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REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DE INCUBADORAS DE EMPRESAS NO BRASIL: UM ESTUDO DE CASO DA INCUBADORA ALFA Anna Thais Costa Lopes (UFAM) [email protected] Clinton Hudson Moreira Pessoa (UFAM) [email protected] Anne Vitoria Rodrigues de Souza (UFAM) [email protected] Fabiane Aparecida Santos Clemente (UFAM) [email protected] RAFAELLA LIRA FERNANDES (UFAM) [email protected] No Brasil, as micro e pequenas empresas possuem papel fundamental no desenvolvimento do país. Nessa perspectiva, existem ações que estimulam o desenvolvimento de negócios de base tecnológica e que tenham como foco a inovação (Startups). Uma dessas ações de apoio para o desenvolvimento são as incubadoras de empresas. A partir disso, o objetivo geral desse artigo busca analisar os requisitos de implantação de incubadoras de empresas vinculadas às universidades brasileiras. O caminho metodológico permeou em uma pesquisa exploratória, qualitativa, de campo, com entrevista e pesquisa documental. Identificou-se que, dos 30 principais requisitos identificados a XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens avançadas de produção”

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REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DE

INCUBADORAS DE EMPRESAS NO

BRASIL: UM ESTUDO DE CASO DA

INCUBADORA ALFA

Anna Thais Costa Lopes (UFAM)

[email protected]

Clinton Hudson Moreira Pessoa (UFAM)

[email protected]

Anne Vitoria Rodrigues de Souza (UFAM)

[email protected]

Fabiane Aparecida Santos Clemente (UFAM)

[email protected]

RAFAELLA LIRA FERNANDES (UFAM)

[email protected]

No Brasil, as micro e pequenas empresas possuem papel fundamental

no desenvolvimento do país. Nessa perspectiva, existem ações que

estimulam o desenvolvimento de negócios de base tecnológica e que

tenham como foco a inovação (Startups). Uma dessas ações de apoio

para o desenvolvimento são as incubadoras de empresas. A partir disso,

o objetivo geral desse artigo busca analisar os requisitos de implantação

de incubadoras de empresas vinculadas às universidades brasileiras. O

caminho metodológico permeou em uma pesquisa exploratória,

qualitativa, de campo, com entrevista e pesquisa documental.

Identificou-se que, dos 30 principais requisitos identificados a

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

“A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens

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universidade pesquisada atende a 40% destes, além de possuir 50%

deste total atendido parcialmente e 10% não são atendidos.

Palavras-chave: Startup, Incubadora, Inovação, Requisitos.

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1. Introdução

Nos últimos anos, muito se tem falado sobre o empreendedorismo em decorrência da sua

valorização através dos meios de comunicação e incentivo por parte das instituições de ensino

superior (DOMINGUES, 2010). Aliado a isso, percebe-se ações que estimulam o

desenvolvimento de novos empreendimentos no Brasil, como as incubadoras de empresas que

possuem fundamental importância nesse cenário de empreendimentos de sucesso.

No Brasil, muitas incubadoras possuem vínculo com as universidades, promovendo

transferências das tecnologias geradas pelas universidades para utilização em produtos,

processos ou serviços, proporcionando espaço físico e serviços de profissionais de apoio aos

novos empreendimentos (DOMINGUES, 2010). Esses ambientes são propícios à boas ideias,

estimulando o desenvolvimento de negócios nas áreas de inovações tecnológicas, estando

diretamente integradas aos traços empresarias ligados às estratégias de ação das incubadoras

(SANTOS, 2016).

Diante disso, o objetivo geral deste trabalho é analisar os requisitos para implantação de

incubadoras para empresas de base tecnológica no ambiente universitário brasileiro. Os

objetivos específicos deste estudo foram: a) identificar os requisitos necessários para a

implantação de incubadoras de empresas no Brasil; b) verificar se a unidade pesquisada possui

os requisitos para instalação de uma incubadora de empresas. Para atender tais objetivos, se fez

necessário a utilização métodos de pesquisa, como o levantamento bibliográfico; a pesquisa

exploratória e a pesquisa de campo, para auxiliar nas análises interpretativas do objeto estudado.

