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CI 0307 – Setembro 2003 FINANÇAS CORPORA FINANÇAS CORPORA FINANÇAS CORPORA FINANÇAS CORPORA FINANÇAS CORPORATIV TIV TIV TIV TIVAS E ESTRA AS E ESTRA AS E ESTRA AS E ESTRA AS E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL TÉGIA EMPRESARIAL TÉGIA EMPRESARIAL TÉGIA EMPRESARIAL TÉGIA EMPRESARIAL Michel Alfredo Abras Centro Alfa – Campus Aloysio Faria Centro Alfa – Campus Aloysio Faria Centro Alfa – Campus Aloysio Faria Centro Alfa – Campus Aloysio Faria Centro Alfa – Campus Aloysio Faria Av. Princesa Diana, 760 – Alphaville Lagoa dos Ingleses 34000-000 – Nova Lima, MG – Brasil Fone: 55 31 3589-7250 Fax: 55 31 3589-7401 e-mail: [email protected] – www.fdc.org.br Caderno de Idéias Caderno de Idéias Caderno de Idéias Caderno de Idéias Caderno de Idéias

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CI 0307 – Setembro 2003

FINANÇAS CORPORAFINANÇAS CORPORAFINANÇAS CORPORAFINANÇAS CORPORAFINANÇAS CORPORATIVTIVTIVTIVTIVAS E ESTRAAS E ESTRAAS E ESTRAAS E ESTRAAS E ESTRATÉGIA EMPRESARIALTÉGIA EMPRESARIALTÉGIA EMPRESARIALTÉGIA EMPRESARIALTÉGIA EMPRESARIAL

Michel Alfredo Abras

Centro Alfa – Campus Aloysio FariaCentro Alfa – Campus Aloysio FariaCentro Alfa – Campus Aloysio FariaCentro Alfa – Campus Aloysio FariaCentro Alfa – Campus Aloysio FariaAv. Princesa Diana, 760 – Alphaville Lagoa dos Ingleses

34000-000 – Nova Lima, MG – BrasilFone: 55 31 3589-7250 Fax: 55 31 3589-7401e-mail: [email protected] – www.fdc.org.br

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Finanças corporativas e estratégia empresarial

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RESUMORESUMORESUMORESUMORESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar orelacionamento entre ambiência de mercado efinanças corporativas quanto à influência queexercem conjuntamente na performance deempresas brasileiras, no pressuposto que taisinfluências ocorrem em graus de importânciarelativa diferentes, utilizando-se dados objetivosde 58 empresas localizadas nos seguintes setoresda economia brasileira: têxtil, petroquímico,papel e celulose e telecomunicações. A análisese baseou na metodologia de vetoresauto-regressivos (VAR) e os resultados obtidosapresentaram evidências estatísticas do impactodas dimensões estudadas sobre a performance dafirma em graus diferentes de relevânciaestatística, como apontado na literaturaespecializada. Assim é que, quando consideradasem conjunto, as variáveis relativas ao ambientee à estrutura de capital revelam força explicativaem graus diferentes da performance das empresas.

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO

O objetivo desta pesquisa é o de avaliar oimpacto da turbulência do ambiente de negóciose da alavancagem sobre a performance deempresas brasileiras, tomando comopressuposto que existem evidências empíricasa respeito da articulação entre variáveisrepresentativas destas três dimensões, conformevários estudos na literatura técnica da área.

A importância deste estudo está ligada, pelo ladoprático, às suposições levantadas nas constantesafirmações do empresariado nacional de que a

FINANÇAS CORPORAFINANÇAS CORPORAFINANÇAS CORPORAFINANÇAS CORPORAFINANÇAS CORPORATIVTIVTIVTIVTIVAS E ESTRAAS E ESTRAAS E ESTRAAS E ESTRAAS E ESTRATÉGIATÉGIATÉGIATÉGIATÉGIAEMPRESARIAL: TEMPRESARIAL: TEMPRESARIAL: TEMPRESARIAL: TEMPRESARIAL: Turbulência do Ambiente,urbulência do Ambiente,urbulência do Ambiente,urbulência do Ambiente,urbulência do Ambiente,

Alavancagem Financeira e Alavancagem Financeira e Alavancagem Financeira e Alavancagem Financeira e Alavancagem Financeira e PerPerPerPerPerformance formance formance formance formance da Firmada Firmada Firmada Firmada Firmano Ambiente de Negócios Brasileirosno Ambiente de Negócios Brasileirosno Ambiente de Negócios Brasileirosno Ambiente de Negócios Brasileirosno Ambiente de Negócios Brasileiros11111

turbulência do ambiente de negócios éprejudicial às suas organizações. A ausência deregras claras e estáveis promovidas pelo governo,aliada às constantes modificações das políticasmacroeconômicas, são exemplos sempre citadosda falta de parâmetros operacionais queorientem nosso ambiente de negócios.

Pelo lado teórico, além da atualidade do temanos campos da estratégia e das finançascorporativas, a avaliação conjunta da influênciadas dimensões de ambiente, estratégia efinanças corporativas, com vista a explicarcomportamentos e a avaliar resultadosempresariais, embora gradativamente ocupeespaço cada vez maior na literatura estrangeira,é relativamente nova no Brasil. Acreditamos,portanto, que o estudo dessas questões aplicadassobre os dados empíricos das organizações doBrasil poderá trazer contribuições para seumelhor entendimento e compreensão. Emtermos mais estritos, a dimensão de finanças éassimilada pela consideração da estrutura decapital das empresas, ao passo que a análise doambiente de negócios no qual a empresa seinsere se dá a partir de sua turbulência.

Uma limitação que se enfrenta no campo doconhecimento teórico deriva do própriomainstream da teoria de finanças. Para Miller(1999), a moderna teoria de finanças se alicerçasobre as teorias de portfólio de Markowitz, omodelo Capital Asset Pricing Model – CAPM –de Sharpe, Lintner e Mossim, as hipóteses deeficiência dos mercados de Fama e French, bemcomo o teorema de Modigliani e Miller (MM)acerca da irrelevância de estruturas de capitaldas empresas, cujo ponto comum a todos eles é

Michel Alfredo Abras2

1Trabalho apresentado no XXVI ENANPAD, em setembro de 2003.2 Professor Associado, FDC.

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o da busca de modelos delineados em termosbasicamente quantitativos. Neles, os decisoresbuscam otimizar funções e objetivos precisos,definidos em torno de variáveis como custo decapital, retorno de ativos e de geração de valorpara o acionista. Em nenhuma delas, portanto,as questões relativas ao ambiente de negóciosda firma são consideradas como pontos focais.

Entretanto, em que pese a linha mestra da teoriade finanças não considerar as questões relativasao ambiente de negócios como pontos focaisem seus modelos, estudos recentes vêmcolocando-as no centro da discussão. De fato,não se pode desconsiderar a influência e oimpacto de dimensões, tais como, a deturbulência do ambiente de negócios sobre aperformance da firma. Quando a ela se juntamas decisões quanto a escolha de sua estruturade capital, a simultaneidade de seus efeitos sobrea performance potencializa a importância deambas. Em outros termos, efeitos conjuntos esimultâneos da turbulência do ambiente denegócios e da estrutura de capital sobre aperformance da firma constituem uma questãorelevante para a gestão da firma.

Tudo isso, portanto, nos leva a formular aseguinte pergunta: qual a importância relativados impactos do ambiente de negócios, tomadoem sua dimensão de turbulência, e da estruturade capital, exercidos conjuntamente, sobre aperformance das empresas no Brasil? Ademais,em conjunto a isso, formulamos a hipótese detrabalho de que turbulência e estrutura definanciamento guardam relação com asperformances das empresas brasileiras, em grausdiferentes de importância. Enfim, o objetivoglobal desta pesquisa é levantar como asvariáveis do ambiente de negócios do País searticulam com a alavancagem financeira dasempresas e quais são os impactos decorrentesdessas inter-relações sobre a performance dafirma. Em especial, o foco principal do trabalhofoi de avaliar as relações entre as diferentesdimensões assinaladas acima, com o objetivode melhor compreendê-las. A partir dessemelhor entendimento, buscar-se-á descrevercom maior clareza o comportamento típico deempresas nacionais, assim como avaliar grausde importância relativa de cada uma delas noseu processo de gestão.

No sentido de atender a tais objetivos,detemo-nos na próxima seção sobre ascontribuições ao tema presentes na literaturaespecializada. Após isto, a seção 3 se ocupa dametodologia do estudo, a partir da qual sãolevantados os resultados presentes na seção 4.Por fim, a seção 5 é dedicada às conclusõesobtidas.

2. FUNDAMENT2. FUNDAMENT2. FUNDAMENT2. FUNDAMENT2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAAÇÃO TEÓRICAAÇÃO TEÓRICAAÇÃO TEÓRICAAÇÃO TEÓRICA

Muito embora a pesquisa em finanças nosúltimos 40 anos possa ser enquadrada em duasgrandes linhas, com sua tradicional divisão emasset pricing e corporate financing, há de se atentarpara a afirmação de Miller (1999) de que asabordagens originadas das escolas de negóciosacerca das funções e objetivos das empresas são,por excelência, micronormativas, entendendoque estas buscam melhores decisões. Dessaforma, seus modelos de decisão se estabelecemvisando à maximização de uma função-objetivoqualquer, seja o retorno esperado ou o valor parao acionista, utilizando-se os preços dos títulosno mercado como um dado que referendadesempenhos.

Ainda quanto a isso, é interessante notar queas abordagens das escolas de economia seguema máxima de Marshall, de que "não é da contados economistas ensinar o mestre cervejeiro afazer cerveja", sendo, portanto,macronormativas. As empresas são vistas comounidades microotimizadoras e participantes dealgo maior chamado mercado, que é dirigido viamecanismo geral de preços.

Exemplos da natureza macronormativa definanças podem ainda ser buscados na teoria deportfólio de Markowitz, com seu modelobaseado na média e variância dos dados, o qualvê o investidor como um decisor que se baseiaem dados e estatísticas passadas de médias evariâncias de retornos de ativos, assim como decovariâncias entre estes. Na mesma linhamacronormativa, o modelo Capital AssetPricing Model – CAPM – mensura riscos deativos como função de sua covariância com osretornos do portfólio de mercado. A hipótesede eficiência dos mercados, conforme enunciada

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por Fama (1970), estipula que "nenhuma regrasimples baseada em dados e informações jápublicados e disponibilizados pode gerar taxasde retornos acima do normal", o que implica aafirmação de nova abordagem de naturezamacronormativa de finanças.

