Caderno de Oficinas 3
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Parcerias
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Pradime : programa de apoio aos dirigentes municipais de Educação / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. – Brasília, DF : Ministério da Educação, 2006.
60p. : il. – (Caderno de Oficinas ; v.3)
1.Educação. I. Título. II. Título: Caderno de Oficinas.
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Ministério da EducaçãoSecretaria de Educação BásicaDiretor do Departamento de Projetos EducacionaisArmando Amorim Simões
Fundo Nacional de Desenvolvimento da EducaçãoPresidente Jose Henrique Paim Fernandes
Diretor de Programas EspeciaisLeopoldo Jorge Alves Júnior
Análise da produção textualMaria de Salete Silva
Revisão finalLeonardo Barros de Oliveira
Projeto gráficoTDA - Desenho & Arte Ltda.
Revisão do projeto gráficoAna Maria Brigatte
Apoio de ediçãoDeise Sampaio MeisterHelber Ricardo VieiraMarcia Gonçalves da Silva
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICAEsplanada dos Ministérios - Bloco L5° Andar - Sala 500 - GabineteBrasília/DF - CEP: 70 047-900Tel. (61) 3226 2682Fax (61) 3226 [email protected]
IMPRESSO NO BRASIL
Esta obra foi editada pelo Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, para atender a objetivos do Programa Fundescola, em conformidade com o Acordo de Empréstimo número 7122 com o Banco Mundial, no âmbito do Projeto 914BRA1111 da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco.
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Sumário
Apresentação ........................................................................................................................ 7
Oficina Pedagógica 7 Gestão democrática da educação ..................................................................................... 9
1. Apresentação .............................................................................................................. 11
2. Objetivos .................................................................................................................. 11
2.1. Objetivo Geral .................................................................................................... 11
2.2. Objetivos Específicos .......................................................................................... 11
3. Organização das Atividades ....................................................................................... 11
4. Procedimentos de Trabalho ................................................................................... .... 12
Folha de Trabalho 1 ........................................................................................................ 17
Folha de Trabalho 2 ........................................................................................................ 23
Oficina Pedagógica 8 Gestão pedagógica da educação escolar ............................................................................ 27
1. Apresentação ............................................................................................................ 29
2. Objetivos .................................................................................................................... 29
2.1. Objetivo Geral ..................................................................................................... 29
2.2. Objetivos Específicos .......................................................................................... 29
3. Organização das Atividades ...................................................................................... 30
4. Procedimentos de Trabalho ...................................................................................... 31
Folha de Trabalho 1 ....................................................................................................... 34
Folha de Trabalho 2 ....................................................................................................... 37
Folha de Trabalho 3 ....................................................................................................... 40
Folha de Trabalho 4 ....................................................................................................... 43
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Oficina Pedagógica 9 Valorização dos trabalhadores em educação: docentes e não-docentes ....................... 49
1. Apresentação .............................................................................................................. 51
2. Objetivos ..................................................................................................................... 51
2.1. Objetivo Geral ................................................................................................... 51
2.2. Objetivos Específicos ........................................................................................... 51
3. Organização das Atividades ....................................................................................... 51
4. Procedimentos de Trabalho ...................................................................................... 52
Folha de Trabalho ........................................................................................................... 57
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APRESENTAÇÃO
O Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime) é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), em parceria com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com o objetivo de fortalecer a atuação dos dirigentes ante a gestão dos sistemas de ensino e das políticas educacionais, bem como com o de contribuir para o avanço do País em relação às metas do Plano Nacional de Educação (PNE).
A parceria realizada entre MEC, Undime, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e Banco Mundial (Bird) possibilitou a realização desse Programa. Alinhado com o compromisso de promover os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, bem como com as metas estabelecidas no Marco de Ação de Dacar (2000) e no PNE, o Pradime enfatiza a dimensão educacional do desenvolvimento humano e sustentável e chama a atenção do dirigente para o papel da educação no processo de desenvolvimento local.
Com nova denominação e novos conteúdos, o Pradime retoma a experiência do Programa de Apoio aos Secretários Municipais de Educação (Prasem), realizado pelo MEC em 1997, 1999 e 2001. A nova denominação ressalta a figura do dirigente municipal de educação, em conformidade com a Undime. Os novos conteúdos afinam-se com o contexto dos atuais desafios da política educacional do País, destacando o papel estratégico do dirigente municipal nesse cenário. Além disso, abrangem um conjunto de unidades temáticas, no formato de palestras e oficinas, enfatizando aspectos práticos e teóricos de conhecimentos úteis à gestão dos sistemas de ensino e da política educacional no âmbito municipal.
