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CARTA CAPITAL ED 692 DENÚNCIA CORRUPÇÃO EM GOIÁS

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A VERDADE FOI B

NESTA EDIO: O RESGATE.

POLTICA, ECONOMIA E CULTURA

www.cartacapital.com.br

Abre o olho,

Perillo

orno a ultima edio de CartaCapital desapareceu das bancas de Goinia

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Cartas Capitaiscom Sarney no Senado sobre a votao do Cdigo Florestal, chamandoo de torpe e de defender interesses do governo federal. Agora, quem torpe? O que se v no Parlamento cada um a lidar com sua bancada em assuntos pertinentes a causas prprias. Sempre houve um jogo dentro do Senado, muitas discusses, senadores saindo a tapa para defender fatias das regalias do poder e as negociatas nas emendas para favorecer as grandes empresas. A sociedade quem paga e infelizmente no tem retorno. Os projetos s atendem minoria, classe rica hierarquizada dos mandatrios do velho sistema. Demstenes e a sua turma do DEM feriram os goianos com um golpe baixo, sua melhor opo agora deixar o partido e o Senado. Chega de farsantes nesta casa, que insistem em chamar dos brasileiros. EDJALMA DOS SANTOS BORGES Braslia, DF

O crime no poder IIIUMA ATIVIDADE da qual qualquer pessoa espera todo tipo de malfeitorias a poltica. Entretanto, como em todos os segmentos sociais, h excees. Na atualidade, Demstenes seria o ltimo a apagar as luzes da tica nacional. Porm, lamentavelmente, depois de tantos anos de confiana solidificada junto sociedade e at entre os seus pares, em uma nica semana aparecem gravaes da Polcia Federal que mostram a bipolaridade de carter do senador. Conversas gravadas com Cachoeira apontam uma relao ntima, que inclui at o repasse das matrias a serem votadas pelo Senado, com a finalidade clara de direcionar a lei de forma a favorecer as atividades ilegais do bicheiro. Seguindo o ritual comum a casos de corrupo, o advogado de Demstenes centraliza sua defesa numa possvel ilegalidade das gravaes, sob a alegao de que foram autorizadas por instncia inferior, quando as mesmas deveriam ter sido pelo STF. Esse detalhe jamais deveria se sobrepor ao contedo criminoso de qualquer material que aparecesse e de autenticidade comprovada. No resta dvida de que exigncias como essas visam somente a livrar de punio as pessoas renomadas ou ricas, j que pobre no necessita de gravao: elas so estapeadas publicamente nas ruas em todo o Pas. PEDRO CARDOSO DA COSTA So Paulo, SP

O crime no poder lo BRASIL E, SOBRETUDO, ns goianos, assistimos estarrecidos ao desenrolar dessa pera bufa cujos personagens amide surgem em cena na poltica brasileira e se resumem a tipos fixos: poltico trapaceiro, bicheiro avarento, jovem fidalgo que se apaixona pela vida fcil... Pois , o senador Demstenes Torres est envolvido com o bicheiro Carimbos Cachoeira. E o respeitvel pblico a comentar, indignado, este enredo digno de um texto brechtiano: acabou minha confiana nos polticos, pois Demstenes que posava de paladino da justia, que era um ardoroso defensor da moral e dos bons costumes, agora, surge envolvido em uma cachoeira de denncias e revelaes. A cada dia novos ingredientes so introduzidos e nos deixam boquiabertos. O senador democrata est sendo fritado na prpria cozinha, presente de casamento do comparsa Cachoeira, que custou a bagatela de 30 mil reais. Nesta apoteose final, cabe aos eleitores exigir a apurao dos fatos, a punio aos culpados e sua eliminao da vida pblica. E com o descerrar das cortinas, a carreira poltica do senador j ter virado p. VALDIR BRASIL Piracanjuba, GO

