CICLO CARDÍACO

67
CICLO CARDÍACO Prof. Dr. Vinicius Nina

description

CICLO CARDÍACO. Prof. Dr. Vinicius Nina. O Coração Como Bomba. PESO DO CORAÇÃO DE MAMÍFEROS Ordem crescente de atividade física. O Coração Como Bomba. O Coração Como Bomba. Camadas da Parede Cardíaca. FIBRA CARDÍACA. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of CICLO CARDÍACO

Page 1: CICLO CARDÍACO

CICLO CARDÍACO

Prof. Dr. Vinicius Nina

Page 2: CICLO CARDÍACO

O Coração Como Bomba

Page 3: CICLO CARDÍACO

PESO DO CORAÇÃO DE MAMÍFEROSOrdem crescente de atividade física

Animal Peso do coração (g/kg de peso)

Suino 4,5Gato 4,6

Bezerro 5,4Humano 5,9Caprino 6,2Equino 6,8

Cão 8,0

Page 4: CICLO CARDÍACO

O Coração Como Bomba

Page 5: CICLO CARDÍACO

O Coração Como Bomba

Page 6: CICLO CARDÍACO

Camadas da Parede Cardíaca

Page 7: CICLO CARDÍACO

FIBRA CARDÍACAO coração é composto de 3 tipos de músculo: atrial, ventricular e fibras especializadas – excitatórias (NSA/NAV) e condutoras(FI/FH/FP)Caráter sincicial : é dado pelo aspecto em série no qual se dispõem as células cardíacas interconectadas entre si pelos discos intercalares (“ pseudo-sincício”)PRINCÍPIO DO “TUDO OU NADA”: Um estímulo aplicado a qualquer parte do músculo cardíaco resulta na excitação de todo o músculo devido à livre difusão elétrica (junções abertas) e iônica( junções fechadas) entre as células adjacentes gerando potenciais de ação.

Page 8: CICLO CARDÍACO

Sincício Cardíaco

Page 9: CICLO CARDÍACO
Page 10: CICLO CARDÍACO

SISTEMA DE CONDUÇÃOFrequência cardíaca média por espécie

Espécie Batimentos/minCavalo 35

Boi 70Suíno 100

Ovino/Caprino 100Cão 100Gato 140

Coelho 260Rato Branco 350Camundongo 550

Page 11: CICLO CARDÍACO

Sistema de condução

Page 12: CICLO CARDÍACO

POTENCIAIS DE AÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO

20-50 vezes mais duradouro que no músculo esquelético

velocidade de condução é de 0,3-0,5m/s (=1/10 do m. esquelético) e de 4m/s nas fibras condutoras

Page 13: CICLO CARDÍACO

TIPOS DE POTENCIAIS

Resposta Rápida (átrios,ventrículos e

fibras condutoras)

Resposta Lenta (NSA/NAV)

Page 14: CICLO CARDÍACO

POTENCIAIS DE RESPOSTA RÁPIDA

FASES :– Fase 0 = deflexão inicial por influxo de Na pelos

canais rápidos. O gradiente de potencial(Vm) passa de –90 para –65mV

– Fase 1 = Repolarização inicial por ativação de uma corrente transitória de efluxo de K(IC: +++ [>K])

– Fase 2 = Fase do platô por influxo lento de Ca pelos canais L (lentos) contrabalançado pelo efluxo de K. Acorrente de influxo é ativada quando o Vm passa de – 30 para +30mV. O platô gera o acoplamento excitação-contração.

Page 15: CICLO CARDÍACO

POTENCIAIS DE RESPOSTA RÁPIDA

FASES :– Fase 3 = Repolarização final. O efluxo de K

excede o influxo de Ca tornando o IC negativo. O Vm passa de –20 para –60mV.

– Fase 4 = Restauração das Concentrações Iônicas. Decorre da troca ativa de 3Na(sai) por 2K(entra) pela ação da Na-K-ATPase e também pela troca de 3Na(entra) e 1Ca(sai) pelo trocador Na/Ca

Page 16: CICLO CARDÍACO
Page 17: CICLO CARDÍACO

POTENCIAIS DE RESPOSTA LENTA

FASES: – Fase 0 = menos inclinada. O potencial de

repouso é menos negativo.– Fase 1 = ausente– Fase 2 = o platô não é mantido– Fase 3 = repolarização mais gradual– Fase 4 = o Vm é bem menos

negativo(=menos canais de K nas células nodais). Lenta despolarização diastólica (característica)

Page 18: CICLO CARDÍACO

PERÍODO REFRATÁRIO : Período em que não há re-estimulação durante o potencial de ação.

