Brasileiros Mundo Afora OKT/NOV 2015

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| 1 INSPIRAÇÃO PARA QUEM MORA LONGE DE CASA Vivo meu sonho! Sandra Gomes Sucesso como produtora de eventos na Suíça SHOWBIZ Jorge Aragão Encanta o público suíço FELIZ NO BRASIL Raquel Alvarez Designer suíça Suíça Dicas de turismo Balneários e termas Basileia OUT/NOV 2015 ANO III Editora BMA Disponível nos pontos de distribuição ou através do site Brasileiros Mundo Afora www.brasileiros-mundo-afora.com

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Viva seu sonho! Entrevistas com pessoas que reinventaram-se e são felizes no exterior. Entrevista exclusiva com Jorge Aragão. Second Hand - nosso shooting com moda infantil de brechó.

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INSPIRAÇÃO PARA QUEM MORA LONGE DE CASA

Vivo meusonho!

Sandra GomesSucesso como produtora

de eventos na Suíça

SHOWBIZ

Jorge AragãoEncanta o público suíço

FELIZ NO BRASIL

Raquel AlvarezDesigner suíça

SuíçaDicas de turismo

Balneários e termasBasileia

OUT/NOV 2015ANO IIIEditora BMADisponível nos pontos dedistribuição ou através dosite Brasileiros Mundo Afora

www.brasileiros-mundo-afora.com

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Queridosbrasileiros mundo afora,

Claudia Bömmels

Marisa Pedro Pfeiffer

Foto: Nitami Photography

O projeto Brasileiros Mundo Afora foi criado final de 2012. Começamos sem muitaambição, publicando fotos e textos na sua maioria de familiares e amigos. Hoje 11revistas depois e com vários artigos publicados no nosso blog, comemoramos quase trêsanos de existência e de sucesso com muita alegria.

Quem somos

Claudia Bömmels é Diretora de Arte e Redação. Nasceu em Zurique e cresceu emMarabá, no estado do Pará e mora na Europa desde 1994. Claudia define-se como umacontadora de histórias, já se reinventou inúmeras vezes e está realizando neste momentoum grande sonho: publicar sua própria revista.

Marisa Pedro Pfeiffer é Diretora de Publicidade. Natural de São Bernardo do Campo,Marisa mora com a família na Suíça desde 2008. Ela escreve sobre suas experiênciascomo mãe na Suíça, na coluna Ponto de Vista, é webdesigner e social media, sendo afotografia sua grande paixão.

A Brasileiros Mundo Afora é feita por nós e por vários colaboradores, que moram nosquatro cantos do mundo, o que faz dela um projeto muito especial e único.

Hoje podemos dizer que as nossas revistas são prova do poder do trabalho coletivo ecolaborativo, valores em que acreditamos. Acreditamos também que é importante saberdas dificuldades que nos esperam no exterior, mas queremos sobretudo falar sobrepessoas que venceram profissionalmente, seguindo sua antiga profissão ou reinventan-do-se. O maior objetivo da Brasileiros Mundo Afora é criar e compartilhar conteúdoinspirador principalmente para quem ainda não se encontrou.

A novidade agora é que vamos publicar edições em formato digital e impresso,começando com este exemplar que você está lendo.É a realização de um sonho!

Desejamos que a nossa revista inspire você também.

Beijos,

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Reportagens em destaqueBrasileiros Mundo Afora - Edição Outono 2015

10 Moda sustentávelUma tendência cada vez mais forte

26 SANDRA GOMESEntrevista exclusiva com a produtora de

eventos brasileira, residente na Suíça

36 profissão expatriadosBrasileiras, morando no exterior, falam

sobre sua nova escolha profissional: a fotografia

43 doação de órgãosUm gesto de amor

50 raquel alvarezDesigner suíça vive seu sonho

profissional e pessoal no Brasil

54 balneários e termasDicas de lugares imperdíveis na Suíça

62 basileia10 lugares que você precisa conhecer

81 BLOGOSFERABlogueiros brasileiros na Suíça

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A Brasileiros Mundo Afora é um projeto colaborativo e conta com fotografias e textos de brasileirosque moram nos quatro cantos do mundo. Um obrigado especial a Maria da Graça Leal, DaniellaSchweizer, Ana Maria Müller, Walter Müller e Tati Borges-Schindler pela amizade e apoio.

Obrigado a todos os colaboradores desta edição: Sandra Gomes, Rogério Vinícius, SoraiaDietsche, Renata Caparelli, Max Wisler, Yasmin Pfeiffer, Ana Schuller, Bruna Leila Brändli,Jorge Aragão, Valéria Eva, Marcos Ferreira Vital, Cristina Braga, Eduardo Macedo, CatiaWerneck, Nilza Costa, Nithah Stöcklin, Michael Stöcklin, Maricélia Wiesböck, MoniqueBianchi Ribeiro, Miriam Naef, Gê Eggmann, Sandra Stehli, Raquel Alvarez, Gabriel Mendes(noo.com.br), Lila Rosana, Carol Sarraf, Sandra Kautto, Carolina Godinho Rosa Szabadkai,Rovena Moura, Renata Autran, Irene Zwetsch, Ligia Fascioni, Lúcia Amélia Brülhardt,Evelyne Leandro, Camila Furtado, Liana Soares, Michel Zylberberg, Arnaldo Borges, JulianaGuimarães, Sandra Bustelo, Ana Luiza de Souza.

Colaboradores

Soraia DietscheSoraia Dietsche, CEO do grupo Diso Fashion, é formadaem Comunicação Social, Coaching em Consultoria deImagem, Personal Stylist e Moda, com especialização emanálise de coloração pessoal. O grupo possui, além dosserviços nessas áreas, uma distribuidora de semijoiasselecionadas, banhadas a ouro e com aplicações de cris-tais austríacos. Em 2015, ela irá preparar mais uma Miss,a atual Miss Mundo Brasil Catharina Choi Nunes, queparticipará do concurso Miss Mundo (Miss World) na

China, em dezembro deste ano. Soraia assina a produção de Sandra Gomes, a nossa capa daatual edição. www.facebook.com/DisoFashioneStore

Rogério Vinícius & Renata CaparelliO fotógrafo Rogério Vinicius é natural de SãoPaulo, foi criado em Minas Gerais e mora há oitoanos na Suíça. Parte de sua vida ele trabalhoucom vendas, comércio, gastronomia, mas poronde passava sempre via a beleza nos detalhes.Assim ele encontrou na fotografia sua grandepaixão e mudou-se para o exterior em busca deaprimoramento. Há um ano e meio, durante suasférias no Brasil, conheceu sua esposa RenataCaparelli, produtora de moda e fotógrafa. Hoje

eles trabalham juntos. “Não existe limite para criar, cada pessoa é única e cada trabalho realizadoé uma recordação para sempre. Participar de sonhos e de momentos tão especiais como esses,fazem todo o nosso trabalho valer a pena.” Rogério fotografou Sandra Gomes para a nossaatual capa e Jorge Aragão em Zurique. [email protected]

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Ligia FascioniLígia Cristina Fascioni é Engenheira Eletricista e Doutora em Enge-nharia de Produção e Sistemas. Ela mora com o marido desde 2011 emBerlim, onde trabalham na sua própria empresa de tecnologia. Lígiatem um jeito todo especial de documentar seu dia a dia na capital alemã,fotografando e escrevendo no blog "Ligia Fascioni". Ele foi eleito umdos 10 melhores em língua portuguesa pela Deutsche Welle. Ela com-partilhou conosco seu belíssimo jardim de xícaras. ligiafascioni.com

Marcos Ferreira VitalO fotógrafo Marcos é natural de Pernambuco e vive na Suíça há 10anos. “Para mim todas as pessoas são belas. Através da maquiagem eusomente realço essa beleza e através da fotografia, imortalizo essemomento!” Marcos fotografou a cantora Valéria Eva, que fala ementrevista sobre sua carreira na Suíça. www.marcosvital.com

Renata AutranA fotógrafa Renata Autran é natural de Campinas, São Paulo e moradesde 2008 na Suíça. “Sinto uma imensa satisfação em registrar atra-vés da fotografia, momentos, paisagens e emoções que jamais se re-petirão.” Renata Autran fotografou o 1º Encontro de Forrozeiros no Péda Serra em Weggis (Forró Vem-Vem). [email protected]

Irene ZwetschIrene nasceu no Rio Grande do Sul, cinco dias antes do Golpe Militar,em 26 de março de 1964. Isso deve ter influenciado de alguma formaseu jeito irrequieto e meio rebelde de ser. Formou-se em Letras, emJoinville (SC), em Jornalismo, pela Universidade Federal do Paraná efez mestrado em Jornalismo Europeu pela Universidade de Cardiff. NoBrasil trabalhou como secretária, professora de português e inglês ecomo jornalista. Ela mora desde 1998 na Suíça, onde trabalha atual-

mente como intérprete e mediadora intercultural. Além disso ela realiza um trabalho voluntário,como membro da coordenação do CIGA-Brasil e do Conselho Brasileiro na Suíça. Irene étambém editora da revista Linha Direta. Perguntada sobre o que mais sente saudades do Brasil:“Da minha família e amigos, de pinhão, de sagu de vinho ou suco de uva, com molho debaunilha. Sinto saudades da espontaneidade das pessoas, de restaurantes que não têm horapara fechar e que abrem aos domingos.” www.conselho-brasileiro.ch

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8 | PONTO DE VISTA

O brechó é uma tendência mundial de reaproveitamento de materiais e de consumo consciente.Hoje essa prática atende pelos nomes mais sofisticados second hand ou vintage, e tem forçatotal na Europa. São inúmeros as lojas, bazares e sites que oferecem produtos usados.

Já se foi o tempo em que comprar roupas de segunda mão, principalmente para crianças, era“coisa de pobre”. Na Suíça e Alemanha, assim como em muitos outros países, o preconceitoem reaproveitar roupas de segunda mão não existe ou está cada vez mais dando lugar aoreaproveitamento. Entre as vantagens, está certamente o preço, já que as peças usadas e aindacom ótimo aspecto são mais baratas que as novas. Outro forte argumento é que como as roupasforam lavadas já algumas vezes, todos os produtos químicos nelas existentes, não encontram-se mais nos tecidos, diminuindo assim a possibilidade de causarem alergias. Comprar roupasde segunda mão é praticar realmente a idéia do reaproveitamento e moda sustentável.

A maioria dos frequentadores de brechós não são escravos de tendências, nem necessaria-mente pessoas com poder aquisitivo baixo. São consumidores que assumem um estilo próprioe personalizado e adoram garimpar roupas e acessórios, fazendo um mix com peças atuais eantigas, criando produções únicas.

Os brechós infantis fazem a cabeça das mamães suíças e alemãs, que adoram fazer comprasinteligentes, sem gastar muito com produtos que perdem rapidamente a utilidade. Como ascrianças crescem rápido, muitas vezes as roupas foram usadas poucas vezes e são praticamentenovas ou até mesmo ainda com a etiqueta. Além de roupas, os brechós oferecem sapatos,brinquedos, livros, móveis, carrinhos e muito mais.

