Boletim Mensal do BCE - Dezembro de 2013 · 4 Produto, procura e mercado de trabalho 78 Caixa 6...
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B OLET IM MENSALDEZEMBRO
011201302120130312013041201305120130612013071201308120130912013101201311120131212013
BOLET IM MENSAL
DEZEMBRO 2013
Em 2013, todas aspublicações do BCE
apresentam ummotivo retirado da
nota de €5.
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A data de fecho das estatísticas incluídas nesta publicação foi 4 de Dezembro de 2013.
ISSN 1725 -3012 (online)
Execução Gráfica
DPI Cromotipo
BCEBoletim MensalDezembro 2013 3
ED ITOR IAL 5
EVOLUÇÃO ECONÓMICA E MONETÁR IA
1 Conjuntura externa da área do euro 9
Caixa 1 Factores subjacentes ao desempenho e às perspectivas de crescimento
da China 17
2 Evolução monetária e financeira 24
Caixa 2 Evolução recente da balança financeira da balança de pagamentos
da área do euro 29
Caixa 3 Condições de liquidez e operações de política monetária no período
de 7 de Agosto de 2013 a 12 de Novembro de 2013 38
Caixa 4 Contributos sectoriais para o reequilíbrio na área do euro 58
3 Preços e custos 65
Caixa 5 Os subíndices do IHPC são medidas da inflação subjacente? 68
4 Produto, procura e mercado de trabalho 78
Caixa 6 Efeitos da crise sobre o emprego e os salários nos serviços não mercantis 87
5 Evolução orçamental 91
Caixa 7 Consolidação orçamental na área do euro: progressos passados
e planos para 2014 93
ART IGO
Projecções macroeconómicas de Dezembro de 2013 para a área do euro elaboradas
por especialistas do Eurosistema 103
ESTAT Í ST ICAS DA ÁREA DO EURO E1
ANEXOS
Cronologia das medidas de política monetária do Eurosistema I
O sistema TARGET (“Transferências Automáticas Transeuropeias de Liquidações
pelos Valores Brutos em Tempo Real”) V I I
Publicações produzidas pelo Banco Central Europeu IX
Glossário XI
ÍND ICE
4BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
PA Í SES
BE Bélgica
BG Bulgária
CZ República Checa
DK Dinamarca
DE Alemanha
EE Estónia
IE Irlanda
GR Grécia
ES Espanha
FR França
IT Itália
CY Chipre
LV Letónia
LT Lituânia
LU Luxemburgo
HU Hungria
MT Malta
NL Países Baixos
AT Áustria
PL Polónia
PT Portugal
RO Roménia
SI Eslovénia
SK Eslováquia
FI Finlândia
SE Suécia
UK Reino Unido
JP Japão
EUA Estados Unidos
OUTRAS
BCE Banco Central Europeu
BdP balança de pagamentos
BCN banco central nacional
BIS Bank for International Settlements (Banco de Pagamentos Internacionais)
CD certificado de depósito
c.i.f. cost, insurance and freight at the importer’s border (custo, seguro e frete)
CTCI 4.ª Rev. Classificação Tipo do Comércio Internacional (4.ª revisão)
CUTCE custos unitários do trabalho no conjunto da economia
CUTIT custos unitários do trabalho na indústria transformadora
EUR euro
FMI Fundo Monetário Internacional
f.o.b. free on board at the exporter’s border (franco a bordo)
HWWI Instituto de Economia Internacional de Hamburgo
IFM instituição financeira monetária
IHPC Índice Harmonizado de Preços no Consumidor
IME Instituto Monetário Europeu
IPC Índice de Preços no Consumidor
IPP índice de preços no produtor
MBP5 Manual da Balança de Pagamentos do FMI (5.ª edição)
NACE nomenclatura estatística das actividades económicas na União Europeia
OCDE Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos
OIT Organização Internacional do Trabalho
PIB produto interno bruto
SEBC Sistema Europeu de Bancos Centrais
SEC 95 Sistema Europeu de Contas 1995
TCE taxa de câmbio efectiva
UE União Europeia
UEM União Económica e Monetária
De acordo com a prática corrente na Comunidade, a listagem dos países da UE constantes no presente Boletim é feita segundo a ordem alfabética dos nomes dos países nas línguas nacionais.
ABREV IATURAS
BCEBoletim MensalDezembro 2013 5
Com base nas suas análises económica e monetária regulares, o Conselho do BCE decidiu, na reunião
de 5 de Dezembro de 2013, manter as taxas de juro directoras do BCE inalteradas. A informação e
análise recentemente disponibilizadas confirmaram a avaliação e as decisões de política monetária do
Conselho do BCE tomadas no mês passado. As pressões subjacentes sobre os preços na área do euro
deverão permanecer moderadas no médio prazo. Em consonância com este cenário, a dinâmica monetária
e do crédito continua a ser comedida. Ao mesmo tempo, as expectativas de inflação relativas à área do
euro no médio a longo prazo permanecem firmemente ancoradas em conformidade com o objectivo do
Conselho do BCE de manter as taxas de inflação abaixo, mas próximo, de 2%. Este panorama sugere
que a área do euro poderá registar um período alargado de inflação baixa, seguido de um movimento
ascendente gradual no sentido de taxas de inflação situadas abaixo, mas próximo, de 2%. A orientação
da política monetária permanecerá acomodatícia enquanto for necessário e, deste modo, continuará a
contribuir para a recuperação económica gradual na área do euro. Neste contexto, o Conselho do BCE
confirmou as indicações sobre a orientação futura da política monetária (forward guidance),
designadamente a sua expectativa de que as taxas de juro directoras do BCE se mantenham nos níveis
actuais ou em níveis inferiores durante um período alargado. Esta expectativa continua a ter por base
as perspectivas globalmente moderadas no que respeita à inflação no médio prazo, dada a fraqueza
generalizada da economia e a dinâmica monetária comedida. Relativamente às condições do mercado
monetário e ao seu potencial impacto na orientação da política monetária, o Conselho do BCE está a
acompanhar de perto a evolução e está preparado para considerar todos os instrumentos disponíveis.
No que se refere à análise económica, após uma subida de 0.3% no segundo trimestre de 2013, o PIB
real da área do euro aumentou 0.1%, em termos trimestrais em cadeia, no terceiro trimestre. A evolução
dos indicadores de confiança baseados em inquéritos até Novembro é consistente com uma taxa de
crescimento positiva também no quarto trimestre do ano. Numa análise prospectiva, espera -se que, em
2014 e 2015, o ritmo da recuperação do produto seja lento, devido, em particular, a uma ligeira melhoria
da procura interna, apoiada pela orientação acomodatícia da política monetária. A actividade económica
na área do euro deverá ainda beneficiar de um reforço progressivo da procura de exportações. Além
disso, as melhorias globais nos mercados financeiros desde o ano passado, tal como os progressos em
termos de consolidação orçamental, parecem estar a surtir efeitos na economia real. Acresce que os
rendimentos reais beneficiaram recentemente de uma inflação dos preços dos produtos energéticos
mais baixa. Ao mesmo tempo, o desemprego na área do euro permanece elevado e o ajustamento de
balanços necessário nos sectores público e privado continuará a pesar sobre a actividade económica.
Esta avaliação encontra -se também reflectida nas projecções macroeconómicas de Dezembro de 2013
para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema, as quais indicam que, em termos
anuais, o PIB real diminuirá 0.4% em 2013 e aumentará 1.1% em 2014 e 1.5% em 2015. Em comparação
com as projecções macroeconómicas de Setembro de 2013 elaboradas por especialistas do BCE, a
projecção para o crescimento real do PIB em 2013 permaneceu inalterada e foi objecto de uma revisão
em alta, de 0.1 pontos percentuais, para 2014.
Considera -se que os riscos em torno das perspectivas económicas para a área do euro se encontram do
lado descendente. A evolução das condições nos mercados monetários e financeiros mundiais e as
incertezas associadas podem ter o potencial para afectar negativamente as condições económicas. Outros
riscos em sentido descendente incluem preços das matérias -primas mais elevados, uma procura interna
e um crescimento das exportações mais fracos do que o esperado, bem como a implementação lenta
ou insuficiente de reformas estruturais em países da área do euro.
De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, na área do euro, a inflação homóloga medida pelo
Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) aumentou para 0.9% em Novembro de 2013,
ED ITOR IAL
6BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
face a 0.7% em Outubro. Este aumento está globalmente em consonância com o esperado e reflectiu,
em especial, um efeito de base em sentido ascendente nos preços dos produtos energéticos e uma
inflação dos preços dos serviços mais elevada. Com base nos preços prevalecentes dos futuros dos
produtos energéticos, espera -se que as taxas de inflação homólogas se mantenham em torno dos níveis
actuais nos próximos meses. As pressões subjacentes sobre os preços na área do euro deverão permanecer
moderadas no médio prazo. Ao mesmo tempo, as expectativas de inflação relativas à área do euro no
médio a longo prazo permanecem firmemente ancoradas em conformidade com o objectivo do Conselho
do BCE de manter as taxas de inflação abaixo, mas próximo, de 2%.
As projecções macroeconómicas de Dezembro de 2013 para a área do euro elaboradas por especialistas
do Eurosistema estão, de um modo geral, em linha com esta avaliação, situando a inflação homóloga
medida pelo IHPC em 1.4% em 2013, 1.1% em 2014 e 1.3% em 2015. Em comparação com as projecções
macroeconómicas de Setembro de 2013 elaboradas por especialistas do BCE, a projecção relativa à
inflação para 2013 foi objecto de uma revisão em baixa de 0.1 pontos percentuais e, para 2014, foi
revista em sentido descendente em 0.2 pontos percentuais.
Os riscos para as perspectivas quanto à evolução dos preços são considerados globalmente equilibrados
no médio prazo. Os riscos em sentido ascendente estão relacionados com preços das matérias-primas
mais elevados e aumentos dos preços administrados e dos impostos indirectos mais fortes do que o
esperado, enquanto os riscos em sentido descendente resultam de uma actividade económica mais fraca
do que o antecipado.
O Conselho do BCE decidiu que, a partir de Dezembro de 2013, passaria a publicar mais pormenores
sobre as projecções macroeconómicas.
No que respeita à análise monetária, os dados relativos a Outubro confirmam a avaliação de um
crescimento subjacente comedido do agregado monetário largo (M3) e do crédito. O crescimento
homólogo do M3 registou uma moderação em Outubro, situando -se em 1.4%, o que compara com 2.0%
em Setembro. Esta moderação deveu -se, em parte, a um efeito de base. O crescimento homólogo do
M1 permaneceu forte, em 6.6%, reflectindo uma preferência por liquidez, apesar de se situar abaixo
do valor máximo de 8.7%, observado em Abril. As entradas líquidas de capital na área do euro
continuaram a ser o principal factor a apoiar o crescimento homólogo do M3, enquanto a taxa de
variação homóloga dos empréstimos ao sector privado se manteve fraca. A taxa de crescimento homóloga
dos empréstimos às famílias (corrigida de vendas e titularização de empréstimos) foi de 0.3% em
Outubro, permanecendo globalmente inalterada desde o início do ano. A taxa de variação homóloga
dos empréstimos às sociedades não financeiras (corrigida de vendas e titularização de empréstimos)
situou -se em -2.9% em Outubro, face a -2.8% em Setembro e -2.9% em Agosto. De um modo geral, a
dinâmica fraca dos empréstimos às sociedades não financeiras continua a reflectir a sua relação desfasada
com o ciclo económico, o risco de crédito e o ajustamento em curso dos balanços dos sectores financeiro
e não financeiro.
Desde o Verão de 2012, registaram -se progressos consideráveis na melhoria da situação de financiamento
dos bancos. A fim de assegurar uma transmissão adequada da política monetária às condições de
financiamento nos países da área do euro, é fundamental que a fragmentação dos mercados de crédito
da área do euro registe nova diminuição e que a capacidade de resistência dos bancos seja reforçada,
onde necessário. A avaliação completa que o BCE realizará antes de assumir as suas funções de
supervisão ao abrigo do mecanismo único de supervisão contribuirá para apoiar este processo de
fomento da confiança. Melhorará igualmente a qualidade da informação disponível sobre a situação
dos bancos e permitirá identificar e implementar as acções correctivas necessárias. A tomada de novas
BCEBoletim MensalDezembro 2013 7
EDITORIAL
medidas decisivas com vista à consecução de uma união bancária contribuirá para restaurar a confiança
no sistema financeiro.
Resumindo, a análise económica indica que a área do euro poderá registar um período alargado de
inflação baixa, seguido de um movimento ascendente gradual no sentido de taxas de inflação situadas
abaixo, mas próximo, de 2%. O cruzamento com os sinais fornecidos pela análise monetária corrobora
este cenário.
Em termos de políticas orçamentais, o Conselho do BCE acolhe com agrado a avaliação, por parte da
Comissão Europeia, dos projectos de planos orçamentais referentes a 2014, que foram apresentados
pela primeira vez em Outubro, ao abrigo do pacote de dois actos legislativos (two pack). É necessário
que este novo exercício de supervisão seja plenamente eficaz. Para que os elevados rácios da dívida
pública sejam colocados numa trajectória descendente, os governos não devem “desfazer” os esforços
desenvolvidos com vista a reduzir os défices e sustentar o ajustamento orçamental no médio prazo. Em
particular, as medidas de consolidação devem ser favoráveis ao crescimento e ter uma perspectiva de
médio prazo, de forma a melhorar os serviços públicos e minimizar os efeitos distorcionários da
tributação. Paralelamente, é necessário avançar com as reformas nos mercados de trabalho e do produto,
a fim de melhorar a competitividade, aumentar o crescimento potencial, gerar oportunidades de emprego
e promover a adaptabilidade das economias da área do euro.
A edição de Dezembro de 2013 do Boletim Mensal inclui um artigo, intitulado “Projecções
macroeconómicas de Dezembro de 2013 para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema”.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalDezembro 2013 9
A recuperação económica mundial continua moderada e diversificada entre regiões económicas, com a dinâmica de crescimento a deslocar -se gradualmente para as economias avançadas. Os indicadores mais recentes com base em inquéritos apontam para nova expansão da actividade empresarial mundial, suportada, nomeadamente, pela estabilização das condições financeiras mundiais. No médio prazo, as perspectivas devem melhorar nas economias avançadas, mas devem permanecer moderadas nos mercados emergentes em relação às tendências históricas. Diversos factores cíclicos e estruturais continuam a afectar o crescimento mundial, enquanto os riscos globais para as perspectivas quanto à actividade económica permaneçam enviesadas no sentido descendente. Entretanto, o comércio mundial regista um fortalecimento gradual, mas as taxas de crescimento permanecem muito abaixo das registadas antes da crise financeira mundial. A inflação dos preços no consumidor abrandou na maioria das economias avançadas e emergentes desde Julho, em resultado de preços mais baixos dos produtos energéticos e alimentares. Em termos prospectivos, as pressões inflacionistas devem permanecer contidas face à continuação de abundante capacidade produtiva disponível a nível mundial.
1 .1 ACT IV IDADE ECONÓMICA E COMÉRC IO A N ÍVEL MUNDIAL
A recuperação a nível mundial prossegue, mas permanece moderada e diversificada entre regiões. Ao
longo dos últimos meses têm havido sinais de que a recuperação regista um fortalecimento gradual nas
economias avançadas. Nos Estados Unidos, os cortes automáticos na despesa, que entraram em vigor
em Março, reduziram o crescimento em 2013, mas a procura privada tem sido relativamente resistente,
uma vez que a melhoria gradual dos balanços das famílias tem suportado o investimento em habitação
e o consumo privado. No Japão, apesar da queda do crescimento no terceiro trimestre do ano, a actividade
subjacente permaneceu robusta, suportada por políticas orçamentais e monetárias expansionistas. Foi
igualmente registada uma acentuada recuperação da actividade no Reino Unido desde o início do ano.
Pelo contrário, a actividade na maior parte das economias emergentes tem sido mais moderada, embora
o dinamismo do crescimento pareça recuperar ligeiramente na China. Em algumas das maiores economias
de mercado emergentes, a procura interna mais fraca tem afectado o dinamismo do crescimento,
I CON JUNTURA EXTERNA DA ÁREA DO EURO
EVOLUÇÃO ECONÓMICA E MONETÁR IA
Quadro 1 C re s c imento do P IB rea l em economia s s e l e c c i onadas
(variações em percentagem)
Taxas de crescimento homólogas Taxas de crescimento trimestrais
2011 2012 2013 2013 2013 2013 2013 2013 T1 T2 T3 T1 T2 T3
Fontes: Dados nacionais, BIS, Eurostat, OCDE e cálculos do BCE.1) Os dados referentes ao terceiro trimestre de 2013 são uma estimativa baseada nos dados disponíveis mais recentes.2) Os dados referentes ao terceiro trimestre de 2013 para a Rússia, corrigidos de sazonalidade, não se encontram disponíveis.
3.8 2.8 2.2 2.6 2.9 0.5 0.8 1.1
4.3 3.7 2.9 3.2 3.7 0.7 0.9 1.3
1.8 2.8 1.3 1.6 1.8 0.3 0.6 0.9
-0.6 1.9 0.1 1.2 2.6 1.1 0.9 0.5
1.1 0.1 0.2 1.3 1.5 0.4 0.7 0.8
1.1 -0.4 -0.7 0.5 0.5 0.0 0.6 0.4
3.0 1.3 1.6 0.6 0.3 0.5 -0.1 0.1
1.8 1.0 1.5 2.1 1.9 0.6 0.5 0.5
2.7 1.0 1.8 3.3 2.2 0.0 1.8 -0.5
9.3 7.7 7.7 7.5 7.8 1.5 1.9 2.2
7.7 3.8 3.0 2.4 5.6 0.1 -0.5 3.9
4.3 3.4 1.6 1.2 1.2 -0.2 -0.3 -
8.8 2.2 2.9 4.4 - 1.5 2.1 -
4.5 2.0 0.8 1.2 1.7 0.3 0.5 0.6
1.8 -0.9 -2.4 -1.5 -1.3 -1.4 0.5 -0.1
1.6 -1.7 -0.3 0.5 1.6 0.9 0.4 0.9
G201)
G20 excluindo a área do euro1)
Estados Unidos
Japão
Reino Unido
Dinamarca
Suécia
Suíça
Brasil
China
Índia
Rússia2)
Turquia
Polónia
República Checa
Hungria
10BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
enquanto impedimentos do lado da oferta parecem restringir a actividade. Os países exportadores de
matérias -primas têm sido afectados por uma procura mundial de matérias -primas relativamente moderada.
A maior restritividade das condições financeiras mundiais a meio do ano também contribuiu para a
moderação do crescimento em algumas economias de mercado emergentes. Após sinais de que o Comité
de Operações de Mercado Aberto do Sistema de Reserva Federal (Federal Open Market Committee
– FOMC) dos EUA pode começar a abrandar as aquisições de activos, as inversões dos fluxos de capitais
afectaram as perspectivas para alguns países, em particular, para os que têm fundamentos mais fracos.
Mais recentemente, as condições financeiras mundiais estabilizaram em geral, na sequência da decisão
do FOMC, em Setembro, de retardar o abrandamento das aquisições de activos, embora permaneçam
restritivas em alguns países.
Globalmente, os últimos dados são consistentes com uma recuperação moderada do dinamismo do
crescimento mundial na segunda metade de 2013. As estimativas provisórias para o PIB no terceiro
trimestre sugerem que a actividade económica no G20 excluindo a área do euro cresceu 1.3% em termos
trimestrais em cadeia, ou seja, significativamente acima do valor registado no trimestre anterior, embora
continue a divergir entre países (ver Quadro 1). Entre as economias avançadas, o crescimento económico
trimestral acelerou nos Estados Unidos e no Reino Unido no terceiro trimestre de 2013, devido sobretudo
a um contributo positivo das existências em ambos os países. No Japão, a actividade abrandou à medida
que as exportações registaram uma moderação, mas a actividade em termos globais permaneceu robusta.
Nas economias de mercado emergentes, a actividade no terceiro trimestre recuperou ligeiramente na
China, devido sobretudo ao investimento robusto, em resultado de um pequeno estímulo orçamental e
da rápida expansão do crédito, embora o dinamismo tenha registado uma moderação na maior parte
dos restantes grandes países emergentes, em particular, Brasil e Índia.
Grá f i co 1 IGC mund ia l ( exc lu indo a á rea do euro )
(dados mensais corrigidos de sazonalidade)
25
30
35
40
45
50
55
60
65
25
30
35
40
45
50
55
60
65
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
IGC do produto: global
IGC do produto: indústria transformadora
IGC do produto: serviços
Fonte: Markit.
Grá f i co 2 Ind i cador avançado compós i to e p rodução indus t r i a l
(escala da esquerda: média do índice normalizada=100; escala da direita: taxas de variação (%) trimestral em cadeia)
Fontes: OCDE e cálculos do BCE.Notas: Os indicadores avançados compósitos referem-se aos países da OCDE e ao Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia e África do Sul. A linha horizontal em 100 representa a tendência da actividade económica. A produção industrial refere-se ao mesmo exemplo, excluindo a Indonésia.
indicador avançado compósito (escala da esquerda)produção industrial (escala da direita)
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalDezembro 2013 11
A melhoria do sentimento económico também aponta para perspectivas de crescimento mais favoráveis
no que respeita à economia mundial no quarto trimestre. Os indicadores dos inquéritos registaram
uma melhoria, sustentada por uma dinâmica de crescimento resistente nas economias avançadas. Em
particular, o Índice de Gestores de Compras (IGC) do produto em todos os sectores da indústria
manteve o dinamismo em Novembro, impulsionado pelo forte crescimento quer no sector dos serviços
quer no da indústria transformadora (ver Gráfico 1). O indicador avançado compósito da OCDE,
destinado a prever os pontos de viragem da actividade económica face à tendência, sinalizou uma
melhoria na dinâmica de crescimento na maior parte dos principais países da OCDE, mas uma dinâmica
mais moderada e diversificada no resto do mundo (ver Gráfico 2). O indicador do clima económico
mundial do Ifo (Ifo World Economic Climate Indicator) também mostrou maior optimismo entre os
inquiridos quanto às perspectivas quer nas economias avançadas quer nas economias de mercado
emergentes.
Após um período prolongado de crescimento moderado do comércio mundial, os indicadores mais
recentes mostram sinais preliminares de uma recuperação modesta. De acordo com o CPB Netherlands
Bureau for Economic Policy Analysis, as importações mundiais de bens cresceram 1.3% em termos
trimestrais em cadeia no terceiro trimestre, após um crescimento de 0.2% no trimestre anterior. Além
disso, o IGC mundial relativo às novas encomendas de exportações do sector da indústria transformadora
aumentou acentuadamente em Novembro pelo segundo mês consecutivo. Todavia, considerando as
perspectivas moderadas relativamente às componentes da procura mais intensivas em comércio nas
economias avançadas, o comércio mundial deverá apenas ganhar força de forma gradual, à medida que
a actividade económica mundial e regional for recuperando, com as taxas de crescimento permanecendo
abaixo das observadas antes da crise financeira.
Numa análise prospectiva, de acordo com as projecções macroeconómicas de Dezembro de 2013
elaboradas por especialistas do Eurosistema (ver artigo), a recuperação a nível mundial deverá ganhar
força, embora lentamente, uma vez que alguns factores cíclicos e estruturais continuam a restringir
as perspectivas no médio prazo. Globalmente, o perfil do crescimento mundial tem permanecido
praticamente inalterado face às projecções de Setembro de 2013. Nas economias avançadas, os mercados
de trabalho frágeis, a desalavancagem em curso no sector privado e a consolidação orçamental devem
travar a procura interna, embora em menor grau do que no passado, à medida que a influência destes
factores se atenua gradualmente. Nas economias de mercado emergentes, o crescimento deverá
permanecer moderado, face a impedimentos do lado da oferta, incluindo estrangulamentos a nível de
infra -estruturas e restrições a nível da capacidade produtiva, embora a recente estabilização das
condições nos mercados financeiros deva dar um apoio global à recuperação económica no curto
prazo.
As perspectivas para a economia mundial permanecem rodeadas de significativa incerteza e o balanço
dos riscos continua enviesado no sentido descendente. A evolução das condições nos mercados financeiros
e monetários mundiais e a incerteza com ela relacionada podem potencialmente afectar as condições
económicas de forma negativa. Outros riscos em sentido descendente incluem preços das matérias-
-primas mais elevados e procura mundial mais fraca do que o esperado.
1 .2 EVOLUÇÃO DOS PREÇOS A N ÍVEL MUNDIAL
O abrandamento da inflação a nível mundial observado desde 2011 continuou nos últimos meses,
embora tenha ocultado uma evolução diversificada entre países. Na área da OCDE, a inflação homóloga
dos preços no consumidor voltou a abrandar, situando -se em 1.3% em Outubro de 2013, em resultado
12BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
da inflação mais baixa nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, apenas parcialmente compensada
por inflação mais alta no Japão. Excluindo os produtos alimentares e energéticos, a inflação homóloga
dos preços no consumidor na área da OCDE manteve -se estável em 1.5% em Outubro em comparação
com a taxa média nos três primeiros trimestres. Nas economias emergentes não pertencentes à OCDE,
a evolução tem sido mais diversificada, registando -se em Outubro um aumento da inflação global na
China, Índia e Rússia, mas um enfraquecimento no Brasil.
A moderação da inflação a nível mundial reflecte
diversos factores, incluindo procura e actividade
económica fracas, como reflectido na ainda ampla
capacidade produtiva disponível a nível mundial.
Entretanto, a depreciação monetária registada desde
o segundo trimestre de 2013 aumentou as pressões
inflacionistas em algumas economias de mercado
emergentes.
A dinâmica moderada dos preços das matérias-
-primas tem sido outro importante factor
impulsionador subjacente à evolução da inflação
a nível mundial e também levou a fortes efeitos de
base negativos na inflação. Os preços do petróleo
bruto Brent têm permanecido relativamente estáveis
em torno de USD 110 por barril nos últimos meses,
após uma breve subida para USD 116 por barril
no final de Agosto de 2013. No início de Dezembro,
os preços do petróleo bruto Brent situavam -se em
cerca de USD 112 por barril, valor similar ao nível
60
70
80
90
100
110
120
130
140
20
40
60
80
100
120
140
160
180
2008 2009 2010 2011 2012 2013
petróleo bruto Brent (USD/barril; escala da esquerda)matérias-primas não energéticas(USD; índice: 2010 = 100; escala da direita)
Grá f i co 3 P r in c ipa i s de senvo l v imentos nos p reços das maté r i a s -p r imas
Fontes: Bloomberg e HWWI.
Quadro 2 Evo lução dos p reços em economia s s e l e c c i onadas
(taxas de variação homólogas (%))
2011 2012 2013 2013 2013 2013 2013 2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
OCDE
Estados Unidos
Japão
Reino Unido
Dinamarca
Suécia
Suíça
Brasil
China
Índia1)
Rússia
Turquia
Polónia
República Checa
Hungria
Por memória:
OCDE - inflação subjacente 2)
2.9 2.3 1.5 1.8 2.0 1.7 1.5 1.3
3.2 2.1 1.4 1.8 2.0 1.5 1.2 1.0
-0.3 0.0 -0.3 0.2 0.7 0.9 1.1 1.1
4.5 2.8 2.7 2.9 2.8 2.7 2.7 2.2
2.7 2.4 0.6 0.6 0.4 0.1 0.2 0.3
1.4 0.9 0.3 0.5 0.8 0.8 0.5 0.2
0.2 -0.7 -0.5 -0.1 0.0 0.0 -0.1 -0.3
6.6 5.4 6.5 6.7 6.3 6.1 5.9 5.8
5.4 2.6 2.1 2.7 2.7 2.6 3.1 3.2
9.5 7.5 4.6 5.2 5.9 7.0 6.5 7.0
8.4 5.1 7.4 6.9 6.5 6.5 6.1 6.2
6.5 8.9 6.5 8.3 8.9 8.2 7.9 7.7
3.9 3.7 0.5 0.2 0.9 0.9 0.9 0.7
2.1 3.5 1.2 1.6 1.4 1.2 1.0 0.8
3.9 5.7 1.8 2.0 1.7 1.6 1.6 1.1
1.7 1.8 1.5 1.5 1.5 1.6 1.6 1.5
Fontes: OCDE, dados nacionais, BIS, Eurostat e cálculos do BCE.1) Inflação medida pelo Índice de Preços do Comércio por Grosso para a Índia.2) Excluindo produtos alimentares e energéticos.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalDezembro 2013 13
registado um ano antes. Analisando os fundamentos, as condições da oferta e da procura a nível mundial
sugerem um mercado petrolífero relativamente bem abastecido. A procura mundial de petróleo deverá
permanecer inalterada no quarto trimestre em comparação com o trimestre anterior, de acordo com a
Agência Internacional de Energia. Simultaneamente, a oferta por parte de países não pertencentes à
OPEP – sobretudo de óleo de xisto dos Estados Unidos – deverá continuar a aumentar. Contudo, uma
grande parte da oferta de petróleo dos Estados Unidos continua concentrada na América do Norte,
contribuindo dessa forma para o aumento das existências de petróleo na região e exercendo pressão de
sentido descendente sobre o valor de referência do preço do petróleo dos Estados Unidos (o West Texas Intermediate – WTI). Ao invés, os preços do petróleo Brent têm sido suportados pelas graves perturbações
na oferta actualmente verificadas em vários países da OPEP, em particular, na Líbia e no Iraque.
O acordo recente com o Irão respeitante ao seu programa nuclear gerou algum optimismo relativamente
a um aumento da oferta de petróleo no futuro. Contudo, as principais sanções que actualmente limitam
as exportações de petróleo iraniano não foram levantadas e, como tal, o impacto do acordo nas condições
da oferta e da procura a nível mundial deverá permanecer contido no curto prazo. Os participantes no
mercado petrolífero esperam preços do petróleo ligeiramente mais baixos no médio prazo, sendo os
preços dos contratos de futuros de petróleo Brent que se vencem em Dezembro de 2015 transaccionados
a USD 101 por barril.
Os preços das matérias -primas não energéticas, em termos agregados, têm permanecido estáveis nos
últimos meses. Tal consolida a trajectória de estabilização observada desde Julho de 2013, não obstante
alguma volatilidade durante os meses de Verão. Embora os preços dos cereais – devido a condições
acomodatícias do lado da oferta – tenham continuado a descer nos últimos meses, os preços de muitas
outras matérias -primas têm oscilado. Em termos agregados, o índice de preços das matérias -primas
não energéticas (em dólares dos Estados Unidos) situa -se actualmente 5% abaixo do valor registado
no período homólogo do ano anterior.
Globalmente, considerando que continuará a haver ampla capacidade produtiva disponível nas principais
economias avançadas, a inflação a nível mundial e as pressões inflacionistas devem permanecer bastante
moderadas. Paralelamente, as expectativas de inflação continuam bem ancoradas, em particular, nas
economias avançadas.
1 .3 EVOLUÇÃO EM ECONOMIAS SELECC IONADAS
ESTADOS UN IDOS
Nos Estados Unidos, o crescimento económico foi bastante robusto no segundo e terceiro trimestres
de 2013, apesar da restrição orçamental (fiscal drag), concretizada através de impostos mais elevados,
e de cortes na despesa pública ao abrigo da denominada “cativação” (sequester) aprovada no início do
ano. O crescimento tem sido suportado por melhorias contínuas nos mercados da habitação e do trabalho,
bem como por condições financeiras favoráveis, reflectindo uma política monetária continuadamente
acomodatícia, e por efeitos de riqueza positivos resultantes do aumento dos preços das acções e da
habitação. De acordo com a segunda estimativa do departamento de análise económica dos Estados
Unidos (o Bureau of Economic Analysis), o PIB real aumentou a uma taxa trimestral anualizada de
3.6% (0.9% em termos trimestrais em cadeia) no terceiro trimestre, face a 2.5% (0.6% em termos
trimestrais em cadeia) no segundo trimestre. O crescimento foi suportado por ganhos na despesa de
consumo pessoal, no investimento fixo privado e nas exportações, embora esses ganhos tenham sido
mais lentos do que no trimestre anterior. As variações de existências deram um contributo significativo
de 1.7 pontos percentuais para o crescimento em termos anualizados, sendo responsáveis pela maior
parte do ganho observado face ao trimestre anterior. A despesa pública aumentou ligeiramente, uma
14BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
vez que a reduzida despesa a nível federal foi mais do que compensada pela despesa mais elevada a
nível da administração estadual e local. O contributo das exportações líquidas para o crescimento do
PIB foi ligeiramente positivo, reflectindo um abrandamento mais pronunciado no crescimento das
importações do que das exportações.
O processo temporário de suspensão de serviços públicos federais (shutdown) e os malabarismos
políticos em torno do aumento do tecto da dívida federal em Outubro, em conjunto com o aumento
associado da incerteza e com a queda da confiança dos consumidores podem afectar o dinamismo
económico no último trimestre de 2013. As medidas da confiança dos consumidores desceram desde
o início do trimestre e o sentimento das pequenas empresas caiu para o seu nível mais baixo desde
Março. Ao mesmo tempo, um sólido aumento do emprego no sector não agrícola de 204 000 pessoas
em Outubro apontou para um mercado de trabalho resiliente, com efeitos negativos limitados resultantes
do shutdown. Os dados sobre as vendas a retalho e sobre a actividade na indústria transformadora
também têm sido encorajadores. Desde o início do quarto trimestre, ambas as medidas excedem os
seus níveis médios no trimestre anterior. Numa análise prospectiva, de acordo com as projecções, a
recuperação económica nos Estados Unidos deverá acelerar gradualmente, à medida que o obstáculo
ao crescimento, resultante da política orçamental e da reparação dos balanços das famílias, se for
atenuando de forma gradual. Para além disso, a melhoria dos mercados da habitação e de trabalho
deve suportar a procura interna. Todavia, a incerteza política em torno da política orçamental continua
a ser um risco que se mantém relativamente às perspectivas de crescimento, uma vez que o recente
tecto para a dívida pública e as datas -limite para o financiamento do governo foram adiados para o
início de 2014.
A inflação homóloga medida pelo IPC voltou a diminuir 0.2 pontos percentuais para 1.0% em Outubro,
reflectindo amplamente a tendência descendente da inflação dos preços dos produtos energéticos, que
avançou para território mais negativo, situando -se em -4.8% em Outubro. A inflação dos preços dos
produtos alimentares situava -se em 1.3% em Outubro, mantendo a trajectória moderada registada nos
últimos meses. Excluindo os produtos alimentares e energéticos, a inflação permaneceu em 1.7%,
mantendo -se inalterada face à sua média ao longo dos últimos seis meses, mas situando -se 0.4 pontos
percentuais abaixo da sua média em 2012. Em termos prospectivos, a considerável margem disponível
na economia, bem como a dinâmica moderada dos salários e do custo dos factores de produção, sugerem
que a inflação permanecerá contida.
Em 30 de Outubro de 2013, o Comité de Operações de Mercado Aberto do Sistema de Reserva Federal
(Federal Open Market Committee – FOMC) decidiu manter o intervalo para o objectivo da taxa dos
fundos federais entre 0% e 0.25% e adiantou que os níveis ainda excepcionalmente baixos para a taxa
dos fundos federais serão apropriados pelo menos enquanto: (i) a taxa de desemprego se mantiver acima
de 6.5%; (ii) a inflação com uma antecedência de 1 a 2 anos não seja projectada acima de 2.5%; e (iii)
as expectativas de inflação a mais longo prazo permaneçam bem ancoradas. O Comité confirmou a sua
orientação, dada na reunião de Setembro, e decidiu esperar por mais evidência de que os progressos
na actividade económica e as condições no mercado de trabalho são sustentados antes de ajustar as
suas aquisições de activos, actualmente a um ritmo de USD 40 mil milhões por mês no caso de
instrumentos de dívida titularizados garantidos por empréstimos hipotecários emitidos por agências
governamentais e de USD 45 mil milhões por mês no caso de títulos do Tesouro de mais longo prazo.
J APÃO
No Japão, a actividade económica continuou a expandir -se a um ritmo robusto, apoiado por medidas de
política monetárias e orçamentais. Os anúncios por parte do governo desde o início do ano, destinados
a fazer arrancar a economia através de grandes estímulos monetários e orçamentais e reformas estruturais,
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalDezembro 2013 15
impulsionaram a confiança, enquanto os preços das acções subiram acentuadamente e, em Novembro
de 2013, o índice bolsista NIKKEI situava -se, em média, mais de 60% acima do valor observado no
mês homólogo do ano anterior. O iene registou uma depreciação de cerca de 20% em termos efectivos
nominais durante o mesmo período, dando algum apoio às exportações. Em consequência, verificou -se
um forte aumento do crescimento na primeira metade do ano. A actividade abrandou no terceiro trimestre,
de acordo com a primeira estimativa preliminar do Gabinete do Conselho de Ministros do Japão, com
o PIB a crescer 0.5% em termos trimestrais em cadeia. Este abrandamento reflectiu sobretudo uma queda
acentuada das exportações. Embora em Outubro a confiança dos consumidores tenha caído e a produção
industrial tenha aumentado apenas 0.5%, a actividade económica ainda deverá recuperar ligeiramente
no quarto trimestre. Numa análise prospectiva, a actividade económica deverá registar um fortalecimento
no primeiro trimestre de 2014, apoiada por uma concentração de consumo privado antes do aumento do
imposto sobre o consumo, previsto para Abril.
A actividade económica mais forte e o enfraquecimento do iene contribuíram para um aumento da
inflação desde o início do ano. A inflação homóloga dos preços no consumidor permaneceu inalterada
em 1.1% em Outubro, embora a inflação homóloga medida pelo IPC excluindo produtos energéticos
tenha aumentado para 0.9% em Outubro, face a 0.7% em Setembro. Em termos prospectivos, o aumento
planeado do imposto sobre o consumo em Abril dará um impulso temporário à inflação, tornando -a
mais conforme com o objectivo do banco central japonês, que consiste numa taxa de inflação de 2%
baseada no IPC, no contexto do seu abrandamento monetário quantitativo e qualitativo.
Na sua reunião sobre política monetária, realizada em Novembro, o banco central japonês manteve
inalterado o seu objectivo para a base monetária.
RE INO UN IDO
O Reino Unido registou um crescimento robusto nos últimos trimestres. De acordo com a segunda
estimativa, o PIB real aumentou 0.8% em termos trimestrais em cadeia no terceiro trimestre de 2013,
devido principalmente ao consumo das famílias e a um contributo positivo das existências. A força dos
principais indicadores com base em inquéritos, em Outubro e Novembro, sugere que no quarto trimestre
o crescimento permanecerá robusto. Contudo, a médio prazo, o ritmo de crescimento deverá registar
uma ligeira moderação. A dinâmica relativamente fraca do rendimento real das famílias e a necessidade
actual de ajustar os balanços dos sectores público e privado continuará a limitar a procura interna
durante algum tempo, enquanto as perspectivas para o crescimento das exportações se mantêm moderadas.
A situação no mercado de trabalho continua a melhorar gradualmente, tendo o crescimento do emprego
registado uma subida nos últimos meses. A taxa de desemprego caiu 0.1 ponto percentual para 7.6%
nos três meses até Setembro. Dinamizados pelas recentes medidas de política, os indicadores quer da
actividade quer de preços, respeitantes ao mercado da habitação, voltaram a subir e o crescimento do
crédito deu sinais de recuperação.
A inflação homóloga medida pelo IPC registou uma moderação em Outubro de 2013 em comparação
com valores elevados no terceiro trimestre. Em Outubro, a taxa de inflação global diminuiu 0.5 pontos
percentuais face a Setembro para 2.2%, devido principalmente a uma inflação mais baixa nos preços
dos produtos energéticos e dos serviços de educação. Em termos prospectivos, espera -se que a recente
moderação das pressões inflacionistas seja sustentada, uma vez que a inflação continua a ser atenuada
pela capacidade produtiva disponível em termos de utilização do trabalho e do capital. Contudo, se a
folga na economia for menor do que a actualmente estimada, poderá haver alguma pressão de sentido
ascendente sobre a inflação. Na sua reunião de 5 de Dezembro de 2013, o Comité de Política Monetária
do Bank of England manteve a taxa de juro directora em 0.5% e a dimensão do seu programa de
aquisição de activos em GBP 375 mil milhões.
16BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
OUTRAS ECONOMIAS EUROPE IAS
Na Suécia e na Dinamarca, a recuperação da actividade económica tem sido relativamente modesta
desde a segunda metade de 2012. No terceiro trimestre de 2013, o PIB real aumentou 0.4% em termos
trimestrais em cadeia na Dinamarca e 0.1% em termos trimestrais em cadeia na Suécia, impulsionado
sobretudo pela procura interna. O crescimento do PIB real na Suíça permaneceu robusto no terceiro
trimestre de 2013, situando -se em 0.5% em termos trimestrais em cadeia, principalmente em resultado
do forte aumento das exportações, após um período prolongado de relativa estagnação. Numa análise
prospectiva, o crescimento do PIB real deverá ganhar vigor na Dinamarca e na Suécia, mantendo o seu
dinamismo na Suíça. Analisando a evolução dos preços, a inflação homóloga medida pelo IHPC situou-
-se acima de 2% na Dinamarca e em cerca de 1% na Suécia em 2012, caindo para um valor abaixo de
0.5% na Dinamarca e na Suécia nos últimos meses. Este abrandamento tem sido motivado por uma
inflação mais baixa dos preços das matérias -primas, assim como por pressões internas sobre os preços
mais moderadas. Entretanto, na Suíça, a inflação homóloga dos preços no consumidor diminuiu 0.3%
em Outubro de 2013, devido em grande parte a preços mais baixos dos produtos energéticos e, mais
genericamente, a preços das importações persistentemente mais baixos.
Nos maiores Estados -Membros da UE da Europa Central e de Leste, a actividade económica tem sido
restringida pela fraca procura interna, assim como por um crescimento moderado do mercado das
exportações nos últimos anos. Mais recentemente, a actividade económica tem recuperado gradualmente,
mas com dinâmicas heterogéneas entre países. De acordo com dados preliminares, no terceiro trimestre
de 2013, o PIB real aumentou a um ritmo relativamente robusto na Hungria, Polónia e Roménia, mas
diminuiu na República Checa. Em termos prospectivos, a actividade económica deverá registar um
fortalecimento a partir do próximo ano. A dinâmica da recuperação deve continuar heterogénea entre
países, com as exportações a impulsionarem o crescimento em algumas economias, sendo a procura
interna suportada, por exemplo, por um crescimento mais positivo do rendimento real e por uma
melhoria na confiança, contribuindo para o crescimento em outros países. Após um rápido aumento
em 2012, a inflação homóloga medida pelo IHPC tem, em média, continuado a descer acentuadamente
nos maiores países da Europa Central e de Leste ao longo dos últimos meses. A inflação tem sido
atenuada pela baixa inflação do preço dos produtos alimentares e energéticos, dissipando efeitos de
base resultantes de anteriores aumentos (ou, mais recentemente, reduções) nos impostos indirectos e
nos preços administrados, bem como de pressões moderadas sobre a procura interna. O crescimento
do PIB e as perspectivas relativamente à inflação, ambos moderados, levaram alguns bancos centrais
de países da Europa Central e de Leste a reduzir as respectivas taxas de juro directoras para níveis
baixos.
Na Turquia, o crescimento homólogo do PIB real abrandou para 2.2% em 2012. Na primeira metade
de 2013, o crescimento recuperou bruscamente, à medida que eram repostos os estímulos monetários
e orçamentais. Após um aumento de 1.5% em termos trimestrais em cadeia no primeiro trimestre de
2013, o PIB real voltou a subir 2.1% em termos trimestrais em cadeia no segundo trimestre, suportado
pela forte procura interna e pela acumulação de existências. Na segunda metade de 2013, os indicadores
apontam para algum abrandamento da actividade económica em comparação com o ritmo robusto de
expansão na primeira metade do ano. A inflação homóloga medida pelo IPC acelerou significativamente
desde Maio e permanece acima do objectivo fixado pelo banco central, reflectindo uma orientação
expansionista das políticas monetária e orçamental, assim como a transmissão da depreciação da lira
turca.
Na Rússia, o crescimento continuou a abrandar. Após um aumento do produto de 3.4% em 2012, o PIB
registou uma contracção numa base trimestral quer no primeiro quer no segundo trimestre de 2013, em
consequência de uma procura externa moderada, fraco investimento e restrições orçamentais. No terceiro
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalDezembro 2013 17
FACTORES SUB JACENTES AO DESEMPENHO E ÀS PERSPECT IVAS DE CRESC IMENTO
DA CH INA
A expansão económica da China nas últimas três décadas tem sido notável face aos padrões históricos.
A taxa de crescimento do PIB real situou -se, em média, em cerca de 10% na última década, atingindo
um valor máximo de mais de 14% em 2007. Embora tenha perdido algum dinamismo desde então,
com o crescimento do PIB real a situar -se perto de 8% em 2012, a economia da China continuou a
registar uma expansão superior ao dobro do ritmo registado pela economia mundial. Em 2012, a
percentagem da China no PIB mundial (avaliada em termos de paridade de poder de compra) tinha
subido para 14.7%. Durante a sua transição para uma economia de mercado, o papel da China no
comércio mundial registou igualmente um aumento assinalável. A quota das importações chinesas
nas importações mundiais aumentou de níveis inferiores a 1% no início da década de 80 para cerca
de 9.2% em 2012, enquanto a quota das importações dos Estados Unidos e da área do euro seguiu
uma trajectória em sentido descendente (Gráfico A). Durante este período, a China atraiu um volume
mais elevado de importações de praticamente todos os seus parceiros comerciais, em particular das
economias vizinhas. A procura de importações por parte da China também se tem tornado cada vez
mais significativa para a área do euro, tendo a quota de exportações para a China no total das
exportações da área do euro aumentado de 2.4% em 2001 para 6.4% em 2012.
Ca i xa 1
trimestre, o crescimento parece ter permanecido fraco, mas deverá recuperar ligeiramente no final de
2013. A inflação tem seguido uma trajectória descendente, em resultado de menores aumentos dos
preços administrados e dos produtos alimentares, mas tem permanecido acima do objectivo estabelecido
pelo banco central.
ECONOMIAS EMERGENTES DA ÁS IA
Na China, após um abrandamento no início de 2013, o crescimento económico no terceiro trimestre
aumentou para 7.8% em termos homólogos, devido sobretudo aos esforços do governo para estabilizar
o crescimento através de pequenas medidas de estímulo. A forte expansão do crédito desde o início do
ano suportou a actividade, enquanto o mercado da habitação permaneceu dinâmico, com a continuação
do aumento das vendas e dos preços. Apesar da recente melhoria no dinamismo do crescimento, as
pressões inflacionistas têm permanecido relativamente contidas. A inflação homóloga dos preços no
consumidor aumentou para 3.2% em Outubro, devido em grande parte aos preços mais elevados dos
produtos alimentares, mas a inflação dos preços no produtor permaneceu em valores negativos. Em
termos prospectivos, os indicadores mais recentes com base em inquéritos e os dados sobre a actividade
são consistentes com a continuação de um dinamismo económico robusto no quarto trimestre. Embora
o crescimento do comércio continue fraco, a produção industrial, o investimento em activo fixo e as
vendas a retalho registaram, sem excepção, um forte crescimento em Outubro. Analisando as perspectivas
a mais longo prazo, em Novembro, o Terceiro Plenário do 18.º Congresso do Comité Central do Partido
Comunista Chinês anunciou uma agenda de reformas abrangente destinadas a colocar o crescimento
numa trajectória mais sustentável e menos intensiva em recursos. As reformas destinam -se a focar o
papel do governo na regulamentação eficaz e na preservação da estabilidade macroeconómica. As forças
de mercado e o sector não público terão possibilidade de desempenhar um papel mais importante na
economia, alargando, desse modo, a margem para um crescimento mais elevado da produtividade.
A Caixa 1 analisa os factores impulsionadores da actividade económica na China ao longo da última
década e analisa as perspectivas para o crescimento.
18BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Dado o seu papel proeminente na economia
mundial, coloca -se a questão sobre se a China é
capaz de manter um ritmo de crescimento robusto
semelhante no futuro, o que tem implicações
importantes para a actividade económica mundial.
No passado, a China dependeu fortemente de uma
rápida acumulação de capital e da reafectação de
mão -de -obra do meio rural para o urbano para
estimular o crescimento. Em termos prospectivos,
é largamente esperado que a China se desloque
gradualmente para um modelo de crescimento
económico mais equilibrado1. Neste contexto, a
presente caixa analisa os factores impulsionadores
do desempenho robusto da China na última década
de uma perspectiva do lado da oferta, explica os
factores subjacentes ao abrandamento da
actividade desde 2007 e analisa as perspectivas
de crescimento.
Estimativas para o crescimento potencial na China
O produto potencial mede o nível de actividade
que pode ser alcançado na economia no médio a
longo prazo. Uma forma de compreender o
desempenho potencial de uma economia reside
na utilização de uma abordagem da função de produção, na qual o produto potencial é determinado
com base no nível tendencial dos factores de produção – capital físico e mão -de -obra – e produtividade
total dos factores (PTF), que capta a eficiência global da utilização dos factores de produção2. No
entanto, o crescimento potencial é uma variável não observável, pelo que estas estimativas estão
sujeitas a incertezas significativas3. O Gráfico B utiliza um exercício de contabilidade do crescimento
para apresentar os contributos estimados dos factores de produção para o crescimento do produto
potencial com base numa função de produção Cobb -Douglas. As estimativas sugerem que o
crescimento potencial se situou, em média, em cerca de 10% na última década. A acumulação de
capital contribuiu, em média, para mais de metade do crescimento potencial durante o período 2000-
-2012, reflectindo as taxas muito elevadas de investimento na China. Os ganhos de PTF contribuíram,
em média, para quase um terço do crescimento potencial, enquanto a evolução da mão -de -obra
suportou o crescimento de forma mais limitada. Além disso, o contributo da mão -de -obra diminuiu
lentamente ao longo do referido período, em linha com o abrandamento do crescimento da população
em idade activa.
1 Ver a caixa intitulada “China – perspectivas de curto prazo e intenções de política no médio prazo”, na edição de Setembro de 2013 do
Boletim Mensal do BCE.
2 Ver o artigo intitulado “Potential output, economic slack and the link to nominal developments since the start of the crisis”, na edição de
Novembro de 2013 do Boletim Mensal do BCE.
3 Ao aplicar técnicas de extracção de tendências na obtenção do nível potencial dos factores de produção, a abordagem da função de produção
herda todas as fragilidades bem conhecidas do método de filtragem utilizado. No caso da China, as estimativas podem igualmente ser
prejudicadas pela disponibilidade e qualidade dos dados.
1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008 2012 0
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quota da China nas importações mundiaisquota dos Estados Unidos nas importações mundiaisquota da área do euro nas importações mundiaisquota da China nas exportações da área do euroquota dos Estados Unidos nas exportações da área do euro
Grá f i co A Evo lução das quota s da Ch ina , da á rea do euro e dos E s tados Un idos no comérc io mund ia l
(percentagens por ano)
Fontes: Eurostat, FMI e cálculos do BCE.Nota: As quotas das importações mundiais têm por base o valor das importações de bens e serviços; as quotas das exportações da área do euro têm por base o valor das exportações de bens da área do euro para países fora da área do euro.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalDezembro 2013 19
A análise indica que tanto condições cíclicas como uma queda do crescimento potencial estão
subjacentes ao abrandamento do crescimento na China desde 2007. Os factores cíclicos reflectiram
uma procura mundial mais fraca e a moderação do apoio orçamental após consideráveis estímulos
orçamentais em 2009. O crescimento potencial também registou uma diminuição, para cerca de 9%
em 2012, o que reflecte um crescimento mais fraco da componente de tendência da PTF, bem como
uma moderação gradual do contributo do factor trabalho. Nos últimos dois anos, o contributo da
acumulação de capital também registou uma ligeira moderação. Contudo, com o investimento a
permanecer muito elevado em percentagem do PIB, a economia manteve -se fortemente dependente
da acumulação de capital como fonte de crescimento.
Perspectivas para o crescimento potencial
Existe um consenso generalizado entre os analistas de que o crescimento económico da China
abrandará nos próximos anos (ver o quadro). De acordo com as projecções da OCDE, estima -se que
o crescimento potencial da China tenha abrandado de cerca de 10% entre 2000 e 2012 para 8.5%,
em média, entre 2013 e 2015 e que volte a abrandar para 7.3% entre 2016 e 2020. Num horizonte
mais longo, o Banco Mundial estimou que o crescimento médio do PIB possa diminuir para cerca
de 6.4% entre 2013 e 20304. No mesmo período, o FMI prevê que o crescimento da China possa
diminuir de forma ainda mais acentuada, para cerca de 6%5.
4 Ver Banco Mundial e Development Research Center of the State Council, República Popular da China, China 2030: Building a modern, harmonious, and creative society, 2013.
5 Ver o Relatório do FMI intitulado People’s Republic of China 2013 Article IV Consultation, n.º 13/211, Julho de 2013.
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2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
crescimento potencialprodutividade total dos factoresfactor trabalho 1)
stock do capital físico
Grá f i co B Contab i l i dade do c re s c imento potenc i a l
(taxas de variação homólogas (%); contributos em pontos percentuais)
Fonte: Estimativas do BCE.1) Mão -de -obra ajustada à qualidade tomando em consideração a média de anos de escolaridade e rendimentos decrescentes da educação.
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2003 2005 2007 2013 2015 2017 2019 2009 2011
crescimento do PIB realcenário sem reequilíbriocenário de reequilíbrio gradualcenário de rápido reequilíbriocrescimento potencial
Grá f i co C Pe r spec t i va s de c re s c imento potenc i a l
(taxas de variação homólogas (%))
Fontes: Haver Analytics, estimativas do BCE.Nota: A área a amarelo refere -se aos cenários exemplificativos para o crescimento potencial, conforme explicado no texto.
20BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
T ITULO
Ca ixa 0
Dado o papel proeminente do contributo do capital físico para o crescimento económico nos últimos
anos, as expectativas relativamente às perspectivas futuras de investimento são muito importantes
para a avaliação das perspectivas de crescimento potencial da China. Para ilustrar esta questão, o
Gráfico C apresenta três cenários alternativos para o crescimento potencial incorporando diferentes
pressupostos sobre os fluxos de investimento futuros. O cenário “sem reequilíbrio” assume que, em
termos reais, o rácio do investimento em relação ao PIB permanecerá inalterado no seu nível de
2012. Em consonância com o objectivo do governo chinês de deslocar a economia gradualmente no
sentido de uma trajectória de crescimento que assente menos nas despesas de capital e mais no
consumo privado, são considerados dois outros cenários. Num cenário de “reequilíbrio gradual”, o
rácio do investimento em relação ao PIB diminuirá de 47% em 2012 para 45% em 2015 e 43% em
2020. O cenário de “rápido reequilíbrio” assume que o rácio do investimento em relação ao PIB
diminuirá para 38% em 2020. Os pressupostos para outros factores são iguais nos três cenários.
Assume -se que o emprego potencial diminuirá em linha com as projecções das Nações Unidas de
uma redução da população em idade activa. Assume -se que o crescimento da PTF permanecerá em
níveis semelhantes aos de 2012. Este ritmo relativamente lento dos ganhos de PTF em comparação
com a média registada na década anterior é consistente com a perspectiva de que os ganhos de PTF
podem tornar -se gradualmente mais limitados à medida que a China converge para níveis mais
elevados de rendimento.
Nos três cenários, espera -se que a China registe uma moderação gradual do crescimento potencial
principalmente devido a contributos mais baixos do capital físico (ver o quadro). As perspectivas
mais fortes de crescimento são geradas no cenário “sem reequilíbrio”, que projecta um crescimento
potencial acima de 8% entre 2013 e 2015, antes de registar um abrandamento gradual para 7.1%
in 2020. Mesmo neste cenário, embora mantendo um elevado rácio do investimento em relação ao
produto, o contributo da acumulação de capital é menor do que na última década, altura em que o
investimento cresceu, em média, consideravelmente mais rapidamente do que o produto. No cenário
de “reequilíbrio gradual”, espera -se que o crescimento potencial siga uma tendência em sentido
descendente de cerca de 8% no período 2013 -2015 para 6.7% em 2020. Por último, o cenário de
“rápido reequilíbrio” implica uma descida mais rápida do investimento, com o crescimento potencial
a cair para 6% em 2020.
Conclusão
A estratégia de desenvolvimento fortemente apoiada em fluxos de investimento e rápidos ganhos
de produtividade tem sido bem -sucedida na promoção de um forte crescimento nas últimas décadas.
Pro j e c ções para o c re s c imento de l ongo prazo na Ch ina e cenár io s exemp l i f i c a t i vo s pa ra r eequ i l i b ra r a p rocura
(taxas de variação homólogas (%) médias)
OCDE1)
Banco Mundial2)
Cenário sem reequilíbrio
Cenário de reequilíbrio gradual
Cenário de rápido reequilíbrio
10 8.5 7.3
- 8.6 * 7.0 5.0
Cenários exemplificativos 8.4 7.3
8.0 7.0
7.7 6.4
Fontes: OCDE, Banco Mundial, estimativas do BCE, Haver Analytics.Notas: 1) taxa de crescimento potencial; 2) padrão de crescimento projectado tendo como pressuposto reformas constantes e nenhum choque significativo.* O valor refere -se à média entre 2011 e 2015.
2000-2012 2013-2015 2016-2020 2026-2030
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalDezembro 2013 21
A evolução em outras principais economias asiáticas tem sido diversificada. A actividade económica
na Índia recuperou, enquanto as pressões inflacionistas aumentaram. O crescimento homólogo do
PIB recuperou para 5.6% no terceiro trimestre de 2013 face a 2.4% no segundo trimestre, impulsionado
pelo forte aumento das exportações. Contudo, este valor ainda se situa abaixo do ritmo de crescimento
médio registado durante a década anterior. A inflação homóloga dos preços por grosso – a medida
de inflação preferida pelo banco central da Índia – aumentou para 7% em Outubro de 2013. O banco
central da Índia aumentou a sua taxa directora quer em Setembro quer em Outubro, devido às
crescentes pressões inflacionistas, resultantes sobretudo de efeitos desfasados da forte depreciação
da rupia indiana entre Maio e Agosto de 2013. Na Coreia, após um período de crescimento moderado
em 2012, a actividade tem recuperado gradualmente ao longo de 2013. O crescimento homólogo
do PIB real subiu para 3.3% no terceiro trimestre, impulsionado em grande parte pela procura
interna, com uma aceleração do consumo privado e a continuação do crescimento robusto do
investimento.
MÉDIO OR IENTE E ÁFR ICA
As economias dos países exportadores de petróleo na região continuaram a expandir -se de forma
robusta, embora a uma taxa ligeiramente mais lenta. O abrandamento deveu -se principalmente à
queda na oferta de petróleo, desencadeada por perturbações temporárias no Iraque e na Líbia.
A evolução económica nos países importadores de petróleo na região foi diversificada, tendo a
instabilidade política afectado fortemente os progressos económicos em alguns países. No resto da
região, o crescimento foi mantido em níveis comparativamente elevados, em parte, pelo estímulo
orçamental.
AMÉR ICA LAT INA
Na América Latina, a recuperação prossegue, embora ainda se mantenha bastante moderada, uma vez
que estrangulamentos estruturais restringem o crescimento económico nos principais países, num
contexto internacional com maiores desafios, maior volatilidade nos mercados financeiros e preços
mais baixos das matérias -primas. No Brasil, face a elevadas pressões inflacionistas, o banco central
aumentou a restritividade da política monetária desde Abril de 2013, subindo a sua taxa directora em
50 pontos base em Novembro. Esta situação, conjugada com uma mais fraca confiança dos consumidores
e empresarial, contribuiu para uma queda do PIB real de 0.5% em termos trimestrais em cadeia no
terceiro trimestre de 2013, após um forte aumento de 1.8% no trimestre anterior. No México, o
crescimento do PIB real recuperou ligeiramente no terceiro trimestre de 2013, para 0.8% em termos
trimestrais em cadeia, apoiado pela menor restritividade das políticas monetária e orçamental, em
conjunto com a implementação em curso de reformas estruturais e melhores condições económicas
nos Estados Unidos, reflectindo -se em maior procura externa. Contrariamente, os indicadores
económicos sugerem que a actividade na Argentina tem vindo a enfraquecer no terceiro trimestre,
após um forte crescimento no segundo trimestre.
Em resultado, a China tornou -se cada vez mais importante na economia mundial. Nos próximos
anos, é provável que o crescimento potencial siga uma trajectória no sentido descendente, devido a
uma queda da população em idade activa e um reequilíbrio gradual da procura de substituição das
despesas de capital pela despesa das famílias. Contudo, o crescimento da China deve permanecer
muito acima do ritmo médio de expansão global, sendo provável que a proeminência da China na
economia mundial registe um novo aumento.
22BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
1 .4 TAXAS DE CÂMBIO
Do início de Setembro de 2013 a 4 de Dezembro
de 2013, o euro registou uma apreciação global
face às moedas da maior parte dos principais
parceiros comerciais da área do euro. Durante
esse período, os movimentos nas taxas de câmbio
estiveram amplamente relacionados com a
evolução das expectativas de taxa de juro,
incertezas a nível de políticas fora da área do
euro, bem como ajustamentos nas expectativas de
mercado quanto às perspectivas económicas para
a área do euro em relação a outras grandes
economias. O euro registou uma apreciação
constante a partir do início de Setembro, antes de
enfraquecer entre o fim de Outubro e o início de
Novembro. Posteriormente, voltou a registar uma
apreciação até ao início de Dezembro. Em 4 de
Dezembro de 2013, a taxa de câmbio efectiva
nominal do euro, medida face às moedas de 21
dos principais parceiros comerciais da área do
euro, situava -se 1.6% acima do seu nível no início
de Setembro e 4.9% acima do seu nível um ano
antes (ver Gráfico 4 e Quadro 3).
Em termos bilaterais, ao longo dos últimos três meses, o euro apreciou -se face ao dólar dos Estados
Unidos (2.9%) e ao iene japonês (6.3%), mas depreciou -se face à libra esterlina (2.1%). O euro também
se apreciou face às moedas dos países exportadores de matérias -primas, enquanto a sua evolução face
às moedas das economias emergentes da Ásia foi diversificada no período em análise. No que respeita
às moedas de outros Estados -Membros da UE, a taxa de câmbio do euro fortaleceu face à coroa checa
Quadro 3 Evo lução da taxa de câmb io do euro
(dados diários; unidades monetárias por euro; variações em percentagem)
TCE-21
Renminbi da China
Dólar dos Estados Unidos
Libra esterlina
Iene do Japão
Franco suíço
Zlóti da Polónia
Coroa checa
Coroa sueca
Won sul -coreano
Forint da Hungria
Coroa dinamarquesa
Novo leu da Roménia
Kuna da Croácia
1.6 4.9
18.6 2.4 1.6
16.8 2.9 3.8
14.8 -2.1 2.2
7.1 6.3 29.9
6.4 -0.4 1.1
6.1 -1.3 1.7
5.0 6.9 8.8
4.7 1.3 2.5
3.9 -0.5 1.7
3.2 0.8 7.1
2.6 0.0 0.0
2.0 1.1 -1.4
0.6 1.1 1.5
Fonte: BCE.Nota: A taxa de câmbio efectiva nominal é calculada face às moedas de 21 dos parceiros comerciais mais importantes da área do euro.
Peso na taxa de câmbio efectiva do
euro (TCE -21)
Variação da taxa de câmbio do euroem 4 de Dezembro de 2013 face a
2 de Setembro de 2013 4 de Dezembro de 2012
Grá f i co 4 Taxas de câmb io e f e c t i va s nomina i s do euro , do dó l a r dos E s tados Un idos e do i ene do J apão
(dados diários; índice: T1 1999 = 100)
80
90
100
110
120
130
140
80
90
100
110
120
130
140
2008 2009 2010 2011 2012 2013
eurodólar dos Estados Unidosiene do Japão
Fonte: BCE.Nota: A taxa de câmbio efectiva nominal do euro é calculada face às moedas de 21 dos mais importantes parceiros comerciais da área do euro.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Conjuntura externa da
área do euro
BCEBoletim MensalDezembro 2013 23
(6.9%), após intervenções cambiais por parte do
banco central da República Checa, e, em menor
escala, face à coroa sueca (1.3%), kuna croata
(1.1%), leu romeno (1.1%) e forint húngaro (0.8%).
Entretanto, a moeda única registou uma depreciação
face ao zlóti polaco (1.3%). As moedas participantes
no MTC II permaneceram globalmente estáveis
face ao euro, sendo transaccionadas às respectivas
taxas centrais ou próximo destas.
No que respeita aos indicadores de competitividade
internacional de preços e custos da área do euro,
em Novembro de 2013, a taxa de câmbio efectiva
real do euro, com base nos preços no consumidor,
situava -se 4.7% acima do seu nível um ano antes
(ver Gráfico 5). Tal reflectiu sobretudo a apreciação
nominal do euro registada desde então, que foi
apenas parcialmente compensada por uma taxa de
inflação mais baixa dos preços no consumidor na
área do euro em comparação com os seus principais
parceiros comerciais.
Grá f i co 5 Taxas de câmb io e f e c t i va s r ea i s do euro
(dados mensais/trimestrais; índice: T1 1999 = 100)
80
85
90
95
100
105
110
115
120
125
80
85
90
95
100
105
110
115
120
125
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
deflacionada pelo IPCdeflacionada pelos CUTCEdeflacionada pelos CUTITdeflacionada pelo PIBdeflacionada pelo IPP
Fonte: BCE.Nota: As taxas de câmbio efectivas reais do euro são calculadas face às moedas de 21 dos mais importantes parceiros comerciais da área do euro.
24BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
O crescimento homólogo do agregado monetário largo continuou a registar uma moderação no terceiro trimestre e em Outubro de 2013, reflectindo níveis verdadeiramente fracos de criação de moeda na área do euro. Entretanto, a cedência de crédito ao sector privado não financeiro continuou a contrair--se, embora o ritmo dessa contracção se tenha estabilizado. A principal contrapartida de apoio à moeda é ainda a continuação de entradas de capital na área do euro, as quais são visíveis nos novos aumentos da posição das disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM. Estas entradas de capital, observadas quer nos países sob pressão quer nos outros, contribuíram igualmente para um novo abrandamento da fragmentação financeira e permitiram às sociedades não financeiras continuar a reforçar os respectivos amortecedores em moeda. Em termos globais, o crescimento da moeda e do crédito permanece moderado.
A taxa de crescimento homóloga do M3 diminuiu para 1.4% em Outubro de 2013, face a 2.2% no
terceiro trimestre e 2.8% no segundo trimestre (ver Gráfico 6 e Quadro 4). Tal ficou a dever -se sobretudo
a um efeito de base, sendo registada uma entrada mensal considerável em Outubro. O principal contributo
para o crescimento global do M3 continuou a ser dado pelo forte crescimento do M1.
A evolução mais recente do M3 continua a reflectir o impacto dos níveis reduzidos de remuneração
dos activos monetários. Neste contexto, os detentores de moeda preferem deter instrumentos muito
líquidos – como, por exemplo, depósitos à ordem – em vez de activos monetários de mais longo prazo,
embora, ao mesmo tempo diversificando, abandonando outros depósitos de curto prazo e instrumentos
negociáveis em prol de instrumentos fora do M3 melhor remunerados (mas com maior risco e menos
líquidos), como, por exemplo, os fundos de investimento. Estes factores reflectiram -se num forte
crescimento homólogo do M1 devido a uma preferência por liquidez e em descidas contínuas das taxas
de crescimento de componentes menos líquidas do M3 devido a considerações relativas ao risco/
rendimento.
A cedência de empréstimos ao sector privado não financeiro continuou a reduzir -se no terceiro trimestre
e em Outubro, embora o ritmo dessa contracção
se tenha estabilizado. Esta descida reflectiu o
reembolso líquido de empréstimos às sociedades
não financeiras, bem como uma actividade
moderada de concessão de empréstimos às famílias
devido à continuação de uma procura fraca, à
necessidade de desalavancagem após os excessos
observados no passado e – no caso de alguns países
da área do euro – restrições do lado da oferta.
Paralelamente, o inquérito aos bancos sobre o
mercado de crédito realizado em Outubro mostrou
uma retoma da procura de empréstimos às famílias
no terceiro trimestre de 2013.
Os novos aumentos da posição das disponibilidades
líquidas sobre o exterior das IFM foram as principais
contrapartidas de apoio ao crescimento do M3 – em
particular, os depósitos à ordem detidos por
sociedades não financeiras. Além disso, as
responsabilidades financeiras a mais longo prazo
das IFM continuaram a registar saídas no terceiro
trimestre e em Outubro.
2 EVOLUÇÃO MONETÁR IA E F INANCE IRA
Fonte: BCE.
Grá f i co 6 C re s c imento do M3
(variações em percentagem; dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
M3 (taxa de crescimento homóloga)M3 (média móvel de 3 meses centrada da taxa de crescimento homóloga)M3 (taxa de crescimento a 6 meses anualizada)
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 25
No seu conjunto, a evolução monetária no período até Outubro de 2013 confirma a moderação do
crescimento monetário subjacente. Este crescimento
moderado tem origem, em particular, na fraca
actividade de concessão de crédito pelas IFM ao
sector privado.
PR INC IPA I S COMPONENTES DO M3
A evolução dos instrumentos monetários líquidos
incluídos no M1 continuou a ser o principal factor
impulsionador das entradas observadas no M3 no
terceiro trimestre e em Outubro de 2013 (ver
Gráfico 7).
A taxa de crescimento homóloga do M1 diminuiu
ligeiramente, situando -se em 7.0% no terceiro
trimestre e em 6.6% em Outubro, o que compara
com 8.1% no segundo trimestre (ver Quadro 4).
A desaceleração no terceiro trimestre ocorreu não
obstante a continuação de entradas significativas
em depósitos à ordem, que foram superiores às do
trimestre anterior. A ligeira desaceleração observada
em Outubro ficou a dever -se a um efeito especial
pontual. Em contraste, a taxa de crescimento
homóloga dos depósitos à ordem detidos por
sociedades não financeiras continuou a aumentar,
situando -se em 8.2% em Outubro. Esse forte
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
M1outros depósitos de curto prazoinstrumentos negociáveis
Fonte: BCE.
Grá f i co 7 Pr inc ipa i s componentes do M3
(taxas de variação homólogas (%); dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
M1Circulação monetária
Depósitos à ordem
M2 - M1 (= outros depósitos de curto prazo)
Depósitos com prazo acordado até 2 anos
Depósitos reembolsáveis com pré -aviso até 3 meses
M2M3 - M2 (= instrumentos negociáveis)
M3
Crédito a residentes na área do euroCrédito às administrações públicas
Empréstimos às administrações públicas
Crédito ao sector privado
Empréstimos ao sector privado
Empréstimos ao sector privado corrigidos de vendas
e titularização 2)
Responsabilidades financeiras a mais longo prazo (excluindo capital e reservas)
Taxas de crescimento homólogas
2012 2013 2013 2013 2013 2013 T4 T1 T2 T3 Set. Out.
Fonte: BCE. 1) No final do último mês disponível. Os valores podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos.2) Corrigidos do desreconhecimento de empréstimos no balanço estatístico das IFM devido à sua venda ou titularização.
Quadro 4 Quadro s í n te se de va r i áve i s monetá r i a s
(os valores trimestrais são médias; dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
54.6 6.2 6.8 8.1 7.0 6.7 6.6 9.1 3.0 1.7 2.7 2.6 3.1 3.7
45.5 6.9 7.9 9.3 7.9 7.4 7.2
38.7 1.6 1.2 0.2 0.3 0.1 -1.2
17.1 -1.8 -3.8 -5.8 -5.0 -4.9 -6.6
21.5 4.8 6.0 5.8 5.0 4.5 3.5
93.3 4.2 4.3 4.6 4.1 3.8 3.2 6.7 -2.3 -8.5 -15.0 -17.1 -17.6 -17.9
100.0 3.6 3.2 2.8 2.2 2.0 1.4
0.5 0.0 -0.1 -0.5 -0.8 -1.0 8.3 4.3 3.3 2.0 0.7 0.8
1.9 -0.8 -2.6 -6.0 -6.4 -6.5
-1.3 -1.0 -1.0 -1.2 -1.2 -1.4
-0.8 -0.8 -1.1 -1.9 -2.0 -2.1
-0.4 -0.4 -0.6 -1.4 -1.6 -1.7
-5.1 -5.1 -4.6 -4.2 -4.3 -3.5
Saldos em percentagem do
M3 1)
26BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
crescimento reflecte, em parte, um excedente da balança corrente da área do euro e o interesse por parte
dos investidores internacionais em activos da área do euro. As elevadas detenções de depósitos das
sociedades não financeiras na área do euro deverão ajudar a financiar o investimento no início da retoma.
A taxa de crescimento homóloga dos depósitos de curto prazo excepto depósitos à ordem (ou seja, M2
menos M1) manteve -se praticamente inalterada em 0.3% no terceiro trimestre, o que compara com
0.2% no segundo trimestre, antes de entrar em terreno negativo, situando -se em -1.2% em Outubro (ver
Gráfico 7). Registaram -se saídas substanciais de depósitos de curto prazo (ou seja, depósitos com prazo
acordado até 2 anos) no terceiro trimestre, enquanto as entradas de depósitos de poupança de curto
prazo (ou seja, depósitos reembolsáveis com pré -aviso até 3 meses) permaneceram fracas. Quer os
depósitos de curto prazo quer os depósitos de poupança de curto prazo registaram saídas em Outubro.
A taxa de crescimento homóloga dos instrumentos negociáveis (ou seja, M3 menos M2) desceu de
novo, situando -se em -17.1% no terceiro trimestre, o que compara com -15.0% no segundo trimestre,
antes de atingir -17.9% em Outubro. No terceiro trimestre, registou -se uma redução significativa das
detenções por parte do sector detentor de moeda de títulos de dívida de curto prazo das IFM (ou seja,
títulos de dívida com prazo original até 2 anos), cuja taxa de crescimento homóloga caiu para -36.2%
no terceiro trimestre e -35.9% em Outubro, face a -33.1% no segundo trimestre. Observaram -se
igualmente forte quedas nas acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário e, em
menor medida, nos acordos de reporte. A taxa de crescimento homóloga das acções/unidades de
participação em fundos do mercado monetário situou -se em -10.9% no terceiro trimestre e -12.5%
em Outubro, o que compara com -9.5% no segundo trimestre, enquanto a taxa de crescimento homóloga
dos acordos de reporte foi de -10.0% no terceiro trimestre e -9.8% em Outubro, face a -7.1% no
segundo trimestre. As saídas contínuas de fundos do mercado monetário permanecem relacionadas
com considerações relativas a remunerações e à reafectação de fundos a outros tipos de investimento
(ver Secção 2.2 para mais pormenores). Dadas as
taxas de juro de curto prazo muito reduzidas, os
fundos do mercado monetário tiveram cada vez
mais dificuldade em gerar retornos positivos
significativos para os investidores. Estas taxas de
juro muito baixas também estão a afectar a
atractividade dos títulos de dívida de curto prazo
das IFM. Simultaneamente, os incentivos
regulamentares que encorajam os bancos a optar
por financiamento baseado em depósitos (por
oposição ao financiamento baseado no mercado)
estão também a contribuir para a fraca emissão de
títulos de dívida das IFM (em todos os prazos) e
de acções/unidades de participação em fundos do
mercado monetário.
A taxa de crescimento homóloga dos depósitos do
M3 – que incluem depósitos de curto prazo e
acordos de reporte e representam o agregado
monetário mais largo para o qual se encontram
disponíveis dados fiáveis a nível sectorial – caiu
para 4.0% no terceiro trimestre, face a 4.6% no
segundo trimestre, situando -se em 2.9% em
Outubro (ver Gráfico 8). Como no passado, as
Grá f i co 8 Depós i to s de cur to prazo e a cordos de repor te
(taxas de variação homólogas (%); dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
sociedades não financeirasfamíliasintermediários financeirostotal
Fonte: BCE.Nota: Sector das IFM excluindo o Eurosistema.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 27
famílias continuaram a dar o maior contributo para essa taxa de crescimento. A taxa de crescimento
homóloga robusta dos depósitos do M3 detidos por sociedades não financeiras provavelmente reflecte
a sua preferência pela manutenção de uma grande percentagem dos seus lucros em activos líquidos e
deverá ser uma contrapartida importante das fortes entradas de capital de fora da área do euro.
Uma análise da dispersão geográfica dos fluxos de depósitos do M3 mostra que o reforço da base de
depósito observado nos países sob pressão nos últimos meses parece ter perdido algum dinamismo,
com as taxas de crescimento a estabilizar em linha com a moderação observada no conjunto da área
do euro. Além disso, observaram -se fortes entradas líquidas de capital de fora da área do euro quer nos
países sob pressão quer nos outros, o que contribuiu para um novo abrandamento da fragmentação
financeira na área do euro. Em termos globais, o interesse dos investidores estrangeiros na área do euro
tem vindo a aumentar nos últimos meses.
PR INC IPA I S CONTRAPART IDAS DO M3
No que se refere às contrapartidas do M3, a taxa de crescimento homóloga do crédito das IFM a residentes
na área do euro caiu para -0.5% no terceiro trimestre de 2013, face a -0.1% no segundo trimestre, antes
de se reduzir novamente para -1.0% em Outubro (ver Quadro 4). Tal reflectiu, em particular, novas
contracções do crédito ao sector privado e a continuação da descida da taxa de crescimento homóloga
do crédito às administrações públicas. Porém, a taxa de crescimento homóloga dos empréstimos ao
sector privado não financeiro estabilizou -se num nível negativo no terceiro trimestre e em Outubro.
O crédito de IFM às administrações públicas continuou a ter um impacto positivo sobre o crescimento
monetário, embora a sua taxa de crescimento homóloga tenha diminuído para 0.8% em Outubro, o que
compara com 2.0% no terceiro trimestre e 3.3% no segundo trimestre. O enfraquecimento observado
no terceiro trimestre foi principalmente impulsionado por uma descida nos empréstimos às administrações
públicas, enquanto a taxa de crescimento homóloga das compras por IFM de títulos de dívida pública
permaneceu positiva. Paralelamente, os bancos em vários países sob pressão conseguiram vender
obrigações de dívida pública interna não obstante uma forte actividade de emissão por parte desses
governos, dado o interesse renovado mostrado pelos investidores internacionais.
A taxa de crescimento homóloga do crédito de IFM ao sector privado situou -se em -1.4% em Outubro,
o que compara com -1.2% no terceiro trimestre e -1.0% no segundo trimestre, o que ocultou tendências
divergentes nas diversas subcomponentes. Depois de se deslocar para terreno positivo em Julho de 2013,
a taxa de crescimento homóloga dos títulos excepto acções continuou a aumentar (situando -se em 1.1%
em Outubro, ou seja, globalmente inalterada face a 1.0% no terceiro trimestre e acima de -3.8% no
segundo trimestre). A taxa de crescimento homóloga das acções e outras participações permaneceu forte,
situando -se em 5.8% no terceiro trimestre e 4.3% em Outubro, mas abaixo de 8.1% no segundo trimestre.
Esta moderação reflecte o interesse renovado dos investidores internacionais nestes activos. Em contraste,
a taxa de crescimento homóloga dos empréstimos ao sector privado continuou a descer, caindo de -1.1%
no segundo trimestre para -1.9% no terceiro trimestre e -2.1% em Outubro – reflectindo, em particular,
o reembolso líquido de empréstimos de IFM a sociedades não financeiras (embora esse reembolso líquido
tenha ficado consideravelmente aquém do observado no primeiro semestre).
A taxa de crescimento homóloga dos empréstimos ao sector privado (corrigidos de vendas e titularização
de empréstimos) caiu para -1.7% em Outubro, face a -0.6% no segundo trimestre e -1.4% no terceiro
trimestre (ver Quadro 4). Numa perspectiva sectorial, os empréstimos às famílias registaram um
crescimento positivo limitado no terceiro trimestre, que foi contrabalançado pelo crescimento negativo
dos empréstimos a sociedades não financeiras (corrigidos de vendas e titularização de empréstimos)
e dos empréstimos a intermediários financeiros não monetários. Estas tendências sectoriais
28BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
mantiveram -se em Outubro. A taxa de crescimento homóloga dos empréstimos de IFM a famílias
(corrigidos de vendas e titularização de empréstimos) permaneceu estável em redor dos níveis observados
no início do ano, situando -se em 0.3% em Outubro, globalmente inalterada face aos níveis registados
nos segundo e terceiro trimestres (ver Secção 2.7 para mais pormenores).
A taxa de crescimento homóloga dos empréstimos de IFM a sociedades não financeiras (corrigidos de
vendas e titularização de empréstimos) estabilizou -se em níveis negativos nos últimos meses, situando-
-se em -2.9% em Outubro, praticamente inalterada face a -2.8% no terceiro trimestre, mas abaixo de
-1.8% no segundo trimestre.
Em termos globais, o crédito ao sector privado não financeiro continuou a reduzir -se nos últimos
meses. O enfraquecimento do crédito bancário parece reflectir sobretudo factores cíclicos e estruturais
do lado da procura. As restrições na oferta parecem ter diminuído no terceiro trimestre, mas persistem
em alguns países. No geral, estes empréstimos tendem a seguir o ciclo económico com algum
desfasamento. Além do mais, os níveis elevados (embora em queda) de incerteza e a fragmentação
dos mercados financeiros pesam sobre a procura de empréstimos. A necessidade de reduzir o
endividamento das famílias e das empresas em vários países estará igualmente a provocar um
abrandamento da procura de crédito bancário. Por último, as empresas têm vindo cada vez mais a
substituir o crédito bancário por fontes alternativas de financiamento: recursos gerados internamente
(parcialmente relacionados com entradas de capital) e, nalguns casos, o acesso directo aos mercados
de capitais. Os factores do lado da oferta continuam a pesar sobre o crescimento dos empréstimos às
famílias e a sociedades não financeiras, particularmente nos países sob pressão, embora pareçam ter
Grá f i co 10 Cont rapar t ida s do M3
(fluxos anuais; EUR mil milhões; dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
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1600
crédito ao sector privado (1)crédito às administrações públicas (2)disponibilidades líquidas sobre o exterior (3)responsabilidades financeiras a mais longo prazo(excluindo capital e reservas) (4)outras contrapartidas (incluindo capital e reservas) (5)M3
Fonte: BCE.Notas: O M3 é apresentado apenas como referência (M3 = 1+2+3 -4+5). As responsabilidades financeiras a mais longo prazo (excluindo capital e reservas) são apresentadas com um sinal contrário, uma vez que são responsabilidades do sector das IFM.
Grá f i co 9 M3 e r e sponsab i l i dades f i nance i r a s a ma i s l ongo prazo das I FM
(taxas de variação homólogas (%); dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário)
Fonte: BCE.
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14
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2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
M3responsabilidades financeiras a mais longo prazo(excluindo capital e reservas)
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 29
diminuído ligeiramente no período recente. Os resultados do inquérito aos bancos em Outubro sobre
o mercado de crédito para a área do euro sugerem que o acesso dos bancos ao financiamento – quer
a retalho quer por grosso – melhorou em termos líquidos no terceiro trimestre de 2013. A percentagem
líquida de bancos que reportaram uma maior restritividade das condições de concessão de crédito foi
de 5%, ligeiramente abaixo do valor observado no trimestre anterior. Os bancos prevêem que a procura
de empréstimos às famílias registe uma recuperação no quarto trimestre de 2013.
Quanto às outras contrapartidas do M3, a taxa de crescimento homóloga das responsabilidades financeiras
a mais longo prazo das IFM (excluindo capital e reservas) situou -se em -3.5% em Outubro, o que compara
com -4.2% no terceiro trimestre (ver Gráfico 9). Registaram -se novas saídas substanciais quer no terceiro
trimestre quer em Outubro, à medida que prosseguia o reembolso líquido dos títulos de dívida de mais
longo prazo emitidos por IFM da área do euro. As entradas de depósitos de mais longo prazo foram
pouco significativas durante esse período. A continuação da descida das responsabilidades financeiras
a mais longo prazo das IFM reflecte as suas necessidades de financiamento reduzidas, visto que os
balanços das IFM estão a diminuir e a substituição por um financiamento baseado em depósitos está a
ser encorajada à luz do actual regime regulamentar. Não obstante, em alguns países sob pressão, as
famílias continuaram a transferir fundos para depósitos a mais longo prazo, provavelmente reflectindo
o impacto dos incentivos regulamentares sobre a remuneração de depósitos.
A melhoria da confiança na área do euro continuou a ser demonstrada pelas entradas de capital no
lado das contrapartidas – como reflectido nos aumentos observados na posição das disponibilidades
líquidas sobre o exterior das IFM. A posição das disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM
da área do euro – que capta os fluxos de capital do sector detentor de moeda, quando estes são
canalizados através das IFM, bem como as transferências de activos emitidos pelo sector detentor de
moeda – registou uma entrada em Outubro, após uma entrada trimestral no terceiro trimestre (ver
Gráfico 10). Estas prolongaram a série de elevadas entradas observadas desde Outubro de 2012, com
um total de €322 mil milhões acumulado nesse período, ultrapassando, inclusive, o pico registado no
início de 2007 (ver também a Caixa 2).
EVOLUÇÃO RECENTE DA BALANÇA F INANCE IRA DA BALANÇA DE PAGAMENTOS
DA ÁREA DO EURO
A presente caixa analisa a evolução da balança financeira da balança de pagamentos da área do euro
até ao terceiro trimestre de 2013. No período de 12 meses até Setembro de 2013, o saldo conjunto
do investimento directo e de carteira na área do euro registou entradas líquidas de €17.4 mil milhões,
o que compara com saídas líquidas de €29.5 mil milhões um ano antes (ver o quadro). Após o anúncio
das transacções monetárias definitivas (TMD) em Setembro de 2012, as condições nos mercados
financeiros registaram uma melhoria e os investidores estrangeiros aumentaram substancialmente a
sua exposição a títulos de participação no capital e a títulos de dívida da área do euro. Estas entradas
foram mais do que compensadas por saídas líquidas de €299.4 mil milhões em outro investimento,
as quais contribuíram para o aumento das disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM da área
do euro, no contexto de um excedente da balança corrente da área do euro.
A mudança de saídas líquidas para entradas líquidas no saldo conjunto do investimento directo e de carteira
na área do euro, no período de 12 meses até Setembro de 2013, reflecte uma evolução idêntica do
investimento de carteira. Em contrapartida, no investimento directo, verificou -se uma mudança de entradas
Ca i xa 2
30BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
líquidas para saídas líquidas, ao longo do mesmo
período. Desde o anúncio das TMD, os investidores
estrangeiros aumentaram consideravelmente as suas
aquisições de títulos de participação no capital e de
títulos de dívida emitidos pelo sector não monetário
da área do euro. Em paralelo, os investidores da área
do euro aumentaram a sua aquisição de títulos
estrangeiros, embora em menor grau. Este aumento
foi impulsionado por aquisições de títulos de
participação no capital estrangeiros, tanto pelas IFM
como pelo sector não monetário da área do euro.
As aquisições de títulos de dívida estrangeiros
permaneceram, em grande medida, inalteradas, em
comparação com o período de 12 meses anterior,
tendo o sector não monetário da área do euro
reduzido ligeiramente as suas aquisições de
instrumentos de dívida estrangeiros e as IFM da área
do euro reduzido as respectivas vendas líquidas
desses instrumentos. As saídas líquidas de outro
investimento reflectiram sobretudo uma retirada
substancial, por parte de não residentes, de depósitos
e empréstimos junto das IFM da área do euro e, em
menor escala, uma redução dos depósitos e empréstimos estrangeiros detidos pelas IFM da área do euro.
No período de 12 meses até Setembro de 2013, o aumento registado na posição das disponibilidades
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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
investimento directoobrigações e outros títulos de dívidainstrumentos do mercado monetáriotítulos de participação no capitalinvestimento directo e de carteira, em conjunto
Pr inc ipa i s rubr i ca s da ba l ança f i nance i r a
(EUR mil milhões; fluxos líquidos trimestrais)
Fontes: BCE.
Pr inc ipa i s rubr i ca s da ba l ança f i nance i r a da ba l ança de pagamentos da á rea do euro
(EUR mil milhões; dados não corrigidos de sazonalidade)
Fonte: BCE.Nota: Os valores podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos.1) Um sinal positivo (negativo) indica uma entrada (saída).
Balança financeira 1)
Investimento directo
e de carteira, em conjunto
Investimento directo
Investimento de carteira
Títulos de participação
no capital
Títulos de dívida
Obrigações e outros
títulos de dívida
Instrumentos do
mercado monetário
Outro investimento
Do qual: IFM Investimento directo
Investimento de carteira
Títulos de participação
no capital
Títulos de dívida
Outro investimento
-56.3 -61.7 -76.0 -243.3
-84.1 102.5 18.4 -106.1 67.2 -38.9 -445.1 415.7 -29.5 -545.7 563.2 17.4
-63.1 14.4 -48.7 -48.8 31.5 -17.3 -389.8 422.3 32.5 -281.4 163.8 -117.6
-21.0 88.1 67.1 -57.3 35.8 -21.6 -55.4 -6.6 -62.0 -264.3 399.3 135.0
-12.7 81.5 68.8 -31.8 41.8 9.9 38.6 60.8 99.4 -167.7 261.4 93.7
-8.3 6.6 -1.7 -25.5 -6.0 -31.5 -93.9 -67.4 -161.4 -96.6 137.9 41.3
-9.2 7.4 -1.8 -19.6 -42.8 -62.3 -57.3 24.3 -33.0 -102.9 42.8 -60.1
0.9 -0.7 0.1 -5.9 36.7 30.8 -36.7 -91.7 -128.4 6.4 95.1 101.5
55.2 -131.1 -75.9 78.3 -107.7 -29.4 33.4 -29.0 4.4 208.8 -508.2 -299.4
-1.9 1.2 -0.6 -1.9 1.2 -0.7 1.6 10.8 12.4 -3.8 7.1 3.3
8.7 -29.0 -20.3 -9.7 9.0 -0.7 67.8 -64.3 3.4 1.3 -17.8 -16.4
-3.8 -17.0 -20.8 -10.1 7.1 -3.0 14.7 20.8 35.5 -37.6 -28.7 -66.4
12.5 -12.0 0.5 0.4 1.9 2.3 53.1 -85.1 -32.1 39.0 11.0 49.9
-1.4 -115.0 -116.4 70.1 -112.0 -41.9 170.2 -134.0 36.2 172.9 -475.2 -302.3
Valores acumulados de 3 meses Valores acumulados de 12 meses2013 2012 2013
Junho Setembro Setembro SetembroActivo Passivo Saldo Activo Passivo Saldo Activo Passivo Saldo Activo Passivo Saldo
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 31
AVAL IAÇÃO GLOBAL DAS CONDIÇÕES DE L IQU IDEZ MONETÁR IA NA ÁREA DO EURO
A evolução monetária observada no M3 entre o final de Dezembro de 2012 e o final de Outubro de
2013 resultou em novas descidas da liquidez monetária acumulada na área do euro antes da crise (ver
Gráficos 11 e 12). Alguns indicadores de liquidez monetária acompanhados pelo BCE sugerem que
um montante significativo da ampla liquidez acumulada antes da crise foi agora reabsorvido, e que
estes indicadores se podem agora aproximar dos níveis que sugerem condições de liquidez equilibradas
na economia. No entanto, é de relembrar que estes indicadores devem ser interpretados com cautela,
uma vez que assentam na avaliação das detenções de moeda de equilíbrio, que se encontra rodeada de
considerável incerteza.
líquidas sobre o exterior das IFM da área do euro teve um impacto positivo na liquidez da área do euro e
reflectiu -se, em parte, na evolução do agregado monetário largo M3. Como constatado na apresentação
monetária da balança de pagamentos, o aumento registado na posição das disponibilidades líquidas sobre
o exterior das IFM, durante este período, decorreram sobretudo das transacções do sector não monetário
relacionadas com o excedente da balança corrente da área do euro, bem como das entradas líquidas de
investimento de carteira.
No terceiro trimestre de 2013, registaram -se saídas líquidas de €38.9 mil milhões no saldo conjunto
do investimento directo e de carteira, em comparação com entradas líquidas de €18.4 mil milhões,
no segundo trimestre (ver o gráfico). A mudança no investimento de carteira de entradas líquidas
no segundo trimestre para saídas líquidas no terceiro trimestre foi parcialmente compensada por
saídas líquidas de investimento directo mais baixas. Dentro do investimento de carteira, no terceiro
trimestre, os investidores domésticos expandiram as suas aquisições de títulos de participação no
capital e de títulos de dívida estrangeiros, ao passo que os investidores estrangeiros compraram
montantes mais baixos de títulos de participação no capital da área do euro do que no segundo
trimestre e reduziram ligeiramente as suas detenções de instrumentos de dívida da área do euro.
As IFM da área do euro continuaram a reduzir as suas detenções de títulos de dívida estrangeiros,
ainda que apenas ligeiramente, no terceiro trimestre de 2013, tendo porém permanecido compradoras
líquidas de títulos de participação no capital estrangeiros. Pela primeira vez desde o segundo trimestre
de 2012, os não residentes na área do euro foram compradores líquidos de títulos de participação no
capital emitidos por IFM da área do euro. Paralelamente, os investidores estrangeiros também
aumentaram as suas detenções de instrumentos de dívida emitidos por IFM da área do euro, as quais
se tornaram vendedoras líquidas de activos de outro investimento estrangeiros, após dois trimestres
de aquisições líquidas. O sector não monetário da área do euro aumentou as suas aquisições líquidas
de títulos de participação no capital estrangeiros, bem como de obrigações e outros títulos de dívida,
tornando -se ao mesmo tempo vendedor líquido de instrumentos do mercado monetário estrangeiros.
Não obstante as crescentes aquisições líquidas de instrumentos do mercado monetário, a aquisição
líquida, por parte dos investidores estrangeiros, de títulos domésticos emitidos pelo sector não
monetário da área do euro diminuiu em comparação com o trimestre precedente, devido a um menor
investimento líquido em títulos de participação no capital e a saídas líquidas de obrigações e de outros
títulos de dívida. Embora se tenham verificado saídas líquidas de investimento de carteira no sector
não monetário da área do euro, as disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM da área do euro
continuaram a aumentar no terceiro trimestre de 2013, reflectindo as transacções do sector detentor
de moeda associadas ao excedente da balança corrente da área do euro.
32BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Em termos globais, o crescimento subjacente da moeda e do crédito permaneceu moderado no terceiro
trimestre e em Outubro. O crescimento do M3 registou uma nova moderação devido a níveis verdadeiramente
fracos de criação de moeda. O crescimento ténue do crédito ao sector privado continuou a reflectir factores
cíclicos e estruturais do lado da procura e, em menor medida, factores do lado da oferta. De uma perspectiva
a médio prazo, uma condição prévia essencial para uma recuperação sustentada do crédito ao sector
privado é a reposição da capacidade de assunção de riscos por parte dos bancos e o regresso da procura
de crédito bancário por parte do sector privado. A principal contrapartida de apoio à moeda continua a
ser a manutenção das entradas de capital na área do euro. Estas entradas de capital, observadas quer nos
países sob pressão quer nos outros, contribuíram igualmente para um novo abrandamento da fragmentação
financeira e permitiram às sociedades não financeiras continuar a reforçar os respectivos amortecedores
em moeda. Simultaneamente, a actual dinâmica moderada do M3 tem origem nos níveis de remuneração
reduzidos dos activos monetários, que encorajam os detentores de moeda a diversificarem as suas carteiras
e passarem para instrumentos com rendibilidades mais elevadas fora do M3.
2 .2 INVEST IMENTO F INANCE IRO DOS SECTORES NÃO F INANCE IROS E INVEST IDORES
INST ITUC IONA IS
A taxa de crescimento homóloga do investimento financeiro pelos sectores não financeiros desceu para 1.9% no segundo trimestre de 2013, em reflexo da continuação do enfraquecimento da conjuntura económica e de reduzidas oportunidades de rendimento. A taxa de crescimento homóloga do investimento
-202468101214161820222426
-202468
101214161820222426
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
desvio monetário real com base no M3 oficialdesvio monetário real com base no M3 corrigido do impacto estimado dos ajustamentos de carteira 2)
Fonte: BCE.1) O desvio monetário real é definido como a diferença entre o nível observado do M3 deflacionado pelo IHPC e o nível deflacionado do M3 que teria resultado do crescimento constante do M3 nominal de acordo com o valor de referência de 41∕2 % e da inflação medida pelo IHPC em conformidade com a definição de estabilidade de preços do BCE, tomando Dezembro de 1998 como o período de base.2) As estimativas da magnitude dos ajustamentos de carteira no M3 são construídas utilizando a abordagem geral discutida na Secção 4 do artigo intitulado “Análise monetária em tempo real”, na edição de Outubro de 2004 do Boletim Mensal do BCE.
Grá f i co 12 E s t imat i va s do desv io monetá r i o r ea l 1)
(em percentagem do stock de M3 real; dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário; Dezembro de 1998 = 0)
Grá f i co 11 E s t imat i va s do desv io monetá r i o nomina l 1)
(em percentagem do stock de M3; dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário; Dezembro de 1998 = 0)
Fonte: BCE.1) O desvio monetário nominal é definido como a diferença entre o nível observado do M3 e o nível do M3 que teria resultado do crescimento constante do M3 de acordo com o seu valor de referência de 41∕2 % desde Dezembro de 1998 (considerado o período de base).2) As estimativas da magnitude dos ajustamentos de carteira no M3 são construídas utilizando a abordagem geral discutida na Secção 4 do artigo intitulado “Análise monetária em tempo real”, na edição de Outubro de 2004 do Boletim Mensal do BCE.
-202468
101214161820222426
-202468101214161820222426
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
desvio monetário nominal com base no M3 oficialdesvio monetário nominal com base no M3 corrigido do impacto estimado dos ajustamentos de carteira 2)
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 33
financeiro por sociedades de seguros e fundos de pensões situou -se em 3.0% nesse trimestre. Entretanto, os fundos de investimento registaram uma nova entrada no terceiro trimestre, inalterada face ao trimestre anterior, com entradas particularmente fortes em fundos de acções e fundos mistos numa conjuntura caracterizada por uma procura de rendibilidade e uma reduzida aversão ao risco.
SECTORES NÃO F INANCE IROS
No segundo trimestre de 2013 (o trimestre mais
recente para o qual existem dados disponíveis das
contas da área do euro), a taxa de crescimento
homóloga do investimento financeiro total pelos
sectores não financeiros reduziu -se para 1.9%, face
a 2.3% no primeiro trimestre (ver Quadro 5).
O aumento modesto observado na acumulação de
numerário e depósitos foi mais do que compensado
por descidas nas taxas de crescimento homólogas
de todos os outros instrumentos financeiros (à
excepção do investimento em provisões técnicas
de seguros, cuja taxa de crescimento homóloga se
manteve inalterada face ao trimestre anterior).
Uma desagregação por sector revela que a acumulação
de activos financeiros pelas famílias enfraqueceu de
novo no segundo trimestre, prosseguindo a tendência
observada desde o final de 2010. A taxa de crescimento
homóloga do investimento financeiro pelo sector das
administrações públicas também diminuiu pelo
segundo trimestre consecutivo. Desde meados de
2010, a evolução do investimento financeiro pelas
Grá f i co 13 Inve s t imento f i nance i ro dos s e c to re s não f i nance i ro s
(taxas de variação homólogas (%); contributos em pontos percentuais)
Fonte: BCE.
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2
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6
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2004 2006 2008 2010 2012
administrações públicassociedades não financeirasfamíliassectores não financeiros
Quadro 5 Inve s t imento f i nance i ro dos s e c to re s não f i nance i ro s da á rea do euro
Investimento financeiroNumerário e depósitos
Títulos de dívida, excluindo derivados financeiros
dos quais: de curto prazo
dos quais: de longo prazo
Acções e outras participações, excluindo
participações em fundos de investimento
das quais: acções cotadas
das quais: acções não cotadas e outras participações
Participações em fundos de investimento
Provisões técnicas de seguros
Outros2)
M3 3)
Taxas de crescimento homólogas
2011 2011 2011 2011 2012 2012 2012 2012 2013 2013 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2
Fonte: BCE.1) No final do último trimestre disponível. Os valores podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos.2) Outros activos financeiros incluem empréstimos e outros débitos, os quais por sua vez incluem o crédito comercial concedido por sociedades não financeiras.3) Fim de trimestre. O agregado monetário M3 inclui instrumentos monetários detidos pelo sector não monetário da área do euro (isto é, os sectores não financeiros e intermediários financeiros não monetários) em IFM e administrações centrais da área do euro.
Saldo em percentagem dos activos
financeiros 1)
100 3.6 3.6 3.3 2.6 2.7 2.3 2.3 2.4 2.3 1.9 24 3.7 3.9 3.5 3.1 4.1 3.5 3.7 3.6 2.7 3.0
5 6.8 7.2 8.1 3.2 2.1 1.6 0.4 -4.9 -7.5 -8.4
0 0.5 7.6 1.9 21.4 18.5 21.4 21.5 -4.4 -19.5 -27.7
5 7.3 7.2 8.6 1.8 0.8 0.1 -1.2 -5.0 -6.4 -6.7
29 2.7 2.9 2.6 2.7 2.9 2.6 2.3 1.9 2.1 1.4
5 1.0 0.7 2.5 1.9 2.5 3.0 0.6 0.7 0.7 1.5
24 3.2 3.4 2.6 2.9 3.0 2.5 2.6 2.2 2.4 1.4
5 -4.6 -3.2 -4.9 -5.3 -4.2 -3.4 -1.7 0.5 2.6 2.2
16 3.7 3.1 2.6 2.0 1.8 1.8 1.9 2.3 2.6 2.6
21 5.9 5.3 5.2 4.1 3.1 2.5 2.3 4.0 4.3 3.4
1.8 1.3 1.7 1.6 2.8 3.0 2.8 3.5 2.5 2.4
34BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
administrações públicas tem sido significativamente afectada pela transferência de activos para esquemas
de “bancos maus” e pela recapitalização de vários sistemas bancários nacionais (ver Gráfico 13).
A continuação do crescimento moderado das existências de activos financeiros detidos pelas famílias no
segundo trimestre reflectiu a fraca evolução do rendimento e os esforços para reduzir o endividamento em
alguns países. Entretanto, as famílias continuaram a reduzir as respectivas detenções de títulos de dívida.
O novo aumento do investimento das famílias em participações em fundos de investimento e a descida da
sua acumulação de depósitos do M3 no segundo trimestre aponta para uma continuação da procura de
rendibilidade pelas famílias no contexto de activos monetários com baixo rendimento.
As sociedades não financeiras também reduziram a sua acumulação de activos financeiros no segundo
trimestre de 2013, refletindo sobretudo o investimento reduzido em acções não cotadas e outras participações
no contexto de um abrandamento dos lucros não distribuídos e da continuação do fraco crescimento do
financiamento externo. Em contraste, a acumulação pelas sociedades não financeiras de numerário e
depósitos continuou a aumentar. As Secções 2.6 e 2.7 apresentam informações mais pormenorizadas sobre
a evolução dos fluxos financeiros e dos balanços do sector privado não financeiro. Podem também ser
encontradas informações – para todos os sectores institucionais – na caixa intitulada “Integrated euro area
accounts for the second quarter of 2013” na edição de Novembro de 2013 do Boletim Mensal.
INVEST IDORES INST ITUC IONA IS
A taxa de crescimento homóloga do investimento financeiro pelas sociedades de seguros e fundos de
pensões situou -se em 3.0% no segundo trimestre de 2013 (o trimestre mais recente para o qual existem
dados disponíveis das contas integradas da área do euro), mantendo -se globalmente inalterada face ao
trimestre anterior (ver Gráfico 14). No que respeita aos principais contributos para o investimento
financeiro total por sociedades de seguros e fundos de pensões, a taxa de crescimento homóloga do
investimento em títulos de dívida aumentou ligeiramente, enquanto a acumulação de participações em
fundos de investimento se manteve inalterada face ao trimestre anterior.
Relativamente aos fundos de investimento, foram já disponibilizados dados para o terceiro trimestre
de 2013. A emissão de acções/unidades de participação por fundos de investimento da área do euro
excepto fundos do mercado monetário resultou numa entrada trimestral de €97 mil milhões nesse
trimestre, permanecendo inalterada face ao segundo trimestre. Estes novos fluxos positivos no terceiro
trimestre apontam para a continuação da procura de rendibilidade no contexto da normalização do
investimento de carteira e de taxas de juro baixas. Numa perspectiva a mais longo prazo, as entradas
anuais líquidas deste tipo de investimento continuaram a ser avultadas, situando -se em €480 mil milhões
no terceiro trimestre (o que equivale a uma taxa de crescimento homóloga de 7.4%). Uma desagregação
por tipo de investimento mostra que a emissão por fundos de obrigações continuou a aumentar mais
fortemente em termos homólogos, com entradas líquidas anuais acumuladas de €181 mil milhões,
enquanto a emissão por fundos mistos e fundos de acções resultou em entradas anuais líquidas de €143
mil milhões e €99 mil milhões, respectivamente (ver Gráfico 15). Uma análise das transacções no
terceiro trimestre revela uma preferência consideravelmente maior por fundos cujo investimento consiste,
total ou parcialmente, em acções, com os fundos de acções e os fundos mistos a registar entradas
trimestrais significativas de idêntica magnitude (€36 mil milhões e €38 mil milhões, respectivamente)
e os fundos de obrigações a registar entradas muito inferiores (€8 mil milhões, o que compara com €41
mil milhões no segundo trimestre).
Por oposição às entradas significativas em acções/unidades de participação em fundos de investimento
no terceiro trimestre, as acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário continuaram
a registar vendas líquidas pelos investidores, com as vendas líquidas a totalizarem €57 mil milhões no
contexto de taxas de juro reduzidas e remunerações baixas neste tipo de investimento.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 35
2 .3 TAXAS DE JURO DO MERCADO MONETÁR IO
As taxas de juro do mercado monetário apresentaram -se globalmente estáveis entre Setembro e meados de Novembro de 2013. Contudo, a partir de meados de Novembro, a EONIA aumentou, no contexto de uma procura mais elevada de amortecedores de liquidez por motivos de precaução com o aproximar do final do ano e a redução dos níveis de liquidez excedentária. A decisão de 7 de Novembro de 2013 de reduzir a taxa das operações principais de refinanciamento do BCE exerceu uma certa pressão descendente sobre o nível e a volatilidade das taxas de juro do mercado monetário a prazo (por exemplo, os futuros da EURIBOR).
Nos prazos mais curtos, as taxas de juro do mercado monetário mantiveram -se globalmente estáveis
entre 4 de Setembro e 4 de Dezembro de 2013. Contudo, a partir de meados de Novembro desencadeou-
-se uma certa pressão ascendente devido à necessidade de estabelecer amortecedores de liquidez por
motivos de precaução com o aproximar do fim do ano e a redução dos níveis de liquidez excedentária.
Nos prazos mais longos, as taxas de juro do mercado monetário desceram, na sequência da decisão
do Conselho do BCE de Novembro de i) reduzir a taxa das operações principais de refinanciamento
para 0.25%, ii) confirmar as indicações sobre a orientação futura da política monetária (forward guidance) dadas em Julho de 2013, e iii) continuar a realizar as suas operações principais de
refinanciamento sob a forma de procedimentos de leilão de taxa fixa com colocação total pelo menos
até 7 de Julho de 2015.
