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Universidade Estadual de Maringá Departamento de Letras C C a a d d e e r r n n o o d d e e R R e e s s u u m m o o s s “Formação do professor de línguas: um campo alternativo de experimentação” 07/11/2007 a 09/11/2007 Maringá – PR

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Universidade Estadual de Maringá Departamento de Letras

CCaaddeerrnnoo ddee RReessuummooss

“Formação do professor de línguas: um campo alternativo de experimentação”

07/11/2007 a 09/11/2007

Maringá – PR

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V EPELPE Encontro de Profissionais do Ensino de Línguas Portuguesa e Estrangeira da UEM

07/11/2007 a 09/11/2007

Maringá - PR

“Formação do professor de línguas: um campo alternativo de experimentação”

CCaaddeerrnnoo ddee RReessuummooss Realização DLE – Departamento de Letras Apoio: • Setor de Tradução, Versão e Revisão de Textos em Língua Portuguesa – UEM/DLE

• Projeto “Exame de Proficiência em Língua Estrangeira” – UEM/DLE • PELI – Projeto de Extensão “O Ensino de Língua Inglesa” / UEM – DLE

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V EPELPE Encontro de Profissionais do Ensino de Línguas Portuguesa e Estrangeira da UEM

Universidade Estadual de Maringá

Reitor : Prof. Dr. Décio Sperandio Vice-Reitor: Prof. Dr. Mário Luiz Neves de Azevedo

Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes

Diretora: Profª Drª Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso Vice-diretor: Prof. Dr. Lúcio Tadeu Mota

Departamento de Letras

Chefe: Prof. Dr. Aécio Flávio de Carvalho Vice-Chefe: Profª Ms. Eliane Batista Coordenadora do Colegiado: Profª Drª Sandra Maria Coelho de Souza Moser Vice-coordenadora do Colegiado : Profª Drª Luzia Aparecida Berloffa Tofalini

Coordenação

Carmen Ilma Belincanta Borghi (DLE / UEM) Eliana Alves Greco (DLE / UEM) Luciana Cabrini Simões (DLE / UEM)

Comissão Organizadora

Aparecida de Fátima Peres (DLE / UEM) Jacqueline Ortelan Maia Botassini (DLE / UEM) Leila Maria Biazon (DLE / UEM) Lilian Cristina Buzato Ritter (DLE / UEM) Margarida da Silveira Corsi (DLE / UEM) Maria de Lourdes Grillo Tilio (DLE / UEM) Marines Lonardoni (DLE / UEM) Pedro Luis Navarro Barbosa (DLE / UEM) Sandra Maria Coelho de Souza Moser (DLE / UEM)

Observação editorial

Os resumos publicados são de responsabilidade de seus autores e respectivos orientadores, uma vez que não foi realizada revisão editorial.

As organizadoras

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SSUUMMÁÁRRIIOO

RREESSUUMMOOSS:: CCOOMMUUNNIICCAAÇÇÕÕEESS EE PPÔÔSSTTEERREESS A GRAMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ABORDAGEM REFLEXIVA Adriana Lopes de ARAÚJO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Elaine Stábile da SILVA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Miriam dos Reis de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Eliana Alves Greco (Orientadora) ........................................................................................................ TEXTO JORNALÍSTICO: UMA PROPOSTA DE ENSINO Alessandra Regina de Carvalho SEMPREBOM (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Clara Hanke ERCOLES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Rebeca Sabrina VAZ (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Eliana Alves GRECO (Orientadora) .................................................................................................... VIOLÊNCIA GERA VIOLÊNCIA: A RESPONSABILIDADE DO EDUCADOR NA SELEÇÃO DE TEXTOS PARA LEITURA EM SALA DE AULA Alex Aparecido da COSTA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Giselle Aparecida SOARES (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Lucinéia Scantamburlo PEREIRA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora) .......................................................................... REFLEXÃO E CONSTRUÇÃO DA INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA EXPERIÊNCIA Aline Almeida INHOTI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Bruna Dotta FAUSTINO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Criciely VIEIRA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Eliana Alves GRECO (Orientadora) .................................................................................................... A IMPORTÂNCIA DA REESCRITA NA PRODUÇÃO TEXTUAL Amanda Alves HIRATA (UEM – 4° ano/Português-Inglês) Célia Regina Lessa ALEIXO (UEM – 4° ano /Português-Inglês) Marines LONARDONI (Orientadora) ................................................................................................. GÊNERO EM FOCO: CONDIÇÕES PARA ELABORAR MATERIAL DIDÁTICO DA REGÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA Ana Carolina CORREA (UEM – 4º Ano/Português) Ângela Aparecida OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português) Claudemir Aparecido BIM (UEM – 4º Ano/Português) Marcio LIMA (UEM – 4º Ano/Português) Maria de Fátima SILVÉRIO (UEM – 4º Ano/Português) Marilza Schelles CESSO (UEM – 4º Ano/Português) Rejane RAMALHEIRA (UEM – 4º Ano/Português) Shirlei L. da Silva FREITAS (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) ....................................................................................

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A LIBERDADE E SEUS DESDOBRAMENTOS NAS PERSPECTIVAS DOS ALUNOS DE ENSINO MÉDIO: UM PARALELO ENTRE A REALIDADE BRASILEIRA E A NORTE-AMERICANA Ana Guadalupe de Mello CASTRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Camila Vilela NHAM (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Fernando César Mendes BARBOSA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Jonatan Gracioli do AMARANTE (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Luciana Cabrini SIMÕES (Orientadora) ............................................................................................. A UTILIZAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA Ana Lúcia Felipe da SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Eliane Gomes BELLODI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Jedidias Denardi MARTIN (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Maria de Lourdes Grillo TILIO (Orientadora) .................................................................................... INTERAÇÃO ALUNO-PROFESSOR: FUNDAMENTO BÁSICO PARA UMA BOA APRENDIZAGEM Ana Paula MIGNOLI (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Claudia Roberta de CASTRO (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Danielle Cristina PEREIRA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora) .......................................................................... A DESMISTIFICAÇÃO DA LEITURA EM LÍNGUA INGLESA Anderson Akira Rosseto KOSUGI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Vania Carolina MAIA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Luciana Cabrini SIMÕES (Orientadora) ............................................................................................. CARTA DO LEITOR EM SALA DE AULA Anderson Damião SOARES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Cleidiani dos Santos LIMA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Eliana Alves GRECO (Orientadora) .................................................................................................... O DEBATE ENQUANTO INSTRUMENTO DIDÁTICO NO PROCESSO INTERACIONISTA DE ENSINO Ângela Cristiane LELI (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Dasy Meira SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Fernando da Silva ALBUQUERQUE (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora) .......................................................................... EXPECTATIVAS QUANTO ÀS ATIVIDADES DE LISTENING NO ENSINO DE JOVENS E ADULTOS Ângela Francine FUZA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Danielly TANAMATI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Renata MANTELO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmen Ilma Belincanta BORGHI (Orientadora) ...............................................................................

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UMA REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: O PERCURSO DE UM CARRO Anna Paula KRASNHAK (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Claudia T. CARDOSO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Giselle R. RIBEIRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Nathalia C. ESTEVES (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Poliana da Silva LACHI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmen Ilma Belincanta BORGHI (Orientadora) ............................................................................... UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO DE LÍNGUA MATERNA COM O GÊNERO RESENHA DE CD Ariadne Paula CUSTÓDIO (UEM – 4º Ano/Português) Francielle Ribeiro de ANDRADE (UEM – 4º Ano/Português) Rosimeire Rocha HLUCHOW (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) .................................................................................... O GÊNERO: HISTÓRIA EM QUADRINHOS Camila Zaguini SILVA (UEM – 4º Ano/Português) Claudia Roberta M. MOREIRA (UEM – 4º Ano/Português) Fabrício Augusto BARIANO (UEM – 4º Ano/Português) Maria Ap. Cotrim MODESTO (UEM – 4º Ano/Português) Renata Carvalho de Albuquerque CAMPOS (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) .................................................................................... CURSO DE LEITURA NO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA DE LÍNGUA INGLESA: A RECEPTIVIDADE DOS ALUNOS Cleidiane PEREIRA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Fabíola Luciane Bueno SERPA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Marcia Beatriz MONTANHANA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Maria de Lourdes G. TILIO (Orientadora) .......................................................................................... O PAPEL DA PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO APRENDIZAGEM DO GÊNERO PUBLICITÁRIO Cleiton Vieira de ASSUNÇÃO (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) .................................................................................... O TEXTO PUBLICITÁRIO NO SUPORTE PANFLETO Cleverson Ruzzene GOMES (UEM – 4º Ano/Português) Jaquelina KUTSUNUGI (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PEREZ (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) .................................................................................... O TRABALHO EM TIME NA PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA Cristina Araújo de FARIAS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Débora Salassar de ALMEIDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Maria de Lourdes Grillo TÍLIO (Orientadora) ....................................................................................

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ESTÁGIO DE PRÁTICA DE ENSINO EM LÍNGUA INGLESA: UMA (DES) MOTIVAÇÃO NA SALA DE PROFESSORES Danielle B. dos SANTOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Lígia de Amorin NEVES (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Silvana CAMILO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora) ...................................................................... A PROPOSTA SOCIOINTERACIONAL DE ENSINO DE GÊNERO TEXTUAL NO LIVRO DIDÁTICO Débora Salassar de ALMEIDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmen Ilma Belincanta BORGHI (Orientadora) ............................................................................... IDENTIDADE DO JOVEM E A MÍDIA Deise Vieira dos SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Raquel de Freitas ARCINE (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro Luis Navarro Barbosa (Orientador) ........................................................................................... FORMAÇÃO DO PROFESSOR: COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DOCENTE Dircilene Aparecida da SILVA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Maria do Carmo de Oliveira BATISTA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Maria Lucilene de VASCONCELOS (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora) .......................................................................... CRITICIDADE, CRIATIVIDADE E O USO DO IMPERATIVO: DA LEITURA À PRODUÇÃO DO GÊNERO PROPAGANDA Eduardo Bueno da COSTA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Fernanda de ANDRADE (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Mariana Casal GARCEZ (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Eliana Alves GRECO (Orientadora) .................................................................................................... A ATIVIDADE DE PRÉ-LEITURA NA CONSTRUÇÃO DO LEITOR PROFICIENTE: O ENGAJAMENTO EM QUESTÃO Elene Cristina dos SANTOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Emerenciana Cristina Galdino Brites CAMPOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rosangela Jovino ALVES (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Maria de Lourdes G. TILIO (Orientadora) .......................................................................................... O MONTRO DA LEITURA EM LE Elisangela de Carvalho ITO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Michely Fernandes de MATTOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Paula Valéria TOLEDO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Leila Maria BIAZON (Orientadora) .................................................................................................... ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO DE LEITURA EM LÍNGUA INGLESA: UMA PROPOSTA PARA A PRÉ-LEITURA Elisangela OTAVIANO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Fabricia Souto CRUZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Francieli Aparecida MUNIZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Leila Maria BIAZON (Orientadora) ....................................................................................................

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A PARTICIPAÇÃO E INTERAÇÃO DO ALUNO NA APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA Elizandra Spacki (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmen Ilma Belincanta BORGHI (Orientadora) ............................................................................... WWW.MATERIALDIDATICO.COM.BR Érica Daniele SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Ester Regina SCHIMIDT (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Lívia Vieira LOLIS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Luciana Cabrini SIMÕES (Orientadora) ............................................................................................. ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS ALUNOS, COMPARANDO O ANTES E O DEPOIS DA REGÊNCIA Érica Fernanda ORTEGA (UEM – 4º Ano/Português) Karyna Hrdina BIGETTI (UEM – 4º Ano/Português) Taíza Lopes LIMA (UEM – 4º Ano/Português) Valéria Guimarães CARDOZO (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) .................................................................................... A PRODUÇÃO DO GÊNERO CARTA DO LEITOR Fernanda Biazi de FREITAS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Rúbia Sabina MIRANDA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Eliana Alves GRECO (Orientadora) .................................................................................................... TEMAS DA ADOLESCÊNCIA DISCUTIDOS EM SALA DE AULA PARA A PRODUÇÃO DE TEXTOS Fernanda Cláudia CORREA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Mariana Tait ROMANCINI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro Luis Navarro Barbosa (Orientador) ........................................................................................... METÁFORAS NO PROCESSO REFLEXIVO DO PROFESSOR Fernanda de Carvalho DANHONI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Luiz Fernando Borges de OLIVEIRA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Melaine Brasil Silva PROFITA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Nathália Prieto de OLIVEIRA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora) ...................................................................... LEITURA E COMPREENSÃO DO GÊNERO CARTA FAMILIAR Fernanda Tonholi SASSO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Liana Claudia Meller da SILVA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Tiago CASTILHA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Eliana Alves GRECO (Orientadora) ................................................................................................... CONSTRUINDO A ARGUMENTAÇÃO Fernando SACHETTI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Hildegard Elisa BATISTA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Marinês LONARDONI (Orientadora) ................................................................................................