Dicas para quem vai visitar um brechó:

● Não compre nada sem que as crianças provem antes. A maioria das lojas nãofaz trocas ou aceita devoluções.

● Escolha peças que serão usadas logo.● Observe se não está faltando algum botão ou se a peça apresenta algum defeito.● Verifique se não há manchas ou se o tecido está desgastado.

A quantidade de brechós infantis na Suíça é imensa. Além dos bazares infantis que acontecemem todo o país. Desejamos boas compras! Você tem uma dica de um brechó legal na suacidade ou gostaria de nos contar sobre a sua experiência com o assunto? Compartilhe conoscoe escreva para [email protected]

Uma tendência que conquistacada vez mais espaçoTexto: Marisa Pedro Pfeiffer | Foto: Claudia Bömmels

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PONTO DE VISTA | 9

● Não compre nada sem que as crianças provem antes. A maioria das lojas não

PONTO DE VISTA | 9

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Um ensaio fotográfico para inspirar o guarda-roupa dos seus filhos,mostrar como pode ser divertido comprar roupas de segunda mão

e ainda deixar as crianças soltarem a imaginação na hora demontar seu próprio look. Os brasileirinhos Max Wisler

e Yasmin Pfeiffer mostram nesse ensaio, comoroupas de segunda mão são uma ótima e

divertida maneira de renovar oguarda-roupa.

Texto e Fotos: Marisa Pedro Pfeiffer

MODA SUSTENTÁVEL | 11

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Max veste camisa xadrez e bermuda jeans, agravata borboleta e o suspensório deixaram olook bem divertido. Yasmin veste saia de lãcom detalhes em linha bordada e camisetaestampada. MODA SUSTENTÁVEL | 13

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14 | MODA SUSTENTÁVEL

Yasmin veste saia jeans, camiseta mangalonga com bordados e pulôver em linhatrançada.

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Max veste camisa listrada com coletede linha, a bermuda de sarja é ideal

para dias não tão frios.

MODA SUSTENTÁVEL | 15

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Max veste camisa xadrez com calça emsarja bege, a jaqueta é de couro. Yasminveste saia de lã, camiseta de manga longae estampa com detalhes em paetês, o coleteé de pele sintética.

COOL KIDS!

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| 17MODA SUSTENTÁVEL | 17

Max veste calça de sarja e camisa xadrez.Yasminveste vestido de veludo de bolinhas com detalhesem rosa, bolerinho e boina.

As crianças são donas de uma criatividade sensacional!

A pequena Yasmin com seus cinco anos de idade, surpreendeu a mamãe fotógrafa com seuinteresse por moda e ajudou a escolher todos os seus looks. Max tem nove anos e representa osmeninos, mostrando como é possível inovar com roupa infantil masculina de brechó, sem abrirmão do conforto e garantindo muito estilo.

Max e Yasmin são amiguinhos na vida real. As fotos foram feitas por Marisa Pedro Pfeiffer, noPark im Grünen Münchenstein, um parque na Basileia, Suíça, onde eles costumam se divertir muito.

Ensaio feito em cooperação com o brechó infantil Kinderkleider Börse Frick, Widengasse 10,CH-5070 Frick | www.kkbf.ch

Max Wisler

Filme preferido:

Star Wars

Comida preferida

: hamburguer com

bacon

Lugar preferido:

sua casa

O que ele não go

sta: comer muito, bri

gas

Brinquedo prefer

ido: Lego

Brasil para você

é… natureza, boa co

mida

e meninas bonita

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Yasmin Pfeiffer

Filme preferido:

Frozen

Comida preferida

: lasanha e trigo

em grão

Lugar preferido:

Brasil

O que não gosta:

feijão

Brinquedo prefer

ido: bonecas

Brasil para você

é… piscina, água de

coco

e praia

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Você merece! Felicidade e jóias...

Quer se dar um presente? Semdúvida jóias fazem com quequalquer mulher fique ainda

mais elegante e bonita.

Foto

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Diso Fashion AGFacebook: DisoFashioneStore

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OUTONO FELIZ | 21

Outono feliz!Chegou a linda estação do outono, trazendo consigo também o frio e o escuro.

Nós selecionamos 10 mimos que vão deixar você de bom humor, mesmo nos dias mais cinzas!

Aprenda a se maquiarQuer aprender os segredos da maquiageme poder sair de casa sempre com um visual

deslumbrante? Curso de automaquiagem emportuguês com as melhores dicas do momento.

Celiane Aguiarwww.celianeaguiar.com

Flores para você!Compre flores e enfeite a sua casa! Perfeitopara afastar as energias negativas, purificar

e renovar o ambiente.

Cuide dos seus cabelosDepois do verão, é hora de recuperar os estragos no cabelo. O Kit Macadâmia vem commáscaras e fluido de nutrição, contendo óleo de macadâmia e colágeno, que juntos oferecemsaúde, maciez e brilho aos fios. Flavia Glamour Hair | Oetlingerstrasse 192, CH-4057 BaselTelefone: +41 (61) 222 21 42 | Facebook: flaviaglamourhair

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22 | OUTONO FELIZ

Um vestido novoAproveite bem a estação do outono e

fique mais linda com um belo vestido!

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Delícia sem culpaMichelle Serafim é uma cake designer

especializada em bolos e doces.Peça já o seu!

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Fitness com cor e alegria!Com roupas lindas e coloridas, você vaiestar muito mais motivada para treinar,mesmo com as baixas temperaturas daestação.

Sweet&[email protected]: Sweet&Fit Switzerland

22 | OUTONO FELIZ

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OUTONO FELIZ | 23

Pernas lisas e lindasTalvez as minissaias não fazem maisparte do seu guarda-roupa de outono,

mas pernas suaves e bonitas estãosempre na moda. Teste a agradável

depilação biológica com gel de açúcar,Shaba Oriental.

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Café com as amigasÀs vezes, tomar um café com suamelhor amiga é a terapia de que

você precisa nestes diasfrios e cinzas.

Estrela por um dia…Nada como um fotoshooting para levantar oastral e fazer com que você se sinta maravilhosa.

Rogério Viní[email protected]

OUTONO FELIZ | 23

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Delícia sem culpa!

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SandraGomescomanda o showbiz brasileiro na Suíça

É impossível imaginar o showbiz brasileiro na Suíça sem SandraGomes. Há 41 anos ela nasceu em Sergipe e cresceu na Bahia,onde estudou Administração de Empresas. Desde 2009 ela co-manda, com uma energia contagiante, a Sandra Gomes Pro-duções, trazendo para a Suíça os mais diferentes músicos, comoHarmonia do Samba, Zezé de Camargo & Luciano, GustavoLima, Jorge Aragão e Bruno & Marrone. Sua rotina de trabalho éintensa e ela procura equilibrar, como muitas outras mulheres, avida de empreendedora e mãe. Em entrevista, ela fala sobre suaconsiderável trajetória profissional na Suíça.

Fotos: Rogério Vinícius | Entrevista: Claudia Bömmels

SHOWBIZ - SANDRA GOMES | 27

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Sandra Gomes foi produzida pelaconsultora de imagem e amigaSoraia Dietsche, Diso Fashion.

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Brasileiros Mundo Afora (BMA): Sandra, você trabalha como produtora de eventoshá mais de 10 anos. Como tudo começou?

Sandra: Eu já trabalhava com produção de eventos no Brasil. E posso dizer que não fuieu que escolhi essa profissão, mas sim fui escolhida por ela. Eu trabalhava já há 10 anosno ABN AMRO BANK, quando decidi sair do emprego, para seguir um novo caminho.Na época, minha irmã já cantava axé em Salvador, assim passei a frequentar o meio elogo fui convidada a trabalhar nessa área. Como sou muito curiosa, tentei aprender detudo um pouco, desde a preparação do evento, a produção, o marketing até as vendas.Quando a minha irmã foi convidada para vir à Suíça fazer um carnaval em Lausanne, vimcom ela. Nessa viagem, conheci meu marido e acabei ficando. Ele também trabalha noramo artístico e tem uma empresa de som, iluminação e infraestrutura para eventos. Nóssomos muito felizes e temos uma filha de quatro anos, a Sofia. Meu filho mais velho, domeu primeiro casamento, tem 23 anos e mora no Brasil.

BMA: Quais os pontos positivos e negativos da sua profissão?

Sandra: Eu sou apaixonada pelo que faço e sempre agradeço a Deus por poder trabalharno que gosto, porque assim fica tudo mais fácil. Minha rotina de trabalho é muito intensa.Comecei a trabalhar de forma diferente quando cheguei aqui na Suíça, tentando colocarem prática tudo o que aprendi no Brasil. Eu não coloco simplesmente minha publicidadee espero o público vir aos shows. Eu implantei um modo de venda que aprendi emSalvador, com os blocos de carnaval. Eu tenho comissários de vendas espalhados nãosomente na Suíça, como também em países na fronteira, aonde levo os ingressos, cds,dvds e publicidade dos meus shows. Hoje conto com 80 pontos de venda. Essas pessoassão vendedores, mas sobretudo são amigos que fiz ao longo dos anos. Hoje o time SandraGomes Produções é uma família muito unida e divertida! O que menos gosto na minhaprofissão é ter que lidar com a vaidade das pessoas, isso é muito complicado, pois épreciso ter muito jogo de cintura e paciência também.

BMA: Quais são as maiores diferenças culturais entre o Brasil e a Suíça?

Sandra: Eu sinto que a diferença cultural entre os dois países é enorme. O Brasil é cheiode criatividade e ritmos. Para mim, a diversidade é sinônimo de Brasil. Aqui na Suíça, aspessoas de modo geral são mais conservadoras e corretas. A preservação das tradiçõesculturais tem um grande valor para os suíços. Eu tenho boas experiências com eles, sejacomo público, seja como parceiros. Fico muito feliz em poder ver esse entrosamento eessa interação da comunidade brasileira com a suíça e também com as comunidades deoutros países, como Itália, Portugal e vários países latinos.

BMA: Qual conselho você daria para quem mora fora do Brasil?

Sandra: O conselho que dou é que traga na sua bagagem amor, determinação e foco.Tente alcançar seu espaço mantendo sua integridade moral. Não atrapalhe quem estáfazendo um bom trabalho, mas procure contribuir de alguma forma para o crescimentodessa pessoa. Eu acredito que a união dos brasileiros aqui na Europa poderá ser umarazão de orgulho para nossa pátria e um espelho para muito jovens, que sonham em morare trabalhar no exterior. No mais, tenha fé! Fé em você, no seu objetivo, fé na suacaminhada, e principalmente fé em Deus!

SHOWBIZ - SANDRA GOMES | 29

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“Minha rotina de trabalho é muito intensa. Hoje conto com 80 pontos de venda. Essas pessoas

são vendedores, mas sobretudo são amigos que fiz ao longo dos anos.”

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“Para quem quer se mudar para a Suíça:

Traga na sua bagagem amor, determinação

e foco. Tente alcançar seu espaço

mantendo sua integridade moral.”

