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Marcos menino muito problemático;

Voz de Deus, fala com Nara em seus momentos de meditação e angustia.

Espírito negro, espírito invocado por jade para matar Marcos [E.n]

Nara, irmã de marcos

Ana Paula, mãe de Marcos e Nara;

Tadeu, esposo de Ana Paula e pai das crianças citadas;

Emanuel, florista (Jesus);

Beatriz, anjo

Rei Apolo, líder da nova Babilônia;

Jazem, serviçal privilegiado do rei Apoliom;

Jason, melhor amigo (e mais chegado) de Marcos (mesmo que jazem);

Jade, filha e feiticeira do rei Apoliom

Guru, autoridade suprema da religião hindu

Máama, ajudante de jade.

Yu-gi-oh, general do rei

Exodia, demônio de estimação de Yu-gi-oh

Miguel, general de Jesus

Diabo

PRESENTE; SÃO PAULO

ATO I

Nada a vista. Tudo negro e escuro. Não se é definido dia nem noite.

CENA I

Vários personagens trajados com roupas típicas de diversas religiões e filosofias de vida:

Umbandistas, mulçumanos, prostituta, casal gay, grão-mago e aprendiz, ateístas, espíritas, católicos, hindus,

maçons, are Krishina, budista e Alma presa a correntes.

Primeiro quadro

Cenário escuro com névoa branca pelo chão.

Os personagens entram (conversando, fazendo rezas, interagindo com o público, etc.). Atrás vem a alma

bufando e gritando de raiva. Suas roupas são rasgadas e sua aparência dilacerada. Começa a falar

somente depois que a primeira parte da introdução acaba.

ALMA – Ah! Ai de mim! Eu era assim! Eu vivia bem! Achava que era feliz. Eu provei de tudo na vida, vi

todas as religiões. Mas eu me esqueci de Deus. Virei às costas para ele. Ah! Deus por favor, já sofri demais!

Parem, parem com isso ou vão vir parar nesse lugar! No inferno!

Cena II

Todos, Rei Apolo e Satanás.

Entra Apolo com um capuz vermelho dando gargalhadas malignas e gritando.

APOLO – sim! Façam o que eu digo. Meus caminhos são fáceis e não há nada nesse mundo que eu não

possa dar.

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Após ele falar todos vem de joelhos chorando a seus pés. Entra Satanás rindo e Apolo lhe oferece as almas

em sacrifício ajoelhando-se ante a ele. Satanás o pega pelo rosto e sopra em sua boca. Apolo sai

agradecido e Satanás com todas aquelas almas a chorar em seus pés ri em direção ao publico.

Ato II

Não há descrição do espaço cênico. A não ser pelo fato dos atores estarem parados a frente. Não se é

definido se é dia ou noite. Luz somente nos atores.

Cena única

Apolo, Marcos (2), Jesus, Miguel, Beatriz, Nara (2), Jazem (2), Jade, Máama e Diabo.

Primeiro quadro

À frente, está marcos assustado. A seu lado o “puxando” pela cintura e pelo braço, está Apolo. Do seu lado

esquerdo, Jazem o segura pela mão o levando para esquerda protegido por Miguel. Jesus, o protege

cruzando os braços sobre o peito de Marcos. Beatriz está sentada no chão a frente de Marcos. Em seu colo

esta Nara. Do lado direito está Jade e Máama estão a rir.

Entram três adultos a rir. Cada um deles simboliza Marcos, Nara e Jason quando já adultos.

JASON – Se lembram da babilônia?

MARCOS – Não me fale nisso que já fico arrepiado!

NARA – eu tinha tentado avisar.

Sentam-se. Jason abraça a marcos e Nara senta-se aos pés dos dois com a cabeça no colo dele.

JASON – sei não! Lembram-se como tudo começou?

MARCOS – mais ou menos!

NARA – lembra-se do que comeu ontem?

Todos riem. Levantam-se. Jason continua abraçado a marcos e ele a Nara.

JASON – como eu poderia esquecer!(começam a sair) Foi mais ou menos assim. Tudo começou naquela

manhã... (saem)

NARA – Por que ele não me ouviu?

APOLO – Ele vai ser meu. Nem que seja a ultima coisa que faça!

JESUS – Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida!

JAZEM – fique calmo marcos, eu vou te proteger!

MIGUEL – bem que podiam me pagar melhor para cuidar de simples humanos desobedientes.

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BEATRIZ – A ceara é grande. Poucos são os ceifeiros.

JADE – tanta briga por causa de um humano!

MÁAMA – oh pai oxalá! Gente doida é assim.

VOZ DE DEUS – Caiu à grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua

prostituição.

ATO III

Casa de família classe média. Sala. Centralizado, há um sofá de três lugares encostado a parede. À direita,

outro sofá também encostado na parede. No centro da sala, há uma mesa (mesas de centro) com um vaso

(com flores). À esquerda, uma escrivaninha com uma bíblia em cima e um abajur também. É manhã.

Cena I

Marcos, Nara, Ana Paula e Tadeu.

Antes de Nara.

VOZ DO AUTOR – Andando por este sujo mundo eu me encontrei em brumosa floresta. Tive medo, pois

bestas feras Me cercavam. Mas prossegui e de repente me vi enredado em tal alegoria que a mente me

instou para que contasse aos outros meus irmãos. Alegoria tal traz coisas à mente e ao coração que só Deus

poderá explicar. Preste atenção para que no meio do caminho não seja atacado por aqueles que desejam ver

nosso fracasso e tentam entrar na nossa mente e nos fazer perder a luz que nos conduz...

NARA - (entra na sala e se senta na escrivaninha, junta os dedos, em forma de oração, apoiando-se com os

cotovelos na escrivaninha, com a testa nos dedos indicadores e no mediano, e ai suspira e depois fecha os

olhos.) Deus, por favor, tenha misericórdia do meu irmão hoje e não o deixe cair em tentação. Amém (abre

os olhos e abre a bíblia)

VOZ DE DEUS – Nara tudo está para mudar, peça somente a seu irmão que vigie, pois o maligno está o

rodeando.

NARA - Ai meu deus!A Babilônia para ele, ainda não Deus. Será que vai dar tempo?

MARCOS - (marcos entra e se encosta-se ao umbral da porta) Dar tempo de que Nara?

NARA – Logo você vai descobrir maninho!

MARCOS – Credo Nara. Você é meio nó ia!Você leva a bíblia muito a sério.

NARA – Não fala da bíblia assim. Como se ela fosse brinquedo.

MARCOS - (irritado) vamos logo para a escola!

