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1 UNIVERSIDADE VALE DO ITAJAÍ CHAIANE DIAS BOEIRA BOLSAS E SANDÁLIAS RASTEIRAS “Um passeio pela fauna brasileira” Balneário Camboriú 2008/1.

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UNIVERSIDADE VALE DO ITAJAÍ

CHAIANE DIAS BOEIRA

BOLSAS E SANDÁLIAS RASTEIRAS “Um passeio pela fauna brasileira”

Balneário Camboriú

2008/1.

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UNIVERSIDADE VALE DO ITAJAÍ

CHAIANE DIAS BOEIRA

BOLSAS E SANDÁLIAS RASTEIRAS “Um passeio pela fauna brasileira”

Trabalho de Graduação Interdisciplinar do

Curso de Design de Moda da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI.

CES Balneário Camboriu, 8° período.

Professora: Taiza Kalinowski

Balneário Camboriu

2008/1.

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AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus, pois através desde tudo pode ser

concretizado.

Agradeço a todos da minha família, principalmente à meus pais por me

proporcionarem a realização de um sonho, por me incentivarem e acreditarem

no meu potencial.

Agradeço a professora Taiza Kalinowski, pela orientação, paciência e

contribuição para a realização desde trabalho.

E finalmente agradeço a todos os professores do curso de Design de

Moda da Universidade do Vale do Itajaí, por me ensinarem e dividirem comigo

os seus conhecimento.

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RESUMO

Os Acessórios, bolsa e calçados são artigos de moda extremamente

importantes e consumidos. É através dos calçados que existe a possibilidade

de se proteger os pés confortavelmente e são através de bolsas que o público

feminino tem a oportunidade de carregar deus devidos objetos.

O conceito de exclusividade apresentado na coleção de bolsas e

sandálias rasteiras, “Um passeio pela fauna Brasileira”, busca atingir o público

feminino que procura sempre novidades e gosta de chamar a atenção através

dos produtos que usa. A utilização de uma temática é essencial, a coleção

procura expor um pouco da fauna, dos bichos considerados em extinção assim

passando um clima tropical aos produtos desenvolvidos.

PALAVRAS-CHAVE: Calçados. Bolsa. Exclusividade.

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ABSTRACT

The accessories, bag and shoes are extremely important items of fashion

and consumed. It is through the shoes that there is the possibility to protect their

feet and are comfortably through grants that the public has the opportunity

female god due to load objects.

The concept presented in an exclusive collection of handbags and shoes,

"A visit by the Brazilian fauna", seeks female to reach the public demand news

and always like to draw attention through the products they use. The use of a

subject is essential, the collection demand explain a little fauna, the animals into

extinction as well through a tropical climate for products developed.

KEYWORDS: Footwear. Stock exchange. Exclusivity.

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LISTA DE FIGURAS Figura 01 Metodologia do projeto...................................................................................................23 Figura 02 Sandália de papiro .........................................................................................................28 Figura 03 Sandália de couro Judia ................................................................................................28 Figura 04 Réplica da sandália Greco-romana séc V ac. .................................................................29 Figura 05 Réplica da sandália Greco-romana séc V ac ..................................................................29 Figura 06 Sandália sem numeração...............................................................................................30 Figura 07 Sandália do século XVI ..................................................................................................30 Figura 08 Conjunto de Bolsa e Sapato de 1890..............................................................................30 Figura 09 Sandália com salto de madeira.......................................................................................31 Figura 10 Bolsa de 1957 ................................................................................................................31 Figura 11 Scarpim de 1957 ............................................................................................................31 Figura 12 Sandália de 1958 ...........................................................................................................31 Figura 13 Sandália de 1958 ...........................................................................................................31 Figura 14 Sandália de 1970 ...........................................................................................................32 Figura 15 Sandália de 1970 ...........................................................................................................32 Figura 16 Sapatilha de 1970 ..........................................................................................................32 Figura 17 Sapatilha de 1980 ..........................................................................................................32 Figura 18 Sapatilha de 1982 ..........................................................................................................32 Figura 19 Sapatilha de 1982 ..........................................................................................................32 Figura 20 Sandália Gladiadora.......................................................................................................33 Figura 21 Sandália Rasteira...........................................................................................................34 Figura 22 Sandália Gladiadora.......................................................................................................34 Figura 23 Sandálias rasteira da Luiza Barcelos..............................................................................35 Figura 24 Bolsa da Idade Média.....................................................................................................35 Figura 25 Bolsa Almoniere.............................................................................................................36 Figura 26 Bolsa século XVII ...........................................................................................................37 Figura 27 Bolsa século XVIII ..........................................................................................................37 Figura 28 Bolsa Retítula 1..............................................................................................................37 Figura 29 Bolsa Retítula 2..............................................................................................................37 Figura 30 Bolsa para viagem..........................................................................................................38 Figura 31 Bolsa Chatelaine............................................................................................................38 Figura 32 Bolsa Chatelaine 1 .........................................................................................................39 Figura 34 Bolsas.........................................................................................................................................39 Figura 35 Bolsa 1900.....................................................................................................................40 Figura 36 Bolsa 1910.....................................................................................................................40 Figura 37 Carteira anos 20.............................................................................................................40 Figura 38 Bolsa anos 30 ................................................................................................................40 Figura 39 Conjunto anos 40 ...........................................................................................................41 Figura 40 Conjunto anos 50 ........................................................................................................................41 Figura 41 Bolsa anos 60 - Flower Power ........................................................................................41 Figura 42 Bolsa anos 60 - Pop Art..................................................................................................41 Figura 43 Bolsa anos 70 ................................................................................................................42 Figura 44 Bolsa anos 80 ................................................................................................................42 Figura 45 Jaquatirica......................................................................................................................43 Figura 46 Veado ............................................................................................................................44 Figura 47 Arara..............................................................................................................................44 Figura 48 Cobra coral ....................................................................................................................45 Figura 49 Painel Temática .............................................................................................................47 Figura 50 Consumidora exigente e assumida ...............................................................................................48 Figura 51 Elegante.........................................................................................................................48 Figura 52 Pratica esportes .............................................................................................................48 Figura 53 Felicidade ......................................................................................................................48 Figura 54 Cuidado com a aparência...............................................................................................48 Figura 55 Vaidade..........................................................................................................................48 Figura 56 Família...........................................................................................................................49 Figura 57 Trabalha e/ ou estuda.....................................................................................................49 Figura 58 Painel Público Alvo.........................................................................................................54

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Figura 59 Tênis Veja......................................................................................................................55 Figura 60 Sacola retornável ...........................................................................................................55 Figura 61 Sacola retornável 1 ........................................................................................................55 Figura 62 Bolsa de capim dourado.................................................................................................56 Figura 63 Anel de capim dourado...................................................................................................56 Figura 64 Bolsa De Maria Eudoxia Atelier ......................................................................................56 Figura 65 Bolsa De Maria Eudoxia Atelier ......................................................................................56 Figura 66 Sandália rasteira Fernando Pires....................................................................................57 Figura 67 Sandália rasteira Fernando Pires....................................................................................57 Figura 68 Sandália Franziska Hübener ..........................................................................................58 Figura 69 Sandália Franziska Hübener ..........................................................................................58 Figura 70 Bolsa Franziska Hübener ...............................................................................................58 Figura 71 Sapato Franziska Hübener .............................................................................................58 Figura 72 Sandália Sarah Chofakian..............................................................................................58 Figura 73 Sandália Sarah Chofakian..............................................................................................58 Figura 74 Bolsa Sarah Chofakian...................................................................................................59 Figura 75 Bolsa Sarah Chofakian...................................................................................................59 Figura 76 Bolsa da marca Piorski...................................................................................................59 Figura 77 Bolsa da marca Piorski...................................................................................................59 Figura 78 Bolsa da marca Doll .......................................................................................................60 Figura 79 Bolsa da marca Doll .......................................................................................................60 Figura 80 Cabedal .........................................................................................................................61 Figura 81 Zíper ..............................................................................................................................62 Figura 82 Ilhós...............................................................................................................................62 Figura 83 Bridão ............................................................................................................................62 Figura 84 Sola de TR.....................................................................................................................63 Figura 85 Sola de TR.....................................................................................................................63 Figura 86 Palmilha de montagem...................................................................................................63 Figura 87 Palmilha de montagem...................................................................................................63 Figura 88 Saltos.............................................................................................................................64 Figura 89 Cepas ............................................................................................................................64 Figura 90 Tacão.............................................................................................................................64 Figura 91 Tacão.............................................................................................................................64 Figura 92 Palmilha interna .............................................................................................................65 Figura 93 Chaton ...........................................................................................................................65 Figura 94 Fitas...............................................................................................................................65 Figura 95 Alça e a Parte externa de uma bolsa ..............................................................................66 Figura 96 Calçado Arezzo..............................................................................................................68 Figura 97 Calçado Arezzo..............................................................................................................68 Figura 98 Calçado Arezzo..............................................................................................................68 Figura 99 Calçado Arezzo..............................................................................................................68 Figura 100 Bolsa Arezzo..................................................................................................................69 Figura 101 Bolsa Arezzo..................................................................................................................69 Figura 102 Bolsa Arezzo..................................................................................................................69 Figura 103 Bolsa Arezzo..................................................................................................................69 Figura 104 Rasteira Dumond ...........................................................................................................69 Figura 105 Rasteira Dumond ...........................................................................................................69 Figura 106 Bolsa Dumond................................................................................................................70 Figura 107 Bolsa Dumond................................................................................................................70 Figura 108 Sandália Pararaio...........................................................................................................70 Figura 109 Sandália Pararaio...........................................................................................................70 Figura 110 Sandália Carmen Steffens..............................................................................................70 Figura 111 Bolsa Carmen Steffens...................................................................................................70 Figura 112 Sapato e Bolsa Carmen Steffens....................................................................................71 Figura 113 Sapato e Bolsa Carmen Steffens....................................................................................71 Figura 114 Rasteira Luiza Barcelos .................................................................................................71 Figura 115 Rasteira Luiza Barcelos..................................................................................................71 Figura 116 Rasteira Luiza Barcelos..................................................................................................71 Figura 117 Rasteira Luiza Barcelos..................................................................................................71

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Figura 118 Carteira Luiza Barcelos ..................................................................................................72 Figura 119 Bolsa Luiza Barcelos......................................................................................................72 Figura 120 Bolsa Chloé....................................................................................................................73 Figura 121 Bolsa Chloé....................................................................................................................73 Figura 122 Bolsa Chloé....................................................................................................................73 Figura 123 Rasteira Chloé ...............................................................................................................73 Figura 124 Sandália Calvin Klein .....................................................................................................73 Figura 125 Bolsa e rasteira Calvin Klein...........................................................................................73 Figura 126 Rasteira Bruno Frisoni....................................................................................................74 Figura 127 Bolsa Bruno Frisoni ........................................................................................................74 Figura 128 Rasteira Bruno Frisoni....................................................................................................74 Figura 129 Rasteira Bruno Frisoni....................................................................................................74 Figura 130 Bolsa Dolce Gabbana.....................................................................................................74 Figura 131 Bolsa Dolce Gabbana.....................................................................................................74 Figura 132 Sandália Balenciaga.......................................................................................................75 Figura 133 Sandália Balenciaga.......................................................................................................75 Figura 134 Bolsa e Sandália Gucci ..................................................................................................75 Figura 135 Bolsa Gucci....................................................................................................................75 Figura 136 Sandália Chistian Lacroix ...............................................................................................75 Figura 137 Bolsa Chistian Lacroix ....................................................................................................75 Figura 138 Sandália Balenciaga.......................................................................................................77 Figura 139 Sandália Missoni ............................................................................................................77 Figura 140 Sapato Prada .................................................................................................................77 Figura 141 Sapato Prada .................................................................................................................77 Figura 142 Sandália Balenciaga.......................................................................................................77 Figura 143 Sandália Missoni ............................................................................................................77 Figura 144 Carteira Floral ................................................................................................................77 Figura 145 Rasteira Floral................................................................................................................77 Figura 146 Rasteira Balenciaga .......................................................................................................78 Figura 147 Bolsa Prada ...................................................................................................................78 Figura 148 Sandália Balenciaga.......................................................................................................78 Figura 149 Bolsa Missoni .................................................................................................................78 Figura 150 Bolsa Luiza Barcelos......................................................................................................78 Figura 151 Bolsa Prada ...................................................................................................................78 Figura 152 Bolsa Chloé....................................................................................................................79 Figura 153 Sapato Chloé .................................................................................................................79 Figura 154 Bolsa Chloé....................................................................................................................79 Figura 155 Bolsa Chloé....................................................................................................................79 Figura 156 Sandália Pierre Hardy ....................................................................................................79 Figura 157 Rasteira Pierre Hardy.....................................................................................................79 Figura 158 Bolsa Missoni .................................................................................................................80 Figura 159 Sapato Dolce Gabbana ..................................................................................................80 Figura 160 Sandália Balenciaga.......................................................................................................80 Figura 161 Rasteira Pierre Hardy.....................................................................................................80 Figura 162 Sandália Stella McCartney .............................................................................................80 Figura 163 Bolsa Gucci....................................................................................................................80 Figura 164 Sandália Pierre Hardy ....................................................................................................81 Figura 165 Bolsa Cristian Lacroix.....................................................................................................81 Figura 166 Sandália Arezzo .............................................................................................................81 Figura 167 Sandália Chanel.............................................................................................................81 Figura 168 Bolsa Chloé....................................................................................................................81 Figura 169 Sandália Chloé...............................................................................................................81 Figura 170 Sandália Rasteira...........................................................................................................83 Figura 171 Sandália Rasteira...........................................................................................................83 Figura 172 Bolsa..............................................................................................................................84 Figura 173 Bolsa..............................................................................................................................84 Figura 174 Bota ...............................................................................................................................84 Figura 175 Sandália.........................................................................................................................84 Figura 176 Chatons .........................................................................................................................85 Figura 177 Linhas ............................................................................................................................85

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Figura 178 Botôes ...........................................................................................................................85 Figura 179 Botão .............................................................................................................................85 Figura 180 Fivela .............................................................................................................................85 Figura 181 Corrente.........................................................................................................................85 Figura 182 Strass ............................................................................................................................86 Figura 183 Corda.............................................................................................................................86 Figura 184 Palmilha.........................................................................................................................86 Figura 185 Palmilha.........................................................................................................................86 Figura 186 Meia Pata.......................................................................................................................87 Figura 187 Meia Pata.......................................................................................................................87 Figura 188 Saltos.............................................................................................................................87 Figura 189 Saltos.............................................................................................................................87 Figura 190 Meia Pata.......................................................................................................................87 Figura 191 Meia Pata.......................................................................................................................87 Figura 192 Tela de metal .................................................................................................................88 Figura 193 Paetês ...........................................................................................................................88 Figura 194 Sintético.........................................................................................................................88 Figura 195 Sintético.........................................................................................................................88 Figura 196 Trama ............................................................................................................................89 Figura 197 Corino com lastex...........................................................................................................89 Figura 198 Couro Estampado ..........................................................................................................89 Figura 199 Couro Estampado ..........................................................................................................89 Figura 200 Sintético Trabalhado ......................................................................................................89 Figura 201 Sintético Bordado...........................................................................................................89 Figura 202 Material para solado.......................................................................................................90 Figura 203 Material para solado.......................................................................................................90 Figura 204 Bridão ............................................................................................................................90 Figura 205 Broche ...........................................................................................................................90 Figura 206 Metal para cabedal.........................................................................................................90 Figura 207 Metal para cabedal.........................................................................................................90 Figura 208 Metal para cabedal.........................................................................................................91 Figura 209 Metal para cabedal.........................................................................................................91 Figura 210 Trançado para cabedal...................................................................................................91 Figura 211 Trançado para cabedal...................................................................................................91 Figura 212 Trançado para cabedal...................................................................................................91 Figura 213 Corda.............................................................................................................................92 Figura 214 Corda.............................................................................................................................92 Figura 215 Taco colorido .................................................................................................................92 Figura 216 Taco preto......................................................................................................................92 Figura 217 Franziska Hübener .........................................................................................................93 Figura 218 Franziska Hübener .........................................................................................................94 Figura 219 Franziska Hübener .........................................................................................................94 Figura 220 Franziska Hübener .........................................................................................................94 Figura 221 Franziska Hübener .........................................................................................................94 Figura 222 Franziska Hübener .........................................................................................................95 Figura 223 Franziska Hübener .........................................................................................................95 Figura 224 Franziska Hübener .........................................................................................................95 Figura 225 Franziska Hübener .........................................................................................................95 Figura 226 Sarah Chofakian ............................................................................................................96 Figura 227 Sarah Chofakian ............................................................................................................97 Figura 228 Sarah Chofakian ............................................................................................................97 Figura 229 Sarah Chofakian ............................................................................................................97 Figura 230 Sarah Chofakian ............................................................................................................97 Figura 231 Loja de Sandra Fulkemann.............................................................................................98 Figura 232 Bolsa da marca Doll .......................................................................................................99 Figura 233 Bolsa da marca Doll .......................................................................................................99 Figura 234 Bolsa da marca Doll .....................................................................................................100 Figura 235 Bolsa da marca Doll .....................................................................................................100 Figura 236 Bolsa da marca Doll .....................................................................................................100 Figura 237 Bolsa da marca Doll .....................................................................................................100

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Figura 238 Adriana Piorski .............................................................................................................100 Figura 239 Bolsa da marca Piorski.................................................................................................101 Figura 240 Bolsa da marca Piorski.................................................................................................101 Figura 241 Bolsa da marca Piorski.................................................................................................101 Figura 242 Bolsa da marca Piorski.................................................................................................101 Figura 243 Bolsa da marca Piorski.................................................................................................102 Figura 244 Bolsa da marca Piorski.................................................................................................102 Figura 245 Painel Conceito............................................................................................................105 Figura 246 Painel Briefing Visual ...................................................................................................105 Figura 247 Cartela de Cores ..........................................................................................................108 Figura 248 Combinação de Cores..................................................................................................109 Figura 249 Cartela de Materiais .....................................................................................................110 Figura 250 Cartela de Aviamentos .................................................................................................111 Figura 251 Linha Tartaruga............................................................................................................113 Figura 252 Alternativa 1.................................................................................................................114 Figura 253 Alternativa 2.................................................................................................................115 Figura 254 Alternativa 3.................................................................................................................115 Figura 255 Alternativa 4.................................................................................................................116 Figura 256 Alternativa 5.................................................................................................................117 Figura 257 Linha Borboleta............................................................................................................118 Figura 258 Alternativa 6.................................................................................................................119 Figura 259 Alternativa 7.................................................................................................................119 Figura 260 Alternativa 8.................................................................................................................120 Figura 261 Alternativa 9.................................................................................................................121 Figura 262 Alternativa 10 ...............................................................................................................121 Figura 263 Linha Coruja.................................................................................................................122 Figura 264 Alternativa 11 ...............................................................................................................123 Figura 265 Alternativa 12 ...............................................................................................................124 Figura 266 Alternativa 13 ...............................................................................................................125 Figura 267 Alternativa 14 ...............................................................................................................125 Figura 268 Alternativa 15 ...............................................................................................................126 Figura 269 Linha Arara ..................................................................................................................127 Figura 270 Alternativa 16 ...............................................................................................................128 Figura 271 Alternativa 17 ...............................................................................................................129 Figura 272 Alternativa 18 ...............................................................................................................129 Figura 273 Alternativa 19 ...............................................................................................................130 Figura 274 Alternativa 20 ...............................................................................................................131 Figura 275 Alternativas ..................................................................................................................132 Figura 276 Alternativa 1 confeccionada..........................................................................................133 Figura 277 Alternativa 4 confeccionada..........................................................................................133 Figura 278 Alternativas ..................................................................................................................133 Figura 279 Alternativa 18 confeccionada........................................................................................134 Figura 280 Alternativa 20 confeccionada........................................................................................134 Figura 281 Modelagem ..................................................................................................................149 Figura 282 Corte do material..........................................................................................................149 Figura 283 Montagem....................................................................................................................149 Figura 284 Costura ........................................................................................................................150 Figura 285 Costura do cabedal ......................................................................................................150 Figura 286 Corte da peça ..............................................................................................................150 Figura 287 Chanfrado ....................................................................................................................150 Figura 288 Marcação dos pontos ...................................................................................................151 Figura 289 Virar a margem ............................................................................................................151 Figura 290 Costura ........................................................................................................................151 Figura 291 Facão...........................................................................................................................151 Figura 292 Lixadeira ......................................................................................................................152 Figura 293 Colocação da vira.........................................................................................................152 Figura 294 Facão...........................................................................................................................152 Figura 295 Lixadeira ......................................................................................................................152 Figura 296 Laterais........................................................................................................................153 Figura 297 Zíper ............................................................................................................................153

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Figura 298 União do forro à bolsa ..................................................................................................153 Figura 299 Lixadeira ......................................................................................................................153 Figura 300 Corte da peça ..............................................................................................................154 Figura 301 Virar a margem ............................................................................................................154 Figura 302 Colagem ......................................................................................................................155 Figura 303 Costura ........................................................................................................................155 Figura 304 Costura ........................................................................................................................155 Figura 305 Costura ........................................................................................................................155 Figura 306 Facão...........................................................................................................................156 Figura 307 Colagem ......................................................................................................................156 Figura 308 Lixadeira ......................................................................................................................156 Figura 309 Colocação da vira.........................................................................................................156 Figura 310 Facão...........................................................................................................................156 Figura 311 Lixadeira ......................................................................................................................156 Figura 312 Corte da peça ..............................................................................................................157 Figura 313 Colagem do tecido no couro (frente 1)..........................................................................157 Figura 314 Colagem do tecido no couro (frente 2)..........................................................................158 Figura 315 Alças............................................................................................................................158 Figura 316 Costura do zíper...........................................................................................................158 Figura 317 Arara pintada ...............................................................................................................159 Figura 318 Frente 1 .......................................................................................................................159 Figura 319 Frente 2 .......................................................................................................................159 Figura 320 Parte de trás ................................................................................................................159 Figura 321 Alternativa 1.................................................................................................................162 Figura 322 Alternativa 4.................................................................................................................162 Figura 323 Alternativa 20 ...............................................................................................................163 Figura 324 Alternativa 18 ...............................................................................................................163 Figura 325 Salto dois centímetros. .................................................................................................165 Figura 326 Marcação de pontos. ....................................................................................................165 Figura 327 Forma Kunz .................................................................................................................166 Figura 328 Nome da marca............................................................................................................169 Figura 329 Cartão de visita ............................................................................................................170 Figura 330 Papel Timbrado............................................................................................................170 Figura 331 Bloco de Notas.............................................................................................................171 Figura 332 Adesivo........................................................................................................................171 Figura 333 Sacola..........................................................................................................................172 Figura 334 Caixa de sapato ...........................................................................................................173 Figura 335 Tag ..............................................................................................................................174 Figura 336 Outdoor........................................................................................................................178 Figura 337 Site ..............................................................................................................................179

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LISTA DE GRÀFICOS Gráfico 1 Quantos anos você tem? ...........................................................................................50 Gráfico 3 Você procura obter produtos exclusivos na área de a cessórios? ..........................51 Gráfico 5 estilo de sandália rasteira que mais lhe agrada? .....................................................51 Gráfico 6 Sobre sandália rasteira, qual material você preferi a que fosse aplicado? ..............52 Gráfico 7 Qual estilo de bolsa que lhe agrada? ........................................................................52 Gráfico 8 Sobre bolsas, qualmaterial você preferia que fosse aplicado? ...............................52 Gráfico 9 Sobre a coloração dos acessórios, você prefere: ....................................................53

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SUMÁRIO 1 INTROCUÇÃO .............................................................................................................................. 15 2 PROGRAMA........................................... ...................................................................................... 17

2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................... 17 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ...................................................................................................... 17 2.3 PROBLEMA.......................................................................................................................... 17 2.4 METODOLOGIA.................................................................................................................... 18

2.4.1 Metodologia de Pesquisa .................................................................................................. 19 2.4.2 Metodo de Pesquisa Documental ...................................................................................... 20 2.4.3 Metodo de Pesquisa Bibliográfica...................................................................................... 20 2.4.4 Metodo de Pesquisa de Campo......................................................................................... 21 2.4.1.1 Método Quantitativo .................................................................................................... 21 2.4.1.2 Método Qualitativo....................................................................................................... 22 2.4.5 Metodologia do Projeto...................................................................................................... 22

2.5 TÉCNICAS E FERRAMENA PROJETUAIS........................................................................... 24 3 LEVANTAMENTO DE DADOS .............................. ....................................................................... 27

3.1 HISTÓRICO .......................................................................................................................... 27 3.2 TEMÁTICA ........................................................................................................................... 42

3.2.1 Fauna Brasileira................................................................................................................ 43 3.2.2 Frauna Brasileira em Extinção........................................................................................... 45

3.3 PÚBLICO ALVO.................................................................................................................... 47 3.3.1 Pesquisa de Campo - Questionário ................................................................................... 49 3.3.1 Análise da pesquisa de Campo ......................................................................................... 53

4 PRODUTOS EXCLUSIVOS .......................................................................................................... 55 4.1 A ANATOMIA DAS SANDÁLIAS E BOLSAS ........................................................................ 60

4.1.1 Sandálias.......................................................................................................................... 60 4.1.1 Bolsas............................................................................................................................... 65

4.2 ESTADO DO DESIGN........................................................................................................... 66 4.3 TENDENCIAS....................................................................................................................... 76 4.4 PESQUISA DE CAMPO - VISITA TÉCNICA A FIMEC........................................................... 82 4.5 CONCORRENTES................................................................................................................ 92 4.6 ANÁLISE DOS DADOS....................................................................................................... 102

4.6.1 Análise da ferramenta ..................................................................................................... 102 4.6.2 Conceito.......................................................................................................................... 104

5 DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO ........................ ................................................................ 106 5.1 DEFINIÇÃO DAS ALTERNATIVAS .................................................................................... 106

5.1.1 Release .......................................................................................................................... 107 5.1.2 Cartela de Cores............................................................................................................. 108 5.1.3 Cartela de Materiais ........................................................................................................ 110 5.1.4 Cartela de Aviamentos .................................................................................................... 111

5.2 GERAÇÃO DAS ALTERNATIVAS ...................................................................................... 111 5.3 SELEÇÃO DAS ALTERNATIVAS E TÉCNICAS DE CRIATIVIDADE................................... 111

5.3.1 Linha Tartaruga............................................................................................................... 112 5.3.2 Linha Borboleta............................................................................................................... 117 5.3.3 Linha Coruja.................................................................................................................... 122 5.3.4 Linha Arara ..................................................................................................................... 126

6 EXECUÇÃO ............................................................................................................................... 132 6.1 ALTERNATIVAS ESCOLHIDAS E CONFECCIONADAS .................................................... 132 6.2 FUNÇAO TÉCNICA............................................................................................................. 134 6.3 FICHA TÉCNICA ................................................................................................................ 135 6.4 FUNÇÃO OPERACIONAL .................................................................................................. 148

7 ESPECIFICAÇÕES .................................................................................................................... 161 7.1 FUNÇÃO ESTÉTICA FORMAL .......................................................................................... 161 7.2 FUNÇAO DE USO .............................................................................................................. 163 7.3 FUNÇÃO ERGONÔMICA.................................................................................................... 164

8 COMPOSTO MERCADOLÓGICO ............................ .................................................................. 168 8.1 DESENVOLVIMENTO DA MARCA .................................................................................... 168

8.1.1 Nome.............................................................................................................................. 168

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8.1.2 Aplicação Gráfica............................................................................................................ 169 8.1.2.1 Cartão de visita....................................................................................................... 169 8.1.2.2 Papel Timbrado ...................................................................................................... 170 8.1.2.3 Bloco de Notas ....................................................................................................... 171 8.1.2.4 Adesivo................................................................................................................... 171 8.1.2.5 Sacola .................................................................................................................... 172 8.1.2.6 Caixa de sapato...................................................................................................... 172

8.2 FUNÇÃO INFORMACIONAL .............................................................................................. 173 8.2.1 Tag ................................................................................................................................. 173 8.2.2 Etiqueta .......................................................................................................................... 174

8.3 FUNÇÃO DE MARKETING ................................................................................................ 174 8.3.1 Produto ........................................................................................................................... 175 8.3.2 Preço .............................................................................................................................. 176 8.3.3 Promoção/ Publicidade.................................................................................................... 176 8.3.3.1 Outdoor .................................................................................................................. 177 8.3.3.2 Catálogo................................................................................................................. 178 8.3.3.3 Site......................................................................................................................... 179 8.3.3.4 Coquetel de Lançamento........................................................................................ 179 8.3.4 Praça .............................................................................................................................. 180

CONSIDERAÇÕES FINAIS............................... .................................................................................. 181 CONCLUSÃO.......................................... ............................................................................................ 182 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................... ........................................................................... 184 APENDICE - A....................................... .............................................................................................. 189 APENDICE - B....................................... .............................................................................................. 190

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1. INTRODUÇÂO

Com a evolução da moda no decorrer dos séculos, os acessórios

conseguiram manter sua primazia, independentemente dos tipos, estilos,

sociedade e diferenças culturais. Estes itens, o calçado e a bolsa,

acompanharam a necessidade e/ou vaidade feminina.

