CCPAD - Origem e evolução

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CLUBE DE CAÇA E PESCA DO ALTO DOURO Da fundação aos dias de hoje: origem e evolução "Nós, não idealizámos o Clube de Caça e Pesca apenas para dar banho à minhoca ou para tirar das águas uns quantos peixes. Quisemo-lo polivalente, permanentemente virado para o futuro, sem deixar de ser fiel às pescarias durienses..." Rogério Reis O Clube de Caça e Pesca do Alto Douro (CCPAD) foi fundado em 13 de Dezembro de 1971, na freguesia e concelho do Peso da Régua, com a denominação inicial de Amadores de Caça e Pesca do Alto Douro. A actual denominação entra oficialmente em vigor com a alteração dos Estatutos, ocorrida em 5 de Outubro de 1991 1 . Na primeira assembleia geral realizada em 12 de Fevereiro de 1974, na sede do Grémio do Comércio do Peso da Régua, procedeu - se à eleição dos primeiros Corpos Sociais para o biénio de 1974/75. 1 Segundo João Teixeira, fundador e um dos mais proeminentes dirigentes do clube até 1983, a inclusão do vocábulo Amadores na denominação do clube deveu-se à "pertinência do Notário".

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CLUBE DE CAÇA E PESCA DO ALTO DOURO

Da fundação aos dias de hoje: origem e evolução

"Nós, não idealizámos o Clube de Caça e Pesca apenas para dar banho à minhoca ou para tirar das águas uns quantos peixes. Quisemo-lo polivalente, permanentemente virado para o futuro, sem deixar de ser fiel às pescarias durienses..."

Rogério Reis

O Clube de Caça e Pesca do Alto Douro (CCPAD) foi fundado em

13 de Dezembro de 1971, na freguesia e concelho do Peso da Régua,

com a denominação inicial de Amadores de Caça e Pesca do Alto Douro.

A actual denominação entra oficialmente em vigor com a alteração dos

Estatutos, ocorrida em 5 de Outubro de 1991 1.

Na primeira assembleia geral realizada em 12 de Fevereiro de 1974,

na sede do Grémio do Comércio do Peso da Régua, procedeu - se à

eleição dos primeiros Corpos Sociais para o biénio de 1974/75.

1 Segundo João Teixeira, fundador e um dos mais proeminentes dirigentes do clube até 1983, a inclusão do vocábulo Amadores na denominação do clube deveu-se à "pertinência do Notário".

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A escolha do nome surge, naturalmente, das motivações da prática

desportiva dos seus principais fundadores: a caça e a pesca.

Por essas razões o emblema e a bandeira são assim apresentados

nos Estatutos do clube:

"O Emblema tem a forma de losango com o eixo maior no sentido

horizontal dividido em três zonas, ocupadas, respectivamente, pelas

seguintes cores: azul, branco e encarnado, contendo como símbolos

respectivamente, um peixe, um barco rabelo e uma perdiz, todos de cor

dourada e incluirá a denominação Clube de Caça e Pesca do Alto Douro

ou a sua abreviatura CCPAD".

" A Bandeira será rectangular, dividida no seu maior comprimento

em três zonas rectangulares iguais com as cores azul, branco e

encarnado, levando sobre a zona central (branca) o emblema do clube,

por cima do emblema e num semicírculo serão inscritas as palavras

Clube de Caça e Pesca, na parte inferior do emblema em linha recta com

letras maiores as palavras "Alto Douro" 2.

A apresentação da história do clube será sistematizada em quatro

períodos distintos entre si, pelas circunstâncias sociais envolventes, pela

dinâmica associativa e carisma dos seus dirigentes, mas inevitavelmente

complementares.

O primeiro, ou período de instalação, decorre desde o dia da sua

fundação até à eleição dos primeiros Corpos Sociais realizada na

primeira assembleia geral de 12 de Fevereiro de 1974, na sede do

Grémio do Comércio do Peso da Régua;

O segundo decorre no contexto de mudanças sociais e políticas

que atravessou o país na época pós 25 de Abril;

O terceiro, a que chamarei de restauração e afirmação institucional,

inicia-se em Dezembro de 1983 com a Presidência de Mesquita Montes

e termina com a presidência de Joaquim Pinto em 1997;

2 Vd. Artigo 4º dos Estatutos "Símbolo e Bandeira".

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Finalmente, o quarto período, iniciado em 1997 com a eleição dos

Corpos Sociais actuais e a cuja direcção preside Álvaro Lima, cuja acção

tem por objectivo a renovação e a projecção do clube para o século XXI.

Desde a sua fundação, em 13 de Dezembro de 1971, e até à

eleição dos primeiros Corpos Sociais, decorre a fase inicial da vida do

Clube de Caça e Pesca do Alto Douro.

