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-..' V'¦¦..• crise íragica. no torturante rana, sem clireilos? sem det em, sem amigos, sem - vountanos, succumfte, de Soffre o proletário, menos,, ta Ivez, do pe a maioria dos homens de commerc io que $ drama da lücta feroz para ma nter posições conauistadas durante vinte ou triir ta annos esboça um sorriso de Bismarck perante os embaixadores venei i :.r-1 '.. •--1 éda, na arrastanle correnteza du~ mbranquecerem-seJhes os cakl - Emquantò isso, Flávio Guimarães ,>'ü Como hoje, após um \u?- riodo de batalhas que me sa- criticaram, mas que me co- briram de honra, deixava eu o Palácio dos Campos Ely- seos, na cidade de São Pau- lo, para alcançar a protec_ ção e o carinho da nobre terra dos meus irmãos e dos meus filhos. Rodeado de bandos que queriam Iynchar-me; adyev- tido três dias antes do Gene- ftlO BBMBBBBaBHBaffl ssmsmmsssmm Por PAULo TACLA ral Waldomiro Castilho de Lima deixar o governo pau- lista, de que a minha vida corria perigo, tendo, a propo- sito, o general c os meus com panheiros exigido a aninha sahida com muita anteue- dencia, transpuz os limi_ tes da minha cidade natal quando o ultimo automóvel abandonava a casa onde u- ma pleiade de moços acvedi_ tou na rehabilitação dum rn ¦ gunem. Guardo desses dias emo- cionantes e grandiosos nas li ções que me legaram, o pr.r- fil moral duns quantos ami- gos que reuno e resumo sín- gela e commovidamente, no Capitão Manoel Stoll Neguei ra. O soldado impressionante que é o meu irmão Stoll, pe- Ia solidariedade, pelo au- lheirismo, pela affectivida- de espiritual que manteve com o combatido, mas res_ peitado comp.iuneíro, affir- mou-se, como a reenevirna- ção absoluta dum Siqueira Campos. Lado a lado, tívançarnos a pelejamos e juntos deixamos cahir as espadas que a htm- ra das convicções fez lèvan- tar, numa arremetida de lou cos, contra a plutocracia c o clero de São Paulo. Dahi a odiosidade, não do povo, não da massa, não dos soffredores, não dos expio- rados, não dos perseguidos, , mas dos gozadores, mas dos iníquos, mas dos opportunis tas, mas dos mystificadores da e do ideal ! TUDO POR SAO PAULO ! rugiam as boceas rasgadas dos plutocratas reacciona- rios que deixavam ouvir, sempre que puderam, o gri_ to do "Delenda Getulio !" E nós, revolucionários de convicção e arrebatadora- mente crentes, vendo no ho- mem que a Revolução levou ao Cattete, pelo menos o Embaixador da homerica ar rançada, expuzemos a vida e enfrentamos, nas guéllas dos vulcões separatistas, a alma damninha que acaba de trahir São Paulo, mais uma vez. Um anno depois, São Pau- Io presenceia o fôlego das tiradas mystificadoras e com prehensão que teem au- cor dade para luetar pela flammula de Piratininga os moços incorrompidos e sa- criticados que eu abraço, mesmo de longe, recordando, com os olhos humidos, as cruzes de Iltararé de Bu- ry e do Valle soturno da Parahyba. Correio do Num. 652 Director: PAULO TACLA - Redactor-Chefe: R0MUL0 FARIA Anno i!l RUA 15 DEI NOVEMBRO, 816 CURITYBA, SEXTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 1934 CAIXA POSTAI.. a»n = U: A entrada de desempregados no Paraguay Uma circular do Ministro do Exterior aos Consulares daquelle paiz f ASSUMPÇÃO, 26 (H) O ministro das Relações Exteriores trans- mittiu aos consulares do Paraguay no extrangeiro instrucçôes tenden- : tes a evitar a entrada no paiz, de desempregados sem recursos. O ministro transcreve as disposições do decreto de Junho ultimo, que prohibe a concessão de vistos aos passaportes de pessoas que não diponham do capital minimo de 50 pesos ouro. ) T pAa I ¦ g—=g ¦ i i Uma vez que os ga- rantidores do respei- to ã lei; a esta vem violando, um advc- gado manda buscar caboclos incultos, mas conscientes, para o ajudarem na defeza intransigente delia A inconsciencia do Chefe de Policia, ia dando logar a íactos de conseqüências gravíssimas, em pleno coração de uma cidade civilisada Tratamos, em nossa edição de hon- tem, do innominavel e revoltante at- tentado á lei, commettido pelo che- fe de Policia que desrespeitou, accin- tesamente, uma ordem de "habeas- cerpus", concedida pelo Juiz de Di- reito da 2* Vara Criminal. O caso de que foram protagonis- tas Herculano Amancio de Quadros, seu advogado e os beleguins policiaes, Os vigilantes do snr. chefe de policia, tinham a sua rectaguarda vigilada que vigilavam a residência do cau- de um truc, para isso dizendo áquel- I , 011* do Decreto Que Institui o Imposto Estatal k Consumo Se os actuaes administradores do Paraná pershti- rem na illegalidade, o Poder Judiciaria obrigal-os-à a respeitar a lei sidico, numa manifesta affronta á' civilisação e ao direito, poderia ser de conseqüências gravíssimas. Como divulgamos, Herculano A- maneio de Quadros, apontado como autor de um crime de homicídio no Estado do Rio Grande do Sul, havia sido posto em liberdade, mediante u- ma crdem de "habeas-corpus", ema nada da autoridade judicial compe- tente. Pensando-se garantido» Herculano procurou o seu advogado, dr. Gas- tão Paria, em sua residência, á pra- ça Osório nn 516, afim de delle se despedir, pois pretendia regressar ao seu rincão. O causídico, conhecedor do quanto é capaz o Chefe de policia no des- respeito á lei, com elle se communi- cou. pelo telephone, lançando mão Ia autoridade que estranhava ter o seu cliente sido solto e não o ter pro curado immediatamente. O snr. Chefe de policia, com a- quella sua empáfia mirim, respondeu ao patrono do aceusado que isso na- turalmente era devido ao facto do homem novamente estar prezo, pois o seu collega do Rio Grande do Sul, por telegramma, havia pedido a sua remessa para lá. Vendo que se tratava de uma ex- tradicção sui-generis, verdadeiramen te attentatoria da lei e dos mais co- mesinhos princípios de justiça e de direito, o advogado tentou dar fuga ao seu constituinte. Mas não pode mais fazel-o, pois a frente e immediações de sua residen- cia, estavam inundadas por investi- gadores de policia, chefiados pelo de- legado de Vigilância e Investigações, sr. Mario Fernandes. E dahi em deante, durante quasi uma semana, continuou, dia e noi- te, a vigília, cada vez mais intensa, dos violadores da lei. Automóveis, cheios de agentes de policia, permanentemente, permane- ciam nas adjacências da residência (Continua noutro local) Uma representação ao Superior Tribunal de Justiça, á Ordem dos Advogados Brasileiros e ao Instituto da Or- dem dos Advogados, contra o chefe de Policia i- OS URSOS DA REPUBLICA PASSADA (U.R. P.) ENGULIRÃO OS PAVÕES SEM DESTINO, (P. S. D.) A matraca do pessedismo atroou os ares: jura-se, por ahi, de mãos pestas, que o Partido Social Demo- cratico jamais pensou em unir-se á União Republicana Paranaense, ou ^!lf^msm^ms\msamim^mM^^^sFa'sa^sm~m---------~»~--------' ««EjÉtenctei* Linha-! Jorge Beseher, reunindo a coragem dum pu nhado de bravos, na altiva e homerica Ponta Grossa, diante dos arranjos e arreganhos do situacionismo com os passadistas, com os "profiteurs" do ultimo regimen, com os cor sarios dos dinheiros do Povo, teve esta pnra- se: "Com os decahidos temos uma ordem : extender linha!" Que o grito rebelde de u Ponta Grossa echoe na alma verdadeiramente revolucionaria do Paraná ! beria msul- tar todo idealismo, chicotear toda dignidade, si consentíssemos na entrega do governo aos impunes cavalheiros que, em poucos mezes, deram azas a duzentos mil contos, des- graçando o presente e comprometendo o futuro duma terra, rica na íllusao e pobre, na go e processa(j0 pel0 verdade __ | governo uruguayo simplificadamente e evidentemente, ao munhozismo. Não cremos nos desmentidos e temos razões podero- sas para assim affirmar. O Munhozismo tem architectado, rios últimos dias, varias ligações, tan to no syndicato central do pessedis- me, como nos directorios do Inte- rior. Não negaremos que haja dire- ctores, no Partido Official, que fu- jam a quaesquer entendimentos com a Liga Catholica. Mas, a maioria é pelo casamento indissolúvel e reli- gieso com as-hostes do snr. Munhoz. Tanto que é verdade que jamais P. S. D. .se abalançará a lançar Um manifesto, com as assignaturas (Continua em outro local) Obdulio Barthe, pre- Sr. Flávio Guimarães o "pae" do imposto estadoal de consumo Continua causando justificada re- pulsa nos meios commerciaes e in- dustriaes do Estado o decreto que creou o imposto estadoal de consu- mo. O sr. Flávio Guimarães, recolhido dentro de uma obstinação que ir- rita, insiste ¦ em fazer crer, embora escudado em argumentos e hypothe- ses sem nenhum fundamento legal, (Continua noutro local) Um Que Copiou, cou Carbonou o Ou O quanto pode fazer o servilis no dos prestimosos cornacas ... ,t_ _ ,._.*_ __,_.__.. ;.,¦¦..'. _ t^0 „„f„,™,„ n-ni-oi Ar, -RroRii" onde I Dasseios far "O sr Getulio Vargas fez em seu respeito a direitos adquiridosá a épo de reforma geral do Brasil" . .,-_-- -*«_ Ä _..„ „...—„..,„ii~...,„ _ c„i-_ 1 nvfct:p9 Km nue consisto manifesto, ás faces da Nação, affir- ca em que se empastellaram e sus inações tão audaciosas, tão temera- penderam innumeros jornaes, e em tucoXót rias, que merece ser contradíctado com energia. Disse o corajoso documento: "O governo provisório assegu- rou a ordem e poz em pratica largo e lúcido plano de reforma geral do Brasil". Não é exacto! A ordem não se consegue com a coaecão, com a In- timidação, com a violência. Nos três annos e meio da dictadura, a desordem foi a normalidade no paiz. Desordem na administração, na po- litica, na economia, nas finanças, no próprio sei0 do governo, nos espiri- tos. Foi a época da absoluta falta de garantias; a época das demissões em massa de funecionarios do Esta do e servidores da justiça; a época do afastamento violento de magistra dos, da reforma odiosa de tribunaes, a época em que se fez dogma o des que foyam presos ou deportados innu meros jornalistas; a época em que a censura policial contra a imprensa e a espionagem telephoníca, telegraphi ca e postal campearam com furor desabrido. Essa, a ordem què a dictadura as- segurou, por meio de permanentes promptidões nos quartéis, constantes violações de domicilio, encarceramen to systematico dos ~ cidadãos, confis- onde existe? Em que consiste ella? Re- forma administrativa? Não. O que ahi ha é balburdia, e onerosissima. Reforma financeira? Não. Não têm esse nome 0 déficit, o funding o cambio vilissimo, a moeda precária, a perseguição ao capital estrangeiro, o esbanjamento. dos recursos do era rio. Reforma politica ou moral? Não. Seria escarneo confundll-a com a restauração para peor dos costumes uso dos „„ o,ul^»»u „v,o >,,„„„,, proscriptos, com o uso dos cargos, co de direitos politicos de adversar! das posições e dos dinheiros publi- os, deportação de brasileiros de um cos para fins de sórdida politicagem Estado para outro, apoio indefecti- com innominaveis escândalos em que vel do governo central a abusos, at se envolveram figurões da época, tentados e crimes de interventores, com a improvisão de fortunas fan- desprezo absoluto ás reclamações das tasticas por pobretões da véspera, victimas de desmandos do poder fe com a distribuição da pecunia colle deral ou regional. Se isso foi ordem I ctiva com camaradas, compadres, a- iui»», „..„.,..„ ^ parece-me muito com a paz de Var I filhados, favoritos ou pessoas incom I nidades e asylos são antagônicos S0Via.I modas em missões, commissões e|com o titulo de reforma. Onde, pois . Quanto ao "largo e lúcido plano | WmMíWÊ^ÊÍimW^sWk^BSSÊ(Continua noutro local) passeios fartamente remunerados em ouro no exterior. Reforma econômica? Não. A di ctadura foi o período de governo em que, neste P&iz, mais baixo tomba- ram, em quantidade e valor, os indi ces da exportação; foi o período em que as forças produetoras se viram mais castigadas por impostos, mais relegadas ao abandono, mais perse- guidas pela politica official- de cam Reforma social? Que o diga essa inimaginável syndicalização de cias- ses, de que repontou o cogumelo da representação profissional parasitan do a representação politica e exem- plarmente ao serviço dos interesses escusos da dictadura. Reforma educativa e sanitária? Não. Anarchia e desmoralização do ensino, suppressão do saneamento rural, miséria dos hospitaes, mater- Segundo um .despacho telegraphi- co enviado de Montevidéo para o nos so Director o invicto revolucionário Obdulio Barthe está preso, desde Abril ultimo, na capital uruguaya. Obdulio, sujeito a severo processo, responde como pretenso autor dum attentado dynamiterio e pelo feio cri me de ter idéias. -•¦J- '¦.-.-¦-!:.-¦.-¦'..•:. -~..^u¦.'...: V^ti. .-..-,-.'• V... V_,'.:l. .'- : : ' V .. . ¦. J.ÜÜ!

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crise íragica.no torturante

rana, sem clireilos? sem det em, sem amigos, sem - vountanos, succumfte, deSoffre o proletário, menos,, ta Ivez, do pe a maioria dos homens de commerc io que $drama da lücta feroz para ma nter posições conauistadas durante vinte ou triir ta annos

esboça um sorriso de Bismarck perante os embaixadores venei

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- Emquantò isso, Flávio Guimarães,>'ü

Como hoje, após um \u?-riodo de batalhas que me sa-criticaram, mas que me co-briram de honra, deixava euo Palácio dos Campos Ely-seos, na cidade de São Pau-lo, para alcançar a protec_ção e o carinho da nobreterra dos meus irmãos e dosmeus filhos.

Rodeado de bandos quequeriam Iynchar-me; adyev-tido três dias antes do Gene-

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Por PAULo TACLAral Waldomiro Castilho deLima deixar o governo pau-lista, de que a minha vidacorria perigo, tendo, a propo-sito, o general c os meus companheiros exigido a aninhasahida com muita anteue-dencia, só transpuz os limi_tes da minha cidade natalquando o ultimo automóvelabandonava a casa onde u-ma pleiade de moços acvedi_tou na rehabilitação dum rn ¦

gunem.Guardo desses dias emo-

cionantes e grandiosos nas lições que me legaram, o pr.r-fil moral duns quantos ami-gos que reuno e resumo sín-gela e commovidamente, noCapitão Manoel Stoll Negueira.

O soldado impressionanteque é o meu irmão Stoll, pe-Ia solidariedade, pelo au-lheirismo, pela affectivida-

de espiritual que mantevecom o combatido, mas res_peitado comp.iuneíro, affir-mou-se, como a reenevirna-ção absoluta dum SiqueiraCampos.

Lado a lado, tívançarnos apelejamos e juntos deixamoscahir as espadas que a htm-ra das convicções fez lèvan-tar, numa arremetida de loucos, contra a plutocracia c oclero de São Paulo.