Entretanto, as proposições de Modigliani eMiller (1958 e 1961) ilustram a tensão entre asabordagens macro e micronormativas no campodas finanças, em especial a abordagemmicronormativa de que o custo de capital daempresa depende apenas da classe de risco dosprojetos sob análise, portanto independendo deseus instrumentos de financiamento, o que éapontado pelo próprio Miller (1999). Aliás, umtrabalho seminal desse autor (Miller, 1977),deixa clara a posição de que o equilíbrio nomercado de capitais se dá em nível agregado,embora cada empresa tenha sua preferênciaacerca da estrutura de financiamento que agradaa seu público investidor-alvo. Para tanto, o autorse expressa exatamente na última linha dessetexto, dizendo que cada clientela é tão boaquanto outra qualquer.

O trabalho de Jensen e Meckling (1976) é outroque expressa também a tensão entre asabordagens micro e macronormativas, com suaargumentação de que o balanceamento tradeoffentre custos de falência e subsídios tributáriosinvalida a proposição de irrelevância deestrutura de capital de MM, na medida em queprobabilidades de ocorrência de falênciaguardam relação direta com índices dealavancagem financeira (capital de terceiros/capital próprio), o que afeta a distribuição futurados prováveis fluxos de caixa da firma. Naproposição dos autores, os custos de agênciafundam-se no mesmo pressuposto demaximização de uma função-utilidade dasfinanças, amplo senso. Ademais, esse conflitode caráter permanente no processo decisório dafirma, no qual os protagonistas são os acionistas(os principais) e seus agentes (os gerentes), levaà questão básica: a quem os gestores realmenteservem? Naturalmente, essa pergunta sintetizauma negativa definitiva à pretensão de se aterexclusivamente ao caráter micronormativo dasfinanças, até porque as respostas vão desdeposições críticas que apontam os própriosgerentes como beneficiários a outras que

colocam os gerentes como protagonistas deprocessos que atendem aos interesses dediversos stakeholders como acionistas, clientes,fornecedores e empregados.

Por certo, a importância da abordagemnormativa emerge na análise e a raiz dessecomportamento dos gestores encontraexplicação no trabalho clássico de Berle e Means(1932), os quais tratam do fenômeno daseparação entre propriedade e controle nasgrandes corporações americanas. Por sua vez,Donaldson e Lorsch (1983) sugerem que osgestores entendem a si próprios comorepresentantes dos mesmos stakeholders citadosno parágrafo acima (acionistas, credores,clientes, fornecedores e os própriosempregados).

Do ponto de vista do acionista, a grande questãoposta é como exercer controle sobre os atos dosgestores da firma, e uma influência direta podeser exercida quando seu bloco de ações éproporcionalmente grande o suficiente para sefazer ouvido e obedecido. Entretanto, nasgrandes corporações americanas, o controle éessencialmente exercido por gestores quepossuem uma parcela mínima das ações dafirma. Do lado da escolha dos novos projetosda firma, Grinblatt e Titman (2001) colocamque os gestores preferem investimentos ligadosà sua expertise pessoal e que aumentem seupoder e influência nela e diminuam o riscofuturo de serem descartados, que aumentem oseu tamanho, que a diversifiquem, que retornemmais rapidamente, bem como almejam reduçãode níveis de endividamento, mesmo à custa daperda de possibilidade de dedução dos juros doimposto de renda a pagar. Enfim, esse conjuntode preferências dos gestores representa conflitosde agência na firma e influencia fortemente suaestrutura de governança, impactando a escolhade seus projetos de investimentos, afetando,enfim, todo o seu processo de criação de valor.

Por essa visão, esses custos de agênciaestendem-se também para as dívidas contraídaspela firma. Os custos de falência induzem oscredores a incorrer em custos de monitoramentode seus recursos aplicados nas empresas, osquais derivam dos incentivos associados àalavancagem. Como sistematizam Grinblatt e

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Titman (2001), o acionista pode assumirestratégias que transfiram riqueza do credorpara si mesmo, que se manifestariam dediferentes formas, como:

1. adoção de estratégias de subinvestimentos,com a recusa de projetos com alto ValorPresente Líquido – VPL – porque seusbenefícios serão capturados em sua maiorparte por financiamentos anteriores, comcláusulas de precedência;

2. orientação a projetos geradores de caixa acurto prazo, mesmo que seu VPL não sejaatrativo;

3. escolha de projetos mais atrativos para oacionista mesmo com perda total para ocredor, no caso de insucesso;

4. postergação de liquidação da firma no casode falência, mantendo a remuneração doacionista e os salários dos gestores.

Cabe ainda lembrar que, no caso de liquidação,os acionistas são os últimos a receber valoresno processo legal, o que os incentiva ainda maisa comportamentos espúrios.

Como enfatizam Grinblatt e Titman (2001),custos de falência, subsídios tributários e custosde agência são manifestações típicas do mundoreal do mercado, e as inter-relações entre elasinfluenciam decisivamente as escolhas deestruturas de capital, as formas e a extensão dadistribuição de resultados aos acionistas, alémde interferir nas relações entre os stakeholdersda organização.

Myers e Majluf (1984) desenvolvem um modelode equilíbrio para a decisão de emitir-investirbaseado nas seguintes suposições: a empresatem uma oportunidade valiosa de investimentoe existem informações assimétricas entregerentes e investidores. Concordam, ainda, quea firma opera em um mercado de capitaiseficiente onde o VPL dos títulos emitidos é zero,visto que é compensado pelo VPL dosinvestimentos pretendidos. Isto é de fato umequilíbrio complexo que envolve muitasvariáveis e demonstra a interligação entre aestrutura de capital e decisões de escolha dosprojetos de investimento da firma. Eles propõemnas conclusões de seu estudo que a firma deveevitar financiar seus investimentos via emissão

de capital, de forma a reduzir o poderdiscricionário dos gestores pela alavancagemfinanceira. Neste quadro, o gestor dispõe-se ainvestir menos, pois se veria com poucosrecursos para novos projetos. Além disso, umaestrutura de capital alavancada introduz outrostakeholder no sistema de governança da firma,qual seja, a instituição financeira. O aumentode sua participação na estrutura de capitaldá-lhe poderes de monitorar as decisões dosgestores, via controle de suas linhas de créditoadicionais.

Assim é que, como afirmam Myers e Majluf(1984), a estrutura de governança desenhadapela estrutura de capital da firma é um dado darealidade que afeta a geração de valor para ela.Dito de outra forma, as decisões de finançasafetam a estratégia da firma, e a formulação deambas representa os dois lados de um mesmoprocesso decisório.

Vimos, portanto, que a escolha da estrutura decapital não é uma questão de indiferença para ovalor da firma, conforme proposto porModigliani e Miller (1958), até porque, nasquestões relacionadas às decisões definanciamento desta, o gestor se vê envolvidocom toda uma gama de variáveis imbricadasentre si, exercendo impactos fortes econtraditórios sobre o processo decisório.Naturalmente, quando a isso somamos asdificuldades inerentes às decisões de pagamentode dividendos, a própria natureza das finançascorporativas muda vivamente de contorno, e aspretensões de se ater apenas à abordagem microou macronormativa, no sentido de entender oprocesso de decisões das organizações, perdemsentido. Enfim, todo esse processo acaba portornar mais próximas as decisões de gestãofinanceira da formulação de estratégias da firma,remetendo, ambas, em direção às questõesrelativas ao ambiente de negócios da firma.

Dessa forma, as proposições sobre a inter-relaçãoentre estratégia e finanças vêm hoje ganhandocontornos cada vez mais nítidos e precisos comtrabalhos e pesquisas sobre o tema. Na sínteseque empreenderam sobre o estado da arte naárea denominada teoria da estrutura de capital,Harris e Raviv (1991) apontaram um conjuntode cerca de 150 estudos sobre o assunto,

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justificando os quatro agrupamentos adotadoscom base em determinantes de estruturas decapital, os quais seriam para eles:

1. conflitos de agência da firma;2. assimetria de informações entre agentes

internos e externos às organizações, nocontexto da seleção adversa de ativos;

3. características dos mercados de produtos einsumos das empresas;

4. disputa pelo controle corporativo.

Em outro trabalho de síntese do estado da artesobre estrutura de financiamento de empresas,Balakrishnan e Fox (1993) adotam asperspectivas da transaction costs economics deCoase (1937) e da resource based view daeconomia industrial, como base para pesquisasacerca dos elos entre estratégia de negócios eestrutura de capital.

Do lado da estratégia, desde o início de suaspesquisas empíricas, uma das propostas de suaintegração à variável de ambiente foi formuladapor Bourgeois (1981), a qual se daria por meiode uma estrutura que articulava proposições daliteratura de Business Policy e OrganizationTheory. Da primeira, é retirado o conceito deestratégia e sua subdivisão em duas partes:estratégia corporativa e estratégia do negócio.Da segunda, é retirado o conceito de ambientee sua subdivisão também em duas partes:ambiente geral e ambiente da tarefa.Prosseguindo, o autor se propõe a integrar asestratégias corporativas ao ambiente geral e asestratégias do negócio ao ambiente da tarefa.

Dentro da mesma linha, Dess e Beard (1984)apresentaram um estudo no qual propõem "umaabordagem para mensurar o ambiente de tarefadas organizações...", utilizando dados objetivos.Segundo os autores, o principal objetivo de suaanálise era a mensuração das variações dastransações entre organização e ambiente,especificando o que se denominava ambienteda tarefa.

As dimensões elencadas do ambiente foramdenominadas munificence, dynamism e complexity.Por munificence definiram a capacidade de oambiente sustentar o crescimento das vendasde suas organizações; dynamism respondia pela

turbulência do ambiente de negócios, pelaausência de padrões, pela sua imprevisibilidadee estabilidade-instabilidade; complexity era otermo para expressar a heterogeneidade eabrangência das atividades das firmas.

