CLIPPING - Microsoft...seu plano de trabalho para a pasta. Entre as prioridades, destacou a agenda...

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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 11 de Abril 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 11 de Abril 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3

BandVale entrevista secretário Marcos Penido ................................................................................... 3

Inútil é não se prepara para o futuro ............................................................................................... 4

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 6

Prefeitura de Ilhabela solicita liberação à Cetesb para avançar na universalização do saneamento básico . 6

Cartilha da CETESB ensina como monitorar ambientes aquáticos ......................................................... 7

Reunião da CPI dos TCAs expõe falta de idoneidade do presidente do Iema ....................................... 8

Contaminação por agrotóxicos: Peixes são encontrados mortos no rio tietê ........................................ 10

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 11

Na Câmara, ministro do Meio Ambiente destaca prioridades de sua gestão ......................................... 11

ONS: Desligamento em subestação de São Paulo corta 220 MW do SIN ............................................. 12

Comissão aprova projeto que retorna subsídio de energia a produtor rural ......................................... 13

Os desafios para abrir o setor de gás natural .................................................................................. 14

Salles defende leilão de petróleo, mas não garante licença ............................................................... 16

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 17

Painel ........................................................................................................................................ 17

Mônica Bergamo: Defesa de Maluf vai pedir indulto humanitário usando decreto de Bolsonaro .............. 19

Henrique Meirelles: Crescer com responsabilidade fiscal ................................................................... 21

Senado aprova desconto maior na conta de luz de famílias carentes .................................................. 23

ESTADÃO .................................................................................................................................. 24

Brasil e Paraguai tentam acordo sobre preço de energia de Itaipu nesta quinta ................................... 24

Sabesp anuncia reajuste tarifário anual de 4,7242% ........................................................................ 26

Correm rumores pela Renova Energia de que há delação em curso .................................................... 27

De grão em grão, o campo enche o PIB e preserva o ambiente ......................................................... 28

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 29

Sabesp aposta em parceria para ampliar tratamento de esgoto ......................................................... 29

Por investimento, marco regulatório pode agrupar cidades em blocos ................................................ 31

É urgente universalizar o saneamento no Brasil ............................................................................... 32

Mineração no fundo do mar começa a atrair atenção........................................................................ 34

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ENTREVISTAS Data: 11/04/2019

Veículo: Band Vale 102,9 FM

BandVale entrevista secretário Marcos Penido

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Veículo: Correio Popular de Campinas

Data: 10/04/2019

Inútil é não se prepara para o futuro

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Portal Caiçara

Data: 10/04/2019

Prefeitura de Ilhabela solicita liberação à

Cetesb para avançar na universalização do

saneamento básico

Núcleos de Regularização Fundiária e Interesse

Social Cantagalo e Morro dos Mineiros devem

ser beneficiados

A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria

Municipal de Meio Ambiente, protocolou, nesta

sexta-feira (5), na Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb), agência de

São Sebastião (SP), ofício solicitando liberação

da execução de obras de drenagem urbana e

coleta de esgotos nos Núcleos de Regularização

Fundiária e Interesse Social Cantagalo e Morro

dos Mineiros, localizados nos bairros da Vila e

Itaquanduba e Itaguassú, respectivamente.

Os núcleos fazem parte do maior Plano de

Habitação e Regularização Fundiária da história

de Ilhabela, que prevê a legalização de 15

localidades irregulares. Ambos fazem parte do

sistema atendido pela Estação de Pré-

Condicionamento (EPC) e, no futuro próximo,

pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do

Itaquanduba, já devidamente licenciada pela

Cetesb e em fase de elaboração de projeto

executivo.

De acordo com a pasta responsável, a obra faz-

se necessária porque ambos os núcleos

encontram-se em processo de regularização

(sem prazo definido para conclusão devido as

licenças obrigatórias dos órgãos responsáveis),

sem a devida captação e tratamento do esgoto

produzido.

Caso a Prefeitura consiga a autorização da

Cetesb, deve dar sequência às obras de rede

coletora e sistema de drenagem desses dois,

que são os mais numerosos núcleos do

município.

O prefeito de Ilhabela, Márcio Tenório, reitera o

compromisso de universalizar o saneamento no

arquipélago. 'Essa é mais uma iniciativa que

marca os esforços da Administração em

resolver os problemas de saneamento da

cidade. Tanto a Cetesb quando a Companhia

de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

(Sabesp), se comprometeram, mediante o

ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e

secretário estadual de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido, em dar celeridade

para o andamento das licenças e projetos',

lembrou Tenório.

'Recentemente, foi assinada Ordem de Serviço

(OS), para início das obras de esgotamento

sanitário, com a execução de 24 quilômetros de

rede coletora de esgoto, do Julião ao Veloso, e

mais redes complementares no Zabumba,

região do alto da Barra Velha. Com a liberação

da execução de obras no Cantagalo e Morro dos

Mineiros, os investimentos em saneamento

avançam pela cidade, chegando também para

a região Norte', complementou.

Em reunião recente com a presidenta da

Cetesb, Patrícia Faga Iglecias, o chefe do

Executivo ilhéu já havia mencionado a intenção

de solicitar tal liberação, o que foi de imediato

apoiado pela mesma, aguardando-se sua

devida formalização.

Com a solicitação, a Prefeitura busca zerar o

lançamento de esgoto clandestino nos bairros,

o que prejudica a avaliação de balneabilidade

das praias.