Enquete da semanaO site de CartaCapital perguntou: O Brasil decidiu apoiar a Argentina na disputa com a Gr-Bretanha pelas Ilhas Malvinas. Na sua opinio: O governo est correto: a Argentina uma parceira estratgica no campo geopoltico e o apoio brasileiro ser importante para reforar essa unio: 53% O Brasil quer defender o Atlntico Sul por interesses petrolferos. Mesmo assim uma opo arriscada, j que o Pas faria melhor se priorizasse as prprias fronteiras: 26% um erro. A disputa uma velha questo entre a Argentina e a Gr-Bretanha e envolve apenas a soberania desses pases: 21%3 369 pessoas responderam consulta, realizada entre 30 de marco e 4 de abril de 2012

O crime no poder IVCHEGA A SER cmico o imbrglio envolvendo o senador Demstenes Torres: no bastasse a corrupo em si, h tambm choro de jornalistas que vo sentir falta do "combativo" parlamentar no Senado. Demstenes, na verdade, no vai fazer falta alguma, at porque sempre soubemos que seu horror corrupo, assim como o dos bares da mdia, tinha lado. O destaque que sempre lhe foi dado decorre do fato de que nunca falta espao nos jornales para polticos que queiram desancar os governos do PT, independentemente

O crime no poder II DE ADMIRAR que o senhor senador Demstenes Torres, to incisivo em defender a honra no Senado, acusando com veemncia as falhas de seus colegas, seja agora elemento de um esquema criminoso. Com o papel parlamentar que exerceu, conseguiu impressionar, o que no o impediu de ser um timo ator e de patrocinar as jogatinas, favorecendo seus "scios". Recentemente, Demstenes discutia6 WWW C A R T A C A P T A L COM.BR

CartaCapitalDIRETOR DE REDAO: WO CARU REDATOR-CHEFE: StfiGK L'PlO CONSULTOR EDITORIAL _ . ; T.-,;^'-ELliZZG EDITOR ESPECIAL: '.i'jP"i r J';", EDITORES: Ai.:i^;.;,.:r'"- ,?/.;; ^"1C:-!) WQMfG.UZWfrEiRO

da qualidade do crtico e de seus argumentos. Ningum seria ingnuo a ponto de confiar em Roberto Jefferson, mas volta e meia o vemos na mdia criticando a tica e a moral do governo petista, como se tivesse credibilidade para criticar quem quer que seja. Por conta das denncias que fez no caso do mensalo, a imprensa tenta sempre imputar a ele uma aura de pureza, quando se sabe que a denncia foi feita, no por pudor, mas por conta de interesses contrariados. Agora a mdia perdeu mais um "santinho", que tambm tinha os ps de barro, como o "caador de marajs" que um dia inventou. J vai tarde, Demstenes. Falta fazem apenas crticos sinceros e imparciais. De paus-mandados estamos fartos.CELSO BALOTTI

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Heris de um Brasil perdidoPARABENIZO MINO CARTA pelo lti-

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mo editorial publicado. Mino conseguiu fazer uma sucinta anlise do Brasil dos ltimos anos a partir de uma homenagem aos dois grandes homens que perdemos. Meu corao j estava dolorido com a perda do Chico. Quando soube da morte do Millr, fiquei ainda mais chateado. Deus s pode estar muito bravo para nos tirar duas pessoas que marcaram a vida deste Pas de forma to bem-humorada e inteligente, praticamente ao mesmo tempo. Foi lembrado em relao ao Millr o "Pif-Paf", e eu acrescentaria a genialidade do folhetim O Pasquim, publicado alguns anos mais tarde. Quanto aos personagens do Chico, no h mais o que comentar, so fantsticos. Ri sozinho ao ler os comentrios sobre Paulo Coelho, Mainardi e Magnoli. Citar esses trs "ilustres" homens do nosso tempo foi um tiro certeiro, que mostra o quanto a sociedade brasileira emburreceu. Achar que os livros de Paulo Coelho so excelentes leituras, mostra o quanto o Pas ainda tem de investir na educao. O mesmo vale para Mainardi e Magnoli. Estes dispensam comentrios.LUIZ ADALBERTO DE ARAJO

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