Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Anzande0015

download Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Anzande0015

of 9

Transcript of Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Anzande0015

  • 8/2/2019 Bruxaria, Orculos e Magia entre os Anzande0015

    1/9

    ,WSll v O l u d o IIUIKIIIIIII !iI' V ' 11 1 11 1 11 . I 1 I1 1 ~IlI lI tI lI IHIlI ( I Olllllllllljl dl'IIIII'II~11It l I11l lNI' I ( Is u d e l im o rr i c u l u , 1 1 , 1 l l llllllHlM O M III I I I , (I I li d v l d ll !! V I I I It 'Iii 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11 1 '1 1 1 0 , IIIIIM 1 1 ' 1 1 1LlI11(lpren 1011 j < ,: , ( ) do dCll nsll ' " ( ) HOIIiI( I '11 I l ld k l l~ 'n( )1ll'Ilt u lm ' N 111 lIlIiN q lit' 1I11l11I1IIdores deinfortunio; $,0Lim sinnl d qu(' "lnltll'II'lillo j 1)(:01'1\'[1, por IIHHIIIldlzl'I', 110futuro. E portanto n ec es sa ri o u gi r 'OIl)O H' ) I 'sv 'nl'UI'li rOSlll ' i ne vl u v el , iH11),t'llll1llem contato com 0 resp onsavel cia m an 'ii'll jd l o s c r itu .

    Vimos tambern como 0 Z an de p ro cu ra intcrprctur (IS .xpcr] ncins onirirlill d; lmesma maneira que interpreta outros infortunios - arribuin l o- as < )s l1luqUillll~'('I'11de seus inimigos. Ele pode perceber tais inimigos no sonho; Oll entno dcduz ~"II' l iNpessoas que the surgiram devem ser seus r ivais, embora 1 1< . 0 Ihes possa v r 0 ['ONlo,porque eventos previos nao de ixam duvidas sobre a identi lade delas: OLi ')01' 1 1 1 1 1, ),. Ipode apresentar 0nome dos inimigos diante dos oraculos para saber qual deles (0 I)culpado.

    A P l I N I I l 1 II III

    Oil/I 'm; (18( '1I1( ' .~ l I / ( t l i . ~ I / " S{ /S SO C; Ot!O ' () " I'l l arln

    A bruxar!a p ock SCI ' ~s vczcs del .crada nos a horros C sl~ assn .iudn n Vi I'IONIl1ll1l1lll'passaros.O < 0 tern um jc i to m aldoso d olhar as p ssoas, , "[,10 runcoros (jilt' I'"1" LIm ser humane; por causa destcs c de outros s inai s, os Azunde n '1\'dllll 'l l III' II

    e s co s tu r narn set'bruxos. Essa opiniao e abonada por alguns C t l S O S '11) qu ' 'I 'I It 1 I ' l' l I I Iforam inculpados de bruxaria pelo oraculo de veneno. Os Azandc dlssl.'l'l1l1l lilt' !JIll 'lode suceder que os parentes de urn morto consultern inutilrncnr o ()I'~ .ulo i ll' !' 11141:0de vizinhos, ate que por f im, aoperguntar se0 responsavcl C lim '[ 0, 1(' '\'lll'lll 1 1 1 1 1 1 1resposta afirmativa. Nao registrei qualquer caso concreto desta natur 'ZII.

    E dif icil garantir ate que ponto osAzande levam a ser io a trad i < ;l 0 d ' q III' Oi l II ONanirnais sao bruxos. No cotidiano, elestratam geralmente 0assunto om 1 1 1I 11 1 0I \ t ' i llbora eu os tenha vis to f icarem apreens ivos com a aparicao ou gri to d 'unl II ti 1 1 1 1 1 1 l i Nsociado a bruxaria. Este e 0 caso para aves e anima is noturnos, qu ' St' P'I) I 11 IIIservos dos bruxos. Os morcegos sao universalmente detestados, c as 'OI'lI) IN () 11111sideradas nefastas se sobrevoam uma residencia durante a noitc, J Il\ Limo~'IlI'IIJIIIIIiImadagbuku que grita "he hehe" de noite, equando alguern olive css S , o l l o M Ih I I I! 1 1 1urn bruxo por perto; entao sopra seu apito magico e senta -se P '1 '10 d I t i l 'o H IiN 1 1 1 1c rescem em seu pat io. Os uivos do chacal sao urn prenunc io Ic 11101 ' 1 ' ,

    Mas osAzande tambem sereferem despreocupadamente a enos 1 1 11 1 11 t i N { '( II I I I Ibruxos, querendo dizer apenas que sao espertos e possuem poderes strunho, A M Illhdizem do gala domestico, que canta para anunciar 0nascente ant s qu '(I h( ) I lH111~possam pressenti- lo : "Ele vea aurora dentro de s i, e urn bruxo." Os Azan I'll II( IIIram surpresos ao achar subs tancia-bruxaria dentro de uma cabra de rninhu pl'Op!' Idade, lembrando que ela tentara chifrar aspessoas e que era uma criaturu I 't lbUH1111 ,de maus bofes.

