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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PLANO DE NEGÓCIOS PARA UMA
EMPRESA VIRTUAL BASEADO NO
JOGO DE NEGÓCIOS STRATEGY
FACTORY ONE S/A
CARLOS A NTUNES
SÃO PAULO
MARÇO DE 2014
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GRUPO DE TRABALHO - E1 - JNEGEAD_T0072_1213
Alessandra G. AbellanedaAlex Ruiz Muro
Carlos Antunes
Danila Rizo
Fábio Morita Kojima
Fernanda Furegatti
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RESUMO
Este documento representa o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Master in
Business Administration On-Line da Fundação Getúlio Vargas (MBA On-line FGV),
apresentando a análise detalhada do desempenho e dos resultados da empresa de
tecnologia FACTORY ONE S/A perante seus concorrentes de mercado.
O Strategy Business Simulation permitiu uma análise crítica para tomada de
decisões, que foram tomadas avaliando todo o período do jogo, o mercado, o histórico de
vendas e as tendências de mercado.
A empresa focou em suas estratégias estabelecidas objetivando a primeira
colocação ao seu término. No primeiro quadrimestre, os principais objetivos foram
Retorno sobre o Patrimônio Líquido e Lucro Total, enquanto que no segundo
quadrimestre, focou-se em Preço da Ação e Lucro Total.
Este documento foi dividido em quatro capítulos: no Capítulo Primeiro são
apresentadas as empresas competidoras, os produtos fabricados e vendidos, as
características da fábrica, as variáveis de demanda e os dados financeiros do ano anterior.
Ainda, resume brevemente as regras do jogo e apresenta os membros do Grupo - Diretoria
Executiva e Presidência da Empresa.
No Capítulo Segundo, são apresentados os resultados obtidos nos dois
Quadrimestres de gestão da Empresa, as estratégias, políticas, práticas e controles
adotadas pela empresa, em relação a todas as diretorias. Os Capítulos Primeiro e Segundo
são fruto de trabalho em Grupo.
No Capítulo Terceiro, é apresentado Plano de Negócios, realizado individualmente,
para a gestão da Empresa no Terceiro Quadrimestre vindouro e os resultados projetados.
O documento termina no Capítulo Quarto, com a Conclusão sobre o assunto emexame, realizando uma avaliação da FACTORY ONE S/A sob a ótica de Projeto de
Investimento de Capital.
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Sumário
Capítulo Primeiro ................................................................................................................. 7
1. Introdução .................................................................................................................... 7
1.1. Regras .................................................................................................................... 8
1.2. Estratégia ............................................................................................................... 9
1.2.1. Capacidade Fabril .......................................................................................... 9
1.2.2. Estocagem .................................................................................................... 10
1.2.3. Recursos Humanos....................................................................................... 10
1.2.4. Produção ...................................................................................................... 11
1.2.5. Marketing ..................................................................................................... 11
1.2.6. Gestão Financeira......................................................................................... 13
1.2.7. Compra de Informações ............................................................................... 13
1.3. Factory One S/A .................................................................................................. 14
1.3.1. Estrutura Organizacional ............................................................................. 14
1.3.2. Princípios Essenciais .................................................................................... 18
1.3.3. Metodologias................................................................................................ 18
Capítulo Segundo ............................................................................................................... 23
2. Análise dos Resultados .............................................................................................. 23
2.1. Resultados Financeiros ........................................................................................ 23
2.1.1. Preço da Ação .............................................................................................. 23
2.1.2. Retorno sobre o Patrimônio Líquido - RPL ................................................. 24
2.1.3. Receita de Vendas ........................................................................................ 25
2.1.4. Lucro Acumulado ........................................................................................ 25
2.2. Resultados - Recursos Humanos ......................................................................... 26
2.3. Resultados de Produção ...................................................................................... 29
2.3.1. Capacidade de Fábrica - UF ......................................................................... 30
2.3.2. Produção ...................................................................................................... 31 2.3.3. Mix de Produtos ........................................................................................... 32
2.3.4. Custos de Produção ...................................................................................... 33
2.4. Resultados - Departamento Comercial e Marketing ......................................... 33
2.4.1. Análise do Cenário Competitivo .................................................................. 33
2.4.2. Definição da Estratégia Competitiva da Empresa ....................................... 34
2.4.3. Definição da Estratégia de Marketing.......................................................... 36
2.4.4. Margem Unitária por linha de produto ........................................................ 36
2.4.5. Mix de Receita de Vendas ............................................................................ 37 2.4.6. Decisões de Marketing ................................................................................. 39
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2.4.7. Preço de Venda dos Produtos ...................................................................... 41
2.4.8. Margem Unitária .......................................................................................... 43
2.4.9. Análise Geral dos Resultados - Resumo da Presidência .............................. 44
Capítulo Terceiro ............................................................................................................... 45
3. Plano de Negócios...................................................................................................... 45
3.1. Análise Estratégica do Negócio .......................................................................... 45
3.2. Análise do Ambiente Externo – Macro-ambiente ............................................... 46
3.2.1. Oportunidades .............................................................................................. 47
3.2.2. Ameaças ....................................................................................................... 48
3.3. Análise do Ambiente Interno – Micro-ambiente................................................. 49
3.3.1. Forças ........................................................................................................... 49
3.3.2. Fraquezas ..................................................................................................... 50
3.4. Estratégia Competitiva do Negócio..................................................................... 50
3.4.1. Matriz BCG .................................................................................................. 51
3.5. Plano de ações ..................................................................................................... 53
3.5.1. Alavancas/Restrições ................................................................................... 54
3.5.2. Problemas/Vulnerabilidades ........................................................................ 55
3.5.3. Consolidação das Estratégias ....................................................................... 55
3.5.4. Estratégias de Operações ............................................................................. 57
3.5.5. Estratégias Financeiras................................................................................. 58
3.5.6. Estratégias de Marketing.............................................................................. 58
3.5.7. Estratégia de Recursos Humanos ................................................................. 62
3.6. Demonstrativos das Decisões .............................................................................. 62
3.7. Demonstrativos Financeiros ................................................................................ 64
3.7.1. DRE.............................................................................................................. 64
3.7.2. Conta Caixa Projetada.................................................................................. 65
3.8. Estratégia de melhoria de Controlo e tomada de Decisões – UNEs ................... 66
3.9. Avaliação da Empresa sob a ótica de Investimento de Capital ........................... 66
Capítulo Quarto .................................................................................................................. 69
4. Conclusão ................................................................................................................... 69
5. Anexos ....................................................................................................................... 70
5.1. Anexo 1 – Histórico de Demanda ....................................................................... 70
6. Bibliografia ................................................................................................................ 71
7. Índices ........................................................................................................................ 73
7.1. Índice de Figuras ................................................................................................. 73 7.2. Índice de Tabelas ................................................................................................. 74
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C APÍTULO P RIMEIRO
1. INTRODUÇÃO
O Strategy Business Simulation, foi criado para que todos os participantes,
desenvolvam uma visão holística, proporcionando uma experiência rica na definição e
implantação de suas estratégias competitivas, análises críticas/mercado e tomadas de
decisões em toda sua plenitude.
Para o desenvolvimento do STRATEGY , 7 empresas foram constituídas em formato de
cartel, e cada uma administrou uma fábrica de computadores, que produziam três
produtos diferentes: Desktops, Notebooks e Workstations.
As três linhas de Produtos produzidos tem as seguintes características:
Desktop
Produto com menor valor agregado - Commodity
Tecnologia comum e conhecida entre todas as empresas competidoras
Demanda estável sem grandes possibilidades de crescimento
Notebook
Produto em início do Ciclo de Vida
De maior sofisticação e tecnologia avançada
Qualidade superior
Demanda de mercado crescente
Workstations
Produto em início do Ciclo de Vida
Ainda em processo de desenvolvimento tecnológico
Alta qualidade e personalização
Maior valor agregado
Demanda de mercado extremamente crescente e em busca de diferencial
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Por dez períodos, sendo 2 períodos para teste (cada período representando um mês
virtual), as empresas tomaram decisões, com base em sua estratégia, sobre preços,
propaganda/promoção, inovação/tecnologia, quantidade e mix de produtos a fabricar,
capacidade de produção da fábrica (UF), mão-de-obra, salários, benefícios, empréstimos,
aplicações e distribuição de dividendos.
Cada empresa concorrente recebia e avaliava seu respectivo resultado, podendo
ajustar suas decisões para os períodos seguintes. Um ranking permitia cada concorrente
avaliar sua posição no mercado de computadores.
A FACTORY ONE S/A desenvolveu um Software de Gestão (simulador) com o
intuito de atender a todas as diretorias e possibilitar simular diferentes cenários para
adequar a capacidade de produção e o número de funcionários, conforme demanda
projetada pela diretoria de vendas.
A ferramenta calcula automaticamente a Conta Caixa e o DRE, possibilitando
simular e comparar os resultados financeiros em diferentes cenários de mercado.
Gera ainda os seguintes os indicadores, necessários para a tomada de decisão:
Lucro Líquido
Saldo final da conta caixa
Saldo final após aplicação
Dividendos distribuídos aos acionistas
Além disso, auxilia a empresa na tomada de decisão, para definir adequadamente o
volume de produção, mix de vendas, investimentos em promoção & propaganda e
inovação tecnológica.
1.1. REGRAS
Algumas regras balizaram as decisões e a concorrência entre as empresas. Para a
participação no jogo, aqui chamado de mercado de computadores, o grupo E1 adotou
como nome da Empresa FACTORY ONE S/A, estruturou-se de forma a compartilhar,
discutir e tomar as decisões, conforme as regras, detalhadas neste capitulo.
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1.2. ESTRATÉGIA
Cada empresa antes do início de sua participação no mercado de computadores
necessitou definir sua estratégia, distribuindo pesos (critérios) para cada um dos critérios,
somando 10 pontos no total:
Estratégia Peso*
Preço da ação 2
Retorno sobre patrimônio 3
Receita de Vendas 2
Lucro Total 3
Tabela 1 - Exemplo de Distribuição de Peso de Estratégia
A divisão somente pode ser alterada após o término do 1º quadrimestre, ou seja, ao
final do quarto período, entrando em vigor a mudança efetuada no quinto período,
permanecendo assim até o final.
1.2.1. CAPACIDADE FABRIL
A capacidade inicial de cada fábrica era de 900 unidades/mês (UF), tendo custado
R$ 4,5 milhões. Este investimento sofreu uma depreciação mensal de 0,8% ao mês, por
volta de 10% ao ano. Com isso a capacidade de produção também sofreu decréscimo de
0,8%. Para manter a mesma capacidade, foi necessário um reinvestimento em máquinas e
equipamentos na mesma equivalência em cada período.
Caso necessário, foi possível ampliar a capacidade da fábrica, e para isso, a cada
unidade adicional foi necessário investir R$ 5.000,00, independente da dimensão da
ampliação, realizado o investimento, a capacidade aumentada era disponibilizada somente
no mês subsequente ao investimento.
De acordo com a expansão, despesas adicionais foram inseridas. Para cada 100
(cem) unidades adicionais, acrescia-se R$ 30.000,00. Caso a expansão tivesse 200
(duzentas) unidades ou mais, acrescia-se R$ 100.000,00. Após a expansão da capacidade
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instalada, a mesma somente pode ser reduzida através de uma depreciação mensal de
0,8%.
Até 20% da capacidade instalada da fábrica, poderia ser terceirizada, a um custo
de R$ 500,00 por unidade, porém com mão de obra própria.
A utilização da capacidade variaria de acordo com o produto, conforme quadro
abaixo:
Produto UF
Desktop 1,0
Notebook 2,5
Workstation 1,2
Tabela 2 - Utilização de Capacidade
1.2.2. ESTOCAGEM
O valor estipulado para cada produto em estoque, para o próximo mês, foi de
R$ 200,00 por produto.
1.2.3. RECURSOS HUMANOS
Cada trabalhador produzia 160 horas mensais, com salário inicial é de R$ 480,00
por mês, ficando para a empresa um valor equivalente ao dobro devido aos encargos
trabalhistas.
Os salários, benefícios e participação nos lucros, poderiam ser aumentados em
qualquer mês, sem limitações, porém após a concessão, não poderiam ser reduzidos.
O salário mensal de cada trabalhador foi garantido, mesmo com limitações da
capacidade da fábrica.
Aumentos e reduções no quadro de funcionários poderiam ocorrer no começo de
cada mês e não podendo exceder 10% do total da força de trabalho. Os novos contratados
se tornavam imediatamente produtivos.
Cada produto exige uma carga hora de trabalho:
Produto Hora
Desktop 50
Notebook 100
Workstation 200
Tabela 3 - Carga-Hora de Trabalho por Produto
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Se para produção estipulada no mês, fosse necessário um número maior de
trabalhadores, horas extras eram permitidas, com custo de uma vez e meia do custo
normal, não podendo ultrapassar o limite de 32 horas por mês, por trabalhador. Se mesmo
utilizando as horas extras, não fossem suficientes para alcançar a produção, os três
produtos sofreriam redução na produção de forma proporcional.
Caso ocorresse a utilização de mão de obra indireta (mão de obra ociosa) eram
contabilizados custos de R$ 6,00 por hora (custo e encargos).
1.2.4. PRODUÇÃO
Para produção dos três produtos eram necessários os insumos: chips, fontes de
energia, gabinetes, discos rígidos, drivers, teclados, monitores de vídeo, entre outros
componentes disponíveis.
Os custos de produção de cada produto foram estabelecidos incialmente conforme
a tabela abaixo:
Valores em R$ Desktop Notebook Workstation
Salários (em hora normal) 150 300 600
Encargos 150 300 600
Insumos 850 1.100 1.900
Custo unitário padrão 1.150 1.700 3.100
Tabela 4 - Custos de Produção por Produto
Os custos acima mencionados partem do princípio que toda mão de obra
disponível foi utilizada, se caso ocorrer ociosidade ou uso de horas extras, os valores
deveriam ser alterados, conforme estabelecido nas regras para recursos humanos.
1.2.5. MARKETING
1.2.5.1. MARKET SHARE
As sete empresas competidoras iniciam o jogo com a mesma fatia de mercado –
14,29% de Market Share.
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1.2.5.2. PREÇOS
O mercado de computadores possuía uma reserva de mercado, onde o Governo
divulgou os valores mínimos e máximos, a serem praticados para comercialização,
conforme determinado na tabela abaixo:
Preços em R$ Mínimo Máximo
Desktop 800 2.500
Notebook 2.000 5.000
Workstation 3.000 7.000
Tabela 5 - Valores Mínimos e Máximos de Preços de Comercialização na Reserva
Os preços inicialmente utilizados foram os preços praticados no ano anterior:
R$ 1.500,00 para Desktop
R$ 2.800,00 para Notebook
R$ 5.000,00 para Workstation
1.2.5.3. PROMOÇÃO E PROPAGANDA
Os gastos com P&P foram inicialmente definidos no início do último mês, com
investimentos mensais para o início do próximo ano.
Os investimentos foram:
R$ 100.000,00 em Desktops
R$ 50.000,00 em Notebooks
R$ 20.000,00 em Workstations
1.2.5.4. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Os investimentos para I&T também foram definidos no último mês, sendo nulos
para desktops e notebooks e R$ 10.000,00 para Workstation.
