Blog - Apostila de Noções Sobre Estilo, Gênero e Forma

download Blog - Apostila de Noções Sobre Estilo, Gênero e Forma

of 37

Transcript of Blog - Apostila de Noções Sobre Estilo, Gênero e Forma

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    1/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    2/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    3/37

    5

    IV- Formas de Msica Caracterstica:A Clssica

    a) Preldiob) Fantasiac) Tocatad) Melodiae) Romance, etc...

    B Romnticaa) Romance sem Palavrasb) Intermezzoc) Baladad) Noturnoe) Papillons

    f) Arabescosg) Cenas da Florestah) Cenas Infantisi) Barcarola, etc...

    C - Contemporneaa) Quadros de uma Exposiob) Anos de Peregrinaoc) Imagensd) A Prole do Bebe) Cantigas de Cego, etc.

    As Formas da Msica Caracterstica recebem, na poca Contempornea,designaes de vrias naturezas como, por exemplo: Impresses Seresteiras,(Cantiga) A Catedral Submersa, A Menina dos Cabelos Doirados, Luar, e tantas etantas outras que se multiplicam ao infinito e que seria enfadonho citar.

    6

    OS GNEROS LITRGICOS

    I - Princpio Mondicoa) Antfona - que uma monodia escrita sobre prosa latina.b) Aleluia - que gnero ornamental, expresso sob. a forma de vocalize.c) Ornamento simblico - que uma forma meldica, quase convencional.d) Hino - que uma monodia escrita sobre versos latinos.

    II - Princpio polifnicoA - De origem religiosa catlica:

    a) Diafonia - que a superposio de melodias, por 4 justa superior e 5 justainferior, paralelas.b) Descanto - que a conjugao de duas melodias por movimento contrrio.c) Missa - que o prprio ofcio divino musicado. Breve, Solene, Requiem.d) Motete - que um gnero polifnico vocal baseado na Imitao.

    1 Perodo, 2 Perodo, 3 Perodo.e) Responso - que uma variante do Motete, e cujo contedo formal um

    trptico.

    B - De origem religiosa protestante:a) Coral - que contm vrias partes, uma das quais mais importante.

    b) Salmo - que a repetido do mesmo coral; sobre certo nmero de estrofes.

    Monofnica - uma nica linha meldica, destituda de qualquer espcie deharmonia;

    Mondica - canto de uma s voz;Polifnica - duas ou mais linhas meldicas ao mesmo tempo, algumas vezes

    chamada contrapontstica. Vozes autnomas, (no sc. XVI a harmonia era apenasconseqncia da unio de melodias)

    Homofnica - uma melodia com acompanhamento de acordes.

    Gneros mondico e polifnico de origem religiosa catlica e protestante.

    I - Princpio MondicoGnero ornamentala) As Antfonas.b) As Aleluias e os Traos.c) Os Ornamentos simblicos.d) Os Hinos.

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    4/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    5/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    6/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    7/37

    13

    A Exposio a seo em que se apresentam o Sujeito, a Resposta oContrasujeito, as Partes Livres e a Coda, se houver, ou melhor, os elementos daFuga.

    Os elementos da Exposio so usados no Desenvolvimento. s vezes huma contra-exposio que aparece imediatamente depois da Exposio e quenada mais que uma Exposio retrgrada.

    Stretto ou Concluso - Stretto a parte da Fuga em que os seus elementosso expostos sob a forma estreitada. Classificam-se em normais e artificiais.

    14

    SONATA

    I - Definio: uma composio musical dividida em trs ou quatromovimentos, contendo cada um deles sua prpria forma.

    II - Origem: Madrigal Acompanhado, Fuga, Sute.III - Os diversos tipos de Sonatas:

    A) Sonata monotemtica - que comporta um s tema no movimento inicial.B) Sonata Bitemtica - que comporta dois temas contrastantes no movimento

    inicial.C) Sonata Cclica - que usa certos temas ou desenhos cclicos, os quais so

    observados em todos os movimentos.

    IV - A estrutura da Sonata:A) Movimento Inicial - Tipo S.B) Movimento Lento - Tipo L, LL, LS, LV.C) Movimento Moderado - Tipo M, MM.D) Movimento Rpido - Tipo R. RS. TV, F, S.

    V - Histrico:A) Sonata pr-beethoveniana:

    a) Sonata Italiana.b) Sonata Alem:Primeiro Perodo - Kuhnau, Bach.Segundo Perodo - C. F. E. Bach.Terceiro Perodo - Haydn, Mozart, Rust.