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A PRODUÇÃO DO GÊNERO CARTA COMERCIAL NO ENSINO FUNDAMENTAL Gabriela Pires CAMARGO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Ricardo Gomes da SILVA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Ricardo KIMURA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Eliana Alves GRECO (Orientadora) ................................................................................................... UMA ESTRATÉGIA DE INTERAÇÃO COM OS ALUNOS VIA MATERIAL DIDÁTICOGreicy Juliana MOREIRA (UEM – 4º Ano/Português-Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) .................................................................................... A PRODUÇÃO TEXTUAL NA AULA DE LÍNGUA FRANCESA Guilherme Rocha DURAN (UEM – 5º Ano/Português-Francês) Maheli Jaqueline Mota SCHIMIDT (UEM – 5º Ano/Português-Francês) Margarida da Silveira CORSI (Orientadora) ....................................................................................... METÁFORAS DE UMA OBSERVAÇÃO João Carlos Dias FURTADO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Paula Camila MESTI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rodrigo Alexandre REMOLLI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora) ...................................................................... COMO OS ALUNOS VIVENCIAM A REGÊNCIA: RELATOS DE ALGUMAS EXPERIÊNCIAS João Paulo ANGOTTI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Ronaldi Sergio CHAVES (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Willian ANDRÉ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Leila Maria BIAZON (Orientadora) .................................................................................................... COMPREENSÃO DO ALUNO SOBRE O GÊNERO RESENHA DE CD Jocélia Prado Silva TEOTONIO (UEM – 4º Ano/Português) Josiane Regina CANELLI (UEM – 4º Ano/Português) Luzia Fioravante RUIZ (UEM – 4º Ano/Português) Maria Aparecida da SILVA (UEM – 4º Ano/Português) Patrícia Andréa Amaral (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) .................................................................................... UMA AULA DE LEITURA COM OS GÊNEROS DISCURSIVOS CARTAZ E PANFLETO Ketelyn Sanchez COSTA (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) .................................................................................... O GÊNERO TEXTUAL PROPAGANDA COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LEITURA E DE PRODUÇÃO TEXTUAL Keyla Vieira da COSTA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Mara Hercos PERES (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Márcia Regina Sona BARBOSA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora) ..........................................................................

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UM PLANO DE AULA ALÉM DOS PLANOS DO PROFESSOR Leticia Toniete IZEPPE (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Tayza Cristina Nogueira ROSSINI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro Luis Navarro BARBOSA (Orientador) ..................................................................................... O TRABALHO COM A LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE PERIFERIA: ESTRATÉGIAS DE LEITURA – UMA FERRAMENTA PARA O VESTIBULAR? Líliam Cristina MARINS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rosiane Cristina de SOUZA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Sibele Tel SANTANA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmen Ilma Belincanta BORGHI (Orientadora) ............................................................................... ESTÁGIO DE REGÊNCIA: APRENDIZADO OU PROBLEMA? Lílian F. Soldivar de ALMEIDA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Maria da Glória Babeto CASADO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Marinês LONARDONI (Orientadora) ................................................................................................. PROFISSÃO: PROFESSOR, COM MUITO ORGULHO! Marcelo Koji NODA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Meri Kiyoko YOSHIDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora) ...................................................................... ESTÁGIO SUPERVISIONADO: UM MOMENTO DE REFLEXÃO Maria Cecília KÜHL (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Susana INÁCIO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Marinês LONARDONI (Orientadora) ................................................................................................. ELEMENTO EXTRATEXTUAL: UM CAMPO DE POSSIBILIDADES QUE O PROFESSOR DEVE EXPLORAR Maria Quitéria TURCIOS (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Marília Gabriela RÚBIO (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Michelle dos Santos SILVA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora) .......................................................................... O RECONHECIMENTO E A APLICAÇÃO DO GÊNERO TIRA POR ALUNOS DA 5º SÉRIE DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE MARINGÁ Marisa Fabiana FRITZEN (UEM – 4º Ano/Português) Rafael de Leon CARVALHO (UEM – 4º Ano/Português) Rosangela Gomes da SILVA (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) .................................................................................... A RECEPÇÃO DA LINGUAGEM FÍLMICA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Mônica Valéria IMBRIANI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Viviane Regina AMBRÓSIO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Marines LONARDONI (Orientador) ................................................................................................... O USO DE ATIVIDADES INTERATIVAS E LÚDICAS NO ENSINO–APRENDIZAGEM Natália BERTELLI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Paula da Conceição MITSUEDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Clarissa Schott PEIXOTO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmen Ilma Belincanta BORGHI (Orientadora) ...............................................................................

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A PRÁTICA DE ANÁLISE LINGÜÍSTICA EM AULAS DO ENSINO MÉDIO Pamella Regina de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português) Patricia Alves MEDEIROS (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) .................................................................................... O TRABALHO COM GÊNEROS ORAIS EM SALA DE AULA Priscila Felix de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português) Lilian Cristiane Garcia CIARDULO (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzzato HITTER (Orientadora) .................................................................................. HISTÓRIA EM QUADRINHOS NA ESCOLA: UMA INTERAÇÃO POSSÍVEL? Renata Carvalho de Albuquerque CAMPOS (UEM – 4º Ano/Português) Sônia Maria Vieira NEGRÃO (Orientadora) ....................................................................................... A ABORDAGEM DE TEMAS POLÊMICOS EM SALA DE AULA Talita ALVES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Tatiana COCENSA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Pedro Luis Navarro BARBOSA (Orientador) ..................................................................................... FAZENDO CENA: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ANÁLISE LINGÜÍSTICA E PRODUÇÃO TEXTUAL Thiago Saveda SEVERINO (UEM – 4º Ano/Português) Lilian Cristina Buzzato HITTER (Orientadora) ..................................................................................

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RREESSUUMMOOSS:: CCOOMMUUNNIICCAAÇÇÕÕEESS EE PPÔÔSSTTEERREESS

A GRAMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ABORDAGEM REFLEXIVA

Adriana Lopes de ARAÚJO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Elaine Stábile da SILVA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Miriam dos Reis de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Eliana Alves Greco (Orientadora)

Esta comunicação objetiva relatar as experiências vivenciadas nas aulas de Gramática durante o período de regência de Língua Portuguesa, realizado na 8ª série A, no Colégio de Aplicação Pedagógica – CAP. Observa-se que a gramática, muitas vezes, torna-se uma barreira no processo ensino-aprendizagem da língua materna. Entretanto, de acordo com Possenti (1996), “o mais importante é que o aluno possa vir a dominar o maior número possível de regras”. Tal afirmação reflete no posicionamento adotado pelo professor diante do ensino de gramática. Sabemos que, atualmente, alguns professores encontram dificuldades em construir o conhecimento de seus alunos sobre a gramática e que estes, por sua vez, vêem as aulas como desinteressantes e cansativas. No entanto, na regência de Língua Portuguesa, presenciamos o oposto. Ao adotar um método de ensino de gramática mais dinâmico, vimos que o aproveitamento e a motivação dos alunos superaram nossas expectativas. Desse modo, verificamos que o ensino de gramática, ao invés de estabelecer-se como um fator negativo para os alunos, transformou-se em uma aula agradável, atrativa e motivadora. Sendo assim, essa experiência mostrou que as aulas sobre o ensino de gramática podem ser dinâmicas, lúdicas e, ao mesmo tempo, realizar a construção do conhecimento no aluno. Nota-se que a posição adotada pelo professor perante os alunos é fundamental para que isso ocorra, no caso, a de co-construtor do conhecimento. O referencial teórico é baseado nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e em Possenti (1996). Palavras-chave: ensino de gramática, reflexão, comportamento.

TEXTO JORNALÍSTICO: UMA PROPOSTA DE ENSINO

Alessandra Regina de Carvalho SEMPREBOM (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Clara Hanke ERCOLES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Rebeca Sabrina VAZ (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Eliana Alves GRECO (Orientadora)

Neste trabalho, pretendemos fazer uma reflexão sobre nossa experiência obtida durante a Regência de Língua portuguesa, que foi realizada na 6ª série A, no período matutino, do CAP – Colégio de Aplicação Pedagógica, localizado na Universidade Estadual de Maringá. Considerando que o assunto estudado foi o texto informativo, preparamos as aulas com o objetivo de mostrar aos alunos os diferentes tipos e meios em que estes são propagados, sendo que o foco principal foi a notícia de jornal. No decorrer do estágio, propomos várias atividades, entre as quais leitura e produção textual. O conteúdo foi

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dividido da seguinte forma: primeiramente, levamos para a sala de aula diferentes textos informativos para leitura e discussão, sendo eles: uma notícia de jornal, duas matérias de revistas distintas e um folder sobre a dengue. Verificamos como é a estrutura de cada um e a diferença entre eles Para dar continuidade, os alunos leram e interpretaram uma notícia de jornal e, em seguida, produziram uma notícia jornalística. Ao término da produção, os textos foram recolhidos para revisão e devolvidos aos alunos, para que o reescrevessem. Após a refacção, os textos foram digitados e imprimidos, para que os alunos montassem um jornal, que foi fixado em um painel, no pátio da escola. Palavras-chave: produção textual, texto informativo, jornal.

VIOLÊNCIA GERA VIOLÊNCIA: A RESPONSABILIDADE DO EDUCADOR NA SELEÇÃO DE TEXTOS PARA LEITURA EM SALA DE AULA

Alex Aparecido da COSTA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Giselle Aparecida SOARES (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Lucinéia Scantamburlo PEREIRA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora)

A utilização de diversos tipos de textos para a leitura em sala é peça chave para auxiliar os alunos nas aulas de produção textual. Esses, estimulados pelo professor, deverão somar ao seu conhecimento prévio os subsídios fornecidos pelos textos trabalhados em sala de aula para a produção textual. O professor deve selecionar os textos observando o conteúdo a ser assimilado pelos alunos e a sua compatibilidade com a série na qual será trabalhado, verificando, cuidadosamente, o impacto e a influência que determinados textos poderão causar nos alunos. Baseados em nossas aulas de regência em uma turma de quinta série do ensino fundamental, observamos o alto grau de sugestionabilidade dos alunos, quando confrontados com um texto que apresentava pequenos traços de violência, mesmo tendo essa sido expressa de forma humorística. As produções textuais subseqüentes apresentaram, em vários casos, conteúdos tão ou até mais violentos do que aquele utilizado na aula de leitura que visava a uma produção textual. Com essa experiência, percebemos ser de grande importância a seleção responsável por parte do professor dos textos a serem trabalhados na sala de aula. No caso específico de textos que abordem ou contenham, mesmo que de forma cômica, a violência, o cuidado deve ser ainda maior, para evitar que a mesma não se torne uma banalidade no dia-a-dia da sala de aula ou até mesmo na vida do aluno. Palavras-chave: leitura, produção textual, violência.

REFLEXÃO E CONSTRUÇÃO DA INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA EXPERIÊNCIA

Aline Almeida INHOTI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Bruna Dotta FAUSTINO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Criciely VIEIRA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Eliana Alves GRECO (Orientadora)

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O estágio de docência em língua portuguesa foi realizado na 6ºsérie, turma B, do Colégio CAP. A regência, no referido período, proporcionou a interação professor-aluno e, com evidência, um crescimento positivo em relação à prática docente. Por conseguinte, no primeiro contato, é importante salientar que o ambiente inseguro e o pouco domínio exerceram um bloqueio inicial, porém passageiro, de tal interação. Entretanto, nas aulas posteriores, o maior contato com os estudantes, a segurança no conteúdo, a verificação e a adequação do plano de aula foram estímulos estabelecidos na prática docente. Além disso, pode-se ressaltar que a relação professor-aluno é construída em cada momento e, ainda, é impossível julgar o caráter de uma sala de aula apenas com um contato. A construção de tal relação é gradativa, paciente, requer atenção e comprometimento. Porém, é extremamente satisfatória e estimulante quando estabelecida. Nesse sentido, no primeiro encontro, foi impossível essa construção, contudo, nos demais, a interação e a transmissão de conteúdo efetivaram uma regência satisfatória. Por meio da experiência docente, foi visível que uma aula deve ser cativante e os alunos conquistados, tanto pela matéria, o modo de abordá-la, quanto pelos próprios professores. O objetivo do trabalho é expor as aulas ministradas no estágio de docência e analisar o crescimento qualitativo da interação professor-aluno. Não obstante, o trabalho enfoca o incentivo que a regência propiciou aos estagiários, a reflexão das aulas com criticidade e destaca a relação cativante que o professor necessita ter com os seus estudantes. Palavras-chave: reflexão, regência, interação professor-aluno.

A IMPORTÂNCIA DA REESCRITA NA PRODUÇÃO TEXTUAL

Amanda Alves HIRATA (UEM – 4° ano/Português-Inglês) Célia Regina Lessa ALEIXO (UEM – 4° ano /Português-Inglês)

Marines LONARDONI (Orientadora) Nesta comunicação pretendemos relatar a importância da reescrita na produção textual, fruto de nossa experiência no estágio de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, no Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Junior. Durante as aulas, a produção escrita foi tratada como um processo. A partir de discussões a respeito da evolução da imagem da mulher na sociedade e da análise de cartas de leitor, retiradas de revistas de circulação nacional, pedimos para que os alunos produzissem cartas de leitor como respostas aos artigos lidos em sala de aula. Antes da escrita, trabalhamos as características formais do tipo textual carta de leitor, bem como a importância de se usar argumentações coerentes na produção textual. Os textos foram produzidos em sala e a correção foi feita através de apontamentos de partes a serem melhoradas na etapa seguinte de reescrita. Percebemos que, com a reescrita, os alunos tiveram a oportunidade de reler os textos, refletindo a respeito do que poderia ser melhorado, mesmo havendo uma resistência inicial por parte dos alunos que afirmaram não estarem acostumados com esse tipo de abordagem em suas aulas de redação. Apesar da reação inicial, os alunos reescreveram os textos e quando os receberam de volta puderam perceber qual a finalidade da atividade proposta.

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Palavras-chave: produção textual, reescrita, processo.

