#Brasilsemfiltro

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RELATÓRIO EXPERTISE DE PESQUISAS #brasilsemltro ANO 1 Um raio X de como os internautas brasileiros enxergam o país através de temas relevantes que fazem parte do nosso cotidiano e dos nossos noticiários.

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Periodicamente, a Expertise e o Opinion Box realizam pesquisas de temas que são de extrema importância para a população brasileira. Já ouvimos o que os internautas brasileiros pensam a respeito do feminismo, da legalização da maconha e do julgamento do mensalão, dentre outros assuntos. Estas pesquisas fazem parte do relatório #brasilsemfiltro, que você pode conferir na íntegra aqui.

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RELATÓRIO EXPERTISE DE PESQUISAS

#brasilsemfiltro ANO 1

Um raio X de como os internautas brasileiros enxergam o país através de temas relevantes que fazem parte do

nosso cotidiano e dos nossos noticiários.

Page 2: #Brasilsemfiltro

Periodicamente, a Expertise realiza pesquisas com a população

brasileira para ouvir sua opinião sobre temas extremamente

importantes para a nossa sociedade, e entender como estes

assuntos influenciam o dia-a-dia de cada uma dessas pessoas.

Com este trabalho, que é sempre amplamente divulgado na

mídia, a Expertise pretende contribuir para a reflexão, o debate e

a disseminação da informação destes temas entre a população.

#brasilsemfiltro

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PRECONCEITO ............................................................................. 04

MENSALÃO ............................................................................. 06

MACONHA ............................................................................. 08

SEXISMO ............................................................................. 10

MOBILIDADE URBANA ............................................................................. 12

COPA DO MUNDO .............................................................................. 14

#brasilsemfiltro

ÍNDICE

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PRECONCEITO

Coleta: realizada via web através do Opinion Box Período: entrevistas realizadas em outubro/13 Amostra: 1.215 casos Perfil: Brasileiros de todos os estados | ambos os sexos | classes A, B, C, D e E | entre 18 e 59 anos Margem de erro: 2,8 pp

A discussão sobre o preconceito ainda é uma pauta constante na nossa sociedade. Frequentemente, o tema vem à tona no nosso dia-dia, nos noticiários, no Planalto, nos campos de futebol e nas redes sociais. Por isto, escolhemos este tema para dar início ao projeto #brasilsemfiltro.

A pesquisa, realizada em outubro de 2013, reforçou o tanto que o assunto é polêmico e contraditório. Quando os internautas falam sobre o brasileiro em geral, não há muitas dúvidas: 72% dos entrevistados concordam que o brasileiro é um povo preconceituoso. Mas na hora de falar sobre a própria conduta, os dados mostram que talvez haja uma dificuldade em reconhecer as atitudes discriminatórias de cada um. Para enxergar como as pessoas lidam com o próprio preconceito, a pesquisa perguntou como as pessoas agiriam diante de algumas situações. Se fossem donos de uma empresa, 91% contratariam um funcionário negro, 82% contratariam um homossexual masculino, 80% empregariam um homossexual feminino e 94% aceitariam um deficiente físico no seu quadro de funcionários.

Ainda que esses números pareçam mostrar um Brasil bem menos preconceituoso do que os próprios entrevistados apontam, alguns dados ainda chocam: dizer que 91% contratariam um funcionário negro é o mesmo que dizer que 1 em cada 10 pessoas deixaria de contratar alguém, independentemente de suas habilidades, simplesmente por causa da sua cor de pele, e 1 em cada 5 não contrataria por causa de sua opção sexual.

E por falar nos homossexuais, a pesquisa mostrou que o tema ainda é polêmico na cabeça dos brasileiros: pouco menos da metade é a favor da união homoafetiva (45%) e da adoção homoparental (48%). Por outro lado, um pouco mais da metade é a favor da criminalização da homofobia (54%) e contra o tratamento psicológico para a homossexualidade (54%).

Os dados mostram claramente que o Brasil ainda precisa avançar muito para vencer o preconceito e que a população tem dificuldades em lidar com as diferenças.

!   72% consideram o brasileiro um povo preconceituoso.

!   91% contrataria um funcionário negro.

!   94% contrataria um deficiente físico.

