2 NOV - PÚBLICO
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rui dias
Aumentou número de casais em que ambos os cônjuges caíram no desemprego p12
Insolvências subiram 300% num período de cinco anos, revelam estatísticas p9
Tribunais têm quase 1,7 milhões de processos parados
Desconto de 6% vai ser obrigatório para casais sem emprego
ESTADOS UNIDOSMAIORIA ACREDITA QUE OBAMA VAI SER REELEITODestaque, 2/3
FURACÃO PODE TER DESTRUÍDO ANOS DE INVESTIGAÇÃO MÉDICAMundo, 18
JEWEL SAMAD/AFP
Pedido de ‘apoio técnico’ ao FMI leva PS a acusar o Governo de ‘farsa’A confi rmação, pelo Ministério das Finanças, de que o Governo pediu “apoio técnico” ao FMI para estudar os cortes de despesa deixou o PS à beira de um ataque de nervos. Passos ainda não respondeu Portugal, 4
Cameron sofre derrota “humilhante” em votação sobre a UE p19SEX 2 NOV 2012EDIÇÃO LISBOA
Ano XXIII | n.º 8243 | 1,60€ | Directora: Bárbara Reis | Directores adjuntos: Nuno Pacheco, Manuel Carvalho, Miguel Gaspar | Directora executiva Online: Simone Duarte | Directora de Arte: Sónia Matos
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A criar excêntricos de um dia para o outro
M
ípsilon
2 | DESTAQUE | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
PRESIDENCIAIS EUA
Maioria acredita que Obama vai ser reeleito
A contagem decrescente para
o dia das eleições presiden-
ciais americanas começou
a ser feita em horas, não
dias. Depois da campanha
mais cara de sempre (seis
mil milhões de dólares, segundo
a última estimativa do Center for
Responsive Politics), dos anúncios
negativos, dos debates entre os can-
didatos, das polémicas quase diá-
rias, a corrida para a Casa Branca
continua essencialmente igual ao
primeiro dia, isto é, empatada.
No último ano, nem Barack Oba-
ma nem Mitt Romney conseguiram
assegurar uma vantagem decisiva nas
intenções de voto dos eleitores que
permita antecipar quem será o pró-
ximo Presidente dos Estados Unidos
com toda a fi abilidade. Analistas po-
líticos e especialistas em sondagens
avançam todo o tipo de cenários, al-
guns quase apocalípticos. Mas existe
um grupo de pessoas que profetizou
correctamente o vencedor do voto
popular das últimas quatro eleições
presidenciais e que acredita que Oba-
ma vai ser eleito para um segundo
mandato: o povo americano.
Cinquenta e quatro por cento dos
americanos consideram que Oba-
ma tem mais chances de ganhar na
terça-feira, segundo uma sondagem
da Gallup, uma das mais respeitadas
empresas de estudos da opinião pú-
blica americana. Apenas 34 por cen-
to prevêem que o republicano Mitt
Romney seja o vencedor. A pergunta
feita pela Gallup a uma amostra na-
cional de 1063 adultos foi: “Indepen-
dentemente do candidato em que irá
votar, e tentando ser o mais objectivo
possível, quem é que pensa que vai
ganhar a eleição de 6 de Novembro?”
Os resultados são consistentes com
uma sondagem Reuters/Ipsos em que
53 por cento dos eleitores dizem que
Obama vai ganhar, contra 29 por cen-
to que responderam “Romney”.
Nestes dias fi nais, as duas campa-
nhas não estão apenas a tentar ganhar
a batalha eleitoral; estão a tentar ga-
nhar a batalha da percepção pública
sobre quem tem o favoritismo do seu
lado. A equipa de Obama diz que é o
seu candidato, com base nas sonda-
gens nos estados mais decisivos, que
lhe atribuem alguma vantagem ou
estão empatadas. Na última semana,
a campanha de Romney começou a
investir recursos em três estados que
não eram considerados competitivos,
sugerindo que os democratas estão a
perder apoio nesses lugares — Michi-
gan, Minnesota e Pensilvânia.
Na quarta-feira, enquanto Obama
e Romney cumpriam rigorosamente
um hiato na campanha causado pe-
la tempestade Sandy que os levou a
cancelar comícios e a evitar ataques
sobre o adversário, os seus estrategas
participaram em conferências tele-
fónicas com jornalistas acusando o
outro lado de manipular a realidade
em relação ao estado da corrida. “O
desespero de Romney é palpável”,
disse Jim Messina, director da cam-
panha de Obama. “Nós temos os nú-
meros e eles têm os mitos.”
“Acho que estamos numa posição
óptima para ganhar”, afi rmou Russ
Schriefer, um operativo de Romney,
citado pelo Washington Post, referin-
do que o mapa eleitoral é cada vez
mais favorável ao republicano.
Os candidatos regressaram à fren-
te de batalha e os últimos dias pro-
metem uma campanha frenética
por todo o país, mas concentrada
nos estados onde a disputa é mais
renhida. Obama iniciou ontem uma
maratona de dois dias pelos quatro
fusos horários do continente norte-
americano. Na sua campanha, fez
saber que o Presidente americano
também irá “atravessar o país” no
fi m-de-semana para os seus comí-
cios fi nais. Quando terminar, terá
visitado os oito estados mais críticos
destas eleições: Ohio, Virgínia, Flo-
A corrida à Casa Branca mantém-se quase como começou, ou seja, empatada. Mas nestes últimos dias de campanha as sondagens dão vantagem a Obama
Kathleen Gomes, em Washington
LARRY DOWNING/REUTERS
Obama com vítimas da tempestade Sandy, anteontem, em New Jersey
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | DESTAQUE | 3
BRIAN SNYDER/REUTERSMitt Romney, pouco antes de se dirigir aos apoiantes em Jacksonville, na Florida, a 31 de Outubro
rida, Colorado, Nevada, Iowa, New
Hampshire e Wisconsin.
Mitt Romney passou o dia de on-
tem em comícios na Virgínia, um dos
estados onde precisa de ganhar para
bater Obama. Nestes últimos dias, os
dois candidatos contam ainda com
uma série de aliados que fazem cam-
panha noutros lugares, garantindo
que o blitz é total: Michelle Obama,
Joe Biden, Bill Clinton, no caso do
Presidente; o candidato vice-presi-
dencial Paul Ryan, Ann Romney e o
senador da Florida Marco Rubio, no
caso de Romney.
A campanha de Obama lançou
ontem um novo anúncio televisivo
com Colin Powell, no qual o ex-se-
cretário de Estado de George Bush
elogia o Presidente declarando que
o país deve “continuar no rumo em
que está”. Powell, um republicano,
apoiou Obama em 2008 e voltou a
fazê-lo recentemente. A campanha
de Romney também inaugurou um
anúncio com um apoiante de Oba-
ma: Hugo Chávez. O vídeo contém
uma declaração pública feita há me-
ses pelo Presidente venezuelano de
que, “se fosse americano”, votaria
em Obama. O anúncio está a ser
exibido em Miami, um enclave de
cubano-americanos conservadores
que desprezam Chávez pela sua li-
gação a Fidel Castro.
Jovens, conservadores, pró-casamento gay…
Vince Szilagyi, um fi nalista
da Universidade de Denver
que vai votar pela primeira
vez numas eleições presi-
denciais, lembra-se perfei-
tamente do momento em
que concluiu que era republicano.
Em 2006, ele deparou-se com um
discurso de William Buckley, um
infl uente intelectual tido como um
dos ideólogos do conservadorismo
americano moderno, no YouTube.
Ouvir discursos políticos quando se
tem 15 anos é invulgar. Quando isso
é uma das primeiras coisas que al-
guém se lembra de fazer no YouTube
é ainda mais invulgar.
“Ele estava a falar da importância
da tradição e de cada geração ter a
arrogância de pensar que tem solu-
ções melhores do que as gerações que
existiram antes. Achei que o que ele
estava a dizer fazia todo o sentido.
Por que é que havemos de mudar
constantemente as coisas por julgar-
mos que temos uma ideia melhor?”,
diz Vince Szilagyi, hoje com 21 anos.
“Foi isso que suscitou o meu interesse
no conservadorismo enquanto ideo-
logia, o que muito naturalmente fez
de mim um republicano.”
Szilagyi é o líder dos Jovens Repu-
blicanos do Colorado (Colorado Col-
lege Republicans), uma organização
equivalente às juventudes partidá-
rias portuguesas. Nos últimos me-
ses, os seus membros têm dedicado
horas à campanha presidencial em
regime de voluntariado, tentando
inscrever jovens universitários nos
cadernos eleitorais e, segundo Tyler
Dumont, 20 anos, “educá-los sobre
o que está em jogo nestas eleições”
— jargão político que, na verdade,
quer dizer que têm procurado moti-
var jovens para votarem no candida-
to republicano, Mitt Romney.
É um esforço que, no mínimo,
soa árduo: não só os jovens são o
grupo etário com menos participa-
ção eleitoral, como as sondagens
mostram que os americanos entre
os 18 e os 29 anos são os que menos
uniões civis são mais viáveis porque
a palavra ‘casamento’ ganhou uma
carga política muito pesada” — e
apoiou a eliminação da política Don’t
Ask, Don’t Tell (Não Perguntes, Não
Reveles) que impunha um pacto de
silêncio aos militares americanos em
relação à sua orientação sexual.
Aborto? “Na minha vida privada,
sou pró-vida. É um tema de discus-
são complicado para a maior parte
das pessoas porque ninguém quer
ser antivida ou antiescolha. O aborto
é legal [nos Estados Unidos] e eu não
faço planos de mudar isso. Se hou-
vesse um referendo, nunca poderia
votar numa lei que criminalizasse
todos os casos de interrupção vo-
luntária da gravidez.”
Como outros jovens republica-
nos, as posições de Vince Szilagyi
relativamente a temas sociais dis-
tanciam-no da linha do partido,
que pretende rever a Constituição
americana para tornar o casamento
entre pessoas do mesmo sexo ilegal
e criminalizar o aborto, mesmo em
Kathleen Gomescasos de violação, incesto ou quan-
do a vida da mãe está em causa.
“É complicado porque existem fi -
guras como Rick Santorum, que são
radicalmente contra o casamento
gay, em quaisquer circunstâncias,
ponto fi nal. E alguns jovens republi-
canos têm uma visão diferente. Isso
é um ponto de confl ito no partido
neste momento”, reconhece Alex
Johnson, de 19 anos, estudante de
Ciência Política e vice-director do
núcleo de Jovens Republicanos da
Universidade de Denver.
Em todo o caso, nota, todo o seu
trabalho em prol do partido é volun-
tário. “Portanto, se o partido nacio-
nal me pedir para defender uma coi-
sa com a qual não concordo, posso
sempre recusar gentilmente.”
E depois, os temas sociais quen-
tes não são a principal preocupação
para os jovens republicanos neste
momento. “Especialmente com a
economia da maneira que está”, diz
Vince. “Um terço da minha geração
voltou para casa dos pais depois de
terminar a licenciatura. 56% estão
desempregados ou vivem de traba-
lhos precários.”
“Os jovens não se apercebem de
que há problemas que precisam de
ser resolvidos e que vão ser afectados
por eles muito mais depressa do que
imaginam. Eu terei de encontrar um
emprego dentro de dois anos e meio,
o que é daqui a nada”, diz Tyler Du-
mont. Questões como a dívida nacio-
nal e o desemprego, que têm estado
omnipresentes no debate nacional,
associadas quase sempre a uma visão
pessimista do futuro, ganharam uma
nova urgência para estes republica-
nos sub-30. “É que somos nós que
vamos herdar este país dentro de 10
ou 15 anos”, diz Vince Szilagyi.
“As ideias republicanas podem
não ser tão sexy quanto as demo-
cratas. Mas têm um sentido prático
muito maior. São mais orientadas
para a economia e para o negócio.
E parece-me que muitas vezes os
jovens eleitores não conseguem
ver isso”, diz Alex Johnson. “Hou-
ve alguém que disse que se não for-
mos liberais [termo que designa a
esquerda americana] antes dos 20
é porque não temos coração. E se
não formos conservadores aos 40,
é porque não temos cérebro. Por-
tanto, suponho que sou uma pessoa
cerebral sem coração.”
A nova direita americana é menos conservadora do que a geração dos pais
se identifi cam como republicanos.
Em 2008, 66% do eleitorado jovem
votou em Barack Obama e quatro
anos depois a campanha democrata
está a contar que esse grupo vote
novamente de forma triunfante pa-
ra reeleger o Presidente. Na última
sondagem da Gallup, Obama lide-
rava Romney nas intenções de voto
dos jovens com uma margem de 23
pontos percentuais.
Os cientistas sociais notam que
existe uma maior diversidade étni-
ca entre os jovens americanos, que
também são mais seculares do que
as gerações mais velhas em termos
de orientação religiosa. Eles tendem
a ser mais tolerantes ou mais favorá-
veis a questões “fracturantes” como
o casamento homossexual ou a inter-
rupção voluntária da gravidez e mais
progressistas relativamente à igualda-
de de género do que as gerações dos
seus pais e avós — e tudo isso costuma
ser apontado como uma das razões
principais por que se identifi cam
mais com o Partido Democrata.
Mas também é verdade que as no-
vas gerações de jovens republicanos
são socialmente menos conservado-
ras do que os mais velhos ou do que
manda a ortodoxia do partido — e
isto parece ser um fenómeno inteira-
mente novo. “Não há dúvida de que
muitos dos jovens republicanos com
quem tenho contacto são socialmen-
te liberais”, confi rma Lindsey Goo-
dwin, de 22 anos, presidente dos Jo-
vens Democratas da Universidade de
Denver. “Isso é uma diferença entre a
nossa geração e a dos nossos pais.”
Perguntámos a Vince Szilagyi se é
possível ser pró-casamento gay ou
pró-aborto e ser republicano. “Acho
que sim. O melhor exemplo disso é
o facto de os Log Cabin Republicans
[organização ligada ao Partido Re-
publicano que promove a igualdade
de direitos para todos os cidadãos
independentemente da sua orienta-
ção sexual] serem republicanos ho-
mossexuais e lésbicos e os seus nú-
meros terem aumentado de forma
consistente nos últimos 20 anos. O
meu antecessor nas funções de líder
estadual dos Jovens Republicanos é
um Lob Cabin Republican.”
Ele diz ser um defensor “pragmá-
tico” das uniões civis para casais do
mesmo sexo — “As pessoas têm to-
do o direito de estar juntas e devem
ter os mesmos direitos. Acho que as
EMMANUEL DUNAND/AFP
“As ideias republicanas podem não ser tão sexy quanto as democratas. Mas têm um sentido prático muito maior”, diz Alex Johnson
4 | PORTUGAL | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
PS acusa Governo de “farsa” em torno da “refundação” do memorando
Marques Mendes anunciou e o Governo confi rmou ontem o pedido a técnicos do FMI e do Banco Mundial para estudar cortes na despesa do Estado. Os socialistas não gostaram e Seguro adiou a resposta a Passos
ENRIC VIVES-RUBIO
António José Seguro não gostou de saber por Marques Mendes o que Passos não lhe disse
A confi rmação, pelo Ministério das
Finanças, de que o Governo pediu
“apoio técnico” ao Fundo Monetário
Internacional e ao Banco Mundial pa-
ra estudar os cortes de despesa em
4000 milhões de euros deixou o PS à
beira de um ataque de nervos. No dia
seguinte à carta enviada pelo primei-
ro-ministro ao secretário-geral do PS
concretizando o desafi o para partici-
par no processo de “refundação do
memorando”, dois socialistas próxi-
mos de António José Seguro vieram
criticar a presença “às escondidas”
dos técnicos estrangeiros. E fi cou
adiada a resposta a Passos Coelho.
“É uma farsa com um mau guião.
O Governo diz que quer convidar o
PS para um diálogo sério e afi nal sa-
bemos que já estão em Portugal os
técnicos do FMI e até se conhecem
com detalhe áreas onde cortar a des-
pesa, que, na grande maioria, têm a
ver com cortes nas funções sociais do
Estado”, disse Pedro Marques.
O deputado referia-se à informa-
ção veiculada pelo ex-presidente do
PSD Luís Marques Mendes, na TVI24,
na quarta-feira à noite, de que o Go-
verno está a preparar a reforma do
Estado anunciada pelo primeiro-mi-
nistro com técnicos do FMI que já
estão em Portugal, tendo tido reuni-
ões nos ministérios da Administração
Interna e Defesa. Uma informação
confi rmada ontem de manhã à Lusa
por um membro do Governo: “Estão
a ser realizadas reuniões com os mi-
nistérios para análise das principais
áreas de despesa e para percepção
do que pode ser feito em matéria de
reformas”, explicou a fonte gover-
namental, que precisou tratar-se de
“uma missão técnica preparatória
para a sexta revisão do programa de
ajustamento”.
Marques Mendes tinha dado mais
pormenores. Disse que a reforma
passará por várias concessões a pri-
vados, nas fl orestas, centros de saúde
e transportes públicos e implicará
rescisões com funcionários, o apro-
fundamento da mobilidade especial
na função pública e por um aumento
dos co-pagamentos dos cidadãos na
Saúde e na Educação. E afi rmou que
a distribuição dos cortes será sensi-
velmente de 3500 milhões nas áreas
sociais (Educação, Saúde e Seguran-
ticas, às escondidas de toda a gente?
Caiu a máscara, outra vez!”, escreveu
este dirigente, muito próximo de An-
tónio José Seguro.
Ao fi m da tarde, o Ministério das
Finanças confi rmou, em nota envia-
da à Lusa, o pedido de apoio a téc-
nicos do FMI e do Banco Mundial,
justifi cando a escolha com o “pro-
fundo conhecimento e experiência
no aprofundamento do corte da des-
pesa”. Mas tentou esvaziar o efeito da
notícia, afi rmando que Vítor Gaspar
já o tinha anunciado antes, na con-
ferência de imprensa de 3 de Outu-
bro, quando afi rmou a necessidade
de aprofundar os cortes de despesa
em 4 mil milhões de euros. A nota
lembra que Vítor Gaspar anunciou,
na mesma conferência, que os cortes
na despesa serão “identifi cados num
contexto duma avaliação global do
conjunto das funções do Estado e das
administrações públicas” e que esse
exercício “benefi ciará do apoio de
organizações internacionais”.
O apoio técnico pedido às organi-
zações internacionais “é um exercí-
cio autónomo ao programa de assis-
tência económica e fi nanceira (PAEF)
a que Portugal está sujeito”, garante
o ministério.
Para o PCP, o FMI está em Portugal
para “ajudar o Governo a destruir as
funções sociais do Estado e a arrui-
nar mais rápida e defi nitivamente o
país”, nas palavras do dirigente co-
munista Jorge Cordeiro. No mesmo
sentido, o BE afi rma tratar-se de uma
“guerra aberta contra Portugal e con-
tra o nosso Estado social”. Catarina
Martins dá voz à indignação bloquis-
ta: “Ninguém acredita que um Go-
verno possa estar a estudar com o
FMI a salvaguarda do Estado social.
(A) experiência do FMI por todo o
mundo é de destruição do Estado
social”, referiu à Lusa.
GovernoLeonete Botelho
ça Social) e 500 milhões na Defesa,
Segurança e Justiça.
Para o deputado socialista, o Go-
verno está “a tentar chamar o PS a es-
ta encenação, muito tarde, quando,
afi nal já defi niu os principais termos
dessa encenação. Tudo isto é uma
forma de fugir da discussão do Or-
çamento do Estado e tentar colocar
o PS numa atitude de radicalização”,
sustentou.
No Facebook, o secretário nacional
socialista João Ribeiro considerou ha-
ver hoje “um Governo escondido dos
portugueses”, “tutelado por burocra-
tas, por interesses fi nanceiros e por
interesses dos políticos conservado-
res alemães”. “Como é possível um
Governo de uma democracia euro-
peia aceitar sequer falar em reforma
do nosso Estado, ou refundação, ou
lá o que querem dizer com isso, com
técnicos e burocratas estrangeiros,
ignorando as instituições democrá-
“Temos um Governo tutelado por burocratas, por interesses fi nanceiros e por interesses dos políticos conservadores alemães. Isto é intolerável. É inaceitável. Basta!”
João Assunção Ribeirosecretário nacional do PS
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6 | PORTUGAL | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
A chanceler alemã, Angela Merkel,
vai estar em Portugal, a 12 de Novem-
bro, para uma visita que pretende
mostrar a solidariedade, confi ança
e apoio, por parte da Alemanha, aos
esforços de Portugal no cumprimen-
to do programa de ajustamento assi-
nado com a troika, nas palavras de
uma fonte ofi cial citada pela Lusa.
A visita, ainda que curta, é consi-
derada de alto risco e está a ser pre-
parada pelas forças e serviços de se-
gurança em Portugal.
Durante a manhã, Merkel vai en-
contrar-se com o primeiro-ministro,
Pedro Passos Coelho, e com o Presi-
dente da República, Cavaco Silva. A
tarde está reservada para uma visita
à Autoeuropa, em Palmela, com Pas-
sos Coelho, e para uma conferência
de investidores, que decorrerá no
Centro Cultural de Belém (CCB).
Segundo a mesma fonte, o fórum
vai ser aberto com os discursos da
chanceler e do primeiro-ministro
e contará com a presença de dois
ministros de Estado, Vítor Gaspar e
Paulo Portas. O fórum é visto como
“uma oportunidade para fomentar
e reforçar as relações económicas”
e, por isso, vão participar empresas
alemãs com representação em Por-
tugal, como Volkswagen, Siemens,
Bosch e BASF.
No âmbito da visita vai também ser
anunciada a concessão de cem bol-
sas de estágio para licenciados por-
tugueses, na Alemanha, sobretudo
para áreas técnicas, de engenharia
e novas tecnologias.
A possível aplicação, em Portugal,
do sistema dual de formação profi s-
sional alemão, que pretende que um
jovem aprenda qualifi cações teóri-
cas enquanto pratica essa teoria em
contexto de trabalho nas empresas,
tem sido um dos temas abordados
nas várias reuniões mantidas entre o
ministro da Economia, Álvaro Santos
Pereira, e o seu homólogo alemão,
Philipp Rösler.
O governante português salientou
a importância da formação e do ensi-
no técnico-profi ssional como forma
de aumentar a empregabilidade e a
qualifi cação e referiu que o Governo
quer alargar, ainda este ano, o siste-
ma dual de aprendizagem. Lusa
Merkel reúne-se com Passos e Cavaco
União Europeia
Numa visita a Portugal considerada de alto risco, a chanceler alemã vai visitar a Autoeuropa e abrir um fórum económico no CCB
DR
O voto de Rui Barreto contra o OE desrespeita o acordo de coligação
A afronta a Lisboa, ao estilo de Al-
berto João Jardim, foi delineada para
render votos na região, onde o CDS-
Madeira pretende assumir-se como
alternativa ao PSD já nas próximas
eleições autárquicas e, numa even-
tual antecipação, nas eleições regio-
nais. Umas e outras dependentes do
resultado das eleições internas para
a liderança dos sociais-democratas
madeirenses, marcadas para hoje.
Se Miguel Albuquerque, o primei-
ro candidato a enfrentar Jardim des-
de 1976, obtiver uma boa votação, o
partido governamental poderá en-
trar numa crise sem precedentes.
Face a este cenário, o líder regional
do CDS-M, José Manuel Rodrigues,
deixou o seu lugar na Assembleia da
República para melhor preparar o
seu projecto de alternativa ao PSD.
Ou, como acusam os outros partidos,
entrar numa coligação se o PSD per-
der a maioria absoluta.
Inicialmente, quando o líder do
CDS-M e vice-presidente do partido
defendeu o “chumbo” do Orçamento
para forçar o PSD a rever o agrava-
mento fi scal, a estratégia tinha sido
concertada com Paulo Portas. Peran-
te a intransigência do ministro das
Finanças, apoiado pelo primeiro-mi-
nistro, o ministro de Estado e dos Ne-
gócios Estrangeiros viu-se obrigado
a recuar para evitar uma crise po-
lítica. Mas não conseguiu demover
o deputado madeirense que – num
“ataque de jardinismo”, como consi-
derou Ribeiro e Castro – votou contra
em São Bento a pensar nos próximos
desafi os eleitorais na Madeira.
Deixando ao seu substituto, Rui
Barreto, a ingrata tarefa do voto des-
favorável, Rodrigues manteve-se no
Funchal indiferente à pressão exerci-
da pelos mais destacados dirigentes
nacionais do partido. O líder parla-
mentar do CDS, Nuno Magalhães,
também tentou a todo o custo, como
confessou, demover o novo deputa-
do madeirense “variadíssimas vezes,
reiteradamente, compulsivamente
desde sábado” até à hora da votação.
Tudo em vão, apesar das ameaças de
procedimento disciplinar.
“O Orçamento do Estado é uma
questão nacional e, por isso, os nos-
Estratégia concertada com Portas acabou em rebeldia do CDS-Madeira
sos estatutos dizem com clareza que
a responsabilidade pelo sentido de
voto num OE que é nacional é uma
responsabilidade da direcção nacio-
nal do partido”, lembrou Paulo Por-
tas depois da votação. “Eu não me in-
trometo das decisões de voto do CDS
da Madeira sobre o Orçamento da
Madeira no Parlamento da Madeira.
Respeito a autonomia que os nossos
estatutos também consagram, mas
em questões nacionais, protegerei
sempre o princípio da integridade e
da unidade territorial”, sustentou,
advertindo que quem não respeitar
os estatutos do partido “terá obvia-
mente consequências”.
Mas o líder do CDS-M já afi rmou
que tanto ele como o novo deputado
assumirão as consequências partidá-
rias do voto contra o OE, decidido
pela comissão política regional. “Pre-
ferimos violar os estatutos do partido
a violar os compromissos que assu-
mimos perante os eleitores quando
nos candidatamos às eleições”, rea-
giu ontem Rodrigues.
Signifi cativamente, o seu primei-
ro acto público no regresso ao Parla-
mento Regional, na véspera da vota-
ção do OE, foi o anúncio da ruptura
com o “Pacto pela democracia” assi-
nado por todos os partidos da oposi-
ção regional. Enquadrando-a numa
nova estratégia eleitoral, os restantes
subscritores do acordo consideram
que a “infeliz e nervosa” decisão
do líder do CDS-M “vem compro-
var que este partido, tal e qual na
República, também na região está
ao lado do PSD, ou seja está do lado
errado”. Acusam ainda de “dema-
gogia” e “fugir” de São Bento, onde
“esteve a ziguezaguear”, enviando,
em seu lugar, um “cordeiro para o
sacrifício”.
PartidosTolentino de Nóbrega
Tendo as próximas eleições no horizonte, o CDS-M não receia as consequências da quebra da disciplina de voto no Orçamento
Perfil
Barreto lembra orçamento limiano
Do quase completo anonimato, Rui Barreto concentrou em si as atenções do Parlamento na
votação do Orçamento quando, depois de ter aplaudido de pé o discurso de Paulo Portas, quebrou a disciplina de voto. Sem conseguir quaisquer contrapartidas para a sua região, como Daniel Campelo quando viabilizou os orçamentos de Guterres em 2001 e 2002, enfiou o barrete madeirense nos líderes da coligação, de cabelos em pé, mas o seu gesto, tão corajoso quanto inconsequente, dificilmente atingirá a notoriedade do deputado de Viana do Castelo.
Com 36 anos, feitos antes de se estrear na Assembleia da República a 10 de Outubro (quando substituiu José Manuel Rodrigues), é casado, pai de dois filhos, benfiquista e apreciador de bossa nova. Inscreveu-se na Juventude Popular em 1997, quando frequentava o ISLA de Santarém, onde se licenciou em Gestão de Empresas. Em 2003 filia-se no CDS-Madeira, de que hoje é vice-presidente e presidente da concelhia do Funchal. Em 2011 chega à na Assembleia da Madeira. T.de N.
O “capitão de Abril” Vasco Louren-
ço considera que uma guerra na Eu-
ropa é inevitável, se esta se conti-
nuar a “esfrangalhar”, referindo-se
à “destruição do Estado social” e à
“falta de solidariedade que está a
haver na Europa”. O presidente da
Associação 25 de Abril, em entrevis-
ta à agência Lusa, recordou que a
Europa tem atravessado o maior pe-
ríodo de paz da sua história, desde a
Segunda Guerra Mundial, o que só
foi possível graças à conquista pelos
cidadãos do direito ao Estado social,
à protecção, à saúde, à educação e
à Segurança Social.
“O ideal seria sairmos [do euro]
com outros países, porque as difi cul-
dades serão muito maiores se sair-
mos isolados. Agora se houver um
conjunto de países em difi culdades
que se unam e concertem a sua sa-
ída, é capaz de ser muito melhor e
dá-nos a possibilidade de darmos a
volta por cima.” Reconhecendo que
não será fácil conseguir essa articula-
ção, Vasco Lourenço mostra-se con-
victo de que muito provavelmente os
outros países em situação semelhan-
te à portuguesa estarão a discutir o
mesmo tipo de possíveis saídas.
Por outro lado, acusa o Governo
de estar a empobrecer o país de for-
ma “intencional” e ao serviço do ca-
pital fi nanceiro internacional, o que
classifi ca de “criminoso”. O “capitão
de Abril” não tem dúvidas de que
Portugal está mais perto da ditadura
do que da democracia. O “ditador”
é, na opinião de Vasco Lourenço,
o “capital fi nanceiro que está cego
pelo lucro intensivo e imediato e
não vê que está a matar a sua pró-
pria galinha dos ovos de ouro”. Mas
alerta que “vem aí a revolta dos es-
cravos” e que por este andar haverá
violência.
Na entrevista, Vasco Lourenço
referiu-se também àquilo a que cha-
ma de “ataque” à comunicação social
com um fi m específi co: “Se pretendo
atingir uma sociedade não democrá-
tica, uma sociedade extremamente
injusta, empobrecida, com desem-
prego enorme, tenho de atacar a
imprensa livre.” Lusa
Vasco Lourenço fala em guerra “inevitável”
Cidadania
“Capitão de Abril” considera que se está hoje mais perto da ditadura do que da democracia e fala já numa “revolta dos escravos”
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | 7
A Portugal Telecom (PT) afi rmou,
em comunicado, que “repudia vee-
mentemente todas as acusações de
que foi alvo” por parte de Sergio De-
nicoli. O investigador da Universida-
de do Minho revelou, na tese de dou-
toramento defendida na terça-feira,
que “a Anacom favoreceu a PT” na
implementação da televisão digital
terrestre (TDT), em Portugal.
Uma investigação que, segundo
a PT, “revela um total desconheci-
mento sobre o processo da TDT e
põe em causa o bom nome da PT e
de todos os seus trabalhadores que,
com elevado profi ssionalismo, im-
plementaram a rede TDT em tempo
recorde, cumprindo escrupulosa-
mente todas as condições impostas
pelo caderno de encargos defi nido
pelo regulador”.
É com base neste argumento que
a PT vai recorrer a meios judiciais
para “repor a verdade e defender os
seus direitos”, já que foi posto em
causa o “bom nome e reputação”
da empresa. Contudo, a PT garante
no comunicado “desconhecer em
pormenor” o conteúdo da tese de
doutoramento (termo que foi colo-
cado entre aspas).
A PT critica ainda Sergio Denicoli
por nunca ter contactado a empresa
durante a investigação. Contudo, o
académico disse ter analisado todos
PT desvaloriza tese que académicos dizem ser rigorosa
os documentos que a PT divulgou
sobre o processo, obtendo uma
“perspectiva institucional”.
Por sua vez, a Autoridade Nacio-
nal de Comunicações (Anacom) as-
segurou, numa nota à imprensa, que
“seguiu todos os procedimentos a
que estava obrigada nos termos da
legislação em vigor, tendo sempre
actuado de acordo com o princípio
da imparcialidade e da transparên-
cia”.
Em sintonia com a PT, a Anacom
admite “accionar os mecanismos
legais” para reparar os “danos re-
correntes para a instituição”. No
documento, o Conselho de Admi-
nistração da entidade reguladora
destaca: “São de natureza injuriosa,
caluniosa e difamatória quaisquer
afi rmações que visem atingir o bom
nome desta instituição.”
Em resposta, o investigador da
Universidade do Minho Sergio De-
nicoli disse ao PÚBLICO que o seu
trabalho é “académico e científi co”
e acrescentou ter sido feito “num
centro de excelência”. O investiga-
dor lamentou que a PT não venha a
público “esclarecer em pormenor as
dúvidas da tese”, mas salientou que,
até ao momento, não teve nenhum
pedido de envio da tese por parte
da empresa.
Sergio Denicoli considera a res-
posta da PT como “uma tentativa
de censurar a investigação em Por-
tugal” e confessou ao PÚBLICO estar
tranquilo, já que, se forem a tribu-
nal, “vai ser uma oportunidade para
discutirem o assunto”.
Helena Sousa, orientadora que
acompanhou a realização da tese,
assegurou ao PÚBLICO que “é um
trabalho independente, de grande
rigor e excelência e que foi muito
elogiado pelo júri”. A professora
catedrática acrescentou que “foi
feito um controlo metodológico” e
realçou: “O trabalho científi co não é
feito para agradar a ninguém.”
Luís Miguel Loureiro, um dos
arguentes da tese apresentada na
terça-feira, considera que a investi-
gação não deixa dúvidas, pois “está
muito bem fundamentada”. O pro-
fessor universitário salienta que o
trabalho teve nota máxima da aca-
demia, uma vez que foi aprovado
por unanimidade, o que demonstra
a “excelência” da investigação.
Sergio Denicoli defendeu, na úl-
tima terça-feira, que o processo de
implementação da TDT “foi feito de
uma forma deliberada para não fun-
cionar, de modo a favorecer as em-
presas de televisão por cabo”, em
particular para “favorecer a PT”.
MediaFabíola Maciel
PT e Anacom rejeitam favorecimentos no processo da TDT. Académicos garantem “boa fundamentação” da tese
A PT vai processar investigadorNúmero Nacional/Chamada Local
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8 | PORTUGAL | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
Logo pela manhã, iam mulheres
e homens de ar solene, guarda-
chuva pendurado no braço, ao
cemitério de Agramonte, um
dos maiores do Grande Porto.
Passavam pelos vendedores de
velas e de fl ores que tomaram
conta dos passeios no dia de
Todos os Santos, aproveitado para
visitar os mortos, feriado nacional
“suspenso” em nome da crise.
“Uma cerinha, mor?”
Do lado esquerdo da porta
principal do cemitério aberto
em 1855, após uma epidemia de
cólera, sentara-se uma mulher
de mão estendida e sotaque
estranho: “Uma ajuda, uma
ajudinha, por favor”. Do lado
direito, de pé, um homem repetia
uma frase, numa cadência muito
própria: “Uma esmola ao cego”.
Nada parecia distinguir este 1 de
Novembro de tantos outros que
cada um já vivera neste e noutros
cemitérios do país. Cheirava a
malmequeres e a crisóstomos e
havia quem reclamasse a atenção
de quem entrava e de quem saía,
talvez mais gente do que nos anos
anteriores à crise omnipresente.
Duas senhoras distribuíam
jornais religiosos. “Todos
precisamos de um estímulo
para viver.” Meninos vendiam
calendários dos escuteiros. “Bom
dia, gostaria de comprar um
calendário?” Antes e depois da
porta, sorriam mulheres de caixas
redondas ao peito e pequenos
autocolantes nas mãos:
— Quer ajudar a Liga Portuguesa
Contra o Cancro?
— Tanta gente a pedir —
respondeu uma idosa à mulher de
óculos enormes que a interpelou.
— É preciso ajudar as
instituições.
— Pois é. E quem nos ajuda a
nós?
Eram mulheres e homens
de ar solene, como já se disse.
Ultrapassados os pontos de vendas
e de peditório, caminhavam entre
mausoléus, alguns com esculturas
de Soares dos Reis, Teixeira
Lopes e Alves Pinto, e paravam
em frente aos seus mortos. Só a
atenção às conversas, como a das
Ontem houve toque de fi nados pelo feriado de Todos os Santos
Pelo menos durante os próximos cinco anos não haverá feriado a anteceder o dia dos fi éis defuntos, ocasião aproveitada por muitos para ir aos cemitérios visitar familiares mortos
NELSON GARRIDO
mulheres que correram para a
casa de banho mal a chuva se fez
sentir, revelava que tudo aquilo
era, afi nal, o toque de fi nados pelo
feriado de Todos os Santos.
— Para o ano, não há — dizia
uma mulher baixa, muito magra.
— Haver, há. Passa para o
domingo a seguir — respondia-lhe
a amiga, robusta.
— Mas o dia já passou à História.
— Estamos a perder a História e
o capital.
— É o Governo que temos.
Há um ano, o Governo apregoou
a sua intenção de reduzir o
número de feriados. O porta-voz
do episcopado disse então que a
Igreja Católica aceitaria negociar
dois feriados religiosos. Os bispos
indicaram o Corpo de Deus e
a Assunção de Nossa Senhora,
mas o Vaticano não deixou cair
o 15 de Agosto. Acabou-se por
“suspender” o Corpo de Deus e o
dia de Todos os Santos por cinco
anos. Diz-se que Portugal e a Santa
Sé voltarão a conversar sobre este
assunto.
Ontem mesmo, havia quem já
não se fi asse na futura reposição
do feriado. Era o caso de Fátima
Pereira, uma empresária que
conversava com a família em
frente à capela embelezada
com frescos de estilo bizantino.
“Vai-se perder o hábito de ir aos
cemitérios neste dia.” Tantos
feriados sem tradição. Não
percebe como foram escolher este
que, por anteceder o dia dos fi éis
defuntos, mobiliza tanta gente.
Nem o irmão, que ali viera visitar
a campa da mãe. Dali, Alcino
Pereira iria a Lordelo, onde estão
os sogros. “E a Vizela, porque
tenho lá o meu pai”, revelava o
empresário, de 57 anos. “Isto vai
acabar tudo, mas este Governo
vai embora e vai voltar tudo ao
mesmo.”
Quem vive perto, não terá
tanto desgosto. Abrigadas num
jazigo, Idalina do Céu Santos,
de 54 anos, e a prima, Maria
Manuel, de 62, não pareciam
preocupadas. “Todas as semanas
venho cá, tenho cá o meu pai”,
dizia a primeira, que vive perto
e trabalha ainda mais perto e
aproveita a hora do almoço para
dar ali um salto. Traziam dois
ramos de crisóstomos. “É a fl or
da saudade”, explicava Maria
Manuel. E dois sacos de velas.
Num saco 11, noutro 13. Era uma
vela por cada morto.
As velas e as fl ores coloriam
o mármore. Poucos espaços
pareciam abandonados. Talvez
só os 126 jazigos e sepulturas que
a Câmara do Porto quer vender
na próxima quarta-feira, em
hasta pública, na expectativa
de encaixar uns 611 mil euros —
contas feitas pela agência Lusa,
atendendo ao facto de o valor base
das licitações oscilar entre os 2404
euros para um “jazigo térreo” e
os 24.085 euros para uma capela
com 16 lugares.
ReportagemAna Cristina Pereira
O deputado do CDS-PP Ribeiro e Castro alertou ontem para o que considera uma
“mentira”. “Expresso a minha indignação por esta história que é repetidamente contada de que houve uma suspensão de quatro feriados, quando o que houve foi uma eliminação. O artigo 10.º da lei 23/2012, de 25 de Junho, elimina os feriados sem apelo nem agravo e, portanto, não há nenhuma previsão nem nenhuma obrigação legal de, em cinco anos, reavaliar a decisão”, disse à agência Lusa. O deputado acusa ainda a Igreja Católica e o Vaticano de colaborarem no que qualifica de “logro”.
Suspensão de feriados é “logro”
Houve grande movimento, ontem, no cemitério de Agramonte, um dos maiores do Grande Porto
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | PORTUGAL | 9
Quase 1,7 milhões de processos
estão pendentes nos tribunais ju-
diciais de 1.ª instância, revelam os
últimos indicadores estatísticos da
Direcção-Geral de Política de Justiça
(DGPJ) agora divulgados. O relató-
rio da DGPJ, que analisa os dados
dos últimos cinco anos, evidencia
um aumento da pendência dos pro-
cessos nestes tribunais. Em 2007, a
pendência era de cerca de 1,5 mi-
lhões de processos, número que em
2010 chegava já a 1,6 milhões e con-
tinuou a crescer no último ano. Os
números mais recentes referem-se
a 31 de Dezembro de 2011.
“Os processos pendentes corres-
pondem a processos que, tendo
entrado [nos tribunais], ainda não
tiveram decisão fi nal, na forma de
acórdão, sentença ou despacho. São
processos que aguardam a prática
de actos ou de diligências, podendo
ainda, em certos tipos de processos,
aguardar a ocorrência de determi-
nados factos ou o decurso de um
prazo”, explica a DGPJ.
Já o total de processos-crime em
fase de julgamento fi ndos diminuiu
cerca de 12,3% entre 2007 e 2011. E
entre os processos-crime na fase de
julgamento, são os crimes rodoviá-
rios que ocupam o lugar de maior
relevo nos tipos de crime julgados,
com cerca de 36,1% do total. A seguir
surgem os furtos e roubos (11,6%) e
Tribunais têm quase 1,7 milhões de processos parados
os crimes de ofensas à integridade
física (11,3%).
No campo da área cível, destaca-
se a diminuição do número dos pro-
cessos fi ndos referentes a divórcio e
a separações. Em 2009 registavam-
se mais de 11.300 processos, número
que diminuiu para 10.594 em 2011.
O documento indica ainda uma
diminuição da duração média dos
processos na Justiça Cível, que pas-
sou de 33 para 29 meses em 2011.
Também na Justiça Penal, a duração
média dos processos passou de onze
para nove meses.
Por outro lado, o número de pro-
cessos na Justiça Laboral está a au-
mentar, com o número de acções
fi ndas a crescer quase 17% entre
2007 e 2011. Nesta área, são as ac-
ções de acidentes de trabalho ou
doença profi ssional as que surgem
com maior expressão e tendência de
crescimento, representando 59,8%
do total de processos laborais fi ndos
em 2011.
Insolvências disparamEm contexto de crise e de difi cul-
dades económicas e fi nanceiras no
país, o número de processos rela-
tivos a falências, insolvências e re-
cuperação de empresas sofreu um
aumento exponencial. Entre 2007
e 2011, o crescimento foi de 248%.
Em 2007 movimentavam-se nos tri-
bunais cerca de 10.200 processos
daquele tipo, enquanto em 2011 o
número subiu para 31.800 proces-
sos. Só o número de insolvências de-
cretadas pelos tribunais subiu 293%
nesses anos.
As pessoas singulares são, contu-
do, quem agora mais recorre à in-
solvência. Em 2011, representavam
já 55,2% dos processos. Em 2007,
esse número era de apenas 18,6%.
E se, por um lado, houve quase uma
triplicação do peso dos singulares
nas estatísticas das insolvências,
verifi cou-se ao mesmo tempo uma
redução signifi cativa — de 80,1% em
2007 para 44% em 2011 — do núme-
ro de insolvências referentes às em-
presas.
O relatório da Direcção-Geral de
Política de Justiça sublinha, porém,
que o total de insolvências — singu-
lares e colectivas — cresceu de 2500,
em 2007, para mais de dez mil no
ano passado. Só no segundo trimes-
tre de 2012 os tribunais decretaram
mais de 3800 insolvências, segundo
o boletim de Outubro do Destaque
Estatístico Trimestral publicado em
cumprimento com o previsto no me-
morando de entendimento com a
troika.
JustiçaPedro Sales Dias
Crimes rodoviários representam mais de um terço dos crimes julgados. Insolvências subiram 300% num período de cinco anos
Pendência agravou-se em 2011
Breves
Condução
Um só exame para tirar carta de veículos ligeiros e motociclosOs novos condutores que pretendam obter carta de condução de motociclos e de veículos ligeiros vão passar a fazer uma única prova teórica, segundo o novo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir. As novas regras, que entram hoje vigor, estabelecem que esta prova terá 40 questões, sendo necessário acertar a pelo menos 36 para passar no exame. Também o número de faltas que levam à reprovação na prova prática é reduzido, passando de 15 para 10.
A associação ambientalista Quercus
anunciou ontem que vai denunciar
ao Comité dos Altos Responsáveis das
Inspecções do Trabalho da União Eu-
ropeia (UE) o incumprimento, pelo
Estado português, do levantamento
de edifícios públicos com amianto
existentes no país.
Pedro Carteiro, da Quercus, disse
à agência Lusa que “foi apresentada
uma data concreta [para divulga-
ção da lista dos edifícios], que seria
em Outubro”, data essa que, “mais
uma vez, não se cumpriu”. “Neste
momento, estamos em condições
de apresentar uma denúncia junto
do comité” de peritos, um órgão de
aconselhamento da Comissão Euro-
peia que congrega representantes
dos serviços de inspecção do traba-
lho de cada Estado-membro da UE.
Em Fevereiro de 2011 foi publicada
Quercus acusa Estado de incumprimento no controlo de edifícios com amianto
uma lei que dava um ano ao Gover-
no para elaborar a lista dos edifícios
públicos que contêm materiais com
amianto, uma substância canceríge-
na. Esse prazo não se cumpriu e, já
em Março deste ano, o secretário de
Estado do Ambiente, Pedro Afonso
de Paulo, disse que o Governo ia
aprovar uma resolução para clarifi -
car competências e defi nir metodolo-
gias para identifi car os edifícios com
amianto, um trabalho que deveria
estar concluído em Outubro e seria
coordenado pelo ministério liderado
por Assunção Cristas. Com o mês de
Outubro no fi m, a Quercus perguntou
à Secretaria de Estado do Ambiente
como estava a situação e não obte-
ve resposta. “Estão em causa não só
aspectos ambientais mas também de
segurança dos utilizadores dos edifí-
cios, como os funcionários públicos e
os clientes que usam os vários servi-
ços disponíveis pela administração”,
salientou Pedro Carteiro.
Ambiente
CICLO DE CONFERÊNCIASO FUTURO DA ALIMENTAÇÃO:
AMBIENTE, SAÚDE E ECONOMIA9 M A R Ç O A 1 3 D E Z E M B R O 2 0 1 2
F u n d a ç ã o C a l o u s t e G u l b e n k i a n A u d i t ó r i o 2 / E n t r a d a L i v r e
13/ 12Alimentação, cultura
e ética
WORKSHOP Desperdício alimentar em Portugal
Informaçõestel. 21 782 36 46 [email protected]
5/NOVAlimenta çã o, A g ricultura e Ambiente
18h00 CONFERÊNCIAPresidente da sessão: Maria Teresa Andersen
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Oradores
David Baldock
Diretor do Instituto Europeu de Políticas Ambientais
A sustainable agriculture for Europe? From evidence to policy reform Uma agricultura sustentável para a Europa? Dos factos à reforma de políticas.
José Lima Santos
Instituto Superior de Agronomia
O papel das tecnologias e das políticas públicas na agricultura e no ambiente.
