CADERNO DE AVALIAÇÃO - Ministério Turismo · 2012-08-15 · 3 Caderno de Viagem Caravana Brasil...

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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem

CADERNO DE

AVALIAÇÃO

CARAVANA BRASIL

CHAPADA DIAMANTINA/BA

21 a 25 de agosto de 2010

Apoio institucional

Realização

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MINISTÉRIO DO TURISMO

Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho, Ministro de Estado

Secretaria Nacional de Políticas de Turismo

Carlos Alberto da Silva, Secretário

Departamento de Promoção e Marketing Nacional

Márcio Nascimento, Diretor

Jurema Monteiro, Coordenadora-geral de Eventos e Apoio à

Comercialização

BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de

Turismo

José Eduardo Barbosa – Presidente

Monica Eliza Samia – Diretora Executiva

Daniela Sarmento – Coordenadora Geral

Leandro Queiroz – Supervisor Técnico

Lilian La Luna – Supervisora Comunicação

Nivea Lima – Supervisora Operacional

Carolina Neves – Equipe Técnica

Sylvio Campos – Equipe Técnica

Consultores

Adrian Alexandri

Eduardo Cecchini

Simone Scorsato

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SUMÁRIO

CARAVANA BRASIL_____________________________________ 5

CHAPADA DIAMANTINA _________________________________ 7

OFICINA DE CAPACITAÇÃO ______________________________ 8

VIAGEM TÉCNICA CHAPADA DIAMANTINA _________________ 11

AVALIAÇÃO DO DESTINO ______________________________ 14

PRODUTOS E SERVIÇOS _______________________________ 21

PÚBLICO ALVO _______________________________________ 24

PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO _______________________ 25

ENCONTRO DE NEGÓCIOS E AVALIAÇÃO __________________ 28

CONSIDERAÇÕES FINAIS ______________________________ 34

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CARAVANA BRASIL

O projeto Caravana Brasil, realizado pela Embratur desde 2003, teve como principal meta incentivar a comercialização de novos produtos turísticos brasileiros nos mercados nacional e internacional. Com isso, de forma geral, ampliou-se também a oferta turística brasileira. Foram realizadas 100 caravanas para quase 450 destinos, com a participação de cerca de 900 profissionais formadores de opinião, operadoras de turismo nacional e internacional, além da imprensa.

A partir de 2007, o Ministério do Turismo e o Sebrae firmaram uma parceria com a Braztoa para realizar a Caravana Brasil Nacional, que seguiu as mesmas linhas conceituais do projeto original. Buscou, no entanto, incorporar novas características a fim de se adaptar com mais eficiência ao mercado atual.

Os bons resultados fizeram que, em 2009, se renovasse a parceria entre Ministério do Turismo e Braztoa para a realização da edição 2010 da Caravana Brasil Nacional.

O projeto realizou, em 2008 e 2009, 12 viagens técnicas com agentes de viagens e operadores de turismo e 07 viagens exclusivamente com operadores de turismo, além de 02 caravanas com agentes de viagens para eventos nacionais. 408 agentes e 93 operadores foram contemplados. Houve ainda a ampliação em 36,5% na divulgação de produtos e novos roteiros dos destinos visitados pelos operadores.

Nesta edição, o projeto realiza:

1- Viagens com Agentes de Viagem e Operadores de Turismo, nas quais Agentes e Operadores conhecem melhor os destinos já comercializados;

2- Viagens com Operadores de Turismo, nas quais os participantes conhecem novos destinos com a finalidade de diversificar sua “cesta de produtos”;

3- Viagens com Agentes de Viagem, nas quais os participantes visitam feiras e/ou eventos comerciais de destaque do setor;

4- Viagens com Jornalistas, nas quais os participantes conhecem os resultados de ações do Ministério do Turismo em destinos já visitados em edições passadas, assim como a inserção desses roteiros nos catálogos dos operadores que participaram das viagens.

A Caravana Brasil Nacional promove ainda:

1- Capacitação para os fornecedores locais dos destinos visitados, a fim de melhor prepará-los para atender Agentes de Viagem e Operadores de Turismo, bem como adequar seus

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produtos às necessidades do mercado. Esta ação acontece durante a viagem precursora em que representantes do projeto visitam o destino para a validação do roteiro final.

