Boletim Informativo ABPMC -...

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Boletim Informativo ABPMC - No 15, Junho/1998 INFO RMA TIVO ABPMC I Periódico de comunicação da Associaçao Brasileira de Psicoterapia e is Medicina Corn portarnen Ial. I 0 N 15 Junho/98 EDITORIAL Esta diretona está em pleno mandato e j6 enfrenta 0 oesaIIu de lazer a VII Encontro. em setembro, em Campinas. local escoihido pela malona dos sdcos consultados. Fazer parte da diretana é uma maravilnosa oportunidade de refletir sobre as rnudancas na pràtca Ca terapia comportamental. sobre Os inumeros ccnceifos teoncos e as consequéncias palo atuacão profissional. sobre as descocertas compravacas 0 as lnovacôes que 0 desempenho na siluacao clinica e 0 trabalho em insUtupôes exigem. E lambem assstir a corrida atual Para os congressos intemacionais (turismo + conhecirnento?), a preocupaçao de cada grupa em querer organizar encontros regionais e as implicacdes cessas mudangas. na ABPMC. A ABPMC desde sua origern 101 compasta par vános profissionais, do varas perspectivas comportamertais e cognitivas, comprornetidos corn empirismo e vontade de escutar e debater. Do fato, nos acostumamos a apreciar as efeitos de contincéncias e histonas de aorendizagem diversas. Embora eu pessoalmente tenha escolhido a referencial teonco no qual a anàlise funcional é primordial no maneira coma penso sobre meu trabalho, e que eu empregue essa perspectiva coma uma cinica au pesquisadora. vejo proiundas rnudanças e aiscussôes na terapia campartamental. Coma professors universltäna eslou preocupada corn a forrnao dos nossos alunos e terapeutas compar.arnenta:s o cognitivos coma foi ressaltado no boierim n14 de abril e possivelmente essa preacuoaçao Se reflelirá no organização do Encontro. cue depende oas sugestães e contr:buipOes dos sOdas. Fui informada sobre a fundaçao da Sociedade Bras;ieira do Psicoioga Cognitiva ocornda em Gramado no més do abni. A criacâo de uma nova Sociedade cc Psicologia pode representar urn ponto de part;da para agrucamento produtivo de prorissionas e estudantes do uma area do Interesse Desse porno do vista, uma nova aodie000e C muito bern ymca Par outro lado. a fragrnentacao em entidades menores node entraouecer a unidade do croscimento e a coesäo Co atuacão Oontro do r,ossa diéncma e no àmbmto de irtluencia Sacial. Apostamos na primeira oersoectmva A Assaciacao Brasileira be Psicoterapia e Medicina Compor - tamentai )ABPMC), desce seu prirneiro Encontro anual, acofheu contribuiqOes deprofissionams e estudantes de todas as areas comportamentais e coonitivas alms, mndependente do peculiaridaces e nuances proodas no campo conceitual eou metodologico. e essa poIItica so 1 irrnou e se arnpliou nos Encontros sucessivos. como pode set contirmada pela vanedade de temas irclulda nos proaramas desses Encontros. HO uma Sociedade no Brasil, a ABPMC (Assccacão Brasileira do Psicoterapia e Medicina Comportamental) equivaienle 0 americana AABT (American Assocration of Behavior Therapy) quo congrega: terapeutas comportamentais. teraceutas cognitivos o comporlarnentais-cognitivos e analistas do comportamento. Corn islo a ABPMC assume responsabilidade intelectual em seus congressas, dando oportunidade para o desenvalvimento CnativO do todo 0 campo dos cméncias comportamentais. Ha reatmente diterenças filosOf)cas entre essas abordagens. linguagem diferente. mas ha tambem pontos logicos em cornurn quo necessitam ser salientados em beneficio de melhor atendimento do clmente e construcOo de rnaneiras do intervencão eticazes. Urn dos pbncipams obietivos dos Encontros anuais do ABPMC é car condicöes. para Os sOcios e outros profissionais interessaccs. atualizar suas hapilidades e conhecimentos clinicos c- conhecer a que estO senco estudado e discutido no pais e no area em gerai. Para isto e organizado urn arnpto proararna, convidados conterencistas e as sOcios podern apresentar seus trabalhos em posters e tarnbem casos cEnicos. Ha portanto, oportunidade de nscolha, entre varias opcOes. Reafirma 0 convite aos colegas para camparecerem participarern corn suas cantnbuicoes. no proxirno Encontro em setembro. 0 crazo para envio de sugestoes e resumos tam adiado oara 06 de agosto. A idëia é criar opartun:dades para a apresentacao cc traoalhos e para fortalecer a uniâo das areas cognitivas 0 comportarnentams. Rachel Rodrigues Kerhauv ATIVIDADE NOVA NO VII ENCONTRO Alérn das superviOeS clinicas. quo continuarOo e tenho certeza repetirao a sucosso. no VII Encontro estainos plar,candO urn riovu tipa Co a!:v:dade As avalmçães do sua adequacao dependera da partidipaqäo dos socios. especialmonte em querer investir em uma atividado nova. Afmnai a ABPMC tern Idle iSto arraves dos ones... A id6ia é arnoliar a goneralizacOo do conhecimento a partir do relatos dlinicOS esoocificos par rneio do: ldentiticacäo de aspectos cornuns aos casos apresentadas: Analise dos peculiaridades do dada caso: AvaliacOo critica dos resultadoS alcancados. Tais relatos teräo por funcao propicrar quo a comunidade do torapeutas compartamentais e cognitivos identifique so ostão em seu trabalho analisando a natureza do prablerna e tendo bases tedricas para sua atuaçOo. Suparnas quo o interesse dos pesquisadores da pratica clinica pelos aspectos discutrdoS possa reverter sobre 0 trabalho do tcdos. Desse rnoao verernos a calaboraçOo pesqursador-terapeuta ... em açOo!! Envie suas sugestOes para supervrsáo dlinica pUblica resportanco a modelo anoxo. Partidipe ativarnonte da programacaO do VII Encontro. Os autores dos casos dlinicos e/au ternas escolhidOS roceberão certificados de apresentacOo de trabalho. DIR ST ORIA Presidenle: Cache: Nodrrues Ke'oa.y Vice-Presidente: Vera Acanrr Raposo do Arnara Prirceira Secrelarra: Scnra Reo,r,3 Prorrn E':,.00 Seguada Secretarra: Mara CrrsinO de OI,e:a Sa':os MyCzak Tercerro Secretarro: Nelson On Corrpos Noasco Primerra Tesoureira: Maria Zdah da Siva Bra:cac Segundo Tesaureiro: Maria MaCna 1ubrrer CONSELHO CONSULT1VO Ex-Presudentes: Bernard Prrrreoei Ra'.e Oho Jose Guririarzir Roeric Axes BarracO Regina Cirsmna V/eienska Prarcrsco LdiaO Nero En,nrar'uel ZOgury Tnurrrrro 'Ida Ae ira Lb-em, Cme'o

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Boletim Informativo ABPMC - No 15, Junho/1998

INFO RMA TIVO

ABPMC I

Periódico de comunicação da Associaçao Brasileira de Psicoterapia e is Medicina Corn portarnen Ial.

I 0 N 15 Junho/98

EDITORIAL

Esta diretona está em pleno mandato e j6 enfrenta 0 oesaIIu de lazer a VII Encontro. em setembro, em Campinas. local escoihido pela malona dos sdcos consultados. Fazer parte da diretana é uma maravilnosa oportunidade de refletir sobre as rnudancas na pràtca Ca terapia comportamental. sobre Os inumeros ccnceifos teoncos e as consequéncias palo atuacão profissional. sobre as descocertas compravacas 0 as lnovacôes que 0

desempenho na siluacao clinica e 0 trabalho em insUtupôes exigem. E lambem assstir a corrida atual Para os congressos intemacionais (turismo + conhecirnento?), a preocupaçao de cada grupa em querer organizar encontros regionais e as implicacdes cessas mudangas. na ABPMC.

