CAPA · A amargura e dor constante. ... Enfim vejo, não há mais saída, Derramo então a ultima...

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CAPA

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CAPA

Poesias ao Luar

Medieval Epicus

Copyright © 2011

Título Original: Poesias ao LuarRevisão: Medieval EpicusEditoração: Gisele G. GarciaCapa: Eddy Khaos

Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada destapublicação, por qualquer meio, seja ela total ou parcial, constitui violação da Lei n° 5.988.

Prefácio

Luar... Inspiração de poetas e amantes. Brilho prateado que combina de modo tão magnífico com os versos aqui escritos. Sentimentos, paixão e melancolia. A essência de um poeta que transporta seus anseios para a ponta de uma caneta e risca, sobre as fibras do papel em branco, palavras e ilusões de um mundo em tons de gris. A noite e o luar que acolhem os amantes notívagos é a mesma que celebra o oculto e a verdade nos versos dos incompreendidos. Poesias que nascem de lágrimas solitárias, à luz da chama de uma vela. Chama que dança de modo lânguido e atrai para si, as sombras de poesias e poetas mortos. Medieval Epicus apresenta nessas páginas, algo tão profundo e belo quanto às esculturas de cobre e mármore que trazem beleza e esplendor a um campo santo, onde a Morte se faz soberana e a vida é apenas uma sombra. Assim como no poema Escuro — presente nesse livro — encontro nesses versos: Alma, Vida, Tristeza, Loucura, Dor, Ilusão, Desejos e Amargura... Que as sombras da noite o acompanhem por essas veredas, iluminadas pela Lua e banhadas pela arte obscura da palavra escrita.

Gisele G. GarciaAutora de Sangue & Desejo

Sumário

Amargura 12 Morte... 14O Fim 16Somente um Corpo 18Vazio 20Tempo 22Caminhando Entre as Trevas 24Sepulcro (Acróstico) 26Sozinho 27Alma Errante 29A Dor Do Amor 31Escuro 33O Canto 35Silêncio 37Fogueiras Acesas 39Macabro (Acrostico III) 41Maldito (Acróstico - Nº 2) 42Acrósticos Nº I 43Triste Convicto 44Noite Sombria 46Te amo... Sabes que falo de você? 48

Todos os direitos desta obra pertence á - Medieval Epicus®

Sobre o Autor

Medieval Epicus®

ReggiaCalabria, Sicilia, Italy

Sou um simples amante das artes e da literatura. Músico e gótico, admiro toda forma de arte obscura como: poesias; romantismo; literatura obscura; música Dark, metal, Punk, Rock e gótico. Também apaixonado pela arquitetura e sub cultura gótica, sou formado em: Bacharel em Teologia, Mestrado em Filosofia, Doutorado em Ciências Das Religiões, Escritor, Poeta, Musico, Desenhista, Versado em Latim.

Sites Do autor

http://poemasmedievalepicus.blogspot.com/

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https://www.facebook.com/MedievalEpicus

Amargura

Amargura!

Amargura que destrói meu coração!

Vida inútil, existência vil,

Em vão procuro a razão,

Para viver neste mundo hostil.

Minha alma tão cansada.

Minhas forças acabaram. Grito por ajuda!

Aos poucos vou desfalecendo.

A cada dia sinto que estou morrendo.

A dor que consome meu ser!

12

O amor que em vão espero,

Já cego estou, não consigo ver.

Uma terrível existência, que não mais quero.

Vago em meus sonhos, procurando amor!

Somente em meus devaneios encontro a paz.

Dormindo eternamente acabaria minha dor

porque neste mundo nada mais me satisfaz.

13

Morte...

Em um sonho surgiu a face da morte

Deveras que todos temem

A morte aniquila não a sorte

Ate os mais corajosos fogem de quem?

morte que leva nossos entes

Nos deixam com o coração partido

Como crianças carentes

Faz nos pensar para quer ter nascido

Hoje você não esta neste mudo

A morte traiçoeira lhe levou

14

Para algum local trevoso ou profundo

qual será a musica que ela lhe cantou?

Ah! Morte que amargura o ser

quem um dia poderá explicar a ti

Não sei, pois não posso lhe ver

Mas sei que um dia encontrarei a Si

Morte o maior segredo

diga quem de ti não tem medo...