2. Referencial teórico

A incubadora de empresas surgiu na década de 1950 no Estado de Nova York, EUA, em

decorrência do fechamento de uma fábrica, cujo prédio o dono optou por alugar para empresas

que estavam em processo de criação e que compartilhavam espaço, serviços e equipamentos

(ANPROTEC, 2016). Nesta mesma década no Vale do Silício, Califórnia, a Universidade de

Stanford, cria um mecanismo muito parecido para a transferência da tecnologia, gerada na

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Universidade, às organizações e a criação de novas empresas para a produção de novas

tecnologias (MCT, 2000).

No Brasil, o incentivo para implantação de incubadoras de empresas, ocorreu a partir da

iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na

década de 1980 (ANPROTEC, 2012), com o intuito de instalar fundações tecnológicas, cuja

finalidade era a transmissão de tecnologias produzidas nas universidades para a área produtiva.

A partir da instalação da Fundação Parque de Alta Tecnologia de São Carlos, em 1984 começou

a funcionar a primeira incubadora de empresas do país (DORNELAS, 2002), movimentado

assim o setor econômico e financeiro da região.

O Ministério de Ciência e Tecnologia (2000) define incubadoras de empresas como, uma

composição de espaço físico e recursos humanos especializados, estimulando a criação e/ou

desenvolvimento de micro e pequenas empresas prestação de serviços, de base tecnológica ou

de setores tradicionais. Os tipos de incubadoras de empresas são três: de base tecnológica, de

setores tradicionais e mistas (MCT, 2000).

As incubadoras de empresas de base tecnológica são caracterizadas por seus produtos,

processos ou serviços utilizarem resultados de pesquisas, cuja tecnologia tem grande valor

agregado. As incubadoras de empresas dos setores tradicionais, são as que tem sua tecnologia

amplamente difundida e a empresa procura aprimorar seus produtos, processos ou serviços,

sempre buscando o desenvolvimento de novas tecnologias e, as incubadoras de empresas

mistas, abrigam os dois tipos anteriormente citados.

Nesse século, vivencia-se um crescimento de novos empreendimentos e muitos deles voltados

à ideias inovadoras e de base tecnológica, especificamente as startups. No Brasil, segundo Alves

(2013) as startups tiveram seu ponto de ignição em meados dos anos de 1999 a 2000, porém,

somente nos anos de 2010 e 2011 que ela realmente ganhou força, ficando conhecida

principalmente por causa do seu ritmo acelerado no que diz respeito às inovações tecnológicas.

Startups são microempresas de início recente buscando um lugar no meio do cenário econômico

e tecnológico atual. Para Ries (2012) são empresas das mais variadas áreas, que surgem em um

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rol de incertezas e estão intimamente envolvidas na criação dos mais diversos produtos ou

serviços, logo, são associadas ao meio empresarial, pois a mesma se caracteriza pela

criatividade e inovação de recursos que auxiliem ou facilitem o modo de vida contemporâneo.

Ferrão (2013) afirma que as startups se diferenciam pelo seu modo dinâmico e seu alto grau de

crescimento, consequentemente, muitas vezes resulta na sua ligação com universidades e polos

de conhecimento. Dessa forma é constatada a necessidade da existência de centros de startups

alocadas nas instituições de ensino superior, principalmente as de tecnologia, para um maior

suporte aos futuros profissionais ou empreendedores em formação.

Essas empresas pelo fato de estarem no início de suas vidas empreendedoras, têm a necessidade

de um suporte financeiro e estrutural para se manterem, pois, quando a startup está inserida em

uma incubadora, a chance de decadência da mesma é 3,45 vezes menor que uma startup

instalada em ambiente próprio (ARRUDA, NOGUEIRA, et al., 2014).

