Capitalismo e globalização

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Capitalismo e globalização Organização: Professora Cristina Penha.

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Capitalismo e globalização

Organização: Professora Cristina Penha.

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"A notícia do assassinato do presidente norte-americano Abrahan Lincoln, em 1865, levou 13 dias para cruzar o Atlântico e chegar à Europa. A queda da bolsa de valores de Hong Kong (outubro de 1997) levou 13 segundos para cair como um raio sobre São Paulo, Nova York, Buenos Aires e Frankfurt. Eis, ao vivo e à cores, a Globalização." 

(Clóvis Rossi - do Conselho Editorial - Folha de São Paulo)

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PENSE: Quem é o dono da Coca-Cola?  Posso comer um Big Mac em Moscou?  Que idioma falaremos daqui a 100 anos? Ainda haverá diferentes moedas ou pagaremos

tudo em dólares?  Por que o Bill Gates não pode incorporar novas

tecnologias a seus programas?  Afinal, podemos mesmo tomar uma Brahma da

Antárctica?  Por que o tênis Reebok que comprei em Miami é

“made in Taiwan”?  Como é que da sala da minha casa posso

conversar de verdade (imagem e som!) com um sujeito que está no Japão, pagando uma simples ligação telefônica local?

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Um pouco de história Na Europa, encontramos os primeiros sinais

do capitalismo no período conhecido como Baixa Idade Média – séculos XI ao XV – com o início da decadência do feudalismo e a transferência do centro da vida econômica, social e política para as cidades.  Começam a aparecer os primeiros estabelecimentos bancários, com suas letras de câmbio, nas regiões mais desenvolvidas, como Itália e Flandres.  A atividade comercial é intensa e ocorre a divisão do trabalho, com cada trabalhador passando a executar apenas uma parte da produção.           

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A partir do século XV até o XVIII, já na Idade Moderna, a economia é controlada pelo Estado, nos regimes absolutistas.  Os reis expandem o comércio por meio do mercantilismo e buscam colônias com o intuito de enriquecer as metrópoles.  A burguesia, favorecida, entra em conflito com o poder absoluto dos reis, o que leva à crise dos regimes absolutistas.

         

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   A Revolução Industrial é um marco decisivo para o capitalismo.  A burguesia, que inicialmente desenvolvia atividade apenas comercial, a partir da segunda metade do século XVIII, na Europa Ocidental, com a industrialização, assume o controle econômico e político.  Os tradicionais privilégios da aristocracia hereditária são rejeitados.  Os donos do capital passam a ser os donos do poder.  Os bens de consumo são fabricados em grandes quantidades.

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As teorias econômicas da época defendem a idéia de que o Estado não deve se meter nas relações entre empregadores e empregados – fisiocracia, liberalismo – pois acreditam que o mercado se autoregulará com o tempo.  Marx acredita que o capitalismo não sobreviverá a longo prazo, devendo chegar a um ponto em que o lucro cairá a tal ponto que inviabilizará o sistema.

A livre concorrência entre as empresas caracteriza esse período.  O mercado se amplia, atingindo todas as partes do mundo.  Ocorre um grande desenvolvimento das forças produtivas.

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Sem leis trabalhistas, a jornada de trabalho se extendia por 16, 18 horas.  Crianças de 3 anos de idade podiam ser encontradas nas linhas de produção.  Velhos, doentes e acidentados eram simplesmente colocados na rua sem qualquer assistência.  O índice de acidentes de trabalho era alarmante e inaceitável,  os salários, irrisórios.

 A idéia inicial que a industrialização traria benefícios para todos – ricos e pobres – e que melhoraria as condições de vida da população, com a autorregulação do mercado, mostrou-se inconsistente. 

Associações de grandes empresas, que dividem o mercado entre si, levam ao aparecimento de monopólios e cartéis, a partir do final do século XIX.  As pequenas empresas tendem a desaparecer e surgem as Sociedades Anônimas, substituindo o capital individual pelo grupal.

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O século XX veio mostrar que era preciso haver alguma interferência do Estado em certos setores da economia.  Na virada do século encontramos as primeiras leis de proteção ao trabalhador na Inglaterra, que pouco a pouco foram se estendendo a outros países.

            A crise de 1929 fez com que inúmeros países tomassem medidas no sentido de controlar a economia.  Na década de 60 começou a prevalecer a idéia da mínima atuação do Estado no campo social, ou seja, provendo saúde, educação e previdência social e não  interferindo nos processos econômicos, conforme preconizava o neoliberalismo. 

          

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  O fim da Guerra Fria, nos anos 80, traz as nações comunistas para a economia de mercado, marcando uma nova fase da globalização.  A expansão do comércio supera o aumento da produção mundial.

            Nas décadas 80 e 90 os Estados abrem mão do controle dos meios de produção, privatizando grandes empresas estatais, como vem acontecendo no Brasil, inclusive.  Formam-se blocos econômicos, numa forte tendência à globalização da economia.  Os países se abrem a investimentos estrangeiros, levando à expansão dos fluxos de capital.