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Movimento pentecostal versus Movimento carismtico

Dons espirituais (charisma) , segundo a concordncia de

Strong, graa ou dons que denotam poderes extraordinrios, que distinguem certos cristos

e os capacitam a servir a igreja de Cristo ! recepo desses dons devido ao poder da

graa divina que opera so"re suas a#mas pe#o $sp%rito Santo & 'ovimento entecosta# (no

pentecosta#ista) existe a mais de *** anos, isto , surgiu no dia de pentecostes (con+orme

re#atado em !tos ) por ocasio da descida do $sp%rito Santo so"re os apsto#os e demais

pessoas que estavam reunidos no cencu#o

& -ispo $us"io da Cesaria re#ata que esses dons .permaneceram/ na ativa at, mais ou

menos, scu#o 01 da nossa $ra !ps o scu#o 01, per%odo que coincidiu com a pagani2ao

do evange#ho, muitos dons sumiram e no devia dar outra, uma ve2 que a pure2a do

evange#ho #eva o $sp%rito Santo a atuar no meio dos cristos ! partir da 3e+orma

rotestante, muitos dons .resurgiram/, no entanto esses dons se enquadravam na

.categoria/ dos Dia4onai, isto , dons de servios $ntre homens que rece"eram esses dons

de servio na histria esto nomes como Spurgeon, $d5ards, 6utero e muitos outros

7o ano de 89**, .renasce/ o movimento pentecosta# Como assim .renasce/: ; importante,

entender que muitos desses termos tais como .permaneceram na ativa/, .sumiram/ e

.renasce/ so apenas +ora de expresso, uma ve2 que os dons jamais cessaram, o que

ocorreu +oi que os cristos se .esqueceram/ de#e por muitos motivos, at que em 89**

ocorre o !vivamento da 3ua !2u2a (

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. ?uando o movimento carismtico cat#ico apareceu por vo#ta de 89@A, em its"urg,

tra2endo uma rea# renovao, houve, de +ato, muita mudana naque#e meio e Besus +oi

co#ocado no seu devido #ugar, como o nico mediador para o homem chegar a Deus 'aria

havia a"dicado a sua posio de me de Deus e se tornado por um momento, apenas, me

de Besus 'as quando o cardea# oEti#a su"iu ao papado, uma das primeiras coisas que e#e

+e2 +oi consagrar todo o movimento carismtico cat#ico a 'aria !ssim, mi#hares de

carismticos sa%ram da 0greja 3omana, sentindoFse tra%dos por esse homem $, no entanto,

sistematicamente, e#e tem +orta#ecido a devoo e o cu#to G 3ainha dos Cus / (7eu2a 0tio4a

H 7oiva 3estaurada)

1ocI j estudou o movimento neopentecosta# ou pentecosta#ismo da terceira onda: &

interessante que o neopentecosta#ismo nasceu em meados de 89@* e 89J*, per%odo no

qua# surgiu o movimento cat#ico carismtico (veja a citao da .aposti#a/ 7eu2a 0tio4a) &movimento cat#ico carismtico tinha, a principio, o o"jetivo de vo#tar ao evange#ho puro ,

mas perce"eFse que isso era pura +achada, pois +a2em questo de permanecer com o nome

.Cat#ico/ (est certo que no princ%pio da igreja, o nome cat#ica era um nome usada para

todas as igrejas, no entanto, uma denominao recente que usar esse nome, provave#mente

no quer a"dicar dos costumes pagos da 0C3) ara os cat#icos carismticos, poss%ve#

rece"er o -atismo no .$sp%rito Santo/ sem a"dicar o pecado (como por exemp#o, a ido#atria),

o"viamente e#es no consideram a ido#atria como um pecado Kma das prticas mais

comuns do movimento cat#ico carismtico o .+a#ar em #%nguas quando se quer/ e o +amoso.pro+eti2ar como sin>nimo de a"enoar/

$ssas duas doutrinas esto pro+undamente enrai2adas no neopentecosta#ismo !o acessar,

por exemp#o, o site da 3!'C (3ede apost#ica de ministrios cristos) encontraFse um

trecho do #ivro .restaurao apost#ica/, no qua# se a+irma que em 89@* apareceu a doutrina

do +a#ar em #%nguas com a vontade humana em ao $spera aiL 'as em 89@*, ainda no

existia a 0greja cat#ica carismticaL 3ea#mente, mas as datas so re#atadas por dcada, ou

seja, a#go que ocorreu em 89A= re#atado como se houvesse ocorrido nos anos A*

Como j temos visto & neopentecosta#ismo, de +orma gera#, heteroxo e no segue a #inhado movimento pentecosta# histrico, copiando inc#usive a#guns traos de a#gumas seitas or

exemp#o, essa histria da orao pe#o copo de gua, co#ocado ao #ado da M1, +oi .criado/

pe#a seita 6-1 (6egio da -oa 1ontade) e copiado natura#mente pe#os neopentecostais

