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    BR GAAP

    vs. IFRSViso Geral

    Setembro de 2010

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    ndice

    Introduo 04

    Normas convergidas

    Pronunciamento Conceitual Bsico Estrutura Conceitual 06

    CPC PME Contabilidade para Pequenase Mdias Empresas 06

    CPC 01 (R1) Reduo ao Valor Recupervelde Ativos 07

    CPC 02 Efeitos das Mudanasnas Taxas de Cmbio e Conversode Demonstraes Financeiras 07

    CPC 03 Demonstraodos Fluxos de Caixa 08

    CPC 04 Ativo Intangvel 08

    CPC 05 Divulgao sobrePartes Relacionadas 08

    CPC 06 Operaesde Arrendamento Mercantil 08

    CPC 07 Subvenoe Assistncia Governamentais 08

    CPC 08 Custos de Transaes e Prmiosna Emisso de Ttulos e Valores Mobilirios,CPC 38 Instrumentos Financeiros:Reconhecimento e Mensurao (substituio CPC 14), CPC 39 Instrumentos Financeiros:Apresentao, CPC 40 InstrumentosFinanceiros: Evidenciao 09

    CPC 10 Pagamento Baseado em Aes 09

    CPC 11 Contratos de Seguro 09

    CPC 13 Adoo Inicial da Lein 11.638/07 e da Medida Provisrian 449/08, CPC 37 Adoo Inicialdas Normas Internacionaisde Contabilidade, CPC 43 AdooInicial dos Pronunciamentos TcnicosCPC 15 e 40 10

    CPC 15 Combinaes de Negcios 11

    CPC 16 (R1) Estoques 11

    CPC 17 Contratos de Construoe CPC 30 Receitas 11

    BR GAAP vs. IFRS | Ernst & Young Terco2

    CPC 18 Investimento em Coligadae em Controlada, CPC 19 Investimentoem Empreendimento Controladoem Conjunto (joint venture), CPC 35

    Demonstraes Separadas, CPC 36 (R1)Demonstraes Consolidadas, ICPC 09Demonstraes Contbeis Individuais,Demonstraes Separadas, DemonstraesConsolidadas e Aplicao do Mtodode Equivalncia Patrimonial 12

    CPC 20 Custos de Emprstimos 12

    CPC 21 Demonstrao Intermediria,CPC 22 Informaes por Segmento, CPC 23Polticas Contbeis, Mudana de Estimativa

    eReticaodeErro,CPC26Apresentaodas Demonstraes Contbeis 13

    CPC 24 Evento Subsequente, ICPC 08Contabilizao da Proposta de Pagamentode Dividendos 13

    CPC 25 Provises, Passivos Contingentese Ativos Contingentes 14

    CPC 27 Ativo Imobilizado, CPC 28Propriedades para Investimento,CPC 31 Ativo No Circulante Mantido

    para Venda e Operao Descontinuada,ICPC 01 Contratos de Concesso 14

    CPC 29 Ativo Biolgico e Produto Agrcola 14

    CPC 32 Tributos sobre o Lucro 15

    CPC 33 Benefcios a Empregados 16

    CPC 41 Resultado por Ao 16

    Normas sem equivalncia direta em IFRS

    CPC 09 Demonstrao

    do Valor Adicionado 17 CPC 12 Ajuste a Valor Presente 17

    Principais reas a serem consideradaspelo CPC no futuro

    CPC 34 Explorao e Avaliaode Recursos Minerais 18

    CPC 42 Demonstraes Financeiras emEconomiasHiperinacionrias 18

    CPC 44 DemonstraesFinanceiras Combinadas 19

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    No surpreendente o fato de que muitos

    dos interessados nos desdobramentos

    das normas contbeis em todo o mundo

    possam estar confusos. A convergncia dosprincpios contbeis geralmente aceitos

    (GAAP) tornou-se prioridade na pauta de

    diversos pases, e o termo convergncia

    sugere a eliminao de diferenas.

    No Brasil, foram adotadas vrias

    medidas destinadas utilizao das

    Normas Internacionais de Contabilidade

    (International Financial Reporting

    Standards IFRS), sendo que dois caminhosdistintos embora correlatos foram

    tomados para adoo do IFRS.

    Primeiro, a Comisso de Valores Mobilirios

    (CVM) e o Banco Central do Brasil (Bacen)

    determinaram que as companhias abertas

    e as empresas regulamentadas pelo Bacen

    utilizassem o IFRS em demonstraes

    nanceirasconsolidadasapartirde2010,permitindo ainda sua adoo antecipada.