10 | PORTUGAL | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
GOVERNO EM BALANÇO
Uma contagem decrescente pouco
saudável: 5,8% em 2009, 5,4% em
2011 e 5,1% em 2013. Falamos das des-
pesas do Estado com a Saúde em re-
lação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Ano após ano, há cada vez menos di-
nheiro para tratar da saúde aos por-
tugueses. Em 2010, o orçamento era
de 9,8 mil milhões, em 2013 teremos
menos 15%. Com os 7,8 mil milhões
de euros para transferências para o
Serviço Nacional de Saúde (SNS) no
próximo ano é bom que, para evitar
o colapso, todos tratem de fi car mais
saudáveis.
Em 2011, Paulo Macedo propôs-se
arrumar as contas de um SNS que
ele próprio defi niu como insusten-
tável, “bloqueado por ameaças de
credores com iminente interrupção
de fornecimentos, de recusa de trata-
mentos e de transportes de doentes
não urgentes”. “Pela sua reconhecida
competência técnica na área fi nan-
ceira e de gestão, Paulo Macedo foi
convidado para um dos mais comple-
xos e sensíveis ministérios do actu-
al Governo, o Ministério da Saúde”,
reconhece o bastonário da Ordem
dos Médicos (OM), José Manuel Sil-
va, que defende ainda que o ministro
“foi dramaticamente condicionado
pela imposição de sucessivos e drás-
ticos cortes no orçamento da Saúde
por parte do Ministério das Finan-
ças e pela necessidade de conseguir
números em muito pouco tempo”.
Concedido um tempo de adaptação à
difícil tarefa, o bastonário da OM viu
um ministro “um pouco perdido e
Há outro Ministério das Finanças e usa bata brancaOs muitos cortes e o controlo da despesa não afastaram as dúvidas sobre a sustentabilidade do SNS. Pior do que isso, há novos medos: o racionamento, os problemas na acessibilidade e a indefi nição de um plano global para o futuro da saúde
392 milhões (cerca de 5%) nas verbas
disponíveis face a 2012. Contas fei-
tas, resta saber se estes milhões são
sufi cientes. É que há ainda muitos
milhões de dívidas e outras despesas
para pagar, e assim, das duas, uma:
ou há mais orçamentos rectifi cativos
em 2013 ou é preciso usar para isso
o já pouco dinheiro disponível para
o próximo ano.
Aperto promete piorarSolução de Paulo Macedo? “Racio-
nalizando e concentrando será feita
uma mudança de fundo qualitativa”,
apontou esta semana no debate do
OE. Os elogios às competências do
gestor com a pasta da Saúde, que foi
vice-presidente do BCP e director-
geral dos Impostos, não são novida-
de. Aliás, era isso que se exigia para
este ministério: melhores e mais ri-
gorosas contas. Era preciso cortar e
Paulo Macedo cortou. E todos con-
cordaram que havia gorduras para
eliminar. O problema é que alguns
sentem que as medidas de corte e
controlo de despesa estão a magoar
o músculo do sistema. E a verdade é
que o ministro já não consegue ex-
plicar a ninguém as diferenças entre
racionalizar e racionar.
São cada vez mais os que denun-
ciam o racionamento e os proble-
mas de acessibilidade no SNS. As
dificuldades das administrações
hospitalares em gerir os orçamen-
tos começam a manifestar alguns
sintomas na resposta dos serviços.
O caso agrava-se quando se entra
no domínio das respostas aos doen-
tes com cancro. “O senhor ministro
tanto cortou que cortou nos direi-
tos dos doentes”, queixa-se Manuel
SaúdeAndrea Cunha Freitas
Vilas-Boas, porta-voz do Movimento
de Utentes dos Serviços de Saúde.
O aperto dos hospitais promete pio-
rar com o incómodo grilhão da Lei
dos Compromissos — que, tal como
Paulo Macedo já afi rmou, todos os
hospitais deverão estar a cumprir no
fi nal deste ano. Com menos dinheiro
faz-se menos.
Mas para tudo há um ponto e con-
traponto. Se por um lado se fala no
aumento das taxas moderadoras
para mais do dobro (no início deste
ano), por outro o MS sublinha que
mais de 60% dos portugueses estão
isentos. Quando o tema é o descon-
tentamento da classe médica que
levou à maior greve de sempre, o
MS acena com a vitória do acordo
conseguido em Outubro, após me-
ses de negociação. Neste processo,
Paulo Macedo reforçou o reconhe-
cimento das suas qualidades como
negociador e como “político hábil
na gestão de lobbies”. “Como ponto
forte, o estabelecimento do acordo
com os médicos para os aspectos de
carreira. É um importante contributo
para o objectivo traçado, e desejá-
vel, de levar a que cada residente em
Portugal tenha acesso a um médico
de família”, avalia Pedro Pita Barros,
especialista em economia da saúde.
Não é o único: Manuel Vilas-Boas
também aplaude esta conquista: “O
aumento do número de pessoas com
médico de família é, no balanço que
faço, o ponto forte deste ministério.”
Guadalupe Simões, do Sindicato dos
muito receoso dos lobbies da Saúde”
dar lugar a “uma progressiva adap-
tação ao lugar, um mais aprofunda-
do conhecimento dos dossiers, uma
maior disponibilidade para o diálogo
e uma melhoria do desempenho”.
Vendo as restrições fi nanceiras atin-
gir gravemente a Saúde, José Manuel
Silva deixa um surpreendente elogio
ao ministro que, aos seus olhos, se
tornou “e muito bem, um dos prin-
cipais críticos internos do ministro
das Finanças” e que tem gerido a
pasta “de uma forma globalmente
equilibrada”.
Parece impossível falar hoje de saú-
de sem falar de dinheiro, de quanto
custa, se poupa ou se gasta. As actu-
ais contas da Saúde propostas no OE
podem ser vistas de duas maneiras,
com ou sem os orçamentos rectifi -
cativos que juntaram quase dois mi-
lhões de euros para pagamento de dí-
vidas em 2012. Assim, se tivermos em
conta estes reforços extraordinários,
a Saúde tem menos 17% das verbas
(cerca 1,5 mil milhões de euros) no
próximo ano. Sem essa parcela, o mi-
nistério benefi cia de um aumento de
Enfermeiros, também realça esta vi-
tória, mas contrapõe que, “ao mes-
mo tempo, será feita a limpeza das
listas e retirado este direito a quem
não recorrer ao médico de família
durante três anos”.
A dúvida é simples: num cenário
de crise e quando se reduzem os salá-
rios e subsídios de todos os portugue-
ses, é, para muitos médicos, difícil
acreditar que o acordo se cumpra
totalmente. Teme-se, assim, que o
alargamento de horário de trabalho
para as 40 horas semanais avance ra-
pidamente e que as remunerações
inerentes sejam adiadas ou, pelo me-
nos, colocadas no terreno de forma
faseada. Aí, rasga-se uma parte do
acordo conseguido. E note-se tam-
bém que — apesar de os sindicatos e
Ministério da Saúde terem aparen-
temente feito as pazes — a Federa-
ção Nacional dos Médicos já avan-
çou com o pré-aviso de greve para o
próximo dia 14 de Novembro.
Sem a poupança desejadaEm muitos discursos, Paulo Macedo
faz o favor de lembrar o que já foi
feito. Na longa lista que apresenta
estão (entre outros): os progressos
conseguidos com a política do me-
dicamento (prescrição por princípio
activo (DCI), reforço dos genéricos,
redução do preço dos fármacos); a dí-
vida (metade) paga a fornecedores; a
redução de despesa e poupança com
a negociação com o sector farmacêu-
tico; e mesmo a aposta nos cuidados
O ministro “foi dramaticamente condicionado pela imposição de sucessivos e drásticos cortes no orçamento”, diz o bastonário da Ordem dos Médicos
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | 11
POSITIVO E NEGATIVO
▲ Paulo Macedo confirmou o seu mérito como gestor e conseguiu impor uma maior disciplina e maior rigor nas contas da Saúde.
▼ Uma fraca visão social e uma indefinição de uma estratégia clara e global para o futuro do SNS que dá espaço e força às suspeitas de racionamento e problemas graves de acessibilidade.
Até domingo, o PÚBLICO faz um balanço do Governo, ministério a ministério. Amanhã: Negócios Estrangeiros e Solidariedade Social
PAULO PIMENTA
de saúde primários (CSP) e cuidados
continuados. Porém, também aqui há
o contraponto. “A reforma dos CSP
foi abandonada, foram abandonadas
prioridades como as unidades de cui-
dado na comunidade que prestam
apoio a grupos de risco e que, nes-
ta altura de crise, eram ainda mais
importantes”, queixa-se Guadalupe
Simões. O preço dos medicamentos
desceu consideravelmente, mas cada
vez há mais denúncias de fármacos
em falta nas farmácias que, entretan-
to, se vestiram de luto. A melhor ges-
tão e organização dos recursos que o
ministro exige aos serviços de saúde
bate de frente com o triste episódio
das nomeações para os Agrupamen-
tos de Centros de Saúde (ACES) na
região norte. O MS pagou uma parte
substancial da dívida em atraso mas
não consegue a poupança desejada
nas despesas com medicamentos nos
hospitais.
Ainda faltam muitas opções di-
fíceis. Falta, por exemplo, avançar
com a prometida e indispensável re-
forma hospitalar. “Praticamente um
ano passou desde o documento so-
bre reforma hospitalar, que deveria
ter tido seguimento e até enquadra-
mento num plano estratégico mais
global para o Serviço Nacional de
Saúde”, assinala Pedro Pita Barros.
O principal moderador de um dos
mais populares fóruns de discussão
de política de saúde, o blogue Saúde-
SA, que sempre preferiu o anonimato
identifi cando-se apenas como “Xa-
vier, administrador hospitalar”, tam-
bém destaca este fracasso num post
que faz o balanço do MS: “Os estu-
dos sobre a reformulação da rede de
hospitais continuam sem aplicação
arquivados ou debaixo de qualquer
pisa-papéis.” Sobre este aspecto,
fonte do gabinete de Paulo Macedo
fez saber que esta reforma está para
breve. “Está prevista para dia 30 de
Novembro uma apresentação à troi-
ka da metodologia e calendarização
da reorganização da oferta hospitalar
em Portugal”, confi rma a mesma fon-
te, adiantando que a “apresentação
incidirá sobretudo na oferta de Lis-
boa e Coimbra, com especial desta-
que para o Hospital Lisboa Oriental
(que consta no OE 2013).”
Paulo Macedo tem mais uma ban-
deira para acenar: conseguiu incluir
no OE, em tempo de crise, o arran-
que do Hospital de Todos-os-Santos.
Porém, para o futuro mais imediato,
falta o polémico fecho da Materni-
dade Alfredo da Costa. Coisas con-
cretas. Mais complicada para Paulo
Macedo é a discussão sobre as parce-
rias público-privadas (PPP) na Saúde.
Sobre isso, pouco ou nada fala. Será
que a sustentabilidade do SNS não
passa também por cortes nas “ren-
das” dos hospitais PPP? E qual será o
papel dos hospitais das misericórdias
no SNS? Qual a estratégia do SNS para
os cuidados continuados e como vai
funcionar a articulação com a nova
rede de cuidados paliativos?
Esta semana na discussão do OE,
Paulo Macedo usou um novo slogan
anunciando um ministério que “sabe
ser forte com os fortes e sábio com os
fracos” e acrescentando em 2013 ha-
verá dinheiro para “proteger” o SNS.
Como? E depois de 2013? O principal
problema parece ser esse: por mais
que Paulo Macedo fale e explique
as medidas que toma ou vai tomar
ninguém parece ter percebido ain-
da qual é a estratégia global para o
futuro do SNS.
Ainda assim, são poucos os que
sugerem uma substituição de Paulo
Macedo perante uma eventual remo-
delação do Governo. Quando muito,
sugere o bastonário da OM, “a haver
remodelação ministerial e caso Pau-
lo Macedo fosse envolvido, sugeriria
a sua nomeação para ministro das
Finanças. A sua competência profi s-
sional, conhecimento da realidade
económica e reconhecida inteligên-
cia facilmente lhe permitiram fazer
muitíssimo melhor do que o actual
detentor da pasta, o que seria parti-
cularmente benéfi co para o futuro
de Portugal.”
“Foram abandonadas prioridades como as unidades de cuidado na comunidade” que apoiam grupos de risco, queixa-se Guadalupe Simões
LISBOA, TEATRO CAMÕES
26 OUT - 10 NOV
Apoios à divulgação:
COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
PROGRAMAANNE TERESA DE KEERSMAEKERPRELÚDIO À SESTA DE UM FAUNOMÚSICA CLAUDE DEBUSSY Prélude à l’après-midi d’un faune
GROSSE FUGEMÚSICA LUDWIG VAN BEETHOVEN Grosse Fuge, op. 133
NOITE TRANSFIGURADAMÚSICA ARNOLD SCHÖNBERG Verklärte Nacht, op. 4
INTERPRETAÇÃO MUSICAL
ORQUESTRA METROPOLITANA
DE LISBOA
Foto
grafi
a ©
Mir
jam
Dev
rien
dt
BILHETEIRAS TEATRO CAMÕES, TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS, TICKETLINE, LOJAS ABREU, FNAC, WORTEN, EL CORTE INGLÉS, C.C.DOLCE VITABILHETES €5 A €20PREÇO PARA ESTUDANTES 5€ (plateia D)w
ww
.cn
b.pt
ESPETÁCULOM/3
12 | ECONOMIA | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
Casais desempregados também serão obrigados a fazer desconto de 6%
Os casais desempregados com fi lhos
que benefi ciam de uma majoração
no valor do subsídio também serão
obrigados a descontar 6% para a Se-
gurança Social a partir do próximo
ano.
Fonte ofi cial do Ministério da So-
lidariedade e da Segurança Social
clarifi cou ao PÚBLICO que, a partir
do primeiro mês do próximo ano, a
contribuição de 6% será descontada
no subsídio de desemprego, que de-
pois será majorado em 10%.
No Orçamento do Estado (OE) pa-
ra o próximo ano, o Governo cria
uma contribuição obrigatória para
quem recebe subsídio de desempre-
go, mas nada se diz sobre se essa
medida também se aplica aos ca-
sais desempregados com fi lhos, que
benefi ciam de uma majoração de
10% cada do valor do seu subsídio.
Agora, fi ca claro que também estes
desempregados serão abrangidos
pela norma que pretende efectivar
o desconto para efeitos de pensão. É
que, actualmente, as pessoas a rece-
ber subsídio de desemprego conti-
nuam a “descontar” para efeitos do
cálculo fi nal de reforma, mas sem
realmente o fazerem na prática.
Ao mesmo tempo que cria este
desconto adicional para todos os
que recebem subsídios, a proposta
de OE, aprovada esta quarta-feira,
prevê o alargamento da majoração
de 10% a situações que agora não
eram contempladas.
Agora, apenas benefi ciam da ma-
joração de 20% (10% cada) os casais
(e pessoas em união de facto) com
fi lhos, em que ambos estão desem-
pregados e têm acesso ao subsídio.
Mas perdem este apoio complemen-
tar logo que um deles deixe de re-
ceber a prestação ou passe para
o subsídio social de desemprego,
mesmo que o outro continue a re-
ceber a prestação.
Em 2013, quando um dos elemen-
tos do casal passa a receber subsídio
social de desemprego – por esgotar
a prestação principal – ou simples-
mente deixa de receber qualquer
prestação, embora continue desem-
pregado, o elemento que mantém
a prestação continuará a ter um
acréscimo de 10%.
Estas mudanças levarão a que o
universo de potenciais benefi ciários
desta majoração passe para os 14
mil desempregados. Em Agosto, o
Instituto de Emprego e Formação
Profi ssional dava conta de 9428
casais em que ambos os cônjuges
estavam registados como desem-
pregados.
A majoração do subsídio de de-
semprego apenas deveria vigorar
em 2012, mas o Governo decidiu
manter o apoio no próximo ano e
alargar a sua abrangência.
Empresários só em 2015Outra das medidas previstas no Or-
çamento do Estado que na quarta-
feira foi aprovado na generalidade
é a criação do subsídio de desem-
prego para pequenos empresários
e gestores, mas que só terá efeitos
a partir de 2015.
O OE determina que a partir de
2013 os empresários em nome indi-
vidual passem a descontar 34,75%
para a Segurança Social, para ga-
rantirem o acesso a uma protecção
social em caso de desemprego. Con-
tudo, como adiantou ao PÚBLICO
fonte ofi cial do Ministério da Soli-
dariedade e da Segurança Social,
será preciso descontar durante 24
meses para que o direito ao subsídio
de desemprego se concretize, pelo
que os efeitos práticos da medida só
serão visíveis a partir de 2015.
O acesso ao regime é muito se-
melhante ao que vigora para os
trabalhadores independentes, mas
bastante diferente do aplicado aos
trabalhadores por conta de outrem,
que apenas têm de descontar 12 me-
ses para terem acesso ao subsídio
de desemprego.
A criação de um subsídio para
pequenos empresários é há mui-
to reclamada pelas confederações
patronais e consta do acordo de
concertação assinado em Janeiro
deste ano.
A medida tem como universo
elegível 257 mil pessoas singula-
res que podem vir a benefi ciar de
subsídio caso venham a cair no de-
semprego.
O número de casais em que ambos os cônjuges caíram no desemprego tem vindo a aumentar
FERNANDO VELUDO/NFACTOS
Ao mesmo tempo que se implementa uma majoração de 10% nos subsídios para casais desempregados, aplica-se também um desconto de 6%
Segurança SocialRaquel Martins
Cerca de 4800 pensionistas dependentes perdem apoio
Os cortes nas prestações sociais que estão em discussão com os parceiros sociais vão deixar cerca
de 4800 pensionistas sem acesso ao complemento por dependência.
Fonte oficial do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social revelou que dos 189 mil pensionistas com elevado grau de dependência e que actualmente recebem um
complemento, 4800 perderão esse apoio por terem pensões superiores a 600 euros. Apesar deste corte, o ministério tutelado por Pedro Mota Soares lembra que o complemento por dependência aumentou 3,1% em 2012 e irá aumentar 1,1% no próximo ano, depois de ter ficado congelado em 2011. O valor do complemento passará para os 98,77 euros. A suspensão do complemento aos pensionistas
que recebem mais de 600 euros permitirá uma poupança de 8,5 milhões de euros.
Os cortes chegarão também aos 228 mil pensionistas que recebem complemento solidário para idosos, uma vez que o limiar que permite a atribuição deste apoio vai descer para 4909 euros anuais. Fonte oficial estima que este corte de 2,25% permitirá uma poupança de seis milhões de euros por ano.
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | ECONOMIA | 13
A greve de maquinistas e revisores
da CP – Comboios de Portugal supri-
miu ontem a maioria dos comboios
e durante esta manhã poderá ainda
haver perturbações no serviço.
De acordo com a porta-voz da
CP, Ana Portela, até às 18h30 de on-
tem, apenas se tinham realizado 12
comboios — cinco Intercidades, seis
regionais da Linha do Vouga e um
internacional. A mesma fonte adian-
tou que ao longo da manhã de hoje,
ainda se poderão sentir perturba-
ções nos serviços, adiantou.
A greve ao trabalho em dia feriado
nos comboios tem-se repetido des-
de as alterações introduzidas pela
revisão ao Código do Trabalho, que
contemplam uma redução de 50%
no valor pago pelo trabalho em dia
feriado.
Os maquinistas e os revisores da
CP voltam a paralisar a circulação
de comboios no próximo dia 14. Das
mais de duas dezenas de sindicatos
Transportes
Empresa reconhece que, até ao fim da tarde de ontem, apenas 12 comboios tinham circulado
que abrangem os trabalhadores da
CP, os dois mais representativos — o
SMAQ e o Sindicato Ferroviário da
Revisão Comercial Itinerante — já
apresentaram pré-aviso de greve
para 14 de Novembro, dia para o
qual está agendada uma greve ge-
ral.
Um dos temas que dividiram on-
tem a empresa e os representantes
dos trabalhadores foi a defi nição dos
serviços mínimos. Em declarações
à Lusa, Ana Portela explicou que
“existem diversas decisões de ser-
viços mínimos de tribunais arbitrais
diferentes que são contraditórias en-
tre si”, tornando-se “caótico em ter-
mos de gestão”. “Há interpretações
diferentes do resultado dessas de-
cisões entre empresa e sindicatos”,
adiantou. A CP entende que, sendo
as decisões cumulativas, basta haver
uma [decisão] que defi na uma lista
de serviços mínimos para que essa
lista se tenha que cumprir”.
Já o coordenador do Sindicato
Nacional dos Maquinistas (SMAQ),
António Medeiros, garantiu que os
associados respeitaram o despacho
relativo ao seu pré-aviso de greve,
acusando a administração da CP de
“criar falsa informação” sobre os
serviços mínimos que seriam reali-
zados. Lusa
Greve na CP parou maioria dos comboios no feriado e pode prolongar efeitos para hoje
A contribuição extraordinária de so-
lidariedade prevista no Orçamento
do Estado (OE) para 2013 deverá
afectar 272 mil reformados do sector
público e do privado, que recebem
pensões acima de 1350 euros. Mas
é entre os aposentados da função
pública que a medida terá efeitos
mais visíveis e onde se gerará uma
maior poupança.
No próximo ano, 195 mil pensio-
nistas da Caixa Geral de Aposen-
tações (CGA) e 77 mil do Centro
Nacional de Pensões (CNP) fi carão
sujeitos a uma contribuição “espe-
cial” entre 3,5% e 10%. No caso da
CGA, 43% do total de aposentados
levarão um corte na sua pensão. No
regime geral, e de acordo com os
números divulgados por fonte ofi cial
do Ministério da Solidariedade e da
Segurança Social, apenas 2,8% dos
pensionistas serão afectados.
O impacto é superior nos pensio-
nistas do Estado por várias razões.
Por um lado, os funcionários públi-
cos têm carreiras contributivas mais
longas e, durante muitos anos, tive-
ram condições de aposentação mais
favoráveis do que no sector privado.
Por outro, a média salarial é mais
elevada no Estado.
Para compensar a devolução do
subsídio de Natal e de 10% do sub-
sídio de férias aos pensionistas —
imposto pelo acórdão do Tribunal
Constitucional —, o Governo decidiu
aplicar a todas as reformas superio-
res a 1350 euros o corte que este ano
já está a ser aplicado aos salários dos
funcionários públicos e que se man-
terá em 2013.
A medida prevê um corte de 3,5%
nas pensões entre 1350 e 1800 eu-
ros. A contribuição será de 3,5% a
10% para as pensões até 3750 euros
e de 10% acima deste limite.
Além disso, e tal como este ano,
as pensões superiores a 5030 euros,
fi carão sujeitas a uma outra contri-
buição. Ao montante que excede os
5030 euros mas que não ultrapasse
os 7545 aplica-se uma taxa de 15%.
Acima deste tecto, a contribuição
será de 40%.
Quem paga contribuição especial?
Raquel Martins
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14 | ECONOMIA | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
Bolsas
PSI-20 Última Sessão Performance (%)Nome da Empresa Var% Fecho Volume Abertura Máximo Mínimo 5 dias 2012
PSI 20 INDEX 0,4 5377,18 63529302 5343,05 5414,25 5332,65 -1,16 -2,13ALTRI SGPS SA 1,1 1,374 30822 1,357 1,378 1,356 1,8 14,50BANCO BPI SA 0,81 0,867 246682 0,863 0,868 0,845 -2,93 84,20BCP 1,43 0,071 39926307 0,070 0,072 0,070 -5,41 -19,39BES 3,87 0,779 15228966 0,754 0,788 0,751 -1,19 -4,31BANIF-SGPS 0 0,144 313212 0,142 0,145 0,140 -10 -57,65COFINA SGPS 0 0,479 1800 0,479 0,479 0,472 -3,82 -36,97EDP -1,05 2,074 3174469 2,103 2,103 2,065 -0,71 -13,26EDP RENOVAVEIS 0,85 3,699 161100 3,640 3,744 3,640 -2,19 -21,76ES FINANCIAL -0,7 5,402 9820 5,440 5,440 5,402 0,68 4,89GALP ENERGIA 0 12,350 960101 12,355 12,575 12,330 -2,76 8,52J MARTINS SGPS 1,48 13,700 496741 13,535 13,730 13,405 -1,53 7,11MOTA ENGIL 1,38 1,323 80726 1,300 1,335 1,300 -6,79 27,83PT -0,39 3,866 1937262 3,870 3,884 3,810 -0,99 -13,12PORTUCEL 0,65 2,164 118112 2,145 2,164 2,145 2,38 17,67REN 0,55 2,000 14688 1,986 2,000 1,986 -0,45 -5,21SEMAPA -0,2 5,451 24662 5,485 5,493 5,450 6,08 1,51SONAECOM -0,14 1,398 41044 1,400 1,407 1,398 5,74 15,06SONAE IND. -0,19 0,522 143247 0,518 0,533 0,518 -5,25 -17,80SONAE 1,57 0,581 524496 0,575 0,582 0,572 -2,05 26,58ZON MULTIMEDIA 0,94 2,470 95045 2,456 2,470 2,450 5,47 6,37
O DIA NOS MERCADOS
Acções PSI20Euro Stoxx 50Dow Jones
Variação dos índices face à sessão anterior
Divisas Valor por euro
Diário de bolsa
Dinheiro, activos e dívida
Preço do barril de petróleo e da onça, em dólares
MercadoriasPetróleoOuro
ObrigaçõesOT 2 anosOT 10 anos
Taxas de juro Euribor 3 mesesEuribor 6 meses
Euribor 6 meses
Portugal PSI20
Últimos 3 meses
Últimos 3 meses
Obrigações 10 anos
Mais Transaccionadas Volume
Variação
Variação
Melhores
Piores
Últimos 3 meses
Últimos 3 meses
Europa Euro Stoxx 50
BCP 39.926.307BES 15.228.966EDP 3.174.469Portugal Telecom 1.937.262Galp Energia 960.101
B.Espírito Santo 3,87%Sonae 1,57%J Martins Sgps 1,48%
Edp -1,05%E.Santo Financia -0,7%Portugal Telecom -0,39%
Euro/DólarEuro/LibraEuro/IeneEuro/RealEuro/Franco Suíço
7
8
9
10
11
1,29340,8022103,662,6258
1,206
0,197%0,387%
110,251715,96
5,188%8,210%
0,4%1,21%
1,04%
2200
2300
2400
2500
2600
4300
4600
4900
5200
5500
0,350
0,475
0,600
0,725
0,850
PEDRO CUNHA
Ongoing de Nuno Vasconcellos perdeu processo e paga custas
O tribunal absolveu a Sojornal, de
Francisco Balsemão, e o director
adjunto do semanário do Expresso,
Nicolau Santos, dos crimes de difa-
mação e de ofensa ao bom nome e
reputação, num processo movido
pela Ongoing, dispensando-os de
pagarem a maior indemnização de
sempre envolvendo a comunicação
social portuguesa. A juíza que apre-
ciou o caso alega, entre outros fac-
tos, que dá valor à liberdade de ex-
pressão e de crítica, ainda que reco-
nheça que “a liberdade de informar
não é um direito absoluto”, e obriga
Nuno Vasconcellos e Rafael Mora a
pagarem as custas do processo.
“Os direitos de informação, de
opinião e de crítica, na liberdade
de expressão e na liberdade de im-
prensa”, estão “todos consagrados
nos artigos 37.º e 38.º da Constitui-
ção da República” e “são direitos
típicos de uma sociedade liberal e
democrática, que é, por defi nição,
uma sociedade confl itual”. Este é o
argumento-base avançado no acór-
dão para fundamentar a decisão de
absolver a Sojornal, Sociedade Jor-
nalística Editorial [proprietária do
Expresso] e Nicolau Santos de todos
os crimes de que foram acusados.
Na queixa que deu entrada na 3.ª
Vara Cível do Tribunal de Lisboa,
a Ongoing Strategy Investments
[dona do Diário Económico e da
Económico TV] exige aos réus o
pagamento de uma indemnização
de 70,13 milhões de euros, um valor
com uma dimensão inédita. À data
em que foi iniciado o processo, este
montante correspondia a 40% da
capitalização bolsista da Impresa,
que agrega os vários títulos do gru-
po (SIC, Expresso, Visão, Caras), e
a cerca do dobro da posição detida
por Vasconcellos e Mora nesta hol-
ding, onde se mantém ainda como
o segundo maior accionistas, com
24% do capital.
No acórdão, a juíza lembra que
uma “sociedade em que se discu-
te, se opina, se ataca e se defende”
é uma sociedade “onde se critica e
onde se é criticado, e onde o direito
a criticar tem como lugar correspon-
dente o dever de suportar a crítica”.
Balsemão e Nicolau Santos absolvidos de pagar 70 milhões à Ongoing
Por tudo isto,“não vislumbra” que
haja “qualquer abuso ou ofensa do
direito ao bom nome e reputação”
da Ongoing. Mas não deixa de subli-
nhar que “um dos limites à liberda-
de de informar, que não é por isso
um direito absoluto, é a salvaguarda
do direito ao bom nome”, algo que,
neste caso, não considera estar em
causa.
A holding liderada por Vascon-
cellos e Mora queixou-se, entre ou-
tros factos, de “danos ao crédito e
bom nome” provocados por artigos
assinados por Nicolau Santos, cujos
conteúdos classifi ca de “falsos”, e
escritos “a propósito da Portugal
Telecom (PT), dos seus accionistas
e do negócio de compra da Media
Capital, num primeiro momento
pela PT, e, posteriormente, pela
Ongoing”.
O anúncio de que a Ongoing ia
comprar 35% da Media Capital (o
que não se concretizou) desenca-
deou várias polémicas. Nessa altura,
em artigos publicados no Expresso,
Nicolau Santos acusou os gestores
da Ongoing, Nuno Vasconcellos e
Rafael Mora, também presentes nos
órgãos sociais da PT, de, por exem-
plo, divulgarem actas da operadora
através do seu jornal. Nicolau Santos
questionou ainda se Nuno Vascon-
cellos teria “perfi l para se manter
como presidente do comité de go-
vernação da PT”.
A juíza considera que Nicolau
Santos se limitou a expressar “a
sua opinião quanto a factos que,
não só estavam na ordem do dia,
como assumiam relevância política,
económica e social”. E estranha que
a Ongoing, apesar de vários órgãos
de comunicação terem abordado o
tema, apenas tenha decidido proces-
sar o Expresso e Nicolau Santos.
Assim, em conformidade, a 7 de
Setembro de 2012, concluiu “não
existir qualquer facto ilícito produ-
zido na esfera jurídica”, pelo que
dispensa os réus de indemnizar a
Ongoing “por eventuais danos” e de-
creta como “improcedente por não
provada” a acção interposta contra a
Sojornal e o jornalista. E absolve-os
de todas as acusações. O Tribunal
obriga Vasconcellos e Mora a supor-
tarem as custas judiciais, que po-
dem chegar a um milhão de euros.
O PÚBLICO tentou obter, sem su-
cesso, um comentário da Ongoing,
nomeadamente, para saber se tem
intenção de recorrer da decisão
judicial. Já a Sojornal declinou co-
mentar. Trata-se da quarta vitória
de Balsemão em processos movidos
pela Ongoing, no quadro da luta de
poder pelo controlo do grupo edi-
torial que se arrasta há cerca de três
anos. A Impresa ganhou a providên-
cia cautelar da impugnação das de-
liberações da assembleia geral de
Dezembro 2011, conseguindo ain-
da travar o pedido de dissolução da
Impreger [holding da família Balse-
mão], em Julho 2012. Já a CMVM deu
também razão à Impresa ao rejeitar
o lançamento de uma OPA sobre a
empresa. Em cima da mesa estão
mais dois processos interpostos pela
Ongoing.
TribunaisCristina Ferreira
Artigos de opinião com críticas à Ongoing motivaram queixa. Juíza alega que dá valor à liberdade de expressão
Juíza considerou que em causa estavam apenas factos com relevância social, económica e política
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | ECONOMIA | 15
O Fundo Monetário Internacional
já não tem dúvidas: a Grécia não vai
conseguir colocar a sua dívida pú-
blica num valor equivalente a 120%
do Produto Interno Bruto (PIB) até
2020, a meta anteriormente defi -
nida para que as contas públicas
do país pudessem ser consideradas
sustentáveis.
De acordo com a agência Reuters,
num relatório ontem entregue pelo
FMI às equipas técnicas responsá-
veis pela preparação das reuniões
do Eurogrupo, o objectivo de 120%
é dado como estando fora do alcan-
ce. Um dos membros da equipa téc-
nica afi rmou à Reuters que “é agora
evidente que a Grécia está fora do
objectivo e de qualquer hipótese de
cortar a dívida para 120% do PIB em
2020, como estava previsto”. “Irá
ser qualquer coisa como 136%. E
isto se se concretizar um cenário
positivo de excedentes primários,
Crise do euro Sérgio Aníbal
Negociações para entrega de nova tranche do empréstimo da troika à Grécia continuam
regresso ao crescimento económico
e privatizações”, disse.
Na edição de ontem do Financial
Times, era noticiado que o próprio
Governo grego, na proposta orça-
mental que apresentou no Parla-
mento, apontava para uma subi-
da da dívida pública no próximo
ano até aos 189% do PIB, um valor
muito acima do máximo de 167%
que era projectado pela troika em
Março, já depois da reestruturação
da dívida.
Gerry Rice, porta-voz do FMI,
reconheceu ontem que as maiores
difi culdades nas negociações entre
a troika e as autoridades gregas está
na forma como se irá garantir um
nível sustentável de dívida. Uma
das hipóteses discutidas nesta fase
passa, afi rmou, por um programa
de recompra de dívida, que permita
ao Estado grego aproveitar o valor
muito baixo que é hoje atribuído
nos mercados aos títulos de dívida
gregos.
A nível político, o ambiente na
Grécia é também de enorme insta-
bilidade. O PASOK, partido que faz
parte da coligação governamental,
sofreu ontem novas dissidências de
deputados, insatisfeitos com algu-
mas das medidas previstas no or-
çamento para 2013.
Objectivo de redução da dívida grega para 120% do PIB até 2020 já é impossível, diz o FMIBreves
Consumo
Tabaco
Banco de fomento
Confiança nos EUA recupera para níveis de 2008
Indústria europeia critica agravamento fiscal em Portugal
Instituição financeira especializada está em estudo
A confiança dos consumidores nos EUA subiu em Outubro para o nível mais alto desde Fevereiro de 2008, segundo o índice do Conference Board, ontem publicado. O índice subiu para 72,2 pontos, contra os 68,4 pontos observados em Setembro. Outro indicador positivo ontem publicado foi a redução do número de novos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA para 362 mil pedidos durante a última semana.
A Associação Europeia da Indústria do Tabaco alertou ontem que a intenção do Governo de aumentar o imposto sobre o tabaco de enrolar irá comprometer a receita fiscal para 2013 e promover o comércio ilícito. “Ao aproximar o preço do tabaco de enrolar do preço dos cigarros abre-se a porta ao comércio ilícito de tabaco, que será alternativa para os consumidores que não podem pagar estes preços”, afirmam.
O Ministério das Finanças, o Banco de Portugal e o Conselho de Concertação Social estão a estudar o lançamento de uma instituição financeira especializada, que poderá envolver a CGD, disse ontem à Lusa o presidente do banco público. Faria de Oliveira disse que “a CGD tem conhecimento de que estão a decorrer estudos” e que “não estará ainda definido o tipo de instituição em causa”.
16 | ECONOMIA | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
YahooA pobre
empresa que lucra
milhões
O veterano portal está, mais uma vez, a tentar reinventar-se. Em Julho, recrutou uma executiva do Google para o chefi ar. No mês passado, desembolsou 56 milhões de dólares para contratar o executivo português Henrique de Castro
Abrir a página prin-
cipal do Yahoo é
um regresso ao
passado. No to-
po, ao lado do lo-
gótipo, está a caixa
de pesquisa. Logo
abaixo, ainda no
cabeçalho, o link
para o serviço de
email. Mais em baixo ainda, a zona
principal é um serviço noticioso,
com artigos que vão de celebrida-
des até informação fi nanceira. No
lado esquerdo, uma longa barra
serve de índice para mais de 20
serviços diferentes: anúncios de
carros, de casas e de encontros
amorosos; uma ferramenta de
mensagens instantâneas chama-
da Yahoo! Messenger; um site para
planear viagens e outro dedicado à
meteorologia. E esta lista está longe
de esgotar tudo o que existe sob a
marca Yahoo.
A página refl ecte a herança de fi -
nais da década de 1990, a era dou-
rada dos portais que tentavam ser
praticamente tudo para os seus
utilizadores. Nessa altura, o Yahoo
era uma fonte de inspiração para
outras empresas — foi nele que se
baseou, por exemplo, o portal por-
tuguês Sapo.
O Yahoo, porém, foi sendo ul-
trapassado ao longo dos últimos
anos por outras marcas da Inter-
net, onde os utilizadores gastam
mais tempo e os anunciantes mais
dinheiro. E tornou-se frequente a
pergunta sobre o que defi ne actu-
almente a identidade do portal:
é uma empresa de media, de tec-
nologia ou ambas? “O Yahoo não
consegue identifi car e permanecer
numa estratégia clara mais de dez
meses”, sintetizava há alguns meses
a analista Shar VanBoskirk, da For-
rester, uma empresa especializada
em análises de mercado.
Este Verão, o portal voltou a mu-
dar de estratégia, ao contratar uma
executiva de topo do Google cha-
mada Marissa Mayer para os cargos
de presidente e directora executiva.
É a sexta pessoa em cinco anos e
meio a ocupar o lugar. Mayer, de
37 anos, é engenheira de formação.
Tirou o curso de Ciências Computa-
cionais na Universidade de Stanford
e especializou-se em Inteligência
Artifi cial. Começou a carreira no
Google (era a funcionária número
20) e foi sendo promovida até um
lugar próximo do topo.
A primeira grande contratação
de Meyer foi de um ex-colega: entre
salários e acções, o Yahoo pagará,
ao longo dos próximos quatro anos,
56 milhões de dólares ao português
Henrique de Castro para que este
exerça o cargo de director de ope-
rações.
O executivo, que começará fun-
ções em Janeiro, era presidente
da área de publicidade para os
media, telemóveis e platafor-
mas e estava no Google há
cerca de seis anos. Antes ti-
nha sido director de vendas
da Dell para o mercado da
Europa Ocidental e tem ainda no cur-
rículo uma passagem pela consultora
McKinsey em Londres. Formou-se
no Instituto Superior de Economia
e Gestão, em Lisboa, em 1990.
“Essa pergunta — o que é o Yahoo?
— é, em certo sentido, a única a que
Marissa Mayer tem de responder. Os
seus cinco antecessores falharam
nessa tarefa aparentemente sim-
ples”, considerou Ken Doctor, um
analista de media americano, na sua
coluna no site da Fundação Nieman,
da Universidade de Harvard.
“A contratação dela indica um
plano de retoma ambicioso e focado
na tecnologia”, escreveram por seu
lado os jornalistas Nadia Damouni e
Alexei Oreskovic, num texto de aná-
lise publicado pela agência Reuters
na semana passada. O editor de tec-
nologia do britânico Guardian apon-
tou, num artigo naquele jornal, no
mesmo sentido: “Ao escolher Mayer,
o Yahoo está a dizer claramente: é
uma empresa de tecnologia”.
Hoje, o portal está longe de ter o
reconhecimento de marcas da In-
João Pedro Pereira A primeira grande contratação de Marissa Meyer foi de um ex-colega no Google: o português Henrique de Castro, para o cargo de director de operações
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | ECONOMIA | 17
ternet como o Google e o Facebook.
Quando conceitos como “comuni-
dade” e “conteúdo gerado por uti-
lizadores” defi niam aquilo a que se
chamou Web 2.0, as incursões da
empresa nas redes sociais saíram
goradas: uma rede social chamada
Yahoo 360 durou três anos e não
conseguiu tornar-se relevante, ao
passo que concorrentes como o
MySpace e o Facebook prospera-
vam; um site para guardar e parti-
lhar páginas favoritas chamado Deli-
cious acabou a ser vendido; o Yahoo
Buzz, que permitia aos utilizadores
votarem nos artigos submetidos pela
própria comunidade, fazendo com
que os mais populares chegassem à
primeira página, foi fechado no ano
passado, sem que muitos dessem
sequer pela sua existência.
Evitar o declínioHá três anos, o Yahoo acabou por
desistir da sua tecnologia de pesqui-
sa e fez um acordo com a Microsoft:
é a tecnologia desta empresa que es-
tá agora por trás da caixa de pesqui-
sa no topo da página do Yahoo. Em
troca, a Microsoft fi ca com parte das
receitas dos anúncios que surgem ao
lado dos resultados das buscas.
Algures no meio da tormenta, o
fundador Jerry Yang decidiu assu-
mir as rédeas da empresa: começou
por resistir, em 2008, a uma tenta-
tiva de compra por parte da Micro-
soft e acabou a pedir publicamente
à Microsoft que comprasse o portal,
quando esta já não estava interes-
sada. Demitiu-se em 2009.
Apesar da turbulência, o Yahoo
não é, aos 18 anos, uma empresa
com as contas no vermelho. O rela-
tório anual de 2011 indica que a em-
presa acabou o ano com um pouco
mais de mil milhões de dólares de
lucro. Para além disto, tinha ainda
uma almofada de dinheiro que ron-
dava os 1500 milhões de dólares e
que se tem mantido estável nos últi-
mos anos (e a que se somam outros
activos fi nanceiros). “Apesar dos
cinco mil milhões de dólares em
receitas anuais e dos mil milhões
de lucros, [o Yahoo] simplesmente
não consegue ter qualquer respei-
to”, notava Ken Doctor, para quem
a contratação de Mayer pode aju-
dar a revitalizar a empresa, que viu
muitas das suas contemporâneas da
década de 1990 colapsarem.
Os lucros, porém, não chegam pa-
ra traçar o retrato fi nanceiro. Com
as receitas a cair — quase 30% desde
2007 —, o balanço tem sido compen-
sado com operações várias, incluin-
do sucessivos cortes de pessoal: em
Abril deste ano, o portal anunciou
o despedimento de dois mil do que
era então uma massa de 14 mil tra-
balhadores. Foi o sexto grande des-
pedimento desde 2008.
A distribuição das receitas do
Yahoo mostra também uma ameri-
canização crescente. Os resultados
trimestrais, anunciados há duas se-
manas, revelam que o peso do ne-
gócio feito nos países do continen-
te americano (onde os EUA são, de
longe, o mercado mais relevante)
se acentuou, representando per-
to de 75% do dinheiro encaixado.
No total das três regiões em que o
Yahoo divide o seu negócio, 802
milhões de dólares vieram da
América, enquanto 207 milhões
foram facturados na zona da Ásia
e Pacífi co e apenas 78 milhões são
da área que agrega a Europa, Mé-
dio Oriente e África.
A estratégia de Meyer para ten-
tar evitar o declínio já se está a de-
senhar. No fi nal do mês passado,
comprou uma pequena empresa
(entre cujos investidores estava o
jovem cantor Justin Bieber) que
desenvolve uma plataforma para
recomendar, através do telemóvel,
todo o tipo de produtos e serviços,
de restaurantes a música. Ao apre-
sentar os resultados trimestrais,
Meyer afirmou que a empresa
“não tem capitalizado a oportu-
nidade do [sector] móvel” e que
a “principal prioridade é uma es-
tratégia móvel coerente e focada”.
Em termos mais gerais, a execu-
tiva traçou a sua própria missão:
“Vim para o Yahoo para ajudar a
redefi nir uma das empresas mais
adoradas da Internet”.
1500milhões de dólares é o valor da almofada financeira doYahoo, que se tem mantido estável nos últimos anos (e a que se somam outros activos financeiros)
30%foi quanto caíram as receitas do Yahoo desde 2007, o que levou inclusive a sucessivos cortes de pessoal. O sexto foi em Abril: dois mil despedimentos num total de 14 mil trabalhadores
DAVID PAUL MORRIS/AFP
18 | MUNDO | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
Furacão pode ter destruído anos de investigação médica nos EUA
ALLISON JOYCE/AFP
As autoridades estão agora a tentar limitar as consequências da contaminação das águas na saúde pública
Anos de investigação científi ca so-
bre cancro e doenças cardíacas e
neurodegenerativas estão em risco
devido à passagem da supertempes-
tade Sandy por Nova Iorque. Depois
da operação de salvamento de mais
de duas centenas de pacientes inter-
nados no Centro Médico Langone
da Universidade de Nova Iorque,
em Manhattan, os investigadores re-
gressaram às instalações e depara-
ram-se com “um cenário horrível”:
milhares de ratinhos de laboratório
mortos, células e tecidos provavel-
mente perdidos para sempre e es-
tudos que terão de recomeçar da
estaca zero.
Na noite de segunda para terça-fei-
ra, a força do furacão Sandy deixou
o Centro de Investigação Smilow,
localizado no complexo do Centro
Médico Langone, sem electricidade
e sem a ajuda dos geradores de re-
curso, que falharam — Gary Cohn,
presidente do banco de investimen-
tos Goldman Sachs e administrador
do hospital da Universidade de Nova
Iorque, já admitiu que os responsá-
veis tinham conhecimento prévio de
que os geradores poderiam falhar e
que estão em curso obras no valor
de três mil milhões de dólares com
vista à modernização do sistema.
As equipas de salvamento con-
seguiram resgatar os 215 pacientes
internados no centro médico, entre
os quais 20 recém-nascidos, mas o
corte de energia afectou os equipa-
mentos usados para a conservação
a baixas temperaturas de material
biológico, com consequências “de-
vastadoras”, de acordo com Jacco
van Rheenen, um médico holandês
que trabalhou no Centro de Inves-
tigação de Smilow, o mais afectado
pelos efeitos do Sandy.
“Perdemos todo o nosso trabalho,
todo o tempo e o dinheiro despen-
didos. Vamos ter de começar tudo
de novo”, disse à ABC News Michelle
Krogsgaard, investigadora especia-
lista em biologia do cancro na Uni-
versidade de Nova Iorque.
Entre o início da semana e quar-
ta-feira, não foi possível entrar nos
laboratórios de investigação sobre
doenças cardíacas, neurodegene-
rativas e cancro, todos eles acessí-
veis apenas com o uso de cartões
espécimes para outros laboratórios,
essas linhagens podem ter simples-
mente desaparecido” — um processo
que pode levar anos a desenvolver.
“É mesmo devastador”, reforçou o
médico.
Ashley Seifert, investigador de
regeneração de tecidos na Univer-
sidade da Florida em Gainesville, dá
uma ideia do que pode representar
uma perda semelhante à da Univer-
sidade de Nova Iorque, comparando
o desaparecimento de uma linha-
gem à queima do único exemplar
de um romance escrito à máquina
durante um incêndio numa casa:
“Se perdermos todos os ratinhos
que usamos de um momento para o
outro, perderemos anos de trabalho
e teremos de começar tudo a partir
do zero.”
No rescaldo dos piores dias da
passagem do Sandy, a vida começa
lentamente a regressar à normalida-
electrónicos. Michelle Krogsgaard
teme o pior: “Podemos perder tudo
o que fi zemos desde que eu cheguei
à Universidade de Nova Iorque, há
seis anos.”