A ABPMC desde sua origern 101 compasta par vános profissionais, do varas perspectivas comportamertais e cognitivas, comprornetidos corn

empirismo e vontade de escutar e debater. Do fato, nos acostumamos a apreciar as efeitos de contincéncias e histonas de aorendizagem diversas. Embora eu pessoalmente tenha escolhido a referencial teonco no qual a anàlise funcional é primordial no maneira coma penso sobre meu trabalho, e que eu empregue essa perspectiva coma uma cinica au pesquisadora. vejo proiundas rnudanças e aiscussôes na terapia campartamental. Coma professors universltäna eslou preocupada corn a forrnao dos nossos alunos e terapeutas compar.arnenta:s o cognitivos coma foi ressaltado no boierim n14 de abril e possivelmente essa preacuoaçao Se reflelirá no organização do Encontro. cue depende oas sugestães e contr:buipOes dos sOdas.

Fui informada sobre a fundaçao da Sociedade Bras;ieira do Psicoioga Cognitiva ocornda em Gramado no més do abni. A criacâo de uma nova Sociedade cc Psicologia pode representar urn ponto de part;da para agrucamento produtivo de prorissionas e estudantes do uma area do Interesse Desse porno do vista, uma nova aodie000e C muito bern ymca Par outro lado. a fragrnentacao em entidades menores node entraouecer a unidade do croscimento e a coesäo Co atuacão Oontro do r,ossa diéncma e no àmbmto de irtluencia Sacial. Apostamos na primeira oersoectmva

A Assaciacao Brasileira be Psicoterapia e Medicina Compor-tamentai )ABPMC), desce seu

prirneiro Encontro anual, acofheu contribuiqOes deprofissionams e estudantes de todas as areas comportamentais e coonitivas alms, mndependente do peculiaridaces e nuances proodas no campo conceitual eou metodologico. e essa poIItica so 1 irrnou e se arnpliou nos Encontros sucessivos. como pode set contirmada pela vanedade de temas irclulda nos proaramas desses Encontros.

HO uma Sociedade no Brasil, a ABPMC (Assccacão Brasileira do Psicoterapia e Medicina Comportamental) equivaienle 0 americana AABT (American Assocration of Behavior Therapy) quo congrega: terapeutas comportamentais. teraceutas cognitivos o comporlarnentais-cognitivos e analistas do comportamento. Corn islo a ABPMC assume responsabilidade intelectual em seus congressas, dando oportunidade para o desenvalvimento CnativO do todo 0 campo dos cméncias comportamentais.

Ha reatmente diterenças filosOf)cas entre essas abordagens. linguagem diferente. mas ha tambem pontos logicos em cornurn quo necessitam ser salientados em beneficio de melhor atendimento do clmente e construcOo de rnaneiras do intervencão eticazes.

Urn dos pbncipams obietivos dos Encontros anuais do ABPMC é car condicöes. para Os sOcios e outros profissionais interessaccs. atualizar suas hapilidades e conhecimentos clinicos c- conhecer a que estO senco estudado e discutido no pais e no area em gerai. Para isto e organizado urn arnpto proararna, convidados conterencistas e as sOcios podern apresentar seus trabalhos em posters e tarnbem casos cEnicos. Ha portanto, oportunidade de nscolha, entre varias opcOes.

Reafirma 0 convite aos colegas para camparecerem participarern corn suas cantnbuicoes. no proxirno

Encontro em setembro. 0 crazo para envio de sugestoes e resumos tam adiado oara 06 de agosto. A idëia é criar opartun:dades para a apresentacao cc traoalhos e para fortalecer a uniâo das areas cognitivas 0 comportarnentams.

Rachel Rodrigues Kerhauv

ATIVIDADE NOVA NO VII ENCONTRO

Alérn das superviOeS clinicas. quo continuarOo e tenho certeza repetirao a sucosso. no VII Encontro estainos plar,candO urn riovu tipa Co a!:v:dade As avalmçães do sua adequacao dependera da partidipaqäo dos socios. especialmonte em querer investir em uma atividado nova. Afmnai a ABPMC tern Idle iSto arraves dos ones... A id6ia é arnoliar a goneralizacOo do conhecimento a partir do relatos dlinicOS esoocificos par rneio do:

ldentiticacäo de aspectos cornuns aos casos apresentadas: Analise dos peculiaridades do dada caso: AvaliacOo critica dos resultadoS alcancados.

Tais relatos teräo por funcao propicrar quo a comunidade do torapeutas compartamentais e cognitivos identifique so ostão em seu trabalho analisando a natureza do prablerna e tendo bases tedricas para sua atuaçOo. Suparnas quo o interesse dos pesquisadores da pratica clinica pelos aspectos discutrdoS possa reverter sobre 0 trabalho do tcdos. Desse rnoao verernos a calaboraçOo pesqursador-terapeuta ... em açOo!! Envie suas sugestOes para supervrsáo dlinica pUblica resportanco a modelo anoxo. Partidipe ativarnonte da programacaO do VII Encontro. Os autores dos casos dlinicos e/au ternas escolhidOS roceberão certificados de apresentacOo de trabalho.

DIR ST ORIA

Presidenle: Cache: Nodrrues Ke'oa.y Vice-Presidente: Vera Acanrr Raposo do Arnara

Prirceira Secrelarra: Scnra Reo,r,3 Prorrn E':,.00 Seguada Secretarra: Mara CrrsinO de OI,e:a Sa':os MyCzak Tercerro Secretarro: Nelson On Corrpos Noasco

Primerra Tesoureira: Maria Zdah da Siva Bra:cac

Segundo Tesaureiro: Maria MaCna 1ubrrer

CONSELHO CONSULT1VO Ex-Presudentes: Bernard Prrrreoei Ra'.e

Oho Jose Guririarzir Roeric Axes BarracO

Regina Cirsmna V/eienska Prarcrsco LdiaO Nero En,nrar'uel ZOgury Tnurrrrro 'Ida Ae ira Lb-em, Cme'o

Boletim Informativo ABPMC - N° 15, Junho/1998 Ii oleção: "Sobre comportamentO e cognição"

ara adquirir Os IivroS da ColecãO " Sobre Dmportarner1tO e cogniçCo" - Editora Arbytes, cé deve fazer 0 pagamento sob depôsito

ncârio e enviar 0 comprovante va fax para Ill) 4979-4608. anexar.do seus dados para cebirnentO dos Iivros. anco: géncia: Conta-corrente:

S valores de cada volume são: at I R$ 3500; 0111 RS 32.00; 01111 RS 30,00 oo: encomendas para grupos tern

sCOnt0S

OMUNICADO FINANCEIRO

ara quem ainda não ccnf:rmou sus inscricão ara o VII Encontro, os valores para o rnès de ho são: ongresSo: ofissionais: R$ 264,00 unos de pôs graduacCo: RS 177,60 unos de graduacao: RS 120,00 ara não sócios haverâ um acréscimo de 20%, m corno para o pagamento apOs julho.

0 enviar o cheque coloque em uma folha: ome arteira profissional Se estudante que estã pagando Congresso ou Anuidade. ara renavacão de anuidades, novas inscriçoes, i inscriçCo no VII Encontro e necessârio enviar eque nominal para ABPMC, escrito no versa:

;te cheque so poderO ser depositado na conta destinatário. Para o seguinte endereço: a Feliciano Maia, 189 - Jd. Paulista - São

auto - SP. CEP 04503-070. I. 818-4448 (cl Marisa)

ABPMC na 50 Reunião Anuat da SBPC

De 12 a 17 de Julho - Natal - RN

Campus da UFRN

irante a Reunião estarão ocorrendo Os guintes eventos organizadas por Regina ietenska para a ABPMC:

TirDoSio:

Prevenção, tratamento e análise funcional: A abordagem comportamentat na saUde.

2feira, 13/07/98 das 16:00 as 18:00 hs

Anfiteatro B - BiociOncias

nicurso (nivel introautOrio):

AnsiedarJe: Definindo fronteiras, compreendendo o concerto e propondo tratarnentos

13 a 17/07/98 das 14:30 as 16:00 horas

Sala A 4— Bloco A - Setor Ill

POSTERS E COMUNICAçOES

Durante o VII Encontro terernos mais uma vez nossa sessào de painéis. A diretoria da ABPMC tern interesse em receber S expor 0 trabalho de seus associados. Pretende tambOm valorizar a sessão de painéis criando um espaço aberto para troca de informacOes. debate e crescimento de relaçOes interpessoais entre seus sodas, como aconteceu no ültirno Encontro e é comum nos congressos internacionais. Os paineis ficarão expostos durante no rninimo duas horas para serem apreciados. No final do periodo, convidarnos desde jé os autores dos trabathos para perrnanecerern no local de exposicão. Posteriormente, em horários especlais que seräo sugeridos pela diretoria da ABPMC, haveré possibilidade de discutir corn Os demais sOcios que visitarão a sessCo. Também o coordenador da sessCo, farC urna sintese do que mais foi

exposto destacando a rnetodotogia e a contribuicao para ternas da Psicotogia.