    Foram tomadas decises semelhantes pela

    Superintendncia de Seguros Privados

    (Susep), indicando que as instituies

    nanceiraseseguradorastambmseriamobrigadas a apresentar suas demonstraes

    nanceirassegundooIFRSapartirdessadata.

    Em seguida, foi publicada em 2007 a Lei

    no 11.638, nova legislao societria

    que passou a vigorar em 2008, tornando

    obrigatria para todas as companhias

    nacionais a elaborao de suas

    demonstraesnanceirassegundoo

    novo conjunto de normas locais, que estsendo emitido com base no IFRS. Em outras

    palavras, tornou-se requerida para todas as

    companhias brasileiras, sejam elas abertas

    ou fechadas, a adoo de normas locais

    idnticas ao IFRS.

    Localmente, as normas brasileiras

    esto sendo emitidas pelo Comit de

    Pronunciamentos Contbeis (CPC),novo rgo regulador contbil brasileiro.

    Introduo

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    Esses pronunciamentos substituem

    as atuais normas contbeis (Normas

    ProssionaisdeContabilidadeNPCs,

    emitidas pelo Instituto dos AuditoresIndependentes do Brasil Ibracon) e

    outrasdiretrizesdenidasporrgos

    reguladores. At 31 de dezembro de 2008,

    haviam sido emitidos 14 pronunciamentos

    tcnicos pelo CPC e uma orientao

    tcnica (OCPC), a maioria dos quais com

    adoo requerida para o ano calendrio

    de 2008. Desde ento, foram emitidos

    mais 27 pronunciamentos tcnicos (CPCs),juntamente com 14 interpretaes (ICPC)

    e duas orientaes tcnicas (OCPC).

    H ainda duas normas adicionais relativas

    estrutura conceitual bsica para

    preparao e apresentao de informaes

    nanceiraseespecicamentevoltadasa

    pequenas e mdias empresas. Essas novas

    normas devero ser aplicadas para o ano

    calendrio 2010 e podem ser encontradaseletronicamente no endereo www.cpc.org.br.

    Nesta publicao, BR GAAP vs. IFRS Viso Geral, mergulhamos nas atuaisdiferenas entre os princpios contbeisgeralmente aceitos (GAAP) das duasprticas e apresentamos um panorama,por conta contbil, das semelhanase divergncias entre eles.

    Nenhuma publicao que comparadois conjuntos de normas ser capazde englobar todas as diferenas quepossam surgir na contabilidade, tendo emvista a grande variedade de transaes

    comerciais possveis. A existncia deeventuais diferenas e sua relevnciaparaasdemonstraesnanceirasdeuma

    empresa depende de uma srie de fatoresespeccos.Esteguiaconcentra-senas

    diferenas mais comuns entre os princpioscontbeis e, conforme o caso, discutede forma geral como e quando essasdiferenas devem convergir.

    Esperamos que este guia seja til paraa maior compreenso do assunto.

    Ernst & Young TercoSetembro de 2010

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    At setembro de 2010, o CPC havia emitido43 normas contbeis, sendo que 38 delasso, substancialmente, tradues doIFRS correspondente. No entanto, existem

    algumas diferenas sutis, em geralrelativas a orientaes ou esclarecimentosadicionais includos nas normas do CPC.As informaes contidas neste documento

    BR GAAP IFRS Diferenas BR GAAP antes do CPC

    PronunciamentoConceitual Bsico Estrutura Conceitual

    Framework forthe Preparationand Presentationof FinancialStatements

    A Estrutura Conceitual Bsicanos termos do BR GAAP difereda Estrutura do IFRS na medidaem que esta ltima refere-sea alguns itens no permitidospela legislao societriabrasileira, como a reavaliaode ativos.

    Antes da estruturaconceitual bsica, o BRGAAP no contava com umaestruturaespeccaparaasdemonstraesnanceiras.A estrutura formalizadeterminados itens, como adeniodeativos,passivos,

    receitas e despesas, almdo conceito de a substnciaprevalecer sobre a forma.

    CPC PMEContabilidadepara Pequenas eMdias Empresas

    The InternationalFinancialReportingStandard for Smalland Medium-sizedEntities (IFRS forSMEs)

    Ambas as normas incluemcritrios que as entidadesdevematenderamdeaproveitar o pronunciamento,como nenhum instrumentode dvida ou patrimoniais sonegociados em mercado de

    aes e sem responsabilidadesducirias,masoBRGAAPtambm inclui requisitos detamanhoespeccoquesejamcompatveis com a legislaosocietria brasileira para queumaentidadesequaliquecomo PME. No Brasil, umaentidade poder utilizar essanorma desde que os critriosespeccosdanormasejamatendidos, seu faturamentoanual no exceda R$ 300

    milhes e o total do ativo noseja superior a R$ 240 milhes.