Com o objetivo de fazer produtos exclusivos, pesquisou-se o mercado

atual e obteve-se informações na área de bolsas e calçados, porém, os dois

acessórios completamente individualizados.

As tendências também assinalam cada vez mais para produtos

exclusivos, aqueles com cara de “feito a mão”, que trazem características

únicas, expressando diretamente a personalidade de seus usuários.

Estar na moda não é somente seguir os padrões definidos por grandes

estilistas e sim ter seu diferencial, (personalidade), ter seu próprio estilo e não

copiar os outros. Moda é a segunda pele, não só de corpo, mas de espírito ao

ser alguém nesse mundo tão diversificado.

O mercado de calçados e acessórios atualmente está passando por uma

transformação, tendências apontam a evolução tecnológica, com novas formas

de comunicação e sensação por meio dos eletrônicos; e o Luxo Simples, com a

busca pelo conforto e a conscientização da preservação do planeta.

(PALOMINO, 2008)

Analisou-se então a necessidade de desenvolver uma coleção de bolsas

e sandálias rasteiras com conceito único, exclusivo, possibilitando assim que o

público alvo encontre o produto desejado no mercado.

Este dois acessórios são de completa importância para o público

feminino, tanto na sua funcionalidade quanto na estética que cada um trás ao

compor a indumentária.

Em um projeto de design de moda a utilização da temática para o

desenvolvimento de um produto ou coleção é muito importante, pois ajuda a ter

novas idéias, tanto nas formas quanto nas cores.

Em entrevista para a agência de notícias do Sebrae (2007), Kátia Pires,

gerente do instituto de Design do Senai/Cetiqt, afirma que:

O Brasil tem muitas referências naturais, geográficas e culturais que podem ser trabalhadas na moda. Todo mundo quer ter o seu estilo

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próprio, ninguém quer ser igual a todo mundo. Quanto mais cultura, maior necessidade de personalização da moda.

Com base na pesquisa realizada para escolha do tema, observou-se que

o Brasil é o país de maior biodiversidade do planeta, por isso sugere-se a fauna

brasileira como temática para o presente projeto e esta foi escolhida por ser o

patrimônio natural do Brasil, bem de uso comum de todos os brasileiros e

garantia para as futuras gerações.

Através dos produtos desenvolvidos pelo projeto, quer-se atender as

preferências do público em questão tendo em vista esse grande nicho existente

no mercado, o de bolsas e calçados. O presente projeto identificou a

necessidade de desenvolver uma coleção que possua uma linguagem

inovadora, ou seja, produtos personalizados que reforcem a idéia do

individualismo, exclusivos.

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2 PROGRAMA

O programa corresponde aos objetivos, metodologia e as ferramentas

usadas para a realização do presente projeto.

2.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver uma coleção de bolsas e sandálias rasteiras, para a

temporada de primavera / verão 2009, no segmento casual-chique, a ser usado

pelo público feminino, tendo como conceito a exclusividade.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

• Identificar através de pesquisas o público que busca na compra de

produtos de moda, exclusividade;

• levantar informações sobre as necessidades do público através de

pesquisas de campo;

• utilizar materiais adequados para a confecção da coleção de bolsas e

sandálias rasteiras, que contenham glamour e sofisticação de acordo

com o público e segmento que se propõe;

• propor uma coleção que proporcione distinção (altivez) e fuja da

produção industrial, unindo sofisticação, exclusividade e funcionalidade.

• desenvolver peças exclusivas, únicas dentro da coleção de bolsas e

sandálias rasteiras.

2.3 PROBLEMA

De acordo com Gomes (2004), “o problema vem junto a todo o projeto

de produto, em tese, que deve-se basear em um ou mais problemas a ser

solucionados para um determinado grupo de pessoas que fazem parte de um

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cenário conhecido.” Este problema gera uma proposta de desenvolvimento

para achar a solução.

No mercado de moda, muitas empresas trabalham com o

desenvolvimento de calçados e bolsas que tenham as mesmas características

como, objetivo principal.

Algumas marcas trabalham o conceito de exclusividade em evidencia,

como a marca de bolsas Doll e o estilista de calçados Fernando Pires, porém

esse mercado de acessórios exclusivo tem uma deficiência, pois há dificuldade

de encontrar registro de marcas no mercado que trabalhem bolsas e calçados

exclusivos juntos, em uma só coleção.

Tendo em vista isso, o problema de pesquisa é como reunir dois itens

importantes como bolsas e sandálias rasteiras em uma coleção que tenham

como principal conceito a exclusividade.

2.4 METODOLOGIA

O termo metodologia tem origem nos vocábulos gregos méthodos e

longos e se refere a uma área de teoria do conhecimento dedicada ao estudo e

desenvolvimento de métodos, técnicas e ferramentas (BOMFIM, 1995)

Para Andrade (1999, p.109), define metodologia como o “conjunto de

métodos ou caminhos que são percorridos na busca do conhecimento”. A

metodologia pode assumir características distintas, pode ser: metodologia

científica ou metodologia de pesquisa e ainda metodologia da pesquisa

científica, envolvendo os métodos de abordagem, de procedimento e as

técnicas.

Lima (2004 p.25) relata que “Uma vez delimitado o tema de investigação

dos problemas [...] será necessário definir as estratégias metodológicas que

viabilizarão o processo de coleta e de analise do material coletado”.

Ao desenvolver o processo de design de caráter aplicado serão

utilizadas metodologias de pesquisa e de projeto, as mesmas estão abordadas

na seqüência deste capítulo.

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2.4.1 Metodologia de Pesquisa

Para realizar um projeto de forma sistemática e organizada, é necessário

definir as técnicas de pesquisa a serem utilizadas, já que para cada tipo de

pesquisa, se faz necessário a escolha de técnicas adequadas para o

levantamento de dados e obtenção de respostas corretas.

Segundo o site Ulbra (2004), a Metodologia da Pesquisa caracteriza-se

pela proposta de discutir e avaliar as características essenciais da ciência e de

outras formas de conhecimento; as abordagens metodológicas, enfocando o

planejamento, a apresentação de projetos e a execução dos mesmos, bem

como a elaboração de relatórios, defesas e divulgação dos trabalhos de

pesquisa embasados na ética profissional.

Podem-se caracterizar as pesquisas de acordo com: os objetivos;

procedimentos e as fontes de informação. Segundo essas categorias as

pesquisas podem ser:

QUANTO AOS OBJETIVOS QUANTO AOS PROCEDIMENTOS QUANT O ÀS FONTES DE

INFORMAÇÃO

Exploratória : consiste em levantamentos em

levantamentos bibliográficos.

Descritiva : consiste em levantamentos ou

observações sobre fatos, fenômenos ou problemas.

Explicativa: consiste na criação de uma teoria reveladora dos “porquês” de certos fatos, ou fenômenos, identificando os fatores que determinam a

ocorrência.

1. Experimento: consiste na reprodução controlada de um

fato, fenômeno ou problema da realidade, com o objetivo de descobrir os fatores que os

produzem ou que são, por eles produzidos.

2. Levantamento: consiste na busca direta de informações, com um

grupo de interesse, a respeito de dados que se deseja ou se

precisa obter. 3. Estudo de caso : consiste em

selecionar um objeto de pesquisa restrito para conhecer seus aspectos característicos ou

reconhecer um padrão científico já delineado em que o “caso”

possa ser enquadrado. 4. Bibliografia : utilização de

materiais escritos/gravados, mecânica ou eletronicamente.

5. Documentos: são fontes primárias que ainda não receberam

organização, tratamento analítico e publicação.

Campo : lugar natural onde acontecem os fatos e

fenômenos. A pesquisa de campo recolhe os dados in natura, tal como percebidos

pelo pesquisador, por observação direta,

levantamento ou estudo de caso.

Laboratório : espaço artificialmente construído

para a reprodução controlada dos fatos e dos fenômenos.

Bibliográfica: é, ao mesmo tempo, procedimento de

pesquisa e fonte de informação. È preciosa fonte

de informações pois os dados já estão organizados e analisados. A pesquisa com

base em uma revisão da bibliografia deve encabeçar qualquer processo de busca

científica que se inicie.

Tabela1: Tabela de pesquisa. Fonte: www.faculdadeintegrado.com.br.

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Nos itens a seguir foram definidas e explicadas as modalidades de

investigação a serem trabalhadas no projeto.

2.4.2 Método de Pesquisa Documental

De acordo com Marconi e Lakatos (1996, p.51), “o desenvolvimento da

pesquisa documental segue os mesmos passos da pesquisa bibliográfica.

Apenas cabe considerar que, enquanto na pesquisa bibliográfica as fontes são

constituídas sobretudo por material impresso localizado em bibliotecas, na

pesquisa documental , as fontes são muito mais diversificadas e dispersas”.

A pesquisa documental pressupõe materiais que ainda não receberam

qualquer fundamentação ou interpretações novas. (LIMA, 2004)

Segundo Marconi e Lakatos (2001, p.43), esta é denominada “fonte

primária” de coleta de dados, já que estão restritas a documentos escritos ou

não, “provenientes dos próprios órgãos que realizam as observações.”

Fotografias e imprensa falada serão as fontes não escritas utilizadas

para o presente projeto.

2.4.3 Método de Pesquisa Bibliográfica

Segundo Marconi e Lakatos (1996, p.48), “a pesquisa bibliográfica é

desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de

livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido

algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas

exclusivamente a partir de fontes bibliográficas”.

Lima (2004, p.41) também afirma que:

Uma investigação onde houver a exploração dos recursos da pesquisa bibliográfica, o pesquisador não deveria restringir-la a um único autor, mas sim reunir um conjunto deles que possam servir de base para fundamentar uma discussão teórica.

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Segundo Lima (2004), a etimologia grega da palavra “bibliografia” –

biblio que significa livro e grafia que significa escrita – sugere que se trata de

uma pesquisa realizada em textos impressos, podendo assim, serem

constituídos de livros, jornais, dicionários, enciclopédias, artigos publicados em

periódicos, resenhas, monografias entre outros.

Pesquisas serão realizadas em livros, revistas e até mesmo em sites,

todos relacionados com moda, calçados, acessórios, metodologias entre

outros. No contexto de pesquisa acadêmica, os textos teóricos irão assumir

uma importância relevante, favorecendo tanto o entendimento da escolha dos

temas trabalhados, quanto á criação dos produtos.

2.4.4 Método de Pesquisa de Campo

A pesquisa de campo pressupõe a apreensão dos fatos variáveis

investigativos, exatamente onde, quando e como ocorrem. Os projetos podem

ser atribuídos de dois tipos de recursos metodológicos, os quantitativos e

qualitativos, ambos objetivam coletar os materiais de forma sistematizada.

Estes devem ser registrados, selecionados e organizados sem qualquer tipo de

manipulação. (LIMA, 2004)

2.4.4.1 Método Quantitativo

Segundo Lima (2004, p.26)

[...] as técnicas de coleta de materiais tradicionalmente utilizadas na pesquisa de campo de caráter quantitativo envolvem a utilização da observação direta extensiva, realizada por meio da aplicação de questionários e/ou formulários.

Atualmente melhor método representado é o survey, e dependendo dos

objetivos que o pesquisador se compromete a alcançar, é a pesquisa que se

adequada melhor aos projetos, no caso dos questionários por exemplo.

De acordo com Lima, survey (2004, p.26), “é utilizada [...] quando a

investigação se compromete a identificar quais situações, eventos, atitudes ou

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opiniões são manifestas em uma determinada população, ou descrever a

distribuição de algum fenômeno ocorrido com a população (senso) ou parte

dela (amostra)”, adapta-se ao projeto.

Por conseqüência, no projeto em questão serão aplicados questionários

com o objetivo de reconhecer o público alvo e então perceber suas

necessidades e preferências, para que seja desenvolvida uma coleção de

acordo com o desejo do público.

2.4.4.2 Método Qualitativo

Os aspectos da pesquisa qualitativa consistem na escolha correta de

métodos e teorias, nas reflexões dos pesquisadores a respeito de sua

pesquisa, no reconhecimento e na análise de diferentes perspectivas e na

variedade de abordagens e métodos. (FLICK, 2004)

As técnicas de coleta de materiais tradicionalmente usadas nas

pesquisas de campo de caráter qualitativa são: observação direta e intensiva,

que incluem observação sistemática, assistemática, participante, não-

participante, individual, em equipes, em laboratório, na realidade, e as

entrevistas estruturadas e não-estruturadas. (LIMA, 2004)

No presente projeto a técnica que foi utilizada é a observação não-

participante, onde o observador se resguarda dos observados analisando os

comportamentos pessoais em relação ao uso dos calçados e bolsas, assim

atendendo melhor as necessidades e preferências do público alvo em questão.

2.4.5 Metodologia de Projeto

O método é utilizado para explicar, de modo ordenado, determinado

problema e a solução proposta. Alguns dos métodos de projeto mais

conhecidos nas Ciências Sociais são apontados por estudiosos que

desenvolvem metodologias de projeto, dentre eles estão Munari (2002), Baxter

(1998), Pugh (2002), Bonsiepe (1984), entre outros. Os mesmos consistem no

detalhamento de todas as etapas de projeto, iniciando-se pela parte teórica

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onde são coletados os dados necessários para a realização do projeto, a etapa

de desenvolvimento e a descoberta da solução ideal.

Para Munari (1998), o método de projeto é uma série de operações

necessárias, dispostas em ordem lógica, ditadas pela experiência.

A metodologia de projeto utilizada para a realização desde, foi elaborada

pela autora com base no método desenvolvido por Munari (1998), que

apresenta uma estrutura simples onde facilita o entendimento das atividades a

serem desenvolvidas e permite uma relativa visão geral do projeto.

O método de projeto elaborado pela autora consiste em seis divisões

principais, que se desdobram. O fluxograma do projeto é composto por etapas

fundamentais, que permite, conforme a necessidade, que haja a retroação

durante todo o processo de design, demonstrando que as etapas são

sustentadas umas as outras.

A seguir apresentam-se as etapas do Método elaborado especialmente

para o presente projeto, que por sua vez podem vir com mais itens

relacionados conforme a necessidade do projetista:

Figura1 : Metodologia do projeto

Fonte: Arquivo da autora

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PROGRAMA: Etapa que consiste nas definições gerais sobre o projeto e se

delimita os objetivos, metodologia e as ferramentas.

LEVANTAMENTO DE DADO: Etapa onde é feito levantamento de dados

relevantes para melhor compreensão do projeto em questão.

DESENVOLVIMENTO COLEÇÃO Esta etapa consiste em desenvolver uma

coleção através das pesquisas feitas sobre tendências e preferências do

público alvo.

EXECUÇÃO: Execução é a etapa onde a coleção sairá do papel e será

confeccionada.

ESPECIFICAÇÕES Etapa que descreve quais foram os procedimentos

adequados ao processo operacional e produtivos.

MERCADO Função de informar, através do marketing, a existência de uma

marca, colocando-a no mercado.

2.5 TÉCNICAS E FERRAMENTAS PROJETUAIS

Neste projeto algumas técnicas e ferramentas serão utilizadas para

auxiliar na execução das etapas, a literatura especializada apresenta uma

vasta gama de técnicas e ferramentas para apoiar a geração de idéias, desde

métodos altamente estruturados, até outros totalmente desestruturados. As

técnicas e ferramentas que serão usadas do projeto serão apresentadas a

seguir.

• CRONOGRAMA:

O cronograma é uma ferramenta projetual utilizada no momento inicial,

onde auxilia na elaboração do projeto, para que o autor consiga cumprir as

atividades nas datas estabelecidas.

Segundo o site Uniube (2007), cronograma é “um gráfico que procura

demonstrar o início e o término das diversas fases de um processo

operacional, dentro das faixas de tempo previamente determinadas,

possibilitando acompanhar e controlar a execução planejada.”

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As etapas foram divididas conforme as datas pré-estipuladas pela

universidade, tendo seu marco principal as pré-bancas e a banca final. O

cronograma encontra-se no apêndice A.

• PAINÉIS:

No presente projeto serão desenvolvidos painéis semânticos para o

auxilio na hora de criação da coleção, serão painéis de briefing visual, com o

tema em evidencia; painel de público alvo, ressaltando qual é o público a ser

atingido; painel de conceito, onde será apresentado o conceito de

exclusividade do produto; entre outros.

Painel semântico: Painel Semântico ou de Expressão do Produto, como

é denominado por Baxter (1998), representa a emoção que o produto transmite

ao primeiro olhar. Porém, o autor ressalta que este painel traz a essência do

estilo, não se referindo às características específicas do produto, mas ao seu

simbolismo. Existem tipos de painéis, o painel que traduz visualmente o

conceito da coleção é denominado, nos cursos de moda, como Briefing

Visual,entre outros estão os de público alvo, conceito da coleção, etc.

Por isso, para o aproveitamento efetivo do Painel Semântico como

ferramenta projetual, é necessário que o designer desenvolva a capacidade de

sintetizar o simbolismo do produto através de uma imagem e, ainda, de extrair

desta imagem, os elementos visuais que caracterizam a essência de estilo.

Portanto, na formação do Designer de Moda, os exercícios criativos devem

construir a competência não apenas para a construção dos painéis de síntese

visual, mas principalmente, para a aplicação concreta do conceito ali expresso.

• BRIEFING

No projeto em questão será utilizado o briefing visual e textual como

ferramentas, o visual em forma de painel semântico e o textual para analisar os

pontos fortes e fracos e então definir a marca e suas proporções, este depois

da pesquisa de concorrentes.

A seguir uma breve definição do que briefing.

Briefing Visual é um exemplo de aplicação de ferramenta, a qual pode-

se definir como uma imagem que exprime a linguagem estético-formal que os

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produtos deverão atender. Para isso, os elementos visuais que o compõe

devem ser analisados, selecionados e inter-relacionadas, canalizando o

direcionamento semântico do conjunto de produtos. Deste modo, a capacidade

de estabelecer a essência de linguagem visual é imperativa para concretização

do projeto, considerando que elementos compositivos, como forma, cor e

textura deverão se articular de acordo com os códigos estéticos do público-

alvo, para formular uma mensagem visual adequada.

Briefing Textual é um método que ajuda a organizar corretamente o

projeto, esclarecendo as primeiras especificações do produto em questão. É o

direcionamento preciso para o trabalho ser realizado.

• M.E.S.C.R.A.I.

Para auxiliar na hora do desenvolvimento de coleção será utilizado o

mescrai como técnica de criatividade, onde a partir de um modelo podemos

criar outros.

Mescrai - Sigla para “modifique”, “elimine”, “substitua”, “combine”,

“rearranje”, “adapte”, “inverta”.

O “Mescrai” funciona como uma lista de verificação para estimular

possíveis modificações do produto. Quando se pensa em modificar um produto

é possível que ocorram apenas as idéias mais óbvias, esguecendo-se as

outras, por isso essa ferramenta será utizada na etapa depois da criação.

• BRAINSTORMING

O brastorming será utilizado no projeto para auxiliar na geração das

alternativas e na criação e definição do nome da marca, esse momento

acontecerá no inicio da etapa de composto mercadológico.

Brainstorming é o tipo de ferramenta que têm o propósito de provocar

sua mente e libertá-la dos bloqueios mentais que obstruem sua imaginação. A

mente age de forma livre e aleatória, procurando uma grande quantidade de

idéias, sem muita preocupação com a qualidade e relevância das mesmas. A

qualidade e relevância são examinadas posteriormente, na fase de triagem e

seleção.

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3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Neste capítulo será apresentado um breve histórico sobre os acessórios

em questão, sua evolução ao longo da história, o encontro dos dois acessórios

formando então um conjunto.

Apresentar-se-á também uma pesquisa acerca da fauna brasileira que é

a temática escolhida, além de informações sobre o mercado em questão

direcionando para o segmento de produtos exclusivos que estão além de

informações referentes a tendências, estado do design e vitrines internacionais.

3.1 HISTÓRICO

Como no presente projeto as sandálias rasteiras e as bolsas estão em

evidencia, a seguir, apresentar-se-á um breve histórico sobre as mesmas, e

algumas de suas características.

• CALÇADOS

Assim como na roupa, a moda em calçados também tem seus modelos

consagrados e que servem de base para novos volumes, design e

modelagens, atualizando o básico e em alguns casos transformando-se em

modelos arrojados.

Entre os principais tipos, o presente projeto coloca em destaque a

sandália rasteira. A seguir alguns dados históricos:

Segundo o site Moda.terra (2007), As sandálias são os sapatos mais

antigos e simples da história do vestuário. Pesquisadores acreditam que a

primeira sandália apareceu no Mediterrâneo por volta de 3.000 A.C.

De acordo como site Uol, (2006), As sandálias são as primeiras formas

de apresentação do calçado, tanto para os gregos como para os romanos.

Nesta época, os faraós usavam sandálias e o povo pés nus. Os materiais das

sandálias eram de folhas de papiro, apesar de nesta época já existirem as de

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madeira e couro, trançadas com detalhes dos mais diversos, como fios de ouro

ou outros metais.

Figura 02: Sandália de Papiro

Fonte: www.neusamodas.com.br, 2008

O modelo pode ser definido como uma sola fixada aos pés através de

tiras, pulseiras, tornozeleiras, ou outro tipo de cabedal pequeno, que mantenha

a característica de deixar a maior parte do pé exposta. Podem ser encontrados

modelos nas mais diversas construções e alturas de saltos, desde os tipos

mais simples até os mais sofisticados. (SAPATOSONLINE, 2007)

Figura 03: Sandália de couro judia

Fonte: www.sapatosite.com.br, 2008

Desenvolvidos para proteger os pés em lugares de clima quente, nunca

saiu de moda.

Tanto homens como mulheres calçavam sandálias, na Grécia os

guerreiros se apresentavam com sandálias que eram amarradas nos

tornozelos. As sandálias neste momento não diferenciavam o pé direito do

esquerdo, eram iguais para os dois pés. A diferença entre sexos se dava pela

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coloração, as sandálias reservadas ao sexo feminino se apresentavam mais

coloridas.

Segundo o site Mncalcado, (2008) As cortesãs usavam sandálias

folheadas a ouro, tendo as solas cravejadas de pregos dispostos de maneira a

deixarem uma egada com a palavra “siga-me”.

Figura 04: Réplica de sandália greco-romana sec. v ac

Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

Figura 05: Réplica de sandália greco-romana sec. v ac

Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

O gosto e o exercício do luxo foi bastante difundido na época dos

Bizantinos e em sentido mais amplo com o meio-oriente, onde a partir do

século IV a forma mais característica dos calçados eram as pantufas, um tipo

de calçado com bicos fechados e sem calcanhar. Geralmente estes calçados

eram feitos em sola de couro e a parte de cima com couros coloridos e com as

pontas bem pronunciadas e até recurvas.

Com o surgimento do salto alto, que possivelmente os primeiros foram

na China e depois chegaram a Turquia e Europa, a sandália rasteira feminina

perdeu um pouco o seu status, as mulheres passaram a usar sandálias para

elevar sua altura.

De acordo com o site S-shop (2007), “A numeração do sapato originou-

se na idade média na Inglaterra, quando o rei Eduardo (1272 – 1307)

Iuniformizou as medidas, decretando que uma polegada correspondia a três

grãos de cevada colocados um atrás do outro.”

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Figura 06: Sandália sem numeração Fonte: www.sapatosite.com.br, 2008

No século XVI os sapatos passaram a apresentar bicos largos, também

chamados de bicos de pato, como para fazer eco ao novo estilo arquitetônico

com arcos achatados. (MNALCADO, 2008)

Figura 07 Sandália do séc. XVI:

Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

No século XIX, o tipo mais comum era a sapatilha, as vezes amarrada

ao tornozelo e no nível no século os sapatos voltaram a ter saltos alôs e a

ponta passa a ser arredondada, o conjunto de calçados e bolsa, foi usado.

Figura 08: conjunto de bolsa e sapato de 1890

Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

No século XX algumas décadas tiveram a presença da sandálias

rasteiras, nos anos 20, os sapatos da época se caracterizavam por linhas

geométricas, tiras, que se prendiam ao peito do pé, recortes, cortes q

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aberturas, comungavam com saltos rasos, médios e altos, mas nunca finos.o

pisar com segurança e estabilidade fazia parte das conquistas da mulher após

a Primeira Guerra. (MNCALCADO, 2008)

Anos 30, nesta época usava-se muito o “conjunto” de bolsas e sandálias.

As sandálias são ainda mais rebordadas com vidrilhos, paetês e consideradas

por isso, “fetiches”.