Em comunicado, os responsáveis
pelo Centro Médico Langone admi-
tiram que “as tentativas para salvar
os animais não tiveram sucesso” e
mostraram-se “profundamente tris-
tes com esta perda e com o impac-
to que ela tem sobre vários anos de
trabalho muito importante realizado
pelos investigadores”.
Ouvido pelo site de ciência LiveS-
cience, o médico holandês Jacco van
Rheenen considera que as perdas no
Centro de Investigação de Smilow
vão ter consequências para além das
portas da Universidade de Nova Ior-
que. “Alguns ratinhos são únicos,
são desenvolvidos especifi camente
para determinadas investigações.
Se os investigadores não enviaram
de, mas a falta de combustível e de
energia tem dado origem a enormes
fi las nas estações de serviço e já le-
varam à paragem de várias empre-
sas de táxis. “Tivemos de cancelar
a saída de muitos veículos porque
não há combustível sufi ciente”, dis-
se à agência Reuters Joue Balulu, ge-
rente de uma empresa de táxis em
Brooklyn.
Do outro lado rio Hudson, em
New Jersey, a atenção das autorida-
des centra-se agora nos riscos para
a saúde pública, devido à contami-
nação das águas com pesticidas,
tinta ou gasolina. O Departamento
de Saúde do estado está particular-
mente preocupado com os poten-
ciais riscos para as crianças e para
os idosos.
O balanço da passagem do San-
dy pelos EUA apontava ontem para
80 vítimas mortais, 37 dos quais em
Nova Iorque.
Milhares de ratinhos mortos, células e tecidos danifi cados e investigações sobre cancro, doenças cardíacas e neurodegenerativas perdidas após inundações e falhas de energia na Universidade de Nova Iorque
SandyAlexandre Martins
215pacientes resgatados do Centro Médico Langone, nas instalações da Universidade de Nova Iorque, entre os quais 20 recém-nascidos
80vítimas mortais da passagem do Sandy pelos EUA, segundo balanço ao final da tarde de ontem. Só em Nova Iorque houve pelo menos 37 mortos
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | MUNDO | 19
Cameron ficou numa posição difícil depois da rebelião dos tories
Vaxavanis foi afinal rapidamente absolvido
O Tribunal de Atenas absolveu o
jornalista grego Costas Vaxevanis
que tinha sido acusado de violar
informações pessoais ao publicar
na revista Hot Doc uma lista de 2059
pessoas com contas bancárias na Su-
íça e que são suspeitas de possível
fugida ao fi sco.
O Ministério Público grego tinha pe-
dido uma condenação de três anos
de prisão para Vaxevanis, jornalis-
ta e editor. Depois de um processo
ultra-rápido, com uma acusação e
detenção breve no domingo pas-
sado, bastaram 12 horas da sessão
de ontem para o tribunal se decidir
pela absolvição.
A defesa do jornalista de 46 anos su-
blinhou que nenhuma das pessoas da
lista se tinha queixado de violação de
privacidade, e o jornalista comentou
que quem devia estar na prisão eram
os políticos que tinham recebido a
lista e que não a tinham enviado para
as autoridades fi scais a investigarem.
A Grécia fi cou chocada com a rapidez
com que o jornalista foi acusado e
julgado por oposição à inacção das
autoridades em relação às pessoas da
lista. Ter contas na Suíça não é ilícito,
mas há suspeitas de estes titulares
poderão ter fugido ao fi sco.
A lista dos clientes gregos do banco
suíço HSBC chegou às autoridades
gregas através da então ministra das
Finanças francesa, Christine Lagar-
de (actualmente directora do Fundo
Monetário Internacional), para estas
poderem investigar se havia evaso-
res fi scais entre eles, e fi cou conhe-
Tribunal de Atenas absolve jornalista que publicou “lista Lagarde”
cida como “a lista Lagarde”.
A lista publicada indica os nomes
mas não quantias depositadas, e a
revista não fazia qualquer acusação.
O diário grego Ta Nea também re-
produziu a lista, na segunda-feira,
em solidariedade: lá havia políticos,
empresários, advogados, armado-
res, donas de casa e também em-
presas.
As autoridades gregas afi rmaram
que a lista está agora sob investiga-
ção, e que até à data não foi pro-
vada nenhuma suspeita de fuga ao
fi sco.
Vários jornalistas e cidadãos esti-
veram presentes no julgamento em
apoio ao Costas Vaxevanis. O presi-
dente do sindicato dos jornalistas de
Atenas, Dimitris Trimis, disse à AFP
que se estivesse na posição do editor
da Hot Doc “teria feito o mesmo”.
Numa conferência de imprensa
em Washington, o porta-voz do FMI
defendeu que “o fardo fi scal deve ser
dividido de maneira equilibrada e os
mais favorecidos da sociedade grega
devem pagar a sua parte justa”, re-
cusando mais comentários sobre a
lista. com Lusa
SUZANNE PLUNKETT/REUTERS
O primeiro-ministro britânico, Da-
vid Cameron, sofreu uma derrota na
Câmara dos Comuns, com mais de
50 membros do seu partido a jun-
tarem-se à oposição numa votação
parlamentar sobre o orçamento da
Comissão Europeia — uma “humilha-
ção” foi o veredicto quase unânime
da imprensa britânica.
A votação de terça-feira à noite
não é vinculativa, mas a dimensão
da rebelião entre os conservadores
(53 dos 307 votos) trouxe leituras de
que a autoridade do primeiro-minis-
tro pode estar minada, e fez surgir
comparações com um dos seus an-
tecessores, John Major, e as difi cul-
dades deste justamente com o tema
“Europa”.
A oposição explorou o paralelo: “É
outra vez John Major”, disse o líder
trabalhista, Ed Miliband, referindo-se
ao impopular antigo chefe do Gover-
no. Cameron “é fraco lá fora e fraco
em casa”, acusou.
Na votação, os conservadores
juntaram-se aos trabalhistas, que
pediam uma redução dos gastos de
Bruxelas: 307 votaram a favor desta
ideia, 294 contra.
“Numa altura em que ele [Came-
ron] está a cortar o orçamento da
educação em 11%, o dos transportes
em 15% e o da polícia em 20%, como
pode desistir de um corte no orça-
mento da UE mesmo antes de terem
começado negociações?”, perguntou
Miliband.
A votação foi a segunda derrota
de Cameron na Câmara dos Comuns
Cameron sofre derrota “humilhante” em votação sobre a União Europeia
sobre questões europeias e poderá
levar o primeiro-ministro britânico
a adoptar uma postura mais dura na
cimeira europeia de 22 de Novem-
bro. Londres tinha já dito que queria
que o orçamento da Comissão Euro-
peia de 2014 a 2020 não aumente,
mas os deputados querem mais do
que isso.
A Comissão quer um orçamento
de cerca de um milhão de milhões de
euros, e tem o apoio do Parlamento
Europeu. Mas países como a Alema-
nha gostariam também de ver o orça-
mento reduzido em cem mil milhões,
e Londres queria um congelamento
ao nível de 2011, o que cortaria 200
mil milhões à actual proposta, diz a
revista alemã Der Spiegel.
Veto contraproducenteExplica a Spiegel que há uma dife-
rença entre a posição da chanceler
alemã, Angela Merkel, e a de David
Cameron. Berlim não quer um de-
bate demasiado longo que distraia a
atenção do essencial: a crise da zona
euro. Assim, Merkel deverá ter mais
elasticidade. Já Cameron está numa
posição mais difícil, com a sua auto-
ridade directamente posta em causa
por causa desta questão.
Mas um veto pode custar caro
ao Reino Unido. Primeiro, o perigo
de isolamento. Segundo, um veto
poderá acabar por ser, na prática,
inefi caz: se o orçamento de 2014 a
2020 for recusado, será necessário
aprovar um todos os anos. E este
orçamento anual necessitaria ape-
nas de uma maioria qualifi cada, o
que deixaria provavelmente o Rei-
no Unido sozinho a votar contra um
orçamento que deverá aumentar a
cada ano.
O Reino Unido é um dos principais
contribuintes para o orçamento da
união embora benefi cie de um “des-
conto” (o “cheque britânico”, cada
vez mais contestado). Com 12,9 mil
milhões de euros é o quarto contri-
buinte atrás da Alemanha (21 mil mi-
lhões), a França (19 mil milhões) e a
Itália (14,5 mil milhões), diz a AFP,
com base em números da Comissão
Europeia. Estes são os “contribuintes
líquidos” — países que pagam mais
para a UE do que o que recebem. Mas
o Reino Unido alega que em termos
de contribuição per capita (244 eu-
ros por habitante) está em segundo
lugar, à frente da França.
GréciaJoão Dias
Orçamento da UEMaria João Guimarães
Costas Vaxevanis foi acusado de violação de privacidade por ter publicado nomes de 2059 gregos com contas na Suíça
Chefe do Governo britânico vê dezenas de deputados tories a alinhar com a oposição pedindo cortes nos gastos da Comissão
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20 | MUNDO | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
“Cristina para sempre”, pede um grupo de jovens em cartazes
O Parlamento argentino aprovou
ontem a descida da idade mínima
de voto para 16 anos. Dezenas de
deputados saíram da assembleia
em protesto contra o que dizem ser
uma manobra eleitoralista da Presi-
dente, Cristina Fernandez Kirchner,
que tem nos jovens a sua grande base
de apoio.
A lei acabou aprovada por 131 voos
a favor e dois contra (num total de
257 deputados). A Argentina junta-se
assim a pouco mais de meia dúzia de
países onde os jovens com mais de 16
anos podem votar. Brasil, Equador e
Nicarágua são os países da América
do Sul onde os maiores de 16 anos
podem votar; na Europa destaca-
se a singularidade da Áustria. Para
além disso, na Argentina, o voto é
obrigatório entre os 18 e os 70; será
facultativo entre os 16 e 18.
Kirchner garante que a lei não tem
qualquer propósito eleitoralista e
diz que vem na senda de medidas
progressistas como a que permite
casamento entre pessoas do mes-
mo sexo.
Os mais cépticos suspeitam de que
se trata de uma manobra da Presi-
dente para impedir a queda da sua
popularidade. Kirchner foi reeleita
em 2011 com um estrondoso suces-
so, mas em Setembro a sua taxa de
aprovação tinha descido para apenas
24,3%, devido à estagnação econó-
mica do país.
Voto aos 16 na Argentina visto como eleitoralista
A Constituição limita os mandatos
dos presidentes, mas há quem sus-
peite de que Kirchner quer alterar a
lei fundamental para concorrer de
novo ao cargo em 2015. Ela tem man-
tido alguma ambiguidade. “A Consti-
tuição não permite a minha reeleição
como Presidente”, comentou, numa
sessão na Universidade de Harvard.
“Não é minha responsabilidade re-
formar a Constituição. Não depende
de mim.”
Alguns membros do grupo de jo-
vens La Cámpora, que terá cerca de
30 mil elementos, têm vindo a de-
fender esta hipótese, com cartazes
dizendo “Cristina para sempre” em
manifestações recentes. Este grupo
tem capitalizado com a ligação à Pre-
sidente, que tem nomeado vários
dos seus dirigentes para cargos de
topo, conta o jornal norte-americano
Christian Science Monitor.
Para o fazer, o partido da Presi-
dente necessitaria de uma maioria
de dois terços. E tentará consegui-la
nas eleições intercalares de 2013.
Peritos concordam sobre os mo-
tivos da alteração da lei para permi-
tir o voto aos 16 anos. “O Governo
acredita que os jovens mais politica-
mente activos irão votar no partido
do Governo”, diz o analista Carlos
Fara citado pelo site de informação
económica Bloomberg.
“É evidente que há uma estraté-
gia eleitoral por trás da promoção do
voto jovem”, disse Ignacio Labaqui,
da empresa de consultoria Medley
Global Advisors, citado pelo diário
britânico The Telegraph. “Mas ape-
sar de serem adolescentes, os jovens
vivem no mesmo país do que outras
pessoas, se o clima contra o Governo
continua a deteriorar-se, a aprova-
ção entre os jovens deverá descer
também.”
MARTIN ACOSTA/REUTERS
Lei eleitoral
A Presidente Kirchner tem uma base de apoio de jovens, mas analistas dizem que não é claro que a medida a vá beneficiar
Pelo menos 28 soldados das forças
leais a Bashar al-Assad foram ontem
mortos em combate ou executados
depois de ataques dos rebeldes a
três postos de controlo no Noroeste
da Síria, na estrada que liga as duas
principais cidades do país, Damasco
e Alepo.
O Observatório dos Direitos Huma-
nos, uma organização não governa-
mental que se opõe ao regime, disse
ter falado com testemunhas que vi-
ram os cadáveres dos soldados junto
aos checkpoints. Cinco rebeldes tam-
bém morreram nestes ataques.
Um vídeo divulgado pelas forças
da oposição mostra combatentes a
baterem numa dezena de soldados
alinhados no chão. Depois vê-se que
um é executado. “Tal como denun-
cia as execuções nas prisões do re-
gime, o Observatório recusa as dos
prisioneiros de guerra por parte dos
rebeldes”, disse à AFP o director da
ONG síria, Rami Abdel Rahman.
Os rebeldes têm multiplicado os
seus ataques nesta estrada, passagem
obrigatória dos reforços militares que
o regime vai enviando para Alepo,
cujo controlo é disputado há mais de
três meses. Pelo menos um dos che-
ckpoints atacados fi cou sob controlo
da oposição, adianta a BBC. Mas o
mais provável é que os rebeldes não
consigam manter-se ali muito tempo:
como aconteceu em vários pontos da
estrada, o regime deverá responder
agora com ataques aéreos.
A braços com um grande número
de frentes de batalha, Damasco tem
recorrido cada vez mais aos aviões
para tentar expulsar os combatentes
que os soldados em terra não conse-
guem derrotar.
A violência na Síria já fez mais de
36 mil mortos desde o início de uma
revolta popular contra Assad, em
Março do ano passado.
A China, país que com a Rússia se
tem oposto à adopção de sanções
contra o regime no Conselho de Se-
gurança da ONU, anunciou ontem
ter feito “novas propostas constru-
tivas” para tentar pôr fi m ao confl i-
to. As propostas, que já foram apre-
sentadas ao mediador internacional
Lakhdar Brahimi, incluem um ces-
sar-fogo organizado por regiões a ser
posto em marcha por fases.
Rebeldes matam 28 soldados de Assad
Síria
ONG denuncia execuções de militares fiéis ao regime. China apresenta proposta de cessar-fogo a Brahimi
fugas.publico.ptDisponível em formato digitalPublico.pt/digital/assinaturas Capa
Viagem
Elísio Estanque olha para o país a partir de Coimbra
As vindimas de Bordéus e um desfi le de châteaux
PeruEm Lima, à procura do melhor ceviche do mundo
SÁBADO
Perfil
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | MUNDO | 21
Passados quase 25 anos sobre a mor-
te de Khalil al-Wazir, mais conhecido
por Abu Jihad, na Tunísia, Israel re-
conheceu que foi a sua agência de
espionagem, a Mossad, a responsá-
vel pelo assassínio.
Dois dos envolvidos na operação,
sublinha o Huffi ngton Post, estão
hoje em altos cargos no Governo:
o ministro da Defesa, Ehud Barak,
e o vice-primeiro-ministro Moshe
Yaalon. Barak era então o “núme-
ro dois” do Exército e Yaalon era o
chefe da unidade de elite Sayeret
Israel admite que foi a Mossad que matou Abu Jihad, o “número dois” de Yasser Arafat
Matkal, que participou na operação
junto com a Mossad.
O diário israelita de grande circu-
lação Yediot Ahronot tinha a infor-
mação há 12 anos, mas apenas agora
foi autorizado pela censura militar
do país a divulgá-la.
O jornal publicou agora uma en-
trevista com o operacional que ma-
tou Khalil al-Wazir (a entrevista foi
feita antes da sua morte num aciden-
te de mota em 2000). “Atingi-o com
uma salva de tiros. Tive cuidado pa-
ra não ferir a mulher, que tinha apa-
recido entretanto”, disse o comando
Nahum Lev nessa entrevista. “Abu
Jihad esteve envolvido em acções
horríveis contra civis. Disparei sem
hesitar.”
Abu Jihad, um dos fundadores da
Fatah, era visto por Israel como um
terrorista e pelos palestinianos como
um combatente pela liberdade. A Or-
ganização para a Libertação da Pales-
Médio Oriente
O diário Yediot Ahronot tinha a informação há doze anos. Só agora teve autorização da censura militar para a revelar
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tina (OLP), fundada por Arafat e da
qual a Fatah era a facção maioritária,
tinha na altura a sua base na Tunísia.
Abu Jihad terá estado envolvi-
do em vários ataques contra isra-
elitas, incluindo um desvio de um
autocarro na auto-estrada de Hai-
fa para Telavive, em 1978, em que
morreram 38 pessoas. Também era
considerado um dos organizadores
da primeira Intifada palestiniana,
que começou em 1987. O seu assassí-
nio, em Abril de 1988, foi visto como
obra da Mossad, e condenado pelos
Estados Unidos e pela comunidade
internacional.
Agora esta suspeita é confi rma-
da e são dados alguns detalhes: a
operação foi levada a cabo por 26
comandos israelitas, entre eles dois
que se aproximaram da fortemen-
te guardada sede da OLP em Tunes
disfarçados de casal de turistas, mas
levando armas com silenciadores.
O “número dois” da Fatah foi morto em Tunes em 1988
Breves
Festa de Halloween
Três jovens morrem esmagadas pela multidão em MadridTrês jovens espanholas com idades entre os 17 e os 20 anos morreram asfixiadas e duas estavam ontem à noite internadas em estado crítico depois de terem sido esmagadas por uma multidão durante uma festa de Halloween num pavilhão desportivo de Madrid.A polícia fala de uma “avalancha” e suspeita que na origem do pânico esteve o lançamento de um foguete no interior do pavilhão onde estavam 10.600 pessoas.
22 | CULTURA | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
“Há mil anos que amamos, enganamos, ambicionamos e traímos da mesma maneira”
Don Pasquale: ópera como no cinema
Don Pasquale nos anos 20 e não no
fi nal do século XIX, numa versão
que faz de Norina a grande prota-
gonista. De viúva pobre e frágil, ela
passa a mulher forte e emancipada,
capaz de gerir com astúcia uma tra-
ma complicada, sem nunca perder
de vista o seu amor por Ernesto e
o desejo de dar uma lição ao velho
industrial que parece acreditar que
o dinheiro pode comprar tudo.
A ópera de Gaetano Donizetti que
estreia hoje no Teatro Nacional de
São Carlos, em Lisboa, é uma produ-
ção do prestigiado La Fenice e tem
encenação de Italo Nunziata, o ho-
mem que fez questão de transportar
esta heroína de uma das mais cele-
bradas obras do compositor italiano
para um tempo em que o cinema ti-
nha uma linguagem universal. É por
isso que a Norina deste Don Pasquale
faz lembrar as divas de Hollywood,
mas também as dos estúdios italia-
nos da mesma época: elegante e de-
terminada, quase fatal.
“É uma mulher por quem se per-
de a cabeça”, diz Nunziata, descre-
vendo-a como uma fi gura completa,
cheia de contradições, como alguém
que quer ascender socialmente, mas
permanece fi el aos valores que con-
sidera fundamentais. “É um arquéti-
po que podemos encontrar no cine-
ma da época no Ocidente”, explica
o encenador habituado a Donizetti
( já fez vários), para quem a ideia
de transportar Don Pascuale para
os anos 20/30 foi imediata.
A homenagem ao cinema veio de-
pois, quando percebeu que, para
construir as personagens e “mos-
trar a universalidade da música do
compositor”, nada melhor do que
ir buscar referências aos estúdios da
época. O seu Ernesto, por exemplo,
deve muito ao realizador e actor ita-
liano Vittorio di Sica; Norina teve por
grande inspiração La Segretaria Pri-
vata, um fi lme de 1931 baseado num
original alemão que teve também
uma versão francesa. “As histórias
eram as mesmas de país para país e
é por isso que estas personagens são
A ópera de Donizetti podia ser teatro e acaba por ser uma homenagem ao cinema. Confuso? Não. Apenas a versão de Italo Nunziata de uma opera buff a do séc. XIX. Estreia hoje, às 20h, em Lisboa
Teatro São Carlos Lucinda Canelas
tão reconhecíveis. O enredo de Do-
nizetti e [Giovanni] Ruffi ni também
é eterno. Há mil anos que amamos,
enganamos, ambicionamos e traí-
mos da mesma maneira.”
Talento teatralA jovem cantora lírica portuguesa
Eduarda Melo, que recentemen-
te integrou o elenco da serenata
L’Ippolito na Casa da Música, será
Norina. Aos 33 anos, vê esta perso-
nagem de Donizetti como um “de-
safi o cénico e vocal”, para o qual
se preparou vendo muitos fi lmes
e documentários sobre as divas
de Hollywood e Marlene Dietrich.
“Queria apanhar gestos, expres-
sões, maneiras de andar. Queria
homenagear estas mulheres fortes
como Norina que, naquela época,
tinham de trabalhar o dobro dos
homens para provar o seu valor e
que acabaram por fazer muito por
nós.”
A direcção de Nunziata é, para
Melo, uma das mais-valias desta
versão, determinante sobretudo
quando às personagens é exigido
que façam teatro dentro do teatro
(Norina fi nge ser uma mulher muito
diferente da que é para que Don
Pasquale case com ela).
José Fardilha, um dos mais inter-
nacionais cantores líricos portugue-
ses, veste a pele do rico industrial
que quer manipular o sobrinho Er-
nesto, mas que acaba enganado por
Norina e pelo Dr. Malatesta. Não é
a primeira vez que faz um Don Pas-
quale (foi o Dr., em Trieste), mas é
a primeira em que sobe ao palco
como um velho (Fardilha faz hoje
56 anos, Don Pasquale anda na casa
dos 70): “Não foi difícil, embora es-
ta personagem, muito mais versátil
e interessante do que a do Mala-
testa, seja complicada em termos
vocais, porque Don Pasquale está
sempre chateado, o seu papel tem
muitas palavras, muitas notas”,
explica.
Tanto Melo como Fardilha defen-
dem as qualidades desta que é a pe-
núltima das mais de 60 óperas que
Donizetti compôs ao longo da sua
carreira (estreou em 1844, o com-
positor morreu quatro anos mais
tarde). “As personagens são muito
bem construídas, têm muitas leitu-
ras”, diz Melo. “Musicalmente, tem
pormenores riquíssimos, lindos,
como aliás quase todas as últimas
óperas dos grandes compositores”,
acrescenta Fardilha, lamentando
que está ópera não se faça muito.
“É de uma imensa expressividade e
tem paradoxos deliciosos, como o
de se encontrar música dramática
em momentos que são claramente
cómicos.”
A comicidade, própria da opera
buff a, género de que Don Pasquale
é um “ápice”, segundo Italo Nun-
ziata, atrai o cantor, mas também
o encenador. Aqui, como noutras
óperas suas — basta ver a célebre
Lucia di Lammermmoor —, Donizet-
ti revela todo o seu talento teatral.
“Ele é um génio da cena”, defende
o encenador. “Domina os tempos,
o espaço, a construção das perso-
nagens, o enredo. Se tirássemos a
música, o libreto podia encenar-se
como encenamos qualquer peça de
teatro — está tudo lá.” O humor, es-
se, vem em grande parte de dois re-
ferentes: o modelo da “comédia de
enganos” de Feydeau, de fi nais do
século XIX, e a commedia dell’arte
(Don Pasquale é Pantalone, Ernes-
to é Pierrot, Norina a bela Colum-
bina).
Don Pasquale, lembra Nunziata,
tem, além disso, um pouco do pró-
prio Donizetti, que quando compu-
nha esta ópera em três actos esta-
va também apaixonado por uma
mulher muito mais jovem, a fi lha
de um amigo napolitano, que não
o amava. “Ele é parecido com Don
Pasquale — sabe que está a chegar
ao fi m, mas não desiste de viver tu-
do intensamente.”
Temporada em esperaDon Pasquale, a única ópera em es-
treia na temporada Outono-Inverno
do São Carlos, esteve para ser feita
no ano passado, mas foi adiada por
causa do corte de 20% no fi nancia-
mento dos teatros nacionais. João
Villa-Lobos, que preside à Opart,
o organismo criado em 2007 para
gerir o teatro de ópera e a Compa-
nhia Nacional de Bailado (CNB) e
que agora deverá desaparecer pa-
ra dar origem a um Agrupamento
Complementar de Empresas (ACE)
que incluirá ainda os outros dois
nacionais e a Cinemateca, não quer
ainda falar da programação a partir
de Janeiro. “Este Don Pasquale é um
compromisso que tínhamos já assu-
mido e queríamos muito trazê-lo”,
explicou ao PÚBLICO.
Até ao fi nal do ano, o São Carlos
tem em destaque apenas a reposi-
ção de uma ópera para crianças e
a versão concerto da Thäis de Mas-
senet. Falta de dinheiro? “Neste
momento, não quero falar de orça-
mento. Ainda não sabemos ao certo
quanto vamos ter, mas estamos a
trabalhar com base no pressupos-
to do ano passado [15 milhões de
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | CULTURA | 23
MIGUEL MANSO
euros para a CNB e o teatro, que
recebe a maior fatia, 9,9 milhões] e
não estou a contar que desça desse
montante.” Villa-Lobos garante que
Martin André, director artístico do
São Carlos, tem já a próxima tem-
porada pronta e espera apenas a
audiência com o novo secretário
de Estado da Cultura, Jorge Barre-
to Xavier, para avançar com a sua
divulgação.
O presidente da Opart não re-
vela se essa temporada vai ou não
incluir as outras duas óperas (Tu-
randot e Francesca da Rimini) que
fi caram por fazer no ano passado
por causa dos cortes nem comen-
ta a sua eventual nomeação para a
presidência do novo ACE, algo que
vem sido já dado como muito pro-
vável há largos meses.
Don Pasquale fi ca em cena até 10
de Novembro, com bilhetes mais
baratos do que na temporada an-
terior: entre 20 e 50 euros (65 para
a noite de estreia).
Breves
Exposição
Concertos
Fado
Artista Nástio Mosquito na Tate Modern
Gotye cancelado,The Walkmen transferido
Prémios Amália distinguem álbum de Fernando Alvim
O artista plástico angolano Nástio Mosquito, também com percurso no campo da música pop contemporânea, irá expor este mês na galeria britânica Tate Modern, em Londres, anunciou ontem o seu director, Nicholas Serota. Nástio irá expor no âmbito da mostra Across the Board, projecto de dois anos que pretende dar a conhecer o trabalho de artistas africanos, e que abre com o angolano e o nigeriano Otobong Nkanga.
O concerto de Gotye no Campo Pequeno, a 17 de Novembro, foi cancelado, segundo a organização, por motivos de agenda, relacionados com questões logísticas de transporte. Já o concerto dos americanos The Walkmen, marcado para domingo, 4 de Novembro, no Coliseu de Lisboa, foi transferido para uma sala de menor dimensão, o espaço TMN ao Vivo. Os bilhetes adquiridos são válidos.
Na 7.ª edição, os Prémios Amália alargaram as categorias para fora do fado. Foram distinguidas 22 personalidades em 13 categorias. O CD Os Fados e as Canções do Alvim de Fernando Alvim foi o Álbum do Ano “dentro do fado”, enquanto “fora do fado” foi o CD Em Busca das Montanhas Azuis, de Fausto Bordalo Dias. A cerimónia de entrega é no dia 30, no Coliseu de Lisboa.
DR
No escuro corredor de acesso à Boxnova, discorre-se sobre a evolução da espécie humana
“Qualquer movimento biomecânico
começa algures dentro do corpo”,
lia-se na sinopse da performance-
instalação de Sylvia Rijmer (n. 1974,
coreografi a) e Miguel Lucas Mendes
(n. 1978, sonoplastia e vídeo). Ainda
que tal pareça uma evidência, não é
óbvio apreendermo-lo quando ob-
servamos um corpo em movimento.
Anatomization propunha-se, pois,
ampliar a nossa percepção conscien-
te sobre a cadeia biológica invisível
que sustenta um gesto; a questão
ligar-se-á, ainda, aos princípios on-
de se apoiam “técnicas somáticas”
como ioga ou pilates, os métodos
Feldenkreis ou Alexander, essen-
ciais no ethos da dança actual.
No escurecido corredor de aces-
so à Boxnova, ladeado por ecrãs
onde se projectava uma sucessão
de corpos a caminhar, uma voz off
discorria sobre a evolução para o bi-
pedismo na espécie humana. Assim
se aclimatava o público, enquanto
aguardava ser conduzido em pe-
quenos grupos (a rever, a demora
no procedimento) ao diminuto an-
fi teatro. Na cena, envolta em panos
negros, um homem (Marco Ferreira,
um intérprete seguro e focado), sen-
Anatomia das errâncias do corpo
tado, imóvel, de slips e t-shirt bran-
cos; eléctrodos colados à pele ampli-
fi cavam os sons vitais: a variação da
batida cardíaca, da respiração, o ruí-
do ensurdecedor de uma contracção
muscular intensa ou de um gole de
água a deslizar no esófago; quanto
retira os eléctrodos, adivinharemos
os sons orgânicos que já não escuta-
mos. O intérprete murmurará, en-
tão, acções possíveis para um corpo:
extensão, fl exão, rotação interna e
externa…. Gradualmente, uma se-
quência coreografada se desenha,
em resposta a uma (cuidada) sono-
plastia electrónica e a efeitos de luz
(por vezes demasiado exuberantes).
Embrenhados nesta “anatomia” da
dança, destrinçamos as dinâmicas
fi siológicas do ballet, do contempo-
Crítica de Dança
Anatomization, de Sylvia Rijmer & Miguel Lucas Mendes
CCB, Sala de ensaios
20 de Outubro, 19h
Sala cheia
Luísa Roubaud
mmmmM
râneo ou do hip-hop, inscritas na
biografi a corporal do performer. A
composição acusará, contudo, al-
guma bidimensionalidade espaço-
temporal e a sua duração afastou-a
da intencionalidade dramatúrgica
inicial, da qual é resgatada quando,
no fi m, o corpo desaba inesperada-
mente sobre o chão: na desaparição
brutal dos sinais vitais, vislumbra-
mos o enigma da nossa inexorável
transitoriedade.
Anatomization não transcende
muito as intenções anunciadas, e
o tipo de recurso à tecnologia não
é hoje surpreendente (Pixel, de Rui
Horta, já fora, em 2001, um marco
na dança portuguesa). Tem, não
obstante, o mérito de a colocar ao
serviço de ambientes e ideias con-
ceptualmente bem estruturados;
amiúde, leva-nos a outros planos
poéticos, aos mistérios da biologia.
Surpreende, também, ver Rijmer
em trilhos temáticos tão distintos
dos que lhe conhecíamos (entre
2003-2010, no Ballet Gulbenkian
e na Cª Olga Roriz). A peça deno-
ta ainda uma refrescante energia
anímica, a confl uir com outras a
despontar (enfi m!) na dança por-
tuguesa: em modalidades e graus
de maturação diversos, Victor Hu-
go Pontes, Tânia Carvalho, Marle-
ne Freitas, Victor Dias e Sofi a Roriz,
André Mesquita, Cláudia Dias, Fili-
pa Francisco ou Catarina Câmara
seriam disso exemplo. Afi nal, con-
tra ventos e marés desfavoráveis,
há prenúncios de algo a dar a volta
em Portugal.
Anatomization não transcende muito as intenções anunciadas, e o tipo de recurso à tecnologia não é hoje surpreendente. Mas tem o mérito de a colocar ao serviço de ambientes e ideias conceptualmente bem estruturados
24 | CULTURA | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
GUGA MELGAR
Teatro brasileiro invade Portugal
Depois de primeiras abordagens em
Coimbra, no Teatro Académico Gil
Vicente, e no Porto, no âmbito do
festival FITEI, a verdadeira invasão
começa hoje, em Lisboa, no Teatro
Nacional Dona Maria II, com a Mostra
de Teatro do Brasil. Até 16 de Dezem-
bro serão quase vinte produções a
ocupar as duas salas.
O programa abriu ontem com um
concerto de Bibi Ferreira, presença
continuada em Portugal desde a dé-
cada de 1950, num espectáculo que
revisitará até sábado a sua carreira,
em que se incluem recriações de
Amália Rodrigues e Edith Piaf. Bibi é
um símbolo para uma programação
que assenta no trabalho do actor.
É representativa a abertura por-
que, escreve-se no programa, “se a
cultura é a expressão máxima dos
usos e costumes que formaram e
reúnem estes dois povos, a arte é o
testemunho do imaginário, da inven-
tividade, da vocação transcendente
para humanismos e humanidades
que é a voz das lusofonias”.
Cultura e outros negócios Até Dezembro, o que vamos ver em
Lisboa (com passagem de alguns es-
pectáculos pelo Teatro Nacional São
João, no Porto) signifi ca o quê em ter-
mos concretos? E o que se procura
com esta aposta maciça, quer do pon-
to de vista do investimento quer da
parte das expectativas de recepção,
para um país em plena ascensão que,
noutros planos, nomeadamente o
económico e o da diplomacia externa,
há muito que deixou de ver em Por-
tugal a porta de entrada na Europa?
Para Antonio Grassi, comissário-
geral do Ano do Brasil em Portugal, e
também presidente da Funarte, a en-
tidade que no Brasil representa o Go-
verno na acção cultural, “o universo
cultural exige um investimento muito
alto”, e é “função do Brasil participar
e investir em Portugal”, até porque
a relação entre arte e economia é
muito estreita. Explica o comissário
que a aposta na cultura “pode ser
uma alavanca para outros negócios”.
“Temos perfi s e questões diferen-
tes que podem ser complementares”,
explica quando questionado sobre a
diferença entre a perspectiva cultu-
ral, que é a aposta do Brasil em Por-
Nascimento Missa dos Quilombos (15
a 18 Novembro), projecto de 1981 so-
bre a exclusão social nas sociedades
modernas, e a premiada encenação
de Eduardo Tolentino do drama de
tribunal escrito por Reginald Rose,
Twelve Angry Men, que também foi
fi lme de Sidney Lumet em 1957 (Doze
Homens e Uma Sentença, 5 e 6 Dezem-
bro). E, claro, os universos literários
de Carlos Drummond de Andrade,
Clarice Lispector ou Moacyr Scliar,
transpostos para palco em espectá-
culos que querem mostrar um teatro
diverso.
O foco nos actores, diz Grassi,
parte do desconhecimento que os
próprios brasileiros têm daquilo que
constitui a diversidade regional do
seu teatro. “A gente não tem conhe-
cimento da nossa produção cultural”
e, por isso, esta mostra serve tam-
bém “para a gente se surpreender”.
“O teatro brasileiro precisa ser inter-
nacionalizado”, diz o comissário, que
reconhece que o “andamento dos
procedimentos junto da programa-
ção foi feito tardiamente” e que os
trabalhos de comissariado começa-
ram em cima da programação”. Mas
o que seria visto como um problema,
Grassi entende-o como “um desafi o”.
Não pode ser de outra forma.
Luís Filipe Reis, jornalista do jor-
nal brasileiro O Globo, explicava ao
PÚBLICO, por telefone, que a cir-
culação da criação contemporânea
brasileira é estrita e, na sua relação
com a América do Sul, “é reduzida”
para surpresa dos próprios criado-
res, considerando a proximidade
geográfi ca. Antonio Grassi diz, por
isso, que é preciso “fazer um reforço
na internacionalização” que mostre
a diversidade daquilo que compõe as
artes performativas brasileiras, mes-
mo que o orçamento já esteja conclu-
ído e ainda aguardem novas fontes
de fi nanciamento para os projectos
que decorrerão em 2013.
Serão esses projectos que, entre
os meses de Abril e Junho, ocuparão
outros palcos nacionais, com mode-
los de organização diferenciados. Em
2013, o Ano do Brasil em Portugal
entende apresentar-se em Lisboa,
Coimbra, Faro e Guimarães, mas
desconhece-se ainda a programação.
Certo é que, para Grassi, a presença
do teatro brasileiro em Portugal es-
pelhará a sua diversidade e quer ter
consequências no pós-Ano do Brasil
em Portugal.
Ópera de Milton Nascimento Missa dos Quilombos, de 1981, sobre a exclusão nas sociedades modernas
A Mostra de Teatro do Brasil, que ontem começou no Dona Maria II, em Lisboa, vai trazer um conjunto de espectáculos a velocidade de festival. O comissário Antonio Grassi fala em diálogo e internacionalização.
Artes do palco Tiago Bartolomeu Costa
tugal, e a económica, que representa
a de Portugal no Brasil, cujo comis-
sariado está entregue ao empresário
Miguel Horta e Costa. “A perspectiva
não é apenas a do mercado, nem a
dos números que Portugal pode ofe-
recer por não haver a difi culdade da
língua”, diz o comissário, que se es-
cusa a revelar mais pormenores da
estratégia brasileira, arrematando a
refl exão com uma questão: “Ques-
tionar a necessidade e o modo de
investimento na arte e na cultura,
já seria sufi ciente [para a realização
deste Ano].”
Contas feitas, o orçamento para a
programação de teatro e dança ocu-
pa 30% das verbas previstas, tendo
sido reforçado após uma avaliação
das experiências anteriores, nomea-
damente o Ano do Brasil em França,
em 2010, e a Europália, na Bélgica,
em 2011. “A frequência de público
na Europália foi proporcionalmen-
te inferior no teatro e na dança do
que foi nas exposições”, explica
Grassi, sublinhando que a avalia-
ção permitiu “desenhar outros for-
matos e modelos” que permitissem
um equilíbrio entre o investimento
e o seu impacto junto do público.
Não será por isso um acaso que a
leitura que o Brasil faz da Europa co-
mo um todo seja essencial para com-
preender porque é que em Portugal
a aposta se faz nas artes de palco,
usando a língua como ferramenta de
trabalho. “As artes visuais têm o seu
mercado, precisarão menos de um
mecanismo como este”, diz Grassi, e,
pela relação com a língua, o mercado
português torna-se, então, “a porta
de entrada” na Europa.
Programa variado O programa que hoje começa é, por
isso, variado. Há monólogos, como o
da actriz Marília Pêra, Herivelto como
Conheci (13 a 16 Dezembro), sobre a
vida do músico Herivelto Martins,
há o regresso da Cia dos Actores de
Enrique Diaz, que em 2008 estive-
ram no Centro Cultural de Belém
com reconstruções dos clássicos A
Gaivota e Hamlet, e agora apresen-
tam A Primeira Vista, do canadiano
Daniel Maclvor (1 e 2 Dezembro), de-
ambulação paródica no submundo
da música rock.
Há também a ópera-MPB de Milton
“O universo cultural exige um investimento muito alto”, e é “função do Brasil participar e investir em Portugal”, até porque a relação entre arte e economia é muito estreita, explica o comissário Antonio Grassi, que aposta na cultura como alavanca para outros negócios
26 | LOCAL | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
Serviços prestados ao PSD e à Câmara das Caldas pagos em combustível
Empresário de espectáculos abasteceu-se de 8500 litros de gasóleo nas bombas da autarquia dizendo que se ressarcia desta forma de serviços prestados à câmara e à campanha eleitoral do PSD
FERNANDO VELUDO/NFACTOS
As dívidas do PSD reclamadas pelo empresário podem pôr em causa a validade das contas da campanha entregues no Tribunal Constitucional
Entre 2008 e 2011, a empresa Mais
Produções — Produção e Realização
de Espectáculos, Lda abasteceu regu-
larmente as suas viaturas de gasóleo
nas bombas de combustível da Câma-
ra das Caldas da Rainha (utilizadas
para abastecer a frota de veículos da
autarquia) num montante próximo
dos 12.700 euros. O empresário alega
que este valor lhe era devido pelos
serviços prestados durante a campa-
nha eleitoral do PSD em 2009.
Esta prática só foi interrompida em
Maio de 2011 quando o encarregado
das bombas alertou o presidente da
câmara, Fernando Costa, de que o
empresário Alberto Pinheiro, respon-
sável da Mais Produções, continuava
a levantar gasóleo por conta de es-
pectáculos realizados há meses.
É que, e de acordo com o próprio
presidente da câmara, nas Caldas é
normal a autarquia aceitar atestar
com gasóleo os geradores das empre-
sas que realizam eventos para o mu-
nicípio, por forma a compensá-las do
gasóleo despendido na produção de
energia eléctrica para a iluminação
de espectáculos e funcionamento de
equipamentos audiovisuais.
Neste caso, porém, Fernando Cos-
ta achou que 8500 litros de gasóleo
eram de mais e mandou parar o for-
necimento de combustível, instau-
rando um inquérito ao sucedido.
E foi mais longe: suspendeu com a
empresa Mais Produções quaisquer
contratos de prestação de serviços
com a autarquia enquanto o caso não
fi casse esclarecido. Do inquérito, po-
rém, o edil não prestou contas, e o
documento fi cou na gaveta desde há
mais de um ano até à segunda-feira
passada, quando este decidiu levá-lo
à sessão de câmara.
Porquê? Porque Alberto Pinheiro,
sentindo-se lesado com o corte no
abastecimento de gasóleo e o fi m
dos contratos com a câmara, deci-
diu bradar bem alto que parte dos
serviços que lhe deviam até nem era
da autarquia mas sim da campanha
eleitoral do PSD nas autárquicas de
2009. E que esses mesmos serviços
tinham sido feitos a mando do vere-
ador Hugo Oliveira, responsável pelo
pelouro da Juventude e, por isso, um
adjudicante frequente de espectácu-
los e de outros eventos.
O escândalo começou por ser
interno à família social-democrata
caldense. No dia 25 de Outubro, a
comissão concelhia do PSD reuniu-se
com a presença do empresário Alber-
to Pinheiro, que explicou o sucedido
e se assumiu como credor de dez mil
euros daquele partido. Um crédito
que, a confi rmar-se, compromete os
responsáveis políticos locais, porque
as contas da campanha, entregues no
Tribunal Constitucional, deveriam
ter contemplado essas facturas.
Este inquérito, já com 17 meses,
surge agora à superfície, precisamen-
te num período pré-autárquico em
que o PSD caldense discute a suces-
são de Fernando Costa, que há 26
anos preside à câmara e está agora
impedido de se recandidatar em vir-
tude da lei da limitação dos manda-
tos. Hugo Oliveira, que tem o apoio
da JSD local, é um dos candidatos.
Mas disputa o ensejo com os outros
dois vereadores do seu partido: Tin-
ta Ferreira, que tem os pelouros do
Desporto e da Educação, e Maria da
Conceição Pereira, uma histórica do
partido na cidade, responsável pela
Cultura e agora deputada pelo PSD
na Assembleia da República.
Perante o escândalo, a postura dos
dois principais intervenientes neste
assunto é contraditória. Fernando
Costa diz que qualquer vereador ou
director de serviços podia — até Maio
de 2011 — autorizar abastecimentos a
veículos que não fossem da autarquia
(contemplando e co-responsabilizan-
do, assim, toda a vereação). Mas Hu-
go Oliveira diz que a requisição e o
controlo desses fornecimentos eram
feitos pelos serviços camarários, não
havendo até então uma verifi cação
adequada dos mesmos.
O PÚBLICO tentou falar com Al-
berto Pinheiro, que não quis prestar
declarações.
Autarquias Carlos Cipriano
Futuro incerto para Fernando Costa
Senador do PSD não pode recandidatar-se
Fernando Costa, presidente da Câmara das Caldas há 26 anos e agora também presidente da distrital de
Leiria do PSD, vive por estes dias um drama pessoal. Habituado ao poder, senhor de sucessivas maiorias absolutas, que sempre fez questão de recordar aos líderes do seu partido, está na iminência de ficar politicamente desempregado por não se poder recandidatar. Numa altura em que escasseiam os cargos públicos para distribuir aos senadores dos partidos do poder, por força
do emagrecimento do Estado, resta-lhe concorrer à Câmara de Leiria, para o qual já foi desafiado, aspirar a que o seu partido lhe atribua um cargo de relevo ou fazer um interregno político de quatro anos antes de voltar à autarquia das Caldas.
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | LOCAL | 27
A construção do empreendimento hi-
droeléctrico do Alto Tâmega foi sus-
pensa por uma providência cautelar
que acompanha a acção interposta
pela Quercus para anular a Declara-
ção de Impacto Ambiental (DIA) favo-
rável à sua construção. Em declara-
ções à Lusa, o dirigente da Quercus,
João Branco, explicou que a associa-
ção ambientalista interpôs uma ac-
ção contra o Ministério do Ambiente
para anular a DIA “favorável condi-
cionada”, impondo a construção das
três barragens (Gouvães, Alto Tâme-
ga e Daivões) às cotas mais baixas.
As barragens, adiantou, têm im-
pactos ambientais irreversíveis,
violam a lei da água (perda da qua-
lidade) e afectam o lobo ibérico. O
Tribunal Administrativo de Lisboa
considerou, a 28 de Outubro, a ac-
Quercus trava barragens do Alto Tâmega com providência cautelar
ção improcedente, mas o Tribunal
Central Administrativo Sul entende
que a sentença incorreu em erro de
julgamento, considerando-a nula.
“As barragens terão implicações
directas na agricultura, com perda
de terrenos, aliás muitos viticulto-
res mostraram-se preocupados com
as alterações que as massas de água
podem provocar no clima e na quali-
dade do vinho”, disse João Branco.
Referiu ainda o impacto dos em-
preendimentos nas praias do litoral,
pois a areia das praias vem dos rios,
pelo que quantas mais barragens se
construírem, menos areia terão, sen-
do, depois, gastos milhões de euros
na sua reposição.
A construção deste complexo hi-
droeléctrico foi adjudicada à empre-
sa Iberdrola, representa um inves-
timento de 1700 milhões de euros
e faz parte do Plano Nacional de
Barragens.
Ambiente
02/11 a 11/11GolegãInaugura hoje a tradicional Feira Nacional do Cavalo, na Golegã. Até dia 11, há cavalos, provas desportivas e actividades destinadas aos profissionais, amadores ou simples curiosos do mundo equestre. É a feira em que o país tradicional, rural e marialva se passeia ao longo do picadeiro do largo do Arneiro e dos principais arruamentos da vila ribatejana. Ao longo destes dias, dedicados também a S. Martinho, haverá lugar para as mais diversas iniciativas tendo como elo comum a cultura equina. Concursos de atrelagem, apresentação de cavalos puro-sangue, apresentação de cavalos montados, concursos de saltos de obstáculos e de cavalos de sela, além de um contínuo desfile de amazonas, cavaleiros e atrelagens no largo do Arneiro e jogos de horseball integram um programa cheio de actividades dedicadas ao cavalo.
01/11 a 11/11MarvãoA castanha é o pretexto para um Novembro festivo nesta vila alentejana. A festa começou ontem, com a Quinzena Gastronómica da Castanha, durante a qual vários restaurantes do concelho incluem na ementa pratos típicos confeccionados com aquele fruto. Nos dias 10 e 11, há a Festa do Castanheiro e Feira da Castanha. A edição deste ano vai contar com mais de dois mil litros de vinho e cinco toneladas de castanhas, que estarão distribuídas por quatro magustos espalhados pela vila.
