AVALIAÇÃO DE EMPRESAS_2012_1o.SEMESTRE A

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AVALIAAO DE EMPRESAS PROF. PAOLO CAON 2012 1.SEMESTRE Avisos gerais Manter desligados Celulares, Ipad, Ipod, Itouch, Iphone, Nextel, Notebook, Radio de pilha, etc... Horrio de incio : 21:40 Entrada at 21:40 e 22:10hs Chamada de presena : 22:10hs Mdia para aprovao : 6,0 Frequncia 75% CRITRIOS DE AVALIAO EXERCCIOS 10% (entrega toda 6. at as 22:00hs) PROVA PARCIAL 20%(16/042. feira) PDI -10% PROVA FINAL 60% (01/06) PROVA SUBSTITUTIVA (15/06 somente uma e para quem faltou na prova intermediria) (toda a matria at aula anterior prova substitutiva) Vistas Prova Final /Substitutiva (22/06) O que valor ? Introduo ao VALUATION Valor Econmico Contbil Mercado Empresas com aes negociadas em bolsa Introduo ao VALUATION O que so modelos ?Introduo ao VALUATION O que so modelos ? Informaes / Premissas Introduo ao VALUATION O que so modelos ? Vantagens e deficincias Introduo ao VALUATION Introduo ao VALUATION Mito 1(Damodaran) Uma vez que os modelos de avaliao so quantitativos, a avaliao objetiva. Introduo ao VALUATION Mito 2 Uma avaliao bem pesquisada e bem feita eterna. Introduo ao VALUATION Mito 3 Uma boa avaliao oferece uma estimativa precisa de valor. Introduo ao VALUATION Mito 4 Quanto mais quantitativos os modelos , melhor a avaliao. Introduo ao VALUATION Mito 5 O mercado geralmente est errado Introduo ao VALUATION Mito 6 O produto da avaliao (ou seja, o valor) o que importa; o processo de avaliao no importante. Valor Econmico Contbil Mercado Empresas com aes negociadas em bolsa Introduo ao VALUATION Introduo ao VALUATION Algumas reflexes iniciais Ospreosdasempresasembolsatemalgoavercomo seuvaloreconmico,aquelecalculadopelosseus fundamentos?... ou so determinados pelas percepes de compradores e vendedores? Introduo ao VALUATION Algumas reflexes iniciais Percepes importam, mas no so tudo, principalmente quando se trata de ativos financeiros. Ovaluationtemcomopremissabsicaqueosativos possuemumvalorintrnsecoquevaiserpercebido,mais cedo ou mais tarde, pelos agentes do mercado. Introduo ao VALUATION Algumas reflexes iniciais O mercado acionrio eficienteou ineficiente? Quais as implicaes para a avaliao de aes?

Introduo ao VALUATION Anlise Fundamentalista X

Anlise Grfica Anlise Tcnica Comportamento passado do preo de uma ao fornece indicaes do preo futuro da mesma. Acompanhamento das oscilaes. Descobrir padres recorrentes e previsveis Viso de curto prazo Avaliao de Empresas Anlise Tcnica Expectativas dos investidores se refletem no preo dirio do ativo. No importa estudar a situao da empresa, do setor, ou da economia, tudo isto estar refletido no preo dos ativos. Avaliao de Empresas Anlise Tcnica :2 Justificativas 1a.Hiptese do Mercado no Eficiente : No nega o valor das informaes fundamentalistas mas enquanto os mercados se ajustam surgem as oportunidades HEM - Hiptese Eficiente do Mercado, Uma mudana nos fundamentos do mercado deve ser refletida imediatamente nos preos e no gradual (reconhecida como tendncia).

