Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PERÍCIA MÉDICA E SAÚDE OCUPACIONAL - SCPMSO

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PERÍCIA

MÉDICA E

SAÚDE OCUPACIONAL - SCPMSO

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Prezado (a) servidor (a),

Esta cartilha tem o objetivo de fornecer informações essenciais sobre a

atividade médico-pericial da Superintendência Central de Perícia Médica

e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado do Planejamento e

Gestão.

Elaboramos o presente trabalho com o intuito de fornecer subsídios que

facilitem o seu entendimento quanto aos procedimentos necessários à

obtenção dos benefícios da competência desta Superintendência.

Entendemos que cada um de nós tem seu papel e sua importância,

portanto, desejamos que todos tenham a oportunidade de desenvolver

seu trabalho de maneira eficiente.

Cláudia Valéria Coutinho Machado

Diretora Central de Suporte Técnico Administrativo

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SUMÁRIO

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ATIVIDADES DA SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PERÍCIA MÉDICA E SAÚDE OCUPACIONAL – SCPMSO..........................................................................6

ATIVIDADES DA SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PERÍCIA MÉDICA E SAÚDE OCUPACIONAL – SCPMSO – NAS REGIONAIS DE PERÍCIA....................7

EXAME MÉDICO PRÉ – ADMISSIONAL....................................................................8

EXAME MÉDICO PRÉ – ADMISSIONAL .................................................................10

(designados à função pública nas Escolas Estaduais)..............................................10

CARACTERIZAÇÃO DE DEFICIÊNCIA-CADE.........................................................11

AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE LABORATIVA TEMPORÁRIA.............................11

3 - Documento original de identidade, com foto e assinatura...................................12

ADAPTAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO...........................................................13

REVISÃO DE LAUDOS MÉDICOS............................................................................14

CARACTERIZAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO..............................................15

CARACTERIZAÇÃO DE DOENÇA PROFISSIONAL...................................................................................................................................16

AVALIAÇÃO DE ESPECIALIDADE...........................................................................17

AJUSTAMENTO FUNCIONAL...................................................................................17

..................................................................................................................................17

AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA PARA O SERVIÇO PÚBLICO (APOSENTADORIA POR INVALIDEZ).....................................................19

..................................................................................................................................19

ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA........................................................................20

Benefício concedido a servidor aposentado ou pensionista por motivo de saúde.....20

REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO...............................................................21

LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA..........................22

CARACTERIZAÇÃO DE SITUAÇÕES DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E PENOSIDADE...........................................................................................................23

REINTEGRAÇÃO......................................................................................................24

REVERSÃO...............................................................................................................24

AUXÍLIO-DOENÇA – SERVIDOR NÃO EFETIVO....................................................25

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AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA PARA O SERVIÇO PÚBLICO (APOSENTADORIA POR INVALIDEZ) SERVIDOR NÃO EFETIVO .......26

LEGISLAÇÃO - SITES DE REFERÊNCIA.................................................................28

Anexos.......................................................................................................................29

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Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde

Ocupacional – SCPMSO

A Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde

Ocupacional é a unidade administrativa da Secretaria de Estado de

Planejamento e Gestão - SEPLAG - que tem por finalidade gerir as

atividades de perícias médicas e a política de saúde ocupacional no

âmbito do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais, conforme

disposto na Lei 16.192, publicada em 24 de junho de 2006, e

regulamentada pelo Decreto 44.817, publicado em 21 de maio de 2008.

Competência da SCPMSO

Normatizar, orientar, implementar e executar as atividades de

Perícia Médica e Saúde Ocupacional dos servidores da Administração

Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo, com

exceção dos servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas

Gerais – FHEMIG, do Departamento de Estradas e Rodagem do Estado

de Minas Gerais – DER, da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de

Bombeiros Militar.

Missão da SCPMSO

Propiciar a prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de

trabalho, a melhoria contínua das condições ambientais de trabalho e

garantir ao servidor e ao Estado a avaliação criteriosa da capacidade

laborativa através de um atendimento eficiente e respeitoso, no âmbito

do poder executivo estadual.

Visão:

Ser referência nacional em serviços de perícia médica estadual

até 2010;

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Conceber, implantar e consolidar de forma participativa o sistema

de saúde ocupacional até 2010.

ATIVIDADES DA SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PERÍCIA MÉDICA E SAÚDE OCUPACIONAL – SCPMSO

1. Saúde Ocupacional1.1 Exame Pré-admissional (nomeação, designação e contrato administrativo)1.2 Caracterização de Acidente de Trabalho1.3 Caracterização de Doença Profissional1.4 Caracterização de situações de insalubridade, periculosidade e penosidade.

2. Perícia Médica2.1 Licença para Tratamento de Saúde - LTS (Avaliação de Incapacidade Temporária) 2.2 Auxílio-Doença (Avaliação de Incapacidade Temporária de acordo com o Art.9º da Lei Complementar 100/07) 2.3 Adaptação de Horário2.4 Avaliação de Especialidade2.5 Caracterização de Deficiência - CADE2.6 Ajustamento Funcional2.7 Avaliação de Incapacidade Total e Definitiva para o Serviço Público (Aposentadoria)2.8 Isenção de Imposto de Renda

2.9 Reversão2.10 Reintegração2.11 Licença “ex-offício“2.12 Processo Administrativo

3. Laudo Indireto 3.1 Redução de Jornada de Trabalho

3.2 Licença por motivo de doença em pessoa da família

4. Revisão

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4.1 Licença para Tratamento de Saúde - LTS (Avaliação de Incapacidade Temporária) 4.3 Pré-Admissional (nomeação, designação e contrato administrativo)

ATIVIDADES DA SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PERÍCIA MÉDICA E SAÚDE OCUPACIONAL – SCPMSO – NAS REGIONAIS DE PERÍCIA

1. Saúde Ocupacional1.1 Exame Pré-admissional (nomeação, designação e contrato

administrativo)1.2 Caracterização de Acidente de trabalho

2. Perícia Médica2.1 Licença para Tratamento de Saúde - LTS (Avaliação de Incapacidade Temporária) 2.2 Auxílio-Doença (Avaliação de Incapacidade Temporária de acordo com o Art.9º da Lei Complementar 100/07) 2.3 Adaptação de Horário

3. Laudo Indireto3.1 Redução de Jornada de Trabalho

3.2 Licença por motivo de doença em pessoa da família

4. Revisão4.1 Licença para Tratamento de Saúde - LTS (Avaliação de Incapacidade Temporária)

4.2 Pré-Admissional (nomeação, designação e contrato administrativo)

CONCEITOS BÁSICOS PARA A PERÍCIA

CANDIDATO = Nomeado, Designado e Contrato Administrativo.

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SERVIDOR EFETIVO = Ocupante de cargo de provimento efetivo (concursado, função pública e designado efetivados, membro da magistratura e do Ministério Publico, Conselheiro do Tribunal de Contas, aposentado, servidor em disponibilidade e notários que ingressaram até 1994 e optaram pelo Regime Próprio).

SEGURADO = servidor não efetivo, regido pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS.SEGURADO (atendido pela perícia) = Servidor não efetivo que não mantém vínculo empregatício com o Estado e estava em gozo de auxilio doença nos 60 (sessenta) dias anteriores à data da publicação da Lei Complementar nº 100/2007 e permanece em gozo do benefício.

EXAME MÉDICO PRÉ – ADMISSIONAL

Lei nº. 869 de 05 de julho de 1952 Decreto n.º 44.638 de 10 de outubro de 2007 Instrução Normativa SCPMSO nº. 001 de 20 de janeiro de 2007 Instrução Normativa SCAP nº. 012 de 18 de dezembro de 2007 Resolução SEPLAG n.º 18 de 25 de abril de 2007 Decreto nº 45.062 de 13 de março de 2009 (designados à função

pública nas Escolas Estaduais) Resolução SEPLAG n.º 17 de 16 de março de 2009 (designados à

função pública nas Escolas Estaduais)

Conforme o disposto no item VI do artigo 13 da Lei nº. 869/52, só poderá ser provido em cargo público quem gozar de boa saúde, comprovada em inspeção médica.

De acordo com o Art. 2º da Instrução Normativa SCAP 12/07, é obrigatória a realização de exame médico para o exercício de cargos e funções no Governo do Estado de Minas Gerais. Todo ingresso no serviço público deverá ser precedido de exame médico pré-admissional. (Decreto n.º 44.638/2007).

De acordo com o Art.1º da Resolução SEPLAG nº 17 de 16.03.09, ficam os designados ao exercício de função pública nas escolas estaduais, nos termos do art. 10 da Lei nº. 10.254/1990, autorizados

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a apresentar exame admissional atestado por profissional médico competente não pertencente ao corpo pericial da Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional - SCPMSO - desta Secretaria, observadas as regras desta Resolução.

Locais de realização:Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAG para candidatos residentes ou nomeados/ designados/contratados para capital e região metropolitana;

Regionais de Perícia para candidatos residentes ou nomeados/ designados/contratados para a cidade sede da regional ou da sua área de abrangência;

Outros locais indicados pela SCPMSO, Posto de Saúde da cidade de residência ou do local de trabalho.

Exames necessários de acordo com a Resolução SEPLAG N.º 18 de 25/04/2007I - hemograma;II - contagem de plaquetas;III - urina rotina;IV - glicemia de jejum; V - laringoscopia indireta com laudo descritivo ou videolaringoscopia,

somente para os candidatos à função de Professor; eVI - outros especificados no edital do concurso.

Na inspeção médica poderão ser exigidos exames e testes complementares julgados necessários para a sua conclusão.

Documentos Necessários:I - Boletim de Inspeção Médica – BIM – devidamente preenchido (frente);II - fotocópia da publicação de nomeação, da ata de designação ou

documento de apresentação do candidato pelo órgão de origem;III - documento original de identidade, com foto e assinatura;IV - comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF;V - certificado de comparecimento à palestra de saúde vocal, somente

para os candidatos nomeados para o cargo de Professor, lotados nas localidades onde o Programa de Saúde Vocal esteja implantado.

A palestra será oferecida periódica e gratuitamente pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, por meio da Diretoria Central de Saúde Ocupacional da SCPMSO, com emissão do Certificado de Conclusão válido por 2 (dois) anos.A SCPMSO normatizará, para cada localidade em que o Programa de Saúde Vocal for implantado, os procedimentos para participação na palestra.

Nas perícias médicas não serão aceitos resultados de exames emitidos da internet, por fax ou fotocopiados.

Validade dos Exames Complementares: - 30 dias anteriores à data de marcação da perícia para os exames de:

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hemograma, contagem de plaquetas, glicemia de jejum, urina rotina.- 90 dias anteriores à data de marcação da perícia para o exame de laringoscopia indireta descritiva ou videolaringoscopia.

Estará dispensado de realizar novo Exame Médico Pré-Admissional: Servidor ocupante de cargo efetivo investido em cargo de provimento em

comissão ou função pública da mesma natureza;Servidor ocupante exclusivamente de cargo de provimento em comissão

de recrutamento amplo, investido em outro cargo de mesma natureza, sem interrupção; ou

Candidato a contrato temporário considerado apto em exame médico pré-admissional realizado ou homologado por perito oficial, em função da mesma natureza, desde que o candidato não tenha permanecido afastado para tratamento de saúde por período superior a trinta dias consecutivos ou não, nos trezentos e sessenta e cinco dias anteriores à assinatura do novo contrato e não tenha ocorrido interrupção do contrato.

Não será considerada a interrupção do contrato ocorrida no período de trezentos e sessenta e cinco dias, a contar da realização do exame médico pré-admissional.

Consideram-se da mesma natureza os cargos ou funções que se assemelham quanto à qualificação exigida para o desempenho de suas atribuições específicas ou que exponham o servidor a riscos ocupacionais semelhantes em natureza, grau e intensidade.