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O Fim

O Fim se aproxima,

Vagando eu perdido;

Afogado em treva, olho acima,

Como se nada tivesse vivido!

Coração Sangrando. Eu Caminho,

As lagrimas insistem em escorrer

Minha Alma embriagada com vinho

Por saber que é chegada a ora de morrer

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O corpo cansado clama...

Uma alma morta que chora,

Um Grito! Basta: ninguém me ama.

Então venha oh morte! é chegada a hora.

cansado em sem respirar,

Cenas passam em minha mente.

A hora é chegada não quero lutar!

Olhando vejo-me um inútil demente.

A ultima esperança do meu ego..

Deito-me e entrego-me ao fim sem amor.

Aos poucos, perdendo os sentidos me entrego.

Ao Fim! Que liberta-me desta dor.

Apenas agora um corpo...

Nenhuma lagrima foi derramada,

Somente olhares, Esta morto!

O fim de um monstro nunca amado.

17

Somente um Corpo

Coração ferido a sangrar,

Ilusões, e o amargo fel...

Alma que só queria amar.

O negro entristece o céu.

Cambaleando a vomitar a ilusão,

Vai meu corpo morto a andar.

No vazio da alma: uma fúnebre canção,

De um demente que não soube amar...

18

Amargura e dores de um maldito.

Corpo inerte sem alma,

Olhando a noite e o infinito,

Sentado chorando sem calma.

Apenas esperando a morte!

Tão bela, para aliviar seu sofrimento.

Para então enfim ter a sorte,

De libertar-se de seu tormento.

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Vazio

Se hoje eu pudesse acreditar.

Mas não há o que procurar,

Não há porque lutar...

Não há musica para cantar.

Não há o que fazer!

Cansado estou, de não ver...

Talvez não queira crescer,

Ou pior. Queira morrer!

20

Não há sentido,

Parece que tudo já foi vivido.

Como se já tivesse morrido!

Queria ter partido...

Ao menos não teria sofrido,

Nem vivido oprimido,

Em um mundo, em trevas perdido,

Tão bom seria, Se não tivesse nascido.

21

Tempo

Tempo! Algo que se perde,

As Vezes Se esquece.

O tempo destrói Sonhos...

Deixa-nos tristonhos.

Tempo! Caminhando Forte.

Apressado de encontro a morte.

O tempo devagar nos cansa,

tira-nos a paz e esperança.

22

Tempo! Todos iludidos ao nada,

Com a alma morta e cansada,

O Tempo que envelhece...

Muitas Vezes nos esquece.

Tempo! Para que sua importância?

Um dia, fui criança,

O tempo que me fez envelhecer,

Para enfim morrer...

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Caminhando Entre as Trevas

Porque choras minha alma.

Dores e feridas apodrecendo,

Ah! Saudade do tempo de calma...

Quando era enfim alguém crescendo.

Que restou de mim em fim?

já não sei o que sou...

todos afastaram-se de mim.

Deus! Para onde vou?

A amargura e dor constante.

Alma amargurada e ferida,

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Sangue que jorra a todo instante.

Deus! Mostra-me a saída...

Caminho negro e triste,

Não vejo mais nada a redor.

Por que, minha alma apodrecida, insiste?

Em tentar achar a saída da dor...

Caminhas entre as trevas e choro.

Pedaços do meu corpo caem no chão,

Sangrando e gritando Eu oro...

Mas apenas, lambendo minhas chagas vejo um cão.

Dor maldita que me aniquila a vida,

Apenas paro e sento; no caminho de dores.

Enfim vejo, não há mais saída,

Derramo então a ultima lagrima, em meio a horrores

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Sepulcro (Acróstico)

Sozinho vaguei na escuridão

Envolto em trevas, cansado...

Procurando enfim; alguma razão,

Uma vida perdida sem ser amado.

Lamurias e choro foram minha canção,

Cansado e divagando de ter tanto chorado.

Rompendo as correntes do meu Eu sem paixão...

Ouvindo uma voz venha! e seja enterrado...

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Sozinho

Sozinho aqui estou...

Com você sempre em minha mente,

Já não caminho que Eu Sou...

ah você destruiu; meu coração vivo demente.

