Avaliação do Comportamento e Comportamentos -Problema · 2011. 11. 5. · brinquedo de montar ......
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Avaliação do Comportamentoe Comportamentos-Problemae Comportamentos-Problema
Psic. Me. Robson Brino FaggianiEspecialista em Terapia Comportamental e Cognitiva
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Terapia ABA: Não-rotulação
• As mesmas “leis” comportamentais (e do pensamento
e do sentimento) controlam o que é chamado de
doença e o que é chamado de normal.
• A questão é: “Quais são as dificuldades desta pessoa
única e como lidar com elas?”
– E não “Que doença esta pessoa tem?”
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Terapia ABA: Não-rotulação
• Foco nas relações do indivíduo e não na doença.
• Diagnosticar não é o passo mais importante.
– O melhor é uma análise das necessidades do
indivíduo.indivíduo.
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Terapia ABA: Não-rotulação
• A ABA compreende características do
TID como uma continuação das
características consideradas típicas.
• TID, portanto, é considerado um
conjunto de características conjunto de características
particulares.
– Os indivíduos que a possuem
precisam APRENDER a viver no
mundo como ele é hoje.Mais altoMais baixo
Maiscontatosocial
Menoscontatosocial
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Terapia ABA: Não-rotulação
• Se o diagnóstico é comportamental...
• O desaparecimento dos comportamentos significa...
• Desaparecimento do nome “autismo”.
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Terapia ABA: Avaliação
• Testes de inteligência valem a
pena?
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Terapia ABA: Avaliação
• Existem alguns testes que avaliam o grau de ocorrência e
severidade de comportamentos autísticos. Exemplos:
– CARS (Childhood Autism Rating Scale)
– ATEC (Autism Treatment Evaluation Checklist)– ATEC (Autism Treatment Evaluation Checklist)
• São úteis para questões comparativas e de pesquisa.
• Pensando em avaliação para planejamento de terapia, é mais
útil analisar funcionalmente.
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Terapia ABA: Avaliação
• Análise funcional:
– Identificar o que está controlando o comportamento para
além de sua aparência.
– Procura-se identificar (1) o contexto em o comportamento – Procura-se identificar (1) o contexto em o comportamento
está ocorrendo, (2) qual é o comportamento e (3) quais
são as consequências do comportamento.
– Fornece a base para programas de tratamento.
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Análise Funcional
OM(motivação)
SD R SCé ocasião para produz
modifica a probabilidade de
modifica o valor de
induz
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SD(contexto)
R(resposta)
SC(consequência)
é ocasião para produz
estabelece o controle do comportamento pelo estímulo
torna-se um estímulo condicionado
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Terapia ABA: Avaliação
• Testes Funcionais:
• ABLLS (Assessment of Basic Language and Learning
Skills) – Avaliação de repertório e guia curricular.
• ABLA (Assessment of Basic Learning Abilities).• ABLA (Assessment of Basic Learning Abilities).
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Lidando com Comportamentos-Problema
• Comportamentos-problema são aqueles que impedem a
realização de comportamentos adequados, retardando a
aprendizagem e, consequentemente, a evolução da criança.
Podem ser:
1. Estereotipias.
2. Rituais.
3. Interesse restrito.
4. Disruptivos e birras.
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Estereotipias
• As estereotipias são movimentos
repetitivos mantidos por auto-
estimulação. Costumam ocorrer em
três situações: quando a criança
está ansiosa, quando está muitoestá ansiosa, quando está muito
excitada ou quando não tem
atividades produtivas a fazer.
Estereotipias Auto-estimulaçãoproduzem
mantém
1
2
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Estereotipias
• Os movimentos podem ocorrer com objetos (como
bater na mesa repetidamente) ou com o próprio corpo
da criança (agitar os braços, morder-se, correr pela
casa, etc). Além disso, a ecolalia e o balbuciar
ininterrupto são formas de estereotipia.ininterrupto são formas de estereotipia.
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Estereotipias
• Os comportamentos auto-estimulatórios tendem a
diminuir quando o indivíduo está engajado em
atividades produtivas. Por isso, a regra de ouro
para evitar as estereotipias é manter a pessoa
com o problema sempre ativa.com o problema sempre ativa.
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Estereotipias
• Há teóricos, como Lovaas, que
supõem que as auto-estimulações
têm a função de evitar
deterioração do sistema nervoso.
