Balanço Financeiro Liberty 2015
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Relatrio da Administrao
continua
LIBERTY SEGUROS S.A.C.N.P.J. n 61.550.141/0001-72
LIBERTY SEGUROS S.A. Atendendo s disposies legais vigentes, apresentamos as demonstraes financeiras e as informaes relevantes do exerccio findo em 31 de dezembro de 2015.Resultados e Evoluo Patrimonial - A carteira de seguros de Auto, que representa 83% das operaes, atingiu a marca de 1,1 milho de veculos segurados. Acumulando outras linhas de negcios, registramos o total de R$2,5 bilhes de prmios emitidos, com um crescimento de 8,5% frente igual perodo de 2014.Para sustentar esta operao, a Liberty Seguros conta com ativos de R$3,1 bilhes e reservas de R$1,9 bilho. Encerramos 2015 com um lucro lquido de R$155 milhes e ROE de 21,7%.
Proximidade e compromisso em oferecer atendimento e servios excepcionais Atender o cliente e o corretor com excelncia faz parte da cultura organizacional do Grupo Liberty Seguros. Todas as reas de alguma forma so responsveis por oferecer uma experincia excepcional para os clientes e corretores. As reas de produtos contam com equipes de qualidade, j o marketing tem a funo de
realizar iniciativas para encantar e fidelizar clientes e corretores, a rea de operaes e sinistros faz o contato direto e dirio com os clientes e corretores, e por fim temos as nossas filiais que tambm so responsveis pelo relacionamento e atendimento dos nossos parceiros de negcios, os corretores. A companhia tem como caracterstica um alto alinhamento entre as reas. O modelo de gesto que embasa esse trabalho o Liberty Management System (LMS). Foco no Cliente, eficincia e melhoria contnua so as principais marcas do LMS. O Grupo Liberty Seguros empodera o funcionrio e o incentiva a melhorar diariamente seus processos de trabalho. Ao todo, 10.000 melhorias j foram identificadas e metade delas, implementadas. Os resultados da metodologia impressionam e foram tema de uma reportagem da revista Exame em 2016. Em 2015 inovamos e trouxemos ainda mais benefcios aos nossos segurados com o lanamento do servio Garantia Ilimitada do Reparo para os segurados da Liberty Seguros. Outras iniciativas complementaram o projeto, como mudanas no Aviso WEB e no Site para facilitar a busca de oficinas promovendo nossa marca para diversos pblicos - clientes, no-clientes e corretores. Outro grande
destaque do ano foi o Programa Conexo, desenvolvido para reforar nosso relacionamento com os corretores. O programa integra aes de relacionamento, incentivo e treinamento para os nossos parceiros de negcios. J no primeiro ano de implantao do programa impactamos mais de 5 mil corretores com inciativas divididas em 5 pilares que abrangem: comunicao direcionada e padronizada com corretores, treinamentos presenciais, campanhas de incentivo e eventos internacionais, alm de workshops para a identificao das melhores prticas. S no pilar de Treinamento, foram 2.100 corretores capacitados, que passaram a conhecer melhor nosso portflio de produtos.A Liberty Seguros valoriza a comunicao e quer estar cada vez mais presente na vida dos brasileiros, e em 2015 lanou a campanha publicitria #esttudobem, que contou ao pblico os diferenciais da companhia, bastante pautado no foco em solues. Bernardinho e Fernanda Venturini foram escolhidos como embaixadores da marca por representar atributos como foco em solues, entrega e solidez, que resumem bem nosso compromisso com clientes e parceiros.
1. Contexto operacional: A Liberty Seguros S.A. (doravante Companhia) foi constituda em 1/09/2005, uma sociedade por aes de capital fechado com sede e escritrio principal localizados na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, 110 em So Paulo, Estado de So Paulo - Brasil. A Liberty Seguros S.A. integra o grupo Liberty Mutual, conjunto de empresas e entidades que operam em seguros e atividades correlatas, com sede em Boston, Estados Unidos. Tem como objetivo social a explorao das operaes de seguros dos ramos elementares e de vida em todo o territrio nacional, conforme definido pela legislao em vigor. A Liberty Mutual est diretamente ligada Liberty International, que por sua vez possui 100% das aes Liberty Seguros S.A. Abaixo, demonstramos o organograma com a estrutura societria da Companhia:
100%
100%
100%
100%
100%
100% 86%
14% 24,99%100%
75,01%
98,79% 0,99%100%
100%90%
0,22%
100%
100%
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0,01% 99,99%
100% 100%
0,01%
100%
99,99%
10%
LMHC Massachussetts Holdings INC. (MA)
Liberty Mutual Holding Company INC. (MA)
Liberty Mutual Group INC. (MA)
Liberty Mutual Insurance Company (MA)
Liberty International Holdings LLC (DE)
Liberty International Holdings INC . (DE)
Liberty Spain Insurance Group LLC (DE)
Liberty International Brasil Ltda. (Brazil)
Indiana Seguros S.A.
Liberty International Europe INC. (DE)
Liberty Seguros S.A.
Liberty International Netherlands V.O.F.
Twee US Dutch LLC (DE) Liberty International US Dutch EEN LLC (DE)
Liberty International Netherlands Holdings C.V.
Liberty International US Netherlands LLC (DE) Liberty International European Holdings Cooperative U.A. (NE)
Liberty International US European Holdings LLC (DE)
Liberty UK and Europe Holdings Limited (UK) Liberty Mutual Insurance Group Personnel
Liberty Seguros Compaia de Seguros y Reaseguros, S.A. (Spain)
LMG Holland C.V.
LMG Holland LLC (DE)
Em 2008, a holding do grupo, Liberty International Brasil Ltda., concretizou a aquisio da Indiana Seguros S.A., empresa autorizada pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP) a operar com seguros dos ramos elementares e de vida. Os servios prestados entre essas instituies e os custos da estrutura opera-cional e administrativa so absorvidos segundo critrios de rateio que consideram a razoabilidade e sinergia das operaes realizadas em conjunto ou individualmente. A Companhia oferece uma ampla linha de produtos, voltados para atender as necessidades especficas de seus clientes nos seguintes ramos: Auto-mveis; Patrimonial (residencial e empresarial); Vida em grupo; Transportes; e Outros ramos. A Companhia est exposta a riscos que so provenientes de suas operaes e que podem afetar seus obje-tivos estratgicos e financeiros. A exposio e gerenciamento desses riscos esto divulgados na nota expli-cativa n 5. As demonstraes financeiras da Companhia, para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2015, foram autorizadas para emisso pela Administrao em 24 de fevereiro de 2016. 2. Apresentao e elaborao das demonstraes financeiras: As demonstraes financeiras compreendem os balanos patrimoniais, as demonstraes de resultado, do resultado abrangente, as demonstraes das mutaes do patrimnio lquido e as demonstraes dos fluxos de caixa da Companhia, conforme legislao em vigor. a) Declarao de conformidade: Em 30/07/2015, foi emitida a Circular SUSEP n 517/15 que dispe sobre as alteraes das normas contbeis a serem observadas pelas entidades abertas de previdncia complemen-tar, sociedades de capitalizao, sociedades seguradoras e resseguradoras locais, com efeitos a partir da data de sua publicao. Essa Circular altera os anexos aprovados pela resoluo CNSP n 86/02 e revoga a Circular SUSEP n 508/15. No houve impactos relevantes que merecessem destaque nessa divulgao. As demonstraes financeiras foram elaboradas conforme os dispositivos da Circular SUSEP n 517/15 e os pronunciamentos tcnicos, as orientaes e as interpretaes emitidas pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC), e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), doravante prticas cont-beis adotadas no Brasil aplicveis s entidades supervisionadas pela SUSEP. A Companhia efetuou a segre-gao de itens patrimoniais para o ativo/passivo circulante quando estes atendem s seguintes premissas: Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da Companhia (12 meses); Est mantido essencialmente com o propsito de ser negociado; Espera-se que seja realizado at doze meses aps a data do balano; ou caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no CPC 3 - Demonstrao dos fluxos de caixa), a menos que sua troca ou uso para li-quidao de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses aps a data do balano. Todos os itens que no atendem ao exposto acima e, consequentemente, no satisfazem aos critrios estabelecidos pelo CPC 26 - Apresentao das demonstraes financeiras, foram classificados como no circulantes. b) Comparabilidade: As demonstraes financeiras esto sendo apresentadas com informaes comparati-vas de perodos anteriores, conforme disposies do CPC - 26, emitido pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis, e da Circular SUSEP n 517/15. c) Continuidade: A administrao avaliou a habilidade da Com-panhia em continuar operando normalmente e est convencida de que a Companhia possui recursos para dar continuidade aos seus negcios no futuro. Adicionalmente, a administrao no tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dvidas significativas sobre a sua capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstraes financeiras foram preparadas com base nesse princpio. d) Base de mensurao: Os valores contidos nas demonstraes financeiras so expressos em reais (R$), arredondados em milhares (R$ 000), exceto quando indicado de outra forma, e foram elaborados de acordo com o prin-cpio do custo histrico, com exceo dos seguintes itens materiais reconhecidos no balano patrimonial: Instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo para as categorias ativos mensurados ao valor justo por meio de resultado, e ativos financeiros disponveis para venda; e Provises tcnicas, mensu-radas de acordo com as determinaes da SUSEP. Conforme permitido pelo CPC 11 - Contratos de Seguro, a Companhia aplicou aos seus contratos de seguro as normas emitidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP). e) Moeda funcional e de apresenta-o: As demonstraes financeiras so apresentadas em reais (R$), que a moeda funcional da Companhia e tambm a moeda do principal ambiente econmico em que a Companhia opera. As transaes em mo-eda estrangeira so inicialmente registradas taxa de cmbio da moeda funcional em vigor na data da