Figura 09: Sandália de solado de madeira flexível através de dobradiças.

Ano de Produção: 1930 Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

Figura 10: Bolsa do ano de 1957

Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

Figura 11: Scarpim do ano de 1957 Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

Figura 12: Sandália de 1958

Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

Figura 13:Sandália de 1958 Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

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Nos anos 70 as sapatos e as sandálias eram verdadeiros pedestais.

Havia de um lado os sintéticos, plásticos, vinil, verniz e todos os tipos de brilho.

Do outro os naturais,rústicos como camurça, juta,lona, cordas e cortiça.

Figura 14: Sandália de 1970

Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

Figura 15: Sandália de 1970 Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

Figura 16: Sapatilha de 1970 Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

Figura 17: Sapatilha de 1980 Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

Já nos anos 80 as sapatilhas eram muito usadas, esta década pode ser definida como a da adroginia e da ambivalência de comportamento. (MNCALCADO, 2008)

Figura 18: Sapatilha do ano de 1982 Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

Figura 19: Sapatilha do ano de 1982 Fonte: www.mncalcado.com.br, 2008

Em entrevista para Nelson Zimmer, coordenador do Grupo Sinos,

Cláudia Manhães fala da importância da sandália rasteira e como usá-la

corretamente. A seguir alguns pontos mais importantes da entrevista:

As rasteiras estão em alta, pelo “mix” de informações que elas carregam como cores, formas e até mesmo pedras, assim deixando-a mais sofisticada. Percebo que a busca pela qualidade e conforto, são fundamentais na escolha. Até porque, são peças muito usadas no dia a dia e que ganharam espaço de uns anos pra cá, por serem

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produzidas com o requinte de uma sandália mais elaborada. (CLAUDIAMANHAES, 2006)

As sandálias rasteias estão cada vez mais ganhando os pés das

brasileiras por sua modelagem descontraída e confortável versos status e

beleza, elas caem bem para o dia-a-dia, embora o look fique despojado e

descontraído, há glamour e se encaixam em todos os tipos de evento, menos

os que exigem um traje social formal.

Há uma variedade delas, de todas as formas como em detalhes ton sur

ton, com ou sem brilho, de cor prata com aplicações de Strass ou cristais, cor

ouro com metais dourados ou pedras, há ainda as estampadas. Estão cada dia

mais sendo usadas em baladas, substituindo o salto alto.

(CLAUDIAMANHAES, 2006)

Alguns até podem achar que é uma peça de museu, mas a sandália

rasteira greco-romana ou gladiadora voltou à moda sim, as sandálias, cujas

tiras sobem pelo tornozelo, já embelezaram os pés femininos nos anos 20 e 80

quando a moda era salto baixo, sapatilha e sandália rasteira.

Figura 20: sandálias gladiador

Fonte: www.g1.globo.com

Segundo o site Veja.abril (2008), ficou para trás o tempo em que só de

salto alto uma mulher se sentia elegante. Hoje é possível ser chique usando

confortáveis sandálias rasteiras. Desde que viraram tendência, como

complemento ideal para o estilo étnico, elas são as campeãs da preferência

nas ruas.

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De acordo com a produtora de moda Moraes (2008), entrevistada pela

revista Veja, "a sandália dá uma desconstruída na roupa e deixa um ar

despojado”.

A sandália rasteira moderna ganhou cara nova. Ela é feita de materiais

como couro, tecido ou plástico e pode ser encontrada em uma variedade

enorme de modelos, dos mais simples aos mais sofisticados. Diferente das

rasteiras de antigamente que eram feitas somente de couro, hoje estas estão

mais delicadas, coloridas, e produzidas com mais detalhes e borbados. E, para

encarar as altas temperaturas e ficar com o pé no conforto, nada melhor.

Voltam, agora, por influência das européias. O modelo fez história nos

pés de homens, tendo sido filmado em pés de grandes atores, nos filmes

épicos; mas é nos pés de mulheres que elas andam fazendo sucesso.

Figura 21: sandálias rasteira fonte:www.comunidademoda.com

Figura 22: sandália gladiador fonte: www.g1.globo.com

Atualmente rasteiras se fazem presente de várias coleções. Em

pesquisa à sites das principais marcas brasileiras, percebeu-se que desde o

ano de 2004, as rasteiras entraram com tudo nas coleções e não desaparecem

mais, inclusive nas coleções de inverno percebe-se a presença das mesmas

em forma de sapatilhas.

Em contato com a acessória da marca Luiza Barcelos obteve certeza

que as rasteiras estão com tudo e não irão desaparecer tão fácil, o design

gráfico da marca, Thiago Henrique, respondeu a um e-mail da autora do

projeto afirmando que a rasteira ou sapatilha faz parte desde o início da Luiza

Barcelos. Ela foi a grande responsável para o avanço a empresa, que é recente

e ainda pequena no mercado, existe somente há 20 anos. Logo no começo, as

sapatilhas fizeram muito sucesso, a empresa cresceu graças a elas.

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Figura 23: sandálias rasteira da Luiza Barcelos fonte: www.claudiamanhaes.com.br

Pelos dados apresentados afirma-se que as rasteiras são produtos

viáveis e existe um grande público adepto a este estilo de sandálias.

• BOLSAS

Bolsa é um acessório de moda usado geralmente por mulheres.

A Bolsa Feminina deixou de ser apenas um artigo feito exclusivamente

para carregar objetos, para as mulheres, a bolsa representa status, filosofia de

vida e através de tendencias moda as bolsas ganharam um glamour especial.

A seguir, apresentar-se-á um breve histórico das bolsas, e algumas de

suas características ao longo da histótia.

A bolsa a Idade Média ao século XVII:

Conforme o site Artecleusa (2007), “a bolsa, que fez seu debut nas

passarelas fashion durante a Idade Média.”

Figura 24: Bolsa da idade média Fonte: www.neusamodas.com.br, 2008

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Usadas tanto por homens quanto mulheres, assumiu diferentes nomes

durante todo seu período evolutivo: bolsa, saco, sacola, pochete, bolso, carteira

e retícula, entre outros.

Durante a Idade Média, as bolsas foram usadas para carregar uma série

de implementos indispensáveis aos hábitos da época.

Segundo o site Sinacouro (2007), “As bolsas masculinas, maiores que

as femininas eram geralmente feitas de couro, peles, tecidos ornados com

franjas, pingentes, bordados em fios de ouro, prata e pedrarias”.

As femininas tinham o objetivo de armazenar rendas e materiais de

costura. Certas bolsas especiais tinham o objetivo de carregar itens como

remédios, leques, tabaco, rapé, chaves, escovas de cabelo e algumas foram

especialmente desenhadas para armazenar relíquias e livros de

oração,conhecidas como bolsas relicários. A prática medieval de dar esmolas

deu origem a uma bolsa chamada Almoniere.

Figura 25: Bolsa Almoniere

Fonte: www.sinacouro.org.br • Séculos XVII a XIX : o desenvolvimento da moda

No século dezoito, os bolsos femininos adquiriram tal importância que

eram deixados em testamento para parentes e amigos. Porém estes bolsos

não eram desenhados para carregar dinheiro. Para tal fim foi criado um

receptáculo especial chamado pocketbook ou bolso de livro. Este era uma

bolsa retangular e chata, na forma de um envelope, para ser carregada na

mão. Usada por homens e mulheres, igualmente, era decorada com bordados

ou confeccionada em diferentes tipos de couro. Gradualmente numerosos itens

passaram a ser transportados nestas carteiras, junto com o dinheiro.

(ARTECLEUSA, 2007)

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Figura 26: Bolsa século XVII Fonte: www.sinacouro.org.br

Figura 27: Bolsa século XVIII Fonte: www.sinacouro.org.br

Segundo o site Sinacouro (2007), “no começo do séc. XIX as bolsas foram

desenvolvidas em resposta as mudanças na indumentária feminina”.

Com a quantidade de objetos carregados pelas mulheres em seus bolsos, logo

tornou-se obvia a necessidade de aliviar o problema estético criados que

desfiguravam a silhueta feminina. Foi então que resolveram este problema

criando: a retícula.

As primeiras retículas foram confeccionadas para transportar objetos de

acordo com a classe social de cada mulher.

De acordo como site Sinacouro (2008), as primeiras retícules foram

confeccionadas com o mesma cor e tecido do vestido, como o veludo e a seda,

ornadas com alças de cordões ou correntes. Muitas destas bolsas foram feitas

em casa por jovens que tinham habilidades manuais.

Figura 28: Bolsa Retícula 1 Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

Figura 29: Bolsa Retícula 2 Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

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Segundo o site Artecleusa (2007)

Um jornal de Londres comentando este novo acessório, em 1804, declarou: Enquanto os homens carregam suas mãos em seus grandes bolsos, as damas tem bolsos para carregar em suas mãos.

Em 1880, a princesa Alexandra, filha do Rei da Dinamarca, uma das

líderes de opinião da moda na época, tornou popular o uso das chatelaines. As

chatelaine (pequenas bolsas suspensas por correntes, colocada na cintura),

tiveram uma proposta funcional porque deixava as mãos das mulheres livre

para carregarem as saias, que eram volumosas na época. O balanço das

correntes chamava a atenção para a cintura estreita das mulheres.

A bolsa Chatelaine, tornou-se um acessório de ostentação entre as

mulheres do século XIX, principalmente durante o período em que a Reticule

tornou-se antiquada em 1840 e depois em 1870.

De acordo como site Sinacouro (2008), As primeiras bolsas para viagem

surgiram na primeira metade do século XIX. Estas eram miniaturas das malas

de viagem e vinham com fechadura, chave e compartimento para a passagem.

Figura 30: Bolsa para viagem Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

Figura 31: Bolsa Chatelaine Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

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Figura 32: Bolsa chatelaine1 Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

Figura 33: Bolsa chatelaine 2 Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

No final do século dezenove, a industrialização permitiu o surgimento de

bolsas feitas das mais variadas peles de animais e répteis. Bezerro, foca, leão

marinho, lagarto, jacaré e crocodilo eram algumas das mais populares. Em

1880, o couro da moda era o de jacaré.

• Século XX : a consagração de uma idéia

Figura 34: Bolsas

Fonte: arquivo do autor

No século XX as pessoas se convencem de que a moda está ligada às

modificações que atingem a sociedade em vários aspectos.

No início do século vinte, com o desenvolvimento da industrialização, a

facilidade de locomoção mundial e, por conseguinte, do aumento das

exportações, uma grande quantidade de novas e atraentes bolsas passaram a

ser comercializadas por toda a parte. As bolsas tornaram-se um acessório

indispensável ao mundo fashion, com novos e diferentes modelos surgindo à

cada estação, especialmente desenhadas para ocasiões especiais e, mesmo,

para específicas horas do dia.

Por volta de 1900, as bolsas haviam se tornado tão indispensáveis às

mulheres quanto nos dias de hoje. De lá para cá, passaram a se tornar, cada

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vez mais, um objeto de desejo da mulher. Sempre acompanhando as

evoluções da moda, grandes ou pequenas, práticas ou femininas, as bolsas

conquistaram seu lugar no mundo fashion de forma irrefutável e definitiva.

Figura 35: Bolsa de 1900 Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

Figura 36: Bolsa de 1910 Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

Segundo o site Sinacouro (2007), nos anos 20 A bolsa dominante, foi a

de estilo carteira. No começo dos anos 30, as bolsas mantiveram um tamanho

pequeno, mas no final da década, gradualmente foram ficando largas e mais

sofisticadas, fabricadas com diversos tipos de couro.

Figura 37: Carteira anos 20

Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008 Figura 38: Bolsa anos 30

Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

Na década de 40 Havia um impulso generalizado de satisfazer os

desejos reprimidos durante a Segunda Guerra Mundial. Muitos materiais

sumiram do mercado e foi preciso usar de muita criatividade para substituí-los.

No final da década as bolsas estilos Box, tipo caixa, tornaram-se populares, e

na década de 50 elas foram revestidas com couro de animais exóticos. Nesta

mesma década as bolsas bracelete tornaram-se populares.

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Figura 39: Bolsa e sandália dos anos 40

Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008 Figura 40: Bolsa e sandália dos anos 50

Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

Nos anos 60, a juventude exige uma inovação no modo de se vestir,

desprezando a sociedade de consumo, adotando uma aparência mais simples

e despojada.

Nos primeiros anos da década de 60, as bolsas ainda eram em estilo carteira,

receberam todas as influências dos movimentos Op-Art e Pop-Art, utilizando

estampas geométricas, imagens ou formas de objetos de consumo do

cotidiano. O movimento Flower Power, promovido pelos hippies, revolucionou a

moda dos anos 60, influenciado os designer na criação das bolsas.

Figura 41: Bolsa dos anos 60,movimento Flower Power

Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

Figura 42: Bolsa dos anos 60, movimento Pop Art, Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

Nos anos 70, as roupas pediam um mínimo de acessórios, pois a moda

visava conforto e praticidade. A principal característica da década de 80 - os

anos decontrastes - é a de desenvolver o vanguardismo, os opostos começam

a conviver em harmonia como o caro x barato, masculino x feminino, simples x

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exagerado. Não existe mais uma única verdade de moda e sim várias

realidades.

Figura 43: Bolsa dos anos 70 Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

Figura 44: Bolsa dos anos 80 Fonte: www.sinacouro.org.br, 2008

A moda dos anos 90 põe-se de acordo com o novo “grito de guerra” o

minimalismo. As bolsas com suas cores, inclusive as cítricas, vieram avivar as

coleções. Enquanto algumas radicalizavam com cores e estilos diferenciados,

outras eram simples mais clássicas, usadas para um visual contínuo.

As bolsas passaram a ter compartimentos mais funcionais como porta

celular, porta cartões, porta caneta e porta chaves. Nesta década os designers

reconheceram o poder que os acessórios, principalmente as bolsas mantinham

na concepção de um look. (SINACOURO,2007)

Resumi-se que a Bolsa é um acessório indispensável, torna a vida das

mulheres mais prática, afinal é o acessório mais usado pelo sexo feminino.

(SUCESSO, 2007)

3.2 TEMÁTICA

No desenvolvimento de um projeto de design de moda, a utilização da

temática para o desenvolvimento de um produto ou coleção é muito importante,

pois ajuda a ter novas idéias, definir padrões de formas e cores.

De acordo com Treptow (2007):

Uma marca de moda é mais ou menos como uma Escola de Samba: a cada coleção traz um novo samba enredo, uma nova história a contar, mas mantém as características que são atributo da marca, ou seja,o seu estilo.

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Foi então realizada uma pesquisa para escolha do tema, onde observou-

se que o Brasil é o país de maior biodiversidade do planeta e tem muitas

referências naturais, geográficas e culturais que podem ser trabalhadas na

moda. Assim sugere-se a fauna brasileira como temática para o presente

projeto e esta foi escolhida por ser o patrimônio natural do Brasil, bem de uso

comum de todos os brasileiros e garantia para as futuras gerações. A seguir

será apresentado o tema do seguinte projeto, a fauna brasileira.

3.2.1 Fauna Brasileira

Segundo o site Brazilnature (2008), o Brasil é o país de maior

biodiversidade do planeta. Sua macrofauna é constituída de 525 espécies de

mamíferos, 1622 de pássaros, 468 de répteis e 517 espécies de anfíbios,

sendo que 788 espécies são endêmicas, só ocorrem no país. É o país com

maior número de espécies vegetais e de mamíferos e o segundo mais rico em

anfíbios. Essa diversidade é própria dos climas tropicais.

O homem não poderia sobreviver sem a biodiversidade. Os animais

alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumidos

diariamente, por exemplo, nos dão a carne, o couro e a insulina.

A seguir fotos de alguns amimais pertencentes à fauna brasileira.

Figura 45: Jaguatirica

Fonte: www.girafamania.com.br, 2008

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A jaguatirica é um dos felinos mais populares na América do Sul. Tem

porte médio, medindo de 95 a 140 cm de comprimento incluindo a cauda e

pesando de 7 a 15 kg e tem pelagem espessa, de coloração amarelo-dourada

com rosetas escuras dispostas principalmente nas laterais do corpo.

(GIRAFAMANIA, 2008)

Figura 46: Veado

Fonte: www.brazilnature.com, 2008

Este veado é um mamífero extremamente ágeis, podendo correr a

70km/h e pular obstáculos sem diminuir a velocidade. Sua população está

bastante reduzida por causa da caça, da febre aftosa (transmitida pelo gado),

das queimadas e da perda do habitat natural, decorrente da ocupação

agropecuária do Cerrado e Pampas. Ironicamente, muitos fazendeiros culpam

o veado pela disseminação da febre aftosa e acabam abatendo o animal para

proteger o gado. (BRAZILNATURA, 2008)

Figura 47: Arara-piranga

Fonte: www.girafamania.com.br, 2008

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As araras são animais em extinção, medem cerca de 90 centímetros

com peso de até 1,5 kg. Habita a copa de florestas altas, florestas de galerias e

campos com árvores isoladas. Ocorre na Amazônia brasileira e no leste do

Brasil (originalmente encontrada no Espírito Santo, Rio de Janeiro e interior do

Paraná). (GIRAFAMANIA, 2008)

Figura 48: Cobra coral

Fonte: www.girafamania.com.br/, 2008

A cobra coral é um réptil extremamente perigoso. Alimentam-se de

artrópodos, rãs, mamíferos recém-nascidos, lagartos e principalmente outras

serpentes. Quando irritadas escondem a cabeça entre os anéis do corpo e

levantam a cauda e ocorrem em Santa Catarina. (GIRAFAMANIA, 2008)

3.2.2 Fauna Brasileira em Extinção

Segundo o site Ibama (2008), a exploração desordenada do território

brasileiro é uma das principais causas de extinção de espécies. O

desmatamento e degradação dos ambientes naturais, o avanço da fronteira

agrícola, a caça de subsistência, a caça predatória, a venda de produtos e

animais procedentes da caça, apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza e

a introdução de espécies exóticas em território nacional são fatores que

participam de forma efetiva do processo de extinção. Este processo vem

crescendo nas últimas duas décadas à medida que a população cresce e os

índices de pobreza aumentam.

Uma forma de se perceber o efeito deletério da exploração desordenada

das aéreas nativas sobre a fauna residente é o acréscimo significativo do

número de espécies na lista oficial de fauna silvestre ameaçada de extinção.

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A proteção e o manejo ordenado da fauna silvestre na busca de sua

conservação podem e devem ser feitos pelo governo e a sociedade de forma

integrada no sentido de defender o que é de todos: o patrimônio natural do

Brasil, bem de uso comum de todos os brasileiros e garantia para as futuras

gerações.

De acordo com o site Fiocruz (2008), se o homem não tomar uma

providência séria e rápida a respeito da preservação da natureza dentro de uns

15 anos mais ou menos, muitas espécies irão se extingui, e acarretará um

desequilíbrio ambiental. .

Segundo a Lei de Fauna, Lei 5.197/67 proporcionou medidas de

proteção e, com o advento da Constituição Brasileira de 1988, o protecionismo

à fauna ficou bastante fortalecido tendo em vista o teor do seu Art. 225, assim

descrito: "Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da Lei, as práticas que

coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies

ou submetam os animais a crueldade".

Existem cerca de 460 espécies de mamíferos brasileiros conhecidas até

hoje, destas, cerca de 130 vivem na Mata Atlântica. No entanto, 50 delas

existem somente ali. Ou seja, são endêmicas da Mata Atlântica. O Brasil é o

terceiro país do mundo mais rico em mamíferos, perdendo apenas para a

Indonésia e o México. Há cerca de 58 espécies de mamíferos brasileiros

ameaçadas e 14 delas estão na Mata Atlântica.

Por outro lado, existem no total 218 espécies em extinção, sendo 67

mamíferos, 109 aves, 01 réptil, 32 insetos e outros invertebrados. Lógico que

muitas delas encontram-se em extinção devido a processos naturais; outras, no

entanto, correm o risco de extinção pela acelerada ocupação e destruição da

nossas florestas. (FIOCRUZ, 2008)

O painel da temática encontra-se a seguir.

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Figura 49: Painel Temática

Fonte: Arquivo do autor 3.3 PÚBLICO ALVO

A moda hoje em dia dividiu-se por grupos ou tribos, as preferências

pelos produtos tem influência por fatores que podem ser sociais, financeiros,

culturais, comportamentais entre outros, sendo que deste modo a opção de

escolha para cada público fica mais ampla.

O público alvo em questão são mulheres com opinião formada, de

classe social média e sem restrições de idade. Mulheres de bem com a vida,

elegantes, autênticas, transmitem alegria, alto astral, praticam esportes,

gostam de ler, são cultas, dão muito importância a família, curtem moda e são

consumidoras assumidas.

Muitas se preocupam com a aparência e gostam de chamar a atenção

através de produtos exclusivos que usam. São profissionais de diferentes

áreas, estudam, freqüentam diversos lugares como shoppings, bares, boates,

restaurantes, cinemas e até mesmo praia. Acompanham as tendências de

moda e assim desejam uma coleção inovadora e com conceito de

exclusividade.

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O presente projeto busca conhecer o comportamento e preferências do

público, para assim desenvolver um produto adequado as preferências do

mesmo. Veja a seguir, imagens que denotam essas características.

Figura 50: consumidora exigente e assumida

Fonte: www.gettyimages.com.br Figura 51: elegante

Fonte: www.gettyimages.com.br

Figura 52: pratica esportes

Fonte: www.gettyimages.com.br Figura 53: felicidade

Fonte: www.gettyimages.com.br

Figura 54: cuidado com a aparência Fonte: www.gettyimages.com.br

Figura 55: vaidade Fonte: www.gettyimages.com.br

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Figura 56: família

Fonte: www.gettyimages.com.br Figura 57: trabalha e/ ou estuda Fonte: www.gettyimages.com.br

Para resumir as idéias referentes ao público alvo o qual o projeto foi

direcionado, elaborou-se um painel semântico, conforme a figura 58,

representando o sexo feminino através das figuras que a autora definiu como

mais relevantes.

3.3.1 Pesquisa de Campo - Questionário

A pesquisa de Campo consiste da observação dos fatos tal como

ocorrem espontaneamente, na coleta de dados e no registro de variáveis

presumivelmente relevantes para posteriores análises. Não permite o

isolamento e o controle das variáveis supostamente relevantes, mas permite o

estabelecimento de relações constantes entre determinadas condições e

determinados eventos observandos e comprovados. (RUIZ, 1996, p.50)

Com o intuito de conhecer melhor o público alvo, foi feita uma pesquisa

de campo direcionada para o mesmo. Foram então aplicados questionários

com o objetivo de identificar suas preferências no que diz respeito às bolsas e

sandálias rasteiras, obtendo informações sobre o mercado.

Foram questionadas 50 mulheres de faixa etária entre 20 a 44 anos, a

maioria residente na cidade de Balneário Camboriú e outras ainda foram

entrevistadas através de uma ferramenta da internet, o Orkut, moradoras das

várias cidades do Brasil, no período de 10 a 20 de abril de 2008.

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O questionário do presente projeto é composto por nove questões,

sendo quatro fechadas, três semi-abertas e duas abertas, com finalidade de

identificar as preferências do público sobre produtos exclusivos. O modelo do

questionário aplicado está no apêndice B. A seguir serão apresentados o

resultado da pesquisa e a análise das informações coletadas. O modelo do

questionário aplicado está no apêndice “B”.

A seguir serão apresentados o resultado da pesquisa e a análise das

informações coletadas.

No gráfico sobre a idade das entrevistadas ficou evidenciado que 60%

das entrevistadas tinham de 20 a 30 anos.

Entre 20 e 30 - 60%

Entre 30 e 40 - 30%

Mais de 40 - 10%

Gráfico 1: Quantos anos você tem?

Fonte: Arquivo do Autor

A pergunta que trata sobre os lugares que o público freqüenta, teve uma

grande diversidade de respostas entre elas estão os shoppings, local de

trabalho, faculdade, restaurantes, praias, entre outros. Mas nenhum desses

lugares se evidenciou com mais intensidade

Percebe-se no gráfico abaixo, referente a produtos exclusivos, que as

mulheres preferem adquirir produtos exclusivos.

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Sempre - 50%

As vezes - 32%

Nunca - 18%

Gráfico 3: Você procura obter produtos exclusivos na área de a cessórios?

Fonte: Arquivo do Autor

A pergunta referente sobre a opinião do público em relação a uma

coleção de bolsas e sandálias rasteiras obteve como resposta que, a maioria

das mulheres definiu a coleção como interessante, inovadora, pois são adeptas

ao uso das sandálias rasteira, outras ainda gostam, porém não usam esse tipo

de sandália e há ainda as que não gostaram da idéia. Sobre bolsas todas

disseram que são apaixonadas pelo acessório.

No que diz respeito à preferência do estilo de sandália rasteira, nota-se

que a maioria gostaria de sandálias amarradas no tornozelo ou tipo gladiadora.

Gráfico 5: Qual o estilo de sandália rasteira que mais lhe agr ada?

Fonte: Arquivo do Autor

Quanto ao material, pode-se afirmar que a maioria das mulheres prefere

pedras, aviamentos e tecidos aplicados nas sandálias.

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Pedras - 30%

Aviamentos - 30%

Tecido - 20%

Metais - 14%

Outros - 6%

Gráfico 6: Sobre sandália rasteira, qual material você preferi a que fosse aplicado?

Fonte: Arquivo do Autor

Sobre o estilo de bolsas, percebe-se que as mais requisitadas são

aquelas básicas, de ombro ou de mão

Gráfico 7: Qual o estilo de bolsas que lhe agrada?

Fonte: Arquivo do Autor

Dentro de uma variedade de materiais apresentados, o tecido e os

aviamentos são os que mais agradam o público feminino.

Tecido - 30%

Aviamentos - 30%

Pedras 20%

Outros - 20%

Gráfico 8: Sobre bolsas, qual material você preferia que fosse aplicado?

Fonte: Arquivo do Autor

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Quanto às cores de preferência, pode-se afirmar que a maioria das

mulheres prefere às de uma cor só, lisas, coloridas e com estampas

Uma cor só 30%

Colorida - 24%

Estampa de bichos - 20%

Estampa floral - 20%

Listras - 6%

Abstratas - 6%

Gráfico 9: Sobre a coloração dos acessórios, você prefere:

Fonte: Arquivo do Autor

O Questionário encontra-se no apêndice B.

3.3.2 Análise da pesquisa campo - Questionário Como pode-se notar nos gráficos, as mulheres que responderam os

questionários tem idade média entre 20 e 30 anos e metade delas buscam

comprar produtos exclusivos na hora que vão adquirir algo. Gostaram da idéia

de unir modelos de bolsas com sandálias estilo rasteiras, preferem rasteiras

amarradas na perna, estilo gladiador ou de cabedal baixo, mais simples. A

maioria prefere pedras, aviamentos e metais aplicados nas sandálias e sobre

bolsas gostam dos modelos que se encaixam no ombro e o material mais

marcado foi o tecido. Quanto à coloração dos acessórios, a maioria prefere

uma cor só.