    Nunca se sabe qua is animais do mato possuem bruxari a- especialmcnt ' Iilt'les matreiros , que parecem saber tudo que 0cacador esta fazendo. Os Azand 'dl>r.l'llldo animal que escapa de suas redes e armadilhas: "E urn bruxo." Ernbora eu consid '1\'que a expressao deva ser traduzida por "E esper to como urn bruxo", ela sugere UI IHIassociacao entre intel igencia ou esper teza e a posse de bruxaria, a qual e clararn 'nl 'enunciada por outros povos do Congo que, como osAzande, tern abruxaria por umusubstancia organica.

    A mais temida dessas criaturas malignas classificadas como bruxas e uma esp 'I Ide gato selvagem chamada adandara. Esses animais vivem na mata; diz-se que tO murn carpo brilhante e olhos faiscantes, e que dao gritos assustadores a noite. Os AZ:lI1.

  • 8/2/2019 Bruxaria, Orculos e Magia entre os Anzande0015

    2/9

    d 'dl~ ' I I I t i t ' N I! 1 I J 1 1 I I u il I "p , 1 Il I I H II I I I I I I I 1 ~ 1 If 1 II I l I I I ( '~ 11 1t 1 1 11 11 11 11 11 11 11 1 u ." ( ) HI1I I1H l l l i l'hos I III " '11(, '( l\ N t'X II " N '0 11 1 1 i1 11 11 11 11 1tH , lI" d (II I t w , Kltllllhn '0 1 1 1 1 1 1 1 1 \ 1 ' 1 ' 1 1 1 1 1 1 1 101110;1 b b 8. T od o m und o COil 'O I 'd 1 1 q ll l1 1 11 H 11 0 'x Nt 'III, ' ' 1 1 1 1 V 'I' 1 1 1 1 1 d I'N IIItal. Da azar ate mesmo ouvlr s C l l, ~ p , I' iI O S , t ) l IV l l l l l l gllio I1ri III'dt l I( 1 il l' , ( '[ '1 '1 0 Vf"I, . 1 4 1 1 1 1 \ 1 1depois um de meus criados v io ~minhn lib In 1 p 'clil' um II ito In: KI'() qill ' t'UI ,nilprara, e que havia sido feito e s p c c i a l m c n t c para a i " l I s l a I' u I n t \ inf luenciu d l 'S H t 'N 1 - \1 1 1 1 1 1 1Ele rezou um encantamento, soproLi 0 upito e voltou a SLW cubnnu sJ)tj$I(:II() pOI ' 1 1 ' 1afastado 0perigo de nossa casa.

    Um texto que colhi sobre os gatos diz assim:Amulher que da a luz gatos tern re lacoes sexuais com urngato, edepo is om u III II()I1It'1iI,Ela f icaprenhe de criancas egatos. Quando a hora do parto se aproxirna, ela I.1'0 .urn uuruespecialista em fazer 0parto de gatos, e diz que quer que ela seja sua par teira. V~()j!llllll~para 0mato e,quando chegam a uma termi te ira , sentam-se . A mulher da 11 1 1 iZ g u lP H , IIparteira os lava. Elas os escondem na termiteira e voltam para casa. A partcira diz l 't 1 1 1 1 1 1 'dos gatos que vai p ilar kurukpu e sesamo para un tar os gat inhos. A mae concordu , I\ li Iunta os gatinhos com kurukpu e 6leo. A parteira entao sevai.

    No dia seguinte a mulher da it luz uma crianca, eninguem ficasabendo que ela purlugatos. Os gatos crescem e come

  • 8/2/2019 Bruxaria, Orculos e Magia entre os Anzande0015

    3/9

    lid 'I 1 ( 1 " l ' t 'N I H I I I I v I I , 1 '1 1 1 11 1 '1 1 1 ( 1 11 1 I 1 1 1 1 1 1 illl 1 11 1 11 \ 1 1 11 1 11 1 II I ' III 'VI'I II ( I V f i l l ( JI ll ' I'pl'Ill~ldllS, o u tocu r em lItl'n , IIIIIIJ I I ( lVON. Ali III til) lilil H I ,~I'III) I l il 'v , 1' 11 1I'I' 1 I ~ 1 1 ( 1 1 ) (I"mag'[lpal'tll'orn'l ' ,.., A . , r., ", u- 0 1 110 'II~IV (), HS III, ' 1 1 1 1 1 pot l t ' ' l i l1 '11I '1i sl III ' , 1 1 1 1 ql l l l l ] III N O l l " d .gum mal atribuldo a rna ia prot ' t01' l1 NU l l "1 ouvi ( '1 1 1 1 I'I' ''I . ," qL ':I, P ' SMO I H p j '( ) ' !I I 'l 1 SH l '1 1 los ?raCll ospara saber quem fO J 0 dono d 'lh,I'

