Nov/2014 - Caderno 3

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Automóvéis & Caminhões 17 Belém-Pará - novemBro/2014 Incerto Cana na fazenda dá Pinga; Pinga na Cidade dá Cana. ParaCHoQUe de CaminHÃo Automóvéis & Caminhões Terceiro CADERNO PRIMEIRO FOOD TRUCK da largada no Brasil pelas mãos da Seara. Pág-23/C-3/. FUSÃO DA CHRYSLER com a Fiat ainda pode melar: foi aprovada pela maioria dos acionistas e reprovada pela minoria Segundo algumas fontes fidedignas de crédito, o acordo prevê que os acionistas recebam uma ação ordinária da fC a p ara cada ação ordinária da fiat que possuem. Prevê também, que a maioria terá direito a voto. P arece que o sonho da italiana Fiat Auto, de consolidar um fe- liz casamento com a americana Chrysler Motors(com direito ainda, a uma marcante lua de mel na Euro- pa!), ainda vai demorar algum tempo, até que algumas pedras de grande ou pequena monta sejam totalmente removidas do seu caminho, por con- ta da rejeição total de oito por centos dos acionistas da montadora ita- liana, que não aceitam aque- la fusão e por conta disso, representam um grande en- trave para a consolidação total daquele negócio, que daria lugar a Fiat Chrys- ler Automobiles N.V.(SÉTIMA MONTA- DORA DO MUNDO), que seria consti- tuída sob as leis holandesa, com sede mundial no Reino Unido. Como a negociação e o acordo não pode ser concluído entre as partes, to- dos os acionistas contrários a esta fu- são, poderão exercitar o seu direito de saída da empresa, com a venda total de suas ações, o que poderia inviabili- zar aquele negócio tendo em vista uma condição imposta para a concretização daquela união, além de um elevadíssi- mo investimento que a montadora ita- liana teria que desenbolçar para enfim, dar o chek mate final no fechamento com a entrada da nova montadora na bolsa de valores de New York. Segundo algumas fontes fidedignas de crédito, o acordo prevê que os acio- nistas recebam uma ação ordinária da FCA para cada ação ordinária da Fiat que possuem. Prevê também, que a maioria terá direito a voto. Já para a minoria que votou contra, será dispo- nibilizado o direito de saída com o valor de € 7,7 por cada ação. Com tudo, se todos os acionistas que forem contra o negócio, deixarem aquela montadora, poderia gerar um marcante desembol- ço de mais de € 500 milhões, o que –se- gundo, conseguimos apurar- poderia até inviabilizar a curto prazo a aquela parceria. Por outro lado, e apesar dos pe- sares, que tentam atrapalhar o des- fecho final desta nova montadora, o CEO do Grupo FCA, Sergio Marchio- nne, não tem escondido de ninguém o seu marcante otimismo e a confian- ça na superação da consolidação to- tal desta difícil e complicada opera- ção, que tem tudo para ampliar ainda dos maiores acionistas daquela montadora(que conta com uma parti- cipação auspiciosa de 30 por cento do borderô final de ações do Grupo Fiat), a fusão será bem vinda, conforme des- tacou, John Elkann, neto de Gianni Ag- nelli, que sempre foi um dos principais acionistas e interlocutores da Fiat, “Eu quero confirmar meu compromis- so e da minha família para continuar a apoiar a Fiat Chrysler Automobiles, ainda mais agora, que há grandes oportunidades no horizonte”, enfatizou Elkann, descartando os fortes rumores que davam conta de que a sua família iria vender a sua participação. Elkann já havia dito no inicio deste ano, que a FCA acabaria com a vida precária da Fiat. “Pela primeira vez, temos uma perspectiva diferente. Não precisare- mos jogar o jogo da sobrevivência.”, completou ele, em alto e bom som. ADOTE UM CACHORRO OU UM GATO, E GANHE UM AMIGO PARA SEMPRE ! ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE SÃO LAZÁRO: AVERDADEIRA AMIGA DOS VERDADEIROS AMIGOS! n raymar BenteS mais os seus negócios automotivos a nível mundial, com um crescimento nas vendas da ordem de 60 por cen- to até 2018, além de uma marcante elevação nos lucros da empresa que poderia achegar a cinco vezes mais, do que o atual. Já para a família Agnelli, um fiat 500/Journey: desafio importante nos eUa e cenário mundial/foto/im- prensa/fCa/.

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Automóvéis & Caminhões 17Belém-Pará - novemBro/2014

Incerto

Cana na fazenda dá Pinga; Pinga na Cidade dá Cana.ParaCHoQUe de CaminHÃo

Automóvéis & Caminhões

Terceiro Caderno PrImeIro Food Truck da largada no Brasil pelas mãos da Seara.Pág-23/c-3/.

Fusão da Chrysler com a Fiat ainda pode melar: foi aprovada pela maioria dos

acionistas e reprovada pela minoria Segundo algumas fontes fidedignas de crédito, o acordo prevê que os acionistas recebam uma ação ordinária da fCa para cada ação ordinária da fiat que possuem. Prevê também, que a maioria terá direito a voto.

P arece que o sonho da italiana Fiat Auto, de consolidar um fe-liz casamento com a americana

Chrysler Motors(com direito ainda, a uma marcante lua de mel na Euro-pa!), ainda vai demorar algum tempo, até que algumas pedras de grande ou pequena monta sejam totalmente removidas do seu caminho, por con-ta da rejeição total de oito por centos dos acionistas da montadora ita-liana, que não aceitam aque-la fusão e por conta disso, representam um grande en-trave para a consolidação total daquele negócio, que daria lugar a Fiat Chrys-ler Automobiles N.V.(SÉTIMA MONTA-DORA DO MUNDO), que seria consti-tuída sob as leis holandesa, com sede mundial no Reino Unido.

Como a negociação e o acordo não pode ser concluído entre as partes, to-dos os acionistas contrários a esta fu-são, poderão exercitar o seu direito de saída da empresa, com a venda total de suas ações, o que poderia inviabili-zar aquele negócio tendo em vista uma condição imposta para a concretização daquela união, além de um elevadíssi-mo investimento que a montadora ita-liana teria que desenbolçar para enfim, dar o chek mate final no fechamento com a entrada da nova montadora na bolsa de valores de New York.

Segundo algumas fontes fidedignas de crédito, o acordo prevê que os acio-nistas recebam uma ação ordinária da FCA para cada ação ordinária da Fiat que possuem. Prevê também, que a maioria terá direito a voto. Já para a minoria que votou contra, será dispo-nibilizado o direito de saída com o valor de € 7,7 por cada ação. Com tudo, se todos os acionistas que forem contra o negócio, deixarem aquela montadora, poderia gerar um marcante desembol-ço de mais de € 500 milhões, o que –se-gundo, conseguimos apurar- poderia até inviabilizar a curto prazo a aquela parceria.

Por outro lado, e apesar dos pe-sares, que tentam atrapalhar o des-fecho final desta nova montadora, o CEO do Grupo FCA, Sergio Marchio-nne, não tem escondido de ninguém o seu marcante otimismo e a confian-ça na superação da consolidação to-tal desta difícil e complicada opera-ção, que tem tudo para ampliar ainda

dos maiores acionistas daquela montadora(que conta com uma parti-cipação auspiciosa de 30 por cento do borderô final de ações do Grupo Fiat), a fusão será bem vinda, conforme des-tacou, John Elkann, neto de Gianni Ag-nelli, que sempre foi um dos principais acionistas e interlocutores da Fiat, “Eu quero confirmar meu compromis-so e da minha família para continuar a apoiar a Fiat Chrysler Automobiles, ainda mais agora, que há grandes oportunidades no horizonte”, enfatizou Elkann, descartando os fortes rumores que davam conta de que a sua família iria vender a sua participação. Elkann já havia dito no inicio deste ano, que a FCA acabaria com a vida precária da Fiat. “Pela primeira vez, temos uma perspectiva diferente. Não precisare-mos jogar o jogo da sobrevivência.”, completou ele, em alto e bom som.