10/11 a 18/11BorbaA Festa da Vinha e do Vinho de Borba integra várias feiras temáticas, gastronomia, colóquios, música e degustação de mais de 150 marcas de vinho. Serão oito dias de animação com destaque para os espectáculos musicais. Por lá passarão os Irmãos Verdade (dia 10), Canta Brasil (dia 17), Emanuel (dia 18), entre muitos outros.
09/11 a 18/11Portimão A cidade algarvia cumpre a tradição e festeja o São Martinho
com secular feira que remonta a 1662 onde não vão faltar as castanhas assadas, farturas, pipocas, pão com chouriço e vários espaços de animação.
02/11 a 12/11LisboaAmanhã, o navio Ópera, da Companhia de Cruzeiro Fluviais (CCF), realiza um cruzeiro de S. Martinho pelo rio Tejo com almoço incluído, cujo preço é de 49 euros por pessoa (reservas: 912 787 890 ou pelo email [email protected]). Entre os dias 9 e 12, o Centro de Congressos de Lisboa, reúne mais de 350 produtores de vinhos, queijos, presuntos, enchidos e azeites no Encontro com o Vinho e Sabores.
08/11 a 11/11Loures e Torres VedrasA cidade saloia festeja o São Martinho com o Festival do Cozido Ribeirinho, (Sacavém — zona ribeirinha junto à ponte), de 8 a 11 e as tradicionais Festas da Cidade de Torres Vedras que decorrem até dia 11 junta este ano o primeiro Festival do Vinho de Torres Vedras, onde não vão faltar as tradicionais tasquinhas e a venda de artesanato e doçaria.
Guia do Lazer
1 a 18 de Novembro
Tempo de S. Martinho calor e castanhasA tradição manda que o dia de S. Martinho (11 de Novembro) se festeje com castanhas — assadas, cozidas, fritas... — água-pé ou jeropiga, uma fogueira para saltar e, sobretudo, bom convívio. Por entre os magustos e as provas de vinhos, não falta a música popular, fanfarras, bombos, e claro, muita jeropiga.
Diz a lenda que S. Martinho, um soldado romano, num dia de neve e vendaval, viu um mendigo seminu, cheio de frio, pedindo esmola. O soldado parou o cavalo e, com a sua espada, cortou metade da sua capa e deu-a ao mendigo,
Ver mais emlazer.publico.pt
seguindo caminho. Subitamente, a tempestade desfez-se e o sol aqueceu o cavaleiro. Daí a lenda do Verão em pleno Outono, associado a S. Martinho. Mas como na realidade é Outono,
e os ouriços dos castanheiros já se abriram para deixar cair o seu precioso fruto, estes dias amenos celebram-se ao sabor das castanhas e prova-se o vinho novo.Marco Pulga
SARA MATOS
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TRIBUNAL DE FAMÍLIAE MENORES E DE
COMARCA DO SEIXAL2.º Juízo Cível
Processo: 5460/12.4TBSXLCarta Precatória (DistribuÍda)
ANÚNCIOCabeça de Casal: João Tomaz FerreiraInventariado: José Nunes Martins e outro(s)...Processo de origem:Processo n.º 3619/09.0TCLRSdo Loures - Tribunal Família, Me-nores e Comarca, 6.º Juízo CívelNos autos acima identifi cados foi designado o dia 30-11-2012, pelas 13.55 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do se-guinte bem:Prédio Urbano sito na Rua Virgínia Rau, Lote 5327, Pinhal de Frades, freguesia de Fernão Ferro, con-celho do Seixal, inscrito na matriz sob o art.º 5137 e descrito na C. R. Predial do Seixal sob o n.º 4135/20090129.Valor pelo qual o bem vai à venda: €. 38.132,81, correspondente a 70% do valor-base de € 54.475,44.Não existem créditos reclamados.N/Referência: 9517720Seixal, 04/10/2012
O Juiz de DireitoDr. José Maria de Almeida
GonçalvesA Ofi cial de Justiça
Maria de Lurdes Garcia da Fonseca Correia
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
Tribunal de Família e Menores e de Co-marca de LouresPalácio da Justiça, 2670-502 LouresProcesso: 6218/07.8TCLRSTipo de Execução: Execução para pa-gamento de quantia certa, sob a forma comumExequente: Caixa Económica Montepio GeralExecutado(s): José Júlio Dias AmorimVALOR: 183.752,61 EurosFaz-se saber que nos autos acima identifi -cados, encontra-se designado o dia treze (13) de Novembro de 2012, pelas catorze horas e quinze minutos (14h15m) horas, no Tribunal de Família e Menores e de Comarca de Loures - 2.ª Vara de Compe-tência Mista, para abertura das propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria do Tribunal, pelos interessa-dos na compra do seguinte bem imóvel:VERBA ÚNICA - Prédio urbano sito na Quinta da Caldeira, Lote 3, Unidade 8-A, Edif. Jardim, Praceta Moreira Feio, 2, 2A e 2B, freguesia de Santo António dos Cavaleiros, concelho de Loures, inscrito na Matriz Predial Urbana sob o artigo quinhentos e cinquenta e nove (559.º), da referida freguesia e descrito na 1.ª Con-servatória do Registo Predial de Loures sob o número 80/19891108, fracção BC, da referida freguesiaValor-base: Cinquenta e Cinco (55.000) Mil Euros.Será aceite a proposta de melhor preço
acima do valor correspondente a setenta (70) por cento do valor-base.Os proponentes devem juntar à sua pro-posta, como caução, um cheque visado, à ordem do Solicitador de Execução, no montante de vinte (20) por cento do va-lor anunciado, ou garantia bancária no mesmo valor.Sobre o valor de venda incidirão o Im-posto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.) à Taxa Legal, caso não benefi cie de isenção do mesmo, o Imposto do Selo a que se refere o art.º 1.º, da Tabela Geral do Imposto do Selo e qualquer outro Imposto ou Taxa que lhe seja aplicável. O bem pertence ao Executado, José Júlio Dias Amorim, solteiro, maior.É fi el depositário, o Sr. José Júlio Dias Amorim, residente na Quinta da Caldeira, Lote 3, Unidade 8-A, Edif. Jardim, Praceta Moreira Feio, 2, 2A e 2B, Santo António dos Cavaleiros, Loures, que os deve mostrar a quem apareça interessado na sua compra, mediante prévia marcação com dois dias úteis de antecedência, en-tre as 09h30 horas e as 12h30 horas, nos dias úteis e durante o prazo dos editais e anúncios.Quantia exequenda: 123.842,05 Euros, acrescida de juros e custas prováveis.
O Agente de ExecuçãoJoaquim Ferro Rodrigues
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
JOAQUIM FERRO RODRIGUESAgente de Execução
Cédula Profi ssional n.º 3440
ANÚNCIO
COMARCA DA GRANDE LISBOA - NOROESTESintra - Juízo Família e Menores - 3.ª Secção
Processo: 9575/08.5TMSNT
ANÚNCIORegulação do Poder PaternalRequerente: Ministério PúblicoRequerido: Filipe Austrelino da Costa Dias e outro(s)...Nos autos acima identifi cados, correm éditos de 30 dias, no-tifi cando o Requerido: Filipe Austrelino da Costa Dias, esta-do civil: Solteiro, nascido em 02-02-1986, freguesia de São Jorge de Arroios (Lisboa), nacional de Portugal, BI - 12900918, domi-cílio: Praça Cidade de Omura, Lote 2 - 1.º Fte., Casal de Cotão, 2735-000 Cacém, com última residência conhecida na mora-da indicada, para, no prazo de 15 dias, decorrido que seja o dos éditos, alegar, querendo, o que tiver por conveniente quanto à regulação do exercício das Responsabilidades Paren-tais do seu fi lho Leandro Filipe Paiva Dias.O duplicado da petição inicial encontra-se nesta Secretaria, à disposição do citando.Fica advertido de que não é obrigatória a constituição de mandatário judicial, salvo na fase de recurso.N/ Referência: 18850570Sintra, 22-10-2012.
O Juiz de DireitoDr. Paulo Reis
A Escrivão AdjuntoGonçalo Rolo Ângelo
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
VARAS CÍVEISDE LISBOA
8.ª Vara CívelProcesso: 389/11.6TVLSB
ANÚNCIO
Herança JacenteSão citados os credores incertos da herança aber-ta por óbito de MARIA DE LURDES LOBO SI-MÕES, solteira, nascida em 11.03.1923, natural da Encarnação, Lisboa e residente que foi na Casa de Repouso Campos, Ld.ª, sita na Av. Casal Ri-beiro, 12 - 1.º, 1000-092 Lisboa, para no prazo de 15 dias fi ndos os 30 dos éditos, contados da data da segunda e última publicação do anúncio virem aos autos reclamar seus créditos.N/ Referência: 18137230Lisboa, 17-10-2012.
A Juíza de DireitoDr.ª Isabel Maria Socorro
de Matos PeixotoImaginário
O Escrivão AdjuntoAntónio Manuel Pinto
MeirelesPúblico, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
JUÍZOS CÍVEIS DE JUÍZOS CÍVEIS DE LISBOA (6.º A 8.º)LISBOA (6.º A 8.º)
8.º Juízo CívelProcesso n.º 295355/11.7YIPRT
ANÚNCIOAção Esp. Cump. Obrig. DL .269/98 (Superior Alçada 1.ª lnst.ª)Autor: Banco Comercial Portu-guês, S.A.Réu: Maria João Pires Dias Silva Pinto e outro(s)...Fica Réu: José Manuel Boa Hora Pinto, NIF - 100773966, domicílio: Rua Maria Andrade, 64, 1.º esq.º Lisboa, 1170-218 Lisboa, com últi-ma residência conhecida na mora-da indicada, citado para contestar, querendo, no prazo de 20 dias contados da data da publicação do último anúncio, a acção acima identifi cada, com a advertência de que na falta de contestação poderá ser conferida força executiva à pe-tição. Fica ainda advertido de que as provas devem ser oferecidas na audiência de julgamento, podendo apresentar até 5 testemunhas e que é obrigatória a constituição de mandatário Judicial.O pedido consiste no pagamento de € 5.426,39, proveniente de con-trato, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à dispo-sição do citando.Lisboa, 12-10-2012
A Juíza de DireitoDr.ª Maria dos Anjos Lamelas
A Ofi cial de JustiçaAna Maria Gonçalves
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
N.º do Processo: 542/08.0TCSNTComarca da Grande Lisboa-Noroeste - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1Exequente: Banco Espírito Santo, S.A Executado(s): MÁRIO SEBASTIÃO SERROTE AUGUSTO e outrosValor: 71.305,04 €Referência interna: PE/144/2008Adelaide Maria Baúto, Agente de Exe-cução, com escritório na Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, 8, 3.º C, em Sintra, faz saber que nos autos acima indicados, encontra-se designado o dia 22 de Janeiro de 2013, pelas 09.30 horas, no Juízo de Execução, da Comarca da Grande Lisboa-Noroeste-Sintra-Juiz 1, para abertura de propostas.BEM A VENDER: 1/2 da Fracção au-tónoma designada pela letra “AJ”, correspondente ao nono andar direito, destinada a habitação do prédio urba-no em regime de Propriedade Horizon-tai, sito na Rua Melquíades Marques, 37 a 37 C, Quinta da Barroca, freguesia do Cacém, descrito na Conservatória do Registo Predial de Agualva-Cacém sob o n.º 283 e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1473.
Valor-Base 50.000,00 euros.Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 35.000,00 euros, que correspondente a 70% do valor-base, não podendo ser consideradas pro-postas de valor inferior.Nos termos do artigo 897.º n.º 1 do C.P.C., os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque vi-sado à ordem do Agente de Execução, no montante correspondente a 20% do valor-base do bem, ou garantia bancá-ria no mesmo valor.O bem pertence aos executados Mário Sebastião Serrote Augusto e Maria Te-reza Semedo, com residência na Rua Melquíades Marques, lote 7-B, 9.º an-dar Dt.º, Agualva-Cacém, fi éis deposi-tários do imóvel, que o devem mostrar a pedido de qualquer interessado.
A Agente de ExecuçãoAdelaide Maria Baúto
Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, n.º 8 - 3.º C2710-420 Sintrae.mail: [email protected]. 219233364 - Fax 219105158Horário de atendimento: Dias úteis das 15.00 às 17.00 horas
Público, 02/11/2012 - 1.ª Pub.
Adelaide Maria BaútoAgente de Execução
Cédula 1563
ANÚNCIOVenda judicial de Bem Imóvel mediante
propostas em Carta Fechada(Art.º 890.º do C.P.C.)
N.º do Processo: 1952/11.0TBCTBCastelo Branco - Tribunal Judicial - 1.º JuízoExequente: BANCO ESPÍRITO SAN-TO, SAExecutado(s): MARIA TAVARES CAS-TANHEIRA CARDOSO e outrosValor: 47.817,37 €Referência interna: PE/662/2011Adelaide Maria Baúto, Agente de Exe-cução, com escritório na Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, 8, 3.º C, em Sintra, faz saber que nos autos acima indicados, encontra-se designado o dia 10 de Janeiro de 2013, pelas 13.45 horas, no Tribunal Judicial de Castelo Branco - 1.º Juízo, para abertura de propostas.BEM A VENDER: Fracção autónoma designada pela letra “N”, correspon-dente ao quinto andar esquerdo, destinada a habitação e arrecadação n.º 11 no sótão do prédio urbano em regime de Propriedade Horizontal, sito na Tapada João de Almeida, Lote 17, e (Rua Engenheiro Pires Marques N.º 17) lugar e freguesia de Castelo Branco, descrito na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob o n.º
2634 e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 11751.Valor-base: 127.329,63 eurosSerá aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 89.130,74 euros, que corresponde a 70% do valor-base, não podendo ser consideradas propostas de valor inferior.Nos termos do artigo 897.º, n.º 1, do C.P.C., os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque vi-sado à ordem do Agente de Execução, no montante correspondente a 5% do valor-base do bem, ou garantia bancá-ria no mesmo valor.O bem pertence aos executados Júlio Neves Cardoso e Maria Tavares Casta-nheira Cardoso, com residência na Rua Direita, n.º 12, Oledo, fi éis depositários do imóvel, que o devem mostrar a pe-dido de qualquer interessado.
A Agente de ExecuçãoAdelaide Maria Baúto
Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, n.º 8 - 3.º C2710-420 Sintra • e.mail: [email protected]. 219233364 - Fax. 219105158Horário de atendimento: Dias úteis das 15.00 às 17.00 horas
Público, 02/11/2012 - 1.ª Pub.
Adelaide Maria BaútoAgente de Execução
Cédula 1563
ANÚNCIOVenda judicial de Bem Imóvel mediante
propostas em Carta Fechada(Art.º 890.º do C.P.C.)
N.º do Processo: 651/07.2TCSNTComarca da Grande Lisboa-Noroeste - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1Exequente(s): Banco Espírito Santo, S.A. e outrosExecutado: RUTE ALEXANDRA PIN-TO DE CAMPOS BORGESVaor: 36.399,00 €Referência interna: PE/157/2007Adelaide Maria Baúto, Agente de Execução, com escritório na Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, 8, 3.º C, em Sintra, faz saber que nos autos acima indicados, encontra-se designado o dia 12 de Dezembro de 2012, pelas 09.30 horas, no Juízo de Execução da Comarca da Grande Lisboa-Noroeste-Sintra-Juiz 1, para abertura de propostas.BEM A VENDER: 1/2 da fracção autó-noma designada pela letra “M”, cor-respondente ao terceiro andar frente, destinada a habitação do prédio ur-bano em regime de Propriedade Ho-rizontal, sito na Av.ª Almirante Gago Coutinho, N.ºs 5, 5A e 5C, lugar e freguesia de Mem Martins, descrito na 1.º Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o n.º 554 e inscrito na
respectiva matriz sob o artigo 3920.Valor-base: 31.199,14 eurosSerá aceite a proposta de melhor pre-ço acima do valor de 21.839,40 euros, que corresponde a 70% do valor-base, não podendo ser consideradas propostas de valor inferior.Nos termos do artigo 897.º, n.º 1, do C.P.C., os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do Agente de Execu-ção, no montante correspondente a 20% do valor-base do bem, ou garan-tia bancária no mesmo valor.O bem pertence à executada Rute Alexandra Pinto Campos Borges, com residência na Avenida Almirante Gago Coutinho, 5, 3.º Frente, Mem Martins, fi el depositária do imóvel, que o deve mos-trar a pedido de qualquer interessado.
A Agente de ExecuçãoAdelaide Maria Baúto
Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, n.º 8 - 3.º C2710-420 Sintrae.mail: [email protected]. 219233364 - Fax 219105158Horário de atendimento: Dias úteis das 15.00 às 17.00 horas
Público, 02/11/2012 - 1.ª Pub.
Adelaide Maria BaútoAgente de Execução
Cédula 1563
ANÚNCIOVenda judicial de Bem Imóvel mediante
propostas em Carta Fechada(Art.º 890.º do C.P.C.)
N.º do Processo 430/05.1TCSNTComarca da Grande Lisboa-Noroeste - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1Credor(s): Ministério Público e outrosExecutado(s): CÉLIA MARIA DOS SANTOS MENDES e outrosValor: 110.213,43 €Referência interna: PE/73/2005Adelaide Maria Baúto, Agente de Execução, com escritório na Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, 8, 3.º C. em Sintra, faz saber que nos autos acima indicados, encontra-se designado o dia 15 de Janeiro de 2013, pelas 09.30 horas, no Juízo de Execução, da Comarca da Grande Lisboa-Noroeste-Sintra-Juiz 1, para abertura de propostas.BEM A VENDER: Fracção autónoma designada pela letra “G”, correspon-dente ao terceiro andar esquerdo, destinada a habitação do prédio urbano em regime de Propriedade Horizontal, sito na Av. Miguel Bom-barda N.º 120, 122, 124, 126 e 128, lugar e freguesia de Queluz, descrito na Conservatória do Registo Predial de Queluz sob o n.º 1890 e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 889.
Valor-Base: 93.715,00 eurosSerá aceite a proposta de melhor pre-ço acima do valor de 65.600,50 euros, que correspondente a 70% do valor-base, não podendo ser consideradas propostas de valor inferior.Nos termos do artigo 897.º n.º 1 do C.P.C., os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do Agente de Execu-ção, no montante correspondente a 20% do valor-base do bem, ou garan-tia bancária no mesmo valor.O bem pertence ao executado Fran-cisco Fernando Costa Santos, com residência na Avenida Miguel Bom-barda, 124, 3.º Esq.º, Queluz, fi el depositário do imóvel, que o deve mostrar a pedido de qualquer inte-ressado.
A Agente de ExecuçãoAdelaide Maria Baúto
Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, n.º 8 - 3.º C2710-420 Sintrae.mail: [email protected]. 219233364 - Fax 219105158Horário de atendimento: Dias úteis das 15.00 às 17.00 horas
Público, 02/11/2012 - 1.ª Pub.
Adelaide Maria BaútoAgente de Execução
Cédula 1563
ANÚNCIOVenda judicial de Bem Imóvel mediante
propostas em Carta Fechada(Art.º 890.º do C.P.C.)
N.º do Processo: 645/06.5TCSNTComarca da Grande Lisboa-Noroeste Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1Credor(s): Ministério Público e outrosExecutado(s): JOSÉ MANUEL MAR-QUES DA SILVA MENDES e outrosValor: 116.272,84 €Referência interna: PE/340/2007Adelaide Maria Baúto, Agente de Execução, com escritório na Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, 8, 3.º C, em Sintra, faz saber que nos autos acima indicados, encontra-se designado o dia 12 de Dezembro de 2012, pelas 09.30 horas, no Juízo de Execução da Comarca da Grande Lisboa-Noroeste-Sintra-Juiz 1, para abertura de propostas.BEM A VENDER: Fracção autónoma designada pela letra “I”, correspon-dente ao segundo andar direito, des-tinada a habitação do prédio urbano em regime de Propriedade Horizontal, sito na Av.ª Creche Pedro Folque N.º 7, lugar e freguesia de Belas, descrito na Conservatória do Registo Predial de Queluz sob o n.º 1581 e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7657.Valor-base: 100.000,00 euros
Será aceite a proposta de melhor pre-ço acima do valor de 70.000,00 euros, que corresponde a 70% do valor-base, não podendo ser consideradas propostas de valor inferior.Nos termos do artigo 897.º, n.º 1, do C.P.C., os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do Agente de Execu-ção, no montante correspondente a 20% do valor-base do bem, ou garan-tia bancária no mesmo valor.O bem pertence aos executados José Manuel Marques da Silva Mendes, com residência na Rua Conselheiro Tarouca, 207, 2.º Dt.º, em Alcoentre, e Cláudia Maria Moreno Seita com residência na Rua Escritor Aquilino Ribeiro, n.º 9, 2.º Esq.º, em Beja, fi éis depositários do imóvel, que o devem mostrar a pedido de qualquer interessado.
A Agente de ExecuçãoAdelaide Maria Baúto
Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, n.º 8 - 3.º C2710-420 Sintra • e.mail: [email protected]. 219233364 - Fax. 219105158Horário de atendimento: Dias úteis das 15:00 às 17:00 horas
Público, 02/11/2012 - 1.ª Pub.
Adelaide Maria BaútoAgente de Execução
Cédula 1563
ANÚNCIOVenda judicial de Bem Imóvel mediante
propostas em Carta Fechada(Art.º 890.º do C.P.C.)
TRIBUNAL DE FAMÍLIA E MENORES E DE
COMARCA DE LOURES1.ª Vara de Competência MistaProcesso n.º 3034/12.9TCLRS
ANÚNCIOAção Ordinária - Paternidade/MaternidadeAutor: Ministério PúblicoRéu: Rauhl MehtaNos autos acima identifi cados, correm éditos de 30 dias, conta-dos da data da segunda e última publicação do anúncio, citando Réu: Rauhl Mehta, fi lho(a) de Shyam Sunder Mehta e de Nirmal Mehta, nascido em Gadarpur, Udham Dingh Nagar, Índia, com domicílio na Rua Principal, 51, Toulões, 6060-163 Idanha-a-Nova, com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada(s), para no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a comina-ção de que a falta de contestação não importa a confi ssão dos fac-tos articulados pelo(s) autor(es) e que, em substância, o pedido consiste em que Saniya Mehta seja reconhecida como fi lha de Rauhl Mehta, para todos os efeitos legais, averbando-se a paternida-de e avoenga paterna respectiva (art.º 1837.º do CC), tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.O prazo é contínuo suspendendo-se, no entanto, nas férias judiciais.Fica advertido de que Não é obri-gatória a constituição de mandatá-rio judicial.N/Referência: 15364620Loures, 29-10-2012
O Juiz de DireitoDr. António Pedro Ferreira da Hora
A Ofi cial de JustiçaTeresa Correia
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
LisboaRua Viriato, n.º 13
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Pelo Edital n.º 956/2012, publicado no Diário da Re-pública n.º 209, II Série, de 29.10.2012, encontra-se aberto pelo prazo de 30 (trinta) dias úteis, concurso para um lugar de professor adjunto em regime de contrato de trabalho em funções públicas, por tem-po indeterminado, com um período experimental de cinco anos, para a área disciplinar de Arquitetura Paisagista, especialidade de Planeamento, para o Instituto Politécnico de Portalegre.
31.10.2012
O PresidenteJoaquim António Belchior Mourato
INSTITUTO
POLITÉCNICO
DE PORTALEGRE
29PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 CLASSIFICADOS
Tribunal Judicial de SetúbalRua Cláudio Lagrange, Palácio da Justiça, 2900-587 SetúbalProcesso: 7576/05.4TBSTBTipo de Execução: Execução para pa-gamento de quantia certa, sob a forma comumExequente: Caixa Geral de Depósitos, S.A.Executado(s): Carlos Alberto Martins dos Santos e OutrosVALOR: 152.926,98 EurosFaz-se saber que nos autos acima identifi -cados, encontra-se designado o dia vinte e um (21) de Novembro de 2012, pelas onze (11) horas, no Tribunal Judicial de Setúbal - Vara Mista, para abertura das propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria do Tribunal, pe-los interessados na compra do seguinte bem imóvel:VERBA ÚNICA - Prédio urbano sito na Pra-ceta Joaquina Guerreiro, n.º 5 - 4.º Dt.º, freguesia de São Sebastião, concelho de Setúbal, inscrito na Matriz Predial Urbana sob o artigo onze mil oitocentos e sete (11807), da referida freguesia e descrito na 2.ª Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número 15/19841121, fracção J, da referida freguesia de São Sebastião.Valor-base: Setenta e Seis Mil e Quinhen-tos Euros (76.500,00).Será aceite a proposta de melhor preço
acima do valor correspondente a setenta (70) por cento do valor-base.Os proponentes devem juntar à sua pro-posta, como caução, um cheque visado, à ordem do Solicitador de Execução, no montante de vinte (20) por cento do va-lor anunciado, ou garantia bancária no mesmo valor.Sobre o valor de venda incidirão o Im-posto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.) à Taxa Legal, caso não benefi cie de isenção do mesmo, o Imposto do Selo a que se refere o art.º 1.º, da Tabela Geral do Imposto do Selo e qualquer outro Imposto ou Taxa que lhe seja aplicável.O bem pertence ao Executado, Carlos Al-berto Martins dos Santos, casado com Só-nia Cristina Gonçalves Sobral dos Santos, no regime da comunhão de adquiridos.É fi el depositário, o Sr. Carlos Alberto Mar-tins dos Santos, com domicílio na Praceta Joaquina Guerreiro, n.º 5 - 4.º Dt.º, em Setúbal (2900-000), que os deve mostrar a quem apareça interessado na sua com-pra, mediante prévia marcação com dois dias úteis de antecedência, entre as 09:30 horas e as 12:30 horas, nos dias úteis e durante o prazo dos editais e anúncios. Quantia exequenda: 88.389,27 Euros, acrescida de juros e custas prováveis.
O Agente de ExecuçãoJoaquim Ferro Rodrigues
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
JOAQUIM FERRO RODRIGUESAgente de Execução
Cédula Profi ssional n.º 3440
ANÚNCIO
Processo n.º 2635/07.1TBSXLTribunal Família, Menores e Comar-ca do Seixal - 2.º Juízo CívelExecução Comum (Sol. Execução)Ref. Interna: PE/41/2007/SExequente: Banco Comercial Portu-guês, S.A., Sociedade Aberta Execu-tado: Nuno Miguel Saraiva CristinoAgente de Execução, Alexandra Gomes CP 4009, com endereço pro-fi ssional em Rua D. Sancho I, N.º 17 A/B, 2800-712 Almada.Nos termos do disposto nos artigos 875.º e 876.º, ambos do Código de Processo Civil, anuncia-se a adjudi-cação do bem adiante identifi cado:Bem em AdjudicaçãoTIPO DE BEM: ImóvelARTIGO MATRICIAL: 3291 - Fracção “M”; Urbano - Serviço de Finanças de Seixal-2 (3697).DESCRIÇÃO: VERBA 1: Fracção au-tónoma designada pela letra M, cor-respondente ao terceiro andar recua-do, destinado à habitação, do prédio urbano, em regime de propriedade horizontal, sito na Praceta Estêvão Amarante, n.º 9, Amora, descrito sob o n.º 2801, da Freguesia de Amora, Concelho do Seixal e distrito de Se-túbal, inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o n.º 3291.
PENHORADO EM: 04/06/2008INTERVENIENTE ASSOCIADO AO BEM:EXECUTADO: Nuno Miguel Sa-raiva Cristino, solteiro, maior, NIF 216.895.987, Endereço: Praceta Estêvão Amarante, N.º 9, 3.º andar Recuado, Amora.ADJUDICAÇÃO:Foi requerida a adjudicação pelo exequente, Banco Comercial Portu-guês, SA., Sociedade Aberta, NIPC 501.525.882, pelo valor de 62.000,00 euros. Caso pretenda adquirir o imóvel acima descrito deverá apresentar proposta em carta fechada, a ser en-tregue na Secretaria do supra-men-cionado Tribunal, de valor superior a 62.000,00 euros.Encontra-se designada como data para abertura das propostas o dia 19 de Novembro de 2012, pelas 09.30 horas.
A Agente de ExecuçãoAlexandra Gomes
Rua D. Sancho I, n.º 17 A/B2800-712 AlmadaE-mail: [email protected].: 210 833 058 - Fax: 212 743 259
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
Alexandra GomesSolicitadora de Execução
CPN 4009
EDITAL DE ADJUDICAÇÃO
TRIBUNAL DE FAMÍLIA E MENORES E DE COMARCA DE VILA FRANCA DE XIRA
1.º Juízo Família e MenoresProcesso: 5086/07.4TBVFX
Divórcio Litigioso
ANÚNCIOAutora: Rosária de Fátima NetoRéu: Agostinho Neto GomesNos autos acima identifi cados, correm éditos de 30 dias, con-tados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) ré(u) Agostinho Neto Gomes, com última residência conhecida em do-micílio: R. João Branco N.º 6, 4.º Dt.º, 2615-000 Sobralinho, para no prazo de 30 dias, de-corrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a presen-te acção, com a indicação de que a falta de contestação não importa a confi ssão dos factos articulados pelo autor e que em substância o pedido con-siste no Divórcio, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.Fica advertido de que é obriga-tória a constituição de manda-tário judicial.N/Referência: 8520311Vila Franca de Xira, 23/10/2012
A Juíza de DireitoDr.ª Anabela MartinsA Ofi cial de Justiça
Maria de Lurdes MoraisPúblico, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
VARAS CÍVEISDE LISBOA
10.ª Vara CívelProcesso n.º 1260/12.0TVLSB
ANÚNCIOAção Pauliana (Ordinária)Autor: Estado PortuguêsRéu: José Florêncio Simões Castel-Branco e outro(s)...Nos autos acima identifi cados. correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando:a ré Paula Alexandra dos Santos Barros Simões, NIF - 182846911, fi lha de João da Conceição Barros Simões e de Maria Margarida Ferreira dos Santos Barros Simões, natural de Santa Justa - Lisboa, ausente em parte incerta, e com a última residência conhecida na Rua do Sol ao Rato, n.º 70, 1.º, Lisboa, para, no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, supra-identifi cada, e que, em substância, o pedido consiste em:a) Julgar-se procedente a impugnação da transmissão (doação) do direito de propriedade do 1.º Réu sobre a metade indivisa da fracção autónoma, designada pela letra “C”, correspondente ao primeiro andar para ha-bitação e logradouro, do prédio urbano sito na Rua do Sol ao Rato, n.ºs 68 e 70, em Lisboa, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 257, da freguesia de Santa Isabel, e descrito na 9.ª Conservatória do Registo Predial de Lisboa sob o n.º 511/19880203, e declarar-se a sua inefi cácia perante o Autor.b) Julgar-se procedente a impugnação (doação) do direi-to de propriedade do 1.º Réu sobre o quinhão hereditário na herança com o n.º fi scal 701 556 030 aberta por óbito de seu pai, José Florêncio Botelho Castel-Branco, refe-rente aos bens constantes do Processo de Liquidação de Imposto sobre as Sucessões e Doações n.º 4.222, ins-taurado em 18/10/2002 no Serviço de Finanças de Avis, e declarar-se a sua inefi cácia perante o Autor.c) Julgar-se procedente a impugnação (doação) do direi-to de propriedade do 1.º Réu sobre a metade indivisa da Fracção autónoma, designada pela letra “N”, correspon-dente ao lugar de estacionamento número trinta e oito, piso menos um, do prédio urbano sito na Rua do Sol ao Rato, números 35 a 37, e Rua da Páscoa, número 64, em Lisboa, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 1089, da freguesia de Santa Isabel, e descrito na 9.ª Conservatória do Registo Predial de Lisboa sob o n.º 2438/20010529, e declarar-se a sua inefi cácia perante o Autor.d) Declarar-se que a 2.ª Ré deverá restituir as referidas fracções (metades indivisas) e o direito de propriedade sobre o assinalado quinhão hereditário, na medida necessária à satisfação integral do crédito do Autor sobre o 1.º Réu.e) Reconhecer-se que para satisfação integral deste crédito, o Autor pode executar as citadas metades indi-visas das fracções e o aludido quinhão hereditário, no património da 2.ª Ré e tem o direito de sobre aqueles praticar os actos de conservação da garantia patrimonial legalmente autorizados, tudo nos termos dos art.ºs 610.º a 617.º todos do Código Civil, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição da citando.O prazo acima indicado suspende-se, no entanto, nas férias judiciais. Fica advertida de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.Passei o presente e mais dois de igual teor para serem afi xados.N/Referência: 18149826Lisboa, 23-10-2012O Juiz de Direito - Dr. José Manuel Góis Dias Vilalonga
O Ofi cial de Justiça - Assinatura IlegívelPúblico, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
COMARCA DA GRANDE LISBOA - NOROESTE
Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1Processo: 3515/09.1T2SNT
ANÚNCIOExecução Comum (custas/multa/coima)Exequente: Ministério PúblicoExecutado: Jorge Eduardo da Silva SimõesNos termos do disposto no artigo 890.º do Código de Processo Civil, nos autos supra-identifi cados foi designado o dia 22-01-2013, pelas 09.30 horas, neste Tribunal, para se proceder à abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento nesta Secretaria, pelos inte-ressados na compra dos bens que adiante se descrevem.Bens em venda:DESCRIÇÃO: Fracção autónoma designa-da pela letra B, do prédio urbano sito na Rua Eugénio de Castro, n.º 6, c/v Esq.ª, 2725 Mem Martins, freguesia de Mem Mar-tins, descrito na Conservatória do Registo Predial de Sintra-1 sob o n.º 2654 e inscrito na matriz sob o art.º 4137 do serviço de Finanças de Sintra-2.VALOR a anunciar: € 21.700,00Valor-base: € 31.000,00PENHORADO EM: 01-10-2009 ao EXECU-TADO: Jorge Eduardo da Silva Simões, Divorciado, BI - 1312239, NIF - 116352345, Endereço: Av. D. Nuno Álvares Pereira, 43, R/c Esq.º, 2735-000 Cacém.FIEL DEPOSITÁRIO: João Gonçalves Bor-regana, BI - 2417929, NIF - 110361393, Endereço: Rua Professor Dr. Jorge Mineiro, 19 - 1.º Esq.º, Queluz de Baixo, 2745-573 Barcarena.Créditos reclamados e já graduados pela Bolsimo - Gestão de Activos, S.A., no mon-tante de € 58.383,95.Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor-base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (n.º 1 ao Art.º 897.º do CPC).N/ Referência: 18922990Sintra, 25-10-2012
A Ofi cial de Justiça - Teresa ValePúblico, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
ANÚNCIOComarca da Grande Lisboa - Noroeste - Sintra
Juízo de Execução - Juiz 2Processo 395/08.8TCSNT
JOSÉ MARIA SOARESSolicitador de Execução
Cédula 2616
Exequente: Caixa Geral de Depó-sitos, S.A.Executados: Mamadu Bailo Baldé.Venda mediante propostas em car-ta fechadaNos autos acima identifi cados, encontra-se designado o dia 05 de Dezembro de 2012, pelas 09.30 ho-ras, neste Tribunal para a abertura de propostas, que até esse mo-mento sejam entregues no referido Juiz 2, do Juízo de Execução, da Comarca da Grande Lisboa - Noro-este - Sintra, pelos interessados na compra do seguinte bem imóvel:Fracção autónoma designada pe-las letras AF, correspondente ao quarto andar C, do prédio urba-no, destinado a habitação, sito na Avenida Veiga da Cunha, n.ºs 8, 10, 10-A, 10-B, 10-C e 12, fregue-sia de Belas, concelho de Sintra, descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Queluz, sob a fi cha 2021/19921202-AF, da freguesia de
Belas, e inscrito na respectiva ma-triz predial urbana sob o art.º 8838.O bem será adjudicado a quem melhor preço oferecer, acima de 70% do valor-base de 80.000,00 euros (oitenta mil euros), ou seja, 56.000,00 euros (cinquenta e seis mil euros).É fi el depositário o executado Ma-madu Bailo Baldé, que a pedido o deve mostrar.O(s) proponente(s) deve(m) juntar à sua proposta, como caução, cheque visado, à ordem do Agente de Execução, no montante corres-pondente a 5% do valor anunciado para a venda.
O Agente de ExecuçãoJosé Maria Soares
Rua Alberto Serpa, 19-A2855-126 St.ª Marta do PinhalTel.: 212532702 Fax.: 212552353E-mail: [email protected]úblico, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
TRIBUNAL JUDICIAL DE SETÚBAL
Vara de Competência MistaProcesso n.º 836/12.0TBSTB
ANÚNCIOProcesso Comum (Tribunal Colectivo)A Mm.ª Juíza de Direito Dr.ª Paula Sá Couto, da Vara de Competência Mista - Tribunal Ju-dicial de Setúbal:Faz saber que no Processo Comum (Tribunal Coletivo) n.º 836/12.0TBSTB, pendente neste Tribunal contra o arguido Arlindo Balão Fon-seca, fi lho de Horácio Carlos Fonseca e de Maria Dalila Silva Balão, natural de: São Teo-tónio (Odemira), nacional de Portugal, nasci-do em 06-01-1974, Solteiro, NIF - 215723279, BI - 12552728, domicílio: Rua Ivone Silva, 354, R/C Esq.º, 2870-336 Montijo, por se encontrar acusado da prática dos crimes:1 crime de Tráfi co de estupefacientes, p.p. pelo art.º 21.º, n.º 1, do Dec.-Lei n.º 15/93, de 22 de Janeiro, com referência às tabelas I-B e I-C, anexas, praticado em 14-09-2010; 1 crime de detenção de arma proibida, p.p. pelo art.º 86.º, n.º 1, al. c), com referência ao art.º 2.º, n.º 1, aI. p), da Lei 5/2006, de 23 de Fevereiro, com a redacção dada pela Lei n.º 12/2011, de 27/04, praticado em 05-04-2011; foi o mesmo declarado contumaz, em 10-10-2012, nos ter-mos do art.º 335.º do C. P. Penal.A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do arguido em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes efeitos:a) Suspensão dos termos ulteriores do pro-cesso até à apresentação ou detenção do arguido, sem prejuízo da realização de actos urgentes nos termos do art.º 320.º do C. P. Penal; b) Anulabilidade dos negócios jurídi-cos de natureza patrimonial celebrados pelo arguido, após esta declaração; c) A inibição de obtenção de bilhetes de identidade, de passaportes, de certidões de assentos de nascimento e de casamento, de certifi cados de registo criminal, de quaisquer licenças ou cartas de condução, de cheques e de cartões de crédito ou de débito.N/ Referência: 11166376Setúbal, 23-10-2012
A Juíza de DireitoDr.ª Paula Sá CoutoO Escrivão Adjunto
Paulo A. Esteves RibeiroPúblico, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
VARAS CÍVEISDE LISBOA
2.ª Vara CívelProcesso n.º 1626/12.5TVLSB
ANÚNCIOAção de Processo OrdinárioFaz-se saber que nos autos acima identifi cados, correm éditos de 30 dias, contados da data da publica-ção do anúncio, citando o Réu: Sin-dicato dos Técnicos de Vendas do Norte e Centro, NIF - 500909156, domicílio: Rua Barão de S. Cosme, 166 - 2.º e 3.º, 4000-501 Porto, com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada(s) para, no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a comina-ção de que a falta de contestação importa a confi ssão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que em substância, o pedido consiste na restituição à autora da fracção autónoma, designada pelas letras “AJ”correspondente ao 7.º andar com a letra A do prédio urbano sito em Lisboa, na Av.ª Almirante Reis, n.ºs 76, 7.º A e que seja o Autor ressarcido de todos os prejuízos advindos desta situação, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.O prazo acima indicado suspende-se, no entanto, nas férias judiciais.Terminando o prazo em dia que os tribunais estiverem encerrados, transfere-se o seu termo para o primeiro dia útil.Fica advertido de que é obrigató-ria a constituição de mandatário judicial.N/Referência: 18132683Lisboa, 16-10-2012
A Juíza de DireitoDr.ª Cristina Isabel Santos Coelho
A Escrivã AdjuntaHelena Silva
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
ANÚNCIOComarca da Grande Lisboa - Noroeste - Sintra
Juízo de Execução - Juiz 1Processo 663/08.9TCSNT
JOSÉ MARIA SOARESSolicitador de Execução
Cédula 2616
Exequente: Caixa Geral de Depósi-tos, S.A.Executados: Telmo António Barbosa Alves Barreto e Maria do Céu Coelho Mirandela Barreto.Venda mediante propostas em carta fechadaNos autos acima identifi cados, encontra-se designado o dia 05 de Dezembro de 2012, pelas 09.30 horas, neste Tribunal para a abertura de pro-postas, que até esse momento sejam entregues no referido Juiz 1 do Juízo de Execução da Comarca da Grande Lisboa - Noroeste - Sintra pelos inte-ressados na compra do seguinte bem imóvel:Fracção autónoma designada pela letra A, correspondente ao rés-do-chão - Loja - com entrada pelo n.º 7-A, do prédio urbano, sito na Rua Paio Peres Correia n.ºs 7, 7-A, 7-B, 7-C e 7-D, freguesia de Beato, concelho de Lisboa, descrito na Conservatória do Registo Predial de Lisboa sob a fi cha
103/19860424-A, da freguesia de S. João, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o art.º 549.O bem será adjudicado a quem melhor preço oferecer, acima de 70% do valor-base de 40.000,00 euros (quarenta mil euros), ou seja, 28.000,00 euros (vinte e oito mil euros).É fi el depositária a executada Maria do Céu Coelho Mirandela Barreto, que a pedido o deve mostrar.O(s) proponente(s) deve(m) juntar à sua proposta, como caução, che-que visado, à ordem do Agente de Execução, no montante correspon-dente a 5% do valor anunciado para a venda.
O Agente de ExecuçãoJosé Maria Soares
Rua Alberto Serpa, 19-A2855-126 St.ª Marta do PinhalTel.: 212532702 Fax.: 212552353E-mail: [email protected]úblico, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
MARIA LEONOR COSMEAgente de Execução
Cédula 1389
EDITALCITAÇÃO DE AUSENTE
EM PARTE INCERTA(artigos 244.º e 248.º do CPC)
A CITAR: Mara Andreia Maia Pinto CardosoProcesso n.º 1514/06.4TCSNTEXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUAN-TIA CERTA - VALOR: 101.466,57 €Exequente: Caixa Económica Montepio GeralExecutado: Mara Andreia Maia Pinto Cardoso, contribuinte n.º 197554776, com última mo-rada conhecida na Av.ª de Fitares n.º 28, 2.º drt.º, na RinchoaTribunal Comarca da Grande Lisboa - Noroes-te - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 2OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO:Nos termos e para os efeitos do artigo 248.º e seguintes do Código do Processo Civil (CPC), correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anún-cio, citando a executada, Mara Andreia Maia Pinto Cardoso, contribuinte n.º 197554776, com última morada conhecida na Av.ª de Fitares n.º 28, 2.º drt.º, na Rinchoa, freguesia de Rio de Mouro, Concelho de Sintra, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido que seja o dos éditos, para pagar ou para se opor à execução e, o mesmo prazo à penhora, nos termos do n.º 1 e 2 do artigo 813.º e 864.º do C.P.C. (o duplicado do requerimento execu-tivo e a cópia dos documentos e do auto de penhora encontra-se à disposição do citando na secretaria do Tribunal acima referido).Mais fi ca informado que no prazo da oposição e sob pena de condenação como litigante de má-fé, nos termos gerais, deve indicar os di-reitos, ónus e encargos não registáveis que recaiam sobre a(s) penhora(s) ou a substitui-ção da penhora por caução, nas condições dos termos da alínea a) do n.º 3 e do n.º 5 do artigo 834.º do C.P.C.MEIOS DE OPOSIÇÃO:Nos termos do disposto do artigo 60.º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do processo, para se opor à execução e/ou à penhora é obrigatória a constituição de Advogado.COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIA:Caso não se oponha à execução consideram-se confessados os factos constantes no requerimento executivo, seguindo-se os an-teriores termos do processo.PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOS:Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda, acrescida de juros e despesas previsíveis nos termos do artigo 821.º do C.P.C., no escritório do signatário (dias e horas constantes do rodapé) em dinheiro ou cheque visado. Após e realização da pe-nhora, o valor dos honorários e despesas do Agente de Execução sofrerá agravamento de acordo com a Tabela publicada em Anexo à Portaria n.º 708/2003, de 04/08.A Agente de Execução - Maria Leonor CosmeRua José Bento Costa n.º 9, R/C Dt.ºPortela de Sintra - 2710-428 SintraTelef. 219106820 - Fax 219106829e.mail: [email protected]ário de atendimento: Todos os dias úteis das 15.00h às 17.00h
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
Processo n.º 138/09.9TCSNT - Execução ComumExequente: BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A.Executado(s): SORI BALDÉ E OUTRO(S)… Valor: 87.024,26 euros. Nos termos do artigo 875.º do CPC, a exequente BANCO COMER-CIAL PORTUGUÊS, S.A., requereu a adjudicação do seguinte bem: Fração autónoma designada pela letra “L” que corresponde ao 3.º andar frente, destinado a habitação, do prédio urbano sito na Rua Aquiles Machado, n.º 15, freguesia e concelho de Queluz, inscrito na matriz sob o art.º 3013, descrito na Conservatória do Registo Predial de Queluz sob o n.º 117 da mencionada freguesia, com o valor tributável de 47.901,38 euros, penhorada em 23/04/2009, pelo montante de 43.020,00 euros, pelo que foi designado o dia 16 de Janeiro de 2013, pelas 09.30 horas na Comarca da Grande Lisboa - Noroeste - Sintra - Juízo de Exceução - Juiz 1, sito na Av. Gen. Mário Firmino Miguel, 2, Palácio da Justiça, Sintra, para venda por abertura de propostas em carta fechada que sejam entregues na secretaria pelos interessados na compra do bem supra-identifi -cado. Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 85.680,00 euros. É fi el depositário o executado SORI BALDÉ que deverá mostrar o imóvel mediante marcação prévia.
O Solicitador de ExecuçãoManuel Vaz de São Payo
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
Manuel Vaz de São PayoSolicitador de Execução
Cédula n.º 3611
ANÚNCIOComarca da Grande Lisboa - Noroeste - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1
Av. Gen. Mário Firmino Miguel, 2, Palácio da Justiça, Sintra
N.º do Processo: 796/08.1TCSNTComarca da Grande Lisboa-Noroeste - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1Exequente(s): BANCO ESPÍRITO SAN-TO, S.A., e outrosExecutado(s): JOSÉ MARIA TAVARES MASCARENHAS e outrosValor: 110.976.14 €Referência interna: PE/37/2008Adelaide Maria Baúto, Agente de Exe-cução, com escritório na Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, 8, 3.º C, em Sintra, faz saber que nos autos acima indicados, encontra-se designado o dia 29 de Janeiro de 2013, pelas 09.30 horas, no Juízo de Execução da Comarca da Grande Lisboa-Noroeste-Sintra-Juiz 1, para abertura de propostas.BEM A VENDER: Fracção autónoma designada pela letra “N”, correspon-dente ao R/C direito, destinada a habi-tação do prédio urbano em regime de Propriedade Horizontal, sito na Praceta Leonor Afonso N.º 20 e 20 A, lugar e freguesia de Monte Abraão, descrito na Conservatória do Registo Predial de Queluz sob o n.º 349 e inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 464.
