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ERMESINDE N.º 900 ANO LII/LIV 31 de dezembro de 2012 DIRETORA: Fernanda Lage PREÇO: 1,00 Euros (IVA incluído) • Tel.s: 229757611 / 229758526 / 938770762 • Fax: 229759006 • Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 2, 4445-280 Ermesinde • E-mail: [email protected] A VOZ DE A VOZ DE ERMESINDE MAIS DE 50 ANOS – E AGORA... 900 NÚMEROS ! MENSÁRIO TAXA PAGA PORTUGAL 4440 VALONGO DESTAQUE Acontecimentos marcantes do ano desportivo do concelho em resenha DESPORTO “A Voz de Ermesinde” - página web: http://www.avozdeermesinde.com/ JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE Aprovados Plano de Atividades e Orçamento com apoio do PSD e PS Pág. 3 CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO Aprovada nova macroestrutura camarária Pág. 6 Partido Socialista escolheu oficialmente os seus cabeças de lista às próximas eleições autárquicas no concelho Pág. 8 Centro Social de Ermesinde realizou jantar de Natal e Lar de S. Lourenço organizou a sua festa Pág.s 9 e Última Acompanhe também “A Voz de Ermesinde” online no facebook Assembleia Municipal Assembleia Municipal Assembleia Municipal Assembleia Municipal Assembleia Municipal a apr pr pr pr pro ov va Plano e Orçamento a Plano e Orçamento a Plano e Orçamento a Plano e Orçamento a Plano e Orçamento A Assembleia Municipal de Valongo aprovou, por maioria, Plano e Orçamento para 2013. Considerado por muitos como o mais equili- brado e verdadeiro Orçamento apresentado pela Câmara desde há muitos anos, também há quem, como Eliseu Pinto Lopes (BE) o con- siderasse apenas efeito de conjuntura e não uma alteração real da política do PSD que, ali- ás o elogiou nos mesmos termos que o do ano passado, «equilibrado e verdadeiro», como sempre tem sido para a maioria. Pág.s 4 e 5 Assembleia Municipal Assembleia Municipal Assembleia Municipal Assembleia Municipal Assembleia Municipal a apr pr pr pr pro ov va Plano e Orçamento a Plano e Orçamento a Plano e Orçamento a Plano e Orçamento a Plano e Orçamento MANUEL VALDREZ

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Jornal "A Voz de Ermesinde" n.º 900, de 31 de dezembro de 2012.

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 1

ERMESINDEN.º 900 • ANO LII/LIV 31 de dezembro de 2012 DIRETORA: Fernanda Lage PREÇO: 1,00 Euros (IVA incluído)• Tel.s: 229757611 / 229758526 / 938770762 • Fax: 229759006 • Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 2, 4445-280 Ermesinde • E-mail: [email protected]

A VOZ DEA VOZ DEERMESINDEMAIS DE 50 ANOS – E AGORA... 900 NÚMEROS! M E N S Á R I O

TAXA PAGAPORTUGAL

4440 VALONGO

DESTAQUE

Acontecimentosmarcantesdo anodesportivodo concelhoem resenha

DESPORTO

“ A V o z d e E r m e s i n d e ” - p á g i n a w e b : h t t p : / / w w w . a v o z d e e r m e s i n d e . c o m /

JUNTA DE FREGUESIADE ERMESINDEAprovados Planode Atividadese Orçamentocom apoiodo PSD e PS

Pág. 3

CÂMARA MUNICIPALDE VALONGOAprovada novamacroestruturacamarária

Pág. 6

Partido Socialistaescolheuoficialmenteos seus cabeçasde listaàs próximaseleiçõesautárquicasno concelho

Pág. 8

Centro Socialde Ermesinderealizou jantarde Natale Lar deS. Lourençoorganizoua sua festa

Pág.s 9 e Última

Acompanhe também “A Voz de Ermesinde” onl ine no facebook

Assembleia MunicipalAssembleia MunicipalAssembleia MunicipalAssembleia MunicipalAssembleia Municipalaaaaaprprprprprooooovvvvva Plano e Orçamentoa Plano e Orçamentoa Plano e Orçamentoa Plano e Orçamentoa Plano e Orçamento

A Assembleia Municipal de Valongo aprovou,por maioria, Plano e Orçamento para 2013.Considerado por muitos como o mais equili-brado e verdadeiro Orçamento apresentadopela Câmara desde há muitos anos, tambémhá quem, como Eliseu Pinto Lopes (BE) o con-siderasse apenas efeito de conjuntura e nãouma alteração real da política do PSD que, ali-ás o elogiou nos mesmos termos que o do anopassado, «equilibrado e verdadeiro», comosempre tem sido para a maioria. Pág.s 4 e 5

Assembleia MunicipalAssembleia MunicipalAssembleia MunicipalAssembleia MunicipalAssembleia Municipalaaaaaprprprprprooooovvvvva Plano e Orçamentoa Plano e Orçamentoa Plano e Orçamentoa Plano e Orçamentoa Plano e Orçamento

MANUEL VALDREZ

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2 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012Destaque

FERNANDA LAGEDIRETORA

Tempo de Natale Ano Novo

ED

ITO

RIA

L

De desabafo em desabafo dei comigo a ler poesia e des-sa noite lembro alguns que associei ao momento que vive-mos:

Sobrevivemos à guerra – sobrevivemos à paz:

Volta e meia acreditamos que os períodos passadosnunca mais se repetiriame de facto, nunca se repetiam(mas seguiam-se uns após os outros)a infância se foi para sempre,não quis voltar a juventude perdidae ninguém prestou contasdo nosso tempo perdido

Falta-nos féE por isso acreditávamos em qualquer coisaEm qualquer luta falsa,Mas não em luta solidária, porque cada um de nósQue arriscouTeve de lutar contra as sombras de ferro (…) (1)

E é nesses momentos que me apetece voltar às raízes,como quem procura alimento para crescer.

As raízes não falam. Não estão atrás. Nem no fundo.As raízes vão à frente. Puxam-nos para a frente. (2)

Neste início de ano ca-da um tem que encontrarforça e alimento para en-frentar um ano que não vaiser nada fácil.

Aos nossos leitores, aosnossos colaboradores omeu desejo é de paz e so-lidariedade!

(1) Ryszard Krynicki, tradução HenrySiewaerski, “Rosa do Mundo 2001 –poemas para o futuro”, Assírio e Alvim,Porto, 2001.(2) António Ramos Rosa, “As Raízes”.

arabéns à Voz de Ermesinde, atingiunovecentas publicações, dizem que éum bom número, esperemos que secumpram os seus designo decriatividade, persistência, generosida-de e arte.P

Precisamos de alguma coisa que nos anime, nemque seja o valor simbólico dos números.

Para muitos o 13 é número de sorte, mas para ou-tros é azar, parece-me que este ano se inicia exatamentecom essa duplicidade.

Neste Natal deu para perceber como estamos cadavez mais pobres, mas mesmo assim solidários. Pen-so que nos espera um ano de tormentas, de contradi-ções e angústias onde o apelo à coragem e à solidari-edade vão ser uma constante.

Nesta noite de Natal, nas diferentes aldeias que vi-sitei, lá estavam os lenhos a arder, fogueiras enormesorganizadas pelas comunidades, em princípio por ra-pazes que vão para a tropa no próximo ano, aí se aque-ce o corpo e a alma. Onde a igreja se associa a estesfestejos há cânticos ao Menino no fim da missa do galo.

Com uma noite sem chuva nem vento os lenhos ar-deram lentamente durante vários dias.

Qualquer forasteiro que chega é logo brindado comum copito e rapidamente se integra na conversa daquelagente que este ano lamentava a ausência de alguns fa-miliares que ficaramnoutras terras – «esteano falta cá muita gen-te!…. Os tempos estãodifíceis para todos!».

Junto de uma anti-ga escola pergunteiquantos alunos haviana terra. Respostapronta:

«Hoje vão seis ousete alunos na carrinha,a escola está fechada.Quando fiz a 4ª Classeéramos 80 alunos».

IMAGEM ARQUIVO/AVE

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 3Destaque

Aprovados Plano de Atividades e Orçamentoda Junta de Freguesia para 2013

LC

Não tendo havido interven-ções do público, após a infor-mação do presidente da Mesada Assembleia de Freguesia,Raul Santos, sobre a constitui-ção de uma comissão encarrega-da de investigar a correção doslimites históricos entre as fre-guesias do concelho (e em queparticipam também os presiden-te das assembleias de freguesia),passou-se ao período de inter-venções antes da Ordem do Dia,no qual intervieram TavaresQueijo (PS) – sobre a situaçãodo estacionamento abusivo naRua Miguel Bombarda, entre li-nhas, potenciadora de acidentesque, felizmente, até agora, aindanão aconteceram, uma situaçãode matagal, com surgimento depragas, nas traseiras da RuaAlves Redol, e ainda de perple-xidade pela existência de publi-cidade nas rotundas com deco-ração natalícia.

Manuel Augusto Dias (PSD)abordou também as rotundas comdecoração natalícia, mas no seulado positivo, sinal de empe-nho e criatividade dos partici-pantes.

Seguiu-se Sónia Sousa(CDU), que além de abordar a

questão do apeadeiro daTravagem fora do sistema An-dante, propôs reapreciar a mo-ção de apoio ao Poder Local, epôs ainda em causa uma decisãoanterior sobre o aumento de ta-rifas, na qual acusava o presi-dente da Junta de ter usado umargumento de justificação sobreo valor das tarifas, escudadonum artigo da lei que, afinal, nãoimpede uma posição mais favo-rável aos fregueses, protestan-do e defendendo que tal deveriaser retificado.

Finalmente interveio AndréTeixeira (PS), sobre uma situa-ção na Rua Eng. Armando Ma-galhães, sobre a alegação da fre-guesia de Alfena como berço dobrinquedo tradicional no conce-lho e ainda sobre o facto de LuísRamalho não dever ter usadouma fotografia sua no convitepara o convívio com os idosospromovido pela Junta.

Respondeu Luís Ramalho,reiterando que por lei não se po-deria estacionar na referida zonade Miguel Bombarda, eventual-mente restando pedir à PSP umamaior vigilância na zona, estaragendada a limpeza dos terrenosna Alves Redol, terrenos essesaliás de propriedade da Câmara,ter-se aceite a publicidade nas

rotundas como contrapartida aoapoio à ação com materiais e pa-trocínios e aceitando haver mo-tivos históricos para aceitar areivindicação de Alfena sobre obrinquedo.

Sobre a proposta de moçãonovamente apresentada porSónia Sousa, declarando não es-perar que Valongo mantenha assuas cinco freguesias, era deopinião que tal se pudessereapreciar, depois de as fregue-sias visadas pela agregação seterem pronunciado contra.

Períododa Ordemdo Dia

Luís Ramalho esclareceuque os lotes de terrenos doadosà freguesia de Ermesinde têm ca-pacidade construtiva, não estãoafetados por nenhuma situaçãofinanceira irregular e resultam doencerramento de uma empresacujo proprietário (com dois dosseus quatro filhos sócios destaempresa) resolveu doar o referi-do terreno. Por precaução even-tualmente desnecessária a Juntadiligenciou obter uma declaraçãode anuência dos outros dois fi-lhos do proprietário do terreno

• ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE ERMESINDE •

A ser aprovada a adoção(como unanimemente o viria aser), iria posteriormente proporum voto de reconhecimentodeste ato de benemerência a fa-vor da freguesia.

O Mapa de Pessoal foiaprovado por unanimidade,tendo Sónia Sousa congratula-do o presidente da Junta porter contratado sem termo oitofuncionários, que assim enca-ram o seu futuro com maiortranquilidade.

Sobre o congelamento daatualização de taxas, tambémaprovada por unanimidade, adiscussão incidiu mais sobre osprocessos de determinação dastaxas obrigatórias, tendo tantoJoão Arcângelo da Coragem deMudar, como Sónia Sousa, daCDU, acusado o presidente deser pouco transparente nesteprocesso.

O Plano de Atividades, dis-cutido a seguir, viria também aser aprovado, mas com os vo-tos contra da Coragem de Mu-dar (3) e da CDU (1), tendoSónia Sousa acusado LuísRamalho de praticamente repe-tir o Plano do ano anterior, etendo na verdade conseguidouma baixa percentagem de exe-cução do que era proposto no

Plano anterior, que volta denovo à Assembleia de Fregue-sia, dando o exemplo da con-centração de clássicos, que erainteressante mas não essencialao município, e que foi feita, poroposição ao estudo sobre o cre-matório, que era uma questãofulcral, mas que nã tinha arran-cado.

Também Jorge Videira acu-sou o Plano de, no essencial, seridêntico ao de 2009.

Luís Ramalho defenderiaque, quando apresentou o Pla-no de 2009 o fez afirmando serum plano de mandato e não deexercício, pelo quer era natural,muitas das rubricas se repeti-rem ano após ano. E respon-dendo a Sónia Sousa apontouentre outras concretizações doseu mandato, a dignidade doscemitérios, o programa para apopulação sénior, o posto decorreios na Travagem, o bancode troca de livros e outras quenão quis enumerar.

Salvaguardou também quetudo isso era obra de um Execu-tivo e não obra sua. E justificouque, se não tinha sido executa-da mais obra tal se devia a ter aJunta trabalhado com o dinhei-ro que tem ganho, sem recorrerao saldo de gerência, apontan-

do depois que Sónia Sousa tevemuitas oportunidades de pro-var os seus pontos de vistapois, durante anos tinha sidopraticamente presidente deJunta (com três eleitos do PSDe três eleitos do PS).

Moçãosobre a extinçãode freguesias

A proposta de retificação davotação da Assembleia de Fre-guesia sobre o Regulamento deTaxas e Licenças acabaria porser recusado com um único votoa favor, da própria proponen-te, Sónia Sousa.

Já a moção sobre o PoderLocal Democrático viria a seraprovada por unanimidade, de-pois de introduzidas algumas al-terações, entre elas no título, quedeixa de se referir a Ermesinde ese declara contra a extinção de fre-guesias, na retificação da dataaprovada da moção na Assembleiade Freguesia (naturalmente), noponto em que deixa de apelar àAssembleia Municipal mas an-tes se congratula com a posiçãodesta, e nos pontos em que ape-lava à ANAFRE e à ANMP paranão incluírem elementos seus na

Reuniu no dia 20 de dezembro de 2012 a Assembleiade Freguesia de Ermesinde para, entre outros assun-tos, discutir (sendo aprovado por maioria) o Plano deAtividades, Plano Plurianual de Investimentos e Orça-mento da Junta de Freguesia de Ermesinde para 2013,aceitar a doação à Freguesia de Ermesinde de quatrolotes de terreno, deliberar sobre o mapa de pessoal e ocongelamento da atualização de taxas para 2013 e ain-da, após proposta da CDU, reapreciar uma proposta demoção, em termos gerais idêntica a uma recusada emassembleia anterior, opondo-se à extinção de freguesi-as e em defesa do Poder Local. Moção esta que, comalgumas atualizações relativamente à anterior viria a serunanimemente aprovada.

–António Saavedra Pinto Neto. Unidade Técnica.

FOTOS URSULA ZANGGER

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4 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012Destaque

Assembleia Municipal aprovaPlano e Orçamento para 2013

MIGUEL BARROS

“Grandes Opções do Pla-no, Orçamento, e Mapa de Pes-soal” para o ano de 2013, oponto mais aguardado da exten-sa Ordem de Trabalhos da últi-ma sessão da Assembleia Mu-nicipal de Valongo do ano de2012. Como seria de esperar foialgo de profunda análise e dis-cussão, ao longo de mais de trêshoras, cabendo ao presidente daautarquia, João Paulo Baltazar,proferir as primeiras palavrassobre o documento em ques-tão. Numa breve explicação oedil começou por lembrar que– numa primeira fase – o gran-de objetivo deste mandato pas-sava por retirar a autarquia dalista das mais endividadas dopaís. E é nesse sentido que ago-ra surge o orçamento para 2013,um orçamento que na sua voz ésério, equilibrado, rigoroso,transparente, verdadeiro, e querepresenta um novo paradigmade gestão adotado pela autar-quia, e que está enquadrado nas

dificuldades financeiras vividaspelo País. A prioridade passaagora por estabilizar e credi-bilizar as finanças da Câmara,uma postura rigorosa que se-gundo Baltazar permitiu àCMV reduzir em pouco maisde um ano a dívida a curto/mé-dio prazo em cerca de 8 milhõesde euros. «Estamos a dobrar oCabo das Tormentas e a chegarao Cabo da Boa Esperança»,metaforizou o edil, que referiuainda que esta aposta tem sidofeita essencialmente através docorte da despesa, permitindoque a Câmara possa manterinalteradas todas as taxas a co-brar aos munícipes do conce-lho de Valongo.

E porque estamos a menosde um ano das eleições autár-quicas João Paulo Baltazar su-blinharia que pelo seu realis-mo e equilíbrio este orçamentonão contempla obras de final demandato, um gesto eleitoralista,por assim dizer, que em seuentender é tão comum em mui-tas autarquias por estas altu-

ras. «É um orçamento honesto,que continua a dar primazia àvertente social, onde as pesso-as continuam a ser o eixo fun-damental da ação da autarquia».Frisando que o orçamento de2013 será o primeiro em maisde 30 anos a não ter deficit nasua execução, o presidente daCâmara levantou um pouco ovéu sobre algumas das medidasimplícitas no documento, entreoutras o facto das refeições es-colares passarem daqui em di-ante a ser da responsabilidadedas IPSS’s do concelho. «Aoinvés de contratarmos empre-sas para fornecer as refeiçõesnas escolas do concelho optá-mos por criar uma parceria comas nossas IPSS’s, uma parceriaque vai permitir que sejam cria-dos nestas instituições maispostos de trabalho, e gerar maisreceitas a estas, pois a Câmarahoje pode dizer que tem condi-ções financeiras para ser cum-pridora, e garantir que este ser-

ram – naturalmente – da banca-da do PSD. Daniel Felgueirastraçaria um caminho entre o pas-sado e o presente do concelhode Valongo, um concelho em que– na sua voz – tudo faltava du-rante o período em que este foigovernado pelo Partido Socialis-ta (PS). «Não existiam infraes-truturas, não havia qualidade devida, não havia condições nasescolas, não existiam equipamen-tos desportivos e culturais, fal-tava a água, faltava tudo. O PSDresolveu isso. Eleição após elei-ção a população do concelhotem-nos dado a sua confiança.Criámos infraestruturas, foramfeitos investimentos ao nível darede de abastecimento de água,de saneamento, do ambiente, fo-ram criados equipamentosdesportivos, culturais, sendo queagora é altura de estabilização ede equilíbrio orçamental. Este nãoé um orçamento eleitoralista, massim um orçamento verdadeiro erealista, em que a Câmara honra-rá as suas obrigações», referiu osocial-democrata.

Vozesda oposição

Opiniões contrárias surgiram– com igual naturalidade – dasbancadas da oposição. Apesar decientes de que este é um orça-mento de clara contenção, realis-ta no que concerne às receitas,equilibrado – disseram alguns –,deixariam no entanto claro queele espelha uma profunda auste-ridade que irá sufocar o concelhoe a sua população.

José Bandeira, da Coragemde Mudar, começou por dizerque não iria criticar um orçamen-to que pela primeira vez expres-sava a realidade das receitas domunicípio, criticando sim a faltade investimentos que nele esta-va implícito. «Eu podia enume-rar uma série de ideias a ter emconta no plano de investimen-tos, mas não há tempo. Numdocumento tão importantecomo este tivemos tão poucotempo para apresentarmosideias, porque a Câmara conti-nua a não nos dar a oportunida-de de as apresentar. Os cidadãos,como eu, têm de participar emdecisões como esta, têm o direi-

Realista, sério, rigoroso, transparente, e verdadeiro,eis algumas das “características” do orçamento para2013 apresentado pela Câmara Municipal de Valongo(CMV) e aprovado pela Assembleia Municipal a 28 dedezembro último. Numericamente falando este é um dosorçamentos camarários mais baixos de que há memória,onde estão expressos pouco mais de 33 milhões deeuros, valor que para a Câmara é a consequência de umapolítica de rigor, disciplina, estabilidade e credibilizaçãodas suas finanças, a mesma política que permitiu reduzir,em pouco mais de um ano, aproximadamente 8 milhõesde euros à sua dívida a curto/médio prazo.

Já para a oposição este não é mais do que um orça-mento de profunda austeridade imposta pelo PAEL(Programa de Apoio à Economia Local), ao qual aautarquia aderiu recentemente, um documento onde oinvestimento – nas freguesias e suas populações – épraticamente nulo, a consequência das não muito dis-tantes – no tempo – políticas despesistas – na voz demuitos – seguidas pelo executivo liderado pelo PSD.

Aquele que é o último orçamento do atual mandatoseria aprovado por maioria, já a noite ia alta.

• ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VALONGO •

to de saber como vai ser gastoo seu dinheiro. E é como cida-dão que me sinto frustrado coma legislatura que está a terminar.Em termos de números é umorçamento equilibrado, masvolto a dizer que discordo daestratégia a ser seguida, mascomo não nos deram oportuni-dade de participar na elabora-ção do documento… ficamospor aqui», frisou com desagra-do o deputado independente.

Para a CDU este não é maisdo que um verdadeiro «Orça-mento do PAEL (Programa deApoio à Economia Local)», aoqual a autarquia aderiu recen-temente. Na voz de Adriano Ri-beiro este é o orçamento da aus-teridade, um documento ondeagora se fala numa gestão rigo-rosa e equilibrada dos dinhei-ros públicos, mas onde nada édito sobre as opções políticasque durante anos conduziramà atual situação do município.«Quando as inaugurações e asfestas em ano de eleições foramuma “moda política”, a coliga-ção PSD/CDS gastou o que ha-via e o que não havia, agora queé “moda política” a retórica e aprática dos “cortes” e da “aus-teridade”, esta força políticaassume também no plano localeste tipo de discurso», acusouo comunista.

