CC SILVA FILHO
description
Transcript of CC SILVA FILHO
A UTILIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO POR
MEIO DE SATÉLITES PARA O INCREMENTO
DA ESTRUTURA DE COMANDO E
CONTROLE DA MARINHA DO BRASIL NO
SÉCULO XXI
1
CC SILVA FILHO
SUMÁRIO
1. Propósito
2. O Conceito de Comando e Controle (C²)
3. Os Sistemas de Comunicação por Satélite e o
C² na MB
4. As Possibilidades de Emprego das
Comunicações por Satélite nos meios da MB
6. Vulnerabilidades
7. Conclusão2
1. PROPÓSITO
Apresentar o relacionamento do sistema de comunicações por satélite com o Comando e Controle (C²) na MB. Propor novas arquiteturas para a integração dos navios que operam de forma isolada e aqueles que operam em grupos com os seus Comandos em terra, empregando sistemas de comunicações por satélite.
3
SUMÁRIO
1.Propósito
2.O Conceito de Comando e Controle
3.Os Sistemas de Comunicação por Satélite e o
C² na MB
4. As Possibilidades de Emprego das
Comunicações por Satélite nos meios da MB
5.Vulnerabilidades
6.Conclusão4
2. O Conceito de Comando e Controle
O exercício da autoridade e direção com o propósito do comando sobre forças para o cumprimento de uma missão. O Comando e Controle funcionam como um arranjo de pessoas, equipamentos, comunicações, facilidades e procedimentos empregados por um comandante em planejamento, direção, coordenação e controle de forças em operações e para o cumprimento da missão (COAKLEY, 1992, p. 17, tradução nossa)
5
SUMÁRIO
1.Propósito
2.O Conceito de Comando e Controle
3.Os Sistemas de Comunicação por Satélite e o
C² na MB
4. As Possibilidades de Emprego das
Comunicações por Satélite nos meios da MB
5.Vulnerabilidades
6.Conclusão6
3.Os Sistemas de Comunicação por Satélite e o C² na MB
- SISCOMIS (Sistema de Comunicações Militares por Satélite)
BANDA X e BANDA Ku
- IRIDIUM
- GLOBALSTAR
- INMARSAT
- Sistemas complementares: Rede Tática de Dados (RTD) , VHF-IP, Sistema de Avaliação de Exercícios Táticos da Esquadra(SAETE) e Sistema de Apresentação Gráfica – Banco de Dados (SAGBD)
7
3.1. SISCOMIS - Banda X
- Faixa de Frequências: 7 a 9 GHz (BANDA X)
- Uso exclusivo das Forças Armadas
- Estações mais caras
- Ampla cobertura satélite
- Transmissão simultânea de voz e dados em alta velocidade
- Coordenados pelo Ministério da Defesa
- Algumas Estações da MB:
NAe São Paulo / NDD Rio de Janeiro / NDD Ceará / NDCC
Mattoso Maia / NApOc Ary Rongel / ETT CFN Haiti
8
3.1. SISCOMIS - Banda X
Facilidades existentes: - Acesso à Intranet e à Internet
- Acesso a correio eletrônico e demais serviços corporativos
da MB
- Entroncamento da Central Telefônica do Navio
possibilitando ligações RETELMA, SISCOMIS e Rede Pública
(Local e DDD)
9
3.1. SISCOMIS - Banda X
Cobertura Satelital na Banda XSatélites Brasilsat
10
3.1. SISCOMIS - Banda X
NAe São Paulo (desde 2004) 11
3.1. SISCOMIS - Banda X
SatéliteBrasilsat
Antena satélite ETNB
512 Kbps(download)256 Kbps(upload)
A-12
BANDA X
RECIM
NAe São Paulo
12
3.1. SISCOMIS - Banda X
Antena do SISCOMIS NDD Mattoso Maia 13
3.1. SISCOMIS - Banda X
Antena do SISCOMIS ETT CFN HAITI 14
3.1. SISCOMIS – Banda Ku
- Faixa de Freqüências: 10 a 14 GHz
- Uso comercial
- Estações mais baratas
- Menor cobertura satélite (voltada para os continentes)
- Antenas menores
- Instalação mais fácil ( BANDA X)
- Estações na MB:
Fragata Independência e NPaFlu Raposo Tavares
15
3.1. SISCOMIS – Banda Ku