Os investimentos são com os desenvolvimentos que sofreram influência no
próprio mês.
Os gastos em longo prazo possuem impacto maior que a promoção.
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1.2.6. GESTÃO FINANCEIRA
1.2.6.1. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
A empresa pode solicitar empréstimos bancários. A taxa praticada foi de 3,45% ao
mês, debitados no próprio mês do empréstimo.
O empréstimo máximo permitido foi de 50% do patrimônio líquido do final do
mês anterior.
Se a empresa não solicitasse o empréstimo bancário, e caso apresentasse um saldo
de caixa negativo (saque a descoberto) a empresa contou com o crédito rotativo
automático, sobre uma taxa de 6% ao mês.
1.2.6.2. APLICAÇÕES FINANCEIRAS
A empresa pôde aplicar os fundos excedentes em títulos do Governo e títulos de
curto prazo, com rentabilidade de 3,0% ao mês, creditados no próprio mês da aplicação.
1.2.6.3. DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS
Os lucros acumulados no mês que não foram distribuídos em forma de dividendos
e Participação Nos Lucros (PNL) seriam incorporados automaticamente ao capital da
empresa.
1.2.6.4. VALOR DA AÇÃO
Cada empresa possuía, em poder público, 500.000 ações, com preço de mercadoem R$ 18,76, preço de mercado em Dezembro último.
1.2.7. COMPRA DE INFORMAÇÕES
Em todos os meses, caso necessário, a empresa pode comprar informações
importantes sobre o mercado, contendo: vendas perdidas, Market Share, preço dos
concorrentes, entre outras.
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1.3. FACTORY ONE S/A
1.3.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A Empresa FACTORY ONE S/A foi constituída, conforme a seguinte estrutura
organizacional:
Figura 1 - Organograma FACTORY ONE S/A
Cada diretoria foi responsável por avaliar, propor e decidir em conjunto as ações
mensais para o alcance dos resultados conforme seu planejamento estratégico. Toda a
estrutura foi ocupada por profissionais experientes:
Danila Rizo - Presidente
36 anos, brasileira, residente em Atlanta – EUA.
Experiência de mais de onze anos nos segmentos Metalúrgico, de Mineração,
Petroquímico e Serviços. É formada em Engenharia Química, com pós-graduação em
Administração de Empresas, cursando MBA em Gestão Empresarial com ênfase em RH.
Fluência na língua Inglesa e conhecimento das línguas Espanhola e Alemã.
Ao longo de sua carreira, dedicou-se à implantação de projetos de avaliação e
desenvolvimento de líderes, trainees e jovens potenciais, incluindo educação corporativa,
pesquisa de clima, elaboração de pool sucessório. Também atuou na implantação e
desenvolvimento de sistemas integrados de gestão (qualidade, segurança, meio ambiente),
integração de empresas, gerenciamento de equipes (gestão da rotina, melhoria contínua e
laboratório químico) e elaboração de planejamento estratégico.
Danila Rizo
Presidente
Alex RuizMuro
Diretoria deOperações
Alessandra Abellaneda
Diretoria deRH
Fabio Kojima
DiretoriaComercial
Carlos Antunes
Diretoria deMarketing
FernandaFuregatti
DiretoriaFinanceira
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Ocupou várias posições de gestão de equipes e recursos, como consultora
especializada, gerente e coordenadora. Liderou equipes multifuncionais em projetos de
fusão e conduziu treinamentos no Peru e na Colômbia.
Hoje é sócia da Connect Solutions e consultora nas áreas de reorganização/
reestruturação organizacional e gestão operacional.
Responsabilidades: analisar e aprovar as propostas de cada diretoria para as decisões em
cada período, assim como avaliar os resultados alcançados, traçando novas rotas e
estratégias.
Alessandra G. Abellaneda - Diretora de Recursos Humanos
42 anos, brasileira, natural e residente na cidade de São Paulo.
Formação em Publicidade e Propaganda para Universidade Metodista de SP e Pós-
graduação em Administração Hoteleira pelo Senac. Cursando MBA na FGV com ênfase
em Gestão.
Atualmente Gestora de Planejamento e Suporte a Vendas da Área de Crédito ao
Consumidor do Banco Itau – unidade Telemarketing – Cartões.
Atuou anteriormente na gerência de Atendimento ao Cliente, Televendas e
Marketing Direto em diversos segmentos com experiência de 20 anos em Call Center e
Televendas.
Gosta de viajar e conhecer novas culturas e teve a experiência há alguns anos de
viver no exterior em um programa de intercâmbio em Londres - onde atuou na área de
Catering e Eventos. Seu foco é no trabalho em equipe como forma de conquistar
resultados sustentáveis e perenes.
Responsabilidades: gerenciar as politicas de recursos humanos, referente a salários,
benefícios, hora extra, mão de obra terceirizada, apoiando as demais diretorias no
desenvolvimento dos colaboradores, sua contratação, treinamento e desligamento.
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Fabio Kojima- Diretor Comercial
34 anos, brasileiro, residente em São Paulo.
Com formação em Administração de Empresas pela Universidade Paulista
Atualmente Account Manager da Allianz Seguros S/A; ocupou anteriormente
posições de gestão na SulAmérica Cia. Nacional de Seguros, em outras grandes
seguradoras do mercado, atuando a mais de 14 anos neste segmento.
Fabio acredita muito em equipe, onde utiliza sempre a frase “time é tudo”, gosta
de gerir pessoas e acredita que uma falha em muitas empresas de qualquer segmento é a
falta de processos. Nas horas vagas gosta de praticar esportes e sempre que possível, gosta
de viajar para conhecer novos povos e novas culturas.
Responsabilidades: atuar diretamente com os clientes, estabelecendo com a diretoria de
marketing os preços praticados, assim como investimentos em tecnologia e propaganda.
Apoio a determinação da necessidade de produção com a diretoria de produção.
Carlos Antunes - Diretor de Marketing
39 anos, português, residente em São Paulo.
Com formação em Engenharia da Computação pela Universidade de Roma “La
Sapienza” e Marketing & Vendas pela Anhembi Morumbi.
Atualmente Diretor Comercial na Companhia Aérea Nacional dos Emirados
Árabes Unidos – Etihad Airways; ocupou anteriormente posições de gestão na
Companhia Aérea TAP Portugal, onde iniciou sua carreira em Itália como Assistente de
Marketing, tendo chegado a Diretor de Marketing Brasil e posteriormente Diretor de
Inteligência de Mercado para América Latina.
Carlos acredita nas máximas "less is more" e "o ótimo é inimigo do bom".
Responsabilidades: realizar pesquisas de mercado, apoiando a diretoria comercial na
determinação dos preços de venda. Monitoramento do Market Share, assim como
responsável pelas decisões de investimento em promoção e propaganda.
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Alex Ruiz Muro - Diretor de Produção
39 anos, brasileiro, residente em Cotia – SP.
Graduação em Química Industrial; pós-graduação em Adm. Industrial e Cursando
MBA com ênfase em gestão.
Exerce a posição de Gerente de Mercado na Aspen Tech, empresa de tecnologia
atuante nos segmentos químico, petroquímico e óleo e gás, fornecendo soluções para
otimização de processos industriais, manufatura e Supply Chain.
Acredita que o trabalho coordenado em equipe traz resultados excelentes e
promove a disseminação do aprendizado e da cultura organizacional. Entende que a
liderança deve ser clara na orientação do trabalho, participativa e disposta a servir e
ensinar as pessoas, estas características são importantes para a formação de uma equipe de
alto desempenho.
Responsabilidades: realizar a produção a custos competitivos e com qualidade, no prazo
determinado pela diretoria comercial. Alinhar com a diretoria de RH as decisões
referentes a contratação, aumento salarial e demissões, assim como a contratação de
terceiros e execução de horas de extras.
Fernanda Furegatti - Diretora Financeira
26 anos, brasileira e residente em São Paulo.
Com formação superior em Letras pela Universidade Cruzeiro do Sul e Pós-
graduação em Comunicação pelas Faculdades Metropolitanas Unidas.
Possui sete anos de experiência na área de Educação. Atualmente coordenadora de
Pós-graduação do Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro, atuando também
com a modalidade de Extensão Universitária.
Responsabilidades: consolidar os resultados financeiros, gerar relatórios para análise de
resultados, reportar os custos fixos e variáveis de produção, fazer a contabilidade do
negócio, gerenciar investimentos, distribuição de dividendos e valor das ações.
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1.3.2. PRINCÍPIOS ESSENCIAIS
Assim que a FACTORY ONE S/A foi constituída em primeiro de janeiro de 2014,
estabeleceu seus Princípios Essenciais: Visão, Missão e Valores.
Missão
Fabricar e vender Desktops, Notebooks e Workstation de alta qualidade, dentro do
melhor custo benefício possível, superando as expectativas dos clientes,
colaboradores, fornecedores, acionistas e sociedade.
Visão
Ser a melhor empresa do setor em qualidade e inovação.
ValoresTrabalhar em harmonia, transparência, ética e preocupação com meio ambiente,
valorizando o compromisso com nossa maior riqueza, nossos colaboradores.
1.3.3. METODOLOGIAS
O planejamento estratégico foi realizado utilizando-se das metodologias SWOT e 5W2H.
Figura 2 - Diagrama de Análise SWOTFigura 3 - Diagrama da Metodologia 5W2H
SWOT é a sigla dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas),
Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).
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Em Administração de Empresas, a Análise SWOT é um importante instrumento
utilizado para planejamento estratégico que consiste em recolher dados importantes que
caracterizam o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças)
da empresa.
A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a
base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição. Graças à sua
simplicidade pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação
de um blog à gestão de uma multinacional. Este é o exemplo de um sistema simples
destinado a posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa/instituição no
ambiente em questão.
A técnica de análise SWOT foi elaborada pelo norte-americano Albert Humphrey,
durante o desenvolvimento de um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford entre
as décadas de 1960 e 1970, usando dados da Fortune 500, uma revista que compõe um
ranking das maiores empresas americanas.
Para Martins (2006), a análise SWOT é uma das práticas mais comuns nas
empresas voltadas para o pensamento estratégico e marketing, é algo relativamente
trabalhoso de produzir, contudo a prática constante pode trazer ao profissional uma
melhor visão de negócios, afinal de contas, os cenários onde a empresa atua estão sempre
mudando.
Segundo Daychouw (2007), a análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer
análises de cenário (ou análises de ambiente), sendo usada como base para a gestão e o
planejamento estratégico de uma organização. É um sistema simples para posicionar ou
verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão.
1.3.3.1. ANÁLISE SWOT
Forças
“Recursos e habilidades de que dispõe a organização para explorar as
oportunidades e minimizar as ameaças” (MATOS, MATOS, ALMEIDA, 2007, p.151).
De acordo com Rezende (2008), as forças ou pontos fortes da organização são as
variáveis internas e controláveis que propiciam condições favoráveis para a organização
em relação ao seu ambiente. São características ou qualidades da organização, que podem
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- 20 -
influenciar positivamente o desempenho da organização. Os pontos fortes devem ser
amplamente explorados pela organização.
Por tratar-se de reserva de Mercado, onde todos os concorrentes detém a mesma
tecnologia, entendeu-se que as melhores forças, estariam na capacidade de readequar os
investimentos, aperfeiçoar a fábrica (trabalho com a carga máxima) e reduzir os custos
como estocagem e correta distribuição dos pesos das estratégias.
Fraquezas
Conforme Martins (2007), fraquezas são aspectos mais negativos da empresa em
relação ao seu produto, serviço ou unidade de negócios. Devem ser fatores que podem ser
controlados pela própria empresa e relevantes para o planejamento estratégico.
O grupo entendeu que a análise incorreta do cenário e das tendências do mercado,
um erro no início, poderia comprometer os demais meses, num período limitado de
decisões (oito meses de trabalho).
Oportunidades
Segundo Rezende (2006) as oportunidades para a organização são as variáveis
externas e não controladas, que podem criar as condições favoráveis para a organização,
desde que a mesma tenha condições ou interesse de utilizá-las.
Foi definida estratégia de adequação de preços para aumentar o marketshare,
fidelizar os clientes habituais e aumentar e tornar mais clientes volúveis em habituais, isso
investindo mais em inovação e tecnologia.
Ameaças
De acordo com Martins (2007), ameaças: são atividades que podem levar aempresa para uma redução de receita ou até mesmo a seu desaparecimento. Estão ligadas
aos concorrentes e novos cenários, desafiando a atual estratégia do empreendimento. Para
evita-las devem ser analisados seus graus de possibilidade de ocorrerem e níveis de
gravidade.
Tratando-se de um cenário de estratégia, onde os concorrentes estão atentos aos
movimentos do mercado, a revisão contínua da estratégia foi atividade fundamental para
não haver surpresas e assegurar percurso rumo aos objetivos estratégicos.
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- 21 -
1.3.3.2. 5W2H
Este método é como um check-list que vai garantir que todos os envolvidos em
determinada ação compreendam seus aspectos mais relevantes. É uma técnica comum de
planejamento de atividades e seu significado deriva das iniciais dos seguintes termos em
inglês:
! What – O que será feito (etapas)
! Why – Por que será feito (justificativa)
! Where – Onde será feito (local)
! When – Quando será feito (tempo)
! Who – Por quem será feito (responsabilidade)
! How – Como será feito (método)
! How much – Quanto custará fazer (custo)
Para a elaboração da estratégia da empresa para atuação no mercado de computadores,
foi necessária uma análise do cenário e sua concorrência. Para isso foram analisados:
! Reserva de mercado de produtos informáticos (Desktop, Notebook e
Workstation), controlada pelo Governo;
! Barreiras de entrada (reguladas pelo Governo);
! Competição entre as empresas – todos os concorrentes partiram de um mesmo
patamar de competitividade;
! Inovação Tecnológica (I&T) das empresas da reserva.
Com base nestas premissas e nas análises realizadas com base nas metodologias
utilizadas, a FACTORY ONE S/A adotou a seguinte estratégia para o 1º quadrimestre:
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- 22 -
Objetivos Estratégicos 1º Quadrimestre Peso
Preço da ação 2
Retorno sobre patrimônio 3Receita de Vendas 2
Lucro Total 3
Tabela 6 - Pesos dos Objetivos Estratégicos para o 1º Quadrimestre
No primeiro momento a diretiva foi maximizar o retorno sobre o Patrimônio
Líquido e o Lucro Total.
No 2º Quadrimestre, mediante melhor compreensão gradual do cenário
competitivo, a estratégia foi alterada para maximizar o Valor da Companhia (Preço da
Ação) e Lucro Total.
Objetivos Estratégicos 2º Quadrimestre Peso
Preço da ação 3
Retorno sobre patrimônio 2
Receita de Vendas 2
Lucro Total 3
Tabela 7 - Pesos dos Objetivos Estratégicos para o 2º Quadrimestre
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- 23 -
C APÍTULO S EGUNDO
2. ANÁLISE DOS RESULTADOS
2.1. RESULTADOS FINANCEIROS
Abaixo estão os principais resultados financeiros da FACTORY ONE S/A,
conforme estratégia traçada para o Período de 8 meses.