NARA - (observa o irmão saindo com um ar de tristeza) Jesus, o que é que eu faço?

ANA PAULA - (entra na cena apressada) Nara. O que você esta fazendo ai sentada minha filha. Pelo amor

de Deus! Terra chamando Nara!Você tem aula agora!(sarcasticamente) Nara, você tem que ler a bíblia todo

dia, filha?(irritada) eu não leio e sou uma boa cristã! Eu conheço a Jesus assim como todos nesta casa

conhecem. Sei de tudo quanto é devido saber. Sei até onde posso ir com minha fé.

VOZ DA MENTE DE NARA (sarcasticamente) mentira!

TADEU - (entra na cena com roupas de dormir e com a voz sonolenta) o que está acontecendo aqui?

ANA PAULA - (vira-se para o marido dando beijos nele) nada Tadeu!(para de beijá-lo)

TADEU - (da uma risada forçada) nada!Sei!Nada não faz as pessoas acordarem... (vira-se para Nara) você

não tinha que estar na escola?

NARA – Já estou indo pai!(levanta-se da um beijo no rosto de Tadeu e sai)

TADEU - (vira-se para a esposa) porque você estava falando alto?

ANA PAULA - (sutilmente) esta menina vive lendo essa bíblia, falando de deus!Ai!Seria mais fácil doá-la

para o pastor!(voltando a seu estagio de pressa) mas agora eu tenho que ir se não as crianças vão se atrasar

para irem para escola!(Ana Paula sai)

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TADEU – Essa menina é Doida. Esta casa da mãe Joana! (olha para a bíblia) eu vou ler a bíblia porque sou

um bom cristão! (começa a ler, mas de repente para e dorme) Soninho!

Cena II

Ana Paula, Nara e Marcos.

Segundo quadro

Rua com céu fechado. Há árvores secas e mais nada.

ANA PAULA – Droga! O carro tinha que ter pifado. (choramingando) Agora eu vou ter que pegar ônibus!

E vocês dois vão a pé. Não cheguem atrasados. (sai)

NARA – então vamos Marcos! (sorridente)

MARCOS – tanto faz!

Nara fica séria

NARA - Maninho! Pare de agir assim. As coisas estão para mudar. É Deus quem te avisa!

MARCOS – a, por favor, Nara! Para com isso! Agora não. (Deixa a irmã)

NARA – Ai meu Deus. Acho que não vai dar tempo!

Cena III

Nara e Beatriz

Entra Beatriz com clama e silenciosamente.

BEATRIZ – Espero que dê tempo amiga!

Nara toma um susto

NARA – Meu cristo! Que susto Beatriz.

BEATRIZ – Então! Vai para a escola ou vai ficar parada amiga! (saem abraçadas e conversando)

NARA – tenho que te contar uma coisa! (fala no ouvido de Beatriz)

BEATRIZ – Jura? Ele é lindo!

ATO IV

Sala de aula (aula de literatura). A esquerda uma lousa apontada para a classe. Carteiras e cadeiras apontadas

para a lousa. Uma pequena mesa a frente e a direita da lousa(mesa do professor com livros de

literatura,canetas provas,cadernetas e Etc. coisas do gênero).Na bolsa dos alunos,estojo livros(de

literatura),cadernos estojos com lápis e caneta.É manhã.

Cena I

Nara, Marcos, Jason e Beatriz.

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MARCOS - (com um Ipod, entra na classe, sem expressar sentimento algum e se senta na cadeira

desajeitada mente e reclinadamente) que saco!Não tem ninguém nessa sala hoje!

JASON - (deve estar sentado na ultima carteira observando marcos por alguns instantes. Depois desse

intervalo de tempo ele se aproxima de Marcos) oi marcos!

MARCOS - (se levanta da um “meio sorriso” e da um abraço frontal no amigo) oi cara!(abraça o amigo

pela cintura e enquanto está abraçado a ele começa a movimentar a cabeça com se se estive procurando

alguém ou algo. Quando vê que não há ninguém por perto desprende as mãos e contrai os dedos deixando

aparecer como se estivesse usando mágica, um vidro que contém um liquido vermelho que ele esparrama

pela mão e passa nas costas de Marcos falando com voz quase inaudível e rouca uma formula mágica. A

seguir a forma de pronuncia) IRÊ HÚ! (Depois de um bom intervalo de tempo ele se desprende do amigo,

mas continua lhe segurando pela cintura. Marcos deve segurar com as mãos o ombro de Jason) tudo bem

com você cara?Parece que você está mais emburrado hoje.

MARCOS – Eu estou bem sim. É que o gosto da minha irmã pela bíblia está começando a me irritar. E

depois, todo dia ela fica falando sozinha sobre mim!

JASON – (fita os olhos na porta e parece perder o assunto no fim de sua fala) É sua irmã é meio... Meio...

MARCOS – (com ar de preocupação e solta o amigo mesmo Jason não largando ele) Tudo bem com você

Jason?

JASON – (volta ao normal) Não, não!Esta tudo bem comigo!

VOZ DO AUTOR – mas vir-me-ei e vi que o vingador das almas, o monstro horrendo Apoliom, persuadia a

sala e trazia cegueira a marcos. Vi também eu que sua a lama clamava pelo salvador tentando freneticamente

encontrá-lo, mas o pecado e a fumaça que saia do invisível monstro não deixava que enxergasse a Cristo.

Atentamente me inclinei para ouvir seu clamor. E o mestre preparou um escape...

Técnico de produção: musica teus olhos me procuram. Cantada pela alma e por Jesus.

BEATRIZ – (entra na sala com Nara, sorridente. Mas ao se dar com os olhos de Jason, fecha o rosto.

Jason, de supetão, larga marcos e se senta novamente no ultimo lugar. Marcos se senta novamente também.

Nara se senta também) ai meu Deus!

VOZ DE DEUS - Beatriz, Beatriz!

BEATRIZ – (junta à ponta dos dedos na altura do peito e se rebaixa colocando a ponta de um pé para trás

e flexionando o joelho) fale meu Deus!

VOZ DE DEUS – Beatriz sai da classe. A oração de uma serva minha chegou a até mim!Vai para a

babilônia e esperas as minhas providencias.

BEATRIZ – (se endireita e sai da classe deixando para trás a mochila)

BEATRIZ – (com ar de duvida) outra doida?(com voz sarcástica e chorosa) eu não mereço (afunda na

cadeira)

Cena III

Professor Pablo, Nara, Jason e marcos.