Os sOcios interessados em apresentar seus painéis poderão seguir as seguintes instrucOes:fazer um resumo, de 300 a 350 palavras, Times New Roman 12, do trabalho a ser apresentado e enviar um disquete etiquetado corn os nomes dos autores e do trabalho. Enviar também duas cOpias, em papel sulfite, para a endereco abaixo.

O painel deverá ter a dimensäo de 1 metro e ser confeccionado corn letras grandes para possibilitar a leitura a 3 metros de distáncia.

O painel deveré ter todos itens previstos no resumo e ser escrifo de forma concisa e clara para facilitar a leitura.

2. Suaere-se que Os exoositores levem

Sugere-se também aos expositores que coloquem jun10 ao seu painel uma caixa ou um envelope para as associados colocarem suas criticas e/ou sugestoes.

Os resumos dos trabaihos a serem apresentados na modafidade de painéis e demais intormaçoes sobre o assunto deverão ser endereçados a ABPMC no seguinte endereço:

Rua Feliciano Maia, 189 - Jd. Pautista - São Paulo - SP. CEP 04503-070.

Tel. 818-4448 (ci Marisa)

A data limite para entrega dos resumos é 06 de Agosto de 1998 (data da postagern)

Os autores aeverCo levar seus painéis tat corno serão expostos. na reunião do dia 11 de Setembro. As 12:00 horas, no local do congresso, em sala a ser pasteriormente divulgada. Nesta reunião, os autores colocarão seus painéis e discutirão sobre detalhes da sessão de abertura.

Pelo menos um dos autores do painel deverá ser sOcio da ABPMC e ter sua anuidade no congresSo pagas

NORMAS PARA INSCRIçA0 DE CASOS CLINICOS E TEMAS A SEREM DESCUTIDOS EM GRUPO DE ESTUDO NO VII ENCONTRO:

Os candidatos interessados em apresentar a caso ctinico deverão enviar ate 06 de agosto de 1998 (impretenvelmente valerá a data de postagem no correlo) a descrição do caso e/ou tema, em duas copias Impressas e um disquete 3,12", de acordo corn o rnodelo abaixo.

Para evitar facitifar a escolha, serão omitidos os nornes dos autores dos casos a serem selecionados.

Os autores de casos não escothidas e a pUbtico em geral, deverão inscrever-se nos grupos, cuja divulgaçao será efetuada posteriorrnente.

Em seguida, serão comunicados as temas dos grupos de supervisao e de estudos para que Os participantes do VII Encontro possam inscrever-se. Cada grupo contaré corn 30 vagas.

MODELO DE RELATO DE CASO A SER SUPER VISIONADO.

Na prirneira página, em duas cOpias, deveré conter apenas dados do proponente do caso e/ou tema. Nome, endereço, telefone, fax, E-mail, InstituiçCo.

A partir da segunda página:

caracterizaçao do problema. Par exemplo: depressao, fobia, probtemas sexuais, distexia, probtemas escalates, problemas conjugais, etc.

caracterização do cliente e cOpia Xerox da autorizaçao do cliente para apresentaçao do caso, corn a assinatura rasurada para nCo identificaçãa.

dados pessoais (exceto o name)

histôria de vida;

candiçOes de encaminhamento (ex.: iniciativa prapna, forcado par atguérn, encaminhamento par um amigo, etc.)

queixa (descricao detalhada das queixas do cliente)

histOrta de tratamentos anteriores (medicamentos, psicolOgicos, altemat!vos, etc.)

hipOteses clinicas e descriçao do trabalho efetuado ate o momento.

aspectos a serem discutidos pelo supervisor.

Particpe! I! Näo deixe de mandar

suas sugestöes.

resumos de seus trabalhos a cartOes • contexto no qual a atendimento ocorreu: contendo seus endereços para serem clinica particular, ctinica escola, hospital, distribuidos aos interessados instituiçao, etc.

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Bolefim Informativo ABPMC - No 15, Junho/1 998 I

Mudando nomes: de Terapia Racional Emotiva (RET) para Terapia Comportamental Racional-Emotiva (REBT)

Albert Ellis Traduzido por Regina C. Wielenska

For que eu decidi agora, passados quase quarenta anos da cnação e uso da terapia racional emotiva (RET) mudar seu nome para terapia comportamental racional-emotiva (REBT)? Piincipalmente porque, vejo agora, eu errei ao nomeã-la, durante alguns anos, terapia racional (RT) e, depois, em 1961, ao mudar seu nome para RET. For que eu estava errado? Bem, o prOpno termo racional tot, provavelmente, urn erro porque etc significa principalmente empinco e logico e toi criticado por Guidano (1988), Mahoney (1991) e outros palo fato de que no podernos Icr urn cntério absoluto de "racionalidade", como aponta o pensamento pôs-rnoderno. Aquilo que e considerado "racional" por uma pessoa, grupo ou comunidade pode ser facilmente considerado Irracional" por outra pessoa ou gwpo. Na RET, o termo "racional" sempro roteiiu-se a cognicão que é efetiva ou que propicia auto-a(uda, não signitica sirnplesmente cognicao empirica e togicamente válida (Ellis,1 991 a; Ellis e Dryden,1987), como julgararn alguns de seus criticos. Se eu fosso renomear a RET hoje em dia, poderia bern denorninâ'la cognitiva-emotiva, ao invés de terapia racional-emotiva. Mas O tarde demais para tais rnudancas porque as terapias cognitiva (Beck,1 976) e cognitiva-comportamental (Moichenbaurn,1997) ja são bern conhecidas e a RET é também conhecida como urn tanto distinta dostas duas outras terapias (ElIis.1990b). A RET e ainda urn norne inconvenionte por ornitir o aspecto altarnente comportamental que a RET defendeu desde os seus pnrnórdios. Em Reason

and Emotion in Psychotherapy (Ellis,1962), que é uma versão arnpliada de diversos artigos sobre REBT que publiquoi nos anos 50, tiz vérias referéncias aos componentes da RET, incluindo estes:

terapeuta encoraja. faz uso da persuasão e ocasionalmente ate insiste para que 0 paciente se engaje em algurna atividade (tal como fazer algo do qual sinta medo). a quat serviré como agente forcado de contra-propaganda para cornbater a idéia scm sentido na qua) o cliente acredita".

terapeuta racional. ..rovela os etornentos mais irnportantes do pensarnento irracionat na expenéncia do paciente e, corn energia, incita o paciente a se cornportarde rnodo mais razoável (pp.103-104). A RET insiste nas tarofas de casa, em acoes de dessensibilizaçao e descondicionamento dentro e fora das sossdcs de terapia, e nas outras formas de trabaiho ativo por parte do paciente." (p. 188) "Verbalizar novos pensamentos corn vigor usualrnento leva a mudanca do cornportamento rnotor e, torçosarnente, o novo padrão do

alividade sensôrio motora levarä a ideaçao rnoditicada." (p.205) A RET O, sirnultaneamente, rnuito racional-persuasiva-interpretati'ia-tilosOtica e, distintarnente, emotiva-diretiva-ativa-centrada no trabatho." (p. 330) A RET e uma entre as relativarnente poucas