2.1.1. PREÇO DA AÇÃO
Uma empresa tem seu capital social dividido em pequenas parcelas chamadas
ações ou simplesmente papéis, que seriam unidades de títulos emitidas por sociedades
anônimas. Quando as ações são emitidas por companhias abertas ou assemelhadas, são
negociados em bolsa de valores ou no mercado de balcão.As ações representam a menor fração do capital social de uma empresa, ou seja, é
o resultado da divisão do capital social em partes iguais, sendo o capital social o
investimento dos donos na empresa, ou seja, o patrimônio da empresa, esse dinheiro
compra máquinas, paga funcionários etc. O capital social, assim, é a própria empresa.
As ações podem ser classificadas em dois tipos:
Ordinárias (ON): Quem possui ações desse tipo pode de votar em
assembleias gerais da empresa, além de receber os lucros distribuídos pelaempresa. As ações ON são representadas pelo número 3 depois do código
da empresa. Exemplo: PETR3.
Preferenciais (PN): Quem possui essas ações não pode votar nas
assembleias, mas recebe os lucros distribuídos primeiro (em uma
porcentagem maior que as ordinárias), e caso a empresa decrete falência
serão os primeiros a receberem compensações.
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- 24 -
Com o alinhamento de todas as áreas da FACTORY ONE S/A, o valor das ações
foi crescente, fechando o período em R$ 31.65, valorização de 69% em relação ao inicio
das atividades, onde a ação valia R$ 18,76.
A média das ações dos concorrentes foi de R$ 26,67, portanto ficando 17% acima
da média.
Figura 4 - Indicador de Valor de Ação (R$)
2.1.2. RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO - RPL
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio, também conhecido por seu nome
em inglês ROE - Return On Equity, mede o percentual de lucro que a empresa obtém em
relação aos seus recursos próprios. O índice pode ser utilizado inclusive para comparar
empresas atuantes em setores.
Sobre a importância do Retorno sobre Patrimônio Líquido, Iudícibus (1998, p.
116) afirma:
“A importância do Quociente de Retorno sobre Patrimônio
Líquido reside em expressar os resultados globais auferidos pela gerência na gestão de recursos próprios e de terceiros,em benefício dos acionistas. A principal tarefa da
administração financeira ainda é a de maximizar o valor demercado para o possuidor das ações e estabelecer um fluxode dividendos compensador. No longo prazo, o valor demercado da ação é influenciado substancialmente peloquociente de retorno sobre o patrimônio líquido”.
As decisões estratégicas da empresa levaram a um aumento de 127% do Retorno
sobre o Patrimônio Líquido: de 2,09 para 4,77.
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Figura 5 - Indicador de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (%)
2.1.3. RECEITA DE VENDAS
A receita de vendas é proveniente de venda de bens, prestação de serviço e
recebimento de juros, royalties e dividendos pelo uso de outros ativos por terceiros. A
expressão "bens" é usada tanto para venda de produtos fabricados para venda como
produtos comprados para revenda, no atacado e varejo, terrenos e outros bens mantidos
para revenda. A prestação de serviço envolve uma tarefa a ser executada por meio de
contrato por um determinado período, ou mais de um, entre as partes envolvidas.
Figura 6 - Indicador de Receita de Vendas (R$)
A Receita de Vendas cresceu 84%, resultado excelente se considerado que não se
realizou ampliação da planta/capacidade fabril.
2.1.4. LUCRO ACUMULADO
O Lucro Acumulado é o resultado da conta do lucro líquido menos os dividendos
a pagar. São normalmente somados a outras reservas de capital, ou incorporados ao
capital social da empresa. Parte desses lucros pode também ser distribuída como juros
sobre capital próprio.
2.09 1.63 1.35 1.82 2.32 2.3 2.35
3.33
4.77
0 1 2 3 4 5 6 7 8
RPL (%)
1 370 4001 058 800 1 009 900
1 608 693 1 606 7161 415 340 1 389 210
2 056 690
2 521 130
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Receita de Vendas (R$)
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O Lucro Acumulado da FACTORY ONE S/A cresceu de R$ 104.720 para
R$ 497.378, um aumento de 375% no período.
Figura 7 - Indicador de Lucro Acumulado (R$)
2.2. RESULTADOS - RECURSOS HUMANOS
Uma empresa só se torna líder de mercado se seus colaboradores estiverem
comprometidos com o negócio, mantendo e conquistando novos clientes.
Segundo Milkovich e Boudreau, a vantagem competitiva ocorre quando a empresa
cria uma estratégia de valor única, impossibilitando a concorrência de copiar os benefícios
dessa vantagem (MILKOVICH; BOUDREAU, 2000 Apud MOREIRA; MUNK, 2009,
p.3).
Para conquistar vantagem competitiva muitas empresas investem nos seus
colaboradores, aprimorando as suas competências e percepções em relação ao ambiente.
Em conformidade com a estratégia definida pela diretoria, a política do RH no 1º
Quadrimestre priorizou maximizar o Retorno sobre o Patrimônio Líquido e o Lucro
Total.
O RH trabalhou em dois pontos principais:
a) Adequação do quadro de funcionários com a demanda e necessidade da área de produção e estratégia comercial;
b) Redução em 10% do quadro em janeiro de 300 para 270 funcionários, onde se
manteve 270 em fevereiro, aumentando gradualmente nos dois últimos meses até
atingir um total de 326 colaboradores.
A média foi de 291 funcionários no quadrimestre, fechando o período com aumento
de 9% do quadro de funcionários (326 versus 300 funcionários da gestão anterior).
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Esta movimentação fez com que os custos fixos fossem reduzidos e uma melhor
avaliação dos volumes necessários pudesse ser feita para readequar o quadro à demanda.
No 3º mês o salário dos funcionários também sofreu um ajuste de +2,1% de
R$ 480,00 para R$ 490,00.
O RH baseou suas decisões nas necessidades da área de produção, que mudou o mix
de produtos, exigindo mão de obra (MO) especializada e volumes diferenciados,
buscando a redução de custos fixos com MO ociosa e atendendo à sazonalidade da
demanda com custo variável controlado (Hora extra - HE).
No 2º Quadrimestre a empresa focou seus esforços na valorização das Ações da e no
Lucro Total.
A Diretoria de RH contribuindo com esta diretriz e, alinhada com as diretorias de
Operação, Comercial e Financeira, trabalhou com crescimento gradativo de pessoal para
acompanhar produção sem capacidade ociosa, todavia mantendo custos variáveis
controlados, alinhados com as demandas programadas pela diretoria de produção.
Uma grande preocupação da empresa foi com seus colaboradores. Com isso,
analisamos e calculamos o aumento da demanda e contratação proporcional a este
aumento, evitando contratações e demissões desnecessárias.
De fato, no 2º quadrimestre continuou-se aumentando o quadro de funcionários sem
demitir nenhum colaborador:
Mês 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Colaboradores 300 270 270 297 326 326 340 355 390
Var% Mês anterior - -10% 0% 10% 10% 0% 4% 4% 10%
Tabela 8 - Evolução Mensal Número de Colaboradores Janeiro-Agosto
Figura 8 - Indicador de Número de Colaboradores Janeiro a Agosto
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, " ' ) * + & % #
Colaboradores
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- 28 -
A preocupação da diretoria de RH foi com a valorização e motivação do quadro
dos funcionários, com a estratégia de Hora Extra e aumento gradual do quadro - nenhuma
demissão foi necessária.
Figura 9 - Indicador de Custo com Horas Extra (R$)
Enquanto que no 1º quadrimestre o aumento salarial foi de 2.1%, no 2º
quadrimestre os resultados financeiros obtidos permitiram um segundo aumento salarial
de 5%, passando de R$ 480 para R$ 514, um ganho real salarial de 7,2% num período de
oito meses, acima da inflação média brasileira de referência (ano 2013).
Figura 10 - Indicador de Salários (R$)
A diretoria de RH trabalhou alinhada com as demais diretorias da empresa em
busca dos resultados corporativos, para tanto, conseguiu controlar os custos trabalhistas
sem nenhuma demissão durante todo o período e equilibrando as necessidades
operacionais e comerciais com custos variáveis, através de horas extras e crescimento
gradual do quadro de funcionários especialistas para cada modalidade fabril.
No quadro abaixo estão descritos os custos relacionados à área de RH:
- -
3 730.001 740.00
2 340.00 4 150.002 250.00
12 150.00
jan fev mar abr mai jun jul ago
Custo com Horas Extras (R$)
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Salários (R$)
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- 29 -
Descrição 1 2 3 4 5 6 7 8 Média
(-) Custo de Administração 43.440 42.967 41.112 44.023 41.149 40.687 41.211 43.556 42.268
(-) Despesas Extras 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(-) MO Ociosa 3.600 0 0 0 0 0 0 0 450(-) Custo HE 0 0 11.423 5.328 7.166 12.709 6.890 39.069 10.323
Tabela 9 - Evolução mensal de custos da área de RH de Janeiro a Agosto
A estratégia cooperou com o resultado do lucro total da empresa no período, com os
seguintes resultados:
! Despesas administrativas abaixo de R$ 50 mil/mês (R$ 42.268,59)
! Custo de Mão de Obra Ociosa em apenas 1 mês, no valor de R$ 3.600;
! Alavancagem da capacidade de produção, com custos variáveis controlados e
adequados à demanda de mercado, recorrendo ao quadro de colaboradores
existente e uso de Horas Extra, por um custo médio de R$ 10.323,50 no período;
2.3. RESULTADOS DE PRODUÇÃO
A Administração de produção pode ser definida como o gerenciamento dos
recursos necessários para a elaboração dos produtos e serviços de uma empresa.Segundo Davis, Aquilano e Chase (1999) o mercado consumidor, ou clientes dos
bens e serviços da empresa, ditam a estratégia corporativa da companhia. A estratégia
normalmente baseia-se na missão corporativa e basicamente define como a empresa
planeja utilizar todos os seus recursos para obter vantagem competitiva no mercado em
que atua. A estratégia de produção especifica como a companhia utilizará sua capacidade
produtiva para apoiar a estratégia corporativa.
A Diretoria de Produção da FACTORY ONE S/A definiu a capacidade de produção conforme a previsão da Diretoria de Vendas.
No 1º Quadrimestre optou-se em reduzir a capacidade de 900 para 893 UF’s e
diminuir inicialmente o quadro de funcionários de 300 para 270.
A partir do quinto mês foi necessário aumentar a capacidade produtiva. Tomando-
se a decisão de alugar máquinas em terceiros, condição que evitou altos investimentos no
aumento da capacidade fabril.
Com estas medidas, evitou-se o pagamento de mão de obra ociosa e trabalhou-se
praticamente no limite da capacidade fabril todos os meses.
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Outra ação tomada pela produção foi produzir de acordo com a demanda e para
isso foi feita uma análise detalhada do histórico de vendas e tendências do mercado, para
equacionar a produção de acordo com a demanda mensal e reduzir o custo de estocagem.
Para isso foi necessário, no primeiro mês reduzir o quadro de funcionários para
ajustar a produção com a demanda.
Já no final do 1º quadrimestre a diretoria de produção preferiu investir em
contratações ao invés de elevar o número de horas extras e alugar máquinas em
detrimento de investir em capacidade fabril.
Esta decisão foi alinhada com a necessidade de manter baixos custos de produção
para maximizar o lucro e o valor da ação da empresa.
Esta condição manteve-se até Agosto, com quadro inalterado, o que permitiu o
correto atendimento a demanda e evitou gastos extras com aumento de capacidade de
máquinas.
Como resultado, esta estratégia apresentou baixa elevação nos custos médios de
produção.
Nos quatro meses a diretoria de produção, associada com as demais diretorias,
definiram o mix de produção otimizando a utilização de recursos humanos e a capacidade
instalada, mantendo estável o custo médio padrão dos produtos.
2.3.1. CAPACIDADE DE FÁBRICA - UF
Após analise da demanda histórica e comportamento da sazonalidade do 2º
Quadrimestre, utilizou-se a mesma estratégia do 1º Quadrimestre, mantendo a mesma
capacidade fabril de 893 UF’s.
Optou-se em locar os maquinários e equipamentos para atender a demanda, aoinvés de aumentar a planta industrial.
Figura 11 - Indicador de Capacidade de Máquina (UF)
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Capacidade de Máquina (quantidade - UF)
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Esta ação proporcionou bons resultados e ganhos financeiros, obtendo-se, por
exemplo, uma economia de R$ 346.150 no 2º Quadrimestre; o que representou 32% do
lucro líquido acumulado no período.
2.3.2. PRODUÇÃO
Por optar em não aumentar a capacidade fabril e prevendo aumento de demanda
de acordo com o histórico de sazonalidade, de forma diferente da estratégia utilizada no 1º
quadrimestre, decidiu-se criar estoques para suprir a suposta demanda futura e finalizar o
2º Quadrimestre com estoque zero.
1 2 3 4 5 6 7 8
V e n d a s
E s t o q u e
V e n d a s
E s t o q u e
V e n d a s
E s t o q u e
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V e n d a s
E s t o q u e
V e n d a s
E s t o q u e
Desktops 258 67 235 94 351 24 308 14 267 27 242 56 299 24 229 0
Notebooks 164 38 256 57 225 32 222 0 198 7 177 48 245 36 289 0
Workstations 52 0 53 10 96 0 100 0 88 12 89 39 151 0 195 0Total 474 105 544 161 672 56 630 14 553 46 508 143 695 60 713 0
Tabela 10 - Evolução mensal Estoque e Vendas por Linha de Produto, Janeiro a Agosto
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0 2 & % $ % + 3 " 4 /
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Figura 12 - Indicador de Capacidade de Produção
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- 32 -
Figura 13 - Indicador de Unidades Produzidas
2.3.3. M IX DE PRODUTOS
Segundo AZADIVAR (1999) simulação e otimização são pilares da pesquisa
operacional cuja aplicação permite suportar as decisões em ambientes produtivos.
Bowden & Hall (1998) afirmam que a construção de modelos de otimização e
simulação permite que a equipe avalie em detalhes o comportamento e sequenciamento
do sistema produtivo em relação ao objeto de estudo.
O direcionamento da produção para Desktop, Notebook e Workstation foi
constante simulado em todos os períodos, alinhamento a necessidade de produção com a
estratégia corporativa.
No 2º Quadrimestre repetiu-se a redução de 31% do volume de Desktop
produzidos; liberando capacidade fabril para aumentar em 33% a produção de Notebook e
388% de Workstation.
Unidades Produzidas Var
1ºQ
(%)
Var
2ºQ
(%)
Var
Total
(%)
Mês
0
1o Quadrimestre 2o Quadrimestre
1 2 3 4 5 6 7 8
Desktop 430 264 262 281 298 280 271 267 205 -31% -31% -52%
Notebook 190 194 175 200 190 205 118 233 253 0% 33% 33%
Workstation 40 50 63 86 100 100 216 112 195 150% 95% 388%
Total 660 508 500 567 588 585 605 612 653 -11% 11% -1%
Mês
0
1o Quadrimestre 2o Quadrimestre Var
1ºQ
(pp)
Var
2ºQ
(pp)
Var
Total
(pp)
1 2 3 4 5 6 7 8
Desktop 65% 52% 52% 50% 51% 48% 45% 44% 31% -14 -19 -34
Notebook 29% 38% 35% 35% 32% 35% 20% 38% 39% 4 6 10Workstation 6% 10% 13% 15% 17% 17% 36% 18% 30% 11 13 24
Tabela 11 - Unidades Produzidas - mix de portfolio, Janeiro a Agosto
&&,
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+&% +## +#+ &,+ &"' &+)
, " ' ) * + & % #
Unidades Produzidas
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- 33 -
Ao final dos 8 meses, o volume de produção permaneceu praticamente
inalterado em torno das 660 unidades (-1%), porém com um mix visivelmente
alavancado: Workstation cresceu 24 p.p. e Notebook 10 p.p., em detrimento de Desktop
com -34 p.p..