PABLO – (entra na classe mal humorado) bom dia classe!(sarcástico) que grande e bela classe!Eu

mereço!(vira-se para a lousa e começa a escrever, resmungando)

MARCOS – Que aula chata!(diz baixo) professor (levanta a mão e fala mais alto) deixe-me sair para o

banheiro?

PABLO – (vira-se para marcos, que abaixa a mão) a! Você quer ir ao banheiro seu Marcos (marcos assente

com a cabeça) hum!(vai até mesa e pega o boletim de Marcos e mostra para a classe) talvez isto explique a

respostas que eu darei: não!(se vira para lousa e a aula acaba. Ele se vira pra a classe enquanto pega seus

materiais) não se esqueçam de fazer a tarefa da página 60 do livro do livro de literatura. E você, Marcos não

esqueça a cabeça na escola!

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VOZ DE BEATRIZ - Nara, Nara!O mais rápido, fale a seu irmão de que tudo está para mudar. Ele precisara

que você ore por ele. Nem que seja uma oração simples de duas palavras. (a voz começa a sumir) poucas

palavras, poucas palavras...

(NARA ouve tudo atônita ouve tudo atônita)

ATO V

Quarto masculino adolescente. À esquerda e encostado na parede, uma cama. Na parede, estarão colados

vários pôsteres (gente famosa, cantores, seriados famosos). A direita uma mesa (encostada na parede), uma

cadeira e vários livros e cadernos encima da cadeira. É noite.

Cena I

MARCOS – (entra só com uma calça jeans, sem camisa e se deita na cama)

NARA – (entra ofegante, o que fará marcos se assustar e levantar da cama) Marcos, marcos!

MARCOS – Que aconteceu dessa vez, Nara?

NARA – Eu estava orando quando deus me falou que...

MARCOS – Por favor, (começa a empurrar sua irmã para fora do seu quarto) não me venha com esse papo

de Deus agora, por favor.

NARA – (do lado de fora), por favor, me escuta Marcos (marcos fecha a porta enquanto ela grita) Marcos!

MARCOS – Essa menina é louca de verdade! (se senta na cama)

Jason entra pela janela sem dizer nada. Aparenta estar aflito.

MARCOS – (espantado) que isso Jason?

Faz um sinal com as mãos como se estivesse empurrando alguém e Marcos num impulso se joga na cama.

Jason, vagarosamente anda quase chorando. Pega uma faca e cota o dedo. Sob em cima da cama

prendendo Marcos com as pernas. Olha em seus olhos e sussurra.

JASON – Me desculpe. (mancha o peitoral de Marcos com seu sangue, dá um pulo para fora d cama e diz

em tom de ordem) AVALON AMARQUE!

Entram demônios negros e começam a puxar Marcos.

VOZ DE DEUS – (lentamente) Marcos, Marcos!Tentei te avisar. Tu não quiseste ouvir. Pois agora sofra na

babilônia, mãe do pecado, da blasfêmia e das prostituas e ladrões. Tome cuidado, se caíres em mão erradas

de lá nunca mais voltarás.

NARA – (entra e grita) Marcos não!

MARCOS – (apaga-se as luzes enquanto marcos grita. Dá pra perceber vultos negros o agarrando) não,

me larga!Socorro, me larga, A!Naraaaaa!

Ato VI

Praça central de uma antiga cidade. É noite.

Cena I

Marcos, Emanuel, Rei Apoliom e jazem.

MARCOS – Onde eu estou? (com medo) Que gente é essa? (grita) Socorro! Alguém me tira daqui! Nara

você tá me ouvindo!

Entra uma caravana real como se procurando por algo.

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JAZEM – (entra gritando afobado. Atrás dele vem a comitiva e os guardas do rei) saiam da frente, saiam da

frente.

APOLO – (se aproxima de Jazem) onde ele está, jazem?

JAZEM – Não sei senhor, perdi o sinal da mente dele!

APOLO – (se irrita) que raiva Jaz!(se vira para o povo) Escutem todos (todos se aquietam) chegou entre

nós um inimigo. Ele está aqui para nos destruir. Aquele que ama seu bom rei o trará para mim. Este receberá

muitas moedas em ouro (a cidade se alarma enquanto o rei se vira pra o lado contrario). Vamos embora

Jazem.

MARCOS – (ainda assustado) Mas que lugar estranho... Que esquisito eu acho que vi o Jason de saia e... E

aquele treco esquisito.

Neste momento alguém parecido com um guru usando uma espécie de cajado da religião Hindu no meio do

povo grita

GURU – Vocês ouviram? Isto foi um sábio pedido do nosso rei. Vamos pedir aos Deuses para que no s

revelem o traidor. Venha meu povo. Bate o cajado na terra e começa a fazer uma circunferência com uma

voz bem rouca começa a invocar os deuses. Marcos observa tudo assustado.

GURU – HELÉNA EUCO NEUCO. Ó deuses poderosos.

Emanuel está entre a multidão com um manto sujo que encobre seu rosto.

EMANUEL – (do meio da multidão por de trás de Marcos sussurrando) ei você venha comigo!

MARCOS – Quem é você?

TEODRO – Não, não!Não faça perguntas e me siga!

GURU – (revirando os olhos como se possuído aponta para o meio da multidão onde lentamente marcos e

Emanuel tentam fugir. Grita) Peguem aquele homem!

De supetão a multidão começa a correr atrás de marcos (técnico de produção: atente para este momento.

Sincronizar o tema de ação da trilha sonora da peça..)

MARCOS – Á! Que meleca! (sai correndo em direção ao publico.)

(a igreja deve dispor de um corredor ao meio do publico e janelas laterais. Marcos e Emanuel devem correr

gritando um pouco frente da multidão e depois passar pelas janelas laterais que devem estar abertas para o

publico poder visualizar a cena. Deve repetir o ato durante toda musica alternando entra correr e se

esconder da multidão. No meio da musica entra Beatriz. Joga purpurina no povo e ordena que petrifiquem.

No fim devem entrar no cenário da cena II falando ofegantes.)

ATO VII

Floricultura do Emanuel. É NOITE

Cena I

Marcos, Emanuel e Beatriz.

Primeiro quadro

Uma floricultura. Há muitas estantes com flores um balcão ao fundo.

MARCOS – Onde eu estou?

EMANUEL – (tira o capuz e responde com um sorriso) A salvo na floricultura do Emanuel. Eu sou

Emanuel!

MARCOS – (da um sorriso forçado) quem aqueles caros procuravam lá fora?

EMANUEL – A quem eles procuravam?(repete sarcástico) eu te digo: você!E eles são o rei Apolo e seu

cavalheiro de companhia Jason... Quer dizer Jazem. Beatriz (grita) visitas!