Grá f i co 14 Inve s t imento f i nance i ro de soc i edades de seguros e fundos de pensões
(taxas de variação homólogas (%); contributos em pontos percentuais)
Fonte: BCE.1) Inclui empréstimos, depósitos, provisões técnicas de seguros e outros débitos.
-2
-1
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1
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2004 2006 2008 2010 2012
títulos de dívida, excluindo derivados financeirosacções cotadasacções não cotadas e outras participaçõesparticipações em fundos de investimentooutros1)
total de activos financeiros
Grá f i co 15 F luxos anua i s l í qu idos para fundos do mercado monetá r i o e de i nve s t imento
(EUR mil milhões)
Fontes: BCE e EFAMA.1) Antes do primeiro trimestre de 2009, as estimativas dos fluxos trimestrais são calculadas a partir de estatísticas de fundos de investimento não harmonizadas preparadas pelo BCE, cálculos do BCE com base em dados nacionais fornecidos pela EFAMA, e estimativas do BCE.2) Inclui fundos imobiliários, fundos de cobertura e fundos não classificados noutra parte.
-200
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300
2002 2004 2006 2008 2010 2012
fundos do mercado monetáriofundos de acções1)
fundos de obrigações1)
fundos mistos1)
outros fundos1), 2)
36BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Em 4 de Dezembro, as taxas EURIBOR a 1, 3, 6 e 12 meses situavam -se em 0.18%, 0.24%, 0.33% e
0.50%, respectivamente – ou seja, 5 e 1 pontos base acima dos níveis observados em 4 de Setembro
para as taxas a 1 e a 3 meses, e 1 e 5 pontos base abaixo para as taxas a 6 e a 12 meses. Como tal, o
diferencial entre as taxas EURIBOR a 12 meses e a 1 mês – um indicador da inclinação da curva de
rendimentos do mercado monetário – diminuiu 10 pontos base ao longo desse período, situando -se em
32 pontos base em 4 de Dezembro (ver Gráfico 16).
A taxa de juro do overnight index swap a 3 meses situou -se em 0.13% em 4 de Dezembro, 3 pontos
base acima do valor registado em 4 de Setembro. Como a taxa EURIBOR correspondente subiu 1 ponto
base, o diferencial entre estas duas taxas diminuiu 2 pontos base. A taxa EUREPO a 3 meses com
garantia situava -se em 0.10% em 4 de Dezembro, 5 pontos base acima do valor registado em 4 de
Setembro (ver Gráfico 17).
As taxas de juro implícitas nos preços dos contratos de futuros sobre a EURIBOR a 3 meses com
vencimento em Dezembro de 2013 e Março, Junho e Setembro de 2014 situaram -se em 0.24%, 0.25%,
0.27% e 0.29%, respectivamente em 4 de Dezembro. Em comparação com os níveis observados em 4
de Setembro, essas taxas de juro desceram 5, 13, 20 e 27 pontos base, respectivamente (ver Gráfico
18). As volatilidades implícitas com prazos constantes de 3, 6, 9 e 12 meses calculadas a partir das
opções dos contratos de futuros sobre a EURIBOR a 3 meses também diminuíram relativamente aos
níveis registados em 4 de Setembro (ver Gráfico 19).
A análise do prazo overnight revela que a EONIA se manteve globalmente estável entre 4 de Setembro
e meados de Novembro, situando -se entre 0.07% e 0.10%. A partir de meados de Novembro, o aumento
da procura de amortecedores de liquidez por motivos de precaução desencadeou uma certa pressão
ascendente com o aproximar do fim do ano e a redução dos níveis de liquidez excedentária. Assim, o
Grá f i co 16 Taxas de j u ro do mercado monetá r i o
(percentagens por ano; diferencial em pontos percentuais; dados diários)
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Jul. Out.2011 2012 2013
Jan. Abr. Out. Jan. Abr.Jul. Out.Jul.
EURIBOR a 1 mês (escala da esquerda)EURIBOR a 3 meses (escala da esquerda)EURIBOR a 12 meses (escala da esquerda)diferencial entre a EURIBOR a 12 mesese a 1 mês (escala da direita)
Fontes: BCE e Thomson Reuters.
Grá f i co 17 EUREPO , EUR IBOR e í nd i ce de swaps ove rn i ght a 3 mese s
(percentagens por ano; dados diários)
Fontes: BCE, Bloomberg e Thomson Reuters.
-0.5
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Jul. Out.2011 2012 2013
Jan. Abr. Out. Jan. Abr.Abr. Jul. Out.Jul.
EUREPO a 3 mesesíndice de swaps overnight a 3 mesesEURIBOR a 3 meses
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 37
diferencial negativo entre a EONIA e a taxa das operações principais de refinanciamento desceu 25
pontos base na sequência da decisão do Conselho do BCE de 7 de Novembro de reduzir a taxa das
operações principais de refinanciamento para 0.25% e manter a taxa de juro aplicável à facilidade
permanente de depósito inalterada em 0%. Em 4 de Dezembro, a EONIA situava -se em 0.13% (ver
Gráfico 20), o que implicou uma nova redução do diferencial negativo entre a EONIA e a taxa das
operações principais de refinanciamento.
O BCE continuou a ceder liquidez através de operações de refinanciamento com prazos de 1 semana,
1 período de manutenção e 3 meses. Todas estas operações foram realizadas sob a forma de procedimentos
de leilão de taxa fixa com colocação total (ver também Caixa 3).
O BCE realizou igualmente operações semanais de absorção de liquidez pelo prazo de 1 semana através
de leilões de taxa variável e taxas máximas de proposta de 0.50% no nono e décimo períodos de
manutenção de 2013 e uma taxa máxima de proposta de 0.25% no décimo primeiro período de manutenção
do ano. Em todas estas operações excepto numa, o BCE absorveu um montante igual ao valor em dívida
das compras efectuadas ao abrigo do Programa dos Mercados de Títulos de Dívida (que totalizava €184
mil milhões em 4 de Dezembro). No contexto da procura de liquidez por motivos de precaução, o
Eurosistema retirou €157.8 mil milhões na operação liquidada em 27 de Novembro de 2013.
O período em análise caracterizou -se por novas reduções da liquidez excedentária. As reduções
observadas nos níveis médios de liquidez excedentária durante o nono, décimo e décimo primeiro
Grá f i co 18 Taxas de j u ro a 3 mese s e taxa s de fu turos na á rea do euro
(percentagens por ano; dados diários)
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Jul. Jan. Jul. Jan. Jul. Jan.2011 2012 2013 2014
EURIBOR a 3 mesestaxas de futuros em 4 de Setembro de 2013taxas de futuros em 4 de Dezembro de 2013
Fonte: Thomson Reuters.Nota: Contratos de futuros a 3 meses que se vencem no final do presente trimestre e dos três trimestres seguintes, como cotados na Liffe.
Gráfico 19 Volatilidades implícitas com vencimentos constantes derivadas das opções sobre contratos de futuros da EURIBOR a 3 meses
(percentagens por ano; dados diários)
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.Notas: A medida é calculada em duas fases. Em primeiro lugar, as volatilidades implícitas calculadas a partir das opções sobre contratos de futuros da EURIBOR a 3 meses são convertidas expressando -as em termos de preços logaritmizados, em vez de taxas de rendibilidade logaritmizadas. Em segundo lugar, as volatilidades implícitas daí resultantes, que têm uma data constante até ao vencimento, são transformadas em dados com um período constante até ao vencimento.
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0.30
Jul. Nov. Mar. Jul. Nov. Mar. Jul. Nov. Jul. Nov.Mar.2010 2011 2012 2013
vencimento constante de 3 mesesvencimento constante de 6 mesesvencimento constante de 9 mesesvencimento constante de 12 meses
38BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
períodos de manutenção ficaram a dever -se
sobretudo ao reembolso antecipado voluntário de
parte da liquidez obtida nas duas operações de
refinanciamento de prazo alargado (ORPA) com
prazo de 3 anos e à procura reduzida noutras
operações de refinanciamento. Contudo, as
flutuações diárias na liquidez excedentária durante
os períodos de manutenção foram novamente
motivadas principalmente por factores autónomos
– em particular flutuações nos depósitos das
administrações públicas. Consequentemente, a
liquidez excedentária situou -se, em média, em
€196.6 mil milhões no nono, décimo e décimo
primeiro períodos de manutenção de 2013, face a
€255.4 mil milhões nos três períodos de manutenção
de reservas anteriores. Em 4 de Dezembro, a
liquidez excedentária situava -se em €155 mil
milhões. O recurso médio diário à facilidade
permanente de depósito situou -se, em média, em
€53.1 mil milhões, enquanto as detenções em conta
corrente que ultrapassam as reservas mínimas se
situaram, em média, em €143.5 mil milhões. Até
à data, as contrapartes liquidaram voluntariamente
€395.9 mil milhões dos €1018.7 mil milhões
obtidos nas duas ORPA com prazo de 3 anos.
Grá f i co 20 Taxas de j u ro do BCE e taxa de j u ro ove rn i ght
(percentagens por ano; dados diários)
Fontes: BCE e Thomson Reuters.
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Jul. Out.Out. Out.Jan. Abr. Jul. Jan. Abr. Jul.2011 2012 2013
taxa fixa das operações principais de refinanciamentotaxa da facilidade permanente de depósitotaxa de juro overnight (EONIA)taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez
CONDIÇÕES DE L IQU IDEZ E OPERAÇÕES DE POL ÍT ICA MONETÁR IA NO PER ÍODO
DE 7 DE AGOSTO DE 2013 A 12 DE NOVEMBRO DE 2013
A presente caixa descreve as operações de política monetária do BCE durante os períodos de
manutenção de reservas findos em 10 de Setembro, 8 de Outubro e 12 de Novembro de 2013 – ou
seja, o oitavo, nono e décimo períodos de manutenção do ano.
No período em análise, as operações principais de refinanciamento (OPR) continuaram a ser
realizadas sob a forma de procedimentos de leilão de taxa fixa com colocação total. O mesmo
procedimento foi também utilizado nas operações de refinanciamento de prazo especial, com prazo
de um período de manutenção. A taxa fixa aplicada foi igual à taxa das OPR prevalecente na
altura.
Além disso, as operações de refinanciamento de prazo alargado (ORPA) com prazo de 3 meses
colocadas no período em análise foram igualmente conduzidas como procedimentos de leilão de
taxa fixa com colocação total. A taxa de juro aplicada a cada uma destas ORPA foi fixada à média
das taxas das OPR durante o prazo da ORPA correspondente. As taxas de juro directoras do BCE
permaneceram inalteradas durante o período em análise, uma vez que a redução da taxa das OPR,
decidida pelo Conselho do BCE em 7 de Novembro, passou a ser aplicada apenas no início do
décimo primeiro período de manutenção do ano.
Ca i xa 3
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 39
Necessidades de liquidez
No período em análise, as necessidades de
liquidez diárias agregadas do sistema bancário,
definidas como a soma de factores autónomos e
reservas mínimas, cifraram -se, em média, em
€604.7 mil milhões, o que representa uma
diminuição de €5.1 mil milhões, em comparação
com a média diária registada no período em
análise precedente (de 8 de Maio a 6 de Agosto
de 2013). As reservas mínimas baixaram de, em
média, €105.0 mil milhões no anterior período
em análise para, em média, €104.2 mil milhões
no actual período em análise. Os factores
autónomos contribuíram mais para a diminuição
das necessidades de liquidez, registando, em
média, uma descida de €504.9 mil milhões para
€500.5 mil milhões.
Analisando as contribuições individuais para a
diminuição da média dos factores autónomos,
duas componentes justificam grande parte desta
alteração. Os depósitos das administrações
públicas foram o principal factor impulsionador
da redução das necessidades de liquidez do
sistema bancário, tendo baixado €16.1 mil milhões
face ao anterior período em análise e situando -se,
em média, em €74.1 mil milhões. As variações nesta componente têm um impacto significativo na
volatilidade dos factores autónomos, mas normalmente têm um efeito menor no seu nível médio.
No período em análise, esta componente registou uma flutuação de €53.2 mil milhões. Alguns bancos
centrais nacionais continuaram a apresentar padrões regulares de flutuação, tendo as variações mais
significativas sido reportadas pelo Banca d’Italia. Essas flutuações reflectem, em regra, actividades
de cobrança mensal de impostos (entre os dias 19 e 23 de cada mês) e o pagamento de salários,
pensões e benefícios sociais (em torno do primeiro dia de cada mês)1.
O efeito destas variações foi parcialmente compensado por um aumento das notas em circulação,
as quais passaram de, em média, €909.8 mil milhões no anterior período em análise para, em média,
€919.8 mil milhões no actual período em análise, embora o ritmo desse aumento (+€10 mil milhões)
tenha sido mais lento do que o observado entre os dois períodos em análise precedentes
(+€16 mil milhões). Esta diminuição do ritmo pode ser, em parte, explicada pela procura sazonal
de notas nos meses de Verão devido a actividades turísticas.
As detenções diárias em conta corrente que ultrapassam as reservas mínimas situaram -se, em média,
em €158.0 mil milhões durante o período em análise, o que compara com €181.6 mil milhões no
1 Para mais pormenores, ver o artigo intitulado “The Eurosystem’s experience with forecasting autonomous factors and excess reserves”, na
edição de Janeiro de 2008 do Boletim Mensal do BCE.
Fonte: BCE.
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operações de refinanciamento de prazo alargado: €673 mil milhõesoperações principais de refinanciamento: €95 mil milhõescarteira no âmbito dos programas de covered bonds (CBPP e CBPP2) e do PMTD: €248 mil milhõesrecurso líquido à facilidade permanente de depósito: €64 mil milhõesdetenções em conta corrente: €263 mil milhõesfactores autónomos: €501 mil milhõesoperações ocasionais de regularização em termos líquidos: €190 mil milhõesreservas mínimas: €104 mil milhões
1500
Jan. Mar. Maio Jul. Set. Nov.
Cedênciade liquidez
Necessidadesde liquidez
Grá f i co A Nece s s idades de l i qu idez do s i s t ema bancár io e cedênc i a de l i qu idezem 2013
(EUR mil milhões; dados diários)
40BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
anterior período em análise. Mais especificamente, esta descida está em consonância com a tendência
descendente constante das reservas excedentárias registada desde inícios de 2013: as reservas
excedentárias médias diminuíram de €169.6 mil milhões no oitavo período de manutenção para,
respectivamente, €164.7 mil milhões e €141.1 mil milhões no nono e décimo períodos de manutenção.
Esta queda, bem como a diminuição da utilização líquida média da facilidade permanente de depósito
(ver Gráfico B), estão, em grande medida, relacionadas com os reembolsos em curso da liquidez
obtida nas ORPA com prazo de 3 anos e com uma redução global do saldo de liquidez, conforme
descrito na subsecção seguinte.
Cedência de liquidez
O montante médio de liquidez cedida através de operações de mercado aberto continuou a diminuir,
passando de €879.4 mil milhões durante o anterior período em análise para €826.2 mil milhões.
A liquidez cedida através de operações de leilão2 ascendeu, em média, a €578.2 mil milhões, o que
representa uma descida de €43.8 mil milhões. A liquidez cedida através das OPR semanais situou-
-se, em média, em €94.7 mil milhões, o que constitui uma queda de €10.3 mil milhões face ao
período em análise precedente, em resultado de uma redução constante dos montantes colocados
em cada semana.
No período em análise, as ORPA com prazo de 3 meses e as operações de refinanciamento de prazo
especial com a duração de um período de manutenção contribuíram para a cedência de liquidez
com uma média diária de €21.8 mil milhões. Tal constituiu uma diminuição e a continuação da
2 As operações de leilão incluem operações principais de refinanciamento, operações de refinanciamento de prazo alargado e operações
ocasionais de regularização (de cedência de liquidez e de absorção de liquidez).
Grá f i co C Taxas de j u ro do BCE se l e c c i onadas , EON IA e taxa méd ia ponderada em operações oca s i ona i s de r egu l a r i za ção em 2013
(percentagens por ano; dados diários)
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Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
taxa das operações principais de refinanciamentotaxa da facilidade permanente de depósitoEONIAtaxa média ponderada em operações ocasionais de regularização
Fonte: BCE.
Grá f i co B Evo lução da l i qu idez excedentá r i a e da sua d i s t r ibu i ção ent re r e se rva s excedentá r i a s e f a c i l i dades pe rmanente s de sde 11 de Ju lho de 2012
(EUR mil milhões; dados diários)
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recurso líquido à facilidade permanente de depósitoreservas excedentárias
Jul.20132012
Set. Nov. Jul. Set. Nov.Jan. Mar. Maio
Fonte: BCE.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 41
tendência observada desde o início do ano, altura em que as referidas operações de refinanciamento
contribuíram conjuntamente com uma média diária de €43.8 mil milhões. As ORPA com prazo de
3 anos cederam diariamente, em média, €651.5 mil milhões durante o período em análise.
As contrapartes reembolsaram €54.7 mil milhões ao longo do período. O total dos reembolsos
semanais situou -se em €8.5 mil milhões no oitavo período de manutenção e aumentou no nono e
décimo períodos de manutenção, situando -se, respectivamente, em €20.1 mil milhões e
€26.1 mil milhões.
O saldo combinado dos títulos detidos para fins de política monetária – ou seja, adquiridos ao
abrigo do primeiro e segundo programas de aquisição de covered bonds (obrigações hipotecárias
e obrigações sobre o sector público) e do programa dos mercados de títulos de dívida – situou -se,
em média, em €248 mil milhões, registando uma diminuição de €9.3 mil milhões.
O saldo dos títulos adquiridos no âmbito do primeiro programa de aquisição de covered bonds,
concluído em Junho de 2010, situou -se em €42.0 mil milhões no final do período em análise, sendo
€2.1 mil milhões inferior ao período em análise precedente, devido ao vencimento de títulos. Os saldos
no contexto do segundo programa de aquisição de covered bonds, findo em 31 de Outubro de 2012,
totalizaram €15.5 mil milhões, cifrando -se os títulos vencidos em €0.3 mil milhões. O saldo dos
títulos adquiridos no âmbito do programa dos mercados de títulos de dívida diminuiu €8.5 mil milhões
durante o período em análise, reflectindo o vencimento de títulos na carteira e tendo resultado num
saldo de €184.1 mil milhões no final do período em análise. As operações ocasionais de regularização
de absorção de liquidez, conduzidas com uma periodicidade semanal, neutralizaram com sucesso a
liquidez injectada através do programa dos mercados de títulos de dívida.
Liquidez excedentária
A liquidez excedentária continuou a diminuir, situando -se, em média, em €221.5 mil milhões no
período em análise, o que compara com €269.5 mil milhões no anterior período em análise.
Simultaneamente, permaneceu volátil ao longo do período em análise, tendo variado entre
€263.4 mil milhões (20 de Agosto) e €157.2 mil milhões (30 e 31 de Outubro). Como atrás descrito,
os principais factores impulsionadores foram flutuações nos depósitos das administrações públicas,
o aumento observado das notas em circulação e uma diminuição do saldo de liquidez cedida através
de operações de mercado aberto. Uma vez que a taxa de juro da facilidade permanente de depósito
se situa em 0%, sendo, portanto, igual à remuneração das detenções de reservas excedentárias,
poder -se -ia esperar que as contrapartes se mantivessem indiferentes no tocante à distribuição da sua
liquidez excedentária. Ao longo dos três períodos de manutenção em análise, o padrão foi bastante
estável, sendo cerca de 29% da liquidez excedentária detida na facilidade permanente de depósito
e 71% como reservas excedentárias (ver Gráfico B).
Evolução das taxas de juro
No período em análise, as taxas de juro do BCE aplicáveis à facilidade permanente de cedência
de liquidez, às OPR e à facilidade permanente de depósito permaneceram inalteradas em,
respectivamente, 1.00%, 0.50% e 0%. À luz das condições de liquidez descendentes mas ainda
amplas durante o período em análise, a EONIA manteve -se próximo da taxa de juro aplicável
à facilidade permanente de depósito, situando -se, em média, em 0.085%, o que representa uma
ligeira diminuição face a 0.086% nos três períodos de manutenção precedentes. No período de
manutenção findo em 12 de Novembro de 2013, a EONIA situou -se, em média, em 0.092%, tendo
42BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
2 .4 MERCADOS OBR IGAC ION ISTAS
Entre o final de Agosto e 4 de Dezembro, as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo com notação AAA na área do euro desceram cerca de 10 pontos base para 2%, enquanto as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo nos Estados Unidos permaneceram globalmente inalteradas. Durante esse período, os desenvolvimentos nos mercados obrigacionistas em ambos os lados do Atlântico foram influenciados sobretudo por notícias vindas dos Estados Unidos; em particular, a incerteza quanto à possibilidade de o Sistema de Reserva Federal abrandar o ritmo das suas aquisições mensais de activos no período até à decisão do Comité de Operações de Mercado Aberto do Sistema de Reserva (Federal Open Market Committee – FOMC) de 18 Setembro e a incerteza em torno das discussões sobre o limite máximo da dívida em Outubro. Embora as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo em ambas as regiões tenham apresentado desenvolvimentos algo semelhantes durante Setembro e Outubro, apresentaram uma tendência divergente em Novembro, com as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública norte -americanas a subir, enquanto as suas contrapartes da área do euro estabilizaram.. A incerteza quanto à evolução futura dos mercados obrigacionistas, medida pela volatilidade implícita, voltou a diminuir tanto na área do euro como nos Estados Unidos. Os diferenciais das taxas de rendibilidade das obrigações soberanas intra -área do euro continuaram a reduzir -se na maioria dos países. Os indicadores financeiros das expectativas de longo prazo para a inflação na área do euro praticamente não registaram alterações, sendo plenamente consistentes com a estabilidade de preços.
Entre o final de Agosto e 4 de Dezembro, as taxas
de rendibilidade das obrigações de dívida pública
de longo prazo com notação AAA na área do euro
desceram de 2.1% para 2%, tendo atingido um pico
de 2.2% no início de Setembro (ver Gráfico 21).
Nos Estados Unidos, as taxas de rendibilidade das
obrigações de dívida pública de longo prazo
seguiram a mesma tendência descendente até ao
final de Outubro, antes de aumentar em Novembro,
situando -se em 2.8% em 4 de Dezembro. Em
consequência, o diferencial entre as taxas de
rendibilidade das obrigações de dívida pública a
10 anos na área do euro e nos Estados Unidos
aumentou aproximadamente 15 pontos base ao
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
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2.0
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2.4
1.2
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2.4
2.6
2.8
3.0
3.2
Dez. Fev. Abr. Jun. Ago. Out. Dez.2012 2013
área do euro (escala da esquerda)Estados Unidos (escala da esquerda)Japão (escala da direita)
Grá f i co 21 Taxas de rend ib i l i dade das obr i gações de d í v ida púb l i c a de l ongo prazo
(percentagens por ano; dados diários)
Fontes: EuroMTS, BCE, Bloomberg e Thomson Reuters.Notas: As taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo referem -se a obrigações a 10 anos ou à maturidade disponível mais próxima. A taxa de rendibilidade das obrigações da área do euro tem por base os dados do BCE relativos a obrigações com notação AAA, as quais incluem obrigações da Áustria, Finlândia, Alemanha e Países Baixos.
o nível médio de liquidez excedentária ao longo desse período de manutenção sido o mais baixo
desde a liquidação da primeira ORPA com prazo de 3 anos. As taxas das operações ocasionais
de regularização de absorção de liquidez com uma periodicidade semanal atingiram igualmente
níveis mais elevados, tendo a taxa média ponderada de colocação oscilado entre 0.08% e 0.12%
no período em análise (ver Gráfico C).
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 43
longo do período. No Japão, as taxas de rendibilidade
das obrigações de dívida pública a 10 anos desceram
10 pontos base durante o mesmo período, situando-
-se em 0.6% em 4 de Dezembro.
Ao longo do período em análise, as taxas de
rendibilidade das obrigações de dívida pública de
longo prazo com notação AAA da área do euro
foram influenciadas pela evolução nos Estados
Unidos e por anúncios macroeconómicos algo
contraditórios na área do euro. Em Setembro, as
taxas de rendibilidade desceram de forma
significativa num contexto de aumento das
expectativas do mercado de um atraso na moderação
do programa de menor restritividade quantitativa
(quantitative easing), como veio a ser posteriormente
confirmado pela decisão da Reserva Federal de 18
de Setembro. Pelo contrário, as taxas de rendibilidade
das obrigações de dívida pública de longo prazo
com notação AAA da área do euro registaram um
ligeiro aumento na primeira quinzena de Outubro,
reflectindo a incerteza em torno das negociações
acerca do limite máximo da dívida federal dos
Estados Unidos (ver abaixo). As divulgações de
dados macroeconómicos na área do euro foram, no
geral, positivas no início do período em análise,
mas tornaram -se contraditórias do que o esperado
em alguns países no final, em particular os dados
do PIB para o terceiro trimestre de 2013. Após a
decisão do Conselho do BCE de 7 de Novembro
de reduzir a taxa das operações principais de refinanciamento em 25 pontos base, as taxas de rendibilidade
das obrigações de dívida pública de longo prazo com notação AAA da área do euro desceram
aproximadamente 5 pontos base, oscilando depois em torno de 1.9% durante o resto do período em
análise.
Os mesmos factores específicos dos Estados Unidos que afectaram as taxas de rendibilidade da área do
euro influenciaram igualmente as taxas de rendibilidade de longo prazo dos EUA e, de forma pouco
surpreendente, resultaram em maiores oscilações dos mercados obrigacionistas. Em Setembro, as taxas
de rendibilidade das obrigações de dívida pública dos Estados Unidos registaram uma diminuição,
particularmente em resposta a dados do mercado de trabalho mais fracos do que o esperado e à decisão
do Sistema de Reserva Federal de manter o ritmo das suas aquisições mensais de activos. Na primeira
quinzena de Outubro, a atenção do mercado incidiu sobre a incerteza em torno do orçamento federal
norte -americano, o que exerceu pressão ascendente sobre as taxas de rendibilidade das obrigações de
dívida pública de longo prazo norte -americanas. As taxas de rendibilidade desceram numa fase posterior,
quando o Congresso norte -americano acordou em aumentar o limite máximo da dívida, mas aumentaram
de novo em Novembro. Nesse mês, as taxas de rendibilidade das obrigações de longo prazo dos Estados
Unidos exibiram uma volatilidade ligeiramente mais elevada, reflectindo os efeitos contraditórios de
dados mais fortes do que o esperado relativos ao emprego nos Estados Unidos. Tal renovou as expectativas
de que a moderação do programa de menor restritividade quantitativa começaria de preferência mais
Grá f i co 22 Vo l a t i l i dade imp l í c i t a no mercado das obr i gações de d í v ida púb l i c a
(percentagens por ano; médias móveis de 5 dias de dados diários)
Fonte: Bloomberg.Notas: A volatilidade implícita no mercado obrigacionista é uma medida da incerteza quanto à evolução a curto prazo (até 3 meses) dos preços das obrigações de dívida pública a 10 anos da Alemanha e Estados Unidos. Baseia-se nos valores de mercado dos contratos de opções transaccionados relacionados com as referidas obrigações. A Bloomberg utiliza a volatibilidade implícita das opções, quer de compra quer de venda, para as quais os preços correntes dos activos subjacentes estão próximos dos respectivos preços de exercício “closest to at-the-money”, recorrendo a futuros com maturidades de cerca de um mês.
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Dez. Fev. Abr. Jun. Ago. Out. Dez.2012 2013
área do euroEstados UnidosJapão
44BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
cedo e não mais tarde, e declarações de alguns membros do FOMC indicando que não havia sido
estabelecido um calendário para a moderação gradual das aquisições de activos pela Reserva Federal.
A incerteza dos investidores quanto à evolução a curto prazo dos mercados obrigacionistas, medida pela
volatilidade implícita das opções sobre os preços das obrigações, desceu de forma substancial ao longo
do período em análise. Mas a queda não foi uniforme ao longo do período, com as flutuações a reflectir
principalmente uma alteração das expectativas do mercado quanto ao momento da moderação do programa
de menor restritividade quantitativa e discussões sobre o limite máximo da dívida. Os níveis da volatilidade
implícita no final do período em análise estiveram próximo dos níveis observados antes do início de
discussões sobre uma possível moderação do programa de menor restritividade quantitativa em Maio de
2013, embora se situem ainda acima dos prevalecentes antes da crise. Em 4 de Dezembro, a volatilidade
implícita situava -se em níveis semelhantes na área do euro e nos Estados Unidos (ver Gráfico 22).
Durante o período em análise, quer as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo
prazo nos países da área do euro a nível individual, quer os respectivos diferenciais face às taxas do
overnight index swap, diminuíram na maioria dos países da área do euro. A compressão dos diferenciais
foi mais forte nos países mais afectados pela crise da dívida soberana. Estes países continuaram a ser
os maiores beneficiários das melhores perspectivas económicas e de revisões positivas das perspectivas
relativas às notações de crédito.
As taxas de rendibilidade nominais das obrigações de dívida pública de longo prazo da área do euro
podem ser desagregadas em taxas de rendibilidade reais e expectativas do mercado financeiro para a
Grá f i co 24 Taxas de i n f l a ção imp l í c i t a s de cupão ze ro e taxa s de swap indexadas à in f l ação para a área do euro
(percentagens por ano; médias móveis de 5 dias de dados diários; dados corrigidos de sazonalidade)
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.Nota: As taxas de inflação implícitas são calculadas como uma média ponderada pelo PIB de taxas de implícitas estimadas separadamente para a França e a Alemanha.
Grá f i co 23 Taxas de rend ib i l i dade das obr i gações i ndexadas à i n f l a ção de cupão ze ro para a á rea do euro
(percentagens por ano; médias móveis de 5 dias de dados diários; dados corrigidos de sazonalidade)
-1.5
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Dez. Fev. Abr. Jun. Ago. Out. Dez.20132012
taxa de rendibilidade das obrigações indexadas à inflação a prazo a 5 anos com uma antecedência de 5 anostaxa de rendibilidade das obrigações indexadas à inflação à vista a 5 anostaxa de rendibilidade das obrigações indexadas à inflação à vista a 10 anos
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.Nota: As taxas reais são calculadas como uma média ponderada pelo PIB de taxas reais individuais para a França e a Alemanha.
2.0
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Dez. Fev. Abr. Jun. Ago. Out. Dez.2.0
2.2
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2012 2013
taxa de inflação implícita a prazo a 5 anos com uma antecedência de 5 anostaxa de swap indexada à inflação a prazo a 5 anos com uma antecedência de 5 anos
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 45
inflação. As taxas de rendibilidade reais1 das
obrigações de dívida pública a 5 e a 10 anos
indexadas à inflação da área do euro mantiveram-
-se globalmente inalteradas ao longo do período
em análise (ver Gráfico 23). Enquanto as taxas de
rendibilidade reais de ambos os prazos tenham
diminuído em Setembro e Outubro, aumentaram
em Novembro, no contexto de divulgações de dados
económicos globalmente positivos, em particular
na Alemanha, retornando aos níveis observados no
início do período em análise. Em consequência,
as taxas de juro reais implícitas nos contratos a
prazo para prazos mais longos na área do euro
(taxa a prazo a 5 anos com antecedência de 5 anos)
mantinham -se globalmente inalteradas em cerca
de 1.1% em 4 de Dezembro.
Em resultado destes desenvolvimentos das taxas de
rendibilidade nominais e reais, os indicadores do
mercado financeiro das expectativas de inflação a
longo prazo na área do euro desceram marginalmente
ao longo do período em análise, tendo diminuído
consideravelmente nos horizontes de curto prazo
após a divulgação da estimativa provisória do IHPC
no final de Outubro. As taxas de inflação a 5 anos
implícitas nas obrigações indexadas à inflação desceram 20 pontos base, para cerca de 1.1%, enquanto
a taxa de inflação implícita num horizonte de 10 anos diminuiu 10 pontos base para 1.7%. Assim, a taxa
de inflação implícita a prazo a 5 anos com uma antecedência de 5 anos manteve -se globalmente inalterada
em cerca de 2.4% no final do período em análise (ver Gráfico 24). Da mesma forma, a taxa de swap
indexada à inflação nos contratos a longo prazo manteve -se praticamente sem alterações em 2.2% durante
o período em análise. No geral, após considerar quer o risco de inflação quer os prémios de liquidez
incorporados nas taxas de inflação implícitas, os indicadores baseados no mercado sugerem que as
expectativas de inflação se mantêm totalmente consistentes com a estabilidade de preços2.
A estrutura de prazos das taxas de juro overnight implícitas nos contratos a prazo na área do euro
registou um movimento descendente em todos os prazos no período em análise. Desceu cerca de 10 a
30 pontos base para os prazos até 2020, o que sugere que as expectativas quanto à trajectória futura
das taxas de juro de curto prazo e prémios de risco relacionados diminuíram durante o período em
análise.
No período em análise, os diferenciais das obrigações de empresas da área do euro com grau de qualidade
de investimento emitidas por sociedades não financeiras mantiveram -se globalmente inalterados,
enquanto os das obrigações emitidas por sociedades financeiras diminuíram de forma moderada (face
1 A taxa de rendibilidade real das obrigações de dívida pública da área do euro indexadas à inflação é calculada como a taxa de rendibilidade
média ponderada pelo PIB das obrigações de dívida pública indexadas à inflação francesas e alemãs. Para mais pormenores, ver a caixa intitulada
“Estimação das taxas de rendibilidade reais e das taxas de inflação implícitas na sequência da recente intensificação da crise da dívida soberana”,
na edição de Dezembro de 2011 do Boletim Mensal do BCE.
2 Para uma análise mais completa do ancorar das expectativas de inflação a longo prazo, ver o artigo intitulado“Assessing the anchoring of longer-
-term inflation expectations”, na edição de Julho de 2012 do Boletim Mensal do BCE.
Gráfico 25 Taxas de j u ro ove rn i ght imp l í c i t a s na s taxa s a p razo para a á rea do euro
(percentagens por ano; dados diários)
Fontes: BCE, EuroMTS (dados subjacentes) e Fitch Ratings (notações de crédito).Notas: A curva de rendimentos implícita nas taxas a prazo, calculada a partir da estrutura dos prazos das taxas de juro observadas no mercado, reflecte as expectativas de mercado para os níveis futuros das taxas de juro de curto prazo. O método utilizado para calcular estas curvas está descrito na secção Euro area yield curve do sítio do BCE. Os dados utilizados na estimativa correspondem às taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública da área do euro com notação AAA.
-0.5
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2013 2015 2017 2019 2021 2023
4 de Dezembro de 201330 de Agosto de 2013
46BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
ao índice Merrill Lynch de obrigações de dívida pública com notação AAA da UEM). Em termos
relativos, os diferenciais das obrigações com notação BBB emitidas por sociedades financeiras registaram
a maior descida.
2 .5 MERCADOS ACC ION ISTAS
Entre o final de Agosto e 4 de Dezembro de 2013, os preços das acções aumentaram cerca de 9% na área do euro e 10% nos Estados Unidos. Em Setembro, os mercados accionistas em ambos os lados do Atlântico foram apoiados pela divulgação de dados económicos positivos e por expectativas do mercado de um provável adiamento da moderação gradual do programa de menor restritividade quantitativa do Sistema de Reserva Federal. As subidas dos preços das acções foram, no entanto, parcialmente invertidas em Outubro, devido ao impasse quanto ao limite máximo da dívida norte--americana no contexto do encerramento parcial do governo, antes de se retomar a subida de preços após o acordo quanto ao limite máximo da dívida. Os mercados accionistas da área do euro foram de certa forma suportados por anúncios macroeconómicos mais fortes do que o esperado no início do período em análise, enquanto os anúncios macroeconómicos em Novembro se apresentaram mais contraditórios. A incerteza no mercado accionista da área do euro, medida pela volatilidade implícita, diminuiu ao longo do período em análise.
Entre o final de Agosto e 4 de Dezembro, o índice compósito de preços das acções aumentou cerca de
9% na área do euro, enquanto o índice comparável dos Estados Unidos subiu 10% (ver Gráfico 26).
Na área do euro, os preços das acções nos sectores financeiro e não financeiro aumentaram 14% e 8%,
respectivamente. Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos, os preços das acções tanto no sector financeiro
como no sector não financeiro aumentaram 10%. O índice alargado dos preços das acções no Japão
aumentou cerca de 15% nos 3 meses até ao início de Dezembro.
Os preços das acções da área do euro registaram um aumento acentuado nas três primeiras semanas de
Setembro, num contexto de expectativas crescentes do mercado de que o ritmo de aquisições de activos
pelo Sistema de Reserva Federal seria sustentável, o que foi confirmado pelo FOMC na reunião de 18
de Setembro. Nesse período, os preços das acções foram igualmente apoiados pelas perspectivas de
uma solução diplomática para o conflito na Síria. Todavia, entre o final de Setembro e meados de
Outubro, os preços das acções da área do euro oscilaram no contexto de uma maior incerteza com
origem nas negociações do orçamento nos Estados Unidos e o encerramento temporário do governo.
Após se ter chegado a acordo quanto ao limite máximo da dívida norte -americana em meados de
Outubro, o índice compósito de preços das acções da área do euro retomou a sua trajectória ascendente
até ao final de Outubro. Em Novembro, as subidas dos preços das acções foram mais limitadas, devido
a divulgações de dados mais fracos do que o esperado em alguns países da área do euro.
Nos Estados Unidos, os preços das acções seguiram em geral o mesmo padrão, embora tenham exibido
uma maior volatilidade. O índice compósito atingiu um máximo histórico no final do período em
análise. Em Setembro, divulgações de dados mais fracos do que o esperado relativos ao mercado de
trabalho foram compensadas por expectativas crescentes de que a Reserva Federal poderia adiar a
moderação gradual da aquisição de activos no futuro próximo. Tal levou a um aumento dos principais
índices norte -americanos no início do período em análise até à decisão do FOMC de 18 de Setembro
de que manteria o mesmo ritmo de aquisição de activos. Até ao final do período em análise, divulgações
de dados contraditórios, em particular relativos ao mercado de trabalho e indicadores de confiança,
continuaram a influenciar as expectativas quanto ao momento da moderação gradual das aquisições
de activos pela Reserva Federal, moderando assim os preços das acções. Por outro lado, os preços
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 47
foram apoiados por declarações dos membros do FOMC de que a Reserva Federal não iniciaria tal
moderação imediatamente, esperando por evidências concretas de uma melhoria sustentável na situação
do mercado de trabalho.
A incerteza nos mercados accionistas da área do euro, medida pela volatilidade implícita, diminuiu no
período em análise (para 14%, face a 20% no final de Agosto). Nos Estados Unidos, a evolução da
volatilidade implícita nos mercados accionistas espelhou, em geral, embora a um nível mais baixo, a
evolução observada na área do euro, tendo atingido aproximadamente 12% no final do período em análise
(ver Gráfico 27). Em Setembro, a incerteza diminuiu em ambas as áreas monetárias no contexto da divulgação
de dados mais fracos do que o esperado relativos ao mercado de trabalho norte -americano, que desencadearam
expectativas do mercado quanto a um novo adiamento do início da moderação gradual do programa de
menor restritividade quantitativa. Contudo, a incerteza aumentou de forma temporária posteriormente,
devido às discussões sobre o limite máximo da dívida norte -americana e o acordo subsequente. No geral,
a incerteza diminuiu quer na área do euro quer nos Estados Unidos, atingindo níveis próximo do nível
mínimo observado em 2013 no final do período em análise. A volatilidade implícita no Japão registou uma
contracção em Setembro e Outubro, antes de aumentar de forma moderada em Novembro.
Na área do euro, a melhoria dos preços das acções foi generalizada em todos os sectores, excepto petróleo
e no gás. Tendo registado ganhos de quase 14%, os preços das acções financeiras apresentaram um melhor
desempenho do que o índice global, uma vez que o sector bancário poderá ter beneficiado do progresso
60
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120
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Dez.2012 2013
Fev. Abr. Jun. Ago. Out. Dez.
área do euroEstados UnidosJapão (escala da direita)
Fonte: Thomson Reuters.Nota: Os índices utilizados são o índice Dow Jones EURO STOXX alargado para a área do euro, o índice Standard & Poor’s 500 para os Estados Unidos e o índice Nikkei 225 para o Japão.
Grá f i co 26 Índ i ce s de co tações de a c ções
(índice: 1 de Dezembro de 2012 = 100; dados diários)
Grá f i co 27 Vo l a t i l i dade imp l í c i t a no mercado bo l s i s t a
(percentagens por ano; média móvel de 5 dias de dados diários)
Fonte: Bloomberg.Notas: A série sobre a volatilidade implícita reflecte o desvio padrão esperado das variações em percentagem dos preços das acções ao longo de um período até três meses, como implícito nos preços de opções de índices de cotações de acções. Os índices de acções a que as volatilidades implícitas se referem são o Dow Jones EURO STOXX 50 para a área do euro, o Standard & Poor’s 500 para os Estados Unidos e o Nikkei 225 para o Japão.
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Dez. Fev. Abr. Jun. Ago. Out. Dez.2012 2013
área do euroEstados UnidosJapão
48BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
no sentido do estabelecimento de um mecanismo único de supervisão (MUS), em particular da adopção
do Regulamento MUS pelo Conselho Europeu em 15 de Outubro. O sector com o melhor desempenho
foi o das telecomunicações. Nos Estados Unidos, os maiores aumentos de preços a nível sectorial
registaram -se no sector dos serviços de consumo, enquanto o sector bancário apresentou um desempenho
aquém do índice global.Os dados relativos aos lucros
empresariais das sociedades financeiras e não
financeiras da área do euro incluídas no índice Dow
Jones EURO STOXX mostram que a dimensão da
descida dos lucros verificados, calculada ao longo
dos 12 meses anteriores, aumentou ligeiramente
durante o período em análise, de cerca de -3% em
Agosto para aproximadamente -5% em Novembro.
Para os próximos 12 meses, os participantes no
mercado esperam uma recuperação dos lucros das
empresas por acção (crescimento de 16%), um
aumento substancial em comparação com Agosto
de 2013, enquanto prevêem um crescimento a longo
prazo (5 anos) dos lucros por acção em torno de
11% por ano (ver Gráfico 28).
2 .6 FLUXOS F INANCE IROS E POS IÇÃO
F INANCE IRA DAS SOC IEDADES
NÃO F INANCE IRAS
Entre Julho e Outubro de 2013, o custo real de financiamento das sociedades não financeiras na área do euro registou uma queda de 6 pontos base, reflectindo uma descida do custo das acções e da dívida do mercado, enquanto o custo real dos empréstimos bancários aumentou. No que respeita
-6
0
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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
área do euro – curto prazo 1)
Estados Unidos – curto prazo 1)
área do euro – longo prazo 2)
Estados Unidos – longo prazo 2)
Gráfico 28 Crescimento esperado dos lucros das empresas por acção nos Estados Unidos e na área do euro
(percentagens por ano; dados mensais)
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.Notas: O crescimento dos lucros esperados refere -se ao índice Dow Jones EURO STOXX para a área do euro e ao índice Standard & Poor’s 500 para os Estados Unidos.1) “Curto prazo” refere -se às expectativas de lucros por parte dos analistas com 12 meses de antecedência (taxas de crescimento homólogas).2) “Longo prazo” refere -se às expectativas de lucros por parte dos analistas com 3 a 5 anos de antecedência (taxas de crescimento homólogas).
Quadro 6 Var i a çõe s de preços nos í nd i ce s do se c to r e conómico Dow Jones EURO STOXX
(percentagens de preços em fim de período)
Percentagem do sector na capitalização do mercado (dados em fim de período)
Variações de preços (dados em fim de período)T3 2012
T4 2012
T1 2013
T2 2013
T3 2013
Out. 2013
Nov. 2013
30 Ago. 13 – 04 Dez. 13
100.0 10.2 7.0 17.0 6.3 22.8 5.6 15.5 5.5 4.4 5.7
7.9 13.2 8.3 5.7 7.7 12.0 7.4 6.5 10.8 -1.0 2.1
6.8 6.0 9.4 8.8 0.8 11.5 4.2 9.7 12.1 -8.1 -4.0
2.0 1.1 10.1 7.9 -3.7 -5.1 10.9 4.9 3.9 -3.1 -4.4
-1.1 -2.0 -1.3 -2.2 -4.2 1.9 -0.7 -2.2 1.0 -1.9 -1.4
11.3 6.8 9.6 8.9 12.0 16.7 -3.7 14.5 13.3 19.1 11.1
5.3 3.9 5.6 2.0 5.3 9.4 4.3 4.1 3.0 9.5 5.3
1.1 4.2 0.7 0.7 -2.7 1.3 1.0 1.6 3.4 -2.5 1.2
9.5 9.8 9.3 5.2 0.0 14.1 4.0 9.9 13.2 15.8 12.4
EUROSTOXX
Matérias - -primas
Serviçosde
consumo
Petróleo e gás
Bens de
consumo
Finan-ceiro
Saúde Industrial Tecno-logia
Telecomu -nicações
Serviçosbásicos
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 49
aos fluxos financeiros, a taxa de variação homóloga dos empréstimos bancários a sociedades não financeiras continuou a contrair -se no terceiro trimestre de 2013. A descida dos empréstimos reflecte sobretudo a fraca actividade económica num contexto de condições restritivas do crédito bancário em algumas zonas da área do euro. A taxa de crescimento homóloga da emissão de títulos de dívida das empresas, embora se tenha mantido forte, atingiu o seu nível mais baixo desde Junho de 2012.
CONDIÇÕES DE F INANC IAMENTO
O custo real do financiamento externo para as sociedades não financeiras na área do euro – calculado
ponderando os custos de diferentes fontes de financiamento com base nos respectivos saldos, corrigidos
de efeitos de valorização – diminuiu 6 pontos base para 3.1% entre Julho e Outubro de 2013 (ver
Gráfico 29). Esta melhoria deveu -se às descidas do custo das acções e da dívida do mercado. O custo
real das acções e da dívida baseada no mercado teve uma redução de 36 e 2 pontos base ao longo do
período, para 6.0% e 0.8%, respectivamente. Pelo contrário, o custo real dos empréstimos bancários
de curto e longo prazo a sociedades não financeiras teve um aumento de 4 e 27 pontos base,
respectivamente, entre Julho e Outubro de 2013, para 1.6% e 1.5%. Os dados mais recentes indicam
que o custo de financiamento nos mercados continuou a cair. De uma perspectiva histórica, em Outubro
de 2013, o custo real global do financiamento para as sociedades não financeiras da área do euro
situava -se no nível mais baixo registado desde 1999.
No período entre Julho e Outubro de 2013, as taxas
de juro nominais das IFM aplicáveis aos novos
empréstimos a sociedades não financeiras aumentaram
quer nos pequenos empréstimos (até €1 milhão), quer
nos empréstimos elevados (superiores a €1 milhão)
(ver Quadro 7). O risco ainda elevado dos mutuários
e as fracas condições económicas podem explicar a
relutância dos bancos em reduzir as taxas activas. Ao
mesmo tempo, a evolução das taxas activas em toda
a área do euro oculta um grau significativo de
heterogeneidade a nível dos países. Além disso,
durante o período em análise, o diferencial entre as
taxas activas dos pequenos empréstimos e as dos
empréstimos elevados aumentou nos prazos curtos e
diminuiu nos prazos longos.
Em média, entre Julho e Outubro de 2013, as taxas
do mercado monetário a 3 meses mantiveram -se
inalteradas, enquanto as taxas de rendibilidade das
obrigações de divida pública a dois anos e as taxas
de rendibilidade das obrigações de dívida pública
a 7 anos com notação AAA da área do euro se
reduziram 4 e 5 pontos base, respectivamente (ver
a nota ao Quadro 7). Em Outubro, o diferencial
entre a EURIBOR a 3 meses e as taxas de juro de
curto prazo dos empréstimos elevados recuperou
para o nível de 200 pontos base alcançado em Julho
de 2013. O diferencial entre as taxas activas de
longo prazo para os empréstimos elevados e as taxas
de rendibilidade das obrigações de dívida pública
Fontes: BCE, Thomson Reuters, Merrill Lynch e previsões da Consensus Economics.Notas: O custo real do financiamento externo das sociedades não financeiras é calculado como uma média ponderada do custo dos empréstimos bancários, do custo dos títulos de dívida e do custo das acções, baseado nos respectivos saldos e deflacionado pelas expectativas de inflação (ver a caixa intitulada “Medida do custo real do financiamento externo das sociedades não financeiras da área do euro”, na edição de Março de 2005 do Boletim Mensal do BCE). A introdução de estatísticas harmonizadas de taxas de juro das IFM no início de 2003 levou a uma quebra nas séries estatísticas. Os dados a partir de Junho de 2010 poderão não ser totalmente comparáveis com os dados anteriores a essa data devido a alterações metodológicas resultantes da aplicação dos Regulamentos BCE/2008/32 e BCE/2009/7 (que altera o Regulamento BCE/2001/18).
Gráfico 29 Custo real do financiamento externo das sociedades não financeiras da área do euro
(percentagens por ano; dados mensais)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
custo global do financiamentotaxas activas de curto prazo reais das IFMtaxas activas de longo prazo reais das IFMcusto real da dívida baseada no mercadocusto real das acções cotadas
50BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
a 7 anos com notação AAA aumentou de 172 pontos
base em Julho para 199 pontos base em Outubro
de 2013.
Os diferenciais entre o custo global da dívida de
mercado das sociedades não financeiras e as taxas
de rendibilidade das obrigações de dívida pública
a sete anos reduziram -se 2 pontos base entre Julho
e Outubro de 2013, reflectindo a redução do custo
global da dívida de mercado. Ao mesmo tempo,
os diferenciais das obrigações de empresas com
notação BBB tiveram uma redução de 17 pontos
base (ver Gráfico 30).
FLUXOS F INANCE IROS
Num contexto de actividade económica moderada,
a rendibilidade – medida pela taxa de crescimento
dos lucros por acção – das sociedades não financeiras
da área do euro continuou a reduzir -se no terceiro
trimestre de 2013, especialmente em Outubro e
Novembro de 2013, quando as taxas de crescimento
caíram para -6.0% e -7.3%, respectivamente (ver
Gráfico 31). Numa análise prospectiva, com base
em indicadores extraídos de fontes do mercado, os
participantes no mercado esperam uma melhoria
gradual, com uma incursão em território positivo
no início do próximo ano.
T3 T4 T1 T2 Set. Out. Jul. Jul. Set. 2012 2012 2013 2013 2013 2013 2012 2013 2013
Taxas de juro das IFM relativas a empréstimosDescobertos bancários de sociedades não financeirasEmpréstimos até ao valor de €1 milhão a sociedades não financeiras com taxa variável e fixação inicial de taxa até 1 ano com fixação inicial de taxa superior a 5 anosEmpréstimos acima do valor de €1 milhão a sociedades não financeiras com taxa variável e fixação inicial de taxa até 1 ano com fixação inicial de taxa superior a 5 anos
Por memóriaTaxa de juro a 3 meses do mercado monetárioTaxa de rendibilidade das obrigações de dívida pública a 2 anosTaxa de rendibilidade das obrigações de dívida pública a 7 anos
Quadro 7 Taxas de j u ro das I FM re l a t i va s a novos emprés t imos a soc i edades não f i nance i r a s
(percentagens por ano; pontos base)
3.96 3.94 3.93 3.86 3.86 3.85 -22 4 -1
3.87 3.79 3.75 3.73 3.76 3.87 -25 1 11 3.64 3.41 3.49 3.29 3.26 3.32 -56 5 6
2.21 2.28 2.12 2.16 2.15 2.23 -17 0 8 3.01 2.90 2.85 2.93 3.06 3.31 -2 25 25
0.22 0.19 0.21 0.22 0.23 0.23 -16 0 0 0.07 -0.01 0.07 0.30 0.22 0.15 17 -3 -7 1.26 1.07 1.10 1.51 1.42 1.29 7 -5 -13
Fonte: BCE.Nota: As taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública referem-se a taxas de rendibilidade de obrigações da área do euro com base nos dados do BCE relativos a obrigações com notação AAA (com base na notação da Fitch), as quais actualmente incluem obrigações da Áustria, Finlândia, França, Alemanha e Países Baixos.1) Os valores podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos.
Variações em pontos base até Outubro de 2013 1)
Grá f i co 30 D i f e renc i a i s de obr i gações de soc i edades não f i nance i r a s
(pontos base; médias mensais)
0
400
800
1 200
1 600
2 000
2 400
0
100
200
300
400
500
600
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
obrigações não financeiras denominadas em euros com notação AA (escala da esquerda)obrigações não financeiras denominadas em euros com notação A (escala da esquerda)obrigações não financeiras denominadas em euros com notação BBB (escala da esquerda)obrigações não financeiras denominadas em euros de elevada notação (escala da direita)
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.Nota: Os diferenciais de obrigações são calculados face às taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública com notação AAA.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 51
A taxa de variação homóloga do financiamento externo às empresas manteve -se abaixo de zero pelo
quarto mês consecutivo, apontando para a continuação do processo de desalavancagem. Os empréstimos
de IFM a sociedades não financeiras continuaram a reduzir -se para -3.5% no terceiro trimestre de
2013, que compara com -3.2% no segundo trimestre de 2013. No lado da procura, tal reflectiu a fraca
actividade económica e a moderada confiança das empresas, bem como a disponibilidade de fontes
de financiamento internas e externas alternativas (como os títulos de dívida). Paralelamente, as
condições do crédito bancário em países sob pressão mantiveram -se restritivas, afectando a concessão
de crédito à economia real.
Para o conjunto da área do euro, a emissão relativamente elevada de títulos de dívida compensou a
redução de empréstimos de IFM a sociedades não financeiras, o que sugere alguma substituição de
financiamento pelos bancos por financiamento no mercado (ver Gráfico 32). Porém, a composição da
actividade de emissão por país e por sector mostra que o maior recurso ao financiamento no mercado
se manteve limitado nos países sob pressão. Além disso, embora continuando a um nível elevado, devido
nomeadamente a condições de preços favoráveis, o crescimento homólogo da emissão de títulos de
dívida por sociedades não financeiras desceu ligeiramente desde o início de 2013, caindo para 9.5%
em Setembro de 2013. O abrandamento na emissão de títulos de dívida deveu -se principalmente a uma
diminuição da emissão de títulos de dívida de longo prazo com taxa fixa por sociedades não financeiras,
o que foi parcialmente compensado por uma recuperação significativa da emissão de títulos de dívida
de curto prazo, que atingiu 0.1%, após a redução de -8.4% no trimestre anterior. Ao longo do mesmo
período, a taxa de crescimento homóloga da emissão de acções cotadas por sociedades não financeiras
reduziu -se para 0.3%.
No segundo trimestre de 2013, a descida da taxa de crescimento homóloga do crédito bancário a
sociedades não financeiras resultou de uma descida da taxa de crescimento homóloga dos empréstimos
com prazo inferior a um ano – de -1.8% no segundo trimestre de 2013 para -3.0% no terceiro trimestre
Gráfico 32 Financiamento externo desagregado por instrumento das sociedades não financeiras
(taxas de variação homólogas (%))
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
empréstimos das IFMacções cotadastítulos de dívida
Fonte: BCE. Nota: As acções cotadas são denominadas em euros.
Gráfico 31 Ganhos por acção das sociedades não financeiras cotadas da área do euro
(taxas de variação homólogas (%); dados mensais)
Fontes: Thomson Reuters e cálculos do BCE.
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
efectivosesperados
52BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
de 2013 – e de uma nova descida das taxas de
crescimento homólogas dos empréstimos com
prazos mais longos. O ritmo da descida reduziu -se
ligeiramente nos empréstimos com prazos médios
(ver Quadro 8).
Os resultados do inquérito aos bancos sobre o
mercado de crédito na área do euro para o terceiro
trimestre de 2013 mostram uma descida globalmente
inalterada da procura líquida de empréstimos às
sociedades não financeiras, em comparação com
o segundo trimestre de 2013 (ver Gráfico 33).
Porém, a análise da contribuição dos factores sugere
que a necessidade de financiar o investimento fixo
e as fusões e aquisições, bem como o financiamento
interno, continuaram a pesar negativamente sobre
a procura de empréstimos, enquanto a necessidade
de financiar a restruturação de dívida, existências
e fundo de maneio contribuiu positivamente para
a procura de empréstimos.
Ao mesmo tempo, a restritividade líquida dos
critérios aplicados à concessão de empréstimos a
sociedades não financeiras diminuiu ligeiramente
no terceiro trimestre de 2013. Pela primeira vez
Quadro 8 F inanc i amento das soc i edades não f i nance i r a s
(variações em percentagem; fim de trimestre)
Fontes: BCE, Eurostat e cálculos do BCE.Notas: Os dados deste quadro (à excepção das rubricas por memória) são apresentados nas estatísticas monetárias e bancárias e nas estatísticas de emissões de títulos. Podem surgir pequenas diferenças relativamente aos dados reportados nas estatísticas das contas financeiras, devido principalmente a diferenças nos métodos de avaliação.1) A soma dos dados relativos à taxa fixa e à taxa variável pode não corresponder ao total dos títulos de dívida de longo prazo, porque os títulos de dívida de longo prazo de cupão zero, que incluem efeitos de valorização, não são apresentados neste quadro.2) Os dados apresentados são obtidos de contas trimestrais europeias por sector. O financiamento total das sociedades não financeiras inclui empréstimos, títulos de dívida emitidos, acções e outras participações emitidas, provisões técnicas de seguros, outros créditos e derivados financeiros.3) Inclui provisões de fundos de pensões.
2012 2012 2013 2013 2013 T3 T4 T1 T2 T3
Empréstimos das IFMAté 1 ano
Entre 1 e 5 anos
Superior a 5 anos
Títulos de dívida emitidosA curto prazo
A longo prazo, dos quais1):
Taxa fixa
Taxa variável
Acções cotadas emitidas
Por memória 2)
Financiamento total
Empréstimos a sociedades não financeiras
Provisões técnicas de seguros3)
Taxas de crescimento homólogas
-1.5 -2.3 -2.4 -3.3 -3.5
-1.7 0.5 1.7 -1.8 -3.0
-4.7 -6.0 -6.3 -6.2 -5.6
-0.4 -2.3 -2.9 -3.0 -3.1
12.6 14.1 12.6 10.0 9.5
3.3 2.8 8.7 -8.4 0.1
13.7 15.2 13.0 12.1 10.4
14.5 16.7 14.5 13.2 10.8
1.1 -1.9 -0.8 4.6 8.9
0.4 0.5 0.1 0.4 0.3
1.2 1.0 1.0 0.6 -
0.8 -0.1 -0.2 -0.7 -
1.5 1.3 1.3 1.2 -
Fonte: BCE.Notas: As percentagens líquidas referem -se à diferença entre a percentagem de bancos que reporta que um determinado factor contribuiu para um aumento da procura e a percentagem que reporta que um determinado factor contribuiu para uma diminuição. As variáveis apresentadas à direita são percentagens líquidas.
Grá f i co 33 Crescimento dos empréstimos e factores que contribuem para a procura de empréstimos por parte das sociedades não financeiras
(taxas de variação homólogas (%); percentagens líquidas)
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
T1T42012 2013
T3T2T1T42011
T3T2T1T4 T3 T3T22010
investimento fixo (escala da direita)existências e fundos de maneio (escala da direita)fusões e aquisições e reestruturação empresarial (escala da direita)reestruturação da dívida (escala da direita)financiamento interno (escala da direita)empréstimos a sociedades não financeiras (escala da esquerda)
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 53
desde o terceiro trimestre de 2009, os bancos da
área do euro reportaram que o seu custo de
financiamento e as restrições dos balanços
contribuíram em média para um abrandamento da
restritividade líquida dos critérios aplicados à
concessão de empréstimos às empresas. O risco
dos mutuários e a incerteza macroeconómica
continuaram a ser os principais factores que
motivaram as políticas de concessão de crédito,
embora o seu impacto sobre a restritividade líquida
dos padrões de crédito tenha diminuído de novo
no terceiro trimestre de 2013, em comparação com
o trimestre anterior. Para o quarto trimestre de
2013, os bancos esperam uma redução da
restritividade líquida dos critérios aplicados à
concessão de empréstimos às empresas.
O desvio de financiamento das (ou endividamento
líquido por) sociedades não financeiras – ou seja,
a diferença entre os seus fundos internos
(poupança bruta) e a sua formação bruta de
capital, em relação ao valor acrescentado bruto
por elas gerado – manteve -se em território
positivo e aumentou de 0.9% no quarto trimestre
de 2012 para 1.1% no segundo trimestre de 2013
(ver Gráfico 34). Este aumento reflectiu sobretudo
uma descida da aquisição líquida de acções e
activos financeiros e um aumento da emissão de acções não cotadas.
POS IÇÃO F INANCE IRA
Com base em dados das contas integradas da área do euro, o endividamento do sector empresarial não
financeiro diminuiu ligeiramente no segundo trimestre de 2013. O rácio da dívida em relação ao PIB
registou uma nova descida, de 78.4% no primeiro trimestre de 2013 para 77.7% no segundo trimestre
de 2013, e o rácio da dívida em relação ao total dos activos desceu ligeiramente de 25.8% para 25.7%.
Embora relativamente limitadas quando comparadas com os picos registados, estas descidas ocorreram
não obstante a fragilidade da actividade económica. Paralelamente, os encargos brutos com o pagamento
de juros das sociedades não financeiras continuaram a registar uma ligeira moderação no segundo
trimestre de 2013, para 12.6%, em relação ao respectivo excedente de exploração bruto, face a 13.2%
no primeiro trimestre de 2013 (ver Gráfico 36).
2 .7 FLUXOS F INANCE IROS E POS IÇÃO F INANCE IRA DO SECTOR DAS FAMÍL IAS
No terceiro trimestre de 2013, as condições de financiamento das famílias da área do euro caracterizaram--se por taxas activas dos bancos globalmente estáveis, no contexto de uma heterogeneidade persistentemente forte entre os países e os instrumentos. A taxa de crescimento homóloga dos empréstimos concedidos por IFM às famílias da área do euro (corrigida da venda e titularização de empréstimos) estabilizou em níveis marginalmente positivos desde o início do ano, situando -se em 0.3% em Outubro de 2013. Os dados mais recentes continuam a apontar para uma evolução moderada do endividamento
-9
-6
-3
0
3
6
9
-60
-40
-20
0
20
40
60
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
poupança bruta e transferências líquidas de capitalemissão de acções cotadasformação bruta de capital aquisição líquida de acções financiamento por dívida emissão de acções não cotadas aquisição líquida de activos financeiros excluindo acçõesoutros desvio de financiamento (escala da direita)
Grá f i co 34 Poupança , f i nanc i amento e i nve s t imento das soc i edades não f i nance i r a s
(totais móveis de quatro trimestres; percentagens do valor acrescentado bruto)
Fonte: Contas da área do euro.Notas: A rubrica financiamento por dívida inclui empréstimos, títulos de dívida e provisões de fundos de pensões. A rubrica outros inclui derivados financeiros, outros débitos/créditos e ajustamentos. Os empréstimos entre empresas são compensados. O desvio de financiamento corresponde à posição de financiamento /endividamento líquido, que diz respeito, em termos gerais, à diferença entre a poupança bruta e a formação bruta de capital.
54BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
das famílias, reflectindo principalmente mercados da habitação fracos, perspectivas económicas incertas, desemprego elevado e, de uma perspectiva a médio prazo, a necessária correcção de anteriores excessos em termos de acumulação da dívida (especialmente em alguns países da área do euro). Ao mesmo tempo, os fluxos mensais de empréstimos concedidos por IFM às famílias foram ligeiramente mais elevados no terceiro trimestre do que os registados na primeira metade do ano. Além disso, o inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito de Outubro de 2013 indica que os bancos esperam uma nova recuperação da procura de crédito à habitação no quarto trimestre. Estima -se que o rácio da dívida em relação ao rendimento disponível bruto das famílias se tenha mantido estável no terceiro trimestre num nível em linha com os observados desde meados de 2010. Os encargos com o pagamento de juros das famílias ter -se -ão também mantido praticamente inalterados no mesmo trimestre.
CONDIÇÕES DE F INANC IAMENTO
Em geral, os custos de financiamento das famílias da área do euro mantiveram -se praticamente inalterados
no terceiro trimestre de 2013. Uma análise das componentes individuais mostra que apenas as taxas de
juro dos empréstimos de médio e longo prazo para aquisição de habitação e dos empréstimos de curto
prazo ao consumo registaram pequenos aumentos. A nível da área do euro, a evolução das taxas de juro
das IFM cobradas pelos empréstimos às famílias continuou a variar em conformidade com os tipos e
prazos dos empréstimos, sendo que a heterogeneidade a nível dos países se manteve igualmente
considerável.
No que se refere a novos empréstimos para aquisição de habitação, as taxas de juro dos empréstimos
de curto prazo (ou seja, empréstimos com taxa variável ou fixação inicial de taxa até 1 ano) permaneceram
globalmente inalteradas nos níveis observados no segundo trimestre de 2013. Em contraste, as taxas
de juro dos empréstimos de médio e longo prazo (ou seja, empréstimos com prazo de fixação inicial
Fonte: BCE.Nota: Os encargos com juros líquidos correspondem à diferença entre os encargos com juros e as receitas de juros de sociedades não financeiras, em relação ao excedente de exploração bruto.
Grá f i co 36 Enca rgos das soc i edades não f i nance i r a s com ju ros
(totais móveis de 4 trimestres; percentagem do excedente de exploração bruto)
encargos com juros brutos (escala da esquerda)encargos com juros líquidos (escala da direita)
Grá f i co 35 Rác io s da d í v ida das soc i edades não f i nance i r a s
(percentagens)
20
22
24
26
28
30
32
55
60
65
70
75
80
85
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
rácio da dívida em relação ao PIB (escala da esquerda)rácio da dívida em relação ao totaldo activo (escala da direita)
Fontes: BCE, Eurostat e cálculos do BCE.Nota: Os dados sobre a dívida foram retirados das contas trimestrais europeias por sector e incluem empréstimos (excluindo empréstimos entre empresas), títulos de dívida emitidos e provisões de fundos de pensões.
4
5
6
7
8
9
10
11
9
11
13
15
17
19
21
23
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 55
de taxa entre 1 e 5 anos, entre 5 e 10 anos e superior a 10 anos), recuperaram ligeiramente, mas
mantiveram -se baixas em termos históricos (ver Gráfico 37). Em Outubro, as taxas de juro para todos
os prazos mantiveram -se praticamente inalteradas face a Setembro.
No que se refere ao novo crédito ao consumo, no terceiro trimestre de 2013, as taxas de juro registaram
ligeiros aumentos nos empréstimos de mais curto prazo, enquanto nos empréstimos de médio e mais
longo prazos (os instrumentos mais frequentemente utilizados) se mantiveram praticamente inalteradas.
Em Outubro, as taxas de juro dos empréstimos de mais curto prazo desceram ligeiramente, enquanto
as taxas de outros prazos se mantiveram inalteradas face a Setembro.
Os resultados do inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, de Outubro de 2013, sugerem uma
nova diminuição da restritividade líquida dos critérios aplicados pelos bancos à concessão de
empréstimos às famílias para aquisição de habitação. Entretanto, os critérios aplicados à concessão
de empréstimos ao consumo registaram também uma restritividade líquida marginalmente maior. No
que se refere ao crédito à habitação, a restritividade marginalmente mais elevada decorrente do custo
de financiamento e das restrições dos balanços dos bancos foi compensada por uma redução das
pressões de restritividade relacionadas com as expectativas económicas e as perspectivas do mercado
de habitação. Quanto ao crédito ao consumo, as pressões decorrentes do custo de financiamento e das
restrições dos balanços mantiveram -se praticamente inalteradas no terceiro trimestre, enquanto a
Gráf i co 38 Tota l de emprést imos conced idos a famí l ias
(taxas de variação homólogas (%); contributos em pontos percentuais; fim de trimestre)
Fonte: BCE. Notas: O total de empréstimos inclui empréstimos a famílias concedidos por todos os sectores institucionais, incluindo o resto do mundo. Para o terceiro trimestre de 2013, o total de empréstimos a famílias foi estimado com base em transacções apresentadas em estatísticas monetárias e bancárias. Para mais informações sobre as diferenças em termos do cálculo de taxas de crescimento entre os empréstimos de IFM e o total de empréstimos, ver as respectivas Notas Técnicas.
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
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9
10
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
empréstimos de IFM ao consumoempréstimos de IFM para aquisição de habitaçãooutros empréstimos de IFMtotal de empréstimos de IFMtotal de empréstimos
2
3
4
5
6
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20132
3
4
5
6
com taxa variável ou prazo de fixação inicialde taxa até 1 anocom prazo de fixação inicial superior a 1 e inferior a 5 anoscom prazo de fixação inicial de taxa superior a5 anos e inferior a 10 anoscom prazo de fixação inicial de taxa superior a 10 anos
Gráf i co 37 Taxas de juro das IFM sobre emprést imos a famí l ias para aquis i ção de habitação
(percentagens por ano; excluindo encargos; taxas das novas operações)
Fonte: BCE.
56BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
percepção de risco dos bancos contribuiu menos para a restritividade líquida e as pressões competitivas
contribuíram para uma menor restritividade líquida. Na sua maioria, os termos e condições relacionados
e não relacionados com os preços aplicados aos empréstimos para aquisição de habitação tiveram um
menor aumento da restritividade ou tornaram -se mesmo menos restritivos, enquanto os aplicados ao
crédito ao consumo se mantiveram inalterados. Para mais pormenores, ver a caixa intitulada “The
results of the euro area bank lending survey for the third quarter of 2013” na edição de Novembro de
2013 do Boletim Mensal do BCE.
FLUXOS F INANCE IROS
O crescimento dos empréstimos às famílias, em termos globais, tem sido moderado desde meados de
2012. O total dos empréstimos ao sector das famílias da área do euro enfraqueceu de novo no segundo
trimestre de 2013 (o trimestre mais recente para o qual existem dados disponíveis das contas da área
do euro) devido a uma moderação da actividade de concessão de crédito pelas IFM. Consequentemente,
o total dos empréstimos às famílias desceu 0.2%, em termos homólogos, no segundo trimestre, depois
de se ter mantido inalterado no trimestre anterior. As estimativas para o terceiro trimestre de 2013
apontam para uma nova descida, embora ligeiramente menor, do total dos empréstimos às famílias
(ver Gráfico 38). O crescimento negativo no segundo trimestre foi principalmente impulsionado por
empréstimos pelo sector não monetário, cuja taxa de crescimento homóloga se manteve negativa no
segundo trimestre (em -1.4%), embora menos do que no primeiro trimestre (quando se tinha situado
em -2.1%) devido ao aumento das vendas de empréstimos e actividade de titularização – que resulta
frequentemente na deslocação dos empréstimos às famílias entre o sector das IFM e o sector dos
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numerário e depósitostítulos de dívida, excluindo derivados financeirosacções e outras participaçõesprovisões técnicas de segurosoutros 1)
total de activos financeiros
Fontes: BCE e Eurostat. 1) Inclui empréstimos e outros débitos.
Gráf i co 39 Invest imento f inance i ro das famí l ias
(taxas de variação homólogas (%); contributos em pontos percentuais)
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2002 2004 2006 2008 2010 2012
encargos com pagamentos de juros em percentagem do rendimento disponível bruto (escala da direita)rácio da dívida das famílias em relação ao rendimentodisponível bruto (escala da esquerda)
rácio da dívida das famílias em relação ao PIB (escala da esquerda)
Fontes: BCE e Eurostat.Notas: A dívida das famílias inclui o total de empréstimos a famílias concedidos por todos os sectores institucionais, incluindo o resto do mundo. Os pagamentos de juros não incluem os custos financeiros totais pagos pelas famílias, dado que excluem as comissões de serviços financeiros. Os dados relativos ao último trimestre foram parcialmente estimados.
Gráf i co 40 Dív ida e pagamentos de juros das famí l ias
(percentagens)
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 57
intermediários financeiros não monetários, excepto sociedades de seguros e fundos de pensões (ou
seja, o sector dos OIF).
Uma análise dos dados das IFM que já se encontram disponíveis para o terceiro trimestre e Outubro
de 2013 mostra que o crescimento dos empréstimos às famílias da área do euro estabilizou em níveis
marginalmente positivos desde o início do ano. Mais especificamente, a taxa de crescimento homóloga
dos empréstimos concedidos às famílias (corrigida da venda e titularização de empréstimos) situava-
-se em 0.3% no terceiro trimestre e em Outubro, mantendo -se praticamente inalterada desde o início
do ano, confirmando que a actividade de originação se mantém bastante estável num nível moderado
(para mais pormenores, ver a Secção 2.1).
Analisando os empréstimos desagregados por objectivo, a taxa de crescimento homóloga dos
empréstimos concedidos por IFM para aquisição de habitação (corrigida da venda e titularização de
empréstimos) situou -se em 1.2% em Outubro, mantendo -se inalterada face a Junho e prosseguindo a
estabilização generalizada observada desde a Primavera. Os fluxos de empréstimos para aquisição de
habitação continuaram a justificar grande parte dos empréstimos de IFM concedidos às famílias,
enquanto todas as outras categorias de empréstimos às famílias continuaram a contrair -se. A taxa de
crescimento homóloga do crédito ao consumo desceu de novo para -3.1% in Outubro, face a -2.6%
em Julho, prosseguindo a tendência negativa observada desde Abril de 2009. Da mesma forma, a taxa
de crescimento homóloga de outros empréstimos, que inclui empréstimos a empresas não constituídas
em sociedade, manteve -se em território negativo (onde se situava desde Junho de 2012), em -1.4%
em Outubro, face a -0.8% em Julho.
O fraco crescimento dos empréstimos concedidos por IFM às famílias reflecte principalmente a
continuação da fragilidade dos mercados de habitação, as perspectivas económicas incertas e os níveis
elevados de desemprego. Contudo, de uma perspectiva a médio prazo, reflecte também a necessidade
de corrigir anteriores excessos em termos de acumulação de dívida (em especial em alguns países da
área do euro), que continuaram a pesar sobre a procura de crédito. Ao mesmo tempo, o inquérito aos
bancos sobre o mercado de crédito de Outubro de 2013 mostra que os bancos reportaram um aumento
líquido da procura de empréstimos para aquisição de habitação no terceiro trimestre de 2013 (o primeiro
desde o quarto trimestre de 2010), reflectindo uma melhoria gradual das perspectivas do mercado da
habitação. Uma evolução marginalmente positiva foi também indicada para o crédito ao consumo,
principalmente impulsionada pela despesa em bens duradouros. Numa análise prospectiva, os bancos
prevêem novos aumentos líquidos da procura de empréstimos para aquisição de habitação e crédito
ao consumo.
No lado do activo do balanço do sector das famílias da área do euro, a taxa de crescimento homóloga
do investimento financeiro total das famílias situou -se em 1.7% no segundo trimestre de 2013 (uma
ligeira descida face ao trimestre anterior; ver Gráfico 39). Isto ficou a dever -se a uma redução do
contributo do investimento das famílias em numerário e depósitos e acções e outras participações. Em
contraste, o contributo do investimento em provisões técnicas de seguros aumentou de novo ligeiramente,
enquanto o contributo do investimento em títulos de dívida se manteve inalterado em níveis negativos.
Em termos gerais, o abrandamento prolongado observado desde meados de 2010 na acumulação de
activos financeiros pelas famílias reflecte a fraca evolução do rendimento, um processo de poupança
negativa e, especialmente em alguns países, pressões de desalavancagem.
POS IÇÃO F INANCE IRA
O endividamento das famílias estabilizou num nível elevado na área do euro. Mais especificamente,
o rácio da dívida em relação ao rendimento disponível bruto nominal das famílias manteve -se estável
58BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
em 98.8% no terceiro trimestre de 2013 (ver Gráfico 40), próximo dos níveis observados desde meados
de 2010. Da mesma forma, os encargos com o pagamento de juros do sector das famílias ter -se -ão
mantido praticamente inalterados em 1.9% do rendimento disponível no terceiro trimestre de 2013,
depois de terem diminuído gradualmente entre o início de 2012 e o início de 2013. Estima -se que o
rácio da dívida das famílias em relação ao PIB se terá situado em 64.7% no terceiro trimestre,
mantendo -se praticamente inalterado face ao trimestre anterior.
CONTR IBUTOS SECTOR IA I S PARA O REEQUIL ÍBR IO NA ÁREA DO EURO
Com base nas contas sectoriais, a presente caixa analisa o processo de reequilíbrio das balanças
correntes actualmente em curso no seio da área do euro, actualizando uma análise idêntica apresentada
em Fevereiro de 20121. As contas sectoriais são agregadas em dois grupos de países da área do euro,
aglomerando os que registam excedentes das balanças correntes ao longo de um período de 5 anos
até ao início da crise financeira em 2007 e os que registam défices das balanças correntes.
O “grupo de excedente externo” compreende a Bélgica, Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos,
Áustria e Finlândia e o “grupo de défice externo” é constituído pela Irlanda, Estónia, Grécia, Espanha,
França, Itália, Chipre, Malta, Portugal, Eslováquia e Eslovénia. Este agrupamento facilita a obtenção
e apresentação de alguns factos estilizados comuns2.
A partir da identidade básica das contas nacionais, em que a balança corrente representa o equilíbrio
entre o total de poupança e investimento da economia, esta caixa mostra que o reequilíbrio das
balanças correntes no seio da área do euro desde 2008 tem sido impulsionado pela compressão
do investimento, tendo sido alcançados reduzidos progressos do lado das poupanças. Em particular,
no grupo de défice externo, em comparação com o grupo de excedente externo, a poupança das
empresas manteve -se reduzida e as margens empresariais, que tinham sido baixas ou tinham
diminuído até 2008, continuaram a decrescer. A convergência dos custos unitários do trabalho
(CUT) foi limitada, apesar dos substanciais progressos alcançados nos países abrangidos por
programas.
Evolução do financiamento/endividamento líquido
O Gráfico A mostra, para cada grupo, a evolução ao longo do tempo do financiamento/endividamento
líquido no conjunto da economia (essencialmente as balanças correntes), de acordo com a
desagregação sectorial tradicional (famílias, sociedades não financeiras (SNF), administração
pública e sociedades financeiras)3. No grupo de excedente externo (Gráfico A(a)) as posições das
1 Ver a caixa intitulada “A sectoral account perspective of imbalances in the euro area”, na edição de Fevereiro de 2012 do Boletim Mensal
do BCE.
2 Como em quaisquer critérios de agrupamento, este tem limitações óbvias, mas que não afectam a orientação principal deste exercício. Por
exemplo, os grupos são bastante heterogéneos, abrangendo países que registam défices externos (ou excedentes) elevados no pico do ciclo, bem
como países que registam posições da balança corrente mais próximas do equilíbrio. Os países de um grupo podem também diferir consideravelmente
a respeito de outros indicadores, tais como a sua posição orçamental ou a presença de ciclos de mercado específicos de alternância entre uma
grande expansão e uma grande recessão, etc. Nomeadamente, a composição do grupo está estreitamente relacionada com o período de referência
e deverá alterar -se ao longo do tempo. A Alemanha, por exemplo, ter -se -ia situado no “grupo de défice externo” se tivesse sido realizado um
exercício idêntico no início dos anos 2000, enquanto a Itália e a França se teriam situado nessa altura no “grupo de excedente externo”. Isto
revela que ocorrem correcções e inversões dos desequilíbrios no seio da União Monetária ao longo do tempo.
3 O financiamento/endividamento líquido ou o excedente/défice financeiro de um sector corresponde ao saldo da sua balança de capital. Mede
o excesso de poupança e as transferências de capital líquidas recebidas em relação ao investimento de capital (financiamento líquido), ou
vice -versa (endividamento líquido); expressa a diferença entre a receita e a despesa de cada sector; e representa o saldo das contas financeiras
do sector que mede a diferença entre as transacções de activos financeiros e as transacções de passivos.
Ca i xa 4
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 59
Tab l e 1 Cap i ta l and f i nanc i a l a c count s
(as a percentage to GDP)
Grá f i co 0 ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
(???????????)
Fontes: ?????.Nota: ??????????.
balanças correntes deterioraram -se entre 2007 e 2009, tendo posteriormente melhorado, em especial
desde 2011. A melhoria poderá ser principalmente atribuída à evolução do saldo das SNF (que se
manteve em excedente financeiro atípico ao longo de quase todo o período de 2002 -2013) e à
correcção dos défices do sector público.
Em 2009, foi iniciada uma correcção dos saldos das balanças correntes dos países com défice
externo (Gráfico A(b)), que teve uma aceleração a partir de 20114. Após a insolvência do Lehman
Brothers, as SNF registaram uma redução abrupta do seu endividamento líquido em 2009 (invertendo
o forte aumento verificado até 2008) e uma subsequente estabilização num nível reduzido.
Os excedentes das famílias recuperaram acentuadamente face aos mínimos em 2008, mantendo -se
relativamente estáveis a partir de 2010. Quanto ao sector público, a limitada redução do défice
recentemente observada nos países com défice externo reflecte em parte o impacto de grandes
recapitalizações bancárias levadas a cabo por alguns governos (para um total de €61 mil milhões,
o que equivale a 1.4% do PIB, no ano até ao segundo trimestre de 2013), o que por seu lado explica
a crescente posição de financiamento líquido das sociedades financeiras.
Desagregação entre poupança e investimento do diferencial das balanças correntes
O Gráfico B mostra a evolução da balança corrente (financiamento líquido/endividamento líquido)
de cada grupo e o contributo para o diferencial das balanças correntes do diferencial do rácio de
4 No grupo de défice externo, apenas a França registou uma deterioração da sua balança corrente após a crise de 2008.
a) Grupo de excedente externo b) Grupo de défice externo
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2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
administrações públicas
sociedades financeirassociedades não financeirasfamílias
total da economia
Grá f i co A F inanc i amento / end i v idamento l í qu ido por s e c to r
(somas de quatro trimestres; percentagens do PIB)
Fontes: Eurostat e BCE.Nota: O financiamento/endividamento líquido mostrado nos gráficos foi ajustado de forma a excluir “aquisições líquidas de alienações de activos não produzidos não financeiros” (a fim de evitar as distorções causadas pelas elevadas receitas da venda de licenças de telefones móveis (UMTS) em 2000).
60BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
poupança e do diferencial do rácio de investimento
(entre os dois grupos)5. A redução do diferencial
das balanças correntes desde o seu pico
no segundo trimestre de 2008 deve -se
essencialmente à eliminação do diferencial de
investimento e apenas marginalmente (ao longo
dos dois últimos anos) a uma redução do
diferencial de poupança. O diferencial de
poupança em percentagem do PIB atingiu o seu
pico no terceiro trimestre de 2011 (ver Gráfico C),
situando -se actualmente em cerca de 8 pontos
percentuais – um diferencial idêntico ao
observado em 2007, depois de se ter situado
próximo de zero (ou seja, os rácios de poupança
eram praticamente idênticos) no início da primeira
década dos anos 2000. O desvio de poupança das
SNF entre os países com excedente e com défice
contribuiu para grande parte do aumento do
desvio de poupança total nos anos 2004 -2008 e,
portanto, para o aumento dos diferenciais das
balanças correntes, tendo diminuído ligeiramente
entre 2008 e 2009. Posteriormente, o contributo
do diferencial de poupança das SNF para o
diferencial de poupança no total da economia
manteve -se praticamente estável em torno de 4%
do PIB. Em contraste, surgiu um considerável
desvio na poupança pública a partir de 2008.
A persistência do diferencial de poupança no total da economia pode ser afectada pelas diferentes
posições cíclicas dos dois grupos, reflectindo assim parcialmente a actividade mais fraca nos
países com défice, na medida em que um PIB mais baixo reduz os lucros empresariais. Contudo,
embora a recuperação do PIB possa em geral impulsionar os lucros empresariais, poderá não
reduzir necessariamente o desvio de poupança do total da economia. Isso poderá depender de
forma crítica, do lado da procura, das forças impulsionadoras da recuperação e, do lado da oferta,
da evolução da competitividade. No caso de uma recuperação económica impulsionada pela
procura interna (aumento do consumo ou do investimento), a esperada subida da poupança
empresarial e pública poderá não ser suficiente para compensar a provável deterioração das
balanças correntes associada a um maior investimento ou menor poupança das famílias. Pelo
contrário, uma recuperação impulsionada pelas exportações não só aumentará a poupança
empresarial, mas poderá também impulsionar a poupança em outros sectores, levando a uma
nova melhoria da balança corrente. Como se indicou acima, a evolução dos salários nominais
tem uma influência crucial sobre a competitividade, a rendibilidade, as poupanças empresariais
e os saldos das balanças correntes.
5 Dado que o saldo da balança corrente é igual ao excesso da poupança nacional em relação ao investimento (formação de capital), o diferencial
do rácio da balança corrente em relação ao PIB é igual à diferença entre o diferencial do rácio de poupança e o diferencial do rácio de
investimento.
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financiamento/endividamento líquido – grupo de excedente externo
financiamento/endividamento líquido – grupo de défice externo
contributo do diferencial do rácio de poupança (grupo de excedente externo menos grupo de défice externo)contributo do diferencial do rácio de investimento (grupo de défice externo menos grupo de excedente externo)
Gráfico B Financiamento/endividamento líquido nos grupos de excedente externo e de défice externo, e diferenciais nos rácios de poupança e investimento entre os dois grupos
(somas de quatro trimestres; percentagens do PIB)
Fontes: Eurostat e BCE.Nota: O diferencial do rácio de poupança inclui transferências de capital líquidas. Um rácio de investimento mais elevado no grupo de excedente externo é mostrado como uma barra abaixo da linha inferior.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 61
O Gráfico D mostra que, após uma rápida queda do rácio de investimento nos países com excedente
externo no período 2001 -2002, o desvio de investimento positivo entre o grupo de défice externo e
o grupo de excedente externo manteve -se elevado no período que antecedeu a crise. O diferencial
de investimento tendeu a ser distribuído de forma bastante equitativa entre os sectores, sendo
igualmente positivo nos sectores público, empresarial e das famílias. Posteriormente a 2008, o desvio
de investimento estreitou -se em todos os três sectores, desaparecendo virtualmente nos sectores
público e das famílias (o investimento público líquido de consumo de capital fixo diminuiu nos
países com défice externo de um pico de 1.4% do PIB em 2007 para -0.1% no segundo trimestre
de 2013). O desvio positivo do investimento empresarial até 2008, que não pareceu principalmente
impulsionado por diferenciais de rendibilidade (ver abaixo), passou depois a ser negativo, com um
rácio de investimento líquido mais elevado em 0.7 pontos percentuais no grupo de excedente
externo do que no grupo de défice externo, no final do período.
Margens empresariais
O aumento do diferencial de poupança das SNF entre os dois grupos no período que antecedeu a
crise deveu -se a uma subida do diferencial entre as margens empresariais e, portanto, do diferencial
de rendibilidade (Gráfico E). O diferencial entre as margens, medido pelo rácio entre o excedente
de exploração líquido (EEL) e o valor acrescentado, que não existia no início da União Monetária,
aumentou gradualmente para um pico de 8.5 pontos percentuais em 2008, descendo depois para
cerca de 5 pontos percentuais na segunda metade de 2009, tendo aumentado de novo desde então
para aproximadamente 7 pontos percentuais. As margens empresariais no grupo de défice externo
Gráfico C Rácios de poupança nos grupos de excedente externo e de défice externo, e diferenciais dos rácios de poupança sectorial entre os dois grupos
(somas de quatro trimestres; percentagens do PIB)
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diferencial de investimento das famílias (contributos)diferencial de investimento das SNF (contributos)diferencial de investimento das sociedades financeiras (contributos)diferencial de investimento das administrações públicas (contributos)investimento total – grupo de excedente externo investimento total – grupo de défice externo
Gráfico D Rácios de investimento nos grupos de excedente externo e de défice externo, e diferenciais dos rácios de investimento sectorial entre os dois grupos
(somas de quatro trimestres; percentagens do PIB)
Fontes: Eurostat e BCE.Nota: Diferenciais sectoriais negativos (ou seja, rácios de investimento mais elevados no grupo de excedente externo) são mostrados como barras abaixo da linha inferior. Quando o “investimento total – grupo de défice externo” passa para a linha inferior, o sinal dos contributos por sector é invertido.
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diferencial de poupança das famílias (contributos)diferencial de poupança das SNF (contributos)diferencial de poupança das sociedades financeiras (contributos)diferencial de poupança das administrações públicas (contributos)poupança total – grupo de excedente externo poupança total – grupo de défice externo
Fontes: Eurostat e BCE.Nota: Diferenciais sectoriais negativos para as administrações públicas, as famílias e as sociedades financeiras (ou seja, rácios de poupança mais elevados no grupo de défice externo) são mostrados como barras abaixo da linha inferior.
62BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
estão portanto ainda reduzidas em relação às do
grupo de excedente externo, o que pode dificultar
uma recuperação mais forte do investimento6.
Para além do rácio entre o excedente de exploração
líquido e o valor acrescentado, o Gráfico E mostra
também o rácio entre o excedente de exploração
bruto e o valor acrescentado, uma medida que é
frequentemente utilizada para acompanhar as
margens empresariais. O excedente de exploração
bruto (EEB) tem um comportamento praticamente
idêntico ao do excedente de exploração líquido
nos países com excedente, o que é menos evidente
nos países com défice. Neste último grupo, o
rácio do excedente de exploração líquido registou,
desde 2007, uma descida superior em 3 pontos
percentuais à do rácio do excedente de exploração
bruto. O rácio do excedente de exploração líquido
situa -se actualmente bastante abaixo do seu
mínimo em 2009 (em mais de 1 ponto percentual),
enquanto o rácio do excedente de exploração
bruto se situa ao mesmo nível.
Em termos globais, utilizando o excedente de
exploração bruto, a redução observada no desvio
das margens empresariais entre os dois grupos é
menos acentuada do que quando se utiliza a
medida do excedente líquido, revelando esta última um cenário de lucro mais fraco nos países com
défice. Tal reflecte o papel da amortização, que deverá ser deduzida aquando da análise de
rendibilidade7. Enquanto custo fixo, a amortização tende a evoluir de forma estável ao longo do
ciclo económico, tornando o excedente de exploração líquido mais pró -cíclico do que o excedente
de exploração bruto.
O Gráfico F mostra o rácio do excedente de exploração líquido das SNF nos países seleccionados
(rácios com base actualizada para os seus valores de 2007). As margens não revelaram uma tendência
clara nos países com excedente, mostrando um forte aumento até 2008 e posteriormente uma descida
(Gráfico F(a)). Pelo contrário, as margens de lucro em França, Itália e Grécia foram fracas ou
enfraqueceram progressivamente até 2008. Este enfraquecimento acelerou depois de 2008, fazendo
descer as margens para os seus actuais níveis baixos nestes países. No caso da Grécia, a queda
pronunciada do rácio do excedente de exploração líquido está em forte contraste com um aumento
do rácio do excedente de exploração bruto, uma vez que o impacto do custo fixo do capital é
6 É difícil distinguir a dinâmica cíclica da descida das margens empresariais médias, o que pode reflectir quer os efeitos de volume (na
presença de custos fixos) quer os efeitos dos preços (margem, ou seja lucros sobre os custos marginais).
7 Embora seja uma entrada contabilística, a amortização/depreciação não abrange os recursos disponíveis livremente e corresponde
aproximadamente a fluxos de reembolsos associados para o mutuante (relativamente ao investimento financiado por endividamento). Por
outras palavras, a amortização proporciona uma medida do investimento de substituição necessário para preservar o stock de capital. Enquanto
o excedente de exploração bruto proporciona provavelmente uma melhor medida de fluxos de tesouraria, o excedente de exploração líquido
proporciona uma melhor medida de rendibilidade dos activos. Ver também a caixa intitulada “O papel dos lucros nas pressões internas
sobre os preços na área do euro”, na edição de Março de 2013 do Boletim Mensal do BCE.
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EEL área do euroEEL grupo de défice externoEEL grupo de excedente externoEEB área do euro (escala da direita)EEB países com défice (escala da direita)EEB países com excedente (escala da direita)
Grá f i co E Margens empresa r i a i s : r á c i o ent re o excedente operac iona l e o va lo r a c re s centado das SNF
(médias de quatro trimestres; percentagens)
Fontes: Eurostat e BCE.Nota: EEL significa excedente de exploração líquido. EEB significa excedente de exploração bruto.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evolução monetária e
financeira
BCEBoletim MensalDezembro 2013 63
particularmente pronunciado, num contexto de actividade em forte contracção e de crescimento do
consumo de capital fixo. Pelo contrário, em alguns outros países sob tensão, os dados das contas
nacionais mostram margens resistentes, que se situam actualmente de novo nos níveis anteriores à
crise (Portugal, Irlanda) ou mesmo significativamente acima destes (Espanha). No geral, parece que
o cenário de margens decrescentes no grupo de défice externo é principalmente impulsionado pelos
desenvolvimentos em França, Itália e Grécia, e também em Espanha quando se consideram dados
de fontes alternativas8 (Gráfico F(b)).
Custos do trabalho
As diferenças de rendibilidade entre os dois grupos estão associadas às diferenças nos salários dos
empregados pagos pelas empresas. O Gráfico G mostra (para a economia no seu conjunto) o
dinamismo da massa salarial nos dois grupos e os contributos para o diferencial da massa salarial
dos diferenciais do PIB real e dos CUT. Depois de ter atingido um desvio máximo entre os dois
grupos de quase 30 pontos percentuais em 2008, a massa salarial tendeu a convergir. Porém, até
à data, esta convergência tem sido menos impulsionada pela convergência de preços (ou seja, os
CUT) do que pela dinâmica do volume (produto). Apesar dos substanciais ajustamentos dos CUT
nos países abrangidos por programas, a convergência limitada dos CUT entre os dois grupos é
principalmente explicada pela falta de ajustamento em Itália e França (Gráfico H).
8 Informação alternativa fundamentada na base de dados pública da autoridade tributária espanhola mostra uma queda significativa do
excedente de exploração bruto das empresas ao longo dos anos 2007 -2012, apesar das conhecidas diferenças conceptuais na definição de
excedente de exploração entre as contas nacionais e a contabilidade empresarial.
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a) Países com excedente externo b) Países com défice externo
área do euroAlemanhaPaíses BaixosBélgica
FrançaEspanhaGréciaPortugal
ItáliaEspanha (autoridade tributária)Irlanda
Grá f i co F Margens empresa r i a i s (ba se s a c tua l i z adas para 2007) – pa í s e s s e l e c c i onados
(pontos percentuais)
Fontes: Eurostat, a autoridade tributária espanhola e BCE.Nota: As margens empresariais são definidas com o rácio entre o excedente de exploração líquido e o valor acrescentado, que é mostrado como o desvio face ao seu valor em 2007.
64BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Conclusão
Em termos gerais, a presente caixa mostra que a significativa correcção dos diferenciais das balanças
correntes (entre países com excedente externo e países com défice externo) observada desde 2009 tem
sido principalmente impulsionada pela compressão do diferencial de investimento, ao invés da
eliminação do diferencial de poupança, que se mantém elevado. Nomeadamente, o diferencial de
poupança das SNF entre os países com excedente e com défice parece não ter diminuído. O ajustamento
limitado observado até à data no diferencial de poupança das SNF reflecte uma rendibilidade
persistentemente mais fraca (medida pelo excedente de exploração líquido sobre o valor acrescentado)
no grupo deficitário, em comparação com o grupo excedentário, associada a ajustamentos limitados
dos custos do trabalho.
0.00
0.05
0.10
0.15
0.20
0.25
0.30
0.35
0.40
0.45
0.50
0.00
0.05
0.10
0.15
0.20
0.25
0.30
0.35
0.40
0.45
0.50
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
diferencial de volume do PIB (contributos)diferencial dos custos unitários do trabalho (contributos)salários no grupo de excedente externo salários na área do eurosalários do grupo de défice externo
Gráfico G Massa salarial (nos grupos de défice e de excedente) e contributos dos CUT e dos volumes do PIB para o diferencial da massa salarial
(índice: Março de 2000 = 0)
Fontes: Eurostat e BCE.Nota: Índice mostrado para o total da economia e apresentado em logaritmo (para assegurar a aditividade dos contributos).
90
100
110
120
130
140
150
160
90
100
110
120
130
140
150
160
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
AlemanhaFrança Itália Espanha
PortugalGréciaIrlanda
Grá f i co H Cus tos un i t á r i o s do t raba lho para pa í s e s s e l e c c i onados
(índice: 100 = T1 2000)
Fontes: Eurostat e BCE.Nota: Índice mostrado para o total da economia.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalDezembro 2013 65
3 PREÇOS E CUSTOS
De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, a inflação homóloga medida pelo IHPC aumentou em Novembro de 2013 para 0.9%, o que compara com 0.7% em Outubro. O aumento correspondeu em grande medida ao previsto e reflectiu, em particular, um efeito de base em sentido ascendente nos preços dos produtos energéticos e uma subida da inflação dos preços dos serviços. Com base nos actuais preços dos futuros dos produtos energéticos, as taxas de inflação homólogas deverão situar -se em redor dos actuais níveis durante os próximos meses. No médio prazo, as pressões subjacentes sobre os preços na área do euro deverão permanecer moderadas. Simultaneamente, as expectativas de inflação de médio a longo prazo para a área do euro continuam firmemente ancoradas, em linha com o objectivo do Conselho do BCE de manter as taxas de inflação abaixo, mas próximo, de 2%.
Esta avaliação também se encontra reflectida nas projecções macroeconómicas de Dezembro de 2013 elaboradas por especialistas do Eurosistema para a área do euro, que prevêem que a inflação homóloga medida pelo IHPC se situe em 1.4% em 2013, 1.1% em 2014 e 1.3% em 2015. Em comparação com as projecções macroeconómicas de Setembro de 2013 elaboradas por especialistas do BCE, a projecção para a inflação foi revista em baixa quer para 2013 (em 0.1 pontos percentuais) quer para 2014 (em 0.2 pontos percentuais). Os riscos quanto às perspectivas para a evolução dos preços deverão continuar a ser globalmente equilibrados a médio prazo.
3 .1 PREÇOS NO CONSUMIDOR
A inflação homóloga medida pelo IHPC da área do euro diminuiu substancialmente ao longo de 2013,
a um ritmo ligeiramente mais rápido do que o previsto (ver Quadro 9 e Gráfico 41). Tal ficou a dever-
-se sobretudo à queda acentuada da inflação dos preços dos produtos energéticos face aos níveis elevados
observados em 2011 e 2012. Nos últimos meses, a inflação dos preços dos produtos alimentares também
se reduziu muito rapidamente face aos níveis elevados registados no início do ano e contribuiu para
uma nova queda da inflação global. A evolução da inflação nos últimos meses foi impulsionada por
factores temporários, como, por exemplo, os efeitos dissipadores das medidas de consolidação orçamental
implementadas um ano antes em muitos países da área do euro. Mais recentemente, a estagnação em
níveis elevados dos preços das matérias -primas petrolíferas e não petrolíferas em euros também contribuiu
para a descida da inflação medida pelo IHPC. Excluindo as componentes voláteis (produtos alimentares
Quadro 9 Evo lução de preços
(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
2011 2012 2013 2013 2013 2013 2013 2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
IHPC e suas componentes 1)
Índice global
Produtos energéticos
Produtos alimentares
Produtos alimentares não transformados
Produtos alimentares transformados
Produtos industriais não energéticos
Serviços
Outros indicadores de preçosPreços da produção industrial
Preços do petróleo (EUR por barril)
Preços das matérias-primas não energéticas
Fontes: Eurostat, BCE e cálculos do BCE com base em dados da Thomson Reuters.1) A inflação medida pelo IHPC e respectivas componentes (excluindo produtos alimentares não transformados e transformados) em Novembro de 2013 refere-se a estimativas provisórias do Eurostat.
2.7 2.5 1.6 1.6 1.3 1.1 0.7 0.9
11.9 7.6 1.6 1.6 -0.3 -0.9 -1.7 -1.1
2.7 3.1 3.2 3.5 3.2 2.6 1.9 1.6
1.8 3.0 5.0 5.1 4.4 2.9 1.4 .
3.3 3.1 2.1 2.5 2.5 2.4 2.2 .
0.8 1.2 0.7 0.4 0.4 0.4 0.3 0.3
1.8 1.8 1.4 1.4 1.4 1.4 1.2 1.5
5.7 2.8 0.1 0.0 -0.9 -0.9 -1.4 .
79.7 86.6 78.3 81.9 82.6 83.0 80.0 80.0
12.2 0.5 -7.4 -12.2 -12.9 -12.9 -12.2 -11.7
66BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
e produtos energéticos), a inflação medida pelo IHPC também se atenuou numa conjuntura de actividade
económica fraca.
De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, a inflação global medida pelo IHPC aumentou de
0.7% em Outubro para 0.9% em Novembro, reflectindo um aumento da taxa de variação homóloga das
componentes energética e de serviços, que esteve relacionado sobretudo com factores técnicos (ver
Quadro 9). O aumento da taxa de variação homóloga da componente energética ficou a dever -se a um
efeito de base em sentido ascendente, enquanto o observado na componente de serviços reflectiu
alterações às práticas de recolha de preços do IHCP na Alemanha.
No que respeita às principais componentes do IHPC, a inflação dos preços dos produtos energéticos
diminuiu consideravelmente ao longo de 2013, reflectindo uma combinação de queda dos preços do petróleo
em dólares dos Estados Unidos e uma apreciação do euro. Nos últimos meses, a redução das margens de
refinação contribuiu para a tendência global em sentido descendente, a qual, no entanto, apresentou alguma
volatilidade, devido à evolução dos preços do petróleo bem como a efeitos de base positivos e negativos.
Em Outubro de 2012, a taxa de variação homóloga da componente energética começou a cair gradualmente,
entrando em terreno negativo em Abril e Maio de 2013, quando os preços dos produtos energéticos registaram
uma queda homóloga de 0.4% e 0.2%, respectivamente. Em Junho de 2013, um forte efeito de base conduziu
a um novo aumento desta taxa de variação para 1.6%, onde permaneceu em Julho, antes de se tornar
novamente negativa em Agosto. Em Setembro e Outubro, a inflação dos preços dos produtos energéticos
caiu 0.9% e 1.7%, respectivamente. Analisando as principais rubricas energéticas, em Outubro – o último
mês para o qual está disponível uma desagregação pormenorizada – a taxa de variação homóloga dos preços
dos combustíveis automóveis e outros combustíveis líquidos diminuiu substancialmente, enquanto os preços
da electricidade registaram taxas de crescimento homólogas mais elevadas face a Setembro. A estimativa
provisória do Eurostat aponta para uma redução de 1.1% da inflação dos preços dos produtos energéticos
em Novembro de 2013, o que corresponde a uma subida face a -1.7% em Outubro, devido sobretudo a um
efeito de base positivo.
Gráf ico 41 Desagregação da in f lação medida pe lo IHPC: pr inc ipa is componentes
(taxas de variação homólogas (%); dados mensais)
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
IHPC total (escala da esquerda)produtos alimentares não transformados (escala da esquerda)produtos energéticos (escala da direita)
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-1
0
1
2
3
4
-2
0
2
4
6
8
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
IHPC total excluindo produtos energéticos e produtos alimentares não transformados (escala da esquerda)produtos alimentares transformados (escala da direita)produtos industriais não energéticos (escala da esquerda)serviços (escala da esquerda)
Fonte: Eurostat.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalDezembro 2013 67
A inflação homóloga dos preços dos produtos alimentares, após permanecer num nível elevado em
redor de 3% nos primeiros oito meses de 2013, diminuiu acentuadamente em Setembro e Outubro, à
medida que o anterior impacto em sentido ascendente das condições meteorológicas adversas sobre
os preços dos frutos e vegetais se começava a desvanecer. Em Setembro, reduziu -se para 2.6% e em
Outubro para 1.9%. O principal factor impulsionador desta evolução foi a componente dos produtos
alimentares não transformados, que aumentou a uma taxa homóloga de aproximadamente 5% no
primeiro semestre, tendo sido, assim, a principal componente do IHPC global com o crescimento mais
rápido. Em Maio e Julho de 2013, a inflação dos preços dos produtos alimentares não transformados
atingiu 5.1%, isto é, o seu nível mais elevado em mais de uma década. A partir de Agosto, começou
a cair rapidamente, atingindo 1.4% em Outubro. Em contraste, a inflação dos preços dos produtos
alimentares transformados diminuiu gradualmente a partir do Outono de 2011, atingindo 2.1% em
Abril de 2013. Permaneceu neste nível em Maio e Junho, antes de atingir um pico de 2.5% em Julho
e Agosto, reflectindo sobretudo uma subida acentuada da taxa de variação homóloga dos preços do
tabaco. Em Outubro caiu novamente, para 2.2%, ou seja, o mesmo nível do que no primeiro semestre.
A componente relativa ao total dos produtos alimentares, que abrange os preços dos produtos alimentares
transformados e não transformados, reduziu -se novamente, para 1.6%, em Novembro, de acordo com
a estimativa provisória do Eurostat.
A inflação medida pelo IHPC excluindo as componentes voláteis dos produtos alimentares e energéticos
também se moderou ao longo de 2013, embora em muito menor medida do que a inflação global. Embora
a inflação medida pelo IHPC excluindo estas rubricas se tenha situado em 1.5%, em média, em 2012,
caiu para taxas próximo de 1.0% nos últimos meses. A Caixa 5 analisa se os subíndices do IHPC baseados
na exclusão podem ser considerados medidas da inflação subjacente. A análise abrange o período de
1999 -2013 e avalia o desempenho de vários subíndices do IHPC com base em vários critérios para uma
medida não enviesada da inflação subjacente. Conclui que nenhum dos subíndices incluídos no estudo
pode ser considerado uma medida satisfatória da inflação subjacente, visto que não fornecem uma
indicação adequada da evolução dos preços a médio prazo relevante para a política monetária.
Paralelamente, o acompanhamento dos subíndices do IHPC – dada a sua menor volatilidade – proporciona
informações adicionais sobre os factores impulsionadores subjacentes à dinâmica da evolução da inflação
global.
As restantes componentes principais do cabaz do IHPC excluindo produtos alimentares e produtos
energéticos, ou seja, produtos industriais não energéticos e serviços, registaram recentemente taxas de
variação homólogas inferiores ao esperado, reflectindo condições de procura globalmente moderadas.
A inflação dos preços dos produtos industriais não energéticos, depois de apresentar alguma volatilidade
no início de 2013, tem vindo a oscilar em redor de um nível bastante baixo desde Julho, situando -se
em 0.3% em Outubro. Este padrão pode dever -se às taxas de crescimento homólogas muito reduzidas
e, por vezes até negativas, dos preços do vestuário e do calçado, devido ao impacto dos períodos de
saldos de Inverno e Verão. Em termos mais gerais, as fracas condições da procura continuaram a
contribuir para a redução dos preços dos produtos industriais não energéticos, em particular os bens
duradouros, como, por exemplo, os automóveis. Em Novembro, a inflação dos preços dos produtos
industriais não energéticos manteve -se inalterada em 0.3%, de acordo com a estimativa provisória do
Eurostat.