Acrescentaria ainda que«este é, de longe, o mais baixoorçamento dos últimos anos,consubstanciando reduçõesglobais de 44 por cento com-parativamente a 2011 e de 19por cento comparativamentea 2012. Ao nível do PlanoPlurianual de Investimentos(PPI), a redução é ainda maisacentuada: o orçamento de2012 atingiu um corte de 64por cento em relação ao orça-mento de 2011 e a proposta deorçamento para 2013 apresen-ta um corte superior a 67 porcento em relação a 2012! Naprática, a Câmara pouco maisfará para além de pagar salári-os, concessões a privados e dí-vidas à banca e ao Estado! Se,por um lado, estes dados apon-tam para uma previsão de re-ceitas mais realista, confirman-do o empolamento das receitasprevistas em anos anteriores,

facto que a CDU sempre denun-ciou, por outro lado, eles repre-sentam um inaceitável corte nosnecessários investimentos a rea-lizar pelo Município».

E nos poucos investimentosa realizar a CDU levantou algu-mas dúvidas acerca de uma dasmaiores “operações” que aautarquia tem prevista paraErmesinde, a compra do Estádiode Sonhos, que como se sabe estána posse de um privado, preten-dendo a Câmara adquirir o está-dio e posteriormente municipali-zá-lo, resolvendo assim um pro-blema que se arrasta há anos parao Ermesinde Sport Clube. Nãocriticando o apoio dado pelaCMV ao desporto e aos clubesdo concelho, a CDU receia simque esta opção comporte encar-gos presentes e futuros demasia-damente altos, sendo que para oscomunistas este é um processoque deve ser clarificado e a suasustentabilidade atestada, «poisnão deixa de ser caricato quenuma altura em que a Câmara fe-cha piscinas e desinveste em equi-pamentos desportivos munici-pais venha agora propor a com-pra de um estádio!». Mostrou-seigualmente preocupado com anova macroestrutura do Municí-pio, a qual vai no sentido da re-dução de trabalhadores e con-sequentemente mais desemprego.A habitação social foi tambémfocada pelo eleito da CDU, quelamentou que embora a empresamunicipal Vallis Habita apresen-te resultados positivos há váriosanos o investimento (qualificaçãoe manutenção) nos bairros soci-ais seja muito residual.

O Bloco de Esquerda (BE)também teceu duras críticas aodocumento em análise. Na vozde Eliseu Pinto Lopes se agora aCMV apresenta um orçamentoreduzido a pouco mais de 33milhões de euros isso fica a de-ver-se às restrições do PAEL enão a uma estratégia rigorosa daautarquia. «Entendemos que aspropostas deste orçamento tra-duzem, à semelhança dos anosde 2011 e 2012, uma gestão for-temente limitada e quase reduzi-da àquelas que são as despesascorrentes da Câmara. Decorridospouco mais de dois anos passa-mos de um “orçamento insufla-

viço seja feito com qualidade».Elogios ao orçamento surgi-

FOTOS MANUEL VALDREZ

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• ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VALONGO •

do” de 90 milhões de euros queo PSD considerou na altura sermuito equilibrado e realista,para um “orçamento murcho”de 33 milhões de euros, que oPSD considera agora ser igual-mente equilibrado e realista. Ouseja, ficamos a saber que todo equalquer orçamento apresenta-do pela força política que liderao executivo será sempre muitoequilibrado e realista, ainda quea nossa Câmara registe históri-ca e sucessivamente um bai-xíssimo grau de execução orça-mental. Não negamos que esteé um orçamento de contenção econsolidação, mas que fique cla-ro que ele é mais fruto da gravosasituação financeira do municí-pio do que de uma real mudan-ça de atitude e das políticas se-guidas pelo executivo lideradopelo PSD», argumentou o blo-quista, que acrescentou aindaque o novo orçamento não dáresposta aos quase 10 000 de-sempregados do concelho, àsmais de 1 000 famílias que têmpendentes pedidos de habitaçãosocial, e às milhares de pessoascarenciadas que nele vivem.

Voz igualmente muito críti-ca seria a do líder do PS, JoséManuel Ribeiro, que começariapor sublinhar que o documentoem discussão não era mais doque «triste constatação da faltade rumo e do estado em que seráentregue esta Câmara à próxi-ma gestão municipal», que se-gundo ele não terá dúvidas deque será sua, uma vez que semostrou convicto de que ven-cerá as próximas eleições autár-quicas. Lembraria em seguidaque a dívida de mais de 63 mi-lhões de euros que a autarquiacarrega consigo neste momentofez com que esta se visse agoraobrigada a recorrer ao PAEL, o

programa criado pelo Governopara as autarquias que não con-seguem pagar as suas dívidas.Na visão do socialista o execu-tivo PSD tenta agora passar paraa população a ideia de que esterecurso ao programa de resgatefoi um grande feito de gestão,quando na realidade a Câmaranão teve outra alternativa. «Amesma gestão camarária quetenta por todos os meios escon-der que não estamos metidos atéà cabeça num programa de res-gate de autarquias mal geridas,não informa a população doconcelho que dos 308 municí-pios existentes no país, Valongofaz parte de uma minoria quenão teve alternativa e deveriatambém dizer à população quedas 82 Câmaras que já assina-ram o Contrato de Financiamen-to, a nossa autarquia vai rece-ber o sétimo maior empréstimo!Existe uma tentativa desespe-rada por parte de quem nos go-verna de fazer passar a ideiajunto das populações de que oproblema da divida está resol-vido, mas é mentira, porque oque acontecerá é a transforma-ção de parte da divida a forne-cedores em divida a médio e lon-go prazo, até porque o emprés-timo em causa só servirá parapagar pouco mais de 16 milhõesde euros, ficando ainda por pa-gar, entre dívida faturada nãopaga e divida cabimentada nãofaturada, cerca de 3 milhões e300 mil euros».

Faria ainda uma espécie deretrospetiva do atual mandato,onde recordou que os eleitos doseu partido haviam dado todascondições de governabilidade aoexecutivo PSD ao longo dos úl-timos três anos, ao viabilizar osorçamentos de 2010 e 2011, masque a Câmara não honrou os

seus compromissos, antes au-mentando o “buraco” da sua dí-vida. E por falar em compromis-sos recordou que em 2013 aautarquia deixará “cair” os Cen-tros Cívicos de Alfena e de Cam-po, a reconversão do Mercadoem Ermesinde e da sua zonaenvolvente, e em relação à am-pliação do cemitério municipalde Valongo o assunto corre igual-mente sérios riscos de ficar em“águas de bacalhau”.

Numa análise curta e sim-ples do orçamento para 2013disse que o mesmo mostra umaCâmara parada, sem capacidadepara dar esperança às pessoas,e a prestar serviços mínimos.Após elencar uma série de pon-tos onde, em seu entender, agestão da CMV não tem sidoeficaz – desde a educação, pas-sando pelos equipamentosdesportivos e sociais, a questãode as pessoas não serem chama-das a participar na questão doorçamento, até ao apoio social –José Manuel Ribeiro sublinhariaque o seu partido «não aceitariabranquear a irresponsabilidadefinanceira dos últimos 20 anos,nem viabilizar operações de cos-mética que visavam apagar o pas-sado recente e esconder das po-pulações a realidade muito graveda Câmara Municipal, que estáhoje metida, por responsabili-dade exclusiva do PSD, numaautêntica "camisa de onze va-ras”».

Os lamentosdas Juntas

Críticas e/ou lamentaçõesem relação ao orçamento – e noque ao investimento diz respei-to – surgiram da maioria dospresidentes de Junta. RogérioPalhau, da Junta de Freguesia de

Alfena, foi aquele que maismostrou a sua revolta para comos números – alusivos ao in-vestimento – implícitos no do-cumento. Ressalvando por umlado que pela primeira vez emmuitos anos se via um orçamen-to realista e equilibrado, algoque só por si mereceria o seuvoto favorável, não podia noentanto aceitar que o investi-mento na sua freguesia fossepraticamente inexistente.«Alfena continua a ser maltra-tada por esta Câmara, continu-amos a ser os enteados», desa-bafou. Alfredo Sousa, edil deCampo, também se mostroudesagradado com a falta de in-vestimento na sua freguesia,afirmando que a CMV trata aspessoas de Campo de forma de-sigual em relação às outras qua-tro freguesias do concelho, en-quanto que Carlos Mota (deSobrado) apesar de elogiar o or-çamento rigoroso aqui apresen-tado não deixou de manifestaro seu desagrado pelo facto dasua freguesia ficar com umaspequenas “migalhas do boloorçamental” para 2013. Por suavez, Ivo Neves, o representanteda Junta de Freguesia de Valongo(JFV), protestou com a Câmarapelo facto de esta se manter emsilêncio perante a cada vez maisurgente ampliação do Cemité-rio Municipal de Valongo. Doscinco presidentes – ou repre-sentantes, no caso da JFV – deJunta de Freguesia presentes naAssembleia Municipal deValongo, Luís Ramalho (deErmesinde) parece ter sido o queficou mais contente com o in-vestimento orçamentado paraa sua freguesia, facto que o le-varia a comentar, com algumaironia, que até se sentia mal –perante a desilusão dos seus

colegas de Junta – por ter con-seguido para Ermesinde algu-mas das reivindicações pelasquais vem lutando ao longo des-te mandato.

Na resposta aos presiden-tes de Junta, João Paulo Bal-tazar diria que com ele não sãoincluídas obras no PPI para sechegar ao final do ano e acabarpor não ser cumprir nenhumadelas por falta de financiamen-to. «Decidimos acabar com es-tes artifícios orçamentais. Euquero um orçamento realista, eque quando chegarmos ao finalsejamos avaliados com clarezae sem “nevoeiros”. Não quere-mos criar expetativas ao estaraqui a elencar 10 obras e chegarao fim e não executar nenhuma.Este orçamento é rigoroso, o quenele está implícito é para cum-prir», disse o edil.

Sobre o facto de a maior fa-tia dos investimento ir paraErmesinde, e grande parte des-sa fatia – 300 000 euros parasermos mais precisos – ser des-tinada à compra, e posteriormunicipalização, do Estádio deSonhos, o presidente da Câma-ra explicou que essa é uma so-lução bem mais barata do queconstruir o outrora equacionadoEstádio Municipal – orçado emcerca de 5 milhões de euros – nacidade mais populosa do con-celho. Sossegou as restantes fre-guesias ao afirmar que a Câma-ra apenas iria comprar o estádioao Ermesinde Sport Clube, edesta forma resolver um proble-ma que o clube carrega consigohá vários anos, uma vez que orecinto pertence a um privadoque, a qualquer hora, pode colo-car o Ermesinde de lá para fora,mas que a manutenção do está-dio – os pagamentos de água,eletricidade, entre outras despe-

sas – esses continuará a ser daresponsabilidade do ameaçadoemblema ermesindista.

Sobre o cemitério de Va-longo disse que o assunto nãoestava esquecido, e que em bre-ve a Câmara iria ter uma con-versa com os herdeiros dos ter-renos para onde está prevista adita ampliação, a fim de negoci-ar o preço de aquisição dos mes-mos. A José Manuel Ribeiroresponderia que a dívida atualda CMV já é de pouco menosde 60 milhões de euros.

Ao final de cerca de três ho-ras de discussão, e porque a noitejá ia alta, o presidente da Mesada Assembleia, Campos Cunha,decidiu pôr fim à acesa discussãosobre o principal ponto da noite,colocando-o à votação. E aquisurgiram algumas surpresas, comdestaque para o PS, que se mos-trou tripartido na votação, diga-mos assim.

As “Grandes Opções doPlano, Orçamento, e Mapa dePessoal” seriam então aprova-das por maioria, com os votosfavoráveis do PSD, CDS, dasJuntas de Freguesia de Ermesindee de Sobrado, de um elemento daCoragem de Mudar (CM) e ou-tro do PS! Quanto às abstençõeselas foram sete, quatro da CM, etrês do PS. Contra apresentaram-se a CDU, Bloco de Esquerda,Juntas de Freguesia de Campo,Alfena, e Valongo, um elementoda CM, e os restantes deputadossocialistas, entre os quais o líderde bancada José Manuel Ribeiro.

E porque a hora ia já bas-tante adiantada e ainda estava porcumprir mais de metade da Or-dem de Trabalhos todos os pon-to nela implícitos foram aligeira-dos, ou seja, rapidamente apro-vados – quase todos por maioria– e sem grandes discussões.

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6 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012Destaque

Não se esqueça de pôr em diaa sua assinatura

de “A Voz de Ermesinde”.

ALERTA!Ao tomar conhecimento de que, repetidamente, um indivíduoque se tem apresentado como Carlos Pinto, tem vindo arecolher donativos falsamente destinados ao Centro Socialde Ermesinde, vimos por este meio alertar os ermesindensespara não se deixarem ludibriar nesta quadra festiva!

Farmácia de SampaioDirecção Técnica - Drª Maria Helena Santos Pires

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A sessão do dia 18 come-çou com um pedido de protes-to da Câmara por parte do in-dependente Afonso Lobãoquanto à prevista redução dacapacidade operacional de pro-dução da RTP/Porto, numa po-lítica de centralização que«amarfanha a região do Porto».

Decisão de protesto estasaceite unanimemente pelo Exe-cutivo, com Maria José Azeve-

do a recordar que se agora é ain-da mais grave, já vem desde hámuitos anos a tentativa de redu-zir a RTP/Porto ao mínimo. Aatual autonomia já não tinhanada que ver com aquela que emtempos houve. Também JoãoPaulo Baltazar se associou ex-plicitamente ao protesto.

Pedro Panzina, por sua vez,levantou a questão da atribui-ção do subsídio de formaçãodesportiva a uma entidade quepratica artes marciais, a qual na

altura da atribuição não tinhafiliados o número de atletas quedeclarara ter. Em contrapartidalembrou que a uma outra coleti-vidade vocacionada para as artesmarciais, no passado, um verea-dor teria avisado que não recebe-riam nenhum apoio enquanto nãomudassem de Direção. O verea-dor da Coragem de Mudar (CM)queria um esclarecimento sobreestas duas situações.

João Paulo Baltazar reite-rou que todas as coletividades

• CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO •

com atletas de formação se po-dem candidatar ao subsídio mu-nicipal, e que quanto à coletivi-dade infratora, esta teria de ime-diato regularizado aquela situa-ção, logo que avisada. De resto,esta era uma situação especial,em vias de não se repetir, poisera a única associação federati-va de modalidade que não tinhaaté àquela altura (o que entre-tanto aconteceu) assinado umprotocolo com a Câmara Mu-nicipal de Valongo (CMV) no

sentido de esta, contra entregada respetiva fatura, pagar dire-tamente todas as inscrições dosatletas de formação federados.

Na sessão do dia 21 não hou-ve intervenções antes da Ordemdo Dia, a não ser mensagens desaudação natalícia e uma infor-mação de Arménio Pedro quantoà resolução de uma situação derecolha de resíduos domésticos.

Na sessão, destaque para oalerta de Maria José Azevedo àADICE, por esta estar a cres-

cer exageradamente. A vereadorada CM conhecia vários casosem que este crescimento des-mesurado foi suicida. Vinha istoa propósito de um protocolo decedência de instalações para umGabinete de Inserção Profissi-onal em Sobrado.

A vereadora Maria TrindadeVale agradeceu o alerta, masgarantiu que a ADICE (da qual éa principal responsável) não dava

Duas sessões da Câmara Municipal de Valongo tiveram lugar em menosde uma semana, nos dia 18 e 21 de dezembro. A primeira para, entre outrosassuntos, discutir e aprovar as Grandes Opções do Plano, Orçamento emapa de Pessoal para 2013 (bem como Plano e Orçamento da Vallis Habitae Orçamento dos SMAES) e atualização da tabela de taxas municipais (sen-do que as taxas voltariam a ser discutidas na reunião posterior), a segundapara discutir a Adequação da Estrutura Orgânica do Município, à luz dasúltimas alterações da lei, matéria esta – da macroestrutura camarária – quetem vindo a ser objeto de grande discussão.

Em uma e outra destas sessões ficou bem patente a indisponibilidade doPartido Socialista local para dar qualquer benefício da dúvida às muitasalterações introduzidas pela nova gestão de João Paulo Baltazar relativa-mente à de Fernando Melo. Já quanto à Coragem de Mudar a atitude temsido mais dialogante.

Plano e Orçamento para 2013e nova macroestrutura aprovados na Câmara

passos maiores que as pernas.Maria José Azevedo insistiu

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 7Destaque

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ainda que a CMV tem obrigaçãode fomentar o associativismo eque não deve ficar refém de umainstituição.

Destaque também para aproposta de estabelecimento deprotocolo com o ENTREtantoTeatro para 2013/14, com vistaà apresentação de uma candida-tura deste (D.G. Artes).

Quanto ao ponto mais im-portante desta sessão, o relati-vo ao Plano, Orçamento e Mapade Pessoal, o presidente JoãoPaulo Baltazar começou porexplicar o enquadramento daproposta, nomeadamente quesó terá sido possível apresen-tar esta proposta de Orçamen-to, de 33 milhões de euros, quese espera de elevada execução,a partir do momento em que ofinanciamento do PAEL (Pro-grama de Apoio à EconomiaLocal) permitiu dispensar omais oneroso financiamento daCaixa Geral de Depósitos. Umagestão muito mais frugal e rigo-rosa tinha permitido a regulari-zação de muitas dívidas de cur-to prazo e o quadro de pessoalda Câmara que, em 2011 che-gou a ser de 950 funcionários,por aposentações e caducidadede contratos não renovados, eraagora de apenas 665.

Acordos com as associaçõesestavam a ser cumpridos e nãohavendo grandes despesas deinvestimento previstas, a CMViria concentrar a sua ação nas áreasda Educação e Ação Social.

Intervenção esta que foi aco-lhida de forma diversa pelos ve-readores. Se para Afonso Lobãoe a CM se registava, com agradoque, como apontou AfonsoLobão, em ano de eleiçõesautárquicas, os responsáveispelo Executivo tinham resistidoa propostas megalómanas, apre-sentando um orçamento realis-ta, o mesmo acolhimento não foiregistado por parte do PS, queanunciou o voto contra.

Enquanto Afonso Lobão,após o reconhecimento do es-forço da maioria do Executivo,não deixava contudo de lembraruma série de questões que pre-cisavam de uma resposta urgen-te – caso do mercado deErmesinde, da rentabilização doEdifício Faria Sampaio, damelhoria das acessibilidadesentre freguesias, da Zona Indus-trial de Campo e outras (voltoua propor a Festa do Pão), a so-cialista Luísa Oliveira punha atónica na ideia de que o PS ti-nha dado condições ao Executi-vo, mas quer este Plano seria aprova da falência da sua políti-ca, que era de estagnação. Críti-cas também quanto à falta de uma

solução final de macroestruturae quanto à forma de apresenta-ção do documento, que seria umaamálgama, e não permitiria umaleitura clara. E Luísa Oliveira ter-minou a sua intervenção afirman-do que esta era a «prova do fimdo ciclo político e avesso a es-crutínio democrático» por partedo PSD.

Maria José Azevedo, por suavez, por um lado expondo a po-sição da CM, mas por outro tam-bém respondendo ao PS, apon-tou que, no passado, se tinhamsucedido os orçamentos irrea-listas, mas que agora se via final-mente um esforço de apresenta-ção de um Plano que se aproximada realidade, mais legível, trans-parente e realista, e que resultada contribuição coletivas mastambém, e registava o esforço, dequem liderava a equipa, num elo-gio a João Paulo Baltazar.

Também Pedro Panzina de-fendeu a forma de apresentaçãodo documento, que era trans-versal e não sujeito a uma frag-mentação por departamentos,tanto mais irrazoável quanto seestava em vésperas de introdu-zir alterações profundas namacroestrutura. Não se pode-ria inferir daí que o Orçamentonão pudesse ser controlado.

Pedro Panzina fez contudoum outro reparo, sobretudo so-bre alguma rubricas parcelaresinscritas como “Outros”.

Finalmente, reagindo à inter-venção socialista, apontou quenão percebia como é que o PS,que tinha aprovado até agora to-dos os orçamentos (ou no míni-mo os tinha deixado passar), sa-bendo-se que eram um logro –enquanto a Coragem de Mudarsempre tinha manifestado a suaoposição –, vinha agora votarcontra este, em que pela primei-ra vez, se vislumbrava um esfor-ço de respeito pela realidade.

Não deixa de ser estranhoque quando hoje, fruto dosconstrangimentos da situação,se demonstra resistência aoeleitoralismo, agora é que sevote contra!, comentava o ve-reador da CM.

Pedro Panzina apontou ain-da que a forma de apresentação dodocumento permite até ver me-lhor quão desequilibrada é a atualestrutura de pessoal da Câmara –por exemplo hoje haveria um ex-cedente manifesto de arquitetos.

Respostado presidente

João Paulo Baltazar come-çaria a sua intervenção de res-posta precisamente por aqui. ACâmara teria, de facto, um mapa

de pessoal de pirâmide inverti-da, havia falta de pessoal nabase e excesso no topo. A mé-dia etária começava a atingir os50 anos. Admitiu, por isso, quea gestão de recursos humanosiria ser uma das áreas mais exi-gentes da CMV.