Figura 14 - Evolução do Mix do Portfolio de Produção
2.3.4. CUSTOS DE PRODUÇÃO
Os custos de produção foram mantidos sob estrito controle: não realizando
aumentos de capacidade fabril nem de quadro de funcionários, recorrendo a mão-de-obra
terceirizada para aproveitar pequenas variações de demanda, mantendo a produção no
máximo da capacidade fabril, obtendo o máximo de eficiência. Os custos aumentaramapenas 2% no 2º Quadrimestre e 3% no período de 8 meses.
Custo Unitário Padrão Var
1Q
(%)
Var
2Q
(%)
Var
Total
(%)
Mês 1o Quadrimestre 2o Quadrimestre
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Desktop 1 150 1 150 1 150 1 156 1 156 1 156 1 156 1 156 1 172 1% 1% 2%
Notebook 1 700 1 700 1 700 1 712 1 712 1 712 1 712 1 712 1 743 1% 2% 3%
Workstation 3 100 3 100 3 100 3 124 3 124 3 124 3 124 3 124 3 186 1% 2% 3%
Tabela 12 - Evolução dos Custos de Produção por linha de produto, Janeiro a Agosto
2.4. RESULTADOS - DEPARTAMENTO COMERCIAL E MARKETING
2.4.1. ANÁLISE DO CENÁRIO COMPETITIVO
Segundo Senge (1990), a humanidade está habilitada a gerar mais informação do que
pode absorver; mais interdependência do que pode gerenciar; mais transformações do que
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pode acompanhar. O resultado é a explosão de um acelerado processo de globalização,
com amplas repercussões nos padrões de conduta política, econômica, social e
organizacional estabelecidos após à Revolução Industrial.
Por conta da contenção orçamentária, o Estado perde a sua capacidade de fornecer
subsídios e empréstimos, de investir em infraestrutura e de controlar o consumo.
Fronteiras nacionais desaparecem e blocos regionais de comércio emergem então,
possibilitando às grandes corporações mundiais assumir o poder sobre a determinação,
produção e distribuição de bens e serviços públicos e privados. E as organizações
obrigam-se à cortar custos, elevar os níveis de automação e ajustar os sistemas gerenciais,
dentre outras medidas, a fim de enfrentar a acirrada disputa do mercado.
De imediato, na tomada de posse da diretoria executiva, analisou-se o cenário
competitivo onde está instalada a empresa:
! Reserva de mercado de produtos informáticos (Desktop, Notebook e Workstation),
controlada pelo Governo;
! Elevadas barreiras de entrada (reguladas pelo Governo);
! Relativamente reduzida competição entre as empresas;
! Mercado de produtos indiferenciados;
! Poucos/nenhuns substitutos;
! Por falta de investimento em Inovação Tecnológica das empresas da reserva, os
produtos apresentam significativo atraso tecnológico em relação à mesma
categoria de produtos informáticos provenientes de outros mercados;
! Governo mostra-se insatisfeito com o investimento em I&T das empresas que
operam na reserva, em virtude do atraso tecnológico acima referido.
De acordo com várias fontes e autoridades no assunto, inclusive algumas do próprioGoverno regulador da reserva, a tendência foi a iminente abertura da reserva, criando
espaço para novos competidores que poderão entrar no mercado com produtos mais
avançados tecnologicamente.
2.4.2. DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA COMPETITIVA DA EMPRESA
Para poder perseguir os objetivos estratégicos a médio e longo prazo, a Diretoriada Empresa definiu a seguinte Estratégia Competitiva da Empresa – Diferenciação.
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No 1º Quadrimestre isso foi conseguido mediante:
a) Redução do investimento em Promoção e Publicidade (P&P) em 17% para
subsidiar aumento do investimento em I&T em 354% (onerando os custos totais
do Departamento de Marketing em apenas 4%);
b) Aumento seletivo do investimento de I&T, P&P e volume de produção nas linhas
de produto que oferecem margens melhores (Notebook e Workstation - "Vaca
Leiteira" e "Estrela");
c) Redução seletiva do investimento de I&T, P&P e volume de produção nas linhas
de produto que oferecem margens piores (Desktop - commodity "Vaca Leiteira"
com tendência a tornar-se um "Abacaxi");
d) Modificação do mix de produção, privilegiando os produtos com maior margem
(Notebook e Workstation);
e) Manutenção dos preços de venda dos produtos, para suportar a geração de caixa
necessária para o investimento em P&P e I&T;
f) Manutenção dos custos unitários (+1%), por meio de:
! Manutenção da capacidade fabril instalada, usando tempo de máquina
alugada para suprir oscilações de demanda;
! Controle apurado da mão de obra, com recurso a Hora Extra, para permitir
produção just-in-time de acordo com as demandas de mercado e no
máximo da eficiência;
g) Aumento da margem de produtos por meio de mix de produtos + controle de
custos;
Nos quatro meses iniciais de gestão da nova diretoria, a estratégia transformou a
empresa numa unidade enxuta, operando no máximo de sua capacidade, com máxima
eficiência, mix de produtos otimizado para as linhas mais rentáveis, com um aumento de
apenas 4% nos custos de Promoção e Propaganda e Inovação Tecnológica e significativo
aumento de 34% na margem das linhas de produtos.
O caixa, o faturamento mensal estável e previsível e o estoque reduzido ao mínimo
permitiram à diretoria executiva da empresa empreender geração de valor de forma maisagressiva no 2º Quadrimestre.
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De fato, no 2º Quadrimestre a estratégia foi perseguida através de:
a) Continuidade do ajuste de mix de produtos, privilegiando as linhas com maior
margem unitária;
b) Aumento dos preços de venda dos produtos, agressivamente buscando margens
unitárias maiores;
c) Aumento do investimento de P&P em 25%, de forma a suportar o departamento
comercial em seu esforço de vendas;
d) Aumento do investimento de I&T em 23%, continuando a buscar oferecer um
produto de melhor qualidade no mercado;
e) Manutenção dos custos unitários (aumento de apenas 2%), seguindo as mesmas
técnicas do 1º Quadrimestre;
f) Aumento da margem de produtos por meio de mix produtos, de aumento de preços
de venda e controlo de custos;
2.4.3. DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA DE MARKETING
“Normalmente, o marketing é visto como a tarefa de criar,
promover e fornecer bens e serviços a clientes sejam estes pessoas físicas ou jurídicas. Na verdade, os profissionais demarketing envolvem-se no marketing de bens, serviços,experiências, eventos, pessoas, lugares, propriedades,organizações, informações e ideias.” (KOTLER, 2000, p.25)
Para definir a Estratégia de Marketing, realizou-se análise inicial de:
! Margem unitária por linha de produto
! Mix de receita de vendas
! Histórico de demanda (Anexo 5.1)
2.4.4. MARGEM UNITÁRIA POR LINHA DE PRODUTO
Verificou-se uma Margem Unitária Média (ponderada) de R$ 660, com a seguinte
contribuição:
! Desktop = R$ 350
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! Notebook = R$ 1.100
! Workstation = R$ 1.900
Figura 15 - Indicador de Margem Unitária (R$)
2.4.5. M IX DE RECEITA DE VENDAS
Verificou-se uma contribuição na Receita de Vendas dividida entre Desktop
(46%), e Notebook (39%), seguida de longe por Workstation (15%).
Figura 16 - Contribuição na Receita de Vendas no Mês Zero
A Matriz BCG revelou-se essencial para a composição da estratégia de mix de
produtos da Empresa.
A matriz foi desenvolvida por Bruce Henderson em 1963. De acordo com
COLLETTI, José Carlos, " A Matriz BCG (Boston Consulting Group) é um modelo para
análise de portfolio de produtos ou de unidades de negócio baseado no conceito de ciclo
de vida do produto".
A partir das dimensões de crescimento de mercado e crescimento de participação
no mercado, os produtos podem ser posicionados na matriz BCG e classificados de
acordo com cada quadrante.
350
1100
1900
660
Desktop Notebook Workstation Total Ponderado
Margem Unitária (R$)
:
: . . .
Receita d e Vendas
46,0
39,4 %
14,6 %
Desktop Notebook Workstation
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Figura 17 - Matriz BCG e Ciclo de Vida de um Produto
! Desktop - Vaca Leiteira:
! Maior contribuição no volume de vendas (46%);
! Menor margem unitária (R$ 350);
! Produto na sua maturidade, tendo se tornado uma commodity
indiferenciada;
! Risco competitivo: de acordo com a análise do cenário competitivo, atendência verificada de abertura da reserva, com consequente acirramento
da concorrência provável redução de Market Share das empresas da
reserva, existe risco elevado que ao longo do exercício este produto se
torne um Abacaxi à medida que evolui no seu ciclo de vida;
! Notebook - Vaca Leiteira:
! Segunda maior margem unitária (R$ 1.100);! Previsão de crescimento constante de demanda (66% até Agosto), podendo
vir a aumentar contribuição no já expressivo volume de vendas (39%),
com aumento de participação de mercado;
! Produto na fase de crescimento;
! Workstation - Estrela:
! A margem unitária mais elevada entre os produtos (R$ 1.900);! Previsão de crescimento constante de demanda (100% até Agosto)
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! Uma aposta em produto Premium, também a ser usado como cartão de
visita no mercado, em função de qualidade e capacidade tecnológica;
! Produto em sua fase de Introdução;
De acordo com Bruce Henderson - criador da Matriz BCG:
"Para ter sucesso, uma empresa precisa ter um portfolio de
produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes
participações no mercado. A composição deste portfolio é
uma função do equilíbrio entre fluxos de caixa. Produtos de
alto crescimento exigem injeções de dinheiro para crescer.
Produtos de baixo crescimento devem gerar excesso de
caixa. Ambos são necessários simultaneamente."
2.4.6. DECISÕES DE MARKETING
As decisões da Diretoria de Marketing ao longo do período abordaram Promoção e
Propaganda, Inovação Tecnológica e Mix:
a) Promoção e Propaganda: estratégia de reinvestimento, aumentando todas as linhas
em uma média de 25%; no final do período, por meio da adequação do mix,
conseguiu-se aumentar investimento Workstation em 220% e Notebook em 60%,
com aumento total de investimento P&P de apenas 4%.
Figura 18 - Indicador de Investimento em Promoção e Propaganda (R$)
0
20 000
40 000
60 000
80 000
100 000120 000
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Promoção e Propaganda
Desktop Notebook Workstation
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1o Quadrimestre 2o Quadrimestre Var% 1Q Var% 2Q Var%
TotalPromoção e Propaganda 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Desktop 100 000 20 000 23 000 25 300 26 000 26 650 27 400 28 500 32 800 -74% 26% -67%
Notebook 50 000 50 000 57 500 63 250 64 000 66 500 68 200 72 500 79 800 28% 25% 60%
Workstation 20 000 40 000 46 000 50 600 51 000 53 300 54 700 58 100 63 900 155% 25% 220%
Total 170 000 110 000 126 500 139 150 141 000 146 450 150 300 159 100 176 500 -17% 25% 4%
Tabela 13 - Evolução do Investimento em Promoção e Propaganda, Janeiro a Agosto
a) Inovação Tecnológica: investimento no desenvolvimento da linha Workstation
(com a maior margem unitária, atingindo 67% do total investido) e Notebook
(30% do total), aumentando o volume total de investimento em 23% no
quadrimestre; no período dos 8 meses, o investimento em I&T montou a
impressionantes 457% (passando de R$ 10.000 para R$ 55.700).
Figura 19 - Indicador de Investimento em Inovação Tecnológica (R$)
1º Quadrimestre 2º Quadrimestre Var%
1Q
Var%
2Q
Var%
TotalInovação
Tecnológica0 1 2 3 4 5 6 7 8
Desktop 10 000 5 000 5 750 2 000 2 000 2 050 2 100 2 100 2 100 -80% 5% -79%
Notebook 0 10 000 11 500 12 650 13 000 13 400 13 800 14 700 16 200 - 25% -
Workstation 0 20 000 23 000 29 650 30 400 31 200 32 000 34 000 37 400 - 23% -
Total 10 000 35 000 40 250 44 300 45 400 46 650 47 900 50 800 55 700 354% 23% 457%
Tabela 14 - Evolução do Investimento em Inovação Tecnológica, Janeiro a Agosto
b) Mix de Investimento: O controle de custos foi realizado por meio do
direcionamento do volume de verbas dedicado a P&P, já no 1º Quadrimestre e
instrumental para se conseguir no final do 2º Quadrimestre, um aumento de
investimento em I&T de 457%, de P&P em 4% e de custos P&P + I&T de apenas29%.
,
", ,,,
', ,,,
), ,,,
*, ,,,
, " ' ) * + & % #
Inovação Tecnológica
-./0123 521.6220 7280/191:2;
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Figura 20 - Indicador de Investimento em P&P e I&T (R$)
1º Quadrimestre 2º Quadrimestre Var% 1Q Var% 2Q Var%
Total0 1 2 3 4 5 6 7 8
Total PP + IT 180 000 145 000 166 750 183 450 186 400 193 100 198 200 209 900 232 200 4% 25% 29%
Tabela 15 - Evolução do Investimento em P&P e I&T, Janeiro a Agosto
2.4.7. PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS
Kotler e Armstrong (1999) apresentam três metodologias normalmente utilizadas
para a formação de preços: a partir da concorrência; a partir dos custos de produção; e a
partir do valor percebido pelo consumidor. Ressaltam também a relevância de diversos
outros fatores que influenciam a formação de preços e que não devem ser colocados à
margem nesse processo, tais como o tipo de mercado no qual a empresa se insere
(concorrência perfeita, concorrência monopolista, concorrência oligopolista ou
monopólio) e o posicionamento estratégico para o produto (sobrevivência, maximizaçãodo lucro, liderança de participação no mercado ou liderança de qualidade).
O 1º Quadrimestre foi marcado pela manutenção dos preços individuais dos
produtos, de forma a não prejudicar volume de vendas, geração de caixa e RPL. O
aumento de 22% no preço médio dos produtos vendidos foi de responsabilidade do mix.
Seguiu-se um 2º Quadrimestre alavancado em boas disponibilidades, produtos de
maior qualidade e maior brand awareness, que permitiram um significativo aumento de
preços que, aliado ao mix, se traduziu num aumento médio preço médio de 42%,
0
50 000
100 000
150 000
200 000
250 000
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Investimento em P&P + I&T
Promoção e Propaganda Inovação Tecnológica Total PP + IT
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responsável na sua quase totalidade pelo aumento de preço médio da linha de produtos
vendidos em 73% ao final dos oito meses.