Cabe à Diretoria Central de Saúde Ocupacional da SCPMSO decidir, em caso de dúvida, se os cargos ou as funções são da mesma natureza ouvida, se necessário, a Superintendência Central de Gestão de Recursos Humanos da SEPLAG, pela sua unidade própria.

Estará obrigado a realizar novo Exame Médico Pré-Admissional, ainda que obedecidas as condições anteriores:- Servidor designado que tiver se afastado do trabalho por motivo de

saúde ou recebido auxílio-doença por período superior a 30 (trinta) dias, consecutivos ou não, nos trezentos e sessenta e cinco dias anteriores à assinatura do novo contrato.

- Servidor que tenha interrompido o contrato após um ano da realização do exame pré-admissional.

RECURSO:Caberá recurso, ao Diretor da Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional da SEPLAG - SCPMSO, da conclusão que considerar o candidato inapto a ingresso no serviço público:

Deverá ser interposto pelo candidato, por meio de requerimento fundamentado, no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar da data de publicação;

a juntada de documentos ao requerimento é facultativa; o diretor da SCPMSO poderá convocar o recorrente para novo exame

por junta médica ou multidisciplinar; o recurso será decidido no prazo máximo de 30(trinta) dias úteis; a decisão do recurso será publicada no Órgão Oficial dos Poderes do

Estado Minas Gerais;

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A interposição do recurso suspende o prazo legal para a posse do servidor, até seu trânsito em julgado na esfera administrativa.

EXAME MÉDICO PRÉ – ADMISSIONAL (designados à função pública nas Escolas Estaduais)

Decreto nº 45.062 de 13 de março de 2009Resolução SEPLAG n.º 17 de 16 de março de 2009

Os designados ao exercício de função pública nas escolas estaduais poderão apresentar, mediante autorização da SEPLAG, em substituição ao exame pré-admissional realizado pela SCPMSO, atestado de profissional médico competente.

Se o candidato optar por realizar o exame com profissional de sua preferência, deverá entregar o resultado da aptidão à autoridade responsável pela designação. O resultado deverá ser arquivado no Processo Funcional do servidor, para fins de direito e atendimento a diligências oficiais. Nesse caso, será dispensado da homologação realizada pela Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional ou pelas Unidades Periciais.

O exame admissional disciplinado na Resolução consistirá na realização de avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental.

Havendo dúvidas quanto à exatidão ou autenticidade do exame médico apresentado, deverá a chefia imediata encaminhar o candidato para realização de novos exames junto a Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional - SCPMSO.

CARACTERIZAÇÃO DE DEFICIÊNCIA-CADE

Lei n.º 11.867 – 28 de julho de 1995Lei n.º 13.465 – 12 de janeiro de 2000Decreto n.º 42.257 – 15 de janeiro de 2002Decreto Federal n.º 3.298 – 20 de dezembro de 1999 Decreto Federal nº. 5.296 de 02 de dezembro de 2004

Fica a administração pública direta e indireta do Estado obrigada a reservar 10% (dez por cento) dos cargos ou empregos públicos, em todos os níveis para pessoas portadoras de deficiência.

Pessoa portadora de deficiência é “aquela que apresenta, em caráter permanente, disfunção de natureza física, sensorial ou mental que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro de um padrão considerado normal para o ser humano”.

A caracterização de deficiência será feita sem ônus, por meio de laudo,

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emitido após perícia realizada por junta médica oficial na Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional – SCPMSO, com base na legislação vigente.

AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE LABORATIVA TEMPORÁRIA

INCAPACIDADE LABORATIVA

Conceito:A impossibilidade do desempenho das funções específicas de uma atividade (ou ocupação), em conseqüência de alterações morfopsicofisiológicas provocadas por doença ou acidente.

Licença Para Tratamento de Saúde - Servidores EfetivosLei n.º 869, de 05 de julho de 1952Decreto 43.661, de 21 de novembro de 2003

Adaptação de Horário de TrabalhoDecreto 43.661, de 21 de novembro de 2003 – Art.19

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE (LTS)

Para concessão de LTS será indispensável a realização de inspeção médica para emissão de laudo médico e a presença de pelo menos, uma das ocorrências:

I - impossibilidade do desempenho das funções inerentes ao cargo ou aproveitamento em outras, por razões de saúde;II - possibilidade de o trabalho acarretar o agravamento da doença;III - risco para terceiros.

A inspeção poderá ser realizada mediante solicitação feita pelo servidor ou pela chefia imediata ou ainda pelo órgão competente para realizá-la.

Durante a Inspeção Médica o perito poderá, a critério clínico, solicitar a realização de exames e testes complementares que possam subsidiar o diagnóstico da ocorrência alegada.

O prazo para o servidor requerer inspeção médica junto à SCPMSO ou a outro serviço por ela indicado é de 0 3 (três) dias úteis a contar do primeiro dia de afastamento do trabalho.

O requerimento fora do prazo poderá acarretar perda total ou parcial do

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direito à licença para tratamento de saúde (incapacidade temporária para o trabalho).

- O servidor efetivo detentor de dois cargos poderá afastar em apenas um cargo, de acordo com o Parecer nº 694/08 da ASSESSORIA JURÍDICO-ADMINISTRATIVA da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.

Documentos necessários:1 - Boletim de Inspeção Médica – BIM – devidamente preenchido (frente). Se o servidor for detentor de dois cargos será necessário 01 BIM para cada cargo. 2 - Atestado Médico ou comprovante que gerou a marcação da inspeção

médica. 3 - Documento original de identidade, com foto e assinatura.

Licença Inicial:É aquela que for concedida após um intervalo mínimo de 60 dias do término do período da licença concedido anteriormente, independentemente da situação que tiver gerado a incapacidade.

Locais de realização da Inspeção Médica:Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAGRegionais de PeríciaOutros locais indicados pela SCPMSO (Posto de Saúde)

Prorrogação de LTS:É aquela concedida dentro de 60 dias, contados do término da anterior, independentemente da situação que tiver gerado a incapacidade.

Locais de realização da Inspeção Médica:Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAGRegionais de Perícia.

Prazos Máximos de LTS:-Outros locais indicados pela SCPMSO (Posto de Saúde) - 10 dias (Inicial)

-SCPMSO ou Regionais de Perícia - 60 dias (Inicial ou prorrogação)Salvo as motivadas por doenças graves, contagiosas ou incuráveis definidas em lei: tuberculose ativa, cardiopatia descompensada, alienação mental, neoplasia maligna, leucemia, cegueira, lepra, pênfigo foliáceo ou paralisia que impeça a locomoção - Art. 172 - Lei 869/52, c/c Parágrafo 2º da Lei Complementar 64/02.

Médico Assistente do Servidor - 60 dias (Inicial ou prorrogação)

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Nos casos em que não existam médicos indicados pela SCPMSO, no município de lotação ou no qual o servidor esteja em efetivo tratamento, em razão do estágio da doença de que seja portador, ou por exigência do tratamento instituído, ou ainda quando o servidor se encontrar hospitalizado ou restrito ao leito, o laudo médico pericial poderá ser emitido, excepcionalmente, pelo médico assistente do servidor, no formulário oficial.

Desistência de LTS concedidaO servidor poderá desistir de LTS concedida desde que seja considerado apto para o exercício de suas funções, em inspeção médica realizada na SCPMSO ou nas Regionais de Perícia.

RECURSO: Da denegação de LTS caberá recurso ao chefe da SCPMSO, observados:

Requerimento fundamentado;A juntada de documentos ao requerimento é facultativa;Prazo máximo de 10 (dez) dias a contar da data de publicação ou da

ciência da decisão..

O Diretor da SCPMSO poderá convocar o recorrente para novo exame por junta médica ou multidisciplinar.

ADAPTAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO

Artigo 19 do Decreto 43.661 de 21 de novembro de 2003

A chefia imediata do servidor poderá adaptar-lhe o horário de trabalho às prescrições especiais de tratamento estabelecidas pelo seu médico assistente, mediante orientação dos médicos peritos da SCPMSO e das Regionais de Perícia.

Obs.:No caso de concessão de benefício no resultado de inspeção médica - RIM – deverá ser registrado o período.Ex.: Incapacidade temporária para o trabalho no período de __/__/____ a __/__/___ .

Art. 158 IOutras situações diferentes das anteriores

Art. 172Doenças graves, contagiosas ou incuráveis

Art. 158 II Doença Profissional / Acidente de Trabalho

03 dias úteisPRAZO PARA MARCAÇÃO

ENQUADRAMENTO LEGAL: Lei 869/52

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A adaptação de horário independe de compensação e será precedida obrigatoriamente de inspeção médica específica a ser realizada na SCPMSO ou Regionais de Perícia.

Para ter direito à adaptação de horário, fica o servidor obrigado a entregar à chefia imediata, para arquivo em sua pasta funcional, comprovante diário de freqüência ao tratamento que deu origem ao benefício com data, horário e duração do atendimento.

Locais de realização da Inspeção Médica:- Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional - SCPMSO- Regionais de Perícia

Documentos necessários:1- Boletim de Inspeção Médica – BIM – devidamente preenchido (frente);2- Comprovante da situação geradora do requerimento (Comprovante de

tratamento); e 3- Documento de identidade original com foto e assinatura.

Se concedido, será expedido pela SCPMSO um COMUNICADO, à chefia imediata do servidor.

A concessão do benefício é a partir da data da inspeção médica.

Não será emitido Resultado de Inspeção Médica – RIM.

Este benefício não é publicado.

- Caso o tratamento não seja iniciado no prazo de 30 (trinta) dias a partir do Comunicado, o servidor deverá ser reavaliado pelo serviço pericial.

Prorrogação:Quando necessário, deverá fazer todo o procedimento inicial.

REVISÃO DE LAUDOS MÉDICOS Exame médico pré-admissional e licença para tratamento de saúde concedidos nos Postos de Saúde dos municípios.

O laudo médico pericial (BIM e RIM) de concessão de licença para tratamento de saúde – LTS, de até 10 dias que for emitido por profissional que não pertença à SCPMSO ou à Regional de Perícia deverá ser encaminhado pelo interessado, juntamente com resultados de exames complementares e outros documentos necessários para comprovação da capacidade (pré-admissional) ou incapacidade laborativa temporária (LTS), à SCPMSO ou a Regional de Perícia, de acordo com a jurisdição, no prazo de até 02 (dois) dias úteis.

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Nos termos do Decreto nº.44.638/07, o prazo para envio do laudo médico de pré-admissional é de até 02 (dois) dias úteis incluindo o dia da perícia.

Os documentos serão analisados no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, após o recebimento na SCPMSO ou pela respectiva Regional de Perícia que poderá:I - homologá-los;II - solicitar esclarecimentos ao médico emitente, ou exames complementares; ouIII - convocar o servidor para ser submetido à inspeção médica pericial no referido órgão.

Outras situações:O laudo médico pericial poderá ser emitido, excepcionalmente, pelo médico assistente do servidor, no formulário oficial (Boletim de Inspeção Médica – BIM), por até 60 dias:- nas localidades em que não existam médicos indicados para realização de inspeção médica com fins de concessão de licença para tratamento de saúde; ou na localidade em que o servidor estiver em efetivo tratamento, em razão do estágio da doença de que seja portador, ou por exigência do tratamento instituído,- quando o servidor se encontrar hospitalizado ou restrito ao leito. O laudo deverá ser encaminhado à SCPMSO ou a Regional de Perícia, de acordo com a jurisdição, no prazo de até 02 (dois) dias úteis.

CARACTERIZAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO

Lei nº 869 de 05 de julho de 1952 (Artigo 108, § 3º).Comunicado SCSS nº. 002 de 26 de julho de 1996

Conceitos:

Acidente é o efeito danoso que tiver como causa mediata ou imediata o exercício das atribuições inerentes ao cargo (Lei 869, Artigo 108, § 1º).