(Emanuel se dirige ao balcão. Marcos interrompe)

MARCOS – (pega o braço de Emanuel) Espere: O cavalheiro de companhia é forte e bonito.

EMANUEL – É! Mais ou menos. É extremamente bonito por fora. Um nojo por dentro. (vira para trás e

grita.) Beatriz eu vou ter que chamar de novo?

BEATRIZ – (grita) já vou!(entra na floricultura e fala docilmente) ola, Marcos!

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MARCOS – (cumprimentando Beatriz) Como você sabe o meu nome?

BEATRIZ – Todos nós sabemos!(oferece um bolinho da bandeja que tem nas mãos) bolinho?

MARCOS – Não, obrigado!(entra um menino aparentemente pobre pedindo comida. Beatriz oferece um

bolinho. Marcos se espanta com a pobreza do povo)

MARCOS – (indignado) Nossa que lugar é esse? O povo parece tão pobre aqui... Ainda não vi ninguém que

aparente... Um grau maior.

EMANUEL – É o nosso rei! Ele aprisiona o seu povo na idolatria e assim consegue arrancar todo dinheiro

do povo.

BEATRIZ – Há anos nós tentamos derrubar ele. Mas faltava uma coisa.(troca olhares com Emanuel)

MARCOS – o que?

BEATRIZ e EMANUEL – Você!

Ato VIII

Castelo. Sala do trono. Há dois guardas (que usam poucas roupas por causa do rei) protegendo o trono. É

noite.

Cena I

Rei Apolo, Jazem e Jade.

APOLO – (está deitado de costas numa cama enquanto Jazem deve estar sentado em cima dele lhe fazendo

massagens) Ai!(irritado) Jazem, seja mais carinhoso! Esta em cima de seu rei, não de uma mula!

JAZEM – (com uma cara sarcasticamente irritada) Desculpe-me meu rei! Mas eu não vejo a diferença entre

estes seres.

APOLO – mande chamar minha filha!

JAZEM – (aponta o dedo para um dos guardas que devem estar à frente do trono. O soldado bate sua lança

no chão e grita “o rei chama Jade, a princesa da babilônia” )

Entra um cortejo de dançarinas e bruxos antes da filha do rei.

JADE – (entra usando trajes jovens e leves ouvindo música) ola... (leva um susto ao ver Jazem em cima de

seu pai) o que é isto?

APOLO – (Apolo bate palminhas e jazem sai de cima dele e levanta da cama, pega seu “sobre tudo” e vai

falar com a filha)(coloca a mão na cintura e dobra ela afeminadamente.a voz também é afeminada)se os

anciões te verem assim menina!?!

JADE – Que anciões? Nem você os ouve!

APOLO – Deixe para lá! Quero que você me faça um favor!

JADE – Sim?!

APOLO – (coloca um riso malicioso no rosto e volta a se sentar. Jazem fica entre suas pernas como de

costume) tem um crente na cidade. E eu quero que você o encontre, junto com seus amiguinhos mais

“legais” do outro lado dos portões da morte!

JADE – Um Crente?(Apolo assente com a cabeça) um crente na Babilônia!?!Essa é nova. Bom, eu vou fazer

o que eu puder, mas cuidado se os espíritos profundos; como são chamados os meus amigos especiais,

quando não conseguem o que querem, eles se viram contra seus guias. No caso, você, porque eu estou

lavando minhas mãos disso!(pausa e depois faz cara de interesse) mas escuta você, não matou todos os

cristãos com força bruta?Porque quer que eu use magia agora?

APOLO – Ele é um caso especial. Não perca tempo me perguntando isto, somente traga-me o coração dele.

Vá, vá... (jade sai com quatro guardas em volta dela)

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Cena II

Após Jade ter saído ele diz a Jazem.

APOLO – (sério e ofegante) traga-me o livro.

JAZEM – (levanta a sua mão esquerda e bate palmas. Um dos soldados lhe dá o livro.) Aqui meu rei.

Apolo folheia ofegante até achar a pagina. Lê o que esta contido na pagina.

APOLO –... E seu reino verá seu fim e verás que só o senhor é Deus! (ofegante grita e joga o livro contra a

platéia) ÁAAAAAAAAAAAAAAAAA. (começa a destruir tudo o que encontra: vasos e até seu trono

derruba. Grita com os soldados.) achem aquele idiota! Já! (após os soldados saírem cai e se aperta como

quem esta com frio e fala como louco. Ora ria ora se assusta)(um dos soldados fica) ele esta aqui! Ele não

vai me pegar! Não , não não ( começa a tremer)

JAZEM – (se aproxima do rei) acalme-se. Venha você precisa relaxar.

Apolo volta ao normal

APOLO – como?

JAZEM – (levando-o até a porta) ora do único jeito que você sabe (quando chega à porta ele o agarra e

desliza suas mãos sensualmente pelo rei) deu pra entender (Apolo ri maldosamente e sai com um soldado.

Jazem se vira preocupado para trás) Marcos, esteja bem. Socorro Jesus!

ATO IX

Ritual de Umbanda, Ifá, Macumba e Feitiçaria. Os umbandistas usam roupas brancas e colares grandes. Ifá,

roupas coloridas longas parecendo vestidos. Os macumbeiros usam mantos negros e fumam charutos. Os

feiticeiros, roupas negras com detalhes coloridos.

Cena I

Jade, Máama, rei Apolo e Guru.

Primeiro quadro

Uma fogueira ao centro, Vários tambores espalhados e um banquinho perto da fogueira.

Produção: “dança do mal” se faz necessário que se sincronize a trilha sonora. Os que participam desta

cena devem dançar segundo o ensaio.

Máama (juntamente com Jade rei Apolo e Guru) são os que se destacam e são os primeiros a entrar.

Antes de começar a musica.

VOZ DO AUTOR – Mas uma vez vi que os maus tentaram contra os santos do Senhor. E reuniram-se

debaixo de grande matagal e pediram forças as trevas para que os ajudassem a vencer aquele que é

invencível.

MÁAMA – (falando com Jade) O Que é que teu pai quer Menina?

JADE – Máama! Precisamos de ajuda. Meu pai necessita saber como derrotar a ameaça que nos ronda. Por

isso peço que venha revelar por meio dos deuses da África, um plano de guerra infalível.

MÁAMA – (ri e coloca um cachimbo na boca) Talvez eu te ajude. Mas vai depender do que o seu pai pode

a dar aos deuses.

JADE – Sacrifício nenhum é problema.