Este Caderno é parte integrante da série de materiais a ser oferecida aos dirigentes municipais de educação para o apoio à sua gestão. Esperamos que a continuidade do Programa possa contribuir para o desenvolvimento da Educação Básica nos municípios brasileiros e para a superação das desigualdades sociais em nosso País.
Fernando Haddad
Ministro de Estado da Educação
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OFICINA PEDAGÓGICA 7
GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO
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1. APRESENTAÇÃO Esta oficina é uma atividade complementar à palestra realizada sobre Gestão Democrática
da Educação. Constitui um momento fundamental de uma linha de trabalho pautada em
ação-reflexão-ação. Como processo para a reconstrução do conhecimento com aplicação
em situações práticas. Propõe-se a troca de experiências voltadas para a concretização da
política de gestão democrática participativa em educação.
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
• Vivenciar experiências práticas à luz de uma reflexão teórica sobre os processos de
construção de quatro dos mecanismos de gestão democrática da educação.
2.2. Objetivos Específicos
• Identificar e definir a estrutura e o funcionamento de quatro mecanismos institucionais
de gestão democrática: dois em âmbito do sistema de ensino e dois em âmbito da
escola.
3. ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
As atividades da oficina terão a duração de duas horas. Para se garantir um melhor uso do
tempo, prevê-se que essas atividades se desenvolvam conforme o quadro a seguir:1 - PhD em Administração da Educação. Professora e pesquisadora da Universidade Federal da Bahia - UFBA.2 - Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Secretária Municipal de Educação de Porto Alegre (1993- 1996).
Oficina Pedagógica 7
Gestão democrática da educação
Kátia Siqueira de Freitas1
Sonia Bruggemann Pilla2
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4. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
A oficina deve ser realizada de acordo com os seguintes procedimentos:
Atividade 1 – 10 min
• Apresentação do mediador e dos participantes.
• Apresentação do tema e dos objetivos da oficina.
• Apresentação e discussão das atividades da oficina.
O mediador se apresenta ao grupo e convida a todos a se apresentar; determina 30
segundos para cada participante. Em seguida, explica qual o tema da oficina e os
objetivos, procurando fazer uma ligação com o conteúdo da palestra. Explica também
a forma como serão realizadas as atividades.
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Atividade 2 – 10 min
• Organização dos grupos de trabalho.
• Distribuição dos participantes em quatro subgrupos.
Após a apresentação e o acolhimento, os participantes são distribuídos em quatro
subgrupos. A cada subgrupo será atribuído um dos quatro temas referentes aos
mecanismos de gestão democrática constantes na Folha de Trabalho 1.
Cada subgrupo elege um coordenador e um relator. Ao coordenador compete
dinamizar as discussões, incentivando todos a contribuírem com idéias, a fim de evitar
a monopolização por algum participante e visando manter o foco do problema em
discussão. O relator é responsável pela integração das idéias desenvolvidas no seu
subgrupo, pelo registro em fichas e em textos-síntese das discussões, conforme o caso,
e pela apresentação desse registro em plenária.
Atividade 3 – 20 min
1ª Atividade em subgrupo
• Discussão com base em questões integradoras.
Os subgrupos, sob a orientação do coordenador, fazem a leitura e o debate das questões
integradoras constantes na Folha de Trabalho 1. Espera-se que as questões tenham um
papel mobilizador, para propiciar um debate amplo e a troca de experiências.
São questões integradoras a serem discutidas:
1. Que práticas são importantes para a elaboração participativa do Plano Municipal de
Educação - PME?
- Quais seriam as principais etapas de discussão e elaboração do PME?
- Que atores devem necessariamente estar envolvidos neste processo?
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- Quais as estratégias para a mobilização e a efetiva participação desses atores?
2. Como estão organizados e como estão funcionando, na prática, os Conselhos
Escolares?
- Qual o impacto desses conselhos na gestão, na autonomia da escola e na qualidade
da educação escolar?
- Que cuidados foram tomados para incorporar a representatividade da
sociedade?
3. Como está organizado e como está funcionando, na prática, o Conselho Municipal
de Educação?