A taxa de variação homóloga da componente de serviços, a maior componente do IHPC, permaneceu
globalmente inalterada durante a maior parte de 2013. Após um período de volatilidade em Março e
Abril resultante da calendarização da Páscoa, a inflação dos preços dos serviços estabilizou -se em 1.4%
entre Junho e Setembro. Posteriormente, caiu para 1.2% em Outubro em resultado de descidas na taxa
68BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
OS SUB ÍND ICES DO IHPC SÃO MEDIDAS DA INFLAÇÃO SUB JACENTE?
Embora o enfoque da política monetária do BCE seja sobre o índice global para o IHPC, o Boletim
Mensal também contém regularmente comentários sobre os subíndices do IHPC, nomeadamente o
IHPC excluindo produtos energéticos, IHPC excluindo produtos energéticos e produtos alimentares,
e IHPC excluindo produtos energéticos, produtos alimentares e alterações nas taxas dos impostos
indirectos. Estas componentes podem, por vezes, ajudar a explicar os factores impulsionadores da
evolução global dos preços. A questão é se as taxas de variação dos subíndices podem ser referidas
como medidas da inflação subjacente. A presente caixa descreve os critérios típicos para uma
medida da inflação subjacente e avalia os subíndices do IHPC face a esses critérios.
O conceito de inflação subjacente
A inflação subjacente é um conceito sem uma definição amplamente aceite1. Avançou-se a ideia
de que uma medida da inflação subjacente deverá separar as componentes da inflação transitórias
das mais persistentes, uma vez que estas últimas são indicadores com menos ruído da evolução da
inflação actual e futura. Este requisito geral traduziu-se em diversos critérios, que se prendem com
a capacidade de acompanhar as tendências de inflação ou efectuar previsões acerca da inflação
global2.
Foram propostas diferentes medidas da inflação subjacente, incluindo algumas baseadas na exclusão
permanente de certas rubricas do índice de preços no consumidor global. Observou-se que certas
medidas violam frequentemente critérios-chave da inflação subjacente e que não existe uma medida
única que seja considerada a melhor de acordo com todos os critérios. Neste contexto, é prática
popular a referência a diferentes medidas de inflação para se obter uma visão completa da evolução
dos preços3.
Avaliação dos subíndices do IHPC face a critérios para a inflação subjacente
A capacidade de acompanhar a tendência da inflação global é o principal critério para uma medida
da inflação subjacente. Neste contexto, o não enviesamento, a coincidência, a volatilidade e a precisão
global dos subíndices poderão ser tidos em consideração.
1 Para uma discussão sobre a utilidade de uma medida da inflação subjacente ver, por exemplo, Wynne, M.A., “Core Inflation: A Review of Some Conceptual Issues”, Federal Reserve Bank of St. Louis Review, Maio/Junho de 2008.
2 Para uma discussão dos critérios de avaliação, ver, por exemplo, Armour, J., “An Evaluation of Core Inflation Measures”, Working Papers, N.º 10, Bank of Canada, 2006; Clark, T.E., “Comparing Measures of Core Inflation”, Economic Review, Federal Reserve Bank of Kansas City, segundo trimestre de 2001; e Rich, R. e Steindel, C., “A Comparison of Measures of Core Inflation,” Economic Policy Review, Federal Reserve Bank of New York, Dezembro de 2007.
3 Ver, por exemplo, a caixa intitulada “Evolução recente das medidas seleccionadas de inflação subjacente para a área do euro”, na edição de Junho de 2009 do Boletim Mensal do BCE.
Ca i xa 5
de variação homóloga dos preços dos serviços de comunicação, transporte e outros serviços, bem como
dos serviços recreativos e pessoais. De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, a inflação dos
preços dos serviços aumentou para 1.5% em Novembro, devido sobretudo às referidas alterações nas
práticas de recolha de preços do IHPC na Alemanha, cujo impacto se deverá inverter em Dezembro.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalDezembro 2013 69
Tab l e 1 Cap i ta l and f i nanc i a l a c count s
(as a percentage to GDP)
Grá f i co 0 ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
(???????????)
Fontes: ?????.Nota: ??????????.
O não enviesamento pode ser avaliado comparando
médias de longo prazo (ver Quadro A)4. Aqui, a
principal conclusão é que, para a área do euro, a
taxa de inflação global média é significativamente
superior às taxas de inflação médias dos subíndices
(isto é, estas últimas têm um enviesamento de
sentido descendente). A principal razão para tal
é que no período entre 1999 e o terceiro trimestre
de 2013, se registaram diversos choques
significativos sobre os preços das matérias-primas
que tiveram um maior impacto na evolução da
inflação global do que nas taxas de variação dos
subíndices (ver gráfico). Por exemplo, o preço
médio do petróleo em 2012 situou-se mais de
500% acima do preço médio do petróleo em 1999,
o que levou a um contributo desproporcionalmente
elevado da componente produtos energéticos para
a inflação global. O enviesamento é aumentado
adicionalmente quando se excluem outras
componentes, como os produtos alimentares e o
impacto de alterações nas taxas dos impostos
indirectos.
A coincidência é analisada por meio de correlações em vários avanços (leads) e desfasamentos (lags).
Verifica-se que a maior correlação com as taxas de variação dos subíndices (apresentada a negrito no
Quadro B) ocorre nos desfasamentos da inflação global. Tal implica que a inflação global tenda a
apresentar um avanço em relação à inflação medida pelos subíndices, e não o contrário, o que
provavelmente se prende com diferenças na velocidade de transmissão de choques sobre os preços
das matérias-primas às várias componentes do IHPC. Por exemplo, os choques sobre os preços do
petróleo atingem em primeiro lugar os preços dos produtos energéticos, mas com o tempo afectam
igualmente os preços dos factores de produção dos produtos industriais ou os salários e, por conseguinte,
também os preços dos serviços. A medida da inflação excluindo a componente produtos alimentares
e a que exclui também o impacto de variações nas taxas dos impostos indirectos tendem a apresentar
um desfasamento em relação à taxa global mais do que a medida que exclui apenas a componente
produtos energéticos.
4 A avaliação é efectuada para dados trimestrais. No entanto, as conclusões mantêm-se para os dados com uma frequência mensal. As comparações para a média e a volatilidade são efectuadas às taxas de crescimento trimestrais anualizadas de dados corrigidos de sazonalidade. Os resultados são globalmente semelhantes aos obtidos para as taxas de crescimento anuais, embora a maior persistência nas taxas de crescimento anuais em comparação com as trimestrais altere alguns dos resultados do teste. A inflação medida pelo IHPC excluindo produtos energéticos, produtos alimentares e alterações nas taxas dos impostos indirectos é compilada pelo BCE com base no IHPC a taxas de imposto constantes para os produtos industriais não energéticos e os serviços. Estas séries são compiladas sob o pressuposto de uma transmissão imediata e total de alterações nas taxas dos impostos indirectos e, por conseguinte, o impacto estimado destas alterações representa o limite superior do impacto efectivo. Convém notar que excluir o impacto de alterações nas taxas dos impostos indirectos é conceptualmente diferente de excluir rubricas de produtos energéticos e produtos alimentares (para mais informações, ver a caixa intitulada “New statistical series measuring the impact of indirect taxes on HICP inflation”, na edição de Novembro de 2009 do Boletim Mensal do BCE. Por razões de disponibilidade de dados, as propriedades da inflação medida pelo IHPC excluindo produtos energéticos, produtos alimentares e alterações nas taxas dos impostos indirectos são avaliadas apenas durante o período 2004-2013.
IHPC g loba l e sub índ i ce s
(taxas de variação homólogas (%), dados mensais)
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
inflação globalinflação medida pelo IHPC excluindo produtos energéticosinflação medida pelo IHPC excluindo produtos energéticos e alimentaresinflação medida pelo IHPC excluindo produtos energéticos, alimentares e alterações nas taxas dos impostos indirectos
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Nota: O IHPC excluindo alterações nas taxas dos impostos indirectos tem por base a medida do IHPC a taxas de imposto constantes.
70BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
T ITULO
Ca ixa 0
Numa análise da volatilidade, o Quadro A mostra que os desvios padrão são significativamente
menores para as taxas de variação dos subíndices do que para a inflação global medida pelo IHPC.
Um cenário semelhante é dado pelo coeficiente de variação que pondera o desvio padrão pela média
da série. Duas medidas adicionais, a variação absoluta média e a volatilidade em torno da tendência,
indicam diferenças ainda maiores em termos de menor volatilidade para as taxas de variação dos
subíndices. A inflação medida pelo IHPC excluindo produtos energéticos e produtos alimentares tem
a menor volatilidade. Excluir, além disso, o impacto de alterações nas taxas dos impostos indirectos
Quadro A Vo l a t i l i dade das taxa s de i n f l a ção med idas pe lo s sub índ i ce s do IHPC e a sua capac idade para a companhar a t endênc i a da i n f l a ção g loba l
2.1 1.2 1.2 0.6 1.1 1.2
1.7* 0.7 0.7*** 0.4 0.4 0.5
1.5*** 0.7 0.5*** 0.3 0.4 0.4
2.1 1.3 1.3 0.6 1.1 1.4
1.7 0.7 0.6*** 0.3 0.4 0.5
1.5** 0.7 0.4*** 0.3 0.4 0.3
1.3*** 0.8 0.5*** 0.4 0.5 0.4
IHPC global IHPC excluindo produtos
energéticos
IHPC excluindo produtos
energéticos e alimentares
IHPC global IHPC excluindo produtos
energéticos
IHPC excluindo produtos
energéticos e alimentares
IHPC excluindo produtos
energéticos, alimentares
e alterações nas taxas
dos impostos indirectos
1999 a T3 2013
2004 a T3 2013
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Notas: Todas as estatísticas são calculadas para as taxas de crescimento trimestrais anualizadas dos preços no consumidor (corrigidas de sazonalidade). Os asteriscos denotam uma diferença significativa na média e a variância em comparação com os valores correspondentes para a inflação global, com 3, 2 e 1 asterisco(s) a denotar os níveis de 1%, 5% e 10%, respectivamente. As tendências são estimadas como médias móveis centradas a 3 anos (obtêm-se resultados semelhantes quando se utiliza o filtro Baxter e King). A raiz quadrada do erro quadrático médio (RMSE) é a raiz quadrada da média das diferenças quadráticas entre a tendência da taxa global e ou a própria taxa global ou uma medida dos subíndices. O coeficiente de variação é o desvio padrão dividido pela média. “Volatilidade em torno da própria tendência” refere-se ao desvio padrão da diferença entre a taxa de crescimento trimestral anualizada e a média móvel centrada. A variação absoluta média é a média do valor absoluto da primeira diferença da inflação.
Acompanhamento da tendência
Taxa de inflação
média
RMSE para a tendência da
inflação global
Desvio padrão
Coeficiente de variação
Variação absoluta
média
Volatilidade em torno da própria
tendência
Volatilidade
Quadro B Cor re l a ção ent re a taxa de i n f l a ção g loba l com avanços e de s f a samentos e a i n f l a ção med ida pe lo s sub índ i ce s ent re 1999 e o t e r ce i ro t r imes t re de 2013
-0.1 0.2 0.5 0.8 1.0 0.8 0.5 0.1 -0.3
-0.2 -0.1 0.2 0.4 0.6 0.7 0.7 0.5 0.3
-0.1 0.0 0.1 0.2 0.4 0.5 0.5 0.5 0.4
-0.5 -0.4 -0.2 0.0 0.3 0.4 0.4 0.4 0.3
T-4 T-3 T-2 T-1 0 T1 T2 T3 T4
IHPC global IHPC excluindo produtos
energéticos
IHPC excluindo produtos
energéticos e alimentares
IHPC excluindo produtos energéticos, alimentares e alterações nas taxas dos impostos indirectos
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Notas: As correlações são calculadas para as taxas de crescimento anuais dos preços no consumidor. T significa trimestre, em que -1T (1T) significa que a correlação é calculada sob o pressuposto de que a inflação global tem um desfasamento (avanço) de um trimestre em relação às medidas dos subíndices. Os valores mais elevados em cada linha são apresentados a negrito. Para o IHPC excluindo produtos energéticos, produtos alimentares e alterações nas taxas dos impostos indirectos, as correlações são calculadas durante o período de 2004 ao terceiro trimestre de 2013. Assim, a última linha não é comparável às primeiras três.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalDezembro 2013 71
tende a aumentar a volatilidade da série, que é muito provavelmente um artefacto do pressuposto
assumido nas compilações do IHPC de que tais alterações se transmitem de forma imediata e total.
A precisão global pode ser avaliada por meio da raiz quadrada do erro quadrático médio (root mean squared error – RMSE) para a tendência da inflação global (ver Quadro A). A RMSE é mais baixa
para as taxas de variação dos subíndices do que para a taxa global, o que sugere que as taxas de
inflação dadas pelos subíndices são indicadores em tempo real mais precisos da tendência da inflação
global do que a própria taxa global. O facto de as taxas de variação dos subíndices “falharem” a
média da taxa de inflação global e apresentarem um certo desfasamento é mais do que compensado
pela sua mais baixa volatilidade em torno da tendência de inflação. Em contraste, apesar de,
obviamente, ter a mesma média de longo prazo, a taxa de inflação global é um fraco indicador da
sua tendência por ser tão volátil. Consequentemente, os subíndices parecem conter alguma informação
em tempo real sobre a tendência actual da inflação global.
Por último, o critério de bom desempenho de previsão pode ser avaliado com base no que os desvios
entre as medidas de inflação global e inflação medida pelos subíndices implicam para a evolução
da inflação no futuro, em particular se as taxas de inflação medida pelos subíndices tenderão a
“convergir” no sentido da taxa global (sem capacidade de previsão) ou vice-versa (com capacidade
de previsão). Os resultados do Quadro C sugerem que as taxas de variação dos subíndices têm
capacidade de previsão para a evolução da inflação global, especialmente para os horizontes mais
longos. Têm por base as seguintes regressões:
πt+h − πt = α + β(π st − πt) + εt+h (1)
e
π st+h − π
st = α
s + β s(πt − π
st) + ε
st+h (2)
em que , se refere à inflação global anual, enquanto s, é a taxa de variação anual de um subíndice.
No caso em que e na primeira equação, um desvio da inflação global face à inflação
medida pelos subíndices implica uma correcção da mesma magnitude na taxa global futura.
Quadro C Regre s sõe s de p rev i s ão para a i n f l a ção g loba l e a i n f l a ção med ida por sub índ i ce s , en t re 1999 e o t e r ce i ro t r imes t re de 2013
IHPC excluindo produtos
energéticos
IHPC excluindo produtos
energéticos e alimentares
IHPC excluindo produtos
energéticos, alimentares
e alterações nas taxas dos
impostos indirectos
Desvio prevê a inflação global Desvio prevê o subíndice 1 ano 2 anos 1 ano 2 anos
R^2 Intercepto Declive R^2 Intercepto Declive R^2 Intercepto Declive R^2 Intercepto Declive
0.2 0.3 0.8** 0.2 0.3 0.9** 0.1 -0.1 0.4* 0.1 0.0 0.4
0.4 0.5*** 1.0*** 0.4 0.5** 1.0*** 0.2 -0.1* 0.3** 0.0 -0.1 0.2
0.4 0.7** 1.1*** 0.6 0.8*** 1.3*** 0.1 -0.2** 0.1** 0.0 -0.1 0.0
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Notas: “Intercepto” e “declive” referem-se, respectivamente, a e das regressões (1) e (2) acima. Os asteriscos denotam uma diferença significativa face a 0, com 3, 2 e 1 asterisco(s) a denotar os níveis de 1%, 5% e 10%, respectivamente. “1 ano” e “2 anos” refere-se aos horizontes de previsão denotados por “h” nas regressões (1) e (2). O painel da esquerda apresenta os resultados da regressão (1) e o painel da direita os resultados da regressão (2). “Desvio” refere-se à diferença entre a inflação global e a inflação medida pelos subíndices. Para o IHPC excluindo produtos energéticos, produtos alimentares e alterações nas taxas dos impostos indirectos, as estatísticas são calculadas ao longo do período entre 2004 e o terceiro trimestre de 2013. Assim, a última linha não é comparável às primeiras três.
72BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Considerando horizontes de previsão de um e dois anos, os coeficientes e a adequação dentro da
amostra (in-sample fit) são maiores na primeira regressão do que na segunda, indicando que a inflação
global se movimenta no sentido da inflação medida pelos subíndices e não o contrário. Excluir as
componentes produtos energéticos e produtos alimentares parece resultar numa capacidade de previsão
mais forte do que excluir apenas os produtos energéticos. Tal vai de certa forma contrariar os resultados
relativos à correlação. Pode, contudo, ser racionalizado pelo facto de este enquadramento incidir mais
sobre relações em horizontes mais longos, abstraindo-se dos efeitos que podem surgir como resultado
de diferentes velocidades na transmissão dos choques sobre os preços das matérias -primas.
Conclusão
Nenhum dos subíndices do IHPC satisfaz os critérios para uma medida da inflação subjacente sem
enviesamento. No período 1999-2013, estas medidas estão enviesadas no sentido descendente
(significativamente mais baixas, em média) e apresentam um desfasamento em relação à evolução
da inflação global. Enviesamento e desfasamento reflectem sobretudo o forte aumento dos preços
reais das matérias-primas a partir de 1999 e a sua transmissão desfasada às componentes produtos
não energéticos e produtos não alimentares do IHPC. Ao mesmo tempo, as taxas de inflação medidas
pelos subíndices são menos voláteis e parecem, de facto, conter informação sobre a tendência actual
da inflação global e a sua evolução futura. Os subíndices deverão, assim, ser vistos como fornecendo
informação adicional sobre as forças impulsionadoras e a dinâmica subjacente da evolução da inflação
global. Contudo, não são medidas oficiais do BCE da inflação subjacente, uma vez que não dão uma
descrição adequada da evolução dos preços a médio prazo relevante para a política monetária.
3 .2 PREÇOS DA PRODUÇÃO INDUSTR IAL
Ao longo de 2013, a acumulação de pressões na cadeia de produção reduziu -se novamente (ver
Quadro 9 e Gráfico 42). Em média, a inflação dos preços da produção industrial caiu para 0.2%
nos primeiros três trimestres do ano, o que compara com uma média de 2.9% em 2012. Em Abril
de 2013, entrou em terreno negativo, mas regressou a terreno positivo em Junho, para 0.2%. Após
uma estagnação em 0.0% em Julho, tornou -se novamente negativa em Agosto e Setembro. O inflação
dos preços no produtor excluindo a construção situou -se em -1.4% em Outubro, face a -0.9% em
Setembro. Excluindo a construção e os produtos energéticos, a taxa de variação homóloga dos preços
da produção industrial também se reduziu, embora em menor medida do que no IPP global. Em
Setembro, entrou em terreno negativo pela primeira vez desde Fevereiro de 2010 e aí permaneceu,
em -0.3%, em Outubro.
A acumulação de pressões para os preços no consumidor dos produtos industriais não energéticos
praticamente estabilizou num nível moderado nas fases mais avançadas da cadeia de preços. Em Outubro,
a taxa de variação homóloga da componente dos bens de consumo não alimentares do IPP diminuiu
ligeiramente para 0.2%, prosseguindo a tendência ligeiramente em baixa que começou no início do
ano. No entanto, o Índice de Gestores de Compras a Retalho (IGC) dos preços dos factores de produção
para as lojas não alimentares manteve -se estável (com base numa média móvel de 3 meses), num nível
próximo da sua média histórica, situando -se em 57.4 em Novembro, depois de prosseguir uma tendência
em sentido ascendente durante os seis meses anteriores. O inquérito do IGC para as margens de lucro
das lojas não alimentares revelou que estas tinham diminuído ligeiramente, permanecendo próximo da
sua média de longo prazo. Nas fases mais iniciais da cadeia de preços, as taxas de variação homólogas
da componente de bens intermédios do IPP, dos preços das matérias -primas e dos preços do petróleo
bruto em euros registaram uma nova queda em Outubro.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalDezembro 2013 73
A acumulação de pressões para os preços no consumidor dos produtos alimentares tem vindo a diminuir
quer nas fases mais avançadas quer nas fases mais iniciais da cadeia de preços, embora partindo de
níveis mais elevados do que no caso dos produtos industriais não energéticos. A taxa de variação
homóloga da componente de produtos alimentares do IPP reduziu -se novamente em Outubro de 2013,
para 1.3%, após 2.1% em Setembro e taxas próximo de 4% no início do ano. O inquérito do IGC mostra
um pequeno aumento no índice dos preços dos factores de produção para os retalhistas de produtos
alimentares em Novembro, enquanto o índice relativo às margens de lucro permaneceu inalterado. Nas
fases mais iniciais da cadeia de preços, a taxa de crescimento homóloga dos preços dos produtos
agrícolas no produtor na UE caiu para -2.4% em Outubro, a partir de taxas superiores a 11% no segundo
trimestre do ano. Além do mais, em Novembro, os preços internacionais das matérias -primas alimentares
em euros aumentaram ligeiramente, isto é, 0.8% face ao mês anterior, embora permanecendo em terreno
profundamente negativo, em -18.5% em termos anuais.
A informação mais recente obtida a partir dos inquéritos do IGC e da Comissão Europeia até Novembro
confirma que a acumulação de pressões para os preços no consumidor dos produtos industriais não
energéticos permaneceu contida e que a referente aos preços no consumidor dos produtos alimentares
transformados se está a moderar. No que diz respeito ao IGC global, o índice de preços dos factores
de produção para o sector da indústria transformadora aumentou de 53.0 em Outubro para 53.4 em
Novembro e o índice de preços da produção aumentou de 50.5 para 51.1 ao longo do mesmo período
(ver Gráfico 43). Ambos os índices ultrapassaram ligeiramente a referência de 50, mas permaneceram
abaixo das suas médias de longo prazo. Os dados dos inquéritos prospectivos da Comissão Europeia
sobre as expectativas dos preços de venda no total da indústria mantiveram -se inalterados em Novembro.
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
total da indústria excluindo construção (escala da esquerda)bens intermédios (escala da esquerda)bens de investimento (escala da esquerda)bens de consumo (escala da esquerda)produtos energéticos (escala da direita)
2013201220112010200920082007
Grá f i co 42 Desag regação dos p reços da produção indus t r i a l
(taxas de variação homólogas (%); dados mensais)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.
Grá f i co 43 Inquér i to s sobre o s p reços no produtor dos f a c to re s de p rodução e do produto
(índices de difusão; dados mensais)
Fonte: Markit.Nota: Um valor do índice superior a 50 indica um aumento dos preços, enquanto um valor inferior a 50 indica uma descida.
20
30
40
50
60
70
80
90
20
30
40
50
60
70
80
90
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
indústria transformadora; preços dos factores de produçãoindústria transformadora; preços cobradosserviços; preços dos factores de produçãoserviços; preços cobrados
74BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
3 .3 IND ICADORES DOS CUSTOS DE TRABALHO
Como evidenciado pelos dados mais recentes relativos aos indicadores dos custos de trabalho, as pressões
internas sobre os preços decorrentes dos custos do trabalho permaneceram contidas no primeiro semestre
de 2013 (ver Quadro 10 e Gráfico 44). Após revelarem alguns sinais de moderação ao longo de 2012
em comparação com 2011, os salários nominais e reais a nível da área do euro aumentaram de forma
modesta no primeiro trimestre de 2013, antes de diminuírem novamente no segundo trimestre.
A desaceleração foi mais significativa no sector público do que no sector privado. O padrão relativamente
regular de crescimento salarial a nível da área do euro oculta uma divergência substancial em termos
de evolução salarial a nível dos países. Enquanto os salários nominais cresceram a taxas robustas em
países com mercados de trabalho relativamente resilientes, os salários nominais e os custos unitários do
trabalho cresceram apenas ligeiramente ou, inclusive, diminuíram em países que enfrentam esforços de
consolidação orçamental e com níveis de desemprego persistentemente elevados.
A nível da área do euro, a remuneração por empregado cresceu 1.5% em termos homólogos no segundo
trimestre de 2013, após um aumento de 1.7% no
trimestre anterior. O crescimento homólogo dos
custos unitários do trabalho caiu de 1.9% no primeiro
trimestre de 2013 para 1.1% no segundo trimestre,
à medida que a remuneração por empregado crescia
a um menor ritmo do que a produtividade. Os salários
negociados da área do euro, o único indicador dos
custos de trabalho disponível para o terceiro trimestre
de 2013, cresceram 1.7% em termos homólogos,
mantendo -se inalterados face ao segundo trimestre.
Esta evolução reflecte a continuação da fragilidade
dos mercados de trabalho.
No segundo trimestre de 2013, a taxa de variação
homóloga dos custos horários do trabalho abrandou
consideravelmente para 0.9%, face a 1.7% no
primeiro trimestre, devido ao aumento acentuado
das horas trabalhadas. Esta redução do crescimento
dos salários horários foi observada nos sectores não
empresariais, reflectindo sobretudo alterações no
sector público, bem como no sector empresarial.
Neste sector, o crescimento homólogo dos custos
Quadro 10 Ind i cadore s dos cu s to s do t raba lho
(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
2.0 2.2 2.2 2.2 2.0 1.7 1.7
2.2 1.8 1.9 1.6 1.7 0.9 .
2.1 1.7 2.0 1.5 1.7 1.5 .
1.3 0.0 -0.1 -0.3 -0.2 0.4 .
0.8 1.7 2.1 1.8 1.9 1.1 .
2011 2012 2012 2012 2013 2013 2013 T3 T4 T1 T2 T3
Acordos salariais
Índice dos custos horários do trabalho
Remuneração por empregado
Por memória:Produtividade do trabalho
Custos unitários do trabalho
Fontes: Eurostat, dados nacionais e cálculos do BCE.
Grá f i co 44 Ind i cadore s s e l e c c i onados dos cu s to s do t raba lho
(taxas de variação homólogas (%); dados trimestrais)
Fontes: Eurostat, dados nacionais e cálculos do BCE.
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
remuneração por empregadosalários negociadosíndice dos custos horários do trabalho
2012 20132010200820062004 2005 2007 2009 2011
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalDezembro 2013 75
horários do trabalho reduziu -se acentuadamente no sector industrial, um pouco menos do que no sector
dos serviços, e apenas ligeiramente no sector da construção (ver Gráfico 45). Em termos globais, as
remunerações e salários cresceram a um ritmo muito superior ao da componente não salarial dos custos
horários do trabalho da área do euro, apresentando um padrão semelhante ao observado no trimestre anterior.
3 .4 EVOLUÇÃO DOS LUCROS DAS EMPRESAS
Reflectindo o aumento dos custos unitários do trabalho e as condições económicas adversas, o crescimento
dos lucros das empresas (medidos em termos do excedente de exploração bruto) reduziu -se
consideravelmente em 2012. Após melhorias moderadas em trimestres anteriores, os níveis dos lucros
registaram um aumento mais significativo no segundo trimestre de 2013, de 1.9% em termos homólogos.
Este aumento do crescimento dos lucros das empresas ficou a dever -se a aumento dos lucros unitários
(margem por unidade de produto), que foi apenas parcialmente contrabalançado por uma pequena
descida da taxa de variação homóloga do PIB (ver Gráfico 46).
Relativamente aos principais sectores económicos, o crescimento homólogo dos lucros das empresas
no sector dos serviços mercantis foi fraco em 2012, tendo seguido uma tendência em sentido ascendente
a partir de meados de 2009. No primeiro trimestre de 2013, os níveis dos lucros recuperaram, aumentando
posteriormente para 2.0% no segundo trimestre. Em contraste, no sector industrial (excluindo a
construção), o crescimento homólogo dos lucros das empresas manteve -se praticamente inalterado até
ao segundo trimestre do ano, quando se situou em 0.6%, entrando assim em terreno positivo pela
primeira vez em seis trimestres (ver Gráfico 47).
3 .5 PERSPECT IVAS PARA A INFLAÇÃO
Com base nos actuais preços dos futuros dos produtos energéticos, prevê -se que as taxas de inflação
se mantenham em redor dos actuais níveis durante os próximos meses. A médio prazo, as pressões
Grá f i co 45 Evo lução dos cu s to s do t raba lho , por s e c to r
(taxas de variação homólogas (%); dados trimestrais)
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
2004 2006 20072005 2008 2009 2010 2011 2012 2013
indústria excluindo construção (RE)construção (RE)serviços mercantis (RE)serviços (RE)
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
2012 20132004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
indústria excluindo construção (CHT)construção (CHT)serviços mercantis (CHT)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Nota: RE corresponde a “remuneração por empregado” e CHT corresponde ao índice dos “custos horários do trabalho”.
76BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
subjacentes sobre os preços na área do euro deverão permanecer moderadas. Simultaneamente, as
expectativas para a inflação na área do euro de médio a longo prazo permanecem firmemente ancoradas
em linha com o objectivo de manutenção das taxas de inflação abaixo, mas próximo, de 2%.
Em maior pormenor, as perspectivas para a inflação a curto prazo continuam a depender do contributo
da componente energética. Parte -se do princípio que a inflação dos preços dos produtos energéticos
permaneça moderada em 2014, devido ao pressuposto de que os preços do petróleo, actualmente
sugeridos pelos preços dos futuros, irão baixar de novo. O padrão mensal da inflação dos preços dos
produtos energéticos tornar -se -á mais volátil, devido sobretudo a efeitos de base positivos e negativos.
O contributo da componente energética para a inflação global medida pelo IHPC deverá manter -se
significativamente abaixo da sua média histórica em 2014, resultando numa taxa da inflação global
reduzida.
Espera -se que a inflação homóloga dos preços dos produtos alimentares não transformados continue a
reduzir -se até meados de 2014, amplamente em resultado de efeitos de base em sentido descendente,
à medida que o choque em sentido ascendente relacionado com as condições meteorológicas em 2012
que causou perturbações na oferta de frutos e vegetais se continua a atenuar. Visto que os efeitos de
base se tornarão positivos em meados de 2014, é provável que a inflação dos preços dos produtos
alimentares não transformados aumente no segundo semestre, estabilizando em níveis significativamente
abaixo dos observados em 2013.
Prevê -se que a inflação dos preços dos produtos alimentares transformados se reduza moderadamente
nos próximos meses, reflectindo sobretudo a descida dos preços dos produtos agrícolas no produtor na
UE observada desde Maio de 2013. No início de 2014, o abrandamento da inflação dos preços dos
produtos alimentares transformados poderá ser contido, devido a aumentos acentuados dos impostos
sobre o consumo de produtos de tabaco em alguns países. No segundo semestre, porém, anteriores
aumentos dos impostos indirectos serão excluídos da comparação anual, conduzindo assim a uma nova
redução da inflação dos preços dos produtos alimentares transformados.
Grá f i co 47 Evo lução dos l u c ro s na á rea do euro por ramo pr inc ipa l de a c t i v idade
(taxas de variação homólogas (%); dados trimestrais)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.
-30-25-20-15-10-5051015202530
-30-25-20-15-10-505
1015202530
2002 2004 2006 2008 2010 2012
conjunto da economiaindústriaserviços mercantis
Grá f i co 46 Desag regação do c re s c imento dos l u c ro s em produto e l u c ro por un idade produz ida na á rea do euro
(taxas de variação homólogas (%); dados trimestrais)
-12-10-8-6-4-202468
10
-12-10-8-6-4-20246810
2002 2004 2006 2008 2010 2012
produto (crescimento do PIB)lucro por unidade produzidalucros (excedente operacional bruto)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Preços e custos
BCEBoletim MensalDezembro 2013 77
A inflação dos preços dos produtos industriais não energéticos deverá permanecer moderada no curto
prazo, reflectindo a fraca procura dos consumidores, uma evolução salarial globalmente moderada e
pressões no sentido descendente sobre os preços das importações de produtos industriais não energéticos
em resultado da evolução cambial no passado. Em 2014, a melhoria da actividade económica e os
aumentos das taxas do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) em alguns países da área do euro
poderão resultar num aumento dos preços dos produtos industriais não energéticos.
Prevê -se que a inflação dos preços dos serviços aumente no início de 2014 e que suba ainda mais no
segundo semestre. Para além dos aumentos do IVA em alguns países da área do euro, a subida esperada
da inflação dos preços dos serviços em 2014 poderá igualmente ficar a dever -se a aumentos mais
elevados dos salários e à subida das rendas de habitação em alguns países, bem como a uma melhoria
da actividade económica.
Os dados mais recentes sobre os indicadores dos custos do trabalho sugerem que as pressões internas
sobre os preços decorrentes dos custos do trabalho poderão aumentar apenas gradualmente, reflectindo,
nomeadamente, a actual retoma da actividade económica. O padrão relativamente regular do crescimento
salarial na área do euro oculta algumas divergências em termos da evolução ao nível dos países. Nos
países da área do euro com mercados de trabalho relativamente resilientes, o crescimento salarial deverá
acelerar, sendo que se prevê que permaneça moderada nos países que enfrentam novos esforços de
consolidação orçamental e com níveis de desemprego persistentemente elevados. O crescimento dos
custos unitários do trabalho deverá reduzir -se em 2013 e 2014, impulsionado pela retoma cíclica
esperada do crescimento da produtividade que reflecte a resposta desfasada do emprego a uma retoma
da actividade económica.
No seguimento de uma redução acentuada em 2012, o crescimento dos lucros das empresas deverá
estabilizar -se em 2013, devido à melhoria gradual, embora modesta, da actividade ao longo do ano.
A médio prazo, a melhoria gradual das condições económicas deverá apoiar uma recuperação modesta
das margens de lucro.
As projecções macroeconómicas de Dezembro de 2013 elaboradas por especialistas do Eurosistema
para a área do euro prevêem que a inflação homóloga medida pelo IHPC se situe em 1.4% em 2013,
em 1.1% em 2014 e em 1.3% em 2015. Em comparação com as projecções macroeconómicas de
Setembro de 2013 elaboradas por especialistas do BCE, a projecção para a inflação para 2013 foi revista
em baixa 0.1 pontos percentuais e para 2014 foi revista em baixa 0.2 pontos percentuais (ver o artigo
intitulado “Projecções macroeconómicas de Dezembro de 2013 para a área do euro elaboradas por
especialistas do Eurosistema”).
Espera -se que os riscos para as perspectivas de evolução dos preços continuem a ser globalmente
equilibrados a médio prazo. Os riscos em sentido ascendente prendem -se com aumentos dos preços
das matérias -primas e aumentos mais fortes do que o esperado dos preços administrados e dos impostos
indirectos, enquanto os riscos em sentido descendente resultam de uma actividade económica mais
fraca do que o esperado.
78BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Após um aumento de 0.3% no segundo trimestre de 2013, o PIB real da área do euro aumentou 0.1%, em termos trimestrais em cadeia, no terceiro trimestre. A evolução dos indicadores de confiança com base em inquéritos até Novembro também é consistente com uma taxa de crescimento positiva no quarto trimestre do ano. Numa análise prospectiva de 2014 e 2015, espera -se que o produto recupere a um ritmo moderado, em particular devido a uma ligeira melhoria da procura interna, sustentada pela orientação acomodatícia da política monetária. Além disso, a actividade económica da área do euro deverá beneficiar de um fortalecimento gradual da procura de exportações. Acresce que as melhorias globais nos mercados financeiros observadas desde o ano passado parecem estar a surtir efeitos na economia real, tal como deverá acontecer com os progressos em termos de consolidação orçamental. Além disso, os rendimentos reais beneficiaram recentemente de uma inflação mais reduzida dos preços dos produtos energéticos. Simultaneamente, o desemprego na área do euro continua elevado e o ajustamento de balanços necessário nos sectores público e privado continuará a pesar sobre a actividade económica.
Esta avaliação também está reflectida nas projecções macroeconómicas elaboradas por especialistas do Eurosistema em Dezembro de 2013 para a área do euro, segundo as quais o PIB real anual irá descer 0.4% em 2013 e aumentar 1.1% em 2014 e 1.5% em 2015. Comparando com as projecções macroeconómicas elaboradas por especialistas do BCE em Setembro de 2013, a projecção para o crescimento do PIB real para 2013 permaneceu inalterada e foi revista em alta em 0.1 pontos percentuais para 2014. Os riscos que rodeiam as perspectivas económicas para a área do euro mantêm -se do lado descendente.
4 .1 P IB REAL E COMPONENTES DA PROCURA
O PIB real aumentou 0.1%, em termos trimestrais em cadeia, no terceiro trimestre de 2013, após registar
um aumento de 0.3% no trimestre anterior (ver Gráfico 48). Este resultado reflectiu contributos positivos
da procura interna e de variações de existências
para o crescimento, tendo as exportações líquidas
dado um contributo negativo.
A evolução mais recente do PIB põe fim ao longo
período de crescimento negativo do produto na
área do euro, o que pode ser explicado sobretudo
pela evolução da procura interna. O investimento
foi afectado por um elevado nível de incerteza e
uma procura e perspectivas de rendibilidade fracas
ainda prevalecentes e, em alguns países, por
condições de crédito restritivas, contenção
orçamental e o processo de desalavancagem em
curso. Além disso, as despesas de consumo foram
afectadas pelo impacto da queda do emprego e de
uma inflação elevada sobre o rendimento real das
famílias.
Dados recentes de inquéritos são consistentes com
a continuação de um crescimento positivo no quarto
trimestre de 2013. Posteriormente, espera -se que
o dinamismo do crescimento aumente ligeiramente,
mas que a recuperação continue lenta. Espera -se
que uma recuperação gradual da procura interna
-1.0
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
-1.0
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
procura interna (excluindo existências)variação de existênciasexportações líquidascrescimento do PIB total
T3 T4 T1 T2 T32012 2013
Grá f i co 48 Cresc imento do P IB rea l e contr ibutos
(taxa de crescimento trimestral em cadeia e contributos trimestrais em pontos percentuais; dados corrigidos de sazonalidade)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.
4 PRODUTO, PROCURA E MERCADO DE TRABALHO
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalDezembro 2013 79
seja o principal factor subjacente à retoma da actividade, reflectindo a orientação acomodatícia da
política monetária, a melhoria da confiança e a diminuição da incerteza. Além disso, o rendimento
disponível real deve ser suportado por políticas orçamentais menos restritivas e uma descida da inflação
dos preços das matérias -primas. A actividade será cada vez mais suportada pelo impacto favorável de
um fortalecimento gradual da procura externa sobre as exportações da área do euro.
CONSUMO PR IVADO
O consumo privado aumentou 0.1% no terceiro trimestre de 2013, registando um crescimento positivo
pelo segundo trimestre consecutivo. O aumento no terceiro trimestre reflecte uma subida do consumo
de bens de retalho, parcialmente compensada por uma diminuição do consumo de serviços. Parece que
as aquisições de automóveis deram um contributo neutro para o crescimento do consumo. No conjunto,
a evolução recente dos indicadores de curto prazo e inquéritos aponta para um crescimento moderado
das despesas das famílias no futuro próximo.
A evolução moderada das despesas de consumo nos últimos dois anos reflectiu, em larga medida, a
evolução do rendimento disponível real, que foi negativamente afectado por um aumento dos preços
das matérias -primas e pelas medidas de consolidação orçamental. A queda do emprego exerceu uma
pressão adicional no sentido descendente sobre o rendimento real agregado das famílias. Mais
recentemente, contudo, o consumo privado beneficiou de aumentos mais reduzidos dos preços das
matérias -primas e de uma moderação da restrição orçamental. Consequentemente, o rendimento real
caiu recentemente de forma menos acentuada do que em trimestres anteriores, diminuindo 1.1%, em
termos homólogos, no segundo trimestre de 2013, em comparação com uma queda acentuada de 2.3%
no último trimestre de 2012. Paralelamente, a poupança das famílias registou uma ligeira contracção
no segundo trimestre de 2013 e, por conseguinte, o rácio de poupança voltou a diminuir, face a um
nível já baixo.
No que respeita à dinâmica de curto prazo no quarto
trimestre de 2013, tanto dados concretos como
indicativos sugerem, no conjunto, uma continuação
da evolução moderada das despesas de consumo.
As vendas a retalho registaram um aumento mensal
em cadeia de 0.2% em Outubro, situando -se 0.5%
abaixo da média registada no terceiro trimestre.
Além disso, o Índice de Gestores de Compras (IGC)
para as vendas a retalho situou -se em 47.9, em
média, em Outubro e Novembro, o que constitui
uma deterioração face ao terceiro trimestre de 2013.
Nos dois primeiros meses do quarto trimestre, o
indicador da Comissão Europeia relativo à
confiança no sector retalhista permaneceu, em
média, bastante acima do nível registado no terceiro
trimestre e ligeiramente acima da sua média de
longo prazo. Acresce que os novos registos de
automóveis aumentaram 2.4% em termos mensais
em cadeia em Outubro, proporcionando, assim,
um ponto de partida positivo para o quarto trimestre.
Contudo, as aquisições de automóveis e outros
bens dispendiosos deverão manter -se fracas no
futuro próximo. Em Outubro e Novembro, o
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
vendas a retalho totais 1) (escala da esquerda)confiança dos consumidores 2) (escala da direita)confiança no comércio a retalho 2) (escala da direita)IGC 3) para as vendas efectivas face ao mês anterior (escala da direita)
Grá f i co 49 Vendas a r e ta lho , con f i ança e IGC nos s e c to re s r e ta lh i s t a e da s f amí l i a s
(dados mensais)
Fontes: Eurostat, Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores, Markit e cálculos do BCE.1) Taxas de variação homólogas (%); médias móveis de 3 meses; dados corrigidos de dias úteis; inclui combustíveis.2) Saldos de respostas extremas; dados corrigidos de sazonalidade e da média. 3) Índice de Gestores de Compras; desvios de um valor de índice de 50.
80BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
indicador da Comissão Europeia relativo a grandes compras esperadas situou -se próximo dos níveis
registados nos segundo e terceiro trimestres de 2013, permanecendo, portanto, num nível reduzido
consistente com um consumo moderado de bens duradouros. Por último, a confiança dos consumidores
da área do euro diminuiu em Novembro, após 11 meses de melhorias consecutivas (ver Gráfico 49).
No entanto, esta diminuição ficou a dever -se sobretudo à evolução de alguns índices nacionais, enquanto
o sentimento dos consumidores registou melhorias na grande maioria dos países da área do euro.
O índice de confiança dos consumidores na área do euro ainda permanece ligeiramente abaixo da sua
média histórica.
INVEST IMENTO
Pelo segundo trimestre consecutivo, a formação bruta de capital fixo continuou a crescer, aumentando
0.4% no terceiro trimestre, após uma contracção observada do início de 2011 ao primeiro trimestre de
2013. A fraca evolução do investimento registada nos últimos dois anos está relacionada com a
combinação de uma procura e lucro fracos, elevada incerteza e restrições ao financiamento.
Não se encontra ainda disponível uma desagregação completa da formação de capital para o terceiro
trimestre de 2013. Porém, dados disponíveis para os maiores países da área do euro sobre o investimento
noutros sectores excepto construção, que representa metade do investimento total, apontam para a
continuação de uma recuperação fraca no terceiro trimestre. Os indicadores de curto prazo para o
conjunto da área do euro confirmam igualmente o cenário de uma recuperação fraca do investimento
noutros sectores excepto construção, uma vez que a produção de bens de investimento foi globalmente
estável enquanto o sentimento empresarial permaneceu num nível associado a uma expansão e a taxa
de utilização da capacidade produtiva registou um aumento no terceiro trimestre. Os dados de inquéritos,
como o índice do IGC para o sector da indústria transformadora e o indicador de confiança da Comissão
Europeia para os sectores da indústria transformadora e de bens de investimento melhoraram no terceiro
trimestre, tendo -se situado acima ou nos níveis médios de longo prazo em Setembro. As componentes
residencial e não residencial do investimento em construção também deverão ter estabilizado no terceiro
trimestre de 2013, uma vez que o índice de produção na construção apenas aumentou ligeiramente e a
procura permaneceu baixa.
No que respeita ao quarto trimestre de 2013, os poucos indicadores avançados disponíveis apontam,
no geral, para alguma continuação do crescimento modesto da formação de capital noutros sectores
excepto construção na área do euro. A utilização da capacidade produtiva registou um aumento no
quarto trimestre, os valores de Outubro e Novembro do IGC para a indústria transformadora e a sua
componente de novas encomendas voltaram a aumentar e os dados de inquéritos da Comissão Europeia
relativos à avaliação das empresas das carteiras de encomendas e das suas expectativas de produção,
disponíveis até Novembro, também registaram uma melhoria. No que se refere ao investimento em
construção, os dados dos inquéritos sugerem que deverá manter -se praticamente inalterado no quarto
trimestre.
Numa análise prospectiva, espera -se que o investimento noutros sectores excepto construção continue
a registar um crescimento moderado no início de 2014, num contexto de baixa confiança e fraco
crescimento dos empréstimos, associado, nomeadamente, a uma desalavancagem em curso nos
bancos e nas empresas de vários países da área do euro. De acordo com o inquérito da Comissão
Europeia sobre o investimento, espera -se que o investimento industrial real cresça 3% em 2014,
devido a uma procura e condições financeiras mais favoráveis. Espera -se que o investimento em
construção continue fraco no final de 2013 e no início de 2014, devido à continuação do ajustamento
em muitos mercados da habitação da área do euro e à prevalência de uma confiança e procura
reduzidas no sector.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalDezembro 2013 81
CONSUMO PÚBL ICO
O consumo público aumentou em termos reais no terceiro trimestre de 2013, em resultado, em larga medida,
do ritmo mais lento de consolidação orçamental em vários países da área do euro no decurso de 2013.
Analisando as tendências subjacentes nas componentes individuais, o aumento pareceu ser impulsionado
sobretudo por uma recuperação da taxa de crescimento da remuneração dos funcionários públicos, que
representa quase metade do total do consumo público. O crescimento das transferências sociais em espécie,
que representam quase um quarto do consumo público, permaneceu globalmente inalterado face ao trimestre
anterior, em linha com as regularidades empíricas. Tal deveu -se ao facto de esta componente incluir rubricas
que tendem a crescer a um ritmo comparativamente estável ao longo do tempo, como, por exemplo, as
despesas de saúde. Em contraste, a despesa de consumo intermédio, que representa um pouco menos de
um quarto do total da despesa de consumo público, continuou a diminuir, em resultado do processo de
consolidação orçamental em curso. Em termos prospectivos, projecta -se que o contributo do consumo
público para a procura interna permaneça limitado nos próximos trimestres, uma vez que ainda existe
necessidade de uma significa consolidação orçamental em vários países (ver Secção 5).
EX ISTÊNC IAS
No terceiro trimestre de 2013, a variação de existências deu um contributo positivo de 0.3 pontos
percentuais para o crescimento trimestral do PIB, após um contributo acumulado globalmente neutro
nos primeiros dois trimestres, à medida que o ritmo modesto de reconstituição observado nos primeiros
dois trimestres acelerou ligeiramente. Em geral, esta evolução suspendeu a sequência quase ininterrupta
de contributos negativos das existências para o crescimento observados entre meados de 2011 e finais
de 2012, que ascenderam a um valor acumulado de -1.0 pontos percentuais (quase a mesma dimensão
da queda acumulada do PIB durante esse período). Por conseguinte, o forte ritmo de reconstituição
observado na primeira metade de 2011 (0.9% do PIB em termos de valor) transformou -se numa redução
moderada de existências no último trimestre de 2012 ( -0.1% do PIB), parecendo ter começado uma
nova fase de reconstituição de existências no terceiro trimestre de 2013 (0.1%).
Dados de inquéritos recentes do IGC de Outubro e Novembro de 2013 também confirmam a tendência
persistente de redução de existências gradualmente mais lenta observada desde o final de 2012 (ver
Gráfico 50). É provável que esta tendência continue no quarto trimestre de 2013, com maior incidência
em factores de produção e produtos acabados na indústria transformadora do que bens detidos pelos
retalhistas. Além do mais, recentes inquéritos da Comissão Europeia indicam que as empresas avaliam
que as existências no sector retalhista e, em menor medida, na indústria transformadora (produtos
acabados), são bastante reduzidas em comparação com médias históricas, tendo esta avaliação uma
maior prevalência do que em inquéritos anteriores. Tal sugere que as existências poderão, portanto,
dar um pequeno contributo positivo (ou possivelmente neutro) para o crescimento no curto prazo.
COMÉRC IO EXTERNO
Após ter regressado a um forte crescimento no segundo trimestre de 2013, o crescimento das exportações
de bens e serviços da área do euro abrandou para 0.2%, em termos trimestrais em cadeia, no terceiro
trimestre (ver Gráfico 51). Esta moderação reflecte sobretudo uma procura externa fraca e, em menor
medida, o impacto da apreciação do euro em termos efectivos nominais. A fraca procura por parte de
economias avançadas fora da área do euro, nomeadamente dos Estados Unidos, parece ter contribuído
para fracas exportações da área do euro no terceiro trimestre, enquanto a procura por parte de economias
emergentes, em particular a China, conservou o dinamismo. As exportações para países europeus fora
da área do euro permaneceram positivas, tendo fortalecido no terceiro trimestre.
As importações da área do euro aumentaram em termos trimestrais, em 1.0% no terceiro trimestre de
2013, após uma forte recuperação no trimestre anterior. O aumento das importações está globalmente
82BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
em linha com a recuperação gradual da procura interna após três anos de diminuição do crescimento
e posterior crescimento negativo à medida que vários países da área do euro reduziram os seus elevados
défices da balança corrente. À medida que as importações ultrapassaram as exportações, o contributo
do comércio líquido para o crescimento do PIB passou a ser negativo pela primeira vez desde o início
de 2010, caindo 0.3 pontos percentuais no terceiro trimestre de 2013. Tal reflecte a redução do desvio
do crescimento da procura entre a área do euro e os seus principais parceiros comerciais e, em menor
medida, a apreciação do euro em termos efectivos nominais desde meados de 2012.
Os indicadores de inquéritos disponíveis sugerem que as exportações da área do euro continuarão a
expandir -se no curto prazo. O IGC para as novas encomendas de exportações registou uma melhoria
acentuada no terceiro trimestre, tendo -se situado acima do limiar de expansão de 50. Em Novembro,
situou -se em 54.0, o nível mais elevado registado em mais de dois anos. O indicador da Comissão
Europeia relativo a carteiras de encomendas de exportações tem registado uma melhoria constante
desde Abril, tendo -se situado em Novembro no nível mais elevado desde o início de 2012. Ambos os
indicadores se situam em níveis consistentes com um crescimento moderado das exportações no curto
prazo, um cenário igualmente suportado pela recuperação da procura externa. As importações da área
do euro também deverão aumentar no curto prazo, embora a um ritmo moderado, globalmente em
linha com uma recuperação gradual da procura interna.
4 .2 PRODUTO SECTOR IAL
Analisando o lado da produção das contas nacionais, o valor acrescentado total aumentou 0.1% em
termos trimestrais em cadeia no terceiro trimestre de 2013, após um aumento de 0.3% no segundo
trimestre. Este é o segundo aumento consecutivo do valor acrescentado total, após seis trimestres de
contracção, e ficou a dever -se à evolução do sector dos serviços. Os indicadores de curto prazo apontam
Grá f i co 51 Cont r ibuto das impor tações r ea i s , da s expor tações e do comérc io l í qu ido para o c re s c imento do P IB
(variações trimestrais em cadeia (%); pontos percentuais)
-1.0
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
comércio líquido (escala da direita)exportações (escala da esquerda)importações (escala da esquerda)
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Fontes: Eurostat e BCE.
Grá f i co 50 Var i a ção de ex i s t ênc i a s na á rea do euro
(EUR mil milhões; índices de difusão)
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
-24
-20
-16
-12
-8
-4
0
4
8
12
16
20
24
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
contas nacionais (escala da esquerda)IGC (escala da direita)
Fontes: Markit, Eurostat e cálculos do BCE.Notas: Contas nacionais: variação de existências, em termos de valor. IGC: média das existências de factores de produção e produtos acabados na indústria transformadora e das existências de retalho.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalDezembro 2013 83
para um novo crescimento no quarto trimestre de 2013, perto das taxas de crescimento moderadas
observadas nos segundo e terceiro trimestres do ano.
Numa perspectiva a mais longo prazo, a evolução tem divergido consideravelmente entre sectores desde
os máximos observados em 2007 -2008. No terceiro trimestre de 2013, o valor acrescentado no sector
da indústria (excluindo a construção) situava -se ainda 7% abaixo do máximo registado no final de 2007
e o valor acrescentado no sector da construção 24% abaixo do seu pico, enquanto o valor acrescentado
no sector dos serviços se tem situado ligeiramente acima do seu máximo observado em 2008, antes da
crise, desde o início de 2011.
INDÚSTR IA EXCLU INDO A CONSTRUÇÃO
O valor acrescentado no sector da indústria excluindo a construção permaneceu estável no terceiro
trimestre de 2013, após um aumento de 0.5% no trimestre anterior. A produção diminuiu ligeiramente
no terceiro trimestre, após um aumento de 1.0% no trimestre anterior (ver Gráfico 52). Esta ligeira
diminuição trimestral da produção foi impulsionada sobretudo por uma menor produção de energia e,
em menor medida, por contributos negativos dos bens de investimento e de consumo. Simultaneamente,
os dados de inquéritos da Comissão Europeia indicam que, no período de três meses até Outubro, a
procura registou uma nova melhoria embora a partir de um nível baixo.
Em termos prospectivos, indicadores de curto prazo sugerem uma expansão modesta da actividade no
sector da indústria durante o quarto trimestre de 2013. O indicador do BCE relativo às novas encomendas
no sector da indústria (excluindo equipamento de transporte pesado), menos influenciado por encomendas
em grande escala do que o indicador do total de novas encomendas, aumentou 1.4%, em termos
Grá f i co 52 C re s c imento da produção indus t r i a l e cont r ibutos
(taxa de crescimento e contributos em pontos percentuais; dados mensais; corrigidos de sazonalidade)
-11-10-9-8-7-6-5-4-3-2-101234
-11-10-9-8-7-6-5-4-3-2-101234
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
bens de investimentobens de consumobens intermédiosprodutos energéticostotal (excluindo construção)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Nota: Os dados apresentados são calculados como médias móveis de 3 meses face à média correspondente 3 meses antes.
Grá f i co 53 Produção indus t r i a l , con f i ança na i ndús t r i a e IGC para a p rodução na i ndús t r i a t rans fo rmadora
(dados mensais; corrigidos de sazonalidade)
produção industrial 1) (escala da esquerda)confiança na indústria 2) (escala da direita)IGC 3) para a produção na indústria transformadora (escala da direita)
Fontes: Eurostat, Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores, Markit e cálculos do BCE.Nota: Os dados dos inquéritos referem -se à indústria transformadora.1) Taxas de variação (%) trimestrais em cadeia.2) Saldos de respostas extremas.3) Índice de Gestores de Compras; desvios de um valor de índice de 50.
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
-48
-40
-32
-24
-16
-8
0
8
16
2012 20132004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
84BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
trimestrais em cadeia, no terceiro trimestre, em comparação com um aumento de 0.7% no trimestre
anterior. As expectativas das empresas nos próximos três meses relativamente às carteiras de encomendas
registaram uma nova melhoria no período de três meses até Outubro, de acordo com dados de inquéritos
da Comissão Europeia. Em Outubro e Novembro, os índices do IGC para o produto e as novas encomendas
na indústria transformadora estiveram próximo dos níveis registados no terceiro trimestre, situando -se,
por conseguinte, claramente acima do limiar de referência de não crescimento de 50 (ver Gráfico 53).
Além do mais, o indicador da Comissão Europeia relativo à confiança na indústria registou uma nova
melhoria em Outubro e Novembro.
CONSTRUÇÃO
O valor acrescentado no sector da construção também permaneceu estável no terceiro trimestre de
2013, após nove trimestres de descida. A produção no sector da construção registou uma melhoria no
terceiro trimestre de 2013, crescendo a um ritmo ligeiramente mais rápido do que no segundo trimestre,
apesar de o segundo trimestre ter beneficiado de uma recuperação da actividade no sector da construção
após condições meteorológicas adversas terem impedido todas as actividades de construção e de
engenharia civil em alguns países da área do euro no primeiro trimestre do ano.
Em termos prospectivos, os indicadores de curto prazo confirmam o fraco dinamismo da construção.
Os dados mensais sobre a produção no sector da construção registaram uma diminuição mensal em
cadeia de 1.3% em Setembro, o que se traduziu num arranque desfavorável do quarto trimestre devido
a um efeito de repercussão negativo. Os resultados dos inquéritos apresentam um cenário ligeiramente
menos pessimista para a evolução no quarto trimestre. Por exemplo, o indicador de confiança no sector
da construção da Comissão Europeia situou -se, em média, em Outubro e Novembro ligeiramente acima
do nível médio registado no terceiro trimestre. Do mesmo modo, no início do quarto trimestre, os
índices do IGC para o produto e as novas encomendas no sector da construção registaram uma ligeira
melhoria face ao terceiro trimestre, embora permanecendo abaixo de 50, indicando, por conseguinte,
um crescimento negativo.
SERV IÇOS
Após ter regressado a um crescimento positivo de 0.3% em termos trimestrais em cadeia no segundo
trimestre de 2013, o valor acrescentado no sector dos serviços cresceu ligeiramente mais lentamente
no terceiro trimestre, aumentando 0.2%. Os dados mais recentes sugerem que o recente aumento da
actividade no sector dos serviços se alargou aos serviços mercantis e não mercantis (que incluem
administração pública, educação, saúde e acção social). O valor acrescentado nos serviços não mercantis
cresceu 0.2%, em termos trimestrais em cadeia, no terceiro trimestre de 2013, após uma taxa de
crescimento semelhante no trimestre anterior. O valor acrescentado nos serviços mercantis registou um
aumento ligeiramente menor, aumentando 0.1% em termos trimestrais em cadeia, no terceiro trimestre,
após 0.3% no trimestre anterior. A nível subsectorial, a evolução do valor acrescentado nos serviços
mercantis foi algo contraditória, com os serviços de informação e comunicação a registar uma forte
contracção, enquanto os serviços financeiros e de seguros recuperaram, registando um crescimento
positivo do valor acrescentado em termos trimestrais em cadeia no terceiro trimestre.
Numa análise prospectiva, os inquéritos apontam para a continuação de um crescimento positivo,
embora modesto, dos serviços no final do ano. Com base nos dados disponíveis para os dois primeiros
meses do quarto trimestre, o índice de actividade do IGC no sector dos serviços aumentou acima da
sua média para o terceiro trimestre, registando um nível acima do limiar de referência de crescimento
nulo de 50 pelo segundo trimestre consecutivo. Do mesmo modo, o indicador da Comissão Europeia
relativo à confiança no sector dos serviços também sugere uma melhoria acentuada face ao terceiro
trimestre de 2013.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalDezembro 2013 85
4 .3 MERCADO DE TRABALHO
Os dados do mercado de trabalho da área do euro apresentaram recentemente os primeiros sinais de
uma melhoria, embora a dinâmica do trabalho continue a diferir substancialmente entre países.
Tipicamente, a evolução do emprego apresenta um desfasamento face à actividade económica e os
indicadores prospectivos, como os baseados em inquéritos, prevêem uma estabilização do emprego na
área do euro nos próximos trimestres. A Caixa 6 mostra que o emprego nos serviços não mercantis na
área do euro foi significativamente afectado pela crise, embora o ajustamento tenha sido mais reduzido
e, em geral, mais tarde do que na restante economia.
O número de indivíduos empregados diminuiu 0.1%, em termos trimestrais em cadeia, no segundo
trimestre de 2013, após uma diminuição de 0.4% no trimestre anterior (ver Quadro 11). A nível sectorial,
a nova descida do emprego no segundo trimestre deveu -se sobretudo à evolução dos sectores da
construção e da indústria transformadora. Em contraste, o sector da agricultura apresentou um crescimento
positivo do emprego devido a factores temporários relacionados com as condições meteorológicas,
enquanto o emprego no sector dos serviços permaneceu globalmente estável (embora apresentando
diferenças entre subsectores).
O total de horas trabalhadas aumentou 0.6%, em termos trimestrais em cadeia, no segundo trimestre
de 2013, após uma diminuição de 0.9% nos primeiros três meses do ano. Tal pode reflectir, em parte,
uma recuperação face ao trimestre anterior, que foi afectado por factores relacionados com as condições
meteorológicas, embora possa igualmente sinalizar uma melhoria no mercado de trabalho, onde uma
normalização das horas trabalhadas habitualmente antecede um recrutamento adicional. Embora os
resultados dos inquéritos ainda sejam moderados, prevêem uma melhoria global do emprego na segunda
metade do ano, face ao segundo trimestre (ver Gráfico 54).
A produtividade do trabalho por indivíduo empregado aumentou 0.4%, em termos homólogos, no
segundo trimestre de 2013, após uma diminuição de 0.2% no primeiro trimestre (ver Gráfico 55).
Quadro 11 C re s c imento do emprego
(variações em percentagem face ao período anterior; dados corrigidos de sazonalidade)
Conjunto da economiado qual:Agricultura e pescasIndústria
Excluindo construçãoConstrução
ServiçosComércio e transportesInformação e comunicaçãoActividades financeiras e de segurosActividades imobiliáriasServiços profissionaisAdministração públicaOutros serviços1)
0.3 -0.7 -0.3 -0.4 -0.1 0.3 -1.5 -0.7 -0.9 0.6 -1.9 -1.9 -0.8 -1.6 1.5 -3.1 -2.9 -0.7 -0.4 0.7 -1.1 -2.1 -0.9 -0.8 -0.6 -0.8 -3.4 -1.1 -1.5 0.9 0.1 -1.0 -0.6 -0.5 -0.3 0.8 -2.1 -0.8 -1.1 1.3 -3.8 -4.7 -1.6 -1.7 -1.2 -3.9 -6.1 -1.9 -2.4 0.0 0.8 -0.2 -0.1 -0.3 0.0 0.8 -0.8 -0.6 -0.7 0.6 0.7 -0.8 -0.4 -0.3 -0.1 0.5 -1.7 -1.1 -0.7 0.6 1.3 1.2 0.7 -0.2 0.2 1.4 0.5 -0.1 -0.2 0.8 -0.4 -0.4 -0.1 -0.2 -0.3 -0.3 -0.9 -0.7 -0.5 0.3 0.5 -0.3 -0.6 -0.7 0.4 1.2 -1.1 -1.5 -0.9 1.2 2.5 0.7 -0.3 -0.6 0.3 2.8 0.3 -0.7 -0.9 0.7 0.3 -0.3 0.1 -0.1 0.0 0.5 -0.6 0.2 -0.6 0.5 0.1 0.7 -0.2 0.0 -0.1 0.1 -0.1 -0.8 -0.5 0.1
Pessoas Horas
Taxas homólogas Taxas trimestrais Taxas homólogas Taxas trimestrais
2011 2012 2012 2013 2013 2011 2012 2012 2013 2013
T4 T1 T2 T4 T1 T2
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.1) Inclui também serviços prestados às famílias, actividades artísticas e actividades dos organismos extraterritoriais.
86BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Entretanto, a produtividade por hora trabalhada aumentou a um ritmo mais lento, em linha com o
aumento acentuado do total de horas trabalhadas. Espera -se que o crescimento da produtividade tenha
permanecido reduzido no terceiro trimestre de 2013, num contexto de actividade económica moderada,
antes de aumentar ligeiramente no quarto trimestre.
Grá f i co 54 C re s c imento do emprego e expec ta t i va s de emprego
(taxas de variação homólogas (%); saldos de respostas extremas; dados corrigidos de sazonalidade)
Fontes: Eurostat e Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores.Nota: Os saldos de respostas extremas são corrigidos da média.
-7-6-5-4-3-2-1012345
-35-30-25-20-15-10-50510152025
crescimento do emprego na indústria (excluindo aconstrução; escala da esquerda)expectativas de emprego na indústria transformadora(escala da direita)
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
expectativas de emprego na construçãoexpectativas de emprego no comércio a retalhoexpectativas de emprego no sector dos serviços
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
-7-6-5-4-3-2-1012345678
-14-12-10-8-6-4-20246810121416
2012 2013
conjunto da economia (escala da esquerda)indústria (excluindo a construção; escala da direita)serviços (escala da esquerda)
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Grá f i co 55 Produt i v idade do t raba lhopor i nd i v íduo empregado
(taxas de variação homólogas (%))
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.
Grá f i co 56 Desemprego
(dados mensais; corrigidos de sazonalidade)
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
500
600
700
800
7.0
7.5
8.0
8.5
9.0
9.5
10.0
10.5
11.0
11.5
12.0
12.5
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Fonte: Eurostat.
variação mensal em milhares (escala da esquerda)% da população activa (escala da direita)
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalDezembro 2013 87
Em linha com a queda do emprego, a taxa de desemprego tem vindo a registar um aumento constante,
atingindo 12.2% em Setembro, um máximo histórico desde que a série teve início em 1995. Contudo,
dados mais recentes mostram que a taxa de desemprego desceu para 12.1% em Outubro (ver Gráfico
56). Enquanto a taxa de desemprego entre pessoas com idade superior a 25 anos parece estar a estabilizar,
o desemprego entre os jovens ainda continua a subir. A variação anual da taxa de desemprego total tem
vindo a descer desde meados de 2012, o que indica que a taxa de deterioração está a diminuir e que se
está a observar uma estabilização. Em termos prospectivos, espera -se que a taxa de desemprego registe
uma diminuição gradual, embora a um ritmo muito lento.
EFE ITOS DA CRISE SOBRE O EMPREGO E OS SALÁRIOS NOS SERVIÇOS NÃO MERCANTIS
Os esforços de consolidação no sentido de recolocar as finanças públicas dos países da área do euro
numa trajectória sustentável também tiveram impacto na massa salarial do sector público, nos últimos
anos. No período que se avizinha, essas medidas de consolidação poderão implicar alguma contenção
em termos do crescimento global do emprego, no contexto da esperada recuperação do produto na
área do euro. Face a este enquadramento, a presente caixa analisa o ajustamento do emprego e dos
salários, desde o início da crise financeira em 2008, nos serviços não mercantis, aqui definidos como
serviços de administração pública, defesa, segurança social obrigatória, educação, saúde e acção
social1. No conjunto da área do euro, estes serviços representam quase um quarto do emprego total,
mas o grau de prestação dos mesmos por entidades públicas ou privadas difere entre países.
A administração pública, em termos mais restritos, representa cerca de dois terços do emprego nos
serviços não mercantis na área do euro.
Ajustamento do emprego nos serviços não mercantis
Durante os primeiros três anos da crise (2008 a 2010), o emprego nos serviços não mercantis na
área do euro continuou a aumentar. Com efeito, só nos últimos dois anos passou a exibir sinais de
um ajustamento em sentido descendente (ver Gráfico A). Em contraste, no resto da economia, a
queda do emprego começou em torno do início da recessão no primeiro semestre de 2008.
Um ajustamento mais moderado do emprego nos serviços não mercantis constitui um facto estilizado
do ciclo económico e reflecte a prestação de serviços essenciais em domínios como a aplicação da
lei, educação e saúde, independentemente das flutuações na actividade económica em geral.
A intensificação da crise no Outono de 2008 levou a maioria dos Estados -Membros da UE a adoptar
medidas de estímulo, parcialmente no contexto do Plano de Relançamento da Economia Europeia.
Assim, o atraso no ajustamento do emprego nos serviços não mercantis, em comparação com o resto
da economia, poderá, em parte, também ser o resultado das decisões dos governos de procederam
a uma expansão orçamental neste período.
O ajustamento mais moderado do emprego nos serviços não mercantis, em relação ao emprego no
resto da economia no período da crise, constitui uma característica generalizada dos países da área
do euro (ver Gráfico B). À excepção de alguns países em situação de tensão do mercado, tais como
1 Corresponde à soma dos sectores O a Q na desagregação estabelecida pela NACE Revisão 2. Os dados das contas nacionais trimestrais
utilizados nesta caixa são apenas disponibilizados para a soma destes sectores.
Ca i xa 6
88BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
a Grécia, Espanha, Itália e Portugal, na maioria
dos países da área do euro, o emprego nos
serviços não mercantis caracterizou -se por um
crescimento médio anual positivo, no período
de meados de 2008 a meados de 2013.
Tal verificou -se também em alguns países, como
a Irlanda e a Eslovénia, onde o emprego no resto
da economia registou uma queda média
acentuada.
Ajustamento dos salários nos serviços não mercantis
A massa salarial pode ser gerida nos períodos
de ajustamento alterando o emprego ou a
remuneração por trabalhador2. Para a maior
parte dos países em situação de tensão do
mercado, os ajustamentos salariais médios em
sentido descendente, no período desde 2008,
foram mais pronunciados nos serviços não
mercantis do que no resto da economia, ao passo
que nos países não sob tensão, o ajustamento
foi menos díspar (ver Gráfico C)3. Em vários
casos, o ajustamento em sentido descendente
relativamente mais acentuado dos salários nos
serviços não mercantis assumiu diversas formas,
incluindo cortes nos benefícios complementares
e na remuneração de horas extraordinárias, bem
como a abolição do pagamento do décimo
terceiro e do décimo quarto mês.
A fim de avaliar o grau de ajustamento dos
salários nos serviços não mercantis, é necessário
ter em consideração os perfis profissionais dos
empregados e a incidência do ajustamento do
emprego entre grupos de empregados. Desde o
início da crise, a estrutura do emprego nos
serviços não mercantis registou nova deslocação
no sentido de trabalhadores altamente
qualificados. Os postos de trabalho para os
trabalhadores pouco e mediamente qualificados
diminuíram, ao passo que se verificou um
2 A remuneração total nos serviços não mercantis na área do euro
registou um aumento de 8.7% entre o segundo trimestre de 2008
e o segundo trimestre de 2013, tendo 1.7% ficado a dever -se ao
aumento do número de empregados.
3 Realizando a análise com base nos salários por hora, as conclusões
retiradas são as mesmas.
Grá f i co A Evo lução do emprego na á rea do euro
(índice: T1 2008=100; dados corrigidos de dias úteis e sazonalidade)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Nota: O emprego no resto da economia é definido como o emprego total menos o emprego nos serviços não mercantis.
92
94
96
98
100
102
104
92
94
96
98
100
102
104
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
total serviços não mercantisresto da economia
-6
-5
-4
-3
-2
-1
-3 -2 -1
0
1
2
0 1 2 3 4 5-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
EA
BE
CY
DE
EE
ES
FR
GR
IE
LUMT
NL
PT SI
FI
AT
SKIT
eixo dos y: resto da economiaeixo dos x: serviços não mercantis
Grá f i co B A ju s tamento do emprego nos pa í s e s da á rea do euro
(variação média anual em percentagem, de T2 2008 a T2 2013; dados corrigidos de sazonalidade)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Notas: 1) O emprego no resto da economia é definido como o emprego total menos o emprego nos serviços não mercantis.2) Os dados para Malta abrangem apenas o período até ao primeiro trimestre de 2013.3) A linha azul a cheio corresponde a um crescimento igual nos serviços não mercantis e no resto da economia.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Produto,procura e
mercado de trabalho
BCEBoletim MensalDezembro 2013 89
recrutamento de trabalhadores altamente
qualificados ao longo de todo o período da crise
(ver Gráfico D). Esta evolução corrobora a
tendência mais secular de uma relativa diminuição
da procura de trabalhadores pouco e mediamente
qualificados. É provável que as razões subjacentes
incluam requisitos acrescidos no que respeita a
locais de trabalho com uma utilização intensiva
de conhecimentos e, possivelmente, também a
privatização ou externalização de actividades
tipicamente associadas a emprego menos
qualificado. Uma excepção a este cenário é a
Grécia, onde o ajustamento em sentido
descendente do emprego nos serviços não
mercantis também afectou as categorias altamente
qualificadas. Pelo contrário, os serviços não
mercantis na Bélgica, nos Países Baixos e na
Áustria registaram um aumento mais equilibrado
de trabalhadores altamente e pouco e mediamente
qualificados. As alterações na composição do
emprego em termos de qualificação dos
trabalhadores nos serviços não mercantis poderá
ter tido um impacto em sentido ascendente na
evolução do salário médio, devido à remuneração
mais elevada dos trabalhadores altamente qualificados. Por outras palavras, as alterações na composição
do emprego em termos de qualificação dos trabalhadores poderá, de certa medida, ter ocultado o
ajustamento subjacente dos salários nos serviços não mercantis, ao longo dos últimos anos.
Grá f i co C A ju s tamento dos sa l á r i o s nos pa í s e s da á rea do euro
(variação média anual em percentagem, de T2 2008 a T2 2013; dados corrigidos de sazonalidade)
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
EAAT
BE
CY
DEEE
ES
FIFR
GR
IE
IT
LU
MTNLPT
SI
SK
eixo dos x: serviços não mercantiseixo dos y: resto da economia
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Notas: 1) Os salários no resto da economia correspondem ao total de salários menos os salários nos serviços não mercantis.2) Os salários são representados pela remuneração por trabalhador.3) Os dados para Malta abrangem apenas o período até ao primeiro trimestre de 2013.4) A linha azul a cheio corresponde a um crescimento igual nos serviços não mercantis e no resto da economia.
Grá f i co D Emprego nos s e rv i ço s não mercant i s e cont r ibutos por n í ve l de qua l i f i c a ção (T4 2007 - T4 2012)
(variações em pontos percentuais)
-20
-10
0
10
20
30
40
-20
-10
0
10
20
30
40
trabalhadores pouco e mediamente qualificadostrabalhadores altamente qualificadosvariação total do emprego
EA LU BE NL SI AT CY DE EE IE FI ES FR SK PT IT GR
Fontes: Inquérito da UE à Força de Trabalho, Eurostat e cálculos do BCE.Notas: Para 2007, o emprego nos serviços não mercantis compreende os sectores L a N da desagregação estabelecida pela NACE Revisão 1. Com vista a ter em conta o facto de os dados não serem corrigidos de sazonalidade, o período de crise é definido como sendo do quarto trimestre de 2007 ao quarto trimestre de 2012. Malta não se encontra representada, devido à inexistência de dados anteriores a 2008.
90BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Conclusões
Resumidamente, o emprego nos serviços não mercantis na área do euro foi significativamente
afectado pela crise, mas o ajustamento foi menor e começou, no conjunto, mais tarde do que no
resto da economia. Em contraste, no que toca à remuneração por trabalhador, o ajustamento nos
serviços não mercantis em relação ao resto da economia foi, em termos globais, mais forte,
especialmente em países em situação de tensão do mercado.
4 .4 PERSPECT IVAS PARA A ACT IV IDADE ECONÓMICA
A evolução dos indicadores de confiança com base em inquéritos até Novembro é consistente com uma
taxa de crescimento positiva no quarto trimestre do ano. Numa análise prospectiva de 2014 e 2015,
espera -se que o produto recupere a um ritmo moderado, em particular devido a uma ligeira melhoria
da procura interna, sustentada pela orientação acomodatícia da política monetária. Além disso, a
actividade económica da área do euro deverá beneficiar de um fortalecimento gradual da procura de
exportações. Acresce que as melhorias globais nos mercados financeiros observadas desde o ano passado
parecem estar a surtir efeitos na economia real, tal como deverá acontecer com os progressos em termos
de consolidação orçamental. Além disso, os rendimentos reais beneficiaram recentemente de uma
inflação mais reduzida dos preços dos produtos energéticos. Simultaneamente, o desemprego na área
do euro continua elevado e o ajustamento de balanços necessário nos sectores público e privado
continuará a pesar sobre a actividade económica.
Esta avaliação também está reflectida nas projecções macroeconómicas elaboradas por especialistas
do Eurosistema em Dezembro de 2013 para a área do euro, segundo as quais o PIB real anual irá descer
0.4% em 2013 e aumentar 1.1% em 2014 e 1.5% em 2015. Comparando com as projecções
macroeconómicas elaboradas por especialistas do BCE em Setembro de 2013, a projecção para o
crescimento do PIB real para 2013 permaneceu inalterada e foi revista em alta em 0.1 pontos percentuais
para 2014 (ver o artigo relativo às projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por
especialistas do Eurosistema em Dezembro de 2013, na presente edição do Boletim Mensal).
Os riscos que rodeiam as perspectivas económicas para a área do euro mantêm -se do lado descendente.
A evolução das condições nos mercados monetários e financeiros mundiais e das incertezas relacionadas
poderão ter potencial para afectar negativamente as condições económicas. Outros riscos em sentido
descendente incluem a subida dos preços das matérias -primas, uma procura interna e um crescimento
das exportações mais fracos do que o esperado e uma implementação lenta ou insuficiente de reformas
estruturais nos países da área do euro.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalDezembro 2013 91
De acordo com as previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão Europeia, a consolidação orçamental na área do euro continuou. Estima -se que o défice público tenha diminuído de 3.7% do PIB em 2012 para 3.1% do PIB em 2013. Entretanto, projecta -se que o rácio da dívida pública da área do euro atinja um pico de cerca de 96% do PIB em 2014, antes de descer pela primeira vez desde o início da crise financeira. Os projectos de planos orçamentais, que os países membros da área do euro apresentaram pela primeira vez, de acordo com os novos regulamentos do pacote de dois actos legislativos (two pack), em meados de Outubro de 2013, apontam para um abrandamento significativo dos esforços de consolidação. De acordo com a Comissão Europeia, o esforço estrutural agregado implícito nos planos deverá ascender apenas a ¼% do PIB em 2014. Em meados de Novembro, a Comissão convidou vários países membros da área do euro a adoptar medidas adicionais antes da finalização dos seus orçamentos para 2014, de forma a assegurar o cumprimento das regras orçamentais da UE. Deverão ser concebidas medidas adicionais favoráveis ao crescimento, incidindo sobre cortes na despesa pública não produtiva, ao mesmo tempo que protegem o investimento público e, sempre que possível, evitam novos aumentos dos impostos.
EVOLUÇÃO ORÇAMENTAL EM 2013
De acordo com as previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão Europeia, prosseguiu a
consolidação orçamental na área do euro. Prevê -se que o défice público para o conjunto da área do
euro tenha diminuído de 3.7% do PIB em 2012 para 3.1% do PIB em 2013 (ver Quadro 12 e Gráfico
57). Esta diminuição poderá em grande parte ser explicada por um aumento do rácio das receitas
públicas em relação ao PIB de 0.5 pontos percentuais, para 46.7% do PIB, enquanto o rácio da despesa
em relação ao PIB se deverá manter praticamente inalterado em 49.9% do PIB.
Projecta -se que o rácio da dívida pública em relação ao PIB da área do euro tenha aumentado cerca de
3 pontos percentuais para 95.7% em 2013. Esta subida reflecte um ajustamento de fluxos -stocks que
contribui para um aumento da dívida e o chamado efeito bola de neve (ou seja, o efeito de aumento da
dívida de um diferencial entre crescimento e taxa de juro nominal positivo), enquanto o contributo do
défice primário para o aumento da dívida terá sido bastante reduzido.
Em termos prospectivos, prevê -se uma descida do rácio do défice público em relação ao PIB no conjunto
da área do euro para 2.5% do PIB em 2014, e uma nova descida marginal para 2.4% do PIB em 2015.
5 EVOLUÇÃO ORÇAMENTAL
Quadro 12 Evo lução o r çamenta l na á rea do euro
(percentagens do PIB)
2011 2012 2013 2014 2015
a. Receita total
b. Despesa total
da qual:c. Despesas com juros
d. Despesa primária (b-c)
Saldo orçamental (a -b)
Saldo orçamental primário (a-d)
Saldo orçamental corrigido do ciclo
Saldo orçamental estrutural
Dívida bruta
Por memória: PIB real (variações em percentagem)
Fontes: Previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão Europeia e cálculos do BCE.Notas: Os valores podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos. Agregados da área do euro excluindo a Letónia.
45.3 46.3 46.7 46.8 46.5
49.5 50.0 49.9 49.3 48.8
3.0 3.1 3.0 3.0 3.1
46.5 46.9 46.8 46.3 45.8
-4.2 -3.7 -3.1 -2.5 -2.4
-1.1 -0.6 -0.1 0.5 0.7
-3.6 -2.6 -1.6 -1.3 -1.6
-3.6 -2.1 -1.5 -1.3 -1.5
88.0 92.7 95.7 96.1 95.5
1.6 -0.7 -0.4 1.1 2.8
92BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Grá f i co 58 E s ta t í s t i c a s e p ro j e c ções t r imes t ra i s sobre a s f i nança s púb l i c a s pa ra a á rea do euro
Fontes: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat, dados nacionais e previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão Europeia.Notas: Os dados referem-se às administrações públicas. Os gráficos mostram a evolução da receita total e da despesa total em termos de somas móveis de quatro trimestres para o período entre o primeiro trimestre de 2007 e o segundo trimestre de 2013, mais as projecções anuais para 2013, 2014 e 2015 das previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão Europeia.
b) Somas móveis de quatro trimestres em percentagem do PIB
42
44
46
48
50
52
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201542
44
46
48
50
52
receita total, dados trimestraisdespesa total, dados trimestraisreceita total, dados anuais (previsão da Comissão Europeia)despesa total, dados anuais (previsão da Comissão Europeia)@
a) Taxa de crescimento homóloga (%) de somas móveis de quatro trimestres
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
Grá f i co 57 Dete rminante s da evo lução o r çamenta l na á rea do euro
(em percentagem do PIB; variações em percentagem)
Fontes: Previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão Europeia e cálculos do BCE. Nota: Os dados referem-se às administrações públicas.
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
variação do saldo orçamentaltaxa de crescimentos do PIB realtaxa de crescimento do PIB potencial
a) Crescimento do PIB real e variação homóloga do saldo orçamental
-3.0
-2.5
-2.0
-1.5
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
-3.0
-2.5
-2.0
-1.5
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
variação da componente cíclica do saldo observadovariação do saldo observado corrigido do ciclo
b) Variações homólogas do saldo corrigido do ciclo e da componente cíclica do saldo observado
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalDezembro 2013 93
A redução esperada do défice ao longo destes dois anos pode ser principalmente atribuída a uma descida
projectada do rácio da despesa para 48.8% do PIB em 2015, impulsionada por uma diminuição da
despesa primária, o que deverá mais do que compensar a ligeira descida do rácio da receita para 46.5%
do PIB em 2015 (ver Quadro 12 e Gráfico 58). Para além das medidas de corte da despesa, a esperada
redução da despesa primária reflecte também em parte a dissipação do apoio ao sector financeiro em
vários países. Projecta -se que o rácio da dívida pública da área do euro atinja um pico de cerca de 96%
do PIB em 2014, descendo posteriormente pela primeira vez desde o início da crise financeira,
principalmente em resultado do impacto de redução da dívida de um aumento gradual dos excedentes
primários.
EVOLUÇÃO E PLANOS ORÇAMENTA I S EM PA Í SES SELECC IONADOS
Ao longo de 2013, vários países da área do euro registaram uma melhoria das suas posições orçamentais
em comparação com 2012, em linha com as previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão
Europeia. Contudo, as diferenças entre os países continuam a ser substanciais. Enquanto se prevê que
alguns países tenham excedido os seus objectivos orçamentais em 2013, outros deverão apresentar
desvios de consolidação, estando em risco de não cumprir os prazos estabelecidos no procedimento
relativo aos défices excessivos. No contexto dos projectos de planos orçamentais para 2014, que
consistem num exercício de acompanhamento recentemente criado para os 13 países da área do euro
que não se encontram ao abrigo de um programa, como parte dos regulamentos do pacote de dois actos
legislativos (two pack), a Comissão identificou riscos de não cumprimento do Pacto de Estabilidade e
Crescimento (PEC) em diversos países (ver Caixa 7).
CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL NA ÁREA DO EURO: PROGRESSOS PASSADOS E PLANOS PARA 2014
A presente caixa revê os progressos alcançados em termos de consolidação orçamental na área do
euro e o que é ainda necessário alcançar na área da consolidação. A crise financeira resultou numa
deterioração muito acentuada dos rácios do défice e da dívida públicos nos países da área do euro.
A estratégia de consolidação adoptada em 2010 começa agora a dar frutos, com o défice público
da área do euro a cair para menos de metade do seu nível máximo e a previsão de uma estabilização
do rácio da dívida da área do euro em termos agregados em 2014. Esta melhoria, contudo, oculta
uma heterogeneidade significativa entre países da área do euro. Muitos países têm ainda um longo
caminho a percorrer antes de alcançarem posições orçamentais sólidas. Em linha com o pacote de
dois actos legislativos (two pack), em Outubro de 2013, os Estados -Membros submeteram pela
primeira vez os respectivos projectos de planos orçamentais à Comissão Europeia. Na sua avaliação,
a Comissão concluiu que apenas dois projectos de planos orçamentais (da Alemanha e Estónia)
cumpriam integralmente as regras orçamentais da UE. Concluiu -se que cinco dos projectos (Espanha,
Itália, Luxemburgo, Malta e Finlândia) estavam em risco de incumprimento das regras caso não
fossem tomadas medidas adicionais. Em 22 de Novembro de 2013, o Eurogrupo aprovou a avaliação
da Comissão e convidou os Estados -Membros a tomar em consideração as preocupações da Comissão
antes de finalizarem os respectivos orçamentos para 2014. Em termos prospectivos, é essencial que
os esforços de consolidação orçamental continuem, a fim de assegurar um regresso a posições
orçamentais sólidas o mais rapidamente possível.
A herança da crise
A crise financeira que se acentuou em meados de 2008, e a contracção da actividade económica que
se seguiu, conduziram a uma deterioração muito acentuada da posição orçamental da área do euro
Ca i xa 7
94BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
e dos seus Estados -Membros. Desde o final de 2008, foram implementadas medidas de emergência
na maior parte dos países da área do euro com vista a proporcionar apoio financeiro aos bancos em
dificuldades e salvaguardar a estabilidade financeira no conjunto da área do euro. Paralelamente, e
no sentido de conter os efeitos negativos da crise sobre a actividade económica, foi adoptado um
estímulo orçamental coordenado no contexto do Plano de Relançamento da Economia Europeia
(PREE). O PREE urgiu aos Estados -Membros que adoptassem, em consonância com a respectiva
margem de manobra ao nível orçamental, medidas de estímulo orçamental temporárias e específicas
no período de 2009 -2010. Estas medidas de política, em conjunção com o funcionamento dos
estabilizadores automáticos, levaram os défices orçamentais e os rácios da dívida em relação ao PIB
em toda a área do euro a aumentar para níveis inéditos, muito acima dos critérios de referência
especificados no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) (ver Gráficos A e B). Consequentemente,
no final de 2009, havia sido lançado um procedimento relativo aos défices excessivos relativamente
a 13 países da área do euro. No período de 2008 -2009, o saldo orçamental nominal agregado da
área do euro registou uma deterioração de 5.7 pontos percentuais do PIB, enquanto o saldo orçamental
estrutural se deteriorou em 2.5 pontos percentuais do PIB.
Progressos ao nível da consolidação orçamental ao longo do período de 2010 -2013
Em Outubro de 2009, o Conselho ECOFIN chegou a acordo quanto aos princípios de uma saída
coordenada da política de estímulo orçamental anteriormente adoptada. Acordou -se que as
especificidades das circunstâncias de cada país deveriam ser tidas em consideração aquando da
definição do ritmo de ajustamento, mas que a consolidação orçamental em todos os países da
área do euro deveria começar, o mais tardar, em 2011; os países com preocupações de
Grá f i co A Evo lução dos rá c io s do dé f i c e em re l a ção ao P IB (2007 -2013)
(em percentagem do PIB; pontos percentuais)
-15
-10
-5
0
5
10
-15
-10
-5
0
5
10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
variação 2011-2012 variação 2008-2010
20122007
1 FI2 LU3 CY4 EE
9 SI10 BE11 LV12 EA
13 AT14 IT15 SK16 MT
17 FR18 PT19 GR
5 ES6 DE7 NL8 IE
Grá f i co B Evo lução dos rá c io s da d í v ida em re l a ção ao P IB (2007 -2013)
(em percentagem do PIB; pontos percentuais)
Fontes: Dados da AMECO e cálculos do BCE.Nota: Os países estão classificados de acordo com o rácio da dívida em relação ao PIB em 2007.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
variação 2008-2010 variação 2011-2012 dívida em 2007dívida em 2007
1 GR2 IT3 BE4 PT
9 AT10 CY11 NL12 ES
13 FI14 SK15 IE16 SI
17 LV18 LU19 EE
5 EA6 DE7 FR8 MT
Fontes: Dados da AMECO e cálculos do BCE.Notas: Dados líquidos do impacto orçamental do apoio financeiro ao sector bancário, segundo os dados do Eurostat. Os países estão classificados de acordo com o saldo orçamental em 2007.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalDezembro 2013 95
sustentabilidade teriam de dar início à consolidação numa fase anterior. Recomendou -se que o
ritmo planeado de consolidação orçamental fosse ambicioso e muito superior ao valor de referência
de 0.5% do PIB por ano em termos estruturais na maior parte dos Estados -Membros. No seguimento
destes princípios e das disposições do PEC, que, em circunstâncias especiais, permitem a correcção
de situações de défice excessivo num enquadramento a médio prazo e não no ano a seguir à sua
identificação, as recomendações de procedimentos relativos aos défices excessivos, emitidas ao
longo de 2009, concederam prazos relativamente longos para a correcção do défice excessivo
que, inicialmente, variavam entre dois e quatro anos. Os esforços estruturais anuais médios
necessários para corrigir os desequilíbrios orçamentais variaram entre mais de 0.5 pontos
percentuais do PIB e mais de 2 pontos percentuais do PIB no caso de países com preocupações
de sustentabilidade significativas.
Em 2010, a crise da dívida soberana da área do euro trouxe a lume fragilidades no quadro de
governação económica da UE. Em resposta, o chamado six pack (pacote de seis actos legislativos)
foi introduzido em Dezembro de 2011. Além disso, vários países reforçaram acentuadamente os
respectivos esforços de consolidação numa tentativa de recuperar a confiança nos mercados financeiros.
Esta situação marcou o início de um longo período de consolidação orçamental, especialmente para
os países abrangidos por um programa de assistência financeira conjunto da UE/FMI e os países
sujeitos a tensões substanciais nos mercados financeiros. Consequentemente, em vários países, os
esforços de consolidação (medidos pela variação no saldo orçamental estrutural) acabaram por ser
muito superiores ao previsto aquando da formulação das recomendações de procedimentos relativos
aos défices excessivos em 2009 (ver Gráfico C).
Grá f i co C Var i a ção do sa ldo o r çamenta l e s t ru tura l (2010 -2013)
(pontos percentuais do PIB)
2010201120122013
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 181 GR2 SK3 PT4 ES
9 IE10 NL11 BE12 SI
13 DE14 AT15 CY16 EE
17 MT18 FI
5 LV6 IT7 FR8 EA
Grá f i co D Decompos i ção das va r i a çõe s do sa ldo o r çamenta l (2011 -2013)
(pontos percentuais do PIB)
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 191 IE2 LV3 SK4 DE
5 PT6 EA7 FR8 ES
9 AT10 NL11 IT12 BE
13 FI14 MT15 SI16 LU
17 EE18 GR19 CY
saldo primário estruturalpagamentos de juroscomponente cíclicamedidas temporáriassaldo orçamental
Fontes: Dados da AMECO e previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão Europeia.Nota: Os países estão classificados com base na variação acumulada do saldo orçamental estrutural.
Fontes: Dados da AMECO, previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão Europeia e cálculos do BCE.Nota: Os dados incluem o efeito do apoio financeiro ao sector bancário.
96BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
T ITULO
Ca ixa 0Ao longo do período de 2010 -2013, os esforços
de consolidação conseguiram inverter a tendência
de aumento dos défices orçamentais na maior
parte dos países. Consequentemente, o défice
orçamental da área do euro tem vindo gradualmente
a diminuir face ao pico de 6.4% do PIB atingido
em 2009, sendo que se prevê que atinja 3.1% do
PIB este ano. Porém, os défices orçamentais
mantêm -se acima dos valores pré -crise em muitos
países. De facto, os saldos orçamentais globais
melhoraram menos do que inicialmente previsto,
devido a: i) uma evolução cíclica adversa e a
factores pontuais relacionados com o impacto
orçamental do apoio financeiro concedido ao
sector bancário (ver Gráfico D) e; ii) em alguns
casos, esforços de consolidação menos ambiciosos
do que o inicialmente planeado. Consequentemente,
muitos países não cumpriram os respectivos
prazos dos procedimentos relativos aos défices
excessivos, sendo alargados os prazos ao longo
de 2012 e 2013, em alguns casos em dois anos,
ou seja, para além do horizonte de um ano
aplicável, em regra, ao abrigo do PEC. Do mesmo
modo, os rácios da dívida em relação ao PIB
mantiveram -se muito acima dos níveis pré -crise
e continuaram a aumentar, devido sobretudo a um
diferencial positivo significativo entre a taxa de juro aplicável à dívida por pagar e a taxa de crescimento
da economia bem como ao apoio financeiro concedido ao sector bancário (ver Gráfico E)1.
Planos orçamentais para 2014
De acordo com as previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão Europeia, em 2014 o défice
orçamental da área do euro deverá cair abaixo do valor de referência (2.5% do PIB). Esta redução contínua
dos desequilíbrios orçamentais está amplamente em linha com os projectos de planos orçamentais para
2014, submetidos pelos países da área do euro que não estão abrangidos por um programa de assistência
financeira pela primeira vez em Outubro de 2013 ao abrigo do novo pacote de dois actos legislativos
(two pack). A maior parte dos 13 países da área do euro que submeteram estes planos projectam uma
nova redução dos respectivos défices orçamentais em 2014. Porém, em comparação com os planos
orçamentais para 2014, descritos nos programas de estabilidade de 2013 da Primavera deste ano, a grande
maioria dos governos prevêem posições orçamentais praticamente inalteradas ou piores do que o
inicialmente previsto. Paralelamente, como indicado pelas previsões económicas do Outono de 2013 da
Comissão Europeia, os esforços estruturais em 2014 deverão ficar aquém dos compromissos ao abrigo
1 O apoio financeiro concedido aos bancos em dificuldades contribuiu para a deterioração das posições orçamentais de muitos países, incluindo
a Irlanda, onde o efeito potenciador do défice desse apoio ascendeu a cerca de 20 pontos percentuais do PIB em 2010. Parte deste apoio
foi agora recuperada através do pagamento de taxas/juros. Para uma análise abrangente do impacto orçamental do apoio ao sector financeiro
desde 2008, ver a caixa intitulada “As implicações orçamentais do apoio ao sector financeiro”, na edição de Junho de 2013 do Boletim
Mensal do BCE.
Grá f i co E Decompos i ção das va r i a çõe s dos rá c i o s da d í v ida em re l a ção ao P IB(2011 -2013)
(em percentagem do PIB; pontos percentuais)
Fontes: Dados da AMECO, previsões económicas do Outono de 2013 da Comissão Europeia e cálculos do BCE.
-30
0
30
60
90
120
150
180
-40
-20
0
20
40
60
80
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 191 GR2 IT3 PT4 IE
9 AT10 CY11 ES12 MT
13 NL14 FI15 SI16 SK
17 LV18 LU19 EE
5 BE6 EA7 FR8 DE
défice primárioajustamento stock/fluxoefeito "bola de neve"rácio da dívida bruta em relação ao PIB em 2011 (escala da direita)
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalDezembro 2013 97
Tab l e 1 Cap i ta l and f i nanc i a l a c count s
(as a percentage to GDP)
Grá f i co 0 ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
(???????????)
Fontes: ?????.Nota: ??????????.
do PEC em muitos países (ver quadro). Consequentemente, para os países que participam neste exercício
de supervisão, projecta -se que os esforços estruturais ascendam a cerca de ¼% do PIB em 2014, ou seja,
significativamente abaixo do valor de referência para o ajustamento estrutural de 0.5% do PIB ao abrigo
do PEC. Por um lado, este menor esforço estrutural está relacionado com a falta de progresso no sentido
dos objectivos orçamentais de médio prazo dos países à luz da vertente preventiva do PEC. Por outro lado,
diz respeito a esforços estruturais insuficientes à luz da sua vertente correctiva, isto é, o procedimento
relativo aos défices excessivos. Neste contexto, é de assinalar que os esforços estruturais necessários
diminuíram acentuadamente em Junho de 2013, quando as recomendações de procedimentos relativos aos
défices excessivos para vários países foram revistas no sentido de um alargamento dos prazos.
Os pareceres da Comissão Europeia relativos aos projectos de planos orçamentais, divulgados em 15
de Novembro, sublinham o facto de que, na verdade, existe o risco de os esforços estruturais, caso
não sejam implementadas medidas adicionais, ficarem aquém dos compromissos ao abrigo do PEC
em 2014 em muitos países da área do euro. Embora a Comissão não tenha identificado qualquer caso
de incumprimento particularmente grave das regras do PEC por parte dos projectos de planos orçamentais
– o que lhe permitiria requerer um plano revisto em conformidade com o Regulamento (UE)
n.º 473/2013 –, concluiu que apenas os planos orçamentais da Alemanha e da Estónia cumpriam na
íntegra as regras do PEC. Paralelamente, concluiu que projectos de planos orçamentais para cinco
países acarretam riscos de incumprimento das regras do PEC à luz da vertente preventiva (Itália,
Luxemburgo e Finlândia) e da vertente correctiva (Espanha e Malta) (para uma análise geral, ver
Pro j e c to s de p l anos o r çamenta i s pa ra 2014
Parecer da Comissão relativo ao cumprimento do PEC por parte dos projectos de planos orçamentais para 2014
Saldo orçamental (em percentagem do PIB)
Dívida das administrações públicas (em percentagem do PIB)
Esforços estruturais realizados
(previsões económicas do
Outono de 2013 da Comissão Europeia)
Compromissos em termos de esforços
estruturais ao abrigo do PEC
(pontos percentuais)
Programa de estabilidade
de 2013
Projecto de plano
orçamental para 2014
Programa de estabilidade
de 2013
Projecto de plano
orçamental para 2014
“Conforme” Alemanha (vertente preventiva) Estónia (vertente preventiva)
0.0 0.0 77.5 77.0 0.0 0.0 (no OMP) 0.0 -0.4 9.9 10.0 0.5 referencial de 0.5
-2.9 -3.6 94.3 95.1 0.7 0.8 -3.0 -3.3 75.0 76.1 0.4 0.7 -2.6 -6.7 63.2 65.5 0.7 0.5
-2.0 -2.1 99.0 100.2 0.4 0.5 (referencial da dívida) -1.5 -1.5 73.0 74.0 0.1 referencial de 0.5 -2.6 -2.8 56.3 54.1 -0.8 referencial de 0.5
-5.5 -5.8 96.2 98.9 -0.1 0.8
-1.8 -2.5 129.0 132.7 0.1 0.7 (referencial da dívida) -0.6 - 25.9 - -0.6 referencial de 0.5 -2.1 -2.1 74.2 73.2 -0.1 0.7 -1.3 -1.9 57.3 60.7 -0.2 referencial de 0.5
"Conforme, mas sem qualquer margem para uma possível derrapagem" França (prazo de 2015 para o PDE) Países Baixos (prazo de 2014 para o PDE) Eslovénia (prazo de 2015 para o PDE) "Globalmente conforme" Bélgica (prazo de 2013 para o PDE) Áustria (prazo de 2013 para o PDE) Eslováquia (prazo de 2013 para o PDE)
"Risco de incumprimento" Espanha (prazo de 2016 para o PDE) Itália (período de transição: referencial da dívida) Luxemburgo (vertente preventiva) Malta (prazo de 2014 para o PDE) Finlândia (vertente preventiva)
Fontes: Comissão Europeia, Eurostat, programas de estabilidade de 2013 e projectos de planos orçamentais para 2014.Notas: Os países mencionados no quadro incluem os países da área do euro que não estão abrangidos por um programa de assistência financeira. Estes estão ordenados de acordo com um agrupamento utilizado nos pareceres da Comissão Europeia para avaliar o cumprimento das regras do PEC por parte dos projectos de planos orçamentais para 2014. Os compromissos em termos de esforços estruturais dizem respeito ao valor de referência de 0.5% do PIB para os países ao abrigo da vertente preventiva do PEC; para os países ao abrigo da vertente correctiva, dizem respeito aos compromissos em termos de esforços estruturais especificados nas recomendações do Conselho. Os esforços estruturais da Itália devem estar em conformidade com o referencial da dívida no período de transição; o mesmo se aplica à Bélgica e à Áustria no caso de uma derrogação atempada do procedimento relativo aos défices excessivos (PDE). O Luxemburgo não submeteu um projecto de plano orçamental pormenorizado para 2014.
98BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
quadro)2. Em 22 de Novembro, o Eurogrupo concordou com os pareceres e a análise da Comissão
e assentiu em tomar em consideração as preocupações da Comissão nos processos orçamentais dos
países3. O Eurogrupo convidou os Estados -Membros cujos planos corriam o risco de incumprimento
do PEC “a tomar as medidas apropriadas no âmbito dos respectivos processos orçamentais nacionais
ou em paralelo a estes, de modo a fazer face aos riscos identificados pela Comissão e assegurar o
cumprimento na íntegra das regras do PEC por parte do orçamento para 2014”. Com vista a alcançar
a eficácia plena na promoção de posições orçamentais sólidas é, assim, fundamental que este novo
exercício de supervisão seja acompanhado de forma estruturada. A este respeito, é de assinalar que
o pacote two pack atribui novos poderes à Comissão, em particular a possibilidade de emitir uma
recomendação autónoma, em linha com o n.º 2 do Artigo 11.º do Regulamento (UE) n.º 473/2013,
que faz parte do pacote two pack, nos casos de risco de incumprimento do prazo de correcção da
situação de défice excessivo.
Em termos globais, a evolução orçamental desde o início da crise tem sido bastante heterogénea
entre países, reflectindo a situação inicial das finanças públicas, a existência de desequilíbrios
macroeconómicos, a solidez do sector financeiro interno e os diferentes graus de resiliência da
economia interna aos choques externos. Em termos prospectivos, a redução dos rácios da dívida em
relação ao PIB muito elevados, que pesam sobre o crescimento económico, permanece crucial4. Tal
exige planos orçamentais de médio prazo ambiciosos que combinem a redução dos desequilíbrios
orçamentais excessivos com reformas estruturais ambiciosas.
2 No caso do Luxemburgo, tal diz respeito sobretudo à ausência de um plano orçamental pormenorizado, visto que ainda não tinha sido
formado um novo governo na altura em que o plano foi submetido.
3 Ver a Declaração do Eurogrupo de 22 de Novembro de 2013, em http://www.eurozone.europa.eu/newsroom/news/2013/11/eurogroup-
-statement
4 Ver a caixa intitulada “Efeitos da elevada dívida pública sobre o crescimento”, na edição de Março de 2013 do Boletim Mensal do BCE.
Em Novembro de 2013, a Comissão Europeia avaliou também se os seis países da área do euro para
os quais foram recentemente revistos os prazos estabelecidos no procedimento relativo aos défices
excessivos (ou seja, Bélgica, Espanha, França, Malta, Países Baixos e Eslovénia) tinham adoptado
medidas efectivas para corrigir os défices excessivos até ao prazo acordado. Com base num processo
em três fases para a avaliação das medidas efectivas – ou seja, objectivos globais nominais, melhoria
corrigida/não corrigida do saldo estrutural, abordagem “da base para o topo” – a Comissão Europeia
determinou que todos os países tinham de facto tomado medidas eficazes em 2013 no sentido de pôr
fim ao défice excessivo dentro do prazo recomendado. Contudo, com base nas previsões económicas
do Outono de 2013 da Comissão Europeia, prevê -se que vários países não consigam atingir os objectivos
nominais dentro do prazo recomendado, se não foram adoptadas medidas de consolidação adicionais.
Em seguida, é apresentada uma breve análise dos recentes desenvolvimentos a nível orçamental e dos
planos para o cumprimento dos objectivos orçamentais nos maiores países da área do euro e nos países
abrangidos por programas da UE e do FMI.
Prevê -se que a Alemanha tenha atingido um orçamento equilibrado em 2013. Na recente análise dos
projectos de planos orçamentais realizada pela Comissão Europeia, a Alemanha deverá cumprir totalmente
os requisitos do PEC em 2013 e 2014. Contudo, uma vez que o orçamento para 2014 se baseia actualmente
num cenário que não prevê alterações de política, as perspectivas orçamentais terão de ser reavaliadas,
logo que o novo governo tenha tomado posse e apresentado um plano orçamental actualizado.
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalDezembro 2013 99
Em França, o défice público para 2013 deverá atingir 4.1% do PIB, ou seja, 0.4 pontos percentuais
acima do objectivo estabelecido no programa de estabilidade actualizado de Abril de 2013 e 0.2 pontos
percentuais acima do objectivo previsto na recomendação actualizada do procedimento relativo aos
défices excessivos emitida em Junho. Além disso, a melhoria estrutural é insuficiente quando comparada
com os requisitos (0.9% do PIB, em vez de 1.3% do PIB). No entanto, a Comissão Europeia considera
que a França tomou medidas eficazes porque, na sua opinião, as insuficiências podem ser explicadas
por inesperadas quebras nas receitas. Porém, a avaliação da Comissão também refere que a rendibilidade
das medidas discricionárias do lado da receita poderá ter sido sobrestimada, e que reavaliaria a situação
com base nos resultados finais de 2013. O projecto de plano orçamental para 2014 tem como finalidade
o cumprimento do objectivo para o défice, estabelecido no procedimento relativo aos défices excessivos,
de 3.6% do PIB. As medidas baseadas na despesa na lei do orçamento destinam -se a criar poupanças
de cerca de 0.7% do PIB. As poupanças teriam origem numa moderação salarial do sector público,
uma redução do investimento, um adiamento da indexação das pensões, uma reforma do ramo da família
e uma redução das despesas de saúde. Porém, de acordo com as previsões da Comissão Europeia,
prevê -se que o objectivo nominal para 2014 não seja alcançado ( -3.8% do PIB, em vez de -3.6%).
As derrapagens orçamentais em 2014 colocariam em risco o prazo de 2015 para a correcção do défice
excessivo e a inversão da tendência ascendente do rácio da dívida pública em relação ao PIB, que deverá
exceder 93% em 2013.
Em Itália, o rácio do défice em relação ao PIB em 2013 deverá situar -se em 3%, face ao objectivo de
2.9% estabelecido no programa de estabilidade actualizado de 2013. O desvio deve -se sobretudo a uma
deterioração das condições macroeconómicas, embora tenham sido adoptadas medidas de consolidação
adicionais ascendendo a 0.1% do PIB em Outubro de 2013, a fim de assegurar que o rácio do défice
não exceda o valor de referência de 3% do PIB. O projecto do plano orçamental para 2014 prevê um
rácio do défice em relação ao PIB de 2.5% para 2014 (que compara com o objectivo de 1.8% estabelecido
no programa de estabilidade actualizado de 2013). Do lado da receita, as principais medidas incluíram
novas regras sobre a dedutibilidade das perdas e provisões dos bancos e a redução da carga fiscal sobre
o rendimento de trabalhadores com rendimentos médios a baixos. Do lado da despesa, o projecto de
orçamento inclui medidas tomando em consideração o aumento do consumo e investimento do governo,
menores transferências para as administrações locais e regionais e uma menor indexação das pensões.