Avaliao de Empresas Anlise Tcnica :2 Justificativas 2a. Padres de autodestruio : Existem padres nos preos das aes que podem ser identificados e que os investidores tentam lucrar com os mesmos. A sua atividade de negociao afeta os preos, e acaba assim, alterando os padres de preo O mercado esta continuamente em busca da eficincia total, mas nunca chega completamente l

Avaliao de Empresas Anlise Tcnica Tcnicos identificam regras de negociao que teriam funcionado no passado mas que no funcionam necessariamente agora. Avaliao de Empresas Anlise Tcnica Grafismo Estuda registros ou grficos Dow Ponto e Figura Avaliao de Empresas Anlise Tcnica Teoria Dow - 3 foras Tendncia primria : o movimento de longo prazo Tendncia Secundrias ou Intermedirias: so causadas por desvios de curto prazo Tendncias Tercirias ou Menores : so flutuaes dirias de pouca importncia Avaliao de Empresasapitais Anlise Tcnica D ndice19002000210022001/1/08TempoPontosCEBDFAAvaliao de Empresas Anlise Tcnica Teoria Dow Nveis de apoio : valor abaixo do qual relativamente improvvelo mercado cair Nveis de resistncia : valor acima do qual difcil subir Avaliao de Empresas Anlise Tcnica Teoria Dow Nveis so determinados pela histria recente dos preos. Os tcnicos interpretam os nveis como resultante de traos psicolgicos comuns dos investidores Tendncias duradouras com desvios temporrios Avaliao de Empresas Anlise Tcnica Ponto e Figura No tem dimenso temporal Ex : Valor Inicial $40 Amplitude mnima $2 X para registro de aumento 0 para registro de queda Avaliao de Empresas Anlise Tcnica Aps o fato sempre se pode encontrar padres e regras que gerariam lucros enormes mas escolher uma teoria que teria funcionado aps o fato no constitui garantia de sucesso futuro. Avaliao de Empresas Anlise Tcnica Indicadores Tcnicos Estatstica Trin Fora relativa Avaliao de Empresas Anlise Tcnica Indicadores Tcnicos -Estatstica Trin Trin =Volume em baixa / Nmero em baixa Volume em alta / Nmero em alta Quociente do volume mdio das empresas em baixa para o volume mdio das empresas em alta Quocientes acima de 1,0 so considerados baixistas. Presso de venda lquida. Pode ser interpretado por um aumento na atividade de compra, pois a cada venda corresponde uma compra.(?) Avaliao de Empresas Anlise Tcnica Indicadores Tcnicos -Fora relativa Fr =Variao na cotao Variao no ndice do setor Quociente do preo do ttulo para um ndice de preos para o setor. Quociente ascendente indica fora relativa Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Estudo das informaes fornecidas pela empresa, pelo setor em que ela atua e por indicadores macroeconmicos. O valor justo para uma empresa se d pela definio de sua capacidade de gerar lucros no futuro. Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Principais ndices : P/L(ndice de preo/lucro) : taxa entre cotao e lucro por ao P/VPA(Preo/Valor Patrimonial por Ao-Patrimonio Lquido/nmero de aes). Considerar todos os aspectos que podem impactar os resultados da empresa. Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Prever os dividendos e os lucros que podem ser esperados por uma empresa. Perspectivas da empresa dependem das perspectivas do todo da economia. Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista De cima para baixo Aspectos Internacionais Aspectos Macroeconnicos Aspectos Setoriais Anlise da Empresa Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista De cima para baixo Aspectos Internacionais Aspectos Macroeconnicos Aspectos Setoriais Anlise da Empresa Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Aspectos Internacionais Economia Globalizada Pases Emergentes Riscos Polticos Polticas Protecionistas Taxa de Cmbio Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista De cima para baixo Aspectos Internacionais Aspectos Macroeconnicos Aspectos Setoriais Anlise da Empresa Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Aspectos Macroeconmicos Indicadores Econmicos Taxas de Juros Choques de Demanda e Oferta Poltica Fiscal e Monetria Anlise Setorial Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Aspectos Macroeconmicos- Indicadores Produto Interno Bruto Taxa de Emprego Inflao Dficit Oramentrio Sentimento Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Aspectos Macroeconmicos Taxa de Juros Aumentos na Taxa de Juros tendem a ser m notcia para o mercado financeiro Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Aspectos Macroeconmicos Taxa de Juros- Principais fatores : 1- Oferta de fundos (poupanas) 2- Demanda de fundos (investimentos) 3- Atuao do governo 4- Taxa de inflao Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Equilbrio da Taxa de JurosFundosTaxa de JurosD1 D2 E1 E2 O Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Aspectos Macroeconmicos Choques de Demanda e Oferta Afetam a demanda ou oferta de produtos. Ex: Demanda -> reduo de impostos, aumentos nos gastos do governo. Ex: Oferta -> aumento nos preos do petrleo, geadas. Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Aspectos Macroeconmicos Poltica Fiscal 1- Gastos do governo2- Impostos arrecadados Dficit/Supervit oramentrio Impacto imediato mas implementao lenta Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Aspectos Macroeconmicos Poltica Monetria- Objetivo Controle da Inflao pelo Volume de Moeda 1- Definio da Taxa de Juros Impacto indireto na economia Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Aspectos Macroeconmicos Poltica Monetria-Instrumentos 2- Oferta de moeda2.1 Colocao de Ttulos no Mercado 2.2 Depsitos compulsrios 2.3 Redesconto 2.4 Emisso Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista De cima para baixo Aspectos Internacionais Aspectos Macroeconnicos Aspectos Setoriais Anlise da Empresa Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Anlise Setorial 1- Sensibilidade do setor aos eventos econmicos 2- Alavancagem Operacional (participao de custos fixos e variveis nos custos totais) Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Anlise Setorial 2- Alavancagem Operacional Altos custos fixos = alta alavancagem operacional Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Anlise Setorial GAO = Var. Percentual nos Lucros Var. Percentual nas Vendas GAO =1 +Custos FixosLucros Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista-GAO Ex. CenrioEmpresa A B A B A BVendas (milhes de unidades) 5 5 6 6 7 7Preo por Unidade 2 2 2 2 2 2Receita (milhes) 10 10 12 12 14 14Custos Fixos (milhes) 5 8 5 8 5 8Custos Variveis (milhes) 5 2,5 6 3 7 3,5Custos Totais (milhes) 10 10,5 11 11 12 11,5Lucros 0 -0,5 1 1 2 2,5Recesso Normal ExpansoAvaliao de Empresas Anlise Fundamentalista-GAO Ex. (de normal para recesso) GAO Emp. A = - 100% =6 - 16,7% GAO Emp. A = 1 + 5 MM=6 1 MM Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista-GAO Ex. (de normal para recesso) GAO Emp. B = - 150% =9 - 16,7% GAO Emp. B = 1 + 8 MM=9 1 MM Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Desempenho e Estrutura dos Setores (Michael Porter) 1- Ameaa de entrada 2- Concorrentes existentes 3- Presso de Produtos Substitutos 4- Poder de barganha dos Compradores 5- Poder de barganha dos Fornecedores Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista De cima para baixo Aspectos Internacionais Aspectos Macroeconnicos Aspectos Setoriais Anlise da Empresa Avaliao de Empresas Introduo ao VALUATION Implicaes de um Mercado Eficiente Anlise fundamentalista seria uma tarefa cara e no traria benefcio Anlise grfica no traria benefcio algum. Insider no conseguiria obter retornos extraordinrios Estratgia de diversificao aleatria seria superior a qualquer outra.Valuation Fluxo de Caixa MltiplosOpes MODELOS DE VALUATION Fluxos de Caixa Descontados valor da empresa hoje Fluxo de caixa ou dividendos Definio: de caixa, mais o seu valor terminal. Pressuposto:estemodeloassumequetodoativotem umvalorintrnseco,Ovalordaempresa(PL)ovalor presentedosfluxosfuturosquepodesercalculado com base em seus fundamentos financeiros. valorterminal da empresa Fluxos de Caixa Descontados P0 = valor atual do fluxo de caixa CFt = fluxo de caixa descontado no perodo t r = taxa de desconto refletindo o risco inerente aos fluxos FCF1 FCF2 FCF3 FCFt FCFt t=n t=1 + + + ... + = (1+r) (1+r)2 (1+r)3 (1+r)t (1+r)t Po = Fluxos de Caixa Descontados Determinao do Fluxo de Caixa Futuro FCFAcionista FCF Empresa