Sandra e Jorge Aragão

Sandra com Zezé

de Camargo e Luciano

Sandra Gomes durante um show em Zurique

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JorgeAragão

Fotos: Rogério Vinícius | Entrevista: Marisa Pedro Pfeiffer

Jorge Aragão é dessas pessoas que iluminam o lugar onde estão. No Sambafest em Bülachna Suíça, em junho passado, não foi diferente. Com o sorriso largo, Jorge entrou no palcoe encantou o público composto de fãs antigos, brasileiros e europeus, mas também demuitos jovens. “Achava que as minhas letras não tinham a ver com a garotada”, diz Jorgereferindo-se ao público jovem que muito aprecia sua música, também fora do Brasil.

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SHOWBIZ | 33

JorgeJorge Aragão da Cruz tem 66 anos e énatural do Rio de Janeiro. Desde 1967, ele écantor, sambista e compositor de inúmeras mú-sicas, sendo Malandro o seu primeiro e maiorsucesso. “Desde cedo eu tive contato com amúsica. Me lembro que ainda criança eu senta-va embaixo da mesa e ouvia aos sábados o programa do Luiz Gonzaga, o Gonzagão. Músicasempre fez parte da minha vida e transformar o meu hobby em profissão foi um processo natural.”

Quando perguntado sobre qual recomendação daria para quem quer ser músico, ele diz que édifícil dar conselho, pois ele mesmo é um autodidata, não sabe cifras ou notas e tem a música nosangue. “Para quem quer ser músico, aconselho que estude (risos). Não faça como eu, porque nãosou bom exemplo.” Mas a realidade mostra outra coisa: com mais de 20 discos gravados emilhões vendidos, sua música já foi tocada até em Marte. Coisinha do Pai foi composta por elee interpretada por Beth Carvalho, acordando em 1997 o robô Sojourner no planeta vermelho. “Eurecebi essa notícia juntamente com todo mundo, através de uma matéria que saiu, se não meengano, no Fantástico. Sou provavelmente o compositor mais tocado em Marte, mas isso nãosupera o meu prazer de ter feito essa música para minha filha.”

Jorge já se apresentou algumas vezes na Suíça, onde seus shows são sempre bem frequentados.Ele gosta de lembrar quando esteve em Montreux em 2005, apresentando-se juntamente comBeth Carvalho no Montreux Jazz Festival. “Eu fiquei surpreso e envaidecido de terem mecolocado em um hotel tão especial, que ficava em frente ao festival. Me senti o cara (risos).Gostei muito da Suíça e de toda a Europa, pelo menos por onde passei. A parte ruim nunca chegouaté mim, pois sempre encontro pessoas generosas e que me tratam com o maior carinho econsideração. Fico muito feliz em cantar em terras tão distantes, sabendo que as pessoas me dãovalor.”

Quais são os sonhos que Jorge Aragão ainda quer realizar? “Deus já fez tudo por mim, disso eutenho certeza absoluta. Já vivenciei momentos em que pensei que a minha vida na terra tinhaacabado e na verdade não era nada disso. Continuo podendo fazer da minha carreira algobrilhante e que me dá orgulho, assim como à minha família, minhas filhas e netos. Meus sonhosestão todos realizados, só tenho o que agradecer. Só tenho que dizer obrigado para todos e paratudo o que me aconteceu até hoje. Sou uma pessoa feliz!”

Jorge Aragão concedeu entrevista online a Marisa Pedro Pfeiffer, que estevepresente no seu show no Sambafest em Bülach, Suíça, e igualmente seencantou com sua simpatia e seu carisma.

Jorge Aragão e Grupo BomGosto no Sambafest, Suíça.

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Eva

34 | SHOWBIZEMeu trabalho é minha paixão. Desde 2001, soucantora aqui na Suíça e sempre estudei muito,constantemente à procura de mais conhecimen-

tos musicais. Eu já cantei e canto muitas canções que agradam o público, mas hoje em dia soumais exigente com meu estilo musical. Gosto muito de interpretar jazz, blues e MPB, que cantogeralmente em festas privadas. O que mais gosto no meu trabalho é do carinho e do apoio dosfãs. De ter a oportunidade de transmitir alegria através da música, nem que seja somente naquelemomento.

Penso que representar o Brasil é uma imensa responsabilidade, pois tem também muito a vercom o comportamento de cada um. O lado ruim da minha profissão é encontrar pessoas que nãorespeitam o espaço do outro. Existem oportunidades para todos, basta saber trabalhar comrespeito e responsabilidade.

Minha rotina de trabalho é intensa. Me sinto a verdadeira mulher Bombril (risos), pois acordocedo e tento cumprir minhas tarefas na medida do possível. Amo tudo o que faço, profissional-mente e como mãe. Sou uma pessoa realizada, e minhas filhas são o maior presente de Deus.Com amor, paciência e sabedoria, tudo funciona. Além da música, tenho um projeto que me dámuito trabalho, mas que é muito gratificante: a revista Baladas. Através dela, mostro os nossostalentos brasileiros, ajudando assim na realização de alguns sonhos.

A Suíça abre portas, acolhe e dá oportunidades, mas é preciso saber viver aqui! Meu conselhopara quem tiver a oportunidade de ir para o exterior é se integrar, aprender o idioma e acima detudo respeitar as regras do país. A Suíça me proporcionou a oportunidade de realizar grandessonhos, e sou muito grata por isso.

alériafaz da sua paixão uma profissão na Suíça

Foto: Marcos Ferreira Vital | Entrevista: Claudia Bömmels

A paulista Valéria Suter Evangelista é uma brasilei-ra com muitas facetas. Em 1994, ela veio do Brasiltrabalhar como modelo e acabou ficando na Suíça,onde se casou. Valéria nasceu em uma família demúsicos, mas foi na Suíça que realizou o sonho deser cantora. Valéria é também editora da revistaBaladas.

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Cristina Braga, harpista e cantora, tem sido gran-de responsável pela divulgação da harpa no Brasil,e de uma harpa brasileira no mundo. Ela ocupa ocargo de 1a. Harpista da Orquestra Sinfônica doTheatro Municipal do Rio de Janeiro. É professorade harpa da Universidade Federal do Rio de Janei-ro. Com a mesma naturalidade toca bossa nova,samba, jazz, e já foi convidada por Ana Carolinae Zizi Possi, gravou em discos de Gal Costa,Marisa Monte, Chico Buarque, Zeca Baleiro entreoutros. Além disso colocou harpa no rock nacionalacompanhando os Titãs, e participou de apresenta-ções ao lado de Lenine. Discos disponíveis no siteda artista.www.cristinabraga.com

Nilza Costa é natural de Salvador, Bahia e morahá nove anos em Bologna na Itália. Em2013/2014 ela gravou o seu primeiro disco“Revolution, Rivoluzione, Revolução”, que foiproduzido na Itália com o Studio Soundlab eFonofabrique. A voz de Nilza é profunda e é odiferencial da sua música. No momento ela estágravando seu segundo álbum, com músicas canta-das em português, iorubá e italiano.www.nilzacosta.com

Eduardo Macedo é natural de São Paulo e mora desde 1984 emHamburgo, Alemanha. Ele é cantor, compositor e violonista esuas composições percorrem várias facetas da rica música popularbrasileira. Eduardo atua também como compositor de músicaspara o público infanto-juvenil, como terapeuta, palestrante, assimcomo produtor musical e de espetáculos culturais.Seu novo CD “Infinita” está disponível através do site:www.eduardo-macedo.de

Catia Werneck é uma cantora brasileira de jazz, soul e bossa nova, que nasceu emuma família de músicos, no Rio de Janeiro. Hoje ela mora na França e seu atual álbumchama-se “Tudo bem”. Catia Werneck é conhecida por seu talento musical, seucarisma e sua grande capacidade de interagir com o público.www.catiawerneck.com

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Reinventar-se é uma expressão muito comum entre expatriados,afinal não existe palavra melhor que explique o que fazemosprofissionalmente quando mudamos de país. Poucos conseguempraticar as profissões que exerciam no Brasil, quando chegam aoexterior. A grande maioria reinventa-se, começa do zero, estudandomuito e trabalhando dobrado.

Queremos apresentar as fotógrafas Nithah Stöcklin e MaricéliaWiesböck, duas brasileiras que encontraram na fotografia, umnovo rumo profissional na Suíça e Alemanha. Uma inspiração paraquem ainda não chegou lá.

Profissão expatriados

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Stöcklin

Nithah Stöcklin é natural do Rio de Janeiro, MichaelEduard Stöcklin é suíço. Juntos eles formam a NitamiPhotography, um estúdio fotográfico que produz ima-gens únicas. Em entrevista, a fotógrafa e artista visualfala sobre sua trajetória profissional na Suíça, sobretrabalhar juntamente com o marido e incentiva outrasmulheres a seguir o mesmo caminho.

PROFISSÃO EXPATRIADOS | 37

NITHAH

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Todas as fotografias de Nithah podemser adquiridas através do site

www.nitamiphoto.comwww.facebook.com/nitamifotoInstagram: NitamiPhotography

Twitter: Nitami PhotographyMichael e Monique Eigenmann

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PROFISSÃO EXPATRIADOS | 39

Brasileiros Mundo Afora (BMA): Nithah, quando você começou a fotografar?Nithah: Sempre gostei de fotografia, mas antigamente eu não tinha condições financeirasde praticar, pois as revelações eram caríssimas e assim esqueci o assunto. Quando eu mecasei há 25 anos, meu esposo e minha sogra me incentivaram a começar a fotografar. E,logo quando foi lançada a primeira câmera digital, eu ganhei uma também. Uma parte dafamília do meu esposo é alemã e há muito tempo imigraram para o Canadá, ondefundaram a firma Lowepro. Eles produzem bolsas para fotógrafos, e assim ganhei aprimeira bolsa para fotógrafos profissionais. Penso que a partir daí comecei a me interes-sar mais! Até eu chegar aonde estou hoje, estudei muito (sou autodidata) e fiz minhaspróprias experiências. Recebi muitas críticas, mas coloquei na cabeça que quero melhorarsempre e que vou chegar a ver minhas fotos em uma Vogue da vida! (risos)

BMA: Você trabalha juntamente com seu marido Michael Stöcklin. Onde se conhe-ceram e como é trabalhar com ele?Nithah: Nós nos conhecemos na casa de uma família, onde eu trabalhava como babá. NoBrasil, eu era professora primária. Michael e eu estamos juntos desde então e casados há25 anos. Trabalhar com ele é enriquecedor, pois conversamos bastante e trocamos muitasideias. Enquanto eu sou mais criativa, é ele que fica responsável pela parte técnica. Nósdois fotografamos, sempre um respeitando o espaço do outro. Nós nos apoiamos mutua-mente e formamos assim um time, que funciona muito bem. O resultado desse traballhoconjunto são fotos e composições únicas.