4. Quais mecanismos favorecem a autonomia das escolas?
• Registro, na ficha constante na Folha de Trabalho, de aspectos discutidos nesta atividade.
Atividade 4 – 40 min
2ª Atividade em subgrupo
• Leitura e debate sobre a construção do mecanismo de gestão democrática atribuído ao
grupo, com a orientação dos roteiros constantes na Folha de Trabalho 2.
A idéia é a de que o roteiro seja apenas um orientador da discussão e que o grupo possa
fazer formulações mais abrangentes e diversificadas.
Cada subgrupo trabalha com um mecanismo de gestão participativa indicado previamente
pelo mediador, conforme está apresentado a seguir:
* Subgrupo 1 - Conselho Municipal de Educação
* Subgrupo 2 - Plano Municipal de Educação
* Subgrupo 3 - Conselho (ou colegiado) Escolar
* Subgrupo 4 - Autonomia financeira da escola
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São os seguintes os roteiros para orientar a discussão:
Subgrupo 1 – Conselho Municipal de Educação
1. Identificar, no município, quais seriam os atores e seus respectivos papéis na construção do Conselho.
2. Definir qual o papel do dirigente municipal de educação no processo.3. Acordar sobre quem coordena o processo.4. Identificar e descrever as etapas de organização do processo.5. Definir a composição do Conselho: número de conselheiros e quais entidades ou
categorias sociais estarão representadas.6. Decidir sobre a forma de escolha dos conselheiros.7. Definir a duração dos mandatos.8. Estabelecer as funções e atribuições do Conselho.
Subgrupo 2 - Plano Municipal de Educação
1. Identificar, no município, quais seriam os atores e seus respectivos papéis na construção do Plano Municipal de Educação.
2. Acordar sobre quem coordena o processo.3. Definir qual o papel do dirigente municipal de educação no processo.4. Identificar e descrever as etapas de organização do processo.5. Definir as grandes linhas de ação do Plano.
Subgrupo 3 - Conselho (ou colegiado) Escolar
1. Identificar, no município, quais seriam os atores e seus respectivos papéis na construção do mecanismo de gestão.
2. Definir qual o papel do dirigente municipal de educação no processo.3. Acordar sobre quem coordena o processo.4. Identificar e descrever as etapas de organização do processo.5. Definir a composição do Conselho: número de conselheiros e quais categorias das
comunidades escolar e local estarão representadas.6. Definir a duração dos mandatos.7. Estabelecer as funções e atribuições dos conselhos escolares.
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Subgrupo 4 – Autonomia Financeira da Escola
1. Identificar quais seriam os atores e seus respectivos papéis na construção do
mecanismo.
2. Identificar as diferentes formas de garantir a autonomia financeira das escolas.
3. Listar os procedimentos para a implantação e o acompanhamento do mecanismo
adotado.
• Registro e elaboração de síntese.
Como auxílio do subgrupo, o relator registra, em papel metro, de forma resumida, os
resultados do trabalho.
Atividade 5 – 20 min
• Apresentação das conclusões dos subgrupos.
O relator de cada subgrupo faz a apresentação das conclusões.
Os trabalhos são afixados nas paredes para uma maior socialização.
Atividade 6 – 10 min
• Avaliação.
Os participantes respondem ao instrumento de avaliação que deve ser entregue,
posteriormente, ao mediador.
Atividade 7 – 10 min
• Encerramento.
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FOLHA DE TRABALHO 1
1ª Atividade em subgrupo
Com base nas questões integradoras a seguir, o coordenador do subgrupo deve promover
uma discussão para registrar pontos relevantes suscitados no grupo.
• Questões integradoras:
1. Que práticas são importantes para a elaboração participativa do Plano Municipal de
Educação - PME?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
- Quais seriam as principais etapas de discussão e de elaboração do PME?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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- Que atores devem necessariamente estar envolvidos neste processo?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
- Quais as estratégias para a mobilização e para a efetiva participação desses atores?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2. Como estão organizados e como estão funcionando na prática os Conselhos
Escolares?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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- Qual o impacto desses conselhos na gestão, na autonomia da escola e na qualidade
da educação escolar?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
- Que cuidados foram tomados para se incorporar a representatividade da sociedade?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
3. Como está organizado e como está funcionando na prática o Conselho Municipal de
Educação?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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4. Quais mecanismos favorecem a autonomia das escolas?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Após a discussão, os participantes deverão preencher a ficha a seguir. Após o registro do
resultado das discussões pelo subgrupo, o cordenador entrega ao mediador uma um
resumo das discussões e uma cópia dessa ficha.