O painel foi concretizado após serem feitas pesquisas relativas com o

público. A seguir o painel semântico referente ao público-alvo.

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Figura 58: Painel Público Alvo

Fonte: arquivo do autor

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4 PRODUTOS EXCLUSIVOS

Produtos podem ser exclusivos através de várias formas. Existem

produtos considerados exclusivos pelo material diferenciado que foi usado na

confecção, este é o caso do tênis Veja conforme figura a seguir entre outros

exemplos.

Figura 59: Tênis Veja.

Fonte: www.estilo.uol.com.br, 2008

Segundo o site Uol (2008), Veja é considerado o jargão da moda,

adaptado a ações ecologicamente corretas começa a ganhar força no Brasil e

no mundo. O tênis Veja é criado sob três princípios: uso de material ecológico,

uso de látex e algodão orgânico. A matéria-prima para os calçados é toda

produzida no Ceará, à origem do produto é frisada em seu material de

divulgação, que define a região como "uma das áreas mais secas e pobres do

país". A Malharia Menegotti, localizada em Jaraguá do Sul (SC), é uma das

fornecedoras de algodão 100% orgânico.

Já as sacolas de supermercados retornáveis têm como objetivo principal

diminuir a poluição do meio ambiente seja como for, porque além de usar

materiais ecologicamente corretos, não se usaria mais sacolas plásticas que

poluem muito e ainda através de frases estampadas faz com que a população

pense um pouco mais.

Figura 60: Sacola retornável

Fonte: www.funverde.wordpress.com, 2007 Figura 61: Sacola retornável 1

Fonte: www.funverde.wordpress.com, 2007

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Outro exemplo é o Capim Dourado, este é extraído diretamente da

natureza e depois de seco esta pronto para ser trabalhado, com ele são feito

vários tipos de acessórios, porém o grande desafio dos produtores é fazer

extração controlada da planta, que corre risco de desaparecer.

(NETMULTIBUSCA, 2007)

A seguir algumas imagens de acessórios feitos de capim dourado,

totalmente artesanal e exclusivo.

Figura 62: Bolsa de capim dourado

Fonte: www.netmultibusca.com.br, 2007 Figura 63: anel de capim dourado

Fonte: www.netmultibusca.com.br, 2007

A artista plástica Maria Eudóxia começou sua carreira como decoradora

e designer de objetos da Loja Mello Mellão, da qual foi proprietária durando 35

anos, em decorrência dessa experiência surgiu então a Maria Eudóxia Atelier.

Suas criações vão desde uma simples bolsa que se transforma em roupa e um

colar ao mesmo tempo, até cintos, carteiras e grandes esculturas de tramas

entrelaçadas.

Todas as criações são feitas artesanalmente, garantindo uma enorme

diversidade de modelos. O diferencial também é o uso de material orgânico e a

eliminação do metal, todos os encaixes de suas peças são feitos em tramas de

diversos materiais naturais. (MAISMODA, 2008).

A seguir imagens que correspondem ao trabalho da Maria Eudóxia

Atelier.

Figura 64: Bolsa de Maria Eudóxia Atelier

Fonte: www.maismoda.net, 2008 Figura 65: Bolsa de Maria Eudóxia Atelier

Fonte: www.maismoda.net, 2008

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Alguns produtos também podem ser exclusivos pelo modo em que o

material é trabalho, no caso de Fernando Pires, por exemplo, os calçados são

feitos artesanalmente, sendo a peça única.

Fernando Pires, nascido em São Vicente – SP, formado pela faculdade

de arquitetura e Urbanismo de Santos em 1976, viu seu destino mudar em

1982 quando acompanhava um projeto de sede de fazenda no interior de São

Paulo, sua cliente percebeu seu interesse por moda e sugeriu a ele a criação

de sandálias para comercializar no litoral, hoje ele é um designer de calçados

muito prestigiado. (FERNANDOPIRES, 2008)

O estilista afirma para o site redebomdia (2007), que faz sapatos para

seduzir, para a mulher que se veste para matar, para conquistar. O segredo de

seus sapatos está na forma, como arquiteto diz ter descoberto a curvatura

exata que deixa a mulher alta, elegante e principalmente confortável.

Suas criações são fabricadas por uma equipe de 20 artesãos que atua

em uma fábrica em São Vicente. Eles fazem tudo à mão, totalmente artesanal,

não sabem o que é máquina, É tudo como antigamente, afirma o estilista.

(REDEBOMDIA, 2007)

Alguns modelos do estilista a seguir.

Figura 66: Sandália rasteira Fernando Pires Fonte: www.fernandopires.com.br, 2008

Figura 67: Sandália Fernando Pires Fonte: www.fernandopires.com.br, 2008

Outras estilistas prestigiadas no mercado de calçados exclusivos são:

Franziska Hübener e Sarah Chofakian.

A designer de calçados Franziska Hubener começou a própria grife

como pretextos para ficar no Brasil hoje os negócios cresceram, sua grife tem

uma produção de dois mil pares mensais e mais 700 bolsas que abastecem

lojas pelo País. Reconhecida pelo cuidado na escolha das matérias-primas,

Franziska ainda mantém o processo artesanal do início. Seus produtos são

todos feitos à mão. (APEXBRASIL, 2007)

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Figura 68: Sandália da estilista Franziska Hübener Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008

Figura 69: Sandália da estilista Franziska Hübener

Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008

Figura 70: Bolsa da estilista Franziska Hübener Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008

Figura 71: Sapato da estilista Franziska Hübener

Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008

Sarah Chofakian começou com uma pequena loja que vendia

multimarcas modernas e Rapidamente, criou um foco, atraiu uma clientela

inesperada e introduziu o sapato como moda no país. Em 1997, inaugurou sua

loja na Al. Lorena com marca própria e produtos exclusivos.

Sarah, em parceria com uma empresa, produz em média 2.500 pares

por mês. O trabalho é artesanal e busca por matérias-primas nobres, foca em

detalhes raros, como a palmilha de pelica e o solado de couro natural, os

números são limitados e as modelagens autênticas, delicadas que resultam em

peças cheias de glamour. (GUIADASEMANA, 2008)

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Figura 72: Sandália da estilista Sarah Chofakian Fonte: www.chofakian.com.br, 2008

Figura 73: Sandália da estilista Sarah Chofakian Fonte: www.chofakian.com.br, 2008

Figura 74: Bolsa da estilista Sarah Chofakian

Fonte: www.chofakian.com.br, 2008 Figura 75: Bolsa da estilista Sarah Chofakian

Fonte: www.chofakian.com.br, 2008

Estilistas de Bolsas também são prestigiadas no mercado de acessórios

exclusivos, através de materiais comuns transformam bolsas em objetos de

desejo, podemos citar: Adriana Piorski, estilista da marca Piorski e Sandra

Fukelmann, estilista da marca Doll.

Adriana Piorski, 23, hoje é Formada em Estilismo e Moda pela

Faculdade Católica do Ceará, é conhecida no mundo virtual desde 2005.

Utilizando ferramentas como o Mutiply e fotolog, a estilista divulgava seu

trabalho e sonha com o dia em que irá montar sua própria loja no mundo real.

Figura 76: Bolsa da marca Piorski

Fonte: www.piorski.multiply.com, 2008 Figura 77: Bolsa da marca Piorski

Fonte: www.piorski.multiply.com, 2008

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Sandra Fukelmann é a estilista da renomeada marca Doll. As bolsas são

coloridas, exuberantes, femininas e divertidas, a inusitada variedade de

modelos chama a atenção ao poder das usuárias. Artista plástica é conhecida

por unir cores, formas e texturas em criações únicas e exclusivas.

(UNIVERSODAMULHER, 2006)

Figura 78: Bolsa da marca Doll Fonte: www.universodamulher.com.br, 2006

Figura 79: Bolsa da marca Doll Fonte: www.universodamulher.com.br, 2006

Depois de feita a pesquisa decidiu-se que o modo em que os produtos

do presente projeto seriam trabalhados é a exclusividade por conta do único,

trabalhar artesanalmente com materiais já existentes no mercado porém de

uma forma diferenciada.

Para Ribeiro (2007, p.1) “considera-se artesanato todo trabalho manual,

onde mais de 80% da peça foi fruto da transformação da matéria-prima pelo

próprio artesão”. Assim, couro bovino, tecidos, enfeites de metais entre outros,

podem ser transformados em produtos artesanais pela forma que serão

trabalhados.

4.1 A ANATOMIA DAS SANDÁLIAS E BOLSAS

4.1.1 Sandálias

Qualquer calçado é constituído por duas partes distintas: Uma superior,

o cabedal e a outra inferior, o solado. Cada uma delas possui uma série de

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componentes com características e funções específicas, podendo variar de

acordo com o modelo, os processos de fabricação e as exigências da moda.

• Componentes da construção superior do calçado

Cabedal: É a parte superior, tem a função de proteger seus pés e

garantir o conforto necessário. O cabedal pode ser dividido pela parte da

gáspea (parte frontal), lateral (lado do calçado) e traseiro (parte de trás),

também pode variar de formato e na combinação de materiais que o

constituem. Para fabricar um cabedal, pode-se utilizar materiais como: couro,

materiais sintéticos, entre outros.

Figura 80: Cabedal

Fonte: www.arezzo.com.br

Couraça: Colocada entre o forro e a gáspea, serve para dar forma ao

bico do calçado, mantendo esse formato durante o uso. Usado principalmente

em calçados que apresentam a parte da frente fechada.

Contraforte: É colocado entre o cabedal e o forro, na parte de trás do

calçado e tem a finalidade é dar forma ao traseiro do calçado e auxiliar na

fixação do pé ao caminhar

Forro: O forro é utilizado para proporcionar acabamento na parte interna

do calçado, reforço, absorção de umidade e conforto, entre outras finalidades.

A utilização do forro, no calçado, pode ser considerada um diferencial de

qualidade, pois agrega valor ao calçado e auxilia na venda. O forro pode cobrir

todo o cabedal ou somente a região da gáspea e do calcanhar, os materiais

que podem ser utilizados são: laminados sintéticos, couros, materiais têxteis

entre outros.

Avesso: Tem como finalidade proteger o calcanhar, evita o deslizamento

do mesmo durante o caminhar e o contato direto com o contraforte, e

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geralmente constituído por materiais têxteis, laminado sintético, couro ou

outros.

Sistema de fechamento: É a estrutura fundamental para a firmeza dos

pés. Alguns materiais são utilizados para fazer o fechamento do calçado,

podemos citar algum como: cadarço, velcro, zíper, botão de pressão, fivela

entre outros.

Figura 81: Zíper Fonte: Arquivo pessoal

Figura 82: Ilhós Fonte: Arquivo pessoal

Enfeites: Para dar diferencial ao calçados, alguns enfeites de materiais

diversos são aplicados, os mais comuns são fivelas, ilhóses, rebites, entre

outros. (CIPATEX, 2007)

Figura 83: Bridão

Fonte: Arquivo pessoal

• Componentes para a construção inferior

Sola: é o principal componente na parte inferior, sua função é proteger a

parte de baixo do pé. Os materiais para a produção deste são de diversos tipos

e formas, proporcionando diferentes propriedades como leveza, durabilidade,

flexibilidade, aderência ao solo, tração, transpiração, aspectos e cores.Podem

ser fabricados de alguns tipos de materiais como PU, TPU, PVC, EVA, TR,

couro, borracha e couro reconstruído.

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Figura 84: Sola de TR Fonte: Arquivo pessoal

Figura 85: Sola de TR Fonte: www.multisaltos.ind.br, 2008

Palmilha de montagem: É a grande responsável pela postura correta do

pé dentro do calçado, tem como finalidade estruturar a superfície inferior do

calçado, mantendo a sua forma. Palmilha é a base de montagem do cabedal,

sendo composta por diferentes partes, como planta, reforço, alma de aço e

rebites. Os materiais utilizados na produção da palmilha são diversos, como

celulose, não tecido ou couro, com diferentes formatos, conformações e

composição.

Figura 86: palmilha de montagem Fonte: www.sefax.com.br, 2008

Figura 87: palmilha de montagem Fonte: www.sefax.com.br, 2008

Salto: É o componente responsável para dar suporte e altura ao calçado,

fixado na sola. Os saltos são fabricados em diversas formas, alturas e materiais

como madeira, poliestireno, ABS e combinações.

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Figura 88: Salto

Fonte: www.multisaltos.ind.br, 2008 Figura 89: Cepas

Fonte: www.multisaltos.ind.br, 2008

Tacão: Tem como finalidade proteger o salto do desgaste sofrido pelo

atrito com o solo e absorve o impacto no caminhar, já que é fixado sobre ele.

Pode ser produzido por materiais que apresentam ótima resistência ao

desgaste, como TPU, PVC ou borracha para tamanhos maiores.

Figura 90: Tacão

Fonte: www.multisaltos.ind.br, 2008 Figura 91: Tacão

Fonte: Arquivo pessoal

Entressola: Geralmente usados em modelos de calçados como tênis, é

colocado entre o cabedal e a sola, garante a dispersão de impactos e o

controle de movimentos. Normalmente se assemelha a uma espuma macia, a

maior parte das entressolas é feita com poliuretano (PU) ou EVA.

Vira: Produzida com os mesmos materiais da sola é o componente sobre

a sola, podendo ser colocado ou costurado. Sua função é estética

proporcionando um melhor acabamento. A vira é fornecida em diversas formas,

aspectos e cores. Sua largura, espessura e desenho variam conforme o

modelo do calçado.

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Palmilha interna: É fabricada com materiais como couro, laminado

sintético e os materiais têxteis. A palmilha interna é o componente disposto

sobre alguns tipos de palmilha de montagem, que tem a finalidade de

proporcionar um melhor acabamento e conforto, através de combinações com

espumas e outros materiais de amortecimento. (CIPATEX, 2007)

Figura 92: palmilha interna

Fonte: www.fisiostore.com.br, 2008

4.1.2 Bolsas

Qualquer bolsa é constituída por partes distintas, possuindo uma série

de componentes com características e funções específicas, podendo variar de

acordo com o modelo.

Sistema de Fechamento: Toda bolsa para garantir a segurança dos

objetos transportados deve possuir um sistema de fechamento, seja ele qual

for. Podemos citar alguns como zíperes, botões de pressão, botões de imã

magnético entre outros.

Enfeites: Algumas bolsas possuem enfeites, dependendo de como

aplicados, são peças insubstituíveis para que a bolsa ficar original e exclusiva.

Figura 93: Chaton

Fonte: Arquivo pessoal Figura 94: Fita

Fonte: Arquivo pessoal

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Revestimento interno (forro): A maioria das bolsas possui um

revestimento interno, este é totalmente estético, porém de grande importância

para dar acabamento na peça, geralmente o forro é feito de tecido. A bolsa

pode possuir partes funcionais, como bolsos, porta celular, entre outros.

Algumas ainda têm divisões para melhor acomodamento dos objetos que as

mesmas carregam.

Revestimento externo: Todas as bolsas são feitas a partir do

revestimento externo, ele é a peça principal para a confecção de uma bolsa.

Pode ser feitos de vários materiais como tecidos, couros, sintéticos, entre

outros.

Figura 95: Alça e a Parte externa de uma bolsa

Fonte: Arquivo pessoal

Alça: É o componente da bolsa que permite a sustentação da mesma,

pode ser apoiada no ombro ou segurada na mão. Alça pode ser feita do

mesmo material da bolsa, ou então de outro material como madeira, metal

entre outros.

4.2 ESTADO DO DESIGN

O mercado de Moda é um dos mais ricos e influentes nos dias de hoje.

Segundo o site fasm (2006), no Brasil e no mundo bilhões de dólares são

movimentados nos desfiles, nas exposições, nas lojas, nas fábricas, no cinema,

na televisão, na música entre outros.

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Segundo Freitas (2006), o Brasil é o maior produtor de calçados do

ocidente e esta passando por uma ampla reformulação interna industrial, sendo

base. Consome mais de 550 milhões de pares /ano e as industrias brasileiras

ainda procuram ser competitivas também na parte de exportação.

O mercado brasileiro é completamente atendido pelas industriais locais.

O Rio Grande do Sul conquistou o primeiro lugar no mercado produtivo de

calçados, principalmente o feminino. O vale dos Sinos é o maior pólo do Brasil,

com cerva de 1,7 mil empresas e o forte do setor é a produção de alçados

femininos exportados para os Estados Unidos e o reino Unido. (FATOR

BRASIL, 2006)

Os profissionais brasileiros, estão cada vez mais sendo aclamados por

sua atuação no universo fashion, e este destaque se dá pelas empresas que

investem na criação e no desenvolvimento nacional ao invés de simplesmente

copiar o que é moda Europa. Hoje em dia eventos realizados no país atraem

profissionais da área e jornalistas de todo o mundo, essa mudança de papel

deve-se principalmente a uma profissionalização do setor na qual o ensino

superior tem uma participação bastante significativa.

A indústria calçadista passou de apenas necessária e útil, para uma

necessidade mundial. É parte principal do vestuário e um dos ramos que mais

vem crescendo nos últimos anos no mercado mundial.

Nesta pesquisa de estado de design, através do mercado calçadista

nacional e internacional busca-se conhecer o que já existe, em relação aos

modelos, formas, e materiais que neles foram utilizados. Esta é realizada de

sites de marcas que se evidenciaram no mercado nacional e sites de grandes

estilistas internacionais.

• Pesquisa de vitrina nacional

Na pesquisa de observação não participante, onde o observador se

resguarda dos observados, serão analisados produtos que se encontram no

mercado atual e também os comportamentos pessoais em relação ao uso da

bolsa e sandália rasteira. O uso da observação ocorre, neste caso,

mediamente a necessidade de posteriormente desenhar uma coleção.

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Na pesquisa de vitrina nacional, realizada através dos sites das marcas

analisadas, observaram-se características de sapatos e bolsas em geral,

encontradas para venda em lojas próprias ou multimarcas da região.

Observaram-se principalmente as cores, estilos e materiais aplicados, e ainda

nas sandálias rasteiras, seus tipos de cabedais.

Uma das marcas observadas foi a renomeada Arezzo, a seguir alguns

modelos que foram encontrados no site da marca.

Figura 96: Calçado Arezzo Fonte: www.arezzo.com.br, 2008

Figura 97: Calçado Arezzo Fonte: www.arezzo.com.br, 2008

Nos dois modelos da marca Arezzo, observa-se as cores neutras,

rasteiras de modelo que são presas no dedão do pé, porém a figura X com

cabedal tipo gladiador e a outra de cabedal mais comum, visto bastante em

vitrines.

Figura 98: Calçado Arezzo

Fonte: www.arezzo.com.br, 2008 Figura 99: Calçado Arezzo

Fonte: www.arezzo.com.br, 2008

Nas sandálias acima, podemos observar que os cabedais tem conceito

diferentes das anteriores apresentadas, estas não são presas no dedo como na

maioria das vezes e possuem cores neutras.

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Figura 100: Bolsa Arezzo Fonte: www.arezzo.com.br, 2008

Figura 101: Bolsa Arezzo Fonte: www.arezzo.com.br, 2008

As bolsas da marca Arezzo em geral foram feitas de material com cor

lisa e com poucos materiais agregados.

Figura 102: Bolsa Arezzo Fonte: www.arezzo.com.br, 2008

Figura 103: Bolsa Arezzo Fonte: www.arezzo.com.br, 2008

A marca Arezzo também investiu em carteiras de mão, como as vistas

nas figuras acima. Cores básicas com combinações de bom gosto que se

tornam adequadas.

Outra marca que também foi observada é a Dumond, muito reconhecida

no Brasil.

Figura 104: Rasteira Dumond

Fonte: www.dumond.com.br, 2008 Figura 105: Rasteira Dumond

Fonte: www.dumond.com.br, 2008

Como podemos observas nos modelas acima, os metais ganham

espaço nos calçados em geral.

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Figura 106: Bolsa Dumond Fonte: www.dumond.com.br, 2008

Figura 107: Bolsa Dumond Fonte: www.dumond.com.br, 2008

As bolsas da marca Dumond variam de tamanho, na coleção encontra-

se desde carteiras até bolsas de tamanhos maiores, observa-se brilho e bolsas

mais lisas, sem muitos trabalhados.

A marca Para Raio encontra-se dentro da pesquisa feita para o estado

do design, porém só trabalha com calçados.

Figura 108: Sandália Para Raio Fonte: www.pararaio.com, 2008

Figura 109: Rasteira Para Raio Fonte: www.pararaio.com, 2008

As linhas de rasteiras da marca Para Raio agregam valor através dos

materiais que foram utilizados, couro nas solas e nos cabedais, que também

possuem muitas pedras.

A última marca analisada no mercado brasileiro foi a Carmem Steffens,

que trabalha com calçados e bolsas, vende para todo o Brasil e exterior.

Apresenta uma coleção de design arrojado, mix de texturas, cores

diferenciadas e suaves.

Figura 110: Rasteira Carmen Steffens

Fonte: www.carmensteffens.com.br, 2008 Figura 111: Bolsa Carmen Steffens

Fonte: www.carmensteffens.com.br, 2008

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Observa-se nos produtos acima que a marca Carmen Steffens trabalhou

com a valorização do material agregado a peça, através de apliques e metais.

Figura 112: Bolsa e sapato Carmen Steffens

Fonte: www.carmensteffens.com.br, 2008 Figura 113: Bolsa Carmen Steffens

Fonte: www.carmensteffens.com.br, 2008

A marca ainda mostra em sua coleção a presença na mistura do couro

em cor lisa com a estampa de bichos.

Por último analisou-se a marca Luiza Barcelos, que vem com uma

coleção com cores vibrantes sem muitos enfeites.

Figura 114: Rasteira Luiza Barcelos Fonte: www.luizabarcelos.com.br, 2008

Figura 115: Rasteira Luiza Barcelos Fonte: www.luizabarcelos.com.br, 2008

Figura 116: Rasteira Luiza Barcelos Fonte: www.luizabarcelos.com.br, 2008

Figura 117: Rasteira Luiza Barcelos Fonte: www.luizabarcelos.com.br, 2008

A coleção de rasteiras da marca segue as cores primarias e

secundárias, o verniz se fez presente nas peças e alguns detalhes de metais

para quebrar um pouco.

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Figura 118: Carteira Luiza Barcelos Fonte: www.luizabarcelos.com.br, 2008

Figura 119: Bolsa Luiza Barcelos Fonte: www.luizabarcelos.com.br, 2008

Foram observadas as principais marcas de bolsas e calçados existentes

no mercado atual nacional, pois estas evidenciam claramente tendências

internacionais. As Bolsas seguiram duas linhas, uma com misturas de cores,

usando o mesmo material, como podemos ver na figura 118, e a outra segundo

mais a linha das rasteiras, cores vibrantes e alguma aplicação de metal na

peça, como podemos ver na figura 119.

Depois de feita a pesquisa de vitrines nacionais observa-se que o

mercado de calçados e bolsas está amplo. Há sandálias para todos os tipos de

gostos. Elas variam os modelos através dos cabedais, alguns com tiras mais

largas que cobrem o peito do pé e outras ainda com cabedais mais abertos

como os das sandálias Peep Toe, famosas rasteiras de dedo. Encontra-se

também materiais de vários tipos enfeitando os cabedais como pedras, tecidos

e metais que na maioria agregou valor a peça, os mesmos variam de tamanhos

e cores como prata e o dourado.

As bolsas grandes ainda seguem como tendência, porém as carteiras

estão entrando com tudo no mercado. O material utilizado para confeccioná-

las na maioria das vezes é de uma cor só e com enfeites de metais, apliques,

linhas entre outros.

• Pesquisa de vitrina internacional

Na pesquisa de vitrina nacional, obtiveram-se informações das coleções

de bolsas e sandálias de grandes estilistas através de sites da internet e

também revistas especializadas que trabalham com a publicação de

tendências. A seguir encontram-se fotos de calçados e bolsas.

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Figura 120: Bolsas da marca Chloé Fonte: www.chloe.com, 2008

Figura 121: Bolsas da marca Chloé Fonte: www.chloe.com, 2008

Como podemos analisar a marca trabalhou com conceitos

completamente diferentes, bolsas com formatos tradicionais tornaram-se

exclusivas através da mistura de materiais e enfeites.

Figura 122: Bolsas da marca Chloé

Fonte: www.chloe.com, 2008 Figura 123: Rasteira da marca Chloé

Fonte: www.chloe.com, 2008

A marca Chloé trabalhou em suas bolsas formas diferenciadas nos

materiais utilizados, fazendo com que o produto seja identificado de longe

como sendo da marca. A rasteira também da marca foi trabalhada de forma

simples, apostando na diferença do cabedal.

Figura 124: Sandálias Calvin Klein Fonte: www.calvinklein.com, 2008

Figura 125: Bolsa e Rasteira Calvin Klein Fonte: www.calvinklein.com, 2008

Como podermos ver na figura 124, a marca Calvin Klein trabalhou o

mesmo cabedal em sandálias rasteiras e de salto alto, já na figura 125 mostra

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o tradicional conjunto formado por bolsas e sapatos, porém dessa vez é a

sandália rasteira quem ocupa os pés da modelo.

Figura 126: Rasteiras Bruno Frisoni Fonte: www.brunofrisoni.com, 2008

Figura 127: Bolsa Bruno Frisoni Fonte: www.brunofrisoni.com, 2008

Figura 128: Rasteiras Bruno Frisoni Fonte: www.brunofrisoni.com, 2008

Figura 129: Rasteiras Bruno Frisoni Fonte: www.brunofrisoni.com, 2008

A marca Bruno Frisoni, trabalhou em sua coleção de rasteiras apenas

cabedais de couro, sem nenhum bordado ou metal e apostou completamente

no design diferenciado. Já a bolsa manteve um formado simples e foi

trabalhada com tecidos para dar o diferencial do produto.

Figura 130: Bolsa Dolce & Gabbana

Fonte: www.dolcegabbana.it Figura 131: Bolsa Dolce & Gabbana

Fonte: www.dolcegabbana.it

As bolsas Dolce & Gabbana, trabalha muitas cores, misturas de matérias

como tecidos e couros, e as formas, tornando o produto atraente e de desejo

entre as mulheres.

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Figura 132: Sandália Balenciaga

Fonte: www.balenciaga.com Figura 133: Sandália Balenciaga

Fonte: www.balenciaga.com

As sandálias da marca Balenciada chamam a atenção através das

misturas decores em seus cabedais transados, tanto quanto nas estampas

abstratas usadas, há também diferença entre os saltos, uma mais fina e de

metal e o outro mais grosso forrado com o mesmo tecido abstrato de toda a

sandália.

Figura 134: Bolsa e Sandália Rasteira Gucci

Fonte: www.gucci.com, 2008 Figura 135: Bolsas Gucci

Fonte: www.gucci.com, 2008

A Gucci tem desde linhas mais simples como a “donna”, mostrada na

figura 133, onde aparece um conjunto de uma bolsa e sandália rasteira com

formatos e cores básicas. A linha “joy” mostrada na figura 134, é mais

elaborada, trabalha com aplicações de enfeites feitos de couro e metais.