Preço Venda Produto Var
1ºQ
(%)
Var
2ºQ
(%)
Var
Total
(%)Mês 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Desktop 1 500 1 400 1 400 1 435 1 500 1 500 1 575 1 610 1 850 0% 23% 23%
Notebook 2 800 2 700 2 700 2 768 2 837 2 837 2 980 3 040 3 270 1% 15% 17%
Workstation 5 000 4 900 4 900 5 023 5 148 5 149 5 400 5 500 5 919 3% 15% 18%
Preço Médio Ponderado 2 086 2 241 2 296 2 449 2 552 2 592 3 215 2 866 3 615 22% 42% 73%
Tabela 16 - Evolução do Preço de Venda por linha de produtos e Preço Médio Ponderado, Janeiro a Agosto
No mês 5, foi adquirida uma pesquisa de Market Share e Preço de Venda de cada produto no mercado:
Figura 21 - Market Share e Preço de Venda - mês 5
A pesquisa permitiu verificar a posição competitiva (sem oscilações, semelhante
aquela detida no mês 0), assim validar a estratégia de diferenciação e preparar os
aumentos futuros de preços, focando no crescimento de Share de Notebooks e
Workstations.
Ao final dos 8 meses, a empresa alcançou a seguinte posição competitiva ( Market
Share):
! Desktop - 10.32%
! Notebook - segundo líder de mercado, com 15.66%
! Workstation - líder de mercado na linha mais rentável, com 22.54%
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2.4.8. MARGEM UNITÁRIA
Apesar de um crescimento na margem total em 34% no 1º Quadrimestre, houve
apenas modesta variação das margens unitárias a cada linha de produto - a margem dos
Desktops chegou a cair 2%, enquanto que a de Notebook aumentou 2% e a de
Workstations 7%; Os +34% deve-se essencialmente apenas à variação do mix de
produção e controle de custos.
No 2º Quadrimestre, foi adotada uma estratégia agressiva, sempre por meio do
controle apurado de custos, acerto do mix de produção mas aumentando os preços dos
produtos, o que não tinha acontecido no 1º Quadrimestre.
O resultado esperado e atingido foi um aumento expressivo das margensunitárias: +97% Desktops, +36% Notebooks e +35% Workstations; resultando em uma
variação de +84% no quadrimestre e impressionantes +146% no exercício de oito meses:
Margem Unitária Var
1ºQ
(%)
Var
2ºQ
(%)
Var
Total
(%)Mês 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Desktop 350 250 250 279 344 344 419 454 679 -2% 97% 94%
Notebook 1 100 1 000 1 000 1 056 1 125 1 125 1 268 1 328 1 527 2% 36% 39%
Workstation 1 900 1 800 1 800 1 899 2 024 2 025 2 276 2 376 2 733 7% 35% 44%
Margem Ponderada 660 689 708 799 882 905 1248 1138 1621 34% 84% 146%
Tabela 17 - Margens Unitárias de Contribuição, Linha de Produtos, Janeiro a Agosto
Figura 22 - Indicador Margem de Contribuição por Linha de Produto
0
500
10001500
2000
2500
3000
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Margens de Participação nos Custos - Linhas de Produtos (R$)
Margem Ponderada Desktop Notebook Workstation
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2.4.9. ANÁLISE GERAL DOS RESULTADOS - RESUMO DA PRESIDÊNCIA
Resumindo, nos oito meses de exercício da nova diretoria da FACTORY ONE S/A,
mediante as estratégias elencadas neste documento, foram alcançados os seguintes
resultados:
! mix de produção de 31% Desktop, 39% Notebook, 30% Workstation;
! Aumento do investimento em P&P em apenas 4%, sendo 60% em Notebook e 220%
em Workstation;
! Aumento do investimento de I&T em 457%;
! Aumento dos custos de Marketing (I&T + P&P) em apenas 29%;! Aumento do preço médio de produtos em 73%;
! Líder de mercado em Workstations com 22.54% de share e segundo colocado em
Notebooks com 15.66% de share;
! Aumento da margem de contribuição unitária da linha de produtos em 146%;
! Aumento dos salários acima da inflação registrada no período (7.2%)
! Despesas administrativas inferiores a R$ 50 mil por mês;
! Aumento de Receita de Vendas em 84%;! Aumento do Retorno sobre Patrimônio Líquido em 127%;
! Aumento do Lucro Acumulado em 375%;
! Valorização do Preço da Ação em 69%;
! Valor de Ação 17% acima da média de mercado;
! Primeiro Lugar em desempenho e performance na Simulação de Estratégia!
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C APÍTULO T ERCEIRO
3. PLANO DE NEGÓCIOS
3.1. ANÁLISE ESTRATÉGICA DO NEGÓCIO
Para definir as estratégias a serem utilizadas pelos próximos 4 meses, realizou-se a
Análise SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, na sua tradução do inglês
strenghts, weaknesses, opportunities, threats); conforme visto no Capítulo 1 destetrabalho, a análise SWOT corresponde à identificação por parte da organização e de forma
integrada dos principais aspectos que caracterizam a sua posição estratégica num
determinado momento, tanto interna como externamente (SILVEIRA, 2001, p. 209).
A análise SWOT envolve os ambientes interno e externo daempresa, o modelo trata das forças e fraquezas emdimensões – chaves como desempenho e recursosfinanceiros, recursos humanos, instalações e capacidade de
produção, participação de mercado, percepções doconsumidor sobre a qualidade, preço e disponibilidade do
produto, e comunicação organizacional. (FERREL et. al.,2000, p. 62)
A Análise SWOT, composta pela Matriz SWOT, é um instrumento muito útil na
organização do planejamento estratégico. Por meio dela pode-se relacionar
metodicamente, num gráfico, quais são as forças, as fraquezas, as oportunidades e as
ameaças que rondam a organização, ajudando a gerenciá-las para melhorar o desempenho.
A SWOT é um instrumento utilíssimo no Planejamento Estratégico. Por meio dela,
pode-se relacionar metodicamente, em um formato gráfico de fácil compreensão, quais as
Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças que compõem e/ou rondam a organização,
ajudando a gerenciá-las para melhorar o desempenho.
Existe outra forma de agrupar os quatro fatores da SWOT: a soma das forças com
as oportunidades formando Alavancas; a soma das fraquezas com as ameaças
demonstrando Problemas; ou quando uma oportunidade não pode ser aproveitada devido
aos pontos fracos, constituindo Restrições; ou ainda quando existe uma ameaça à vista,
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todavia a organização possui pontos fortes para enfrentá-la, o que vem a ser denominada
Vulnerabilidade:
Figura 23 - Alavancas/Problemas/Restrições/Vulnerabilidades
Analisando os ambientes interno e externo, pretende-se delinear ações estratégicas
que permitam utilizar as melhores Alavancas, precavendo-se para evitar acontecimento de
Problemas, atuando dentro das restrições e vulnerabilidades que o ambiente externo e as
forças internas apresentam, por meio de uma Matriz de Oportunidades e Ameaças.
3.2. ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO – MACRO-AMBIENTE
O ambiente externo, denominado “Macro-ambiente”, é aquele que está totalmente
fora do controle da organização. Todavia, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve
conhecê-lo e monitorá-lo frequentemente de forma a aproveitar as oportunidades e evitar
as ameaças. Dado que evitar ameaças nem sempre é possível, deve-se fazer um
planejamento para enfrentá-las, minimizando os seus efeitos.A análise do Ambiente Externo foi realizada mediante as Cinco Forças
Competitivas de Porter.
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Concorrentesdo Setor
Rivalidadeentre
empresas
existentes
Novos
participantes
em potencial
Fornecedores
Novos
participantes
em potencial
Compradores
Ameaça
de novos
entrantes
Poder de
negociação dos
compradores
Ameaça de
Substitutos
Poder de
negociação dos
fornecedores
Barreiras à Entrada
Economias de Escala
Identidade de MarcaCusto de Mudanças
Exigências de capitalAcesso à distribuição
Política governamental
Regulamentação
Retaliação esperada
Determinantes da rivalidade
Crescimento do setor
Diferenças entre os produtosIdentidade de marca
Custo da mudançaInteresses empresariais
Barreiras à saída
Determinantes do poder dofornecedor
Custo de mudança dos
fornecedores e empresas do setor
Concentração de fornecedoresImportância do volume para o
fornecedor
Determinantes do poder decompra
Volume de compras
Possibilidade de verticalização
Produtos substitutos
Figura 24 - Modelo das 5 forças de Porter (fonte: Porter, Michael, Estratégia Competitiva, 19ª ed., Rio de Janeiro: Campus, 1986).
Em seu modelo, Porter relaciona o grau de rivalidade e o nível de lucratividade de
uma Indústria, em função de Cinco forças competitivas existentes em determinado
mercado.
3.2.1. OPORTUNIDADES
Segundo Rezende (2006) as oportunidades para a organização são as variáveis
externas e não controladas, que podem criar as condições favoráveis para a organização,
desde que a mesma tenha condições ou interesse de utilizá-las.
Essas condições favoráveis, também denominadas Alavancas, foram o foco do
planejamento estratégico.
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Oportunidades
O1Pela análise do Histórico de Demanda da Indústria, o mês de Dezembro apresentaum crescimento de 33% sobre o mês anterior (31% Desktop, 37% Notebook, 45%
Workstation)
O2
Fator de conversão econômica dos Brasileiros, para faixas sociais de consumo(tipicamente classe C, classificação em função dos rendimentos do núcleofamiliar), tendo o computador doméstico (Desktop) como objeto de desejo,sustentando esse segmento que segue representando mais de 60% do mix devendas da Indústria (clientes)
O3Comportamento de consumidor/Mercado - migração dos usuários antigos deDesktop para Notebook, que passaram de 20% para 34% no mix de Histórico deDemanda (clientes)
O4Aumento de investimentos em infraestrutura de sistemas pelas empresas/Clientes,como driver da contínua demanda por Workstation (clientes)
O5 Elevadas barreiras de entrada - reserva regulada pelo Governo (novos entrantes)
Tabela 18 - Análise SWOT – Oportunidades
3.2.2. AMEAÇAS
De acordo com Martins (2007), ameaças são atividades que podem levar a
empresa para uma redução de receita ou até mesmo a seu desaparecimento. Estão ligadas
aos concorrentes e novos cenários, desafiando a atual estratégia do empreendimento.
Ameaças que não possam ser mitigadas mediante Pontos Fortes detidos pela Empresa,
tornam-se Problemas. Nesse sentido, seus graus de possibilidade de ocorrência e
respetivos níveis de gravidade devem ser monitorados.
Ameaças
T1Quarto Quadrimestre apresenta uma curva histórica média de quebra de demanda deMercado em 30%, atingindo -33% no segmento Desktop, -25% no Notebook e -4%no Workstation
T2Cenário econômico com componente inflacionário em alta pressiona pelo aumentode preços ao mercado de insumos (fornecedores)
T3Mercado de mão-de-obra especializada aquecido e disputado pelo pico de demandade Agosto (fornecedores)
T4Governo mostra-se insatisfeito com o investimento em I&T das empresas queoperam na reserva, em virtude do atraso tecnológico acima referido; podendoterminar a reserva (novos entrantes)
Tabela 19 - Análise SWOT – Ameaças
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- 49 -
3.3. ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO – MICRO-AMBIENTE
O ambiente interno, também denominado “Micro-ambiente”, é aquele que pode
ser controlado pelos dirigentes da Empresa, uma vez que ele é o resultado das estratégias
de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Quando é identificado um
Ponto Forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; por outro lado, quando for percebido um
Ponto Fraco, a organização deve agir para controla-lo ou, pelo menos, para minimizar o
seu efeito.
A identificação de Forças e Fraquezas requer a análise de uma série de aspetos
importantes, tais como:
Aspetos Organizacionais
Aspetos do Pessoal
Aspetos de Marketing
Aspetos de Produção
Aspetos Financeiros
3.3.1. FORÇAS
Refere-se a vantagens estruturais controláveis pela empresa e que a favorece
perante as oportunidades e ameaças do ambiente.
ForçasS1 Estabilidade Financeira (disponibilidade de Caixa e Aplicações)
S2Custos fixos competitivos com despesas administrativas inferiores a R$ 50 mil pormês
S3 Crescimento do volume de vendas e faturamento (84% nos últimos 8 meses)
S4Capacidade Fabril em linha com as previsões de demanda e a estratégia de
produção
S5Capacidade Fabril orientada à produção de Notebook (39%) e segundo maiorMarket Share de Notebook nos últimos meses (15.66%);
S6 Líder de mercado em Workstations com 22.54% de Share
S7Elevada atratividade para o Investidor, com Retorno sobre Patrimônio Líquido de4.7
S8Empresa mais valorizada do Mercado, com valorização de 69% acumulada em 8meses e preço por ação de R$ 31.65
S9 Alta qualidade dos produtosS10 Marca consolidada no mercado, com clientes fiéis
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S11 Software de Gestão (ERP) implementado
S12Diferenciação das linhas de Notebook e Workstation dificulta a ação dosconcorrentes (produtos substitutos)
Tabela 20 - Análise SWOT – Forças
3.3.2. FRAQUEZAS
Conforme Martins (2007), fraquezas são aspectos mais negativos da empresa em
relação ao seu produto, serviço ou unidade de negócios. Devem ser fatores que podem ser
controlados pela própria empresa e relevantes para o planejamento estratégico.
Fraquezas
W1 Reduzido investimento em I&T e P&P para Desktop
W2 Preço médio acima da média de mercado em toda a linha de produtos
W3Apesar dos resultados financeiros alcançados, a remuneração ao funcionáriocresceu apenas ligeiramente acima da linha da inflação (7.2%)
W4 Utilização de horas-extras encarece o produto final
W5 Dependência de terceiros para aumentar capacidade produtivaTabela 21 - Análise SWOT – Fraquezas
3.4. ESTRATÉGIA COMPETITIVA DO NEGÓCIO
Por meio das Cinco Forças Competitivas de Porter, patentes na Análise do
Ambiente Externo e também dos Relatórios Quadrimestrais emitidos durante os 8 meses
de gestão da nova diretoria, pudemos estabelecer a Estratégia Competitiva do Negócio
para os próximos meses.
No conceito de Porter (1986), a Estratégia Competitiva consiste em ações
defensivas ou ofensivas de uma empresa para criar uma posição sustentável dentro da
Indústria, resposta às 5 Forças Competitivas – que o autor indicou como determinantes da
natureza e grau de competição do ambiente de negócios em que está inserida uma
Empresa.
Porter identificou três estratégias genéricas que podem ser usadas
individualmente ou em conjunto, para criar uma posição sustentável em longo prazo.
A primeira é a estratégia competitiva de Custo: a empresa concentra seus esforços na
obtenção de eficiência produtiva, ampliação do volume de produção, redução de custos
com propaganda, promoção, assistência técnica, pesquisa para desenvolvimento einovação. Consequentemente, o preço será um dos principais atrativos para o consumidor.
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A estratégia de Diferenciação implica que a empresa invista de forma agressiva
em branding, distribuição, assistência técnica, pesquisa e desenvolvimento, recursos
humanos, pesquisa de mercado e qualidade, com a finalidade de criar diferenciais no
produto/serviço, logo, valor percebido.