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FOLHA DE TRABALHO 2
2ª Atividade em subgrupo
Após a discussão sobre o mecanismo de gestão indicado pelo mediador, cada subgrupo,
conforme o roteiro sugerido a seguir, concretiza uma proposta de construção do seu
mecanismo.
O relator registra as conclusões do subgrupo em papel metro.
Em seguida, cada subgrupo apresenta o resultado do trabalho aos colegas.
Subgrupo 1 – Conselho Municipal de Educação
1. Identificar, no município, quais seriam os atores e seus respectivos papéis na construção
do Conselho.
2. Definir qual o papel do dirigente municipal de educação no processo.
3. Acordar sobre quem coordena o processo.
4. Identificar e descrever as etapas de organização do processo.
5. Definir a composição do Conselho: número de conselheiros e quais entidades ou categorias
sociais estarão representadas.
6. Decidir sobre a forma de escolha dos conselheiros.
7. Definir a duração dos mandatos.
8. Estabelecer as funções e atribuições do Conselho.
Subgrupo 2 – Plano Municipal de Educação - PME
1. Identificar, no município, quais seriam os atores e seus respectivos papéis na construção
do Plano Municipal de Educação - PME.
2. Acordar sobre quem coordena o processo.
3. Definir qual o papel do dirigente municipal de educação no processo.
4. Identificar e descrever as etapas de organização do processo.
5. Definir as grandes linhas de ação do Plano.
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Subgrupo 3 - Conselho (ou colegiado) Escolar
1. Identificar, no município, quais seriam os atores e seus respectivos papéis na construção
do mecanismo de gestão.
2. Definir qual o papel do dirigente municipal de educação no processo.
3. Acordar sobre quem coordena o processo.
4. Identificar e descrever as etapas de organização do processo.
5. Definir a composição do Conselho: número de conselheiros e quais categorias das
comunidades escolar e local estarão representadas.
6. Definir a duração dos mandatos.
7. Estabelecer as funções e atribuições dos conselhos escolares.
Subgrupo 4 - Autonomia Financeira da Escola
1. Identificar quais seriam os atores e seus respectivos papéis na construção
do mecanismo.
2. Identificar as diferentes formas de garantir a autonomia financeira das escolas.
3. Listar os procedimentos para a implantação e o acompanhamento do mecanismo
adotado.
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ANOTAÇÕES
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OFICINA PEDAGÓGICA 8
GESTÃO PEDAGÓGICADA EDUCAÇÃO ESCOLAR
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1 - Professora aposentada da Universidade Federal da Bahia - UFBA.2 - Doutora em Educação pela Columbia University - Nova York. Diretora do Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado, Cedhap de Curitiba - PR.3 - Doutor em Educação pela PUC - SP. Professor Universitário e Assessor Pedagógico.
Oficina Pedagógica 8
Gestão pedagógica da educação escolar
Adélia Luiza Portela1
Heloisa Lück2
Antônio Fernando Gouvêa da Silva3(colaborador)
1. APRESENTAÇÃO Esta oficina é uma atividade complementar à palestra realizada sobre “Gestão Pedagógica
da Educação Escolar”. Ela se constitui em um momento caracterizado pela integração
entre teoria e prática, como processo de construção do conhecimento, a partir da análise
de uma situação-problema e de sua aplicação em casos práticos. Por meio da discussão
e do compartilhamento de experiências, os participantes podem propor a construção de
caminhos e de possíveis soluções para a concretização de uma política de gestão pedagógica
da educação escolar.
As questões, tratadas de modo prático e problematizador, são assim resignificadas em um
processo em que os participantes são envolvidos e comprometidos com as idéias discutidas,
com vistas ao fortalecimento de mecanismos de gestão democrática.
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
• Estabelecer a relação entre concepções teóricas e os desafios concretos da gestão
pedagógica da educação escolar municipal.
2.2. Objetivos Específicos
• Analisar situações concretas da gestão pedagógica da educação municipal.
• Identificar desafios das práticas pedagógicas usuais nas escolas e sistemas de ensino,
à luz de concepções teóricas superadoras desses aspectos.
