Ciclo tropeiro e Indaiatuba

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APRESEN TA DOCUMENTOS DA HISTÓRIA DO BRASIL Pesquisa, texto e formatação PROF. DAGOBERTO MEBIUS OUTUBRO 2011

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Material adequado para alunos do Ensino Fundamental I.

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APRESENTA

DOCUMENTOS DA HISTÓRIA DO BRASIL

Pesquisa, texto e formataçãoPROF. DAGOBERTO MEBIUS

OUTUBRO 2011

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“Somos pobres demais para perder

nossa história ou nosso passado.”

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CICLO TROPEIRO 1733 -1897

H I S T Ó R I A D O B R A S I L – S É R I E C I C L O S E C O N Ô M I C O S

Pro f. Dagober to Meb ius

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Como surgiram os tropeiros? Muitas pessoas se mudaram para a região de Minas Gerais quando descobriram que lá havia ouro e pedras preciosas . Todos queriam ficar ricos. Todos queriam encontrar riquezas, mas ninguém queria plantar ou fazer outra coisa. Sem plantações, o que o homem iria comer? Não havia estradas e nem transporte público naquela época. A dificuldade de chegar a região das Minas Gerais afetava muito o abastecimento de mantimentos. Tudo era difícil!

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Quem eram os tropeiros? Eram homens que levavam alimentos e produtos para a região das minas. Como os tropeiros carregavam os alimentos e demais produtos? Os tropeiros levavam rebanhos de mulas que carregavam suas mercadorias. As mulas eram os únicos animais capazes de cruzar aqueles difíceis caminhos carregando tanto peso.

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O que os tropeiros vendiam?No começo os Tropeiros vendiam mulas e animais utilizados pelos mineiros para transportar ouro e pedras preciosas até as cidades onde haviam os compradores.Os bois serviam para a alimentação dos mineiros.

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Depois os Tropeiros passaram a transportar e vender utensílios domésticos, ferramentas, alimentos, sal, açúcar, produtos de luxo importados da Europa, roupas, calçados, selas, berrantes, estribos, tecidos, suas mulas e bois. Os tropeiros eram negociantes. Eles compravam e vendiam um pouco de tudo!Até valores eram levados de um lugar para outro por esses Tropeiros – e com muita segurança.

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Naqueles tempos não existiam jornais ou correios. As comunicações era precárias.Os mineiros, isolados nas regiões das minas só sabiam dos acontecimentos através dos Tropeiros que levavam notícias, cartas, recados de um lugar para outro. Assim acabaram também sendo importantes no contexto da comunicação do Brasil

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Desbravando matas e florestas.Os tropeiros utilizavam ou criavam novos caminhos. Percorriam trilhas estreitas e cheias de obstáculos. Ultrapassavam grandes rios com fortes correntezas. Enfrentavam barrancos com pedras escorregadias. Pousos eram os locais onde os tropeiros descansavam. Construções simples, cobertas de palha e sustentadas por varas de árvores enterradas no chão. Ao lado um pasto e água para os animais.

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A Feira de Sorocaba. Onde as pessoas se encontravam para comprar, vender produtos e se divertirem também. Havia circo, teatro, música e dança! Os tropeiros comercializavam bois, cavalos e mulas nas feiras. Sorocaba era um ponto de ligação entre três regiões importantes: Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. É no caminho dessas tropas que vão se formando os arraiais que se tornaram grande parte das cidades que conhecemos hoje.

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A medida que os Tropeiros vão buscando novos caminhos e neles fazendo seus pousos, vão semeando pequenas roças, que viram arraias, que se tornam cidades. Grande parte das estradas brasileiras foram construídas aproveitando esses traçados tropeiros, que por sua vez aproveitaram os “peabirus” dos índios.Uma tropa carregada andava cerca de 5 a 6 léguas por dia (33km +-)Começavam bem cedo e paravam para comer por volta das 8 horas da manhã.As 18 horas praticamente estavam todos recolhidos junto aos seus trens de dormir ou nas redes ou os mais ricos em suas catres. As 3 horas da manhã já se ouvia o Patrão gritar para a tropa andar. Era o início da jornada.

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O pequeno Arraial do VoturaA última aguada era o córrego do BarnabéUm pouco da história de Indaiatuba no caminho dos Tropeiros.

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A história registrou oralmente a existência de um antigo e pequeno arraial na nascente do córrego do Barnabé no século 18. Esse arraial teria desaparecido por causa de uma epidemia de varíola. Outra história que contava o povo mais antigo é que a Capela de N.S. da Conceição, construída por José da Costa era local de agradecimento pela aproximação da Villa de São Carlos (Campinas). Mas isso são apenas histórias que as pessoas contavam antigamente.

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Oficialmente Indaiatuba era um bairro afastado de Villa de Ytu conhecido como Cocaes – devido a grande quantidade de palmeiras Attalea dubia (Arecaceae), os Indaiás. Os primitivos chamavam o local de Indayatiba – muitos indaiásNo Censo efetuado em 1768 aparece com o nome Indayatiba com pouco menos de 140 habitantes – Itaicy outro bairro tinha mais de 600 habitantes9 de dezembro de 1830 – surge oficialmente a Freguesia de Indayatuba de YtuEm 24 de março de 1859 torna-se a Villa de IndayatubaVivia da agricultura de tomates, batatas e alguma cana de açúcar.

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A Villa de Indayatuba nem sentiu o fim do Ciclo Tropeiro, pois eram agricultores.Chegara ao fim as grandes e penosas caminhadas pelos sertões em lombo de mula. Os Tropeiros eram cada vez mais raros.1897 – As Feiras de Sorocaba tinham acabado. O falso anúncio do surto de uma epidemia de varíola deu o golpe final. Ouro das Minas Gerais não era mais tão fácil de ser encontrado. O progresso estava a caminho sobre os trilhos da ferrovia que como um monstrode ferro e fogo dominava e modificava a vida pacata das cidades e das vilas.O trem foi o algoz dos tropeiros e ao mesmo tempo o gerador de novos emodernos tempos.Mais de 150 anos se passaram... Nos caminhos e na História do Brasil.

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A primeira rua oficial da cidade...

E como eram as pessoas.

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Grupo Escola Randolfo Moreira FernandesA primeira escola...

Os primeiros alunos.

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Dias de Festas...

Outros dias nem tanto. Meninos vendedores de água

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A cidade foi planejada assim...

Mas foi ficando assim. Diferente e mais bonita.

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É uma história como de tantas outras cidades nascidas no Ciclo Tropeiro.Mas uma cidade que não parou no tempo. Cresceu e se desenvolveu graças a participação de muitas e muitas pessoas das quais não sabemos si quer o nome, mas que fizeram a história e escreveram nas páginas do tempo para que as gerações seguintes jamais os esquecessem... POIS SOMOS POBRES DEMAIS PARA PERDERMOS NOSSA HISTÓRIA OU NOSSO PASSADO.

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Bibliografia utilizada e fontes:Terminologia Arqueológica Brasileira para a Cerâmica - UFPar

Conheça a Pré-História Brasileira - Josué Camargo MendesColeção Série Arqueologia - Francis Celoria Introdução à Arqueologia - V. Gordon ChildePrincípios de Arqueologia - R.J. Atkinsons

Arqueologia - Pedro Paulo Abreu Funari Introdução a Pré-História - Daniel Glyn Universidade de S.Paulo - USP – MAE

Cartas, mapas e plantas cartográficas dos Relatórios Provinciais de São Paulo 1896/1907

Site Oficial da Prefeitura de IndaiatubaFundação Pró-Memória de Indaiatuba

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