Na avaliação da Comissão, o esforço estrutural previsto no projecto de plano orçamental para 2014
(0.1% do PIB) não é suficiente para o esforço exigido a fim de alcançar o objectivo de médio prazo de
um orçamento estrutural equilibrado em 2014 e de assegurar suficientes progressos no sentido do
cumprimento do critério da dívida ao longo do período de transição. De acordo com a Comissão, seriam
necessárias medidas de consolidação adicionais da ordem dos 0.4% do PIB para assegurar o cumprimento
da componente preventiva do PEC. Entretanto, o governo apresentou o plano de reavaliação de despesas,
que prevê cortes totais na despesa de €23.2 mil milhões (cerca de 1.4% do PIB) ao longo do período
de 2015 -17. Em 27 de Novembro o governo decidiu abolir a segunda prestação do imposto sobre
imóveis relativo à primeira habitação própria. Estima -se que a perda de receita se situe em cerca de
€2.1 mil milhões (aproximadamente 0.1% do PIB), tendo o governo declarado que isso será compensado
por um aumento temporário dos impostos directos sobre os bancos e as sociedades de seguros.
Em Espanha, até ao final de Setembro de 2013, o endividamento líquido dos subsectores da
administração central, regional e da segurança social (excluindo o apoio ao sector bancário)
ascenderam a 4.8% do PIB anual, ligeiramente mais elevadas do que no mesmo período em 2012.
Atingir o objectivo para o défice em 2013 (6.5% do PIB excluindo o apoio bancário) depende de
uma execução muito rigorosa dos orçamentos das administrações centrais e regionais, de um resultado
melhor do que o orçamentado para as administrações locais (como sucedeu em 2012) e da continuação
da melhoria da evolução subjacente das receitas nos últimos meses do ano. A trajectória de
100BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
consolidação orçamental para 2014 estabelecido no projecto de plano orçamental é praticamente
idêntico ao contido no programa de estabilidade actualizado de 2013. Os objectivos do projecto de
plano orçamental prevêem uma redução do endividamento líquido da administração pública de 6.5%
em 2013 para 5.8% em 2014, em linha com a recomendação do procedimento relativo aos défices
excessivos de Maio de 2013. Contudo, a Comissão, na sua opinião sobre o projecto de plano
orçamental, julgou optimistas os pressupostos macroeconómicos e considerou os esforços orçamentais
estruturais insuficientes para assegurar o cumprimento dos objectivos do procedimento relativo aos
défices excessivos. A Comissão convidou por conseguinte as autoridades espanholas a adoptar
medidas adicionais na ordem de ¼% do PIB.
Na Grécia, os dados orçamentais até ao final de Outubro de 2013 indicam que o governo está no bom
caminho para alcançar um excedente primário de acordo com a definição do programa da UE e do FMI.
Tal implicará uma maior melhoria em comparação com o objectivo do programa de 2013 de um orçamento
primário equilibrado. Enquanto, ao longo de 2013, a despesa não discricionária, em particular em pensões,
acabou por ser superior à orçamentada, o impacto das derrapagens foi mais do que compensado por
vários factores, que incluíram receitas pontuais do sector financeiro, medidas correctivas no sector da
saúde, o impacto positivo de uma época turística extraordinariamente forte e a sub -execução de despesas
discricionárias, principalmente despesas de investimento. Em 21 de Novembro, o governo submeteu ao
Parlamento um projecto de orçamento que tem como objectivo um excedente primário de 1.6% do PIB
em 2014. O FMI e a Comissão, juntamente com o BCE, avaliam actualmente este projecto de orçamento.
Em Portugal, o principal resultado das oitava e nona avaliações trimestrais concluídas em conjunto no
início de Outubro foi que o programa da UE e do FMI continua, no geral, no bom caminho. A execução
orçamental tem sido apoiada por um desempenho sólido das receitas fiscais, enquanto se prevê que as
receitas não fiscais e as despesas tenham ficado aquém do esperado, em especial no último trimestre
de 2013. As autoridades fizeram face a esses desvios reduzindo os fundos disponíveis aos ministros e
implementando um esquema de liquidação extraordinário para as contribuições fiscais e da segurança
social em Novembro e Dezembro. No geral, o objectivo do défice em 2013 (de 5.5% do PIB, excluindo
o apoio ao sector financeiro) parece ser alcançável, desde que as medidas acordadas sejam rigorosamente
implementadas e a execução orçamental seja mantida sob controlo apertado. A lei do orçamento para
2014 foi aprovada pelo Parlamento no final de Novembro e prevê medidas de consolidação de mais de
2% do PIB, principalmente do lado da despesa. A poupança inclui medidas que incluem: i) diminuição
dos custos salariais do Estado através de uma redução dos funcionários e de uma reforma das condições
de trabalho (complementos, salários); ii) alterações dos sistemas de pensões públicos com base em
princípios de equidade e progressividade do rendimento (em particular reduzindo as actuais diferenças
entre o sistema dos funcionários públicos e o regime geral e aumentando a idade legal da reforma); e
iii) cortes previstos nas despesas de ministérios de tutela e programas. Estas medidas, se implementadas
em pleno, deverão assegurar o cumprimento do objectivo do défice em 2014 de 4% do PIB. Caso
algumas destas medidas sejam consideradas inconstitucionais, o governo terá de reformular o orçamento
a fim de cumprir o objectivo do défice.
Na Irlanda, o programa da UE e do FMI continua no bom caminho, prevendo -se que seja concluído
com êxito no final do ano. As autoridades irlandesas decidiram não se candidatar a uma linha de crédito
de precaução após a conclusão do actual programa. Subsequentemente, a Irlanda ficará sujeita a um
acompanhamento pós -programa, em linha com os procedimentos da UE e do FMI. O governo decidiu
prosseguir os seus esforços de reforma e consolidação para além do período do programa, a fim de
fazer face aos restantes desafios, em particular assegurar a correcção atempada do défice excessivo até
2015. Prevê -se que o défice público cumpra o objectivo de 7.5% do PIB em 2013. O governo apresentou
um orçamento que prevê alcançar um défice de 4.8% do PIB em 2014, ligeiramente mais ambicioso
EVOLUÇÃO ECONÓMICA
E MONETÁRIA
Evoluçãoorçamental
BCEBoletim MensalDezembro 2013 101
do que o limite de 5.1% do PIB previsto no procedimento relativo aos défices excessivos. Do lado das
receitas, as medidas incluem, nomeadamente, um aumento dos impostos sobre o consumo, contribuições
sobre as instituições financeiras e uma subida das contribuições dos fundos de pensões e do imposto
sobre os juros de poupanças; do lado das despesas, o orçamento prevê uma gama mais alargada de
poupanças com os cuidados de saúde e a protecção social.
Em Chipre, a equipa da UE e do FMI concluiu a segunda missão de avaliação do programa económico
do país em 7 de Novembro. O programa continua a estar no bom caminho e todos os objectivos
orçamentais para 2013 foram cumpridos. Prevê -se que o governo ultrapasse o objectivo para o seu
saldo primário de -2.3% do PIB em 2013 (excluindo transferências pontuais para fundos de pensões
no Cyprus Popular Bank), reflectindo uma execução orçamental prudente e uma deterioração menos
severa da actividade económica do que originalmente previsto. Considerando os resultados até à data,
o défice orçamental em 2014 deverá situar -se cerca de 1 ponto percentual do PIB abaixo do originalmente
previsto. Para além das medidas de consolidação acordadas ao abrigo da condicionalidade do programa,
o orçamento para 2014 prevê medidas adicionais no valor de cerca de 0.3% do PIB, o que permite
antecipar parte da consolidação inicialmente prevista para os anos seguintes. Estas medidas incluem
novos cortes nos subsídios do sector público, um alargamento da base colectável do imposto sobre o
rendimento de alguns esquemas de pensões e prémios de lotaria previamente isentos, a introdução de
contribuições de pensões de trabalhadores temporários, polícia e militares e o estabelecimento de
objectivos para pensões sociais.
DESAF IOS DE POL ÍT ICA ORÇAMENTAL
Apesar dos progressos alcançados em termos de consolidação orçamental, é indispensável que os países
da área do euro prossigam a trajectória de consolidação a fim de fazer descer os elevados níveis da
dívida para o limiar de 60% do PIB. Com efeito, não há lugar a complacência, enquanto alguns países
da área do euro tiverem ainda défices orçamentais e níveis de dívida considerados excessivos.
Os progressos alcançados no sentido de uma correcção atempada dos défices excessivos estão em risco
em vários países, o que foi também confirmado pelas previsões económicas do Outono de 2013 da
Comissão Europeia, embora os objectivos do procedimento relativo aos défices excessivos se tenham
atenuado em Junho de 2013. É portanto aconselhável que os países tomem medidas no sentido de
remover os riscos associados às perspectivas orçamentais.
As estratégias de consolidação orçamental devem incidir sobre uma composição de ajustamento
favorável ao crescimento. Até à data, os ajustamentos orçamentais têm assentado, de forma
desproporcionalmente elevada, do lado das receitas, e têm sido implementados através de medidas,
tais como aumentos das taxas fiscais e cortes nas despesas produtivas potencialmente distorcivos.
Em termos prospectivos, esperam -se alguns progressos, se bem que modestos, no sentido de uma
redução da despesa primária em 2014 e 2015. A composição das estratégias de consolidação deve
ser concebida mais no sentido da abordagem de desequilíbrios orçamentais e estruturais específicos
dos países. Tal implicaria uma melhor qualidade da estrutura de despesas, por exemplo para apoiar
investimento público eficiente promotor do crescimento, ao mesmo tempo que reduz rubricas de
despesa distorcivas, permitindo aos países aumentar mais a sua competitividade e o crescimento a
longo prazo.
A fim de assegurar, de forma eficiente, políticas orçamentais sólidas, e a credibilidade do PEC reforçado,
é crucial que as regras orçamentais sejam estritamente aplicadas e implementadas a nível quer nacional
quer da UE. Um marco importante da reforma da governação orçamental é o pacto orçamental, que
entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2013, como parte do Tratado sobre a Estabilidade, a Coordenação
102BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
e a Governação (TECG)1. O prazo para a implementação do pacto orçamental na legislação nacional
é de um ano, o mais tardar, após a ratificação do TECG, ou seja, 1 de Janeiro de 2014 para a maioria
dos países. A transposição concreta do pacto orçamental para a legislação nacional parece diferir
consideravelmente entre os países, sendo que alguns países não concluíram ainda a transposição. No
início de 2014, a Comissão avaliará se a transposição decorre de acordo com os requisitos. Para além
do pacto orçamental, os países da área do euro deverão implementar totalmente a Directiva relativa aos
quadros orçamentais nacionais até ao final de 20132. A Comissão avaliará também no início de 2014
se os países melhoraram os seus quadros orçamentais nacionais, de acordo com os requisitos.
1 Ver o artigo intitulado “A fiscal compact for a stronger Economic and Monetary Union”, na edição de Maio de 2012 do Boletim Mensal do BCE.
2 Ver também o artigo intitulado “The importance and effectiveness of national fiscal frameworks in the EU”, na edição de Fevereiro de 2013
do Boletim Mensal do BCE.
De acordo com as projecções, o PIB real ganhará alguma força a partir do quarto trimestre do corrente ano, adquirindo um ritmo de crescimento ligeiramente mais elevado no final de 2014. Espera -se que uma recuperação gradual da procura interna e externa seja o factor impulsionador subjacente ao projectado aumento sustentado da actividade. A procura interna beneficiará de uma redução da incerteza, de uma orientação acomodatícia da política monetária – reforçada pela recente redução das taxas de juro directoras e pelas indicações sobre a orientação futura da política monetária (forward
guidance) –, de uma menor restritividade orçamental e de uma queda dos preços das matérias -primas, que apoiará o rendimento disponível real. Com o tempo, beneficiará também do desvanecimento gradual das restrições na oferta de crédito. Além disso, a actividade será apoiada ao longo do horizonte de projecção pelo impacto favorável, nas exportações, de um fortalecimento gradual da procura externa. Contudo, não obstante alguns progressos no sentido de um reequilíbrio, o que melhorou as condições para o crescimento em países sob pressão, as perspectivas de médio prazo serão atenuadas pela necessidade de novo ajustamento de balanços nos sectores público e privado e pelos níveis elevados de desemprego. Segundo as projecções, o PIB real diminuirá 0.4% em 2013, aumentando 1.1% em 2014 e 1.5% em 2015. Espera -se que, até ao final do horizonte, continue a verificar -se uma quantidade significativa de capacidade disponível na economia.
No que respeita à inflação medida pelo IHPC na área do euro, a projecção é de que se situe em 1.4% em 2013, 1.1% em 2014 e 1.3% em 2015. Espera -se que estas perspectivas moderadas para os preços sejam, em parte, impulsionadas pelo impacto em sentido descendente, na inflação dos preços dos produtos energéticos, resultante da descida dos futuros dos preços do petróleo, bem como pela anterior apreciação do euro e pela persistente capacidade disponível na economia. A inflação dos preços dos produtos alimentares deverá também diminuir substancialmente, reflectindo descidas anteriores dos preços internacionais dos produtos alimentares e o pressuposto aumento modesto ao longo do horizonte de projecção. De acordo com as projecções, a inflação medida pelo IHPC excluindo preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentares apenas registará um aumento ligeiro, de 1.1% em 2013 para 1.3% em 2014 e 1.4% em 2015, reflectindo pressões dos custos internos fracas, no contexto de uma recuperação moderada da actividade.
Em comparação com as projecções macroeconómicas publicadas no Boletim Mensal de Setembro de 2013, a projecção para o crescimento real do PIB não foi alterada para 2013, tendo sido objecto de uma revisão em alta, de 0.1 pontos percentuais, para 2014. Quanto à inflação medida pelo IHPC global, a projecção para 2013 foi revista em baixa em 0.1 pontos percentuais e, para 2014, em 0.2 pontos percentuais.
ENQUADRAMENTO INTERNAC IONAL
Projecta -se que o crescimento real do PIB mundial (excluindo a área do euro) aumente de modo
progressivo ao longo do horizonte de projecção, subindo de 3.3% em 2013 para 3.9% em 2014 e 4.1%
em 2015. O crescimento ganhou algum dinamismo nas economias avançadas no decurso de 2013.
Em contraste, nos mercados emergentes, registou um abrandamento, devido a uma procura interna mais
fraca e a uma limitada margem de manobra para novas políticas internas favoráveis ao crescimento.
No curto prazo, os indicadores de sentimento a nível mundial apontam para uma melhoria das condições
empresariais, o que está em consonância com a recuperação em curso da actividade económica mundial.
ART IGO
PROJECÇÕES MACROECONÓMICAS DE DEZEMBRO DE 2013 PARA A ÁREA DO EURO ELABORADAS POR ESPEC IAL I STAS DO EUROS I STEMA1
BCEBoletim MensalDezembro 2013 103
1 Com base na informação disponível até 22 de Novembro de 2013, os especialistas do Eurosistema prepararam projecções para a evolução
macroeconómica na área do euro. As projecções macroeconómicas dos especialistas do Eurosistema são produzidas conjuntamente por especialistas
do BCE e dos bancos centrais nacionais da área do euro. Elaboradas duas vezes por ano, fazem parte do material preparado para o Conselho
do BCE, no sentido de este avaliar a evolução económica e os riscos para a estabilidade de preços. É fornecida mais informação sobre os
procedimentos e as técnicas utilizados no documento do BCE intitulado “A guide to Eurosystem staff macroeconomic projection exercises”
(Guia das projecções macroeconómicas elaboradas por especialistas do Eurosistema), de Junho de 2001, disponível no sítio do BCE.
104BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
As condições de financiamento estabilizaram recentemente, na sequência da decisão do Comité de
Operações de Mercado Aberto (Federal Open Market Committee – FOMC) do Sistema de Reserva
Federal dos Estados Unidos de adiar a redução das aquisições de activos, o que, em geral, deverá apoiar
a recuperação económica mundial. No entanto, espera -se que o ritmo de retoma continue a ser gradual.
O reequilíbrio do sector privado – que registou progressos, mas ainda permanece incompleto – e a
consolidação orçamental deverão pesar sobre o crescimento nas economias avançadas, embora em
menor grau do que no passado. A retoma nos mercados emergentes deverá ser fraca, dada a probabilidade
de factores estruturais, incluindo estrangulamentos a nível de infra -estruturas e restrições em termos
de capacidade produtiva, conterem o crescimento.
O comércio mundial aumentou desde o início de 2013, em linha com a ligeira recuperação da actividade
económica. Todavia, os indicadores disponíveis apontam para uma evolução relativamente fraca no curto
prazo. Numa análise prospectiva, o crescimento do comércio mundial deverá registar um fortalecimento
progressivo ao longo do horizonte de projecção, permanecendo, porém, abaixo das taxas anteriores à
crise. De acordo com as projecções, o comércio mundial (excluindo a área do euro) aumentará 3.9% em
2013, 5.6% em 2014 e 6.4% em 2015. Com um ritmo de crescimento da procura pelos principais parceiros
comerciais da área do euro mais lento do que o da procura por parte do resto do mundo, espera -se que
a procura externa da área do euro seja um pouco mais fraca do que o comércio mundial, devendo
apresentar um crescimento de 3.0% em 2013 e acelerar depois para 5.0% em 2014 e 5.7% em 2015.
Em comparação com as projecções macroeconómicas publicadas no Boletim Mensal de Setembro de
2013, as perspectivas de crescimento mundial foram revistas ligeiramente em baixa, em virtude de
pequenas revisões em alta do crescimento nas economias avançadas terem sido compensadas por
revisões em baixa da actividade nas economias emergentes. As perspectivas para a procura externa da
área do euro permaneceram, em geral, inalteradas ao longo do horizonte de projecção.
Quadro 1 Enquadramento in te rnac iona l
(variação anual, em percentagem)
PIB real mundial (excluindo a área do euro)Comércio mundial (excluindo a área do euro)1)
Procura externa da área do euro2)
3.8 3.3 3.9 4.1 0.0 -0.1 -0.1
4.5 3.9 5.6 6.4 0.2 -0.3 -0.1 4.0 3.0 5.0 5.7 0.3 0.1 -0.1
Dezembro de 2013 Revisões desde Setembro de 2013
2012 2013 2014 2015 2012 2013 2014
1) Calculado como uma média ponderada das importações.2) Calculada como uma média ponderada das importações dos parceiros comerciais da área do euro.
PRESSUPOSTOS TÉCN ICOS SOBRE TAXAS DE JURO , TAXAS DE CÂMBIO , PREÇOS
DAS MATÉR IAS -PR IMAS E POL ÍT ICAS ORÇAMENTA I S
Os pressupostos técnicos relativos às taxas de juro e aos preços das matérias -primas têm por
base as expectativas do mercado, com uma data -limite de 14 de Novembro de 2013. O pressuposto
referente às taxas de juro de curto prazo é de natureza puramente técnica. As taxas de curto prazo
são medidas pela taxa EURIBOR a 3 meses, sendo as expectativas do mercado obtidas a partir
das taxas dos contratos de futuros. Seguindo esta metodologia, obtém -se para estas taxas de juro
de curto prazo um nível médio de 0.2% em 2013, 0.3% em 2014 e 0.5% em 2015. As expectativas
Ca i xa 1
ARTIGO
Projecções macroeconómicas de Dezembro de
2013 para a área do euro
elaboradas por especialistas do
Eurosistema
BCEBoletim MensalDezembro 2013 105
do mercado quanto às taxas de rendibilidade nominais das obrigações de dívida pública a 10
anos da área do euro implicam um nível médio de 2.9% em 2013, 3.1% em 2014 e 3.6% em
20151. Reflectindo a trajectória das taxas de juro do mercado a prazo e a transmissão gradual
das variações nas taxas do mercado às taxas activas, espera -se que as taxas activas bancárias
agregadas aplicadas aos empréstimos ao sector privado não financeiro da área do euro atinjam
o seu nível mínimo em torno do final de 2013 e início de 2014, subindo depois progressivamente.
No que respeita aos preços das matérias -primas, com base na trajectória implícita nos mercados
de futuros na quinzena finda na data -limite, o pressuposto é de que o preço do barril de petróleo
bruto Brent baixará de USD 112.0 em 2012 para USD 108.2 em 2013, USD 103.9 em 2014 e
USD 99.2 em 2015. Em termos dos preços em dólares dos Estados Unidos das matérias -primas
não energéticas, pressupõe -se que baixem 5.4% em 2013 e 2.6% em 2014, aumentando depois
3.7% em 20152.
Em relação às taxas de câmbio bilaterais, adoptou -se o pressuposto de que, durante o horizonte de
projecção, permanecerão inalteradas nos níveis médios prevalecentes no período de duas semanas
findo na data -limite. Tal implica uma taxa de câmbio USD/EUR de 1.33 em 2013 e de 1.34 em 2014
e 2015, ou seja, 4.6% mais elevada do que em 2012. Pressupõe -se que a taxa de câmbio efectiva do
euro registe uma apreciação de 3.7% em 2013 e de 0.8% em 2014, mantendo -se inalterada em 2015.
No que se refere às políticas orçamentais, os pressupostos têm por base os planos orçamentais
nacionais dos diferentes países da área do euro disponíveis em 22 de Novembro de 2013. Incluem
todas as medidas de política já adoptadas pelos parlamentos nacionais ou especificadas em pormenor
pelos governos e que provavelmente serão aprovadas no âmbito do processo legislativo.
1 O pressuposto relativo às taxas de rendibilidade nominais das obrigações de dívida pública a 10 anos na área do euro tem por base a média
ponderada das taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a 10 anos de referência dos países, ponderada em função dos valores
anuais do PIB e alargada pela trajectória a prazo obtida a partir da taxa de rendibilidade ao par a 10 anos de todas as obrigações, do BCE,
sendo a discrepância inicial entre as duas séries mantida constante ao longo do horizonte de projecção. Quanto aos diferenciais entre as
taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública específicas dos países e a média da área do euro correspondente, pressupõe -se que
permaneçam constantes ao longo do horizonte de projecção.
2 Os pressupostos relativos aos preços do petróleo e das matérias -primas alimentares têm por base os preços dos futuros até ao final do
horizonte de projecção. No que respeita aos preços de outras matérias -primas não energéticas e não alimentares, pressupõe -se que sigam
os futuros até ao quarto trimestre de 2014, evoluindo subsequentemente em consonância com a actividade económica mundial. Os preços
(em euros) dos produtos agrícolas no produtor na União Europeia, utilizados para a previsão dos preços no consumidor dos produtos
alimentares, são projectados partindo de um modelo econométrico, que tem em conta a evolução dos preços internacionais das matérias-
-primas alimentares.
Pre s supos tos t é cn i co s
(variações em percentagem face ao período anterior; dados corrigidos de sazonalidade)
EURIBOR a 3 meses (em percentagem, por ano)Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a 10 anos (em percentagem, por ano)Preço do petróleo (USD/barril)Preços das matérias -primas não energéticas, em USD (variação anual, em percentagem)Taxa de câmbio USD/EURTaxa de câmbio efectiva nominal do euro (variação anual, em percentagem)
Dezembro de 2013 Revisões desde Setembro de 2013 1), 2)
2012 2013 2014 2015 2013 2014
1) As revisões são expressas como “percentagens” para os níveis, “diferenças” para as taxas de crescimento e “pontos percentuais” para as taxas de juro e as taxas de rendibilidade das obrigações.2) As revisões são calculadas a partir de valores não arredondados.
0.6 0.2 0.3 0.5 0.0 -0.2 3.8 2.9 3.1 3.6 -0.1 -0.4
112.0 108.2 103.9 99.2 0.4 1.1
-7.2 -5.4 -2.6 3.7 0.0 -2.5 1.29 1.33 1.34 1.34 0.5 1.2
-5.3 3.7 0.8 0.0 0.1 0.1
106BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
PROJECÇÕES PARA O CRESC IMENTO REAL DO P IB
O PIB real subiu 0.1% no terceiro trimestre de 2013, após um aumento de 0.3% no segundo trimestre
(ver o gráfico a seguir). Dados recentes de inquéritos apontam para um fortalecimento moderado da
actividade no quarto trimestre de 2013. No decurso de 2014 e 2015, projecta -se que o dinamismo do
crescimento registe um ligeiro aumento. Espera -se que uma recuperação gradual da procura interna
seja o principal factor subjacente à retoma da actividade ao longo do horizonte de projecção. A procura
interna beneficiará da melhoria da confiança face à diminuição da incerteza, de uma orientação
acomodatícia da política monetária – reforçada pela recente redução das taxas de juro directoras e
pelas indicações sobre a orientação futura da política monetária –, de uma orientação de política
orçamental menos restritiva e de uma queda da inflação dos preços das matérias -primas, que deverá
apoiar o rendimento disponível real. Com o tempo, a procura interna deverá também beneficiar do
desvanecimento gradual das restrições na oferta de crédito. Além disso, ao longo do horizonte de
projecção, a actividade será cada vez mais apoiada pelo impacto favorável, nas exportações, de um
fortalecimento progressivo da procura externa. Todavia, não obstante alguns progressos no sentido de
um reequilíbrio em alguns países da área do euro sob tensão, o que melhorou as condições para um
crescimento impulsionado pelas exportações, a necessidade remanescente de ajustar os balanços dos
sectores público e privado e o desemprego elevado deverão continuar a pesar sobre as perspectivas
de crescimento no decurso do horizonte de projecção.
Em geral, projecta -se que, face aos padrões históricos, a recuperação permaneça fraca e espera -se que,
só perto do final de 2015, o PIB real da área do euro atinja o nível anterior à crise (isto é, o valor
registado no primeiro trimestre de 2008). Em termos médios anuais, o PIB real deverá diminuir 0.4%
em 2013, reflectindo, em grande medida, um efeito de repercussão negativo, decorrente do padrão da
actividade em 2012, aumentando depois 1.1% em 2014 e 1.5% em 2015. Este padrão de crescimento
espelha um aumento constante da contribuição da procura interna, a par de um estímulo crescente
proporcionado pelas exportações.
Analisando mais pormenorizadamente as componentes do crescimento, projecta -se que as exportações
extra-área do euro registem uma recuperação no último trimestre de 2013 e ganhem dinamismo em
2014 e 2015, reflectindo o fortalecimento da procura externa da área do euro. De acordo com as
projecções, o crescimento das exportações intra -área do euro será mais lento do que o das exportações
extra -área do euro, devido à fraqueza relativa da procura interna na área do euro.
Quanto ao investimento empresarial, projecta -se que aumente no quarto trimestre de 2013, ganhando
depois algum dinamismo no decurso de 2014. Ao longo do horizonte de projecção, espera -se que
o crescimento do investimento das empresas seja apoiado por diversos factores: o projectado
fortalecimento gradual da procura interna e externa; o nível muito baixo das taxas de juro; a reduzida
incerteza; a necessidade de modernizar o stock de capital, após vários anos de investimento fraco;
a diminuição dos efeitos adversos da oferta de crédito; e um ligeiro fortalecimento das margens de
lucro, com a retoma da actividade. No entanto, de acordo com a avaliação efectuada, o impacto
adverso combinado de níveis de utilização da capacidade produtiva baixos, da necessidade de nova
Em comparação com as projecções macroeconómicas publicadas no Boletim Mensal de Setembro
de 2013, as alterações em termos de pressupostos técnicos são relativamente reduzidas. Incluem
preços do petróleo denominados em dólares dos Estados Unidos mais elevados, uma pequena
apreciação da taxa de câmbio do euro e taxas de juro mais baixas na área do euro.
ARTIGO
Projecções macroeconómicas de Dezembro de
2013 para a área do euro
elaboradas por especialistas do
Eurosistema
BCEBoletim MensalDezembro 2013 107
reestruturação dos balanços das empresas, de condições de financiamento desfavoráveis e de um
grau de incerteza relativamente elevado em alguns países e sectores da área do euro continua a pesar
sobre as perspectivas. O investimento residencial deverá registar um aumento modesto no curto
prazo, ganhando depois força a partir de meados de 2014. Espera -se, porém, que o seu dinamismo
permaneça fraco, devido à necessidade de novo ajustamento nos mercados da habitação em
determinados países, à debilidade do crescimento do rendimento disponível real e às expectativas
gerais de novas descidas dos preços da habitação em alguns países. Além disso, a relativa atractividade
do investimento residencial em alguns países, apoiada por taxas hipotecárias historicamente baixas
e pela subida dos preços da habitação, apenas poderá ter um impacto gradual, uma vez que o sector
da construção nesses países já se encontra próximo dos limites de capacidade. Quanto ao investimento
público, espera -se que permaneça fraco ao longo do horizonte de projecção, em virtude das medidas
de consolidação orçamental previstas em vários países da área do euro.
Quadro 2 Pro j e c ções macroeconómica s pa ra a á rea do euro
(variação anual, em percentagem) 1), 2)
PIB real 3)
Consumo privadoConsumo públicoFormação bruta de capital fixoExportações 4)
Importações 4)
EmpregoTaxa de desemprego (em percentagem da população activa)
IHPC IHPC excluindo preços dos produtos energéticosIHPC excluindo preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentaresIHPC excluindo preços dos produtos energéticos, preços dos produtos alimentares e alterações dos impostos indirectos 5)
Custos unitários do trabalhoRemuneração por trabalhadorProdutividade do trabalho
Saldo orçamental das administrações públicas (em percentagem do PIB)Saldo orçamental estrutural (em percentagem do PIB) 6)
Dívida bruta das administrações públicas (em percentagem do PIB)Saldo da balança corrente (em percentagem do PIB)
-0.6 -0.4 1.1 1.5 -0.1 0.0 0.1 [-0.5 – -0.3] [0.4 – 1.8] [0.4 – 2.6] -1.4 -0.6 0.7 1.2 0.0 0.0 0.0 -0.6 0.1 0.3 0.4 -0.1 0.2 -0.3 -3.9 -3.0 1.6 2.8 0.1 0.6 -0.1 2.7 1.1 3.7 4.8 0.0 0.2 0.0 -0.8 -0.1 3.5 4.7 0.1 0.4 -0.3 -0.6 -0.8 0.2 0.4 0.0 0.2 0.2
11.4 12.1 12.0 11.8 0.0 -0.1 -0.2
2.5 1.4 1.1 1.3 0.0 -0.1 -0.2 [1.4 – 1.4] [0.6 – 1.6] [0.5 – 2.1] 1.9 1.5 1.3 1.5 0.0 -0.1 -0.2
1.5 1.1 1.3 1.4 0.0 0.0 -0.1
1.3 1.0 1.1 1.4 0.0 0.0 -0.1 1.8 1.4 0.9 1.0 0.1 0.1 0.1 1.8 1.8 1.8 2.1 0.1 0.0 0.0 0.0 0.4 0.9 1.1 0.0 -0.1 -0.1
-3.7 -3.2 -2.6 -2.4 0.0 0.0 0.2
-3.1 -2.5 -2.2 -2.1 0.1 0.0 0.1
90.6 93.2 93.6 93.1 0.2 0.2 -0.2
1.4 2.0 2.2 2.6 0.0 -0.6 -0.7
Dezembro de 2013 Revisões desde Setembro de 2013
2012 2013 2014 2015 2012 2013 2014
1) As projecções já para 2014 e 2015 incluem a Letónia. A variação média anual em percentagem para 2014 tem por base uma composição da área do euro em 2013 que já inclui a Letónia.2) Os intervalos em torno das projecções baseiam -se nas diferenças entre resultados observados e projecções anteriores elaboradas ao longo de diversos anos. A amplitude dos intervalos é igual ao dobro do valor absoluto médio dessas diferenças. O método utilizado no cálculo dos intervalos envolve a correcção de acontecimentos excepcionais e encontra -se documentado na publicação intitulada “New procedure for constructing Eurosystem and ECB staff projection ranges” (Novo procedimento para a construção de intervalos nas projecções elaboradas pelos especialistas do Eurosistema e do BCE), de Dezembro de 2009, também disponibilizada no sítio do BCE.3) Dados corrigidos de dias úteis. 4) Incluindo comércio intra -área do euro. 5) O subíndice tem por base estimativas de efeitos observados dos impostos indirectos. Tal poderá diferir dos dados do Eurostat, que assentam no pressuposto de uma transmissão integral e imediata dos efeitos fiscais ao IHPC.6) Calculado como o saldo orçamental das administrações públicas líquido de efeitos transitórios do ciclo económico e de medidas temporárias tomadas pelos governos. O cálculo segue a abordagem aplicada pelo SEBC aos saldos orçamentais corrigidos do ciclo (ver Bouthevillain, C. et al., “Cyclically adjusted budget balances: an alternative approach”, Série de Documentos de Trabalho do BCE, n.º 77, Setembro de 2001) e a definição do SEBC de “medidas temporárias” (ver Kremer, J. et al., “A disaggregated framework for the analysis of structural developments in public finances”, Série de Documentos de Trabalho do BCE, n.º 579, Janeiro de 2007).
108BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
No que respeita ao emprego em termos de número de indivíduos empregados, a projecção é de que, em
geral, estagne nos próximos trimestres, aumentando depois modestamente a partir de meados de 2014.
Espera -se que a recuperação do emprego seja fraca, devido à pouca força da retoma da actividade e ao
desfasamento normal da reacção do emprego a flutuações do produto, a qual reflecte o aumento das
horas trabalhadas por indivíduo empregado, antes de um aumento do número de empregados. Todavia,
o limiar de referência do crescimento do produto para a criação de emprego poderá ter baixado em
alguns países sob tensão, graças ao impacto das reformas do mercado de trabalho. A população activa
deverá estagnar em 2013 e, posteriormente, registar um aumento modesto, à medida que determinados
segmentos da população forem regressando, de forma gradual, ao mercado de trabalho. Tal deverá ajudar
a atenuar o crescimento dos salários e contribuir para o crescimento potencial. A taxa de desemprego
deverá registar uma descida modesta durante o horizonte de projecção. A produtividade do trabalho
(medida como produto por indivíduo empregado) aumentou no decurso de 2013, projectando -se que
ganhe força ao longo do resto do horizonte de projecção, reflectindo a esperada aceleração da actividade
económica e a reacção desfasada do emprego.
No que respeita ao consumo privado, espera -se que suba um pouco na parte final de 2013, apoiado
por um rácio de poupança decrescente, no contexto de uma descida do rendimento disponível real.
O consumo privado deverá ganhar mais dinamismo a partir do início de 2014, face à aceleração do
crescimento do rendimento disponível real, em virtude da melhoria gradual das condições no mercado
de trabalho e de uma inflação fraca, não obstante um ligeiro aumento do rácio de poupança.
Relativamente ao consumo público, projecta -se uma subida moderada ao longo do horizonte de
projecção.
A projecção para as importações extra -área do euro é de que recuperem moderadamente durante o
horizonte de projecção, embora permaneçam condicionadas por uma procura global fraca. Quanto ao
comércio líquido, espera -se que contribua apenas ligeiramente para o crescimento real do PIB no
decurso do horizonte de projecção. O excedente da balança corrente deverá aumentar ao longo do
horizonte de projecção, atingindo 2.6% do PIB em 2015.
Em comparação com as projecções macroeconómicas publicadas no Boletim Mensal de Setembro de
2013, a projecção para o crescimento real do PIB permanece inalterada para 2013 e, para 2014, foi
objecto de uma revisão em alta de 0.1 pontos percentuais, reflectindo sobretudo um efeito de repercussão
mais positivo, relacionado com uma pequena revisão em sentido ascendente das perspectivas no final
de 2013.
PROJECÇÕES RELAT IVAS A PREÇOS E CUSTOS
A inflação medida pelo IHPC global situou -se em 0.9% em Novembro de 2013, face a 2.5% em 2012.
A descida da inflação durante 2013 reflecte, em grande medida, contributos mais fracos dos preços
dos produtos energéticos e dos produtos alimentares, bem como a tendência moderada dos preços dos
serviços e dos preços dos produtos industriais não energéticos (ver a Secção 3 do presente Boletim
Mensal).
Numa análise prospectiva, espera -se que a inflação medida pelo IHPC permaneça em níveis baixos,
suba ligeiramente na parte final de 2014 e registe novo aumento em 2015, em virtude da recuperação
gradual da actividade. Projecta -se que a taxa de inflação anual se situe em 1.4% em 2013, 1.1% em
2014 e 1.3% em 2015.
As perspectivas de inflação moderadas reflectem o impacto em sentido descendente resultante dos
preços dos produtos energéticos, em virtude da descida dos futuros dos preços do petróleo, a anterior
ARTIGO
Projecções macroeconómicas de Dezembro de
2013 para a área do euro
elaboradas por especialistas do
Eurosistema
BCEBoletim MensalDezembro 2013 109
apreciação do euro e a persistente capacidade disponível na economia. Mais especificamente, espera -se
que os preços dos produtos energéticos registem nova descida em 2014 e 2015, espelhando a pressuposta
trajectória dos preços do petróleo. Por conseguinte, o contributo da componente energética para a
inflação medida pelo IHPC global deverá ser negligenciável em 2014 e ligeiramente negativa em 2015,
ou seja, significativamente inferior às médias históricas. A inflação dos preços dos produtos alimentares
deverá diminuir nos primeiros três trimestres de 2014, devido a efeitos de base em sentido descendente
e à esperada descida dos preços das matérias -primas alimentares a nível internacional e europeu,
registando depois um ligeiro aumento em 2015, uma vez que se pressupõe que os preços das matérias-
-primas alimentares subam de novo (ver o gráfico). Espera -se que a inflação medida pelo IHPC excluindo
preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentares aumente de forma moderada no decurso
de 2014 e atinja uma taxa anual de 1.4% em 2015. Dado se pressupor que o impacto em sentido
ascendente das anteriores subidas dos impostos indirectos diminua em 2014 e 2015, projecta -se que a
inflação medida pelo IHPC excluindo preços dos produtos energéticos, preços dos produtos alimentares
e alterações dos impostos indirectos registe um aumento um pouco mais forte ao longo do horizonte
de projecção (ver também a Caixa 5 do presente Boletim Mensal).
As pressões externas sobre os preços abrandaram nos primeiros três trimestres de 2013, face à fraqueza
da procura mundial, à apreciação da taxa de câmbio efectiva do euro e às descidas dos preços do
petróleo e das matérias -primas não petrolíferas. Estima -se, assim, que, em termos homólogos, o deflator
das importações tenha descido ao longo do período. Não obstante a continuação da sua descida nos
próximos trimestres devido a estes factores, espera -se que o deflator das importações aumente ligeiramente
a partir de meados de 2014, em virtude do desvanecimento gradual do impacto em sentido descendente
da anterior apreciação do euro, à medida que os preços das matérias -primas não energéticas forem
aumentando e a procura de importações for ganhando dinamismo, permitindo margens de lucro mais
fortes.
IHPC da área do euro (variação anual, em percentagem)
PIB real da área do euro 2)2)
(variação em termos trimestrais em cadeia, em percentagem)
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
-1.02007 2009 2011 2013 2015
-3.5
-3.0
-2.5
-2.0
-1.5
-1.0
-0.5
0.0
0.5
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1.5
-3.5
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-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2007 2009 2011 2013 2015
Pro j e c ções macroeconómica s 1)
(dados trimestrais)
1) Os intervalos em torno das principais projecções têm por base as diferenças entre resultados observados e projecções anteriores elaboradas ao longo de diversos anos. A amplitude dos intervalos é igual ao dobro do valor absoluto médio dessas diferenças. O método utilizado no cálculo dos intervalos envolve a correcção de acontecimentos excepcionais e encontra -se documentado na publicação intitulada “New procedure for constructing Eurosystem and ECB staff projection ranges” (Novo procedimento para a construção de intervalos nas projecções elaboradas pelos especialistas do Eurosistema e do BCE), de Dezembro de 2009, também disponibilizada no sítio do BCE.2) Dados corrigidos de dias úteis.
110BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Em relação às pressões internas sobre os preços, espera -se que a taxa de crescimento anual da
remuneração por trabalhador permaneça inalterada em 1.8% em 2013 e 2014, aumentando depois para
2.1%, em 2015. Projecta -se que o crescimento dos custos unitários do trabalho registe uma desaceleração
de 1.8% em 2012 para 1.4% em 2013 e 0.9% em 2014, devido ao aumento cíclico do crescimento da
produtividade, como reflexo da reacção desfasada do emprego à melhoria da actividade, a par de uma
taxa de crescimento da remuneração por trabalhador, em geral, inalterada. Em 2015, espera -se que
uma subida ligeiramente mais forte da taxa de crescimento da remuneração por trabalhador do que
da taxa de crescimento da produtividade do trabalho leve a um pequeno aumento do crescimento dos
custos unitários do trabalho.
Após uma queda acentuada em 2012, o indicador das margens de lucro (calculado como a diferença
entre o deflator do PIB ao custo dos factores e o crescimento dos custos unitários do trabalho) deverá
estabilizar em 2013, graças à melhoria gradual, embora modesta, da actividade no decurso do ano.
Posteriormente, a melhoria progressiva das condições económicas deverá apoiar a recuperação modesta
das margens de lucro.
Os aumentos dos preços administrados e dos impostos indirectos incluídos nos planos de consolidação
orçamental deverão contribuir, de forma significativa, em sentido ascendente para a inflação medida
pelo IHPC em 2013 e 2014. Quanto a 2015, na projecção de referência, espera -se que o seu contributo
seja menos forte. Tal advém, no entanto, em parte de uma falta de informação pormenorizada sobre as
medidas orçamentais para esse ano.
Em comparação com as projecções macroeconómicas publicadas no Boletim Mensal de Setembro de
2013, a projecção para a inflação medida pelo IHPC global foi objecto de uma revisão em baixa de
0.1 pontos percentuais para 2013, reflectindo os recentes resultados mais fracos do que o esperado.
Para 2014, a mesma projecção foi revista em baixa em 0.2 pontos percentuais, espelhando também
preços das matérias -primas mais baixos.
PERSPECT IVAS ORÇAMENTA I S
Com base nos pressupostos enunciados na Caixa 1, projecta -se que o défice das administrações públicas
na área do euro diminua de 3.7% do PIB em 2012 para 3.2% em 2013 e registe nova diminuição em
2014 e 2015, situando -se respectivamente em 2.6% e 2.4%. O menor défice projectado para 2013
reflecte os esforços de consolidação orçamental em muitos países da área do euro e a redução parcial
das ajudas governamentais ao sector financeiro. Em 2014 e 2015, a projectada descida do défice das
administrações públicas será impulsionada por um contributo favorável da componente cíclica e por
uma melhoria continuada da componente estrutural. Em relação à componente estrutural, projecta -se,
contudo, que o ritmo de melhoria seja mais lento do que em 2013, sendo essencialmente alimentado
pela continuação de um crescimento moderado da despesa pública. Em resultado, projecta -se que o
saldo orçamental estrutural (isto é, o saldo corrigido do ciclo e líquido de todas as medidas temporárias)
melhore de forma perceptível em 2013 e, em menor grau, no resto do horizonte. De acordo com as
projecções, na área do euro, o rácio da dívida pública bruta em relação ao PIB atingirá um máximo
de 93.6% em 2014, diminuindo depois para 93.1% em 2015.
ARTIGO
Projecções macroeconómicas de Dezembro de
2013 para a área do euro
elaboradas por especialistas do
Eurosistema
BCEBoletim MensalDezembro 2013 111
ANÁL I SE DE SENS IB I L IDADE ORÇAMENTAL
As análises de sensibilidade são normalmente realizadas a fim de quantificar os riscos quanto à
projecção de referência, decorrentes das trajectórias alternativas de alguns dos pressupostos
subjacentes. A presente caixa expõe os resultados que ocorreriam, na eventualidade de se ter de
proceder a uma consolidação orçamental adicional para atingir os objectivos orçamentais.
Como referido na Caixa 1, os pressupostos em termos de políticas orçamentais incluem todas as
medidas de política já aprovadas pelos parlamentos nacionais ou especificadas em pormenor pelos
governos e que provavelmente serão aprovadas no âmbito do processo legislativo. Para a maioria
dos países, as medidas incluídas na projecção de referência ficam aquém dos requisitos de
consolidação orçamental, tanto ao abrigo da vertente correctiva como da vertente preventiva do
Pacto de Estabilidade e Crescimento. O compromisso, por parte dos países, de cumprirem estes
objectivos encontra -se globalmente reflectido nos objectivos orçamentais definidos nas respectivas
actualizações de 2013 dos programas de estabilidade, nos documentos dos programas da UE e do
FMI e, em certa medida, nos recentes projectos de planos orçamentais para 2014. Todavia, muitas
vezes, as medidas subjacentes destinadas a alcançar esses objectivos não são referidas ou não são
suficientemente bem definidas, não tendo, por conseguinte, sido tomadas em consideração na
projecção de referência, em especial no que respeita a 2015, ano não abrangido nos actuais projectos
de orçamento da maioria dos países. Assim, é não só necessário, como também provável, que, até
2015, os governos adoptem medidas de consolidação orçamental adicional, em comparação com
as incorporadas na projecção de referência. O impacto de tais medidas de consolidação adicional
no crescimento real do PIB e na inflação medida pelo IHPC pode ser aferido através de uma análise
de sensibilidade orçamental. Realizar uma tal análise de sensibilidade é importante para avaliar os
riscos em torno da projecção de referência.
Pressupostos subjacentes à análise de sensibilidade orçamental
A análise de sensibilidade orçamental toma como ponto de partida o “desvio orçamental” entre
os objectivos orçamentais dos países e as projecções orçamentais de referência. Para aferir a
provável consolidação orçamental adicional, considera -se condições e informação, tanto em termos
de dimensão como de composição, específicas aos países. Em particular, com a informação
específica aos países, visa -se captar as incertezas em torno dos objectivos orçamentais, a
probabilidade de medidas de consolidação orçamental adicional e os efeitos de retorno
macroeconómicos associados.
Com base nesta abordagem, a avaliação feita é de que, em 2013, a consolidação adicional na área
do euro se situe, de um modo geral, em zero e, em 2014, seja de cerca de 0.2% do PIB, devendo
a maior parte da consolidação adicional verificar -se em 2015 (situando -se em cerca de 0.6% do
PIB e elevando a consolidação orçamental adicional acumulada até ao fim de 2015 a, aproximadamente,
0.8% do PIB). No que respeita à composição das medidas orçamentais, a análise de sensibilidade
procura incorporar perfis temporais específicos e perfis próprios dos países relativos aos esforços
de consolidação adicional mais prováveis. No âmbito deste exercício, a nível agregado da área do
euro, a consolidação orçamental é avaliada como ligeiramente enviesada para o lado da despesa
do orçamento, incluindo, contudo, também aumentos dos impostos directos e indirectos e das
contribuições para a segurança social.
Ca i xa 2
112BCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Impacto macroeconómico da consolidação orçamental adicional
O quadro a seguir resume os resultados da simulação do impacto do exercício de análise de sensibilidade
orçamental no crescimento real do PIB e na inflação medida pelo IHPC na área do euro, com base
no novo modelo para o conjunto da área do euro (New Area -Wide Model – NAWM1) do BCE.
O impacto macroeconómico da consolidação orçamental adicional é limitado em 2013 e 2014. Em
2015, estima -se que o impacto sobre o crescimento real do PIB seja, aproximadamente, de -0.3 pontos
percentuais, ao passo que se estima que o impacto na inflação medida pelo IHPC se situe em torno
de 0.2 pontos percentuais. A análise aponta, por conseguinte, para alguns riscos em sentido descendente
quanto à projecção de referência para o crescimento real do PIB, especialmente em 2015, em virtude
de essa projecção não incluir ainda todas as medidas de consolidação orçamental pretendidas. Ao
mesmo tempo, existem também riscos em sentido ascendente para a inflação, dado a avaliação ser
no sentido de que na origem de parte da consolidação adicional estejam aumentos dos impostos
indirectos.
É de sublinhar que a análise de sensibilidade orçamental se centra apenas nos potenciais efeitos de
curto prazo de uma provável consolidação orçamental adicional. Embora até medidas de consolidação
orçamental bem concebidas tenham frequentemente efeitos de curto prazo negativos sobre o
crescimento real do PIB, verificam -se efeitos positivos a mais longo prazo na actividade, os quais
não são evidentes no horizonte desta análise2.
Por último, os resultados da análise não devem ser interpretados como colocando em causa a
necessidade de esforços de consolidação orçamental adicional ao longo do horizonte de projecção.
São, de facto, necessários esforços no sentido de uma consolidação adicional, a fim de restabelecer
a solidez das finanças públicas na área do euro. Sem essa consolidação, existe o risco de a fixação
do preço da dívida soberana poder vir a ser adversamente afectada. Além disso, os efeitos sobre a
confiança poderão ser negativos, dificultando a recuperação económica.
1 Para uma descrição deste modelo, ver Christoffel, K., Coenen, G. E Warne, A., “The New Area -Wide Model of the euro area: a micro-
-founded open -economy model for forecasting and policy analysis”, Série de Documentos de Trabalho do BCE, n.º 944, 2008.
2 A caixa publicada na edição de Dezembro de 2012 do Boletim Mensal, intitulada “O papel dos multiplicadores orçamentais no actual debate
sobre consolidação”, fornece uma análise mais pormenorizada dos efeitos macroeconómicos da consolidação orçamental.
Impac to macroeconómico e s t imado das med idas de conso l i dação o r çamenta l ad i c i ona l no c re s c imento rea l do P IB e na i n f l a ção med ida pe lo IHPC , na á rea do euro
Pressupostos (em percentagem do PIB) 2013 2014 2015
Objectivos orçamentais dos países1)
Projecções orçamentais de referência
Consolidação orçamental adicional
(em termos acumulados)2)
Efeitos da consolidação orçamental adicional
(em pontos percentuais)3)
Crescimento real do PIB
Inflação medida pelo IHPC
-3.1 -2.4 -1.6
-3.2 -2.6 -2.4
0.0 0.2 0.8
0.0 -0.1 -0.3
0.0 0.0 0.2
1) Objectivos nominais, tal como incluídos nos documentos mais recentes dos programas da UE e do FMI para os países relevantes; últimas recomendações, no âmbito do procedimento relativo aos défices excessivos, emitidas para os países objecto de um procedimento por défice excessivo; projectos de planos orçamentais para 2014; e actualizações de 2013 dos programas de estabilidade dos países não sujeitos a procedimento por défice excessivo. 2) Análise de sensibilidade assente em avaliações efectuadas por especialistas do Eurosistema. 3) Desvios em pontos percentuais, face à projecção de referência, para o crescimento real do PIB e a inflação medida pelo IHPC (ambos em termos anuais). O impacto macroeconómico é simulado utilizando o NAWM.
ARTIGO
Projecções macroeconómicas de Dezembro de
2013 para a área do euro
elaboradas por especialistas do
Eurosistema
BCEBoletim MensalDezembro 2013 113
PREV I SÕES DE OUTRAS INST ITU IÇÕES
Estão disponíveis várias previsões para a área do euro elaboradas por organizações internacionais
e instituições do sector privado. No entanto, essas previsões não são rigorosamente comparáveis
entre si ou com as projecções macroeconómicas elaboradas por especialistas do Eurosistema, dado
que foram concluídas em momentos distintos. Além disso, utilizam métodos diferentes (parcialmente
não especificados) de cálculo dos pressupostos acerca das variáveis orçamentais, financeiras e
externas, incluindo preços do petróleo e de outras matérias -primas. Por último, existem diferenças
nos métodos de correcção de dias úteis utilizados nas diversas previsões (ver o quadro abaixo).
Segundo as previsões actualmente disponíveis de outras instituições, o PIB real da área do euro
baixará 0.4% em 2013, valor idêntico ao projectado pelos especialistas do Eurosistema. Projecta -se
que o crescimento real do PIB aumente gradualmente, situando -se entre 0.9% e 1.1% em 2014 e
1.3% e 1.7% em 2015, uma trajectória semelhante à implícita nas projecções dos especialistas do
Eurosistema.
No tocante à inflação, as previsões de outras instituições apontam para uma inflação média anual
medida pelo IHPC entre 1.4% e 1.5% em 2013, o que está próximo da projecção dos especialistas
do Eurosistema. De acordo com as outras projecções disponíveis, a inflação medida pelo IHPC
situar -se -á, em média, entre 1.2% e 1.5% em 2014 e entre 1.2% e 1.6% em 2015.
Ca i xa 3
Projecções dos especialistas
do Eurosistema
Comissão Europeia
OCDE
Barómetro da Zona Euro
Previsões da Consensus
Economics
Inquérito a Analistas
Profissionais
FMI
Fontes: Previsões Económicas do Outono de 2013, elaboradas pela Comissão Europeia; World Economic Outlook, de Outubro de 2013, do FMI; Economic Outlook, de Novembro de 2013, da OCDE; Previsões da Consensus Economics; MJEconomics (Barómetro da Zona Euro) e Inquérito a Analistas Profissionais, realizado pelo BCE.Notas: As projecções macroeconómicas dos especialistas do Eurosistema e as previsões da OCDE apresentam taxas de crescimento anuais corrigidas de dias úteis, ao passo que a Comissão Europeia e o FMI apresentam taxas de crescimento anuais não corrigidas de dias úteis por ano. As outras previsões não especificam se foram ou não utilizados dados corrigidos de dias úteis.
Dezembro de 2013 -0.4 1.1 1.5 1.4 1.1 1.3
[-0.5 – -0.3] [0.4 – 1.8] [0.4 – 2.6] [1.4 – 1.4] [0.6 – 1.6] [0.5 – 2.1]
Novembro de 2013 -0.4 1.1 1.7 1.5 1.5 1.4
Novembro de 2013 -0.4 1.0 1.6 1.4 1.2 1.2
Novembro de 2013 -0.4 1.1 1.5 1.5 1.4 1.6
Novembro de 2013 -0.4 0.9 1.3 1.4 1.3 1.6
Novembro de 2013 -0.4 1.0 1.5 1.4 1.5 1.6
Outubro de 2013 -0.4 1.0 1.4 1.5 1.5 1.4
Data de Crescimento do PIB Inflação medida pelo IHPC publicação
Comparação de prev i sõe s pa ra o c re s c imento rea l do P IB e para a i n f l a ção med ida pe lo IHPC na á rea do euro
(variação média anual, em percentagem)
2013 2014 2015 2013 2014 2015
ESTAT Í ST ICAS DA ÁREA DO EURO
1EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
3EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
PANORÂMICA GLOBAL DA ÁREA DO EURO
Síntese de indicadores económicos da área do euro E5
1 ESTAT Í ST ICAS DE POL ÍT ICA MONETÁR IA
1.1 Situação financeira consolidada do Eurosistema E6
1.2 Taxas de juro directoras do BCE E7
1.3 Operações de política monetária do Eurosistema efectuadas através de procedimentos de leilão E8
1.4 Estatísticas de reservas mínimas e de liquidez E9
2 MOEDA , BANCOS E OUTRAS SOC IEDADES F INANCE IRAS
2.1 Balanço agregado das IFM da área do euro E10
2.2 Balanço consolidado das IFM da área do euro E11
2.3 Estatísticas monetárias E12
2.4 Empréstimos de IFM: desagregação E15
2.5 Depósitos em IFM: desagregação E17
2.6 Títulos detidos por IFM: desagregação E20
2.7 Desagregação por moedas de rubricas seleccionadas do balanço das IFM E21
2.8 Balanço agregado dos fundos de investimento da área do euro E22
2.9 Títulos detidos por fundos de investimento desagregados por emitente de títulos E23
2.10 Balanço agregado das sociedades de titularização da área do euro E24
2.11 Balanço agregado das sociedades de seguros e fundos de pensões da área do euro E25
3 CONTAS DA ÁREA DO EURO
3.1 Contas económicas e financeiras integradas por sector institucional E26
3.2 Contas não financeiras da área do euro E30
3.3 Famílias E32
3.4 Sociedades não financeiras E33
3.5 Sociedades de seguros e fundos de pensões E34
4 MERCADOS F INANCE IROS
4.1 Títulos excepto acções, por prazo original, residência do emitente e moeda E35
4.2 Títulos excepto acções emitidos por residentes na área do euro, por sector do emitente e tipo de instrumento E36
4.3 Taxas de crescimento dos títulos excepto acções emitidos por residentes na área do euro E38
4.4 Acções cotadas emitidas por residentes na área do euro E40
4.5 Taxas de juro das IFM dos depósitos e empréstimos denominados em euros de residentes na área do euro E42
4.6 Taxas de juro do mercado monetário E44
4.7 Curvas de rendimentos da área do euro E45
4.8 Índices bolsistas E46
5 PREÇOS , PRODUTO, PROCURA E MERCADOS DE TRABALHO
5.1 IHPC, outros preços e custos E47
5.2 Produto e procura E50
5.3 Mercados de trabalho E54
6 F INANÇAS PÚBL ICAS
6.1 Receita, despesa e défice/excedente E56
6.2 Dívida E57
ÍND ICE 1
1 Para mais informações, contacte-nos em: [email protected]. Para séries mais longas e dados mais pormenorizados, ver o serviço de divulgação de estatísticas online do BCE,
o Statistical Data Warehouse, na secção Statistics do sítio do BCE (http://sdw.ecb.europa.eu).
EBCE Boletim Mensal Dezembro 20134
6.3 Variação da dívida E58
6.4 Receita, despesa e défice/excedente trimestrais E59
6.5 Dívida trimestral e variação da dívida E60
7 TRANSACÇÕES E POS IÇÕES EXTERNAS
7.1 Síntese da balança de pagamentos E61
7.2 Balança corrente e balança de capital E62
7.3 Balança financeira E64
7.4 Apresentação monetária da balança de pagamentos E70
7.5 Comércio de bens E71
8 TAXAS DE CÂMBIO
8.1 Taxas de câmbio efectivas E73
8.2 Taxas de câmbio bilaterais E74
9 EVOLUÇÃO FORA DA ÁREA DO EURO
9.1 Evolução económica e financeira noutros Estados-Membros da UE E75
9.2 Evolução económica e financeira nos Estados Unidos e Japão E76
L I STA DE GRÁF ICOS E77
NOTAS TÉCN ICAS E79
NOTAS GERA I S E87
Sinais convencionais usados nos quadros
“-” dados inexistentes/dados não aplicáveis
“.” dados ainda não disponíveis
“…” nulo ou irrelevante
c.s. corrigido de sazonalidade
“mil milhões” 10 9
n.c.s. não corrigido de sazonalidade
(p) provisório
S ín te se de i nd i cadore s e conómicos da á rea do euro(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
1. Evolução monetária e taxas de juro 1)
M1 2)
1
M2 2)
2
M3 2), 3)
3
M3 2), 3)
Média móvel de 3 meses(centrada)
4
Empréstimos de IFM a residentes na área do euro, excluindo IFM e
administrações públicas 2)
5
Títulos excepto acções emitidos
em euros por sociedades
do sector não monetário 2)
6
Taxa de juro a 3 meses
(EURIBOR; % por ano; médias
do período)
7
Taxa à vista a 10 anos
(% por ano; fim de período)4)
8
20112012
2012 T42013 T1 T2 T3
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
2.1 2.3 1.5 - 2.2 0.6 1.39 2.65 4.0 3.1 2.9 - -0.2 1.2 0.58 1.72
6.2 4.2 3.6 - -0.8 0.8 0.20 1.72 6.8 4.3 3.2 - -0.8 1.5 0.21 1.76 8.1 4.6 2.8 - -1.1 0.2 0.21 2.14 7.0 4.1 2.2 - -1.9 2.2 0.22 2.05
7.6 4.3 2.4 2.5 -1.6 0.7 0.21 2.14 7.1 4.1 2.2 2.3 -1.9 2.0 0.22 1.95 6.8 4.0 2.3 2.2 -2.1 2.7 0.23 2.17 6.7 3.8 2.0 1.9 -2.0 3.1 0.22 2.05 6.6 3.2 1.4 . -2.1 . 0.23 1.95 . . . . . . 0.22 1.99
2. Preços, produto, procura e mercados de trabalho 5)
IHPC 1)
1
Preços da produção
industrial
2
Custos horários do trabalho
3
PIB real(c.s.)
4
Produção industrial excluindo
construção
5
Utilização da capacidade
produtiva na indústria
transformadora (%)
6
Emprego(c.s.)
7
Desemprego (% da população
activa; c.s.)
8
20112012
2013 T1 T2 T3
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
2.7 5.7 2.2 1.6 3.2 80.6 0.3 10.1 2.5 2.8 1.8 -0.7 -2.4 78.6 -0.7 11.4
1.9 1.2 1.7 -1.2 -2.3 77.5 -1.0 12.0 1.4 -0.1 0.9 -0.6 -0.7 77.9 -1.0 12.1 1.3 -0.6 . -0.4 -0.6 78.4 . 12.1
1.6 0.1 - - -0.1 - - 12.1 1.6 0.0 - - -1.8 78.3 - 12.1 1.3 -0.9 - - -1.1 - - 12.1 1.1 -0.9 - - 1.1 - - 12.2 0.7 -1.4 - - . 78.4 - 12.1 0.9 . - - . - - .
PANORÂMICA GLOBAL DA ÁREA DO EURO
Fontes: BCE, Comissão Europeia (Eurostat e Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros) e Thomson Reuters.Nota: Para mais informações sobre os dados, ver os quadros respectivos mais à frente nesta secção.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) As taxas de variação homólogas (%) dos dados mensais referem-se ao fim do mês, enquanto as dos dados trimestrais e anuais se referem à variação homóloga na média do
período. Para mais pormenores, ver as Notas Técnicas.3) O M3 e respectivas componentes excluem as detenções por não residentes na área do euro de acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário e títulos de
dívida com prazo até 2 anos.4) Com base em curvas de rendimento das obrigações da administração central da área do euro com notação AAA. Para mais informações, ver Secção 4.7.5) Salvo indicação em contrário, os dados referem-se ao Euro 17.6) Para uma definição dos grupos de parceiros comerciais e outras informações, ver as Notas Gerais.
3. Estatísticas externas(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário)
Balança de pagamentos (transacções líquidas) Taxa de câmbio efectiva do euro: TCE-21 6)
(índice: 1999 T1 = 100)Balança corrente e balança de capital
1
Bens
2
Investimento directo e
de carteiraem conjunto
3
Activosde reserva
(posições emfim de período)
4
Dívida externa bruta
(em % do PIB)
6
Nominal
7
Real (IPC)
8
Taxa de câmbio USD/EUR
9
20112012
2012 T42013 T1 T2 T3
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
19.2 2.3 145.3 667.1 -15.4 126.7 103.4 100.6 1.3920 131.2 94.9 68.8 689.4 -13.3 127.5 97.9 95.5 1.2848
68.2 35.0 45.4 689.4 -13.3 127.5 97.9 95.5 1.2967 26.4 30.7 -7.5 687.8 -12.4 129.1 100.8 98.2 1.3206 58.1 52.1 18.4 564.3 -13.8 126.8 100.9 98.2 1.3062 56.8 41.6 -38.9 586.8 . . 101.9 99.1 1.3242
30.1 18.5 7.9 564.3 - - 101.6 98.8 1.3189 28.4 19.7 -44.4 588.7 - - 101.5 98.8 1.3080 13.8 8.3 17.4 613.0 - - 102.2 99.5 1.3310 14.6 13.7 -11.9 586.8 - - 102.0 99.1 1.3348 . . . 579.6 - - 102.9 99.7 1.3635 . . . . - - 102.7 99.4 1.3493
Posição de investimento
internacional líquida
(em % do PIB)
5
5EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
Fonte: BCE.
Notas em circulaçãoResponsabilidades para com instituições de crédito da área do euro em euros
Depósitos à ordem (incluindo reservas obrigatórias)
Facilidade permanente de depósito
Depósitos a prazo
Operações ocasionais de regularização sob a forma de operações reversíveis
Depósitos relacionados com valores da cobertura adicionais
Outras responsabilidades para com instituições de crédito da área do euro em eurosCertificados de dívida emitidosResponsabilidades para com outros residentes na área do euro em eurosResponsabilidades para com não residentes na área do euro em eurosResponsabilidades para com residentes na área do euro em moeda estrangeiraResponsabilidades para com não residentes na área do euro em moeda estrangeiraAtribuição de contrapartidas de direitos de saque especiais pelo FMIOutras responsabilidadesContas de reavaliaçãoCapital e reservas
Passivo total
924 528 923 581 922 566 920 986 927 496
467 102 477 246 459 760 446 103 429 609
226 935 230 569 231 888 217 957 215 501
52 127 62 442 43 861 44 039 56 147
188 000 184 000 184 000 184 000 157 764
0 0 0 0 0
39 234 11 108 196
5 692 5 538 5 328 5 393 5 141
0 0 0 0 0
110 342 89 084 106 442 117 054 133 880
123 510 129 496 122 724 122 692 114 348
1 241 1 332 1 327 2 208 2 282
4 999 4 542 4 929 5 191 5 110
53 565 53 565 53 565 53 565 53 565
228 460 226 091 227 421 225 455 224 571
304 534 304 534 304 534 304 534 304 534
90 420 90 420 90 420 90 420 90 420
2 314 393 2 305 431 2 299 017 2 293 601 2 290 956
2. Passivo
ESTAT Í ST ICAS DE POL ÍT ICA MONETÁR IA
1.1 S i tuação f i nance i r a conso l i dada do Euros i s t ema (EUR milhões)
EBCE Boletim Mensal Dezembro 20136
Ouro e ouro a receberActivos sobre não residentes na área do euro em moeda estrangeiraActivos sobre residentes na área do euro em moeda estrangeiraActivos sobre não residentes na área do euro em eurosCrédito a instituições de crédito da área do euro em euros
Operações principais de refinanciamento
Operações de refinanciamento de prazo alargado
Operações ocasionais de regularização sob a forma de operações reversíveis
Operações estruturais sob a forma de operações reversíveis
Facilidade permanente de cedência de liquidez
Créditos relacionados com valores de cobertura adicionais
Outros activos sobre instituições de crédito da área do euro em eurosTítulos de residentes na área do euro em euros
Títulos detidos para efeitos de política monetária
Outros títulos
Dívida das administrações públicas em eurosOutros activos
Activo total
343 919 343 920 343 920 343 920 343 920
244 795 243 869 244 216 244 948 244 327
22 175 22 370 22 467 22 805 23 363
21 467 18 709 19 111 19 381 19 342
740 153 729 686 721 884 717 615 719 033
89 319 89 524 87 744 86 881 97 210
650 810 640 159 634 139 630 553 621 749
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0
24 2 0 181 74
1 1 1 1 1
80 406 83 212 83 992 81 441 77 195
593 354 593 175 592 233 592 272 592 189
241 614 241 554 241 554 241 456 241 421
351 740 351 621 350 679 350 816 350 768
28 328 28 328 28 328 28 328 28 328
239 794 242 163 242 867 242 891 243 259
2 314 393 2 305 431 2 299 017 2 293 601 2 290 956
1. Activo
8 Novembro 2013 15 Novembro 2013 22 Novembro 2013 29 Novembro 20131 Novembro 2013
8 Novembro 2013 15 Novembro 2013 22 Novembro 2013 29 Novembro 20131 Novembro 2013
1
7EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
VariaçãoNível Nível Nível VariaçãoNível
Facilidade permanente de depósitoCom efeito a partir de 1):
Variação
Operações principais de refinanciamento Facilidade permanente de cedência de liquidez
Leilões de taxa fixa Leilões de taxa variável
Taxa fixa Taxa mínima de proposta
1999 1 Jan. 4 2) 22 9 Abr. 5 Nov.
2000 4 Fev. 17 Mar. 28 Abr. 9 Jun. 28 3) 1 Set. 6 Out.
2001 11 Maio 31 Ago. 18 Set. 9 Nov.
2002 6 Dez.
2003 7 Mar. 6 Jun.
2005 6 Dez.
2006 8 Mar. 15 Jun. 9 Ago. 11 Out. 13 Dez.
2007 14 Mar. 13 Jun.
2008 9 Jul. 8 Out. 9 4)
15 5)
12 Nov. 10 Dez.
2009 21 Jan. 11 Mar. 8 Abr. 13 Maio
2011 13 Abr. 13 Jul. 9 Nov. 14 Dez.
2012 11 Jul.
2013 8 Maio 13 Nov.
2.00 - 3.00 - - 4.50 - 2.75 0.75 3.00 - ... 3.25 -1.25 2.00 -0.75 3.00 - ... 4.50 1.25 1.50 -0.50 2.50 - -0.50 3.50 -1.00 2.00 0.50 3.00 - 0.50 4.00 0.50
2.25 0.25 3.25 - 0.25 4.25 0.25 2.50 0.25 3.50 - 0.25 4.50 0.25 2.75 0.25 3.75 - 0.25 4.75 0.25 3.25 0.50 4.25 - 0.50 5.25 0.50 3.25 ... - 4.25 ... 5.25 ... 3.50 0.25 - 4.50 0.25 5.50 0.25 3.75 0.25 - 4.75 0.25 5.75 0.25
3.50 -0.25 - 4.50 -0.25 5.50 -0.25 3.25 -0.25 - 4.25 -0.25 5.25 -0.25 2.75 -0.50 - 3.75 -0.50 4.75 -0.50 2.25 -0.50 - 3.25 -0.50 4.25 -0.50
1.75 -0.50 - 2.75 -0.50 3.75 -0.50
1.50 -0.25 - 2.50 -0.25 3.50 -0.25 1.00 -0.50 - 2.00 -0.50 3.00 -0.50
1.25 0.25 - 2.25 0.25 3.25 0.25
1.50 0.25 - 2.50 0.25 3.50 0.25 1.75 0.25 - 2.75 0.25 3.75 0.25 2.00 0.25 - 3.00 0.25 4.00 0.25 2.25 0.25 - 3.25 0.25 4.25 0.25 2.50 0.25 - 3.50 0.25 4.50 0.25
2.75 0.25 - 3.75 0.25 4.75 0.25 3.00 0.25 - 4.00 0.25 5.00 0.25
3.25 0.25 - 4.25 0.25 5.25 0.25 2.75 -0.50 - - - 4.75 -0.50 3.25 0.50 - - - 4.25 -0.50 3.25 ... 3.75 - -0.50 4.25 ... 2.75 -0.50 3.25 - -0.50 3.75 -0.50 2.00 -0.75 2.50 - -0.75 3.00 -0.75
1.00 -1.00 2.00 - -0.50 3.00 ... 0.50 -0.50 1.50 - -0.50 2.50 -0.50 0.25 -0.25 1.25 - -0.25 2.25 -0.25 0.25 ... 1.00 - -0.25 1.75 -0.50
0.50 0.25 1.25 - 0.25 2.00 0.25 0.75 0.25 1.50 - 0.25 2.25 0.25 0.50 -0.25 1.25 - -0.25 2.00 -0.25 0.25 -0.25 1.00 - -0.25 1.75 -0.25
0.00 -0.25 0.75 - -0.25 1.50 -0.25
0.00 ... 0.50 - -0.25 1.00 -0.50 0.00 ... 0.25 - -0.25 0.75 -0.25
Fonte: BCE.1) De 1 de Janeiro de 1999 a 9 de Março de 2004, a data refere-se às facilidades permanentes de depósito e de cedência de liquidez. Nas operações principais de refinanciamento,
as alterações na taxa têm efeito a partir da primeira operação após a data indicada. A alteração de 18 de Setembro de 2001 teve efeito no próprio dia. A partir de 10 de Março de 2004, a data refere-se às facilidades permanentes de depósito e de cedência de liquidez e às operações principais de refinanciamento (alterações com efeito a partir da primeira operação principal de financiamento subsequente à decisão do Conselho do BCE), salvo indicação em contrário.
2) Em 22 de Dezembro de 1998, o BCE anunciou que, como medida excepcional entre 4 e 21 de Janeiro de 1999, seria aplicado um corredor estreito de 50 pontos base entre a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e a taxa de juro da facilidade permanente de depósito, com o objectivo de facilitar a transição dos participantes no mercado para o novo sistema monetário.
3) Em 8 de Junho de 2000, o BCE anunciou que, a partir da operação a ser liquidada em 28 de Junho de 2000, as operações principais de refinanciamento do Eurosistema seriam realizadas sob a forma de leilões de taxa variável. A taxa mínima de proposta refere-se à taxa de juro mínima à qual as contrapartes poderão apresentar as suas propostas.
4) A partir de 9 de Outubro de 2008, o BCE reduziu o corredor para as facilidades permanentes de 200 para 100 pontos base em torno da taxa de juro das operações principais de refinanciamento. O corredor para as facilidades permanentes foi de novo fixado em 200 pontos base em 21 de Janeiro de 2009.
5) Em 8 de Outubro de 2008, o BCE anunciou que, com início na operação a liquidar em 15 de Outubro, as operações principais de refinanciamento semanais seriam realizadas através de um procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total à taxa de juro das operações principais de refinanciamento. Esta alteração sobrepôs-se à anterior decisão (tomada no mesmo dia) de reduzir em 50 pontos base a taxa mínima proposta aplicável às operações principais de refinanciamento realizadas sob a forma de leilões de taxa variável.
1 2 3 4 5 6 7
0 .0 Summary ba l ance o f payment s1 )2 ) (EUR mil milhões)
1 .2 Taxas de j u ro d i r e c to ra s do BCE (níveis em percentagens por ano; variações em pontos percentuais)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Estatísticas de política monetária
EBCE Boletim Mensal Dezembro 20138
1 .3 Operações de po l í t i c a monetá r i a do Euros i s t ema e f e c tuadas a t ravé s de p roced imentos de l e i l ão 1) , 2 )
(EUR milhões; taxas de juro em percentagens por ano)
Data da liquidação
Operações principais de refinanciamento
Procedimentos de leilão de taxa variávelColocação(montante)
1. Operações principais de refinanciamento e de prazo alargado 3)
97 126 63 97 126 0.50 - - - 7 95 621 66 95 621 0.50 - - - 7 97 170 70 97 170 0.50 - - - 7 96 249 79 96 249 0.50 - - - 7 97 027 74 97 027 0.50 - - - 7 94 466 73 94 466 0.50 - - - 7 93 366 68 93 366 0.50 - - - 7 91 234 70 91 234 0.50 - - - 7 90 605 67 90 605 0.50 - - - 7 89 319 66 89 319 0.50 - - - 7 89 524 64 89 524 0.50 - - - 7 87 744 67 87 744 0.25 - - - 7 86 881 71 86 881 0.25 - - - 7 97 210 78 97 210 0.25 - - - 7 94 625 78 94 625 0.25 - - - 7
2013 12 Jun. 27 10 Jul. 1 Aug. 7 29 11 Set. 26 6)
9 Out. 31 6)
13 Nov. 28 6)
3 591 20 3 591 0.50 - - - 28 9 477 50 9 477 0.50 - - - 91 3 536 21 3 536 0.50 - - - 28 2 683 43 2 683 0.50 - - - 91 3 910 24 3 910 0.50 - - - 35 6 823 38 6 823 0.46 - - - 91 3 430 23 3 430 0.50 - - - 28 8 607 51 8 607 . - - - 84 3 447 21 3 447 0.50 - - - 35 1 930 43 1 930 . - - - 91 3 194 21 3 194 0.25 - - - 28 5 926 47 5 926 . - - - 91
Operações de refinanciamento de prazo alargado 5)
Propostas(montante)
Número departicipantes
Taxa marginal 4) Taxa média ponderada
Pelo prazo de(...) dias
Taxa mínima de proposta
1 2 3 5 6 7 8
Procedimentos de leilão de taxa fixa
4
Taxa fixa
Fonte: BCE.1) Os montantes apresentados podem diferir ligeiramente dos apresentados na Secção 1.1, devido a operações colocadas mas não liquidadas.2) Com efeitos a partir de Abril de 2002, as operações designadas por split tender (ou seja, operações com um prazo de 1 semana, realizadas sob a forma de procedimentos de leilão
normais em paralelo com uma operação principal de refinanciamento) são classificadas como operações principais de refinanciamento.3) Em 8 de Junho de 2000, o BCE anunciou que, a partir da operação a ser liquidada em 28 de Junho de 2000, as operações principais de refinanciamento do Eurosistema seriam
realizadas sob a forma de procedimentos de leilão de taxa variável. A taxa mínima de proposta refere-se à taxa de juro mínima à qual as contrapartes poderão apresentar as suas propostas. Em 8 de Outubro de 2008, o BCE anunciou que, com início na operação a liquidar em 15 de Outubro de 2008, as operações principais de refinanciamento semanais seriam realizadas através de um procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total à taxa de juro das operações principais de refinanciamento. Em 4 de Março de 2010, o BCE decidiu retomar os procedimentos de leilão de taxa variável nas operações de refinancimento regulares de prazo alargado com prazo de 3 meses, com início na operação a ser colocada em 28 de Abril de 2010 e liquidada em 29 de Abril de 2010.
4) Nas operações de cedência (absorção) de liquidez, a taxa marginal refere-se à taxa mais baixa (mais alta) à qual as propostas foram aceites.5) Em relação às operações liquidadas em 22 de Dezembro de 2011 e em 1 de Março de 2012, ao fim de um ano, as contrapartes têm a opção de reembolsar qualquer parte da liquidez
que lhes tenha sido atribuída nesta operação, em qualquer dia que coincida com a data de liquidação de uma operação principal de refinanciamento.6) Nesta operação de refinanciamento de prazo alargado, a taxa à qual são satisfeitas todas as propostas é indexada à taxa mínima média de proposta aplicável às operações principais de
refinanciamento durante o período de vida da operação. As taxas de juro apresentadas para estas operações de refinanciamento de prazo alargado indexadas foram arredondadas para duas casas decimais. Para pormenores relativamente ao método de cálculo, ver as Notas Técnicas.
Data da liquidação
2013 28 Ago. 4 Set. 11 18 25 2 Out. 9 16 23 30 6 Nov. 13 20 27 4 Dez.
Constituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazo Constituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazoConstituição de depósitos a prazo
287 539 123 190 500 - - 0.50 0.13 0.11 7 314 840 133 190 500 - - 0.50 0.10 0.09 7 297 762 128 190 500 - - 0.50 0.09 0.08 7 272 916 122 190 500 - - 0.50 0.09 0.08 7 248 472 116 190 500 - - 0.50 0.19 0.11 7 265 066 117 187 500 - - 0.50 0.09 0.08 7 251 347 117 188 000 - - 0.50 0.09 0.08 7 219 440 117 188 000 - - 0.50 0.15 0.09 7 240 212 132 188 000 - - 0.50 0.12 0.09 7 215 802 119 188 000 - - 0.50 0.18 0.12 7 257 518 131 184 000 - - 0.50 0.13 0.10 7 254 702 126 184 000 - - 0.25 0.10 0.09 7 218 118 122 184 000 - - 0.25 0.11 0.09 7 157 764 108 157 764 - - 0.25 0.25 0.16 7 190 189 130 184 000 - - 0.25 0.25 0.14 7
Procedimentos de leilão de
taxa fixa
Procedimentos de leilão de taxa variávelTipo de operação Propostas(montante)
Colocação(montante)
Número departicipantes
Taxa mínima de proposta
Taxa fixa Taxa
marginal 4)
Taxa média ponderada
Pelo prazo de (...) dias
2. Outras operações de leilão
1 2 3 4 5 6 8 9 10
Taxa máxima de proposta
7
2013 28 Ago. 4 Set. 11 18 25 2 Out. 9 16 23 30 6 Nov. 13 20 27 4 Dez.
9EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
Responsabilidades sujeitas a um rácio de reserva positivo1) Responsabilidades sujeitas a um rácio de reserva de 0%TotalBase de incidênciaem (fim de
período):Titulos de dívida
com prazo acordado até 2 anosDepósitos
à ordem, com prazo acordado ou reembolsáveis
com pré-aviso até 2 anos
Depósitos com prazo acordado ou
reembolsáveis com pré-aviso superior a
2 anos
Acordos de reporte
Títulos de dívida com prazo acordado
superior a 2 anos
1. Base de incidência das instituições de crédito sujeitas a reservas mínimas
2009201020112012
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set.
18 318.2 9 808.5 760.4 2 475.7 1 170.1 4 103.5 18 948.1 9 962.6 644.3 2 683.3 1 335.4 4 322.5 18 970.0 9 790.9 687.7 2 781.2 1 303.5 4 406.8 18 564.7 9 971.7 637.5 2 583.9 1 163.1 4 208.4
18 639.0 9 884.9 610.0 2 571.8 1 496.7 4 075.6 18 577.4 9 948.3 593.5 2 531.5 1 426.0 4 078.1 18 343.3 9 826.4 596.3 2 515.3 1 422.1 3 983.3 18 252.7 9 835.6 587.7 2 494.7 1 353.8 3 981.0 18 133.7 9 806.2 572.8 2 483.8 1 301.4 3 969.5
1 2 3 4 5 6
Activos líquidos do
Eurosistema em ouro e moeda
estrangeira
Operações principais
de refinan-ciamento
Operações de refinan-
ciamento de prazo alargado
Facilidade permanente de cedência de liquidez
Outras operações
de cedência de liquidez2)
Facilidade permanente de depósito
Outras operações
de absorção de liquidez3)
Notas em
circulação
Depósitos da adminis-
tração central no
Eurosistema
Outros factores
(líquido)
Depósitos à ordem das
instituições de crédito
Base monetária
Operações de política monetária do Eurosistema
Período de manutenção a terminar em :
Factores de cedência de liquidez Factores de absorção de liquidez
3. Liquidez
2009201020112012
2013 11 Jun. 9 Jul. 6 Ago. 10 Set. 8 Out. 12 Nov.
407.6 55.8 593.4 0.7 24.6 65.7 9.9 775.2 150.1 -130.2 211.4 1 052.3 511.1 179.5 336.3 1.9 130.4 44.7 70.8 815.9 94.4 -79.1 212.5 1 073.1 622.1 238.0 389.0 4.4 260.3 253.7 200.5 869.4 63.8 -85.9 212.2 1 335.3 708.0 74.0 1 044.1 1.6 277.3 231.8 208.5 889.3 121.1 144.5 509.9 1 631.0
656.0 104.7 728.4 0.5 259.9 90.5 199.4 904.1 83.1 172.3 300.3 1 294.9 615.9 108.8 708.0 1.3 256.4 92.1 195.0 909.3 92.5 115.1 286.5 1 287.9 532.3 104.5 698.6 0.2 255.0 82.6 195.5 917.6 97.1 28.2 269.6 1 269.8 531.8 97.5 692.3 0.4 251.1 79.2 191.7 920.4 72.6 34.7 274.5 1 274.2 538.2 96.2 674.6 0.2 248.2 58.9 189.8 918.3 80.1 41.9 268.4 1 245.6 550.9 90.8 652.4 0.1 244.6 52.1 187.2 920.4 70.9 63.4 244.9 1 217.4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Fonte: BCE.1) É aplicado um rácio de 1% a partir do período de manutenção que teve início em 18 de Janeiro de 2012. É aplicado um rácio de 2% a todos os períodos de manutenção
anteriores.2) Inclui liquidez cedida ao abrigo dos programas de compra de covered bonds (obrigações hipotecárias e obrigações sobre o sector público) e do programa dos mercados de títulos
de dívida do Eurosistema.3) Inclui liquidez absorvida em resultado de swaps cambiais do Eurosistema. Para mais informações, consultar: http://www.ecb.europa.eu/mopo/liq/html/index.en.html
Taxa de remuneração das reservas mínimas
5
Reservas mínimas
1
Depósitos à ordem das instituições de crédito
2
Reservas excedentárias
3
Incumprimento de reservas mínimas
4
Período de manutenção a terminar em :
2. Manutenção de reservas mínimas
210.2 211.4 1.2 0.0 1.00 211.8 212.5 0.7 0.5 1.00 207.7 212.2 4.5 0.0 1.25 106.4 509.9 403.5 0.0 0.75
105.1 286.5 181.4 0.0 0.50 104.5 269.6 165.1 0.0 0.50 104.9 274.5 169.6 0.0 0.50 103.8 268.4 164.7 0.0 0.50 103.8 244.9 141.1 0.0 0.50 103.3 . . . .
2009201020112012
2013 9 Jul. 6 Ago. 10 Set. 8 Out. 12 Nov. 10 Dez.
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Estatísticas de política monetária
1 .4 E s ta t í s t i c a s de r e se rva s m ín imas e de l i qu idez (EUR mil milhões; médias do período de posições diárias, salvo indicação em contrário; taxas de juro em percentagens por ano)
2 .1 Ba l anço ag regado das I FM da á rea do euro 1)
(EUR mil milhões; saldos em fim de período)
1. ActivoTotal
Total Adminis-trações
públicas
Outros residentes
na área do euro
IFM Total Adminis-trações
públicas
Outros residentes
na área do euro
IFM
Acções/ unidades
de parti ci-pação em fundos do
mercado monetá-
rio 2)
Detenções de acções/
outras partici-pações
emitidas por
residentes na área do euro
Disponi-bilidades
sobre o exterior
Activos fixos
Outros activos3)
4 700.4 2 780.5 18.0 1.0 2 761.5 717.2 557.0 10.1 150.1 - 20.3 779.2 8.1 395.0 5 287.6 3 351.2 16.9 1.0 3 333.3 723.1 568.4 10.5 144.2 - 23.4 799.9 8.3 381.8
4 399.4 2 572.6 15.1 1.2 2 556.3 741.7 588.9 25.3 127.4 - 23.6 665.0 8.3 388.4 4 303.2 2 455.0 15.1 1.2 2 438.7 727.9 576.7 26.5 124.7 - 24.6 690.7 8.3 396.8
4 364.2 2 508.6 15.0 1.2 2 492.4 737.8 586.7 25.9 125.2 - 23.9 693.9 8.3 391.6 4 353.7 2 485.8 15.0 1.2 2 469.5 730.1 579.4 25.9 124.8 - 24.0 711.3 8.3 394.2 4 303.2 2 455.0 15.1 1.2 2 438.7 727.9 576.7 26.5 124.7 - 24.6 690.7 8.3 396.8 4 228.5 2 399.5 15.1 1.2 2 383.3 724.6 575.7 25.7 123.3 - 25.2 671.7 8.4 399.0
Empréstimos a residentes na área do euro Detenções de títulos excepto acções emitidos por residentes na área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
33 533.5 18 476.5 1 159.6 11 163.1 6 153.8 4 765.1 1 395.9 1 517.3 1 852.0 50.2 1 212.0 4 253.5 232.3 4 543.9 32 697.6 17 992.9 1 153.4 11 042.6 5 796.9 4 901.6 1 627.0 1 423.3 1 851.3 66.8 1 227.8 4 044.0 214.6 4 249.9
32 009.2 17 529.1 1 101.8 10 978.7 5 448.6 4 959.6 1 785.2 1 407.3 1 767.1 50.9 1 246.4 4 003.4 209.5 4 010.4 31 385.2 17 303.4 1 090.4 10 781.1 5 431.9 4 841.3 1 744.7 1 392.8 1 703.8 58.9 1 232.9 3 894.1 210.4 3 844.2
31 695.8 17 418.7 1 105.2 10 897.7 5 415.7 4 916.0 1 753.1 1 405.8 1 757.1 52.2 1 249.2 3 942.2 210.1 3 907.5 31 536.9 17 384.6 1 090.2 10 768.4 5 526.0 4 893.2 1 755.3 1 401.8 1 736.1 58.1 1 223.4 3 949.8 210.1 3 817.7 31 385.2 17 303.4 1 090.4 10 781.1 5 431.9 4 841.3 1 744.7 1 392.8 1 703.8 58.9 1 232.9 3 894.1 210.4 3 844.2 31 354.5 17 192.5 1 103.0 10 737.5 5 352.0 4 825.2 1 763.9 1 374.6 1 686.7 55.8 1 234.5 3 950.4 209.0 3 887.1
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
IFM excluindo o Eurosistema
Eurosistema
MOEDA , BANCOS E OUTRAS SOC IEDADES F INANCE IRAS
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Montantes emitidos por residentes na área do euro. Montantes emitidos por não residentes na área do euro incluídos nas disponibilidades sobre o exterior.3) Em Dezembro de 2010, foi alterada a prática de registo dos derivados num Estado-Membro, dando origem a um aumento nesta posição.4) Montantes detidos por residentes na área do euro.5) Os montantes emitidos com prazo até 2 anos e detidos por não residentes na área do euro estão incluídos nas responsabilidades para com o exterior.
2. PassivoTotal Circu lação
monetáriaTotal Admi nis-
tração central
Outras adminis-
trações públicas/
outros residentes na área do euro
IFM
Acções/ unidades de parti ci pação
em fundos do mercado monetário 4)
Títulos de dívida
emitidos 5)
Capital e reservas
Responsa-bilidades
para com o exterior
Outros passivos3)
4 700.4 913.6 2 609.0 63.8 12.1 2 533.1 - 0.0 481.3 284.3 412.2 5 287.6 938.2 3 062.2 81.4 64.5 2 916.4 - 0.0 536.1 298.7 452.4
4 399.4 936.8 2 350.7 107.9 45.7 2 197.1 - 0.0 421.4 241.3 449.3 4 303.2 944.6 2 225.0 82.0 49.2 2 093.8 - 0.0 444.8 225.4 463.5
4 364.2 944.3 2 281.6 114.7 50.6 2 116.3 - 0.0 449.5 232.9 455.8 4 353.7 945.3 2 250.3 81.3 46.3 2 122.7 - 0.0 469.1 229.4 459.5 4 303.2 944.6 2 225.0 82.0 49.2 2 093.8 - 0.0 444.8 225.4 463.5 4 228.5 950.4 2 153.1 79.7 69.2 2 004.2 - 0.0 444.4 213.5 467.1
Depósitos de residentes na área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Eurosistema
33 533.5 - 17 312.0 195.5 10 752.1 6 364.4 570.6 5 008.2 2 229.1 3 805.2 4 608.3 32 697.6 - 17 201.8 170.8 10 869.2 6 161.9 534.7 4 848.9 2 343.9 3 491.0 4 277.2
32 009.2 - 17 074.6 236.7 11 085.1 5 752.8 486.9 4 590.6 2 391.8 3 407.5 4 057.8 31 385.2 - 16 854.3 190.9 10 929.7 5 733.8 476.8 4 470.5 2 392.7 3 271.7 3 919.2
31 695.8 - 16 947.4 203.8 11 006.4 5 737.3 487.0 4 538.1 2 405.1 3 363.3 3 954.9 31 536.9 - 16 949.0 181.5 10 950.5 5 817.0 502.5 4 506.4 2 388.8 3 339.6 3 850.6 31 385.2 - 16 854.3 190.9 10 929.7 5 733.8 476.8 4 470.5 2 392.7 3 271.7 3 919.2 31 354.5 - 16 766.5 165.5 10 918.8 5 682.2 474.6 4 447.5 2 398.9 3 296.8 3 970.3
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
IFM excluindo o Eurosistema
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201310
2
11EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
2 .2 Ba l anço conso l i dado das I FM da á rea do euro 1)
(EUR mil milhões; saldos em fim de período; transacções durante o período)
1. ActivoTotal
Total Admi nis-trações
públicas
Outros residentes
na área do euro
Total Admi nis-trações
públicas
Outros residentes
na área do euro
Activos fixos
Outros activos2)
Empréstimos a residentes na área do euro
Detenções de títulos excepto acções emitidos por residentes na área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 10 11
Detenções de acções/
outras partici pações emitidas por
outros residentes na área do
euro
Saldos
Disponibi-lidades sobre o
exterior
9
26 718.7 12 341.7 1 177.6 11 164.1 3 480.2 1 952.8 1 527.4 741.0 5 032.7 240.4 4 882.7 26 247.1 12 213.8 1 170.3 11 043.5 3 629.2 2 195.4 1 433.8 767.0 4 843.9 222.9 4 570.3
25 930.0 12 096.7 1 116.9 10 979.9 3 806.8 2 374.1 1 432.6 792.5 4 668.3 217.7 4 347.9 25 415.0 11 887.8 1 105.5 10 782.3 3 740.7 2 321.4 1 419.3 792.6 4 584.7 218.7 4 190.4
25 678.5 12 019.2 1 120.3 10 898.9 3 771.5 2 339.8 1 431.8 785.7 4 636.1 218.4 4 247.7 25 459.2 11 874.8 1 105.2 10 769.6 3 762.5 2 334.8 1 427.7 781.6 4 661.1 218.4 4 160.7 25 415.0 11 887.8 1 105.5 10 782.3 3 740.7 2 321.4 1 419.3 792.6 4 584.7 218.7 4 190.4 25 462.9 11 856.8 1 118.1 10 738.6 3 739.8 2 339.5 1 400.3 793.1 4 622.1 217.4 4 233.7
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
993.2 60.3 -55.6 115.9 127.8 151.9 -24.1 -29.9 -37.2 7.8 864.3 85.4 -37.2 -4.7 -32.5 113.1 183.6 -70.5 38.6 -153.5 -14.1 138.6
-440.4 -69.9 -23.6 -46.3 79.7 79.7 0.0 9.1 2.5 -0.3 -463.9 -436.0 -97.4 -12.6 -84.8 -71.4 -58.5 -12.9 -8.4 -79.2 1.1 -180.7
-255.0 -70.4 2.3 -72.7 -40.0 -39.6 -0.4 -12.0 -31.7 0.6 -101.4 -159.7 -47.0 -15.0 -32.0 -6.2 -2.7 -3.5 -2.5 -15.6 0.1 -88.4 -21.3 20.0 0.2 19.9 -25.2 -16.2 -9.0 6.1 -31.8 0.4 9.1 61.8 -23.1 12.5 -35.6 -15.1 4.6 -19.6 -5.6 64.6 -1.2 42.2
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Transacções
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Em Dezembro de 2010, foi alterada a prática de registo dos derivados num Estado-Membro, dando origem a um aumento nesta posição.3) Montantes detidos por residentes na área do euro.4) Os montantes emitidos com prazo até 2 anos e detidos por não residentes na área do euro estão incluídos nas responsabilidades para com o exterior.
2. Passivo
Saldos
Total Circulação monetária
Depósitos de outras
administrações públicas/outros
residentes na área do euro
Depósitos da administração
central
Títulos de dívida
emitidos 4)
Acções/ unidades de participação
em fundos do mercado monetário 3)
Responsabi-lidades para
com o exterior
Capital e reservas
Outros passivos2)
Excedente de responsabi-
lidades inter-IFM
sobre os activos
inter-IFM1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
26 718.7 857.5 259.3 10 764.3 520.4 3 006.2 2 219.1 4 089.5 5 020.5 -17.9 26 247.1 876.8 252.1 10 933.6 467.9 2 853.4 2 395.9 3 789.7 4 729.7 -52.0
25 930.0 885.9 344.6 11 130.9 435.9 2 696.1 2 335.8 3 648.8 4 507.1 -55.0 25 415.0 894.0 272.9 10 978.8 417.9 2 642.0 2 372.6 3 497.1 4 382.7 -43.1
25 678.5 892.8 318.5 11 057.0 434.8 2 655.8 2 367.2 3 596.2 4 410.8 -54.5 25 459.2 894.2 262.8 10 996.8 444.4 2 645.5 2 392.2 3 569.1 4 310.1 -55.9 25 415.0 894.0 272.9 10 978.8 417.9 2 642.0 2 372.6 3 497.1 4 382.7 -43.1 25 462.9 897.9 245.2 10 988.1 418.8 2 637.5 2 376.6 3 510.3 4 437.3 -48.9
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Transacções
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
993.2 49.1 -0.8 168.1 -29.0 50.0 141.4 -199.9 860.6 -46.1 85.4 19.5 -5.1 187.0 -18.2 -124.8 155.4 -254.1 148.0 -22.4
-440.4 18.4 42.2 85.7 -23.4 -66.7 49.4 -104.7 -437.7 -3.6 -436.0 8.1 -71.7 -63.2 -18.1 -42.0 6.7 -129.6 -151.2 25.0
-255.0 6.9 -26.1 -69.9 -1.1 -33.7 -2.0 -26.0 -103.7 0.7 -159.7 1.4 -55.7 21.2 9.5 -12.5 10.6 -49.8 -98.8 14.4 -21.3 -0.2 10.1 -14.6 -26.4 4.3 -1.9 -53.8 51.3 9.9 61.8 3.9 -28.0 12.8 1.0 3.2 -7.9 32.8 49.2 -5.2
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201312
G1 Agregados monetá r i o s 1)
(taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
G2 Cont rapar t ida s 1)
(taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
M1
M3
responsabilidades financeiras a mais longo prazo
crédito às administrações públicas
empréstimos a outros residentes na área do euro
-10
-5
0
5
10
15
20
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -10
-5
0
5
10
15
20
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais. 2) Responsabilidades monetárias das IFM e da administração central (Correios, Tesouro, etc.) para com o sector não monetário residente na área do euro, excluindo a administração
central. Para a definição de M1, M2 e M3, ver Glossário.3) Exclui operações de compra com acordo de revenda a contrapartes centrais a partir de Junho de 2010; as transacções e as taxas de crescimento são corrigidas deste efeito.4) Os valores na secção “taxas de crescimento” são somas das transacções durante os 12 meses que terminam no período indicado.5) Correcção do desreconhecimento de empréstimos no balanço das IFM devido à sua venda ou titularização.
2 .3 E s ta t í s t i c a s monetá r i a s 1)
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
1. Agregados monetários 2) e contrapartidas
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
MI
M3
M2
M2-M1
M3-M2
M3Média móvel
de 3 meses (centrada)
Responsabi-li dades
financeiras a mais longo
prazo
Crédito às adminis-
trações públicas
Crédito a outros residentes na área do euro 3)
Empréstimos
Disponibi-lidades
líquidas sobre o
exterior 4)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11Saldos
4 807.0 3 800.6 8 607.6 891.7 9 499.2 - 7 678.0 3 164.7 13 286.3 11 018.1 - 927.7 5 110.0 3 882.3 8 992.4 790.1 9 782.5 - 7 568.4 3 406.0 13 059.4 10 858.2 - 1 037.5
5 264.3 3 873.9 9 138.2 686.5 9 824.6 - 7 385.8 3 451.5 12 935.8 10 707.4 - 1 006.0 5 345.8 3 852.5 9 198.4 664.8 9 863.2 - 7 365.9 3 437.3 12 865.8 10 630.7 - 1 080.3
5 300.7 3 870.7 9 171.4 683.1 9 854.5 - 7 382.0 3 449.9 12 888.2 10 659.2 - 1 039.1 5 338.8 3 856.0 9 194.8 685.7 9 880.5 - 7 393.7 3 452.4 12 878.9 10 649.9 - 1 079.8 5 345.8 3 852.5 9 198.4 664.8 9 863.2 - 7 365.9 3 437.3 12 865.8 10 630.7 - 1 080.3 5 397.9 3 820.9 9 218.9 663.2 9 882.1 - 7 392.3 3 463.4 12 829.0 10 608.4 - 1 113.5
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Transacções
91.4 69.5 161.0 -8.1 152.8 - 211.9 95.8 49.6 104.0 130.7 162.5 310.3 78.1 388.4 -55.4 332.9 - -117.0 184.9 -101.7 -70.0 -16.0 99.2
66.4 -7.4 58.9 -33.9 25.0 - -32.9 23.2 -75.7 -94.2 -86.3 77.9 84.8 -20.4 64.5 -28.9 35.6 - -36.8 -21.1 -72.4 -70.9 -64.4 56.6
38.0 -1.8 36.2 -4.3 31.9 - -28.7 -7.9 -44.2 -40.0 -32.1 7.0 37.1 -16.3 20.8 -5.2 15.6 - -3.8 4.7 -16.7 -18.9 -16.4 22.7 9.7 -2.3 7.5 -19.4 -11.9 - -4.2 -18.0 -11.5 -12.1 -15.9 26.9 53.9 -30.5 23.4 -1.4 22.0 - 22.8 12.3 -35.5 -14.3 -14.5 40.8
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Taxas de crescimento
1.9 1.9 1.9 -0.9 1.6 1.7 2.9 3.2 0.4 1.0 1.2 162.5 6.5 2.1 4.5 -6.5 3.5 3.6 -1.5 5.9 -0.8 -0.6 -0.1 99.2
7.6 0.1 4.3 -17.0 2.4 2.5 -1.0 2.7 -1.1 -1.6 -1.0 282.5 6.7 0.1 3.8 -17.6 2.0 1.9 -1.3 0.7 -1.2 -2.0 -1.6 309.4
7.1 0.2 4.1 -17.7 2.2 2.3 -1.0 2.2 -1.2 -1.9 -1.4 266.2 6.8 0.4 4.0 -16.4 2.3 2.2 -1.2 2.2 -1.2 -2.1 -1.5 279.7 6.7 0.1 3.8 -17.6 2.0 1.9 -1.3 0.7 -1.2 -2.0 -1.6 309.4 6.6 -1.2 3.2 -17.9 1.4 . -0.9 0.8 -1.4 -2.1 -1.7 321.7
12
Empréstimos corrigidos de vendas
e titularizações 5)
-5
0
5
10
15
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -5
0
5
10
15
13EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
2 .3 E s ta t í s t i c a s monetá r i a s 1)
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Exclui operações de reporte com contrapartes centrais a partir de Junho de 2010; as transacções e as taxas de crescimento são corrigidas deste efeito.
G3 Componente s dos ag regados monetá r i o s 1)
(taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
G4 Componente s da s r e sponsab i l i dades f i nance i r a s a ma i s l ongo prazo 1)
(taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
circulação monetária
depósitos overnight
depósitos reembolsáveis com pré-aviso até 3 meses
títulos de dívida com prazo superior a 2 anos
depósitos com prazo acordado superior a 2 anos
capital e reservas
depósitos com prazo acordado até 2 anos
-10
-5
0
5
10
15
20
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -10
-5
0
5
10
15
20
2. Componentes dos agregados monetários e responsabilidades financeiras a mais longo prazo
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Circulação monetária
Depósitos overnight
Depósitos com prazoacordado
até 2 anos
Depósitos reembolsáveis
com pré-aviso
até 3 meses
Acordos de reporte 2)
Acções/ unida des de par ti ci pa ção
em fun dos do mer ca do
mo ne tá rio
Títulos de dívida com
prazo até 2 anos
Títulos de dívida
com prazo superior a 2 anos
Depósitos reembolsáveis
com pré-aviso superior
a 3 meses
Depósitos com prazoacordado superior a 2 anos
Capital e reservas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Saldos 843.9 3 963.1 1 838.6 1 961.9 146.2 537.8 207.7 2 812.9 115.3 2 544.2 2 205.7 863.9 4 246.1 1 801.8 2 080.6 123.7 483.3 183.2 2 685.0 106.1 2 395.2 2 382.1
880.8 4 383.5 1 751.5 2 122.4 117.7 438.6 130.2 2 562.8 96.6 2 401.5 2 324.9 893.7 4 452.1 1 719.6 2 132.9 110.4 421.7 132.7 2 505.5 93.6 2 393.1 2 373.7
885.2 4 415.5 1 742.4 2 128.3 120.6 435.7 126.8 2 525.8 95.6 2 398.6 2 362.1 890.8 4 448.0 1 727.5 2 128.4 123.0 434.5 128.3 2 515.1 95.4 2 393.8 2 389.3 893.7 4 452.1 1 719.6 2 132.9 110.4 421.7 132.7 2 505.5 93.6 2 393.1 2 373.7 898.1 4 499.9 1 692.2 2 128.7 118.2 422.8 122.2 2 516.6 92.7 2 400.5 2 382.6
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Transacções
48.9 42.6 35.8 33.8 -16.8 -29.6 38.2 17.5 -2.5 56.0 140.8 20.2 290.1 -36.5 114.6 -17.0 -20.0 -18.4 -105.8 -10.2 -156.1 155.1
11.6 54.7 -27.7 20.3 -4.4 -18.7 -10.8 -54.2 -4.3 -8.0 33.7 12.9 71.9 -32.0 11.7 -15.4 -16.8 3.3 -46.0 -3.0 -6.5 18.7
4.4 33.6 -8.3 6.5 3.0 -2.7 -4.6 -29.3 -1.0 -2.2 3.8 5.6 31.5 -16.8 0.5 -5.9 -1.4 2.1 -13.5 -0.1 -3.0 12.8 2.9 6.8 -6.9 4.7 -12.5 -12.7 5.8 -3.2 -1.8 -1.3 2.1 4.3 49.6 -26.4 -4.1 7.9 1.2 -10.5 18.8 -0.9 7.9 -3.1
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Taxas de crescimento
6.1 1.1 2.0 1.8 -9.8 -5.1 29.2 0.7 -2.1 2.3 6.9 2.4 7.3 -2.0 5.8 -11.8 -3.9 -9.6 -3.8 -8.8 -6.1 6.9
2.1 8.8 -5.6 5.4 -9.3 -11.2 -35.6 -4.8 -14.8 -3.2 6.5 3.1 7.4 -4.9 4.5 -17.9 -11.9 -30.9 -6.5 -14.9 -1.5 5.5
2.5 8.1 -5.4 5.3 -6.6 -11.1 -39.5 -6.0 -14.9 -1.2 5.7 2.7 7.6 -4.5 4.8 -9.8 -10.1 -35.4 -6.5 -14.2 -1.6 6.0 3.1 7.4 -4.9 4.5 -17.9 -11.9 -30.9 -6.5 -14.9 -1.5 5.5 3.7 7.2 -6.6 3.5 -9.8 -12.6 -35.9 -5.4 -14.8 -0.9 5.1
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
-40
-20
0
20
40
60
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -40
-20
0
20
40
60
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201314
outros intermediários financeiros2)
sociedades não financeiras
G5 Emprést imos a outros intermediár ios f inance i ros e a soc iedades não f inance i ras 1) (taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 -10
-5
0
5
10
15
20
25
30
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Exclui operações de compra com acordo de revenda a contrapartes centrais a partir de Junho de 2010; as transacções e as taxas de crescimento são corrigidas deste efeito.3) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.4) Correcção do desreconhecimento de empréstimos no balanço das IFM devido à sua venda ou titularização.
crédito ao consumo
crédito à habitação
outro crédito
G6 Emprés t imos à s f amí l i a s 1)
(taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade)
2 .3 E s ta t í s t i c a s monetá r i a s 1)
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; dados corrigidos de sazonalidade; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
3. Empréstimos como contrapartida do M3
Sociedades de seguros
e fundos de pensões
Outros intermediários
financeiros 2)
Sociedades não financeiras
TotalAté 1 ano Superior
a 1 e até5 anos
Superior a 5 anos
1 2
Total Total
4 5 6 8 9 10
Famílias 3)
TotalCrédito ao
consumoCrédito à habitação
Outrocrédito
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Saldos 91.1 965.3 4 729.6 - 1 147.7 860.6 2 721.2 5 232.1 - 625.9 3 777.2 828.9 89.0 977.2 4 549.5 - 1 132.5 795.8 2 621.2 5 242.5 - 601.8 3 824.3 816.5
94.3 932.2 4 443.3 - 1 107.9 770.0 2 565.4 5 237.6 - 587.2 3 842.0 808.4 95.4 904.7 4 394.6 - 1 083.4 762.3 2 548.9 5 236.0 - 582.1 3 845.5 808.3
96.1 908.0 4 424.7 - 1 094.6 771.6 2 558.4 5 230.5 - 588.2 3 835.5 806.8 96.4 910.8 4 411.2 - 1 086.7 770.4 2 554.1 5 231.6 - 586.4 3 839.4 805.8 95.4 904.7 4 394.6 - 1 083.4 762.3 2 548.9 5 236.0 - 582.1 3 845.5 808.3 97.2 898.3 4 378.3 - 1 071.6 762.3 2 544.4 5 234.6 - 575.4 3 853.0 806.2
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Transacções
1.3 -37.5 58.6 64.5 24.0 -22.9 57.4 81.6 102.3 -11.6 85.8 7.4 -2.0 13.0 -106.7 -61.1 6.9 -51.3 -62.3 25.6 34.3 -17.8 48.3 -4.9
1.2 -36.9 -50.1 -50.5 -24.1 -6.5 -19.4 -8.4 0.0 -5.0 0.4 -3.8 1.4 -38.6 -36.6 -38.8 -17.0 -8.2 -11.3 2.8 10.6 -0.6 3.6 -0.1
1.8 -22.6 -13.4 -15.4 -8.9 0.1 -4.6 -5.7 3.9 1.6 -6.4 -1.0 0.7 -9.3 -13.0 -12.5 -7.8 -1.4 -3.8 2.7 4.0 -1.5 3.9 0.3 -1.1 -6.7 -10.1 -10.9 -0.3 -6.9 -3.0 5.9 2.6 -0.7 6.1 0.5 1.9 -5.1 -12.1 -14.0 -9.7 0.6 -3.1 1.1 2.7 -5.9 8.4 -1.4
20112012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Taxas de crescimento
1.6 -3.8 1.3 1.4 2.1 -2.6 2.2 1.6 2.0 -1.8 2.3 0.9 -2.2 1.3 -2.3 -1.3 0.6 -6.0 -2.3 0.5 0.7 -2.9 1.3 -0.6
11.8 -3.1 -3.3 -2.4 -1.9 -6.2 -3.0 0.0 0.3 -3.6 0.9 -1.2 9.9 -7.3 -3.6 -2.8 -3.1 -5.6 -3.2 0.1 0.3 -2.3 0.8 -1.0
14.8 -5.6 -3.7 -2.8 -3.7 -5.8 -3.0 0.1 0.3 -2.6 0.8 -1.2 12.7 -6.3 -3.8 -2.9 -4.4 -5.3 -3.1 0.1 0.3 -2.5 0.7 -1.2 9.9 -7.3 -3.6 -2.8 -3.1 -5.6 -3.2 0.1 0.3 -2.3 0.8 -1.0 8.3 -7.9 -3.7 -2.9 -4.2 -5.2 -3.0 0.1 0.3 -3.1 0.9 -1.4
Empréstimos corrigidos
de vendas e titularização 4)
3
Empréstimos corrigidos
de vendas e titularização 4)
7 11 12
-5
0
5
10
15
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 -5
0
5
10
15
15EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
2 .4 Emprés t imos de I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; dados não corrigidos de sazonalidade; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
1. Empréstimos a intermediários financeiros e a sociedades não financeiras
Sociedades de seguros e fundos de pensões Outros intermediários financeiros Sociedades não financeiras
2012
2013 T2 T3
2013 Ago. Set. Out.(p)
2012
2013 T2 T3
2013 Ago. Set. Out.(p)
2012
2013 T2 T3
2013 Ago. Set. Out.(p)
2. Empréstimos às famílias 3)
1 2 4 5 6 7 8 9 10 11 12 14
Total
Total Superior a 1 e até 5 anos
Superior a 5 anos
Total Até 1 ano Superior a 1 e até 5 anos
Superior a 5 anos
Total Até 1 ano Superior a 1 e até 5 anos
Superior a 5 anos
Crédito ao consumo Crédito para aquisição de habitação Outro crédito
5 252.5 604.3 136.4 175.2 292.7 3 830.9 14.4 56.6 3 760.0 817.3 419.4 139.8 80.7 596.9
5 243.4 589.5 130.9 171.3 287.3 3 840.4 13.7 55.7 3 771.1 813.5 414.1 144.7 78.4 590.3 5 237.8 583.0 130.4 170.4 282.3 3 847.1 12.6 55.8 3 778.7 807.7 413.6 138.4 77.6 591.7
5 229.4 586.2 128.9 170.9 286.4 3 838.9 12.6 56.0 3 770.3 804.3 410.7 136.6 78.5 589.2 5 237.8 583.0 130.4 170.4 282.3 3 847.1 12.6 55.8 3 778.7 807.7 413.6 138.4 77.6 591.7 5 235.2 576.5 127.0 168.6 280.9 3 854.1 12.8 55.8 3 785.5 804.5 412.0 136.6 77.4 590.5
2012
2013 T2 T3
2013 Ago. Set. Out.(p)
Saldos
0.5 -2.8 -2.2 -3.4 -2.8 1.3 1.3 0.3 1.3 -0.6 -1.4 -0.3 -7.8 0.4
0.0 -3.6 -2.4 -5.0 -3.3 0.9 -0.1 -2.1 0.9 -1.2 -1.6 -1.1 -7.3 -0.3 0.1 -2.3 -0.8 -3.9 -2.1 0.8 -10.1 -2.4 0.9 -1.0 -1.2 -1.1 -5.6 -0.4
0.1 -2.5 -1.9 -4.2 -1.8 0.7 -8.8 -2.3 0.8 -1.2 -2.0 -2.2 -5.3 -0.4 0.1 -2.3 -0.8 -3.9 -2.1 0.8 -10.1 -2.4 0.9 -1.0 -1.2 -1.1 -5.6 -0.4 0.1 -3.1 -2.8 -4.9 -2.2 0.9 -8.3 -2.6 1.0 -1.4 -1.6 -2.1 -5.5 -0.6
2012
2013 T2 T3
2013 Ago. Set. Out.(p)
Taxas de crescimento
2012
2013 T2 T3
2013 Ago. Set. Out.(p)
Transacções
25.0 -17.8 -3.2 -6.2 -8.4 47.8 0.2 0.2 47.4 -4.9 -5.7 -0.4 -6.9 2.3
6.6 -0.1 1.5 -1.0 -0.6 3.3 0.2 -0.3 3.4 3.4 -2.1 3.7 0.1 -0.3 -1.2 -2.1 0.0 -1.0 -1.1 6.8 -1.1 0.1 7.8 -5.9 -1.5 -6.0 -0.7 0.9
-2.5 -3.1 -1.2 -0.9 -1.1 0.4 -0.1 -0.1 0.6 0.2 -1.1 -0.9 -0.1 1.2 9.9 0.4 1.8 -0.5 -1.0 8.1 0.0 -0.2 8.4 1.4 2.0 1.8 -0.9 0.4 -0.2 -5.6 -3.1 -1.7 -0.8 7.8 0.2 0.1 7.6 -2.4 -1.6 -1.5 -0.1 -0.8
Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.