BMA: Qual o fascínio da fotografia para você?Nithah: Eu tenho fascinação por arte em geral, mas o que eu gosto mesmo é de fotografarpessoas, arquitetura e fashion. Quando eu fotografo arquitetura, eu olho assimetrias e issotrabalha o meu senso de estética. Eu amo a transformação. Quando fotografo, gostoquando vejo uma mulher se sentir bem e ver que sua beleza vem de dentro.Eu me sintomuito feliz em fazer as pessoas verem o quanto elas são lindas. O que eu faço através dafotografia é somente dar uma mãozinha para melhorar o que elas já possuem.

BMA: Quais dicas você daria para outras mulheres que querem seguir a profissãode fotógrafa?Nithah: Cada pessoa tem o seu próprio estilo, da mesma forma que todo ser humano temdiferentes linhas de vida na palma da mão. Alguns conseguem a realização rápida, outrosdemoram anos para obter sucesso e outros ainda ficam no meio do caminho. Mas, a partirdo momento em que você sabe que fotografar é o seu sonho, o seu caminho e a suarealização, faça isso com amor, como se estivesse criando um filho. Trabalhe a suaautoestima, pois os melhores fotógrafos acreditaram no seu potencial. Seja crítica comvocê mesma e escute as críticas construtivas. Aprenda a receber elogios e acredite neles.Estude bastante, faça suas experiências e não queira ser perfeita, existe lugar para todas.O dinheiro é importante, porém acho que não se deve colocá-lo como prioridade. Respeiteseu tempo e escute o seu coração. Desejo que mais mulheres se aventurem no mundo dafotografia e acreditem em seu potencial!

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Quando cheguei na Alemanha estudei durante três anos tradução no Sprachen& Dolmetscher Institut em Munique. No primeiro ano estudei o idioma. Osegundo e terceiro ano eram direcionados à formação de Europakorrespon-dentin – Correspondente na Europa.

Os correspondentes tem uma ampla área de atuação, podendo trabalhar como setor de importação e exportação da empresa, sendo responsáveis pelacorrespondência comercial em línguas estrangeiras ou atuando como intér-pretes durante as negociações. Apesar de ser um curso interessante, foimesmo pela fotografia que me apaixonei e escolhi para exercer como pro-fissão.

Tudo começou como um hobby. Eu era fotógrafa amadora e sempre gosteimuito de fotografar estilos na rua - street photography. Mas um dia fizalgumas fotos do bebê de uma amiga, ela revelou as fotos e espalhou pelacasa em porta-retratos. Suas amigas viram as fotos e interessaram-se em saberquem era a fotógrafa. Assim começou a propaganda boca a boca e eu resolviseguir essa profissão maravilhosa. Trabalho fotografando casamentos e crian-ças há 11 anos e moda há três. Para me aperfeiçoar, fiz vários cursos defotografia, de Artdirector e Fotodesign.

É um pouco difícil definir a minha rotina de trabalho. Tenho dois filhos e, porisso, não trabalho nem todos os dias, nem o dia inteiro. Também não tenhotempo para fotografar mais de um cliente por dia, porque estou sempreocupando o meu tempo com as crianças. Quando é possível procuro agendarsessões de fotos sempre nas terças e quartas-feiras. Também procuro fazer asfotografias infantis sempre no período da manhã. Cada sessão dura cerca deuma hora.

Que conselho você daria para quem está se mudando para o exterior?

Analise com muita atenção a situação social, econômica e financeira do paíspara onde pretende emigrar. Analise também com sinceridade a sua própriasituação financeira antes de dar um passo definitivo. Procure estudar a línguado país onde quer morar. Analise se a sua profissão é necessária e adequadaà realidade do novo país. Por fim, se deseja continuar na antiga profissão,viaje bem preparado. Assim será mais fácil fazer um curso de aperfeiçoamen-to e ter sucesso.

MaricéliaWiesböck

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www.maricelia.com

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Warum können geflüchtete Menschen in Deutschland nicht einfach inWgs oder anderen privaten Wohnsituationen wohnen statt in Massenun-terkünften? Das haben wir uns auch gefragt & einen Weg gefunden, dasmöglich zu machen.

O projeto FC Brasil Basel - FCBB - foi criado pelo ex-jogadordo Santos Futebol Clube, Edson Dias, em 2003. O objetivodo projeto é levar o time à profissionalização, já tendo alcan-çado bons resultados. Atualmente o projeto é voltado para aformação de talentos, pois as crianças e adolescentes de hoje

são os futuros jogadores do FCBB. Lá os jovens têm a oportu-nidade de praticar esporte em time, promovendo assim uma

melhor integração na cultura suíça. Contato: [email protected]

fluechtlinge-willkommen.de

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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS | 43

Quer fazer um gesto de amor e doarórgãos? Avise sua família!

A doação de órgãos é na teoria algo maravilhoso e um grande gesto de amor, principalmentequando as doações ocorrem ainda em vida. Na prática, a maioria das doações é feita quando alguémfalece. Quando essa pessoa possui uma carteira de doador de órgãos, a questão é mais fácil de serresolvida. Mas ainda existe bastante resistência por parte dos familiares, que, nesse momento degrande dor, não conseguem ver o maior benefício de uma doação: salvar a vida de alguém ou devárias pessoas. Outro ponto que pesa na decisão contra uma doação é a falta de confiança nosistema. Na Alemanha, por exemplo, já houve escândalos relacionados com o desvio de órgãospara pessoas “erradas” da lista de espera.

Segundo a Swisstransplant, o Conselho Nacional Suíço para a doação e o transplante de órgãos, onúmero de doadores registrados na Suíça é muito menor que em muitos países europeus, como naEspanha, onde a taxa é de 37 doadores por milhão de habitantes, enquanto na Suíça ela fica emtorno de 13,6 doadores por milhão. Visando aumentar o número de doadores, a Swisstransplantlançou em 2014 o primeiro cartão digital de doação de órgãos do mundo, o aplicativo Echo112 parasmartphones. Além desse novo método, é possível adquirir o cartão de doador de órgãos pelocorreio.

E no Brasil? De acordo com o levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos(ABTO) divulgado em junho deste ano, o Brasil registrou crescimento nas doações e nos trans-plantes de órgãos em 2014. A taxa de doadores também subiu para 14,2 por milhão de habitantes.Segundo o Ministério da Saúde, que coordena o Sistema Brasileiro de Transplantes, há mais de milequipes preparadas para realizar cirurgias distribuídas pelo Brasil e 400 unidades prontas paraatuarem nessa área. Recursos que se concentram infelizmente na sua maioria nos estados do Sul eSudeste do país.

A legislação brasileira sobre o processo doação para transplante estabelece que somos todosdoadores de órgãos desde que, após a nossa morte, um familiar (até segundo grau de parentesco)autorize, por escrito, a retirada dos órgãos.

Portanto, não basta querer ser um doador de órgãos. A famíliatambém precisa saber, pois são eles que vão autorizar os médicosa fazer o transplante. Diga em casa, diga para seus amigos, diga paratodo mundo que você quer ser um doador. O Cartão do Doador éuma opção, para que a família se conscientize e autorize a doação. Ocartão é personalizado com as principais informações. O cartãopode ser solicitado de qualquer lugar do Brasil e será enviado via

correio sem nenhuma despesa para o solicitante.

Um bom exemplo no Brasil é o caso do vocalista Fábio Beça, do Grupo Bom Gosto, que fez umtransplante de rim no final de 2014, doado pela prima. O Grupo Bom Gosto reuniu popularessambistas brasileiros em torno da campanha para doação de órgãos “Gesto de Amor”, tendo comoobjetivo justamente chamar a atenção para a importância de ser um doador. Ninguém melhor queFábio Beça para testemunhar que a doação de órgãos é muito mais que simples teoria. É mesmoum grande gesto de amor que salvou sua vida.

“O gesto de doar a quem necessita por si só já é sublime. E doar uma parte de si é, sem dúvi-da, uma grande prova de amor. Um sublime gesto de amor.” Grupo Bom Gosto

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internacionalAmorCasar-se com o grande amor tem um quê de contos de fada, mas transformar essecasamento em uma história de sucesso é um grande desafio para todos os casais.Quando o relacionamento é com alguém de outra cultura, o desafio não é menor.Muitas pessoas se apaixonam, vivem um romance a distância, lidam com asbarreiras do idioma, têm pouco tempo para se conhecer realmente antes departirem para a grande aventura que é o casamento. Quatro brasileiras casadascom suíços e felizes compartilharam conosco suas histórias de amor e falamsobre as diferenças culturais.

44 | AMOR INTERNACIONAL

Fotos: Arquivo pessoal | Entrevistas: Claudia Bömmels

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| 45AMOR INTERNACIONAL | 45

Monique & Angelo

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“Eu e o Angelo nos conhecemos na Aus-trália, na cidade de Perth, onde estáva-mos estudando inglês. Conheci-o logona minha primeira semana na cidade,antes mesmo das aulas iniciarem. Aatração foi imediata de ambos os la-dos e combinamos de sair juntos nanoite seguinte. A partir de então, nãonos separamos mais, e os dois mesesque ele havia planejado ficar emPerth transformaram-se em cinco.

Chegando a hora de voltar para aSuíça, ele me convidou para ir junto, e

já falávamos sobre a possibilidade de noscasar. Na verdade, não houve um pedido de

casamento formal, mas tínhamos certeza deque queríamos ficar juntos, então decidimos

realizar o casamento civil na Suíça. Demos entradana papelada e por pouco tive que voltar ao Brasil por

causa de burocracia, mas, como meu visto de turista ainda estavaválido, conseguimos contornar a situação. Nos casamos em agosto de 2014. Uma das grandesdificuldades que eu sinto aqui é o idioma, o que se torna uma barreira muito grande na vida cotidiana.Como o Angelo é metade suíço e metade italiano, as diferenças foram um pouco menores, afinal, acultura italiana é bem mais próxima da brasileira do que a suíça. Hoje eu moro em Zug e estou bemadaptada à vida aqui. Estou ainda procurando meu caminho profissional e, enquanto isso, estudo oalemão e escrevo no meu blog Me Joguei no Mundo. Não me arrependo nem um pouco de ter seguidomeu coração e de ter me mudado para um país em que nunca havia me imaginado antes. Boassurpresas da vida!”

Monique &Angelo

“Nos conhecemos durante o carnaval de Salvador. Para quem acre-dita em amor à primeira vista, essa é a nossa história. Estamosjuntos desde 1996, casados há 16 anos e temos uma família lindacom dois filhos. Decidimos juntos pelo casamento, por causa dapermissão para viver no país, mas tínhamos certeza do que está-vamos fazendo. Não tive nenhum grande choque cultural, poistentamos sempre nos entender e respeitar a cultura um do outro.A grande diferença que sinto é que baiano é espontâneo e o suíço

é cheio de regras. Eu sinto muitas saudades dos meus familiares noBrasil, às vezes também do calor que vem tanto do sol como das

pessoas. Mas eu sou muito feliz aqui na Suíça, com o passar dos anoscada vez mais. ”

Sandra &Thomas

46 | AMOR INTERNACIONAL

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Miriam &Sandro“O Sandro eu não encontrei, eu procurei! Emjaneiro de 2004, depois de uma virada deano solitária, sentei na frente do computa-dor com as minhas primas e fizemos umperfil em um site de relacionamentos. Detodas as mensagens que eu recebi, a quemais me encantou foi a do Sandro. Passa-mos um mês nos correspondendo e logo

percebemos que a longa busca pelo grandeamor tinha, enfim, terminado. Em um passeio

de barco pelo rio Reno ele fez, de joelhos, opedido mais lindo do mundo. Casamos em 2005.