técnicas que incluern grandes quantidades de acao, trabaiho e tarefas do casa corn uma natureza não-verbal." (p. 334) A RET e uma forma de tratamento altarnento ativa e que envoive trabalho- para 0 terapeuta e seu paciente." (p. 364) Eu tambérn escrevi, em urn trabaiho publicado em 1975, que a "teoria da RET afirma que os hurnanos raramente rnodificarn e deixarn do acreditar em uma profunda crenca do tracasso pessoal exceto se agirom frequenternente contra a referida crenca." (EIlis,1 975.p.20) Corsini (1979), entre outros escritores, apontOu a rnesrna questao. Para auxiliar os clientes a rnodificarern seu rnodo do pensar, etc utiliza a técnica do "disputa' e insiste que se des, de fato. cumpnrern uma tarefa geradora de rnedo que dc Ihes solicita, suas cognicoes vão rnudar.Ele afirma "Faca isto e seus pensarnentos vão rnudar."EIes respondern "Não, isto nao vai acontecer."Ele diz,"Aposto dois dólaros. Faca isto e, caso eu estoja orrado, eu the pago e vocé será o juiz."Elo afirma nunca ter perdido uma aposta destas. Dc rnodo sirnilar, Landy (1994, no prelo) usa a "terapia dtsjuntiva", na qual ole faz os clientes rnudarern seu cornportarnento o, a seguir, seu ponsamento Corn a RET, tenho frequonternente usado este método desde a rnetado da década do 50. Na roalidade. a RET sempro foi urna das terapias cogniiivo-cornportarnentaiS mais voltadas para o cornportarnento. Além do empregar a dessensibitização sisternática 0 rnostrar aos clientes como usar rnétodos de auto-exposicão irnajinária a situacöos fObicas e prc.'iocadoras de ansiedade (Wolpo.1982), eta tavorece a dessensibilizacão in vivo ou exposição e froquentemento encoraja as pessoas a permanecerern deliberadarnente em situaçöes aversivas (por exornplo, urn casamento corn probiema ou urn emprego ruirn) ate que aprendarn a modificar seus pensarnontoS 0 sontirnentOS 0 decidarn se o rnolhor para elas é fugir destas situacbos. Divorsos exercicios drarnático-ernotivos da RET (por exernplo, 0 famoso exorcicto do cornbate a culpa; Ellis,1969) são tarnbérn mais cornportamentais do que os procedirnontos do outras terapias cognitivo-comportarnentais. Então, por diversas razöes, a RET sempre tot uma terapia racional e emotiva do comporlamonto (REBT). Embora possua uma teoria prOpria da personalidade e dos distürbios, diferindo

significativarnonto do outras terapias cognitivo-cornportarnentais (Bernard o Di Giuseppo, 1989; Walen, Di Giusoppo e Dryden. 1992 ), seus métodos terapéuticos são bastante rnultirnodais e estão, significativarnente, sobrepostas aos do Arnold Lazarus, 1990). Sempre enfatizou as interaçOes rec(procas entre cognição, ernogãO e cornportarnento (Ellis, 1962, 1991b0.Portanto, para coirigir mous erros ar,teriores e daixar urn registro claro, do agora em diante nornearei a abordagern em termos do que cIa sempre foi: terapia comportamental racional-emotiva (REBT).

REFERENCIAS Beck. A.T. (1976). Cognitive therapy and the emotional disorders. New York: International Universities Press. Bernard, ME.. & DiGiuseppe, R. (Eds.) (1989). lnsideRE7': A critical appraisal of the theory and therapy of Albert Ellis. San Diego, CA: Academic Press. Corsini, R.J. (1979), The betting techinique and psychotelirapy. Individual Psychology.16. 5-1 1. Ellis. A. (1962). Reason and Emotion in psychotherapy. Secaucus. Nj: Citadel. Ellis. A. (1969) A weekend of rational encounter. Rational Living. 4)2), 1.8. Reprinted in A.EIlis & W. Dryden. The prance of rational-emotive therapy (pp.180-191). New York: Springer, 1987 Ellis, A. (1975). The rational-emotive approuach to Sex therapy. Counseling Psychologist, 5(I), 14-22 Ellis, A. (1990"). Is rational-emotive therapy (RET) "rationalist" or " constructivist"? In A.EIIis & W. Dryden. The essential Albert Ellis (pp. 114-141). New York: Springer. Ellis, A. (1990b). Special features of rational-emotive therapy. In W. Dryden & R. DiGiuseppe, A primer on rational-emotive therapy (pp.79-93). Champaign. II: Research Press. Ellis, A. (1991 a) Achiovein self-actualization. In A. Jones & A. Crandall (Eds.) Handbook of self-actualization. Cone Madera. CA: Select Press. Ellis. A. (1991b(. The revised ABCs of rational-emotive therapy (RET). Journal of Rational-Emotive and Cognitive-Behavior Therapy. 9, 139-172. Ellis. A. & Dryden. W. (1987). The practice of rational-emotive therapy. New York: Springer. GuidanO. V.F. (1988). A systems, process-oriented approach to cognitive therapy. In K.S. Dobson (Ed.), Handbook of ccgnitive behavioral therapies (pp. 307-355). New York: Guilford. Landy E.E. (1994 (in press)). Disjunctive psychotherapies. In R.J.Corsini. Encyclopedia of Psychology 2nd ed.. vol 1) New York: Wiley Lazarus, A.A. (1990). The pracitce of muttimodal therapy. Baltimor:JOr'.S Hopkins Mahoney, M.J. (1991). Human change process. Nevy York: Basic Books. Maichenbaum, D. (1977). Cognitive Behavior rnod,fication.New York: Plenum. Walen, S. DiGiuseppe, A., & Dryden, W (1992). , practitioner is guide to rational-emotive therapy. Nec York: Oxford University Press. Wolpe, J. (1982) The practice of behavior therapy (3" ed.) NewYoric: Pergamon

Boletim Informativo ABPMC - NO 15, Junho/1998

OUTROS CURSOS REALIZADOS (novos sodas)

Instituiçâo

Instituição:

Instituição:

ATIVIDADES PROFSSIONAIS (Indique as duas mais importantes) (novos socios)

Datas de inIcio e término do exercIcio:

Natureza da atividade: area:

Temas/problemas abordados:

Instituição/Empresa:

Funçao/Cargo:

Datas de inIcio e término do exercIcio:

Natureza da atividade: area:

Temas/problemas abordados:

Instituiçao/Empresa:

Fun çaolCargo:

ATIVIDADES ORGANIZATIVAS (novos socios) Caso já tenha participado de comitês, coordenacoes, diretorias, etc. de sociedades cientificas e/ou profissionais, par favor, indini n= Am iIc rii ccnsidrar mais siorlific2tiv2s

Cargo/Fun cão:

Entidade: Data: I I a Cargo/Fun ção:

Entidade: Data: I I a

AREAS DE INTERESSE (I)/PESQUISA(P)

Boletim Informativo ABPMC - No 15, Junho/1998 I

AFILIE-SE OU RENOVE SUA AFIUA9AO

A ABPMC esta aceitando propostas de inscricao de novos sôcios para 0 ano de 1998 e renovacão para aqueles sôcios que estiverem em dia corn a anuidade de 1997. A taxa a ser paga é anual. Lembramos que os associados recebem 0 boletim informativo constando noticias sobre a psicologia cornoortarnental no Grasit e no mundo e textos traduzidos (indditos em portuguès) de autores da abordagem. Alérn disso, os sOcios gozam de descontos nos eventos realizados por esta associaqào. Para filiar-se, preencha o formulário aoaixo e encaminhe-o juntamente corn urn cheque nominal a ABMPC no valor correspondente a anuidade de 1998 e comprovante de matricula, no caso de estudante, a Rua Feliciano Mala, n2 189— São Paulo - SP - CEP 04503-070. E irnportante que o preenchirnento do formulàrio seja o mais completo possivel, para que possamos Ter urn pert ii dos nossos sôcios. Aqueles que jé enviaram a sua ficha de inscriçao completa em 1997, pedimos que preencham somente os dados que eventualmertte forem alterados. Caso necessite de mais I ichas de inscricão, vocé pode xerocopiar esta ficha. Os valores para a anuidade de 1998 foram:

I lriscricão Nova I Aenovacao*

Sôcio Profissjonal AS 130.00 1 R$ 95,00 Pós-Graduando AS 100.00 R$ 75.00 Estudante de Graduação

R$ 70.00 R$ 55,00

* Será considerada renovacao a inscrição de sócia que pagou a anuidade de 1997. Contribuintes ate 1996 deverão inscrever-se coma novas sócios.