Acrescentou depois que,fruto das novas formas de fi-nanciamento e do rigor entre-tanto introduzido na gestão aCMV iria ser onerada em me-nos 18 milhões de euros (me-nor necessidade em termos dedívida e menores taxas de juro),por isso não percebia a posiçãosocialista.

O PS teria sido o primeiropartido a ser ouvido na prepara-ção do Orçamento e nada terádito contra (nem nada sugerido).

Finalmente comentou: O PScomeçou este mandato com trêsvereadores, depois passou a dois[perdeu Afonso Lobão, que pas-sou a independente] e hoje, a dis-cutir o Orçamento, apenas apre-senta um [vereadora Luís Oli-veira], o que diz bem da impor-tância que o PS, que se quer apre-sentar como alternativa, dá a esteassunto do Orçamento e Plano.

Apontou depois que a CMVesperava ainda beneficiar de al-guns programas no âmbito doQREN que pudessem ainda ca-nalizar verbas libertadas de can-didaturas [de outras autarquias]não concretizadas. E prometeuavançar com a Festa do Pãosugerida por Afonso Lobão.

Adiantaria ainda que espe-ra poder viabilizar a qualifica-ção do Estádio de Sonhos(municipalizado), em contra-partida com o seu atual princi-pal credor, cedendo o Campodos Montes da Costa, e permi-tindo capacidade construtiva aestes terrenos.

Antes da votação, PedroPanzina proporia ainda que sedistribuísse a todos os verea-dores um documento por si en-tretanto recebido que permitiaesclarecer melhor a referidasrubricas “Outros” onde elasapareciam, e Maria José Aze-vedo proporia que a CMV cha-masse os cidadãos a participarna sugestão de projetos a apre-sentar ao QREN.

A proposta de Plano e Or-çamento seria aprovada por 6votos a favor (4 PSD e 2 CM),1abstenção (Afonso Lobão, AL)e 1 contra (PS).

O Plano e Orçamento daVallis Habita, por sua vez, me-receria dos vereadores da Cora-gem de Mudar o esclarecimen-to de que continuaria com ascontas mascaradas quanto àsdepreciações dos edifícios,

como no ano anterior, anunci-ando o voto contra. O documen-to seria aprovado com 4 votosa favor (PSD), 2 abstenções (PSe AL) e 2 contra (CM).

Já a alteração aos Estatutosdesta empresa municipal foi apro-vada por 7 votos a favor (PSD,CM e AL) e 1 abstenção (PS).

No assunto do Orçamentodos SMAES, Pedro Panzinalembrou que sempre tinha pug-nado pela sua extinção. O Pla-no seria aprovado com 4 votosa favor (PSD), 2 abstenções (PSe AL) e 2 contra (CM).

Discutiu-se ainda a questãoda aquisição de combustíveis,com Pedro Panzina a recolocaras questões apresentadas emAssembleia Municipal porDiomar Santos. Mas desta vez,presente o técnico do Departa-mento em causa, este pôde ex-plicar que no caso da preferên-cia da gasolina 98 por 95, se tra-tava sobretudo das máquinascorta-relva, tendo sido tecnica-mente fundamentada a prefe-rência, já que a restante frotacamarária recorria a outro tipode combustível (gasóleo). Aproposta foi finalmente apro-vada por unanimidade.

Macroestruracamarária

Prato forte da sessão do dia21 foi a proposta de alteraçãoda macroestrutura camarária, aqual, resultado da proposta deestudo por empresa exterior, eexigida pela nova lei, foi altera-da nalguns pontos, fruto de vá-rias sugestões, da CM e dospróprios departamentos.

Propunha-se a redução desete – na verdade cinco preen-chidos – para três departamen-tos (isto é, dos anteriores De-partamento de AdministraçãoGeral e Modernização Adminis-trativa, Departamento de Am-biente e Qualidade de Vida, De-partamento de Ação Social eEducação, Departamento daCultura, Turismo, PatrimónioHistórico, Juventude e Despor-to, Departamento Financeiro,Departamento de Obras Muni-cipais e Transportes e Depar-tamento de Planeamento e Ges-tão Urbanística, irá passar-se auma estrutura com, conformeacerto (entre vários outros,como a colocação da área deFormação) da própria reunião,por proposta da CM, um De-partamento de Assuntos Soci-ais, um Departamento de As-suntos do Território e um De-partamento de Assuntos Finan-

Afonso Lobão frisou que a an-terior macroestrutura vinha dostempos da [aparente] abastan-ça económica, havendo agoranecessidade de uma verdadeirapolítica de recursos humanos.Luísa Oliveira, que a redução damacroestrutura já poderia tersido feita e que o PS não se iriaintrometer numa organizaçãoque só deveria competir a quemestá diretamente a gerir a CMV(crítica à CM).

Maria José Azevedo, que aalteração da macroestrutura, defacto exigida desde há muitotempo, sendo agora difícil, se-ria vantajosa para todos. E res-pondendo a Luísa Oliveira, quea estrutura a escolher não erapara a equipa atual, mas paraficar e para quem viesse. [Pare-cia pois que] o PS não esperavavencer as eleições para a CMV.

João Paulo Baltazar, escla-recendo que a alteração damacroestrutura podia não se tra-duzir automaticamente em pou-pança de imediato para o muni-cípio, já que, se fossem outraspessoas a ser nomeadas para adireção dos departamentos, aCMV teria de juntar os novosencargos àqueles já assumidosanteriormente. A não ser os queestivessem em comissão de ser-viço, corrigiu a CM.

A nova macroestrutura foiaprovada com 6 votos a favor(4 PSD e e CM) e 3 abstenções(2 PS – porque nesta sessão jácompareceram os dois vereado-res socialistas – e AL).

Foi salientada a vantagemem termos de rigor, dos direto-res de departamento serem es-colhidos por um júri nomeadopela Assembleia Municipal,como agora prevê a lei, o quelimita mais atitudes deapadrinhamento ou favoritismo.

Outrosassuntos

Outro ponto em destaquenesta sessão foi o da aberturade concurso público para a pres-

resíduos sólidos, sendo que nes-te concurso se propõe um tetoinferior ao anterior, agora 7,4milhões de euros, para três anos,quando o anterior era de 8 mi-lhões, sendo adjudicado por 6,9milhões à empresa vencedora.Também agora se espera que aadjudicação possa ficar abaixodos 7,4 milhões apontados noconcurso, tanto mais que há umaredução de serviços relativamen-te ao contrato anterior (porexemplo os resíduos da restau-ração não estão incluídos, sen-do objeto de outra solução porparte da CMV).

Afonso Lobão sugeriu, con-tudo, que pudesse ser a própriaCMV a assegurar a recolha do lixo.

Da Coragem de Mudar, paraalém de dúvidas sobre a dura-ção do contrato, expôs-se apossibilidade de se encontraremformas de compensar osmunícipes que já fizessem se-paração do lixo.

Clara Poças, responsável daárea do Ambiente, chamada à salade sessões para esclarecimentoaos vereadores, informou que ocontrato prevê que a empresaconcessionária terá que acolheras propostas de contentorização,sejam quais forem – as de sepa-ração individual “premiada” poragora apenas em estudo e cujaimplementação só poderá serrestrita e tratada como experiên-cia-piloto – que possam vir a serexperimentadas pela CMV.

A proposta seria aprovadacom 4 votos a favor (PSD) eabstenção de toda a Oposição.

No período destinado aopúblico interveio o munícipeJosé Henrique Magalhães, queali foi tratar de um assunto refe-rente ao desconforto causadopelo excesso de volume acústicocausado por um estabelecimen-to comercial. Assunto que se temarrastado mas que, segundo res-pondeu o vereador Sérgio Sousa,tem cumprido com a celeridadelegal possível todos os passosque levam a poder-se exigir mui-to brevemente o encerramentodaquele estabelecimento.tação de serviços de recolha de

ceiros (ou Administrativos).Quanto às intervenções,

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8 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012Destaque

Militantes socialistasescolhem oficialmenteos seus próximoscandidatos autárquicos

Após a confirmação de JoséManuel Ribeiro como cabeçade lista do Partido Socialistanas eleições para a CâmaraMunicipal de Valongo, ocor-rida em reunião da ComissãoPolítica Concelhia no dia 13de novembro, foi agora a vezde Tavares Queijovoltar a ser apontadocomo o candidato doPS à presidência daJunta de Freguesia deErmesinde. Esta elei-ção teve lugar no dia7 de dezembro, e en-tre os 50 militantes daSecção de Ermesindepresentes, foram 39 osvotos a favor do can-didato proposto, Ta-vares Queijo, com 3votos em branco e 8votos contra.

Já agora recor-de-se que aquandoda Comissão Políti-ca Concelhia que

elegeu José Manuel Ribeiro,dos 51 elementos presentes,2 por inerência e 49 com di-reito a voto, pronunciaram-se 44 militantes a favor docandidato proposto (90%dos votos), verificando-seainda 4 votos em branco e

apenas 1 voto contra.Segundo comunicado

da Federação Distrital doPorto, o candidato definiuentão o seu projeto como«portador de uma “mudan-ça profunda em Valongo, emnome de uma maior transpa-

A Junta de Freguesiada Cidade de Valongodeseja a todaa populaçãoum Feliz Natale Bom Ano 2013!

Junta de Freguesiada Cidade de Valongo

rência, rigor e respeito pelaspessoas e instituições”.

A candidatura socialistapretende constituir-se comobandeira de esperança e de-senvolvimento para o conce-lho, como um todo, e para cadauma das freguesias, em parti-cular (Alfena, Campo, Erme-sinde, Sobrado e Valongo).

Licenciado em RelaçõesInternacionais e com MBAem Gestão de Empresas, JoséManuel Ribeiro, 41 anos, foideputado à Assembleia daRepública nas X e XI Le-gislaturas. É, desde 2005, de-putado na Assembleia Mu-nicipal de Valongo, bem como

na Assembleia Me-tropolitana do Porto.

Com uma passa-gem multifacetadapor vários setores etutelas, José Manu-el Ribeiro foi presi-dente e diretor geral(entre 2007 e 2009)do Instituto do Con-sumidor.

Entre outras fun-ções de consultoria epolíticas foi membrodos Conselhos Con-sultivos das Entida-des Reguladoras daComunicação Sociale dos Serviços Ener-géticos».

FOTOS ARQUIVO AVE

Campanhade recolhade alimentosda Concelhiada JSD Valongo

Terminou no passa-do sábado, dia 22 de de-zembro, a campanha derecolha de alimentosque a JSD Valongo, emconjunto com o Bar Villa(em Ermesinde) estevea organizar durante aquadra natalícia, «de

forma a ajudar os maiscarenciados do conce-lho de Valongo, nestaépoca festiva», con-forme nota difundidapela organização da ju-ventude social-demo-crata do concelho deValongo.

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 9Local

Jantar de Natal do CSELC

Decorreu no passado dia 18de dezembro, o habitual jantarde confraternização natalícia doCentro Social de Ermesinde, oqual juntou os colaboradores devárias valências e os dirigentesda IPSS, bem como da Associa-ção Ermesinde Cidade Aberta,filha daquela instituição. No fi-

nal do jantar, cujo prato princi-pal repetiu a ementa de leitãodo ano anterior, o presidente daDireção do CSE HenriqueQueirós Rodrigues, acompa-nhado de Alcina Meireles (queviu autorizada em assembleiageral uma eventual renovação doseu mandato), Joaquina Olivei-ra, que deverá conservar-se naDireção, e Ana Paula Silva, que

a esta deverá regressar, fizeramum périplo pelas várias mesas,apresentando as suas saudaçõesaos trabalhadores.

Entre estes circulou tambéma informação de que está emmarcha um processo conducenteà constituição de uma Comissãode Trabalhadores do Centro So-cial de Ermesinde.(Fotos na Última e no Facebook)

• NOTÍCIAS DO CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE •

Natal do Larde S. Lourenço

Realizou-se na sala do refei-tório do Lar de S. Lourenço, napassada quinta-feira, dia 20 dedezembro, a festa de Natal dosutentes do lar, abrangendo igual-mente os utentes do serviço deapoio domiciliário do Centro So-cial de Ermesinde (CSE).

A festa, que teve início comum almoço-convívio temperado eabrilhantado com adivinhas e dis-tribuição de brindes aos utentes,prolongou-se depois pela tardefora, com um programa de anima-ção que contou com a colaboraçãode todas as valências do CSE (in-cluindo entre outros funcionários

e utentes do Lar, crianças do Jar-dim, e ainda adultos do Centro de

BPI distribuipresentes de Natala meninos do CSE

Este ano o Pai Natal che-gou um tudo ou nada mais cedoa quatro meninos da creche/jar-dim de infância do Centro So-cial de Ermesinde (CSE). E tudograças a uma ação do BPI, ins-tituição bancária que no pas-sado dia 21 de dezembro deupor concluída uma iniciativa deâmbito nacional, a qual consis-tia em convencer os seus clien-tes a colocar um presente de-baixo do pinheiro de Natal que

cada agência possuía para pos-teriormente os oferecer às cri-anças mais desfavorecidas deinstituições locais.

Assim sendo, o balcão doBPI de Ermesinde decidiu pre-sentear quatro meninos do CSE,sendo que apenas três deles es-tiveram presentes nesta visitaantecipada do Pai Natal. Forameles o Tiago, o Daniel, e oPedro, que das mãos do geren-te do BPI de Ermesinde, Luís

Silva, receberam bonitas pren-das – brinquedos, claro está –que de imediato lhes arrancouum rasgado sorriso dos seus pe-quenos rostos.

A agradecer, em nome doCSE, esta iniciativa do BPI este-ve a diretora da IPSS AlcinaMeireles, que se fazia acompa-nhar do também diretor TavaresQueijo, e da responsável pelavalência creche/jardim de infân-cia Teresa Braga Lino. MB

FOTOS PEDRO REUSS

A festa contou com a pre-sença de uma equipa de reporta-gem da RTP, mobilizada a pro-pósito da oferta de pijamas e ou-tros artigos de primeira necessi-dade aos mais velhos por parteda Home Instead, uma empresavocacionada para os cuidados aidosos. (Mais fotos no Facebook).

FOTOS LAR S. LOURENÇO

Formação e da Lavandaria).

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10 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012Local

Maleitas da Cidade?JOÃO DIAS CARRILHOJOÃO DIAS CARRILHOJOÃO DIAS CARRILHOJOÃO DIAS CARRILHOJOÃO DIAS CARRILHO

Estas letras se publicadas, só na graça do ano de 2013;que se nos apresenta carrancudo, por obra e graça dosdesmandos dos que têm estado como timoneiros nesta bar-caça desengonçada em que se tornou este lindo País quetodos amamos, talvez até aqueles que o vão vendendo aretalho, dando a impressão, de a quem possa dar menos.

Mas como isto é voar em 1ª classe, o melhor será voarmais baixinho e comunicar com os nossos leitores o quegostaria de não ver realizado aqui na nossa cidade no anoda obra e graça de 2013:

A - Não ver e calcar tanta porcaria de cão, que está emcrescendo nas ruas da nossa cidade. Assim como não vertanto cãozinho de raça perigosa sem açaime, a ser passeadopelos donos pelas ruas da cidade. Ou pior, em quintais commuros e portões tão baixos que os animais só não os trans-põem porque não estão interessados nisso. Isto é criminoso.

B - Não esbarrar com tanto saco de lixo espalhado pelasruas, com pão ou frutas e legumes; em especial às 2ªs feirase muitos com os contentores tão perto. De notar que são oscães vadios que põem estas misérias a nu.

C - Que neste ano possam acabar as podas assassinasdas martirizadas árvores da nossa bela cidade, possam serpodadas com inteligência e possam dar abrigo ao que restada passarada que teima em resistir ao Progresso; e não noscontinuem a roubar as belas sombras no verão!.

D - Que não nos tirem mais meios de transporte e nãoaumentem mais os tarifários com a esperteza saloia dasreestruturações, que mais não visam que massacrar os

Agradecidos (de novo)Tal como já o havia feito

em de 2011, chegados ao fi-nal deste ano é tempo de fa-zer alguns destaques e não es-quecer atitudes solidáriasdentro da nossa comunidade.Uma das que, mais uma veznão queremos deixar passarem claro, pois volta a mere-cer a nossa gratidão, é a dosenhor Mário Costa e da em-

presa de transportes JDC(José Domingos de Carvalho),que continuou a manifestar asua solidariedade ao CentroSocial de Ermesinde. Este foimais um ano em que, por di-versas vezes esta firma ofe-receu o transporte ao CentroSocial para levantar bens doBanco Alimentar. Apoio quevoltamos a registar. AVE

Entrega de cabazes de Natalna EB2/3 D. António Ferreira Gomes

No dia 20 de dezem-bro, e com a presença dopresidente da ComissãoAdministrativa Provisóriado seu Agrupamento deEscolas (Agrupamento deEscolas de Ermesinde, Va-longo), Álvaro Pereira, aEscola EB 2/3 D. António

Ferreira Gomes procedeu à en-trega de 73 "cabazes de Natal",que contemplaram 290 pesso-as. Paralelamente foram tam-bém distribuidas peças de ves-tuário e calçado.

Recorde-se que esta ativi-dade vem na sequência da notí-cia sobre a Feirinha da Solidari-

FOTO JoÃO DIAS CARRILHO

edade que noticiámos no nossaúltimo número do jornal (edi-ção em papel n.º 899).

O jornal “A Voz de Erme-sinde” aproveita ainda esta o-portunidade para uma pequenaretificação da notícia anterior,clarificando que os GUNAS Se-niors são encarregados de edu-

cação dos alunos que, atu-almente, fazem parte dogrupo GUNAS, e tambémeles de espírito solidário esempre disponíveis paraajudar nas atividades, e nãoantigos alunos solidárioscomo então incorretamen-te foi referido.

E - Um otimista dirá: o 13 dá sorte e N.S. de Fátima não vaipermitir mais barbaridades.

Um pessimista dirá: o 13 é azarento e os oportunistasvão aproveitar a onda. Este ano vou entrar com o pé esquer-

do, pelo menos a tentar assustar os demónios. Sempre entreicom o direito e me tem trazido chatices!

Um bom ano de 2013!utentes e encher os bolsos dos privados e companhia.

FOTOS EB2/3DAFG

Projeto “A NossaAtitude Conta”Mais de 8 000 kgde resíduosforam separadosapenas no períodode um mês

Tendo lançado, com os seusnove municípios associados, odesafio de desenvolver em par-ceria o Projeto “A Nossa Atitu-de Conta!”, uma iniciativa deseparação de resíduos, a Lipordesafiou nove instituições per-tencentes a estes municípios aparticipar nessa campanha, ini-ciativa que a empresa definiucomo fazendo parte da sua pri-oridade numa «atuação inin-terrupta em termos de Informa-ção, Sensibilização, Educação eFormação Ambiental junto dosCidadãos da sua área de influ-ência (Espinho, Gondomar,Maia, Matosinhos, Porto, Pó-voa de Varzim, Valongo e Vilado Conde)».

Assim, entre 5 e 30 de no-vembro, a Biblioteca MunicipalJosé Marmelo e Silva, o CentroSocial de Paramos, a Esquadrada PSP – Rio Tinto, a Associa-ção Cultural e Recreativa “OsFontineiros da Maia”, a Asso-ciação Social e de Desenvolvi-mento de Guifões, a ACeS Por-to Oriental – Unidade de Saúde

Pública, a Paróquia de Erme-sinde e o “O TECTO”- Associ-ação de Solidariedade Social”,desafiaram os seus utentes erespetiva comunidade envol-vente a promoverem a separa-ção dos resíduos.

Findo o período de concur-so contabilizou-se um total de8 025,29 kg de resíduos, sepa-rados por uma população deaproximadamente 2 320 pesso-as, o que representa uma médiade 3,5 kg de resíduos separadospor pessoa.

Perante os resultados obti-dos a Lipor conclui que, de fac-to, “A Nossa Atitude Conta!”,pois com «a adoção desta atitu-de teremos, certamente, umapopulação mais Amiga do Am-biente!».

Sobre o Projeto“A NossaAtitude Conta!”

Em estreita parceria com asinstituições envolvidas, preten-de-se atuar no sentido de cons-

ciencializar os cidadãos para aimportância das boas práticasambientais e de os mobilizar nosentido da adoção e imple-mentação das mesmas.

Numa primeira fase, forampromovidas várias formaçõestécnicas com o objetivo de do-tar os cidadãos envolvidos nes-te projeto de conhecimentos quelhes permitissem adotar umcomportamento ambiental co-

esta formação inicial, cadauma das instituições, porsua vez, mobilizou-se numprocesso de separação de re-síduos correto e duradouro,sempre acompanhado pelasensibilização necessária.

O desenvolvimento des-te projeto permitirá à insti-tuição, ser distinguida atra-vés da atribuição de um“Galardão Lipor”, reconhe-cendo o trabalho desenvol-vido na área ambiental.

nhecedor e responsável.Posteriormente, decorrida

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 11Património

O Capitão da Praça• TEMAS ALFENENSES •

ARNALDOMAMEDE (*)

uma proclamação contra a ocupação inglesa, sema-nas depois a revolta chegou a Lisboa, e reunidas asCortes é exigido o regresso do Rei D. João VI,pressionado a jurar a Constituição que faz cair oAntigo Regime, o Absolutismo.

Mas, mesmo assim, os momentos de paz fo-ram escassos, senão mesmo inexistentes.