Facilidades existentes: - Acesso à Intranet e à Internet
- Acesso a correio eletrônico e demais serviços corporativos da MB
- Utilização de telefones VoIP, possibilitando ligações RETELMA,
SISCOMIS e Rede Pública (Local e DDD)
16
3.1. SISCOMIS – Banda Ku
Estrela do Sul
Telstar 12
17
3.1. SISCOMIS – Banda Ku
Fragata Independência18
3.1. SISCOMIS – Banda Ku
SatéliteEstrela
DoSul
Antena satélite
SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SATÉLITE NA MBBANDA Ku
Fragata Independência RECIM
512 Kbps (download)512 Kbps (upload)
ETNB
19
3.2. GLOBALSTAR
20
- Uso comercial
- Custos mais baratos
- Menor cobertura satélite
(voltada para os continentes)
- Empregado na MB nos
Grupamentos de Patrulha Naval
3.3. IRIDIUM
- Uso comercial
- Cobertura Mundial
- Média velocidade de transmissão de dados ( 9,6 a 128
Kbps)
-Fácil instalação
-Possibilidade de emprego de criptografia
- Altos custos das tarifas
- Emprego da MB:
Eventualmente em algumas comissões e no HAITI
(custeado pela ONU)
21
3.3. IRIDIUM
22
3.4. INMARSAT
- Equipamento FLEETBROADBAND
- Uso comercial
- Tarifas elevadas
- Cobertura mundial (exceto regiões polares)
- Permite comunicação voz e dados simultâneas
- Maior velocidade de transmissão (150 a 432 kbps)
- Tradição no mercado
- Serviço criado para atender navios
23
3.4. INMARSAT
24
3.5. REDE TÁTICA DE DADOS (RTD)- Forma de “chat” entre meios navais
- Desenvolvida na MB como forma de reduzir o fluxo de
MSG
- Basicamente emprega um computador, um modem e um
transceptor ( VHF / UHF / HF)
- Fácil instalação
- Possibilidade de emprego da tecnologia TCP-IP
- Estações da MB: Todos os meios da Esquadra e alguns
navios dos Grupamentos de Patrulha Naval
25
3.3. REDE TÁTICA DE DADOS (RTD)
26
microcomputador
ModemKAMPLUS
transceptor
antena
3.5. REDE TÁTICA DE DADOS (RTD)
27
3.5. REDE TÁTICA DE DADOS (RTD)
28
3.6. Equipamentos VHF-IP
- Comunicações VHF usando protocolo TCP/IP
- Interoperabilidade com rede local do navio (Ethernet)
- Velocidades de até 64 kbps
- Aplicações comerciais baseadas em ambiente web (http,
https, FTP, correio, chat) podem ser utilizadas, barateando
custos de aplicações e aumentando flexibilidade de
sistemas
29
3.6. Equipamentos VHF-IP
31
Possibilidade de integração com rede telefônica
3.6. Equipamentos VHF-IP
32
Emprego pelo CFN
3.7. SAETE- Criado pelo CASOP para análise dos exercício da
ESQUADRA
- Associado à RTD recebe informações dos GPS dos
navios
- Facilita a compilação e o acompanhamento do quadro
tático, atualizado, por comando de Forças Navais
33
3.7. SAETE
34
3.8. SAGBD
35
- É parte componente do SISNC²
- Acompanhamento da cinemática dos meios navais,
aeronavais, FN e embarcações de interesse
-Troca de informação ( texto, imagem e apresentações)
entre centros de C²
- Opera com o SISCOMIS
3.8. SAGBD
36Operação Anfíbia
SUMÁRIO
1.Propósito
2.O Conceito de Comando e Controle
3.Os Sistemas de Comunicação por Satélite e o
C² na MB
4. As Possibilidades de Emprego das
Comunicações por Satélite nos meios da MB
5.Vulnerabilidades
6.Conclusão37
4. As Possibilidades de Emprego das Comunicações por Satélite nos meios
da MB
- Situação Futura Sugerida para o C² na MB
Navios dos Distritos Navais e da DHN
Navios da Esquadra
38
Navios dos Distritos Navais e DHN
- Situação atual
Empregam HF e quando em missões SAR o equipamento
GLOBALSTAR
39
Navios dos Distritos Navais e DHN
- Situação atual
O HF é lento, possui zonas de sombra e grande ruído de fundo