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MÁAMA – pede pra ele senta aqui nesse banquinho. Você e o guru se afastem.

Jade e o Guru ficam recolhidos num canto.

JADE – Pai sente-se no banquinho perto da fogueira e faça tudo o que ela mandar.

APOLO – Are baba. (com receio vai para o banquinho)

MÁAMA – (começa a chacoalhar uma espécie de chocalho. Outro homem começa a espalhar incenso com

um incensário. Máama acende uma vela preta e dá ao rei) Segure isso. (começa a musica. Os que têm

tambores simulam estar tocando). Vocês... Eu sei que está ai. Eu trago uma oferenda a vocês. (entram

alguns homens que estão segurando um menino que tenta de qualquer forma fugir. A seguir pronuncia)

HIUNTE NCATUNGÊ. (o rei começa a tremer e palpitar. Algumas mulheres começam a girar e gritar)

EVAIMÉ AKATÚ AKATU (o menino é trazido à presença de Máama e começa a gritar por socorro.

Máama ri maliciosamente e coloca a mão dentro da boca dele e dele lhe tira o coração) EXÚ

AMANDÁLA. (ergue o coração e grita) ANTANIUI OXALA NIEMANJA. (estoura o coração em suas

mãos e as luzes se apagam. Imediatamente o rei grita como se possuído. Ele se levanta e apaga a vela. Rola

no chão por um tempo e depois disto se levanta a e rodopia como as mulheres. Então para e as luzes se

acendem)

APOLO - (muito tonto) Você. Apolo. Tem que seduzi-lo e trazê-lo a seu palácio. Eu mandarei alguém para

benzer seu beijo. Você vai saber o que fazer depois.

Máama vai até ele.

MÁAMA – Santo! Tu te arredes!

Apolo da uma baforada como se tivesse vomitando um espírito e desmaia.

MÁAMA – (se dirige a Jade) Eu vou lhe avisar. Ifá me contou que quem vocês querem matar é invencível e

mais poderoso que todos os orixás. (Jade e guru se entreolham)

ATO X

Floricultura do EMANUEL; com varias flores e vasos.É noite.

Cena I

Nara, EMANUEL, Beatriz

NARA - (entra e se ajoelha no chão) senhor Jesus. Tenha misericórdia de meu irmão e traga-o de volta em

segurança. Não deixe que os espíritos de jade o alcancem ou que ele seja pego por Apolo. Em teu nome

amém!(sai de cena)

Marcos e Beatriz estão sentados no balcão comendo bolinhos e conversando.Emanuel entra enquanto Nara

ora e arregala os olhos com expressão séria em direção a Nara.Quando Nara sai ele volta ao normal e vai

em direção ao balcão

MARCOS – Que estranho! Por que vocês não querem me entregar a Apolo?

BEATRIZ – (sorrindo) como poderíamos? Você é a resposta da prece deste povo.

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EMANUEL – estão precisando de você. Não há quem os ajude contra o rei. Além de que não queremos a

recompensa do rei.

BEATRIZ – Este povo clamou a Deus por anos e anos. Diziam: Hosana vem nos salvar. E o Senhor os

atendeu. Venha, vamos todos a feira.

Produção: música Hosana. È melhor que seja cantada com o grupo de louvor da igreja. A cidade deve

cantar assim que Marcos pisar o pé na feira deve se fazer grande alvoroço. Pode se combinar danças

também. Beatriz deve cantar com microfone sendo destacada.

Cena II

Nara, EMANUEL, Beatriz e Jazem, Marcos

JAZEM – (vem caminhando encurvado entre o povo com uma túnica com um gorro e com muito cuidado

até chegar às costas de Emanuel) Por favor, me ajudem (tira o gorro)

BEATRIZ – (grita virada para e Emanuel) Atrás de você!

EMANUEL – (se vira para trás tranquilamente) A você veio? Como eu imaginava!

MARCOS – Não fica perto dele ele me traiu.

EMANUEL – Por acaso Deus não perdoa os pecados...

MARCOS – É mais...

EMANUEL – E ele não diz para não julgarmos para não sermos julgados.

Marcos não responde

JAZEM – (se aproxima de Marcos vagarosamente) Por favor, Marcos eu não queria...(Marcos se vira para

Trás bravo)

MARCOS – Quem você é agora? Representante da embaixada brasileira? Um anjo? O Diabo? Que mentira

você veio me contar?

BEATRIZ – Te faço a mesma pergunta Marcos, Quem é você? Você ama a sua irmã? Ou acha ela uma

idiota? Por que você vai à igreja? Tem fé ou é por causa das garotas e dos seus amigos? Imagine se Deus

não quisesse o perdoar por Isso!

MARCOS – Para de Falar de Deus. Não agüento mais isso!

EMANUEL – Tem certeza de que é Deus quem você não agüenta? Ou são as pessoas da igreja? É sua irmã

que é Fanática ou você não liga nem um pouquinho!

Marcos se vira vagarosamente para Jazem com ar tristonho e ofegante. Abraça a Jazem.

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ATO XI

Floricultura do EMANUEL; com varias flores e vasos. É noite.

Cena I

Nara, EMANUEL, Beatriz, Jazem, Marcos

Primeiro quadro

Um balcão virado em 90°, localizado a direita. Atrás dele estantes com flores e preços. Em cima do balcão

há uma bandeja com biscoitos (o tradicional cookie americano). Todos têm copos de vidro (Taças) nas

mãos, Beatriz está servindo vinho (substituição: SUCO DE UVA TINTO). Há dois bancos na frente do

balcão e um atrás. Em um dos bancos da frente está sentado Emanuel. No banco de trás está sentado

Marcos. Jazem esta abraçado a Marcos.

MARCOS – Mas... Expliquem-me. Que tanto este povo esperou por mim?

Emanuel e Beatriz se entreolham.

BEATRIZ – Há muito tempo nesta cidade ouve um grande genocídio.

EMANUEL – Rei Apolo teve desentendimentos com um pastor e ficou furioso com os Cristãos.

JAZEM – então ele idealizou um plano para matar os cristãos de uma vez. Levou todos a ir para um prédio e

o explodiu.

EMANUEL – Então eu fui para o salão do trono no palácio e falei contra o rei. Dizendo que um dia viria

para esta terra um cristão cujo exemplo de vida faria o trono de Apolo desmoronar.

JAZEM – eu estava lá naquele dia. Depois que ele falou isto, ele desapareceu. E houve uma tempestade que

arrasou a cidade.

MARCOS – Mas... Não pode ser eu. Eu nunca fui cristão assim. Tudo bem que agora eu descobri que

realmente Deus se importa comigo. Mas não sou ninguém.