  • 8/2/2019 Bruxaria, Orculos e Magia entre os Anzande0015

    4/9

    1 1 I i o H t ' 1 l 1 H I u n o I II I I g l l II ' 11 t iO , 1 '1 1 1 11 q ~1 1 " 1 " 1 1 1 1 1 1 1 , d(I\II'llllt" i l ' I I 0 H I 1111 II I f W I I ' I ' 1 II idadc, n illL l I 1 1pu r l I I' PlIl ' l l I) '''llIP() III ' ( 'P, IIN,Ii, pl ' l .l ' I /11I I h t l l ' ex I I I 1 1 1 11 1( . I)q Il l ' Nt ' II 1I 'I'sa be r. ei sso s op od c sc r c on sc gu id o g nw nsu u n: trclnurn 'nlOHlMIl'Il1 Ii '0 'Ill Illtl'OP(Ilogia social academica,

    Assim, por exemplo, estou certo de que Ilao podcr ia tCI' cs ri to ( ) I iv ro $ (1 )1 '( ': nbruxaria zande que escrevi, sequer feito as observacoes que 0 sustcnlum , S nu o I iv 'SSl'lido oslivros do grande Levy-Bruhl; duvido tambern que tivesse conscguido I11C '011-veneer de que nao estava delirando, ao descrever e interpretar 0sistema de linhagcnsdos Nuer, senao tivesse como que subitamente percebido que Robertson irnith d s-crevera, praticamente com asmesmas palavras que usei, um sistema semelhante entreos antigos

  • 8/2/2019 Bruxaria, Orculos e Magia entre os Anzande0015

    5/9

    , , , I II 1 1 1 1 1 1 1 1 11 1 I "' " I" ~I l I d l 1 l l l t ' ~ vo l 1 u rem I 1 1 1 ' 1 1 1 I 1 N 1 1 I N t' IInl!l l l l)~II!"IItIVII I I p l " I I i N l W I H I l l lt t' l ll l v l 'l I I U ll l I 'l l 1 1 1 1 ( 1I H i S m l 1 i ~ oUI ' ! ' 1 I Hodt 'dl ldt ' , Mtl l l i 1 ( 1 1 ' 1 " 1 1 1I l lH (1 l l l l l ' III Iii do q ll 11I~ t '1 ' ( ' 0 1 1 1 1 1 M( )h~ I I' V IH , n l ~que tao pcnosam mtc a 11111111t l l ' I I I I I , N!lllllll~di'llWI~ l't1P~'lh'qll I ' 1 1 1 1 j n cln , I liIlI'll qlll la observacao empiric" t cn h u v n li d ltit', 6 p l 't 'c is o q u e t'1i11lt'jUf l,lIl l ldli L Il1spil'II~11I 1101 IIIgum a visao geral sobre a n at ure za d os ! " n c l l 1 1 ' nos cs tududos . i')() I I N s i n l l l H 'oll l l l l l l i l t'Hte6ricas aparecerao como i mp licitam ente .ont idas n um a d cscri .. 0 I.!Xl1(11I.!l'XJII\lNllvlI,

    2

    Isso me traz aqui lo que osantrop6logos costumam chamar de o bs erva ca o p

  • 8/2/2019 Bruxaria, Orculos e Magia entre os Anzande0015

    6/9

    Qual a diferenca entre a sociologia (1 antropologiu sodul? 'iM It l I l l l i i q UI 'l lno 1 1'1 1demica de certa irnportancia, gue i, l causou 1"1'1LIitanfusl lo n l g u m I " 'SS'I I I i I 1W1110 ,IIidiscuti 0 tema alhures, e nao voltarei a eIe,l ima vez qu marginal no 11 1 .u prohlrumaqui. Mas gostaria apenas de comentar uma indagacao que os cstudunrcs de sOl'lolugiavolta e meia me fazem: por que os antrop6logos, em sell trabulho de -011111,11110empregam astecnicas usadas pelos sociologos, como questionarios, amostrugcns, ('IItrevistas, estatisticas etc.? A resposta e que, no meu tempo -acho que hojc aH iIUl~'l!le um pouco diversa -,0 uso de semelhantes tecnicas no estudo de urn povo priIIIt ivo nao seria util de forma alguma, e talvez nem mesmo fosse possiveJ. As socicdudosque estudei eram totalmente iletradas, de modo que a aplicacao de questiona rios s e r i uperda de tempo. Em sociedades rurais ou seminomades, homogeneas, a tecni 1I tit'amostragern, necessaria no estudo de comunidades urbanas socialmente heterogneas, e inutil e sem sentido. Entrevistas fechadas e forrnais, na cabana ou tenda do uu-tropologo, ao contrario de conversas informais, sao geralmente impossiveis, pOl'qUl'osnativos nao cooperam; e de qualquer forma sao indesejaveis, porque nao da o con II Ido contexto das atividades sociais. Nunca andei em publico commeu caderno de no-tas; nao porque aspessoas tivessem alguma ideia do que eu estava fazendo, mas POl'-que achava que urn caderno atrapalharia nosso contato. Eu memorizava 0que via "ouvia, e escrevia quando estava s6. Asestatisticas, por sua vez, tern um valor muito I i-mitado, mesmo quando osdados numericos podem ser obtidos, 0que nem semprc Co caso. Seeu perguntasse a uma mulher nuer quantos filhos tinha, ela nao saberia di-zer; seperguntasse a um homem nuer quantas cabecas de gada possuia, ele, a menosque me conhecesse realmente muito bern, fecharia a cara devez, se e que nao quebra-ria a minha cara.