Já no campo da pesquisa quantitativa sobredados objetivos disponíveis, Venkatraman eRamanujam (1986) trazem uma abordagempara mensurar a performance da firma no campoda estratégia. A classificação que apresentamdos dados se dá de acordo com sua natureza,financeira e operacional, e de suas fontes decoleta, tanto primárias como secundárias. Deacordo com essa classificação proposta, osautores consideram os dados financeiros defontes secundárias como os mais restritosquanto a sua abrangência. Paradoxalmente, noentanto, observam os autores, esses dados sãoos mais utilizados nas pesquisas no campo daestratégia, não apenas pela sua maiordisponibilidade, mas ainda por sua perfeitaaplicabilidade quando de estudos de indústriaspouco diversificadas.

Do lado das finanças corporativas, os estudosempíricos sustentam-se obviamente sobre dadosquantitativos, o que já se observa desde asprimeiras décadas do século passado, quandode estudos estatísticos sobre o mercado de ações,conforme Miller (1999). Ainda segundo esteautor, os estudos no campo das finançascorporativas tiveram incremento substancialapós a década de 50, abrindo-se para outras áreasde investigação. O teorema de MM contribuiusubstancialmente para esse estado de coisa, poisa busca de provas acerca da relevância ou dairrelevância da estrutura de capital para a criaçãode valor para a empresa ocupa ainda hojediversos autores ao redor do mundo. Em outrostermos, busca-se fundamentalmente definir sehaveria estruturas ótimas de capital e, emespecial, Titman e Wessels (1988) apresentaramuma síntese na qual listaram determinantespara essa finalidade:

1. a presença de colaterais ou garantias comativos reais;

2. a dedutibilidade de custos nãodesembolsáveis;

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3. a taxa de crescimento da indústria, osinvestimentos sobre ativos totais, asvariações percentuais de ativos totais ou,ainda, os gastos com pesquisa edesenvolvimento;

4. uniqueness ou a singularidade dos produtos;5. o tamanho;6. a lucratividade.

Seguindo a tendência apresentada, váriosestudos na década de 90 acumularam uma sériede evidências empíricas a respeito dos elos queunem estratégia e finanças corporativas. Assimé que em Balakrishnan e Fox (1993) afirmamque a argumentação de que a busca da vantagemcompetitiva sustentável tem levado as firmas ainvestirem cada vez mais em ativos comcaracterísticas únicas, difíceis de ser replicadosou mesmo de ser realocados para outros usos.Dessa maneira, afirmam os autores, as decisõesestratégicas de investimentos nesses ativosacabam por constituir um importante vetor dedeterminação das estruturas de capital de suasfirmas, apresentando fortes evidências deinterligação entre estratégia e finanças.

Da mesma forma, Grinblatt e Titman (2001)mostram a importância de se considerar asexpectativas dos diferentes stakeholders daorganização quanto ao seu desempenho, assimcomo os reflexos desse envolvimento sobre aestratégia corporativa e suas escolhas deestrutura de financiamento. Por exemplo, umaempresa que deseje projetar sua reputação deestabilidade e que produza produtos dequalidade não deseja revelar-se muitoalavancada.

Numa mesma linha de interesse específico aospropósitos deste estudo, a relação entreturbulência do ambiente de negócios ealavancagem da firma é abordada por Simerly eLi (2000), mostrando que ela remete à questãoda inter-relação entre estratégia e finanças. Estesautores, trabalhando sobre uma amostrabastante ampla de empresas americanas (700grandes corporações de vários setores listadasno Stern Steward Market Performance 1000),buscaram e lograram demonstrar a influênciada turbulência do ambiente de negócios sobre aestrutura de capital, revelando que o ajuste entreambos, turbulência e estrutura de capital, se

associa à performance da firma. No específico dosresultados levantados, os autores encontraramcorrelação positiva entre alavancagem eperformance das firmas que operam emambientes com baixo grau de turbulência.Entretanto, os resultados foram outros emambientes com médio ou alto grau deturbulência nos quais alavancagem e performanceapresentaram relação inversa. À par disso, osautores afirmaram que "... nossa pesquisa sugereque turbulência do ambiente modera a relaçãoentre alavancagem e performance" (SIMERLY eLI, 2000, p.45). Em outros termos, ambientescom alto grau de turbulência fazem com queempresas reduzam graus de alavancagem comvista a performances superiores. Contrariamente,ambientes menos turbulentos apresentam altograu de alavancagem.

Vimos, portanto, que além dos aspectos queinterligam alavancagem a performance,amplamente estudados e pesquisados a partirdo teorema de MM, outros estudos maisrecentes estão sendo focados nos aspectos quea conectam à estratégia e ao ambiente denegócios. Enfim, são diversos os aspectos queconectam finanças ao ambiente e, de fato, seriapresunção desta pesquisa querer esgotarexplicações acerca de todas elas. De qualquerforma, é certo que a turbulência do ambienteestabelece um processo mediador da performanceda firma, o qual só será entendido em cada casoespecífico com a interligação entre esses doiscampos de conhecimentos, quais sejam,finanças corporativas e ambiente de negócios.

3. METODOLOGIA3. METODOLOGIA3. METODOLOGIA3. METODOLOGIA3. METODOLOGIA

Tendo em vista o objetivo global desta pesquisa,qual seja, descrever a integração do ambiente –finanças corporativas no ambiente de negóciosdo País – foi especificado um modelo teórico queabrangesse as dimensões envolvidas. Para tanto,sua modelagem teve como guia de elaboraçãoas diferentes etapas de evolução do assunto nocampo de estudo da estratégia.

No desenho específico das dimensões doambiente de tarefa a serem abordadas,buscou-se a linha apontada por Child (1972),

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aprofundada no estudo de Dess e Beard (1984).Nesse ponto, tornou-se claro que as dimensõescontempladas no modelo diziam respeito àsvariáveis causadoras da performance da firma.Não por outro motivo, tomou-se a performancecomo a variável de controle do modelo.

De fato, muito embora a performance seja umconstruto complexo no que diz respeito a suamensuração, existe um amplo consenso quantoa sua importância. Assim, quer seja abordadosob a ótica da eficiência, quer da eficácia, sãoinúmeros os estudos, tanto em estratégiaquanto em finanças, que validaram seusdiferentes conceitos.

Neste estudo, a performance foi consideradacomo elemento-chave dos modelos quebuscavam descrever as interações entre asdimensões de ambiente e finanças. Em outrostermos, essas últimas dimensões passaram a seconstituir em variáveis explicativas da variávelperformance de cada setor.

Este esquema encontra expressão matemáticanos termos seguintes:

PERF = f (TURB, ALAV)

em que: PERF = performanceTURB = turbulênciaALAV = alavancagem financeira

Um problema crítico neste estudo é o dadefinição de variáveis que venham a atender aoobjetivo de levantar as dimensões de ambientede negócios e finanças, pois não se lida aqui comvariáveis que possam ser diretamenteempregadas, constituindo-se, antes, emconstrutos da realidade. Em outros termos,teve-se que empregar proxies que representassemo que se pretendia analisar. Assim é que, porexemplo, a variável turbulência é definida abaixocomo dispersão em relação a valores esperadosde margens brutas de vendas ou de faturamento,conforme definidos por um modelo particular.Isso posto, deve-se relembrar que as variáveisexplicativas dos modelos são a turbulência e aalavancagem financeira, ao passo que a variávelexplicada ou dependente é a performance. Todaselas são detalhadas a seguir.

Esta variável foi gerada a partir das séries devendas e de margens brutas operacionais, asquais foram regredidas contra o tempo paraobtenção dos resíduos de cada modelo, os quais,então, passaram a se constituir nos valores davariável. Desta forma, do modelo:

sendo Vt os valores das vendas ou das margensoperacionais, tmp o tempo dado em trimestres

e εt o resíduo ou erro aleatório, cuja série devalores assim gerados passa a se constituir emproxy de turbulência.

Um detalhe bastante específico nessas duasséries diz respeito à característica deestacionaridade destas, a qual, se não prevalecer,implica na impossibilidade de aplicação deprocedimentos estatísticos centrados nosparâmetros de média e de desvio padrão. Emtermos mais diretos, a ocorrência desse tipo deproblema nos leva a excluir essas variáveis daanálise, ao menos na sua forma corrente (ou nonível, como se diz tecnicamente).Complementarmente, sua identificação se dápor meio de teste de raiz unitária deDickey-Fuller e as referências a esse métodopodem ser encontradas em manuais como o deGujarati (2000).

Entretanto, caso o problema seja identificadoe, ainda assim, se pretenda empregar essas séries,uma saída possível é dada pelo filtro deHodrick-Prescott, com o qual se obtém umaestimativa suavizada da tendência de longoprazo de uma série. Após isso, a simplesdiferença entre as séries no nível e suavizadacapta os movimentos cíclicos da mesma e,portanto, ajustam-se ao conceito de turbulênciaque se encontra em Dess e Beard (1984).

Variável alavancagem financeira (ALAV)

O procedimento empregado para composiçãodessa variável foi o recomendado porBalakrishnan e Fox (1993), de simplesmentedividir o endividamento oneroso de curto prazoou as Dívidas de Curto Prazo – DCP – mais oendividamento de longo prazo ou as Dívidas de

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Longo Prazo – DLP –, pelo não exigível ouPatrimônio Líquido – PL. Em termos formais:

variáveis no tempo. Sabe-se que, se o fenômenoestudado fosse determinista, dada a solução dosistema que o descreve e as condições iniciaisestabelecidas, saber-se-ia todos os valoresfuturos das variáveis. No entanto, deve-se trataro fenômeno como probabilístico e, neste caso,a cada previsão se associa um erro. Assim é quea metodologia empregada se ocupa de decompora variância deste erro em flutuações derivadasde mudanças nas demais variáveis do sistema.Enfim, nos termos deste estudo, procuramosexplicar a volatilidade da performance a partir dasalterações na alavancagem e na turbulência.

Neste trabalho, estimamos um VAR com as trêsvariáveis que funcionam como proxies deelementos da firma: alavancagem – ALAVt –turbulência – TURBt – e performance – PERFt.Cabe ressaltar que a metodologia prescinde danecessidade do pesquisador determinar quaisvariáveis serão tomadas como exógenas, sendotodas consideradas endógenas e com as equaçõespertinentes estimadas por mínimos quadradosordinários. Assim, temos o modelo:

Onde v é um vetor de constantes e υ um vetorde erros aleatórios.