3
Até 1 ano
Empresasindividuais
13
1 2 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Total Superior a 1e até 5 anos
Superior a 5 anos
Total Até 1 ano Superior a 1 e até 5 anos
Superior a 5 anos
Total Até 1 ano Superior a 1 e até 5 anos
Superior a 5 anos
81.6 64.2 4.5 12.9 1 169.6 196.2 599.6 229.5 340.5 4 538.8 1 124.1 794.7 2 620.0
95.2 79.2 3.8 12.2 1 188.4 252.7 628.3 218.8 341.2 4 451.7 1 118.2 770.8 2 562.7 98.5 82.1 3.5 12.9 1 050.6 137.7 504.3 215.9 330.4 4 394.2 1 080.6 763.9 2 549.7
100.2 84.1 3.6 12.5 1 036.8 132.0 489.6 215.1 332.1 4 402.0 1 073.8 771.2 2 557.0 98.5 82.1 3.5 12.9 1 050.6 137.7 504.3 215.9 330.4 4 394.2 1 080.6 763.9 2 549.7 100.4 83.3 3.7 13.5 1 025.6 129.5 480.8 215.9 328.9 4 376.3 1 066.0 764.2 2 546.0
Saldos
-2.0 0.9 -28.6 -3.5 4.6 24.7 3.6 6.1 5.5 -2.3 0.5 -6.0 -2.3
11.4 17.3 -29.6 -2.2 3.9 42.7 8.8 -0.7 -1.5 -3.3 -1.9 -6.2 -3.0 10.0 14.6 -37.6 5.2 -4.0 12.4 -4.1 -0.5 -5.5 -3.6 -3.1 -5.6 -3.2
13.3 18.9 -32.1 0.2 -1.8 19.9 -0.3 -0.1 -5.6 -3.8 -4.4 -5.3 -3.1 10.0 14.6 -37.6 5.2 -4.0 12.4 -4.1 -0.5 -5.5 -3.6 -3.1 -5.6 -3.2 8.4 11.3 -31.6 7.8 -5.6 3.7 -7.7 -0.2 -5.4 -3.7 -4.2 -5.2 -3.0
Taxas de crescimento
Transacções
-1.7 0.6 -1.8 -0.5 51.9 38.7 21.1 13.1 17.7 -107.9 6.2 -51.4 -62.7
3.6 3.6 -0.1 0.1 -16.0 17.8 -1.1 -2.9 -12.0 -40.5 -16.2 -5.0 -19.3 3.7 3.2 -0.3 0.7 -42.0 -8.0 -32.1 2.8 -12.7 -45.4 -30.0 -7.4 -7.9
2.7 2.5 -0.1 0.2 0.3 16.0 3.6 1.4 -4.6 -32.4 -26.0 -2.3 -4.1 -1.6 -2.0 0.0 0.4 13.1 5.7 14.0 0.5 -1.4 -1.5 9.8 -6.1 -5.2 1.9 1.2 0.2 0.6 -23.6 -8.2 -22.9 0.3 -1.0 -13.7 -12.5 1.0 -2.2
3
Até 1 ano
Acordos de revenda a
contrapartes centrais
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201316
2 .4 Emprés t imos de I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; dados não corrigidos de sazonalidade; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
outras administrações públicasadministração central
G7 Emprés t imos à s admin i s t ra ções púb l i c a s 2)
(taxas de crescimento homólogas; dados não corrigidos de sazonalidade)
-20-10010203040506070
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -20-10010203040506070
Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) “Bancos” é utilizado neste quadro para indicar instituições semelhantes às IFM residentes fora da área do euro.
3. Empréstimos às administrações públicas e a não residentes na área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Total Administração central
Administração estadual
Administração local
Fundos de segurança
social
Total Bancos 3)
Total Administraçõespúblicas
Outros
Administrações públicas
Outras administrações públicas Não-bancos
Não residentes na área do euro
1 159.6 348.9 221.7 567.4 21.7 3 021.6 2 022.7 998.9 62.4 936.4 1 153.4 341.8 221.6 565.9 24.1 2 866.5 1 905.2 961.3 60.7 900.6
1 153.4 341.8 221.6 565.9 24.1 2 866.5 1 905.2 961.3 60.7 900.6 1 124.3 312.4 217.0 568.8 26.0 2 890.2 1 888.6 1 001.6 60.0 941.6 1 101.8 290.3 218.1 565.3 28.0 2 877.1 1 892.9 984.2 58.0 926.1 1 090.4 285.1 213.8 560.0 31.6 2 764.7 1 805.5 958.0 59.3 898.7
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3 (p)
Saldos
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3 (p)
Transacções
-54.9 -45.9 -0.3 14.6 -23.3 15.6 -26.2 41.6 12.9 28.7 -3.6 -4.1 -4.9 2.9 2.4 -130.7 -102.4 -28.3 -1.0 -27.3
-9.5 0.6 -9.9 1.9 -2.1 -103.7 -57.5 -46.2 1.9 -48.1 -29.5 -29.5 -4.5 2.5 1.9 11.6 -26.2 37.8 -1.0 38.9 -22.1 -21.8 1.1 -3.5 2.0 18.8 25.3 -6.5 -1.3 -5.2 -12.5 -5.1 -4.5 -6.5 3.5 -92.8 -78.7 -15.3 1.9 -17.2
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3 (p)
Taxas de crescimento -4.5 -11.6 -0.2 2.7 -51.6 0.6 -1.1 4.4 26.7 3.2 -0.3 -1.2 -2.2 0.5 11.2 -4.2 -5.0 -2.9 -1.8 -2.9
-0.3 -1.2 -2.2 0.5 11.2 -4.2 -5.0 -2.9 -1.8 -2.9 -1.1 -2.4 -3.5 0.2 8.3 -5.2 -7.2 -1.4 0.1 -1.5 -5.9 -14.4 -9.5 -0.1 11.6 -4.2 -5.8 -0.9 3.2 -1.2 -6.3 -16.3 -7.7 -1.0 20.1 -5.6 -7.0 -3.0 2.5 -3.3
G8 Emprés t imos a não re s idente s na á rea do euro 2)
(taxas de crescimento homólogas; dados não corrigidos de sazonalidade)
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -30
-20
-10
0
10
20
30
40
bancos não residentes
não-bancos não residentes
17EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
2 .5 Depós i to s em I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
Total Overnight Com prazoacordado
Reembolsáveis com pré-aviso
Acordos de reporte
Total Overnight Com prazoacordado
Reembolsáveis com pré-aviso
Acordos de reporte
Sociedades de seguros e fundos de pensões Outros intermediários financeiros
Até 2 anos
Superior a 2 anos
Até 3 meses
Superior a 3 meses
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15
Até 2 anos
Superior a 2 anos
Até 3 meses
Superior a 3 meses
703.8 91.9 79.9 512.4 4.0 0.2 15.5 2 221.0 390.0 284.9 1 190.7 14.7 0.5 340.2 260.0 691.4 106.5 81.4 484.4 6.4 0.2 12.5 2 016.3 410.8 236.6 1 020.7 13.6 0.3 334.4 256.7
678.8 104.2 78.0 479.4 7.9 0.3 9.0 2 123.7 455.5 230.7 994.0 16.9 0.2 426.3 343.4 669.6 106.5 74.6 470.7 8.2 0.1 9.5 1 960.5 443.2 235.4 969.7 17.2 0.3 294.7 212.3
683.5 109.0 80.4 475.0 8.3 0.3 10.6 2 049.8 435.5 232.5 986.8 17.5 0.2 377.2 287.5 675.2 104.0 80.6 472.9 8.4 0.4 8.9 1 966.4 436.1 235.6 978.0 16.8 0.3 299.5 206.9 669.6 106.5 74.6 470.7 8.2 0.1 9.5 1 960.5 443.2 235.4 969.7 17.2 0.3 294.7 212.3 668.9 105.6 77.4 467.9 7.9 0.1 9.9 1 928.3 436.9 225.5 964.3 17.3 0.4 283.9 199.3
Saldos
2011 2012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out. (p)
0.0 11.5 4.2 -14.2 1.1 -0.1 -2.6 2.4 28.8 -29.1 5.7 -2.6 0.1 -0.4 5.5 -12.5 15.2 2.6 -27.6 2.0 0.0 -4.7 -176.6 24.1 -49.5 -166.0 -2.0 -0.3 17.2 13.3
-17.9 -9.3 -5.4 -0.7 0.0 0.0 -2.5 15.1 14.3 -6.9 -21.3 1.8 0.0 27.2 29.4 -9.1 2.4 -3.7 -9.2 0.9 -0.2 0.6 -80.1 -11.8 4.8 -24.4 0.2 0.1 -49.1 -40.2
4.9 4.9 2.4 -4.3 0.3 0.0 1.6 -72.0 -19.2 1.9 -6.4 0.6 0.0 -49.0 -55.9 -8.9 -5.0 -0.2 -2.6 0.5 0.1 -1.7 -1.8 0.2 2.9 -9.1 -0.7 0.1 4.7 10.2 -5.2 2.6 -5.9 -2.3 0.0 -0.2 0.7 -6.2 7.2 0.0 -8.9 0.2 0.0 -4.7 5.4 -0.5 -0.8 2.8 -2.6 -0.2 0.0 0.4 -30.6 -5.7 -9.4 -4.9 0.1 0.1 -10.8 -13.0
Transacções
0.0 14.1 5.6 -2.7 43.3 - -13.1 0.2 8.1 -9.3 0.4 -10.0 - -0.2 2.1 -1.8 16.5 3.4 -5.4 50.8 - -32.1 -8.0 6.2 -17.4 -14.0 -14.0 - 4.3 4.2
-1.9 6.6 -0.2 -4.2 27.9 - -8.2 -1.2 12.1 -8.9 -9.0 12.4 - 11.5 16.3 -3.2 5.6 -5.2 -5.0 31.7 - -13.3 -3.1 2.5 -1.0 -6.3 27.1 - -3.3 2.7
-2.4 3.9 -0.3 -4.6 27.3 - 5.3 -2.2 4.8 -5.5 -4.7 29.0 - -2.0 -2.5 -2.3 5.3 2.9 -4.9 32.2 - -15.5 -1.4 5.3 -1.5 -5.9 24.6 - 2.4 5.2 -3.2 5.6 -5.2 -5.0 31.7 - -13.3 -3.1 2.5 -1.0 -6.3 27.1 - -3.3 2.7 -3.3 -0.3 -2.3 -4.6 26.2 - -3.0 -3.1 4.5 -8.2 -6.2 30.2 - -1.9 1.1
2011 2012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out. (p)
2011 2012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out. (p)
Taxas de crescimento
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
-20
-10
0
10
20
30
40
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -20
-10
0
10
20
30
40
sociedades de seguros e fundos de pensões (total)
outros intermediários financeiros (total)
sociedades de seguros e fundos de pensões (incluídos no M3) 3)
outros intermediários financeiros (incluídos no M3) 4)
Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) Abrange depósitos nas colunas 2, 3, 5 e 7.4) Abrange depósitos nas colunas 9, 10, 12 e 14.
G9 Tota l dos depós i to s por s e c to r 2)
(taxas de crescimento homólogas)
G10 Total dos depósitos e depósitos incluídos no M3 por sector 2)
(taxas de crescimento homólogas)
sociedades de seguros e fundos de pensões (total)
outros intermediários financeiros (total)
1. Depósitos de intermediários financeiros
14
Com contrapartes
centrais
-20
-10
0
10
20
30
40
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -20
-10
0
10
20
30
40
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201318
2 .5 Depós i to s em I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
2. Depósitos de sociedades não financeiras e famílias
1 686.9 1 054.3 444.3 97.7 72.3 2.0 16.3 5 894.0 2 255.7 948.1 723.7 1 837.1 106.7 22.7 1 764.1 1 150.8 408.3 106.8 85.4 2.0 10.9 6 119.1 2 346.4 979.1 747.8 1 937.3 98.0 10.4
1 762.3 1 151.8 389.6 116.2 92.4 1.7 10.6 6 210.0 2 446.4 929.0 770.4 1 970.0 88.2 6.1 1 792.3 1 174.7 392.2 118.9 95.0 1.8 9.7 6 202.8 2 460.2 902.5 783.6 1 965.2 84.9 6.3
1 763.7 1 148.4 392.6 117.3 93.3 1.9 10.3 6 211.1 2 450.4 920.7 775.0 1 971.0 87.1 6.9 1 787.1 1 165.8 395.6 117.2 94.7 1.8 12.1 6 221.0 2 463.3 914.6 778.3 1 971.4 86.7 6.6 1 792.3 1 174.7 392.2 118.9 95.0 1.8 9.7 6 202.8 2 460.2 902.5 783.6 1 965.2 84.9 6.3 1 813.9 1 182.0 402.4 120.3 94.8 1.8 12.6 6 209.9 2 478.9 891.1 791.0 1 958.6 84.5 5.7
Saldos
2011 2012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out. (p)
0.6 1.0 -1.0 10.0 -6.5 28.9 -3.4 2.4 0.3 4.7 8.3 2.4 -2.4 -23.6 5.0 9.6 -8.0 13.4 13.0 -1.4 -26.5 3.8 4.0 3.6 3.0 5.5 -8.9 -54.2
5.7 8.9 -5.1 15.0 10.8 -4.2 -12.8 3.6 7.0 -3.8 3.1 4.9 -15.4 -57.7 6.1 8.1 -2.0 14.9 11.0 2.0 -12.2 3.2 7.2 -6.4 4.9 3.9 -15.8 -50.3
6.2 8.9 -3.3 12.7 13.1 22.1 -13.3 3.6 7.6 -4.6 3.6 4.6 -15.9 -51.0 6.4 8.4 -2.1 13.3 13.2 10.3 4.6 3.7 8.0 -5.1 4.0 4.2 -15.2 -50.3 6.1 8.1 -2.0 14.9 11.0 2.0 -12.2 3.2 7.2 -6.4 4.9 3.9 -15.8 -50.3 6.5 8.2 -1.3 14.5 11.5 4.8 5.5 3.3 8.5 -8.1 6.2 2.9 -15.7 -52.0
Taxas de crescimento
2011 2012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out. (p)
Total Overnight Com prazo acordado Reembolsáveis com pré-aviso
Acordos de reporte
Total Overnight Com prazo acordado Reembolsáveis com pré-aviso
Acordos de reporte
Sociedades não financeiras Famílias 3)
Até 2 anos
Superior a 2 anos
Até 3 meses
Superior a 3 meses
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Até 2 anos
Superior a 2 anos
Até 3 meses
Superior a 3 meses
9.5 10.0 -4.6 8.8 -5.0 0.4 -0.2 139.0 7.4 42.4 55.3 43.6 -2.6 -7.0 84.2 101.6 -35.5 12.9 9.5 0.0 -4.3 224.8 90.4 33.7 21.8 100.7 -9.6 -12.3
15.8 29.7 -19.9 5.7 0.8 0.0 -0.5 46.0 69.9 -35.6 12.3 6.6 -4.9 -2.2 33.8 25.2 2.4 3.8 3.2 0.1 -0.8 -6.0 14.1 -26.5 14.0 -4.6 -3.3 0.2
2.9 -2.8 3.2 1.1 1.4 0.2 -0.2 1.8 4.2 -7.8 4.5 1.2 -1.1 0.8 23.2 16.9 2.3 1.0 1.4 -0.1 1.8 9.8 12.7 -6.7 4.1 0.3 -0.3 -0.3 7.7 11.1 -3.0 1.7 0.4 0.0 -2.3 -17.6 -2.8 -11.9 5.4 -6.2 -1.8 -0.3 23.3 8.1 11.1 1.3 -0.2 0.1 2.9 7.1 19.0 -11.7 7.4 -6.5 -0.5 -0.6
2011 2012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out. (p)
Transacções
G11 Tota l dos depós i to s por s e c to r 2)
(taxas de crescimento homólogas)
-5
0
5
10
15
20
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -5
0
5
10
15
20
Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.4) Abrange depósitos nas colunas 2, 3, 5 e 7.5) Abrange depósitos nas colunas 9, 10, 12 e 14.
G12 Total dos depósitos e depósitos incluídos no M3 por sector 2)
(taxas de crescimento homólogas)
sociedades não financeiras (total)
famílias (total)
sociedades não financeiras (incluídas no M3) 4)
famílias (incluídas no M3) 5)
sociedades não financeiras (total)famílias (total)
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -2
0
2
4
6
8
10
12
14
19EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
2 .5 Depós i to s em I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
3. Depósitos de administrações públicas e de não residentes na área do euro
Total Administração central
Administração estadual
Administração local
Fundos de segurança
social
Total Bancos 3)
Total Adminis-trações
públicas
Outros
442.0 195.5 48.6 112.6 85.4 3 153.6 2 175.0 978.6 44.3 934.3 449.1 170.8 62.8 111.7 103.8 2 891.9 2 013.8 878.1 38.7 839.3
449.1 170.8 62.8 111.7 103.8 2 891.9 2 013.8 878.1 38.7 839.3 500.5 208.9 67.2 111.8 112.5 2 901.6 1 986.8 914.8 36.5 878.2 547.1 236.7 70.9 115.4 124.2 2 803.6 1 871.1 932.5 34.3 898.2 495.4 190.9 70.7 113.7 120.0 2 662.7 1 743.6 925.5 43.0 882.5
Administrações públicas Não residentes na área do euro
Outras administrações públicas Não-bancos
1
Saldos
2 3 4 5 6 7 8 9 10
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3 (p)
17.1 3.3 0.6 2.3 10.8 -334.9 -314.6 -20.3 -2.1 -18.2 -7.9 -22.6 -0.3 -0.4 15.5 -242.6 -138.6 -104.0 -5.1 -98.9
-61.5 -32.3 -30.2 0.4 0.6 -209.3 -141.7 -67.6 -3.4 -64.2 50.3 38.2 4.1 0.1 7.9 -2.1 -32.9 30.8 -2.0 32.8 46.7 27.7 3.8 3.6 11.7 -68.4 -98.2 29.8 -1.8 31.5 -51.1 -45.8 -0.1 -1.6 -3.5 -127.8 -119.0 -2.3 9.0 -11.4
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3 (p)
Transacções
3.9 1.3 1.3 2.1 14.6 -9.8 -12.8 -1.9 -4.4 -1.8 -1.4 -11.7 10.3 -0.4 18.2 -7.6 -6.4 -10.6 -11.9 -10.5
-1.4 -11.7 10.3 -0.4 18.2 -7.6 -6.4 -10.6 -11.9 -10.5 3.6 9.7 -12.3 -1.5 12.8 -13.0 -15.0 -8.7 -33.1 -7.2 7.5 23.7 -28.2 2.9 16.5 -11.6 -16.4 0.1 -14.7 0.8 -3.0 -6.0 -24.1 2.2 16.1 -13.2 -18.1 -0.9 4.9 -1.2
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3 (p)
Taxas de crescimento
G13 Depós i to s de admin i s t ra ções púb l i c a s e de não re s idente s na á rea do euro 2)
(taxas de crescimento homólogas)
Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) “Bancos” é utilizado neste quadro para indicar instituições semelhantes às IFM residentes fora da área do euro.
-20
-15-10
-5
05
10
1520
25
30
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 -20
-15-10
-5
05
10
1520
25
30
administrações públicas
bancos não residentes
não-bancos não residentes
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201320
2 .6 T í tu lo s de t idos por I FM : de sag regação 1) , 2 )
(EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
Euro Outras moedas
Euro Outras moedas
Euro Outras moedas
Não residentes
na área do euro
Total IFM Sector não
monetário
Não residentes
na área do euro
5 697.6 1 764.2 87.8 1 373.0 22.9 1 489.0 28.3 932.5 1 507.4 484.0 728.0 295.4 5 774.4 1 748.4 102.9 1 594.2 32.8 1 399.6 23.6 872.8 1 528.5 475.7 752.1 300.7
5 774.5 1 650.0 117.1 1 755.9 29.3 1 380.6 26.7 814.9 1 554.7 468.9 777.5 308.4 5 648.4 1 601.6 102.2 1 714.9 29.8 1 364.0 28.8 807.1 1 552.7 456.3 776.6 319.8
5 720.0 1 639.7 117.4 1 724.4 28.7 1 378.4 27.4 803.9 1 560.3 478.9 770.2 311.1 5 698.3 1 625.6 110.5 1 723.9 31.4 1 374.3 27.5 805.1 1 533.3 457.2 766.1 310.0 5 648.4 1 601.6 102.2 1 714.9 29.8 1 364.0 28.8 807.1 1 552.7 456.3 776.6 319.8 5 625.8 1 586.1 100.7 1 734.9 29.0 1 346.4 28.2 800.6 1 556.2 458.1 776.4 321.7
IFM Administrações públicas Outros residentes na área do euro
Acções e outras participações
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Saldos
2011 2012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Total
Títulos excepto acções
1
Transacções
-29.2 45.1 7.8 -2.6 5.5 -24.8 -0.1 -60.1 17.0 60.2 -31.5 -11.7 82.5 -17.8 15.9 191.7 10.5 -67.5 -3.9 -46.2 49.9 6.6 38.0 5.3
7.8 -48.6 -5.2 83.4 -1.7 -0.8 0.0 -19.3 19.7 9.9 9.2 0.6 -126.5 -50.2 -14.4 -45.9 0.9 -16.3 2.3 -2.9 -13.4 -14.1 -8.7 9.4
-51.8 -11.2 2.3 -35.8 -0.2 -2.1 1.1 -6.0 -0.8 9.1 -12.0 2.0 -23.2 -14.0 -8.0 1.6 2.5 -3.3 -0.2 -1.7 -25.6 -22.3 -2.6 -0.7 -51.5 -25.0 -8.7 -11.7 -1.4 -10.9 1.3 4.8 13.0 -1.0 5.9 8.1 -29.5 -16.9 -0.5 9.9 -0.5 -18.4 -0.4 -2.7 -3.4 2.4 -5.8 0.1
2011 2012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
-0.5 2.7 7.7 -0.2 33.7 -1.6 -0.8 -6.2 1.1 13.8 -4.1 -3.8 1.5 -1.0 18.1 14.1 47.7 -4.6 -14.2 -4.9 3.3 1.3 5.2 1.8
-1.2 -7.6 19.7 10.4 -8.8 -3.5 7.7 -7.2 5.4 -1.3 8.1 9.7 -2.3 -11.0 -2.1 6.5 -1.9 0.9 15.5 -6.0 3.0 -4.7 4.5 12.3
-1.1 -9.4 22.0 9.4 -13.3 -0.4 14.4 -6.3 4.6 0.3 5.7 9.3 -1.5 -10.8 6.8 9.6 2.6 0.5 13.7 -6.4 2.7 -4.2 5.3 8.0 -2.3 -11.0 -2.1 6.5 -1.9 0.9 15.5 -6.0 3.0 -4.7 4.5 12.3 -2.3 -11.0 -1.9 6.3 -2.5 0.0 0.2 -4.3 2.8 -4.4 4.3 11.1
2011 2012
2013 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out.(p)
Taxas de crescimento
G14 T í tu lo s de t idos por I FM 2)
(taxas de crescimento homólogas)
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 -10
-5
0
5
10
15
20
25
30
Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.
títulos excepto acções
acções e outras participações
21EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
2 .7 Desag regação por moedas de rubr i ca s s e l e c c i onadas do ba l anço das I FM 1) , 2 )
(percentagens do total; saldos em EUR mil milhões; fim de período)
Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.3) Para os não residentes na área do euro, o termo “IFM” refere-se a instituições semelhantes às IFM da área do euro.4) Incluindo rubricas expressas nas denominações nacionais do euro.
1. Empréstimos, detenções de títulos excepto acções, e depósitos
Todas as moedas
(saldo)
Euro4)
Total
USD JPY CHF GBP
Todas as moedas
(saldo)
Euro4)Outras moedas
Total
USD JPY CHF GBP
Outras moedas
IFM 3) Sector não monetário
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
GBP
7
Euro 4)
Total
USD JPY CHF
Outras moedas
2 3 4 5 6
2. Títulos de dívida emitidos por IFM da área do euroTodas
as moedas(saldo)
1
5 236.8 82.0 18.0 9.4 1.7 2.0 2.6 5 068.0 81.8 18.2 9.6 1.6 1.9 2.5
4 825.2 81.0 19.0 10.9 1.2 1.8 2.6 4 710.1 80.7 19.3 11.0 1.2 1.8 2.7
2011 2012
2013 T2 T3 (p)
6 153.8 - - - - - - 12 322.7 96.2 3.8 1.9 0.3 1.1 0.4 5 796.9 - - - - - - 12 196.0 96.4 3.6 1.7 0.2 0.9 0.5
5 448.6 - - - - - - 12 080.5 96.5 3.5 1.8 0.2 0.9 0.4 5 431.9 - - - - - - 11 871.5 96.6 3.4 1.7 0.1 0.9 0.4
2011 2012
2013 T2 T3 (p)
A residentes na área do euro
A não residentes na área do euro 2 022.7 44.5 55.5 35.6 2.5 2.7 9.3 998.9 38.2 61.8 41.2 2.6 3.3 7.8 1 905.2 47.3 52.7 31.9 1.9 3.5 10.1 961.3 40.1 59.9 38.2 2.0 2.9 9.9
1 892.9 44.2 55.8 35.8 2.1 2.8 9.4 984.2 39.6 60.4 39.4 2.7 2.6 9.1 1 805.5 41.7 58.3 36.6 2.4 3.6 9.8 958.0 40.3 59.7 38.7 2.6 2.6 9.0
2011 2012
2013 T2 T3 (p)
1 852.0 95.3 4.7 2.5 0.1 0.3 1.5 2 913.1 98.2 1.8 1.0 0.2 0.1 0.4 1 851.3 94.4 5.6 2.7 0.1 0.4 2.0 3 050.3 98.1 1.9 1.2 0.1 0.1 0.4
1 767.1 93.4 6.6 2.9 0.1 0.3 2.9 3 192.5 98.2 1.8 1.0 0.1 0.1 0.5 1 703.8 94.0 6.0 2.8 0.1 0.3 2.1 3 137.5 98.1 1.9 1.0 0.1 0.1 0.4
2011 2012
2013 T2 T3 (p)
Emitidos por residentes na área do euro
Emitidos por não residentes na área do euro 457.0 56.4 43.6 21.1 0.3 0.3 16.0 475.5 32.2 67.8 39.4 5.8 0.7 13.7 434.0 54.9 45.1 19.8 0.3 0.3 19.1 438.8 34.1 65.9 39.1 5.4 0.9 11.8
407.8 55.1 44.9 20.9 0.2 0.2 17.1 407.2 34.7 65.3 40.5 4.8 0.9 10.4 419.8 52.6 47.4 21.3 0.2 0.2 15.3 387.3 36.6 63.4 37.6 4.3 0.9 9.4
2011 2012
2013 T2 T3 (p)
Empréstimos
Detenções de títulos excepto acções
Depósitos
6 364.4 92.1 7.9 5.1 0.2 1.2 0.7 10 947.6 97.0 3.0 2.0 0.1 0.1 0.4 6 161.9 93.8 6.2 3.9 0.2 1.0 0.6 11 039.9 97.0 3.0 2.0 0.1 0.1 0.4
5 752.8 93.1 6.9 4.4 0.2 1.0 0.6 11 321.8 97.0 3.0 2.1 0.1 0.1 0.4 5 733.8 93.1 6.9 4.4 0.2 1.1 0.7 11 120.5 96.8 3.2 2.1 0.1 0.1 0.4
2011 2012
2013 T2 T3 (p)
De residentes na área do euro
De não residentes na área do euro 2 175.0 59.2 40.8 25.6 2.1 1.8 7.2 978.6 56.1 43.9 30.0 2.0 1.5 5.1 2 013.8 58.3 41.7 27.7 1.6 1.0 7.3 878.1 52.3 47.7 31.4 1.9 1.2 6.3
1 871.1 56.7 43.3 29.1 1.3 0.9 7.1 932.5 50.4 49.6 33.3 2.5 1.0 6.4 1 743.6 54.1 45.9 30.9 1.6 1.3 7.6 925.5 51.2 48.8 32.2 2.2 1.3 6.3
2011 2012
2013 T2 T3 (p)
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201322
Fonte: BCE.1) Excepto fundos do mercado monetário (que são apresentados sob a rubrica “Por memória”, na coluna 10 do Quadro 3 da presente secção). Para mais pormenores, ver as Notas Gerais.
2.8 Ba l anço ag regado dos fundos de i nve s t imento da á rea do euro 1)
(EUR mil milhões; saldos em fim de período: transacções durante o período)
1. Activo
Total Depósitos e direitos de crédito
de empréstimos
Activos não financeiros
Outros activos (incl. derivados
financeiros)
Títulos excepto acções
1 2 3 4 5 6 7
Acções e outras participações
(excl. un. de part. em fundos de
investimento/do mercado monetário)
Unidades de participação
em fundos de investimento/do
mercado monetário
7 606.9 503.6 3 069.6 2 142.1 1 026.1 247.9 617.7 7 764.8 520.4 3 134.7 2 159.8 1 042.3 248.7 659.0 7 825.1 519.2 3 130.8 2 191.8 1 049.8 248.2 685.4 7 592.4 524.1 3 045.5 2 095.0 1 018.5 249.0 660.4 7 706.9 527.2 3 067.1 2 168.6 1 042.8 250.6 650.5 7 656.0 525.1 3 057.4 2 139.4 1 040.4 251.0 642.6 7 768.0 507.6 3 099.3 2 224.1 1 064.7 251.1 621.2
2013 Mar. Abr. Maio Jun.
Jul. Ago. Set.(p)
Saldos
Transacções
228.2 25.2 82.1 34.2 32.3 1.6 52.9 152.7 31.8 55.7 19.2 2.3 1.2 42.6 53.5 -10.9 56.3 23.1 32.8 2.0 -49.8
2013 T1 T2 T3 (p)
2. PassivoTotal
1
Empréstimose depósitos
recebidos
2
Unidades de participação em fundos de investimento emitidas
3
Outros passivos (incl. derivados
financeiros)
74 5 6
Detidas por não residentes
na área do euro
Detidas por residentes na área do euro
Fundos deinvestimento
Total
7 606.9 158.1 6 890.0 5 000.7 814.2 1 889.3 558.8 7 764.8 166.2 7 005.3 5 088.6 828.2 1 916.8 593.3 7 825.1 169.2 7 035.6 5 101.4 831.6 1 934.2 620.4 7 592.4 164.2 6 819.0 4 996.1 793.4 1 822.9 609.2 7 706.9 163.4 6 945.9 5 100.5 818.3 1 845.4 597.5 7 656.0 169.7 6 890.4 5 076.5 814.7 1 813.9 595.9 7 768.0 167.1 7 036.8 5 179.0 839.0 1 857.8 564.1
2013 Mar. Abr. Maio Jun.
Jul. Ago. Set.(p)
Saldos
Transacções
228.2 9.4 160.6 96.4 31.2 64.2 58.2 152.7 9.3 97.4 98.1 -7.6 -0.7 46.0 53.5 3.5 97.3 98.1 32.5 -0.9 -47.2
2013 T1 T2 T3 (p)
Fundos de obrigações
Fundos de acções
Fundos mistos
Fundos imobiliários
Fundos de cobertura
Outros fundos Abertos
Fundos por política de investimento
1 2 3 4 5 6 7 8
6 743.4 2 406.9 1 792.0 1 645.7 325.5 143.7 429.7 6 657.8 85.6 903.0 6 890.0 2 447.1 1 840.7 1 685.5 327.6 150.3 438.9 6 804.0 86.1 912.1 7 005.3 2 505.6 1 855.6 1 717.8 330.0 151.7 444.6 6 918.9 86.5 901.7 7 035.6 2 498.9 1 875.3 1 724.4 331.0 154.0 452.0 6 947.1 88.5 900.1 6 819.0 2 416.6 1 783.0 1 683.8 331.1 153.6 450.9 6 731.4 87.6 856.2 6 945.9 2 430.7 1 847.5 1 721.9 333.6 151.9 460.3 6 858.2 87.8 851.1 6 890.4 2 407.2 1 819.9 1 715.4 332.7 154.2 461.0 6 802.6 87.8 869.6 7 036.8 2 425.2 1 906.9 1 743.0 334.4 157.2 470.1 6 947.2 89.6 846.2
2013 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. (p)
Total
9 10
Fechados
Por memória:Fundos do
mercado monetário
Fundos por tipo
Saldos
Transacções
53.1 18.6 6.6 19.8 0.7 2.8 4.5 52.5 0.6 1.3 70.2 41.3 7.7 16.7 0.9 -0.7 4.2 70.1 0.2 -0.8 45.5 24.7 6.0 7.0 2.9 0.9 3.9 43.7 1.8 -0.7 -18.3 -24.5 -11.5 8.2 2.4 1.3 5.9 -18.6 0.3 -42.1 57.4 18.1 16.8 18.0 2.5 -0.2 2.2 57.1 0.3 0.7 3.0 -4.8 -0.5 6.0 0.4 1.2 0.5 3.0 0.0 14.5 36.9 -5.1 19.9 14.4 0.8 3.6 3.4 35.4 1.4 -22.2
2013 Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. (p)
3. Unidades de participação em fundos de investimento emitidas desagregadas por política de investimento e tipo de fundo
23EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
2.9 Títulos detidos por fundos de investimento 1) desagregados por emitente de títulos (EUR mil milhões; saldos em fim de período: transacções durante o período)
1. Títulos excepto acções1. Títulos excepto acções
2. Acções e outras participações (excepto unidades de participação em fundos de investimento/do mercado monetário)
2012 T42013 T1 T2 T3 (p)
2013 T1 T2 T3 (p)
Total
Total
Área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Saldos
1 986.0 721.7 60.8 - 50.9 27.6 582.3 1 264.3 175.6 407.8 78.1 2 142.1 738.8 56.4 - 49.9 27.0 605.6 1 403.2 187.7 479.0 95.0 2 095.0 738.5 58.9 - 52.4 28.1 599.0 1 356.6 181.7 482.2 109.5 2 224.1 813.3 72.6 - 56.3 30.4 654.0 1 410.8 197.2 502.7 112.4 Transacções
IFM Outros intermediários
financeiros
Administrações públicas
Sociedades de seguros e fundos
de pensões
Sociedades não financeiras
Estados-Membros da UE fora da
área do euro
Estados Unidos
Japão
10 11
34.2 -4.4 -0.5 - -1.7 -1.2 -0.9 38.5 3.7 16.8 5.8 19.2 1.8 1.3 - -0.2 0.2 0.6 17.4 0.7 6.3 13.8 23.1 8.9 1.2 - 0.3 0.6 6.8 14.3 3.0 11.9 0.4
Resto do mundo
Saldos
2012 T42013 T1 T2 T3 (p)
2013 T1 T2 T3 (p)
Total
Total
Área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Saldos
2 968.2 1 623.6 416.1 747.1 241.6 7.7 211.0 1 344.6 332.2 510.2 16.2 3 069.6 1 632.9 407.4 752.7 245.2 8.2 219.3 1 436.6 332.6 563.4 16.0 3 045.5 1 649.4 404.2 770.9 247.9 8.4 218.0 1 396.1 324.9 551.1 15.2 3 099.3 1 686.0 393.6 798.3 257.7 9.1 227.3 1 413.3 343.8 549.7 14.9 Transacções
IFM Outros intermediários
financeiros
Administrações públicas
Sociedades de seguros e fundos
de pensões
Sociedades não financeiras
Estados-Membros da UE fora da
área do euro
Estados Unidos
Japão
10 11
82.1 18.9 -9.9 7.9 7.5 0.5 12.9 63.2 -1.0 32.8 -0.4 55.7 28.8 -0.4 24.5 4.0 0.1 0.7 26.9 2.4 12.7 0.2 56.3 27.7 -11.9 22.0 8.8 0.5 8.3 28.7 20.8 2.5 -0.3
Resto do mundo
Saldos
3. Unidades de participação em fundos de investimento/do mercado monetário
2012 T42013 T1 T2 T3 (p)
2013 T1 T2 T3 (p)
Total
Total
Área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Saldos
962.8 829.6 72.1 - 757.5 - - 133.2 28.9 41.4 0.6 1 026.1 888.7 74.5 - 814.2 - - 137.4 32.5 43.5 0.6 1 018.5 880.2 86.8 - 793.4 - - 138.3 31.4 46.0 0.6 1 064.7 925.1 86.1 - 839.0 - - 139.6 33.9 46.3 0.5 Transacções
IFM2) Outros intermediários
financeiros 2)
Administrações públicas
Sociedades de seguros e fundos
de pensões
Sociedades não financeiras
Estados-Membros da UE fora da
área do euro
Estados Unidos
Japão
10 11
32.3 33.2 2.0 - 31.2 - - -0.9 2.1 0.9 0.0 2.3 4.2 11.8 - -7.6 - - -1.9 -0.8 -0.1 0.0 32.8 31.1 -1.4 - 32.5 - - 1.7 1.5 1.4 0.0
Resto do mundo
Saldos
Fonte: BCE.1) Excepto fundos do mercado monetário. Para mais pormenores, ver as Notas Gerais.2) As unidades de participação em fundos de investimento (excepto unidades de participação em fundos do mercado monetário) são emitidas por outros intermediários financeiros.
As unidades de participação em fundos do mercado monetário são emitidas por IFM.
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201324
2.10 Balanço agregado das sociedades de titularização da área do euro (EUR mil milhões; saldos em fim de período; transacções durante o período)
2. PassivoTotal Empréstimos e
depósitos recebidosTítulos de dívida emitidos Capital e reservas Outros passivos
1 2 3 4 5 6 7
Total Até 2 anos Superior a 2 anos
2 091.7 145.9 1 688.6 51.3 1 637.3 31.0 226.2 2 057.2 140.4 1 664.1 52.1 1 612.1 30.6 222.0 2 027.2 141.5 1 627.7 54.2 1 573.5 30.7 227.3 1 994.0 129.1 1 611.4 53.7 1 557.7 29.0 224.6 1 954.6 124.2 1 576.3 53.7 1 522.6 28.2 225.9
2012 T3 T42013 T1 T2 T3
2012 T3 T42013 T1 T2 T3
-81.1 -5.5 -70.7 -2.5 -68.2 -1.4 -3.6 -37.5 -5.2 -24.0 -0.1 -23.9 -0.5 -7.8 -29.1 1.9 -34.1 2.1 -36.2 -0.4 3.5 -33.2 -12.2 -15.7 -0.5 -15.2 -1.6 -3.7 -40.7 -4.1 -35.8 0.0 -35.8 -0.9 0.0
Saldos
Transacções
1. Activo
2012 T3 T42013 T1 T2 T3
Total Depósitos e direitos de crédito de
empréstimos
Empréstimos titularizados Títulos excepto
acções
Outros activos
titularizados
Acções e outras
participações
Outros activos
Total Com origem fora da área do
euro
Administrações públicas
Sociedades não
financeiras
Outros intermediários
financeiros, sociedades de
seguros e fundos de pensões
Mantêm-se no balanço
da IFM 1)
IFM
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
2 091.7 303.6 1 407.5 1 092.5 476.1 159.5 23.9 4.4 127.3 193.1 85.8 36.0 65.8 2 057.2 285.8 1 388.2 1 070.4 469.8 164.3 24.7 4.0 124.9 195.6 87.9 35.7 63.9 2 027.2 291.9 1 357.0 1 040.5 462.7 164.1 24.7 4.0 123.7 193.7 86.6 35.8 62.1 1 994.0 276.5 1 339.5 1 032.8 456.5 162.0 23.0 3.6 118.0 194.1 88.6 33.9 61.4 1 954.6 269.0 1 318.7 1 023.3 449.7 157.5 18.8 3.5 115.6 180.8 87.5 34.3 64.3 Transacções
Saldos
2012 T3 T42013 T1 T2 T3
-81.1 -3.6 -61.5 -63.7 - 4.5 0.5 0.0 -2.7 -14.5 0.8 -1.6 -0.7 -37.5 -17.5 -17.7 -21.2 - 4.6 1.1 -0.4 -1.8 1.3 2.3 0.3 -6.3 -29.1 6.2 -30.5 -28.9 - -0.3 0.2 0.0 -1.5 0.4 -1.2 0.0 -4.0 -33.2 -15.1 -17.2 -7.8 - -2.0 -1.6 -0.4 -5.5 1.0 2.6 -1.9 -2.6 -40.7 -6.9 -20.3 -9.2 - -4.6 -4.1 0.0 -2.5 -13.8 -0.8 0.5 0.5
Com origem na área do euro
3. Detenções de empréstimos titularizados originados por IFM da área do euro e títulos excepto acções
2012 T3 T42013 T1 T2 T3
Total
Famílias
Empréstimos titularizados originados por IFM da área do euro
IFM Sector não monetário
Sociedades de titularização
Não residentes na área do
euroSociedades
não financeiras
Total
TotalSector mutuante
fora da área do euro
Administrações públicas
Sociedades de seguros
e fundos de pensões
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
1 092.5 788.3 237.1 17.1 0.2 5.5 31.8 193.1 111.1 34.6 76.5 29.5 82.0 1 070.4 771.0 233.7 17.5 0.2 5.4 31.5 195.6 114.4 34.1 80.4 31.3 81.2 1 040.5 751.3 229.6 15.0 0.2 5.4 29.0 193.7 112.8 32.9 79.9 31.8 80.9 1 032.8 759.3 224.2 15.1 0.2 5.1 29.1 194.1 115.3 34.8 80.5 31.9 78.8 1 023.3 758.0 213.8 15.2 0.2 5.5 30.6 180.8 109.9 30.6 79.4 30.5 70.8
Saldos
Transacções
2012 T3 T42013 T1 T2 T3
-63.7 -47.0 -12.3 -1.0 0.0 -0.8 -1.6 -14.5 -6.8 -4.3 -2.5 -0.9 -7.7 -21.2 -17.7 -2.5 0.5 0.0 -0.1 0.3 1.3 4.2 0.0 4.2 1.9 -2.9 -28.9 -20.8 -4.2 -2.3 0.0 0.0 -0.7 0.4 -0.7 -1.1 0.5 -0.5 1.1 -7.8 7.8 -5.2 0.2 0.0 -0.3 -0.1 1.0 2.9 2.1 0.8 0.0 -1.8 -9.2 -1.5 -9.4 0.2 0.0 0.5 1.1 -13.8 -5.6 -4.4 -1.2 -1.3 -8.2
Títulos excepto acções
Residentes na área do euro
Outros intermediários
financeiros
Sector mutuante da área do euro 2)
Fonte: BCE.1) Empréstimos (ao sector não monetário) titularizados utilizando sociedades de titularização que se mantêm no balanço da respectiva IFM, ou seja, que não foram desreconhecidos.
O facto de os empréstimos serem ou não desreconhecidos do balanço da IFM depende das normas contabilísticas relevantes. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Exclui titularizações de empréstimos inter-IFM.
25EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
2.11 Balanço agregado das sociedades de seguros e fundos de pensões da área do euro (EUR mil milhões; saldos em fim de período)
Fonte: BCE.
1. Activo
2010 T3 T4
2011 T1 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2 (p)
Total Numerário e depósitos
Empréstimos Provisões para prémios não adquiridos e
provisões para sinistros
Outros débitos/
créditos e derivados
financeiros
Activos não financeiros
1 2 3 4 5 6 7 8 10
7 062.3 780.2 447.8 2 736.0 792.7 1 555.8 86.3 253.1 263.8 146.5 7 036.3 768.3 453.3 2 674.7 825.9 1 612.1 76.9 253.8 222.2 149.1
7 139.8 769.6 456.4 2 735.9 843.8 1 621.7 76.6 261.7 223.5 150.4 7 155.4 772.7 463.9 2 747.2 842.6 1 623.9 79.8 254.1 222.2 148.9 7 154.4 789.7 462.9 2 772.6 788.2 1 581.1 87.6 255.4 268.7 148.4 7 164.5 782.5 472.6 2 731.4 793.8 1 616.0 91.3 253.4 273.6 150.0
7 452.4 794.5 469.8 2 877.0 807.2 1 710.4 102.3 258.0 283.1 150.0 7 481.9 783.7 469.5 2 890.5 802.5 1 712.9 106.4 261.3 304.4 150.8 7 696.4 783.6 478.8 3 007.4 821.9 1 787.1 108.5 263.1 295.0 151.0 7 781.9 787.0 477.9 3 053.6 819.2 1 825.7 109.7 261.9 293.8 153.3
7 917.5 792.7 479.8 3 091.4 836.0 1 901.1 114.3 264.8 283.1 154.1 7 858.8 769.0 482.4 3 078.1 837.4 1 890.6 101.1 264.0 281.0 155.3
9
Títulos excepto
acções
Acções e outras participações
Unidades de participação
em fundos de investimento
Unidades de participação
em fundos do mercado
monetário
2. Detenções de títulos excepto acções
TotalEmitidos por residentes na área do euro
Emitidos por não residentes na área do euro
1 2 3 4 5 7 8
IFM Administrações públicas
Outros intermediários
financeiros
2 736.0 2 309.6 601.8 1 280.4 255.3 18.6 153.6 426.4 2 674.7 2 250.9 599.4 1 243.5 234.3 17.6 156.1 423.8
2 735.9 2 318.7 625.2 1 286.3 236.2 17.2 153.7 417.1 2 747.2 2 330.0 630.6 1 289.7 235.4 16.8 157.5 417.2 2 772.6 2 353.0 637.0 1 312.4 227.7 16.9 159.0 419.5 2 731.4 2 307.7 635.5 1 267.4 224.0 16.5 164.3 423.8
2 877.0 2 427.3 670.4 1 325.1 236.0 17.1 178.7 449.6 2 890.5 2 423.5 675.7 1 309.5 238.4 17.0 183.0 467.0 3 007.4 2 515.1 707.8 1 348.8 246.0 17.4 195.1 492.3 3 053.6 2 549.6 693.3 1 387.0 251.7 18.1 199.5 503.9
3 091.4 2 596.6 727.9 1 388.5 255.0 17.5 207.7 494.8 3 078.1 2 588.5 699.6 1 406.9 257.0 17.9 207.1 489.6
2010 T3 T4
2011 T1 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2 (p)
Total
6
Sociedades de seguros e fundos de pensões
Sociedades não financeiras
3. Passivo e património líquido
2010 T3 T4
2011 T1 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2 (p)
Total Empréstimos recebidos
Passivo
Outros débitos/
créditos e derivados
financeiros
Participação líquida das famílias nos
fundos de pensões
Participação líquida das famílias nas
provisões de seguros de vida
Total
Acções e outras
participações
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 6 877.4 276.1 39.2 441.4 5 941.9 3 223.4 1 908.5 809.9 178.9 185.0 6 871.7 250.3 40.3 451.7 5 960.8 3 260.7 1 889.6 810.4 168.6 164.6
6 920.7 263.1 39.9 466.1 5 976.3 3 287.7 1 859.9 829.1 175.3 219.1 6 944.2 262.9 42.4 454.8 6 007.9 3 309.9 1 872.0 826.4 176.2 211.2 7 052.1 270.0 41.6 410.1 6 140.7 3 293.1 2 023.9 824.2 189.5 102.4 7 071.5 263.8 41.3 408.8 6 169.8 3 305.8 2 047.1 817.3 187.8 93.0
7 229.8 272.2 44.4 439.1 6 283.3 3 343.3 2 103.0 836.9 190.8 222.6 7 300.8 281.3 43.3 421.2 6 350.1 3 345.4 2 169.4 835.2 205.0 181.1 7 374.7 292.8 44.9 452.8 6 388.7 3 391.9 2 163.4 833.4 195.5 321.8 7 474.0 267.1 48.8 482.7 6 455.2 3 427.2 2 201.8 826.2 220.1 307.9
7 560.1 276.4 48.9 494.2 6 526.7 3 463.9 2 215.8 847.0 213.9 357.4 7 599.2 276.2 45.1 502.3 6 551.1 3 468.2 2 237.5 845.4 224.5 259.7
Património líquido
Provisões técnicas de segurosTítulos excepto acções Provisões para
prémios não adquiridos e
provisões para sinistros
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Moeda, bancos e
outras sociedades financeiras
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201326
CONTAS DA ÁREA DO EURO
3.1 Conta s e conómica s e f i nance i r a s i n teg radas por s e c to r i n s t i tuc iona l (EUR mil milhões)
Resto do mundo
Sociedadesfinanceiras
Administraçõespúblicas
Sociedadesnão
financeiras
Famílias Áreado euro
2013 T2
Empregos
Conta externa
Exportações de bens e serviços
Balança comercial 1)
Conta de exploração
Valor acrescentado bruto (a preços de base)
Impostos líquidos de subsídios aos produtos
Produto interno bruto (a preços de mercado)
Remunerações dos empregados
Outros impostos líquidos de subsídios à produção
Consumo de capital fixo
Excedente de exploração líquido e rendimento misto 1)
Conta de afectação dos rendimentos primários
Excedente de exploração líquido e rendimento misto
Remunerações dos empregados
Impostos líquidos de subsídios à produção
Rendimentos de propriedade
Juros
Outros rendimentos de propriedade
Rendimento nacional líquido 1)
Conta de distribuição secundária do rendimento
Rendimento nacional líquido
Impostos correntes sobre o rendimento, património, etc.
Contribuições sociais
Prestações sociais, excepto transferências sociais em espécie
Outras transferências correntes
Prémios líquidos de seguros não vida
Indemnizações de seguros não vida
Outras
Rendimento disponível líquido 1)
Conta de utilização do rendimento
Rendimento disponível líquido
Despesa de consumo final
Despesa de consumo individual
Despesa de consumo colectivo
Ajustamento pela variação da participação líquida das famílias nos fundos de pensões
Poupança líquida/conta externa corrente 1)
Conta de capital
Poupança líquida/conta externa corrente
Formação bruta de capital
Formação bruta de capital fixo
Variação de existências e aquisições líquidas de cessões de objectos de valor
Consumo de capital fixo
Aquisições líquidas de cessões de activos não financeiros não produzidos
Transferências de capital
Impostos de capital
Outras transferências de capital
Capacidade (+) / necessidade (-) de financiamento (da conta de capital) 1)
Discrepância estatística
Fontes: BCE e Eurostat.1) Para pormenores relativamente ao cálculo dos saldos contabilísticos, ver as Notas Técnicas.
643
-73
3
1 186 117 761 58 251
40 9 24 4 4
382 101 217 11 51
540 278 227 34 0
7
892 31 462 324 76 126
328 29 53 170 76 45
564 2 408 154 0 81
2 011 1 717 -5 60 240
313 243 56 13 0 5
447 447 1
476 1 17 36 421 1
197 68 26 49 53 11
46 34 10 1 1 2
47 47 1
103 34 16 1 52 8
1 987 1 519 -72 61 479
1 883 1 367 516
1 690 1 367 322
194 194
15 0 1 14 0 0
104 167 -73 47 -36 -51
435 138 240 9 48
440 139 244 8 48
-5 -1 -4 0 0
0 -1 1 0 1 0
49 9 1 5 33 5
9 6 0 3 0
40 3 1 3 33 5
54 130 -82 60 -55 -54
0 -35 35 0 0 0
27EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
3 .1 Conta s e conómica s e f i nance i r a s i n teg radas por s e c to r i n s t i tuc iona l ( cont . ) (EUR mil milhões)
Resto do mundo
Sociedadesfinanceiras
Administraçõespúblicas
Sociedadesnão
financeiras
Famílias Áreado euro
2013 T2
Recursos
Conta externa
Importações de bens e serviços
Balança comercial
Conta de exploração
Valor acrescentado bruto (a preços de base)
Impostos líquidos de subsídios aos produtos
Produto interno bruto (a preços de mercado)2)
Remunerações dos empregados
Outros impostos líquidos de subsídios à produção
Consumo de capital fixo
Excedente de exploração líquido e rendimento misto
Conta de afectação dos rendimentos primários
Excedente de exploração líquido e rendimento misto
Remunerações dos empregados
Impostos líquidos de subsídios à produção
Rendimentos de propriedade
Juros
Outros rendimentos de propriedade
Rendimento nacional líquido
Conta de distribuição secundária do rendimento
Rendimento nacional líquido
Impostos correntes sobre o rendimento, património, etc.
Contribuições sociais
Prestações sociais, excepto transferências sociais em espécie
Outras transferências correntes
Prémios líquidos de seguros não vida
Indemnizações de seguros não vida
Outras
Rendimento disponível líquido
Conta de utilização do rendimento
Rendimento disponível líquido
Despesa de consumo final
Despesa de consumo individual
Despesa de consumo colectivo
Ajustamento pela variação da participação líquida das famílias nos fundos de pensões
Poupança líquida/conta externa corrente
Conta de capital
Poupança líquida/conta externa corrente
Formação bruta de capital
Formação bruta de capital fixo
Variação de existências e aquisições líquidas de cessões de objectos de valor
Consumo de capital fixo
Aquisições líquidas de cessões de activos não financeiros não produzidos
Transferências de capital
Impostos de capital
Outras transferências de capital
Capacidade (+) / necessidade (-) de financiamento (da conta de capital)Discrepância estatística
Fontes: BCE e Eurostat.2) O produto interno bruto é igual ao valor acrescentado bruto de todos os sectores domésticos mais impostos líquidos (ou seja, impostos líquidos de subsídios) sobre os produtos.
2 148 505 1 230 107 306
243
2 391
540 278 227 34 0
1 190 1 190 3
282 282 1
892 280 229 350 34 126
322 52 34 227 9 52
571 228 195 123 25 74
2 011 1 717 -5 60 240
317 317 1
446 1 18 50 376 2
474 474 3
170 87 14 48 21 37
47 47 1
46 36 9 1 0 2
78 52 6 0 20 33
1 987 1 519 -72 61 479
15 15 0
104 167 -73 47 -36 -51
382 101 217 11 51
51 8 16 15 12 3
9 9 0
43 8 16 15 4 3
570
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Contas da área do euro
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201328
3 .1 Conta s e conómica s e f i nance i r a s i n teg radas por s e c to r i n s t i tuc iona l ( cont . ) (EUR mil milhões)
Resto do mundo
Sociedadesde seguros
e fundos de pensões
Administraçõespúblicas
Outros intermediários
financeiros
IFMSociedades não
financeiras2013 T2
Activos
Conta de património inicial, activos financeiros
Total de activos financeirosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazoAcções e outras participações
Acções cotadasAcções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros débitos e derivados financeiros
Património financeiro líquido
Conta financeira, operações em activos financeiros
Total das operações em activos financeirosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazo Empréstimos
dos quais: a longo prazoAcções e outras participações
Acções cotadasAcções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros débitos e derivados financeiros
Variações do património financeiro líquido devidas a operações
Conta de outras variações, activos financeiros
Total de outras variações de activos financeirosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE) Numerário e depósitos Títulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazo Acções e outras participações
Acções cotadasAcções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros débitos e derivados financeiros
Outras variações do património financeiro líquido
Conta de património final, activos financeiros
Total de activos financeirosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazoAcções e outras participações
Acções cotadasAcções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros débitos e derivados financeiros
Património financeiro líquido
Fonte: BCE.
FamíliasÁrea do euro
19 906 17 579 34 093 17 536 7 585 4 418 18 434 485 7 082 2 034 10 398 2 403 813 771 3 315 41 67 558 416 67 37 660 1 226 245 6 645 3 037 3 029 436 4 229 84 3 077 13 225 4 280 489 828 2 476 63 1 884 10 273 3 076 363 730 . 4 615 8 326 1 885 7 001 2 786 1 543 6 897 786 1 137 390 2 317 412 207 . 2 411 6 812 1 199 3 522 434 1 155 . 1 418 377 295 1 162 1 940 180 . 6 338 184 3 0 244 4 259 521 3 647 895 398 157 799 599
95 -37 -414 190 25 117 -25 0 0 60 4 -284 -1 -16 80 -92 -5 -6 -49 23 -11 -5 3 -15 -5 69 34 35 6 6 0 -10 -77 73 -2 57 43 1 -2 -47 41 1 44 . 25 -19 -6 35 11 -5 44 9 11 0 12 -4 15 . -1 -15 14 27 3 -21 . 16 -15 -20 -5 13 1 . 31 -1 0 0 1 0 2 0 1 -66 27 7 -17 -31
19 908 17 385 33 387 17 505 7 536 4 508 18 250 367 7 140 2 036 10 066 2 421 797 851 3 192 35 60 507 441 56 32 655 1 211 240 6 630 3 011 3 029 439 4 194 84 3 060 13 117 4 315 486 886 2 500 63 1 880 10 196 3 081 364 773 . 4 582 8 175 1 862 6 906 2 761 1 514 6 868 776 1 126 378 2 251 408 228 . 2 386 6 690 1 210 3 504 433 1 106 . 1 420 359 273 1 150 1 919 179 . 6 336 183 3 0 243 4 261 521 3 631 834 412 164 782 580
-93 -158 -293 -221 -74 -27 -159 -118 -2 -2 -48 19 0 0 -31 0 0 -2 2 0 0 -9 0 0 -84 -60 -35 -3 -41 0 -7 -31 -39 0 0 -19 0 -3 -29 -37 0 0 . -58 -132 -16 -129 -37 -24 -72 -20 -22 -11 -77 0 6 . -24 -107 -3 -45 -3 -28 . -14 -3 -2 -7 -33 -2 . -34 -1 0 0 -2 0 0 0 -17 5 -13 0 0 12
29EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
3 .1 Conta s e conómica s e f i nance i r a s i n teg radas por s e c to r i n s t i tuc iona l ( cont . ) (EUR mil milhões)
Resto do mundo
Sociedadesde seguros
e fundos de pensões
Administraçõespúblicas
Outros intermediários
financeiros
IFMSociedades não
financeiras2013 T2
Passivos
Conta de património inicial, passivos
Total de passivosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazoAcções e outras participações
Acções cotadasAcções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros créditos e derivados financeiros
Património financeiro líquido 1)
Conta financeira, operações em passivos
Total das operações em passivosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazoAcções e outras participações
Acções cotadasAcções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros créditos e derivados financeiros
Variações do património financeiro líquido devidas a operações 1)
Conta de outras variações, passivos
Total de outras variações de passivosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazo Empréstimos
dos quais: a longo prazoAcções e outras participações
Acções cotadasAcções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros créditos e derivados financeiros
Outras variações do património financeiro líquido 1)
Conta de património final, passivos
Total de passivosOuro monetário e direitos de saque especiais (DSE)Numerário e depósitosTítulos de crédito de curto prazoTítulos de crédito de longo prazoEmpréstimos
dos quais: a longo prazoAcções e outras participações
Acções cotadasAcções não cotadas e outras participaçõesParticipações em fundos de investimento
Provisões técnicas de segurosOutros créditos e derivados financeiros
Património financeiro líquido 1)
Fonte: BCE.
FamíliasÁrea do euro
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Contas da área do euro
6 854 27 169 32 916 17 117 7 574 10 722 16 716
33 23 837 33 0 271 2 643 92 632 147 3 691 281 979 4 591 3 088 53 6 863 3 273 6 160 8 388 4 000 303 2 247 3 361 5 816 6 122 2 275 110 1 959 . 8 13 785 2 621 9 661 489 4 6 484 3 891 379 247 136 0 . 8 9 894 1 330 2 673 352 4 . 912 6 741 . 36 350 64 1 6 580 1 650 3 542 1 171 187 146 646 674 -1 233 13 053 -9 589 1 177 419 11 -6 304
0 10 -459 178 24 172 29
0 -246 0 0 6 -11 -1 -26 -3 0 -15 -7 14 -98 47 -2 151 16 3 -18 54 -1 33 15 -2 1 35 -1 41 . 0 34 -37 67 0 0 20 15 38 0 0 0 . 0 19 -31 -20 0 0 . -44 87 . 0 1 2 0 32 0 -3 -20 -55 13 -4 -4 -5 54 96 -47 46 12 1 -55 -54
-9 -224 -186 -172 -10 -36 -270
0 -62 2 0 0 -3 0 -4 -2 0 0 -3 -17 -50 -8 -1 -43 -103 -6 -23 -17 0 -1 -48 -7 -17 -16 0 -1 . 0 -159 -74 -128 7 0 -115 -52 -9 13 4 0 . 0 -107 -52 22 3 0 . -12 -164 . 0 0 0 0 -37 0 -4 -24 4 -19 20 8 2 -229 -84 66 -107 -49 -64 9 111
6 844 26 955 32 270 17 122 7 587 10 858 16 474
33 23 529 35 0 276 2 629 92 602 142 2 676 272 976 4 443 3 127 50 6 971 3 187 6 157 8 347 4 036 302 2 280 3 327 5 807 6 105 2 294 109 1 999 . 8 13 659 2 510 9 600 497 4 6 389 3 854 408 261 140 0 . 8 9 806 1 247 2 675 355 4 . 856 6 665 . 36 351 66 1 6 575 1 643 3 497 1 120 182 162 649 671 -1 408 13 064 -9 570 1 116 383 -51 -6 350
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201330
3 .2 Conta s não f i nance i r a s da á rea do euro (EUR mil milhões; fluxos acumulados de quatro trimestres)
Empregos
Conta de exploração
Valor acrescentado bruto (a preços de base)Impostos líquidos de subsídios aos produtosProduto interno bruto (a preços de mercado)Remunerações dos empregadosOutros impostos líquidos de subsídios à produçãoConsumo de capital fixoExcedente de exploração líquido e rendimento misto 1)
Conta de afectação dos rendimentos primários
Excedente de exploração líquido e rendimento mistoRemunerações dos empregadosImpostos líquidos de subsídios à produçãoRendimentos de propriedade
JurosOutros rendimentos de propriedade
Rendimento nacional líquido 1)
Conta de distribuição secundária do rendimento
Rendimento nacional líquidoImpostos correntes sobre o rendimento, património, etc.Contribuições sociaisPrestações sociais, excepto transferências sociais em espécieOutras transferências correntes
Prémios líquidos de seguros não vidaIndemnizações de seguros não vidaOutros
Rendimento disponível líquido 1)
Conta de utilização do rendimento
Rendimento disponível líquidoDespesa de consumo final
Despesa de consumo individualDespesa de consumo colectivo
Variação da participação líquida das famílias nos fundos de pensõesPoupança líquida 1)
Conta de capital
Poupança líquidaFormação bruta de capital
Formação bruta de capital fixoVariação de existências e aquisições líquidas de cessões de objectos de valor
Consumo de capital fixoAquisições líquidas de cessões de activos não financeiros não produzidosTransferências de capital
Impostos de capitalOutras transferências de capital
Capacidade (+) / necessidade (-) de financiamento (-) (da conta de capital) 1)
Fontes: BCE e Eurostat.1) Para pormenores relativamente ao cálculo dos saldos contabilísticos, ver as Notas Técnicas.
2012 T3-2013 T2
2012 T2-2013 T1
2012 T1-2012 T4
2011 T4-2012 T3
2011 T3-2012 T2201120102009
2 970 2 813 3 015 2 990 2 951 2 878 2 824 2 778 1 594 1 382 1 540 1 536 1 505 1 454 1 402 1 358 1 375 1 430 1 475 1 454 1 445 1 424 1 423 1 420 7 540 7 759 7 978 8 008 8 015 8 030 8 027 8 039
1 029 1 057 1 115 1 141 1 154 1 172 1 177 1 194 1 677 1 703 1 751 1 770 1 776 1 787 1 794 1 801 1 769 1 814 1 840 1 861 1 873 1 883 1 895 1 906 770 773 779 787 789 787 790 794 179 179 181 183 184 184 183 184 181 181 183 186 186 186 186 186 410 413 415 418 418 418 421 425 7 432 7 649 7 870 7 897 7 904 7 920 7 914 7 923
7 152 7 315 7 476 7 511 7 516 7 520 7 520 7 534 6 383 6 542 6 700 6 734 6 740 6 746 6 744 6 756 769 773 776 776 777 774 776 778
61 56 58 60 58 58 57 58 280 334 394 386 387 401 394 389
4 448 4 509 4 621 4 651 4 665 4 671 4 677 4 683 85 81 95 111 116 124 124 125 1 387 1 417 1 458 1 478 1 487 1 496 1 504 1 512 2 098 2 198 2 257 2 232 2 211 2 190 2 177 2 183
1 702 1 778 1 871 1 824 1 794 1 776 1 743 1 727 1 752 1 760 1 816 1 799 1 784 1 768 1 738 1 724 -50 18 55 24 10 9 4 3
1 1 0 10 10 9 3 1 183 221 174 176 182 193 200 210 34 25 31 29 29 26 26 29 149 196 142 147 153 168 174 181 -27 -19 -12 38 79 122 164 186
31EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Contas da área do euro
3 .2 Conta s não f i nance i r a s da á rea do euro ( cont . ) (EUR mil milhões; fluxos acumulados de quatro trimestres)
Recursos
Conta de exploração
Valor acrescentado bruto (a preços de base) Impostos líquidos de subsídios aos produtosProduto interno bruto (a preços de mercado) 2)
Remunerações dos empregadosOutros impostos líquidos de subsídios à produçãoConsumo de capital fixoExcedente de exploração líquido e rendimento misto
Conta de afectação dos rendimentos primários
Excedente de exploração líquido e rendimento mistoRemunerações dos empregadosImpostos líquidos de subsídios à produçãoRendimentos de propriedade
JurosOutros rendimentos de propriedade
Rendimento nacional líquido
Conta de distribuição secundária do rendimento
Rendimento nacional líquidoImpostos correntes sobre o rendimento, património, etc.Contribuições sociaisPrestações sociais, excepto transferências sociais em espécieOutras transferências correntes
Prémios líquidos de seguros não vidaIndemnizações de seguros não vidaOutros
Rendimento disponível líquido
Conta de utilização do rendimento
Rendimento disponível líquidoDespesa de consumo final
Despesa de consumo individualDespesa de consumo colectivo
Variação da participação líquida das famíliasnos fundos de pensões Poupança líquida
Conta de capital
Poupança líquidaFormação bruta de capital
Formação bruta de capital fixoVariação de existências e aquisições líquidas de cessões de objectos de valor
Consumo de capital fixoAquisições líquidas de cessões de activos não financeiros não produzidosTransferências de capital
Impostos de capitalOutras transferências de capital
Capacidade (+) / necessidade (-) de financiamento (-) (da conta de capital)
Fontes: BCE e Eurostat.2) O produto interno bruto é igual ao valor acrescentado bruto do total dos sectores domésticos mais impostos líquidos (ou seja, impostos líquidos de subsídios) sobre os produtos.
8 018 8 206 8 431 8 471 8 478 8 481 8 482 8 503 894 942 973 974 974 977 972 977 8 913 9 148 9 405 9 445 9 452 9 458 9 454 9 480
2 098 2 198 2 257 2 232 2 211 2 190 2 177 2 183 4 458 4 520 4 633 4 664 4 678 4 684 4 691 4 697 996 1 037 1 079 1 094 1 100 1 112 1 108 1 113 2 957 2 816 3 024 3 009 2 977 2 921 2 875 2 823 1 554 1 333 1 486 1 489 1 465 1 422 1 373 1 329 1 403 1 483 1 538 1 520 1 512 1 499 1 502 1 494
7 540 7 759 7 978 8 008 8 015 8 030 8 027 8 039 1 034 1 060 1 121 1 146 1 160 1 178 1 182 1 200 1 675 1 703 1 752 1 769 1 775 1 784 1 792 1 798 1 762 1 807 1 834 1 855 1 867 1 877 1 889 1 900 665 665 672 677 680 681 681 681 181 181 183 186 186 186 186 186 177 175 176 178 179 178 178 179 308 309 313 313 315 316 317 317
7 432 7 649 7 870 7 897 7 904 7 920 7 914 7 923
61 56 58 60 58 58 57 58
280 334 394 386 387 401 394 389
1 387 1 417 1 458 1 478 1 487 1 496 1 504 1 512
192 230 180 184 191 205 212 222 34 25 31 29 29 26 26 29 158 205 149 155 162 179 185 193
2012 T3-2013 T2
2012 T2-2013 T1
2012 T1-2012 T4
2011 T4-2012 T3
2011 T3-2012 T2201120102009
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201332
3 .3 Famí l i a s (EUR mil milhões; fluxos acumulados de quatro trimestres; saldos em fim de período)
Rendimento, poupança e variações do património líquido
Remunerações dos empregados (+)Excedente bruto de exploração e rendimento misto (+)Juros sobre débitos (+)Juros sobre créditos (-)Outros rendimentos de propriedade a receber (+)Outros rendimentos de propriedade a pagar (-)Impostos correntes sobre o rendimento e o património (-)Contribuições sociais líquidas (-)Prestações sociais líquidas (+)Transferências correntes líquidas a receber (+)= Rendimento disponível bruto
Despesa de consumo final (-)Variações do património líquido de fundos de pensões (+)
= Poupança brutaConsumo de capital fixo (-)Transferências de capital líquidas a receber (+)Outras variações do património líquido (+)
= Variações do património líquido
Investimento, financiamento e variações do património líquido
Aquisição líquida de activos não financeiros (+)Consumo de capital fixo (-)Principais rubricas do investimento financeiro (+) Activos de curto prazo Numerário e depósitos Acções de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Activos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Acções e outras participações Acções cotadas e não cotadas e outras participações Participações em fundos de investimento Seguros de vida e fundos de pensõesPrincipais rubricas do financiamento (-) Empréstimos dos quais: de IFM da área do euro Outras variações de activos (+) Activos não financeiros Activos financeiros Acções e outras participações Seguros de vida e fundos de pensõesOutros fluxos líquidos (+)= Variações do património líquido
Conta de património
Activos não financeiros (+)Activos financeiros (+) Activos de curto prazo Numerário e depósitos Acções de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Activos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Acções e outras participações Acções cotadas e não cotadas e outras participações Participações em fundos de investimento Seguros de vida e fundos de pensõesOutros activos líquidos (+)Passivos (-) Empréstimos dos quais: de IFM da área do euro = Património líquido
Fontes: BCE e Eurostat.1) Títulos emitidos por IFM com prazo inferior a 2 anos e títulos emitidos por outros sectores com prazo inferior a 1 ano.
4 458 4 520 4 633 4 664 4 678 4 684 4 691 4 697 1 439 1 448 1 490 1 494 1 495 1 496 1 499 1 504 233 201 227 230 228 222 216 212 148 124 146 143 138 131 125 120 729 721 749 754 748 744 737 732 10 10 10 10 10 10 10 10 843 850 884 907 920 934 941 951 1 672 1 698 1 746 1 765 1 772 1 782 1 789 1 796 1 757 1 802 1 829 1 850 1 862 1 872 1 883 1 895 72 71 71 70 69 71 73 74 6 016 6 081 6 212 6 235 6 239 6 232 6 234 6 237 5 157 5 291 5 440 5 467 5 469 5 474 5 469 5 476 60 56 58 59 57 57 57 57 920 845 830 827 828 815 822 818 379 386 393 397 399 401 402 403 9 13 2 2 0 1 0 0 -364 536 -235 -576 -469 -147 -603 -446 185 1 008 204 -144 -40 269 -184 -32
555 558 572 566 561 555 548 543 379 386 393 397 399 401 402 403
2 40 124 161 172 191 172 166 121 118 117 164 175 224 225 215 -45 -59 -23 -19 -28 -31 -39 -30 -75 -19 29 17 25 -2 -15 -18 478 420 236 225 189 142 143 133 82 59 55 45 30 13 7 4 -1 2 71 12 -2 -91 -125 -119 167 112 -5 65 54 92 114 96 119 104 44 95 62 55 42 18 48 8 -50 -30 -8 37 72 78 230 248 115 103 107 129 147 152 106 114 88 40 19 14 1 -12 64 146 81 13 1 25 21 0
-628 442 134 -389 -1 024 -791 -1 089 -984 197 140 -410 -235 504 592 420 481 83 49 -323 -281 315 353 295 349 191 120 15 91 181 179 159 120 67 -93 29 -34 -22 -6 26 21 185 1 008 204 -144 -40 269 -184 -32
29 686 30 300 30 612 30 436 30 153 29 975 29 514 29 591
5 766 5 808 5 946 6 023 6 032 6 117 6 132 6 173 5 474 5 596 5 727 5 821 5 837 5 948 5 979 6 029 242 184 166 148 136 121 112 109 50 28 53 54 58 49 41 35 11 576 12 114 11 937 12 189 12 437 12 690 12 852 12 811 985 1 043 1 082 1 104 1 100 1 097 1 102 1 111 1 390 1 342 1 329 1 323 1 318 1 300 1 226 1 211 4 080 4 240 3 906 4 018 4 180 4 365 4 503 4 473 2 954 3 036 2 813 2 868 2 979 3 118 3 197 3 162 1 126 1 204 1 093 1 150 1 200 1 247 1 306 1 311 5 121 5 489 5 619 5 745 5 840 5 927 6 021 6 017 277 264 254 232 257 225 228 237
5 961 6 136 6 195 6 193 6 183 6 185 6 160 6 157 4 998 5 242 5 281 5 294 5 283 5 290 5 279 5 280 41 343 42 350 42 554 42 686 42 696 42 823 42 567 42 655
2012 T3-2013 T2
2012 T2-2013 T1
2012 T1-2012 T4
2011 T4-2012 T3
2011 T3-2012 T2201120102009
33EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
Rendimento e poupança
Valor acrescentado bruto (a preços de base) (+)Remunerações dos empregados (-)Outros impostos líquidos de subsídios à produção (-)= Excedente bruto de exploração (+)
Consumo de capital fixo (-)= Excedente de exploração líquido (+)
Rendimentos de propriedade a receber (+)Juros sobre débitosOutros rendimentos de propriedade a receber
Juros e rendas a pagar (-)= Rendimento empresarial líquido (+)
Rendimentos distribuídos (-)Impostos sobre juros e património a pagar (-)Contribuições sociais a receber (+)Prestações sociais a pagar (-)Outras transferências correntes líquidas a pagar (-)= Poupança líquida
Investimento, financiamento e poupança
Aquisição líquida de activos não financeiros (+)Formação bruta de capital fixo (+)Consumo de capital fixo (-)Aquisição líquida de outros activos não financeiros (+)
Principais rubricas do investimento financeiro (+) Activos de curto prazo Numerário e depósitos Acções de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Activos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Acções e outras participações Outros (principalmente entre empresas)Outros activos líquidos (+)Principais rubricas do financiamento (-) Dívida da qual: empréstimos de IFM da área do euro da qual: títulos de crédito Acções e outras participações Acções cotadas Acções não cotadas e outras participaçõesTransferências de capital líquido a receber (-)= Poupança líquida
Contas de património financeiro
Activos financeiros Activos de curto prazo Numerário e depósitos Acções de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Activos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Acções e outras participações Outros (principalmente entre empresas)Outros activos líquidos Passivos Dívida da qual: empréstimos de IFM da área do euro da qual: títulos de crédito Acções e outras participações Acções cotadas Acções não cotadas e outras participações
Fontes: BCE e Eurostat.1) Títulos emitidos por IFM com prazo inferior a 2 anos e títulos emitidos por outros sectores com prazo inferior a 1 ano.
3 .4 Soc i edades não f i nance i r a s (EUR mil milhões; fluxos acumulados de quatro trimestres; saldos em fim de período)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Contas da área do euro
4 518 4 657 4 820 4 845 4 848 4 848 4 843 4 856 2 787 2 831 2 929 2 957 2 968 2 976 2 979 2 983 40 32 41 46 48 50 50 52 1 690 1 794 1 850 1 842 1 832 1 821 1 814 1 821 782 798 825 838 844 849 855 860 909 996 1 025 1 004 988 972 960 961 534 559 569 568 572 562 560 548 171 158 165 161 157 150 144 138 362 400 404 407 416 412 417 410 297 258 287 286 280 270 259 250 1 146 1 296 1 307 1 286 1 281 1 264 1 261 1 260 932 930 981 979 973 956 948 944 151 169 192 196 196 201 198 203 71 69 73 74 74 74 74 74 68 69 70 70 70 70 70 70 48 45 48 48 49 49 48 49 17 152 90 67 67 62 71 68
65 147 209 179 152 132 99 85 898 927 981 980 973 966 946 939 782 798 825 838 844 849 855 860 -52 19 53 36 23 16 7 6
95 35 -27 2 27 61 48 44 88 67 7 16 39 77 85 89 39 -32 -46 -29 -17 -9 -8 -17 -31 0 12 15 6 -6 -29 -28 146 422 481 363 297 183 168 69 0 20 69 55 13 9 -20 -15 22 8 -23 -14 -11 -4 -2 -7 100 247 287 198 179 112 155 106 24 147 148 124 117 66 34 -16 64 16 -22 -32 6 42 65 111
25 172 261 169 178 117 90 34 -109 -18 85 -41 -87 -134 -122 -150 90 66 49 93 109 119 105 92 243 230 224 211 170 170 143 133 59 31 27 15 16 26 11 21 184 199 197 196 154 143 132 112 82 64 67 64 65 65 70 69 17 152 90 67 67 62 71 68
1 932 1 957 1 932 1 919 1 931 1 989 1 955 1 946 1 632 1 695 1 706 1 697 1 717 1 780 1 764 1 774 213 182 134 131 128 128 125 111 86 81 92 90 86 81 67 60 10 274 10 759 10 763 11 069 11 385 11 523 11 793 11 626 185 196 235 282 278 284 270 261 226 242 229 233 248 244 245 240 7 140 7 451 7 253 7 451 7 732 7 905 8 201 8 064 2 723 2 869 3 046 3 103 3 126 3 090 3 077 3 060 371 242 301 238 262 258 322 349 9 291 9 592 9 744 9 862 9 908 9 843 9 809 9 766 4 729 4 702 4 717 4 689 4 631 4 503 4 477 4 439 814 882 886 971 1 028 1 051 1 071 1 068 12 460 13 007 12 313 12 482 12 951 13 372 13 785 13 659 3 503 3 799 3 281 3 331 3 550 3 747 3 891 3 854 8 957 9 208 9 032 9 151 9 401 9 625 9 894 9 806
2012 T3-2013 T2
2012 T2-2013 T1
2012 T1-2012 T4
2011 T4-2012 T3
2011 T3-2012 T2201120102009
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201334
3 .5 Soc i edades de seguros e fundos de pensões (EUR mil milhões; fluxos acumulados de quatro trimestres; saldos em fim de período)
Conta financeira, operações financeiras
Principais rubricas do investimento financeiro (+) Activos de curto prazo Numerário e depósitos Acções de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Activos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Empréstimos Acções cotadas Acções não cotadas e outras participações Participações em fundos de investimentoOutros activos líquidos (+)Principais rubricas do financiamento (-) Títulos de crédito Empréstimos Acções e outras participações Provisões técnicas de seguros
Participação líquida das famílias nas provisões de seguros de vida e fundos de pensõesProvisões para prémios não adquiridos e provisões para sinistros
= Outras variações do património financeiro líquido devido a operações
Conta de outras variações
Outras variações de activos financeiros (+)Acções e outras participaçõesRestantes activos líquidos
Outras variações de passivos (-)Acções e outras participaçõesProvisões técnicas de seguros
Participação líquida das famílias nas provisões de seguros de vidae fundos de pensõesProvisões para prémios não adquiridos e provisões para sinistros
= Outras variações do património financeiro líquido
Contas de património financeiro
Activos financeiros (+) Activos de curto prazo Numerário e depósitos Acções de fundos do mercado monetário Títulos de crédito 1)
Activos de longo prazo Depósitos Títulos de crédito Empréstimos Acções cotadas Acções não cotadas e outras participações Participações em fundos de investimentoRestantes activos líquidos (+)Passivos (-)
Títulos de créditoEmpréstimosAcções e outras participaçõesProvisões técnicas de seguros
Participação líquida das famílias nas provisões de seguros de vidae fundos de pensõesProvisões para prémios não adquiridos e provisões para sinistros
= Património financeiro líquido
Fonte: BCE.1) Títulos emitidos por IFM com prazo inferior a 2 anos e títulos emitidos por outros sectores com prazo inferior a 1 ano.
-42 -6 54 72 51 43 19 -19 -33 -9 14 15 3 16 12 8 5 -8 16 44 36 32 10 -12 -14 11 24 13 12 -5 -2 -14 293 287 134 93 111 184 176 212 15 -4 9 -6 -16 -17 -19 -16 104 183 44 42 79 137 95 113 8 32 12 3 15 8 13 12 -50 -1 -12 -14 -17 -5 2 -2 -15 11 13 11 1 -1 -1 -1 230 68 67 57 49 63 86 106 18 8 -36 -7 -5 -41 -22 -24
5 1 3 1 3 7 6 4 -4 7 11 7 9 -15 0 -7 5 7 4 4 3 1 2 2 246 280 115 112 125 149 167 171 240 261 110 104 116 136 155 160 6 19 5 9 8 13 12 11 16 -4 18 34 17 45 -2 0
200 117 -105 -10 218 197 148 134 34 0 22 117 160 231 128 81
13 -1 -47 -38 39 70 52 79 169 136 16 99 190 188 163 122 197 125 19 94 187 186 161 120 -28 11 -3 5 2 2 2 1 52 -19 -52 45 149 170 61 14
331 329 371 388 400 406 411 364 195 190 193 195 200 209 219 201 95 88 102 124 123 125 126 107 41 51 76 70 77 72 67 56 5 651 6 041 6 045 6 324 6 543 6 637 6 772 6 765 613 607 611 608 604 594 594 596 2 467 2 638 2 660 2 827 2 939 2 998 3 029 3 029 434 467 479 477 487 488 489 486 397 421 375 373 388 403 412 408 414 417 422 439 440 432 434 433 1 327 1 492 1 498 1 601 1 684 1 723 1 815 1 813 227 250 271 277 273 260 255 245
42 43 46 48 50 55 56 52 284 296 304 309 319 288 303 302 441 447 404 416 446 475 489 497 5 582 5 998 6 130 6 282 6 380 6 466 6 580 6 575 4 798 5 184 5 314 5 446 5 546 5 636 5 732 5 726
784 814 816 836 834 830 847 848 -140 -164 -197 -66 21 19 11 -51
2012 T3-2013 T2
2012 T2-2013 T1
2012 T1-2012 T4
2011 T4-2012 T3
2011 T3-2012 T2201120102009
35EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
4 .1 T í tu lo s excepto ac ções , por p razo o r i g ina l , r e s idênc i a do emi tente e moeda (EUR mil milhões e taxas de crescimento no período; dados corrigidos de sazonalidade; transacções durante o mês e saldos em fim de período; valores nominais)
total das emissões brutas (escala da direita)
total dos saldos (escala da esquerda)
saldos em euros (escala da esquerda)
G15 Tota l dos sa ldos e da s emi s sõe s b ruta s de t í tu lo s excepto ac ções emi t idos por r e s idente s na á rea do euro(EUR mil milhões)
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Fontes: BCE e BIS (para emissões por não residentes na área do euro).1) Total dos títulos excepto acções denominados em euros emitidos por residentes na área do euro e por não residentes na área do euro.2) Para pormenores relativamente ao cálculo das taxas de crescimento, ver as Notas Técnicas. As taxas de crescimento a 6 meses foram anualizadas.
17 053.1 810.6 -8.1 14 753.4 758.7 -12.0 16 629.1 845.2 -25.7 3.4 21.5 0.7 17 050.5 817.7 -1.1 14 760.7 778.6 9.0 16 649.5 901.7 29.1 3.1 13.7 1.0 17 081.1 720.1 27.3 14 791.1 680.5 27.0 16 696.2 795.4 47.0 2.7 -17.3 1.0 16 998.6 631.6 -116.7 14 705.5 591.9 -119.7 16 579.5 673.7 -136.7 1.6 -34.2 0.2
16 992.9 816.6 -5.2 14 705.2 768.4 0.2 16 559.1 898.3 9.5 1.1 -13.3 -0.4 17 002.3 706.4 -5.2 14 724.0 666.1 3.9 16 630.7 812.1 38.7 0.4 -20.8 -0.6 16 931.9 683.8 -68.0 14 699.7 634.8 -21.7 16 628.3 767.0 -17.5 -0.2 -14.0 -1.0 16 925.4 756.9 -6.7 14 687.3 708.3 -12.6 16 607.2 846.4 -5.8 -0.2 -11.6 -1.3 16 996.4 710.8 72.1 14 764.2 665.4 78.1 16 700.1 804.4 97.1 0.0 17.9 -0.9 16 933.9 601.4 -62.0 14 712.9 558.9 -50.8 16 633.4 675.9 -60.9 -0.2 -22.5 -0.8 16 873.0 636.9 -60.7 14 646.4 588.2 -65.8 16 548.5 722.7 -73.0 -0.8 -50.4 -1.2 16 850.7 515.3 -22.5 14 622.4 481.7 -24.2 16 535.3 593.7 -16.6 -0.7 18.8 -0.7 16 866.6 603.0 16.4 14 620.3 552.6 -1.7 16 526.1 662.0 -2.1 -0.5 44.3 0.0
15 620.4 256.8 23.0 13 420.3 225.4 23.7 15 068.7 252.2 21.5 4.0 64.2 1.8 15 647.3 237.0 27.2 13 443.6 212.3 23.6 15 100.6 249.5 38.9 3.8 29.0 2.3 15 700.7 219.1 52.7 13 489.3 194.3 45.0 15 157.0 222.5 59.0 3.5 1.8 2.4 15 658.7 197.3 -64.0 13 445.2 173.3 -66.0 15 088.5 193.3 -77.6 2.5 -21.6 1.6
15 657.6 257.2 -0.7 13 445.3 227.0 0.4 15 058.4 259.8 -3.1 2.2 5.8 1.3 15 659.9 229.9 -7.4 13 453.2 204.5 -2.0 15 108.1 244.5 23.6 1.3 -32.7 0.6 15 602.2 246.6 -54.9 13 450.6 216.4 0.2 15 123.5 249.9 3.2 0.9 8.7 -0.1 15 599.4 247.5 -3.0 13 436.7 217.0 -14.0 15 108.2 248.7 -1.7 0.8 -8.5 -0.6 15 668.9 254.1 70.6 13 512.4 222.9 76.9 15 194.7 260.4 90.9 1.0 23.0 -0.3 15 648.1 208.0 -20.2 13 505.9 181.4 -5.9 15 173.2 201.1 -16.6 0.7 -9.4 -0.2 15 582.1 204.3 -66.0 13 427.3 172.8 -78.3 15 075.8 194.8 -87.2 0.2 -47.7 -0.9 15 577.4 117.0 -4.8 13 419.1 97.4 -8.4 15 075.6 112.5 -5.2 0.3 37.7 0.1 15 602.1 222.4 25.1 13 432.6 189.5 13.9 15 088.5 214.2 21.5 0.3 62.3 0.8
Saldos Emissões brutas
Emissões líquidas
Saldos Emissões brutas
Emissões líquidas
Saldos Emissões brutas
Emissões líquidas
Taxas de crescimento
homólogas Emissões líquidas
Taxas de cresci- mento a 6 meses
Em euros Em todas as moedas
Total em euros 1) Por residentes na área do euro
2012 Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
Total
2012 Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
Longo prazo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Corrigidas de sazonalidade 2)
MERCADOS F INANCE IROS 4
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201336
4.2 Títulos excepto acções emit idos por res identes na área do euro, por sector do emitente e t ipo de instrumento (EUR mil milhões; transacções durante o mês e saldos em fim de período; valores nominais)
1. Saldos e emissões brutas
Total
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
2012 Jun. Jul. Ago. Set.
16 413 5 516 3 173 882 6 217 625 1 001 609 99 62 191 39 16 579 5 399 3 227 1 001 6 268 684 958 589 82 67 187 32
16 579 5 399 3 227 1 001 6 268 684 790 463 74 64 164 25 16 628 5 260 3 224 1 030 6 425 690 826 439 81 61 212 32 16 633 5 121 3 238 1 037 6 559 678 776 408 65 67 202 34 16 526 5 002 3 238 1 065 6 550 671 659 350 51 62 171 25
16 633 5 121 3 238 1 037 6 559 678 676 351 57 69 175 25 16 549 5 067 3 243 1 043 6 527 669 723 392 59 67 178 27 16 535 5 043 3 232 1 053 6 532 675 594 343 41 45 144 20 16 526 5 002 3 238 1 065 6 550 671 662 315 54 73 191 29
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
2012 Jun. Jul. Ago. Set.
1 595 702 103 79 634 77 748 511 48 53 107 29 1 491 601 137 81 608 64 703 490 37 52 104 21
1 491 601 137 81 608 64 569 392 27 46 88 16 1 505 582 140 90 624 68 574 361 31 47 112 23 1 460 558 135 88 624 54 539 337 26 51 102 23 1 438 539 133 89 630 47 486 294 25 45 104 18
1 460 558 135 88 624 54 475 285 25 52 95 18 1 473 563 136 91 633 50 528 331 23 48 106 20 1 460 553 135 90 629 52 481 301 27 35 104 15 1 438 539 133 89 630 47 448 250 24 52 104 18
Curto prazo
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
2012 Jun. Jul. Ago. Set.
14 818 4 814 3 071 803 5 583 548 253 98 51 9 84 10 15 088 4 798 3 090 920 5 660 621 254 99 45 16 83 12
15 088 4 798 3 090 920 5 660 621 222 70 47 18 77 9 15 124 4 678 3 084 939 5 801 621 251 78 50 14 100 9 15 173 4 564 3 103 948 5 934 624 237 70 40 16 101 10 15 088 4 464 3 105 976 5 920 624 174 56 26 17 67 8
15 173 4 564 3 103 948 5 934 624 201 66 32 17 80 7 15 076 4 504 3 107 952 5 893 619 195 61 36 19 72 7 15 076 4 490 3 097 963 5 903 623 112 42 14 10 40 6 15 088 4 464 3 105 976 5 920 624 214 65 30 21 88 11
Longo prazo2)
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
2012 Jun. Jul. Ago. Set.
9 978 2 755 1 115 706 4 994 408 150 54 12 8 70 7 10 518 2 809 1 292 822 5 151 444 165 54 18 15 71 7
10 518 2 809 1 292 822 5 151 444 142 35 21 17 64 6 10 654 2 763 1 344 839 5 257 450 165 41 25 12 80 7 10 766 2 716 1 388 847 5 360 455 155 34 21 13 79 8 10 756 2 668 1 414 870 5 350 454 123 32 14 14 58 5
10 766 2 716 1 388 847 5 360 455 140 33 19 14 68 5 10 703 2 679 1 399 849 5 325 451 132 29 17 16 65 5 10 723 2 678 1 403 858 5 332 453 77 23 7 8 36 3 10 756 2 668 1 414 870 5 350 454 161 43 18 18 74 8
dos quais: a taxa fixa de longo prazo
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
2012 Jun. Jul. Ago. Set.
4 341 1 789 1 806 94 513 139 85 37 32 1 11 3 4 144 1 735 1 703 94 437 175 77 38 24 1 8 5
4 144 1 735 1 703 94 437 175 70 30 25 1 10 4 4 024 1 662 1 642 96 453 170 69 30 22 1 13 3 3 972 1 608 1 614 98 483 169 68 31 16 2 17 2 3 917 1 582 1 588 103 475 169 40 20 11 3 4 2
3 972 1 608 1 614 98 483 169 48 28 11 3 6 2 3 940 1 596 1 606 100 471 168 52 28 16 4 3 2 3 927 1 593 1 592 101 471 169 27 15 5 2 1 3 3 917 1 582 1 588 103 475 169 42 18 11 3 8 3
dos quais: a taxa variável de longo prazo
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras
excepto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras
excepto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Sociedades do sector não monetário
Administrações públicas
Sociedades do sector não monetário
Administrações públicas
Saldos Emissões brutas 1)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Fonte: BCE.1) Os dados mensais relativos a emissões brutas referem-se a transacções durante o mês. Para efeitos de comparação, os dados trimestrais e anuais referem-se às respectivas médias
mensais.2) A diferença residual entre o total dos títulos de dívida de longo prazo e os títulos de dívida de longo prazo a taxa fixa e a taxa variável consiste em obrigações de cupão zero e
efeitos de reavaliação.
37EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Mercados financeiros
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 -200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
G16 Emi s sõe s l í qu ida s de t í tu lo s excepto ac ções : co r r i g ida s e não co r r i g ida s de sazona l i dade(EUR mil milhões; transacções durante o mês; valores nominais)
emissões líquidas
emissões líquidas, corrigidas de sazonalidade
Fonte: BCE.1) Os dados mensais relativos a emissões líquidas referem-se a transacções durante o mês. Para efeitos de comparação, os dados trimestrais e anuais referem-se às respectivas
médias mensais.
4.2 Títulos excepto acções emit idos por res identes na área do euro, por sector do emitente e t ipo de instrumento (EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; transacções durante o período; valores nominais)
Total
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
2012 Jun. Jul. Ago. Set.
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
2012 Jun. Jul. Ago. Set.
46.8 11.4 -2.3 2.8 31.0 3.9 - - - - - - 31.4 0.5 1.2 10.2 15.3 4.2 - - - - - -
6.8 -18.0 19.0 10.5 -4.1 -0.7 3.1 -7.7 1.0 11.3 -1.5 -0.1 7.9 -39.3 -5.7 6.2 46.7 0.0 -6.1 -46.9 1.5 5.9 34.9 -1.5 24.2 -33.3 7.0 4.1 45.1 1.4 1.7 -39.3 7.1 3.1 31.0 -0.2 -23.6 -30.7 1.3 10.1 -4.4 0.1 17.4 -27.6 12.2 10.6 19.7 2.5
-16.6 -33.2 -18.0 6.1 28.2 0.3 -9.4 -33.0 0.8 5.8 19.6 -2.7 -87.2 -54.6 6.1 5.9 -40.4 -4.2 -47.7 -58.2 4.2 6.3 0.2 -0.3 -5.2 -16.8 -11.2 9.4 9.8 3.6 37.7 -13.7 7.5 14.5 24.0 5.4 21.5 -20.9 9.1 14.8 17.6 0.9 62.3 -10.9 24.8 11.2 34.8 2.3
Longo prazo
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras
excepto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras
excepto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Sociedades do sector não monetário
Administrações públicas
Sociedades do sector não monetário
Administrações públicas
Não corrigidas de sazonalidade 1) Corrigidas de sazonalidade 1)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
51.0 22.1 -3.6 3.8 23.2 5.6 - - - - - - 21.6 -8.1 3.1 10.4 13.1 3.1 - - - - - -
-20.2 -40.4 26.6 8.0 -9.5 -4.9 -12.6 -28.6 6.3 11.1 4.7 -6.2 10.3 -46.2 -6.1 9.2 51.9 1.5 -16.0 -60.9 1.5 6.8 35.9 0.7 10.1 -41.0 5.6 3.5 45.4 -3.3 -5.4 -39.9 4.9 2.3 30.4 -3.0 -30.6 -36.8 0.6 10.2 -2.4 -2.1 4.2 -35.6 14.7 10.7 15.1 -0.6
-60.9 -49.4 -28.5 -3.8 27.2 -6.5 -22.5 -27.9 -6.8 2.9 16.5 -7.2 -73.0 -48.6 6.4 8.5 -31.3 -8.1 -50.4 -57.1 8.2 5.6 0.2 -7.2 -16.6 -24.7 -11.5 8.8 5.4 5.2 18.8 -29.4 7.0 14.4 18.3 8.6 -2.1 -37.2 6.8 13.2 18.5 -3.5 44.3 -20.4 29.0 12.2 26.9 -3.3
2. Emissões líquidas
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201338
4 .3 Taxas de c re s c imento dos t í tu lo s excepto ac ções emi t idos por r e s idente s na á rea do euro 1)
(variações em percentagem)
Fonte: BCE.1) Para pormenores relativamente ao cálculo das taxas de crescimento, ver as Notas Técnicas. As taxas de crescimento a 6 meses foram anualizadas.
G17 Taxas de c re s c imento homó logas de t í tu lo s de d í v ida de l ongo prazo , por s e c to r do emi tente , no con junto de todas a s moedas(taxas de variação homólogas (%))
Total
2012 Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
3.4 2.1 0.5 12.6 3.9 10.9 0.7 -2.6 -2.7 13.8 3.3 3.2 3.1 1.7 0.0 12.8 3.8 10.8 1.0 -1.7 -3.7 13.6 3.7 3.4 2.7 0.7 0.2 12.5 3.9 8.0 1.0 -1.0 -4.3 13.3 3.7 2.0 1.6 -1.8 1.2 14.1 2.5 6.1 0.2 -3.7 -0.3 14.8 2.4 -3.8
1.1 -2.3 1.0 13.5 2.2 4.6 -0.4 -5.8 0.2 14.3 2.4 -4.0 0.4 -4.4 0.9 13.2 2.6 0.3 -0.6 -8.4 2.8 13.7 3.3 -6.1 -0.2 -6.1 -0.6 12.6 3.6 -0.8 -1.0 -9.5 1.5 11.3 3.9 -4.7 -0.2 -6.2 -0.7 12.4 3.5 0.4 -1.3 -10.6 2.3 10.9 3.5 -2.7 0.0 -6.5 -0.4 10.8 4.5 -0.4 -0.9 -11.5 3.4 8.5 5.3 -2.9 -0.2 -7.3 0.5 10.0 4.4 -2.6 -0.8 -10.8 1.2 5.5 6.4 -2.1 -0.8 -8.8 1.0 9.7 4.1 -4.7 -1.2 -11.6 1.8 5.5 5.9 -5.6 -0.7 -9.2 2.0 10.2 4.2 -3.6 -0.7 -10.0 1.2 7.1 5.1 -1.4 -0.5 -9.0 2.6 9.5 4.1 -3.8 0.0 -8.5 3.7 7.7 4.3 -3.2
2012 Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
4.0 1.3 0.6 13.7 6.0 11.8 1.8 -1.9 -2.2 13.9 5.1 7.6 3.8 1.4 0.0 14.1 5.7 10.7 2.3 -0.5 -3.1 16.7 5.4 6.8 3.5 1.2 0.1 14.1 5.2 9.5 2.4 0.7 -3.9 17.9 4.6 7.0 2.5 0.1 0.5 15.2 3.3 9.2 1.6 -1.1 -1.0 18.7 2.6 4.9
2.2 -0.3 0.3 14.8 2.9 8.6 1.3 -2.2 -0.4 18.0 2.5 3.8 1.3 -2.4 -0.3 14.0 3.3 4.5 0.6 -4.9 0.5 15.8 3.2 1.0 0.9 -4.3 -0.9 13.0 4.3 2.9 -0.1 -6.6 0.5 11.9 3.6 -1.6 0.8 -4.5 -1.0 13.9 4.3 3.2 -0.6 -8.3 1.1 11.0 3.3 -0.1 1.0 -4.9 -0.7 12.7 5.1 2.9 -0.3 -10.0 2.5 7.8 5.5 -1.0 0.7 -5.9 0.3 12.1 4.8 1.6 -0.2 -10.5 1.7 5.9 7.1 -1.7 0.2 -7.2 0.8 11.6 4.5 0.3 -0.9 -12.0 2.0 5.7 6.5 -3.1 0.3 -7.5 1.7 12.0 4.5 0.7 0.1 -10.1 3.0 8.3 5.8 0.3 0.3 -7.5 2.2 10.4 4.4 0.3 0.8 -8.4 3.8 9.0 5.3 2.2
Longo prazo
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras
excepto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras
excepto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Sociedades do sector não monetário
Administrações públicas
Sociedades do sector não monetário
Administrações públicas
Taxas de crescimento homólogas (não corrigidas de sazonalidade) Taxas de crescimento a 6 meses corrigidas de sazonalidade
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
administrações públicas
IFM (incluindo o Eurosistema)
sociedades do sector não monetário
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 -10
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
39EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Mercados financeiros
G18 Taxas de c re s c imento homó logas de t í tu lo s de d í v ida de cur to prazo , por s e c to r do emi tente , no con junto de todas a s moedas(taxas de variação homólogas (%))
administrações públicas
IFM (incluindo o Eurosistema)
sociedades do sector não monetário
-60
-40
-20
0
20
40
60
80
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 -60
-40
-20
0
20
40
60
80
Fonte: BCE.1) As taxas de variação homólogas (%) dos dados mensais referem-se ao final do mês, enquanto as dos dados trimestrais e anuais se referem à variação homóloga da média do período. Para mais pormenores, ver as Notas Técnicas.