Expectativa deCrescimento Projeo Dados Histricos Dados da Empresa FCDividendo Analistas Fluxos de Caixa Descontados H duas formas de valuation : acionista e firma FCFdoacionistausadoquandooanalistaquerencontraro valor do capital no negcio. O valor a ser usado no fluxo ser o valorresidualobtidodepoisdepagotodasasdespesas, impostos,juroseprincipaldescontadoaumataxarequerida pelos investidores. t =oo FC do acionistaFCF = Edo acionista t = 1(1 + Ke)t t = 1ooDeterminao do Fluxo de Caixa Futuro Fluxos de Caixa Descontados t =oo FC da empresaFCF = Eda empresa t = 1(1 +WACC)t t = 1ooDeterminao do Fluxo de Caixa Futuro FCFdaempresausadoquandooanalistaquerencontraro valortotaldafirma,oqualinclui,almdocapital,os financiadores(bancos,debenturistas)dafirma.Ovaloraser usadonofluxoserovalorresidualobtidodepoisdepago todasasdespesaseimpostosmasANTESdosjurose principal descontado pelo custo mdio ponderado de capital. Fluxos de Caixa Descontados Valor da Perpetuidade = FCFt+1 r-g FCF t+1 = nvel normalizado do fluxo de caixa livre no primeiro ano aps a projeo