ADOTE UM CACHORRO OU UM GATO, E GANHE UM

AMIGO PARA SEMPRE !ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE

SÃO LAZÁRO: AVERDADEIRA AMIGA DOS

VERDADEIROS AMIGOS!

n raymar BenteS

mais os seus negócios automotivos a nível mundial, com um crescimento nas vendas da ordem de 60 por cen-to até 2018, além de uma marcante

elevação nos lucros da empresa que poderia achegar a cinco vezes mais, do que o atual.

Já para a família Agnelli, um

fiat 500/Journey: desafio importante nos eUa e cenário mundial/foto/im-prensa/fCa/.

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CaSamento Começa em motel e termina em PenSÃo!ParaCHoQUe de CaminHÃo

Belém-Pará - novemBro/2014

CartaS do leitor

Apartir da próxima edição, os nossos queridos leitores já podem escrever a vontade, sobre os prós e contras dos

seus automóveis, caminhões, motocicletas, implementos rodoviários, concessionários, transportes, auto peças, trânsito, e Cia... !

A Carta do leitor, será uma das muitas novidades que teremos todos os meses no Jornal Verdade, que chega em 2015 aos seus 30 anos bem vividos, com muitas outras atrações.

Não perca esta oportunidade!Textos e fotos para [email protected];

raymarbentes@automóveis&caminhões.com.br; [email protected]; [email protected]

Auto Peças/Pneus & cia

A Cummins Inc. recebeu durante O Congresso NSC & Expo, em San Die-go (CA), o prêmio Robert W. Campbell Award 2014, promovido pelo Conselho Nacional de Segurança dos EUA. Com esta conquista, a Cummins Inc. torna-se parte de um grupo seleto de organi-zações comprometidas com a melhoria contínua e alcançou excelência ao inte-grar com sucesso o gerenciamento de ações com meio ambiente, saúde e se-

gurança do trabalho (EHS) com suas operações de negócios como um dos pilares da excelência empresarial.

Os nomeados para o prêmio Camp-bell Award foram avaliados no sistema de gestão de SSMA da organização e sua incorporação nas práticas de negó-cios. De acordo com o comitê executivo da Campbell Award, a Cummins mar-cou muitos pontos porque seus líderes se comprometem com a segurança por

meio do programa “Live It, Lead It” (Vi-va isso, Lidere isso). A empresa envolve ativamente seus funcionários em proje-tos impactantes nos locais onde vivem e inclui a sua cadeia de fornecedores e empreiteiros como membros da família Cummins.

“Nosso trabalho voltado à seguran-ça tem como meta cuidar de nossas pessoas que se dedicam todos os dias para ajudar a empresa a ter sucesso”,

afirmou Tom Linebarger, presidente e CEO da Cummins Inc. “O prêmio é um reconhecimento fantástico aos fun-cionários da Cummins que fizeram um grande progresso na área da seguran-ça em nossa empresa. No entanto, sa-bemos que, quando se trata do assunto, há muito mais a fazer e vamos continu-ar com a nossa missão para progredir-mos com um ambiente mais limpo, mais saudável e seguro”, diz Linebarger.

Prêmio Robert W. Campbell Award para a Cummins

Cavenaghi comemora idade com novos lançamentos para mobilidade Pioneira no ramo de adaptação vei-

cular no país e líder de mercado, a Ca-venaghi possui uma história caracteri-zada, principalmente, pelo desenvolvi-mento e aperfeiçoamento de produtos e serviços voltados às necessidades das pessoas com mobilidade reduzida. Em 2014 a empresa completa 46 anos e, a fim de intensificar a comemora-ção, apresenta algumas novidades, que incluem desde o aprimoramento de produtos até o lançamento de no-vos equipamentos para o setor.

“Nosso maior objetivo é oferecer recursos e soluções para que, cada vez mais, as pessoas com mobilidade reduzida tenham mais independência. Ao longo de 46 anos percebemos que não basta oferecer produtos e serviços de qualidade a preços competitivos, afinal o mais importante é pensar em soluções que facilitem o dia a dia des-sas pessoas. Estimular experiências e incentivar a qualidade de vida é nossa principal meta”, afirma Mônica Cave-naghi, diretora comercial da empresa.

Novidades do 46º aNiver-sário - Dentre várias novidades, o principal lançamento da empresa de aniversário é o Posicionador Vei-cular, que auxilia crianças e jovens adultos, com paralisia cerebral ou disfunção motora, a ficarem senta-dos no veículo.

Como complemento à Linha Aces-sórios, a empresa também lançará o Pocket Cavenaghi, um tipo de pochete específica para cadeira de rodas.

Já a Linha Direção, primeira a ser

lançada pela empresa, terá os produ-tos revitalizados, tanto no que diz res-peito ao design quanto à ergonomia, proporcionando adaptações mais efi-cazes ao mercado.

Outra inovação comemorativa é que o sistema Multilift da Cavenaghi, equipamento facilitador para transfe-rência veicular, terá uma nova base. A base móvel oferece muito mais recur-sos e praticidade, tanto para o usuário que será transferido, quanto para o cuidador

Pelo sexto ano consecutivo, a Brid-gestone é a marca de pneus que mais vende no mundo inteiro. É o que diz o novo levantamento do periódico Tire Business, que elaborou um ranking das 75 marcas mais vendidas do pla-neta. A companhia japonesa apresen-tou vendas globais em torno de 27,4 bilhões de dólares em 2013.

De acordo com o levantamento, as 10 maiores empresas de pneus do planeta foram responsáveis por qua-se 63% das vendas no ano passado. A Bridgestone se mantém no topo deste ranking desde 2008.

O Tire Business classifica as empre-sas com base em suas receitas com ven-das de pneus de fabricação própria, ex-cluindo a venda de outros produtos não pneumáticos e receitas relacionadas ao

atendimento em lojas de va-rejo de propriedade da em-presa. Segundo o periódi-co, a Bridgestone também apresenta faturamento relevante com esses pro-dutos e serviços.

“O sucesso de vendas da Bridgestone é reflexo do compromisso que a empre-sa tem com seus clientes, co-laboradores e parceiros e do padrão de qualidade de nos-sos produtos, mundialmente reconhecido. É com grande sa-tisfação que recebemos essa no-tícia de que mantemos a liderança no mercado de pneus“, diz o gerente-geral de assuntos corporativos da empre-sa no Brasil, Luiz Fernando de Palma

Bridgestone mantém dianteira no cenário

mundial A ZF Friedrichshafen AG

apresenta uma versão aplicada em apenas um eixo de seu com-provado sistema de Controle de Amortecimento Contínuo (CDC) para ônibus e veículos comer-ciais. Adequado para eixos de veículos com grande flutuação de carga, o CDC 1XL melhora o conforto ao dirigir, além de elevar a proteção à carga e à superfície das estradas, espe-cialmente quando o veículo es-tá parcialmente carregado. Ao mesmo tempo, o conceito sim-plificado reduz consideravel-mente os custos do sistema.

O CDC adapta de maneira su-ave a força de amortecimento às condições de condução, solucio-nando o “clássico” conflito entre uma configuração firme do chas-si (feita com foco na segurança) e a adoção de um ajuste macio e confortável. A unidade de contro-le eletrônico (ECU) da ZF controla com precisão os amortecedores CDC. Em situações perigosas, o CDC posiciona a curva caracte-rística de amortecimento em fra-ções de segundos, melhorando significativamente a manobra e a segurança. Desta forma, reduz notavelmente os movimentos da carroceria que é produzida duran-te a operação.