2- Encontros de Negócios, que são encontros entre Operadores de Turismo, Representantes Institucionais e Fornecedores Locais, e possibilitam a convergência de interesses e o estabelecimento de negócios. Esta ação acontece durante as viagens com Operadores de Turismo.

3- Encontros de Conhecimento, que propõem a apresentação do destino de forma diferenciada para Operadores e Agentes. Esta ação acontece durante as viagens entre Operadores de Turismo e Agentes de Viagem.

4- Encontro de Avaliação que acontece na viagem técnica junto aos Encontros de Negócios ou Conhecimento onde o destino e participantes discutem suas percepções, visões e ações de mercado.

5- Resultados das Avaliações, que constitui o encaminhamento para o destino de um Caderno de Avaliação contendo a consolidação dos resultados da avaliação aplicada junto aos Operadores de Turismo e Agentes de Viagem e daquela realizada com fornecedores e representantes institucionais locais.

O projeto Caravana Brasil Nacional pretende, com suas ações, desenvolver o mercado turístico nacional de forma geral. As ações realizadas, então, constituem uma importante ferramenta para acompanhar essas mudanças e proporcionar conhecimento qualificado aos profissionais envolvidos nesse setor, um importante gerador de divisas do país.

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CHAPADA DIAMANTINA

Participantes da Caravana

Foto: Arquivo Braztoa

Trilha da Gruta Azul


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OFICINA DE CAPACITAÇÃO 27 de julho de 2010

Capacitação Chapada Diamantina

Durante a viagem precursora ao destino foi realizada a Oficina de Capacitação para os empresários locais. O foco central da oficina é a preparação dos fornecedores locais para receber na viagem técnica os operadores de turismo, além de, propiciar a todos os participantes por meio de exercícios e dinâmicas de integração, reflexão sobre a hospitalidade do destino, o turista e suas expectativas, produtos e segmentos, as possíveis ferramentas de promoção, comercialização e distribuição do produto turístico e a elaboração de tarifários.

A Oficina de Capacitação foi realizada em Lençóis, tendo a participação de 29 empresas e instituições. Ao todo participaram 35 representantes de empresas e instituições locais de diferentes setores conforme tabela abaixo:

Empresas e Instituições

Representantes

1

Bahiatursa

Divaldo B. Gonçalves

Silvane Grisi

2 Câmara técnica Margareth Branca Pires

3 Chapada Adventure Mábia Matos

4 Chapada Convention Jorge Matos

5 Discover Chapada Leonardo Santos

6 Explorer Brasil Dioclides Lopes Araújo

7 Fazendinha & Tal Tarita Schnitmazu

8 Floca Comunicação Carolina de V. Neves

9 Gruta da Fumaça Raimundo Nonato

10 Gruta Lapa Doce Cláudia Sousa Lima

11 Hotel Canto das Águas Ary Paulo P. Santos

12 Hotel de Lençóis Dário Campos

13 Hotel Portal José Anselmo S. C. Macedo

14 Kabana de Pedra Carlos A. Moraes

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KM Turismo

Erico Barbosa Santos

Airton N. Lima

16 Luck Adventure Cláudia Arriel

9


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Nativos da Chapada

José Américo Viana

Luciana Bispo

18 Portal Lençóis Gilson L. Gomes Júnior

19 Pousada Canto no Bosque Jasiel Longuinho

20 Pousada da Fonte Rejane F. Andrade

21 Pousada Mirante dos Lençóis Katia Figueiredo

22 Pousada Nossa Casa Ana Maria V. Freire

23 Pousada Sincorá Ana Maria C. C. Madeira

24 Pousada Villa Lagoa das Cores Marcos Monteiro

25

Sectur

Delmar Alves de Araújo

Araceles Dourador

26 Terra Chapada Expedições José Orestes

27 Venturas & Aventuras Vanderlan B. Oliveira

28 Vertical Trip Adventures

Rosemary Borges

Danielle Carvalho

29 Zentur

Edileide Manuhnoom

Cristiane S. P. Pinto

Oficina de Capacitação com fornecedores e instituições locais


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Na Oficina de Capacitação foram desenvolvidos dois tipos de exercícios:

Exercício 1: Análise do destino nos aspectos da Hospitalidade.

De preenchimento individual, este exercício possui o objetivo de avaliar elementos e características do destino que possam representar indicadores de hospitalidade do lugar. Cada participante avaliou por meio de notas o nível de excelência para elementos/situações e/ou serviços que representem a grau de hospitalidade do lugar.