    Antes da norma contbildestinada a PMEs, o BR GAAPno dispunha de normaespecicamentevoltadaparaentidades de pequeno e mdioporte.Essanormasimplicaas exigncias para empresasenquadradas como PMEs aoomitir determinados tpicos,como Resultado por Aoe segmentos operacionais;eliminaousimplicaopescontidas no conjunto completodeCPCs;simplicaosprincpios de reconhecimentoe mensurao; e reduz asexigncias de divulgao.

    Normas convergidas

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    BR GAAP IFRS Diferenas BR GAAP antes do CPC

    CPC 01 (R1)Reduo ao ValorRecupervel de Ativos

    IAS 36Impairmentof Assets

    Nenhuma diferenasignicativa.

    Antes do CPC 01 (R1),a CVM exigia que ascompanhias abertasreduzissem o ativoimobilizado ao seu valorrecupervel diante deeventos ou circunstnciasque indicassem a existnciade uma desvalorizao

    permanente. Entretanto,havia pouca orientaosobre a forma de clculodessas redues, no sendocomum o registro de perdasao valor recupervel.

    CPC 02Efeitos das Mudanasnas Taxas de Cmbioe Converso deDemonstraesContbeis

    IAS 21The Effects ofChanges in ForeignExchange Rates

    O CPC 02 contm pargrafosadicionais que abordam a

    interpretao IFRIC 16 (Hedgesde Investimentos Lquidos emuma Operao no Exterior Hedges of a Net Investment ina Foreign do IFRS).

    Alm disso, o CPC 02 incluiuma exigncia explcita paracontroladas consideradas umaextenso da controladora.Tais controladas deveroadotar a mesma moedafuncional que a controladora.

    Antes do CPC 02, oBR GAAP no incluanormasespeccasrelativas conversode demonstraes

    nanceiraselaboradasem moeda funcional quefosse diferente da moedafuncional e da moedade apresentao dasdemonstraesnanceirasda controladora.

    As variaes cambiaisdecorrentes da conversode controladas estrangeiraseram em geral registradasna demonstrao doresultado em vez de contaespeccanopatrimnio

    lquido, conforme exigidopelo CPC 02 e IAS 21.

    so apresentadas de forma resumidae no contemplam uma anlise detalhadadas normas. As empresas deveroconsultar a ntegra das normas para

    assegurar sua aplicao adequada.Essas 38 normas encontram-seresumidas a seguir:

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    BR GAAP IFRS Diferenas BR GAAP antes do CPC

    CPC 03Demonstrao dosFluxos de Caixa

    IAS 7Statement ofCash Flows

    Nenhuma diferenasignicativa.

    Antes do CPC 03, o BR GAAP exigiaa apresentao da Demonstrao das

    Origens e Aplicaes de Recursos(Doar). Embora no fosse obrigatria, aDemonstrao dos Fluxos de Caixa eraconsiderada informao complementar e,de modo geral, divulgada por companhiasabertas.

    CPC 04Ativo Intangvel

    IAS 38Intangible Assets

    Nenhuma diferenasignicativa.

    Antes do CPC 04, no havia normasespeccasreferentesaoativointangvelno Brasil. No entanto, o conceito de ativodiferido, segundo o BR GAAP, permitiaque as empresas capitalizassem despesas

    pr-operacionais e custos de pesquisa edesenvolvimento. De acordo com o CPC04, muitos desses montantes deixaram deser capitalizveis.

    CPC 05Divulgao sobrePartesRelacionadas

    IAS 24

    Related PartyDisclosures

    Nenhuma diferenasignicativa.

    Antes do CPC 05, eram exigidas dascompanhias abertas algumas divulgaessobre partes relacionadas.

    CPC 06Operaes deArrendamentoMercantil

    IAS 17

    LeasesNenhuma diferenasignicativa.

    Antes do CPC 06, todas as operaesde arrendamento eram normalmente

    contabilizadas como arrendamentooperacional, sendo as respectivasdespesas reconhecidas no vencimentode cada prestao. A divulgao sobreoperaes de arrendamento era limitada.