Uma das diferenças culturais mais marcantes paramim é a forma como muito suíços celebram as datas

comemorativas, como Natal e aniversário. Muitos adultosnão se presenteiam no Natal e, nos aniversários, é raro cantarem

os parabéns. De modo geral, acho que os brasileiros são mais prestativos que os suíços econseguem ver melhor as necessidades do outro. Penso que, para que um casamento binacionaldê certo, é preciso que sejamos flexíveis e que aprendamos a lidar com a nova cultura. Masexistem também aspectos em que não é possível ceder e exijo que ele também aceite o meu jeitobrasileiro de ser. Assim seguimos felizes, espero que para sempre.”

Gê &Thomas“Em 2007, eu vim para a Suíça para visitar a minha irmã, quejá morava aqui. Assim que cheguei, fiz um anúncio em umsite de relacionamentos e, entre os muitos emails que recebi,estava o do Thomas. Nos correspondemos por quase ummês diariamente, mesclando português, inglês e alemão, atéque decidimos nos encontrar em Basel. Foi amor à primeira

vista. Thomas me pediu em casamento na escadaria de umaigreja em Verona, na Itália, em nossa primeira viagem juntos.

Era um lugar muito romântico, mas o pedido foi prático. Elesimplesmente me perguntou se não seria melhor para o meu filho

(do meu primeiro casamento) se nós nos casássemos. Nos casamos nodia 17 de novembro de 2008. Nesses sete anos juntos, construimos uma linda família com trêscrianças. Na minha opinião, existem duas diferenças marcantes entre a cultura brasileira e a suíça,que não são exclusivas do nosso relacionamento, mas são próprias do modo suíço de pensar. Aprimeira é a forma muito direta de dizer as coisas. Mesmo que ofendam, muitos suíços acham que,por ser verdade, podem dizer simplesmente tudo o que pensam. Brasileiros de modo geralprocuram falar a verdade de forma que esta não seja tão difícil de ouvir. A segunda grandediferença é a religião que, para mim, é vital e está no centro da minha vida. Aqui na Suíça épraticada de uma forma morna, sem a fé fervorosa do brasileiro.”

AMOR INTERNACIONAL | 47

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50 | 50 | VIVO MEU SONHO NO BRASIL

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Raquel Alvarez é conhecida na Suíça e na Alemanha como uma das ex-candidatas doprograma de televisão Germany’s Next Top Model. Mas esta foi somente uma curta estação navida de Raquel, que nasceu em Berna há 29 anos.

Formada em Direito na Suíça, Raquel mudou-se para o Brasil há seis anos, onde mora com omarido brasileiro Filipe Raposo. Eles se conheceram em 2007 na praia de Ipanema e casaram-seem 2011. Foi ele que a incentivou a estudar e a trabalhar com moda e, nesse meio tempo, Raquelencontrou na profissão de designer e estilista a sua grande paixão. Hoje ela tem certeza de que,se não fizesse moda, estaria de qualquer forma envolvida com o meio criativo.

Raquel fala muito bem o português e adaptou-se rapidamente à vida no Brasil. “Desde os 14anos eu trabalho como modelo, isso me proporcionou conhecer muitos países e culturas

diferentes”. Somente na vida de empresária, às vezes sente a grande diferença entre asua terra natal e o seu novo lar: “Na Suíça é tudo muito organizado e todos são

pontuais. No Brasil, as coisas funcionam de outra forma. Essa é certamen-te a maior diferença cultural para mim.”

Wymann, seu sobrenome suíço, é o nome da marca de Raquel,que é conhecida no Brasil como uma designer muito criativa.

A VOGUE Brasil a elegeu como um dos talentos da modade 2015. “Adoro quando alguém veste uma peça feita por

mim. É muito especial. Eu faço moda para mulheresfortes, porém sem deixar a feminilidade de lado. Meu

estilo é uma combinação das duas culturas: a suíça ea brasileira.” Pode-se ver a influência suíça noscortes simples das peças e a brasileira, nas cores ecombinações.

VIVO MEU SONHO NO BRASIL | 51

RaquelAlvarez

Fotos: noo.com.br | Entrevistas: Claudia Bömmels

A designer e estilista suíça vive seusonho pessoal e profissional no Brasil

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“Me incomodava profundamente aquantidade de resto de tecidoque ia para o lixo. Daí eucomecei a reutilizar os

retalhos nos meusbordados.”

é também um aspecto importante no seu trabalho,já que os bordados são feitos com retalhos demateriais têxteis. “Me incomodava profundamentea quantidade de resto de tecido que ia para o lixo.Daí eu comecei a reutilizar os retalhos nos meusbordados, que dão um diferencial inesperado naroupa. Estou muito satisfeita com o resultado.”

Para outras pessoas que querem seguir o mesmocaminho, ela deixa a dica: “É preciso estar consci-ente de que o caminho é duro, porque você não ésomente designer, mas também empresário. Aparte administrativa do meu negócio consome amaior parte do meu tempo. Eu trabalho dozehoras por dia e tenho somente minhas horas va-gas para criar novas peças. Mas você precisaacreditar em si e no seu sonho.”

Raquel nas redes sociais:

Site: Wymann.com.br

Lookbook: Wymannofficial.tumblr.com

Instagram: _wymann

Video: youtu.be/b-FmcZ5wj5s

Em colaboração com noo.com.br

52 | VIVO MEU SONHO NO BRASIL

O reaproveitamento

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10 balneários

Suíça lembra chocolates deliciosos, queijosdiversos, relógios precisos, altas montanhas

e paisagens espetaculares. Mas o paístem muito mais para oferecer

aos seus visitantes.

Confira os 10 balneários e termasque escolhemos para se visitar

com toda a família.

imperdíveis para toda a família na suíçae termas

Fotos: Divulgação 54 | TURISMO SUÍÇA

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Leukerbad-ThermeLeukerbad

TURISMO SUÍÇA | 55

Note-se que poderá haver modificações nos horários de funcionamentoe preços dos balneários e termas. Por favor, consulte os respectivos

sites para obter as informações atualizadas.

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56 | 56 | TURISMO SUÍÇA * CHF: Franco Suíço

Leukerbad-ThermeLeukerbad

Leukerbad é o maior balneário e termas alpi-nos da Europa, com um panorama nada me-nos que espetacular, oferecendo aos seusvisitantes piscinas com água quente naturalque atinge até 51 graus. Um local ondefamílias são bem-vindas e que fica abertodurante todo o ano.

Aberto de segunda a domingo, das 8h às 20hPreços para o dia inteiro: Adultos 29 CHF*

Crianças (a partir de 6 anos) 16 CHF

www.leukerbad.ch

Erlebnisbad SeefeldSarnen

O Erlebnisbad Seefeld fica localizado na regiãocentral da Suíça (Zentralschweiz), em Sarnen, àsmargens do lago Sarnersee. Ele faz parte docomplexo Seefeldpark com camping, bunga-lows e restaurante. A água das piscinas, den-tro e ao ar livre, é aquecida, e nos diasquentes de verão é possível tomar banho nolago. Nadar aproveitando o panorama dasmontanhas é o lema desse balneário. O localoferece piscinas com hidromassagem, umescorrega aquático e uma área especial paracrianças pequenas.

Aberto entre abril e setembro, das 9h às 20h e noverão até 21h.

Preços para o dia inteiro: Adultos 7 CHFCrianças (a partir de 6 anos) 4 CHF

www.seefeldpark.ch

56 | TURISMO SUÍÇA

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Thermalquellen BrigerbaDBrigerbad-Wallis

Renovado em 2014, o Thermalquellen Brigerbadtem 2600m² e é um dos maiores balneários de

águas quentes da Suíça. Imagine banhar-se aoar livre, curtindo o panorama espetacular dasmontanhas da região de Valais (Wallis) eBerna. Aqui você vai também encontrar amaior atração do lugar: o tobogã alpino com182 metros. Além disso, o lugar oferece umSpa com diversas saunas, uma piscina com42 graus e outra com água gelada. No Spa,somente é permitida a entrada de pessoas a

partir de 16 anos.

Funciona de quinta a domingo, das 9h às 21hÀs sextas e aos sábados, das 9h às 22h.Preços para o dia inteiro: Adultos 24 CHFCrianças (a partir de 6 anos) 18 CHF

www.thermalbad-wallis.ch

De 430 metros embaixo do solo, provém aágua térmica de Zurzach, o grande diferencialdessas termas. Esse balneário oferece dife-rentes piscinas com variadas temperaturas,uma piscina natural, hidromassagem e 14saunas. Para crianças pequenas, há umespaço de 35m² disponível para banho emuita diversão.

Aberto de segunda a domingo, a partir de7h. Às sextas-feiras funciona até 23h e aosdomingos até 20h30.

Preços para o dia inteiro: Adultos 31CHF `Crianças (a partir de 7 anos) 7 CHFCrianças (entre 8 e 15 anos) 14 CHF

www.thermalbad.ch

Thermalbad ZurzachBad Zurzach

TURISMO SUÍÇA | 57

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BernaquaBern

Bernaqua é um dos maiores parques aquáticos da Suíça, loca-liza-se na capital Berna e possui uma arquitetura extravagante!Um lugar feito para se visitar com a família, onde os 2000m²de água são divididos em diversas piscinas dentro e ao ar livre.Para que a diversão seja completa, o local oferece três tobogãse piscina com correnteza. Para as crianças pequenas, estáreservado um espaço colorido e cheio de detalhes, onde elaspodem brincar com água. É possível também comemorar ani-versários infantis no local.

Funciona diariamente das 9h às 22h.Preços para o dia inteiro: Adultos 45 CHFCrianças (a partir de 6 anos) 30 CHF

www.bernaqua.ch

TURISMO SUÍÇA | 59

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AquabasileaPratteln

Com seus 13.000m², Aquabasilea é um dos parques aquáticos commaior diversidade de atrações para toda a família. O local oferece umapiscina de ondas, sete tobogãs e duas piscinas com correnteza. O Spaconta com 12 saunas, hamam e academia. Todas as quartas-feiras, das11h30 às 17h, acontece o Kids World, com muita diversão para ascrianças. É possível comemorar aniversários infantis no local.

Funciona diariamente das 10h às 22h.Preços para o dia inteiro: Adultos 40 CHFCrianças (a partir de 6 anos) 35 CHF

www.aquabasilea.ch

Thermalbad ZurzachBad Zurzach

60 | TURISMO SUÍÇA

O maior centro de diversões da Suíça oriental chama-se Sän-tispark e fica na cidade de St. Gallen. O parque aquáticooferece piscinas com ondas e 110m de correnteza, piscinascom hidromassagem, diversos tipos de sauna, uma piscinanatural, Spa, academia, boliche e minigolf. Diversão garantidapara todos os gostos.