EMANUEL – Deus não se importa com o passado das pessoas. Ele escreve uma nova história para elas e

apaga o que ela fez de mal.

BEATRIZ – ele tem um plano pra sua vida e se você aceita-lo ninguém poderá o impedir.

JAZEM – não tenha medo do rei (carinhosamente aperta mais Marcos) eu cuido dele!

(todos riem)

Cena II

JADE - (entra vestindo roupas pretas. Carrega com ela um jarro com um liquido preto e gritando diz

esparramando o liquido) espíritos de morte. Espíritos do mal. Demônios malditos. Levantai vossas cabeças

e vem, pois é chegada a hora. (Espírito negro entra devagar enquanto outros espíritos entram gritando e

correndo) vós que dormes no fundo levantai. Eu ordeno: Tragam para mim os pedaços daquele crente.

[E.N] – Fiquem quietos!(sobem na floricultura e se escondem para atacar marcos)

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MARCOS – (se vira para trás)quem é aquela pessoa ali?

EMANUEL – Que pessoa marcos... (se interrompe ao ver o espírito negro e se enrijece)(nesse momento os

outros espíritos aparecem )

JAZEM – espírito Negro?

EMANUEL – (grita) corra marcos!Beatriz e Jazem ajude-o!

MARCOS – O que é isso?

BEATRIZ – (grita) Não pergunte Marcos venha!(se dirige a porta) nós não somos quem você pensa que

somos (aponta com a mão para a porta e grita) abra-se!(se ouve um estouro. saem pela porta) vamos!

Saem correndo

[E.N] – (em tom enigmático) Ora, ora! Vai me enfrentar de novo Emanuel. Ou devo chama-lo de Cristo.

Emanuel aponta sua mão para espírito negro. Este caí com um grito de dor e fica se contorcendo no chão.

EMANUEL – Vão embora espíritos malignos e avisem seu mestre que meu plano já está quase completo.

ATO XII

Palácio. Sala do trono. Um trono centralizado com quatro soldados a protegê-lo. Muitas coisas quebráveis ao

redor de enfeite

Cena I

Entra Yu-gi-oh. Exodia o acompanha.

YU-GI-OH – (se ajoelha em respeito) Saudações Rei!

Apolo – (da um salto da cadeira de alegre) Yu-gi-oh! Você aqui? (Yu-gi-oh se levanta) Ada malhando?

(pega nos braços de Yu-gi) Não é a toa que eu puxei você do céu do inferno. Você e aquele ali. O Exodia

(com Medo) e as sua nova coleção de cartas? Foi meu pai, o próprio sata... Você sabe o que, mesmo que

desenhou. Elas Vão a rua para um monte de gente ver.

YU-GI-OH – Muito Bom! Mas Minhas noticias não são animadoras. Jazem... Ele partiu para o lado do

Emanuel, quer dizer, Cristo.

APOLO – (afeminadamente irritado) A se eu pego aquele menino eu...

Os guardas das portas batem suas lanças para anunciar Jazem

GUARDAS – Apresentamos: o arque-duque e príncipe da Babilônia, o barão de Baldeire, Jazem.

JAZEM – olá rei!

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APOLO – Ora, ora quem vemos? (avança contra Jazem impedido por Yu-gi-oh) Se eu te pego.

JAZEM – (com uma caixa Yu-gi-oh nos deixe. Yu-gi mesmo relutante sai.

JAZEM – se acalme amigo. (sorridente) Venha aqui. Como nos velhos tempos. Quero te mostrar uma coisa.

Jazem se senta com as pernas cruzadas. Apolo vem e se senta no colo de Jazem. Jazem pega a caixa e

mostra algumas fotos e recordações. Duas cantoras entram e cantam: amiga.

JAZEM – Você lembra-se desta foto? Nós dois igreja.

APOLO – Boa foto? Esta foto não tem nada de bom. Eu vivia ignorado nessa igreja. Era desprezado,

humilhado por todos. Por isso que eu não gosto da igreja nem do Deus dele. (se levanta) O detesto!

JAZEM – Esse é o erro. (com voz chorosa angustiada) Você não entende? Não foi Deus quem te feriu.

Foram alguns irmãos arrogantes. Você que nunca se interessou pela opinião alheia desiste de Deus assim?

Imagina se ele ficasse com raiva de nós quando ele deixou Jesus morrer por nós depois de tudo que você fez.

Ele te salva da morte e você mata os filhos dele? Você não acha isso ingratidão?

APOLO – (grita) Não ouse corrigir o seu rei. Pode ficar se aqui se quiser mas não me corrija nunca mais.

JAZEM – Então é melhor que eu vá logo embora (começa a chorar. Tira um anel do Dedo)

ATO NULO

Lembranças do passado.

Cena única

Na frente de Apolo se vê a cena. Entra um menino abraçado a outro. Um jazem, outro Apolo, representados

quando crianças.

APOLO – (da o anel na mão de jazem) Toma. Isso simboliza a nossa eterna amizade. Assim você não se

esquece de mim. (Sai correndo a rir. Atrás dele Jazem)

(Volta) ATO XII

Cena II

Jazem o deixa

JAZEM – Adeus Apolo!

Apolo se ajoelha e começa a rir freneticamente. Por um tempo fica assim, mas logo começa a se sentir

desesperado corre pra um canto da sala sempre repetindo a frase de jazem: Adeus Apolo! Então se ira e

começa a gritar e a quebrar tudo o que encontra. Os soldados para acolhe-lo ele reluta pedindo pra que o

solte mas não deixam.

APOLO – (vencido pela força dos soldados grita) Jazem eu quero que você morra! (começa a chorar.)

Cena III

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Entra Yu-gi-oh a correr para socorrer o Rei. O rei se agarra a Yu-gi-oh. Atrás dele Guru, Jade e Máama.

APOLO – não quero apoio moral agora. Quero que vocês matem aqueles idiotas!

JADE – (em tom indiferente) Não vai precisar de muito esforço! Ele entrou para buscar o amiguinho.

APOLO – (levanta-se cambaleante e sério) Guru, Quero que você que você prepare um feitiço sedutor.

Vamos fazer o que o espírito pediu pra que eu fizesse. Se eu não pude ter jazem, vou roubar a Marcos.

ATO XIII

Cena I

Entra Marcos a correr.

MARCOS – (preocupado) Jazem, onde você está?

Apolo sai de entre escuridão com roupas sensuais.

APOLO - A você procura por um traidor?

Marcos começa a andar para trás até que esbarra em algo e para.