Figura 136: Sandália Chistian Lacroix Fonte: www.christian-lacroix.fr, 2008

Figura 137: Bolsa Chistian Lacroix Fonte: www.christian-lacroix.fr, 2008

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A marca Chistian Lacroix, como podemos observar, trabalhou sandálias

delicadas com aplicação de pedras de strass e bolsas com chatons grandes,

coloridos e de formatos diferentes.

A pesquisa realizada sobre o mercado internacional mostra que o

mesmo apostou para o design diferenciado através de formas e combinações

de cores, tudo sem exageros e de forma criativa. Notam-se sandálias com

cabedais composto de por inúmeras tiras e rasteiras com tiras mais básicas e

grossas. As sandálias também aparecem com muitas cores e estampas,

algumas com enfeites como metais, pedras, flores, todos de tamanhos

variados.

4.3 TENDÊNCIAS

O presente capítulo apresenta as tendências de bolsas e sandálias

rasteiras para o verão 2009, observaram-se, formas, estilos, cores e materiais.

A pesquisa foi realizada através de acessos em sites de estilistas

internacionais e revistas específicas de tendências como a Use Fashion.

As tendências em geral seguem estilos, apresentam-se alguns

acessórios mais elaborados, outros nem tanto, muitos foram trabalhos com

estampas diversas no couro, desde abstratos até florais e outros ainda, a

mistura de cores apresentada de forma divertida. Há produtos com variadas

dobraduras, recortes, enfeites e formatos. A seguir algumas imagens que

representam os mesmos.

Acessórios elaborados a partir da mistura de materiais e tramas,

chamam atenção no mercado. Há influencia dos anos 50, anos 70 e as linhas

das sandálias sofrem influencias também do Art Nouveau, usando

sobreposições de cores e materiais de superfícies distintas como artifício.

(USEFASHION, 2008)

Ao analisar algumas marca, foi possível perceber que a Balenciaga,

Missoni e Prada, trabalharam muito bem com esse estilo de tendência.

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Figura 138: Sandália Balenciaga Fonte: www.balenciaga.com, 2008

Figura 139: Sandália Missoni Fonte: www.missoni.com, 2008

Figura 140: Sapato Prada

Fonte: www.usefashion.com.br, 2008 Figura 141: Sapato Prada

Fonte: www.comunidademoda.com, 2008 O romantismo ficou presente nos acessórios florais. A melhor definição

para a inovação de estampas florais e cores, é o jardim, todos os materiais

usados obtiveram bons resultados.

Figura 142: Sapato Balenciaga

Fonte: www.balenciaga.com, 2008 Figura 143: Sandália Missoni

Fonte: Use Fashion, 2008, N° 48, p.52

Figura 144: carteira floral LV Fonte: www.comunidademoda.com, 2008

Figura 145: rasteira floral LV Fonte: www.comunidademoda.com, 2008

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As estampas, os efeitos manchados, aparecem sobrepostos em

materiais lisos, enfatizando a passagem entre tonalidade de uma mesma cor

ou mesmo entre cores diferentes. O transformar bolsas em verdadeiras

pinturas também é a intenção. As marcas balenciaga, Prada e Missoni, dentro

das coleção, trabalharam de formas diferenciadas a estampa no couro.

Figura 146: Rasteira Balenciaga Fonte: www.balenciaga.com, 2008

Figura 147: Bolsa Prada Fonte: www.prada.com, 2008

Figura 148: sandália Balenciaga

Fonte: www.balenciaga.com, 2008 Figura 149: Bolsa Missoni

Fonte: www.missoni.com, 2008

O diferencial destes produtos está na forma em que as cores foram

trabalhadas, elas definem apropriação poética e contagiante da geometria. Em

áreas diferentes, foram combinadas conforme preferência, sem medo de

contrastes fortes. (USEFASHION, 2008)

Algumas marcas internacionais como Prada e Chloé e a marca brasileira

Luiza Barcelos, usaram o conceito de retalhos em suas coleções.

Figura 150: Bolsa Luiza Barcelos

Fonte: www.luizabarcelos.com.br, 2008 Figura 151: Bolsa Prada

Fonte: www.prada.com, 2008

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Figura 152: Bolsas da marca Chloé Fonte: www.chloe.com, 2008

Figura 153: Sapato da marca Chloé Fonte: www.chloe.com, 2008

Foi também aplicada uma técnica no couro para que o produto tivesse

um diferencial, esta manipulação do material vem de origem do tradicional

origami japonê, criando formas inusitadas no jogo do de dobrar e cortes. As

peças possuem assimetria como um dos bons resultados e há também efeitos

delicados nas sandálias, como as tiras que atravessam passantes por um lado

e reaparecem invertidas do outro.

Figura 154: Bolsas Chloé

Fonte: www.chloe.com, 2008 Figura 155: Bolsas Chloé

Fonte: www.chloe.com, 2008

Figura 156: Sandália Pierre Hardy

Fonte: Use Fashion, 2008, N° 48, p.57 Figura 157: Rasteira Pierre Hardy

Fonte: Use Fashion, 2008, N° 48, p.49

Na área de recortes, um dos que dominam a tendência é patchwork dos

anos 70, tanto de forma irregular lembrando mosaicos, quanto ordenados por

construções geométricas, bem próximas de relevos arquitetônicos. Entra ainda

um pouco de flores e insetos estilizados, característica do Art Nouveau.

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Figura 158: Bolsas Missoni Fonte: www.missoni.com, 2008

Figura 159: Dolce & Gabbana Fonte: www.usefashion.com.br, 2008

Os Femininos versos masculinos ainda vêm aparecendo em algumas

coleções. Cores e formas básicas são características para estes calçados.

Figura 160: Sandália Balenciaga

Fonte: www.balenciaga.com, 2008 Figura 161: Rasteira Pierre Hardy

Fonte: www.pierrehardy.com, 2008

Como jóias negras ou confeitos coloridos, os enfeites de resina e acrílico

estão definitivamente no todo. Os metais foram deixados um pouco de lado e

deram espaço a grandes peças com aparências significativas, volumosas e na

maioria das vezes feitas de acrílico, ainda aparecem. Muitas flores grandes de

frufru, elástico de tamanhos e formatos variados. E Além de chatons de

tamanhos às vezes exagerados, pedrarias e miçangas coloridas aparecem

aplicadas em sapatos e bolsas.

Figura 162: Sandália Stella McCartney Fonte: www.usefashion.com.br, 2008

Figura 163: Bolsa Gucci Fonte: Use Fashion, 2008, N° 48, p.60

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Figura 164: Sandália Pierre Hardy Fonte: Use Fashion, 2008, N° 48, p.45

Figura 165: Bolsa Chistian Lacroix Fonte: www.christian-lacroix.fr, 2008

Figura 166: Sandália Arezzo

Fonte: www.arezzo.com.br, 2008 Figura 167: sandália Chanel

Fonte: www.chanel.com, 2008 Os materiais lisos, mais tradicionais, fáceis de combinar com qualquer

coura também se fazem presente dentro das tendências. Simplificados por tiras

fartas e bolsas limpas, dispensam maiores adornos. Aparentemente são rígidos

e pesados, porém esses acessórios dão completo equilíbrio aos looks leves e

estampados. Marcas optaram por cabedais menos elaborados, mais fechados

com e com aberturas no calcanhar e dedos.

Figura 168: Bolsa Chloé

Fonte: www.chloe.com, 2008 Figura 169: Sandálias Chloé Fonte: www.chloe.com, 2008

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Como já dito, a pesquisa de tendências foi feita a partir de sites de

grandes marcas e revistas de moda, onde se observaram que algumas

características estão mais evidenciadas e para compreender melhor estes

dados, foi possível levantar alguns tópicos importantes:

Bolsas: Quadrados e retângulos dominam os formatos, ladeados por

trapézios, estruturas ou moldes simples. As alças variam de larguras e

comprimento, largas e finas, curtas e compridas, e até mesmo as sem alças

como carteiras. Elas foram investidas de maneira criativa e inteligente, há uma

tendência por explorar novas ligações e por distanciar o seu aspecto do resto

das bolsas, apostando no contraste total entre as partes.

Sandálias: produto ícone do verão é valorizado na forma, na estrutura e

no material. Os cabedais variam entre tiras finas e delicadas nos modelos

mais clássicos e outros robustos que cobrem boa parte do pé. O modelo que

avança pela perna define bem a diversidade de opções para sandálias da

estação e se impõe como grande novidade.

Os saltos estão sobre o controle de formas geométricas e do rigor do

design, são altos, baixos, grossos ou finos, os mesmos também sofrem

influência do movimento Art Nouveau. Podem ser vistos de metal, acrílico,

forrados e enfeitados com pedrarias. Os calçados aparecem com materiais

diferentes, em cores e estampas, com aplicações de enfeites como chatons de

acrílico, pedras de strass, flores e componentes metálicos.

4.4 PESQUISA DE CAMPO – Visita técnica à Fimec

A pesquisa de campo foi em forma de visita técnica, realizada com o

intuito de aprofundar o conhecimento do que há no mercado nos dias atuais,

em relação a máquinas e materiais utilizados para a confecção de calçados, foi

realizada uma visita. Esta aconteceu durante os dias 08 a 11 de abril de 2008,

em visita técnica a FIMEC - Feira Internacional de Couros, Químicos,

Componentes e Acessórios, Equipamentos e Máquinas para Calçados e

Curtumes. A feira é um dos eventos mais importantes do setor no mundo e

Realiza-se em Novo Hamburgo, no estado do Rio Grande do Sul / Brasil, local

geográfica e estrategicamente privilegiado: Localizado no centro do Mercosul,

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com ampla área de exposição, o evento garante a vinda de importadores e

profissionais latino-americanos, bem como compradores de todo o mundo.

(FIMEC, 2008)

Na feira foram observados vários tipos de máquinas, algumas de

costura, estamparia em couro, bordados entre outras que auxiliam na produção

das peças. Na parte de materiais, viram-se diversos tipo de couros, materiais

sintéticos, laminados e tecidos, tanto para cabedais quando para solados e

outros fatores em geral. Algumas fábricas já estão bastante preocupadas com

a sustentabilidade, tornando o produto ecologicamente correto.

Observaram-se também diversos enfeites para o calçado, dos mais

variados como chatons lisos e estampados, fivelas, bridões entre outros

metais, as linhas metalizadas tanto nos bordado quando para nas costuras.

Foram vistos materiais que já são cabedais prontos, cadarços, cordas, meias-

patas de acrílico com salto de metal trabalhado, saltos diversos, alguns

forrados e outros pintados.

Com a pesquisa obteve-se informações sobre:

Acessórios:

Falando em acessórios, observou-se que em alguns estandes já

havia produtos prontos baseados em tendências de mercado como as

sandálias rasteiras de estilo gladiador, mostrando o material que os mesmos

confeccionam. Este foi observado tanto no produto como bolsa quando em

sapatos.

Figura 170: sandália rasteira

Fonte: arquivo pessoal Figura 171: sandália rasteira

Fonte: arquivo pessoal

Rasteiras de estilo gladiador foram observadas em vários estandes.

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Figura 172: Bolsa

Fonte: arquivo pessoal Figura 173: Bolsa

Fonte: arquivo pessoal

Muitas bolsas, de várias cores, materiais e tamanho, os processos

variam desde os mais artesanais até os que envolvem maior tecnologia.

Figura 174: Bota

Fonte: arquivo pessoal Figura 175: sandália

Fonte: arquivo pessoal

Apresentaram-se bordados nos cabedais de botas e algumas sandálias

com cabedais que já podem ser encontrados prontos para a venda.

Aviamentos:

Os aviamentos fizeram-se presente em vários ambientes da feira,

apareceram de vários tipos, estilos, cores e tamanhos, muitos foram

trabalhados de maneira em que a estética ficou mais em evidencia do que a

própria funcionalidade.

Foram observados bastantes estandes de aviamentos, tanto aqueles

específicos para calçados quanto outros diversos, percebe-se que a tecnologia

está tomando conta, muitos materiais de alta qualidade e bom gosto.

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Figura 176: Chatons

Fonte: arquivo pessoal Figura 177: linhas

Fonte: arquivo pessoal

Chatons de todas as cores e tamanhos se fizeram presente, assim como

as linhas metálicas.

Figura 178: Botões

Fonte: arquivo pessoal Figura 179: Botões

Fonte: arquivo pessoal

Botões com várias estampas, texturas e tamanhos foram vistos e

chamaram a atenção, porém o botão feio em material espelhado destacou-se.

Figura 180: Fivela de metal e plástico

Fonte: arquivo pessoal Figura 181: Corrente de plástico

Fonte: arquivo pessoal

O plástico foi visto em várias peças por tornar o material diferenciado,

com ótima coloração e acabamento.

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Figura 182: Strass

Fonte: arquivo pessoal Figura 183: Corda

Fonte: arquivo pessoal

A faixa de strass estampada mostrou a alta tecnologia que esta sendo

aplicada nas peças e a trança mostra que o aspecto de artesanato é muito

válido, pois faz com que o produto que será confeccionado com ela fique com

aparência de exclusivo.

Saltos e solados:

Os saltos e solados apresentaram muitas diferenças, na feira pode se

encontrar desde os mais simples até os mais sofisticados com algum valor

agregado.

Figura184: Palmilhas

Fonte: arquivo pessoal Figura 185: Palminhas Fonte: arquivo pessoal

Observou-se palmilhas de várias qualidades, algumas feitas de materiais

mais simples e outras que se percebe visivelmente que foi trabalhada com

tecnologia e sofisticação. Palminhas injetáveis com estampas se destacaram

pela inovação do produto assim o tornando um diferencial.

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Figura 186: Meia Pata Fonte: arquivo pessoal

Figura 187: Meia Para Fonte: arquivo pessoal

Figura 188: Meia Pata Fonte: arquivo pessoal

Figura 189: Meia Pata Fonte: arquivo pessoal

Percebeu-se que há qualidade nas meias-patas de madeiras com saltos

de metal trabalhados e ainda com aplicação de pedras ou estampas. Estes

agregaram um valor na peça tornando-a desejada.

Figura 190: Saltos

Fonte: arquivo pessoal Figura 191: Meia Pata Fonte: arquivo pessoal

Os materiais utilizados para confeccionar saltos e meias-patas

apresentaram-se bastante diversos. Observaram-se saltos pintados, forrados,

de matéria entre outros.

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Materiais:

Os materiais vistos na feira foram diversos, desde os para montagem de

cabedais até os que eram especificamente para forração de soltos e meias-

patas. Observou-se couros com elastano, com tramas, estampas diversas

inclusive as localizadas.

Figura 192: tela de metal Fonte: arquivo pessoal

Figura193: paetês Fonte: arquivo pessoal

O brilho se fez presente nas malhas de metal e nos tecidos bordados

com paetês.

Figura194: sintético

Fonte: arquivo pessoal Figura195: sintético

Fonte: arquivo pessoal

Os materiais sintéticos lisos, usados para forração de palmilhas, forros

de cabedais e até mesmo pros próprios cabedais. Observou-se desde os mais

lisos até os que apresentavam texturas ou estampas.

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Figura196: Trama

Fonte: arquivo pessoal Figura197: Corino com elastico

Fonte: arquivo pessoal

A trama feita com couro e o mesmo trabalhado com elastano são peças

que contêm grande valor agregado.

Figura 198: couro estampado

Fonte: arquivo pessoal Figura 199: couro estampado

Fonte: arquivo pessoal

Observou-se também muito material sintético ou até mesmo couro com

estampas, inclusive a localizada, que é novidade no mercado.

Figura 200: sintético trabalhado

Fonte: arquivo pessoal Figura 201: sintético com aplicações

Fonte: arquivo pessoal

Alguns apresentavam texturas marcadas ou feitas ainda com outro

material.

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Figura 202: material para solado Fonte: arquivo pessoal

Figura 203: material para solado Fonte: arquivo pessoal

Materiais para forrar solas e meias-patas com alta qualidade.

Metais para cabedais:

Materiais para cabedais com muita aplicação em pedras de variadas

cores, estampas e lapidação.

Figura 204: bridão

Fonte: arquivo pessoal Figura 205: broche

Fonte: arquivo pessoal

Bridões de metal trabalhados com texturas ou ainda com aplicação de

pedras para dar um ar de sofisticação na peças.

Figura 206: Metal para cabedal

Fonte: arquivo pessoal Figura 207: Metal para cabedal

Fonte: arquivo pessoal

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Figura 208: Metal para cabedal Fonte: arquivo pessoal

Figura 209: Metal para cabedal Fonte: arquivo pessoal

Bridões com aplicação de pedras estampadas que é novidade no

mercado, ou ainda o metal cravejado de strass. Estes dão valor à peça e a

tornam desejada.

Materiais somente para cabedais:

Materiais específicos para cabedais facilitam a montagem do sapato,

assim tornando-os peças de alta procura pelo mercado calçadista.

Figura 210: trançado para cebedal

Fonte: arquivo pessoal Figura 211: Trançado para cabedal

Fonte: arquivo pessoal

Figura 212: Trançado para cabedal

Fonte: arquivo pessoal

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Materiais feitos com fios de palha misturados com fitas de cetim e outros

feitos de material sintético tingido.

Figura 213: corda Fonte: arquivo pessoal

Figura 214: corda Fonte: arquivo pessoal

Taco:

Foram analisados tacos de várias cores e formas, porém segundo os

próprios fabricantes os mais vendidos sempre são os de cores neutras.

Figura 215: Taco colorido Fonte: arquivo pessoal

Figura 216: Taco preto Fonte: arquivo pessoal

4.5 CONCORRENTES

Depois de feita a pesquisa do que estava acontecendo de exclusivo na

moda hoje em dia, obtiveram-se informações sobre algumas estilistas que

estavam trabalhando o conceito de exclusividade em seus produtos, foi então

que identificamos como concorrentes quatro delas.

O mercado de calçados nacional está muito bem representado por

grandes estilistas, várias pessoas já se renderam ao encanto delas: Claudia

Narciso (Arezzo), Constança Basto, Francesca Giobbi, Franziska Hübener,

Paula Ferber, Sandra Silveira, Sarah Chofakian e as irmãs Vi e Bi Leardi. Elas

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também são responsáveis por colocar o design brasileiro de sapatos no circuito

internacional.

Entre todas, duas estilistas foram identificadas como concorrentes

diretas para o presente projeto por produzirem produtos exclusivos, porém não

confeccionam somente sandálias rasteiras, são elas: Franziska Hübener e

Sarah Chofakian. A seguir um breve histórico sobre elas.

Franziska Hübener:

Figura 217: Franziska Hübener

Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008

Nascida na Alemanha se mudou para o Brasil quando tinha apenas oito

anos, depois foi estudar o colegial em Oxfor, aos 19 anos, em Hamburgo, na

Alemanha, Franziska teve o impulso para se lançar no mercado de moda e

assim tendo um bom pretexto para voltar ao Brasil.

Há 20 anos, sua primeira coleção de bolsas e cintos foi, inicialmente,

comercializada com exclusividade na Daslu, que na época era bem mais

intimista que o atual império. Logo com a intenção era suprir um nicho do

mercado, ampliou suas coleções para o desenvolvimento de sapatos. Em abril

de 1982, os acessórios assinados por Franziska Hübener, ganharam um amplo

local com a inauguração, no shopping Iguatemi, da primeira loja da designer.

(FRANZISKAHÜBENER, 2008)

Apaixonada por bolsas e sapatos Franziska é auto-didata, ela se

recusou deixar o Brasil para um curso de design no exterior e sente falta de

saber desenhar, então costuma criar sobre formas pré-prontas. A grife da

estilista tem uma produção de dois mil pares mensais e mais 700 bolsas que

abastecem lojas pelo país e mais pontos de venda no Japão, Alemanha,

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França, Grécia, Emirados Árabes, entre outros cantos do mundo.

(APEXBRASIL, 2007)

Segundo do site chic (2007), Franziska define seu estilo como "clássico

transado", para mulheres inteligentes e que dêem valor ao design.

A utilização de materiais nobres e exclusivos como pele de peixe, peito

de peru, canela de avestruz, pé de chester – itens devidamente legalizados

pelo Ibama – e a constante valorização no emprego na matéria-prima nacional

como a palha são algumas das opções das mais diversificadas linhas da grife

como a casual, festa e infantil. A característica essencial da grife Franziska

Hubener continua sendo a mesma que sinalizou o seu surgimento, a de criar

peças em pequena escala prezando a qualidade manual e a sofisticação.

(FRANZISKAHÜBENER, 2008)

Participante da Associação Brasileira dos Estilistas (Abest), Franziska

também conta com o apoio da Apex-Brasil, agência federal de exportações e

do Ministério do Turismo. (APEXBRASIL, 2007)

A seguir imagens de alguns calçados confeccionados pela estilista em

questão relativos à coleção de inverno 2008:

Figura 218: Franziska Hübener

Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008 Figura 219: Franziska Hübener

Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008

Figura 220: Franziska Hübener

Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008 Figura 221: Franziska Hübener

Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008

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Observa-se que os cabedais e saltos são bastante elaborados, com

mistura de materiais, há também aplicação de bordado e muita mistura de

cores. O ponto positivo da estilista é que ela exagera sem medo do resultado.

Bolsas também são confeccionadas por Franziska Hübener e a seguir

apresenta-se imagens referentes a algumas que fazem parte a coleção de

inverno 2008:

Figura 222: Franziska Hübener

Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008 Figura 223: Franziska Hübener

Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008

Figura 224: Franziska Hübener

Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008 Figura 225: Franziska Hübener

Fonte: www.franziskahubener.com.br, 2008

As bolsas não mais básicas se comparadas com os sapados, sem muita

mistura de material, essa característica é um ponto positivo se pensado que

muitas mulheres não gostam me chamar a atenção através da roupa ou

acessórios que usam.

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Sarah Chofakian:

Figura 226: Sarah Chofakian

Fonte: www.veja.abril.com.br , 2008

De acordo com o site Sarahchofakian (2008), a estilista começou como

empresária, com a loja Kian, multimarca de sapatos modernos e diferenciados.

Durante uma viagem à Europa, ela percebeu a vocação para a moda e

em 1997 e com o sucesso da loja, conquistado com muita determinação e bom

gosto, fez com que optasse por desenhar produtos exclusivos, então ela abriu

sua loja própria, na Alameda Lorena, 1616. Hoje sarah alem de mantêm o

primeiro ponto, esta presente nos shoppings Iguatemi, Pátio Higienópolis e

Leblon, no Rio de Janeiro. A frente da criação de luxo, sarah desenvolve cerca

de 200 novos modelos de sapatos ao ano, em duas coleções.

A limitação no número de pares é proposital, para que as clientes fiéis –

empresárias, artistas e mulheres que se identificam como perfil da marca –

possam desfilar em qualquer ocasião com sapatos quase exclusivos.

Desde o surgimento, a marca alia irreverência e glamour em modelos

ultra femininos, seja pelo design diferenciado, seja pelas cores, seja pelo bico

redondo, que já se tornaram sinônimo da marca e conferem um moderno ar

retro às produções. O importante é o design – conforto – qualidade que está

presente em todas as peças, são produzidas à mão em couros nobres.

Detalhes como a palmilha de pelica e modelagem adaptada ao pé da mulher

brasileira apenas expõem de forma tátil toda a minúcia com a qual sarah

chofakian trata a sua marca, sempre pensando em um público altamente

exigente, como ela mesma é – á frente do seu negócio. (SARAHCHOFAKIAN,

2008)

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Segundo o site Chic (2207), Sarah define seu estilo como "charmoso e

divertido", para uma mulher "que trabalha, mas sabe curtir a vida". Foi esse

despojamento chique que fez com que mulheres com estilos tão diversos como

Mylla Christie, Maria Rita, Sandy, Fátima Bernardes e Marilia

Gabriela aprovassem as criações de Sarah.

A seguir imagens de alguns calçados confeccionados pela estilista

Sarah Chofakian, relativos à coleção de inverno 2008 que é inspirada em

“Sensações Flutuantes”.

Figura 227: Sarah Chofakian

Fonte: www.sarahchofakian.com.br, 2008 Figura 228: Sarah Chofakian

Fonte: www.sarahchofakian.com.br, 2008

Nota-se que a estilista trabalha com linhas bem distintas, assim

atendendo a vários tipos de público. Há desde calçados com cabedais mais

elaborados até os mais simples.

Figura 229: Sarah Chofakian

Fonte: www.sarahchofakian.com.br, 2008 Figura 230: Sarah Chofakian

Fonte: www.sarahchofakian.com.br, 2008

Sua coleção de bolsas é menor do que a de calçados, a estilista trabalha

mais com bolsas estilo carteiras ou niqueleiras.

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Já o mercado nacional de bolsas, está mais amplo, representado por

grandes estilistas e algumas pessoas apaixonadas por moda e design, pelo

fato de que confeccionar uma bolsa é extremamente mais fácil do que um

calçado. No Brasil há muitos estilistas de bolsas, mas duas foram identificadas

como concorrentes do presente projeto, pois produzem produtos exclusivos,

com a forma em que trabalham o material que é utilizado, são elas: Sandra

Fukelmann e Adriana Piorski.

Sandra Fulkemann:

Figura 231: Loja de Sandra Fulkemann

Fonte: www.uol.com.br, 2008

Sandra Fulkemann é a mentora da grife de bolsas Doll, ela transforma

retalhos coloridos em bolsas e acessórios exclusivos e diferenciados,

totalmente artesanais. (MEUALVO, 2007)

Segundo o site universodamulher (2007), Sandra produz seus clássicos

como frasqueiras, bolsas baguete, de mão, de viagem, bolsinhas e carteiras,

revelando toda criatividade e dinamismo da artista plástica conhecida por unir

cores, formas e texturas em criações únicas e exclusivas. Alguns detalhes dos

acessórios são feitos por artesãs do Nordeste que confeccionam as

bonequinhas que se vêm nas bolsas. (UOL, 2006)

As bolsas são feitas com a combinação de diversos materiais como

palha, couro, lã, lycra, paetês, neoprene, miçangas, lantejoulas e o que estiver

"à mão", segundo a estilista Sandra Fukelmann. (UNIVERSODAMULHER,

2007).

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A loja da estilista encontra-se na Vila Pietro, que é um show a parte da

Rua Augusta, a Vila lembra uma viela européia, como as de Chamonix, na

França. Sandra afirma ainda para o site pretinhobásico (2006), que ajudou a

transformar o lugar em um espaço de moda. "Antes nenhum comerciante

parava muito tempo aqui", complementa.