Estou na mais profunda escuridão.

Deus! Onde está a luz já não vejo,

Estou imerso em sua maldição.

Cego sem rumo por meus desejos.

Já não enxergo devido a seu desprezo,

Sou apenas uma sombra que chora...

27

Uma alma que vaga na dor.

Todo meu sentimento aflora.

Não passo apenas de agonia e dor.

Sou a desilusão...

Morrendo aos poucos, pelo seu amor.

Uma fúnebre canção...

Meu coração esta eternamente morto.

Estou imerso em minha dor infinita.

Ah ! Alma amargurada de tanto desgosto.

Porque fui amar, oh sua maldita...

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Alma Errante

Alma errante sofrida

Vida cansada. Escura

Alma que espera a partida

Alma triste e morta

Alma que deseja o alivio

Alma que pôde socorro

Alma que chora o vazio

alma que indaga: porque não morro

Alma afita no mundo

alma que sangra e grita

Alma que geme o mais profundo

Alma de tristezas aflita

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Alma morta que vive em um túmulo

Alma que só quer se libertar

Alma que precisa abandonar o casulo

Alma que quer apenas cantar

Ah Alma morta que jaz em um corpo

Quem poderá dizer que já não está morto

o seu corpo continua vivo

Mas sua alma morta pedi o abrigo

alma morta liberta-me deste casulo

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A Dor Do Amor

A dor que não consigo explicar

Aniquila minha alma aos pouco,

Porque, não a ninguém para amar.

Isto desfaz minha alma, deixa-me louco!

Porque foge de mim amor?

Tanto que lhe procuro...

já estou farto de dor.

Mas estou perdido, em um vale escuro.

Amargura é amar e sofrer!

Qual dos males é pior neste mundo?

E preferível morrer...

A não ter um amor sincero e profundo.

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É hora de desistir de viver...

Sem amor não ha sentido na alma.

Entrego meu espirito e quero morrer.

Assim então; no sepulcro terei a calma...

32

Escuro

Alma que chora na imensidão

Vida dolorida, sem sentido na solidão

tristeza que devasta o coração,

em minhas loucuras perco a razão

Vida desumana pessoas egoístas

Apenas enxergam-se puros narcisistas

Minha alma derrama o pranto

Da dor do fúnebre canto

33

qual a razão do viver?

Melhor seria então perecer!

Os dias são tristes e negros

Já não existe em mim os desejos

para que sonhar em vão

Minha alma não vive a ilusão

De um mundo cheio de dores

Onde todos procuram os seus amores

Alma, Vida, Tristeza Loucura

Dor, ilusão, desejos e amargura...

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O Canto

No meu amago eu Canto

A música fúnebre da Morte

Os acordes causam-me pranto

Que Ecoa muito forte

O Canto que me faz sofrer

A musica infernal, que não esqueço

O ritmo de quem ah de morrer

Este é meu destino mereço padecer!

Canto das dores da minha alma

Canto que denota minha pobre vida

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Canto que nunca me trouxe calma

Ritmo que não sara minhas feridas

Por isso eu Canto

Para expressar todo dor

Derramando todo meu pranto

Cantando a musica do que não conhece o amor.

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Silêncio

Silêncio que faz-me gritar,

Mórbido som da alma...

Alma triste não pode cantar!

Silêncio que traz a calma.

Este silêncio que agoniza meu ser.

Gritos de horrores dentro de mim,

Já não posso ouvir ou ver!

O que foi feito por mim?

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Como um sepulcro assustador.

Estou preso neste corpo...

No silencio que contem minha dor,

Realmente, vejo que estou morto.

O silêncio o único amigo que me restou.

Ele atormenta-me! E dai-me a calma.

De um pobre espirito que não amou,

Morto apenas, em um corpo sem alma.

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Fogueiras Acesas

Fogueiras acesas, gritos no ar,

Pessoas queimando, e gemendo.

Humanos que apenas queriam cantar;

Canções e sussurros tremendos...

Não crer na cruz era heresia!

Atiradoàs fogueiras. Todas feiticeiras,

O algoz inquisidor condenou. Magia!

Em nome de Deus, que covardia.