Exercício 2: Análise de produto, mercado e segmento.

Exercício em grupo que tem por objetivo identificar na percepção dos empresários locais quais são os produtos mais importantes no destino e para qual público é oferecido. Os grupos avaliaram por meio de valores de referência o grau de excelência do produto.

Valores de referência

3 – Indicadores na média considerados excelentes (ótimo). 2 – Indicadores na média considerados satisfatórios (bom).

1 – Indicadores na média considerados pouco adequados (regular).

0 – Indicadores na média considerados insuficientes, inexistentes ou ruins. (ruim).

Valores de referência

3 – Excelente: ótima qualidade de serviços e estrutura ofertada ao turista, superando a expectativa do cliente.

2 – Bom: estrutura e serviços funcionais e de qualidade no

atendimento das necessidades dos turistas. 1 - Regular: estrutura e serviços atendem de maneira regular

as expectativas dos turistas. 0 – Precário: insuficiência e/ou deficiência nos serviços prestados/apresentados para seu uso turísticos.

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VIAGEM TÉCNICA CHAPADA DIAMANTINA

21 a 25 de agosto de 2010

A viagem técnica aconteceu seguindo o seguinte roteiro:

21 de agosto (sábado)

Lençóis/Andaraí/Igatu

Chegada no aeroporto de Lençóis.

Transfer para Andaraí.

Almoço na Pousada Ecológica.

City Tour em Andaraí.

Transfer para Igatu.

City Tour Igatu com visita ao Museu Arte e Memória.

Check-in Pousada Pedras de Igatu.

Jantar – Pousada Pedras de Igatu e Pernoite.

22 de agosto (domingo)

Igatu / Mucugê / Lençóis

Café da manhã no hotel e check-out.

Transfer para Mucugê.

Visita ao Projeto Sempre Viva.

City Tour Mucugê.

Visita ao Cemitério Bizantino.

Visita técnica Hotel Alpina e Pousada Mucugê.

Transfer para o Poço Azul.

Visita a atrativo: Poço Azul.

Almoço Restaurante Dona Alice.

Transfer para Lençóis.

Visita ao Garimpo de Seu Cori.

Visitas técnicas: Pousada Mirante de Lençóis, Pousada Canto do

Bosque e Hotel Portal Lençóis.

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Check-in Hotel de Lençóis.

Jantar Restaurante Cozinha Aberta.

23 de agosto (segunda-feira)

Lençóis / Vale do Capão


Visita aos atrativos: Poço do Diabo, Morro do Pai Inácio e Pratinha.

Almoço Restaurante Casa da Farinha.

Visita aos atrativos: Gruta Azul e Lapa Doce.

Transfer para Vale do Capão.

Visita técnica: Pousada Villa Lagoa das Cores.

Check-in Pousada do Capão.

Jantar na Pousada do Capão e pernoite.

24 de agosto (terça-feira)

Vale do Capão / Lençóis


Visita a atrativos: Cachoeira da Fumaça com lanche de trilha.

Transfer para Lençóis.

Visita técnica: Pousada Alcino Atelier Hostalage.

Check-in Hotel Canto das Águas.

Jantar no Restaurante do Hotel de Lençóis.

Encontro de Negócios e Avaliação no Hotel de Lençóis.

Pernoite Hotel Canto das Águas.

25 de agosto (quarta-feira)

Lençóis / Salvador

Café da manhã e check-out.

Transfer de saída (terrestre) de Lençóis para aeroporto Salvador.

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PARTICIPANTES:

AGENTES DE VIAGENS

EMPRESA REPRESENTANTE CIDADE/UF

Ambiental Expedições Maria do Socorro Monteiro de Melo

São Paulo/SP

CBV Incoming Franck Vallois Rio de Janeiro/RJ

Flot Operadora Turística

Mary F.S.Terra de Sousa

São Paulo/SP

Luxtravel Turismo Brenda Teixeira Bachi

Porto Alegre/ RS

Master Operadora Paulo Roberto Costa Medina

Belo Horizonte/MG

Nordeste Off Road Fladner Dantas Maciel Cruz

Fortaleza/CE

Personalite Operadora Gesdete da Costa Pessoa

Fortaleza/CE

Pisa Trekking José Guilherme Nunes Lapa

São Paulo/SP

Sanchat Tour Vivian de Assis Leite

São Paulo/SP

Viagens Visual Milena Nino Ferreira São Paulo/SP

Voetur Operadora Moisés Manoel da Ponte Filho

Brasília/DF

REPRESENTANTES INSTITUCIONAIS

INSTITUIÇÃO REPRESENTANTE CIDADE/UF

Braztoa Nivea Lima Santana São Paulo/SP

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AVALIAÇÃO DO DESTINO

As atividades propostas na oficina de capacitação tiveram como objetivo analisar o olhar e a percepção dos empresários locais (fornecedores) sobre seu destino.

Esta metodologia possui como objetivo propiciar, quando possível, referenciais de comparação entre estes dois olhares (fornecedor x participantes da Caravana).

Os indicadores possíveis de análise comparativa se referem à hospitalidade do destino, especificamente ao acesso, identidade (diversidade de oferta para os operadores/agentes), legibilidade, hospitalidade comercial (atendimento e prestação de serviços para os operadores/agentes) e notoriedade (ações de comercialização).

Para melhor compreensão estes indicadores possuem em seu conceito as seguintes definições:

Por acesso entendeu-se o grau de facilidade com que o destino e seus produtos podem ser acessados. Aqui a avaliação se refere aos meios de transporte que trazem o turista ao destino e ao grau de mobilidade que se tem dentro do destino, qualidade dos transportes turísticos, e estado de conservação de estradas.

Legibilidade caracteriza a facilidade com a qual as partes da cidade podem ser visualmente apreendidas, reconhecidas e organizadas de acordo com uma imagem coerente. A cidade torna-se mais hospitaleira na medida em que o usuário a “lê” com mais facilidade e nesta questão se incorporam a análise do desenho urbano, a orientação e a sinalização, a existência de espaços públicos como praças, áreas de lazer e a conservação destes espaços.

O item identidade está relacionado ao grau de experiência que o turista pode ter no destino por meio da interpretação dos hábitos, costumes, história e memória do lugar, bem como, se os prestadores de serviço e a comunidade local valorizam e incorporam os aspectos históricos e culturais naquilo que oferecem aos turistas.

Por hospitalidade comercial analisou-se a diversidade e a qualidade na prestação de serviços turísticos, ou seja, a possibilidade do destino de possuir uma gama abrangente de produtos e serviços a serem ofertados aos turistas, onde também se insere a qualificação de mão obra local, as ações cooperadas entre os empresários locais e a política comercial destes prestadores de serviços para com empresas do setor de agenciamento e transporte.

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Já por notoriedade, considera-se o grau de conhecimento do destino pelo mercado, além das ações que objetivam levar informação qualificada ao mercado e ao turista como a comunicação virtual, participação em feiras, existência de roteiros promocionais, etc.

De forma detalhada como citado nos conceitos acima os fornecedores locais avaliaram seu destino, já o operador analisou estes tópicos de maneira mais objetiva.

Para comparar estes dois olhares, a tabulação dos instrumentos de avaliação teve como referência os critérios (médias) conforme tabela abaixo:

Operadores e agentes Fornecedores (média)

Ótimo acima de 2,25

Bom de 1,5 à 2,25

Regular de 0,75 à 1,49

Ruim abaixo de 0,75

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HOSPITALIDADE

Na oficina de capacitação, os fornecedores e representantes institucionais locais, realizaram a avaliação dos aspectos correspondentes à hospitalidade no exercício 1. As notas apresentam uma avaliação boa, sendo a Identidade de forma geral a melhor média (1,65), ficando os itens Legibilidade (1,05) e Notoriedade (1,20) com as menores notas.

Ressaltam-se comentários dos participantes da oficina de capacitação que podem representar os dados sobre notoriedade e legibilidade:

“Ações de promoção dos passeios na própria Chapada, pois muitos dos visitantes não consomem os produtos das agências de receptivo”

“Necessário fazer um plano de marketing...”

“Precisamos melhorar as vias de acesso, a sinalização e aumentar o número de vôos até Lençóis”.

Na viagem técnica participaram 11 operadores de turismo e 1 representante institucional da Braztoa, totalizando o grupo com 12 pessoas. Cabe ressaltar que a avaliação foi realizada por 11 integrantes do grupo1, excluindo o representante da Braztoa.