    CPC 07Subveno eAssistnciaGovernamentais

    IAS 20Accountingfor GovernmentGrants andDisclosure ofGovernment

    Assistance

    O CPC 07 incluiexemplosespeccosda realidadebrasileira, uma vezque os subsdiosgovernamentais socomuns e assumemdiferentes formasno Brasil.

    Antes do CPC 07, os subsdiosgovernamentais eram em geral creditadosaopatrimniolquidoemvezdeserlevados a resultado imediatamenteou ao longo do tempo, conforme o caso.

    Normas convergidas

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    BR GAAP IFRS Diferenas BR GAAP antes do CPC

    CPC 08Custos deTransaese Prmios naEmisso deTtulos e ValoresMobilirios;

    CPC 38InstrumentosFinanceiros:Reconhecimentoe Mensurao(substitui o

    CPC 14);CPC 39InstrumentosFinanceiros:Apresentao;

    CPC 40InstrumentosFinanceiros:Evidenciao

    IAS 32

    FinancialInstruments:Presentation;

    IAS 39

    FinancialInstruments:Recognition andMeasurement;

    IFRS 7FinancialInstruments:Disclosures

    Nenhuma diferenasignicativa.

    Antes dos CPC 38, 39 e 40,certosinstrumentosnanceirosforamclassicadoscomoparanegociao,sem considerar se devemounoserclassicadoscomo disponveis para venda ou mantidosat o vencimento.

    Nohaviaregrasespeccasreferentes a aes preferenciaiscom caractersticas de dvida, dvidaconversvel ou opes de compra e venda.

    CPC 10PagamentoBaseado em Aes

    IFRS 2Share BasedPayment

    Nenhuma diferenasignicativa.

    Antes do CPC 10, noeram reconhecidos quaisquer valoresa ttulo de opes de aes. Algumasdivulgaes, no entanto, eram exigidasdas companhias abertas.

    CPC 11Contratosde Seguro

    IFRS 4InsuranceContracts

    Nenhuma diferenasignicativa.

    Antes do CPC 11, no havia orientaesespeccasparaderivativosembutidosem contrato de seguro. O CPC 11 passaa vigorar apenas para perodos iniciadosa partir de 1 de janeiro de 2010 para as

    demonstraesnanceirasconsolidadas,e no para o ano calendrio de 2008.

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    Normas convergidas

    BR GAAP IFRS Diferenas BR GAAP antes do CPC

    CPC 13Adoo Inicialda Lein 11.638/07e da MedidaProvisrian 449/08;

    CPC 37Adoo Inicialdas NormasInternacionais deContabilidade;

    CPC 43Adoo Inicial dos

    PronunciamentosTcnicosCPC 15 e 40

    IFRS 1

    First TimeAdoption

    Esses CPCs foram emitidos paraauxiliar as empresas a aplicar asalteraes trazidas pela Lei no11.638 e os prprios CPCs. Soamplamente equivalentes ao IFRS1, porm existem diferenas emque se eliminam alternativas edeterminados itens so requeridos,principalmente devido a restriesou exigncias decorrentes dosCPCs ou da legislao societriabrasileira. Exemplos compreendema reavaliao de ativos (nopermitida pela referida legislao),a apresentao da demonstraodo resultado (no mbito do CPC,as entidades devem apresentara demonstrao do resultadoseparadamente da demonstraoda receita abrangente, enquanto oIFRS permite optar entre uma e duasdemonstraes), e a data efetiva dequando combinaes de negciosdevem ser reavaliadas (de acordo

    com o CPC, combinaes de negciossomente podem ser reavaliadasretroativamente a 1o de janeiro de2009, enquanto o IFRS permite queas empresas retroajam a perodosanteriores a isso. Portanto, asempresas no Brasil devero observaras exigncias previstas pelo CPC).

    Esperamos que ospronunciamentos CPCs 37 e 43sejam revisados para caremalinhados com o IFRS 1.

    De acordo com o BRGAAP, a NPC 12 Polticas

    Contbeis, Mudanas nasEstimativas Contbeis eReticaodeErroseraadotada, sendo que o CPCapresentava mais umaopo quanto adooda Lei no 11.638. A NPC12 semelhante normaIAS 8Accounting Policies,Changes in AccountingEstimates and Errors.O CPC 23 Polticascontbeis, mudanas

    nas estimativas ereticaodeerrospassaa vigorar em 2010.

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    BR GAAP IFRS Diferenas BR GAAP antes do CPC

    CPC 15Combinaode Negcios

    IFRS 3 (R)BusinessCombinations

    Nenhuma diferenasignicativa.

