Clinica medica protocolo completo
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CLÍNICA MÉDICA
Protocolo de Rotinas e
Procedimentos para a Enfermagem

2
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO 5
2.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO UNIVERSAL 6
3.0 ROTINA DE BIOSSEGURANÇA 7
4.0 ROTINA DE LAVAGEM DE MÃOS 8
5.0 CALÇAR E RETIRAR LUVAS 9
6.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO DE CONTATO 10
7.0 ROTINA DE ADMISSÃO 11
8.0 PUNÇÃO VENOSA 12
9.0 ROTINA DE PREPARO DE SOROTERAPIA 14
10.0 ROTINA DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO 16
10.1 VIA ORAL 16 10.2 VIA INTRAOCULAR 17 10.3 APLICAÇÃO TÓPICA 17 10.5 CLISTER 18 10.6 VIA NASAL 19 10.7 VIA SUBCUTÂNEA 19 10.8 VIA INTRADÉRMICA 20 10.9 VIA INTRAMUSCULAR 20 10.10 VIA ENDOVENOSA 21
11.0 PASSAGEM DE PLANTÃO 23
12.0 ROTINA DE SONDAGEM GÁSTRICA 24
13.0 ROTINA DE SONDAGEM ENTÉRICA 25
14.0 ROTINA DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA 27
14.1 PACIENTE QUE COME SOZINHO 27 14.2 PACIENTE QUE NÃO COME SOZINHO 27 14.3 CLIENTE LACTENTE 28 14.3 CLIENTE COM SONDA 28
15.0 LAVAGEM GÁSTRICA 29
16.0 DIETA POR GASTROSTOMIA 30
17.0 ROTINA DE SONDAGEM VESICAL 31
17.1 SONDAGEM DE ALÍVIO (SVA) 31 17.1.1Paciente feminino 31 17.1.2 Paciente masculino 31
17.2 SONDA VESICAL DE DEMORA 32
18.0 ROTINA DE COLETA DE URINA PARA EXAMES 34
19.0 ROTINA DE COLETA DE URINA EM PACIENTES COM CATÉTER VESICAL 35
20.0 ROTINA DE BANHO DE LEITO 36
21.0 ROTINA DE BANHOS MEDICAMENTOSOS 37
22.0 BANHO DE LEITO EM QUEIMADOS 38
23.0 ROTINA DE BANHO DE CHUVEIRO 39
24.0 HIGIENE GENITOANAL 40

3
24.1 CLIENTE FEMININO 40 24.2 CLIENTE MASCULINO 41
25.0 ROTINA DE HIGIENE DO COURO CABELUDO 42
26.0 HIGIENE OCULAR 43
27.0 ROTINA DE HIGIENE ORAL 45
28.0 MUDANÇA DO DÉCÚBITO 46
29.0 MASSAGEM DE CONFORTO 47
30.0 ROTINA DE HEMODERIVADOS 48
31.0 OXIGENOTERAPIA 50
31.1 TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO 50 31.1.1 Cateter nasal interno (CNI) 50 31.1.2. Cateter extra nasal 51 31.1.3 Hood/ Tenda 51 31.1.4 CPAP 52 31.1.5 Ventilação mecânica 52
32.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO DAS VIAS AÉREAS 54
33.0 ROTINA DE CURATIVO LIMPO 55
34.0 CURATIVO CONTAMINADO 56
35.0 ROTINA DE CURATIVO DE OSTOMIA 57
36.0 CURATIVO ACESSO VENOSO CENTRAL 58
37.0 COLETA DE PONTA DE CATÉTER VASCULAR 59
38.0 ROTINA DE TROCA DE SELO D’ÁGUA 60
39.0 ROTINA DE RETIRADA DE PONTOS 61
40.0 BALANÇO HÍDRICO 62
41.0 ROTINA DE TRICOTOMIA 63
42.0 ROTINA DE APLICAÇÃO DE CALOR 64
43.0 ROTINA DE APLICAÇÃO FRIA 65
44.0 REANIMAÇÃO 66
45.0 PRÉ-OPERATÓRIO 68
46.0 PÓS-OPERATÓRIO 69
47.0 DIÁLISE PERITONEAL 70
48.0 ROTINA DE PREPARO DE CORPO NO PÓS-MORTE 72
49.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS SUJAS 73
50.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS LIMPAS 74
51.0 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAL 75
52.0 PREPARO SÍTIO CIRÚRGICO 77
52.1 PREPARO DAS MÃOS 77 52.2 PARAMENTAÇÃO 77
54.0 CHECAGEM DE BALAS DE O2 79
55.0 ROTINA DE ACESSO CENTRAL 80
56.0 ROTINA DE PUNÇÃO VENOSA CENTRAL (PVC) 81

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57.0 ROTINA DE CARDIOVERSÃO 82
58.0 RELATÓRIO DE ENFERMAGEM 83
59.0 ISOLAMENTO RESPIRATÓRIO 84
60.0 ISOLAMENTO DE CONTATO 85
61.0 PRECAUÇÕES ENTÉRICAS 85
62.0 – PRECAUÇÕES COM AIDS E HAPATITE B 87
63.0 LIMPEZA DIÁRIA OU CONCORRENTE 88
64.0 LIMPEZA GERAL DA UNIDADE DO PACIENTE 89
65.0 ARRUMAÇÃO DA CAMA DO CLIENTE 91
65.1 CAMA FECHADA 91 65.2 CAMA ABERTA 91 65.3 CAMA PARA CLIENTE OPERADO 93
66.0 MANIPULAÇÃO DE MATERIAL ESTERILIZADO 94
67.0 MANIPULAÇÃO, PREPARO E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAL CONTAMINADO 95
68.0 DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAL 96
69.0 ROTINA DE SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS 97
70.0 VERIFIÇÃO DE SINAIS VITAIS 98
71.0 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA DRENAGEM TORÁCICA 104
72.0 ENEMA OU CLISTER 106
73.0 CATÉTER HEPARINIZADO 108
74.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO 110
75.0 INSULINOTERAPIA 115
76.0 TESTE DE SENSIBILIDADE 117
77.0 DESSENSIBILIZAÇÃO 118
78.0 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE GRAVE OU ESPECIAL 120
79.0 POSIÇÕES PARA EXAMES 123
79.1 DECÚBITO DORSAL: 123 79.2 POSIÇÃO FOWLER: 123 79.3 DECÚBITO VENTRAL 123 79.4 POSIÇÃO DE SIMS: 123 79.5 POSIÇÃO GENU-PEITORAL 124 79.6 POSIÇÃO GINECOLÓGICA: 124 79.7 LITOTÔMICA : 124 79.8 TRENDELEMBURG: 124 79.9 POSIÇÃO ORTOSTÁTICA: 125
80.0 ELETROCARDIOGRAMA 126
81.0 TRANSPORTE DE CLIENTE 128
81.1 PASSAR O CLIENTE DA CAMA PARA A MACA E DA MACA PARA CAMA 129 81.1.1 Técnica de mobilização da maca para a cama com lençol 129 81.1.2 Técnica para mobilização da cama para a maca com lençol 129 81.1.3 Técnica de sentar o cliente em cadeira comum e de rodas 130 81.1.4 Técnica de passar o cliente da cadeira para a cama 130
83.0 PADRONIZACAO DE DILUIÇÃO DE MADICAMENTOS VENOSOS 135

5
1.0 INTRODUÇÃO
Este manual apresenta as rotinas de enfermagem necessárias ao
desenvolvimento das ações de enfermagem em Clínica Médica.
Aborda de forma prática os objetivos, a competência, os materiais utilizados e
a sequencia lógica de cada rotina implantada nos serviços hospitalares.
Esperamos que seja útil e que venha acrescentar e esta equipe, subsídios
suficientes que proporcionem condutas uniformes na assistência de enfermagem.

6
2.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO UNIVERSAL
Objetivo:
- Evitar a transmissão de microorganismos veiculados pelo sangue ou por
outros materiais biológicos do cliente para a equipe;
- Prevenir a disseminação de microorganismos no ambiente hospitalar.
- Reduzir a possibilidade de infecção cruzada;
- Auto proteção.
Competência:
- Compete a toda equipe multiprofissional a execução da rotina.
Material:
- Luvas de procedimento;
- Avental;
- Máscara;
- Óculos protetores;
- Álcool 70% glicerinado;
- Água;
- Sabão neutro;
Procedimento:
- Prender cabelo;
- Retirar anéis, relógio, pulseira;
- Lavar as mãos com água e sabão, friccionar álcool 70% glicerinado;
- Antes e após contato com o cliente;
- Após contato com material biológico;
- Antes e após procedimentos
- Calçar luvas de procedimento sempre que houver risco de contato com sangue,
secreção, mucosas ou lesão de pele de todos os clientes, excretas ou outros
líquidos corporais;
- Colocar avental sempre que houver risco de contato com material biológico e ou
risco de contaminação do uniforme com sangue e secreções corporais;
- Colocar máscara e óculos protetores sempre que houver risco de contato com
material biológico com seu rosto (olhos, mucosas, cabelos, nariz e boca).
Obs: Em caso de clientes em isolamento de contato, utilizar EPI (equipamento de
proteção individual).

7
3.0 ROTINA DE BIOSSEGURANÇA
Objetivo:
- Reduzir o número de acidentes com pérfuro-cortantes e fluidos corporais;
- Prevenir a propagação de doenças transmissíveis.
Competência:
- Compete ao enfermeiro orientar a equipe quanto a execução da rotina;
- Compete a equipe de enfermagem e limpeza a comunicação em caso de
acidente.
Material:
- EPI (equipamento de proteção individual):
Luvas de procedimento;
Capote;
Máscara;
Óculos;
Procedimento:
- Usar luvas de procedimento sempre que entrar em contato com secreções,
sangue, urina, fezes, vômito e pele com lesões;
- Utilizar capote sempre que for manipular cliente em isolamento de contato
e/ou contato com material biológico nas roupas do profissional;
- Utilizar mascara e óculos sempre que houver risco de contato com material
biológico com o rosto do profissional;
- Jogar o material perfuro-cortante dentro do recipiente próprio (rígido),
preencher até 2/3 de sua capacidade, e lacra-lo com fita adesiva. NUNCA
REENCAPAR AGULHAS.

8
4.0 ROTINA DE LAVAGEM DE MÃOS
Introdução:
A maioria das infecções hospitalares é transmitida através das mãos
contaminadas do profissional da área de saúde sem hábito de lavagem das mãos
antes e após cada procedimento.
Por tanto, a higiene das mãos tem a finalidade de prevenir a propagação de
doenças, evitar infecções cruzadas e proteção pessoal.
Sendo assim, é muito importante lavar as mãos, utilizando técnica correta,
antes e após prestar qualquer cuidado ao cliente.
Objetivo:
- Remover sujidade;
- Eliminar a flora transitória das mãos
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
Material:
- Água;
- Sabão líquido neutro;
- Álcool a 70% glicerinado;
- Papel toalha.
Procedimento:
- Retirar anéis, relógios e pulseiras;
- Prender cabelos;
- Abrir a torneira;
- Molhar as mãos até o antebraço;
- Ensaboar as mãos e antebraço massageando na região das unhas, dedos e
espaços interdigitais, por período de 30 segundos;
- Enxaguar da ponta dos dedos em direção ao antebraço, retirando
completamente os resíduos de sabão;
- Secar as mãos e antebraços com papel toalha;
- Fechar a torneira com o próprio papel toalha ou com o cotovelo;
Obs: Quando realizar lavagem de mãos:
- Ao iniciar e terminar jornada de trabalho;
- Antes e após o preparo de medicação;
- Antes e após contato com o cliente;
- Antes e após uso do banheiro;
- Antes e após se alimentar;
- Antes e após a administração da dieta;
- pós o contato com material contaminado.

9
5.0 CALÇAR E RETIRAR LUVAS
Objetivo:
- Reduzir o índice de infecção;
- Evitar contaminação durante e após o procedimento (auto-proteção e
proteção do cliente).
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Água;
- Sabão líquido;
- Álcool 70% glicerinado;
- Papel toalha;
- Pacote com luva esterilizada.
Procedimento:
- Lavar as mãos até o a antebraço com água e sabão;
- Enxugar as mãos com papel toalha;
- Friccionar álcool 70% glicerinado;
- Abrir o envelope de luvas;
- Retirar uma luva pela parte dobrada e calçar, depois de retirar a outra com a
mão enluvada segurando por dentro da parte dobrada. Ou pegar as duas
luvas pela parte dobrada e calçá-las individualmente;
- Ajustar ambas as luvas;
- Ter cuidado para não haver contaminação.
- Retirar luvas:
- Pegar a luva por cima sem tocar na pele;
- Retirar a outra luva com a mão que se encontrar sem luva, segurando por
dentro, sem tocar na parte externa da mesma;
- Colocar o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos.

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6.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO DE CONTATO
Objetivo:
- Evitar a transmissão de microorganismos veiculados pelo sangue ou por
outros materiais biológicos do paciente para a equipe;
- Prevenir a disseminação de microorganismos no ambiente hospitalar.
Competência:
- Compete a toda equipe multiprofissional a execução da rotina.
Material:
- Luvas de procedimento;
- Avental;
- Máscara;
- Óculos protetores;
- Álcool 70% glicerinado;
- Água
- Sabão neutro
Procedimento:
- Prender cabelo;
- Retirar anéis, relógio, pulseira;
- Lavar as mãos com água e sabão, friccionar álcool 70% glicerinado;
antes e após contato com o paciente;
após contato com material biológico;
antes e após procedimentos
- Calçar luvas de procedimento sempre que houver risco de contato com
sangue, secreção, excretas ou outros líquidos corporais;
- Colocar avental sempre que houver risco de contato com material biológico;
- Colocar mascara e óculos protetores sempre que houver risco de contato com
material biológico com seu rosto.
Obs: Em caso de pacientes em isolamento de contato, utilizar EPI (equipamento de
proteção individual).

11
7.0 ROTINA DE ADMISSÃO
Objetivo:
- Promover a assistência ao cliente atendo suas necessidades fisiológicas.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem executar a rotina.
Material:
- Box devidamente montado;
Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Calçar as luvas;
- Colocar cliente no leito, observando estado geral e necessidade de condutas
imediatas;
- Aferir dados vitais com TAX, FC, FR;
- Promover conforto ao cliente deixando o ambiente tranqüilo e organizado
- Lavar as mãos;
- Realizar anotações de enfermagem.
- Executar ordens medicas e de enfermagem.
Obs:
Ao entrar em contato com Pais ou Responsáveis, registrar no prontuário hábitos da
criança, tais como: alimentação, sono, evacuações, habilidades verbal e motora,
alergia, medicamentos utilizados.
Proceder ao exame físico céfalo-caudal do cliente, atentando para lesões, cicatrizes,
feridas, sondas, curativo, acesso venoso, medicações utilizadas.

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8.0 PUNÇÃO VENOSA
Objetivo:
- Promover via de acesso para administração de soros, medicamentos e
hemoderivados.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bandeja com:
Esparadrapo / fita microporosa;
Dispositivo para punção venosa – scalp / jelco de acordo com o acesso
do cliente;
Algodão seco;
Álcool 70%
Garrote
Three way com extensão;
Tala forrada com crepom se necessário.
Procedimento:
- Reunir o material;
- Lavar as mãos;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Calçar luvas de procedimento;
- Escolher veia calibrosa e longe de articulações;
- Não puncionar membro com a presença de fistulas arterio-venosas.
- Preencher o tree way com extensão com solução prescrita;
- Garrotear o membro a ser puncionado, exceto cabeça;
- Fazer anti-sepsia do local com algodão embebido em álcool 70%;
- Abrir o dispositivo de punção;
- Passar ABD através do dispositivo, retirando o ar do mesmo;
- Puncionar veia com bisel do dispositivo voltado para cima;
- Introduzir todo dispositivo na veia, se scalp;
- Introduzir 2/3 do dispositivo na veia, terminar de introduzir a parte plástica e
retirar a parte metálica, se jelco;
- Conectar o tree way com extensão, se jelco ao equipo;
- Conectar o tree way simples, se scalp ao equipo;
- Fixar com fita microporosa;
- Imobilizar o membro se houver necessidade;
- Ajustar gotejamento prescrito;

13
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.
- Trocar acesso a cada 72 horas ou quando necessário;
- Identificar punção com esparadrapo com nome de quem realizou, data e
calibre de scalp ou jelco utilizado.

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9.0 ROTINA DE PREPARO DE SOROTERAPIA
Objetivo:
- Restaurar e manter o equilíbrio hidroelétrico da criança.
Competência:
- Compete ao médico a prescrição da soroterapia;
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Rótulo de soro devidamente preenchido;
- Frasco com soro prescrito;
- Ampolas de soluções a adicionar;
- Algodão;
- Álcool 70%;
- Fita adesiva;
- Seringa com agulha;
- Equipo de soro (gota /microgota / bomba)
Procedimento:
- Proceder, com atenção, a leitura da prescrição médica e transcrever a
composição do soro para o rótulo com os seguintes dados: nome e leito do
cliente, componentes do soro, volume, gotejamento, inicio e data;
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Preceder desinfecção com algodão e álcool 70% da ponta do soro e das
ampolas, quebrando / abrindo as mesmas;
- Aspirar os componentes sem contaminar e colocar no frasco;
- Conectar o equipo;
- Retirar o ar, pinçar e proteger a extremidade do equipo;
- Fixar o rótulo;
- Datar o equipo;
- Organizar o material e levar ao cliente;
- Conectar o equipo ao acesso venoso, verificando sua permeabilidade;
- Ajustar o gotejamento fazendo a contagem durante 1 min. conforme
prescrição médica;
- Anotar no prontuário;
- Manter ambiente organizado;
- Lavar as mãos.

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Obs: Se não for prescrito gotejamento, calcular de acordo com a fórmula:
n° de gotas / min = VOLUME TOTAL
3 x nº horas
n° de microgotas / min ou ml/h = VOLUME TOTAL
n° horas

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10.0 ROTINA DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO
Objetivo:
- Fornecer suporte medicamento a fim de restabelecer a saúde do paciente.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao técnico de enfermagem executar a rotina.
Observação: As vias de admissão são:
10.1 Via oral
Material:
- Bandeja com:
Seringa;
Copo descartável;
Medicamento;
Rótulo de identificação: nome do cliente, leito, medicamento, dose e horário.
Procedimento:
- Conferir prescrição e preparar rótulo;
- Lavar mãos;
- Agitar o medicamento antes do uso;
- Preparar e / ou colocar o medicamento dentro do copo ou seringa;
- Guardar o medicamento ao abrigo da luz e do calor;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Administrar o medicamento, certificando-se que o cliente realmente engoliu;
- Oferecer água, suco ou leite após a administração de medicamento,
observando interações em ordem;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Checar a prescrição;
- Registrar o procedimento e observações na folha de controles.
Obs: Conservação dos medicamentos líquidos por VO:
- Xarope e suspensões: os frascos devem ser rotulados com a data de
abertura, e assinatura de quem o abriu. Tem validade de 30 dias após a
abertura do frasco.
- Antibióticos: devem ser rotulados após reconstituição com data, diluição e
assinatura de quem diluiu. Ver a citação do fabricante quanto à validade.

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10.2 Via intraocular
Material:
- Colírio prescrito;
- Gaze.
Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Posicionar o cliente em dorsal;
- Separar as pálpebras com o polegar e o indicador e puxar a pálpebra
suavemente;
- Instilar o medicamento sem tocar o conta gostas nas pálpebras;
- Soltar a pálpebra inferior e fechar as pálpebras para que o medicamento
distribua na superfície ocular;
- Secar o excesso de medicamento com uma gaze e acomodar o cliente;
- Lavar as mãos;
- Registrar o procedimento e as observações e checar o horário na folha de
prescrição;
- Manter o ambiente em ordem.
10.3 Aplicação tópica
Material:
- Medicamento prescrito;
- Luvas de procedimento;
- Abaixador de línguas para pomadas;
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Orientar a criança sobre o procedimento incentivando-a a executá-lo;
- Calçar luvas.
- Expor o local a ser aplicado o medicamento;
- Remover a pomada anterior, fazendo a limpeza da área com água e sabão ou
outra solução proscrita;
- Secar bem o local;
- Aplicar o medicamento de acordo com as suas indicações;
- Aplicar pomadas com auxilio do abaixador de língua;
- Aplicar loções com auxilio de luvas;
- Vestir e acomodar o cliente;
- Reunir o material e organizar o ambiente;
- Lavas as mãos;
- Registrar no relatório de enfermagem.