A terceira e última estratégia competitiva genérica de Porter, de Foco, representa
escolher um nicho restrito e focar no atendimento das necessidades específicas do grupo
de consumidores desse nicho, oferecendo assim algo que pode ser considerado único para
seus clientes – seja diferencial de Preço ou diferencial de produto/qualidade.
Figura 25 - Estratégias Genéricas (fonte: Porter, Michael, Estratégia Competitiva, 19ª ed., Rio de Janeiro: Campus, 1986).
Para enquadrar as estratégias competitivas, é importante recorrer à Matriz BCG.
3.4.1. MATRIZ BCG
Conforme amplamente discutido no Capítulo 2 deste trabalho, a Matriz BCG é
um instrumento de planejamento e tomada de decisão de grande assistência na medição
dos negócios de uma empresa, de acordo com a quota de mercado relativa ( Market Share)
e crescimento do mercado.
A matriz fornece uma imagem composta da posição estratégica de cada negócio
separado dentro de uma empresa, para que a equipe de gestão possa determinar os pontos
fortes e as necessidades de todos os setores. O desenvolvimento da matriz leva à avaliação
do portfólio de negócios,
Considerando a fase no Ciclo de Vida de cada um dos produtos e sua evolução de
participação relativa de mercado ( Market Share) e crescimento de vendas, conseguimosenquadrar o portfólio da empresa na Matriz conforme abaixo:
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Figura 26 - Enquadramento Portfolio produtos na Matriz BCG
Desktop – Abacaxi – o produto assemelha-se cada vez mais a uma commodity
(produto indiferenciado, cujo principal atributo do produto é Preço; a participação
de mercado desse produto reduziu-se em 3.97 pontos percentuais (p.p.) ao longo
dos últimos 8 meses (de 14.29% para 10.32%) enquanto a quantidade demandada
recuou 14% no mesmo período (impressionantes -37 p.p. se atentarmos nos
últimos 4 anos);
Notebook – Vaca Leiteira - a participação de mercado deste produto cresceu
modestamente em 1.37 p.p. (de 14.29% para 15.66%) ao longo do ano e o
mercado registrou crescimento de +8 p.p. no mesmo período (30% nos últimos 4
anos); além disso, a Empresa depende atualmente em 37.5% desse produto;
Workstation – Estrela – Market Share em significativo crescimento de 8.25 p.p.
ao longo do ano (de 14.29% para 22.54%), com um crescimento de mercado de
45% no mesmo período – segmento que inexistia há 4 anos atrás!
Workstation
Notebook Desktop
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Tomando como base as Estratégias Genéricas (Porter, 1986) e a análise BCG do
portfolio produtos, a Estratégia Competitiva para o próximo Quadrimestre continuará
sendo Diferenciação.
Consequentemente, podemos descrever as principais linhas orientadoras da estratégia
de diferenciação aplicada ao portfolio de produtos, que serão:
Desktop – continuidade do investimento limitado em P&P e I&T, adequado
apenas para manutenção da quantidade de vendas e qualidade (commodity);
redução gradual do volume de produção, focando recursos produtivos em linhas
com maior margem unitária e valor agregado;
Notebook – investimento agressivo em P&P e I&T; a necessidade de manter o
produto em linha com os melhores padrões de qualidade e inovação tecnológica
será prioridade; demanda expressiva e em crescimento, deverá ser acompanhada
pela diretoria de produção, mediante disponibilização de maior percentual da
capacidade produtiva;
Workstation – demanda limitada, porém extremamente sensível à qualidade e à
inovação tecnológica – elevado investimento em I&T; manutenção do volume de
produção; investimento em P&P focado no mercado-alvo de empresas;
3.5. PLANO DE AÇÕES
A Matriz SWOT, com sua definição explícita dos fatores internos (forças e
fraquezas) e externos (oportunidades e ameaças) que jogam seu papel no cenário
competitivo descrito, permite a definição da Estratégia Competitiva da Empresa.
Tal como visto anteriormente, existe uma relação benéfica entre Oportunidades e
Forças; inversamente, existe relação entre Ameaças e Fraquezas; no meio-campo, asForças e Fraquezas atenuam as Oportunidades (criando Restrições) e as Ameaças
(identificando Vulnerabilidades).
É por meio de ações – Plano Estratégico- que se realiza a tradução da análise
competitiva (ambiente interno e externo) com a Estratégia Competitiva – na direção dos
objetivos estratégicos.
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3.5.1. ALAVANCAS /RESTRIÇÕES
Alavancas/RestriçõesOportunidade Forças/Fraquezas Plano de Ação
O1
Pela análise do Histórico de Demanda de Mercado, omês de Dezembro apresenta um crescimento de 33%sobre o mês anterior (31% Desktop, 37% Notebook,
45% Workstation)
S4
Capacidade Fabril e Mão-de-Obra em linha com as previsões de demanda e aestratégia de produção;
- produzir estoque paraaproveitar aumento súbito dedemanda do mês de Dezembro- reduzir necessidades deterceirização e hora-extra aomínimo, mediante de reduçãogradual de produção até aolimite de 26% e demissão 12%da força de trabalho- monitorar preço dosconcorrentes para não encalharno produto Desktop- continuar investindo em I&T para manter diferenciação em Notebook e Workstation
- aumentar o preço emDezembro (5%), no sentido deaproveitar o pico de demanda -exceto Desktop
S10 Alta qualidade dos produtos;
S11Marca consolidada nomercado,com clientes fiéis;
W4Utilização de hora-extraencarece o produto final
W5Dependência de terceiros para aumentar capacidade produtiva
O2
Fator de conversão econômica dos Brasileiros, parafaixas sociais de consumo (tipicamente classe C,
classificação em função dos rendimentos do núcleofamiliar), tendo o computador doméstico (Desktop)como objeto de desejo, sustentando esse segmentoque segue representando mais de 60% do mix de
vendas da Indústria (clientes)
S4 Capacidade Fabril em linhacom as previsões de demandae a estratégia de produção;
- Manutenção do Desktop no portfolio de produtos,monitorando margem decontribuição- continuar investindo em P&Pno Desktop, para não perderclientes fiéis e impactar clientesvoláteis
S9 Alta qualidade dos produtos;
S10Marca consolidada nomercado, com clientes fiéis;
W1Reduzido investimento emP&I e P&P para desktop
- aumentar investimento emP&P em Desktop pelos próximos meses de redução
significativa de demanda
W2Preço final acima da médiade mercado em toda a linhade produtos
- monitorar preços de mercado -comprar Pesquisa em Novembro; assegurarcompetitividade Desktop que é baseada em Preço
O3
Comportamento de Consumidor/Mercado -migração dos usuários antigos de Desktop para
Notebook, que passaram de 20% para 34% no mixde Histórico de Demanda (clientes)
S5
Capacidade Fabril orientadaà produção de Notebook(39%) e segundo maiorMarket Share de Notebooknos últimos meses (15.66%);
- Manutenção da política deinvestimento em P&P e I&T no Notebook- aumentar gradualmente o mixde Notebook produzidos no portfolio de produtos, emdetrimento de Desktop
O4Aumento de investimentos em infraestrutura de
sistemas pelas empresas/clientes, como driver dacontínua demanda por Workstation (clientes)
S6líder de mercado emworkstations com 22.54% deshare
- Manutenção da política deinvestimento agressivo I&T noWorkstation- Investir em P&P no nichoempresarial- aumentar gradualmente o mixde Workstation produzidos, emdetrimento de Desktop
S9 Alta qualidade dos produtos;
Tabela 22 - Mapa de Alavancas/Restrições
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3.5.2. PROBLEMAS /VULNERABILIDADES
Problemas/VulnerabilidadesAmeaças Fraquezas/Forças Plano de Ação
T1
Quarto Quadrimestre apresenta uma curva históricamédia de quebra de demanda em 30%, atingindo -33% no segmento Desktop, -25% no Notebook e -
4% no Workstation
W1Reduzido investimento emP&I e P&P para desktop
- assegurar investimento emP&P em todas as linhas de produtos para assegurarescoamento de produção- aumentar investimento de P&Pem Dezembro (10%), paraaproveitar pico de demanda- não aumentar preços das linhasde produto Set-Nov- operar com nível de Caixaadequado às necessidades de produção com redução devolume de faturamento; exploraro custo de oportunidade,aplicando excedente
W2Preço final acima da médiade mercado em toda a linhade produtos
S1Estabilidade Financeira(Caixa e aplicações),
S2
Custos contidos, comdespesas administrativasinferiores a R$ 50 mil pormês
T2Cenário econômico com componente inflacionário
em alta pressiona pelo aumento de preços aomercado de insumos (fornecedores)
W2Preço médio acima da médiade mercado em toda a linhade produtos
- monitorar e se necessárioabsorver custo adicional detodas as linhas, para manter o preço constante Setembro- Novembro
S2
Custos contidos, comdespesas administrativasinferiores a R$ 50 mil pormês
T3Mercado de mão-de-obra especializada aquecido e
disputado pelo pico de demanda de Agosto
(fornecedores)
W3
Apesar dos resultadosfinanceiros alcançados, aremuneração ao funcionáriocresceu apenas acima dalinha da inflação (7.2%)
- não modificar salários atéDezembro - para não onerarcustos fixos nos meses de baixademanda/vendas e maiornecessidade de Caixa- explorar PNL para reterfuncionários 1% em SetembroW4
Utilização de hora-extra
encarece o produto final
S4
Capacidade Fabril e Mão-de-Obra em linha com as previsões de demanda e aestratégia de produção;
T4
Governo mostra-se insatisfeito com o investimentoem I&T das empresas que operam na reserva, em
virtude do atraso tecnológico acima referido; podendo terminar a reserva (novos entrantes)
W1Reduzido investimento emI&T e P&P para desktop
- aumentar gradualmente o mixde Notebook e Workstation produzidos no portfolio de produtos, em detrimento deDesktop
S9 Alta qualidade dos produtos;Tabela 23 - Mapa de Problemas/Vulnerabilidades
3.5.3. CONSOLIDAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS
A partir do mapa dos Mapas de Alavancas/Restrições e
Problemas/Vulnerabilidades, é feita a Consolidação em ações concretas voltadas para
mitigar as Ameaças e capitalizar as Oportunidades.
Esse mapa consolidado consiste de fato no primeiro nível de detalhamento da
metodologia 5W2H, mencionada no Capítulo 1 deste trabalho, como instrumento de
Planejamento Estratégico adotado e revisto continuamente.
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Plano de Ações - 5W2HWHO WHAT WHY WHEN WHERE HOW HOW MUCH
Diretoria deProdução
Produzir estoque
Aproveitaraumento súbito dedemanda do mês
de Dezembro
Setembroa
Dezembro
Linha deProdução
Mapa de ProduçãoMapa deProdução
Reduzir necessidades deterceirização e hora-extra ao mínimo
QuartoQuadrimestreapresenta umacurva históricamédia de quebrade demanda em30%
Setembroa
Dezembro
Linha deProdução
Mapa de Mão-de-Obra
Mapa deMão-de-Obra
Aumentar gradualmenteo mix de Notebook eWorkstation produzidosno portfolio de produtos,em detrimento deDesktop
Aumento deinvestimentos eminfraestrutura desistemas pelasempresas-cliente,como driver dacontínua demanda por Workstation
(clientes)
DezembroLinha deProdução
Mapa de Produção -
DiretoriaComercial/M
arketing
Monitorar preços demercado
AssegurarcompetitividadeDesktop
NovembroInteligênciade Mercado
Comprar Pesquisa BRL 36.000
Manter preços Set-Nov -se necessário absorvercusto adicional de todasas linha
Assegurarcompetitividade
Setembro a Novembro Pricing - -
Aumentar o preço emDezembro (5%), nosentido de aproveitar o pico de demanda -exceto Desktop
Aproveitaraumento súbito dedemanda do mêsde Dezembro
Dezembro Pricing Ajuste de Preços -
- assegurar investimentoem P&P em todas aslinhas de produtos para
assegurar escoamento de produção- aumentar investimentoem P&P no Desktop, para não perder clientesfiéis e impactar clientesvoláteis- Investir em P&P nonicho empresarial paraWorkstation
PromoverProdutos
Setembro a Novembro
Marketing /Agência
Mapa deInvestimento P&P
Mapa deInvestimentoP&P
Aumentar investimentode P&P em Dezembro(10%), para aproveitar pico de demanda
Aproveitaraumento súbito dedemanda do mêsde Dezembro
DezembroMarketing /
Agência
Mapa deInvestimento emP&P
Mapa deInvestimentoem P&P
I&T:
- continuar investindoem I&T
Manterdiferenciação em
Notebook eWorkstation
Setembro
aDezembro P&D
Mapa de
Investimento emI&T
Mapa de
Investimentoem I&T
DiretoriaFinanceira
Operar com nível deCaixa adequado àsnecessidades de produção com reduçãode volume defaturamento
Explorar o custode oportunidade,aplicandoexcedente
Setembroa
Dezembro
Finanças /Banco
Mapa deAplicações
Mapa deAplicações
Diretoria deRecursosHumanos
Retardar aumento desalários até Dezembro
Evitar onerarcustos fixos nosmeses de baixademanda/vendas emaior necessidadede Caixa
Dezembro RH / Folhaaumentar saláriosem 3%
BRL 15,00 porfuncionário
PNL Reter funcionáriosa partir deSetembro
RH / Folhaoferecer PNL de
1%BRL 14.617
Tabela 24 - Plano de Ações 5W2H
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Com base nesta informação, foi possível desenhar o planejamento estratégico, nas
duas várias vertentes demonstradas em seguida.
3.5.4. ESTRATÉGIAS DE OPERAÇÕES
A empresa prepara-se para enfrentar um período de redução de demanda de
produtos informáticos, em todas as linhas de produtos que fabrica.
Todavia, como é sua estratégia aproveitar o pico sazonal de demanda do mês de
Dezembro, alimentado pelas Festividades do Natal, para gerar riqueza para os acionistas,
determinou-se que necessita produzir estoque.
Estas duas condições conjugadas – redução de demanda/faturamento e produçãoexcedente- requerem um esforço de planejamento adicional.
A operação será otimizada para fazer uso de recursos de produção próprios (sem
terceirização) e utilização de horas-extra ao mínimo indispensável (utilizando-se de
demissões de 12% dos funcionários) – denominada capacidade “orgânica”.
A previsão de produção é:
896 : ; <= << <> ?"* @ A+7"4B,"37%&"&'6 )*+&,C%&"6 DEF D=D D=D D=D G:F
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=8>? @A9 ,7B0>6C> D D"!? D)? D"'? "?Tabela 25 - Mapa de Produção - Setembro-Dezembro
correspondendo a 26% de redução de unidades produzidas Agosto-Dezembro e 27% deredução em custos de produção.
A previsão de redução de mão-de-obra é:
896 : ; <= << <> ?"* @ 2O+HP'C
A*"Q"4R"&+*'6 F:= F:= FN= FE= FFED""J)?
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Tabela 26 - Mapa de Mão-de-Obra - Setembro-Dezembro
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correspondendo a um total de 12% de redução de funcionários e 26% de redução de
custos com mão-de-obra.