É a comissão de fundadores, autodenominada Comissão

Organizadora que assina a acta da sua criação e vai gerir o clube

durante este período. Destaca-se, desta fase, "a deliberação tomada,

permitindo que os residentes dos concelhos limítrofes de Mesão Frio e

Santa Marta de Penaguião fossem aceites como associados do clube"3.

Responderam desta forma à intenção propugnada por Rogério Reis ao atribuir

ao clube uma função de "cooperação intraconcelhia" e onde o "bairrismo

restrito não deve ter lugar".

São aprovados os primeiros valores da jóia e da quota mensal4. No

entanto, a grande preocupação da Comissão Organizadora é a aquisição dos

terrenos onde irão ser construídas as instalações desportivas do clube.

Dos eventos desportivos regista-se a realização, em Fevereiro de

1972, de uma Batida à raposa, envolvendo uma centena de caçadores,

considerada como "uma jornada inesquecível de confraternização e de

prática desportiva"5; e a organização do 1º Concurso de Pesca Inter-Sócios,

realizado em Setembro desse ano, com a participação de 60 pescadores.

Deste modo, logo no primeiro ano de existência, o clube pretende

responder eficazmente às necessidades dos sócios fundadores no

âmbito da prática da caça e da pesca, pois são acontecimentos

largamente noticiados na imprensa regional e nacional. A este propósito

3 Vd. Acta da reunião da Direcção de 5 de Fevereiro de 1972. 4 Em reunião de 5 de Fevereiro, a Direcção aprovou os seguintes valores: jóia (50$00); quota mensal (20$00 por cada modalidade (caça e pesca) e 10$00 para os associados não praticantes. 5 As palavras são de Luís Almeida e de João Teixeira, fundadores e caçadores do clube.

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importa ler o seguinte trecho da autoria de uma comissão organizadora

liderada por Joaquim Meneses:

" ... Frente a muitas incompreensões, estamos animados em levar

por diante uma série de realizações que fazem falta na nossa terra, logo

que para tanto consigamos o objectivo principal. As instalações de que

um clube deste tipo carece e constituem para já a aspiração mais

desejada, serão passo firme para que venham, no futuro, novos valores

continuar a obra que nos propusemos iniciar.

A inegável situação geográfica da nossa terra, do seu Concelho e

dos de Mesão Frio e Santa Marta de Penaguião, a beleza incontestável

do nosso rio Douro, valorizado em breve com as albufeiras das

barragens, dão-nos a consoladora certeza de que não teremos errado

nesta oportuna tentativa de lançar e oficializar um clube com

características de vasto alcance, tanto no campo desportivo como

social"6.

Em Dezembro, a "Comissão Organizadora do clube, acompanhada

por um numeroso grupo de associados" é recebida pelo Presidente da

Câmara Municipal do Peso da Régua, que "prometeu, dentro do possível,

auxiliar e amparar todas as iniciativas que contribuam para o progresso e

bom nome da nossa terra ..."7.

No ano seguinte, 1973, o clube continua a ser notícia na Imprensa

do Porto e na Imprensa regional de Trás - os - Montes e Alto Douro, ao

organizar uma corrida de galgos, em 5 de Agosto, e o II Concurso de

Pesca, em 2 de Setembro, no âmbito do programa das Festas de Nossa

Senhora do Socorro.

Após a homologação dos Estatutos pela Direcção Geral dos

Desportos, por despacho de 22 de Junho de 1973, o Secretário de

Estado da Juventude e Desportos, Dr. Valadão Chagas, visita o clube em

6 Vd. Revista editada a propósito de I Concurso de Pesca Inter-Sócios, 1972. 7 In Jornal Notícias do Douro de 09 de Dezembro de 1972.

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Outubro atribuindo-lhe um subsídio de 100 contos, dois barcos e duas

canoas.

O segundo período inicia-se com a eleição dos Corpos Sociais em

12 de Fevereiro de 1974. À Direcção preside Joaquim Fernandes Vieira

de Meneses também sócio fundador do clube. Para a Assembleia Geral

é escolhido o Dr. Aires Querubim de Meneses Soares 8.

Para sentirmos o que se passou nessa noite da primeira eleição,

socorro-me da leitura de um apontamento escrito redigido por um sócio

presente e também eleito nesse acto, colunista dos jornais da Régua,

figura popular e querida dos reguenses cujos textos assina com o

pseudónimo de "Fala"9:

"... Não pertenci ao grupo fundador deste novo Clube, mas

passados estes dezasseis anos, recordo com satisfação que fui um dos

que fiz parte do primeiro elenco directivo, eleito para dirigir os destinos do

Clube.

Foi numa noite de Inverno que, apesar de fria como é natural, não

impediu que cerca de meia centena de Reguenses viessem a estar

presentes na Sede da Associação Comercial, onde teve lugar o acto

eleitoral.