Equipara-se ao acidente a agressão sofrida e não provocada pelo funcionário no exercício de suas atribuições (Lei 869, Artigo 108, § 2º).

A prova do acidente será feita em processo especial no prazo de oito dias, prorrogável quando as circunstâncias assim o exigirem, sob pena de suspensão.

Documentos necessários:1. Declaração da Chefia, contendo os dados do servidor (nome, masp,

endereço completo, cargo ou função, repartição, horário de trabalho e descrição detalhada do acidente especificando local, data, hora e após quantas horas de trabalho, como ocorreu o acidente, lesões

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provocadas, partes do corpo atingidas, objeto causador, serviço médico para o qual foi encaminhado; se houve registro policial).

A descrição deverá ser assinada pela chefia imediata e por duas testemunhas do acidente, devidamente identificadas.

2. Laudo de Exame Médico referente ao primeiro atendimento, em que conste: local de apresentação do acidentado, data e hora, descrição das lesões, diagnóstico provável, se existe compatibilidade entre o estágio evolutivo da(s) lesão (ões) e a data do acidente declarado, se há correlação entre a natureza, grau e localização da(s) lesão (ões) e o histórico do acidente que a (as) teria provocado; regime de tratamento a que deve ser submetido o acidentado, duração provável do tratamento, data e local da internação hospitalar caso tenha ocorrido, necessidade ou não de afastamento do trabalho durante o tratamento, condições patológicas pré-existentes ao acidente, data, local, assinatura e carimbo do médico responsável pelo atendimento.

3. Em caso de acidente de percurso (trajeto) além dos itens acima será necessária a apresentação xerocópia legível e autenticada da ocorrência policial e inclusão na declaração da chefia se o local onde ocorreu o acidente faz parte do percurso habitual do servidor.

A caracterização do Acidente do Trabalho na SCPMSO será realizada mediante Laudo Indireto, por médico com atribuição específica. Nas Regionais de Perícia a caracterização do acidente de trabalho é realizada no ato da inspeção médica. Poderá ser solicitado pelo perito, sempre que necessário novos documentos ou esclarecimentos ao interessado para a conclusão do caso.

Locais de realização:Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAG.Regionais de Perícia.

CARACTERIZAÇÃO DE DOENÇA PROFISSIONAL

Lei nº 869 de 05 de julho de 1952 - Artigo 108, § 4º.

Conceito:Entende-se por doença profissional a que decorrer das condições do serviço ou de fatos nele ocorridos, devendo o laudo médico estabelecer-lhe a rigorosa caracterização.

A referida caracterização deverá ser solicitada pelo médico perito da SCPMSO ou da Regional de Perícia ao Diretor Central de Perícia Médica da SCPMSO, que após análise, indicará junta multidisciplinar

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Documentos necessários:1- Boletim de Inspeção Médica – BIM – devidamente preenchido (frente);2- Documento de identidade original com foto e assinatura.3- Relatório médico original (recente)4- Cópia do contracheque (recente)5- Resultado de exames complementares (recentes)

Locais de realização:Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAG.

AVALIAÇÃO DE ESPECIALIDADE

Avaliação de caráter especializado por solicitação de médico perito de regional ou da própria SCPMSO para esclarecimento de uma situação específica.

Documentos necessários:1 - Boletim de Inspeção Médica- BIM - preenchido pelo servidor sem assinatura da chefia.2 - Documento oficial de identidade com foto e assinatura.

Quando encaminhado pela Regional de Perícia o Coordenador Médico da SCPMSO é quem designa o perito e o servidor é convocado.

Se for solicitada por perito da SCPMSO é realizada nova marcação e entregue ao servidor.

Local de realização: Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAG.

AJUSTAMENTO FUNCIONAL

Resolução SERHA nº 2.367 de 15 de fevereiro de 1993 Instrução Normativa SCPMSO n.º 002 de 01 de outubro de 2008

O servidor público da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas que, em virtude de acidente ou doença, tornar-se inapto para exercer as funções que lhe são específicas, será, pelo Chefe de sua Repartição, ajustado a outras atividades compatíveis com sua capacidade física e grau de escolaridade, assegurado os seus direitos e vantagens inerentes ao cargo ou função de que seja detentor, até seu definitivo aproveitamento, na forma de regulamento ou legislação determinada pela norma constitucional do Estado.

A condição de inapto para exercer as funções do cargo será comprovada por laudo expedido por Junta Multidisciplinar da Superintendência Central de Perícia Médica e saúde Ocupacional - SCPMSO.

O encaminhamento do servidor à junta multidisciplinar se dará pelos

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peritos da SCPMSO e suas Unidades Periciais Regionais após a permanência em LTS, por um período mínimo de 90 (noventa) dias. Este período poderá ser reduzido por determinação do Diretor Central de Perícia Médica.

A junta multidisciplinar concluirá por:

I - concessão de ajustamento funcional inicial; II - permanência em licença para tratamento de saúde; III- capacidade para exercer as atribuições inerentes a seu cargo; ou IV - incapacidade total e definitiva para o Serviço Público

O servidor detentor de mais de um cargo de provimento efetivo ou estável poderá ter ajustada as atividades de apenas um deles, caso assim decida a junta multidisciplinar.

Durante o período de ajustamento funcional o servidor poderá ter adaptado seu horário de trabalho às prescrições especiais de tratamento estabelecidas pelo médico assistente, nos termos da legislação vigente.

A reavaliação do ajustamento funcional será realizada por junta multidisciplinar, a requerimento do servidor, ao término do período de Ajustamento Funcional inicial ou prorrogação.

O requerimento deverá ser instruído com os seguintes documentos:Boletim de Inspeção Médica (BIM) preenchido administrativamente; relatório médico detalhado, especificando o tratamento realizado, se

houve melhora do quadro clínico durante o período de ajustamento funcional, compatível com o retorno do servidor às atividades inerentes ao cargo ou função, ou se deve permanecer nas atividades em que foi ajustado;

relatório da chefia imediata com descrição detalhada das atividades desenvolvidas pelo servidor no ajustamento funcional, constantes e ocasionais, características do ambiente de trabalho e aproveitamento do servidor nas atividades.

Durante o período de vigência, o ajustamento funcional poderá ser reavaliado por requerimento do servidor, da chefia imediata ou por decisão da SCPMSO.

A reavaliação do Ajustamento Funcional concluirá por:I - continuidade do processo de ajustamento funcional; II - término do ajustamento funcional e retorno às atribuições inerentes ao cargo; III - término do ajustamento funcional e concessão de licença para tratamento de saúde; IV - incapacidade total e definitiva para o serviço público, caso o servidor esteja em licença para tratamento de saúde.

A concessão de Licença para Tratamento de Saúde (LTS) concomitante ao Ajustamento Funcional dependerá de:

- Agravamento da patologia que ensejou o AF- Moléstia diversa daquela que ocasionou o AF.

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O servidor permanecerá desempenhando as atividades ajustadas até que ocorra nova avaliação da junta multidisciplinar

O servidor que ingressar em cargo reservado para portadores de deficiência não poderá ser ajustado a outras funções, salvo caso de agravamento imprevisível da deficiência durante o exercício do cargo ou se adquirir outra doença incapacitante para a função.

Ocorrendo aposentadoria, demissão, exoneração, ou falecimento de servidor em ajustamento funcional, a vigência desse benefício terminará automaticamente.

A SCPMSO poderá regularizar, por meio de laudo médico indireto, a prorrogação de ajustamento funcional do servidor que se manteve na função ajustada até a data de publicação do afastamento preliminar para aposentadoria, mediante requerimento do interessado.

A publicação do Ajustamento Funcional será realizada pela Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional.

Local de realização: Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAG.

AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA PARA O SERVIÇO PÚBLICO (APOSENTADORIA POR INVALIDEZ) Constituição Federal de 1988 Lei nº. 869 de 05 de julho de 1952Lei Complementar 64 de 25 de março de 2002Lei Complementar 110 de 29 de dezembro de 2009.

Será concedida quando for verificado não estar o servidor em condições de reassumir o exercício do cargo, ou ser readaptado em outro, depois de haver gozado licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 meses.

O médico perito da SCPMSO ou das Regionais de Perícia deverá solicitar a realização de junta médica para avaliar a possibilidade de aposentadoria por invalidez (incapacidade total e definitiva) do servidor que se encontrar na situação descrita anteriormente, após haver gozado licença para tratamento de saúde.

O período Total de LTS (Incapacidade temporária para o trabalho) não poderá exceder a 24 meses, exceto ao portador de tuberculose, lepra ou pênfigo foliáceo.(Art. 164 da Lei 869/52), que poderá ter mais 03 prorrogações de 12 meses de afastamento.

ENQUADRAMENTO LEGAL:

Doença Comum – proventos Art. 40, § 1º, inciso I da Constituição Federal de

Page 23: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

proporcionais 1988 c/c Art. 8º, inciso III, alínea b da Lei

Complementar nº 64/02.

Acidente de Trabalho – proventos integrais

Art. 40, § 1º, inciso I da Constituição Federal de

1988 c/c Art. 8º, inciso III, alínea a, § 2°, inciso I

da Lei Complementar nº 64/02.

Moléstia profissional - proventos integrais

Art. 40, § 1º, inciso I da Constituição Federal de

1988 c/c Art. 8º, inciso III, alínea a, § 2°, inciso II

da Lei Complementar 64/02.

Doenças graves, contagiosas ou incuráveis - proventos integrais.

Art. 40, § 1º, inciso I da Constituição Federal de

1988 c/c Art. 8º, inciso III, alínea a, § 2°, inciso III

da Lei Complementar 64/02.

Se concedido o benefício a conclusão do RIM será:“Caracterizada incapacidade total e definitiva para o serviço público”.

* Doenças graves, contagiosas ou incuráveis especificadas em lei:

Tuberculose Ativa, Alienação Mental, Esclerose Múltipla, Neoplasia Maligna, Cegueira Posterior Ao Ingresso No Serviço Público, Hanseníase, Paralisia Irreversível E Incapacitante, Cardiopatia Grave, Doença De Parkinson, Espondiloartrose Anquilosante, Nefropatia Grave, Hepatopatia Grave, Estados Avançados Da Doença De Paget (Osteíte Deformante), Contaminação Por Radiação, Síndrome Da Imunodeficiência Adquirida, Artrite Reumatóide, Fibrose Cística (Mucoviscidose), Lúpus Eritematoso Disseminado (Sistêmico), Pênfigo Foliáceo e outras que a lei Indicar.

O servidor aposentado por invalidez poderá solicitar revisão de alínea de sua aposentadoria na Diretoria Central de Contagem de Tempo e Aposentadoria da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão. Se a publicação da aposentadoria for de competência de seu órgão de lotação, o servidor deverá protocolar a solicitação no referido órgão.

Documentos necessários:1- Boletim de Inspeção Médica – BIM – devidamente preenchido (frente);2- Documento de identidade original com foto e assinatura.3- Relatório médico original (recente)4- Cópia do contracheque (recente)5- Resultado de exames complementares (recentes)

Locais de realização:Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAG.

Page 24: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA

Benefício concedido a servidor aposentado ou pensionista por motivo de saúde. Lei Federal n.º 7.713 de 22 de dezembro de 1988Lei Federal n.º 8.541 de 23 de dezembro de 1992Lei Federal n.º 9.250 de 26 de dezembro de 1995 Lei Federal n.º 11.052 de 29 de dezembro de 2004 Portaria Normativa nº 1174 de 06 de setembro de 2006 Resolução SEPLAG nº 015 de 10 de abril de 2007Ficam isentos do imposto de renda os seguintes rendimentos percebidos por pessoas físicas:

Os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, fibrose cística (mucoviscidose), com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma.

Os valores recebidos a título de pensão quando o beneficiário desse rendimento for portador das doenças relacionadas acima, exceto as decorrentes de moléstia profissional, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após a concessão da pensão.