18
10.4 Via retal
Material:
- bandeja com gaze;
- supositório;
- luva de procedimento;
- sonda retal/uretral.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Deitar o cliente em decúbito dorsal (se lactente) ou decúbito lateral esquerdo
com a perna superior fletida;
- Colocar luas de procedimento;
- Afastar os glúteos com auxilio de uma gaze;
- Segurar o supositório com uma gaze e introduzir no ânus delicadamente;
- Aproximar com as mãos o glúteo para evitar a expulsão do supositório;
- Manter o ambiente organizado;
- Lavar as mãos;
- Registrar o procedimento, observações e checar o horário da prescrição
medica.
10.5 Clister
Material:
- bandeja contendo:
- solução prescrita;
- lubrificantes (vaselina / xilocaína);
- sonda retal;
- gazes
- biombo
- comadre / fralda.
Procedimento:
- Reunir o material e lavar as mãos;
- Orientar o cliente sobre o procedimento
- Colocar o cliente em decúbito lateral ou dorsal;
- Colocar comadre debaixo do cliente e pedir para o cliente reter a solução o
máximo possível;
- Calçar luvas;
- Conectar à sonda a solução devidamente aberta;
- Lubrificar a sonda;
- Introduzir a sonda cuidadosamente com movimentos rotatórios;

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- Injetar a solução;
- Retirar a sonda rapidamente;
- Deixar o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Registrar o procedimento, observações e checar horário na prescrição
médica.
10.6 Via nasal
Material:
- Bandeja com:
- Medicamento prescrito;
- Conta gotas;
- Seringa 1 ml.
Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Aspirar as secreções das VAS ou limpar com ajuda do cliente (assoar);
- Acomodar a criança em decúbito dorsal e instalar cuidadosamente o numero
de gotas prescritas, sem encostar o conta gotas na narina;
- Manter o cliente nesta posição para melhor absorção;
- Lavar as mãos;
- Registrar o procedimento ou observações e checar horário na folha de
prescrição;
- Manter o ambiente organizado.
10.7 Via subcutânea
Material:
- Algodão;
- Álcool 70%;
- Seringa 1 ml;
- Medicamento.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Preparar medicação prescrita conforme técnica;
- Aspirar e retirar ar da seringa;
- Orientar a criança sobre o procedimento;
- Posicionar a criança sentada ou deitada com a região escolhida exposta;
- Fazer anti-sepsia do local com álcool 70%;

20
- Distender a pele do local escolhido com os dedos indicador e polegar,
mantendo a região firme e delimitada;
- Introduzir a agulha em ângulo de 90°, no glúteo, deltóide e vasto lateral da
coxa;
- Em cliente com menor quantidade de tecido adiposo levantar a pele
mantendo-a suspensa entra os dedos indicador e polegar;
- Introduzir a seringa e aspirar para verificar se a agulha não atingiu nenhum
vaso;
- Injetar a solução lentamente;
- Retirar a agulha num movimento único, rápido e firme, apoiando um dedo no
canhão;
- Reunir o material;
- Lavar as mãos;
- Registra as observações, o local de aplicação e checar o horário na
prescrição e evolução de enfermagem.
10.8 Via intradérmica
Material:
- bandeja contendo:
- seringas 1 ml;
- agulha 10 x 4,5
- algodão com álcool 70%
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Preparar o medicamento, retirando o ar da seringa;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Posicionar o cliente confortavelmente, expondo a fase anterior do braço;
- Fazer anti-sepsia com algodão embebido em álcool 70%;
- Distender a pele do local a ser aplicado, segurando-o com firmeza;
- Introduzir a agulha com ângulo de 15° com bisel para cima para a aplicação
no antebraço;
- Introduzir o líquido lentamente e observar formação de pápula;
- Manter o ambiente organizado;
- Lavar as mãos;
- Anotar o procedimento na evolução de enfermagem e checar prescrição
médica.
10.9 Via intramuscular
Material:
- Bandeja contendo:

21
- Seringas e agulhas (25 x 7 / 25 x 8);
- Medicamento prescrito;
- Algodão embebido em álcool 70%.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Retirar o ar da seringa com a mesma devidamente tampada;
- Levar a bandeja junto ao paciente;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Pedir ajuda para realização do procedimento;
- Deitar o cliente confortável e expor a região escolhida;
- Fazer a anti-sepsia com algodão embebido em álcool 70% em sentido único;
- Introduzir a agulha exposta em ângulo de 90% deltóide, glúteo e vasto lateral
da coxa;
- Aspirar a seringa para certifica-se que a agulha não atingiu nenhum vaso;
- Injetar o medicamento continuamente;
- Retirar a seringa;
- Comprimir o local, sem massagear;
- Alterar os locais de administração;
- Checar o prontuário;
- Manter o ambiente limpo e organizado;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.
10.10 Via endovenosa
Material:
- Algodão;
- Álcool 70%;
- Esparadrapo / fita microporosa;
- Material para punção venosa;
Procedimento:
- Verificar a prescrição médica;
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Aspirar na seringa o medicamento prescrito;
- Retirar o ar da seringa com a mesma devidamente tampada;
- Fechar a pinça do equipo;
- Abrir o tree way e injetar a solução prescrita;
- Desconectar a seringa e fechar o tree way;
- Abrir a pinça do equipo, certificando-se do gotejamento prescrito;
- Manter o ambiente limpo e organizado;

22
- Lavar as mãos
- Checar a medicação no prontuário.

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11.0 PASSAGEM DE PLANTÃO
Objetivo:
- Promover continuidade no serviço de enfermagem;
- Informar a equipe intercorrências do plantão.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Folha de intercorrências;
- Diálogo.
Procedimento:
- Iniciar passagem de plantão as 06:45 e 18:45 horas;
- Informar a equipe alterações e intercorrências do plantão, como: estado geral
do paciente, exames realizados e pendentes, acesso venoso e ventilação;
- Realizar passagem de plantão nos leitos, para que haja uma maior interação
entre a equipe e o cliente.
Obs: Quando houver clientes conscientes passar plantão nas proximidades do leito,
sem que as mesmas escutem.

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12.0 ROTINA DE SONDAGEM GÁSTRICA
Objetivo:
- Administrar alimentos, medicamentos em clientes inconscientes, desnutridas,
com recusa alimentar, nos prematuros que não apresentam reflexo de sucção
e deglutição, em pós-operatórios, cliente em ventilação mecânica e em caso
de obstrução intestinal;
- Drenar conteúdo gástrico;
- Realizar lavagem gástrica
Competência:
- Compete ao enfermeiro a execução da rotina.
Material:
- Bandeja contendo:
- Sonda gástrica / uretral de acordo com tamanho do cliente;
- Seringa 10/20 ml;
- Esparadrapo / fita microporosa;
- Gaze estetoscópio;
- Luvas de procedimento;
- ABD como lubrificante
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir material;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Aspirar secreção de via aérea se necessário;
- Posicionar o cliente em decúbito dorsal com a cabeça levemente inclinada
para frente;
- Medir com a própria sonda a distancia do lobo inferior da orelha, ponta do
nariz, lobo interior da orelha – boca – apêndice xifóide (SNG); ou lobo interior
da orelha – boca – apêndice xifóide (SOG);
- Marcar o ponto determinado pela medida com uma tira de esparadrapo;
- Lubrificar a sonda com ABD e introduzi-la com cuidado em uma das narinas
ou na boca;
- Flexionar parcialmente a cabeça e pedir ajuda do cliente para deglutir durante
o procedimento para melhor introdução da sonda;
- Introduzir a sonda lentamente sem forçar, fazendo movimentos de rotação
suave;
- Observar o aparecimento de tosse, cianose e sinais de estimulação vagal,
tais como bradicardia e apnéia e então retirar a sonda imediatamente;
- Testar posicionamento no estômago:
Aspirar o conteúdo gástrico através da sonda utilizando a seringa,
observando aspecto e volume do conteúdo drenado;

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Injetar com uma seringa 5 a 10 ml de ar através da sonda e auscultar com o
estetoscópio sobre o epigástrio (lado E abaixo do apêndice xifóide) a entrada
de ar na câmara gástrica;
- Fixar com adesivo microporoso no buço do cliente;
- Fixar a sonda com esparadrapo sobre o adesivo microporoso: se nasal
colocar a sonda para o lado da narina utilizada, se oral fixar no buço do
cliente;
- Fechar a sonda ou mantê-la aberta em frasco conforme prescrição médica;
- Datar a sonda;
- Acomodar o cliente, mantendo-a em decúbito elevado;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Registrar o procedimento no prontuário;
- Comunicar qualquer anormalidade.
Obs:
- Trocar a sonda 7/7 dias;
- Alternar as narinas nas trocas de sonda;
- Fechar a sonda antes de retirá-la;
- Lavar sondas após administração da dieta
- Verificar estase antes da administração da dieta.
13.0 ROTINA DE SONDAGEM ENTÉRICA
Objetivo:
- Administrar dieta ao cliente impossibilitado de recebê-la pela via oral,
fornecendo suporte nutricional indispensável ao crescimento e o
desenvolvimento do mesmo.
Competência:
- Compete ao enfermeiro executar a rotina.
Material:
- Bandeja contendo:
- Seringa 10/20 ml;
- Esparadrapo / fita microporosa;
- Gaze;
- Estetoscópio;
- Luvas de procedimento estéril;
- Sonda entérica;
- ABD 10 ml.

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Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir material;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Posicionar o paciente em decúbito elevado;
- Calçar luvas de procedimento estéril;
- Medir com a própria sonda a distância do lobo inferior da orelha até a ponta
do nariz/boca, e deste até o apêndice xifóide, ou do lobo inferior da orelha até
o canto da boca e deste até e deste até o apêndice xifóide e acrescentar mais
ou menos 10 centímetros;
- Marcar a sonda;
- Passar xilocaína / ABD na parte externa da sonda;
- Introduzir a sonda pedindo auxilio ao cliente para engolir a mesma;
- Retirar o guia
- Fixar a sonda com fita microporosa no buço;
- Fixar esparadrapo sobre a fita microporosa e sonda;
- Deixar o cliente confortável;
- Manter o ambiente em ordem;
- Retirar as luvas;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário;
- Solicitar raio X para confirmar posicionamento.

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14.0 ROTINA DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA
Objetivo:
- Promover aporte nutricional ao cliente para seu desenvolvimento e
crescimento.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Alimento;
- Frasco de dieta;
- Seringa;
- Prato;
- Copo;
- Talher.
Procedimento:
14.1 Paciente que come sozinho
- Lavar a mãos;
- Verificar a dieta prescrita;
- Ajudar o cliente a sentar;
- Colocar os pratos, copos e mamadeira ao alcance do cliente, cortar o
alimento se necessário;
- Retirar o material após ingesta da dieta, oferecer material para higienização
oral;
- Deixar o cliente confortável;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário aceitação / recusa de dieta.
14.2 Paciente que não come sozinho
- Lavar a mãos;
- Verificar a dieta prescrita;
- Ajudar o cliente a sentar;
- Servir pequena quantidade de alimento de cada vez e vagarosamente,
incentivando o cliente durante toda refeição;
- Limpar a boca do cliente sempre que necessário;
- Retirar o prato e oferecer água ao cliente;
- Fazer higiene oral no cliente;
- Deixar o cliente confortável;

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- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário aceitação / recusa de dieta.
14.3 Cliente lactente
- Lavar a mãos;
- Verificar a dieta prescrita;
- Colocar o paciente elevado no colo;
- Observar o furo no bico da mamadeira;
- Administrar dieta calmamente;
- Colocar a criança para arrotar, observar regurgitamento / vômito e anotar;
- Colocas a criança em decúbito lateral direto ou ventral;
- Organizar o ambiente;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário: horário, quantidade e intercorrências.
14.3 Cliente com sonda
- Lavar a mãos;
- Verificar a dieta prescrita;
- Colocar o cliente em decúbito lateral direito elevado;
- Aspirar conteúdo gástrico e verificar estase;
- Conectar o equipo a sonda;
- Abrir pinça do equipo deixando gotejar gota a gota;
- Injetar água após o termino da dieta;
- Fechar a sonda;
- Deixar o cliente confortável;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário, quantidade, estase e observar distenção abdominal.

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15.0 LAVAGEM GÁSTRICA
Objetivo:
- Drenar conteúdo gástrico para a remoção de substâncias tóxicas, remoção de
secreção gástrica acumulada, coleta de secreção gástrica para exames
laboratoriais, controle de hemorragia digestiva, limpeza da cavidade gástrica,
preparo de pacientes para cirurgias ou endoscopia.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Sonda uretral / gástrica;
- Gaze
- SF 0,9%, conforme prescrição;
- 2 cubas;
- Seringa 10/20 ml;
- Cuba rim.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Passar SOG e/ou SNG;
- Posicionar o cliente em decúbito lateral esquerdo;
- Colocar luvas;
- Colocar SF 0,9% na cuba;
- Adaptar seringa a sonda e aspirar conteúdo gástrico antes de introduzir o
líquido da lavagem;
- Observar cor, odor, aspecto e medir volume aspirado;
- Aspirar líquido da cuba rim;
- Proceder a injeção e aspiração do conteúdo gástrico até que o líquido retorne
límpido e a mesma quantidade injetada;
- Injetar soro quantas vezes forem necessárias e desprezar na outra cuba rim;
- Desconectar a seringa, fechar a sonda, retira-la ou deixá-la aberta em frasco
conforme a prescrição médica;
- Lavar as mãos;
- Registrar o procedimento e as características do líquido aspirado (volume,
cor, odor, aspecto) na folha de controles e checar prescrição médica.

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16.0 DIETA POR GASTROSTOMIA
Objetivo:
- Administrar dieta de forma segura para clientes impossibilitados de receber a
mesma por via oral.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Equipo + frasco pra dieta;
- Seringa 10/20 ml;
- Alimentos em temperatura adequada e volumes prescritos;
- ABD para lavar sonda.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Conferir dieta recebida a sua temperatura;
- Acomodar o cliente mantendo decúbito elevado;
- Preencher o equipo com o alimento;
- Conectar o equipo à sonda e deixar que ele escoe pela força da gravidade
lentamente, gota a gota;
- Passar ABD após administração da dieta, conforme prescrição;
- Lavar as mãos;
- Registrar o procedimento e observações na folha de controles;
- Comunicar anormalidades.
Observação:
- Equipo validade 24 h e o mesmo devera ser lavado com ABD após cada
dieta;
- Equipo bomba de infusão contínua, deverá ser lavado com ABD de 4/4h.

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17.0 ROTINA DE SONDAGEM VESICAL
Objetivo:
- Promover a drenagem de urina em situações em que há impedimento da
micção espontânea. Pode ser alivio ou de demora;
- Monitoração contínua do debito urinário;
- Reeducação vesical;
- Coleta de urina para exames.
Competência:
- Compete ao enfermeiro executar a rotina.
17.1 Sondagem de Alívio (SVA)
Material:
- sonda uretral estéril;
- cuba rim estéril;
- luva cirúrgica estéril;
- luvas estéreis procedimento;
- PVPI tópico;
- sabão neutro
- gaze estéril;
- campo estéreis;
- ABD 10 ml / SF 0,9% - 125 ml;
- xilocaína gel / ABD 10 ml.
Procedimento:
- Reunir material;
- Lavar as mãos;
- Calcar luvas de procedimento.
17.1.1Paciente feminino
Friccionar gaze embebida em sabão neutro na raiz das coxas, retirar o
excesso com gaze seca;
Friccionar SFO,9% / ABD até retirar o sabão;
Friccionar gaze embebida em PVPI-tópico nos grandes lábios e intróito
vaginal, delicadamente.
17.1.2 Paciente masculino
Friccionar gaze embebida em sabão neutro na raiz das coxas, escroto e 1/3
próxima das coxas; iniciar pelo corpo do pênis em direção a raiz das coxas;
fazer num único sentido, deixar agir por 2 minutos, retirar o excesso com gaze
seca;

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Friccionar a glande delicadamente, com gaze embebida em PVPI-tópico.
- Retirar as luvas de procedimento;
- Abrir pacote com a sonda;
- Calças luvas estéreis (cirúrgica);
- Colocar campo estéril sobre as coxas, abdômen;
- Lubrificar a sonda com xilocaína gel / ABD;
- Introduzir a sonda delicadamente, evitando traumatismo;
- Retirar a sonda após esvaziamento vesical;
- Medir a urina e despreza-la;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar o procedimento no prontuário.
17.2 Sonda vesical de demora
Material:
- Sonda de Foley estéril;
- Cuba rim estéril;
- Luvas de procedimento estéril;
- Luvas estéreis cirúrgicas;
- PVPI tópico;
- Sabão neutro;
- Gazes
- Pinça;
- Campo estéril;
- Xilocaína gel;
- ABD;
- Seringa 10 ml;
- Sistema coletor fechado;
- Esparadrapo
Procedimento:
- Reunir material;
- Lavar as mãos;
- Calçar luvas estéreis (procedimento);
- Proceder a lavagem externa conforme descrito;
- Retirar as luvas de procedimento;
- Abrir o pacote com a sonda + sistema fechado SVD;
- Calçar as luvas estéreis cirúrgicas;
- Colocar campo estéreis sobre as coxas e abdômen;
- Conectar sonda ao sistema com xilocaína gel / ABD;
- Introduzir a sonda delicadamente, evitando traumatismo;
- Insuflar o balonete da sonda com ABD, conforme especificação do fabricante;

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- Fixar a sonda na região interna da coxa;
- Posicionar a bolsa coletora abaixo da bexiga, sem encosta-la no chão;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar o procedimento no prontuário.
Obs: Em caso de mudança de decúbito e transporte clampear a SVD, para evitar
refluxo vesical.

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18.0 ROTINA DE COLETA DE URINA PARA EXAMES
Objetivo:
- Coletar urina para exames;
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Coletor feminino / masculino;
- Água e sabão;
- Gaze;
- Luva estéril.
Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Calçar as luvas;
- Fazer anti-sepsia da genitália;
- Colocar o coletor;
- Trocar o coletor de 20‟ em 20‟, caso não haja presença de urina, deverá ser
feita nova anti-sepsia para troca;
- Encaminhar ao laboratório o material colhido devidamente identificado com:
nome, data, material e horário;
- Manter o ambiente organizado;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário o procedimento realizado.

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19.0 ROTINA DE COLETA DE URINA EM PACIENTES COM CATÉTER VESICAL
Objetivo:
- Colher amostra da urina para exames complementares.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao técnico / auxiliar de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Luvas de procedimento;
- Seringa 10 ml com agulha;
- Álcool 70%;
- Frasco estéril;
- Algodão.
Procedimento:
- Clampear a sonda por 2h;
- Lavar as mãos;
- Calçar as luvas de procedimento;
- Fazer desinfecção do látex com álcool 70% friccionando 3 vezes
consecutivas;
- Puncionar látex com a seringa e desclampear a sonda;
- Aspirar urina;
- Transferir a urina para o frasco;
- Rotular com nome do paciente, data, hora, material;
- Retirar a luvas;
- Lavar as mãos;
- Encaminhar ao laboratório;
- Manter o ambiente em ordem;
- Anotar o prontuário.
Obs: Em coletores que não possuem o injetor lateral proceder da seguinte forma:
Esvaziar a bolsa;
Clampear a sonda por 2h;
Fazer desinfecção com álcool 70% no local da drenagem friccionando 3
vezes consecutivas;
Descamplear a sonda;
Colher urina da bolsa, sem encostar no frasco coletor.

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20.0 ROTINA DE BANHO DE LEITO
Objetivo:
- Promover higiene dos pacientes acamados.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Cuba rim / bacia / balde com água morna;
- Sabão neutro;
- Luvas de procedimento;
- Fraldas;
- Roupa de cama;
- Toalha;
- Roupa para o cliente, de acordo com a temperatura.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Baixar as grades da cama se houver;
- Lavar o rosto, orelhas e cabelos e secá-los;
- Lavar o tórax anterior e membros e secá-los;
- Colocar o cliente em decúbito lateral, lavar as costas fazendo leve massagem
e secá-las;
- Lavar e enxugar a região perineal. No homem abaixar o prepúcio com
cuidado e fazer higiene da glande. Na mulher, afastar os grandes lábios e
fazer limpeza no sentido antero-posterior;
- Vestir o cliente;
- Pentear os cabelos;
- Limpar a cama e trocar a roupa de cama;
- Acomodar o cliente;
- Manter o ambiente organizado;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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21.0 ROTINA DE BANHOS MEDICAMENTOSOS
Objetivo:
- Promover higiene da pele;
- Aliviar prurido em caso de algumas dermatites;
- Promover cicatrização de lesão.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Medicamento prescrito;
- Água morna;
- Luvas de procedimento;
- Banheira;
- Toalha.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Calçar luvas;
- Comunicar o cliente sobre o procedimento;
- Colocar na água morna o medicamento prescrito;
- Cobrir a região afetada na mistura da água por cerca de 10 a 15 minutos;
- Evitar contato com os olhos;
- Secar o corpo através de palpação para evitar a remoção dos resíduos do
banho medicamentoso;
- Vestir e acomodar o cliente;
- Pentear os cabelos;
- Limpar a cama e trocar a roupa de cama;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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22.0 BANHO DE LEITO EM QUEIMADOS
Objetivo:
- Diminuir o índice de infecção e possíveis complicações ao cliente;
- Promover cicatrização.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Água do chuveiro / banheira;
- Gaze;
- Compressas estéreis;
- Gaze aberta;
- Luvas estéreis;
- Sabão neutro líquido;
- Crepom
- Creme / pomadas – conforme prescrição;
- Luvas de procedimento;
- Esparadrapo.
Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Reunir o material;
- Comunicar ao paciente o procedimento;
- Colocar luvas de procedimento;
- Retirar o crepom com auxilio de água corrente para retirar as gazes;
- Calças as luvas esterilizadas;
- Lavar local com água corrente;
- Passar sabão neutro líquido;
- Fazer movimentos suaves para retirar crostas e resíduos de pomadas;
- Lavar com água corrente;
- Secar com movimento de palpação, com compressas estéreis;
- Passar na face, agente tópico conforme prescrição;
- Colocar gazes abertas sobre lesões;
- Realizar enfaixamento se necessário;
- Fixar o crepom com esparadrapo;
- Manter o ambiente organizado;
- Lavar as mãos;
- Anotar procedimento no prontuário.