Dahi a odiosidade, não dopovo, não da massa, não dossoffredores, não dos expio-rados, não dos perseguidos,

, mas dos gozadores, mas dosiníquos, mas dos opportunistas, mas dos mystificadoresda fé e do ideal !TUDO POR SAO PAULO !rugiam as boceas rasgadasdos plutocratas reacciona-rios que deixavam ouvir,sempre que puderam, o gri_

to do "Delenda Getulio !"E nós, revolucionários deconvicção e arrebatadora-mente crentes, vendo no ho-mem que a Revolução levouao Cattete, pelo menos oEmbaixador da homerica arrançada, expuzemos a vidae enfrentamos, nas guéllasdos vulcões separatistas, aalma damninha que acabade trahir São Paulo, maisuma vez.

Um anno depois, São Pau-Io presenceia o fôlego dastiradas mystificadoras e comprehensão que só teem au-cor dade para luetar pelaflammula de Piratininga osmoços incorrompidos e sa-criticados que eu abraço,mesmo de longe, recordando,com os olhos humidos, ascruzes de Iltararé de Bu-ry e do Valle soturno daParahyba.

Correio doNum. 652 Director: PAULO TACLA - Redactor-Chefe: R0MUL0 FARIA Anno i!lRUA 15 DEI NOVEMBRO, 816 CURITYBA, SEXTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 1934 CAIXA POSTAI.. a»n

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A entrada de desempregados no ParaguayUma circular do Ministro do Exterior aos

Consulares daquelle paizf ASSUMPÇÃO, 26 (H) — O ministro das Relações Exteriores trans-

mittiu aos consulares do Paraguay no extrangeiro instrucçôes tenden-: tes a evitar a entrada no paiz, de desempregados sem recursos.

O ministro transcreve as disposições do decreto de Junho ultimo,que prohibe a concessão de vistos aos passaportes de pessoas que não

diponham do capital minimo de 50 pesos ouro.)

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iUma vez que os ga-rantidores do respei-to ã lei; a esta vemviolando, um advc-gado manda buscarcaboclos incultos, masconscientes, para oajudarem na defeza

intransigente delia

A inconsciencia do Chefe de Policia, ia dando logar a íactos de conseqüências gravíssimas, empleno coração de uma cidade civilisada

Tratamos, em nossa edição de hon-tem, do innominavel e revoltante at-tentado á lei, commettido pelo che-fe de Policia que desrespeitou, accin-tesamente, uma ordem de "habeas-cerpus", concedida pelo Juiz de Di-reito da 2* Vara Criminal.

O caso de que foram protagonis-tas Herculano Amancio de Quadros,seu advogado e os beleguins policiaes,

Os vigilantes do snr. chefe de policia, tinhama sua rectaguarda vigilada

que vigilavam a residência do cau- de um truc, para isso dizendo áquel-

I

011* do Decreto Que Instituio Imposto Estatal k Consumo

Se os actuaes administradores do Paraná pershti-rem na illegalidade, o Poder Judiciaria obrigal-os-à

a respeitar a lei

sidico, numa manifesta affronta á'civilisação e ao direito, poderia serde conseqüências gravíssimas.

Como já divulgamos, Herculano A-maneio de Quadros, apontado comoautor de um crime de homicídio noEstado do Rio Grande do Sul, haviasido posto em liberdade, mediante u-ma crdem de "habeas-corpus", emanada da autoridade judicial compe-tente.

Pensando-se garantido» Herculanoprocurou o seu advogado, dr. Gas-tão Paria, em sua residência, á pra-ça Osório nn 516, afim de delle sedespedir, pois pretendia regressar aoseu rincão.

O causídico, conhecedor do quantoé capaz o Chefe de policia no des-respeito á lei, com elle se communi-cou. pelo telephone, lançando mão

Ia autoridade que estranhava ter oseu cliente sido solto e não o ter procurado immediatamente.

O snr. Chefe de policia, com a-quella sua empáfia mirim, respondeuao patrono do aceusado que isso na-turalmente era devido ao facto dohomem novamente estar prezo, poiso seu collega do Rio Grande do Sul,por telegramma, havia pedido a suaremessa para lá.

Vendo que se tratava de uma ex-tradicção sui-generis, verdadeiramente attentatoria da lei e dos mais co-mesinhos princípios de justiça e dedireito, o advogado tentou dar fugaao seu constituinte.

Mas não pode mais fazel-o, pois afrente e immediações de sua residen-cia, estavam inundadas por investi-gadores de policia, chefiados pelo de-

legado de Vigilância e Investigações,sr. Mario Fernandes.

E dahi em deante, durante quasiuma semana, continuou, dia e noi-te, a vigília, cada vez mais intensa,dos violadores da lei.

Automóveis, cheios de agentes depolicia, permanentemente, permane-ciam nas adjacências da residência

(Continua noutro local)

Uma representação aoSuperior Tribunal deJustiça, á Ordem dosAdvogados Brasileirose ao Instituto da Or-dem dos Advogados,contra o chefe de

Policiai-

OS URSOS DA REPUBLICA PASSADA (U.R.P.) ENGULIRÃO OS PAVÕES SEM DESTINO,

(P. S. D.)A matraca do pessedismo atroou

os ares: jura-se, por ahi, de mãospestas, que o Partido Social Demo-cratico jamais pensou em unir-se áUnião Republicana Paranaense, ou

^!lf^msm^ms\msamim^mM^^^sFa'sa^sm~m---------~»~--------'

««EjÉtenctei* Linha-!Jorge Beseher, reunindo a coragem dum pu nhado de bravos, na altiva e homerica Ponta

Grossa, diante dos arranjos e arreganhos do situacionismo com os passadistas, com os"profiteurs" do ultimo regimen, com os cor sarios dos dinheiros do Povo, teve esta pnra-se: "Com os decahidos só temos uma ordem : extender linha!" — Que o grito rebelde de uPonta Grossa echoe na alma verdadeiramente revolucionaria do Paraná ! — beria msul-

tar todo idealismo, chicotear toda dignidade, si consentíssemos na entrega do governoaos impunes cavalheiros que, em poucos mezes, deram azas a duzentos mil contos, des-

graçando o presente e comprometendo o futuro duma terra, rica na íllusao e pobre, na go e processa(j0 pel0verdade __ | governo uruguayo

simplificadamente e evidentemente,ao munhozismo. Não cremos nosdesmentidos e temos razões podero-sas para assim affirmar.

O Munhozismo tem architectado,rios últimos dias, varias ligações, tanto no syndicato central do pessedis-me, como nos directorios do Inte-rior. Não negaremos que haja dire-ctores, no Partido Official, que fu-jam a quaesquer entendimentos coma Liga Catholica. Mas, a maioria épelo casamento indissolúvel e reli-gieso com as-hostes do snr. Munhoz.

Tanto que é verdade que jamaisP. S. D. .se abalançará a lançar

Um manifesto, com as assignaturas(Continua em outro local)

Obdulio Barthe, pre-

Sr. Flávio Guimarães o "pae" doimposto estadoal de consumo

Continua causando justificada re-pulsa nos meios commerciaes e in-dustriaes do Estado o decreto quecreou o imposto estadoal de consu-mo.

O sr. Flávio Guimarães, recolhidodentro de uma obstinação que já ir-rita, insiste ¦ em fazer crer, emboraescudado em argumentos e hypothe-ses sem nenhum fundamento legal,

(Continua noutro local)

Um Que Copiou, cou Carbonou o OuO quanto pode fazer o servilis no dos prestimosos cornacas ...

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manifesto, ás faces da Nação, affir- ca em que se empastellaram e susinações tão audaciosas, tão temera- penderam innumeros jornaes, e em

tucoXót

rias, que merece ser contradíctadocom energia.

Disse o corajoso documento:— "O governo provisório assegu-

rou a ordem e poz em pratica largoe lúcido plano de reforma geral doBrasil".

Não é exacto! A ordem não seconsegue com a coaecão, com a In-timidação, com a violência. Nostrês annos e meio da dictadura, adesordem foi a normalidade no paiz.Desordem na administração, na po-litica, na economia, nas finanças, nopróprio sei0 do governo, nos espiri-tos. Foi a época da absoluta faltade garantias; a época das demissõesem massa de funecionarios do Estado e servidores da justiça; a épocado afastamento violento de magistrados, da reforma odiosa de tribunaes,a época em que se fez dogma o des

que foyam presos ou deportados innumeros jornalistas; a época em que acensura policial contra a imprensa ea espionagem telephoníca, telegraphica e postal campearam com furordesabrido.

Essa, a ordem què a dictadura as-segurou, por meio de permanentespromptidões nos quartéis, constantesviolações de domicilio, encarceramento systematico dos ~ cidadãos, confis-

ondeexiste? Em que consiste ella? Re-forma administrativa? Não. O queahi ha é balburdia, e onerosissima.Reforma financeira? Não. Não

têm esse nome 0 déficit, o funding ocambio vilissimo, a moeda precária,a perseguição ao capital estrangeiro,o esbanjamento. dos recursos do erario.

Reforma politica ou moral? Não.Seria escarneo confundll-a com arestauração para peor dos costumes

uso dos„„ o,ul^»»u „v,o >,,„„„, , proscriptos, com o uso dos cargos,co de direitos politicos de adversar! das posições e dos dinheiros publi-os, deportação de brasileiros de um cos para fins de sórdida politicagemEstado para outro, apoio indefecti- com innominaveis escândalos em quevel do governo central a abusos, at se envolveram figurões da época,tentados e crimes de interventores, com a improvisão de fortunas fan-desprezo absoluto ás reclamações das tasticas por pobretões da véspera,victimas de desmandos do poder fe com a distribuição da pecunia collederal ou regional. Se isso foi ordem I ctiva com camaradas, compadres, a- iui»», „..„.,..„ ^parece-me muito com a paz de Var I filhados, favoritos ou pessoas incom I nidades e asylos são antagônicosS0Via. I modas em missões, commissões e|com o titulo de reforma. Onde, pois. Quanto ao "largo e lúcido plano | WmMíWÊ^ÊÍimW^sWk^BSSÊ (Continua noutro local)

passeios fartamente remunerados emouro no exterior.

Reforma econômica? Não. A dictadura foi o período de governo emque, neste P&iz, mais baixo tomba-ram, em quantidade e valor, os indices da exportação; foi o período emque as forças produetoras se virammais castigadas por impostos, maisrelegadas ao abandono, mais perse-guidas pela politica official- de cam

Reforma social? Que o diga essainimaginável syndicalização de cias-ses, de que repontou o cogumelo darepresentação profissional parasitando a representação politica e exem-plarmente ao serviço dos interessesescusos da dictadura.

Reforma educativa e sanitária?Não. Anarchia e desmoralização doensino, suppressão do saneamentorural, miséria dos hospitaes, mater-

Segundo um .despacho telegraphi-co enviado de Montevidéo para o nosso Director o invicto revolucionárioObdulio Barthe está preso, desdeAbril ultimo, na capital uruguaya.Obdulio, sujeito a severo processo,responde como pretenso autor dumattentado dynamiterio e pelo feio crime de ter idéias.

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Correio ío Paraná_—s

(DIÁRIO MATUTINO)DIRECTOR

PAULO TACLA

REDACTOR-CHEFEROMULO FARIA

Red. Adm. e Off.Rua 15 de Novembro, 615

Caixa Postal, 295End. Telegraphico: — CorreioCurityba — Paraná — Brasil.Tel. 2.2859 — Tel. Alair —Rio — Caixa nostal — 331

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Durante esta semana estão de plan*tão as seguintes pharmacias:MINERVA — a Praça Tiradentes,

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rinho, 741. Phone 675.

TIÜMHÜCAmiVJAS KMTIDOS: —Na Repartição Geral cios Correiose Telegraphos encontram-se reti-dos tclcgrammas para as sejrüln-tes pessoas: João iDas Carvalho,Pio Carlos Carvalho «52, RafaelCesta Av. Siqueira Campos 1825dr. Armando S:>u;-.a Coronel Peito n° 13.

PROCUREM S,Ú*S IW.RTAS —Na Posta Restante do Coireioacham-se retidas as seguintes car-Ias a disposição de seus destinaitarios: Valentino Fakoi: Paulados Santos; Wenceslau Uchliaki;Marilia de Oliveira Felix; AndréMarscelo; H. Hanem; Maria Klas-sen; De Biasi Giovanmo; NelsonGuilherme de Almeida, João Sgoda; Valenlina Costa Don DavidGomez; Inldustrial Adesia; MariaLourença; Alfredo P. Vieira; Ma-noel Pedro Corrêa; Manoel Fele-ciano; Ouro Fino S|A: Cia Hanseatica; Adão Dobjanski; FranciscoDalgutt; João Von Laspere;; An-tonio A. Vosta; Casa FilatelicaParanaense; Hnrique Jmbassahy;Octavio Ferreira; Gastão Gomese Cia; Marcèlina Baer; Guido Hofmann; José do Nascimento Qua-dros; José do Nascimento Qua-dros; Teixeira e Sancez; IzabelScheffer; Harzael Ribeiro Marti-nos; João Rémór; Adolfo, GrossJoaquim aMria Nascimento; Sios-tar Wizytatorka e as expressasI''rancÍ5co Menezs Pimenta e Gregorio Pulchnesky.

Correio,ta e oito annos e a despeito de seucollossal peso, gosou sempre de ex-cellente saúde.

'¦< ¦ ,: 'ílWSJ*'

FORAM CLASSIFICAOOS. -- OMinistro da Guerra mandou cias-siíicar: os primeiros TenentesJoão Ribeiro da Silva, no 4o regi-mento de aviação, sem eíectlvo(Bello Horizonte); Mario CoelhoNetto no Io regimento de aviação,Manuel Rogério de Souza Coelhoe Almir dos Santos Polycarpo, no5o regimento de aviação, todos como subalternos.

ACQUISIÇAO DE KEPKODUC •TORES. — O sr. Getulio Vargasassignou decreto, na pasta da Agricultura abrindo o credito especialde 1.500:000$000, destinado á ac-quisicão de reproductores para re-constituição e organização dosplanteis das fazendas c postos experimentaes de criação do Depar„tãmento de Producção Animal domesmo Ministério.

7.159.9941.470.2X51.182 0073.138 095332.069

1.171.210

do¦BIJi 'I—

São PauloParanáSanta CatharlnaRio Grande do SulGoyazMatto Grosso

S. Paulo occupa o segundo Jugar na Federação; e, apesar derepresentar apenas 2,91 °|°, do global do território brasileiro, con-densa nos seus limites 22 °i° doglobal do Systema ferroviário dopais.

O Paraná occupa o sexto lugar,seguido por Santa Catharina, emsétimo.

27 DE JULHO DE 1*14

VAO PROCURAR SEU? TITULOS. — No cartório da Ia zona daCapital, a rua Iguassu' n° 494, es-tão promptos os títulos de eleitoresdas seguintes senhoras; CarinaCosta, Felomena Menzes, MatildeFontana Travisani e das senhor!-Ias: Donatila Ribeiro e Clarice Si-gvalt Bittencourt.

SUPREMACIA DESAGRADAVEL... — Informam de Budapestque felleceu naquella cidade a se-nhora Szabo, considerada a mu-iher mais gorda do mundo.

Poucos dias antes de seu passa-mento, madame Szabo pesava a"bagatela" de cento e sessenta ecinco kilos. A extraordinária crea_tura contava actualmente sessen

OS PROGRAMMAS DO ENSINOSECUNDÁRIO — O ministro daEducação e Saúde Publica resol-\eu, nos termos do artigo 10 dodecreto 21.241, de 4 de abril de1932, prorogar o prazo de aplica-cão dos programmas do ensine se-cundario, expedidos pela porta-ria de 30 de junho de 1931, até quesoja feita a revisão prevista nomesmo artigo.