De princípio, apenas uma lista a apresentar, mas depois, uma outra

surgiu elaborada por mim e que foi aprovada por cerca de trinta votos, e

contra alguns poucos.

O ambiente tornou-se mais quente com o calor provocado pela

alegria e satisfação de haver nascido um novo clube desportivo, e ainda

porque pela primeira vez na nossa terra, havia acontecido um acto

eleitoral verdadeiramente democrático.

Na verdade, na falta de uma urna apropriada, uma caixa de sapatos

serviu para o efeito.(...)

8 Anos mais tarde desempenharia as funções de Governador Civil de Vila Real. 9 Vd. "Fala", pseudónimo de Fernando Almeida, Revista do 16º aniversário do Clube, 1987.

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Para além dos corpos eleitos das várias secções, surgiu ainda uma

equipa de apoio, constituída por um punhado de Reguenses que deste

modo se propuseram trabalhar em prol do Clube, apoiando a sua

primeira Direcção."

Tudo indicava que, com a eleição dos Corpos Sociais, a constituição

das diversas secções desportivas e da secção de obras e de apoio, o

clube iniciaria o seu crescimento normal.

Em 11 de Julho desse ano é registado, por escritura no Cartório

Notarial do Peso da Régua, a existência legal do clube.

Como actividades desportivas regista-se a participação, com

sucesso, de uma equipa de pescadores do clube, no Concurso Nacional

realizado em Marco de Canaveses10 e a realização da I Regata das

Vindimas organizada pelo clube, e na qual participaram tripulações do Clube de

Vela Atlântico, Clube de Vela de Leça, Clube Naval de Ovar, Clube Naval

Povoense e Clube de Vela de Luanda 11.

A questão dos terrenos onde pretendiam construir as instalações

desportivas é central, e preocupava todos os que estão ligados ao

projecto do clube. Os terrenos pretendidos, e que hoje são propriedade

do clube, eram terrenos inaproveitados, e situam-se na margem direita

do rio. Em 1975, o Clube inicia as terraplanagens das terras para a

construção de um conjunto de equipamentos: ancoradouro para barcos

desportivos, piscina, campo de tiro, parque de campismo e campo de

jogos.

Entretanto, e até as obras ficarem concluídas, o clube inicia as suas

actividades desportivas na Escola Secundária: ginástica, basquetebol,

badminton, atletismo, andebol, futebol e voleibol. Mereciam ainda a

atenção dos dirigentes do clube, a vela, o remo e a canoagem.

10 Os pescadores foram: João da Silva Santos, Agostinho Ferraz, António Paiva e Alexandre Fonseca. 11 Nesta prova, o Clube de Caça e Pesca do Alto Douro participou com os novos barcos na categoria vaurient, segundo notícia publicada pelo Jornal de Notícias (02/10/74) e Comércio do Porto (05/10/74).

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Segue-se um período caracterizado pelo entusiasmo da juventude

em redor das actividades desportivas do clube. São jovens para quem o

clube significa a oportunidade de participar nas centenas de provas e

actividades que o Movimento Voluntário do Desporto (MVD) proporciona.

O que era preciso "é pôr as pessoas a praticar desporto"

São tempos de grande dinamismo. No caso do CCPAD, esse

dinamismo associativo pertencia a João Teixeira na gestão e

organização dos eventos de Tiro e Caça; a António Bernardo Pereira, no

pelouro das obras; a Álvaro Lima na organização, dinamização e

enquadramento dos jovens nas provas desportivas 12.

Em Fevereiro de 1976, Víctor Alves, Ministro da Educação,

Investigação e Cultura, "teve uma breve paragem junto à ponte para dali

apreciar os terrenos" tendo oferecido 190 contos como estímulo.

A inauguração do campo de Tiro do clube, ocorrida em Setembro de

1976, faz programar um Torneio de Tiro aos pombos e aos pratos13. Mais

tarde, em finais dos anos setenta e em consequência da sua destruição

causada pelas cheias do rio Douro, o campo de tiro é reconstruído,

"beneficiado com condições para a prática da modalidade com nível federado".

Em 1978, durante o mês de Setembro, o clube promove a

realização do I Grande Prémio de Motonáutica e, pela primeira vez na

história do desporto transmontano, uma equipa de Hóquei em Patins -

Clube de Caça e Pesca do Alto Douro - disputa o campeonato nacional

da 2ª divisão.

12 As opiniões são unânimes em considerar Álvaro Lima o maior dinamizador do associativismo local durante esse período. As suas características de liderança e o amor à sua terra corporizam uma atitude permanente de acção em todas as instituições por onde passou: Santa Casa da Misericórdia, Sport Clube da Régua, Secção Automóvel, Clube de Caça e Pesca do Alto Douro, entre outras. Mais tarde, será vice- Presidente e Presidente da Assembleia Geral do Clube. 13 O vencedor do Torneio, que reuniu a fina flor da modalidade, foi Albano Ribeiro de Sousa.