    Quando digo que, no meu tempo, a tecnica de entrevistas nao era usada, nao merefiro obviamente a conversas privadas com alguns individuos, aqueles que 0antro-p6logo chama de inform antes (palavra infeliz). Ha certos assuntos que nao podemser discutidos em publ ico; ha expl icacoes que nao podem ser obt idas na hora (porexemplo, durante urn funeral ou uma cerimonia religiosa), a menos que sequeira serimportuno e criar constrangimento; e ha textos que devem ser transcritos, 0que s6pode ser feito em condicoes de isolamento. E necessario, portanto, poder contar cominformantes confidenciais que se dispoem a trabalhar em sessoes regulares, asvezesdiarias: e e evidente que estes devem ser pessoas integras, honestas, inteligentes, ins-truidas e genuinamente interessadas em nossos esforcos de entender 0modo devidade seu povo. Elestornam-se nossos amigos. Entre osAzande, trabalhei principalmen-te com meus dois criados pessoais e com dois informantes pagos; mas como e cornumna Africa, sempre apareciam em nossa casa pessoas ligadas aos informantes. 0 unicojovem que encont rei capaz de escrever zande tornou-se meu secretario por a lgumtempo, pois tinha sido despedido da CM.S. Mission por ter-se casado com uma mu-lher divorciada. Entre os Nuer, Anuak e Beduinos, nunca encontrei alguem que pu-desse ou quisesse trabalhar como informante (no sentido acima) , de modo que

    I'

    IlIt'> NI' I ll ! . 11 11 11 '1 11 11 1 1 '1 11 1111 1 11 1 11 1 1 1 1 11 1 11 1 11 1 " I" d , '111'1I111~l lvl l .I l" II iii1 1 1 1 41 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1Illl'lltn, It i'lli Mill il niu III i ll II 'III I iiI N ' I , . ~ I I "" 1 I i1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ~ q l ll ll ll il l '11'1111 IIIOl'III' l lIItidlid i)1 I 'l l I'll h ' I IIIMI ''11 11 ' 1 1 1 11 1 11 '1 1 11 1 1'0 tI pt'H OIII'Hll 'l1 III I ' l lMtl1 II~,l iI' tl lWl0 IIIH[ I I I I q l ll ' provuvelmentc II' ihulh I 1 ' 1 1 1 '1 1OI'lIl'(lPt111 '01110 llH)(lotil P H'\I t \ 1 ' ~ I , r n I l 1 I 1 1 ' dl ol l ll 'l I lo h ri H I ~' ( k 1 l 0 'l l Il s, 'I 't l ll l ll v fd U 0 j1 0 dt f ll l 'I I 'l 'l 'I 'I I I1 1 l li l ll ll ld e v is tu unorualo 'dlMllIl' .cr 1vi, [\0 do untropo logo .