transao. Os ativos e passivos monetrios denominados em moeda estrangeira, so convertidos para a moeda funcional utilizando-se a taxa de cmbio vigente na data dos respectivos balanos patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da atualizao desses ativos e passivos verificados entre a taxa de cmbio vi-gente na data da transao e os encerramentos dos exerccios so reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. f) Uso de estimativas, julgamentos e as principais premissas contbeis: A prepara-o das demonstraes financeiras de acordo com as normas homologadas pela SUSEP exige que a Admi-nistrao registre determinados valores de ativos, passivos, receitas e despesas com base em estimativa, as quais so estabelecidas a partir de julgamentos e premissas quanto a eventos futuros. Os valores reais de liquidao das operaes podem divergir dessas estimativas em funo da subjetividade inerente ao proces-so de sua determinao. Estimativas e premissas so revistas periodicamente. Revises com relao a esti-mativas contbeis so reconhecidas no perodo em que as estimativas so revisadas e em quaisquer pero-dos futuros afetados. 3. Polticas contbeis: As principais polticas contbeis utilizadas na preparao das demonstraes financeiras esto demonstradas a seguir. Essas polticas foram aplicadas consistentemente para todos os perodos comparativos apresentados, exceto quando indicado o contrrio. a) Disponvel e equivalentes de caixa: Disponvel e equivalentes de caixa incluem dinheiro em espcie, contas bancrias, depsitos a prazo e outros ativos de curto prazo (com vencimento original de trs meses ou perodo menor) de alta liquidez e com baixo risco de variao no valor de mercado. b) Ativos financeiros: i. Classificao e mensurao: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: Mensurados ao valor justo por meio do resultado; Disponveis para venda; Emprstimos e recebveis; e Mantidos at o vencimento. A classificao depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administrao determina a classificao de seus ativos financeiros na data inicial de aquisio dos ativos e reavalia a sua classificao a cada data de balano, segundo as regras restritas do CPC 39 para transfern-cias (ou reclassificaes) entre categorias. Os ativos financeiros so inicialmente reconhecidos ao valor de mercado. Diferenas entre o valor justo e a considerao paga pela Companhia para a aquisio do ativo (amplamente conhecida como day-one profits/losses) so reconhecidas no resultado do perodo somente quando a Companhia possui a capacidade de observao direta no mercado de fatores ou premissas de precificao dos ativos. A Companhia utiliza como critrio de reconhecimento inicial de um instrumento financeiro (para todas as categorias de ativos ou passivos financeiros) o mtodo de compra e venda regular pela data de negociao, ou seja, o reconhecimento de um ativo financeiro a ser recebido e um passivo financeiro a ser pago na data da negociao (data em que a Companhia se torna parte de um contrato) e a baixa de um ativo financeiro e reconhecimento de ganho ou perda no dia em que a negociao ocorre. Geralmente, juros sobre os ativos e passivos correspondentes no comeam a ser reconhecidos at a data de liquidao da transao quando a titularidade sobre o instrumento financeiro transferida. ii. Ativos fi-nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. Esta categoria compreende duas sub-catego-rias: Ativos financeiros detidos para propsito de negociao: A Companhia classifica nesta categoria os ativos financeiros cujo propsito e estratgia de investimento de manter negociao ativa e frequente. Os ativos dessa categoria so classificados como ativos circulantes. Ativos financeiros designados ao valor justo atravs do resultado: Os ganhos ou as perdas decorrentes de variaes no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado so registrados imediatamente e apresentados na de-monstrao do resultado em resultado financeiro no perodo em que ocorrem. Os ativos dessa categoria so classificados como ativos circulantes. iii. Recebveis: Os recebveis originados de contratos de seguros, tais como os saldos de prmios a receber de segurados, so classificados pela Companhia nesta categoria e so mensurados pelo valor do prmio emitido. Os outros recebveis da Companhia compreendem as de-mais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Todos os recebveis so avaliados para identificar perda de seu valor recupervel (Impairment) a cada data de ba-lano (vide poltica contbil na nota explicativa n 3.f.). iv. Ativos financeiros disponveis para venda: Os ativos financeiros disponveis para venda so contabilizados pelo valor justo (acrescido dos custos de tran-sao diretamente incrementais) no seu reconhecimento inicial e em perodos subsequentes. Os juros de ttulos de renda fixa classificados como disponveis para venda, calculados com o uso do mtodo da taxa de juros efetiva, so reconhecidos na demonstrao do resultado como receitas financeiras. A parcela corres-pondente variao no valor justo (ganhos ou perdas no realizados) lanada contra o patrimnio lqui-do, na conta ajustes com ttulos e valores mobilirios, sendo realizada contra resultado quando da sua liquidao ou por perda considerada permanente (vide poltica contbil de Impairment na nota explicati-va n 3.f.). v. Determinao de valor justo de ativos: Os valores justos dos investimentos com cotao pbli-ca so registrados com base em bid price. Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotao p-blica, a Companhia estabelece o valor justo atravs de tcnicas de avaliao, que incluem o uso de operaes recentes contratadas com terceiros, a referncia a outros instrumentos que so substancialmen-te similares, a anlise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificao de opes que fazem o maior uso possvel de informaes geradas pelo mercado e contam o mnimo possvel com informaes geradas pela administrao da prpria Companhia. c) Ativos no financeiros mantidos para venda: A Com-panhia detm certos ativos mantidos para a venda que so oriundos de estoques de salvados recuperados aps o pagamento de sinistros aos segurados. Estes ativos so avaliados ao valor justo, deduzidos de custos diretamente relacionados venda dos ativos e necessrios para que a titularidade do ativo seja transferida para terceiros em condies de funcionamento. As despesas que so de responsabilidade do cliente, tais como despesas de leilo do ativo, no so deduzidas do valor justo do ativo. Quando a Companhia elabo-ra o teste de adequao dos passivos de contratos de seguros, as recuperaes estimadas de salvados so consideradas como um elemento do fluxo de caixa no teste, deduzidas do montante j constitudo no ativo. d) Ativo imobilizado de uso prprio: O ativo imobilizado de uso prprio utilizado para a conduo dos negcios da Companhia e compreende: imveis de uso prprio, equipamentos, mveis, mquinas e uten-slios, e veculos. O imobilizado de uso demonstrado ao custo histrico reavaliado at 31/12/2008 (terre-nos e edifcios so demonstrados pelo valor reavaliado, com base em avaliaes efetuadas por peritos inde-pendentes). Este custo foi utilizado como custo atribudo na adoo dos novos CPCs como iseno opcional permitida pelo CPC 37 para a adoo inicial dos pronunciamentos contbeis. O custo do ativo imobilizado reduzido por depreciao acumulada do ativo (exceto para terrenos, cujo ativo no depreciado) at a data de preparao das demonstraes contbeis. O custo histrico do ativo imobilizado compreende gastos que so diretamente atribuveis para a aquisio dos itens capitalizveis e para que o ativo esteja em condies de uso. A depreciao calculada segundo o mtodo linear e conforme o perodo de vida til estimada dos ativos. As taxas de depreciao utilizadas pela Companhia esto divulgadas na nota explica-tiva n 12. O valor residual e a vida til dos ativos so revisados e ajustados, se necessrio, a cada data de balano. O valor contbil de um item do ativo imobilizado ajustado imediatamente se o seu valor recupe-rvel inferior ao seu valor contbil. A administrao da Companhia considerou adequada sua realidade a manuteno dos prazos de estimativa de vida til anterior aplicao das normas contbeis advindas pela lei n 11.638/07, bem como considerou adequado no atribuir valor residual aos bens em virtude do hist-rico de ganhos irrelevantes no momento da alienao, troca ou descarte desses bens. e) Ativos intangveis: i. Softwares: Os custos associados manuteno de softwares so reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que so diretamente atribuveis ao projeto e aos testes de produ-tos de software identificveis e exclusivos, controlados pela Companhia, so reconhecidos como ativos in-tangveis quando os seguintes critrios so atendidos: tecnicamente vivel concluir o software para que ele esteja disponvel para uso; O software pode ser usado; O software gerar benefcios econmicos futuros provveis, que podem ser demonstrados; Esto disponveis recursos tcnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir o desenvolvimento e para usar o software; e O gasto atribuvel ao sof-tware durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurana. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos so amortizados durante sua vida til estimada (vida til definida), no superior a cinco anos, e so alocados s suas respectivas unidades geradoras de caixa e avaliados para Impairment periodicamente pela Companhia. ii. Licenas de uso de softwares adquiridas: As licenas de softwares adquiridas so capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos so amortizados durante sua vida til estimada de at cinco anos. f) Anlise de recuperabilidade de ativos financeiros e no financeiros (Impair-ment): i. Ativos financeiros avaliados ao custo amortizado (incluindo prmios a receber de segurados); A Companhia avalia a cada data de balano se h evidncia de que um determinado ativo classificado na categoria de emprstimos ou recebveis (ou se um grupo de ativos) apresenta perda de seu valor recuper-vel (Impairment). Para esta anlise a Companhia utiliza diversos fatores observveis, que incluem: Dificul-dades significativas do emissor ou do devedor; Quebra de termos contratuais, tais como default ou no cumprimento dos pagamentos devidos pelo devedor; provvel que o emissor ou devedor entre em fa-lncia ou concordata; Desaparecimento de um determinado ttulo de um mercado ativo; Informaes observveis que indicam uma reduo mensurvel dos fluxos de caixa futuros de um grupo de ativos, em-bora esta reduo no possa ser atribuda para os ativos individualmente no significativos. Para avaliao da perda do valor recupervel de ativos financeiros classificados como emprstimos ou recebveis, a Com-panhia utiliza a metodologia de perda incorrida, que considera se existe evidncia objetiva de perda de valor para ativos individualmente significativos. Se no existe evidncia de que um ativo individualmente
Notas 31/12/2015 31/12/2014Ativo/Circulante 1.503.079 1.612.088 Disponvel 5.2. e 6. 50.801 28.052 Caixa e bancos 50.801 28.052 Equivalente de caixa 5.2. e 6. 9.254 8.207 Aplicaes 5.2. e 7. 244.538 407.500 Crditos das operaes com seguros e resseguros 5.2. 807.398 794.384 Prmios a receber 5.2. e 8. 758.000 748.494 Operaes com seguradoras 21.800 20.030 Operaes com resseguradoras 27.598 25.860 Outros crditos operacionais 5.2. 68.838 55.120 Ativos de resseguro e retrocesso 5.1. e 5.2. 59.445 76.783 Ttulos e crditos a receber 13.515 10.199 Ttulos e crditos a receber 10.1. 6.563 5.662 Crditos tributrios e previdencirios 9. 1.567 750 Outros crditos 10.2. 5.385 3.787 Outros valores e bens 10.3. 24.288 25.340 Bens a venda 24.139 25.232 Outros valores 149 108 Despesas antecipadas 4.358 5.866 Custos de aquisio diferidos 11. 220.644 200.637 Seguros 220.644 200.637Ativo no circulante 1.611.479 1.277.581 Realizvel a longo prazo 1.557.557 1.227.630 Aplicaes 5.2. e 7. 1.226.916 943.885 Crditos das operaes com seguros e resseguros 12.067 12.188 Prmios a receber 5.2. e 8. 11.690 11.416 Operaes com seguradoras 377 772 Ativos de resseguro e retrocesso 5.1. e 5.2. 43.449 50.040 Ttulos e crditos a receber 264.359 209.678 Ttulos e crditos a receber 10.1. 91.892 104.796 Crditos tributrios e previdencirios 9. 158.355 91.452 Depsitos judiciais e fiscais 10.4. 14.112 13.430 Outros valores e bens 10.3. 769 Custos de aquisio diferidos 11. 10.766 11.070 Seguros 10.766 11.070 Imobilizado 12. 25.658 23.700 Imveis de uso prprio 6.598 6.505 Bens mveis 18.855 17.121 Outras imobilizaes 205 74 Intangvel 5.5. e 13. 28.264 21.208 Outros intangveis 28.264 21.208 Diferido 5.5. e 13. 5.043Total do ativo 3.114.558 2.889.669