GÊNERO EM FOCO: CONDIÇÕES PARA ELABORAR MATERIAL DIDÁTICO DA REGÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA

Ana Carolina CORREA (UEM – 4º Ano/Português)

Ângela Aparecida OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português) Claudemir Aparecido BIM (UEM – 4º Ano/Português)

Marcio LIMA (UEM – 4º Ano/Português) Maria de Fátima SILVÉRIO (UEM – 4º Ano/Português)

Marilza Schelles CESSO (UEM – 4º Ano/Português) Rejane RAMALHEIRA (UEM – 4º Ano/Português)

Shirlei L. da Silva FREITAS (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora)

Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora)

O presente trabalho tem por objetivo apresentar o processo de construção do material didático produzido para o ensino do gênero tira com os alunos das 6ª séries do Colégio Estadual Duque de Caxias na atividade de estágio de regência do curso de Letras da Universidade Estadual de Maringá. Em um primeiro momento relataremos como foi feita a seleção dos textos, os quais ajudaram no reconhecimento do gênero tira. Com o propósito de levar os alunos a diferenciar os suportes; HQ, Tiras de Gibi e Tiras Jornalísticas de forma que os mesmos possam internalizar o gênero proposto. Em um segundo momento mostraremos como foi constituído a organização e a escolha do material, quanto a disposição das atividades na apostila. Em um terceiro momento descreveremos quanto ao planejamento das aulas. Tratando dos aspectos abordados nos planos de aulas como: Objetivos, metodologia, conteúdos e avaliação. Planos estes que tiveram como objetivo mediar a produção escrita do material para o aluno. Em um quarto e último momento apresentaremos quanto a linguagem presente na apostila bem como fora disposto também o seu visual destacando o aspecto da formatação dos textos ( cores, fontes, tamanhos de letras, negrito, itálico e sublinhados) e a disposição das figuras e a elaboração da capa. Palavras-chaves: reconhecimento do gênero tira, planos de aulas, elaboração da apostila.

A LIBERDADE E SEUS DESDOBRAMENTOS NAS PERSPECTIVAS DOS ALUNOS DE ENSINO MÉDIO: UM PARALELO ENTRE A REALIDADE

BRASILEIRA E A NORTE-AMERICANA

Ana Guadalupe de Mello CASTRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Camila Vilela NHAM (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Fernando César Mendes BARBOSA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Jonatan Gracioli do AMARANTE (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Luciana Cabrini SIMÕES (Orientadora)

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Este trabalho pretende relatar a experiência do estágio de regência de língua inglesa no Ensino Médio de uma escola estadual em Maringá, cujas aulas tiveram seu conteúdo pautado sobre os temas liberdade e adolescência. As aulas elaboradas e ministradas consistiam em quatro etapas. O warm-up inicial foi desenvolvido em forma de quiz, com perguntas relacionadas a animais-símbolo da liberdade, estações do ano e horários do dia, com vocabulário bastante simples. Em seguida, foi utilizado um breve texto introdutório referente ao tema, de vocabulário mais elaborado. A atividade principal foi a leitura de uma pesquisa de opinião feita com adolescentes americanos e retirada de uma revista on-line, cujas perguntas e respostas foram discutidas, na tentativa de comparação entre os aspectos da vida adolescente dos dois países. O fechamento da aula teve como atrativo uma música temática. Sempre permeadas por debates, as leituras dos textos em língua inglesa foram feitas sob a ótica do conhecimento prévio de cada aluno, seja este conceitual, resultado do convívio escolar e familiar ou de vocabulário, a partir de cognatos e associações semânticas. A participação dos alunos foi muito variada e significativa, o que levou a ricas reflexões acerca da linguagem e do aluno como ser social em constante evolução. Palavras-chave: adolescência, leitura, liberdade, língua inglesa.

A UTILIZAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Ana Lúcia Felipe da SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Eliane Gomes BELLODI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Jedidias Denardi MARTIN (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Maria de Lourdes Grillo TILIO (Orientadora) Sabe-se que o material didático desempenha um papel preponderante no ensino de Língua Inglesa. Pensando nisso, os estagiários de língua inglesa desenvolveram materiais didáticos para certas atividades que promoveram a interação aluno-professor. Tal interação é bastante valorizada e reforçada pelas teorias mais recentes sobre aquisição de língua estrangeira. Nas salas de aula do ensino fundamental constata-se normalmente a subserviência ao livro didático e o cerceamento da voz dos alunos. Na perspectiva de modificar esse quadro os estagiários propuseram produzir um material diferente do livro didático que os auxiliasse a construir o aprendizado junto com os discentes. Com esta experiência, puderam vivenciar a valorização dos recursos didáticos no desenvolvimento das habilidades visuais, auditivas e psico-emotivas dos alunos. Os resultados obtidos dessa experiência é o que os estagiários querem compartilhar com aqueles a quem possa interessar. Palavras-chaves: material, motivação, aprendizado.

INTERAÇÃO ALUNO-PROFESSOR: FUNDAMENTO BÁSICO PARA UMA BOA APRENDIZAGEM

Ana Paula MIGNOLI (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

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Claudia Roberta de CASTRO (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Danielle Cristina PEREIRA (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora) Os problemas relacionados com a educação são muitos e do conhecimento de todos os profissionais voltados ao ensino. No entanto é preciso lembrar que apenas culpar o Estado ou a falta de interesse dos alunos nos leva a esquecer o papel fundamental do professor enquanto possuidor de meios para despertar nos alunos a vontade de aprender. No estágio que desenvolvemos em uma primeira série do ensino médio no Colégio de Aplicação Pedagógica, buscamos, o tempo todo, entender o que os alunos queriam de nós para que não caíssemos no erro comum de passar um conteúdo de forma que não lhes despertasse o interesse. Ao se planejarem as aulas, é preciso ter o cuidado de se levar para a sala textos com assuntos atuais e apropriados à série a que se destinam, de modo a levar os alunos a participarem de forma produtiva das aulas. Os meios por nós utilizados para ministrarmos o conteúdo foram todos fornecidos pela escola, como o vídeo cassete, a televisão e o aparelho de som. Sendo assim, é totalmente possível elaborar uma aula com motivação (música, filme,...), já que a maioria das escolas estaduais possuem esses instrumentos de apoio ao professor. Motivando os alunos, eles participam e interagem, com vontade de aprender. A elaboração de um material diferenciado e motivador, o respeito e o interesse em ouvir o que cada aluno tem a dizer, independentemente do grau de conhecimento prévio de cada um, pode propiciar uma interação aluno-professor capaz de permitir um trabalho produtivo e de despertar o desejo de aprender.

Palavras-chave: interação, motivação, aprendizagem.

A DESMISTIFICAÇÃO DA LEITURA EM LÍNGUA INGLESA

Anderson Akira Rosseto KOSUGI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Vania Carolina MAIA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Luciana Cabrini SIMÕES (Orientadora)

O assunto para esta comunicação foi escolhido a partir do que nos foi proposto como tema para o estágio de regência de língua inglesa no Ensino Médio: trabalhar estratégias de leitura com os alunos que estão se preparando para o vestibular. O nosso intuito era mostrar aos alunos que ler textos em língua inglesa não é tão difícil como imaginam. As turmas que tiveram estas aulas foram divididas em quatro ou cinco grupos, já que estes eram os números de estagiários em sala. Em cada grupo iniciamos a nossa aula com um “warm- up” referente à desmistificação do ato de ler. Para este fim, foram utilizadas figuras para representar o bom e o mau leitor. Depois disso, para iniciar a leitura dos textos em língua inglesa, trabalhamos com figuras referentes ao assunto, com o propósito de ativar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema escolhido: serviços disponíveis na Internet. Com a entrega dos textos, muitos dos alunos ficaram “assustados” e logo disseram que não conseguiriam ler. Porém, aos poucos, com a ajuda do professor e com a utilização de algumas das estratégias de leitura (ativação do conhecimento prévio ou de mundo do aluno em relação ao assunto trabalhado, palavras cognatas, etc.), os alunos foram percebendo que a leitura em língua inglesa é algo muito

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próximo da realidade deles. Assim, o objetivo desta comunicação é relatar a experiência com o trabalho de leitura e refletir sobre alguns dos resultados alcançados com tal prática. Palavras-chave: leitura em língua inglesa, estratégias, ensino.

CARTA DO LEITOR EM SALA DE AULA

Anderson Damião SOARES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Cleidiani dos Santos LIMA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Eliana Alves GRECO (Orientadora)

O objetivo deste pôster é relatar o processo de produção do gênero carta do leitor no estágio de regência no Ensino Médio. Primeiramente, os alunos do 2º EMB matutino do CAP-UEM interpretaram e discutiram uma matéria da revista Super Interessante intitulada “O vilão virou herói”, que tratava do assunto usina nuclear. Posteriormente, a partir da leitura das “cartas dos leitores” sobre a matéria em questão, os alunos compreenderam as condições de produção e a estrutura composicional do gênero carta do leitor. Em um segundo momento, foi lhes entregue outro artigo da mesma revista intitulado “Faça-se a luz”, que apresentava um outro tipo de fonte de energia. Após debaterem e compararem este texto com o anterior, cada aluno produziu uma carta do leitor sobre o assunto, a qual seria encaminhada à redação da revista. Com a correção das produções, notamos o uso excessivo de vírgulas e dos conectivos “e” e “pois”, que as deixava extensas e repetitivas, bem como a falta de elementos coesivos que ligassem melhor as idéias. Diante desses problemas, trabalhamos a coerência e a coesão textuais, a partir de dois textos que não apresentavam esses elementos e de trechos das produções dos próprios alunos. Ao lerem e discutirem os textos, eles perceberam a importância dos conectivos, compreendendo como se produz um texto coeso e coerente. Na refacção, os alunos colocaram em prática o que aprenderam, tornando suas produções textuais mais claras e objetivas. Palavras-chave: produção textual, carta do leitor, refacção.

O DEBATE ENQUANTO INSTRUMENTO DIDÁTICO NO PROCESSO INTERACIONISTA DE ENSINO

Ângela Cristiane LELI (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Dasy Meira SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Fernando da Silva ALBUQUERQUE (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora)

As práticas tradicionais de ensino pautadas sobre a visão ultrapassada de que o professor possui o domínio absoluto de conteúdo, enquanto os alunos funcionam como meros ouvintes, têm demonstrado pouco sucesso na conjuntura educacional moderna. Visto isso, instigamo-nos a buscar instrumentos que enriquecessem o trabalho em sala de aula. Pretendemos descrever uma experiência vivenciada no estágio de Prática de

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Ensino de Língua Portuguesa: a utilização do debate, em sala de aula, como gênero textual auxiliar para o processo de leitura e de produção textual – sob uma ótica interacionista – e sua contribuição para estimular o processo reflexivo dos alunos, além de promover um estreitamento das relações interpessoais em sala de aula. Acreditamos que a promoção de atividades como o “debate” no contexto educacional seja uma ferramenta importante na abordagem de alguns aspectos relativos a tipologias textuais, como dissertação e argumentação, uma vez que torna possível a avaliação do conhecimento prévio e do nível de abstração dos alunos em relação ao conteúdo apresentado. Faz-se importante, ainda, salientar a necessidade do diálogo professor/aluno para a construção conjunta do conhecimento, pois a prática docente deve sempre estar atenta ao saber prévio do aluno, às suas contribuições ao saber do professor e ao que pode culminar a partir da interação desses conhecimentos: novas formas de pensar. Palavras-chave: interacionismo, debate, processo reflexivo.

EXPECTATIVAS QUANTO ÀS ATIVIDADES DE LISTENING NO ENSINO DE

JOVENS E ADULTOS

Ângela Francine FUZA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Danielly TANAMATI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Renata MANTELO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmen Ilma Belincanta BORGHI (Orientadora)

O ensino - aprendizagem de Língua Inglesa demanda o desenvolvimento de habilidades comunicativas como writting, speaking, reading e listening, que devem ser adquiridas em um conjunto pedagógico, dando ênfase àquelas que os estudantes necessitam desenvolver para o aprendizado da língua. Sendo assim, este trabalho visa relatar uma experiência de ensino de língua inglesa acerca de atividades de listening, uma vez que a professora efetiva nos havia mencionado que esta habilidade era pouco praticada no contexto onde desenvolvemos o estágio. A regência foi realizada, durante oito horas/aula, com os alunos do Ensino de Jovens e Adultos (EJA), referente ao ensino fundamental (curso), da cidade de Maringá - PR. As aulas enfocaram o ensino e a aprendizagem do simple present e, para tal, selecionamos três atividades de listening, que contemplassem o assunto. Buscamos exercícios elementares, pois com base em nossa observação, criamos a expectativa de que os alunos apresentariam dificuldades no entendimento da língua inglesa. Contudo, essa crença pessimista a respeito dos estudantes foi alterada, haja vista que, durante as aulas, eles conseguiram participar e, principalmente, compreender o que era dito em outra língua. Desse modo, a partir da regência, repensamos as expectativas que nortearam o planejamento das aulas, fazendo com que víssemos que os alunos são capazes de se desenvolver e crescer no aprendizado da língua estrangeira, quando recebem do professor-mediador estímulo para aprender e realizar atividades, promovendo sua participação ativa em sala de aula e o uso efetivo da segunda língua em sala de aula. Palavras-chave: listening, língua inglesa, ensino.