    'Asv 'Z "S S Idlz Il l ' ( ) l ll ll l'Opologo . quusc S ' 11 1 1' 1' . ludihriudo r; : dl'NplNllldillHilll~informun I ' ' S, I H I ' O 111n C v c r d n d c - sc ' I ' C U 1 11 h OIl1 n n r r o p o l u g o e 1 1 1 1 1 h01i1 J 1 1 1 ' 1 .lo I IIra te r a lh iio . E p or q ue 1I1gu 'mlhc iriu m cn tir, sc 1 16confiurrcn rcctpro 'I? St' 1 1 1 1 0 IItlllvcr, C m clhor voltar ] a ra asu, Quando se esta nas 1 1 ' 1 , os c I L im i nt rp rete , Ivl'I'dlldl'que ha L im certo ris 0, 1 1 1 < 1 S , quando sc tala a lingua nativn, C sempre po, H~ wi vt'I'11I1111e v It a r a ve ri ficar a .informacao. N esteulti 1110 caso, a III '110S q L I' l ol io s 'NII'IIIIII1 1 1 1 1tando a me srna mentira, e impossivel que 0 inforrnante rnintn siHl l 'ml1l l , 11111 ' 111 . ,Pode haver - e quase sempre ha-Illuita diferenca de opini t 0entre loiN 1I(()J'llltllltes,sobre um fato ou interpretacao em particular, mas issonao qucr Iizcr illll' 1 1 1 1 \ til1esesteja mentindo . Assim como nos, os nativos tambern nao tern lo do s I 1 1t 'Ni l IIIopiniao, e alguns sao rnais bern informados que osdemais ..E clare qu ' pod(' IIIIV!'1 II'mas sigilosos, a respeito dos quais um inform ante nao deseje falar, e (I f '1l1l10 'it'llodldistorcer osfatos e evitar que sesigauma certa linha de investiga .0.A I IIn III d ' 1111nha estada entre os Azande, minhas perguntas sobre suas confrarias 1 l 1 0 g l . . : { I M 1 1 ' 1 1 1 1 1 1 1 1sem resposta, mesmo por parte daqueles em quem eu mais confiava ' 'Olllt'llil, )inform antes que eram membros de tais associacoes fingiam nada sab '(' ~(lIII'!' ,iii, Itnao podiam deixar de faze-lo, pois tinham jurado segredo. Contudo, p O I' O 1 1 1 11 1111111pologo observador, uma mentira pode ser mais reveladora que a verdnd 'j I (I H (' i'ltdesconfia ou sabe que esta sendo enganado, pergunta-se sobre qual S'Ii III 1 1 11 1 1 V IIdisso, e assim pode alcancar profundezas ocultas.

    Talvez este seja 0momento de discut ir out ra questao que me e fl'cgD '1111'11H'1111colocada. A visao nat iva sobre a vida (e sobre as mulheres) s6 pode scr obrkl I IHI Imeio dos homens, ou seria possivel conhecer as mulheres e chegar a vel"( I S ( J iM I I I liliseu angulo? Isso depende muito do grupo estudado e do status que as mulhcrrs I IIInele. Durante uma pesquisa decampo interrompida (estourou a guerra) 1 1 L I 1 1 1 1 1 III II Ido Al to Egito (Quft) , eu jamais consegui falar com uma mulher; a lias , s6 LImI V 1 1 ' 1consegui ver uma, e rapidamente. Asmulheres dos Beduinos da Cirenai a I~01I 1111veu epodem ser abordadas, senao com intimidade, pelo menos sem grancles emburu

  • 8/2/2019 Bruxaria, Orculos e Magia entre os Anzande0015

    7/9

    I

    q u e p r oc u re t de n ll fl cu r H "' I I lI I t ' ht ! (~ I I 11Hi ll ! '~~( l l ll l 1 ( I l ' IOpntl lotl l l l rWIIO.1111111 1 ' 111p Jo , n cn hu m dUB M,lIl1dc f v, nbJt'~'no IN 1Il l l lhi lN l'W1V['I'~ IIi I tlllll\ 1 1 1 0 1 1 1 " ' t ' l i l illll~ Iiurn zande ni:lo-pal'cI1te liz, ' ~ S ( ) 1 1 1 ~ 'H I I H ), h Il V I .' I '! U n )I Jl 't l ~n (1 fl ! ' i l l, N O li I 1 1 I I H I M JlI~'europeus s eri a ex igi da L im a i nc lc ni za ca o, s oh p no d '(,uHll'lI~'rl() do c : 1 I 1 P 1 l 1 1 0 ,

    Trata-se de saber, entao, se L Im a nn t r o po l ogn cupnz d e ohter I 1 I l l I H Ill! liIPlhlilt!~inforrnacoes sobre oshabitos e ideias tcmin inas que Lim h om '(11.Novumrute 1 1 ' 1 1 1 1 1 d "pende do t ipo de sociedade, Numa sociedade muculrnana urbunu, ( }ndl . ! 1 M 111111111" Ifficam reclusas em harens, e 6bvio que so lima mulher tcria i lC CH SO U liI~,M IIH ('II til hique, nos demais casos, tenho poucas evidencias de que as antropologas IC I1I1I1I I1 Iflililmais pesquisas sobre a posicao da mulher na sociedade, e sobrc Sell modo d ' v i i l l l l ' 1 1 1geral, que os antropologos. Acrescento, alias, que nao sei se e L Ima vantagcm I H II '1 1 I Iantropologo ter sua esposa consigo no campo. Eles formariam Lima pcqucnu ('Ullillnidade fechada, dificultando a ambos 0aprendizado da lingua e 0 p ro c sso gel'lIl !Iiiconversao que somente a necessidade de companhia e amizade pode forcar Lilli h nmem a empreender. Contudo, suponho que um homern com a esposa no umpu Ique, pelo menos, melhor alimentado. De qualquer forma, como ell era sollehuquando fiz minhas pesquisas, e esse nao foi um problema para mim. Nao cOllSigoI I'sistir contudo a observacao de que 0 que arruinou nossas.relacoes com os povos dllSudao meridional foram os autom6veis e as esposas britanicas.

