Caderno de Resumos - dle.uem.br · a interpretaÇÃo e a produÇÃo textual de alunos do ensino...

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- 1 - Universidade Estadual de Maringá Departamento de Letras Caderno de Resumos Maringá - PR Dias 02 e 03 de dezembro de 2009 www.dle.uem.br/epelpe

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Universidade Estadual de Maringá

Departamento de Letras

Caderno de Resumos

Maringá - PR Dias 02 e 03 de dezembro de 2009

www.dle.uem.br/epelpe

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VII EPELPE Encontro de Profissionais do Ensino de Línguas Portuguesa e Estrangeira da UEM Universidade Estadual de Maringá Reitor : Prof. Dr. Décio Sperandio Vice-Reitor: Prof. Dr. Mário Luiz Neves de Azevedo Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Diretor: Prof. Dr. Lúcio Tadeu Mota Vice-diretora: Profª Drª Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso Departamento de Letras Chefe: Prof. Dr. Aécio Flávio de Carvalho Vice-Chefe: Profª Ms. Eliane Batista Coordenadora do Colegiado: Profª Drª Mírian Hisae Yaegashi Zappone Vice-coordenadora do Colegiado : Profª Drª Ana Paula Guedes Coordenação Jane Kelly de Oliveira (DLE / UEM) Margarida da Silveira Corsi (DLE / UEM) Comissão Organizadora Flávia Zanutto (DLE / UEM) José Luiz de Araujo (DLE / UEM) Josimayre Novelli Coradim (DLE / UEM) Marisa Corrêa Silva (DLE/UEM) Secretário Edilson Cantarin (DLE / UEM) Equipe de monitores Beatriz Pazini Ferreira Bianka Lopes Bianchini Fábio Gonçalves Fernandes Jefferson Gustavo dos Santos Campos Larissa Walter Tavares Marineusa Ferreira de Oliveira Pricila Gaffuri

Observação editorial Os resumos publicados são de responsabilidade de seus autores e respectivos orientadores, uma vez que não foi realizada revisão editorial.

Os organizadores

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PROGRAMAÇÃO Dia 2/12/2009 Local: Anfiteatro Ney Marques

18h30 às 19h30: Entrega de materiais

19h30 às 19h45: Cerimônia de abertura

19h45 às 21h: Palestra: "História literária como método no ensino de literatura", com o Prof. Allan Valenza da Silveira (UFPR) 21h15 às 22h30: Pôsteres e coquetel

Dia 3/12/2009 Local: Blocos H-12; H-35; G-34

19h00 às 19h30: Pôsteres

19h30 às 20h45: Sessões de simpósios 20h45 às 21h15: Café com pôsteres 21h15 às 23h00: Sessões de simpósios

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SUMÁRIO

COMUNICAÇÕES E PÔSTERES p. A APLICAÇÃO DA TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA CRIANÇAS

Vanessa Larrosa dos REIS (UEM) Juliana Reichert Assunção TONELLI (Orientadora)........................................................................................................ 11 A CARTA ARGUMENTATIVA: A CONSTRUÇÃO DO GÊNERO NO ENSINO MÉDIO. Franciely Maria Brum ARBUINI (UEM - 4º Ano/ Português – Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador) ...................................................................................................................................... 11 A CONTEXTUALIZAÇÂO COMO PRINCIPAL ESTRATÉGIA PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA Bruno FRANCESCHINI (UEM-5º Ano/Português-Inglês) Cyndi Yamaguchi LEMOS (UEM-5º Ano/Português-Inglês) Guilherme Lúcio ROSA (UEM-5º Ano/Português-Inglês) Juvenal H. do Nascimento NETO (UEM-5º Ano/Português-Inglês) Maria de Lourdes Grillo TILIO (Orientadora) ................................................................................................................ 12 A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR PARA UM BOM DESENVOLVIMENTO EM SALA DE AULA Lilian da Costa ARCAIN (UEM - 4º ano/Português) Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora) ................................................................................................................... 12 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE AULA NO ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL “RESUMO” Karla Shinnai IMOTO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Maria Angela Souza SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Sandra Regina Rosa Fortes de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Talita Avelino CARDOSO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) ................................................................................................................... 13 A INDISCIPLINA OBSERVADA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Ana Cláudia RUIZ (G-UEM) Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora).................................................................................................................... 13 A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE ESCOLAR NO ENSINO-APRENDIZAGEM Cidalli Lenzi de OLIVEIRA (UEM – 3º Ano/Inglês) Juliana Reichert Assunção TONELLI (Orientadora)........................................................................................................ 14 A INTERPRETAÇÃO E A PRODUÇÃO TEXTUAL DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DE LÍNGUA INGLESA

Hugo Dias MOLINA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Janaina Aparecida Maria BATISTA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Sandra MOSER (Orientadora)....................................................................................................................................... 15 A LEITURA EM SALA DE AULA VISTA COMO O PROCESSO Amanda Alves HIRATA(UEM 5º ano Habilitação Dupla) Fabiana Marques LUIZ (UEM 5º ano Habilitação Dupla) Sandra MOSER (Orientadora)....................................................................................................................................... 15 ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS: FOCO NA CAPACIDADE LINGUÍSTICO-DISCURSIVA Mariana Paula de Souza MACHADO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rebeca Sabrina VAZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Silvia DIAS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)............................................................................................................ 16 A PRODUÇÃO DE TEXTOS NO ENSINO MÉDIO: REFLEXÃO SOBRE A ESCOLA IDEAL E A ESCOLA REAL Cláudia Rodrigues dos SANTOS (UEM – 4º Ano/Português) Marcia Regina de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português) Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora).................................................................................................................... 17

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A QUEBRA DE EXPECTATIVA E O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Elaine Magalhães Tolesquini de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Regiane Moreira BARBOSA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador)....................................................................................................................................... 17 A SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE INGLÊS POR MEIO DO GÊNERO TEXTUAL E DA LEITURA

Aline Almeida TAINO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Gizelli de Souza ZAVATINI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Valéria Adriana MACEIS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rosângela Aparecida Alves BASSO (Orientadora)......................................................................................................... 18 BELEZA NA MÍDIA: LEITURA CRÍTICA Aline F. Cordeiro SILVA Eliana Carina PEREIRA Raquel Santos ASSIS Carmem BORGHII (Orientadora)................................................................................................................................... 19 CLÁSSICOS DA LITERATURA BRASILEIRA EM QUADRINHOS E EDUCAÇÃO LITERÁRIA Andressa FAJARDO Simone de Souza BURGUÊS Mirian Hisae Yaegashi ZAPPONE (Orientadora)............................................................................................................ 19 CONSTRUÇÃO DAS RESPOSTAS ARGUMENTATIVA E INTERPRETATIVA Beatriz Pichiteli RIBEIRO (UEM-4º Ano/Português) Rosilene da Silva de Moraes CAVALCANTI (UEM-4º Ano/Português) Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)......................................................................................................................... 20 CURSO DE LEITURA: A DESMISTIFIÇÃO DO ATO DE LER EM LÍNGUA INGLESA André Luis Moreli PANGONI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) André William Alves de ASSIS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Haraceli Oliveira LIMA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Ivana Vilane de Freitas BARANKIEVICZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Patrícia Moreira FUJII (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Maria de Lourdes G. TILIO (Orientadora)...................................................................................................................... 20 DESMISTIFICAÇÃO DO ATO DE LER EM LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO Fátima Christina CALICCHIO (UEM – 5.º ano/Português – Inglês) Patricia VERIDIANO (UEM – 5.º ano/Português – Inglês) Rosângela Nunes PEREIRA (UEM – 5.º ano/Português – Inglês) Maria de Lourdes Grillo TILIO (Orientadora)................................................................................................................. 21 ENSINO DE LÍNGUA FRANCESA E ABORDAGEM INTERATIVA Sirlei Cardoso Cordeiro VIMIEIRO (UEM – 5.º ano/Português/Francês) Ana Paula GUEDES (Orientadora)................................................................................................................................. 21 ENSINO DE PRODUÇÃO TEXTUAL EM SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA COM O GÊNERO CONTO POLICIAL Nelson Alexandre Viana da SILVA (UEM - 4º Ano/Português Única) Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)......................................................................................................................... 22 ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA: GÊNERO TEXTUAL (MÚSICA) Maria das GRAÇAS ANTONECHEN (UEM/5º ano/Habilitação Dupla) Rosangela MARQUES BEIRA (UEM/5º ano/Habilitação Dupla) Sandra MOSER (Orientadora)....................................................................................................................................... 22 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III: REFLEXÕES ACERCA DA PROPOSIÇÃO DE ENSINO COM BASE EM GÊNEROS DISCURSIVOS APLICADA AO NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Graziela Alegre SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Geisa Pelissari SILVÉRIO(UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador)....................................................................................................................................... 23

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ESTÁGIO DE REGÊNCIA: EXPERIÊNCIA COM GÊNERO TEXTUAL Lucilene Vita Teófilo RIBEIRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmen Ilma Belicanta BORGHI (Orientadora) ..... ..... ..... ........................................................................................... 23 ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: REFLEXÕES E DISCUSSÕES QUE VISAM MELHORAR A EMENTA DA DISCIPLINA Cláudia TARDIVO (G/ UEM) Juliana de Oliveira GIMENEZ (G/ UEM) Marcela Costa BOCCHIO (G/ UEM) José Luiz de ARAUJO (Orientador) ..... ..... ..... .............................................................................................................. 24 ESTÍMULO À LEITURA, À PRODUÇÃO E À INTERPRETAÇÃO: CRÔNICAS Lici Edmara Alves da CRUZ (UEM - 5º ano Português/Inglês) Sheron KEISSILI (UEM - 5º ano Português/Inglês) Annie Rose dos SANTOS (Orientadora). ..... ..... ..... ..................................................................................................... 24 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE): ALUNO INDEPENDENTE Meiryellen Herling ULOFFO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Regiane Moreira BARBOSA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Sandra Maria C. S. MOSER (Orientadora) ..... ..... ..... ................................................................................................... 25 ESTUDO DE GÊNEROS COMO A FÁBULA E O DESPERTAR CRÍTICO PARA A PRESENÇA DE “MORAL DE HISTÓRIA” Lorena Maikut Huran FERNANDES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Marcela Gizeli BATALINI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador).. ..... ..... ..... .................................................................................................................. 26 EXPERIÊNCIAS DE ENSINO DE TIPO TEXTUAL NARRATIVO APLICADO À NONA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL Angélica M. M. de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Meiryellen Herling ULOFFO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador). ..... ..... ..... ................................................................................................................... 26 EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO I NO COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDSON DE ANDRADE Djaine da CUNHA (UEM – 3º ano/Português-Francês) Gislaine Aparecida Candida do NASCIMENTO (UEM – 3º ano/Português-Francês) Margarida da Silveira CORSI (Orientadora)................................................................................................................... 27 GÊNERO “ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS”: ENFOQUE NA CAPACIDADE DE AÇÃO. Cláudia Tatiana MOREIRA (UEM – 5O ano Letras – Port/Inglês) Deise POUCIANO (UEM – 5O ano Letras – Port/Inglês) Fernanda Lemos da ROZA (UEM – 5O ano Letras – Port/Inglês) Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)............................................................................................................... 27 GÊNERO “ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS”: REFLEXÃO SOBRE UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA

Ana Paula de Almeida SANTOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Janaína Bicudo KIKUCHI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) José Ailton RAFAEL (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)............................................................................................................... 28 GÊNEROS TEXTUAIS NA SALA DE AULA Aline Martins de LIMA(UEM – 4º Ano/Português –Francês) Gisele Manuela Giarola QUERO(UEM – 4º Ano/Português-Francês) Paula Barbosa BIASÃO(UEM – 4º Ano/Português-Francês) Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................ 28 GÊNERO TEXTUAL: ANÚNCIOS DE CLASSIFICADOS: FOCO NA CAPACIDADE DISCURSIVA Jeane Aparecida SANZOVO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Josiane Silva de CARVALHO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Sonia ORNELLAS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)............................................................................................................... 29

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GÊNERO TEXTUAL CARTA: O ENSINO EM SALA DE AULA Flávia Louise Arias de ASSIS (UEM) Rejane Heloise dos SANTOS (UEM ) Annie Rose SANTOS (Orientadora)............................................................................................................................... 30 GÊNERO TEXTUAL : RESPOSTA INTERPRETATVA Acibeli Alexandra Rodrigues GOMES (UEM – 4º Ano / Português ) Tamaris da SILVEIRA (UEM – 4º Ano / Português ) Valdemar Santos FECHIO (UEM – 4º Ano / Português ) Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)......................................................................................................................... 30 LEITURA OU TRADUÇÃO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA Marineusa Ferreira de OLIVEIRA (UEM – 3º Ano/ Português-Inglês) Rosângela. A. Alves BASSO (Orientadora)................................................................................................................... 31 MANIFESTAÇÕES DE INSTABILIDADES LINGUISTICAS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA FRANCESA. Rafael Andrade MOREIRA(G-UEM) Ana Paula GUEDES (Orientadora)................................................................................................................................. 31 MENSAGEM DE CELULAR: UMA PROPOSTA PARA TRABALHAR GÊNEROS EM SALA DE AULA Olga Ozaí DA SILVA (UEM, 2009, Letras – Português/Inglês) Simone Morais LIMONTA (UEM, 2009, Letras – Português/Inglês) Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora).................................................................................................. 32 MULTIMODALIDADES, LETRAMENTO CRÍTICO E O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UMA ANÁLISE DE THE TAMING OF THE SHREW

Ana Paula de Castro SIERAKOWSKI (G - UEM) Vera Helena Gomes WIELEWICKI (Orientadora) .......................................................................................................... 32 NÍVEIS DE LEITURA: COMO REALIZAR UMA LEITURA CRÍTICA EM SALA DE AULA ATRAVÉS DE CHARGES Camila de Oliveira SOUZA (UEM – 4° Ano/Português – Única) Fabrício César de AGUIAR (UEM – 4° Ano/Português – Única) Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora).................................................................................................................... 33 O DIÁRIO DO NORTE DO PARANÁ E HOJE NOTÍCIAS: O FATO E SUAS VERSÕES Alexandre Gaioto MARTINS (UEM – 4º Ano/Português) José Luiz de ARAÚJO (Orientador)................................................................................................................................ 33 O GÊNERO RESPOSTA ARGUMENTATIVA NA SALA DE AULA: UMA NOVIDADE QUE ASSUSTA Simone Cristina de SANTANA (UEM - 4º ano Português Única) Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora).................................................................................................................... 34 O ENSINO-APRENDIZAGEM DE RESPOSTA ARGUMENTATIVA ALIADA A OUTROS GÊNEROS Paula Giovanna Peres PERES (UEM – 4º Ano/Português Inglês) Tatiana Martins GABAS (UEM – 4º Ano/Português Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador) ................................................................................................................................... 34 O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DE GÊNEROS DO COTIDIANO Fernanda Steigemberg RAMOS (UEM, 5º Port/Ing) Raquel Fregadolli Cerqueira REIS (UEM, 5º Port/Ing) Sandra MOSER (Orientadora)....................................................................................................................................... 35 O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: LENDO E ESCREVENDO NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Ana Maria da SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Adna MIRANDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Juliana Bernardi FREDERICO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rosângela BASSO (Orientadora)................................................................................................................................... 36

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O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DE GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA: POSTCARDS (Cartões Postais) Felipe de Aquino MONTEIRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Jonas Costa de ALMEIDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) José Eduardo Mineiro PEREIRA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rosângela Alves BASSO (Orientadora).......................................................................................................................... 36 O ESPAÇO ESCOLAR E A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES Michelle Cerqueira César TAMBOSI (UEM – 3º Ano/Português-Inglês) Evely Vânia LIBANORI (Orientadora)............................................................................................................................. 37 O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I E OS ENTORNOS DA EDUCAÇÃO Bruna Plath FURTADO (UEM – 3º ano/Português-Francês) Gislaine Povorosnek Inácio ALVES (UEM – 3º ano/Português-Francês) Priscila Renata Guimarães ARAUJO (UEM – 3º ano/Português-Francês) Flávia ZANUTTO (Orientadora)...................................................................................................................................... 38 O ESTUDO DE GÊNERO DISCURSIVO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO ALUNO CIDADÃO Carla Giselle DUENHA (UEM – 4o Ano/Português-Inglês) Gislaine CAVASSANI (UEM-4o Ano/Português-Inglês) Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora) Pedro NAVARRO (Orientador)...................................................................................................................................... 38 O GÊNERO CRÔNICA NA SALA DE AULA Alexsandro Cordeiro Alves da SILVA (UEM – 4º ano/Português-Inglês) Hélio Rodas MOBÍLIO (UEM – 4º ano/Português) Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora).................................................................................................................... 39 O GÊNERO “DEBATE” EM SALA DE AULA: APLICAÇÕES NO ENSINO MÉDIO Maiara CENTENARO (4º ano – Português/Inglês) Tiscianne Cavalcante de ALENCAR (4º ano – Português/Inglês) Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................ 39 O GÊNERO TEXTUAL: “CLASSIFICADOS” NA SALA DE AULA Carlos Alberto de Souza JUNIOR (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Lígia Marques GODINHO (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Suzany Menezes AMBROGEZZI (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................ 40 O GÊNERO TEXTUAL RESUMO: A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA EM SALA DE AULA Ricardo Alessandro NICOLETI (UEM – 4º Ano - Português) Sara Inae dos Santos RIBEIRO (UEM – 4º Ano – Português) José Luiz de ARAUJO (Orientador)................................................................................................................................ 41 O PARALELISMO ENTRE IMAGEM E TEXTO Ivo Hirata de MEDEIROS (UEM, nível – G) José Lúcio Franscisco da SILVA (UEM, nível – G) Josué Augusto da SILVA (UEM, nível – G) José Luiz de ARAUJO (Orientador)................................................................................................................................ 41 O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESCRITA: O ENSINO POR MEIO DE GÊNEROS DISCURSIVOS