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O período, então vivido, foi para Joaquim Pinto "um período de

grande criatividade" ou tempos de grande determinação marcados pelo

lema "vamos fazer..." segundo José Carlos Simões 14.

Como consequência da acção do Movimento Voluntário Desportivo

(MVD), surgem manifestações desportivas populares por todo o país e às

quais o clube adere.

É neste contexto favorável que o clube inicia a sua própria

promoção junto da população: posse de terrenos, obras em curso e

ambiente social excelente, quer a nível nacional quer local, para a

promoção das actividades desportivas.

No entanto, em finais dos anos setenta, a mudança de política

desportiva governamental e as cheias do rio Douro vão dar uma

machadada nos projectos e dinamismo dos dirigentes do clube. Para

Joaquim Pinto "com os terrenos alagados, o clube começa a sentir

dificuldade em obter apoios e subsídios para as suas actividades", factos

que conduzem à desmotivação dos seus dirigentes, que irá mergulhar a

instituição desportiva num estado de quase inactividade.

No início dos anos oitenta, não se realiza a Regata das Vindimas,

facto que provoca a consciencialização dos associados para a

necessidade de fazer alguma coisa15.

Esta prova realizava-se todos os anos na Régua e era organizada

pelo Clube, no final de Setembro. Sendo o culminar da época competitiva

nacional de Vela, tornou-se no evento desportivo mais carismático do

clube e da Região. Para participar, assistir ou acompanhar a prova,

centenas de pessoas, portugueses e espanhóis, deslocavam-se à

Régua, esgotando a capacidade de acolhimento das unidades hoteleiras

14 Joaquim Pinto foi seccionista, vice Presidente e Presidente do Clube entre 1983 e 1997. José Carlos Simões, foi um dos dinamizadores das actividades do clube durante esse período, seccionista de natação e vice-presidente em 1994. 15 A não realização da Regata das Vindimas é, segundo a opinião de Mesquita Montes e Joaquim Pinto, a gota que faz transbordar as manifestações de desagrado dos associados.

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existentes. Muitas desses visitantes ficavam alojados nas casas dos

reguenses, amantes da vela. A endógena hospitalidade dos durienses, a

descoberta das belezas do rio Douro e da paisagem do "país vinhateiro",

transformou a prova na referência regional e nacional indiscutível, pelo

que se compreendem as consequências da sua não realização.

Com a eleição, em 5 de Dezembro de 1983, dos Corpos Sociais

para o biénio 1984/1985 uma nova fase vai surgir. Preside à Assembleia

Geral o Dr. Henrique Cordeiro e o Presidente da Direcção é o

Engenheiro Mesquita Montes 16.

É o período de restauração da imagem do clube a nível local,

regional e nacional.

Para Mesquita Montes, "o grupo de homens que toma conta do

clube em 1983, é constituído pelos pais de uma geração de adolescentes

que vê no desporto em geral e nos Desportos Náuticos em particular, a

prática de um complemento de formação e de ocupação dos tempos

livres dos seus filhos" 17.

As principais vertentes da acção destes dirigentes, logo que tomam

posse são: a construção da piscina e a legalização dos terrenos do

clube.

A construção da piscina é tão importante que a Direcção do Clube

convida para a reunião de 17 de Abril de 1984 os presidentes da Junta

de Freguesia do concelho no sentido de os sensibilizar para ajudarem a

custear as despesas da sua construção.

16 Mesquita Montes é também o Presidente da Casa do Douro e figura de inquestionável importância na Região Demarcada do Douro. Juntamente com o Presidente da Direcção, duas individualidades confirmam-se como dirigentes, na vida da Régua e do Clube: Álvaro Lima, vice-presidente, e Joaquim Pinto, responsável pela secção de obras. 17 Afirmação proferida por Mesquita Montes e corroborada por Adalberto Vasques Almeida, durante a entrevista que me concederam, em tempos distintos. São esses jovens que hoje dinamizam e lideram a comunidade local e o clube.

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No campo das realizações desportivas, dá-se início às aulas de

natação na piscina termal das Caldas do Moledo.

No âmbito da orgânica interna do clube, as secções são autorizadas

a participar nas reuniões da Direcção, procede-se à actualização das

quotas e é contratado o primeiro funcionário do clube.

Pugna-se pela revitalização da secção de ginástica.

Joaquim Pinto sugere a criação das secções de xadrez, voleibol e

natação, sendo a primeira imediatamente aceite.

O Plano de Actividades do Clube é apresentado à Câmara Municipal

e Álvaro Lima é indicado para o Conselho Municipal de Desporto, em

representação do clube18.