Valor-base: 95.122,41 eurosSerá aceite a proposta de melhor preço acima do valor de 66.585,68 euros, que corresponde a 70% do valor-base, não podendo ser consideradas propostas de valor inferior.Nos termos do artigo 897.º, n.º 1, do C.P.C., os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do Agente de Execu-ção, no montante correspondente a 20% do valor-base do bem, ou garantia bancária no mesmo valor.O bem pertence ao executado José Maria Tavares Mascarenhas, com resi-dência na Praceta Leonor Afonso, n.º 20, r/c Dt.º, em Queluz, fi el depositário do imóvel, que o deve mostrar a pedi-do de qualquer interessado.
A Agente de ExecuçãoAdelaide Maria Baúto
Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, n.º 8 - 3.º C2710-420 Sintrae.mail: [email protected]. 219233364 - Fax 219105158Horário de atendimento: Dias úteis das 15.00 às 17.00 horas
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Adelaide Maria BaútoAgente de Execução
Cédula 1563
ANÚNCIOVenda judicial de Bem Imóvel mediante
propostas em Carta Fechada(Art.º 890.º do C.P.C.)
N.º do Processo: 7149/08.0TMSNTComarca da Grande Lisboa-Noroeste - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1Exequente: Caixa de Crédito Agríco-la Mútuo de Loures, Sintra e Litoral, C.R.L.Executado(s): Bemposta e Pires - Co-mércio de Marisco, Lda. e outrosValor: 31.920,36 €Referência interna: PE/452/2008Adelaide Maria Baúto, Agente de Exe-cução, com escritório na Av.ª Dr. Álva-ro de Vasconcelos, 8. 3.º C. em Sintra, faz saber que nos autos acima indica-dos, encontra-se designado o dia 29 de Janeiro de 2013 pelas 09.30 horas, no Juízo de Execução da Comarca da Grande Lisboa-Noroeste-Sintra-Juiz 1, para abertura de propostasBEM A VENDER: Usufruto da Fracção autónoma designada pela letra “T”, correspondente ao segundo andar direito, destinada a habitação do pré-dio urbano em regime de Propriedade Horizontal, sito na Av.ª Via Láctea N.º 31, Serra das Minas, descrito na 2.ª Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o n.º 391 e inscrito na res-
pectiva matriz sob o artigo 5998.Valor-base: 25.000,00 eurosSerá aceite a proposta de melhor pre-ço acima do valor de 17.500,00 euros, que corresponde a 70% do valor-base, não podendo ser consideradas propostas de valor inferior.Nos termos do artigo 897.º, n.º 1, do C.P.C., os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do Agente de Execu-ção, no montante correspondente a 20% do valor-base do bem, ou garan-tia bancária no mesmo valor.O bem pertence à executada Ana Maria Rosa das Graças Pinto, com residência na Av.ª Via Láctea, n.º 31, 2.º Dt.º, Ser-ra das Minas, Rio de Mouro, fi el depo-sitária do imóvel, que o deve mostrar a pedido de qualquer interessado.
A Agente de ExecuçãoAdelaide Maria Baúto
Av.ª Dr. Álvaro de Vasconcelos, n.º 8 - 3.º C2710-420 Sintrae.mail: [email protected]. 219233364 - Fax 219105158Horário de atendimento: Dias úteis das 15.00 às 17.00 horas
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Adelaide Maria BaútoAgente de Execução
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propostas em Carta Fechada(Art.º 890.º do C.P.C.)
ANÚNCIOCITAÇÃO EDITAL
Comarca da Grande Lisboa - Noroeste - Sintra - Ju-ízo de Execução - Juiz 1Processo: 766/07.7TCSNT - Execução para Paga-mento de Quantia CertaExequente: Databox Informática, SAExecutados: Luís Manuel Deira de Sousa e outro(s)Valor: 56.726,00 €
CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA (ARTIGOS 248.º E 249.º DO C.P.C.)
A CITAR: Susana Margarida Domingues FerreiraObjecto e fundamento da citação: Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 248.º e ss., do Código de Processo Cível, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando Susana Margarida Domingues Ferreira, com última residência na Urbanização das Trigueiras, lote vinte e cinco, freguesia das Caldas da Rainha, concelho de Leiria, para no prazo de 20 dias, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou para se opor à execução supra-referenciada, nos termos dos artigos 812.º, n.º 6 e 813.º, n.º 1, ambos do CPC. O duplicado do requerimento executivo e a có-pia dos documentos encontram-se à disposição do citando na secretaria da Comarca da Grande Lisboa - Noroeste - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1.Meios de Oposição: Nos termos do art.º 60.º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do pro-cesso, para se opor à execução é obrigatória a constituição de advogado.Cominação em caso de revelia: Caso não se oponha à execução no prazo supra-indicado e não pagar ou caucionar a quantia exequenda, seguem-se os termos do art.º 832.º do CPC, sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir o pa-gamento da quantia exequenda, acrescidos de 10%, nos termos do disposto no art.º 821.º do CPC.Pagamento de Despesas e Honorários: Pode efec-tuar o pagamento da quantia exequenda mediante o levantamento de guia de depósito junto do escritório do signatário. Pode igualmente solicitar, a qualquer momento, na secretaria do tribunal, ainda que ver-balmente, guias para depósito da parte líquida ou já liquidada do crédito do exequente que não estejam solvidos pelo produto da venda ou adjudicação de bens. À quantia exequenda acrescem, além dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa de justiça e os honorários e despesas do Agente de Execução. Após a realização da penhora o valor dos honorários e despesas sofrerá agravamentos, de acordo com a tabela publicada em anexo com a Portaria 708/2003 de 04/08.sEste edital encontra-se afi xado na porta do último domicílio conhecido do citando, na Junta de Fregue-sia respectiva e na Comarca da Grande Lisboa - No-roeste - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1.São também publicados dois anúncios consecutivos no jornal “Público”. Os referidos prazos começam a contar da data de publicação do último anúncio.
O Agente de ExecuçãoVilhena Gavinho
Rua Casa do Povo, n.º 57-A, 1.º Dt.º, 2855-110 Cor-roios. Tel.: 21 253 78 04/05 - Fax: 21 253 44 10
Público, 02/11/2012 - 1.ª Pub.
VILHENA GAVINHOAgente de Execução
Cédula 3580
ANÚNCIOCITAÇÃO EDITAL
Comarca da Grande Lisboa - Noroeste - Sintra - Ju-ízo de Execução - Juiz 1Processo: 766/07.7TCSNT - Execução para Paga-mento de Quanta CertaExequente: Databox Informática, SAExecutados: Luís Manuel Deira de Sousa e outro(s)Valor: 56.726,00 €
CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA (ARTIGOS 248.º E 249.º DO C.P.C.)
A CITAR: Luís Manuel Deira de Sousa.Objecto e fundamento da citação: Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 248.º e ss., do Código de Processo Cível, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando Luís Manuel Deira de Sousa, com última residência na Urbanização das Trigueiras, lote vinte e cinco, freguesia das Caldas da Rainha, concelho de Leiria, para no prazo de 20 dias, decor-rido que seja o dos éditos, pagar ou para se opor à execução supra-referenciada, nos termos dos arti-gos 812.º, n.º 6, e 813.º, n.º 1, ambos do CPC. O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na secretaria da Comarca da Grande Lisboa - Noro-este - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1.Meios de Oposição: Nos termos do art.º 60.º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do pro-cesso, para se opor à execução é obrigatória a constituição de advogado.Cominação em caso de revelia: Caso não se oponha à execução no prazo supra-indicado e não pagar ou caucionar a quantia exequenda, seguem-se os termos do art.º 832.º do CPC, sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir o pa-gamento da quantia exequenda, acrescidos de 10%, nos termos do disposto no art.º 821.º do CPC.Pagamento de Despesas e Honorários: Pode efec-tuar o pagamento da quantia exequenda mediante o levantamento de guia de depósito junto do escritório do signatário. Pode igualmente solicitar, a qualquer momento, na secretaria do tribunal, ainda que ver-balmente, guias para depósito da parte líquida ou já liquidada do crédito do exequente que não estejam solvidos pelo produto da venda ou adjudicação de bens. À quantia exequenda acrescem, além dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa de justiça e os honorários e despesas do Agente de Execução. Após a realização da penhora o valor dos honorários e despesas sofrerá agravamentos, de acordo com a tabela publicada em anexo com a Portaria 708/2003 de 04/08.Este edital encontra-se afi xado na porta do último domicílio conhecido do citando, na Junta de Fregue-sia respectiva e na Comarca da Grande Lisboa - No-roeste - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1.São também publicados dois anúncios consecutivos no jornal “Público”. Os referidos prazos começam a contar da data de publicação do último anúncio.
O Agente de ExecuçãoVilhena Gavinho
Rua Casa do Povo, n.º 57-A, 1.º Dt.º, 2855-110 Cor-roios. Tel.: 21 253 78 04/05 - Fax: 21 253 44 10
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ANÚNCIOCITAÇÃO EDITAL
Comarca da Grande Lisboa - Noroeste - Sintra - Ju-ízo de Execução - Juiz 1Processo: 766/07.7TCSNT - Execução para Paga-mento de Quantia CertaExequente: Databox Informática, SAExecutados: Luís Manuel Deira de Sousa e outro(s)Valor: 56.726,00 €
CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA (ARTIGOS 248.º E 249.º DO C.P.C.)
A CITAR: Compbit - Distribuição Informática, Lda.Objecto e fundamento da citação: Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 248.º e ss., do Código de Processo Cível, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publi-cação do anúncio, citando Compbit - Distribuição Informática, Lda., com última residência na Rua dos Romeiros, lote 1 A/B, freguesia de Leiria, concelho de Leiria, para no prazo de 20 dias, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou para se opor à execução supra-referenciada, nos termos dos artigos 812.º, n.º 6, e 813.º, n.º 1, ambos do CPC. O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na secretaria da Comarca da Grande Lisboa - Noroeste - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1.Meios de Oposição: Nos termos do art.º 60.º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do pro-cesso, para se opor à execução é obrigatória a constituição de advogado.Cominação em caso de revelia: Caso não se oponha à execução no prazo supra-indicado e não pagar ou caucionar a quantia exequenda, seguem-se os termos do art.º 832.º do CPC, sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir o pa-gamento da quantia exequenda, acrescidos de 10%, nos termos do disposto no art.º 821.º do CPC.Pagamento de Despesas e Honorários: Pode efec-tuar o pagamento da quantia exequenda mediante o levantamento de guia de depósito junto do escritório do signatário. Pode igualmente solicitar, a qualquer momento, na secretaria do tribunal, ainda que ver-balmente, guias para depósito da parte líquida ou já liquidada do crédito do exequente que não estejam solvidos pelo produto da venda ou adjudicação de bens. À quantia exequenda acrescem, além dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa de justiça e os honorários e despesas do Agente de Execução. Após a realização da penhora o valor dos honorários e despesas sofrerá agravamentos, de acordo com a tabela publicada em anexo com a Portaria 708/2003 de 04/08.Este edital encontra-se afi xado na porta do último domicílio conhecido do citando, na Junta de Fregue-sia respectiva e na Comarca da Grande Lisboa - No-roeste - Sintra - Juízo de Execução - Juiz 1.São também publicados dois anúncios consecutivos no jornal “Público”. Os referidos prazos começam a contar da data de publicação do último anúncio.
O Agente de ExecuçãoVilhena Gavinho
Rua Casa do Povo, n.º 57-A, 1.º Dt.º, 2855-110 Cor-roios. Tel.: 21 253 78 04/05 - Fax: 21 253 44 10
Público, 02/11/2012 - 1.ª Pub.
VILHENA GAVINHOAgente de Execução
Cédula 3580
TRIBUNALADMINISTRATIVO E FISCAL DE ALMADA
1.ª Unidade OrgânicaProcesso n.º 414/05.0BEALM-A
ANÚNCIOVENDA IMÓVEL POR PROPOSTAS
EM CARTA FECHADAExecuções (D.L. 825/05)Intervenientes:Exequente: Ministério PúblicoExecutada: Maria Rafaela Braga AlbinoNos termos do artigo 890.º do Có-digo de Processo Civil anuncia-se a venda do bem imóvel adiante indicado:“Fracção autónoma designada pela letra “F” correspondente ao segundo andar letra “B”, desti-nada a habitação, com um lugar demarcado na cave com o n.º 4 destinado a parqueamento do pré-dio urbano em regime de proprie-dade horizontal sito na Av.ª Mestre de Lima Freitas, 22, freguesia de S. Sebastião, concelho de Setúbal, descrita na 2.ª Conservatória de Registo Predial e Comercial de Se-túbal sob o n.º 3785/19960814-F, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 16.607.”Venda a realizar mediante apre-sentação de propostas em carta fechada, tendo sido fi xado o valor-base de 110.000,00 €, não sendo consideradas propostas de valor inferior a 70% desse valor - artigo 889.º, n.º 2 do C.P.C., devendo as propostas dar entrada na Se-cretaria do Tribunal até ao fi m do dia 7 de Dezembro de 2012, pelos interessados na compra do bem, tendo sido designado o dia 10 de Dezembro de 2012, pelas 14 horas, para abertura de propostas.Juntamente com as propostas, deve ser apresentado cheque vi-sado, à ordem da Secretaria, no montante correspondente a 20% do valor-base, ou garantia bancá-ria no mesmo valor, nos termos do artigo 897.º do C.P.C., na redac-ção que lhe foi dada pelo DL n.º 38/2003 de 8 de Março.
O Juiz de DireitoJorge Martins Pelicano
A Ofi cial de JustiçaTeresa Cristina Campos
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
TRIBUNAL DE FAMÍLIA E MENORES E DE
COMARCA DE LOURES2.ª Vara de Competência Mista
Processo: 4192/04.1TCLRS
ANÚNCIOAção Ordinária - Paternidade/Mater-nidadeAutor: Ministério PúblicoRéu: Ilídio Lineu Monteiro e outro(s)...Nos autos acima identifi cados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anún-cio, citando Réu: Ilídio Lineu Monteiro, fi lho de Eduardo Monteiro e de Ana Maria da Silva, nascido em 31-10-1985, natural de Guiné-Bissau, nacio-nal de Guiné-Bissau, domicílio: Liceu Nacional Kwame N Krumah, Bissau, Guiné-Bissau, com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada(s) para no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, que-rendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confi ssão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que, em substância, o pedido consiste em julgar habilitado o Réu como herdeiro de Eduardo Mon-teiro, para com ele seguir a presente acção, a qual, a fi nal deve ser julgada procedente, por provada e, em con-sequência reconhecendo-se o menor Eduardo Fábio Silva como fi lho de Eduardo Monteiro e em consequência, o averbamento de tal paternidade no assento de nascimento daquele, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.O prazo é contínuo suspendendo-se, no entanto, nas férias judiciais.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.N/ Referência: 15348996Loures, 26-10-2012
A Juíza de DireitoDr.ª Sara Pina CabralA Ofi cial de JustiçaAnabela Caldeira
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
JUÍZOS CÍVEIS DE JUÍZOS CÍVEIS DE LISBOA (6.º A 8.º)LISBOA (6.º A 8.º)
8.º Juízo CívelProcesso n.º 2510/12.8YXLSB
ANÚNCIOAcção de Processo SumárioAutora: Maria José Moreira Concei-ção FontesRéu: José Luís Moreira dos SantosNos autos acima identifi cados, cor-rem éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação deste anúncio, citandoRéu: José Luís Moreira dos San-tos, estado civil: divorciado, NIF - 184135222, domicílio: Rua Conde das Antas, n.º 26 - 3.º, Campolide, 1070-070 Lisboa, com última resi-dência conhecida na(s) morada(s) indicada(s), para, no prazo de 20 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a ação, com a cominação de que a falta de contes-tação importa a confi ssão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que, em substância, o pedido consiste na resolução do contrato de arrenda-mento, devendo o réu desocupar e entregar à autora o local arrendado, livre de pessoas e coisas, bem como as rendas vencidas no montante de € 4.500,00, e as vincendas, até efec-tiva desocupação e entrega do local arrendado, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à dis-posição do citando.O prazo acima indicado suspende-se, no entanto, nas férias judiciais.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.Lisboa, 26-10-2012
O Juiz de DireitoDr. Virgílio Augusto Meireles
O Ofi cial de JustiçaJosé Joaquim Conceição
Público, 02/11/2012 - 2.ª Pub.
Lisboa
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C. C. Colombo
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Porto
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FICAR
CINEMAEra Uma Vez na AnatóliaTítulo original: Bir zamanlar Anadolu’daDe: Nuri Bilge CeylanCom: Muhammet Uzuner, Yilmaz Erdogan, Taner BirselTurquia, 2011, 150 min.TVC2HD, 22h00Estreia em tv. Na cidade de
Keskin, Turquia, uma caravana
(com advogados, coveiros,
polícias e um médico legista)
segue pelas estepes da Anatólia
em busca de um corpo. Kenan,
suspeito do homicídio, guia
aqueles homens pela região
tentando recordar-se do local
onde sepultou o corpo. Diz
que estava alcoolizado, que
está confuso. Até que, depois
de uma longa e exaustiva
viagem, encontram o lugar que
procuravam. O dia desperta, a
vítima é recolhida e autopsiada
ao mesmo tempo que a esposa do
falecido chega para reconhecer
o corpo. E é então que a causa e
o motivo do crime são revelados.
Realizado pelo turco Nuri Bilge
Ceylan (Os Três Macacos, Uzak -
Longínquo), o fi lme foi um dos
vencedores do grande prémio do
júri no Festival de Cannes de 2011,
ex aequo com O Miúdo da Bicicleta,
de Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne. Ceylan viu o seu nome
indicado para a Palma de Ouro.
O Mal Casado [The Heartbreak Kid]Hollywood, 21h30Solteiro e à beira dos 40, Eddie
(Ben Stiller) está fi nalmente
preparado para o romance. Só
precisa de encontrar a mulher
certa. Ao impedir um suposto
assalto nas ruas de São Francisco,
Eddie conhece Lila e ela parece-
lhe ser a mulher perfeita. Mas a
caminho do México e da lua-de-
mel, Eddie descobre que o seu
anjo tem afi nal hábitos estranhos
e um desejo insaciável por sexo
selvagem e atlético. E, quando
chegam ao resort, Lila passa de
uma mulher doce a um monstro
com um passado sórdido. De
Bobby Farrelly e Peter Farrelly.
Imortais [Immortals]TVC1HD, 21h30O cruel Exército do rei Hyperion
(Mickey Rourke) percorre todo
o império grego destruindo
aldeias e massacrando os povos
que encontra pelo caminho.
Este rei sanguinário não deixará
que ninguém se intrometa no
seu objectivo: libertar o poder
dos Titãs adormecidos e, com a
sua ajuda, destruir os deuses do
Olimpo e toda a Humanidade.
Nada nem ninguém parece capaz
de parar a força destrutiva de
Hyperion. Até o jovem Theseus
(Henry Cavill) jurar vingar a sua
mãe, selvaticamente assassinada.
Assim, com a ajuda de Phaedra
(Freida Pinto), Theseus reúne um
pequeno grupo de seguidores e
enfrenta o seu destino. De Tarsem
Singh.
Saw - Enigma Mortal [Saw] FOX MOVIES, 22h00Um perturbado assassino em
série leva as suas vítimas aos
limites, obrigando-as a jogos
macabros cujo resultado é a vida
ou a morte. É nessa situação que
o jovem Adam e o Dr. Lawrence
Gordon acordam, acorrentados
e com um cadáver entre os dois.
Nenhum sabe por que foi raptado,
mas o assassino deixou numa
cassete as regras do jogo: o Dr.
Gordon terá de matar Adam. Caso
fracasse, toda a sua família será
chacinada... De James Wan.
A Última Ceia II [The Last Supper] AXN BLACK, 22h32Quando o liberal Pete (Ron
Eldard) convida Zack (Bill
Paxton), um homem que lhe
deu uma boleia, para jantar, a
noite toma rumos imprevistos.
Zack é racista e intolerante e,
quando ataca Pete, acaba por
ser acidentalmente morto pelos
amigos deste. Depois desta
experiência, os amigos decidem
continuar a livrar o mundo de
pessoas más e intolerantes. Uma
comédia negra de Stacy Title, com
Cameron Diaz.
DESPORTO
Futsal: Argentina x MéxicoRTP2, 11h52Directo. Jogo da fase de grupos do
Campeonato do Mundo de futsal,
que se realiza na Tailândia até 18.
Argentina e México integram o
grupo D que junta ainda Itália e
Austrália.
Futebol: FC Porto x MarítimoSPTV1, 20h15Directo. Jogo da 8.ª jornada da I
Liga. Dragões deverão aproveitar
a vantagem de jogar em casa
para segurar o 1.º posto da
tabela, que dividem com
encarnados.
SÉRIES
Sob SuspeitaRTP2, 22h48O jogo do gato e do
rato de Reese e Finch
com a detective Carter
complica-se depois
da máquina criada pelo
primeiro para prever
crimes que ameacem a
segurança
nacional indicar que ela é a nova
“pessoa de interesse”. Com Jim
Caviezel, Taraji P. Henson e Kevin
Chapman.
Uma Família Muito Moderna
FOX Life, 19h52
2 episódios.
O
atribulado
dia-a-dia de
uma típica
família do
século XXI.
Num registo
documental,
com relatos
fi ccionais dos
personagens,
Era Uma Vez na Anatólia
Sob Suspeita
g j g
para segurar o 1.º posto da
tabela, que dividem com
encarnados.
SÉRIES
Sob SuspeitaRTP2, 22h48O jogo do gato e do
rato de Reese e Finch
com a detective Carter
complica-se depois
da máquina criada pelo
primeiro para prever
crimes que ameacem a
segurança
Uma Família MuitoModerna
FOX Life,191 h52
2 episódios.
O
atribulado
dia-a-dia de
uma típica
família do
século XXI.
Num registo
documental,
com relatos
fi ccionais dos
personagens,
Os mais vistos da TVTerça-feira, 30
FONTE: CAEM
SICSICTVISICTVI
16,216,115,614,412,1
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RTP1
2:
SICTVI
Cabo
14,7%%
2,8
24,4
24,2
23,2
GabrielaDancin' DaysSecret Story 3 - NomeaçõesJornal da NoiteJornal das 8
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | 31
compõe-se uma (premiada)
sátira a uma grande, hetero, gay,
multicultural, tradicional e etc.
família feliz. No elenco, Sofía
Vergara, Julie Bowen, Ed O’Neil
ou Ty Burrell.
Mentes CriminosasAXN, 21h30Dois episódios da 7.ª temporada.
A brigada de criminalistas de
elite, especialista em assassinos
em série, com duas investigações
pela noite dentro. Primeiro, uma
série de assaltos na Califórnia, que
aparenta estar relacionado com
gangs locais, vai revelar algo mais
macabro. Depois, a equipa segue
para Atlanta onde uma vaga de
assassinatos de mulheres pode
estar relacionada com mais de um
suspeito.
MAGAZINES
Dia Mundial da PoupançaRTP2, 14h00Em mais um Sociedade Civil, uma
conversa sobre como disciplinar
gastos e evitar situações de sobre-
-endividamento. Como fazer um
orçamento mensal: o que poupar,
em que gastar... Apresentação de
Fernanda Freitas.
5 Para a Meia-NoiteRTP1, 23h37O verbo da semana é malhar —
i.e., bater, censurar, criticar — e
Nilton fecha o ciclo de cinco
dias com José Gomes Ferreira, o
subdirector de informação da SIC
cujas críticas à política orçamental
do actual Executivo se têm
destacado.
INFANTIL
O Gato das Botas (V.P.)TVC1HD, 11h20Há muito, muito tempo, no
país dos contos de fadas, vivia
o lendário Gato das Botas, um
corajoso felino possuidor de
um génio peculiar e de uma
coragem sem limites. Apesar da
sua reputação em todo o reino, o
seu carisma e sedução são postos
à prova quando conhece Kitty
Patas Fofas, uma misteriosa gata
mascarada, que não tenciona
deixar-se levar em miaus e que ele
descobre estar ligada a Humpty
Alexander Dumpty, um seu amigo
de infância. Os três acabam assim
envolvidos num plano de assalto a
Jack e Jill, dois terríveis bandidos
na posse de um antigo poder que
ameaça o mundo. De Chris Miller.
A versão original passa às 20h.
DOCUMENTÁRIOS
Portugueses Pelo Mundo: CasablancaRTP1, 22h45Amílcar Faustino, 62 anos,
director de uma empresa de
Telecomunicações; Jorge Ramos,
39 anos, engenheiro mecânico;
Regina Soares da Silva, 55 anos,
professora; Maria Teles da Silva,
37 anos, empresária. Portugueses
que em comum têm o facto
de residirem na marroquina
Casablanca, entre todos os seus
contrastes: pobreza extrema
vs. ostentação, tradição vs.
modernidade.
Mandela, Em Nome da LiberdadeRTP2, 23h36
Um retrato do homem por detrás
da lenda. O documentário dá a
conhecer Nelson Mandela (n.1918),
activista pelo fi m do apartheid
que chegou a Presidente da África
do Sul depois de ter sido mantido
em cativeiro por 28 anos, desde
as suas humildes origens até se
tornar numa das personalidades
mais aclamadas do planeta. Em
1993 foi galardoado com o Prémio
Nobel da Paz.
A Reconstrução do Ground Zero Odisseia, 23h00Com acesso ao local das obras,
garantido pela Autoridade
Portuária de Nova Iorque, o
documentário segue, ao longo
de cinco anos, os trabalhos de
reconstrução do Ground Zero,
entre a erigir de um arranha-céus
e a edifi cação de um memorial
em honra das vítimas do 11 de
Setembro.
RTP106.30 Bom Dia Portugal 10.00 Praça da Alegria - Directo 13.00 Jornal da Tarde 14.15 Vidas em Jogo 15.12 Portugal no Coração - Directo 18.00 Portugal em Directo 19.10 O Preço Certo 19.55 Direito de Antena 20.00 Telejornal 21.00 Sexta às 9 - Directo 21.40 Decisão Final 22.45 Portugueses Pelo Mundo - Casablanca (Marrocos) 23.37 5 Para a Meia-Noite - Nilton convida José Gomes Ferreira 00.49 True Justice - Série policial de acção com Steven Segal 01.38 RTP Artes 02.15 Ribeirão do Tempo
RTP207.00 Zig Zag 11.52 Futsal: Argentina x México - Campeonato do Mundo 2012 13.31 Zig Zag 14.00 Sociedade Civil 15.32 Diário Câmara Clara 15.41 Com Ciência 16.11 National Geographic: Grandes Migrações 17.04 Zig Zag 18.00 A Fé dos Homens 18.33 Duas Miúdas nas Lonas 18.56 Consigo 19.24 A Entrevista de Maria Flor Pedroso 19.56 Zig Zag 21.09 National Geographic: Grandes Migrações: A Ciência das Migrações 22.00 Hoje 22.37 Diário Câmara Clara 22.48 Sob Suspeita 23.36 Mandela, Em Nome da Liberdade 00.34 Palcos - Fados de Março 02.46 Consigo 03.14 A Entrevista de Maria Flor Pedroso 03.47 Euronews 04.18 24 Horas 05.21 Diário Câmara Clara 05.30 Sociedade Civil
SIC06.00 Jornal de Síntese 07.00 Edição da Manhã 08.10 Tween Box: Tower Prep 09.10 Cartas da Maya - O Dilema 10.15 Querida Júlia 13.00 Primeiro Jornal 14.25 Toca a Mexer - Diário 14.50 Podia Acabar o Mundo 15.55 Boa Tarde 18.30 Fina Estampa 20.00 Jornal da Noite 21.40 Dancin´ Days 22.40 Gabriela 23.30 Avenida Brasil 00.20 Toca a Mexer - Diário 00.45 Mentes Criminosas - Conduta Suspeita 01.35 Investigação Criminal 02.30 Volante 02.55 Maré Alta
TVI 06.30 Diário da Manhã 10.12 Você na TV! - Directo 13.00 Jornal da Uma 14.45 Tempo de Viver 16.00 A Tarde é Sua - Directo 18.30 Doida Por Ti 20.00 Jornal das 8 - Inclui Euromilhões 21.37 Casa dos Segredos: Diário 22.40 Louco Amor 00.00 Doce Tentação 00.30 Casa dos Segredos: Extra 01.55 Big Game 02.45 Mistura Fina 04.45 Tv Shop
TVC1 7.45 O Bom Coração 9.25 O Verão do Skylab 11.20 O Gato das Botas (V.P.) 12.55 A Toupeira 15.05 O Bom Coração 16.45 Spy Kids: Todo O Tempo Do Mundo 18.10 O Verão do Skylab 20.00 O Gato das Botas (V.O.) 21.30 Imortais 23.25 Rédea Solta 1.10 A Toupeira 3.15 Imortais 5.10 Era Uma Vez Na Anatólia
FOX MOVIES11.34 Nicky 13.02 Top Gun - Ases Indomáveis 14.49 A Ilha do Dr. Moreau 16.23 O Apóstolo 18.33 Amigas 20.13 Procurado 22.00 Saw - Enigma Mortal 23.41 Saw II - A Experiência do Medo 1.12 Jeepers Creepers 2
HOLLYWOOD12.20 Stargate 14.20 Crocodilo Dundee II 16.10 Do Cabaré para o Convento 17.50 Por Amor 20.05 Superhero Movie - Um Estrondo de Filme! 21.30 O Mal Casado 23.35 Alien, o Oitavo Passageiro 1.35 O Enigma do Horizonte 3.10 Os Condenados de Shawshank
AXN14.31 Castle 19.36 O Mentalista 20.28 Os Bórgia 21.30 Mentes Criminosas 22.26 Mentes Criminosas 23.20 Castle 0.15 Castle 1.10 Castle
AXN BLACK14.44 Filme: Na Vigília da Noite 16.30 Sobrenatural 17.15 Whitechapel 18.07 Inadaptados 18.57 Torchwood: as Crianças da Terra 19.53 Tempo para Matar 20.41 A Mesquita da Pradaria 21.07 Ninguém é Perfeito 21.35 Torchwood: O dia do milagre 22.32 Filme: A Última Ceia II 0.06 Torchwood: O dia do milagre 1.03 Inadaptados
AXN WHITE17.05 Regras do Jogo 17.31 Medium 18.20 A Vida Secreta de uma Teenager Americana 19.08 Regras do Jogo 19.36 Regras do Jogo 20.04 Póquer de Rainhas 20.32 Póquer de Rainhas 21.00 Os Incríveis Powell 23.25 Os Incríveis Powell 0.15 Smash
FOX 16.35 Lie to Me 17.24 Casos Arquivados 18.13 Investigação Criminal: Los Angeles 19.04 Family Guy 19.28 Family Guy 19.52 American Dad 20.16 Os Simpson 20.40 Os Simpson 21.04 Foi
Assim Que Aconteceu 21.30 Casos Arquivados 22.22 Em contacto 23.13 Em contacto 0.07 The Finder
FOX LIFE 15.45 Donas de Casa Desesperadas 16.30 Hope & Faith 16.52 Jess e os rapazes 17.15 Uma Família Muito Moderna 17.37 Glee 18.23 As Leis de Kate 19.07 Clínica privada 19.52 Uma Família Muito Moderna 20.15 Uma Família Muito Moderna 20.38 Medium 21.25 Masterchef USA 22.14 Masterchef USA 23.05 Masterchef USA 23.55 As Leis de Kate 0.43 Medium 1.30 Mais vale juntos 1.52 Mais vale juntos
DISNEY15.35 Casper – O Fantasminha 16.05 Rekkit Rabbit 16.30 Recreio 17.00 Phineas E Ferb 18.00 Austin & Ally 18.30 Minnie & You 18.35 Shake It Up 19.00 A Minha Babysitter É Um Vampiro 20.00 A Mãe Namora Com Um Vampiro 21.30 Phineas E Ferb 22.15 As Espias!
DISCOVERY18.20 Lenhadores: Inundações 19.10 Como fazem isso? 19.35 Como fazem isso? 20.05 Trabalho Sujo: Mortadela 21.00 América Latina Selvagem: Patagónia 22.00 Monstros do Rio: Fantasma Assassino 22.55 Pesca Tribal 23.45 Caçadores de Leilões: Quadzilla Ataca 0.10 Caçadores de Leilões: Nadar ou Afundar 0.35 Top Gear
HISTÓRIA 16.00 À procura da Arca Perdida: Ep. 2 17.00 Batalha 360: A Batalha do Golfo Leyte 18.00 Roma, a Última Fronteira: Episódio 1 19.00 Empreendedores e Milionários: John Jacob Astor 20.00 Os Princípios da Fórmula 1: 1950 20.30 Os Princípios da Fórmula 1: 1951 21.00 Mistérios por Resolver: A Cidade Perdida da Atlântida 22.00 O Efeito Nostradamus: O Rapto e a Tribulacão 23.00 À procura da Arca Perdida
ODISSEIA18.00 Ilhas Paradisíacas de África Zanzibar 19.00 Maravilhas do Sistema Solar O Império do Sol 20.00 Em Busca Dos Monstros Perdidos O Homem Selvagem de Vietname 21.00 Crescer num Zoo Episódio 1 21.30 Crescer num Zoo Episódio 2 22.00 Iraque a Descoberto Revolta 23.00 A Reconstrução do Ground Zero
Televisã[email protected]@publico.pt TVC1HD, 21h30
Imortais
32 | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
SAIR
CINEMALisboa Castello Lopes - LondresAv. Roma, 7A. T. 760789789007 Skyfall M12. Sala 1 - 13h15, 16h, 18h45, 21h30; Para Roma com Amor M12. Sala 2 - 14h, 16h30, 19h, 21h45 CinemaCity Campo PequenoCentro Lazer Campo Pequeno. T. 217981420Actividade Paranormal 4 M16. Sala 1 - 13h25, 15h50, 17h40, 19h30, 21h40, 24h; 007 Skyfall M12. Sala 2 - 13h30, 16h15, 19h, 21h30, 21h45, 00h30; Looper - Reflexo Assassino M16. Sala 3 - 21h50, 00h20; Manteiga M12. Sala 3 - 13h20, 15h35, 17h25, 19h15, 21h35, 23h50; As Palavras M12. Sala 4 - 13h25, 15h30, 17h35, 19h40, 22h, 00h05; Arbitrage - A Fraude M12. Sala 5 - 13h40, 15h45, 17h50, 19h55, 22h10, 00h15; Astérix e Obélix M6. Sala 6 - 13h50, 16h10, 18h30 (V.Port./3D); Terapia a Dois M12. Sala 7 - 19h50; Astérix e Obélix M6. Sala 7 - 17h30 (3D); Frankenweenie M12. Sala 7 - 13h35, 15h30 (3D); A Advogada M12. Sala 8 - 13h35, 15h40, 17h45, 19h50, 21h55, 24h CinemaCity Classic AlvaladeAvª de Roma, nº 100, Lisboa . T. 218413045007 Skyfall M12. Sala 1 - 13h30, 16h15, 19h, 21h45, 00h30; A Advogada M12. Sala 2 - 13h25, 15h30, 17h35, 19h45, 21h50, 23h55; Para Roma com Amor M12. Sala 3 - 15h20, 17h30, 21h40, 23h50; O Gebo e a Sombra M12. Sala 3 - 13h20; Orquestra Geração M12. Sala 3 - 19h40; Astérix e Obélix M6. Sala 4 - 13h40, 16h, 18h20 (V.P.), 21h30, 23h40 Cinemateca PortuguesaR. Barata Salgueiro, 39 . T. 213596200A Maldição do Escorpião de Jade M12. Sala Félix Ribeiro - 15h30; Filmes de Luís Noronha da Costa Sala Félix Ribeiro - 21h30; Nuit et Jour Sala Félix Ribeiro - 19h; Paris Vu Par... Vingt Ans Après Sala Luís de Pina - 19h30; Jeanne Dielman, 23, Quai Du Commerce, 1080 Bruxelles Sala Luís de Pina - 22h Espaço NimasAv. 5 Outubro, 42B. T. 213574362Shut Up And Play The Hits - O Fim dos LCD Soundsystem M12. Sala 1 - 21h30 Medeia Fonte NovaEst. Benfica, 503. T. 217145088007 Skyfall M12. Sala 1 - 14h30, 18h30, 21h45; Para Roma com Amor M12. Sala 2 - 14h15; Astérix e Obélix M6. Sala 2 - 16h45, 19h15, 22h; Linhas de Wellington M12. Sala 3 - 14h45, 18h15, 21h30 Medeia KingAv. Frei Miguel Contreiras, 52A. T. 218480808Linhas de Wellington M12. Sala 1 - 13h, 16h, 19h, 21h45; O Gebo e a Sombra M12. Sala 2 - 14h, 16h, 18h, 20h; A Loucura de Almayer Sala 2 - 22h, 00h30 Medeia MonumentalAv. Praia da Vitória, 72. T. 213142223007 Skyfall M12. Sala 4 - Cine Teatro - 13h30, 16h15, 19h, 21h45, 00h30; Dos Homens Sem Lei M12. Sala 1 - 14h30, 17h, 19h30, 22h, 00h15; As Palavras M12. Sala 2 - 13h15, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30, 24h; Linhas de Wellington M12. Sala 3 - 13h, 15h45, 18h30, 21h30, 00h15 UCI Cinemas - El Corte InglésAv. Ant. Aug. Aguiar, 31. T. 707232221Actividade Paranormal 4 M16. Sala 1 - 14h, 16h, 18h, 20h, 22h, 00h25; Arbitrage - A Fraude M12. Sala 2 - 14h15, 16h45, 19h15, 21h50, 00h15; Astérix e Obélix M6. Sala 3 - 14h10, 16h40 (V.Port./3D), 19h05, 23h55 (V.Orig./3D), 21h30 (Versão Orig./2D); Looper
- Reflexo Assassino M16. Sala 4 - 21h55; Frankenweenie M12. Sala 4 - 14h10, 18h55, 00h25; Manteiga M12. Sala 5 - 14h20, 16h25, 18h45, 21h25, 23h45; Dos Homens Sem Lei M12. Sala 6 - 14h05, 16h40, 19h15, 21h50, 00h25; Galinha Com Ameixas M12. Sala 7 - 19h; Taken - A Vingança M16. Sala 7 - 21h40, 24h; Elas M16. Sala 7 - 14h05, 16h30; Linhas de Wellington M12. Sala 8 - 15h, 18h10, 21h15, 00h15; 007 Skyfall M12. Sala 9 - 15h, 18h30, 21h30, 00h30; César Deve Morrer M12. Sala 10 - 14h, 16h, 18h, 20h, 22h, 24h; Para Roma com Amor M12. Sala 11 - 14h10, 16h40, 19h10, 21h45, 00h15; 007 Skyfall M12. Sala 12 - 14h, 17h, 21h15, 00h15; As Palavras M12. Sala 13 - 14h15, 16h50, 19h15, 21h45, 00h05; A Advogada M12. Sala 14 - 14h15, 16h40, 19h05, 21h40, 00h10 ZON Lusomundo AlvaláxiaEstádio José Alvalade, Cpo Grande. T. 16996Arbitrage - A Fraude M12. 16h40, 19h10, 21h35, 00h15; Astérix e Obélix M6. 15h50, 18h20, 21h, 23h35 (V.Orig.); Dos Homens Sem Lei M12. 16h15, 18h55, 21h30, 00h10; 007 Skyfall M12. 16h30, 20h50, 24h; 007 Skyfall M12. 17h, 21h20, 00h25; A Moral Conjugal M12. 16h50, 19h10, 21h40, 23h55; Balas e Bolinhos - O Último Capítulo M16. 21h15, 00h05; Astérix e Obélix M6. 16h20, 18h50 (V.Port.); Actividade Paranormal 4 M16. 15h30, 17h40, 19h45, 21h50, 23h55; Manteiga M12. 15h40, 18h, 21h10, 23h30; Taken - A Vingança M16. 16h25, 18h40, 21h25, 23h40; A Casa do Fim da Rua M16. 16h, 18h30, 21h25, 23h45; Looper - Reflexo Assassino M16. 16h10, 18h45, 21h45, 00h20 ZON Lusomundo AmoreirasAv. Eng. Duarte Pacheco. T. 16996007 Skyfall M12. 14h, 17h20, 21h, 00h15; Astérix e Obélix M6. 13h30 (V.P./3D), 16h10, 18h50, 21h40, 00h25 (V.O./3D); Dos Homens Sem Lei M12. 13h, 15h40, 18h20, 21h20, 24h; Linhas de Wellington M12. 12h50, 16h; Um Feliz Evento M12. 19h10, 21h30, 00h20; As Palavras M12. 13h20, 16h20, 18h40, 21h10, 23h50; Para Roma com Amor M12. 13h, 15h20, 18h, 20h50, 23h30; A Moral Conjugal M12. 13h50, 16h40, 19h30, 21h50, 00h10 ZON Lusomundo ColomboAv. Lusíada. T. 16996As Palavras M12. 13h25, 16h05, 18h40, 21h40, 00h15; Looper - Reflexo Assassino M16. 13h, 15h40; A Advogada M12. 18h35, 21h10, 23h45; A Casa do Fim da Rua M16. 13h15, 15h50, 18h15, 21h35, 24h; 007 Skyfall M12. 13h20, 16h30, 21h, 00h10; 007 Skyfall M12. 12h50, 15h45, 18h50, 22h; Actividade Paranormal 4 M16. 13h30, 15h55, 18h10, 21h30, 23h50; A Moral Conjugal M12. 13h10, 16h, 18h20, 21h05, 23h35; Astérix e Obélix M6. 12h55 (V.Port.), 15h30, 18h05, 20h55, 23h55 (V.Orig.); Taken - A Vingança M16. 13h05, 15h25, 18h, 21h15, 23h40; Dos Homens Sem Lei M12. 12h45, 15h35, 18h30, 21h20, 00h05 ZON Lusomundo Vasco da GamaParque das Nações. T. 16996Dos Homens Sem Lei M12. 12h50, 15h30, 18h10, 21h20, 24h; Actividade Paranormal 4 M16. 13h, 15h20, 17h30, 19h40, 22h, 00h30; Manteiga M12. 13h10, 15h50, 18h20, 21h10, 23h50; 007 Skyfall M12. 12h40, 15h40, 18h40, 21h50; 007 Skyfall M12. 13h20, 17h, 21h, 00h10; Looper - Reflexo Assassino M16. 21h30, 00h20; Astérix e Obélix M6. 13h30, 16h, 18h30 (V.Port./3D)
Almada ZON Lusomundo Almada FórumEstr. Caminho Municipal. T. 16996Actividade Paranormal 4 M16. 13h, 15h15,
A Moral ConjugalDe Artur Serra Araújo. Com Maria João Bastos, José Wallenstein, São José Correia, Catarina Wallenstein. POR. 2012. 99m. Drama. M12. Manuela é uma sensual delegada
de propaganda médica,
constantemente envolvida em
fugazes casos com os médicos
com quem trabalha. Até que
as suas acções escapam ao seu
controlo e, entre mentiras,
vê-se numa luta desesperada
por evitar as consequências
conjugais.
Actividade Paranormal 4De Henry Joost, Ariel Schulman. Com Katie Featherston, Kathryn Newton, Matt Shively. EUA. 2012. 95m. Terror. M16. Há cinco anos, Katie matou a
irmã Kristi e o cunhado Daniel,
levando consigo o sobrinho.
Agora, ela vive com o pequeno
Robbie. Do outro lado da rua,
mora a adolescente Alice,
que não consegue deixar de
observar a estranheza de Robbie.
E quando o rapaz começa a
arrastar o irmão mais novo de
Alice para outro universo, o
terror regressa.
As PalavrasDe Brian Klugman, Lee Sternthal. Com Bradley Cooper, Jeremy Irons, Dennis Quaid. EUA. 2012. 97m. Drama, Romance. M12. A fama chega quando o jovem
Rory Jansen publica um romance
que depressa atinge o estatuto
de best-seller. O problema é que
não é ele o autor das palavras
que compõem o bem-sucedido
livro. E a verdade persegui-
lo-á à medida que acumula um
prestígio que não lhe é devido.
César Deve MorrerDe Paolo Taviani, Vittorio Taviani. Com Cosimo Rega, Salvatore Striano. ITA. 2012. 76m. Drama. M12. Na prisão de segurança máxima
de Rebibbia, Roma, um grupo de
prisioneiros encena a peça “Júlio
César“, de William Shakespeare.
Pelos corredores, fala-se de
morte, liberdade, vingança.
Realidades presentes no texto
shakespeariano, mas também
nas suas próprias histórias.
UCI - El Corte Inglés
Dos Homens Sem LeiDe John Hillcoat. Com Tom Hardy, Shia LaBeouf, Guy Pearce, Mia Wasikowska. EUA. 2012. 116m. Drama, Western. M12. A história dos infames irmãos
Broadabent, contrabandistas
de bebidas alcoólicas no estado
da Virgínia durante os tempos
da Lei Seca nos Estados Unidos.
As origens familiares, a relação
fraternal e uma lealdade
constantemente posta à prova.
ManteigaDe Jim Field Smith. Com Olivia Wilde, Jennifer Garner, Ashley Greene, Hugh Jackman, Alicia Silverstone. EUA. 2011. 90m. Comédia. M12. Laura Pickler vive à sombra do
sucesso do marido Bob, campeão
de esculturas de manteiga
do Iowa. Até que ele é levado
a abandonar a competição.
Decidida a manter na sua casa o
troféu das melhores esculturas
de manteiga, Laura ingressa
na prova. Mas pela frente tem
adversários à altura: uma menina
de 10 anos, uma stripper e
pretendente a amante de Bob e
ainda a sua fã número 1.
Shut Up And Play The Hits - O Fim dos LCD SoundsystemDe Will Lovelace, Dylan Southern. GB. 2012. 108m. Documentário, Musical. M12.
O último concerto dos LCD
Soundsystem, a 2 de Abril de
2011 em Madison Square, que
durou quatro horas e que incluiu
participações de Arcade Fire ou
Reggie Watts, num documento
que pretende traçar também
o retrato íntimo de James
Murphy e sublinhar todas as
consequências da sua decisão em
terminar com a banda.