SYSTEMA FERROVIÁRIO BRA-HILEIRO. --- Actualmente, o systema ferroviário brasileiro está dis-tribuido pelos Estados da seguintemaneira, em metros de extensão:Território do Acre 0Amazonas 5.037Fará 374.300Maranhão 450651)Ceará 1.240 020Piauhy 164.094Rio Grande do Norte 49P.845Parahyba 472.354Pernambuco 1.05 i. 528Alagoas 361.993Sergipe 297.796Bahia 2.104.632Districto Federal 160 (590Rio de Janeiro 2.705.858Espirito Santo 774.183Minas Gerais 7.945.541

1'KESO, EM SAO PAULO, VS\LADRÃO QUE ROUBOU 1.000GALLINHAS! — Noticias proce-dentes de São Paulo relatam a pri•são de um gatuno chamado "Ve-lho Mundo", que se tornou ceie.bre por sua "predilecção" sobreo furto de gallinhas.

O meliante roubou, em et>rto espaço de tempo nem mais nemmenos, que 1.000 gallinhas! Moraya o esperto gatuno em vários ca-sebres habilmente escondidos nosmattos, pelos arredores da Capitalpaulista.

JUNTA COMMERCIAL DO 1»A-RANA'. — Na sessão realizada hontem na Junta Comercial do Esta-do, foi despachado o seguinte ex-pediente:

Lauro Ramos de Sá e David Ramos de Sá, pedindo suas nomea-ções para o cargo de corretoresde navios: Adiado.

Paulo Hermann e Cia., pedindoarquivamento de seu distráto so-ciai: Anote-se e arquive„se cance-lando-se a firma.

Feliciano Guimarães e iCa eGonçalves e Sodt, pedindo arqui-vamento de suas alterações do contratos sociais: Anotem-se e arquivem-se, cancelando-se a firma doultimo, depois de juntada a eerti»dão do I. S, R. Madeiras Paraná-enses Limitada, Calberg e Cia.,Waldomiro Baptista e Cia., F. Zu.gueib, Cherubim de Almeida, Pi-nheiro e Cia. Limitada, pedindo oregistro de suas firmas comerciais:Registrem-se.

Romani, Franchi e Cia., João de'Lara e Teofilo G. Vidal, pedindo

WÍÁOfAÇAISSOL

r()-SlfiísNJ™_» n?v9

_j5^5ai^SSa3s^^íWj

Grande Crime

Casar DoenteGrande numero de homens casados,

que em solteiros adquiriram doençassecretas, ficaram com, ellae ehroni-cas, eis a razão por que milharesde senhoras sofírom «em saber aque attribulr a causa; neatos easospara recuperar a saúde basta 3 Ti»dros de

ELIXIR 9141vr> FW DE 20 DIAS NOTA-SE:

1" — O sansue limpo de Impurezas e bem estar geral.2" — Desappareclmento íp F,sp''nhaH, Eozemas. Cocelras, Fe-1

ridas e Boubas.3o — DesapFarecimento (ompleto do RHEUMATISMO, dores|

nos ossoh e flores de cabeça de fundo .syphilitico.4» — DeHapparecimento da?, manifestações syphilitlcaa e dei

todos os íncornmodo.q de fundo syphilitico.5» — O apparelho prastro intestinal perfeito, pois o "ELIXIR i

93 4" n3o ataca o estômago e não contem iorlureto,B* o unlco Depurativo que terii ntt.estados dos Hospitaes de|

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Page 3: BBMBBBBaBHBaffl Por PAULo TACLA ssmsmmsssmmmemoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00652.pdf · V'¦¦..• crise íragica. no torturante rana, sem clireilos? sem det em, sem amigos,

27 DE JULHO DE 1934

¦\,.i'V.',.;':!í

Correio-do, Paraná TERCEIRA PAGINA

ADOLPH HITLER JUDEUSartigo especialmente escripto para CORREIO DO PARANÁ', o brilhante official do Exercito, tenente Ibêrê de Mattos reduz a zero as alta

gaçoes de um defensor do fascismo vagakiiítee prepotente

A Mesa da CamaraRIO (Via postal) — O sr. Acurcio

Torres levantou na Camara uma importante questão. Não é possivel quea Camara, continue a ser dirigidapela mesma Mesa da Assembléa Constltuinte. Tudo se findou — disse —excepto o mandato dos deputados,que foi prorrogado até á total expedição dos diplomas aos novos membros da Camara e do Senado.

Assim, lembra que seja dada paraordem' do dia da próxima sessão, eleição da Mesa da Camara.

Não é que a Mesa, tal como está

constituída, não mereça os votos daquasi totalidade dos deputados. Aquestão é que não existe Regimentopor Isso que o especial que foi feitoextinguiu-se também e desse, erasubsidiário, apenas, subsidiário, o daCamara antiga.

Declara que, na ausência do .sr.Antônio Carlos, a quem caberia apresidência por ter sido o preslden-te da Assembléa Constituinte, a direçã0 dos trabalhos deveria ser domais velho dos deputados.

Um Que Copiou, Decalcou, Carbc-nou o Outro !

0 Quanto pode fazer o servilismo dos prestimoscornacas...

(Continuação da Ia pagina)o "plano largo e lúcido" de trans-formação "geral do Brasil"?

Escreve o manifesto:"Regularizou o serviço da dividaexterna, reduzindo-a considerável-mente, ao revés de accrescel-a, con-soante velho habito, com empresti-mos novos. Mercê do accordo con-cluido com o seus credores, apurou,collocando em deposito no Banco doBrasil e no Departamento Nacionaldo Café, mais de um milhão de contos de réis, dos quaes pode dispor livremente para reducção de dividasinternas ou applicação em obras reproductivas. Além disso, reduziu,pelo decreto n. 23.827, de 5 de feve-íeiro de 1934, de mais de milhões delibras esterlinas os encargos da Na-ção. Comprimiu o volume de meiocirculante que attingiu, nos annosde 1928 e 1929, três milhões e 394mil contos, baixou, em dezembro de1933, a dois milhões novecentos e setenta e sete mil contos. As rendaspublicas federaes augmentaram de400 mil contos e as despesas dimi-nuiram de 467."

Vamos devagar... De 1933 a estaparte, os recursos do Thesouro ío-ram accrescidos "de mais de um miIhão de contos de réis, dos quaes ogoverno pode dispor livremente parareducção das dividas internas", etc,e de 400.000 contos de augmento naarrecadação federal, ao passo que"as despesas diminuiram de 467.000 contos".

Como foi, então, que a dictaduradespendeu 2.400.000 contos em 1932-33 e 2.355.000 contos em 1933-34conforme dados "officiaes" mencio-nados na Assembléa Constituinte pe10 sr. Cincinato Braga? E como 6,então, que, tendo reduzido diviHas efeito obras reproductivas, mercê demais de um milhão de contos economizado no ajuste externo, e dispon-do ainda de um augmento de rendasde 400.00 contos, a gestão financeiraapresentou em 1933 um "déficit" de300.000 contos e pieviu para 1934 outro de 250.000?

O que espanta é a ausência, nomanifesto, de qualquer allusão dis-criminada ás despesas do governorevolucionário; ás despesas e ás responsabilidades directas e indirectasque contraiu para fazer face aos gastos gigantescos que toda gente sabeque elle fez.

Não se vê, por exemplo uma pala-vra sobre a divida fluctuante, umapalavra sobre empréstimos ou dadi-vas aos Estados; uma palavra sobreas muitas dezenas de mil contos malbaratados no Rio Grande para sus-tentar o exercito de "provisórios".O ousado documento passa de largosobre tudo isso; assim mesmo permitte chegar-se a esta conclusão: alémde dispor livremente de mais de ummilhão de contos do ajuste, de po-der dispor, também livremente, de400.000 contos do augmento das rendas e de terem descrescido de 467.000ás despesas, a dictadura ainda podegastar, livremente também, nos doisexercicios citados, 4.755.444 contos!

Veja o publico se não ha ahi tor-turante enigma...

O que já temos examinando no estupefaciente manifesto é alarmantede arrojo. Mas 0 Que se vae ler ul"trapassa o visto, o previsto e o previsivel. Mas o que se vae ler ultrapassu. o visto, o previsto e o previsível.Eil-o:

"Livremente., a. Assembléa Nacio-noi vrM.r>u a. nossa lei rwnnica e li-vrp^ontr. elesreu o nresident» da ReduWí"í>.. A^wsp.Txtado candidato, ntnmanifesto snlemne, nela mnlorln, dascorrentes políticas do paiz e dos parflsSjj-q rrenniznrins. seria p«scusodo ncrienfctt? "Up nunca, dirpctn, ou indivn-forppnte. i^sinufi n deseio rif» rerpber pSsa invesMdurá. Submeto-me, apenas ao Imperativo categorl-„„ ,*„ „„mmtr> fii>rh~d.p d», "—ví-vv.„.r„i,„,3n. mip imrjuriba n prosegui-mento da sua obra. Iniciada no pe-riodo dictatorial. Nunca me sedu-

»1. íí»,"_-"' . .-.." _ .-.

ziram as regalias do poder. Accei-tando a indicação do meu nome pelaAssembléa Constituinte, curvei-meante o dever de completar o programma esboçado nesses três últimos annos, pois outro propósito não pode-ria ter quem sabe das agruras equietudes peculiares á vida publica".

Positivaram-se, senhores, isto édemais! Isto excede as medidas!Isto é um desafio ás pedras do cal-çamento! Esse eminente cidadãoestá exaggerando 0 arbítrio da zombaria!

Pois um chefe de governo que viomeou os interventores para forma-rem partidos e mandarem á Constituinte criaturas suas com a incum-bencia do fazerem do dictador presidente, esse chefe de govern0 nãoestá debochando dos seus concida-ciãcs quando affirma que foi eleito"livremente"?

Pois um chefe de governo que, paia poder ser eleito presidente cons-titucional, praticou todos os actosde seducção junto dos interventorese todas as cumplicidades com os seusrevoltantes deregramentos, e dellescuviu, em discursos, na viagem aonorte, o lançamento da sua cândidatura, tem agora a tranquilla intrepidez de garantir r;iie nunca insinuouo desejo de alcançar a meta dassuas inexoráveis ambições!

Por que então silenciou, quando oacclamavam candidato? Se real-mente aspirasse a voltar para os pagos depois da dictadura, conformedeclarou em 1931, não teria posto termo á propaganda constrangedora-mente agradável logo no EspiritoSanto, ao ouvir do capitão Bley oprimeiro preconicio presidencial doseu nome?

De resto, não se Insinua qualquercoisa somente por palavras. Ha insinuações implícitas no próprio si-lencio. Basta que este silencio pro-venha de um calculo dlaphanamen-te traido por certos actos indisfar-caveis.

Não houve do sr. WashingtonLuis uma palavra escripta ou fala-da, insinuando sequer o nome do

sr. Júlio Prestes. No emtanto, oBrasil inteiro soube desde o primeiro instante com a mais segura dasseguranças que o presidente de SãoPaulo era candidato do presidenteda Republica á sua successão.

Ora, até nisso o sr. Getulio Vargasimitou, copiou, decalcou, carbonouo sr. Washington Luis: até no silencio, até na precaução de não se in-sinuar por boca ou pela penna. Nãoobstou, entretanto, a que o Brasil inteiro não experimentasse a minimasupresa com a "livre" eleição dosr. Getulio Vargas pelos prestimososcornacas dos mesmos homens queface a face, nos banquetes do pert-pio nortista, o tinham sagrado can-didato!

Paremos aqui. O sr. Getulio Vargas causa tonteira e oppressão."(Do "Diário de Noticias", do Rio)

A audácia de um assinante tentando pela ameaça terrível ( ? ) 4euma epístola extravagante, impor a apreciação da figura execrada deHitler é por demais exótica.

O objetivo das palavras que se seguem é afastar da redação,a responsabilidade que lhe irá pezar bastante com a retirada de mui-tos assinantes de mentalidade vesga. Escrivi com o prendonimo de Cabo Modesto um artigo "Hitler e os Judeus" c só me arrependo de tercolocado no titulo em primeiro logar a figura atacada; mas, somenteuma questão de enfamia me levou a tal.

Senhor Fey, estamos no Brasil; terra prometida dos que sonhamcom princípios libertes; terra que me orgulha c onde a concicncia na-cional repele as violências na imposição de uma idéa; ter—a hospitaleira que também sabe desprezar os covardes e os algozes.

Adotei o pseudônimo de Cabo Modesto não para na sombra deanonimato fugir á res responsabilidade dos conceitos emitidos e uni-camente por uma questão de ética.

Enaltecer o belo e scarnecer do medíocre, eis a síntese do meu ar_tigo "Hitler e os Judeus". Ha sete anos escrevo com o pendonimo deCabo Modesto e jamais tem as conseqüências dos meus ideaes escrn-cialmente humanos, consubstanciadas em palavras ardorosas emborafaltosas em erudição.

Senhor ilustre desconhecido das plagas germânicas a vossa auda-cia é ridícula.

Assumo pelo CORREIO DO PARANÁ' a responsabilidade dosataques a Hitler e enaltecimento da obra grandiosa dos judeus na evo-lução da humanidade.

O Brasil repele Hitler, despreza a sua quixotesca figura como umsímbolo da retrogadação dos regimens; um brasileiro jamais aceitará,indiferentemente uma afronta ás figuras de maior projeção na ha-manidade feita pela insignificancia de um Hitler. As cenas ocorridasna Casa Alemã e no consulado alemão em que o símbolo hitlerista foibaixado pela indignação do povo brasileiro evidenciam o que afirmo.

O anti-semitismo, insisto em afirmar, é uma aberração das idéasconteporraneas, e ainda maior é a impozição de governos fortes numlédimo exbulho dos direitos do homem.

Hitler é um pigmeu tentando abalar um monumento grandioso,cujo pedestal sublime é um conjunto de idéas e conhecimentos lega-dos pelos judeus á Humanidade.

Os brasileiros dignos saberão selecionar entre os emigrantes osverdadeiros amigos; procurarão aqueles que não se envergonham decultivar a língua do povo que os abriga e alimenta, as palavras imbecisde um ilustre desconhecido que não sabe escrever, mas sabe comer opão brasileiro, não encontrarão guarida nos corações brasileiros.I Um povo de sentimentos nobres jamais suportará uma revolta asselvagerias de um fantoche de bigodinho e o povo alemão espezinhado,bem logo expulsará o homem que desafiou a Humanidade, fazendo aAlemanha retrogradar 200 anos.

A Humanidade todn lamenta a infelicidade da Alemanha, e o Bra-sil, paiz esencialmente liberal, repudia a figura de Hitler como um cs_carneo da civilização.

Os judeus não precisam esmagar o nazismo, pois ele apodreceránascendo de uma semente ridícula e as ervas daninhas das ambiçõesda flutocracia completarão a obra saneadora.

Henri Ford escreveu o "judeu internacional" e retirou as ofen-sas feitas ao nobre povo judeu, reconhecendo o valor inestimável docérebro judaico. A figura de Hitler é mesquinha, e de Henri Ford éum símbolo de trabalho; Hitler é um aventureiro vulgar, Ford ven-ceu pelo esforço próprio.