Comemora-se o 13º aniversário do clube com um programa variado:

exposição fotográfica das actividades do clube; realização de palestra

subordinada ao tema " Desenvolvimento desportivo" proferida pelo Prof.

Fausto Carvalhais, Delegado distrital da Direcção Geral dos Desportos;

realização do Sarau Cultural onde actuam o Coral de Nossa Senhora do

Socorro e a Orquestra Juvenil da Régua.

O ano seguinte é decisivo. O clube organiza durante os meses de

Março e Abril o I Torneio de Xadrez Páscoa 85; a secção de

montanhismo realiza em Junho a 1ª marcha do Marão; a secção de

pesca, organiza em Setembro o 1º Concurso Nacional de Rio.

Em Julho de 1985, Miranda Calha, Secretário de Estado dos

Desportos, inaugura a piscina do clube, grande anseio dos seus

associados, provocando enorme entusiasmo na imensa multidão que

assiste ao acontecimento.

A construção da piscina, para a qual muito contribuiu o comércio

local, reforça o carisma e a credibilidade dos dirigentes. A imagem do

clube afirma-se no meio social através do seu património agora

enriquecido e do seu potencial entretanto descoberto.

18 Vd. Acta da reunião da Direcção de 16 de Janeiro de 1984. No ano seguinte é indicado em representação do clube para a Comissão Concelhia do Desenvolvimento do Desporto Regional (vd. Acta de 25 de Março de 1985).

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O clube participa nas Festas de Nossa Senhora do Socorro de 1985

organizando as provas de Tiro, Caça e Vela e colabora com a autarquia

nas actividades do Ano Internacional da Juventude desse ano.

As comemorações do 14º aniversário contemplam, no seu

programa, um colóquio sobre desporto e sarau cultural realizado no

Salão Nobre da Casa do Douro. Regista-se ainda a atribuição de placas

comemorativas aos senhores Engenheiro Mesquita Montes e a Álvaro

Lima, durante a realização do almoço de aniversário.

O crescimento do clube, então verificado, obrigava a imensas

tarefas de âmbito associativo, cuja responsabilidade deveria ser alargada

a mais dirigentes, o que leva a assembleia geral do clube a aprovar a

alteração do artº24 dos estatutos:

"A Direcção passa a ser constituída por 1 presidente, 1 vice -

presidente, 1º e 2º secretário, um tesoureiro, um tesoureiro adjunto e dois

vogais"19.

Em 28 de Janeiro de 1986, toma posse a nova direcção e restantes

Corpos Sociais para o biénio 1986/1987. A alteração mais significativa

ocorrida na constituição do seu elenco é a substituição de Álvaro Lima na

vice - Presidência por Joaquim Pinto.

O Clube participa no Projecto Nordeste em Atletismo, nos

campeonatos nacionais realizados em Lisboa e organiza o 1º Grande

Prémio das Vindimas. Realiza o Torneio das 4 cidades em Ténis de

campo, a XII Regata das Vindimas em Vela, e a 5ª Prova de Pesca

Inter- Sócios.

Em 10 de Março de 1986 é aprovada a proposta de criação da

secção de Caça, pois "sendo esta uma das razões da criação do clube,

não fazia sentido a sua inexistência". No mesmo ano são aprovados os

regulamentos das piscinas e o clube, juntamente com as freguesias do

Concelho, promove, no Verão desse ano, o projecto "Férias desportivas".

19 Vd. Acta da assembleia geral de 2 de Fevereiro de 1985.

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Realiza o Torneio de Futebol de Salão e inicia-se o funcionamento das

escolas de natação e de Ténis no Complexo das Caldas do Moledo 20.

Em 27 de Outubro é constituída a comissão instaladora de Ténis de

Mesa e é criado o grupo dos amigos do Voleibol 21.

No âmbito das comemorações do 15º aniversário do Clube, realiza-

se um Colóquio para o qual são convidados o Director Geral dos

Desportos, o Delegado da DGD de Vila Real, Prof. Fausto Carvalhais,

Jorge Campaniço e Amílcar Saavedra.

São tempos em que a imagem do clube assenta na dinâmica das

seguintes secções, segundo Mesquita Montes:

" ... A secção de obras, cuja acção culmina com a construção da

piscina; a secção de Pesca que, funcionando com autonomia, confere

dinamismo e qualidade às muitas provas que organiza; a secção de

Natação que, a partir da inauguração da piscina, ganha impulso e

estabelece um protocolo com a Junta de Turismo das Caldas do Moledo

para levar a cabo o projecto de natação envolvendo cerca de 1000

crianças das escolas do 1º Ciclo; a secção de Vela projecta a imagem do

Clube e da cidade a nível nacional através da Regata das Vindimas e da

qualidade dos seus velejadores".