O autor defende que, apesarO autor defende que, apesar
disso, o mais adequado é
substituir a auto-estimulação
inadequada por ações
apropriadas e produtivas.O comportamento
inadequado de enfileirar pode ser substituído por
jogar dominó, por exemplo.
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Lidando com as Estereotipias:Técnica do Redirecionamento
• A melhor forma de lidar com a estereotipia é manter a
criança em atividades adequadas durante todo o tempo.
Infelizmente, isso não é possível. Uma alternativa é
seguir esses passos:
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Lidando com as Estereotipias:Técnica do Redirecionamento
• 1. Faça uma lista de todas
as estereotipias da criança
e em que situações elas
ocorrem (anote a hora da
estereotipia e o que estava
Dia Hora Estereotipia Situação
20/05 08:20 Bater palmas sem parar
Sozinho na sala, vendo Ben 10
20/05 12:30 Correr pela casa movendo os braços
Eu e meu marido dissemos que íamos levá-lo a
Exemplo de lista
estereotipia e o que estava
acontecendo no ambiente da
criança);
braços íamos levá-lo a uma rede de fast-food
20/05 18:15 Bater dois blocos de plástico coloridos um no outro
Deixamos ele sozinho com o brinquedo de montar
A lista permite identificar quais são osmovimentos mais frequentes e estabelecer opadrão de sua ocorrência
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Lidando com as Estereotipias:Técnica do Redirecionamento
• 2. Com base no levantamento feito, fique atento às
situações em que os movimentos costumam
acontecer.
3.• 3. Nas situações em que os movimentos ocorrem,
seja mais rápido do que a criança e direcione o
comportamento dela para uma atividade
adequada ANTES de a estereotipia ocorrer.
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Lidando com as Estereotipias:Técnica do Redirecionamento
• 4. Repita os passos acima
insistentemente por alguns
dias, ou até semanas.
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Rituais
• Rituais têm semelhanças com as
estereotipias. Também são
comportamentos repetitivos,
mas que ocorrem de forma
mais localizada. Por exemplo, amais localizada. Por exemplo, a
criança insiste em passear
sempre pelo mesmo caminho.
Outro exemplo: a criança reclama
bastante sempre que muda de
ambiente.
O maior problema causado pelosrituais é que eles impedem a criançade experimentar alternativas.
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Rituais
• Há teóricos que dizem que os
rituais têm o objetivo de
“proteger” os indivíduos autistas
de estimulação nova, pois ela
sobrecarrega seus sentidos
sensíveis.
O maior problema causado pelosrituais é que eles impedem a criançade experimentar alternativas.
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Lidando com os Rituais:Técnica do Quadro de Rotinas
• Faça uma lista de mapeamento dos rituais
(semelhante à feita para as estereotipias). Depois,
modifique gradualmente as situações nas quais
o ritual ocorre e o comportamento tipicamente
apresentado.apresentado.
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Lidando com os Rituais:Técnica do Quadro de Rotinas
• Por exemplo, se a criança
insistir em sentar sempre na
mesma cadeira, deslize-a em
torno da mesa, mudando sua
posição. No dia seguinte, mova
Caso a criança se irrite
muito com as mudanças,
associe-as com os objetos eposição. No dia seguinte, mova
a cadeira ainda mais, e assim
sucessivamente. Termine
ajudando a criança a se sentar
em uma cadeira diferente todos
os dias.
as atividades preferidas por
ela. Por exemplo, ajude-a a
se sentar em uma cadeira
diferente e imediatamente
dê a ela seu brinquedo mais
querido.
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Lidando com os Rituais:Técnica do Quadro de Rotinas
• É muito útil, para lidar com
mudanças de ambiente, criar um
quadro de rotinas para a criança,
que apresenta (com fotos) todas
as atividades que ela realizaráas atividades que ela realizará
durante o dia. O quadro, para ser
melhor aproveitado, deve ser
utilizado de manhã e novamente a
cada nova atividade.
Exemplos de quadros de rotina
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Lidando com os Rituais:Técnica do Quadro de Rotinas
• Ajude a criança a olhar todas as fotos e o nome dos
itens constantes no quadro. É ainda mais interessante
que o quadro e seus itens sejam de velcro, permitindo à
criança montar o próprio dia. Ajude-a nos primeiros dias
ou semanas e gradualmente permita que ela faça tudoou semanas e gradualmente permita que ela faça tudo
sozinha.