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23.0 ROTINA DE BANHO DE CHUVEIRO
Objetivo:
- Limpar a pele;
- Promover conforto e bem estar ao cliente;
- Atividade circulatória do cliente;
- Estimular uma melhor visão global e mais minuciosa do cliente.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Chuveiro com água morna;
- Sabão neutro;
- Luvas de procedimento;
- Toalha;
- Roupa de acordo com a temperatura.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Regular a temperatura da água do chuveiro;
- Despir o cliente, colocando roupa suja no hamper;
- Levar o cliente até o chuveiro e solicitar sua participação – deve ser
supervisionado para educar o cliente e evitar acidentes;
- Orientar a secagem, dando especial atenção as regiões axilar, interdigital,
cervical e genitália;
- Vestir o cliente;
- Trocar a roupa de cama;
- Manter o ambiente organizado;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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24.0 HIGIENE GENITOANAL
A limpeza da região genitoanal do cliente acamado. Para prevenir infecções e
manter o cliente confortável e para prevenir úlceras de decúbito
Material:
- luva
- bacia
- recipiente com água morna a cerca de 37o C
- sabão anti-séptico
- pinça de Kocher
- gazes não esterilizadas
- comadre
- biombo
- toalha.
Requisitos prévios:
- Informar-se da necessidade do cliente.
- Preparação do material
Procedimento:
- lavar as mãos e colocar luvas.
- informar o cliente o que será realizado.
- posicionar o cliente em decúbito dorsal.
- colocar a comadre com a ajuda de um colega da equipe.
- respeitar a privacidade do cliente, descobrindo apenas a região necessária.
24.1 Cliente feminino
- limpar com gaze e sabão anti-séptico, os grandes e pequenos lábios com o
auxílio de uma pinça de kocher.
- com outra gaze na pinça repete-se o procedimento na região do meato
urinário
- a limpeza realiza-se com a técnica de arrasto de cima para baixo
- com outra gaze, repetir o procedimento na região anal.
- derramar água morna sobre os genitais, até eliminar os restos de sabão.
- secar suave e exaustivamente os genitais, sobretudo nas regiões de pregas
na pele.
- colocar compressa, se necessário.
- verificar se a cama ficou molhada.
- cobrir o cliente.
- retirar as luvas.
- lavar as mãos e fazer anotações no prontuário do cliente.

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24.2 Cliente masculino
- limpar, com uma gaze impregnada em sabão anti-séptico, o pênis e os
testículos, eliminando a gaze em seguida.
- com outra gaze limpar a glande, após baixar o prepúcio.
- derramar água morna sobre os genitais.
- secar suave e exaustivamente e recobrir a glande com o prepúcio com outra
gaze limpar a glande, após baixar o prepúcio.
- com outra gaze repetir o procedimento na região anal.
- retirar a comadre
- verificar se a cama ficou molhada.
- cobrir o cliente.
- retirar as luvas.
- lavar as mãos e fazer anotações no prontuário do cliente.

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25.0 ROTINA DE HIGIENE DO COURO CABELUDO
Objetivo:
- Promover limpeza do couro cabeludo;
- Detectar lesões ou presença de pediculose.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- bacia com água morna.
- sabão neutro;
- toalha;
- medicação se prescrita;
- pente;
- luvas de procedimento.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Comunicar o cliente sobre o procedimento;
- Sustentar a cabeça do cliente com uma das mãos cobrindo seus ouvidos com
os dedos, evitando entrada da água;
- Molhar os cabelos e ensaboá-los;
- Massagear o couro cabeludo com a ponta dos dedos;
- Enxugar bem os cabelos;
- Observar se há lesões, crostas no couro cabeludo ou presença de
pediculose;
- Secar bem com a toalha;
- Pentear os cabelos;
- Manter o ambiente organizado;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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26.0 HIGIENE OCULAR
Objetivo:
- Limpeza dos olhos e prevenção de problemas oculares.
Material:
- soro fisiológico,
- pomada epitelizante ou colírios segundo prescrição médica,
- cuba-rim,
- gazes esterilizadas,
- 2 seringas,
- curativos oculares e hipoalérgico.
Procedimento:
- lavar as mãos e colocar luvas.
- informar o cliente, se estiver consciente.
- encher as seringas com soro fisiológico.
- abrir as pálpebras do cliente com cuidado.
- fechar as pálpebras e secar suavemente com uma gaze esterilizada.
- limpar o olho aplicando-lhe o soro fisiológico com a seringa.
- se estão aderidas, umedecê-las previamente com uma gaze molhada em soro
fisiológico.
- utilizar material separado para cada olho.
- colocar curativo ocular com esparadrapo (se necessário)
- se existir prescrição, aplicar colírio ou pomada.
- fechar as pálpebras do cliente comatoso.
- em clientes comatosos: aplicar pomada epitelizante na fenda palpebral, se
indicado.
- lavar as mãos.
- registrar as mudanças de curativo na folha de anotações de enfermagem.
- cuidados com o material
- limpeza e desinfecção do material utilizado
- deixar o quarto do clientes comatosos na penumbra.
- recolher o material e arrumar o quarto.
- retirar as luvas
- lavar as mãos
- fazer as anotações de enfermagem.
Obervação:
Recomendar a lavagem diária dos olhos e a visita ao oftalmologista uma vez
por ano.
Não se automedicar: o uso indiscriminado de colírios pode ocasionar outro
tipo de complicações.

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Seguir as indicações do médico.

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27.0 ROTINA DE HIGIENE ORAL
Objetivo:
- Promover limpeza da cavidade oral.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Cepacol / água bicarbonatada;
- Luvas de procedimento;
- Gaze/ espátula;
- Escova dental;
- Pasta dental.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Posicionar o cliente com a cabeceira elevada;
- Calçar luvas, pegar gaze e imergir na solução;
- Introduzir o dedo / espátula na boca do cliente com movimentos suaves e
circulares;
- Repetir o procedimento, trocando a gaze;
- Realizar escovação, oferecer escova para o cliente;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Registrar no prontuário.
Obs:
Se os lábios estiverem ressecados e apresentarem crostas, umedecê-lo para
evitar rachaduras e facilitar remoção das mesmas.
A escovação deve ser diária e quantas vezes forem necessárias para evitar
cáries e infecções peridentais. Deve ser realizada após cada refeição.

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28.0 MUDANÇA DO DÉCÚBITO
Objetivo:
- Promover conforto do cliente;
- Prevenir escaras e pontos de pressão.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Luvas com água;
- Coxin;
- Solução estimulante e protetora.
Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Reunir o material;
- Passar a solução estimulante e protetora em todo corpo;
- Colocar coxin / luvas com água nas proeminências óssea;
- Promover mudança de decúbito 3/3h; ou de acordo com a prescrição
medica/enfermagem.
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.
Obs: O melhor tratamento das escaras de decúbito é a prevenção.

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29.0 MASSAGEM DE CONFORTO
Objetivo:
- Promover relaxamento muscular;
- Ativar a circulação;
- Induzir o cliente ao sono;
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Cremes emolientes, hidratantes, óleos;
- Luvas de procedimento.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Comunicar o cliente sobre o procedimento;
- Colocar o cliente em avental;
- Retirar o travesseiro;
- Colocar o cliente mais próximo da pessoa que fará a massagem;
- Aquecer as mãos;
- Espalhar creme hidratante / óleos nas costas do cliente, fazendo massagens
do ombro até a nuca e raiz do cabelo, proporcionando um relaxamento;
- Fazer deslizamentos profundos, com movimentos de baixo pra cima, sem
fletir os braços, colocando mais orça nos movimentos de ida, sem perder o
contato da pela nos movimentos de volta;
- Passar para o amassamento, com movimentos circulares;
- Passar para fricção: colocar uma mão sobre a outra fazendo movimentos
circulares;
- Fazer deslizamentos suava da mesma forma;
- Terminar a massagem;
- Vestir o cliente e deixa-lo em posição confortável;
- Colocar o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário
Obs: Realizar a massagem de conforto após o banho do cliente.

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30.0 ROTINA DE HEMODERIVADOS
Objetivo:
- Repor hemoderivados utilizando a técnica correta para estabilização
hemodinâmica do cliente.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Material para punção nervosa;
- Equipo de sangue;
- Hemoderivados;
- Luvas de procedimento.
Procedimento:
- Reunir o material;
- Lavar as mãos;
- Puncionar acesso venoso calibroso se necessário;
- Conferir rótulo antes de administrar verificando: nome, data de validade e
aspecto do hemoderivado;
- Aferir temperatura axilar e pressão arterial do cliente;
- Encher o equipo;
- Conectar equipo ao acesso venoso;
- Iniciar o gotejamento mais lento nos primeiros 10 min e observar reações
transfusionais;
- Regular gotejamento conforme prescrição;
- Retirar bolsa de sangue;
- Manter o ambiente organizado;
- Lavar as mãos;
- Registrar no prontuário.
Observações:
Tempo de exposição dos hemoderivados 2 a 4 h no máximo, período ideal
até 3 h.
Não administrar hemoderivado congelado, deixá-lo por 30 minutos em
temperatura ambiente.
Se houver separação do hemoderivado, agitar lentamente para não correr
hemólise.
Suspender imediatamente a transfusão durante a presença de qualquer
reação, tais como: hipertemia, hiperemia, edema generalizado ou não e
tremor e comunicar diretamente ao plantonista.

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As plaquetas devem ser administradas o mais rápido possível a ser mantida
em movimento.

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31.0 OXIGENOTERAPIA
Objetivo:
- Administrar oxigênio ao cliente que apresentar sinais de hipóxia (de acordo
com prescrição).
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
31.1 Tipos de administração de oxigênio
31.1.1 Cateter nasal interno (CNI)
Introdução de um catéter (sonda) em uma das narinas, para administração de
oxigênio.
Material:
- Sonda uretral ou cateter nasal tipo óculos;
- Fita microporosa;
- Gaze;
- ABD estéril;
- Rede de O2 com fluxômetro;
- Umidificador com água;
- Luva estéril.
Procedimento:
- Reunir o material;
- Lavar as mãos;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Imobilizar o cliente se necessário com ajuda de outra pessoa;
- Proceder higiene com gaze umedecida na narina ou aspirar se necessário;
- Medir catéter da ponta do nariz ao lobo da orelha, marcando com fita
microporosa a metade da distância;
- Introduzir a sonda umedecendo com ABD até a marca;
- Fixar a sonda na face do cliente com fita microporosa;
- Ajustar o fluxo conforme prescrição;
- Instalar solução salina na 1 : 1 (ABD : SF) de 2/2 h;
- Trocar a sonda de narina 7/7 dias e registrar;
- Comunicar anormalidades;
- Organizar o ambiente;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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31.1.2. Cateter extra nasal
Colocação de uma sonda / cateter nasal siliconado presa na face do cliente, para a
administração de oxigênio,
Material:
- Sonda uretral ou cateter nasal tipo óculos;
- Rede de oxigênio com fluxômetro e umidificador;
- Látex;
- Fita microporosa;
- Esparadrapo.
Procedimento:
- Reunir o material;
- Lavar as mãos;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Ocluir com esparadrapo o orifício distal da sonda;
- Fazer dois orifícios na sonda, o espaço deve ser correspondido a distancia
das fossas nasais do cliente;
- Fixar a sonda com fita microporosa, observando se os orifícios estão voltados
para as cavidades nasais;
- Conectar a sonda / catéter ao látex, ligar o oxigênio conforme prescrição;
- Observar alterações e comunicar ao plantonista;
- Organizar o ambiente;
- Lavar as mãos;
- Registrar procedimento no prontuário.
31.1.3 Hood/ Tenda
Colocação de capacete acrílico que cobre a cabeça da criança para fornecer
oxigênio.
Material:
- Capacete acrílico (hood / tenda);
- Rede de oxigênio com fluxômetero, umidificador e água;
- Rede de ar comprimido;
- Látex.
Procedimento:
- Reunir o material;
- Lavar as mãos;
- Verificar prescrição medica;
- Orientar a criança sobre o procedimento;
- Adaptar látex ao umidificador e conecta-lo ao hood / tenda;
- Ligar o fluxômetro conforme prescrição;

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- Posicionar a criança com cabeceira elevada;
- Colocar hood / tenda na cabeça da crina, evitar escape;
- Proceder cuidados gerais a criança;
- Proceder limpeza diária do hood / tenda com água e sabão;
- Comunicar anormalidade ao plantonista;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Registrar procedimento no prontuário.
Obs:
Se necessário retirar a criança do hood / tenda, colocar oxigênio direto no
látex próximo a narina da criança.
Umidificar os olhos da criança de 4/4h e evitar saída de O2 direto nos olhos.
31.1.4 CPAP
Material:
- Circuito de CPAP;
- Copo umidificador;
- Equipo macrogotas;
- ABD 500 ml;
- Respirador ou CPAP elétrico;
- Touca;
- Esparadrapo;
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir material;
- Fazer higiene das narinas;
- Ligar fluxômetro;
- Montar o CPAP;
- Colocar a touca;
- Fixar circuito;
- Colocar coxin de proteção lateral;
- Observar alterações e comunicar ao plantonista;
- Organizar o ambiente;
- Lavar as mãos;
- Registrar procedimento na folha.
31.1.5 Ventilação mecânica
Material:
- Circuito de respirador;
- Copo de umidificador;

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- Equipo macrogotas;
- ABD 500 ml;
- Respirador;
- Esparadrapo / fita microporosa.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Preparar material para entubação;
- Ligar válvulas redutoras;
- Montar respirador;
- Anotar no impresso próprio os parâmetros ventilatórios;
- Posicionar confortavelmente a criança;
- Datar circuito respiratório;
- Fazer imobilização de MMSS, se necessário;
- Observar alterações e comunicar ao plantonista;
- Organizar o ambiente;
- Lavar as mãos;
- Registrar procedimento na folha.
Obs.
Manter o tubo pérvio, aspirar sempre que necessário.
Retirar acúmulo de água do circuito sempre que necessário.
Trocar circuito do respirador de 7/7 dias.
Evitar tração do circuito evitando extubação acidental.
Observar agitação ou desconforto respiratório, caso esteja, comunicar ao
plantonista.

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32.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO DAS VIAS AÉREAS
Objetivo:
- Promover permeabilidade nas vias aéreas favorecendo melhor oxigenação.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Sonda uretral / traqueal;
- Látex;
- Aspirador com frasco coletor conectado à rede de vácuo;
- Luva estéril descartável;
- ABD 10 ml;
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir material;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Imobilizar o cliente, se necessário;
- Retirar sonda do invólucro segurando com luva estéril e adaptá-la ao látex
com outra mão enluvada;
- Ligar o aspirador, observar pressão para evitar traumatismo;
- Instilar ABD na sonda;
- Pinçar o látex com o dedo, dobrando-o durante a introdução se sonda uretral
e retirar com movimentos rotatórios; Caso seja sonda “aspiro”, introduzir com
“Y” aberto e retirar com “Y” fechado com movimentos rotatórios;
- Medir a sonda da ponta do nariz ao lobo inferior da orelha;
- Lavar a sonda com ABD;
- Lavar o látex com água clorada e cobri-lo;
- Fechar o vácuo;
- Tranqüilizar o cliente;
- Organizar o ambiente;
- Lavar as mãos;
- Registrar no prontuário, destacando: quantidade, coloração e aspecto da
secreção e intercorrências durante o procedimento.

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33.0 ROTINA DE CURATIVO LIMPO
Objetivo:
- Evitar o aparecimento de infecção e propiciar a cicatrização adequada.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bandeja com:
- Soro Fisiológico 0,9%;
- Gaze
- Esparadrapo / fita microporosa;
- Luva de procedimento estéril.
- Pacote de curativo com:
- 1 pinça anatômica;
- 1 pinça hemostática;
- 1 tesoura.
Procedimento:
- Lavar as mãos
- Comunicar o cliente o procedimento;
- Expor a região necessária a execução do curativo;
- Abrir o pacote de curativo sem contaminar;
- Calçar luvas de procedimento estéril;
- Retirar o curativo colocando sobre papel toalha / lixo;
- Pedir para jogar ABD ou S.F 0,9% jato para evitar contaminação;
- Secar a ferida com gaze;
- Deixar a ferida exposta se local limpo e seco;
- Deixar a ferida ocluída com gaze fixando com esparadrapo / fita microporosa
caso apresente drenagem;
- Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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34.0 CURATIVO CONTAMINADO
Objetivo:
- Facilitar a cicatrização e drenagem de secreção;
- Evitar disseminação de infecções.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bandeja contendo:
- Pacote de curativo;
- Fita microporosa / esparadrapo;
- Saco plástico / lixo;
- Compressa;
- Seringa 5 / 10 ml;
- Luva estéril;
- SF / ABD;
- Gaze;
- Cuba rim.
Procedimento:
- Reunir o material e lavar as mãos;
- Comunicar o cliente do procedimento;
- Expor a região necessária para a execução do curativo;
- Abrir o pacote de curativo;
- Abrir os pacotes de gaze;
- Calçar luvas;
- Remover o curativo e colocá-lo sobre o papel toalha / lixo / saco plástico;
- Fazer a limpeza da ferida da região menos contaminada para a mais
contaminada, ou seja, de fora pra dentro;
- Enxugar a ferida respeitando a mesma ordem;
- Aplicar solução prescrita;
- Cobrir a ferida com gaze, fixando-a com fita microporosa / esparadrapo;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário horário do procedimento executado, local, aspecto,
secreção e odor da ferida.

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35.0 ROTINA DE CURATIVO DE OSTOMIA
Objetivo:
- Prevenir dermatite periostomais, devido acumulo de secreções.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Pacote curativo;
- Gaze;
- Luva de procedimento;
- Fita microporosa / esparadrapo;
- ABD / SF 0,9%;
- Stomahesive;
- Duoderm;
- PVPI tópico;
- Bolsa de colostomia, se necessário.
Procedimento:
- Reunir material;
- Lavar as mãos;
- Comunicar ao paciente sobre o procedimento;
- Abrir curativo + gaze;
- Calçar luvas;
- Retirar o curativo;
- Fazer limpeza peri-ostomia com ABD / SF 0,9%;
- Secar a região peri-ostomia;
- Passar PVPI tópico peri-gastrotomia, recortar gaze ao meio e fixar com fita
microporosa, aderir bem a sonda para evitar traumatismo ou utilizar duoderm,
se gastrotomia limpa e seca;
Passar PPVI tópica peri-traqueostomia, colocar gaze em “Y” na cânula;
Passar Stomahesive e colocar bolsa de colostomia com placa de Karaya se
colostomia ou ileostomia; pode ser utilizado também duodern com barreira de
proteção.
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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36.0 CURATIVO ACESSO VENOSO CENTRAL
Objetivo:
- Evitar aparecimento de infecções.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Pacote curativo;
- Gaze;
- ABD / SF;
- Filme transparente;
Procedimento:
- Reunir o material;
- Lavar as mãos;
- Calçar luvas estéreis;
- Remover curativo;
- Comunicar ao cliente o procedimento;
- Expor a regia necessária a execução do curativo;
- Abrir pacote de curativo sem contaminar;
- Colocar as gazes no pacote curativo sem contaminar;
- Pedir para jogar ABD jato para umedecer a gaze;
- Secar a área com gaze;
- Colocar proteção com gaze embaixo do canhão do cateter;
- Cobrir o acesso venoso com filme transparente;
- Datar a troca do curativo;
- Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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37.0 COLETA DE PONTA DE CATÉTER VASCULAR
Objetivo:
- Colher ponta de cateter para pesquisa de infecção;
- Retirar possível foco infeccioso.
Competência:
- Compete ao enfermeiro a execução da rotina.
Material:
- Pacote curativo;
- Gaze;
- ABD 10 ml / álcool 70%;
- Frasco estéril;
- Luvas estéreis.
Procedimento:
- Reunir material
- Lavar as mãos
- Calçar luvas estéreis;
- Tracionar cateter;
- Abrir frasco estéril;
- Cortar cateter + 5 cm acima da ponta;
- Fechar frasco estéril;
- Rotular frasco com nome, data, hora, material;
- Retirar luvas;
- Encaminhar material ao laboratório;
- Manter ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar procedimento no prontuário.