../../Documents and Settings/assessoria3/Configura%C3%A7%C3%B5es locais/Temporary Internet Files/Content.IE5/IFYHCD2F/L8541.htm ../../Documents and Settings/assessoria3/Configura%C3%A7%C3%B5es locais/Temporary Internet Files/Content.IE5/IFYHCD2F/L8541.htmA partir de 1º de janeiro de 1996, para efeito do reconhecimento de novas isenções (...), a moléstia deverá ser comprovada mediante laudo pericial emitido por serviço médico oficial, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Lei n.º 9.250/1995)

O serviço médico oficial fixará o prazo de validade do laudo pericial, no caso de moléstias passíveis de controle.

Não basta a indicação da moléstia com o uso da CID, sendo necessária sua identificação nominal e não sendo esta coincidente com a terminologia utilizada pelo legislador, o laudo deverá conter a afirmação de que a doença citada se enquadra no conceito de uma daquelas.

Documentos necessários para protocolo da solicitação do

requerente:

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1- Relatório médico original (recente) ou cópia autenticada.2- Cópia do documento de identidade.3- Cópia do contracheque (recente).

No dia da perícia, o servidor (ou pensionista) deverá apresentar os exames originais que comprovem a patologia alegada.

Se for concedida a isenção, o servidor (ou pensionista) receberá o Extrato de Laudo Médico por correspondência ou pessoalmente e deverá encaminhar cópia do Laudo, autenticada em cartório, para o setor de Pagamento de seu órgão ou entidade de lotação.

Local de realização:- Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAG.

REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO

Lei nº 9.401 de 18 de dezembro de 1986 Decreto n.º 27.471 de 22 de outubro de 1987 Comunicado SCSS n.º 001 de 26 de fevereiro de 1998

Fica o Poder Executivo autorizado a reduzir para vinte (20) horas semanais a jornada de trabalho do servidor público estadual legalmente responsável por excepcional em tratamento especializado.A redução dependerá de requerimento do interessado ao titular ou

dirigente do órgão ou entidade em que estiver lotado, e será instruído com certidão de nascimento, termo de curatela ou tutela e atestado médico de que o dependente é excepcional.

A autoridade referida encaminhará o expediente à SCPMSO ou Regional de Perícia, que emitirá laudo conclusivo sobre o requerimento.

Será de 6 (seis) meses o prazo de validade da concessão, podendo, no entanto, ser renovado, sucessivamente, por iguais períodos, mediante requerimento do interessado e observados os procedimentos estabelecidos no artigo 2º do Decreto 27.471.

Realizada a análise por laudo indireto do expediente, a SCPMSO ou a Regional de Perícia emitirá laudo conclusivo a respeito, o qual ficará arquivado em prontuário próprio naquele órgão, sendo expedido um extrato desse laudo, onde deverá ser esclarecido se a sua conclusão foi favorável ou desfavorável ao atendimento da solicitação.

Caso a conclusão do laudo médico tenha sido favorável, o extrato, a que se refere o artigo, deverá informar, também, se a doença identificada no atestado médico é de caráter irreversível ou provisório.

- O expediente do servidor deverá ser devolvido à Diretoria de Recursos Humanos do órgão ou entidade de lotação do servidor.

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Cessada a situação que gerou a concessão do benefício, o servidor fica obrigado a comunicar esse fato ao setor de pessoal do seu órgão de lotação, para que seja feito o devido cancelamento da mesma, sob pena de devolução aos cofres públicos da importância que recebeu indevidamente pelas horas não trabalhadas.

- O Serviço Médico Pericial encaminhará comunicado do laudo conclusivo, pelo deferimento ou não, ao órgão ou entidade de lotação do servidor, que publicará o ato.

Documentos necessários:1- Expediente encaminhado pela Diretoria de Recursos Humanos ou

responsável pelo órgão;2- Boletim de Inspeção Médica (BIM), adequadamente preenchido;3- Relatório original do médico assistente, constando:diagnóstico(s) e CID(s) da(s) patologia(s) que gera(m) incapacidade;exame físico geral detalhado;exame físico específico detalhado;limitações ou seqüelas que geram a dependência, especificando seu

caráter reversível ou irreversível;se necessita de acompanhamento para satisfação de suas necessidades

básicas. 4- Relatório de tratamento especial detalhado (Psicólogo, Fonoaudiólogo,

Fisioterapeuta, etc.) especificando freqüência, horário e participação do responsável na atividade;

5- Comprovante de freqüência em escola especializada constando horário e grau de participação do responsável na atividade da escola;

6- Xerox legível da certidão de nascimento ou termo de tutela ou curatela.

Locais de realização do laudo indireto: Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAG ou nas Regionais de Perícia.

LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Artigo 176 da Lei nº 869, de 5 de julho de 1952 Resolução SEPLAG n.º 059, publicada em 30 de novembro de 2005

Regulamenta a concessão de licença por motivo de doença em pessoa da família para servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo e função pública no âmbito da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo do estado de Minas Gerais.

Considera-se pessoa da família: Pai e mãe;filhos;cônjuge ou companheiro de que não esteja legalmente separado;irmãos menores mediante comprovada dependência;

Page 27: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

menor que esteja sob tutela judicial ou curatelada, mediante apresentação do respectivo termo.

Documentação necessária:Relatório original do médico assistente constando diagnóstico e CID da

patologia do familiar indicação do período em que o familiar necessitará de acompanhamento;

Fotocópia legível de certidão de nascimento, certidão de casamento ou outro documento que comprove o grau de parentesco;

Declaração do requerente de que sua assistência direta é indispensável e não pode ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

Procedimentos:

O servidor deverá requerer a licença na Unidade de Recursos Humanos de seu órgão ou entidade de lotação. A Unidade de Recursos Humanos terá até 02 (dois) dias úteis após a data da solicitação do servidor para encaminhar a documentação a SCPMSO ou Regionais de Perícia.O Serviço Médico Pericial encaminhará, no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, comunicado do laudo conclusivo, pelo deferimento ou não, ao Órgão ou Entidade de lotação do servidor, que publicará o ato.

Período da licença: O período mínimo de licença será de 30 (trinta) dias;O período total de licença para acompanhamento da mesma pessoa

não poderá exceder a 180 (cento e oitenta) dias, consecutivos ou não, dentro do período de 365(trezentos e sessenta e cinco) dias.

Considerações finais: A licença por motivo de doença em pessoa da família não é remunerada.O servidor em gozo dessa licença deverá recolher as contribuições

previdenciárias mensais previstas nos artigos 29 e 30 da Lei Complementar nº. 64, de 25 de março de 2002.

- O afastamento do trabalho se dará após a publicação.

Locais de realização do laudo indireto: Na Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAG ou nas Regionais de Perícia.

CARACTERIZAÇÃO DE SITUAÇÕES DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E PENOSIDADE

Lei nº.10.745 de 25 de maio de 1992Decreto nº 39.032 de 08 de setembro de 1997Artigo 21 da Lei Delegada nº.38 de 26 de setembro de 1997

O servidor que habitualmente trabalhe em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco

Page 28: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

de contágio, ou ainda, que exerça atividade penosa fará jus, em cada caso, a adicional de insalubridade, periculosidade ou adicional por atividade penosa, nos termos, condições e limites fixados na legislação vigente. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade, periculosidade ou atividade penosa deverá optar por um deles. O direito aos adicionais previstos acima cessa com a eliminação das condições ou riscos que motivaram a sua concessão. Os adicionais de penosidade serão regulamentados.

O Secretário de Estado e dirigentes de Entidades e de Órgãos Autônomos poderão solicitar laudos técnicos ao titular da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, ou o próprio servidor por meio do sindicato da categoria.

Compete a SCPMSO a identificação e classificação da insalubridade e a caracterização da atividade perigosa ou penosa a que esteja sujeito o servidor. O Diretor Central de Saúde Ocupacional designará peritos que farão o exame do servidor, seu local de trabalho e sua atividade.O extrato do parecer será publicado no órgão oficial do Estado pela SCPMSO.

A chefia que tem sob seu comando áreas consideradas insalubres, perigosas ou penosas fica responsável por comunicar as alterações ocorridas no ambiente ou condição de trabalho ou remanejamento do servidor dessas áreas, sob pena de responsabilidade .

REINTEGRAÇÃO

Art. 50 da Lei 869 de 05 de julho de 1952.

É o ato pelo qual o servidor público demitido reingressa no serviço público, com ressarcimento dos prejuízos decorrentes do seu afastamento. Poderá ser por decisão administrativa ou sentença judiciária passada em julgado.Após a reintegração o servidor será submetido à inspeção médica na SCPMSO que poderá concluir por:- aptidão ao exercício da função;- apta em ajustamento funcional;- incapacidade total e definitiva para o serviço público.

Se verificada a incapacidade total e definitiva para o serviço público, será aposentado no cargo em foi reintegrado.

Locais de realização: Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAG.REVERSÃO

Art. 54, 55 e 56 da Lei 869 de 05 de julho de 1952.

Page 29: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

É o ato pelo qual o servidor aposentado por invalidez reingressa no serviço público, após verificação de que não subsistem os motivos que geraram a aposentadoria.

Poderá ser solicitada pelo servidor ou “ex-officio”.Se o servidor tiver mais de cinqüenta e cinco anos de idade não poderá reverter à atividade.

A solicitação de reversão ao cargo deverá ser requerida à Diretoria Central de Contagem de Tempo e Aposentadoria - DCCTA da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão. Se a publicação da aposentadoria for de competência de seu órgão de lotação, o servidor deverá protocolar a solicitação no referido órgão.

Para que fique comprovada a capacidade para o exercício da função o servidor deverá ser submetido à inspeção médica.

Se for concedida a reversão ao cargo, o extrato de laudo médico será encaminhado à DCCTA.

A reversão dará direito, para nova aposentadoria, à contagem do tempo em que o servidor esteve aposentado.

Locais de realização:- Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional (SCPMSO) da SEPLAG.

AUXÍLIO-DOENÇA – SERVIDOR NÃO EFETIVO

(servidor não efetivo na MANUTENÇAO DA QUALIDADE DE

SEGURADO, de acordo com o artigo 9º da Lei Complementar

100/07)

Auxílio-Doença - Servidores Não Efetivos - Segurados Emenda Constitucional n.º20 de 16 de dezembro de 1998, §13 art. 40 Lei Complementar n.º 100, de 05 de novembro de 2007 Decreto nº 44.674, de 13 de dezembro de 2007 Resolução SEPLAG n.º 42, de 09 de julho de 2003

É garantido ao segurado a prorrogação do auxilio- doença desde que não o interrompa por mais de 60 (sessenta) dias, até que ele seja considerado apto para o trabalho ou tenha o benefício convertido em aposentadoria por invalidez, conforme disposto no artigo 9º. da Lei Complementar nº 100/2007. Deverá ficar claro no laudo médico que o benefício inicial foi concedido antes da publicação da Lei Complementar 100/2007.

Page 30: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

Inspeção Médica:O prazo para o servidor requerer a prorrogação do auxílio-doença junto à

SCPMSO ou nas Regionais de Perícia é de 5 (cinco) dias úteis a contar do primeiro dia do término do afastamento anterior..

O requerimento fora do prazo poderá acarretar perda total ou parcial do direito ao auxílio doença.

Documentos necessários:1 - Boletim de Inspeção Médica – BIM – devidamente preenchido (frente); 2 - Atestado Médico ou comprovante que gerou a marcação da inspeção

médica. 3 - Documento original de identidade, com foto e assinatura.

Prorrogação de Auxílio-doença:É aquela concedida dentro de 60 dias, contados do término da anterior, independentemente da situação que tiver gerado a incapacidade.

Recurso:Caberá recurso, ao diretor da SCPMSO, da denegação de Auxílio-Doença, que deverá ser interposto pelo servidor no prazo máximo de 10 dias úteis a contar da data de publicação da conclusão.