1 Nos tópicos sobre os aspectos de hospitalidade: gráficos de hospitalidade,

acesso, identidade, legibilidade, notoriedade, diversificação da oferta e atendimento, haverá somente 10 respostas, pois um dos participante não avaliou

estes tópicos.

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Quanto a hospitalidade local, a Chapada Diamantina recebeu 9 citações de “Ótimo” e 1 de “Bom”.

Na avaliação do acesso, a Chapada Diamantina teve seis indicações de “Bom”, três de “Regular” e uma de “Ruim”. Segue comentários transcritos dos formulários de avaliações realizados pelos operadores participantes da viagem técnica, os quais que podem ilustrar a avaliação no gráfico acima:

“Acesso ao destino, muito longe se for terrestre e o aéreo possui poucas opções de vôos, o que torna a viagem mais cansativa e cara.” “Difícil acesso até a cidade de Lençóis, somente um vôo semanal fica mais complicado vender o destino -

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nem todo turista tem a disponibilidade de ficar uma semana no destino“

O tema legibilidade teve avaliações de ótimo e bom, sendo 5 citações de “Ótimo” e 5 de “Bom” não havendo nenhum comentário sobre o tema em específico.

Em relação à identidade, a avaliação se mostra positiva com 6 indicações de “Ótimo” e 3 indicações de “Bom” e somente uma de “Regular”, também sendo um dos itens que recebeu melhor avaliação dos fornecedores e representantes institucionais locais na Oficina de Capacitação. A seguir um comentário de participante

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que fortalece o caráter único do lugar, principalmente ressaltando sua beleza natural:

“O destino possui diversos atrativos naturais e o cuidado com a cidade, a cultura local e o patrimônio histórico”

No que tange ao atendimento, considerado aqui como a cordialidade, a qualidade de atendimento dos hotéis, passeios e demais equipamentos visitados, e a prestação de serviços ao turista, a Chapada Diamantina teve ótimas avaliações, com 10 indicações de “Ótimo”. Segue comentário de participante:

“Notável qualificação dos empresários locais e das empresas de receptivo no recebimento do turista”

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Já sobre notoriedade, considerado como o grau de conhecimento do destino pelo mercado, a Chapada Diamantina teve avaliações de ótimo a ruim, conforme demonstra o gráfico. Ressaltam-se abaixo comentários dos participantes que justificam esta avaliação:

“Pouca divulgação”. “Faltam estratégias de marketing para melhoria do destino” “Boa parceria e iniciativa dos hotéis, pousadas e serviços receptivos - faz com que a cidade seja visitada”.

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PRODUTOS E SERVIÇOS

Para avaliação de produtos, os participantes da oficina de capacitação, em grupo de até 5 pessoas de diferentes setores (no total 6 grupos), foram convidados a identificar e avaliar por meio de notas os principais atrativos/produtos do destino no exercício 2 - Análise de produto, mercado e segmento. O objetivo era verificar aqueles produtos mais lembrados espontaneamente e a forma que são avaliados (precário, regular, bom ou excelente).

PRODUTOS CITADOS

Roteiro Grutas (Rio Mucugezinho, Poço do Diabo, Pai Inácio, Lapa

Doce, Pratinha, Gruta Azul)

Roteiro Vale do Paty (Vale do Capão, Casa de Nativos, Cachoeira

do Riachinho)

Cachoeira da Fumaça/Cachoeira do Riachinho

Roteiro Itinerante - Volta ao Parque (Lençóis, Capão, Mucugê,

Igatu, Ibicoara)

Cachoeira do Sossego

Roteiro Chapada Sul - 2 dias - (Poço Azul, Mucugê, Cemitério

Bizantino, Projeto Sempre Viva)

Roteiro Básico - 1 dia - (Parque Muritiba, Riberão do Meio)

Vale do Paty - 5 dias - (Casa de nativos, Castelo, Grutas,

Cachoeirão)

Marimbus - 1 dia - (Vila do Remanço, Barco, Fazenda Rio

Rocandor)

Roteiro 1 (Mucugezinho, Lapa Doce, Partinha, Poço Azul, Pai

Inácio, Fumacinha, Torrinha)

Roteiro 2 - Cachoeira da Fumaça

Roteiro - (Mucugezinho, Poço do Diabo, Pai Inácio, Pratinha,

Gruta Azul, Caverna Lapa Doce)