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38.0 ROTINA DE TROCA DE SELO D’ÁGUA
Objetivo:
- Evitar risco de infecção;
- Promover o esvaziamento pulmonar.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- ABD / SF (500ml);
- Luvas de procedimento;
- Cuba rim / comadre.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir o material;
- Comunicar paciente sobre o procedimento;
- Clampear o dreno;
- Calçar luvas;
- Verificar aspecto da secreção drenada;
- Desprezar líquido;
- Colocar ABD / SF até que a haste fique submersa cerca de 1 cm;
- Fechar o vidro;
- Desclampear o dreno;
- Preencher rótulo com: data, horário, volume do selo d‟água;
- Manter ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.
Obs:
Poderá ser instalada pressão negativa que será ligada ao vácuo + selo d‟água
+ cliente.
O curativo deve ser trocado pelo enfermeiro sempre que estiver sujo ou
úmido.
A troca de selo d‟água deve ser feita sempre de duas pessoas, com os
devidos cuidados para que não haja contaminação, rotular frasco com data,
hora e quantidade de ABD (500ml) colocada.
Após retirada do dreno deverá ser feito curativo oclusivo.

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39.0 ROTINA DE RETIRADA DE PONTOS
Objetivo:
- Proporcionar uma cicatrização adequada;
- Remover fio cirúrgico.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Pacote de retirada de pontos com 1 pinça anatômica e 1 tesoura reta de
ponta fina ou lâmina de bisturi;
- Gazes;
- ABD para fazer limpeza do local;
- Luvas de procedimento.
Procedimento:
- Reunir o material;
- Lavar as mãos;
- Fazer limpeza previa com ABD;
- Expor a base do ponto;
- Cortar o ponto na base rente a pele;
- Tracionar o ponto levemente até a exposição da sua base;
- Fazer retirada dos pontos alternadamente;
- Retirar crostas com gaze embebida com ABD;
- Manter ambiente organizado
- Lavar as mãos;
- Anotar procedimento no prontuário.
Obs: Em caso de deiscência de sutura, fazer compressão local e curativo oclusivo,
ou colocar fita microporosa para aproximar as bordas.

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40.0 BALANÇO HÍDRICO
Objetivo:
- Controlar quantidade exata de líquidos administrados e eliminados no período
de 24h;
- Obter dados para calcular a reposição hídrica.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Impresso próprio;
- Folha de controle;
- Vidro de diurese / fralda.
Procedimento:
- Medir os líquidos a serem administrados via enteral antes de oferecê-los ao
cliente e anotar na folha de controles;
- Medir e anotar o volume de líquidos administrados por via parental;
- Medir o volume de cada micção no vidro de diurese ou pesar as fraldas e
anotar na folha de controles;
- Anotar o volume de vômito com “X” na coluna de eliminados;
- Anotar o volume de drenagens de sonda na coluna de eliminados;
- Calcular o balanço hídrico parcial no final do turno (12 horas) e registrar na
folha de controles;
- Calcular o balanço hídrico total no final de 24 h e registrar na folha de
controles e na folha de evolução de enfermagem;
- Comunicar qualquer alteração.
Obs: A administração de hemoderivados não precisa ser lançada no balanço hídrico.

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41.0 ROTINA DE TRICOTOMIA
Objetivo:
- Evitar infecções;
- Preparo de área para punção venosa.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da técnica;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bandeja com:
- Gilete ou aparelho para tricotomia;
- Algodão;
- Sabão;
- Luva de procedimento.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir material;
- Orientar o cliente sobre o procedimento;
- Ensaboar a área a ser tricotomizada;
- Esticar a pela para evitar cortes;
- Passar a gilete no sentido do crescimento dos pêlos;
- Limpar a gilete;
- Secar a pele;
- Fazer anti-sepsia para punção venosa;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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42.0 ROTINA DE APLICAÇÃO DE CALOR
Objetivo:
- Diminuir a dor, reduzir edema e congestão, promover conforto.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bolsa de água quente;
- Água quente – ebulidor + jato;
- Toalha ou compressa.
Procedimento:
- Reunir o material;
- Lavar a mãos;
- Comunicar ao cliente sobre o procedimento;
- Colocar água quente na bolsa de água quente, tirando o ar da mesma;
- Colocar toalha ou compressa para evitar queimaduras;
- Observar o tempo de aplicação que varia de 20 a30 minutos;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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43.0 ROTINA DE APLICAÇÃO FRIA
Objetivo:
- Diminuir a temperatura;
- Diminuir a dor através da paralisação dos receptores de dor;
- Promover a vasoconstrição.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bolsa de gelo;
- Luvas de procedimento de látex com gelo;
- Toalha ou compressa para acomodar a bolsa.
Procedimento:
- Reunir o material;
- Lavar as mãos;
- Comunicar ao cliente sobre o procedimento;
- Quebrar gelo;
- Colocar dentro da bolsa de gelo;
- Retirar o ar da bolsa e fechar;
- Colocar toalha ou compressa para evitar queimaduras;
- Colocar a bolsa sobre a região durante no máximo 20 minutos;
- Manter o ambiente organizado;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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44.0 REANIMAÇÃO
Objetivo:
- Preservar a vida;
- Manter as funções vitais em níveis compatíveis com a vida;
- Evitar sequelas.
Competência:
- Compete ao médico prescrever medicação e entubação;
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Caixa de entubação;
- Caixa de emergência;
- Fonte de oxigenoterapia + umidificador;
- Fonte de vácuo;
- Luvas de procedimento;
- Material para venóclise;
- Vidro de aspiração e látex;
- Máscara fácil.
Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Colocar o cliente em dorsal;
- Ventilar com pressão positiva (ambú);
- Chamar médico e enfermeiro com urgência;
- Manter vias aéreas permeáveis, fazendo inclinação da cabeça, elevação do
queixo e da mandíbula (se não houver trauma cervical);
- Aspirar vias aéreas superiores, se houve necessidade;
- Realizar 2 ventilações lentas (1½ seg);
- Ventilar o cliente com pressão positiva;
- Checar pulso braquial / femoral, carotídeo;
- Apoiar a coluna do cliente sobre superfície rígida e colocar a palma de uma
mão sobre a outra na metade inferior do esterno (< 100 bpm);
- Realizar compressões torácicas / ventilação (5 : 1)
- Canalizar veia calibrosa para administração de medicamentos;
- Observar resposta terapêutica;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos
- Anotar no prontuário o procedimento.
Obs: MEDICAÇÕES UTILIZADAS EM PCR

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Adrenalina
Vias: endovenosa, endotraqueal, intraósseas, intracardíaca.
Atropina
Vias: endovenosa, endotraqueal, intraósseas.
Bicarbonato de sódio
Vias: endovenosa, intraósseas.
Gluconato de cálcio
Vias: endovenosa, intraósseas.

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45.0 PRÉ-OPERATÓRIO
Objetivo:
- Proporcionar apoio psicológico ao cliente;
- Fornecer informações sobre o procedimento.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Diálogo.
Procedimento:
- Informar clientes ou familiares sobre o procedimento a ser executado;
- Verificar existência de alergias, patologias pregressas e cirúrgicas anteriores;
- Verificar risco cirúrgico;
- Verificar e acompanhar jejum;
- Realizar banho de acordo com procedimento cirúrgico;
- Puncionar acesso venoso calibroso;
- Verificar dados vitais e anotar;
- Pesar cliente;
- Retirar brincos, anéis, pulseira;
- Anotar no prontuário;
- Encaminhar cliente ao bloco cirúrgico, se possível devidamente monitorizado
com PNI, FC, Sat O2 e acompanhado com respirador montado.

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46.0 PÓS-OPERATÓRIO
Objetivo:
- Promover conforto ao cliente;
- Proporcionar estabilização ao cliente.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Observação.
Procedimento:
- Observar o estado geral do cliente ao chegar do bloco cirúrgico:
nível de consciência;
permeabilidade do acesso venoso;
condição dos drenos – local, aspecto e volume;
aspecto das sondas – quantidade e aspecto drenado;
aspecto peri-incisional – edema, hiperemia, hematoma;
presença de sangramento e secreções;
coloração da pele.
- Verificar sinais vitais;
- Verificar o controlar gotejamento dos soros;
- Manter ambiente organizado;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.

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47.0 DIÁLISE PERITONEAL
Objetivo:
- Drenar água, eletrólitos, e toxinas através de difusão e osmose pela
membrana peritoneal, através de implantação de um cateter.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bandeja pequena cirurgia;
- Luvas cirúrgicas;
- Máscara;
- Cateter diálise;
- Equipo diálise;
- Fita microporosa;
- Esparadrapo;
- Solução diálise;
- Jarro para aquecimento de solução;
- Frasco coletor
Procedimento:
- Reunir material;
- Lavar as mãos;
- Comunicar o cliente sobre o procedimento;
- Proceder a implantação de cateter com técnica asséptica;
- Aquecer solução de diálise;
- Adaptar o frasco ao equipo de diálise, enchê-lo e manter pinçado;
- Verificar sinais vitais antes de iniciar o procedimento;
- Posicionar o cliente confortavelmente;
- Conectar o equipo ao cateter e iniciar o banho conforme prescrição;
- Observar características do líquido drenado e velocidade do fluxo de entrada
e saída da diálise;
- Registrar rigorosamente na folha de registro própria a data, número de
banhos, volume de líquido introduzido, tempo de entrada (início e término),
período de permanência do líquido administrado, tempo de saída (início e
término), volume drenado a cada banho, balanço parcial, balanço total e
observações – aspecto da solução e qualquer outra solução;
- Trocar o curativo com ABD / SF 0,9%, se úmido ou sujo;
- Fazer balanço hídrico rigoroso;

71
- Observar permeabilidade do cateter, adotando manobras como: mudança de
decúbito, cabeceira elevada e movimentos de flexão e extensão de membros
inferiores;
- Observar e anotar: vômito, edema, agitação, abdome distendido ou dor
abdominal intensa, modificação do aspecto do líquido drenado, vazamento de
líquido do cateter peritoneal, sinais de peritonite;
- Manter medidas de higiene e conforto ao cliente;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.
Obs: O volume infundido, tempo de infusão, permanência na cavidade, tempo de
saída, dependem da prescrição médica e devem ser seguidas rigorosamente.

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48.0 ROTINA DE PREPARO DE CORPO NO PÓS-MORTE
Objetivo:
- Preparar o corpo após a morte.
Competência:
- Compete ao médico constatar o óbito;
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Luvas de procedimento;
- Pinça;
- Algodão;
- Crepom / esparadrapo;
- Lençol.
Procedimento:
- Reunir material;
- Lavar as mãos;
- Verificar no prontuário se o óbito foi constatado e preenchimento correto do
atestado de óbito;
- Calçar luvas;
- Retirar sondas, dispositivos de acesso venoso, de ventilação e drenos;
- Iniciar o tamponamento, no sentido céfalo-caudal;
- Fazer movimentos de cima para baixo, com o dedo sobre as pálpebras,
evitando que os olhos fiquem abertos;
- Fazer contenção do maxilar com esparadrapo/crepom, se necessário;
- Conter os MMSS sobrepostas ao tórax;
- Unir os MMII e conte-los com esparadrapo/crepom;
- Envolver corpo com lençol;
- Colocar identificação sobre o corpo e outra sobre o lençol;
- Encaminhar o corpo ao necrotério;
- Anotar no prontuário o procedimento realizado;
- Manter o ambiente organizado;
- Lavar as mãos.

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49.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS SUJAS
Objetivo:
- Acondicionar a roupa utilizada em local adequado até o recolhimento da
mesma, reduzindo os contaminantes do ambiente.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Saco para acondicionar roupas;
- Luvas de procedimento;
- Hamper.
Procedimento:
- Lavar as mãos e reunir material;
- Calçar luvas;
- Dar banho no cliente e trocar roupa de cama;
- Coletar as roupas manuseando com mínimo de agitação;
- Acondicionar as peças no hamper, mantendo o mesmo tapado;
- Encaminhar ao expurgo o hamper devidamente tampado;
- Lavar as mãos.
Obs: Clientes com doenças infecto contagiosas, as roupas deverão ser ensacadas
separadamente e identificadas como: CONTAMINADO.

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50.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS LIMPAS
Objetivo:
- Acondicionamento correto e manuseio de roupas limpas.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao técnico / auxiliar de enfermagem a execução da rotina.
Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Separar roupas por espécie;
- Acondicionar as roupas no armário de forma organizada e separada;
- Retirar as roupas mantendo o armário devidamente organizado;
- Fazer limpeza do armário de roupa semanalmente com água, sabão e álcool
70%.

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51.0 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAL
Objetivo:
- Remover sujidades;
- Evitar infecções cruzadas;
- Oferecer material para uso, sem risco de propagação de microorganismo.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
MATERIAIS QUANDO COM QUE?
Ambú Após a alta Água, sabão + glutaraldeído
Almontolia Semanalmente Água, sabão
*preencher 2/3 recipiente
*rotular nome, data, assinatura
Balança, banheira, bomba Diariamente
após o uso
Água, sabão + quartenário de
amônia
Borracha de geladeira Semanalmente Água bicarbonatada
Cabo de laringoscópio Após o uso Água, sabão + álcool 70%
Cama, berço, incubadora Diariamente
após a alta
Água, sabão
Água, sabão + quartenário de
amônia
Cânula Guedel, cateter nasal,
silicone, cânula de
traqueostomia plástica
Após o uso Água, sabão + óxido de etileno
Circuito de respirador Após o uso Água, sabão + oxido de etileno
Comadre, marreco, bacia,
jarro
Após o uso Água, sabão + álcool 70%
Cuba rim, curativo, bandeja
cirúrgica
Após o uso Água, sabão + autoclave
CPAP Após o uso Água, sabão + óxido de etileno
MATERIAIS QUANDO COM QUE?
Fluxômetro O2 e respirador Após a alta Água, sabão + álcool 70%
Frasco de aspiração Diariamente
após a alta
Desprezar secreção e enxaguar o
frasco
Água, sabão + autoclave
Fototerapia Após o uso Água, sabão + quartenário de
amônia
Hood / tenda Após a alta Água, sabão + quartenário de
amônia
Geladeira Semanalmente Água, sabão + quartenário de
amônia
Lâmina laringoscópio Após o uso Água, sabão + glutaraldeído
Látex aspiração Após a alta Água clorada (10 ml hipoclorito 1% +
1 água corrente)

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Água, sabão + autoclave
Látex oxigênio Após a alta Água, sabão + autoclave
Limpeza de armário Semanalmente Água, sabão + álcool 70%
Máscara de ambú Apos o uso Água, sabão + autoclave / óxido de
etileno
Macro / micronebulizador A cada uso Água, sabão + óxido de etileno
Monitor / oxímetro Diariamente
Após a alta
Limpeza recorrente
Água, sabão + quartenário de
amônia
Suporte Após a alta Água, sabão + quartenário de
amônia
Tampinhas Após o uso Água, sabão + óxido de etileno
Umidificador Após a alta Água, sabão + óxido de etileno
*Não preencher ABD, desprezar
Vidros para exame Após o uso Água, sabão + autoclave
Procedimento:
- Proceder a limpeza com luva verde, realizando fricção mecânica;
- Friccionar álcool 70% por 3 vezes consecutivas em sentido único;
- Preparar glutaraldeído – ativar solução em balde devidamente tampado.
Inspecionar solução diariamente, trocar solução a cada 14 ou 28 dias
(dependendo das solicitações do fabricante), deixar material submerso por
20-30 minutos e enxaguar em água estéril;
- Utilizar desencrostante enzimático quando houver secreções no material.
Preparação: 5 litros de água limpa e 10 ml de endozime para cada litro de
água, deixar em balde fechado. Deixar na solução por 5 minutos, enxaguar
abundantemente.
- Secar – deixar escorrer em superfície limpa;
- Preparar água estéril: 5 litros H2O + 2,8 hipoclorito 1%;
- Observar validade do material esterilizado em autoclave: papel crafl – 7 dias e
não tecido, 9 meses em armário fechado.

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52.0 PREPARO SÍTIO CIRÚRGICO
Objetivo:
- Prevenção da infecção de sítio cirúrgico.
Competência:
- Compete ao cirurgião / plantonista executar a rotina de maneira asséptica.
Material:
- Gaze
- Anti-séptico degermante;
- Compressas com gazes estéreis;
- Pinças;
- Cuba;
- Bandeja de pequena cirurgia;
- Fio de acordo com procedimento;
- Lâmina de bisturi;
- Cateter / dreno / sonda.
Procedimento:
- Preparar o campo cirúrgico;
- Friccionar o anti-séptico degermante do centro (área a ser incisionada) para a
periferia, sem retornar;
- Desprezar a gaze ou compressa e reiniciar o processo que deve ser de 5
minutos para área até 25 / 25 cm de 10 minutos para área maior;
- Retirar o excesso o degermante com gaze ou compressa estéril seca;
- Friccionar PVPI alcoólico também do centro para a periferia, deixando agir por
no mínimo 2 minutos; deixar secar naturalmente.
52.1 Preparo das mãos
- Escovar por 5 minutos de mãos e antebraços usando sabonete líquido;
- Enxágüe;
- Secar com compressa estéril;
- Friccionar álcool 70% por 20 segundos.
52.2 Paramentação
- Gorro;
- Óculos de proteção;
- Máscara;
- Capote.
Obs: O reposicionamento de cateter central exige somente luva estéril.

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53.0 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Objetivo:
- Fornecer dados precisos e concisos a respeito da evolução do cliente.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Folha de evolução;
- Caneta azul (diurno) e vermelha (noturno).
Procedimento:
- Reunir material;
- Fornecer dados específicos do cliente que demonstre seu estado geral
através de um exame físico céfalo-caudal a evolução do cliente.
- Anotar o horário das intercorrências, procedimentos executados, nome e hora
das drogas, aspecto, volume e drenagem através de drenos, sondas e
curativos.
- Evitar utilização de abreviaturas, a não ser que mundialmente padronizadas.

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54.0 CHECAGEM DE BALAS DE O2
Objetivo:
- Garantir suplemento de O2 sempre que necessário para transporte e/ou
necessidade no setor.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete a funcionária do material a checagem e solicitação da reposição.
Material:
- Bala de O2
Procedimento:
- Verificar a capacidade de O2 das balas, sexta-feira, pela manhã;
- Solicitar reposição das balas através da empresa prestadora de serviço;
- Identificar com etiqueta nome da funcionária, data e capacidade de O2;
- Manter sempre 01 bala de O2 completa;
- Solicitar à empresa prestadora de serviço a reposição da bala imediatamente
após o uso da mesma.

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55.0 ROTINA DE ACESSO CENTRAL
Objetivo:
- Manter acesso venoso calibroso e seguro para administração de drogas.
Competência:
- Compete ao médico a obtenção do acesso venoso;
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bandeja de pequena cirurgia;
- Capotes;
- SF 0,9%;
- Fio nylon;
- Lâmina bisturi;
- Luva estéril;
- Xilocaína 2% sem vaso constritor;
- Equipo microfix + extensor;
- Certofix mono ou duo/ intracat;
- Gaze;
- Seringa 3 ml;
- Capote + gorro + máscara;
- Seringa 1 ml;
- Agulha 13 x 4,5;
- Agulha 25 x 7.
Procedimento:
- Reunir material;
- Lavar as mãos;
- Fazer anti-sepsia da região a ser realizado procedimento (médico);
- Preencher o equipo + extensor com SF 0,9%;
- Abrir material assepticamente para execução do procedimento;
- Observar o gotejamento após procedimento e testar retorno venoso;
- Trocar curativo sempre que houver necessidade (sujo ou úmido);
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar procedimento no prontuário;
- Preencher folha de sala na parte de materiais utilizados.

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56.0 ROTINA DE PUNÇÃO VENOSA CENTRAL (PVC)
Objetivo:
- Avaliar volemia e função de bomba cardíaca.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Equipo PVC;
- Suporte soro;
- SF 0,9%;
- Régua ara nivelar.
Procedimento:
- Reunir material;
- Montar régua com graduação no suporte e zerar na linha média axilar;
- Preencher o equipo até pingar pelo lúmen do ar;
- Proceder á medida, fechando o sistema para infusão de droga e aberto
exclusivamente para a PVC;
- Conta como valor real, quando parar de oscilar;
- Manter o ambiente em ordem;
- Lavar as mãos;
- Anotar no prontuário.
PVC = 4 – 8 mmhg

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57.0 ROTINA DE CARDIOVERSÃO
Objetivo:
- Retornar o cliente ao ritmo sinusal.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Cardioversor completo;
- Aparelho ECG;
- Monitorização ECG;
- Gel.
Procedimento:
- Reunir o material;
- Lavar as mãos;
- Conforme prescrição médica, sedar o cliente antes do procedimento;
- Ligar desfibrilador e ajustar a carga conforme determinação medica;
- Esperar que o desfibrilador sinalize para chocar o cliente;
- Afastar “todos do leito”;
- Cardioverter o cliente (médico);
- Observar se o mesmo retornou ao ritmo sinusal;
- Manter o ambiente organizado;
- Limpar as pás do cardiversor, depois de desligado, com água, sabão e álcool;
- Lavar as mãos;
- Anotar procedimento no prontuário.