Notas 31/12/2015 31/12/2014Passivo/Circulante 2.067.154 2.014.005 Contas a pagar 14. 150.014 207.413 Obrigaes a pagar 46.634 116.352 Impostos e encargos sociais a recolher 58.745 55.897 Encargos trabalhistas 19.342 17.112 Impostos e contribuies 8.816 4.637 Outras contas a pagar 16.477 13.415 Dbitos de operaes com seguros e resseguros 15. 197.577 225.840 Prmios a restituir 14.052 896 Operaes com seguradoras 15.286 19.446 Operaes com resseguradoras 38.238 78.604 Corretores de seguros e resseguros 123.531 125.006 Outros dbitos operacionais 6.470 1.888 Depsitos de terceiros 20.568 7.160 Provises tcnicas - seguros 16. 1.698.995 1.573.592 Danos 1.598.919 1.479.710 Pessoas 100.076 93.882Passivo no circulante 257.068 232.950 Contas a pagar 4.231 3.861 Tributos diferidos 9. e 14. 930 929 Outras contas a pagar 14. 3.301 2.932 Dbitos das operaes com seguros e resseguros 15. 3.227 5.421 Operaes com seguradoras 1.799 3.684 Corretores de seguros e resseguros 1.428 1.737 Provises tcnicas - seguros 16. 218.981 202.665 Danos 184.952 168.885 Pessoas 34.029 33.780 Outros dbitos 17. 30.629 21.003 Provises judiciais 30.629 21.003Patrimnio lquido 5.5. 790.336 642.714 Capital social 18. 467.259 467.259 Reservas de reavaliao 18. 436 713 Reservas de lucros 18. 345.924 190.189 Ajuste de avaliao patrimonial (23.283) (15.447)
Total do passivo 3.114.558 2.889.669
Notas 31/12/2015 31/12/2014Prmios emitidos 5.1. e 19.1. 2.548.780 2.348.558() Variaes das provises tcnicas de prmios 19.2. (101.851) (125.603)(=) Prmios ganhos 2.446.929 2.222.955 () Sinistros ocorridos 19.3. (1.457.353) (1.361.427) () Custos de aquisio 19.4. (507.125) (456.785) () Outras receitas e despesas operacionais 19.5. (50.649) (35.795) (+/) Resultado com resseguro 19.6. (11.913) 701 (+) Receita com resseguro 41.716 91.223 () Despesa com resseguro (53.629) (90.522) () Despesas administrativas 19.7.1. (371.318) (362.180) () Despesas com tributos 19.7.2. (70.231) (56.859) (+) Resultado financeiro 19.8. 196.228 142.596(=) Resultado operacional 174.568 93.206 (+) Ganhos ou perdas com ativos no correntes (18) 98(=) Resultado antes dos impostos e participaes 174.550 93.304 () Imposto de renda 19.9. (1.599) (5.143) (+/) Contribuio social 19.9. 9.357 (3.406) () Participaes sobre o lucro 22.2. (26.850) (26.887)(=) Lucro lquido do exerccio 18.e. 155.458 57.868 (/) Quantidade de aes 18.a. e 18.e. 26.124 26.124(=) Lucro lquido por ao (em reais) 18.e. 5.951 2.215
31/12/2015 31/12/2014Lucro lquido do exerccio 155.458 57.868Outras receitas abrangentes Ajustes com ttulos e valores mobilirios (16.588) 6.400 Imposto de renda sobre componentes de outras receitas abrangentes 8.752 (2.560)Outras receitas abrangentes do exerccio, lquidas de impostos (7.836) 3.840Total dos resultados abrangentes do exerccio, lquido de impostos 147.622 61.708
31/12/2015 31/12/2014Atividades operacionais: Lucro lquido do exerccio 155.458 57.868Ajustes para: Depreciao e amortizaes 17.555 11.143 Perda por reduo ao valor recupervel dos ativos 758 (4.275) Ganho na alienao de imobilizado e intangvel 442 98 Outros ajustes (7.836) 3.942
166.377 68.776Variao nas contas patrimoniais: Ativos financeiros (120.069) (259.106) Crditos das operaes de seguros e resseguros (13.628) (84.902) Ativos de resseguro 22.191 (6.453) Crditos fiscais e previdencirios (67.720) 4.319 Depsitos judiciais e fiscais (682) (427) Despesas antecipadas 1.508 18.085 Custos de aquisio diferidos (19.703) (20.247) Outros ativos 223 (378) Impostos e contribuies 4.179 (2.753) Outras contas a pagar (61.208) 84.581 Dbitos de operaes com seguros e resseguros (30.457) 32.625 Depsitos de terceiros 13.408 (3.201) Provises tcnicas - seguros e resseguros 141.719 156.063 Provises judiciais 9.626 (1.893)Caixa lquido gerado/(consumido) nas atividades operacionais 45.764 (14.911)Atividades de investimentoPagamento pela compra: Imobilizado (9.128) (3.029) Intangvel (12.840) (11.374)Caixa lquido consumido nas atividades de investimento (21.968) (14.403)Aumento/(Reduo) de caixa e equivalentes de caixa 23.796 (29.314) Caixa e equivalentes de caixa no incio do exerccio 36.259 65.573 Caixa e equivalentes de caixa no final do exerccio 60.055 36.259Aumento/(Reduo) de caixa e equivalentes de caixa 23.796 (29.314)
significativo apresentou perda de seu valor, a Companhia poderia, segundo essa metodologia, incluir o ativo em um grupo de ativos de risco de crdito com caractersticas similares e acessar este ativo para avaliar o risco de perda de seu valor recupervel juntamente com os demais ativos financeiros, que sero testados em uma base coletiva. Para este clculo coletivo a Companhia agrupa os ativos em uma base de caracters-ticas de risco de crdito (como por exemplo, ratings internos, indstria ou tipos de contrato de seguro, para avaliao de prmios a receber). A Companhia avalia periodicamente os prmios vencidos e constitui uma proviso, de acordo com estudo atualizado semestralmente (vide nota explicativa n 8). Estas caractersticas so relevantes para a determinao dos fluxos de caixa coletivos dos grupos avaliados. Os ativos individual-mente significativos, que so avaliados para perda de seu valor recupervel em uma base individual, no so includos na base de clculo coletivo. A Companhia designa os prmios a receber nesta categoria e os estudos econmicos de perda consideram emisses feitas em perodos anteriores, eliminando eventos de cancelamento de aplices, no diretamente associados com perdas originadas por fatores de risco de cr-dito, tais como: cancelamentos, baixa dos ativos por sinistros, emisses incorretas ou modificaes de aplices solicitadas por corretores que resultam na baixa do ativo. Para os ativos classificados na categoria mantidos at o vencimento, o valor da perda avaliado como a diferena entre o valor contbil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados dos ativos, descontados pela taxa efetiva de juros. Caso o ativo apresente perda, o valor reconhecido como uma conta retificadora (uma proviso) e no re-sultado do perodo. Quando o ativo for cotado em bolsa, a Companhia utiliza o valor de mercado como valor de referncia para o clculo da reduo do valor recupervel (Impairment). ii. Ativos avaliados ao valor justo: A Companhia avalia a cada data de balano se h evidncia objetiva de que um ativo classifica-do como disponvel para a venda apresenta evidncias individuais de perda ao seu valor recupervel. No caso de investimentos em instrumentos de capital, a Companhia avalia se h um declnio significativo ou prolongado no valor de mercado do ativo em relao ao seu custo. Caso tal evidncia existir, a perda acu-mulada (avaliada como a diferena entre o custo de aquisio e o valor de mercado atual do ativo, menos quaisquer perdas registradas previamente) removida do patrimnio lquido e reconhecida imediatamente no resultado do perodo. As perdas para reduo ao valor recupervel em instrumentos de capital que so registradas no resultado do perodo no so revertidas. Para instrumentos de dvida, as perdas com valor recupervel registradas so revertidas se o valor justo do instrumento financeiro aumentar, e se o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu aps a data em que a perda foi inicialmente reconhecida. iii. Ativos no financeiros: Os ativos no financeiros que no possuem vida til definida, como terrenos, por exemplo, no so depreciados e so testados para perda de seu valor recupervel anualmen-te. Ativos no financeiros sujeitos a depreciao (incluindo ativos intangveis no originados de contratos de seguros) so avaliados para perda quando ocorrem eventos ou circunstncias que indiquem que o valor contbil do ativo no seja mais recupervel. A reduo ao valor recupervel reconhecida no resultado do perodo para o valor contbil do ativo que exceder o valor recupervel conforme CPC 01. g) Contratos de arrendamento mercantil (leasing): Arrendamentos operacionais: Os pagamentos feitos pela Companhia referente aos arrendamentos operacionais so reconhecidos como despesa pelo mtodo linear pelo perodo de vigncia do contrato. A Companhia possui contratos de arrendamento operacional para equipamentos de informtica. Arrendamentos financeiros: Durante o perodo de divulgao no existiam contratos de arrendamento mercantil financeiros vigentes. h) Contratos de seguro e contratos de investimento - Classi-ficao: As principais definies das caractersticas de um contrato de seguro esto descritas no pronuncia-mento tcnico CPC 11 - Contratos de seguros, emitido pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis. Alm disso, a Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP, por meio da Circular n 517/15 estabeleceu critrios para identificao de um contrato de seguro. Nesse contexto, a administrao procedeu s devidas anlises dos contratos emitidos com base nas normas supracitadas e no identificou contratos classificados como contratos de investimento. Adicionalmente, a Companhia contrata prestadores de servio, tais como cha-veiros, assistncia 24 horas, vidros, etc. que so avaliados para fins de classificao de contratos, sendo classificados como contratos de seguro quando h transferncia significativa de risco de seguro entre as contrapartes no contrato. Os contratos de resseguro tambm so classificados segundo os princpios de transferncia de risco de seguro do CPC 11. i) Avaliao de ativos e passivos originados de contratos de seguro e resseguro: i. Avaliao de ativos de contratos de resseguro: Os ativos de resseguro so represen-tados por valores a receber de resseguradores de curto e longo prazo, dependendo do prazo esperado de realizao (ou recebimento) dos ativos de resseguro junto aos resseguradores. Os ativos de resseguro so avaliados consistentemente com os saldos associados com os passivos de seguro que foram objeto de res-seguro e conforme os termos e condies de cada contrato. Os passivos a serem pagos a resseguradores so compostos substancialmente por prmios pagveis em contratos de resseguro. Quaisquer ganhos ou perdas originados na contratao inicial de resseguro so amortizados durante o perodo de expirao do risco dos contratos. ii. Passivos de contratos de seguro: A Companhia utilizou as diretrizes da Circular SUSEP n 517/15 para avaliao dos contratos de seguro e converso das demonstraes financeiras. A Compa-nhia no aplicou os princpios de Contabilidade Reflexa (ou Shadow Accounting), j que no