Funciona de segunda a sexta, das 9h às 22h.Sábados e domingos, das 8h às 22h.Preços para o dia inteiro: Adultos 39 CHFCrianças (a partir de 6 anos) 22 CHF

www.saentispark-freizeit.ch

SäntisparkSt. Gallen

Esse balneário fica na região arborizada de Schinznach-Bad, nocantão Aarau. As atrações são muitas: tobogã com 65 metros, pisci-nas de água quente dentro e ao ar livre, piscina com correnteza,hidromassagem, solarium, saunas e restaurantes. No Spa, somente épermitida a entrada de pessoas com mais de 16 anos e não é permiti-do o uso de aparelhos eletrônicos.

Funciona de segunda a domingo, das 8h às 22h.Preços para duas horas: Adultos 22 CHFCrianças (a partir de 4 anos) 13,50 CHF

Aquarena funSchinznach-Bad

www.bad-schinznach.ch 60 | TURISMO SUÍÇA

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Um dos maiores parques aquáticos cobertos da Europa, o Alpamare localiza-se pertodo lago Zürisee, em Pfäffikon, a cerca de 30 minutos de Zurique. O local é diversãopura! São 11 tobogãs com diferentes cores e curvas, piscina com correnteza, piscinacom ondas e piscinas com diferentes temperaturas. Hidromassagem e oito tipos desauna completam o programa. Um dos pontos interessantes do lugar é o Grillrestau-rant, local onde se pode, durante todo o ano, fazer seu próprio churrasco, mesmo debiquíni. O restaurante Rio oferece lanches e bebidas. Nos dias quentes, o parqueverde e suas 200 espreguiçadeiras gratuitas convidam todos a curtir a linda paisagemdo Zürisee e das montanhas.

Funciona de segunda a quinta das 10h às 22h, sextas e sábadosdas 10h às 23 h e aos domingos das 10h às 21hPreços para o dia inteiro: Adultos 53 CHFCrianças (a partir de 6 anos) 43 CHF

www.alpamare.ch

AlpamarePfäffikon

Esse parque aquático fica na região francesa da Suíça, perto de Lausanne.São 15 mil m² voltados para a diversão, com barco de piratas equipado comcanhões de água, correntezas, escorregas para os menores e tobogãs arroja-dos para os aventureiros. Em um dos tobogãs a descida é em pé (!).Diversão para toda a família está garantida. O parque fica em Rive Bleue,onde os visitantes podem praticar várias atividades esportivas como wake-board, ski aquático, caiaque, entre outras.

Funciona de segunda a quinta das 10h às 22h, sextas e sábadosdas 10h às 23 h e aos domingos das 10h às 21h.Preços para o dia inteiro: Adultos 49 CHFCrianças (a partir de 5 anos) 39 CHF

www.aquaparc.ch

AquaparcLe Boveret

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BasileiaA nossa editora Marisa Pedro Pfeiffer mora desde

2008 na Suíça. Ela testou e aprovou 10 lugarese passeios imperdíveis na Basileia.

Basileia é uma cidade que você deve explorar a pé, que respira cultura, ondeexistem muitos museus e o lugar ideal para quem gosta de arquitetura. Desdeigrejas medievais até construções modernas, a cidade mostra-se aberta para tudo oque é novo. A terceira maior cidade da Suíça é atravessada pelo rio Reno, que servede fronteira com a França e a Alemanha. Basileia é também conhecida como polodas indústrias farmacêuticas. Se há uma cidade que é ao mesmo tempo antiga,moderna, chique e despojada, esta é Basileia. Mas é bom ressaltar: Basileia é umacidade de custos bem elevados. Por isso, prepare o bolso!

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Bar RougeBasileia vista das alturasUma vez aqui, é impossível não querer conhe-cer cada pedacinho da cidade. O Bar Rougefica localizado no 31.º andar do prédio maisalto da cidade, o Messeturm, e é um lugar comuma vista deslumbrante de Basileia, além deoferecer excelentes cocktails. Após as 22h, hámúsica com DJ. Não deixe de ir ao banheiro,pois é uma experiência única! O local abrediariamente a partir das 17h.

Bar Rouge | Messeplatz 10, 4058 Basileiawww.barrouge.ch

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TibitsRestaurante vegetarianoBasileia tem ótimos restaurantes de várias nacionalidades. O vegetariano Tibits estáentre os meus preferidos, oferecendo um buffet rico, incluindo pratos do OrienteMédio, do Norte da África e da Índia. Local com um conceito muito original edeliciosa comida, além de ser muito confortável e com um ambiente agradável. Ospreços são acessíveis em comparação com os de outros locais na cidade.

Tibits | Stänzlergasse 4, 4051 Basileia | www.tibits.ch

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NOOHN Bar-Lounge-RestaurantUm excelente restaurante asiático comum bar legal é o NOOHN Bar-Lounge-Restaurant. Confira o bar do terraçodurante o verão. Eu gosto da decoraçãozen, com mobiliário elegante e serviçoatencioso. Os preços são mais eleva-dos, mas o bar é muito popular e ofere-ce bons drinks. Vale uma visita.

NOOHN Bar-Lounge-RestaurantHenric Petri-Strasse 12, 4051 Basileiawww.noohn.ch

Restaurant SchlüsselzunftO restaurante suíço Schlüsselzunft temuma atmosfera agradável. O local ofe-rece um ambiente tradicional em umsalão renovado, muito bom serviço,uma carta de vinhos interessante e ex-celente comida. Reservar com antece-dência é altamente recomendado.Restaurant SchlüsselzunftFreie Strasse 25, 4001  Basileiawww.schluesselzunft.ch

Basler ErlebnisschifffahrtImagine um passeio noturno e de barcopelo rio Reno, com um bom vinho e umdos melhores fondues de queijo da ci-dade. Imperdível! Faça a sua reservacom antecedência: [email protected] ou+41 61 639 95 00. Saídas de BaselSchifflände às 18h30h e às 19h15. Cus-ta 58 CHF por pessoa, com direito dese servir quantas vezes quiser.

Basler Personenschifffahrtwww.bpg.ch

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Acqua – Restaurante com arquitetura ousadaAndar pela cidade à noite pode ser divertido erender boas descobertas. Uma das minhas foi oAcqua, um bar e restaurante muito elegante, total-mente moderno, situado em um antigo edifício in-dustrial. O designer de interiores fez um grandetrabalho mesclando a beleza rústica das paredescom candelabros arrojados e mobiliário moderno.Os preços são elevados, mas esse é certamente umlugar para uma noite especial. A cozinha é contem-porânea e os bartenders, habilidosos. Nos finais desemana, o ideal é reservar uma mesa com antece-dência.

Acqua | Binningerstrasse 14, 4051 Basileiawww.acquabasilea.ch

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Kunstmuseum Basel - Museu das Belas ArtesIndico para quem está visitando a Basi-leia reservar um tempo para conhecero  Museu das Belas Artes (Kunstmuse-um), onde estão expostas desde obrasclássicas às contemporâneas. O museupossui um acervo excepcional de obras demestres de todas as épocas, incluindoHolbein, Rembrandt, Delacroix, Renoir,Pissarro, Monet, Degas, Rodin, Gauguin,van Gogh, Cézanne, Matisse, Picasso,Modigliani, Chagall, Picasso e Dali. Orestaurante do museu é agradável.

Kunstmuseum BaselSt. Alban-Rheinweg 60, 4010 Basileia www.kunstmuseumbasel.ch

Basler Rathaus – Prefeitura da BasileiaNo centro da cidade, fica a prefeitura daBasileia, Basler Rathaus. O lindo prédio,com toda a fachada em arenito vermelho,foi construído em estilo gótico entre osanos de 1504 e 1521. Horário de funcion-amento: de segunda a sexta, das 7h às 12he das 13h30 às 17h. Entrada gratuita.

Basler RathausMarktplatz, 94051 Basileia

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Basler Münster – Catedral da Basileia eMünster Fähre “Leu”Durante o dia, há muito o que conhecer na Basileia, mas considero a BaslerMünster, símbolo da cidade, imperdível. Sua posição é invejável, pois estásituada no alto da cidade e oferece uma visão esplêndida para quem gosta degrandes monumentos. Basler Münster fica na belíssima Münsterplatz, rodeadapor árvores. Para os que não sofrem de vertigens, vale a pena subir nas torres.A entrada custa 5 CHF e 3 CHF para estudantes.

Atravessar o rio como fizeram as pessoas há 150 anos, tocar o sino no cais edeixar-se levar pela balsa movida unicamente pela corrente natural do rioReno é algo que você não deve perder, o chamado Fährimaa. Atrás da BaslerMünster, você verá um conjunto de escadas que levam até o Reno, lá está umadas quatro balsas que cruzam o rio na Basileia, a Münster-Fähre – “Leu”.No passado, era a única maneira de atravessar o Reno, mas hoje em dia é umelemento permanente da paisagem urbana de Basileia. A balsa é utilizadaigualmente por turistas e locais.

Basler Münster | Rittergasse 3, 4051 Basileia | www.baslermuenster.ch

Münster Fähre “Leu” | Münsterplatz 8, 4051 Basileia | www.faehri.ch

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Trabalhar fora ou ficar em casaTexto: Lila Rosana | Foto: Angela Waye

Um dilema das mães mundo afora

“Os filhos mudam as nossas vidas!” Essa é uma frase verdadeira para todas as pessoasque se tornaram pais.Todos nós sabemos ou imaginamos que a vida passará por várias mudançascom a chegada dos filhos e uma das principais vem a partir do questionamento: quem vai ficar emcasa com as crianças nos primeiros meses, ou mesmo nos primeiros anos? Essa pergunta leva todosos pais à busca de uma resposta, a qual se tornará uma decisão, que não é tão fácil de ser tomada.

Ficar em casa com os filhos envolve muitas decisões, muitas emocionais, pois estar em casacuidando dos filhos pode vir a ser um grande presente para alguns, mas um tormento para outros.Quando se mora no Brasil, essa questão pode ser mais facilmente resolvida, pois podemos contarcom a ajuda de parentes, amigos mais próximos e mesmo com as conhecidas babás. Mas quandoos pais moram fora do Brasil? Ou mesmo quando a mãe é brasileira e o pai é estrangeiro? Comoficam essas questões, que além de seu profundo cunho emocional, são também culturais?

Para as mães brasileiras que moram em terras estrangeiras, contar com parentes ou amigos pormuito tempo é quase impossível, visto que a maioria tem suas vidas já preenchidas com suaspróprias atividades ou mora longe. Então como são resolvidas essas questões? Vamos ler odepoimento de algumas mulheres brasileiras casadas ou não com estrangeiros, mas que moram noexterior, para saber como resolveram a dúvida cruel da tão polêmica questão de cuidar dos filhosou trabalhar fora.