    B) Sonata Beethoveniana - compreende todas as contribuies de Beethovennesse domnio.

    a) Perodo de imitaob) Perodo de transioc) Perodo de reflexo

    C) Sonata ps-beethoveniana:a) Primeiro Perodo - Contemporneos de Beethovenb) Segundo Perodo - Romnticosc) Terceiro Perodo - Os alemes modernos e os Franceses, Sonata

    Cclica.

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    8/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    9/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    10/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    11/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    12/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    13/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    14/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    15/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    16/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    17/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    18/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    19/37

    37

    III - Origens:A) - cano pitoresca medievalB) - Poema Sinfnico vocal - Madrigal

    C) - Pecas alegricas para instrumentos solistas - Poema Sinfnicoinstrumental.

    IV- O carter do Poema Sinfnico inspira-se num texto literrio, numa curtaepgrafe ou num titulo preciso ou. ainda, num titulo genrico impreciso. definindo ocarter geral da pea.

    V - Da fuso do ritmo do Gesto e do ritmo da Palavra: O valor intrnseco deum Poema Sinfnico funo de suas qualidades arquiteturais. A sntese do ritmodo Gesto e do ritmo da Palavra deve realizar-se visando tal fim.

    A Forma: A) -. Tipo S (Movimento Inicial).B) - Tipo L (Lied).C) - Tipo M (Scherzo).

    38

    ABERTURA

    Sntese1 Definio: A Abertura Sinfnica consiste "numa pea musical separada,

    construda segundo os princpios de ordem sinfnica, mas destinada a ser ouvidaantes da representao ou da execuo de uma obra de dimenses maiores,pertencente, por sua natureza, ordem dramtica e cnica."

    Paul Bertrand assim define a Abertura: "E' urna pea para Orquestra,destinada a formar a introduo de um trabalho dramtico". "A Abertura urnaampliao do Preldio na Msica Dramtica, cuja funo deixa de ser puramentemusical, mas que tem por objeto preparar para o que vai seguir"

    "Certas Aberturas constituem peas sinfnicas isoladas, mas em seu prprioesprito o compositor as ter sempre imaginado como introduo a um dramaprojetado ou subentendido."

    2 - Origem da Abertura: o Ritornelo o primeiro exemplo de Msica escritapara servir verdadeiramente de Abertura ria que ele emoldura.

    Para Paul Bertrand a origem da Abertura o Madrigal cantado e a Sute.Vincent d'Indy informa que o uso da Abertura se generalizou no comeo do

    sculo XVII.A Abertura vive sua vida prpria, embora esteja geralmente ligada a urna obra

    teatral, pelo uso de seus temas. Ela adota sucessivamente os princpios da Sute,da Sonata e da Sinfonia, como veremos em seguida.

    3 - Formas Caractersticas da Abertura: Trs so os estados principais daAbertura.

    I - Formas primitivas ou italianas;II - Formas francesas;III - Forma clssica alem.

    Abertura Primitiva urna manifestao musical rudimentar, ligada s primeirastentativas de representao cnica. Essas pegas, tambm chamadas AberturasItalianas, datam do sculo XVI, poca dos Madrigais e das primeiras peras.Consiste numa pea muito curta, chamada Sinfonia, e executada por um pequenogrupo de instrumentistas, ou ainda no Cravo ou no rgo.

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    20/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    21/37

    41

    BAILADO

    I - Definio e tipos de Bailados:A - Bailado urna Sute de Danas, em nmero varivel, destinadas a con-

    juntos coreogrficos.B - Bailado-Pantomima - urna transformao do Bailado no sentido de urna

    ao que se exprime somente pela mmica dos personagens e que se mistura sdanas.

    C - Pantomima - urna ao contnua onde s a mmica exprime a ao eonde a dana , em principio, excluda.

    D - Bailado - tipo ou caracterstico - uma transplantao para o teatro de

    bailados populares, conservando, tanto quanto possvel, sua coreografia prpria.

    II - Origem - A origem do Bailado remonta ao sc. XV, poca em que asPantomimas com Danas, inspiradas em temas da Mitologia ou da Histria daGrcia, tiveram grande desenvolvimento na Itlia e mais tarde na Frana.

    III - Forma SutePoema SinfnicoSinfonia

    IV - Histrico:A - poca Italiana - do comeo do sc. XVII florao do drama napolitano,em meados do sculo XVIII.

    B - poca Francesa - de 1650 at o fim do sc. XVIII.C - poca Moderna - do sculo XIX at hoje.