possui contratos cuja avaliao dos passivos, ou benefcios aos segurados, sejam impactados por ganhos ou per-das no realizados de ttulos classificados como disponveis para a venda, segundo o CPC 38, que so re-gistrados em reserva do patrimnio lquido. Adicionalmente, a Companhia no identificou situaes onde tenha utilizado excesso de prudncia, conforme definido pelo CPC 11, na avaliao de contratos de seguro, segundo as prticas contbeis brasileiras anteriormente aplicadas. A Companhia no identificou provises para catstrofes no permitidas na data de adoo do CPC 11. j) Provises tcnicas - seguros: As provises tcnicas decorrentes de contratos de seguros, segundo as prticas contbeis no Brasil, so constitudas de acordo com as determinaes do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e da Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP, cujos critrios, parmetros e frmulas so documentados em Notas Tcnicas Atuariais - NTA. A Despesa de Comercializao Diferida - DCD constituda pelas parcelas dos custos na obteno de contratos de seguros, cujo perodo do risco ainda no decorreu e so apropriadas ao resultado proporcionalmente ao prazo decorrido. So considerados como custos de aquisio diferidos as comisses de seguros angariados. O prazo de diferimento dos custos de aquisio obedecem o risco de vigncia dos contratos de seguros. A Proviso de Prmios No Ganhos - PPNG calculada pro rata dia, com base nos prmios emitidos e tem por objetivo provisionar a parcela de prmios correspondente ao perodo de risco a decorrer na data-base de clculo. A Proviso de Prmios No Ganhos de Riscos Vigentes No Emitidos - PPNG-RVNE estimada com base em clculos atuariais atravs da utilizao de tringulos de run-off de prmios emitidos, onde possvel captar a defasagem entre a vigncia do risco e a emisso do prmio. Assim essa proviso indica o nvel de prmios no ganhos, referente aos riscos vigentes, assumidos pela Companhia, porm ainda no emitidos. A Proviso Complementar de Cobertura - PCC deve ser constitu-da, quando for constatada insuficincia nas provises tcnicas, conforme valor apurado no Teste de Ade-quao de Passivos. A Proviso de Sinistros a Liquidar - PSL constituda com base na estimativa dos valores a indenizar ao segurado, realizada por ocasio do recebimento do aviso de sinistro, em valor considerado suficiente para fazer face aos compromissos futuros. Esta proviso reavaliada no decorrer do processo at a liquidao ou encerramento do processo. A Proviso de Sinistros Ocorridos e no Avisados - IBNR repre-senta o montante esperado de sinistros ocorridos e no avisados at a data-base das demonstraes finan-ceiras. A metodologia de clculo utilizada contempla e destaca a parcela da Proviso de Sinistros Ocorridos No Suficientemente Reportados - IBNER, proviso adicional Proviso de Sinistros a Liquidar, que tem como objetivo estimar os valores dos ajustes que os sinistros a liquidar sofrero at o seu encerramento. Esta proviso calculada com tcnicas estatsticas e atuariais com base no desenvolvimento histrico dos sinistros. A Proviso de Despesas Relacionadas - PDR representa o montante esperado de despesas ainda no pagas ou suficientemente reservadas, relacionadas aos sinistros ocorridos. k) Passivos financeiros: As obrigaes a pagar so inicialmente reconhecidas ao valor justo. Quaisquer efeitos significativos de ajuste a valor presente so reconhecidos segundo o mtodo da taxa efetiva de juros at a data de liquidao, quando o efeito do ajuste a valor presente material. Para este clculo, em casos onde os passivos finan-ceiros no possuem uma taxa de juros pr-determinada (ou explcita no contrato), a Companhia utiliza uma taxa de mercado similar taxa de juros de referncia, que seria similar a cobrada por uma instituio ban-cria para financiamento ou compra de um ativo similar, considerando, inclusive, o risco de crdito da Companhia para este propsito. l) Teste de adequao dos passivos (LAT - Liability Adequacy Test): A Circu-lar SUSEP n 517/15, institui o Teste de Adequao de Passivos (TAP) para fins de elaborao das demons-traes financeiras e define regras de procedimentos para a sua realizao. Segundo esta Circular, a Com-panhia deve avaliar, a cada data-base, se o seu passivo est adequado, utilizando estimativas correntes de fluxos de caixa futuros de seus contratos de seguro. Se essa avaliao mostrar que o valor das provises tcnicas constitudas para os contratos de seguros vigentes, descontados dos custos de aquisio diferidos e dos ativos intangveis diretamente relacionados s provises tcnicas, est inadequado em relao aos fluxos de caixa futuros estimados, a deficincia deve ser reconhecida na PCC ou em qualquer outra proviso que venha a substitu-la. O TAP foi elaborado bruto de resseguro, e para a sua realizao a Companhia
Balanos patrimoniais - 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em Milhares de reais)
Demonstrao das mutaes do patrimnio lquidoCapital
socialReserva de reavaliao
Reserva de lucros Ajustes com ttulos e valores
mobiliriosLucros
acumulados TotalDescrioReserva
estatutriaReserva
legalSaldos em 31 de dezembro de 2013 467.259 866 122.665 9.401 (19.287) 580.904Reserva de reavaliao: Realizao (153) 255 102Ttulos e valores mobilirios 3.840 3.840Lucro lquido do exerccio 57.868 57.868Reversas estatutrias 55.229 (55.229) Reserva legal 2.894 (2.894) Saldos em 31 de dezembro de 2014 467.259 713 177.894 12.295 (15.447) 642.714Reserva de reavaliao: Realizao (277) 277 Ttulos e valores mobilirios (7.836) (7.836)Lucro lquido do exerccio 155.458 155.458Reversas estatutrias 147.962 (147.962) Reserva legal 7.773 (7.773) Saldos em 31 de dezembro de 2015 467.259 436 325.856 20.068 (23.283) 790.336
Demonstrao das mutaes do patrimnio lquidoExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
(Em milhares de reais)
Notas explicativas s demonstraes financeirasExerccio findo em 31 de dezembro de 2015
(Em milhares de reais)
Demonstrao do resultadoExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
(Em milhares de reais, exceto o lucro lquido por ao)
Demonstrao do resultado abrangenteExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
(Em milhares de reais)
Demonstrao de fluxo de caixaExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
(Em milhares de reais)
A Liberty Seguros S.A. (doravante Companhia) foi constituda em 1/09/2005, uma sociedade por aes de capital fechado com sede e escritrio principal localizados na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, 110 em So Paulo, Estado de So Paulo - Brasil. A Liberty Seguros S.A. integra o grupo Liberty Mutual, conjunto de empresas e entidades que operam em seguros e atividades correlatas, com sede em Boston, Estados Unidos. Tem como objetivo social a explorao das operaes de seguros dos ramos elementares e de vida em todo o territrio nacional, conforme definido pela legislao em vigor. A Liberty Mutual est diretamente ligada Liberty International, que por sua vez possui 100% das aes Liberty Seguros S.A. Abaixo, demonstramos o organograma com a estrutura societria da Companhia:
100%
100%
100%
100%
100%
86%
14% 24,99%100%
75,01%
98,79% 0,99%100%
90%0,22%
100%
100%
99,99%
100%
0,01%
100%
99,99%
10%
achussetts Holdings INC. (MA)
al Holding Company INC. (MA)
Mutual Group INC. (MA)
ual Insurance Company (MA)
ernational Holdings LLC (DE)
ernational Holdings INC . (DE)
International Brasil Ltda. (Brazil)
Liberty Seguros S.A.
Liberty International Netherlands V.O.F.
Liberty International US DutchEEN LLC (DE)
ational Netherlands Holdings C.V.
E) Liberty International European Holdings Cooperative U.A. (NE)
ational US EuropeanHoldings LLC(DE)
and Europe Holdings Limited(UK) Liberty Mutual Insurance Group Personnel
Liberty Seguros Compaia de Seguros y Reaseguros,S.A. (Spain)
LMG HollandC.V.
LMG HollandLLC(DE)
Em 2008, a holding do grupo, Liberty International Brasil Ltda., concretizou a aquisio da Indiana Seguros S.A., empresa autorizada pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP) a operar com seguros dos
transao. Os ativos e passivos monetrios denominados em moeda estrangeira, so convertidos para a moeda funcional utilizando-se a taxa de cmbio vigente na data dos respectivos balanos patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da atualizao desses ativos e passivos verificados entre a taxa de cmbio vi-gente na data da transao e os encerramentos dos exerccios so reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. f) Uso de estimativas, julgamentos e as principais premissas contbeisUso de estimativas, julgamentos e as principais premissas contbeis: A prepara-o das demonstraes financeiras de acordo com as normas homologadas pela SUSEP exige que a Admi-nistrao registre determinados valores de ativos, passivos, receitas e despesas com base em estimativa, as quais so estabelecidas a partir de julgamentos e premissas quanto a eventos futuros. Os valores reais de liquidao das operaes podem divergir dessas estimativas em funo da subjetividade inerente ao proces-so de sua determinao. Estimativas e premissas so revistas periodicamente. Revises com relao a esti-mativas contbeis so reconhecidas no perodo em que as estimativas so revisadas e em quaisquer pero-dos futuros afetados. 3. Polticas contbeis: As principais polticas contbeis utilizadas na preparao das demonstraes financeiras esto demonstradas a seguir. Essas polticas foram aplicadas consistentemente para todos os perodos comparativos apresentados, exceto quando indicado o contrrio. a) Disponvel e Disponvel e equivalentes de caixaequivalentes de caixa: Disponvel e equivalentes de caixa incluem dinheiro em espcie, contas bancrias, depsitos a prazo e outros ativos de curto prazo (com vencimento original de trs meses ou perodo menor) de alta liquidez e com baixo risco de variao no valor de mercado. b) Ativos financeiros: i. Classificao e mensurao: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: Mensurados ao valor justo por meio do resultado; Disponveis para venda; Emprstimos e recebveis; e Mantidos at o vencimento. A classificao depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administrao determina a classificao de seus ativos financeiros na data inicial de aquisio dos ativos e reavalia a sua classificao a cada data de balano, segundo as regras restritas do CPC 39 para transfern-cias (ou reclassificaes) entre categorias. Os ativos financeiros so inicialmente reconhecidos ao valor de mercado. Diferenas entre o valor justo e a considerao paga pela Companhia para a aquisio do ativo (amplamente conhecida como day-one profits/losses) so reconhecidas no resultado do perodo somente day-one profits/losses) so reconhecidas no resultado do perodo somente day-one profits/lossesquando a Companhia possui a capacidade de observao direta no mercado de fatores ou premissas de precificao dos ativos. A Companhia utiliza como critrio de reconhecimento inicial de um instrumento financeiro (para todas as categorias de ativos ou passivos financeiros) o mtodo de compra e venda regular pela data de negociao, ou seja, o reconhecimento de