Novo sistema CDC da ZF gera custo otimizado em veículos comerciais

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Automóvéis & Caminhões 19Belém-Pará - novemBro/2014

Pinto é QUe nem dólar: SoBe no Paralelo e Cai no ofiCial.ParaCHoQUe de CaminHÃo

Auto Peças/Pneus & cia

A solução de eixo único é uma versão otimizada em termos de cus-tos do sistema de amortecimento CDC. Com o CDC 1XL, a ZF ofere-ce um sistema integrado e comple-to de amortecimento de caminhões,

composto pelos consagrados amor-tecedores CDC, sensores integrados e uma unidade de controle. Isso foi fruto da combinação de dois elemen-tos da ZF, que são a sua vasta expe-riência no segmento de veículos de

passageiros com os grandes conhe-cimentos na área de tecnologia de chassi de veículos comerciais.

Graças ao conjunto de sensores integrado à eletrônica, o CDC 1XL não requer principalmente os senso-

res externos. Como resultado, o chi-cote e a complexidade de instalação são consideravelmente reduzidos, e ao mesmo tempo, a modernização do sistema ganhou custos mais aces-síveis.

Configuração simplificada reduz os custos

A Cummins Inc. foi reconhecida com o prêmio melhor fornecedor de motores para caminhões pesados (Heavy-Duty) em 2014 pela Frost & Sullivan, pesquisa independente de gestores de frota, segu-rança, manutenção e gerenciamento de serviços nos Estados Unidos (EUA), no último dia 16, durante evento realizado em San Jose, Califórnia (CA).

“Estamos honrados em receber es-te prêmio da Frost & Sullivan, uma vez que é um endosso direto de gestores de frota em relação a sua afinidade para a marca Cummins”, disse Julie Furber, diretora executiva de Negócios de Mo-tores da Cummins para a América do Norte. Ainda de acordo com Furber, “este reconhecimento é uma prova de nosso compromisso em fornecer moto-res líderes na indústria, apoiados por um suporte inigualável, que permite o sucesso de nossos clientes em todos os

mercados em que atuam”.

A pesquisa destacou especificamente certos atributos de li-derança Cummins tecnologia de moto-res pesados para caminhões, incluindo

a eficiência de combustí-vel, desempenho e con-fiabilidade. Por exemplo,

a motorização Cummins ISX15 oferece a economia

de combustível, desempenho e valor de revenda excepcio-nal para os clientes em toda

a América do Norte, fator impulsionado com o com-promisso da Cummins em trazer melhorias contínuas de seus produtos e da inte-gração total dos componen-tes críticos do sistema.

“Atendimento ao cliente será sempre uma prioridade

para a nossa empresa e é recon-fortante ver a partir deste prêmio que

os gestores de frota valorizaram em muito a nossa capacidade”, afirmou Furber. “No geral, o prêmio é uma ver-

dadeira compilação do trabalho duro e dedicação estendido a todos os mem-bros da equipe Cummins que se esfor-çam diariamente para entregar um pro-duto melhor a cada cliente.”

“Não é de surpreender que a esma-gadora maioria dos entrevistados elegeu a Cummins como a melhor fornecedora de motores Heavy-Duty, já que trata-se de uma empresa que produz a mais ampla gama de motores a Diesel e gás natural que podem ser utilizados em uma grande variedade de aplicações”, diz Tonya Fow-ler, diretor da Frost & Sullivan.

“Como fornecedora de motor in-dependente, a empresa também está em uma posição única que permite aos clientes especificarem seus requisitos de produtos e otimizarem as caracte-rísticas do motor e parâmetros para sa-tisfazer às necessidades de negócios”, afirma Fowler.

Heavy-Duty destaca Cummins como melhor fornecedora de motores Unidos

CartaS do leitor

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As dicas da Mann para avaliar os filtros na hora da troca O brasileiro, depois do processo de

estabilidade econômica, já consegue dis-tinguir com mais clareza produtos deno-minados como “caros” ou “baratos” e as-sociá-los diretamente com sua expectativa de desempenho e percepção de qualidade. Uma pesquisa de preços é sempre reco-mendada por especialistas, a fim de pro-curar pelos valores mais justos. Mas este quesito não deve ser o único fator a ser observado, visto que a qualidade também deve ter um peso importante para que a velha frase “o barato pode sair caro” não nos pegue de surpresa.

Dentro deste cenário, a MANN-FILTER, a maior fabricante de filtros do mundo, alerta para o uso de produtos de baixa qua-lidade e a influência que eles têm sobre a vida útil do motor. Filtros que contêm com-ponentes de baixa qualidade, meio filtrante com pouca resina ou sem resina e com pou-cas dobras, ou então, filtros dos combustí-veis com partes metálicas, problemas na vedação dos filtros do ar e ainda, filtros do óleo com válvulas de emergência travadas, são problemas comuns encontrados em

produtos de baixa qualidade.O consultor técnico da MANN-FILTER,

André Gonçalves, explica que o meio fil-trante de baixa qualidade pode causar da-nos graves no motor do veiculo. “Um filtro do ar de baixa qualidade tende a permitir a passagem de uma grande quantidade de impurezas, pois o mesmo não suporta umidade de um dia de chuva. Com a vazão do ar sendo aspirado, o meio filtrante se fecha em blocos aumentando ainda mais a restrição, podendo até rasgar ou desen-caixar a vedação. A borda de vedação tam-bém é muito importante, pois bordas poro-sas, muito duras ou muito macias também propiciam a passagem de impurezas”.

No caso do filtro do combustível, par-tes metálicas podem oxidar e enviar fer-rugem para dentro do sistema de injeção do motor. “Os filtros devem conter apenas plástico e o meio filtrante. E se o plástico que compõe a carcaça do filtro for de qua-lidade inferior, este pode dilatar devido à pressão da bomba e danificar o engate no momento da troca”, afirma.

Já para o filtro do óleo blindado existe

uma grande dificuldade de identificação de problemas em função de o produto ser lacrado. São comuns casos em que as vál-vulas de segurança não vedam adequada-mente por serem metal com metal e não abrem no momento correto ou até mesmo que ficam abertas durante o processo de filtragem. “Além destes casos, temos si-tuações onde a válvula anti-retorno não veda adequadamente o filtro, permitindo a passagem de impurezas por alguns se-gundos durante a primeira partida do dia, chegando a gerar um barulho de batida de válvula e causando um pequeno des-gaste”, explica Gonçalves.

Outro problema ocasionado por produ-tos de baixa qualidade está no meio filtrante, que sobre com altas pressões e altas tempe-raturas e quase sempre rasgam, deixando passar partículas indesejadas. “O mais indi-cado neste caso é recorrer às marcas líderes de mercado, como a MANN-FILTER, que dão garantias de um funcionamento ade-quado do produto”, complementa.

A principal consequência do uso de pro-dutos de baixa qualidade, em todos os ca-

sos, é o mau funcionamento do motor, po-dendo até fundi-lo. “Recomendamos que sempre sejam respeitadas as orientações do manual do proprietário de cada veículo, assim como o tempo de trocas indicadas no mesmo”, completa o executivo.

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Automóvéis & Caminhões20 Belém-Pará - novemBro/2014

difíCil nÃo é viaJar, é viver longe do lar.ParaCHoQUe de CaminHÃo

Auto Peças/Pneus & cia

Ela pode aparecer de repente. Você simplesmente acelera e sem mais nem menos começa a sentir uma vibração estranha, que parece vir dos pneus e se refletir em algum ponto do veículo. Sen-tir o problema é mais fácil do que saber a sua causa, uma vez que são várias as condições que podem ser responsáveis pela vibração.

A lista de suspeitos inclui o pneu propriamente dito, a roda, a montagem do pneu na roda, o balanceamento, a montagem da roda no veículo, compo-nentes do veículo e a integração entre o veículo, o pneu e o pavimento.