Duas ferramentas analíticas, derivadas dametodologia VAR podem ser utilizadas, sendoque ambas procuram traçar a reação do sistemadiante um choque ou inovação em uma dasvariáveis. A primeira é conhecida comofunção-resposta ao impulso, sendo geralmenterepresentada por um gráfico que dá a trajetóriade uma variável após um choque de um desviopadrão na equação dela própria ou das demaisvariáveis do sistema. Consideremos o vetor 3x1a seguir, em que ALAVt, TURBt e PERFt são

PERF =LAJIRDA

V

onde LAJIRDA responde pelo lucro antes dosjuros, impostos, depreciação e amortização. Porsua vez, V representa o faturamento globallíquido de impostos.

Devemos enfatizar que a busca de suporteestatístico nesta pesquisa tem motivações denatureza descritiva-exploratória, conforme Gil(1991). Assim é que os parágrafos abaixo sepreocupam em relatar sucintamente o métodoempregado com vista a atender ao objetivo geralde análise da participação relativa da turbulênciado ambiente de negócios e da alavancagem sobrea performance das firmas no Brasil.

Desde o trabalho de Sims (1980), a literaturaacerca da modelagem de fenômenos econômicosvoltou a se preocupar com a naturezasimultânea daqueles. Em algumascircunstâncias, a relação dinâmica entre asvariáveis analisadas pode ser melhorrepresentada por um sistema de equaçõesdinâmicas e a metodologia proposta por esteautor utiliza vetores auto-regressivos (VAR)para melhor representar o processo gerador dosdados.

Em um modelo VAR, todas as variáveisanalisadas são consideradas endógenas, ou seja,correlacionadas com o erro do modelo, sendoque cada uma delas é regredida contra valoresdefasados dela mesma e das demais. Dessaforma, obtem-se um sistema de equações ediferenças que permite descrever a trajetória das

ALAV =DCP + DLP

PL

Variável performance

Cabe lembrar que esta variável é dependente ouexplicada, além do que sua presença nestetrabalho é referendada por Titman e Wessels(1988). Sua especificação é apontada abaixo, nosseguintes termos:

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realizações no instante t de um processoestocástico estacionário na primeira diferença:

Sabemos que este vetor possui umarepresentação de Wold dada por

onde εt é um vetor 3x1 de inovações, ocorrendono tempo t e amm(j), com (m,n=1,2) representaa função-impulso resposta do elemento m dext ao elemento n de εt após j períodos. Por meiode imposições de restrições sobre os coeficientesde A(j), através da decomposição de Cholesky,os elementos de εt podem ser identificados.

A segunda ferramenta analítica é adecomposição da variância do erro de previsão,que nos dá uma forma alternativa de interpretara inter-relação entre as variáveis do sistema. Pormeio dela, decompomos a contribuição de umainovação ou choque da variável m na variânciado erro de previsão da variável n. Dessa forma,podemos saber em que medida os movimentosde n podem ser atribuídos ou “explicados” porflutuações em m.

Outro detalhe técnico crítico é o da necessidadede serem as séries estacionárias, o que, se nãoatendido, conduz à irrelevância das estatísticasobtidas. Para evitar este problema, as sériesdevem, primeiramente, ser submetidas ao testede raízes unitárias de Dickey-Fuller.Constatando-se o problema, é imperioso que setrabalhe as séries na primeira diferença.Basicamente, isso se faz sobre o modelo:

pelo qual o comportamento da variável X em té avaliada a partir de seu valor em "t-1".Ademais, o erro aleatório, ε t, obedece àspremissas clássicas de média zero e variânciaconstante e igual a σ2 Ainda mais se incluírmoso coeficiente ρ na equação, fazendo

Segue-se daí que se ρ=+1 depara-se com umasérie não estacionária, sem retorno a uma médiahistórica. Em termos mais estritos, ter-se-ia apresença de raiz unitária, impondo um caminho“aleatório”, não estacionário, à série.

No que concerne à unidade de análise adotada,esta ficou sendo a indústria ou setoreseconômicos, segundo abordagem de Dess andBeard (1984, p. 56), que são definidos como“…aquele conjunto de organizações com asquais os membros de determinada indústria(incluindo a organização focada) tinhamtransações na entrada e saída de recursos...”Dessa maneira, todos os atores quetransacionam com a empresa, a saber,fornecedores, clientes e competidores, dentreoutros, são incluídos nas dimensões da unidadede análise e, conseqüentemente, busca-se captaras influências que eles exercem na performancedas empresas.

Além disso, no mesmo estudo de Dess e Beard(1984), as categorias de análise consideradas,como crescimento e turbulência, foramposteriormente adotadas em vários outrosestudos, sendo exemplos os trabalhos de Goll eRasheed (1997), Simerly e Li (2000), Titman eWessels (1988). Naturalmente, isto consolidasua aplicabilidade e a forma de agregação dosdados disponíveis a este tipo de pesquisa. Defato, no estudo de Venkatraman e Ramanujam(1986), os dados financeiros de fontessecundárias são considerados adequados aanálises no campo da estratégia, desde que amaioria das firmas atuem em negócios poucodiversificados.

Já a amostra para este estudo foi constituídapor 58 empresas que, no seu conjunto, refleteuma alta diversificação que garante e permiteque se façam ilações a respeito da economia dopaís. Elas foram organizadas por setoreconômico de acordo com a relação das 500maiores empresas do Brasil, publicada pelarevista Exame – "Maiores e Melhores no mês deagosto de 2002". Já com o banco de dados daLAFIS Consultoria, levantamos os dadosfinanceiros de balanço, os quais são acumulados

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por trimestre e corrigidos a valor presente peloIGP-DI da Fundação Getúlio Vargas.

4. RESUL4. RESUL4. RESUL4. RESUL4. RESULTTTTTADOS DA PESQUISAADOS DA PESQUISAADOS DA PESQUISAADOS DA PESQUISAADOS DA PESQUISA

Conforme se recorda da metodologia acimadescrita, o objetivo desta pesquisa é avaliar aimportância relativa do ambiente de negócios,tomado em sua dimensão de turbulência e daestrutura de capital, considerado o impactoexercido conjuntamente por essas duas variáveissobre a performance das empresas no Brasil.

Os gráficos a seguir, referentes a cada um dossetores em foco, apresentam a trajetória da suarespectiva performance após o choque de 2desvios-padrão em cada uma das variáveis ALAVe TURB. Cada uma delas está apresentada noprimeiro e segundo gráficos, respectivamente.

Todos os setores apresentaram um padrão deresposta para a trajetória de sua performance,após o choque em ambas as variáveis, ALAV eTURB, de diluição e tendência a zero próximoao período de número dez, em alguns até mesmoantes, ou seja, os efeitos do choque nãopermanecem no tempo.

Na Fig.1, o setor Têxtil apresenta no primeirográfico uma resposta negativa da PERF aochoque em ALAV no período um, ou seja, umaumento do endividamento reduz, numprimeiro momento, o desempenho de suasfirmas. A partir do instante um, a resposta mudade sinal, seqüencialmente, conforme suatrajetória de diluição. Já para o choque navariável TURB, do ambiente de negócios, aresposta é positiva no momento um.

Figura 1. Setor Têxtil

O setor de Papel e Celulose, na Fig. 2, apresentalogo no primeiro instante uma resposta negativada performance aos choques nas variáveis deALAV e de TURB, ou seja, tanto o aumento doendividamento como o da turbulência doambiente reduzem o desempenho de suasfirmas. A partir do momento um, sua trajetóriade diluição é a mesma.

Figura 2. Setor Papel e Celulose

O setor de telecomunicações, na Fig.3, pelocontrário, foi o único que apresentou respostasidênticas da performance aos choques nasvariáveis de endividamento e turbulência doambiente, ou seja, para ambos foi positiva.Muito embora, o nível da resposta a aqueletenha se situado em um patamar muito baixo.

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Finanças corporativas e estratégia empresarial

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Figura 3. Setor de Telecomunicações Continuando a análise dos setores enfocados, aTab.1 apresenta os resultados da decomposiçãoda variância da performance – a segundaferramenta analítica da metodologia VAR .

É de se observar que todos os setoresapresentaram uma única tendência deresultados, quais sejam, tiveram suasperformances explicadas com alto nível designificância estatística pela variável TURB, oupelos valores defasados dela mesma. O mesmonão aconteceu para a variável ALAV, que sóalcançou níveis de resultados com significânciaestatística para o setor têxtil. Nos demais, osresultados foram estatisticamente desprezíveis.

Focando o setor Têxtil especificamente,pode-se verificar que 45% da explicação daresposta de sua performance foi devido à variávelTURB, 15,8% à variável ALAV e 39,2% aosvalores defasados dela mesma. Além disso, ovalor de 15,8% de sua ALAV teve significânciaestatística, visto seu desvio padrão ser de 6,9,ou seja, o valor de sua variável ALAV situou-seacima de 2 desvios-padrão.

Em todos os demais setores, quais sejam, Papele Celulose, Telecomunicações e Química ePetroquímica, os resultados apresentaram omesmo padrão de desempenho. Ou seja, todostiveram suas performances explicadas peloschoques na variável de TURB, e nos valoresdefasados dela mesma, sendo estatisticamentedesprezível o resultado apresentado pela variávelALAV.

Tabela 1. Decomposição da variância daperformance

E, finalmente, o setor de Química ePetroquímica, na Fig.4, repetiu o mesmo padrãode resposta da performance aos choques emALAV e TURB do setor Têxtil. Para o instanteum, a PERF respondeu negativamente àinovação em ALAV, e, positivamente, em TURB,com a mesma trajetória tendente a zero.

Figura 4. Setor de Química e Petroquímica

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� Para todos os modelos foi testada aautocorrelação dos resíduos com a estatíticaQ de L-Jung Box, sendo rejeitada a 1% designificância.

� A escolha dos números de LAG(s) foi feitacombinando o critério de Schwars e o testede autocorrelação dos resíduos.

� Os resultados não se alteram de formasignificativa ao mudar-se a ordenação doVAR.

� Para todas as variáveis foi testada suaestacionariedade através do teste ADF.

� Todas as variáveis que apresentaram raizunitária foram testadas na primeiradiferença.

Finalmente, é necessário de se ressaltar o altopercentual de explicação das performances dossetores Têxtil, Papel e Celulose e Química ePetroquímica, pelos seus próprios valoresdefasados, respaldados em níveis designificância estatística acima de trêsdesvios-padrão, confirmando a complexidadedeste construto, em cuja explicação concorremoutras variáveis que não só as aqui enfocadas.