um ativo financeiro a ser recebido e um passivo financeiro a ser pago na data da negociao (data em que a Companhia se torna parte de um contrato) e a baixa de um ativo financeiro e reconhecimento de ganho ou perda no dia em que a negociao ocorre. Geralmente, juros sobre os ativos e passivos correspondentes no comeam a ser reconhecidos at a data de liquidao da transao quando a titularidade sobre o instrumento financeiro transferida. ii. Ativos fi-nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. Esta categoria compreende duas sub-catego-rias: Ativos financeiros detidos para propsito de negociaoAtivos financeiros detidos para propsito de negociao: A Companhia classifica nesta categoria os ativos financeiros cujo propsito e estratgia de investimento de manter negociao ativa e frequente. Os ativos dessa categoria so classificados como ativos circulantes. Ativos financeiros designados ao valor justo Ativos financeiros designados ao valor justo atravs do resultado: Os ganhos ou as perdas decorrentes de variaes no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado so registrados imediatamente e apresentados na de-monstrao do resultado em resultado financeiro no perodo em que ocorrem. Os ativos dessa categoria so classificados como ativos circulantes. iii. Recebveis: Os recebveis originados de contratos de seguros, tais como os saldos de prmios a receber de segurados, so classificados pela Companhia nesta categoria e so mensurados pelo valor do prmio emitido. Os outros recebveis da Companhia compreendem as de-mais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Todos os recebveis so avaliados para identificar perda de seu valor recupervel (Impairment) a cada data de ba-lano (vide poltica contbil na nota explicativa n 3.f.). iv. Ativos financeiros disponveis para venda: Os ativos financeiros disponveis para venda so contabilizados pelo valor justo (acrescido dos custos de tran-sao diretamente incrementais) no seu reconhecimento inicial e em perodos subsequentes. Os juros de ttulos de renda fixa classificados como disponveis para venda, calculados com o uso do mtodo da taxa de juros efetiva, so reconhecidos na demonstrao do resultado como receitas financeiras. A parcela corres-pondente variao no valor justo (ganhos ou perdas no realizados) lanada contra o patrimnio lqui-do, na conta ajustes com ttulos e valores mobilirios, sendo realizada contra resultado quando da sua liquidao ou por perda considerada permanente (vide poltica contbil de Impairment na nota explicati-Impairment na nota explicati-Impairmentva n 3.f.). v. Determinao de valor justo de ativos: Os valores justos dos investimentos com cotao pbli-ca so registrados com base em bid price. Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotao p-blica, a Companhia estabelece o valor justo atravs de tcnicas de avaliao, que incluem o uso de operaes recentes contratadas com terceiros, a referncia a outros instrumentos que so substancialmen-te similares, a anlise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificao de opes que fazem o maior uso possvel de informaes geradas pelo mercado e contam o mnimo possvel com informaes geradas pela administrao da prpria Companhia. c) Ativos no financeiros mantidos para vendaAtivos no financeiros mantidos para venda: A Com-panhia detm certos ativos mantidos para a venda que so oriundos de estoques de salvados recuperados aps o pagamento de sinistros aos segurados. Estes ativos so avaliados ao valor justo, deduzidos de custos diretamente relacionados venda dos ativos e necessrios para que a titularidade do ativo seja transferida para terceiros em condies de funcionamento. As despesas que so de responsabilidade do cliente, tais
5.2. e 7. 244.538 407.500 Crditos das operaes com seguros e resseguros 5.2. 807.398 794.384
5.2. e 8. 758.000 748.49421.800 20.03027.598 25.860
5.2. 68.838 55.1205.1. e 5.2. 59.445 76.783
13.515 10.19910.1. 6.563 5.662
Crditos tributrios e previdencirios 9. 1.567 75010.2. 5.385 3.78710.3. 24.288 25.340
24.139 25.232149 108
4.358 5.86611. 220.644 200.637
220.644 200.6371.611.479 1.277.5811.557.557 1.227.630
5.2. e 7. 1.226.916 943.885 Crditos das operaes com seguros e resseguros 12.067 12.188
5.2. e 8. 11.690 11.416377 772
5.1. e 5.2. 43.449 50.040264.359 209.678
10.1. 91.892 104.796 Crditos tributrios e previdencirios 9. 158.355 91.452
10.4. 14.112 13.43010.3. 769
11. 10.766 11.07010.766 11.070
12. 25.658 23.7006.598 6.505
18.855 17.121205 74
5.5. e 13. 28.264 21.20828.264 21.208
5.5. e 13. 5.0433.114.558 2.889.669
Encargos trabalhistas 19.342 17.112 Impostos e contribuies 8.816 4.637 Outras contas a pagar 16.477 13.415 Dbitos de operaes com seguros e resseguros 15. 197.577 225.840 Prmios a restituir 14.052 896 Operaes com seguradoras 15.286 19.446 Operaes com resseguradoras 38.238 78.604 Corretores de seguros e resseguros 123.531 125.006 Outros dbitos operacionais 6.470 1.888 Depsitos de terceiros 20.568 7.160 Provises tcnicas - seguros 16. 1.698.995 1.573.592 Danos 1.598.919 1.479.710 Pessoas 100.076 93.882Passivo no circulante 257.068 232.950 Contas a pagar 4.231 3.861 Tributos diferidos 9. e 14. 930 929 Outras contas a pagar 14. 3.301 2.932 Dbitos das operaes com seguros e resseguros 15. 3.227 5.421 Operaes com seguradoras 1.799 3.684 Corretores de seguros e resseguros 1.428 1.737 Provises tcnicas - seguros 16. 218.981 202.665 Danos 184.952 168.885 Pessoas 34.029 33.780 Outros dbitos 17. 30.629 21.003 Provises judiciais 30.629 21.003Patrimnio lquido 5.5. 790.336 642.714 Capital social 18. 467.259 467.259 Reservas de reavaliao 18. 436 713 Reservas de lucros 18. 345.924 190.189 Ajuste de avaliao patrimonial (23.283) (15.447)
Total do passivo 3.114.558 2.889.669
() Custos de aquisio () Outras receitas e despesas operacionais (+/) Resultado com resseguro (+) Receita com resseguro () Despesa com resseguro () Despesas administrativas () Despesas com tributos (+) Resultado financeiro(=) Resultado operacional (+) Ganhos ou perdas com ativos no correntes(=) Resultado antes dos impostos e participaes () Imposto de renda (+/) Contribuio social () Participaes sobre o lucro(=) Lucro lquido do exerccio (/) Quantidade de aes 18.a. e 18.e.(=) Lucro lquido por ao (em reais)
Lucro lquido do exerccioOutras receitas abrangentes Ajustes com ttulos e valores mobilirios Imposto de renda sobre componentes de outras receitas abrangentesOutras receitas abrangentes do exerccio, lquidas de impostosTotal dos resultados abrangentes do exerccio, lquido de impostos
Atividades operacionais: Lucro lquido do exerccioAjustes para: Depreciao e amortizaes Perda por reduo ao valor recupervel dos ativos Ganho na alienao de imobilizado e intangvel Outros ajustes
Variao nas contas patrimoniais: Ativos financeiros Crditos das operaes de seguros e resseguros Ativos de resseguro Crditos fiscais e previdencirios Depsitos judiciais e fiscais Despesas antecipadas Custos de aquisio diferidos Outros ativos Impostos e contribuies Outras contas a pagar Dbitos de operaes com seguros e resseguros Depsitos de terceiros Provises tcnicas - seguros e resseguros Provises judiciaisCaixa lquido gerado/(consumido) nas atividades operacionaisAtividades de investimentoPagamento pela compra: Imobilizado IntangvelCaixa lquido consumido nas atividades de investimentoAumento/(Reduo) de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no incio do exerccio Caixa e equivalentes de caixa no final do exerccioAumento/(Reduo) de caixa e equivalentes de caixa
significativo apresentou perda de seu valor, a Companhia poderia, segundo essa metodologia, incluir o ativo em um grupo de ativos de risco de crdito com caractersticas similares e acessar este ativo para avaliar o risco de perda de seu valor recupervel juntamente com os demais ativos financeiros, que sero testados em uma base coletiva. Para este clculo coletivo a Companhia agrupa os ativos em uma base de caracters-ticas de risco de crdito (como por exemplo, ratings internos, indstria ou tipos de contrato de seguro, para avaliao de prmios a receber). A Companhia avalia periodicamente os prmios vencidos e constitui uma proviso, de acordo com estudo atualizado semestralmente (vide nota explicativa n 8). Estas caractersticas so relevantes para a determinao dos fluxos de caixa coletivos dos grupos avaliados. Os ativos individual-mente significativos, que so avaliados para perda de seu valor recupervel em uma base individual, no so includos na base de clculo coletivo. A Companhia designa os prmios a receber nesta categoria e os estudos econmicos de perda consideram emisses feitas em perodos anteriores, eliminando eventos de cancelamento de aplices, no diretamente associados com perdas originadas por fatores de risco de cr-dito, tais como: cancelamentos, baixa dos ativos por sinistros, emisses incorretas ou modificaes de aplices solicitadas por corretores que resultam na baixa do ativo. Para os ativos classificados na categoria mantidos at o vencimento, o valor da perda avaliado como a diferena entre o valor contbil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados dos ativos, descontados pela taxa efetiva de juros. Caso o ativo apresente perda, o valor reconhecido como uma conta retificadora (uma proviso) e no re-sultado do perodo. Quando o ativo for cotado em bolsa, a Companhia utiliza o valor de mercado como valor de referncia para o clculo da reduo do valor recupervel (valor justo: A Companhia avalia a cada data de balano se h evidncia objetiva de que um ativo classifica-do como disponvel para a venda apresenta evidncias individuais de perda ao seu valor recupervel. No caso de investimentos em instrumentos de capital, a Companhia avalia se h um declnio significativo ou prolongado no valor de mercado do ativo em relao ao seu custo. Caso tal evidncia existir, a perda acu-mulada (avaliada como a diferena entre o custo de aquisio e o valor de mercado atual do ativo, menos quaisquer perdas registradas previamente) removida do patrimnio lquido e reconhecida imediatamente no resultado do perodo. As perdas para reduo ao valor recupervel em instrumentos de capital que so registradas no resultado do perodo no so revertidas. Para instrumentos de dvida, as perdas com valor recupervel registradas so revertidas se o valor justo do instrumento financeiro aumentar, e se o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu aps a data em que a perda foi inicialmente reconhecida. iii. Ativos no financeiros: Os ativos no financeiros que no possuem vida til definida, como terrenos, por exemplo, no so depreciados e so testados para perda de seu valor recupervel anualmen-te. Ativos no financeiros sujeitos a depreciao (incluindo ativos intangveis no originados de contratos de seguros) so avaliados para perda quando ocorrem eventos ou circunstncias que indiquem que o valor contbil do ativo no seja mais recupervel. A reduo ao valor recupervel reconhecida no resultado do perodo para o valor contbil do ativo que exceder o valor recupervel conforme CPC 01. g) arrendamento mercantil (arrendamento mercantil (leasingleasing)): Arrendamentos operacionais: Arrendamentos operacionais: Os pagamentos feitos pela Companhia referente aos arrendamentos operacionais so reconhecidos como despesa pelo mtodo linear pelo perodo de vigncia do contrato. A Companhia possui contratos de arrendamento operacional para equipamentos de informtica. Arrendamentos financeiros: Durante o perodo de divulgao no existiam contratos de arrendamento mercantil financeiros vigentes. h) Contratos de seguro e contratos de investimento - Classi-Contratos de seguro e contratos de investimento - Classi-ficaoficao: As principais definies das caractersticas de um contrato de seguro esto descritas no pronuncia-mento tcnico CPC 11 - Contratos de seguros, emitido pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis. Alm disso, a Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP, por meio da Circular n 517/15 estabeleceu critrios para identificao de um contrato de seguro. Nesse contexto, a administrao procedeu s devidas anlises dos contratos emitidos com base nas normas supracitadas e no identificou contratos classificados como contratos de investimento. Adicionalmente, a Companhia contrata prestadores de servio, tais como cha-veiros, assistncia 24 horas, vidros, etc. que so avaliados para fins de classificao de contratos, sendo classificados como contratos de seguro quando h transferncia significativa de risco de seguro entre as contrapartes no contrato. Os contratos de resseguro tambm so classificados segundo os princpios de transferncia de risco de seguro do CPC 11. i) Avaliao de ativos e passivos originados de contratos de Avaliao de ativos e passivos originados de contratos de seguro e resseguroseguro e resseguro: i. Avaliao de ativos de contratos de resseguro: tados por valores a receber de resseguradores de curto e longo prazo, dependendo do prazo esperado de realizao (ou recebimento) dos ativos de resseguro junto aos resseguradores. Os ativos de resseguro so avaliados consistentemente com os saldos associados com os passivos de seguro que foram objeto de res-seguro e conforme os termos e condies de cada contrato. Os passivos a serem pagos a resseguradores so compostos substancialmente por prmios pagveis em contratos de resseguro. Quaisquer ganhos ou perdas originados na contratao inicial de resseguro so amortizados durante o perodo de expirao do risco dos contratos. ii. Passivos de contratos de seguro: A Companhia utilizou as diretrizes da Circular SUSEP n 517/15 para avaliao dos contratos de seguro e converso das demonstraes financeiras. A Compa-nhia no aplicou os princpios de Contabilidade Reflexa (ou Shadow Accountingcontratos cuja avaliao dos passivos, ou benefcios aos segurados, sejam impactados por ganhos ou per-
Demonstrao das mutaes do patrimnio lquidoCapital
socialReserva de reavaliaoreavaliao
Reserva de lucros Ajustes com ttulos e valores
mobiliriosLucros
acumulados TotalReserva
estatutriaReserva
legallegalSaldos em 31 de dezembro de 2013 467.259 866 122.665 9.401 (19.287) 580.904
(153) 255 102 3.840 3.840 57.868 57.868 55.229 (55.229) 2.894 (2.894)
Saldos em 31 de dezembro de 2014 467.259 713 177.894 12.295 (15.447)(15.447) 642.714 (277) 277 (7.836) (7.836) 155.458 155.458 147.962 (147.962) 7.773 (7.773)
Saldos em 31 de dezembro de 2015 467.259 436 325.856 20.068 (23.283)(23.283) 790.336
Demonstrao das mutaes do patrimnio lquidoExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
(Em milhares de reais)
Notas explicativas s demonstraes financeirasExerccio findo em 31 de dezembro de 2015
(Em milhares de reais)
Demonstrao do resultado abrangenteExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
Demonstrao de fluxo de caixaExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
-
Liberty Seguros S.A.C.N.P.J. n 61.550.141/0001-72
continuao
Notas explicativas s demonstraes financeirasExerccio findo em 31 de dezembro de 2015
continua
(Em milhares de reais) considerou a segmentao estabelecida pela SUSEP na Circular n 517/15, ou seja, entre seguros de danos e seguros de pessoas. Os fluxos de caixa foram estimados em periodicidade trimestral, e a sua preparao levou em considerao a estimativa de prmios, sinistros e despesas mensurados, descontados pela relevante es-trutura a termo da taxa de juros livre de risco (ETTJ), com base na metodologia proposta pela SUSEP, usando o modelo de Svensson para interpolao e extrapolao das curvas de juros, e o uso de algoritmos genticos, em complemento aos algoritmos tradicionais de otimizao no linear, para a estimao dos parmetros do modelo. Depois de finalizado o Estudo Atuarial do Teste de Adequao de Passivos da Companhia, concluiu-se que o seu passivo por contrato de seguro est adequado, no sendo necessrio o ajuste das provises tcnicas constitudas, deduzida dos custos de aquisio diferidos e dos ativos intangveis diretamente rela-cionados s provises tcnicas, visto que estas se mostraram superiores aos valores estimados dos fluxos de caixa, os quais foram elaborados em conformidade com os parmetros mnimos estabelecidos pela Circular SUSEP n 517/15. m) Outras provises, ativos e passivos contingentes: A Companhia reconhece uma proviso somente quando existe uma obrigao presente (legal ou construtiva) como resultado de um evento passado, quando provvel que o pagamento de recursos dever ser requerido para liquidar a obrigao, e quando a estimativa pode ser feita de forma confivel para a proviso. Quando alguma destas caractersticas no atendida, a Companhia no reconhece uma proviso. As provises so ajustadas a valor presente quando o efeito do desconto a valor presente material. A Companhia constitui provises em garantia de desembolsos futuros que possam decorrer de aes judiciais em curso de natureza cvel, fiscal e trabalhista. Elas so constitudas a partir de uma anlise individualizada, efetuada pelos assessores jurdicos da Companhia, dos processos judiciais em curso e das perspectivas de resul-tado desfavorvel implicando num desembolso futuro. Ativos contingentes no so reconhecidos contabilmente, exceto quando existem garantias reais ou decises judiciais favorveis, sobre as quais no cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os tributos cuja exigibilidade est sendo questiona-da na esfera judicial so registrados levando-se em considerao o conceito de obrigao legal. As obrigaes legais (fiscais e previdencirias) decorrem de pro-cessos judiciais relacionados a obrigaes tributrias, cujo objeto de contestao sua legalidade ou constitucionalidade, que, independentemente da avaliao acerca da probabilidade de sucesso, tm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraes financeiras e so atualizados monetariamente de acordo com a legislao fiscal (taxa SELIC). Os passivos contingentes de processos de sinistros e cveis so atualizados pela Tabela Prtica do Tribunal de Justia de So Paulo e os trabalhistas pela Tabela Prtica do TRT da 2 regio de So Paulo. n) Capital social: As aes emitidas pela Companhia so classificadas como um com-ponente do patrimnio lquido quando a Companhia no possui a obrigao de transferir caixa ou outros ativos para terceiros. o) Polticas contbeis para reconhe-cimento de receitas e despesas: i. Reconhecimento de prmio emitido de contratos de seguro: As receitas e custos relacionados aos contratos de seguro so reco-nhecidos proporcionalmente ao longo do perodo de cobertura do risco das respectivas aplices. O Imposto sobre Operaes Financeiras - IOF a recolher, incidente sobre os prmios a receber, registrado no passivo da Companhia e retido e recolhido simultaneamente ao recebimento do prmio. ii. Receita de juros e dividen-dos recebidos: As receitas de juros de instrumentos financeiros, incluindo as receitas de juros de instrumentos avaliados ao valor justo atravs do resultado, so reconhecidas no resultado do exerccio segundo o mtodo do custo amortizado e pela taxa efetiva de retorno. Quando um ativo financeiro reduzido como resul-tado de perda do seu valor recupervel (Impairment), a Companhia reduz o valor contbil do ativo ao seu valor recupervel, correspondente ao valor estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa efetiva de juros, e continua reconhecendo juros sobre estes ativos financeiros como receita de juros no resultado do exerccio. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prmios de seguros so diferidos para apropriao no resultado no mesmo prazo do parcelamento dos correspondentes prmios de seguros. As receitas de dividendos de investimentos em ativos financeiros representados por instrumentos de capital (aes) so reco-nhecidas no resultado quando o direito a receber o pagamento do dividendo estabelecido. iii. Benefcios a empregados: Obrigaes de curto prazo: As obrigaes de benefcios de curto prazo para empregados so reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lanadas como despesa medida que o respectivo servio prestado. Obrigaes por aposentadorias: As obrigaes por contribuies aos planos de previdncia de contribuio definida so reconhecidas como despesas de benefcios a empregados no resultado nos perodos durante os quais servios so prestados aos empregados. Outros benefcios de curto prazo: Outros benefcios de curto prazo, tais como: seguro sade, assistncia odontolgica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale-transporte, vale-refeio e alimen-tao e treinamento profissional, so oferecidos aos funcionrios e administradores e reconhecidos no resultado do exerccio medida que so incorridos. Benefcios ps-emprego: A Companhia no possui qualquer poltica ou programa de benefcios classificados em benefcios de longo prazo como benefcio ps-emprego. p) Imposto de renda e contribuio social: A despesa de imposto de renda e contribuio social dos perodos reportados inclui as despesas de impostos correntes e os efeitos de impostos diferidos. A Companhia reconhece no resultado do perodo os efeitos dos impostos de renda e contribuio social, exceto para os efeitos tributrios sobre itens que foram diretamente reconhecidos no patrimnio lquido, onde nestes casos, os efeitos tributrios tambm so reconhecidos no patrimnio lquido. Os impostos correntes so calculados com base em leis e regras tributrias vigentes ou substancialmente vigentes na data de preparao do balano patri-monial. O imposto de renda corrente calculado alquota-base de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro real tributvel acima de R$ 240 por exerccio. O Governo Federal editou em 22/05/2015, a Medida Provisria n 675/15, convertida na Lei n 13.169/2015 de 06/10/2015, aumentando a alquota da contribuio social sobre o lucro de 15% para 20% a partir de 01/09/2015, sendo que tal alterao ser vlida at 31/12/2018, retornando a alquota de 15% a partir de 01/09/2019. A proviso para contribuio social foi constituda alquota de 15% at 08/2015, e 20% a partir de 09/2015, (vide nota explicativa n 19.9.). constituda proviso para imposto de renda e contribuio social diferidos sobre diferenas temporrias e reserva de reavaliao de bens do ativo imobilizado (ter-renos e edifcios), cujo montante ser transferido para impostos a pagar, no passivo circulante, quando da realizao ou baixa desses ativos. Os impostos diferidos so reconhecidos utilizando-se o mtodo dos passivos (ou liability method segundo o CPC 32) sobre diferenas temporrias originadas entre as bases tributrias de ativos e passivos e os valores contbeis respectivos destes ativos e passivos. As taxas utilizadas para constituio de impostos diferidos so as taxas vigentes na data de preparao do balano patrimonial. Tributos diferidos ativos so reconhecidos no limite em que seja provvel que lucros futuros tributveis estejam dispo-nveis. 