Atençâo:

Samente serão aceitas inscriçães corn pagarnentn. Envie cheque nominal a ABPMC, cruzada, e escrito no versa: este cheque pade ser depositado na conta do destinatário. Nãa esqueça de preencher frente e versa da ficha de inscricãa

DADQS PESSOAIS

Nome Completo: Idade: ate 25 anos • ate 30 anos • 55 anos•

ate 45 anos • ate 55 anos • mais de

Instituicão na gual trabaiha/estuda: Cidade: Departam ento: Endereço Resindencial: Bairro: Cidade: UF: CEP: Tel.: ( ) FAX: ( E-MAIL: Endereço Consultório/trabalho: Bairro: Cidade: UF: CEP: Tel.: ( FAX: ( E-MAIL:

FORMACAO ACADEMICA* (Somente iara os flOVOS sócios ou se ha nova informacão Graduaçao em: Psicologia • Medicina • Outros Data: lnstituição: TItulo do Trabaiho de Conclusão de Curso:

Mestrado (indicar area de concentracao): Data: Instituição: TItulo de Dissertação:

Doutorado (indicar area de concentracao): Data: Instituição: TItuIo da Tese: "No caso de estudantes de graduaçaa, colocar data (ano) pravavel de titulaçao

Boletim informativo ABPMC - No 15, Junho/1998

ConstruindO Uma Relação Util Entre Ciência Aplicada e Básica Na Terapia Comportamental.

Steven C. Hayes, Universidade de Nevada

Traduzido por: Prisdila Rosernann Derdyk

Uitirna de uma série de trés colunas aéa aplicada tendern a ser unir e urn continuum é bésica. E portanto, a trabalho dos reraoeutas

aspectos teOrico da terapia criado. Quando a taco se localiza nas areas comportarnentais e ouros clinrcos estar a oar

nportamefltat. Na prirneira. argurnentei aplicada versus bdsica, pesquisa aplicada e dos desenvolvirnentos basicos e aplicá-los. direcionou nossa

re a importáncla de uma boa teoria que psicologia profissional tendern a se fundir e urn Este modelo conceituahZaçãa sobre 0 assunto de uma tat

dasse a orientar pesquisadores e clinicoS outro continuum é criado. 0 continuum Muito se tern escrito sobre rnaneira, que uma questão nas areas asica"

retacãO a eventos rnantpulaveiS e que jesse ser de uso no trabalho pràtiCa. profissional-cientifico incluindo uma literatura ou "aplicada" assume esta conceitualizacäo

ltei rnostrar que nossas visbes atuais da volurnosa sobre o modelo de treinamento do Meu

pelo rnenos em algurn grau. A prapna palavra "aplicada" sugere que esta area esta trazendo

na são frequenternente, cientista-profissiorial da area aplicada. conhecirnento desenvolvido em outro lugar

itraprodutivas. Na segunda. argumentei foco nesta coluna é sobre 0 outro continuum. para entrar em contato corn questoes

s ernbora o conhecirnento biológico dadeiro pudesse rnostrar uma procura A auséncia de uma relacâo forte praticas.

A populanidade do modelo de aplicaçao variáveis rnanipulãveis, a tendéncia

direção ao biologisrnO foi Està rnuito evidente a fraca ligacãO entre clinica sugere urn possivet problerna corn ele. iderna cr11 strutiva porque nao conseguiu distinguil ciéncia cornponarnentat básica e aplicada. Os Se esta vrsão de relação conduz a uma acao

dados cessos reais dos marcadores estatisticaS clinicos dizern que obtèm suas idéias clinicas produtiva, P01 que existern tantos

sugenindo que clirricos (tanto práticos quanto atistical Placeholders) para processOs de fontes inforrnais ou de tentativas e erros (

pesquisadores ) ignoram arnplamente a sconhecidos. Na presente coluna, quero ex. workshops ou colegas) e não da literatura

literatura básica? Isto reflete uma fraqueza ? refenir a uma fonte rnais importante de de pesquisa ( Eeutler, Williams, & Wakefield,

dos clinicoS e seus treinamentos, ou urna a para a terpia cornportarnental )n a 1993 Hoshmand & Polkinghorne, 1992 >.

fraqueza do própno modelo? Eu acreaito que rncia cornportamental e cognitiva ( para Mesmo uma revisão rnais ligeira das literaturas

é 0 ultirno. 0 modelo de aplicacão clinica mais breve, usarel 0 terrnO "ciéricia bésica e aplicada rnostra urn nUrnero minima

areas. De divide a campo falsamente, interpreta as mportamental" para me reterir a arnbos). de referéncias cruzadas nas duas

problernas incorretarnente e aplica relação entre terapia comportarnentat e fato, é bastante cornum para trabaihadores terapéuticas pauco praticas, baseadas em ncia cornportamental apresenta urn comporlarnentais aplicados descreverern suas

arnbos. iradoxa. Far urn ado, a major parte dos tecnicas sern nenhuma referéncia a qualquer

A necessrdade de saber dernais. A cièncla eres neste carnpo argurnentarn que é iporlante que esta relação seja forte. Par

tipo de pnncipiaS basicos ( cx. Hayes, Rincover. & Scinick. 1980). Alérn disso, muitas comportamental bãsrca produz uma imensa

itra, ha muitas razôes para acreditar quo técnicas aplicadas. näo tern uma base tednca producaa cientifica. Pade se assumir que polo rnenos uma pane desta praducão é rnal

lo seja. Dovernos perguntar a porque e ver ou são baseadaS nurna Obdvia pseudocréncia. conduzida, construida pobremente, rntegrada existe uma solução.

Duas visôes da relação populares fracarnente no coma da ciéncia psicotágica. ou sem uso em terrnoS práticoS. Coma pcoe

natureza da relaçao básicalaplicada o clinico discnirninar esta producao de outna

oelos para uma relacäo forte entre terapia A culpa sobre o problema tern sido atdbuida a mars ütil? 0 modelo de aplicação clinica sugere quo

)mportamental e ciència bbsica assume rnuitos fatores: de urn treinamento fraco dos pesquisadores apricadoS devern fazer isto ias formas. Alguns atirmarn sirnplesrnente estudantes, ao aurnento de relevància do

baseados em seu conhecirnento da literatura. e terapia comportarnental precisa se trabalho aplicado, a faita do tempo. aos

Artrgas devem nãa sO serem lidas mas asear em achados cientiticos. Pasta desta métadas de pesquisa imprbprios. Este artigo

tarnbérn completarnente entendidos. E a que irma. 0 assunto è vista coma cibncia versus examina ao in'iés. as modelos explicitos ou

implicitos da prbpria relacão basica-aplicada. uma larga extensão dos fenômenos basicos

-otissionalisrno. Menos frequentemente, podenarn ser relevantes para urn guma preocupação e expressa pela talta do Existern polo rnenos duas variantes poputares

determinado assunto aplicado. os clinicOs oerOncia teOrica na terapia comportarnental da relação que prometern urn resultado Util : deveriam entender completarnente a literatura u em campos aplicados relacionados e uma modefo do aolicação clinica e o modelo de em urns grande amplitude nas areas basicas. ecessidade em atender aos principios obiigacão mutua. lnfeUzmente, ambos

lntelizrnente, isto requer urn conhecirnento de rOricos identificadas pela ciéncia basics. parecem conduzir diretarnente para urna

literatura basica que esta em uma ordern de ste tipo do preocupacäo é vista usualrnente relaçbo limitada entre ciéncia comportarnental magnitude stem do concerto dos proprios oma urn assunto do ciència bàsica versus básica e aplicada. pesquisadores bãsicos. Muitos cientistas iéncia aaiicada. cornportarnentaiS bésicos Oem regularrnentO )s dais continua ( ciéncia versus 0 modelo do aplicacão clinica ou completarnente apenas urns ou duas rofissicnalisrna: ciOncia bãsica versus A esséncia do mcdelo do aplicação clinica e areas do pesquisa. Urn clinico seguindo a iOncia aplicada ) ernergern porque trabalho cue a trabalho clinico aplicada é uma area modelo de aplicacão clinica não pode se plicado tern tanto urn aspecto protissional tecnolOgica que aplica ou deveria aplican urn perrnrtir ser tao lirnitado. 0 problerna pratico. uanto cientifico. Urns forms do visualizar conhecirnento que tot arnplarnente então, 0 este: para a modelo de aplicac ãO isles continua e rnostrado na Figura 1. desenvolvido em outro lugar, pnincipalmente clinica funcianar, as cientistas da area )uando o taco esta no aspecto cientifico no labaratOria de ciOncia comportarnentaf aplicada tenarn quo ser 'ersus protissionalismo, ciOncia basics e

LI

oierrn Informativo ABPMC - NO 15, Junho/1998 1 cientistas báscos, e cientistas extraordinários. Isto e fantasia.

corn os pesauisadores clinicos e seráo aplicados.

dogmático e sam uso argumentar Que eie ou ela deveriam realmente estar

Fura 1. Urn modélo das relaçaes relevarites dentro da terapia do comportamerito e ciéncia comportarnental.