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Interesse Restrito
• Trata-se do apego demasiado a
um determinado objeto ou
atividade e a não aceitação do
engajamento em outras tarefas
ou brincadeiras. O interesseou brincadeiras. O interesse
restrito limita o campo de
possibilidades de interação e
aprendizagem da criança
diagnosticada com autismo.
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Interesse Restrito
• Sua ocorrência provavelmente está ligada à mesma
necessidade de proteção de estímulos novos presente nos
rituais. Infelizmente, isto ainda é uma hipótese que
necessita de confirmação empírica.
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Lidando com o Interesse Restrito:Princípio de Premack
• 1. Direcione a criança para outra
atividade. Ajude-a nesta nova
tarefa ou com o novo objeto,
fazendo muita festa.
Os passos descritos aolado resumem o Princípiode Premack: use asatividades maisinteressantes para o
Princípio de Premack
• 2. Nas primeiras vezes, não exija
muito tempo de engajamento.
Aumente o tempo gradualmente.
interessantes para oindivíduo para fortalecero engajamento ematividades menosinteressantes. Em outraspalavras, reforce umaatividade menos “bacana”com uma mais “bacana”
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Lidando com o Interesse Restrito:Princípio de Premack
• 3. Após segundos, ou minutos, na
nova tarefa, dê a ela o objeto ou
deixe-a realizar a atividade que
mais gosta.Quando possível, torneuma tarefa a sequêncianatural da outra. Por
• 4. Repita esses passos com novas
tarefas.
natural da outra. Porexemplo: se um garotogosta de um avião debrinquedo, ajude-o aempurrar um carrinho quevai chegar até o avião, eentão decole...
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Birras e Comportamentos Disruptivos
• São comportamentos agressivos, de oposição e
enfrentamento, em que as crianças ficam muito agitadas,
chorosas e não demonstram consideração por objetos e
pessoas.
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Birras e Comportamentos Disruptivos
• Birras e comportamentos
disruptivos são, em última
análise, uma forma de
comunicação. Geralmente, dizem
uma de duas coisas: “eu não querouma de duas coisas: “eu não quero
esta situação” ou “eu quero este
objeto ou atividade”.
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Birras e Comportamentos Disruptivos
• A ocorrência desses
comportamentos inadequados em
crianças diagnosticadas com
autismo provavelmente está ligada
à dificuldade que elas têm em
utilizar a comunicação convencional
ObjetivoComunicação
adequada difícil
Para o autista:
utilizar a comunicação convencional
para manifestar seus desejos e
inquietudes. Por conta disso, o autista
utiliza da forma de comunicação que
lhe é acessível (e que é extremamente
funcional): a birra e os disruptivos.
Birra Objetivofunciona
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Birras e Comportamentos Disruptivos
• O problema se agrava quando os
pais realizam todos os desejos das
crianças, o que é infelizmente
muito comum. Para o autista:
ObjetivoComunicação
adequada
Birra
difícil
Objetivofunciona
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Birras e Comportamentos Disruptivos
• O problema se agrava quando os
pais realizam todos os desejos das
crianças, o que é infelizmente
muito comum. A solução:
ObjetivoComunicação
adequada
Birranão funciona
Objetivo
funciona
substituir
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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou
Alternativas
• Como mostrado na animação anterior, a solução para
diminuir a frequência de birras e comportamentos
disruptivos é ensinar formas de comunicação
adequadas, que permitam à criança manifestar suas
necessidades.necessidades.
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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou
Alternativas
• A técnica mais funcional para isso
é a extinção somada ao
reforçamento de comportamentos
alternativos ou incompatíveis com
as birras.
A extinção consiste emsuspender o reforço da birraou do comportamentodisruptivo. Ou seja, em nãopermitir que ele funcione.
as birras.
Apesar de ser funcional, oproblema de utilizar apenasa extinção é que elaprovoca resultadosindesejáveis, como raiva eaumento inicial docomportamento inadequadoantes de ele desaparecer.
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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou
Alternativas
• Para realizar adequadamente o reforçamento de
comportamentos adequados que substituem os inadequados,
o primeiro passo é fazer uma lista mapeando a ocorrência das
birras e disruptivos.
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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou
Alternativas
• Deve ser uma lista mais
completa do que a
anteriormente mostrada.
