Capital em condições de risco

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Orçamento de Capital em Condicões de Risco Ponto 7 T.Adm.Financeira

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Page 1: Capital em condições de risco

Orçamento de Capital em Condicões de Risco

Ponto 7

T.Adm.Financeira

Page 2: Capital em condições de risco

Objetivos

Discutir as abordagens básicas para tratar com a incerteza.

Abordagem Probabilística Análise de Sensibilidade Análise de Break-even Análise de Cenários Simulações Árvores de Decisão

Page 3: Capital em condições de risco

Abordagem Básicas para Tratar a Incerteza

Ajustar a taxa de desconto para refletir o risco. Ajustar o fluxo de caixa para refletir o risco.

Ajustamento ao risco pode variar de projeto para projeto.

Espaço aberto para pré-concepções e tendências no ajustamento.

Risco pode algumas vezes ser duplamente contado. Realizar uma análise de tipo “O que- se” no

estudo do fluxo de caixa.

Page 4: Capital em condições de risco

Análise de Sensibilidade

Calcular os fluxos de caixa esperados. Identificar hipóteses chaves.

Específicas da Firma. Macroeconômicas.

Analisar o impacto de cada hipótese isoladamente. Apresentar resultados em termos de VPL/TIR. Incorporar os resultados da análise de sensibilidade

na avaliação, a fim de auxiliar na decisão de aceitar ou rejeitar o projeto.

Page 5: Capital em condições de risco

Análise de Sensibilidade

Escolha das Variáveis. Auxilia na tomada de decisão final, não

proporciona regra clara. Qual será a vida do Projeto?

Page 6: Capital em condições de risco

Exemplo de Análise de Sensibilidade

Análise de uma Loja de Departamentos Hipóteses:

Investimento Inicial (10.000 m2) = $12.5 M. Vida Esperada = 10 anos Investimentos adicionais no fim do ano 5 = $1 M Valor final das Instalações = $5.5 M Receitas Esperadas por m2. no ano 1 = $3000/ m2

LAJIR/Vendas = 10.0% (g = 5% ano - crescimento) Capital de Giro = 10% das receitas.

Page 7: Capital em condições de risco

Fluxo de Caixa

Ano Invstmt. Recs. LAJIR(1-t) Dep Mud.CG FCL0 (12.500) (3.000) (15.500)1 30.000 1.920 540 (150) 2.310 2 31.500 2.016 432 (158) 2.291 3 33.075 2.117 346 (165) 2.297 4 34.729 2.223 276 (174) 2.325 5 (1.000) 36.465 2.334 221 (182) 1.373 6 38.288 2.450 177 (191) 2.436 7 40.203 2.573 142 (201) 2.514 8 42.213 2.702 113 (211) 2.604 9 44.324 2.837 91 (222) 2.706

10 5.500 46.540 2.979 72 4.654 13.205

Page 8: Capital em condições de risco

Sensibilidade ao Crescimento das Receitas

-1,500,000

-1,000,000

-500,000

0

500,000

1,000,000

1,500,000

2,000,000

2,500,000

3,000,000

0% 2% 4% 6% 8% 10%

NPV

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

IRR

Page 9: Capital em condições de risco

Sensibilidade a Margem Operacional

-10,000,000

-5,000,000

0

5,000,000

10,000,000

15,000,000

2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20%

NPV

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

IRR

Page 10: Capital em condições de risco

Sensibilidade à Necessidade Capital de Giro

-2,000,000-1,500,000-1,000,000-500,000

0500,0001,000,0001,500,0002,000,0002,500,0003,000,0003,500,000

0.0% 5.0% 10.0% 15.0% 20.0%

NPV

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

IRR

Page 11: Capital em condições de risco

Análise de Break-even

B/E Contábil é o ponto no qual o lucro contábil é zero Ignora o valor do dinheiro no tempo Definido em termos de unidades produzidas

Break-even Financeiro Estimativa de Fluxo de Caixa necessário para ter um VPL=0 Apura as receitas necessárias para gerar esse fluxo de caixa Estima o número de unidade necessárias para criar essa

receita.

Page 12: Capital em condições de risco

Break-even Contábil e Financeiro

Receitas

Unid.

$

CV

CF

Break-evenContábil

Unid.

$

VP dosCustos

Break-evenFinanceiro

VP dasReceitas

Page 13: Capital em condições de risco

Análise de Cenários

É uma variante da análise de sensibilidade. Cenários específicos definidos Crescimento/lucros característicos para cada VPL/TIR estimada para cada cenário

Page 14: Capital em condições de risco

Exemplo de Análise de Cenário

ReceitasMarg.Oper. Cresc. VPL TIR

Cenários de CompetiçãoMais forte que aesperada

$25 M 7% 4% $(4.030)M 6.98%

Como esperada $30 M 10% 5% $1.067 M 13.83%Mais fraca que aesperada

$35 M 12% 6% $6.239 M 19.71%

Cenários EconômicosMelhor que oesperado

$32.5 M 10% 7% $2.797 M 15.75%

Como esperado $30.0 M 10% 5% $1.067 M 13.83%Pior que oesperado

$27.5 M 8% 4% $(2.386)M 9.34%

Page 15: Capital em condições de risco

Limitação da Análise de Cenários

Assume cenários claramente definidos, dentro dos quais os resultados oscilam.

Deveremos estimar valores esperados para a variáveis. Uma expectativa para cada cenário.