Participantes déstes Continua Continuum Ciência-Prática Continuum Apticado-Básico

Ovals SaO os assuntos chave? Existe uma outra dificuldade. Em que bases vamos assumir que os assuntos que estao sendo examinados pala ciência "básica constituirão urn conjunto de fenôrnenos adequados para desenvolver uma ciència chinica? Existe uma idéia - uma falsa idéia - que a ciéncia comportarnental bbsica esta examinando atualrnente todos os grandes assuntos psicológicos de relevância para 0 funcionarnento humano. Ciéncia é urn ernpreendimento social, sujeito a rnodisrnos. caprichos a notbveis pontos cegos. Frequanternente. areas de pesquisa I icam sem soluçoes, sirnplesrnente abaridonadas. E bobagem acreditar que dUvidas atuais de intarasse dos cientistas cornportarnentais básicos englobern urn conjunto completo. Naturalmante em urn dado estagio, a ciéncia pode parecer estar se movendo para sua completude, mas aste sentido é realniente urn retlexo do problerna. 0 que está faltando na verdade é que sequer sabernos o que esta faltando. Portanto, as linhas de pesquisa que nao se encaixam neste refarencial nâo dão uma seguranca de que os assuntos de rnportància para aplicacao estão sendo encarninhados ou resolvidos. A soluçao que tern sido proposta usualrnente e tentar nâo so atrelar as areas aplicadas as areas bOsicas rnas, tarnbém, criar a relação inversa. Este modelo rnais elaborado de "obrigação rnutua" é provavelmente a visão dorninante daqueles que sentern que campos bàsicos e aplicados podern de fato cooperar urn corn 0 outro.

O modelo cia obrigaçao müfua A cor,cepçao fundarnental do modelo de obrigaçao mUtua 0 esta: é a tarefa do pesquisador aplicado passar assuntos significativos e hipôteses para seus colegas básicos que iräo testá-tos. Os achados que resultam da pesquisa básica serão divididos

A vantagern de tal modelo conceitual tern dois lados. Pnrneiro. ao unir pesquisa básica

questbes aplicadas. existe a esperança que assuntos teOricos de iniportOncia para a aplicaçào sejarn encarninhados. Segundo, existe urn sentido de sirnetria bastante atraente. PrevO uma rua de sentido duplo entre os campos básico a aplicado. lnfelizrnente. 0 uma rua de duas mãos que 0

transponivel em ambas as direçoes.

Uma vez mais, a necessidade de saber demais. A dificuldade de se esperar que cientistas cornportarnentais básicos testern as idéias dos clinicos apresanta os rnasrnos problernas para os pesquisadores bäsicos que o modelo anterior aprasentou para os clinicos. As idéias dos clinicos certarnente variarn largarnente arn qualidade. Muitas das suas observacoes a intuiçOes clinicas são sam düvida faihas. a ate mesmo perigosas. Devernos Iernbrar que sangrias, pacOtes de larna, roupas para pneumonia, a uma sOre considerados efetivos em sua Opoca. Corno 0 que 0 pesquisador bàsico distinguirá uma idOia razoável, válida para taste, de uma idOia ma conduzida ou tola? Para uma passoa da area bàsica colocar as idOias dos clinicos nurna perspectiva apropriada, ales deveriam tar uma visão ampla dos problemas enfrentados palos clinicos. ldOias e hipOteses especiticas teriarn que ser colocadas naqueta contaxto. Ern surna, tais pesquisadores básicos teriarn que ser clinicos, e extraordinários no assunto. Isto tarnbbm ë fantasia.

interesse na dernanda. Ha urn outro problerna rnais pràtico. E uma coisa atirmar que os clinicos deveriam estar interessados na cOncia bãsica, já que a modelo de aplicaçao clinica promote uma acao rnais efetiva da parta do clinico. Isto pode ou nào vir a ser vardadeiro. rnas a objativo 0 0 rnasrno. Este nào 0 0 caso quando as mesas estão viradas. Se urn deterrninado pesquisador bàsico deseja cornpreender urn problarna X, 6

preocupados corn o problerna V.

O preço da faiha. Cada ado do relacionarnento tenda a var o outro rnais negativarnenta corno urn rasultado da faiha do modelo da obnigacao rnütua. Pesquisadores básicos parecern carragar uma visão levarnente amarga de que os clinicos perderam say carninho. Similarmante, os clinicos seritern-se traidos já que as tipos de assuntos que alas pracisarn que sejam estudados petos pesquisadores bbsicos nâo 0 estão sendo. Misturado corn isto eshá o que sornente podernos charnar de urn sentirnento de culpa sentido por rnuitos terapeutas bahavioristas por não estarern acornpanhando a literatura "bOsica". Certarnante, devern haver idOias irnportantes là, a o modelo da obrigacOo rnUtua diz que e responsabilidade dos clinicos rnanter uma cornpraansao do assunto. Mas rnesrno quando uma cOpia de uma revista básica e apanhada por urn terapeuta cornportarnental, 0 raro que a ralevOncia cliniica dos achados desta revista saltern das pàginas. Ironicarnente, o Unico exemplo decenta de viabilidade do modelo de obrigaçao mütua 0

trabaIho pioneiro na tc-rapia comportamental. No entanto, vale a pana reparar rnais cuidadosarnente como isto acontecau. As rnaiores inovaçOes tacnologicas que tiverarn contato corn pesquisa comportarnental bãsica toram feitas em grande parte por pessoas que conduziram tais pasquisas básicas alas prOprias, a não era incornurn para ales, pesquisadores aplicados, conduzirern tarnbOm pesquisa básica, por sua vaz guiados por assuntos clinicos. Isto foi verdadeiro corn Wolpe, Azrirn, Bijou, Baar a rnuitos outros da primeira geraçào da terapeutas cornportamentais. Corn o tempo, no entanto, esta fertilizaçao cruzada caiu por terra porque a segunda a terceira geraçaes de terapeutas comportarnenitais näo foram trainadas para se interessarern

boletim Informativo ABPMC - N° 15, JUflho/1998

C ?lo ciesenvolvimento teórico e certamente não n pesquisa basica. Mas, o pomeiro tiorecer pesquisa na terapia comportamental atravës divisäo aplicadalbâsica sugere uma outra

ordagern para o relacionamento entre essas ?as.

modelo de interesse mOwo. rapia comportarnental é atualmente definida

tanto pela apUcaçCo de pesquisa bCsica iio é por urn interesse empuico na rnudança cornportamerito hurnano. Eu penso que é lhor reconhecer isto corno urn fato que idarC apenas nos aspectos marainais. quarito é crrealistico esperar que uma disciplina basearä seu trabalho inteiramente Outro, náo é irrealistico esperar que alguns

ividuos ern cada subdisciplina cooperem tndo seus interesses teOncos especificos se ;repoiham. Eles não farão isto devio a rna afirrnaçao abstrata de que eles assim

