Avaliação de Software Educativo NewVirus Catarina Tavares, Eva Pires, Pedro Costa e Tânia...

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Avaliação de Software Educativo NewVirus Catarina Tavares, Eva Pires, Pedro Costa e Tânia Martinho Mestrado em Multimédia em Educação Ano lectivo 2006/2007 Universidade de Aveiro Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa Docentes: Maria João Loureiro; Lúcia Pombo

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Avaliação de Software Educativo

NewVirusCatarina Tavares, Eva Pires, Pedro Costa e Tânia Martinho

Mestrado em Multimédia em EducaçãoAno lectivo 2006/2007

Universidade de Aveiro

Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa

Docentes: Maria João Loureiro; Lúcia Pombo

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Textos analisadosAvaliação de Software Educativo:

Reflexões para uma Análise Criteriosa

por Fábia Magali Santos

Importância da avaliação de software educativo para a Matemática das séries do Ensino

Fundamental por Ana Paula Gladcheff, Edna Maura Zuffi, Dilma Menezes da Silva

Ambiente Virtual para Análise de Software Educativo

por André R. de L. Lyra, Daniel A. Leitão, Guilherme B. C. de Amorim Alex Gomes

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Avaliação de Software Educativo: Reflexões para uma Análise Criteriosa

por Fábia Magali Santos

Introdução

Base Pedagógica de um Software Educativo

Ciclo

Classificação

Aspectos Técnicos

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A avaliação de SE deve ser crítica e criteriosa.

O SE determina o uso dos computadores na educação.

O uso do computador, na educação, tem como objectivos:

promover a aprendizagem dos alunos;

ajudar na construção do processo de conceptualização;

ajudar no desenvolvimento de competências, de forma a que o aluno participe da sociedade do conhecimento.

Introdução

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Um software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria de aprendizagem, para que se perceba como o sujeito aprende, e se ele constrói conhecimento.

Também deve ser entendido o tipo de software em questão.

Base Pedagógica de um Software Educativo

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Perspectiva construtivista

• Segundo Piaget, a aprendizagem ocorre quando a informação é processada pelos esquemas mentais e agregada aqueles, não por acréscimo, mas por reorganização

• O SE deve propiciar ao aluno a oportunidade de aprender com o seu próprio erro.

• O feedback tem de ser imediato à resposta e esta deve permitir a continuidade do processo de aprendizagem.

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• Aqui são estudados comportamentos e assim há um feedback imediato às respostas dos alunos.

• A aprendizagem ocorre quando a informação é memorizada.

• Não pode ser usada para resolver situações problematizadoras.

Perspectiva behaviorista

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Tipo de software

Autónomo

• O SE descarta a figura do professor;

• Ensino programático com informações padronizadas.

Não Autónomo

• Permite a interacção aluno – professor ou aluno – aluno ou aluno – grupo de alunos.

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Ciclo

Descrição

Execução

Reflexão

Depuração

[Valente (1998)]

Este ciclo só é possível se for mediado pelo «agente de aprendizagem» que tenha conhecimento do significado do processo de aprender por intermédio da

construção do conhecimento.

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O aluno utiliza todas as estruturas de conhecimentos disponíveis para representar e explicitar os passos da resolução do problema, em termos de linguagem de programação no computador.

Descrição da resolução do problema

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A execução fornece um “feedback” fiel e imediato para o aprendiz.

O resultado obtido é fruto, somente, do que foi solicitado à máquina.

Execução da descrição pelo computador

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Reflexão sobre o que foi produzido pelo computador

Podem surgir daqui duas situações:

A resolução do problema apresentado pelo computador corresponde às ideias iniciais do aluno, não sendo, portanto, necessárias modificações no procedimento;

Ou surge a necessidade de uma nova depuração do procedimento, porque o resultado é diferente das ideias iniciais.

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Este processo acontece quando o aluno procura informações noutros locais e essa informação é assimilada pela estrutura mental, passando a ser conhecimento e as utiliza no programa para modificar a descrição anteriormente definida.

Repete-se, assim, um novo ciclo.

Depuração dos conhecimentos por intermédio da busca de novas informações ou do pensar

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Tipos de SE:

Tutoriais Exercícios e Práticas Programação Aplicativos Multimédia e Internet Simulação e Modelagem Jogos

Classificação

Níveis de Aprendizagem:

Sequencial Relacional Criativo

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Para além da base pedagógica, o SE também deverá ser analisado segundo os seguintes aspectos, relacionados com os aspectos técnicos:

médias empregues, interface disponíveis, clareza de instruções, partilha em rede local e Internet, compatibilização com outros softwares, hardware e funcionalidade em rede ( importação e exportação de objectos), apresentação auto-executável, recursos hipertexto e hiperlink, disponibilidade de help-desk, manual técnico com linguagem apropriada ao professor - usuário, facilidade de instalação, desinstalação e manuseio, entre outros.

