Capitalismo & mundialização

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CAPITALISMO & MUNDIALIZAÇÃO FINANÇAS, CORPORAÇÕES, CONSUMO E INFORMAÇÃO

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CAPITALISMO & MUNDIALIZAÇÃOFINANÇAS, CORPORAÇÕES, CONSUMO E INFORMAÇÃO

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PÓS GUERRA E (DES)ORDEM MUNDIAL

• GUERRA FRIA E BIPOLARIDADE

• COMPLEXO INDUSTRIAL MILITAR (EUA) CORRIDA ARMAMENTISTA E PROGRESSO TECNOLÓGICO

• DESCOLONIZAÇÃO

Em um esforço para manter a paz, os Aliados formaram a Organização das Nações

Unidas, que oficialmente passou a existir em 24 de outubro de 1945, e aprovaram a

Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, como um padrão comum para

todas as nações membro.

A divisão pós-guerra do mundo foi formalizada por duas alianças militares

internacionais, a OTAN, liderada pelos Estados Unidos, e o Pacto de Varsóvia,

liderado pela União Soviética; o longo período de tensões políticas e militares da

concorrência entre esses dois grupos, a Guerra Fria, seria acompanhado de uma

corrida armamentista sem precedentes e guerras por procuração.

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CAPITALISMO MONOPOLISTA FINANCEIRO

COMERCIAL EM ESCALA MUNDIAL

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MUNDIALIZAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO DO CAPITALA nova etapa de desenvolvimento do capitalismo mundial, que surge a partir da década

de 1980 pode ser caracterizada como sendo a da "mundialização do capital" (uma

denominação precisa para o fenômeno da "globalização"). Na verdade, estamos diante

de um novo regime de acumulação capitalista, um novo patamar do processo de

internacionalização do capital, com características próprias e particulares se comparada

com etapas anteriores do desenvolvimento capitalismo.

Popularmente o período será definido como Globalização um dos processos de

aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido

impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do

mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela

necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita

maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já

estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países

interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração

aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos.

Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações

financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para

mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital

financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém,

obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência.

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INDÚSTRIA CULTURAL

Em nosso cotidiano nos vemos cercados pelas mais

diferentes formas de mídia. A globalização encontra

sua expressão na capacidade de difusão dos meios

de comunicação, em que toda uma forma de

comportamento com base nas roupas, música,

cinema, vídeo-clips, computadores tende a se tornar

bens de consumo, ditos culturais. O conceito de

Indústria Cultural é definido pela primeira vez em

1947, pelos próprios Adorno e Horkheimer no qual

busca-se afastar da discussão dos meios de

comunicação a

expressão “cultura de massa”, excluindo de

antemão “... a interpretação que agrada os

advogados da coisa, como cultura surgindo

espontaneamente das massas.

Na sua manifestação, a indústria cultural quer fazer

crer que o consumidor é rei, um sujeito diferenciado,

no entanto, este é objeto. Apenas um elemento de

cálculo entre as milhões de pessoas com as quais a

indústria cultural se dirige.

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No dizer de Umberto Eco, “...a informação não é mais um

instrumento para produzir bens econômicos, mas tornou-se ela

própria o principal dos bens”. A comunicação torna-se “indústria

pesada”, onde o seu conteúdo cultural é produzido por grupos de

poder econômico com fins lucrativos, e portanto, fica submetida a

todas as leis que regulam a fabricação, saída e o consumo dos

outros produtos industriais.

A Indústria Cultural é constituída por empresas de comunicação

(redes de rádio e TV, gravadoras, jornais, produtoras

cinematográficas), além de todo aparato (bens de consumo)

ligados à comunicação, tais como, Cds, vídeos, games,

aparelhos de TV, som, computadores, roupas, brinquedos, etc.

Amparada tecnologicamente pelos seus ramos Complementares

esta indústria foi capaz de unificar mercados em escalas globais,

criando linguagens universais de expressão, o caso do Rock na

música é um exemplo.

O desenvolvimento de uma indústria cultura, associada a uma

indústria da propaganda faz emergir um modo de vida particular,

também conceituado como American Way of Life ou Sociedade

do Consumo.

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PERÍODO TÉCNICO CIENTÍFICO INFORMACIONAL

O conceito de Capitalismo informacional elege a tecnologia de informação como o

paradigma das mudanças sociais que reestruturaram o modo de produção capitalista, a

partir de 1980. Trata-se de uma teoria que observa a sociedade da virada do século XX para

o século XXI, e assinala uma nova realidade de práticas sociais geradas pelas mudanças

decorrentes da “revolução tecnológica concentrada nas tecnologias de informação”

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Sociedade da Informação é um termo - também chamado de Sociedade do Conhecimento ou

Nova Economia - que surgiu no fim do Século XX, com origem no termo Globalização. Este tipo de

sociedade encontra-se em processo de formação e expansão.

Este novo modelo de organização das sociedades assenta num modo de desenvolvimento social e

econômico onde a informação, como meio de criação de conhecimento, desempenha um papel

fundamental na produção de riqueza e na contribuição para o bem-estar e qualidade de vida dos

cidadãos. Condição para a Sociedade da Informação avançar é a possibilidade de todos poderem

aceder às Tecnologias de Informação e Comunicação, presentes no nosso cotidiano que constituem

instrumentos indispensáveis às comunicações pessoais, de trabalho e de lazer.