#brasilsemfiltro

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Infelizmente, a nossa sociedade

ainda precisa evoluir muito para se livrar do preconceito

Marcelo Cenni, CIO da Expertise

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MENSALÃO

Coleta: realizada via web através do Opinion Box Período: entrevistas realizadas em novembro/13 Amostra: 1.252 casos Perfil: Brasileiros de todos os estados | ambos os sexos | classes A, B, C, D e E | entre 18 e 59 anos Margem de erro: 2,8 pp

Em um dos momentos mais marcantes do escândalo do Mensalão - quando os primeiros réus começaram a ser presos em novembro de 2013 – a Expertise realizou sua segunda pesquisa do projeto #brasilsemfiltro para saber a opinião da população e avaliar o grau de conhecimento sobre o tema.

Apesar da imensidão do país, 98% dos internautas já tinham ouvido falar do Mensalão e, de maneira geral, os entrevistados tinham algum conhecimento sobre o tema, mesmo que não aprofundado: 45% das pessoas afirmaram ter alto grau de conhecimento; outros 46% afirmaram possuir nível médio de entendimento e somente 9% dos entrevistados apontaram baixo ou nenhum conhecimento sobre o assunto. Outro item interessante é que apenas 20% da população não concordou com o resultado do julgamento. O estudo constatou ainda que quanto maior a idade e a classe social dos entrevistados, maior o percentual de conhecimento aprofundado a respeito do Mensalão. E quanto maior o conhecimento sobre o tema, maior a concordância com o resultado do julgamento.

No entanto, mesmo com as sentenças de condenação de diversos réus, os dados mostram a baixa credibilidade do sistema judiciário: 9 em cada 10 entrevistados afirmaram acreditar que os presos não cumpririam as penas em sua totalidade, e também 9 em cada 10 disseram acreditar que os condenados teriam privilégios na prisão.

Com relação à imparcialidade do processo, os brasileiros também se mostraram relativamente céticos: 6 em cada 10 afirmaram que houve influência política e 6 em cada 10 disseram que houve influência da mídia nos resultados do julgamento. Apesar disso, os entrevistados enxergaram alguns pontos positivos: 74% afirmaram acreditar que o resultado influenciaria outros julgamentos de corrupção no país e 83% entenderam que a atuação do Ministro Joaquim Barbosa foi adequada ou muito adequada.

Acima de tudo, a pesquisa mostrou que, mesmo que momentaneamente, o tema atraiu a atenção das pessoas para o cenário político que vivemos no país. Mais do que isto, 72% afirmaram que o resultado do julgamento influenciará os seus votos nas eleições de 2014.

#brasilsemfiltro

!   Apenas 20% dos entrevistados não concordaram com o resultado do julgamento.

!   92% acreditam que os presos não cumprirão a totalidade das penas.

!   83% aprovaram a atuação do Ministro Joaquim Barbosa.

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haja opiniões distintas, o julgamento foi importante para colocar a corrupção em pauta

Christian Reed, CEO da Expertise

Mesmo que

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Coleta: realizada via web através do Opinion Box Período: entrevistas realizadas em janeiro/14 Amostra: 1.259 casos Perfil: Brasileiros de todos os estados | ambos os sexos | classes A, B, C, D e E | entre 18 e 59 anos Margem de erro: 2,8 pp

No Uruguai, ela é legalizada. Em países como Canadá, República Tcheca, Romênia e Israel, e em 20 estados dos Estados Unidos, ela pode ser usada para fins medicinais. No Colorado e em Washington, pode ser usada para fins recreativos. Em Portugal, não é crime. Na Coréia do Norte, não é droga. Alguns acham que ela vicia e mata. Outros defendem que ela pode ajudar no tratamento do câncer. A forma como os governos e as pessoas ao redor do mundo lidam com a maconha mostra claramente que não há um consenso sobre a substância. Não tinha como este assunto ficar de fora do #brasilsemfiltro.

Em janeiro de 2014, a Expertise ouviu os internautas brasileiros e descobriu que 57% dos entrevistados são a favor da legalização da maconha para fins medicinais e 1 em cada 4 é a favor da legalização para todos os fins. Sobre a relação pessoal de cada um com a substância, 26% dos entrevistados afirmam ter fumado maconha pelo menos uma vez. Destes, 44% experimentaram a erva antes dos 18 anos, 83% não fumam mais e 4% declaram fumar diariamente. Entre os que nunca experimentaram, 69% justificam que não houve curiosidade e 16% que acham perigoso para a saúde. Um dado curioso é que, apesar de 74% afirmar que nunca fumou, 60% dizem ter familiares ou amigos próximos que fumam maconha.