Mas antes de se render ao deses-pero, o primeiro passo é identificar a natureza da vibração: se ela é sentida

no volante, ou se a dire-ção pende para um lado, ou ainda se o problema é mais notado no assento ou quando você freia ou ace-lera o veículo.

Você mesmo pode reali-zar um teste simples. “Di-rigindo em uma superfície lisa e plana, acelere lenta-mente e fique atento para identificar em que local a vibração surge. Se na di-reção, no assoalho ou no assento. Pro-blemas no conjunto motor-transmissão podem ser identificados com o veículo em movimento sendo freado e também colocando a transmissão em posição

neutra, com os sentidos atentos às possíveis vibra-ções”, sugere Milton Araú-jo, gerente de Serviços ao Cliente da Continental Pneus.

Se ela for notada no as-sento, é recomendável uma verificação do eixo trasei-ro, dos amortecedores, das rodas e das condições dos pneus. Já se o volante trepidar é hora de analisar

o estado do eixo dianteiro, das rodas, as condições dos pneus e do conjunto pneu + roda que, muito provavelmen-te, deve estar desbalanceado. “Esse desbalanceamento afeta de inúmeras

maneiras a qualidade e o conforto da direção”, alerta Milton Araújo.

Outra possibilidade é o desalinha-mento da suspensão, que pode ser também responsável pelo desgaste ir-regular da banda de rodagem do pneu, contribuindo para a ocorrência de vi-brações e ressonâncias. Rodas avaria-das ou amassadas também podem ser as culpadas.

Em todos esses casos, a recomen-dação é procurar imediatamente uma assistência técnica especializada. Lá, os profissionais levarão em conta to-das essas informações e certamente encontrarão o vilão, ou os vilões, re-solvendo de uma vez por todas esse problema.

Existe algo errado quando os pneus começam a vibrar

n Por mário maSSagardi

Quem observar atentamente os caminhões, ônibus, pick-ups e vans em trânsito nas ci-dades brasileiras vai observar algo de dife-

rente do estereótipo anterior: os veículos comerciais fabricados nos últimos anos não fazem qualquer tipo de fumaça preta, o que caracterizava os veículos mais antigos e mal cuidados. É essa a nova realidade! Po-demos esquecer o passado e aproveitar agora dos benefícios deste motor. Na Europa e nos Estados Uni-dos, os motores de nova tecnologia são agora cha-mados de Clean-Diesel, justamente para identificar o novo do antigo.

No Brasil, os motores do ciclo Diesel usados em caminhões e ônibus produzidos a partir do ano 2012, assim como as pick-ups e vans, atendem à norma brasileira de emissões de gases de escape para ve-ículos pesados, que é bastante atual e exigente. Co-mo resultado, as emissões de substâncias poluentes foram drasticamente reduzidas. Para que se possa sentir o que isso significa, basta saber que um único caminhão antigo emite a mesma quantidade de po-luentes do que 25 caminhões novos! E isto vale tam-bém para os ônibus, as pick-ups e as vans.

Para que este resultado fosse alcançado, houve duas contribuições importantes. De um lado, os fa-

bricantes de veículos e peças trouxeram para o Brasil produtos tecnologicamente avançados, já com inje-ção eletrônica, e, por outro lado, entrou no mercado o diesel S10, um combustível de baixo teor de con-taminantes. Esta combinação garante alto desem-penho, economia de combustível e conformidade ambiental.

Portanto, se você vir na rua um veículo soltando fumaça preta, pode ter ser certeza: ele é velho e mal cuidado. Para o meio ambiente e para a sociedade, seria melhor se o dono trocasse este veículo por um mais novo, já com injeção eletrônica e com outros componentes da tecnologia Clean-Diesel.

Os carros com motor do ciclo DieselPara o uso em carros, a tecnologia Clean-Diesel

teve resultados ainda mais impressionantes. Além de atender a todas as mais exigentes normas de emissões de poluentes, como as vigentes na Europa e Estados Unidos, os carros se tornaram símbolo de economia de combustível.

O segredo está no alto desempenho dos novos motores Diesel: carros que antes eram equipados com motores grandes agora têm motores menores, com o mesmo desempenho dos seus antecessores. Um carro médio, que antes tinha um motor de 2 li-tros, agora pode ser equipado com um motor de 1.6 litros, com a mesma potência semelhante e torque

muito maior do que tinha antes. Mas a vantagem está no consumo! Compare

com o consumo do seu carro brasileiro atual: os mo-delos 2014 de série na Europa, com este novo tipo de motor Diesel, fazem de 25 a 30 quilômetros com um litro de combustível.

Como consequência, com um tanque de 40 litros de combustível eles rodam mais de mil quilômetros! Dá para ir de Curitiba a São Paulo, ida e volta, sem en-cher o tanque e, ainda, sobra um pouco para rodar durante a semana. Por esse motivo, os carros com motor Diesel são lideres de mercado na maioria dos países da Europa e também na Índia, onde são parte integrante da política de Estado para uso racional dos combustíveis e redução das emissões de gases de efeito estufa.

Nos Estados Unidos, os carros com motor Die-sel são uma novidade que tem agradado ao consu-midor: os carros mais econômicos à venda naquele mercado são a Diesel, eles são mais baratos e econô-micos que os carros híbridos e, por isso, a sua procura cresce acima da média de mercado.

No BrasilO brasileiro desconhece o carro a Diesel. Ele nun-

ca foi comercializado em grande escala no Brasil, e seu uso é proibido deste a década de 1970, quando o País sofria com a primeira crise do petróleo. Naquela

época, o diesel era considerado um combustível de importância social, era quase todo importado, e por isso deveria ser somente utilizado em transporte de cargas e pessoas, ou seja, em caminhões e ônibus.

A perspectiva atual, porém, é bem diferente da de 40 anos atrás. Os planos oficiais de expansão ener-gética, recentemente publicados, mostram que o Brasil se tornará nos próximos anos exportador líqui-do de petróleo e de diesel refinado de alta qualidade, ao mesmo tempo em que a necessidade de importar gasolina irá mais que dobrar.

Como isso é possível? As novas refinarias brasi-leiras foram projetadas antes da explosão da venda de carros no País e, por isso, foram feitas para pro-duzir combustível diesel, eliminando totalmente sua importação e com fácil colocação do excedente no mercado internacional. A frota de automóveis flex, com incentivos, cresce mais que o previsto, deveria também consumir mais álcool e não é o que vem acontecendo.

Diante deste contexto, faz todo o sentido a re-vogação da proibição de uso dos carros a Diesel, por uma simples razão: não podemos abrir mão da motorização mais moderna e eficiente, disponível e prestigiada em todo o mundo, a tecnologia Clean-Diesel. Assim, será restituído ao cidadão brasileiro o seu direito de livre escolha.

O futuro com a motorização Diesel

opinião

n Por BiBianna teodori

a dinâmica de grupo é uma das fases mais deter-minantes – e temidas – dos processos seletivos. Embora não seja novo, o método auxilia a em-

presa na identificação de características que adquirem importância crescente no mercado de trabalho.

Uma delas é o comportamento ético do profis-sional. São apresentadas situações que testam sua flexibilidade nesse quesito. Se ele se preocupa, por exemplo, em reduzir custos a qualquer preço ou leva em consideração a imagem da empresa no mercado. Além disso, hoje se busca quem saiba lidar com dife-renças. Muitas vezes é possível perceber algum tipo de preconceito só pelo jeito de olhar do candidato.

Confira algumas dicas para ter sucesso nas dinâmicas:

Aposte no autoconhecimento: Quanto mais co-nhecemos a nós mesmos, mais existe o domínio da situação em que estamos vivendo. Por isso, antes de

uma dinâmica é importante que o profissional reflita sobre si. Faça uma retrospectiva, analise quais são o seus valores, pontos fortes e fracos.