3. Metodologia

A pesquisa, portanto, foi do tipo qualitativa, exploratória, a partir de um estudo de caso. O

estudo de caso, mostrou-se apropriado pelo fato de admitir o estudo aprofundado sobre um ou

poucos objetos, permitindo o seu amplo e detalhado conhecimento (GIL, 2002), apropriando-

se de um estudo em uma universidade pública no norte do Brasil, aqui denominada ALFA. A

escolha da universidade se deu pela mesma estar em um processo de implantação de uma

incubadora de empresas.

Adotou-se a pesquisa documental e entrevistas, além do levantamento bibliográfico. O

levantamento bibliográfico se fez necessária pelo fato da pesquisa ter sido embasada no

levantamento de dados secundários, com a identificação de categorias e requisitos das

incubadoras do tipo mistas e de base tecnológica.

A pesquisa documental, cuja característica é o uso de materiais que não passaram por um

tratamento analítico (GIL, 2002) também foi adotada com uma busca em editais de ingresso

para incubadoras em quatro universidades brasileiras. Os documentos básicos utilizados foram:

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Mackenzie (2010), CASULO (2015), UNIJUI (2016) e CIETEC (2016), por se tratarem de

incubadoras de base tecnológica e mista, assim como o Manual de implantação de incubadora

de empresas no Brasil, do Ministério da Ciência e Tecnologia (2000). O período de busca da

pesquisa compreendeu-se entre 08/2016 e 09/2016. Priorizou-se publicações realizadas nos

últimos 05 anos.

Também foi adotado um roteiro de entrevista semiestruturada e um formulário, utilizado para

entrevistar a pessoa responsável pela implantação da incubadora na instituição. A coleta de

dados foi realizada em agosto de 2016, buscando identificar se a universidade ALFA atende os

requisitos para a implantação de incubadoras. A entrevista se deu com a Coordenadora do

Projeto de Implantação de Incubadas da instituição pesquisada, aqui denominada Entrevistada

A. A escolha do sujeito se deu pela mesma estar envolvida no processo de implantação de

incubadora nesse campus desde sua origem.

A escolha dos requisitos propostos neste artigo tivera como base uma estrutura de incubadora

que apresentasse os critérios exigidos pelos principais autores utilizados como alicerce para a

pesquisa, apontando os requisitos que se mostravam presentes na maioria dos documentos

(62,5% do total).

4. Resultados e discussões

4.1. Análise dos requisitos para implantação de incubadoras de empresas no Brasil

Fazendo uma análise comparativa de um manual de implantação de incubadoras de empresas,

de quatro editais publicados e três estudos de autores, identificou-se os requisitos que uma

incubadora deve dispor, os quais foram extraídos das bibliografias usadas como referência:

Medeiros e Atas (1995), MCT (2000), Dornelas (2002), Mackenzie (2010), CASULO (2015),

CIETEC (2016), ANPROTEC (2016) e UNIJUI (2016), denominadas como: A, B, C, D, E, F,

G e H, respectivamente, estando listados na Figura 1 a seguir, na qual foram preenchidos com

X as lacunas correspondentes aos requisitos presentes em cada documento.

Figura 1 – Quadro de requisitos para implantação de incubadoras de empresas no Brasil

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Fonte: Dados da pesquisa, 2016

Por meio destes dados, entende-se que, ter escritórios individuais (1) e oferecer cursos e

treinamentos (30) é essencial que uma incubadora possua, na perspectiva de todos os

documentos analisados, ou seja, conter espaço individual reservado para cada empresa e