Aspectos Técnicos

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Importância da avaliação de software educativo para a Matemática das séries do Ensino

Fundamental por Ana Paula Gladcheff, Edna Maura Zuffi, Dilma Menezes da Silva

Critérios de escolha

Aspectos negativos

Base pedagógica

Características de qualidade

Aspectos a analisar

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• verificar as vantagens da utilização do SE para a organização do pensamento e a sociabilização do aluno

• ter a noção de que a Informática não pode ficar restrita a um “responsável pelo laboratório”, mas faça parte das disciplinas, numa abordagem interdisciplinar, fornecendo condições para sua efectiva utilização por parte dos professores e aluno

• o produto deve fazer interagir o conhecimento explorado com a realidade do aluno, a fim de que ele compreenda as matérias como parte de sua vida quotidiana

Critérios de escolha

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• Quanto menor o aluno, maior deve ser o contacto com o concreto, com o físico, com aquilo que ela pode manipular.

• O trabalho com o virtual deve ser introduzido aos poucos e esta passagem nunca poderá ameaçar o estágio de manipulação concreta.

• O aluno entra no virtual via fuga, e não via criatividade, ou seja, ela pode utilizar o computador como um instrumento de refúgio, para se esconder de situações sociais.

Aspectos negativos

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• Os aplicativos devem ser abertos e permitir ao aluno criar situações - problema de acordo com sua realidade cultural – orientação construtivista.

• As características construtivistas ficam muito pouco exploradas em softwares do tipo “exercício e prática”, que podem ser interessantes em situações de reforço da aprendizagem, mas que utilizados isoladamente, não permitem grandes explorações das ideias matemáticas aí envolvidas.

Base pedagógica

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• Funcionalidade: Se o conjunto de funções atende às necessidades

explícitas e implícitas para a finalidade a que se destina o produto.

• Usabilidade: Se há facilidade de utilização do software.

• Confiabilidade: Se o desempenho se mantém ao longo do tempo em

condições estabelecidas.

• Eficiência: Os recursos e os tempos envolvidos são compatíveis com o

nível de desempenho requerido para o produto.

• Manutenibilidade: Se há facilidade de correcções, actualizações e

alterações.

• Portabilidade: Se é possível utilizar o produto em diversas plataformas com

pequeno esforço de adaptação.

Características de qualidade

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Documentação de Usuário/ Manual do Usuário (Impresso ou on-line)

Software

Aspectos técnicos

ObjectivosUsabilidadeConceitos Practicidade

Aspectos pedagógicos gerais

Aspectos a analisar

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Ambiente Virtual para Análise de Software Educativo

por André R. de L. Lyra, Daniel A. Leitão, Guilherme B. C. de Amorim, Oleksly Horetskyy S. Gomes

Introdução

Classificação de Espaços Virtuais para o Ensino

Avaliação de Aplicações Educativas

Ambiente de Análise de Software

Classificação de Software educativo

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Dificuldades na adopção de software na prática docente:

o falta de formação dos professores;

o falta de sistemas de qualidade;

o falta de informação sobre aspectos técnicos e pedagógicos;

o avaliação inadequada/dificuldades de avaliação;

o limitada partilha de experiências.

Introdução

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Solução:

oCriação de um ambiente virtual para catalogação e análise de software e para a partilha de experiências decorrentes da sua utilização

Introdução

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Classificação de Espaços Virtuais para o EnsinoClassificação de acordo com as funcionalidades e com os objectivos pedagógicos:

o Aplicações hipermédia para fornecer instrução distribuída

o Sítios educacionais

o Sistemas de autoria para cursos à distância

o Salas de aula virtuais

o Frameworks para aprendizagem cooperativa

o Ambientes distribuídos para aprendizagem cooperativa

o Portais educativos

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Sistemas de classificação:

o Softwares

abertos construtivismo fechados behaviorismo

oNível de aprendizagem

o sequencialo relacional o criativo

oTipo de software/tipos de objectivo pedagógico

Classificação de Software educativo

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Tipo de software/tipos de objectivo pedagógico

o tutoriais

o aplicativos

o programação

o exercício e prática

o multimédia e internet

o simulação

o jogos

Classificação de Software educativo

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Correntes sobre avaliação de aplicações educativas

o aspectos técnicos e pedagógicos

o aspectos relativos ao currículo e aprendizagem do aluno

o aspectos relativos ao trabalho docente

Avaliação de Aplicações Educativas no C.A.S.E.

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C.A.S.E. – Comunidade para Análise de Software educativo

o Viabilização das três formas de análise:

o Facilidade de usoo Amenidade do diálogoo Conforto Áudio/Visualo Funcionalidadeo Usabilidadeo Documentaçãoo Objectivos o Conteúdoo Motivação o Apoio às actividades do aluno

Avaliação de Aplicações Educativas no C.A.S.E.

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o C.A.S.E. – Comunidade para Análise de Software educativo

o Auxiliar a selecção de softwares com base na avaliação efectuada pela comunidade

Avaliação de Aplicações Educativas no C.A.S.E.

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Avaliação de Software Educativo

NewVirusCatarina Tavares, Eva Pires, Pedro Costa e Tânia Martinho

Mestrado em Multimédia em EducaçãoAno lectivo 2006/2007

Universidade de Aveiro

Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa

Docentes: Maria João Loureiro; Lúcia Pombo