Em relação aos candidatos a estágio ou trainee, as habilidades comportamentais ficam ainda mais em destaque, e, nesses casos, a visão do avaliador volta-se para as características pessoais. Para as fun-ções que exigem mais experiência, o processo é com-posto pela junção entre as características pessoais e profissionais.

Conheça a empresa na qual pretende trabalhar: Essa pesquisa deveria acontecer antes mesmo da candidatura à vaga, porque se parte do pressuposto de que a escolha é mútua: a empresa escolhe o can-didato e este escolhe a organização.

Identifique seus valores: Pense naquilo em que você acredita e quais deles se assemelham ou vão de encontro com a organização que deseja integrar.

Descubra o estilo da empresa para não errar na roupa: Existem organizações nas quais o casual é

adotado diariamente, mas, na dúvida, o melhor é ir social: terno e gravata para os homens (sempre prefi-ra cores neutras, como azul ou preto) e terninho para as mulheres (também em cores neutras). Evite usar saias, pois existem algumas atividades que pedem li-berdade de movimento e, se houver necessidade de sentar no chão, por exemplo, a saia com certeza atra-palhará. Proibido usar gravatas “divertidas”, decotes ou roupas muito justas.

Desenvolva algumas “competências unânimes”: Em-bora as dinâmicas sejam adaptadas para as necessidades específicas de cada empresa, existem atributos que, em geral, são desejáveis em qualquer área de atuação.

Entre as qualidades procuradas estão a capacidade de negociação e de persuasão. Portanto, comunicar-se bem é fundamental para ser aprovado nas seleções.

A boa comunicação também envolve o poder de análise e de síntese, o que requer a compreensão adequada do cenário definido na dinâmica. Dessa maneira, é preciso estudar com antecedência os va-

lores da companhia e o segmento em que atua, para não titubear na hora de sugerir estratégias de negócio em um exercício proposto.

Não tenha medo de mostrar que você é: Antes, era comum nas dinâmicas serem analisadas algu-mas situações hipotéticas, como, por exemplo, de-cidir em grupo o que levar para uma excursão à lua ou para um refúgio subterrâneo. Hoje, as questões a serem resolvidas estão bem mais próximas da re-alidade, como a criação de um produto ou serviço para a organização.

O processo antigamente era muito chato e sem conteúdo. Avaliava muito as aparências e pouco o que movia, de fato, os desejos mais profundos do profissional. Agora, entretanto, as dinâmicas são muito mais criativas, mais envolventes, mais parti-cipativas. São reveladoras daquilo que cada um traz consigo. Então, você tem uma ótima oportunidade para mostrar quem você é, o seu valor, e conquistar a tão desejada posição profissional.

Descubra o que as empresas esperam dos candidatos nas dinâmicas

Page 5: Nov/2014 - Caderno 3

Automóvéis & Caminhões 21Belém-Pará - novemBro/2014

é Bom Ser imPortante, maS imPortante é Ser Bom.ParaCHoQUe de CaminHÃo

ClassiFiCação máxima de segurança para o novo Jetta nos eua

o novo sistema alerta o motorista sobre situações críticas, de forma acústica e visual, por meio de um símbolo luminoso no painel de instrumentos. o sensor de radar, oculto atrás do logotipo volkswagen na grade do radiador, captura a posição de carros e motos parados.

ONovo Jetta vendido nos Esta-dos Unidos, na versão equipada com o sistema

de Alerta de Colisão Dianteira (Forward Collision Warning), foi classificado como “Top Safety Pick+” pela organização ame-ricana IIHS (Insurance Institute for Highway Safety – Instituto das Seguradoras para Se-gurança Viária).

O sistema Alerta de Colisão Dianteira, que ajuda a evitar colisões frontais, agin-do como um “passageiro” atento, usa sensores de radar para monitorar con-tinuamente a distância até os veículos que circulam à frente do Jetta. O siste-ma alerta o motorista sobre situações críticas, de forma acústica e visual, por meio de um símbolo luminoso no pai-nel de instrumentos. O sensor de radar, oculto atrás do logotipo Volkswagen na grade do radiador, captura a posição de carros e motos parados, além da-queles que se aproximam do veículo.

O Jetta é equipado de série com Con-trole Eletrônico de Estabilidade (ESC), seis airbags, freios ABS com EBD (dis-tribuição eletrônica das forças de frena-gem) e BAS (Brake Assist System).

“O Jetta 2015 traz design elegante e oferece aos consumidores a melhor tecnologia, criando a combinação ideal de design, desempenho e enge-nharia de último nível”, afirma Mark McNabb, COO da Volkswagen Ame-rica. “Esse reconhecimento da IIHS do modelo como o ‘Top Safety Pick+’ confirma nosso comprometimento

dianteira

com a segurança e a engenha-ria avançada dos veículos da marca.”

aprimorameNto - O prêmio “Top Safety Pick+” re-presenta um avanço sobre o “Top Safety Pick” – que o Jetta já havia conquistado. Para con-segui-lo, o veículo precisa ter obtido excelentes resultados nos testes de colisão realiza-dos pelo IIHS – incluindo duas simulações de colisão frontal

(small overlap e moderate overlap), uma de colisão lateral, de traseira e uma simulação de capotamento.

A linha 2015 do Jetta traz reforços no sistema de para-choque, o que me-lhorou seu desempenho em testes de colisão. Além disso, o Alerta de Coli-são Dianteira colaborou para a obten-ção do Top Safety Pick+.

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Apartir da próxima edição, os nossos queridos leitores já podem escrever a vontade, sobre os prós e contras dos

seus automóveis, caminhões, motocicletas, implementos rodoviários, concessionários, transportes, auto peças, trânsito, e Cia... !

A Carta do leitor, será uma das muitas novidades que teremos todos os meses no Jornal Verdade, que chega em 2015 aos seus 30 anos bem vividos, com muitas outras atrações.

Não perca esta oportunidade!Textos e fotos para [email protected];

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Jetta reafirmou sua in-questionável segurança no mercado americano/foto/imprensa/vWB/.

Page 6: Nov/2014 - Caderno 3

ParaCHoQUe de CaminHÃo dinHeiro e mUlHer Bonita, Só veJo na mÃo doS oUtroS.

Automóvéis & Caminhões22 Belém-Pará - novemBro/2014

Fusion lidera vendas de hybrid no Brasil

“o consumidor é extremamente sensível a preço e ficou mais atraente investir na nova tecnologia”, destaca oswaldo ramos, gerente geral de marketing da ford.

O Ford Fusion Hybrid está lideran-do o crescimento do segmento de veículos híbridos e elétricos

no Brasil, que avançou 74% de janeiro a agosto. O modelo respondeu por na-da menos que 80% das vendas, ou seja, 444 das 558 unidades registradas no pe-ríodo. Embora ainda seja pequeno den-tro do volume total do mercado interno - menos de 0,1% -, esse número vem evoluindo rapidamente e já ultrapassa o total comercializado em 2013.

Carro mais econômico do País no ranking do Inmetro/CONPET, o Ford Fusion Hybrid vem ga-nhando espaço no mercado desde o lança-mento da no-va geração, há um ano. Além de inovações na tecnologia e no design, o sedã híbrido da Ford reduziu a diferença de preço em relação aos modelos a gasolina, que caiu de R$30.000 para R$7.000. Com isso, ficou mais acessível e hoje é cotado em R$128.700.

Essa queda se deve à mudança do motor 2.5 para o atual 2.0, que permitiu

Aceitação

o enquadramento do veículo em uma alíquota menor de tributação do IPI. “O consumidor é extremamente sensível a preço e ficou mais atraente investir na nova tecnologia”, destaca Oswaldo Ramos, gerente geral de Marketing da Ford. “A diferença atual de preço se paga em cerca de dois anos de uso por conta da economia de combustível proporcio-nada pela versão híbrida.”