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• Levantar possíveis estratégias de organização e de atuação da gestão pedagógica, que
superem as práticas usuais e apontem para o desenvolvimento de aprendizagem com
qualidade social, voltada para o desenvolvimento humano, local e regional.
3. ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
As atividades da oficina terão a duração de duas horas. Para se garantir um melhor uso do
tempo, prevê-se que essas atividades se desenvolvam conforme o quadro a seguir:
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4 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
Atividade 1 – 15 min
• Resgate das idéias básicas da palestra e a relação com outros temas já apresentados.
O mediador, por meio de questionamentos, suscita o grupo a debater os assuntos discutidos na palestra.
As idéias apresentadas pelos participantes são registradas em “flip-chart”.
• Apresentação do sentido geral da oficina e seus objetivos.
Atividade 2 – 5 min
• Organização de quatro subgrupos de trabalho.
Os subgrupos são organizados com, no máximo, oito pessoas.
Cada subgrupo deve escolher um coordenador e um relator.
Cabe ao coordenador facilitar a participação dos membros do grupo, de modo que todos tenham a oportunidade de expressar suas idéias, para evitar a polarização ou o domínio das discussões por algum dos membros. O coordenador é responsável pelo bom e equilibrado aproveitamento das idéias de todos e de cada um dos participantes, assim como pelo bom uso do tempo.
O relator é responsável pelo registro, na Folha de Trabalho, das idéias de consenso do grupo e pela apresentação dos conteúdos e/ou conclusões principais, desenvolvidos pelo subgrupo. O relato deve ser fiel ao que foi discutido no subgrupo.
• Indicação de uma situação-problema para cada um dos quatro subgrupos.
Após a formação dos subgrupos, o mediador indica a situação-problema a ser trabalhada, conforme as Folhas de Trabalho.
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Atividade 3 – 60 min
• Atividade em subgrupos
* Leitura, discussão e análise nos subgrupos da situação-problema apresentada.
Esta atividade deve ser realizada com base no tema central e na seguinte problematização da oficina, apresentada nas Folhas de Trabalho:
- Como desenvolver gestão pedagógica na rede municipal de ensino que tenha como foco uma prática pedagógica voltada para a promoção de aprendizagem com qualidade social e para o desenvolvimento humano, local e regional?
Ao analisar as situações apresentadas nas Folhas de Trabalho, o subgrupo deve ter como perspectiva alguns critérios:
- a proximidade ou não das condições apresentadas, com aquelas registradas no contexto da Secretaria Municipal de Educação e suas escolas;
- a objetividade e a abrangência na análise de situações específicas e correlatas ao caso apresentado;
- a perspectiva de busca de soluções abrangentes para o enfrentamento de situações similares;
- a adoção, pelo município, de políticas educacionais que tenham como foco uma prática pedagógica voltada para a promoção de aprendizagem com qualidade social e para o desenvolvimento humano, local e regional, com vistas à superação de situações limitadoras.
Quatro focos temáticos que foram privilegiados para essa discussão e se encontram nas Folhas de Trabalho, descrevem uma situação-problema a ser analisada. Cada subgrupo analisa um dos seguintes focos temáticos, cuja indicação é feita aleatoriamente pelo mediador da oficina.
1. Construção e implementação do projeto político-pedagógico e o estabelecimento de sua relação com a prática curricular.
2. Atuação da equipe de suporte pedagógico.3. Estabelecimento de relações entre escola e sociedade/comunidade.
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4. Práticas pedagógicas desenvolvidas na escola.
Essa discussão deve considerar também as questões centrais deste Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação e as idéias orientadoras da palestra sobre “Gestão Pedagógica da Educação Escolar”.
• Registro, nas Folhas de Trabalho 1 e 2, das condições que causam a situação-problema, análise de outras situações similares e identificação de possíveis estratégias de superação.
Após a análise da situação-problema, cada subgrupo faz o registro das condições que causam a situação, com exemplos de outras situações similares e com indicação das possíveis estratégias de superação.
Atividade 4 - 20 min
• Socialização, no grande grupo, das conclusões dos subgrupos.
O relator de cada subgrupo apresenta, em plenária, as idéias principais das análises desenvolvidas e as conclusões a elas relacionadas.
Atividade 5 - 10 min
• Avaliação.
Os participantes preenchem um instrumento de avaliação da palestra e da oficina.
Atividade 6 - 10 min
• Encerramento.
* Integração e sistematização das idéias principais.* Apresentação verbal dos ganhos com a oficina e palestra.