* Doenças graves, contagiosas ou incuráveis especificadas em lei: tuberculose, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna,

cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da Doença de Paget (osteíte deformante), AIDS,

Art. 26 II Acidentes de qualquer natureza

Obs.:No caso de concessão de benefício no resultado de inspeção médica - RIM – deverá ser registrado o período.Ex.: Incapacidade temporária para o trabalho no período de __/__/____ a __/__/___ .

Art. 26 IV Outras situações diferentes das anteriores

Art. 26 I * Doenças graves, contagiosas ou incuráveis.

Art. 26 III Doença Profissional / Acidente de Trabalho

05 dias úteisPRAZO PARA MARCAÇÃO

ENQUADRAMENTO LEGAL: Resolução SEPLAG 42/03

Page 31: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

contaminação por radiação e hepatopatia grave. (Portaria Interministerial n.º 2.998 de 23/08/2001)

Locais de realização da Inspeção Médica:Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAGRegionais de Perícia

AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE TOTAL E DEFINITIVA PARA O SERVIÇO PÚBLICO (APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ) SERVIDOR NÃO EFETIVO

(servidor não efetivo na MANUTENÇAO DA QUALIDADE DE SEGURADO, de acordo com o artigo 9º da Lei Complementar 100/07)

Lei Complementar 100 de 05 de novembro de 2007 Decreto 42.758/02 Resolução SEPLAG 42/03.A aposentadoria por invalidez será concedida ao servidor quando verificada a incapacidade total e definitiva para o serviço público em geral, uma vez cumprida a carência exigida, se for o caso, nos termos do artigo 9º da Lei Complementar 100.

A doença ou lesão de que o servidor era portador ao ingressar no serviço público não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

A conclusão pela incapacidade total e definitiva para o serviço público em geral fica condicionada ao afastamento de todas as atividades exercidas pelo servidor.

O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa (observada a relação constante do anexo I) será acrescido de 25% ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal e será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado. (Decreto Federal 3.048/99 - art. 45)

Anexo I do Decreto Federal 3.048/991 - Cegueira total.

2 - Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.

3 - Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores.

4 - Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível.

5 - Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível.

6 - Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível.

7 - Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida

Page 32: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

orgânica e social.

8 - Doença que exija permanência contínua no leito.

9 - Incapacidade permanente para as atividades da vida diária.

Nos casos em ficar constatado a necessidade do incapacitado à assistência permanente de outra pessoa, deverá ser anotado no BIM e registrado no extrato de laudo médico, o Art. 34 da Resolução SEPLAG 42, conforme estabelecido no art. 45, do Decreto Federal nº 3.048, de 06 de maio de 1999.

ENQUADRAMENTO LEGAL:

Doença Profissional Art. 9º da Lei Complementar 100/07, combinado com Art. 50 I, alínea “a” do Decreto 42.758/02 e com Art. 33 III da Resolução SEPLAG 42/03.

Acidente de trabalho; *Doenças graves, contagiosas ou incuráveis

Art. 9º da Lei Complementar 100/07, combinado com Art. 50 I, alínea “a” do Decreto 42.758/02 e com Art. 33 I da Resolução SEPLAG 42/03

Acidentes de qualquer natureza

Art. 9º da Lei Complementar 100/07, combinado com Art. 50 I, alínea “a” do Decreto 42.758/02 e com Art. 33 II da Resolução SEPLAG 42/03.

Outras situações diferentes das anteriores

Art. 9º da Lei Complementar 100/07, combinado com Art. 50 I, alínea “a” do Decreto 42.758/02 e com Art. 33 IV da resolução SEPLAG 42/03.

Se concedido o benefício a conclusão do RIM será:“Caracterizada incapacidade total e definitiva para o serviço público”.

*Doenças graves, contagiosas ou incuráveis especificadas em lei:Quando acometido de tuberculose, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da Doença de Paget (osteíte deformante), AIDS, contaminação por radiação e hepatopatia grave (Portaria Interministerial n.º 2.998 de 23/08/2001)

Documentos necessários:1- Boletim de Inspeção Médica – BIM – devidamente preenchido (frente);2- Documento de identidade original com foto e assinatura.3- Relatório médico original (recente)4- Cópia do contracheque (recente)5- Resultado de exames complementares (recentes)

Locais de realização:Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

(SCPMSO) da SEPLAG.

LEGISLAÇÃO - SITES DE REFERÊNCIA

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Legislação Federal: http://www.planalto.gov.br/

Legislação Estadual: http://almg.gov.br/ e www.planejamento.mg.gov.br

Previdência Social: http://www.mpas.gov.br/Legislação Trabalhista: http://www.mte.gov.br/

Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/

ANEXOS

DECRETO 44.638 de 10/10/2007

 Dispõe sobre o exame médico pré-admissional no serviço público.  O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe

confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, e considerando a

exigência de realização de exame médico como pré-requisito para admissão no

serviço público estadual, nos termos do disposto no inciso VI do art. 13 da Lei nº.

Page 34: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

869, de 5 de julho de 1952,

 

DECRETA:

  Art.1º Compete à Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde

Ocupacional - SCPMSO, da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão -

SEPLAG, a realização do exame médico prévio para admissão na administração

pública direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo do Estado, observado

o disposto neste Decreto.

 

Art. 2º A posse em cargo público, o desempenho de função pública decorrente

de contrato temporário ou qualquer outra forma de admissão serão precedidos de

exame médico.

Parágrafo único. Só poderá ser empossado ou iniciar o desempenho de

função pública aquele que for julgado apto para o exercício das atribuições do

cargo ou da função.

 

Art. 3º O exame médico, de que trata este Decreto, será registrado em laudo e

constará de minuciosa avaliação clínica, abrangendo anamnese clínica e

ocupacional, exame físico e mental e da análise dos resultados de exames

complementares definidos pela SCPMSO em normas editadas suplementarmente.

§1º Por ocasião da publicação de editais de concursos públicos, as unidades

setoriais de recursos humanos dos órgãos ou das entidades do Poder Executivo

encaminharão à SCPMSO a descrição das atribuições dos cargos e funções, para

definição dos tipos de exames complementares e testes que serão

obrigatoriamente neles consignados.

§2º Na fase da avaliação clínica, poderão ser exigidos novos exames e testes

julgados necessários para a sua conclusão.

Art. 4º O exame médico pré-admissional será realizado para cada cargo, exceto

na hipótese de:

I - o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ser investido em cargo

de provimento em comissão ou função pública da mesma natureza; ou

II - o servidor ocupante exclusivamente de cargo de provimento em

comissão, de recrutamento amplo, ser investido em outro cargo de mesma

Page 35: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

natureza, sem interrupção.

Art. 5º O candidato a contrato temporário considerado apto em exame médico

pré-admissional, realizado ou homologado por perito oficial, ficará dispensado de

realizar exame para novo contrato em função da mesma natureza, desde que:

I - o candidato não tenha permanecido afastado para tratamento de

saúde, por período superior a trinta dias consecutivos ou não, nos trezentos

e sessenta e cinco dias anteriores à assinatura do novo contrato; e

II - não tenha ocorrido interrupção do contrato.

Parágrafo único. Na hipótese do inciso II, não será considerada a

interrupção do contrato ocorrida no período de trezentos e sessenta dias, a contar

da realização do exame médico pré-admissional.

Art. 6º Considera-se interrupção, para os fins do disposto neste Decreto, o

período superior a sessenta dias contados:

I - da exoneração do cargo de provimento em comissão de recrutamento

amplo; ou

II - da data do término do contrato imediatamente anterior.

Art. 7º Para os fins do disposto neste Decreto, consideram-se da mesma

natureza os cargos ou funções que se assemelham quanto à qualificação exigida

para o desempenho de suas atribuições específicas ou que exponham o

servidor a riscos ocupacionais semelhantes em natureza, grau e intensidade.

Parágrafo único. Cabe à Diretoria Central de Saúde Ocupacional da

SCPMSO decidir, em caso de dúvida, se os cargos ou as funções são da mesma

natureza ouvida, se necessário, a Superintendência Central de Gestão de

Recursos Humanos da SEPLAG, pela sua unidade própria.

Art. 8º O exame médico pré-admissional, a que se refere o art. 2º, poderá ser

realizado no município de residência do candidato a admissão no serviço público

ou naquele em que vier a ser lotado, exceto quando o local for definido pela

SCPMSO.

  Art. 9º Nos municípios em que não exista perícia médica oficial, o exame pré-

admissional poderá ser realizado por médico indicado pela SCPMSO.

§1º Na situação prevista no caput, o laudo médico referente ao exame pré-

admissional e os exames complementares deverão ser encaminhados pelo

interessado no prazo de dois dias úteis, a contar da data da perícia:

I - à SCPMSO, o que vier a ser lotado na Capital ou nos municípios de sua

Page 36: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

área de abrangência, ou

II - à Unidade Pericial Regional, o que vier a ser lotado nos municípios de sua

área de abrangência.

§2º Os documentos mencionados no §1º serão analisados pelo perito, em

prazo não superior a cinco dias úteis contados do recebimento, que poderá

homologá-los, solicitar exames, assim como esclarecimentos do médico emitente

ou convocar o candidato para

submeter-se a perícia.

§3º Na contagem do prazo previsto no §1º computar-se-á o dia da realização do

exame médico pré-admissional.

§4º A SCPMSO e suas Unidades Periciais Regionais não se

responsabilizarão por laudos médicos e exames complementares não

comprovadamente recebidos, cabendo ao interresado a prova do envio.

§5º A documentação incompleta ou preenchida incorretamente será devolvida

ao remetente.

Art. 10. Serão publicados no Órgão Oficial dos Poderes do Estado os

resultados dos exames médicos pré-admissionais que concluiram pela inaptidão

do candidato.

§1º Da conclusão a que se refere o caput caberá recurso ao Diretor da

SCPMSO, no prazo de dez dias, contados da ciência da decisão pelo interessado

ou de sua publicação.

§2º O recurso de que trata o §1º poderá ser recebido com efeito suspensivo.

§3º O recurso será interposto por meio de requerimento fundamentado,

facultado ao recorrente a juntada dos documentos que julgar conveniente.

§4º O recurso será decidido no prazo de trinta dias úteis, podendo este prazo

ser prorrogado por igual período, desde que devidamente motivado.

§5º O recurso suspende o prazo legal para a posse, até a sua decisão,

observado o disposto no §4º.

§6º Para sua decisão, o Diretor da SCPMSO poderá convocar o candidato para

novo exame.

§7º Será publicada no Órgão Oficial dos Poderes do Estado a decisão do

recurso que considerar o recorrente apto.

  Art. 11. O exame médico pré-admissional deverá ser anulado pelo Diretor da

SCPMSO quando eivado de vício de legalidade.

Page 37: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

§1º O dever da administração de anular exame médico pré-admissional de

que decorram efeitos favoráveis para o destinatário decai em cinco anos contados

da data em que foi praticado, salvo comprovada má-fé, na forma do art. 65 da Lei nº

14.184, de 2002.

§2º Ocorre interrupção do prazo decadencial referido no §1º sempre que a

administração adotar medida que importe discordância do ato, a partir da data em

que o servidor vier a ser notificado dessa decisão.

Art. 12. Compete à autoridade, no ato da posse do nomeado para cargo

público ou ao responsável pela assinatura do contrato temporário, exigir o

resultado de aptidão em exame médico pré-admissional sob pena de

responsabilização.

Art. 13. A inobservância do disposto neste Decreto implicará em

responsabilidade administrativa, civil e penal para o infrator e para quem, direta ou

indiretamente, tenha dado origem ao ato.

Art. 14. A Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

poderá publicar instruções necessárias ao cumprimento deste Decreto.

Art. 15. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 16. Ficam revogados:

I - o Decreto nº 43.657, de 21 de novembro de 2003; e

II - o art. 1º do Decreto nº 43.692, de 11 de dezembro de 2003.

  Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 10 de outubro de 2007; 219º da

Inconfidência Mineira e 186º da Independência do Brasil.

  AÉCIO NEVES - Governador do Estado

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCPMSO Nº. 001/2007

(Publicada no “Minas Gerais” em 20/01/2007 – página 23, coluna 1)

Page 38: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

Dispõe sobre a necessidade de participação na palestra “Saúde e

Comportamento Vocal” para o ingresso no cargo/função de professor na

administração pública estadual, para exercício nas escolas estaduais sob

a jurisdição das Superintendências Regionais de Ensino Metropolitanas

A, B e C, no Colégio Tiradentes, na Fundação Helena Antipoff, na UEMG

e na UTRAMIG.

O DIRETOR DA SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE

PERÍCIA MÉDICA E SAÚDE OCUPACIONAL – SCPMSO, usando das

atribuições que lhe conferem os decretos 43.244, de 1º de abril de 2003,

e 43.393, de 16 de outubro de 2006; tendo em vista o disposto no artigo

3° do decreto 43.657, de 21 de novembro de 2003, e considerando a

importância da manutenção da saúde vocal e que a disseminação do

conhecimento é instrumento eficaz para se manter um comportamento

vocal saudável,

RESOLVE:

Art. 1º Será necessária a apresentação de certificado de

participação na palestra “Saúde e Comportamento Vocal” para realização

ou homologação dos exames médicos pré-admissionais para ingresso no

cargo/função de professor, para exercício nas escolas estaduais sob a

jurisdição das Superintendências Regionais de Ensino Metropolitanas A,

B e C, no Colégio Tiradentes, na Fundação Helena Antipoff, na UEMG e

na UTRAMIG além dos exames previstos na Resolução SEPLAG n.º

82/2003, a partir da data de publicação desta Instrução.

§ 1º A palestra “Saúde e Comportamento Vocal” será

oferecida periódica e gratuitamente pela Secretaria de Estado de

Planejamento e Gestão, por meio de sua Superintendência Central de

Perícia Médica e Saúde Ocupacional – SCPMSO, com emissão do

Certificado de Conclusão válido por 02 (dois) anos.

§ 2º A palestra será exigida, a princípio, dos professores da

área de abrangência da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

§ 3º A inscrição para a palestra será realizada na

Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional

pessoalmente ou por meio do telefone 31-3224-3171.

Page 39: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

§ 4º A liberação ou homologação do Resultado de Exame

Médico – REM só será feita mediante comprovação da participação na

palestra especificada.

Art. 2º O diretor de cada escola estadual situada na Região

Metropolitana de Belo Horizonte deverá exigir a apresentação do

Resultado de Exame Médico – REM emitido ou homologado pela

Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional.

Art. 3º Não será necessária a participação na palestra

“Saúde e Comportamento Vocal” dos servidores que possuem pré-

admissional válido, nos termos dos artigos 7º e 8º do Decreto nº.

43.657/2003.

Art. 4º Esta Instrução entra em vigor na data de sua

publicação.

Belo Horizonte, 19 de janeiro de 2007.

ALVIMAR JOSÉ TITO

Diretor da Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde

Ocupacional

RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 018, DE 25 DE ABRIL DE 2007.

(PUBLICADA NO MINAS GERAIS DE 26/04/2007, PG. 49, COLUNA 3)

Estabelece os exames complementares e os documentos necessários

para realização de exame médico pré-admissional, para fim de ingresso

no Serviço Público e dá outras providências.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E

GESTÃO, no uso da atribuição prevista no artigo 93, § 1º da Constituição

do Estado de Minas Gerais,

RESOLVE:

Art. 1º Esta Resolução estabelece os exames

complementares e os documentos necessários para realização de

exame médico pré-admissional pela Superintendência Central de Perícia

Page 40: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

Médica e Saúde Ocupacional - SCPMSO, desta Secretaria de Estado de

Planejamento e Gestão.

Art. 2º O candidato a ingresso no Serviço Público deverá

apresentar no exame médico pré-admissional os seguintes resultados

originais de exames complementares:

I - hemograma;

II - contagem de plaquetas;

III - urina rotina;

IV - glicemia de jejum; e

V - laringoscopia indireta com laudo descritivo ou

videolaringoscopia, somente para os candidatos à função de Professor;

VI - outros especificados no edital do concurso.

§1º Os exames descritos nos incisos I a IV deste artigo

somente serão aceitos se realizados nos 30 (trinta) dias anteriores à data

de marcação da perícia e o exame descrito no inciso V, nos 90 (noventa)

dias anteriores à data de marcação da perícia.

§2º Na inspeção médica poderão ser exigidos exames e

testes complementares julgados necessários para a sua conclusão.

Art. 3º Deverão ser apresentados no exame médico pré-

admissional os seguintes documentos:

I - Boletim de Inspeção Médica preenchido;

II - fotocópia da publicação de nomeação, da ata de

designação ou documento de apresentação do candidato pelo órgão de

origem;

III - documento original de identidade, com foto e

assinatura;

IV - comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoa

Física - CPF;

V - certificado de comparecimento à palestra de saúde

vocal, somente para os candidatos à função de Professor, lotados nas

localidades onde o Programa de Saúde Vocal esteja implantado.

Parágrafo único. Para os fins do disposto no inciso IV deste

artigo, a SCPMSO normatizará, para cada localidade em que o

Page 41: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

Programa de Saúde Vocal for implantado, os procedimentos para

participação na palestra.

Art. 4º Nas perícias médicas não serão aceitos resultados

de exames emitidos da internet, por fax ou fotocopiados.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua

publicação.

Art. 6º Revoga-se a Resolução SEPLAG nº 82, de 15 de dezembro de 2003.

Belo Horizonte, aos 25 de abril de 2007.

RENATA MARIA PAES DE VILHENA

Secretária de Estado de Planejamento e Gestão

DECRETO Nº 45.062, DE 13 DE MARÇO DE 2009.

Altera o Decreto nº 44.638, de 10 de outubro de 2007, que dispõe sobre o exame médico pré-admissional no serviço público estadual.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do

Estado,

DECRETA:

Art. 1º O art. 5º do Decreto nº 44.638, de 10 de outubro de 2007, que dispõe sobre o exame médico pré-admissional no serviço público

estadual, fica acrescido do seguinte SS 2º, passando seu parágrafo único a vigorar como SS 1º:

"Art. 5º .................................................................................................................

............

SS 2º Os designados ao exercício de função pública nas escolas estaduais poderão apresentar, mediante autorização da SEPLAG, em

substituição ao exame pré-admissional realizado pela SCPMSO, atestado de profissional médico competente dispensado da homologação

de que trata o caput em função da natureza precária do vínculo."(nr)

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 13 de março de 2009; 221º da Inconfidência Mineira e 188º da Independência do Brasil.

AÉCIO NEVES

Danilo de Castro

Renata Maria Paes de Vilhena

Page 42: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

RESOLUÇÃO Nº 017 DE 16 DE MARÇO DE 2009 (Publicada no Minas Gerais de 18/03/2009)

Autoriza, nos termos do SS 2º do art. 5º do Decreto nº. 44.638/2007, que os exames médicos admissionais dos candidatos à designação para função pública nas escolas estaduais, nos termos do art. 10 da Lei nº. 10.254/1990, seja realizado por profissionais não pertencentes à Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional desta Secretaria.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO, no uso das atribuições conferidas pelo SS1º do art. 93 da Constituição do Estado de Minas Gerais, e considerando o disposto no SS 2º do art. 5º do Decreto nº. 44.638/2007, RESOLVE:

Art.1º Ficam os designados ao exercício de função pública nas escolas estaduais, nos termos do art. 10 da Lei nº. 10.254/1990, autorizados a apresentar exame admissional atestado por profissional médico competente não pertencente ao corpo pericial da Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional - SCPMSO - desta Secretaria, observadas as regras desta Resolução.

Parágrafo único. O exame admissional constante no caput será realizado em substituição ao exame realizado pela Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional.

Art. 2º O exame admissional disciplinado nesta Resolução consistirá na realização de avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental.

SS 1º O resultado da aptidão emitido pelo médico, apresentado à autoridade responsável pela designação, deverá ser arquivado no Processo Funcional do servidor, para fins de direito e atendimento a diligências oficiais.

SS 2º Havendo dúvidas quanto à exatidão ou autenticidade do exame médico apresentado deverá a chefia imediata encaminhar o candidato para realização de novos exames junto a Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional - SCPMSO.

Art. 3º O candidato considerado apto em exame admissional ficará dispensado de realizar novo exame para contrato em função da mesma natureza, desde que:

I - não tenha permanecido afastado para tratamento de saúde, por período superior a trinta dias, consecutivos ou não, nos trezentos e sessenta e cinco dias anteriores à assinatura do novo contrato; e

II - não tenha ocorrido interrupção do contrato após o primeiro ano de realização do exame admissional.

Page 43: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

Parágrafo Único. Considera-se interrupção o período superior a sessenta dias contados da data do término do contrato imediatamente anterior.

Art. 4º Aplicam-se ao exame médico admissional previsto nesta Resolução, no que couber, o disposto no Decreto nº. 44.368/07, especialmente o art. 2º; o inciso I do art. 4º, o art. 5º, o art. 6º, o art. 7º, o art. 12 e o art. 13.

Art.5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, aos 16 de março de 2009; 220º da Inconfidência Mineira e 187º da Independência do Brasil

Renata Maria Paes de Vilhena

Secretária de Estado de Planejamento e Gestão

DECRETO 43.661 – 21/11/2003

Dispõe sobre a concessão de licença para tratamento de

saúde para servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo no

âmbito da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do

Poder Executivo do Estado de Minas Gerais e dá outras providências.

O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso das

atribuições que lhe conferem o inciso VII do art. 90 da Constituição do

Estado e considerando o disposto no art. 16 da Lei Complementar nº 64,

de 25 de março de 2002,

Decreta:

Art. 1º - Compete à unidade pericial central do Instituto de

Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais - IPSEMG

a concessão de licença para tratamento de saúde, bem como a

realização dos procedimentos necessários para sua efetivação,

obedecido o disposto neste Decreto e outras normas emitidas pela

unidade de saúde ocupacional da Secretaria de Estado de

Planejamento e Gestão - SEPLAG.

Parágrafo único. Para a operacionalização das

atividades referidas neste Decreto, poderá a unidade pericial central do

IPSEMG estabelecer unidades periciais auxiliares para realização de

perícias médicas em municípios considerados estratégicos, com

abrangência específica, que funcionarão como sede do serviço pericial

Page 44: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

Art. 2º - A licença para tratamento de saúde será

concedida por solicitação do servidor ou de ofício.

Parágrafo único. Licença de ofício é aquela proveniente

de inspeção médica realizada por solicitação da chefia imediata ou por

iniciativa do órgão competente para concedê-la.

Art. 3º - Para a concessão da licença de que trata o art. 2º,

será indispensável a realização de inspeção médica e emissão de laudo

médico, em formulário oficial, a ser definido pela unidade pericial central

o IPSEMG, de acordo com o disposto neste Decreto.

Parágrafo único. Caberá à unidade pericial central e às

unidades periciais auxiliares do IPSEMG a distribuição do formulário

oficial bem como a orientação para o seu correto preenchimento.

Art. 4º - Para a concessão de licença para tratamento

de saúde de que trata este Decreto será necessária a presença, de pelo

menos, uma das ocorrências:

I - impossibilidade, por razões de saúde, do

desempenho das funções inerentes ao cargo do servidor ou

aproveitamento em outras, na forma prevista em lei ou regulamento;

II - possibilidade de o trabalho acarretar o agravamento

da doença; ou

III - risco para terceiros.