Nº Requisito A B C D E F G H

1 Escritórios individuais X X X X X X X X

2 Laboratórios individualizados X X

3 Auditório X X X

4 Sala de reuniões X X X X X X X

5 Sanitários e copa X X X X

6 Equipamentos de uso comum X X X X

7 Secretaria X X X X X X

8 Internet X X X X X

9 Telefone X X X X X

10 Servidor especializado na hospedagem de sites X

11 Biblioteca X X X

12 Laboratórios X X X X

13 Segurança X X X X X

14 Limpeza X X X X X X

15 Informações mercadológicas X X X X

16 Apoio e orientação na área empresarial X X X X X X

17 Apoio e orientação jurídica X X X X X X

18 Apoio e orientação na elaboração de projetos junto a agências

de fomento e fundos de investimento X X X

19 Apoio e orientação na área de tecnológica X X X X X X

20 Apoio e orientação nos processos de licenciamento e

certificação X X X X X X

21 Apoio e orientação na gestão financeira X X X

22 Apoio e orientação no registro de propriedade

industrial/intelectual X X X X

23 Apoio e orientação na área de marketing X X X X X

24 Apoio e orientação na área de comercialização de produtos e

serviços X X X X

25 Apoio na participação de eventos, feiras e exposições X X

26 Apoio e orientação na área contábil X X X

27 Orientação na elaboração e atualização do Plano de negócios X

28 Elaboração de documentos técnicos e empréstimos X

29 Registro de marcas e patentes X X X

30 Cursos e treinamentos X X X X X X X X

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capacitar os empreendedores para saírem das incubadoras hábeis a manter seus negócios,

evitando entrarem para os índices de mortalidade de empresas.

A partir da Figura 1, foram retirados e alinhados os requisitos que convergiram, dessa forma,

os requisitos finais são treze, sendo os que tiveram incidência em no mínimo 62,5% dos

documentos analisados, ou seja, dezessete requisitos foram considerados como divergentes.

Diante dos requisitos convergentes, tem-se uma base dos principais itens que uma incubadora

de empresa necessita para ser implantada de forma segura, e compromissada a atender a

demanda do mercado de empreendimentos que almejam esse suporte. Na Figura 2 abaixo, estão

alocados em categorias os tais requisitos, visando organizá-los de forma mais simples e de fácil

entendimento.

Figura 2 – Quadro de requisitos convergentes

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Fonte: Dados da pesquisa, 2016

Para o MCT (2000), uma incubadora conta com espaço físico especialmente constituído para

abrigar temporariamente micro e pequenas empresas e dispõe ainda de uma série de serviços e

facilidades, que são as categorias descritas na Figura 2, que estavam presentes no manual para

a implantação de incubadoras de empresas (2000) e no livro planejando incubadoras de

empresas de Dornelas (2002), com seus respectivos requisitos, sendo apenas excluídos do

quadro os requisitos com menos de 62,5% de incidência nos documentos analisados.

Com base em todos esses dados, tornou-se possível analisar de forma ampla e detalhada os

fatores importantes dos componentes fundamentais para implantação de incubadoras de

empresas. A partir desses resultados serão discutidos os itens necessários para as startups se

manterem dentro de uma incubadora.

4.2. Analisar se a instituição ALFA possui os requisitos para instalação de uma

incubadora de empresas

Foi verificado se a instituição objeto de estudo, atende ou não atende os requisitos necessários

para que haja sucesso na implantação de uma incubadora de empresas no campus. Na entrevista

foram feitas perguntas discursivas seguidas do preenchimento de um formulário, que

constavam perguntas objetivas com respaldo de algumas observações adicionais avaliadas

durante a entrevista. Seguindo o critério dos requisitos identificados foram feitas comparações

referentes à resposta da entrevistada e os requisitos avaliados como importantes dentro da

literatura base, tendo como foco principal os requisitos convergentes da Figura 2.

Primeiramente ao questionar a Entrevistada A para saber se ela acredita que o ALFA possui

todos os requisitos para ter uma incubadora de empresas, a mesma alegou:

Nós temos os requisitos mínimos, a gente vai começar com essa estrutura que tem aí

[...], nós podemos iniciar, mas não é ainda a estrutura ideal, nós sabemos que falta

muita coisa, mas alguém tem que começar.

Para que sejam iniciadas as avaliações dos requisitos no campus, deve-se ater a que tipo de

incubadora está sendo tratada. Com base nas informações recolhidas da entrevista, a

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Entrevistada A disse que, a incubadora estudada é do tipo mista, abrangendo tanto setores

tecnológicos, quantos setores tradicionais. “Eu acredito que é mais para base mista, embora a

gente provavelmente vá ter um número maior de base tecnológica, mas a gente não vai impedir

a tradicional...” (ENTREVISTADA A, 2016).