r = taxa de desconto a ser utilizada

g = taxa de crescimento esperada na perpetuidade Determinao do Valor Terminal (perpetuidade) O custo de capital da empresa reflete a remunerao mnima exigida pelos proprietrios de suas fontes de recursos Existe criao de riqueza quando o retorno operacional superar a taxa de retorno requerida pelo capital O custo de capital obtido atravs da mdia dos custos de captao, ponderada pela participao de cada fonte de fundos na estrutura de capital a longo prazo Custo de Capital de Terceiros O custo de capital de terceiros (Ki) definido de acordo com os passivos onerosos identificados nos emprstimos e financiamentos mantidos pela empresaClculo do Ki diante da dedutibilidade fiscal:

Ki (aps IR) = Ki (antes IR) x (1 IR) Onde: IR = alquota de Imposto de Renda considerada para a decisoCusto de Capital de Terceiros Exemplo ilustrativo Financiamento: $ 200.000,00 Taxa: 20% a.a. Alquota de IR: 34% Despesas financeiras brutas: $ 200.000,00 x 20%= $ 40.000,00 Economia de IR: $ 40.000,00 x 34%=($ 13.600,00) Despesas Financeiras Lquidas do IR= $ 26.400,00 a.a. 13,2%200.000,00 $26.400,00 $= =iK( ) a.a. % 2 , 13 34 , 0 1 % 20 = =iKCusto de Capital de Terceiros Relacionando-se os encargos financeiros de competncia do perodo com o passivo gerador dessas despesas, tem-se o custo de captao lquido do Imposto de Renda: Utilizando a formulao anterior: O uso de capital de terceiros promove maior risco financeiro s empresas, podendo inclusive acarretar o pedido de falncia em casos de inadimplncia As altas taxas de juros no Brasil, inviabilizam a atratividade econmica das alternativas de financiamento Por motivos de sobrevivncia financeira, muitas empresas brasileiras possuem maior presena de capital prprio na sua estrutura de capital Custo de Capital de Terceiros Custo de Capital Prprio Revela o retorno desejado pelos acionistas de uma empresa em suas decises de aplicao de capital prprio Procedimentos de mensurao do custo de capital prprio: Mtodo do fluxo de caixa descontado dos dividendos futuros esperados pelo mercado; Modelo de precificao de ativos (CAPM). Avaliao de Empresas CAPM Avaliao de Empresas Valor de uma empresa Valor das aes Valor dos dividendos a serem recebidos Fluxo de caixa a valor presente Avaliao de Empresas Fluxo de caixa a valor presente Fluxo de caixa descontado Aqual taxa ? Define o retorno desejado ?Justo ? Taxa ajustada ao risco do negcio Avaliao de Empresas O que Risco ? Grau de incerteza sobre um evento Qual a medida de risco ? Varincia = (Desvio padro)2 Avaliao de Empresas CAPM Capital Asset Pricing Model Fornece a taxa de retorno esperado que um investidor espera ganhar sobre um ttulo, tendo seus riscos medidos pelo Beta. E(rD) =rf + [E(rm)-rf] Avaliao de Empresas CAPM Capital Asset Pricing Model E(rD) =rf + [E(rm)-rf] Beta a medida de risco no diversificvel. Medido pela covarincia entre o retorno de um ativo e um ndice ou carteira de mercado Capital Asset Pricing Model - CAPM Retorno esperado de um ttulo = Retorno de um ttulo livre de risco mais Beta do ttulo vezes a Diferena entre o retorno esperado do mercado e a taxa de retorno do ttulo livre de risco. (conhecida como Prmio por risco. Avaliao de Empresas Avaliao de Empresas Disperso IBV x TCOC4IBV TCOC4 Avaliao de Empresas Exemplo: Calculo do Beta das Aes da Telebrs PNPerodo IBV% TelebrsPN% X^2 XY1 -5,38 -3,632 8,50 11,303 2,70 3,084 -2,31 -1,795 -1,19 2,136 -2,90 -2,687 -5,02 -6,428 -2,23 -3,599 -4,35 -4,4110 -2,76 -4,26TotalFrmula da Regresso linear