Durante o ano de 1987, o Clube teve "uma participação digna a

nível local, regional e nacional"22 através das secções de Tiro, Pesca,

Montanhismo, Atletismo, Ténis de Mesa e Ténis de Campo; promove a

criação da Associação de Atletismo de Vila Real; organiza um "Passeio às

amendoeiras em Flor" a Barca d'Alva, Moncorvo, Foz Côa e Figueira de

Castelo Rodrigo. Comemora o seu 16º aniversário.

O ano de 1988 é marcado pela escritura pública dos terrenos do

clube levada a cabo pelo Presidente Joaquim Pinto e pelo seccionista

20 Vd. Actas de 30 de Junho e de 14 de Julho de 1986. 21 Vd. Acta de 27 de Outubro 1986. 22 A este respeito consultar o Relatório e Contas de 1987.

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para as obras, António Bernardo Pereira23. Estão em funcionamento

pleno as secções de Tiro, Pesca, Atletismo, Ténis de Mesa, Ténis de

Campo e Natação. Iniciou-se a campanha dos 2000 sócios. Inicia-se a

actividade de Aeromodelismo e organiza o 3º Torneio de Futebol de salão.

Comemora-se o 17º aniversário do clube 24.

A assembleia geral aprova, em 24 de Fevereiro de 1989, a alteração

do artigo 23, ficando a composição da Direcção assim definida: 1

Presidente, 2 vice-presidentes, tesoureiro e tesoureiro adjunto, 1º e 2º

secretários e quatro vogais.

Em 31 de Março de 1989, realiza-se a tomada de posse dos Corpos

Sociais cuja Direcção é liderada por Joaquim Pinto, tendo como vice-

presidentes António Bernardo Pereira e o Dr. Eduardo Miranda. O

Presidente da Assembleia Geral é o Engenheiro Mesquita Montes.

Ao iniciar o seu mandato, a Direcção verifica que se encontram em

actividade as seguintes secções: Pesca, Caça, Tiro, Natação, Ténis de

Mesa, Ténis de Campo, Vela, Canoagem, Ginástica, Atletismo e Xadrez.

É proposta pelo Dr. Eduardo Miranda, vice-presidente, a criação da

secção de Cicloturismo na sequência do "Passeio cicloturista" levado a

efeito pelo clube em 1 de Maio. Ainda durante este ano, 1989,

comemora-se o 18º aniversário do clube 25.

O Relatório e Contas de 1990 considera, como pontos altos da

actividade desportiva do clube, as finais da Taça de Portugal em Ténis

de Mesa e o Concurso de Pesca Desportiva de Rio.

É a secção de Ténis de Mesa que marca a dinâmica do clube

através da organização de inúmeras realizações, profusamente referidas

na Imprensa local 26.

23 A escritura dos terrenos foi realizada em Tabuaço em 17-06-88, tal como escreve Joaquim Pinto na revista do 17º aniversário do Clube. 24 Vd. Acta de 7 de Novembro de 1988. 25 Vd. Acta de 27 de Maio de 1989. 26 Pedro Ermida, coordenador, e Américo Rocha, treinador, são as faces visíveis da dinâmica da secção.

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O clube participa na criação da Associação de Natação de Vila

Real, para cuja direcção são indicados três nomes do clube 27.

Das comemorações do 19º aniversário do Clube consta a realização

de uma Mesa Redonda e da actuação do Orfeão da UTAD.

O ano de 1991 começa com a realização, em 19 de Janeiro, da

Assembleia Geral que, além de ter aprovado os novos valores da quota e

da jóia28, considera como sócios beneméritos as seguintes instituições

locais: Casa do Douro, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Peso da

Régua, Cooperativa Vitivinícola do Peso da Régua e a Firma Pedro José

Leite Pinto.

Joaquim Pinto representa o clube na escritura de alteração total dos

seus estatutos, bem como da alteração do nome de "amadores de Caça

e Pesca do Alto Douro" para "Clube de Caça e Pesca do Alto Douro",

ocorrida em 11 de Outubro de 1991 no Cartório Notarial de Mesão Frio29.

São propostos para sócios de mérito, em reunião de 12 de

Dezembro, Amândio Taveira Machado (Casa Mário Machado) e António

Ermida Ferreira (Casa Ermida).

No entanto, um acontecimento merece destaque neste ano de 1991.

Ao Presidente do Clube, Joaquim Pinto, é atribuída, pelo Governo, a

Medalha de Bons Serviços Desportivos.

Em reunião de Direcção efectuada em 31 de Outubro de 1991, é

aprovada a redacção da declaração a proferir na cerimónia de entrega da

condecoração, a decorrer em 30 de Novembro, com a presença do

Director Geral dos Desportos, Mirandela da Costa. Nessa reunião é

criada a secção de Basquetebol.