Aline DEOSTI Aécio Flávio CARVALHO(Orientador)............................................................................................................................ 42 OS GÊNEROS: O ENSINO E O OBJETIVO EM FORMAR LEITORES E ESCRITORES Ana Carolina Estevam SCANFERLA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Helaine Cristina MUNHOZ (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Michele Marques da COSTA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................ 43

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OS GÊNEROS VERBO-VISUAIS EM SALA DE AULA: REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE Jefferson Gustavo dos Santos CAMPOS (UEM – 3.º Ano/Português-Inglês) Aécio Flávio de CARVALHO (Orientador).................................................................................................................... 43 O TRABALHO COM OS GÊNEROS NOTÍCIA E RESENHA EM TURMAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Renata de Siqueira CASSOLA (UEM – 4º Ano/Português/Inglês) Rogério Nascimento BORTOLIN (UEM – 4º Ano/Português/Inglês) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora).................................................................................................................... 44 O TRABALHO PEDAGÓGICO COM CLASSIFICADOS EM SALA DE AULA – 5ª SÉRIE Ana Carolina Carolina COLUCCI (UEM Letras Noturno Port/Ing) Elisangêla de PAULA (UEM Letras Noturno Port/Ing) Simone da Silva COLOMBO (UEM Letras Noturno Port/Ing) José Luiz de Araujo (Orientador)................................................................................................................................... 44 O USO DA IMAGEM NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA, UM RECURSO A SER UTILIZADO EM SALA. Gláucia Talita AFONSO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Layza Silveira da SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Liliane Aparecida CASTELANI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Maria de Lourdes Grillo TÍLIO (Orientadora)................................................................................................................. 45 PRÁTICA DE ENSINO E APRENDIZAGEM: EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORES EM EDUCAÇÃO BÁSICA VOLTADA AOS GÊNEROS TEXTUAIS

Karen Lane SILVA (UEM – 4º ano/Português) Olivia Bruno LOTTI (UEM – 4º ano/Português) Verônica Cardoso da SILVA (UEM – 4° ano/Português) Pedro NAVARRO (Orientador)....................................................................................................................................... 46 PRODUÇÃO TEXTUAL: NOVAS PERSPECTIVAS DE ENSINO Elaine Ferreira de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português) Paula Corrêa da SILVA (UEM – 4º Ano/Português) Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora) ....................................................................................................................... 46 REFLEXÕES ACERCA DO PROJETO “EM CAMPANHA” APLICADA AO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO Aline Akiko GOBARA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Aline Jorge TAVARES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Ana Carolina THRUN (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador)....................................................................................................................................... 47 REFLEXÕES ACERCA DO PROJETO “MARINGÁ E O MEIO AMBIENTE” APLICADA AO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO

Maria Lúcia Guerra PRIMO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Rafael Antônio Bernabé ZENGO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador)....................................................................................................................................... 47 REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO TRABALHO REALIZADO COM O GÊNERO TEXTUAL ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS.

Priscilla Kelly BRESSAN (UEM – 5o. Ano/Português-Inglês) Sheron KEISSILI (UEM – 5o. Ano/Português-Inglês) Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)............................................................................................................... 48 RELATO DE UMA AULA DE LITERATURA NO ENSINO MÉDIO: CONVERGÊNCIA DO TRADICIONAL COM O MIDIÁTICO

Simone LAURINDO (UEM - 4° ano / Português-Inglês) Tiago LENARTOVICZ (UEM – 4° ano / Português-Inglês) Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................ 49 RELATO DE UMA AULA NÃO-TRADICIONAL DE GRAMÁTICA Cecília MORAES (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Marcelo FEITOSA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................ 49

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RELATOS DE UM RELATÓRIO REFLEXIVO. Fernanda BOITO (UEM- 3º ano - Letras Inglês) Sandra MOSER (Orientadora)....................................................................................................................................... 50 SCRAP: UMA PROPOSTA DE TRABALHO COM O GÊNERO TEXTUAL ONLINE NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA Larissa Santana LOPES (UEM, 5º, Port/Ing) Lígia Maria FABRETTI (UEM, 5º, Port/Ing) Márcia Tiemy Morita KAWAMOTO (UEM, 5º, Port/Ing) Carmen Ilma Belincanta BORGHII (Orientadora).......................................................................................................... 51 SEQUÊNCIA DIDÁTICA: DESCRIÇÃO Mariana de Souza CASTRO (UEM- 4º Ano /Português-Inglês) Regiany Negretti de Abreu PEREIRA (UEM- 4ºAno/Português-Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador)....................................................................................................................................... 51 TEORIA E PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UM PARALELO CRÍTICO SOBRE A REALIDADE EM SALA DE AULA Ivana Franco RIBEIRO (UEM – 4º Ano – Português/Inglês) Jéssika Assolari CARDOSO (UEM – 4º Ano – Português) Marcos MACAGNAN (UEM – 4º Ano – Português) Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)......................................................................................................................... 52 TRABALHANDO O GÊNERO “COMIC STRIP”: UMA FORMA DE INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Ana Paula de Castro SIERAKOWSKI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Andiara Maximiano de MOURA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Andressa IGNACIO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmem BORGHII (Orientadora)................................................................................................................................... 52 UMA PROPOSTA PARA ENSINAR GREGÓRIO DE MATOS AOS ADOLESCENTES Beatriz Pazini FERREIRA (UEM – 3º Ano/Português-Inglês) Evely Vânia LIBANORI (Orientadora)............................................................................................................................. 53 USO-REFLEXÃO-USO: UMA ABORDAGEM PARA O ENSINO DO PRESENT PERFECT Natalia Gonçalves MOTERANI (UEM – 5º ano Português/Inglês) Pricila GAFFURI (UEM – 5º ano Português/Inglês) Sandra MOSER (Orientadora)....................................................................................................................................... 54

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A APLICAÇÃO DA TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA CRIANÇAS

Vanessa Larrosa dos REIS (UEM) Juliana Reichert Assunção TONELLI (Orientadora)

Esta apresentação visa relatar os resultados alcançados durante as aulas de língua inglesa realizadas na escola de inglês The Place, em uma turma de alunos de 7 a 10 anos de idade, no período de 13/10/09 a 17/11/09. Quando a pesquisa foi projetada, encontramos na teoria das inteligências múltiplas uma possível proposta para o ensino-aprendizagem de inglês. Segundo Gardner (1994), existem nove formas de representação da inteligência humana que, apesar de interagirem entre si, requerem diferentes formas de procedimentos didático-metodológicos. Os nove tipos de inteligência apontados são: Lógico-matemática, Linguística, Espacial (visual), Musical, Físico-cinestésica (ou corporal), Intrapessoal, Interpessoal, Naturalista e Existencial. Gardner explica que as inteligências não são objetos que podem ser contados, e sim, potenciais que poderão ou não ser ativados, dependendo dos valores de uma cultura específica ou de influências familiares e de professores, por exemplo. Sendo assim, através de um questionário respondido pelos alunos, identificamos quais tipos de inteligências sobressaíram e elaboramos atividades visando adequar a potencialidade do aluno ao tipo de atividade produzida. Propomos a eles atividades visuais (a inteligência espacial - visual - foi a que mais sobressaiu nos alunos) tais como jogos da memória e um pictionary (dicionário de figuras). Constatamos que os alunos preferiam essas atividades às propostas pelo livro didático utilizado. Podemos afirmar que os resultados foram satisfatórios, considerando que os alunos aprenderam rapidamente o vocabulário apresentado a eles por meio das atividades propostas. Palavras-chave: inteligências múltiplas, ensino, língua inglesa.

A CARTA ARGUMENTATIVA: A CONSTRUÇÃO DO GÊNERO NO ENSINO MÉDIO.

Franciely Maria Brum ARBUINI (UEM - 4º Ano/ Português – Inglês) Pedro Luis Navarro BARBOSA (Orientador)

O estágio de Língua Portuguesa realizado com uma turma de 2° ano do ensino médio teve como objetivo incitar o aluno a defender seu ponto de vista utilizando-se de argumentos que convençam o interlocutor sobre os malefícios causados pelo uso de drogas. Para tal proposta de ensino, em um primeiro momento, houve uma formação de idéias a partir de informações sobre o assunto vigente, além de uma exposição de textos visuais onde os alunos puderam perceber as conseqüências causadas pelo decorrente uso de drogas. O tema foi abordado como pretexto e pode proporcionar uma reflexão sobre a carta argumentativa, fazendo uso da linguagem adequada e disposição das idéias para defender, nesta, uma tese. Este é um tema que, apesar de bastante comentado, é bem curioso entre os jovens, o que os leva a desenvolver mais sua capacidade de argumentar e persuadir em uma dissertação, na carta. Para tanto, procurou-se fornecer aos alunos subsídios que os auxiliaram na produção da carta

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argumentativa. Por meio deste gênero, pode-se observar que os alunos produzem textos compatíveis ao que é exigido pelas normas da ABNT, o que podemos verificar que possuem ótima capacidade de argumentar persuadindo o interlocutor. Esta atividade também é um meio de preparação dos alunos para o vestibular, levando em consideração que a grande maioria demonstra interesse em fazer vestibular. Palavras-chave: drogas; argumentação; persuasão; carta argumentativa.

A CONTEXTUALIZAÇÂO COMO PRINCIPAL ESTRATÉGIA PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA

Bruno FRANCESCHINI (UEM-5º Ano/Português-Inglês) Cyndi Yamaguchi LEMOS (UEM-5º Ano/Português-Inglês)

Guilherme Lúcio ROSA (UEM-5º Ano/Português-Inglês) Juvenal H. do Nascimento NETO (UEM-5º Ano/Português-Inglês)

Maria de Lourdes Grillo TILIO (Orientadora) Este trabalho apresenta o resultado das reflexões obtidas frente à importância da contextualização no ensino-aprendizagem de língua Inglesa, durante o período de regência voltado ao ensino médio. Tal processo se verifica na relação estabelecida entre o conhecimento prévio do aluno com o assunto estudado, através da atuação do professor, enquanto intermédio entre o educando e o referente abordado. Perpassando por conceitos definidos pelos PCNs, algumas estratégias colaboram com a aprendizagem de forma interativa, pois aspiraram tornar o aluno de Língua Inglesa, um indivíduo participativo e portador de autonomia para interagir com gêneros textuais expressos por esse código lingüístico. Conhecer e entender os conceitos aplicados nas práticas de ensino, acerca do funcionamento de como a teoria é levada à prática, é importante àqueles que lecionam e aprimoram suas estratégias para melhor contextualizarem seus alunos. Palavras-chave: Contextualização, Ensino-aprendizagem, Língua Inglesa.

A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR PARA UM BOM DESENVOLVIMENTO EM SALA DE AULA

Lilian da Costa ARCAIN (UEM - 4º ano/Português) Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)

O presente trabalho apresenta a importância do estágio para alunos-professores como uma experiência positiva, contribuindo para a formação docente do ensino de Língua Portuguesa. Através de aulas ministradas aos alunos do 3º ano do Ensino Médio, da instituição Estadual Branca da Mota Fernandes, (pensando no pouco tempo em que estaríamos com eles, e o que realmente prenderia a atenção destes para um bom desempenho das aulas), percebendo o interesse de um modo geral nos gêneros propostos pelo vestibular da UEM (2008/2009), trouxemos aos alunos as características principais dos 10 gêneros textuais, porém só com a teoria ficou vago, por isso foi feita uma dinâmica onde apresentamos textos com os diversos gêneros para que eles através da

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explicação anterior pudessem identificar tais gêneros, como isso os alunos identificaram que tais produções estão presentes em coisas mais simples como uma receita de bolo, como também nos meios de comunicação. Através deste confronto entre teoria e prática tivemos a oportunidade de refletir sobre a importância da elaboração do plano de aula, bem como o material pedagógico utilizado.

Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa, Plano de aula.

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE AULA NO ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL “RESUMO”

Karla Shinnai IMOTO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Maria Angela Souza SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Sandra Regina Rosa Fortes de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Talita Avelino CARDOSO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Aparecida de Fátima PERES (Orientadora)

O resumo se caracteriza como um dos textos mais recorrentes na vida escolar. Apesar disso, é muito comum um conceito equivocado desse gênero por parte dos alunos, que o entendem como uma cópia reduzida de um determinado texto, contendo apenas as ideias principais, sem considerar as condições de produção. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo apresentar o processo de elaboração dos planos de aula produzidos para o ensino do gênero textual “resumo”, buscando sistematizar o processo de construção desse gênero, por meio de material didático competente Esses planos foram aplicados aos alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação Pedagógica da UEM – C.A.P., na atividade de Regência do curso de Letras da Universidade Estadual de Maringá. Relataremos, a princípio, a escolha do material didático e sua relevância no ensino-aprendizagem do gênero trabalhado, uma vez que esse material oferece ferramentas concretas para a produção de um resumo. A seguir, explicaremos como o material foi organizado e distribuído dentro dos planos de aula, de acordo com a carga horária disponível, adaptando-os às normas da equipe pedagógica do referido estabelecimento de ensino. Na sequência, abordaremos a importância do planejamento de aulas, e como ele pode interferir diretamente nos resultados esperados em sala de aula. Para finalizar, discorreremos acerca dos resultados da aplicação dos planos de aula elaborados, verificando a apropriação do conteúdo pelos alunos por meio de avaliação contínua e de uma prova. Palavras-chave: gênero textual “resumo”; planos de aula; organização do material didático.

A INDISCIPLINA OBSERVADA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Ana Claudia RUIZ (G-UEM)

Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora) Observando as aulas, e participando por meio de Regência no Ensino Fundamental e Médio, em cumprimento ao Estágio Supervisionado do curso de

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Letras, da Universidade Estadual de Maringá, pode-se constatar uma constante em relação à indisciplina, como um problema. Essa questão já vinha sendo observada desde o Estágio I, na observação do espaço escolar, permeou o Estágio II, e ainda estava presente no Estágio III. Fundamentando tal tema, existem materiais que na tentativa de auxiliar professores descrevem como lidar com a indisciplina. Esses materiais foram cuidadosamente lidos e levados em consideração, na elaboração do presente artigo. Observa-se que a indisciplina oferece abertura a diversas discussões se tornando quase que slogan da educação nas escolas, pois falar em educação parece ser o mesmo que falar em indisciplina, ou uma coisa puxa a outra, se tornando imensos os debates de como resolver esse problema à espera de uma boa e urgente solução. O professor está sujeito, não somente o papel de educar, mas também aconselhar, ou até mesmo cuidar. A responsabilidade na formação do caráter fica acarretada a escola, que por sua vez, não possui subsídios para esse fim. Portanto, para a falta de disciplina é necessário estudar e refletir sobre o problema buscando soluções, mesmo que haja falhas nas tentativas, pode ser por meio dessa que se construirá a base para a segurança de domínio de sala de aula. Palavras-chave: Indisciplina, estágio, professor, aluno.

A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE ESCOLAR NO ENSINO-APRENDIZAGEM Cidalli Lenzi de OLIVEIRA (UEM – 3º Ano/Inglês)

Juliana Reichert Assunção TONELLI (Orientadora)

Sabe-se que a vivência de um professor dentro da escola vai além daquela entre quatro paredes, pois, ele terá contato com professores de outras disciplinas, com a secretaria da escola, a biblioteca, a supervisão e também a coordenação tanto pedagógica quanto administrativa e, portanto, deve saber como todas essas outras áreas funcionam. Nesta perspectiva, acreditamos que conhecer a realidade da escola, entender o seu funcionamento e a sua influência no ensino-aprendizagem dos alunos, pode ser o primeiro passo para a formação docente. Isto posto, esta comunicação tem como objetivo relatar as experiências vividas com as observações do ambiente escolar proposto pela disciplina de estágio supervisionado I, que tiveram seu embasamento nos clippings apresentados em algumas sessões reflexivas assim como as discussões dos conteúdos encontrados na mídia a respeito da escola. Os clippings foram feitos pelos próprios alunos resumindo textos jornalísticos que tinham a escola como tema central, podendo, assim, conhecer melhor alguns assuntos relacionados a diferentes aspectos da realidade educacional que em seguida foram vistos e comprovados nas observações. O resultado das observações e das sessões reflexivas mostrou que, para os professores em formação, esse primeiro contato é essencial para a compreensão da realidade do trabalho docente em seu dia-a-dia, pois, ser professor, implica em conhecer seus alunos, os materiais disponíveis, as barreiras que poderá enfrentar, entre outras coisas. Conclui-se também que tal quadro pode servir para alertar o professor, preparando-o para a realidade. Palavras-chave: ambiente escolar, observação, clippings.

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A INTERPRETAÇÃO E A PRODUÇÃO TEXTUAL DE ALUNOS DO ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO DE LÍNGUA INGLESA Hugo Dias MOLINA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Janaina Aparecida Maria BATISTA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Sandra MOSER (Orientadora)

Uma das práticas pedagógicas ligadas ao ensino de Língua Inglesa são a interpretação de textos e a produção textual de diversos gêneros em sala de aula. Como tema para a nossa regência nos 2° e 3° anos do Ensino Médio de uma escola pública, abordamos o tema “Love X Hate” por meio da peça The Taming of the Shrew de Shakespeare, bem como de produções influenciadas por ela; para a produção textual foi eleito o gênero poesia, com o intuito de resgatar as formas dos textos apresentados. A temática poética Shakesperiana, bem como seus aspectos estruturais, foram apresentados a partir de estudos das suas condições de produção e ao final do trabalho, a facção de uma poesia no mesmo tema, como forma de avaliação. No que diz respeito às turmas de 7ª série do Ensino Fundamental, foi realizado um trabalho com as formas de expressão futuras na Língua Inglesa, não apenas focados no seguimento estrutural, mas principalmente na sua introdução por meio de textos e discussões a fim de obter uma relação interativa com os alunos. Mas como foi a aceitação dos alunos sobre a metodologia aplicada? Há evidências comparativas de nossa parte, enquanto docentes estagiários conhecedores das turmas. Assim, esta comunicação tem o objetivo de relatar uma experiência na qual observamos e comparamos o processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa entre os alunos do Ensino Fundamental e os do Ensino Médio da rede publica de ensino.