APOLO – a não tenha medo. (se aproxima dele e lhe beija o rosto. Algo que deve ser visível a igreja. Nesse

momento Apolo passa mão no rosto de Marcos que parece estar confuso.) Quer dizer então que você é

Marcos, não? Grande erro você cometeu! Aqueles idiotas te enganaram (Marcos tenta se esquivar de Apolo

e cai no chão. Devagarzinho Apolo começa engatinhar por sobre ele) Não fique com medo de mim! (desce

até o ouvido de Marcos) eu só quero te ajudar a não ser enganado por aquela gente Má!

Cena II

Emanuel e Beatriz estão a esperar por Jazem. Jazem aparece correndo chorando. Faz uma pausa em seu

caminho, olha nos olhos de Emanuel e tenta falar algo.

EMANUEL – Não tem problema meu filho você tentou!

Jazem o agarra, mas depois de certo tempo o solta. Beatriz olha tudo com ternura.

BEATRIZ – (meigamente o abraça) Oh! Não foi sua culpa! (solta depois)

JAZEM – (com estranheza) ora mas cadê o marcos?

BEATRIZ – (levando um susto com se tivesse lembrado de algo preocupante) Ai meu Deus! Ele entrou pra

te buscar!

JAZEM – (indignado) eu não acredito nisso! Pronto já deve ter virado o jantar do rei.

BEATRIZ – (assustada) Jantar?!

JAZEM – Literalmente: pensse nessa palavra no sentido malicioso.

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Beatriz estremece com uma pontada de nojo

EMANUEL – (tranquilamente) Não se preocupem. Eu já enviei meu socorro.

Cena III

Com a espada em riste e curtas roupas de soldado, Miguel pula da janela.

MIGUEL – (ironicamente) Ei, ei, ei! Pode com esse xaveco ai reizinho de araque. (como se tivesse dando

um corte no ar lança Apolo para longe de marcos) Vem pra Ca garoto. (Marcos corre pra trás de Miguel)

APOLO – (se levanta e vira-se para Miguel) Você tá achando que tá podendo, não? (estica as mãos para

frente e faz um movimento como se estivesse puxando alguém. Marcos então é arrastado para perto dele é

interrompido pela espada de Miguel.) Ei!

Miguel – Menino agarra meu cinturão! (Marcos corre para Miguel e agarra o cinturão de Miguel. Miguel

então um corte no ar e Apolo é jogado longe e cai no chão desacordado) Vamos então!

MARCOS – Mas qual é o seu nome?

MIGUEL – Arcanjo Miguel! E agora vamos! (saem correndo)

ATO XIX

Florestas da babilônia. Muitas árvores e mato. Som ambiente de floresta.

Cena I

Primeiro quadro

Entram Marcos, jazem e Bia abraçados. Emanuel vai a frente.

EMANUEL – (vira-se para os outros) Vamos acampar aqui, ok?

MARCOS – (tranquilo) Beleza! (os outros também concordam)

BEATRIZ – vou pegar comida para vocês!

Jazem e Marcos sentam-se. Jazem o abraça pela cintura e Marcos está com as mãos na cintura de Jazem ou

na posição que o diretor o ensaiar.

JAZEM – (tranquilamente, suspira) eu tenho que te contar uma coisa.

MARCOS – Diga.

JAZEM – Eu e Apolo já vivemos na terra e já fomos cristãos. Apolo era o garoto mais pobre de lá e eu era

riquíssimo. Porém nos tornamos amigos. Mas a igreja não gostava dele e o prosseguia. Até que um dia o

confundiram com um ladrão e chamaram a policia. Então foi ai que ele conheceu a satanás. Melhor: Espírito

Negro. Que o convenceu de que a magia era melhor. Pode crer esta história tem 100 anos. Ele tinha come

mestra a bruxa portuguesa e fez um pacto vendendo sua alma em troca de um reino para ele. E satanás o

deu. Porém, os cristãos entraram na terra e aconteceu o que já contamos a você lá na floricultura. Então

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babilônia perdeu a ilusão de que era um bom lugar, ele perdeu a nossa confiança e eu (para e tenta segurar o

choro) perdi toda a minha família. Minha mãe e meu pai trabalhavam lá no lugar onde mataram os cristãos...

E não deu tempo deles fugirem (desata a chorar).

MARCOS – (acariciando o cabelo de Jazem) Não chore. Ele não poderá te fazer mais mau do que isso.

JAZEM – (levanta-se preocupado) Esse é meu medo! Você não conhece a Apolo. Ele é grão-mago e vai

usar tudo o que sabe pra te matar.

Cena II

Entram Beatriz e Emanuel com comida. Beatriz entra e vai preparar a comida. Emanuel entra já falando.

EMANUEL – Ei meninos! Vamos parar de falar de certas pessoas.

BEATRIZ – (levanta-se e se dirige aos meninos e Emanuel está de frente para ela) Aquele idiota mal

consegue se mover direito (Apolo entra junto a sua “equipe”) deve estar ainda pensando na bicuda que o

Miguel deu nele. Deve estar falando: (sarcasticamente imitando a Apolo) Ai minha maquiagem, meu

cabelo! (para um instante e vê que todos estão assustados) e ele ta bem atrás de mim. (se vira

vagarosamente e quando vê o rosto de Apolo dá um berro e corre para trás de Emanuel)

Emanuel chama Miguel que sai do meio da igreja com a espada em riste esperando por ordens.

APOLO – (rindo) Você acha que eu sou tão burro assim? Eu não vou matar vocês. Nem dá.

MARCOS – (indagação) Como assim? Não dá?

BEATRIZ – Já falei que não somo quem você pensa que somos.

EMANUEL – Vamos dizer que antes de você nasceu nós já sabíamos quem você era, qual seria a cor do seu

cabelo, sabíamos da sua teimosia, seu nome, as suas notas escolares...

JAZEM – Você ainda não notou?

MARCOS – (ASSUSTADO) Notar o quê? (silêncio) Alguém me ajuda.

Marcos olha nos olhos de Emanuel.

MARCOS – (muito assustado) Jê... Jê... E... JESUS?

Emanuel estende as mãos para Marcos e deixa visível a igreja a marca dos pregos.

MARCOS – (ainda assustado) Mas não estavam ai antes. Como...?

EMANUEL – (calmo) Sempre estiveram aqui só que a sua cegueira nunca o deixou ver. Às vezes eu ficava

bem perto de você e você me mandava embora e sabe pra quem você corria? Para ele! Olhe para ele!

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MARCOS – Apolo?