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UMA REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: O

PERCURSO DE UM CARRO

Anna Paula KRASNHAK (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Claudia T. CARDOSO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Giselle R. RIBEIRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Nathalia C. ESTEVES (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Poliana da Silva LACHI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmen B. BORGHI (Orientadora)

O presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados de sessões reflexivas acerca do estágio de docência e mais especificamente da disciplina de Prática de Ensino de Língua Inglesa, realizadas no quinto ano do curso de Letras da Universidade Estadual de Maringá. Para tanto, foram utilizados como base teórica os textos discutidos em sala de aula no decorrer do ano, privilegiando-se a visão do professor reflexivo (CORACINI & BERTOLDO, 2003; PERRENOUD, 2002). Dessa forma, desenvolvemos uma reflexão por meio de uma metáfora ilustrada que considera a forma como foi trabalhada a disciplina. Para isso, usamos uma analogia de um carro em uma avenida com semáforo, que determina a velocidade e as paradas do veículo. Dessa forma, concluímos que o processo de ensino-aprendizagem desenvolvido na Prática de Ensino, além de complexo, é de fundamental importância para a formação do acadêmico como futuro profissional. Palavras-chave: prática de ensino, sessões reflexivas, metáforas. UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO DE LÍNGUA MATERNA COM O GÊNERO

RESENHA DE CD

Ariadne Paula CUSTÓDIO (UEM – 4º Ano/Português) Francielle Ribeiro de ANDRADE (UEM – 4º Ano/Português)

Rosimeire Rocha HLUCHOW (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora)

Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) O trabalho de regência desenvolvido no Colégio Estadual Duque de Caxias, com alunos da 7ª série do Ensino Fundamental, como exigência da disciplina Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do curso de Letras, da Universidade Estadual de Maringá, no ano de 2007, teve como proposta pedagógica o ensino de língua materna, à luz da perspectiva teórica dos gêneros do discurso, seguindo os PCN’s (2000) (Parâmetros Curriculares Nacionais). Assim, elaboramos um projeto de leitura e escrita do gênero resenha de CD, cujas produções textuais dos alunos foram apresentadas na Feira Cultural do colégio. Para tanto, na etapa do planejamento das aulas, estudamos e analisamos o gênero a ser ensinado, conforme a noção bakhtiniana de gênero, que reconhece três características inseparáveis e constituintes de qualquer gênero discursivo, a saber: o tema, a estrutura composicional e o estilo. No período de dez horas-aula, os alunos realizaram atividades de leitura, de escrita, auto-avaliação de sua escrita e após avaliação das estagiárias, uma

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atividade de reescrita, que tiveram o objetivo de criar condições favoráveis para que eles se apropriassem das características discursivas e lingüístico-enunciativas do gênero. Com o resultado final deste projeto podemos afirmar que o objetivo foi alcançado, pois a maioria dos alunos produziram uma resenha de CD, atingindo o objetivo comunicativo deste gênero, mantendo sua estrutura básica e utilizando recursos lingüístico-enunciativos adequadamente. Palavras-chave: gênero, resenha de CD, ensino de língua materna.

O GÊNERO: HISTÓRIA EM QUADRINHOS

Camila Zaguini SILVA (UEM – 4º Ano/Português) Claudia Roberta M. MOREIRA (UEM – 4º Ano/Português)

Fabrício Augusto BARIANO (UEM – 4º Ano/Português) Maria Ap. Cotrim MODESTO (UEM – 4º Ano/Português)

Renata Carvalho de Albuquerque CAMPOS (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora)

Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora)

O presente trabalho tem como objetivo utilizar-se dos próprios recursos da história em quadrinhos para falar dela própria como gênero textual. A apresentação baseia-se na valorização do imagético proposto pela HQ como forma de interação e interesse pela leitura e produção textual, resultando na confecção de tiras pelos alunos, que posteriormente, foram expostas em semana cultural. Serão apresentados os recursos utilizados durante o estágio e seus respectivos resultados. O referido conteúdo foi aplicado a duas turmas de 5ªs séries do Colégio Estadual Duque de Caxias, e seu planejamento curricular foi voltado à concepção de leitura da história em quadrinhos, à explanação dos elementos que constituem a HQ, a saber: estrutura de história em quadrinhos, locais de circulação, diferenciação entre textos verbais, não-verbais e mistos, histórias em quadrinhos e tira, tipos de balões, expressões faciais, onomatopéia e temática, e à produção de tira por meio da temática trânsito, também trabalhada em sala de aula. O material didático utilizado no estágio de docência foi produzido pelos estagiários e visaram uma exposição teórica acerca de HQ e tira e seus elementos constitucionais, exercícios de fixação do conteúdo trabalhado em sala de aula e sínteses para memorização desse conteúdo. Como base, a aulas fundamentaram-se na aplicação lúdica de conceitos e exercícios, bem como na leitura do gênero textual em questão. Palavras-chave: gênero, história em quadrinhos, leitura. CURSO DE LEITURA NO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA DE LÍNGUA INGLESA:

A RECEPTIVIDADE DOS ALUNOS

Cleidiane PEREIRA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Fabíola Luciane Bueno SERPA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Marcia Beatriz MONTANHANA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Maria de Lourdes G. TILIO (Orientadora)

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O objetivo deste trabalho é apresentar as técnicas de leitura aplicadas no estágio de docência para o Ensino Médio em turmas de 1º e 2º ano – realizado nos dias 10, 11, 17 e 18 de outubro de 2007, no Colégio Estadual João XXIII da cidade de Maringá, no período matutino, bem como falar da receptividade dos alunos em relação às aulas ministradas. O que pretendemos apresentar é se essas técnicas de leitura foram suficientes para que os estudantes compreendessem os textos trabalhados em sala de aula. Para a realização desse trabalho tivemos o embasamento teórico de autores como: Goodman (1967), Totis (1991), Silva (1995) entre outros. Em grupos de cinco a seis alunos por turma cada aluna-professora trabalhou com diversos tipos de textos sob o tema “relationship”, aplicando as técnicas de scanning, skimming, prediction ,dentre outras, procurando desenvolver nos alunos a aptidão para a leitura. Ao final do estágio percebemos que cada aluno reagiu de maneira diferente em relação a compreensão do texto. A experiência levou-nos a concluir que o resultado depende do envolvimento do educando e da participação dele nas atividades propostas. Acreditamos que as técnicas de leitura são importantes, porém não foram suficientes para desenvolver a compreensão do texto devido ao curto espaço de tempo do estágio. Palavras-chave: técnicas de leitura, compreensão, texto. O PAPEL DA PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO

APRENDIZAGEM DO GÊNERO PUBLICITÁRIO

Cleiton Vieira de ASSUNÇÃO (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora)

Lílian Cristina Buzato RITTER (Orientadora) As novas práticas de ensino na aula de produção textual voltam-se para produção do gênero discursivo, sempre procurando compreender as condições de produção em que o gênero em estudo se dá, com o objetivo de criar uma proximidade do aluno com a materialidade lingüística estudada. Em nosso estágio de docência trabalhamos com a produção do gênero panfleto. Por se tratar de um gênero da esfera publicitária foi necessária uma contextualização da materialidade discursiva de tal esfera. Para isto, assim como para produção deste gênero publicitário, notamos o quão seria importante a seleção de material, principalmente do texto não-verbal, para tornar a aula mais atrativa e ao mesmo tempo motivar uma leitura crítica. Assim, ao pesquisar, encontramos algumas boas paródias de peças publicitárias que, para o sucesso da aula, despertaram o interesse dos alunos. Essas paródias de peças publicitárias viabilizaram uma leitura reflexiva sobre o funcionamento do não-verbal na publicidade. O resultado desta seleção de material foi muito satisfatório, os alunos participaram efetivamente da aula; com a ativação dos seus conhecimentos prévios pudemos realizar uma boa aula de leitura crítica dos textos, refletindo sobre as questões ideológicas presentes neles e o processo de produção de sentidos destes textos. Assim, o objetivo desta comunicação é compartilhar a prática de ensino desenvolvida no estágio de docência, em especial, a experiência bem sucedida de seleção de material. Palavras-chave: gênero publicitário, seleção de material, paródias.

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O TEXTO PUBLICITÁRIO NO SUPORTE PANFLETO

Cleverson Ruzzene GOMES (UEM – 4º Ano/Português) Jaquelina KUTSUNUGI (UEM – 4º Ano/Português)

Aparecida de Fátima PEREZ (Orientadora) Lilian Cristina B. RITTER (Orientadora)

Trata-se de estudos acerca do gênero texto publicitário veiculado por meio do suporte panfleto. Para a apreciação não superficial do gênero em questão contemplou-se elementos constitutivos do texto publicitário, tais como ideologias e apelos, os quais são usados como instrumentos de persuasão. Nesse sentindo, observa-se uma grande ênfase nas questões ideológicas em propagandas direcionadas, em especial, ao público jovem. Entende-se, dessa forma, que as ideologias e os apelos contidos em textos publicitários convergem diretamente para direcionar e principalmente moldar consumidores. Pesquisas mostram que a arte do convencimento está relacionada especialmente a fatores emocionais, sendo assim, Lopes Rossi aponta o erótico, o humor, a ambição, entre outros, como ferramentas que operam no sentido de induzir o consumo de determinado produto. Já no plano do suporte panfleto pode-se observar uma estrutura que serve à economia de recurso financeiro ao mesmo tempo em que possibilita atingir um grande público. O panfleto informativo, como instrumento de conscientização pública acerca de um problema para a sociedade, foi alvo de maior atenção para a presente pesquisa. Para fins didáticos, exploraram-se as condições de produção, ou seja, objetivo, público alvo e local de circulação, com o intuito de apoiar os alunos em uma posterior produção de panfletos. Palavras-chave: publicidade, apelo, panfleto. O TRABALHO EM TIME NA PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Cristina Araújo de FARIAS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Débora Salassar de ALMEIDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Maria de Lourdes Grillo TÍLIO (Orientadora)

A prática de ensino em Língua Inglesa (LI) nos proporcionou novas experiências na docência, seja relacionada à atuação do professor, ou à preparação para a prática pedagógica. Concernente à última, essa foi realizada em dois momentos: A primeira, no contexto de Ensino Fundamental, envolveu a formação de duplas ou trios com alunos-professores, e a segunda, no contexto do Ensino Médio, com grupos de cinco ou seis acadêmicos. O propósito desta comunicação, portanto, é apresentar as vantagens e desvantagens da prática de ensino nesses dois moldes, bem como suas semelhanças e diferenças, e, mais importante ainda, destacar/apontar a visão desses professores em formação quanto a essas duas práticas de ensino. Para tanto, foi aplicado um questionário aos acadêmicos envolvidos nessa prática, com o intuito de desvendar suas opiniões e aprendizado nessa experiência. Esse questionário abordou a reação dos alunos para o trabalho em time, o tipo de aprendizado propiciado, a relação afetiva dos

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acadêmicos para esse diferente formato de ensino e suas preferências. Os resultados serão apresentados nesta comunicação, bem como a justificativa da professora orientadora para a adoção desse sistema de trabalho na disciplina. Palavras-chave: docência, time, reflexão.

ESTÁGIO DE PRÁTICA DE ENSINO EM LÍNGUA INGLESA: UMA (DES) MOTIVAÇÃO NA SALA DE PROFESSORES

Danielle B. dos SANTOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Lígia de Amorin NEVES (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Silvana CAMILO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora)

Toda formação profissional necessita de um embasamento teórico e um outro prático, assim como acontece com a formação de professores. Esse requisito é possibilitado pela disciplina de Prática de Ensino em Língua Inglesa, uma vez que esse condiz com a formação em Letras Port/Ing pela Universidade Estadual de Maringá. Uma das fases do estágio consiste na observação de todo contexto escolar, a fim de ter um contato maior com a realidade para a qual o curso prepara futuros profissionais. Nesse sentido, a sala de professores torna-se um elemento importante para a observação, pois é o momento em que os profissionais da educação, quando não estão em sala de aula, relatam uns aos outros as vitórias e derrotas ao longo do dia de trabalho. Por isso, é relevante refletir sobre como a presença de futuros profissionais interferem na rotina desses professores, como esses observam aqueles, pois o que resulta dessa relação de experiências, nem sempre bem sucedidas, pode interferir na vivacidade daqueles que estão na iminência de exercer o seu papel. Neste trabalho busca-se refletir sobre a experiência das graduandas em Língua Inglesa pela Universidade Estadual de Maringá, focando, principalmente, a relação estabelecidas entre as expectativas destas com a realidade dos professores observados ao longo do estágio, na sala dos professores. Palavras-chave: motivação, experiências, professores. A PROPOSTA SOCIOINTERACIONAL DE ENSINO DE GÊNERO TEXTUAL

NO LIVRO DIDÁTICO

Débora Salassar de ALMEIDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmen Ilma Belincanta BORGHI (Orientadora)

Desde a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), os livros didáticos procuraram se adequar às propostas de tal documento, que tomam os gêneros textuais (GTs) como objeto de ensino sob um viés sociointeracional. Entende-se por viés sociointeracional o uso da linguagem em relação ao “outro”, de onde esse “outro” fala/escreve, bem como a intencionalidade desse sujeito, pois “ao se envolverem em uma interação tanto escrita quanto oral, as pessoas o fazem para agirem no mundo

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social, em um determinado momento e espaço, em relação a quem se dirigem ou a quem se dirigiu a elas” (BRASIL, 1998, p27). A questão reside, entretanto, em se os livros didáticos que dizem seguir a proposta dos PCNs estão adotando uma abordagem sociointeracional dos GTs ou se estes estão se configurando apenas como “pretexto” para o ensino da estrutura lingüística. Diante disso, o objetivo deste trabalho é discutir essa questão a partir da análise feita do livro didático (LD) de Ferrari & Rubin (2002), Inglês para o Ensino Médio, da série Parâmetros. Logo, teremos como foco o eixo GTs no LD, estabelecendo como “ponte” a reflexão da abordagem utilizada pelas autoras e a abordagem sociointeracional do documento. Acreditamos ser relevante aos professores em formação uma reflexão crítica concernente ao LD, pois entendemos que o mesmo está intrinsecamente ligado à qualidade de ensino. Palavras-chave: gêneros textuais, livro didático, abordagem sociointeracional.

A IDENTIDADE DO JOVEM E A MÍDIA

Deise Vieira dos SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Raquel de Freitas ARCINE (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Pedro Luis Navarro Barbosa (Orientador)

A formação da identidade do jovem através dos tempos vem sofrendo constantemente a influência da mídia. Nos últimos anos, a criação e valorização de um padrão de beleza quase inatingível por parte dos meios de comunicação têm influenciado de forma negativa a formação da identidade do jovem. Para dar aos alunos a oportunidade de analisar criticamente essa influência negativa e ter acesso a diferentes discursos sobre essa polêmica, fizemos do assunto o tema de nosso estágio de leitura e produção de textos. Nesta comunicação, pretendemos relatar e refletir sobre uma aula específica de nosso estágio de regência realizado no Colégio João XXIII, no segundo ano do Ensino Médio, período noturno. Na aula em questão, realizamos uma atividade de análise e discussão de diversos textos publicitários relacionados ao tema e, para elaboração dessa atividade, tivemos como base teórica os estudos sobre leitura discursiva em sala de aula e criticidade de Coracini (1995) e Silva (1998), vistos na disciplina de Prática de Ensino de Língua Portuguesa. No presente trabalho, nosso objetivo é apontar e discutir a metodologia utilizada na elaboração e desenvolvimento da atividade e os resultados obtidos. Palavras-chave: estágio, leitura discursiva, texto publicitário.