Hitler jamais poderá raciocinar com justiça; pois quem ousa in-centivar a guerra, quem ousa manda-, queimar a obra sublime de Bismarques despertar sentimentos guerreiros em um povo, merece odesprezo das nações civilizadas. Matar para satisfazr seus apetitesde vingança, dominar a custa de sangue um povo oprimido pelos re-manescentes de uma guerra tenebrosa, eis a obra sórdida de Hitler.Vencer pelo gênio pela inteligência e pelo esforço, divinizar-se pelosseus ideaes de fratrnidade, eis a obra dos judeus na Humanidade'.

"Jesus Cristo é venerado, "Freud" impõe as mas idéas e avonca500 anos, "Einstein" entusiasma, "Spinaza" comove, "Nictzche é uramonumento, "Mac" inspira o mundo, "Bcrgson" é um orgulho dahumanidade, "Disraeli" entusiasmou a cultura Britania, "Eslisch" mi-norou os sofrimentos da humanidade, "Wassermann" também,"Stifan Zvveig" é o nome de maior projecção na literatura universal aolado de "Emil Ludwig," "Paganini" foi sublime, "sarah" "Bernhardt"comoveu o mundo.

Eis o pedestal do monumento judeu, poucos nomes dos muitos acitar

Si a ignorância de Hitler permitisse um vislumbre de justiça êlerespeitaria os pioneiros da ciência, das finanças e da industria.

Incontestavelmente a modéstia do povo judeu é assombrosa. Têmo mundo nas mãos e só lhe trazem benefícios. Poderiam eles esmagarcom um sopro a figura mesquinha de Hitler e dignamente esperamque o povo alemão faça justiça por próprias mãos.

Antes de termina» o ano, de 1934 Hitler cairá ruidosamente e suaqueda salvará o mundo das imitadores tacanhos de Mussolini.

Os fascisats, nazistas e os ridículos integralistas, verificarão queo nosso século não conporta idéas medievaes, que as prepontenciasenodoam a marcha da civilização.

Brasil feliz, teus filhos jamais se curvarão para as chicotadas deregimens absurdos, nascidos das paixões e ambições de aventureiros.

O Brasil admira os judeus e execra a Hitler, nem o sentimentalismo de nosso povo permitiria outra cousa.

Ibêrê de Mattos

Os Srs. Júlio Prestes e GetulioVargas Correm Parelho,rm

RIO, (Via Postal) — Não figura mais na sala da commissão de fl-nanças da velha Camara, ex-Assembléia, hoje Camara outra ve?, um'busto do Sr. Júlio Prestes, antigo presidente da referida commisaáo.

Foi o Dr. Júlio Prestes quem teve a iniciativa de aumentar de dez

para vinte contos o subsidio do Sr. Washington Luis.A malfadada e desmoralizada Republica velha tinha dessas coisas.Agora, porém, que o subsidio do presidente voltou a ser de vinte

contos, depois de ter baixado para dez, no governo provisório, era ocaso de procurar o paradeiro do busto e recoloca-lo no seu lugar.

Associação Brasileira dePharmaceuticosPosse de novos membros - Homenagem a Mme. Curie

Á Hovenia DulcisRIO (Via postal) — Os traba.

lhos da ultima reunião dessa enti-dade scientifica tiveram a presi-dil-os o pheo. Abel de Oliveira,secretariado pelos pheo. Pedro Bra

ga e Marcello Liberalli.No expediente, foi aceusada a

recepção de um novo livro do pro-fessor Carlos Henrique Libevalli"Elementos de Química", e de umamemória de autoria do pheo. An-tenor Rangel Filho, "A arte oharmacetuica'\

Foi também apresentado o "Formulario da Farmacopeia" cuja eçlição feita pela firma J. R. de Oli-veira, já se encontra ultimada, devendo ser distribuído gratuitamente pela classe medica do paiz, como fim de diffundir os conhecimer.tos das formulas contidas naPharmacopeia Brasileira.

O presidente fez consignai- emacta manifestação de tristeza pe-Io accidente soffrido pelo pheo.Francisco Moura Brasil, e votos deagrado pela promoção, na Forçapublica de São Paulo do pheo. Cor

o i^ TViHripi. presidente da UniãoPharmaceutica, e por motivo dehaver o pheo. Donaldson QuintelIa, após brilhantes provas, obtidoa cathedra de chimica analytica,da Faculdade de Pharmacia daUniversidade do Rio de Janeiro.

Foram também transmittidcs_ áCasa os agradecimentos do Sr. Or

IlHEI „li,i! IniiiiiilliillIlliiluiUMiilliiiil!

"Voando para o Rio" a extraordi-naria cinta com que a RKO-Radionos mimoseará domingo, teve umapreparação das mais demoradas.

A empreza desejava realizar umacbra musical de proporções, e, devidoás exigencis do ambiente, era necessário encontrar elementos coreographi-cos de typo latino que fossem dotadosdo suficiente habilidade para execu-tar os números de conjuntos.

Fez-se durante mais de um mezuma selecção systematica, diária, dasgaretas e dos jovens latinos de me-lhor apparencia de Holywood, reu-nindo-se um total de cincoenta paresde hábeis bailarinos, com os quaes oStudio fechou contracto algumas se-manasantes de se dar inicioao film,para que se exercitassemnas dansasnue deviam executar ante a camera ÃJÕontenêÒsob a direcção de Dave Gould, direc- 1 £ .,„„„+„;tor corecgraphico dos "studios" daRKO-Radio.

Depois tratou-se de selecionar asprincipaes artistas. E emquanto issose fazia e se preparavam os os nume-res de conjuneto, um grupo de tech-nicos viajava em aviâ0 até ao Rio,phctographando os aspectos mais in-teressante da capital brasileira, paraincluil-os no film. Nelle, pode o pu-blico apreciar, não somente paysa-gens, de natureza morta, mas todasas scenas exteriores da obra, queapparecem, por meio de hábeis "tru-cs" photographicos, como se realmente tivessem sido tomadas em frente aBahia de Guanabara.

lando Rangel, pelas homenagens.prestadas a memória de sua fallecida esposa.

O pheo. Virgílio Lucas falou so-bre irregularidades verificadas noexercício da profissão em Campos,no Est. do Rio, pedindo as provi,dencias cabíveis no caso, acquies-cendo o presidente em tomal-aspromptamente.• O sr. Majella Bijos pronuncioupalavras de saudação aos drs. Eu-rico Santos e Júlio Serpa, presen-tes como visitantes, aos quaes opresidente convidara par atomarlogar na mesa.

A seguir, o pheo. Eurico Bran-dão Gomes oecupou a tribuna pa-ra receber os novos sócios, phar-maceuticos recentemente ingres-sados no Corpo de Saúde do Exer„cito. O orador teve conceitos elo-giosos para com os recipiendariosque vinham de ser victoriosos emserio concurso, dizendo que a As-sociação muito esperava da intelligencia e do espirito de trabalhodos jovens profissionaes.

O pheo. Lúcio Muniz Barretoi agradeceu em nome dos ingressantes affirmando acharem-se t odoscom excellentes disposições no sentido de cooperar na bella obra quevem sendo trabalhada pela cor-poração que tão carinhosamenteos recebia e animava.

O pheo. Carlos Henrique Libe-ralli falou sobre "Mme. Curie; suaobra scientifica". A sabia polone-za foi vivida em toda a sua gloriapela palavra do orador, que a ío-calizou como um verdadeiro gêniodo bem, pelos seus estudos, expe-rimentacõps e desecobertas no terreno Eclentlfico.

o pneo. oswaldo Costa passoua desenvolver o thema para que seinscrevera "A Hovenia dulcis..Tunb." — O autor fez um estudometiculoso e intelligente dessarhamnacea, fazendo sua descri-ção botânica, apreciando-a do ponto de vista pharmacognostieo etambém do lado chimico. A Hove-nia dulcis é uma planta exótica,originaria da China e do Japão,não sendo possivel precisar exà-ctamente a época de sua introdu-ção no Brasil, onde já se acha largamente disseminado, principal-mente em Matto Grosso, apresn-tando-se alli em estado quasi sub

WW»»W»»»W»»»»WWW»»W»»»»»»w»»»»^ww—oInforma o "Jornal do Brasil:

"Ha entre os dispositivos consti-tucionais, que entendem diretamentecom a situação e o direito individualda generalidade dos brasileiros, umque lhes interessa especialmente porencerrar um dever novo, por assimdizer, porquanto estabelece a obritoriedade de alistamento e de voto nãoapenas dos homens, mas também dasmulheres que exerçam cargos publi-cos.

Tal dispositivo se encontra no artigo, 109 da Constituição promulga-da a 16 do corrente, assim redigido:

"O alistamento e o voto são obri

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Voto da Mulnernão diíi

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e para asexerçam

gatorios para os homensmulheres, quando estasfunção publica remunerada, sobas sanções, e salvas as exceções

que a lei determinar". • ¦ - •¦E porque, até agora, a lei eleitoral

isentasse do alistamento do I ral mulher funcionariavoto as mulheres ainda que funcio-narias publicas, convém dar á nova'

disposição constintucional a maislarga divulgação.

Se bem que o alistamento eleito-

Dr..Oscar Esp_ocIoI_Com pratica nos hoSpitAea ào Rio <!" Janeiro

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ra do do homem em idênticas con-dições e tenha, portanto, de ser realizado "ex-officio", é de esperar queprovidencias sejam dadas sem demora pelos chefes das repartições publicas no sentido de serem após o dia24, que é quando recomeça 0 processo de alistamento, remetidas ao respectivo juizo as relações das funcionarias que ainda não sejam eleito-ras.

Nem é preciso salientar a urgênciadessas providencias, por estar no conhecimento publico para as proxi-mas eleições de 14 de Outubro seráencerrado a 14 de Agosto entrante.

O vegetal se apresnta de portearbóreo, cascas de côr parda es.,cura, bastante ásperas no caulee nos galhos mais grossos, e nes-tes, em geral principalmente co-bertos de liquens, ramos puhescen.tes nas extremidaeds. Essas cas-cas são totadas de eífeito purgatl-vo, propriedade de que gosam tam-bem as raizes e as folhas do ve-getal, condições que autorizam ase lhe propor como substituto dacascara sagrada, de procendenciaestrangeira e de uso corrente emtherapeutica. Os pedunculos daHovenia de sabor agradável, for- ,necem por expressão um sueco ex |pesso, contendo saecharose em prol."porções muito maiores de que o da'canna. O seu caule pôde tambémser empregado como madeira deconstruções. A "Hovenia dulcis".por tudo isso, se mostra deverasinteressante, e o seu plantio deveser pois incentivado, em favor mes '

mo da economia nacional.Os srs. Virgilio Lucas, Antenor

Rangel Filho e Everaldo Montei-,ro, commentaram o trabalho apresentado tecendo encomios ao mes.,mo.\ O sr. Júlio Serpa agradeceu aacolhida carinhosa que lhe foradada, e ao Dr. Eurico Santos.

Os novos sócios empossados fo-ramos pharmaceuticos Lúcio Mu-niz-Barreto, Pedro Paulo Carvalho,Waldemar Rocha, Manoel Pessa-nha Quintanilha, Oscar Maria Godoy, Geraldo Majela . Oliveira,Anôr Pinho, Altamiro Oliveira,Luiz de Souza Freitas, Os waldoDuarte Barbosa, Jair C. Rosas,Álvaro de Oliveira, João de Qli~'veira, Ivo A. Rabelo. Everaldo Monteiro o Geraldo M. Bijos.f.'

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arana 27 DE JULHO DÉ 19S4

Continuação da 1" Pagina)

do causídico, onde se achava um ho-mem, ameaçado em sua liberdade,apezar de garantido por uma ordemde "habeas-corpus".Pessoas que entravam na casaeram, ao sahir, atrevidamente segui-

dos pelos beleguins do sr. Lauro Lo-pes.

¦ Não fugiram a essa affronta ospróprios membros da familia do ad-vogado, que, de quando em quando,recebia telephonemas, dizendo-lhe

:que a sua casa iria ser vasculhada,para dali ser retirado, á viva força,Herculano Amancio de Quadros.Eram, naturalmente, os scherlocksdo snr. Lauro Lopes, os quaes, jul-gando abater o animo viril do patro-sno de Herculano, appellavam paraaquelle estratagema tolo. Entendiam

;clles que, receiando uma violênciaainda maior, o advogado entregas-se os pontos, pedindo-lhes armisti-•cio para, em seguida, fazer a entrega do homem tão violentamente a-:meaçado em sua liberdade.

Enganaram-se, redondamente, en-.tretanto.

O defensor de Herculano Quadros,em quanto voltava a requerer uma or

dem de "habeas-corpus" preventivaa favor de seu constituinte, appelloupara amigos seus de Tamandaré quepromptamente o attenderam.

Assim ficaram, pela rectaguarda,vigilados os vigilantes do snr. Che-fe de policia, durante cinco dias, semo saber.

A' primeira tentativa de violênciacontra a casa assediada, poderia darlogar a uma verdadeira tragédia;cujas conseqüências ninguém pode-ria suppor quaes seriam. E tudo is-so, devido á inconsciencia do snr.Chefe de oolicia que pcrserverava emviolentar a lei, desrespeitando umaordem de "habeas-corpus".

Felizmente tudo foi evitado, graçasá opportuna ordem de "habeas-cor-pus" preventiva, dada pelo dr. Juizda 2" Vara Criminal.

O advogado de Herculano Aman-cio de Quadros, dr. Gastão Paria,vae representar contra o Chefe dePolicia ao Superior Tribunal de Jus-tiça, por ter desrespeitado uma deci-zão judiciaria e levar ao conheci-mento da Ordem e d0 Instituto dosadvogados a noticia do desrespeito deque foi victima, no exercício das suasfuneções legaes de defensor de umseu constituinte.

O FINAL DA COMEDIANão é natural que collabore com quem não mere-

receu o nosso votoRIO, 26 (C. P.) — Commentandofiança do presidente e' não me na

Os»raswepÉli(Continuação da 1" Pagina)

dos seus proprietários, denunciando. os crimes do munhozismo e prevê-nindo a opinião publica.

A hora é a hora das attitudes. A^hora é a hora mais dicisiva na vida

e para o porvir do Paraná.Ou o que ha de mais digno, mais

coherente, mais emancipado se une,pe arregimpnta, se congrega, parabatalhar e esmagar a hydra que reap

parece, sob a cumplicidade de ele-mentos desviados da verdadeira fun-cçfio religiosa, ou meta-se uma bala

,no craneo, pondo um ponto final na. dignidade duma terra, espoliada pe-los famosos vigaristas que a Revo-lução poupou e o povo, ao que pa-rece, procura perdoar e esquecer.

Não é possivel. Si o P. S. D. não

é o mallecido e inútil agrupamen-to que denunciamos e combatemos,pelos seus vícios, pelos seus gestos,pela incapacidade de grande partedos seus dirigentes, que se erga, quese apresente, que surja, com homense com idéias, meros desmentidos semassignatura; fracos constas, sem ru-brica, podem ser tudo, menos a des-truição desta quasi confirmada mise-ria: os Ursos da Republica Passadaestão colligados com os Pavões semDestino!...

V. S. TEM TOSSE ?Está FRACO e DEPAUPERADO ?

Use o poderoso tônicoVinho Creosotado

a nomeação dos srs. J. C. de Mace-do Soares e Vicente Ráo para, res-pectivamente, ministros das RelaçõesExteriores e da Justiça, o "DiárioNoticias" diz o seguinte:"O sr. Getúlio Vargas deu duaspastas a São Paulo: e Isso foi hon-tem celebrado na imprensa situacio-nista como acto de superior magna-nimidade, porque São Paulo não vo-tou no dictador para presidente daRepublica.