Maldito santo padre ordenou,

Queime os hereges e bruxas e magos,

Acabem com todos. deus já os condenou!

As labaredas faziam os malditosafagos.

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E os infames, eram queimados vivos.

A turba enlouquecida gritava morte!

Todos estavam felizes e altivos.

Enquanto os bruxos eram entregue a própria sorte.

Em nome da cruz e da fé cega e inútil.

Quem não acreditava na santa igreja,

Não passava de um herege fútil...

você herege hoje então veja.

Este é o destino de qualquer infiel,

Que pensa diferente, será como Sodoma.

Queimarão eternamente e sentirão o fel,

Castigo por blasfemarem, contra santa Roma.

Apenas um grito ecoou das fogo!

Maldito seja o papa e o povo.

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Macabro (Acróstico III)

Morto vagando ao luar,

Alma cheia de dores.

Cansado de tanto amar.

Alguém que só trouxe-me horrores..

Bramando, meu podre ser inútil.

Refletindo em falsos amores;

Odiei-me! Por ser tão infantil..

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Maldito (Acróstico nº 2)

Meu amago imerso em tristeza.

Alma cansada sem vida...

Lamurias que deixam certeza,

Da dor que consome as feridas.

Indo direto as profundezas,

Tomado de angustia na dor.

Oh! Maldito sem amor...

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Acrósticos nº I

Naufrago em mágoas

Alienado perdido!

Uivando como um lobo selvagem,

Fadado às trevas dos mares.

Rompendo as barreiras da dor...

Alma cansada, terror!

Gemendo dentro do oceano dos meus medos,

Odiado, uma alma que submergiu nas ilusões.

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Triste Convicto

Quem disse que ser triste,

É somente depressão

Tristeza e saber que vivemos em ilusão

Imersos em uma mórbida canção

Porque lutar contra sim mesmo

Deixo a minha tristeza aflorar

já não tenho mais medo

De ser triste e me amar

Quem pode dizer que é feliz?

Louco seja o que fala tal mentira

O que é a tristeza ela me diz:

Nada mais é que ver o mundo sem ilusões.

e’ ser você mesmo sabendo que

A tristeza habita dentro de ti

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mas você é uno com a depressão

como seu corpo é uno com sua alma morta

Já me acostumei a ser assim

hoje a dor é minha companheira

não preciso de mascaras nem ilusões

convivo com a amargura a minha maneira

quem me poderá dizer que é feliz?

Mostre-se Hipócrita demente

mas todos sabem que o que você diz

não é o que realmente sente;

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Noite Sombria

Vagando estava na noite

Sombria e fria por ela andava

Minha alma não suportava os acoites,

Um corpo vazio caminhava.

Olhando as trevas em volta

Pálido triste, cantava...

Uma canção infernal muito alta

Em minha mente me atormentava.

Triste e Escuro, sombrio como a morte.

Cansado a vagar eu delirava...

Uma alma destinada a própria sorte.

Enquanto seus assombros sobre si pairava.

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Noite fria e escura...

Sua alma já não andava, junto ao corpo.

Mostrava o quanto a vida lhe foi dura,

E já a quanto tempo estava morto...

Sua alma separava-se do seu corpo,

Um corpo que a muito estava vagando.

Então sua alma amargura clamou. Estou morto!

Finalmente se livrando deste mundo, se regenerando.

Oh! Noite sombria que libertou minha alma...

Hoje não estou preso a este mundo maldito, enfim tenho a calma.

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Te amo... Sabes que falo de você?

Como Te amo...

Ah! Se pudesse gritar ao mundo

O quanto lhe clamo

este amor profundo

Você doce mulher

Será que já percebestes o quanto te amo?

Ou o meu amor Não quer?

Até quanto terei que guardar meu amor profano.

Você sabe que estes versos são para você

Mas não tenho como expressar o que sinto

Gostaria apenas de lhe ter

Meu amor é verdadeiro não minto.

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Linda e encantadora bela donzela

Queria que você adivinhasse que eu a amo

Neste poema e palavras singelas

Amor profundo e verdadeiro

Fazendo manter-me vivo

Um coração que por amor Bate

Pela linda Princesa dos meus sonhos

A segunda linha desta estrofe é um enigma

Com teu nome ela rima

Te amo.....

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