Palavras-chave: gênero textual poesia, interação, interpretação e produção.

A LEITURA EM SALA DE AULA VISTA COMO O PROCESSO Amanda Alves HIRATA(UEM 5º ano Habilitação Dupla) Fabiana Marques LUIZ (UEM 5º ano Habilitação Dupla)

Sandra MOSER (Orientadora) O trabalho com o ensino e aprendizagem da Língua Inglesa requer uma dinâmica em sala que envolve atividades de leitura, análise e escrita. Tendo em vista este conceito, realizamos durante nossa prática de ensino em Língua inglesa um trabalho de leitura na qual privilegiamos a fixação de vocabulários por meio de jogos interativos, mapas, música. Vale lembrar, que o conteúdo dos planos de aula elaborados por nós, enquanto professoras em formação, foi definido pela professora titular da turma. Desta forma, não tivemos a autonomia de abordar temas que, para nós, poderiam ser mais relevantes do que o proposto. Procuramos abordar aspectos culturais brasileiros, como o folclore, a gastronomia, sotaque, música e comportamento, contrapondo com alguns aspectos culturais norte-americanos.As atividades de escrita se prenderam apenas aos exercícios do livro e aos elaborados por nós, visto que não tínhamos tempo hábil para um processo de escrita mais aprofundado. Primeiramente, realizamos um trabalho de pré-leitura, na qual buscamos recolher o máximo de

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informação dos alunos a cerca do conteúdo do texto que seria apresentado. Em um segundo momento, os alunos realizaram a leitura do texto silenciosamente enquanto era feito um trabalho de acompanhamento individual, sempre que necessário. Desta maneira, os jogos, a utilização de mapas e a música foram utilizados como meios de fixação do conteúdo trabalhado ao longo das aulas. Para tanto, nessa comunicação relataremos nossa experiência na utilização de jogos para a fixação de vocabulário. Palavras-chave: leitura, jogos, cultura

ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS: FOCO NA CAPACIDADE LINGUÍSTICO-DISCURSIVA

Mariana Paula de Souza MACHADO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rebeca Sabrina VAZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Silvia DIAS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)

O presente trabalho tem por objetivo apresentar o recorte de uma seqüência didática fundamentada por Dolz, Noverraz & Schneuwly (2004), realizada e aplicada na 6ª série do Colégio Estadual Sta. Maria Goretti de Maringá/PR. A seqüência didática foi elaborada para trabalhar com o gênero anúncio em um total de 10 h/a, sendo que 2 h/a foram enfocadas na abordagem lingüístico-discursiva. Elaboramos atividades com a finalidade de auxiliar os alunos a identificarem e se apropriarem da linguagem referente ao anúncio, sendo que todas elas foram contextualizadas no gênero proposto. Constatamos, com base em nossa experiência, que a preparação desse material apresentou um grau de dificuldade maior do que a simples utilização de exercícios extraídos de livros didáticos. Verificamos também, com base na observação das aulas, uma motivação mais acentuada nesses alunos, justamente pela contextualização do gênero textual trabalhado. A experiência de realizar a regência tendo por base uma seqüência didática foi muito interessante, além de instrutiva também. Percebemos que os alunos mantêm-se mais atentos aos conteúdos, até participam mais das aulas, posto que o ensino da língua inglesa estava acoplado ao ensino de habilidades de comunicação necessárias à vida diária. Podemos concluir que é um grande desafio organizar aulas de língua inglesa por meio de seqüências didáticas, mas em contrapartida os possíveis resultados a serem obtidos frente aos alunos são de grande valia, pois os mesmos conseguem adquirir maiores conhecimentos da língua estrangeira além de obterem inúmeros outros conhecimentos referentes à comunicação diária. Palavras-chave: Seqüência didática, anúncio de classificados, capacidade lingüístico-discursiva.

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A PRODUÇÃO DE TEXTOS NO ENSINO MÉDIO: REFLEXÃO SOBRE A ESCOLA IDEAL E A ESCOLA REAL Cláudia Rodrigues dos SANTOS (UEM – 4º Ano/Português)

Marcia Regina de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português) Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)

Esta comunicação objetiva relatar as experiências vivenciadas nas aulas de Produção Textual, com o gênero resposta argumentativa, durante o período de regência de Língua Portuguesa. A produção textual, muitas vezes, torna-se uma barreira no processo de ensino-aprendizagem da língua materna, devido ao fato de que a maioria dos alunos desconhece as marcas linguísticas da argumentação. Entretanto, de acordo com Koch (2000), “são justamente essas ‘palavrinhas’ (...) as responsáveis, em grande parte, pela força argumentativa de nossos textos”. Tal afirmação reflete a importância do conhecimento dos mecanismos da argumentatividade. Sabemos que dependendo do posicionamento adotado pelo professor, diante do ensino, ele encontrará dificuldades em construir o conhecimento de seus alunos sobre os usos dos mecanismos gramaticais e que estes veem as aulas de produção textual como desinteressantes e cansativas. Justamente o que presenciamos na regência. Diante disso, adotamos um método de ensino de produção textual mais dinâmico, porém os alunos demonstraram pouco conhecimento referente ao conteúdo. Mesmo assim, verificamos que o ensino voltado à produção textual se estabeleceu como um fator positivo para os alunos transformou-se em aulas vantajosas e motivadoras, principalmente, porque alguns alunos iriam prestar o Vestibular. Sendo assim, essa experiência nos mostrou que o ensino de produção textual pode ser interessante e, simultaneamente, realizar a construção do conhecimento no aluno. Notamos que a posição adotada pelo professor perante os alunos é fundamental para que isso ocorra, no caso, a de coconstrutor do conhecimento. O referencial teórico é baseado nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e em Koch (2000). Palavras-chave: produção textual, argumentatividade, mecanismos gramaticais.

A QUEBRA DE EXPECTATIVA E O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Elaine Magalhães Tolesquini de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Regiane Moreira BARBOSA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador)

Esta comunicação tem por objetivo relatar as experiências vivenciadas ao longo do período de regência do estágio em Língua Portuguesa, realizado em um primeiro ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Doutor Gastão Vidigal. O processo de produção textual realizado baseou-se no tema da reciclagem, tendo em vista ser um assunto de interesse geral perante a atual problemática do lixo em Maringá. Ao propor o tema reciclagem, observando o trabalho com os gêneros discursivos, os alunos apresentaram um conhecimento prévio sobre o assunto, o qual consideravam suficiente. Durante a leitura, interpretação e debate dos textos apresentados a eles, entretanto, houve a quebra de expectativa, pois os estudantes observaram que a reciclagem se manifestava das mais diferentes

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formas em várias esferas sociais (na agricultura, na escola, na construção civil, no presídio, nas empresas, etc.) e o quanto ela fazia a diferença tanto nos aspectos sociais quanto ambientais. Além de reconhecerem a abrangência do tema proposto, nas discussões os alunos identificaram que na própria escola não existia um projeto pedagógico eficaz com relação à reciclagem, que envolvesse toda a comunidade escolar. Dessa forma, após todo o processo de leitura e interpretação, incluindo textos que tratavam da situação da reciclagem especificamente em Maringá, os alunos se sentiram motivados a produzir o texto no gênero carta argumentativa, levando em consideração a construção do conhecimento realizada no período do estágio. Palavras-chave: reciclagem, quebra de expectativa, produção textual

A SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE INGLÊS POR MEIO DO GÊNERO TEXTUAL E DA LEITURA

Aline Almeida TAINO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Gizelli de Souza ZAVATINI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Valéria Adriana MACEIS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rosângela Aparecida Alves BASSO (Orientadora)

O presente trabalho apresenta o resultado da experiência da regência nas salas de Língua Inglesa, realizada no ensino fundamental do Colégio Estadual Vital Brasil e no ensino médio do Colégio Estadual Unidade Pólo. Buscamos, em um primeiro momento, mostrar aos alunos a importância do ensino de Língua Inglesa que hoje é parte integrante da formação global do indivíduo, configurando-a como uma disciplina tão importante quanto qualquer outra. Tendo em vista a nova tendência do ensino por meio dos gêneros textuais e por serem “um instrumento mediador e transformador da relação professor-aluno-objeto do conhecimento da sala de aula” fizemos o uso do gênero. Para tanto, utilizamos o livro didático dos alunos nas sétimas e sextas séries, bem como as atividades interpretativas selecionadas, aplicando-as por meio da seqüência didática. Já no ensino médio, as aulas foram ministradas por meio de oficinas de leitura, nas quais o objetivo era mostrar aos alunos as estratégias de leitura: o skimming e o scanning. Tais estratégias auxiliam no desenvolvimento da leitura, estimulando os alunos e acabando com alguns mitos em relação à Língua Inglesa. Esta experiência mostrou-nos a importância que a disciplina Prática de ensino de Língua Inglesa tem em nossa formação como professores, uma vez que nos oportunizou avaliar nossa postura em sala assim como as atividades mais eficazes no ensino-aprendizagem. Palavras-chave: Regência. Gêneros textuais. Ensino-aprendizagem de Ensino de Língua Inglesa.

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BELEZA NA MÍDIA: LEITURA CRÍTICA Aline F. Cordeiro SILVA Eliana Carina PEREIRA

Raquel Santos ASSIS Carmem BORGHII (Orientadora)

A Prática de Ensino de Língua Inglesa tem por objetivo levar o professorando a vivenciar situações de ensino aprendizagem em sala de aula durante o curso. Uma das etapas é a realização do estágio de Docência, cuja finalidade é executar as teorias adquiridas na disciplina. Assim, O objetivo dessa comunicação é apresentar aspectos trabalhados sobre leitura de textos verbais e não verbais e exercício de fixação de vocabulário nos textos apresentados. O estágio de docência foi efetivado nos 1º. e 2º. Anos do ensino médio, período noturno do Colégio Estadual Presidente Kennedy. Para a realização das atividades, utilizamos imagens e diferentes gêneros textuais, como textos retirados de blogs e revistas. A abordagem do tema beleza foi feita a partir das etapas de leitura: pré-leitura, durante a leitura e pós-leitura propostas por Solé (1998). Os resultados apontados com o trabalho sobre leitura usando textos verbais e não verbais, evidenciam que por meio de uma leitura crítica os alunos conseguiram formar um pensamento crítico sobre os padrões de beleza impostos pela mídia, uma vez que esse seja o tema da leitura. Palavras-chave: Leitura; Analise imagética e lingüística; Beleza.

CLÁSSICOS DA LITERATURA BRASILEIRA EM QUADRINHOS E EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Andressa FAJARDO Simone de Souza BURGUÊS

Mirian Hisae Yaegashi ZAPPONE (Orientadora) A partir do surgimento da literatura destinada ao público infanto-juvenil, a pouco mais de cinquenta anos, muitos textos com intuito de atingir essa faixa etária passaram a ser produzidos. Entretanto, nas últimas décadas houve um significante aumento da produção cultural e literária voltada para as crianças e jovens. Além disso, através da proliferação de novas tecnologias, essa produção passou a abranger outros campos como as telas dos computadores, das televisões e outros suportes presentes no cotidiano, como os videoclipes, as histórias em quadrinhos, os filmes, os desenhos animados, entre tantos outros. Logo, a nossa pesquisa tem como intuito estudar essas novas práticas de letramento, mais especificamente as adaptações literárias utilizando como objeto de análise histórias da literatura brasileira adaptadas para quadrinhos observando, como tais histórias foram adaptadas enquanto uma modalidade de texto que pode contribuir para o letramento literário de crianças e jovens. Nesta perspectiva, os títulos selecionados foram O Cortiço, de Aluísio de Azevedo e A Cartomante, de Machado de Assis produzidos e publicados pela Editora Escala Educacional. Na pesquisa serão analisados os seguintes procedimentos empregados no processo da adaptação de livros para a infância: adequação do assunto, da forma, do estilo e do meio. Como resultado, procuramos compreender

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e mostrar as adaptações enquanto processo que permite a mudança do texto original para outras modalidades textuais e também, seus benefícios para a educação literária e para a inserção, posteriormente, de um trabalho com as obras canônicas. Palavras-chave: Literatura infanto-juvenil. Letramento literário. Adaptações.

CONSTRUÇÃO DAS RESPOSTAS ARGUMENTATIVA E INTERPRETATIVA Beatriz Pichiteli RIBEIRO (UEM-4º Ano/Português)

Rosilene da Silva de Moraes CAVALCANTI (UEM-4º Ano/Português) Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)

Pretendemos relatar e refletir as experiências vivenciadas nas aulas que versaram sobre Produção Textual, durante o período de Regência de Língua Portuguesa realizado no 3º F no Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal. Observamos que a produção textual tem sido deixada em segundo plano no decorrer da caminhada escolar do aluno, e quando estes chegam ao último ano do Ensino Médio a defasagem do ensino se reflete nas produções textuais realizadas por eles. Observamos em nossa Regência que a proximidade com a época do vestibular renova o desejo de aprender dos alunos, tornando o momento propício para o ensino-aprendizagem. Assim, empenhamo-nos no ensino de dois gêneros em destaque no momento: resposta argumentativa e resposta interpretativa. Durante a realização do Estágio, também foi possível verificar que o aluno está aberto à aprendizagem, todavia a grande preocupação com o ensino de gramática ainda tem sido o maior empenho dos professores, enquanto a produção textual continua relegada a algumas poucas aulas. Palavras-chave: Produção textual, resposta argumentativa, resposta interpretativa.

CURSO DE LEITURA: A DESMISTIFIÇÃO DO ATO DE LER EM LÍNGUA INGLESA

André Luis Moreli PANGONI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) André William Alves de ASSIS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Haraceli Oliveira LIMA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Ivana Vilane de Freitas BARANKIEVICZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Patrícia Moreira FUJII (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Maria de Lourdes G. TILIO (Orientadora)

A escolha do tema para o estágio de regência em língua inglesa surgiu a partir da idéia de trabalhar a leitura em língua estrangeira com os alunos em sala de aula. O que nos chamou atenção foi o processo de desmistificação da leitura durante o curso. O material moderno, o gênero propaganda de internet e o tema internet shopping tiveram uma resposta muito positiva por parte dos alunos; ultrapassou nossas expectativas durante as aulas. Com um tema bastante atual de compras on line, que faz parte do conhecimento prévio dos alunos, ficou mais fácil trabalhar as estratégias de leitura, além de ter contribuído para uma participação

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efetiva de todos no processo de aprendizagem que se mostrou eficiente. A dificuldade na leitura de textos em língua inglesa, antes imaginada e apontada pelos alunos como fora da realidade deles, motivo pelo qual a leitura não os chamava atenção, foi superada durante o curso. Essa comunicação tem a finalidade de relatar o que foi vivenciado por nós, enquanto professores regentes de língua inglesa, durante o curso de leitura que ministramos no Colégio Estadual Duque de Caxias em Maringá. Palavras-chave: desmistificação, estratégias de leitura, língua inglesa.

DESMISTIFICAÇÃO DO ATO DE LER EM LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO

Fátima Christina CALICCHIO (UEM – 5.º ano/Português – Inglês) Patricia VERIDIANO (UEM – 5.º ano/Português – Inglês)

Rosângela Nunes PEREIRA (UEM – 5.º ano/Português – Inglês) Maria de Lourdes Grillo TILIO (Orientadora)

Este trabalho pretende relatar a experiência do estágio de direção de classe no Ensino Médio em língua inglesa de uma escola estadual em Maringá. Escolheu-se o tema reciclagem, no intuito de trabalhar com os alunos leitura de textos em Língua Inglesa. O assunto inicial foi trabalhado por meio de figuras, as quais chamaram a atenção dos alunos e colaborou para que houvesse a participação de todos. Quando apresentamos os textos em Língua Inglesa, a maioria conseguiu compreender a idéia geral do texto, mesmo sem o conhecimento de todas as palavras. Esta proposta de leitura partindo do conhecimento de mundo e de inferências possíveis feitas pelos alunos, fez com que eles compreendessem o texto e se surpreendessem, ao descobrir que conheciam muito mais a Língua Inglesa do que eles pensavam. Trabalhar com essa descoberta em Língua Inglesa foi o ponto que nos chamou a atenção, pois o aluno se sentiu motivado e instigado a descobrir novas palavras e compreender o significado delas nos textos seguintes. Participar desta experiência com os alunos do ensino médio nos mostrou que é possível criar situações, utilizando as estratégias de leitura para que o aluno se interesse, possa construir um novo conhecimento. Tentamos, dessa forma, desmistificar a leitura em L.E. Demonstrando que é possível realizar uma leitura prazerosa em Língua Inglesa, mesmo sem conhecer todas as palavras.

Palavras-chave: leitura, Língua Inglesa, Reciclagem.