Os participantes serão solicitados a fazer, sobre a temática, um breve destaque dos ganhos obtidos pela participação na palestra e na oficina.
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FOLHA DE TRABALHO 1
Situação 1
Construção e implementação do projeto político-pedagógico e prática curricular.
Com base na questão:
• Como desenvolver políticas educacionais que tenham como foco uma prática pedagógica
voltada para a promoção de aprendizagem com qualidade social e para o desenvolvimento
humano, local e regional, com vistas à superação de situações limitadoras?
Analise a situação-problema apresentada abaixo, indicando as condições que causam a
situação, os exemplos de outras situações similares e as possíveis estratégias para a sua
superação.
Situação-problema 1
O Município X contratou um consultor para elaborar um projeto político-pedagógico para
as escolas de sua rede de ensino. Os pressupostos que orientaram essa decisão foram:
a) o projeto é um instrumento burocrático, de caráter formal, legitimador das ações da
escola;
b) os profissionais da Secretaria Municipal de Educação e os profissionais das escolas
não teriam condições de realizar essa elaboração;
c) todas as escolas municipais devem ser orientadas por um único instrumento, de forma
a se manter a unidade da rede;
d) o currículo escolar deve ser único, porque ele já está determinado nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para os diversos níveis de ensino.
Esse projeto foi encaminhado às escolas para consideração e adaptação, conforme o caso.
Ao receberem o projeto, as escolas o consideraram muito bom tanto na apresentação
quanto na linguagem. Além disso, verificaram que ele trazia referências bibliográficas de
autores modernos e consideraram não haver necessidade de alteração.
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FOLHA DE TRABALHO 2
Situação 2
Atuação da equipe de suporte pedagógico.
Com base na questão:
• Como desenvolver políticas educacionais que tenham como foco uma prática pedagógica voltada para a promoção de aprendizagem com qualidade social e para o desenvolvimento humano, local e regional, com vistas à superação de situações limitadoras?
Analise a situação-problema apresentada abaixo, indicando as condições que causam a situação, os exemplos de outras situações similares e as possíveis estratégias para a sua
superação.
Situação-problema 2
Os professores do Município X têm sido solicitados a apresentar um melhor índice de aproveitamento escolar e demonstrativos de diminuição da repetência e da evasão. Diante dessa demanda, os professores expressam, em tom de reclamação, o seguinte:
a) os salários que recebem são muito desmotivadores; b) as condições físicas e materiais da escola e das salas de aula não favorecem a realização
de um trabalho pedagógico de qualidade; c) os alunos são reprovados e não aprendem porque são oriundos de famílias com
muitas limitações culturais e sócioeconômicas; d) o trabalho tem sido limitado por determinações burocráticas para o cumprimento
de programas preestabelecidos e realização para a de projetos planejados fora da escola;
e) a Secretaria de Educação se preocupa mais com os resultados estatísticos das escolas do que com a aprendizagem real dos alunos e deixa de considerar as condições concretas em que essa aprendizagem se realiza;
f) as visitas de acompanhamento do trabalho pelo pessoal da Secretaria de Educação ocorrem de forma assistemática e sem um sentido orientador e formador;
g) há falta de preparo e de integração da equipe de suporte pedagógico, o que torna
as orientações não efetivas e suscita falta de confiança.
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FOLHA DE TRABALHO 3
Situação 3
Estabelecimento de relações entre escola e sociedade/comunidade
Com base na questão:
• Como desenvolver políticas educacionais que tenham como foco uma prática pedagógica
voltada para a promoção de aprendizagem com qualidade social e para o desenvolvimento
humano, local e regional, com vistas à superação de situações limitadoras?
Analise a situação-problema apresentada abaixo, indicando as condições que causam a situação,
os exemplos de outras situações similares e as possíveis estratégias para a sua superação.
Situação-problema 3
A escola X, do Município Y, reclamava que era continuamente depredada.
Seus vidros eram constantemente quebrados, seus muros pichados, seus equipamentos
eletrônicos e até mesmo a merenda escolar eram roubados. A diretora afirmava que passava
a maior parte do tempo trabalhando em função das conseqüências dessas ações. A partir
dessa situação, afirmava que não tinha tempo para atuar na construção e na implementação
do projeto político-pedagógico e que estava sem motivação para isso, pois precisava
constantemente ir atrás de materiais e recursos para repor os prejuízos.