5. CONCLUSÕES5. CONCLUSÕES5. CONCLUSÕES5. CONCLUSÕES5. CONCLUSÕES

É de se lembrar que o objetivo deste estudo foiavaliar o grau de importância que o ambientede negócios, tomado em sua dimensão deturbulência, e a alavancagem financeira têmpara a formação da performance da firma noBrasil. A busca de resposta a esta questãoprende-se pelo lado prático às constantesafirmações do empresariado nacional a respeitodos efeitos nocivos que a instabilidade doambiente de negócios no país causa às empresasque aqui operam. Do lado teórico, o tratamentoconjunto dessas três dimensões empresariais –a turbulência, a alavancagem financeira e aperformance da firma – através de modelosmatemáticos, recorrendo-se a ferramentaseconométricas, embora se constitua em umamoderna linha de pesquisa na literatura técnicaestrangeira, é relativamente nova no Brasil, atéquase inexistente. Podendo, desta maneira,contribuir para um melhor entendimento docomportamento da firma no país.

Outra questão de natureza teórica, que se colocaneste estudo, é o tratamento da alavancagemfinanceira simultaneamente à dimensão doambiente de negócios, buscando avaliar seusimpactos sobre a performance da firma. Nocampo teórico aplicado das finanças, as decisõessobre estrutura de capital são tratadas epesquisadas desde a década de 50, com aemergência de toda a polêmica suscitada peloteorema de MM. Os seus determinantes foramamplamente estudados e pesquisados quantoàs suas comprovações estatísticas, e divulgadosem diversos trabalhos na área. Mas, na maioriadas vezes, os seus efeitos foram analisados noâmbito de uma função-objetivo estrita, do tiporetorno sobre o capital ou geração de valor parao acionista e muito pouco em paralelo comquestões abertas como as que se colocamquando do tratamento de variáveis ligadas aoambiente de negócios. Este, por suas própriascaracterísticas, quase sempre envolve variáveisproxies que representam construtos artificiais,como se a realidade o fossem. É bem o casoneste estudo, com o emprego da variávelproxy-turbulência do ambiente de negócios.

Além disso, na abordagem conceitual doproblema, optou-se pela adoção de um modelomatemático no qual as variáveis relativas àsdimensões estudadas estivessem contempladas.E, naturalmente, em sua especificação,procurou-se contemplar os grandes marcosconceituais dos dois campos de estudosenfocados: a estratégia e as finançascorporativas. Vencida esta etapa, definiu-se omodelo econométrico conseqüente e aferramenta estatística adequada aos objetivospropostos, contemplando-se a metodologia devetores auto-regressivos (VAR).

No específico dos resultados obtidos pelaresolução do modelo, os dados oferecem suporteestatístico que deixam antever a aceitação dahipótese formulada. Turbulência e alavancagemimpactam a performance da firma em graus deimportância diferentes.

Mas, estes mesmos resultados, colocam, por suavez, alguns importantes pontos de interesse ereflexão, quer do ponto de vista teórico quer doponto de vista prático, conforme se orientou

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Finanças corporativas e estratégia empresarial

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todo este estudo. Sumariando, tais questõespodem ser colocadas nos dois seguintes pontos:

1. do lado teórico, contrariamente a tudo o queprega a boa prática das finanças corporativasquanto à importância da escolha da estruturade capital, visto seus impactos sobre aestrutura de governança da firma, e, via deconseqüência, sobre suas próprias decisõesestratégicas, vide Jensen e Meckling (1976),Myers e Majluf (1984), Balakrishanan e Fox(1993), entre outros, quando avaliadaconjuntamente ao ambiente de negócios, seuimpacto específico sobre a performance émínimo. O impacto da variável relativa aoambiente de negócios é mais relevanteestatísticamente;

2. do lado prático, mesmo quando consideradoo grande impacto que o ambiente de negóciosexerce sobre a performance, quando aquelesofre um choque de 2 desvios-padrão, o seuefeito se dilui no tempo, voltando ao pontozero. Além disso, em todos os setores, excetono de papel e celulose, os efeitos são positivospara a performance no instante um.

Por outro lado, quando focado especificamenteo setor têxtil, o mesmo raciocínio não se aplica.Para ele, prevalece os grandes marcos teóricosdas finanças corporativas, ou seja, a escolha daestrutura de financiamento da empresa équestão relevante com impactos em suaestrutura de governança e reflexos em suasdecisões estratégicas. Mesmo considerando apequena significância estatística dos resultadosalcançados para a ALAV, os preceitos teóricosprevalecem no caso. De qualquer forma, estaaparente contradição dos resultados sódemonstra e reforça o tratamento diferenciadoque deve ser dispensado à questão, quer nosestudos das decisões relativas, quer no desenhodos modelos de gestão da firma. Cada uma delasacaba exigindo um desenho e ênfases específicas,ao contrário do que supõem os modelospuramente qualitativos da questão.

Enfim, em que pese a natureza exploratória edescritiva deste estudo, o que por si só colocalimites bem definidos às suas conclusões, osresultados obtidos validaram a hipótese

levantada para o estudo, bem como o caminhode pesquisa escolhido e proposto para seudesenvolvimento, abrindo espaço para a buscafutura de resultados mais conclusivos, por meiode evidências estatísticas mais robustas que asaqui encontradas.

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Títulos Publicados

I

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2004

CI0404 VVVVVoluntariado empresarial: uma ferramenta para o desenvolvimento de competênciasoluntariado empresarial: uma ferramenta para o desenvolvimento de competênciasoluntariado empresarial: uma ferramenta para o desenvolvimento de competênciasoluntariado empresarial: uma ferramenta para o desenvolvimento de competênciasoluntariado empresarial: uma ferramenta para o desenvolvimento de competênciashumanas.humanas.humanas.humanas.humanas. Ana Lúcia Moreira, Carlos Antônio Mattiuz, Sônia Custódio de Souza. Abril, 2004.

CI0403 Concepção da estratégia e o processo de Concepção da estratégia e o processo de Concepção da estratégia e o processo de Concepção da estratégia e o processo de Concepção da estratégia e o processo de sensemakingsensemakingsensemakingsensemakingsensemaking: explorando tendências e integrando: explorando tendências e integrando: explorando tendências e integrando: explorando tendências e integrando: explorando tendências e integrandoconceitosconceitosconceitosconceitosconceitos. Luiz Cláudio Junqueira Henrique, Gabriel Guimarães Henrique. Abril, 2004.

CI0402 Proposta de um modelo de monitoração ambientalProposta de um modelo de monitoração ambientalProposta de um modelo de monitoração ambientalProposta de um modelo de monitoração ambientalProposta de um modelo de monitoração ambiental. Luiz Cláudio Junqueira Henrique. Abril,2004.

CI0401 Como a alta gerência pode (e deve) contribuir para projetos de sucessoComo a alta gerência pode (e deve) contribuir para projetos de sucessoComo a alta gerência pode (e deve) contribuir para projetos de sucessoComo a alta gerência pode (e deve) contribuir para projetos de sucessoComo a alta gerência pode (e deve) contribuir para projetos de sucesso. Lúcio J. Diniz.Janeiro, 2004.

2003

CI0327 Aquisições – Um perAquisições – Um perAquisições – Um perAquisições – Um perAquisições – Um perfil das operações no Brasilfil das operações no Brasilfil das operações no Brasilfil das operações no Brasilfil das operações no Brasil. Betania Tanure de Barros, Vera L. Cançado.Dezembro, 2003.

CI0326 Free trade and transportation infrastructure in Brazil: TFree trade and transportation infrastructure in Brazil: TFree trade and transportation infrastructure in Brazil: TFree trade and transportation infrastructure in Brazil: TFree trade and transportation infrastructure in Brazil: Towards an integrated approachowards an integrated approachowards an integrated approachowards an integrated approachowards an integrated approach.Paulo Resende, Joaquim J. M. Guilhoto e Geoffrey J. D. Hewings. Célula de Logística.Dezembro, 2003.

CI0325 Commitment, cooperation and interdependence as distinctive elements of theCommitment, cooperation and interdependence as distinctive elements of theCommitment, cooperation and interdependence as distinctive elements of theCommitment, cooperation and interdependence as distinctive elements of theCommitment, cooperation and interdependence as distinctive elements of therelationship marketing between suppliers and carmakers: the case study of the Brazilianrelationship marketing between suppliers and carmakers: the case study of the Brazilianrelationship marketing between suppliers and carmakers: the case study of the Brazilianrelationship marketing between suppliers and carmakers: the case study of the Brazilianrelationship marketing between suppliers and carmakers: the case study of the Brazilianautomotive industrautomotive industrautomotive industrautomotive industrautomotive industryyyyy. Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi e Áurea Helena Puga Ribeiro.Célula de Marketing. Dezembro, 2003.

CI0324 Levels Of Customer Loyalty And Its Antecedents – A Proposal For An Integrative ModelLevels Of Customer Loyalty And Its Antecedents – A Proposal For An Integrative ModelLevels Of Customer Loyalty And Its Antecedents – A Proposal For An Integrative ModelLevels Of Customer Loyalty And Its Antecedents – A Proposal For An Integrative ModelLevels Of Customer Loyalty And Its Antecedents – A Proposal For An Integrative ModelAnd Its Operational MeasuresAnd Its Operational MeasuresAnd Its Operational MeasuresAnd Its Operational MeasuresAnd Its Operational Measures. Áurea Helena Puga Ribeiro, Ricardo Teixeira Veiga eLuis Antônio Godinho. Célula de Marketing. Dezembro, 2003.

CI0323 A Organização Orientada para RelacionamentosA Organização Orientada para RelacionamentosA Organização Orientada para RelacionamentosA Organização Orientada para RelacionamentosA Organização Orientada para Relacionamentos. Áurea Helena Puga Ribeiro, Celso CláudioHildebrand e Grisi e José Edson Lara. Célula de Marketing. Dezembro, 2003.