EMANUEL – ele não! O de preto.

Tremendo e devagar, Marcos vira o rosto para Espírito Negro e olhava em seus olhos.

APOLO – (com pavor. Ofegante) Sat... Sat... A... Satanás!

APOLO – (virando apara E.N) Faça as honras!

[E.N] – Meus parabéns rapaz. Descobriu-me. Bem poderia atacar, mas é contra as regras. Se lembra da noite

em que jazem pulou da janela e te marcou? Pois então. Antes mesmo eu o mandei para jogar um feitiço em

você La na sua escola de manhã. Vejamos o que poso fazer... (estende a sua mão direita para Marcos.

Marcos se joga no chão e começa a contorcer-se e gritar de dor.) Jade...

JADE – Fui eu quem preparei o feitiço. Só quem pode te salvar sou eu.

JAZEM – É mentira jazem! Não feitiço que Deus não possa curar.

MÁAMA – Você vai acreditar nesse ai que te traiu antes de tudo.

YU-GI-OH – Eu o farei um general.

BEATRIZ – As riquezas deste mundo acabam aqui.

EXODIA – Eu te farei um grande feiticeiro.

GURU – e eu num excelente mentiroso.

MIGUEL – Isto mesmo! Depois de matar a sua família e condenar sua alma ao inferno.

APOLO – (maliciosamente) Não se esqueça de mim. O lugar de Jazem será teu.

EMANUEL – Não se esqueça daquele que morreu por ti e ainda te salvou de ser morto. Vai ser ingrato?

(Marcos estende a mão Jesus. Este da ordens para Miguel atacar. Miguel atira sua espada em espírito

negro. Que é jogado longe)

Os dois grupos avançam e parecem querer se atacar. Jesus os impede.

EMANUEL – A escolha é do menino!

MARCOS – Eu me lembro de antes disso tudo. Eu não gostava de Deus por causa de algumas pessoas.

Achava isso um delírio. Até que eu olhei nos olhos de Emanuel. Então eu me vi no meu nascimento. Lá

estava ele. Na minha festa de aniversário. No escuro a me proteger. Mas o mais interessante eu me vi lá no

calvário olhando Jesus na cruz e sabem o que vi em seu olhar? Eu! Totalmente livre da tristeza e da morte.

Eu não vou abrir mão de minha liberdade. Não vou abrir mão de Jesus!

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Todos felizes, abraçam a Marcos em especial Jazem. [E.N] se levanta com muita ira. Começa a gritar.

Grita o nome de Satã.

CENA III

DIABO – (entrando e dirigindo-se a Apolo e sua equipe.) Inúteis. Imprestáveis. Apolo eu te destituo. Vá

arder no fogo infernal. (demônios e mais Demônios entram e começam a arrastar Apolo e sua equipe. Jade

consegue escapar das mãos os Demônios)

JADE – (descontrolada começa a andar para trás de costas para [E.N]) Ninguém vai me parar. (da com as

costas em [E.N] este a mata e a arrasta para junto dos outros que vão para o inferno)

ATO XX

CENA I

Jazem está abraçado a Marcos e observa tudo com atenção.

JAZEM – A profecia. A profecia se cumpriu.

Beatriz, Emanuel e Miguel se juntam

EMANUEL – Parabéns Marcos. Conseguiu provar seu valor.

BEATRIZ – Por isso te deixaremos ir para casa.

MIGUEL – E pode levar Jason com você. Ele não é mais escravo do Monstro.

EMANUEL – Não esqueça: Eu sempre estarei ao teu lado. Eu te amo.

MARCOS – Mestre espere. (corre para Jesus e o abraça) Obrigado! Obrigado pro me ensinar a viver. A

viver de verdade. (volta para Jazem)

MIGUEL – Ok! Dêem as mãos. (jazem e Marcos dão as mãos e se entreolham) Pela missão completar, ao

seu cotidiano voltará. Em nome de Cristo, quem assim seja.

Tudo se escurece. Marcos e Jazem começam a gritar.

ATO XXI

Casa de família classe média.Sala.Centralizado,há um sofá de 3 lugares encostado a parede.A direita,outro

sofá também encostado na parede.No centro da sala,há uma mesa(mesas de centro)com um vaso(com

flores).A esquerda,uma escrivaninha com uma bíblia em cima e um abajur também.É noite.

Cena I

Marcos,Nara,Ana Paula,Tadeu,Beatrice e Teodoro.

ANA PAULA - Oh meu Deus,onde marcos está!

NARA - Calma mãe ele já deve estar...

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MARCOS – (entra de mãos dadas a Jazem e grita)gente cheguei!

NARA – Irmãzinho! Jason. (abraça os dois)

TADEU – (Estava dormindo no sofá e acorda com um susto) (grita) que gritaria é essa. Não fui eu quem

pegou esse maldito legume!

ANA PAULA – é o seu filho Tadeu.

TADEU – Que Ana Paula? Meu filho?

MARCOS - (corre para o pai e para a mãe e os abraça e beija) voltei, voltei, voltei, volteI!(corre para a

irmã) te amo te amo te amo!

TADEU – o que isso? Esse não é meu filho é um sonho.

MARCOS – Depois eu explico mais antes, temos que ir falar com o pastor. (pega na mão da mãe e a puxa

pra fora, o pai a segue pois esta de mãos dadas a ela e a Nara os segue dando pulos e risadas)

ATO XXII

CENA I

A família de Marcos está fazendo piquenique. Marcos esta abraçado A Jason e a sua irmã. Entram Beatriz e

Emanuel e ficam a parte da cena. Estão com vestes majestosas, monárquicas. Viram-se para o publico.

EMANUEL – Bom. Esta é a história do rapaz que venceu a morte e o tenebroso Apolo que agora arde no

inferno. Ai você fala para si mesmo: isto é só uma história fantasiosa. Eu te digo:não.Podes ter o mesmo

destino dele se não nos ouvir.

BEATRIZ – Emanuel, quer dizer, Jesus, morreu na cruz por todos os nossos pecados. Foi até aas mais

baixas regiões, como a Babilônia, e nos resgatou das mãos do nosso inimigo, satanás (ou Apoliom se

preferir).O fato é que,amanhã,pode ser tarde demais.Venha pra Cristo e mude sua vida.Ou se quiser faça

companhia a ao rei Apolo!(da à mão para Emanuel corre até o meio do corredor) e cuidado, por que você

pode ser o próximo a ir para a babilônia!(saem)

Entra o grupo de louvor adolescente e canta: Amor que transforma – Raquel Melo

Alessandro Ferreira dos Anjos