4.3 Taxas de cresc imento dos t í tu los excepto acções emit idos por res identes na área do euro 1) ( cont . ) (variações em percentagem)
No conjunto de todas as moedas
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
20112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
6.5 4.0 3.6 6.7 8.1 7.3 -0.4 0.1 -6.7 -3.0 22.2 15.3 5.6 4.6 2.0 10.8 6.0 7.2 -0.5 2.1 -6.6 -1.9 6.3 22.9
5.7 3.3 3.3 16.4 6.0 6.3 -3.3 1.5 -10.1 -1.7 -2.9 20.5 4.2 0.1 4.8 17.6 4.4 5.3 -7.0 -2.8 -12.2 -1.2 -8.4 7.9 3.5 -4.0 5.3 16.4 5.0 4.4 -7.9 -5.9 -12.6 2.9 -2.4 -1.4 2.9 -5.9 5.9 14.0 4.8 3.8 -8.4 -9.7 -10.1 7.7 -2.3 -5.8
3.7 -3.5 5.9 17.4 4.8 4.6 -7.7 -5.2 -12.4 2.8 -4.6 -0.3 3.5 -4.2 4.9 15.9 5.2 4.9 -7.7 -5.8 -13.1 3.1 0.8 -1.9 3.2 -4.9 5.3 15.1 5.1 3.9 -8.4 -8.2 -12.0 5.5 -1.0 -4.1 3.0 -6.1 5.9 14.6 5.1 4.1 -8.9 -9.7 -10.2 6.5 -4.5 -7.2 2.8 -6.1 6.4 14.0 4.7 3.9 -8.5 -10.2 -9.7 8.4 -2.7 -5.4 2.3 -6.3 5.6 12.0 4.4 2.8 -7.6 -10.2 -8.7 10.6 1.7 -5.5
Em euros
6.4 4.8 3.5 6.4 7.8 7.7 -0.9 -1.3 -6.1 -2.0 22.3 16.1 5.3 4.1 2.3 10.5 5.9 7.3 -0.8 -0.2 -4.9 -0.8 6.6 23.3
5.6 2.9 3.9 15.5 5.9 6.8 -3.3 -0.7 -8.1 -1.1 -2.4 20.3 4.4 0.4 6.5 15.7 4.3 6.0 -6.7 -4.1 -10.6 -1.2 -7.6 7.8 3.7 -3.3 7.8 14.5 5.1 4.5 -7.7 -6.7 -11.3 1.4 -1.8 -0.8 3.1 -4.9 8.5 12.5 4.8 3.4 -8.1 -9.6 -9.3 6.2 -1.9 -5.4
3.8 -3.1 8.1 15.4 4.9 4.6 -7.6 -6.3 -11.0 0.8 -3.9 0.5 3.7 -3.5 7.3 14.3 5.2 5.0 -7.5 -6.4 -12.0 1.6 1.3 -1.6 3.5 -4.0 8.3 13.2 5.1 3.9 -8.0 -8.5 -10.7 4.6 -0.6 -3.5 3.2 -5.1 8.4 12.8 5.0 3.5 -8.6 -9.6 -9.7 5.0 -4.2 -6.7 3.0 -5.1 8.8 12.7 4.6 3.3 -8.1 -10.0 -8.9 7.0 -2.2 -5.0 2.7 -5.0 8.0 10.8 4.3 2.9 -7.2 -9.9 -8.0 8.9 2.0 -5.2
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras
excepto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras adminis-
trações públicas
Total IFM (incluindo o Eurosistema)
Sociedades financeiras
excepto IFM
Sociedades não
financeiras
Adminis-tração
central
Outras admi-
nistrações públicas
Sociedades do sector não monetário
Administrações públicas
Sociedades do sector não monetário
Administrações públicas
Taxa fixa de longo prazo Taxa variável de longo prazo
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201340
IFM
sociedades financeiras excepto IFM
sociedades não financeiras
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 -4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
G19 Taxas de c re s c imento homó logas das a c ções co tadas emi t ida s por r e s idente s na á rea do euro(taxas de variação homólogas (%))
Fonte: BCE.1) Para pormenores relativamente ao cálculo do índice e das taxas de crescimento, ver as Notas Técnicas.
3 725.1 105.9 2.0 350.5 13.1 264.5 5.8 3 110.1 0.3 4 017.6 105.9 1.7 360.5 9.9 288.1 5.8 3 369.0 0.3 3 866.8 106.0 1.5 329.8 8.9 271.6 4.6 3 265.3 0.3 3 878.6 106.1 1.6 339.3 9.3 270.8 4.9 3 268.5 0.4
4 091.7 106.3 1.7 375.5 11.4 298.1 4.0 3 418.2 0.4 4 257.8 106.3 1.5 394.7 10.7 311.3 3.1 3 551.9 0.3 4 241.7 106.4 1.5 373.1 11.3 311.1 2.8 3 557.5 0.3 4 067.5 106.5 1.4 327.3 10.7 292.0 3.1 3 448.2 0.2 3 761.8 106.5 1.5 280.9 10.0 265.1 3.4 3 215.8 0.4 3 924.4 106.6 1.1 317.6 7.7 284.7 2.8 3 322.1 0.3 4 050.4 106.8 1.0 309.9 5.8 291.8 2.7 3 448.7 0.3 4 175.1 106.8 0.9 349.7 4.6 309.1 3.2 3 516.4 0.3 4 231.4 106.9 0.9 365.0 4.9 323.6 2.7 3 542.9 0.4 4 308.1 107.0 1.0 383.6 5.0 333.4 2.9 3 591.1 0.4 4 396.1 106.9 0.9 395.7 5.5 342.0 2.3 3 658.4 0.3 4 500.1 107.2 1.0 402.4 4.9 357.0 2.4 3 740.7 0.5
4 655.0 107.3 0.9 441.6 2.7 370.3 2.5 3 843.1 0.6 4 639.6 107.1 0.8 416.1 2.7 364.2 2.7 3 859.4 0.4 4 641.6 106.9 0.5 380.4 2.2 368.7 2.6 3 892.6 0.1 4 744.5 106.8 0.3 410.8 0.9 394.6 2.7 3 939.1 0.1 4 865.4 107.1 0.5 443.0 1.9 407.6 2.5 4 014.8 0.2 4 665.5 107.9 1.2 418.8 7.6 394.2 2.6 3 852.4 0.4 4 904.4 108.0 1.1 451.6 7.9 417.9 1.8 4 034.9 0.3 4 888.4 107.9 1.1 461.9 7.8 415.3 1.2 4 011.2 0.3 5 129.8 107.9 1.0 492.2 7.8 426.8 0.7 4 210.8 0.3
Total Índice:Dez. 2008 =
100
Taxas de crescimento homólogas (%)
Total Taxas de crescimento
homólogas (%)
Total Taxas de crescimento
homólogas (%)
Total Taxas de crescimento
homólogas (%)
Total
2011 Set. Out. Nov. Dez.
2012 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
IFM Sociedades financeiras excepto IFM Sociedades não financeiras
1. Saldos e taxas de crescimento homólogas(saldos em fim de período)
1 2 3 4 5 6 7 8 9
4 .4 Acções co tadas emi t ida s por r e s idente s na á rea do euro 1)
(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; valores de mercado)
41EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Mercados financeiros
IFM
sociedades financeiras excepto IFM
sociedades não financeiras
G20 Emi s sõe s b ruta s de a c ções co tadas , por s e c to r do emi tente(EUR mil milhões; transacções durante o mês; valores de mercado)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Fonte: BCE.
4 .4 Acções co tadas emi t ida s por r e s idente s na á rea do euro (EUR mil milhões; valores de mercado)
2. Transacções durante o mês
2.9 2.9 0.0 0.0 0.9 -0.9 2.3 0.0 2.3 0.5 2.0 -1.4 2.4 0.4 2.0 0.0 0.0 0.0 0.1 0.0 0.1 2.3 0.4 1.9 2.6 1.5 1.1 0.7 0.0 0.7 1.4 0.0 1.4 0.6 1.5 -1.0 5.5 1.1 4.4 1.5 0.0 1.5 1.2 0.0 1.2 2.8 1.1 1.7
8.4 0.4 7.9 7.5 0.0 7.5 0.0 0.1 -0.1 0.9 0.3 0.6 1.1 1.4 -0.3 0.0 0.0 0.0 0.0 0.2 -0.2 1.0 1.2 -0.1 4.9 0.7 4.3 2.0 0.0 2.0 0.0 0.1 -0.1 2.9 0.6 2.3 3.1 0.3 2.8 0.0 0.0 0.0 1.1 0.0 1.1 2.0 0.3 1.7 4.7 1.8 2.9 1.1 0.0 1.1 1.0 0.1 1.0 2.5 1.7 0.8 4.8 1.2 3.6 2.6 0.0 2.6 0.0 0.1 -0.1 2.2 1.1 1.1 4.7 0.3 4.4 0.2 0.0 0.2 1.1 0.0 1.1 3.5 0.3 3.2 3.7 1.8 1.8 0.4 0.0 0.4 1.6 0.1 1.5 1.6 1.7 -0.1 2.9 0.5 2.3 0.1 0.0 0.1 1.2 0.1 1.0 1.7 0.4 1.3 6.3 1.8 4.5 0.5 0.0 0.5 0.5 0.1 0.4 5.3 1.7 3.6 3.9 5.9 -2.0 2.5 0.0 2.5 0.1 0.1 0.0 1.3 5.8 -4.5 21.6 11.4 10.2 0.0 0.5 -0.5 1.8 0.0 1.8 19.7 10.8 8.9
4.6 0.3 4.3 0.0 0.0 0.0 0.2 0.1 0.1 4.3 0.2 4.1 4.1 11.4 -7.3 0.3 0.0 0.3 0.3 0.0 0.3 3.5 11.4 -7.8 0.7 10.6 -9.9 0.0 0.1 -0.1 0.0 0.3 -0.3 0.6 10.1 -9.4 3.6 5.9 -2.3 0.4 5.2 -4.8 1.7 0.0 1.6 1.6 0.7 0.9 13.1 1.8 11.3 5.5 0.0 5.5 0.6 0.0 0.5 7.0 1.8 5.2 39.0 1.7 37.3 29.2 0.0 29.1 0.3 0.1 0.3 9.6 1.7 7.9 5.4 3.2 2.2 1.4 0.0 1.4 0.6 1.9 -1.4 3.5 1.2 2.2 1.1 2.3 -1.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.5 -0.5 1.1 1.8 -0.7 0.7 1.7 -0.9 0.1 0.0 0.1 0.1 0.6 -0.4 0.5 1.1 -0.6
2011 Set. Out. Nov. Dez.
2012 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
Emissõesbrutas
Reembolsos Emissões líquidas
Emissõesbrutas
Reembolsos Emissões líquidas
Emissõesbrutas
Reembolsos Emissões líquidas
Emissõesbrutas
Reembolsos Emissões líquidas
Total IFM Sociedades financeiras excepto IFM Sociedades não financeiras
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201342
Overnight
Entre 1 e 2 anos
Até 1 ano Superior a 2 anos
Até 3 meses Superior a 3 meses
Overnight
Entre 1 e 2 anos
Até 1 ano Superior a 2 anos
Com prazo acordado Com prazo acordadoReembolsáveis com pré-aviso2)
Depósitos de famílias Depósitos de sociedades não financeiras Acordos de reporte
2012 Nov Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
0.40 2.73 2.46 2.35 1.61 1.65 0.43 1.03 2.03 2.21 1.12 0.39 2.73 2.59 2.25 1.59 1.59 0.42 1.08 1.92 2.16 1.53
0.37 2.61 2.37 2.42 1.53 1.53 0.39 1.09 2.00 2.16 1.17 0.36 2.44 2.23 2.29 1.39 1.47 0.40 1.05 1.99 2.08 0.63 0.36 2.29 2.17 2.28 1.37 1.43 0.40 0.93 1.85 1.99 1.00 0.34 2.33 2.10 2.25 1.36 1.36 0.38 0.96 1.70 1.90 0.68 0.33 2.04 2.06 2.25 1.31 1.30 0.38 0.83 1.86 1.98 0.48 0.32 1.88 1.88 2.12 1.30 1.27 0.38 0.83 1.65 1.77 0.72 0.31 1.88 1.90 2.08 1.28 1.23 0.36 0.82 1.63 1.78 0.88 0.30 1.81 1.87 2.05 1.15 1.22 0.37 0.70 1.57 1.85 0.51 0.30 1.71 1.86 2.06 1.15 1.17 0.35 0.81 1.68 1.87 0.56 0.29 1.72 1.83 2.07 1.13 1.14 0.34 0.78 1.65 2.28 0.28
1. Taxas de juro dos depósitos (novas operações)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Relativamente a esta categoria de instrumentos, as famílias e as sociedades não financeiras são fundidas e atribuídas ao sector das famílias, uma vez que os saldos das sociedades
não financeiras são negligenciáveis, em comparação com os do sector das famílias quando todos os Estados-Membros participantes estão agrupados.3) Esta categoria de instrumentos exclui a dívida de cartão de crédito de conveniência, ou seja, crédito concedido a uma taxa de juro de 0% durante o ciclo de facturação.4) A taxa anual de encargos efectiva global (TAEG) cobre o custo total dos empréstimos. Estes custos totais englobam uma componente de taxa de juro e uma componente que
incorpora outros encargos (relacionados), tais como o custo de averiguações, administração, preparação da documentação e garantias.
Outros empréstimos até ao valor de 0.25 milhões de eurospor fixação inicial de taxa
Outros empréstimos acima do valor de 1 milhão de eurospor fixação inicial de taxa
Superiora 10 anos
Entre 5 e 10 anos
Superiora 10 anos
Empréstimos renováveis e descobertos
2012 Nov Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
4.17 4.65 4.82 4.16 4.31 3.79 3.78 2.11 2.68 3.76 3.26 2.90 2.91 4.19 4.62 4.55 4.24 4.24 3.68 3.51 2.17 2.79 2.84 3.32 2.79 3.01
4.21 4.68 4.70 4.03 4.16 3.62 3.68 2.09 2.88 3.32 4.29 2.92 3.02 4.20 4.70 4.69 4.05 4.25 3.70 3.66 2.02 2.85 3.13 4.42 2.93 3.14 4.17 4.56 4.71 4.11 4.25 3.75 3.61 2.00 2.91 3.07 4.06 2.85 2.85 4.16 4.78 4.73 4.16 4.07 3.62 3.58 2.14 2.77 3.21 4.16 3.00 2.94 4.11 4.76 4.76 4.12 4.12 3.61 3.48 2.10 2.71 3.21 3.52 2.68 2.79 4.12 4.54 4.60 4.40 4.34 3.56 3.41 2.05 2.60 3.01 2.96 2.71 3.12 4.09 4.65 4.82 4.34 4.09 3.48 3.45 2.13 2.72 2.72 2.82 2.98 3.17 4.09 4.50 4.81 4.41 4.06 3.41 3.39 2.03 2.56 2.82 3.00 2.88 3.10 4.12 4.53 4.67 4.39 4.16 3.41 3.42 2.08 2.54 2.86 2.78 2.89 3.28 4.15 4.60 4.84 4.39 4.14 3.51 3.50 2.16 2.67 3.09 2.86 3.28 3.35
3. Taxas de juro dos empréstimos a sociedades não financeiras (novas operações)
2 3
4 .5 Taxas de juro das I FM dos depós i tos e emprést imos denominados em euros de res identes na área do euro 1)
(percentagens por ano; saldos em fim de período, novas operações como média do período, salvo indicação em contrário)
2. Taxas de juro dos empréstimos a famílias (novas operações)
Entre 1 e 5 anos
Taxa variável e até 1 ano
Superior a 5 anos
Taxa variável e até 1 ano
Entre 1 e 5 anos
Taxa variável e até 1 ano
Superior a 10 anos
Entre 5 e 10 anos
Entre 1 e 5 anos
Superior a 5 anos
Crédito ao consumoEmpréstimos renováveis e descobertos
Crédito à habitação
Por fixação inicial de taxa
2012 Nov Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
7.96 16.95 5.62 6.09 7.67 7.13 2.87 3.18 3.14 3.40 3.35 3.33 4.23 3.23 7.94 16.93 5.36 6.05 7.55 6.94 2.87 3.25 3.25 3.45 3.41 3.15 4.12 3.01
7.97 17.06 5.77 6.11 7.88 7.27 2.87 3.17 3.03 3.35 3.34 3.19 4.06 3.08 7.97 17.04 5.89 6.03 7.83 7.25 2.88 3.17 3.05 3.35 3.35 3.16 4.07 3.21 7.95 17.06 5.86 5.98 7.75 7.15 2.86 3.19 3.13 3.34 3.38 3.16 4.16 3.17 7.93 17.08 5.74 5.92 7.75 7.06 2.87 3.13 3.06 3.34 3.38 3.26 3.97 3.11 7.91 17.08 6.00 6.09 7.71 7.20 2.87 3.09 2.95 3.22 3.32 3.32 4.11 3.14 7.84 17.03 5.85 6.02 7.56 7.07 2.82 2.99 2.87 3.16 3.25 3.10 4.08 3.01 7.75 16.96 5.63 6.12 7.63 7.13 2.84 2.97 2.90 3.17 3.28 3.19 3.75 3.18 7.74 17.01 5.62 6.15 7.64 7.15 2.80 3.01 2.97 3.18 3.31 3.00 4.06 3.15 7.77 16.99 5.80 6.07 7.62 7.20 2.83 3.05 3.05 3.25 3.35 3.04 3.99 3.16 7.67 16.98 5.70 6.04 7.63 7.13 2.77 3.04 3.12 3.27 3.35 3.10 3.95 3.26
1 3 4 5 6 7 8 9 10 12 13 14
TAEG 4) TAEG 4)Por fixação inicial de taxa Por fixação inicial de taxa
11
Renovaçãoda dívida de cartão
de crédito 3)
2
Empréstimos a empresas individuais e sociedades
de pessoas
1
Entre 3 e 5 anos
Entre 1 e 3 anos
Entre 3 meses e 1 ano
Taxa variável e
até 3 meses
Entre 5 e 10 anos
Entre 3 e 5 anos
Entre 1 e 3 anos
Entre 3 meses e 1 ano
Taxa variável e
até 3 meses
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
43EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
5. Taxas de juro dos empréstimos (saldos)
Empréstimos a famílias Empréstimos a sociedades não financeiras
Entre 1 e 5 anosAté 1 ano Superior a 5 anos
Até 1 ano Entre 1 e 5 anos Até 1 anoSuperior a 5 anos
Entre 1 e 5 anos Superior a 5 anos
Crédito à habitação, com prazo
Crédito ao consumo e outros empréstimos, com prazo
Com prazo
2012 Nov Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
3.53 3.42 3.60 7.59 6.23 4.95 3.72 3.30 3.25 3.49 3.39 3.56 7.75 6.18 4.92 3.71 3.28 3.22
3.46 3.36 3.52 7.76 6.21 4.89 3.73 3.26 3.17 3.45 3.35 3.51 7.77 6.24 4.91 3.72 3.26 3.19 3.50 3.36 3.49 7.79 6.21 4.89 3.68 3.25 3.16 3.49 3.33 3.49 7.74 6.19 4.88 3.67 3.25 3.15 3.47 3.30 3.46 7.65 6.14 4.86 3.65 3.24 3.13 3.50 3.29 3.43 7.62 6.18 4.87 3.62 3.24 3.14 3.51 3.24 3.40 7.59 6.18 4.84 3.62 3.26 3.14 3.52 3.22 3.37 7.58 6.16 4.82 3.63 3.26 3.12 3.55 3.22 3.37 7.64 6.16 4.82 3.65 3.24 3.13 3.50 3.20 3.35 7.61 6.10 4.80 3.62 3.27 3.12
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Overnight2) Overnight2)
Superior a 2 anos
Até 2 anos Até 2 anosSuperior a 3 meses
Até 3 meses Superior a 2 anos
Com prazo acordado Com prazo acordadoReembolsáveis com pré-aviso 2), 3)
Depósitos de famílias Depósitos de sociedades não financeiras Acordos de reporte
2012 Nov Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
0.40 2.66 2.75 1.61 1.65 0.43 1.79 2.96 2.54 0.39 2.64 2.73 1.59 1.59 0.42 1.80 2.91 2.65
0.37 2.58 2.71 1.53 1.53 0.39 1.75 2.88 2.32 0.36 2.58 2.75 1.39 1.47 0.40 1.72 2.93 1.99 0.36 2.53 2.70 1.37 1.43 0.40 1.65 2.89 2.18 0.34 2.47 2.70 1.36 1.36 0.38 1.60 2.83 1.99 0.33 2.41 2.67 1.31 1.30 0.38 1.57 2.79 1.62 0.32 2.36 2.67 1.30 1.27 0.38 1.51 2.80 1.72 0.31 2.28 2.64 1.28 1.23 0.36 1.46 2.77 1.66 0.30 2.22 2.63 1.15 1.22 0.37 1.44 2.82 1.50 0.30 2.16 2.63 1.15 1.17 0.35 1.41 2.85 1.66 0.29 2.09 2.60 1.13 1.14 0.34 1.35 2.83 1.35
4. Taxas de juro dos depósitos (saldos)
1 2 3 4 5 6 7 8 9
4 .5 Taxas de juro das IFM dos depósitos e empréstimos denominados em euros de residentes na área do euro 1), * (percentagens por ano; saldos em fim de período, novas operações como média do período, salvo indicação em contrário)
Fonte: BCE.* Para consultar a fonte dos dados apresentados no quadro e as notas correspondentes, ver a página E42.
0.50
1.00
1.50
2.00
2.50
3.00
3.50
4.00
4.50
5.00
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 0.50
1.00
1.50
2.00
2.50
3.00
3.50
4.00
4.50
5.00
por famílias, até 1 ano
por sociedades não financeiras, até 1 ano
por famílias, superior a 2 anos
por sociedades não financeiras, superior a 2 anos
a famílias, para consumo
a famílias, para aquisição de habitação
a sociedades não financeiras, até ao valor de 1 milhão de euros
a sociedades não financeiras, acima do valor de 1 milhão de euros
G21 Novos depós i tos com prazo acordado(percentagens por ano excluindo encargos; médias do período)
G22 Novos emprést imos a taxa var iáve l e f ixação in ic ia l de taxa até 1 ano(percentagens por ano excluindo encargos; médias do período)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Mercados financeiros
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201344
4 .6 Taxas de j u ro do mercado monetá r i o (percentagens por ano; médias do período)
2010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2012 Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
0.44 0.57 0.81 1.08 1.35 0.34 0.23 0.87 1.18 1.39 1.64 2.01 0.34 0.19 0.23 0.33 0.58 0.83 1.11 0.43 0.19
0.13 0.16 0.36 0.63 0.90 0.43 0.19 0.08 0.11 0.20 0.37 0.60 0.32 0.19 0.07 0.12 0.21 0.34 0.57 0.29 0.16 0.08 0.12 0.21 0.31 0.51 0.28 0.16 0.09 0.13 0.22 0.34 0.54 0.26 0.15
0.08 0.11 0.19 0.36 0.59 0.31 0.19 0.07 0.11 0.19 0.32 0.55 0.31 0.18
0.07 0.11 0.20 0.34 0.58 0.30 0.17 0.07 0.12 0.22 0.36 0.59 0.29 0.16 0.07 0.12 0.21 0.33 0.54 0.28 0.16 0.08 0.12 0.21 0.32 0.53 0.28 0.16 0.08 0.11 0.20 0.30 0.48 0.27 0.16 0.09 0.12 0.21 0.32 0.51 0.27 0.15 0.09 0.13 0.22 0.34 0.53 0.27 0.16 0.08 0.13 0.23 0.34 0.54 0.26 0.15 0.08 0.13 0.22 0.34 0.54 0.25 0.15 0.09 0.13 0.23 0.34 0.54 0.24 0.15 0.10 0.13 0.22 0.33 0.51 0.24 0.14
Área do euro 1), 2) Estados Unidos
Depósitos overnight(EONIA)
Depósitos a 1 mês
(EURIBOR)
Depósitos a 3 meses
(EURIBOR)
Depósitos a 6 meses
(EURIBOR)
Depósitos a 12 meses
(EURIBOR)
Depósitos a 3 meses (LIBOR)
Depósitos a 3 meses (LIBOR)
Japão
1 2 3 4 5 6 7
Fonte: BCE.1) Antes de Janeiro de 1999, as taxas sintéticas relativas à área do euro foram calculadas com base nas taxas nacionais ponderadas pelo PIB. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.
0.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 0.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
taxa a 1 mês
taxa a 3 meses
taxa a 12 meses
área do euro1), 2)
Japão
Estados Unidos
G23 Taxas do mercado monetá r i o da á rea do euro 1) , 2 )
(médias mensais; percentagens por ano)
G24 Taxas a 3 mese s do mercado monetá r i o(médias mensais; percentagens por ano)
0.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 0.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
8.00
9.00
45EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
4 .7 Curva s de rend imentos da á rea do euro 1)
(obrigações das administrações centrais da área do euro com notação AAA; fim de período; taxas em percentagens por ano; diferenciais em pontos percentuais)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Mercados financeiros
0.49 0.60 0.93 2.15 2.78 3.36 2.87 2.43 0.85 1.70 3.99 4.69 0.00 0.09 0.41 1.56 2.13 2.65 2.65 2.24 0.32 1.15 3.24 3.84 0.06 -0.04 -0.01 0.58 1.09 1.72 1.66 1.74 -0.09 0.17 1.84 3.50
0.02 -0.01 0.07 0.76 1.29 1.94 1.92 1.87 0.00 0.36 2.10 3.75 0.06 -0.04 -0.01 0.58 1.09 1.72 1.66 1.74 -0.09 0.17 1.84 3.50 0.04 0.00 0.07 0.65 1.12 1.76 1.72 1.69 0.01 0.29 1.83 3.60 0.03 0.11 0.30 1.05 1.54 2.14 2.11 1.84 0.27 0.73 2.35 3.78 0.02 0.07 0.22 0.94 1.45 2.05 2.03 1.84 0.17 0.60 2.25 3.74
0.04 -0.02 0.04 0.65 1.15 1.80 1.76 1.76 -0.03 0.27 1.91 3.60 0.06 -0.04 -0.01 0.58 1.09 1.72 1.66 1.74 -0.09 0.17 1.84 3.50
0.07 0.15 0.32 0.99 1.45 2.02 1.95 1.71 0.28 0.70 2.18 3.62 0.03 0.01 0.10 0.74 1.24 1.88 1.86 1.78 0.05 0.38 1.99 3.72 0.04 0.00 0.07 0.65 1.12 1.76 1.72 1.69 0.01 0.29 1.83 3.60 0.03 -0.01 0.04 0.54 0.96 1.55 1.52 1.51 -0.01 0.23 1.58 3.28 0.02 0.03 0.13 0.75 1.22 1.84 1.82 1.71 0.08 0.41 1.95 3.62 0.03 0.11 0.30 1.05 1.54 2.14 2.11 1.84 0.27 0.73 2.35 3.78 0.01 0.04 0.18 0.88 1.36 1.95 1.95 1.77 0.14 0.54 2.14 3.59 0.02 0.09 0.27 1.06 1.58 2.17 2.16 1.90 0.23 0.71 2.43 3.78 0.02 0.07 0.22 0.94 1.45 2.05 2.03 1.84 0.17 0.60 2.25 3.74 0.05 0.05 0.15 0.82 1.32 1.95 1.90 1.80 0.09 0.45 2.10 3.74 0.08 0.05 0.14 0.82 1.34 1.99 1.91 1.84 0.08 0.43 2.14 3.79
2
1 ano
Taxas à vista Taxas instantâneas dos contratos a prazo
1
3 meses
3
2 anos
4
5 anos
5
7 anos
6
10 anos
7
10 anos- 3 meses
(diferencial)
8
10 anos- 2 anos
(diferencial)
9
1 ano
10
2 anos
11
5 anos
12
10 anos
2010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2012 Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
Fontes: Cálculos do BCE com base em dados subjacentes fornecidos pelo EuroMTS e notações fornecidas pela Fitch Ratings.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2 ) Os dados abrangem obrigações das administrações centrais da área do euro com notação AAA.
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T431022102
G25 Curvas de rend imentos à v i s t a da á rea do euro 2)
(percentagens por ano; fim de período)
G26 Taxas à v i s t a e d i f e r enc i a i s da á rea do euro 2)
(dados diários; taxas em percentagens por ano; diferenciais em pontos percentuais)
taxa a 1 ano
taxa a 10 anos
diferencial entre as taxas a 10 anos e a 3 meses
diferencial entre as taxas a 10 anos e a 2 anos
Novembro 2013
Outubro 2013
Setembro 2013
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
0 5A 10A 15A 20A 25A 30A
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201346
4 .8 Índ i ce s bo l s i s t a s (níveis dos índices em pontos; médias do período)
G27 Índ i ce Dow Jones EURO STOXX a l a rgado , S tandard & Poor ’ s 500 e N ikke i 225(Janeiro de 1994 = 100; médias mensais)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 0
50
100
150
200
250
300
350
400
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.
Índice Dow Jones EURO STOXX alargado1)
Standard & Poor’s 500
Nikkei 225
2010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2012 Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Dez. Out. Nov.
265.5 2 779.3 463.1 166.2 323.4 307.2 182.8 337.6 224.1 344.9 389.6 408.4 1 140.0 10 006.5 256.0 2 611.0 493.4 158.1 351.2 311.6 152.6 349.4 222.5 301.7 358.4 432.7 1 267.6 9 425.4 239.7 2 411.9 503.7 151.9 385.7 307.2 122.1 330.2 219.2 235.9 268.5 523.3 1 379.4 9 102.6
238.7 2 400.9 505.9 152.7 392.3 307.8 117.2 327.7 215.9 234.0 265.6 548.5 1 400.9 8 886.4 252.0 2 543.3 536.8 163.6 407.4 310.5 133.0 347.7 231.6 232.0 245.4 570.7 1 418.1 9 208.6 268.2 2 676.6 568.7 181.2 443.1 309.8 144.1 378.1 257.2 222.9 241.3 600.1 1 514.0 11 457.6 271.8 2 696.1 574.6 188.6 458.8 303.7 141.5 383.0 259.3 226.1 239.3 653.6 1 609.5 13 629.3 282.1 2 782.3 581.1 197.7 477.6 312.1 150.4 406.2 277.3 224.0 245.3 631.3 1 674.9 14 127.7
248.7 2 514.0 526.1 162.8 403.8 308.0 131.2 343.7 230.6 226.9 239.0 563.3 1 394.5 9 059.9 259.7 2 625.6 559.5 170.0 422.7 312.0 138.5 361.5 246.8 225.8 240.2 583.1 1 422.3 9 814.4
269.1 2 715.3 568.4 176.4 434.1 319.7 148.6 373.9 255.3 228.5 251.7 588.6 1 480.4 10 750.9 264.7 2 630.4 561.0 180.7 439.1 301.4 143.2 372.7 256.0 218.5 231.1 586.7 1 512.3 11 336.4 270.8 2 680.2 576.6 187.2 457.1 307.4 140.1 388.2 260.6 221.0 240.2 626.1 1 550.8 12 244.0 265.9 2 636.3 560.9 187.0 449.8 299.6 136.0 374.1 250.5 225.2 238.6 650.8 1 570.7 13 224.1 280.2 2 785.8 590.1 192.5 472.0 315.0 147.5 392.7 267.1 232.0 248.7 668.7 1 639.8 14 532.4 268.3 2 655.8 571.1 185.9 453.0 294.9 140.4 381.3 259.5 220.4 229.2 639.2 1 618.8 13 106.6 272.4 2 686.5 569.6 193.1 465.9 298.7 142.0 389.5 268.1 215.1 231.5 642.5 1 668.7 14 317.5 284.2 2 803.8 581.8 198.2 482.8 314.9 153.2 407.0 276.1 223.8 245.6 636.8 1 670.1 13 726.7 290.6 2 864.6 592.8 202.3 485.0 323.9 156.8 423.6 288.6 234.1 260.0 613.1 1 687.2 14 372.1 301.4 2 988.9 602.2 210.0 487.3 329.2 168.4 436.3 293.4 249.6 290.6 616.5 1 720.0 14 329.0 308.7 3 056.0 630.5 214.1 498.7 330.9 171.1 448.8 306.1 253.7 289.1 646.6 1 783.5 14 931.7
Índicealargado
50 Matérias- -primas
Serviços de
consumo
Bens de consumo
Petróleo e gás
Finan-ceiros
Indus triais Tecno-logias
Serviços básicos
Tele- comunica-
ções
Cuidados de saúde
Standard & Poor’s
500
Nikkei 225
De referência
Índices Dow Jones EURO STOXX 1) JapãoEstados Unidos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Índices dos principais sectores
47EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
PREÇOS , PRODUTO , PROCURA E MERCADOS DE TRABALHO
14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Total Transfor-mados
Nãotransfor-
mados
Total Produtos industriais
não energéticos
Energéticos
Habitação
Rendas
Comuni-cações
Transportes Recreativos e pessoais
Diversos
% do totalem 2012
Produtos alimentares(incl. bebidas alcoólicas e tabaco)
Produtos industriais
Bens Serviços
2009 2010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.3)
0.7 1.1 0.2 -1.7 0.6 -8.1 2.0 1.8 2.9 -1.0 2.1 2.1 1.1 0.9 1.3 2.2 0.5 7.4 1.8 1.5 2.3 -0.8 1.0 1.5 2.7 3.3 1.8 3.7 0.8 11.9 1.8 1.4 2.9 -1.3 2.0 2.1 3.1 3.1 3.0 3.0 1.2 7.6 1.8 1.5 2.9 -3.2 2.2 2.0
3.0 2.7 3.4 3.2 1.3 8.0 1.9 1.5 3.0 -3.1 2.2 1.9 3.1 2.4 4.3 2.5 1.1 6.3 1.8 1.5 3.1 -3.8 2.1 1.9 2.9 2.3 3.9 1.5 0.8 3.2 1.8 1.5 3.1 -4.6 2.8 0.7 3.1 2.1 4.8 0.6 0.8 0.3 1.6 1.3 2.5 -4.5 2.0 0.9 3.1 2.5 4.2 0.3 0.4 0.1 1.8 1.7 2.3 -4.0 2.2 0.8
3.2 2.1 5.0 1.0 0.7 1.6 1.6 1.3 2.4 -4.6 2.4 0.9 3.5 2.5 5.1 0.8 0.4 1.6 1.8 1.7 2.3 -4.0 2.1 0.8 3.2 2.5 4.4 0.2 0.4 -0.3 1.8 1.8 2.3 -4.3 2.2 0.8 2.6 2.4 2.9 0.0 0.4 -0.9 1.7 1.5 2.4 -3.6 2.2 0.9 1.9 2.2 1.4 -0.3 0.3 -1.7 1.7 1.4 2.0 -4.0 1.9 0.4 1.6 . . . 0.3 -1.1 . . . . . .
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.2) Estas estatísticas experimentais fornecem apenas uma medida aproximada dos preços administrados, uma vez que as variações nos preços administrados não podem ser totalmente
isoladas das outras influências. Ver no sítio do Eurostat (http://www.epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/hicp/introduction) uma nota explicativa da metodologia utilizada na compilação deste indicador.
3) Estimativa baseada em dados nacionais provisórios que geralmente abrangem cerca de 95% da área do euro, assim como em dados iniciais sobre os preços dos produtos energéticos.
19.4 12.0 7.3 38.3 27.4 11.0 10.3 6.0 7.2 3.1 14.7 7.1
Índice: 2005 = 100
Total
Total excl. produtos alimentares não transformados e
produtos energéticos
Bens Serviços Total Produtos alimentares
transformados
Produtos industriais
não energéticos
Produtos energéticos
(n.c.s.)
Serviços
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
% do totalem 2012
Total (c.s.; variação em percentagem face ao período anterior)Total
1. Índice Harmonizado de Preços no Consumidor 1)
2009 2010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.3)
108.1 0.3 1.3 -0.9 2.0 - - - - - - 0.1 1.7 109.8 1.6 1.0 1.8 1.4 - - - - - - 1.6 1.7 112.8 2.7 1.7 3.3 1.8 - - - - - - 2.6 3.6 115.6 2.5 1.8 3.0 1.8 - - - - - - 2.3 3.8
115.7 2.5 1.7 3.1 1.8 0.5 0.3 1.1 0.1 1.2 0.5 2.3 4.0 116.7 2.3 1.6 2.7 1.7 0.4 0.7 1.8 0.3 -0.1 0.3 2.0 4.1 116.4 1.9 1.5 2.0 1.7 0.4 0.6 0.5 0.1 1.0 0.4 1.7 3.1 117.5 1.4 1.3 1.5 1.3 0.1 0.5 1.4 0.1 -1.8 0.2 1.3 2.2 117.3 1.3 1.3 1.3 1.4 0.5 0.7 0.5 0.0 1.0 0.6 1.3 1.7
117.6 1.6 1.3 1.7 1.4 0.2 0.2 0.8 0.0 0.1 0.2 1.5 2.1 117.0 1.6 1.3 1.7 1.4 0.2 0.4 -0.1 -0.1 0.8 0.2 1.6 1.7 117.1 1.3 1.3 1.2 1.4 0.1 0.2 0.1 0.0 0.5 0.1 1.3 1.9 117.7 1.1 1.2 0.9 1.4 0.0 0.1 -1.0 0.0 0.5 0.0 1.0 1.6 117.6 0.7 1.0 0.4 1.2 -0.2 0.1 -0.6 0.0 -1.2 -0.1 0.6 1.3 117.5 0.9 . . 1.5 . . . . -0.8 . . .
Produtos alimentares
não transformados
100.0 100.0 81.7 57.7 42.3 100.0 12.0 7.3 27.4 11.0 42.3 87.7 12.3
5 .1 IHPC , out ro s p reços e cu s to s (taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
IHPC totalexcluindo
preçosadministrados
Preços admi-
nistrados
Por memória:Preços administrados 2)
12 13
5
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201348
5 .1 IHPC , out ro s p reços e cu s to s (taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
Fontes: Eurostat, cálculos do BCE com base em dados do Eurostat (colunas 8-15 do Quadro 3 da Secção 5.1), cálculos do BCE com base em dados da Thomson Reuters (coluna 1 do Quadro 3 da Secção 5.1) e cálculos do BCE (coluna 12 do Quadro 2 da Secção 5.1 e colunas 2-7 do Quadro 3 da Secção 5.1).1) Preços dos factores de produção de edifícios residenciais.2) Dados experimentais com base em fontes nacionais não harmonizadas (para mais pormenores, consultar http://www.ecb.europa.eu/stats/intro/html/experiment.en.html).3) Brent Blend (entrega a um mês).4) Refere-se a preços expressos em euros. Ponderados de acordo com a estrutura das importações da área do euro no período 2004-2006.5) Refere-se a preços expressos em euros. Ponderados de acordo com a procura interna da área do euro (produção interna mais importações menos exportações) no período
2004-2006. Dados experimentais (para mais pormenores, consultar http://www.ecb.europa.eu/stats/intro/html/experiment.en.html). 6) Os deflatores para as exportações e importações referem-se a bens e serviços e incluem o comércio transfronteiras intra-área do euro.
2. Preços da produção industrial, construção e propriedade residencial
Preços da produção industrial excluindo construção
Total (índice:
2010 = 100)
100.0 100.0 75.4 68.1 27.5 18.7 21.9 2.2 19.7 31.9 % do total
em 2010
97.4 -4.8 -5.1 -2.8 -5.4 0.4 -2.1 1.2 -2.5 -10.9 0.3 -3.2 100.0 2.7 3.3 1.7 3.6 0.3 0.4 0.7 0.4 5.5 2.0 1.0 105.7 5.7 5.3 3.8 5.9 1.5 3.3 1.9 3.4 10.7 3.3 1.1 108.6 2.8 2.0 1.4 0.8 1.0 2.5 1.6 2.6 6.1 1.6 -1.7
109.0 2.5 1.8 1.1 0.2 0.9 2.4 1.5 2.5 5.9 1.4 -2.6 109.2 2.4 1.9 1.6 1.3 0.8 2.5 1.2 2.7 4.1 1.3 -2.3 109.3 1.2 0.8 1.2 0.8 0.8 2.2 0.8 2.4 0.9 0.8 -2.8 108.2 -0.1 -0.1 0.5 -0.5 0.6 1.9 0.8 2.1 -1.8 0.4 -2.4 108.3 -0.6 -0.3 0.2 -1.1 0.5 1.7 0.6 1.9 -2.5 . .
108.1 -0.3 -0.2 0.5 -0.6 0.6 1.9 0.8 2.1 -2.2 - - 108.1 0.1 0.3 0.6 -0.5 0.5 2.0 0.7 2.2 -1.0 - - 108.3 0.0 0.3 0.5 -0.5 0.5 2.0 0.6 2.2 -1.4 - - 108.3 -0.9 -0.5 0.3 -1.0 0.5 1.8 0.5 1.9 -3.4 - - 108.4 -0.9 -0.8 -0.1 -1.6 0.6 1.5 0.6 1.6 -2.7 - - 107.9 -1.4 -1.1 -0.3 -1.8 0.5 1.0 0.5 1.1 -3.6 - -
20092010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
Total
Total Bens intermédios
Bens de investi mento
Total Dura douros Não dura douros
Produtos energé ticos
Cons trução 1) Preços da proprie dade residen cial 2)
Indústria excluindo construção e produtos energéticos
Bens de consumo
121 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Indústria transfor-
madora
3. Preços das matérias-primas e deflatores do produto interno bruto
100.0 35.0 65.0 100.0 45.0 55.0 % do total
Preços das matérias-primas não energéticasPreços do petróleo3)
(EUR por barril)
44.6 -18.5 -8.9 -23.1 -18.0 -11.4 -22.8 107.2 1.0 -0.1 -0.4 2.1 -0.3 -3.4 -6.3 60.7 44.6 21.4 57.9 42.1 27.1 54.5 108.1 0.8 1.5 1.6 0.8 0.8 3.0 5.0 79.7 12.2 22.4 7.7 12.8 20.7 7.5 109.4 1.2 2.0 2.4 0.8 1.5 3.6 5.8 86.6 0.5 1.1 0.3 2.6 6.4 -0.3 110.8 1.3 1.6 2.1 1.1 1.1 1.6 2.3
87.3 5.3 10.4 2.7 7.8 16.0 1.6 111.0 1.3 1.6 2.0 1.4 1.0 1.7 2.3 84.4 4.4 6.0 3.7 7.0 10.2 4.5 111.3 1.4 1.5 1.8 0.5 0.9 1.4 1.6 85.0 -3.0 -2.4 -3.3 -1.6 0.0 -2.8 111.9 1.5 1.3 1.3 1.6 0.4 0.2 -0.3 79.0 -5.2 -4.1 -5.8 -4.3 -2.1 -6.2 112.3 1.5 1.1 1.1 0.9 0.1 -0.1 -1.2 82.5 -12.7 -18.7 -9.4 -12.0 -14.4 -10.0 112.4 1.3 1.0 1.2 0.9 0.1 -0.8 -1.6
78.3 -7.4 -5.8 -8.2 -6.9 -4.8 -8.6 - - - - - - - - 81.9 -12.2 -16.7 -9.8 -11.8 -13.4 -10.3 - - - - - - - - 82.6 -12.9 -20.6 -8.7 -12.2 -15.9 -8.9 - - - - - - - - 83.0 -12.9 -18.8 -9.7 -12.1 -13.7 -10.7 - - - - - - - - 80.0 -12.2 -17.3 -9.6 -10.9 -12.0 -9.9 - - - - - - - - 80.0 -11.7 -16.6 -9.2 -11.3 -12.9 -9.9 - - - - - - - -
20092010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
Total Produtos não
alimentares
Total Procura interna
Deflatores do PIB
Ponderados pelas importações4)
Total (c.s.; índice: 2005 = 100)
151 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Produtos alimentares
Ponderados pela utilização5)
Expor-tações 6)
Impor-tações 6)
Total Consumo privado
Consumo público
Formação bruta de
capital fixo
Total Produtos alimentares
Produtos não
alimentares
49EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Preços, produto,
procura emercados
de trabalho
5 .1 IHPC , out ro s p reços e cu s to s (taxas de variação homólogas (%))
4. Custos unitários do trabalho, remuneração por factor trabalho e produtividade do trabalho (dados trimestrais corrigidos de sazonalidade; dados anuais não corrigidos)
Total (índice:
2008 = 100)
Total
Ordenados e salários
Contribuições sociais
dos empregadores
Indústrias extractivas,
transformadoras e energia
Construção Serviços
106.6 2.2 2.0 2.9 3.1 2.5 2.5 2.0 108.6 1.8 1.9 1.6 2.4 2.3 2.1 2.2
114.9 1.6 1.6 1.4 2.6 2.0 2.0 2.2 102.4 1.7 1.8 1.4 3.1 0.9 1.4 2.0 113.7 0.9 1.1 0.1 1.8 0.7 0.8 1.7 . . . . . . . 1.7
Por componente Para actividades económicas seleccionadas Por memória:indicador
dos acordos
salariais 4)
1 2 3 4 5 6 7 8
2011 2012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
100.0 100.0 75.2 24.8 32.4 9.0 58.6
% do totalem 2008
5. Índices de custos do trabalho 3)
Fontes: Eurostat, cálculos do BCE com base em dados do Eurostat (Quadro 4 da Secção 5.1) e cálculos do BCE (coluna 8 do Quadro 5 da Secção 5.1).1) Remuneração (a preços correntes) por empregado dividida por produtividade do trabalho por indivíduo empregado.2) PIB total e valor acrescentado por actividade económica (volumes) por factor trabalho (indivíduos empregados e horas trabalhadas).3) Índices de custos horários do trabalho para o conjunto da economia, excluindo agricultura, silvicultura e pesca. Devido a diferenças na cobertura, as estimativas para as componentes
podem não ser consistentes com o total.4) Dados experimentais (para mais pormenores, consultar http://www.ecb.europa.eu/stats/intro/html/experiment.en.html).
Total (índice:
2005 = 100)
Por actividade económica
1
Total
2
Agricultura, silvicultura
e pesca
3
Indústrias transfor-madoras, energia e serviços básicos
4
Construção
5
Comércio, transportes, serviços de alojamento
e restau-ração
6
Informação e comuni-
cação
7
Actividades financeiras
e de seguros
8
110.5 0.8 0.2 0.6 1.3 0.7 0.3 -0.4 0.9 3.1 0.2 1.5 112.4 1.7 4.3 2.6 2.6 1.7 3.5 1.2 0.6 2.5 0.7 2.1
112.8 2.1 5.6 2.5 2.2 2.1 3.4 0.8 0.8 3.1 1.3 2.5 113.3 1.8 5.8 2.7 3.6 2.2 5.3 -0.5 -0.8 2.5 -0.2 2.7 114.0 1.9 2.2 2.9 1.0 2.4 3.6 -0.3 -1.2 2.0 0.9 2.2 113.8 1.1 1.6 2.0 0.5 1.6 3.2 0.8 -1.1 1.0 0.2 1.8
2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2
Custos unitários do trabalho 1)
114.3 2.1 2.5 3.4 3.5 1.6 2.9 1.5 2.5 3.0 1.1 1.7 116.2 1.7 1.2 2.5 3.2 1.7 2.5 1.0 1.5 2.5 1.1 1.5
116.7 2.0 0.8 2.8 3.5 1.9 2.5 0.7 1.2 2.5 1.5 1.2 116.9 1.5 1.1 2.7 3.3 1.4 2.2 1.2 1.0 2.0 0.3 1.2 117.9 1.7 2.3 2.7 1.3 1.2 1.3 1.7 0.9 2.1 1.5 1.1 118.1 1.5 1.8 2.5 2.3 1.2 1.0 1.1 2.0 2.3 0.8 1.3
2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2
Remuneração por empregado
103.4 1.3 2.4 2.8 2.2 0.9 2.6 2.0 1.6 -0.1 0.8 0.2 103.3 0.0 -2.9 -0.1 0.5 0.1 -0.9 -0.2 1.0 0.1 0.4 -0.6
103.4 -0.1 -4.5 0.3 1.2 -0.2 -0.8 -0.1 0.3 -0.5 0.3 -1.4 103.2 -0.3 -4.4 0.0 -0.3 -0.7 -3.0 1.7 1.7 -0.5 0.4 -1.5 103.4 -0.2 0.1 -0.1 0.3 -1.2 -2.2 2.0 2.2 0.0 0.6 -1.1 103.8 0.4 0.2 0.4 1.8 -0.4 -2.1 0.4 3.2 1.2 0.6 -0.5
2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2
Produtividade do trabalho por indivíduo empregado2)
116.0 2.0 2.0 2.6 4.1 1.8 2.7 1.2 1.8 2.6 0.9 1.7 119.0 2.6 3.3 3.6 5.0 2.5 3.2 1.5 1.8 2.7 1.4 2.5
119.4 2.8 2.3 4.1 5.4 2.6 3.0 1.2 1.3 2.6 1.9 2.0 119.9 2.2 3.2 3.7 4.7 2.3 2.7 1.9 1.5 2.5 0.2 2.2 121.4 2.9 3.6 4.5 3.9 2.5 1.9 2.8 2.4 2.7 2.1 2.3 120.9 1.4 2.0 1.3 1.7 1.4 0.7 1.5 2.5 2.3 0.5 2.0
2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2
Remuneração por hora trabalhada
105.5 1.3 3.6 2.2 2.4 1.2 2.4 1.8 0.9 -0.3 0.7 0.3 106.3 0.8 -1.9 1.0 2.0 0.9 -0.2 0.3 1.8 0.4 0.7 0.2
106.3 0.6 -4.0 1.6 2.9 0.3 -0.5 0.3 0.8 -0.4 0.7 -0.6 106.5 0.6 -3.6 1.1 0.9 0.3 -2.1 2.5 2.9 0.2 0.5 -0.5 107.2 1.0 0.0 1.6 2.9 -0.3 -1.5 3.1 3.7 0.9 1.2 0.4 106.8 0.2 -0.4 -0.5 1.1 -0.5 -2.4 0.4 3.5 1.2 0.3 0.1
2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2
Produtividade horária do trabalho 2)
9 10 11 12
Actividades imobiliárias
Serviços profissio-
nais, empre-sariais e de
apoio
Adminis-tração
pública, educação,
saúde e acção social
Actividades artísticas,
de espectá-culos e outros
serviços
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201350
5 .2 P roduto e p rocura (dados trimestrais corrigidos de sazonalidade; dados anuais não corrigidos)
1. PIB e componentes da despesa
Total
Total Consumo privado
Consumo público
Formação bruta
de capital fixo
Variação de
existências 2)
Total Exportações 1) Importações 1)
8 921.5 8 804.3 5 135.4 1 988.5 1 731.1 -50.8 117.2 3 288.8 3 171.6 9 167.6 9 046.5 5 271.3 2 016.4 1 737.8 20.9 121.1 3 784.3 3 663.2 9 424.1 9 294.3 5 414.7 2 029.6 1 792.5 57.5 129.8 4 174.9 4 045.1 9 483.5 9 235.8 5 449.5 2 040.3 1 738.8 7.2 247.8 4 348.2 4 100.4
2 374.8 2 306.6 1 361.8 510.8 433.5 0.5 68.1 1 098.0 1 029.9 2 370.0 2 297.8 1 361.7 510.0 429.1 -3.1 72.2 1 092.3 1 020.1 2 377.8 2 301.9 1 364.1 515.9 420.0 1.9 75.9 1 079.3 1 003.4 2 393.0 2 305.2 1 367.7 516.2 420.4 0.9 87.8 1 098.8 1 011.0 2 397.1 2 316.9 1 372.8 518.1 423.0 2.9 80.3 1 098.0 1 017.7
PIB
Procura interna Saldo externo 1)
1 2 3 4 5 6 7 8 9
20092010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
Preços correntes (EUR mil milhões)
100.0 97.4 57.5 21.5 18.3 0.1 2.6 - - 2012
-0.1 -0.4 -0.1 -0.2 -0.6 - - 0.7 0.3 -0.5 -0.7 -0.5 0.0 -1.2 - - -0.5 -0.9 -0.2 -0.3 -0.1 0.3 -1.9 - - -1.0 -1.2 0.3 0.0 0.1 0.0 0.2 - - 2.1 1.6 0.1 0.4 0.1 0.2 0.4 - - 0.2 1.0
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
Volumes encadeados (preços do ano anterior)
taxas de variação trimestrais em cadeia (%)
-4.4 -3.7 -1.0 2.6 -12.8 - - -12.4 -10.9 2.0 1.2 1.0 0.6 -0.4 - - 11.6 10.0 1.6 0.7 0.3 -0.1 1.6 - - 6.5 4.5 -0.7 -2.2 -1.4 -0.5 -4.1 - - 2.5 -1.0
-0.7 -2.5 -1.6 -0.6 -4.2 - - 2.8 -1.1 -1.0 -2.3 -1.5 -0.7 -4.8 - - 1.9 -0.8 -1.2 -2.1 -1.2 -0.1 -5.6 - - 0.1 -2.0 -0.6 -1.3 -0.6 0.2 -3.5 - - 1.3 -0.3 -0.4 -0.5 -0.4 0.6 -2.5 - - 0.8 0.5
20092010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
taxas de variação homólogas (%)
-4.4 -3.7 -0.5 0.5 -2.7 -1.0 -0.7 - - 2.0 1.2 0.6 0.1 -0.1 0.6 0.7 - - 1.6 0.7 0.2 0.0 0.3 0.3 0.9 - - -0.7 -2.2 -0.8 -0.1 -0.8 -0.5 1.5 - -
-0.7 -2.4 -0.9 -0.1 -0.8 -0.6 1.7 - - -1.0 -2.2 -0.8 -0.2 -0.9 -0.3 1.2 - - -1.2 -2.1 -0.7 0.0 -1.0 -0.3 0.9 - - -0.6 -1.3 -0.3 0.0 -0.6 -0.4 0.7 - - -0.4 -0.5 -0.2 0.1 -0.5 0.0 0.2 - -
20092010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
percentagem do PIB
contributos para as taxas de variação homólogas (%) do PIB; pontos percentuais
contributos para as taxas de variação trimestrais em cadeia (%) do PIB; pontos percentuais
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
-0.1 -0.3 -0.1 0.0 -0.1 -0.1 0.2 - - -0.5 -0.7 -0.3 0.0 -0.2 -0.2 0.1 - - -0.2 -0.3 -0.1 0.1 -0.4 0.1 0.1 - - 0.3 0.0 0.1 0.0 0.0 -0.1 0.3 - - 0.1 0.4 0.0 0.0 0.1 0.3 -0.3 - - `
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.
1) As exportações e as importações cobrem os bens e serviços e incluem o comércio transfronteiras intra-área do euro, não sendo totalmente consistentes com a Secção 3.1, o Quadro 1 da Secção 7.1, o Quadro 3 da Secção 7.2, ou os Quadros 1 ou 3 da Secção 7.5.
2) Incluindo aquisições líquidas de cessões de objectos de valor.
51EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Preços, produto,
procura emercados
de trabalho
5 .2 P roduto e p rocura (dados trimestrais corrigidos de sazonalidade; dados anuais não corrigidos)
2. Valor acrescentado por actividade económica
8 028.1 124.0 1 464.6 530.2 1 532.5 369.9 421.2 902.8 806.2 1 581.8 294.8 893.3 8 226.0 136.3 1 578.8 498.3 1 547.7 370.1 438.2 917.6 826.3 1 612.6 300.2 941.6 8 451.6 141.1 1 639.8 501.0 1 589.1 373.7 439.5 963.9 858.4 1 637.5 307.6 972.5 8 506.2 143.4 1 639.9 490.5 1 601.3 369.1 433.2 980.4 876.3 1 658.9 313.2 977.3
2 130.3 35.9 412.3 122.2 400.5 92.3 107.2 245.6 219.9 415.8 78.6 244.5 2 126.9 36.5 409.1 120.9 401.7 91.1 107.5 247.5 220.0 413.8 78.9 243.1 2 133.8 35.7 409.7 119.8 401.4 90.0 109.1 248.2 220.7 420.2 79.1 244.0 2 144.2 35.9 412.9 119.2 403.6 89.5 109.9 249.9 223.3 420.6 79.4 248.8 2 150.4 34.9 413.2 119.6 406.4 88.8 109.3 252.1 224.4 421.4 80.4 246.7
Valor acrescentado bruto (preços de base)
Total Agricultura, silvicultura
e pesca
Indústriatransfor-madora,
energia e serviços básicos
321
Construção
4
Comércio, transportes, serviços de alojamento
e restauração
5
Informação e comuni-
cação
6
Actividades financeiras e
de seguros
7
Impostos líquidos
de subsídios
sobre produtos
12
20092010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
Preços correntes (EUR mil milhões)
100.0 1.7 19.3 5.8 18.8 4.3 5.1 11.5 10.3 19.5 3.7 - 2012
percentagem do valor acrescentado
Volumes encadeados (preços do ano anterior)
-0.1 -1.4 0.0 -1.1 -0.6 0.1 0.0 0.3 0.3 0.0 0.1 -0.3 -0.5 0.0 -1.6 -1.7 -0.9 -1.1 1.0 0.4 -0.3 0.4 0.2 -1.0 -0.2 0.3 0.0 -1.3 -0.4 -0.6 -0.9 -0.1 0.6 -0.1 -0.4 -0.3 0.3 -0.3 0.5 -0.4 0.5 -0.1 -0.9 0.4 0.9 0.2 -0.1 0.5 0.1 -0.3 0.0 0.0 0.2 -0.8 0.5 0.2 0.2 0.2 0.1 -0.1
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
taxas de variação trimestrais em cadeia (%)
-4.5 1.2 -12.9 -8.0 -5.1 2.8 0.4 0.4 -7.9 1.5 -0.6 -4.2 2.0 -3.0 9.5 -5.7 0.7 1.8 0.2 -0.2 2.3 1.3 0.4 1.4 1.8 0.4 3.0 -1.6 1.7 3.9 1.5 2.1 2.4 1.1 0.3 0.1 -0.5 -4.8 -1.1 -4.2 -0.8 0.3 -0.6 0.6 0.7 0.1 0.1 -1.9
-0.6 -6.3 -0.8 -3.8 -1.1 0.2 -0.7 0.5 0.8 -0.2 0.1 -1.8 -0.9 -6.4 -1.4 -5.3 -1.7 -1.4 0.9 0.7 0.0 0.2 -0.2 -2.0 -1.0 -3.0 -1.7 -5.3 -2.3 -1.7 0.8 0.7 0.3 0.4 -0.6 -2.6 -0.5 -1.5 -1.0 -4.5 -1.4 -1.7 -0.8 1.0 1.5 0.5 -0.2 -1.0 -0.3 -0.4 -1.1 -3.5 -0.6 -2.6 -0.3 0.9 1.4 0.6 -0.2 -0.8
20092010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
taxas de variação homólogas (%)
Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.
-4.5 0.0 -2.6 -0.5 -1.0 0.1 0.0 0.0 -0.8 0.3 0.0 - 2.0 0.0 1.7 -0.4 0.1 0.1 0.0 0.0 0.2 0.3 0.0 - 1.8 0.0 0.6 -0.1 0.3 0.2 0.1 0.2 0.2 0.2 0.0 - -0.5 -0.1 -0.2 -0.3 -0.1 0.0 0.0 0.1 0.1 0.0 0.0 -
-0.6 -0.1 -0.2 -0.2 -0.2 0.0 0.0 0.1 0.1 0.0 0.0 - -0.9 -0.1 -0.3 -0.3 -0.3 -0.1 0.0 0.1 0.0 0.0 0.0 - -1.0 -0.1 -0.3 -0.3 -0.4 -0.1 0.0 0.1 0.0 0.1 0.0 - -0.5 0.0 -0.2 -0.3 -0.3 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.1 0.0 - -0.3 0.0 -0.2 -0.2 -0.1 -0.1 0.0 0.1 0.1 0.1 0.0 -
20092010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
contributos para as taxas de variação homólogas (%) do valor acrescentado; pontos percentuais
contributos para as taxas de variação trimestrais em cadeia (%) do valor acrescentado; pontos percentuais2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
-0.1 0.0 0.0 -0.1 -0.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 - -0.5 0.0 -0.3 -0.1 -0.2 0.0 0.1 0.0 0.0 0.1 0.0 - -0.2 0.0 0.0 -0.1 -0.1 0.0 0.0 0.0 0.1 0.0 0.0 - 0.3 0.0 0.1 0.0 0.1 0.0 0.0 0.0 0.1 0.0 0.0 - 0.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -
Actividadesimobiliárias
8
Serviços profissio-
nais, empre-sariais e de
apoio
9
Adminis- tração
pública, educação,
saúde e acção
social
10
Actividades artísticas,
de espectáculos
e outros serviços
11
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201352
5 .2 P roduto e p rocura (taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
3. Produção industrial
Total
Total (c.s.; índice: 2010 = 100)
Total
Total Bens intermédios
Bens de investi-
mento Total Duradouros Não duradouros
Produtos energéticos
Construção
Indústria transfor-
madora
4.1 100.0 7.3 7.7 7.8 10.0 9.0 2.8 2.7 2.9 3.9 -7.6 2.0 103.2 3.2 4.5 4.6 3.8 8.3 0.8 0.6 0.9 -4.7 -2.3 -3.0 100.8 -2.4 -2.6 -2.8 -4.4 -1.1 -2.4 -4.5 -2.1 -0.2 -5.5
-3.4 99.2 -3.1 -3.4 -3.7 -5.0 -3.3 -2.0 -5.0 -1.6 -0.3 -4.3 -2.9 99.5 -2.3 -2.7 -2.9 -3.7 -3.4 -0.9 -4.6 -0.5 0.2 -6.1 -1.4 100.4 -0.7 -0.6 -0.7 -1.8 0.2 -0.3 -3.9 0.2 -0.9 -4.0 -1.1 100.2 -0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.8 -0.3 -3.1 0.1 -1.8 -1.7
-1.9 100.1 -1.6 -1.6 -1.8 -2.4 -2.0 -0.7 -6.1 0.2 -0.4 -3.9 -0.6 100.7 -0.1 0.2 0.1 -0.9 1.6 -0.4 -1.8 -0.3 -1.7 -2.1 -1.6 99.7 -1.8 -1.9 -1.8 -1.3 -2.8 -0.9 -4.1 -0.4 -1.6 -1.8 -1.0 100.7 -1.1 -1.1 -0.8 -0.5 -0.4 -1.9 -4.3 -1.6 -3.3 -1.3 0.7 100.2 1.1 1.2 1.3 0.9 0.8 1.6 -1.3 2.2 -0.5 -0.2
Indústria excluindo construção
Indústria excluindo construção e produtos energéticos
Bens de consumo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
201020112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set.
100.0 79.4 79.4 68.3 67.7 26.7 23.2 17.8 2.3 15.5 11.7 20.6
% do totalem 2010
variações (%) mensais em cadeia (c.s.)2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set.
-0.4 - -0.3 -0.4 -0.3 0.5 -1.7 0.3 -2.3 0.6 0.2 0.7 0.7 - 0.6 0.9 1.0 0.5 2.1 0.2 4.0 -0.6 -1.3 1.5 -0.6 - -1.0 -1.1 -1.1 -0.5 -1.8 -0.6 -1.4 -0.2 -0.6 0.7 1.0 - 1.0 1.1 1.6 0.9 1.9 0.4 -0.1 0.5 -0.6 0.3 -0.7 - -0.5 -0.7 -1.1 -0.8 -1.0 -0.2 -2.6 -0.2 1.3 -1.3
Fontes: Eurostat, excepto colunas 1 e 2 do Quadro 4 (que incluem estatísticas experimentais do BCE com base em dados nacionais) e colunas 13 e 14 do Quadro 4 (que incluem cálculos do BCE com base em dados da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis).1) Para mais pormenores, ver de Bondt, G. J., Dieden, H. C., Muzikarova, S. e Vincze, I., Introducing the ECB indicator on euro area industrial new orders, Documento Ocasional n.º 149, BCE, Frankfurt, Junho de 2013.2) Os valores anuais e trimestrais são médias dos totais mensais no período em questão.
4. Novas encomendas e volume de negócios no sector da indústria, vendas no comércio a retalho e registos de automóveis novos de passageiros
Total (c.s.; índice: 2010 = 100)
Total Total (c.s.; índice: 2010 = 100)
Total Total Produtosalimentares,
bebidase tabaco
Total Total (c.s.; índice: 2010 = 100)
Produtos não alimentares
100.0 17.7 100.0 10.1 2.1 100.0 0.6 0.4 1.3 2.2 0.1 -3.0 843 -8.5 108.6 8.6 109.2 9.1 1.8 99.7 -0.3 -1.0 0.5 1.4 -0.2 -3.3 838 -1.1 104.5 -3.7 108.7 -0.5 0.5 98.0 -1.7 -1.2 -1.7 -4.1 -2.6 -5.2 743 -11.0
103.2 -2.4 107.2 -1.7 -0.8 96.8 -2.6 -2.0 -2.8 -4.6 -4.3 -5.8 709 -14.1 102.5 -2.6 106.9 -2.7 -1.3 97.1 -2.0 -1.6 -2.1 -3.5 -4.6 -3.7 688 -11.3 103.4 -1.6 106.7 -2.0 -0.3 97.3 -0.8 -1.7 0.1 2.2 -3.0 -0.8 709 -7.2 105.4 0.7 107.4 -1.1 0.1 97.7 -0.2 -0.6 0.2 1.9 -2.7 -0.1 705 -2.0
104.2 0.0 106.9 -1.1 -0.7 97.1 -1.3 -1.8 -0.5 2.8 -3.8 -2.3 712 -7.2 103.6 -1.2 106.5 -1.9 0.1 97.5 -0.7 0.1 -1.0 1.2 -3.8 -1.4 703 -0.1 105.1 -0.4 108.3 -1.9 0.0 98.1 -0.1 -0.6 0.3 3.7 -2.9 -0.3 708 -4.1 107.5 3.7 107.4 0.4 0.1 97.5 0.3 -1.3 1.3 1.1 -1.4 1.5 706 -2.5 . . . . -0.4 97.3 -0.1 -0.1 -0.6 . . 1.7 723 4.2
Vendas no comércio a retalho (incluindo combustível para veículos a motor)Indicador das novas encomendas 1) na indústria
Volumes de negóciosna indústria
Indústriatransformadora
Indústria transformadora
(preços correntes)
Preçoscorrentes
Preços constantes
Registos deautomóveis
novos de passageiros
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1413
201020112012
2012 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out.
100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 40.1 51.1 9.4 11.9 8.8% do totalem 2010
Têxteis, vestuário e calçado
Equipamento doméstico
Total (c.s.; milhares)2)
Total
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out.
variações (%) mensais em cadeia (c.s.)
Combus-tíveis
12
- 0.8 - 0.4 -0.7 - -0.8 -0.6 -0.8 1.2 -1.1 0.6 - 1.1 - -0.6 - -0.4 0.4 - 0.4 1.1 0.4 -0.1 0.2 -0.1 - -1.3 - 1.4 - 1.7 0.5 - 0.6 -0.1 0.5 1.2 0.2 -0.1 - 0.7 - 2.3 - -0.9 -0.6 - -0.6 -0.9 -0.1 -1.3 0.4 -0.3 - -0.3 - . - . -0.3 - -0.2 0.7 -0.8 . . -1.1 - 2.4
53EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Preços, produto,
procura emercados
de trabalho
5 .2 P roduto e p rocura (saldos de respostas extremas 1), salvo indicação em contrário; dados corrigidos de sazonalidade)
5. Inquéritos às Empresas e ConsumidoresIndicador de
sentimento económico 2)
(média a longo prazo
= 100)Total 4) Carteiras de
encomendasExistências de produtos
acabados
Expectativas de produção
Utilização da capa-
cidade produtiva 3)
(%)
Total 4) Situação financeira
nos próximos 12 meses
Situação económica
nos próximos 12 meses
Situação do desemprego
nos próximos 12 meses
Poupança nos próximos
12 meses
80.7 -28.7 -56.6 14.8 -14.9 71.0 -24.8 -7.0 -26.1 55.3 -10.7 101.1 -4.5 -24.2 1.0 11.6 77.1 -14.2 -5.3 -12.3 31.2 -8.0 101.8 0.2 -6.4 2.3 9.4 80.6 -14.5 -7.4 -18.1 23.2 -9.1 90.4 -11.7 -24.3 6.8 -4.0 78.6 -22.3 -11.2 -27.6 38.4 -12.0
87.4 -14.9 -28.6 8.1 -8.1 77.7 -23.8 -11.8 -30.4 40.7 -12.4 86.8 -15.4 -32.0 6.8 -7.4 77.4 -26.2 -12.9 -31.7 46.3 -13.7 90.1 -12.2 -29.6 5.4 -1.6 77.5 -23.7 -11.4 -27.3 42.6 -13.3 89.8 -12.6 -30.9 6.1 -0.9 77.9 -20.9 -10.2 -24.9 35.9 -12.8 94.9 -8.3 -24.9 4.5 4.4 78.4 -16.0 -8.0 -16.8 29.8 -9.3
91.3 -11.2 -28.4 5.9 0.7 - -18.8 -9.5 -21.5 33.3 -11.0 92.5 -10.6 -27.8 5.5 1.5 78.3 -17.4 -8.9 -20.9 30.4 -9.4 95.3 -7.8 -23.8 4.4 4.6 - -15.6 -8.0 -15.8 30.4 -8.2 96.9 -6.6 -23.2 3.7 7.0 - -14.9 -7.2 -13.6 28.6 -10.3 97.7 -5.0 -21.2 3.3 9.4 78.4 -14.5 -7.2 -11.7 29.3 -9.6 98.5 -3.9 -17.9 3.5 9.8 - -15.4 -6.1 -13.5 31.4 -10.6
Indústria transformadora Indicador de confiança dos consumidores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
20092010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
Indicador de confiança na indústria
Fonte: Comissão Europeia (Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros).1) Diferença entre a percentagem de inquiridos com respostas positivas e negativas.2) O indicador de sentimento económico é composto pelos indicadores de confiança na indústria, nos serviços, dos consumidores, na construção e no comércio a retalho; o indicador
de confiança na indústria tem um peso de 40%, o indicador de confiança nos serviços tem um peso de 30%, o indicador de confiança dos consumidores tem um peso de 20% e os outros dois indicadores têm um peso de 5% cada. Os valores do sentimento económico acima (abaixo) de 100 indicam um sentimento económico acima (abaixo) da média, calculado para o período desde 1990.
3) Os dados são recolhidos em Janeiro, Abril, Julho e Outubro de cada ano. Os dados trimestrais apresentados são médias de dois inquéritos sucessivos. Os dados anuais são calculados a partir de médias trimestrais.
4) Os indicadores de confiança são calculados como médias simples das componentes apresentadas; as avaliações de existências (colunas 4 e 17) e do desemprego (coluna 10) utilizam sinais contrários para o cálculo dos indicadores de confiança.
Total 4) Carteiras de encomendas
Expectativas de emprego
Total 4) Situação económica
actual
Volume de existências
Situação económica
esperada
Total 4) Clima económico
Procura nos últimos
meses
Procura nos próximos
meses
-33.1 -42.1 -24.1 -15.5 -21.4 9.8 -15.4 -16.1 -21.2 -18.0 -9.3 -28.7 -39.4 -18.2 -4.1 -6.6 7.2 1.6 4.0 1.5 3.1 7.3 -26.2 -33.9 -18.5 -5.4 -5.6 11.1 0.6 5.3 2.2 5.3 8.3 -28.4 -34.9 -22.0 -15.2 -18.9 14.2 -12.6 -6.9 -11.9 -7.8 -1.1
-29.4 -36.6 -22.2 -16.8 -21.8 14.5 -14.1 -10.6 -15.8 -11.7 -4.2 -32.7 -40.2 -25.2 -16.0 -21.3 11.4 -15.4 -11.1 -15.4 -13.0 -5.0 -29.1 -37.0 -21.2 -16.2 -24.4 10.7 -13.6 -7.8 -12.7 -9.0 -1.8 -31.9 -38.8 -24.9 -16.6 -24.7 11.1 -13.9 -10.0 -14.6 -13.4 -2.0 -31.5 -40.1 -22.9 -10.5 -16.7 8.6 -6.1 -5.4 -8.2 -8.7 0.8
-31.5 -38.0 -25.1 -14.6 -21.9 10.2 -11.6 -9.6 -14.7 -12.5 -1.5 -32.6 -41.3 -23.8 -14.0 -21.1 10.3 -10.4 -7.8 -11.6 -10.4 -1.3 -33.2 -41.9 -24.6 -10.6 -17.8 8.3 -5.6 -5.2 -7.6 -8.4 0.5 -28.8 -37.2 -20.3 -6.9 -11.3 7.1 -2.3 -3.2 -5.5 -7.3 3.1 -29.7 -39.5 -20.0 -7.8 -11.4 5.5 -6.5 -3.7 -6.7 -7.0 2.6 -30.6 -39.8 -21.4 -7.7 -11.2 7.7 -4.1 -0.8 -4.0 -2.7 4.5
Indicador de confiança na construção Indicador de confiança no comércio a retalho Indicador de confiança nos serviços
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
20092010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201354
5 .3 Mercados de t raba lho 1)
(dados trimestrais corrigidos de sazonalidade; dados anuais não corrigidos)
Fonte: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat.1) Os dados do emprego baseiam-se no SEC 95.
1. EmpregoPor situação na profissão Por actividade económica
Total
1
Trabalha-dores por conta de
outrem
Trabalha- dores por
conta própria
Agricultura, silvicultura
e pesca
Indústria transfor- madora,
energia e serviços básicos
Construção Comércio, transportes,
serviços de aloja-mento e
restauração e similares
Informação e comuni-
cação
Actividades financeiras
e de seguros
Actividades imobi- liárias
Serviços profissio- nais, em-
presariais e de apoio
Adminis-tração
pública, educação,
saúde e acção social
Activi- dades
artísticas, de espec-
táculos e outros serviços
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
taxas de variação homólogas (%)
total de indivíduos empregados (%) 146 203 124 966 21 238 4 979 22 962 9 484 35 933 4 045 4 060 1 282 18 262 34 378 10 820
-0.5 -0.5 -0.4 -1.0 -2.9 -3.9 -0.5 -1.7 -1.0 0.1 2.0 1.0 0.6 0.3 0.3 -0.2 -1.9 0.1 -3.8 0.7 1.3 -0.4 0.5 2.5 0.3 0.1 -0.7 -0.7 -0.1 -1.9 -1.0 -4.7 -0.8 1.2 -0.4 -0.3 0.7 -0.3 0.7
-0.6 -0.8 0.5 -1.8 -1.1 -5.0 -0.9 1.1 -0.5 0.2 1.3 -0.4 1.5 -0.7 -0.9 -0.1 -2.1 -1.4 -5.0 -1.0 1.6 -0.8 -1.1 0.5 -0.2 1.4 -1.0 -1.0 -1.0 -3.1 -1.6 -5.6 -1.1 0.6 -1.2 -1.5 0.3 -0.2 0.5 -1.0 -1.0 -0.6 -1.7 -1.5 -6.2 -1.0 0.4 -1.2 -2.1 0.3 -0.1 0.3
2012
2010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2
Indivíduos empregados
níveis (milhares)
2012 100.0 85.5 14.5 3.4 15.7 6.5 24.6 2.8 2.8 0.9 12.5 23.5 7.4
taxas de variação trimestrais em cadeia (%)
-0.1 -0.1 -0.2 -0.8 -0.1 -1.9 -0.2 -0.3 -0.7 -1.2 0.8 -0.1 0.6 -0.3 -0.4 -0.1 -0.8 -0.6 -1.6 -0.4 0.7 -0.1 -0.6 -0.3 0.1 -0.2 -0.4 -0.5 -0.3 -1.6 -0.5 -1.7 -0.3 -0.2 -0.2 -0.7 -0.6 -0.1 0.0 -0.1 -0.1 0.0 1.5 -0.3 -1.2 -0.1 0.2 -0.3 0.4 0.3 0.0 -0.1
2012 T3 T4 2013 T1 T2
taxas de variação homólogas (%)
total de horas trabalhadas (%) 229 533 184 662 44 871 9 926 36 041 16 501 59 723 6 478 6 391 1 969 28 417 48 898 15 190
0.0 0.1 -0.5 -1.2 -0.4 -4.0 -0.3 -0.9 -0.6 1.2 2.7 0.9 0.3 0.3 0.5 -0.7 -3.1 0.8 -3.9 0.5 1.4 -0.3 1.2 2.8 0.5 0.1 -1.5 -1.5 -1.3 -2.9 -2.1 -6.1 -1.7 0.5 -0.9 -1.1 0.3 -0.6 -0.1
-1.3 -1.6 -0.3 -2.4 -2.4 -6.5 -1.4 0.8 -1.0 -0.3 1.2 -0.8 0.7 -1.6 -1.6 -1.6 -2.9 -2.5 -6.2 -2.0 0.7 -1.6 -2.1 -0.1 -0.2 0.4 -2.2 -2.2 -2.0 -3.0 -3.3 -8.0 -2.0 -0.2 -2.3 -2.9 -0.6 -0.8 -1.1 -0.7 -0.9 -0.3 -1.1 -0.5 -5.5 -0.9 0.7 -1.2 -2.5 0.3 0.2 -0.3
2012
2010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2
Horas trabalhadas
níveis (milhões)
2012 100.0 80.5 19.5 4.3 15.7 7.2 26.0 2.8 2.8 0.9 12.4 21.3 6.6
taxas de variação trimestrais em cadeia (%)
0.2 0.0 0.8 -0.7 0.1 -1.3 0.3 0.2 -0.3 -1.3 1.2 0.1 1.0 -0.7 -0.6 -1.2 -0.7 -0.8 -1.9 -1.1 -0.1 -0.7 -1.5 -0.7 0.2 -0.8 -0.9 -0.9 -0.8 -0.4 -1.1 -2.4 -0.7 -0.2 -0.5 -0.9 -0.9 -0.6 -0.5 0.6 0.6 1.0 0.7 1.3 0.0 0.6 0.8 0.3 1.2 0.7 0.5 0.1
2012 T3 T4 2013 T1 T2
taxas de variação homólogas (%) 1 570 1 478 2 113 1 994 1 570 1 740 1 662 1 602 1 574 1 536 1 556 1 422 1 404
0.5 0.6 0.0 -0.2 2.5 -0.1 0.2 0.8 0.5 1.1 0.7 0.0 -0.3 0.0 0.2 -0.5 -1.2 0.7 -0.2 -0.2 0.2 0.2 0.8 0.2 0.2 0.0 -0.8 -0.8 -1.2 -1.0 -1.1 -1.5 -0.8 -0.8 -0.5 -0.8 -0.3 -0.3 -0.8
-0.7 -0.8 -0.8 -0.6 -1.3 -1.6 -0.5 -0.3 -0.4 -0.5 -0.1 -0.4 -0.7 -0.8 -0.7 -1.5 -0.8 -1.1 -1.3 -1.0 -0.9 -0.8 -1.1 -0.6 -0.1 -1.0 -1.2 -1.2 -1.1 0.1 -1.7 -2.5 -0.9 -0.7 -1.1 -1.4 -0.9 -0.6 -1.6 0.2 0.2 0.4 0.6 1.0 0.7 0.1 0.3 0.0 -0.4 0.0 0.3 -0.6
2012
2010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2
Horas trabalhadas por indivíduo empregado
níveis (milhares)
taxas de variação trimestrais em cadeia (%)
0.3 0.1 1.1 0.1 0.2 0.5 0.5 0.5 0.4 -0.1 0.4 0.2 0.3 -0.4 -0.2 -1.2 0.1 -0.2 -0.3 -0.8 -0.8 -0.6 -0.9 -0.4 0.1 -0.6 -0.4 -0.4 -0.5 1.2 -0.7 -0.7 -0.4 0.0 -0.3 -0.2 -0.3 -0.5 -0.5 0.7 0.6 1.0 -0.8 1.6 1.2 0.8 0.6 0.5 0.8 0.4 0.5 0.1
2012 T3 T4 2013 T1 T2
55EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
Fonte: Eurostat.1) Os dados do desemprego referem-se a indivíduos e seguem as recomendações da OIT.2) Indústria, construção e serviços (excluindo famílias como empregadoras e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais); dados não corrigidos de sazonalidade.3) Adultos: idade igual ou superior a 25 anos; jovens: idade inferior a 25 anos; taxas expressas em percentagem da população activa para o respectivo escalão etário.4) Taxas expressas em percentagem da população activa por sexo.
5 .3 Mercados de t raba lho
(dados corrigidos de sazonalidade, salvo indicação em contrário)
2. Desemprego e postos de trabalho por preencher 1)
Milhões % da população
activa % da população
activa
Milhões % da população
activa
Milhões % da população
activa
Milhões Milhões % da população
activa
15.052 9.6 11.766 8.4 3.286 20.3 8.145 9.4 6.907 9.8 1.4 15.932 10.1 12.655 8.9 3.278 20.9 8.604 10.0 7.329 10.3 1.5 16.034 10.2 12.829 9.0 3.205 20.9 8.540 9.9 7.494 10.5 1.7 18.062 11.4 14.582 10.1 3.481 23.1 9.693 11.2 8.370 11.6 1.6
18.322 11.5 14.803 10.3 3.519 23.4 9.829 11.4 8.493 11.7 1.4 18.779 11.8 15.209 10.6 3.572 23.8 10.060 11.6 8.719 12.0 1.6 19.111 12.0 15.529 10.8 3.582 24.0 10.265 11.9 8.846 12.2 1.5 19.217 12.1 15.676 10.9 3.541 23.9 10.316 11.9 8.902 12.2 1.5 19.312 12.1 15.770 10.9 3.542 24.1 10.416 12.1 8.896 12.2 .
19.228 12.1 15.698 10.9 3.530 23.8 10.319 12.0 8.910 12.2 - 19.240 12.1 15.700 10.9 3.540 24.0 10.352 12.0 8.888 12.2 - 19.259 12.1 15.728 10.9 3.531 24.0 10.383 12.0 8.876 12.2 - 19.318 12.1 15.784 10.9 3.534 24.1 10.426 12.1 8.892 12.2 - 19.359 12.2 15.797 10.9 3.562 24.3 10.438 12.1 8.921 12.2 - 19.298 12.1 15.721 10.9 3.577 24.4 10.403 12.0 8.895 12.2 -
Total Por idade 3)
Adultos Jovens Homens Mulheres
Por sexo 4)
2009 2010 2011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
100.0 79.5 20.5 54.0 46.0% do total em 2010
Taxa de postos de
trabalho por preencher 2)
% do total de postos
Desemprego
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
G28 Emprego – i nd i v íduos empregados e hora s t raba lhadas (taxas de variação homólogas (%))
G29 Desemprego e taxa s de pos tos de t raba lho por p reencher 2)
emprego em termos de indivíduos empregados
emprego em termos de horas trabalhadas
taxa de desemprego (escala da esquerda)
taxa de postos de trabalho por preencher (escala da direita)
7.0
7.5
8.0
8.5
9.0
9.5
10.0
10.5
11.0
11.5
12.0
12.5
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
5.0
5.5
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Preços, produto,
procura emercados
de trabalho
-5.0
-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 -5.0
-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201356
6 .1 Rece i t a , de spesa e dé f i c e / excedente 1)
(em percentagem do PIB)
F INANÇAS PÚBL ICAS
4. Países da área do euro – défice (-)/excedente (+) 5)
Fontes: BCE para os dados agregados da área do euro; Comissão Europeia para os dados relativos ao défice/excedente dos países.1) Os conceitos “receita”,“despesa” e “défice/excedente” têm por base o SEC 95. As transacções que envolvem o orçamento da UE estão incluídas e consolidadas. As transacções
entre as diferentes administrações dos Estados-Membros não foram objecto de consolidação.2) A carga orçamental inclui impostos e contribuições sociais.3) Inclui despesas totais menos despesas com juros.4) Corresponde às despesas de consumo final (P.3) das administrações públicas no SEC 95.5) Inclui liquidações efectuadas ao abrigo de acordos de swap e de contratos de fixação de taxa de juro num período futuro.
1. Área do euro – receita
200420052006200720082009201020112012
44.5 44.0 11.5 8.5 2.9 13.2 0.3 15.5 8.1 4.5 2.2 0.5 0.4 40.6 44.8 44.3 11.7 8.6 3.0 13.3 0.3 15.4 8.1 4.5 2.3 0.5 0.3 40.8 45.3 45.0 12.3 8.7 3.4 13.4 0.3 15.3 8.0 4.5 2.3 0.3 0.3 41.3 45.3 45.1 12.7 8.9 3.6 13.3 0.3 15.1 8.0 4.4 2.3 0.3 0.3 41.3 45.1 44.9 12.5 9.1 3.2 12.9 0.3 15.3 8.1 4.5 2.3 0.2 0.3 40.9 44.9 44.6 11.6 9.2 2.3 12.8 0.3 15.8 8.3 4.5 2.5 0.3 0.4 40.6 44.8 44.6 11.6 8.9 2.5 13.0 0.3 15.7 8.2 4.5 2.6 0.3 0.3 40.5 45.4 45.0 11.9 9.1 2.7 13.0 0.3 15.7 8.2 4.5 2.6 0.3 0.3 40.9 46.2 46.0 12.4 9.6 2.7 13.3 0.3 15.9 8.3 4.7 2.6 0.2 0.3 41.8
Total Por memória:
Carga orça-
mental2)
Receita de capitalReceita corrente
Impostos directos
Impostos indirectosFamílias Empresas Recebidos
por institui-ções da UE
Trabalhado-res por conta
de outrem
Impostos sobre o capital
Contri-buições sociais
VendasEmprega-
dores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
3. Área do euro – défice/excedente, défice/excedente primário e consumo público
200420052006200720082009201020112012
-2.9 -2.5 -0.4 -0.3 0.2 0.2 20.4 10.5 5.0 5.1 1.9 2.2 8.1 12.3 -2.5 -2.3 -0.3 -0.2 0.2 0.5 20.5 10.5 5.0 5.2 1.9 2.3 8.0 12.5 -1.4 -1.5 -0.1 -0.2 0.4 1.5 20.3 10.3 5.0 5.3 1.9 2.3 7.9 12.5 -0.7 -1.2 0.0 0.0 0.6 2.3 20.1 10.1 5.0 5.2 1.9 2.3 7.7 12.3 -2.1 -2.3 -0.2 -0.2 0.5 0.9 20.6 10.3 5.2 5.4 1.9 2.3 8.0 12.7 -6.4 -5.2 -0.5 -0.3 -0.4 -3.5 22.4 11.1 5.7 5.9 2.1 2.5 8.6 13.8 -6.2 -5.1 -0.7 -0.3 -0.1 -3.4 22.1 10.9 5.7 5.9 2.1 2.6 8.4 13.6 -4.1 -3.3 -0.7 -0.2 0.0 -1.1 21.6 10.6 5.5 5.8 2.1 2.6 8.2 13.4 -3.7 -3.4 -0.3 0.0 0.0 -0.6 21.6 10.5 5.5 5.9 2.1 2.6 8.2 13.4
Défice (-)/excedente (+) Défice (-)/ exce-dente (+) primário
Consumo público 4)
Total Adminis-tração
central
Adminis-tração
estadual
Adminis-tração
local
Fundos de segurança
social
TotalRemunerações
dos empregados
Consumo intermédio
Transferências em espécie
via produtores do mercado
Consumo de capital
fixo
Vendas (menos)
Consumo colectivo
Consumo individual
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
2. Área do euro – despesa
200420052006200720082009201020112012
47.4 43.5 10.5 5.0 3.1 24.9 22.1 1.7 0.5 3.9 2.5 1.5 0.1 44.3 47.3 43.4 10.5 5.0 3.0 24.9 22.1 1.7 0.5 3.9 2.5 1.4 0.0 44.3 46.7 42.8 10.3 5.0 2.9 24.6 21.8 1.7 0.5 3.9 2.5 1.4 0.0 43.8 46.0 42.2 10.1 5.0 3.0 24.2 21.4 1.6 0.4 3.8 2.6 1.2 0.0 43.0 47.2 43.3 10.3 5.2 3.0 24.8 21.9 1.6 0.4 3.9 2.6 1.3 0.0 44.2 51.3 47.0 11.1 5.7 2.9 27.4 24.3 1.8 0.4 4.3 2.8 1.4 0.0 48.4 51.0 46.6 10.9 5.7 2.8 27.3 24.2 1.8 0.4 4.4 2.6 1.9 0.0 48.2 49.5 46.0 10.6 5.5 3.0 26.8 23.9 1.7 0.4 3.5 2.3 1.2 0.0 46.5 49.9 46.2 10.5 5.5 3.1 27.1 24.3 1.6 0.4 3.7 2.1 1.6 0.1 46.8
Total Por memória:
Despesa primária 3)
Despesa de capitalDespesa corrente
Remunerações dos
empregados
Total Consumo intermédio
Juros Transfe- rências
correntesPagamentos
com fins sociais
SubsídiosPagos por
instituições da UE
Investi-mento
Transfe-rências
de capitalPagos por instituições
da UE1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
2009201020112012
-5.6 -3.1 -2.0 -13.7 -15.7 -11.1 -7.5 -5.5 -6.1 -0.7 -3.7 -5.6 -4.1 -10.2 -6.3 -8.0 -2.5 -3.7 -4.2 0.2 -30.6 -10.7 -9.6 -7.1 -4.5 -5.3 -0.8 -3.5 -5.1 -4.5 -9.8 -5.9 -7.7 -2.5 -3.7 -0.8 1.1 -13.1 -9.5 -9.6 -5.3 -3.8 -6.3 0.1 -2.8 -4.3 -2.5 -4.3 -6.3 -5.1 -0.7 -4.0 0.1 -0.2 -8.2 -9.0 -10.6 -4.8 -3.0 -6.4 -0.6 -3.3 -4.1 -2.5 -6.4 -3.8 -4.5 -1.8
BE1
PT14
AT13
NL12
MT11
LU10
CY9
IT8
FR7
ES6
GR 5
IE4
DE2
FI17
SI15
SK16
EE3
6
57EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
6 .2 D í v ida 1)
(em percentagem do PIB)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Finanças públicas
1. Área do euro – por instrumento financeiro e sector do detentor
8
2. Área do euro – por emitente, prazo e moeda de denominação
2003200420052006200720082009201020112012
69.2 56.7 6.5 5.1 1.0 7.9 61.4 5.0 14.9 26.1 28.3 68.4 0.9 69.7 56.7 6.6 5.1 1.3 7.7 62.0 4.7 14.7 26.3 28.6 68.7 1.0 70.5 57.2 6.7 5.2 1.4 7.8 62.8 4.6 14.8 25.8 29.9 69.4 1.1 68.7 55.4 6.5 5.3 1.4 7.3 61.4 4.3 14.3 24.2 30.1 68.0 0.7 66.4 53.5 6.3 5.3 1.4 7.1 59.2 4.2 14.5 23.6 28.2 65.8 0.5 70.2 56.9 6.7 5.3 1.3 10.0 60.2 4.9 17.7 23.5 29.1 69.2 1.0 80.0 64.8 7.7 5.8 1.7 12.0 68.0 5.0 19.5 27.3 33.2 78.8 1.2 85.4 69.3 8.4 5.9 1.9 13.0 72.4 5.1 21.2 29.3 34.9 84.2 1.2 87.3 70.7 8.5 5.9 2.2 12.6 74.7 6.1 20.8 30.4 36.1 85.6 1.7 90.6 73.6 8.8 6.0 2.3 11.7 78.9 7.3 20.0 32.2 38.4 88.7 2.0
Total Prazo residual MoedasEmitida por 4): Prazo original
Adminis-tração
estadual
Adminis -tração
central
Adminis-tração
local
Fundos de segurança
social
1 2 3 4 5
Até 1 ano
6 7
Superior a 1 ano Taxa
de juro variável
9 10 11 13
Superior a 5 anos
Superior a 1 e até 5
anos
12
Até 1 ano
Euro ou moedas
participantes
Outras moedas
Empréstimos
2003200420052006200720082009201020112012
69.2 2.1 12.5 5.1 49.6 40.2 20.5 11.3 8.4 29.1 69.7 2.2 12.2 4.8 50.5 38.7 19.7 11.2 7.9 30.9 70.5 2.4 12.3 4.5 51.3 37.0 19.0 11.3 6.8 33.5 68.7 2.5 11.9 4.0 50.3 34.9 19.1 9.3 6.5 33.7 66.4 2.2 11.3 3.9 48.9 32.7 17.8 8.6 6.3 33.6 70.2 2.3 11.6 6.5 49.8 33.2 18.4 7.9 6.9 37.0 80.0 2.5 12.7 8.3 56.5 37.4 21.4 9.2 6.8 42.6 85.4 2.4 15.4 7.3 60.3 40.5 24.4 10.6 5.6 44.9 87.3 2.4 15.4 7.4 62.1 42.7 24.5 11.4 6.8 44.6 90.6 2.6 17.3 6.8 64.0 45.6 26.5 12.6 6.5 45.1
Total Instrumentos financeiros Detentores
Credores internos 2)Numerário e depósitos
Total IFM Outras sociedades financeiras
Outrossectores
Títulos de curto prazo
Títulos de longo prazo
Outroscredores 3)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fontes: BCE para os dados agregados da área do euro; Comissão Europeia para os dados relativos à dívida dos países.1) Dívida bruta das administrações públicas em valores nominais e consolidada entre os subsectores das administrações. As detenções por administrações não residentes não foram
objecto de consolidação. Os empréstimos intergovernamentais no contexto da crise financeira foram objecto de consolidação. Os dados são parcialmente estimados. 2) Detentores residentes no país cujo governo emitiu a dívida.3) Inclui residentes em países da área do euro, à excepção do país cujo governo emitiu a dívida.4) Exclui a dívida das administrações públicas no país cujo governo a emitiu.
3. Países da área do euro
2009201020112012
95.7 74.5 7.1 64.4 129.7 54.0 79.2 116.4 58.5 15.5 66.5 60.8 69.2 83.7 35.2 35.6 43.5 95.7 82.5 6.7 91.2 148.3 61.7 82.4 119.3 61.3 19.5 66.8 63.4 72.3 94.0 38.7 41.0 48.7 98.0 80.0 6.1 104.1 170.3 70.5 85.8 120.7 71.5 18.7 69.5 65.7 72.8 108.2 47.1 43.4 49.2 99.8 81.0 9.8 117.4 156.9 86.0 90.2 127.0 86.6 21.7 71.3 71.3 74.0 124.1 54.4 52.4 53.6
BE1
PT14
AT13
NL12
MT11
LU10
CY9
IT8
FR7
ES6
GR 5
IE4
DE2
FI17
SI15
SK16
EE3
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201358
6 .3 Var i a ção da d í v ida 1)
(em percentagem do PIB)
Fonte: BCE.1) Os dados são parcialmente estimados. Variação homóloga da dívida bruta consolidada nominal expressa em percentagem do PIB, ou seja, [dívida(t) - dívida(t-l)] ÷ PIB(t). Os
empréstimos intergovernamentais no contexto da crise financeira foram objecto de consolidação.2) A necessidade de financiamento é, por definição, igual às transacções da dívida.3) Inclui, para além do impacto de movimentos cambiais, efeitos resultantes da medida ao valor nominal (por exemplo, prémios ou descontos em títulos emitidos).4) Inclui, em particular, o impacto da reclassificação de unidades e certos tipos de assunção da dívida.5) Detentores residentes no país cujo governo emitiu a dívida.6) Inclui residentes em países da área do euro, à excepção do país cujo governo emitiu a dívida.7) Diferença entre a variação homóloga da dívida bruta consolidada nominal e o défice em percentagem do PIB.8) Composto principalmente por transacções em outros activos e passivos (créditos comerciais, outros valores a receber/a pagar e derivados financeiros).9) Excluindo derivados financeiros.
200420052006200720082009201020112012
3.2 3.3 -0.1 0.0 0.2 0.1 -0.1 2.9 0.2 0.0 0.3 3.0 3.3 3.1 0.2 0.0 0.3 0.5 -0.1 2.6 -0.4 0.0 0.5 3.7 1.6 1.5 0.1 0.0 0.2 0.2 -0.3 1.5 -0.3 1.1 -1.4 1.9 1.2 1.2 0.0 0.0 -0.1 0.0 0.1 1.2 -0.4 -0.4 -0.3 1.6 5.3 5.2 0.1 0.0 0.1 0.5 2.7 2.0 1.3 1.0 -0.5 4.1 7.3 7.5 -0.2 0.0 0.1 0.7 1.6 4.9 3.0 2.3 1.0 4.3 7.6 7.7 -0.1 0.0 0.0 3.0 -0.7 5.2 4.1 3.6 1.6 3.4 4.2 4.0 0.1 0.0 0.0 0.4 0.2 3.5 3.3 0.8 1.1 0.9 3.9 5.3 -1.4 0.0 0.2 2.0 -0.5 2.2 3.1 2.1 1.2 0.7
Instrumentos financeiros DetentoresOrigem da variação
Outros credores 6)
12
Efeitos de valori-
zação 3)
3
Outras alterações
no volume 4)
4
Emprésti-mos
6
Títulos de longo prazo
8
IFM
10
Total
1
Necessidade de financia-
mento 2)
2
Numerário e depósitos
5
Títulos de curto prazo
7
Credores internos 5)
9
Outras sociedades financeiras
11
1. Área do euro – por origem, instrumento financeiro e sector do detentor
2. Área do euro – ajustamento défice-dívida
200420052006200720082009201020112012
3.2 -2.9 0.3 0.2 0.2 0.0 0.1 0.0 -0.5 0.2 -0.1 0.0 0.0 0.1 3.3 -2.5 0.8 0.6 0.3 0.0 0.1 0.1 -0.3 0.2 0.2 0.0 0.0 0.0 1.6 -1.4 0.2 0.2 0.3 -0.1 0.2 -0.2 -0.4 0.1 0.1 0.0 0.0 -0.1 1.2 -0.7 0.5 0.6 0.2 0.0 0.2 0.1 -0.3 0.2 0.0 0.0 0.0 -0.1 5.3 -2.1 3.2 3.1 0.8 0.7 0.7 0.9 -0.1 0.7 0.1 0.0 0.0 0.0 7.3 -6.4 0.9 1.0 0.3 0.0 0.3 0.4 -0.3 0.5 -0.2 0.0 0.0 0.1 7.6 -6.2 1.4 1.8 0.0 0.5 1.0 0.2 0.0 0.2 -0.1 0.0 0.0 -0.3 4.2 -4.1 0.0 -0.3 0.2 -0.2 -0.2 -0.1 -0.1 0.2 0.1 0.0 0.0 0.2 3.9 -3.7 0.2 1.3 0.2 0.5 0.0 0.6 -0.2 0.3 -1.4 0.0 0.0 0.3
Variação da dívida
Défice (-)/ excedente
(+)
Ajustamento défice-dívida 7)
Total Transacções dos principais activos financeiros detidos pelas administrações públicas
Efeitos de
valoriza-ção
Outras alterações
no volume
Outros 8)
Total Numerário e
depósitos
Títulos 9)Emprésti-mos
Acções e outras
participa-ções
Privati-zações
Injecções de capital
Efeitos cambiais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
59EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Finanças públicas
Fontes: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat e dados nacionais.1) Os conceitos de “receita”, “despesa” e “défice/excedente” têm por base o SEC 95. As transacções entre o orçamento da UE e entidades fora do sector público não estão incluídas.
Caso contrário, e excepto prazos de transmissão de dados diferentes, os dados trimestrais são consistentes com os dados anuais. 2) A carga orçamental inclui impostos e contribuições sociais.
Défice (-)/excedente (+)
primário
8
2. Área do euro – despesa e défice/excedente trimestrais
2007 T2 T3 T4
2008 T1 T2 T3 T4
2009 T1 T2 T3 T4
2010 T1 T2 T3 T4
2011 T1 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2
45.0 41.6 10.0 4.8 3.2 23.6 20.6 1.1 3.4 2.5 0.9 0.8 4.0 44.6 41.0 9.6 4.8 2.9 23.8 20.6 1.2 3.6 2.6 0.9 -0.9 1.9 49.3 44.7 10.8 5.9 2.9 25.1 21.2 1.5 4.5 2.8 1.7 -0.1 2.9
45.4 41.8 9.9 4.5 3.0 24.4 20.8 1.2 3.6 2.3 1.2 -3.0 0.0 46.0 42.4 10.2 5.0 3.3 23.9 20.8 1.1 3.6 2.6 1.0 -0.7 2.6 45.7 42.0 9.8 5.0 3.0 24.4 21.2 1.2 3.7 2.7 1.0 -2.3 0.6 51.3 46.7 11.2 6.3 2.9 26.3 22.3 1.4 4.6 2.9 1.6 -2.6 0.3
49.3 45.5 10.7 5.1 2.8 26.9 22.9 1.3 3.8 2.6 1.2 -6.8 -4.0 50.7 46.5 11.1 5.5 3.0 26.9 23.3 1.3 4.2 2.8 1.3 -5.4 -2.3 50.0 46.0 10.5 5.5 2.8 27.1 23.5 1.3 4.1 2.9 1.1 -7.2 -4.4 54.7 49.8 11.8 6.7 2.8 28.5 24.0 1.5 4.9 3.0 1.8 -6.1 -3.3
50.5 46.5 10.8 5.1 2.7 27.9 23.6 1.4 3.9 2.4 1.6 -8.0 -5.3 49.6 46.1 11.0 5.5 3.0 26.7 23.2 1.3 3.5 2.5 1.1 -4.4 -1.4 50.5 45.2 10.3 5.4 2.7 26.9 23.2 1.3 5.2 2.6 2.7 -7.4 -4.7 53.5 48.8 11.5 6.7 2.9 27.8 23.7 1.5 4.7 2.7 2.0 -5.1 -2.2
48.5 45.4 10.4 4.9 2.9 27.1 23.1 1.3 3.1 2.2 1.0 -5.4 -2.5 48.6 45.3 10.6 5.3 3.2 26.2 22.8 1.2 3.3 2.3 0.9 -3.2 0.0 48.0 44.5 10.0 5.2 2.9 26.4 22.9 1.2 3.5 2.3 1.1 -4.3 -1.4 52.8 48.7 11.2 6.6 3.2 27.7 23.7 1.5 4.0 2.5 1.8 -3.7 -0.5
48.1 45.4 10.3 4.9 3.0 27.3 23.3 1.2 2.7 1.9 0.8 -4.4 -1.5 49.1 45.8 10.6 5.3 3.3 26.7 23.2 1.2 3.3 2.1 1.2 -2.9 0.5 48.4 44.9 10.0 5.3 2.9 26.7 23.3 1.2 3.6 2.2 1.3 -3.7 -0.8 53.9 48.9 11.0 6.5 3.2 28.1 24.1 1.4 5.1 2.3 2.8 -3.8 -0.6
48.9 46.2 10.4 4.9 2.8 28.0 23.8 1.2 2.7 1.8 1.1 -4.9 -2.1 49.6 46.1 10.5 5.3 3.2 27.2 23.6 1.2 3.4 2.0 1.4 -2.3 0.9
Total Despesa de capital Défice (-)/excedente (+)
Despesa corrente
Remuneraçõesdos
empregados
Total Consumointermédio
Juros
1 2 3 4 5
Transferênciascorrentes
6 7
Benefíciossociais
Subsídios
9 10 11 13
Transfe-rências de
capital
Investimento
12
6 .4 Rece i t a , de spesa e dé f i c e / excedente t r imes t ra i s 1)
(em percentagem do PIB)
1. Área do euro – receita trimestral
2007 T2 T3 T4
2008 T1 T2 T3 T4
2009 T1 T2 T3 T4
2010 T1 T2 T3 T4
2011 T1 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2
45.8 45.3 13.1 12.9 15.0 2.2 1.4 0.4 0.3 41.2 43.7 43.2 12.3 12.4 14.8 2.2 0.7 0.5 0.3 39.7 49.2 48.6 14.7 13.8 15.7 2.5 1.0 0.6 0.3 44.5
42.4 42.1 10.9 12.3 14.8 2.2 1.1 0.3 0.2 38.3 45.3 44.9 12.9 12.3 15.1 2.3 1.5 0.4 0.3 40.6 43.4 43.0 12.1 12.1 15.0 2.3 0.8 0.4 0.3 39.5 48.7 48.2 13.9 13.4 16.4 2.6 1.1 0.5 0.3 43.8
42.5 42.4 10.5 12.0 15.6 2.4 1.1 0.1 0.2 38.3 45.3 44.8 11.9 12.5 15.7 2.5 1.4 0.6 0.5 40.5 42.9 42.5 10.9 12.0 15.5 2.5 0.7 0.3 0.3 38.8 48.6 47.8 12.9 13.6 16.4 2.7 1.0 0.8 0.5 43.5
42.5 42.3 10.2 12.3 15.5 2.4 0.9 0.2 0.3 38.3 45.2 44.8 11.9 12.7 15.4 2.6 1.3 0.5 0.3 40.3 43.1 42.8 10.9 12.5 15.3 2.5 0.7 0.3 0.3 39.0 48.3 47.6 13.1 13.2 16.4 2.9 1.0 0.7 0.3 43.1
43.1 42.9 10.7 12.6 15.3 2.5 1.0 0.3 0.3 38.9 45.3 45.0 12.1 12.7 15.4 2.5 1.5 0.3 0.3 40.4 43.7 43.4 11.4 12.5 15.3 2.5 0.8 0.3 0.3 39.6 49.0 48.0 13.4 13.2 16.7 2.8 1.0 1.1 0.4 43.6
43.7 43.4 11.0 12.8 15.4 2.5 1.0 0.3 0.2 39.4 46.3 45.9 12.6 12.8 15.6 2.6 1.4 0.3 0.3 41.4 44.7 44.3 11.9 12.7 15.5 2.6 0.8 0.4 0.3 40.4 50.2 49.5 14.1 13.6 17.0 2.9 1.0 0.7 0.3 44.9
44.0 43.8 11.2 12.6 15.7 2.5 1.0 0.2 0.3 39.7 47.3 46.8 13.2 12.9 15.7 2.6 1.4 0.5 0.4 42.3
Total Receita corrente Receita de capital
Impostosdirectos
Vendas Rendimentosde propriedade
Impostos sobre o capital
Impostosindirectos
Contribuiçõessociais
Por memória:Carga
orçamental 2)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201360
6 .5 D í v ida t r imes t ra l e va r i a ção da d í v ida 1)
(em percentagem do PIB)
2. Área do euro – ajustamento défice-dívida
2010 T3 T4
2011 T1 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2
2.8 -7.4 -4.6 -2.9 -2.3 -0.6 0.0 0.1 0.0 -1.7 2.8 11.6 -5.1 6.5 5.7 -0.4 1.7 4.4 0.0 0.0 0.8 11.6
6.9 -5.4 1.5 0.7 2.1 -0.8 -0.6 -0.1 0.2 0.6 6.7 5.9 -3.2 2.7 2.5 2.8 0.5 -0.3 -0.5 0.1 0.0 5.8 0.9 -4.3 -3.4 -3.7 -3.6 -0.5 0.2 0.2 0.5 -0.2 0.4 3.2 -3.7 -0.5 -0.6 -0.3 -0.2 -0.1 0.1 -0.2 0.2 3.4
5.0 -4.4 0.5 3.5 4.2 -0.1 -0.6 0.0 -3.8 0.8 8.7 7.1 -2.9 4.3 4.0 1.6 1.0 0.6 0.7 -0.5 0.9 7.7 0.7 -3.7 -3.0 -2.0 -2.1 0.5 -0.6 0.1 0.1 -1.0 0.6 2.8 -3.8 -1.0 -0.3 -2.7 0.5 0.4 1.5 -1.3 0.7 4.1
6.6 -4.9 1.8 1.8 1.4 0.1 -0.2 0.5 -0.1 0.0 6.7 5.2 -2.3 2.9 3.7 3.1 0.8 0.0 -0.2 -0.3 -0.5 5.5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Variaçãoda dívida
Défice (-)/excedente (+)
Total Transacções em principais activos financeiros detidos por administrações públicas
Total Numerárioe depósitos
Empréstimos
Ajustamento défice-dívida
Títulos Acções e outras participações
Efeitos de valorização
e outras variações
de volume
Outros
Por memória:Necessidades
de financiamento
1. Área do euro – dívida de Maastricht por instrumento financeiro Instrumentos financeiros
2010 T3 T4
2011 T1 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3 T4
2013 T1 T2
83.0 2.4 13.4 7.9 59.3 85.4 2.4 15.4 7.3 60.3
86.3 2.4 15.2 7.4 61.2 87.2 2.4 14.9 7.5 62.3 86.8 2.4 15.1 7.8 61.4 87.3 2.4 15.4 7.4 62.1
88.2 2.5 15.8 7.6 62.4 89.9 2.5 16.7 7.3 63.4 90.0 2.5 16.5 7.2 63.7 90.6 2.6 17.3 6.8 64.0
92.3 2.6 16.9 7.1 65.8 93.4 2.5 16.9 6.9 67.1
TotalNumerário e depósitos Empréstimos Títulos de curto prazo Títulos de longo prazo
2 3 4 51
G31 D ív ida de Maastr i cht(variação homóloga do rácio da dívida em relação ao PIB e factores subjacentes)
G30 Défice, necessidades de financiamento e variação da dívida(soma móvel de quatro trimestres em percentagem do PIB)
-4.0
-2.0
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
2002 2004 2006 2008 2010 2012 -4.0
-2.0
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
Fontes: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat e dados nacionais.1) Os empréstimos intergovernamentais no contexto da crise financeira foram objecto de consolidação.
défice
variação da dívida
necessidades de financiamento
ajustamento défice-dívida
défice/excedente primário
diferencial entre o crescimento e a taxa de juro
variação do rácio da dívida em relação ao PIB
0.01.02.03.04.05.06.07.08.09.0
10.0
2002 2004 2006 2008 2010 2012 0.01.02.03.04.05.06.07.08.09.010.0
61EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
7 .1 S ín te se da ba l ança de pagamentos 1)
(EUR mil milhões; transacções líquidas)
TRANSACÇÕES E POS IÇÕES EXTERNAS
G32 BdP da área do euro: balança corrente(dados corrigidos de sazonalidade; transacções acumuladas de 12 meses em % do PIB)
G33 BdP da área do euro: investimento directo e de carteira(transacções acumuladas de 12 meses em percentagem do PIB)
-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
2002 2004 2006 2008 2010 2012 -4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
Fonte: BCE.1) A convenção de sinais é explicada nas Notas Gerais.
saldo da balança corrente investimento directo líquido
investimento de carteira líquido
Balança corrente Balança financeira
2010 20112012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2012 Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
2013 Set.
2013 Set.
1 2 3 4 5 6 7
Total Bens Serviços Rendi-mentos
Transfe-rências
correntes
Balança de
capital
Financia-mento/en -
divida mento lí qui do
face ao resto
do mundo (colunas
1+6)
Total Investi-mento
directo
Investi-mento de
carteira
Derivados financei-
ros
Outro investi-
mento
Activos de reserva
Erros e omissões
8 9 10 11 12 13 14
Transacções acumuladas de 12 meses
Transacções acumuladas de 12 meses em percentagem do PIB
5.3 15.6 60.4 38.0 -108.7 5.5 10.8 6.0 -79.0 109.2 10.3 -24.0 -10.5 -16.8 8.2 2.3 72.7 39.4 -106.3 11.0 19.2 -44.2 -85.8 231.1 -5.3 -173.9 -10.3 25.0 126.2 94.9 88.7 49.3 -106.8 5.0 131.2 -140.9 -3.6 72.3 3.4 -199.2 -13.9 9.8
43.5 29.8 25.5 17.4 -29.3 3.8 47.2 -39.7 30.9 -22.7 -2.9 -45.0 -0.1 -7.5 61.9 35.0 22.1 18.7 -14.0 6.3 68.2 -100.2 -27.6 72.9 25.4 -168.1 -2.8 32.0 24.6 30.7 17.5 18.5 -42.1 1.8 26.4 -25.1 -24.0 16.5 8.4 -26.0 0.0 -1.2 52.8 52.1 28.6 3.8 -31.7 5.3 58.1 -56.3 -48.7 67.1 2.4 -75.9 -1.1 -1.8 52.6 41.6 28.9 13.8 -31.7 4.2 56.8 -61.7 -17.3 -21.6 9.5 -29.4 -2.9 4.9
12.3 9.9 8.5 4.7 -10.9 1.6 13.9 -19.6 -6.9 0.1 -3.9 -9.9 1.0 5.8 13.7 10.5 7.0 5.0 -8.8 2.3 16.0 -27.1 -50.5 59.8 9.8 -43.5 -2.6 11.1 20.9 13.4 5.6 6.7 -4.8 2.2 23.1 -34.5 19.2 17.4 6.2 -76.3 -1.0 11.4 27.3 11.1 9.6 7.0 -0.4 1.7 29.1 -38.5 3.8 -4.3 9.5 -48.3 0.8 9.5
-6.8 -2.7 4.5 4.7 -13.3 0.1 -6.7 4.7 -10.9 26.9 4.6 -11.1 -4.8 2.0 9.0 11.2 5.9 7.7 -15.9 1.1 10.1 -11.1 2.2 -13.9 2.7 -4.6 2.6 0.9 22.4 22.2 7.1 6.1 -13.0 0.5 22.9 -18.8 -15.3 3.6 1.1 -10.4 2.3 -4.2 13.9 16.4 7.9 0.6 -11.1 1.8 15.7 -18.4 -12.2 -0.2 -5.6 -0.5 0.0 2.8 9.9 17.2 8.5 -5.8 -10.0 2.5 12.4 -11.9 -15.9 38.7 -7.3 -26.9 -0.6 -0.5 29.1 18.5 12.2 9.0 -10.6 1.0 30.1 -26.0 -20.7 28.6 15.3 -48.6 -0.6 -4.1 26.1 19.7 11.4 4.5 -9.5 2.3 28.4 -29.6 -2.9 -41.5 -0.7 15.1 0.3 1.2 12.4 8.3 8.0 7.6 -11.4 1.4 13.8 -13.9 -7.2 24.5 7.0 -36.3 -2.0 0.1 14.0 13.7 9.5 1.7 -10.9 0.5 14.6 -18.1 -7.3 -4.6 3.2 -8.2 -1.2 3.5
191.9 159.4 97.2 54.8 -119.5 17.6 209.5 -243.3 -117.6 135.0 45.6 -299.4 -6.9 33.8
2.0 1.7 1.0 0.6 -1.3 0.2 2.2 -2.6 -1.2 1.4 0.5 -3.1 -0.1 0.4
7
-2.0
-1.5
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
2002 2004 2006 2008 2010 2012 -2.0
-1.5
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201362
7 .2 Ba l ança co r rente e ba l ança de cap i t a l (EUR mil milhões; transacções)
Fonte: BCE.
exportações (créditos)
importações (débitos)
exportações (créditos)
importações (débitos)
1. Síntese da balança corrente e da balança de capital
793.9 743.5 50.4 483.4 442.6 158.2 134.3 127.0 112.3 25.3 - 54.4 - - - 801.4 743.2 58.2 486.0 437.5 163.2 138.0 127.8 113.4 24.4 - 54.2 - - - 792.6 745.4 47.2 478.2 438.7 161.6 136.5 127.1 115.6 25.7 - 54.6 - - -
260.0 244.5 15.5 155.2 144.1 53.0 43.7 42.8 38.5 9.1 - 18.2 - - - 264.9 247.0 17.9 160.5 145.7 53.6 45.4 42.7 37.9 8.2 - 17.9 - - - 267.7 254.0 13.7 162.6 148.9 55.0 47.4 41.7 39.1 8.4 - 18.5 - - -
2013 T1 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set.
2013 Set.
2013 Set.
201020112012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set.