FORMAÇÃO DO PROFESSOR: COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DOCENTE

Dircilene Aparecida da SILVA (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Maria do Carmo de Oliveira BATISTA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Maria Lucilene de VASCONCELOS (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora)

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Apesar das várias propostas existentes no âmbito da Educação, percebe-se que os resultados continuam insatisfatórios, o que demonstra a necessidade de mudanças. Nesse aspecto, o professor torna-se um dos principais protagonistas dessa mudança; por isso, sua formação e sua prática têm sido motivo de estudos. Impossível falar em qualidade de ensino sem falar da formação do professor, questões essas que estão intimamente ligadas. A formação teórica e prática do professor poderá contribuir para melhorar a qualidade do ensino, visto que são as transformações sociais que irão gerar transformações no ensino. Há algumas décadas, acreditava-se que, quando terminada a graduação, o profissional estaria apto para atuar na sua área o resto da vida. Hoje a realidade é diferente, principalmente para o profissional docente. Esse deve estar consciente de que sua formação é permanente e integrada no seu dia-a-dia nas escolas. Estudos apontam que existe a necessidade de que o professor seja capaz de refletir sobre sua prática e direcioná-la segundo a realidade em que atua, voltando-se aos interesses e às necessidades dos alunos. Ele precisa conhecer as questões da educação, analisar as diversas práticas educacionais na perspectiva histórico-sócio-cultural, acompanhar o desenvolvimento do aluno nos seus múltiplos aspectos: afetivo, cognitivo e social e, ainda, refletir criticamente sobre seu papel diante de seus alunos e da sociedade. Munido desses saberes, habilidades e competências, os frutos serão colhidos no ambiente de sala de aula e fora dele. Palavras-chave: formação do professor, prática docente, ensino de qualidade. CRITICIDADE, CRIATIVIDADE E O USO DO IMPERATIVO: DA LEITURA

À PRODUÇÃO DO GÊNERO PROPAGANDA

Eduardo Bueno da COSTA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Fernanda de ANDRADE (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Mariana Casal GARCEZ (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Eliana Alves GRECO (Orientadora)

Os textos publicitários circundam, a todo tempo, a realidade social do homem pós-moderno e possuem diversificados desideratos, que podem perpassar desde a persuasão ao consumo até a propagação de ideologias. Trata-se de um gênero discursivo dotado de específicos enunciados, condições de circulação e produção, proporcionando, segundo Lopes-Rossi (2002), “uma rica associação de elementos de linguagem verbal e não-verbal”. Durante a regência, cientes dessas informações e do expediente de trabalhar o modo verbal imperativo com a sétima série, elegemos o gênero propaganda, como forma de despertar o domínio do funcionamento da linguagem, por meio das características típicas desse gênero. Nesse sentido, os alunos realizaram a leitura de anúncios de várias temáticas e em distintos suportes, considerando os tipos de propaganda e elementos, tais como: suporte, público-alvo, linguagem verbal e não-verbal, tema, apelos, marca e slogan. A segunda etapa consubstanciou-se pela produção do gênero propaganda social, um discurso voltado a esclarecer ou promover a participação em causas sociais. Munidos de matérias de apoio (como fotos, charges, capas de revista, poesias e pequenos textos informativos), sabedores do público-alvo, dos temas e da necessidade de amalgamar linguagem verbal e visual, os alunos construíram seus anúncios. Deveras, o objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta

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válida do uso do gênero propaganda, da utilização discursiva do modo verbal imperativo e de como esses estudantes se expressaram de modo crítico e criativo, verbal e esteticamente sobre assuntos polêmicos, a saber: miséria, corrupção, violência urbana, guerra, uso de preservativos, anorexia e preconceito. Palavras-chave: gênero discursivo, propaganda, linguagem.

A ATIVIDADE DE PRÉ-LEITURA NA CONSTRUÇÃO DO LEITOR PROFICIENTE: O ENGAJAMENTO EM QUESTÃO

Elene Cristina dos SANTOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Emerenciana Cristina Galdino Brites CAMPOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rosangela Jovino ALVES (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Maria de Lourdes G. TILIO (Orientadora) A experiência vivenciada no estágio de Pratica de Ensino de Língua Inglesa, durante o curso de leitura nas turmas do Ensino Médio, possibilitou verificar a importância da atividade de pré-leitura para a construção do leitor proficiente em Língua Inglesa. A primeira do projeto de leitura trabalhado pelos acadêmicos nas referidas turmas destinou-se à desmistificação da leitura, especialmente em Língua Estrangeira. Tal etapa teve por objetivo mostrar aos educandos que, apesar de afirmarem que não lêem, não gostam de ler e não entendem o que lêem, a leitura é parte de seu cotidiano e se dá nos mais diversos espaços e das mais diversas maneiras. Após essa etapa trabalhou-se a construção do leitor proficiente, onde a atividade de pré-leitura mostrou o seu papel essencial. Através dessa atividade o aluno pôde perceber sua capacidade de leitura em Língua Estrangeira, mesmo não conhecendo o significado de todas as palavras presentes no texto. Entende-se esse fato devido ao leitor ativar seu conhecimento prévio sobre o assunto, estabelecer relações entre a Língua Estrangeira e sua língua materna, utilizar os elementos não-verbais dentre outras estratégias, na tentativa de predizer sobre o que se trata o texto. Dessa forma, acontece o engajamento do leitor que no momento da leitura confirma ou refuta suas predições e constrói sua proficiência.

Palavras-chaves: pré-leitura; proficiência; engajamento.

O MONTRO DA LEITURA EM LE

Elisangela de Carvalho ITO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Michely Fernandes de MATTOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Paula Valéria TOLEDO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Leila Maria BIAZON (Orientadora)

A leitura é uma habilidade no ensino de língua inglesa que causa certa angustia e pré-conceitos nos alunos. Durante a regência da disciplina de Prática de Ensino de língua inglesa, foi ministrado aos alunos um mini-curso no qual houve a proposta da utilização das estratégias de leitura como recurso para uma compreensão textual mais dinâmica e eficaz. O objetivo deste pôster é ilustrar o caminho que o aluno percorre no processo de leitura de um texto em inglês. Será mostrado desde o impacto inicial dos alunos ao

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receber a proposta de ler em inglês sem o auxílio do dicionário, passando pelas estratégias de leitura, até o alívio diante da eficácia da leitura. Além disso, será enfatizado também outros recursos, como o conhecimento prévio do aluno, o significado de palavras chaves e a análise de figuras e ilustrações. Assim, uma das maneiras de trabalhar com a compreensão textual em sala de aula é através do uso de estratégias de leitura, como o skimming (processo de leitura rápida que tem por finalidade checar o sentido geral do texto) e o scanning (técnica usada para extrair apenas informações específicas do texto). Tal experiência levou os alunos/professores a concluírem que mesmo em um contexto escolar em que há dificuldade no ensino de língua inglesa, perante alunos com pouco conhecimento da língua, é possível motivá-los e conseguir um resultado positivo, desmistificando o monstro da leitura em LE. Palavras-chave: leitura em inglês, desmistificação, estratégia de leitura.

ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO DE LEITURA EM LÍNGUA INGLESA: UMA PROPOSTA PARA A PRÉ-LEITURA

Elisangela OTAVIANO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Fabricia Souto CRUZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Francieli Aparecida MUNIZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Leila Maria BIAZON (Orientadora)

Este trabalho tem por objetivo relatar a experiência vivida no Estágio Supervisionado de Língua Inglesa no Ensino Médio de uma escola pública, em que os professores regentes se caracterizaram de forma não usual de se vestir, para introduzir o assunto que seria abordado na prática de leitura. A fundamentação teórica para o preparo dessa atividade foi o texto Interação em aula de leitura: a atuação do aluno nas margens e no centro da construção da significação, de Marisa Grigoletto e o texto Relendo modos de ler a leitura, de Anna Maria Carmagnani. No trabalho de prática de leitura com os alunos, foram necessárias duas aulas. Na primeira, realizamos uma dinâmica de warm-up, onde os professores regentes entraram em sala com blusas do avesso, com camisetas ao contrário e com guarda chuva aberto. Essas estranhas caracterizações aguçaram a curiosidade dos alunos, estes que começaram a interagir sobre o assunto que seria abordado no texto, ou seja, as diversas situações humilhantes que os jovens vivenciam. A seguir, dividimos a sala em cinco grupos e iniciamos a prática de leitura. Na segunda aula, os alunos fizeram a compreensão e interpretação do texto, por meio de exercícios orais e escritos. Ao final dessa experiência, percebemos que através de diferentes dinâmicas os alunos conseguem compreender o texto com mais facilidade e, ao mesmo tempo, motiva os mesmos a participarem da aula. Palavras-chave: prática de ensino, warm-up, estratégias de leitura em Língua Inglesa

A PARTICIPAÇÃO E INTERAÇÃO DO ALUNO NA APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA

Elizandra Spacki (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

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Carmen Ilma Belincanta BORGHI (Orientadora)

Segundo Garton (2002), a iniciativa do aluno como uma tentativa de direcionar a interação de um modo que privilegie seus interesses e necessidades, conduz a uma melhor assimilação do input que é apresentado pelo professor quanto para o output dos estudantes. A participação do aluno nas aulas de Língua Inglesa é de suma importância, pois é através dela que o professor tem suporte para adaptar as atividades de acordo com os interesses da turma. O objetivo deste trabalho é relatar uma experiência vivida no estágio de docência aplicada no Ensino Médio, onde foi utilizada uma metodologia que teve por alvo realizar uma aula com a participação dos alunos, a fim de que demonstrassem seu nível de conhecimento referente ao tema para que as aulas fossem adaptadas à sua necessidade.Através desse método, foi possível atingir resultados satisfatórios, pois os alunos pareciam estar em uma brincadeira, onde, talvez até mesmo sem perceber, estavam aprendendo o nome das frutas em Inglês. Eles participaram ativamente respondendo o que sabiam e expondo suas dúvidas. Assim, o conteúdo pode ser adaptado de acordo com a necessidade da turma e, ao fim do estágio, ficou explícito que tanto o processo de memorização quanto a aquisição de conhecimento foram realizados com sucesso. Palavras-chave: interesses, necessidades, participação.

WWW.MATERIALDIDATICO.COM.BR

Érica Daniele SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Ester Regina SCHIMIDT (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Lívia Vieira LOLIS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Luciana Cabrini SIMÕES (Orientadora)

Este trabalho visa a exposição de uma experiência obtida através da confecção de material didático utilizado nas aulas de estágio de docência de língua inglesa. Esta etapa do estágio foi realizada em uma escola pública nas turmas de 2º e 3º ano do Ensino Médio. A confecção deste material foi elaborada a partir de um tema específico: serviços disponíveis na internet. Com enfoque principal na leitura, os textos foram trabalhados com o intuito de não favorecer a tradução e a decodificação do texto, mas sim a interpretação e a exploração de outras estratégias utilizadas no ato de ler, como: privilegiar o conhecimento prévio do aluno em relação ao assunto e aos conhecimentos lingüísticos (cognatos e palavras da língua estrangeira incorporadas na língua portuguesa). A aula iniciou-se com uma reflexão sobre leitura. Em seguida, para introduzir o tema da aula, foram utilizadas figuras que propiciaram uma discussão inicial para os alunos opinarem sobre o tema proposto. Foram escolhidos dois textos e desenvolvidas atividades sobre cada um deles. A receptividade dos alunos em relação ao material foi considerada positiva. Acreditamos que o tema contribuiu para que os alunos se sentissem motivados devido à proximidade do tema com o cotidiano deles. Palavras-chave: material didático, internet, leitura.

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ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS ALUNOS, COMPARANDO O ANTES E O DEPOIS DA REGÊNCIA

Érica Fernanda ORTEGA (UEM – 4º Ano/Português) Karyna Hrdina BIGETTI (UEM – 4º Ano/Português)

Taíza Lopes LIMA (UEM – 4º Ano/Português) Valéria Guimarães CARDOZO (UEM – 4º Ano/Português)

Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora)

Esse painel tem o objetivo de relatar a experiência que tivemos durante a regência, realizada no Colégio Estadual Duque de Caxias, com alunos do terceiro ano do Ensino Médio. O conteúdo trabalhado neste estágio foi a redação de vestibular da UEM, mais especificamente o texto dissertativo. Pretendemos retratar nesse painel a evolução alcançada pelos alunos, tanto no aspecto formal quanto de conteúdo das redações. Para isso, comparamos os textos produzidos em uma avaliação diagnóstica, aplicada no primeiro semestre deste ano, sem nenhuma explicação prévia e nem material de apoio, com as produções feitas após nossas aulas de regência, realizadas no segundo semestre. Essa comparação possibilita ver a importância da concepção sócio-interacionista, a qual vê a linguagem como prática social e prioriza as aulas de leitura, despertando o interesse dos alunos, não só para as características formais do texto dissertativo em específico, mas também ampliando sua visão de mundo atentando para a importância do exercício e atualização do conhecimento. Nesse sentido, utilizamos-nos de leitura de jornais, revistas e pesquisas em geral, possibilitando prepará-los para uma maior interação com outras tipologias textuais, tornando a leitura algo possível, agradável, enriquecedor. Palavras-chave: estágio de regência, redação de vestibular, texto dissertativo.