4. Estimativas e julgamentos contbeis: As estimativas e os julgamentos contbeis so continuamente avaliados e baseiam-se na experincia histrica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoveis para as circunstncias. i. Estimativas e julgamentos utilizados na avaliao de passivos de seguros: O passivo de seguros da Companhia o componente onde a Administrao mais utiliza estimativas e julgamentos, pois existem diversas fontes de incertezas que precisam ser consideradas na estimativa dos passivos que sero liquidados. A Companhia utiliza as fontes de informao internas e externas disponveis, tais como: sua experincia passada e indicadores que possam influenciar as tomadas de decises da Administrao e dos aturios sobre o clculo da melhor estimativa do valor de liquidao de sinistros para contratos cujo evento segurado j tenha ocorrido. Consequentemente, os valores provisionados podem diferir dos valores liquidados efetivamente em datas futuras para tais obrigaes. A Companhia divulga anlises de sensibilidade para estas premissas na nota ex-plicativa n 5.1. ii. Estimativas e julgamentos utilizados na avaliao de provises para contingncias tributrias, cveis e trabalhistas: A Companhia possui processos judiciais fiscais, cveis e trabalhistas em aberto na data de preparao das demonstraes financeiras, estes registros esto amparados pela opinio do departamen-to jurdico da Companhia e de seus consultores legais externos. O processo utilizado pela administrao para a contabilizao e construo das estimativas cont-beis, leva em considerao a assessoria jurdica de especialistas na rea, evoluo dos processos e status (ou instncia) de julgamento de cada caso especfico. Adicionalmente, a Companhia utiliza seu melhor julgamento sobre estes casos, com base em informaes histricas de perdas onde existe alto grau de julgamento aplicado para a constituio destas provises. iii. Clculo de valor justo de ativos financeiros: Conforme requerido pelo CPC 39, a Companhia aplica as regras de avaliao do valor justo de instrumentos financeiros designados nas categorias disponveis para venda e ativos mensurados ao valor justo atravs do resultado. Nesse processo a Companhia estabelece metodologias de avaliao de valor justo com base em dados diretamente observveis ou no observveis no mercado. Essas metodologias empregam alto grau de julgamento na seleo de variveis e modelagens para estabelecimento de valor justo de determinados instrumentos no cotados em um mercado ativo. A Companhia divulga na nota explicativa n 5.3, informaes requeridas pelo CPC 39 quanto metodologia e nveis de classi-ficao dos instrumentos segundo fatores observveis no mercado. iv. Estimativas utilizadas para avaliao de crditos tributrios: Tributos diferidos ativos so re-conhecidos no limite em que seja provvel que lucros futuros tributveis estejam disponveis. Esta uma rea que requer a utilizao de alto grau de julgamento da Administrao na determinao das estimativas futuras quanto capacidade e determinao de horizonte de gerao de lucros futuros tributveis. Essa estimativa divulgada na nota explicativa n 9. 5. Gerenciamento de riscos: A Companhia, de forma geral, est exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operaes e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratgicos e financeiros: Risco de seguro; Risco financeiro/liquidez; Risco de mercado; Risco de crdito; e Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa apresentar informaes gerais sobre estas exposies, bem como os critrios adotados pela Companhia na gesto e reduo de cada um dos riscos acima mencionados. A Companhia dispe de uma estrutura de gerenciamento de riscos que com-posta por princpios, polticas, responsabilidades, procedimentos e aes internas. A administrao considera essa estrutura compatvel com a natureza e comple-xidade dos produtos, servios, processos e sistemas da Companhia. Estrutura de gerenciamento de risco: Para proporcionar um adequado ambiente de identificao e avaliao dos riscos, a Companhia dispe das reas de Auditoria Interna e Governana Corporativa responsveis por controles internos, SOX, compliance e nor-mas. Para administrar os riscos a que Companhia est exposta, so efetuados periodicamente comits de precificaes e de reservas de sinistros, sendo que para a gesto do risco de crdito a Companhia dispe de diversos mecanismos gerenciais, tais como: relatrios de monitoramento de ndices de inadimplncia. 5.1. Gesto de risco de seguro: Como parte de sua poltica de gesto de riscos, a Companhia possui critrios de aceitao e de precificao especficos para cada linha de negcio, que buscam minimizar riscos de anti-seleo e garantir um nvel de rentabilidade adequado frente aos riscos assumidos. O Departamento Atuarial junto s reas de subscrio da Companhia, alm de monitorar a adequao de preos de suas principais linhas de negcio, desenvolve modelos e polticas de precificao que permitem Companhia diferenciar de forma mais justa os preos cobrados de cada um de seus clientes. Alm disso, por meio de seu Departamen-to de Resseguros, a Companhia busca assegurar o equilbrio adequado dos seus limites de reteno, de modo a mitigar os riscos assumidos nas diferentes linhas de negcio, avaliando os melhores tipos de contratos e considerando a posio do parceiro ressegurador na escala de classificao de risco, calculadas pelas mais re-nomadas agncias internacionais. A cobertura de prmio e resseguro por rea geogrfica est evidenciada na nota explicativa n 19.1. A tabela a seguir apresenta nossa exposio mxima ao risco para nossos principais segmentos de seguro:
31/12/2015 31/12/2014Exposio mxima
ao risco de seguro (a) Quantidade de segurados/
itens
Exposio mxima ao risco de seguro (a) Quantidade
de segurados/itensModalidade
Bruto de resseguro
Lquido de resseguro
Bruto de resseguro
Lquido de resseguro
Automvel 313.836.195 313.836.195 1.502.089 272.354.388 272.354.388 1.417.960Patrimonial 119.328.872 96.297.691 196.583 130.916.995 100.322.079 181.782Vida em grupo 39.640.415 37.578.709 202.562 33.365.682 30.909.343 161.766Transportes 98.385.952 91.946.463 4.843.822 115.146.214 98.286.884 347.935Demais ramos 33.474.511 10.985.606 4.783 10.757.048 4.208.913 6.252Total 604.665.945 550.644.664 6.749.839 562.540.327 506.081.607 2.115.695(a) Esses montantes representam os valores mximos indenizveis, em caso de sinistros cobertos, para cada um dos riscos emitidos e vigentes nas respectivas datas-base. Tais valores so calculados por meio da soma das Importncias Seguradas de coberturas mutualmente exclusivas, ou seja, no caso de um seguro patrimonial, no se soma a Importncia Segurada de Roubo de Bens, quando existe para o mesmo risco uma cobertura de incndio para prdio e contedo. A Companhia realiza testes de sensibilidade para demonstrar como seriam afetados o resultado e o patrimnio lquido, caso ocorram alteraes razoavelmente possveis nas seguintes variveis: Sinistralidade - simulao do efeito de uma elevao de 5 pontos percentuais na sinistralidade; Despesas administrativas - simulao do aumento de 10% nas despesas administrativas. Para a elaborao do teste foram utilizadas, respectivamente, a sinistralidade apurada na relao entre os sinistros retidos e os prmios ganhos, e o montante de despesas administrativas, ambos registrados nos ltimos 12 meses contados a partir de cada uma das datas-bases apresentadas. A tabela abaixo apresenta os resultados brutos e lquidos de resseguros, considerandoas respectivas premissas: Impactos no resultado e no patrimnio lquido
31/12/2015 31/12/2014
PremissasBruto de
resseguroLquido de resseguro
Bruto de resseguro
Lquido de resseguro
Aumento de 5 pontos percentuais na sinistralidade apurada (122.346) (119.769) (111.148) (106.291)Aumento de 10% nas despesas administrativas (42.194) (42.194) (36.915) (36.915)Total (164.540) (161.963) (148.063) (143.206)A Companhia demonstra nos quadros abaixo os contratos de resseguro vigentes em 31/12/2015 e 2014:
Prmios emitidos Prmios cedidos em resseguro (a) % ResseguradoRamo 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014Automvel 2.111.455 1.855.712 0% 0%Patrimonial 159.772 154.107 18.478 41.427 12% 27%Vida em grupo 145.023 135.153 6.033 9.553 4% 7%Transportes 64.078 131.985 2.714 8.827 4% 7%Demais ramos 68.452 71.601 24.325 37.333 36% 52%Total 2.548.780 2.348.558 51.550 97.140 2% 4%(a) A tabela abaixo apresenta a discriminao dos resseguradores:
Categoriade Risco (*)
Prmio cedido % cedido
Ressegurador Classe31/12/
201531/12/
201431/12/
201531/12/
2014Liberty Mutual Insurance Company Admitida A 7.340 16.873 14% 17%LloydS Admitida A 1.477 7.374 3% 8%Transatlantic Reinsurance Company Admitida A 390 192 1% 0%Catlin Insurance Company (Uk) Ltd Admitida A 308 739 1% 1%Odyssey America Reinsurance Corporation Admitida A (1) 1.121 0% 1%Hannover Ruckversicherung Ag Admitida A (29) 322 0% 0%Everest Reinsurance Company Admitida A+ 1.062 2.971 2% 3%Partner Reinsurance Europe Se (Antiga Partner Rein) Admitida A+ 103 0% 0%Swiss Reinsurance Company Admitida A+ (110) 186 0% 0%General Reinsurance Ag Admitida AA+ 639 4.837 1% 5%Munchener Ruckversicherungs-Gesse Akt. In Munchen Eventual AA- 46 0% 0%IRB Brasil Resseguradores S.A. Local Sem Rating 13.071 17.707 25% 18%Munich Re do Brasil Resseguradora S.A. Local Sem Rating 9.436 15.043 18% 15%Terra Brasis Resseguradora S.A. Local Sem Rating 8.712 6.931 17% 7%Austral Resseguradora S.A. Local Sem Rating 4.013 553 8% 1%Allianz Global Corporate & Specialty Resseguros Local Sem Rating 2.435 1.666 5% 2%Swiss Re Brasil Resseguros S.A. Local Sem Rating 1.369 15.285 3% 16%Mapfre Re do Brasil Companhia de Resseguros Local Sem Rating 1.005 1.834 2% 2%AIG Resseguros Brasil S.A. Local Sem Rating 204 0% 0%Ace Resseguradora S/A Local Sem Rating 89 179 0% 0%Alterra Resseguradora do Brasil S.A. Local Sem Rating 24 275 0% 0%XL Resseguros Brasil S/A Local Sem Rating 13 3.006 0% 3%Total 51.550 97.140 100% 100%(*) A Companhia utiliza como fonte para classificao de categoria de risco o site da autarquia SUSEP. Abaixo demonstramos as provises tcnicas de resseguro:
Ativos de resseguroPPNG PPNG-RVNE PSL/PDR IBNR IBNER