O estudo mostrou que há uma nítida diferença de opinião sobre a droga entre aqueles que já usaram e os que nunca usaram. Por exemplo, entre os que já fumaram, 41% consideram a droga nada ou pouco prejudicial à saúde. Entre os que nunca experimentaram, 85% consideram prejudicial ou muito prejudicial. 35% dos que consumiram pelo menos uma vez acreditam que a criminalidade diminuiria com a legalização, e 40% dos que nunca tiveram contato com a maconha acham que a criminalidade aumentaria. Independentemente de já ter experimentado ou não, 58% acreditam que o consumo aumentaria caso a erva fosse legalizada. Entre os que são contra a liberação, esse número aumenta para 76%. Por outro lado, 76% dos que são a favor da legalização apostam que o consumo diminuiria ou permaneceria estável.

A pesquisa mostra claramente que, ainda que não haja um apoio massivo para uso recreativo da maconha, a legalização para fins medicinais já tem apoio representativo.

MACONHA

#brasilsemfiltro

!   57% dos brasileiros são a favor da legalização da maconha para fins medicinais.

!   1 em cada 4 são a favor da legalização para todos os fins.

!   26% afirmam ter fumado pelo menos uma única vez.

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!

mostram que não há um consenso, o que só comprova que está mais do que na hora de se iniciar um amplo debate sobre o tema

Christian Reed, CEO da Expertise

Os dados

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Coleta: realizada via web através do Opinion Box Período: entrevistas realizadas em fevereiro/14 Amostra: 1.258 casos Perfil: Brasileiros de todos os estados | ambos os sexos | classes A, B, C, D e E | entre 18 e 59 anos Margem de erro: 2,5 pp

Muito se fala da igualdade entre os sexos, e sabemos que já houve grandes avanços neste sentido. Há menos de 100 anos, as mulheres não podiam votar no Brasil, e hoje temos uma presidente mulher comandando o país e muitas outras na presidência de importantes empresas. Mas será que avançamos o suficiente?

O #brasilsemfiltro procurou saber como a população enxerga o papel e os direitos da mulher na sociedade e constatou que 75% dos internautas consideram o Brasil um país machista e 96% afirmam que há diferenças entre homens e mulheres no país. Entre as mulheres, esse número aumenta para 82%, e entre os homens cai para 69%. Por outro lado, apenas 1/3 dos homens admitiu ser machista ou pouco machista.

Apesar da grande maioria considerar a sociedade machista, o estudo comprovou que há espaço para mudanças: 8 em cada 10 brasileiros não veem problema em a mulher ganhar mais do que o homem. Em situações do dia-a-dia, o cenário também já vem mudando: 78% acham que o casal deve dividir a conta do restaurante, 94% afirmam que a responsabilidade de cuidar dos filhos deve ser dividida e 88% acreditam que as atividades domésticas também devem ser partilhadas.

Em alguns casos, porém, antigos valores ainda prevalecem: para 44% dos entrevistados, a conta do motel deve ser paga pelo homem. Entre as mulheres, esse número aumenta para 50%. Além disso, 1 em cada 5 pessoas considera inaceitável a mulher usar roupas justas.

O estudo foi além e quis saber como as pessoas enxergariam uma mulher desempenhando profissões dominadas por homens: 73% se mostraram indiferentes ao sexo de um instrutor de auto-escola, 55% achariam legal entrar em um taxi e ser uma motorista mulher e 50% achariam legal uma mulher pilotando um avião. Por outro lado, 43% achariam estranho, em um primeiro momento, chegar na casa de um amigo e encontrar um empregado doméstico homem, mas não veriam problema.

A pesquisa mostra que avançamos, mas ainda temos espaço para melhoras.

SEXISMO

#brasilsemfiltro

!   1/3 das mulheres se consideram feministas.

!   75% consideram o Brasil um país machista.

!   96% afirmam que ainda há diferenças entre os homens e as mulheres.