    Antes do CPC 15, o gio normalmente eracalculado como a diferena lquida entre

    o montante pago pelo investimento e ovalor lquido contbil do acervo lquidoadquirido na data da aquisio, e no ovalor justo do acervo lquido adquirido.

    Permitida at 31 de dezembro de 2008e, para certas empresas sujeitas aregulamentaoespecca,at2009,aamortizao do gio proibida de acordocom a nova orientao.

    CPC 16 (R1)Estoques

    IAS 2

    InventoryNenhuma diferenasignicativa.

    Antes do CPC 16 (R1), no eramexigidas divulgaes de baixas ou perdas

    de estoques.Os estoques eram registrados pelo menormontante entre custo e valor de mercado,incluindo-se os custos de substituio, emcontraste com o menor montante entrecusto e valor lquido de realizao nostermos do CPC.

    CPC 17Contratos deConstruo;

    CPC 30Receitas;

    ICPC 01Contratos deConcesso

    IAS 11ConstructionContracts;

    IAS 18Revenue;

    IFRIC 12Contratosde Concessode Servios;

    SIC 29Contratosde Concessode Servios:Divulgaes

    O CPC 17 exigedivulgaes adicionaisrelativas receita brutae lquida.

    Antes dos CPC 17 e 30, os contratosde construo, inclusive os imobilirios,normalmente eram contabilizadoscom base no mtodo do percentual deconcluso da obra.

    O BR GAAP no continha nenhumadisposiosobreprogramasdedelidadedo cliente, embora a prtica geral consistiaem registrar uma proviso para os custosfuturos estimados.

    Alm disso, normalmente as contas areceber eram registradas a valor nominal,no a valor presente, conforme exigidopelo CPC 12.

    O BR GAAP no trouxe uma orientaoespeccasobreoscontratosde

    concesso. Os ativos da infraestruturacostumavam ser includos no imobilizadodo operador.

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    Normas convergidas

    BR GAAP IFRS Diferenas BR GAAP antes do CPC

    CPC 18Investimento emColigada e emControlada;

    CPC 19Investimento emEmpreendimentoControladoem Conjunto(joint venture);

    CPC 35Demonstraes

    Separadas;

    CPC 36 (R1)DemonstraesConsolidadas;

    ICPC 09DemonstraesContbeisIndividuais,DemonstraesSeparadas,Demonstraes

    Consolidadase Aplicaodo Mtodo deEquivalnciaPatrimonial

    IAS 28Investments inAssociates;

    IAS 31Interests inJoint Ventures;

    IAS 27Consolidatedand SeparateFinancialStatements

    Os CPCs 35 e 36 (R1), bem como

    a Lei no

    6.404/76 alterada pelas Leisno 11.638/07 e 11.941/09, preveemum terceiro tipo de demonstraesnanceiras,denominadasdemonstraesindividuais. Trata-se de demonstraesnanceirasdacontroladoraemqueso apresentadas as controladase os empreendimentos controladosem conjunto (joint ventures) com baseno mtodo da equivalncia patrimonial.

    Os scios das joint ventures deverorealizar a consolidao proporcionalnos termos do CPC 19, embora tenham

    a opo de consolidao pelo mtodoproporcional ou de equivalnciapatrimonial nos termos do IFRS.

    No IFRS, uma entidade poder incluir osresultados de um investimento em coligadae/ou controlada com perodo diferente deapresentao de relatrios, desde que adiferena temporal no seja superior a 3meses em relao data-base da entidade.O CPC18 admite uma diferena de nomximo 2 meses.

    O CPC 18 apresenta um pargrafo

    adicional (22A) mediante o qual nopodero ser registrados lucros nasdemonstraes individuais decorrentesde transaes entre empresasrelacionadas que permaneam nogrupo das partes relacionadas.

    Antes do CPC 36 (R1),as participaesde acionistas no

    controladores eramapresentadas foradopatrimniolquidoem linha destacadado balano patrimonial,e no como itemdestacado dopatrimniolquido.

    CPC 20Custos deEmprstimos

    IAS 23Borrowing Costs

    O IFRS no prev se diferenas cambiaisensejariam ou no um crdito ao ativo emdecorrncia de variaes cambiais ativas,enquanto o CPC indica que

    as diferenas cambiais devem sercapturadas na taxa de capitalizao.

    Antes do CPC 20,somente os juros sobreemprstimo eramcapitalizados pelas

    companhias abertas.