CI0322 Estratégia de Marketing em SerEstratégia de Marketing em SerEstratégia de Marketing em SerEstratégia de Marketing em SerEstratégia de Marketing em Serviços Financeiros viços Financeiros viços Financeiros viços Financeiros viços Financeiros Business to BusinessBusiness to BusinessBusiness to BusinessBusiness to BusinessBusiness to Business: operacionalizando: operacionalizando: operacionalizando: operacionalizando: operacionalizandoo atributo “entrega” como fator crítico de diferenciação e fonte de vantagem competitivao atributo “entrega” como fator crítico de diferenciação e fonte de vantagem competitivao atributo “entrega” como fator crítico de diferenciação e fonte de vantagem competitivao atributo “entrega” como fator crítico de diferenciação e fonte de vantagem competitivao atributo “entrega” como fator crítico de diferenciação e fonte de vantagem competitiva.Luiz Carlos dos Santos, Áurea Helena P. Ribeiro e Reynaldo Diniz. Célula de Marketing.Dezembro, 2003.

CI0321 Marketing de Relacionamento Interno nas OrganizaçõesMarketing de Relacionamento Interno nas OrganizaçõesMarketing de Relacionamento Interno nas OrganizaçõesMarketing de Relacionamento Interno nas OrganizaçõesMarketing de Relacionamento Interno nas Organizações. Áurea Helena Puga Ribeiro eIeda Lima Pereira. Célula de Marketing. Dezembro, 2003.

CI0320 Alliances as a TAlliances as a TAlliances as a TAlliances as a TAlliances as a Tool for Effective Innovation. ool for Effective Innovation. ool for Effective Innovation. ool for Effective Innovation. ool for Effective Innovation. Carlos Arruda e Linda Goulart. . . . . Núcleo deEmpreendedorismo e Inovação. Dezembro, 2003.

CI0319 E-commerE-commerE-commerE-commerE-commercecececece, evolução ou revolução no varejo?, evolução ou revolução no varejo?, evolução ou revolução no varejo?, evolução ou revolução no varejo?, evolução ou revolução no varejo? Áurea Ribeiro. . . . . Célula de Marketing.Dezembro, 2003.

CI0318 Database Marketing: A ferramenta básica para o marketing individualizado e interativoDatabase Marketing: A ferramenta básica para o marketing individualizado e interativoDatabase Marketing: A ferramenta básica para o marketing individualizado e interativoDatabase Marketing: A ferramenta básica para o marketing individualizado e interativoDatabase Marketing: A ferramenta básica para o marketing individualizado e interativo.Áurea Helena Puga Ribeiro. . . . . Célula de Marketing. Dezembro, 2003.

CI0317 Análise Psicométrica de Escalas em Pesquisas em Administração: procedimentos eAnálise Psicométrica de Escalas em Pesquisas em Administração: procedimentos eAnálise Psicométrica de Escalas em Pesquisas em Administração: procedimentos eAnálise Psicométrica de Escalas em Pesquisas em Administração: procedimentos eAnálise Psicométrica de Escalas em Pesquisas em Administração: procedimentos eresultados de validação de medidas de modernidade organizacional, competênciasresultados de validação de medidas de modernidade organizacional, competênciasresultados de validação de medidas de modernidade organizacional, competênciasresultados de validação de medidas de modernidade organizacional, competênciasresultados de validação de medidas de modernidade organizacional, competênciasindividuais e satisfação no trabalho. individuais e satisfação no trabalho. individuais e satisfação no trabalho. individuais e satisfação no trabalho. individuais e satisfação no trabalho. Anderson de Souza Sant’anna. . . . . Célula de Organizaçãoe Comportamento Organizacional. Dezembro, 2003.

CI0316 Atração e retenção de jovens profissionais com potencial de desenvolvimento em empresasAtração e retenção de jovens profissionais com potencial de desenvolvimento em empresasAtração e retenção de jovens profissionais com potencial de desenvolvimento em empresasAtração e retenção de jovens profissionais com potencial de desenvolvimento em empresasAtração e retenção de jovens profissionais com potencial de desenvolvimento em empresasde pequeno e médio porte. de pequeno e médio porte. de pequeno e médio porte. de pequeno e médio porte. de pequeno e médio porte. Luciana Carvalho de Mesquita Ferreira, Amyra Moyzes Sarsur eCarlos Arruda..... Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Dezembro, 2003.

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Caderno de Idéias

II

CI0315 Super-homens, superempresas? Super-homens, superempresas? Super-homens, superempresas? Super-homens, superempresas? Super-homens, superempresas? Anderson de Souza Sant’anna, Lúcio Flávio Renault de Moraese Zélia Miranda Kilimnik..... Célula de Organização e Comportamento Organizacional.Novembro, 2003.

CI0314 Onde estão os talentos? Onde está a gestão de recursos humanos? Onde estão os talentos? Onde está a gestão de recursos humanos? Onde estão os talentos? Onde está a gestão de recursos humanos? Onde estão os talentos? Onde está a gestão de recursos humanos? Onde estão os talentos? Onde está a gestão de recursos humanos? Amyra Moyses Sarsur,Rosangela Pedrosa Rezende e Anderson de Souza Sant’anna. . . . . Célula de Organização eComportamento Organizacional. Outubro, 2003.

CI0313 Estará a crescente demanda por novas competências sendo devidamente sustentadaEstará a crescente demanda por novas competências sendo devidamente sustentadaEstará a crescente demanda por novas competências sendo devidamente sustentadaEstará a crescente demanda por novas competências sendo devidamente sustentadaEstará a crescente demanda por novas competências sendo devidamente sustentadapor uma modernidade de políticas e práticas de gestão? por uma modernidade de políticas e práticas de gestão? por uma modernidade de políticas e práticas de gestão? por uma modernidade de políticas e práticas de gestão? por uma modernidade de políticas e práticas de gestão? Zélia Miranda Kilimnik, Andersonde Souza Sant’anna e Talita Ribeiro da Luz. . . . . Célula de Organização e ComportamentoOrganizacional. Outubro, 2003.

CI0312 Crescimento vigoroso: Necessários realinhamentos nas cadeias produtivas. Crescimento vigoroso: Necessários realinhamentos nas cadeias produtivas. Crescimento vigoroso: Necessários realinhamentos nas cadeias produtivas. Crescimento vigoroso: Necessários realinhamentos nas cadeias produtivas. Crescimento vigoroso: Necessários realinhamentos nas cadeias produtivas. José PaschoalRossetti. . . . . Outubro, 2003.

CI0311 Emerging global players: Evidences from the internationalization processes of BrazilianEmerging global players: Evidences from the internationalization processes of BrazilianEmerging global players: Evidences from the internationalization processes of BrazilianEmerging global players: Evidences from the internationalization processes of BrazilianEmerging global players: Evidences from the internationalization processes of Brazilianfirms. firms. firms. firms. firms. Álvaro Bruno Cyrino e Moacir de Miranda Oliveira Junior. . . . . Célula de Estratégia. Outubro,2003.

CI0310 Expla in ing outcomes in compet i t ion among fore ign mult inat ionals in aExpla in ing outcomes in compet i t ion among fore ign mult inat ionals in aExpla in ing outcomes in compet i t ion among fore ign mult inat ionals in aExpla in ing outcomes in compet i t ion among fore ign mult inat ionals in aExpla in ing outcomes in compet i t ion among fore ign mult inat ionals in afocal host market. focal host market. focal host market. focal host market. focal host market. Aldemir Drummond e Subramanian Rangan. . . . . Célula de Estratégia.Setembro, 2003.

CI0309 Alianças como instrumento de renovação eficazAlianças como instrumento de renovação eficazAlianças como instrumento de renovação eficazAlianças como instrumento de renovação eficazAlianças como instrumento de renovação eficaz. Carlos Arruda e Linda Goulart. Núcleode Empreendedorismo e Inovação. Setembro, 2003.

CI0308 Estratégia e finanças corporativas: Um teste empírico sobre elos de ligaçãoEstratégia e finanças corporativas: Um teste empírico sobre elos de ligaçãoEstratégia e finanças corporativas: Um teste empírico sobre elos de ligaçãoEstratégia e finanças corporativas: Um teste empírico sobre elos de ligaçãoEstratégia e finanças corporativas: Um teste empírico sobre elos de ligação. MichelAlfredo Abras. Setembro, 2003.

CI0307 Finanças corporativas e estratégia empresarial: TFinanças corporativas e estratégia empresarial: TFinanças corporativas e estratégia empresarial: TFinanças corporativas e estratégia empresarial: TFinanças corporativas e estratégia empresarial: Turbulência do ambiente, alavancagemurbulência do ambiente, alavancagemurbulência do ambiente, alavancagemurbulência do ambiente, alavancagemurbulência do ambiente, alavancagemfinanceira e financeira e financeira e financeira e financeira e perperperperperformance formance formance formance formance da firma no ambiente de negócios brasileirosda firma no ambiente de negócios brasileirosda firma no ambiente de negócios brasileirosda firma no ambiente de negócios brasileirosda firma no ambiente de negócios brasileiros. Michel AlfredoAbras. Setembro, 2003.

CI0306 Innovation and entrepreneurship in a Brazilian SME networkInnovation and entrepreneurship in a Brazilian SME networkInnovation and entrepreneurship in a Brazilian SME networkInnovation and entrepreneurship in a Brazilian SME networkInnovation and entrepreneurship in a Brazilian SME network. Linda Goulart, Afonso OtavioCozzi e Carlos Arruda. Center for Entrepreneurship and Innovation. Setembro, 2003.

CI0305 Construção do conhecimento em estratégia e em competitividade: uma sínteseConstrução do conhecimento em estratégia e em competitividade: uma sínteseConstrução do conhecimento em estratégia e em competitividade: uma sínteseConstrução do conhecimento em estratégia e em competitividade: uma sínteseConstrução do conhecimento em estratégia e em competitividade: uma síntese. MauroCalixta Tavares e Luís Alexandre Simpson do Amaral. Célula de Marketing. Agosto, 2003.

CI0304 Institutional design of Brazilian regulatorInstitutional design of Brazilian regulatorInstitutional design of Brazilian regulatorInstitutional design of Brazilian regulatorInstitutional design of Brazilian regulatory agencies: Evidence of the national petroleumy agencies: Evidence of the national petroleumy agencies: Evidence of the national petroleumy agencies: Evidence of the national petroleumy agencies: Evidence of the national petroleumagencyagencyagencyagencyagency. Luciana Carvalho de Mesquita Ferreira. Agosto, 2003.