'eriam fazer, mas porque seus interesses icos compartdhados apoiam a interação. e é o modelo de interesse mütuo: uma cáo pode ser construida entre duas areas baseada nas contnbuiçOes feltas s pesquisadores de cada area para ecilicar e dividir assuntos teOricos. Ill pensar em urn exemplo. Suponha que pesquisador clinico esteja interessado nos ritos que rnantérn 0 comportamento auto- iiulatOno das crianças aut;stas. ebendo que as conseqüéncias para estes portarnentos freqüer-iternente parecern sicos, suponha que o pesquisador faca

ato corn, digarnos, a literatura portamental básica mais antiga, referente papel das conseqüëncias sensorlais em ter cornportarnento. Quando auto-nulaçao é vista corno urn tipo de çarnento sensorial, é urn passo Iogico urar técnicas para reduzir ou elirninar esta

de reforçarnento. Se tais tOcnicas rssern ser achadas, os artigos resultantes rn provavolrnente publicados em revistas :as. Corno resultado, a subdisciplina clinica na ser sutilrnente rncditicado pelo scimo de conceitos teóricos de rcarnento sensoriar e suas extensôes )logicas resultantes. Alguns pesquisadores dos podenarn ate rnesrno, aplicar aqulo ioi achado nestes esforpos, para o

onto bäsico de reforçamento sensonal. )s podonam conduzir pesquisa básica na

publicando-a nas revistas psicolOgicas as. 0 pesquisador torna-se o meio para urnento na coesão entre as duas areas. es farnilianizados corn a pesquisa em estJrnulaçao reconhecerào este exemplo

real. Analistas cornportamentajs idos se utilizararn, de fato, da hteratura de arnento sensonal para auto-estimulaçao. S procedirnentos aplicados tais como cao sensonal" realmente ernergirarn s conceitos. Isto, por sua vez, resultou em

analises básicas do processos do amento estabelecidos em termos mas. ;e cornportarnental clinica esta no rneio n processo similar referente ao trabalho

corn relaçOes de estirnulo derivado e cornportarnento govemado por regras. Espero falar mans soore este processo no präxirno artigo. E natural para psicoterapeutas cornpol-tarnentas estarem interessados no impacto da linguagern hurnana, atinal, rnuito do que é feito polos terapeutas comoortarnentais e falar corn os clientes. Mas a natureza e Impacto do comportarnento verbal é tambérn uma area irnensa de interesse na psicologia comportarnental básica. Existe urn interesse rnUtuo claro. Aqui está rneu ponto: a partir de uma perspoctiva de interesse rnUtuo sornente surgirCo relacbes produtivas quando os individuos perseguirern ativarnente areas teOnicas especificas que cruzern a fronteira de sua prOpnia area. Pesquisadores em ambas as areas podern colaborar produtivarnente nos assunios envolviaos, e podern se beneficiar do quo já e conhocido, porern não tentando impor sua area de trabalho aos outros pesquisadores. Ao invés, os individuos devem es/ar preparados para pesquisar urn assunto mesmo que este conduza para a/em de sua fronteira subdisciplina separada. Pesquisadores aplicados interessados em assuntos bãsicos, devem ser, frequenternente, aqueles que realrnente fazem algurn trabalho nesses assuntos bCsicos, uma vez que, seus interesses rnais precisos num dado assunto podern não ser perseguidos por outros. Similarrnente, pesquisadores básicos nteressarjos nas irnplicaçoes de assuntos bCsicos devem freqUenternente ser aqueles que realmente fazern algurn trabalho nestes assuntos aplicados. Se este tipo de trabalho é feito apropnadamente, ele "serneia" uma area, corn pesquisa relevante a outra. Quando este trabalho e feito, urn material adiciornal de relovãncia nas areas relacionadas é produzido. Neste sentido, nern todos os rnernbros do cada disciplina precisam estar interessados em outra para beneficiar-se dela. Sornente alguns devern fazer isto. Mas estes poucos devern colocar seus pés em ambas as areas. Para que urn rnodelo de interesse mnrituo tenha algum efeito notével na coesão da disciplina, alguma rnassa critica é necessánia. mas pode ser uma percentagem baixa. Se, digarnos, 1% ou 1/2% dos pesquisacores auvos numa cada subdisciplina tivessern polo menos uma area do interesse mütuo fora de suas subdisciplinas, a coosão da ciéncia cornportarnental aurnentana trernendarnente através das I ronteiras aplicada/bCsica. Mas, ate aumentar esta porcentagern minima não seria tacit. Existern uma sCrie do fatores que procisarri ser vistos.

A hegernonia dos mode/os nào trabalháveis. Como discuti duas colunas atras (Hayes, 1998), muitos ciontistas bäsicos ostão porseguindo urn modelo do dosenvolvimento teOnco que ovita o foco em eventos manipulaveis. E quase impossivel construir uma ponte quando este é o caso. porque trabalho aplicado reguer teorias que possam contnbuir corn o trabalho prático.

Aprox,mando-se de uma suodiscip/jna em seus prdpnos termos. Urn peaaco do pesquisa em uma dada subdisciplina portanto, não devona ser justificada pnimanarnente em termos do sua contnibunçao para outra. Trazer esta postura para areas Corn tópicos que Se interpöe resultaré frequenternente em pesquisa Incipionto, desintoressante para cada disciplina. Muito das primeiras pesquisas do analogias corn anirnais, tern por exemplo esta qualidade 0 corno consequencia, nern os clinicos, nern os ned clinicos ficararn munto interessaclos nelas nos ultirnos tempos. Corno resultado elas virtualmerite dosaparecerarn da terapia comportamontal. Portanto o pesquisador que procura urn rnodelo de "interesse mütuo" dove apronder ned apenas o Conteüdo, mas tarnbérn, o ostilo da pesquisa em ambas as areas subdnscilplinares. Isto realrnonte requer que o pesquisador susponda ternporariarnente os valoros da sua area. Urn clinico fazendo pesquisa não clinica por exemplo, pode mostrar sua relevància para ciència basica, considorando seus prOpnios termos. Não far nonhurn sentido tontar interossar urn ned-clinico em urn achado dovido a suas irnplicacoes clinicas. E nocessaiio esta qualidade do rolevància direta para conseguir completarnonto os frutos do uma "ferlilizaçao cruzada". Por exemplo: suponha que urn clinico conduza urn estudo básico (chame.-o "estudo A"), publique-o numa revista do artigos basicos o justifique isto baseando-se em razäes que facarn sontido dentro da area 'básica". Outros nosta area podern fazer outros estudos (B o C) que são intluenciados pelo estudo A. Agora 0 clinico que fez o estudo A, não so tern disponivef irnplicaçoes do estudo A, mas tarnbérn aquelas do B o C. Estas imolicaçOes podem ser compartilhadas corn cologas clinicos, através da pesquisa clinica dos clinicos. Os estudos B

C podenarn nunca terern sido foitos se o estudo A mao tivesse tido relevãncia para 0 pesquisador não clinico. Se pelo rnenos uma percentagem pequena dos posquisadores clinicos pudessern aprender a viver nestas duas areas, eles podenarn arnpliar grandomente seus esforços airavés dos efeitos indirotos dos pesquisadores básicos orn subdisciplinas da area aplicada. Arriscando-rne a uma aparonte auto-prornoção, rneu prOpnio trabalho em regras verbais (Hayes, 1989) o na teoria da estrutura rolacional (urn rnodelo derivado do relaçdes do ostirnulo o do comportamento verbal humano; Hayes e Hayes, 1992), n-rostra que esta abordagern pode funcionar. Teoria da ostrutura rolacional (Relational Frame Theory), por exemplo, tot selecionada por rnuitos pesquisadores basicos em analise do comportarnernfo, sendo que, algurn doles, do inicio, nao tinham idéia quo eu fosse urn clinico ja que rnuito pouco em meu artigo bâsico pudesse tor indicado isto. Recentemente, quando o lnstituto Nacinal em Abuso de Droga (NIDA) organizOu uma discussão entre pesquisadoros básicos e aplicados, fut convidado a falar sobro este trabalho, para rneu

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Boletim Informativo ABPMC - No 15, Junho/1998

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orgulho, ccmo pesqusador básico. Os Organizadores pensaram que rneu trabaiho basico parecia relevante para pesquisadores aplicados, e não irnportou que AFT tivesse sido elaborada a pai-flr de nossas preocupacOes clinicas sobre a necessidade do modelos melhores de linguagem pragmatica. Tarnbérn estou muito orgulhoso e satisfeito de que o laboratOno mais cdativo e produtivo do mundo em teona da estrutura relacional, esteja agora, não cornigo mas corn o laboratOrio comportamental bdsico de Dermot Barnes na rianda. Muito do seu trabaiho é de relevãncia

chnica, mas ele nâo O urn clinico. 0 modelo de interesse mutuo pode funcionar.