2 706.4 2 701.1 5.3 1 576.1 1 560.5 544.4 484.0 497.8 459.7 88.2 6.3 197.0 26.3 20.2 14.7 3 018.1 3 009.9 8.2 1 789.1 1 786.7 584.3 511.6 549.9 510.5 94.8 6.5 201.1 27.2 25.2 14.2 3 179.0 3 052.7 126.2 1 919.5 1 824.6 626.6 537.9 535.5 486.1 97.3 6.8 204.1 26.0 28.8 23.8
796.2 752.7 43.5 480.7 450.9 166.9 141.3 131.4 114.0 17.2 1.9 46.4 6.6 6.9 3.2 816.5 754.6 61.9 489.5 454.5 161.8 139.7 131.9 113.1 33.3 1.7 47.3 6.7 10.7 4.5 765.2 740.6 24.6 470.6 439.9 144.9 127.3 122.0 103.5 27.8 1.6 69.9 5.9 5.9 4.2 808.9 756.1 52.8 489.7 437.6 164.1 135.5 135.2 131.4 19.8 1.9 51.5 6.2 7.6 2.2 793.1 740.5 52.6 479.0 437.4 171.1 142.2 124.2 110.4 18.8 . 50.6 . 6.3 2.0
276.9 250.7 26.1 168.1 148.4 58.5 47.1 42.5 38.0 7.8 - 17.3 - 3.1 0.8 248.3 235.9 12.4 147.7 139.4 55.0 47.0 40.6 33.0 5.0 - 16.4 - 2.1 0.7 268.0 253.9 14.0 163.3 149.6 57.6 48.1 41.1 39.4 6.0 - 16.9 - 1.1 0.6 Dados corrigidos de sazonalidade
1 2 3 4 5 6 7 10 11 12 13
Total
Balança corrente Balança de capital
Crédito DébitoDébito Líquido Crédito Débito Crédito Débito Crédito
Bens Serviços Rendimentos Transferências correntes
Crédito
8 9
Débito Crédito
15
Débito
14
Remessas de traba- lhadores
Remessas de traba- lhadores
Transacções acumuladas de 12 meses
3 186.5 2 990.0 196.5 1 931.3 1 770.3 642.0 545.1 512.9 459.2 100.3 - 215.4 - - -
Transacções acumuladas de 12 meses em percentagem do PIB
33.4 31.3 2.1 20.2 18.6 6.7 5.7 5.4 4.8 1.1 - 2.3 - - -
G35 BdP da á rea do euro : s e rv i ço s(dados corrigidos de sazonalidade, transacções acumuladas de 12 meses em % do PIB)
G34 BdP da á rea do euro : bens(dados corrigidos de sazonalidade, transacções acumuladas de 12 meses em % do PIB)
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
18.0
20.0
22.0
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
18.0
20.0
22.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
5.0
5.5
6.0
6.5
7.0
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
5.0
5.5
6.0
6.5
7.0
63EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Transacçõese
posições externas
7 .2 Ba l ança co r rente e ba l ança de cap i t a l (EUR mil milhões)
2. Balança de rendimentos(transacções)
25.1 12.4 472.7 447.4 247.2 47.2 153.6 46.0 23.4 24.3 28.8 83.8 95.7 120.9 77.6 64.7 27.2 12.8 522.7 497.7 271.9 38.1 171.6 58.4 40.3 35.0 36.2 98.5 97.3 124.3 77.1 68.2 28.8 13.2 506.7 472.9 251.5 49.7 155.4 16.2 44.4 38.2 43.0 104.0 99.2 117.1 68.6 58.2
7.1 3.5 137.0 139.7 67.6 2.3 41.2 4.0 10.9 9.2 16.1 46.0 24.8 28.5 17.5 14.8 7.1 3.9 124.3 110.1 61.1 17.4 37.7 12.4 11.3 9.0 10.0 20.4 25.2 29.2 16.7 13.8 7.5 3.3 124.3 109.8 64.0 6.2 37.5 -15.0 11.5 10.4 8.0 20.3 24.8 27.9 16.1 13.7 7.1 2.5 114.9 101.0 57.4 24.1 34.3 15.4 9.9 7.9 7.5 17.5 24.6 28.6 15.4 12.6 7.3 3.3 127.9 128.1 63.1 3.3 34.6 3.0 10.0 7.5 14.5 45.2 25.1 28.3 15.2 12.5
10987654321 11 14 15 16
Remunerações dos empregados
Rendimentos de investimento
Investimento directo Investimento de carteiraTotal Outro investimentoCrédito Débito
Crédito DébitoCrédito Débito
Lucros reinves-
tidos
Crédito CréditoDébito
12 13
DívidaParticipações no capital Participações no capital
DívidaCrédito Débito DébitoCrédito
Lucros reinves-
tidos
Débito
3. Desagregação geográfica(transacções acumuladas)
Balança correnteBens Serviços Rendimentos Rend. de investimento Transferências correntes
Balança de capital
Balança correnteBens ServiçosRendimentos Rend. de investimento Transferências correntes
Balança de capital
Balança corrente Bens ServiçosRendimentos Rend. de investimento Transferências correntes
Balança de capital
10987654321 11 14 15 16
Total
Total
Índia SuíçaCanadá RússiaJapão
12 13
Estados-Membros da UE não pertencentes à área do euro
Dina- marca
Suécia
OutrosEstados Unidos
China
Reino Unido
Outros países
da UE1)
Insti- tuições da UE
Brasil
T3 2012 a T2 2013
Fonte: BCE.1) Excluindo a Croácia.
Créditos
3 186.7 1 002.6 54.7 96.6 476.0 312.8 62.6 64.9 46.1 152.5 39.6 69.3 126.2 251.0 426.1 1 008.5 1 930.5 596.2 35.4 57.6 257.5 245.6 0.2 33.7 23.8 116.9 29.3 44.1 90.1 133.6 225.9 636.8 637.7 194.1 12.5 19.1 119.8 36.0 6.7 10.8 10.7 22.6 7.7 15.0 21.0 61.0 96.3 198.5 520.5 149.0 5.8 17.7 87.2 28.0 10.1 19.9 10.9 12.3 2.4 9.4 14.5 46.9 97.8 157.5 491.4 141.3 5.0 17.6 85.7 27.2 5.8 19.9 10.8 12.2 2.4 9.3 14.4 31.7 96.3 153.0 98.1 63.3 1.0 2.2 11.4 3.2 45.6 0.4 0.8 0.7 0.2 0.8 0.6 9.5 6.0 15.6 31.2 27.2 0.0 0.0 1.9 0.6 24.7 0.1 0.0 0.0 0.0 0.1 0.1 0.9 0.4 2.3
Débitos
3 003.9 949.0 53.6 92.0 409.3 281.1 113.0 41.6 28.9 - 35.4 93.0 155.5 211.4 395.3 - 1 782.9 506.8 30.0 51.1 199.5 226.2 0.0 27.6 13.8 197.5 26.6 44.9 137.8 106.5 149.4 572.1 543.9 157.1 9.1 15.2 92.5 40.0 0.3 5.4 7.2 15.5 7.0 9.7 11.2 49.4 110.2 171.0 462.1 156.2 13.3 23.9 104.9 9.5 4.6 7.3 5.8 - 0.9 37.8 5.5 45.8 129.5 - 449.0 149.3 13.2 23.8 103.4 4.3 4.6 7.2 5.6 - 0.7 37.6 5.4 45.4 128.5 - 215.1 128.9 1.2 1.8 12.4 5.4 108.1 1.3 2.0 3.6 1.0 0.7 1.0 9.7 6.2 60.7 14.0 4.0 0.1 0.1 3.2 0.5 0.2 0.2 0.1 0.4 0.2 0.1 0.1 0.7 1.3 7.1
Líquido
182.8 53.5 1.1 4.6 66.6 31.7 -50.4 23.3 17.3 - 4.2 -23.8 -29.3 39.6 30.8 - 147.6 89.4 5.4 6.5 58.0 19.4 0.2 6.1 9.9 -80.5 2.8 -0.8 -47.7 27.1 76.5 64.8 93.8 37.0 3.4 3.8 27.4 -4.0 6.4 5.4 3.4 7.1 0.7 5.3 9.8 11.5 -13.9 27.4 58.4 -7.3 -7.4 -6.2 -17.6 18.5 5.5 12.7 5.1 - 1.5 -28.4 9.0 1.1 -31.7 - 42.4 -8.1 -8.1 -6.2 -17.8 22.9 1.2 12.7 5.2 - 1.6 -28.2 9.0 -13.7 -32.2 - -117.0 -65.6 -0.3 0.4 -1.1 -2.2 -62.5 -0.8 -1.2 -2.9 -0.8 0.1 -0.4 -0.1 -0.2 -45.1 17.1 23.2 0.0 0.0 -1.3 0.1 24.5 -0.2 0.0 -0.4 -0.2 0.0 0.1 0.3 -0.9 -4.8
2010 2011 2012
2012 T2 T3 T42013 T1 T2
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201364
Fonte: BCE.1) Os derivados financeiros líquidos são incluídos no activo.
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções e outras alterações durante o período)
Total 1) Investimento de carteira
20092010 2011
2012 T4 2013 T1 T2
20092010 20112012
2013 T1 T2
200920102011 2012
2013 T1 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set.
20092010 2011 2012
20092010 2011 2012
20092010 2011 2012
200920102011 2012
20092010 2011 2012
2013 T1 T2 T3
Saldos (posição de investimento internacional)
13 739.1 15 225.6 -1 486.4 154.0 170.7 -16.7 4 412.8 3 532.5 4 340.9 6 863.8 -1.3 4 527.2 4 829.3 459.6 15 183.9 16 474.3 -1 290.4 165.6 179.7 -14.1 4 930.6 3 891.9 4 898.7 7 471.2 -31.1 4 794.5 5 111.2 591.2 15 892.7 17 348.1 -1 455.4 168.6 184.1 -15.4 5 633.2 4 339.5 4 750.9 7 721.5 -29.7 4 871.2 5 287.0 667.1
16 636.5 17 899.5 -1 262.9 175.4 188.7 -13.3 5 881.3 4 444.6 5 265.0 8 375.5 -17.6 4 818.4 5 079.3 689.4 17 085.0 18 258.0 -1 173.0 180.3 192.6 -12.4 5 957.5 4 501.4 5 535.1 8 621.7 -28.0 4 932.6 5 134.9 687.8 16 734.8 18 048.1 -1 313.3 176.1 189.9 -13.8 5 959.8 4 536.8 5 365.8 8 539.8 -25.3 4 870.2 4 971.5 564.3
Alterações dos saldos
504.2 387.6 116.6 5.7 4.3 1.3 497.0 272.5 513.7 896.9 -0.9 -591.0 -781.8 85.4 1 444.8 1 248.7 196.0 15.8 13.6 2.1 517.7 359.3 557.8 607.4 -29.8 267.3 282.0 131.6 708.8 873.8 -165.0 7.5 9.3 -1.8 702.6 447.6 -147.8 250.3 1.4 76.7 175.8 75.9 743.9 551.4 192.5 7.8 5.8 2.0 248.1 105.1 514.1 654.0 12.2 -52.8 -207.7 22.3
448.5 358.5 89.9 19.3 15.4 3.9 76.2 56.8 270.1 246.2 -10.5 114.1 55.5 -1.5 -350.2 -209.9 -140.2 -14.6 -8.8 -5.9 2.3 35.3 -169.3 -81.9 2.8 -62.4 -163.4 -123.5
Transacções
-89.4 -74.4 -15.0 -1.0 -0.8 -0.2 352.9 285.9 96.0 342.8 -19.0 -514.7 -703.1 -4.6 646.5 652.6 -6.0 7.1 7.1 -0.1 352.6 273.6 130.9 240.1 -10.3 162.8 138.9 10.5 670.3 626.2 44.2 7.1 6.6 0.5 524.0 438.2 -53.2 177.9 5.3 183.9 10.0 10.3 522.0 381.0 140.9 5.5 4.0 1.5 329.9 326.3 186.4 258.7 -3.4 -4.8 -204.0 13.9
202.4 177.3 25.1 8.7 7.6 1.1 56.7 32.7 104.5 121.0 -8.4 49.6 23.5 0.0 27.7 -28.6 56.3 1.2 -1.2 2.4 63.1 14.4 21.0 88.1 -2.4 -55.2 -131.1 1.1 21.2 -40.4 61.7 0.9 -1.7 2.6 48.8 31.5 57.3 35.8 -9.5 -78.3 -107.7 2.9
-14.0 -25.9 11.9 - - - 9.5 -6.4 19.9 58.6 7.3 -51.3 -78.2 0.6 -102.3 -128.3 26.0 - - - 30.0 9.3 -42.5 -13.9 -15.3 -75.1 -123.7 0.6 0.4 -29.2 29.6 - - - 9.3 6.4 26.7 -14.8 0.7 -36.0 -20.8 -0.3 11.9 -2.0 13.9 - - - 23.0 15.8 -6.0 18.5 -7.0 -0.1 -36.4 2.0 8.9 -9.2 18.1 - - - 16.5 9.2 36.6 32.0 -3.2 -42.2 -50.4 1.2
Outras alterações
593.6 462.0 131.6 6.7 5.2 1.5 144.1 -13.4 417.6 554.1 18.2 -76.3 -78.7 90.0 798.2 596.2 202.1 8.7 6.5 2.2 165.2 85.8 426.9 367.3 -19.4 104.5 143.1 121.1 38.4 247.6 -209.2 0.4 2.6 -2.2 178.6 9.4 -94.6 72.5 -3.9 -107.2 165.8 65.6 221.9 170.4 51.5 2.3 1.8 0.5 -81.7 -221.2 327.7 395.3 15.6 -48.0 -3.7 8.4
Outras alterações devido a variações cambiais -49.3 -56.1 6.8 -0.6 -0.6 0.1 -5.3 5.6 -29.8 -34.5 . -11.6 -27.2 -2.7 477.4 325.0 152.4 5.2 3.5 1.7 143.4 35.0 160.0 128.5 . 160.9 161.5 13.1 214.2 176.7 37.5 2.3 1.9 0.4 70.7 18.4 72.8 67.1 . 63.1 91.3 7.6 -86.6 -91.4 4.8 -0.9 -1.0 0.1 -22.0 -5.6 -41.3 -37.5 . -16.7 -48.3 -6.6
Outras alterações devido a variações de preços 634.8 492.7 142.1 7.1 5.5 1.6 147.4 29.4 423.5 463.4 18.2 . . 45.8 300.8 148.4 152.5 3.3 1.6 1.7 33.2 -0.8 185.5 149.2 -19.4 . . 101.6 -116.3 -249.1 132.8 -1.2 -2.6 1.4 -38.1 7.1 -133.7 -256.2 -3.9 . . 59.4 266.0 588.2 -322.2 2.8 6.2 -3.4 38.8 -6.4 194.7 594.6 15.6 . . 16.9 Outras alterações devido a outros ajustamentos 8.4 25.5 -17.1 0.1 0.3 -0.2 2.0 -48.3 24.0 124.6 . -64.4 -50.8 46.9 20.0 122.8 -102.7 0.2 1.3 -1.1 -11.4 51.6 81.4 89.6 . -56.4 -18.4 6.4 -59.4 320.0 -379.4 -0.6 3.4 -4.0 146.0 -16.0 -33.8 261.5 . -170.3 74.5 -1.4 42.5 -326.4 368.9 0.4 -3.4 3.9 -98.6 -209.2 174.3 -161.8 . -31.3 44.6 -1.9
Taxas de crescimento dos saldos
-0.7 -0.5 - . . . 8.9 8.8 2.4 5.6 . -10.1 -12.5 -1.3 4.6 4.2 - . . . 7.7 7.5 2.9 3.4 . 3.6 2.8 2.0 4.5 3.8 - . . . 10.7 11.2 -1.2 2.4 . 4.0 0.2 1.6 3.3 2.2 - . . . 5.9 7.6 3.8 3.3 . -0.1 -3.8 2.0
2.5 1.3 - . . . 5.5 6.1 3.3 4.1 . -1.2 -6.7 1.7 2.1 0.7 - . . . 4.9 4.9 4.8 4.7 . -3.1 -8.7 0.6 1.8 0.3 . . . . 4.9 3.7 5.1 4.9 . -4.1 -9.4 1.1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
1. Síntese da balança financeira
Activo Passivo Líquido Activo Passivo Activo Passivo Activo Passivo
Derivados finan- ceiros
líquidos Activo
Activos de
reservaLíquido Passivo
Totalem % do PIB
Investimento directo
Outro investimento
65EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
2. Investimento directo
2011 2012
2012 T1 2013 T2
201020112012
2012 T12013 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set.
2011 2012
2013 T1 T2 T3
No exterior por unidades residentes Na área do euro por unidades não residentes
Participações no capital de empresas e lucros reinvestidos
Outro capital (principalmente empréstimos entre empresas)
Participações no capital de empresas e lucros reinvestidos
Outro capital (principalmente empréstimos entre empresas)
Total
1
Total
8
IFM
3
Sectornão
monetário
4
Total
5
IFM
6
Sectornão
monetário
7
Total
9
Em IFM
10
No sector nãomonetário
11
Total
12
Para IFM
13
Total
2
Para o sector nãomonetário
14
Saldos (posição de investimento internacional)
Transacções
Taxas de crescimento
5 633.2 4 229.4 283.2 3 946.2 1 403.7 13.3 1 390.5 4 339.5 3 089.1 99.9 2 989.1 1 250.5 11.3 1 239.2 5 881.3 4 374.3 290.2 4 084.1 1 507.0 12.0 1 495.0 4 444.6 3 124.5 106.6 3 017.8 1 320.2 11.3 1 308.9
5 957.5 4 424.3 287.0 4 137.3 1 533.2 13.2 1 520.0 4 501.4 3 186.0 109.2 3 076.8 1 315.5 12.3 1 303.2 5 959.8 4 402.8 280.0 4 122.8 1 557.0 12.3 1 544.7 4 536.8 3 185.7 108.1 3 077.6 1 351.1 12.3 1 338.8
352.6 233.1 23.5 209.6 119.5 1.1 118.4 273.6 293.4 11.0 282.4 -19.8 -5.8 -14.0 524.0 444.1 25.8 418.3 80.0 -3.2 83.1 438.2 400.6 10.1 390.5 37.6 0.6 37.0 329.9 190.0 -1.7 191.7 139.9 -0.3 140.2 326.3 246.2 8.2 238.0 80.1 0.1 80.1
56.7 44.3 -0.9 45.2 12.5 1.1 11.4 32.7 56.9 3.3 53.5 -24.1 0.7 -24.8 63.1 4.8 2.6 2.2 58.4 -0.8 59.1 14.4 -29.5 1.0 -30.5 43.9 0.2 43.7 48.8 34.5 1.8 32.6 14.3 0.1 14.3 31.5 31.1 1.5 29.6 0.3 -0.3 0.7
9.5 0.6 0.2 0.4 8.8 -0.9 9.7 -6.4 -10.9 -0.2 -10.7 4.5 0.1 4.4 30.0 -1.7 0.3 -2.1 31.7 0.7 31.0 9.3 -16.6 0.6 -17.2 25.9 -1.3 27.2 9.3 3.5 -0.2 3.8 5.8 -0.3 6.0 6.4 14.3 0.7 13.6 -7.9 -0.2 -7.7 23.0 11.6 0.7 10.9 11.4 0.2 11.2 15.8 6.6 0.5 6.1 9.2 0.0 9.2 16.5 19.4 1.4 18.0 -2.8 0.2 -3.0 9.2 10.2 0.4 9.9 -1.0 -0.1 -0.9
10.7 11.6 9.6 11.8 7.4 -19.9 7.8 11.2 13.7 10.7 13.8 3.9 0.9 3.9 5.9 4.5 -0.6 4.9 10.0 -2.5 10.2 7.6 8.1 8.3 8.1 6.4 0.4 6.5
5.5 4.2 -0.4 4.6 9.3 3.1 9.4 6.1 7.7 8.6 7.7 2.4 19.0 2.3 4.9 3.0 0.9 3.2 10.7 5.2 10.7 4.9 6.1 7.7 6.0 2.0 19.7 1.9 4.9 3.0 1.2 3.1 10.4 4.2 10.5 3.7 5.4 6.7 5.4 -0.3 0.4 -0.3
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Transacçõese
posições externas
Fonte: BCE.
G37 Posição de investimento directo e de carteira da área do euro(saldos em fim de período; em percentagem do PIB)
G36 Posição de investimento internacional da área do euro(saldos em fim de período; em percentagem do PIB)
-20.0
-18.0
-16.0
-14.0
-12.0
-10.0
-8.0
-6.0
-4.0
2002 2004 2006 2008 2010 2012 -20.0
-18.0
-16.0
-14.0
-12.0
-10.0
-8.0
-6.0
-4.0
-40.0
-30.0
-20.0
-10.0
0.0
10.0
20.0
2002 2004 2006 2008 2010 2012 -40.0
-30.0
-20.0
-10.0
0.0
10.0
20.0
investimento directo líquido
investimento de carteira líquido
posição de investimento internacional líquida
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201366
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
3. Activos de investimento de carteiraTotal
Sector não monetário
2011 2012
2013 T1 T2
Transacções
130.9 75.2 -2.4 -0.7 77.6 1.9 100.4 -125.9 -0.6 226.3 51.5 -44.7 -64.0 -10.6 19.4 -1.9 -53.2 -66.0 -10.7 -0.2 -55.4 -7.3 -21.4 -60.7 0.2 39.3 -2.8 34.2 25.9 10.4 8.3 0.2 186.4 57.6 3.0 0.1 54.6 0.2 126.5 -38.8 -0.9 165.3 -8.5 2.3 -18.0 2.3 20.3 0.1
104.5 62.7 13.8 0.1 48.9 3.4 34.4 -17.1 1.1 51.5 0.7 7.4 4.8 0.6 2.6 -0.2 21.0 12.7 3.8 0.0 8.9 0.8 9.2 -6.7 -0.6 15.9 -1.6 -0.9 -5.8 14.7 4.9 -0.3 57.3 31.8 10.1 0.0 21.7 . 19.6 -9.8 3.5 29.4 . 5.9 9.4 -5.2 -3.5 .
19.9 10.4 5.1 0.0 5.4 - 10.4 1.1 0.0 9.4 - -0.9 -0.3 1.4 -0.6 - -42.5 -17.0 -1.6 0.0 -15.3 - -19.0 -6.2 -0.1 -12.8 - -6.5 -6.6 3.6 0.1 - 26.7 11.3 2.3 0.0 9.0 - 14.3 -2.7 0.4 16.9 - 1.1 3.0 0.4 -1.9 - -6.0 -5.4 0.0 0.0 -5.4 - -2.9 -6.5 0.5 3.7 - 2.2 4.8 -2.6 -2.5 - 36.6 25.9 7.8 0.0 18.1 - 8.2 -0.6 2.6 8.8 - 2.5 1.6 -3.0 0.9 -
Saldos (posição de investimento internacional)
4 750.9 1 693.8 59.3 2.6 1 634.5 39.4 2 587.2 721.2 16.1 1 866.1 96.0 469.8 302.5 58.8 167.4 0.5 5 265.0 1 947.3 70.2 2.8 1 877.2 42.5 2 852.0 673.5 15.6 2 178.4 97.3 465.7 287.9 53.8 177.8 1.4
5 535.1 2 145.1 87.7 3.1 2 057.4 48.9 2 915.7 654.8 16.6 2 260.9 98.1 474.3 290.1 51.1 184.2 0.5 5 365.8 2 066.6 92.7 3.1 1 973.9 47.6 2 828.9 632.0 15.8 2 196.9 94.6 470.4 281.9 61.9 188.5 0.2
IFM Total
Euro- sistema
Adminis- trações
públicas
Obrigações e outros títulos de dívida
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Total
Títulos de dívidaTítulos de participação no capital
Instrumentos do mercado monetário
Euro- sistema
Adminis- trações
públicas
IFM Sector não monetário
Total
Euro- sistema
Adminis- trações
públicas
IFM Sector não monetário
Taxas de crescimento
-1.2 -3.9 -15.2 -7.2 -3.4 -15.9 -0.8 -7.7 1.3 2.2 -2.9 8.3 8.5 25.5 8.0 120.3 3.8 3.1 5.0 3.0 3.1 0.1 4.8 -5.5 -5.7 8.6 -8.3 0.5 -5.5 3.7 12.3 29.8
3.3 5.3 20.9 5.9 4.7 14.3 3.8 -6.8 4.8 7.5 -6.2 -6.9 -12.1 13.0 3.3 56.2 4.8 7.5 47.4 5.2 6.2 15.5 4.3 -3.9 3.3 6.9 -4.5 -2.3 -7.8 50.9 7.8 -67.0 5.1 8.8 63.5 5.8 7.1 . 3.7 -4.0 30.1 6.1 . -1.2 -3.8 31.2 3.5 .
4. Responsabilidades de investimento de carteiraTotal
Total IFM Sector não monetário
Total IFM Sector não monetário Total IFM Sector não monetário
Instrumentos do mercado monetárioObrigações e outros títulos de dívida
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Transacções
Títulos de dívidaTítulos de participação no capital
Adminis-trações
públicas
Adminis-trações
públicas
7 470.9 3 175.5 665.8 2 509.7 3 841.4 1 189.9 2 651.5 1 648.3 454.0 69.5 384.6 347.4 7 628.4 3 042.7 556.9 2 485.7 4 142.3 1 273.5 2 868.7 1 772.1 443.5 87.2 356.2 316.5
8 316.4 3 499.3 539.4 2 959.8 4 353.0 1 181.4 3 171.6 1 963.4 464.2 90.6 373.6 301.0 8 558.5 3 648.9 523.6 3 125.3 4 415.9 1 184.9 3 231.0 2 009.6 493.7 94.5 399.2 326.3
2011 2012
2013 T1 T2
240.1 125.4 -16.9 142.3 161.1 50.2 110.9 187.5 -46.4 12.3 -58.7 -38.2 177.9 73.8 18.4 55.4 151.7 75.7 76.0 80.6 -47.6 2.0 -49.6 -37.7 258.7 144.1 -18.1 162.2 119.3 -55.5 174.7 160.8 -4.7 5.4 -10.0 -30.3
121.0 57.4 -8.2 65.6 27.3 -4.2 31.5 43.9 36.3 18.5 17.8 24.3 88.1 81.5 -17.0 98.4 7.4 -12.4 19.8 20.3 -0.7 0.4 -1.1 -1.5 35.8 41.8 7.1 34.7 -42.8 -22.3 -20.4 . 36.7 24.2 12.5 .
58.6 47.8 -0.3 48.1 14.3 -0.3 14.6 - -3.5 -6.8 3.3 - -13.9 17.3 -16.3 33.5 -33.3 -12.2 -21.1 - 2.1 7.9 -5.8 - -14.8 8.4 2.5 5.9 -39.3 -20.6 -18.7 - 16.1 2.4 13.7 - 18.5 27.1 7.9 19.2 -13.0 -9.5 -3.5 - 4.4 8.7 -4.3 - 32.0 6.2 -3.4 9.6 9.5 7.8 1.8 - 16.2 13.1 3.1 - Taxas de crescimento
2.4 2.3 2.9 2.0 4.1 6.7 3.0 5.0 -9.2 8.2 -12.2 -11.1 3.3 4.5 -3.3 6.1 2.8 -4.5 5.8 9.2 -0.9 6.1 -2.6 -9.2
4.1 4.8 -6.4 7.1 3.5 -2.2 5.8 9.3 4.4 22.0 0.4 -3.6 4.7 7.5 -7.3 10.4 2.6 -2.0 4.4 7.4 3.1 12.6 0.8 -0.3 4.9 7.7 -5.3 10.1 1.0 -3.4 2.6 . 21.8 62.3 12.4 .
Saldos (posição de investimento internacional)
Fonte: BCE.
201020112012
2013 T1 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set.
2011 2012
2013 T1 T2 T3
201020112012
2013 T1 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set.
2011 2012
2013 T1 T2 T3
67EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Transacçõese
posições externas
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
5. Outros activos de investimento
4 871.2 35.5 35.2 0.3 3 069.1 3 007.5 61.6 162.7 6.8 116.4 30.2 1 604.0 247.7 1 161.4 491.3 4 818.4 40.1 39.9 0.3 2 923.8 2 853.6 70.2 167.9 5.3 121.4 29.2 1 686.6 253.9 1 236.8 524.7
4 932.6 33.1 32.8 0.3 2 954.5 2 884.7 69.8 155.0 5.2 108.0 24.2 1 790.0 249.7 1 277.7 558.0 4 870.2 17.9 17.6 0.3 2 938.7 2 871.6 67.1 150.6 5.1 103.9 23.9 1 763.0 250.7 1 241.6 556.6
Eurosistema IFM (excluindo o Eurosistema)
Total
Total Outros
activosEmprés-
timos/numerá-
rio e depósitos
Emprés- timos/
numerá- rio e
depósitos
Outros activos
Créditos comer-
ciais
Empréstimos/ numerário e
depósitos
Empréstimos/ numerário e
depósitos
Créditos comer-
ciais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
2011 2012
2013 T1 T2
2010 20112012
2013 T1 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set.
Transacções
Taxas de crescimento
2011 2012
2013 T1 T2 T3
Saldos (posição de investimento internacional)
Administrações públicas Outros sectores
Total
Numerário e depó-
sitos
Numerário e depó-
sitos
162.8 -2.9 -2.8 0.0 10.1 1.3 8.9 41.5 -0.2 41.1 4.9 114.1 8.6 81.6 50.6 183.9 -2.7 -2.8 0.1 50.5 20.7 29.9 4.4 -0.3 4.2 10.3 131.7 8.5 99.0 38.1 -4.8 5.2 5.2 0.0 -122.4 -130.5 8.1 4.7 -1.5 6.4 -1.0 107.7 8.4 74.5 37.7
49.6 -6.8 -6.8 0.0 11.9 12.7 -0.8 -10.7 -0.3 -11.0 -5.1 55.1 2.4 40.1 55.8 -55.2 -10.9 -10.9 0.0 12.3 14.5 -2.2 -4.7 0.0 -4.4 -0.2 -51.8 1.1 -56.1 -24.2 -78.3 6.2 . . -76.2 . . -2.1 . . -1.5 -6.1 . . 12.7
-51.3 -5.0 - - -7.1 - - -3.9 - - -1.4 -35.3 - - -24.4 -75.1 -2.8 - - -39.9 - - -2.2 - - -0.7 -30.2 - - -15.5 -36.0 3.4 - - -34.1 - - -5.2 - - -2.7 -0.1 - - 0.4 -0.1 -2.3 - - 8.8 - - 2.6 - - 0.9 -9.1 - - 7.9 -42.2 5.1 - - -50.9 - - 0.5 - - 0.3 3.1 - - 4.4
4.0 -5.4 -5.5 40.4 1.8 0.8 76.8 3.0 -3.3 4.2 51.5 8.3 3.9 8.1 9.0 -0.1 13.1 13.2 -0.6 -3.9 -4.3 13.7 3.1 -22.2 5.9 -3.3 6.8 3.4 6.5 7.8
-1.2 -9.1 -9.1 -3.2 -4.6 -5.1 22.6 3.5 -24.3 5.3 -1.7 4.8 -2.4 5.8 9.8 -3.1 -22.3 -22.5 0.1 -4.2 -4.2 -5.9 -3.7 -25.0 -4.7 -20.3 -0.7 -1.9 -2.9 2.9 -4.1 -13.4 . . -5.5 . . 0.7 . . -10.7 -2.0 . . 4.3
6. Outras responsabilidades de investimento
5 287.0 412.7 409.9 2.8 3 212.3 3 145.5 66.8 224.1 0.1 217.2 6.8 1 438.0 226.3 1 027.2 184.5 5 079.3 428.9 428.0 0.9 2 963.8 2 881.1 82.7 227.5 0.1 219.9 7.4 1 459.2 228.8 994.0 236.4
5 134.9 398.6 397.8 0.9 2 976.9 2 893.6 83.3 224.3 0.1 218.3 5.9 1 535.0 231.6 1 034.8 268.7 4 971.5 373.3 371.9 1.4 2 851.2 2 787.9 63.3 222.4 0.1 216.3 5.9 1 524.6 228.6 1 025.8 270.2
Eurosistema IFM (excluindo o Eurosistema)
Total
Total Outros
passivosEmprés-
timos/numerá-
rio e depósitos
Emprés- timos/
numerá- rio e
depósitos
Outros passivos
Créditos comer-
ciais
Emprés- timos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
2011 2012
2013 T1 T2
Saldos (posição de investimento internacional)
Administrações públicas Outros sectores
Total Outros passivos
Total Créditos comer-
ciais
Emprés- timos
Outros passivos
Total
2010 20112012
2013 T1 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set.
Transacções
Taxas de crescimento
2011 2012
2013 T1 T2 T3
138.9 9.4 6.8 2.6 -8.7 -14.6 5.9 64.9 0.0 64.3 0.5 73.2 16.0 31.1 26.2 10.0 135.1 135.3 -0.2 -289.1 -327.8 38.7 74.1 0.0 74.1 0.0 90.0 10.5 63.5 16.0 -204.0 19.0 20.9 -1.8 -234.6 -251.7 17.2 3.7 0.0 2.7 1.0 7.8 7.4 -14.3 14.7
23.5 -32.2 -32.2 0.0 -0.4 0.2 -0.7 -0.8 0.0 0.4 -1.2 57.0 2.5 31.4 23.1 -131.1 -21.4 -21.9 0.5 -93.6 -75.8 -17.8 -1.0 0.0 -1.2 0.2 -15.1 -1.5 1.3 -15.0 -107.7 -11.0 . . -100.9 . . 4.6 . . . -0.3 . . .
-78.2 -11.3 - - -62.8 - - -1.6 - - - -2.6 - - - -123.7 -9.1 - - -81.5 - - 3.0 - - - -36.0 - - - -20.8 -5.2 - - -24.6 - - 0.9 - - - 8.0 - - - -36.4 -2.2 - - -26.5 - - 0.7 - - - -8.3 - - - -50.4 -3.6 - - -49.9 - - 3.0 - - - 0.0 - - -
0.2 50.4 51.0 . -8.3 -9.6 90.9 50.4 . 52.7 -0.6 7.6 5.2 7.4 11.0 -3.8 4.8 5.3 . -7.3 -8.0 25.8 1.7 . 1.2 16.0 0.5 3.3 -1.5 8.5
-6.7 18.6 19.3 . -12.5 -13.3 29.0 -2.0 . -2.0 -3.0 0.2 1.0 -1.6 7.1 -8.7 -8.1 -8.0 . -12.1 -12.0 -15.8 -5.3 . -5.3 -7.1 -1.9 0.2 -2.4 -1.7 -9.4 -15.1 . . -12.9 . . -1.3 . . . -2.0 . . .
Fonte: BCE.
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201368
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões e taxas de crescimento homólogas; saldos e taxas de crescimento em fim de período; transacções durante o período)
Activos de reserva7. Activos de reserva 1)
Total Posição de reser-
va no FMI
Deten- ções de
DSE
2009 2010 2011
2012 T4 2013 T1 T2
2013 Set. Out.
Saldos (posição de investimento internacional)
462.4 266.1 347.180 50.8 10.5 134.9 11.7 8.1 115.2 0.5 92.0 22.7 -0.1 0.0 32.1 -24.2 51.2 591.2 366.2 346.962 54.2 15.8 155.0 7.7 16.0 131.3 0.5 111.2 19.5 0.0 0.0 26.3 -24.4 54.5 667.0 422.1 346.846 54.0 30.2 160.8 5.3 7.8 148.1 0.8 134.1 13.3 -0.4 0.0 97.4 -86.0 55.9
689.4 437.2 346.693 52.8 31.9 166.8 6.1 8.8 151.3 0.2 130.9 20.2 0.6 0.6 32.8 -35.0 55.0 687.8 432.7 346.696 52.5 32.4 169.6 5.3 10.0 154.4 0.2 132.6 21.6 -0.1 0.6 31.2 -35.8 55.1 564.3 315.9 346.672 51.3 31.5 164.7 5.3 7.8 151.6 0.2 133.8 17.6 0.0 0.8 27.3 -31.0 54.2
586.8 340.5 346.674 50.5 30.5 164.3 5.2 9.2 149.7 0.2 134.0 15.5 0.2 0.9 21.5 -29.4 53.6 579.6 336.4 346.566 50.6 29.5 162.2 5.0 9.0 148.1 0.2 135.4 12.5 0.1 0.9 22.2 -29.0 53.1
Onça troy de
ouro fino
(milhões)
Total Numerário e depósitos
Em autori- dades
monetá-rias e no
BIS
Em bancos
Total Títulos de
partici-pação
no capital
Obriga-ções e outros títulos
de dívida
Instru-mentos
do mercado monetá-
rio
Deriva-dos
financei-ros
Títulos
Ouro monetário
Por memória
Moeda estrangeira Outros créditos
21 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Outrosactivos
em moeda estran-
geira
15
Afec- tações
de DSE
17
EmEUR
milmilhões
201020112012
2013 T1 T2 T3
Transacções
10.5 0.0 - -0.1 4.9 5.6 -5.4 6.6 4.3 0.0 10.6 -6.3 0.0 0.0 - - - 10.3 0.0 - -1.6 13.0 -1.2 -2.3 -8.3 9.3 0.1 15.9 -6.8 0.1 0.0 - - - 13.9 0.0 - -0.3 3.4 10.2 0.6 1.2 8.0 -0.4 -0.7 9.1 0.4 0.7 - - -
0.0 0.0 - -0.5 0.3 0.2 -1.1 0.8 0.9 0.0 -0.8 1.7 -0.5 0.0 - - - 1.1 0.0 - -0.3 -0.3 1.5 0.1 -1.8 3.5 0.0 6.3 -2.8 -0.2 0.2 - - - 2.9 . - . . . . . . . . . . . - - -
2010 2011 2012
2013 T1 T2 T3
Taxas de crescimento
2.0 0.0 - -0.1 46.7 3.7 -43.3 75.9 3.6 -5.2 10.3 -24.5 - - - - - 1.6 0.0 - -3.0 83.3 -1.3 -30.0 -52.7 6.8 27.4 14.2 -45.3 - - - - - 2.0 0.0 - -0.5 11.0 6.5 12.2 15.2 5.6 -53.5 -0.6 82.5 - - - - -
1.7 0.0 - -0.9 7.4 6.1 -6.6 30.5 5.5 -50.1 -0.3 67.7 - - - - - 0.6 0.0 - -0.9 2.4 1.9 -19.1 -1.6 3.4 -41.8 4.7 -4.5 - - - - - 1.1 . - . . . . . . . . . - - - - -
16
Saídas líquidas de curto
prazo pré-deter-minadas
em moeda estran-
geira
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro, em linha com a abordagem adoptada para os activos de reserva do Eurosistema. Para mais informações, ver as
Notas Gerais.
8. Dívida externa bruta
Por instrumentoTotal
2009 2010 2011
2012 T4 2013 T1 T2
2009 2010 2011
2012 T4 2013 T1 T2
Saldos em percentagem do PIB
116.0 50.1 5.9 39.5 2.0 2.1 16.4 22.0 2.8 51.3 23.3 119.1 51.4 4.9 41.7 2.2 2.2 16.6 23.4 3.0 51.8 24.4 126.7 51.0 4.7 44.9 2.4 2.8 20.9 24.3 4.4 48.3 28.7
127.5 47.7 4.9 46.8 2.4 3.5 22.3 26.2 4.5 44.7 29.7 129.1 47.9 5.3 47.4 2.4 3.8 22.3 26.9 4.2 45.0 30.6 126.8 46.3 5.2 46.6 2.4 3.6 22.7 26.6 3.9 43.3 30.2
Saldos (posição de investimento internacional)
10 341.7 4 469.0 525.7 3 523.2 176.9 184.9 1 462.1 1 966.1 253.4 4 579.8 2 080.3 10 910.7 4 708.7 453.3 3 824.0 202.5 200.0 1 522.2 2 140.9 271.0 4 743.7 2 232.9 11 929.7 4 799.8 444.4 4 228.3 226.4 260.9 1 970.0 2 285.9 412.7 4 553.5 2 707.8
12 091.6 4 522.9 461.2 4 438.9 229.0 327.5 2 112.2 2 488.3 428.9 4 243.9 2 818.4 12 254.2 4 544.4 501.2 4 498.1 231.7 358.7 2 119.9 2 553.8 398.6 4 273.2 2 908.6 12 063.1 4 401.9 493.6 4 436.4 228.7 340.8 2 161.6 2 535.4 373.3 4 116.1 2 876.7
Por sector (excluindo investimento directo)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Empréstimos, numerário e
depósitos
Instrumentos do mercado
monetário
Obrigações e outros títulos
de dívida
Créditos comerciais
Outros instrumentos
Investimento directo:
empréstimos entre
empresas
Administrações públicas
Eurosistema IFM (excluindo o Eurosistema)
Outros sectores
69EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Transacçõese
posições externas
Fonte: BCE. 1) Excluindo a Croácia.
7 .3 Ba l ança f i nance i r a (EUR mil milhões, saldos em fim de período; transacções durante o período)
9. Desagregação geográfica
2012Investimento directoNo exterior Tít. part. no capital/lucros reinv. Outro capital Na área do euro Tít. part. no capital/lucros reinv. Outro capital
Activos de investimento de cart.Títulos de participação no capitalTítulos de dívida Obrig. e outros títulos de dívida
Instr. do mercado monetário Outro investimentoActivo Administrações públicas IFM Outros sectoresPassivo Administrações públicas IFM Outros sectores
T3 2012 a T2 2013 Investimento directoNo exterior Tít. part. no capital/lucros reinv. Outro capital Na área do euro Tít. part. no capital/lucros reinv. Outro capital
Activos de investimento de cart.Títulos de participação no capitalTítulos de dívida Obrig. e outros títulos de dívida
Instr. do mercado monetário Outro investimentoActivo Administrações públicas IFM Outros sectoresPassivo Administrações públicas IFM Outros sectores
Saldos (posição de investimento internacional) 1 436.7 421.2 -16.2 19.6 135.0 284.0 -1.2 103.4 79.0 -22.3 161.0 176.1 -223.4 -0.2 741.7 5 881.3 1 689.6 29.4 171.7 1 156.7 331.7 0.1 211.4 99.6 79.2 597.2 1 322.6 585.4 0.1 1 296.3 4 374.3 1 250.6 22.8 103.9 867.4 256.4 0.0 165.3 81.3 57.1 451.3 929.8 486.6 0.1 952.2 1 507.0 439.0 6.5 67.8 289.4 75.2 0.1 46.1 18.3 22.1 145.9 392.7 98.8 0.0 344.2 4 444.6 1 268.4 45.6 152.2 1 021.7 47.7 1.3 108.0 20.6 101.5 436.1 1 146.4 808.7 0.3 554.6 3 124.5 1 017.0 36.8 136.2 810.0 32.7 1.3 86.9 7.8 88.1 262.7 856.5 425.6 0.0 379.7 1 320.2 251.4 8.7 16.0 211.8 14.9 0.0 21.1 12.7 13.4 173.4 289.9 383.1 0.2 174.9 5 265.0 1 678.1 99.7 227.9 1 044.3 120.0 186.3 102.1 61.2 215.1 131.4 1 637.4 433.2 33.1 973.4 1 947.3 391.2 17.2 48.9 310.4 14.4 0.1 39.6 57.2 105.7 117.1 621.1 237.0 0.9 377.6 3 317.7 1 286.9 82.4 178.9 733.8 105.6 186.1 62.4 4.0 109.5 14.3 1 016.3 196.2 32.2 595.8 2 852.0 1 135.7 75.8 148.5 621.7 104.7 185.0 58.1 2.6 36.8 11.2 855.2 184.4 31.6 536.3 465.7 151.3 6.6 30.4 112.1 0.9 1.2 4.3 1.3 72.7 3.0 161.1 11.8 0.6 59.5 -260.9 -240.7 10.7 -26.1 -47.1 45.0 -223.1 1.7 -15.7 5.1 -32.8 54.5 51.3 -77.1 -7.3 4 818.4 2 188.4 77.4 85.7 1 840.4 165.6 19.3 27.9 48.9 81.9 268.0 676.7 537.3 36.6 952.8 167.9 65.6 1.0 4.6 43.4 1.8 14.9 1.8 3.1 0.9 1.5 11.0 3.3 30.6 50.2 2 963.9 1 530.7 58.4 49.8 1 292.0 128.2 2.2 16.4 24.3 65.9 146.8 394.7 392.6 5.2 387.4 1 686.6 592.0 18.0 31.2 505.0 35.6 2.2 9.7 21.5 15.1 119.8 270.9 141.4 0.8 515.2 5 079.3 2 429.0 66.8 111.7 1 887.5 120.6 242.4 26.2 64.6 76.8 300.8 622.1 485.9 113.7 960.0 227.5 107.1 0.3 0.9 26.3 0.2 79.4 0.1 0.0 0.1 1.1 29.6 1.2 83.1 5.1 3 392.7 1 644.5 56.3 86.6 1 306.0 92.9 102.7 17.0 38.2 50.7 239.2 338.5 387.9 28.1 648.5 1 459.2 677.4 10.1 24.2 555.1 27.6 60.3 9.1 26.4 26.0 60.6 254.0 96.8 2.5 306.5
Transacções acumuladas
69.3 60.5 -11.6 -33.5 96.7 8.9 0.0 -12.6 7.5 1.2 11.2 -21.9 -29.3 0.0 52.7 284.9 95.3 0.7 2.8 79.3 12.6 0.0 1.3 9.4 1.1 21.3 46.3 -8.3 0.0 118.6 130.3 82.3 0.7 8.2 68.3 5.1 0.0 -4.5 8.9 1.4 -5.1 30.5 -18.7 0.0 35.4 154.6 13.1 0.0 -5.4 11.0 7.5 0.0 5.8 0.5 -0.3 26.3 15.7 10.4 0.0 83.2 215.6 34.9 12.2 36.3 -17.4 3.7 0.0 13.9 1.9 -0.1 10.0 68.2 21.1 0.0 65.9 188.1 27.4 12.6 22.9 -10.1 2.0 0.0 11.4 1.3 4.0 9.7 51.3 47.3 0.0 35.8 27.5 7.5 -0.4 13.4 -7.3 1.7 0.0 2.5 0.6 -4.2 0.3 16.9 -26.2 0.0 30.0 247.6 -10.1 5.2 11.2 -45.9 9.4 10.0 6.7 5.8 37.6 0.9 65.7 4.0 -0.8 137.8 141.4 35.0 0.9 3.4 30.8 -0.1 0.0 2.8 5.0 21.4 2.7 45.9 1.3 0.0 27.3 106.2 -45.1 4.4 7.8 -76.7 9.4 10.0 3.9 0.7 16.2 -1.8 19.8 2.7 -0.8 110.5 117.6 -15.2 1.4 8.3 -45.6 8.2 12.4 2.4 0.4 -8.2 -1.2 26.4 -0.6 -1.3 114.8 -11.5 -29.9 2.9 -0.5 -31.1 1.2 -2.4 1.5 0.3 24.4 -0.6 -6.6 3.3 0.5 -4.3 315.0 179.5 -25.5 1.6 225.7 -17.4 -4.8 11.0 31.5 8.7 64.1 13.9 4.9 -21.4 23.0 -158.4 -147.6 -20.0 -0.4 -110.4 -15.5 -1.3 7.3 0.1 4.4 -0.6 -5.1 -32.9 0.3 15.7 -6.0 -6.3 1.5 0.2 -7.9 -0.9 0.8 0.2 -0.1 -1.1 0.3 0.0 0.2 0.1 0.5 -137.9 -135.0 -22.9 2.3 -95.1 -17.1 -2.3 2.9 1.9 8.4 1.2 -6.0 0.9 0.1 -12.4 -14.4 -6.3 1.4 -2.9 -7.5 2.6 0.2 4.2 -1.7 -2.9 -2.1 0.9 -34.0 0.0 27.6 -473.4 -327.1 5.4 -1.9 -336.1 1.9 3.5 -3.7 -31.4 -4.2 -64.7 -18.9 -37.8 21.7 -7.3 -12.6 -18.5 0.1 0.3 -24.6 0.1 5.7 0.0 0.0 0.0 0.0 -6.3 -0.2 12.8 -0.5 -432.3 -269.9 3.6 -1.3 -265.2 -0.7 -6.3 -6.2 -31.5 -4.1 -66.4 -17.7 -36.5 8.3 -8.3 -28.5 -38.7 1.8 -0.9 -46.4 2.5 4.2 2.5 0.1 -0.1 1.7 5.0 -1.1 0.5 1.5
Total Estados-Membros da UE não pertencentes à área do euro
Total
Suíça Organi- zações
interna- cionais
Centros finan- ceiros
offshore
Outrospaíses
Dinamarca Suécia Outros países
da UE1)
Reino Unido
Institui- ções da
UE
Canadá EstadosUnidos
1 2 3 4 5 6 7 8
Japão
10 11 12 1413 15
China
9
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201370
7 .4 Apre sentação monetá r i a da ba l ança de pagamentos 1)
(EUR mil milhões; transacções)
Fonte: BCE.1) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.
G38 Pr inc ipa i s rubr i cas da BdP que re f l ectem a evo lução das t ransacções externas l íqu idas das I FM1)
(EUR mil milhões; transacções acumuladas de 12 meses)
-600
-400
-200
0
200
400
600
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 -600
-400
-200
0
200
400
600
total das rubricas que reflectem transacções externas líquidas das IFM
saldo da balança corrente e da balança de capital
investimento directo e de carteira em participações no capital no estrangeiro pelo sector não monetário
responsabilidades de investimento de carteira do sector não monetário sob a forma de títulos de dívida
Saldo da balança
corrente e balança de
capital
Rubricas da BdP que reflectem transacções líquidas das IFM
No exteriorpor unidades
residentes
Na área do euro por unidades
não residentes
Títulos de participação
no capital
Títulos de dívida
Activo Passivo
Derivados financeiros
Errose
omissõesOutro investimentoInvestimento de carteira
Passivo
Investimento directo
-202.5 9.4 -327.7 268.0 -77.4 -245.6 142.4 52.3 -154.8 138.0 10.3 -17.4 82.5 19.2 -501.4 427.5 55.4 -47.6 55.4 26.4 -136.1 164.1 -5.3 25.0 116.3 131.2 -331.9 318.1 -54.6 -185.6 162.2 164.7 -112.4 11.5 3.4 9.8
43.2 47.2 -50.9 79.1 -5.6 -48.2 37.7 5.2 -7.2 -3.8 -2.9 -7.5 108.3 68.2 -112.9 84.6 -50.5 -34.8 91.4 66.9 15.5 -77.4 25.4 32.0 29.3 26.4 -56.6 28.7 -48.9 -54.1 65.6 49.3 -44.5 56.2 8.4 -1.2 138.4 58.1 -61.3 13.2 -8.9 -20.8 98.4 18.7 56.5 -16.1 2.4 -1.8 46.2 56.8 -46.9 30.3 -21.7 -25.9 34.7 -7.9 8.2 4.3 9.5 4.9
6.8 13.9 -0.6 -11.4 -9.1 -13.7 29.2 6.7 -9.1 -1.0 -3.9 5.8 9.0 16.0 -61.1 12.8 -8.5 -12.2 39.3 6.8 5.3 -10.3 9.8 11.1 64.5 23.1 -28.0 43.7 -7.8 -21.2 21.8 37.9 -15.7 -6.9 6.2 11.4 34.9 29.1 -23.8 28.1 -34.2 -1.3 30.3 22.2 25.9 -60.2 9.5 9.5
39.1 -6.7 -23.7 11.3 -16.9 -19.5 38.1 14.6 -1.2 36.5 4.6 2.0 -32.6 10.1 -14.4 15.5 -17.3 -28.2 10.3 4.2 -27.6 11.1 2.7 0.9 22.9 22.9 -18.5 2.0 -14.8 -6.5 17.2 30.6 -15.7 8.6 1.1 -4.2 7.0 15.7 -22.2 9.5 -18.8 -24.8 16.8 27.7 -15.0 21.0 -5.6 2.8 75.1 12.4 -10.1 -6.3 -5.4 -8.8 48.1 17.9 39.2 -4.1 -7.3 -0.5 56.3 30.1 -29.0 9.9 15.3 12.8 33.5 -26.9 32.4 -33.0 15.3 -4.1 16.1 28.4 -9.8 5.9 -9.0 -15.0 5.9 -5.0 5.3 8.9 -0.7 1.2 28.6 13.8 -22.1 15.4 5.4 -1.1 19.2 -7.8 6.5 -7.7 7.0 0.1 1.5 14.6 -15.0 9.0 -18.1 -9.7 9.6 4.9 -3.6 3.0 3.2 3.5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
322.3 209.5 -277.6 156.7 -130.1 -135.5 290.1 127.0 35.8 -33.0 45.6 33.8
Transacções acumuladas de 12 meses
20102011 2012
2012 T3 T42013 T1 T2 T3
2012 Set. Out. Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. 2013 Set.
Títulos de participação
no capital
Títulos de dívida
Activo
Total Transacções pelo sector não monetário
71EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Transacçõese
posições externas
7 .5 Comérc io de bens
1. Valores e volumes por grupo de produtos 1)
(dados corrigidos de sazonalidade, salvo indicação em contrário)
Total (n.c.s.) Exportações (f.o.b.)
Total
Importações (c.i.f.)
Por memória:
Indústria transfor-
madora
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Exporta-ções
Importa-ções
Bens de
investimento
Bens inter-
médios
Bens de
consumo
Total Por memória:
Bens inter-
médios
Bens de
investimento
Bens de
consumo
Indústria transfor-
madora
Petróleo
7.6 3.2 108.2 107.6 111.1 107.8 108.8 103.0 103.7 103.1 100.7 104.8 98.0 3.7 -3.0 112.1 110.4 117.0 112.0 112.6 99.6 100.8 99.4 96.2 99.7 99.0
3.2 -5.5 112.7 110.4 116.4 113.5 113.5 98.7 99.7 98.2 94.8 98.4 99.6 2.6 -2.2 111.5 109.5 117.1 110.8 111.7 98.1 99.1 96.6 95.3 97.9 100.1 0.3 -4.2 113.5 111.2 116.4 116.2 114.1 98.2 98.4 95.8 94.7 98.7 97.5 1.5 -1.1 113.2 109.1 115.9 114.4 113.7 98.8 99.7 93.2 94.4 97.8 101.3
-0.8 -8.5 115.9 113.7 120.1 118.0 117.4 96.6 96.9 92.5 94.5 99.7 94.2 8.3 3.1 114.1 109.8 119.2 115.5 112.7 98.0 99.3 92.9 93.3 95.9 101.3 -0.1 -3.0 112.1 108.5 113.7 112.7 115.6 98.3 99.0 92.9 94.4 100.1 102.4 -3.0 -3.3 113.3 109.0 114.7 115.1 112.9 100.1 100.8 93.9 95.5 97.4 100.2 4.3 3.4 112.8 109.4 113.4 115.0 113.7 100.3 101.3 93.7 95.9 99.0 105.9 -3.9 -3.0 113.3 109.9 111.8 115.8 113.7 99.0 98.7 98.9 95.2 98.6 98.4
Índices de volumes (2000 =100; taxas de variação homólogas (%) para as colunas 1 e 2)
20112012
2012 T3 T4 2013 T1 T2
2013 Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago.
13.0 13.3 1 748.1 879.6 353.7 474.5 1 426.9 1 761.4 1 127.9 240.5 367.1 1 104.8 324.3 7.7 1.9 1 881.2 933.2 386.1 517.1 1 524.3 1 791.6 1 148.9 246.6 369.4 1 092.0 360.4
5.9 1.2 469.3 231.8 96.7 128.8 379.3 440.0 280.6 59.7 92.0 268.8 90.1 0.9 -5.2 474.5 234.0 96.1 133.4 384.1 436.5 275.7 59.6 90.6 268.8 86.9 1.5 -3.2 473.7 228.4 96.7 132.2 385.1 432.9 271.6 58.7 90.8 267.2 85.1 -0.2 -2.4 471.7 . . . 381.9 434.4 . . . 267.4 .
8.6 1.5 159.4 76.9 33.1 44.3 127.3 144.5 91.1 19.8 30.1 88.1 28.8 -0.5 -5.5 156.1 75.5 31.6 43.4 130.2 142.9 89.5 19.3 30.1 90.6 28.3 -3.1 -5.4 158.2 75.9 32.0 44.5 127.7 145.5 91.0 19.6 30.6 88.6 27.9 2.9 0.7 156.3 75.5 31.5 44.0 127.5 145.5 91.4 19.5 30.6 89.8 29.6 -6.1 -7.5 156.9 76.0 30.9 44.6 127.5 144.6 90.4 20.2 30.5 88.8 28.7 2.5 -0.4 158.5 . . . 126.9 144.2 . . . 88.8 .
20112012
2012 T42013 T1 T2 T3
2013 Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
Valores (EUR mil milhões; taxas de variação homólogas (%) para as colunas 1 e 2)
Fonte: Eurostat.1) Grupos de produtos de acordo com a classificação nas Grandes Categorias Económicas. Ao contrário dos grupos de produtos apresentados no Quadro 2, os grupos de bens intermédios e de
consumo incluem produtos agrícolas e energéticos.2) Grupos de produtos de acordo com a classificação nos Grandes Agrupamentos Industriais. Ao contrário dos grupos de produtos apresentados no Quadro 1, os bens intermédios e de consumo
não incluem produtos energéticos, e os produtos agrícolas não se encontram abrangidos. A indústria transformadora tem uma composição diferente em comparação com os dados apresentados nas colunas 7 e 12 do Quadro 1. Os dados apresentados são índices de preços que seguem as variações puras de preços para um cabaz de produtos, não sendo simples rácios dos dados em valor e volume apresentados no Quadro 1, os quais são afectados por alterações na composição e qualidade dos bens transaccionados. Estes índices diferem dos deflatores do PIB para as importações e exportações (apresentados no Quadro 3 da secção 5.1), sobretudo porque estes deflatores incluem todos os bens e serviços e abrangem o comércio transfronteiras intra-área do euro.
3) Os preços das exportações da produção industrial referem-se a transacções directas entre produtores nacionais e clientes não nacionais. Ao contrário dos dados apresentados para os valores e volumes no Quadro 1, as exportações de grossistas e as reexportações não se encontram abrangidas.
103.7 3.7 5.4 1.1 1.6 22.4 3.5 107.3 7.3 4.1 -1.4 3.6 25.5 2.9 106.1 2.3 0.9 1.8 2.3 9.5 2.3 110.6 3.1 0.1 1.5 2.8 7.2 2.0
105.8 0.0 -0.5 0.3 1.4 -5.3 0.0 109.3 -1.5 -0.8 -1.1 1.0 -4.0 -0.6 105.2 -0.8 -1.6 0.1 1.1 -8.8 -0.7 107.7 -2.6 -2.1 -1.5 0.5 -6.0 -1.4 105.1 -1.4 -1.8 -0.5 0.7 -9.4 -1.3 107.4 -3.5 -3.1 -2.8 -1.0 -5.7 -2.6
105.5 -0.8 -1.2 0.5 1.3 -12.9 -0.7 108.2 -3.0 -1.5 -0.7 1.2 -9.0 -1.0 105.3 -0.8 -1.8 0.1 1.1 -9.3 -0.7 107.6 -2.8 -2.0 -1.6 0.7 -6.6 -1.4 104.8 -0.8 -1.8 -0.4 0.7 -3.6 -0.7 107.1 -2.1 -2.7 -2.1 -0.4 -2.0 -1.8 105.2 -1.0 -1.6 -0.6 0.8 -5.6 -0.9 107.3 -3.1 -3.2 -3.1 -0.9 -3.9 -2.5 105.1 -1.7 -1.8 -0.7 0.6 -11.1 -1.5 107.4 -4.1 -3.3 -3.0 -1.3 -7.4 -2.9 105.0 -1.5 -2.1 -0.3 0.8 -11.3 -1.4 107.4 -3.3 -2.8 -2.4 -0.6 -5.8 -2.4
20112012
2013 T1 T2 T3
2013 Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
2. Preços 2)
(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
Preços das exportações da produção industrial (f.o.b.) 3) Preço das importações na indústria (c.i.f.)
% do total 100.0 100.0 30.1 42.0 18.5 9.4 96.4 100.0 100.0 29.0 25.4 23.3 22.4 80.4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Total(índice:
2010 = 100) Bens inter-
médios
Bens de investi -
mento
Bens de consumo
Energéticos
Por memória:Indústria transfor-
madora
Total Total(índice:
2010 = 100) Bens inter-
médios
Bens de investi -
mento
Bens de consumo
Energéticos
Por memória:Indústria transfor-
madora
Total
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201372
7 .5 Comérc io de bens (EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; dados corrigidos de sazonalidade)
20112012
2012 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3
2013 Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
3. Desagregação geográfica
Exportações (f.o.b.)
1 748.1 32.9 60.5 213.5 250.5 79.9 109.2 56.8 200.6 405.6 115.6 39.4 112.3 84.6 141.8 1 881.2 33.8 59.0 230.4 252.4 90.1 116.6 59.4 224.1 439.8 120.8 44.7 126.3 97.4 151.8
468.9 8.5 14.9 57.3 63.1 22.7 29.3 14.5 56.2 109.2 30.5 11.4 31.4 24.4 37.4 476.2 8.4 14.8 58.3 63.4 22.9 29.2 15.1 58.3 110.5 29.8 11.6 31.2 24.6 39.6 469.3 8.5 14.3 58.2 62.6 22.5 28.7 15.2 54.0 111.4 29.2 11.2 32.5 24.8 36.7
474.5 8.6 14.5 58.5 64.0 23.1 28.2 15.6 55.5 111.2 29.6 11.0 34.3 25.0 36.1 473.7 8.6 14.6 59.0 63.3 22.5 27.4 15.5 55.0 110.1 29.9 10.7 33.1 24.6 40.1 471.7 . . . . 21.4 27.7 14.7 55.1 109.9 31.3 11.1 31.9 24.8 .
159.4 2.8 4.8 18.9 20.7 7.5 9.2 5.1 18.4 36.7 10.1 3.5 11.0 8.0 16.1 156.1 2.9 5.0 20.1 21.3 7.7 9.3 5.3 18.8 37.4 10.0 3.6 11.1 8.6 8.8 158.2 2.9 4.7 20.0 21.3 7.3 8.9 5.1 17.7 36.0 9.9 3.6 11.0 8.0 15.2 156.3 2.9 5.2 20.0 21.5 7.4 9.5 4.9 17.8 36.4 10.2 3.6 10.9 8.4 11.4 156.9 2.9 5.0 19.6 21.6 7.0 9.2 4.9 18.7 37.0 10.8 3.8 10.6 8.2 12.2 158.5 . . . . 7.0 9.0 5.0 18.6 36.5 10.3 3.8 10.4 8.2 .
Fonte: Eurostat.
Importações (c.i.f.)
2012
Quota (%) do total das exportações
100.0 1.8 3.1 12.2 13.4 4.8 6.2 3.2 11.9 23.4 6.4 2.4 6.7 5.2 8.1
20112012
2012 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3
2013 Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
1 761.4 29.9 53.2 166.8 231.7 138.8 81.6 35.0 140.8 553.5 218.5 52.6 129.2 91.2 109.8 1 791.6 28.8 52.7 167.2 233.1 143.5 80.9 33.9 151.0 540.3 214.0 49.0 157.2 92.9 110.0
449.7 7.3 13.1 41.2 57.9 35.1 19.7 8.4 38.0 137.6 56.0 12.6 38.4 23.1 29.9 448.8 7.2 13.5 42.2 58.5 33.9 21.1 8.4 39.2 133.3 53.5 12.1 39.3 23.3 29.0 440.0 7.1 12.8 41.5 58.4 36.7 20.0 8.6 35.9 131.0 51.2 11.4 39.8 22.6 25.4
436.5 7.7 13.3 42.0 59.0 38.7 20.2 8.8 35.5 127.4 51.7 10.7 38.6 21.2 24.1 432.9 7.6 13.4 40.9 58.5 34.2 20.5 8.7 37.3 127.2 50.8 10.7 36.2 20.2 28.2 434.4 . . . . 35.9 20.8 8.9 37.5 127.2 50.6 10.4 33.8 20.1 .
144.5 2.4 4.4 13.1 19.2 12.2 6.3 2.9 12.2 42.5 16.5 3.6 12.6 6.5 10.1 142.9 2.5 4.5 14.1 19.5 11.5 7.1 2.9 12.7 43.4 17.8 3.7 11.7 6.9 6.1 145.5 2.7 4.5 13.6 19.7 10.5 7.0 2.9 12.4 41.3 16.5 3.5 12.0 6.8 12.0 145.5 2.6 4.8 13.7 19.9 11.7 7.0 3.0 12.6 42.6 16.9 3.4 11.9 6.9 9.0 144.6 2.7 4.5 13.9 19.9 12.5 7.1 2.9 12.3 42.6 16.9 3.6 11.2 6.5 8.4 144.2 . . . . 11.8 6.7 3.0 12.6 42.0 16.8 3.5 10.6 6.7 .
Saldo
Quota (%) do total das importações
-13.3 3.0 7.3 46.6 18.9 -58.8 27.6 21.7 59.8 -147.9 -102.9 -13.2 -16.9 -6.5 32.0 89.6 5.0 6.4 63.3 19.3 -53.4 35.6 25.5 73.1 -100.5 -93.2 -4.3 -30.9 4.5 41.7
19.1 1.3 1.8 16.1 5.2 -12.4 9.5 6.1 18.2 -28.4 -25.6 -1.2 -7.0 1.3 7.5 27.4 1.2 1.3 16.0 4.9 -10.9 8.1 6.6 19.1 -22.7 -23.7 -0.6 -8.1 1.3 10.6 29.3 1.4 1.5 16.7 4.1 -14.3 8.7 6.6 18.1 -19.6 -22.0 -0.2 -7.4 2.2 11.3 \
38.0 0.9 1.2 16.5 4.9 -15.6 8.0 6.8 20.1 -16.2 -22.1 0.4 -4.2 3.8 11.9 40.8 1.0 1.1 18.1 4.9 -11.8 7.0 6.8 17.6 -17.1 -20.9 0.0 -3.1 4.4 11.9 37.4 . . . . -14.5 6.9 5.8 17.6 -17.3 -19.4 0.7 -1.8 4.7 .
14.9 0.4 0.4 5.8 1.5 -4.7 2.9 2.2 6.2 -5.8 -6.4 -0.1 -1.6 1.5 6.1 13.2 0.4 0.5 5.9 1.8 -3.8 2.2 2.4 6.1 -6.1 -7.8 0.0 -0.6 1.7 2.6 12.7 0.2 0.3 6.3 1.6 -3.3 1.8 2.2 5.3 -5.3 -6.7 0.1 -1.0 1.3 3.2 10.8 0.3 0.4 6.3 1.6 -4.3 2.6 1.9 5.2 -6.2 -6.7 0.2 -1.0 1.5 2.4 12.3 0.2 0.4 5.7 1.7 -5.5 2.1 1.9 6.4 -5.6 -6.2 0.2 -0.6 1.8 3.8 14.3 . . . . -4.7 2.3 1.9 6.0 -5.5 -6.4 0.3 -0.2 1.5 .
20112012
2012 T2 T3 T4
2012 T1 T2 T3
2013 Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set.
100.0 1.6 2.9 9.3 13.0 8.0 4.5 1.9 8.4 30.2 11.9 2.7 8.8 5.2 6.1 2012
Total Estados-Membros da UE não pertencentes à área do euro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15
Dina- marca
Suécia Reino Unido
Outros países da UE
Rússia Suíça Turquia Estados Unidos
Ásia
China Japão
África América Latina
Outrospaíses
11
73EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
8 .1 Taxas de câmb io e f e c t i va s 1)
(médias do período; índice: 1999 T1 = 100)
TCE-21 nominal
TCE-21 real deflacionada pelo IPC
USD/EUR
JPY/EUR
GBP/EUR
G39 Taxas de câmb io e f e c t i va s(médias mensais; índice: 1999 T1 = 100)
Fonte: BCE.1) Para uma definição do grupo de parceiros comerciais e outras informações, ver as Notas Gerais.2) As séries deflacionadas pelos CUTIT apenas se encontram disponíveis para o grupo de parceiros comerciais TCE-20.
G40 Taxas de câmb io b i l a t e ra i s(médias mensais; índice: 1999 T1 = 100)
Nominal IPCreal
Deflator do PIB real
CUTITreal2)
CUTCEreal
Nominal IPCreal
IPPreal
201020112012
2012 T3 T42013 T1 T2 T3
2012 Nov. Dez.
2013 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
TCE-21 TCE-40
1 2 3 4 5 6 7 8
Variação (%) face ao mês anterior
Variação (%) face ao ano anterior
2013 Nov. 5.5 4.7 5.2 - - - 7.0 5.3
2013 Nov. -0.2 -0.3 -0.2 - - - 0.0 -0.2
103.6 101.5 98.2 96.5 112.3 97.9 111.5 98.1 103.4 100.6 97.6 95.0 110.7 96.2 112.2 97.6 97.9 95.5 93.3 89.7 105.0 90.5 107.1 92.8
95.9 93.7 91.8 87.8 103.1 89.1 105.0 91.2 97.9 95.5 93.7 89.5 103.5 89.3 107.4 92.9 100.8 98.2 96.2 92.1 106.8 92.5 110.2 95.0 100.9 98.2 96.1 92.6 106.7 92.0 110.6 95.0 101.9 99.1 97.0 . . . 112.9 96.8
97.3 94.9 93.1 - - - 106.7 92.3 98.7 96.2 94.4 - - - 108.3 93.5
100.4 98.0 96.0 - - - 109.9 94.8 101.7 99.0 97.0 - - - 111.2 95.7 100.2 97.8 95.5 - - - 109.5 94.4 100.5 97.8 95.8 - - - 109.8 94.3 100.6 98.0 95.8 - - - 110.0 94.5 101.6 98.8 96.7 - - - 112.0 96.1 101.5 98.8 96.6 - - - 112.0 96.1 102.2 99.5 97.2 - - - 113.4 97.3 102.0 99.1 97.1 - - - 113.3 96.9 102.9 99.7 98.1 - - - 114.2 97.3 102.7 99.4 98.0 - - - 114.2 97.1
TAXAS DE CÂMBIO 8
70
80
90
100
110
120
130
140
150
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 70
80
90
100
110
120
130
140
150
70
80
90
100
110
120
130
140
150
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 70
80
90
100
110
120
130
140
150
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201374
1.9558 25.284 7.4473 7.2891 0.7087 3.4528 275.48 3.9947 4.2122 9.5373 0.85784 1.9965 1.9558 24.590 7.4506 7.4390 0.7063 3.4528 279.37 4.1206 4.2391 9.0298 0.86788 2.3378 1.9558 25.149 7.4437 7.5217 0.6973 3.4528 289.25 4.1847 4.4593 8.7041 0.81087 2.3135
1.9558 25.565 7.4589 7.5838 0.6996 3.4528 296.50 4.1558 4.3865 8.4965 0.85111 2.3577 1.9558 25.831 7.4555 7.5566 0.7009 3.4528 295.53 4.1982 4.3958 8.5652 0.85056 2.4037 1.9558 25.853 7.4580 7.5459 0.7025 3.4528 297.96 4.2477 4.4410 8.6798 0.85453 2.6092
1.9558 25.888 7.4536 7.5684 0.7002 3.4528 292.38 4.1799 4.3360 8.5725 0.84914 2.3739 1.9558 25.759 7.4576 7.4901 0.7019 3.4528 295.70 4.2839 4.4803 8.6836 0.85191 2.5028 1.9558 25.944 7.4579 7.5061 0.7024 3.4528 294.90 4.2745 4.4244 8.6609 0.86192 2.5274 1.9558 25.818 7.4580 7.5372 0.7027 3.4528 299.46 4.2299 4.4371 8.7034 0.85904 2.6125 1.9558 25.789 7.4579 7.5985 0.7026 3.4528 299.75 4.2371 4.4633 8.6758 0.84171 2.6952 1.9558 25.662 7.4592 7.6193 0.7028 3.4528 294.76 4.1902 4.4444 8.7479 0.84720 2.7095 1.9558 26.927 7.4587 7.6326 0.7028 3.4528 297.68 4.1887 4.4452 8.8802 0.83780 2.7316
201020112012
2013 T1 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
1
Novo leu da Roménia
2
Coroa sueca
3 4
Iene do Japão
5 6 7
Dólar de Hong Kong
8 9
Dólar cana diano
10 11
Dólar australiano
12
Variação (%) face ao mês anterior
Variação (%) face ao ano anterior
2013 Nov. 0.0 6.2 0.0 1.2 0.9 0.0 5.5 1.4 -1.8 3.2 4.2 18.7
2013 Nov. 0.0 4.9 0.0 0.2 0.0 0.0 1.0 0.0 0.0 1.5 -1.1 0.8
1.4423 2.3314 1.3651 8.9712 10.2994 60.5878 12 041.70 4.9457 116.24 4.2668 1.3484 2.3265 1.3761 8.9960 10.8362 64.8859 12 206.51 4.9775 110.96 4.2558 1.2407 2.5084 1.2842 8.1052 9.9663 68.5973 12 045.73 4.9536 102.49 3.9672
1.2714 2.6368 1.3313 8.2209 10.2428 71.5390 12 789.08 4.8969 121.80 4.0699 1.3203 2.6994 1.3368 8.0376 10.1383 73.0046 12 784.60 4.7407 129.07 4.0088 1.4465 3.0304 1.3760 8.1111 10.2696 82.3565 14 115.14 4.7459 131.02 4.2904
1.3133 2.6414 1.3257 7.9715 10.0766 71.4760 12 673.13 4.7223 131.13 3.9200 1.3978 2.8613 1.3596 8.0905 10.2349 77.0284 13 033.31 4.7865 128.40 4.1488 1.4279 2.9438 1.3619 8.0234 10.1455 78.1762 13 189.17 4.7153 130.39 4.1746 1.4742 3.1170 1.3853 8.1477 10.3223 83.9480 14 168.72 4.7610 130.34 4.3631 1.4379 3.0345 1.3817 8.1690 10.3504 85.2678 15 073.16 4.7636 132.41 4.3410 1.4328 2.9860 1.4128 8.3226 10.5724 84.0071 15 109.54 4.8232 133.32 4.3283 1.4473 3.0959 1.4145 8.2221 10.4604 84.4990 15 575.06 4.7711 134.97 4.3176
201020112012
2013 T1 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
Nova lira turca
21
Coroa checa
13 14
Kunada Croácia
15
Latsda Letónia
16
Litas da Lituânia
17
Forintda Hungria
18
Zlóti da Polónia
19
Libra esterlina
20
Variação (%) face ao mês anterior
Variação (%) face ao ano anterior
2013 Nov.
2013 Nov. 1.0 3.7 0.1 -1.2 -1.1 0.6 3.1 -1.1 1.2 -0.2
Realdo Brasil
Yuan renminbi da China
Rupia indonésia
Ringgit da Malásia
8 .2 Taxas de câmb io b i l a t e ra i s (médias do período; unidades de moeda nacional por euro)
Rupia indiana 1)
17.4 16.8 10.6 2.8 5.2 20.2 26.2 -4.5 29.9 10.1
Dólar dos Estados
Unidos
Franco suíço
Won sul -coreano
Dólar de Singa pura
Coroa norueguesa
Fonte: BCE.1) O BCE calcula e publica taxas de câmbio de referência desta moeda face ao euro a partir de 1 de Janeiro de 2009. Os dados anteriores são indicativos.
16.7373 1.8377 8.0043 59.739 40.2629 1.8055 9.6984 1 531.82 1.3803 42.014 1.3257 17.2877 1.7600 7.7934 60.260 40.8846 1.7489 10.0970 1 541.23 1.2326 42.429 1.3920 16.9029 1.5867 7.4751 54.246 39.9262 1.6055 10.5511 1 447.69 1.2053 39.928 1.2848
16.7042 1.5823 7.4290 53.769 40.1518 1.6345 11.8264 1 433.09 1.2284 39.361 1.3206 16.2956 1.5920 7.6114 54.620 41.3464 1.6311 12.3996 1 467.08 1.2315 39.031 1.3062 17.1005 1.6612 7.9303 57.813 43.4394 1.6795 13.2329 1 469.03 1.2348 41.675 1.3242
15.9776 1.5774 7.5589 53.693 40.6842 1.6219 12.1798 1 444.56 1.2418 38.667 1.2982 17.0716 1.6682 7.7394 56.658 42.6490 1.6613 13.2088 1 498.33 1.2322 40.664 1.3189 16.6893 1.6590 7.8837 56.698 42.8590 1.6595 12.9674 1 473.35 1.2366 40.714 1.3080 17.1996 1.6829 7.9386 58.471 43.9748 1.6941 13.4190 1 485.93 1.2338 42.072 1.3310 17.4471 1.6406 7.9725 58.346 43.5144 1.6860 13.3287 1 446.60 1.2338 42.312 1.3348 17.7413 1.6351 8.1208 58.809 43.7440 1.6956 13.5283 1 454.73 1.2316 42.549 1.3635 17.6340 1.6327 8.2055 58.811 44.1581 1.6833 13.7626 1 434.06 1.2316 42.695 1.3493
201020112012
2013 T1 T2 T3
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
23 24 25 26
Pesomexicano
27
Dólar neozelandês
28
Peso filipino
29
Rublo da Rússia
30
Rand da África
do Sul
31 32
Variação (%) face ao mês anterior
2013 Nov. -0.6 -0.1 1.0 0.0 0.9 -0.7 1.7 -1.4 0.0 0.3 -1.0
2013 Nov.
Baht da Tailândia
33
5.2 4.3 11.8 11.6 9.7 7.3 21.8 2.8 2.2 8.4 5.2
Variação (%) face ao ano anterior
Levda Bulgária
Coroa dinamar-
quesa
Shequel de Israel
22
75EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
EVOLUÇÃO FORA DA ÁREA DO EURO
9.1 Evo lução económica e f i nance i r a nout ros E s tados -Membros da UE (taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
9
Fontes: BCE, Comissão Europeia (Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros e Eurostat), dados nacionais, Thomson Reuters e cálculos do BCE.
Bulgária
1
IHPC
Taxa de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo em percentagem anual; média do período
Taxa de juro a 3 meses em percentagem anual; média do período
Taxa de desemprego harmonizada em percentagem da população activa (c.s.)
Défice (-)/excedente (+) das administrações públicas em percentagem do PIB
Dívida pública bruta em percentagem do PIB
Custos unitários do trabalho
20112012
2013 T1 T2 T3
1.8 1.8 1.1 0.0 5.3 6.0 1.6 4.5 2.3 2.9 1.1 0.8 -1.0 -0.4 -2.0 5.0 3.7 -1.7 1.9 0.4 0.9 0.1
0.4 -2.4 -0.7 -1.0 6.7 3.8 -0.3 0.8 2.3 1.6 0.2 0.2 -1.5 0.5 -0.8 4.6 3.8 0.5 1.2 1.6 0.6 1.3 0.7 -1.3 0.5 . . 2.3 1.6 1.7 4.1 0.3 1.5
Saldo da balança corrente e da balança de capital em percentagem do PIB
20112012
2013 T1 T2 T3
1.4 -2.3 6.3 -0.8 0.0 -1.2 2.8 -3.0 -3.9 5.9 -1.1 0.1 -1.1 6.0 0.2 0.5 2.0 3.6 -1.5 -3.0 5.9 -3.6
-4.7 1.6 3.1 -14.2 0.3 -2.5 5.9 -1.6 2.1 6.7 -5.7 6.0 -0.5 8.3 -2.2 3.0 9.2 6.1 3.9 3.0 6.1 -2.7 12.8 1.3 8.5 . . 2.1 7.8 0.0 0.7 5.9 .
PIB real
20112012
2013 T1 T2 T3
2.5 0.5 0.0 0.7 2.2 0.7 2.3 1.1 0.6 0.1 1.4 -0.5 3.3 1.5 1.2 3.3 1.9 2.7 0.8 7.0 2.9 3.0
12.9 0.7 1.7 3.5 0.2 0.4 9.7 2.9 1.2 2.1 0.4 13.0 0.9 1.3 1.2 3.7 3.3 9.8 . 2.5 0.5 2.0 8.3 1.8 0.9 . . . 8.7 . . 1.7 2.5
201020112012
-3.1 -4.7 -2.5 -6.4 -8.1 -7.2 -4.3 -7.9 -6.8 0.3 -10.1 -2.0 -3.2 -1.8 -7.8 -3.6 -5.5 4.3 -5.0 -5.6 0.2 -7.7 -0.8 -4.4 -4.1 -5.0 -1.3 -3.2 -2.0 -3.9 -3.0 -0.2 -6.1
20112012
2013 T2 T3
2013 Ago. Set. Out.
11.3 6.7 7.6 13.5 16.3 15.4 11.0 9.6 7.4 7.8 8.0 12.3 7.0 7.5 15.9 14.9 13.4 10.9 10.1 7.0 8.0 7.9
12.9 7.0 6.8 16.9 11.6 11.9 10.4 10.5 7.4 8.0 7.7 13.1 6.9 7.1 17.0 11.9 11.5 10.1 10.3 7.3 7.9 .
13.1 6.9 7.1 17.0 11.9 11.6 10.1 10.2 7.3 8.0 7.5 13.1 6.9 6.8 17.2 11.9 11.4 10.1 10.2 7.3 8.0 . 13.2 6.8 6.7 17.6 . 11.1 . 10.2 7.3 7.9 .
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
1.21 0.46 0.24 1.14 0.41 0.74 4.71 2.86 3.83 1.20 0.51 1.20 0.46 0.26 1.71 0.39 0.73 4.48 2.69 4.20 1.22 0.51 1.18 0.46 0.27 2.22 0.33 0.55 4.36 2.70 4.27 1.20 0.51 1.09 0.46 0.27 1.91 0.29 0.41 3.92 2.70 3.66 1.20 0.51 1.05 0.45 0.27 1.90 0.27 0.40 - 2.69 3.40 1.21 0.52 1.03 0.45 0.27 1.72 0.27 0.40 3.60 2.67 2.86 1.21 0.52
2013 Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
3.36 1.67 1.45 4.38 3.10 3.54 5.08 3.28 5.23 1.79 1.62 3.40 2.14 1.72 4.63 3.17 3.54 6.02 3.95 5.43 2.05 1.96 3.46 2.23 1.77 4.91 3.25 3.54 5.78 3.97 5.26 2.16 2.09 3.51 2.40 1.94 5.04 3.25 3.65 6.31 4.30 5.04 2.34 2.29 3.64 2.42 2.10 4.92 3.45 3.89 6.16 4.49 5.27 2.60 2.44 3.71 2.33 1.93 4.99 3.78 4.01 5.58 4.28 5.22 2.44 2.26
20112012
2013 T2 T3
2013 Ago. Set. Out.
3.4 2.1 2.7 2.2 4.2 4.1 3.9 3.9 5.8 1.4 4.5 2.4 3.5 2.4 3.4 2.3 3.2 5.7 3.7 3.4 0.9 2.8
1.1 1.5 0.5 2.3 -0.1 1.4 1.9 0.5 4.4 0.3 2.7 -0.7 1.2 0.2 2.2 0.0 0.5 1.6 0.9 2.4 0.7 2.7
-0.7 1.2 0.1 2.4 -0.1 0.5 1.6 0.9 2.6 0.8 2.7 -1.3 1.0 0.2 1.7 -0.4 0.5 1.6 0.9 1.1 0.5 2.7 -1.1 0.8 0.3 0.8 0.0 0.5 1.1 0.7 1.2 0.2 2.2
Dívida externa bruta em percentagem do PIB
20112012
2013 T1 T2 T3
94.3 59.6 183.4 102.9 145.0 77.4 149.3 72.3 77.2 200.0 419.6 94.9 60.2 181.9 101.6 136.4 75.4 128.9 71.1 75.2 191.2 383.1
93.8 61.8 182.3 101.9 138.8 74.0 133.2 72.7 74.8 195.1 389.1 92.9 62.8 174.2 104.4 137.8 70.0 127.6 74.0 73.3 197.8 384.2 . . . . . . . . . 197.6 .
201020112012
16.2 38.4 42.7 44.9 44.4 37.8 82.2 54.9 30.5 39.4 78.4 16.3 41.4 46.4 51.6 41.9 38.3 82.1 56.2 34.7 38.6 84.3 18.5 46.2 45.4 55.5 40.6 40.5 79.8 55.6 37.9 38.2 88.7
RepúblicaCheca
2
Dinamarca
3
Letónia
5
Lituânia
6
Hungria
7
Polónia
8
Roménia
9
Suécia
10
Reino Unido
11
Croácia
4
EBCE Boletim Mensal Dezembro 201376
9 .2 Evo lução económica e f i nance i r a nos E s tados Un idos e J apão (taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)
Índice de preços
no consumidor
Custos unitários do
trabalho 1)
PIB real Índice de produção
da indústria transfor-
madora
Taxa de desemprego
em % da população
activa 2)
(c.s.)
Agregado monetário
largo 3)
Taxa de juro dos depósitos
interban-cários
a 3 meses 4)
Taxa de rendibilidade
das obriga-ções de dívida
públi ca de cupão zero a
10 anos4); fim de período
Taxa de câmbio 5)
moeda nacional/
euro
Défice (-)/ excedente
(+) público
em % do PIB
Dívida pública 6)
em % do PIB
200920102011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out. Nov.
-0.4 -2.0 -2.8 -13.6 9.3 8.0 0.69 4.17 1.3948 -12.8 70.8 1.6 -1.2 2.5 6.6 9.6 2.5 0.34 3.57 1.3257 -12.2 79.2 3.2 2.0 1.8 3.6 8.9 7.3 0.34 2.10 1.3920 -10.7 83.1 2.1 1.1 2.8 4.2 8.1 8.6 0.43 1.88 1.2848 -9.3 86.5
1.7 -0.4 3.1 3.9 8.0 7.1 0.43 1.77 1.2502 -9.3 85.4 1.9 4.3 2.0 3.3 7.8 7.6 0.32 1.88 1.2967 -9.0 86.5 1.7 1.7 1.3 2.5 7.7 7.3 0.29 2.09 1.3206 -7.2 88.0 1.4 1.6 1.6 2.1 7.6 7.0 0.28 2.82 1.3062 -5.7 87.2 1.6 1.9 1.6 2.3 7.3 6.6 0.26 2.91 1.3242 . .
2.0 - - 1.4 7.4 6.9 0.27 2.91 1.3080 - - 1.5 - - 2.9 7.3 6.7 0.26 3.11 1.3310 - - 1.2 - - 2.7 7.2 6.4 0.25 2.91 1.3348 - - 1.0 - - 3.6 7.3 6.8 0.24 2.84 1.3635 - - . - - . . . 0.24 2.99 1.3493 - -
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Estados Unidos
Japão
200920102011 2012
2012 T3 T4 2013 T1 T2 T3
2013 Jul. Ago. Set. Out. Nov.
-1.3 0.3 -5.5 -21.9 5.1 2.7 0.47 1.42 130.34 -8.8 180.1 -0.7 -4.8 4.7 15.6 5.1 2.8 0.23 1.18 116.24 -8.3 188.3 -0.3 0.8 -0.6 -2.8 4.6 2.7 0.19 1.00 110.96 -8.9 204.4 0.0 -2.3 1.9 0.6 4.4 2.5 0.19 0.84 102.49 . .
-0.4 -0.9 0.4 -3.9 4.3 2.4 0.19 0.78 98.30 . . -0.2 -1.0 0.2 -6.0 4.2 2.3 0.19 0.84 105.12 . . -0.6 -0.3 0.1 -7.8 4.2 2.9 0.16 0.70 121.80 . . -0.3 -0.6 1.2 -3.1 4.0 3.5 0.16 1.02 129.07 . . 0.9 . 2.6 2.2 4.0 3.8 0.15 0.88 131.02 . .
0.7 - - 1.9 3.8 3.7 0.16 1.01 130.39 - - 0.9 - - -0.4 4.1 3.8 0.15 0.93 130.34 - - 1.1 - - 5.1 4.0 3.9 0.15 0.88 132.41 - - 1.1 - - 4.8 . 4.1 0.15 0.76 133.32 - - . - - . . . 0.14 0.79 134.97 - -
G41 Produto in te rno bruto rea l(taxas de variação homólogas (%); dados trimestrais)
G42 Índ i ce s de p reços no consumidor(taxas de variação homólogas (%); dados mensais)
Fontes: Dados nacionais (colunas 1, 2 (Estados Unidos), 3, 4, 5 (Estados Unidos), 6, 9 e 10); OCDE (coluna 2 (Japão)); Eurostat (coluna 5 (Japão), dados para a área do euro no gráfico); Thomson Reuters (colunas 7 e 8); cálculos do BCE (coluna 11).1) Dados corrigidos de sazonalidade. Os dados referentes aos Estados Unidos dizem respeito ao sector empresarial não agrícola privado.2) Os dados relativos ao Japão de Março a Agosto de 2011 incluem estimativas para as três prefeituras mais afectadas pelo sismo naquele país. A recolha de dados foi retomada em Setembro
de 2011.3) Médias do período; M2 para os Estados Unidos, M2 e certificados de depósito para o Japão.4) Percentagens por ano. Para mais informações sobre a taxa de juro dos depósitos interbancários a 3 meses, ver Secção 4.6.5) Para mais informações, ver Secção 8.2.6) A dívida das administrações públicas é constituída por depósitos, títulos excepto acções e o saldo dos empréstimos ao valor nominal, sendo consolidada no sector das administrações
públicas (fim de período).7) Os dados referem-se à alteração da composição da área do euro. Para mais informações, ver as Notas Gerais.
-4
-2
0
2
4
6
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -4
-2
0
2
4
6
área do euro
Estados Unidos
Japão
área do euro 7)
Estados Unidos
Japão
-10
-5
0
5
10
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 -10
-5
0
5
10
77EBCE
Boletim MensalDezembro 2013
L I STA DE GRÁF ICOS
G1 Agregados monetários E12
G2 Contrapartidas E12
G3 Componentes dos agregados monetários E13
G4 Componentes das responsabilidades financeiras a mais longo prazo E13
G5 Empréstimos a outros intermediários financeiros e a sociedades não financeiras E14
G6 Empréstimos às famílias E14
G7 Empréstimos às administrações públicas E16
G8 Empréstimos a não residentes na área do euro E16
G9 Total dos depósitos por sector (intermediários financeiros) E17
G10 Total dos depósitos e depósitos incluídos no M3 por sector (intermediários financeiros) E17
G11 Total dos depósitos por sector (sociedades não financeiras e famílias) E18
G12 Total dos depósitos e depósitos incluídos no M3 por sector (sociedades não financeiras e famílias) E18
G13 Depósitos de administrações públicas e de não residentes na área do euro E19
G14 Títulos detidos por IFM E20
G15 Total dos saldos e das emissões brutas de títulos excepto acções emitidos
por residentes na área do euro E35
G16 Emissões líquidas de títulos excepto acções: corrigidas e não corrigidas de sazonalidade E37
G17 Taxas de crescimento homólogas de títulos de dívida de longo prazo, por sector do emitente,
no conjunto de todas as moedas E38
G18 Taxas de crescimento homólogas de títulos de dívida de curto prazo, por sector do emitente,
no conjunto de todas as moedas E39
G19 Taxas de crescimento homólogas das acções cotadas emitidas por residentes na área do euro E40
G20 Emissões brutas de acções cotadas, por sector do emitente E41
G21 Novos depósitos com prazo acordado E43
G22 Novos empréstimos a taxa variável e fixação inicial de taxa até 1 ano E43
G23 Taxas do mercado monetário da área do euro E44
G24 Taxas a 3 meses do mercado monetário E44
G25 Curvas de rendimentos à vista da área do euro E45
G26 Taxas à vista e diferenciais da área do euro E45
G27 Índice Dow Jones EURO STOXX alargado, Standard & Poor’s 500 e Nikkei 225 E46
G28 Emprego – indivíduos empregados e horas trabalhadas E55
G29 Desemprego e taxas de postos de trabalho por preencher E55
G30 Défice, necessidades de financiamento e variação da dívida E60
G31 Dívida de Maastricht E60
G32 BdP da área do euro: balança corrente E61
G33 BdP da área do euro: investimento directo e de carteira E61
G34 BdP da área do euro: bens E62
G35 BdP da área do euro: serviços E62
G36 Posição de investimento internacional da área do euro E65
G37 Posição de investimento directo e de carteira da área do euro E65
G38 Principais rubricas da BdP que reflectem a evolução das transacções externas líquidas das IFM E70
G39 Taxas de câmbio efectivas E73
G40 Taxas de câmbio bilaterais E73
G41 Produto interno bruto real E76
G42 Índices de preços no consumidor E76
BCEBoletim MensalDezembro 2013 79E
NOTAS TÉCN ICAS
PANORÂMICA GLOBAL DA ÁREA DO EURO
CÁLCULO DAS TAXAS DE CRESC IMENTO PARA A EVOLUÇÃO MONETÁR IA
A taxa de crescimento média para o trimestre que termina no mês t é calculada como:
a)
onde It é o índice dos saldos corrigidos no mês t (ver também abaixo). Do mesmo modo, para o
ano que termina no mês t, a taxa de crescimento média é calculada como:
b)
SECÇÃO 1 .3
CÁLCULO DAS TAXAS DE JURO DAS OPERAÇÕES DE REF INANC IAMENTO
DE PRAZO ALARGADO INDEXADAS
A taxa de juro de uma operação de refinanciamento de prazo alargado (ORPA) indexada corresponde
à média das taxas mínimas de proposta das operações principais de refinanciamento (OPR) durante o
período de vida da ORPA. De acordo com esta definição, se uma ORPA tem o prazo de D dias e as
taxas mínimas de proposta prevalecentes para as OPR são representadas por R1, OPR (durante D1 dias),
R2, OPR (durante D2 dias), etc., até Ri, OPR (durante Di dias), onde D1+D2+…+Di=D, a taxa anualizada
aplicável (RORPA) é calculada como:
c)
SECÇÕES 2 .1 A 2 .6
CÁLCULO DAS TRANSACÇÕES
As transacções mensais são calculadas a partir das diferenças mensais em saldos corrigidos de
reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras variações que não sejam
devidas a transacções.
Pressupondo que Lt representa o saldo no final do mês t, CMt o ajustamento de reclassificação no
mês t, EMt a correcção da taxa de câmbio e VM
t as outras correcções de reavaliação, as transacções
FMt no mês t são definidas como:
BCE Boletim Mensal Dezembro 2013E 80
d)
De igual modo, as transacções trimestrais FQt para o trimestre que termina no mês t são definidas
como:
e)
onde Lt-3 é o saldo no final do mês t-3 (o final do trimestre anterior) e, por exemplo, CQt é o ajustamento
de reclassificação no trimestre que termina no mês t.
Para as séries trimestrais, para as quais estão já disponíveis observações mensais (ver abaixo),
as transacções trimestrais podem ser calculadas como a soma das três transacções mensais do
trimestre.
CÁLCULO DAS TAXAS DE CRESC IMENTO PARA SÉR IES MENSA I S
As taxas de crescimento podem ser calculadas a partir de transacções ou do índice dos saldos
corrigidos. Sendo FMt e Lt definidos como acima referido, o índice It dos saldos corrigidos no mês
t é definido como:
f)
A base do índice (para as séries não corrigidas de sazonalidade) é actualmente fixada como Dezembro
de 2010 = 100. As séries temporais para o índice dos saldos corrigidos estão disponíveis no sítio do BCE
(www.ecb.europa.eu), na subsecção Monetary and financial statistics da secção Statistics.
A taxa de crescimento homóloga at para o mês t – ou seja, a variação nos 12 meses que terminam
no mês t – pode ser calculada utilizando qualquer uma das duas fórmulas seguintes:
g)
h)
Salvo indicação em contrário, as taxas de crescimento homólogas referem -se ao final
do período indicado. Por exemplo, a variação homóloga em percentagem para o ano 2002 é calculada
em h), dividindo o índice de Dezembro de 2002 pelo índice de Dezembro de 2001.
As taxas de crescimento para os períodos intra -anuais podem ser calculadas através da adaptação
da fórmula h). Por exemplo, a taxa de crescimento mensal em cadeia aMt pode ser calculada da
seguinte forma:
i)
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Técnicas
BCEBoletim MensalDezembro 2013 81E
1 Para mais pormenores, ver Seasonal adjustment of monetary aggregates and HICP for the euro area, BCE (Agosto de 2000) e secção
Statistics no sítio do BCE (www.ecb.europa.eu), na subsecção Monetary and financial statistics.
2 Para mais pormenores, ver Findley, D., Monsell, B., Bell,W., Otto, M. e Chen, B. C. (1998), New Capabilities and Methods of the X-12-ARIMA Seasonal Adjustment Program, Journal of Business and Economic Statistics, 16, 2, pp. 127-152, ou X-12-ARIMA Reference Manual, Time Series Staff, Departamento de Recenceamento dos Estados Unidos, Washington, D.C.
Para fins internos, é também utilizada a abordagem baseada em modelos de TRAMO-SEATS. Para mais pormenores sobre o TRAMO-SEATS,
ver Gomez,V. e Maravall, A. (1996), Programs TRAMO and SEATS: Instructions for the User, Banco de España, Documento de Trabalho
n.º 9628, Madrid.
3 Tal significa que, nas séries corrigidas de sazonalidade, o nível do índice para o período base (ou seja, Dezembro de 2010) geralmente
difere de 100, reflectindo a sazonalidade desse mês.
Finalmente, a média móvel de três meses (centrada) da taxa de crescimento homóloga do M3 é obtida
como (at+1 + at + at-1)/3, onde at é definido como em g) ou h) acima.
CÁLCULO DAS TAXAS DE CRESC IMENTO PARA SÉR IES TR IMESTRA I S
Sendo FQt e Lt-3 definidos como acima referido, o índice It dos saldos corrigidos para o trimestre
que termina no mês t é definido como:
j)
A taxa de crescimento homóloga nos quatro trimestres que terminam no mês t, ou seja, at, pode ser
calculada utilizando a fórmula h).
CORRECÇÃO DE SAZONAL IDADE DAS ESTAT Í ST ICAS MONETÁR IAS DA ÁREA DO EURO 1
A abordagem utilizada tem por base uma decom posição multiplicativa através do X-12-ARIMA2. A
correcção de sazonalidade pode incluir uma correcção do dia da semana, sendo que para algumas
séries é efectuada indirectamente através de uma combinação linear de componentes. É o caso do
M3, calculado através da agregação das séries corrigidas de sazonalidade dos agregados M1, M2
menos M1, e M3 menos M2.
Os procedimentos de correcção de sazonalidade são primeiramente aplicados ao índice dos saldos
corrigidos3. As estimativas resultantes para os factores sazonais são seguidamente apli cadas
aos níveis e às correcções decorrentes de reclassificações e reavaliações, originando, por sua vez,
transacções corrigidas de sazonalidade. Os factores sazonais (e de dia de transacção) são revistos
anualmente ou quando necessário.
SECÇÕES 3 .1 A 3 .5
IGUALDADE ENTRE EMPREGOS E RECURSOS
Os dados apresentados na Secção 3.1 estão em conformidade com uma identidade contabilística
de base. No que se refere às operações não financeiras, o total de empregos é igual ao total de
recursos em cada categoria de operações. Esta identidade contabilística reflecte-se também na conta
BCE Boletim Mensal Dezembro 2013E 82
financeira, ou seja, para cada categoria de instrumento financeiro, o total das operações em activos
financeiros é igual ao total das operações em passivos. Quanto a outras variações no valor de activos
e nas contas de património financeiro, o total dos activos financeiros é igual ao total dos passivos
em cada categoria de instrumento financeiro, com excepção de ouro monetário e direitos de saque
especiais, que, por definição, não são passivo de nenhum sector.
CÁLCULO DOS SALDOS CONTAB IL Í ST ICOS
Os saldos contabilísticos no final de cada conta nas Secções 3.1, 3.2 e 3.3 são calculados da seguinte
forma:
A balança comercial é igual a importações menos exportações de bens e serviços da área do euro
face ao resto do mundo.