CI0303

CI0302 Understandig the cross-cultural dimension in mergers and acquisitionsUnderstandig the cross-cultural dimension in mergers and acquisitionsUnderstandig the cross-cultural dimension in mergers and acquisitionsUnderstandig the cross-cultural dimension in mergers and acquisitionsUnderstandig the cross-cultural dimension in mergers and acquisitions. Betania Tanurede Barros e Suzana Braga Rodrigues. Célula de Comportamento Organizacional. Agosto,2003.

CI0301 Supply Chain perspectives given the status of technological and logistics systems inSupply Chain perspectives given the status of technological and logistics systems inSupply Chain perspectives given the status of technological and logistics systems inSupply Chain perspectives given the status of technological and logistics systems inSupply Chain perspectives given the status of technological and logistics systems inBrazilBrazilBrazilBrazilBrazil. Paulo Resende e Eduardo Gazolla. Célula de Logística. Agosto, 2003.

2002

CI0227 Aplicação prática do Construto de Kohli-Jaworski para avaliação do grau de orientaçãoAplicação prática do Construto de Kohli-Jaworski para avaliação do grau de orientaçãoAplicação prática do Construto de Kohli-Jaworski para avaliação do grau de orientaçãoAplicação prática do Construto de Kohli-Jaworski para avaliação do grau de orientaçãoAplicação prática do Construto de Kohli-Jaworski para avaliação do grau de orientaçãode uma empresa para o merde uma empresa para o merde uma empresa para o merde uma empresa para o merde uma empresa para o mercadocadocadocadocado. Luiz Cláudio Junqueira Henrique e Mauro Calixta Tavares.Célula de Marketing. Dezembro, 2002.

CI0226 VVVVValor de maralor de maralor de maralor de maralor de marca e extensões: a perspectiva do consumidorca e extensões: a perspectiva do consumidorca e extensões: a perspectiva do consumidorca e extensões: a perspectiva do consumidorca e extensões: a perspectiva do consumidor. Luiz Cláudio Junqueira Henriquee Mauro Calixta Tavares. Célula de Marketing. Dezembro, 2002.

CI0225 Regulação e federação: a (não) formação de uma agência mineira reguladora de serviçosRegulação e federação: a (não) formação de uma agência mineira reguladora de serviçosRegulação e federação: a (não) formação de uma agência mineira reguladora de serviçosRegulação e federação: a (não) formação de uma agência mineira reguladora de serviçosRegulação e federação: a (não) formação de uma agência mineira reguladora de serviçospúblicos concedidospúblicos concedidospúblicos concedidospúblicos concedidospúblicos concedidos. Luciana Carvalho de Mesquita Ferreira e Frederico Gonzaga Jayme Jr.Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Dezembro, 2002.

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Títulos Publicados

III

CI0224 Global Players Research: investigation on the internationalization processes of companiesGlobal Players Research: investigation on the internationalization processes of companiesGlobal Players Research: investigation on the internationalization processes of companiesGlobal Players Research: investigation on the internationalization processes of companiesGlobal Players Research: investigation on the internationalization processes of companiesin Brazilin Brazilin Brazilin Brazilin Brazil. Alvaro Bruno Cyrino e Moacir de Miranda Oliveira Júnior. Célula de Estratégia.Dezembro, 2002.

CI0223 Intensidade competitiva, Intensidade competitiva, Intensidade competitiva, Intensidade competitiva, Intensidade competitiva, performance performance performance performance performance financeira e sustentabilidade: uma análisefinanceira e sustentabilidade: uma análisefinanceira e sustentabilidade: uma análisefinanceira e sustentabilidade: uma análisefinanceira e sustentabilidade: uma análiselongitudinal do desempenho econômico-financeiro das 500 maiores e melhores empresaslongitudinal do desempenho econômico-financeiro das 500 maiores e melhores empresaslongitudinal do desempenho econômico-financeiro das 500 maiores e melhores empresaslongitudinal do desempenho econômico-financeiro das 500 maiores e melhores empresaslongitudinal do desempenho econômico-financeiro das 500 maiores e melhores empresasdo Brasil, no período 1990-1999do Brasil, no período 1990-1999do Brasil, no período 1990-1999do Brasil, no período 1990-1999do Brasil, no período 1990-1999. Alvaro Bruno Cyrino e Guilherme Costa Vale Dornas.Célula de Estratégia. Dezembro, 2002.

CI0222 Influence of the accumulation of knowledge in the strategies for entering internationalInfluence of the accumulation of knowledge in the strategies for entering internationalInfluence of the accumulation of knowledge in the strategies for entering internationalInfluence of the accumulation of knowledge in the strategies for entering internationalInfluence of the accumulation of knowledge in the strategies for entering internationalmarkets: a study of major Brazilian companiesmarkets: a study of major Brazilian companiesmarkets: a study of major Brazilian companiesmarkets: a study of major Brazilian companiesmarkets: a study of major Brazilian companies. Alvaro Bruno Cyrino e Moacir de MirandaOliveira Júnior. Célula de Estratégia. Dezembro, 2002.

CI0221 Estrutura e estratégia: Chandler revisitadoEstrutura e estratégia: Chandler revisitadoEstrutura e estratégia: Chandler revisitadoEstrutura e estratégia: Chandler revisitadoEstrutura e estratégia: Chandler revisitado. Fátima Ferreira Roquete e Mauro Calixta Tavares.Célula de Marketing. Dezembro, 2002.

CI0220 Estratégias de internacionalização: um estudo comparativo de casos de empresas do setorEstratégias de internacionalização: um estudo comparativo de casos de empresas do setorEstratégias de internacionalização: um estudo comparativo de casos de empresas do setorEstratégias de internacionalização: um estudo comparativo de casos de empresas do setorEstratégias de internacionalização: um estudo comparativo de casos de empresas do setorsiderúrgicosiderúrgicosiderúrgicosiderúrgicosiderúrgico. Júnia Cerceau e Mauro Calixta Tavares. Célula de Marketing. Dezembro, 2002.

CI0219 VVVVVantagens e desvantagens em relacionamentos cooperativos: o caso Usiminas-Fiat.antagens e desvantagens em relacionamentos cooperativos: o caso Usiminas-Fiat.antagens e desvantagens em relacionamentos cooperativos: o caso Usiminas-Fiat.antagens e desvantagens em relacionamentos cooperativos: o caso Usiminas-Fiat.antagens e desvantagens em relacionamentos cooperativos: o caso Usiminas-Fiat.Antônio Batista da Silva Júnior. Célula de Estratégia. Outubro, 2002.

CI0218 Influência da acumulação de conhecimento nas estratégias de entrada em merInfluência da acumulação de conhecimento nas estratégias de entrada em merInfluência da acumulação de conhecimento nas estratégias de entrada em merInfluência da acumulação de conhecimento nas estratégias de entrada em merInfluência da acumulação de conhecimento nas estratégias de entrada em mercadoscadoscadoscadoscadosinternacionais: um estudo nas maiores empresas brasileiras.internacionais: um estudo nas maiores empresas brasileiras.internacionais: um estudo nas maiores empresas brasileiras.internacionais: um estudo nas maiores empresas brasileiras.internacionais: um estudo nas maiores empresas brasileiras. Alvaro Bruno Cyrino e Moacirde M. Oliveira Júnior. Célula de Estratégia. Outubro, 2002.

CI0217 A organização orientada para aprendizagem em relacionamentos cooperativos.A organização orientada para aprendizagem em relacionamentos cooperativos.A organização orientada para aprendizagem em relacionamentos cooperativos.A organização orientada para aprendizagem em relacionamentos cooperativos.A organização orientada para aprendizagem em relacionamentos cooperativos. ÁureaHelena Puga Ribeiro e Celso Cláudio Hildebrand e Grisi. Célula de Marketing. Outubro,2002.

CI0216 Entrepreneurial projects: applying project management to executive developmentEntrepreneurial projects: applying project management to executive developmentEntrepreneurial projects: applying project management to executive developmentEntrepreneurial projects: applying project management to executive developmentEntrepreneurial projects: applying project management to executive developmentprograms. programs. programs. programs. programs. Lúcio José Diniz. Outubro, 2002.

CI0215 Inovação em empreendimentos internacionais.Inovação em empreendimentos internacionais.Inovação em empreendimentos internacionais.Inovação em empreendimentos internacionais.Inovação em empreendimentos internacionais. Virgínia Izabel de Oliveira. Célula deFinanças. Outubro, 2002.

CI0214 Institucionalização da transição do Estado interInstitucionalização da transição do Estado interInstitucionalização da transição do Estado interInstitucionalização da transição do Estado interInstitucionalização da transição do Estado interventor para o Estado regulador: umventor para o Estado regulador: umventor para o Estado regulador: umventor para o Estado regulador: umventor para o Estado regulador: umestudo sobre a formação das agências reguladoras federais de infra-estrutura brasileiras.estudo sobre a formação das agências reguladoras federais de infra-estrutura brasileiras.estudo sobre a formação das agências reguladoras federais de infra-estrutura brasileiras.estudo sobre a formação das agências reguladoras federais de infra-estrutura brasileiras.estudo sobre a formação das agências reguladoras federais de infra-estrutura brasileiras.Luciana Carvalho de Mesquita Ferreira e Allan Claudius Queiroz Barbosa. Célula Organizaçãoe Comportamento Organizacional. Outubro, 2002.

CI0213 Empregabilidade estratégica: como as organizações transformam guerreiros vencedoresEmpregabilidade estratégica: como as organizações transformam guerreiros vencedoresEmpregabilidade estratégica: como as organizações transformam guerreiros vencedoresEmpregabilidade estratégica: como as organizações transformam guerreiros vencedoresEmpregabilidade estratégica: como as organizações transformam guerreiros vencedoresem sujeitos fragmentados.em sujeitos fragmentados.em sujeitos fragmentados.em sujeitos fragmentados.em sujeitos fragmentados. Amyra M. Sarsur, Ronaldo André Rodrigues da Silva. Célula deOrganização e Comportamento Organizacional. Outubro, 2002.

CI0212 Repensando as relações de trabalho: novos desafios frente aos múltiplos vínculos deRepensando as relações de trabalho: novos desafios frente aos múltiplos vínculos deRepensando as relações de trabalho: novos desafios frente aos múltiplos vínculos deRepensando as relações de trabalho: novos desafios frente aos múltiplos vínculos deRepensando as relações de trabalho: novos desafios frente aos múltiplos vínculos detrabalho.trabalho.trabalho.trabalho.trabalho. Amyra M. Sarsur, Vera L. Cançado, Maria Elizabeth R. Fernandes, Ruth S. Steuer.Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, 2002.