A loja que começou como uma brincadeira acabou dando certo, tão

certo que hoje Sandra exporta seus mimos para o exterior. O design da loca

mais parece uma casa de bonecas, ao entrar, você é levado a um mundo de

sonho, voltando a brincar literalmente de bonecas. (Uol, 2006)

Para o site universodamulher, (2007), Sandra afirma que suas

inspirações para as criações vêm das brincadeiras de criança e do

aproveitamento do que é do Brasil. No universo multicolorido da Doll, o design

também é fator primordial, com destaque para as variações no tamanho e nos

formatos de cada bolsa. Além da etiqueta interna, uma bonequinha que é

pendurada nas alçadas bolsas, identifica as peças da marca, que trazem com

muita alegria e harmonia o estilo exuberante dos trópicos.

Sandra já participou do São Paulo Fashion Week , em parceria com a

marca de moda praia Água de Côco e exporta suas criações para mais de dez

países. (PRETINHOBASICO, 2006)

Figura 232: Bolsa da marca Doll Fonte: www.universodamulher.com.br, 2006

Figura 233: Bolsa da marca Doll Fonte: www.universodamulher.com.br, 2006

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Figura 234: Bolsa da marca Doll

Fonte: www.universodamulher.com.br, 2006 Figura 235: Bolsa da marca Doll

Fonte: www.universodamulher.com.br, 2006

Figura 236: Bolsa da marca Doll

Fonte: www.universodamulher.com.br, 2006 Figura 237: Bolsa da marca Doll

Fonte: www.universodamulher.com.br, 2006

Adriana Piorski:

Figura 238: Adriana Piorski

Fonte: www.opovo.com.br, 2008

Adriana Piorski nasceu no Maranhão, mas mora em Fortaleza desde a

adolescência onde viu sua chance de trabalhar no mundo da moda. Aos 23

anos, a estilista mostra que moda é sinônimo de atitude e delicadeza. Quando

criança, adorava ajudar a mãe, que é artista plástica, em seus trabalhos.

Habilidosa com as mãos, sempre recebeu incentivo da família para seguir

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carreira no mundo das artes. Porém, afirma que o interesse pelos tecidos,

cores e formas surgiu apenas depois que ingressou na faculdade. (OPOVO,

2008).

Segundo o site Opovo (2008), Adriana Piorski prestou vestibular primeiro

para Publicidade, não foi aprovada e acabou usando o tempo ocioso para fazer

acessórios para os amigos, com o grande sucesso resolveu investir na carreira.

Formada em Estilismo e Moda pela Faculdade Católica do Ceará, Adriana é

conhecida no mundo virtual desde 2005. A oportunidade de crescer veio no

Dragão Fashion de 2006, realizado no Centro de Convenções do Ceará, suas

roupas tipo "bonequinha", foram destaque no Empório Mix, que acontece

dentro do evento.

As encomendas aumentaram: pedidos locais, nacionais e internacionais.

As roupas, até o ano passado, eram vendidas para países como Portugal e

Espanha, com isso o ateliê montado em casa não era mais suficiente e em

agosto de 2007 a estilista inaugurou uma loja na Aldeota. (OPOVO, 2008)

Figura 239: Bolsa da marca Piorski

Fonte: www.piorski.multiply.com, 2008 Figura 240: Bolsa da marca Piorski

Fonte: www.piorski.multiply.com, 2008

Figura 241: Bolsa da marca Piorski

Fonte: www.piorski.multiply.com, 2008 Figura 242: Bolsa da marca Piorski

Fonte: www.piorski.multiply.com, 2008

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Figura 243: Bolsa da marca Piorski

Fonte: www.piorski.multiply.com, 2008 Figura 244: Bolsa da marca Piorski

Fonte: www.piorski.multiply.com, 2008

4.6 ANÁLISE DOS DADOS

Ao analisar o levantamento dos dados, observou-se a necessidade de

aplicar uma ferramenta projetual, o chamado Briefing Textual. Assim dando

continuidade a definir-se o conceito que os produtos da coleção desenvolvida

pela autora do projeto, deverão alcançar. Como conceito principal, a

exclusividade, que será trabalhada através da forma que os materiais serão

utilizados. O produto deve ser confortável, delicado, moderno e elegante, assim

atraindo ainda mais o publico alvo para a compra dos produtos.

4.6.1 Análise da ferramenta:

Depois de observados e analisados os concorrentes viu-se a

necessidade aplicar uma ferramenta para avaliar o destino que coleção de

bolsas e sandálias rasteiras terá no mercado. E para finalizar esta etapa do

presente projeto aplicou-se um Briefing textual.

Com a aplicação da ferramenta Briefing Visual, observa-se que os

acessórios, bolsas e sandálias rasteiras, são produtos de intenso consumo do

público feminino, pois compõem a vestimenta. Há procura em relação a

produtos exclusivos, pois são produtos desconhecidos no mercado atual. Pode

não ser possível os produtos terem preço baixo, assim havendo rejeição do

mesmo.

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Informações do produto:

• Nome da marca: Chaiane Boeira

• Nome da coleção: Um passeio pela fauna brasileira.

• Categoria: Calçados e Bolsas

• Estação: Verão 2009;

• Segmento: Casual-chique; aquele em que podemos usar artigos

exclusivos, de status, tanto que dia quanto a noite.

• Conceito: Exclusividade, funcionalidade e conforto.

• Ocasião de Uso: Utilizado usar no dia-a-dia.

• Temática: Fauna Brasileira;

• Características Promocionais em relação ao concorrente: Tem o

diferencial pelo uso de materiais, tornando a peça exclusiva;

• Dimensão da coleção: A coleção será dividida por quatro linhas.

• Principais pontos Fortes: Dificuldade em encontrar concorrentes diretos,

busca intensa por esses produtos, pois há interação com a vestimenta,

são acessórios bastante consumidos pelo público feminino e a inovação

de materiais e modelos.

• Principais pontos Fracos: já existe o segmento de calçados e bolsas no

mercado, alto investimento financeiro, os concorrentes trabalham com o

mesmo tipo de material e possuem clientes fiéis.

• Principais Oportunidades: Conquista de mercado e expandir o público

alvo,

• Principais Ameaças: Rejeição do produto com o conceito de

exclusividade.

Informações sobre o consumidor:

• Sexo: Feminino;

• Classe social: B;

• Faixa Etária: sem restrições de idade;

• Escolaridade: 1º e/ou 2º grau completos, e/ou superior;

• Estado Civil: Solteiras ou casadas;

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Informações sobre o mercado:

• Tamanho do mercado: O mercado na região do Vale do Itajaí é bastante

grande para se investir, pois as lojas que comercializam estes produtos

localizam-se nas grandes capitais, onde o consumo é maior. O preço

varia de R$100,00 à R$400,00, e possui um grande nicho de mercado;

• Concorrência direta: Estilistas de calçados, Franziska Hübener e Sarah

Chofakian e as estilistas das bolsas, Sandra Fukelmann e Adriana

Piorski.

• Concorrência indireta: Marcas já conhecida pelo mercado geram

influências de concorrência indireta por não confeccionarem calçados e

bolsas exclusivas, e sim com produção industrial.

4.6.2 Conceito

O conceito foi definido com pretensão de desenvolver uma coleção, de

bolsas e sandálias estilo rasteiras, buscando agradar o público alvo em

questão. Alguns conceitos foram definidos como principais para o

desenvolvimento desta coleção, são elas: exclusivo, confortável, delicado,

elegante e moderno.

A exclusividade vem através da proposta inicial do presente projeto,

através de materiais de fácil acesso no mercado, busca-se uma confecção

praticamente artesanal e diferenciada, assim fazendo com que o produto torne-

se desejado.

Em relação ao conforto, é considerado item de grande importância no

mercado atual para a definição da compra, o uso de modelagem adequada e

materiais corretos é de essencial.

Quanto aos itens delicado elegante e moderno, todos estão diretamente

relacionados ao design, procura-se unir formas, materiais e enfeites à modelos

de sandálias que apresentam grande apelo visual, assim atendendo as

preferências do público alvo.

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Com a finalidade de melhor visualização das idéias relacionadas ao

conceito geral da coleção em questão, foi desenvolvido um painel semântico,

com imagens que expressão claramente o conceito. Veja o painel a seguir.

Figura 245: Painel Conceito

Fonte: arquivo do autor

Foi também aplicado um painel semântico de Briefing Visual, com

destaque no tema que a coleção será trabalhada, a fauna brasileira.

Figura 246: Painel Briefing Visual

Fonte: arquivo do autor

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5 DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO

Nessa etapa do projeto, apresentam-se as etapas necessárias para

planejar-se uma coleção. Para dar inicio ao planejamento de coleção deve-se

unir todas as informações coletadas na etapa de levantamento de dados.

A seguinte etapa destina-se ao fator criativo do projeto, neste capítulo

serão abordadas as técnicas de criatividade, tais como Brainstorming e

M.E.S.C.R.A.I.

As alternativas foram geradas por meio das técnicas criativas e serão

escolhidas apenas vinte finais, sendo quatro pertencentes a cada linha que são

elas: tartaruga, Arara, Coruja e Borboleta. Como estes receberam

detalhamento por escrito nos capítulos seguintes, aqui não serão comentadas.

É essencial também na etapa de criação, a definição dos materiais e

aviamentos, cartelas de cores e tecnologias aplicadas, que serão definidos

conforme as criações executadas.

5.1 DEFINIÇÃO DAS ALTERNATIVAS

A etapa de definição da coleção consiste na documentação da criação

como um todo, tais como release, cartela de cores, cartela de tecidos, cartela

de aviamentos e assim chegando por fim na geração das alternativas, onde foi

criada uma coleção dividida por linhas.

No projeto em questão, a coleção é destinada ao segmento de

acessórios, especialmente bolsas e sandálias rasteiras. As peças não formam

conjuntos, todas as bolsas e sandálias integradas na mesma linha podem ser

facilmente combinadas.

A coleção foi nomeada de “Um passeio na fauna brasileira” e recebeu

este nome porque a autora do presente projeto considera importante o fator da

influência da temática na coleção e também por estar criando algo

diferenciado, com conceito de exclusivo, pouco explorado no mercado atual.

Os modelos encontram-se divididos em quatro linhas, que receberam

nomes de bichos que fazem parte do ecossistema brasileiro, linha tartaruga –

foi trabalhada com cores escuras e neutras sendo de fácil combinação com

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qualquer tipo de vestimenta e as peças receberam variação de materiais como

metais, pedras, elásticos e zíperes.

A seguir é apresentada a linha Borboleta – trabalhada com tecidos de

estampas relacionadas com o tema e metais. A linha Arara – de alta apelação

visual fez jus pelo modo em que os materiais foram trabalhados, com couros

recortados e tecidos de estampas relacionadas com o tema, aviamentos

básicos fizeram parte desta linha. E por fim a linha Coruja – Trabalhada com

cores quentes e aplicação de aviamentos como fita, cordas, sianinha entre

outros.

De acordo com Kalil (2005, p. 142) as bolsas diminuem conforme os

horários do dia. A noite pede b olsas pequenas, como carteiras de mão ou

pochete. O dia permite bolsas maiores, a tiracolo, do tipo mochila ou até

sacolas gigantes de palha. E também como analisado no decorrer das

pesquisas, as sandálias rasteiras estão sendo muito usadas em baladas, na

noite em geral. Por isso todas as linhas da coleção teriam fácil aceitação do

público para o uso tanto no dia-a-dia quanto a noite.

A seguir encontra-se o release da coleção, onde a principal intenção é

transmitir ao consumidor através de uma linguagem comercial simples, o

conceito da coleção aflorando o desejo da compra no mesmo.

Conseguinte ao release encontra-se as cartelas de cores, tecidos,

materiais e aviamentos, seguindo então a próxima etapa do projeto: a geração

das alternativas.

5.1.1 Release

“Um passeio pela fauna brasileira”

O verão 2009 de Chaiane Boeira tem como ponto o conceito de

exclusividade, assim para criar a coleção, a estilista tirou inspirações da fauna

brasileira, o resultado foram bolsas e sandálias remetendo um design

diferenciado e divertido.

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Nas criações da próxima estação, o público de Chaiane Boeira

encontrará peças confeccionadas de formas muito trabalhadas: modelagens

elaboradas, muitos detalhes e aplicações.

O clima é tropical e remete ao dia-a-dia, A cartela de cores é

predominada de cores vibrantes, as estampas remetem à temática seguida da

coleção.

As aplicações de metais, aviamentos trazem requinte à próxima estação.

Aparecem tanto nas bolsas quanto nas sandálias. O material mais utilizado é o

couro.

5.1.2 Cartela de cores

A cartela de cores foi definida com base na observação ao briefing visual

relacionado com a temática do projeto e nas fortes tendências de moda para

calçados de verão 2009. Cada cor recebeu um nome fantasia também

inspirado na temática do projeto, sendo que cada linha adequou-se a certos

nuances.

Figura 247: Cartela de Cores

Fonte: arquivo do autor

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Ainda foi feita uma combinação de cores para facilitar na hora da

escolha da coloração de cada bolsa ou sandália rasteira. A seguir o painel de

combinações duplas e triplas das cores.

Figura 248: Combinação de Cores

Fonte: arquivo do auto 5.1.3 Cartela de materiais

Devido à coleção ter um conceito de exclusividade com uma temática

inspirada na fauna brasileira, os tecidos foram cuidadosamente escolhidos

através da composição e estamparia. Escolheu-se então a sarja impermeável,

que foi usada tanto para as bolsas quanto para as rasteiras, por sua resistência

e dificuldade de penetração principalmente de sujeiras e líquidos, assim

mantendo a característica inicial da peça.

O couro bovino e, por sua resistência, durabilidade e facilidade de

limpeza, usado nas bolsas, nos cabedais das sandálias e até mesmo como

sola. O sintético de PU com a mesma função do couro, porém um material não

tão resistente e de preço inferior, não passa tanta sofisticação para o produto.

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O cetim e a tricoline como forro para as bolsas, por ser materiais de

espessuras mais finas e de ótima função e por fim o material TR, para as solas

das sandálias rasteiras.

Figura 249: Cartela de Materiais

Fonte: arquivo do autor 5.1.4 Cartela de aviamentos

No segmento de acessórios é essencial o uso de determinados

aviamentos para compor a peça, seja de uso funcional ou decorativo. Para a

coleção desenvolvida serão utilizados aviamentos como componentes

metálicos em geral, pedrarias, zíperes, fitas, cordas entre outros, além dos

tradicionais aviamentos utilizados como linhas etc.

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Figura 250: Cartela de Aviamentos

Fonte: arquivo do autor 5.2 GERAÇÃO DAS ALTERNATIVAS

Para o presente projeto foram geradas 60 alternativas, entre bolsas e

sandálias rasteiras, com inspiração na temática e nas fortes tendências, ainda

utilizando a técnica do brainstorming. Após o desenvolvimentos destas, utilizou-

se o MESCRAI apara fazer as adaptações e modificações necessárias, assim

chegando nas 20 alternativas finais.

5.3 SELEÇÃO DAS ALTERNATIVAS E TÉCNICAS DE CRIATIVIDADE

Para a seleção das alternativas as técnicas criativas utilizadas são

brainstorming e M.E.S.C.R.A.I.

O Brainstorming é aplicado com base nos fragmentos, e assim foram

elaboradas bolsas e sandálias rasteiras cujas inspirações foram separadas por

nomes de bichos. Estas não tiveram total preocupação com as partes

funcionais, conforme o brainstorming e suas respectivas regras, a intenção é

desbloquear a criatividade mesmo que as criações não sejam possíveis de

serem produzidas.

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Todas as linhas primeiramente foram compostas por meio do

brainstorming e depois aplicada a técnica do M.E.S.C.R.A.I. para se chegar nas

vinte alternativas finais.

Estas técnicas são trabalhadas com todos os modelos inclusive com os

que já foram pré-selecionados pela autora, influenciados por conselhos de

pessoas envolvidas no meio do design de moda.

A seguir serão apresentados os respectivos desenhos de bolsas e

sandálias rasteiras referentes à coleção “Um passeio na fauna brasileira”, os

mesmos encontram-se divididos por quatro linhas distintas.

Para apresentação das linhas, primeiro encontra-se os 5 desenhos de

cada linhas juntos e logo em seguida cada um separadamente, as alternativas

encontram-se em perspectiva facilitando a visualização, estão dispostos no

centro e ao lado direto sua respectiva inspiração

5.3.1 Linha Tartaruga:

A linha Tartaruga caracteriza-se por modelos de bolsas e sandálias de

cores escuras, com fácil combinação. As rasteiras foram basicamente

trabalhadas com sola de couro e cabedal de modelagem mais simples com

algumas aplicações de metais, zíperes e elásticos.

As bolsas basicamente seguiram as mesmas características, porém

teve-se também a preocupação de se aplicar a funcionalidade em algumas

peças. A seguir serão demonstradas as técnicas de criatividade referentes à

geração de algumas alternativas da linha Tartaruga, pertencente à coleção

“uma passei pela fauna”.

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Figura 251: Linha Tartaruga

Fonte: arquivo do autor

A alternativa 1:

Como podemos observar nesta alternativa foi aplicada a técnica do

M.E.S.C.R.A.I. Inicialmente na rasteira existia um bridão na parte do cabedal

como enfeite. Então foram feitas algumas modificações, decidiu-se continuar o

espaço com o mesmo couro, eliminando o bridão aplicando metais em cima da

peça. O solado continuou o mesmo, porém foi acrescentada uma costura,

assim complementando na proposta da linha.

Quanto à coloração utilizou-se o Branstorming para todas as alternativas

da linha Tartaruga.

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A alternativa 1 é composta por um cabedal de couro bovino, com

elástico na parte traseira e aplicações de metal na parte superior do pé. A

palmilha e a sola são de couro.

Figura 252: Alternativa 1 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 2:

A alternativa 2 é composta por um cabedal de couro bovino na cor

verde, com elástico na parte lateral do lado interno e externo do pé. O sistema

de fechamento é um zíper na parte superior do cabedal, no peito do pé. A

palmilha e a sola são de couro com costura.

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Figura 253: Alternativa 2 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 3:

A alternativa 3 é composta por um cabedal de couro bovino na cor azul,

com elásticos na parte lateral do lado interno e externo do pé como sistema de

fechamento. A palmilha e a sola são de couro com o acabamento em costura e

enfeites de metal na parte superior do cabedal.

Figura 254: Alternativa 3 Fonte: arquivo do autor

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Alternativa 4:

A alternativa 4 foi elaborada por couro bovino na cor azul, verde e preto.

Com elásticos na parte lateral externa como sistema de fechamento para os

bolsos. Os enfeites são de metal de tamanho maior, porém iguais aos

utilizados nas sandálias rasteiras da linha. Essa alternativa foi pensada de

maneira funcional, assim podendo-se retirar a alça e a mesma virar um cinto.

Figura 255: Alternativa 4 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 5:

A alternativa 5 foi elaborada por couro bovino na cor azul, com zíper na

parte superior como sistema de fechamento da mesma. Os enfeites são de

metal de tamanho maior, porém iguais aos utilizados nas sandálias rasteiras da

linha.

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Figura 256: Alternativa 5 Fonte: arquivo do autor

5.3.2 Linha Borboleta

A linha borboleta caracteriza-se por modelos de bolsas e sandálias de

cores vivas como o vermelho e tons de verde. As rasteiras foram basicamente

trabalhadas com sola de couro e acabamento com trança de couro também,

em toda a volta da sola.

Os cabedais foram trabalhados também com tecidos em estampas

relativas à temática do presente projeto. As modelagens simples com

aplicações de bridões e correntes de metal.

As bolsas basicamente seguiram as mesmas características em cores,

tecidos, aviamentos e metais. A seguir serão demonstradas as técnicas de

criatividade referentes à geração de algumas alternativas da linha Borboleta,

pertencente à coleção “uma passei pela fauna”.

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Figura 257: Linha Borboleta

Fonte: arquivo do autor

Alternativa 6:

Como podemos observar nesta alternativa foi aplicada a técnica do

M.E.S.C.R.A.I. Inicialmente na rasteira tinha um tipo de solado, foi então

trocado por um mais alto e aplicado uma vira trançada. Quanto à coloração

utilizou-se o Branstorming.

A alternativa 6 é composta por um cabedal com mistura de couro bovino

na cor vermelha e sarja impermeável com estampas relacionadas à temática. O

enfeite é uma corrente de metal com aplicações de strass. A palmilha é de

montagem forrada com couro vermelho e a sola de couro.

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Figura 258: Alternativa 6 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 7:

A alternativa 7 é composta por um cabedal com mistura de couro bovino

na cor vermelha e verde. O enfeite filho por conta de como o couro foi

trabalhado, formando folhas. A palmilha é de montagem forrada com sarja

impermeável com estampas relacionadas à temática e a sola de couro.

Figura 259: Alternativa 7 Fonte: arquivo do autor

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Alternativa 8:

A alternativa 8 é composta por um cabedal estilo gladiador, com mistura

de couro bovino na cor vermelha e sarja impermeável com estampas

relacionadas à temática. O enfeite é um bridão de metal com aplicações de

pedras de strass. A palmilha é de montagem forrada com couro vermelho com

detalhe em trança também de couro e a sola de couro.

Figura 260: Alternativa 8 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 9:

A alternativa 9 foi elaborada de forma que a parte exterior da bolsa fosse

de sarja impermeável e a parte interna e das alças de couro bovino vermelho.

Os enfeites são correntes de metal com cravação de strass. A bolsa

também tem um detalhe em couro vermelho na parte externa, onde foram

aplicados vários aviamentos como fita de cetim, passa manaria entre outros.

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Figura 261: Alternativa 9 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 10:

A alternativa 10 foi elaborada de forma que a parte exterior da bolsa

fosse de sarja impermeável e a parte interna e das alças de couro bovino

vermelho. Os enfeites foram couro de tons verdes trabalhado com formas de

folhas.

Figura 262: Alternativa 10 Fonte: arquivo do autor

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5.3.3 Linha Coruja

A linha Coruja caracteriza-se por modelos de bolsas e sandálias

de cores vivas como vermelho, laranja, amarelo e verde. As rasteiras foram

basicamente trabalhadas com sola anatômicas de PU revestidas com cordas

couro, a soleta é de TR.

Os cabedais foram trabalhados com estilos de gladiador. As

modelagens simples sem aplicações de enfeites, somente o couro bovino liso.

As bolsas basicamente seguiram as mesmas características em cores,

couros e aviamentos. A seguir serão demonstradas as técnicas de criatividade

referentes à geração de algumas alternativas da linha Borboleta, pertencente à

coleção “uma passei pela fauna”.

Figura 263: Linha Coruja Fonte: arquivo do autor

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Alternativa 11:

A alternativa 11 é composta por um cabedal estilo gladiador, que foi

pensado por causa da forte tendência, levou mistura de couro bovino na cor

amarela. O enfeite é uma fivela que é a forma de fechamento também. A sola é

anatômicas feita de PU, revestida com cordas couro e a soleta é de TR.

Figura 264: Alternativa 11 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 12:

A alternativa 12 é composta por um cabedal estilo gladiador, de couro

bovino na cor vermelha. A rasteira de forte tendência no mercado não possui

enfeites, somente fivelas que serem como modo de fechamento. A sola é

anatômicas feita de PU, revestida com cordas couro e a soleta é de TR.

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Figura 265: Alternativa 12 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 13:

A alternativa 13 é composta por um cabedal de couro bovino na cor

laranja. Esta rasteira tem como enfeite a sua fivela que é diferenciada das

demais e serve como modo de fechamento. A sola é anatômica feita com um

material chamado PU, revestida com cordas couro e a soleta é de TR.

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Figura 266: Alternativa 13 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 14:

A alternativa 14 foi criada através de tendências de mercado, bolsas

estilo carteias. Foi utilizado couro na cor vermelha e detalhes na cor amarela e

verde. Os enfeites foram variados aviamentos aplicados como fitas e cordas.

Figura 267: Alternativa 14 Fonte: arquivo do autor

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Alternativa 15: A alternativa 15 foi elaborada de forma que a parte exterior da bolsa

fosse couro na cor amarela com detalhe na cor laranja na parte central onde

também foram aplicados vários aviamentos como, fita de cetim e

passamanaria.

Possui sistema de fechamento como botão de pressão e ganchos. O

botão de pressão também é encontrado nas alças que podem ser removidas

para facilitar a limpeza da peça. Não se teve preocupação com a

funcionalidade, deu-se preferência a estética.

Figura 268: Alternativa 15 Fonte: arquivo do autor

5.3.4 Linha Arara

A linha Arara caracteriza-se por modelos de bolsas e sandálias de cores

claras e escuras, com fácil combinação. Todos os acessórios ganharam uma

característica em comum, o aspecto de renda no couro, assim deixando o

produto diferenciado e desejado pelo mercado.

As rasteiras foram basicamente trabalhadas com sola de couro e

cabedal de modelagem mais complexa, com couro na parte externa, sarja no

meio e um material para o forro. Algumas aplicações de ilhós metálico foram

feitas como modo de fechamento da sandália.

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As bolsas basicamente seguiram as mesmas características, porém

teve-se também a preocupação de se aplicar a funcionalidade em algumas

peças. A seguir serão demonstradas as técnicas de criatividade referentes à

geração de algumas alternativas da linha Tartaruga, pertencente à coleção

“uma passei pela fauna brasileira”.

Figura 269: Linha Arara Fonte: arquivo do autor

Alternativa 16:

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Como podemos observar nesta alternativa foi aplicada a técnica do

M.E.S.C.R.A.I. Inicialmente a rasteira tinha um zíper na lateral externa como

modo de fechamento e sua sola tinha um salto diferenciado. Então foram feitas

algumas modificações, o modo de fechamento foi mudado pata ilhós e para

complementar o cadarço, o salto ficou um pouco mais baixo e maior, no

formato quadrado. Foram feitas também perfurações no couro mostrando em

baixo outro tecido, assim complementando na proposta da linha.

Quanto à coloração utilizou-se o Branstorming para todas as alternativas

da linha Arara.

A alternativa 16 é composta por um cabedal complexo onde foram

trabalhados couro bovino vermelho e sarja estampada com características da

temática. O enfeite ficou por conta de como o couro foi trabalhado,

representando renda. A palmilha a sola são de couro.

Figura 270: Alternativa 16 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 17:

A alternativa 17 é composta por um cabedal complexo, fechado no

calcanhar onde foram trabalhados couro bovino azul e sarja estampada com

características da temática. O enfeite ficou por conta de como o couro foi

trabalhado e misturado, representando renda e também pela fivela que fecha a

sandália. A palmilha a sola são de couro.

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Figura 271: Alternativa 17 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 18:

A alternativa 18 é composta por um cabedal complexo, estilo gladiador

onde foi trabalhado couro bovino na cor preta e com detalhe em verde e sarja

estampada com características da temática. O enfeite ficou por conta de como

o couro foi trabalhado e misturado, representando renda e também pelos ilhós

aplicados na traseira da sandália. A palmilha a sola são de couro.