Aberlura para mudanca. Para que qualquer disciplina seja beneficiada pela "fertilizaçao cruzada7 dove haver urna abertura para o crescimento e mudança. E possivel distinguir dais estilos do pesquisa: a conservadora e a liberal. 0 pesquisador conservador farä cada tentativa de analisar fenômenos novos ou complexos em terrnos dos principios conhecidos. 0 pesquisador liberal analisarã estes fenômenos em terrnos daquilo quo pareça se encaixar meihor. Ambas as estratégias são üteis. Ambas tern seus problemas. 0 erro do liberal é 0 seguinte: quando novidades ou fenôrnenos complexos parecem não se encaixar nos principios oxistentes, inventarn-se novas principios sem muitas preocupacöos sobre a coesão do corpo de conhecimento resultante. 0 erro do conservador é diferente: quando novidades ou fenômenos complexos parecem não se encaixar nos principios existentes, eles insistern, forcarn-os a se encaixar ou atrasarn indofinidarnonte as investigaçOes quo podenarn proporcionarn este encaixe 0 custo do erro liberal é a incoerOncia: a custo dos conservadores é a ossificação. Pesquisadores corn "interesse rnUtuo" podern balancear as estrategias nos seus propnos programas de pesquisas. Erros em qualquer direçao invalida o modelo: o erro conservador porque dificulta procurar novas coisas e 0 erro liberal porque indetorrnina a coesão intelectual que é o pnmeiro objetivo do modelo de

Alguns temas do VII Encontro

No VII Encontro espero que seja ropetido sucesso dos Primeiros Passos

Alguns assuntos propostos e (a aceitos faltando contirrnar a name dos expositoros:

Mecanismos fisiologncos do reforço

0 Comportarnento controlado pela escolha do reforco

Equivalencia do estimulos

Lirnites biológcos da aprendizagorn

0 que é reforcarnento condicionado

O que 4 cognição

O que 4 analise do comportamento

interesse rn6tuo. Nas pnmeiras dpocas, a terapia comportamental talvez tenha side urn pouco conservadora demais: agora está parecendo impertsavelrnente liberal. Precisarnos de urn equilibdo melhor.

papei da teona. Preocupaçoes tecricas dovern ser a cola que mantém o modelo do interesse mUtuo (unto, (a que, sornente este tipo do conversa tern alcance suficiente para se sobrepor entre as duas areas. Este ponto sugere que intoraçOes frutiteras entre areas bésica e clinica da psicologia são provéveis de ocorrer se arnbas forem teoticarnente ativas. Corno (a discuti no 'The Behavior T'norapist" do duas edicOes atrás (veja Hayes, 1998), terapeutas ccrnportarnentais frequentemente acreditam nos valores dos dados", come se dados 'falassern por si so" (do fato, 4 urna frase popular em algurnas panes do carnpo cornportarnental). Para eles, urn estudo sobre uma técnica X versus urna técnica Y conthbui tanto para a céncia corno qualquer estudo, simplesrnente porque 4 "ernpinico". Concebido desta forrna, não ha necessidade do se preocupar corn a relação entre terapia do comportamento e ciència comportamental bésica a que a terapia do comportamento pode sirnplesrnente cornprorneter-se corn o empirismo e portanto seguir seu prOpno carninho. Isto explica porque a ascencão da terapia comportamental nao conduziu. por Si rnesrna, a urn aumento no uso aplicado da oéncia comportamental bésica.

Conclusão O modelo do interesse mOtuo do relacionarnento entre ciéncia bâsica e aplicada é rnuito importante. E de algurna forrna urn refinarnento e extensão de urn corneço de prornessa feito pela terapia comportamental 25 anos atrás. lnfelizrnente, a predominància do urn "empinismo subjacente" inadequado nos circulos compartarnentais, a confusão entre a pesquisa de interesse rnOtuo corn pesquisa do analogia. e a treinarnento cada vez rnais limitado e tticnico dos estudantes do terapia comportamental, marrteve esta terapia sern assumir seu papel natural corno urn campo caractenzado por prograrnas de pesquisa do

0 que 4 comportamental-cognitivo

Ha necessidade rio urn referencial tebrico?

Atérn desta atividade e da (a comentada supervisao püblica de casos clinicos. tambérn estamos preparando conteréncias, simposios e mesas-redondas neste próxirno encontro. Aguardem.

Info rmaçães sobre eventos

0 Fourth International Congress on behaviorism and the science of behavior seré realizado em Sevilha. Espanha (o espanhol serã a lingua oficial), em 18 a 21 novembro de 1998. 0 congresso se propoe a discussOes do questOes concertuais e

interesse mUtuo ativo. Talvez a reconhecirnento mars difundido da necessidade de desenvolvimenlo teOnco em terapia comportamental, vai fazer corn que olhernos para nossas raizes e tentemos novamente. Em nossas revistas, nossa convencao e em nossos prograrnas de treinarnento, a terapia comportamental precisa fazer uma ponto rnelhor corn a ciéncia componlarnental bésica. Tao importante quanto, alguns terapeutas cornportarnentais precisarn estar preparados para carregar a ãgua através da pante.

Aeferéncias

Beutler, L. E., Williams, A. E. & Wakefield P. J. (1993). Obstéculos a disserninação da ciOncia psicoldgica aplicada. Applied and Preventive Psychology. 2,53-58 Hayes, S. C. (Ed.). (1998). Compartamento gavernado por regras: Cogniçao, contingéncias

controle instnjcional. New York: Plenum. Hayes, S. C. (1998). Entendendo e tratando o dofinhamento tedrico da terapia comportamental. the Behavior Therapist. 21, 67-68, 87. Hayes, S. C., & Hayes, L. J. (1992). Relaçaes verbais e a evolucão da anélise do comportamento. American Psychologist. 47, 1383-1395. Hayes, S. C., Rincover, A., & Solnick, J. (1980). A mudança de direçao da anélise comportamental aplicada. Journal of Applied Behavior Anlysis. 13, 275-285. Hoshmand, L. T., & Polkinghorne. D. E. (1992) Redefinindo o relacionamento cléncia-prética e

treinarnento profissiorral.. American Psychologist, 47, 55-66.

Este artigo e urna versão refinada e aurnentada de urn raciocinio quo eu apresentei prorneirarnente em Hayes, S. C. (1987). A relação entre psicologia "aplicada" e "básica". Behavior Analysis, 22,91-100.

empiricas relacionadas ao behaviorismo e seu papel na ciència do comportamento. Soticta trabalhos sobre aspectas teóricos, metodolOgicos e em areas do ponta corno pensamenlo e linguagem. 0 errvio dos trabalhos 4 ate 15 do julho do 1998.

I Congresso SBPH (Sociedade Brasileira do Psicologia Hospitalar)

Dias: 27,28,29 do agosto de 1998. Casa Grande Hotel - Guarujã - SF

Todas inforrnaçoes poderao ser obtidas (unto a ASCON-CONGRESSOS Rua General Glicério, 1636. Fane: (017) 224 0507. São José do Rio Preto.

Bo!eiim Informctivo ABPMC - N° 15, Junho/]998

Coricurso para os soc/os da ABPMC

A ABPMC premiará o rnelnOr cartaz executado manualmente cu palo computaaor para dvulgacão do Vu Encontro.

oce ceverá confeccionar material de drvulgacäo do VII Encontro corn as seguCites nfcrmacoes: V/i Encontro Anual da Associapào Brasileira de Ps:coleraoia a Medic/na Comportarnental. Campinas - SP oe /0 a 13 do Set emoro no Hotel Nat;onal Inn. Thlormacdes pelo 101 8/8-4448 ou fax 818-4909' E necessario afixar o carraz em ocais de importanze circulacSo do pOblco, oossivelmente, interessado em carticipar do even to.

Em seguida. 0 modelo dos Cartazes deverá sot encaminhado ate o da 10 de Agosto (oata cia postagem) corn uma descriçáo suscnta dos locais em quo estào afixaaos nas Universtiades. Cincas, Contros Ce Estudo etc.

Não esaueca do colocar sou nome. onaereço 0 tolefone para cor.tato.

Envie o material para

Rua Feticiano Maia, 189 - Jardim Paul st

CEP 04503-070 S4o Paulo - SP

lnformacOes palo telefone 818-4448 (of vtarisa)

Os Piiémios para Os vencedoros serSo:

1 Lugar: lr.scriçao aratutta no VIl Encontro ou restituiçao Caquele qua la etetuou seu pagamento:

2 Lugar: 1 coiepàc "Sobre c comportamento e Cogn;co Ec. Arovtes

32 Lugar: Assinatura da revista "Estudos de Psico/ogia " editacia pela PLICCANIP.

4 Lugar: Urn exemplar da revista "Estucios de Psicologia" editada oela PuCCAMO

o vencedor sets comunicado cot teeione e correjo.

Esoeramos quo a com,ssão Ce avauiaoores tenha muito trataiho'

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