Primeiro, as desavenças entre os partidáriosdo novo regime, os golpes, as revoltas, a instabili-dade permanente, mais tarde o golpe de D. Miguelque, faltando ao compromisso assumido com oseu irmão D. Pedro, se faz proclamar Rei pelasCortes, por si convocadas à maneira antiga, restau-rando o Absolutismo Monárquico, a reação dosLiberais, mais revoltas, a "Belfastada", o exílio, osMártires da Liberdade, o desembarque do Exércitode D. Pedro – o Rei Soldado nas praias dePampelido, o cerco do Porto, a batalha do Cabo deS. Vicente, a tomada de Lisboa, o prenúncio daderrota das forças afetas a D. Miguel, que viria aser confirmada nas batalhas de Pernes, Almoster,Asseiceira, para tudo terminar em ÉvoraMonte, com a rendição e o exílio, desta vezdefinitivo, de D. Miguel.

Voltemos ao jovem Manuel Alves Bar-bosa, prestes a completar a segunda dezenade anos de idade e também a seu pai o bacha-rel com o mesmo nome.

A sua Casa da Praça fora, durante lar-gas dezenas de anos, sede da Companhia deOrdenanças da Honra de S. Martinho deFrazão, que nomeava o respetivo Capitão,geralmente um oficial da Casa, condição quelhe conferia grande prestígio e influência,em especial, a nível local.

Porém, a vitória da Revolução Liberal de1820 viria a decretar a extinção das Compa-nhias de Ordenanças, tidas como importan-te suporte do Antigo Regime, então substi-tuídas pela Guarda Nacional.

É neste novo contexto que o velho ba-charel, homem atento, bem informado e comdinheiro quanto baste, prevendo como cer-ta a vitória dos partidários de D. Pedro,trata de posicionar o rebento no caminhoque lhe irá garantir cargos, prebendas, luga-res de relevo, influência e prestígio socialnas mais diversas instituições do novo Re-gime.

Assim ele, o rebento, o soubesse apro-veitar...

Em 16 de abril de 1834 alista-o no Ba-talhão do Distrito e, dois dias depois, é no-meado Capitão da 4ª Companhia !!!...

Consta da respetiva ficha individual: «Alis-tou-se com 19 anos, e tem 58 pulgadas, cabe-los louros, olhos castanhos, solteiro, lavra-dor-proprietário; he de bons sentimentos a fa-vor de nossa Augusta Raínha ( D. Maria II ) e temboua conduta civil e militar».

Poucos dias depois, o Major – Governador Mi-litar do Concelho de Refojos de Riba d'Ave, Joa-quim Bento Correia de Miranda e Sá, tem a especiale zelosa preocupação de o comunicar ao bacharelManuel Alves Barbosa, pai do garboso Capitão.Diz o texto da missiva:

«Illustrissimo Sr. Dr Manuel Alz. Barbosa:No dia de hontem foi elleito a vottos o Ill.º f.º de

Vª. Sª. p.ª Capitam da 4ª Comp.ª de Voluntarios doBatalham do meu Comando/ desejarei q. seja doagrado de V. ª Sª. este procedimento / ; por estemotivo he indispençavel q. o mesmo Sr. apareça

ilho natural, mais tarde legitima-do, do Bacharel Dr. Manuel AlvesBarbosa e de Genoveva AlvesCoelho, foi deixado "exposto" àporta de um casal das suas rela-ções no Lugar do Engueiro, No-

velas, Penafiel. Terá nascido no ano de 1815.O progenitor era Bacharel em Leis pela Uni-

versidade de Coimbra, herdeiro da Casa da Praça,da Quinta e Portal do Ribeiro ou de Transleça e deoutro muito vasto património, sendo consideradoum dos maiores proprietários de Entre Douro eMinho. Sua mãe, Genoveva Alves Coelho era filhado Ajudante de Ordenanças José Alves Coelho,perecido na Ponte de Negrelos, em 25 de março de1809, quando forças populares da guerrilha seopuseram tenazmente às forças francesas do Ge-neral Soult, na tentativa de lhes impedir a travessiado Rio Vizela.

Caíram nessa luta cerca de três dezenas deportugueses; do lado francês, entre as suas baixascontava-se o próprio Comandante da coluna, Ge-neral Jardon, herói de muitas batalhas da Revolu-ção e do Império.

Passemos brevemente os olhos pelo contex-to dessa época.

Viviam-se em Portugal tempos muito difíceis,a Família Real refugiada no Brasil, o ocupantefrancês, Jean Andoche Junot, impusera a Portugalas punições mais severas, uma indemnização deguerra elevadíssima, o confisco de bens, o saquedo ouro e pratas de palácios e das igrejas, os pre-ços dos alimentos dispararam, e a moeda desvalo-rizou em mais de 70%, ao ponto de quase nãohaver dinheiro em circulação.

No mar os navios mercantes portugueseseram apresados, saqueados, vítimas de constan-tes atos de pirataria.

A abertura dos portos do Brasil e outras van-tagens asseguradas aos Ingleses, mormente o Tra-tado Especial de Comércio de 1810, concedendo-lhes amplos benefícios, foram golpes muito durosque levaram à falência muitos comerciantes e ar-madores portugueses.

E, quando, após a vitória do Vimeiro, se es-perava algum alívio, os termos da Convenção deSintra apenas cuidaram de salvaguardar os inte-resses de Franceses e Ingleses, que repartiramentre si os despojos. Os bens que o invasor sa-queou aos Portugueses não foram restituídosaos seus legítimos proprietários, foram simples-mente cedidos aos novos ocupantes, os Ingle-ses, como moeda de troca para uma retirada emsegurança.

Com a Família Real ausente no Brasil, Portu-gal não passava de um mero protetorado de In-glaterra, governado com mão de ferro por um dés-pota, um tal Marechal Beresford, de 1809 a 1820.

Até que, em 24 de agosto de 1820, as tropasda guarnição do Porto saíram para o Campo deSanto Ovídio, atual Praça da República, lançaram

neste Quartel quanto antes afim de puder-lhe Eudeclarar-lhe cousas de S. N. R. (Serviço Nacional eReal). Ds. g. a V.ª S.ª. Quartel de Dniz, 20 de M.ºde1834. J. B. Correia de Miranda e Sá. P. S. - Erogo a V.ª S.º a graça de fazer Patentiarao Sr. Joséde Sousa se acha elleito a vottos para Alferes daditta Comp.ª e da mesma sorte deve comparecerneste Quartel em the amanhã por todo o dia».

Bastaram dois dias para passar de mancebo aCapitão Comandante da 4ª Companhia de Volun-tários de Refojos!

O poder, a capacidade de influência do velhobacharel seu pai, sobretudo o seu dinheiro, con-tornavam todo e qualquer obstáculo que lhe sur-gisse pelo caminho.

O recrutamento, a instrução, o armamento, ofardamento, o alojamento, o soldo, a mantença datropa "voluntária" exigia largos recursos e, dinheirotinha-o o nosso bacharel, disposto a abrir os cor-dões à bolsa, desde que ciente das vantagens ou

de Paços de Ferreira em 1845.Todos estes cargos exercidos antes dos trinta

anos de idade.Desapareceu da vida pública, em especial

de cargos políticos, de 1845 até 1897, ano dasua morte.

Passou largas temporadas em Alfena, na suaQuinta do Ribeiro ou de Transleça, nela viria anascer o seu filho Manuel, no Outono de 1845.

Tendo herdado de seu pai, o bacharel DrManuel Alves Barbosa, um valioso patrimónioque o creditava como um dos maiores proprietá-rios de Entre Douro e Minho, errou flagrante-mente na administração dos seus bens.

Deixou-se vencer pelo vício do jogo, que o foiconduzindo, inexoravelmente, à ruína.

Numa noite fria de novembro de 1848, numadas casas que servia de estalagem no recinto daFeira do Cô, jogavam às cartas, entre outros, onosso Capitão da Praça e o Padre Félix, Pároco dePenamaior. No centro da mesa o monte não era

nada de desprezar, nas costas do Padre,Joaquim Barbosa, o "Índio", criado e guar-da costas do Capitão, mirando as cartas,dava pequenos sinais ao seu Patrão. Re-bentou forte a zaragata, o "Índio", na con-fusão, disparou à queima roupa nas cos-tas do Padre, tendo-se a bala alojado nosacro. Detido e levado para a cadeia deSanto Tirso o "Índio" confessou que aspistolas em seu poder pertenciam ao Ca-pitão, seu patrão. Situação delicada parao titular da Casa da Praça, que saído demansinho da confusão foi visto a lavar asmãos numa bica de água próxima, tinhaos punhos da camisa manchados de san-gue e, na pressa, deixou lá ficar o anel. Ocerto é que chegando a ser acusado comoconivente e instigador da agressão, pas-sou por maus bocados, atéque,finalmente, foi deixado em paz.

Tal facto não lhe serviu de emenda,continuou na senda do jogo e foi-se arru-inando progressivamente, em Alfena foivendendo, ao desbarato, pressionado pe-los credores, primeiro propriedades iso-ladas em Chãos, Transleça e Junceda, porfim a joia da coroa, a Quinta do Ribeiroou de Transleça, com todas as suas per-tenças, incluindo o monumental portal como brasão da sua família. Compradores, pelaquantia de dez contos de reis, o casaltrisavô dos atuais proprietários, JoséJoaquim Dias de Oliveira e QuitériaMartins (Marques), ele de Campelo, So-brado, ela de Transleça, Alfena, filha deManuel da Silva Marques, durante largosanos Administrador do Concelho de

Valongo, como consta da Escritura celebrada naCasa da Praça, em 25 de Maio de 1861, peloNotário Francisco José Lopes de Lima.

Foi interdito e impedido pela própria famíliada administração dos bens que lhe restaram, oque o salvou de morrer na miséria.

Para a lenda ficou na memória das gentes deAlfena que só numa noite de jogo perdeu setequintas, entre elas a de Transleça ou do Ribeiro,e, por fim, nada mais tendo, jogou a própria mu-lher, que perdeu.

(*) Membro da AL HENNA – Associaçãopara a Defesa do Património de Alfena.

IMAGEM ARQUIVO AL HENNA

proveitos próximos e futuros.

Ter a tropa do novo Regime do seu lado, de-pendente da sua "generosidade" naqueles temposconturbados era, sem dúvida, uma grande vanta-gem, para si e para os seus.

Extinto o Concelho de Refojos de Riba d'Avee instituído o nóvel Concelho de Paços de Ferreira,em 1836, que viria a incluir a Freguesia de Frazão,foi o nosso muito jovem Capitão da Casa da Pra-ça, então com 21 anos de idade, deputado eleito eprimeiro Administrador do novo Concelho.

Cumprido este mandato viria a ocupar o car-go de Vereador Municipal em 1841 e Juiz Ordiná-

rio em 1842.Foi, ainda, Presidente da Câmara Municipal

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12 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012História

zembro de 1807, era coman-dada pelo almirante SamuelHood, e compunha-se de 4naus, 4 fragatas e 16 naviosde transporte, transportava 2regimentos de infantaria (cer-ca de 2 mil soldados) maisduas companhias de artilha-ria, sob o comando do nosso,mais tarde, bem conhecido ge-neral Beresford (terá sido du-rante a sua permanência depouco mais de meio ano naMadeira que este general bri-tânico aprendeu a falar portu-guês).

Feito o desembarque, semqualquer reação por parte dapresença militar portuguesanaquele arquipélago, o gene-ral inglês dirigiu-se, de imedia-to, ao Governador portu-guês na Ilha, o Capitão-gene-ral Pedro Fagundes Bacelarde Antas e Meneses, que in-timou a entregar-lhe o Arqui-pélago, e este não que não viucomo resistir, acabou por ca-pitular. Logo no 1º artigo doAuto de Capitulação, assina-do a 26 de dezembro de 1807,pode ler-se o seguinte: «A Ilhada Madeira e suas dependên-cias serão entregues aos co-mandantes das forças de suamajestade britânica para seremconservadas e governadaspor sua dita majestade com osmesmos direitos, privilégios e

EFEMÉRIDES DE ERMESINDE

jurisdições com que até agoraas gozou a coroa de Portugal».No dia 30 de dezembro seguin-te, Beresford fez uma Procla-mação à população madeiren-se, obrigando-a a reconhecercomo seu legítimo rei, o mo-narca inglês, Jorge III.

Esta ocorrência causougrande surpresa e conster-

nação, quer no Reino, querna Corte, no Rio de Janeiro,que mandatou o represen-tante diplomático de Portu-gal em Londres, DomingosAntónio de Sousa Coutinho,para fazer todos os esforçosno sentido da devolução do

á 205 anos, osportuguesestinham todasas razões pa-ra ainda sesentirem em

pior maré do que aquela quehoje nos envolve. Os france-ses invasores estavam cá háum mês (desde Novembro),tinha o mesmo tempo a fugada Família Real e da Cortepara o Rio de Janeiro (Brasil)e, praticamente, em simultâ-neo, os nossos aliados ingle-ses vieram apoderar-se dePortugal, com o argumentode virem defender o impérioportuguês, correspondendoao apelo de ajuda da casareinante portuguesa.

Mas o mais grave detudo foi a segunda ocupaçãobritânica da Ilha da Madeira.Sem qualquer aviso prévio àsautoridades portuguesas, navéspera de Natal de 1807, umaesquadra britânica aportouao Funchal e apoderou-se daIlha, pelos vistos jogando naantecipação estratégica à pre-sumida investida napoleoni-ca naquele arquipélago atlân-tico. Já no início do Verão de1801 havia sucedido algomuito semelhante.

A esquadra inglesa queancorou na capital madei-rense, naquele dia 24 de de-

Arquipélago a Portugal.Graças ao seu talento e

prometendo à coroa britânicaque Portugal aceitaria em tro-ca da restituição da adminis-tração da Madeira às autori-dades civis portuguesas, aentrega da superintendênciade todos os assuntos milita-res a Beresford, Londres as-

sentiu na devolução de todaa administração civil do terri-tório madeirense aos portu-gueses (Tratado de Restitui-ção da Madeira, assinado emLondres, a 16 de março de1808), reassumindo, assim, 4meses depois (finais de abril

Há 205 anos, os portugueses tinham todas as razões para ainda se sentirem em pior maré do queaquela que hoje nos envolve. Os franceses invasores estavam cá há um mês (desde Novembro), tinhao mesmo tempo a fuga da Família Real e da Corte para o Rio de Janeiro (Brasil) e, praticamente, emsimultâneo, os nossos aliados ingleses vieram apoderar-se de Portugal, com o argumento de viremdefender o império português, correspondendo ao apelo de ajuda da casa reinante portuguesa.

D. Miguel visitou o Convento dos Religiosos EremitasDescalços de Santo Agostinho, na Formiga, onde estava ins-talado o Hospital das suas tropas, no dia 20 de dezembro de1832. A Gazeta de Lisboa, n.º 304, trouxe a notícia, que foiutilizada como fonte por Domingos Oliveira Silva, para o seutrabalho O Convento da Mão Poderosa (1971), donde trans-crevemos o excerto, que se segue, relativo a este importanteacontecimento.

D. Miguel esteve no Convento da Formiga, transformadotemporariamente em Hospital das suas tropas, no dia 20 de de-zembro de 1832.

«No declínio do ano de 1832, D. Miguel, animado peloperseverante propósito de prestar todo o apoio às suas tropas,que humanamente lhe era possível dispensar e ainda com aintenção de moralizar militares e civis, tentando mesmo, neu-tralizar os efeitos da propaganda que pelos liberais vinha sen-do feita, contra o seu governo, decidiu deslocar-se aos pontosmais vitais das operações para que, com a honra da sua presen-

O D. Miguel visitou o Hospital das suas tropas,na Formiga, a 20 de dezembro de 1832

MANUELAUGUSTO DIAS

de 1808), Pedro Meneses assuas funções de Governadorda Madeira, voltando à sua re-sidência oficial no Palácio deS. Lourenço, donde havia sidodespojado por Beresford queaí passou a residir, e onde fezhastear a bandeira do ReinoUnido, bem como em todas asfortalezas da Ilha. Os ingleses

ocuparam ainda o Conventoda Encarnação e o Quartel doColégio.

Enquanto Beresford ocu-pou o Palácio de S. Louren-ço, resolveu fazer algumasobras de “beneficiação” quemodificaram a estrutura do

edifício, fazendo desapare-cer o último piso da residên-cia, ao altear a altura das sa-las de receção.

O Forte de S. José, no ou-tro lado do porto do Funchal,foi o quartel-general da ocu-pação britânica e, mais tarde,serviu-lhes também de cadeia.

Mas a presença militarbritânica foi uma realidadeno Arquipélago Madeirenseaté 3 de outubro de 1814. Em17 de agosto de 1808, Beres-ford segue para Lisboa, le-vando consigo apenas meta-de dos soldados ingleses. Osrestantes só saíram da Ma-deira, na sequência da assi-natura do Tratado de Paz,entre a Inglaterra e a França,em setembro de 1814.

Há muito que se conhecea especial “simpatia” dos in-gleses pela “Pérola do Atlân-tico” e esta presença militaringlesa na Ilha da Madeiradurante 7 anos, acabou porter as suas repercussões atéaos nossos dias, quer nonúmero de apelidos britâni-cos ainda em uso, sobretudoem famílias da elite madei-rense, quer no peso da co-munidade britânica na econo-mia madeirense, quer aindaem alguns vocábulos e nonúmero de turistas inglesesque ali afluem regularmente.

Recordando a 2ª ocupação inglesa da Madeira

Vista aérea da baixa e porto do Funchal.

D. Miguel esteve no Convento da Formiga, transformado temporari-amente em Hospital das suas tropas, no dia 20 de dezembro de 1832.

ça, mais eficientemente pudesse concretizar aqueles objectivos.Assim, em 16 de Dezembro, dirigiu-se a Valongo; em 17

passou revista “as tropas, que estávão ao Norte do Douro, edellas recebeo novos testemunhos de lealdade de amor”; em 19foi visitar “a Fabrica de Ferro a Crestuma” e na manhã do dia20, passou revista “a tres Corpos da Columna movel,que ainda não tinha recebido esta honra”, para nomesmo dia e imediatamente a seguir, passar a últi-ma revista, desta vez “ao Hospital de Sangue daFormiga” (Gazeta de Lisboa, n.º 304, p. 1477). “...Depois da última revista Dirigio-se ElRei Nosso Se-nhor ao Hospital de Sangue da Formiga, percor-rendo todas as suas enfermarias, demorando-se par-ticularmente naquella em que estão os bravos mili-tares, que forão feridos no campo da honra na justadefeza do Rei e da Patria. He impossivel explicar asdemonstrações de benignidade, e de affecto, queELRei Nosso Senhor Prodigalizou áquelles seusleaes Vassalos, como tambem se não póde pintar aemoção, que nelles, e em todos os circunstantes cau-sou aquella scena verdadeiramente interessante, epathetica. Depois de haver Sua Magestade assim

penhorado dos mais vivos sentimentos de gratidão, e contenta-mento aquelles fieis guerreiros Seus defensores, Passou à En-fermaria onde se curão os prizioneiros rebeldes, que se achãoferidos, e Patenteando toda a Grandeza de Seu animo verda-deiramente Real, e da Sua Piedade e Clemencia verdadeira-mente Christã, Tratou com a mesma bondade e carinho aquellesseus inimigos, que tinhão vindo armados a este Reino com osacrilego fim de atacar os direitos da sua incontrastavel Legi-timidade. He escusado referir a sensação, que em todos produzioespectaculo tão tocante. Concluido este acto, tomou ELReiNosso Senhor em direitura o caminho de Braga».

IMAGEM ARQUIVO MAD

FOTO ARQUIVO MAD

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde Desporto

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Suplemento de "A Voz de Ermesinde" N.º 900 • 31 de dezembro de 2012 • Coordenação: Miguel Barros

Os melhoresmomentos dodesporto local

em 2012

Os melhoresmomentos dodesporto local

em 2012

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A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012DesportoII

CORRESPONDENTES

SE TEM UM GOSTO PARTICULARPOR ALGUMA MODALIDADE EGOSTA DE ESCREVER, PORQUE NÃONOS AJUDA A FAZER UM

CORRESPONDENTES

PRECISAM-SE!Comunica-se aos Senhores Assinantes de “A Voz

de Ermesinde” que o pagamento da assinatura(24 números = 12 euros) deve ser feito atravésde uma das seguintes modalidades, à sua escolha:

• Cheque - Centro Social de Ermesinde

• Vale do correio

• Tesouraria do Centro Social de Ermesinde

• Transferência bancária para o Montepio Geral- NIB 0036 0090 99100069476 62

• Depósito bancário- Conta Montepio Geral nº 090-10006947-6

Os assinantes recebem as facturas referentes aoano em curso sempre durante o mês de Janeiro.

ERMESINDEA VOZ DE

FUTEBOL

MÁRCIO CASTRO/AVE

Não durou muito tempo a veia vitoriosa do Ermesindeno Campeonato Distrital da Divisão de Honra. Ao triun-fo alcançado ante o Rio Tinto, na 14ª jornada, seguiu-se,na ronda posterior, o regresso aos maus resultados, istoé, às derrotas, e logo diante do vizinho e grande rivalValonguense. No Estádio do Calvário, na sede do nossoconcelho, assistiu-se a um duelo – ocorrido no dia 30 dedezembro – muito disputado de parte a parte, mas ondeo Ermesinde não teve a sorte do seu lado, acabando porser derrotado (por 0-1) já em período de compensação.Durante a primeira parte, o Valonguense esteve mais ir-requieto, contudo esbarrava sempre na sólida defesa fo-ras te i ra .