Figura 272: Alternativa 18 Fonte: arquivo do autor

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Alternativa 19:

A alternativa 19 foi elaborada de forma que a parte exterior da bolsa

fosse couro na cor azul com detalhe de sarja estampada com características da

temática.

Possui sistema de fechamento como botão de pressão e a bolsa estilo

carteira não possui nenhum enfeite adicional, somente o característico da linha,

o trabalhado do couro. Não se teve preocupação com a funcionalidade, deu-se

preferência a estética.

Figura 273: Alternativa 19 Fonte: arquivo do autor

Alternativa 20:

A alternativa 20 foi elaborada com a preocupação funcional onde a parte

frontal da bolsa sai e entra outra mais elaborada com características mais

visíveis do tema, a arara. Este é possível através de um zíper destacável

aplicado a parte lateral da bolsa, que vai de um lado ao outro.

A parte exterior da bolsa foi trabalhada couro na cor preta com detalhe

de sarja estampada com características da temática. Possui sistema de

fechamento como botão de pressão. Não possui nenhum enfeite adicional,

somente o característico da linha, o trabalhado do couro.

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Figura 274: Alternativa 20 Fonte: arquivo do autor

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6 EXECUÇÃO 6.1 ALTERNATIVAS ESCOLHIDAS E CONFECCIONADAS

Para esta etapa do projeto ser concluída foi levado em consideração a

análise das respostas do questionário aplicado com o público alvo, onde as

mulheres constataram que preferem calçados de cores neutras, estampas,

metais, gostam da combinação de bolsas com sandálias rasteiras. Então

pensou-se em fabricar uma bolsa e uma sandália rasteira da linha Arara e

outras da linha Tartaruga, chegando assim em quatro modelos finais.

Da linha Tartaruga será produzida a alternativa 1 e a alternativa 4, como

podemos observar pelo nome da linha, as alternativas foram inspiradas nas

tartarugas, as peças de metal lembrando os cascos e as cores escuras porque

elas são de pouca coloração.

Figura 275: Alternativas Fonte: arquivo do autor

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Figura 276: Alternativa 1 confeccionada

Fonte: arquivo do autor Figura 277: Alternativa 4 confeccionada

Fonte: arquivo do autor

Da linha Arara será produzida a alternativa 18 e a alternativa 20, as

inspirações foram nas aves da fauna brasileira, desde as cores vibrantes até a

aplicação dos mesmos nas peças.

Figura 278: Alternativas Fonte: arquivo do autor

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Figura 279: Alternativa 18 confeccionada Fonte: arquivo do autor

Figura 280: Alternativa 20 confeccionada Fonte: arquivo do autor

6.2 FUNÇÃO TÉCNICA

Diz respeito às diversas tecnologias utilizadas para a concepção e

fabricação do produto. Todos os produtos serão confeccionados com a

utilização de couro bovino, com forros das sandálias em sintético 100% PU,

material que permite a transpiração evitando que os pés fiquem úmidos quando

estiverem em contato com o material da sandália e os forros das bolsas em

tecido como o cetim.

Antes das bolsas e as sandálias serem montadas, o material que será

utilizado passa por alguns processos como a verificação de falhas na peça. No

processo de fabricação serão utilizadas diversas máquinas, cada uma para

determinada função.

Para o corte existem máquinas a laser, prensas com navalha, ou ainda o

processo manual como a faca, todas cortam o material conforme a modelagem

formando a peça, neste projeto foi utilizada a máquina de pensa com navalha

nas alternativas 18 e 20 para o corte dos vazados no couro, as outras peças

todos foram cortadas de maneira manual com faca.

A xanfradeira retira o grosso assim afinando o couro para melhor

aparência do calçado. Maquina de rebate traseiro, coloca uma fita de reforço

para dar sustentação assim a costura fica uniforme. A máquina de costura reta

une as peças formando o cabedal ou à bolsa. Depois das bolsas e sandálias

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prontas elas passam por um processo de limpeza para retirar restos de cola,

por exemplo, e por uma revisão.

Quanto aos materiais, a utilização será feira com aqueles que já estão

no mercado e os novos materiais que estão sendo desenvolvidos para possível

utilização posterior dos produtos.

Para desenvolver a de bolsas e sandálias serão utilizados couros

bovinos de diversas cores, materiais sintético contra mofo, fios sintéticos na

produção dos tecidos com base em poliéster como a sarja impermeável assim

proporcionando ao usuário, um produto de boa aparência.

A descrição dos produtos e suas diversas partes se dão ao sistema

Construtivo. A coleção “um passeio pela fauna brasileira” terá quatro modelos

confeccionados, duas bolsas e duas sandálias rasteiras.

6.3 FICHA TÉCNICA

A ficha técnica tem o objetivo de preparar as pessoas que serão

diretamente ligadas a tarefa, assim atendendo de forma segura e eficaz os

requisitos de qualidade dos produtos/processos.

A ficha técnica não tem um formato padrão, porém deve conter de

maneira simplificada todas as informações necessárias ao bom desempenho

da tarefa, como por exemplo, os dados relativos à identificação do cliente e do

produto, especificações dos materiais e peças utilizadas. (SEBRASP, 2008).

A seguir a ficha técnica da alternativa 1 – Ref. 01.

Ficha Técnica

Empresa: Chaiane Boeira Ref.01

Modelo: Sandália Azul Descrição do Modelo: azul com metais em cima Fechamento com elástico na parte traseira

Forma: SJ5658 Kunz Numeração: 35 CROQUI COM MEDIDAS

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Peças (obs: peças identificadas através de numeração para possa facilitar o registro das mesmas)

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Cabedal

Peças Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par 1,2,4 Couro Couro Bovino Couro Itália 36 cm R$ 16,00 1,2,4 Sintético ----x---- Endutex 40 cm R$ 5,00

TOTAL R$ 21,00

Aviamentos

Peças Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par 1 A Metal Latão Mondelli 4 R$ 4,80 4 A Elástico Elastano Peter Pan 0,50 m R$ 0,90

todas Linha Nylon Balester 10 m R$ 0,80 TOTAL R$ 6,50

Seqüência Operacional 1º Corte dos materiais para o cabedal

2º O material foi chanfrado

3º Preparação para costura

4º Conformação

5º Montagem

6º Colagem

7º Limpeza e acabamento Palmilha

Partes Material Fornecedor Quantidade/par Preço/par Superior Palmilha Dublada

– Plantex e EVA Super Sola Palmilhas

2 R$ 2,40

3 Sintético Endutex 0,20 m R$ 2,50 TOTAL R$ 4,90

Seqüência Operacional 1º Desenho do modelo

2º Corte e conformação da palmilha de acordo com a forma

3º Colagem da palmilha para ficar dublada

4º Compressão dos materiais

5º Conformação da palmilha na forma

6º Limpeza e acabamento

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Solado

Partes Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par Taloneira Cetim dublado Poliéster BHZ 2 R$ 0,80

Sola Couro Couro bovino ----x---- 2 R$ 4,00 Salto Couro Couro bovino ----x---- 2 R$ 1,50 Vira Couro Couro bovino Artesão 2m R$ 1,00

TOTAL R$ 7,30

Todas Linha e montagem

----x---- Mão de Obra ----x---- R$ 10,00

TOTAL

DA PEÇA R$ 49,70

Seqüência Operacional 1º Pintura da cepa

2º Asperação pré-colagem

3º Forração

4º Colagem da soleta

5º Fixação do taco

6º Aplicação do strass

Planificação dos Moldes

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A seguir a ficha técnica da alternativa 4 – Ref. 02.

Ficha Técnica

Empresa: Chaiane Boeira Ref.02

Modelo: Bolsa com metais

Descrição do Modelo: Bolsa nas cores preta, azul e ver, com aplicação de fivelas na alça.

Aplicação de metais na bolsa.

Croqui com medidas

Peças (obs: peças identificadas através de numeração para possa facilitar o registro das mesmas) Parte Externa

Peças Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par 1, Couro Azul Couro Bovino Couro Itália 30 cm R$ 25,00 2 Couro Verde Couro Bovino Couro Itália 40 cm R$ 30,00 3 Couro Preto Couro Bovino Couro Itália 50 cm R$ 50,00 4 Couro Preto Couro Bovino Couro Itália ----x---- ----x---- 6 Couro Preto Couro Bovino Couro Itália ----x---- ----x----

TOTAL

R$ 105,00

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Seqüência Operacional 1º Corte da peça conforme o molde;

2º União da peça 1 com a peça 2, primeiramente com cola depois costura;

3º Depois de ter as peças unidas, é feita a colocação dos metais;

4º Costurada a parte 3 nas demais;

5° Unir as laterais.

6° Costurar as alças.

Parte interna

Peças Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par 8 Couro Azul Couro Bovino Couro Itália 30 cm ----x---- 7 Sarja Poliester Alfredo Kleis 40 cm R$ 8,00 9 Sarja Poliester Alfredo Kleis ----x---- ----x----

TOTAL R$ 8,00

Aviamentos

Peças Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par 8 Zíper ----x---- Maria

Chiquinha 1 2,00

4 Fivela Metal Mondelli 2 6,00 2 Enfeite Metal Mondelli 6 1,00

TOTAL 18,00

Todas Linha e montagem

----x---- Mão de Obra ----x---- R$ 40,00

TOTAL DA

PEÇA R$ 171,00

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Planificação dos Moldes

A seguir a ficha técnica da alternativa 18 – Ref. 03.

Ficha Técnica

Empresa: Chaiane Boeira Ref.03

Modelo: Sandália preta

Descrição do Modelo: Sandália preta de couro com recortes Fechamento com ilhós da parte traseira Sarja usada como sombra no recorte e de forro para a palmilha que é de couro

Coleção: verão 2009 Forma: SJ5658 Kunz Numeração: 35 Modelo: Sandália Rasteira CROQUI COM MEDIDAS

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Peças (obs: peças identificadas através de numeração para possa facilitar o registro das mesmas) Cabedal

Peças Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par 1,2 Couro Preto Couro Bovino Couro Itália 45 cm R$ 18,00 3,4 Couro Verde Couro Bovino Couro Itália 30 cm R$ 15,00 1,2 Sarja Poliéster Alfredo Kleis 30 cm R$ 6,00 1,2 Corte da peça a Navalha R$ 25,00

TOTAL R$ 64,00

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Aviamentos

Peças Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par 2 A Ilhós Latão Mondelli 12 R$ 3,00

todas Linha Nylon Balester 10 m R$ 0,80 TOTAL R$ 3,80

Seqüência Operacional 1º Corte dos materiais para o cabedal conforme a mo delagem – passa este

processo usou-se a navalha.

2º O material foi chanfrado – máquina de chanfrar

3º Preparação para costura – máquina que vira 4 mm de margem.

4º Costura – Máquina Reta

5º Aplicação do enfeito – vazador e aplicação.

6º forrar o enfeite - cola

7º Limpeza e acabamento - tesoura Palmilha

Partes Material Fornecedor Quantidade/par Preço/par Superior Palmilha Dublada

– Plantex e EVA Super Sola Palmilhas

2 R$ 2,40

3 Sarja Alfredo Kleins 30 cm R$ 6,00 TOTAL R$ 8,40

Seqüência Operacional 1º Desenho do modelo – papel e caneta

2º Corte e conformação da palmilha de acordo com a for ma - navalha

3º Colagem da palmilha – cola

4º Compressão dos materiais – máquina de pensa

5º Conformação da palmilha na forma

6º Limpeza e acabamento – tesoura

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Solado

Partes Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par Taloneira Cetim dublado Poliéster BHZ 2 R$ 0,80

Sola Couro Couro bovino ----x---- 2 R$ 4,00 Salto Couro Couro bovino ----x---- 2 R$ 1,50 Vira Couro Couro bovino Artesão 2m R$ 1,00

TOTAL R$ 7,30

Todas Costura ----x---- Mão de Obra ----x---- R$ 10,00

TOTAL DA PEÇA R$ 93,50

Seqüência Operacional 1º aplicação da vira na sola de couro – cola

2° Corte da Sola – fação

3º a sola foi lixada – máquina lixadeira

4º cortado o salto – facão

5º lixado o salto – máquina lixadeira

6º Fixação do salto na sola - cola

7° Montagem junto ao cabedal - cola

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Planificação dos Moldes

A seguir a ficha técnica da alternativa 20 – Ref. 04.

Ficha Técnica

Empresa: Chaiane Boeira Ref.04

Modelo: Bolsa com cortes à navalha

Descrição do Modelo: Bolsa na cor preta com sarja estampada.

Bolsa cortada à navalha.

Croqui com medidas

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Peças (obs: peças identificadas através de numeração para possa facilitar o registro das mesmas) Frente 1

Peças Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par 1, Couro Couro Bovino Couro Itália 50 cm R$ 50,00 1 Couro Couro Bovino MARKA Corte à navalha R$ 30,00 1 Sarja Poliéster Alfredo Kleis 40 cm R$ 10,00

TOTAL R$ 90,00

Seqüência Operacional 1º Corte a navalha no couro preto;

2º Corte da sarja;

3º Colagem um no outro;

4º Limpeza e acabamento.

Frente 2

Peças Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par 6 Couro Couro Bovino Couro Itália 50 cm ----x---- 7 Couro Couro Bovino Couro Itália 30 cm R$ 25,00 8 Couro Couro Bovino MARKA Corte à navalha R$ 10,00 8 Sarja Poliéster Alfredo Kleis 40 cm ----x----

TOTAL R$ 35,00

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Parte de trás da Bolsa e Alça.

Peças Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par 4 Couro Couro Bovino Couro Itália 50 cm ----x---- 2 Couro Couro Bovino Couro Itália 50 cm ----x----

TOTAL ----x----

Seqüência Operacional 1º Corte à navalha da parte 8;

2º Colagem do couro e a sarja da parte 8;

3º União das três partes;

4º Costurar a parte 8 pronta na parte 7;

5º Costurar a parte 6 na parte 7 também;

6º Limpeza e acabamento.

Forro

Partes Material Composição Fornecedor Quantidade/par Preço/par 4 Sarja Poliéster Anna Tecidos 50 cm R$ 8,00

TOTAL R$ 8,00

Todas Linha e montagem

----x---- Mão de Obra ----x---- R$ 40,00

TOTAL

DA PEÇA R$ 173,00

Seqüência Operacional 1º Costura do forro nas duas partes da frente e a parte de trás.

2º Costura das lateriais

3º Aplicação do zíper

4º Limpeza e acabamento.

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Planificação dos Moldes

6.4 FUNÇÃO OPERACIONAL

Essa função se refere a todo tipo de dispositivo que faz o produto ou

sistema funcionar, até o presente momento duas das alternativas já foram

produzidas, estas são as sandálias rasteiras. A seguir o processo produtivo das

mesmas.

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Produção da Alternativa 1:

Primeiramente foi feito um protótipo da sandália e depois de conferida a

modelagem, partiu-se para a confecção.

O primeiro processo foi de forrar a forma com fita crepe para poder ser

desenhado o modelo em cima, em seguida foi estacada a fita e colada em um

papel triplex e então tirada à modelagem.

Figura 281: Modelagem Fonte: arquivo do autor

Então foi feito o protótipo, a modelagem foi passada para um material

sintético onde foram cortadas todas as peças inclusive o forro, porém com um

material diferenciado. Foi então cortado, passou por todos os procedimentos

de virar a margem, pois este modelo não é á fio e por ultimo foi colado o forro.

Figura 282: Corte do material

Fonte: arquivo do autor Figura 283: Montagem Fonte: arquivo do autor

Após essa etapa passou-se então para a costura, onde uniu-se a

gáspea com o forro.

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Figura 284: Costura

Fonte: arquivo do autor Figura 285: Costura do cabedal

Fonte: arquivo do autor

Depois de concluída a costura, cortou-se a margem que sobrou do forro

e montou-se o cabedal na forma para verificação da modelagem. Com a

aprovação do protótipo do cabedal, partiu-se então para a confecção do

produto.

A seqüência foi a mesma, porém a sandália foi confeccionada em uma

fábrica de calçados localizada em São João Batista, cuja o nome é Letícia

Costa.

Foram então cortada as peças de acordo com a modelagem no couro e

depois chanfrado nas margens para que o coro ganhasse uma espessura mais

fica assim tornando-se mais fácil de virar.

Figura 286: Corte da peça

Fonte: arquivo do autor Figura 287: chanfrado

Fonte: arquivo do autor

Foram marcados os pontos de encaixe na peça e depois a peça passou

para a máquina onde foram viradas as margens de costura.

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Figura 288: Marcação dos pontos

Fonte: arquivo do autor Figura 289: Virar a margem

Fonte: arquivo do autor

Logo o elástico foi forrado, feito o encaixe e então colado o forro na

gáspea e costurado. Cortou-se então a margem que sobrou do forro e o com o

cabedal concluído a próxima etapa foi a parte da palmilha. O desenho da

palmilha, que estava na modelagem foi passado para o plantex com eva e logo

cordato com facão.

Figura 290: Costura

Fonte: arquivo do autor Figura 291: Facão

Fonte: arquivo do autor

A palmilha foi forrada com o mesmo material do forro. A sola de couro foi

lixada para melhor fixação da vira e logo cortada a facão. A sola foi lixada

novamente, porém agora já com o formato ideal e por fim a palmilha foi colada.

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Figura 292: Lixadeira Fonte: arquivo do autor

Figura 293: Colocação da vira Fonte: arquivo do autor

Figura 294: Facão

Fonte: arquivo do autor Figura 295: Lixadeira

Fonte: arquivo do autor

Na fase final já com o cabedal e a sola pronta, foi feita a montagem do

calçado, assim concluindo esta etapa.

A sandália é fácil manuseio, não contem nenhuma restrição e para

colocá-lo é só encaixar no pé não contém fechos nem zíper o fechamento se

dá através do elástico da parte traseira. No caso de limpeza da mesma, deverá

ser passado um pano úmido para não danificar o material, jamais esfregar.

Estas informações estão encaixadas no tag do produto.

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Produção da Alternativa 4:

O processo operacional desta alternativa inicia-se pela criação da

modelagem, logo passou-se para o couro, onde foi cortado conforme a mesma.

Depois que as peças já estavam cortadas, deu-se inicio ao processo de

confecção da bolsa. Primeiramente uniu-se as partes da frente e foram

aplicados os metais, logo as laterais, dando formato á bolsa!

Figura 296: Laterais

Fonte: arquivo do autor Figura 297: Zíper

Fonte: arquivo do autor

Logo após foi costurado a parte do zíper que dará fechamento a bolsa.

Foram coladas as partes da alças, aplicadas as fivelas e depois costurada,

assim concluindo mais uma etapa.

Figura 298: União do forro á bolsa

Fonte: arquivo do autor Figura 299: Cinto

Fonte: arquivo do autor

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Na fase final costurou-se a parte do forro à bolsa finalizando o produto.

A Bolsa é de fácil manuseio, não contem nenhuma restrição de uso. A

alça da mesma pode também ser usada como um cinto, para isso acontecer

basta desencaixar a bolsa da fivela e colocar a parte adicional à alça, assim

podendo ser usada como outro acessório. O fechamento se dá através do zíper

aplicado na parte interna e no caso de limpeza da mesma, deverá ser passado

um pano úmido para não danificar o material, jamais esfregando. Estas

informações estão encaixadas no tag do produto.

Produção da Alternativa 18:

Para esta alternativa o primeiro processo foi de forrar a forma com fita

crepe para poder ser desenhado o modelo em cima, em seguida foi estacada a

fita e colada em um papel triplex e então tirada à modelagem.

Logo a modelagem passada para o programa Corel Draw onde foi

mandando cortar os vazados do couro de acordo com a modelagem. Depois as

peças restantes foram também cortadas. Foram marcados os pontos de

encaixe na peça e depois passadas na máquina para virar a margem de

costura. Por se tratar de um couro vestuário, de espessura mais fina, não foi

preciso chanfrar.

Figura 300: Corte da peça

Fonte: arquivo do autor Figura 301: Virar a margem

Fonte: arquivo do autor

Logo o tecido foi colado na gáspea, onde fará sombra e costurado ao

redor para melhor fixação.

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Figura 302: Colagem

Fonte: arquivo do autor Figura 303: Costura

Fonte: arquivo do autor

Após, as partes do cabedal foram unidas, costurou-se as tiras verdes

unindo as duas partes da gáspeas. Todas foram costuradas dando formato ao

mesmo. Cortou-se então a margem que sobrou do forro concluindo esta etapa

do processo.

Figura 304: Costura

Fonte: arquivo do autor Figura 305: Costura

Fonte: arquivo do autor

A próxima etapa foi a parte da palmilha, o desenho que estava na

modelagem foi passado para o plantex com eva e logo cortado com facão.

A palmilha foi forrada com a mesma sarja impermeável que faz sombra

no couro recortado.

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Figura 306: Facão

Fonte: arquivo do autor Figura 307: Colagem

Fonte: arquivo do autor

Logo a sola de couro foi lixada para melhor fixação da vira e logo

cortada a facão. Depois de aplicada a vira, a sola foi lixada novamente, porém

agora já com o formato ideal e por fim a palmilha foi colada.

Figura 308: Lixadeira Fonte: arquivo do autor

Figura 309: Colocação da vira Fonte: arquivo do autor

Figura 310: Facão

Fonte: arquivo do autor Figura 311: Lixadeira

Fonte: arquivo do autor

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A palmilha foi colada na sola assim terminando a parte inferior do

calçado.

Na fase final já com o cabedal e a sola pronta, foi feita a montagem do

calçado, assim concluindo esta etapa.

A sandália é delicada, foram usados tecido e couro, a união dos dois

proporcionou um diferencial à sandália. Para colocá-la é só encaixar no pé e

traçar o cadarço de couro nos ilhoses localizados na parte traseira da sandália.

No caso de limpeza da mesma, deverá ser passado um pano úmido levemente

e jamais esfregar para não ocasionar danificações ao material.

Estas informações estão encaixadas no tag do produto.

Produção da Alternativa 20:

Para esta alternativa o primeiro processo foi de criação da modelagem,

logo a mesma foi passada para o programa Corel Draw onde foi redesenhado e

mandando cortar à navalha os vazados do couro de acordo com a mesma.

Depois as peças restantes foram também cortadas e deu-se inicio a

confecção da bolsa.

Figura 312: Corte da peça

Fonte: arquivo do autor Figura 313: Colagem do tecido no couro

(frente 1) Fonte: arquivo do autor

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Figura 314: Colagem do tecido no couro (frente 2)

Fonte: arquivo do autor

Os tecidos foram colados nas partes vazadas, das duas frentes. Logo

uniu-se as partes da frente 2.

Figura 315: Alças

Fonte: arquivo do autor Figura 316: Costura do Zíper

Fonte: arquivo do autor

Foi passado cola nas alças e feita uma costura nas laterais da peça para

finalizar a união. Costurou-se o zíper nas laterais para possível troca das

frentes.

Logo costurada as laterais nas frentes e na parte de trás da bolsa já

aplicando o forro da bolsa.

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Figura 317: Arara Pintada Fonte: arquivo do autor

Foi então pintada à mão uma arara em um pedaço de sarja branca e

logo foi aplicada a pintura na frente 2.

Figura 318: Frente 1

Fonte: arquivo do autor Figura 319: Frente 2

Fonte: arquivo do autor Figura 320: Parte de trás Fonte: arquivo do autor

Com todas as partes prontas fica fácil a troca das frentes, assim

finalizando o produto.

A Bolsa é delicada, pois foram usados tecido tipo sarja e couro, a união

dos dois proporcionou um diferencial à mesma. O uso é fácil e a troca das

frentes também, pode ser feita através do encaixe de uma parte do zíper na

outra parte, já que o mesmo é do tipo destacável.

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No caso de limpeza da bolsa, deverá ser passado um pano úmido

levemente e jamais esfregar para não ocasionar danificações ao material.

Estas informações estão encaixadas no tag do produto.

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7 ESPECIFICAÇÕES

Após a conclusão dos modelos, estes passam por um processo de

avaliação e modificação, se necessário. Nesta etapa ainda é elaborado

algumas das funções do memorial descritivo, estas que não foram vistas na

etapa de execução.

7.1 Função Estética Formal

De acordo com Löbach, (2000, p.63), a função estética dos produtos é

um aspecto psicológico da percepção sensorial durante o uso. Esta relacionada

à parte externa do produto: a aparência e organização visual da forma. E

também promove a sensação de bem-estar, identificando o usuário com o

produto, durante o processo de uso.

Esta está diretamente relacionada com a parte externa do produto,

assim valorizando a aparência e organização visual da forma. A forma de um

produto é a soma dos elementos da configuração e das relações recíprocas

que se estabelecem entre esses elementos. (LÖBACH, 2000, p.64).

Alguns fatores interferem diretamente na aparência do produto, alguns

serão citados a seguir.

Linhas Orgânicas – Trazem formas orgânicas, aquelas que onde

encontras-se dificuldade na visualização de um padrão, como flores, folhas,

bichos e etc.

Linhas Geométricas – Elas são as responsáveis por trazem formas

geométricas ao produto, como triangulo, retângulo, circulo, etc.

Os calçados da coleção “um passeio pela fauna”, que foram

confeccionados, possuem um conceito exclusivo, onde foram trabalhados

linhas misturas de linhas e elementos de acordo com o tema, porém de uma

forma diferenciada, tornando o produto atraente e divertido.

As alternativas 1 e 4, apresentam linhas geométricas bastante

trabalhadas, buscam equilíbrio e dosagem das formas compondo um todo

harmonioso.

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Harmonia – Segundo Filho (2000, p.52) é “quando se produz

concordâncias e uniformidade entre as unidades que compõe as partes do

objeto ou próprio objeto como um tudo”. As duas alternativas podem ser

usadas ao mesmo tempo, como um conjunto pois todas as alternativas da linha

Tartaruga casam muito bem umas com as outras.

Equilíbrio Simetria – “É uma configuração que dá origem a formulações

visuais iguais, ou seja, as unidades de um lado são idênticas às do outro. Ou

ainda, lados opostos que, sem serem exatamente iguais guardem uma forte

semelhança. (FILHO, 2000, p.59)

As alternativas também possuem equilíbrio simétrico, pois as unidades

de um lado são idênticas do outro como podemos ver nas figuras abaixo.

Figura 321: Alternativa 1 Fonte: arquivo do autor

Figura 322: Alternativa 4 Fonte: arquivo do autor

Já a alternativas 18 e 20, apresentam linhas orgânicas bastante

realçadas, harmonia e ordem, pois produzem concordância e uniformidade

entre as unidades compondo um equilíbrio não simétrico, porque a bolsa

possui duas frentes distintas, podendo ser usada uma de cada vez de acordo

com a vontade do usuário e mesmo a bolsa possuindo frentes diferentes estes

quesitos está de acordo.

Equilíbrio – segundo a definição de Gomes (2000, p.57) “É o estado no

quais forças, agindo sobre um corpo, pensam mutuamente”.