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    BR GAAP vs. IFRS | Ernst & Young Terco 13

    BR GAAP IFRS Diferenas BR GAAP antes do CPC

    CPC 21

    DemonstraoIntermediria;

    CPC 22Informaes porSegmento;

    CPC 23Polticas Contbeis,Mudana deEstimativaseReticaode Erro;

    CPC 26

    Apresentaodas DemonstraesContbeis

    IAS 34

    Interim FinancialReporting;

    IFRS 8OperatingSegments;

    IAS 8AccountingPolicies, Changesin AccountingEstimates andErrors;

    IAS 1

    Presentationof FinancialStatements

    O IAS 1 no exige aDemonstrao doValor Adicionado(DVA), que requeridapelo CPC 26, se exigidolegalmente ou poralgum rgo regulador.

    Antes do CPC 22, as companhias abertastinham a opo de divulgar segmentoscom base na IAS 14, que foi substitudapelo IFRS 8. Assim, os critrios paradeniodesegmentosagorasodiferentes.

    Antes do CPC 26, ativos e passivos eramapresentados em ordem decrescentede liquidez, em vez de observaremclassicaesentrecirculanteenocirculante. A participao de acionistasno controladores era destacadaemlinhaseparadadopatrimnio

    lquido. No se exigia a demonstraodo resultado abrangente.

    CPC 24EventoSubsequente;

    ICPC 08Contabilizaoda Propostade Pagamentode Dividendos

    IAS 10

    Events afterthe ReportingPeriod

    O ICPC 08esclarece como socontabilizados osdividendos e declara

    expressamente que osdividendos mnimosobrigatrios nos termosda Lei no 6.404/76devem ser registradoscomo item do passivo.A mesma conclusoseria extrada com baseno IFRS, contudo, noh interpretao noIFRS semelhante aoICPC 08.

    Antes do CPC 24 e do ICPC 08, asentidades eram obrigadas a registrar osdividendos propostos pela administrao,que eram normalmente submetidos aprovao dos acionistasno exerccio subsequente.

    Dvidas para as quais havia violaocontratual eram apresentadas como nocirculantes no caso de existir acordocom os credores antes da emissodasdemonstraesnanceiras.Almdisso, emprstimos de curto prazo eramreclassicadosparalongoprazocasoaentidadepretendesserenanci-losparaprazos mais longos e, se anteriormente emissodasdemonstraesnanceiras,a entidade apresentasse documentosformaisquejusticassemareclassicao

    do emprstimo.

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    BR GAAP vs. IFRS | Ernst & Young Terco14

    Normas convergidas

    BR GAAP IFRS Diferenas BR GAAP antes do CPC

    CPC 25

    Provises, PassivosContingentese AtivosContingentes

    IAS 37Provisions,ContingentLiabilitiesand ContingentAssets

    Nenhuma diferenasignicativa.

    Antes do CPC 25, s vezes registravam-seprovises para obrigaes legaisindependentemente da probabilidadede eventual liquidao. Provisespara contratos onerosos e obrigaesconstitudas no eram prtica comum.

    CPC 27Ativo Imobilizado;

    CPC 28Propriedades paraInvestimento;

    CPC 31Ativo NoCirculanteMantido paraVenda e OperaoDescontinuada;

    ICPC 01Contratos deConcesso

    IAS 16Property, Plant& Equipment;

    IAS 40InvestmentProperty;

    IFRS 5Non-current AssetsHeld for Sale andDiscontinuedOperations;

    IFRIC 12Service ConcessionArrangements

    A Lei no 11.638 probea reavaliao de ativos,embora a reavaliaopossa ser aplicada(como opo de prticacontbil) a toda uma

    classe de ativos, osquais passavam ento aser reavaliados a valor

    justo, regularmente, deacordo com o IFRS.

    Nos termos do CPC31, o CPC apresentauma categoriaadicional de ativos,denominada ativos aserem distribudos aosproprietrios.

    Antes do CPC 27, os custos de revises degrande porte normalmente eram lanadoscomo despesa. Constitua prtica comumaaplicaodeprazosdevidatildenidospela legislao tributria. A depreciaode componentes era permitida, porm

    raramente aplicada.Antes do CPC 28, propriedades deinvestimento no eram destacadas, nosendo portanto contabilizadas como parauso ou para comercializao.

    Antes do ICPC 01, o BR GAAP nodispunha de orientaes contbeisespeccassobrecontratosdeconcesso.Em geral, os ativos infraestruturaiseram incorporados ao imobilizado daoperadora.

    CPC 29Ativo Biolgico eProduto Agrcola

    IAS 41Agriculture

    Nenhuma diferenasignicativa.