A escola ganhou vigilância, grades nos muros e janelas, cadeados nas portas, e grades especiais
foram construídas para guardar os equipamentos eletrônicos. A diretora afirma que ganhou,
então, mais uma tarefa: controlar as chaves desses equipamentos e das salas, bem como a
entrada de pais e demais pessoas da comunidade na escola.
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FOLHA DE TRABALHO 4
Situação 4
Superação dos altos índices de evasão escolar
Com base na questão:
• Como desenvolver políticas educacionais que tenham como foco uma prática pedagógica voltada para a promoção de aprendizagem com qualidade social e para o desenvolvimento humano, local e regional, com vistas à superação de situações limitadoras?
Analise a situação-problema apresentada abaixo, indicando as condições que causam a situação, os exemplos de outras situações similares e as possíveis estratégias para a sua superação.
Situação-problema 4
No Município X, um levantamento feito pela Diretoria de Ensino da Secretaria Municipal de Educação indicou a existência, em junho de 2005, de um índice preocupante de evasão escolar, principalmente nas 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental. Diante dessa constatação, foi realizada uma pesquisa para verificar em que escolas tal fato estava ocorrendo e quais as suas causas. Verificou-se que essa evasão era resultante de três diferentes tipos de situação:
a) provocada pela mobilidade dos pais dos alunos em busca de melhores condições de vida;
b) provocada pela necessidade de o aluno ter de trabalhar e sua dificuldade em conciliar estudo e trabalho;
c) decorrente das condições de ensino da própria escola.
Quanto às escolas, observou-se que os maiores índices de evasão ocorriam associados às seguintes circunstâncias:
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- em classes no turno da noite;- quando os diretores não se fazem presentes nas escolas durante o turno da noite;- quando não há um processo sistemático de acompanhamento do trabalho dos
professores;- quando os professores não participam de oportunidades de formação continuada
e/ou faltam muito ou chegam atrasados;- quando não há professores ensinar todas as disciplinas do currículo escolar;- quando as aulas são rotineiras, desinteressantes e não tratam os conteúdos escolares
de forma integrada à vida dos alunos;- quando não são utilizados recursos audiovisuais nas aulas, apesar de as escolas
possuírem tais equipamentos;- quando o espaço escolar é desorganizado, as salas de aula são sujas, com ventilação
e iluminação deficientes.
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ANOTAÇÕES
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OFICINA PEDAGÓGICA 9
VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO: DOCENTES E NÃO-DOCENTES
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1. APRESENTAÇÃO Esta oficina pretende constituir-se em um espaço em que os dirigentes municipais de educação possam discutir a temática “Valorização dos Trabalhadores em Educação: Docentes e Não-Docentes” e vivenciar experiências que se aproximem do seu cotidiano como gestores da educação na prática da política pública municipal.
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
• Aprofundar os conhecimentos sobre a temática “Valorização dos Trabalhadores em Educação: Docentes e Não-Docentes” e refletir sobre o papel dos trabalhadores para o desenvolvimento de uma educação com qualidade social.
2.2. Objetivos Específicos
• Identificar alguns componentes de uma política de valorização dos trabalhadores em educação: docentes e não-docentes.
• Elaborar uma agenda de ações prioritárias nos municípios, identificando os atores sociais envolvidos e os desafios a serem enfrentados.
• Identificar alguns itens a serem considerados na proposição de um Plano de Carreira.
3. ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
As atividades da oficina têm a duração de duas horas. Para se garantir uma melhor utilização do tempo, prevê-se que essas atividades se desenvolvam conforme estão apresentadas no quadro a seguir.
1 - Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRS.2 - Especialista na área de educação. Funcionária do serviço público federal, aposentada.
Oficina Pedagógica 9
Valorização dos trabalhadores em educação: docentes e não-docentes
Francisco Rodrigues1
Inês Bettoni2
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4 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
A oficina deve ser realizada de acordo com os seguintes procedimentos:
Atividade 1 – 10 min
• Apresentação da oficina.
Os participantes devem estar organizados em círculo.
O mediador apresenta a proposta da oficina, os objetivos e as orientações sobre a
realização das atividades.
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Atividade 2 – 15 min
• Aquecimento: tempestade de idéias.
As questões a seguir, que vão desencadear a tempestade de idéias, devem estar
previamente afixadas no painel que servirá de suporte para a atividade.