Mas. então? São Paulo não quiz osr. Vargas na presidência e acceitaas duas pastas que lhe offerece, ma-gnanimo, o homem por elle repelll-do?

Ora... São Paulo, o povo paulista,a consciência paulista, não tenhamosduvida, entra no arranjo como o dia-bo no Credo. O negocio é entre meiadúzia de beneficiários da boa von-tade tardia que o sr. Getuli0 Var-gas é obrigado a ter para com SãoPaulo, afim de poder viver em rela-tiva paz.

Por isso, o sr. Almeida Camargo,deputado paulista pela Federação dosVoluntários, é simplesmente ingênuoquando, falando a um jornal, diz oseguinte sobre a collaboração do Es-tado no governo do sr. Vargas: —"Acho que é uma coisa estranha. Seestivéssemos sob regimen parlamen-tar os ministérios são da confiançadirecta do Parlamento. No regimenpresidencial, os ministros são da con-

rece natural que se collabore comquem não mereceu nosso voto"

Imagina-se que boa gargalhadanão terão soltado os collaboradodes...

O glorioso povo paulista que con-tinue a chorar os seus mortos da re-volução e a commemorar todos os annos o nove de julho. Deixem lá: osr. Getúlio Vargas é mesmo intelli-gente. Diabolicamente intelllgen-tel"

II Nullldade do Decreto...

•«m

O TEMPOA Estação CUmatologlca de Curl-

tyba, communica-nos que as tempe-,'raturns extremas oceorridas hontemno Estado e em outros pontos foramas seguintes:

Curityba, Max. ?1"2 Min. 5°4 Iva-hy, Max. 22"5 Min. 5"8; Castro,Max. 21"8 Min. 1°2; Rio Negro, Max.23°0 Min. 4°0; Paranaguá, Max.24"4 Min. 13"4; Guarapuava, Max.20"0 Min. 8"5; P. Grossa Max. 25°5Min. 12°0; Jaguariahyva, Max. 22°0.Min. 5»6; Rio Max. 26-5 Min.

Concurso para car-gos technicos no Mi-

(Continuação da Ia pagina)que a cobrança do Imposto em refe-rencla não importa em nenhum des-respeito ás disposições contidas naCarta Política recentemente promul-gada.

Já ficou demonstrada a illegalida-de desse imposto e persistir na suacobrança é obrigar o contribuinte abater ás portas dos tribunaes para compellir o governo a melhor respeitar alel-baslca da nossa organização no-litica.

Reforçando a nossa carga de ca-vallaria contra tão innominavel ini-quidode fiscal, o dr. Enéas Marques,

Títulos de Divida doEstado

Rweblmentos no Thezouro do Es-tado, na Prefeitura ou Delegacia Fiscal, encarrega-Se mediante módicacommissão. PROCURIAL, rna Ma-rechal Floriano, 49

POR ÜM TOSTÃO QUASI SE COMPRAUM MUNDO!...

Lápis de pau de 400 reis porCordão para sapatos, parCadernos de apontamentosColheres para caféCanetasGrampos para cabello, 6 por20 botões de ossoRetroz mercerisado, todas as cores .1 dúzia de colchetes de gancho50 grampos para papel . .1 meada fio Orion pára bordar1 sabonete de coco para lavar tecidosfinos

1 carga de espoletas para pistolasCASA ABDO

Praça Generoso Marques, 28

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Estreará hoie, o gran-"Circo Nerino" .Ansiosamente aguardado pelo nos-

so publico, fará sua extréa hoie nes-ta capital, o grande e notável "Cir-co Nerino", a melhor e mais comple-ta companhia no gênero que até ho-je a nossa platéa terá o ensejo deassistir. Consoante tem sido noticia-dn o garnde "Clrca Nerino" orga-nlsou para a encantadora noltade dehoje, um programma especial de a-presentação no qual serão executa-dos os mais sensacionaes e arrebatadores números pelos seus 65 exímiosartistas que compõem o seu formida-vel elenco. O espectaculo de hojeterá inicio ás 8,45 em ponto e em primeira parte será apresentado um verdadeiramente formidável program-ma de attracções. Como segundaparte será representada a hilarian-tíssima comedia, verdadeira fabrica

de riso, intitulada "Uma AgenciaTheatral", de suecesso grandioso.

Para a sua temporada, organisouo grande "Circo Nerino" os seguin-tes preços: Frizas, com quatro lc-gares — 25SOO0; Cadeiras de 1" e 2a— 5S000; Cadeiras slnumero — 4$000;Geral — 2S000 e Geral para criançasaté 8 annos — 1S000.

Domingo a companhia realizará asua primeira grandiosa matinée.

DÔR PE,DENTE*#

tERA DR. LUSTOSA;

nisterio datura

Agricul.-

illustre Jurista paranaense, exarai-nou por estas columnas 'o caso, eo»sensacional entrevista, ¦ conclulncloque "o imposto de consum0 rotu-lado de Imposto de ReajustamentoEconômico do Estado é inexequivel,como acto d° governo estadoal queviola expressos dispositivos constitu-clonaes".

Outros juristas de proclamado ya-lor, inclusive nomes consagrados nopaiz e fora delle, manifestar-se-aoem breve por estas columnas, examJ-nando detalhadamente a questão queenvolve um dos mais clamorosos at-tentados contra a Carta Constituclo-nal.

Debatendo o caso do "ImpostoMonstruoso", como já está apelM-dado essa tributação, prestamos maisum, relevante serviço á nossa terra,coordenando os elementos que se «jp>-põem a continuação da cobrança desse imposto, que é um golpe profund»vibrado contra a Constituição e con-tra os interesses do povo paranaen-

ESTA' DÈ DESPEDIDAS 0 CÔNSUL POLACO

1A Inspectoria Agrieola da 9." Re-

gião vem de receber do Director doServiço de Fomento da Producção Vegetal, do Ministério da Agricultura,o seguinte telegramma:

"evidos effeitos communico-vos a-dlamento prazo trinta dias Concur-so preenchimento cargos technicosServiço Fruticultura que se realiza-rá portanto 25 Agosto próximo.(As.) Caminha Filho, Director Fo-mento Producção Vegetal".

O Snr. Româo Adão Staniewicz,cônsul polaco, vae deixar-nos por

estes dias. O illustre cavalheiro es-tá elaborando um manifesto no qualse despede de seus collegas do corpoconsular e da sociedade brasileira;nesse manifesto o snr. Staniewicz se

esforçará em demonstrar que a suaretirada do Brasil, corresponde a umprêmio do governo polaco, pois que,segundo allegará vae oecupar posição de maior destaque. A leitura des-

sa peça será feita em uma festa quelhe será offerecida, sendo, depois pu-blicada na integra na imprensa, queaproveitará a opportunidade para

publicar-lhe o clichê, com o noticiario das homenagens prestadas.

Aguarda-se com anciedade a j:ublicação do referido manifesto, que,segundo assegurama os Íntimos doSnr. Staniewicz, será uma relevaçãosensacional das altas qualidades deintelligencia e cultura do seu autor...

TRIBUNAL ELEITORAL DO PARANÁ'

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A sessão ordinária realizada hontem pelo Tribunal Eleitoral do Esta-do foi presidida pelo respectivo pre-sidente Desembargadores Oetavio doAmaral, Arruda Júnior, drs. AlencarGuimarães, Affonso Chagas e o Procurador Regional de Justiça Eleito-ral, dr. Pinheiro Lima.

Lida e approvada a acta da ses-são anterior, sem qualquer observa-ção, passou o Tribunal a tomar co-nheclmento de longo expediente.

Na ordem dos trabalhos o Desem-bargador Arruda Júnior submetteu &approvaçâo a redaçção final do ac-cordão sobre a Consulta formuladapelo 1° Supplente do Juiz da 3» Zo-na.

Foi approvado por unanimidade devotos.

E' o seguinte:— "Vistos estes autos de consulta

formulada pelo Io Supplente em exerciclo da 3" Zona Eleitoral, com sedeem Paranaguá, em que solicita ins-truções sobre o processo de expedi-ção de segundas vias de títulos elei-toraes, quando os seus portadores al-legarem extravio dos mesmos;

Accordam os Juizes do TribunalRegional Eleitoral em não tomar conhecimento da mesma consulta porfalta de competência do consulentepara formulal-a, por per privativa

dos Juizes vitalícios em face do jul-gado em processo n° 32, fase. IX,pags. 587, da Legislação e Jurispru-dencia Eleitoraes".

08$. AA-S^Bt ^M.^*>%

JL\J JQa-aTwaXiI -LJElegante e confortaveSmeoi e inslallado á ma Baiío m Eía kmmHOJE - A'S 8,45 - ESTRÉ A - A'S 8,45 - M©JE

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Colossal elenco composto de 65 exímios artistas de ambos os sexos, osmaiores e melhores executores de emocionantes números de acroba-cias, gymnastica, equismo, e numerosas attrações, ainda não vistas emnossa capital.

... .Grandioso .Corpo de .Bailarinas.....Bella collecção de cachorros e cavallos amestrados. Os mais impagaveirCBowns e Tonys. -— Os m ais arrebatadores èspectaculos do gênero.1° PARTE: - Grandiosa apresentação da Companhia, com um formid< -vel programma de SENSACIONAL ATTRAÇÕES.

do mundo, o fenomenal anão 2B PARTE:—A hilarianiis sima comedia verdadeira fabrica de riso. de meio metro de altura. UM A AGENCIA THEATR AL

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Foi feita a distribuição de duas coasultas: uma do Juiz da 31* Zona in-dagando se o artigo 108 da nova Constltuição revogou a disposição do Codigo Eleitoral que exigia a maiorida-de de 21 annos para ser eleitor e mitra do Juiz da 3.* Zona indagandocomo proceder, em vista do silenciodo Código, em relação a rectificaçãode nome solicitada por um eleitor.

Resolve, a seguir, o Tribunal, conceder 30 dios de licença ao Juiz da21.» Zona, Dr. J. Penido Monteiro.

Por ultimo 0 presidente declara quetem em mãos um officio em que oProcurador Regional da Justiça Ele*toral, dr. Pinheiro Lima, renunciaesse cargo, em face da Constituiçãorecentemente promulgada.

S. Excia. declara agradecer m et-ficlente collaboração dada pelo mes-mo ao Tribunal no cargo para o qualfoi sabiamente escolhido. Iníelizmente se vê elle privado de continuai-no exercício dessa funeção, mas foiga muito por que vem elle, como juiaeffectivo que o é, continuar a dara' sua brilhante collaboração ã ma-gistratura eleitoral.

Desta sorte não sabe o que dizer,pois deixa elle uma funeção paraixercer outrao, senão agradecer a collaboração tão illustre e efficiente quelhes deu sempre.

Louva-o, pois, como Procurador,que foi, e congratula-se pelo seu re-torno ao seio effectivo do Tribunal.

O Dr. Pinheiro Lima pede, a se-guir, a palavra para agradecer as expressões do Presidente do Tribunal a'•roposito da sua funeção na Procurar<—i-.. o qu" foz — declara, deveu-otjempre ao Tribunal, de quem teve• .j....„nttmente franca e brilhantecollaboração. Regressa, poás, a suaconvivência, onde só tem amigos, eespera servir na sua funeção de Julacom a mesma bòa vontade e esforçocom que exerceu o cargo que ora dei

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ANGORA, 26 (C. P.) _ Musta-pha Kemal Pachá presidente da Tur-quia, vae visitar Staline dictador daRússia Soviética, ignorando-se o ob-

jectivo dessa entrevistaCertamente que a conversa dos dois;:«'*"ficará em SSmo a de Hltler e Mussolint em Vene-

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Correio ido.Paranám PE JULHO DE 1934 WV-4-A. PAGINA)

0 " Centro de Defeza de São Matheus"Manda Uma Delegação á Curityba

O CORREIO O PARANÁ' entrevista um dos seus membros_eWá nesta capital, uma delegação do I verba de 200:0003000 para os serviços•"Centro de Defeza dos Interesses de de dragagem no rio Iguassu'. Na miSfio Matheus", recentemente funda-1 nha opinião que também é a dosdo naquella cidade e que aqui veio

entender-se com o govrno do Esta-do e expor-lhe a situação afflictivaem que se acha aquelle rico munici-pio, banhado pelo decadente rioIguaasu'.

Hsaa delegação, que se compõe dossrs. dr. Pedro I. Marques, M. CunhaBittencourt, Cel. Anoldo Prohrriann,CeL João G. JJartins e Leopoldo Corneteen, chegou a Curityba no dia 24e «guarda 0 regresso do sr. Inter-ventor Manoel Ribas, a quem fará¦entrega de um memorial, contendo asummula dos desejos e aspirações daquelle povo trabalhador e ordeiro.

Constituindo essa delegação, 0 sr.M. Cunha Bittencourt, nosso antigocollega de Imprensa e advogado emSão Matheus, não nos foi difficil ouvü-o sobre as actuaes condições de vida do povo que labuta naquelle rincão paranaense.

A* primeira pergunta que fizemos cnosso entrevistado respondeu-nos:

A população de São Matheus,¦sem distineção de classe, ou parti-dos, deu um nobre exemplo de união,levantando-se como um só homem,para resistir por todos os meios e modos ao seu alcance, com a efficlenclainqnebrantavel daquelle feixe de varas da lenda, aos embates da sorteque lhe tem sido madrasta.

Como partiu a iniciativa da fundação do "Centro"?

Posso affirmar que o grande se-meador dessa idéa foi o Cel. Arnoldo Prohmann.

S. s., que é um espirito culto, im-pressionado com a marcha dos acontecimentos que estão a arrastar S.Matheus para a ruina, publicou hapoucos dias, num matutino, um bemeloborado artigo, que foi como um

membros da Delegação, chama-se aisto jogar dinheiro r/agua, emboracom a melhor das intenções. Parauma obra duradoura, de dragagem,reprezas, etc. na verba nada repre-senta, pois serviço de tal porte, ca-receriam de milhares de contos. Compequena importância, uns 30,. a 50obstruindo-o, em certos pontos, de"limpeza" no leito do Iguassu', des-obstrulndo-ò, em certos pontos, depaus e pedras que dlfficultam e impedem a navegação, quando as águasbaixam.

A solução única do problema são-matheuense é uma estrada de ferroligando aquella zona riquíssima aPorto Amazonas.

Uma estrada de rodagem, somentepara automóveis, também nos contentaria, na falta de coisa melhor...

E quando digo "somente para automoveis", é porque não tolero queem pleno século do avião e do ra-dio, se cogita ainda de carroças, quea meu ver, são verdadeiras "arado-saurios" de 32 patas, a destruir tu-do quanto é estrada que possuímos!

Estou e me orgulho de estar dlvorciado dessa mentalidade "carroça-

vel" que admitte esse millenariomeio de transporte ao lado do caminhão rápido, progressista e civilisa-dor.

Com a importância de 2OO:000$0OO,desetinada a água, creio que faria-mos uma estrada com mata-burrosa Porto Amazonas, macadamisadanos trechos petores. E posso affir-

Política Ponta-GrosseisePONTA GROSSA (Da Succur-

sal) — O jornal local publica r.sseguintes declarações do sr. JorgeBecher; >"Com effeito, desejo conceder es-

sa entrevista, revelando as ultimasnegociações havidas para a recom-posição do directorio, porque deli-berei fazer, de agora em diante, jo-go franco, com cartas na mesa, edestruir, com isso, os mexericos e asexplorações que se estão fazendo emtorno do caso.