    Antes do CPC 29, normalmente asentidades utilizavam o custo paramensurar esses ativos, embora fosseadmitida a mensurao a valor justo, desdeque observadas determinadas condies.

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    BR GAAP vs. IFRS | Ernst & Young Terco 15

    BR GAAP IFRS Diferenas BR GAAP antes do CPC

    CPC 32Tributos sobreo Lucro

    IAS 12

    Income Taxes

    O CPC 32 exigemaiores divulgaes,

    uma vez que estrelacionado receitabruta x lquidae a diversos tributosespeccosparao Brasil.

    Antes do CPC 32, o BR GAAPdeniaabasetributriadeumativo ou passivo como o valoratribudoparansscais,e no o montante dedutvelou tributvel.

    Para o reconhecimento deimpostos diferidos ativos, aInstruo CVM 371 consideravano apenas a probabilidadede recuperao futura, mastambm exigia um histrico delucro, enquanto o IFRS somente

    permite o reconhecimento quandosua realizao for provvel(semelhante ao critrio morelikely than not do US GAAP),limitada estimativa de lucrostributveis dos dez anos seguintes.

    Osefeitosscaisdasoperaesregistradas diretamente nopatrimniolquidonoeramclaramentedenidosnoBRGAAP.

    Impostos diferidos eramclassicadoscomocirculante

    ou no circulante com baseem sua natureza, em vezde todos os impostos diferidosseremclassicadoscomono circulantes.

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    BR GAAP vs. IFRS | Ernst & Young Terco16

    BR GAAP IFRS Diferenas BR GAAP antes do CPC

    CPC 33Benefcios aEmpregados

    IAS 19

    EmployeeBenefts;

    IAS 26

    AccountingandReporting byRetirementBeneft Plans

    Nenhumadiferenasignicativa.

    Antes do CPC 33, o BR GAAP no era to detalhado quantoa IAS 19, o que poderia levar a diferentes interpretaes

    quantodeniodeumplanodecontribuiodenidae consideraes distintas acerca dos dados para oestabelecimento das hipteses atuariais.

    Os ativos do plano somente eram registrados se houvesseevidncias claras de que o ativo pudesse reduzir o valor defuturas contribuies, ou ser reembolsado ao empregador;sob a nova orientao, contudo, o ativo de um plano registrado, sujeito a um teste de limite mximo.

    Normalmente, as entidades brasileiras no contabilizavamsupervits de planos de aposentadoria, que era sujeita adeterminadas anlises.

    Os ganhos e perdas atuariais eram registrados na

    demonstrao do resultado, a menos que no fossenecessrio o seu reconhecimento pelo mtodo dediferimento (corridor approach), enquanto no IFRS essesganhoseperdassoreconhecidosnopatrimniolquido.

    CPC 41Resultadopor Ao

    IAS 33

    Earnings perShare

    O anexo ao CPC41 apresentaorientao paraimplantaomaisespeccaao ambientebrasileiro devido

    complexidadeespeccadocapital prprio noBrasil.

    Antes do CPC 41, o BR GAAP no exigia o registro do lucrodiludo por ao.

    O lucro bsico por ao era exigido, mas o denominadoreraemgeralaquantidadedeaesemcirculaonomdo exerccio em relao mdia ponderada de aes emcirculao durante o perodo.

    No havia distino entre aes ordinrias e preferenciais,mas agora o CPC exige o clculo de aes ordinrias.

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    BR GAAP vs. IFRS | Ernst & Young Terco 17

    Descrio BR GAAP antes do CPC

    CPC 09Demonstrao doValor Adicionado

    O CPC 09 regulamenta a apresentaoda Demonstrao do Valor Adicionado,exigida como componente dasdemonstraesnanceirasdascompanhias abertas. Essa demonstraooferece mais elementos de anliseda natureza dos custos e despesasda companhia.

    Embora no obrigatria, a Demonstraodo Valor Adicionado era consideradainformao complementar e, de modogeral, divulgada pelas companhias abertas.

    CPC 12Ajuste a ValorPresente

    OCPC12reeteumanormaconceitualque se atm ao valor presente esua aplicabilidade. Requer que os ativose passivos sejam descontados a valorpresente se implicarem relevncia paraasdemonstraesnanceiras.

    No h nenhuma norma equivalenteno IFRS. Contudo, uma vez que aIAS 39 exige o reconhecimento inicialdosativosepassivosnanceirosavalor justo, no haver diferenas se

    o valor presente e o valor justo foremos mesmos.