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58.0 RELATÓRIO DE ENFERMAGEM
Definição:
É o registro, em livro especifico de todas as intercorrências e fatos importantes
ocorridos durante o turno de trabalho. Os relatórios são instrumentos de
comunicação e através deles são feitas as comunicações das ocorrências de maior
relevância. Todos os profissionais de enfermagem deverão ler o relatório no inicio do
plantão.
Competência:
- Técnico de Enfermagem.
Importância:
- Dar ao supervisor de enfermagem uma visão geral da demanda de serviço,
do andamento das atividades e fatos importantes ocorridos naquela unidade e
naquele plantão;
- Priorizar os atendimentos;
- Alertar os profissionais de enfermagem quanto aos cuidados mais imediatos,
não rotineiros e/ou especiais;
- Constituir meios de defesa em inquéritos judiciais para a empresa e
funcionário de enfermagem;
- Promover continuidade do serviço de enfermagem.
Obs: O relatório de enfermagem deve ser redigido no final do plantão, pelo
funcionário de enfermagem, contendo data, horário e assinatura.

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59.0 ISOLAMENTO RESPIRATÓRIO
Patologias:
- Caxumba,
- Coqueluche,
- Difteria,
- Meningite,
- Sarampo,
- Rubéola,
- Herpes Zoster,
- Hanseníase,
- Tuberculose sem tratamento prévio,
- Varicela,
- Pneumonia Estafilocócica.
Recomendações:
- Lavar as mãos antes e após manipular o cliente e/ou materiais infectados.
LUVA Usar quando manipular roupa suja, secreções e/ou
excreções (urina, fezes e vômitos);
Não tocar em portas, telefone ou maçaneta quando
estiver enluvado;
Após o uso deixar submersa em solução de hipoclorito
de sódio a 1% por 30 minutos somente. Enxaguar em
água corrente;
Encaminhar a C.M.E.
AVENTAL Usar, quando manipular roupa suja, secreções e/ou
excreções (urina, fezes, vômitos).
MÁSCARA Uso obrigatório e individual.
QUARTO PRIVATIVO Necessário.
UTENSÍLIO Indicado o uso de pratos, talheres, e copos
descartáveis;
* Na inexistência de área física adequada para
isolamento desprezar os restos alimentares no lixo,
ensacolar os utensílios, lacrar e encaminhar à copa
rotulado “CONTAMINADO”.
ROUPA SUJA Manipular o mínimo possível com luva;
Ensacolar e lacrar;
Rotular “CONTAMINADO”.
LIXO Ensacolar e lacrar;
Utilizar recipiente para perfuro-cortante.

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60.0 ISOLAMENTO DE CONTATO
Patologias:
- Herpes,
- Hanseníase com lesões cutâneas sem tratamento prévio,
- Sífilis,
- Cancro Mole,
- Cancro Duro,
- Linfogranula Venéreo,
- Condiloma Acuminado,
- Dermatites Supuradas,
- Conjuntivites,
- Escabiose,
- Pediculose.
Recomendações:
- Lavar as mãos antes e após manipular o cliente e/ou materiais infectados.
LUVA
AVENTAL
MÁSCARA
QUARTO PRIVATIVO
UTENSÍLIO
ROUPA SUJA
61.0 PRECAUÇÕES ENTÉRICAS
Patologias:
- Cólera,
- Diarréias Infecciosas,
- Enterocolite,
- Hepatite A e C,
- Poliomielite,
- Febre Tifóide,
- Gastroenterite Viral.
Recomendações:
- Lavar as mãos antes e após manipular o cliente e/ou materiais infectados.
LUVA Usar quando manipular roupa suja, secreções e/ou
excreções (urina, fezes e vômitos);
Não tocar em portas, telefone ou maçaneta quando
estiver enluvado;
Após o uso deixar submersa em solução de hipoclorito

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de sódio a 1% por 30 minutos somente. Enxaguar em
água corrente;
Encaminhar a C.M.E.
AVENTAL Usar, quando manipular roupa suja, secreções e/ou
excreções (urina, fezes e vômitos)
MÁSCARA Em caso de odor fétido;
Uso individual.
QUARTO PRIVATIVO Necessário, se possível.
UTENSÍLIO Indicado o uso de pratos, talheres, e copos
descartáveis;
* Na inexistência de área física adequada para
isolamento desprezar os restos alimentares no lixo,
ensacolar os utensílios, lacrar e encaminhar à copa
rotulado “CONTAMINADO”.
ROUPA SUJA Manipular o mínimo possível com luva;
Ensacolar, lacrar e rotular “CONTAMINADO”.
LIXO Ensacolar e lacrar;
Utilizar recipiente específico para perfuro-cortante.

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62.0 – PRECAUÇÕES COM AIDS E HAPATITE B
Recomendações:
- Lavar as mãos com água e sabão antes e após de manusear clientes e
materiais contaminados.
LUVA Usar quando manipular roupa suja, secreções e/ou
excreções (urina, fezes e vômitos);
Não tocar em portas, telefone ou maçaneta quando
estiver enluvado;
Após o uso deixar submersa em solução de hipoclorito
de sódio a 1% por 30 minutos somente. Enxaguar em
água corrente;
Encaminhar a C.M.E.
AVENTAL Usar para contato direto com pacientes e/ou artigos
contaminados, sempre que houver risco do material
biológico atingir a roupa do profissional.
MÁSCARA Usar somente quando houver risco de sangue e/ou
secreções atingirem o rosto do profissional.
QUARTO PRIVATIVO Indicado em alguns casos.
UTENSÍLIO Indicado o uso de pratos, talheres, e copos
descartáveis;
* Na inexistência de área física adequada para
isolamento desprezar os restos alimentares no lixo,
ensacolar os utensílios, lacrar e encaminhar à copa
rotulado “CONTAMINADO”.
ROUPA SUJA Manipular o mínimo possível com luva;
Ensacolar, lacrar e rotular “CONTAMINADO”.
LIXO Ensacolar e lacrar;
Utilizar recipiente específico para perfuro-cortante.
COMADRES E
MARRECOS
Colocar hipoclorito de sódio à 1% nas comadres e
marrecos durante 30 minutos somente;
Desprezar os excretos em vaso sanitário;
Dar descarga com tampa fechada e jogar hipoclorito de
sódio a 1%;
Lavar as comadres a marrecos com água e sabão.
ÓCULOS Usar para atividades que envolvam riscos de
contaminação dos olhos do profissional com sangue e
secreções (cirurgia, parto, broncoscopia, endoscopia,
atendimento de urgência, etc)
TRANSPORTE Caso o cliente seja portador de infecções respiratórias,
devera usar mascara para exames ou para qualquer
outro procedimento.

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63.0 LIMPEZA DIÁRIA OU CONCORRENTE
É feita diariamente antes da arrumação da cama. Consiste na limpeza de partes do
mobiliário, como cabeceira da cama, colchão, pés da cama, mesa de cabeceira e
cadeira.
Material:
Bandeja contendo
- cuba redonda média com a solução desinfetante;
- pano de limpeza;
- saco plástico,
- um par de luvas.
Procedimento:
- seguir movimentos amplos, no mesmo sentido;
- observar a seqüência da limpeza, isto é, do mais limpo para o mais sujo,
evitando-se molhar o chão;
- lavar e guardar o material.

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64.0 LIMPEZA GERAL DA UNIDADE DO PACIENTE
Objetivo:
- Preparar um leito seguro e confortável;
- Reduzir a propagação de microrganismos;
- Diminuir possibilidade de infecções cruzadas;
- Manter a unidade com aparência ordenada e agradável;
- Conduzir o cliente ao repouso e ao sono;
- Eliminar odores desagradáveis.
Competência:
- Funcionários dos serviços gerais.
Material:
- Balde com água e sabão;
- Balde com água pura
- 02 panos de limpeza, papel toalha;
- Álcool etílico a 70%;
- Hipoclorito de sódio a 1%;
- Rodo, vassoura, esponja;
- EPI;
- Saco plástico para lixo.
Tipos de limpeza:
- Diária ou concorrente: É feita diariamente, antes da arrumação da cama.
Consiste na limpeza da unidade do cliente;
- Terminal ou Geral: E feita em períodos regulares, nos caos de alta, óbito ou
transferência o quando se fizer necessário. Consiste em limpeza pesada.
Procedimento:
- Comunicar ao cliente e/ou acompanhante, em caso de limpeza corrente;
- Organizar todo o material necessário e encaminha-lo à unidade do cliente;
- Usar EPI;
- Recolher roupa suja no hamper;
- Recolher lixo.
Na limpeza diária ou concorrente:
- Lavar com água e sabão o piso, o Box, louças do banheiro e lixeiras;
- Remover todo o sabão com água pura;
- Passar solução desinfetante (hipoclorito de sódio a 1%) no piso;
- Limpar o chão, conforme técnica e rotina;
- Realizar desinfecção de mobiliários, com álcool etílico a 70% conforme
técnica;

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- Comunicar ao funcionário de enfermagem, após termino. A arrumação é de
responsabilidade do técnico e/ou auxiliar de enfermagem.
- Repor saco plástico em lixeira;
- Deixar a unidade em ordem.
Na limpeza terminal ou geral:
- Providenciar a areação do banheiro e lixeiras, utilizando águas, sabão e
desinfetante, conforme técnica e rotina;
- Proteger os interruptores do contato com a água e sabão, utilizando
adequadamente os panos de chão, conforme técnica e rotina;
- Limpar hélices de ventiladores;
- Realizar limpeza dos mobiliários, com água e sabão e, posterior desinfecção
com álcool etílico a 70%;
- Repor saco plástico nas lixeiras;
- Comunicar ao serviço de manutenção a necessidade de reparos;
- Comunicar ao funcionário da enfermagem o término do procedimento para
arrumação do leito;
- Encaminhar a chave à portaria, devidamente protocolado.
Considerações importantes:
- Remoção de poeira ou pequenos fragmentos deve ser feita com pano ou
trapo úmido, sendo contra-indicados espanadores e vassouras, pois permitem
a turbulência do ar e presença de partículas em suspensão;
- Toda e qualquer substância química deve ter manipulação, de forma segura,
utilizando equipamento de proteção;
- Jamais jogar roupa suja no chão; utilizar adequadamente o hamper, conforme
orientação;
- O hamper de uso coletivo deve permanecer tampado na porta do quarto do
cliente ou no expurgo, durante a arrumação do leito. É contra-indicada a
entrada do hamper coletivo em todas as unidades do cliente (odores
desagradáveis, disseminação de microorganismos).

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65.0 ARRUMAÇÃO DA CAMA DO CLIENTE
65.1 Cama fechada
Material:
- 1 colcha,
- 1 cobertor (se frio),
- 1 lençol protetor do paciente,
- 1 lençol móvel (se necessário),
- 1 lençol protetor do colchão,
- fronhas para os travesseiros.
Procedimento:
- Abrir portas e janelas;
- Lavar as mãos;
- Reunir o material e levar para a unidade numa cadeira em ordem de uso;
- Afastar a cama de qualquer outro objeto;
- Ter cuidado para não encostar as roupas de cama em nada (nem em você),
bem como não tossir nem espirrar sobre os mesmos; Obs: Todas as peças,
exceto o lençol móvel, são dobradas: 4 partes em sentido longitudinal e 2 partes
em sentido transversal. O lençol móvel é dobrado em 2 partes no sentido
transversal e 4 partes no sentido longitudinal.
- Colocar o travesseiro na cadeira;
- Colocar o lençol protetor do colchão esticado bem em sentido longitudinal
com as orelhas para o centro (dobra da metade do lençol com o meio do
colchão). Desdobrar o lençol e prendê-lo embaixo do colchão, 1º. A cabeceira em
esquadro, depois os pés também em esquadro;
- Colocar o impermeável no terço médio da cama e prender ambos bem
esticados no colchão;
- Estender o lençol do cliente no sentido longitudinal com as orelhas voltadas
para o centro da cama, prendê-los sob o colchão nos pés da cama fazendo uma
dobra nos cantos;
- Se necessário, colocar o cobertor sobre a colcha na mesma técnica do lençol
do cliente;
- Passar para outro lado da cama e puxar peça por peça dentro da mesma
técnica;
- Por a fronha no travesseiro e colocá-lo em posição vertical na cabeceira da
cama;
- Colocar a cadeira da cama e aproximar a mesa da cabeceira;
65.2 Cama aberta
- Abrir portas e janelas;

92
- Lavar as mãos;
- Reunir o material, lavar a unidade e coloca-lo no assento da cadeira;
- Afastar da cama a mesa de cabeceira e a cadeira colocando esta última ao
lado dos pés da cama com o espaldar voltado para a cabeceira da mesa;
- Durante o trabalho não encostar as roupas da cama no uniforme, fômites de
outros clientes no chão, assim como não tossir nem espirrar sobre as roupas;
- Aproveitar a oportunidade para estabelecer um diálogo franco com o cliente;
- colocar as roupas limpas o espaldar da cadeira em ordem de uso: colcha,
cobertor, lençol, protetor do colchão. Todas estas peças, exceto o lençol móvel
são dobradas em quatro partes em sentido longitudinal e depois em duas, em
sentido transversal. O lençol móvel é dobrado em dois no sentido transversal e
em quatro no sentido longitudinal;
- Desprender as roupas de cama pela cabeceira do lado oposto de onde vai se
iniciar a técnica, soltando-as à medida que circula em tomo a cama;
- Erguer a grade ou manter alguém do lado do cliente;
- Solicitar e/ou colocar o paciente em decúbito lateral do lado oposto ao início
da técnica;
- Enrolar as roupas das camas usadas em sentido longitudinal bem próximo ao
cliente, de modo que se possa dar início a troca;
- Colocar o lençol protetor de colchão, esticando-se bem em sentido
longitudinal , com as orelhas voltadas para o centro, fazendo coincidir a dobra
que indica metade do lençol com a linha média do colchão: primeiro o lado da
cabeceira, cobrindo o canto em esquadro; depois o lado dos pés, também em
esquadro, lateralmente em toda extensão;
- Puxar o impermeável ou muda-lo caso necessário; colocar o lençol protetor
do colchão;
- Passar e/ou solicitar ao cliente que passe para o outro lado já terminado, em
decúbito lateral, tendo o cuidado de mantê-la sempre aberto;
- Passar para o lado oposto, retirar o lençol protetor do colchão e o móvel sujo
e coloca-lo no hamper;
- Puxar o lençol protetor do colchão, estica-lo bem e prende-lo conforme a
técnica já descrita; após puxar o impermeável e o lençol móvel prendendo-os
lateralmente;
- Solicitar ou colocar o paciente no centro da cama;
- Colocar o lençol protetor do cliente, desdobrá-lo da forma integral e retirar o
lençol sujo que cobre o cliente, tendo cuidado para não expô-lo. Colocar o lençol.
- Colocar o cobertor, se necessário, e sobre esta colcha, de maneira a cobrir os
ombros do cliente;
- Fazer os cantos em ambos os lados em esquadro com lençol protetor do
cliente, cobertor e colcha;
- Virar a parte superior do lençol protetor do paciente sobre o cobertor e a
colcha;

93
- Trocar a fronha do travesseiro, colocando a abertura para o lado oposto da
porta;
- Colocar a cadeira nos pés da cama com assento voltado para a mesa de
cabeceira e aproximar a mesa da cabeceira da cama;
- Lavar as mãos .
65.3 Cama para cliente operado
É feita para receber o cliente que está na sala de cirurgia ou em exame, sob
anestesia.Tem por finalidade proporcionar conforto e segurança ao cliente, facilitar
sua colocação no leito e prevenir a infecção.
- Ordenar e dispor a roupa na cadeira e na cama com a seqüência descrita na
cama fechada, diferenciando nos seguintes passos:
- Colocar o lençol de cabeceira, em sentido transversal, fazendo coincidir as
orelhas com a borda superior do colchão; fazer duas pregas laterais neste lençol
e prender a extremidade sob o colchão;
- Deixar o lençol protetor do cliente, cobertor e colcha soltos; virar as
extremidades superior e inferior do lençol protetor do paciente sobre a colcha,
deixando-os enrolados no sentido longitudinal. Estas dobras devem corresponder
ao lado do recebimento do cliente.

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66.0 MANIPULAÇÃO DE MATERIAL ESTERILIZADO
Introdução:
É recomendável que os materiais esterilizados sejam armazenados em armários de
superfície lisa, de fácil limpeza, com temperatura aproximada de 25°C, livre de
umidade e luz direta.
Objetivo:
- Preservar a esterilidade do material;
- Garantir a qualidade da assistência prestada;
- Evitar a disseminação de microorganismos;
- Reduzir o número e a gravidade das infecções hospitalares.
Distribuição e utilização:
- Verificar, criteriosamente, o rótulo de identificação: nome, data de
esterilização, data de validade;
- Certificar da presença da fita indicadora (fita para autoclave) devidamente
corada;
- Avaliar a integridade do pacote. Em casos de umidade, manchas ou danos na
embalagem, não reutilizar;
- Organizar os materiais de forma a utilizar os já existentes, deixando os recém-
esterilizados guardados por trás, a fim de evitar o vencimento da validade da
esterilização;
- Manipular os pacotes com delicadeza para evitar danos nos materiais, no
rotulo ou mesmo na embalagem;
- Abrir adequadamente o pacote, dentro da técnica, utilizando as abas ou
dobras laterais par que não ocorra a contaminação do mesmo;
- Manipular o material estéril dentro de técnica asséptica;
- Lavar as mãos, conforme técnica, antes e depois de manipular o material
esterilizado.

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67.0 MANIPULAÇÃO, PREPARO E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAL
CONTAMINADO
Introdução:
A manipulação de material contaminado exige atenção, destreza e rigor quanto ao
uso de equipamentos de proteção individual (EPI), se fazendo necessário a
completa remoção de resíduos de matéria orgânica e/ou sujidade.
Objetivos:
- Remover toda sujeira e matéria orgânica visíveis;
- Facilitar a ação dos agentes esterilizantes;
- Evitar acidentes;
- Autoproteção.
Procedimento:
- Encaminhar o material contaminado ao expurgo;
- Colocar equipamento de proteção individual necessário;
- Lavar todo o material com sabão e água corrente em abundancia, deixando
de molho em solução desencrostante, por tempo indicado, nos casos de
sujidade aderida;
- Remover todo resíduo de sujidade ou produtos químicos em água corrente;
- Secar o material ou deixa-lo escorrer, se for o caso;
- Providenciar a identificação com nome do material, unidade de procedência e
data, utilizando fita adesiva;
- Organizar o EPI;
- Lavar as mãos, conforme técnica descrita;
- Registrar em livro de controle de material fixo, sae for o caso;
- Encaminhar o material à Central de material Esterilizado para
reprocessamento;
- Solicitar devolução do material fixo pela C.M.E., mantendo controle rigoroso
através de registro e passagem de plantão;
- Comunicar, imediatamente, à chefia imediata o desvio e desaparecimento de
materiais.

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68.0 DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAL
Objetivo:
- Controlar o estoque da farmácia;
- Garantir o faturamento adequado da conta do paciente;
- Promover economia.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bloco de pedido com duas vias numeradas;
- Carbono;
- Caneta.
Procedimento:
- Observar no escaninho do cliente o que está sobrando;
- Revisar na prescrição o motivo da sobra;
- Preencher no bloco a identificação do cliente, colocando em letras grandes a
palavra „DEVOLUÇÃO”;
- Relacionar os medicamentos e materiais a serem devolvidos;
- Encaminhar à farmácia o impresso preenchido, junto com os materiais e
medicamentos a serem devolvidos.
Obs:
- Atentar para não devolver material e medicamento em nome de outro cliente;
- Manter a segunda via da devolução no loco de requisição;
- Não deixar de devolver as sobras, pois isto acarretará cobrança indevida ao
cliente;
- As medicações não administradas não devem ser checadas em prontuário;
- Comunicar casos de devolução na passagem do plantão.

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69.0 ROTINA DE SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS
Objetivo:
- Controlar a saída de medicamentos da farmácia;
- Proporcionar segurança na administração dos medicamentos;
- Levantar gastos com materiais e medicamentos usados durante o período de
internação do paciente.
- Solicitação de materiais esterilizados à C.M.E.;
- Solicitação de medicamentos a farmácia.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bloco de pedido com duas vias numeradas;
- Carbono;
- Caneta.
Descrição:
Ler atentamente a prescrição médica;
Transcrever, com letra legível, todos os dados solicitados no pedido,
imediatamente, após a prescrição médica;
Encaminhar, juntamente com prontuário a primeira via do pedido à farmácia;
Solicitar a dispensação pela farmácia;
Conferir os medicamentos imediatamente após o recebimento no posto de
enfermagem;
Comunicar qualquer substituição ou falta de medicamento ao médico assistente;
Solicitar todos os materiais gastos em curativos: soluções anti-sépticas, luvas,
gazes, gaze aberta, crepom e outros à esterilização.
Obs:
- Anotar todos os materiais no prontuário do paciente: scalps, equipos, drenos,
sondas, luvas, gazes, soluções anti-sépticas;
- Manter a segunda via do pedido no bloco de requisição;
- Somente será usada a requisição para solicitar medicamentos a farmácia,
caso não haja prescrição médica carbonada.