O jogo ia para intervalo com um justo 0-0. Na segundaparte as equipas continuaram a discutir o jogo taco a toco,e começava a sentir-se que a vitória podia pender paraqualquer um dos lados. E seria já em período de descon-tos (aos 92 minutos) que Igor faria o golo da vitória nasequência de uma grande penalidade muito duvidosa. Oatacante do Ermesinde Paulo queixa-se de uma agressãona jogada que origina o penalti caseiro e é expulso, sendoque o pontapé na barriga do ponta de lança ermesindistaé visível. Nos dois últimos minutos de jogo o Ermesindeasfixiava o Valonguense, que mantinha o “autocarro afrente da baliza”. Não se pode dizer que uma equipa sesuperiorizou à outra, porém os verde-e-brancos dispuse-ram de mais e melhores oportunidades de golo. No último

Vitória foi sol de pouca duraencontro (na imagem) de 2012 o Ermesinde alinhou com: RuiManuel, Tiago Silva, Hélder Borges, Rui Stam e Delfim,Guedes, Bruno Coelho (Paulo, aos 59m), Flávio (André Vale,aos 79m), Rui Pedro e Hugo (Sousa, aos 45m).

Na classificação a turma da nossa freguesia continua noúltimo lugar, com 8 pontos somados, a 9 da “linha de água”.

O triunfo sobre o Rio Tinto

Quase mês e meio depois o Ermesinde regressou às vi-tórias no escalão maior da Associação de Futebol do Porto(AFP). Facto ocorrido no dia 16 de dezembro, quando emLeça do Balio – casa emprestada na sequência do castigode interdição do Estádio de Sonhos imposto pela AFP – aturma da nossa freguesia bateu o Sport de Rio Tinto por 3-2em partida alusiva à 14ª jornada. E aquilo o que se viu nasbancadas do Complexo Desportivo de Leça do Balio foi umErmesinde como até aqui ainda não se tinha visto, sobretu-do na segunda parte, onde os ermesindistas praticaram umfutebol de bom nível. No entanto o encontro nem começouda melhor maneira para os pupilos de Jorge Abreu, que aos16 minutos da etapa inaugural já perdiam por 0-2! Com garraos ermesindistas partiram para cima dos riotintenses, e ain-da na primeira parte chegariam ao golo, por intermédio deGuedes, aos 43 minutos.

Na segunda parte, como já dissemos, o Ermesinde este-ve sempre por cima, controlando em absoluto um Rio Tintosem armas para travar o bom futebol dos verde-e-brancos, eseriam já muito perto do final que a justiça subiria ao

marcador. Primeiro por Guedes, que na transformação deuma grande penalidade bisaria no jogo, aos 80 minutos,e quando o relógio indicava apenas dois minutos paraos 90 regulamentares Flávio fez o merecido 3-2 final parao Ermesinde, que assim somou a sua segunda vitória datemporada. Destaque ainda para o regresso do avança-do Paulo aos relvados, tendo sido dele o magnífico pas-se para Flávio no golo da vitória.

No jogo ante o Rio Tinto o Ermesinde alinhou com: RuiManuel; Tiago Silva, Hélder Borges, Rui Stam, Delfim;Ricardo Leça, Guedes, Bruno (Flávio, aos 60m) e Miguel(André Vale, aos 75m), Rui Pedro e Sousa (Paulo, aos 75m).

FOTO MÁRCIO CASTRO

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde Desporto

BASQUETEBOL TÉNIS

FOTO CPN/BASQUETEBOL

Suplemento de “A Voz de Ermesinde” (este suplemento não pode ser comercializado separadamente).Coordenação: Miguel Barros; Fotografia: Manuel Valdrez.Colaboradores: Agostinho Pinto, Márcio Castro e Luís Dias.

SETAS

III

CPN é campeão distrital de iniciados femininos

AVE/CPN

Já vem sendo hábitopor esta altura do ano obasquetebol do CPN ofe-recer aos seus adeptos u-ma prenda de Natal. Des-ta feita foi o título de cam-peão distrital de iniciadosfemininos, cuja fase finaldecorreu nos passadosdias 15, 16, e 17 de de-zembro no Pavilhão Mu-nicipal de Guifões. Paraalém das cepeenistas lu-taram pelo título os com-binados do Coimbrões,Juvemaia, Núcleo Cultu-ral e Recreativo de Va-longo, Desportivo da Pó-voa, e Desportivo de Leça.A abrir a fase final, oCPN defrontou o Despor-

tivo de Leça, vencendo sem di-ficuldades por claros 72-18,sendo que nas outras parti-das do dia, o Póvoa derrotavao NCR Valongo e o Coim-brões vencia confortavelmen-te o Juvemaia por 74-19.

Na manhã de sábado, foia vez do Juvemaia defron-tar o CPN, último conjuntoeste que venceu a partida por79-29. Nos outros jogos, oLeça derrotava o NCRValongo e o Coimbrões le-vava de vencido o Póvoa, fi-cando para de tarde a parti-da que colocaria frente afrente as duas equipas doConcelho de Valongo pre-sentes em Guifões, a qualseria concluída com miasuma clara vitória das ce-peenistas por 67-35, sendo

que o Coimbrões também“cumpria” e derrotava oLeça, e o Póvoa vencia deforma folgada o Juvemaia.

Domingo de manhã, oCPN defrontou o Póvoa, ecom uma postura séria ededicada, venceu a partidapor 68-24. Nas outras par-tidas da manhã, o Leça ven-cia o Juvemaia e o NCRValongo era derrotado peloCoimbrões, deixando todasas decisões para os jogos datarde.

Início da tarde, inicio dasdecisões! Pavilhão bem com-posto para assistir ao primei-ro embate que colocou frente afrente os dois Desportivos,sendo que o Póvoa acabou porser mais forte e garantir o 3ºlugar na fase final.

No jogo seguinte, o Ju-vemaia derrotava o NCRValongo e garantia o 5º lu-gar e o último lugar de aces-so à fase nacional, ficandopara o fim o jogo por todosaguardado: CPN-Coimbr-ões, o duelo do título.

Com uma bancada fan-tástica, cheia como um ovo,as ermesindenses sentiramo apoio dos pais, simpatizan-tes, amigos, familiares e asatletas dos outros escalões,e com uma boa entrada napartida, acabaram o primei-ro período a vencer por 4pontos (09-13), sendo queno segundo quarto, apesardo desacerto na hora de lan-çar ao cesto por parte deambas as equipas, consegui-ram dilatar ainda mais van-tagem, tendo o jogo ido parao intervalo com o CPN a ven-cer por 9 pontos.

No regresso, após o des-canso, o Coimbrões entroudeterminado em disputar afinal, e com uma defesapressionante conseguiuempatar a partida, mas ascepeenistas souberam rea-gir e nunca permitiram queo adversário passasse paraa frente do marcador, en-trando no último período avencer por 3 pontos.

No período final, as atle-tas da nossa freguesia sou-beram passar para o campo

as indicações recebidaspela dupla técnica, e comuma boa presença nastabelas e um contra-ata-que letal, conseguiramdisparar no marcadornos minutos finais, aca-bando por vencer a par-tida por 43-57.

Cinco jogos, outrastantas vitórias, todas nacasa das dezenas!

Um percurso imacul-ado que tornou o CPN onovo campeão distrital deiniciados femininos, comas atletas Marta Figuei-ra, Maria Neves, Cata-rina Almeida, Rita Pinto,Bruna Costa, Marta San-tiago, Eva Pereira, InêsAlves, Patrícia Almeida,Mariana Martins, Mar-garida Fonseca, MartaFernandes, Marta Leite,Mariana Pereira e Da-niela Aranha a demons-trarem em campo o exce-lente trabalho de forma-ção levado a cabo no seiodo popular clube erme-sindense, lideradas porAgostinho Pinto e Ri-cardo Lajas. No final, ain-da antes de levantarem ataça, as atletas Marta San-tiago e Inês Alves foramescolhidas para o 5 idealda competição, sendo estauma bela maneira de fe-char o ano de 2012.

O Clube de Ténis deErmesinde, em parceriacom a Câmara Munici-pal de Valongo e o apoioda casa António Vieira,realizou – nos courts daVila Beatriz – entre osdias 15 e 23 de dezem-bro mais uma edição doTorneio ErmesindeTennis Cup. Disputadonas variantes de singu-lares e pares (femininose masculinos) o torneioteve os seguintes vence-dores: Diogo Rua (Gru-po Verde), Dinis Rodri-gues/Diogo Rua (Gru-po Verde em pares),José Nogueira (GrupoPreto), José Nogueira//Jorge Sequeira (Gru-po Preto em pares),Francisco Silva (GrupoBranco), Francisco Sil-va/João Leite (GrupoBranco em pares), Ti-ago Reigada (GrupoAzul), Tiago Reigada//Bruno Marinho (Gru-po Azul em pares), JoãoPeixoto (Grupo Amare-lo), e João Soeima/TiagoGomes (Grupo Amare-lo em pares).

O rescaldodaErmesindeTennisCup…

Eleet Team/Cá-Tu-Lá sofre a primeira derrota da temporadaE eis que à 6ª jornada os ermesindenses do Eleet Team/Cá-Tu-Lá caíram pela

primeira vez no Campeonato da 1ª Divisão da Associação de Setas do Porto (ASP).Facto ocorrido no passado dia 14, altura em que o conjunto da nossa freguesia

foi derrotado em casa do Bar dos Bombeiros por 2-7, e mais do que perder ainvencibilidade caiu para o 4º lugar da tabela classificativa, somando agora 13pontos, menos dois que a dupla de líderes – invictos – TNT/Quinta da Caverneira eo Bar dos Bombeiros.

Na derradeira ronda de 2012 o único motivo para festejos de uma equipaermesindense nesta 1ª Divisão foi protagonizado pelo Estádio Darts/40’s Bar, quefoi ao terreno dos Dragões do Vale do Ave triunfar por 6-3, e desta forma subir ao5º posto (contabilizando agora 12 pontos).

Já o “lanterna vermelha” deste escalão, os também ermesindenses Darts Car-neiro, perderam pela margem mínima (4-5) em casa do Addicted Quinta daCaverneira. Por seu turno, a equipa dos Arrebola Setas foi esmagada em casa peloterceiro posicionado da competição, o Latitude, por 1-8, e desta forma permanece na6ª posição, com 10 pontos.

2ª Divisão...

Na 2ª Divisão o Pedros Bar (da nossa cidade) terminou o ano no lugar mais alto daclassificação (com 16 pontos), sendo que na 6ª ronda – também disputada no dia 14 dedezembro – foi a casa do Café Rei (a equipa que a par dos Darts Carneiro, da 1ª Divisão,ainda não venceu um único encontro esta temporada) vencer por 6-3.

Menos sorte teve a outra equipa do Pedros Bar a competir neste escalão, o PedrosBar X, que perdeu em casa do Cortegaça por concludentes 7-2.

Também pela negativa os Austeridardos (igualmente oriundos de Ermesinde) sofre-ram a maior derrota da jornada, quando em casa foram esmagados pelos Orcas por9-0, enquanto que os Cruzas foram derrotados em casa dos Wizard Darts por 4-5.

Destaque ainda para a subida ao 6º lugar da classificação geral por parte dosvalonguenses Flexas, após um triunfo forasteiro, por 5-4, diante do combinado do TeamNova Era.

Os campeonatos da Associação de Setas do Porto voltam à ação apenas no próximodia 4 de janeiro.

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A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012Desporto

Os sublinhados do nosso desporto em 2012…JANEIRO

20, 21, 22, 26, 27, 28, e 29 de janeiro: O ano civil de 2012começava da melhor maneira para o desporto ermesindense.Pela mão do CPN chegavam à nossa freguesia mais dois títu-los distritais de basquetebol. De 20 a 22 do primeiro mês doano as juniores cepeenistas conquistavam no Porto – no pavi-lhão do Académico – o ceptro de campeão feminino da Asso-ciação de Basquetebol do Porto na referida categoria. Cerca deuma semana mais tarde seria a vez das cadetes do emblema deErmesinde arrecadarem o título distrital deste escalão, cujafase final decorreu em Paços de Ferreira.

FEVEREIRO

11 de fevereiro: A Cidade de Ermesinde foi durante um diaa capital do kickboxing regional, na sequência do acolhimentodas finais dos campeonatos desta modalidade (nas variantesde light-kick, semi-contact, aerokick e formas musicais). Pre-sentes estiveram cerca de uma centena de atletas em represen-tação de 40 equipas filiadas na Associação de Kickboxing eFull-contact da Região Norte, entre os quais se viria a destacaro conjunto da casa, o Clube Desportivo da Palmilheira, que sefez representar por seis atletas, tendo três deles obtido outrostantos títulos distritais. Foram eles Bruno Andrade, no esca-lão de –63kg, Cristiano Coelho, no escalão de –74kg, e MariaCorreia, no escalão de +65kg.

18 e 19 de fevereiro: O Pavilhão Municipal de Sobradoacolheu durante dois dias a fase final do Campeonato Nacio-nal de hóquei de sala, em seniores femininos. A festa seria feitapelas jogadoras do Belenenses que no jogo decisivo bateram oLousada por 5-3, conquistando desta forma o seu terceirotítulo nacional consecutivo. Para além das meninas do Resteloe das lousadenses, participaram nesta fase final os conjuntosdo Juventude, do Lisbon Casuals, do Sport, e do CAMIR.

26 de fevereiro: O Paparugui erguia neste dia a primeiraTaça Bilharsinde, certame de pool português organizado peloVoxx Club Bilhar, e cuja fase final decorreu no Centro Comer-cial Parque Nascente, onde marcaram presença alguns dosmelhores bilharistas nacionais da atualidade.

MARÇO

17 e 18 de março: Ermesinde foi o palco da festa da Taçade Portugal de hóquei subaquático referente à temporada de2011/12, cuja fase final decorreu na Piscina do CPN. Presen-tes estiveram 10 equipas, entre as quais três em representaçãodos ermesindenses do Clube Zupper, cuja equipa “A” iriaconquistar um brilhante 5º lugar de um certame que teria comovencedor o Aquacarca (de Carcavelos).

ABRIL

1 de abril: Os courts da Vila Beatriz (Ermesinde) acolhe-ram entre 24 de março a 1 de abril a 1ª edição do Torneio daPáscoa. O certame foi organizado pelo emblema local, isto é, oClube de Ténis de Ermesinde, que contou com a ajuda da Câma-ra de Valongo e da Casa de Ténis António Vieira. Disputado emdiversos escalões – nas vertentes singulares e pares – participa-ram no torneio meia centena de tenistas.

MAIO

6 de maio: Foi com uma vitória de 3-2 no reduto dosLeões da Seroa que a equipa principal do Ermesinde colocouum ponto final na temporada de 2011/12, na qual esteve inseridana Série 1 do Campeonato Distrital da 1ª Divisão.

Na classificação final os ermesindistas foram terceiros –atrás de Perafita e S. Martinho –, ficando assim às portas dasubida direta. Esta classificação proporcionou ao clube deSonhos a possibilidade de disputar um jogo final com oPerosinho (terceiro classificado da Série 2), jogo esse que da-ria ao vencedor a possibilidade de aceder ao escalão superior,e que acabou com um empate a duas bolas. Após a marcaçãode pontapés de grande penalidade a sorte acabaria por virar ascostas ao Ermesinde, com o resultado de 6-5 desfavorável àequipa da nossa freguesia. Mas como não há duas sem três,após a desistência de algumas equipas do Campeonato Naci-

onal da 3ª Divisão – entre elas equipas da Madeira e o União deLeiria – a Federação Portuguesa de Futebol acabaria por convidara Associação de Futebol do Porto a indicar o 3º classificado da suaDivisão de Honra (no caso o Pedras Rubras) a ir disputar o Cam-peonato Nacional da 3ª Divisão de 2012/13, abrindo assim umlugar na Divisão de Honra da AFP, que viria a ser ocupado peloErmesinde, que assim pela via da secretaria estava de regresso aoescalão maior do futebol distrital portuense.

Neste mesmo dia (6 de maio) o Ermesinde SC estava de luto.Falecia a sua antiga glória Tone Grilo, aos 87 anos.

27 de maio: Com já vai sendo tradição por alturas de maio osMagriços de Ermesinde Cultura e Desporto levaram a cabo maisuma edição do seu Convívio de Cicloturismo. A 8ª edição do eventodeste ano contou com a presença de 180 atletas, provenientes dediversas equipas da Associação de Cicloturismo do Porto, que àsemelhança de outros anos, apoiou os Magriços na realização daprova. Com a partida e a chegada colocadas ao lado do edifício daJunta de Freguesia de Ermesinde, os cicloturistas percorreram ascinco freguesias do concelho de Valongo num total de 50 quilóme-tros em salutar convívio, a essência, no fundo, deste evento.

28 de maio: Caiu o pano sobre a edição de 2011/12 da SuperligaBilharsinde (SB). O último ato da competição de pool português

organizada pelo Voxx Club de Bilhar coroou as equipas da Acade-mia Pedro Grilo (campeões da 1ª Divisão), da Totta Academia(campeões do segundo escalão), e do Café Laser (vencedores da3ª Divisão).

JUNHO

2 de junho: Pelo segundo ano consecutivo o Complexo deTénis da Vila Beatriz, em Ermesinde, acolheu, de 27 de maio a 2de junho, o Campeonato Absoluto do Douro, uma prova destina-da ao escalão de seniores masculinos e pontuável para o rankingnacional da modalidade. Organizado pela Associação de Ténis doPorto, com o apoio do Clube de Ténis de Ermesinde (CTE) e daCâmara Municipal de Valongo, o torneio contou com a presençade 28 tenistas, oriundos de vários clubes do norte do país.

16 e 17 de junho: A Escola-Academia Sporting de Alfena levavaa cabo a 4ª edição do Torneio Internacional de Alfena, destinado aoescalão de sub-9. No relvado principal do Complexo Desportivo doAlfenense – o local onde decorreu o certame futebolístico – evoluí-ram 14 equipas, nomeadamente a Casa do Benfica de Paredes, oColégio de Ermesinde, o Foz, o Vila de Anta, o Folgosa da Maia, oNogueirense, o Macieira, o Coimbrões, o Esmoriz, a Escola de Fute-bol Hernâni Gonçalves, o Fiães, o Redondela (de Espanha), o Atléti-co Clube Alfenense, e o Paços de Ferreira, último conjunto este quese sagraria campeão do torneio.

JULHO

13 de julho: Diogo Guincho, atleta do CPN, conquistava emAtlantic City (Estados Unidos da América) o título de campeãodo Mundo de karaté shukokai na categoria de kumite masculinos“pesos médios”. Às portas de um título ficou o seu irmão, TiagoGuincho, também atleta do CPN; que na categoria kumite mascu-linos “pesos leves” ficou no 2º lugar.

15 de julho: A atleta da equipa BTT Alfenense/Longusbike,Filipa Peres, venceu neste dia o Campeonato Nacional de Downhill

(DHI)/Vodafone, impondo-se às restantes concorrentes na cor-rida disputada na Pampilhosa da Serra, com um tempo de4m26,756s. Este não foi contudo o único título alcançado peloemblema de Alfena neste dia, já que Rafael Sousa, no escalãode cadetes, sagrou-se igualmente campeão nacional, realizandoum tempo de 3m26,347s.

23 de julho: Depois do desaparecimento de Tone Grilo, a6 de maio, a família ermesindista voltava neste final de julho achorar a morte de um nome lendário da história do seu futebol.Tratou-se de Petrak, um ícone do clube da nossa freguesia quefaleceu a 23 de julho último aos 90 anos de idade.

SETEMBRO

1 e 2 de setembro: As ruas de Alfena viveram momentosde espetáculo e pura adrenalina com a realização do Rali deAlfena – Terra do Brinquedo. Ao longo dos dois dias milharesde pessoas acompanharam as prestações dos 39 pilotos emação, num certame organizado pelo Clube Aventura Minho eque esteve integrado no Campeonato Regional de Ralis Norte.

10 de setembro: Como habitualmente acontece antes doinício de cada época bilharística das competições organizadaspelo Voxx Club de Bilhar, decorreu neste dia a final da SupertaçaBilharsinde, prova que opôs os campeões da 1ª Divisão daSuperliga Bilharsinde e da Taça Bilharsinde da temporadatransata. E num encontro que se antevia de grande emoção oClube Bilhar Pedro Grilo, campeão da 1ª Divisão, bateu por 9-7o Paparugui, levando para casa o primeiro troféu de 2012/13.

21, 22, 23, 28, 29, e 30 de setembro: Ermesinde foi duran-te seis dias a capital nacional do basquetebol de formação.Mais de 400 atletas, em representação de 34 equipas nacionaise internacionais participaram na 13ª edição do Torneio Inter-nacional de Basquetebol do CPN.

O evento evidenciou o clube da nossa freguesia como umdos GRANDES do país ao nível do setor da formação debasquetebolistas, e a prova disso é o facto de as cepeenistasterem arrecadado a maioria dos títulos em disputa.

NOVEMBRO

10 e 11 de novembro: O Clube Zupper de Ermesinde (naimagem) alcançava o primeiro título da sua ainda curta vida.Tratou-se do ceptro regional de hóquei subaquático, cuja fasefinal decorreu na Piscina Municipal de Porto de Mós.

29 de novembro: Depois de nove anos a militar no escalãosub-23, a União Ciclista de Sobrado (UCS) vai arrancar para apróxima temporada com uma equipa profissional, que terá adesignação OFM/Valongo/Goldentimes, e que irá competir naelite do ciclismo.