Segundo a Entrevistada A, a estrutura inicial da incubadora do ALFA, limitará os setores das

empresas, priorizando empresas da área computacional.

A princípio nós deixamos bem aberto elas podem ser, por exemplo, empresas de

informática, biotecnologia, agroindustriais [...] provavelmente as empresas que nós

vamos ter vão ser da área de informática, na área de software.

Foram destacados os treze requisitos da Figura 2 e, verificado dentro das informações

fornecidas pela Entrevistada A, se a organização ALFA atende ou não atende aos requisitos

básicos de uma incubadora. O primeiro requisito é em relação aos escritórios individualizados

(1). Segundo a entrevistada, o campus dispõe desse critério, porém, como é uma incubadora em

desenvolvimento, a estrutura ainda é pequena, com apenas uma sala subdividida com quatro

gabinetes individualizados, permitindo atender inicialmente 4 empresas no máximo, “na

verdade, nós possuímos uma sala, onde foram feitos quatro gabinetes. Então é um espaço

realmente pequeno [..], mas cada empresa vai ficar no seu lugar, separadamente”

(ENTREVISTADA A, 2016).

A sala de reuniões (4) de uso compartilhado, segundo a Entrevistada A, também é atendido pelo

instituto, pois “dentro da própria sala onde estarão instaladas as empresas, há um espaço

reservado para as reuniões” (ENTREVISTADA A, 2016), porém, o espaço para secretaria (7),

é um dos requisitos que a instituição não possui.

Analisando o requisito internet (8), da categoria acesso, para esse critério analisou-se

inicialmente se a universidade possui tal requisito e se possui, de que forma será disponibilizada

para as empresas, ou seja, uso privado ou a internet usada no campus por seus discentes,

docentes e técnicos. Segundo a Entrevistada A, a universidade dispõe de rede de internet e as

empresas utilizarão a rede de uso compartilhado do campus, não tendo uma banda larga

específica para a incubadora.

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Ao questioná-la sobre a disponibilização da rede de telefonia (9), a Entrevistada A, afirmou que

esse requisito não será oferecido pela incubadora da instituição ALFA. Na categoria serviço,

questionada se a instituição ALFA possui os requisitos ou não, constatou-se que o campus

dispõe dos serviços de segurança (13) e limpeza (14), e que será o próprio serviço utilizado pelo

instituto. “Sim, eles também vão ter serviços de limpeza e segurança. É o próprio serviço do

campus que vai está disponível para eles” (ENTREVISTADA A, 2016).

Quanto a categoria recursos humanos, iniciando com a análise do requisito apoio e orientação

tecnológica (19), segundo a entrevistada, o instituto dará esses suportes, assim como no apoio

e orientação empresarial (16), que cuidará da parte do estudo de gestão e mercado e serão

auxiliados por dois profissionais, estando integrado também, o apoio e orientação na área de

marketing (23), que foi listada como um requisito disponível no campus. A área de apoio e

orientação jurídica (17), foi avaliada pela entrevistada como um item que não é de

responsabilidade do campus dispor para as empresas e ao questioná-la sobre uma futura

aquisição de um profissional para a orientação jurídica, a mesma disse não haver essa intenção.

Nossa intenção é uma consultoria de mercado, é uma incubação em relação ao

mercado, a gente só vai aceitar empresas que já estejam formalizadas. Vai ficar bem

claro para empresa que ela não vai estar aqui para receber uma assistência nem jurídica

nem contábil, se ela necessitar, fica por conta dela, o nosso auxilio é realmente na

questão gerencial, na questão administrativa, na questão de estudo de mercado, é

voltado à questão de direcionamento da empresa, mas não de abrir empresas, apesar

de realmente algumas incubadoras fazerem isso (ENTREVISTADA A, 2016).