O planejamento prevê zerar horas-extra em Outubro e zerar terceirização de
capacidade produtiva em Novembro; dessa forma, em Novembro a empresa estará
operando na sua capacidade “orgânica”.
3.5.5. ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS
A empresa decide também operar sempre com um nível de disponibilidades de30% do necessário para cobrir os custos variáveis de produção, permanecendo o restante
em Aplicação e com expetativa de vendas para cobrir o restante dos custos.
896 : ; <= << <>
,;-6<8KLC MNOPQ (!! !!! &!! !!! &!! !!! &!! !!! (!! !!!
Tabela 27 - Mapa de Aplicação de Disponibilidades, Setembro a Dezembro
Dessa forma, simultaneamente coibindo o custo de capital oneroso de terceiros
(linha de crédito de 3.45% ao mês) e gerenciando melhor o custo de oportunidade do
capital parado em conta corrente (com rentabilidade de 3.0% ao mês) – vide 1.2.6.
(Gestão Financeira).
3.5.6. ESTRATÉGIAS DE MARKETING
A Empresa lançou em Janeiro uma Campanha de Publicidade denominada“FACTORY ONE – Só para quem quer Número Um” com um planejamento de mídia
considerado adequado e atendendo aos requisitos de criação de proposição de valor,
informação sobre produtos e serviços e call-to-action.
A agência atuou transversalmente sobre todos os aspetos de comunicação,
incluindo o rebranding da logomarca, no sentido de se diferenciar da concorrência e
representar em sua marca valores de modernidade, conveniência e sofisticação.
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Figura 27 - Nova logomarca da “FACTORY ONE S/A”
3.5.6.1. PRODUTO
A empresa mantém as três linhas de produtos: Desktop, Notebook e Workstation.
Na medida em que reduz a quantidade produzida em 26%, aumentará o mix de Notebook
e Workstation em detrimento de Desktop.
A previsão é que ao final do 3º Quadrimestre, o mix seja 32% Desktop, 41%
Notebook e 27% Workstation.
Figura 28 - Mix de Produção – projeção mês 12
-./0123
)'4
521.6220
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7280/191:2;
'%4
85? '6 3%$',)*$ 7 @%$A6)*$ 89: BC
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3.5.6.2. PREÇO
A Empresa decide manter invariáveis os preços dos produtos nos meses de
histórico de retração de demanda (Setembro a Novembro), aumentando então Notebook e
Workstation em 5%:
896 : ; <= << <>
P'6T7+# IJKLM < :E= < :E= < :E= < :E= < :E=
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U+7'Q++T IJKLM F >N= F >N= F >N= F >N= F GFG
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V+*T67"7%+3 IJKLM E ;<= E ;<= E ;<= E ;<= D >=D=8>? @A9 ,7B0>6C> D !? !? !? %?
Tabela 28 - Mapa de Precificação por Linha de Produto
3.5.6.3. PROMOÇÃO & PUBLICIDADE
O investimento em P&P permanece em linha com o estabelecido anteriormente.
De fato, pretende-se manter os mesmos níveis de investimento em todas as linhas, para
não perder clientes fiéis e impactar clientes voláteis, em todo o período de quebra de
demanda.
No mês de Dezembro, pico sazonal do Natal, perseguindo o objetivo de vender
todas as unidades e esvaziar estoque, pretende-se aumentar em 10% o investimento!
896 : ; <= << <>
53W'67%X'37+ 'X )Y) IJKLM <ND E== <ND E== <ND E== <ND E== <;G <E=
=8>? @A9 ,7B0>6C> D !? !? !? "!?
E09FBC; MNOPQ *' )!! *' )!! *' )!! *' )!! *& !)!
GCB0HCCF MNOPQ (# )!! (# )!! (# )!! (# )!! )( ()!
IC>F9B8B6C7 MNOPQ &* #!! &* #!! &* #!! &* #!! (! '#!Tabela 29 - Mapa de Investimento em P&P
A agência de publicidade contratada utiliza-se de métricas de gerenciamento de
impacto em público-alvo, com base em indicadores padrão de mercado (Ibope/Nielsen),
para o gerenciamento de canais e veículos a utilizar para Propaganda.
No segmento de Workstation, foi tomada decisão de utilizar uma comunicação
direcionada para o âmbito empresarial, sempre focada em benefícios e em mídiaespecializada/de segmento.
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3.5.6.4. PRAÇA
Para sua distribuição, a Empresa utiliza-se dos seguintes canais:
a) Direto
Website www.F1-Numero-Um.com.br
Linha de Atendimento 0800 123456, disponível de 2ª a 6ª , das 9:00 às
18:00
A empresa não dispõe de lojas próprias;
b) Indireto (redes de distribuidores em todo o Brasil) Kalunga
Ponto Frio
A política de distribuição está ancorada em uma rentabilidade máxima de 25% do
canal, mediante mark-up do preço de venda;
Como promessa de under-cut máximo ao canal de distribuição, a FACTORY
ONE S/A assegura um mark-up mínimo de 15% em seus canais diretos, deixando uma
margem de 10% livres para promoções diretas.
3.5.6.5. INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
O investimento em I&T será mantido, em todas as linhas de produto. No desktop,
simplesmente o suficiente que o departamento de P&D considera adequado para não se
correr o risco de obsolescência.
Nas outras linhas, extremamente consistente nos Desktops e agressivo buscadoinovação diferencial e valor na Workstation.
896 : ; <= << <>
53W'67%X'37+ 'X 5YA IJKLM EE N== EE N== EE N== EE N== EE N==
=8>? @A9 ,7B0>6C> D !? !? !? !?
E09FBC; MNOPQ ' "!! ' "!! ' "!! ' "!! ' "!!
GCB0HCCF MNOPQ "& '!! "& '!! "& '!! "& '!! "& '!!
IC>F9B8B6C7 MNOPQ *( +!! *( +!! *( +!! *( +!! *( +!!
Tabela 30 - Mapa de Investimento em I&T
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- 62 -
3.5.6.6. INTELIGÊNCIA DE MERCADO
Para o sucesso das estratégias implantadas é absolutamente indispensável contar
com informação de preços praticados pelos concorrentes e parcelas de mercado detidas
por cada um.
Está previsto o investimento em compra de informações de Inteligência de
Mercado, mediante uma Pesquisa de Mercado, no sentido de assegurar os controles
necessários, no mês de Novembro e em preparação para o mês de Dezembro, foco da
estratégia do 3º Quadrimestre.
O custo estimado dessa pesquisa é de R$ 36.000.
3.5.7. ESTRATÉGIA DE RECURSOS HUMANOS
Conforme já visto na estratégia de Produção acima, o período de previsão de
redução de demanda conjugado com a necessidade de produzir estoque suficiente para ser
vendido no pico do Natal, faz com que uma produção “enxuta” seja prioridade.
Pretende-se que a empresa opere no seu ambiente mais benéfico, que é ausência de
produção por terceiros e aluguel de máquinas; e, dessa forma, sendo necessária menorquantidade de mão-de-obra, a empresa tomou a decisão de realizar plano de demissão
faseado de 12% dos empregados.
Como incentivo para a manutenção do patamar de eficiência produtiva dos
empregados remanescentes, a empresa anuncia que pretende implantar um plano de
Participação Nos Lucros (PNL) de 1% a começar em Setembro; além de um aumento de
salários de 3% em Dezembro, como ajuste em relação à inflação.
O plano de PNL está previsto distribuir R$ 14.617 nos meses Setembro aDezembro.
3.6. DEMONSTRATIVOS DAS DECISÕES
Seguem as decisões definidas pela diretoria, para o 3º Quadrimestre do ano em
curso, de acordo com o Plano Estratégico definido pela diretoria, mês a mês.
As informações são representadas pelas telas de interface do software de ERP
implementado na Empresa no mês de Janeiro do exercício em curso e que trouxe
previsibilidade, detalhe e capacidade de tomada de decisão à diretoria da empresa.
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Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Figura 29 - Demonstrativo das Decisões, Setembro a Dezembro
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3.7. DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
Seguem abaixo Demonstrativos de Resultados do Exercício (DRE) e Conta CaixaProjetados, mensais de Setembro a Dezembro, com referência histórica dos meses Zero e
Oito (Agosto).
Esses demonstrativos financeiros também foram produzidos pelo software de ERP.
3.7.1. DRE
Mês: 0 Mês: 8 Mês: 9 Mês: 10 Mês: 11 Mês: 12
DRE
(+) Receita de Vendas: 1370400 2 521 130 2 008 170 1 901 620 1504480 2 124 296
(-) Custo de Produtos Vendidos: 935100 1 391 794 1 112 569 1 053 217 832 241 1 138 035
LUCRO BRUTO: 435 300 1 129 336 895 601 848 403 672 239 986 261
(-) Promoção e Propaganda: 170 000 176 500 176 500 176 500 176 500 194 150
(-) Inovação Tecnológica: 10 000 55 700 55 700 55 700 55 700 55 700
(-) Custo de Administração: 42 500 43 557 45 000 45 000 45 000 45 000
(-) Despesas Adicionais: 0
(-) Mão de obra Ociosa: 0 0 0 0 13 500 300
(-) Custo com Hora Extra: 1 500 39 070 12 702 0 0 0
(-) Aluguel de Máquinas: 26 500 89 250 53 250 9 050 0 0
(-) Estocagem: 14 200 0 5 400 7 200 17 400 0
(-) Depreciação: 36 000 35 719 36 000 36 000 36 000 36 000
(-) Informações e Pesquisas: 0 0 0 0 36 000 0
(-) Benefícios aos Trabalhadores: 0 0 0 0 0 0
LUCRO OPERACIONAL: 134 600 689 541 511 050 518 953 328 139 655 111
(+) Receita Financeira: 15 000 21 000 18 000 18 000 18 000 21 000(-) Despesa Financeira:
LUCRO ANTES DO IMPOSTO: 149 600 710 541 529 050 536 953 346 139 676 111
(-) Imposto de Renda: 44 880 213 162 158 715 161 086 103 842 202 833
LUCRO L QUIDO DO EXERC CIO: 104 720 497 379 370 335 375 867 242 297 473 278
Conta Lucros/Prejuízos Acumulados
Resultados Anteriores Acumulados: 700 984 165 334 171 144 171 144 171 144 171 144
(+) Lucro Líquido do Exercício: 104 720 497 379 370 335 375 867 242 297 473 278
(-) Participação nos Lucros: 0 0 3 703 3 759 2 423 4 733
(-) Dividendos Distribuídos: 500 000 491 568 366 631 372 108 239 874 468 545
Resultado Acumulado Atual: 305 704 171 144 171 144 171 144 171 144 175 877
Tabela 31 - DRE Setembro a Dezembro
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3.7.2. CONTA CAIXA PROJETADA
CONTA CAIXA MES - 0 MES - 8 MES - 9 MES - 10 MES - 11 MES - 12
SALDO INICIAL 117 434 516 768 311 984 354 490 336 487 227 298
(+) Devolução de Aplicação: 1000 000 400 000 700 000 600 000 600 000 600 000
(-) Pagamento de Empréstimos: 0 0 0 0 0 0
(-) Pagamento de Crédito Rotativo: 0 0 0 0 0 0
NOVO SALDO 1117 434 916 768 1 011 984 954 490 936 487 827 298
TOTAL DE ENTRADAS 1385 400 2 542 130 2 026 170 1 919 620 1522 480 2 145 296
(+) Receita de Vendas: 1 370 400 2 521 130 2 008 170 1 901 620 1 504 480 2 124 296
(+) Receita Financeira: 15 000 21 000 18 000 18 000 18 000 21 000
(+) Receita com Venda de Ações: 0 0 0 0 0 0
TOTAL DE SAÍDAS 1 787 080 2 446 914 2 083 665 1 937 623 1 631 668 1 958 536
(-) Custo de Produtos Produzidos: 941 500 1 302 407 1 170 063 1 071 220 941 430 951 275
(-) Promoção e Propaganda: 170 000 176 500 176 500 176 500 176 500 194 150
(-) Inovação Tecnológica: 10 000 55 700 55 700 55 700 55 700 55 700
(-) Custo de Administração: 42 500 43 557 45 000 45 000 45 000 45 000
(-) Despesas Adicionais: 0 0 0 0 0 0
(-) Mão de Obra Ociosa: 0 0 0 0 13 500 300
(-) Custo com Hora Extra: 1 500 39 070 12 702 0 0 0
(-) Aluguel de Máquinas: 26 500 89 250 53 250 9 050 0 0(-) Estocagem: 14 200 0 5 400 7 200 17 400 0
(-) Reinvestimento em Máquinas: 36 000 35 700 36 000 36 000 36 000 36 000(-) Informações e Pesquisas: 0 0 0 0 36 000 0
(-) Benefícios aos Trabalhadores: 0 0 0 0 0 0
(-) Despesa Financeira: 0 0 0 0 0 0
(-) Imposto de Renda: 44 880 213 162 158 715 161 086 103 842 202 833
(-) Participação nos Lucros: 0 0 3 703 3 759 2 423 4 733
(-) Dividendos Distribuídos: 500 000 491 568 370 335 375 867 242 297 468 545
SALDO FINAL ANTES 715 754 1 011 984 954 490 936 487 827 298 1 014 058
(+) Empréstimo: 0 0 0 0 0 0(+) Crédito Rotativo: 0 0 0 0 0
(-) Aplicação: 500 000 700 000 600 000 600 000 600 000 700 000
SALDO FINAL 215 754 311 984 354 490 336 487 227 298 314 058Tabela 32 - Conta Caixa Setembro a Dezembro
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3.8. ESTRATÉGIA DE MELHORIA DE CONTROLO E TOMADA DE DECISÕES – UNES
Este ponto pretende colocar uma sugestão à gestão futura da Empresa, no sentido
de contribuir para sua capacidade de gerar riqueza para os acionistas, mediante melhorada
capacidade de análise e tomada de decisões.
Contando com três linhas de produtos, em três diferentes fases do seu Ciclo de
Vida, a administração considera que é importante prever seu enquadramento como
Unidades Estratégicas de Negócios.
De acordo com MELLO (2008):
O conceito de unidade de negócios (UEN) visa a simplificar aanálise e desenvolvimento de ações de mercado. Considere, porexemplo, uma empresa de grande porte que possua váriosdepartamentos e setores. Cada um deles pode ser consideradocomo uma UEN ou, como preferem alguns executivos, um centrode resultados, ou ainda, na visão dos contabilistas, um centro decustos.
Assim, cada Unidade Estratégica de Negócio pode ser definida como uma
subdivisão da empresa por área de negócio, linha de produto ou segmento de atuação de
mercado. Não é uma unidade independente, por contribuir para o mesmo Balanço, fluxo
de caixa e DRE mas permite extrair resultados a partir de uma análise de lucratividade
segmentada.
Esse enquadramento será realizado ao término do ano fiscal, para permitir um
apurado resumo de resultados e o início do novo ano fiscal com a estrutura de UEN.
3.9. AVALIAÇÃO DA EMPRESA SOB A ÓTICA DE INVESTIMENTO DE CAPITAL
É imprescindível avaliar a FACTORY ONE S/A sob uma ótica de Projeto de
Investimento de Capital, utilizando os dados coletados e a estratégia empresarial em
exame neste documento.