DEZEMBRO

2 de dezembro: No sentido de distinguir os atletas ecoletividades do concelho que mais se evidenciaram – tanto anível local, como regional, nacional, ou internacional – ao longodo ano de 2012, a Câmara Municipal de Valongo levou a caboneste dia a 1ª edição da Gala de Mérito Desportivo, uma espé-cie de óscares do desporto local. A cerimónia, que decorreu noauditório António Macedo, na sede do conselho, contou com apresença do presidente da autarquia, João Paulo Baltazar, ten-do ainda sido abrilhantada com a presença muito especial doantigo futebolista internacional Rui Barros. Homenageadosforam cerca de 40, entre atletas individuais e equipas, oriundosde diversas modalidades, como por exemplo, futebol, basque-tebol, ténis de mesa, hóquei em patins, karaté e patinagem,entre outras.

15, 16, e 17 de dezembro: Tal como começou, o anoterminou com o CPN a festejar títulos distritais no bas-quetebol. No Pavilhão Municipal de Guifões o emblemade Ermesinde conquistava o título de campeão distritalde iniciados femininos.

23 de dezembro: O Clube de Ténis de Ermesinde organi-zou mais uma edição da Ermesinde Tennis Cup.

FOTO CLUBE ZUPPER

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14 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012Saúde

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VIH/SIDA: Programa Nacional quer reduzirem 25% número de novas infeções

«Pretendemos reduzirem 25% o número de infe-ções VIH/SIDA no perío-do de 2012 a 2016», reite-rou António Diniz, diretordo Programa Nacionalpara a Infeção VIH/SIDA,em entrevista no âmbitodo XI Congresso Nacio-nal de Doenças Infeciosase Microbiologia Clínica eIX Congresso NacionalSobre SIDA, que decorre-ram entre 15 e 18 de de-zembro no Porto.

António Diniz partici-pou na mesa-redonda “ALuta Contra a SIDA”, quedecorreu na manhã do dia17, no terceiro dia doscongressos que reunirammais de 500 médicos es-pecialistas em matéria deInfeciologia.

O diretor do PogramaNacional referiu que sepretende eliminar a trans-missão da infeção por VIHde mãe para filho até 2016,reduzir de 65% para 35%os diagnósticos tardios, ebaixar em 50% os números

de novos casos de SIDA,tal como de mortes asso-

ciadas a SIDA. Como áre-as prioritárias, referiu aimplementação de um sis-

tema de informação e deconhecimento epidemi-

ológico da infeção, a pre-venção, a atenção a popu-

lações vulneráveis, o diag-nóstico precoce, o melhortratamento, apoio e cuida-

relações internacionais.De acordo com Antó-

nio Diniz, até 31 de outu-bro de 2012 estavam noti-ficados 42 350 casos deinfeção por VIH, sendoque «43,5% correspon-diam a transmissão hete-rossexual e 13,7% à cate-goria de transmissão‘homo/bissexual’, 37,9%diziam respeito a utili-zadores de drogas intra-venosas e em 0,8% doscasos a transmissão foi demãe/filho». Nessa altura,estavam notificados 17300 casos de SIDA, o que«representa 40,9% dos ca-sos de infeção por VIH».

Cura da SIDAé possívelmas requermudançana atitudedos sistemasde saúde

Na mesma mesa-redon-da, Eugénio Teófilo, médi-co internista do Hospital

FOTO ARQUIVO

dos, o combate ao estigmae à descriminação, a inves-tigação e a cooperação e

dos Capuchos e dedicadoao estudo desta patologia,falou sobre a possibilida-de de cura da infeção VIH/SIDA. Para o especialista,«a cura da SIDA é possí-vel, sim, mas isso implicauma mudança de atitudenos sistemas de saúde,que só agora parece que-rerem dar os primeirospassos, e em países con-servadores na atitude mé-dica, como o nosso, issopode levar ainda anos a serrealidade». Eugénio Teófi-lo apelou ainda para a que«a deteção e tratamentoprecoce sejam rapidamen-te realizados na nossa so-ciedade».

O XI Congresso Naci-onal de Doenças Infeci-osas e Microbiologia Clí-nica e IX Congresso Naci-onal de SIDA foram orga-nizados pela SociedadePortuguesa de DoençasInfeciosas e MicrobiologiaClínica (SPDIMC) e pelaAssociação Portuguesapara o Estudo da SIDA.

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 15Crónicas

Portugal, um autêntico milagregrandiloquente da epopeia, garantindo ao reiD. Sebastião a quem dedica a sua obra, quetodos os grandes heróis gregos, troianos,macedónios, romanos e respetivas façanhasdevem inclinar-se perante a supremacia dosportugueses:

Cesse tudo o que a Musa antiga cantaQue outro valor mais alto se alevanta.Não cabe, nesta crónica, a enumeração de

figuras como Viriato, batalhas com interven-ção divina como as de Ourique e de Aljubarrota,o propalado acaso no descobrimento do Bra-sil e tantos outros enganos. Uma historiografiahonesta e aprofundada como a dos acima refe-ridos e seus sucessores bastaria para repor averdade se outros não houvesse que, apega-dos a formatações intelectuais diversas, tei-massem nas antigas versões originárias de tem-pos e circunstâncias há muito ultrapassadas.Repito, a propósito, a proposta de ArnoldToynbee de considerar dois grandes períodosna História: a Era Pré-Gâmica e a Era Pós-Gâmica, ou seja, a viagem marítima de Vasco daGama à Índia, circundando o continente africa-no, foi o acontecimento mais relevante de toda

a existência humana desde a invenção da es-crita até aos nossos dias pelas consequênciasque dela advieram para o progresso da Huma-nidade. Outros historiadores, embora não indotão longe, reconhecem a grandeza do cometi-mento do navegador português, de todo o pro-cesso que a ele conduziu e se lhe seguiu. Épreciso lembrar que os Descobrimentos por-tugueses resultaram de estudos iniciados peloInfante D. Henrique reunindo conhecimentosjá existentes sobre Geografia, Cartografia, As-tronáutica, Matemática e outras disciplinas,adaptando-os aos objetivos já delineados ede uma política iniciada por seu pai D. João I,prosseguida no reinado do irmão D. Duarte emeticulosamente preparada pelo seu sobrinho-neto D. João II, el hombre como o designavacom inveja e admiração Isabel, a Católica, rai-

nha de Castela sua concorrente na tarefa deprocurar novas terras. Tudo isto foi concebi-do e realizado nos séculos. XV e XVI.

À primeira viagem de Vasco da Gama ou-tras sucederam e deram origem à constituiçãode um grande império no subcontinente india-no para cuja edificação e manutenção foramnecessários muitos recursos financeiros eenormíssimos sacrifícios em vidas humanas.Aqui residiu a parte mais significativa dessemilagre: como foi possível a um punhado degente conquistar e impor respeito a milhõesde pessoas tão longe deste extremo sudoesteda Europa? Com efeito, no princípio do séculoXIV, Portugal contava cerca de 1 000 000 dehabitantes mas, em 1348, a Peste Negra dizi-mou grande parte dessa gente. Valia que osportugueses eram prolíficos. Não obstante amortalidade infantil, que nesses tempos eraelevadíssima, as famílias contavam elevadasproles, que mal chegavam para repor aquelesque iam perecendo nas guerras de conquistano norte de África e nas viagens dos Desco-brimentos. Cristóvão Colombo dizia que, nofinal do século XV, metade da população por-

tuguesa havia morrido em consequência dosDescobrimentos. Ora, o Brasil foi descoberto(oficialmente) entre este século e o seguinte.No subcontinente indiano, prosseguiam as lu-tas para defender e consolidar o que já eradomínio português. O Brasil requeria, agora,ainda mais gente, sobretudo a partir de 1534.As viagens marítimas não se restringiram àÍndia e ao Brasil. As naus portuguesas chega-ram ao Extremo Oriente na 2ª metade do séc.XVI, enquanto Ingleses e Holandeses só oconseguiriam um século mais tarde. A tudoisto acresciam as permanentes lutas entre Por-tugueses e Castelhanos com tentativas deconquista ora por via política (casamentos depríncipes e princesas entre os dois reinos),ora por incursões bélicas quase constantesao longo das fronteiras existentes. Só à entra-

ortugal é um milagre detenacidade, resistência eambição. Ergueu-se contrao destino que parecia tê-lofadado a “uma apagada evil tristeza” como escreve-

ria, no século XVI, um dos seus mais ilus-tres filhos, Luís de Camões, empurradopara o mar como uma maldição que osseus habitantes souberam transformar emdons. Lutou, denodadamente, contra osque desejaram reduzi-lo ao quarto dearrumos da Península, conseguiram-nouma vez mas a resposta não demorou maisque 60 anos, um átomo na sua existênciacomo nação que esperamos seja longa epersonalizada como até aqui. No entanto,deu à humanidade um contributo de todoexcecional e edificou um vasto império que«o sol, logo em nascendo, vê primeiro/Vê-o também no meio do Hemisfério/Equando desce o deixa derradeiro», alémde ter aberto rotas «por mares nunca dan-tes navegados» e ter trazido ao conheci-mento dos europeus outras terras comsuas riquezas físicas e culturais, gentesde características diversas, e técnicas denavegação inovadoras. Soube fortificá-las, defendê-las, transmitir-lhes novos va-lores civilizacionais, algo que os Bourbonsespanhóis não puderam manter ou corre-ram sérios riscos de perder para semprecomo aconteceu com Pernambuco, noBrasil, face às investidas dos Holande-ses. Valeu o esforço conjunto de Portu-gueses e Brasileiros para expulsar, em de-finitivo, os invasores daquele território,posteriormente à restauração da inde-pendência nacional.

A fantasiosa história de Portugal quenos ensinaram nas carteiras escolares econstitui, ainda hoje, a narrativa que ali-menta um certo orgulho nacional deveria,há muito, ter sido expurgada das lendas econvenientes mentiras que grandes vul-tos como Alexandre Herculano (séc.XIX)Oliveira Martins (idem) e vários outros de-pois deles como Jaime Cortesão, AntónioSérgio, Duarte Leite (séc.XX) denuncia-ram, identificaram e provaram nasrespetivas obras. Em contrapartida, a ex-planação dos factos reais engrandeceriade tal modo os feitos dos portugueses deantanho que nada ficaríamos a perder eos nossos descendentes teriam sobejosmotivos para se orgulharem. É, mais umavez, Camões quem no-lo afiança, aindano Canto Primeiro dos Lusíadas, no estilo

NUNOAFONSO

da do século XIX é que a população portu-guesa apresentava um aumento significati-vo, pouco mais de 3 200 000 habitantes. Doimpério da Índia já pouco restava, não porfraqueza mas pela perda da nossa indepen-dência (de 1580 a 1640), património que osFilipes não souberam defender como lhescompetia, e ainda pelo dote real (D. Catarinade Bragança no casamento com Carlos IIde Inglaterra), e cedências a países de mai-or poderio como os supracitados Inglaterrae Holanda.

Quando falamos de população, obriga-tório é referir que Portugal foi, até há poucomais de meio século, um país maioritariamenteagrícola. Rapidamente, foi-se urbanizando e,hoje, uma elevada percentagem de portugue-ses está concentrada nas cidades. Para isso,muito contribuiu o acesso à instrução de lar-gas camadas antes dela privadas. Nos anos50 da última centúria, poucos jovens oriun-dos das aldeias do interior prosseguiam es-tudos de nível secundário e contavam-sepelos dedos das mãos aqueles que, em cadacomunidade, obtinham diplomas universitá-rios. A emigração rumo a países da Europapermitiu que muitos jovens ficassem entre-gues a familiares e frequentassem as escolasde nível secundário e, mais tarde as Univer-sidades ou as Escolas Politécnicas. O paísevoluiu muitíssimo no domínio da educaçãomas, naturalmente, os que estudavam iam-se fixando nos grandes centros urbanos. Mi-lhares de aldeias quase se despovoaram,noutras vivem apenas os mais idosos quenão quiseram ou não puderam acompanharfilhos e netos. A natalidade diminuiu drasti-camente em resultado de dois fatores: limita-ções materiais dos pais para manterem e pro-porcionarem nível de vida satisfatório a vári-os filhos e ambição de usufruir de tudo aqui-lo a que achavam ter direito: habitação, meiopróprio de locomoção, recheio das habita-ções, férias fora de casa de preferência noestrangeiro, frequência de restaurantes e si-milares. Hoje, Portugal é um dos países daEuropa com menos crianças. A aldeia em quefui criado tem ainda 67 residentes mas a últi-ma criança que ali nasceu tem hoje treze anos.

Digo sempre que vivi alguns anos comum pé na Idade Média e o outro já nacontemporaneidade. Nos meus tempos decriança, havia muita gente na aldeia, brincá-vamos ao jogo-de-roda no Largo d’à Bica.Comunguei das tradições e costumes alde-ões, uma vida de grande proximidade com aNatureza. Como eu, muita gente migrou paraas grandes cidades. Muitos beberam algoque os fez esquecer a sua autenticidade, es-quecer talvez não seja o termo, revestiramessa camada primeva de outra “mais civiliza-da”. Pouco a pouco, os valores, o léxico, amitologia rural ficaram escondidos num can-to da memória e nem querem ouvir falar dehábitos que bem conhecem. Lembram-se daalheiras, do fumeiro e dos presuntos masnão se recordam, e fingem não se lembrardos trabalhos do campo, dos sacrifícios dosseus antepassados. É isso que pretendo re-cordar em muitas das minhas crónicas.

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Page 20: AVE_900

16 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012

GLÓRIALEITÃO

A razão dos números

á algum tempo que leio num“outdoor” uma frase sim-ples e curta que me foi pren-dendo a atenção cada vezque a vou lendo – «as pes-soas não são números». Se

pensarmos bem chegaremos à conclusão deque não representaremos senão meros esimples números, aqueles que foram inven-tados pelos seres humanos e que agora noscontrolam e comandam. São utilizados paranos contar, à dizima e isto desde que so-mos concebidos – 1 filho, consequência de1 ato de amor (ou não tanto quanto isso). Aúnica pergunta que se faz depois de confir-mada a gravidez e que não se “quantifica”,é: «Já sabe se é menino ou menina?”». Deseguida, é quase certa a segunda pergunta –«é o 1º filho?». É também a partir dessemomento que normalmente as pessoas co-meçam a calcular a estimativa das despesasinerentes à vinda de um filho. Somam-se osdígitos que passam a representar cálculos,somas ou subtração. À data do nascimentoa criança recebe desde logo os seus primei-ros números: no assento de nascimento, naidentificação fiscal, na segurança social, etc.,pois é isso que nos passa a identificar comocidadãos de um país onde passamos a en-trar no rácio do seu valor “per capita”.

De seguida, tudo passa a dígitos de iden-tificação – num infantário, numa escola,numa faculdade, numa empresa (onde oscurrículos são lidos de forma rápida e efi-caz em frações de segundos), no exército,nos lares e por aí fora. Passamos a entrarnas estatísticas que vão estimar a despesaque vamos dar a e também o retorno queteremos que dar em trabalho para pagar odireito de sermos cidadãos que ocupam eusam a área geográfica de um espaço a que

chamam País. Deve ser por esta responsabilida-de (que ninguém escolheu), que desde novinhosnos ensinam a construirmo-nos em cima de nú-meros. Fazem-nos ver que sim, devemos ser boaspessoas, mas acima de tudo devemos aprender acolecionar “números” – nas notas da escola, naconta bancária, nos amigos influentes, de prefe-rência porque também significam oportunidadesde irmos somando mais dígitos aos nossos nú-meros – uns para suportarem a sua sobrevivên-cia e outros que, sem se darem conta disso come-çam a “apaixonar-se” pela sua coleção de… nú-meros, paixão esta que se for descontrolada trans-forma ambição em ganância.

Possivelmente este será o cerne da questão eque nos faz andar assustados, pois éramos mes-mo felizes a construir o nosso castelo de núme-ros e agora que não temos tantas “peças” não

sabemos o que fazer perante a evidência deatualmente estar em causa a tranquilidade de umazona de conforto – o que poderíamos obter comos números que nos habituamos a colecionar. Ain-da que infelizmente, para muitos de nós foi che-gado o momento em que e vimos o nosso real

valor, à data – estamos a acrescentar dígitos àsestatísticas do desemprego, locais que nunca vi-sitávamos e só agora nos damos conta de quesomos tantos. Os nossos idosos fazem parte deum número demasiado elevado a quem atecnologia, em nome do desenvolvimento, lhesretirou a única janela que tinham para o mundo: asua televisão, porque não dá nada sem o TDT oumesmo porque está fora do seu raio de alcance.Os centros de saúde, hospitais e farmácias come-çam a ressentir-se e a ficar mais vazios, não porconta da eficácia de quem nos atende mas somen-te porque as pessoas passam a não ter os dígitossuficientes para cuidarem da sua saúde e tantascoisas mais que serão difíceis de enumerar.

Na surpreendente escola que é a vida eu ou-via três pessoas administrativas falarem de umacolega que teve que ser dispensada – ela achava

que mais de 30 anos de entrega e lealdade (quali-dades que lhe estavam a ser reconhecidas por es-tas colegas) lhe conferia o direito de ficar. A enti-dade patronal achou que não, e para tornar maisrápido o processo usaram a estratégia usual: umgabinete vazio com uma secretária e uma cadeira e

Crónicas

ali ficaria a pessoa, exibida para os colegas atéque dissesse – sim, aceito. Neste reparo reco-nheciam a sua própria cobardia porque dascolegas, também de há mais de 30 anos, nin-guém se atreveu a entrar no gabinete e a falarcom ela, mostrando-se solidárias. Tiveram quea deixar para trás e quem a procurou num atode verdadeira camaradagem terá sido quemmenos ela e os outros esperariam. Depois des-ta conversa uma outra senhora dizia trabalharnum hospital e vinha chocada porque estava láuma jovem mãe de três filhos que tinha ingeri-do veneno para pôr termo à vida – sendo umasituação em que nada lhe faltaria porque omarido estava a trabalhar no estrangeiro e noconjunto tinham uma vida confortável e boni-ta, mas veio o momento em que surgiu umanova paixão na vida do seu companheiro. Tudoterá ficado do avesso, o dinheiro deixou de serdepositado, e sem recursos esta mãe teve queretirar tudo aos filhos ao ponto de terem quesobreviver da solidariedade dos vizinhos.

Outra nova forma de encarar as uniões,que agora e cada vez mais se transformam emparcerias ou “joint ventures”, assentes em dí-gitos – cada um estima o que pode contribuirde si mesmo por forma a saber que, em caso deseguir caminho sozinho, nunca ficará “escra-vo” de números - um preço demasiado elevadopara quem tem que ficar. Pode ainda acontecerque sem nos termos dado conta, nos apaixone-mos perdidamente por simples dígitos e divi-di-los a meio representaria uma crueldade.Neste caso, cada um, dentro de si mesmo, de-cide pela razão, muitas vezes camuflada numapalavra a que se chama amor. É também legíti-mo chegar-se à conclusão de que não se terá“estofo” para aguentar a “penalização” a quese está sujeito por baixar no patamar social: oestigma, a solidão, a chacota, o desprezo e otermo de que toda a gente foge a sete pés:pobreza ou miséria, que quando entra pelaporta de uma família quase sempre faz o amorsaltar pela janela. Assim, por tantos motivosimpossíveis até de enumerar, será mais racio-nal que atualmente nos ensinem a viver comonúmeros, aquilo que realmente representamos– quando nascemos, enquanto vivemos e quan-do deixaram de se ouvir os batimentos cardía-cos, que darão lugar a um assento de óbito, quenão poupará ninguém, porque ainda não foiinventado o “antídoto” e, no topo deste docu-mento lá estarão os dígitos que irãocorresponder a um nome, o nosso nome, quertenhamos utilizado na nossa vida um coraçãode sangue ou de aço.

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 17Opinião

Conselho de Ministrosacaba de aprovar umaNova Lei das Finanças Lo-cais que enviará para aAssembleia da Repúblicacom vista a que as novas

regras entrem em vigor em Janeiro de 2014.Conhecida que é a situação de

endividamento financeiro de muitas das 308câmaras municipais, o Governo tencionaaproveitar a elaboração do novo instru-mento para impor às autarquias locais re-gras que impeçam que se repita a situaçãode “falência” em que algumas se encon-tram, ao mesmo tempo que tenciona pro-mover a constituição de um fundo de res-gate, mediante um plano de redução da dí-vida e a entrada de um gestor nomeadopelo fundo, que acompanhará a gestão dosmunicípios sobre endividados, enquantopara os demais será exigido a certificaçãodas suas contas por um auditor externo.

A constituição do fundo de apoio mu-nicipal observará princípios de “mutua-lização da dívida e solidariedade inter-municipal”, e será alimentado pelos própri-os municípios através de receitas do Im-posto Municipal sobre Imóveis, com con-tribuições do Governo, na sua fase inicial.

Para garantir o equilíbrio e a aplica-ção das novas regras, a proposta do Go-verno preverá, também, a criação de umconselho coordenador constituído porrepresentantes do Ministério das Finan-

ças, da Associação Nacional de MunicípiosPortugueses e da Associação Nacional deFreguesias.

Como se vê, do que nos é dado a conhe-cer pelo Jornal de Notícias e pelo DiárioEconómico, não é de estranhar a reação dosautarcas, uns atacando a colocação de ges-tores a vigiarem os gastos das autarquias,enquanto outros, de câmaras com contasem ordem, não aceitam participar no esforçodestinado a equilibrar as finanças dos in-veterados “gastadores”.

Ao defender a discordância da designa-ção de gestores para acompanhar as autar-quias, o presidente da Câmara de Melgaçoentende que na mesma linha de raciocínio, tam-bém o Governo central, que cometeu o mesmoerro de endividamento exagerado, deveria ser

substituído na aplicação dos dinheiros porgestor externo indicado pelas entidadesfinanciadoras da dívida pública, coisa queSolheiro não concebe em regimes democráti-cos, repudiando, por isso, que igual figura sejaimposta ao Poder Local pela entidade que fi-nanciará a regularização das suas dívidas.