Estamos ás suas ordens.Haviamos deliberado, nós os com

i ponentes do directorio, não consen-tir na exclusão de nem um dos onzemembros para a recomposição do di

arigu"strado"'g'rDltó de" Incitamento~a* I re,;tori°/ Entretanto, recebemos, da-energias do oovo. amollecidas pelo I ?ul % ,de

Curityba. insistentes appel-mais acabraunhador dos desanimos. Kos' feitos em

Jnomf. d° bem estar eO seu artigo, lido por todos e por ido Pr°Bress° á\ cl<*ade, para apre-

todos commentado, despertou a idéade uma associação de esforços, ten-dente a oppor um dique ao actualestado de coisas.

A um simples convite feito por u-ma commissão de pessoas gradas, oTheatro da cidade ficou repleto,fundando-se, então o "Centro" numambiente vivificados de enthusiasmoe alentadoras esperanças.

Foi acclamada a primeira directo-ria, que se compõe dos srs. ArnoidoProhmann, Olivio Amaral, AntônioPortes, Flávio Wolff, Dr. Pedro Marquês, Arthur de Quadros, FranciscoLgnaczerski e este seu creado. Fo-ram ainda eleitas outras commissões,de imprensa, de estatutos, etc, sendo pronunciados, pelo sr. ArnoidoProhmann e Dr. Pedro Marques, vibrantes discursos, applaudidos comenthusiasmo pela assistência. E co-mo conseqüência, aqui estamos paraver se conseguimos do governo doEstado, applicação de um remédioefficaz para a cura dos males quenos affligem.

O que pretende, de inicio, a de-legação? -

Apenas isto: — uma via decommunicação que nos proporcionetransporte fácil, si barato e sobretu-do regular, que foi coisa que nuncativemos. Com o rio Iguassu, não sepôde nem se deve contar exclusiva-mente. Ja vae para 2 annos que estamos soffrendo as conseqüências deuma estiagem estiolante, pois, devidoá falta de chuvas, o rio aprezenta oaspecto de um ribeirão sem utilidadee os vapores apodrecem nas barran-cas!

Tivemos conhecimento de que o sr.Interventor Federal reservou uma

sentarmos uma formula mais viável,o sr. Elias Zacharias dos Santos es-teve em minha casa, poucos dias an-tes de embarcar para o Rio Gran-de, para, em nome dos liberaes, ex-hortar-me a que concordasse em seprocurar uma formula razoável pa-ra esse fim. Convoquei, deante dis-so, os companheiros, para deliberar-mos sobre o caso. Expuz-lhes os appellos que nos eram feitos. Todos,num gesto de renuncia, declararamque não faziam questão de partici-par do directorio e que continuariaminteiramente solidários com os com-panheiros, que fossem escolhidos para comporem esse conselho, uma vezque a formula para a recomposiçãofosse acceitavel. Ficou assentado,deante disso, nessa reunião, que concordariamos com a recomposição dodirectorio se este fosse composto deseis membros da nossa ala e de cinco outros elementos, todos liberaes

ou liberaes e neutros. Viajei, no diaseguinte, para' Curityba e fui, logoque alli cheguei, recebido pelos srs.Manoel Ribas e Flávio Guimarães.A nossa proposta já era conhecidade ambos, através de communicaçõese de negociações telephonicas, pre-viamente combinadas. O dr. Fia-vio informou-me que a nossa propôsta não havia sido acceita pelos li-beraes. Ponderei, então, que, na qualidade de vencedores do ultimo pleitoeleitoral, a nós e que cabia fazerproposta e que a que havíamos apresentado era bastante razoável. Nodia seguinte tive nova entrevista como dr. Flávio, a quem deixei a nossa ultima e decisiva proposta: cin-co membros dos nossos, cinco dos liberaes ou dos liberaes e neutros e opresidente nosso.

E* a ultima, quer chova propôsta dos srs.?

E' a ultima, quer chova ou faça sói! — respondeu o sr. Becher.

Depois de outras considerações, osr. Becher, fazendo um gesto de ina-balavel resolução com a mão direi-ta, affirmou:

O sr. diga pelo seu jornal queé essa a nossa ultima condição. Da-hi não arredaremos pé. Já fazemosmuito em concordar com ella. E diga mais o seguinte: "Os vencidosnão têm direito a fazer imposições!e se não quizerem, que estendam li-nha!" !

O nosso companheiro indagou, aseguir, se era verdade que havia sedeclarado uma scisão na ala jorgista.

Não é verdade — respondeu-nos o sr. Becher. Estamos cohesos econtinuaremos cohesos. Prefiro estarcom o mais modesto de meus com-panheiros a estar com qualquer umfigurão!".

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mar-lhe que não precisaríamos im-portar gazolina.

Faça-se a estrada que as minas depetróleo de são Matheus, fornecerãoo combustível necessário para accio-nar os motores de caminhões que conduzirem a Porto Amazonas, a multi-plicldade dos nossos produetos!

Parece-me que ninguém por aquiacredita nessa historia de gazolinaem São Mathues. Pois pôde o CORREIO affirmar ao Paraná que ja temos gazolina "nossa" e que a mesmaja está accionando os caminhões quefazem o transporte de malas e passagelros, a Três Barras e á Palmeira.E isto com enorme vantagem sobre aessência estrangeira que é Infinita-mente mais pobre do que a nossa.

O futuro rei do petróleo sãomatheu-ense, será o Sr. Antônio Tápia, queesta impregando toda a sua activldade, os seus esforços e as suas economias numa dlstillaria de chisto betuminoso, que, modesta a principio,progride a olhos vistos, impressio-nando a todos que visitam as suasinstallações, pelo arrojo e audácia doseu commettimento!

E espera a Delegação conseguirdo governo o que pretende?

Confiámos no patriotismo do sr.Manoel Ribas, pois s. exa. sabe queSão Matheus não ê um filho espúriodo Paraná. Tendo portanto direitoa ser contemplado, com egualdade,na partilha das sobras orçamentarias.Aliás, s. exa. ao tomar conhecimento da fundação do novo "Centro",a.ppressou-se em telegraphar-nos, hypothecando-nos, de modo absoluto oseu apoio, que já é um começo devictoria...

E ficará São Matheus, contentesó com essa estrada?

Ah! meu amigo, o homem é 'ncontenta vel! Ja um antigo philoso-pho descobriu que ninguém vive contente com a sua sorte... Ao lado donrobiema do transporte, que sequersolução urgente, temos outros a se-rem solucionados, avultando dentretodos, o que diz respeito com a lns-trucção publica. Ha mais de 2 annosaue nos foi promettida uma EscolaComplementar e até hoje essa pro-messa não foi effectivada! E noteque existem no Estado, villas sem aimportância de São Matheus, benefi••todas com a criação de Escolas Comnlementares, ememanto que nós, ei-dade populosa, sede de Comarca, naoconseguimos ainda esse curso inter-médiário...

Porque?Dolorosa interrogação!...

Sabe-o Deus porque. Mas agora,desta feita, pretendemos levar o de-nreto da creação desta Escola. A pro-messa que nos foi feita neste senti-do, ja envelheceu e a sua renovaçãonão produzirá mais ef feito. Precisa-mos de realidade. O sr. Interventorv> n verá de ter paciência comnosco.Não viemos pedir favores pessoaes,coisa que, estamos certos, o Irritacom muita razão.

Vftjnos pleitear um pouco de justiça para uma região esquecida de todos os governos p portanto s. exa.1ií\ de ter paciência comnosco. S.Fxa. é patriota, olha as coisas comolhos de quem quer ver e neccessariamente nns d>rá r^zão. Seremos osenravaneirns da Esperança p preten-demos voltar a São Matheus levandoftíTuma coisa de positivo e que pnssalevantar o animo dinuella trent» bôa.O sr. Interventor deve comprehender que os nossos passos estão sendoopomrmnhados pela anciedade de 20mil almas, espectantes e fará pos-sivel para que não voltemos decepclonfdos.

n. Exa. haverá de ter pena denós...

lOTioaaiel e kntak -<§S fliianüfm 9 I Pi

__r\—__

Do sr. Mario Fernandez, delegadohde Vigilância e Investigações, recebemos a seguinte carta a propósitoda nota inserta nesta folha em edi-ção de hontem, soo o titulo "Inno-minavel e Revoltante Attentado áLei":

"Curityba, 26 de Junho de 1934.limo. Sr. Diretor do CORREIO

DO PARANÁ' — Capital:Na edição de hoje do matutino di-

rígido pela inteligência brilhante .dodistinto patrício, ha uma injustiçamuito grande, que motiva e jusrjii-ca minha presença, para que ela se-Ja reparada, como de sua orientaçãoe critério.

Trata-se do artigo "Inominável eRevoltante Attentado á Lei".

Si prender um indivíduo, que pia-ticou revoltante e bárbaro crime dehomicídio, decepando uma orelha,etc, para enviar á desolada viuvade Cipriano de Padua, fato este ocorrido ha 14 anos, no municipio dePasso Fundo, Estado do Rio Grandedo Sul, cujo autor, depois de «ro-nunciado, se evadiu da cadeia publl-ca, é crime, não cabe a Lauro Lopes,Ilustre e infatigavel Chefe de Poli-cia do Estado, a honra de respondercriminalmente perante o judiciário,e, sim, a mim, que tive o sádico pra-zer de praticar a inqualificável vio-lencia de deter um belo exemplar para a galeria hombrosiana.

Si isto é crime, eu o pratiquei eperante o judiciari0 ou perante oTribunal da opinião publica compa-recerei de cabeça alevantada, e vi-seira erguida, e sereno, com a cons-ciência tranqüila, terei por defensoras rutilantes inteligências que orientam esse jornal.

Do atento creadoMario Fernandes".

N. da R. — A0 verberar o acto daPolicia em razão desta pretender secollocar acima das decisões judicia-rias, a ponto de exercer coação ille-gal sobre um indivíduo em favor dequem o Juiz da 2." Vara Criminal havia concedido uma ordem de habeascorpus, não entrámos na apreciaçãodos motivos que determinaram o processo movido pela Justiça do RioGrande do Sul contra a victima doahrbitrio da Polícia do Paraná.

Censurámos duas coisas: o facto daPolicia exercer coação contra quemfora solto em virtude de um habeascorpus concedido por autoridade competente e o apparato policial organi-zado para deter novamente quem fô-ra restituido á liberdade em virtudede uma decisão do judiciário.

Pôde o indivíduo que a Policia de-teve illegalmente ser um criminoso.

Mas não podem as autoridades poli.,claes se soprepôr ás decisões da Jus-tiça, sob pena de commctterem tam-bem um crime. Foi esse crime quecondemnámos, como um attentadoque é aos princípios tutelares do re-gimen.

, — «i»

Tenente Iberê deMattos -

Segue para o Rio de Janeiro déonde partirá para Mato Grosso para onde foi transferido por conve-niencia absoluta do serviço o Iotenente Iberê de Mattos em com-panhla de sua senhora Enoê Tou-rlnho de Mattos, filha do deputadoá Constituinte Cel. Plínio TourJ.nho. Contando com um vasto cir-culo de relações e a premencla dotempo não permitindo as despedi-das, por nosso intermédio agra-decem as pessoas de suas relaçõesas innumeras provas de amizade.

Novas funções do Mi-nistro Goebbells

BERLIM, 26 (H) — Foi dlstrl-buldo um communicado officialannunciando os novos poderes at-tribuidos ao sr. Joseph Goebbells,ministro da Propaganda Nacional.

O sr. Goebbells terá a seu cargoo controle do que diz respeito ásInformações que interessam a opl-nião publica, a propaganda poli-tica, intellectual, artística e eco.nomica, bem como as informaçõesdestinadas aos paizes extrangei-ros.

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Bamíbio des Meus AmoresCom a fascinante estrella húngara, Rosy Barsony — Todo falado

• e cantado em allemão.

DOMINGO — No Theatro Avenida. — Domingo.O film que senslbilisa a alma do Brasil, que foi feito para a nossa

gente e que a cidade Inteira espera com ansiedade,

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LOBO MALVADO — Desenhos animados e sonoros

GATO GELADO — Desenhos animados e sonoros

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Tkesouro do MarCom a fascinantlsslma Fay Wray e Ralph Bellamy, "'Columbia".

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General YorkO dramma vibrantissima, da "Ufa", de Berlim, a historia da at-

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SOJVÍ&RAS A S^OITECom Martha Eggert. — Cantado e falado em allemão.

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SEXTA PAGINA 1

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Correio., ü o -. P a r ana \«1 DE JULHO DE 1934

sr. José Américo Perante a Assémbléa ConstituinteContinuação do discurso do sr.

José Amercio na Assémbléa Consti-tuinte:

O sr. Rui Santiago — Permita V.Ex. um aparte. Ctagi-me aos docu-mentos que recebi e que posso mos-trar:

O sr. Ministro José Américo — Seria capaz de confirmar a redução dessa produção, mas justificando-a. A-lias, trouxe também documentos pa-ra elucidar esse ponto. Não penseque eu não pudesse prever tudo queV. Ex. viria articular aqui, ainda ascoisas mais fantásticas, as criaçõesmais morbicas de sua animosidade.

O sr. Rui Santiago — V. Ex. sabe,porque mandou que se tirasse outracópia dos documentos que pedia

O sr. Ministro José Américo — Perfeitamente: á medida qeu V. Ex. solicitava documentos na Central do

Brasil eu pedia que me fossem for-necidas cópias dos mesmos, para V.Ex. não con traze-los aqui.

E uma das causas mais acentua-das dá redução da produção nas oficinas de Engenho de Dentro foi aintervenção d0 sr. Rui Santiago nessas oficinas...

O sr. Rui Santiago — V. Ex. permite um aparte?

O sr. Ministro José Américo —Quero completar meu pensamento.

... primeiro porque em 1932, quando, tendo irrompido a revolução deSão Paulo eu pensava poder sub-trair os serviços públicos ao desequilibrio que a luta poderia determinarS. Ex. foi fabricar material bélicodentr0 daquelas oíicinas.

O sr. Rui Santiago — Perfeitamente e sem prejudicar o tráfego nor-mal.

O sr. Ministro José Américo —Enquanto os operários fabricavamesse material, não podiam repararcarros e vagões, para serem comparados com as estatísticas anteriores.(Palmas no recinto e uas galerias).

O sr. Rui Santiago — Explicareiesse ponto para que não fique emsuspenso na opinião publica. V. Ex.como revolucionário e um dos responsaveis pela situação, não tinha o direito de evitar que eu montasse asbaterias para o combate aos paulis-tas. Vou provar por que V. Ex. nãotinha razão. Sessenta por cento dapopulação das oficinas de Eengenhode Dentro destinavam-se a São Paulo. E era esse Estado que se encontrava em revolução, dispensando assim essa produção de eO"!".

O sr. Ministro José Américo — Devia ser castigado... Como os paülistas não recebiam essa produção, preparavam-se canhões contra eles...

O sr. Rui Santiago — Já vê V. Ex.quanta foi inimigo da revolução eestá sendo injusto para comigo.

O sr. Vasco de Toledo — Enquan-to isso, o apartista fabricava balaspara matar irmãos.

O sr. Rui Santiago — Lamento,como todos, essas lutas inglórias entre irmãos.

O sr. Ministro José Américo —Não quero acusar o' Deputado RuiSantiago por uma solidariedade quetambém tive mas, com as restriçõesde meus sentimentos de brasileiro,fazendo com que recuassem para aParaíba os jovens conterrâneos quevinham combater contra os paulistasArreceava-me de que germinasse nasnovas gerações essa incompatibilidade entre Estados, destruindo os álosmais sagrados da unidade pátria.