Menho motivos para crer que o movimento evang#ico carismtico uma cpia .crist/ do

movimento cat#ico carismtico ara aque#es que no esto entendendo "em a minha

co#ocao, o que ocorre no movimento evang#ico carismtico mais ou menos assim

?uando o individuo rece"eu o dom de #%nguas, e#e +a#ou NOPQ

R 7o movimento pentecosta# histrico e "%"#ico, esse individuo +a#ar esse NOP, apenas

quando Deus o mover nessa atitude

R 7o movimento evang#ico carismtico, esse indiv%duo +a#ar esse NOP quando "em

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entende, ou seja, para e#e (carismtico) o dom de #%nguas no est so" a direo de Deus,

mas sim de"aixo da vontade do prprio homem

& engraado que para os evang#icos carismticos de+enderem suas prticas, e#es no

ana#isam o todo "%"#icoSou um adepto da interpretao "%"#ica acompanhada da ra2o

(ra2o no puramente humana, seno no creria na -%"#ia, mas sim ra2o espiritua# que

compara o que espiritua# com o que de mesma nature2a), ?uestiono aos carismticosQ

R or acaso, uma a#avra de Sa"edoria tem a#gum va#or se no proceder da vontade de

Deus (Se Deus no estiver usando o individuo:):

R or acaso, uma pa#avra de conhecimento ter va#or se no proceder da vontade so"erana

de Deus:

R or acaso o dom da +, operao de mi#agres, dons de curar ter e+eito se no +or a

vontade de Deus a uti#i2ao daque#es dons naque#a circunstnciaTmomento:

R !#gum discernir esp%ritos, se Deus no conceder o discernimento:

R !#gum interpretar uma mensagem em #%nguas estranhas, se Deus no conceder ainterpretao:

Sendo assim, eu questionoQ por que com o dom de #%nguas seria di+erente: orventura o

dom de #%nguas (g#osso#a#ia) nasceu no corao do homem ou +oi criado pe#o mesmo:

&s maiores expoentes dessa doutrina aqui no -rasi# so os .paipsto#os/ irresponsveis,

principa#mente a trupe do U8 (1 em a#gum congresso do U8T'8 e vocI ver um

pregador em a#gum momento di2er .?uem j +a#a em #%nguas comece a +a#ar agora/), o grupo

Di(st)ante do Mrono, as maiores 3edes !post#icas do -rasi#, o 'inistrio &uvir e Crer de

Uias (discipu#os de Dave 3o"erson Dave 3o"erson o responsve# por ensinar o.carismtimo evang#ico/ a esse ministrio), e muitos outros ara terminar de +a#ar acerca

do tema, cito o pastor Ciro Sanches Pi"ord que apresenta um genu%no ponto de vista "%"#ico

e histrico acerca do assunto(#ivro .'ais erros que os pregadores devem evitar/ pu"#icado

pe#a C!D), com o qua# concordo p#enamente

V

histria essa de os pregadores estimu#arem os crentes a +a#arem em mistrios: ?uanta

presunoL $ j no de hoje que e#es +a2em isso, tratando os servos de Deus como

marionetes

7o sou contra as mani+estaXes espirituais Menho convico de que a promessa do

derramamento de poder do $sp%rito para hoje (!t ZA,Z9) !#is, o Senhor sempre me tem

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dado mensagens em pro+ecia e em #%nguas estranhas 7o sou eu quem reso#vo +a#ar

simp#esmente porque sou pentecosta#L Mudo ocorre de modo so"renatura# !inda que, como

pro+eta, eu tenha autocontro#e (8 Co 8=Z), no +a#o em #%nguas porque quero & impu#so

do $sp%rito Santo, que so"erano em suas aXes (Bo ZA)

; "om que entendamos, G #u2 da -%"#ia, o porquI das #%nguas provenientes do $sp%rito de

Deus $#as podem ser dadas para edi+icao do crente e, nesse caso, no h necessidade

de que as pronunciemos em vo2 a#ta (8 Co 8=,=) 'as h tam"m as #%nguas pe#as quais

so transmitidas mensagens do Senhor, quer as inte#ig%veis Y como ocorreu no dia de

entecostes (!t JF8) Y, quer as que necessitam de interpretao (8 Co 8=8Z,@FA)

V$K ?K$3& &K103 !S SK!S 6[7UK!S $SM3!7\!SV

!s #%nguas estranhas no so produ2idas por ns, mecanicamente, atendendo G ordem de

animadores de auditrio $ essa distoro at municia os inimigos do pentecosta#ismo, que

gostam de 2om"ar dos dons espirituais, principa#mente devido aos a"usos que ocorremquanto Gs #%nguas estranhas Di2em os chamados cessacionistas que existe contradio

entre o que ocorre no meio dos pentecostais com o que aconteceu no dia de entecostes

Concordo p#enamente que esteja havendo, nesses #timos dias, mau uso dos dons

espirituais rova disso a "ana#i2ao das #%nguas estranhas \ inc#usive uma VcantoraV

que gravou um VhinoV que mesc#a pretensas #%nguas ange#icais e uma descrio de um certo

anjo de nome impu"#icve# que ha"ita num V#ugar estreitinho e maravi#hosoV

'as, sa"e de uma coisa: & que rea#mente importa que existem de +ato #%nguas

provenientes do $sp%rito ! a#avra de Deus di2 que, pe#o mesmo $sp%rito, dada avariedade de #%nguas e a interpretao destas (8 Co 88*), as quais podem ou no ser

inte#ig%veis por a#gum presente num auditrio ]Modos os gri+os no texto do r Ciro Sanches

Pi"ord +oram +eitos por mim^

$spero ter sido c#aro e toro para que eventuais dvidas tenha sido reso#vidas acerca desse

assunto