BARBOSA_Marialva - Historia Da Comunicacao No Brasil_1(1)

382
ru comunJ.caçao

Transcript of BARBOSA_Marialva - Historia Da Comunicacao No Brasil_1(1)

ru comunJ.caao Dados Internacionais de Catalogao na Publicao(CIP) (Cmara Brasileira do Livro,SP,Brasil) B;lrhosa, Marialva I I istria da comunicao no Brasil I Marialva lbrbosa- Petrpolis, RJ: Vozes,2013. Bibliografia ISBN 978-85- 326-4544-9 1.Comunicao2.Comunicao - Brasil::... I I istria3.Meios de comunicao 4.Telecomunicaes - Brasil- HistriaI. Ttulo. 13-01724 ndicespara catlogo sistemtico: CDD- 384.0981 1.Brasil: Comunicaes : Histria384.0981 M/\1\1/\LV/\BARBOSA Histriada noBrasil EDITORA YVOZES Petrpolis (1)'O I\, Vot ,\'SI ,td:t. R u:tl'.rl'iI ,u s,I 00 256lisde um mundo informacional. Nncasodocontinenteeuropeuaexpansodotelgrafo,segundo II j, h y (I 993 ),esteve sempre associada ampliao da estrada de ferro, 1111'iodetransporte,masnodecomunicao.Nocasobrasileiro,a 11111do telgrafo acompanha outros caminhos, inclusive de na-lllll"t.:lideolgica, que no odas viasfrreas. Sl'naFrana a sua difuso liga-se diretamente extensoda Rep-l.lw:tl'lllmosdo Estado ena Inglaterra esta mesma expanso sepro-ti 11 :r.a t r:wsda indstria e do comrcio, no Brasil o telgrafo participa do de integrao territorial edadescoberta da sua sintaxecomuni-' .wionalao permitir vencer distncias num momento crucial como foia < ;lll'IT:ldo Paraguai. Como mostra Laura Maciel (1998), aqui, ao contr-llo do que ocorreu na Europa, foi a experincia da guerra que mostrou a . 11:1importncia, quando a partir das suas possibilidades tcnicas pode-se (';..'Q.tl,;;;l /1."1,.:._ _...flu.t:;. 't..(.t!...o"-; 1 .1;,-....

..,//i",,o._. t/.e ,/2'1/('V.,., ;rc,.J;;,,.G/..atA.P./.:.,.,

\..Q.-sJU-ic"'wf'UUM... f.i/1 .fo..t.c-... ... 'l.;..u, ..t4_uC:.J.tIltode vistagrallco,inicia-seum modelo padro d \ 2009).Sntesedastransformaesquecaracterizamaimplantac,;;Hl,1, peridicoscomo verdadeirasfbricasdenotciasnopas,a fundadapor lvarode Tef,utilizou a fotografiacom novoestatuto t'"' suaspginas:passavaaser lugardeapresentaodecenaspassveis 1i1 serem narradasparaum pblico no includoentreosquedominav: 1111 asartes letradas. Assim,talcomo ojornal que editava a primeira pg itlt repleta deilustraesdesenhadasa bicodepena, a revistasemanal prtl curavadar "em excelentesgravuras,copiadasdefotografias,oquedn ,1 excitar a curiosidade pblica" (RevistadaSemana,20/05/1900). A gravura,quedeveriaexcitar a curiosidade pblica,agoranor11 mais produzida pelos artistas do lpis, nem o que era fixadonos jorn:lt ' depois de serem transformadas de fotografias em litogravuras. Grav111 .1 setransformavanoclichobtidopeloprocessodeautotipia.Gravlll" era, no mundo dacomunicao que assimilava nastcnicas mais atu:ll ', osprocessos anteriores, a possibilidade de imprimir- gravar- no papl'l imagens obtidas por fotografiase transpostas a partir dasfotografias. Dopontodevistadocontextoquesemoviaemvoltadosaton", sociaisretratadoshaviaaperspectivadequeomundosetransforma vanaquelefinaldesculo.Envolvidospelaatmosferademoderniz:1 o,noeramapenasasnovasmquinasqueproduziamade velocidade, acelerao e transformao.Nos peridicos, asimage11. caricaturadas como osrepresentantes damonarquia eram retratados uma era que se esvaa sob o grito da escravido que ainda ecoava-, e111 permanente movimentodequedas,tropeos,em meioasublevaes, guerras,brados,protestos mostram que seviviaum momento deebu lio. OImprio agonizava,enquanto nas ruas tentava-se construir Ull t novo tempo. Amarcadamodernidadeconservadoraquefaziadoprogress< 1 mola mestra datransformao steria ecosduradouros na Repblica. Foi a Repblica que introduziu em unssono o discurso dade.Foi no incio da Repblica que se viu as transformaes das cidades, 188 11IClt :lltduse,sohrct 11do11:1cidadc-ca pi ta I,isto,oRioJc Janeiro,os lt.thitosdeummundomaisveloz eque tambm pelosaparatosde co-ingressava nesta nova era. Transformao, definitivamente, ti! ebva-sc lgica da acelerao. 1: durante toda a Primeira Repblica (1889-1930)observa-seo in-1 iodaimplantaodamoderna comunicao demassa no pas.Nesse ll'll:rio,alertaMonica Velloso,asrevistasdesempenharampapeles-'' :tt gico.E,dentro delas,asimagens ocupavam lugar preponderante. l111 :1gensarticuladasaocotidiano,quenasrevistaspossuamacapa-1 tclcciln'lllos.N: t d, ., ,,,1,,'l');llillt ', aumentara para 247no Brasil,aindaque houvesseUlll:lditnitlui