A primeira geração do Fusion Hybrid vendia uma média de 30 unidades por mês, a grande maioria por meio de ven-da direta para empresas. A nova gera-ção, além de alcançar o dobro do volume mensal, tem 80% das unidades vendidas no varejo, para o consumidor final.

A expectativa da Ford é que a ten-dência de aumento de volume continue. “Ainda é um número baixo se compara-do aos Estados Unidos, que vende cerca de 6.000 unidades do Fusion Hybrid por mês, mas é um início de mudança do con-sumidor brasileiro”, diz Oswaldo Ramos.

requiNte susteNtável - Pri-meiro híbrido total do Brasil, o Fusion

Hybrid faz 16,8 km/l na cidade e 14,7 km/l na estrada. Seu sistema propul-sor conta com um motor 2.0 a gasolina de ciclo Atkinson e um motor elétrico, alimentado por uma avançada bateria de íons de lítio, e transmissão continu-amente variável e-CVT controlada ele-tronicamente.

O carro tem uma potência combina-da de 190 cv e pode acelerar até 100 km/h no modo elétrico. Seu sistema de fre-nagem regenerativo recupera até 95% da energia perdida nos freios. Uma tela no painel, o “Ecoguide”, ensina o moto-rista a dirigir de modo mais sustentável com gráficos de folhas que crescem com a economia de energia.

Vendido exclusivamente na versão Titanium, topo de linha, o Fusion Hybrid vem completo, com 8 airbags, sistema de estacionamento automático, câmera de ré, sistema de permanência em faixa, piloto automático adaptativo, alerta de colisão, sistema de monitoramento de pontos cegos com alerta de tráfego cru-zado, assistente de partida em rampa e

sistema Advance Trac com controle ele-trônico de estabilidade e tração. Sistema de conectividade SYNC com tela touch-screen de 8 polegadas e comandos de voz, sistema de acesso inteligente e par-tida sem chave, bancos com ajuste elétri-co, tomada de 110 V e teto solar elétrico são outros itens de série.

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n Por viCtor SimaS

Sempre que me é perguntado o segredo e as recomendações para manter uma frota ope-rando com qualidade, regularidade e custos

aceitáveis para o negócio, faço a seguinte conside-

ração: para todos nós que atuamos no mercado logístico, muito apoiado no modal rodoviário, os caminhões são a alma da operação dos transportes. Afinal, tudo é desenhado e elaborado para que os produtos sejam transportados com maestria, em veículos seguros, ágeis e eficientes.

A importância da gestão de frotas para a logística e os negóciosopinião

O segredo de uma frota de sucesso pode ser muito menos complexo do que nós imaginamos. Para iniciar o gerenciamento são necessários alguns recursos básicos e extremamente acessíveis – vitais para a gestão logística. O plano de manutenção pre-ventiva e periódica é o primeiro e mais importante ponto a ser destacado, especialmente nas empresas em que os veículos de grande porte são mais anti-gos, caros e pesados. Quando nos referimos a esse tipo de caminhão, o cuidado deve ser redobrado. É obrigação da empresa estar atenta a pontos im-portantes da parte mecânica e elétrica, para que os veículos não fiquem indisponíveis, o que atrapalha diretamente a operação e traz prejuízos.

É claro que existem outros pontos de importân-cia para manter a frota em dia. Atualizar continua-mente as equipes sobre as tecnologias utilizadas nos veículos está entre esses tópicos. Roteirizar, acompa-nhar e controlar todo o planejamento, como entre-gas e percursos, auxilia na redução de custos.

O uso da telemetria atesta e controla como o equipamento está sendo usado, e oferece ao gestor, controle de custo e de consumo de combustíveis, manutenção, e pneus, por exemplo, além de trazer maior segurança às tripulações e todos os que estão integrados ao trânsito. Vale lembrar que a documen-tação dos veículos e de seus condutores deve estar

em dia e que a empresa responsável deve ater-se à necessidade de criar um sistema básico de adminis-tração das partes legais.

Outros pontos também devem ser avaliados. O controle de custo e consumo de fatores médios da frota, bem como o desempenho de cada equipa-mento individualmente, são elementos fundamen-tais para a tomada de decisão na gestão da frota em operação, bem como da sua renovação, escolha de fabricantes e modelos. Dessa maneira, podemos manter os veículos sempre em bom estado e em operação contínua, portanto, mais rentáveis. A quali-dade e a produtividade de uma operação logística se devem, em grande parte, à eficiência do modelo de gerenciamento da frota. Quanto mais estruturada é a gestão da frota, mais competitiva a empresa se tor-na frente ao mercado de distribuição. A companhia deve executar uma administração eficaz, para garan-tir os lucros e operacionalizar de maneira inteligente, extraindo o benefício máximo de cada equipamen-to, com segurança e resultados para os negócios.

As frotas são um patrimônio valioso para as em-presas. Devem, então, cuidar de maneira contínua de seus veículos, uma vez que, sem eles, a cadeia de distribuição dos produtos fica comprometida. Ou seja, a gestão da frota pode significar o sucesso ou o fracasso de uma operação.

fusion Hybrid: aceitação total no mercado verde amarelo/foto/imprensa/fB/.

Page 7: Nov/2014 - Caderno 3

ParaCHoQUe de CaminHÃo SeJa PaCiente na eStrada Para nÃo Ser PaCiente no HoSPital.

23Belém-Pará - novemBro/2014 Automóvéis & Caminhões

primeiro Food truck dá a largada no Brasil pelas mãos da seara

também é possível incluir um depoimento sobre a percepção do prato que degustou e a experiência que vivenciou”, explica eduardo Bernstein, diretor de marketing da JBS foods.

ASeara apresenta o primeiro Social Food Truck do mundo, no Brasil. As pessoas poderão

degustar uma das três opções de pra-tos do cardápio que foi especialmente preparado para a ação. O projeto So-cial Food Truck Seara faz parte da ino-vação e investimento de marketing na construção de marca e qualidade dos produtos Seara através da experimen-tação e interação nas redes sociais. O movimento iniciou em São Paulo e a expectativa é que che -gue em ou-tras praças nos próximos anos.

“A Seara identificou o grande mo-mento que o Food Truck está passan-do no Brasil. Muito mais do que trazer um carro gastronômico, nosso objetivo é surpreender as pes-soas com uma experiência diferen-ciada e realmente se conectar com a marca. Pensando nisso, criamos o primeiro Social Food Truck do mun-do, em que a pessoa troca a refeição através de uma moeda social, ou seja, com um compartilhamento ou uma postagem nas redes sociais. Também

Inovação

é possível incluir um depoimento so-bre a percepção do prato que degus-tou e a experiência que vivenciou”, explica Eduardo Bernstein, diretor de marketing da JBS Foods.

Um dos pilares da marca é quali-dade e com o Social Food Truck Seara será possível impactar mais pessoas por meio da experimentação de pra-tos exclusivos desenvolvidos com os produtos da Seara. O intuito é impac-tar o consumidor e também atingir a rede social dele - que os amigos vejam o compartilhamento e que essa publi-cação estimule a curiosidade e a von-tade em degustar o cardápio do Social Food Truck Seara e, consequentemen-te, os produtos da marca.

Para Pipo Calazans, vice-presiden-te de Criação da Sunset Comunicação, agência que desenvolveu com a Seara

o Social Food Truck, o grande insight do projeto é a capacidade de levarmos a experiência da degustação real para as plataformas sociais potencializando o alcance da degustação.