EFETIVO : Intervalo no qual o impulso cardíaco não pode re-excitar uma área já excitada do miocárdio. PRE = início da fase 0 – início da fase 3. Duração = 0,15s (atrial) 0,25s (ventricular)

RELATIVO : período no qual o músculo pode ser excitado pelo o início de uma contração prematura. PRR = início da fase 3 – fim da fase 4. Duração= 0,03s (atrial) 0,05s(ventricular).

Page 19: CICLO CARDÍACO
Page 20: CICLO CARDÍACO

ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO -CONTRAÇÃO

Mecanismo pelo qual o potencial de ação causa contração das fibras musculares através da liberação de Ca do retículo sarcoplasmático e dos túbulos T para o sarcoplasma promovendo o deslizamento dos filamentos de actina e miosina resultando na contração miocárdica

Page 21: CICLO CARDÍACO

Miocárdio

Page 22: CICLO CARDÍACO

CARACTERÍSTICAS DO ACOPLAMENTO:

1. + prolongado pelo suprimento extra de Ca (túbulos T): 1/3 vs 1/10s

2. forma platô pelo influxo lento de Ca

3. diretamente proporcional à concentração de Ca no LEC

4. um sistema de túbulo T por sarcômero localizado na linha Z

5. túbulos T maiores, portanto > tempo de difusão do Ca da linha Z para o sarcômero (contração)

Page 23: CICLO CARDÍACO

CICLO CARDÍACO

Definição: – Conjunto de eventos eletromecânicos

seqüenciais resultantes da atividade cardíaca– É o período entre o final de uma contração

cardíaca até o final da contração seguinte– Consiste de um período de relaxamento

(diástole) seguido de um período de contração(sístole)

Page 24: CICLO CARDÍACO
Page 25: CICLO CARDÍACO
Page 26: CICLO CARDÍACO

FASES:

1) Esvaziamento ventricular

2) Enchimento ventricular

CICLO CARDÍACO

Page 27: CICLO CARDÍACO

1 - ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

1. Contração Isovolumétrica : período entre o início da sístole ventricular e a abertura das valvas semilunares. O volume ventricular é constante. Não há esvaziamento.O aumento da pressão intraventricular fecha as valvas AV (1a Bulha).ECG = pico da onda R

Page 28: CICLO CARDÍACO

Contração Isovolumétrica

Page 29: CICLO CARDÍACO

Contração Isovolumétrica

Page 30: CICLO CARDÍACO

Contração Isovolumétrica: pressões & volumes

Page 31: CICLO CARDÍACO

Contração Isovolumétrica: 1ª Bulha

Page 32: CICLO CARDÍACO

1 - ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

2. Ejeção Ventricular : marcada pela abertura das valvas semilunares quando a pressão do VE > 80mmHg e do VD > 8mmHg permitindo o esvaziamento ventricular. ECG = pico da onda R até o final da onda T

Ejeção Rápida : 2/3 iniciais da ejeção . A pressão do VE>AoEjeção Lenta (Protodiástole): é uma ejeção ventricular reduzida. A pressão Ao > VE (energia cinética do estiramento das paredes arteriais)

Page 33: CICLO CARDÍACO

Ejeção rápida

Page 34: CICLO CARDÍACO

Ejeção rápida

Page 35: CICLO CARDÍACO

Ejeção rápida: pressões & volumes

Page 36: CICLO CARDÍACO

Ejeção rápida: ausência de som

Page 37: CICLO CARDÍACO

Ejeção lenta

Page 38: CICLO CARDÍACO

Ejeção lenta

Page 39: CICLO CARDÍACO

Ejeção Lenta: pressões & volumes

Page 40: CICLO CARDÍACO

Ejeção lenta: ausência de som

Page 41: CICLO CARDÍACO

2 - ENCHIMENTO VENTRICULAR

1. Relaxamento Isovolumétrico : é marcado pela queda acentuada da pressão ventricular com movimento retrógrado do sangue nas grandes artérias promovendo o fechamento das valvas semilunares (2a Bulha) e abertura das valvas AV

2. Enchimento Rápido (2/3 diast) : fluxo rápido de sangue dos átrios ( > pressão ) para os ventrículos abrindo as valvas AV. Há aumento das pressões atrial, ventricular e do volume ventricular