1. Quais os componentes de um programa de valorização dos trabalhadores em
educação?
2. Quais os fatores a serem considerados no Plano de Carreira?
Esta atividade deve ser realizada da seguinte forma:
As duas questões devem ser trabalhadas em seqüência (dez minutos para cada uma) e
precisam estar previamente afixadas no painel que servirá de suporte para à atividade.
A tempestade de idéias requer que as respostas sejam dadas rapidamente.
Os participantes, individualmente, verbalizam, com uma ou duas palavras, sua resposta
para cada questão. Simultaneamente, as respostas vão sendo registradas no painel
preparado em papel pardo. O registro pode ser feito pelo mediador ou por um dos
participantes.
Após a conclusão da tempestade de idéias, o mediador compatibiliza as contribuições
registradas para cada questão, eliminando as que não são pertinentes e agregando as
similares ou iguais.
No momento da discussão, outras contribuições podem ser acrescidas.
O mediador deve deixar claro para o grupo que a atividade é um aquecimento para as
próximas atividades.
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Atividade 3 – 5 min
• Organização dos subgrupos.
Os dirigentes municipais de educação devem reunir-se em subgrupos de no mínimo,
cinco e de, no máximo, de oito pessoas.
Atividade 4 – 40 min
• Elaboração de uma agenda de ações prioritárias.
Esta atividade deve ser realizada com base na tempestade de idéias sobre a questão
1, referente aos componentes de um programa de valorização dos trabalhadores em
educação.
Cada subgrupo, com base nos resultados da tempestade de idéias, registra, na Folha de
Trabalho, duas ações que considera prioritárias para integrar um programa de valorização
dos trabalhadores em educação e indica os atores sociais que devem estar envolvidos
e os desafios a serem enfrentados para a realização da ação.
A ação “Tornar a escola uma unidade de formação continuada”, constante na Folha
de Trabalho, deve ser trabalhada por todos os subgrupos.
Os subgrupos devem estabelecer as ações prioritárias refletindo sobre a contribuição
efetiva de cada uma para:
* a qualidade social da educação;
* a gestão democrática da educação;
* a educação como motor do desenvolvimento local.
Cada subgrupo deve identificar os atores e os desafios para as três ações relacionadas
na Folha de Trabalho.
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Após o preenchimento da folha, as propostas de ações, os atores sociais envolvidos e os
desafios serão transcritos de maneira sintética para cartelas, as quais devem ser afixadas
em um painel com três colunas que indicam: ações, atores sociais e desafios. Para
cada coluna, deve-se utilizar uma cor.
Atividade 5 – 40 min
• Plenária final.
* Compartilhamento dos resultados dos trabalhos dos subgrupos.
* Debate sobre os resultados apresentados com destaque para as ações mais
importantes.
* Elaboração do documento final.
Esta atividade é realizada em sete momentos.
1º momento: Escolha, entre os participantes, de um relator que vai elaborar o
documento final.
2º momento: Cada subgrupo deve afixar as cartelas com as ações prioritárias em um
painel; aquela relativa à ação comum – “Tornar a escola uma unidade
de formação continuada” – já deve ter sido afixada previamente pelo
mediador.
3º momento: Cada subgrupo deve afixar as cartelas correspondentes aos atores
sociais envolvidos em cada ação do painel.
4° momento: Cada subgrupo deve afixar as cartelas correspondentes aos desafios
relacionados com cada ação do painel.
5° momento: O mediador, com o grupo, faz a sistematização após a apresentação
de cada subgrupo, consolidando contribuições iguais ou similares,
eliminando as não pertinentes e acrescentando novas contribuições
que possam surgir na discussão.
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6° momento: O mediador deve promover uma rodada de comentários dos
participantes.
7º momento: O relator elabora o documento final, composto por duas partes:
- registro dos fatores mais importantes na elaboração de um Plano de Carreira,
resultantes da discussão sobre a 2ª questão da tempestade de idéias (fatores a
serem considerados na elaboração de um Plano de Carreira).
- registro das conclusões relativas ao painel “Ações – Atores - Desafios”.
O documento final deve ser entregue ao mediador.
Atividade 6 – 5 min
• Avaliação.
Preenchimento e entrega do instrumento de avaliação.
Atividade 7 – 5 min
• Encerramento.
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FOLHA DE TRABALHO
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ANOTAÇÕES
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