Parágrafo único. O médico responsável pela inspeção a

que se refere o art. 3º poderá solicitar, fundado em critério clínico, a

realização de exames complementares que comprovem a ocorrência de

uma das situações previstas nos incisos I, II e III deste

artigo.

Art. 5º - Ocorrendo uma das situações previstas no art. 4º, fica o

servidor obrigado a comunicar, imediatamente, o fato à chefia imediata e

requerer inspeção médica junto à unidade pericial central, às unidades

periciais auxiliares do IPSEMG ou a outro serviço por ela indicado, num

prazo máximo de 3 (três) dias úteis a contar do primeiro dia de

afastamento do trabalho.

Page 45: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

§ 1º A unidade pericial central, as unidades periciais

auxiliares do IPSEMG ou outra unidade na qual for feito o requerimento,

agendará a inspeção médica pericial para emissão do necessário laudo.

§ 2º Para realização da inspeção médica pericial será

obrigatória a apresentação de comprovante da situação geradora do

requerimento.

§ 3º O requerimento da inspeção médica fora do prazo

estipulado no caput poderá acarretar perda total ou parcial do direito à

licença para tratamento de saúde.

Art. 6º - Para a concessão de licença para tratamento

de saúde inicial a inspeção médica será realizada:

I - na unidade pericial central ou nas unidades periciais

auxiliares do IPSEMG, na Capital, para os servidores lotados no

município de Belo Horizonte, respeitadas as respectivas abrangências;

II - nas unidades periciais auxiliares do IPSEMG, nos

municípios considerados estratégicos, para os servidores lotados nestes

municípios e naqueles de sua área de abrangência; ou

III - pelos médicos indicados pela unidade pericial

central do IPSEMG, para os servidores lotados em municípios diferentes

dos mencionados nos incisos anteriores.

§ 1º Nas situações previstas nos incisos I e II, as

licenças para tratamento de saúde não poderão ser concedidas por

período superior a 60 (sessenta) dias, salvo as motivadas por doenças

graves, contagiosas ou incuráveis definidas em lei.

§ 2º Nas situações previstas no inciso III, as licenças

para tratamento de saúde não poderão ser concedidas por período

superior a 10 (dez) dias.

Art. 7º - Para prorrogação de licença para

tratamento de saúde a inspeção médica será realizada:

I - na unidade pericial central ou nas unidades

periciais auxiliares do IPSEMG, na Capital, para os servidores lotados no

município de Belo Horizonte, respeitadas as respectivas abrangências;

ou

Page 46: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

II - nas unidades periciais auxiliares do IPSEMG dos

municípios considerados estratégicos, para os servidores lotados nestes

municípios e naqueles de sua área de abrangência.

§ 1º As prorrogações de licenças para tratamento de

saúde a que se referem este artigo não poderão ser concedidas por

período superior a 60 (sessenta) dias, salvo as motivadas por doenças

graves, contagiosas ou incuráveis definidas em lei.

§ 2º Considera-se prorrogação de licença para

tratamento de saúde aquela concedida dentro de 60 (sessenta) dias,

contados do término da anterior, independentemente da situação que

tiver gerado a incapacidade.

§ 3º A licença para tratamento de saúde que não se

enquadrar no disposto no SS 2º será considerada como inicial.

Art. 8º - Quando o servidor estiver em tratamento

em município diferente do qual esteja lotado e o estágio da doença ou do

tratamento instituído exigir a sua permanência naquele local, a inspeção

médica necessária para obtenção de licença para tratamento de saúde

inicial, ou em prorrogação, poderá ser realizada por médicos ou serviços

indicados pela unidade pericial central do IPSEMG para aquele

município.

Art. 9º - Nos casos em que não existam médicos indicados

pela unidade pericial central do IPSEMG para realização de inspeção

médica com fins de concessão de licença para tratamento de saúde no

município de lotação ou no qual o servidor esteja em efetivo tratamento,

em razão do estágio da doença de que seja portador, ou por exigência

do tratamento instituído, ou ainda quando o servidor

se encontrar hospitalizado ou restrito ao leito, o laudo

médico pericial poderá ser emitido, excepcionalmente, pelo médico

assistente do servidor, no formulário oficial mencionado no art. 3º.

Art. 10 - As licenças para tratamento de saúde, nas

situações previstas nos artigos 8º e 9º, poderão ser concedidas por um

período máximo de 60 (sessenta) dias.

Art. 11 - Os laudos médicos periciais que forem emitidos

por profissionais que não pertençam à unidade pericial central ou às

Page 47: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

unidades periciais auxiliares do IPSEMG deverão ser encaminhados

pelo interessado, juntamente com resultados de exames

complementares e outros documentos necessários para comprovação da

incapacidade, à unidade pericial do IPSEMG, obedecida a área de

abrangência mencionada no art. 1º, em um prazo de até 2 (dois) dias

úteis.

§ 1º Os documentos a que se referem o caput serão

analisados no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, após o recebimento pela

respectiva unidade pericial do IPSEMG que poderá:

I - homologá-los;

II - solicitar esclarecimentos ao médico emitente, ou

exames complementares; ou

III - convocar o servidor para ser submetido a inspeção

médica pericial no referido órgão.

§ 2º A unidade pericial central e as unidades periciais

auxiliares do IPSEMG não se responsabilizarão por laudos médicos

periciais que não forem efetivamente recebidos, cabendo ao interessado

a comprovação do envio dos documentos.

Art. 12 - As concessões e as denegações de licença para

tratamento de saúde serão publicadas no órgão oficial dos Poderes do

Estado.

Art. 13 - Ocorrendo denegação de licença para tratamento de saúde,

caberá recurso ao chefe da unidade pericial central do IPSEMG, no

prazo de 10 (dez) dias, contados da data em que for publicada a decisão.

Parágrafo único. O recurso deverá ser interposto por

meio de requerimento fundamentado, sendo facultativa a juntada de

documentos comprobatórios de tratamento médico, ou outros

documentos evidencia dores da incapacidade alegada.

Art. 14 - Recebido o recurso, este deverá ser decidido dentro do prazo

de 30 (trinta) dias, prorrogável uma vez, por igual período, mediante

justificativa por escrito.

Parágrafo único. Para sua decisão, o chefe da unidade

pericial central do IPSEMG poderá convocar o recorrente para nova

inspeção pericial que será realizada por junta multidisciplinar por ele

Page 48: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

designada.

Art. 15 - O servidor poderá desistir da licença para tratamento de

saúde concedida desde que, em inspeção médica realizada na unidade

pericial central ou nas unidades periciais auxiliares do IPSEMG, seja

considerado apto para o exercício de suas funções.

Art. 16 - O servidor em gozo de licença para tratamento de saúde

ficará obrigado a seguir rigorosamente o tratamento prescrito sob pena

de suspensão do pagamento de vencimento ou remuneração.

Art. 17 - O servidor em gozo de licença para tratamento de saúde

não poderá dedicar-se a qualquer atividade remunerada.

Art. 18 - A chefia imediata do servidor poderá conceder-lhe abono

administrativo para afastamento do trabalho, por razões de saúde, por

período de até uma jornada diária de trabalho, por mês, mediante a

apresentação de documentos comprobatórios.

§ 1º Para ter direito ao abono referido no caput, fica o

servidor obrigado a pronta comunicação, à chefia imediata, das razões

que motivarem o afastamento.

§ 2º Os documentos necessários para a concessão

desse abono deverão ser obrigatoriamente arquivados na pasta funcional

do servidor.

§ 3º A chefia imediata poderá requerer, mediante

solicitação fundamentada, à unidade pericial central ou às unidades

periciais auxiliares do IPSEMG, a realização de inspeção médica de

ofício, para análise de casos que julgar convenientes.

Art. 19 - A chefia imediata do servidor poderá adaptar-lhe o horário de

trabalho às prescrições especiais de tratamento estabelecidas pelo seu

médico assistente, mediante orientação dos médicos peritos da unidade

pericial central ou das unidades periciais auxiliares do IPSEMG.

§ 1º A adaptação de horário mencionada no caput será

independente de compensação e será precedida obrigatoriamente de

inspeção médica específica a ser realizada na unidade pericial central ou

nas unidades periciais auxiliares do IPSEMG.

§ 2º Para ter direito à adaptação de horário, fica o

servidor obrigado a entregar à chefia imediata, para arquivo em sua

Page 49: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

pasta funcional, comprovante diário de freqüência ao tratamento que deu

origem ao benefício com data, horário e duração do atendimento.

Art. 20 - O disposto neste Decreto não se aplica ao servidor regido

pela Lei nº 5.406, de 16 de dezembro de 1969.

Art. 21 - Em caráter excepcional, quando houver defasagem entre a

marcação de perícia médica e sua execução, por prazo superior a 10

(dez) dias corridos, na unidade pericial central ou nas unidade periciais

auxiliares do IPSEMG, poderá ser ampliado o quantitativo de médicos

para exercerem temporariamente a função pericial.

§ 1º Se o prazo de defasagem de que trata o caput

exceder 20 (vinte) dias, na unidade pericial central ou nas unidades

periciais auxiliares do IPSEMG, o quantitativo de médicos com função

pericial, obrigatoriamente, será ampliado por meio de convênios ou outra

forma que a lei facultar.

§ 2º O Presidente do IPSEMG poderá autorizar os

órgãos e entidades da Administração Pública Direta, Autárquica e

Fundacional do Poder Executivo do Estado a celebração de convênios

ou outra forma que a lei facultar, para os fins mencionados no caput e no

SS 1º.

Art. 22 - Compete à SEPLAG propor e coordenar treinamento

específico dos técnicos envolvidos nas atividades executadas pela

unidade pericial do IPSEMG.

§ 1º O IPSEMG poderá, sempre que necessário,

demandar o treinamento a que se refere o caput.

§ 2º A SEPLAG, por meio de Resolução, estabelecerá normas

complementares relativas à capacitação dos profissionais de que trata

este Decreto.

Art. 23 - Compete à unidade de saúde ocupacional da SEPLAG a

fiscalização do cumprimento das disposições deste Decreto.

Art. 24 - A inobservância destas orientações implicará

responsabilidade administrativa, civil e penal para o infrator e para quem,

direta ou indiretamente, tenha dado origem ao ato.

Page 50: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

Art. 25 - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Art. 26 - Ficam revogados:

I - os arts. 1º a 13 e 19 a 29 do Decreto nº 23.617, de 11

de junho de 1984;

II - o arts. 1º, 2º e 4º do Decreto nº 28.080, de 12 de

maio de 1988;

III - o Decreto nº 28.506, de 11 de agosto de 1988; e

IV- o Decreto nº 41.286, de 27 de setembro de 2000 .

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 21 de

novembro de 2003; 215º da Inconfidência Mineira.

Aécio Neves - Governador do Estado

LEI COMPLEMENTAR 100/2007

(PUBLICADA em 06/11/2007)

Institui a Unidade de Gestão

Previdenciária Integrada – Ugeprevi - do Regime Próprio de

Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais e do

Regime Próprio de Previdência dos Militares do Estado de Minas

Gerais e o Conselho Estadual de Previdência - Ceprev -, altera a Lei

Complementar nº 64, de 25 de março de 2002, e dá outras

providências.

  O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, o Povo do

Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou, e eu, em

seu nome, promulgo a seguinte Lei:

  Art. 1º Fica instituída a Unidade de Gestão Previdenciária Integrada

- Ugeprevi - do Regime Próprio de Previdência dos Servidores

Públicos do Estado de Minas Gerais e do Regime Próprio de

Previdência dos Militares do Estado de Minas Gerais, unidade

programática para escrituração, a partir de janeiro de 2008, dos

recursos do Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais -

Funpemg - e do Fundo Financeiro de Previdência - Funfip -, bem como

dos recursos do orçamento fiscal destinados ao pagamento dos

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benefícios previdenciários concedidos aos servidores e agentes

públicos de que trata o art. 3º da Lei Complementar nº 64, de 25 de

março de 2002, com a redação dada por esta Lei, e aos militares do

Estado.