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70.0 VERIFIÇÃO DE SINAIS VITAIS
Objetivo:
- Manter observação, conhecimento e controle de sinais vitais;
- Detectar precocemente alteração que põem em risco a vida do cliente;
- Instituir medidas, em tempo hábil, no sentido de prevenir com complicações;
- Melhorar e assegurar a assistência de enfermagem.
Competência:
- Enfermeiro, técnico de enfermagem e médico.
Circunstâncias para a verificação de sinais vitais:
- Durante a admissão do cliente;
- Após a alta hospitalar;
- Rotineiramente, de 6/6 horas, salvo em casos de clientes especiais;
- Quando o cliente relata o u apresenta sinais e sintomas inespecíficos ou
compatíveis com alterações de sinais vitais;
- Pré, trans e pós-operatório;
- Antes e após hemotransfusões;
- Antes e após administração de drogas que interferem nos valores dos sinais
vitais.
Material:
- Bandeja contendo:
- Tensiômetro ou esfigmomanômetro (aparelho de P.A);
- Termômetro;
- Recipiente com algodão seco;
- Álcool etílico a 70%;
- Bloco para anotações;
- Caneta;
- Papel-toalha (se necessário secar as axilas).
Considerações sobre sinais vitais e procedimento técnico:
A) Pulso (P): é o batimento de uma artéria que se percebe ao passar um vaso
por cima de uma proeminência óssea, e corresponde a contração o
ventrículo. Ao contrair o ventrículo, o sangue se distribui pela circulação geral,
sendo que a onda percebida é o pulso, em condições normais, a freqüência
cardíaca apical e pulso radial se coincidem, já em condições patológicas,
podem se diferir, pois alguns batimentos cardíacos não alcançam a artéria
radial.

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Características: Ao se verificar o pulso de um cliente, deve-se pesquisar:
1 – Freqüência: Número de batimentos por minuto;
2 – Ritmo: Tempo entre os batimentos, podendo ser rítmica quando há regularidade
dos batimentos e arrítmico, quando este e irregular;
3 – Volume: É a quantidade de sangue lançada na circulação a cada contração do
ventrículo. Pode ser forte, cheio e fraco.
Valores normais:
RN 120/160 bat./min.
Lactentes 100/140 bat./min.
2º ano 90/120 bat./min.
2 a 6 anos 90/110 bat./min.
6 a 10 anos 85/100 bat./min.
Acima de 10 anos 75/90 bat./min.
VALOR REFERÊNCIA NO ADULTO: DE 60/90 BAT./MIN.
O pulso pode ser verificado por qualquer artéria; os locais mais usados são: artéria
radial, carótida, femoral, temporal, cubital, poplítea, devendo ser contado durante um
minuto, para que possa ser detectada qualquer arritmia.
Procedimento técnico:
- Lavar as mãos ou friccionar álcool etílico glicerinado;
- Acessar a artéria de escolha;
- Fazer discreta pressão dos dedos indicador e médio sobre a artéria escolhida;
- Contar o número de pulsações por minuto, com o auxilio de relógio com
ponteiros de segundos na outra mão;
- Atentar para as características do pulso (freqüência, ritmo, volume) durante
um minuto;
- Registrar em prontuário.
B) Respiração: É a troca de gases entre o organismo e o meio exterior; consiste
na absorção do oxigênio e a eliminação de dióxido de carbono A freqüência
respiratória sofre influencias de exercícios, alimentação, temperatura exterior,
postura, emoções excitantes.
Características:
1 – Freqüência: É o numero de movimentos respiratório por minuto, classifica-se
como:
- Eupnéia: Freqüência respiratória com valores padronizados normais;
- Taquipnéia: Freqüência respiratória com valores acima dos normais;
- Bradipnéia: Freqüência respiratória com valores abaixo dos normais;
- Freqüência respiratória com valores abaixo dos normais;

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- Apnéia: Falta de respiração;
- Dispnéia: Dificuldade respiratória. Pode ser taquipnéia ou bradipnéia.
2 – Ritmo: Refere-se a regularidade ou não dos movimentos inspiratórios e
expiratórios.
3 – Amplitude: Determina o valos de ar inspirado em cada inspiração. Observa-se
pelos movimentos mais ou menos profundos do tórax ou abdômen. Pode ser normal,
superficial ou profunda.
4 – Simetria: Refere-se a sincronia dos movimentos em ambos os lados.
5 – Tipos: A respiração que difere do normal pode apresentar caracteres
específicos:
- Estertorosa: Se faz acompanhada de estertores (ruídos);
- De Chene-Stokes: Período de apnéia seguido de aumento gradual do numero
e amplitude respiratória e depois com diminuição, também gradual, das
mesmas; posteriormente, outro período de apnéia.
- Kussmaul: Também chamada de fome de ar, é rápida, intensa, queixosa e
ruidosa, com algumas pausas intercaladas.
São sinais de dificuldade respiratória:
- Batimentos de asas no nariz;
- Respiração pela boca;
- Freqüência alterada;
- Fácies de angustia ou ansiedade;
- Tiragens (retração intercostal, sub ou supra esternal);
- Cianose;
- Inquietação.
Valores normais:
RN 30 a 60 rpm
Lactentes 20 a 40 rpm
2º ano 20 a 35 rpm
2 a 6 anos 20 a 30 rpm
6 a 10 anos 18 a 25 rpm
Acima de 10 anos 16 a 23
VALOR REFERÊNCIA NO ADULTO: DE 16 A 24 RPM
Não deixar o cliente perceber que está verificando a respiração, pois ate certo ponto
ela pode ser mudada por vontade própria. Para isso, continuar segurando sobre o
pulso do paciente enquanto conta-se a respiração.

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Procedimento técnico:
- Lavar as mãos ou friccionar álcool etílico glicerinado nas mãos;
- Contar o número de movimentos respiratórios, observando a expansão da
caixa torácica durante um ano;
- Atentar para as características da respiração;
- Registrar em prontuário.
C) Temperatura (T): A temperatura corporal é o equilíbrio entre o calor produzido
e o calor eliminado, sendo este distribuído por todo o corpo através da
circulação, podendo ser ainda alterado por emoções fortes que modificam o
metabolismo do corpo.
Pode ser medida por via oral (termômetro colocado sob a língua), anal ou axilar,
onde os vasos sanguíneos estão localizados superficialmente.
Valores:
Temperatura Bucal 36,4 a 37,4°C
Temperatura Retal 36,2 a 37,8°C
Temperatura Axilar 36,0 a 36,7°C (via de escolha)
VALOR REFERÊNCIA NO ADULTO: 36 A 37,5°C
Terminologia:
- Hipotermia: Temperatura corporal com valores abaixo dos normais;
- Hipertemia: Temperatura corporal com valores acima dos normais;
- Eutermia ou Normotermia: Temperatura corporal dentro dos valores
padronizados normais.
Procedimento Técnico:
- Lavar as mãos ou friccionar álcool etílico glicerinado nas mãos;
- Desinfetar o termômetro com o auxílio de algodão embebido em álcool etílico
a 70%;
- Observar se a axila do cliente está seca, caso contrário, secá-la com papel
toalha;
- Baixar a coluna de mercúrio do termômetro para menos que 35°C;
- Posicionar o bulbo do termômetro no centro da axila, sem tocá-lo;
- Segurar o braço do cliente transversalmente sobre o tórax;
- Aguardar de 3 a 5 minutos;
- Proceder à leitura;
- Registrar em prontuário.
Obs: Se o método escolhido for o retal ou bucal, o termômetro deve ser individual.
Deve ser lavado com água e sabão e friccionando com álcool etílico a 70%, após o
uso.

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D) Pressão Arterial (PA): É a pressão que o sangue exerce no interior das artérias
do organismo. Por contração do ventrículo esquerdo, o sangue é forçado para fora
do coração às artérias de maior calibre e destas às de menos calibre.
- Pressão Sistólica: É o ponto culminante da pressão e, corresponde à
contração do ventrículo. É também chamada de pressão máxima;
- Pressão Diastólica: É o ponto mais baixo das pulsações e, corresponde a
distensão ventricular. Também chamada de pressão mínima.
Variação do Grau de Pressão ou Tensão:
Pode variar com:
1 – A força dos batimentos cardíacos;
2 – A energia das contrações;
3 – A elasticidade das paredes arteriais;
4 – A quantidade de sangue circulante no sistema arterial;
5 – A viscosidade sanguínea;
6 – Presença de toxinas na circulação;
7 – Uso de drogas vasodilatadoras e vasoconstritoras;
8 – Exercícios, repouso, emoções, alimentação, extremos de frio e calor;
Obs:
- O manguito não deve cobrir menos de meio, nem mais de dois terços do
braço;
- Sempre que for medir a pressão, colocar o cliente deitado, pois quando a
pessoa está de pé, a pressão na artéria femural ou em qualquer outra artéria
abaixo do coração, é maior do que na artéria braquial.
Valores:
Adolescente e adulto jovem Mínima: 110 a 130 mmHg
Máxima: 80 a 90 mmHg
Adulto Mínima: 110 a 140 mmHg
Máxima: 80 a 90 mmHg
VALOR REFERÊNCIA NO ADULTO: 120 x 80 mmHg
Terminologia:
- Hipotensão: É a pressão arterial com valores abaixo dos valores normais;
- Hipertensão: É a pressão arterial com valores acima do normal;
- Normotensão: É a pressão arterial com valores normais.

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Procedimento Técnico:
- Lavar as mãos ou friccionar álcool etílico glicerinado;
- Desinfetar as olivas do estetoscópio com algodão embebido em álcool etílico
a 70%;
- Posicionar o cliente, deitado ou assentado, com o braço descoberto e a palma
da mão voltada para cima;
- Ajustar o manguito (dois dedos acima da área do cotovelo) com as
mangueiras sobre a artéria braquial;
- Posicionar o manômetro, de movo a facilitar a leitura;
- Fechar a saída de ar, apertando a válvula da pêra de borracha;
- Localizar os batimentos da artéria braquial;
- Posicionar o estetoscópio, mantendo a curvatura para frente;
- Fazer insuflação do manguito, apertando sucessivas vezes a pêra de
borracha, até 30 mmHg após o desaparecimento do pulso braquial;
- Abrir a válvula lentamente a observar no manômetro o número indicado pelo
ponteiro quando ouvir a primeira e a ultima batidas. A primeira batida
corresponde à pressão sistólica ou máxima e a ultima equivale à pressão
diastólica ou mínima;
- Abrir toda a válvula da pêra para a saída do ar;
- Remover o manguito do braço do paciente;
- Desinfetar as olivas e o diafragma do estetoscópio com algodão embebido em
álcool etílico 70%;
- Organizar a unidade e guardar o material usado;
- Registrar em prontuário.
Importante: Quando os valores dos sinais vitais (T, P, R, PA) estiverem com
variações significativas, considerando-se os valores de referencia, o técnico de
enfermagem deve comunicar ao enfermeiro ou ao médico assistente/plantonista.

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71.0 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA DRENAGEM TORÁCICA
Objetivo:
- Drenar o líquido, sangue, ar acumulados no espaço intrapleural, após
traumatismos, cirurgias e infecções;
- Melhorar a expansão do pulmão acometido;
- Restaurar a pressão sub-atmosférica na cavidade torácica (pressão negativa).
Competência:
- Enfermeiro, técnico em enfermagem;
Classificação:
- Drenagem torácica fechada simples por ação da gravidade: Permite a
drenagem de líquidos ou ar gradualmente;
- Drenagem torácica composta por sucção: Promove a drenagem de líquidos
ou ar com maior rapidez, podendo ser usados dois ou três frascos ligados a
um aspirador.
Material:
- Bandeja contendo:
- Pacote de curativo esterilizado;
- Gaze esterilizada;
- Esparadrapo;
- Soluções padronizadas para curativo;
- Luvas;
- Soro fisiológico ou água destilada estéril;
- Sistema de drenagem (frasco com tampa, suspiro, tubo longo para selo
d‟água, borracha com intermediário adaptador ao dreno torácico).
- Benzina ou éter;
- 02 pinças hemostáticas ou “pean murf” com serrilhas protegidas.
Técnica para troca de frasco e curativo na incisão do dreno:
- Lavar as mãos conforme técnica descrita;
- Providenciar todo o material necessário;
- Encaminhar e acompanhar o cliente durante o banho, ou não impossibilidade,
realiza banho de leito;
- Montar o sistema, com técnica asséptica, colocando no vidro água destilada
esterilizada ou soro fisiológico ate que o tubo longo fique submerso 3 cm no
líquido;
- Vedar a tampa com precisão;
- Rotular o frasco com identificação contendo: nome do cliente, leito, data,
horário e volume de líquido usado para formar selo d‟água;

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- Observar as condições do sistema, atentando para rachaduras, dobras,
colabamento ou perfurações na borracha e fixação do intermediário da
conexão ao dreno torácico;
- Proteger o sistema de contaminação, organiza-lo numa bandeja, com os
demais;
- Explicar ao cliente o procedimento a ser realizado;
- Dispor todo o material no carrinho de curativo ou mesa de cabeceira;
- Posicionar o cliente em fowler com decúbito lateral oposto ao hemitórax
drenado, solicitando colaboração;
- Cortar talas de esparadrapo;
- Abrir pacote de curativo conforme técnica;
- Calçar luvas, se necessário;
- Remover o curativo compressivo, utilizando gaze umedecida com éter ou
benzina;
- Pesquisar áreas de edema, equimose, dor, enfisema subcutâneo, hiperemia;
- Realizar a anti-sepsia da área de incisão do dreno, conforme técnica de
curativo, utilizando soluções padronizadas;
- Proteger ao redor do dreno com gaze;
- Confeccionar curativo compressivo com as talas de esparadrapo,
promovendo a segura fixação do dreno;
- Clampear o dreno torácico com 02 pinças hemostáticas ou “pean murf”;
- Desconectar a borracha do dreno, removendo o sistema usado. Reservar;
- Adaptar o sistema preparado, com destreza e técnica asséptica;
- Vedar as conexões com esparadrapo para maior segurança, evitando
desconexão acidental;
- Posicionar o frasco abaixo do tórax do cliente;
- Soltar as pinças de clampagem;
- Observar atentamente todas as conexões e o funcionamento do sistema,
através da oscilação da coluna líquida do frasco, com a expansão pulmonar.
- Estimular o cliente a tossir, respirar profundamente e mudar frequentemente,
de decúbito;
- Evitar dobras ou compressão na borracha quando o cliente estiver deitado em
decúbito lateral coincidente a incisão do dreno;
- Observar drenagem no frasco removido, atentando para volume, coloração,
aspecto e odor;
- Manter o cliente e familiares bem informados sobre todos os cuidados
necessários ao bom funcionamento do sistema;
- Deixar a unidade organizada e o paciente confortável no leito;
- Encaminhar o material contaminado ao expurgo, desprezando os dejetos,
realizando a limpeza e encaminhamento do material, conforme rotina;
- Registrar, em prontuário, o procedimento realizado, anotando características
da secreção drenada.

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72.0 ENEMA OU CLISTER
Objetivo:
- Estimular o peristaltismo intestinal;
- Preparar para exames, partos e cirurgias;
- Eliminar gases;
- Aliviar constipação.
Material:
- Bandeja contendo:
- Solução prescrita, já preparada no frasco, ou;
- Solução manipulada, a ser preparada, conforme prescrição médica;
- Irrigador esterilizado com borracha estéril conectada, se necessário;
- Luva;
- Sonda retal;
- Comadre;
- Suporte de soro;
- Glicerina ou vaselina;
- Gaze;
- Papel higiênico;
- Lençol móvel;
- Lençol impermeável.
Técnica:
- Lavar s aos conforme técnica descrita;
- Conferir prescrição médica;
- Separar e/ou preparar a medicação prescrita e materiais;
- Comunicar ao cliente o procedimento a ser realizado;
- Proteger a cama com lençol impermeável e móvel;
- Proteger o leito com biombo, se necessário;
- Posicionar o cliente em sims;
- Montar o material;
- Conectar a sonda retal;
- Calçar luvas;
- Lubrificar a ponta da sonda com glicerina ou vaselina;
- Solicitar colaboração e relaxamento do cliente;
- Afastar as nádegas com o auxilio de gaze;
- Evitar exposição desnecessária do cliente;
- Introduzir a sonda, devagar e cuidadosamente, em aproximadamente de 08 a
10 cm;
- Pressionar o frasco de solução, em sinfonagem, lentamente até o término, ou
em casos de uso irrigador, abrir a pinça, deixando correr toda a solução;

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- Manter o irrigador, aproximadamente, 50 cm acima do nível da cama, quando
for necessário sua utilização;
- Retirar a sonda, comprimindo as nádegas com o auxilio de gaze;
- Solicitar ao paciente a retenção da solução por alguns minutos;
- Encaminhar o cliente ao sanitário, ou na impossibilidade, posicionar-lhe a
comadre;
- Oferecer papel higiênico, água e sabão;
- Observar e anotar o aspecto das eliminações (volume, cor, odor,
consistência);
- Posicionar o cliente, confortavelmente, no leito;
- Deixar a unidade em ordem;
- Checar, em prontuário, o procedimento realizado.

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73.0 CATÉTER HEPARINIZADO
Objetivo:
- Evitar a hiper-hidratação;
- Facilitar a mobilização e deambulação;
- Reduzir número de funções venosas;
- Utilizar em casos de restrição hídrica.
Material:
- Bandeja com:
- Medicação prescrita;
- 02 ampolas de água destilada de 5 ml;
- Frasco de heparina 5.000 UI/ml;
- Scalp intermitente;
- Seringa de 1 ml;
- Seringa de 3 ml;
- Agulha 25 x 7;
- Algodão;
- Álcool etílico a 70%;
- Luvas de procedimentos.
Técnica:
- Lavar as mãos conforme técnica descrita;
- Conferir prescrição médica;
- Separar a medicação prescrita;
- Realizar a desinfecção do gargalo da ampola ou tampa de borracha do
frasco-ampola com algodão embebido em álcool etílico a 70%, conforme o
caso;
- Quebrar a ampola, se for o caso, conforme técnica;
- Desprezar 0,1 ml de heparina e associar aos 4,9 ml de água destilada da
ampola, formando a solução de heparina;
- Aspirar 0,5 ml da solução acima. Reserve;
- Calçar luvas;
- Puncionar veia, conforme técnica;
- Administrar a medicação prescrita, conforme técnica;
- Lavar o interior do scalp com 0,5 ml de água destilada, com o auxílio de
seringa de 3 ml;
- Introduzir 0,5 ml da solução heparinizada (1:50);
- Posicionar o cliente, confortavelmente, no leito;
- Checar, em prontuário, a medicação administrada;
- Observar funcionamento.

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Atenção para administrar medicamentos nos horários prescritos:
- Realizar a desinfecção da extremidade distal do scalp com algodão embebido
em álcool etílico a 70%;
- Aspirar toda a solução de heparina contida no scalp;
- Lavar o scalp com 0,5 ml de água destilada, usando uma outra seringa;
- Administrar medicação prescrita, conforme técnica;
- Lavar o scalp, novamente com 0,5 de água destilada;
- Preencher o scalp, novamente com 0,5 ml de água destilada;
- Repetir todo o procedimento a cada medicação administrada;
- Registrar em relatório de enfermagem;
- Checar a medicação em prontuário.
Importante:
- Trocar o scalp a cada 72horas;
- Observar sangramento, hematoma ou equimose no local ou proximidade da
punção;
- Preparar solução heparinizada a cada horário – Não reutilizar;
- Atentar para aparecimento flebite ou celulite (dor, edema, calor ou hiperemia);
- Jamais introduzir a solução heparinizada no interior do vaso sanguíneo para
evitar distúrbios de coagulação;
- Antes de conectar a agulha para introduzir ou retirar soluções, realizar a
desinfecção da extremidade distal do scalp com algodão embebido em álcool
etílico a 70%.