Ainda dentro da categoria serviço, ao questionar a Entrevistada A, sobre o apoio e orientação

nos processos de licenciamento e certificação (20), a mesma afirmou que este não será atendido

pela incubadora.

Como requisito final, tem-se os cursos e treinamentos (30), dispostos na categoria capacitação,

que deverão ser planejados e organizados pela própria incubadora, e que segundo a Entrevistada

A é um dos pontos essenciais a serem trabalhados.

Buscou-se também entender os ganhos esperados com a implantação de uma incubadora na

organização ALFA. A Entrevistada A, alegou:

Bem, os ganhos seriam a questão das oportunidades que poderiam ser criadas, para os

alunos, para os professores também se desenvolverem e também os ganhos para

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sociedade por que a incubadora ela reduz o número de falência, ela aumenta a

longevidade da empresa, a criação de postos de trabalhos e financeiramente não é um

ganho[...] é mais em questão de experiência, de aprendizado, de trazer oportunidades.

Visando informações sobre o apoio que será oferecido caso haja intenção dos discentes da

instituição, em criar uma empresa e participar da seleção para a incubação, visto que o ALFA

dispõe de dois cursos da área de computação e a incubadora é de base mista. Segundo a

Entrevistada “A” os alunos vão ter um tempo para se regularizarem enquanto pessoa jurídica,

podendo ser feito um acompanhamento nesse processo de abertura e depois se houver

regularização, esses discentes entrarão com suas empresas no processo de incubação, onde será

feito o contrato da universidade com a pessoa jurídica.

É assim, se você chegar aqui e dizer “eu quero participar do processo de incubação”,

e você tem uma ideia genial, nós vamos ver se realmente aquilo pode dar certo, porem

você diz que não tem empresa. O que nós podemos fazer por você? Nós fazemos um

período de pré-incubação, essa pré-incubação pode durar de três a seis meses, nesse

período você ainda não tem contrato firmado com a universidade, você ficará sendo

assessorado e nós podemos te acompanhar nesse processo de abertura, mas nós não

vamos abrir a empresa para você, nós podemos te mostrar alguns caminhos, te mostrar

por exemplo o NAE, o Núcleo de Apoio ao Empreendedor, então você entra com a

documentação e você mesmo abre a sua empresa [...] Você não pode estar com

nenhuma irregularidade, para poder você firmar um contrato com o estado

(ENTREVISTADA A, 2016).

No entanto, para Dornelas (2002), Medeiros e Atas (1995) e MCT (2000), esse tipo de suporte

deve ser oferecido pela própria incubadora, já que o apoio jurídico, também é um dos requisitos

relevante dentro da categoria recursos humanos especializados, portanto, não menos essencial

que os demais. Cabendo também à incubadora tornar viável a aproximação entre os incubados

e o mercado, institutos de pesquisa, clientes e fornecedores, de forma a possibilitar uma relação

de ganho à ambas as partes envolvidas (DIAS, 2007).

Para uma análise mais exata quanto aos requisitos atendidos ou não pelo ALFA, identificou-se

que 40% dos requisitos são atendidos, 50% atende parcialmente e 10% não atende, referentes

as respostas da Entrevistada A direcionadas aos dados do formulário com os requisitos da

Figura 1.

Constatou-se que dos requisitos apontados na entrevista, o instituto atende a 40%, os quais são:

escritórios individuais (1), internet (8), laboratórios (12), segurança (13), limpeza (14),

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informações mercadológicas (15), apoio e orientação empresarial (16), apoio e orientação nas