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Figura 323: Alternativa 20 Fonte: arquivo do autor

Figura 324: Alternativa 18 Fonte: arquivo do autor

Coerência – “se caracteriza por uma organização visual do objeto em

que o resultado formal se apresenta absolutamente integrado e harmonioso em

relação ao seu todo”. (GOMES, 2000, p.82).

Ainda as alternativas a serem confeccionadas apresentam coerência

proporcionando organização visual sendo o resultado formal absolutamente

integrado e harmonioso em relação ao seu todo. Os calçados têm como

inspiração “um passeio na fauna brasileira”, e levam a percepção da temática

proposta em evidencia, utilizando um design diferenciado.

Face Lift / Lifting – trata-se da aparência e estética do produto. Com

formas que representam as a fauna brasileira como bichos ou algo que

represente os mesmos. O couro é utilizado para a fabricação de todas as

alternativas por ser um material de alta qualidade e eficaz, porém nas

alternativas 18 e 20 ele receberá um recorte diferenciado feito manualmente a

navalha e ainda a aplicação de tecido . As alternativas 1 e 4 receberão enfeites

de metais e elásticos.

7.2 Função de Uso

A função de uso diz respeito à real e primeira utilização do produto,

mesmo que determinados produtos possam também possuir outras funções,

estas são denominadas funções secundárias de uso.

“O objetivo principal do desenvolvimento de produtos é criar funções

práticas e adequadas para que mediante seu uso satisfizer necessidades do

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usuário”. (LÖBACH 2000, p. 58). As características de um produto devem ser

destinadas ao seu tipo de atividade, assim tornando o produto de agrado á

todos do público alvo.

A coleção de bolsas e sandálias rasteiras “um passei pela fauna

brasileira” tem como principal função proteger e garantir o conforto de seus

usuários, como função primária referentes às sandálias, à de proteger os pés

das mulheres, pois calçados são indispensáveis; e a função primária das

bolsas e a de carregar objetos das mesmas.

Como função secundária, a estética e funcionalidade, pois além de

fazerem as mulheres se sentiram elegantes usando sandálias adequadas a

seus gostos, as bolsas podem ser usadas de maneiras diferentes, na

alternativa 4, sua alça pode virar um cinto através de fivelas existentes na

mês,a ela pode ser destacada, onde entra outro peça de couro que fará o

fechamento do cinto. E na alternativa 20 pode ser usada com duas frentes

diferentes, que podem ser destacadas através de um zíper que é localizado no

meio da lateral da bolsa, proporcionando um diferencial na composição do look.

7.3 Função Ergonômica

A coleção proposta para o desenvolvimento do presente projeto é

baseada na união do conceito de exclusividade, funcionalidade, estética e

conforto para que as mulheres sintam-se seguras e elegantes.

Para efetuar análise da função ergonômica baseou-se de acordo com

Filho, (2003) nos Fatores Ergonômicos Básicos (FEB) que consistem nas

diversas qualidades desejadas para a materialização de um produto final.

Segurança – De acordo com Gomes, (2003 p. 29) “conceitua-se

segurança como a utilização segura e confiável dos objetos em relação às suas

características funcionais, operacionais, perceptíveis, de modelagem, de

fixação, sustentação, e outras, [...]”

A segurança dos acessórios é de extrema importância, pois um calçado

com salto mal colocado pode trazer riscos aos seus usuários como torções ou

até mesmo lesões mais graves e as bolsas com alças precárias podem

prejudicar a coluna ou o fechamento inadequados pode ocasionar perda de

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alguns objetos. As sandálias confeccionadas serão seguras, pois todos os

modelos possuem salto alto de no máximo 3 cm, assim mantendo o equilíbrio

do corpo.A seguir uma figura onde podemos perceber exatamente o que

acontece com o pé quando está com um salto de até 2cm

Figura 325: Salto dois centímetros.

Fonte: SCHMIDT, 1995.

Alem de o salto ser baixo, as tiras do cabedal dos dois modelos

confeccionados passa pelos principais pontos do pé. A seguir uma figura ara

melhor entendimento.

Figura 326: Marcação de pontos.

Fonte: SCHMIDT, 1995.

• Ponto A: ponto de elevação

• Ponto B: ponto do alto do dorso do pé

• Ponto C: ponto do costado

• Ponto D: boca da gáspea.

• Ponto E: ponto auxiliar.

• Ponto F: corresponde a altura do calcanhar.

• Ponto G: é a cama do salto

• Ponto H: é a parte mais alta da forma na parte da frente.

• Ponto I: é a parte mais avançada da forma (bico).

• Ponto J: altura do talão, na lateral.

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• Ponto L: é a parte inferior do calcanhar

Tarefa – “É um conjunto de ações humanas que torna possível um

sistema atingir um objetivo. Em resumo, é o que faz funcionar o sistema para

se atingir um resultado pretendido”. (GOMES, 2003 p.28)

Os problemas ergonômicos relacionados a esse fator nos calçados

confeccionados são inexistentes, pois todas as modelagens relacionadas aos

calçados foram desenvolvidas a partir de uma forma com medidas padrões,

estas foram rigorosamente seguidas na modelagem e na confecção para que

os calçados não cause desconforto às usuárias.

Figura 327: Forma Kunz Fonte: arquivo do autor

Conforto – “De modo geral, é uma condição de comodidade e bem-estar.

Conceitua-se, por outro lado,com a sensação de bem-estar, comodidade e

segurança percebida pelo usuário nos níveis físicos e sensoriais. (GOMES,

2003, p.29).

As sandálias são confortáveis, pois está dentro dos padrões ergonômico

possuem 2 cm, porém o uso continuo de um sapato baixo pode ocasionar

dores no calcanhar, por isso foi usada uma palmilha dublada, com plantex e

eva que garante ainda mais o conforto.

Materiais – “Define-se material como pertencente a matéria,qualquer

substancia sólida, líquida ou gasosa. Conceitua-se material como todo e

qualquer componente do objeto”. (GOMES, 2003, p. 33).

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Os materiais escolhidos para serem trabalhados no desenvolvimento

desta coleção são o couro que permite a transpiração é fácil de limpar, a sarja

que é impermeável, assim garantindo por maior tempo que a sujeira se infiltre

no produto entre outros. As peças podem ser identificados facilmente pelo tato

pois possuem texturas e detalhes, e sua aparência lembra bem a temática

proposta.

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8 COMPOSTO MERCADOLÓGICO

Composto mercadológico é a etapa que define como será a distribuição e

venda do produto no mercado.

8.1 DESENVOLVIMENTO DA MARCA:

Com base na declaração de King (1998, apud AAKER, 1998, p. 01),

O produto é algo que é feito na fábrica; a marca é algo que é comprado pelo consumido: O produto pode ser copiado pelo concorrente, a marca é única. O produto pode ficar ultrapassado rapidamente; a marca bem sucedida é eterna.

Considera-se extremamente importante a criação de uma marca, então

nesta etapa serão elaborados todos os contextos de desenvolvimento da

marca do presente projeto tais como nome da mesma e arte gráfica.

A marca que será lançada no mercado foi desenvolvida exclusivamente

para atender ao público feminino, ela cria bolsas e sandálias rasteiras para

mulheres que procuram design diferenciado, exclusividade, qualidade, conforto

e funcionalidade, assim chamando a atenção através dos produtos da mesma.

8.1.1 Nome

Muitos foram os processos criativos até o presente nome já citado ao

longo do projeto – Chaiane Boeira -, foram usadas técnicas de criatividade

como o Brainstorming. Inicialmente foi escrito em uma folha todos os adjetivos

destinados ao conceito da coleção, feito estes, foram aplicado modificações,

porém nenhuma efetuada com sucesso então se decidiu pelo nome Chaiane

Boeira como marca do projeto por ser o nome da autora do mesmo.

O nome Chaiane Boeira, quer traduzir as características do público que

usa a marca. Definido o nome, são geradas alternativas referentes ao

simbolismo que lhe representa. “Uma idéia, no mais alto sentido do termo, só

pode ser transmitida por um símbolo. (COLERIDGE apud AAKER 1998 p. 191)

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Figura 328: Nome da marca

Fonte: arquivo do autor

8.1.2 Aplicação Gráfica

Com objetivo que conseguir uma ótima divulgação e fixação da uma

marca no mercado, se faz necessário a execução de cartões de visita e outros

atrativos como confeccionar itens a mais, que podem ser blocos de anotações,

adesivos, canetas, chaveiros, sacolas entre outros promocionais. A seguir

serão dispostos os modelos confeccionados para a marca “Chaiane Boeira”

alguns serão pertinentes a cada coleção, sendo modificados por sazonidade,

outros irão pertencer todas as coleções da marca.

8.1.2.1 Cartão de Visita

Primeiramente foi desenvolvida uma arte gráfica para o cartão de visita,

depois o mesmo foi elaborado com impressão bilateral a laser, sendo a frente

na cor preta com a logo da marca em cor branca localizada no centro do

cartão, com o site da marca logo em baixo e na parte traseira na cor cinza,

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contento no canto direito inferior o nome da estilista, no caso, Chaiane Boeira e

os dados empresarial como e-mail, endereço, telefone entre outros. Os cartões

foram elaborados em papel coche 240g.

Figura 329: Cartão de visita

Fonte: arquivo do autor

8.1.2.2 Papel Timbrado

O papel timbrado será utilizado em caso de envio de correspondências a

outros, com fins de divulgar a marca. A seguir um modelo do mesmo.

Figura 330: Papel Timbrado Fonte: arquivo do autor

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8.1.2.3 Bloco de Notas

Foram elaborados blocos de notas que serão destinados a finalidades

promocionais tais como, em um desfile que e marca participar, fazer a entrega

do bloco para o público que irá prestigiar ou então para o cliente que comprar

produtos da marca, entre outros. Este será modificado pela marca conforme a

estação e sua temática.

Figura 331: Bloco de Notas

Fonte: arquivo do autor

8.1.2.4 Adesivo

O adesivo será unicamente distribuído junto à compra dos clientes. Foi

elaborado somente com o nome da marca, na cor preta com as margens

transparentes, pode ser colado em qualquer lugar onde o cliente desejar.

Figura 332: Adesivo

Fonte: arquivo do autor

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8.1.2.5 Sacola

É fundamental a uma marca a sua sacola, primeiramente para exercer a

sua primeira função sendo de guardar o produto para que a cliente possa

carregar, quando bem elaborada muitas vezes é usada também com outros

fins, divulgando em longo prazo o nome da marca, endereço, telefone e etc.

Por se tratar de uma venda em pequena escala, será elaborada somente

embalagem a mesma será aplicada também como embrulho de presente, se

tratando de sacola de papel pardo, com vazado para se poder segurar e um

laço em fita de cetim preto de enfeite que também funciona como sistema de

fechamento.

A seguir encontra-se a embalagem final.

Figura 333: sacola

Fonte: arquivo do autor

8.1.2.6 Caixa

Para que um produto seja transportado com segurança, além da sacola

será colocado dentro de uma caixa, garantindo assim que a peça não sofra

nenhum dano. A caixa será confeccionada de maneira artesanal, em cima de

uma caixa de madeira será a plicada a técnica de decopagem, onde será feita

colagem de figuras referente à moda, acessórios e a temática da coleção. Este

será modificado pela marca conforme a estação e a temática que será

proposta.

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Figura 334: Caixa de Sapato Fonte: arquivo do autor

8.2 FUNÇÃO INFORMACIONAL

Com objetivo de que o consumidor conheça melhor as informações

relativas aos produtos confeccionados e a coleção que esta sendo trabalhada,

serão elaborados tags explicativos e etiquetas de instrução.

De acordo com Pinho (2001, p.100):

Muitos produtos lançados no mercado têm de ser embaladas e rotuladas, favorecendo o tratamento da embalagem e da rotulagens como elemento da estratégia de marketing [...], a embalagem é conceituada como uma função técnico econômico, com objetivo de proteger e distribuir produtos [...] além de aumentar as vendas e consequentemente os lucros.

Por isso como já dito os produtos terão embalagens e esta etapa será

desenvolvida etiquetas de especificações dos produtos.

8.2.1 Tag

O tag tem como objetivo informar de maneira objetiva os cuidados que

se deve ter com o produto. Este será aplicado as bolsas e sandálias por meio

de uma fita de cetim assim não perfurando os produtos, evitando danos em sua

retirada.

Abaixo observa-se o modelo do tag.

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Figura 335: Tag

Fonte: arquivo do autor

8.2.2 Etiqueta

A etiqueta vai localizada na parte interna das bolsas, com as intruções

como material utilizado, sua composição, nome da marca entre outros e nos

calçados ficará localizada na parte inferior da sola, com a numeração do

calçado entre outros.

8.3 FUNÇÃO DE MARKETING

De acordo com Kotler (1999), a função de marketing requer que os

profissionais da área que decidam sobre o produto e suas características,

definam o preço, decidam sobre como distribuir o produto e selecionem

métodos para promovê-lo. A estrutura dos quatro os consiste em: Produto,

Preço, Praça e Promoção.

Richers (1998, p.16) afirma que apesar de novo o conceito de marketing

já transitou por uma série de fases conotativas bem distintas e em muitas

vezes divergentes.

O presente projeto então observou a necessidade de utilizar a estrutura

dos quatro Ps, para sua função de marketing.

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8.3.1 Produto

“A base de qualquer negócio é um produto ou serviço. Uma empresa

tem por objetivo oferecer algo de maneira deferente e melhor, para que o

mercado-alvo venha a preferi-lo e até mesmo pague um preço mais alto por

ele”. (KOTLER, 1999, p.126).

Para que um produto seja aceito com sucesso no mercado ele necessita

de um diferencial, as bolsas e sandálias Chaiane Boeira, da coleção “um

passeio pela fauna brasileira”, obtém algumas das exigências de mercado, as

peças são produzidas exclusivamente, com processos manuais, tem fatores de

conforto para que a cliente se sinta satisfeita.

Todos os produtos são de excelente qualidade, feitos com os melhores

materiais e tecnologia existentes no mercado além de serem fabricados

artesanalmente, assim tornando os produtos exclusivos.

As políticas de garantia referentes aos produtos funcionarão da seguinte

maneira, por se tratarem de calçados e bolsas a garantia de troca somente

será feita com a etiqueta aplicada e em boas condições, com um prazo máximo

de três meses após a compra, em casos de defeitos na fabricação, a marca

Chaiane Boeira fará o concerto adequado ou ainda proporciona a troca por

outro produto, não idêntico já que as peças são exclusivas, não satisfeito com a

troca, cliente pode optar pela devolução do seu dinheiro.

Em caso de ser presente e a pessoa que receber não gostar da peça,

somente será feita a troca por outro, se o produto estiver com a etiqueta

aplicada e em boas condições, com um prazo máximo de 30 dias após a

efetuada a compra.

A loja especializada nos produtos da marca, não se responsabilizará por

estragos causados nas peças pelos próprios usuários, porém disponibilizará

um sistema de reparo, o qual terá um custo inferior ao encontrado no mercado,

este só será efetuado nas peças da própria marca.

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8.3.2 Preço

Segundo Kotler (1999, p.129). “O preço difere dos três elementos do mix

de marketing no sentido em que gera receita; os demais geram custos”. Uma

vez selecionado o produto ou serviço, o designer estará encontrará o problema

de fixar os preços.

Quanto pode pedir por ele? Seja qual for o preço que escolher, precisa parecer ao consumidor objetivando que o preço é “justo” para aquele item. Ele ou ela devem ver no preço um valor, e essa percepção dependendo do item e da pessoa que esta tentando atingir (STONE, 2002, p. 114)

As peças serão desenvolvidas totalmente com processos artesanais,

este fator por sua vez agrega um valor alto. Os custos dos materiais variam de

R$ 50,00 à R$ 150,00 reais, o preço de fabricação e montagem será em torno

de R$ 100,00 por peça, ou par de sandálias assim totalizando o custo de R$

150,00 à R$ 250,00.

Percebendo o publico alvo trabalhado no projeto, foram estipulados os

preços, estes se destinam ao par ou a uma bolsa, como não formam conjuntos

as peças podem ser vendidas separadamente. O valor estipulado a elas variam

de R$ 400,00 à R$ 500,00 o par ou a bolsa, dependendo dos materiais e mão

de obra aplicada a elas.

Devido o publico serem mulheres independentes financeiramente ou em

buscada da mesma, a loja trabalhará seguindo a tradição do mercado atual,

nas compras a vista será concebido um desconto de até 10% dependendo do

valor da compra ou parcelado em até 2x no cartão. Para aqueles clientes fieis a

marca será aceito o pagamento de cheques e o sistema de crediário, podendo

assim dividir em até 4x.

8.3.3 Promoção / Publicidade

Segundo Kotler (1999, p. 136) a “promoção, cobre todas aquelas

ferramentas de comunicação que fazem chegar uma mensagem ao público-

alvo”.

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A publicidade é a disciplina do composto de promoção cuja força provém de sua grande capacidade persuasiva e da sua efetiva contribuição aos esforços para mudar hábitos, recuperar uma economia, criar imagem, promover o consumo, vender produtos e informar o consumidor. (PINHO, 2001 p. 171)

Pertinente a publicidade estão às propagandas impressas como

outdoors e catálogos. Há também o site da própria marca, o evento de

lançamento das linhas primavera/ verão, tais como desfile e coquetel e os

brindes referente a coleção atual.

8.3.3.1 Outdoor

A expressão outdoor designa, em seu sentido mais amplo, toda a

publicidade ao ar livre, na forma de cartazes, painéis, placas e luminosos.

(PINHO, 2000, p.197)

Possuem como característica comum o grande poder de comunicação,

em razão do forte apelo visual e a leitura imediata; a colocação em locais com

boa visibilidade e intenso fluxo de pessoas é indispensável.

Será utilizado outdoor no seu sentido mais especifico, em forma de

cartaz, para a divulgação imediata da coleção. O cartaz essencialmente urbano

é constituído da colagem de folhas de papel, com o anuncio previamente

impresso, em uma estrutura de ferro ou madeira de três metros de altura e

nove de comprimento, sua circulação será de dois meses. Este ainda será

concluído.

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Figura 336: Outdoor

Fonte: arquivo do autor

8.3.3.2 Catálogo

Cada catálogo deve ter uma razão para existir, um nicho de mercado a

preencher. O posicionamento, a seleção das mercadorias, conceitos criativos

do catálogo, cuja circulação é naturalmente o ato afinal em que ele precisa ser

percebido como valioso para ser folheado e iniciar a ação. (STONE, 2002,

p.339)

O catálogo que será desenvolvido pela marca Chaiane Boeira, será

introduzido no mercado a fim de promover o conhecimento dos produtos. Ele

apresentará somente os desenhos da coleção, por se tratar de produtos

exclusivos, que serão confeccionados uma única vez, a partir do momento que

certa pessoa escolher o modelo desejado não será mais produzido. Este será

confeccionado posteriormente.

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8.3.3.3 Site

Maior rede de computadores de todo o planeta, a Internet nasceu com

uma plataforma de uso exclusivo de organizações governamentais e hoje

tornou-se um dos maiores meios de comunicação, estima-se que atualmente

existam mais de quatro milhões de pessoas conectadas na rede mundial.

(PINHO, 2001)

A publicidade on-line esta disponível aos usuários da internet durante

24hs por dia, será criado um site onde estarão dispostas informações como

histórico da marca, a coleção e suas linhas, uma central de atendimento ao

consumidor e entretenimento. O site ainda não foi confeccionado até o

presente momento.

Figura 337: Site

Fonte: arquivo do autor 8.3.3.4 Coquetel de lançamento

No lançamento do produto o convite aos clientes será efetuado através

de telefonemas, cartas e e-mails. O coquetel que será feito nas próprias lojas

fornecedoras dos produtos, onde também haverá a divulgação da marca

Chaiane Boeira através de um desfile de apresentação dos respectivos

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modelos da marca. Na loja haverá exemplares dos pares dos sandálias

rasteiras e bolsas, os catálogos da marca serão distribuídos durante o coquetel

podendo assim fechar uma venda.

8.3.4 Praça

“Cada fornecedor deve decidir como tornar suas mercadorias

disponíveis ao mercado-alvo. As duas escolhas serão vencer os bens

diretamente ou vende-los por meio de intermediários”. (KOTLER, 1999, p. 133)

Praça pode estar referida as lojas destinadas a venda da coleção, os

canais de distribuição, logística, armazenamento entre outros itens referentes

ao ponto de venda.

Será aberta uma loja de acordo com o conceito da marca, estilo atelier já

que os produtos são únicos. Esta receberá uma decoração projetada com o

perfil do público, os cabides, provadores e vitrines serão elaboradas de forma

customizada pela própria estilista - proprietária da loja, dando um ar despojada

ao ambiente. Esta pequena loja venderá somente os produtos da marca, será

localizada em Balneário Camboriu - SC devido ao grande poder de compra dos

turistas que freqüentam a cidade durante o ano todo.

A maioria dos produtos ficará disponibilizada ao olhar dos clientes, não

contendo estoques pois as peças são feitas exclusivamente, podendo vir a ter

pedidos para a fabricação.

A loja contará com equipamentos como computadores para controle

financeiro e sensor de códigos de barra, permitindo maior rapidez e

comodidade na compra ao cliente.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Finalizando esta etapa do presente projeto, observa-se que os produtos

e suas dimensões comerciais, estão prontos para a inserção no mercado.

Estes são destinados à um público feminino sem restrições de idade, já que

todas as mulheres tem a tendência de usar bolsas e sandálias rasteiras ao

longo de sua vida, estas que a cada estação crescem aceleradamente.

A proposta do projeto é de trabalhar produtos exclusivos, de forma

única, lançando uma coleção de bolsas e sandálias rasteiras para a estação

primavera/ verão 2009, com variadas linhas, trabalhadas de formas diferentes,

assim permitindo que as usuárias tenham uma identificação forte com a marca.

Projetada através de uma forte divulgação, a marca Chaiane Boeira

pretende se instalar primeiramente na cidade de Balneário Camboriu- SC,

trazendo um conceito diferente aos acessórios casuais.

Rematando, a proposta do presente projeto é irreverente, com forte fator

comercial e viabilidade dos produtos confeccionados.

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CONCLUSÃO

Através de várias pesquisas feitas, pode-se perceber que o público

feminino possui uma forte atração por acessórios, os consideram fundamentais

para o uso no dia-a-dia, por isso este projeto é destinado ao público feminino.

Com a proposta de unir bolsas e sandálias rasteiras, com o conceito de

exclusividade, chegou-se a conclusão que os produtos seriam aceitos com

sucesso no mercado, primeiro porque todas as mulheres são adeptas ao uso

de bolsas e segundo porque as sandálias rasteiras estão cada vez mais

ganhando seu espaço no mercado, já que a busca pelo conforto muitas vezes

esta a cima da estética.

Por isso, a coleção “Um passeio pela fauna brasileira”, trouxe para a

realidade feminina, bolsas e sandálias com design diferenciado através da

proposta inicial do projeto e da temática utilizada que possibilitou o despertar

da beleza que a fauna proporciona, deixando um ar de diversão e ousadia.

As pesquisas bibliográficas proporcionaram a compreensão de vários

assuntos, principalmente das tendências de moda para o verão 2009, com

relação a bolsas e sandálias, bem como, identificar a grande relação da mulher

com os acessórios e a verdadeira paixão que os mesmos despertam no publico

feminino, assim proporcionando um maior conhecimento do público-alvo a suas

respectivas preferências e necessidades.

A pesquisa de campo foi de suprema importância, pois através da

mesma foi possível ter um maior contato com o público-alvo identificando suas

preferências sobre assuntos relacionados com bolsas e sandálias tais como

formas, cores, estilos, podendo, as informações, serem utilizadas para o

desenvolvimento da coleção “Um passeio pela fauna brasileira”. Os acessórios

têm como conceito principal a exclusividade, unindo o conforto, a

funcionalidade, a elegância e sofisticação.

O desenvolvimento do projeto seguiu a metodologia proposta, ocorrendo

dentro do prazo esperado, assim conseguindo-se chegar a um excelente

resultado.

O presente projeto alcançou os objetivos esperados, atendendo as

necessidades do público-alvo e ao mesmo tempo proporcionando o

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desenvolvimento dos produtos de acordo com as tendências de moda no

segmento de acessórios, levando ao público um design diferenciado. O tema

também, considerado de grande importância, trouxe um grande apelo visual,

assim, conscientizando de alguma forma os clientes sobre a importância de

cuidarmos do que é nosso, das belezas naturais que nosso país possui.

Conclui-se então, que através de todas as pesquisas feitas, o presente

projeto é considerado viável e os produtos estão prontos para serem inseridos

no mercado.

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APÊNDICE - A

CRONOGRAMA

Tabela 2: Cronograma do projeto

MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

DIAS DO MÊS 07 14 21 28 04 11 18 25 02 09 16 23 30 06 13 20 27

Desenvolvimento da Met/Cronograma

x

Planejamento do Projeto e da pesquisa; definição do tema e do público alvo

x

Pesquisa de campo (estado do design)

x

Análise dos dados da pesquisa e finalização do relatório

x

Defesa da pesquisa e entrega do relatório parcial

x

Conceituação x

Ilustração (técnicas) x

Geração de Alternativas x x

Desenvimento Técnico-Ergonomia

x

Desenvolvimento Técnico-Materiais

x

Desenvolvimento Técnico e Orientações

x

Desenvolvimento da coleção

x x x x

Banca Defesa Final e Entrega do Book da Coleção

x

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APÊNDICE - B

Centro de Educação de Balneário Camboriú Curso de Design de Moda

O presente questionário tem por finalidade fundamentar a elaboração de um projeto de calçados e sandálias rasteiras.

Solicito sua colaboração com as respostas e a permissão da divulgação dos resultados, a fim de desenvolver uma boa pesquisa.

1-Quantos anos você tem? ( ) Entre 20 e 30 ( ) Entre 30 e 40 ( ) Mais de 40 anos 2-Quais os lugares que você costuma freqüentar? 3-Você procura obter produtos exclusivos na área de acessórios? ( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Nunca 4-Qual sua opinião sobre uma coleção de bolsas e sandálias rasteiras? 5-Qual o estilo de sandália rasteira que mais lhe agrada?

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) 6- Sobre material aplicado em uma sandália rasteira, qual agrada você? ( ) Aviamentos ( ) Tecido ( ) Pedras ( ) Metais ( )Outros: Quais? _________________________.

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7-Qual o estilo de bolsas que mais lhe agrada?

( ) ( )

( ) ( ) ( ) 8-Sobre material, qual você gostaria de ver aplicado em uma bolsa? ( ) Aviamentos ( )Pedras ( ) Metais ( )Outros: Quais? _________________________. 9-Sobre a coloração dos acessórios, você prefere: ( ) Uma cor só ( ) Estampa de bichos ( ) Listras ( ) Colorida ( ) Estampa floral ( ) Abstratas ( )Outros: Quais? ___________________.

Obrigada pela colaboração.