Bioquímica ou fermentação ruminal

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Bioquímica ou Fermentação Ruminal: Mecanismos envolvidos neste processo. DISCENTES: EZEQUIAS ANDRADE FÁBIO SANTANA OLIVEIRA MATEUS NUNES GAMA GIOVANNI FIAMONCINI RAVÍ EMANOEL DE MELO

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Bioquímica ou Fermentação Ruminal: Mecanismos

envolvidos neste processo.

DISCENTES:

EZEQUIAS ANDRADE

FÁBIO SANTANA OLIVEIRA

MATEUS NUNES GAMA

GIOVANNI FIAMONCINI

RAVÍ EMANOEL DE MELO

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• Ruminantes

São mamíferos herbívoros.

Os animais que fazem parte deste grupo são os bovinos, ovinos,

caprinos, bubalinos, girafas, veados, camelos, lhamas e outros

herbívoros com essa anatomia digestiva.

Fig 1. Girafa Fig 2. Veado Fig 3. Ovinos e caprinos

Fonte: http://www.pecnordestefaec.org.br/2013/?p=4182

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• Enfoques sobre a bioquímica Ruminal

O principal objetivo da produção de bovinos de corte é a eficiente

conversão de alimentos em carne, produzida com o mínimo

impacto ambiental possível.

Umas das características principais do ruminante é seu potencial

para transformar alimentos ricos em fibra.

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/18/6374266/slides/slide_4.jpg

Figura 4. Fermentação ruminal

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• A fermentação ruminal

Os ruminantes apresentam como principal característica a presença

de um estômago composto, formado por quatro compartimentos:

1. Rúmen;

2. Retículo;

3. Omaso;

4. Abomaso.

Fonte: http://www.resumaodeveterinaria.com.br/content/images/blogger-images/b.png

Figura 5. Estômago de um ruminante

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• Carboidratos

A maior fonte de energia para os ruminantes são os carboidratos

contidos nas pastagens, sendo os mais importantes:

1. A celulose;

2. Hemicelulose;

3. Frutose.

Fonte: http://cdn.ruralcentro.net/1/2011/12/29/abate-de-bovinos.jpg

Figura 6. Ruminantes

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• Proteínas

A proteína da degradação ruminal é sintetizada no rúmen e é

utilizada na formação de tecidos, leite, enzimas e hormônios.

Em torno de 80% da proteína e 100% do nitrogênio não proteico

(NNP) presentes nas forragens e consumidos pelos animais são

degradados no rúmen a compostos mais simples, tais como:

1. Aminoácidos;

2. Amônia;

3. AGV;

4. CO2.

Fonte: http://iepec.com/wp-content/uploads/2015/05/touros-a-pasto.jpg

Figura 7. Ruminantes

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• Impacto ambiental na produção de ruminantes:

produção de metano.

Desde o período pré-industrial até nossos dias, a concentração

atmosférica de metano aumentou cerca de 140%.

Os ruminantes globalmente produzem em torno de 100 milhões

de toneladas de metano por ano, o que representa 25% do

metano produzido pela humanidade.

Fonte: http://images.engormix.com/P_articles/1492_269.jpg

Figura 8. Produção de metano

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• Origem do metano na fermentação ruminal.

O metano é um produto final normal da fermentação ruminal e por

constituir uma perda no potencial produtivo energético tem sido

estudado por décadas.

CICLO DE EMBDEN-MEYERHOF

Fig 9. Glicólise

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A figura 10 ilustra o processo de metanogênese a partir da

glicose, a qual é originada da digestão extracelular pelas

enzimas bacterianas (metanogênicas).

Fig 10. Produção de AGV e metano.

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A figura 11 (Howden e Reyenga, 1999) mostra a relação

existente entre a emissão de metano por kg vivo produzido e o

ganho médio diário de peso.

Figura 11. Alteração na eficiência de ganho de peso vivo em função da emissão de metano.

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• A bioquímica dos lipídios no rúmen.

Os lipídeos dietéicos fornecidos aos ruminantes sofrem

modificações no ambiente no ambiente ruminal, caracterizadas

basicamente por dois processo:

1. A hidrólise;

2. Biohidrogenação.

Fig 13. Digestão e biohidrogenação dos lipídeos da dieta

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• Hidrólise dos lipídeos

Os microrganismos do rúmen modificam rápida e amplamente

os lipídeos da dieta durante sua permanência no rúmen e em

condições típicas, muito pouca gordura escapa ilesa do rúmen.

Fonte: http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2013/07/quimica-lipidios4.jpg

Figura 14. Hidrólise dos lipídeos

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Conclusão

A nutrição animal é um vasto campo para desenvolvimento e

pesquisa, e ainda temos muito a aprender com os animais,

visando otimizar seu desempenho, diminuir as perdas

energéticas no sistema como um todo e produzir alimentos mais

saudáveis e palatáveis ao consumidor.

Fonte: http://www.uniphos.net/imagens/empresa.jpg

Fig 15. Alimentação ruminal

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Referências

MEDEIROS, Schuler Fábio. Enfoques atuais sobre a bioquímica ruminal. In:

SEMINÁRIO DA DISCIPLINA BIOQUÍMICA DO TECIDO ANIMAL , 2002, Rio grande

do Sul.