Roteiro - (Cachoeira da Fumaça e Cachoeira Riachinho)

Roteiro - Poço Azul e Igatu

Roteiro - Marimbus e Rio Roncador

Trilha Cachoeira do Sossego e Ribeirão do Meio

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Cachoeira do Mosquito + Serra das Paridas

Serrano, Salão de Areia, Cachoeira da Primavera, Parque

Murtitiba

Como apresentado no quadro acima, foram muitos os roteiros e os atrativos citados. O que se verifica é que um mesmo atrativo se encontra em diferentes roteiros que, ora são chamados de roteiro 1, 2 ou 3, ora são chamados de roteiro básico, itinerante, etc. Importante ressaltar que esta avaliação foi feita com os participantes da oficina e em cada grupo buscou-se a participação de um representante de empresa de receptivo, desta forma, acreditamos que os nomes dos produtos estão relacionados ao nome dado pela empresa para aquele roteiro. Seria interessante que os produtos (roteiros) tivessem um único nome, valorizando assim as características do lugar e a identidade do produto, isto poderá reforçar no imaginário do turista os atrativos que compõem o roteiro, bem como, fortalecer uma marca para aquele produto.

As avaliações também foram distintas e de difícil análise uma vez que cada roteiro se apresentou de forma diferenciada, no entanto, prevaleceram para o roteiro Vale do Paty a avaliação de “EXCELENTE” e para os demais de Bom a Ótimo.

A avaliação de produtos feita pelos operadores sobre a variedade de oferta do destino, considerada pela diversidade de atrativos, hotéis, restaurantes e receptivos, também teve avaliações de ótimo a bom, sendo cinco citações “Ótimo” e cinco “Bom”, destacando não só os atrativos como os serviços à disposição dos turistas, conforme o comentário de um participante:

“Vários atrativos ao redor da Chapada Diamantina com grande número de Pousadas e Receptivos”.

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Já em relação ao entendimento de quais segmentos turísticos os produtos acima estão relacionados e já ocorrem no destino, foi unanimidade para os empresários e representantes institucionais locais o ecoturismo e o turismo de aventura. Já sobre os segmentos potenciais, houve maior destaque para o turismo de esportes, negócios e eventos, saúde e turismo rural, seguidos dos demais conforme quadro abaixo:

FORNECEDORES E INTITUCIONAIS LOCAIS

SEGMENTOS REAIS SEGMENTOS POTENCIAIS

Ecoturismo Esporte

Turismo Aventura Negócios e eventos

Estudos Cultural

Saúde

Rural

Estudos

Social

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PÚBLICO ALVO

Em relação ao público alvo potencial, os operadores participantes da viagem técnica destacaram casais, solteiros, famílias e estudantes, ficando com menor representatividade perfis de segmentos específicos como melhor idade, estrangeiros e interessados em trekking e bike.

Esta visão sobre o público alvo é consensual pelo empresariado e institucional local que elencaram como público real: famílias, casais e solteiros e como público potencial segmentos como estudantes/jovens, melhor idade e público específico (pesquisasdores científicos).

FORNECEDORES E INSTITUCIONAIS LOCAIS

PUBLICO ALVO REAL

PÚBLICO ALVO POTENCIAL

Família Geral

Casais Melhor Idade

Solteiros Família

Estudantes/jovens Científicos

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PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

A avaliação das ações de promoção e comercialização teve como objetivo identificar a visão dos operadores de turismo sobre as novas e reais possibilidades de negociação com o destino.

A primeira questão se refere à possibilidade de estabelecer contatos futuros, onde 10 participantes citaram de forma plena interesse em manter contatos para negócios futuros e 01 de forma parcial.

Na questão sobre possibilidade de diversificar o portfólio de produtos, 09 participantes responderam que o roteiro realizado pela Caravana possibilitou plenamente a possibilidade de diversificação dos produtos e 02 participantes indicaram de forma parcial.

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Sobre a promoção e comercialização, os participantes foram questionados de sua percepção sobre o esforço de promoção por parte do destino.

Os resultados sugerem que há algo a ser feito em relação às ações de promoção e comercialização, conforme os dados apresentados no gráfico:

Já no quesito distribuição, a percepção dos operadores foi positiva, entenderam que os empresários locais se esforçam em se adequarem às necessidades de vendas pelos canais de distribuição (agências de viagens e operadoras de turismo).