simplesBeta= nx(SumXY)-(SumXxSumY)/n(SumX^2)-(SumX)^2 = Beta = Exemplo: Calculo do Beta das Aes da Telebrs PNPerodo IBV% TelebrsPN% X^2 XY1 -5,38 -3,63 28,94 19,532 8,50 11,30 72,25 96,053 2,70 3,08 7,29 8,324 -2,31 -1,79 5,34 4,135 -1,19 2,13 1,42 -2,536 -2,90 -2,68 8,41 7,777 -5,02 -6,42 25,20 32,238 -2,23 -3,59 4,97 8,019 -4,35 -4,41 18,92 19,1810 -2,76 -4,26 7,62 11,76Total -14,94 -10,27 180,36 204,44Frmula da Regresso linear simplesBeta= nx(SumXY)-(SumXxSumY)/n(SumX^2)-(SumX)^2 = Beta = 1890,99/1580,40 = 1,19Avaliao de Empresas Capital Asset Pricing Model - CAPM Nos Estados Unidos, durante o perodo de 1926 a 1997 o retorno mdio de aes ordinrias foi igual a 13% ao ano e a taxa mdia livre de risco no mesmo perodo foi de 3,8%. Portanto o prmio pelo risco foi de (13,0% - 3,8%) = 9,2%Avaliao de Empresas Capital Asset Pricing Model - CAPM Se o beta = 0 o retorno esperado do ttulo ser igual a taxa livre de risco. Isto acontece pois o ttulo com beta zero no tem risco e portanto seu retorno deve ser igual a taxa livre de risco. Se o beta = 1 o retorno esperado do ttulo ser igual ao retorno da carteira de mercado Rm. Isto acontece pois um ttulo com beta = 1 comporta-se como a carteira de mercado que tem beta = 1, por definio. Avaliao de Empresas Capital Asset Pricing Model - CAPM Exemplo: As aes da Puma Enterprise tm beta igual a 1,5 e as aes da Turtle Enterprise tm beta igual a 0,7. Se a taxa livre de risco for de 7% e o prmio pelo risco (Rm - Rf) for de 9,2% , qual o retorno esperado dos dois ttulos? Avaliao de Empresas Capital Asset Pricing Model - CAPM Resposta : Puma 7% + 1,5 x 9,2% = 20,8% Turtle 7% + 0,7 x 9,2% = 13,44%Avaliao de Empresas Custo de Capital Prprio ( )F M F eR R R K + = |=eK=FR= |=MRCusto de capital prprio taxa de retorno de ativos livres de riscomedida do risco sistemtico (no diversificvel) do ativo rentabilidade oferecida pelo mercado em sua totalidade Modelo de precificao de ativos (CAPM): Custo de Capital Prprio Exemplo ilustrativo Uma empresa apresenta um beta de 1,2, refletindo um risco sistemtico acima de todo o mercado. Admitindo um Rf = 7% eRm = 16%, seus investidores exigem uma remunerao de: Ke = 7% + 1,2 x (16% 7%) Ke = 7% + 10,8% Ke = 17,8% Essa a taxa de retorno que deve ser requerida diante do nvel de risco da ao,constituindo o custo de capital prprio da empresaprecrio disclosure das empresas de todas as suas informaes relevantes aos investidoresalto grau de concentrao das aes negociadas no mercadobaixa competitividade do mercadoCusto de Capital Prprio inexpressiva representatividade das aes ordinrias nos pregesLimitaes do CAPM no Brasil: Custo de Capital Prprio ( ) | |BR F M F eR R R K o | + + ==BRo Prmio pelo risco Brasil Modelo de precificao de ativos (CAPM) no Brasil: Custo de Capital Prprio Ilustrao do CAPM de uma grande empresa brasileira 16,11%Custo de oportunidade do capital prprio como benchmarking 4,00%Risco pas 12,11%Custo de oportunidade do capital prprio: [b x (RM RF)] + RF 6,36%Remunerao pelo risco da empresa: [b x (RM RF)] 0,86%Coeficiente beta (b) 7,40%Prmio pelo risco de mercado (RM RF) 13,15%Retorno da carteira de mercado (RM) 5,75%Taxa livre de risco (RF) %VARIVEIS Custo Total de Capital JNJJK W WACC ==1O clculo desse custo processado pelo critrio da mdia ponderada pela seguinte expresso de clculo : = WACC=JK=JWcusto mdio ponderado de capital custo especfico de cada fonte de financiamento participao relativa de cada fonte de capital no financiamento totalCusto Total de Capital 25% a.a. 22% a.a. 18% a.a. (aps IR) 40% 25%