Page 11: #Brasilsemfiltro

que há espaço para avançarmos no sentido de promover a igualdade entre homem e mulher Rodrigo Cicutti, COO da Expertise

O Estudo mostra

SEXISMO

Coleta de dados: Análise: Pesquisa realizada em fevereiro de 2014 via web com 1.258 entrevistados em todos os estados, ambos os sexos, das classes A, B, C e D. Margem de erro de 2,5.

75% dos brasileiros acham queo Brasil é um país machista.

83% dos brasileiros optaria pela contratação de uma mulher para cuidar dos filhos. 17%

Quem deveria pagar aconta do restaurante?

Quem deveria pagara conta do motel?

Quem deveria bancara festa de casamento?

Quem deveria ser responsável por cuidar dos filhos?

Quem deveria ser responsável por cuidar das tarefas

domésticas?

Quem deveficar com a guarda

dos filhos?

21%

38%

9%

1%

0%

1%

23%

50%

8%

1%

1%

0%

0%

0%

2%

6%

14%

9%

0%

0%

1%

5%

8%

16%

O que tiver melhores

condições

O que tiver melhorescondições

79%

62%

89%

93%

86%

68%

22%

77%

50%

91%

94%

91%

66%

18%

1 em cada 3 das

mulheres brasileiras

seconsidera feminista ou muito feminista.

62% dos brasileiros entendem que o movimento feminista é legítimo.

96%dos brasileiros acham que existe diferença entre homens e mulheres no país.

1 em cada 3 dos

homens admite ser machistaou um pouco

machista.

MOTEL

Homens Mulheres

1 em cada 5brasileiros

considera ina-ceitável que as mulheres usem roupas justas e

decotadas.

4 em cada 5brasileiros

acham que é aceitável que a mulher ganhe mais do que o

homem.

estariam dispostos a contar com um profissional do sexo masculino para zelar pelas crianças.

O que pensam:

Mulheres Ambos/Devem dividirLEGENDA: Homens

Page 12: #Brasilsemfiltro

Coleta: realizada via web através do Opinion Box Período: entrevistas realizadas em abril/14 Amostra: 1.259 casos Perfil: Brasileiros de todos os estados | ambos os sexos | classes A, B, C, D e E | entre 18 e 59 anos Margem de erro: 2,8 pp

O estudo de mobilidade urbana do #brasilsemfiltro revelou que o medo e a tensão são dois dos principais ingredientes no trânsito das cidades brasileiras. Os dados impressionam: 52% dos entrevistados consideram o transporte público ruim ou péssimo, 26% já participaram de uma discussão acalorada no trânsito e 43% sofreram algum tipo de agressão verbal nos últimos 12 meses.

A violência é recorrente e interfere na rotina das pessoas: 18% afirmaram que sofreram tentativa de assalto no trânsito nos últimos 12 meses e 1/3 altera com muita frequência o caminho por medo da violência.

Entre os que responderam a pesquisa, 39% afirmaram andar principalmente de ônibus, 34% utilizam mais o carro e 11% se deslocam prioritariamente a pé. Independentemente do meio de transporte que utilizam, 56% gastam mais de uma hora por dia se deslocando em sua cidade. Entre os que usam ônibus e metrô, o tempo médio gasto é ainda maior e muitas vezes chega a até 3 horas por dia. Além disso, 1/3 dos brasileiros já mudou ou pensa em mudar de endereço por conta da distância da casa para o trabalho e 40% já recusaram ou desistiram de um emprego devido à distância ou dificuldade de locomoção.

Com base neste cenário, não chega a ser surpreendente que apenas 11% dos respondentes avaliaram o transporte público como bom ou ótimo. Além disso, 66% acham que o deslocamento em sua cidade piorou nos últimos 12 meses e 41% afirmam que está muito pior. As expectativas para o futuro também não são boas: 49% acham que este cenário tende a piorar nos próximos 12 meses, e apenas 23% acreditam que a situação pode melhorar.

Sobre possíveis soluções para melhorar o trânsito, alguns dados não deixam dúvidas: 92% são a favor de faixas exclusivas para ônibus, e também 92% concordam com a instalação de ciclovias. 6 em cada 10 dos brasileiros são a favor do rodízio de carros. Mesmo entre os que utilizam os automóveis, 45% são a favor. Além disso, quase metade (45%) dos respondentes do estudo disse ser a favor da diminuição das vagas para estacionamento em regiões mais movimentadas da cidade. Não há dúvidas, a mobilidade urbana é um grande desafio para o país.