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Finalmente, os participantes foram questionados sobre a adequação dos preços para o público consumidor e, embora na maioria das avaliações os resultados sejam positivos, percebe-se que o destino deve rever seu posicionamento sobre os preços praticados.

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ENCONTRO DE NEGÓCIOS E AVALIAÇÃO

O Encontro de Negócios aconteceu no dia 24 de agosto de 2010 no Hotel de Lençóis.

Encontro de Negócios

Fonte: Arquivo Braztoa

A programação do encontro teve início com as boas vindas e explicação da dinâmica do encontro por parte da representante da Braztoa. Estavam presentes representantes institucionais, tais como secretaria de turismo de Lençóis, Sebrae, Bahiatursa dentre outros assim como receptivos e meios de hospedagem que apresentaram seus produtos e negociaram com as 11 operadoras participantes da caravana.

Após o Encontro de Negócios, iniciou-se a avaliação do destino por parte dos operadores que contou com os participantes presentes, bem como com outros fornecedores do setor. A avaliação versou sobre os seguintes tópicos:

Análise da oferta;

Precificação;

Novos públicos a serem trabalhados.

Sobre a análise da oferta e infra-estrutura local, os operadores destacaram a dificuldade em oferecer o destino para públicos

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específicos como estrangeiro, por exemplo, devido ao fato de haver somente um vôo semanal, impossibilitando estada no destino com menos de 07 dias (geralmente este perfil de público busca visitar outros destinos no período de viagem).

Ressaltaram que o acesso terrestre é bastante demorado – entre Chapada e Salvador - e que o horário do vôo de Salvador para Lençóis (10h00) inviabiliza em muitos casos a conciliação com horários de outros vôos chegando de outras cidades.

Sobre a oferta de atrativos/roteiros, foram mencionados comentários sobre ser bastante surpreendente. Segundo os participantes da caravana a Chapada Diamantina é um destino que faz com que a pessoa reflita quanto a sua atitude com relação ao meio ambiente, sendo ainda um destino que marca.

Ainda segundo comentário dos participantes destacou-se a cordialidade, o atendimento e a hospitalidade do destino. Uma citação foi feita da seguinte maneira em relação a isto: Um lugar que faz você se sentir em casa!

Sobre os preços praticados, os operadores destacaram que os mesmos são coerentes com o mercado, mas que o produto encarece devido ao transfer entre Salvador e a Chapada Diamantina.

Sobre o público-alvo a maioria dos operadores participantes não vendia a Chapada Diamantina, porém todos indicaram sobre a possibilidade de inserir este produto em seu portfólio, vendendo para diversos tipos de público, devido a oferta e os preços praticados possibilitarem isto.

Para os fornecedores locais surgiram novas idéias de roteiros e os empresários entenderam que a Chapada concorre com outros destinos (nacionais e internacionais) e que, portanto, se faz necessária a união para o desenvolvimento local.

Um debate que mereceu destaque foi sobre a sugestão das operadoras de turismo fazerem alguma ação solicitando um segundo vôo ou mais um horário de vôo junto a Companhia Aérea que opera localmente, ou ainda, a possibilidade de um fretamento de uma aeronave compartilhada entre as operadoras, melhorando assim a oferta ao público final.

O Encontro de Negócios foi avaliado pelos participantes da caravana: operadores conforme os gráficos apresentados a seguir:

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No tocante à organização do encontro, as avaliações foram positivas, havendo 5 citações de “Ótimo” e seis citações de “Bom”.

Em relação ao encontro atender as expectativas dos operadores, as respostas foram positivas, ressalta-se somente alguns aspectos avaliados sobre a capacidade de negociação (duas citações de regular) e material utilizado (também com duas citações de regular) que podem ter interferido na expectativa final de cada operador. Ver seqüência de gráficos:

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Assim como a capacidade de negociação dos fornecedores locais, as estratégias usadas como políticas comercias (negociação de tarifas, disponibilidade para bloqueios, parcerias para ações promocionais) foram avaliadas na grande maioria de forma positiva com 7 citações de “BOM”, no entanto, somente dois participantes citaram “Ótimo” e houve duas citações de “Regular” o que se sugere que este tópico também deva ser repensado pelos fornecedores locais.