Ramo 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014Automvel 2.528 1.596 542 Patrimonial 18.364 18.299 393 480 12.976 43.441 3.256 1.522 3.331 998Vida em grupo 2.293 3.372 40 80 6.070 5.017 3.106 2.016 (450) 174Transportes 2.729 2.117 42 111 5.510 5.050 1.404 816 (676) 678Demais ramos 25.831 28.056 1.308 563 7.948 11.659 2.849 327 3.500 451Total 49.217 51.844 1.783 1.234 35.032 66.763 11.157 4.681 5.705 2.301No foram identificadas evidncias objetivas para a constituio de reduo ao valor recupervel nas operaes de resseguro realizadas pela Companhia no perodo. 5.2. Gesto de riscos financeiros e liquidez: A Companhia est exposta a riscos financeiros associados sua carteira de aplicaes. Para mitigar os riscos financeiros significativos, a Companhia utiliza uma abordagem ativa de gesto de ativos e passivos e leva em considerao a estrutura e classes dos passivos, requerimentos regulatrios no Brasil e o ambiente econmico onde os negcios so conduzidos e os ativos financeiros so investidos. A gesto de riscos financeiros compreende a gesto do risco de mercado, liquidez e de crdito. A poltica de gesto de riscos da Companhia tem como princpio assegurar que limites apropriados de risco sejam seguidos para evitar que perdas decorrentes de oscilaes de preos venham a impactar os resultados de forma adversa. Desta forma, para mitigao do risco, a Companhia possui uma estratgia conservadora de alocao de ativos, composta em sua maioria por ttulos pblicos e ttulos privados de alta liquidez. O Grupo Liberty tem uma poltica de investimentos acordada com cada pas onde so determinados os limites para correta gesto e mitigao dos riscos. Esta poltica de investimentos compreende os principais critrios e restries de acordo com a regulao local e tambm de acordo com a poltica mundial do Grupo Liberty para investimentos. A tabela a seguir apresenta o fluxo de caixa de todas as classes de ativos financeiros e contratos de seguro detidos pela Companhia e seus passivos:Composio da carteira At 1 ano Acima de 1 ano Saldo contbil 31/12/2015 Saldo contbil 31/12/2014Ativos financeiros e ativos de contratos de seguro- Disponveis para venda: Ativos pr-fixados Pblicos 131.545 1.028.277 1.159.822 911.838 Operaes a termo Pblicos 75.000 Ativos ps-fixados: Pblicos 132.288 132.288 142.947 Privados 43.799 7.256 51.055 86.988 Fundos de investimento 12.472 12.472 16.616 ndices de inflao Pblicos 68.949 34.256 103.205 106.486 Privados 12.367 12.367 11.265 Outros 245 245 245- Recebveis, pr-fixados: Prmios a receber de segurados 758.000 11.690 769.690 759.910 Valores a receber de operaes com seguradoras e resseguradoras 49.398 377 49.775 46.662Outros crditos operacionais 68.838 68.838 55.120- Ativos de resseguro 59.445 43.449 102.894 126.823- Ttulos e crditos a receber 13.515 264.359 277.874 219.877- Caixa e equivalentes de caixa (vide nota explicativa n 6) 60.055 60.055 36.259Total de ativos financeiros e ativos de contratos de seguro 1.253.789 1.546.791 2.800.580 2.596.036Passivos: Contas a pagar 150.014 4.231 154.245 211.274 Dbitos de operaes com seguros e resseguros 197.577 3.227 200.804 231.261 Depsitos de terceiros 20.568 20.568 7.160 Provises tcnicas - seguros 1.698.995 218.981 1.917.976 1.776.257 Outros dbitos - provises judiciais 30.629 30.629 21.003Total de passivos 2.067.154 257.068 2.324.222 2.246.955Embora haja um descasamento no fluxo de caixa, entre o ativo e passivo circulante, os ativos financeiros da Companhia esto classificados como disponveis para venda e tem liquidez imediata. 5.3. Gesto de risco de mercado: A Companhia possui como poltica de gesto de risco financeiro, a contratao de produtos financeiros prontamente disponveis no mercado brasileiro, cujo valor de mercado pode ser mensurado com confiabilidade, visando alta liquidez para honrar suas obrigaes futuras e com uma poltica prudente de gesto de risco de liquidez. O CPC 39 requer a divulgao por nvel, relacionada mensurao do valor justo. A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um mtodo de avaliao. Os diferentes nveis foram definidos como se segue: Nvel 1: preos cotados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idnticos ou passivos; Nvel 2: inputs diferentes dos preos negociados em mercados ativos includos no Nvel 1 que so observveis para o ativo ou passivo, diretamente (como preos) ou indiretamente (derivados dos preos); Nvel 3: inputs para o ativo ou passivo que no so baseados em variveis observveis de mercado (inputs no observveis).
31/12/2015 31/12/2014Ativos financeiros disponveis para venda (*) Nvel 1 Nvel 2 Consolidado Nvel 1 Nvel 2 Consolidado Ttulos de renda fixa Letras financeiras do tesouro - LFT 132.288 132.288 142.947 142.947 Letras do tesouro nacional - LTN 715.154 715.154 451.086 451.086 Notas do tesouro nacional - NTN - Srie B 103.205 103.205 106.486 106.486 Notas do tesouro nacional - NTN - Srie F 444.668 444.668 460.752 460.752 Operaes a termo Letras do tesouro nacional - LTN 75.000 75.000 Ttulos privados Fundos de investimento - no exclusivos 12.472 12.472 16.616 16.616 CDBs 43.799 43.799 81.509 81.509 Debntures 19.623 19.623 16.744 16.744 Fundos e reservas retidos pelo IRB 245 245 245 245Total ativos financeiros 1.407.787 63.667 1.471.454 1.252.887 98.498 1.351.385Equivalentes de caixa 9.254 9.254 8.207 8.207(*) A Companhia no detm ativos financeiros classificados de acordo com o Nvel 3. A Companhia utiliza uma srie de anlises de sensibilidade e testes de stress
como ferramentas de gesto de riscos financeiros. Os resultados destas anlises so utilizados para mitigao de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimnio lquido da Companhia em condies normais e em condies de stress. Esses testes levam em consideraes os cenrios histricos e cenrios de condies de mercado previsto para perodos futuros, e tm seus resultados utilizados no processo de planejamento e deciso e tambm para identificao de riscos especficos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Para a correta anlise de sensibilidade e dos testes de stress utilizamos a metodologia do VaR, que pode ser resumida como a medida de quanto uma carteira de investimento poder depreciar durante certo horizonte de tempo, com certa probabilidade. A grande motivao para o uso do conceito de VaR que este integra o risco de todo o ativo/passivo em uma nica medida numrica, resumindo o risco total, por exemplo, de um banco para acompanhamento por sua diretoria. A grande deficincia do conceito de VaR que risco um conceito multidimensional, logo a integrao do risco total de uma instituio em uma nica medida numrica requer simplificaes. Na poltica de investimentos, utiliza-se o mtodo VaR para o clculo do risco, que calculado em dias teis e com 95% de intervalo de confiana. Nas anlises trabalha-se com um VaR globalizado mximo de 0,5% e um VaR de liquidez em 5%, que mede o risco do prazo de converso do ativo em caixa. Os valores atuais do VaR, gerados atravs do teste de stress, esto em 0,18% e 4%, respectivamente. A tabela a seguir apresenta o teste de sensibilidade, que leva em considerao a melhor estimativa da administrao sobre uma razovel mudana esperada destas variveis e impactos potenciais sobre o resultado do exerccio e sobre o patrimnio lquido da Companhia:
Ativos financeiros disponveis VariaoImpactos no resultado
e no patrimnio lquido para venda 31/12/2015 31/12/2014 Premissa % 31/12/2015 % 31/12/2014 % Pr-fixado 1.159.822 986.838 Taxa de juros pr-fixada (10,0%) (14.998) (1,3%) (10.800) (1,1%) Ps-fixado 195.815 246.551 Taxa Selic (10,0%) (2.744) (1,4%) (2.867) (1,2%) Inflao 115.572 117.751 ndice de preos (10,0%) (2.086) (1,8%) (1.365) (1,2%) IRB 245 245 No h 0,0% 0,0%Total 1.471.454 1.351.385 (19.828) (1,3%) (15.032) (1,0%)5.4. Gesto de risco de crdito: A Companhia possui uma rigorosa poltica de risco de crdito para aquisio de seus ativos financeiros. Consequentemente, existem certas restries sobre as reas operacionais para limitar a exposio ao risco de crdito em casos de ativos emitidos por contrapartes, caso estas contrapartes no possuam rating de crdito igual ou superior queles estabelecidos na poltica. O saldo de contas a receber est distribudo entre diversos clientes e no existe um cliente que represente concentrao de 10% ou mais do total dos prmios lquidos, nem do saldo a receber. A administrao monitora o risco do saldo a receber de clientes mediante o registro de proviso para perda sobre crditos, apurada de acordo com um estudo de inadimplncia que determina, por faixa de vencimento e por grupo de risco (exemplo: Automveis, vida em grupo, etc.), um percentual estimado de perda para as aplices vencidas. O estudo atualizado semestralmente. Vide nota explicativa n 8. A poltica de investimentos da Companhia apresenta as seguintes premissas: preservao do capital, a maximizao de retorno dentro dos limites da prudncia, liquidez, cobertura de reserva, margens de solvncia e desempenho estvel e previsvel. Seguindo a poltica de investimentos, a administrao estabelece as instituies financeiras com as quais a Companhia pode operar, os limites de alocao de recursos e os objetivos. A Companhia adota o critrio de aplicar seus recursos em instituies slidas, cuja classificao de risco esteja entre AA at BB+, ou seja, bancos que apresentam solidez financeira de excepcional at adequada. A aplicao de recursos da Companhia se d atravs da compra direta de ativos financeiros, como ttulos pblicos e privados e quotas de fundos de investimentos, buscando uma rentabilidade prxima variao do CDI, em investimentos com alta liquidez e segurana. Apresentamos abaixo um quadro contendo a segregao dos ativos constantes na carteira de investimentos pelos seus respectivos ratings de escala internacional da Standard & Poors. Para os ttulos que no possuem rating em escala internacional, foi utilizada a escala nacional de classificao, tambm divulgadas pela Standard & Poors. Os ttulos que no possuem rating foram classificados no grupo Sem rating.
Composio da carteira por classe e por categoria contbil
Escala Nacional Escala Internacional Saldo contbil
31/12/2015
Saldo contbil
31/12/2014brA- AA A BB BB+Sem
ratingAtivos financeiros e ativos de contratos de seguro- Disponveis para venda Ativos pr-fixados Pblicos 1.159.822 1.159.822 911.838 Operaes a termo Pblicos 75.000 Ativos ps-fixados Pblicos 132.288 132.288 142.947 Privados 6.753 42.017 2.285 51.055 86.988 Fundos de investimento 4.953 7.519 12.472 16.616 ndices de inflao Pblicos 103.205 103.205 106.486 Privados 6.487 5.880 12.367 11.265 Outros crditos operacionais 245 245 245- Recebveis Prmios a receber de segurados 769.690 769.690 759.910 Valores a receber de operaes com seguradoras e resseguradoras 49.775 49.775 46.662 Outros crditos operacionais 68.838 68.838 55.120- Ativos de resseguro 1.752 18.502 82.640 102.894 126.823- Ttulos e crditos a receber 277.874 277.874 219.877- Caixa e equivalentes de caixa (vide nota explicativa n 6) 9.254 50.801 60.055 36.259Exposio mxima ao risco de crdito 4.953 1.752 18.502 13.240 1.459.985 1.302.148 2.800.580 2.596.0365.5. Gesto de risco de capital: A Companhia executa suas atividades de gesto de risco de capital atravs de um modelo de gesto centralizado com o objetivo primrio de atender aos requerimentos de capital mnimo regulatrio para o segmento de seguro e para o segmento financeiro, segundo critrios de exigibilidade de c