Page 42: CICLO CARDÍACO

Relaxamento isovolumétrico

Page 43: CICLO CARDÍACO

Relaxamento isovolumétrico

Page 44: CICLO CARDÍACO

Relaxamento isovolumétrico: pressões e volumes

Page 45: CICLO CARDÍACO

Relaxamento isovolumétrico: 2ª Bulha

Page 46: CICLO CARDÍACO

Enchimento ventricular rápido

Page 47: CICLO CARDÍACO

Enchimento ventricular rápido

Page 48: CICLO CARDÍACO

Enchimento ventricular rápido: pressões & volumes

Page 49: CICLO CARDÍACO

Enchimento ventricular rápido: ausência de som

Page 50: CICLO CARDÍACO

2 - ENCHIMENTO VENTRICULAR

3. Diástase : fase de enchimento ventricular lento pelo retorno da periferia para o VD e dos pulmões para o VE. Há incremento gradual das pressões e do volume (3ª Bulha). ECG (fases 1,2,3) = final da onda T ao pico da onda P

4. Sístole Atrial : É o 1/3 final da diástole na qual os átrios se contraem promovendo enchimento ventricular adicional (+30%) [4ª Bulha]. ECG= pico da onda P ao pico da onda R

Page 51: CICLO CARDÍACO

Enchimento ventricular lento

Page 52: CICLO CARDÍACO

Enchimento ventricular lento

Page 53: CICLO CARDÍACO

Enchimento ventricular lento: pressões e volumes

Page 54: CICLO CARDÍACO

Enchimento ventricular lento: 3ª Bulha

Page 55: CICLO CARDÍACO

Sístole atrial

Page 56: CICLO CARDÍACO

Sístole atrial

Page 57: CICLO CARDÍACO

Sístole atrial: pressões e volumes

Page 58: CICLO CARDÍACO

Sístole atrial: 4ª Bulha

Page 59: CICLO CARDÍACO
Page 60: CICLO CARDÍACO
Page 61: CICLO CARDÍACO

ONDAS DE PULSO VENOSO

a = contração atrial (PAD = 4 -6 mmHg / PAE = 7 - 8 mmHg)

c = fechamento da valva tricúspide

v = enchimento atrial

Page 62: CICLO CARDÍACO

VOLUMES CARDÍACOS

Volume Diástolico Final : volume de enchimento dos ventrículos durante a diástole (VDF=120-130ml)

Volume(débito) Sistólico: é o volume ejetado durante a sístole (VS=70ml). Aumenta com o aumento do VDF ou redução do VSF

Volume Sistólico Final : é o volume que permanece no ventrículo no final da sístole (VSF=50-60ml)

Débito Cardíaco : quantidade de sangue ejetada pelo VE na aorta a cada minuto. DC=VSxFC=3.5- 5.0 l/min

Page 63: CICLO CARDÍACO

VOLUMES CARDÍACOS

Índice Cardíaco : quantidade de sangue que o coração impulsiona a cada minuto (corrigida pela SC) para o transporte de elementos essenciais à função celular. IC = DC/SC = 2.5 - 3.75 l/min/m2

Pré-carga : é o estiramento das fibras pelo sangue do retorno venoso durante o enchimento ventricular

Pós-carga : é a pressão aórtica contra a qual o VE ejeta o sangue

Fração de Ejeção : é um índice de contratilidade que mede a proporção entre o VS e o VDF (FE > 60%)

Page 64: CICLO CARDÍACO

LEI DO CORAÇÃO(LEI DE FRANK-STARLING)

É baseada no princípio de auto-regulação intrínseca da dinâmica cardíaca mantendo uma relação direta entre o comprimento da fibra e a força de contraçãoAssim: “para uma determinada distensão da fibra cardíaca, há um aumento correspondente da sua força contrátil”Portanto; “dentro de limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que a ele chega sem permitir acúmulo excessivo de sangue nas veias”.

Page 65: CICLO CARDÍACO

REGULAÇÃO AUTONÔMICA DAATIVIDADE CARDÍACA

É feita por conexões simpáticas e parassimpáticas

ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA : diminui todas as atividades cardíacas através de 3 efeitos:

1. redução da FC2. redução da contratilidade (30%)3. retardo da condução AV Ex: repouso

Page 66: CICLO CARDÍACO

ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA : aumenta

a atividade cardíaca por 3 efeitos:

1. aumento da FC

2. aumento da contratilidade(até 100%)

3. aumento da velocidade de condução

Ex: stress, calor, doença, exercício.

Page 67: CICLO CARDÍACO

Obrigado!