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74.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO
Objetivo:
- Manter a permeabilidade das vias aéreas superiores;
- Facilitar a ventilação e, conseqüentemente as trocas gasosas;
- Estimular a tosse;
- Prevenir e tratar infecções respiratórias e atelectasias pulmonares.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Tipos de aspiração:
- Aspiração oral;
- Aspiração nasal;
- Aspiração por traqueostomia;
- Aspiração por tubo traqueal.
Material:
- Aspirador ou rede de vácuo;
- Frasco coletor;
- Borracha tubular de silicone;
- Luvas esterilizadas;
- Frasco com soro fisiológico a 0,9% ou água destilada esterilizada;
- Cateter para aspiração;
- Gaze esterilizada;
- Máscara;
- Ambú conectado à rede de oxigênio;
- Ampolas de água destilada;
- Seringa de 3 ml;
- Óculos de proteção.
Técnica de aspiração nasal e orofaringe:
- Lavar as mãos;
- Explicar ao cliente o procedimento a ser realizado;
- Dispor o material sobre a mesa de cabeceira;
- Montar o aspirador ou a rede de vácuo (vacuômetro, cone intermediário e
frasco coletor);
- Adaptar o cateter à extensão, e esta ao respirador, com cuidado para não
contaminar;
- Posicionar o cliente em decúbito dorsal, com discreta hiperextensão do
pescoço;
- Ligar o vácuo;

111
- Colocar máscara e óculos para proteção;
- Calçar luvas;
- Introduzir o cateter na cavidade nasal ou orofaringe, mantendo a borracha
dobrada para evitar traumatismo e aderência em mucosa;
- Afrouxar a dobra da borracha e retirar o cateter devagar e com movimentos
rotatórios;
- Limpar o cateter com gaze esterilizada, retirando o excesso de secreção em
sua superfície externa;
- Lavar o cateter no frasco contendo soro fisiológico a 0,9% ou água destilada
esterilizada;
- Repetir o procedimento quantas vezes forem necessárias, atentando para
taquicardia;
- Desligar o aspirador ou rede de vácuo, após o término, usando a mão
enluvada que não teve contato com secreção;
- Desprezar o material descartável em saco plástico;
- Proteger a extremidade da borracha tubular de silicone com gaze esterilizada;
- Retirar as luvas;
- Proceder a limpeza e organização da unidade do cliente;
- Deixar o cliente confortável no leito;
- Lavar as mãos conforme a técnica descrita;
- Registrar em prontuário o procedimento realizado e as características da
secreção: aspecto, quantidade, cor, odor.
Técnica de aspiração de traqueostomia:
- Lavar as mãos;
- Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
- Dispor o material sobre a mesa de cabeceira;
- Montar o aspirador ou a rede de vácuo (vacuômetro, cone intermediário e
frasco coletor);
- Adaptar o cateter à extensão, e esta ao respirador, com cuidado para não
contaminar;
- Posicionar o cliente em decúbito dorsal, com discreta hiperextensão de
pescoço;
- Ligar o vácuo;
- Colocar máscara e óculos para proteção;
- Calçar luvas;
- Retirar o “macho” (sub-cânula), em caso de cânula de traqueostomia
metálica, usando a mão não predominante, reserve sobre a gaze;
- Introduzir, delicadamente, o cateter na “fêmea” (cânula), mantendo a borracha
dobrada, até que apresente resistência;
- Afrouxar a dobra da borracha, retirando lentamente o cateter, utilizando
movimentos rotatórios (no máximo de 15 segundos);

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- Limpar o cateter com gaze esterilizada, retirando o excesso de secreção em
sua superfície externa, com a mão predominante;
- Lavar o cateter em frasco contendo soro fisiológico a 0,9% ou água destilada;
- Repetir o procedimento quantas vezes forem necessárias atentando para
taquicardia;
- Posicionar o macho esterilizado (sub-cânula) e com a mão enluvada que ano
teve contato com secreção, travando-o;
- Desligar o aspirador ou rede de vácuo após o termino, usando a mão
enluvada que não teve contato com a secreção;
- Posicionar, delicadamente e sub-cânula limpa, travando-a;
- Trocar cadarço, se necessário;
- Desprezar o material descartável em saco plástico;
- Proteger a extremidade da borracha tubular de silicone com gaze estéril.
- Retirar luvas;
- Lavar as mãos, conforme técnica descrita;
- Proceder a limpeza e organização da unidade de cliente;
- Deixar o cliente confortável no leito, observando padrão respiratório;
- Registrar em prontuário o procedimento realizado e características da
secreção: aspecto, quantidade cor e odor.
Técnica de aspiração de tubo endotraqueal:
- Lavar as mãos;
- Explicar ao cliente o procedimento a ser realizado;
- Dispor o material sobre a mesa de cabeceira;
- Montar o aspirador ou a rede de vácuo (vacuômetro, cone intermediário e
frasco coletor);
- Adaptar o cateter à extensão, e esta ao respirador, com cuidado para não
contaminar;
- Posicionar o cliente em decúbito dorsal, com discreta hiperextensão de
pescoço;
- Ligar o vácuo;
- Colocar máscara e óculos para proteção;
- Calçar luvas (1ª pessoa);
- Aspirar de 1 a 2 ml de água destilada em seringa, dependendo da
viscosidade e quantidade de secreção (2ª pessoa);
- Desconectar o circuito do respirador se for o caso (2ª pessoa);
- Proteger a extremidade do circuito (2ª pessoa);
- * Instilar água destilada no interior do tubo endotraqueal (2ª pessoa);
- * Conectar o ambú à extremidade do tubo, realizando 03 insuflações
consecutivas (2ª pessoa);
- * Desconectar o ambú;

113
- * Introduzir, com destreza, porem suavemente, o cateter no interior do tubo
endotraqueal, mantendo a borracha de silicone dobrada, com a mão menos
predominante, a fim de evitar traumatismos (1ª pessoa);
- * Desdobrar a borracha e controlar o vácuo, puxando o cateter em espiral
pelo TOT;
- * Introduzir o cateter no tubo até que apresente resistência, com a mão
predominante, sem contaminar (1ª pessoa);
- * Limpar o cateter com gaze esterilizada retirando o excesso de secreção;
- Lavar o cateter em frasco contendo soro fisiológico a 0,9% ou água destilada
estéril;
- Repetir o procedimento (itens marcados), no máximo de 3 a 4 vezes, até que
o interior do tubo esteja livre de secreção;
- Reconectar o tubo de respirador, se for o caso;
- Repetir o procedimento quantas vezes forem necessárias atentando para
taquicardia;
- Posicionar o macho esterilizado (sub-cânula) e com a mão enluvada que ano
teve contato com secreção, travando-o;
- Desligar o aspirador ou rede de vácuo após o término, usando a mão
enluvada que não teve contato com a secreção;
- Posicionar, delicadamente e sub-cânula limpa, travando-a;
- Trocar cadarço, se necessário;
- Desprezar o material descartável em saco plástico;
- Proteger a extremidade da borracha tubular de silicone com gaze estéril.
- Retirar luvas;
- Lavar as mãos, conforme técnica descrita;
Obs:
- A seqüência para uma aspiração de cavidade a ser obedecida é a seguinte:
tubo traqueal ou traqueostomia, nariz e boca. Após, desprezar o cateter.
- A interrupção do vácuo durante a introdução do cateter é imprescindível na
prevenção de lesões em mucosas e instalação de infecção;
- Não desprezar o lixo, após a aspiração, em lixeira da unidade do paciente. É
recomendável o uso de saco plástico vedado;
- A atenção durante a manipulação da mangueira tubular e do cateter é
fundamental na prevenção de contaminação do material e conseqüente
instalação de infecção;
- Em casos em que a secreção esteja muito espessa é recomendada a
instilação de 1 a 2 ml de água destilada na cavidade, a fim de favorecer sua
diluição e remoção. Deve-se aspirar imediatamente após instilação;
- A posição do cliente indicada nos casos de aspiração de tubo endotraqueal e
traqueostomia, onde a aspiração é mais profunda, deve ser decúbito dorsal,
com cabeça virada para o lado oposto ao pulmão a ser aspirado;

114
- A nebulização com o soro fisiológico antes das aspirações favorece a
fluidificação, drenagem e remoção de secreções;
- Entre a aspiração do TOT e da traqueostomia, realizar 10 movimentos
ventilatórios com ambú;
- Após cada aspiração do TOT e traqueostomia descartáveis deixar balonete
insuflado por 10 minutos.

115
75.0 INSULINOTERAPIA
Objetivos:
- Reduzir e controlar níveis sanguíneos de glicose em clientes portadores de
Diabetes Mellitus;
- Controlar hiperglicemia temporária decorrente de outras patologias de base.
Material:
- Bandeja contendo:
- Medicação prescrita;
- Seringa 1 ml, com escala correspondente à concentração da droga;
- Agulha 25 x 7
- Agulha 10 x 5 ou 13 x 4,5;
- Algodão;
- Álcool etílico a 70%;
- Luva procedimento.
Técnica:
- Lavar as mãos conforme técnica descrita;
- Conferir e separar a medicação prescrita;
- Realizar desinfecção da tampa de borracha do frasco com algodão embebido
em álcool etílico a 70%;
- Homogeneizar a solução, se for o caso;
- Aspirar na seringa a dose prescrita, usando a agulha 25 x 7;
- Providenciar a troca da agulha para 10 x 5 ou 13 x 4,5;
- Caçar luvas;
- Seguir a técnica descrita para administração de medicação subcutânea;
- Obedecer técnica de rodízio para aplicação;
- Posicionar o cliente, confortavelmente, no leito;
- Checar, em prontuário, o procedimento realizado.
Obs:
- A insulina é um produto hormonal ativo (produzido no pâncreas) com
finalidade de encaminhar excesso de glicose na corrente sanguínea para as
células;
- A insulina regular ou simples tem efeito rápido, mantendo ação continua de
06 a 08 horas. A insulina NPH, de ação intermediaria, tem ação continua de
20 a 32 horas. A insulina PZI, de ação prolongada, mantém ação contínua de
36 horas. Esta medicação em suspensão (NPH e PZI) deve ser,
delicadamente, homogeneizada, antes da administração;
- A dose de insulina deve ser precisa, portanto, é importante observar se a
concentração da droga corresponde a escala da seringa a ser utilizada. Em
casos onde houver impossibilidade, utilizar a tabela de conversão;

116
- A insulina deve ser mantida sob refrigeração (2° a 8°C), porém, é
aconselhável sua retirada da geladeira 15 minutos antes do preparo com
retorno imediatamente após a sua utilização;
- O rodízio das áreas de aplicação de insulina evita sobrecarga do tecido, o que
propicia aparecimento de atrofia, fibrose, celulite, má absorção da droga e até
abscesso.

117
76.0 TESTE DE SENSIBILIDADE
Objetivo:
- Pesquisar sensibilidade às drogas.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bandeja contendo:
- Seringa 1 ml;
- Agulha 25 x 7 ou 40 x 12;
- Agulha 10 x 5;
- Ampola de água destilada;
- Algodão;
- Álcool etílico a 70%;
- Luva procedimento.
Técnica:
- Lavar as mãos conforme técnica descrita;
- Conferir prescrição médica;
- Separar a medicação prescrita;
- Diluir a medicação, se for soluto, conforme técnica;
- Aspirar 0,1 ml da droga;
- Acrescentar 0,9 ml de água destilada;
- Calçar luvas;
- Administrar 0,1 ml da solução acima por via ID, conforme técnica;
- Circundar com caneta o local de aplicação num diâmetro de 5 cm;
- Fazer a leitura após 20 minutos de aplicação;
- Administrar a medição prescrita, se teste negativo;
- Comunicar o médico se plantão, se resultado positivo;
- Registrar em relatório de enfermagem;
- Checar a medicação em prontuário.
Leitura do teste:
a) Negativo: Sem anormalidade no local da aplicação ou reação < 1 cm de
diâmetro sem queixas sistêmicas;
b) Positivo: Reação local > 1 cm de diâmetro (pápula, hiperemia. Prurido) ou
sistêmica (mal estar, dispnéia, lipotímia).
Obs:
Em caso de dúvida, acionar o enfermeiro ou médico de plantão.

118
77.0 DESSENSIBILIZAÇÃO
Objetivos:
- Evitar reações alérgicas.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bandeja contendo:
- Seringa de 1 ml;
- Agulha 25 x 7;
- Agulha 10 x 5 ou 13 x 4,5;
- 04 ampolas de água destilada;
- Algodão;
- Álcool etílico a 70%;
- Medicação prescrita;
- Caneta;
- Luva procedimento.
Técnica:
- Lavar as mãos conforme técnica descritiva;
- Conferir prescrição médica;
- Separar a medicação prescrita;
- Realizar a desinfecção do gargalo da ampola com algodão embebido em
álcool etílico a 70%;
- Quebrar a ampola de água destilada, conforme técnica;
- Preservar em cada uma o volume de 0,9 ml;
- Rotular as ampolas (1:10, 1:100, 1:1000, 1:10000);
- Aspirar 0,1 ml da droga prescrita e acrescentar à ampola rotulada 1:10;
- Aspirar 0,1 ml de solução da ampola 1:10 e acrescentar à ampola 1:100;
- Aspirar 0,1 ml de solução da ampola 1:100 e acrescentar à ampola 1:1000;
- Aspirar 0,1 ml de solução da ampola 1:1000 e acrescentar à ampola 1:10000;
- Calçar luvas;
- Iniciar a administração ID das soluções acima, em ordem decrescente de
diluição (1:10000, 1:1000, 1:100, 1:10) com intervalo de 15 minutos entre
cada injeção e com resultado negativo a cada leitura;
- Administrar a medicação prescrita após resultado negativo da diluição 1:10;
- Observar rigorosamente sinais de anormalidades, queixas e comunicar ao
médico.
Obs:

119
- Para leitura, seguir as mesmas informações descritas para teste.

120
78.0 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE GRAVE OU ESPECIAL
Objetivos:
- Observar a evolução do quadro clínico do cliente, atentando para os
resultados da assistência de enfermagem prestada;
- Seguir plano de cuidado de enfermagem traçado pelo profissional enfermeiro,
específico para cada caso;
- Realizar medidas para controle, restauração e manutenção da integridade da
pele e mucosas;
- Prevenir ou tratar úlceras de pressão;
- Observar, registrar e comunicar anormalidades nas eliminações;
- Garantir a assistência qualificada, individualizada e eficaz.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Bandeja contendo:
- Soluções e materiais para curativo, se necessário;
- Solução de benjoim;
- Solução de glicerina;
- Solução de benjoim glicerinado;
- Aparelho de PA;
- Estetoscópio;
- Termômetro;
- Luvas;
Procedimento:
- Lavar as mãos conforme técnica descrita;
- Verificar no prontuário a prescrição médica, as anotações de enfermagem e o
plano de cuidado traçado pelo enfermeiro;
- Comunicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
- Administrar medicamentos, soroterapia e dietas rigorosamente no horário,
mantendo os cuidados e atenção em cada caso;
- Verificar e registrar os sinais vitais (T, P, R, PA), quantas vezes forem
solicitadas. Comunicar ao médico ou ao enfermeiro as anormalidades ou
alterações importantes observadas;
- Realizar mudança de decúbito de 2/2 horas ou de 3/3 horas, conforme
prescrição do enfermeiro;
- Solicitar a colaboração do paciente ou familiar, em casos onde há
possibilidade;
- Umedecer os lábios com solução de glicerina, se ressecados;

121
- Atentar para o aspecto de pele e mucosas, pesquisando integridade ou sinais
de comprometimento de áreas expostas à pressão (dor, edema, hiperemia,
bolhas, lesões ou escoriações);
- Massagear áreas de atrito com solução de benjoim puro;
- Preservar a higiene corporal, atentando para o aspecto dos cabelos, cavidade
oral, genitália e região perianal;
- Massagear a pela integra com solução de benjoim glicerinado, após o banho
e sempre que solicitado;
- Observar o aspecto (cor, volume, freqüência e odor) das eliminações
intestinal e vesical, comunicando casos de constipação, retendo (bexigoma),
anúria, oligúria ou outras anormalidades presentes;
- Manipular, dentro da técnica as bolsas coletoras de diurese, de colostomia e
de secreções, drenos, sondas e cateteres, a fim de evitar contaminação ou
desposicionamento;
- Registrar volume e características das secreções drenadas;
- Manter curativos limpos, secos e, esteticamente bem apresentáveis;
- Manter unhas limpas e cortadas;
- Manter a unidade do paciente organizada, providenciando o recolhimento de
roupa suja e lixo;
- Posicionar o cliente confortavelmente no leito;
- Lavar as mãos conforme técnica descrita;
- Registrar as atividades desenvolvidas em prontuário, comunicando
anormalidades;
- Atender com destreza e atenção aos chamados e solicitações do cliente e
seus familiares;
- Agilizar exames diversos, anexando os resultados em prontuário;
- Manter observação constante;
- Realizar exame físico criterioso, observando estado de consciência, aspecto
das pupilas, prostração e agitação.
Obs:
- A solução de benjoim glicerinado associada à massagem favorece a
hidratação e fortalecimento da pele, ativação da circulação periférica,
propiciando sensação de conforto e bem-estar;
- As soluções de benjoim e benjoim glicerinado são indicados em pele íntegra,
sendo o benjoim puro utilizado somente em áreas restritas como
proeminências ósseas e discretas áreas de atrito. É desaconselhável o uso
dos produtos na face, mãos, mucosas e genitálias;
- A observação e o registro das características das lesões e drenagens
permitem condições para comparações, avaliação da evolução do tratamento
proposto;
- Vale lembrar que os frascos de drenagem jamais devem ser depositados no
chão;

122
- As ações de enfermagem estimulam a participação do cliente e familiares na
promoção, manutenção e restauração da saúde.

123
79.0 POSIÇÕES PARA EXAMES
79.1 Decúbito Dorsal:
É uma posição para relaxamento e conforto usada para exame física.
Descrição:
- Manter a mesa de exames ou leito em posição horizontal;
- Deitar o cliente, horizontalmente, de costas;
- Posicionar os membros superiores ao longo do corpo, em posição anatômica
e os membros inferiores alinhados.
79.2 Posição Fowler:
É usada para descanso e conforto do cliente, exames e tratamentos, alguns pós-
operatórios, posição de escolha em alimentação por sonda e para facilitar a
respiração.
Descrição:
- Colocar o cliente em decúbito dorsal;
- Elevar a cabeceira do leito de 45 a 60°
- Erguer o terço inferior do leito, caso a cama faça Fowler. Do contrário,
improvisar esta posição com rolos ou travesseiros sob os joelhos.
79.3 Decúbito Ventral
É usada para exame de coluna vertebral e da região cervical.
Descrição:
- Deitar o cliente de “bruços”;
- Apoiar a cabeça lateralizada sobre o travesseiro.
79.4 Posição de Sims:
É utilizada para a realização de exames retais, vaginais e tratamentos como:
administração de supositórios, clister e lavagem intestinal.
Descrição:
- Deitar o cliente em decúbito lateral E, com um pequeno travesseiro sob a
cabeça;
- Manter o braço E para trás, ao lado das costas e o braço D em posição
confortável;
- Manter membro inferior D bem flexionado e o E levemente flexionado;

124
- Proteger o cliente com um lençol, expondo apenas a região a ser examinada.
79.5 Posição Genu-Peitoral
Para exames vaginais e retais.
Descrição:
- Colocar o cliente ajoelhado com as pernas distanciadas e o tórax sobre a
cama ou a mesa;
- Apoiar a cabeça sobre as mãos, tendo os cotovelos flexionados sobre um
travesseiro não muito alto;
- Voltar com o rosto para um dos lados;
- Proteger o cliente com um lençol, expondo apenas a região a ser examinada.
79.6 Posição Ginecológica:
Usada para exames, tratamentos e cirurgias vaginal e retal.
Descrição:
- Deitar a cliente em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados e
distanciados;
- Posicionar os pés sobre a cama ou em suportes da mesa de exame;
- Manter as nádegas ao nível da extremidade inferior da mesa ou maca;
- Cobrir com um lençol, expondo apenas a região a ser examinada.
79.7 Litotômica :
É considerada uma modificação da posição ginecológica, usada para exames e
cirurgias no ânus, vagina, períneo e bexiga.
Descrição:
Flexionar os joelhos do cliente sobre o abdome e as pernas sobre as coxas;
Instruir o cliente para manter as coxas bem afastadas;
Colocar as nádegas faro da mesa ou colchão;
Manter as pernas nesta posição de flexão usando faixas largas;
Proteger o cliente com um lençol, expondo apenas a região a ser examinada.
79.8 Trendelemburg:
É usada em algumas cirurgias, pós-operatórios e em caso de choque hipovolêmico.
Descrição:

125
Posicionar o cliente em decúbito dorsal com o corpo num angula inclinado e a
cabeça para baixo;
Amparar o corpo na altura dos ombros, não é permitido que o cliente escorregue
da mesa ou cama;
Proteger o cliente com um lençol, expondo somente a região necessária.
79.9 Posição Ortostática:
Também chamada de posição ereta, é usada para exames ortopédicos e
neurológicos.
Descrição:
Colocar o cliente em pé com os braços ao longo do corpo, os pés ligeiramente
afastados e o “topo” da cabeça paralelo ao teto.