    Antes do CPC 12, o BR GAAP nodispunhadenormaespeccasobreajuste a valor presente. De modogeral, as contas a receber e a pagareram registradas a valor futuro.

    Normas sem equivalncia direta em IFRS

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    BR GAAP vs. IFRS | Ernst & Young Terco18

    Principais reas a serem consideradaspelo CPC no futuro

    Explorao e Avaliaode Recursos Minerais

    Convergncia

    O CPC brasileiro ainda no emitiu uma norma

    em matria de recursos minerais. Espera-se

    que uma norma sobre recursos minerais (CPC

    34) seja emitida com base no IFRS 6.

    IFRS 6

    O CPC brasileiro ainda no emitiu esse

    pronunciamento em forma de minuta

    porque ele no abrange todos os tipos

    de explorao e avaliao (ou seja,

    a explorao de petrleo). O IFRS 6

    estabelece que os dispndios relacionados

    explorao e avaliao de recursos

    minerais efetuados depois que a entidade

    houver obtido o direito legal de explorao

    do local e antes que ela disponha de

    viabilidade tcnica e comercial para

    a extrao dos recursos minerais devero

    ser contabilizados como ativos tangveis ou

    intangveis, de acordo com a sua natureza.

    Anormaarmaaindaqueosdispndios

    relativos ao desenvolvimento de recursos

    minerais no devero ser reconhecidos

    como ativos de explorao e avaliao,

    devendo antes ser considerados no mbito

    da Estrutura Conceitual Bsica e da IAS 38

    Ativo Intangvel.

    Faz-se necessria a anlise desses ativos

    quanto possvel reduo ao seu valor

    recupervel quando fatos e circunstncias

    sugerirem que o valor contbil superiorao valor recupervel, e pouco antes

    deoativoserreclassicadoemvirtude

    da possibilidade de demonstrao da

    viabilidade tcnica e comercial da extrao

    do recurso mineral.

    Prtica Atual

    Nohumpronunciamentoespecco

    relacionado aos recursos minerais

    no atual BR GAAP, portanto, as empresas

    tm adotado, historicamente, a orientao

    prevista no mbito da estrutura conceitual

    contbil bsica e os ativos tangveis

    e intangveis para determinar quais

    custos so capitalizveis com relao

    a essas atividades.

    Relatrios Financeirosem EconomiasHiperinacionrias

    Convergncia

    O CPC brasileiro ainda no emitiu uma norma

    relativaaeconomiashiperinacionrias

    porque atualmente aguarda melhorias a

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    BR GAAP vs. IFRS | Ernst & Young Terco 19

    serem promovidas na IAS 29 do IASB.

    Anormasobreeconomiashiperinacionrias

    (CPC 42) dever ser emitida com base na

    IAS 29 aps essas melhorias.

    Semelhanas

    Tanto o BR GAAP como o IFRS indicam que

    oBrasilfoiumaeconomiahiperinacionria

    durante determinados perodos na dcada

    de 90.

    Diferenas signicativas

    Diferenas de poca

    BR GAAP IFRS

    Geralmente considera31 de dezembrode 1995 como a datado trmino do perodohiperinacionriono Brasil.

    Geralmente considera31 de dezembrode 1997 como a datado trmino do perodohiperinacionriono Brasil.

    DemonstraesFinanceiras Combinadas

    O CPC brasileiro pretende emitir norma

    sobredemonstraesnanceirascombinadas

    (CPC 44). No h equivalente direto para

    essa norma no IFRS.

    O CPC 44 ser emitido para fornecer

    orientaes sobre a agregao de

    demonstraesnanceirasindividuais

    sob controle ou administrao comuns,

    de modo a constituir demonstraes

    nanceirascombinadas.Asdemonstraesnanceirascombinadasdiferemdas

    demonstraesnanceirasconsolidadas

    porque estas ltimas apresentam uma

    relao entre controladora e controladas,

    enquanto as primeiras, no. Em vez disso,

    elas dizem respeito a entidades sob

    controle ou administrao comuns. No

    h nenhuma norma IFRS equivalente relativa

    ademonstraesnanceirascombinadas.

    Prtica Atual

    No havia nenhum pronunciamento contbil

    especcorelativoademonstraes

    nanceirascombinadasdeacordocom

    os BR GAAP anteriores, embora alguns

    grupos empresariais preparassem

    demonstraesnanceirascombinadas.

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    Esta uma publicao do Departamento de Comunicao e Gesto da Marca.A reproduo deste contedo, na totalidade ou em parte, permitida desde que

    citada a fonte.

    *Dado referente a junho/2010