Bromatologia -açuares

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1 INTRODUO

Os monossacardeos so carboidratos simples, pois no sofrem o processo de hidrlise. Estes compostos orgnicos, portanto, so carboidratos polimerizados. A maioria dos monossacardeos possuem de 3 a 6 tomos de carbono. Constituem importante fonte de energia para o funcionamento e manuteno do corpo humano. Os carboidratos capazes de reduzir sais de cobre e prata em solues alcalinas, conhecidos como aucares redutores, apresentam grupamentos aldedos ou cetnicos livres. Assim, todos os monossacardeos so redutores e o mecanismo de oxido reduo esta relacionado com a formao de um enatiol, funo fortemente redutora em meio alcalino, que interconverte aldose e Cetose. (LITWACK. 1967) .Para se estimar o teor de acares redutores e acares redutores totais em alimentos, existem vrios mtodos qumicos no seletivos que fornecem resultados, com elevado grau de confiabilidade, quando utilizados corretamente aps eliminao de interferentes. Outros mtodos mais seletivos vm sendo estudados e aplicados em menor escala como a cromatografia lquida de alta eficincia (CLAE), que identifica uma maior variedade de carboidratos na amostra, por ser mais sensvel, alm de possuir um tempo de anlise pequeno e as determinaes enzimticas que sendo muito especficas, no vo sofrer ao de possveis interferentes com grupos redutores livres. Os mtodos qumicos clssicos conhecidos para a anlise de acares redutores so na sua maioria fundamentados na reduo de ons cobre em solues alcalinas (soluo de Fehling), mas tambm existem aqueles fundamentados na desidratao dos acares, por uso de cidos concentrados, com posterior colorao com compostos orgnicos, alm da simples reduo de compostos orgnicos, formando outros compostos de colorao mensurvel na regio do visvel. (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 1985) Os mtodos podem ser agrupados tanto em titulomtricos (EDTA e LaneEnyon, Luff-Schoorl), gravimtricos (Musson-Walker) e espectrofotomtricos (Adns, Antrona, Fenol-Sulfrico, Somogyi-Nelson). (ANDRA CAMPOS, 2010).

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Mtodo de Lane Enyon O mtodo de Lane-Eynon baseia-se no fato de que os sais cpricos, em soluo tartrica alcalina (soluo de Fehling), podem ser reduzidos a quente por aldoses ou cetoses transformando-se em sais cuprosos vermelhos, que se precipitam, perdendo sua cor azul primitiva, O tartarato, ao unir-se ao cobre, formando um complexo solvel, impede a formao de hidrxido cprico insolvel que teria lugar se existisse cobre livre na soluo alcalina. Como critrio de positividade da reao verifica-se a formao de xido cuproso vermelho tijolo, que precipita. (Litwack, G. 1960) Existem dois fatores importantes a serem seguidos neste mtodo para maior exatido dos resultados. A soluo deve ficar constantemente em ebulio durante a titulao, porque o Cu2O formado pode ser novamente oxidado pelo O 2 do ar, mudando a cor novamente para azul; A titulao deve levar no mximo 3 min, porque pode haver decomposio dos acares com o aquecimento prolongado. A relao entre o cobre reduzido e o acar redutor no estequiomtrica, o resultado obtido de tabelas ou padronizando-se a mistura de Fehling com uma soluo de acar com concentrao conhecida, e geralmente expresso em glicose. ( Biotecnologia-de-Alimentos. 2009).

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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Determinao de aucares pelo mtodo Lane-Eynon.

2.2 Objetivos Especficos

Quantificar aucares redutores e no-redutores. Comparar os resultados encontrados com os outros grupos. Discutir os resultados encontrados.

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3 MATERIAS E MTODOS

3.1 Materiais Algodo Balana analtica ( preciso 0,0001) Balo volumtrico 1000 mL Banho Maria Bureta Chapa magntica com regulador at 150C Estufa a vcuo Eelenmeyer 250 mL Papel filtro Papel de tornassol perolas Pipeta Volumtrica Suporte universal Amostra polpa de tamarindo cido clordrico concentrado (HCL) Sulfato de Cobre (CuSO4 . 520) Tartarato duplo de sdio (KNaC4H4O6. 4H2O) Hidroxido de sodio (NaOH) Soluo azul de metileno a 1% Glicose pura

3.2 Mtodo Lane-Eynon

Preparo e padronizao das solues de fehling

Soluo A- Pesou-se 34, 639 de sulfato de cobre em seguida foi transferido para um balo volumtrico de 1000mL e Completou-se o volume com gua destilada.