A PRODUÇÃO DO GÊNERO CARTA DO LEITOR

Fernanda Biazi de FREITAS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Rúbia Sabina MIRANDA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Eliana Alves GRECO (Orientadora)

O objetivo desta comunicação é relatar o processo de produção do gênero discursivo carta do leitor pelos alunos do segundo ano do Ensino Médio, turma A, período matutino, do Centro de Aplicação Pedagógica, localizado na Universidade Estadual de Maringá. No primeiro momento, os alunos leram, interpretaram e discutiram um texto que lhes foi entregue, publicado na revista Super Interessante, intitulado “O lado negro da força”. Em seguida, leram a sessão Cartas dos Leitores da revista em que havia as opiniões referentes ao texto estudado. A partir dessas cartas, explicamos as condições de produção e a estrutura composicional do gênero carta do leitor. Após a leitura e o debate do segundo texto “Drogas: está na hora de legalizar?”, cada aluno produziu uma carta do leitor expondo sua opinião, que seria encaminhada à redação da revista. Devido ao fato de as produções apresentarem problemas de coerência e coesão, trabalhamos esse assunto, partindo da reestruturação de dois textos dos próprios alunos. Posteriormente,

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os alunos fizeram a refacção e colocaram em prática o que aprenderam, tornando suas produções mais claras e objetivas.

Palavras-chave: produção textual, carta do leitor, refacção.

TEMAS DA ADOLESCÊNCIA DISCUTIDOS EM SALA DE AULA PARA A PRODUÇÃO DE TEXTOS

Fernanda Cláudia CORREA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Mariana Tait ROMANCINI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Pedro Luis Navarro Barbosa (Orientador) Esta comunicação tem por objetivo apresentar nossa experiência de estágio de regência de língua portuguesa, em uma turma de 1º ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes, no período de 03 a 22 de outubro. A partir das reflexões sobre leitura e produção de textos realizadas no primeiro semestre na disciplina de Prática de Ensino, propomos um projeto de docência que compreendeu atividades de leitura e produção textual fundamentadas na teoria da Análise do Discurso francesa e na perspectiva dos gêneros discursivos e das tipologias textuais. A metodologia para a apresentação desse conteúdo aos alunos foi a utilização de textos variados com temas envolvendo a adolescência, já que se tratava de alunos na média de 15 anos, que estão vivendo essa fase de transição. Para a realização das atividades, buscamos desenvolver uma dinâmica envolvesse os alunos na discussão do conteúdo e proporcionasse a interação entre eles e nós, estagiárias. Ao final da regência, verificamos que esse trabalho foi muito válido para conhecer quais os procedimentos e o funcionamento de uma sala de aula. Quanto aos resultados, tivemos uma recepção muito interessante dos alunos, pois, apesar de se mostrarem apáticos em algumas aulas, boa parte deles lia os textos, respondia às questões e fazia todas as atividades, as quais valeram nota e serão parte da avaliação bimestral da turma. Quanto à produção do texto, todos fizeram no tempo determinado para a aula e conseguiram escrever de acordo com o que estava sendo trabalhado. Palavras-chave: estágio, experiência de docência, leitura, produção textual.

METÁFORAS NO PROCESSO REFLEXIVO DO PROFESSOR

Fernanda de Carvalho DANHONI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Luiz Fernando Borges de OLIVEIRA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Melaine Brasil Silva PROFITA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Nathália Prieto de OLIVEIRA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora) Este trabalho tem como objetivo apresentar reflexões sobre as etapas do estágio realizado, no ano letivo de 2007, através de metáforas, como parte de avaliação da disciplina Prática de Ensino em Língua Inglesa.

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Em cada etapa de nossos estágios, fizemos uso da teoria estudada durante as observações e a regência, podendo refletir sobre nossas próprias posturas como professores e, assim, tentar redirecionar nossas práticas pedagógicas. Ao falar de nossos estágios fazendo uso de metáforas, estamos tentando mostrar não apenas nossas posturas como professores em sala de aula, mas outros fatores que nos permearam nessa disciplina. Palavras-chave: professor, reflexão, metáfora

LEITURA E COMPREENSÃO DO GÊNERO CARTA FAMILIAR

Fernanda Tonholi SASSO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Liana Claudia Meller da SILVA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Tiago CASTILHA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Eliana Alves GRECO (Orientadora)

É senso comum afirmar que, nos dias de hoje, o gênero carta familiar perdeu muito de sua utilidade, devido ao emprego de recursos tecnológicos, como, por exemplo, e-mails e celulares, que acabam por viabilizar a comunicação rápida entre as pessoas. A partir de tal pensamento, o objetivo desta comunicação é demonstrar de que forma foi promovida a boa aceitação dos alunos em relação à proposta de produção de carta familiar, utilizando-se das características do gênero em questão ensinadas em sala de aula. O conteúdo foi ministrado em quatro aulas a alunos da sétima série do Ensino Fundamental, no Colégio de Aplicação Pedagógica da Universidade Estadual de Maringá – CAP-UEM. O gênero discursivo carta familiar foi trabalhado em passos, sendo que, na primeira parte, os alunos realizaram a leitura e a interpretação de uma carta familiar cômica, o que despertou a atenção e o interesse deles. Além disso, o texto engraçado proporcionou a interação professor-aluno, durante a exposição dos elementos composicionais de uma carta familiar, como local, data, destinatário, conteúdo, dedicatória e assinatura. A segunda etapa destinou-se à produção de uma carta familiar, levando em conta, sobretudo, a forma de utilização das características estudadas. A experiência evidenciou a boa criatividade e o empenho dos alunos na atividade proposta. Palavras-chave: carta familiar, formas de aprendizagem, interação.

CONSTRUINDO A ARGUMENTAÇÃO

Fernando SACHETTI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Hildegard Elisa BATISTA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Marinês LONARDONI (Orientadora)

Esta apresentação pretende relatar os resultados obtidos no estágio de regência efetuado na Escola Estadual Branca da Mota Fernandes, junto à turma do 3° Colegial A, matutino, no período de 28/9/07 a 31/10/07.

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O objetivo geral é a promoção de condições para um melhor desempenho na produção escrita de dissertações. Tal meta foi realizada em três etapas: 1. Texto base: “Envelhecer: com mel ou fel?” (Jornal do Brasil, 30/7/1987, da autoria de SANT’ANNA, Affonso Romano). A partir desse texto, trabalhou-se a estrutura básica de uma dissertação: introdução (com tese), desenvolvimento e conclusão; 2. Reconhecimento da macro-estrutura textual, procurando identificar qual tipo de argumentação foi utilizado pelo autor. Os diferentes tipos de argumentação apresentados foram: por causa e conseqüência; exemplificação; comparação por semelhança ou contraste; definição; citações / dados estatísticos; e contra-argumentação; 3. Após o trabalho teórico, foi solicitada à classe uma atividade em que se poderia trabalhar o processo argumentativo. O exercício consistia em convencer o receptor a comprar algo inútil, ou desnecessário. O resultado mostrou que, apesar de a atividade ser relacionada ao cotidiano dos alunos, os mesmos detiveram grande dificuldade em expor suas idéias, não conseguindo defender um ponto de vista. Palavras-chave: dissertação, argumento, texto.

A PRODUÇÃO DO GÊNERO CARTA COMERCIAL NO ENSINO FUNDAMENTAL

Gabriela Pires CAMARGO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Ricardo Gomes da SILVA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Ricardo KIMURA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Eliana Alves GRECO (Orientadora)

Neste trabalho, procuramos compartilhar nossa experiência como estagiários de Língua Portuguesa em uma turma de 8ª série do Ensino Fundamental, do Colégio de Aplicação Pedagógica – CAP. Ao trabalharmos com a produção do gênero discursivo carta comercial, nosso objetivo foi conscientizar os alunos da importância de certas regras estruturais – que podem ser flexíveis dependendo da situação de produção –, assim como proporcionar o desenvolvimento de habilidades argumentativas para que pudessem defender suas opiniões de maneira eficiente. Salientamos a utilização de uma linguagem formal, clara e objetiva, facilmente compreendida pelo leitor. Buscamos inserir a atividade de produção textual na realidade vivenciada pelos alunos. Portanto, sugerimos a escrita de uma carta de solicitação destinada ao diretor da escola em que estudam, na qual poderiam abordar questões relacionadas à estrutura do prédio, solicitando melhorias que consideravam necessárias para um bom rendimento escolar. Além disso, trabalhamos o uso de conectivos e as regras de acentuação gráfica, com o intuito de auxiliá-los na produção do texto. Observamos que houve um interesse geral da sala, por se tratar de questões que envolvem a experiência dos alunos. Eles puderam conhecer e identificar as principais características da carta comercial (situação de produção, forma de organização, marcas lingüísticas). Por meio das cartas produzidas, colocaram em prática o conteúdo estudado, conscientizando-se da contribuição da carta comercial para o exercício da cidadania.

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Palavras-chave: carta comercial, solicitação, argumentação.

UMA ESTRATÉGIA DE INTERAÇÃO COM OS ALUNOS VIA MATERIAL DIDÁTICO

Greicy Juliana MOREIRA (UEM – 4º Ano/Português-Português)

Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora)

Este painel tem o objetivo de relatar, com base na perspectiva teórica sociointeracionista estudada durante o curso de Letras, a utilização de uma estratégia de interação com os alunos do 2ºMB, do Colégio Estadual Duque de Caxias, com o material didático preparado para a regência de Língua Portuguesa . Estimular o interesse dos alunos é fundamental para que uma proposta pedagógica obtenha sucesso. Considerando que hoje o mundo virtual está inserido na vida de todos nós, procuramos uma forma criativa de conseguir a interação e despertar o desejo de participação deles via material didático. Dessa forma, resolvemos criar o “Orkut Real”, pois o Orkut é um serviço muito popular na internet, principalmente entre os brasileiros. O objetivo dele é proporcionar relacionamentos e afinidades entre pessoas. Assim, o integrante divulga seu perfil pessoal, participa de comunidades que promovem discussões sobre assuntos variados. O “Orkut Real” foi colocado em prática já no diagnóstico da turma, realizado em maio/2007. Cada aluno recebeu um e teve que atualizá-lo de acordo com seu perfil pessoal e, posteriormente, trocaram depoimentos entre eles. Esses perfis tornaram-se o início do material didático “Orkut Real”. Nesse sentido, quando entramos em sala para regência já conhecíamos um pouco de cada aluno. A atualização do “Orkut Real” era solicitada a cada término de aula. Os alunos criavam uma comunidade expressando sua opinião sobre o conteúdo trabalhado e ainda relacionavam as comunidades dos colegas. Conseguimos uma ótima aceitação para nossas propostas de trabalho e o nível de interação estabelecido entre aluno-professor conseqüentemente, foi muito bom, desde o dia do diagnóstico até o término da regência. Palavras-chave: material didático, interação, ensino de língua portuguesa.

A PRODUÇÃO TEXTUAL NA AULA DE LÍNGUA FRANCESA

Guilherme Rocha DURAN (UEM – 5º Ano/Português-Francês) Maheli Jaqueline Mota SCHIMIDT (UEM – 5º Ano/Português-Francês)

Margarida da Silveira CORSI (Orientadora)

As novas teorias de ensino e aprendizagem abordam conceitos desenvolvidos a partir do interacionismo, proposto, inicialmente por Bakhtin. Considerando tais estudos, Geraldi aborda a produção textual em contexto escolar destacando as condições de produção e sua relevância, abarcando também os conceitos sobre os gêneros do discurso. Esta pesquisa partiu da experiência de regência de Língua Francesa, em que, foram desenvolvidas duas produções, sendo uma feita a partir das teorias citadas e outra sem considerar a proposta de Geraldi. O resultado comprova que, ao se considerar o

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arcabouço teórico, a produção textual dos alunos aumenta qualitativamente, já que elaboraram textos mais satisfatórios, do ponto de vista de ensino de Língua Estrangeira.

Palavras-chave: língua estrangeira, francês, escrita.

METÁFORAS DE UMA OBSERVAÇÃO

João Carlos Dias FURTADO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Paula Camila MESTI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Rodrigo Alexandre REMOLLI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora)

Com a apresentação de nosso painel, pretendemos mostrar as diferentes visões que cada um de nós teve a respeito do Estágio de Observação da Língua Inglesa realizado no Colégio Gasto Vidigal no primeiro semestre de 2007. Durante nossas aulas na graduação, muito se falou a respeito das metáforas enquanto mecanismos para tornar mais simples a explicitação de sentimentos, reflexões e observações, uma vez que se torna mais fácil explicitar nossos sentimentos fazendo comparações com coisas já existentes. Durante as aulas da disciplina prática de ensino, nos foi solicitado que fizéssemos metáforas para representarmos o que havíamos sentido durante nosso estágio de observação. Para tanto, todos nós escrevemos uma metáfora para cada fase da observação, a saber: estudos das teorias que nortearam as nossas atuações; observação das salas em que iríamos atuar, e a preparação das aulas que iríamos ministrar. Nossa surpresa foi observar o quanto as visões de uma mesma experiência puderam ser tão distintas, e foi esta a constatação que nos incentivou o fazer este painel, em que apresentaremos as metáforas por nós construídas após nosso estágio de observação. Palavras-chave: observação, metáforas, distintas visões.

COMO OS ALUNOS VIVENCIAM A REGÊNCIA: RELATOS DE ALGUMAS EXPERIÊNCIAS

João Paulo ANGOTTI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Ronaldi Sergio CHAVES (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Willian ANDRÉ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Leila Maria BIAZON (Orientadora)

A Prática de Ensino é uma disciplina integrante da grade curricular dos cursos de licenciatura e tem como um dos principais objetivos viabilizar a execução do estágio supervisionado, que compreende atividades de observação, participação e regência. Para a maioria dos alunos do curso de Letras, habilitação Português/Inglês, a regência de Língua Inglesa é uma oportunidade para se ter contato com o contexto em sala de aula. Entretanto, cada graduando vive de maneira diferente essa experiência, fazendo com que existam várias visões sobre o processo. Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência em sala de aula dos acadêmicos do 5º ano de Letras da habilitação Português/Inglês matutino e noturno e, para alcançar esse objetivo, foi feita, ao término

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da regência, uma pesquisa de natureza qualitativa com os estagiários. A pesquisa constituiu no preenchimento de um questionário composto de oito perguntas referentes a aspectos e situações enfrentados pelos estagiários durante a regência, bem como questões nas quais eles se auto-avaliam. A pesquisa se justifica pelo fato de se considerar a experiência que os acadêmicos vivenciaram na regência e levantar relatos que poderão ajudar a conhecer os pontos positivos e as dificuldades enfrentadas pelos estagiários em várias situações durante esse processo. Palavras-chave: regência, experiência, pesquisa, relatos.