    Outro pontoassociado a questao dos informantes e a relacao do antrop()llIJ\Ilcom outros europeus que residam nas areas depesquisa. Essenao era um grande p i Pblema no Sudao do meu tempo. S6havia urn punhado de funcionarios admin ist ] ' 1 1 1 1vos, uns poucos missionaries e um ou outro medico. Com uma ou duas excc~' ()II~1achei-os bondosos, hospitaleiros e solicitos. Por vezes puderam me dar informn~:O(IMque, embora nem sempre exatas do ponto devista antropol6gico, fizeram-me gunhn:tempo, permitindo-me cornecar de algum lugar. Tal foi especialmente 0 caso d[)~missionaries presbiterianos norte-arnericanos, entre os Nuer; do sr. Elliot Smith, ~']Itre osAnuak, edo arquidiacono Owen, entre osLuo do Quenia, Nesses assuntos 0 1 111tropologo deve ser prudente. Afinal, e uma especie de intruso no territ6rio deles, 110qual se consideram as vezes a unica autoridade. Nao e preciso, nem faz sentido, H ]condescendente; se0antropologo for sensato quanta a isso, sera ajudado. E e prccisolembrar sempre que ele, pelo menos no comec;:oda pesquisa, embora saiba mais t i l ltropologia que os europeus residentes, sabe menos em geral sobre os fatos etnognlllcos locais. Deve lembrar tambem que, senao con segue sedar bem com gente de s e l lpr6prio povo, e dificil que 0consiga com gente de um outro. Alem do mais , oseu 1(1peus locais sao parte do seu objeto de estudo.

    Mas devo advertir os estudantes para que nao aceitem, sobretudo em assuntosde religiao, 0que se encontra na literatura rnissionaria. 0 rnissionario geralmentc soconhece a lingua fora do contexte davida nativa, e portanto pode desconhecer 0pic-no significado de palavras que apenas 0contexto permite captar . 0 fato de 0missionario ter estado com um povo por muito tempo nada prova: 0que conta e a maneiru t'o modo de residencia: e preciso tambern saber seDeus the deu, entre outras bencaos,o dom da inteligencia. Peco cautela, sobretudo, em temas religiosos. E 6bvio q Lie' ,

    1 / '1 / . / / , 1

    j lIlnl] tl~ 11111illi I Ifill ~f1IHtll I I I ~ I ~ ,lli ll ~ ~lt lm ll "11'"1 ~ ll fl ll ll ll !l IW l ll dt !' 1 11 11 1 1 1 1 1 1 11I1IHI"I 011111 ~1'11f1oll 'lIlllnll p n l l l V l l i i l l l i l I l o H 1 I 1 ! 1 1 11 1 V I I '1111'IIII~"IIIII /il'l v h 1 " 1 1 I 1 1 1 ' 1 1 1 1 1 1

    1001 l1 ; l lwl Willi "lll'lll ti, " 1 1 " 1 1 1 1 ' 1 , " p " , I d l , " , ; I I , AIIIIIIII,I,!t'IIIl() 'Nil 11' l l lhwJmlol lN P I 1 i 1 1V I 'l IN 1 l ll ll V lI il ll ll l' ll t H ll fl lH I H l, ll Il lH P I ' ( l ~ l I l ' l I l 1 d I l I I ' l H I \ i ~ , h ' 1 1 1 1 1 1 1 V 1 ' 1 1 1 1 ( ' 1 1 1 ' ( 1 1 1 1 h H i I P I t ' I ' ( J H N II Il 'I IiWIlI 1](10

  • 8/2/2019 Bruxaria, Orculos e Magia entre os Anzande0015

    8/9

    ju r n in gu In II ' sl u dl il ' 1 1 ( 11 I 1 11 1 l1 H l lv I I 1 1 , 1 1 1 11 1 11 1 \ 1 11 1 tI " 'II p l I ( 1 1 I II 11,11il t N, 1 1 1 1 1 1 1 1C hin a . N u s c i r u ns t a n c l u s u tu u l s , t' '1111)(11'11o l l , ' I'II!', -u IlIlI'IlIl\l ! lI lt 1 '1 1 " 11111'11'1111tentando pesq uisar em rnuitos pllf~ 'S t I ' I I IWM, M 'H1l10qu e ohtlvlJHN1) ( 1'1IINHlttl, 111,111de me submeter a m u itas interfer n lus supervis ~'S, 1 1 ,11] t 11M'Ullll~I' 11111'OIlI'1111'Icon sid er ado u rn esp iao; seu s conhe irncntos orr '1110 I'iSl'O,ali N , til' Nt'I't'lll IIIlflilllpelo service secreto de seu pr6prio pais. A lem d is so , ,I, ~ . on sl dcr nd o u ru t lu -l lu ul upelos nat ivos , e malvisto.