ENSINO DE LÍNGUA FRANCESA E ABORDAGEM INTERATIVA Sirlei Cardoso Cordeiro VIMIEIRO (UEM – 5.º ano/Português/Francês)

Ana Paula GUEDES (Orientadora) Neste trabalho, temos por objetivo apresentar as práticas pedagógicas vivenciadas durante a Regência de Língua Francesa que foram realizadas no segundo ano de curso do Centro de Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas de Maringá - CELEM, no Colégio Gastão Vidigal. As práticas pedagógicas foram

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divididas em momentos concomitantes e interdependentes abordando as quatro habilidades lingüísticas: ler, escrever, ouvir e falar. Preparamos as aulas preocupadas em trabalhar a oralidade através da temática a diversidade cultural. Dessa forma, a oralidade foi trabalhada por meio de aulas interativas e dinâmicas, com atividades propostas para o desenvolvimento de raciocínio lógico do aluno, pois em todo o momento se pensava na aprendizagem dos mesmos estimulando-os a se expressar em língua francesa. Para tanto, juntamente com a leitura de diversos textos e da apresentação de vídeos, os alunos fizeram exercícios dinâmicos, interacionais. A abordagem interativa possibilitou o estímulo da criatividade dos alunos e a reflexão sobre as diferenças culturais. Dessa maneira, as aulas preparadas a partir da abordagem interacional proporcionaram um melhor desenvolvimento cognitivo culminando no aprimoramento do perfil estudantil autônomo. Assim, a partir das aulas interativas, o aluno pôde aperfeiçoar os seus conhecimentos sobre a língua francesa e o conhecimento sobre a cultura francesa. Palavras- chave: práticas pedagógicas, abordagem interacional, língua francesa.

ENSINO DE PRODUÇÃO TEXTUAL EM SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA COM O GÊNERO CONTO POLICIAL

Nelson Alexandre Viana da SILVA (UEM - 4º Ano/Português Única) Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)

O gênero conto policial não é um gênero tão antigo como uma epopéia ou mesmo como outras formas fixas como o soneto, por exemplo. Mas a partir do século XIX é inevitável negar seu desenvolvimento e influência em uma grande seara de autores, principalmente em autores do século XX. Desde o seu surgimento, anexo a ele vieram nomes como Edgar Allan Poe, Arthur Conan Doyle, Rubem Fonseca dentre outros. Esse trabalho é fruto de uma experiência em sala de aula, que abordou os principais nomes do gênero, tanto do século XIX, como os do século XX e, consequentemente, após essa abordagem de nomes e alguns aspectos da teoria do conto, esse trabalho reverteu-se em produção textual pelos alunos que, não só com a bagagem vista em sala de aula, mas também com a própria experiência com noticiários da crônica policial e leituras fora de sala de aula contribuíram para as produções do gênero durante a regência. Palavras-Chave: produção textual, gênero textual, conto policial.

ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA: GÊNERO TEXTUAL (MÚSICA)

Maria das GRAÇAS ANTONECHEN (UEM/5º ano/Habilitação Dupla) Rosangela MARQUES BEIRA (UEM/5º ano/Habilitação Dupla)

Sandra MOSER (Orientadora) O trabalho com leitura no ensino/aprendizagem de Língua Inglesa deve envolver atividades com diversos gêneros textuais imergindo o aluno nos diversos discursos que circulam na sociedade. As DCES (Diretrizes Curriculares do Estado

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do Paraná) nos direcionam para uma nova postura de ensino que deve levar em conta a realidade e os interesses dos próprios alunos, dentre os quais o saber defender pontos de vista, argumentar e contra argumentar, com o propósito de torná-los cabeças pensantes e leitores críticos. Nessa perspectiva, o nosso estágio de docência realizado no Colégio Gastão Vidigal privilegiou o trabalho com o gênero textual musica, visando discutir conhecimento de novas culturas e a aprendizagem do discurso que emerge desse gênero textual. Para tanto desenvolvemos exercícios com o gênero música que levaram o aluno a compreensão da linguagem usada nesse gênero, discussão da temática proporcionada por esse gênero que foi diferenças culturais. Nesse sentido, nossa proposta nesta comunicação é apresentar alguns resultados sobre o trabalho que realizamos com os alunos e refletir sobre algumas dificuldades relativas à aprendizagem e o que pode ser feito para melhorar essa proposta de ensino e aprendizagem nas salas de aulas, porque há ainda um enigma que precisa ser interpretado e avaliado, em relação ao ensino/aprendizagem de língua inglesa. Palavras-Chave: Cultura, conhecimento, interatividade

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III: REFLEXÕES ACERCA DA PROPOSIÇÃO DE ENSINO COM BASE EM GÊNEROS DISCURSIVOS

APLICADA AO NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Graziela Alegre SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Geisa Pelissari SILVÉRIO(UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Pedro NAVARRO (Orientador)

Esta comunicação se faz necessária para relatar as experiências adquiridas pelas alunas-professoras sobre o ensino de Língua Portuguesa, proposta pelas DCEs (Diretrizes Curriculares da Educação Básica), em relação ao uso de Gêneros Discursivos. O trabalho docente utilizando a teoria dos gêneros discursivos, proposto por Bakhtin é relevante tanto na preparação da sequência didática quanto na preparação dos planos de aulas, que foram aplicados em uma turma do nono ano do ensino fundamental no colégio Duque de Caxias, sob o olhar e orientação dos professores da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado III, da Universidade Estadual de Maringá. Definido o embasamento teórico-metodológico sobre o procedimento de ensino, as experiências foram diferentes para cada aluna-professora envolvida, pois se tratou de questões subjetivas ao conhecimento de mundo relacionado à docência, independente de qualquer teoria utilizada. Palavras-chave: Estágio; Experiências; Gêneros Discursivos.

ESTÁGIO DE REGÊNCIA: EXPERIÊNCIA COM GÊNERO TEXTUAL Lucilene Vita Teófilo RIBEIRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Carmen Ilma Belicanta BORGHI (Orientadora) Este trabalho tem por objetivo relatar os dados de uma pesquisa feita no estágio de regência de língua inglesa das acadêmicas do 5º do curso de Letras, através de questionário aplicado aos alunos da 6ª série do Colégio Estadual Presidente

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Kennedy. Desenvolvemos um questionário para que alunos pudessem exteriorizar a experiência do aprendizado obtido com o gênero textual, histórias em quadrinhos. De acordo com a proposta de Ensino das DCEs do Paraná uma alternativa é usar os gêneros textuais como estratégia para despertar interesse dos alunos, pois dessa forma o ensino estaria contextualizado com a realidade do aluno. A partir dos questionários, investigamos como os alunos realizaram o processo de ensino/ aprendizagem em língua inglesa a partir da utilização de gêneros textuais e como foi a disposição desses alunos para este tipo de abordagem em sala de aula, uma vez que é necessária a participação efetiva dos alunos para uma aprendizagem significativa. Palavras-chave: Gênero textual, História em quadrinhos, Estágio de regência.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: REFLEXÕES E DISCUSSÕES QUE VISAM MELHORAR A EMENTA DA DISCIPLINA

Cláudia TARDIVO (G/ UEM) Juliana de Oliveira GIMENEZ (G/ UEM)

Marcela Costa BOCCHIO (G/ UEM) José Luiz de ARAUJO (Orientador)

Nosso artigo versa sobre as principais reflexões que se referem exclusivamente à disciplina de Estágio Supervisionado III do curso de Letras da Universidade Estadual de Maringá. Um dos objetivos do nosso artigo é mostrar, apontar os pontos negativos, os quais prejudicam o processo de formação do acadêmico-estagiário, e discutir determinados aspectos que devem ser repensados, para uma tentativa mais eficaz de formar docentes capacitados de realizarem suas tarefas, cumprir com seus deveres sem dificuldade alguma. Em conseqüência a tantas discussões e apontamentos relacionados a essa disciplina outro objetivo importante é expor opiniões e sugestões a fim de que nossos orientadores e supervisores repensem a ementa dessa disciplina.

Palavras - chave: reflexões, pontos negativos, sugestões.

ESTÍMULO À LEITURA, À PRODUÇÃO E À INTERPRETAÇÃO: CRÔNICAS Lici Edmara Alves da CRUZ (UEM - 5º ano Português/Inglês)

Sheron KEISSILI (UEM - 5º ano Português/Inglês) Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)

O presente trabalho tem por objetivo apresentar reflexões sobre o Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa realizado por duas acadêmicas do 5º ano do curso de Letras como parte da avaliação dessa disciplina na Universidade Estadual de Maringá. A Regência foi efetuada em uma turma do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Santa Maria Goretti, com a carga horária total de 12 h/a. O objetivo nas aulas ministradas foi o de estimular a leitura, a produção e a interpretação crítica de obras do gênero crônica a fim de instigar os alunos à prática de leitura, produção e interpretação de outros gêneros, além de estimular a criatividade e ampliar o conhecimento de mundo. Para tal intento, como

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instrumento de exemplificação utilizou-se o texto “O lixo”, de Luis Fernando Verissimo, sobre o qual foram trabalhadas as características do gênero e a interpretação teatral. Para que a interpretação desse assunto se desse de forma clara para os alunos, foram utilizadas outras crônicas, retiradas da Internet e do livro didático usado pelos alunos. Como metodologia de trabalho, a sala de aula foi dividida em grupos com um total de 4 ou 5 alunos cada, os quais deveriam trocar informações a respeito do conteúdo exposto em sala, o que os levaria a um maior esclarecimento e reflexão. Cada grupo deveria, a partir do conhecimento adquirido, elaborar uma crônica, dentro dos critérios esclarecidos durante as aulas. Os temas foram distribuídos aos grupos e estes fizeram suas elaborações, atendendo ou superando as expectativas, visto que tiveram boa assimilação e desempenho nas atividades durante as aulas. Por fim, a crônica de cada grupo foi adaptada em forma de teatro, sendo interpretada pelos próprios alunos, configurando-se como atividade altamente estimulante no processo de ensino e aprendizagem. Palavras-chave: estímulo, leitura, produção, interpretação, crônicas.

ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE): ALUNO INDEPENDENTE

Meiryellen Herling ULOFFO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Regiane Moreira BARBOSA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Sandra Maria C. S. MOSER (Orientadora)

O objetivo, nesta comunicação, é apresentar os resultados do Projeto de Iniciação Científica que foi desenvolvido na Universidade Estadual de Maringá, intitulado “Estratégias de aprendizagem de Língua Estrangeira (LE): aluno independente”, no qual se investigou o estilo de aprendiz dos alunos da habilitação dupla Português/Inglês para que se desenvolvessem estratégias que os levassem a uma independência na sua aprendizagem. As estratégias de aprendizagem são técnicas ou procedimentos que os alunos utilizam com o propósito de facilitar a aquisição, o armazenamento e/ou a informação. A primeira fase desta pesquisa envolveu uma revisão bibliográfica que fundamentou a segunda fase que envolveu pesquisa de campo de cunho qualitativo a partir da aplicação de questionários com o objetivo de delinear o estilo de aprendizes desta turma. Após esse levantamento, foram planejadas as atividades e exercícios que contribuíssem para que os alunos desenvolvessem estratégias para sanar suas dificuldades e assim poderem acompanhar por eles mesmos sua aprendizagem. Pode-se perceber que há uma maior facilidade de formação de alunos independentes quando há a preocupação do professor em desenvolver estratégias apropriadas para seus alunos. Os resultados nos mostram a importância do professor no processo de conscientização dos alunos do seu estilo de aprendiz porque assim eles próprios trabalham suas dificuldades e melhoram seu desempenho. Esse estudo pode colaborar com novos estudos sobre a prática docente de Língua Estrangeira. Palavras-chave: Estilo de aprendiz. Estratégias de aprendizagem. Aluno independente.

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ESTUDO DE GÊNEROS COMO A FÁBULA E O DESPERTAR CRÍTICO PARA A PRESENÇA DE “MORAL DE HISTÓRIA”

Lorena Maikut Huran FERNANDES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Marcela Gizeli BATALINI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Pedro NAVARRO (Orientador)

O presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência do estágio de regência de língua portuguesa na 6ª série do Ensino Fundamental, cujas aulas tiveram como temática a “moral da história” presente em textos narrativos. Há muito vem se discutindo a vinculação da Literatura Infantil a práticas pedagógicas e moralizantes. Ou seja, o emprego da literatura para instruir, educar e moralizar o sujeito. Lembrando-se que o surgimento da Literatura Infantil está intimamente ligado a questões pedagógicas e educativas ansiadas por Instituições de Ensino da época, não se torna difícil reconhecer esses objetivos em textos destinados ao público infantil. Ao estudarmos gêneros como crônica, charge e, principalmente, a fábula em sala de aula, procuramos despertar nos alunos as possibilidades de interpretação desses textos. Nessa proposta, tentamos localizar esses aspectos didáticos nos textos, procurando discutir valores e crenças estabelecidos nas fábulas, como, por exemplo em “A cigarra e a formiga”, de La Fontaine, contrapondo-a a adaptações modernas feitas por outros autores. O intuito das aulas foi, então, essa desvinculação das funções educativas e pedagógicas presentes na Literatura. Não negamos o fato de que é preciso reconhecer como característica da fábula a moral de história, mas devemos prestar atenção a esses objetivos didáticos e moralizantes das histórias e, assim, trabalhar o senso crítico dos alunos sobre o maniqueísmo muitas vezes enfatizado em textos infantis. Palavras-chave: gênero fábula; função pedagógica; senso crítico.

EXPERIÊNCIAS DE ENSINO DE TIPO TEXTUAL NARRATIVO APLICADO À NONA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL Angélica M. M. de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Meiryellen Herling ULOFFO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador)

Esta comunicação objetiva apresentar os relatos de experiências vivenciadas no período de regência em Língua Portuguesa (primeiro semestre de 2009), no nono ano do ensino fundamental em uma escola pública da cidade de Maringá no período noturno por meio da matéria de Estágio Curricular Supervisionado. No primeiro momento desta experiência, estabeleceu-se contato com os alunos durante 4 horas/aulas de observação e 5 horas/aulas de participação, em que onde foram oportunizadas a aproximação e obtenção de sugestões de temas que os interessassem e fossem próximos de sua realidade cotidiana. No período da regência (12 horas/aulas), foi abordado então, o tema escolhido por eles: consumo de drogas, que foi discutido por meio de atividades e textos que embasaram a formação crítica materializada em um texto narrativo apresentado no final das atividades. Foram utilizados recursos como: 1) imagens: fotos de pessoas viciadas, os diferentes tipos de drogas, entre outras; 2) vídeos: reportagens e depoimentos de pessoas que vivenciaram e vivenciam essa

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situação e, 3) musica: “Depoimento de Um Viciado” do grupo de rap “Realidade Cruel”. Os resultados dessa experiência foram satisfatórios, pois os alunos participaram integralmente das atividades orais; fizeram questionamentos, expuseram seus pontos de vista e trouxeram para a sala de aula seus conhecimentos sobre o assunto, e a grande maioria produziu os textos narrativos solicitados. Pode-se observar que há a possibilidade de se realizar um ensino significativo, no qual o aluno se torne sujeito, transpondo o que foi aprendido na escola para sua realidade, sempre se posicionando criticamente acerca disso. Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Drogas. Narrativa.

EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO I NO COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDSON DE ANDRADE

Djaine da CUNHA (UEM – 3º ano/Português-Francês) Gislaine Aparecida Candida do NASCIMENTO (UEM – 3º ano/Português-

Francês) Margarida da Silveira CORSI (Orientadora)

Este trabalho se propõe a apresentar as experiências vivenciadas no estágio curricular supervisionado I, que visa permitir ao aluno entrar em contato com o ambiente escolar, em especial a estrutura do colégio, o seu entorno físico e socioeconômico. O estágio foi realizado no Colégio Estadual Tomaz Edson de Andrade, que se localiza na Rua das Tipuanas, número 621, no bairro Borba - Gato, na cidade de Maringá. O colégio atende a 1.040 alunos, com 87 profissionais da área de educação, dentre os quais 5 professores de português, 3 de Inglês e 1 de espanhol. Os professores que trabalham no colégio possuem graduação e especialização. A estrutura do Colégio é composta de 19 salas, 1 quadra coberta, 1 pátio, 1 biblioteca, 1 sala de informática, com 20 computadores. A partir das observações realizadas percebemos que o Colégio possui uma boa estrutura física, oportunizando aos alunos atividades extra-classe, com segurança. A partir do estágio de observação, pudemos nos preparar para realizar o estágio curricular supervisionado II, pois já conhecemos o ambiente escolar, que envolvem os alunos, nos possibilitando um grande aprendizado humano como futuros professores. Palavras-chave: observação, rotina escolar, estrutura física.

GÊNERO “ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS”: ENFOQUE NA CAPACIDADE DE AÇÃO.

Cláudia Tatiana MOREIRA (UEM – 5O ano Letras – Port/Inglês) Deise POUCIANO (UEM – 5O ano Letras – Port/Inglês)

Fernanda Lemos da ROZA (UEM – 5O ano Letras – Port/Inglês) Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)

Esta comunicação tem como objetivo relatar e refletir sobre a experiência que tivemos durante o período de regência nas aulas de língua inglesa no Colégio Santa Maria Goretti, nas turmas de 6º série do Ensino Fundamental. Nesse contexto, as aulas enfocaram o gênero anúncio de classificados e os cinco grupos

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de professores regentes trabalharam com esse gênero, tendo como base a construção de uma sequência didática, de acordo com os pressupostos de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). Cada grupo trabalhou com uma capacidade de linguagem e em seguida foi realizada a produção final. Dentro das fases de elaboração da sequência didática, esta comunicação enfocará a capacidade de ação, a qual foi trabalhada por esse grupo no contexto mencionado. A partir do trabalho com a referida capacidade, inserida em uma sequência didática, foi possível construir um modo mais dinâmico e contextualizado para trabalhar a língua inglesa com os alunos, utilizando um gênero textual muito comum no dia-a-dia de cada um deles.

Palavras-chave: sequência didática, anúncio de classificado, capacidade de ação.