Para uma análise de viabilidade de investimento de médio prazo (Janeiro-
Dezembro do ano corrente), vamos considerar o seguinte:
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a) Investimento inicial: correspondente ao volume de ações (500.000) valorizadas em
R$ 18,76 cada, por um total de R$ 9.380.000 (vide ponto 1.2.6.4);
b) Fluxos de Caixa:
! Janeiro-Agosto: fluxos de caixa reais gerados pela Empresa;
! Setembro-Dezembro: fluxos de caixa projetados pela estratégia definida
neste documento;
c) Valor e Preço de Venda:
! Não havendo nem se prevendo modificação na carteira de subscrição de
ações de Janeiro a Dezembro, o Valor da Empresa projetado com adequada
razoabilidade para o final do 3º quadrimestre será R$ 15.825.000
(considerando uma valorização de ação de 69% acumulada Janeiro-Agosto
– vide ponto 2.1.1);
! Que exista demanda adequada na praça, de forma que os acionistas possam
vender o total de suas ações com um deságio de apenas 5%; o Preço de
Venda projetado com adequada razoabilidade será R$ 15.033.750.
Com essas informações, é possível calcular a Taxa Interna de Retorno (TIR). De
acordo com Mello (2014) “a Taxa Interna de Retorno é definida como a taxa dedesconto que iguala o valor presente dos fluxos de caixa do projeto com o investimento
inicial.”.
Em suma, a TIR indica a remuneração que a entidade oferece a seus proprietários,
ou seja, o retorno econômico que o investidor obtém ao apostar seu capital na Empresa.
Tabela 33 - Fluxos de Caixa Projetados e Taxa Interna de Retorno
O investimento no projeto FACTORY ONE S/A em 12 meses oferece ao
investidor uma TIR efetiva de 11.4% ao mês, correspondente a uma taxa efetiva anual de
265%.
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Ainda de acordo com Mello (2014), “um projeto de investimento deve ser aceito –
ou rejeitado- se a TIR for, respectivamente, maior ou igual – ou menor do que – ao custo
de capital da empresa”.
Conforme visto nos pontos 1.2.6. (Gestão Financeira), o Custo de Oportunidade
de Capital (Próprio, para aplicação bancária, correspondente à TMA – Taxa Média de
Atratividade) é 3.0% ao mês, enquanto que o Custo de Capital (de Terceiros, juros
bancários) é 3.45% ao mês.
Tanto Custo de Oportunidade como Custo Capital, significativamente inferiores à
Taxa de Retorno que o Projeto FACTORY ONE S/A consegue oferecer ao acionista:
Componentes da Análise de Investimento de CapitalTaxas EfetivasMensal Anual
Taxa de Retorno (TIR) 11.4% 265%Juros Bancários (Custo Capital) 3.45% 50%Custo Oportunidade (TMA) 3.0% 43%
Tabela 34 - Comparação TIR versus Custo Capital e TMA
O investimento na FACTORY ONE S/A configura-se como Excelente, com taxas
de retorno bastante acima das típicas aplicações bancárias.
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C APÍTULO QUARTO
4. CONCLUSÃO
O Jogo de Negócios Strategy Business Simulation proporcionou vivenciar a atuação
de uma diretoria na gestão de uma empresa.
Com isso, as seguintes lições foram aprendidas:
Estruturar e dividir a equipe em seus papeis e responsabilidades com base na
estrutura organizacional da empresa, trouxe sinergia, visão sistêmica e noção
do impacto de cada decisão no resultado da empresa;
Estabelecer rotina de discussões baseadas nos fatos e dados apresentados a
cada rodada apoiou as decisões de modo estruturado e consistente;
Definir o modo de trabalho e drivers de decisão, com o apoio de simuladores,
sem excesso e ansiedade, mas pautado nos dados e resultados oferecidos,
transformaram as decisões em excelentes resultados;
Oferecer ambiente para discussão aberto, de forma que o trabalho em equipe
foi realizado ao longo de toda a administração;
A extrapolação das regras, no sentido de ir além das discussões sobre números,
mas avaliando ações voltadas a pessoas, como motivação, clima
organizacional, reconhecimento e meritocracia;
A experiência de cada componente apoiando ao outro no desempenho de seu
papel nas decisões e no grupo;
A preocupação com o consenso e entendimento de todos em cada rodada;
O “ pé no chão” para garantir o atendimento a estratégia, ousando e arriscando
de forma calculada as propostas feitas e as decisões tomadas.
Os pontos acima citados transformaram-se em fatores críticos para o sucesso do grupo
e de suas decisões, permitindo conquistar a primeira posição, consequência do
atendimento a estratégia definida, rápida correção de rota e ações consistentes.
Para concluir este documento, importa ressaltar como o investimento na
FACTORY ONE S/A oferece taxas de retorno bastante acima das típicas aplicações
bancárias, representando um Excelente Investimento em médio prazo, gerando riqueza para os acionistas, em linha com seus Princípios Essenciais.
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5. ANEXOS
5.1. ANEXO 1 –
HISTÓRICO DE DEMANDA
#$%&' ()* +,(*+-' – .), +**)- %+ '/$0 ,'&- )1 ,+2)-0 345
Desktop62) 7'28 9+:8 ,'*8 ';*8 ,'&) 7128 71<8 '=)8 -+/8 )1/8 2):8 %+>8!? @AA BCA CDE CAF D3? D?D CB4 F4? D?F D@3 @?D CFD!A D?B @B4 C44 D@A @3B @AC @@F DE3 B?C ?EB ACF ?@A!3 AC4 ?3@ BF4 @?E B@@ B?E D4@ CBC @CF @AD ?CB BDA4 ?@F ?@? @3A B@B B3B ?FB B@4 @CA BAE ?FF ?4A ?E4
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6. BIBLIOGRAFIA
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ENEGEP2007_TR570433_0130.pdf; Acessado em: 15/02/2014
2) BOWDEN, R. & HALL, J. Simulation Optimization Research and Development.
Proceedings of the Winter Simulation Conference, 1998. Disponível em:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2007_TR570433_0130.pdf ; Acessado
em 15/02/2014.
3) Bruce Henderson, criador da Matriz BCG - Boston Consulting Group; disponível em:https://www.bcgperspectives.com/classics/author/
Bruce%20_Henderson/; acessado em 23/02/2014
4) COLLETTI, José Carlos; MATRIZ BCG; disponível em
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/matriz-
bcg/13017/; acessado em 23/02/2014;
5) DAVIS, Mark M.; AQUILANO, Nicholas J.; CHASE, Richard B.; Fundamentos da
administração da produção. 3. Ed. São Paulo: Artmed, 1999.
6) DAYCHOUW, Merhi. 40 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. 3. ed. Rio de
Janeiro: Brasport, 2007.
7) de MELLO, Pedro Carvalho, Apostila de Economia Empresarial do Curso de MBA
da FGV, 2014
8) Dicionário de Finanças; Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br; acessado
em 15/02/14.
9) FERRELL, O . C. HARTLINE, Michael D. LUCAS, George H. LUCK, David.
Estratégia de Marketing. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.
10) IUDÍCIBUS, Sérgio de.; Análise de Balanços: análise da liquidez e do
endividamento, análise de giro, rentabilidade e alavancagem financeira. 7 ed. São
Paulo: Atlas, 1998.
11) KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. - Princípios de marketing. 7. ed. Rio de Janeiro.
Prentice-Hall, 1999.
12) KOTLER, Philip; Administração de Marketing. 4. ed., Rio de Janeiro: Prentice Hall,
2000.
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13) MARTINS, Leandro.; Marketing: Como se tornar um profissional de sucesso. 10. ed.
São Paulo: Digerati Books, 2006.
14) MARTINS, Marcos Amâncio P.; Gestão Educacional: planejamento estratégico e
marketing. 1. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.
15) MATOS, José Gilvomar R.; MATOS, Rosa Maria B.; ALMEIDA, Josimar Ribeiro
de. Análise do Ambiente Corporativo: do caos organizado ao planejamento. 1. ed.
Rio de Janeiro: E-papers, 2007.
16) MOREIRA, C. E. R.; MUNK, L.; Estilos de Aprendizagem versus Treinamento
Vivencial ao Ar Livre, 2009, p.3, p.12. Disponível em:
<http://www.anpad.org.br/diversos/trabalhos/EnGPR/engpr_2009/ENGPR133.pdf>
Acessado em 15/02/2014.
17) O Conceito de Unidade de Negócio, disponível em
http://negociosegestao.blogspot.com.br/2008/01/o-conceito-de-unidade-de-negcios-
uen.html, acessado em 3 Março 2014
18) O que são ações; Disponível em: http://www.bolsafinanceira.com/blog/2012/02/o-
que-sao-acoes/ ; acessado em 15/02/2014.
19) PORTER, Michael, Estratégia Competitiva, 19ª ed, Rio de Janeiro: Campus, 1986
20) REZENDE, Denis Alcides. Planejamento Estratégico para Organizações: públicas e
privadas. 1. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2008.
21) SENGE, P. M. A quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização de
aprendizagem. 10 ed. São Paulo: Best Seller, 1990.
22) Significado de SWOT; Disponível em: http://www.significados.com.br/swot/;
Acessado em 15/02/2014.
23) SILVEIRA, Henrique. SWOT. IN: Inteligência Organizacional e Competitiva. Org.
Kira Tarapanoff. Brasília. Ed. UNB, 2001.
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7. ÍNDICES
7.1. ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Organograma FACTORY ONE S/A ................................................................. 14
Figura 2 - Diagrama de Análise SWOT ............................................................................. 18
Figura 3 - Diagrama da Metodologia 5W2H ..................................................................... 18
Figura 4 - Indicador de Valor de Ação (R$) ...................................................................... 24
Figura 5 - Indicador de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (%) .................................... 25
Figura 6 - Indicador de Receita de Vendas (R$)................................................................ 25
Figura 7 - Indicador de Lucro Acumulado (R$) ................................................................ 26
Figura 8 - Indicador de Número de Colaboradores Janeiro a Agosto ................................ 27
Figura 9 - Indicador de Custo com Horas Extra (R$) ........................................................ 28 Figura 10 - Indicador de Salários (R$) .............................................................................. 28
Figura 11 - Indicador de Capacidade de Máquina (UF) .................................................... 30
Figura 12 - Indicador de Capacidade de Produção ............................................................ 31
Figura 13 - Indicador de Unidades Produzidas .................................................................. 32
Figura 14 - Evolução do Mix do Portfolio de Produção ................................................... 33
Figura 15 - Indicador de Margem Unitária (R$) ................................................................ 37
Figura 16 - Contribuição na Receita de Vendas no Mês Zero ........................................... 37
Figura 17 - Matriz BCG e Ciclo de Vida de um Produto .................................................. 38
Figura 18 - Indicador de Investimento em Promoção e Propaganda (R$) ......................... 39
Figura 19 - Indicador de Investimento em Inovação Tecnológica (R$) ............................ 40
Figura 20 - Indicador de Investimento em P&P e I&T (R$) ............................................. 41 Figura 21 - Market Share e Preço de Venda - mês 5 ......................................................... 42
Figura 22 - Indicador Margem de Contribuição por Linha de Produto ............................. 43
Figura 23 - Alavancas/Problemas/Restrições/Vulnerabilidades ........................................ 46
Figura 24 - Modelo das 5 forças de Porter (fonte: Porter, Michael, Estratégia Competitiva,19ª ed., Rio de Janeiro: Campus, 1986). ............................................................................ 47
Figura 25 - Estratégias Genéricas (fonte: Porter, Michael, Estratégia Competitiva, 19ª ed.,Rio de Janeiro: Campus, 1986). ......................................................................................... 51
Figura 26 - Enquadramento Portfolio produtos na Matriz BCG........................................ 52
Figura 27 - Nova logomarca da “FACTORY ONE S/A” .................................................. 59
Figura 28 - Mix de Produção – projeção mês 12 ............................................................... 59
Figura 29 - Demonstrativo das Decisões, Setembro a Dezembro ..................................... 63
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7.2. ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Exemplo de Distribuição de Peso de Estratégia ................................................. 9
Tabela 2 - Utilização de Capacidade ................................................................................. 10
Tabela 3 - Carga-Hora de Trabalho por Produto ............................................................... 10
Tabela 4 - Custos de Produção por Produto....................................................................... 11
Tabela 5 - Valores Mínimos e Máximos de Preços de Comercialização na Reserva ........ 12
Tabela 6 - Pesos dos Objetivos Estratégicos para o 1º Quadrimestre ................................ 22
Tabela 7 - Pesos dos Objetivos Estratégicos para o 2º Quadrimestre ................................ 22
Tabela 8 - Evolução Mensal Número de Colaboradores Janeiro-Agosto .......................... 27
Tabela 9 - Evolução mensal de custos da área de RH de Janeiro a Agosto ....................... 29
Tabela 10 - Evolução mensal Estoque e Vendas por Linha de Produto, Janeiro a Agosto 31
Tabela 11 - Unidades Produzidas - mix de portfolio, Janeiro a Agosto ............................. 32 Tabela 12 - Evolução dos Custos de Produção por linha de produto, Janeiro a Agosto ... 33
Tabela 13 - Evolução do Investimento em Promoção e Propaganda, Janeiro a Agosto .... 40
Tabela 14 - Evolução do Investimento em Inovação Tecnológica, Janeiro a Agosto ....... 40
Tabela 15 - Evolução do Investimento em P&P e I&T, Janeiro a Agosto ........................ 41
Tabela 16 - Evolução do Preço de Venda por linha de produtos e Preço Médio Ponderado,Janeiro a Agosto ................................................................................................................. 42
Tabela 17 - Margens Unitárias de Contribuição, Linha de Produtos, Janeiro a Agosto .... 43
Tabela 18 - Análise SWOT – Oportunidades .................................................................... 48
Tabela 19 - Análise SWOT - Ameaças .............................................................................. 48
Tabela 20 - Análise SWOT - Forças .................................................................................. 50
Tabela 21 - Análise SWOT – Fraquezas............................................................................ 50
Tabela 22 - Mapa de Alavancas/Restrições ....................................................................... 54
Tabela 23 - Mapa de Problemas/Vulnerabilidades ............................................................ 55
Tabela 24 - Plano de Ações 5W2H .................................................................................... 56
Tabela 25 - Mapa de Produção - Setembro-Dezembro ...................................................... 57
Tabela 26 - Mapa de Mão-de-Obra - Setembro-Dezembro ............................................... 57
Tabela 27 - Mapa de Aplicação de Disponibilidades, Setembro a Dezembro ................... 58
Tabela 28 - Mapa de Precificação por Linha de Produto................................................... 60
Tabela 29 - Mapa de Investimento em P&P ...................................................................... 60
Tabela 30 - Mapa de Investimento em I&T ....................................................................... 61
Tabela 31 - DRE Setembro a Dezembro ............................................................................ 64 Tabela 32 - Conta Caixa Setembro a Dezembro ................................................................ 65
Tabela 33 - Fluxos de Caixa Projetados e Taxa Interna de Retorno .................................. 67
Tabela 34 - Comparação TIR versus Custo Capital e TMA .............................................. 68