Nimas
Em [email protected] [email protected]
17h30, 21h30, 00h20; 007 Skyfall M12. 12h50, 16h, 21h, 00h10; Dos Homens Sem Lei M12. 12h40, 15h25, 18h10, 21h10, 23h50; 007 Skyfall M12. 12h30, 15h40, 18h50, 22h; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. 13h10, 15h50 (V.Port.), 18h30, 21h20, 24h (V.Orig.); ParaNorman M6. 13h20, 15h40 (V.Port./3D); Arbitrage - A Fraude M12. 18h40, 21h15, 23h50; Looper - Reflexo Assassino M16. 13h, 15h45, 21h30, 00h15; Frankenweenie M12. 19h (3D); Para Roma com Amor M12. 12h55, 15h35, 21h30, 00h10; Linhas de Wellington M12. 18h15; As Palavras M12. 12h50, 15h10, 17h35, 21h05, 23h30; Taken - A Vingança M16. 12h50, 15h20, 17h45, 21h40, 24h; A Casa do Fim da Rua M16. 13h05, 15h40, 18h25, 21h20, 00h10; A Moral Conjugal M12. 13h30, 16h, 18h45, 21h55, 00h20; Manteiga M12. 13h40, 16h20, 18h55, 22h, 00h25; A Advogada M12. 13h05, 15h55, 18h35, 21h20, 00h15
Amadora CinemaCity Alegro AlfragideC.C. Alegro Alfragide. T. 214221030007 Skyfall M12. Cinemax - 13h30, 16h15, 19h, 21h45, 00h30; As Palavras M12. Sala 2 - 13h40, 15h40, 17h45, 19h55, 22h, 24h; A Advogada M12. Sala 3 - 13h25, 15h30, 17h40, 19h45, 21h50, 23h55; Para Roma com Amor M12. Sala 4 - 18h30; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 4 - 13h50, 16h10 (V.Port./3D), 21h40 (V.Orig./3D); Frankenweenie M12. Sala 4 - 23h50; Resident Evil: Retaliação M16. Sala 5 - 19h50; A Casa do Fim da Rua M16. Sala 5 - 13h35, 15h35, 21h50, 00h20; Taken - A Vingança M16. Sala 6 - 15h50, 17h55, 19h55, 21h55, 23h45; A Possuída M16. Sala 7 - 00h25; Arbitrage - A Fraude M12. Sala 7 - 13h40, 15h45, 17h35; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 7 - 13h20, 15h40, 18h (V.Port.); Actividade Paranormal 4 M16. Sala 8 - 14h, 16h, 17h50, 19h40, 21h40, 00h10; Dos Homens Sem Lei M12. Sala 9 - 13h35, 16h05, 18h40, 21h35, 00h05; Terapia a Dois M12. Sala 10 - 17h50, 19h50; ParaNorman M6. Sala 10 - 17h50 (V.Port.); Looper - Reflexo Assassino M16. Sala 10 - 21h50, 00h15 UCI Dolce Vita TejoC.C. da Amadora, Estrada Nacional 249/1, Venteira. T. 707232221ParaNorman M6. Sala 1 - 13h55, 16h15, 18h45 (V.Port./3D); Linhas de Wellington M12. Sala 1 - 21h10, 00h15; 007 Skyfall M12. Sala 2 - 15h, 18h30, 21h30, 00h25; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 3 - 14h15, 16h40, 19h15 (V.Port.), 21h50, 00h15; Encomenda Armadilhada M12. Sala 4 - 19h, 21h25, 23h50; Impy na Terra da Magia M4. Sala 4 - 14h25, 16h30 (V.Port.); Brave - Indomável M4. Sala 5 - 13h45 (V.Port.); Patrulha de Bairro M12. Sala 5 - 16h40, 19h05, 21h55, 00h15; Morangos com Açúcar - O Filme M6. Sala 6 - 14h05; Looper - Reflexo Assassino M16. Sala 6 - 16h20, 19h05, 21h35, 00h10; Dos Homens Sem Lei M12. Sala 7 - 14h05, 16h35, 19h10, 21h35, 00h20; Actividade Paranormal 4 M16. Sala 8 - 13h50, 16h20, 18h50, 21h20, 23h50; Arbitrage - A Fraude M12. Sala 9 - 14h, 16h40, 19h10, 21h40, 00h05; 007 Skyfall M12. Sala 10 - 14h, 17h, 21h10, 24h; Taken - A Vingança M16. Sala 11 - 13h55, 16h30, 19h05, 21h45, 00h10
Barreiro Castello Lopes - Fórum BarreiroCampo das Cordoarias. T. 760789789Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | 33
Tiago Cadete, Catarina Vieira e Solange Freitas põem em cena a visão de Cláudia Lucas Chéu sobre o fim, “a metáfora para o fim dos tempos, anunciado há muito” no âmbito do Festival Temps d’Images.Hoje e amanhã às 21h, no Teatro da Politécnica, com bilhetes a 10€ (sujeito a descontos). Mais informações: 961960281.
O Festim - Do fim das coisas nada sabemos
Majestade M6. Sala 1 - 15h40 (V.Port./3D), 18h40, 21h40, 24h (V.Orig./3D); Arbitrage - A Fraude M12. Sala 2 - 15h20, 18h10, 21h20, 23h50; Patrulha de Bairro M12. Sala 3 - 15h50, 18h20; Para Roma com Amor M12. Sala 3 - 21h10, 23h40; 007 Skyfall M12. Sala 4 - 15h30, 18h30, 21h30, 00h20
Cascais Castello Lopes - Cascais VillaAvenida Marginal. T. 760789789Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 1 - 15h40, 18h40 (V.Port./3D), 21h; Para Roma com Amor M12. Sala 2 - 15h50, 18h10, 21h10; Até que o Fim do Mundo nos Separe M12. Sala 3 - 15h20, 18h, 21h40; 007 Skyfall M12. Sala 4 - 15h30, 18h30, 21h30; Linhas de Wellington M12. Sala 5 - 15h25, 18h25, 21h20 ZON Lusomundo CascaiShoppingCascaiShopping-EN 9, Alcabideche. T. 16996Actividade Paranormal 4 M16. 12h50, 15h10, 18h40, 21h30, 23h50; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. 13h20, 15h50, 18h20; A Casa do Fim da Rua M16. 21h50, 00h05; Dos Homens Sem Lei M12. 12h40, 15h30, 18h10, 21h10, 00h10; 007 Skyfall M12. 12h35, 15h40, 18h45, 22h; 007 Skyfall M12. 13h, 16h15, 21h, 00h20; Taken - A Vingança M16. 13h10, 15h20, 18h, 21h40, 24h; A Moral Conjugal M12. 13h05, 16h, 18h30, 21h20, 23h40
Caldas da Rainha Vivacine - Caldas da RainhaC.C. Vivaci. T. 262840197Actividade Paranormal 4 M16. Sala 1 - 15h45, 18h, 21h30, 24h; Arbitrage - A Fraude M12. Sala 2 - 15h50, 18h10, 21h25, 23h55; 007 Skyfall M12. Sala 3 - 15h15, 18h15, 21h20, 00h15; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 4 - 15h45 (V.Port.), 18h20, 21h15, 23h50; Taken - A Vingança M16. Sala 5 - 16h, 18h10, 21h30, 23h45
Carcavelos Atlântida-CineR. Dr. Manuel Arriaga, C. Com. Carcavelos (Junto à Estação de CP). T. 214565653007 Skyfall M12. Sala 1 - 15h30, 21h30; Elas M16. Sala 2 - 15h45, 21h45
Sintra CinemaCity Beloura ShoppingEst. Nac. nº 9 - Quinta Beloura. T. 219247643007 Skyfall M12. Cinemax - 16h15, 19h, 21h30, 21h45, 00h30; Manteiga M12. Sala 1 - 15h50, 17h40, 19h30, 21h50, 23h40; As Palavras M12. Sala 2 - 15h35, 17h35, 19h35, 21h35, 23h35; A Advogada M12. Sala 3 - 15h4,0 17h45, 19h50, 21h55, 24h; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 4 - 16h, 18h20 (V.Port./3D), 21h40, 00h05 (V.O./3D); Arbitrage - A Fraude M12. Sala 5 - 15h30, 17h35, 19h40, 22h, 00h10; Para Roma com Amor M12. Sala 6 - 15h45, 17h55, 21h40; Taken - A Vingança M16. Sala 6 - 23h50; Looper - Reflexo Assassino M16. Sala 7 - 15h50, 18h40, 00h15 Castello Lopes - Fórum SintraAlto do Forte. T. 760789789Frankenweenie M12. Sala 1 - 21h, 23h30 (3D); Actividade Paranormal 4 M16. Sala 2 - 16h10, 18h30, 21h40, 24h; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 3 - 16h, 18h50, 21h20, 00h15; 007 Skyfall M12. Sala 4 - 15h50, 18h40, 21h30, 00h20; Linhas de Wellington M12. Sala 5 - 15h35, 18h25, 21h25; Looper - Reflexo
Assassino M16. Sala 6 - 15h40, 18h20, 21h10, 23h40; Taken - A Vingança M16. Sala 7 - 15h30, 18h10, 21h50, 00h25
Leiria Castello Lopes - Leiria ShoppingC. C. Leiria Shopping. T. 760789789007 Skyfall M12. Sala 1 - 13h10, 16h, 18h50, 21h40; Actividade Paranormal 4 M16. Sala 2 - 13h15, 15h40, 18h10, 21h50, 00h20; Looper - Reflexo Assassino M16. Sala 3 - 21h10, 24h; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 3 - 13h, 15h20, 18h30 (V.Port./3D); Terapia a Dois M12. Sala 4 - 12h50, 15h10, 18h, 21h, 23h30; Taken - A Vingança M16. Sala 5 - 13h20, 15h30, 18h40, 21h15, 23h50; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 6 - 13h30, 15h50, 19h, 21h30, 23h40; 007 Skyfall M12. Sala 7 - 12h40, 15h, 18h20, 21h20, 00h10
Loures Castello Lopes - Loures ShoppingQuinta do Infantado. T. 760789789Actividade Paranormal 4 M16. Sala 1 - 13h30, 16h20, 18h30, 21h30, 24h; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 2 - 13h20, 16h, 18h10 (V.P./3D); Frankenweenie M12. Sala 2 - 21h40, 23h35 (3D); Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 3 - 13h40, 16h10, 18h55, 21h25, 23h50; Taken - A Vingança M16. Sala 4 - 13h25, 16h30, 18h40, 21h15, 23h25; 007 Skyfall M12. Sala 5 - 12h40, 15h30, 18h20, 21h20, 00h10; 007 Skyfall M12. Sala 6 - 13h, 15h50, 18h50, 21h45; Patrulha de Bairro M12. Sala 7 - 13h10, 15h40, 18h; Looper - Reflexo Assassino M16. Sala 7 - 21h10, 23h45
Montijo ZON Lusomundo Fórum MontijoC. C. Fórum Montijo. T. 16996007 Skyfall M12. 17h30, 20h50, 00h10; 007 Skyfall M12. 16h30, 20h40, 24h; Dos Homens Sem Lei M12. 15h40, 18h15, 21h, 23h50; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. 15h50 (V.P./3D), 18h30, 21h10, 23h40 (V.O.); Actividade Paranormal 4 M16. 16h, 18h10, 21h30, 00h05; Taken - A Vingança M16. 16h10, 18h20, 21h20, 23h45
Odivelas ZON Lusomundo Odivelas ParqueC. C. Odivelasparque. T. 16996Actividade Paranormal 4 M16. 15h20, 18h40, 21h10, 23h30; 007 Skyfall M12. 15h, 18h, 21h, 24h; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. 16h, 18h30 (V.P./3D), 21h20, 23h50 (V.O.); Taken - A Vingança M16. 15h30, 18h20, 21h30, 23h50; ParaNorman M6. 15h40, 18h10 (V.P.); Looper - Reflexo Assassino M16. 21h15, 24h
Oeiras ZON Lusomundo Oeiras ParqueC. C. Oeirashopping. T. 16996Arbitrage - A Fraude M12. 12h50, 15h20, 18h10, 21h15, 23h55; 007 Skyfall M12. 14h, 17h15, 21h, 00h10; Dos Homens Sem Lei M12. 12h55, 15h40, 18h30, 21h30, 00h15; As Palavras M12. 13h, 15h25, 18h20, 21h20, 23h50; 007 Skyfall M12. 12h30, 15h30, 18h40, 21h50; Taken - A Vingança M16. 18h45, 21h40, 24h; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. 13h10, 15h45 (V.Port./3D); Manteiga M12. 13h15, 15h50, 18h15, 21h10, 23h45
Miraflores
ZON Lusomundo Dolce Vita MirafloresC. C. Dolce Vita - Av. Túlipas. T. 707 CINEMAAstérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. 15h10, 18h10 (V.Port.), 21h10, 00h10 (V.Orig.); ParaNorman M6. 15h, 18h (V.Port.); Para Roma com Amor M12. 21h, 24h; 007 Skyfall M12. 15h20, 18h20, 21h20, 00h20; Dos Homens Sem Lei M12. 15h30, 18h30, 21h30, 00h30
Torres Novas Castello Lopes - TorreShoppingBairro Nicho - Ponte Nova. T. 707220220007 Skyfall M12. Sala 1 - 13h, 15h50, 18h40, 21h30, 00h20; Encomenda Armadilhada M12. Sala 2 - 12h50, 15h40, 18h30, 21h20, 00h10; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 3 - 12h40, 15h30 (V.P./3D), 18h20, 21h10, 24h (V.O./3D)
Torres Vedras ZON Lusomundo Torres VedrasC.C. Arena Shopping. T. 16996Actividade Paranormal 4 M16. 16h15, 18h30, 21h20, 23h30; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. 16h, 18h45 (V.P./3D), 21h45, 00h25 (V.O./3D); Taken - A Vingança M16. 15h45, 18h15, 21h35, 23h45; Linhas de Wellington M12. 14h50, 18h, 21h10, 00h15; 007 Skyfall M12. 14h40 , 17h45, 21h, 00h20
Torre da Marinha Castello Lopes - Rio Sul ShoppingQuinta Nova do Rio Judeu. T. 760789789007 Skyfall M12. Sala 1 - 15h30, 18h25, 21h20, 00h15; 007 Skyfall M12. Sala 2 - 15h50, 18h45, 21h40; Taken - A Vingança M16. Sala 3 - 15h10, 18h10, 21h25, 23h50; Actividade Paranormal 4 M16. Sala 4 - 15h40, 18h40, 21h30, 24h; Looper - Reflexo Assassino M16. Sala 5 - 21h10, 23h40; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 6 - 16h, 18h50, 21h50, 00h10; Patrulha de Bairro M12. Sala 7 - 15h20, 18h20, 21h, 23h30
Santarém Castello Lopes - SantarémLargo Cândido dos Reis. T. 760789789Patrulha de Bairro M12. Sala 1 - 16h10, 19h, 21h40, 24h; Taken - A Vingança M16. Sala 2 - 16h20, 19h10, 21h50, 00h20; Terapia a Dois M12. Sala 3
- 15h50, 18h40, 21h30, 23h50; Looper - Reflexo Assassino M16. Sala 4 - 21h, 23h30; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 4 - 16h, 18h20 (V.P./3D); Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 5 - 15h30, 18h50, 21h10, 23h40; 007 Skyfall M12. Sala 6 - 15h40, 18h30, 21h20, 00h10
Setúbal Auditório CharlotAv. Dr. Ant. Manuel Gamito, 11. T. 265522446007 Skyfall M12. Sala 1 - 21h30 Castello Lopes - SetúbalC. Comercial Jumbo, Loja 50. T. 707220220Encomenda Armadilhada M12. Sala 1 - 15h30, 18h20, 21h10; 007 Skyfall M12. Sala 2 - 15h50, 18h50, 21h40; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 3 - 16h (V.Port./3D), 18h40, 21h30; Para Roma com Amor M12. Sala 4 - 15h40, 18h30, 21h20
Tomar Cine-Teatro Paraíso - TomarRua Infantaria, 15. T. 249329190Para Roma com Amor M12. Sala 1 - 21h30
Faro SBC-International CinemasC. C. Fórum Algarve. T. 289887212Looper - Reflexo Assassino M16. Sala 1 - 13h55, 16h30, 19h05, 21h40, 00h20; Para Roma com Amor M12. Sala 2 - 13h45, 16h10, 18h35, 21h05, 23h30; 007 Skyfall M12. Sala 3 - 15h, 18h, 21h, 24h; Frankenweenie M12. Sala 4 - 13h10, 15h10, 19h10 (V.P./3D); 007 Skyfall M12. Sala 4 - 16h25; Dos Homens Sem Lei M12. Sala 4 - 13h55, 19h25, 21h55, 00h20; Arbitrage - A Fraude M12. Sala 5 - 21h40, 00h15; 007 Skyfall M12. Sala 5 - 17h20; Dos Homens Sem Lei M12. Sala 5 - 14h45; Taken - A Vingança M16. Sala 6 - 13h10, 15h15, 17h20, 19h25, 21h30 , 23h45; 007 Skyfall M12. Sala 7 - 15h40, 18h40, 21h40; Ted M12. Sala 8 - 14h45, 19h10; Encomenda Armadilhada M12. Sala 8 - 17h05, 21h30, 24h; Selvagens M16. Sala 9 - 21h, 23h50; Patrulha de Bairro M12. Sala 9 - 14h, 16h20 18h40
Albufeira Castello Lopes - Algarve ShoppingEstrada Nac. 125 - Vale Verde. T. 760789789Astérix e Obélix Contra César M6. Sala 1 - 12h45, 15h20, 18h (V.P./3D); Frankenweenie M12. Sala 1 - 21h05,
23h30; 007 Skyfall M12. Sala 2 - 12h40, 15h30, 18h20, 21h20, 00h10; Arbitrage - A Fraude M12. Sala 3 - 12h55, 15h40, 18h10, 21h, 23h35; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 4 - 13h05, 15h45, 18h25, 21h15, 23h40; Looper - Reflexo Assassino M16. Sala 5 - 12h50, 15h25, 18h05, 21h, 23h35; Actividade Paranormal 4 M16. Sala 6 - 13h15, 15h55, 18h30, 21h30, 24h; As Palavras M12. Sala 7 - 13h10, 16h, 18h35, 21h25, 23h55; 007 Skyfall M12. Sala 8 - 13h, 15h50, 18h50, 21h45; Taken - A Vingança M16. Sala 9 - 13h20, 15h40, 18h10, 21h35, 23h50
Olhão Algarcine - Cinemas de OlhãoC.C. Ria Shopping. T. 289703332007 Skyfall M12. Sala 1 - 15h30, 18h30, 21h30, 23h55; Desafio Total M12. Sala 2 - 15h20, 18h20, 21h20, 23h50; Magic Mike M12. Sala 3 - 15h15, 18h15, 21h15, 23h50
Portimão Algarcine - Cinemas de PortimãoAv. Miguel Bombarda. T. 282411888007 Skyfall M12. Sala 1 - 15h30, 18h15, 21h30, 24h; Arbitrage - A Fraude M12. Sala 2 - 15h45, 18h15, 21h45, 00h15 Castello Lopes - PortimãoQuinta da Malata. T. 760789789Arbitrage - A Fraude M12. Sala 1 - 13h15, 16h, 18h50, 21h40, 00h05; Taken - A Vingança M16. Sala 2 - 13h30, 16h15, 19h, 21h50, 23h55; Terapia a Dois M12. Sala 3 - 13h40, 16h20, 19h10, 22h, 00h15; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 4 - 13h05, 15h40, 18h30, 21h10, 23h40; 007 Skyfall M12. Sala 5 - 13h, 15h50, 18h40, 21h30, 00h20; Looper - Reflexo Assassino M16. Sala 6 - 21h20, 24h; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. Sala 6 - 13h20, 16h10, 184h5 (V.Port./3D)
Tavira Cine-Teatro António PinheiroR. D. Marcelino Franco, 10 . T. 281324880É Na Terra Não é Na Lua M12. Sala 1 - 21h30 Zon Lusomundo TaviraC.C. Gran-Plaza, Loja Nº324, R. Almirante Cândido dos Reis. T. 16996007 Skyfall M12. 15h10, 18h15, 21h20, 00h20; Actividade Paranormal 4 M16. 15h05, 17h10, 19h15, 21h30, 23h50; Arbitrage - A Fraude M12. 15h35, 18h20, 21h10, 23h40; Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade M6. 15h50 (V.P./3D), 18h30, 21h, 23h30 (V.O.); Linhas de Wellington M12. 14h50, 18h, 21h05, 00h15
TEATROLisboa@ RibeiraRua da Ribeira Nova, 44. T. 915341974 Apartado 147 LX De Fernando Pessoa. Com Paulo Pinto, Pedro Lacerda. De José Grazina (pintor). De 1/11 a 30/11. 5ª e 6ª às 21h30. Sáb às 21h30 e 23h. M/12. Duração: 40m. A Barraca - Teatro Cine ArteLargo de Santos, 2. T. 213965360 Gil Vicente, e agora? De Gil Vicente. Enc. Carla Alves. De 22/10 a 6/11. 2ª, 3ª e 4ª às 10h30 , 11h30 e 14h. 5ª a Sáb às 10h30 , 11h30, 14h e 20h30. Dom às 17h30 (para escolas). Duração: 40m. Reservas: 917373177. Por Amor de Deus! Enc. Hélder Costa. Com João dAvila. De 27/9 a 30/12. 5ª a Sáb às 21h30. Dom às 16h30 (na Sala 1).
AS ESTRELAS DO PÚBLICO
JorgeMourinha
Luís M. Oliveira
Vasco Câmara
a Mau mmmmm Medíocre mmmmm Razoável mmmmm Bom mmmmm Muito Bom mmmmm Excelente
Adeus, Minha Rainha mmmmm – mmmmm
Bellamy mmmmm mmmmm mmmmm
Cirkus Columbia – mmmmm mmmmm
Elas mmmmm a –Frankenweenie mmmmm mmmmm –Galinha com Ameixas mmmmm – mmmmm
O Gebo e a Sombra mmmmm mmmmm mmmmm
Looper, Reflexo Assassino mmmmm – mmmmm
Para Roma, com Amor mmmmm mmmmm mmmmm
007 Skyfall mmmmm mmmmm mmmmm
34 | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
SAIRO Museu em Montagem no Museu Colecção Berardo
Café Teatro Santiago AlquimistaR. Santiago, 19. T. 218884503 Ele como Ela Grupo de Teatro do IFICT. Enc. Adolfo Gutkin. Com José Gil, Luís Gamito, Paula Freitas. De 1/11 a 4/11. 5ª a Sáb às 19h. Dom às 17h. De 9/11 a 11/11. 6ª às 19h. Sáb às 21h30. Dom às 17h. Casino LisboaAlameda dos Oceanos T. 218929000 Lar, Doce Lar De Luísa Costa Gomes. Enc. António Pires. Com Joaquim Monchique, Maria Rueff. De 12/9 a 25/11. 5ª a Sáb às 21h30. Dom às 17h. M/12. Teatro Casa da Comédia Rua São Francisco de Borja, 22. T. 213959417 James Blond Grupo: Teatro Alardiário. Enc. Ricardo Bargão. De 26/10 a 16/11. 6ª às 21h30. M/12. Duração: 90m. Teatro da ComunaPraça de Espanha. T. 217221770 Agonia Irreversível De Juan Benet. Com João Tempera, Carlos Paulo, Hugo Franco. De 1/11 a 16/12. 4ª a Sáb às 21h30. Dom às 16h. Teatro da Cornucópia - Bairro AltoRua Tenente Raúl Cascais, 1A. T. 213961515 Os Desastres do Amor De Pierre de Marivaux. Enc. Luis Miguel Cintra. Com José Manuel Mendes, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Nuno Nunes, Rita Blanco, Rita Durão, Sergio Adillo, Sofia Marques, Teresa Madruga, Vítor dAndrade. De 1/11 a 25/11. 3ª a Sáb às 21h. Dom às 16h. M/12. Teatro da LuzLargo da Luz. T. 217120600 Pequenas Propostas Para Ti Maior Enc. Yola Pinto. Com Carla Carreiro Mendes, Tiago Ortis. Até 2/11. 2ª a 6ª às 10h e 14h30.Teatro da PolitécnicaRua da Escola Politécnica, 56. T. 961960281 Raso Como o Chão Com Ana Deus, João Sousa Cardoso. De 31/10 a 3/11. 5ª a Sáb às 19h (Festival Temps dImages 2012). M/12.Teatro de CarnideAzinhaga das Freiras. T. 967341862 Inferno Enc. Rui Neto. Com Carla Chambel, Miguel Damião, Sofia Ângelo. De 1/11 a 1/12. 5ª a Sáb às 21h30. Teatro do BairroR.Luz Soriano, 63 (Bairro Alto). T. 213473358 O Ciclista De Karl Valentin. Grupo: Teatro da Terra. Enc. Maria João Luís. De 31/10 a 4/11. 4ª a Sáb às 21h. Dom às 17h. M/12. Teatro Maria VitóriaAv. Liberdade (Parque Mayer). T. 213461740 Humor com Humor se Paga Enc. Mário Rainho. Com Paulo Vasco, Meiânia Gomes, David Ventura, Ana Marta, Flávio Gil, Elia Gonzalez, Mafalda Teixeira, Henrique Carvalho, Ana Sofia Gonçalves, Diogo Costa. Coreog. Marco de Camillis. A partir de 1/11. 5ª e 6ª às 21h30. Sáb às 16h30 e 21h30. Dom às 16h30. M/12. Teatro Municipal de S. LuizR. António Maria Cardoso, 38. T. 213257650 Dança da Morte De August Strindberg. Enc. Marco Martins. Com Miguel Guilherme, Isabel Abreu, Sérgio Praia. De 25/10 a 17/11. 4ª a Sáb às 21h. Dom às 17h30. Teatro Municipal Maria MatosAv. Frei Miguel Contreiras, 52. T. 218438801 Mundo Maravilha Com Alex Cassal, Cláudia Gaiolas, Felipe Rocha, Paula Diogo, Renato Linhares, Stella Rabello, Tiago Rodrigues. De 2/11 a 17/11. 4ª às 19h. 5ª a Sáb às 21h30. Dom às 18h (na Sala Principal). Teatro RápidoRua Serpa Pinto, 14. T. 213479138 A Guerra dos Cisnes Enc. Vicente Alves do Ó. Com Ricardo Barbosa, Márcia Cardoso. De 1/11 a 30/11. 2ª, 5ª, 6ª, Sáb e Dom às 18h05 , 18h30, 18h55, 19h20, 19h45 e 20h10 (na Sala 2). M/12. JoanaDark Enc. Rita Leite. Com Anna Carvalho, Linda Valadas. De
1/11 a 30/11. 2ª, 5ª, 6ª, Sáb e Dom às 18h15 , 18h40, 19h05, 19h30, 19h55 e 20h20 (na Sala 3). M/12. Once Upon a Time Enc. Cecilia Laranjeira, Joana Paes de Freitas, Sofia Soares Ribeiro, Stattmiller. De 1/11 a 30/11. 2ª, 5ª, 6ª, Sáb e Dom às 18h20 , 18h45, 19h10, 19h35, 20h, 20h25 (na Sala 4). M/12. Sasha Gold Enc. Susana Vitorino. Com Mané Ribeiro, Paulo Nery. De 1/11 a 30/11. 2ª, 5ª, 6ª, Sáb e Dom às 18h , 18h25, 18h50, 19h15, 19h40 e 20h05 (na Sala 1).
PalmelaSIVIPA - Sítio da Lage Auto da Purificação De Vergílio Ferreira. Com Pedro Moura (músico). Grupo: O Bando. Enc. João Brites. Com Guilherme Noronha, Horácio Manuel, Raúl Atalaia, Sara de Castro, Rita Cruz. De 2/11 a 4/11. 6ª e Sáb às 21h30. Dom às 18h. M/12.
EXPOSIÇÕESLisboaCentro Cultural de BelémPraça do Império. T. 707303000 Júlio Pomar: Estudos para O Romance de Camilo de Aquilino Ribeiro De Júlio Pomar. De 22/10 a 19/1. Todos os dias das 14h30 às 18h30. Pintura, Edição, Outros. Inserido no ciclo CCB - Camilo Castelo Branco: As paixões juvenis e o Amor de Perdição. Cinemateca PortuguesaRua Barata Salgueiro, 39. T. 213596200 Passagens (Doclisboa’12) De Chantal Akerman, Pedro Costa. De 20/10 a 30/11. 2ª a 6ª das 13h30 às 21h30. Vídeo, Outros. Ermida de Nossa Senhora da ConceiçãoTravessa do Marta Pinto, 12. T. 213637700 Vicente: Ver para Crer De Moov, Miguel Franco, Anfré Graça Gomes, Alexandra Corte-Real. De 8/9 a 11/11. 3ª a 6ª das 11h às 13h e das 14h às 17h. Sáb e Dom das 14h às 18h. Desenho, Joalharia, Outros. Espaço Fundação PLMJR. Rodrigues Sampaio, 29. T. 210964103 Na Boca do Povo De Lino Damião. De 10/10 a 8/12. 4ª a Sáb das 15h às 19h. Pintura. Outras Coisas De Jorge Días. De 10/10 a 8/12. 4ª a Sáb das 15h às 19h. Escultura. Fundação Arpad Szenes - Vieira da SilvaPraça das Amoreiras, 56. T. 213880044 100 Obras, 10 Anos: Uma Selecção da Colecção da Fundação PLMJ De Ângela Ferreira, Fernanda Fragateiro, Joana Vasconcelos, João Louro, José Pedro Croft, Julião Sarmento, Miguel Palma, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Rui Chafes. De 27/9 a 27/1. 2ª, 4ª, 5ª, 6ª, Sáb e Dom das 10h às 18h. Pintura, Escultura, Outros. Fundação Carmona e CostaR. Soeiro Pereira Gomes L1 6A. T.217803003 Debaixo das pedras da calçada, a praia! De Jorge Queiroz. De 20/10 a 2/2. 4ª a Sáb das 15h às 20h. Desenho. Fundação e Museu Calouste GulbenkianAvenida de Berna, 45A. T. 217823000 As Idades do Mar De Francesco Guardi, Turner, Friedrich, Monet, De Chirico, Amadeo de Souza-Cardoso, Vieira da Silva, Sousa Lopes, Noronha da Costa, António Carneiro, João Vaz, entre outros. De 25/10 a 27/1. 3ª a Dom das 10h às 18h. Pintura. Um Chá para Alice De Lisbeth Zwerger, Dusan Kallay, Anthony Browne, Chiara Carrer, Anne Herbauts, Nicole Claveloux, Teresa Lima, entre outros. De 31/10 a 10/2. 3ª a Dom das 10h às 18h. Desenho, Ilustração, Pintura, Fotografia. Um vaso grego no
Museu Calouste Gulbenkian De Maria Helena Rocha-Pereira. De 29/3 a 30/12. 3ª a Dom das 10h às 18h. Instalação. Fundação José SaramagoRua dos Bacalhoeiros. T. 218802040 José Saramago: a Semente e os Frutos A partir de 13/6. 2ª a 6ª das 10h às 18h. Sáb das 10h às 14h. Documental, Biográfico, Outros. GiefarteRua Arrábida, 54B. T. 213880381 To cut a long story short De Alexandre Conefrey. De 9/10 a 2/11. 2ª a 6ª das 11h às 14h e das 15h às 20h. Pintura. Museu Colecção BerardoPraça do Império - CCB. T. 213612878 Exposição Permanente do Museu Colecção Berardo (1960-2010) De Vito Acconci, Carl Andre, Alan Charlton, Louise Bourgeois, José Pedro Croft, Antony Gormley, Jeff Koons, Allan McCollum, Gerhard Richter, Cindy Sherman, William Wegman, entre outros. A partir de 9/11. Todos os dias das 10h às 19h (última admissão às 18h30). Pintura, Outros. Hélio Oiticica - O Museu é o Mundo De 21/9 a 6/1. 3ª a Dom das 10h às 19h (última admissão às 18h30). Fotografia, Documental, Outros. O Museu em Montagem De Rodrigo Bettencourt da Câmara. De 31/10 a 24/2. Todos os dias das 10h às 19h (última admissão às 18h30). Fotografia. Museu da Cidade de LisboaCampo Grande, 245. T. 217513200 Lisboa 1755. A Cidade à Beira do Terramoto - Reconstituição virtual da Lisboa pré-pombalina A partir de 25/11. 3ª a Dom das 10h às 13h e das 14h às 18h. Documental, Outros. Permanente. O Princípio da Inércia De Mafalda Santos, Susana Gaudêncio. De 22/9 a 4/11. 3ª a Dom das 10h às 13h e das 14h às 18h. Desenho, Escultura, Instalação, Pintura, Vídeo, Edição. Museu da ElectricidadeAvenida Brasília. T. 210028190 Os Comedores de Batatas De Maria Beatriz. De 6/9 a 25/11. 3ª a Dom das 10h às 18h. Pintura. Riso. Uma Exposição a Sério De Alberto Pimenta, Bordalo Pinheiro, Barbara Kruger, Cindy Sherman, Cruzeiro Seixas, Emmerico Nunes, Joana Vasconcelos, José Cardoso Pires, Luís de Sttau Monteiro, Pablo Picasso, Pieter Brueghel II - O Jovem, Sara e André, Vieira da Silva, entre outros. De 19/10 a 17/3. 3ª a Dom das 10h às 18h. Pintura, Escultura, Instalação, Outros. Museu da MarionetaRua da Esperança, 146 - Convento das Bernardas. T. 213942810 Marionetas - Exposição Permanente De Vários autores. A partir de 7/11. 3ª a Dom das 10h às 13h e das 14h às 18h (última admissão às 12h30 e 17h30). Marionetas, Máscaras, Vestuário, Documentação, Fotografia, Outros. Exposição Permanente. Museu das ComunicaçõesRua do Instituto Industrial, 16. T. 213935000 Casa do Futuro A partir de 1/3. 2ª a 6ª das 10h às 18h. Sáb às 16h. Design, Outros. Exposição Permanente. FPC Future Labs 4.0: O futuro é infinito De 18/5 a 30/4. 2ª a 6ª das 10h às 18h. Sáb das 14h às 18h. Interactivo, Vídeo, Outros. Mala Posta A partir de 1/12. 2ª a 6ª das 10h às 18h. Sáb das 14h às 18h. Objectos, Outros. Exposição Permanente. Vencer a Distância - Cinco Séculos de Comunicações em Portugal A partir de 2/5. 2ª a 6ª das 10h às 18h. Sáb das 14h às 18h. Exposição permanente. Museu do FadoLargo do Chafariz de Dentro, 1. T. 218823470 Museu do Fado (1998-2008) De
José Malhoa, Rafael Bordalo Pinheiro, Constantino Fernandes, Cândido da Costa Pinto, Arnaldo Louro de Almeida, João Vieira, Júlio Pomar, entre outros. A partir de 2/10. Terça a domingo das 10h às 18h (Encerra a 1 de Janeiro, 1 de Maio e 25 de Dezembro). Pintura, Objectos, Vídeo, Instrumentos Musicais, Documental, Outros. Exposição Permanente. Museu do OrienteAvenida Brasília . T. 213585200 Deuses da Ásia De Vários autores. A partir de 9/5. Terça, quarta, quinta, sábado e domingo das 10h às 18h (última admissão 17h30). Sexta das 10h às 22h (última admissão 21h30) (gratuito 18h às 22h). Outros. Exposição permanente. O Chá. De Oriente para Ocidente De 8/6 a 13/1. 3ª, 4ª, 5ª, Sáb e Dom das 10h às 18h. 6ª das 10h às 22h (entrada gratuita a partir das 18h). Objectos, Documental, Outros. Presença Portuguesa na Ásia. O Coleccionismo de arte do Extremo Oriente De Vários autores. A partir de 9/5. Terça, quarta, quinta, sábado e domingo das 10h às 18h (última admissão 17h30). Sexta das 10h às 22h (última admissão 21h30) (gratuito das 18h às 22h). Ourivesaria, Pintura, Outros. Exposição permanente. Sakura De Manuela Cardoso, Cristina Dias, Rita Marques, Joana Rosa Fernandes, Inês Pott, Shuang Wú, Mariana Durana, Sara Duarte Ferreira, entre outros. De 19/10 a 16/12. 3ª, 4ª, 5ª, Sáb e Dom das 10h às 18h. 6ª das 10h às 22h. Ilustração.Museu Nacional de Arte AntigaRua das Janelas Verdes, 1249. T. 213912800 Da Ideia à Forma. Desenhos de escultura em Portugal (séculos XVII a XIX) De 16/10 a 13/1. 3ª das 14h às 18h. 4ª a Dom das 10h às 18h. Desenho, Outros. Pintura e Artes Decorativas do Século XII ao XIX De Vários autores. A partir de 16/12. Terça das 14h às 18h. Quarta a domingo das 10h às 18h. Pintura, Desenho, Outros. Exposição Permanente. Museu Nacional de História NaturalR. Escola Politécnica, 56/58. T. 213921800 A Aventura da Terra: um Planeta em Evolução A partir de 19/11. 3ª a 6ª das 10h às 17h (última admissão às 16h). Sáb e Dom das 11h às 18h (última admissão às 17h). Ciência, Outros. Allosaurus: Um Dinossáurio, Dois Continentes? De 6/2 a 31/12. 3ª a 6ª das 10h às 17h. Sáb e Dom das 11h às 18h. Ciência, Documental, Outros. Formas & Fórmulas De 1/6 a 28/4. 3ª a 6ª das 10h às 17h. Sáb e Dom das 11h às 18h. Ciência, Outros. Jóias da Terra - O Minério da Panasqueira A partir de 1/8. 3ª a 6ª das 10h às 17h. Sáb e Dom das 11h às 18h. Ciência. Memórias da Politécnica - Quatro séculos de Educação, Ciência e Cultura De 16/2 a 31/12. Terça a sexta das 10h às 17h. Sábado e domingo das 11h às 18h. Documental, Outros. Museu Nacional do AzulejoRua Madre de Deus, 4. T. 218100340 Da Flandres. Os azulejos encomendados por D. Teodósio I, 5º Duque de Bragança De 23/10 a 8/3. 3ª a Dom das 10h às 18h (última admissão às 17h30). Azulejo, Documental. Exposição Permanente A partir de 1/1. 3ª a Dom das 10h às 18h (última admissão às 17h30). Azulejo, Documental. Um Gosto Português. O Uso do Azulejo no século XVII De 3/7 a 30/12. 3ª a Dom das 10h às 18h (última admissão às 17h30). Azulejo. Museu Nacional do TrajeLargo Júlio Castilho. T. 217567620 Pele sobre Pele De 24/2 a 30/5. 3ª das 14h às 18h. 4ª a Dom das 10h às 18h. Vestuário, Documental.
Museu Nacional dos CochesPraça Afonso de Albuquerque. T. 213610850 Viaturas Reais do Séc XVII aos finais do Séc XIX De 3/1 a 30/12. 3ª a Dom das 10h às 18h (última admissão às 17h30). Viaturas. Museu Rafael Bordalo PinheiroCampo Grande, 382. T. 218170667 A Viagem. Caricaturas de António para a estação Aeroporto do Metropolitano De 26/7 a 29/12. 3ª a Sáb das 10h às 18h. Desenho, Ilustração, Outros. Museus da PolitécnicaRua da Escola Politécnica, 58. T. 213921800 Gabinete da Politécnica - O Importantário Estetoscópio De Pedro Portugal. A partir de 18/5. 3ª a Dom das 10h às 17h. Objectos, Fotografia, Outros. Laboratório Chimico A partir de 5/5. 3ª a 6ª das 10h às 17h. Sáb e Dom das 11h às 18h. Ciência, Outros. No Museu da Ciência. Exposição permanente. Pavilhão 31Av. do Brasil - Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. T. 217917000 31/2 Jeff Koons e José Ribeiro De 11/9 a 30/12. 2ª a 6ª das 10h às 16h. Pintura, Desenho. Pavilhão do Conhecimento - Ciência VivaAlameda dos Oceanos, Lote 2.10.01 - Parque das Nações . T. 218917100 A Casa Inacabada De Cité des Sciences et de l Industrie de Paris. Terça a sexta das 10h às 18h. Sábado, domingo e feriados das 11h às 19h. Didáctica. Exposição permanente. Explora De Exploratorium de São Francisco. Terça a sexta das 10h às 18h. Sábado, domingo e feriados das 11h às 19h. Didáctica. Exposição permanente. T.Rex - Quando as Galinhas Tinham Dentes De 15/10 a 1/8. 3ª a 6ª das 10h às 18h. Sáb, Dom e feriados das 11h às 19h. Interactivo, Outros. Vê, Faz, Aprende! De Techniquest e Heureka. Terça a sexta das 10h às 18h. Sábado, domingo e feriados das 11h às 19h. Didáctica. Exposição permanente. Pente 10 - Fotografia ContemporâneaTrav. da Fábrica dos Pentes, 10. T. 213869569 Blue Mud Swamp De Filipe Casaca. De 2/10 a 22/12. 3ª a Sáb das 15h às 19h. Fotografia. Plataforma RevólverRua da Boavista, 84 - 1º, 3º. T. 213433259 Colecção de Nomes e de Coisas De Andrea Brandão. De 27/9 a 4/11. 2ª a Sáb das 14h às 19h30. Outros. Dig Dig - Digging for Culture in a Crashing Economy De Alexandre Farto, Ana Rito, Ângelo Ferreira de Sousa, Catarina Mil-Homens, Hugo Barata, Louise Hervé e Chloe Maillet, Nuno Sousa Vieira, Rodolfo Bispo, Sara e André, Tom Jarmusch. De 27/9 a 4/11. 2ª a Sáb das 14h às 19h30. Outros. O Sonho de Wagner De André Gomes, Inez Teixeira, Lluis Hortalá, Magali Sanheira, Manuel Valente Alves, Paulina Pimentel, Pedro Cabral Santo, Rui Sanches, São Trindade. De 27/9 a 4/11. 2ª a Sáb das 14h às 19h30. Outros. Vera Cortês - Agência de ArteAvenida 24 de Julho, 54 - 1ºE. T. 213950177 Utz De Daniel Blaufuks. De 21/9 a 16/11. 3ª a Sáb das 14h às 19h. Outros. VPFCream ArteRua da Boavista, 84 - 2º. T. 213433259 Roger Uttama De Joana Rosa. De 27/9 a 4/11. 2ª a Sáb das 14h às 19h30. Desenho.
AlgésCentro de Arte Manuel de Brito - Palácio dos AnjosAlameda Hermano Patrone T. 214111400 Colecção Manuel de Brito De Eduardo Viana, Almada Negreiros, Carlos Botelho, Noronha da Costa, Julião Sarmento, Joana
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SAIRAmor Electro no Coliseu dos Recreios
Vasconcelos, Francisco Vidal, entre outros. A partir de 29/11. 3ª a Dom das 10h às 18h. Pintura. Exposição permanente. Hortus Botanicus De Eduardo Viana, Joaquim Rodrigo, António Pedro, Menez, Toshimitsu Imai, Lourdes de Castro, Niki de Saint Phalle, Bartolomeu Cid dos Santos, Jean-Michel Folon, José de Guimarães, Miguel Rebelo, Samuel Rama, João Francisco, entre outros. De 11/10 a 10/2. 3ª a Dom das 10h às 18h (encerra às 00h na última 6ª do mês). Pintura, Outros.
AlmadaCasa da Cerca - Centro Arte ContemporâneaRua da Cerca. T. 212724950 A Ciência do Desenho De Alexandre Farto, Catarina Patrício, David Oliveira, Paula Rego, Pedro Gomes, Ricardo Leite, Rui Macedo. De 13/10 a 20/1. 3ª a 6ª das 10h às 18h. Sáb e Dom das 13h às 18h. Desenho, Escultura.
AmadoraCasa Museu Roque GameiroR. Elias Garcia, 42. T. 214928054 Amadora BD - Festival Internacional de Banda Desenhada De 26/10 a 11/11. 2ª a Sáb das 10h às 12h30 e das 14h às 17h30. Ilustração, Desenho, Outros. Centro Ciência Viva da AmadoraRua Gonçalves Ramos, 54B. T. 214911313 A Aventura Espacial A partir de 27/10. 3ª a 6ª das 10h às 13h e das 14h às 18h. Sáb, Dom e feriados das 11h às 13h e das 14h às 19h. Interactiva. Centro Nacional de BDAv. Brasil, 52 A. T. 214998910 Amadora BD - Festival Internacional de Banda Desenhada De 26/10 a 11/11. 2ª a 6ª das 09h30 às 12h30 e das 14h às 18h. Sáb e Dom das 14h às 19h. Ilustração, Desenho, Outros. Fórum Luís de CamõesBrandoa. Amadora BD - Festival Internacional de Banda Desenhada De 26/10 a 11/11. 2ª a 5ª
das 10h às 20h. 6ª e Sáb das 10h às 23h. Ilustração, Desenho, Outros. Galeria Municipal Artur Bual Avenida Movimento das Forças Armadas, 1. T. 214369066 Amadora BD - Festival Internacional de Banda Desenhada De 26/10 a 11/11. 2ª a 6ª das 10h às 12h30 e das 14h às 18h. Sáb, Dom e feriados das 15h às 18h. Ilustração, Desenho, Outros. Recreios da AmadoraAv. Santos Matos, 2. T. 214927315 Amadora BD - Festival Internacional de Banda Desenhada De 26/10 a 11/11. 3ª a Dom das 14h às 19h. Ilustração, Desenho.
CascaisCasa das Histórias - Paula RegoAvenida da República, 300. T. 214826970 Innervisions De Paula Rego, Pedro Calapez. De 7/7 a 7/1. Todos os dias das 10h às 18h Encerra 25/12 e 1/1 (Horário de Inverno), das 10h às 19h (Horário de Verão). Pintura.
ElvasMuseu de Arte Contemporânea de ElvasRua da Cadeia. T. 268637150 Traços, Pontos e Linhas - Desenhos da colecção António Cachola De Adriana Molder, Alexandre Conefrey, Daniel Barroca, Diogo Pimentão, Marcelo Costa, João Queiroz, José Pedro Croft, Rui Sanches, entre outros. De 13/10 a 24/2. 3ª das 14h30 às 18h. 4ª a Dom das 10h às 13h e das 14h30 às 18h. Desenho, Escultura, Outros.
ÉvoraFórum Eugénio de AlmeidaPáteo de São Miguel. T. 266748300 Corto Maltese: Viagem à Aventura De 25/7 a 2/12. Todos os dias das 09h30 às 19h. Desenho, Outros. Museu de ÉvoraLargo Conde de Vila Flôr. T. 266702604 Colecção do Museu de Évora A partir de
29/6. 3ª das 14h30 às 18h. 4ª a Dom das 10h30 às 18h. Pintura, Escultura, Outros. Reabertura do Museu: 1ª fase. O Museu e Eu De Maria José Palla. De 15/12 a 15/11. Terça a domingo das 10h às 18h (última admissão às 17h45). Fotografia, Outros.
OeirasCentro Cultural Palácio do EgiptoRua Álvaro António dos Santos. T. 214408781 Homenagem a Cruzeiro Seixas - Um passo à frente em África De 12/10 a 30/12. 3ª a Dom das 12h às 18h. Desenho. Lusophonies | Lusofonias - Obras da Colecção da Perve Galeria De 12/10 a 30/12. 3ª a Dom das 12h às 18h.
SintraMuseu Arqueológico S. Miguel OdrinhasAv. Prof. Dr. Fernando d’Almeida. T. 219613574 DIs Manibvs - Rituais da Morte durante a Romanidade De 2/11 a 30/12. 3ª a Dom das 10h às 17h. Arqueologia, Documental. Ossos que contam História De 27/9 a 12/1. 3ª a Sáb das 10h às 13h e das 14h às 18h. Arqueologia.