áreas tecnológicas (19), apoio e orientação de gestão financeira (21), apoio e orientação na

comercialização de produtos e serviços (24), orientação na elaboração e atualização do plano

de negócios (27) e cursos e treinamentos (30). Sendo 50% atendidos parcialmente, laboratórios

individualizados (2), auditório (3), sala de reunião (4), sanitários e copa (5), equipamentos de

uso comum (6), servidor especializado na hospedagem de sites (10), biblioteca (11), apoio e

orientação jurídica (17), apoio e orientação na elaboração de projetos junto a agências de

fomento e fundos de investimento (18), apoio e orientação nos processos de licenciamento e

certificação (20), apoio e orientação na área de marketing (23), apoio e orientação na área de

comercialização de produtos e serviços (24), apoio na participação de eventos, feiras e

exposições (25), elaboração de documentos técnicos e empréstimos (28) e registros de marcas

e patentes (29) e, 10% dos requisitos não são atendidos, estes são: secretaria (7), telefone (9) e

apoio na área contábil (26). De forma ainda um pouco superficial pode-se dizer que a instituição

ALFA atende aos requisitos necessários para implantação de uma incubadora de empresas.

Superficial no sentido que, consta-se que 50% dos requisitos foram listados como atendidos

parcialmente, o que faz-se refletir a que ponto de parcialidade ele será capaz de atender a

demanda das empresas incubadas.

5. Considerações

Considera-se que este estudo é de suma importância para análise da temática Incubadora de

Empresas no Brasil, dada a necessidade de se solidificar a literatura nesse aspecto e contribuir

com análise empíricas sobre esse cenário. Com o objetivo de analisar os requisitos que regem

a formação de uma incubadora de sucesso, foram listados e comparados os requisitos que dentro

da literatura mais se destacaram por estarem presentes na maior parte dos documentos. Esses

requisitos serviram de base para avaliar o grau de eficiência da instituição que planeja a

implantação de uma incubadora dentro do campus universitário, a mesma sendo considerada

capaz de atender tais requisitos, a universidade estaria capaz de dar suporte à criação de startups

e fomentar o empreendedorismo na região.

Page 14: avançadas de produção” Joinville , SC, Brasil, 10 a 13 de ... · (ANPROTEC, 2016). Nesta mesma década no Vale do Silício, Califórnia, a Universidade de Stanford, cria um mecanismo

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

“A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens

avançadas de produção”

Joinville, SC, Brasil, 10 a 13 de outubro de 2017.

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Quanto ao primeiro objetivo específico, referente a identificação dos requisitos necessários para

a implantação de incubadoras de empresas no Brasil, obteve-se como resultados um total de 30

requisitos e, verificou-se, a partir da incidência em no mínimo 62,5% dos documentos, 13

requisitos convergentes, que foram considerados mais importantes por estarem presentes na

maioria dos documentos citados.

Quanto ao segundo objetivo, se a organização ALFA atende aos requisitos identificados, pode-

se concluir, que atende de forma concreta a apenas 40% dos requisitos, presentes nesta pesquisa,

para o seu funcionamento enquanto incubadora, pois do restante dos requisitos, 50% é atendido

parcialmente e 10% não é atendido, sendo necessário um olhar cuidadoso para o

desenvolvimento dessa incubadora para que ela realmente atenda as expectativas das empresas

e tenha sucesso dado o suporte necessário para que as empresas incubadas saiam para o mercado

com o know-how e expertise suficientes pra sobreviverem no mercado.

Segundo Bergek e Norrman (2008), tem-se que infraestrutura e a capacitação são pontos fortes

no que diz respeito a uma incubadora que atenda a demanda das empresas incubadas, dando o

suporte necessário pra que esses empreendimentos possam crescer e se fortalecerem no ramo

dos negócios, reduzindo dessa forma, a alta taxa de mortalidade das mesmas, pois, segundo

Arruda Nogueira, et al. (2014) são poucas as empresas que suportam o forte impacto do setor

mercadológico, entrando em colapso nos primeiros meses de atuação.

Como sugestões para pesquisas futuras, sugere-se estudar o impacto do não atendimento aos

requisitos que foram identificados como não atendidos, ou ainda, a parcialidade do atendimento

de grande parte dos requisitos, bem como entender o grau de significância de cada um dos

requisitos para as empresas, ou seja, avaliar o peso de cada um desses requisitos, tanto para as

incubadoras quanto para as empresas incubadas.

REFERÊNCIAS

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