COMPREENSÃO DO ALUNO SOBRE O GÊNERO RESENHA DE CD

Jocélia Prado Silva TEOTONIO (UEM – 4º Ano/Português) Josiane Regina CANELLI (UEM – 4º Ano/Português)

Luzia Fioravante RUIZ (UEM – 4º Ano/Português) Maria Aparecida da SILVA (UEM – 4º Ano/Português)

Patrícia Andréa Amaral (UEM – 4º Ano/Português) Aparecida de Fátima PERES (Orientadora)

Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora)

O presente trabalho apresenta experiências vivenciadas no estágio de Regência ministrado pelas estagiárias do 4º Ano do Curso de Letras-Português da Universidade Estadual de Maringá realizado nas oitavas séries “B” e “C” do período matutino no Colégio Estadual Duque de Caxias com a seguinte proposta: apresentar e ensinar aos alunos o gênero discursivo Resenha de CD. Os planos de aulas e o material didático foram elaborados a partir dos dados recolhidos por meio da aplicação de um diagnóstico que relatou o gosto musical dos alunos e fizeram o material didático e os planos de aula. Observando todo o processo de ensino aprendizagem desse gênero discursivo concluindo positivamente todo o trabalho constatando que o objetivo do estágio foi levar os alunos a se apropriarem das características discursivas do gênero Resenha de CD, o que realmente aconteceu. Esse processo teve como ponto essencial a compreensão das partes que compõem uma Resenha de CD, ao qual foi alcançado com êxito na composição feita pelos próprios alunos, aos quais, na oitava série “B” os alunos realizaram o trabalho individualmente e na 8ª C em grupo, sendo que as escolhas das resenhas foram de tema livre. O re-olhar para a prática realizada em sala de aula possibilitou aos estagiários uma reflexão do seu trabalho pedagógico. Palavra-chave: diagnóstico, regência, gênero resenha de CD.

UMA AULA DE LEITURA COM OS GÊNEROS DISCURSIVOS CARTAZ E PANFLETO

Ketelyn Sanchez COSTA (UEM – 4º Ano/Português)

Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora)

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A apresentação da presente comunicação tem o intuito de relatar um momento das atividades desenvolvidas no Estágio de Língua Portuguesa, do curso de Letras, da Universidade Estadual de Maringá: uma aula de leitura planejada para os alunos do 1º ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual Duque de Caxias, ministrada no microensino. A aula teve como objetivo chamar a atenção dos alunos para as condições de produção do discurso publicitário, ressaltando a articulação entre a linguagem verbal e não-verbal como recurso de manipulação ideológica para a sedução do leitor. Para isso, foram estudadas as condições de produção de dois gêneros, o cartaz e o panfleto, que tratavam sobre uma campanha de conscientização contra o fumo. A aula teve como conteúdo a reflexão sobre alguns aspectos do contexto de produção desses textos, como: o propósito comunicativo, o papel social do produtor, a imagem do interlocutor. Podemos considerar que o objetivo da aula foi alcançado, pois os alunos conseguiram perceber o funcionamento discursivo dos gêneros cartaz e panfleto. Palavras-chave: gêneros discursivos, microensino, estágio supervisionado

O GÊNERO TEXTUAL PROPAGANDA COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LEITURA E DE PRODUÇÃO TEXTUAL

Keyla Vieira da COSTA (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Mara Hercos PERES (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Márcia Regina Sona BARBOSA (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora) Acreditando que grande parte da falta de interesse dos alunos pelo estudo se deva ao fato de, quase sempre, os conteúdos lhes serem apresentados de forma desvinculada da sua realidade, optamos por trabalhar, em nossa regência no primeiro ano do ensino médio, com um assunto sobre o qual acreditávamos que eles já tivessem algum conhecimento prévio. Assim, o gênero textual propaganda pareceu-nos um instrumento interessante para o trabalho de leitura e de produção textual, já que se trata de elemento que, além de apresentar riqueza de informações, faz parte do dia-a-dia dos alunos, os quais, por intermédio dos muitos meios de comunicação, têm contato com vários tipos de propaganda. Esse gênero permite um trabalho que vai além do elemento escrito, possibilita, também, o trabalho com elementos audiovisuais. Cores, sons, imagens, escolha de determinado tipo de letras, de palavras, de personagens etc. são alguns dos muitos elementos que podem ser explorados nesse gênero textual. Os alunos foram receptivos em relação ao assunto e participaram de forma efetiva das atividades propostas, desenvolvendo-as com êxito, trocando informações, experiências, dando exemplos, enfim, mostrando ser a propaganda um meio eficiente de interação. Podemos perceber que o início para um ensino eficaz está em se trabalhar os conteúdos utilizando instrumentos mais próximos da realidade dos educandos, de modo que esses possam, além de aprender a teoria, acrescentar suas experiências às do educador, tornando o ensino-aprendizagem uma atividade mais agradável e eficiente. Palavras-chave: propaganda, leitura, produção textual.

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UM PLANO DE AULA ALÉM DOS PLANOS DO PROFESSOR

Leticia Toniete IZEPPE (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Tayza Cristina Nogueira ROSSINI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Pedro Luis Navarro BARBOSA (Orientador)

O estágio de regência é sem dúvida uma etapa muito importante na vida acadêmica dos futuros professores. Adentrar uma sala de aula e coordenar alunos, não é tarefa fácil para qualquer estudante. Passamos por essa experiência e certamente a noção da realidade passou a fazer parte de nossa profissão, sem dúvida, iniciada aqui no estágio. Desse modo, nesta comunicação pretendemos fazer uma reflexão sobre nossa atuação como estagiárias na turma do 2 º ano E, do Ensino Médio, do Colégio Branca da Motta, no período de 02 a 19 de Outubro, deste mesmo ano, 2007. Nessa turma, trabalhamos com o assunto Variação Lingüística, com a finalidade de depreender diversos temas, tais como o estrangeirismo, gírias, a linguagem da Internet e o regionalismo, propiciando o envolvimento dos alunos, discussões a respeito e algumas produções textuais. Para tanto, recorremos a textos teóricos sobre o assunto e a uma metodologia que consistiu na montagem de painéis dentro da sala de aula, abrangendo cada qual um tema, leitura dos textos, trabalho com imagens audiovisuais, bem como trechos de filmes, reportagens e charges. Dessa forma, pretendemos compartilhar um pouco daquilo que aprendemos e apresentar as atividades que surtiram efeito durante essas oito aulas de atuação. Para refletirmos sobre o que fizemos e o que podia ter sido feito. Talvez tenhamos aprendido mais do que ensinado. Mais do que seguir o plano é preciso saber conduzi-lo e mudar os planos se for necessário, visto que surpresas e situações inusitadas ocorrem a todo o momento.

Palavras-chave: prática, sala de aula, variação lingüística.

O TRABALHO COM A LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE PERIFERIA: ESTRATÉGIAS DE LEITURA – UMA

FERRAMENTA PARA O VESTIBULAR?

Líliam Cristina MARINS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Rosiane Cristina de SOUZA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Sibele Tel SANTANA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Carmem BORGHI (Orientadora)

O objetivo deste estudo é relatar a experiência de alunas do 5° ano do curso de Letras Português/Inglês da Universidade Estadual de Maringá em sala de aula a partir de um mini-curso sobre estratégias de leitura como ferramenta para o vestibular com alunos de uma escola pública da periferia de Maringá. Além do trabalho com a aquisição de vocabulário, o mini-curso, com carga horária de 10 horas/aula, também foi utilizado como instrumento a fim de instigar e desenvolver o senso crítico dos alunos com relação a temas contemporâneos, bastante recorrentes em textos para interpretação na prova de Inglês do vestibular, como, por exemplo, a crescente desistência escolar entre os adolescentes por motivos diversos. Nessa perspectiva, fez-se necessário um trabalho prévio de leitura com a utilização de vários gêneros textuais com o intuito de instruir os

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alunos a ler textos aplicando estratégias de leitura, considerando as etapas de pré-leitura, leitura e pós-leitura (SOLÉ, 1998). Para tanto, lançou-se mão dos seguintes gêneros: cartas formais e informais, convites, e-mails, contos e músicas. Em um segundo momento, a prova do último vestibular da Universidade Estadual de Maringá foi disponibilizada para que os alunos aplicassem aquilo que aprenderam na prática. É importante ressaltar que o trabalho com o mini-curso de língua inglesa preparatório para o vestibular através de gêneros textuais foi bem recebido pelos alunos do Ensino Médio, o que, juntamente com os outros materiais de apoio, colaborou significativamente para a desmistificação da leitura como algo superficial. Palavras-chave: escola pública, estratégias de leitura, vestibular, gêneros textuais.

ESTÁGIO DE REGÊNCIA: APRENDIZADO OU PROBLEMA?

Lílian F. Soldivar de ALMEIDA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Maria da Glória Babeto CASADO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Marinês LONARDONI (Orientadora)

Nossa comunicação tem por objetivo relatar um pouco da nossa experiência durante a preparação de aulas para o estágio de regência em Língua Portuguesa, realizado no colégio CAP, numa turma de terceiro ano do Ensino Médio. Durante o período de planejamento, tínhamos em mente trabalhar com produção textual, o que seria a concretização do conteúdo teórico de Prática de Ensino. Porém ao finalizarmos esta primeira etapa fomos comunicadas que em decorrência de programações extras no colégio, não poderíamos trabalhar com este conteúdo e que seria necessário dar prioridade ao ensino de Literatura Brasileira, em virtude principalmente do vestibular, além disso, tivemos também que enfrentar outros problemas quanto à burocracia e as datas da regência que foram por duas vezes mudadas. A princípio tudo se tornou um grande obstáculo, pois estávamos preparadas psicologicamente e com todo o conteúdo pronto, então tivemos que adaptar, dentro de um breve período de tempo, nosso planejamento seguindo a exigência feita pela escola. Diante de todos esses obstáculos nos questionamos se esse período de regência seria realmente um aprendizado prazeroso ou um período de angustias e frustrações. Mesmo não tendo ainda finalizado nossa regência nos damos conta que essas adversidades de alguma forma, contribuíram para a nossa maturidade profissional, principalmente no que se refere aos problemas e imprevistos que surgiram inesperadamente e que estamos resolvendo com segurança e menos ansiedade. Este aprendizado está sendo muito importante, pois nos faz perceber que o professor deve ser um profissional flexível e dinâmico para enfrentar os imprevistos que ocorrem no dia-a-dia de qualquer escola. Palavras-chave: aprendizado, problemas, maturidade.

PROFISSÃO: PROFESSOR, COM MUITO ORGULHO!

Marcelo Koji NODA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Meri Kiyoko YOSHIDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

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Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora)

Foi no período de observação que tudo começou. Fomos nós dois para a realização da observação numa quarta-feira de manhã. Houve um problema com a professora de sala e ao invés de fazermos a observação, fomos convidados a reger. No presente pôster, estaremos explicitando fatos que aconteceram durante esse estágio de Inglês, numa turma de terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Gastão Vidigal que para nós foi uma experiência pedagógica inusitada. Palavras-chave: experiência pedagógica, estágio de Inglês, sala de aula.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO: UM MOMENTO DE REFLEXÃO

Maria Cecília KÜHL (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Susana INÁCIO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Marinês LONARDONI (Orientadora) O presente trabalho tem como objetivo a exposição da experiência vivenciada no estágio de regência em Língua Portuguesa, realizado no Colégio Estadual Santa Maria Goretti, em uma turma da sexta série do Ensino Fundamental. Quando fizemos o estágio de observação na turma, vimos que a sala de aula era numerosa e barulhenta, e que trabalhar ali seria um grande desafio. A princípio, acreditávamos que a indisciplina ocorria pela omissão da professora titular, mas quando foi a nossa vez de estar no lugar dela, por ocasião da regência, nos demos conta da situação precária do sistema de ensino público discutida em sala de aula e mostrada diariamente nos meios de comunicação. A falta de infra-estrutura básica, o não-comprometimento de grande parte dos professores em fazer a sua parte, e, assim, contaminando os alunos que, por sua vez, estão ali apenas de corpo presente, e somente uma pequena minoria está interessada em aprender nos chocou. Com isso, nos questionamos se era com algo semelhante que estávamos sonhando ao ingressar na faculdade. Sendo assim, o que fazer, além de refletirmos sobre o nosso papel na sociedade, como professores, e o que está ao nosso alcance fazer para transformar essa situação? Palavras-chave: regência, ensino público, identidade.