GÊNERO “ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS”: REFLEXÃO SOBRE UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA

Ana Paula de Almeida SANTOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Janaína Bicudo KIKUCHI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

José Ailton RAFAEL (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)

O objetivo desta comunicação é relatar e refletir as experiências vivenciadas nas aulas de língua inglesa no contexto da 6ª série do ensino fundamental do Colégio Estadual Santa Maria Goretti. Para tanto, foi realizada a revisão dos módulos com o foco nas diferentes capacidades de linguagem do gênero anúncio de classificados. Foi preparada uma sequência didática para 10 horas/aula, das quais ficamos responsáveis por 2 horas/aula. Nesta comunicação, apresentaremos as atividades realizadas bem como as reflexões advindas desta experiência. Trabalhar com o gênero foi uma experiência edificante, pois proporcionou aos alunos a experiência do contato/uso da língua inglesa em um contexto real de interação, permitindo que com o trabalho com o mencionado gênero, pudesse ser trabalhado tanto o campo linguístico quanto o desenvolvimento crítico da temática. Além disso, os alunos foram receptivos em relação ao assunto e participaram de forma efetiva das atividades propostas, desenvolvendo-as com êxito, trocando informações, experiências, dando exemplos, enfim, mostrando ser o gênero anúncio um meio eficiente de interação. Sendo assim, essa experiência mostrou que as aulas de língua inglesa podem ser dinâmicas e, ao mesmo tempo, realizar a construção do conhecimento no aluno. Palavras-chave: Língua Inglesa, gênero, anúncio de classificados, reflexão.

GÊNEROS TEXTUAIS NA SALA DE AULA Aline Martins de LIMA(UEM – 4º Ano/Português –Francês)

Gisele Manuela Giarola QUERO(UEM – 4º Ano/Português-Francês) Paula Barbosa BIASÃO(UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)

Partindo da concepção de Geraldi, quanto ao trabalho com textos na escola, que afirma: “Considero a produção de textos (orais e escritos) como ponto de partida

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(e ponto de chegada) do todo o processo de ensino/aprendizagem da língua” (GERALDI, 1997), neste trabalho, busca-se refletir sobre a experiência da prática de docência, vivenciada por meio da disciplina Estágio de Docência III. Esta comunicação tem como principal objetivo discutir os gêneros textuais trabalhados na turma do magistério do Colégio Instituto de Educação Estadual de Maringá. Como Geraldi afirma “Estabeleço, no interior das atividades escolares, uma distinção entre produção de textos e redação. Nesta, produzem-se textos para a escola; naquela produzem-se textos na escola”. (GERALDI, 1997) e a fim de proporcionar um trabalho com produção de textos e não apenas redação, nossa preocupação foi de selecionar gêneros como resumo e carta, pelo fato de tais textos existirem socialmente e serem cobrados no Vestibular desta Instituição de Ensino. Com a finalidade de enfatizar suas características e peculiaridades para mostrar e ensinar aos alunos qual sua importância além de como elaborar um resumo considerado bom, desenvolvendo a capacidade de leitura de um texto, aprimorando também as habilidades de escrita. O outro gênero textual destacado é a carta ao leitor, cujo objetivo é de desenvolver a capacidade crítica e argumentativa dos alunos. Como referencial teórico, partiremos dos estudos sobre gêneros textuais de Marcuschi (2008). Palavras-chave: gêneros textuais, carta, resumo, produção textual.

GÊNERO TEXTUAL: ANÚNCIOS DE CLASSIFICADOS: FOCO NA

CAPACIDADE DISCURSIVA Jeane Aparecida SANZOVO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Josiane Silva de CARVALHO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Sonia ORNELLAS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)

O objetivo desta comunicação é explicar e refletir sobre a sequência didática do gênero textual anúncio de classificados com foco na capacidade discursiva, elaborada para aplicação no contexto do Ensino Fundamental, mais especificamente na 6ª serie do Colégio Estadual Santa Maria Goreti. Com base no módulo enfatizando a capacidade discursiva , foram elaboradas atividades que visavam mostrar aos alunos a organização e / ou layout do gênero anúncio, fazendo com que eles reconhecessem os elementos contidos em um anúncio bem como a sua disposição textual. Os alunos se mostraram receptivos quanto ao conteúdo e aos exemplos do gênero trabalhado como também às atividades abordadas, pois elas foram aplicadas de forma adequada à realidade social dos alunos, os quais puderam compreender a utilidade e aplicabilidade de tais anúncios. Durante as aulas notamos que realmente houve uma resposta positiva por parte dos discentes, bem como um grande avanço na receptividade com relação ao conteúdo. Palavras-chave: gênero textual, anúncios de classificados, capacidade discursiva.

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GÊNERO TEXTUAL CARTA: O ENSINO EM SALA DE AULA Flávia Louise Arias de ASSIS (UEM)

Rejane Heloise dos SANTOS (UEM ) Annie Rose SANTOS (Orientadora)

O presente trabalho tem como objetivo apresentar os problemas relacionados ao ensino do gênero textual carta em sala de aula, evidenciados durante a realização do estágio curricular supervisionado no 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal. A partir de tais problemas, apresentar-se-á, também, alternativas que visam a uma melhoria no que diz respeito ao ensino do gênero em questão. Para tanto, abordaremos, primeiramente, os problemas encontrados durante a aplicação da atividade de facção do gênero pelos alunos. Num segundo momento, ressaltaremos a questão do gênero textual dentro da escola. E, em um terceiro e último momento, apresentaremos, como intuito de uma melhoria quanto ao ensino do gênero textual carta em sala de aula, algumas alternativas como sequência didática e as condições de produção, uma vez que são aspectos imprescindíveis e que devem ser contemplados durante uma produção textual. Palavras-chave: ensino, gênero textual, escola.

GÊNERO TEXTUAL: RESPOSTA INTERPRETATVA Acibeli Alexandra Rodrigues GOMES (UEM – 4º Ano / Português )

Tamaris da SILVEIRA (UEM – 4º Ano / Português ) Valdemar Santos FECHIO (UEM – 4º Ano / Português )

Annie Rose dos SANTOS (Orientadora) O presente trabalho tem por objetivo apresentar o processo de aprendizado e do material didático produzido para o ensino do gênero resposta interpretativa com os alunos do 3º ano do ensino médio do Colégio Dr. Gastão Vidigal. Atividade referente ao estágio de regência do curso de Letras da Universidade Estadual de Maringá. Em primeiro lugar realizaremos a apresentação das características do referido gênero . Foi realizado também um paralelo com o gênero resposta argumentativa a fim de identificação das diferenças para que , de algum modo não houvesse a confusão entre ambos . Em um segundo momento mostraremos como o processo de identificação das características do gênero a partir da leitura de uma coletânea de textos , no qual os estudantes deveriam desenvolver uma resposta interpretativa aplicando as regras apresentadas anteriormente . Após a produção textual , houve um terceiro momento , no qual apresentaremos e analisaremos alguns dos materiais dos alunos quanto aos pontos positivos e negativos . No passo seguinte foi aplicar uma nova produção para fixação e aprimoramento do conteúdo em estudo . Em um quinto e último momento analisaremos a evolução alcançada a partir das respostas interpretativas dos alunos . Palavras chave : reconhecimento do gênero , produção textual , exposição de produções .

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LEITURA OU TRADUÇÃO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA

INGLESA Marineusa Ferreira de OLIVEIRA (UEM – 3º Ano/ Português-Inglês)

Rosângela. A. Alves BASSO (Orientadora) O uso da tradução nas salas de aula de língua Inglesa tem sido discutido e estudado por diversos autores dos diferentes métodos de ensino de língua estrangeira. As Diretrizes Curriculares Educacionais do Paraná abordam o uso da tradução, porém os professores da rede pública muitas vezes desconhecem o que essas diretrizes estabelecem em relação ao uso da tradução em aulas de língua Inglesa. Levando em consideração as observações em sala de aula da disciplina de Estágio II (realizadas na 8º série do Ensino Fundamental e no 1º ano do Ensino Médio), verificou-se que o ensino-aprendizagem da língua Inglesa está baseado na mera tradução dos textos. A ênfase dada para a tradução provém do próprio professor, que por alguns motivos alheios a nós estagiários, nunca ou muito pouco fazem uso da língua alvo em sala. Desta forma, o aluno lê o texto escrito em inglês traduzindo-o imediatamente para a língua portuguesa. Durante as observações percebeu-se, no entanto, um anseio por parte dos alunos em usar a língua Inglesa durante as aulas, de aprender a usar o idioma em contextos reais. Entretanto, a falta da prática e do uso da língua na sala desencadeia a desmotivação em aprender o idioma. Tal prática nos leva a pensar na falta de competência lingüística do professor, o que revela o desconforto e insegurança em usar a língua que ele (a) tenta ensinar. Esta comunicação tem como objetivo refletir o uso da tradução no ensino-aprendizagem da língua inglesa na educação básica. Palavras-chave: Leitura em língua inglesa. Tradução. Ensino-aprendizagem. MANIFESTAÇÕES DE INSTABILIDADES LINGUISTICAS NO PROCESSO DE

APRENDIZAGEM DE LÍNGUA FRANCESA. Rafael Andrade MOREIRA(G-UEM) Ana Paula GUEDES (Orientadora)

No âmbito dos estudos contrastivos de aprendizagem de línguas, os aprendizes manifestam dificuldades relevantes para o aprendizado da Língua estrangeira (LE), como por exemplo, as interferências provocadas pela língua materna (LM) e as próprias generalizações de regras da LE. Observa-se, também, que quando os aprendizes se encontram diante de exercícios que requerem o uso imediato da memória visual, há uma menor incidência de equívocos. Porém, quando são expostos a situações que não possuem a opção visual (como a elaboração de texto e conversação em LE) os equívocos ocorrem com maior freqüência. Acredita-se que nesse momento, os aprendizes fazem testes lingüísticos para tentarem chegar a uma resposta assertiva, e que acabam sendo influenciados por fatores (dentre os quais citamos acima: as interferências e as generalizações) da LM. Tais constatações, suscitadas por um estudo inicial, nos remeteram a analisar de que forma esses equívocos são praticados pelos estudantes na

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escrita em LE e quais são as transferências e generalizações que se manifestam durante esse processo. Palavras-Chave: Manifestação de instabilidade, aprendizagem, Língua estrangeira, Língua materna. MENSAGEM DE CELULAR: UMA PROPOSTA PARA TRABALHAR GÊNEROS

EM SALA DE AULA Olga Ozaí DA SILVA (UEM, 2009, Letras – Português/Inglês)

Simone Morais LIMONTA (UEM, 2009, Letras – Português/Inglês) Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora)

A presente comunicação descreve a seqüência didática das aulas ministradas no estágio de regência em duas turmas de sétima série do Colégio Estadual Doutor Gastão Vidigal. O gênero textual desenvolvido foi mensagem / mensagem de celular. Para tanto, fez-se uma discussão oral ressaltando os motivos que levam uma pessoa a escrever uma mensagem, as situações nas quais normalmente as enviamos e quem costuma ser seu destinatário. Além disso, discutimos também as características do gênero mensagem, a partir das quais a maioria dos alunos conseguiu desenvolver as atividades. Para finalizar o trabalho, os alunos produziram uma mensagem em que eles mandavam algum recado para alguém específico, como: mãe, amigo, etc. Com estas mensagens produzidas confeccionamos um cartaz em formato de celular, que foi levado para sala a fim de compor um painel. Palavras-chave: gênero, mensagem, produção textual.

MULTIMODALIDADES, LETRAMENTO CRÍTICO E O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UMA ANÁLISE DE THE TAMING OF THE SHREW

Ana Paula de Castro SIERAKOWSKI (G - UEM) Vera Helena Gomes WIELEWICKI (Orientadora)

Tendo em vista o vasto número de obras escritas por Shakespeare pode-se considerar que ele é um dos autores mais adaptados, tanto no que se refere ao texto escrito, quanto às outras formas semióticas de representação do texto literário, como os filmes, por exemplo. Além disso, suas obras são muitas vezes meio para ensinar língua e literatura estrangeira. No que concerne ao ensino de língua inglesa, o Estado do Paraná adotou na rede pública de ensino um livro didático (LD) que contém uma unidade completa tratando da obra The Taming of the Shrew (A Megera Domada), de Shakespeare, e uma das suas adaptações cinematográficas, Ten Things I Hate About You (Dez Coisas que Eu Odeio em Você), de 1999, dirigida por Gil Junger. Assim, esse trabalho tem por objetivo mostrar como a obra shakespeariana está presente no LD, como esta se correlaciona com a adaptação fílmica e se o trabalho proposto pela unidade didática contribui para o letramento crítico, uma vez que é isso que as

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Orientações Curriculares para Ensino Médio (MEC) postulam. Ao mesmo tempo, este trabalho preocupa-se em verificar a circulação da literatura estrangeira em meios escolares no Brasil, particularmente em formas multimodais, já que a literatura aqui circula também no meio cinematográfico. Palavras-chave: multimodalidade; letramento crítico; literatura em língua inglesa. NÍVEIS DE LEITURA: COMO REALIZAR UMA LEITURA CRÍTICA EM SALA DE

AULA ATRAVÉS DE CHARGES Camila de Oliveira SOUZA (UEM – 4° Ano/Português – Única) Fabrício César de AGUIAR (UEM – 4° Ano/Português – Única)

Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)

Esta comunicação tem por objetivo relatar as experiências vivenciadas na regência de Língua Portuguesa, realizadas em uma turma de 8ª série do Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes. Observamos que a leitura proposta em sala de aula se torna muitas vezes cansativas e desestimulantes aos alunos, que por sua vez faz visitas a biblioteca somente por motivos indisciplinares. Entretanto, deixando de cumprir o que prevê o PCN de Língua Portuguesa na pág. 53..."O trabalho com leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e, conseqüentemente a formação de escritores(...). Ou seja, desenvolver no aluno a habilidade crítica quanto à leitura, e logo formar bons escritores. Sendo assim, propomos uma maneira prática e prazerosa aos alunos de como se aprofundar na leitura. Mostramos como estabelecem e para que servem os níveis de leitura, e logo após, realizamos a apresentação de charges na TV pen-drive, o que chama muito a atenção dos alunos, para que eles pudessem realizar uma leitura crítica do que os textos desse gênero queriam revelar. Dessa forma, a aula se tornou atrativa aos alunos, que puderam aprender como é importante, nos dias atuais, uma leitura crítica. O embasamento teórico faz referência aos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998). Palavras-chave: leitura crítica, comportamento e reflexão.

O DIÁRIO DO NORTE DO PARANÁ E HOJE NOTÍCIAS: O FATO E SUAS VERSÕES

Alexandre Gaioto MARTINS (UEM – 4º Ano/Português) José Luiz de ARAUJO (Orientador)

O trabalho de leitura de textos jornalísticos com o gênero textual notícia, foi realizado com alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual João XXIII, durante as atividades do estágio supervisionado de língua portuguesa. A análise foi realizada em duas notícias publicadas no dia 27 de agosto do ano de 2009, nos dois principais jornais impressos da cidade de Maringá, com os títulos “Fim da invasão nas casas do PAC” e “A agonia do despejo”. As duas reportagens publicadas, respectivamente, nos jornais O Diário do Norte do Paraná e Hoje Notícias, abordaram o problema de moradia vivido, no dia 26 de agosto do ano de 2009, por algumas pessoas da cidade de Sarandi, localizada no interior do

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Paraná, na região metropolitana de Maringá. Assim, a intenção do trabalho foi verificar de que forma esses dois jornais, veiculados em uma mesma cidade, abordaram o mesmo fato, a desocupação de vinte e cinco famílias que ocuparam casas populares inacabadas na cidade de Sarandi, promovendo, portanto, uma leitura crítica entre o fato e as versões que são atribuídas ao fato, por meio da manipulação do discurso jornalístico e da perspectiva adotada pelos meios de comunicação a fim de noticiar a informação aos seus leitores. Palavras-chave: leitura de jornal, o fato, a versão.

O GÊNERO RESPOSTA ARGUMENTATIVA NA SALA DE AULA: UMA NOVIDADE QUE ASSUSTA

Simone Cristina de SANTANA (UEM - 4º ano Português Única) Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)

Esta comunicação tem por objetivo relatar as experiências vivenciadas nas aulas de leitura e produção textual durante o período de regência de Língua Portuguesa, realizada na 3ª série “C” do Ensino Médio, no Colégio Estadual Presidente Kennedy. Com a mudança na prova de redação do vestibular da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que passou a contemplar gêneros em substituição às tipologias textuais (narração, descrição e dissertação), muitos alunos sentem-se inseguros para realizar a prova, uma vez que não estão habituados a trabalhar com gêneros e, em especial, com a resposta argumentativa. Diante dessa situação, propomo-nos a apresentar e discutir com a turma modelos de provas e textos produzidos pelos candidatos em um dos últimos concursos vestibulares da UEM, o qual abordou o tema “Brincadeiras de criança”. Depois de submetidos à produção de uma resposta argumentativa, que contemplava outro tema, e de trocarem os textos entre si, para serem avaliados pelos próprios colegas, os alunos revelaram preocupação excessiva com questões gramaticais, enquanto os aspectos relativos ao conteúdo ficaram em segundo plano. Concluída a atividade, pudemos perceber, ainda, que os alunos, de modo geral, baseiam-se fundamentalmente nos textos de apoio da proposta e têm grandes dificuldades para argumentar de maneira concisa, uma exigência do gênero, o que revela a necessidade de repensar o foco das aulas de produção textual. Palavras-chave: ensino-aprendizagem, gêneros textuais, resposta argumentativa.