Page 16: Capital em condições de risco

Simulações: Passos Em vez de usar o valor esperado para cada variável,

desenvolve-se uma distribuição de probabilidade para cada variável.

Desenhe os resultados para cada distribuição. Estime o novo VPL, baseado nos resultados

projetados. Repita os passos anteriores um número suficiente de

vezes. Computar uma estatística sumária do VPL através de

todas as simulações, desenhe um gráfico do VPL. Use a distribuição do VPL para realizar as decisões.

Page 17: Capital em condições de risco

Limitações da Análise por Simulação

Número grande de informações necessárias para que a simulação proporcione resultados satisfatórios .

Interação entre as variáveis deve ser incorporada na análise

Nenhuma regra clara de decisão é criada.

Page 18: Capital em condições de risco

Árvores de Decisão

Divide o projeto em estágios definidos Lista todas as possibilidades de resultado em cada

estágio. Específica a probabilidade de cada resultado a

cada estágio. Específica o efeito de cada resultado no fluxo de

caixa esperado. Avalia a decisão ótima a ser realizada a cada

estágio da árvore.

Page 19: Capital em condições de risco

Exemplo de Árvore de Decisão

Parar

0.20

Investir(1,000)

0.80

Investir(10,000)

Parar

0.40

0.60

(500)

t=0 t=1 t=2 t=3 t=4 t=5 t=6

10,000 10,000 10,000 10,000

4,000 4,000 4,000 4,000

(2,000) (2,000) (2,000) (2,000)

0.30

0.40

0.30

Prob VPL

0.144

0.192

0.144

0.320

0.20 (500)

(1,397)

(14,379)

436

15,250

VPL = 0.144*15,250 + 0.192*436 + 0.144*(15,379) + 0.32(1,397) + 0.20(500) = ($338)

Page 20: Capital em condições de risco

A Opção de Abandonar um Projeto

Opção de abandonar um projeto em algum momento durante a vida do projeto tem valor.

Valor da Opção de Abandono : VPL de uma decisão de abandono - VPL de uma

decisão sem abandono.

Page 21: Capital em condições de risco

Árvore de Decisão

Parar

0.20

Investir(1,000)

0.80

Investir(10,000)

Parar

0.40

0.60

(500)

t=0 t=1 t=2 t=3 t=4 t=5 t=6

10,000 10,000 10,000 10,000

4,000 4,000 4,000 4,000

(2,000) 0 0 0

0.30

0.40

0.30

Prob VPL

0.144

0.192

0.144

0.320

0.20 (500)

(1,397)

(11,176)

436

15,250

VPL = 0.144*15,250 + 0.192*436 + 0.144*(11,176) + 0.32(1,397) + 0.20(500) = $124

Page 22: Capital em condições de risco

Riscos do Projeto

Analisar Risco do Projeto Mensurar Risco do Projeto Analises de Investimentos ajustados pelo Risco Práticas de Ajustamento a Risco Erros comuns no tratamento do Risco do Projeto

Page 23: Capital em condições de risco

Analisando o Risco do Projeto

Diferenciar riscos importantes dos que não o são. Risco Específico do Projeto. Risco Competitivo. Risco Específico da Indústria. Risco Internacional. Risco do Mercado.

Page 24: Capital em condições de risco

Mensurando o Risco do Projeto

Deve-se identificar: Os fatores de risco que importam. Mensurar esses fatores de risco

Page 25: Capital em condições de risco

Mensurando o Risco de Mercado

É o fator de risco que importa para todas as companhias.

Na estimativa do risco do projeto, use uma das duas abordagens : Aplique o risco da Empresa Estime o risco do projeto.

Page 26: Capital em condições de risco

Estimando o Risco de Mercado

Abordagem “Pure-Play” Observar o beta de firmas de capital aberto na mesma

linha de negócio. Betas contábeis

Betas (regressão) com base no retorno do mercado. Ajuste características específicas da divisão e projeto

nos resultados da regressão.

Page 27: Capital em condições de risco

Analise de Investimentos com Risco Ajustado

Taxa de Desconto Ajustadas Custo de Capital Próprio do Projeto

k R fProject Project Market Risk Premium

Custo do Capital Médio Ponderado (WAAC)

WACC kE

D Ek t

D

D EDProject Project

1

Page 28: Capital em condições de risco

Fluxo de Caixa Ajustado

Estimativas Conservadoras , de modo a ir ajustando o risco do projeto.

Abordagem da Certeza Equivalente. Encontrar um fluxo de caixa de menor risco que seja

equivalente a um fluxo de caixa de maior risco Descontar a certeza equivalente a uma taxa de menor

risco para encontrar o VPL

CF E CF

where

R

t tt

f

Certainty Equivalent

Risk adjusted rate

1

1

Page 29: Capital em condições de risco

Ajustamento ao Risco, Técnicas usadas na Prática

Técnicas %

Não realiza ajustamento 14

Ajuste subjetivo 48

Método da Certeza-equivalente 7

Taxa de Desconto ajustada ao Risco 29

Redução do período de Payback 7

Outros 5

Page 30: Capital em condições de risco

Erros Comuns no Tratamento do Risco em Projetos

Falhas em não considerar a totalidade dos riscos Contar o mesmo risco duplamente. Aplicar o risco da firma para um projeto com

diferentes riscos. Considerar como diversificáveis os riscos na

análise de projetos.