Vila Franca de XiraMuseu do Neo-RealismoRua Alves Redol, 45. T. 263285626 Jorge Amado e o Neorrealismo
Português De 20/10 a 10/3. 3ª a 6ª das 10h às 19h. Sáb das 12h às 19h. Dom das 11h às 18h. Bibliográfica, Documental. Motivo Imprevisível De Álvaro Perdigão. De 6/10 a 9/12. 3ª a 6ª das 10h às 19h. Sáb das 12h às 19h. Dom das 11h às 18h. Pintura. The Return of The Real XX: Sous le Trottoir la Plage De João Louro. De 2/11 a 3/3. 3ª a 6ª das 10h às 19h. Sáb das 12h às 19h. Dom das 11h às 18h. Instalação. Inaugura 2/11 às 22h.
MÚSICALisboaCentro Cultural de BelémPraça do Império. T. 707303000 Venus 3 Adonis Com André Godinho, Paula Garcia. De 1/11 a 4/11. 5ª e 6ª às 21h. Sáb e Dom às 19h (Festival Temps d´Images 2012). Cinema São JorgeAvenida da Liberdade, 175. T. 213103400 Filho da Mãe + Frankie Chavez + Tó Trips Hoje às 22h (Misty Fest 2012). Coliseu dos RecreiosR. Portas de Santo Antão, 96. T. 213240580 Amor Electro & Orquestra Fantasma Hoje às 21h30. CulturgestRua Arco do Cego - CGD. T. 217905155 Jim Black Trio Hoje às 21h30. Fundação e Museu Calouste GulbenkianAvenida de Berna, 45A. T. 217823000 Coro e Orquestra Gulbenkian Maestro J.
David Jackson. Até 2/11. 6ª às 19h. Galeria Zé dos BoisR. Barroca, 59 - Bairro Alto. T. 213430205 Rodrigo Amado & DJ Ride + Gabriel Ferrandini + Falaise Hoje às 22h. Lux FrágilAv. Infante D. Henrique. T. 218820890 Dixon Hoje às 23h. Teatro do BairroRua Luz Soriano, 63. T. 213473358 Native Sun Hoje às 23h30 (Musidanças). Teatro Nacional D. Maria IIPraça D. Pedro IV. T. 800213250 Bibi Ferreira De 1/11 a 3/11. 5ª a Sáb às 21h (Ano do Brasil em Portugal). Teatro Nacional de São CarlosLargo de São Carlos, 17. T. 213253045 Don Pasquale Com Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Com José Fardilha, Eduarda Melo, Yanni Yannissis, Mathias Vidal, Frederico Santiago. Orq. Sinfónica Portuguesa. Enc. Italo Nunziata. De 2/11 a 10/11. 3ª, 5ª e 6ª às 20h (dias 2, 6 e 8). Sáb e Dom às 16h (dias 4 e 10). Teatro Tivoli BBVAAvenida da Liberdade, 182. T. 213572025 Herman José Hoje às 21h30. M/12.
DANÇALisboaCulturgestRua Arco do Cego - CGD. T. 217905155 Cabaret Curto & Grosso Hoje às 23h (Ciclo Celebração). M/16. Measure it in Inches Coreog. António Pedro Lopes, Marianne Baillot. Hoje às 22h (Ciclo Celebração). The Archaic, Looking Out, The Night Knight Coreog. Vânia Rovisco. Hoje às 21h (Ciclo Celebração). Teatro CamõesParque das Nações. T. 218923470 Anne Teresa De Keersmaeker Orq.Metropolitana de Lisboa. Comp. Nacional de Bailado, Companhia Rosas. De 26/10 a 10/11. 6ª e Sáb às 21h (dias 2, 3, 9 e 10). Dom às 16h (dia 4 - tarde família). M/12.
FARMÁCIASLisboaServiço PermanenteAlcântara (Frente à Feira Popular) - Av. da República, 74 - A - Tel. 217977699 Cartaxo (Alvalade) - Av. da Igreja, 21 - C - Tel. 218470726 Central dos Olivais (Olivai Norte) - Rua de Alferes Barrilaro Ruas, 7 - C - Tel. 218515539 Correia Azevedo (Santo Amaro) - Rua Luis de Camões, 42 - B - Tel. 213638625 Eusil (Alto do Pina) - Rua Barão de Sabrosa, 104 - Tel. 218141912 Galénica (Tivoli - Restauradores) - Rua das Pretas, 12 - Tel. 213477052 Galeno (Campo Pequeno - Av. de Roma) - Av. Oscar Monteiro Torres, 38 - A - Tel. 217974920 Lavinha (Benfica - Bº Santa Cruz) - Rua Eng. Paulo Barros, 28-A - Tel. 217608242 S. Tomé (Lumiar) - Estrada do Desvio Lt. 12 - C - Tel. 217590704 S.A. e Silva Filhos (Santos) - Rua S. João da Mata, 72-74 - Tel. 213975226
Outras LocalidadesServiço PermanenteAbrantes - Sousa Trincão (S.Miguel do Rio Torto) Alandroal - Santiago Maior Albufeira - Piedade Alcácer do Sal - Alcacerense Alcanena - Ramalho Alcobaça - Epifânio, Alves (Benedita) Alcochete - Cavaquinha
Alcoutim - Caimoto Alenquer - Catarino Aljezur - Furtado, Odeceixense (Odeceixe) Aljustrel - Pereira Almada - Nova, Ramaldinho, Vale de Figueira, Magalhães, Palmeirim (Sobreda da Caparica) Almeirim - Mendonça Almodôvar - Ramos Alpiarça - Gameiro Suc. Alter do Chão - Portugal (Chança) Alvaiázere - Pacheco Pereira (Cabaços) Alvito - Nobre Sobrinho Amadora - Borel, Carmele, Alto da Brandoa (Brandoa) Amareleja - Portugal Arraiolos - Vieira Arronches - Batista Arruda dos Vinhos - Da Misericórdia Avis - Nova de Aviz Azambuja - Nova, Reforço - Dias da Silva Barrancos - Barraquense Barreiro - Higiénica, Roldão, Marques Cavaco (Stº Antº da Charneca) Batalha - Ferraz Beja - Oliveira Belmonte - Costa Benavente - Central (Samora Correia), Martins (Samora Correia) Bombarral - Miguel Borba - Carvalho Cortes Cadaval - Misericórdia Caldas da Rainha - Freitas Campo Maior - campo Maior Cartaxo - Pereira Suc. Cascais - Da Madorna, Cordeiro, Arthur Brandão (Parede) Castanheira de Pera - Dinis Carvalho (Castanheira) Castelo Branco - Grave Castelo de Vide - Roque Castro Marim - Moderna Castro Verde -
Alentejana Chamusca - S. José Constância - Carrasqueira (Montalvo) Coruche - Misericórdia Covilhã - Popular, Soares Crato - Misericórdia Cuba - Da Misericórdia Elvas - Rosado e Silva Entroncamento - Almeida Gonçalves Estremoz - Grijó Évora - Misericórdia Faro - Helena Ferreira do Alentejo - Singa Ferreira do Zêzere - Soeiro Figueiró dos Vinhos - Serra Fronteira - Costa Coelho Fundão - Avenida Gavião - Pimentel Golegã - Moderna (Azinhaga), Salgado Grândola - Pablo Idanha-a-Nova - Monsantina (Monsanto/Beira Baixa) Lagoa - Sousa Pires Lagos - Silva Leiria - Caixa Prev. da E.C.L. (Maceira), Oliveira (Marrazes) Loulé - Chagas, Maria Paula (Quarteira), Paula (Salir) Loures - Duarte, Nova do Infantado, Tojal, Varela (S. Cosme), Luna e Viana (S. João da Talha), Até às 23h - Do Prior Velho, Até às 22h - Valente (Fanhões), Santa Iria (Santa Iria da Azoia), Faria (Santo António dos Cavaleiros) Lourinhã - Quintans (Foz do Sousa) Mação - Catarino Mafra - Ericeirense, Barros (Igreja Nova) Marinha Grande - Guardiano Marvão - Roque Pinto Mértola - Pancada Moita - Do Vale, Aliança (Baixa da Banheira), Ass. Socorros Mutuos-União
Moitense Monchique - Higya Monforte - Jardim Montemor-o-Novo - Freitas (Lavre/Montemor-O-Novo) Montijo - União Mutualista Mora - Canelas Pais (Cabeção) Moura - Nataniel Pedro Mourão - Mourão Nazaré - Silvério Nisa - Ferreira Pinto Óbidos - Vital (Amoreira/Óbidos) Odemira - Confiança Odivelas - Do Casal Novo, Pontinha, Almeida (S. Cosme), Reforço - Santo Adrião, Até às 22h - Santa Rita, Silva Monteiro (Ponte da Bica/Odivelas) Oeiras - Estação de Algés, Maria, Pargana, Seixas Martins, Trindade Brás, Silva Branco (Dafundo), Pinto (Rio Tinto), Reforço - Varela Baião, Até às 22h - De Lavadeiras, Nova de Queijas Oleiros - Martins Gonçalves (Estreito - Oleiros) Olhão - Nobre Sousa Ourém - Fátima, Verdasca Ourique - Nova (Garvão) Palmela - Palmela Pedrógão Grande - Baeta Rebelo Penamacor - Melo Peniche - Proença Pombal - Albergariense (Albergaria dos Doze), Barros Ponte de Sor - Matos Fernandes Portalegre - Romba Portel - Misericordia Portimão - G. F. Dias Porto de Mós - Central (MIRA DE AIRE), Lopes Unipessoal Proença-a-Nova - Roda Redondo - Xavier de Cunha Reguengos de Monsaraz - Paulitos Rio Maior - Almeida
Salvaterra de Magos - Martins Santarém - Almeida, São Nicolau Santiago do Cacém - Jerónimo, Mendes (Santo André) Sardoal - Passarinho Seixal - Duarte Ramos (Amora), Ana Branco (Arrentela), Central Vale Milhaços (Vale) Serpa - Oliveira Carrasco Sertã - Lima da Silva Sesimbra - Cotovia, Nurei, Quinta do Conde, Leão Setúbal - Carmo Sobral, Marques Silves - Algarve, Cruz de Portugal, Dias Neves, Edite Sines - Atlântico, Monteiro Telhada (Porto Covo) Sintra - Baião Santos, Fidalgo, Silva Duarte (Cacém), Queluz (Queluz), Cargaleiro Lourenço (Rinchoa), Valentim, Até às 22h - Idanha (Idanha) Sobral Monte Agraço - Costa Sousel - Andrade Tavira - Montepio Artistico Tavirense Tomar - Torres Pinheiro Torres Novas - Central Torres Vedras - Simões Vendas Novas - Nova Viana do Alentejo - Nova Vidigueira - Pulido Suc. Vila de Rei - Silva Domingos Vila do Bispo - Sagres (Sagres), Vila do Bispo Vila Franca de Xira - Botto e Sousa, Eduardo A. César, Estevão (Brejo), Higiéne, Reforço - Do Forte, Até às 21h - Sequeira (Sobralinho) Vila Nova da Barquinha - Tente (Atalaia) Vila Real de Santo António - Carmo Vila Velha de Rodão - Pinto Vila Viçosa - Monte
36 | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
JOGOSCRUZADAS 8243
BRIDGE SUDOKU
TEMPO PARA HOJE
A M A N H Ã
Açores
Madeira
Lua
NascentePoente
Marés
Preia-mar
Leixões Cascais Faro
Baixa-mar
Fonte: www.AccuWeather.com
PontaDelgada
Funchal
Sol
20º
Viana do Castelo
Braga11º 16º
Porto13º 17º
Vila Real9º 13º
12º 16º
Bragança7º 12º
Guarda6º 11º
Penhas Douradas3º 7º
Viseu8º 13º
Aveiro12º 17º
Coimbra11º 17º
Leiria11º 19º
Santarém10º 20º
Portalegre9º 15º
Lisboa11º 19º
Setúbal10º 20º Évora
8º 19º
Beja10º 19º
Castelo Branco8º 17º
Sines13º 20º
Sagres13º 20º
Faro12º 20º
Corvo
Graciosa
FaialPico
S. Jorge
S. Miguel
Porto Santo
Sta Maria
16º 19º
16º 19º
Flores
Terceira16º 20º
19º 24º
21º 26º
16º 19º
20º
19º
07h04
QuartoMinguante
17h36
00h367 Nov.
1,5-2m
3-4m
20º
3-4m
22º2-2,5m
21º1,5-2,5m
03h49 3,316h07 3,1
09h58 0,822h06 0,8
03h24 3,315h42 3,1
09h31 0,921h38 1,0
03h32 3,215h48 3,0
09h24 0,821h31 0,9
2,5-3m
2-3m
3-4m
17º
19º
Horizontais 1. Escamas finas que se le-vantam na pele, especialmente no cou-ro cabeludo. Exprimir por mímica. 2. Despontar no horizonte. Concordância dos sons finais de dois ou mais versos. 3. Tombar. Recozer-se a fruta com o ca-lor. 4. Tira pela raiz. Redução de para. 5. Símbolo de miliampere. Marido da tia. Conjunto de atuns. 6. Espécie de canoa (Bras.). 7. Região geralmente árida e des-povoada. Cento e um em numeração romana. 8. Senão. Que não intervém a favor nem contra. 9. Ligado. Sulco do arado. 10. Limpo, banhando em líqui-do. Interjeição designativa de espanto. Dois. 11. Argola. Deixar só.
Verticais 1. Leito onde se dorme. Fêmea do mu ou macho. 2. Ave da família dos psitacídeos, de plumagem rica e cauda longa. Causar raiva. 3. Deslocar-se pa-ra fora. Que causa lesão. 4. Corsários. Contracção da prep. “de” com o pron. dem. “o”. 5. Autores (abrev.). De Niceia, cidade da Ásia Menor. 6. Interpõe recur-so. Eles. 7. Sódio (s.q.). Acto de atulhar. 8. Imposto sobre o rendimento das pes-soas singulares. Língua falada nas mar-gens do Zaire. 9. Vista curta. Pedaço de madeira fino e comprido. 10. Amargo. Tornar côncavo. 11. Escassa. Pequena aldeia.
Depois do problema resolvido encon-tre o nome de uma obra de Fernando Santos Costa (4 palavras).
Solução do problema anterior:Horizontais 1. Banca. Quase. 2. Are. Mau. 3. Natio. Enodo. 4. Dr. Sesmaria. 5. PODE. Raer. 6. Malaxar. 7. ESTAR. Lavar. 8. Ar. Pedi. 9. Uns. Argo. RI. 10. Cã. Elar. Pia. 11. Aorta. Errar.Verticais 1. Banda. Educa. 2. Arar. Ms. NÃO. 3. Net. Patas. 4. Isolar. ET. 5. Amoedar. Ala. 6. Sex. Pra. 7. QUEM. ALEGRE. 8. Narrado. 9. Afora. Vi. PR. 10. Dieta. Ria. 11. Ecoar. Raiar.Provérbio: Quem ri, pode não estar alegre.
Oeste Norte Este Sul1 ♦ passo passo 1ST (1)3 ♦ 2ST passo 3STX Todos passam
Leilão: Qualquer forma de Bridge. (1) Em posi-ção de reabertura, a voz de 1ST prome-te uma mão de 10 a 14 pontos
Carteio: Saída: A ♦. Sul está a jogar 3ST dobrados. Na vaza de saída Este balda uma copa. Oeste segue com o Rei de ouros e outro ouro (Este balda mais duas espadas). Como deverá Sul jogar?
Solução: É óbvio que Oeste deverá ter os dois ases que faltam. Caso contrário, Este não teria passado à abertura de 1 ouro tendo um Ás e uma chicana a ouros, e Oeste não teria argumentos suficientes para dobrar. Sul só poderá fazer o seu contrato se jogar este jogo com muita
Dador: OesteVul: NS
Problema 4476 Dificuldade: Fácil
Problema 4477 Dificuldade: Muito difícil
Solução do problema 4474
Solução do problema 4475
NORTE♠ AQ9♥ QJ64♦ 742♣ Q73
SUL♠ KJ103♥ K5♦ QJ63♣ K84
OESTE♠ 62♥ A8♦ AK10985♣ AJ10
ESTE♠ 8754♥ 109732♦ -♣ 9652
João Fanha/Luís A.Teixeira ([email protected]) © Alastair Chisholm 2008 and www.indigopuzzles.com
precisão. À quarta vaza do jogo, depois de ter feito o Valete de ouros na vaza anterior, o declarante deve avançar com uma pequena copa da sua mão, em direção ao morto. Se Oeste decidir entrar com o seu Ás, em branco, o de-clarante terá automaticamente as nove vazas de que necessita: quatro espa-das, três copas e dois ouros. O melhor que Oeste tem a fazer é recuar o seu Ás de copas. Portanto, o Valete do morto faz a vaza e agora, Sul cobre a Dama de espadas do morto com o seu Rei para jogar um pequeno pau da mão. Mais uma vez, Oeste não pode entrar com o Ás, sob pena de libertar duas vazas ao carteador, e a Dama do morto faz a va-za. Por fim, copa para o Rei. De pouco importa se Oeste faz ou não esta vaza, Sul tem as suas nove vazas garantidas: quatro espadas, duas copas, dois ouros e um pau. Sul não pode adotar uma li-nha diferente desta. Se começar por jogar paus em vez de copas, Oeste po-derá entrar logo com o seu Ás para in-sistir em ouros, eliminando a última pa-ragem do carteador nesse naipe. Agora Sul não terá mais do que oito vazas para encaixar...
Considere o seguinte leilão:Oeste Norte Este Sul 1ST passo?
O que marca com a seguinte mão?♠ A76 ♥ 85 ♦ J832 ♣ K872
Resposta: Com oito pontos numa mão regular, sem cartas intermédias e com as figu-ras dispersas, o mais sensato é passar. Mesmo que o parceiro tenha uma mão máxima (17 pontos) não será nada fácil arrancar nove vazas. A boa voz: passe.
MeteorologiaVer mais emwww.publico.pt
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | 37
PESSOAS
Ronaldo promove reconciliaçãoCristiano Ronaldo aproveitou uma folga concedida pelo Real Madrid e viajou até Roma para participar num popular programa de TV italiano intitulado C’È Posta per Te. O facto nada teria de anormal, não fosse dar-se o caso de, durante a emissão, o jogador português ter ajudado na reconciliação emocionada entre uma mãe, Giuseppina, e a filha, Maria. Ronaldo disse em português à filha: “Acompanhei a história e tenho a dizer, do fundo do coração, que é preciso saber perdoar, porque a vida é tão curta.” O jogador foi bastante aplaudido pelo público presente no estúdio e, no final, assistiu ao reencontro. Com uma carta em punho, a mãe, à beira das lágrimas, pediu à filha para a perdoar e acabou por receber uma resposta positiva. Não se sabe até que ponto a coisa terá sido encenada, mas, seja como for, a emissão, que foi para o ar no último sábado, obteve bastante sucesso em Itália, com o recorde de audiência do dia e 23% de share, contra 19,7% do segundo programa mais visto na mesma faixa de exibição.
HOJE FAZEM ANOS
Luís Filipe Menezes, presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, 59; Marieta Severo, actriz de cinema, teatro e televisão, 66; Olga Barabanschikova, tenista, 33; Reginald “Fieldy” Arvizu, baixista dos Korn, 43; K. D. Lang, cantora, 51; Joe Zimmerman, actor, 49
JAVIER SORIANO/AFP
9 milhões por um perfume
A solidariedade de Bon Jovi
O “vampiresco” Robert Pattinson,
a estrela da saga Crepúsculo, parece
estar em maré de sorte. Enquanto
há rumores que dão conta da
sua reconciliação com a também
actriz Kristen Stewart (com quem
contracena em Crepúsculo),
o actor, de 26 anos, acaba de
assinar um contrato de três anos
para ser o novo rosto masculino
da Dior, destronando Jude Law.
Segundo relata o site de notícias de
celebridades E!, Pattinson fez-se
pagar caro: são 9 milhões de euros
para promover um perfume que
irá ser lançado em 2013.
O cantor rock Bon Jovi
encontrava-se em Londres,
a promover a sua próxima
digressão, quando o furacão
Sandy começou a fustigar Nova
Iorque. Para não estar longe da
família (o cantor, a sua mulher,
Dorothea, e os seus quatro
fi lhos vivem em Nova Iorque),
regressou de imediato a casa num
avião particular. Bon Jovi estava
também preocupado com o que
se passava na sua terra natal,
Perth Ambroy, em New Jersey,
e quis voltar para assegurar que
o restaurante que abriu no ano
passado para fi ns de benefi cência
poderia alimentar os desalojados.
Life&StyleVer mais emlifestyle.publico.pt/pessoas
38 | DESPORTO | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
PRAKASH SINGH/AFP
A Red Bull está a um passo de se tornar na quarta tricampeã da história
Christian Horner garante que confia inteiramente em Webber: “O Mark é um jogador de equipa”
Quando os dois monolugares da Red
Bull saírem hoje para a pista, durante
os treinos livres do Grande Prémio
(GP) de Abu Dhabi, o andamento de
Mark Webber merecerá provavel-
mente tanta atenção do staff como
o de Sebastian Vettel. É que uma do-
bradinha no circuito de Yas Marina
permitirá à equipa austríaca tornar-
se o quarto membro do restrito gru-
po das escuderias com três títulos
mundiais consecutivos.
No fi nal do GP da Austrália, em
2005, dificilmente se imaginaria
que aqueles sete pontos conquista-
dos pela Red Bull (então equipada
com motores Cosworth) — cinco
da autoria de David Coulthard e os
outros dois ganhos por Christian
Klien — seriam os primeiros de uma
história que, apesar de ainda curta,
está já repleta de êxitos. Concluída
a temporada de estreia na Fórmula
1, a equipa austríaca terminaria em
sétimo lugar no Mundial de constru-
tores, com 34 pontos.
Nos três anos seguintes, primeiro
com motor Ferrari (2006) e desde
então apetrechada pela Renault, fa-
ria outros dois sétimos lugares, in-
tercalados por um quinto. Até que,
em 2009, já com Webber e Vettel a
bordo, chegou o indicador que fal-
tava acerca da solidez do projecto:
seis vitórias, seis segundos lugares e
o estatuto de vice-campeã mundial
de construtores.
A fórmula encontrada pela equipa
de engenharia chefi ada por Adrian
Newey (os carros desenhados pelo
britânico já tinham ganho seis Mun-
diais de construtores, cinco para
a Williams e um para a McLaren)
estava perto da perfeição. Um ano
mais tarde, chegava o primeiro tí-
tulo mundial (498 pontos contra os
454 da McLaren), abrilhantado pelo
triunfo de Sebastian Vettel no campe-
onato. E em 2011 a Red Bull dizimava
a concorrência, ao ganhar 12 das 19
corridas da temporada, que acabaria
com uma vantagem de 153 pontos
face à McLaren, segunda classifi ca-
da (Vettel, novamente campeão, so-
mou mais 122 pontos do que Jenson
Button).
Esta época, a escuderia austríaca
arrancou de forma mais tímida, mas
acordou a tempo de estragar (ou, pe-
lo menos, de complicar e muito) os
planos à Ferrari. Com quatro triun-
fos consecutivos nos quatro últimos
Grandes Prémios, lidera já o Mun-
dial de construtores com 91 pontos
de avanço sobre a escuderia italiana,
domínio que se traduziu na ultrapas-
sagem de Vettel a Fernando Alonso
no Mundial de pilotos.
“Se alcançarmos o tricampeonato,
será algo que estará muito para lá do
nosso maior feito”, assinalou ontem
Christian Horner, patrão da Red Bull.
“Poucas equipas venceram três Mun-
diais de construtores consecutivos e
se conseguirmos fazê-lo, por entre
mudanças de regulamentos e dife-
rentes fornecedores de pneus, será
um feito assinalável”, completou,
citado pela agência Reuters.
No melhor dos cenários para Hor-
ner, esse feito poderá confi rmar-se
já no domingo, se Webber e Vettel
ocuparem os dois primeiros lugares
em Abu Dhabi. A equipa passará, en-
tão, a ter 450 pontos contra 343 da
Ferrari (no caso de Alonso e Felipe
Massa fi carem em 3.º e 4.º), o que
signifi ca que, mesmo que a formação
italiana conquistasse o máximo de
pontos (86) em disputa nas duas úl-
timas corridas da época (contra zero
da Red Bull), seria insufi ciente.
De resto, em função dos resultados
da concorrência directa, há outras
variantes nos cálculos que garantirão
o campeonato de construtores à Red
Bull já neste fi m-de-semana. Caso o
consiga, tornar-se-á na quarta escu-
deria a alcançar um tricampeonato,
depois da Ferrari (1975, 1976 e 1977 e
de 1999 a 2004), Williams (1992, 1993
e 1994) e McLaren (1988 a 1991).
“Como equipa, temos trabalhado
melhor do que nunca”, assegura Hor-
ner, que garante que não vai mudar
rigorosamente nada em Yas Marina,
embora espere que Webber (que po-
de fi car matematicamente afastado
da luta pelo título) saiba zelar pelos
interesses do colectivo. Ele, que tem
sido constantemente preterido em
favor de Vettel. “O Mark é um joga-
dor de equipa. Tenho a certeza que,
se for necessário, tomará a melhor
decisão para nos ajudar a atingir os
objectivos”, afi rmou.
Webber foi, até, o primeiro dos pi-
lotos a aperceber-se de quão perto
está o título, como revelou Vettel:
“No regresso da Índia, o Mark disse-
me: ‘Seria muito mau para o cons-
trutor se este avião caísse’”.
Na véspera da antepenúltima prova do Mundial de Fórmula 1, a equipa dirigida por Christian Horner leva 91 pontos de avanço sobre a Ferrari. Mark Webber terá um papel decisivo em Abu Dhabi
Fórmula 1Nuno Sousa
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | DESPORTO | 39
Apesar de ter gerado proveitos de
91,1 milhões de euros (que não in-
cluem receitas com jogadores), a So-
ciedade Anónima Desportiva (SAD)
que gere o futebol do Benfi ca encer-
rou a temporada de 2011-12 com um
prejuízo de 11,7 milhões de euros.
O relatório e contas foi enviado na
noite de quarta-feira à Comissão
do Mercado de Valores Mobiliários
(CMVM) e ainda não refl ecte os en-
caixes gerados com as saídas de Ja-
vi García (Manchester City) e Witsel
(Zenit), que terão rendido cerca de
60 milhões de euros.
Este resultado negativo é desva-
lorizado pelo próprio presidente
do Benfi ca, Luís Filipe Vieira, na
nota introdutória do documento.
“O exercício de 2011-2012, cujos re-
sultados são agora apresentados,
poderia ser muito diferente. Basta-
ria para tal ter aceitado a proposta
de renovação dos nossos direitos
televisivos”, defende, referindo-se
à proposta apresentada pela Sport
TV (de 22,2 milhões de euros por
temporada, durante cinco épocas)
e recusada pelo clube: “A verdade
é que entendemos que há valores
para além dos valores económicos
e um desses valores é a independên-
cia que esta decisão nos vai permitir
ganhar no futuro.”
Para o prejuízo de 2011-12 contri-
buiu signifi cativamente a rubrica re-
ferente a custos com pessoal, que
aumentou seis milhões de euros em
relação ao ano desportivo anterior,
situando-se agora nos 48 milhões de
euros. Um número que envolve des-
pesas com 175 funcionários, caben-
do a fatia mais grossa aos 68 atletas.
Com a administração da sua SAD, o
Benfi ca gasta perto de 550 mil eu-
ros: 306 mil com os ordenados de
Domingos Soares Oliveira e 243 mil
com Rui Costa.
A aumentar está ainda o passivo
da SAD “encarnada”, que se situava
nos 426 milhões de euros no exer-
cício que encerrou a 30 de Junho
de 2012. Um crescimento de 12,2%
em relação ao anterior relatório. Já
o activo foi avaliado em 411 milhões
de euros, 92 dos quais referentes ao
plantel profi ssional.
Prejuízos apesar de proveitos milionários
BenficaPaulo Curado
SAD encerra exercício de 2011-12 com um saldo negativo de 11,7 milhões de euros, mesmo com receitas de 91,1 milhões
MIGUEL RIOPA/AFP
Na época passada, o FC Porto bateu o Marítimo por 2-0, no Dragão
“O FC Porto é uma excelente equipa,
já não perde no Dragão desde 24 de
Outubro de 2008 e nós gostaríamos
de alterar isso”. Ganhar no recinto
do FC Porto, como Pedro Martins
deseja, é sempre uma surpresa, mas
se o Marítimo o conseguir esta noite
será também um resultado inédito.
Os “azuis e brancos” nunca perde-
ram em casa, no campeonato, com
cinco dos seus 15 concorrentes da
actual Liga. Um deles é o Marítimo,
também o que teve mais oportuni-
dades de o fazer.
No quinteto formado por Esto-
ril, Gil Vicente, Paços de Ferreira,
Moreirense e Marítimo, o clube ma-
deirense foi o único que já disputou
mais de 20 jornadas no estádio por-
tista. Nas 32 deslocações que aí fez,
o melhor que conseguiu foram dois
empates, o primeiro em 1980-81 (1-1)
e o mais recente em 2008-09 (0-0)
— o cenário é diferente na Madeira,
onde o Marítimo já venceu sete ve-
zes e empatou oito.
A invencibilidade do campeão
A 8.ª jornada abre com duelo que nunca sorriu ao visitante
nacional nos encontros caseiros
com os “verde-rubros” estende-se
igualmente às outras competições
ofi ciais.
E até este jogo inaugural da oita-
va jornada o FC Porto tem sido um
anfi trião bastante competente. É o
único na Liga que ainda não perdeu
qualquer ponto em casa e também o
único que ainda não sofreu golos. Os
três triunfos caseiros aconteceram
todos por uma margem de pelo me-
nos dois golos — fora de casa, a his-
tória tem sido outra: dois empates
e duas vitórias, ambas tangenciais
e suadas.
Ao registo do adversário, o Ma-
rítimo pode contrapor com o seu
trajecto neste campeonato. O clube
insular só obteve dois pontos nos
quatro jogos nos Barreiros, o pior
registo de todos os visitados, mas
tem uma performance positiva longe
do seu estádio, com seis pontos em
nove possíveis.
Graças a um golo do central João
Guilherme, o Marítimo venceu logo
na sua estreia no campeonato, em
Vila do Conde. Depois perdeu em Es-
toril, mas na sexta jornada conseguiu
nova vitória fora, desta vez em Mo-
reira de Cónegos, e novamente por
0-1 (golo do médio Rafael Miranda).
O guarda-redes Salin foi expulso
no último jogo e a vaga do francês
deverá ser ocupada pelo brasileiro
Welligton. Ricardo é o outro guar-
da-redes convocado. Pedro Martins
poderá também trocar Fidélis por
Danilo Dias. Rúben Ferreira, lateral-
esquerdo madeirense de 22 anos que
está pré-convocado para o próximo
jogo da selecção principal de Portu-
gal, está também nas opções do téc-
nico de Santa Maria da Feira.
No lado portista, destacam-se as
saídas de Rolando, Iturbe e Kelvin e
as entradas de Miguel Lopes, Abdou-
laye e Kléber, que poderá defrontar
a sua antiga equipa.
LigaManuel Assunção
O Marítimo costuma ser bem mais incómodo para o FC Porto no Funchal do que no Dragão. O guarda-redes Salin não joga
FC Porto 4-3-3
Marítimo 4-3-3
MangalaOtamendiMaiconDanilo
Helton
Welligton
Rafael Miranda
João Luiz
BriguelJ. GuilhermeRoberge
R. Ferreira
SamiHeldon
Fernando
James
Lucho
Estádio do DragãoPorto
Árbitro: Cosme Machado AF Braga
20h15SP-TV1
JacksonVarela
Moutinho
Olberdam
Fidélis
II LIGAJornada 12Belenenses-Penafiel 2-0FC Porto B-Marítimo B amanhã, 16h, Porto CanalTrofense-Oliveirense domingo, 11h15, SP-TV1Feirense-Sp. Covilhã domingo, 15hTondela-Portimonense domingo, 15hFreamunde-Arouca domingo, 15hBenfica B-Sporting B domingo, 16h, Benfica TVNaval-V. Guimarães B domingo, 16hU. Madeira-Leixões domingo, 16hSanta Clara-Atlético domingo, 16hSp. Braga B-Desp. Aves domingo, 16h
J V E D M-S PSporting B 11 9 1 1 21-9 28Belenenses 12 9 1 2 20-11 28Oliveirense 11 6 4 1 17-9 22Marítimo B 11 7 0 4 15-7 21Arouca 11 6 3 2 20-10 21Penafiel 12 6 2 4 14-13 20Benfica B 11 5 4 2 25-14 19Tondela 11 5 3 3 17-16 18Desp. Aves 11 4 5 2 10-9 17Leixões 11 4 4 3 12-13 16V. Guimarães B 11 3 4 4 8-8 13Portimonense 11 3 4 4 13-14 13U. Madeira 11 3 4 4 10-13 13Sp. Covilhã 11 2 6 3 7-9 12Atlético 11 4 0 7 10-17 12Santa Clara 11 2 4 5 10-14 10Trofense 11 2 4 5 8-15 10Naval 11 2 3 6 11-17 9FC Porto B 11 1 5 5 8-15 8Feirense 11 2 2 7 10-18 8Sp. Braga B 11 0 6 5 10-16 6Freamunde 11 1 3 7 7-16 6
Próxima jornadaOliveirense-Benfica B, Sporting B-Naval, Atlético-Feirense, Sp. Covilhã-Sp. Braga B, Marítimo B-Santa Clara, Trofense-Freamunde, Arouca-FC Porto B, Portimonense-Desp. Aves, Leixões-Tondela, Penafiel-U. Madeira e V. Guimarães B-Belenenses.
MELHORES MARCADORES
I Liga6 golos Jackson (FC Porto) e Éder (Sp. Braga)5 golos Ghilas (Moreirense)4 golos Cardozo, Lima e Rodrigo (Benfica), Luís Leal e Steven Vitória (Estoril), Meyong (V. Setúbal), Tarantini (Rio Ave)
II Liga10 golos Esgaio (Sporting B), Joeano (Arouca)7 golos Ivan Cavaleiro (Benfica B), Barry (Oliveirense) 6 golos Tozé Marreco (Naval), Fernando Ferreira (Belenenses)
CLASSIFICAÇÃOI LIGA
Jornada 8FC Porto-Marítimo 20h15, SP-TV1Sp. Braga-Gil Vicente amanhã, 18h30, SP-TV2Benfica-V. Guimarães amanhã, 20h30, SP-TV1Nacional-Beira-Mar domingo, 16hP. Ferreira-Olhanense domingo, 16hMoreirense-Rio Ave domingo, 16hAcadémica-Estoril domingo, 18h, SP-TV1V. Setúbal-Sporting domingo, 20h15, SP-TV1
J V E D M-S PBenfica 7 5 2 0 19-6 17FC Porto 7 5 2 0 17-5 17Sp. Braga 7 4 2 1 17-10 14Rio Ave 7 3 2 2 9-9 11V. Guimarães 7 3 2 2 7-10 11P. Ferreira 7 2 4 1 10-7 10Gil Vicente 7 2 3 2 6-8 9Académica 7 1 5 1 9-8 8Marítimo 7 2 2 3 4-8 8Sporting 7 1 4 2 5-7 7V. Setúbal 7 1 4 2 5-10 7Olhanense 7 1 3 3 12-14 6Moreirense 7 1 3 3 10-11 6Estoril 7 1 3 3 11-13 6Nacional 7 1 2 4 9-15 5Beira-Mar 7 0 3 4 7-16 3
Próxima jornadaRio Ave-Benfica, Marítimo-V. Setúbal, Sporting-Sp. Braga, Estoril-Moreirense, FC Porto-Académica, Olhanense-Beira-Mar, V. Guimarães-Nacional e Gil Vicente-P. Ferreira.
40 | DESPORTO | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
Breves
Andebol
Basquetebol
Goleada sofrida no início do apuramento para o Europeu 2014
Algés perde na Luz mas ganha a Supertaça feminina
A selecção portuguesa de andebol não vence a Espanha há 31 anos e também não foi desta que esteve perto de o fazer. Portugal perdeu por 34-20, em Sevilha, na 1.ª jornada do Grupo 1 da segunda fase de qualificação para o Campeonato da Europa de 2014, na Dinamarca. O pivot do Sporting, Bruno Moreira, foi o melhor marcador português, com quatro golos. A Macedónia, o adversário de Portugal no domingo, venceu a Suíça (30-24). Os dois primeiros de cada grupo e o melhor 3.º qualificam-se para o Europeu.
O Benfica derrotou o Algés, em casa, por 70-66, em jogo da 3.ª jornada da Liga de Basquetebol. O campeão, que tem um jogo em atraso, somou a segunda vitória em dois jogos. A Ovarense bateu o Lusitânia (82-58) e tem dois triunfos em três partidas, tal como o Barcelos, que derrotou fora o Galitos do Barreiro (42-57). A Física ganhou em casa ao Sampaense, por 66-59. Entretanto, o Algés venceu o Vagos (66-64) e conquistou a Supertaça feminina pela segunda época seguida.
Com uma “confi ança ilimitada”,
Portugal goleou ontem a Líbia, por
5-1, no arranque do Mundial 2012 de
futsal, na Tailândia. Um triunfo di-
latado que coloca a selecção nacio-
nal bem posicionada para alcançar o
apuramento no Grupo C, onde está
o Brasil, campeão em título.
Frente ao adversário teoricamente
mais acessível, o conjunto orientado
por Jorge Braz sufocou por completo
a Líbia, que ocupa um modesto 26.º
lugar do ranking mundial. Logo aos
4’, Cardinal começou a moldar o seu
hat-trick, que lhe valeu o estatuto de
melhor jogador da partida.
E nem mesmo o golo do empa-
te da Líbia, aos 6’, abalou o moral
português. “Sofremos um golo, mas
mantivemo-nos equilibrados e, em
vez de cinco [golos marcados], po-
diam ter sido dez”, concluiu o selec-
cionador nacional, em declarações
reproduzidas pela assessoria de im-
prensa da Federação Portuguesa de
Futebol.
O empate acabou desfeito aos 16’,
mais uma vez por Cardinal (Rio Ave),
que, um minuto depois, encerraria
a sua conta pessoal. Nandinho (Mo-
dicus), aos 27’, e Marinho (Benfi ca),
aos 29’, confi rmaram a goleada, ma-
nifestando toda a equipa uma “con-
fi ança ilimitada”, segundo a aprecia-
ção do técnico Jorge Braz.
Na outra partida do Grupo C, o
Brasil (segundo do ranking) tam-
bém goleou o Japão (9.º), mas por
4-1, num encontro em que se lesio-
nou Falcão, a estrela sul-americana,
considerado o melhor jogador da
actualidade.
Os asiáticos serão os próximos
oponentes de Portugal, no domin-
go (12h portuguesas), numa partida
em que a equipa nacional poderá
confi rmar a passagem aos oitavos-
de-fi nal da competição.
Goleada portuguesa no Mundial da Tailândia
FutsalPaulo Curado
BENOIT TESSIER/REUTERS
Tsonga precisou de dois tie-breaks para eliminar Almagro
Pouco preocupado com a ausên-
cia de um representante dos “Fab
Four” do circuito mundial, o públi-
co presente no Palais Omnisports
Paris-Bercy rejubilou com a vitória
de Jo-Wilfried Tsonga sobre Nicolás
Almagro, que lhe garantiu a pre-
sença no Barclays ATP World Tour
Finals, evento que reunirá os oito
melhores de 2012 em Londres, na
próxima semana. Com as derrotas
de Almagro e também de Milos Ra-
onic, o sérvio Janko Tipsarevic selou
igualmente a presença no Masters.
O triunfo de Tsonga (7.º ATP) sobre
o 13.º mundial só fi cou confi rmado
nos tie-breaks: 7-6 (7/4), 7-6 (7/3). Tip-
sarevic (9.º) derrotou o argentino Ju-
an Monaco (10.º), por 6-3, 3-6 e 6-3, e
o canadiano Raonic (14.º) cedeu, por
6-3, 7-6 (7/1), diante do norte-ameri-
cano Sam Querrey (23.º).
Tsonga é agora também um dos
candidatos ao triunfo no BNP Pari-
bas Masters, após a eliminação de
Andy Murray. O escocês dispôs de
um match-point, quando serviu a 7-5,
5-4 (40-30), mas acabou por ver o
polaco Jerzy Janowicz sair vencedor,
com os parciais de 5-7, 7-6 (7/4) e 6-2,
ao fi m de duas horas e 25 minutos.
O problema é que este é o terceiro
torneio consecutivo em que Murray
perde depois de estar a um ponto de
vencer. Exibições pouco auspiciosas
antes de regressar ao seu país, on-
de será um dos cabeças de cartaz
do Barclays ATP World Tour Finals.
“Tenho de ter a certeza de não dei-
xar isto acontecer na [Arena] O2”,
concluiu.
Jo-Wilfried Tsonga e Janko Tipsarevic vão encerrar a época em Londres
difi culdade em encontrar patroci-
nadores. Não tinha dinheiro para a
minha carreira e sempre foram os
meus pais a ajudar-me. Eles foram
vendendo as suas lojas, os poucos
apartamentos e ajudaram-me o mais
possível. Estes são os problemas que
eu realmente posso contar-vos”, dis-
se Janowicz aos jornalistas.
De fora fi cou também Del Potro.
O argentino vinha de uma série de 11
encontros ganhos, mas perdeu com
Michael Llodra: 6-4, 6-3 .
Janowicz, de 21 anos, ainda é pou-
co conhecido, pois começou o ano
como 221.º do ranking e na semana
passada atingiu o 64.º lugar, mas,
ao tornar-se no primeiro polaco a
chegar aos quartos-de-fi nal de um
Masters 1000, tem garantida a entra-
da no top 50. Uma boa recompen-
sa para o tenista em quem os pais,
antigos jogadores profi ssionais de
voleibol, tudo apostaram, ao pon-
to de venderem o seu património.
“Primeiro que tudo, sempre tive
Ténis Pedro Keul
A qualificação dos dois tenistas para o Masters, na próxima semana, ofuscou a eliminação de Andy Murray em Paris
Fomos mais rápidos do que a nossa própria sombra.
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42 | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
ESPAÇOPÚBLICO
EDITORIAL
A “refundação” e o drama do FMI
Pelos vistos, o Governo continua a
reservar para si discursos enigmáticos
com palavras a necessitar de tradução,
como a célebre “refundação” de que
já tantos zombaram, deixando para
vozes próximas o anúncio de questões mais
claras. Depois do (triste) “episódio” António
Borges, assistimos anteontem ao “episódio”
Marques Mendes. O ex-presidente do PSD
e actual comentador da TVI24 disse, num
tom entre a revelação e o dramatismo,
que “quem vai assessorar tecnicamente o
Governo na elaboração deste estudo para
a reforma do Estado [que se supõe ser a tal
‘refundação’ invocada por Passos] vão ser
técnicos do FMI. De resto, já chegaram esta
semana a Portugal, já cá estão, já reuniram
com alguns ministérios, em particular com
a Administração Interna e com a Defesa, e
Em Portugal, bastam uns minutos de televisão para uma banalidade se transformar em drama
vão ser a assessoria técnica especializada
no estudo e na defi nição do esqueleto e das
medidas desta reforma”. Dito assim, suscita
indignação: então o Governo já não é capaz
de se valer por si próprio, nem para a única
coisa que devia tomar em mãos de forma
resoluta, ou seja, a reforma do Estado? E foi
isso mesmo que o PS, que já dissera “não”
a Passos em matéria de “refundações”,
afi rmou ontem a plenos pulmões: “É uma
farsa com um mau guião. O Governo diz que
quer convidar o PS para um diálogo sério
e afi nal sabemos que já estão em Portugal
os técnicos do FMI e até se conhecem com
detalhe áreas onde cortar a despesa.” Tudo
isto teria razão de ser se os técnicos do
FMI tivessem sido chamados de urgência
e tivessem acabado de aterrar na Portela,
na repetição de uma anedota antiga. Na
verdade, porém, os técnicos do FMI estão
cá há bastante tempo, toda a gente o sabe,
têm escritório montado e nestes meses
ninguém pareceu indignar-se seriamente
com o assunto. Em Portugal, bastam uns
minutos de televisão para uma banalidade
se transformar em drama. O que não faz,
de modo algum, o verdadeiro drama que
vivemos transformar-se em banalidade.
Vasco outra vez, em Novembro
Com a autoridade que julga advir-
lhe de presidir à Associação 25 de
Abril, Vasco Lourenço veio a público
mais uma vez acenar com previsões
catastrofi stas. Em Outubro de 2011
disse que o poder tinha sido tomado por
um “bando de mentirosos”, ignorando que
os “mentirosos” tinham na verdade sido
eleitos. Agora, acusa o Governo (ou seja,
esses mesmos “mentirosos”) de estar a
empobrecer o país de forma “intencional”
ao serviço do capital fi nanceiro mundial,
o que é, para ele, “criminoso”. A tudo
isto associa os fantasmas de uma ditadura
(Portugal, diz, está mais perto dela do
que da democracia) e de uma guerra na
Europa, aconselhando Portugal e outros
países “em difi culdades” a deixar o euro,
ignorando que isso não os livraria da tal
guerra e muito menos das difi culdades
que enfrentam. De Outubro de 2011 a
Novembro de 2012, o país piorou bastante,
mas Vasco Lourenço não evoluiu muito.
Ouvi-lo é mais um pesadelo, entre tantos.
Os artigos publicados nesta secção respeitam a norma ortográfica escolhida pelos autores
CARTAS À DIRECTORA
Palavras, palavras, palavrasCom a abertura do debate no
Parlamento sobre o Orçamento
2013, os canais televisivos
inundaram-nos de discursos mais
ou menos infl amados, cheios de
contradições com declarações
passadas, de ataques por vezes
pessoais, mas com muitas
verdades, a serem devidamente
ponderadas, que as partes
contrárias em geral ignoram,
preferindo concentrar-se sobre
palavras/expressões ocasionais.
De todo esse panorama resulta
que a credibilitada dos políticos,
até aqui muito por baixo, não sai
melhorada. O que não admira,
de facto, pois sobretudo vemos
que os nossos governantes se
preocupam quase exclusivamente
com uma imagem (não muito
realista) junto da troika e da sr.ª
Merkel e muito pouco com a
As cartas destinadas a esta secção
devem indicar o nome e a morada
do autor, bem como um número
telefónico de contacto. O PÚBLICO
reserva-se o direito de seleccionar
e eventualmente reduzir os textos
não solicitados e não prestará
informação postal sobre eles.
Email: [email protected]
Contactos do provedor do Leitor
Email: [email protected]
Telefone: 210 111 000
imagem sentida pela esmagadora
maioria da população, levada ao
empobrecimento, ao desemprego
e hoje desmotivada.