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“Desde muito pequena eu já sabia que queria ser mãe, o instinto materno já batia na porta do meucoração e, quando chegou a hora certa, fui abençoada com uma menina que enche a minha vida deamor. Com a chegada dela, veio o dilema de tirar um ano de licença-maternidade ou continuartrabalhando e colocá-la em uma creche. Como as circunstâncias não permitiam que eu me afastassedo trabalho por um período tão longo, decidi pela segunda opção, a creche. A decisão de tirarapenas dois meses de licença foi tomada juntamente com meu marido, que sempre me apoiou. Nósdois sempre trabalhamos muito, tanto no Brasil como aqui no Canadá, então trabalhar nunca foi oproblema. O que me deixava dividida era a questão de que a nossa filha ficaria oito horas e meia doseu dia na creche e apenas três horas conosco. Eu entendo os benefícios e a importância de ela estarna creche, pois está sempre aprendendo a socializar-se e sendo alfabetizada, entre outras coisas.Mas o que eu queria era poder ficar com ela em período integral e poder educá-la mais de perto.Para minimizarmos o tempo (perdido) longe dela, criamos algumas regras em casa que nos mantêmconcentrados e dedicados à nossa pequena: ao chegarmos em casa com ela, não usamos nossostelefones celulares, não ligamos a TV e sentamos todos juntos à mesa para as refeições. Isso fazcom que o nosso tempo juntos tenha qualidade e permita uma boa conexão com a nossa filha.”Carol Sarraf é casada com um brasileiro e mora no Canadá.

“Em 2011, tentamos voltar a morar no Brasil, pois eu recebi uma excelente proposta de trabalho emuma multinacional. Lembro que eu olhava para o meu pequeno de seis meses e não sentia quevaleria a pena me afastar por tantas horas dele, e principalmente fazer o desmame. A mudança parao Brasil não deu certo e voltamos para a Finlândia. Decidimos então que eu não buscaria empregopor um tempo e iria cuidar do nosso filho em casa. A Finlândia dá uma ajuda de custo para as mãesdesempregadas que decidem ficar em casa para cuidar dos filhos. Depois de um tempo, recebi umavaga para estudar o idioma finlandês durante cerca de seis horas do meu dia. Meu filho estava comum ano e três meses e ainda mamava, mas eu não podia recusar, precisava desse curso para nofuturo ingressar no mercado de trabalho e também para ajudar na minha adaptação. Foi bem difícilficar longe dele, e nós dois sofremos com a separação. Porém, depois de uns dois meses, estávamosmais ou menos adaptados, eu já não chorava mais, embora ele ainda chorasse quando eu o levava.Após concluir o curso, consegui um estágio em uma creche. Eu estava começando a me acostumarcom essa rotina, e meu filho já estava super adaptado à creche. No fim do meu estágio, fiquei umperíodo sem trabalhar, mas não o tirei da creche, não achei justo quebrar a rotina dele. Então passeia deixá-lo por um período mais curto lá. Não demorou muito e eu consegui um trabalho. Estoutrabalhando há oito meses e não vejo como nossa rotina familiar poderia ser melhor. Amo meutrabalho e ter esse contato com o mundo adulto. E também sei que a creche é importante para o meumenino, ele tem amigos, é bem cuidado, é amado, brinca muito e tem diversas atividades. Claro quetrabalhar fora, morando no exterior requer um bom jogo de cintura e um trabalho de parceria como marido. Afinal, não temos família por perto para dar uma forcinha quando precisamos, então,quando o pequeno adoece, nos revezamos em casa para cuidar dele. O bom é que aqui os filhos, ascrianças são prioridades. Nunca tive problemas no trabalho pelo fato de ter que ficar em casa porquemeu filho adoeceu. Com certeza isso ajuda muito a manter a decisão de trabalhar fora. Eu e meuesposo concordamos que a decisão de eu ir trabalhar fora foi uma decisão acertada, isso me ajudoue tem me ajudado muito no processo de adaptação, de socialização e principalmente no aprimora-mento do idioma. Se eu faria algo diferente? Não. Acho que fui mãe integral até quando meu filhoprecisou de mim.”Sandra Kautto é brasileira, casada com um finlandês e mora na Finlândia.

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“Eu saí do Brasil ainda muito nova, tinha 22 anos e havia terminado a faculdade. Sou formada empublicidade, trabalhei em uma gráfica e em uma rádio. Depois conheci meu marido, mudei-me paraa Hungria, e foram anos de luta para aprender o idioma incrivelmente difícil. Cheguei a trabalharaqui também como secretária até nascer o meu primeiro filho, mas atualmente trabalho em casa.Escolhi cuidar dos meus filhos e acompanha-los de perto, assim como minha mãe fez comigo.Acho que funcionou e não quis mudar a fórmula. Seguindo outro exemplo da minha mãe, procureialgo para fazer em casa e sentir-me útil. Escrever sempre foi algo que fiz como um hobby, desdecriança, mas nunca levei muito a sério, apesar de admirar quem tem uma carreira de escritor.Sempre me pareceu um sonho por muitos anos e, por achar impossível, nem pensei no assunto. Foimeu marido que insistiu para eu começar a escrever a sério, porque acreditava que eu fazia issobem. Criei um blog do dia para noite e vi que ele crescia sem muito esforço e que pessoasdesconhecidas gostavam do que eu fazia. Foi assim que recebi o impulso para trabalhar de casaescrevendo. Hoje em dia tenho meus horários e tento manter a rotina, separada dos serviços decasa, que nunca tem fim. Não considero um dilema trabalhar em casa, mesmo porque estoufazendo o que sempre desejei e montando minha carreira aos poucos. Eu e meu marido nos vemoscomo um time e funcionamos muito bem dessa forma. Pessoalmente também adoro fazer essa partede dona de casa. Gosto de cozinhar e cuidar dos meus meninos, sinto que sou valorizada por issoe tenho ajuda para construir uma carreira que precisa de tempo e investimento para dar certo. Aquina Hungria é difícil se ver donas de casa, pois existe uma licença-maternidade de três anos e depoisas crianças vão para a escolinha em tempo integral. Então é bastante chocante para outras mulheresouvirem que eu trabalho em casa. Uma pergunta que escuto com frequência é o que eu faço quandoas crianças estão na escola. Bem, creio que posso adiantar todo serviço, comida, limpeza e ficarlivre para eles no fim da tarde, respondo. Financeiramente falando, nunca dividimos o meudinheiro e o de meu marido, ele costuma frisar que o sucesso na carreira dele se dá em grande partepor minha ajuda e, portanto, como um time, tudo o que ganhamos, é nosso. Sinto-me muitoconfortável e apoiada por ele.”Carolina Godinho Rosa Szabadkai é brasileira, casada com um húngaro e mora na Hungria.

“Atualmente fico em casa cuidando dos nossos filhos. Tive a oportunidade de fazer um college e,com meu filho mais novo entrando em idade escolar, estarei apta para voltar a trabalhar. Ficandoem casa, sinto-me às vezes tranquila e feliz e, em outros momentos, desanimada e estressada coma rotina infinita dos trabalhos caseiros. A experiência de cuidar dos meus filhos pequenos me dá asensação de estar sempre ocupada, mas de não ser produtiva. Mas ficar em casa foi uma escolhadevido às circunstâncias, pois meu filho tinha apenas um ano quando nos mudamos para a cidadede Vancouver. Como não temos familiares no Canadá, eu achei que ele estaria mais bem assistidocom a minha presença em casa. Também o fato de eu estar repensando a minha carreira pesou naminha decisão. Mas eu sempre trabalhei fora, e ficar em casa para cuidar deles foi uma situaçãonova para mim. Antes de eu me tornar mãe, eu era preconceituosa com as mães que ficavam emcasa para tomar conta dos filhos. Achava que elas não tinham ambições ou planos de vida, masminha mentalidade mudou muito. Tenho planos de trabalhar em meu próprio negócio e fazer algoque amo, que é a fotografia. Como ficar em casa cuidando dos filhos foi uma decisão apoiada pelomeu marido, eu me senti mais tranquila com isso, mas sei da necessidade de ajudar financeiramentena renda familiar, então estou me preparando para retornar ao mercado de trabalho.”Maria* é brasileira, casada com um brasileiro e mora no Canadá. * nome fictício

Lila Rosana nasceu em Belém do Pará, onde formou-se em psicologia clínica e organizacional. Temespecializações em educação infantil, ludoterapia e estresse pós-traumático. Atualmente vive em Vancouver,no Canadá. Ela escreve no blog pessoal Conversando com os pais para o jornal online Tribuna do Ceará.Lila colabora com a nossa revista desde a primeira edição.

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O projeto Forró Vem-Vem foi, inicialmente, idealiza-do pelo integrante Atila Alves que vem do movimentodo forró universitário em São Paulo e que, depois daItália, passou também a atuar na Suíça como professor de dança de forró e Dj. Posteriormente,juntaram-se ao projeto Rovena Moura, sua parceira de dança, Dj Sampa e Wesley Lima, músicoe dançarino, também atuante como professor de forró.

O Forró Vem-Vem é então um grupo formado por brasileiros residentes na Suíça, movidos por estapaixão que é o forró, com o objetivo de promover, divulgar e dançar na Suíça. O nome Vem-Vemfoi inspirado no pássaro Vem-Vem citado e cantado por Luiz Gonzaga nas músicas Cantiga deVem-Vem e Roendo Unha, além da canção Que nem vem vem, de Maciel Melo. O grupo fazparceria desde 2004 com o Clube do Forró criado por Heloísa Marques em Zurique.

Aulas regulares e eventos:BernaSegundas-feiras a partir das 20h10 no Les Amis, Rathausgasse 63, 3011 Bern.

BaselTerças-feiras a partir das 20h15 no Worldshop-Basel, Klybeckstrasse 95, 4011 Basel.

ZuriqueQuartas-feiras e quintas-feiras a partir de setembro de 2015. Festival de Forró em Zurique nos dias27, 28 e 29 de novembro de 2015.

www.forrovemvem.com

Texto: Rovena Moura | Fotos: Renata Autran

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O jeito “suíço”de ser brasileiro

A comunidade brasileira na Suíça é diferente!” Jáescutei essa afirmação muitas vezes, vinda de bra-sileiros de vários países. Eles admiram a organiza-ção dos conterrâneos no país, reunidos em grupose associações em quase todos os cantões (estados).A meu ver, isso reflete tanto o espírito suíço, poisaqui muita gente participa de associações, como ahistória pessoal de muitos brasileiros, que já noBrasil tinham um engajamento social, político oucomunitário.

Os anos 90 marcaram uma fase importante nahistória da comunidade brasileira na Suíça, com

o surgimento de muitos grupos ativos até hoje. Formados basicamentepor mulheres, os grupos e associações tinham (e têm) objetivos diversos: ensino da línguaportuguesa para crianças e adultos, promoção da cultura brasileira, aconselhamento e apoio àintegração, palestras e debates. Somam-se a isso igrejas de várias denominações que se multipli-caram no país nos últimos anos.

Dispersos nos vários cantões da Suíça, os grupos começaram a trocar ideias e a trabalhar emconjunto, formando uma rede. Foram realizados os primeiros encontros brasileiros, que levaramà criação do Conselho Brasileiro na Suíça (CBS), uma associação não governamental, sem finslucrativos, sem orientação política e que funciona na base do voluntariado.