O excedente de exploração líquido e rendimento misto apenas é definido para os sectores residentes
e é calculado como o valor acrescentado bruto (produto interno bruto a preços de mercado para a
área do euro) menos remunerações dos empregados (empregos) menos outros impostos líquidos de
subsídios à produção (empregos) menos consumo de capital fixo (empregos).
O rendimento nacional líquido apenas é definido para os sectores residentes e é calculado como o
excedente de exploração líquido e rendimento misto mais remunerações dos empregados (recursos)
mais impostos líquidos de subsídios à produção (recursos) mais rendimentos de propriedade líquidos
(recursos menos empregos).
O rendimento disponível líquido é também apenas definido para os sectores residentes e é igual ao
rendimento nacional líquido mais impostos correntes líquidos sobre o rendimento e o património
(recursos menos empregos) mais contribuições sociais líquidas (recursos menos empregos) mais
prestações sociais líquidas, excepto transferências sociais em espécie (recursos menos empregos)
mais outras transferências correntes líquidas (recursos menos empregos).
A poupança líquida é definida para os sectores residentes e é calculada como rendimento disponível
líquido mais ajustamento líquido pela variação da participação líquida das famílias nas reservas de
fundos de pensões (recursos menos empregos) menos despesa de consumo final (empregos). Quanto
ao resto do mundo, a conta externa corrente é calculada como balança comercial mais o total dos
rendimentos líquidos (recursos menos empregos).
A capacidade/necessidade líquida de financiamento é calculada na conta de capital como poupança
líquida mais transferências de capital líquidas (recursos menos empregos) menos formação bruta de
capital (empregos) menos aquisições líquidas de cessões de activos não financeiros não produzidos
(empregos) mais consumo de capital fixo (recursos). Também pode ser calculada na conta financeira
como o total das operações em activos financeiros menos o total das operações em passivos (também
conhecidas como variações do património líquido (riqueza) resultantes de operações). Quanto aos
sectores das famílias e das sociedades não financeiras, verifica-se uma discrepância estatística entre
os saldos contabilísticos calculados a partir da conta de capital e da conta financeira.
As variações de património financeiro líquido (riqueza) resultantes de operações são calculadas como
o total das operações em activos financeiros menos o total das operações em passivos, enquanto
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Técnicas
BCEBoletim MensalDezembro 2013 83E
outras variações do património financeiro líquido (riqueza) são calculadas como (o total de) outras
variações de activos financeiros menos (o total de) outras variações de passivos.
O património financeiro líquido (riqueza) é calculado como o total dos activos financeiros menos
o total dos passivos, pelo que as variações do património financeiro líquido (riqueza) são iguais à
soma das variações do património financeiro líquido (riqueza) resultantes de operações (capacidade/
necessidade líquida de financiamento da conta financeira) e outras variações de património financeiro
líquido (riqueza).
As variações do património líquido (riqueza) são calculadas como variações do património líquido
(riqueza) resultantes de poupança e transferências de capital mais outras variações no património
financeiro líquido (riqueza) e outras variações de activos não financeiros.
O património líquido (riqueza) das famílias é calculado como a soma dos activos não financeiros
e do património financeiro líquido (riqueza) das famílias.
SECÇÕES 4 .3 E 4 .4
CÁLCULO DAS TAXAS DE CRESCIMENTO PARA T ÍTULOS DE D ÍV IDA E ACÇÕES COTADAS
As taxas de crescimento são calculadas com base em transacções financeiras e, portanto, excluem
reclassificações, reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras variações que não sejam devidas
a transacções. Podem ser calculadas a partir de fluxos ou do índice dos saldos nocionais. Pressupondo
que NMt representa o fluxo (emissões líquidas) no mês t e que Lt representa o nível em circulação
no final do mês t, o índice It dos saldos nocionais no mês t é definido como:
k)
Como base, o índice é fixado em 100 em Dezembro de 2008. A taxa de crescimento at para o
mês t – ou seja, a variação nos 12 meses que terminam no mês t – pode ser calculada utilizando
qualquer uma das duas fórmulas seguintes:
l)
m)
O método utilizado no cálculo das taxas de crescimento de títulos excepto acções é o mesmo que
o utilizado para os agregados monetários, com a única diferença de aqui ser utilizado um “N”
em vez de um “F”. Tal mostra que o método utilizado para a obtenção de “emissões líquidas”
para estatísticas de emissões de títulos difere do utilizado para o cálculo das correspondentes
“transacções” para os agregados monetários.
BCE Boletim Mensal Dezembro 2013E 84
A taxa de crescimento média relativa ao trimestre que termina no mês t é calculada como:
n)
sendo It o índice dos saldos nocionais no mês t. Do mesmo modo, para o ano que termina no mês t,
a taxa de crescimento média é calculada como:
o)
A fórmula de cálculo utilizada para a Secção 4.3 é igualmente utilizada para a Secção 4.4 e tem
também por base a utilizada para os agregados monetários. A Secção 4.4 tem por base valores de
mercado, utilizando como base para o cálculo transacções financeiras, que excluem reclassi ficações,
reavaliações e quaisquer outras variações que não sejam devidas a transacções. As variações cambiais
não são incluídas, uma vez que todas as acções cotadas abrangidas são denominadas em euros.
CORRECÇÃO SAZONAL DE ESTAT Í ST ICAS DE EMISSÃO DE T ÍTULOS 4
A abordagem utilizada tem por base uma decomposição multiplicativa através do X-12-ARIMA. A
correcção de sazonalidade do total das emissões de títulos é efectuada indirectamente através de uma
combinação linear de desagregações das componentes de sectores e prazos.
Os procedimentos de correcção de sazonalidade são aplicados ao índice dos saldos nocionais. As
estimativas resultantes dos factores sazonais são então aplicadas aos saldos, a partir dos quais são
calculadas as emissões líquidas corrigidas de sazonalidade. Os factores sazonais são revistos anualmente
ou quando necessário.
À semelhança das fórmulas l) e m), a taxa de crescimento at para o mês t, ou seja, a variação nos
seis meses que terminam no mês t, pode ser calculada utilizando qualquer uma das duas fórmulas
seguintes:
p)
q)
4 Para mais pormenores, ver Seasonal adjustment of monetary aggregates and HICP for the euro area, BCE (Agosto de 2000) e a subsecção
Monetary and financial statistics da secção Statistics no sítio do BCE (www.ecb.europa.eu).
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Técnicas
BCEBoletim MensalDezembro 2013 85E
QUADRO 1 NA SECÇÃO 5 .1
CORRECÇÃO DE SAZONAL IDADE DO IHPC 4
A abordagem uti l izada tem por base uma decom posição mult ipl icat iva através do
X-12-ARIMA (ver nota 2 na página E81). A correcção de sazonalidade do IHPC total para a área
do euro é efectuada indirectamente através da agregação das séries para a área do euro corrigidas
de sazonalidade dos produtos alimentares transformados, produtos alimentares não transformados,
produtos industriais excluindo produtos ener géticos e serviços. Os produtos energéticos são
adicionados sem correcção, visto não existir prova estatística de sazonalidade. Os factores sazonais
são revistos anualmente ou quando necessário.
QUADRO 2 NA SECÇÃO 7 .1
CORRECÇÃO DE SAZONALIDADE DA BALANÇA CORRENTE DA BALANÇA DE PAGAMENTOS
A abordagem utilizada tem por base uma decomposição multiplicativa através do X-12-ARIMA
ou TRAMO -SEATS, dependendo da rubrica. Os dados brutos referentes a bens, serviços, rendimento
e transferências correntes são pré -corrigidos, por forma a terem em conta os efeitos significativos de
dia útil. Em relação a bens e serviços, a correcção de dias úteis inclui os feriados públicos nacionais.
A correcção de sazonalidade destas rubricas é efectuada utilizando estas séries pré-corrigidas. A
correcção de sazonalidade da balança corrente total é efectuada através da agregação das séries
corrigidas de sazonalidade de bens, serviços, rendimentos e transferências correntes para a área do
euro. Os factores sazonais (e de dias úteis) são revistos semestralmente ou quando necessário.
SECÇÃO 7 .3
CÁLCULO DAS TAXAS DE CRESC IMENTO PARA AS SÉR IES TR IMESTRA I S E ANUA IS
A taxa de crescimento homóloga para o trimestre t é calculada com base em transacções (Ft) e
posições (Lt) trimestrais, da seguinte forma:
r)
A taxa de crescimento para as séries anuais é igual à taxa de crescimento registada no último trimestre
do ano.
BCEBoletim MensalDezembro 2013 87E
NOTAS GERA I S
A secção “Estatísticas da área do euro” do Boletim Mensal incide sobre as estatísticas da área do euro no
seu conjunto. Dados mais pormenorizados e séries mais longas, com notas explicativas adicionais, estão
disponíveis na secção Statistics do sítio do BCE (www.ecb.europa.eu). Desta forma, é possível aceder
facilmente a dados através do serviço de divulgação de estatísticas online do BCE, o Statistical Data Warehouse (http://sdw.ecb.europa.eu), que permite efectuar buscas e descarregar ficheiros. Outros
serviços disponíveis na subsecção Data services permitem subscrever diferentes conjuntos de
dados e ter acesso a ficheiros comprimidos em formato CSV (Comma Separated Value).Para mais
informações, contacte -nos em: [email protected].
No geral, a data de fecho da informação das estatísticas incluídas no Boletim Mensal é o dia
anterior à primeira reunião do mês do Conselho do BCE. Para a presente edição, a data de fecho
de informação foi 4 de Dezembro de 2013.
Salvo indicação em contrário, todas as séries de dados referem-se ao grupo de 17 países que são
membros da área do euro (o Euro17) para toda a série temporal. No que respeita às taxas de juro, às
estatísticas monetárias, ao IHPC e aos activos de reserva (e, por razões de consistência, às componentes
e contrapartidas do M3 e às componentes do IHPC), as séries estatísticas da área do euro têm em
conta a alteração da composição da área do euro.
A composição da área do euro foi alterada diversas vezes ao longo dos anos. Quando o euro foi
introduzido em 1999, a área do euro compreendia os seguintes 11 países (o Euro 11): Bélgica, Alemanha,
Irlanda, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria, Portugal e Finlândia. A Grécia
aderiu depois em 2001, formando o Euro 12. A Eslovénia aderiu em 2007, formando o Euro 13; em
2008, aderiram Chipre e Malta, formando o Euro 15; e a Eslováquia aderiu em 2009, formando o
Euro 16. A Estónia aderiu em 2011, aumentando para 17 o número de países da área do euro. A partir
de Outubro de 2012, as “Estatísticas da área do euro” incluem igualmente o Mecanismo Europeu de
Estabilidade, isto é, uma organização internacional residente na área do euro para fins estatísticos.
SÉR IES DA ÁREA DO EURO COM COMPOS IÇÃO F IXA
As séries estatísticas agregadas para composições fixas da área do euro respeitam a uma determinada
composição fixa para toda a série temporal, independentemente da composição à data a que as mesmas
respeitam. Por exemplo, são calculadas séries agregadas para o Euro 17 para todos os anos, embora a
área do euro tenha esta composição apenas desde 1 de Janeiro de 2011. Salvo indicação em contrário,
o Boletim Mensal do BCE apresenta séries estatísticas para a composição actual.
SÉR IES DA ÁREA DO EURO COM COMPOS IÇÃO VAR IÁVEL
As séries estatísticas agregadas com composição variável têm em conta a composição da área do
euro à data a que as mesmas respeitam. Por exemplo, as séries estatísticas da área do euro com
composição variável incluem os dados do Euro 11 para o período até ao final de 2000, do Euro 12
para o período entre 2001 e o final de 2006, e assim sucessivamente. Com esta abordagem, cada
série estatística individual abrange todas as diferentes composições da área do euro.
No que respeita ao IHPC, bem como às estatísticas com base no balanço do sector das IFM (estatísticas
monetárias), as taxas de variação são compiladas a partir de índices encadeados, sendo a nova
composição introduzida pelo factor de conciliação no momento do alargamento. Assim, quando
BCE Boletim Mensal Dezembro 2013E 88
um país adere à área do euro em Janeiro de um determinado ano, os factores que contribuem para os
índices encadeados referem -se à anterior composição da área do euro até Dezembro do ano anterior,
inclusive, e à composição alargada da área do euro após essa data. Para mais pormenores sobre as
estatísticas monetárias, ver Manual on MFI balance sheet statistics, disponível na secção Statistics
do sítio do BCE.
Dado que a composição da unidade monetária europeia (ECU) não coincide com as antigas moedas
dos países que adoptaram a moeda única, os montantes anteriores a 1999, originalmente expressos
nas moedas participantes e convertidos para ECU às taxas de câmbio em vigor do ECU, são afectados
pelas oscilações das moedas dos Estados -Membros da UE que não adoptaram o euro. A fim de evitar
este efeito nas estatísticas monetárias, os dados anteriores a 19991 são expressos em unidades das
moedas nacionais convertidas às taxas de câmbio irrevogáveis do euro, estabelecidas no dia 31 de
Dezembro de 1998. Salvo indicação em contrário, as estatísticas de preços e custos anteriores a 1999
têm por base dados expressos em termos das moedas nacionais.
Sempre que necessário, foram utilizados métodos de agregação e/ou consolidação (incluindo
consolidação entre países).
Os dados mais recentes são frequentemente provisórios, podendo ser revistos. Podem surgir
discrepâncias entre os totais e as suas componentes devido a arredondamentos.
O grupo “Outros Estados-Membros da UE” compreende a Bulgária, República Checa, Dinamarca,
Croácia, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Roménia, Suécia e Reino Unido.
Na maioria dos casos, a terminologia utilizada nos quadros está de acordo com os padrões
internacionais, tais como os incluídos no Sistema Europeu de Contas de 1995 e no
Manual da Balança de Pagamentos do FMI. As transacções referem-se a trocas voluntárias (medidas
directamente ou calculadas), enquanto os fluxos abrangem igualmente alterações dos saldos devido
a variações de preços e cambiais, amortizações totais e outras alterações.
Nos quadros, a expressão “até (x) anos” significa “até e incluindo (x) anos”.
PANORÂMICA GLOBAL
Os desenvolvimentos dos principais indicadores para a área do euro encontram-se sintetizados num
quadro de panorâmica global.
ESTAT Í ST ICAS DE POL ÍT ICA MONETÁR IA
A Secção 1.4 apresenta estatísticas de reservas mínimas e de liquidez. Os períodos de manutenção
de reservas mínimas têm início, todos os meses, no dia da liquidação da operação principal de
refinanciamento (OPR) que se segue à reunião do Conselho do BCE para a qual está agendada a
avaliação mensal da orientação da política monetária e terminam no dia anterior ao dia de liquidação
1 Os dados sobre as estatísticas monetárias nas Secções 2.1 a 2.8 para períodos anteriores a Janeiro de 1999 encontram-se disponíveis
no sítio do BCE (http://www.ecb.europa.eu/stas/services/downloads/html/index.en.html) e no SDW (http://sdw.ecb.europa.eu/browse.
do?node=2018811).
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalDezembro 2013 89E
correspondente no mês seguinte. As observações anuais/trimestrais referem-se a médias do último
período de manutenção de reservas do ano/trimestre.
O Quadro 1 da Secção 1.4 apresenta as componentes da base de incidência das instituições de
crédito sujeitas a reservas mínimas. As responsabilidades para com outras instituições de crédito
sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC, para com o BCE e para com os bancos centrais
nacionais participantes são excluídas da base de incidência. Se uma instituição de crédito não puder
comprovar o montante das suas emissões de títulos de dívida com prazo até 2 anos detidos pelas
instituições acima mencionadas, poderá deduzir uma certa percentagem destas responsabilidades
da sua base de incidência. A percentagem utilizada para o cálculo da base de incidência era de 10%
até Novembro de 1999 e 30% a partir dessa data.
O Quadro 2 da Secção 1.4 contém dados médios para períodos de manutenção terminados.
Em primeiro lugar, as reservas mínimas de cada uma das instituições de crédito são calculadas aplicando
os rácios de reserva para as correspondentes categorias de responsabilidades às responsabilidades
elegíveis, utilizando os dados do balanço respeitantes ao fim de cada mês de calendário. Ulteriormente,
cada instituição de crédito deduz a este valor o montante de €100 000 (dedução fixa). As reservas
mínimas daí resultantes são então agregadas ao nível da área do euro (coluna 1). Os depósitos à ordem
das instituições de crédito (coluna 2) correspondem ao agregado da média dos saldos diários das
contas de depósito à ordem das instituições de crédito, incluindo os destinados ao cumprimento das
reservas mínimas. As reservas excedentárias (coluna 3) são a média das reservas efectivas em excesso
relativamente às reservas mínimas durante o período de manutenção. O incumprimento de reservas
mínimas (coluna 4) é definido como o incumprimento médio das reservas efectivas relativamente às
reservas mínimas durante o período de manutenção, calculado com base nas instituições de crédito que
não tenham cumprido os requisitos de reservas mínimas. A taxa de remuneração das reservas mínimas
(coluna 5) corresponde à média da taxa do BCE aplicável às OPR do Eurosistema durante o período
de manutenção (ponderada de acordo com o número de dias de calendário) (ver Secção 1.3).
O Quadro 3 da Secção 1.4 apresenta a posição de liquidez do sistema bancário, que é definida como
os depósitos à ordem em euros das instituições de crédito da área do euro no Eurosistema. Todos
os valores são calculados a partir da situação financeira consolidada do Eurosistema. As outras
operações de absorção de liquidez (coluna 7) excluem a emissão de certificados de dívida iniciada
pelos BCN na Segunda Fase da UEM. Os outros factores líquidos (coluna 10) correspondem às
restantes rubricas compensadas na situação financeira consolidada do Eurosistema. Os depósitos à
ordem das instituições de crédito (coluna 11) são iguais à diferença entre a soma dos factores de
cedência de liquidez (colunas 1 a 5) e a soma dos factores de absorção de liquidez (colunas 6 a 10).
A base monetária (coluna 12) é calculada como a soma da facilidade permanente de depósito (coluna
6), notas em circulação (coluna 8) e depósitos à ordem das instituições de crédito (coluna 11).
MOEDA , BANCOS E OUTRAS SOC IEDADES F INANCE IRAS
O Capítulo 2 apresenta as estatísticas dos balanços referentes às IFM e outras sociedades financeiras.
As outras sociedades financeiras incluem fundos de investimento (excepto fundos do mercado
monetário, que fazem parte do sector das IFM), sociedades de titularização, sociedades de seguros
e fundos de pensões.
A Secção 2.1 apresenta o balanço agregado do sector das IFM, ou seja, a soma dos balanços
harmonizados de todas as IFM residentes na área do euro. As IFM incluem bancos centrais, instituições
BCE Boletim Mensal Dezembro 2013E 90
de crédito, tal como definidas pelo direito da UE, fundos do mercado monetário e outras instituições
cuja actividade consista em receber depósitos e/ou substitutos próximos de depósitos de entidades
que não sejam IFM, bem como em conceder créditos e/ou realizar investimentos em valores
mobiliários por conta própria (pelo menos em termos económicos). Uma lista completa de IFM é
publicada no sítio do BCE.
A Secção 2.2 apresenta o balanço consolidado do sector das IFM, que é obtido por compensação
das posições do balanço agregado entre IFM na área do euro. Devido a heterogeneidade
limitada nas práticas de registo, a soma das posições inter -IFM não é necessariamente zero; o
balanço é mostrado na coluna 10 do lado do passivo da Secção 2.2. A Secção 2.3 apresenta os
agregados monetários e contrapartidas da área do euro. Estes são calculados a partir do balanço
consolidado das IFM e incluem posições de instituições financeiras não monetárias residentes
na área do euro detidas por IFM residentes na área do euro; tomam também em consideração
alguns activos/passivos monetários da administração central. Os dados das estatísticas de
agregados monetários e contrapartidas são corrigidos de efeitos de sazonalidade e de dias úteis.
A rubrica “responsabilidades para com o exterior” nas Secções 2.1 e 2.2 apresenta as detenções por
não residentes na área do euro de i) acções/unidades de participação emitidas por fundos do mercado
monetário localizados na área do euro e de ii) títulos de dívida com prazo até 2 anos emitidos por
IFM localizadas na área do euro. Porém, na Secção 2.3, estas detenções são excluídas dos agregados
monetários e contribuem para a rubrica “disponibilidades líquidas sobre o exterior”.
A Secção 2.4 apresenta uma análise por sector, tipo e prazo original dos empréstimos concedidos por
IFM excluindo o Eurosistema (o sistema bancário) residentes na área do euro. A Secção 2.5 mostra uma
análise por sector e por instrumento dos depósitos detidos no sistema bancário da área do euro. A Secção
2.6 mostra os títulos detidos pelo sistema bancário da área do euro, por tipo de emitente. A Secção 2.7
apresenta uma análise trimestral por moeda de rubricas seleccionadas do balanço das IFM.
As Secções 2.2 a 2.6 apresentam também taxas de crescimento em termos de variações homólogas
em percentagem, com base em transacções.
A partir de 1 de Janeiro de 1999, a informação estatística é recolhida e compilada com base em
vários regulamentos do BCE relativos ao balanço do sector das instituições financeiras monetárias.
Desde Julho de 2010, tal é feito com base no Regulamento BCE/2008/32 2. Os pormenores sobre as
definições dos sectores são apresentados na terceira edição do Monetary financial institutions and markets statistics sector manual – Guidance for the statistical classification of customers (BCE, Março de 2007).
A Secção 2.8 apresenta os saldos e transacções do balanço dos fundos de investimento da área do euro
(excepto fundos do mercado monetário, incluídos nas estatísticas do balanço das IFM). Um fundo
de investimento é uma empresa de investimento colectivo que investe capital captado do público
em activos financeiros e/ou não financeiros. O sítio do BCE disponibiliza uma lista completa dos
fundos de investimento da área do euro. O balanço é agregado e, deste modo, os activos de fundos de
investimento incluem as respectivas detenções de acções/unidades de participação emitidas por outros
fundos de investimento. As acções/unidades de participação emitidas por fundos de investimento
são também desagregadas por política de investimento (ou seja, fundos de obrigações, fundos de
acções, fundos mistos, fundos imobiliários, fundos de cobertura (hedge funds) e outros fundos) e
por tipo de investimento (fundos de investimento abertos ou fechados). A Secção 2.9 apresenta em
maior pormenor os principais tipos de activos detidos por fundos de investimento da área do euro.
2 JO L 15 de 20.01.2009, p. 14.
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalDezembro 2013 91E
Esta secção contém uma desagregação geográfica dos emitentes de títulos detidos por fundos de
investimento e desagrega os emitentes por sector económico de residência na área do euro.
Desde Dezembro de 2008, é recolhida e compilada informação estatística harmonizada com base no
Regulamento BCE/2007/83 relativo às estatísticas de activos e passivos de fundos de investimento.
Para mais informações sobre estas estatísticas de fundos de investimento, consultar o Manual on investment fund statistics (BCE, Maio de 2009).
A Secção 2.10 apresenta o balanço agregado de sociedades de titularização residentes na área do
euro. As sociedades de titularização são entidades criadas com o objectivo de efectuar operações de
titularização. Uma titularização geralmente envolve a transferência de um activo ou sistema global
de activos para uma sociedade de titularização, sendo que os activos são reconhecidos no balanço
das sociedades de titularização como empréstimos titularizados, títulos excepto acções, ou outros
activos titularizados. Em alternativa, o risco de crédito relacionado com um activo ou sistema global
de activos pode ser transferido para uma sociedade de titularização através de swaps de risco de
incumprimento de crédito, garantias ou outros mecanismos semelhantes. Os activos de garantia
detidos pela sociedade de titularização para fazer face a estas exposições assumem, tipicamente, a
forma de um depósito detido junto de uma IFM ou investido em títulos excepto acções. No geral, as
sociedades de titularização titularizam empréstimos originados pelo sector das IFM. As sociedades de
titularização devem registar esses empréstimos no respectivo balanço estatístico, independentemente
do facto de as normas contabilísticas relevantes permitirem ou não que a IFM desreconheça os
empréstimos. Os dados sobre empréstimos que foram titularizados por sociedades de titularização
mas se mantêm no balanço da respectiva IFM (permanecendo assim nas estatísticas das IFM) são
apresentados em separado. Desde Dezembro de 2009, estes dados trimestrais são compilados com
base no Regulamento BCE/2008/304.
A Secção 2.11 apresenta o balanço agregado das sociedades de seguros e fundos de pensões residentes
na área do euro. As sociedades de seguros abrangem os sectores dos seguros e resseguros, enquanto
os fundos de pensões incluem entidades autónomas dotadas de autonomia de decisão e que dispõem
de contabilidade completa (isto é, fundos de pensões autónomos). Esta secção contém igualmente
uma desagregação geográfica e por sector das contrapartes emitentes de títulos excepto acções
detidos por sociedades de seguros e fundos de pensões.
CONTAS DA ÁREA DO EURO
A Secção 3.1 mostra os dados das contas trimestrais integradas da área do euro, que apresentam
informação abrangente sobre as actividades económicas das famílias (incluindo instituições sem fim
lucrativo ao serviço das famílias), sociedades não financeiras, sociedades financeiras e administrações
públicas, bem como interacções entre estes sectores e a área do euro e o resto do mundo. Os dados
não corrigidos de sazonalidade a preços correntes são apresentados para o último trimestre disponível,
segundo uma sequência simplificada de contas, de acordo com o quadro metodológico do Sistema
Europeu de Contas 1995.
Em suma, a sequência de contas (operações) compreende: (1) a conta de exploração, que mostra a
forma como a actividade de produção se reflecte nas várias categorias de rendimento; (2) a conta
de afectação dos rendimentos primários, que regista as receitas e despesas relacionadas com várias
3 JO L 211, 11.08.2007, p. 8.
4 JO L 15, 20.01.2009, p. 1.
BCE Boletim Mensal Dezembro 2013E 92
formas de rendimentos de propriedade (para o conjunto da economia, o saldo contabilístico da
conta de rendimentos primários é o rendimento nacional); (3) a conta de distribuição secundária
do rendimento, que mostra a forma como o rendimento nacional de um sector institucional varia
devido às transferências correntes; (4) a conta de utilização do rendimento, que mostra a forma
como o rendimento disponível é gasto em consumo ou poupado; (5) a conta de capital, que mostra a
forma como a poupança e as transferências líquidas de capital são gastas na aquisição de activos não
financeiros (o saldo contabilístico da conta de capital corresponde à capacidade/necessidade líquida
de financiamento); e (6) a conta financeira, que regista as aquisições líquidas de activos financeiros
e o aumento líquido de passivos. Dado que cada operação não financeira se reflecte numa operação
financeira, o saldo contabilístico da conta financeira é também conceptualmente igual à capacidade/
necessidade líquida de financiamento, calculada a partir da conta de capital.
Além disso, são apresentadas as contas de património no início e no final do exercício, que apresentam
uma visão da riqueza financeira de cada sector individual num determinado momento. Por último, são
também apresentadas outras alterações nos activos e passivos financeiros (por exemplo, resultantes
do impacto das variações dos preços dos activos).
A cobertura sectorial da conta financeira e das contas de património financeiro é mais detalhada para
o sector das sociedades financeiras, apresentando uma desagregação em IFM, outros intermediários
financeiros (incluindo auxiliares financeiros) e sociedades de seguros e fundos de pensões.
A Secção 3.2 mostra fluxos acumulados de quatro trimestres (operações) para as contas não
financeiras da área do euro (isto é, contas (1) a (5) apresentadas acima), também de acordo com a
sequência simplificada de contas.
A Secção 3.3 mostra os fluxos acumulados de quatro trimestres (operações e outras variações) para o
rendimento, despesa e contas de acumulação das famílias, bem como saldos das contas de património
financeiro e não financeiro, apresentando os dados de forma mais analítica. As operações específicas
dos sectores e os saldos contabilísticos são dispostos de modo a representar mais claramente as decisões
de financiamento e de investimento das famílias, respeitando as identidades das contas apresentadas
nas Secções 3.1 e 3.2.
A Secção 3.4 apresenta fluxos acumulados de quatro trimestres (operações) para as contas de
rendimento e de acumulação das sociedades não financeiras, bem como saldos das contas de
património financeiro, apresentando os dados de forma mais analítica.
A Secção 3.5 mostra os fluxos financeiros acumulados de quatro trimestres (operações e outras variações)
e saldos das contas de património financeiro das sociedades de seguros e fundos de pensões.
MERCADOS F INANCE IROS
As séries sobre estatísticas dos mercados financeiros para a área do euro abrangem os Estados-
-Membros da UE que tinham adoptado o euro na data a que se referem as estatísticas (ou seja,
composição variável), à excepção das estatísticas de emissões de títulos (Secções 4.1 a 4.4), que se
referem ao Euro 17 para toda a série temporal (ou seja, composição fixa).
As estatísticas de títulos excepto acções e as estatísticas de acções cotadas (Secções 4.1 a
4.4) são produzidas pelo BCE a partir de dados do SEBC e do BIS. A Secção 4.5 apresenta estatísticas
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalDezembro 2013 93E
das taxas de juro de IFM aplicáveis a depósitos e empréstimos denominados em euros de residentes
na área do euro. As estatísticas das taxas de juro do mercado monetário, taxas de rendibilidade das
obrigações de dívida pública de longo prazo e índices bolsistas (Secções 4.6 a 4.8) são produzidas
pelo BCE a partir das informações das agências de notícias.
As estatísticas de emissões de títulos abrangem: i) títulos excepto acções, excluindo derivados financeiros,
apresentados nas Secções 4.1, 4.2 e 4.3; e ii) acções cotadas, apresentadas na Secção 4.4. Os títulos de
dívida são desagregados em títulos de curto prazo e de longo prazo. “Curto prazo” significa títulos com
prazo original igual ou inferior a um 1 ano (em casos excepcionais, com prazo igual ou inferior a 2 anos).
Os títulos i) com prazo mais longo, ii) com datas de vencimento opcionais, a última das quais a
mais de 1 ano de distância, ou iii) com datas de vencimento indefinidas, são classificados como
títulos de “longo prazo”. Os títulos de dívida de longo prazo emitidos por residentes na área do euro
são ainda desagregados em maior pormenor em emissões de taxa fixa e taxa variável. As emissões
de taxa fixa consistem em emissões nas quais a taxa de cupão não se altera durante o período de
vida das emissões. As emissões de taxa variável incluem todas as emissões nas quais o cupão é
periodicamente revisto tendo por referência uma taxa de juro ou índice independentes. Os títulos
denominados em euros indicados nas Secções 4.1, 4.2 e 4.3 incluem também rubricas expressas
em denominações nacionais do euro.
A Secção 4.1 apresenta títulos excepto acções, por prazo original, residência do emitente e moeda.
A secção apresenta saldos, emissões brutas e emissões líquidas de títulos excepto acções desagregadas
em: i) emissões denominadas em euros e emissões em todas as moedas; ii) emissões por residentes na
área do euro e emissões totais; e iii) emissões totais e de longo prazo. As emissões líquidas diferem
das variações de saldos devido a variações na valorização, reclassificações e outras correcções. Esta
secção apresenta também estatísticas corrigidas de sazonalidade incluindo taxas de crescimento a
6 meses anualizadas corrigidas de sazonalidade para o total e os títulos de dívida de longo prazo.
Estes dados corrigidos de sazonalidade são calculados a partir do índice de saldos nocionais ao qual
se retiraram os efeitos sazonais. Para mais pormenores, ver as Notas Técnicas.
A Secção 4.2 contém uma desagregação sectorial dos saldos, emissões brutas e emissões líquidas
por emitentes resi dentes na área do euro, de acordo com o SEC 95. O BCE encontra-se incluído
no Eurosistema.
Os saldos totais do total dos títulos de dívida e dos títulos de dívida de longo prazo na coluna 1
do Quadro 1 da Secção 4.2 correspondem aos dados dos saldos do total e dos títulos de dívida de
longo prazo emitidos por residentes na área do euro na coluna 7 da Secção 4.1. Os saldos do total
e dos títulos de dívida de longo prazo emitidos por IFM na coluna 2 do Quadro 1 da Secção 4.2
são globalmente comparáveis com os dados dos títulos de dívida emitidos, como apresentado no
lado do passivo do balanço agregado das IFM na coluna 8 do Quadro 2 da Secção 2.1. O total de
emissões líquidas do total dos títulos de dívida na coluna 1 do Quadro 2 da Secção 4.2 corresponde
aos dados do total de emissões líquidas por residentes na área do euro na coluna 9 da Secção 4.1. A
diferença residual entre os títulos de dívida de longo prazo e o total dos títulos de dívida de longo
prazo de taxa fixa e variável no Quadro 1 da Secção 4.2 consiste em obrigações de cupão zero e
efeitos de reavaliação.
A Secção 4.3 apresenta as taxas de crescimento corrigidas e não corrigidas de sazonalidade dos títulos
de dívida emitidos por residentes na área do euro (desagregados por prazo, tipo de instrumento,
sector do emitente e moeda), com base nas transacções financeiras que ocorrem quando uma unidade
institucional incorre em responsabilidades ou as amortiza. As taxas de crescimento excluem portanto
BCE Boletim Mensal Dezembro 2013E 94
reclassificações, reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras variações que não sejam devidas
a transacções. As taxas de crescimento corrigidas de sazonalidade foram anualizadas para efeitos de
apresentação. Para mais pormenores, ver as Notas Técnicas.
As colunas 1, 4, 6 e 8 do Quadro 1 da Secção 4.4 apresentam os saldos de acções cotadas emitidas
por residentes na área do euro desagregados por sector emitente. Os dados mensais para as acções
cotadas emitidas por sociedades não financeiras correspondem às séries trimestrais apresentadas na
Secção 3.4 (contas de património financeiro, acções cotadas).
As colunas 3, 5, 7 e 9 do Quadro 1 da Secção 4.4 apresentam taxas de crescimento homólogas para
as acções cotadas emitidas por residentes na área do euro (desagregadas por sector do emitente)
com base nas transacções financeiras que ocorrem quando um emitente emite ou resgata acções, em
numerário, excluindo investimentos em acções do próprio emitente. O cálculo das taxas de crescimento
homólogas exclui reclassificações, reavaliações e quaisquer outras variações que não sejam devidas
a transacções.
A Secção 4.5 apresenta estatísticas de todas as taxas de juro que as IFM residentes na área do euro
aplicam aos depósitos e empréstimos denominados em euros das famílias e sociedades não financeiras
residentes na área do euro. As taxas de juro das IFM da área do euro são calculadas como média
ponderada (pelos volumes de operações correspondentes) das taxas de juro dos países da área do euro
para cada categoria.
As estatísticas das taxas de juro das IFM são desagregadas por tipo de cobertura de operações,
sector, categoria de instrumento e prazo, período de pré-aviso ou período inicial de fixação da taxa
de juro. Estas estatísticas de taxas de juro das IFM substituem as dez séries estatísticas transitórias
de taxas de juro a retalho da área do euro, que foram publicadas no Boletim Mensal desde Janeiro
de 1999.
A Secção 4.6 apresenta as taxas de juro do mercado monetário para a área do euro, os Estados Unidos
e o Japão. Para a área do euro, as estatísticas abrangem uma grande variedade de taxas de juro do
mercado monetário, desde taxas de juro dos depósitos overnight até às de depósitos a 12 meses.
Anteriormente a Janeiro de 1999, as taxas de juro sintéticas relativas à área do euro eram calculadas
com base nas taxas nacionais ponderadas pelo PIB. À excepção da taxa overnight até Janeiro de 1999,
os valores mensais, trimestrais e anuais são médias do período. Até Dezembro de 1998, inclusive, os
depósitos overnight são representados por taxas de juro de oferta de depósitos interbancárias em fim
de período e médias do período para o índice overnight médio do euro (EONIA) após aquela data.
A partir de Janeiro de 1999, as taxas de juro da área do euro dos depósitos a 1, 3, 6 e 12 meses são
taxas interbancárias de oferta do euro (EURIBOR); antes daquela data, e sempre que disponível,
taxas interbancárias de oferta em Londres (LIBOR). Para os Estados Unidos e o Japão, as taxas de
juro dos depósitos a 3 meses são representadas pela LIBOR.
A Secção 4.7. apresenta taxas em fim de período calculadas a partir das curvas de rendimentos
nominais à vista com base em obrigações denominadas em euros com a notação AAA emitidas por
administrações centrais da área do euro. As curvas de rendimentos são calculadas a partir do modelo
Svensson5. São também apresentados diferenciais entre as taxas a 10 anos e as taxas a 3 meses e
a 2 anos. Curvas de rendimentos adicionais (publicações diárias, incluindo gráficos e quadros) e a
5 Svensson, L.E., 1994, “Estimating and Interpreting Forward Interest Rates: Sweden 1992-1994”. Centre for Economic Policy Research
(Centro de Estudos de Política Económica) Discussion Paper n.º 1051, Londres, 1994.
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalDezembro 2013 95E
correspondente informação metodológica encontram-se disponíveis em http://www.ecb.europa.eu/
stats/money/yc/html/index.en.html. Podem também ser descarregados dados diários.
A Secção 4.8 mostra os índices bolsistas para a área do euro, os Estados Unidos e o Japão.
PREÇOS , PRODUTO , PROCURA E MERCADOS DE TRABALHO
A maior parte dos dados descritos nesta secção são produzidos pela Comissão Europeia (principalmente
pelo Eurostat) e pelas autoridades estatísticas nacionais. Os resultados da área do euro são obtidos
por agregação dos dados dos países a nível individual. Os dados são, tanto quanto possível,
harmonizados e comparáveis. As estatísticas de índices de custos do trabalho, PIB e componentes
da despesa, valor acrescentado por actividade económica, produção industrial, vendas no comércio
a retalho, registos de automóveis de passageiros e emprego em termos de horas trabalhadas foram
corrigidas de dias úteis.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) para a área do euro (Quadro 1 na Secção 5.1)
encontra -se disponível a partir de 1995 e tem por base os IHPC nacionais, que seguem a mesma
metodologia em todos os países da área do euro. A desagregação por componentes de bens e serviços
resulta da classificação do consumo individual por objectivo (Coicop/IHPC). O IHPC engloba a
despesa monetária de consumo final das famílias no território económico da área do euro. O quadro
inclui dados do IHPC corrigidos de sazonalidade, compilados pelo BCE, e índices experimentais de
preços administrados com base no IHPC.
Os preços da produção industrial (Quadro 2 da Secção 5.1), a produção industrial, o volume de negócios
na indústria e as vendas no comércio a retalho (Secção 5.2) são abrangidos pelo Regulamento (CE)
n.º 1165/98 do Conselho de 19 de Maio de 1998 relativo a estatísticas conjunturais 6. Desde Janeiro
de 2009, às estatísticas a curto prazo é aplicada a nomenclatura revista das actividades económicas
(NACE Revisão 2), abrangida pelo Regulamento (CE) n.º 1893/2006 do Parlamento Europeu e do
Conselho de 20 de Dezembro de 2006 que estabelece a nomenclatura estatística das actividades
económicas NACE Revisão 2 e que altera o Regulamento (CEE) n.º 3037/90 do Conselho, assim
como certos regulamentos CE relativos a domínios estatísticos específicos7. A desagregação por
finalidade da utilização dos produtos para os preços da produção industrial e produção industrial é a
sub divisão harmonizada da indústria excluindo a construção (Secções B a E da NACE Revisão 2)
em Grandes Agrupamentos Industriais (GAI), tal como definida pelo Regulamento (CE)
n.º 656/2007 da Comissão de 14 de Junho de 20078. Os preços da produção industrial reflectem
preços dos produtores à saída da fábrica e incluem impostos indirectos excepto IVA e outros impostos
dedutíveis. A produção industrial reflecte o valor acrescentado dos sectores em causa.
Os dois índices de preços das matérias-primas não energéticas apresentados no Quadro 3 da
Secção 5.1 são compilados com a mesma cobertura das matérias-primas, mas recorrendo a dois
sistemas de ponderação diferentes: um baseado nas respectivas importações de matérias -primas
da área do euro (colunas 2-4), e o outro (colunas 5-7) com base na procura interna estimada
da área do euro, ou “utilização”, tendo em conta informação sobre importações, exportações
e a produção interna de cada matéria-prima (ignorando, para efeitos de simplificação, as
6 JO L 162 de 5.6.1998, p. 1.
7 JO L 393, 30.12.2006, p. 1.
8 JO L 155, 15.6.2007, p. 3.
BCE Boletim Mensal Dezembro 2013E 96
existências, que se presume sejam relativamente estáveis ao longo do período observado).
O índice de preços das matérias -primas ponderado pelas importações é adequado para analisar
os desenvolvimentos externos, enquanto o índice ponderado pela utilização é adequado para o
propósito específico de análise das pressões dos preços internacionais das matérias-primas sobre
a inflação da área do euro. Os índices de preços das matérias -primas ponderados pela utilização
são dados experimentais. Para mais pormenores sobre a compilação dos índices de preços das
matérias -primas do BCE, ver a Caixa 1, na edição de Dezembro de 2008 do Boletim Mensal.
Os índices de custos do trabalho (Quadro 5 da Secção 5.1) medem as alterações dos custos de
trabalho por hora trabalhada na indústria (incluindo a construção) e nos serviços mercantis. A
respectiva metodologia é estabelecida no Regulamento (CE) n.º 450/2003 do Parlamento Europeu
e do Conselho de 27 de Fevereiro de 2003 relativo ao índice de custos da mão-de -obra 9 e no
Regulamento (CE) n.º 1216/2003 da Comissão de 7 de Julho de 2003 que o aplica 10. Encontra-se
disponível uma desagregação dos índices de custos do trabalho para a área do euro por componentes
dos custos do trabalho (ordenados e salários e contribuições sociais dos empregadores mais
impostos relacionados com o emprego pagos pelo empregador, menos subsídios recebidos pelo
empregador) e por actividade económica. O indicador dos acordos salariais (rubrica “Por memória”
no Quadro 5 da Secção 5.1) é calculado pelo BCE com base em dados não harmonizados das
definições nacionais.
As componentes dos custos unitários do trabalho (Quadro 4 da Secção 5.1), PIB e suas componentes
(Quadros 1 e 2 da Secção 5.2), deflatores do PIB (Quadro 3 da Secção 5.1) e estatísticas sobre o
emprego (Quadro 1 da Secção 5.3) são calculados a partir das contas nacionais trimestrais de acordo
com o SEC 9511. O SEC 95 foi alterado pelo Regulamento (UE) n.º 715/2010 da Comissão de 10
de Agosto de 201212, que introduz a NACE Revisão 2, a nomenclatura estatística actualizada das
actividades económicas. A publicação dos dados das contas nacionais da área do euro que aplicam
esta nova nomenclatura teve início em Dezembro de 2011.
Os índices do volume de negócios na indústria e no comércio a retalho (Quadro 4 da Secção 5.2) medem
o volume de negócios, incluindo todos os direitos e impostos excepto o IVA, facturados durante o
período de referência. O volume de negócios no comércio a retalho abrange todo o comércio a retalho
(excluindo as vendas de veículos automóveis e motociclos), incluindo combustível para veículos a motor.
Os registos de automóveis novos de passageiros abrangem os registos de automóveis de passageiros
particulares e comerciais.
Os dados dos inquéritos qualitativos às empresas e consumidores (Quadro 5 da Secção 5.2) têm por
base os Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores.
As taxas de desemprego (Quadro 4 da Secção 5.3) seguem as orientações da Organização Internacional
do Trabalho. Referem-se a pessoas que procuram emprego activamente em percentagem da população
activa, utilizando critérios e definições harmonizados. As estimativas relativas à população activa
subjacentes à taxa de desemprego diferem da soma dos níveis de emprego e de desemprego publicados
na Secção 5.3.
9 JO L 69, 13.3.2003, p. 1.
10 JO L 169, 8.7.2003, p. 37.
11 JO L 310, 30.11.1996, p. 1.
12 JO L 210, 11.8.2010, p. 1.
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalDezembro 2013 97E
F INANÇAS PÚBL ICAS
As Secções 6.1 a 6.5 apresentam a situação orçamental das administrações públicas da área do euro.
A maioria dos dados foram objecto de consolidação, tendo por base a metodologia do SEC 95. Os
agregados anuais da área do euro nas Secções 6.1 a 6.3 são compilados pelo BCE com base em dados
harmonizados disponibilizados pelos BCN e actualizados regularmente. Os dados sobre o défice e a
dívida dos agregados da área do euro poderão, assim, diferir dos publicados pela Comissão Europeia.
Os agregados trimestrais da área do euro nas Secções 6.4 e 6.5 são compilados pelo BCE a partir de
dados disponibilizados pelo Eurostat e de dados nacionais.
A Secção 6.1 apresenta valores anuais relativos às receitas e despesas das administrações públicas com
base em definições estabelecidas no Regulamento (CE) n.º 1500/2000 da Comissão de 10 de Julho
de 2000 13 que introduz alterações ao SEC 95. A Secção 6.2 apresenta pormenores da dívida bruta
consolidada nominal das administrações públicas, em conformidade com as disposições do Tratado
respeitantes ao procedimento relativo aos défices excessivos. As Secções 6.1 e 6.2 incluem dados
de síntese por país da área do euro, devido à sua importância no contexto do Pacto de Estabilidade
e Crescimento. Os défices/excedentes apresentados por país da área do euro correspondem ao
procedimento relativo aos défices excessivos B.9, definido no Regulamento (CE) n.º 479/2009
do Conselho no que respeita às referências ao SEC 95. A Secção 6.3 apresenta as variações da
dívida pública. A diferença entre a variação da dívida pública e do défice público – o ajustamento
défice-dívida – é principalmente explicada por transacções públicas em activos financeiros e
por efeitos de valorização cambial. A Secção 6.4 apresenta valores trimestrais não corrigidos de
sazonalidade relativos às receitas e despesas das administrações públicas com base nas definições
estabelecidas no Regulamento (CE) n.º 1221/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 10 de
Junho de 2002 relativo às contas não financeiras trimestrais das administrações públicas14. A Secção
6.5 apresenta valores trimestrais relativos à dívida pública bruta consolidada, ao ajustamento défice-
-dívida e às necessidades de financiamento das administrações públicas. Estes valores são compilados
utilizando dados fornecidos pelos Estados-Membros nos termos do Regulamento (CE) n.º 501/2004
e do Regulamento (CE) n.º 222/2004 e dados fornecidos pelos BCN.
TRANSACÇÕES E POS IÇÕES EXTERNAS
Os conceitos e definições utilizados nas estatísticas da balança de pagamentos e da posição de
investimento internacional (p.i.i.) (Secções 7.1 a 7.4) estão, em geral, em conformidade com o
Manual da Balança de Pagamentos do FMI (5.ª edição, Outubro de 1993), com a Orientação do
BCE de 16 de Julho de 2004 relativa aos requisitos de reporte estatístico do BCE (BCE/2004/15)15
e com a Orientação do BCE de 31 de Maio de 2007 que a altera (BCE/2007/3)16. Informações
adicionais sobre as metodologias e fontes utilizadas nas estatísticas da BdP e da p.i.i. da área do
euro podem ser consultadas na publicação do BCE intitulada European Union balance of payments/international investment position statistical methods (Maio de 2007) e nos relatórios do Grupo de
Trabalho sobre Portfolio Investment Collection Systems (Junho de 2002), do Grupo de Trabalho
sobre Portfolio Investment Income (Agosto de 2003) e do Grupo de Trabalho sobre Foreign Direct Investment (Março de 2004), que podem ser descarregados do sítio do BCE. Além disso, o
relatório do Grupo de Trabalho sobre a qualidade das estatísticas da balança de pagamentos e da
13 JO L 172 de 12.7.2000, p. 3.
14 JO L 179 de 9.7.2002, p. 1.
15 JO L 354 de 30.11.2004, p. 34.
16 JO L 159 de 20.6.2007, p. 48.16
BCE Boletim Mensal Dezembro 2013E 98
posição de investimento internacional do BCE/Comissão Europeia (Eurostat) (Junho de 2004) está
disponível no sítio do Comité de Estatísticas Monetárias, Financeiras e de Balança de Pagamentos
(www.cmfb.org). O relatório anual sobre a qualidade das estatísticas da BdP/p.i.i. da área do euro,
que se baseia nas recomendações do Grupo de Trabalho e segue os princípios básicos do Statistics Quality Framework (Quadro de Qualidade Estatística) do BCE publicado em Abril de 2008,
encontra -se disponível no sítio do BCE.
Em 9 de Dezembro de 2011, o Conselho do BCE adoptou a Orientação do BCE relativa às exigências de
informação estatística do Banco Central Europeu em matéria de estatísticas externas (BCE/2011/23)17.
Esta legislação estabelece novos requisitos de reporte em matéria de estatísticas externas, que reflectem
sobretudo as alterações metodológicas introduzidas na 6.ª edição do Manual da Balança de Pagamentos
e da Posição de Investimento Internacional do FMI (MBP6). O BCE começará a publicar as estatísticas
da Bdp, p.i.i. e reservas internacionais de acordo com a Orientação BCE/2011/23 e o MBP6 em 2014,
com dados retrospectivos. A apresentação dos quadros das Secções 7.1 e 7.4 está de acordo com a
convenção de sinais do Manual da Balança de Pagamentos do FMI, ou seja, os excedentes da balança
corrente e da balança de capital têm um sinal mais, enquanto na balança financeira um sinal mais indica
um aumento do passivo ou uma redução do activo. Nos quadros da Secção 7.2, as transacções quer a
crédito quer a débito são apresentadas com um sinal mais. Além disso, a partir da edição de Fevereiro
de 2008 do Boletim Mensal, os quadros da Secção 7.3 foram reestruturados de modo a permitir que
os dados da balança de pagamentos, da posição de investimento internacional e das respectivas taxas
de crescimento sejam apresentadas conjuntamente; nos novos quadros, as transacções em activos e
responsabilidades que correspondem aos aumentos das posições são mostradas com um sinal positivo.
Os dados da BdP da área do euro são compilados pelo BCE. Os valores mensais recentes devem ser
considerados provisórios. Os dados são revistos com a publicação dos valores para o mês seguinte
e/ou de dados pormenorizados da BdP trimestral. Os dados anteriores são revistos periodicamente,
ou em resultado de alterações metodológicas na compilação dos dados das fontes.
O Quadro 1 da Secção 7.2 contém também dados corrigidos de sazonalidade para a balança corrente,
tomando em consideração, sempre que necessário, os efeitos de dia útil, ano bissexto e/ou Páscoa.
O Quadro 3 da Secção 7.2 e o Quadro 9 da Secção 7.3 apresentam uma desagregação da BdP
e da p.i.i. da área do euro face aos principais parceiros em termos individuais ou em conjunto,
distinguindo entre Estados-Membros da UE fora da área do euro e países ou áreas fora da União
Europeia. A desagregação também mostra transacções e posições face a instituições da UE e
organizações internacionais (as quais, à excepção do BCE e do Mecanismo Europeu de Estabilidade,
são considerados como não pertencendo à área do euro para efeitos estatísticos, independentemente
da sua localização física) bem como centros offshore. A desagregação não abrange transacções
ou posições no lado das responsabilidades do investimento de carteira, derivados financeiros ou
reservas internacionais. Além disso, não são apresentados dados em separado para o rendimento
do investimento a pagar ao Brasil, China continental, Índia ou Rússia. A desagregação geográfica é
descrita no artigo intitulado “Euro area balance of payments and international investment position
vis-à-vis main counterparts”, na edição de Fevereiro de 2005 do Boletim Mensal.
Os dados sobre a balança financeira da BdP e a p.i.i. da área do euro na Secção 7.3 têm por base
transacções e posições face a não residentes na área do euro, considerando a área do euro uma
entidade económica única (ver também a Caixa 9, na edição de Dezembro de 2002 do Boletim
Mensal, a Caixa 5, na edição de Janeiro de 2007 do Boletim Mensal e a Caixa 6, na edição de
17 JO L 65, 3.3.2012, p. 1.
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalDezembro 2013 99E
Janeiro de 2008 do Boletim Mensal). A p.i.i. é avaliada a preços correntes de mercado à excepção
do investimento directo, em que são utilizados valores contabilísticos para as acções não cotadas
e outro investimento (por exemplo, empréstimos e depósitos). A p.i.i. trimestral é compilada com
base na metodologia da p.i.i. anual. Como algumas fontes de dados não se encontram disponíveis
numa base trimestral (ou são disponibilizadas com atraso), a p.i.i. trimestral é estimada parcialmente
com base em transacções financeiras e na evolução cambial e dos preços dos activos.
O Quadro 1 na Secção 7.3 sintetiza a p.i.i. e as transacções financeiras da BdP da área do euro. A
desagregação da variação da p.i.i anual é obtida a partir da aplicação de um modelo estatístico a
variações da p.i.i., excepto transacções com informações da desagregação geográfica e composição
por moeda do activo e passivo, bem como índices de preços para diferentes activos financeiros. Neste
quadro, as colunas 5 e 6 referem-se a investimento directo por residentes no exterior e investimento
directo por não residentes na área do euro.
No Quadro 5 da Secção 7.3, a desagregação em “empréstimos” e “numerário e depósitos” tem por
base o sector das contrapartes não residentes, ou seja, os activos para com bancos não residentes
são classificados como depósitos, enquanto os activos para com outros sectores não residentes são
classificados como empréstimos. Esta desagregação está de acordo com a distinção efectuada em
outras estatísticas como o balanço consolidado das IFM e está em conformidade com o Manual da
Balança de Pagamentos do FMI.
Os saldos das reservas internacionais do Eurosistema e outros activos e passivos relacionados são
apresentados no Quadro 7 da Secção 7.3. Estes dados não são totalmente comparáveis com os da
situação financeira semanal do Eurosistema, devido a diferenças de cobertura e de valorização.
Os dados do Quadro 7 estão em conformidade com as recomendações do modelo sobre reservas
internacionais e liquidez em moeda estrangeira. Por definição, os activos incluídos nas reservas
internacionais do Eurosistema têm em conta as alterações na composição da área do euro. Antes da
adesão dos países à área do euro, os activos dos respectivos bancos centrais nacionais são incluídos
em investimento de carteira (no caso dos títulos) ou outro investimento (no caso de outros activos).
As variações das detenções de ouro do Eurosistema (coluna 3) são devidas a transacções em ouro, nos
termos do Acordo dos Bancos Centrais sobre o Ouro, de 26 de Setembro de 1999, actualizado em 27
de Setembro de 2009. Mais informações sobre o tratamento estatístico das reservas internacionais
do Eurosistema poderão ser obtidas na publicação intitulada Statistical treatment of the Eurosystem’s international reserves (Outubro de 2000), a qual pode ser descarregada do sítio do BCE. Neste sítio
podem ser também consultados dados mais abrangentes, de acordo com o modelo sobre reservas
internacionais e liquidez em moeda estrangeira.
As estatísticas da dívida externa bruta da área do euro no Quadro 8 da Secção 7.3 representam
responsabilidades efectivas (e não contingentes) face a não residentes na área do euro que solicitam
o pagamento do capital e/ou juros pelo devedor numa ou mais datas no futuro. O Quadro 8 mostra
uma desagregação da dívida externa bruta por instrumentos e sector institucional.
A Secção 7.4 contém uma apresentação monetária da BdP da área do euro, na qual as transacções
pelo sector não monetário reflectem as transacções externas líquidas das IFM. As transacções pelo
sector não monetário incluem transacções da BdP para as quais não se encontra disponível uma
desagregação sectorial. Estas referem -se às balanças corrente e de capital (coluna 2) e derivados
financeiros (coluna 11). Uma nota metodológica actualizada sobre a apresentação monetária da BdP
da área do euro encontra -se disponível na secção Statistics do sítio do BCE. Ver também a Caixa
1, na edição de Junho de 2003 do Boletim Mensal.
BCE Boletim Mensal Dezembro 2013E100
A Secção 7.5 apresenta dados sobre o comércio externo de bens da área do euro. A fonte para os
dados é o Eurostat. Os dados de valores e os índices de volume são corrigidos de sazonalidade e de
dias úteis. A desagregação por grupo de produto nas colunas 4 a 6 e 9 a 11 do Quadro 1 da Secção 7.5
está em conformidade com a classificação contida nas Grandes Categorias Económicas e corresponde
às classes básicas de bens do sistema de Contas Nacionais. Os bens transformados (colunas 7 e 12) e
o petróleo (coluna 13) estão de acordo com a definição do CTCI 4.ª Rev. A desagregação geográfica
(Quadro 3 da Secção 7.5) apresenta os principais parceiros comerciais, individualmente e por grupos
regionais. A China exclui Hong Kong. Devido a diferenças nas definições, classificação, cobertura
e data de registo, os dados do comércio externo, em particular das importações, não são totalmente
comparáveis com a rubrica “Bens” nas estatísticas da balança de pagamentos (Secções 7.1 e 7.2).
Parte das diferenças resulta da inclusão de serviços de seguros e de transporte de mercadorias no
registo de bens importados nos dados do comércio externo.
Os preços das importações na indústria e os preços das exportações da produção industrial (ou
preços na produção industrial do mercado externo) apresentados no Quadro 2 da Secção 7.5 foram
introduzidos pelo Regulamento (CE) n.º 1158/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho de 6 de
Julho de 2005 que altera o Regulamento (CE) n.º 1165/98 do Conselho, que constitui a principal
base jurídica para as estatísticas conjunturais. O índice de preços das importações na indústria
abrange produtos industriais importados de fora da área do euro, nos termos das secções B a E
da Classificação Estatística dos Produtos por Actividade na Comunidade Económica Europeia
(CPA) e todos os sectores institucionais de importação, excepto famílias, administrações públicas
e instituições sem fim lucrativo. Reflecte o preço c.i.f. (custo, seguro e frete) excluindo direitos e
impostos de importação, referindo-se às transacções realizadas em euros e registadas no momento de
transferência de propriedade dos bens. Os preços das exportações da produção industrial abrangem
todos os produtos industriais exportados directamente por produtores da área do euro para o mercado
extra-área do euro nos termos das secções B a E da NACE Revisão 2. As exportações de grossistas e
as reexportações não se encontram abrangidas. Os índices reflectem o preço f.o.b. (franco a bordo)
expresso em euros e calculado nas fronteiras da área do euro, incluindo quaisquer impostos indirectos
excepto IVA e outros impostos dedutíveis. Os preços das importações industriais e das exportações
da produção industrial estão disponíveis por Grandes Agrupamentos Industriais, como definido no
Regulamento (CE) n.º 656/2007 da Comissão de 14 de Junho de 2007. Para mais pormenores, ver
a Caixa 11, na edição de Dezembro de 2008 do Boletim Mensal.
TAXAS DE CÂMBIO
A Secção 8.1 apresenta os índices das taxas de câmbio efectivas nominais e reais para o euro, calculadas
pelo BCE com base nas médias ponderadas das taxas de câmbio bilaterais face às moedas de parceiros
comerciais específicos da área do euro. Uma variação positiva indica uma apreciação do euro. Os pesos
são baseados no comércio de bens transformados com os parceiros comerciais nos períodos de 1995-1997,
1998-2000, 2001-2003, 2004-2006 e 2007-2009 e calculados tendo em conta efeitos em terceiros
mercados. Os índices da TCE são obtidos através do encadeamento dos indicadores com base
em cada um destes quatro conjuntos de pesos do comércio no final de cada período de três anos.
O período de base resultante do índice da TCE é o primeiro trimestre de 1999. O grupo de parceiros
comerciais TCE-21 é composto pelos 11 Estados -Membros da UE não pertencentes à área do euro,
mais a Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Hong Kong, Japão, Noruega,
Singapura e Suíça. O grupo TCE-20 exclui a Croácia. Além disso, o grupo TCE-40 inclui o TCE -21
e os seguintes países: África do Sul, Argélia, Argentina, Brasil, Chile, Filipinas, Índia, Indonésia,
Islândia, Israel, Malásia, Marrocos, México, Nova Zelândia, Rússia, Tailândia, Taiwan, Turquia e
ESTATÍSTICAS DA
ÁREA DO EURO
Notas Gerais
BCEBoletim MensalDezembro 2013 101E
Venezuela. As TCE reais são calculadas com base nos índices de preços no consumidor (IPC), nos
índices de preços no produtor (IPP), nos deflatores do produto interno bruto, nos custos unitários
do trabalho na indústria transformadora (CUTIT) e nos custos unitários do trabalho no conjunto
da economia (CUTCE). As TCE deflacionadas pelos CUTIT apenas se encontram disponíveis para
TCE-20.
Para informações mais pormenorizadas sobre o cálculo das TCE, ver a respectiva nota metodológica
e o Documento de Trabalho Ocasional do BCE n.° 134 (Revisiting the effective exchange rates of the euro, por Martin Schmitz, Maarten De Clercq, Michael Fidora, Bernadette Lauro e Cristina
Pinheiro, Junho de 2002), que pode ser obtido a partir do sítio do BCE.
As taxas bilaterais apresentadas na Secção 8.2 são médias mensais das publicadas como taxas de
referência diárias para estas moedas. A taxa mais recente da coroa islandesa situa-se em 290.0 por
euro e refere-se a 3 de Dezembro de 2008.
EVOLUÇÃO FORA DA ÁREA DO EURO
As estatísticas relativas a outros Estados -Membros da UE (Secção 9.1) seguem os mesmos princípios
das que incluem dados relativos à área do euro. Porém, os dados apresentados neste quadro relativos
às balanças corrente e de capital e à dívida externa bruta seguem o respectivo conceito nacional e
não incluem veículos de finalidade especial. Os dados para os Estados Unidos e o Japão incluídos
na Secção 9.2 são obtidos a partir de fontes nacionais.
BCEBoletim MensalDezembro 2013 I
13 DE JANEIRO E 3 DE FEVEREIRO DE 2011
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito se
mantêm inalteradas em 1.00%, 1.75% e 0.25%, respectivamente.
3 DE MARÇO DE 2011
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as
taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de
depósito se mantêm inalteradas em 1.00%, 1.75% e 0.25%, respectivamente. Decide também sobre
os pormenores respeitantes aos procedimentos e modalidades de leilão a aplicar nas operações de
refinanciamento até 12 de Julho de 2011, nomeadamente, a manutenção do procedimento de leilão
de taxa fixa com colocação total.
7 DE ABRIL DE 2011
O Conselho do BCE decide aumentar a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em 25
pontos base para 1.25%, a partir da operação a ser liquidada em 13 de Abril de 2011. Decide ainda aumentar
as taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito
em 25 pontos base para 2.00% e 0.50%, respectivamente, com efeitos a partir de 13 de Abril de 2011.
5 DE MA IO DE 2011
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito se
mantêm inalteradas em 1.25%, 2.00% e 0.50%, respectivamente.
9 DE JUNHO DE 2011
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as
taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de
depósito se mantêm inalteradas em 1.25%, 2.00% e 0.50%, respectivamente. Decide também sobre
os pormenores respeitantes aos procedimentos e modalidades de leilão a aplicar nas operações de
refinanciamento até 11 de Outubro de 2011, nomeadamente sobre a continuação dos procedimentos
de leilão de taxa fixa com colocação total.
7 DE JULHO DE 2011
O Conselho do BCE decide aumentar a taxa de juro das operações principais de refinanciamento
em 25 pontos base para 1.50%, a partir da operação a ser liquidada em 13 de Julho de 2011. Decide
1 A cronologia das medidas de política monetária tomadas pelo Eurosistema entre 1999 e 2010 pode ser consultada nos Relatórios Anuais
do BCE relativos aos respectivos anos.
CRONOLOGIA DAS MED IDAS DE POL ÍT ICA MONETÁR IA DO EUROS I STEMA1
ANEXOS
IIBCE Boletim Mensal Dezembro 2013
ainda aumentar as taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade
permanente de depósito em 25 pontos base para 2.25% e 0.75%, respectivamente, com efeitos a
partir de 13 de Julho de 2011.
4 DE AGOSTO DE 2011
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e
as taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente
de depósito se mantêm inalteradas em 1.50%, 2.25% e 0.75%, respectivamente. Decide ainda
adoptar várias medidas destinadas a fazer face às novas tensões em alguns mercados financeiros.
Em particular, decide que o Eurosistema conduzirá uma operação de refinanciamento de prazo
alargado suplementar de cedência de liquidez com prazo de aproximadamente 6 meses através
de um leilão de taxa fixa com colocação total. Decide também sobre os pormenores respeitantes
aos procedimentos e modalidades de leilão a aplicar nas operações de refinanciamento até 17
de Janeiro de 2012, nomeadamente, a manutenção do procedimento de leilão de taxa fixa com
colocação total.
8 DE SETEMBRO DE 2011
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as
taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de
depósito se mantêm inalteradas em 1.50%, 2.25% e 0.75%, respectivamente.
6 DE OUTUBRO DE 2011
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as
taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de
depósito se mantêm inalteradas em 1.50%, 2.25% e 0.75%, respectivamente. Decide também sobre
os pormenores respeitantes às operações de refinanciamento de Outubro de 2011 a 10 de Julho de
2012, nomeadamente a realização de duas operações de refinanciamento de prazo alargado – uma com
prazo de aproximadamente 12 meses em Outubro de 2011, e outra com prazo de aproximadamente
13 meses em Dezembro de 2011 – e a continuação da aplicação do procedimento de leilão de taxa
fixa com colocação total em todas as operações de refinanciamento. Além disso, o Conselho do BCE
decide lançar um novo programa de compra de covered bonds (obrigações hipotecárias e obrigações
sobre o sector público) em Novembro de 2011.
3 DE NOVEMBRO DE 2011
O Conselho do BCE decide reduzir a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em
25 pontos base para 1.25%, a partir da operação a ser liquidada em 9 de Novembro de 2011. Decide
ainda reduzir as taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade
permanente de depósito em 25 pontos base para 2.00% e 0.50%, respectivamente, com efeitos a
partir de 9 de Novembro de 2011.
BCEBoletim MensalDezembro 2013 III
8 DE DEZEMBRO DE 2011
O Conselho do BCE decide reduzir a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em 25 pontos
base para 1.00%, a partir da operação a ser liquidada em 14 de Dezembro de 2011. Decide ainda reduzir as
taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito em
25 pontos base para 1.75% e 0.25%, respectivamente, ambas com efeitos a partir de 14 de Dezembro de
2011. Além disso, o Conselho do BCE decide adoptar novas medidas não convencionais, nomeadamente:
i) realizar duas operações de refinanciamento de prazo alargado com prazo de aproximadamente 3 anos;
ii) aumentar a disponibilidade de garantias; iii) reduzir o rácio de reserva para 1%; e iv) descontinuar, por
agora, as operações ocasionais de regularização realizadas no último dia de cada período de manutenção.
12 DE JANE IRO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito se
mantêm inalteradas em 1.00%, 1.75% e 0.25%, respectivamente.
9 DE FEVERE IRO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas de
juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito se mantêm
inalteradas em 1.00%, 1.75% e 0.25%, respectivamente. Aprova igualmente critérios de eligibilidade
nacionais e medidas de controlo de risco específicas para a acertação temporária, num conjunto de países,
de direitos de crédito adicionais como garantia em operações de crédito do Eurosistema.
8 DE MARÇO , 4 DE ABR IL E 3 DE MA IO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as
taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de
depósito se mantêm inalteradas em 1.00%, 1.75% e 0.25%, respectivamente.
6 DE JUNHO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas de
juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito se mantêm
inalteradas em 1.00%, 1.75% e 0.25%, respectivamente. Decide também sobre os pormenores respeitantes
aos procedimentos e modalidades de leilão a aplicar nas operações de refinanciamento até 15 de Janeiro de
2013, nomeadamente a manutenção do procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total.
5 DE JULHO DE 2012
O Conselho do BCE decide reduzir a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em
25 pontos base para 0.75%, a partir da operação a ser liquidada em 11 de Julho de 2012. Decide
ainda reduzir as taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade
III
CRONOLOGIA
IVBCE Boletim Mensal Dezembro 2013
permanente de depósito em 25 pontos base para 1.50% e 0.00%, respectivamente, com efeitos a
partir de 11 de Julho de 2012.
2 DE AGOSTO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito se
mantêm inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respectivamente.
6 DE SETEMBRO DE 2012
O Conselho do BCE decide que as taxas de juro das operações principais de refinanciamento e
as taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de
depósito se mantêm inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respectivamente. Decide igualmente as
modalidades para a realização de transacções monetárias definitivas (Outright Monetary Transactions)
nos mercados secundários de obrigações soberanas da área do euro.
4 DE OUTUBRO E 8 DE NOVEMBRO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito se
mantêm inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respectivamente.
6 DE DEZEMBRO DE 2012
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as
taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de
depósito se mantêm inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respectivamente. Decide também sobre
os pormenores respeitantes aos procedimentos e modalidades de leilão a aplicar nas operações de
refinanciamento até 9 de Julho de 2013, nomeadamente a manutenção do procedimento de leilão
de taxa fixa com colocação total.
10 DE JANE IRO , 7 DE FEVERE IRO , 7 DE MARÇO E 4 DE ABR IL DE 2013
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito se
mantêm inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respectivamente.
2 DE MA IO DE 2013
O Conselho do BCE decide reduzir a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em
25 pontos base para 0.50%, a partir da operação a ser liquidada em 8 de Maio de 2013. Decide
ainda reduzir a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez em 50 pontos base
BCEBoletim MensalDezembro 2013 V
para 1.00%, com efeitos a partir de 8 de Maio de 2013, e manter inalterada a taxa de juro da
facilidade permanente de depósito em 0.00%. Decide também sobre os pormenores respeitantes
aos procedimentos e modalidades de leilão a aplicar nas operações de refinanciamento até 8
de Julho de 2014, nomeadamente a manutenção do procedimento de leilão de taxa fixa com
colocação total.
6 DE JUNHO, 4 DE JULHO , 1 DE AGOSTO , 5 DE SETEMBRO E 2 DE OUTUBRO DE 2013
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito
se mantêm inalteradas em 0.50%, 1.00% e 0.00%, respectivamente.
7 DE NOVEMBRO DE 2013
O Conselho do BCE decide reduzir a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em
25 pontos base para 0.25%, a partir da operação a ser liquidada em 13 de Novembro de 2013. Decide
ainda reduzir a taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez em 25 pontos base
para 0.75%, com efeitos a partir de 13 de Novembro de 2013, e manter inalterada a taxa de juro da
facilidade permanente de depósito em 0.00%. Decide também sobre os pormenores respeitantes aos
procedimentos e modalidades de leilão a aplicar nas operações de refinanciamento até 7 de Julho
de 2015, nomeadamente a manutenção do procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total.
5 DE DEZEMBRO DE 2013
O Conselho do BCE decide que a taxa de juro das operações principais de refinanciamento e as taxas
de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito
se mantêm inalteradas em 0.25%, 0.75% e 0.00%, respectivamente.
CRONOLOGIA
O TARGET21 desempenha um papel fundamental na promoção de um mercado monetário integrado
da área do euro, o qual constitui uma condição prévia para a condução eficiente da política monetária
única, contribuindo, além disso, para a integração dos mercados financeiros da área do euro. O TARGET2
é acessível a um grande número de participantes. Quase 1000 instituições de crédito na Europa utilizam
o TARGET2 para efectuar pagamentos em seu nome, em nome de outros participantes (indirectos) ou
em nome dos seus clientes. Tomando em consideração sucursais e filiais, quase 60 000 bancos a nível
mundial (e, consequentemente, todos os seus clientes) estão disponíveis através do TARGET2.
O TARGET2 é utilizado para efectuar pagamentos de grandes montantes e com carácter de urgência,
incluindo pagamentos para facilitar a liquidação noutros sistemas interbancários de transferência de
fundos (por exemplo, o Sistema de Liquidação em Contínuo (Continuous Linked Settlement (CLS)) ou
o EURO1), e para liquidar transacções do mercado monetário, cambial e de títulos. Além disso, é
utilizado para pagamentos de mais baixo valor de clientes. O TARGET2 proporciona uma finalidade
intradiária às transacções, permitindo a disponibilização imediata para outros pagamentos dos fundos
creditados na conta do participante.
FLUXOS DE PAGAMENTOS NO TARGET2
No terceiro trimestre de 2013, o TARGET2 liquidou 22 827 447 transacções com um valor total de
€121 184 mil milhões, o que corresponde a uma média diária de 345 870 transacções com um valor
médio diário de €1836 mil milhões. O tráfego mais elevado no TARGET2 neste trimestre foi registado
em 30 de Setembro, quando foram processados 549 792 pagamentos. Com uma quota de mercado de
59% em termos de volume e 91% em termos de valor, o TARGET2 conservou a sua posição dominante
no mercado de pagamentos de grandes montantes em euros. A dimensão da quota de mercado do
TARGET2 confirma o forte interesse pela liquidação em moeda do banco central por parte dos bancos.
Os pagamentos interbancários representaram 35% do total dos pagamentos em termos de volume e
91% em termos de valor. O valor médio dos pagamentos interbancários processados no sistema foi de
€13.7 milhões e o dos pagamentos de clientes situou-se em €0.8 milhões. Enquanto 12% atingiram um
valor superior a €1 milhão, 68% dos pagamentos tiveram um valor inferior a €50 000. Em média, foram
efectuados 216 pagamentos por dia com um valor superior a €1000 milhões. Todos estes valores são
semelhantes aos registados no trimestre anterior.
PADRÃO INTRAD IÁR IO DE VOLUMES E VALORES
O gráfico apresenta a distribuição intradiária do tráfego no TARGET2 (ou seja, a percentagem média
dos volumes e valores diários processados em diferentes alturas do dia) no terceiro trimestre de 2013.
Em termos de volume, a curva encontra-se bastante acima da distribuição linear. Às 13H00, CET, já
tinha sido transaccionado 71% do volume e 99.7% uma hora antes do encerramento do sistema. Em
termos de valor, a curva está próximo da distribuição linear até meio do dia, tendo sido transaccionado
cerca de 60% do valor às 13H00, CET. A curva desloca-se posteriormente ligeiramente para baixo da
distribuição linear, o que indica que os pagamentos de valor mais elevado são liquidados no final do
dia útil do TARGET2.
O S I STEMA TARGET (“TRANSFERÊNC IAS AUTOMÁT ICAS TRANSEUROPE IAS DE L IQU IDAÇÕES PELOS VALORES BRUTOS EM TEMPO REAL” )
1 O TARGET2 é a segunda geração do TARGET, tendo sido lançado em 2007.
BCEBoletim MensalDezembro 2013 VII
VIIIBCE Boletim Mensal Dezembro 2013
DISPONIB IL IDADE E DESEMPENHO
DA ACT IV IDADE DO TARGET2
No terceiro trimestre de 2013, o TARGET2 atingiu
uma disponibilidade de 100%. Em 26 de Setembro,
o encerramento do TARGET foi adiado por duas
horas. Este adiamento esteve associado a
dificuldades técnicas no processamento de ficheiros
de sistemas periféricos. Contudo, o incidente não
resultou numa indisponibilidade técnica total uma
vez que o restante tráfego continuou a ser liquidado
normalmente. Os únicos incidentes considerados
para o cálculo da disponibilidade do TARGET2 são
os que impedem completamente o processamento
de pagamentos durante 10 minutos ou mais em dias
úteis do TARGET2 entre as 07H00 e as 18H45,
CET. Todos os pagamentos que devem ser liquidados
normalmente para que sejam cumpridos os níveis
de serviço acordados2 foram processados em menos
de 5 minutos, correspondendo integralmente às
expectativas em relação ao sistema.
TARGET2
Volume total
Média diária
EURO1 (EBA Clearing)
Volume total
Média diária
2012 2012 2013 2013 2013 T3 T4 T1 T2 T3
Quadro 1 In s t ruções de pagamento proce s sadas pe lo TARGET2 e pe lo EURO1 : vo lume das t ransacções
(número de pagamentos)
22 301 632 23 167 441 22 321 754 23 600 140 22 827 447
343 102 361 991 360 028 374 605 345 870
16 269 790 16 667 334 15 800 866 16 614 190 15 919 832
250 304 260 427 254 853 263 717 241 210
Nota: Em Janeiro de 2013, foi implementada uma nova metodologia para a recolha e reporte de dados, a fim de melhorar a qualidade dos dados do TARGET2. Esta alteração resultou numa diminuição dos indicadores com base em valores, o que deva ser tomado em consideração na comparação entre dados anteriores e posteriores à data de implementação.
Quadro 2 In s t ruções de pagamento proce s sadas pe lo TARGET2 e pe lo EURO1 : va lo r da s t ransacções
(EUR mil milhões)
TARGET2
Valor total
Média diária
EURO1 (EBA Clearing)
Valor total
Média diária
2012 2012 2013 2013 2013 T3 T4 T1 T2 T3
146 625 139 527 122 916 125 266 121 184
2 256 2 180 1 983 1 988 1 836
15 289 12 988 12 794 12 514 11 676
247 203 206 199 177
Nota: Ver a nota do Quadro 1.
Grá f i co 1 Padrão in t rad i á r i o
(percentagens)
0
20
40
60
80
100
0
20
40
60
80
100
7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 manhã tarde
T3 2013 volume T3 2013 valordistribuição linear
Fonte: BCE.
2 Entre outros, os pagamentos que resultam de procedimentos de liquidação em interfaces de sistemas periféricos estão excluídos da medição do desempenho. Encontram-se disponíveis mais pormenores sobre os indicadores com base no desempenho em http://www.ecb.europa.eu/paym/t2/professional/indicators/html/index.en.html
PUBL ICAÇÕES PRODUZ IDAS PELO BANCOCENTRAL EUROPEU
BCEBoletim MensalDezembro 2013 IX
O BCE produz diversas publicações que divulgam informações sobre as suas actividades fundamentais:
política monetária, estatísticas, sistemas de pagamentos e de liquidação de títulos, estabilidade
financeira e supervisão, cooperação internacional e europeia e questões jurídicas. As publicações
incluem:
PUBL ICAÇÕES ESTATUTÁR IAS
– Relatório Anual
– Relatório de Convergência
– Boletim Mensal
DOCUMENTOS DE ESTUDO
– Série “Documentos de Trabalho Jurídicos”
– Série “Documentos de Trabalho Ocasionais”
– Research Bulletin– Série “Documentos de Trabalho”
PUBL ICAÇÕES RELAC IONADAS COM AS ATR IBU IÇÕES / OUTRAS
– Melhoria da análise monetária
– Integração financeira na Europa
– Relatório de Estabilidade Financeira
– Statistics Pocket Book– Banco Central Europeu: história, papel e funções
– O papel internacional do euro
– A implementação da política monetária na área do euro (“Documentação Geral”)
– A política monetária do BCE
– O sistema de pagamentos
O BCE publica também brochuras e material informativo sobre diversos tópicos, tais como notas e
moedas de euro, bem como documentos resultantes de seminários e conferências.
Para a obtenção de uma lista completa dos documentos (em formato PDF) publicados pelo BCE e pelo
Instituto Monetário Europeu, o precursor do BCE entre 1994 e 1998, consultar o sítio do BCE em
http://www.ecb.europa.eu/pub/. Os códigos de língua indicam as línguas em que cada publicação se
encontra disponível.
Salvo indicação em contrário, e dependendo do stock existente, as versões impressas podem ser
obtidas gratuitamente, também por assinatura, através do contacto [email protected]
BCEBoletim MensalDezembro 2013 XI
Este glossário contém rubricas seleccionadas frequentemente utilizadas no Boletim Mensal.
No sítio do BCE encontra-se disponível um glossário mais abrangente e pormenorizado
(www.ecb.europa.eu/home/glossary/html/index.en.html).
Activos de garantia (collateral ): activos usados ou transferidos de alguma forma para garantia do
reembolso de empréstimos, bem como activos vendidos ao abrigo de acordos de reporte. Os activos
de garantia usados em operações reversíveis do Eurosistema devem cumprir determinados critérios
de elegibilidade.
Administrações públicas (general government): sector definido no SEC 95 como sendo composto
por entidades residentes cuja função principal é a produção de bens e serviços não mercantis destinados
ao consumo individual e colectivo e/ou a redistribuição do rendimento e da riqueza nacionais. Estão
incluídas as autoridades da administração central, regional e local, bem como fundos de segurança
social. Não se incluem as entidades públicas que realizem operações comerciais, como é o caso das
empresas públicas.
Ajustamento défice-dívida (administrações públicas) (deficit-debt adjustment (general government)): diferença entre o défice das administrações públicas e a variação na dívida das
administrações públicas.
Amortização parcial (write-down): ajustamento descendente ao valor de créditos no balanço de
IFM, quando estes se tornam parcialmente irrecuperáveis.
Amortização total (write-off): anulação de créditos no balanço de IFM, quando estes são
considerados totalmente irrecuperáveis.
Área do euro (euro area): área constituída pelos Estados-Membros da UE que adoptaram o euro
como moeda única, nos termos do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.
Balança corrente (current account): trata-se de uma balança da BdP que abrange todas as
transacções de bens e serviços, rendimentos e transferências correntes entre residentes e não
residentes.
Balança de capital (capital account): trata-se de uma balança da BdP que abrange todas as
transferências de capital e a aquisição/cedência de activos não produzidos não financeiros entre
residentes e não residentes.
Balança de pagamentos (BdP) (balance of payments (b.o.p.)): demonstração estatística que
resume, para um período específico, as transacções económicas realizadas por uma economia com
o resto do mundo.
Balança de rendimentos: trata-se de uma balança da BdP que abrange dois tipos de transacções
com não residentes, nomeadamente: i) transacções envolvendo remunerações de empregados pagas
a trabalhadores não residentes (por exemplo, trabalhadores transfronteiriços, sazonais e outros
trabalhadores de curto prazo); e ii) transacções envolvendo receitas e pagamentos de rendimentos
do investimento sobre activos e passivos financeiros externos, incluindo estes últimos receitas e
pagamentos sobre investimento directo, de carteira e outro investimento, bem como receitas sobre
activos de reserva.
GLOSSÁR IO
Balança de transferências correntes: trata-se de uma balança técnica da BdP na qual o valor
dos recursos reais ou das rubricas financeiras é registado aquando da sua transferência sem que
se receba qualquer contrapartida. As transferências correntes abrangem todas as transferências à
excepção das transferências de capital.
Balança financeira (financial account): trata-se de uma balança da BdP que abrange transacções
de investimento directo, investimento de carteira, outro investimento, derivados financeiros e activos
de reserva entre residentes e não residentes.
Balanço consolidado do sector das IFM (consolidated balance sheet of the MFI sector): balanço obtido através da compensação das posições inter-IFM (por exemplo, empréstimos e
depósitos entre IFM) no balanço agregado das IFM. Fornece informação estatística sobre os activos
e passivos do sector das IFM face a residentes na área do euro que não pertencem a este sector
(ou seja, administrações públicas e outros residentes na área do euro) e face a não residentes na
área do euro. Este balanço consolidado é a principal fonte estatística para o cálculo dos agregados
monetários, fornecendo a base para a análise regular das contrapartidas do M3.
Comércio externo de bens (external trade in goods): exportações e importações de bens com
países fora da área do euro, medidas em termos de valor, e como índices de volume e de valor
unitário. As estatísticas do comércio externo não são comparáveis com as exportações e importações
registadas nas contas nacionais, dado que estas últimas incluem as transacções intra e extra-área do
euro, combinando também bens e serviços. Do mesmo modo, também não são totalmente comparáveis
com a rubrica “Bens” nas estatísticas da BdP. Para além de ajustamentos metodológicos, a principal
diferença reside no facto de que no contexto das estatísticas do comércio externo as importações
são registadas com a inclusão de serviços de seguros e fretes, enquanto no contexto das estatísticas
da BdP são registadas f.o.b. na rubrica “Bens”.
Contas de capital (capital accounts): parte do sistema de contas nacionais (ou da área do euro)
que consiste em variações do património líquido resultantes da poupança líquida, de transferências
de capital líquidas e de aquisições líquidas de activos não financeiros.
Contas financeiras (financial accounts): parte do sistema de contas nacionais (ou da área do euro)
que mostra as posições financeiras (stocks ou contas de património), transacções financeiras e outras
variações dos diferentes sectores institucionais de uma economia, por tipo de activo financeiro.
Crédito de IFM a residentes na área do euro (MFI credit to euro area residents): empréstimos
de IFM concedidos ao sector não monetário residente na área do euro (incluindo as administrações
públicas e o sector privado) e detenções por IFM de títulos (acções, outros títulos de participação no
capital e títulos de dívida) emitidos pelo sector não monetário residente na área do euro.
Curva de rendimentos (yield curve): representação gráfica da relação entre a taxa de juro ou
taxa de rendibilidade e o prazo residual num dado momento no tempo no que se refere a títulos de
dívida suficientemente homogéneos com diferentes datas de vencimento. A inclinação da curva de
rendimentos pode ser medida como a diferença entre as taxas de juro ou a taxa de rendibilidade em
dois prazos diferentes.
Custos unitários do trabalho (unit labour costs): medida dos custos totais do trabalho por
unidade de produto, calculada para a área do euro como o rácio entre o total da remuneração por
empregado e a produtividade do trabalho (definida como o PIB (em volume) por indivíduo empregado).
XIIBCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Défice (administrações públicas) (deficit (general government)): empréstimos líquidos
contraídos pelas administrações públicas, isto é, a diferença entre a receita pública total e a despesa
pública total.
Deflação (deflation): descida significativa e persistente dos preços de um conjunto muito alargado
de bens de consumo e serviços, que se enraíza nas expectativas.
Desinflação (disinflation): processo de desaceleração da inflação que pode resultar em taxas de
inflação negativas de carácter temporário.
Disponibilidades líquidas sobre o exterior das IFM (MFI net external assets): disponibilidades
sobre o exterior do sector das IFM da área do euro (como ouro, notas e moedas estrangeiras, títulos
emitidos por não residentes na área do euro e empréstimos concedidos a não residentes na área do
euro), menos responsabilidades para com o exterior do sector das IFM da área do euro (tais como
depósitos e acordos de reporte de não residentes na área do euro, bem como as respectivas detenções
de acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário e títulos de dívida emitidos
por IFM com prazo até 2 anos, inclusive).
Dívida (administrações públicas) (debt (general government)): dívida bruta (numerário
e depósitos, empréstimos e títulos de dívida) ao valor nominal existente no final do exercício e
consolidada pelos diferentes sectores das administrações públicas.
Dívida (contas financeiras) (debt (financial accounts)): empréstimos contraídos por famílias, bem
como os empréstimos, títulos de dívida e provisões de fundos de pensões (resultantes de compromissos
directos relativos a pensões por parte das entidades patronais em nome dos seus empregados) de
sociedades não financeiras, avaliados a preços de mercado no final do período.
Dívida externa bruta (gross external debt ): saldo dos passivos correntes verificados (i.e. não
eventuais) de uma economia, que requerem o pagamento do capital e/ou juros a não residentes num
determinado momento no futuro.
EONIA (índice overnight médio do euro) (EONIA (euro overnight index average)): medida
da taxa de juro efectiva prevalecente no mercado interbancário overnight do euro. É calculada como
uma média ponderada das taxas de juro das transacções de crédito overnight sem garantia denominadas
em euros, comunicadas por um painel de bancos contribuintes.
Estabilidade de preços (price stability): definida pelo Conselho do BCE como um aumento
homólogo inferior a 2% do IHPC para a área do euro. O Conselho do BCE clarificou que, na
prossecução da estabilidade de preços, visa manter as taxas de inflação abaixo, mas próximo, de
2% a médio prazo.
EURIBOR (taxa interbancária de oferta do euro) (EURIBOR (euro interbank offered rate)): taxa à qual um banco considerado banco principal está disposto a conceder empréstimos
(denominados em euros) a outro banco principal. A EURIBOR é calculada diariamente, com base
nas taxas de uma amostra de bancos seleccionados, para vários prazos até 12 meses.
Eurosistema (Eurosystem): sistema de banca central composto pelo BCE e pelos BCN dos
Estados-Membros da UE cuja moeda é o euro.
GLOSSÁRIO
BCEBoletim MensalDezembro 2013 XIII
Facilidade permanente de cedência de liquidez (marginal lending facility): facilidade
permanente do Eurosistema que permite às contrapartes elegíveis, por sua própria iniciativa,
receber crédito overnight do BCN da sua jurisdição a uma taxa de juro fixada antecipadamente sob
a forma de uma operação reversível. A taxa dos empréstimos concedidos no âmbito da facilidade
permanente de cedência de liquidez, regra geral, estabelece um limite máximo para as taxas de
juro do mercado overnight.
Facilidade permanente de depósito (deposit facility): facilidade permanente do Eurosistema que
permite às contrapartes elegíveis, por sua própria iniciativa, efectuar depósitos pelo prazo overnight junto
do BCN da sua jurisdição. Os depósitos são remunerados a uma taxa de juro fixada antecipadamente
que, regra geral, estabelece um limite mínimo para as taxas de juro do mercado overnight.
Factores autónomos de liquidez (autonomous liquidity factors): factores de liquidez que
normalmente não resultam da utilização de instrumentos de política monetária. Esses factores
consistem, por exemplo, em notas em circulação, depósitos das administrações públicas no banco
central e nas disponibilidades líquidas sobre o exterior do banco central.
Fundos de investimento (excepto fundos do mercado monetário (investment funds (except money market funds)): instituições financeiras que agregam o capital captado do público e o
investem em activos financeiros e não financeiros. Ver também IFM.
IFM (instituições financeiras monetárias) (MFIs (monetary financial institutions)): instituições
financeiras que, no seu conjunto, formam o sector de emissão de moeda da área do euro. Incluem: i) o
Eurosistema; ii) instituições de crédito residentes (tal como definidas na legislação da UE); iii) outras
instituições financeiras cuja actividade consiste em receber depósitos e/ou substitutos próximos de
depósitos de entidades, excepto IFM, e que, por sua própria conta (pelo menos em termos económicos),
concedem crédito e/ou efectuam investimentos em valores mobiliários, bem como instituições de
moeda electrónica cuja principal actividade consiste em fornecer serviços de intermediação financeira
através da emissão de moeda electrónica; e iv) fundos do mercado monetário, ou seja, organismos de
investimento colectivo que investem em instrumentos de curto prazo e de baixo risco.
Índice de acordos salariais (index of negotiated wages): medida do resultado directo das
negociações colectivas em termos de remuneração de base (isto é, excluindo prémios) a nível da área
do euro. Refere-se à variação média implícita dos ordenados e salários mensais.
Índice de custos horários do trabalho (hourly labour cost index): medida dos custos do trabalho
incluindo ordenados e salários brutos (em numerário ou em espécie, incluindo prémios) e outros
custos do trabalho (contribuições dos empregadores para a segurança social e impostos relacionados
com o emprego pagos pelo empregador líquidos de subsídios recebidos pelo empregador), por hora
efectivamente trabalhada (incluindo horas extraordinárias).
Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) (Harmonised Index of Consumer Prices (HICP)): medida da evolução dos preços no consumidor compilada pelo Eurostat e harmonizada
para todos os Estados-Membros da UE.
Inflação (inflation): aumento do nível geral de preços, ou seja, do índice de preços no consumidor.
Inquérito a Analistas Profissionais (IAP) (Survey of Professional Forecasters (SPF)): inquérito
trimestral realizado pelo BCE desde 1999 para a recolha de previsões macroeconómicas quanto à
XIVBCE Boletim Mensal Dezembro 2013
inflação da área do euro, ao crescimento do PIB real e ao desemprego de um painel de especialistas
associados a organizações financeiras e não financeiras localizadas na UE.
Inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito (bank lending survey (BLS)): inquérito
trimestral sobre as políticas de crédito realizado pelo Eurosistema desde Janeiro de 2003. Coloca
questões qualitativas a uma amostra pré-definida de bancos na área do euro sobre a evolução dos
padrões aplicados à concessão de crédito, termos e condições de empréstimos e procura de empréstimos
por parte quer das empresas quer das famílias.
Inquéritos aos Gestores de Compras da Área do Euro (Eurozone Purchasing Managers’ Surveys): inquéritos às condições nos sectores da indústria transformadora e dos serviços realizados
para diversos países da área do euro utilizados para compilar índices. O Índice de Gestores de Compras
(IGC) da Indústria Transformadora da Área do Euro é um indicador ponderado calculado a partir de
índices de produção, novas encomendas, emprego, prazos de entrega de fornecedores e stocks de
compras. O inquérito ao sector dos serviços coloca questões sobre a actividade comercial, expectativas
da actividade futura, montante de operações em curso, entradas de novas operações, emprego, preços dos
factores de produção e preços cobrados. O Índice Compósito da Área do Euro é calculado combinando
os resultados dos inquéritos ao sector da indústria transformadora e aos serviços.
Inquéritos da Comissão Europeia (European Commission surveys): inquéritos harmonizados
sobre o sentimento empresarial/dos consumidores realizados em nome da Comissão Europeia em cada
um dos Estados-Membros da UE. Estes inquéritos com base em questionários dirigem-se a gestores
da indústria transformadora, construção, comércio a retalho e serviços, bem como aos consumidores.
A partir de cada inquérito mensal, são calculados indicadores compósitos que resumem as respostas
a várias questões diferentes num único indicador (indicadores de confiança).
Investimento de carteira (portfolio investment): transacções e/ou posições líquidas de
residentes na área do euro em títulos emitidos por não residentes na área do euro (“activo”) e
transacções e/ou posições líquidas de não residentes em títulos emitidos por residentes na área do
euro (“passivo”). Inclui títulos de participação no capital e títulos de dívida (obrigações e outros
títulos de dívida, e instrumentos do mercado monetário). As transacções são registadas ao preço
efectivo pago ou recebido, menos comissões e despesas. Para ser considerada activo de carteira,
a participação numa empresa deverá ser equivalente a menos de 10% das acções ordinárias ou
do poder de voto.
Investimento directo (direct investment): investimento transfronteiras para efeitos de obtenção de
uma participação duradoura numa empresa residente numa outra economia (assumida, na prática, para
uma detenção de, pelo menos, 10% das acções ordinárias ou do poder de voto). Inclui participações no
capital de empresas, lucros reinvestidos e outro capital associado a operações entre empresas. A balança
de investimento directo regista transacções/posições líquidas de activos no exterior por residentes na
área do euro (como “investimento directo no exterior”) e transacções/posições líquidas de activos da
área do euro por não residentes (como “investimento directo na área do euro”).
Leilão de taxa fixa (fixed rate tender): leilão em que a taxa de juro é fixada antecipadamente pelo
banco central e no qual as contrapartes participantes licitam o montante que pretendem transaccionar
à taxa de juro fixada.
Leilão de taxa variável (variable rate tender): leilão em que as contrapartes licitam o montante que
pretendem transaccionar com o banco central e a taxa de juro à qual pretendem efectuar a transacção.
GLOSSÁRIO
BCEBoletim MensalDezembro 2013 XV
M1 (M1): agregado monetário estreito que abrange circulação monetária mais depósitos overnight detidos em IFM e na administração central (por exemplo, Correios ou Tesouro).
M2 (M2): agregado monetário intermédio que abrange o M1 mais depósitos reembolsáveis com
pré -aviso até 3 meses, inclusive (ou seja, depósitos de poupança de curto prazo), e depósitos
com prazo acordado até 2 anos, inclusive (ou seja, depósitos a curto prazo), detidos em IFM e na
administração central.
M3 (M3): agregado monetário largo que abrange o M2 mais instrumentos negociáveis, em particular
acordos de reporte, acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário e títulos de dívida
com prazo até 2 anos, inclusive, emitidos por IFM.
Medidas de maior apoio ao crédito (enhanced credit support): medidas não convencionais
tomadas pelo BCE/Eurosistema durante a crise financeira no sentido de proporcionar um suporte às
condições de financiamento e aos fluxos de crédito superior e mais alargado do que seria possível
exclusivamente através de reduções das taxas de juro directoras do BCE.
MTC II (mecanismo de taxas de câmbio II) (ERM II (exchange rate mechanism II)): acordo
de taxas de câmbio que proporciona o quadro para a cooperação em termos de política cambial entre
os países da área do euro e os Estados-Membros da UE não participantes na Terceira Fase da UEM.
Necessidades de financiamento (administrações públicas) (borrowing requirement (general government)): dívida líquida incorrida pelas administrações públicas.
Obrigações de dívida pública indexadas à inflação (inflation-indexed government bonds): títulos de dívida emitidos pelas administrações públicas cujos pagamentos de cupão e de capital estão
ligados a um índice específico de preços no consumidor.
Operação de absorção de liquidez (liquidity-absorbing operation): operação através da qual
o Eurosistema absorve liquidez a fim de reduzir liquidez excedentária ou criar escassez de liquidez.
Estas operações podem ser realizadas por meio da emissão de certificados de dívida ou depósitos
a prazo fixo.
Operação de mercado aberto (open market operation): operação executada no mercado financeiro
por iniciativa do banco central. Estas operações incluem operações reversíveis, transacções definitivas, bem
como a constituição de depósitos a prazo fixo, a emissão de certificados de depósito ou swaps cambiais.
As operações de mercado aberto podem ser operações de cedência ou de absorção de liquidez.
Operação de refinanciamento de prazo alargado (ORPA) (longer-term refinancing operation (LTRO)): operação de mercado aberto com um prazo superior a 1 semana conduzida
pelo Eurosistema sob a forma de uma operação reversível. As operações mensais regulares têm
um prazo de 3 meses. Durante o período de turbulência nos mercados financeiros que teve início
em Agosto de 2007, foram realizadas operações suplementares com prazos que variaram entre um
período de manutenção e 36 meses e com frequência variável.
Operação principal de refinanciamento (OPR) (main refinancing operation (MRO)): operação de mercado aberto de carácter regular executada pelo Eurosistema sob a forma de operações
reversíveis. Estas operações são realizadas através de um leilão normal com uma frequência semanal
e têm, normalmente, o prazo de 1 semana.
XVIBCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Operação reversível (reverse transaction): operação através da qual o BCN compra ou vende
activos ao abrigo de um acordo de reporte, ou conduz operações de crédito mediante a apresentação
de activos de garantia.
Outro investimento (other investment): rubrica da BdP e da p.i.i. que inclui operações/posições
financeiras com não residentes, abrangendo créditos comerciais, depósitos e empréstimos e outros
activos/outras responsabilidades.
Paridade central (ou taxa central) (central parity (or central rate)): taxa de câmbio da moeda
de cada país membro do MTC II face ao euro em torno da qual as margens de flutuação do MTC II
são definidas.
Paridade de poder de compra (PPC) (purchasing power parity (PPP)): taxa a que é
convertida uma moeda em outra moeda, de modo a igualar o poder de compra nas duas moedas
eliminando as diferenças nos níveis de preços prevalecentes nos respectivos países. Na sua forma
mais simples, as PPC mostram o rácio dos preços em moeda nacional do mesmo bem ou serviço
em diferentes países.
População activa (labour force): soma total das pessoas empregadas com o número de desempregadas.
Posição de investimento internacional (p.i.i.) (international investment position (i.i.p.)): valor
e composição dos créditos financeiros (ou responsabilidades financeiras) líquidos de uma economia
em relação ao resto do mundo.
Postos de trabalho por preencher (job vacancies): termo que abrange postos de trabalho
criados de novo, postos de trabalho não ocupados ou que no futuro próximo ficarão vagos, para
os quais o empregador tomou recentemente medidas activas no sentido de encontrar um candidato
adequado.
Preços da produção industrial (industrial producer prices): preços de fábrica (custos de transporte
não incluídos) de todos os produtos vendidos pela indústria excluindo a construção nos mercados
internos dos países da área do euro, excluindo importações.
Procedimento de leilão de taxa fixa com colocação total (fixed rate full-allotment tender procedure): leilão em que a taxa de juro é fixada antecipadamente pelo banco central (taxa fixa)
e no qual as contrapartes licitam o montante que pretendem transaccionar a essa taxa, sabendo à
partida que todas as suas propostas serão satisfeitas (colocação total).
Produção industrial (industrial production): valor acrescentado bruto criado pela indústria a
preços constantes.
Produtividade do trabalho (labour productivity): produto que pode ser gerado com um determinado
contributo do trabalho. Pode ser medida de várias formas, mas é normalmente medida como o PIB
(em volume) dividido pelo total do emprego ou pelo total de horas trabalhadas.
Produto interno bruto (PIB) (gross domestic product (GDP)): valor da produção total de
bens e serviços de uma economia, menos o consumo intermédio, mais impostos líquidos
sobre produtos e importações. O PIB pode ser desagregado em componentes do produto, da
despesa ou do rendimento. Os principais agregados da despesa que compõem o PIB são o consumo
GLOSSÁRIO
BCEBoletim MensalDezembro 2013 XVII
final das famílias, o consumo público final, a formação bruta de capital fixo, a variação de existências,
as importações e as exportações de bens e serviços (incluindo o comércio intra-área do euro).
Rácio da dívida em relação ao PIB (administrações públicas) (debt-to-GDP ratio (general government)): relação entre a dívida pública e o PIB a preços correntes de mercado, sendo objecto de
um dos critérios orçamentais estabelecidos no n.º 2 do artigo 126.º do Tratado sobre o Funcionamento
da União Europeia utilizados para definir a existência de um défice excessivo.
Rácio do défice (administrações públicas) (deficit ratio (general government)): razão
entre o défice público e o PIB a preços correntes de mercado, sendo objecto de um dos critérios
orçamentais estabelecidos no n.º 2 do artigo 126.º do Tratado sobre o Funcionamento da União
Europeia utilizados para definir a existência de um défice excessivo. É também referido como rácio
do défice orçamental.
Remuneração por empregado ou por hora trabalhada (compensation per employee or per hour worked): total das remunerações, em dinheiro ou em espécie, a pagar pelos empregadores aos
empregados, isto é, ordenados e salários brutos, bem como prémios, pagamentos de horas extraordinárias
e contribuições dos empregadores para a segurança social, divididas pelo total dos empregados ou
pelo total de horas trabalhadas pelos empregados.
Reservas internacionais (international reserves): activos externos prontamente disponíveis
e controlados por autoridades monetárias para financiar directamente ou regular a magnitude
de desequilíbrios de pagamentos, através da intervenção em mercados cambiais. As reservas
internacionais da área do euro incluem activos denominados em moedas à excepção do euro sobre
não residentes na área do euro, ouro, direitos de saque especiais e posições de reserva no FMI
detidos pelo Eurosistema.
Reservas mínimas (reserve requirement): requisito de reservas mínimas que as instituições
de crédito devem constituir junto do banco central ao longo de um período de manutenção.
O cumprimento destas reservas é determinado com base na média dos saldos diários ao longo do
período de manutenção.
Responsabilidades financeiras a mais longo prazo das IFM (MFI longer-term financial liabilities): depósitos com prazo acordado superior a 2 anos, depósitos reembolsáveis com pré -aviso
superior a 3 meses, títulos de dívida emitidos por IFM da área do euro com prazo original superior a
2 anos e o capital e reservas do sector das IFM da área do euro.
Sociedade de titularização (financial vehicle corporation (FVC)): entidade cuja principal
actividade consiste em actividades de titularização. Habitualmente, uma sociedade de titularização
emite títulos negociáveis que são colocados à venda ao público, ou vendidos sob a forma de colocações
privadas. Estes títulos são garantidos por uma carteira de activos (normalmente empréstimos) detidos
pela sociedade de titularização. Em alguns casos, uma actividade de titularização pode envolver
várias sociedades de titularização, sendo que uma detém os activos titularizados e outra emite os
títulos garantidos pelos activos.
Sociedades de seguros e fundos de pensões (insurance corporations and pension funds): sociedades e quase-sociedades financeiras cuja função principal consiste em fornecer serviços de
intermediação financeira que resultam da repartição de riscos.
XVIIIBCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Taxa de inflação implícita (break-even inflation rate): diferencial entre a taxa de rendibilidade
de uma obrigação nominal e a taxa de rendibilidade de uma obrigação indexada à inflação com o
mesmo prazo (ou o mais semelhante possível).
Taxa mínima de proposta (minimum bid rate): limite mínimo das taxas de juro às quais as
contrapartes podem apresentar propostas nos leilões de taxa variável.
Taxas de câmbio efectivas (TCE) do euro (nominais/reais) (effective exchange rates (EERs) of the euro (nominal/real)): médias ponderadas de taxas de câmbio bilaterais face às moedas dos
principais parceiros comerciais da área do euro. Os índices da TCE do euro são calculados face a
diferentes grupos de parceiros comerciais: o TCE-20 abrange os 10 Estados-Membros da UE não
pertencentes à área do euro e os 10 parceiros comerciais fora da UE; e o TCE-40 é composto pelo
TCE-20 e mais 20 países. Os pesos utilizados reflectem a quota de cada país parceiro no comércio de
bens transformados da área do euro e têm em conta a concorrência em mercados de países terceiros.
As TCE reais são TCE nominais deflacionadas por uma média ponderada de preços ou custos externos
em relação aos internos. São, por conseguinte, medidas de competitividade dos preços e dos custos.
Taxas de juro das IFM (MFI interest rates): taxas de juro aplicadas por instituições de crédito
e por outras IFM residentes, excluindo banco centrais e fundos do mercado monetário, aos depósitos
e empréstimos denominados em euros face a famílias e sociedades não financeiras residentes na
área do euro.
Taxas de juro directoras do BCE (key ECB interest rates): taxas de juro fixadas pelo Conselho
do BCE que reflectem a orientação da política monetária do BCE. São as taxas aplicadas nas operações
principais de refinanciamento, na facilidade permanente de cedência de liquidez e na facilidade
permanente de depósito.
Titularização (securitisation): transacção ou mecanismo segundo o qual um activo ou
conjunto de activos que geram fluxos de rendimento, frequentemente empréstimos (empréstimos
hipotecários, crédito ao consumo, etc.) é transferido de um promotor (regra geral uma instituição
de crédito) para uma sociedade de titularização. Esta sociedade converte efectivamente estes
activos em títulos negociáveis através da emissão de instrumentos de dívida, sendo o serviço
do capital e juros satisfeito por meio dos fluxos de rendimento produzidos pelo conjunto de
activos financeiros.
Título de dívida (debt security): promessa por parte do emitente (isto é, o mutuário) de efectuar
um ou mais pagamentos ao detentor (o mutuante) numa data ou datas futura(s) específica(s). Estes
títulos implicam normalmente uma taxa de juro específica (o cupão) e/ou são vendidos a desconto
ao montante que será reembolsado na data de vencimento. Os títulos de dívida emitidos com prazo
original superior a 1 ano são classificados como de longo prazo.
Títulos de participação no capital (equities): títulos que representam a detenção de uma
participação numa empresa, ou seja, acções transaccionadas nas bolsas de valores (acções cotadas),
acções não cotadas e outras formas de participação. Estes títulos geram habitualmente rendimentos
sob a forma de dividendos.
Valor de referência para o crescimento do M3 (reference value for M3 growth): a taxa de
crescimento homóloga do M3 julgada compatível com a estabilidade de preços a médio prazo.
BCEBoletim MensalDezembro 2013 XIX
GLOSSÁRIO
XXBCE Boletim Mensal Dezembro 2013
Volatilidade (volatility): grau de flutuação de uma variável.
Volatilidade implícita (implied volatility): volatilidade esperada (ou seja, desvio padrão) nas
taxas de variação do preço de um activo (por exemplo, de uma acção ou de uma obrigação). Pode
ser calculada a partir do preço de um activo, da data de vencimento e do preço de exercício das suas
opções, bem como a partir de uma taxa de remuneração sem risco, utilizando um modelo de fixação
do preço de opções, como o modelo Black-Scholes.