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Soluo B- Pesou-se 173g de tartarato duplo sdio e potssio (sal de Rochele) e 125g de NaOH. Em seguida foi transferido para um balo volumtrico de 100ml e completou-se com gua destilada. Soluo Padro de glicose- Pesou-se 0,500g de glicose pura (secou-se em estufa a vcuo ou regulada a 70C, durante 1h) e diluiu a 100mL em balo volumtrico

Padronizao- Colocou-se numa bureta a soluo padro de glicose em seguida foi tranferida, com pipeta volumtrica, 10mL de soluo Feling A e 10mL soluo Fehling B para elernmeyer. Adicionou-se 40mL de gua destilada , juntamente com algumas perolas de ebulio. E foi aquecida ate a ebulio. Gotejou-se a soluopadro, sem agitao, at quase o final de titulao. Mantendo a ebulio at o descoramento do indicador

Preparo da soluo

Pesou-se 10g de amostra de polpa de tamarindo em seguida foi transferida para um balo volumtrico de 100mL. Aferiu-se com homogeneizou-se . gua destilada e

Colocou-se um funil com algodo sobre um erlenmeyer e adicionou-se a soluo para completar a titulao. Foi separado 25mL da parte filtrada apara determinao dos aucares no redutores.

Aucares redutores

Transferiu-se o filtrado para uma bureta. Transferiu-se para um erlenmeyer de 250mL, com auxilio de pipetas, 10 ml de cada uma das solues de fehling Adicionou 40 mL de gua destilada e algumas perolas de vidro Aqueceu-se at a fervura. Adicionou-se gota a gota, a soluo da bureta agitando sempre, at que fique levemente azulada. Mantendo-se a ebulio,

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adicionaram-se duas a trs gotas de azul de metileno a 2% e continuou-se at a descolorao do indicador (no fundo do balo dever ficar um precipitado vermelho tijolo).

Aucares no redutores

Pipetou-se 25 mL do filtrado (volume este que foi reservado anteriormente) para um balo de 100mL. Adicionou-se 2 mL de cido clordrico, colocou-se em banho Maria a 60/70C por 30 minutos. Esfriar Neutralizou-se com hidrxido de sdio a 40%, usando papel de tornassol como indicador. Aferiu-se o balo volumtrico com gua destilada. Em seguida foi transferiu-se a soluo para uma bureta. Colocou-se em um erlenmeyer de 205 mL com auxilio de pipetas 10 mL da soluo de cada uma das solues de Fehling. Adicionou-se 40 mL de gua destilada e algumas perolas de vidro. Aquecer at fervura

Adicionou-se gota a gota, a soluo da bureta agitando sempre at que a soluo do balo fique levemente azulada Manteve-se a ebulio, e em seguida foram adicionadas 2 a 3 gotas de azul de metileno 2% e continuou-se a titulao at a descolorao do indicador ( no fundo do balo dever ficar um precipitado vermelho tijolo).

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4 RESULTADOS E DISCURSSO

A partir do experimento foi possvel construir a tabela 1 referente ao teor de aucares redutores e no-redutores. Tabela 1 Teor de aucares redutores e no-redutores em polpa de tamarindo. Amostra I II III IV Aucares Redutores (%) 1,17 1,0 1,13 1,09 Aucares noredutores (%) 0,04 0,23

Com base nos dados podemos observar que os valores apresentados em aucares redutores, mesmo sendo a mesma amostra, apresentaro uma variao, isso se explica pelo fato de as respectivas amostras terem sido analisadas por pessoas diferentes. Os aucares no-redutores consumiu muito mais reagente do que os aucares redutores, isso deve-se por que a soluo de Fehling, determina somente aucares redutores, portanto para se determinar aucares no-redutores, deve-se usar um cido para que os acares no-redutores sejam sintetizados a aucares redutores, por isso houve um maior gasto de volume na determinao de aucares no-redutores. Outro fator que podemos notar a ausncia de alguns resultados nas amostras I e II, que ocorreu devido a falta de material para se completar a experincia.

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5 CONCLUSO

O emprego do mtodo de Lane-Eynon mostrou-se eficaz no processo, pois foi possvel avaliar a presena e a quantidade de acar total presente na amostra analisada.