Um dos objetivos do CBS é divulgar informações e atividades de interesse dos brasileiros e queauxiliem na sua integração no país. Um instrumento para alcançar essa meta é a edição da revistaLinha Direta. Lançada em 2012, a revista nasceu da união de duas outras publicações: aCIGA-Informando, publicada desde 1999 pelo CIGA-Brasil (www.cigabrasil.ch), e a Revista doCEBRAC (www.cebrac.org), da região de Zurique.

Publicada trimestralmente e distribuída por toda a Suíça, a Linha Direta chega à 14.ª edição,ampliando o leque de temas e o círculo de leitores. Além do tema central, possui seções fixas:Jurídica, Beleza, Saúde, Espaço Luso, Eventos, Infantil, Grupos Brasileiros, Cebrac, além denotícias e links ligados à integração. Investimos também no apoio ao empreendedorismo brasilei-ro na Suíça e para ampliar o alcance da revista nos países vizinhos: Alemanha, França, Liechten-stein e Áustria. Para melhor interagir com o público, criamos o fórum do CBS no Facebook:conselhobrasileiroch.

Entre em contato com a gente!

A revista Linha Direta online: www.conselho-brasileiro.chPara assinaturas ou anúncios, escreva para: [email protected]

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Jardim de xícarasdando nova vida às viúvas de pires

Texto e Fotos: Ligia Fascioni

Informações sobre os mercados de pulgas:Berlim: www.berlin.de/special/shopping/flohmaerkte/Suíça: www.wann-ist-flohmarkt.ch

Mercados de

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Literatura Mundo AforaPublicar um livro hoje em dia não é mais tão complicado como era antigamente, e cada vez maisbrasileiros sentem-se encorajados a lançar suas obras. Escolhemos três livros de brasileiras quemoram na Suíça e na Alemanha para apresentar hoje: Tudo sobre minha mãe, Uma mulherfeliz e Ausgesetzt. Aprecie!

Uma Mulher FelizEsse é a nova obra de LúciaAmélia Brülhardt, que falasobre a arte de ser feliz. Olivro retrata momentos quefazem o leitor refletir sobre oque realmente está por trás dagrande e incansável procurapela felicidade. Além de auto-ra, Lúcia é presidente daONG MADALENA’S e umaverdadeira militante na lutacontra o tráfico e a explora-ção sexual de mulheres mun-do afora.

ISBN 978-85-366-4131-7Preço: 20 CHFluciaameliamadalenas.com

Tudo sobre minha mãeEm crônicas, desabafos e his-tórias sobre os primeiros anosde vida dos seus filhos, Ca-mila Furtado desconstrói amaternidade idealizada, semperder de vista a doçura e aalegria da vida com criançaspequenas. É uma abordagemsincera, bem-humorada e aomesmo tempo sensível sobrea maternidade. Uma leituraimperdível!

ISBN 978-1512009941Preço: 9,63 EURtudosobreminhamae.com/livro

AusgesetztUm diário sensível e emocio-nante, um livro comoventesobre a luta corajosa dessabrasileira, que foi surpreendi-da por uma doença quase es-quecida: a lepra/hanseníase.Evelyne Leandro mora atual-mente em Berlim. O livro foipublicado em alemão.

ISBN 978-3-73473657-5Preço: 14,95 EURpt.ausgesetzt-berlin.de/encomendar/

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Olá eu sou a Fátima Nascimento, amiga eautora da Alba, uma vitória-régia encantadoraque está em busca de amigos. A história daAlba se passa no Pantanal e ganha destaquecom vários personagens da fauna e flora brasi-leira. É uma história de fácil leitura queconquistará toda a família através da forçada amizade. O livro está sendo aprovadopelos melhores leitores do mundo, acriançada e também por educadores.

Quer saber mais sobre a Alba?Esta linda história já esta disponívelna Livraria: www.alivraria.de

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O Rodando Pelo Mundo foi cria-do por Michel Zylberberg em2006, impulsionado pela necessi-dade de compartilhar experiênciasda vida como estudante e trabalha-

dor no exterior. Recentemente o jornalista Arnal-do Borges, grande apaixonado de viagens, tam-bém embarcou nesta aventura. Além disso o blogconta com a colaboração de outros blogueiros eviajantes, com o objetivo de construir uma base deconteúdo sólida e de qualidade. Boa viagem!

[email protected]/rodandopelomundo

Monique BianchiRibeiro é natural deSão Paulo e mora

desde 2014 na Suíça. Monique escreve no blogMe joguei no mundo sobre suas viagens. “Que-ro compartilhar experiências de viagem e inspiraras pessoas a irem em busca de novos destinos!”

mejogueinomundo.comwww.facebook.com/blogmejogueinomundo

Turismo Zurich é um blog bilíngue dedicado a contar o melhor deZurique em português e espanhol. Ele é escrito pelas blogueirasJuliana Guimarães e Sandra Bustelo. “Nossa idéia é falar dacultura, da vida cotidiana, dos eventos, além de dicas imperdíveispara quem quer conhecer a maior cidade da Suíça e redondezas comos olhos de um morador local”. As blogueiras também oferecemtours personalizados em português e em espanhol.www.turismozurich.comfacebook.com/turismozurichInstagram: @turismozurich

O Pelo Mundo Blog é escrito por Ana Luiza de Souza, que mora desde 2009 naSuíça. Ela conta sobre como é a vida na Suíça, escreve sobre viagens, frustrações esobre tudo o que tem feito parte do seu dia a dia e de sua família.pelomundoblog.comwww.facebook.com/PeloMundoBlogInstagram: @analuizadsouza

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82 | BLOGOSFERA

BMA: Liana, fale sobre como e quando surgiu o blog“Ela éamericana… da América do Sul”.Liana: O blog surgiu quando eu comecei a apresentar trabalhos domeu mestrado em conferências nacionais e internacionais e queriaregistrar minhas experiências, postar fotos. Depois escrevi sobre osprocedimentos para o novo emprego fora do país, a mudança, oinício de uma nova vida longe do Brasil. O blog é uma excelenteferramenta para isso.

BMA: O que o blog trouxe de positivo para você?Liana: Muita coisa. Através dele entrei em contato com pessoas em situações semelhantes àsminhas, troquei muitas experiências e os registros ajudam muita gente que está procurando informa-ções sobre a Suíça ou que se encontra em dilema sobre deixar o Brasil ou não. Me sinto privilegiadaem ser abordada por tantas pessoas pedindo minha ajuda e conselhos inclusive turísticos. O blog éprincipalmente meu diário pessoal, adoro ler o que escrevi há anos atrás. A experiência mais curiosacom relação a leitores foi estar na rua e alguém me perguntar se eu sou “a Liana do blog”.

BMA: Qual conselho você daria para quem está mudando de país agora?Liana: Avaliar bem o seu caso, pois sair do Brasil não é a solução dos problemas. Mudar de país éuma experiência magnífica, mas é muito mais complexa do que se imagina. Pesquise o máximo,converse com pessoas que já deram esse passo, peça opiniões e realmente analise se o seu caso é deapenas querer viajar ou de fato sair do Brasil. Mudar de país é mudar de vida.

BMA: Fale sobre seu livro Viver na Suíça.A ideia de fazer um livro já era antiga. Com tantos emails, perguntas ecomentários que o blog recebeu nos seus cinco anos de existência, fiquei cadavez mais incentivada a finalmente compilar as principais informações ecuriosidades, que somente quem mora aqui sabe. Escrevo entre outros temassobre cultura, idioma, transporte, comidas. São 285 páginas divididas em 10capítulos. Lembrando que o livro não é um guia de viagens pela Suíça, massim o que o título diz mesmo: Viver na Suíça!

www.elaeamericana.net

Liana Soares tem 32 anos, é natural do Rio de Janeiro, masnordestina de coração. Ela é engenheira de software e decidiuem 2009 morar fora do Brasil para vivenciar uma nova cultura.Para realizar esse sonho, ela estudou muito e mudou-se para aSuíça já com um contrato de trabalho em mãos. Liana escrevesobre suas aventuras no país dos chocolates, no blog Ela éamericana… da América do Sul, e lançou seu livro Viver naSuíça. Em entrevista ela fala sobre seu blog e a publicação doseu livro, a realização de um antigo projeto.

Uma americanada América do Sul

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INSPIRAÇÃO PARA QUEM MORA LONGE DE CASA

Editora Brasileiros Mundo AforaClaudia Bömmels

PostfachD-14612 Falkensee

Diretora de Arte e RedaçãoClaudia Bömmels

Diretora de PublicidadeMarisa Pedro Pfeiffer

Editora de ConteúdoClaudia Bömmels

RevisãoMaria da Graça Ferreira Leal

Colaboradores desta edição

ISSN (Online) 2364-480XInformações sobre pontos de

distribuição e venda online no site:www.brasileiros-mundo-afora.com

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A revista Brasileiros Mundo Afora, de ClaudiaBömmels e Marisa Pedro Pfeiffer, é uma publica-ção digital e impressa e está sob a Licença Crea-tive Commons Atribuição-Não Comercial-SemDerivados 3.0 que estabelece o regulamento aseguir. Você tem a liberdade de compartilhar,copiar, distribuir e transmitir a obra, sob as se-guintes condições:Atribuição — Você deve creditar a obra da for-ma especificada pelo autor ou licenciante, masnão de maneira que sugira que estes concedemqualquer aval a você ou ao seu uso da obra;Uso não comercial — Você não pode usar estaobra para fins comerciais;Vedada a criação de obras derivadas — Vocênão pode alterar, transformar ou criar em cimadesta obra;Ficando claro que qualquer das condições acimapode ser renunciada se você obtiver permissão dotitular dos direitos autorais.Domínio Público — Onde a obra ou qualquer umde seus elementos estiver em domínio públicosob o direito aplicável, esta condição não é, demaneira alguma, afetada pela licença.

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Sandra Gomes, Rogério Vinícius, SoraiaDietsche, Renata Caparelli, Max Wisler,

Yasmin Pfeiffer, Ana Schuller, Bruna LeilaBrändli, Jorge Aragão, Valéria Eva, Marcos

Ferreira Vital, Cristina Braga, EduardoMacedo, Catia Werneck, Nilza Costa, Nith-

ah Stöcklin, Michael Stöcklin, MaricéliaWiesböck, Monique Bianchi Ribeiro, Miri-

am Naef, Gê Eggmann, Sandra Stehli,Raquel Alvarez, Gabriel Mendes

(noo.com.br), Lila Rosana, Carol Sarraf,Sandra Kautto, Carolina Godinho Rosa Sza-

badkai, Rovena Moura, Renata Autran,Irene Zwetsch, Ligia Fascioni, Lúcia Amé-

lia Brülhardt, Evelyne Leandro, CamilaFurtado, Liana Soares, Michel Zylberberg,Arnaldo Borges, Juliana Guimarães, Sandra

Bustelo, Ana Luiza de Souza

Page 84: Brasileiros Mundo Afora OKT/NOV 2015

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