    Mesmo nos paises em que os problemas nao sao espcc if i cumcn te plillt Ii WI , pili It'haver - e creio que realmente ha - uma ati tude hostil COI11 r cl ac ao l is IX'SqIIINIlIIIIIIt ropol6gicas. Entende-se que essas pesquisas sugerem que 0 pals ond 1(11 '[\111~'IIII~povoado por selvagens pr imitivos. A an tr opo logia Ihes c h ei ra a c o lo n ia l i sm o .u luuul ,a uma afirmacao arrogante da superioridade europeia-s- 0 bran 0 c sru d nn d o ( ) 11I'j\l11inf erior. E algun s de seus r essentimen to s e suspeitas sao ju st ifi ca do s, p oi s n o PII~~lIi11os antropologos se alugaram ou venderam com muita facilidade

  • 8/2/2019 Bruxaria, Orculos e Magia entre os Anzande0015

    9/9

    1 11 I1 N'I 1it jl l ldt'l l l lI h H Ili Ilild 1 ' 1 \ 1 1 1 , d,,~, IIl1dll~IIIt"II' ,ltt'litllllllH 1IIIIliK I' , It 1 I1111111 '~" I d l d l l , l f l 1"'l 'OIlIIlIIl( 0111 .1 l'(l~IHlIliH ' 1 1 1 1 1 1 !lilt! tiltl' ' 1 ' 1 III hl.I,IIIHI l U ll I I \ ( 1111 (11111" Illt!'.", '1 '111 ( O ll ll ll ld il , I' Od t' ~\l1'11drl'i tH ' 1 1 11 1 1 1 11 1 1' Il IH I O I W ijll!lllll ollll'''" d l l h u l ll nd , '." 1 11 1 '1 ' 1 1 11 1 ) lO Y D N t' flilhl m u l t n hrl11 rill OIIII'II( III [",'10 POl l iO, ! l o d e Il l ' tll'I,I'I' ql l l l 1 1 . 111111 r l t 'l l 1 t '1 l 10 de 1 I 'OH (1 ,

    N n v er d Idt', 1 1 1 1 0 h d r c c e t t u p u r u s e c o n h e c c r n s P 'SHOOS, I )~'l lIl l J'illJ o il d('lIl l l l l1,1i~ll l l l l 'tl M " enconrrnm alguns riudos - ou 11 1 ilhor, d,s nos nchurn r 11 m (III . 1 , , 1 ' 1IlldlvttlIIWIl'Ilj)lI", 's ( ' di sp osto u c ns ina r a lingua nutivn. Hsslis pc.:SH()(lS tcndem a hleu(l lk ll l' Nt' corn v oc e, d e f()f"I11H q lIC n ad u d o q lie voce POSHLI c "s nr", C N j I I I " '1 0 NMO ", II,III~IHINNIII'10(I WW,lI i 'de a l gu l11 r cn 0m e p o r tercm - eu in dizcr p os su lrc m - 'H~'lI i lO1 I11 ' 111I1 1 '1 1 1l 'O , ' t1 t .: L 11 1 1 ont ntes em apresenta-lo as SLl8S fa mt lia s e arnigos; C us 'OIHI IN Il lmli l lV i \O I l lt iO , r Il \ l im p e rl odo inicial de p e rp l ex i da de, p ode -s e ate d iz cr d e d es ' SP i. ' I'O , I I II I N" P 'I 'N v i rnm os, a coisa p a ss a, S emp r e acabei d es co br i n do q u e a m elhor m an ' it 'l l ( ( h 1 1 1 1 1 1 1 1 I I 'U I' IC , 11 .o - in tenc iona l) de superar minha tim id ez e a s s u sp cita s de m en 1 1 1 1 1 1[1 '1 (J I" per meio das criancas, que nao mostram a mesma reserva di ant c d! I .'NII 'tI11 t01 1 (1 1 ' 1 1 1 ' l l diante delas). Entre os Azande, cornecei por p ed ir a os m en in os que nlttl'll i l l l l H R .m jogos, e entre os Nuer, air pescar toda manha com os rapazes. Ik~1:o"l'1'lilt', quando ascriancas me aceitavam, entao os adultos tambem me aceitariam, ()II1 1'1 1 S ~ l~ 'H t 0 que dou e a de nao fazer investigacoes sobre assuntos socials - funil l lu,pnrentesco, religiao - antes de dominar um pouco a lingua e de solidificar ccrtos 1'1'11It;(onnme.ntos, pois certos mal-entendidos e confus6es podem surgir que sao dil1n'l~I H ircn desfeitos. Sevoces procederem como eu 0fiz, recusando ( ou n ao conscgulntlo) lnrerpretes, nao poderao investigar tais ternas logo de inicio. Portanto, 0jcito d[.c0 1 1 1 IT 1 . 1 " C trabalhando 12horas por dia no aprendizado da lingua, socorrendo-s 'til[111 ' 111 'stiver disposto a ajudar. Isso significa que voce e um aluno deles, uma crillll~ Iq ~I d rve ser educada e orientada. Aspessoas entendern facilmente que voce quci 1 " 1 1 II IIII' a lingua delas, e os tropecos iniciais sao aceitos com boa vontade. Os profcssores1 I11 lH scveros foram osNuer, que me corrigiam polida mas firmemente seeu pronunl l l i V U erradamente urna palavra ou me enganava sobre seu significado. Eles ficarum1I1lI i t ( ) orgulhosos de seu aluno quando comecei a falar mais ou menos intel igivelIlWI1't " Amudez inicial deve ser combatida por um aprendizado tanto auditivo quan10 visual. Novamente, aspessoas acham inocente e razoavel-v- embora algo divertidn