que dificulta o emprego de meios cifrantes
O GLOBALSTAR possui pequena capacidade de transmissão
de dados e diversas zonas de sombra
40
Navios dos Distritos Navais e DHN
- Tabela comparativa dos sistemas de comunicações satélites
41
SISCOMIS(Banda X)
Banda KuINMARSAT
FLEETBROADBAND
IRIDIUM GLOBALSTAR
Velocidade de transmissão
512 / 256 Kbps
512Kbps
Até 432 Kbps
9,6 Kbps 9,6 Kbps
Capadidade de TX de
dadosAlta Alta Média Baixa Muito Baixa
coberturaBrasil
Atlântico SulParte AntárticaParte do Caribe
Voltada para o continente(Depende
contratação)
Global (exceto regiões
polares)Global
Até 500 MN da costa
Custos de aquisição e operação
AltoUS $ 230 MIL
Assinatura custeada pelo MD
AltoUS $ 60 MIL Assinatura US $ 3 MIL
MédioUS $ 17 MIL
Assinatura e tarifa por ligação
BaixoUS $ 4 MIL
Assinatura e tarifa por ligação
BaixoUS $ 5 MIL
Assinatura e tarifa por ligação
Navios dos Distritos Navais e DHN
- Situação Futura Sugerida para o C²
Dotar esses meios de equipamentos de Com. satélites mais
confiáveis como o INMARSAT (FLEETBROADBAND). Para
implementar as comunicações durante as patrulhas navais e
missões SAR. Evitando as dificuldades de informações em
momentos críticos
42
Navios da Esquadra
- Situação atual
Empregam HF, sistema GATEWAY HF, sistemas satélites banda X,
Ku (para os navios grandes) e eventualmente GLOBALSTAR,
INMARSAT e IRIDIUM
43
Navios da Esquadra
Situação Futura Sugerida para o C²
Instalação em todos os meios da Esquadra de transceptores VHF-IP
Emprego de RTD IP
Navios de médio porte como Fragatas operando na rede satélite dos
navios grandes como o NAe e NDD, por meio de VHF-IP
Economia de custos
Interligação dos meios navais em uma rede segura
44
REDE TÁTI
Equipamentos VHF-IP
45
Navio com rádio VHF-IP
Navio com rádio VHF-IP
Ponto Central – Navio com satélite na banda X ou Ku
RF-5800V-MP108
RF-5800V-MP108
roteador
Ethernetconnection
RF-5800V-MP108
Ethernetconnection
Rede local Navio
Rede local Navio
Rede local Navio
RECIM
Navio com rádio VHF-IP
RF-5800V-MP108
Ethernetconnection
Rede local Navio
64kb
ps
Antena satélite
Equipamentos VHF-IP
46
- Diversas redes diferentes podem ser criadas para um GT
- Redes de Comunicações são pré-programadas nos rádios e carregadas via rede local (Radio Programming Application - RPA)
RTD IP
47
ETNB
F46
INMARSAT
F40
G31G28
V31
F49 F48
V33
UHF-FT720 VHF-FT730 RTD-FBB RTD-IPRTD-VHF-IP
BRASILSAT
(BANDA X)
(backup)
G21 G29
DCTIMCliente RTD
Cliente RTD 4.0
SUMÁRIO
1.Propósito
2.O Conceito de Comando e Controle
3.Os Sistemas de Comunicação por Satélite e
o C² na MB
4.Possibilidades das Comunicações por
Satélite nos Meios da MB
5.Vulnerabilidades
6.Conclusão48
5. VULNERABILIDADES
- Segurança. Todos os satélites são de
empresas privadas, inclusive o SISCOMIS
- Cobertura do sistema satélite selecionado
49
SUMÁRIO
1.Propósito
2.O Conceito de Comando e Controle
3.Os Sistemas de Comunicação por Satélite e
o C² na MB
4.Possibilidades das Comunicações por
Satélite nos Meios da MB
5.Vulnerabilidades
6.Conclusão50
6. CONCLUSÃO
- Integração e velocidade do fluxo das informações
- Manutenção do sistema de comunicações por HF
- O sistema comercial não é o ideal, mas é o que
permite na atualidade a rapidez das comunicações
- Um sistema de satélite nacional é fundamental
para a segurança das comunicações
51
6. CONCLUSÃO
REFLEXÃO
O Começo é a parte mais difícil do trabalho (Platão)
52
DEBATES
53