Sabendo-se que as decisões do Governosão amplamente condicionadas por imposi-ções da conhecida Troika, o que terá escapa-

do a Rui Solheiro para ignorar que a gestãogovernativa tem muito mais a ver com os“gestores externos” do que com a vontadedos governantes apoiados pela maioria dosdeputados eleitos pelos cidadãos? Com efei-to, na prática, antes do Poder Local ser vigia-do por um qualquer gestor externo, já o gover-no do país está submetido a essa figura desdeque recorreu à Troika para evitar a bancarrota.

Quanto a nós, parece-nos adequada aproposta da designação de gestores parasupervisionar o funcionamento das autar-quias no que a despesas diga respeito. Dú-vidas surgir-nos-ão se a designação ficar aoalcance do poder e controlo dos partidos, eo não cumprimento das missões que a leifixar a esses “vigilantes” se ficar por con-sequências que não afetem o seu patrimó-

nio, a sua liberdade pessoal e, se se tratar derevisores oficiais de contas, ou de técnicosoficiais de contas, como as circunstânciasrecomendam, se vejam impedidos de conti-nuar a exercer as respetivas atividades.

Um outro risco dos objetivos do legisla-dor ficarem pelo caminho reside em atribuiràs assembleias municipais a designação doauditor externo para certificar as contas mu-nicipais. Pressupondo que os honorários se-

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jam suportados pela autarquia, sabendo-se que as maiorias nas assembleias sãoquem suporta os executivos, só por ma-gia é que os selecionados não serão pró-ximos dos aparelhos partidários, limita-dos, por isso, na realização de um traba-lho que verdadeiramente assegure ocumprimento escrupuloso de toda a le-gislação aplicável e evite que se repita oregabofe que foi a gestão das autarquiasdesde que começaram a beneficiar dosfundos comunitários.

Parece-nos que os resultados seriammelhor conseguidos e as legítimas preo-cupações menores, se a designação dosauditores fosse da responsabilidade daOrdem dos Revisores Oficiais de Contase os gestores indicados pela Ordem dosTécnicos Oficiais de Contas, responden-do, então, os primeiros perante asassembleias municipais e os segundos, àadministração do Fundo de Apoio Muni-cipal. E, mais seguro seria se o pagamentodos honorários destes técnicos de con-tas fosse assegurado pelas respetivas or-dens profissionais, recebendo estas dasautarquias verba calculada necessária paraprover aos correspondentes dispêndios.

Não seguindo estas ou práticas se-melhantes, bem poderá acontecer que asautarquias venham a suportar um custoacrescido continuando tudo na mesma:relatórios e mais relatórios com direito aocontraditório, acabando tudo no fundodas gavetas, nos arquivos municipaiscomo matéria-prima para historiadores,ou mesmo no caixote do lixo. Algo pare-cido com as auditorias do Tribunal deContas que ciclicamente censuram ouemitem reservas às contas públicas, nãose conhecendo consequências palpáveispara os respetivos executores dos orça-mentos e responsáveis pelas contas daadministração pública.

(*) [email protected]

FOTO CMV

A. ÁLVAROSOUSA (*)

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18 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012

• 6 bananas grandese maduras;

• 4 colheres de se-mentes de sésamo;

• 1 chávena de fari-nha de trigo;

• 1 colher de sopa defermento em pó;

• canela em pó;• 1 colher de chá de

sal;• mel ou melaço;• óleo para a massa;• óleo para untar a fri-

gideira;• 1 chávena de água.

Preparação:Faz-se uma massa homogénea com a farinha, o fermento, o sal, as semen-

tes de sésamo, o óleo e a água.Unta-se a frigideira (pequena), que se aquece. Coloca-se uma concha de

massa e por cima rodelas bem finas de bananas. Mantém-se o lume baixocerca de 5 minutos. Depois vira-se a panqueca (as bananas ficarão em contac-to direto com a frigideira). Deixa-se o lume baixo mais 8 minutos. Verifica-se seos dois lados estão dourados.

Procede-se do mesmo modo com o resto da massa.Servem-se quentes ou frias, recheadas com mel ou melaço e canela.

Lazer

30 JANEIRO 1963 – Morte do compositor e pianista fancês Francis Jean MarcelPoulenc (nas cido em Paris, a 7 de janeiro de 1900).

SOLUÇÕES:

Coisas Boas

Palavras cruzadas

DiferençasDescubra as10 diferençasexistentesnos desenhos

SOLUÇÕES:

Efemérides

Veja se sabe

Descubra que rua de Ermesinde se esconde dentro destas palavras com as letrasdesordenadas: D. ROLANDO OBRICARME.

Rua Dr. Leonardo Coimbra.Anagrama

01 - Norte-americano, Nobel da Paz 1950, pela ação sobre a Palestina.02 - Povo nórdico que invadiu a Itália bizantina em 568 d.C..03 - Realizador grego, autor de “Z – A Orgia do Poder” (1969).04 - Rio que passa por torres Vedras e desagua na Praia Azul.05 - A que classe de animais pertence o abelharuco?06 - Em que continente fica a Rep. Turca do Norte de Chipre?07 - Em que país fica a cidade de Colónia (Koln)?08 - Qual é a capital do Reino Unido?09 - A abreviatura Nor corresponde a qual constelação?10 - Elemento metálico, dúctil, de transição, n.º 46 da Tabela Periódica (Pd).

Provérbio

SOLUÇÕES:

01 – Ralph Johnson Bunche.02 – Lombardos.03 – Costa-Gavras.04 – Rio Sisandro.05 – Aves.06 – Europa.07 – Alemanha.08 – ondres.09 – Esquadro.10 – Paládio.

Da flor de janeiro ninguém enche o celeiro. (Provérbio português)

HORIZONTAIS

VERTICAIS

HORIZONTAIS

1. Atmosfera; espécie de te-cido. 2. Jantar tardiamente;inflamar. 3. Língua provençal;desafeição. 4. Moas; seio. 5.Estado do ar; cor da pele. 6.Partiu; pedra de moinho. 7.Muito pouco frequente; ofer-ta. 8. Braço de mar; modelo.9. Fútil; sadios; o que ficaatrás. 10. Irrealizável.

1. Rapace; pus em ebulição.2. Modéstia; partiam. 3. Al-fobre. 4. Comando; sozinho.5. Vivas. 6. Vapor; escudei-ros. 7. Amarram; letra grega.8. Praga do pinheiro. 9. An-tigo país africano, hoje Be-nim; acusada. 10. Desarra-zoado.

SOLUÇÕES:

VERTICAIS

1. Acor; fervi. 2. Recato; iam.3. Leira. 4. Ordem; so. 5.Espertas. 6. Gas; aios. 7.Atam; psi. 8. Nematodo. 9.Daome; re. 10. Irrazoavel.

Sudoku (soluções)

Sudoku

158 158 158 158 158

15

81

58

15

81

58

15

8

Em cada linha,horizontal ou vertical,têm que ficar todos osalgarismos, de 1 a 9,sem nenhuma repeti-ção. O mesmo paracada um dos nove pe-quenos quadrados emque se subdivide oquadrado grande.

Alguns algaris-mos já estão coloca-dos no local correcto.

01. Estrela.02. Mão.03. Boca.04. Manto.05. Sapatao.06. Cabelo.07. Manga.08. Nariz.09. Olho.10. Vaso.

Panquecas de bananae canela

1. Ar; Organdi. 2. Cear; atear.3. Oc; desamor. 4. Rales;mama. 5. Tempo; tez. 6. Foi;mo. 7. Rara; doa. 8. Ria; tipo.9. Va; saos; re. 10. Impossivel.

FOTO ARQUIVO

“A Voz de Ermesinde” prossegue neste número uma série de receitas vegetarianas degrau de dificuldade “muito fácil” ou “média”.

A reprodução é permitida por http://www.centrovegetariano.org/receitas/, de acordocom os princípios do copyleft.

IMAGEM FREE-COLORING-PAGES

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 19Tecnologias

E para além de Liliput – onde paramas modas não só da miniaturização?

A seguir a uma série de artigos apresentando asrecentes tendências menos conhecidas na micro-informática (para além dos tablets e smartphones),muitas delas levando a miniaturização ao extremode se propor praticamente um computador comple-to (obviamente sem os periféricos) numa simplesflash pen usb, apresentamos hoje outros exemplos,menos espetaculares do ponto de vista da minia-turização, mas ainda assim muito interessantes pelaforma alternativa como abordam o mercado.

LC (*)

Android Book

Este computador foi uma das primei-ras aparições do moderno conceito deultrabook, introduzido pelo MacBook Air,e que entretanto se tem vindo a populari-zar, com muitos fabricantes a apresentaras suas propostas para este fragmento.

O que tem o Android Book de especi-al é o preço. De características técnicasque o aparentam mais a um netbook, otamanho do seu ecrã e o preço, sobretu-do, fazem dele, uma categoria à parte.

De facto, o Android Book , fornecidocom sistema operativo Android 4.0 ICS, ébaseado n um processador ARM A10 dualcore, de 1,2 GHz, e o seu preço anunciadonão ultrapassa os 200 dólares (cerca de161 euros).

Vem com 1 GB de RAM DDR3, ecrã de13,3 polegadas, com resolução de 1 366x768,e memória interna SSD de 8 GB.

Como interfaces, além de duas portasUSB 2.0, traz uma porta mini-HDMI e co-nectividade Wifi e 3G.

Segundo o seu fabricante, a Computex,de Taiwan, o aparelho dispõe de uma auto-nomia de oito horas.

Naturalmente será possível substituir o

sistema Android por uma distribuição Linux.A Computex anunciou também a inten-

ção de lançar uma outra versão que, em vezdo ARM A10, seria baseada num processadorx86 Intel Atom dual core, mas cujas demaiscaracterísticas e preço não adiantou.

Kouziro FT103

Se até agora, a esmagadora maioria daspropostas que apresentamos tinha o seu ali-ciante no reduzido consumo e tamanho, aproposta de que falamos a seguir, nesta bus-ca das modernas alternativas às tendências

ainda dominantes no mercado, é, pelo contrá-rio, um monstrozinho se com as outras com-parado. Trata-se do Kouziro FT103, um tablet(embora não muito portátil), mas também ele

oferecido com Android pré-instalado.Vem com Android 4.0, mas a novidade é

que se apresenta com um generoso tamnahode 21,5 polegadas, permitindo uma excelen-te resolução de 1920x1080.

O processador é um TI OMAP 4428 dualcore, de 1 Ghz. Vem com 1 GB de memóriaRAM DDR3 e 8 GB de memória internaexpansível a 64 GB via microSD.

Como interfaces, o Kouziro FT103 apre-senta duas portas USB 3.0, Wireless 802.11ne Bluetooth 2.1 e porta micro HDMI.

Além disso, vem com EDR, uma foto-câmara frontal de 1,3 megapixel.

Medindo 51,2x24x3,5 cm, não se podedizer que seja muito portátil, tanto mais quepesa cereca de 5 kg.

É todavia muito adequado a ser um cen-tro multimédia, e alternativa às TVs de novageração, podendo ser usado como televisão,para jogar, e para ligar às redes sociais.

O seu preço são cerca de 440 dólares (à vol-ta de 360 euros, mais despesas de expedição.

Ainol Novo 7 Aurora

A terceira proposta de que falamos hoje

é também um tablet, e igualmente propostocom o sistema operativo Android 4.0.

Do ponto de vista das dimensões, este écontudo mais convencional, ocupando agama baixa dos tablets pouco maiores queos maiores smartphones. Trata-se de umtablet de 7 polegadas multitouch.

É baseado no processador All WinnerA10 ARM Cortex A8 de 1,2 GHz (ou 1,5 GHz),e numa carta gráfica GPU Mali 400. Vem com1 GB de memória RAM DDR3, e 8 GB dememória de armazenamento flash, que podeser expandida a 16GB por cartão de memóriaexterna miniSD.

Vem também com uma câmara frontal, masneste caso de 2 megapixel, microfone, sensorde gravidade, Wifi 802.11 b/g/n, portaminiHDMI, porta miniUSB e jack de 3,5mmpara auscultadores.

A atualização do Android 4.0.3 paraAndroid 4.1 é muito fácil obtendo as ne-cessárias roms através da rede.

O Ainol Novo 7 Aurora é proposto a95,09 euros mais despesas de expedição.

O Chromebox

Finalmente apresentamos a última pro-posta de hoje, o Chromebox, um aparelhoresultante de uma parceria da Samsung coma Google, que pretende oferecer aos con-sumidores uma alternativa agora baseadano sistema operativo Google OS. Mas a pro-posta que aqui apresentamos hoje já foi en-tretanto ultrapassada pelo novo Chrome-

book, que se apresenta ahora como um lap-top, e já não como uma caixa ao estilo doMacMini da Apple. A proposta atual tem ain-da o aliciante de ser mais barata e, no próxi-mo número voltaremos a ela.

Quanto ao Chromebox original, era ba-seado num processador Intel Celeron B840dual core, de 1,9 GHz e numa carta gráficaIntel GMA HD 3000.

Vinha com 4GB de RAM DDR3, memóriade armazenamento SSD de 16 GB, co-nectividade através de uma porta Ethernet.e através de Wireless 802.11 a/b/g/n.

Como interfaces trazia aiinda seisportas USB 2.0, uma DVI-I e duas saí-das DisplayPort (compatíveis comHDMI, DVI e VGA).

O Chromebox original era tambémvendido diretamente através do portalGoogle, sendo proposto a um preço de364 euros.

(*) Com base em informações recolhi-das sobretudo no site http://www.lffl.org´e nossites dos respetivos fabricantes.

distros em linha...

Esta semana o site dedicado às distribui-ções de software livre Distrowatch anunciouo lançamento das seguintes distros: NetBSD6.0.1, Finnix 107, Porteus 2.0 RC1, ManjaroLinux 0.8.3, Slax 7.0.1, Linux Mint 14 "KDE",Jibbed 6.0, Wifislax 4.3, KNOPPIX 7.0.5,Netrunner 12.12, pfSense 2.0.2.

Uma nova distribuição foi adicionada àlista oficial da Distrowatch, SparkyLinux.

Três novas distribuições entraram paraa lista de espera: Broletto GNU/Linux,ESCLinux e mateu.

NETBSD 6.0.1http://www.netbsd.org/Jeff Rizzo anunciou o lançamento do

NetBSD 6.0.1, distribuição BSD comcorreção de bugs de segurança e outrosupdates relativamente à versão 6.0.

Imagens CD .iso para arquiteturas i386(313MB, torrent) e amd64 (330MB, torrent).

FINNIX 107http://www.finnix.org/Ryan Finnie anunciou o lançamento do

Finnix 107, uma pequena distribuição Linuxlive baseada no ramo “testing” do Debian.Vem com o kernel Linux 3.6 e váriascorreções relativamente à versão anterior.

Imagens CD .iso para arquiteturas x86(117MB, torrent) e PPC (117MB, torrent).

PORTEUS 2.0 RC1http://www.porteus.org/Ira McDaniel anunciou a disponibili-

dade da primeira versão prévia final de de-senvolvimento do Porteus 2.0, distribui-ção baseada em Slackware 14.0 propostaem vários ambientes de desktop – KDE 4,LXDE, Razor-qt e Xfce. Vem com o kernelLinux 3.7.1.

Imagens CD .iso para arquiteturas i486com KDE (235MB), i486 com Xfce(198MB), e x86_64.iso com KDE (224MB)e Xfce (186MB).

MANJARO LINUX 0.8.3http://manjaro.org/Carl Duff anunciou o lançamento do

Manjaro Linux 0.8.3, uma distribuição ba-seada em Archlinux, proposta em ambien-tes de desktop Cinnamon 1.6.7, KDE 4.9.4,MATE 1.4.2 e Xfce 4.10.

Imagens DVD .iso com Xfce paraarquiteturas i686 (779MB) e x86_64(902MB).

SLAX 7.0.1http://www.slax.org/Tomáš Matejícek anunciou o lança-

mento do Slax 7.0.1, uma distribuição liveLinux baseada em Slackware, com upgradedo kernel Linux relativamente à versão 7.0para 3.6.11.

Imagens CD .iso para arquiteturas i486(213MB) e x86_64 (220MB).

LINUX MINT 14 "KDE"http://linuxmint.com/Seguindo-se ao recente lançamento da

versão com Xfce, surge agora o Linux Mint14 KDE (com KDE 4.9 como ambiente dedesktop). Vem com melhorias no browserDolphin entre outras.

Imagens DVD .iso para arquiteturas32bit (1 047MB, torrent) e 64bit (1 045MB,torrent).

Fonte: http://distrowatch.com/

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20 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012Arte Nona

Primeiros títulosda editora NetCom2publicadosem Portugal

Estão finalmente à venda emPortugal os dois primeiros títulospublicados pela NetCom2 Editorial –“O Mistério do Traction 22” (dacoleção As Investigações Automo-bilísticas de Margot), e “Osíris” (dacoleção Keos).

“O Mistério do Traction 22 é umrelato criado por Olivier Marin eEmilio van der Zuiden, que conta asaventuras e desventuras da jorna-lista Margot. Neste primeiro volume,Margot investiga a existência de ummodelo mítico da Citroën.

«Automóveis da época e miúdasgiras numa aventura inocente,revigorante e contada a bom ritmo»,anuncia a editora.

Quanto a “Osíris”, no estilo dascoleções de Jacques Marin (Alix,Lefranc, Orión) tem desenhos deJean Pleyers.

É uma história cheia de recons-truções históricas do antigo Egito.«A antiguidade serve de cenáriopara uma trilogia egípcia, excelen-temente documentada. No enredo,o jovem Keos passa a fazer parte danobreza quando o seu pai morre jun-to ao faraó Ramsés II», reza a sinop-se publicada pela editora.

Fonte: http://www.netcom2edito-r i a l . com/por tuga l / ve rno t ic i -a.asp?Id=165

Entretanto Encontro do fim do mundoda Tertúlia BD de Lisboa

AVE/GERALDES LINO (*)

Humoradamente, eis como Geraldes Linoapresentava antecipadamente este encontroespecial da Tertúlia BD de Lisboa:

«Como é habitual, mensalmente, en-contramo-nos em pleno Parque Mayer – norestaurante da Dona Gina –, onde gozamosdo privilégio de termos todo o espaço sópara nós.

Mais um convívio bedéfilo que, destavez, tendo início às 21h (em vez das 20h ha-bituais) se prolongará até à meia-noite, horaa que faremos um brinde simbólico, comoprova de que a comunidade bedéfila partici-pa alegremente no momento profetizado de"fim do mundo", encarando-o ao nível deuma mera banda desenhada de ficção maisou menos científica.

Mas se o céu nos cair, de facto, sobre acabeça, ficaremos a saber que a profecia eraverdadeira.

Caso contrário, concluiremos (confirma-remos) que era uma treta dos antigos maias,apenas boa para justificar esta brincadeiracolectiva. E a história continua no próximonúmero...

O encontro inicia-se pelo jantar,comonão poderia deixar de ser – vamos esperarpelo fim do mundo de barriga cheia :-)

A seguir efectuar-se-á, também como étradição, um "cadáver esquisito" ou "comicjam", com a participação de seis dos auto-res de BD presentes (e espero que não falteum dos nomes importantes da BD em Por-tugal), e o Sorteio Interactivo de BandaDesenhada (interactivo porque as peçassorteadas – álbuns, revistas, fanzines, de-senhos originais – são oferecidas pelos par-ticipantes). No fim, são alguns deles os pró-prios contemplados.

Há uma edição especial do TertúliaBDzine (nº 173, datado de 21-12-2012, queserá distribuído por todos os presentes pelopróprio autor, a contra gosto, mas é da pra-xe) com uma bd de Álvaro (o Santos que fazBD, não confundir com algum político),intitulada "A Peste, a Guerra, a Fome e aMorte", título apropriado para justificar umacena apocalíptica, à maneira do Álvaro (ar-quitecto, autor de BD, não confundir, repi-to), em que não podiam faltar bailarinas de"table dance"...».

A Tertúlia

Afinal, não se confirmando, infelizmente :)a espetacularidade do momento único e nãomemorável (já que, como um buraco negro,nada de lá sairia), a tertúlia acabaria por dar àluz mais um dos seus comic jams, o qual des-ta vez esteve a cargo de Jorge Coelho, Pepe-delrey, Álvaro, José Lopes, Ricardo Leite ePedro Massano e que, como não poderiadeixar de ser, versou sobre tão apocalítica eescatalógica data.

Presenças na Tertúliado fim do mundo

Lista de presenças neste 342º Encontro(Especial) da TBDL:

(«Lista elaborada a posteriori e susceptívelde ter falhas; por isso agradeço que quem notaralguma, envie comentário», Geraldes Lino):

01.Abílio Pereira02.Adelina Menaia03.Álvaro04.Ana Saúde05.Ana Vidazinha06.Baptista Mendes07.Cátia Alves08.Clara Queiroz09.Cristina Amaral10.Cristina Orrico11.Geraldes Lino12.Hugo Teixeira13.Inês Ramos14.Joana Andrade15.João Amaral16.João Figueiredo

Tomando como pretexto as previsões do fim domundo atribuídas aos astrónomos (ou astrólogos)mayas, a Tertúlia BD de Lisboa realizou um EncontroEspecial no passado dia 21 de dezembro, fora dahabitual calendarização, mas no habitual restaurantedo Parque Mayer.