Ela deve conter não
Dia e hora
Situação Comportamento Consequência (o que a criança
obteve)
14/0412:00
Na hora do almoço, quando
ofereci alface
Gritar e sair correndo da
mesa
Desisti de dar o alface e ele
parou de chorar
16/04 Pedi a ele para Derrubou tudo Não fez o
apenas a situação em
que o comportamento
ocorreu, mas também o
que a criança obteve com
ele. Veja ao lado um
exemplo.
16/0414:00
Pedi a ele para fazer o desenho que a professora passou de tarefa
Derrubou tudo que estava na mesa. Quando
coloquei tudo no lugar, derrubou
de novo
Não fez o desenho. Foi ver
TV.
16/0418:35
Depois de andar um pouco pela
casa
Começou a chorar e gritar e me puxar pela
mão
Parou de chorar quando lhe entreguei o
carrinho que ele gosta.
Esta listagem é fundamental para o procedimento de ensinar comportamentos alternativos
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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou
Alternativas
• Agora que você fez o levantamento, é
válido seguir esses passos:
• 1. Crie um sistema de comunicação
alternativa e o tenha sempre em
mãos. O PECS é a melhor solução
(fotos dos diferentes objetos e atividades
da criança). Não esqueça de ter uma
foto de tudo que apareceu como
consequência na lista do seu filho. É
válido também ter um cartão escrito
“Não” para que a criança o utilize.
PECS (Sistema decomunicação por troca defiguras). Particularmente,prefiro fotos a desenhos.
O ideal é que ao invés do PECS, acriança seja ensinada a pedirverbalmente. Utilize as fotos apenasse a criança não usar as palavras.
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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou
Alternativas
• 2. Nas situações em que as birras costumam ocorrer,
fique a postos para ajudar a criança a lhe entregar a
imagem correspondente ao que ela deseja.
• 3. Imediatamente após a criança lhe entregar a foto,• 3. Imediatamente após a criança lhe entregar a foto,
ou pedir verbalmente, permita que ela acesse o que
ela deseja. No caso do “Não”, suspenda o pedido por
alguns minutos. Após isso, peça novamente, oferecendo
algo desejável após ela cumprir sua solicitação.
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Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos:Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou
Alternativas
• 4. Ainda que a criança esteja se
comportamento inadequadamente
(o que é comum no começo desse
procedimento), aceite a figura e
lhe dê o que ela quer.
O procedimento descritonestes passos chama-se“Reforçamento diferencialde comportamento
lhe dê o que ela quer.
Gradualmente, vá exigindo que ela
faça cada vez menos birra, até que
somente o comportamento adequado
prevaleça.
alternativo”. Ele funcionaporque permite à criançaacessar o que deseja deforma mais simples (é maisfácil entregar uma figura oufazer um pedido verbal doque gritar, berrar, correr, etc).
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Comportamentos-Problema:Um Guia Geral
Faça uma análise funcional detalhada do comportamento-
problema:
• Em que situações ele ocorre?
Geralmente, os comportamentos-problema têm
alguma(s) dessas funções:
• Receber atenção social;
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• Em que situações ele ocorre?• Em que ambientes ele ocorre?• Quais as consequências que
ele recebe?• Com que frequência ele
ocorre?• Ocorre mais com uma pessoa
do que com outra?
• Receber atenção social;• Pedir por algo;• Fugir de uma situação
desagradável;• Auto-Estimulação.
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Se a função for...Receber atenção social
• Pare de prestar atenção, ou ficar bravo, ou ficar
chocado com o comportamento-problema
(procedimento de extinção).
• É válido pedir por respostas adequadas alternativas.• É válido pedir por respostas adequadas alternativas.
• Comece a dar atenção e elogios quando a criança
estiver se comportando de maneira apropriada.
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Se a função for...Pedir por Algo ou Fugir de uma Situação Desagradável
• Ensine formas de comunicação alternativas ao
comportamento-problema: pedir verbalmente, ou por
troca de figuras, ou por gestos (reforçamento de
respostas alternativas).respostas alternativas).
• Concomitantemente, não mais permita que o
comportamento-problema seja bem sucedido
(extinção).
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Se a função for...Auto-Estimulação
• Redirecione imediatamente a resposta para algo
adequado.
• Quanto mais tempo de atividade apropriada, menos
tempo de auto-estimulação.tempo de auto-estimulação.
• Procure respeitar a necessidade de auto-estimulação e
propor atividades que forneçam estimulação
semelhante.
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