O ENSINO-APRENDIZAGEM DE RESPOSTA ARGUMENTATIVA ALIADA A OUTROS GÊNEROS

Paula Giovanna Peres PERES (UEM – 4º Ano/Português Inglês) Tatiana Martins GABAS (UEM – 4º Ano/Português Inglês)

Pedro NAVARRO (Orientador) Este trabalho possui como objetivo apresentar os resultados e respectiva reflexão acerca do Estágio de Regência III, realizado no 2° Semestre de 2009, no Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal. A partir da perspectiva de gêneros textuais e do

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trabalho com a temática da diferença e do preconceito, foram ministradas aulas com conteúdo do gênero resposta argumentativa, visando à produção textual final, que contemplasse o gênero. Ao longo de oito aulas, a proposta de trabalho seguiu com o intuito de não somente apresentar o gênero resposta argumentativa, como também o de abordar e propiciar discussões a respeito da temática escolhida por meio de outros gêneros. Ou seja, a construção de aula apresentada buscou um ensino-aprendizado enfatizando um tema e perpassando diversos usos sociais da linguagem, o que possibilitou evidenciar o aspecto dinâmico do gênero como força de potência, que, por não estar enrijecido em uma forma específica, propicia a ação criativa. O que se apresenta, dessa forma, são o envolvimento e a participação de caráter positivo por parte dos alunos na recepção e no aprendizado, bem como a ativação e ampliação de suas habilidades de participação social crítica pela linguagem, concebida ação sócio-discursiva e criativa, em que responder de modo argumentativo é articulado e reconhecido como uma prática comunicativa do dia-a-dia. Palavras-chave: gênero, resposta argumentativa, estágio de regência.

O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DE GÊNEROS DO COTIDIANO Fernanda Steigemberg RAMOS (UEM, 5º Port/Ing)

Raquel Fregadolli Cerqueira REIS (UEM, 5º Port/Ing) Sandra MOSER (Orientadora)

Esta apresentação tem por objetivo contemplar a eficiência da utilização de mais de um gênero no ensino-aprendizado da língua inglesa. Diante dessa proposta, a disciplina de Prática de Ensino de Língua Inglesa, ministrada no último ano de Letras com habilitação em Português/Inglês da Universidade Estadual de Maringá (UEM), oportunizou uma experiência de estágio no Colégio Estadual Colégio Estadual João XXIII, em turmas 7º e 8 º séries do Ensino Fundamental e 1º e 2º ano do Ensino Médio. Nessas turmas pode-se observar que o diálogo entre dois ou mais gêneros textuais, cujos assuntos fazem parte do cotidiano dos alunos, facilitam o ensino-aprendizagem de língua estrangeira, visto que a diversidade de texto acerca de um tema amplia as perspectivas sobre o assunto. Assim, na primeira parte do trabalho apresentamos aos alunos uma cena do filme “As 10 coisas que eu odeio em você”, em que a protagonista lê uma poesia para os demais alunos da sala em que ela estuda. Posteriormente, trabalhamos a poesia com os alunos na tentativa de enriquecer o vocabulário da língua estrangeira e de mostrar as características do gênero poesia e estimulando-os a produzir algo semelhante. A importância da utilização de um artifício como o filme é que este, por sua vez, desperta o interesse dos discentes, fazendo com eles interajam e discutam sobre o texto abordado no ensino da língua, do contrário, os alunos se desinteressam, pois concebem a poesia como um gênero distante de seu convívio, já o filme faz parte do cotidiano. Palavra-chave: ensino; aprendizado; gêneros.

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O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: LENDO E ESCREVENDO NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Ana Maria da SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Adna MIRANDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Juliana Bernardi FREDERICO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Rosângela BASSO (Orientadora) Fundamentado na lingüística enunciativa e no princípio vigotskiano e bakhtiniano de interação verbal, que prevê o sujeito tornando-se autentico por meio das relações sociais, este painel, vinculado a disciplina de estágio supervisionado em Língua Inglesa da Universidade Estadual de Maringá, foi elaborado a partir dos resultados parciais de formulação e aplicação de material didático, tendo por objetivo demonstrar a experiência de leitura e escrita no Ensino Fundamental e Médio em escolas públicas da rede estadual de ensino no município de Maringá. Esta etapa do curso de licenciatura, integrado por acadêmicos do curso, oferece aos alunos do quinto ano de Letras Português/Inglês uma oportunidade única de interação verbal, através da reformulação e aplicação de conteúdos temáticos concernentes ao cronograma acadêmico. O processo realizado por meio de gêneros textuais comprova que o uso e reflexão da linguagem valida o instrumento e o objeto de ensino: a língua. Para tanto, os gêneros primários escolhidos, pertencentes a ordem do expor e argumentar, como letters, emails e notes possibilitaram um maior interesse por parte dos alunos, tornando a leitura e escrita menos artificial, visto que os alunos precisaram lidar com conceitos da esfera real de leitura e escrita: interlocutor, posição social e finalidades concretas. É possível perceber, através dos trabalhos realizados, um crescimento significativo na capacidade de leitura e escrita dos ministrantes e aprendizes em todas as etapas propostas pelos documentos oficiais nacionais que regem o ensino de línguas. Palavras-chave: Ensino de Língua Inglesa; Ensino Fundamental; Ensino Médio.

O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DE GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA: POSTCARDS (Cartões Postais)

Felipe de Aquino MONTEIRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Jonas Costa de ALMEIDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

José Eduardo Mineiro PEREIRA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rosângela Alves BASSO (Orientadora)

A leitura e a produção de textos, nas aulas de língua inglesa, há muito tempo têm sido feitas ignorando a função social do texto, as condições de produção, o interlocutor, entre outros. Além disso, o ensino de língua Inglesa prioriza a forma e estrutura da língua, em detrimento dos diversos contextos comunicativos. A falta de interesse dos alunos também é uma problemática presente no ensino de língua inglesa nos diversos contextos de aprendizagem do idioma e que a muito tem preocupado os estudiodos da área. Atualmente, estudos feitos sobre gêneros textuais aplicados ao ensino da língua estrangeira têm demonstrado uma mudança no aprendizado do idioma. O trabalho adequado com o texto e o

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aproveitamento de contextos comunicativos é considerado uma base importante para ensino das línguas, inclusive a Inglesa. O objetivo da comunicação em questão é relatar as experiências vivenciadas na regência de Língua Inglesa, ministrada em duas turmas de 8ª Série do Ensino Fundamental, no Colégio Estadual Vital Brasil (Maringá – PR). Considerando os estudos sobre gênero, a prática realizada nas aulas foi o ensino do gênero textual postcard. O resultado das aulas foi satisfatório, uma vez que os alunos demonstraram ter aprendido a função social dos postcards, bem como sua estrutura composicional e parte da linguagem envolvida, como o uso do Present Perfect e vocabulário relacionado ao gênero estudado. Palavras-chave: Gênero discursivo. Postcards. Língua inglesa. Contexto.

O ESPAÇO ESCOLAR E A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES Michelle Cerqueira César TAMBOSI (UEM – 3º Ano/Português-Inglês)

Evely Vânia LIBANORI (Orientadora)

A disciplina Estágio curricular supervisionado I, dentre suas atividades, prevê que o estagiário cumpra vinte horas de observação do entorno físico da Escola. Trata-se de um trabalho de aproximação entre o graduando em licenciatura e o ambiente escolar, que consiste na investigação da estrutura física da Escola e das relações humanas que nela se desenvolvem. A personalidade e o caráter do aluno se constroem na forma como ele estabelece relação com os professores, com as autoridades, com a natureza dentro do seu espaço escolar. Portanto, a observação do espaço não fica restrita à descrição da constituição física da Escola, mas também leva em conta as relações humanas que se desenvolvem nesse espaço. Afinal, a Escola é um cenário em que convivem diversas personalidades diferentes e não há como vê-la apenas na forma de um cenário neutro com três dimensões e estático. Um exemplo dessa ideia seria: um corredor é uma passagem estreita, mas é mais que isso quando se consideram as ações que se dão nesse corredor. A observação da estrutura física e das relações humanas constituiu material para reflexões sobre o processo de ensino-aprendizagem que serão comunicadas. O Estágio possibilitou, portanto, observar, com atitude investigativa a partir de um ponto de vista crítico e analítico a profissão que o estagiário exercerá. Entendido o espaço como tudo aquilo que já existe na Escola e também aquilo que acontece dentro desse ambiente, é que será apresentada a experiência de Estágio no Colégio João XXIII. Palavras-chave: Estágio, Escola, Espaço.

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O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I E OS ENTORNOS DA EDUCAÇÃO

Bruna Plath FURTADO (UEM – 3º ano/Português-Francês) Gislaine Povorosnek Inácio ALVES (UEM – 3º ano/Português-Francês)

Priscila Renata Guimarães ARAUJO (UEM – 3º ano/Português-Francês) Flávia ZANUTTO (Orientadora)

A apresentação deste pôster propõe expor as experiências vividas pelos estagiários na disciplina do Estágio Curricular Supervisionado I. Esse estágio proporciona aos futuros professores a oportunidade de conhecer os entornos da educação. É certo que vivenciamos a rotina escolar durante onze anos, o que, num primeiro momento, nos fez pensar que não havia necessidade de tal etapa na nossa formação docente. Entretanto, entrar na escola pela primeira vez sob um olhar crítico e profissional, com o objetivo de observar o dia a dia da rotina escolar, nos proporcionou perceber a escola como um sistema complexo que envolve pais, alunos, professores e funcionários na chamada comunidade escolar. As atividades desse estágio foram desenvolvidas no Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal, que recebe cerca de três mil alunos diariamente e está localizado numa área central de Maringá, sendo referência de responsabilidade no ensino público da cidade. A carga horária de observação da estrutura e do funcionamento da escola planejada pelo Estágio I é de 20 horas – divididas em quatro horas semanais. É importante ressaltar que essa divisão da carga horária foi fundamental para o acompanhamento da rotina escolar e nos possibilitou o reconhecimento do perfil educativo da escola, bem como a consciência de que ser professor é muito mais que ir para a sala de aula trabalhar determinado conteúdo.

Palavras-chave: observação, rotina escolar, estrutura física.

O ESTUDO DE GÊNERO DISCURSIVO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO ALUNO CIDADÃO

Carla Giselle DUENHA (UEM – 4o Ano/Português-Inglês) Gislaine CAVASSANI (UEM-4o Ano/Português-Inglês)

Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora) Pedro NAVARRO (Orientador)

Esta comunicação tem como objetivo relatar as experiências vivenciadas durante a regência de Língua Portuguesa, na 5a série, turma F, no Colégio Estadual Duque de Caxias. Observa-se que o trabalho com os gêneros discursivos, no ensino de língua materna, tem sido uma prática recorrente e que o trabalho com os gêneros constitui um papel fundamental na formação do aluno não somente como usuários de língua portuguesa, mas também contribui para a formação de cidadãos críticos, transformadores, inseridos e atuantes na sociedade por meio da linguagem. Conscientes da necessidade da mediação do conhecimento dos gêneros discursivos, o estagiário, na sua prática docente, procura capacitar os alunos no domínio dos mais diversos gêneros e, com isso, possibilitar aos estudantes a participação em diferentes campos da comunicação. Para que isso seja possível, não basta aos alunos apenas o conhecimento da língua materna, e

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sim o trabalho concomitante entre língua e gênero, pois, de acordo com Bakhtin (2003, p.284), “muitas pessoas que dominam magnificamente uma língua sentem amiúde total impotência em alguns campos da comunicação precisamente porque não dominam na prática as formas de gênero de dadas esferas.” Tal afirmação reforça a necessidade do conhecimento dos gêneros discursivos pelos alunos na educação básica. No cumprimento desse papel, as alunas-professoras desenvolveram o trabalho com o gênero “Carta”, com o tema “A preservação do meio ambiente”, trabalhando com os referenciais teóricos propostos nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná para Língua Portuguesa (2008) e Bakhtin (2003). Palavras-chave: gêneros discursivos, ensino língua portuguesa, comunicação.

O GÊNERO CRÔNICA NA SALA DE AULA Alexsandro Cordeiro Alves da SILVA (UEM – 4º ano/Português-Inglês)

Hélio Rodas MOBÍLIO (UEM – 4º ano/Português) Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)

Nesta comunicação, relataremos a importância da produção textual e o direcionamento sobre a facção de textos utilizando o gênero crônica, fruto de nossas experiências dentro da sala de aula em Estágio Curricular Supervisionado III, no Colégio Estadual Presidente Kennedy. Durante as aulas, a produção desse gênero foi tratada como um processo. A partir da discussão crítica sobre a temática do lixo proposta no documentário de Jorge Furtado, Ilha das Flores, e de análise de algumas crônicas, como O Lixo, de Luis Fernando Veríssimo, e do poema O Bicho, de Manuel Bandeira pedimos para que os alunos produzissem uma crônica tratando da temática do lixo. Antes da escrita, trabalhamos as características formais do gênero textual crônica, bem como a importância de se usar argumentações e pontuações coerentes na produção textual. Os textos foram produzidos em sala de aula e as correções foram feitas por meio de apontamentos que poderiam ser melhorados e, durante as aulas ministradas, sugerimos que os alunos reescrevessem suas crônicas. Percebemos com a re-facção que os alunos tiveram a oportunidade de reler as crônicas e fixar melhor as características desse gênero. Concluindo, opinamos para que as crônicas fossem futuramente expostas em algum blog da internet, caso algum aluno tivesse interesse. Palavras-chave: Estágio. Gênero Crônica. Produção Textual.

O GÊNERO “DEBATE” EM SALA DE AULA: APLICAÇÕES NO ENSINO MÉDIO

Maiara CENTENARO (4º ano – Português/Inglês) Tiscianne Cavalcante de ALENCAR (4º ano – Português/Inglês)

Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora) Influenciados por diversos contextos de interação oral e escrita, os alunos do Ensino Médio, em geral, mostram-se abertos a discussões e a avaliações críticas

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sobre assuntos afetos ao seu cotidiano. Aliada a essas situações, a veiculação de assuntos em fóruns de discussão na Internet, demonstra a larga utilização desse gênero. A aplicação pedagógica do gênero supracitado foi feita na primeira série regular do Ensino Médio, em um colégio estadual da cidade de Maringá, com a proposição de debate sobre o linchamento de uma aluna em uma universidade paulistana. As atividades foram baseadas em Dolz e Schneuwly (1998 apud GOMES-SANTOS, 2009), com as orientações de uma intervenção pedagógica no ensino de língua materna fundamentado nas formas de construção conjunta de uma opinião e a utilização de recursos linguisticos Para a formulação de uma argumentação, aplicamos as seguintes atividades, respectivamente: proposição do tema; produção inicial (verificação); atividades de apropriação do tema; produção final. Construímos, assim, um conjunto de exemplos do gênero, bem como uma compilação de recursos lingüísticos possíveis na argumentação. Dessa maneira, pudemos detectar, na produção inicial, a ausência de recursos argumentativos e seus marcadores lingüísticos (como a estrutura tese/argumento ou o uso de advérbios) e o desconhecimento dos recursos e das normas de um debate regrado (não interrupção durante a fala e uso de esquemas para a construção do sentido). Na produção final – uma estruturação de fala pública –, houve o uso de marcadores argumentativos, bem como a conscientização sobre a composição do gênero. Palavras-chave: debate; ensino-aprendizagem de língua materna; gêneros textuais.

O GÊNERO TEXTUAL: “CLASSIFICADOS” NA SALA DE AULA Carlos Alberto de Souza JUNIOR (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Lígia Marques GODINHO (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Suzany Menezes AMBROGEZZI (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)

Esta comunicação tem o propósito de compartilhar o trabalho desenvolvido para a disciplina de Estágio III. A prática de regência foi desenvolvida no Colégio Estadual Tomaz Edson, com alunos da 6ª série do ensino fundamental, com base nos referenciais teóricos dos Gêneros Textuais (Discursivos) e seguindo as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (2000) e das Diretrizes Curriculares do Paraná (2008). Para fundamentar nossos planos de aula e atividades, partimos do pressuposto que “O trabalho com Gêneros textuais é uma extraordinária oportunidade de se lidar com a língua em seus mais diversos usos autênticos no dia-a-dia” (MARCUSCHI, 2002). Dessa forma, realizamos um trabalho com o gênero textual “classificados” do jornal O Diário, procedendo da seguinte forma: primeiramente, na etapa de preparação e elaboração da aula, estudamos e analisamos o gênero a ser ensinado, buscando a melhor forma de trabalhá-lo com os alunos. Em sala, conduzimos da seguinte maneira: na etapa inicial, apresentamos aos alunos o jornal, com ênfase nos classificados e iniciamos um debate em grupo para que os alunos expusessem seus conhecimentos prévios sobre a funcionalidade e importância deste gênero, destacando as respostas relevantes citadas por eles. Em seguida, apresentamos a estrutura do gênero estudado, comparando-o e diferenciando-o do gênero

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“notícia”. Depois, pedimos aos alunos fazerem a leitura de alguns anúncios e interpretamos alguns escolhidos por eles. Por fim, os alunos realizaram uma atividade de produção textual na forma de classificados. Assim, por meio dessa experiência pudemos constatar como o envolvimento dos alunos pode ser despertado a partir de uma proposta que considera os textos reais inseridos em situações reais de comunicação. Palavras-chave: gênero textual, classificados, produção.

O GÊNERO TEXTUAL RESUMO: A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA EM SALA DE AULA

Ricardo Alessandro NICOLETI (UEM – 4º Ano - Português) Sara Inae dos Santos RIBEIRO (UEM – 4º Ano – Português)

José Luiz de ARAUJO (Orientador) As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná enfatizam que a escola é o espaço de ensino e aprendizagem do saber especializado e acumulado pela sociedade. Nesse sentido, no Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa realizado no Colégio Estadual João XXIII, de Maringá – PR, com alunos da 8.ª série do ensino fundamental, optou-se pela prática da escrita do gênero textual resumo, tendo em vista sua grande importância e utilização em toda a vida acadêmica, o que contribui também na formação efetiva das projeções sociais. Portanto, elaborou-se um trabalho de leitura e produção textual, com temas aplicados ao contexto social dos alunos, tais como o vício do uso da Internet e a importância e significados dos Sonhos. As atividades foram divididas em etapas: primeiramente, com leituras individuais e reflexões coletivas, posteriormente, foram apresentadas as formas de organização do gênero textual em estudo. Após isso, os alunos produziram uma primeira versão do resumo, seguida pela leitura desses textos, em que foram destacadas, na lousa, as principais ocorrências, como a falta de acentuação e problemas de ortografia. Apresentados os apontamentos, os alunos reescreveram os textos e, finalizado o procedimento de reescrita, notou-se que em cada etapa da produção textual eles participaram de atividades conscientes, concebendo o texto não como pretexto, mas como material social, que favorece a reflexão quanto ao uso da linguagem em diferentes contextos comunicativos. Palavras-chave: gênero textual, resumo, produção textual.