“Queremos fazer parte do movi-mento Food Truck, e conseguimos isso ao lançar o primeiro Social Food Truck do mundo. Estamos muito satis-feitos e orgulhosos de conseguirmos inovar e trazer a conexão online para o Food Truck. A logística é bem sim-ples, por meio de um Ipad a promoto-ra oferece o cardápio para as pessoas que estão na fila e pede para que elas se conectem com o Facebook. A pes-soa tem a opção de autorizar a posta-gem com uma foto do prato escolhi-do ou com uma foto da ação do Food Truck no local que está estacionado. O processo é muito rápido e simples,

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SÃO LAZÁRO: AVERDADEIRA AMIGA DOS

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Apartir da próxima edição, os nossos queridos leitores já podem escrever a vontade, sobre os prós e contras dos

seus automóveis, caminhões, motocicletas, implementos rodoviários, concessionários, transportes, auto peças, trânsito, e Cia... !

A Carta do leitor, será uma das muitas novidades que teremos todos os meses no Jornal Verdade, que chega em 2015 aos seus 30 anos bem vividos, com muitas outras atrações.

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a nossa intenção é atingir o maior nú-mero de pessoas possível até o final do ano”, afirma o executivo.

n Por JoSé riCardo roriz CoelHo*

Muito lúcido o recém-divulgado estu-do Visão do Brasil 2030, realizado com a participação de empresas e

economistas de reconhecida competência e cre-dibilidade, que indica os caminhos e desafios a serem vencidos para que se cumpra a meta de duplicar a renda per capita dos brasileiros nos próximos 15 anos. Os diagnósticos do trabalho são precisos quanto ao esgotamento do modelo de crescimento apenas pelo viés do crédito e do consumo e no tocante à necessidade de reduzir a burocracia, aumentar investimentos, solucio-nar o gargalo da infraestrutura, realizar a reforma tributária, desonerar os encargos trabalhistas e pautar o crescimento pelos parâmetros da sus-tentabilidade.

Todos esses pontos têm sido indicados e de-fendidos pelos setores produtivos ao longo dos

últimos anos, com ênfase após o Brasil ingressar numa fase de expansão muito baixa do PIB, que se seguiu ao sucesso inicial no enfrentamento da crise econômica internacional desencadeada em 2008. Cabe acrescentar, porém, que toda agenda relativa à ascensão de renda da população preci-sa contemplar o fortalecimento e competitivida-de da indústria. A fragilidade atual nesse quesito pode comprometer as metas da Visão do Brasil, mesmo que se cumpram com sucesso as demais medidas.

Tal conclusão fica muito clara em estudo an-terior, realizado pelo Departamento de Competi-tividade e Tecnologia da Fiesp (Federação das In-dústrias do Estado de São Paulo) e também com dados de distintos setores da entidade. O relató-rio aponta que, dentre as nações mais relevantes em termos de renda, produção e população, as que conseguiram alcançar o desenvolvimento apresentaram, no mínimo, 20% de participação

da manufatura no PIB. Aqui, esse índice era de apenas 13% em 2012. No entanto, o “Custo Bra-sil” (composto por carga tributária, burocracia, capital de giro, energia/matéria-prima e infraes-trutura/logística), somado à política monetária dissociada da realidade mundial, é um grave obs-táculo: fabricar aqui é no mínimo 34,2% mais ca-ro do que nos países com os quais concorremos.

Sem duvida, a produtividade da indústria, o aporte de capital e os investimentos em tecno-logia poderiam ser estimulados a partir das me-didas e reformas sugeridas pela Visão do Brasil 2030 e os setores produtivos do País, pois tudo começa no redespertar do espírito empreende-dor. Investir também significa correr riscos, mas os empresários mostram-se mais céticos ante incertezas e mudanças de cenários. Por isso, são prementes providências para resgatar a confian-ça e delinear cenários mais propícios e confiáveis para os negócios.

Com medidas práticas e estratégicas, o Brasil saltaria da posição de país de renda média para o patamar de nação desenvolvida, que alcança-ria com inteligência e uma dose de responsável ousadia. O País teve avanços importantes nos últimos anos, como a redução da pobreza e mi-tigação das desigualdades, como também de-monstra a Visão Brasil 2030. Também é positiva a maneira como enfrentamos e resistimos à crise mundial, com medidas anticíclicas que foram efi-cientes. Porém, o modelo esgotou-se.

Agora, é preciso ir além, com política fiscal mais transparente, resgate da competitividade industrial e sinalização de um cenário definido e claro para o estímulo do empreendedorismo e dos investimentos. Por isso, é importante que cada candidato à Presidência da República saiba ouvir os especialistas, os empresários e os traba-lhadores, promovendo as mudanças necessárias no próximo governo.

Visão do Brasil precisa contemplar a indústria opinião

food truck: um novo conceito para o setor de alimentação/foto/imprensa/Seara/.

Page 8: Nov/2014 - Caderno 3

ParaCHoQUe de CaminHÃo é fazendo mUita merda QUe Se adUBa a vida!

Automóvéis & Caminhões24 Belém-Pará - novemBro/2014

alta roda [email protected]

Fernando calmon

Sem FroNTeIrASNessas últimas semanas as pouquíssimas fron-

teiras automobilísticas que, teoricamente, ainda existiam para separar mercados e mesmo mar-cas foram fortemente abaladas. E isso aconteceu dos dois lados do norte do Oceano Atlântico. Os protagonistas foram Ford e Mercedes-Benz e os carros o novo Mustang (vendas começam agora nos EUA) e o completamente repensado Merce-des-AMG GT (disponível na Europa no primeiro trimestre de 2015). Ambos estarão no Salão do Automóvel de São Paulo e serão comercializados aqui dentro de até um ano e meio.

Começando pelo Mustang que ganhou pas-saporte para ser vendido em qualquer parte do mundo por rede própria do fabricante. Antes o modelo responsável há 50 anos pela criação da classe de carros americanos “musculosos” ficava restrito às fronteiras nacionais ou importações por clientes individuais. Quando se apresentou à imprensa em dezembro de 2013, o conceito de fato tinha evoluído, sem rompimento drástico com os traços originais de 1964. E para incre-mentar o potencial de vendas, na Europa em es-pecial, oferece um motor turbo de quatro cilin-dros 2,3 L/310 cv.

Ao guiar o carro, semana passada em Los An-geles (EUA), o primeiro contato foi justamente com este motor. É ruidoso, como esperado, mas o desempenho está coerente com a proposta de gastar menos combustível. O comportamento dinâmico evoluiu bastante graças à suspensão traseira independente (pela primeira vez) e a di-reção eletroassistida que surpreende pela preci-são de resposta. Há ainda um motor V-6/3,7 l/304 cv. Manteve a tradição de 2+2 lugares, ou seja, atrás só espaço para crianças.

Mustang, no entanto, é sinônimo de V-8 e, cla-ro, a versão para o Brasil terá câmbio automático de seis marchas. Cerca de 100 kg a mais de peso ficam evidentes já ao volante, mas o ronco provo-cante do motor e sua elasticidade fidelizam fãs. De um 5-litros aspirado obter 441 cv demonstra superioridade sobre rivais como o Camaro (6,2 L/406 cv), além de se poder escolher entre três modos de desempenho/dirigibilidade. Se impor-tado hoje, estaria na faixa de R$ 240 mil.

A Mercedes-Benz também pulou fronteiras com o AMG-GT até ao retirar o nome Benz de seu novo superesporte. Se a referência de prestígio e sucesso é o Porsche 911 por que não se inspirar nas suas linhas traseiras, por exemplo? O carro é, de fato, superlativo, mas ainda sem preço de-finido. Estima-se que a versão GTS – motor V-8 biturbo/4L/510 cv – custaria 10% menos que os US$ 150 mil do 911 Turbo nos EUA.