27 Em acta de 15 de Janeiro de 1990, são indicados o "Senhor Melo, Engenheiro José Tojeiro e Prof. Fernando Pinto". 28 Sócios masculinos 175$00, femininos 125$00 e jovens e reformados 100$00 mensais. Jóia 500$00. 29 Vd. Acta de 12 de Setembro. Os estatutos, actualizados nesta data, encontram-se em vigor e foram publicados no Diário da Republica, III Série , nº 150, de 2 de Julho de 1997.

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Na reunião de Direcção de 13 de Janeiro de 1992, é lavrado um

voto de louvor à equipa de voleibol por se ter sagrado campeã regional.

Em 13 de Fevereiro de 1992 é eleita nova direcção, embora sem

alterações significativas na sua composição.

Durante o ano de 1992, o Clube decide oferecer ao Sport Clube da

Régua uma placa alusiva à passagem do 48º aniversário daquele clube,

registar um louvor ao Dr. Eduardo Miranda, ex-vice-presidente do clube

pelos serviços prestados, considerar como dirigente do ano o

coordenador da secção de voleibol, Rui Feliciano e como sócio do ano,

Augusto Espírito Santo.

Durante o jantar comemorativo do 21º aniversário do clube, foram

distinguidos com o emblema de ouro as seguintes individualidades: Prof.

Fausto Carvalhais, Fernando Columbano, Dr. Rui Machado e Alfredo

Baptista.

O ano de 1993, inicia-se com a construção da esplanada e do bar e

é tempo de algumas realizações desportivas que a Direcção refere no

"Relatório e Contas" desse ano:

IX Concurso Nacional de Pesca Desportiva de Rio;

5º Torneio Internacional de Ténis de Mesa "Cidade da Régua";

Campeonato Nacional de Remo, em parceria com a

Federação Portuguesa de Remo.

A partir de 1994, nos terrenos do clube são instalados os estaleiros

e o gabinete de apoio e fiscalização da obra de construção da ponte

sobre o rio Douro - troço do IP3 - mais tarde baptizada com o nome de

Miguel Torga.

No Relatório e Contas de 1995, os anos de 1993 e 1994 são

considerados difíceis, em virtude das obras realizadas não terem tido

nenhuma comparticipação". A Direcção, durante o ano referido, limitou-

se a gerir a manutenção do complexo desportivo do clube. "... Os clubes

amadores continuam a viver de esmolas em face da grande crise do

associativismo que se tem acentuado de ano para ano e, hoje, ninguém

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tem dúvidas da necessidade urgente de uma análise profunda das

causas desta situação" pode ler-se no referido relatório. Neste relatório

registam-se os elogios à secção de Pesca e destacam-se as seguintes

realizações:

Ténis de campo: realização de todas as provas do programa

oficial da Federação Portuguesa de Ténis de campo e o facto de dois

atletas terem estagiado no estádio nacional.

- Ténis de mesa: campeonatos nacionais de juniores e de sub-21;

- Vela: a Câmara Municipal de Lamego ofereceu ao clube 6

optimists e respectivas velas no valor de 1.035 contos.

Comemorando-se neste ano de 1996 o 25º aniversário do clube, foi

decidido atribuir o emblema de prata aos sócios no activo que constam

do ofício enviado ao senhor Director Geral de Educação Física em 2 de

Março de 1972 30 e aos associados que constam da acta de tomada de

posse da primeira Direcção em 12 de Fevereiro de 1974 31.

A empresa Soares da Costa compromete-se a proceder a obras de

melhoria nas instalações do Bar, construção do ginásio e um pavilhão

para Ténis de mesa como contrapartida aos transtornos causados ao

clube com as obras de construção da ponte 32

30 Vd. Acta da reunião de Direcção de 26 de Novembro de 1996. Os sócios propostos são: Dr. Henrique Augusto Coutinho Cordeiro, Engenheiro Diamantino Moreira da Silva, António Joaquim Simões Mendonça, Júlio Fernando Salgado Lopes, Luís Alves Almeida, Henrique Tiago Pinto, José Cardoso Serafim, António José Lemos Teixeira de Mesquita, António Bernardo Pereira, Alcino Pinto Cardoso, João da Fonseca Teixeira e Manuel de Almeida Lopes. 31 Alexandre Fonseca, Eduardo Augusto Marques dos Santos, António Joaquim T. de Paiva, Jorge Nélson Monforte, Fernando Alves de Almeida, João da Silva Rodrigues dos Santos, Bartolomeu Carvalho Melo, Bernardo C. Osório, Joaquim Pinto, Eurico Patrício, Álvaro Cunha Lima, Valdemar Jesus do Vale, Manuel Pinto Dias Montesinho, Manuel Teixeira, Joaquim Maria Vieira de Meneses, Manuel José Ribeiro, Agostinho Morais Ferraz. 32 Vd. Acta da reunião da Direcção de 18 de Dezembro de 1996.