O PARALELISMO ENTRE IMAGEM E TEXTO Ivo Hirata de MEDEIROS (UEM, nível – G)

José Lúcio Franscisco da SILVA (UEM, nível – G) Josué Augusto da SILVA (UEM, nível – G)

José Luiz de ARAUJO (Orientador) Cada vez mais a utilização de imagens é relevante para a construção do sentido em um texto. O diálogo entre os textos verbais e não-verbais pode levar a uma melhor compreensão e interpretação textual pelos alunos. Esta comunicação

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deriva de um trabalho realizado com alunos da oitava série, do ensino fundamental de uma escola pública. Esses estudantes apresentaram, a princípio, dificuldades de abstrair conteúdos para a interpretação, para criar imagens a partir dos textos e para fazer as relações intertextuais. O conteúdo escolhido para a montagem do material buscou ater-se à premissa de que um texto além de ser lido, precisa ser visto. Para isso, pensou-se em uma metodologia progressiva que consistiu no trabalho com interpretação de fotografias, anúncios publicitários, poesia concreta, charges e tirinhas humorísticas. À medida que o trabalho foi sendo realizado, os alunos surpreenderam-se com a quantidade de elementos que se pode analisar em um texto publicitário, por exemplo. Essa abordagem foi uma tentativa de tornar o olhar desses alunos em um olhar mais crítico na análise textual. Palavras-chave: imagens, texto, interpretação.

O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESCRITA: O ENSINO POR MEIO DE GÊNEROS DISCURSIVOS

Aline DEOSTI Aécio Flávio CARVALHO(Orientador)

A escola brasileira contemporânea revela sérios problemas relacionados ao processo educacional. Uma das questões em destaque diz respeito aos conteúdos e aos métodos de ensino e de aprendizagem que estimulem a criatividade dos educandos. Esta comunicação parte do pressuposto que o trabalho com os Gêneros Discursivos pode funcionar como um instrumento adequado para levar o educando à reflexão sobre fatos cotidianos e, consequentemente, auxilie na formação de opiniões e princípios. Sendo assim, à luz da teoria bakhtiniana sobre gêneros discursivos tem-se o objetivo de contribuir com a discussão à respeito do processo de ensino e aprendizagem da língua, considerando que são muitas as propostas elaboradas dos estudiosos do assunto. As análises apresentadas por esse trabalho correspondem aos resultados colhidos a partir da observação de 6 aulas no ensino fundamental – 7ª série - da escola Santa Maria Goretti, de Maringá – o que corresponde a um período da disciplina de Estágio II do curso de Letras da Universidades Estadual de Maringá – confrontados com dados de revisão bibliográfica da teoria sobre gêneros discursivos. Sob essa perspectiva, conclui-se que a ação pedagógica a partir dos gêneros é um meio de aguçar a capacidade criativa e desenvolver a competência linguística dos educandos, desde que esse trabalho esteja inserido em um Projeto Temático que envolva uma totalidade de ações congregando momentos de estudos e planejamentos por parte dos professores. Palavras-chave: Ensino-aprendizagem; Gêneros Discursivos; Ensino fundamental.

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OS GÊNEROS: O ENSINO E O OBJETIVO EM FORMAR LEITORES E ESCRITORES

Ana Carolina Estevam SCANFERLA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Helaine Cristina MUNHOZ (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Michele Marques da COSTA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)

Esta comunicação objetiva relatar as experiências vivenciadas nas aulas de Ensino de Produção Textual, durante o período de regência de Língua Portuguesa, realizado numa das turmas do curso de Formação de Docentes, no Colégio Instituto de Educação Estadual de Maringá. Com as propostas crescentes para o trabalho com gêneros nas escolas, as aulas preparadas atenderam à demanda e à solicitação da professora da turma. Sabemos que, atualmente, alguns professores encontram dificuldades em trabalhar com gêneros. A prática costuma ser afeita a uma metodologia na qual ninguém aprende a considerar quem são os leitores. Dessa forma, não há uma reflexão sobre o tema, como colocar a ideia e transformá-la num texto. A proposta do trabalho com é que o aluno passe a vivenciá-la, porém, é necessário ensinar as suas características com o objetivo de formar leitores e escritores. É necessário fazer com que os alunos possam analisar as diferentes estruturas e funções dos textos como leitores e escritores. Nota-se que a posição adotada pelo professor perante os alunos é fundamental para que isso ocorra, no caso, a de um condutor para a compreensão da língua. Palavras-chave: ensino de produção textual, reflexão, compreensão

OS GÊNEROS VERBO-VISUAIS EM SALA DE AULA: REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE

Jefferson Gustavo dos Santos CAMPOS (UEM – 3.º Ano/Português-Inglês) Aécio Flávio de CARVALHO (Orientador)

A emergência dos gêneros multimodais na escola não é nova. Data da facilitação do acesso da população às mídias, cuja materialidade configura-se em conexões entre a linguagem verbal e as outras linguagens. Contudo, durante a observação de aulas de Língua Portuguesa em um 2.º ano do Ensino Médio, por ocasião do desenvolvimento do Estágio Supervisionado II, notaram-se alguns equívocos na abordagem pedagógica de gêneros verbo-visuais em sala de aula. Esta comunicação pretende refletir sobre as teorias metodológicas que norteiam o trabalho de leitura e produção textual utilizados por um professor de uma escola pública estadual, na cidade de Maringá, e o modo como tais concepções teóricas demonstram a globalidade de um problema epistemológico: o de que pouco ou quase nada se sabe sobre os parâmetros nos quais se deveria inscrever a prática docente no que se refere ao trato com as multimodalidades textuais que surgem durante os ensinos Fundamental e Médio. Para tanto, as reflexões propostas partirão de articulações e aproximações teóricas referentes a prática de leitura e produção textual na escola, e as que se reportam à abordagens pertinentes dos gêneros verbo-visuais. Por isso, elege-se como campo teórico a articulação entre

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a Análise de Discurso e a Semiótica peirceana, proposta por Ismara Tasso. Também, das contribuições da Teoria dos Gêneros Discursivos, para discutir especificidades pedagógicas no campo da leitura e da produção de textos constituídos por diferentes linguagens. Palavras-chave: gêneros verbo-visuais, prática docente, reflexão.

O TRABALHO COM OS GÊNEROS NOTÍCIA E RESENHA EM TURMAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Renata de Siqueira CASSOLA (UEM – 4º Ano/Português/Inglês) Rogério Nascimento BORTOLIN (UEM – 4º Ano/Português/Inglês)

Aparecida de Fátima PERES (Orientadora)

Este trabalho tem por objetivo relatar as nossas experiências no trabalho com gêneros textuais com alunos da 6ª série do Ensino Fundamental e 1° ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação Pedagógica da Universidade Estadual de Maringá (CAP-UEM). No trabalho desenvolvemos, respectivamente, jornal, notícia e charge (6ª série); e resenha crítica no 1º ano do Ensino Médio; realizados por meio do Estágio Curricular Supervisionado III do curso de Letras Português/Inglês da Universidade Estadual de Maringá. Intencionando proporcionar o contato/conhecimento dos alunos com os gêneros mencionados, realizamos uma prática de reconhecimento do gênero; sua função social; identificação de suas particularidades, tanto formais quanto estruturais; e por fim uma produção, no gênero notícia, que ficou exposta no painel do colégio. Com o gênero resenha, além das já supracitadas práticas, tomamos o filme Crepúsculo como objeto a ser resenhado pelos alunos. Relataremos como foi nossa experiência, sendo esse o nosso primeiro contato docente em uma sala de aula real, o planejamento das aulas, a escolha dos textos, bem como a dos exercícios propostos, a relevância do trabalho com esses gêneros, a receptividade dos alunos com relação a tais gêneros, e os resultados verificados por meio das produções desenvolvidas que visaram investigar a compreensão deles ao produzir esses determinados tipos de texto. Palavras-chave: trabalho com os gêneros notícia e resenha, planejamento das aulas, resultados verificados.

O TRABALHO PEDAGÓGICO COM CLASSIFICADOS EM SALA DE AULA – 5ª SÉRIE

Ana Carolina Carolina COLUCCI (UEM Letras Noturno Port/Ing) Elisangêla de PAULA (UEM Letras Noturno Port/Ing)

Simone da Silva COLOMBO (UEM Letras Noturno Port/Ing) José Luiz de Araujo (Orientador)

Nesta comunicação relataremos as atividades pedagógicas realizadas na 5ª série F do Colégio Estadual João XXIII de Maringá, no segundo semestre de 2009, com

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o jornal, precisamente, o gênero textual classificados. O objetivo do trabalho com jornal (classificados) é provocar o interesse do público jovem pela leitura nas aulas de língua portuguesa. A abordagem foi realizada com o próprio caderno de notícias, expondo assim a realidade do mundo social, bem como figuras, curiosidades, em geral. Trata-se de um material, destinado à pessoas de todas as classes sociais organizado com linguagem simples, clara e sintética, porém carregada de intencionalidade. Proporcionou-se aos alunos a realização de exercícios de interpretação oral e escrita, com foco em análise de verbos, conhecimento de palavras próprias dos classificados e principalmente a identificação do gênero textual em questão. Dessa forma, os alunos sentiram-se à vontade para conhecer com maior precisão o caderno de classificados, seguido de exercícios de produção textual: cada um preparou um anúncio em sala e quando necessário, com auxilio do professor. Os anúncios produzidos foram expostos em mural na classe, para interação entre os colegas. Constatamos que os resultados da atividade foram muito bons em virtude da participação dos alunos e atestamos que o jornal é um forte aliado do ensino de língua portuguesa. Palavras-chave: Leitura. Classificado. Jornal. O USO DA IMAGEM NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA, UM RECURSO A SER

UTILIZADO EM SALA. Gláucia Talita AFONSO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Layza Silveira da SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Liliane Aparecida CASTELANI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Maria de Lourdes Grillo TÍLIO (Orientadora)

Esta comunicação objetiva relatar de forma sucinta as experiências vivenciadas durante a regência de língua inglesa, realizadas no Colégio Estadual Duque de Caxias, nas sextas e sétimas séries do ensino fundamental. Prevenidas das dificuldades que seriam encontradas diante de alunos que rejeitavam a disciplina de língua inglesa preparamos atividades que tinham o objetivo de despertar o interesse dos alunos de forma que estes não se sentissem obrigados a falar essa língua estrangeira (LE). Tentamos desmistificar possíveis conceitos preestabelecidos diante da LE Utilizamos-nos de imagens referentes aos conteúdos propostos, Fruit and Verggies e Junk Food, com o intuito de explorar e ampliar o vocabulário, juntamente com a habilidade oral e escrita. O uso de imagens contribuiu tanto no aprendizado e na memorização de novas palavras quanto no envolvimento dos alunos com esse conteúdo. A presença de cartazes coloridos deu a sala de aula uma nova alegria e ânimo aos alunos tão acostumados a falta de materiais específicos. Notamos que o uso de imagens no ensino de língua inglesa fornece muitos subsídios para a aprendizagem de língua estrangeira em especial a língua inglesa, visto o fato de sempre aprendermos melhor quando visualizamos o objeto estudado. Sendo assim, a importância do uso de figuras nas aulas de língua inglesa fez a equipe refletir sobre aulas observadas e as aulas que poderemos realizar com nossos alunos. Palavras-chave: Ensino em LE ,ensino fundamental, imagens.

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PRÁTICA DE ENSINO E APRENDIZAGEM: EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORES EM EDUCAÇÃO BÁSICA VOLTADA AOS GÊNEROS

TEXTUAIS Karen Lane SILVA (UEM – 4º ano/Português) Olivia Bruno LOTTI (UEM – 4º ano/Português)

Verônica Cardoso da SILVA (UEM – 4° ano/Português) Pedro NAVARRO (Orientador)

Com base nos pressupostos teóricos da Linguística Aplicada, este trabalho apresenta experiências de atividades relacionadas aos gêneros textuais propostas por acadêmicas do 4º ano de Letras, a partir do Projeto de Extensão Universidade sem Fronteiras – “Língua Portuguesa e Língua Inglesa: Integração do Homem à Sociedade”, desenvolvido com alunos de 5ª, 6ª e 7ª séries do Ensino Fundamental, do Colégio Estadual Rui Barbosa do Município de Jandaia do Sul – PR. Tais experiências apresentam as dificuldades encontradas pelos alunos das séries citadas, no que diz respeito tanto à interpretação quanto à produção dos textos propostos de acordo com os gêneros estudados. Durante a realização dos trabalhos, foi possível perceber que as dificuldades dos alunos estão presentes nos níveis elementares da compreensão, mesmo depois de terem exercitado diversas estratégias paralelas a proposta final. Tais dificuldades são notadas, também, em outras disciplinas. Segundo a direção da escola, elas são provenientes da vinda de alunos de outras escolas, que não tem o mesmo projeto de ensino adotado pela escola. Dessa forma, a sequência didática elaborada propõe atividades de leitura, interpretação, análise linguística e produção textual, enfim, um embasamento teórico e prático na interação social aluno – conhecimento - mundo. Encontramos dificuldades ao lidar com contextos reais de ensino, nos quais nem sempre as teorias se confirmam na prática. Palavras chave: ensino de língua materna; gêneros textuais; projeto Universidade Sem Fronteiras.

PRODUÇÃO TEXTUAL: NOVAS PERSPECTIVAS DE ENSINO Elaine Ferreira de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português)

Paula Corrêa da SILVA (UEM – 4º Ano/Português) Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)

Nesta comunicação realizamos uma reflexão sobre nossa regência nas aulas de Língua Portuguesa, ocorridas no Colégio Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, com os alunos do segundo ano do Ensino Médio. Durante as aulas, propusemos atividades de leitura e produção de texto, partindo das considerações de Geraldi, que diz que “para produzir um texto (em qualquer modalidade) é preciso que: a) se tenha o que dizer; b) se tenha uma razão para dizer o que se tem a dizer; c) se tenha para quem dizer o que se tem a dizer; d) o locutor se constitua como tal, enquanto sujeito que diz o que diz para quem diz (ou, na imagem wittgensteiniana, seja um jogador no jogo); e) se escolham as estratégias para realizar (a), (b), (c) e (d)”. (GERALDI, 1997, p.137). O objetivo das aulas foi o de estimular os conhecimentos prévios (SOLÉ, 1998) dos alunos quanto à leitura do tema apresentado a fim de que tivessem melhor condições de levantamento

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de informações para a produção textual. Enfim, para que dessa forma eles pudessem realmente ter o que dizer, pois esses conhecimentos serão usados tanto na hora da temida redação do vestibular quanto na vivência em sociedade. Sendo assim, em relação à experiência com a produção de textos, concluímos que os alunos se mostraram disponíveis a discutir o tema. Isso por ter ocorrido uma discussão prévia sobre o tema e por tratar-se de algo do cotidiano deles, com isso, conseguiram construir argumentos convincentes e adequaram-se a uma estrutura coerente, tanto ao comando da proposta de produção textual quanto à tipologia. Palavras-chave: estágio, língua portuguesa, leitura, produção textual.

REFLEXÕES ACERCA DO PROJETO “EM CAMPANHA” APLICADA AO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO

Aline Akiko GOBARA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Aline Jorge TAVARES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Ana Carolina THRUN (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Pedro NAVARRO (Orientador)

Com base nas experiências adquiridas por meio do Estágio Curricular Supervisionado III, o projeto aplicado em uma turma do primeiro ano do ensino médio, intitulado “Em Campanha”, mostrou-se muito eficaz e satisfatório tanto para a docente quanto para os discentes, uma vez que obteve resultados relevantes quanto ao grau de interesse e comprometimento desses. O objetivo do projeto foi produzir uma campanha comunitária para informar e persuadir a comunidade escolar a participar/colaborar. Para tanto, as professoras estagiárias solicitaram aos alunos que produzissem uma campanha publicitária em forma de cartaz, folder, folheto, utilizando-se dos diversos recursos característicos de tal gênero. Após a apresentação oral/explicativa de cada trabalho por seus respectivos grupos, os discentes desenvolveram também uma campanha oral, elaborando uma versão hipotética para ser veiculada pelo rádio. Dessa atividade, esta comunicação enfatiza o trabalho proposto com a sequência didática que possibilitou a referida produção oral, discutindo e comentando pontos relevantes e questionáveis, com o intuito de compartilhar e construir conhecimentos/experiências. Palavras-chave: sequência didática; campanha comunitária; reflexões acerca do ensino;

REFLEXÕES ACERCA DO PROJETO “MARINGÁ E O MEIO AMBIENTE” APLICADA AO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO

Maria Lúcia Guerra PRIMO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Rafael Antônio Bernabé ZENGO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Pedro NAVARRO (Orientador)

Com base nas experiências adquiridas por meio do Estágio Curricular Supervisionado III, o projeto aplicado em uma turma do primeiro ano do ensino

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médio, intitulado “Maringá e o Meio Ambiente”, mostrou-se muito eficaz e satisfatório, uma vez que obteve resultados relevantes quanto ao grau de interesse, comprometimento e participação dos alunos. O objetivo do projeto foi a produção uma carta argumentativa cujo intuito era a discussão da taxa que o prefeito do município pretende implantar para o tratamento do lixo da cidade. Para tanto, os estagiários deram procedimento a uma sequência didática que visou a contextualização dos alunos acerca da questão do lixo em Maringá, através de documentários em vídeo e textos diversos, e também a abordagem das características da tipologia argumentativa da linguagem, seus princípios e as inúmeras possibilidades de sua materialização em gêneros textuais com intenções distintas, porém com uma semelhança primordial: a linguagem enquanto meio de atuação social, em um uso que busca a adesão dos interlocutores ou destinatários, a argumentação. A carta argumentativa exigida ao fim da sequência didática foi o momento em que os alunos puderam dividir suas opiniões acerca da taxa sobre o lixo de Maringá, e defender seus argumentos perante um colega de classe, ao qual foi dada a tarefa de responder a carta que recebera, fazendo críticas ou sugestões à argumentação do colega. As duas atividades, tanto a carta argumentativa quanto a sua resposta, constituíram as avaliações dos alunos. Palavras-chave: sequência didática, carta argumentativa, argumentação.

REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO TRABALHO REALIZADO COM O GÊNERO TEXTUAL ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS.

Priscilla Kelly BRESSAN (UEM – 5o. Ano/Português-Inglês) Sheron KEISSILI (UEM – 5o. Ano/Português-Inglês)

Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)

O objetivo desta comunicação é o de apresentar e refletir sobre a última etapa da elaboração de uma sequência didática: a produção final. A sequência didática do gênero anúncio de classificados em língua inglesa foi aplicada em turmas de 6ª série do ensino fundamental do Colégio Estadual Santa Maria Goretti, na cidade de Maringá – PR, durante 10 horas/aulas. Nessa comunicação, serão apresentadas algumas atividades que precederam a proposta de produção escrita, bem como algumas das produções finais dos alunos do mencionado contexto. Na observação dos resultados, podemos constatar que, apesar das dificuldades encontradas pelos alunos na produção escrita do gênero proposto, eles puderam compreender a importância e a utilidade de se trabalhar a escrita de uma maneira contextualizada. Dessa forma, os alunos puderam perceber a importância de tal gênero, considerando-se sua circulação e seus possíveis leitores. Palavras-chave: Comunicação; Produção Final; Anúncio de Classificados.

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RELATO DE UMA AULA DE LITERATURA NO ENSINO MÉDIO: CONVERGÊNCIA DO TRADICIONAL COM O MIDIÁTICO

Simone LAURINDO (UEM - 4° ano / Português-Inglês) Tiago LENARTOVICZ (UEM – 4° ano / Português-Inglês)

Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)

O objetivo dessa comunicação é o de compartilhar parte da experiência vivida no estágio ministrado no Colégio Estadual Tomaz Edison de A. Vieira. O tema das aulas foi a produção literária que corresponde ao período denominado de Quinhentismo e contexto histórico da época, para a turma do 1° ano do Ensino Médio. Na turma do 2° ano do Ensino Médio, o tema das aulas foi a produção literária própria do período denominado Realismo, Naturalismo e Parnasianismo, traçando um paralelo com a escola anterior (Romantismo). Apesar de fazer uso da metodologia tradicional, por meio da utilização do livro didático, objetivou-se atender ao pedido da professora titular, a fim de não interromper os conteúdos que seriam trabalhados por ela. Essa parte da aula, foi conduzida por diversas leituras dos textos e imagens sob uma perspectiva crítica, estimulando a participação dos alunos em expor seus comentários a respeito do que foi lido para motivá-los a perceberem as características dos textos e para fazer o levantamento das outras interpretações possíveis nos textos. A etapa da aula na qual se foi além da metologia tradicional, realizou-se pela escolha do material complementar (recursos midiáticos – vídeo). Esta seleção foi feita com a pretensão de apresentar aos alunos de que maneira os textos produzidos naquela época têm servido de inspiração para outras manifestações artísticas dos dias atuais. Esta experiência abarcou contéudos necessários à formação prevista para o Ensino Médio, cobrada também nos Concursos Vestibulares, mas acima disso conteúdos que contribuem para a ampliação do conhecimento de mundo desses alunos. Como resultado, houve uma resposta satisfatória da turma e os recursos midiáticos comprovaram o poder de atração que exercem sob os jovens dessa geração. Palavras-chave: periodização literária, obras, características, livro-didático, mídia.

RELATO DE UMA AULA NÃO-TRADICIONAL DE GRAMÁTICA Cecília MORAES (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Marcelo FEITOSA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)

O objetivo desta comunicação é relatar e refletir sobre a experiência vivenciada no estágio de regência em Língua Portuguesa, realizado no Colégio Tomaz Edison de Andrade. Num primeiro contato com a sala de aula, uma turma de 7ª série do ensino fundamental, tivemos a realização de observações da classe e, logo, constatamos que se tratava de uma sala numerosa e bastante indisciplinada. A professora titular advertiu sobre o comportamento da sala, acentuando o fato de que os alunos não aceitavam aulas ministradas pelos professores de outras matérias, rebelando-se com bagunça, conversas e mau-comportamento. Em face desse histórico de indisciplina e, a partir da explanação

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de Possenti em relação a como deve ser o ensino de gramática, “[...] não se justifica tratar o ensino da gramática desarticulado das práticas de linguagem. É o caso, por exemplo, da gramática que, ensinada de forma descontextualizada, tornou-se emblemática de um conteúdo estritamente escolar, do tipo que só serve para ir bem na prova ou passar de ano – uma prática pedagógica que vai da metalíngua para a língua por meio de exemplificação, exercícios de reconhecimento e memorização de terminologia. (POSSENTI, 1996), decidimos preparar as aulas de sintaxe de forma não-tradicional. Procuramos levar o aluno a entender os conceitos de transitividade verbal, através de textos e excertos escolhidos de crônicas atuais, e buscamos fazê-los reconhecer a transitividade dos verbos por meio da análise gramatical, criando um contexto para a real apreensão do conhecimento. Apesar de ser uma turma problemática, o excelente trabalho realizado pela professora de português com os fundamentos da sintaxe permitiu que tivéssemos uma boa acolhida e condições propícias de trabalho. Baseamo-nos teoricamente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e em Possenti (1996). Palavras-chave: metodologia, análise gramatical, contexto, conhecimento.

RELATOS DE UM RELATÓRIO REFLEXIVO. Fernanda BOITO (UEM- 3º ano - Letras Inglês)

Sandra MOSER (Orientadora)

Uma vez inseridos em um contexto universitário, de formação de professores, torna-se fundamental termos a necessidade de conhecer o ambiente escolar. Esse conhecimento traz a tona muitos aspectos que nos fazem refletir como o entorno escolar pode influenciar no ensino/aprendizagem. Sendo assim, esta pesquisa se caracteriza por ser uma pesquisa de campo, de cunho explicativo e natureza qualitativa que teve como objetivo observar o entorno físico escolar e apresentar as reflexões geradas a partir dessa observação, assim como, os eventuais problemas e possíveis soluções. A observação foi realizada na cidade de Maringá, no primeiro semestre de 2009, no Colégio Dr. Gastão Vidigal, no período da noite. Os resultados demonstram que o Estágio Curricular Supervisionado I gerou inúmeras reflexões a cerca do ambiente escolar, suas falhas e suas influências. Pudemos compreender as deficiências que envolvem o sistema escolar público, como a falha de comunicação dentro da escola, o contentamento dos professores assim como sua formação. Além disso, observamos o relacionamento professor-aluno e como tudo isso influência no ensino/aprendizagem. Logo, concluímos que a observação do entorno escolar torna-se extremamente necessária para o professor em formação por propiciar a vivência em um ambiente escolar real e a reflexão a cerca dessa realidade. Palavras-chave: Formação de professor. Estágio. Reflexão.

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SCRAP: UMA PROPOSTA DE TRABALHO COM O GÊNERO TEXTUAL ONLINE NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Larissa Santana LOPES (UEM, 5º, Port/Ing) Lígia Maria FABRETTI (UEM, 5º, Port/Ing)

Márcia Tiemy Morita KAWAMOTO (UEM, 5º, Port/Ing) Carmen Ilma Belincanta BORGHII (Orientadora)

A fim de proporcionar aos professorandos oportunidades de vivenciar situações reais de ensino-aprendizagem durante seu processo de formação, a disciplina Prática de ensino de Língua Inglesa integra a grade curricular do curso de Licenciatura em Letras como meio de dar suporte teórico-metodológico e um mínimo de experiência àqueles que se preparam para o exercício docente. Situadas nesse contexto, este trabalho tem como objetivo relatar a experiência vivenciada durante o cumprimento de nosso Estágio de Docência, que teve como unidade e objeto de ensino textos do gênero scrap, realizado no Colégio Estadual Presidente Kennedy, nos meses de Junho e Julho do ano de 2009. Nosso trabalho fundamentou-se nas teorias dos Gêneros Discursivos e na Análise do Discurso de linha francesa, bem como na Lingüística Aplicada, que nos guiou ao trabalho com o gênero scrap com vistas à expansão do conhecimento dos alunos quanto aos aspectos relativos à linguagem e organização textual do gênero. A partir de tal experiência, concluímos que o momento de regência constitui um processo de amadurecimento pré-formação em que podemos aproximar-nos de contextos reais de ensino e aprendizagem, bem como delinear posturas ideológicas e metodológicas que pretendemos adotar em nossa prática docente. Palavras-chave: prática docente, ensino-aprendizagem, língua inglesa, scrap

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: DESCRIÇÃO Mariana de Souza CASTRO (UEM- 4º Ano /Português-Inglês)

Regiany Negretti de Abreu PEREIRA (UEM- 4ºAno/Português-Inglês) Pedro NAVARRO (Orientador)

Esta comunicação possui o objetivo de relatar as experiências vivenciadas nas aulas de produção textual durante o período de regência de Língua Portuguesa, no Colégio Estadual Duque de Caxias, realizado na 6ª série G. Segundo MARCUSCHI (2008) “É óbvio que se a escola tem como missão primária levar o aluno a bem se desempenhar na escrita, capacitando-a desenvolver textos em que o aspecto formal e comunicativo esteja bem conjugado, isto não deve servir de motivo para ignorar os processos da comunicação oral.” A partir desta afirmação construímos uma sequência didática, com a proposta de ensinar sobre o gênero textual descrição e finalizar com a produção textual. As aulas da sequência didática foram iniciadas com uma dinâmica, no qual os olhos dos alunos foram vendados, assim sua tarefa era adivinhar o objeto que palpava, tendo-o que descrever nos mínimos detalhes, desta forma o ensino se tornou atrativo, fazendo os participar, trazendo o resultado por nós esperado. A partir do tema principal, desenvolvemos características gramaticais da descrição, a fim de preparar os alunos para produção final, trabalhamos verbos de ligação, frases e predicados nominais e adjetivos. Ao adotarmos o ensino da gramática de maneira dinâmica, juntamente com o ensino de uma tipologia textual, houve um grande

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aproveitamento da classe, pois os alunos se interessaram de forma diferente por um assunto que eles não gostavam, nem mesmo davam importância. Deste modo verificamos que muito pode ser feito através do professor que prepara suas aulas de maneira dinâmica, que proporcione aos alunos espaço para sua comunicação, a partir do conhecimento que o mesmo já possui. Palavras - chaves: descrição, produção textual, dinâmica.

TEORIA E PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UM PARALELO CRÍTICO SOBRE A REALIDADE EM SALA DE AULA Ivana Franco RIBEIRO (UEM – 4º Ano – Português/Inglês)

Jéssika Assolari CARDOSO (UEM – 4º Ano – Português) Marcos MACAGNAN (UEM – 4º Ano – Português)

Annie Rose dos SANTOS (Orientadora) Partindo da observação realizada em ambiente de aula dos Ensinos Fundamental e Médio dos colégios estaduais maringaenses, como atividade de Regência dos graduandos do curso de Letras da UEM, focaliza-se neste trabalho a discrepância entre as soluções propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica e a real condição do aluno e do professor em sala de aula. Apresenta-se um panorama do ambiente escolar dos colégios supracitados, o qual será confrontado com algumas leis de diretrizes e bases a fim de se ilustrar a inviabilidade de se aplicar e praticar o que os documentos propõem. As atividades praticadas na Regência serão relatadas, destacando os pontos que permitiram constatar a divergência entre as propostas da Secretaria de Educação Fundamental Brasileira, a Secretaria de Educação do Estado do Paraná e o ambiente escolar. Os resultados dessa análise e sugestões de melhoria serão expostos. Descreve-se o ambiente escolar e o comportamento típico do alunado que o freqüenta, levando-se em conta seus interesses, o meio social em que se insere e seu comprometimento com as atividades escolares tendo como referência o seu desempenho em sala de aula e a viabilidade de aplicação dos conteúdos escolares de língua portuguesa. Palavras-chave: reflexão do estágio, dificuldades, ambiente escolar.

TRABALHANDO O GÊNERO “COMIC STRIP”: UMA FORMA DE

INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA Ana Paula de Castro SIERAKOWSKI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Andiara Maximiano de MOURA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Andressa IGNACIO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Carmem BORGHII (Orientadora)

Este trabalho tem por objetivo mostrar os resultados das experiências obtidas nas aulas de Língua Inglesa realizadas no período do estágio de regência, efetivado no ensino fundamental e no ensino médio do Colégio Estadual Presidente Kennedy. Visto que os gêneros textuais apresentam-se como instrumentos de ensino de suma importância para o ensino de língua inglesa, no estágio de

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regência, realizado em três salas do ensino fundamental (duas sextas séries e uma sétima série) e uma do ensino médio (um terceiro ano), aplicamos uma sequência didática com o gênero “tirinha”, ou “comic strip” a fim de levar os alunos a conhecerem esse gênero, usando como instrumento a língua inglesa. Ao adotar-se a sequência didática como método de ensino, visa-se exaurir todos os passos para a construção do gênero escolhido com o intuito de fazer com que os alunos realmente conheçam esse “outro tipo de texto”, rico em si e repleto de significados, conforme a teoria de Dolz e Schneuwly (2004), e ainda mais, trabalhar, por meio de tal gênero, a língua inglesa, que é o ponto de maior importância aqui. Os resultados evidenciaram que, nas interações ocorridas em sala de aula, os alunos foram capazes de desenvolver as quatro habilidades da língua: oralidade, escrita, audição e leitura, com ênfase maior na leitura e no conhecimento do gênero apresentado. Palavras chave: comic strip; gêneros textuais; língua inglesa.

UMA PROPOSTA PARA ENSINAR GREGÓRIO DE MATOS AOS ADOLESCENTES

Beatriz Pazini FERREIRA (UEM – 3º Ano/Português-Inglês) Evely Vânia LIBANORI (Orientadora)

A comunicação tem por objetivo expor um caso vivenciado em sala de aula do primeiro ano do Ensino Médio em uma Escola Pública de Maringá. Durante as atividades de observação do ensino de Literatura, constatou-se que os alunos não conseguiram entender a arte dos textos barrocos. O tratamento dispensado à linguagem pelo escritor barroco com o uso de hipérbatos, paradoxos, idéias tortuosas dificultaram o entendimento dos alunos. Ademais, os trabalhos de fixação do conteúdo pedidos pelo professor e, posteriormente, corrigidos pela estagiária, consistiram em uma “pesquisa” em que o aluno poderia falar, livremente, sobre o Barroco. O resultado foi uma série de trabalhos copiados da Wikipedia, ou seja, não houve, de fato, “pesquisa”. A contribuição dessa comunicação é apresentar uma proposta de trabalho com textos barrocos de Gregório de Matos que leve o aluno a compreender a arte do autor. A proposta mostra os passos iniciais segundo os quais o aluno pode entender por quais motivos o texto escrito se define como “Literatura”. Sendo assim, será elaborado um modelo de “pesquisa” em que não há possibilidade para o aluno copiar. Trata-se de levar o aluno a superar as dificuldades de entendimento do texto barroco e que envolve, em primeiro lugar, uma análise fundamentada nos níveis de estruturação do poema. Palavras-chave: Estágio. Ensino de Literatura. Gregório de Matos

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USO-REFLEXÃO-USO: UMA ABORDAGEM PARA O ENSINO DO PRESENT PERFECT

Natalia Gonçalves MOTERANI (UEM – 5º ano Português/Inglês) Pricila GAFFURI (UEM – 5º ano Português/Inglês)

Sandra MOSER (Orientadora)

De acordo com as teorias vygotskynianas, para que a aprendizagem e, consequentemente, o desenvolvimento ocorram, é preciso que o professor considere, primeiramente, a bagagem sócio-hitórico-cultural do seu aluno, isto é, o conhecimento espontâneo advindo de suas próprias experiências. Dessa forma, no contexto escolar, o professor, consciente do seu papel de sociabilizador dos conteúdos, deve levar em conta esse conhecimento espontâneo, assim como o de ordem cientifica para que um novo conhecimento seja construído, ocorrendo a transformação nas relações sociais. Assim, essa comunicação tem por objetivo apresentar os resultados obtidos durante a regência de Língua Inglesa no que diz respeito em como o tópico gramatical Present Perfect foi abordado, de acordo com a concepção uso-relfexão-uso. Para tanto, apresentaremos os passos delineados pelas estagiárias para que o ensino e a aprendizagem ocorressem de forma efetiva. Nesse contexto, a aplicabilidade uso-reflexão-uso do Present Perfect se deu em uma 8ª série do Ensino Fundamental da rede pública de ensino. Os resultados obtidos foram que ao partir do uso para a teoria e ao retornar para o uso percebeu-se um maior engajamento e uma maior reflexão por parte dos alunos, bem como um melhor desenvolvimento do processo de interação estagiárias – alunos, uma vez que já tendo um contato com a prática, ao apresentarmos a teoria os alunos já demonstravam uma certa familiaridade com ela. Portanto, quando se propõe esse tipo de trabalho, está se fazendo com que o aluno fique exposto a uma situação comunicativa concreta. Palavras-chave: conhecimento cientifico, conhecimento espontâneo, Present Perfect.