O sr. Odon Bezerra — E' exato oque V. Ex. está afirmando. Fui euquem se incumbiu da volta dessesparaibanos.

O sr. Ministro José Américo — E,para que não se julgasse que essadeliberação representava um egois-mo de minha parte, mandei três sobrinhos combaterem contra S. Paulo, ao passo que promovia o regressoá Paraiba de estudantes, que não ti-nham ainda noção da luta.

O sr. Rui Santiago — Permita V.Ex. um aparte. Penso que todos osbrasileiros que lutaram, de um ladoou de outro, tinham itanto patriotis-mo e eram tão necessários á Pátriacomo qualquer dos sobrindos de V.Ex.

O sr. Pereira Lira — E todos ti-nham direito á anistia... (Risos).

O sr. Ministro José Américo — a-

grádeço ao Deputado Rui Santiagonão estar me irritando e, sim me divertíndo... (Hilaridade).

O sr. Rui Santiago — Estamos nosdivertindo mutuamente, posso garantir a V. Ex...

O sr. Ministro José Américo — Osr. Rui Santiago responsabiliza-me

pela redução da produção das oficinas de Engenho de Dentro, sem selembrar de que a segunda causa dessa redução foi a sua intervenção facciosa.

Foi porque ficou na direção desseserviço o seu cabo eleitoral, engenheiro ¦ Hilmar Tavares...

Muitas vezes, o Sindicato TJnltivoapelou para mim alegando que esseengenheiro só falza politica, não cooperava com os esforços do operariado. Era, apenas, um instrumento doDeputado Rui Santiago, perturban-do o espirito da classe e a eficiênciados trabalhos.

O sr. Vasco de Toledo — Nós, proletários á Assembléia, somos testemunhas da afirmativa de V. Ex.

O sr. Rui Santiago — O dr. HilmarTavares é um homem que tem tan-tos serviços quanto o oraodr no casode São Paulo. Nunca foi meu caboeleitoral.

O sr. Ministro José Américo — E"outra coisa. Tem mais do que eu...mas nas oficinas de Eengenho deDentro só tem desservlços.

. O sr. Rui Santiago — Prestou relêvantissimos serviços e a paga queteve foi ver-se posto para fora, vin-gança tomada por ser meu amigopessoal. Afirmo a V. Ex. que nuncapedi qualquer apoio político a elo,nem a qualquer membro do Gover-no. E V. Ex. mesmo, pode dar o testemunho de se uljum dia lhe pedi,quando seu amigo, qualquer favorde ordem pessoal.

O sr. Ministro José Américo •-Foi á minha casa pedir.

O sr. Rui Santiago — Fui á suacasa pedir um automóvel para o serviço. Era obrigação servir-me.

O sr. Pereira Lira — E' lamentavel que o representante pelo Distri-to Federal, numa hora em que a a-nistia desceu sobre o Brasil, insistanessas questões.

O sr. Rui Santiago — Não sou nenhum criminoso, mas um homem debem que se está defendendo.

Osr. Ministro José Américo — OSindicato Unitivo da Central doBrasil, que nunca procurei favo-hear...

O sr. Rui Santiago — V. Ex. se declarou contra a organização deste

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queira dirigir-se ao Agente Geralno Estado do Paraná:

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a 209 — Phone 538. I=111

Sindicato, quando eu estaya no seugabinete.

O sr. Ministro José AméricoNão é verdade. Se eu quisesse, nãoexistiria o Sindicato, porque ele seorganizou contra a lei.

O sr. Rui Santiago — Enquanto omesmo não estava organizado. V. Ex.era contra; hoje, quando dispõe decerca de 10 mil homens V. Ex. se dizamigo dele.

Trocam-se vários apartes entre ossrs. Deputados João Vitaca e RuiSantiago.)

O sr. Presidente — Atenção! Estácom a palavra o sr. Ministro JoséAmérico.

O sr. Ministro José Américo —Como dizia, senhor Presidente, se eunão quisesse não se teria organizadoo Sindicato Unitivo da Central doBrasil, porque se constituiu cointraa lei, que não o autorizava, por setratar de um serviço publico.

O sr. Rui Santiago — Foi reconhecido legalmente, pelo Ministério doTrabalho, única autoridade compe-

tente no assunto.O sr. Ministro José Américo

E eu declarei que desejava que elese compusesse como órgão capaz detransmitir o pensamento da classe.

O sr. Armando Laydner — Evitando que se explorasse o proletariado.

O sr. Ministro José Americ0 —

muito bem.O Sindicato Unitivo, havia muito

tempo, apelava para mim, afim deque eu interviesse na retirada do engenheiro que o sr. Deputado RuiSantiago tinha deixado lá como eu"factotum" político.

O sr. Rui Santiago — Peço que V.Ex. abra inquérito e mande o operariado todo depor. E, se V. Ex. pro-var isso, com o depoimento dos operarios das oficinas do Engenho deDentro, eu me comprometo até pedirdemissão do meu cargo. E' uma injustiça que V. Ex. faz a esse homem.

O sr. Ministro José Americ0Exijo responsabilidade dos meus r.uxiliares, dando-lhe autonomia. Nunca intervim em qualquer movimentodo pessoal na Central do Brasil, nemem outro serviç0 cio Ministério daViação, mas tive de recorrer ao co-ronel Mendonça Lima, para quetransferisse esse líomem prejudicialdas oficinas do Eengenho de Dentro

O sr. Rui Santiago — E' uma grande injustiça de V. Ex.

O sr. Ministro José AméricoE trago aqui documentos que demonstram como se intensificou a capaci-dade produtiva das oficinas, depoisde sua saida. Foi substituido em 21de maio do corrente ano.

Seu sucessor já aumentou a produção na segunte escala; a serraria,que produzia mensalmente em média95,m3 de madeira serrada, já passoua produzir 138m3 e a fundição cujamédia de produção mensal era de ..51.613 kg. já porduziu 67.523 kg.

Em quatro meses, o engenheiro Hilmar reparara nove locomotivas, 33carros e 66 vagões, enquanto o seusubstituto, em um só mes, reparoucinco locomotivas, 18 carros e 18 vagões, devendo, dentro de 10 dias, concluir a reparação de mais 16 carrose 10 vagões.

Eis como V. Ex. foi, pela segundavez, esponsavel pelo descrescimo daprodução das oficinas da Central doBrasil, ineficiência que quiz imputarao ministro da Viação.

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1 O sr. Rui Santiago — V. Ex. estámo acusando aereamente, acusei suaadministração em 1931 e em relaçãoá produção que V. Ex. fala na pro-dução de 1934.

O sr. Ministro José Américo —Não acuso aereamente. A informa-ção de que o engenheiro Hilmas Ta-vares era representante de V. Ex.e estava determinando dissídios pelasue suspeição, nas oficinas de Eengenho de Dentro, me foi trazida pelaDiretoria do Sindicato Unitivo, queV. Ex. nã0 tem autoridade para contestar.

O sr. Rui Santiago — Nunca maisentrei nas oficinas, de 32 para oá,a não ser, ultimamente, para obtercs documentos.

O sr. Ministro José Américo —Afirmei que a informação de que oengenheiro Hilmar Tavares era re-presentante politic0 de V. Ex...

O sr. Rui Santiago — Não é ver-dade.

O sr. Ministro José Américo — ...e perturbava os serviços, como ele-mento faccioso, me foi trazida peladiretoria d0 Sindicato Dhitivo.

O sr. Rui Santiago — v. Ex. insiste numa injustiça depois de havereu esclarecido esse ponto e pedidoa abertura de um inquérito em quefossem ouvidos os 1.600 operáriosdas oficinas de Engenho de Dentro.

O sr. Ferreira de Sousa — Foi opróprio Sindicato que fez a reclamação.

O sr. Odon 3ezerra — Ninguémmais autorizado do que a Diretoriaque é a representante da classe.

O sr. Ministro José Américo —O Deputado Rui Santiago recebeu sobre os dados comparativos da produção, uma lição lúcida de um ferro-viário que honra esta Casa e honraa classe que representa — o sr. Ar-mando Laydner. Não preciso alon-gar-me neste assunto, depois dos ensinamentcs que S. Ex. ministrou norepresentante do Distrito Federal,que ambicionou ser diretor da maiorestrada de ferro da America do Sul.

O sr. Rui Santiago — Na opiniãopessoal de V. Ex.

O sr. Ministro José Américo — Tenh0 dez, vinte e mais documentosque apresentarei, se for preciso. Possuo documentos que ninguém podecontestar. Podem ser desmentidasas minhas palavras; pode-se duvidarde minha sinceridade, mas, os docu-mentos subsistem por si.

O sr. Rui Santiago — Quero queV. Ex. apresente esses documentos.O sr. Ministro José Américo — En

tão aqui, vou apresentá-los. V. Ex.tem, mesmo muita coragem...

O sr. Rui Santiago — V. Ex. sabeque, procurado por uma comissão,dentro do quartel, declarei que sóaceitaria o cargo, nomeado pelo Chefe do Governo Provisório. E' um fato publico. Agora, se V. Ex. vai trazer outros documentos, não podemter maior valor. A iniciativa foi desoperários.

O sr. Ministro José Américo —Vou mostra-los, depois com a caligrafia do Deputado Rui Santiago.

Retomo o fio de minha explicação:"... Mas, em face do retarda-mento da construção das oficinasde Belo Horizonte, a reparação continucu a ser feita nas oficinas daestrada e, em maior escala, em empresas particulares, com os seguintes resultados: locomotivas em 1932552; em 1933, 572; em 1934 (atéabril, 176; carros, em 1932, 411; em1933, 426; em 1934 (até abril), 151;vagões, em 1932, 1.855; em 1933,2.250; em 1934 (até abril), 695".

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*7 DE JULHO DE 1984~jg~s~ag

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Correio do.ParanáJa /he contaram esta ?

UMA FRASE DE CARNERAO jornalista italiano Adolpho Ohia

fo tem multo mao genl0 e além dis»a, uma estatura medíocre.

Quando Carnera lutou com Uzcu-dam em Roma, Chlafo escreveu umaobranica censurando acremente Oarnera por sua actuação.

«neontrando-se com o minúsculojornalista num café, Carnera lhedbne:

K' bom que o senhor rectiíiqueo que escreveu.

Jamais rectiflcarel.De bom grado 0 collocarla nes

ta chicara — replicou Carnera -ws não o faço porque ignoro se oaonnor sabe nadar.

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hro elles gema de ov0 e assucar e•oee-se em forno brando até fica-rom dourados.

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SÉTIMA PAGINA

Nos Lares e Salões__

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ílSESSÃO DO CONSELHO

DELIBERATIVOIa Convocação

De ordem do Snr. Dr. Presidentedesta Sociedade tenho o prazerde convidar a todos os Snrs. Mem-bros do Conselho Deliberativo pa-ra 69a sessão ordinária que se reaUsará no próximo dia 2(3 do cor-rente (5° feira) ás 19 112 horas,em a sede social, á rua João Ne-gro n° 571.

Curityba, 24 de Julho de 1034.Oswaltio Piloto

_ Io Secretario..

MissaMario Moreira de Freitas, espo-

sa e filhos, Leonidia de FreitasSantos e filha, (ausente) Herói-na, Maria da Luz, Izabel Lúraes,Olympia, Janina e eomdia, por intermedio deste agradecem sinceramente, a todos que lhe aeompa-nharam no duro transe que aca-bam de passar pelo infausto fal-lecimento de sua idolatrada mãe,sogra e avó.

Retornam a convidar ás pessoasamigas e parentes para assistirem amissa de 7o dia de seu fallecimento,Sexta feira 27 do corrente ás 8 1|Jhoras da manhã na Igreja do Sr.Bom Jesus.

OLYMPIAAgradecem ao humanitário di-

nico Dr. Archimedes Cruz, os es-forços empregados a nossa falle-cida, assim como a BeneméritaSociedade Trab. na Herva Matte,o concurso que lhe prestou.

Em 25|7|1934.

ANNIVERSARIOSFAZEM ANNOS HOJEAs cxmas. senhoras:

Maria AlbinaPaz annos hoje a exma. snra. viu-

va d. Maria Albina.D. Annita Silva, esposa do sr. An

tonio Fernandes Silva.D. Januaria Ribeiro, esposa do sr

J. Ribeiro.D. Edy Ribeiro, esposa do sr. Al-

berto Ribeiro, do commercio destapraça,

As senlioritas:Adalgiza, filha do sr. João Berto-

lini.Iracema, filha dilecta do sr. Igna

cio José Cordeiro, do commercio desta praça.

Martha KurcskiNa data de hoje transcorre mais

um annlversarlo uatalicio da gentilsenhorita Martha Kureski, filha daexma. viuva snra. d. Julia Kureski eirmã do joven Paulo Kureski, pagl-nador da "Gazeta do Povo".

Julieta, filha d0 sr. Amadeu Fratini.

Julieta, filha do sr. Carmelo Grecca.

Os senhores:Cel. Bertholdo Adam, funeciona-

rio publico federal, aposentado.Torquato Gonçalves.Antenor Patituci.Homero Balão.

Os jovens:Joaquim Drumond dos Reis, alum

no do Instituto Santa Maria.Milton, filho do cirurgião-dentis-

tasr. Júlio Ignacio da Rocha.Levino Albina

Commemora hoje o seu najalicioo jovem Levino Albina, filho da viu-va snra. MariaAlbina.

As meninas... .JACIONE

Passa hoje o anniversarío natali-cio da menina Jacione, filhlnha querida do sr. J. J. Cordeiro, do commercio desta praça.

Joaquim da Costa e Silva, do Excrcito Nacional.

* * *NOIVADOS

Com a senhorita Amélia Machiorato,'filha dilecta do industrial Tar-quio Machiorato, vem de contractarcasamento o jovem José Chede commerciante em Parunaguá.

NASCIMENTOSNo Cartório do Registro Civil fo-

ram registrados os seguintes nasci-mentos.

Rachel, filha legitima de EdgardAraújo e de Alzira Araújo.

Sueli, filha legitima de José Antoni0 Simões Pires P de Regina Macedo Pires.

Irmgard, j filha legitima de Wi-lhelm Bockler e de Ethel May Bo-ckler.

Alzira, filha legitima de Eugênioe Alcídia Gonçalves.

Orestes, filho legitimo de José eMaria Pereira do Valle.

Lauro, filho legitimo de Paul Kls-sula e Analia Martins Kissula.

Rui, filho legitimo de Bertoldo eOtilia Falavinha Lisboa.

Izilda, filha legitima de João Evaristo de Melo e Maria Rosa Melo.

Osirls, filho legitimo de Franciscode Oliveira GuimarãesSantos Guimarães.

Iracema

ANNIVERSARÍO DE CASAMENTOTranscorre na data de hoje o pri-

meiro anno de consórcio do sr. Fiavio R. Branco e sua digna consortea exma. snra. d. Justina MattosoBranca.

— Completou hontem um anno decasamento o sr. Jonas Álvaro Rodrigues e sua exma. esposa d. Dalia Rodrigues.

VIAJANTESAcha-se entre nós o illustre enge

nheiro brasileiro dr. José GonçalvesBarboza.

— Vindo de Jáguariahyva encon-tra-se há dias nesta capital, o ten.

Nada de triste-zas, Diiioos

FALLECIMENTOSNo Cartório do Registro Civil fo-

ram registrados os seguintes falleci-mentos;

Margarida Beck, com 69 annos deidade, natural da Allemanha residente nesta Cidade, e viuva de Teodo-ro Beck.

Helena Pereira com 20 annos deidade, natural deste Estado, residente nesta cidade e casada com Benedicto Pereira.