Não se trata de substituição do descontinuado SLS AMG, que era ainda mais caro, mas o Mer-cedes AMG-GT se destaca por soluções técnicas refinadas e nada usuais no portfólio da marca. Tudo é novo, a começar pelo chassi em alumínio, tampa do porta-malas em aço e teto em compósi-to de fibra de carbono. Motor dianteiro entre-ei-xos e transeixo (câmbio e diferencial juntos) tra-seiro levaram a uma distribuição de peso de 47% na frente e 53% atrás. A fábrica garante que será referência em dirigibilidade entre os melhores carros esporte, mas por ora houve apenas apre-sentação estática. O carro tem interior aconche-gante, ergonomia excelente, além de quatro saí-das de ar centrais e mais duas nas extremidades. Porta-malas é bem amplo para um 2-lugares: 350 litros.

roda vivademorou só nove meses para VW confirmar acordo com sindicato de metalúrgicos de São Ber-nardo do Campo (SP) e repor 900 empregos que se foram com a Kombi. Novo Jetta será produzido no segundo trimestre de 2015, em operações um pou-co além de montar kits importados e motor/câmbio nacionais. Baseado no Golf 6, não precisava ficar no Paraná, de onde sairá Golf 7.Chevrolet s10 entrou na era do motor flex e injeção direta etanol/gasolina. Embora por razão de preço mais baixo o anterior 2,4-L/147 cv (eta-nol) de injeção indireta permaneça, a nova unidade ganhou bastante em potência específica. Agora são ótimos 206 cv/27,3 kgfm (etanol) para 2,5 L. Pre-ços: R$ 86.400 a R$ 103.700 (4x4). Mais em que conta versões Diesel.Falta pouco para Jaguar Land Rover confirmar produtos da sua nova fábrica de Itatiaia (RJ). Esco-lha natural é o sucessor do Freelander, Discovery Sport, que estreia essa semana no Salão do Auto-móvel de Paris. Nos planos também o Jaguar XE, novo rival do Série 3 e do Classe C. Falta decisão sobre o Evoque, Land Rover mais vendido no País.pressioNada por cota de apenas 3.000 veícu-los importados por ano, Volvo e sua proprietária chinesa Geely estudam ter fábrica no Brasil. Am-bas negam, mas talvez não haja alternativa para concorrer em um mercado que, apesar de queda recente, estará entre os quatro ou cinco maiores do mundo no fim desta década.CÂmBio automatizado de uma embreagem, pelo preço mais baixo, tende a se firmar. No VW up! já representa em torno de 20% das versões em que a opção é oferecida. No pesado trânsito urbano, com pequena adaptação no modo de dirigir, o up! auto-matizado passa marchas sem grandes incômodos. Mas não tem conforto de automático, claro.este ano está mais difícil que o esperado em ter-mos de vendas (exportações terão queda ainda maior em razão da crise argentina). Média diária de julho a setembro cresceu 4% em relação ao pri-meiro semestre, porém longe de compensar resul-tados negativos. Estoques totais do mês passado davam para 41 dias de comercialização ou 20% acima do máximo aceitável.pesquisa da Anfavea demonstra forte interiori-zação do mercado brasileiro no últimos seis anos (2007 a 2013). Ao contrário do pensamento corren-te, grandes capitais têm frotas verdadeiras (não as teóricas informadas pelo Denatran) acrescendo a ritmo muito lento. No caso de São Paulo mal con-segue acompanhar o crescimento vegetativo da população, já bem baixo.duster reestilizado aparece no final do mês no Salão do Automóvel de São Paulo, mas a coluna apurou que início de produção só em fevereiro de 2015, seguido pela aguardada versão picape seis meses depois. Quanto ao SUV compacto Captur (projeto HHA), esperado para início de 2016, não é o modelo francês baseado no novo Clio. Aqui sua base será a mesma do Duster.Fiat adiou, mas não desistiu de desenvolver mo-tor de três cilindros – hoje só os de quatro e de dois cilindros existem no portfólio da marca. Essa falha de planejamento, em especial para o Brasil, será sanada com o projeto GSE, ainda sem data. Já a GM insiste: sem planos para um 3-cilindros aqui, embora exista na Europa.estudos da Ford para produzir na Argentina o utilitário esporte Everest, com mesmo chassi da picape Ranger, não chegaram ao ponto de se trans-formar em plano primário. Com a situação econô-mica e política cada vez mais difícil no país vizinho, a ideia foi descartada. O Kuga então, SUV constru-ído com base no Focus, nem pensar.

corrIdA PeLo coNSumoO clima em sentido figurado do Salão do Au-

tomóvel de Paris – que vai até 19 de outubro – es-tava tão morno como a temperatura externa em torno dos 24 °C da semana passada. De fato, não há tantas novidades, mas o que está sendo apre-sentado tem bastante relevância. Mais do que isso, os governos europeus continuam a empur-rar os fabricantes na direção do menor consumo de combustível e, por consequência, redução de emissão de gás carbônico (CO2).

Na França há uma desafio governamental pa-ra os carros novos convergirem para 50 km/l ou 2 L/100 km com motores a gasolina preferencial-mente. Citroën, Peugeot e Renault apresentaram modelos ainda experimentais, embora o novo Pas-sat GTE híbrido plugável (bem mais caro) tenha estreado no salão com credenciais para alcançar 1,6 L/100 km no específico ciclo europeu de con-sumo. Bem interessante é o Renault Eolab, car-ro-laboratório que promete 100 km/l (gasolina) no futuro, diferença de apenas 10% em relação ao VW XL1 a diesel, um 2-lugares vendido sob enco-menda por estratosféricos R$ 340.000.

Mais um carro esporte superlativo abraçou a “causa” híbrida. O Lamborghini Asterión, para qua-tro passageiros, desenvolve 910 cv com a ajuda de três motores elétricos. No outro extremo, com mo-torização convencional (versão elétrica em 2015), fica o minúsculo novo smart ForTwo 2-lugares, acompanhado pelo ForFour de quatro lugares. MI-NI também resolveu esticar seu tradicional modelo de 2 portas para abrigar outras duas laterais, que tiraram a pureza de linhas do modelo. Audi igual-mente surfou nessa onda com o Audi TT de quatro portas, por ora, apenas conceitual.

Monovolumes, lançados há 30 anos, continuam a sofrer forte concorrência de SUVs e crossovers e precisam se reciclar. Casos do Mercedes-Benz Classe B e do Ford S-Max (arquitetura Fusion/Mondeo). Renault reagiu com o novo Espace, ago-ra mais crossover do que monovolume. Peugeot exibiu sua proposta para um futuro “quase-SUV”, o Quartz. Citroën, por sua vez, preferiu apresen-tar o Divine DS, guia conceitual para a submarca que terá seis versões (hoje, três), inclusive SUV.

Paris marcou a estreia do Fiat 500 X de mes-ma arquitetura do futuro pernambucano Jeep Renegade. Pena que o 500 X não será feito aqui, pois exibe linhas bem mais elegantes e suaves. Dois estreantes do Grupo JLR despertam espe-cial interesse para produção no Brasil: Land Ro-ver Discovery Sport (sucessor do Freelander) para até sete passageiros e Jaguar XE de tração traseira e muitas partes em alumínio.

Entre outros lançamentos mundiais destaca-ram-se as novas gerações do BMW X6 e Suzuki Vitara a serem importados em 2015.

Praticamente todos os executivos de topo cos-tumam estar nos grandes salões internacionais. Dieter Zetsche, da Daimler, afirmou a essa colu-na que a nova fábrica de Iracemápolis (SP) não ficará “amarrada” a apenas dois produtos, dando a entender que outros (como o hatch Classe A) estão nos planos. Carlos Tavares, da PSA Peuge-ot Citroën, acenou que a linha nova de motores poderia incluir versão de 1 litro como decisão pragmática e confirmou ampliação da linha DS importada da China ou da França. Carlos Ghosn, da Renault Nissan, disse estar impressionado com a competitividade da produção no México.