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Todavia, o encontro foi fundamental para todos os operadores, pois esta ação possibilitou conhecer o destino Chapada Diamantina, bem como diversificar o portfólio de produtos, já que, como citado na avaliação do Encontro de Negócios, a maioria dos operadores não vendiam o destino, sendo assim, uma grande oportunidade para os fornecedores locais em diversificar contatos com a cadeia distributiva do turismo e promover para novos mercados o destino.

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Mais uma vez, percebe-se que o projeto atingiu seu objetivo e, sobretudo, reforçou na Chapada Diamantina, sua potencialidade e a necessidade de estabelecer parcerias com o trade turístico para fortalecer a imagem e melhorar as fomas de acesso do turista à região.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como considerações finais foram avaliadas as respostas abertas de todos os participantes, enfocando os fatores satisfatórios e os fatores insatisfatórios do turismo no destino da Chapada Diamantina.

PONTOS SATISFATÓRIOS Citações

Empreendimentos hoteleiros e receptivos (diversidade)

7

Diversidade de atrativos 6

Ações cooperadas da iniciativa privada 5

Guias preparados/qualidade do receptivo 5

O destino como um todo: beleza natural, patrimônio cultural

4

Comprometimento local 4

Consciência ambiental 4

Hospitalidade 3

Cuidado com as cidades 2

Passeios - roteiros 2

Bons preços para alimentação/boa gastronomia

2

Limpeza 1

União para certificação do destino – Sistema de Gestão da Segurança - ABETA

1

Segurança do destino 1

Percebe-se que a ação cooperada entre os empresários locais, aliada a diversidade de atrações/roteiros do destino fazem da Chapada Diamantina um destino com grande potencial de crescimento no mercado.

PONTOS INSATISFATÓRIOS Citação

Opção aérea restrita (um único horário uma vez por semana)

11

Difícil acesso até Lençóis 6

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Falta de controle do número de pessoas em determinados atrativos

4

Infra-estrutura de apoio em alguns atrativos (banheiros, segurança, qualificação profissional)

4

Má conservação das estradas 3

Distância dos atrativos 3

Pouco comprometimento do governo em relação a sustentabilidade (aterro sanitário, tratamento de efluentes e água, etc.)

2

Estratégias de promoção – falta plano de marketing

2

Preço do transfer – opção terrestre 1

Dificuldade de comunicação 1

Ausência de caixas de banco 24 horas 1

Falta de estrutura de salvamento e resgate 1

Já em relação aos aspectos insatisfatórios estes, de forma unanime recaíram sobre a única opção de vôo semanal até o destino, que embora seja um fator positivo – a existência do vôo-, limita o acesso ao destino. Além deste fato também foi citada a necessidade de melhoria do acesso terrestre e a falta de organização em alguns atrativos, sendo necessário melhorar a estrutura de apoio e segurança para os visitantes no destino.

Por tudo que se apresentou neste documento, os objetivos do Projeto Caravana Brasil Nacional na Chapada Diamantina foram satisfeitos.

A oficina de capacitação parece ter propiciado reflexão sobre a necessidade de estabelecer parceiras com a cadeia distributiva do turismo, a fim de reforçar acordos com companhias aéreas para que o destino se torne mais acessível ao consumidor, tendo em vista que a Chapada Diamantina é um destino que “marca” a experiência do visitante.

A aproximação entre fornecedores e os canais de distribuição ocorreu de forma satisfatória, ampliando não só o canal de comunicação entre operador e fornecedor local, mas sobretudo, gerando novas oportunidades de inserção do produto Chapada Diamantina no portfólio dos operadores.

O desafio que se sugere vencer é o de melhorar o acesso à Chapada Diamantina e aos atrativos, bem como, implementar ações sustentáveis e de melhoria no destino. Para isto ações de planejamento, manejo dos atrativos, promoção e articulação com a cadeia distributiva do turismo são necessárias.

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Ampliar tanto a reflexão coletiva quanto a aproximação dos fornecedores com os canais de distribuição e, mais que isso, fazer com que isso ocorra com a máxima freqüência possível.

Os resultados positivos serão constantes.

É para o que se espera ter contribuído este projeto.

Apoio institucional

Realização

CADERNO DE AVALIAÇÃO - Ministério Turismo · 2012-08-15 · 3 Caderno de Viagem Caravana Brasil...

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