Parece-me ter de se arrepiar
algum caminho, mas com
políticos que saibam transmitir
às instâncias externas as nossas
realidades efetivas e em posições
de fi rmeza.
António Catita, Lisboa
Autofagia
Alguém sabe o que aconteceu
ao Presidente da República? Não
fala. Está mudo e o mais grave
é que está surdo às solicitações
populares. Não pode Cavaco Silva
receber a verba anual destinada à
presidência e estar alheio ao que
se passa. Para falar no Facebook
chegam 25 euros. É o que eu
pago para ter acesso 24 horas.
Um Presidente que não intervém,
não explica e está alheado da
realidade do país não vale a pena.
Anda-se a discutir ordenados
e reformas e gasta-se dinheiro
desnecessariamente. Portugal não
pode entrar em autofagia.
Ademar Costa, Póvoa de Varzim
Privatização da TAP: a posição da Alitalia
Em relação ao artigo publicado no
PÚBLICO de 24 de Outubro, sobre
a venda da TAP Portugal, a Alitalia
faz questão de esclarecer que
não enviou nenhuma oferta não
vinculante para a aquisição da TAP
e que, portanto, não foi, de forma
nenhuma, excluída do processo
de privatização. A Alitalia,
adicionalmente, comunicou ao
Governo português e aos advisors
da operação, o seu interesse
estratégico pela companhia,
indicando também as difi culdades
em responder nos tempos
previstos para a privatização,
reservando-se o direito de
fornecer novas indicações até o
fi nal de Outubro.
Antonella Zivillica, Responsável
Alitalia relações com a imprensa
N.R.: Não se escreveu que a
Alitalia apresentou uma proposta
não vinculativa, mas sim que
abordou o Governo sobre a
privatização da TAP, tal como a
companhia agora confi rma. Tal
como escrevemos, o Governo
decidiu não considerar essa
abordagem devido à situação
fi nanceira da empresa.
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | 43
Política, segredo e justiça
A violação do segredo de justiça
no processo Monte Branco, no
qual o primeiro-ministro foi
escutado, aparenta ser uma
ameaça do poder judicial a
Passos Coelho, afi rmou há dias
o bastonário da Ordem dos
Advogados.
Segundo Marinho e Pinto, a
divulgação do teor das escutas
em causa tinha todo o aspecto de “... ser
um sinal, uma ameaça que a corporação
judiciária dirige ao primeiro-ministro, num
momento em que o Governo está a tomar
medidas muito desagradáveis”.
É certo que as afi rmações partem
de quem nos habituou a declarações
nem sempre devidamente ponderadas
mas, de qualquer forma, a acusação é
sufi cientemente grave para nos preocupar.
Até porque a voz do bastonário não está
sozinha e, sobretudo, porque o que diz
não parece completamente destituído de
fundamento.
Face às revelações do teor de escutas
telefónicas que envolviam um banqueiro,
o primeiro-ministro e um ministro do
seu governo, as reacções institucionais
foram as do costume: a ministra da
Justiça lamentou a violação do segredo de
justiça e referiu a necessidade de rever a
legislação em vigor, acrescentando que
“uma alteração ao segredo de justiça
não pode ser apenas do ponto de vista
legislativo”, mas terá também de implicar
uma mudança “cultural” da sociedade
portuguesa.
Seria mais uma das inúmeras alterações
do regime do segredo de justiça dos
últimos anos e, evidentemente, um
verdadeiro absurdo. Não é uma alteração
legal — provavelmente num sentido
restritivo da liberdade de expressão —
que vai alterar a realidade, sendo certo
que a actual legislação é relativamente
equilibrada, apesar de responsabilizar
os jornalistas por um segredo que deve
ser guardado pela justiça. Mas a ministra
tocou noutro ponto que se prende com as
preocupações do bastonário e, se calhar,
de muitos de nós: a mudança cultural, não
tanto da sociedade como dos operadores
judiciários.
Saliente-se que neste processo, na fase
em que se encontra, o acesso à informação
que consta do mesmo por parte de terceiros
é praticamente nula. Só o Ministério Público
que dirige o inquérito, os seus funcionários
e o juiz de instrução poderão ter sido a
origem das fugas de informação.
Dir-se-ia que a nova procuradora-geral
da República tinha a tarefa facilitada no
inquérito que, como de costume, mandou
de imediato instaurar. Mas assim não é
e, com toda a certeza, o inquérito será
arquivado sem ser deduzida qualquer
acusação ou então só serão acusados
os jornalistas que escreveram sobre o
assunto. O bastonário da Ordem dos
Advogados referiu também a sua falta
de convicção na obtenção de quaisquer
resultados práticos do inquérito, já que
“quem vai investigar são os próprios
magistrados e os próprios polícias que
são os principais suspeitos de praticar o
crime”. Um processo que se anuncia à
partida como inútil e em que se vai perder
tempo e dinheiro.
Mas neste caso, talvez valesse a pena
a Procuradoria-Geral da República ir um
pouco mais longe nas suas indagações e
procurar detectar as raízes culturais da
violação do segredo de justiça, unindo o seu
combate pela defesa da legalidade ao do
bastonário da Ordem dos Advogados e ao
da ministra da Justiça.
Segundo o jornal Expresso, a intercepção
telefónica foi feita em Dezembro de 2011
e “por opção estratégica da equipa que
investiga as suspeitas de corrupção, tráfi co
de infl uências e informação privilegiada, na
privatização da REN e da EDP, só foi levada
ao presidente do Supremo 11 meses depois,
muito acima dos 15 dias previstos por lei”.
Pessoalmente, as teorias da conspiração
embora me fascinem não me seduzem.
Custa-me a acreditar que a aparição,
processual e pública, destas escutas
corresponda a uma intencionalidade
política, matando “dois coelhos de uma
cajadada”: o primeiro-ministro, que foi
posto em causa, e a nova procuradora-
geral, que foi obrigada a abrir um inquérito
presumivelmente inútil. Mas, como muitos
portugueses, gostaria de estar mais seguro
de que, de facto, a política não interfere
nas investigações
criminais.
Ora, embora não
se possam sindicar
publicamente as
opções estratégicas
de uma investigação
criminal numa fase
secreta da mesma,
nem por isso a
procuradora-geral
está impedida de
saber que opções
foram essas, até
porque, como no
caso do anterior
primeiro-ministro,
“calha” sempre
quando as escutas
são enviadas
para validação
pelo presidente
do Supremo Tribunal de Justiça, via
Procuradoria-Geral da República, que se
tornam conhecidas publicamente.
Há dados objectivos no processo que
justifi quem que uma escuta efectuada
em Dezembro de 2011 em que intervém o
primeiro-ministro seja “desencantada” em
Outubro de 2012? Não há violação da lei ao
só agora ser pedida a sua validação? Quem
teve acesso a essa decisão e movimentação
processual? Cabe ao Ministério Público
respeitar e fazer respeitar a lei?
Advogado. Escreve à [email protected]
No campo do segredo de justiça, não é uma alteração legal que vai alterar a realidade
Francisco Teixeira da MotaEscrever direito
Mails menos maus
Se quiser ler uma defesa da
caligrafi a que lhe dará logo
vontade de pegar numa caneta,
tente reaver a revista 2 do
PÚBLICO de 21 de Outubro onde
se publicou um belo excerto do
mais recente livro do romancista
e crítico Philip Hensher. Ou gugle
o nome dele e handwriting.
É pena que já quase ninguém
tenha paciência de escrever cartas à mão,
levá-las ao correio e comprar selos. Por
outro lado, pode-se ter cuidado com os
mails e escrevê-los bem, parando para
pensar e tentando ser interessante.
Nem tão-pouco é preciso escolher entre
a carta manuscrita e o mail. Porque não
escrever um bilhete ou uma carta à mão,
digitalizá-la ou fotografá-la e mandá-la por
mail? A velocidade e o preço são iguais.
O destinatário não terá o prazer de
receber o peso duma carta e ver a sua
caligrafi a ali no papel que segura mas sentir-
se-á mais próximo de si e fará uma ideia da
presença da sua personalidade.
Também pode escrever numa máquina,
manual ou eléctrica, e fazer o mesmo — até
as máquinas são sexy no mundo anódino
dos mails. O Gmail, que é de longe o melhor
serviço, é particularmente feio no formato.
Pode guardar os originais como cópias ou,
melhor, mandá-las pelo correio. Assim o seu
correspondente tem o prazer (ou intencional
desprazer) de ler a sua carta imediatamente,
recebendo pouco depois o original.
Deixe fi car as emendas: dão vida. Dos
mails cheios de gralhas e abreviaturas só
transparecem pressa e descuido. Mas as
correcções mostram vagar e respeito pela
outra pessoa.
Miguel Esteves CardosoAinda ontem
BARTOON LUÍS AFONSO
44 | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
Chegou a altura de escolher entre mais impostos ou mais deste “Estado social”
O jornalista, proclamou solene o
douto professor universitário,
é “um funcionário da
Humanidade”. A frase é
bonita, soa bem e a Fátima
Campos Ferreira não deixou
de acenar com a cabeça.
Infelizmente, a frase não quer
dizer nada. Nem responde ao
que devia estar a ser discutido
naquele Prós e Contras: se o jornalismo é
importante, como é que o pagamos? É que
eu, por exemplo, não me estou a ver a ir
pedir o meu cheque às Nações Unidas.
O nosso espaço público está cheio de
frases como aquela: grandiloquentes,
capazes de arrancarem aplausos às
plateias, mas mistifi cadoras, quando não
abertamente idiotas. Lembram-se, por
exemplo, de quando se andou para aí
a glosar a ideia de que “o lugar onde se
nasce nunca devia morrer” a propósito
da Alfredo da Costa? Também era uma
frase bonita, que dava títulos lindos, mas
tão disparatada como capaz de bloquear
qualquer debate racional.
Mais recentemente, o país comoveu-
se com um enfermeiro que pediu ao
Presidente que não criasse um “imposto
sobre as lágrimas e muito menos sobre
a saudade” e sucederam-se programas
indignados sobre essa indignidade que seria
ter de emigrar. Em momento algum, talvez
em nome das tais lágrimas e da tal saudade,
vi alguém interrogar-se sobre o facto de o
número de enfermeiros em Portugal ter
duplicado entre 1999 e 2010 (ver Pordata) e
de, ao mesmo tempo, se terem multiplicado
os cursos superiores de Enfermagem
(muitos criados para satisfazer clientelas
locais) que lançam para o mercado de
trabalho milhares de profi ssionais que o
sistema de saúde já não consegue absorver.
Nada disso. O que dominou foi outra
frase grandiloquente: “Estamos a perder
a geração mais qualifi cada de sempre”. É
possível, mas de novo ninguém se interroga
sobre se essa geração terá as qualifi cações
certas ou se, em muitos casos, não se
fi ca pelas qualifi cações que foram mais
convenientes às carreiras dos senhores
professores universitários.
Confesso que eu, “funcionário da
Humanidade”, tenho cada vez menos
paciência para a esquizofrenia destes
discursos que saltitam de emoção em
emoção sem nunca colocar os pés na terra.
É que isso tem um custo muito pesado
quando chega a altura de perceber que
caminho seguir.
Ferro Rodrigues, na intervenção
que fez no encerramento do
debate parlamentar sobre o
Orçamento, acusou o Governo
de “tentar pôr a classe média
contra o Estado social”. Há uma
certa verdade nesta afi rmação,
mas não aquela a que o antigo
líder do PS queria chegar. O que
está a colocar a classe média
contra o Estado social são os impostos
que vão ser pagos em 2013. Essa é que é
a grande novidade da actual realidade
orçamental e política: pela primeira vez
em muitos, muitos anos, começa a fi car
evidente que, para mantermos o actual
Estado social, temos de pagar impostos
e mais impostos e mais impostos. Talvez
tenha sido essa a perversidade (ou a
inteligência) do ministro das Finanças:
tornar evidentes, nos bolsos da classe
média, os custos do Estado que temos.
Num país menos esquizofrénico e com
menos tendência para se deixar embalar
em frases sonoras, a famosa discussão
sobre as funções do Estado — com ou sem
“refundação” pelo caminho — há muito
que se teria iniciado. E ter-se-ia iniciado
exactamente pelo Estado social, não fosse
o tema ser tabu.
Esta discussão devia ter sido lançada pelo
Governo há ano e meio, mas se calhar só vai
ser possível porque esbarrámos no muro
dos impostos. Já em 2004, o infelizmente
desaparecido Ernâni
Lopes, ministro
das Finanças no
momento de aperto
de 1983/85, disse
que “o modelo
social europeu
ou muda ou
desaparece”. Foi
numa entrevista a
este jornal e não
podia ter sido
mais claro: “Não
podemos esquecer
que toda a lógica
do modelo social
europeu saiu de um
período excepcional
da História, que
vai de 1947 a 1973,
durante o qual o
PIB das economias
desenvolvidas
cresceu cinco
por cento ao ano,
consistentemente.
Isso hoje esqueça…”
Exacto então,
ainda mais exacto hoje. Mas, até hoje,
assumindo a posição confortável de
“enquanto o pau vai e vem folgam as
costas”, a opinião pública e a maioria
dos que fazem opinião não quis saber.
Ainda hoje há quem se recuse a aceitar
que acabaram de vez os anos gloriosos do
crescimento económico exponencial. Há
mesmo quem, como um dos responsáveis
pelo buraco em que estamos enfi ados — o
antigo secretário de Estado adjunto do
Orçamento nos governos de Sócrates,
Emanuel Santos —, escreva livros a
defender esse tal quimérico crescimento.
Um quarto da nossa dívida pública, mais de
50 mil milhões de euros, foi desbaratado
entre 2008 e 2010 pelos governos em
que ele participou precisamente a tentar
estimular o tal crescimento, mas a única
coisa que cresceu foram as dívidas, os
juros e, vê-se agora, a teimosia de quem
não quer mudar nada.
Durante anos, os portugueses
fi cavam furiosos de cada vez
que fechava o mais pequeno
e desajustado serviço de
saúde, a escola mais isolada
e inapropriada ou a esquadra
de polícia mais podre. Os
portugueses — sobretudo os
portugueses da classe média
— estão agora furiosos com o
Governo por causa dos impostos. Ainda
é um sentimento confuso, mas é uma
Confesso que tenho cada vez menos paciência para a esquizofrenia dos discursos que saltitam de emoção em emoção sem nunca colocar os pés na terra
Jornalista. Escreve à [email protected]
mudança de estado de espírito que até
Ferro Rodrigues foi capaz de perceber. E
quando se está furioso com os impostos
fi ca-se muito mais intolerante para com os
gastos do Estado, mesmo quando estes são
no Estado social.
É por isso que o PS hesita na retórica que
há-de utilizar, uns dias mais inclinado para
a esquerda ululante que diz não a tudo,
outros dias tentado a não quebrar todas
as pontes com o centro-direita e a troika.
Mesmo assim, não acredito que o PS possa
fi car de fora de um novo consenso derivado
desta dura realidade de que “não há
dinheiro”, ou pelo menos não há dinheiro
para tudo. Mas não estou optimista quanto
ao rumo da discussão.
Contudo, é bom ter consciência de como
é estreito o nosso caminho e como pode
ocorrer um desastre ainda bem pior do que
o Orçamento de 2013. Ouvi, por exemplo,
a esquerda ululante repetir, dentro e
fora da Assembleia, que não devemos
pagar os juros da dívida (a taxa média dos
nossos juros está nos 3,5%, mas há quem
considere isso usurário e especulativo) e
que, desde que os impostos paguem os
salários e as pensões, podemos dispensar o
“fi nanciamento à economia, que não é mais
do que fi nanciamento aos bancos”. Pior:
senti que essas teses tinham acolhimento
junto do jornalismo de microfone estendido
e neurónios bloqueados, assim como de
sectores do PS. E pasmei.
As pessoas talvez não saibam, mas
na Grécia o Estado social não se está
a desmoronar porque o Orçamento
transferiu menos fundos para a saúde, por
exemplo — os cuidados de saúde estão a
cair a pique porque ninguém empresta
dinheiro aos gregos, estes já nem remédios
conseguem comprar às farmacêuticas
e vão fazer fi la de madrugada para as
farmácias para comprarem alguma das
raras embalagens que lá vão chegando. Se
Portugal seguisse os cantos de sereia dos
que se indignam contra o “fi nanciamento
da economia” chegaria muito depressa ao
mesmo desastre: ainda se extorquiriam
impostos para pagar os salários de
médicos e enfermeiros, mas não haveria
medicamentos ou intervenções cirúrgicas.
O Estado social não se reformaria, entraria
em colapso. E nem sequer os mais impostos
que viriam a seguir nos salvariam.
Talvez fosse desejável ter esse debate
noutras condições políticas e com um
Governo com mais autoridade, mas é o que
temos. Tal como temos um PS balcanizado
e a esquerda arcaica de sempre. Nós somos
nós e a nossa circunstância, e a actual
circunstância empurra-nos, ao menos,
para o debate há muito adiado. Ainda
bem, acrescenta este “funcionário da
Humanidade”.
ENRIC VIVES-RUBIO
O debate devia ter começado há ano e meio, mas é melhor tarde do que nunca. E chegamos a ele por causa do cansaço com tantos impostos
José Manuel FernandesExtremo Ocidental
PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | 45
Onde se cruzam classe média e teatro em 2013?
Que “o teatro é o espelho
do mundo”, ou algo muito
semelhante (Shakespeare
dixit), que “é o barómetro por
onde se mede a civilização de
um povo” (Lorca) ou que “é
um grande meio de civilização,
mas não prospera onde a
não há” (Garrett) são frases
já tão batidas que chamá-las
à colação parece de um primarismo sem
sentido. Mas se as olharmos por um instante
nesse mesmo espelho do mundo, vendo-as
numa realidade reinvertida (de que falava
Débord em A Sociedade do Espectáculo) e
criadora dessa “civilização”, o teatro passa
a ser, ele mesmo, o barómetro com que
o povo mede a sua prosperidade ou não.
Troquemos os lugares e, em vez de citações
do alto de um palco para a plateia, sentemo-
nos nós nessa plateia e observemos como
se movem as “personagens” da vida real do
teatro. Melhor: onde está, por onde e para
onde caminha o teatro. Ao caso particular
em Portugal, mas, creio, mais coisa menos
coisa, a nível, pelo menos, europeu.
A “crise” também afecta a arte e a
cultura quando a “paranóia do défi ce”
(citando o insuspeito Financial Times) atira
o património cultural no seu todo para
um plano secundaríssimo e considera
praticamente dele excluído o imaterial.
Sem a tradição americana, onde o Estado
fi nancia indirectamente por via da Tax
Law e na recessão e crise de 29, com a New
Deal, o fez directamente para aquecer a
economia, o teatro português de “média
classe” (no sentido de meios e recursos
humanos quantitativos) defi nha, a par da
classe média, que sendo sua principal fonte
de público, se o dinheiro já lhe falta para
necessidades básicas e compromissos de
consumo anterior, quanto mais para um
bilhete de teatro! O “PEB” (produto externo
das bilheteiras) baixará brutalmente,
ainda mais, em 2013: não nos cálculos
“gasparianos” para o PIB de 1%, nem os de
“pelo menos 2,8%” do núcleo de estudos
económicos da Universidade Católica,
nem sequer os 5,1% que o FMI calcula. As
bilheteiras vão cair em 60%, 70% ou 80%.
Ao que se juntarmos os inevitáveis cortes
do fi nanciamento estatal (em 2012 foi de
38%, sem aí o Estado se sentir no dever de
“cumprir” a herança da governação anterior
e respeitar “memorandos”), em 2013 serão
maiores ou totais. E a tal “média classe”
teatral ruirá como um baralho de cartas em
menos de um semestre.
Por isso é que vir para a rua com
reivindicações irrealistas e corporativas
de “1% para a cultura”, quando a cifra
actual é de 0,1% e já antes da “paranóia
do défi ce” era de pouco mais de 0,2%,
nunca tendo sido mais do que 0,7% (nem
com Santana Lopes, nem com Carrilho),
importa pensar modelos de reinvenção,
porque, mesmo que numa mudança radical
(de raiz) de paradigmas ou numa mera
política de abrandamento, os próximos
anos ou décadas exigirão outras prioridades
básicas antes de voltar sequer aos 0,7%:
reconstituição do tecido produtivo de
pequeno e médio empresariado nacional,
reconstrução da frota de pesca, regresso à
agricultura nacional, criação acelerada de
emprego, reconstrução da Segurança Social,
retorno da escola pública e muito mais. De
resto, os 1%, no quadro actual, seria um
outro tipo de mordomia, das que provocam
a ira popular com toda a justifi cação.
Ora, se à classe média, socialmente
falando, só resta escolher como quer
acabar na rua: junta com os sem-abrigo na
miragem de um retorno aos dois ou três
televisores em casa ou férias promocionais
na República Dominicana, que não voltam
mais; ou juntar-se
aos que erguem
barricadas contra
um modelo social
cuja fi nalidade é
a proletarização
(primeiro) e a
escravização (logo
de seguida) de todos
os trabalhadores,
incluindo os da
classe média e
com a restante
classe média dos
pequenos e médios
comerciante e
industriais… Ao
teatro de “média
classe” também se
impõe a escolha:
entre a jeremiada
inútil que não
comove os da
troika, nem os da
resistência a ela;
ou a reinvenção
de modelos de
criatividade e
talento — sem a espectacularidade de
cenários ou cartazes, a quadricromia que
ninguém retém na memória — numa acção
de captação directa de novos públicos a
preços mais baixos e com um reportório
adequado sem a imitação submissa da moda
dos que nos têm por “pigs”.
Ou talvez fi que ainda o recurso a um
reportório imbecil e primário que, em
analogia com o que disse a ainda mais
insuspeita Manuela Ferreira Leite a
propósito do orçamento, pode diminuir o
défi ce de bilheteira, mas para que serve se
na plateia estará um “público morto”?
À classe média, socialmente falando, só resta escolher como quer acabar na rua: junta com os sem-abrigo ou com os que erguem barricadas
Encenador. [email protected] http://estudiodogma12.blogspot.pt/
Debate Crise e culturaCastro Guedes
Barbosa de Melo: nos 80 anos de um ‘homem-bom’
1. Recordo-me daquele Outono de
1990 em que Barbosa de Melo
entrava numa pequena sala da
Católica do Porto para dar as
aulas da cadeira de Ciências da
Administração. E de começar,
com o seu jeito afável e paternal,
lançando a voz pausada e
grave numa toada envolvente e
penetrante. Assim que iniciava,
tudo se passava como se não houvesse
tempo ou houvesse, afi nal, todo o tempo
do mundo. E, a pretexto das ciências da
administração, administrava ciência e
administrava-a paciente e sabiamente.
Viajava da mais avançada teoria da física
ou do último modelo da sociologia das
organizações até à pintura mais erudita
ou ao versejador mais trivial. Aristóteles
cruzava-se com António Aleixo, Boticelli
namorava Agustina, Umberto Eco jantava
com Fernão Lopes, D. Quixote trabalhava
com Enrico Fermi. Lembro-me de ter
ouvido dissertar abundantemente sobre
os Federalist Papers, a obra de Hannah
Arendt ou o pensamento sistémico de
Niklas Lhumann — pontos que me haveriam
de marcar indelevelmente. Aquelas lições,
com o seu inesgotável abrir de janelas
e rasgar de varandas, com as passagens
directas e discretas dos clássicos da
literatura aos mais arraigados costumes
populares portugueses, pareciam, por
vezes, uma espécie de “radicação” ou
“incarnação” humana da Internet — uma
rede interactiva de conhecimentos avant la
lettre. E também por aqui intercedia uma
profunda provocação ao conservadorismo
pedagógico, uma impressionante sintonia
com o ar do tempo, uma compreensão
consciente do desastre epistemológico
e antropológico que representa a
especialização e a segmentação excessiva
dos saberes. E tudo isto se declinava
com uma simplicidade e uma singeleza
desconcertantes, a ponto de nos fazer crer
que afi nal o conhecimento das essências era
tangível (Kant, de um modo ou de outro,
estava sempre lá…). Aquelas aulas eram,
pois, “universidade” na mais pura essência,
na melhor senda do que podia e poderá
ser um “neo-humanismo”; um humanismo
praticado, mas outrossim pensado,
intencionado e teorizado.
2. Barbosa de Melo distingue-se,
evidentemente, pelos seus escritos, muito
dispersos, muito fragmentários, mas de
uma profundidade e de uma legibilidade
assinaláveis. Vão dos domínios mais
técnicos do direito administrativo e
constitucional — mas aí sempre com um
lastro e um rasto cultural incomparáveis
— a temas, na altura, de vanguarda,
como a concertação social e as matérias
comunitárias europeias. Destaco, por
se tratar de um clássico da fi losofi a
política portuguesa, o ensaio Democracia
e Utopia, no qual sobrelevam as suas
melhores qualidades. Tornou-se, porém,
conhecido do grande público pela mão da
actividade política; onde pontifi ca como
um político de excepção, por ser capaz
de casar os grilhões da acção política com
a preocupação permanente de a manter
ligada à produção de pensamento. Essa
capacidade esteve sempre presente
do tormentoso nascimento do PPD à
presidência do Parlamento, passando
pelo apoio às revisões constitucionais
ou pela representação autárquica na sua
muito amada Penafi el. O país ganhava
muito, ainda hoje e agora, se quisesse
aproveitar esse cada vez mais raro talento.
E não pode passar em claro, por ser uma
marca inapagável do seu empenhamento
cívico e humano, a militância e a refl exão
cristã. Poucos intelectuais, fora das vestes
eclesiásticas,
terão contribuído
tão intensa e
luminosamente
para o debate e
o esclarecimento
da nossa relação,
culturalmente
enraizada, com o
divino e o religioso.
3. Barbosa de
Melo é um viajante.
Mas mais do que um
andarilho do espaço,
é um passageiro
do tempo, um
navegador dos
tempos. Nele,
Homero e Einstein
dialogam, Buda
e Tocqueville
interagem, o padre António Vieira e Freud
encontram-se, Gil Vicente e Churchill
conhecem-se, porque só o humano lhe
interessa. Não é, por isso, um cosmopolita;
é mais do que isso, muito mais do que isso: é
um “cronopolita” — um cidadão do tempo.
Mas mais do que o detentor de um
intelecto brilhante e de uma cultura ímpar,
Barbosa de Melo é — como sabem todos os
que o conhecem — um homem recto, justo
e bom. Se tivesse de escolher um elogio,
pegava nessa pista da nossa vida medieval,
que ele tão bem conhece, e escolhia o
epíteto de “homem-bom”. Barbosa de
Melo é, neste preciso dia em que perfaz
80 anos, um senador da república, um
reputado professor e um sage da melhor
linhagem fi losófi ca. Mas, bem mais raro
e bem mais precioso do que tudo isso, é
um homem bom. Um “homem-bom” de
Lagares, Penafi el.
Barbosa de Melo é um passageiro do tempo, um navegador dos tempos
Eurodeputado (PSD) [email protected]
Tribuna HomenagemPaulo Rangel
46 | INICIATIVAS | PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012
Lucky Luke pode disparar mais rá-
pido do que a sua própria sombra,
mas difi cilmente conseguirá com
essa agilidade desembaraçar-se de-
fi nitivamente dos irmãos Dalton.
Herói e malfeitores (simpáticos,
mas malfeitores) estão de volta na
última aventura da série, Todos por
conta própria (argumento de Daniel
Pennac e Tonino Benacquista, dese-
nho de Achdé), que agora surge em
edição portuguesa, poucas semanas
depois do lançamento do álbum no
mercado franco-belga.
À imagem e semelhança do mundo
real, a liderança da quadrilha passa
por uma crise profunda: a autorida-
de de Joe é posta em causa de forma
irremediável e como os irmãos não
se entendem nem estão dispostos
a admitir uma chefi a cega, vão ter
de demonstrar individualmente que
são merecedores desse cargo. Mas
para isso têm de se evadir e logo aí
começam a manifestar-se os primei-
ros sinais de que as coisas têm todas
as probabilidades de correr mal: os
Dalton evadem-se da penitenciária
cavando... quatro túneis distintos. E
Todos por conta própria, o novo Lucky Luke com o PÚBLICO
O quinto álbum da era pós--Morris confirma o acerto na escolha do desenhador e dos argumentistas. Uma boa história em que Lucky Luke enfrenta de novo os Dalton
LisboaRua Viriato, 13. Horário: segunda a sexta, das 9h às 19hCentro Comercial ColomboPiso zero. Horário: segunda a domingo, das 10h às 24hNova localizaçãoAvenida das Índias, junto à Praça CentralLoja onlinehttp://loja.publico.pt/Pontos de venda especiaisJosé Manuel Rebocho RicoRua do Raimundo, 4 7000-508 ÉvoraTlf: 266 705 629Todos os produtos, jornal e espaço nos classificados encontram-se à venda nas lojas e pontos especiais.
PONTOS DE VENDA
AGENDASábado, 3Cadernos do Vinho (vol. 7)Região do TejoSétimo livro de uma colecção sobre as regiões vitivinícolas.
Domingo, 4Quinta da Alorna Reserva 2011O que Portugal tem de melhor. Esta semana, vinho do Ribatejo.
Terça, 6A Missão (1994-1996) – vol. 2Madredeus – 25 AnosA história musical dos Madredeus em oito livros+CD.
Quarta, 7Todos por conta própriaÁlbum Inédito Lucky LukeQuinto álbum da era pós-Morris do lendário herói da BD.
Quinta, 8Surfista Prateado – ParábolaColecção Heróis Marvel – Série II (vol. 4)Dedicada aos melhores comics de super-heróis americanos.
Sexta, 9007 Casino RoyaleJames Bond – 50 anosFilme em que Daniel Craig se estreou na pele do agente 007
O enésimo assalto dos Dalton acaba, como sempre, num fracasso total. Desta vez, porém, Jack, William e Averell não estão dispostos a aceitar a responsabilidade do falhanço e revoltam-se contra Joe. Cada um vai à sua vida, todos determinados em ganhar o milhão de dólares que lhes abrirá as portas da liderança do bando. Todos por Conta Própria (edição Asa e distribuição com o PÚBLICO) é o quinto álbum da nova série de aventuras de Lucky Luke publicadas após a morte de Morris, o seu criador.
Com textos de Miguel Esteves Cardoso e Gonçalo Frota, o segundo volume da colecção Madredeus, A Missão (1994-1996), reúne músicas dos álbuns “gémeos” O Espírito da Paz e Ainda, num alinhamento preparado exclusivamente por Pedro Ayres Magalhães. Temas: Viagens Interditas; Ajuda; Os Senhores da Guerra; Milagre; Os Moinhos; O Mar; Pregão; As Cores do Sol; Ao Longe o Mar; Vem, entre outros.
O ÁLBUM
O VOLUME
Todos por conta própriaNovidade Lucky LukeQuarta-feira, 7 de NovembroPor +10, 70€ (com capa dura)
1994 foi um ano decisivo na
carreira dos Madredeus, so-
bretudo no que diz respeito à
sua internacionalização. Depois
do sucesso de Existir, que fora
lançado em 1990, o grupo em-
barca numa longa digressão que
os leva a países como Espanha,
Bélgica, Brasil, Macau e Japão. O
sucesso fora de portas motivou
Uma música universal na colecção Madredeus
até a EMI a lançar o seu trabalho no
circuito discográfi co internacional.
Nunca um grupo português, com Música
A Missão (1994-1996)Madredeus – volume 2Terça-feira, 6 de NovembroPor +6,95€
uma música tão profundamente
portuguesa, chegara tão longe.
Consciente de que, num mundo
ainda assombrado pelas guerras do
Iraque e dos Balcãs, a música dos
Madredeus ultrapassara os limites
impostos por fronteiras geográfi cas
ou barreiras culturais e linguísticas,
Pedro Ayres Magalhães percebeu que
era altura para repensar a sua sono-
ridade. Em 1994, os Madredeus gra-
vam O Espírito da Paz e da passagem
pelo estúdio nasce também Ainda,
disco que servirá de banda sonora
a Lisbon Story, o fi lme de Wim Wen-
ders sobre Lisboa que projectará
defi nitivamente a sua música no
mundo. Liliana Duarte
o
Banda desenhadaCarlos Pessoa
o mais extraordinário é que até são
bem-sucedidos na tarefa.
Para Lucky Luke, este inesperado
cenário coloca-lhe difi culdades re-
dobradas; em vez de ter de enfren-
tar uma quadrilha mais ou menos
coesa, tem de correr atrás de cada
um dos elementos do bando. Jolly
Jumper, o inteligente cavalo do he-
rói, tem de fazer horas extraordiná-
rias e também não acha muita piada
à situação.
Para os Dalton, é a oportunidade
de mostrarem que o bando é algo
mais do que o somatório de qua-
tro criaturas estúpidas e malvadas.
Daniel Pennac explica o sentido da
história: “Andy Warhol tinha-o dito:
‘No futuro cada um terá o seu quar-
to de hora de celebridade.’ Averell
e Joe já se tinham destacado, mas
Jack e William quase não passavam
de fi gurantes, quase se confundiam
um com o outro. A separação dá-
lhes a possibilidade de expressão
individual.”
Cada um a seu modo, os Dalton
vão confrontar-se com o sucesso
das suas iniciativas, algo com que
o herói não tinha sido confrontado
no passado. E como para grandes
males só mesmo grandes remédios,
não é sem surpresa que os leito-
res verão Lucky Luke deitar mão
às habituais armas dos seus adver-
sários. A consequência maior é a
revelação, nesta história, de uma
dimensão mais obscura e “lunar”
do herói clássico da banda dese-
nhada franco-belga que nunca
antes fora exposta.
É claro que, como sempre, tu-
do acaba bem — isto é, com os
Dalton a partir pedra no pátio
da prisão e Luke a caminhar em
direcção ao sol poente.
Ir
M
im
ou
Pe
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p
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a
d
d
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PÚBLICO, SEX 2 NOV 2012 | INICIATIVAS | 47
É o agente secreto mais famoso do
mundo e as suas caras já são mais
que muitas: todos conhecemos
Bond, James Bond, o espião que,
apesar de celebrar 50 anos de car-
reira, continua jovem e fatal, quer
para os vilões quer para as mulheres.
E desta vez é Craig que empresta a
cara e corpo à personagem.
Nascido em 1968, Daniel Craig é o
primeiro actor a interpretar James
Bond que nasceu depois de a série
já ter sido iniciada e após a morte do
seu criador, Ian Flemming. Vestiu o
fato em 2006, no fi lme Casino Royale,
007 procura vingança em Casino Royale
que nos transporta para as raízes do
agente britânico, já que foi o primei-
ro livro que Ian Flemming escreveu.
Continuou em 2008 com Quantum of
Solace e protagoniza também o fi lme
acabado de se estrear, Skyfall, bem
como os próximos dois fi lmes que
estiverem na calha.
Quando aceitou o convite em 2006
para encarnar o personagem, afi r-
mou estar “ciente dos desafi os”, e
inicialmente não foi das escolhas
mais consensuais, tendo havido
muitas críticas da parte dos fãs: afi -
nal Craig não se encaixava no pro-
tótipo moreno, alto e bonito a que a
indústria nos havia habituado. Mas
Casino Royale chegou aos ecrãs e
conseguiu mais de 500 mil dólares
a nível mundial, sendo o fi lme Bond
a conseguir a maior receita, deitando
abaixo qualquer dúvida de que Craig
não estaria apto para o papel.
Este quarto volume da Série II da
Colecção Heróis Marvel assinala a
estreia na colecção do Surfi sta Pra-
teado, um dos mais carismáticos he-
róis da Marvel, criado por Jack Kirby
em 1966 nas páginas da revista do
Quarteto Fantástico, no âmbito da
mítica Trilogia de Galactus. Apesar
de ter sido criado por Jack Kirby,
o Surfi sta Prateado acaba por es-
A Parábola do Surfista Prateado
tar mais ligado
ao nome de Stan
Lee, que escreveu
a maioria das suas
aventuras, incluin-
do todas as histó-
rias deste volume.
É também Stan
Lee o responsável
pela origem do
Surfi sta Prateado.
Nascido Norrin Ra-
dd, um jovem astró-
nomo que, quando Galactus, o De-
vorador de Mundos, se preparava
para destruir o seu planeta natal, se
oferece como seu arauto em troca
da salvação do planeta, deixando
ziguar a insaciável sede de energia
de Galactus.
Neste volume, além de um punha-
do de episódios da revista mensal,
desenhadas por John Buscema, em
que o Surfi sta ajuda a derrubar uma
ditadura, algures na América do Sul
e enfrenta o Homem-Aranha nos te-
lhados de Nova Iorque, temos dois
momentos únicos da história do
navegante das estrelas: Parábola, a
inesquecível história desenhada por
Moebius, a única história de super-
heróis ilustrada por esta estrela da
BD francesa, e Juízo Final, uma nove-
la gráfi ca de Lee e Buscema, contada
inteiramente com recurso a imagens
de página inteira.
Para assinalar os 50 anos do lançamento do primeiro filme protagonizado por 007, o PÚBLICO lança uma colecção dedicada ao agente secreto britânico. Nos últimos volumes da colecção, o leitor poderá ver as duas últimas aventuras do espião, protagonizadas por Daniel Craig. Na próxima sexta-feira, não perca Casino Royale, seguido de Quantum of Solace, a um preço exclusivo PÚBLICO.
O DVD
007 Casino RoyaleSexta-feira, 9 de NovembroPor +5,99€
É justamente Casino Royale que vai
poder rever esta semana, o primeiro
livro que Ian Flemming escreveu e
que conta as origens da personagem.
Nesta sua primeira missão, James
Bond tem de impedir que o maior
banqueiro das organizações inter-
nacionais, Le Chiff re, leve os seus
planos avante. Para isso, tem de en-
trar no torneio de póquer no Casino
Royale, em Montenegro.
Desde o início da saga, com Dr.
No, Casino Royale é o primeiro a
quebrar a tradição e a não ter bai-
larias nuas na sequência de aber-
tura.
Na próxima semana não perca a
segunda aventura de Daniel Craig,
na pista da rede criminosa Quan-
tum, onde 007 procura vingar-se
de Vesper, a mulher que amava.
Todos os fi lmes a preços exclusi-
vos PÚBLICO.
Surfista Prateado – ParábolaHeróis Marvel-Série II (volume 4)Quinta-feira, 8 de Novembro
Este volume recolhe a história Parábola, publicada originalmente em duas partes em 1988, que reúne os talentos de Stan Lee, no argumento, e de Jean Moebius Giraud, nome maior da BD europeia, no desenho, para além de um making off com ilustrações e depoimentos de Moebius. Inclui também os n.ºs 10, 11 e 14 da revista mensal do Surfista, escritos por Stan Lee e ilustrados por John Buscema e Dan Adkins, e a novela gráfica Juízo Final, com argumento e desenhos de John Buscema, diálogos de Stan Lee e cores de Max Scheele.
O LIVRO
Não há dúvida de que, pelas suas
características únicas, a grande le-
zíria ribatejana é tida como o cora-
ção agrícola de Portugal. A sua pro-
ximidade com Lisboa fez também
com que esta região se tornasse na
Os aromas do Tejo, na colecção Cadernos do Vinho
principal abastecedora de vinho da
capital, apostando na quantidade
em detrimento da qualidade. O facto
de ser o “rei das tascas” criou uma
imagem pouco favorável ao vinho
ribatejano que ainda hoje perdura e
que torna a região do Tejo no “pati-
nho feio do vinho português”.
Alguns produtores começam, no
entanto, a lutar ferozmente contra
esta imagem, produzindo vinhos de
qualidade a preços aliciantes. A evo-
lução técnica verifi cada na região e
a aposta inovadora na associação
das castas nacionais de maior qua-
lidade, como a Touriga Nacional e a
Tinta Roriz nas tintas e Arinto e Fer-
não Pires nas brancas, com castas
ditas internacionais, como Cabernet
Vinhos
Cadernos do Vinho 7TejoSábado, 3 de NovembroPor +4,90€
Vinho Quinta da Alorna Reserva 2011Domingo, 4 de NovembroPor +5,25€, preço sem desconto
Esta semana é distribuído com o PÚBLICO o Quinta da Alorna Reserva 2011. Ideal para acompanhar pratos de peixe com molhos ou de carnes brancas assadas, o Quinta da Alorna Reserva é um vinho das castas Arinto e Chardonnay. Enquanto a primeira lhe atribui um aroma citrino e de fruta fresca, a segunda traz-nos os frutos secos e amanteigados. O resultado é um vinho elegante e equilibrado, de sabor intenso e persistente.
O VINHOSauvignon e Chardonnay, tem-se tra-
duzido de forma notória na qualida-
de e no carácter singular dos vinhos
produzidos na região. Prova disso
são os inúmeros prémios, menções
honrosas e referências na imprensa
especializada, tanto a nível nacional
como internacional.
Por outro lado, é também digna
de registo a evolução signifi cativa
dos vinhos certifi cados que, de 2005
a 2010, passaram de 7,5 para 15,6
milhões de garrafas, continuando a
crescer cerca de 10% em 2012 face
ao ano anterior. Viaje com os Cader-
nos do Vinho pelos terroirs do Tejo e
conheça melhor o que ali se produz.
Mais informações em www.saberes-
dovinho.pt Liliana Duarte
EodmooS
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N
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CinemaVera Monteiro
ComicsJoão Miguel Lameiras
parta trás a sua amada Shalla Bal.
Imbuído de uma pequena fracção
do poder cósmico de Galactus, Ra-
dd transformou-se no Surfi sta Pra-
teado, uma elegante criatura me-
tálica que percorre o cosmos em
cima de uma prancha, em busca de
novos planetas que permitam apa-
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ESCRITO NA PEDRA
“Depois de termos conseguido subir a uma grande montanha, só descobrimos que existem ainda mais grandes montanhas para subir” Nelson Mandela (n. 1918), estadista sul-africano
I S S N : 0 8 7 2 - 1 5 4 8
SEX 2 NOV 2012
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Costas Vaxevanis publicara nomes de 2059 gregos com contas na Suíça p19
Empresa reconhece que, até fi nal da tarde, só 12 comboios tinham circulado p13
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SOBE E DESCE
Jo-Wilfried Tsonga
Foi renhido o duelo com Nicolás Almagro em Paris, mas o francês
conseguiu sair duplamente sorridente. Ao vencer o espanhol, garantiu também um lugar no Masters de Londres. Será a terceira presença de Tsonga no torneio que reúne os oito melhores do mundo e no qual conseguiu atingir a final em 2011. Com este resultado, reacende-se a esperança de um tenista francês voltar a triunfar num Grand Slam. (Pág. 40)
Barack Obama
Na recta final da campanha para as eleições presidenciais
norte-americanas não há vantagem clara nem de Barack Obama nem de Mitt Romney, mas o actual Presidente dos EUA
leva uns pontos de avanço na vontade popular, a julgar pelas últimas sondagens. Segundo a Gallup, uma das mais respeitadas
empresas de estudos da opinião pública americana, 50 por cento dos americanos preferem Obama contra 34 para Romney. Na Reuters/Ipsos, essa relação é de 53 para 29. (Págs. 2/3)
Vasco Lourenço
Um ano depois de ter dito que o poder tinha sido tomado por um
“bando de mentirosos”, Vasco Lourenço vem agora acusar o Governo de estar a empobrecer o país de forma “intencional” e afirmar que uma guerra na Europa é inevitável caso esta continue a “esfrangalhar-se”. O ideal, disse, seria Portugal sair do euro com outros países. “É capaz de ser muito melhor e dá-nos a possibilidade de darmos a volta por cima”. Quem esperava por uma “catástrofe” de novo tipo, aqui a tem. (Pág. 6)
David Cameron
Uma “humilhação”: foi assim que a imprensa britânica se referiu
à derrota sofrida por David Cameron na Câmara dos Comuns. Mais de 50 membros do partido do primeiro-ministro juntaram-se à oposição numa votação sobre o orçamento da Comissão Europeia. 307 (contra 294) votaram a favor de reduzir os gastos de Bruxelas. “Fraco lá fora e fraco em casa”, acusou o líder trabalhista Ed Miliband, referindo-se a Cameron. (Pág. 19)
OPINIÃO
Beco sem saída?
“Refundação do
memorando” é uma
expressão sem sentido:
um memorando não se
refunda. “Refundação do
Estado” é uma expressão
que não se aplica a Portugal: o
Estado português não precisa
de uma “refundação” como, por
exemplo, a França e a Alemanha
em 1945; o Estado português
precisa de uma reforma. Esta
incapacidade de escrever e falar
de uma maneira direita e clara
só serve para mostrar a confusão
política e mental do Governo.
Sobretudo quando o Governo está
paralisado ou, pior do que isso,
se meteu num beco sem saída:
Vasco Pulido Valente
tem medo de fazer o que precisa
e precisa de fazer exactamente
aquilo de que tem medo. O
espectáculo patético da discussão
do Orçamento não deixou a
menor dúvida de que as coisas não
podem continuar assim e que, se
continuam, continuam por uma
única razão: não existe uma saída
aceitável e constitucional para a
situação estabelecida.
Claro que este desastre não é
uma surpresa para ninguém. É
o resultado directo e previsível
de uma longa série de erros.
Há quem comece pelo fi m. A
coligação deixou o princípio para
o fi m. Quando devia agir dura e
decisivamente, logo a seguir a
ser eleita, preferiu ir sossegando
o país com algumas panaceias,
para manter uma aparência de
“normalidade” ou, pelo menos, do
que por aí se chama “confi ança”.
De uma maneira ou de outra,
quase toda a gente a preveniu
de que se estava pouco a pouco,
mas seguramente, a suicidar. Os
príncipes que nos pastoreiam
não se incomodaram. E, sem a
catástrofe para onde nos levaram,
não acordariam. Sucede que não
acordaram com mais fi rmeza
ou inteligência. Acordaram
em pânico e aumentaram
imediatamente a confusão.
Descobriram agora a
necessidade de uma reforma
do Estado, que dantes não os
preocupava excessivamente.
E para reformar o Estado
resolvram pedir ajuda ao PS,
que nunca lhes tocará com um
dedo. Se a coligação não sabe, o
PS sabe que a reforma do Estado
conduzirá inevitavelmente à
destruição de uma boa parte
da “classe média” indígena,
porque o Estado a criou e o
Estado a sustenta; e Seguro,
com razão, não quer a mais leve
responsabilidade no exercício.
Apelar para ele é um sinal de
impotência e fraqueza. Como
é um sinal de impotência
e fraqueza não anunciar
previamente, e ponto a ponto,
que reforma do Estado o Governo
pretende, quando já desistiu ou,
se preferem, fugiu de mexer no
funcionalismo, na administração
central, na administração local e
nas dezenas de empresas
que prometeu privatizar.
A “opinião” berra por um
ditador (que será, segundo
por aí se explica) um ditador
muito “democrático”. E a
coligação?
MIGUEL MANSO
E é amar-te assim, perdidamente … E é amar-te assim, perdidamente …E é amar-te assim, perdidamente … Quarta-feira, dia 14 de Novembro, por mais 12,50€, com o Público.
Uma história de muitos amores.
Qupo
Ud
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