    42

    MSICA DE CENA

    1 - Definio - "Chama-se Msica de Cena a um conjunto de trechos, muitasvezes misturados com canto, destinados a acompanhar um Drama exclusivamentedeclamado". Ela se destina a dar ao Drama seu quadro vivo e sua ambientao. AMsica de Cena refora tambm a ao, acrescentando-lhe um elementopitoresco e descritivo. O Canto no intervm seno como elemento acessrio, semter, contudo, qualquer ligao com a ao que , como dissemos, inteiramentedeclamada.

    H, entretanto, Msica de Cena com Canto. O que se exige que esse Canto

    no faa parte da ao, por isso que mudaria a classificao da Msica.

    As formas intermedirias entre a Msica Pura e a Msica Dramtica nocomportam o emprego do canto e por isso elas se filiam mais Msica Pura que Msica Dramtica. So subordinadas no somente a uma inteno construtiva earquitetural mas, sobretudo, Palavra e ao Gesto, sempre subentendidos.

    2 - Origem - A origem da Msica de Cena remonta ao comeo do sculo XIX,como ensina DIndy.

    Ela compreende no s uma Abertura, mas ainda peas que formamverdadeiros intermdios entre os diversos atos do Drama.

    Pertencem ao gnero de Msica de Cena quase todas as msicas queservem de fundo sonoro ao cinema, desde que feitas com o objetivo de reforar opoder expressivo do drama.

    Os grandes compositores contemporneos tm escrito verdadeiras obras-primas para o cinema.

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    22/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    23/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    24/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    25/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    26/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    27/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    28/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    29/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    30/37

    61 62

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    31/37

    O DRAMA MUSICAL MODERNO

    O Drama Musical moderno, fase de Conseqncia da poca Alem,representa, em realidade a arte dramtica ps-wagneriana, ou, seja, arepercusso da arte wagneriana em todos os pases.

    O Drama Lrico objeto de preocupao, estudo e emprego querem naEscola Francesa, quer na Escola Alem, quer na Escola Italiana, quer, finalmente,na Escola Russa.

    A Escola Francesa compreende dois perodos.

    Ao primeiro pertencem: Ernesto Reyer, Eduardo Lalo, Saint-Sans, Delibes,Bizet e Massenet.Ao segundo pertencem: Chabrier, D'Indy, Charpentier, Debussy, Piern,

    L'eroux, Magnard e Dukas.

    A escola Alem tambm compreende dois perodos. Ao primeiro pertencem:Cornelius, Smetana, Goldmark, Benoit e Max Bruch.

    Ao segundo pertencem: Humperdinck, Thuille, Weingartner, R. Strauss,Schillings, Gade, Schoenberg, Alban Berg e Hindemith.

    A Escola Italiana compreende trs perodos. Ao primeiro pertencem: Ponchiellie Boito.

    Ao segundo pertence o grupo dos veristas: Leoncavallo, Puccini, Mascagni eGiordano

    Ao terceiro pertencem: Respighi, Pizzetti, Zandonai, Malipiero, Dallapicola eoutros.

    OPERETA

    Definio, origem e histria: A Opereta uma pequena pera que consta deum ou vrios atas e baseada num enredo de carter jocoso.

    A Opereta nasceu na Franca, durante o reinado de Napoleo III. Sua origem o Rond francs de cinco estribilhos".

    Offenbach foi o seu criador. Ele representa o autor mais importante no gnero.Deixou, entre outras obras-primas, escritas no estilo de Opereta: A Bela Helena,Barba Azul, A Viagem na Lua e Os Contos de Hoffmann.

    A Opereta um gnero de pouca importncia musical, no comportando umestudo de profundidade.

    Alm da Opereta parisiense, cujos ldimos representantes so FlorimondHerv, Alexandre-Charles Lecocq, Edmond Audran, Robert-Planquette,Emmanuel.Chabrier, Vincent d'Indy, Andr Messager, h ainda a Opereta deValsas ou a Opereta vienense cujos principais autores so: Joo Strauss, FranzLehr e muitos outros.

    Franz Lehr, apesar de hngaro, era considerado compositor vienense. Suasoperetas tm aceitao universal, sendo as mais famosas: Viva Alegre, Eva, OConde de Luxemburgo, Frasquita e multas outras.

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    32/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    33/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    34/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    35/37

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    36/37

    73

  • 8/3/2019 Blog - Apostila de Noes Sobre Estilo, Gnero e Forma

    37/37

    FORMAS MUSICAIS

    JOS SIQUEIRA

    1962

    Rio de Janeiro