MOBILIDADE URBANA

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!   52% avaliam o transporte público como ruim ou péssimo.

!   18% sofreu tentativa de assalto no trânsito nos últimos 12 meses.

!   6 em cada 10 são a favor do rodízio semanal de veículos.

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que passamos boa parte do tempo em deslocamento é verdadeira. Um tempo precioso, que poderia ser dedicado à qualidade de vida e bem-estar, acaba perdido

Christian Reed, CEO da Expertise

A premissa de

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Coleta: realizada via web através do Opinion Box Período: entrevistas realizadas em maio/14 Amostra: 2.089 casos Perfil: Brasileiros de todos os estados | ambos os sexos | classes A, B, C, D e E | entre 18 e 59 anos Margem de erro: 2,1 pp

Após 7 anos de organização, R$ 30 bilhões investidos e 12 arenas construídas ou reformadas, a Copa do Mundo começa com opiniões divergentes. A poucos dias da bola rolar no Itaquerão, o #brasilsemfiltro quis saber como estava a sensação, a empolgação e a expectativa dos brasileiros para o maior evento que o país já recebeu.

A pesquisa mostra que a população está unida e otimista em relação à seleção brasileira, mas dividida em relação à forma como foram conduzidos os preparativos para a realização do evento no país. 65% dos internautas acreditam que o Brasil será o vencedor, 64% avaliam o trabalho do Felipão como muito bom ou excelente e apenas 6% rejeitam os jogadores convocados para a seleção.

Por outro lado, quando perguntamos sobre a animação com o evento em si, vemos dois grupos distintos: 39% estão mais animados com esta Copa do que as edições anteriores, mas 38% estão menos animados com esta edição. Os dados mostram também que a animação com o evento depende do interesse pelo futebol: dos 52% que afirmam se interessar muito pelo esporte, 58% estão mais animados com a Copa no Brasil do que estavam em outros anos. Já entre os 15% que revelam baixo ou nenhum interesse por futebol, 66% estão mais desanimados com a edição brasileira.

A pesquisa mostra também uma insatisfação com os preparativos para a realização do evento. Foram apresentadas diferentes frases para os internautas, todas amplamente comentadas nos últimos meses, para que eles identificassem a que melhor reflete a sua percepção em relação ao evento. 42% escolheram a frase “É um absurdo que o Brasil esteja gastando tanto dinheiro em um evento como esse, quando há coisas mais importantes para serem resolvidas” e 19% escolheram “Não concordo com o dinheiro investido, mas estou feliz de poder ver uma Copa de perto”. Apenas 6% selecionaram a frase “A Copa será um sucesso e a população ficará orgulhosa do Brasil” e 4% preferiram “Os investimentos foram necessários e ficarão como legado”. Os demais entrevistados oscilaram entre afirmações de orgulho e alegria por sediar o evento e desse ser o momento de manifestar para que as reivindicações do povo sejam atendidas. Além disso, 35% afirmam que a Copa do Mundo pode influenciar seu voto nas eleições de outubro.

Apesar das ressalvas em relação à condução do evento, o esporte e a seleção representam o Brasil que dá certo e acabarão contagiando grande parte da população.

COPA DO MUNDO

#brasilsemfiltro

!   65% acreditam que o Brasil vai conquistar o Hexa.

!   35% afirmam que a Copa pode influenciar seu voto em outubro.

!   39% estão mais animados com a Copa no Brasil do que em edições anteriores e 38% estão mais desanimados.

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nos mostra, de forma bem interessante, que a relação do brasileiro com a Copa do Mundo depende, acima de tudo, do interesse de cada um pelo futebol

Christian Reed, CEO da Expertise

A pesquisa

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RELATÓRIO EXPERTISE #brasilsemfiltro

CEO - Christian Reed

COO - Rodrigo Cicutti

CIO - Marcelo Cenni

Coleta de dados: Felipe Schepers | Thais Faria

Análise e Inteligência: Denise Furtado | Karina Figueredo

Conteúdo: Daniela Schermann

Rua Padre Severino, 61 – São Pedro Belo Horizonte – MG CEP 30330-150 www.expertise.net.br [email protected] (31) 4501 2020

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