126
80.0 ELETROCARDIOGRAMA
Objetivos:
- Registrar atividade elétrica do coração;
- Auxiliar no risco cirúrgico;
- Diagnosticar e acompanhar cardiopatias.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Eletrocardiógrafo completo, com pêra, cabo com eletrodos, fio terra e papel
milimetrado;
- Pulseiras;
- Gel condutor;
- Álcool etílico à 70%;
- Algodão.
Técnica:
- Comunicar ao cliente o procedimento a ser realizado;
- Conferir e encaminhar à unidade do cliente todo o material necessário;
- Posicionar o cliente em decúbito dorsal, com M.M.I.I e M.M.S.S. afastados do
corpo. Se necessário, elevar a cabeceira;
- Remover objetos metálicos em contanto com o paciente (jóias, chaves,
relógios, etc);
- Fazer tricotomia reduzida nas regiões de posicionamento dos eletrodos, nos
caos de extrema necessidade;
- Colocar pasta condutora nas placas das braçadeiras;
- Ligar o aparelho;
- Adaptar as braçadeiras em M.M.I.I e M.M.S.S;
- Posicionar os eletrodos às braçadeiras;
- Verificar o funcionamento do eletrocardiógrafo, quantidade de papel
disponível, presença de interferências, etc;
- Expor a região torácica de modo a preservar a privacidade do cliente;
- Executar o ECG com amplitude, velocidade padrão ou conforme o pedido
médico;
- Registrar 04 ciclos em cada derivação precordial, seguindo a seqüência: D1,
D2, D3, AVR, AVL e AVF;
- Registrar 04 ciclos em cada derivação precordial, ao longo do tórax, seguindo
a seguinte seqüência: V1, V2, V3, V4, V5 e V6;
- Registrar as derivações precordiais V7 e V8 em casos de clientes enfartados
ou quando houver solicitação médica;

127
- Desligar o aparelho;
- Retirar os eletrodos e as braçadeiras, ao término, providenciando a
desinfecção com álcool etílico à 70%;
- Remover a pasta condutora com auxilio do algodão umedecido em álcool
etílico à 70%;
- Ajustar a roupa do cliente;
- Posicionar o paciente confortavelmente no leito;
- Destacar o traçado e identificá-lo com nome completo do cliente, idade, data,
hora, derivações registradas e assinatura do funcionário;
- Deixar a unidade em ordem;
- Registrar o procedimento anexando o traçado em prontuário.
Obs:
- Se necessário, levar as placas e braçadeiras com água e sabão, pois a
presença de resíduo da pasta condutora poderá causar oxidação e/ou
interferência;
- Em clientes com amputação de membros, fixar o eletrodo no coto com auxilio
de esparadrapo;
- A posição dos eletrodos deve seguir as orientações e o esquema abaixo:
- V1 – Quarto espaço intercostal na margem direita do esterno;
- V2 – Quarto espaço intercostal na margem esquerda do esterno;
- V3 – Ponto médio entre V2 e V4;
- V4 – Quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular;
- V5 – Quinto espaço intercostal na linha axilar anterior à esquerda;
- V6 – Quinto espaço intercostal na linha axilar média à esquerda;
- V7 – Quinto espaço intercostal na linha axilar posterior à esquerda;
- V8 – Dorso abaixo do ângulo da escápula esquerda.

128
81.0 TRANSPORTE DE CLIENTE
Objetivo:
- Reconhecer sinais e sintomas de uma suposta lesão de coluna vertebral;
- Adotar conduta adequada no transporte de clientes com suspeita de lesão de
coluna vertebral, fraturas diversas e politraumatizados;
- Realizar o método de transporte indicado a cada caso, adotando medidas de
segurança para proteção própria, da vítima e de terceiros envolvidos;
- Encaminhar clientes, com conforto e segurança para exames, interconsultas,
tratamento complementar, cirurgias, etc;
- Transferir pacientes para outra unidade, outro hospital, outra cidade, ou para
o domicilio.
Competência:
- Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina;
- Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
Material:
- Lençóis, roupas de cama;
- Travesseiros ou almofadas;
- Luva;
- Maca, padiola, cadeira de rodas, cadeira para banho, etc.
Técnica:
- Lavar as mãos, conforme técnica descrita;
- Explicar ao cliente o procedimento a ser realizado;
- Estar ciente do estado geral do paciente, integridade física, estado de
consciência e contra-indicação de mobilização;
- Realizar o procedimento, de acordo com o caso.
Obs:
- Antes de iniciar o procedimento, funcionário de enfermagem deverá conhecer
o objetivo do transporte e a integridade física do paciente;
- O transporte e manipulação de paciente envolvendo maca requer observação
especial às travas da roda, às grades e à direção da cabeceira;
- As pernas do funcionário de enfermagem devem ser mantidas flexionadas a
fim de evitar sobrecarga da coluna vertebral;
- A permeabilização das vias aéreas do paciente, através de posicionamento
adequado, aspiração r/ou drenagem de secreção e afrouxamento das roupas
são medidas indicadas antes e durante o transporte;
- Providenciar materiais e equipamentos necessários durante o transporte
como: suporte de soro, cilindro de oxigênio, travesseiro, cobertor, etc;

129
- Durante o transporte, manter soluções endovenosas em infusão, a fim de não
o acesso venoso.
81.1 Passar o cliente da cama para a maca e da maca para cama
Quando o cliente pode colaborar, a enfermagem orienta e auxilia. Na impossibilidade
de colaboração do mesmo, a enfermagem executa o cuidado em equipe.
81.1.1 Técnica de mobilização da maca para a cama com lençol
São necessárias 4 pessoas.
Procedimento:
- Preparar a maca;
- Explicar ao cliente o que vai ser feito;
- Descer em leque a colcha e o sobre lençol que está cobrindo o cliente;
- Soltar o lençol móvel e enrolar as pontas bem próximo do cliente;
- Colocar a maca paralela e encostada na cama;
- Colocar-se duas pessoas ao lado da cama e duas ao lado da maca,
segurando o lençol móvel;
- Passar o cliente num só movimento para a maca ou cama;
- Apoiar a cabaça, se o cliente estiver inconsciente ou impossibilitado de
colaborar.
81.1.2 Técnica para mobilização da cama para a maca com lençol
São necessários 3 pessoas
Procedimento:
- Preparar a maca;
- Explicar ao cliente o que será feito;
- Colocar um lençol sob o cliente;
- Abaixar a colcha e o sobre lençol que cobre;
- Envolver o paciente com o lençol;
- Colocar a maca em ângulo reto com a cama (cabeceira da maca e os pés
da cama);
- As pessoas se colocam ao lado do cliente, por ordem de altura. A mais
alta na cabeceira: coloca um braço no ombro ou na cabeça, e o outro na
região lombar. A média, no meio: coloca um braço na região lombar,
cruzando-o com o da cabeceira e o outro no terço inferior das coxas. A mais
baixa, nos pés: coloca um braço na região lombar, cruzando com a do meio, e
o outro segura o dorso dos pés;
- Colocar o cliente na beira da cama;

130
- Levantar o cliente colocando-o sobre o peito e transportar cuidadosamente
para a cama ou maca;
- Cobrir o cliente.
81.1.3 Técnica de sentar o cliente em cadeira comum e de rodas
Material:
- Cadeira comum ou cadeira de rodas;
- Escadinha, se necessário;
- Chinelos e roupão;
- Saco com peso, para travar as rodas da cadeira
Procedimento:
- Explicar ao cliente os movimentos que serão executados e a forma como
poderá ajudar em condições;
- Abaixar a roupa da cama em leque;
- Colocar a cadeira obliquamente bem próxima á cama, ao lado dos pés;
- Travar as rodas com trava própria ou saco com peso, ou pedir a alguém
que segure a cadeira;
- Virar o cliente de lado, colocando um braço no ombro do cliente e o outro,
sob os joelhos. O braço mais distante do cliente se apóia no ombro de quem
está auxiliando e com um movimento, senta-lo na cama;
- Observar seu estado geral, evitando deixar o paciente sozinho;
- Vestir-lhe o roupão e calçar os chinelos;
- Levantar o paciente, salientando que apóie as mãos nos ombros de quem
está auxiliando, que segura pela cintura;
- Virar o cliente, sentá-lo na cadeira, calçar os chinelos e cobri-lo;
- Verificar o pulso e anotar as reações;
- Deixar o ambiente em ordem.
81.1.4 Técnica de passar o cliente da cadeira para a cama
Procedimento:
- Colocar a cadeira obliquamente bem próxima á cama, ao lado dos pés;
- Travar as rodas ou pedir a alguém que segure a cadeira;
- Auxiliar o cliente a levantar-se segurando pela cintura, orientando-o para
apoiar-se nos ombros de quem está auxiliando;
- Ajudar o cliente a sentar-se na cama, usando escadinha;
- Tirar o roupão e os chinelos;
- Auxiliar o cliente a deitar-se e deixá-lo confortável;
- Verificar o pulso e anotar as alterações.

131
82.0 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
ADRENALINA: 1. C – SG, Sf
2 Amica, Gluca, Haparino, Dobuta, Lasix,Pvulon, Kcl Bolus
Inf contínua I – Aminofilina, Ampi, Bic Na, Tio e FNB
ALBUMINA: 1. C – SG, SF, ABD
ACM I – Ausente
AMICACINA: 1. C – Sf, SG
Lenta 30‟ 2. Clinda, Lsix, Sulf Mg, Aminofilina, Glica, Cefotaxima, Dexametazona,
Adrenalina, Flagyl, Oxa, Penicilina G, FNB, Tio, Kcl, Taganet, Bic Na, Varco
I – Fuzigon, ampi, Lipider, Heparina, Tio
AMINOFILINA: 1. C – SG, SF, NP
Lenta 30‟ 2. Heparina, Tio, Amica, Solucatef, Gluca, Kcl, Pavulon, Dopa,
Dexametazona, Cinetidina, Lasix, Bic Na, Varco, Tolazolina
I – Celtaximachida, Dobuta, Adrenalina, Insulina, Penic. G
AMPICILINA: 1. C – SF, SG
Bolus 5‟ 2. Heparina SulfMg, Kcl, Gluca, Tolazolina, Clinda, Dopa, Insulina, Bic
Na, Meperidina
I – NP, Amonoglicosídeo, Adrenalina
FUZIGON: 1. C – SG
4h 2. Heparina, Cortef, Bic Na
1. I – NP, SF
2. Amica, Gluca, Dopa, Genta, Fenicilina G, Kcl, Taganet
ATROPINA: 1. C – SG, SF
2. Dobula, Fentanil, Heparina, Meperidina, Domonid, Ametidina, Kcl,
Solucortef, Bic Na
I – Ausente
1) Compatibilidade com a solução.
2) Compatibilidade ao nível do sítio terminal de injeção.
CEFOTAXIMA: 1. C – SF, SG
Bolus „5 2. Heparina, Genta, SuflMg, Meperidina, Tolazolina, Clida, Flagyl, Kcl
I – Aminofilina, Bic Na
CEFTAZIDIMA: C – SF, SG
Bolus 5‟ Aminofilina, Clinda, Heparina, Flagyl, Kcl, Bic Na
I - Ausente

132
CLIRIDAMICINA: C – SG, SF, NP
Bolus 10‟ Aupii, Amica, Cefotaxina, Ceftazidima, Genta, Heparina, Flagyl,
Penicilina G, Kcl, Bic Na
CORTICÓIDES: não dilui
Bolus rápido
DIAZEPAM: C – Cimetidina, Dopa
Bolus 5‟ I – Atropina, Heparina, Solucortef, Parrilor, Kcl
DOBUTAMINA: 1. C – SG, Sf
Infusão contínua 2. Heparina, Ciretidina, Gluca, Diazepan, Dopa, Insulina, Sulf
Mg, Heparina, Parulon, Kcl, Atroina, Nitropussiato de Na, Tolazolina,
Estreptoquinose
DOPAMINA: 1. C – SG, SF
Infusão contínua 2. Aminofilina, Dobuta, Heparina, Hidrocortisona, Pavilon, Oxa,
Penicilina, Kcl, cinetidina, Nitroprussiato de Na, Estreptoquiase, Talazolina
I – Bic Na, Fugizon, Indometacina
HIDANTAL: C – Bic Na
1. SG, NP
Lento 5‟ 2. I – Anica, Clinda, Heparina, Dobuta, Insulina, Aminofilina, Kcl, Tio,
Cinatidina, Solucotef
FENOBARBITAL: 1. C – SG, SF
Bolus 3‟ 2. Amica, Aminofilina, Guca, Heparina, e Bic Na
I – Cimetidina, Clinda, Insulina, Dormond e Varco
FENTANIL: 1. C – SG, SF
Bolus 5‟ 2. Atropina, Heparina, Dolantina, Dormonid, Prontesina, Cinetidina,
Solucortef, Parulon, Kcl, Bic Na
Infusão Contínua I – Tio
LASIX: 1. C – NP, SG, SF
Bolus 2‟ 2. Amca, Heparina, Solucotef, Kcl
GENTAMICINA: 1. C – SG, SF
2. Clinda, Sulf Mg, Meperidina, Pavulon, Dopa, Insulina, Flagyl,
Cinetidina
I – Lípides, Fugizon, Ampi, Lasix, Heparina, Indometacina, Oxa,
Fenicilina G, Clavulin

133
HEPARINA: C – Várias
Bolus/contínua I – Amica, Valium, Genta, Meperidina, Vanco, Hidantal
INSULINA: 1. C – NP, SG, SF
Bolus/contínua 2. Ampi, Genta, Dobuta, Kcl, Heparina, Bic Na, Solucitef, Vanco
I – Aminofilina, Hidantal, NB, Tio
MANITOL: C – SG, SB
Lenta 30‟ I – Ausente
MEPERIDINA: 1. C – SG, SF
Bolus 5‟ 2. Atropina, Fentanil, Dormonid, Amica, Ampi, Cefalosporina, Flagyl,
Oxa, Fenicilina, Vanco, Sulfa
I – Tiopental
FLAGYL: 1. C – SG, SF
2. Sulf Mg, Meperidina, Amica, Aminofilina, Ampicefotaxina, Ceftadizima,
Genta, Heparina, Penicilina G
I – Dopa, Aminoácidos 10% NP
DORMONID: 1. C – SG, SF, ABD
Bolus 3‟ 2. Atropina, Fentanil, Panulçon Prostin
I – Gardenal, Cimetidina, Tio
NEPRIDE: 1. C – SG, SF
Inf. Contínua (4h) 2. Heparina, Dopa, Dobuta, Parulon
I – Ausente
NORADRENALINA: 1. C – SG, SF, NP
Infusão Contínua 2. Heparina, Solucortef, Kcl
I - ____
OXACILINA: 1. C – NP, SG, SF
Lenta 10‟ 2. Heparina, Solucortef, Sulf Mg, Meperidina, Kcl, Dopa, Bic Na
I – Aminoglicosídeos
PAVULON: 1. C – SG, SF
Bolus rápido 2. Aminofilina, Dopa, Dobuta, Adrenalina, Fentanil, Genta, Haprina,
Dormonid, Cinetidina, Vanco, Solucortef, Niprid, SMX – TRM
I – FNB, Valium

134
PENICILINA G: 1. C – SG, SF, ABD
Lenta 30‟ 2. Heparina, Solucortef, Sulf Mg, Meperidina, Kcl, Aminofilina, Gluca,
Clinda, Dopa, Lasix, Flagyl, tio, Cinetidina
I – Lípides, Aminoglicosídeos, Fugizon, Bic Na
PROSTIN: 1. C – SG, SF
Infusão Contínua 2. Aminofilina, Atropina, Clinda, Solucortef, Dobuta, Dopa,
Adrenalina, Lasix, Genta, Heprarina, Dexametazona, Dormonid, Pavulon, FNB, Kcl,
Penicilina, Cimetidina
I – Ausente
CIMETIDINA: 1. C – SG, SF, NP
Lenta 20‟ 2. Atropina, Amica, Aminofilina, Dexametazona, Dopa, Dobuta,
Fentanil, Lasix, Genta, Heparina, Pavulon, Fentanil, Lasix, Genta, Heparina,
Pavulon, Meperidina, Penicilina G, Varco
I – Fugizon, Clinda, Dormonid, Tio, FNB, Hidantal
TIONEMBUTAL: 1. C – SG, SF
Bolus 3‟ 2. Atropina, Amica, Aminofilina, Bicarbonato, Penicilina
Infusão Contínuo I – SG 10%, Clinda, Fentanil, Solucortef, Insulina, Dormonid,
Panulon, Cimetidina, Hidantal, Vanco
VANCOMICINA: 1. C – SG, SF
Lenta 60‟ equipo 2. Sulf Mg, Meperidina, Pavulon, Tolazolina, Aminofilina, Gluca,
Cefatoxima, Clinda, Dexametazona, Adrenalina, Lasix, Flagyl, Oxa, Penicilina G,
FNB, Kcl, Cimetidina, Bic Na, Morfina
I – Fugizon, Ampi, Lipides, Heparina, Hidantal, Tio

135
83.0 PADRONIZACAO DE DILUIÇÃO DE MADICAMENTOS VENOSOS
Medicamento Apresentação Diluir com Concentração
máxima final
Tempo infusão Estabilidade
ADRENALINA 1 mg / ml (ampola) ABD – bolus SF
0,9% (p/ inf.
Cont.)
--- Contínuo ou
bolus
24h em temp. ambiente
AMICACINA 500 mg / 2 ml
100 mg / 2 ml (ampola)
SF 0,9% 5 mg / ml 30 a 60‟ Ampola – uso único
AMINOFILINA 240 mg / 10 ml
(ampola)
SF 0,9%
Adulto – 125 ml
25 mg / ml 30‟ Ampola – uso único
AMPILICINA 1 g / 4 ml (frasco /
amp.)
Diluente próprio --- 10 a 15‟ ABD – 8h
Temp. ambiente
ANFOTERICINA B 50 mg / 10 ml (frasco) SGI 5% 0,1 mg / ml 4 a 6 h Refrigeração – 1
semana
Temp. ambiente – 24h
Proteger da luz
CEFALOTINA 1 g / 4 ml (frasco) Diluente próprio --- 3 a 5‟ Refrigeração – 4 dias
Temp. amb. – 24 h
CEFTRIAXONA 1 g / 10 ml (frasco) Diluente próprio --- 3 a 5‟ Temp. amb. – 24h
Refrig. – 10 dias
CEFTAZIDIMA 300 mg / 2 ml
(ampola)
SF 0,9% Adulto – 10 a 20 ml
Criança – 15 mg / ml
15 a 20‟ Ampola – uso único
CLORONFENICOL 1 g / 5 ml (frasco) Diluente próprio --- Mínimo 1‟ Temp. ambiente
30 dias
DEXAMETASONA 4 mg / ml
(frasco c/ 2,5 ml)
--- --- 1‟ Temp. ambiente – 24h
DIAZEPAM 10 mg / 2 ml (ampola) --- --- Ad – 5 mg / min Ampola – uso único

136
Aç – 3 a 5 min
DIFENIL
HIDANTOÍNA
250 mg / 5 ml (ampola) ABD --- Ad – 50 mg/ ml
Aç – 1,5 mg/Kg
min
Ampola – uso único
Lavar catéter antes de
ABD
DOBUTAMINA 250 mg / 10 ml (frasco) SF 0,9% Adulto – 1 mg / ml
Criança – 3 mgKg p/
50 ml
Contínuo Refrig. S/ diluir – 48h
Usar solução por 24h
DOPAMINA 50 mg / 10 ml (ampola) SF 0,9% Adulto – 800 mg / ml
Criança - 3 mgKg p/
50 ml
Contínuo Uso único
FENTANIL 50 mg / ml
ampola – 2 ml
frasco – 10 ml
SF 0,9% --- Bolus 3 a 5‟ ou
contínuo
Tempo não determinado
pela
Literatura

137
GENTAMICINA 20 mg / ml
60 mg / 1,5 ml
80mg / 2 ml
(ampola)
SF 0,9%
(adulto ou
criança)
ABD (p/ RN)
Adulto – 125 ml
Criança – 2 mg / ml
30 a 60‟ Ampola – uso único
METRONIDAZOL 500 mg / 100 ml
(frasco)
Já pronto para
uso
--- 60‟ Temp. amb. 96h
(não colocar na
geladeira) quando
fechado.
MIDAZOLAM 15 mg / 3 ml
50 mg / 10 ml (ampola)
SF 0,9% Proporção 1 : 1 Bolus > 2‟ ou cont. Uso contínuo – 24
em temp. ambiente
Bolus – uso único
NITROGLICERINA 50 mg / 10 ml
(frasco)
SF 0,9% 20 a 40 mg / ml contínuo 24h em temp.
ambiente
NITROPRUSSIATO
DE SÓDIO
50 mg / 2 ml (ampola) SGI 5%
250 ml
--- contínuo 24h em temp.
ambiente
OXACILINA 5000 mg / 10 ml (frasco) ABD 250 mg / 5 ml 10‟ Temp amb. 3 dias
Refrig. 7 dias
PANCURÔNIO 4 mg / 2 ml (ampola) SF 0,9% --- Iv rápido cont. 0,1
mgkgh
Ampola – uso único
PENICILINA
CRIATALINA
5 milhões (frasco) 1º diluir em 5 ml
em ABD
2º diluição
10.000 – 50.000 u /
ml
(2ª diluição) p/
infundir
20 a 60‟ Após reconstituído
7 d se refrigerado
24 h se temp. amb
PERFLOXACINA 400 mg / 5 ml (ampola) SGI 5%
(apenas 250 ml)
250 ml 1h Ampola – uso único
RANITIDINA 50 ml / 2 ml (ampola) SF 0,9% Cç – 2,5 mg / ml 15 a 20‟ Ampola – uso único

138
Adulto – 20 ml
SULFAMETOXASOL
+ TRIMETROPINA
80 mg TMP
400 SHT
5 ml (ampola)
SF 0,9% 125 ml 60 a 90‟ Ampola – uso único
THIOPENTAL 1 g (frasco) SF 0,9%
40 ml
Bolus 1 a 2‟ Bolus 1 a 2‟ ---
TIENAN 500 mg / 100 ml (frasco) SF 0,9% 15 a 60‟ 15 a 60‟ Refrigerado 48 h
quando diluído em
SF 0,9%
VANCOMICINA 500 mg
(frasco)
1ª diluição ABD
2ª SF 0,9%
60‟ 60‟ Refrigerado – 14
dias
OBS:
1 – A padronização visa a utilização tecnicamente correta e menos custo.
2 – Casos especiais poderão sair da padronização.

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