ELEMENTO EXTRATEXTUAL: UM CAMPO DE POSSIBILIDADES QUE O PROFESSOR DEVE EXPLORAR

Maria Quitéria TURCIOS (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Marília Gabriela RÚBIO (UEM – 4º Ano/Português-Francês)

Michelle dos Santos SILVA (UEM – 4º Ano/Português-Francês) Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora)

A opção por uma profissão acarreta escolhas e estudos pertinentes à execução da função por essa exigida com um nível de conhecimento e de preparação. Em se tratando de um

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professor de Língua Portuguesa, além de competência lingüística, há a necessidade de utilizar ferramentas que tornem o processo ensino-aprendizagem mais eficaz. A intenção das aulas realizadas junto à disciplina Prática de Ensino da Língua Portuguesa foi desenvolver um professor reflexivo, com condições de construir novas práticas. E essas novas práticas, que fazem as aulas mais produtivas, advêm das competências e habilidades necessárias ao professor de Língua Portuguesa, o qual, além de ter que dominar o conteúdo, necessita de certo conhecimento de mundo, saber dos mais variados tipos de assuntos e estar sempre atualizado para, por exemplo, poder trabalhar adequadamente os conteúdos relacionados à leitura e interpretação de textos, já que, para uma leitura rasa e superficial, presa somente ao explícito, o aluno não precisa de auxílio. Assim, uma ferramenta importante para o professor é saber extrapolar os limites do texto, mostrar as entrelinhas, trabalhar com o implícito. Ou seja, o professor precisa saber explorar o elemento extratextual e fazer uma leitura profunda dos textos, acrescentando conteúdo. E a importância de se trabalhar o elemento extratextual está na oportunidade que se dá ao aluno para ampliar seu conhecimento de mundo, falar e expor as novas idéias que a leitura lhe proporcionou. Palavras-chave: prática docente, leitura, elemento extratextual. O RECONHECIMENTO E A APLICAÇÃO DO GÊNERO TIRA POR ALUNOS

DA 5º SÉRIE DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE MARINGÁ

Marisa Fabiana FRITZEN (UEM – 4º Ano/Português) Rafael de Leon CARVALHO (UEM – 4º Ano/Português) Rosangela Gomes da SILVA (UEM – 4º Ano/Português)

Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora)

Tomando como corpus desta comunicação o conteúdo construído no estágio de regência dos formandos de Letras Licenciatura Única da Universidade Estadual de Maringá, no ano de 2006, pretende-se, na esteira do pensamento de MARCUSHI 2001 e de GERALDI (2002), relatar como se deu o reconhecimento e a produção do gênero Tira pelos alunos da 5º série C, do Colégio Duque de Caxias, de Maringá. Os alunos, após construírem o conhecimento sobre o gênero durante o período de oito encontros, realizaram um trabalho artístico-cultural no nível da paráfrase, resgatando os elementos constituintes do gênero que foram estudados em sala de aula. Dessa forma, quando entraram em contato com o texto a ser parafraseado, os alunos encaixaram, de maneira coerente ao gênero, recursos visuais e lingüísticos, como, por exemplo, contextualizações de espaço, de enredo e o uso de onomatopéias. O que se pôde perceber, então, é que o reconhecimento do gênero atrelado ao estudo de elementos gramaticais e textuais não aconteceu sem propósito específico, isto é, “o texto como pretexto”, já que os alunos foram capazes de instrumentalizar o conhecimento construído de forma consciente e coerente. Palavras-chave: gênero tira, estágio de regência, produção textual.

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A RECEPÇÃO DA LINGUAGEM FÍLMICA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Mônica Valéria IMBRIANI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Viviane Regina AMBRÓSIO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Marines LONARDONI (Orientador)

Esta comunicação pretende transmitir a experiência obtida no estágio de docência, das alunas do quarto ano de Letras (português-ingles), no Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes, na cidade de Maringá, em uma turma de oitava serie do ensino fundamental. O conteúdo ministrado foi baseado nas técnicas de narrativa, especificamente a narração, com ênfase no foco narrativo. Foram trabalhados tanto os narradores de primeira pessoa, narrador-protagonista e narrador-testemunha, e os de terceira pessoa, narrador-observador e narrador-onisciente. Para que os alunos realmente assimilassem a teoria, foram ministradas o total de 10 horas/aula. Primeiramente, foi feito o uso de textos para que os alunos observassem como que a narração se desenvolve em um texto. Posteriormente, utilizamos um filme, para que, através da linguagem e das imagens se tornasse mais fácil o aprendizado dos alunos. O filme utilizado foi o desenho animado “Deu a louca na Chapeuzinho Vermelho”, onde cada personagem é narrador de sua própria versão da história, e aparecem alguns personagens que não fazem parte da história real da Chapeuzinho, que, como exemplos temos o coelho que se torna o vilão. Procuraremos demonstrar nesta comunicação a receptividade dos alunos diante do filme e os resultados advindos com o uso de imagens e som proporcionados pelo uso de material midiático no ensino de Língua Portuguesa. Palavras-chave: filme, recepção, regência.

O USO DE ATIVIDADES INTERATIVAS E LÚDICAS NO ENSINO–APRENDIZAGEM

Natália BERTELLI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Paula da Conceição MITSUEDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Clarissa Schott PEIXOTO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

Carmen Ilma Belincanta BORGHI (Orientadora)

O objetivo deste estudo é relatar a experiência das alunas do 5º ano do curso de Letras Português /Inglês da Universidade Estadual de Maringá na regência da Prática de Ensino de Língua Inglesa, que aconteceu no Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA). Durante o trabalho realizado com os alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio da instituição citada, foram feitas diferentes atividades relativas ao conteúdo dado, sendo estas aplicadas em diferentes contextos. No entanto, ficou constatado que as aulas que tiveram atividades interativas e lúdicas despertaram um maior interesse nos alunos, melhorando assim, o processo ensino-aprendizagem. Para a realização destas atividades foram utilizados cartazes com figuras coloridas, cartões para o jogo de memória, cartelas de bingo e bolinhas de borracha e ao final de cada atividade, os alunos que tivessem um bom desempenho na tarefa proposta recebiam uma premiação. Desta maneira, todos os alunos se viram interessados em

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participar das brincadeiras que tinham um propósito educativo, sendo assim, pôde-se ver que os resultados foram satisfatórios. Além disso, também foi possível proporcionar maior crescimento e interação entre os alunos. A partir desta experiência contrapomos os pontos positivos e negativos de uma aula meramente expositiva e de uma aula mais interativa. Palavras-chave: interação, atividades lúdicas, ensino-aprendizagem.

A PRÁTICA DE ANÁLISE LINGÜÍSTICA EM AULAS DO ENSINO MÉDIO

Pamella Regina de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português) Patricia Alves MEDEIROS (UEM – 4º Ano/Português)

Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzato RITTER (Orientadora)

As atuais diretrizes do ensino de Língua Portuguesa se voltam para o estudo dos gêneros textuais. Esse estudo busca estabelecer um contato do aluno com a realidade textual que circula na sociedade. Baseado nessa concepção de ensino da Língua Portuguesa, realizamos um estágio tendo como corpus de trabalho o gênero “anúncio publicitário”. Propomos para os alunos, em uma das aulas, a produção de uma “chamada publicitária”. Disponibilizamos alguns objetos, (relógio despertador, sombrinha, porta-retrato, chaveiro, urso de pelúcia, porta-treco, porta-cd e um cofre de moedas) os quais serviram como elementos para a produção da cada “chamada publicitária”. Após a aula de produção fizemos a correção e avaliação das mesmas com o propósito de utilizá-las na aula seguinte. Nesta aula desenvolvemos um trabalho de análise lingüística. Incitamos os alunos, por meio de perguntas referentes à produção das “chamadas publicitárias”, com o objetivo de fazê-los refletir sobre o uso dos elementos lingüísticos e os recursos persuasivos característicos do gênero. Esse trabalho com os alunos de reflexão sobre o uso, permitiu a eles reconhecer a eficácia que existe em uma “chamada publicitária”, quando utilizamos em conjunto elementos lingüísticos e recursos de persuasão característicos do gênero “anúncio publicitário”. Com essa experiência pudemos nos certificar da funcionalidade e êxito do ensino da Língua Portuguesa por meio de gêneros textuais, desenvolvendo no aluno a prática reflexiva sobre o uso de elementos que constituem sua produção, por meio da análise lingüística.

Palavras-chave: gênero, análise lingüística, reflexão.

O TRABALHO COM GÊNEROS ORAIS EM SALA DE AULA

Priscila Felix de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português) Lilian Cristiane Garcia CIARDULO (UEM – 4º Ano/Português)

Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) Lilian Cristina Buzzato HITTER (Orientadora)

A proposta dos PCNs (1997) acreditam que os textos orais devem ser usados em sala de aula. Ele afirma que uma interação dialogal em sala de aula “é uma excelente estratégia

Page 44: Caderno de Resumos - dle.uem.br · Caderno de Resumos Realização ... Ana Guadalupe de Mello CASTRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Camila Vilela NHAM (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

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de construção do cnhecimento, pois permite a troca de informações, o confronto de opiniões, a negociação dos sentidos e a avaliação dos processos pedagógicos em que estão envolvidos”. Também as diferentes linhas de pesquisa de orientação bakhtiniana têm demonstrado que a atuação dos professores de língua portuguesa nos Ensinos Fundamental e Médio, quando feito pela perspectiva dos gêneros, não só amplia, diversifica e enriquece a capacidade dos alunos de produzir textos orais e escritos, mas também aprimora sua capacidade de recepção, isto é, de leitura/audição, compreensão e interpretação dos textos. É com base nas informações acima, que nosso painel irá relatar o trabalho feito no Colégio Estadual Duque de Caxias, com os alunos do 2º ano do EM, no qual trabalhamos os gêneros orais: Paródia e Musical. Palavras-chave: gêneros orais, paródia, musical. HISTÓRIA EM QUADRINHOS NA ESCOLA: UMA INTERAÇÃO POSSÍVEL?

Renata Carvalho de Albuquerque CAMPOS (UEM – 4º Ano/Português)

Sônia Maria Vieira NEGRÃO (Orientadora) O presente projeto visa inserir o gênero textual História em Quadrinhos na escola, como objeto de leitura, e compreender o motivo pelo qual a História em Quadrinhos não é utilizada senão de forma utilitarista. Por meio de concepções e princípios nos quais está estruturado o uso do gênero textual, História em Quadrinhos, o objetivo principal do Projeto é analisar seu uso para além dos livros didáticos e investigar sobre qual perfil de formação será possível essa inserção observando especificamente a aplicabilidade e a atuação desse gênero. Para tanto o procedimento utilizado será uma entrevista (semi-estruturada) junto à professora responsável pela 4ª série do ensino fundamental da Escola José Darcy de Carvalho e posteriormente uma oficina de leitura de Histórias em Quadrinhos. Essa oficina será fundamentada pelos aspectos teóricos que regem os elementos constitucionais da HQ (estrutura, diferenciação entre textos verbais, não-verbais, tipos de balões, onomatopéia, expressões faciais e temáticas), na aplicação lúdica de conceitos (o que são, quando surgiram, para que servem, onde são encontradas e suas distinções), e na leitura do gênero textual em questão. É por meio da concepção de leitura da história em quadrinhos, e da compreensão dos elementos que a constituem que pretendemos intervir na forma de exploração para o gênero textual História em Quadrinhos em ambiente escolar. A pesquisa e a metodologia aplicada têm o intuito de contribuir para a formação de leitores e de professores do ensino fundamental e para exploração desse gênero textual. Palavras-chave: formação de leitores e formação de professores, história em quadrinhos, gênero textual.

A ABORDAGEM DE TEMAS POLÊMICOS EM SALA DE AULA

Talita ALVES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês) Tatiana COCENSA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)

Pedro Luis Navarro BARBOSA (Orientador)

Page 45: Caderno de Resumos - dle.uem.br · Caderno de Resumos Realização ... Ana Guadalupe de Mello CASTRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês) Camila Vilela NHAM (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)

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Nesta comunicação, realizamos uma reflexão sobre nossa regência de Língua Portuguesa, ocorrida no Colégio Estadual João XXIII, período noturno, com os alunos do terceiro ano do ensino médio. Durante os estágios, realizamos atividades de leitura e produção textual, levando em consideração diversos aspectos, dentre os quais o fato de que, como se tratava de uma turma cursando o último ano do ensino médio e prestes a tentar vaga nas universidades brasileiras, esses alunos necessitavam de orientações quanto à produção textual, que os auxiliassem a enxergar a escrita não como mera redação protocolar, mas como um momento de exercício da função-autor. Metodologicamente, iniciamos o trabalho com a compreensão e a interpretação de textos, como forma de agregar valores tanto na hora da temida redação do vestibular quanto nas atividades de leitura. Nossa prática efetiva, no entanto, extrapolou os objetivos do projeto inicial, uma vez que, para abordar temas atuais e polêmicos, foi fundamental alertar os alunos para o mundo em que vivem, chamá-los para a discussão, incluindo-os numa sociedade cheia de informações e em constante movimento. Para tanto, trabalhamos com um tema polêmico e de interesse para eles: o bullying. Ao longo desse trabalho, privilegiamos atividades que exercitaram o conhecimento prévio sobre esse assunto e discussões a respeito dos jovens que sofrem preconceito na escola e na sociedade. Visivelmente, os alunos se mostraram bastante disponíveis a discutir o tema, participaram da dinâmica e assistiram a um filme atual que tratava do assunto abordado. Em relação à experiência com a produção de textos, concluímos que, infelizmente, a classe desconhece a teoria dos gêneros e das tipologias de texto. Palavras-chave: estágio, reflexão sobre a prática, leitura, produção textual.

FAZENDO CENA: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ANÁLISE LINGÜÍSTICA E PRODUÇÃO TEXTUAL

Thiago Saveda SEVERINO (UEM – 4º Ano/Português)

Lilian Cristina Buzzato HITTER (Orientadora)

O objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta pedagógica de análise lingüística da cena 6 do ato 2 da peça musical “Ópera do malandro”, da obra de Chico Buarque de Holanda, e com base na mesma produzir uma cena, elemento constituinte do gênero musical, respeitando suas características. Essa iniciativa é motivada pela experiência de sala de aula vivenciada em estágio supervisionado da disciplina Prática de Ensino do curso de Letras Única da UEM. Nessa fase do estágio, tomamos como objeto de ensino o gênero musical, do qual destacamos para os alunos: conteúdo temático, estrutura composicional e estilo. Nosso trabalho em sala de aula foi conduzido de forma que os alunos pudessem estudar e se apropriar das características do mesmo, no entanto, houve procedimentos metodológicos inadequados e adequados, sucessos e insucessos. Por isso, aqui quero fazer uma proposta pedagógica de estudo da cena 6 ato 2, já citada acima, que dê ao aluno competência ao utilizar a linguagem oral nas diversas práticas sociais. Palavras-chave: proposta pedagógica; análise lingüística; produção textual.