    qu alguem que parece ter surgido do nada procure associar-se com elas, se in re-l 'uSS pelo que ocorre a sua volta e aprenda a fazer 0 que elas fazem: trabalhar 11 3rocu,In z 't' ceramica, pastorear 0gado, selar camelos, dancar, seja la 0que for.

    $6 acrescent aria a estas observacoes dispersas que sempre aconselhei os estuda 11'I, ~e partiam para 0 campo a aprenderem algumas palavras novas todo dia e 3 re-HiHtra.remcoisas materiais. Todo processo social, toda relacao social, toda ideia ternH U l l representacao em palavras e objetos, e se alguern consegue dorninar as palavras QIH coisas, nada termina por escapar. Uma sugestao final: afastem-se de criados e infor-

    1 1 1 1 , 1 1 ' t e sregulates de vez em quando, e encontrem pessoas que nao conhecarn v o c e s ,1\ 1 voces VaGver como falam mal a lingua delesl

    Podt ' tIt' Ilt'I'~~IIIII!\I' "drv!' Ml' 11l~11I, 1Ill1iN~,t'd()OllillUis tnl 'd' - 0 q ue se dev e re-BiHII'ltl ' 0 1 1 l ' ! ' 1 1 11 1K " I! I' 0 q ll l! lit' l'tillid I, e (IUOil IO d ' s s e r c g is t r o d ev e ser publicaclo.S 'Ill p re M UH I' 1 111 , 1 t] lit' Nt' d('Vi ' l 'l 'p,illll 'lI l ' IlOS adcrnos de campo 0 maximo possivel, isto' ) t ud I)qu Nt.'o bs er vu . S i 'l q u e eSsli .uma tarefa impossivel, mas depois, quando jafllz alios q ue S L'dci xou I)CIIIl lpo . u m emo ri a comeca a falhar, fica-se satisfeito por terI 'C g is tl 'l lc io a s c o is u t ri a i s s imp l es e corriqueiras: 0 que, como e quando aspessoas co-zinhavam, por cxcmplo, E quanto, dos cadernos de campo, deve ir para a publicacaoildealmente, acho que tudo, pois 0que nao e publ icado esta perdido para sempre - adescricao do modo de vida de um povo num certo momento de sua historia , que de-saparece nas cavernas sombrias do tempo. E ninguem pode saber quao valioso sera,para um futuro estudante que esteja se perguntando coisas que nao perguntamos,aquilo que para n6s parecia tao banal. Portanto, acho que e um cleverpublicar tudo 0que sesabe, ernbora esta sejauma tarefa durn - os edi tores tambcm acham. Fica-secarregando 0 resto da vida 0 que se publicou, aprisionado n a cela que se construiu:mas devemos algo a posteridade.

    Talvez eu deva aqui protestar contra 0 fato deos antropologos '8 I 'CVc. : l ' ' 1 11 Iivrossobre aspessoas. Um certo grau de abstracao e sem duvida necessario, oU n~o $ ch g a oa lugar algum, mas sera que e realmente necessario fazer de seres hUl11f1l1(), um 1 1 -vro?Acho os relat6rios comuns de pesquisa de campo tao chatos q ue e ll 'g im II H~'I'iI'giveis - sistemas de parentesco, sistemas polit icos, sistemas ri tu al s, l ud o Ilpo ~Illsistema, estrutura e funcao, mas bem pouca carne e sangue. Rararn .nt s't 'III I "IIpressao de que 0 antrop61ogo alguma vez sentiu-se em comunhao C OI 11 ( ) povo NO!lI"o qual esta escrevendo. Seisso e romantismo e sentirnentalismo, bern, ac .lro 1 I 1 ' 111 'i l l1 ,

    E.E. EVANS-PIU', '(;IIAIIiI