§ 1º A concessão, o pagamento e a manutenção dos benefícios

previdenciários dos segurados a que se refere o caput deste artigo,

nos termos e nos prazos estabelecidos no regulamento, serão

escriturados na Ugeprevi, observado o disposto no § 2º deste artigo, no

art. 76, VI, da Constituição do Estado e nas leis que disciplinam a

matéria.

§ 2º O ato de concessão dos benefícios para os segurados a que

se refere o caput, no âmbito dos Poderes do Estado, do Tribunal de

Contas do Estado, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da

Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, assinado pela

autoridade competente, será remetido à Ugeprevi, conforme previsto

em regulamento.

  Art. 2º Fica instituído o Conselho Estadual de Previdência - Ceprev -,

com caráter consultivo, deliberativo e de supervisão dos Regimes

Próprios de Previdência dos Servidores Públicos e dos Militares do

Estado de Minas Gerais.

Parágrafo único. Compete ao Ceprev gerir a Ugeprevi, por meio da

criação de unidade programática única a ele subordinada.

  Art. 3º Compõem o Ceprev:

I o Secretário de Estado de Planejamento e Gestão, que o

presidirá;

II o Secretário de Estado de Fazenda;

III o Advogado-Geral do Estado;

IV - o Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais

- PMMG - e o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do

Estado de Minas Gerais - CBMMG -, alternadamente, na forma do

regulamento;

V o Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado

de Minas Gerais - IPSEMG -;

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VI - o Diretor-Geral do Instituto de Previdência dos Servidores

Militares do Estado de Minas Gerais - IPSM -;

VII um representante do Poder Legislativo;

VIII um representante do Poder Judiciário;

IX - um representante do Ministério Público;

X um representante dos servidores do Poder Executivo;

XI - um representante dos servidores inativos;

XII um representante dos militares ativos;

XIII - um representante dos militares inativos;

XIV um representante dos pensionistas dos servidores;

XV um representante dos pensionistas dos militares;

XVI - um representante dos servidores da Assembléia

Legislativa do Estado de Minas Gerais;

XVII - um representante dos servidores do Poder Judiciário.

§ 1º Os membros a que se referem os incisos VII a IX do caput deste

artigo serão designados pelo Governador do Estado, após indicação

dos titulares daqueles Poderes e órgão, para mandato de dois anos,

permitida uma recondução.

§ 2º Os membros a que se referem os incisos X a XVII do caput serão

escolhidos pelo Governador do Estado, a partir de lista tríplice

elaborada pelas entidades representativas legalmente constituídas,

para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

§ 3º Os membros referidos no § 2º deverão ter nível superior de

escolaridade e reputação ilibada.

§ 4º O regimento interno do Ceprev será aprovado por decreto,

mediante proposta dos seus membros.

§ 5º O Presidente do Ceprev indicará o Secretário Executivo do

Conselho, entre servidores, militares ou um dos seus membros.

§ 6º Os membros do Ceprev não serão remunerados por sua

atuação no Conselho, que será considerada prestação de relevante

serviço público.

Art. 4º Compete ao Ceprev, além do disposto no parágrafo único

do art. 2º :

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I estabelecer as diretrizes gerais relativas ao Regime Próprio de

Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, a que se refere a

Lei Complementar nº 64, de 2002;

II expedir instrução, de âmbito geral, contendo as normas e os

procedimentos a serem adotados para a concessão dos benefícios, de

forma a garantir a unicidade e a padronização desses atos;

III estabelecer diretrizes para a elaboração, a consolidação e o

acompanhamento do orçamento anual da Ugeprevi, segmentado por

fundos, programas, fontes de recursos e caracterização das

despesas;

IV - dirimir dúvidas quanto à aplicação das normas relativas à

previdência social no Estado;

V acompanhar a gestão dos recursos destinados ao Funfip;

VI - aprovar, por maioria absoluta, proposta do regulamento referido

no § 2º do art. 1º desta Lei Complementar.

  Art. 5º O inciso I do art. 3º , o inciso IV do art. 56 e o

caput do art. 85 da Lei Complementar nº 64, de 2002, passam a

vigorar com a seguinte redação:

"Art. 3º............................................

I - o titular de cargo efetivo da administração direta, autárquica e

fundacional dos Poderes do Estado, do Ministério Público e do

Tribunal de Contas do Estado, assim considerado o servidor cujas

atribuições, deveres e responsabilidades específicas estejam

definidas em estatuto ou normas estatutárias e que tenha sido aprovado

por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos ou de

prova de seleção equivalente, bem como aquele efetivado nos termos

dos arts. 105 e 106 do Ato das

Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado;

.............................................................

Art. 56............................................

IV - saldo positivo oriundo da compensação financeira prevista

no § 9º do art. 201 da Constituição da República;

.............................................................

...

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Art. 85. O IPSEMG prestará assistência médica, hospitalar e

odontológica, bem como social, farmacêutica e complementar aos

segurados referidos no art. 3º desta Lei Complementar, aos

servidores detentores exclusivamente de cargo de provimento em

comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração, aos

agentes políticos e aos servidores admitidos nos termos do art. 10 da

Lei nº 10.254, de 20 de julho de 1990, extensiva aos seus

dependentes, observadas as coberturas e os fatores moderadores

definidos em regulamento.".

  Art. 6º Fica acrescentado ao art. 39 da Lei Complementar nº 64, de

2002, o seguinte inciso III:

"Art. 39..........................................

III - o pagamento do saldo negativo oriundo da compensação

financeira prevista no § 9º do art. 201 da Constituição da

República.".

Art. 7º Em razão da natureza permanente da função para a qual

foram admitidos, são titulares de cargo efetivo, nos termos do inciso I

do art. 3º da Lei Complementar nº 64, de 2002, os servidores em

exercício na data da publicação desta lei, nas seguintes situações:

I - a que se refere o art. 4º da Lei nº 10.254, de 1990, e não

alcançados pelos arts. 105 e 106 do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado;

II - estabilizados nos termos do art. 19 do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias da Constituição da República;

III - a que se refere o caput do art. 107 da Lei nº 11.050, de 19 de

janeiro de 1993;

IV - de que trata a alínea "a" do § 1º do art. 10 da Lei nº 10.254, de

1990, admitidos até 16 de dezembro de 1998, desde a data do

ingresso;

V - de que trata a alínea "a" do § 1º do art. 10 da Lei nº 10.254, de

1990, admitidos após 16 de dezembro de 1998 e até 31 de dezembro de

2006, desde a data do ingresso.

§ 1º O posicionamento dos servidores de que trata este artigo

dar-se-á no nível e no grau correspondentes ao padrão de vencimento

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utilizado para pagamento de sua remuneração na data da publicação

desta Lei.

§ 2º Não será computado, para a percepção de vantagem ou

benefício, o período em que os servidores não estiveram em efetivo

exercício, conforme definido em lei.

§ 3º Os servidores de que trata este artigo ficam vinculados ao

Funfip, instituído na Lei Complementar nº 64, de 2002.

Art. 8º São segurados do Regime Geral de Previdência Social,

conforme o disposto no § 13 do art. 40 da Constituição da

República: I - o detentor exclusivamente de cargo de provimento

em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

II - o agente político, ressalvado o exercente de mandato eletivo

vinculado ao respectivo regime próprio de previdência social;

III - os servidores a que se refere a alínea "a" do § 1º do art. 10 da

Lei nº 10.254, de 1990, não alcançados pelo art. 7º desta Lei;

IV - os servidores a que se refere a alínea "b" do § 1º do art. 10 da

Lei nº 10.254, de 1990;

V - o contratado nos termos do art. 11 da Lei nº 10.254, de 1990.

 

Art. 9º É garantida aos segurados e seus dependentes a

continuidade da percepção dos benefícios previdenciários

concedidos com base no art. 79 da Lei Complementar nº 64, de 2002,

até a data de publicação desta Lei Complementar, observados as

regras e os critérios estabelecidos pelo Regime Geral de

Previdência Social.

  Art. 10. Fica vedada a possibilidade de dispensa imotivada dos

servidores de que trata a alínea "a" do § 1º do art. 10 da Lei nº 10.254,

de 1990, admitidos até 31 de dezembro de 2006 e em exercício na

data de publicação desta Lei Complementar, salvo nas hipóteses

previstas na Lei nº 10.254, de 1990.

  Art. 11. A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão,

mediante requerimento do interessado, emitirá, para os agentes

públicos do Poder Executivo mencionados nos incisos I a IV do art. 8º ,

certidão de contribuição relativa ao período em que estiveram vinculados

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ao regime próprio, com vistas à contagem recíproca a que se refere o §

9º do art. 201 da Constituição da República.

Parágrafo único. Para os agentes públicos dos Poderes

Judiciário e Legislativo, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e

da Defensoria Pública, a certidão a que se refere o caput será emitida

pelo órgão de recursos humanos competente.

Art. 12. Com a publicação desta Lei Complementar, ficam

mantidas as autarquias Instituto de Previdência dos Servidores do

Estado de Minas Gerais - IPSEMG -, a que se refere a Lei nº 9.380,

de 18 de dezembro de 1986, e Instituto de Previdência do Legislativo do

Estado de Minas Gerais - IPLEMG -, a que se refere a Lei nº 13.163,

de 20 de janeiro de 1999, sendo assegurada a autonomia

administrativa, financeira e orçamentária dessas entidades.

Art. 13. Observado o disposto no § 20 do art. 40 e no § 1º do art. 42

da Constituição da República, a escrituração de que trata o art. 1º

desta Lei Complementar não prejudicará a autonomia administrativa,

financeira e orçamentária do IPSM, em especial, a relativa:

I - à gestão dos recursos oriundos da contribuição patronal e do

segurado;

II - aos atos de concessão de benefícios previdenciários conforme

previsto no § 2º do art. 1º desta lei complementar;

III - às ações de assistência à saúde;

IV - à concessão dos demais benefícios assegurados pelo IPSM, nos

termos da legislação vigente.

  Art. 14. Fica revogado o art. 79 da Lei Complementar nº 64, de

2002.

  Art. 15. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua

publicação.

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 5 de novembro de 2007;

219º da Inconfidência Mineira e 186º da Independência do Brasil.

AÉCIO NEVES - Governador do Estado

Page 57: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PERÍCIA MÉDICA E SAÚDE

OCUPACIONAL

Rua da Bahia nº. 1148, 4º andar. Cep 30160-906 - Belo Horizonte - MG

Telefone: (31) 3239-6300 Fax: (31) 3273-2223

E-mail: [email protected]

Site: www.planejamento.mg.gov.br/servidor/pericia_medica.asp

Page 58: Cartilha Administrativa IPSEMG 2010

www.planejamento.mg.gov.br/servidor/saude_ocupacional/

saude_vocal.asp

Marcação de Perícia Médica: (31) 3224-3171

Alvimar José Tito

Diretor da Superintendência Central de Perícia Médica e

Saúde Ocupacional

Silvana de Mello Vasconcelos Neves

Diretora Central de Perícia Médica

Jayme Dumont Júnior

Diretor Central de Saúde Ocupacional

Cláudia Valéria Coutinho Machado

Diretora Central de Suporte Técnico Administrativo

EQUIPE DE TRABALHO

Carlos Tadeu Villani Marques

Dirlene Teixeira Madureira Candido

Giani Vanessa Gouvêia Lima

Maria Aparecida Silva

Mirelle Queiroz Gonçalves

Mônica Pereira de Mello Vieira

Selma Nardoni Gonçalves Braga

Silvana Aparecida Santana Teixeira

COLABORAÇÃO

Fabiana J. Santos

PROJETO GRÁFICO

Walkiria Guimarães

Mônica Maria Melilo Lima

Diretoria de Planejamento e Modernização Institucional