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Em 7 de Novembro de 1997, a lista liderada por Álvaro Lima

apresenta-se aos sócios com um projecto cujo objectivo principal é

"construir um clube para o século XXI".

Inicia-se o período de renovação do clube, após o auto de posse

ter ocorrido em 12 de Novembro.

Um dos primeiros actos desta Direcção foi a comemoração do 26º

aniversário do clube. Do seu programa constou a realização da I Taça

Horácio Lopes33 e a realização de um jantar comemorativo durante o qual

foram galardoados com o emblema de prata o sócio Manuel Joaquim

Ferreira e, pelos serviços prestados ao clube, a Senhora Dª Maria Alice

de Jesus Monteiro.

A nova Direcção revela querer e enorme capacidade de liderança

pelo que fez e proporcionou em 1998. O clube participa em Aveiro numa

prova de vela na classe optimist; a secção de Voleibol do clube participa

nos quadros competitivos oficiais e organiza em Fevereiro o "I Torneio

"Cidade da Régua" em femininos com a participação de equipas de

Esmoriz, Guarda e Coimbra; o Ténis de Mesa organiza o I Torneio

Aberto "Carnaval 98" e o X Torneio "Cidade da Régua"; a secção dos

Caminheiros leva a efeito um "Passeio Pedestre" entre Régua e Lamego,

uma caminhada às pontes do IP3 e outra à Senhora do Viso.

Em Agosto promove uma sessão de cinema ao ar livre nas

instalações das piscinas e, em Setembro, um espectáculo de 14 horas de

música e dança denominado Dance in Douro.

Em Outubro, deram-se vários acontecimentos: o Torneio das

Vindimas de Ténis de Campo, o Concurso Nacional de Pesca

Vindimas/98; início do campeonato regional de Voleibol; os "caminheiros

recomeçaram os seus passeios". Termina o ano com as comemorações

do seu 27º aniversário, cujo programa incluiu provas desportivas de

Ténis de Campo, Voleibol e Cicloturismo, e almoço comemorativo

33 Horácio Lopes, comerciante desta cidade, apaixonado pela Pesca e recentemente falecido, foi dirigente do clube.

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durante o qual foi entregue o emblema de prata aos sócios com 25 anos

de filiação.

Em reunião da Assembleia Geral de 19 de Fevereiro de 1999, são

referidas as obras já realizadas: ampliação do bar e construção de dois

campos de ténis.

Nesta reunião são alteradas a jóia e a quota34; aprova-se, por

unanimidade, a nova categoria dos associados efectivos acabando com

a distinção entre homens e mulheres; os associados só são distinguidos

pela idade: maiores ou menores de 18 anos.

Em Março deste ano, o clube promove uma Aula Aeróbica Fitness,

actividade aqui referida para comprovar a multidesportividade do clube.

Em Agosto de 1999, houve Cinema ao Ar Livre nas instalações do

clube. Em Dezembro comemora o 28º aniversário.

Durante o ano de 2000, são nove as secções que o clube mantém

em actividade: Pesca, Vela, Remo, Voleibol, Futebol de 7, Caminheiros,

Ténis de Mesa, Ténis de Campo e Cicloturismo. Durante os meses de

Verão, entra em funcionamento a escola de Natação.

Em Julho de 2000, a Câmara Municipal do Peso da Régua atribuiu a

Medalha de Mérito ao Clube.

Como projectos para o futuro, Álvaro Lima é afirmativo, no momento

em que o clube comemora o seu 29º aniversário:

" Ao nível das infra estruturas desportivas pretende-se: construir um

campo de futebol de 7, uma piscina coberta e aquecida, e o parque de

campismo; optimizar o funcionamento das secções existentes e

realização anual de eventos de grande impacto; restaurar a prática dos

desportos náuticos como imagem do clube. Considera ainda que os

jovens serão atraídos para o clube, se este oferecer boas instalações

para a convivialidade"35.

34 Os associados com menos de 18 anos de idade pagam uma quota de 200$00 e os associados adultos 250$00. A jóia passa para 2000$00. 35 Durante a entrevista, o Presidente Álvaro Lima informou que nos terrenos do clube, junto à foz do rio Corgo - afluente do Douro - vive uma espécie de trevo

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Em 19 de Janeiro de 2001, é aprovado, por unanimidade, o

Relatório e Contas da Gerência do ano anterior com um voto de louvor

ao seu Presidente, augurando um futuro risonho, que todos desejam

para o clube.

Como síntese das ideias, opiniões e perspectivas avançadas pelos

associados, "o Clube será grande se revitalizar os desportos náuticos e

se a Vela for a imagem de marca do clube".

de quatro folhas, a Marsilea quadrifolia, planta rara em toda a Europa. O Clube e o Instituto de Conservação da Natureza pretendem que os terrenos envolventes sejam considerados zona protegida.