35% 100% 800.000 aes x $ 1,00: $ 800.000,00 500.000 aes x$ 1,00: $ 500.000,00 $ 700.000,00 $ 2.000.000,00 Capital ordinrio Capital preferencial Financiamento Total: CUSTO PROPORO DE CADA FONTE MONTANTE ($) Exemplo ilustrativo Admitindo a seguinte estrutura de capital de uma empresa e seus respectivos custos, conforme seus relatrios contbeis: Custo Total de Capital WACC = (25% x 0,40) + (22% x 0,25) + (18% x 0,35) WACC = 10,0% + 5,5% + 6,3% WACC = 21,8% Pelos valores enunciados, pode-se mensurar o custo total das fontes de capital da empresa da seguinte forma: Esse custo total representa a taxa mnima de retorno desejada pela empresa em suas decises de investimento Um retorno do investimento menor que o WACC leva a uma destruio de seu valor de mercado, reduzindo a riqueza de seus acionistas.Custo Total de Capital Fatores relevantes que afetam o WACC: As condies gerais da economia Necessidade de financiamento apresentada pela empresa O risco total da empresa Anlise Fundamentalista Modelos para avaliar empresas em continuidade Valor Intrnseco Modelo de Desconto de Dividendos Modelo de Desconto de Dividendos de Crescimento Constante Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Valor Intrnseco : Dividendos + Ganhos (perdas) de Capital por um perodo de manuteno do investimento. RPMI= E(r) =E(D1) + [ E(P1) P0)] P0 Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista E ( r ) =Esperana matemtica do valor mdio esperado. RPMI= E(r) =E(D1) + [ E(P1) P0)] P0 = RPMI= E(r) =E(D1)+ [ E(P1) P0)] P0P0Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Ex: Perodo de manuteno do investimento = 1 ano Dividendo esperado por ao E(D1) = 4Preo atual da ao P0 = 48Preo esperado no final do ano E(P1) = 52 E ( r ) =? Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Ex:

E ( r ) =16,7 %em um ano. Mas qual a taxa de desconto para este ttulo ? CAPM Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista CAPMfornece a taxa de retorno esperado que um investidor espera ganhar sobre um ttulo, tendo seus riscos medidos pelo Beta. E(rD) =rf + [E(rm)-rf] A taxa de retorno sobre qualquer ativo excede a taxa livre de risco por um prmio de risco igual medida de risco sistemtico (o seu beta) vezes o prmio de risco da carteira de mercado Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista No nosso exemplo : rf = taxa livre de risco=6% =1,2 rm= 11% Qual a taxa de retorno esperada para este ttulo ? Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Retorno calculado pelo fluxo de dividendos e valor da ao aps um ano = 16,7% Retorno exigido por este ttulo pelo nvel de risco associado = 12% Taxa de retorno supera o Esperado em 4,7 % Comprar o ttulo. Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Valor Intrnseco (V0)= valor presente de todos os pagamentos em dinheiro para o investidor, incluindo os dividendos, assim como os lucros da ltima venda das aes descontado na taxa de juros ajustado pelo risco (k) V0=E(D1) + E(P1) 1 + k Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista No nosso exemplo V0=E(D1) + E(P1) 1 + k V0=4+52 =?? 1,12 Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Valor Intrnseco = 50 Valor Atual = 48 Ao subvalorizada. Comprar Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Resposta do exerccio a)Rendimento do dividendo = $ 4,5 / $ 60 =7,5% Rendimento dos ganhos de capital = ($ 69 - $ 60) / $ 60 = 15% Retorno total = 7,5% + 15% = 22,5% b) k = 7% + 1,10 (14% - 7%) = 14,7% c) V0= =($ 4,5 + $ 69) / 1,147 = $ 64,08 > $ 60 (cotao) Oportunidade de compra. Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Modelo de Desconto de Dividendos V0=E(D1) + E(P1)= D1 + P11 + k1 + k V1=D2+P2 seV1 =P1(1 + k) a ao ser vendida pelo seu valor intrnseco Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Modelo de Desconto de Dividendos V0=D1+D2+D3 + ...... 1 + k(1 + k)2 (1 + k)3 Preo da ao = Valor presente de todos os dividendos futuros esperados perpetuamente

Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Modelo de Desconto de Dividendos V0=D1+D2+P21 + k(1 + k)2 Valor presente dos dividendos mais o preo de venda para um perodo de manuteno de 2 anos. Substituindo P2 e assim sucessivamente teremos : V0=D1+D2 + ....+ DH+PH1 + k(1 + k)2(1 + k)H Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista MDD de Crescimento Constante Como prever dividendos a cada ano? Resposta : Aumento dos dividendos a uma taxa constante= g Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista MDD de Crescimento Constante Empresa BOHC D0 = 3,81 (dividendos pagos mais recentes) Se g = 0,05 (5%) D1 = D0(1 + g) = 3,81 X1,05= 4,00 D2 = D1(1 + g) = 3,81 X (1,05)2 = 4,20 D3 = D2(1 + g) = 3,81 X (1,05)3 = 4,41 Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista MDD de Crescimento Constante Valor Intrnseco = V0=D0(1+g)+ D0(1+g)2 + . D0(1+g)3+.... 1 + k(1 + k)2(1 + k)3 V0=D0(1+g)= D1

Modelo de Gordon k - g k - g Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista MDD de Crescimento Constante Valor Intrnseco =BOHC Se k= 12%

D1

=

4,00= 57,14k - g0,12 - 0,05 Comparar com o preo de mercado e decidir Avaliao de Empresas Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Exer.: Dividendo da empresa Alfabeta ao final do ano $2,15 com crescimento de 11,2% a.a.. a) Se a taxa de retorno requerida 15,2% ao ano, qual seu valor intrnseco. Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista MDD de Crescimento Constante Respostas : 1)D1

=

2,15= 53,75k - g 0,152 0,112 Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Exer.: Dividendo da empresa Alfabeta ao final do ano $2,15 com crescimento de 11,2% a.a.. a) Se a taxa de retorno requerida 15,2% ao ano, qual seu valor intrnseco. b) Se o preo atual de mercado da Alfabeta igual a este valor intrnseco, qual o preo esperado para o prximo ano. Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista MDD de Crescimento Constante Respostas : 1)D1

=

2,15= 53,75k - g 0,152 0,112 2) P1 = P0 ( 1 + g ) 53,75 * 1,112=59,77 Avaliao de Empresas Anlise Fundamentalista Exer.: Dividendo da empresa Alfabeta ao final do ano $2,15 com crescimento de 11,2% a.a..a) Se a taxa de retorno requerida 15,2% ao ano, qual seu valor intrnseco. b) Se o preo atual de mercado da Alfabeta igual a este valor intrnseco, qual o preo esperado para o prximo ano. c) Se um investidor da Alfabeta fosse comprar aes daagora e vend-las aps receber o dividendo de $2,15 daqui um ano, qual o ganho de capital esperado em termos percentuais? Qual o rendimento do dividendo e qual deveria ser o retorno no perodo de manuteno do investimento ? Anlise Fundamentalista MDD de Crescimento Constante Respostas : 1)D1

=

2,15= 53,75k - g 0,152 0,112 2) P1 = P0 ( 1 + g ) 53,75 * 1,112=59,77 3) a) 59,77 - 53,75= 6,02 ou 11,2% b) D1 / P0 = 2,15 / 53,75= 4% c) 4% + 11,2% = 15,2% Avaliao de Empresas