CI0211 PerPerPerPerPercurso semântico do tema empregabilidade: um estudo de caso em uma empresa decurso semântico do tema empregabilidade: um estudo de caso em uma empresa decurso semântico do tema empregabilidade: um estudo de caso em uma empresa decurso semântico do tema empregabilidade: um estudo de caso em uma empresa decurso semântico do tema empregabilidade: um estudo de caso em uma empresa detelefonia.telefonia.telefonia.telefonia.telefonia. Amyra M. Sarsur, Alexandre de P. Carrieri. Célula de Organização e ComportamentoOrganizacional. Agosto, 2002.

CI0210 ¿Sería Posible una Arqueología de las Organizaciones? Las Perspectivas de Aplicación¿Sería Posible una Arqueología de las Organizaciones? Las Perspectivas de Aplicación¿Sería Posible una Arqueología de las Organizaciones? Las Perspectivas de Aplicación¿Sería Posible una Arqueología de las Organizaciones? Las Perspectivas de Aplicación¿Sería Posible una Arqueología de las Organizaciones? Las Perspectivas de Aplicaciónen las Ciencias Empresariales. en las Ciencias Empresariales. en las Ciencias Empresariales. en las Ciencias Empresariales. en las Ciencias Empresariales. Amyra M. Sarsur, Ronaldo A. Rodrigues Silva. Célula deOrganização e Comportamento Organizacional. Agosto, 2002.

CI0209 Determinantes de longevidade das empresas familiares.Determinantes de longevidade das empresas familiares.Determinantes de longevidade das empresas familiares.Determinantes de longevidade das empresas familiares.Determinantes de longevidade das empresas familiares. Alden G. Lank. Núcleo de EmpresaFamiliar. Agosto, 2002.

CI0208 Competências individuais requeridas, modernidade organizacional e satisfação noCompetências individuais requeridas, modernidade organizacional e satisfação noCompetências individuais requeridas, modernidade organizacional e satisfação noCompetências individuais requeridas, modernidade organizacional e satisfação noCompetências individuais requeridas, modernidade organizacional e satisfação notrabalho: uma análise de organizações mineiras sob a ótica de profissionais da área detrabalho: uma análise de organizações mineiras sob a ótica de profissionais da área detrabalho: uma análise de organizações mineiras sob a ótica de profissionais da área detrabalho: uma análise de organizações mineiras sob a ótica de profissionais da área detrabalho: uma análise de organizações mineiras sob a ótica de profissionais da área deadministração.administração.administração.administração.administração. Anderson de Souza Sant’anna, Lúcio Flávio Renault de Moraes, Zélia MirandaKilimnik. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, 2002.

CI0207 Práticas e desafios da gestão frente à nova arquitetura organizacional: reflexões teóricas.Práticas e desafios da gestão frente à nova arquitetura organizacional: reflexões teóricas.Práticas e desafios da gestão frente à nova arquitetura organizacional: reflexões teóricas.Práticas e desafios da gestão frente à nova arquitetura organizacional: reflexões teóricas.Práticas e desafios da gestão frente à nova arquitetura organizacional: reflexões teóricas.Amyra M. Sarsur, Maria Elizabeth R. Fernandes, Ruth S. Steuer, Vera L. Cançado. Célula deOrganização e Comportamento Organizacional. Maio, 2002.

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Caderno de Idéias

IV

CI0206 Managerial decision-making: an Anglo-Brazilian comparison.Managerial decision-making: an Anglo-Brazilian comparison.Managerial decision-making: an Anglo-Brazilian comparison.Managerial decision-making: an Anglo-Brazilian comparison.Managerial decision-making: an Anglo-Brazilian comparison. Carlos Arruda and David J.Hickson. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Maio, 2002.

CI0205 A inserção competitiva do Brasil em 2002.A inserção competitiva do Brasil em 2002.A inserção competitiva do Brasil em 2002.A inserção competitiva do Brasil em 2002.A inserção competitiva do Brasil em 2002. Fabiana Santos e Carlos Arruda. Núcleo deCompetitividade. Maio, 2002.

CI0204 Managing culture as a competitive resourManaging culture as a competitive resourManaging culture as a competitive resourManaging culture as a competitive resourManaging culture as a competitive resource in the globalization era: from Wce in the globalization era: from Wce in the globalization era: from Wce in the globalization era: from Wce in the globalization era: from Weber toeber toeber toeber toeber toHofstede.Hofstede.Hofstede.Hofstede.Hofstede. Betania Tanure de Barros e Nice Braga. Célula de Organização e ComportamentoOrganizacional. Maio, 2002.

CI0203 E-Business and third party logistics.E-Business and third party logistics.E-Business and third party logistics.E-Business and third party logistics.E-Business and third party logistics. Garland Chow. Célula de Logística – ParceriaInternacional. Maio, 2002.

CI0202 Orientação para o cliente: modismo ou estratégia?Orientação para o cliente: modismo ou estratégia?Orientação para o cliente: modismo ou estratégia?Orientação para o cliente: modismo ou estratégia?Orientação para o cliente: modismo ou estratégia? Luiz Cláudio J. Henrique. Célula deMarketing. Janeiro, 2002.

CI0201 Segmentação: o que antecede à estratégia de merSegmentação: o que antecede à estratégia de merSegmentação: o que antecede à estratégia de merSegmentação: o que antecede à estratégia de merSegmentação: o que antecede à estratégia de mercado-alvo.cado-alvo.cado-alvo.cado-alvo.cado-alvo. Mauro Calixta Tavares.Célula de Marketing. Janeiro, 2002.

2001

CI0109 TTTTTendências nos merendências nos merendências nos merendências nos merendências nos mercados financeiroscados financeiroscados financeiroscados financeiroscados financeiros. Juliano Lima Pinheiro. Célula de Finanças. Setembro,2001.

CI0108 EVEVEVEVEVA® - A® - A® - A® - A® - The Economic VThe Economic VThe Economic VThe Economic VThe Economic Value Added And Brazil’alue Added And Brazil’alue Added And Brazil’alue Added And Brazil’alue Added And Brazil’s Reality: Is the Ws Reality: Is the Ws Reality: Is the Ws Reality: Is the Ws Reality: Is the WACC CalculationACC CalculationACC CalculationACC CalculationACC CalculationReasonable for our Industries? Reasonable for our Industries? Reasonable for our Industries? Reasonable for our Industries? Reasonable for our Industries? Guilherme Dornas. Célula de Finanças. Agosto, 2001.

CI0107 TTTTTransferência de conhecimento e ransferência de conhecimento e ransferência de conhecimento e ransferência de conhecimento e ransferência de conhecimento e best practicesbest practicesbest practicesbest practicesbest practices em redes corporativas globais em redes corporativas globais em redes corporativas globais em redes corporativas globais em redes corporativas globais. Moacirde M. Oliveira Júnior; Phillip S. Sommer; Fabiano Colombini. Célula de Estratégia. Agosto,2001.

CI0106 Estratégias corporativas de reposicionamento na cadeia de valorEstratégias corporativas de reposicionamento na cadeia de valorEstratégias corporativas de reposicionamento na cadeia de valorEstratégias corporativas de reposicionamento na cadeia de valorEstratégias corporativas de reposicionamento na cadeia de valor. Paulo Resende. Célulade Logística. Agosto, 2001.

CI0105 Repensando a empregabilidade, a empresabilidade e a “nova” gestão de recursosRepensando a empregabilidade, a empresabilidade e a “nova” gestão de recursosRepensando a empregabilidade, a empresabilidade e a “nova” gestão de recursosRepensando a empregabilidade, a empresabilidade e a “nova” gestão de recursosRepensando a empregabilidade, a empresabilidade e a “nova” gestão de recursoshumanos: um estudo junto a organizações e profissões em Minas Geraishumanos: um estudo junto a organizações e profissões em Minas Geraishumanos: um estudo junto a organizações e profissões em Minas Geraishumanos: um estudo junto a organizações e profissões em Minas Geraishumanos: um estudo junto a organizações e profissões em Minas Gerais. Amyra MoyzesSarsur. Célula de Comportamento Organizacional. Agosto, 2001.

CI0104 A dimensão humana nos processos de demissãoA dimensão humana nos processos de demissãoA dimensão humana nos processos de demissãoA dimensão humana nos processos de demissãoA dimensão humana nos processos de demissão. Amyra Moyzes Sarsur e Marcus ViníciusGonçalves da Cruz. Célula de Comportamento Organizacional. Agosto, 2001.

CI0103 Desafios na gestão de pessoas em ambientes com diferentes tipos de vínculos de trabalho.Desafios na gestão de pessoas em ambientes com diferentes tipos de vínculos de trabalho.Desafios na gestão de pessoas em ambientes com diferentes tipos de vínculos de trabalho.Desafios na gestão de pessoas em ambientes com diferentes tipos de vínculos de trabalho.Desafios na gestão de pessoas em ambientes com diferentes tipos de vínculos de trabalho.Georgina Alves Vieira da Silva, Maria Elizabeth Rezende Fernandes, Ruth S. Steuer, Vera L.Cançado. Célula de Comportamento Organizacional. Agosto, 2001.

CI0102 Compartilhando conhecimento em empresas multinacionais de serCompartilhando conhecimento em empresas multinacionais de serCompartilhando conhecimento em empresas multinacionais de serCompartilhando conhecimento em empresas multinacionais de serCompartilhando conhecimento em empresas multinacionais de serviços profissionais:viços profissionais:viços profissionais:viços profissionais:viços profissionais:um estudo exploratório na indústria de propaganda. um estudo exploratório na indústria de propaganda. um estudo exploratório na indústria de propaganda. um estudo exploratório na indústria de propaganda. um estudo exploratório na indústria de propaganda. Moacir de M. Oliveira Júnior. Célulade Estratégia. Agosto, 2001.

CI0101 Equilíbrio gravitacional entre a logística integrada e o processo de clusterizaçãoEquilíbrio gravitacional entre a logística integrada e o processo de clusterizaçãoEquilíbrio gravitacional entre a logística integrada e o processo de clusterizaçãoEquilíbrio gravitacional entre a logística integrada e o processo de clusterizaçãoEquilíbrio gravitacional entre a logística integrada e o processo de clusterização. PauloResende. Célula de Logística. Agosto, 2001.