Antônio Guido VVedderhoff, com26 dias de vida natural deste Estadoresidente nesta Cidade, filho legitimode Francisco VVedderhoff e de Izaura Ferreira VVedderhoff.

Thereza Palazo Celucio, com 48 annos de idade natural da Itália, resi-dente nesta Cidade, filha legitima deVicente e Philomena Palazo.

Norberto Ribas, com 14 dias de vida, natural deste Estado e residentenesta Cidade, filho legitimo de Francisco Ribas e de Odaliza de FreitasRibas.

Miguel Drlwshuhan, com 86 annos,natural dos Estados Unidos da Ame-rica do Norte, residente nesta cida-de, viuvo de Sarah Romano Sheehan.

Santa Gualdessi, com 74 annos de'idade, natural da Itália, residentenesta cidade, viuva de Antônio Gualdessl.

Ziluar Riscalla, com 6 annos deidade, natural der.te Estado, residente nesta cidade, filha legitima deMiguel e Rosa Riscalla.

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Sr. Manoel Ribas! BH***B*****B*'*MI

Repare as injustiças praticadas, com as no-í meaçdes que se impõem

Ninguém ignora o quanto são pre- recidas, por se tratar de dois bons ejudiciaes aos interesses da adminis-tração e do publico as interlnidadesinfindáveis de funccionarios em de-terminadas repartições. Actualmen-te verifica-se esse grave inconveniente em dois dos mais importantes de-partamentos da Secretaria da Fa-zenda.

Reiteradas vezes .temos solicitadoa attenção do governo para essa pra-tica abusiva e hoje, aproveitando oensejo que se nos depara com o re-gresso do sr. Manoel Ribas de suaexcursão ao interior, volvemos ao assumpto, na certeza de que o sr. In-terventor solucionará esses casos coma urgência que se faz necessário.

No departamento de Tomada deContas existe um alto funccionariodo Estado, o sr. Raul Leite, que vemexercendo ha mezes, o cargo de di-rector e que, até agora, a despeitoda chusma de nomeações e promo-ções lavradas pelo Interventor, nãofoi ainda contemplado com o justoprêmio de sua effectivação. embora osr. Flavio Guimarães houvssse crea-do dois cargos inúteis de directores enomeado para elles, dois funcciona-rios mais recentes e sem maiores ser-viços do que o antigo Contador doEstado.

orreio doBIGORNA

£ Gritamos todos: "— Não pôde !"'•"'

E' sem nome a exploração !Ninguém porém, nos açode,Nem baixa o preço do pao.

ZE MARRETA,

No departamento do Contenciosoestá vago ha mezes, sem uma nomeação effectiva, o cargo de director,cuja vaga occorreu ha muitos me-zes, com a aposentadoria do dr. JoãoSoares Barcellos.

E' indispensável que se dê um oc-cupante definitivo áquelle cargo. Jásuggerimos, tendo sido muito bem a-colhido em todos os círculos, 0 no-me do actual director do Departa-mento do Interior, dr. Abílio Pei-xoto da Silva, que bem merece serelevado á directoria do Contendo-so do Estado.

Com isso, que nada mais represen-taria do que um acto da mais inteira justiça, seriam também contem-piados, com as suas promoções me-

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leaes servidores do Estado, os srs.Euclydes Chichorro e Martinho Dio-go Teixeira, respectivamente, chefede secção ei." official dos mais an-tigos e trabalhadores.

Assim, nomeado o dr. Abílio Pei-xcto varias seriam as melhorias de-postos verificadas, todas ellas re-cahindo em funccionarios por todoscs títulos dignos de promoção.

Medite, pois, o snr.. Manoel Ribase não vacille, na pratica de tão jus-tes quanto merecidos actos.

Elles viriam redimir os erros pra-ticados com as ultimas nomeações ereparar clamorosas injustiças.

MINISTRO DA VIAÇÃO, 0 COMMERCIO DO PARANÁ', SUFFPELA AUSÊNCIA DE PAGAMENTOS DA ESTRADA DA RIBEIRA

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Secretaria da FaEnqucnto o commereio e as indus-

trias são impiedosamente martyri-sados com a imposição de novas eescorchantes impostos que excedem ãcapacidade tributaria das classes quetrabalham e produzem, o Secretarioda Fazenda tem uma grande preoc-cupação: entulhar os vários departa-mentos daquella Secretaria d'Estadode verdadeiros enxames, de verda-deiras legiões de extra-numerarios,que vêem onerar fortemente os jádepauperados cofres públicos.

Antigamente, na velha Republica,as repartições do Estado estavam a-barrotadas de funccionarios que ex-cediam ás exigências dos serviços.No governo do sr. Affonso Camar-go o filhotismo floresceu e prosperoude tal forma, que constantemente ogoverno se via forçado a impor no-vos tributos ao commereio e a todasas classes produetoras.

Hoje, em pleno regimen de "rege-neração das praticas administrati-

vas" em pleno domínio das "gran-des economias" usa-se do mesmo systema: encher as repartições publl-cas de extra-numerarios e pedir aopovo, ao commereio, ás industrias, noves, pesados e iníquos tributos.

CORREIO DO PARANÁ', que é umergão independente, que é um jor-nal que não sabe e não quer corte-jar o poder, protesta, em nome dopevo escorchado por impostos asfi-

xiantes, contra essa orientação anti-pathica e altamente prejudicial aossuperiores interesses do Estado.

'~ LEIAM HOJE EM"Critica", o vesperti-no triumphante e quecusta apenas 100 reis

Casamento por contracto, onsimples concubinato ?A teimosia dos vendedoresde mantimentos. -Policia no abandono.Quem fincará o primeiropunhal nas costas do Inter-tor?A conspiração em torno deLuiz Carlos Prestes.Contrabando de cafés.

O imposto de consumo écanga em braza.!

a hsirii!lecretada a Lei MarcialContinuam as agitações em vários pontos dopaiz, sendo confusa e de grande intranquiÜ-

dade a situaçãoPROMPTIDAO DE TROPAS NA DESMENTIDA A NOTICIA DO FAL

Sport Club SyrioA directoria do Sport Club Syrio,convida por nosso intermédio o comparecimento de todos os seus ama-dores, hoje ás 16 horas no campo doPalestra Itália, para um rigorosoexercício.

PROCURIALMudou-se para

A Rua Mal. floriano, 49Aspectos das Relações (ommerciaes

Entre o Brasil e a Polônia

ITÁLIA ROMA, 26 (H.) — A Agencia Ste-

fani publicou t seguinte communi-cado:

•'Logo que foi conhecida a noti-cia do assassinio do chanceller Dollf-íuss, feram tomadas providencias ,para movimentação do Exercito e Aviação em Bremer e Corinthia, suffi-cientes para qualquer eventualidade.Visto a situação da Áustria ter nor-malisado-se, acredita-se que não iráalém de simples medida de precau-são.CAUSA EXTRANHEZA A ATTITU-DE DOS CÍRCULOS OFFICIAES

ALLEMAES LONDRES, 26 (H.) — Observa-se

certa mudança de attitudes nos cir-culos officiaes allemães, em face dosacontecimentos na Áustria, principalmente pelo acto do governo doReich não consentindo que os insur-rectos entrem, na Allemanha.AINDA A INTERVENÇÃO DO MI-

NISTRO DA ALLEMANHA BERLIM, 26 (H.) — O jornal"Deutsche Nachrichten" informa

que a intervenção do Ministro da Allemanha, sr. Kurt Rieth, mediandocom cs insurrectos nazistas, não deu-se nas condições referidas no discur-so irradiado pelo actual chefe do governo, sr. Schuschning.

A nova versão é de que o sr. Riethfoi chamado ao telephone pelo com-missario geral do grupo invasor, queexigia que o Ministro da Allemanhafosse scientificado dos accordos per-mittindo que os amotinados sahissemincólumes até a fronteira.

O sr. Rieth, para evitar derrama-mento de sangue, respondeu que ac-ceitaria o accordo.

wÉkSsM&i(Antigo Louvre)'Que

está ardendo, pondo todas as mercado-rias em chamas.

¦ ¦¦./¦.:.,. .:yy- -r

A imprensa polaca, editada emCurityba, noticiou, mais uma vez, a•:reação, no Rio, de uma Câmara deCommereio Polono-Brasileira, publi-cando a lista dos membros compo-nentes da directoria. Ha dois annos,fei, igualmente, noticiada a installa-ção, íeorganisada, üe idêntica Ca-mara em Varsovia, dando-se, ao mssmo tempo, a conhecer que essa ins-tituição ia inaugurar, em Dezembrode 1932, uma exposição, em Curity-ba, de. productos polacos.

Freqüentemente, desde a indepen-dencia da Polônia, temos sido visi-tados por cavalheiros polacos, que,,com muita insistência, falam na ne-cessidade e urgência da intensifica-ção do trafego commercial entre osdois patzes. Attendendo á insinua-ções dessa natureza, o Lloyd Brasi-leiro mantém uma linha de nave-gação entre os portos do Brasil e oporto polaco de Gdynia, com ônuspara os cofres da empreza, pois é «-ma linha defficharia.

O presidente do Senado da Polo-nia, sr. Raczkiewicz, na excursão quefez ao Sul do Brasil, em Julho de1933, veio acompanhado do deputa-do polaco, Adão .Piotrowski, que sedizia especialista em assumptos eco-nomicos, Ambos, nas varias entre-vistas que deram, sempre timbraramem fazer resaltar a finalidade com-mercial dos excursionistas, cuja via-gem era feita, principalmente, para"estudar as possibilidades commer-ciaes entre o Brasil e a Polônia". Antes do presidente do Senado, váriosprofessores de economia .política jáandaram pelo Brasil "estudando possibilidades de intercâmbio commer-,ciai, de colonisação, etc, etc." De-pois db presidente do senado surgiua Liga Marítima e Colonial de1 Var-sovia com o mesmo programma dc"estudar, as possibilidades da expan-são commercial polaca no Brasil,etc, etc."

Agora surge no Rio a Gamara deCommereio Polono-Brasileira, pro-

mettendo "incentivar as relações

ccmmerclaes" entre os dois paizes.Desta rápida exposição das tenta-

tivas de intercâmbio entre o Brasil ea Polônia, dirigidas por elementos officiaes polacos, chega-se á conclusãode que se trata de meras actividadestheoricas idealisadas por politicos,funccionarios públicos, professores ecavalheiros completamente afastadosdo meio commercial e industrial po-laço, desconhecendo as realidades daindustria e do commereio polaco eignorando inteiramente as possibili-dades de importação e de exportaçãodos saldos e defficits do commereioe da industria brasileira.

O deputado polaco Adão Piotrows-ki, cm entrevista concedida ao "Dia-rio de Noticias" de Porto Alegre, emJulho de 1933, entre outras ingenui-dades que disse, resaltam as seguin-tes: lembrou a permuta de produ-ctos manufacturados na Polônia delã e algodão contra a troca da ma-teria prima brasileira; a permutn

.de couro curtido na Polônia por cou-ro bruto brasileirD, etc, etc; — yârse que o economista polaco desconhece que além de exportadores de ai-godão e lá em bruto, somos, também,exportadores desses artigos manufa-cturados, como somos curtidores decouro e fabricantes de artigos dellederivados. E a entrevista dc corsse-lheiro commercial do presidente dosenado da Polônia, era teda ellacheia destes absurdos.

A Polônia segue um camirho er-rado. Para se intensificar o trafegomercantil entre o Brasil e a Polônia,é necessário que esse assumpto en-tre na cogitação dos cbmmerciantesc industriaes polacos, únicos conhe-cedores da matéria e que poderãoresolvel-a com proficiência e provei-to para os dois paizes. Os theoris-tas, politicos, diplomatas e funecionarios públicos polacos, só poderãoperturbar e retardar as relações commerciaes entre os dois paizes potsque ninguém poderá se entregar aum trabalho para o qual.não tem ap-tidões nem conhecimentos práticos.

A SITUAÇÃO NA CAPITAL —VIENNA, 26 (H.) — Nesta capi-

tal reina relativa calma. Apenas certos edifícios estão guardados por po-Uciaes e membros de organisações paMoticas armadas.

Os agentes policiaes dispersaram?em difficuldades, todas as agglome-rações que se tentavam formar.

A' MEMÓRIA DE DOLLFFUSS —BERLIM, 26 (H.) — Todos os jor-

naes da Allemanha rendem grandeshomenagens á memória do chancel-ler Dollffuss.

FOI CREADA A CORTE MARCIALVIENNA, 26 (H.) — O Conselho

dos Ministros reunido sob a presidencia do vice-chanceller Stahremberg,resolveu a creaçâo da corte marcialpara julgar todos os culpados nastentativas de insurreição <ie hontem.Os julgamentos serão inappellaveis ea execusão será immediata.

LECIMENTO DO MINISTRO RINTENLEM

VIENNA, 26 (H.) — A chancella-ria desmente a noticia do falleclmento do sr. Rintenlem, Ministro daÁustria em Roma, que tentou contraa existência. O seu estado, entretan-tc, é grave.O ritlNCIPE STAHREMBERG AS-

SUMIU A PRESIDÊNCIA DO CONSELHO

VIENNA, 26 (H.) — O vice-chan-celler, Príncipe Stahremberg, assu-miu a presidência do Conselho, queestá em sessão permanente.COMPLICADA A POLITCA IN-

TERNA VIENNA, 26 (H.) — A' ultima ho-

ra annunciava-se que o governo cs-tava senhor da situação, mas a poli-tica interna ficou complicada, embo-ra censiderar-se distante a possibili-dade dos nazistas assumirem o poder.CHEGOU A" VIENNA A SENHORA

DOLLFFUSS VIENNA, 26 (H.) — Chegou a eo-

ta capital, procedente da Itália, a, nenhera Dollffuss.O MOVIMENTO NA REGIÃO DE

STYRIA VIENNA, 26 (H.) —• Proseguem,

com grande intensidade, as operaçõescontra os amotinados, na região deStyria.

A BENÇÃO DO PAPACIDADE DO VATICANO, 26 (H.)

— O Papa enviou um telegramma aopresidente Miklas, expressando seupezar pelo assassinio do chancellerDollffuss. Imploramos aos céus a verdadeira paz para Áustria e damos abenção apostólica a toda Áustria e a.vós" — terminava o telegramma do-Papa.

O verdadeiro representante com-mercial de uma nação é o caixeiro-viajante que traz os seus mostrua-rios, os seus preços e as suas condi-ções; corre as varias praças do paiz,procura os commerciantes e com cl-les entabola os negócios. Mande a Polonia os seus caixeiros viajantes e oscommerciantes estabelecidos no Bra-sil comprarão os productos que of-ferecerem maiores vantagens. E' es-te o único caminho verdadeiro.

Pela liberdade daSyria

Realizou-se, hontem, nesta Capi-tal, importantíssima reunião do C«*-mito Central das Ligae pró-PatriaSyria. da America do Sul, com sedeem Curityba, sob a presidência do-jornalista Paulo Tacla.

Picou deliberado iniciar-se a cam-panha de recolhimento de fundos pe-Ias suecursaes do Brasil em nume-ro approximado de cem.

A Liga Pró-Patria Syria manteráuma secção diária no CORREIO DOPARANÁ".

(otucadas(O extremismo de Doilfuss.

foi a causa da alteração daordem na Áustria.)

De Doilfuss a tyranniaFoi fogo posto ao rastilho:Toda a imprensa noticiaSer lá bem grande o "sarilho".Nao supportando o extremistaQue se impunha á valentona,O Povo virou "frégista","Fechando

o tempo" na "zona".

IGNACIO.

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