17.Jorge Coelho18.José Abrantes19.José Lopes20.José Pinto Carneiro21.Manuel Valente22.Miguel Ferreira23.Milhano24.Moreno

25.Nuno Amado "Bongop"26.Nuno Duarte "Outro Nuno"27.Nuno Neves "Verbal"28.Olivier29. Paulo Marques "Estranho"30.Pedro Bouça "Hunter"31.Pedro Massano32.Pepedelrey33.Ricardo Leite34.Rui Domingues35.Sá-Chaves, João Paulo36.Sandra Oliveira37.Vasco Câmara Pestana38.Victor Jesus.

(*) Blogue “Divulgando Banda Desenhada”

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 21Arte Nona

autor:PA

ULO

PIN

TOA

Quadrilha (3/4)

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22 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012Serviços

A VOZ DEERMESINDEJORNAL MENSAL

Fev 2013Fev 2013Fev 2013Fev 2013Fev 2013 LLLLLua Cheia: ua Cheia: ua Cheia: ua Cheia: ua Cheia: 2525252525; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: 33333 ;;;;;LLLLLua Nova: ua Nova: ua Nova: ua Nova: ua Nova: 1010101010; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: 1717171717.....

EmpregoCentro de Emprego de Valongo .............................. 22 421 9230Gabin. Inserção Prof. do Centro Social Ermesinde .. 22 975 8774Gabin. Inserção Prof. Ermesinde Cidade Aberta ... 22 977 3943Gabin. Inserção Prof. Junta Freguesia de Alfena ... 22 967 2650Gabin. Inserção Prof. Fab. Igreja Paroq. Sobrado ... 91 676 6353Gabin. Inserção Prof. CSParoq. S. Martinho Campo ... 22 411 0139UNIVA ............................................................................. 22 421 9570

TelefonesCENTRO SOCIAL DE ERMESINDE

TelefonesERMESINDE CIDADE ABERTA

• SedeTel. 22 974 7194Largo António Silva Moreira, 9214445-280 Ermesinde

• Centro de Animação Saibreiras (Manuela Martins)

Tel. 22 973 4943; 22 975 9945; Fax. 22 975 9944Travessa João de Deus, s/n4445-475 Ermesinde

• Centro de Ocupação Juvenil (Manuela Martins)

Tel. 22 978 9923; 22 978 9924; Fax. 22 978 9925Rua José Joaquim Ribeiro Teles, 2014445-485 Ermesinde

ECA

LLLLLua Cheia: 2ua Cheia: 2ua Cheia: 2ua Cheia: 2ua Cheia: 277777; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: ; Q. Minguante: 44444;;;;;LLLLLua Nova: ua Nova: ua Nova: ua Nova: ua Nova: 111 11 11 11 1 ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: ; Q. Crescente: 1919191919.....

Tiragem Médiado Mês Anterior: 1100

FFFFFases da Lases da Lases da Lases da Lases da LuauauauauaJan 20Jan 20Jan 20Jan 20Jan 201111133333

Locais de vendade "A Voz de Ermesinde"

• Papelaria Central da Cancela - R. Elias Garcia;

• Papelaria Cruzeiro 2 - R. D. António Castro Meireles;

• Papelaria Troufas - R. D. Afonso Henriques - Gandra;

• Café Campelo - Sampaio;

• A Nossa Papelaria - Gandra;

• Quiosque Flor de Ermesinde - Praça 1º de Maio;

• Papelaria Monteiro - R. 5 de Outubro.

• Educação Pré-Escolar (Teresa Braga Lino)(Creche, Creche Familiar, Jardim de Infância)

• Infância e Juventude (Fátima Brochado)(ATL, Actividades Extra-Curriculares)

• População Idosa (Anabela Sousa)(Lar de Idosos, Apoio Domiciliário)

• Serviços de Administração (Júlia Almeida)

Tel.s 22 974 7194; 22 975 1464; 22 975 7615;22 973 1118; Fax 22 973 3854Rua Rodrigues de Freitas, 22004445-637 Ermesinde

• Formação Profissional e Emprego (Albertina Alves)(Centro de Formação, Centro Novas Oportunidades, Empresasde Inserção, Gabinete de Inserção Profissional)

• Gestão da Qualidade (Sérgio Garcia)

Tel. 22 975 8774Largo António Silva Moreira, 9214445-280 Ermesinde

• Jornal “A Voz de Ermesinde” (Fernanda Lage)

Tel.s 22 975 7611; 22 975 8526; Fax. 22 975 9006Largo António da Silva Moreira Canório, Casa 24445-208 Ermesinde

• N.º ERC 101423• N.º ISSN 1645-9393Diretora:Fernanda Lage.Redação: Luís Chambel (CPJ 1467), MiguelBarros (CPJ 8455).Fotografia:Editor – Manuel Valdrez (CPJ 8936), UrsulaZangger (CPJ 1859).Maquetagem e Grafismo:LC, MB.Publicidade e Asssinaturas:Aurélio Lage, Lurdes Magalhães.Colaboradores: Afonso Lobão, A. Álvaro Sou-sa, Ana Marta Ferreira, Armando Soares, Cân-dida Bessa, Chelo Meneses, Diana Silva, Fariade Almeida, Filipe Cerqueira, Gil Monteiro, GlóriaLeitão, Gui Laginha, Jacinto Soares, Joana Gon-çalves, João Dias Carrilho, Sara Teixeira, JoanaViterbo, José Quintanilha, Luís Dias, Luísa Gon-çalves, Lurdes Figueiral, Manuel Augusto Dias,Manuel Conceição Pereira, Marta Ferreira, Nu-no Afonso, Paulo Pinto, Reinaldo Beça, RuiLaiginha, Rui Sousa, Sara Amaral.Propriedade, Administração, Edição, Publicidade eAssinaturas: CENTRO SOCIAL DE ERMESINDE• Rua Rodrigues de Freitas, N.º 2200 • 4445-637ERMESINDE • Pessoa Coletiva N.º 501 412123 • Serviços de registos de imprensa e publi-cidade N.º 101 423.Telef. 229 747 194 - Fax: 229733854Redação: Largo António da Silva Moreira, Casa 2,4445-280 Ermesinde.Tels. 229 757 611, 229 758 526, Tlm. 93 877 0762.Fax 229 759 006.E-mail: [email protected]:www.avozdeermesinde.comImpressão: DIÁRIO DO MINHO, Rua Cidadedo Porto – Parque Industrial Grundig, Lote 5,Fração A, 4700-087 Braga.Telefone: 253 303 170. Fax: 253 303 171.Os artigos deste jornal podem ou não estarem sintonia com o pensamento da Dire-ção; no entanto, são sempre da responsabili-dade de quem os assina.

FICHA TÉCNICA

Farmácias de ServiçoPermanente

Nome_______________________________________________________________Morada___________________________________________________________________________________________________________________Código Postal ____ - __ _____________________________________________Nº. Contribuinte _________________Telefone/Telemóvel______________E-mail______________________________

Ermesinde, ___/___/____(Assinatura) ___________________

Ficha de Assinante

Assinatura Anual 12 núm./ 9 eurosNIB 0036 0090 99100069476 62R. Rodrigues Freitas, 2200 • 4445-637 ErmesindeTel.: 229 747 194 • Fax: 229 733 854

ERMESINDEA VOZ DE

AdministraçãoAgência para a Vida Local ............................................. 22 973 1585Câmara Municipal Valongo ........................................22 422 7900Centro de Interpretação Ambiental ................................. 93 229 2306Centro Monit. e Interpret. Ambiental. (VilaBeatriz) ...... 22 977 4440Secção da CMV (Ermesinde) ....................................... 22 977 4590Serviço do Cidadão e do Consumidor .......................... 22 972 5016Gabinete do Munícipe (Linha Verde) ........................... 800 23 2 001Depart. Educ., Ação Social, Juventude e Desporto ...... 22 421 9210Casa Juventude Alfena ................................................. 22 240 1119Espaço Internet ............................................................ 22 978 3320Gabinete do Empresário .................................................... 22 973 0422Serviço de Higiene Urbana.................................................... 22 422 66 95Ecocentro de Valongo ................................................... 22 422 1805Ecocentro de Ermesinde ............................................... 22 975 1109Junta de Freguesia de Alfena ............................................ 22 967 2650Junta de Freguesia de Sobrado ........................................ 22 411 1223Junta de Freguesia do Campo ............................................ 22 411 0471Junta de Freguesia de Ermesinde ................................. 22 973 7973Junta de Freguesia de Valongo ......................................... 22 422 0271Serviços Municipalizados de Valongo ......................... 22 977 4590Centro Veterinário Municipal .................................. 22 422 3040Edifício Polivalente Serviços Tecn. Municipais .... 22 421 9459

ServiçosCartório Notarial de Ermesinde ..................................... 22 974 0087Centro de Dia da Casa do Povo .................................. 22 971 1647Centro de Exposições .................................................... 22 972 0382Clube de Emprego ......................................................... 22 972 5312Mercado Municipal de Ermesinde ............................ 22 975 0188Mercado Municipal de Valongo ................................. 22 422 2374Registo Civil de Ermesinde ........................................ 22 972 2719Repartição de Finanças de Ermesinde...................... 22 978 5060Segurança Social Ermesinde .................................. 22 973 7709Posto de Turismo/Biblioteca Municipal................. 22 422 0903Vallis Habita ............................................................... 22 422 9138Edifício Faria Sampaio ........................................... 22 977 4590

Auxílio e EmergênciaAvarias - Água - Eletricidade de Ermesinde ......... 22 974 0779Avarias - Água - Eletricidade de Valongo ............. 22 422 2423B. Voluntários de Ermesinde ...................................... 22 978 3040B.Voluntários de Valongo .......................................... 22 422 0002Polícia de Segurança Pública de Ermesinde ................... 22 977 4340Polícia de Segurança Pública de Valongo ............... 22 422 1795Polícia Judiciária - Piquete ...................................... 22 203 9146Guarda Nacional Republicana - Alfena .................... 22 968 6211Guarda Nacional Republicana - Campo .................. 22 411 0530Número Nacional de Socorro (grátis) ...................................... 112SOS Criança (9.30-18.30h) .................................... 800 202 651Linha Vida ............................................................. 800 255 255SOS Grávida ............................................................. 21 395 2143Criança Maltratada (13-20h) ................................... 21 343 3333

SaúdeCentro Saúde de Ermesinde ................................. 22 973 2057Centro de Saúde de Alfena .......................................... 22 967 3349Centro de Saúde de Ermesinde (Bela).................... 22 969 8520Centro de Saúde de Valongo ....................................... 22 422 3571Clínica Médica LC ................................................... 22 974 8887Clínica Médica Central de Ermesinde ....................... 22 975 2420Clínica de Alfena ...................................................... 22 967 0896Clínica Médica da Bela ............................................. 22 968 9338Clínica da Palmilheira ................................................ 22 972 0600CERMA.......................................................................... 22 972 5481Clinigandra .......................................... 22 978 9169 / 22 978 9170Delegação de Saúde de Valongo .............................. 22 973 2057Diagnóstico Completo .................................................. 22 971 2928Farmácia de Alfena ...................................................... 22 967 0041Farmácia Nova de Alfena .......................................... 22 967 0705Farmácia Ascensão (Gandra) ....................................... 22 978 3550Farmácia Confiança ......................................................... 22 971 0101Farmácia Garcês (Cabeda) ............................................. 22 967 0593Farmácia MAG ................................................................. 22 971 0228Farmácia de Sampaio ...................................................... 22 974 1060Farmácia Santa Joana ..................................................... 22 977 3430Farmácia Sousa Torres .................................................. 22 972 2122Farmácia da Palmilheira ............................................... 22 972 2617Farmácia da Travagem ................................................... 22 974 0328Farmácia da Formiga ...................................................... 22 975 9750Hospital Valongo .......... 22 422 0019 / 22 422 2804 / 22 422 2812Ortopedia (Nortopédica) ................................................ 22 971 7785Hospital de S. João ......................................................... 22 551 2100Hospital de S. António .................................................. 22 207 7500Hospital Maria Pia – crianças ..................................... 22 608 9900

Ensino e FormaçãoCenfim ......................................................................................... 22 978 3170Centro de Explicações de Ermesinde ...................................... 22 971 5108Colégio de Ermesinde ........................................................... 22 977 3690Ensino Recorrente Orient. Concelhia Valongo .............. 22 422 0044Escola EB 2/3 D. António Ferreira Gomes .................. 22 973 3703/4Escola EB2/3 de S. Lourenço ............................ 22 971 0035/22 972 1494Escola Básica da Bela .......................................................... 22 967 0491Escola Básica do Carvalhal ................................................. 22 971 6356Escola Básica da Costa ........................................................ 22 972 2884Escola Básica da Gandra .................................................... 22 971 8719Escola Básica Montes da Costa ....................................... 22 975 1757Escola Básica das Saibreiras .............................................. 22 972 0791Escola Básica de Sampaio ................................................... 22 975 0110Escola Secundária Alfena ............................................. 22 969 8860Escola Secundária Ermesinde ........................................ 22 978 3710Escola Secundária Valongo .................................. 22 422 1401/7Estem – Escola de Tecnologia Mecânica .............................. 22 973 7436Externato Maria Droste ........................................................... 22 971 0004Externato de Santa Joana ........................................................ 22 973 2043Instituto Bom Pastor ........................................................... 22 971 0558Academia de Ensino Particular Lda ............................. 22 971 7666Academia APPAM .......... 22 092 4475/91 896 3100/91 8963393AACE - Associação Acad. e Cultural de Ermesinde ........... 22 974 8050Universidade Sénior de Ermesinde .............................................. 93 902 6434

BancosBanco BPI ............................................................ 808 200 510Banco Português Negócios .................................. 22 973 3740Millenium BCP ............................................................. 22 003 7320Banco Espírito Santo .................................................... 22 973 4787Banco Internacional de Crédito ................................. 22 977 3100Banco Internacional do Funchal ................................ 22 978 3480Banco Santander Totta ....................................................... 22 978 3500Caixa Geral de Depósitos ............................................ 22 978 3440Crédito Predial Português ............................................ 22 978 3460Montepio Geral .................................................................. 22 001 7870Banco Nacional de Crédito ........................................... 22 600 2815

ComunicaçõesPosto Público dos CTT Ermesinde ........................... 22 978 3250Posto Público CTT Valongo ........................................ 22 422 7310Posto Público CTT Macieiras Ermesinde ................... 22 977 3943Posto Público CCT Alfena ........................................... 22 969 8470

TransportesCentral de Táxis de Ermesinde .......... 22 971 0483 – 22 971 3746Táxis Unidos de Ermesinde ........... 22 971 5647 – 22 971 2435Estação da CP Ermesinde ............................................ 22 971 2811Evaristo Marques de Ascenção e Marques, Lda ............ 22 973 6384Praça de Automóveis de Ermesinde .......................... 22 971 0139

CulturaArq. Hist./Museu Munic. Valongo/Posto Turismo ...... 22 242 6490Biblioteca Municipal de Valongo ........................................ 22 421 9270Centro Cultural de Alfena ................................................ 22 968 4545Centro Cultural de Campo ............................................... 22 421 0431Centro Cultural de Sobrado ............................................. 22 415 2070Fórum Cultural de Ermesinde ........................................ 22 978 3320Fórum Vallis Longus ................................................................ 22 240 2033Nova Vila Beatriz (Biblioteca/CMIA) ............................ 22 977 4440Museu da Lousa ............................................................... 22 421 1565

DesportoÁguias dos Montes da Costa ...................................... 22 975 2018Centro de Atletismo de Ermesinde ........................... 22 974 6292Clube Desportivo da Palmilheira .............................. 22 973 5352Clube Propaganda de Natação (CPN) ....................... 22 978 3670Ermesinde Sport Clube ................................................. 22 971 0677Pavilhão Paroquial de Alfena ..................................... 22 967 1284Pavilhão Municipal de Campo ................................... 22 242 5957Pavilhão Municipal de Ermesinde ................................ 22 242 5956Pavilhão Municipal de Sobrado ............................... 22 242 5958Pavilhão Municipal de Valongo ................................. 22 242 5959Piscina Municipal de Alfena ........................................ 22 242 5950Piscina Municipal de Campo .................................... 22 242 5951Piscina Municipal de Ermesinde ............................... 22 242 5952Piscina Municipal de Sobrado ................................... 22 242 5953Piscina Municipal de Valongo .................................... 22 242 5955Campo Minigolfe Ermesinde ..................................... 91 619 1859Campo Minigolfe Valongo .......................................... 91 750 8474

Telefones de Utilidade Pública

Dias Farmácias de Serviço0102030405050607080910111112131415161617181920202122232425262728293031

Ascensão (Erm.), Trindade (Porto)Central (Val.), Cruz (Porto)

Confiança (Erm.)Alfena (Alf.), Dolce Vita (Porto)

Marques Santos (Val.), Soura Reis (Rio T.)Confiança (Porto)

Formiga (Erm.), Cosme (Porto)Sobrado (Sobr.), Figueiredo (Porto)

Vilardell (Campo), Vaz Teixeira (Porto)MAG (Erm.)

Marques Cunha (Val.), Campanhã (Porto)Nova Alfena (Alf.), Martins Costa (A. Santas)

Alírio Barros (Porto)Palmilheira (Erm.)

Outeiro Linho (Val.), Menezes Lima (Porto)Sampaio (Erm.), Silva Dias (Parq. Nasc.)

Santa Joana (Erm.), Antero Quental (Porto)Nova Ardegães (Ard.), Bemmequer (Alf.)

Silva Pereira (Porto)Travagem (Erm.), Sousa Torres (Maiashop.)

Bessa (Sobr.), Mafalda (Porto)Ascensão (Erm.), Oliveiras (Areosa)

Central (Val.), Maia (A. Sant.),Central (Rio T.), Saúde (Porto)Confiança (Erm.), Guerra (Porto)

Alfena (Alf.), Areosa (Areosa), Batalha (Porto)Marques Santos (Val.), Clérigos (Porto)

Formiga (Erm.)Sobrado (Sobr.), Vaz (Porto), S. Lázaro (Porto)

Vilardell (Campo), Martino (Porto)MAG (Erm.)

Marques Cunha (Val.), Constituição (Porto)Nova Alfena (Alf.), Bonfim (Porto)

Palmilheira (Erm.)Outeiro Linho (Val.), Soeiro (Porto)

Ter.Qua.Qui.Sex.Sáb.Sáb.Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.SexSáb.Dom.Seg.Ter.Qua.Qua.Qui.Sex.Sáb.Dom.Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.Sex.Sáb.Dom.Seg.Ter.Qua.Qui.

De 01/01/13 a 31/01/13

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31 de dezembro de 2012 • A Voz de Ermesinde 23Serviços

AgendaAgendaAgendaAgendaAgenda 01 Dez - 31 Dez01 Dez - 31 Dez01 Dez - 31 Dez01 Dez - 31 Dez01 Dez - 31 Dez

23 DE NOVEMBRO A 31 DE JANEIROMuseu Municipal de Museu Municipal de Museu Municipal de Museu Municipal de Museu Municipal de VVVVValongalongalongalongalongooooo“PRESÉPIOS” - “PRESÉPIOS” - “PRESÉPIOS” - “PRESÉPIOS” - “PRESÉPIOS” - EEEEEXPOSIÇÃOXPOSIÇÃOXPOSIÇÃOXPOSIÇÃOXPOSIÇÃO/////VENDAVENDAVENDAVENDAVENDA

Exposição de Presépios do mundo e uma mostra/venda detrabalhos de artesãos concelhios e alunos da Escola BásicaVallis Longus. A exposição, cuja inauguração decorrerá no dia23 de novembro, pelas 21h30, estará patente no Museu Mu-nicipal de Valongo até ao dia 31 de janeiro.(Agenda da Câmara Municipal de Valongo).

Desporto

FUTEBOL27 DE JANEIRO, 15H00Estádio de SonhosEstádio de SonhosEstádio de SonhosEstádio de SonhosEstádio de Sonhos– – – – – ERMESINDE SC- BAIÃOERMESINDE SC- BAIÃOERMESINDE SC- BAIÃOERMESINDE SC- BAIÃOERMESINDE SC- BAIÃOJogo a contar para a décima-nona jornada do CampeonatoDistrital – Divisão de Honra, da Associação de Futebol doPorto.(Agenda Associação de Futebol do Porto).

23 DE NOVEMBRO A 27 MARÇOFórum Cultural de ErmesindeFórum Cultural de ErmesindeFórum Cultural de ErmesindeFórum Cultural de ErmesindeFórum Cultural de Ermesinde“TRÊS SIMPLES SÉRIES“TRÊS SIMPLES SÉRIES“TRÊS SIMPLES SÉRIES“TRÊS SIMPLES SÉRIES“TRÊS SIMPLES SÉRIESE UM DESFECHO INESPERADO”E UM DESFECHO INESPERADO”E UM DESFECHO INESPERADO”E UM DESFECHO INESPERADO”E UM DESFECHO INESPERADO”(TERESA CANTO NORONHA)(TERESA CANTO NORONHA)(TERESA CANTO NORONHA)(TERESA CANTO NORONHA)(TERESA CANTO NORONHA)A obra destaa artista plástica, que também é jornalista daSIC, é composta por três series de esculturas/instalações,autênticas pinturas tridimensionais.(Agenda da Câmara Municipal ce Valongo).

Exposições

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24 A Voz de Ermesinde • 31 de dezembro de 2012

CSE: A partilhado Natal

Última

Mais uma vez dirigentes, funcionários, colaboradores e amigos do CentroSocial de Ermesinde estiveram reunidos a partilhar o seu jantar de Natal e adesejar-se mutuamente um ano de 2013 contra a corrente e sem sobressaltos.

FOTOS MANUEL VALDREZ

FOTOS URSULA ZANGGER