Fonte: Prefeitura de Ilhabela

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20904911&e=577

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Veículo: Portal do Governo

Data: 10/04/2019

Cartilha da CETESB ensina como monitorar

ambientes aquáticos

Procedimento é fácil, pois biomonitoramento

participativo não inclui a obtenção de

resultados, análises físicas, químicas ou

microbiológicas

Se você quer ser um guardião da natureza e

analisar as condições de pequenos córregos,

riachos e ribeirões, já pode fazer isso por meio

da cartilha online da Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (CETESB), que ensina

como monitorar esses ambientes aquáticos.

O biomonitoramento participativo não inclui a

obtenção de resultados, análises físicas,

químicas ou microbiológicas. Por se tratar de

ambientes frágeis, dependentes das matas

ciliares, a percepção sensorial e a observação

do grau de degradação, somados a avaliação

do conjunto de seres vivos presentes na água,

são suficientes para um diagnóstico de sua

qualidade.

A ferramenta pode ser utilizada, também, como

material didático. Os professores podem

incentivar os alunos a formarem expedições,

depois de uma leitura criteriosa do material

online. Contudo, deve-se ter um cuidado

especial nas atividades desenvolvidas em

campo, principalmente para se evitar riscos de

queda, afogamentos, ou contato com animais

peçonhentos.

A cartilha foi baseada em uma proposta da

Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e em

outros programas desenvolvidos de

biomonitoramento participativo. O primeiro

passo é acessar o link, ler atentamente o

material e escolher o corpo hídrico. Depois,

munido do “kit de biodiversidade” com pinça,

lupa, frascos, bandejas, de baixo custo e de

fácil aquisição, partir para exploração.

Para tirar dúvidas ou relatar e enviar os

resultados, está disponível o e-mail:

[email protected].

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/cart

ilha-da-cetesb-ensina-como-monitorar-

ambientes-aquaticos/

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Veículo: Século Diário

Data: 10/04/2019

Reunião da CPI dos TCAs expõe falta de

idoneidade do presidente do Iema

Romildo Fracalossi (foto) tentou negar que

Alaimar Fiuza, ex-gerente da Vale, tenha

participado dos TCAs

Fernanda Couzemenco

Realizada nessa terça-feira (9) de 12h30 às

15h, no Plenário Dirceu Cardoso da Assembleia

Legislativa, a primeira reunião da Comissão

Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga

denúncias de ilegalidades na assinatura dos

Termos de Compromisso Ambiental (TCAs)

assinados entre o governo estadual, o

Ministério Público Estadual (MPES) e as

poluidoras Vale e ArcelorMittal em novembro de

2017 e na renovação da Licença de Operação

(LO nº 123/2018) da mineradora, expôs uma

contradição protagonizada pelo representante

da Vale.

O especialista técnico em meio ambiente da

mineradora, Romildo Fracalossi que até o final

de 2018 foi gerente de meio ambiente da Vale,

tentou negar que Alaimar Fiuza, outro ex-

gerente da poluidora e atual diretor-presidente

do Instituto Estadual de Meio Ambiente e

Recursos Hídricos (Iema), tenha participado da

elaboração dos TCAs. Em sua fala, Fracalossi

disse que apenas os membros da equipe

gerenciada por Alaimar participaram do

processo.

Argumentando o óbvio, que uma equipe não faz

nada contrário ao que seu gerente almeja ou

acredita, o deputado Sergio Majeski (PSB),

vice-presidente da CPI, afirmou que as

contradições no depoimento da Vale só

reforçam o entendimento de que Alaimar não

possui a isenção necessária para o cargo de

diretor-presidente do órgão estadual

responsável pela execução da política de meio

ambiente e pelos licenciamentos ambientais,

entre outras atribuições estratégicas. “Põe em

xeque a idoneidade dele no Iema”, afirmou

Majeski.

Ofendido

Fracalossi já havia protagonizado um episódio

polêmico na Ales em dezembro, quando ainda

era gerente, e foi questionado sobre as metas

numéricas da Vale com relação à redução da

poluição do ar, diante de um investimento

bilionário anunciado pela empresa com esse

objetivo.

Diante da cobrança incisiva do presidente da

Juntos SOS ES Ambiental, Eraylton Moreschi

Junior, e da acusação de falta de ética e

transparência por parte da gestão da

mineradora, Fracalossi se disse ofendido, e não

respondeu objetivamente as perguntas.

Intimado pelo presidente da Comissão de Meio

Ambiente da Casa, deputado Rafavel Favatto

(Patri), a enviar respostas por escrito,

Fracalossi só foi atender à demanda em janeiro

de 2019, quando disse ser de responsabilidade

do governo estadual o não cumprimento de

condicionantes ambientais que são reinseridas

nos licenciamentos ambientais há onze anos.

A acusação fez com que a Comissão se

comprometesse a convocar o presidente do

Iema e ex-colega de Fracalossi na Vale, Alaimar

Fiuza, para responder às afirmações.

Cetesb

Além do ex-gerente Romildo Fracalossi,

também foram ouvidos o gerente-geral de

Sustentabilidade e Relações Institucionais da

Arcelor Mittal/Tubarão, João Bosco Reis da

Silva, e dois representantes da Companhia

Ambiental de São Paulo (Cetesb), gerente

da Divisão de Avaliação do Ar, Ruído e

Vibração, Maria Cristina Poli, e o diretor de

Licenciamento com Avaliação de Impacto

Ambiental, Domenico Tremaroli.

A Cetesb foi contratada pelo Iema, no âmbito

dos TCAs, para diagnosticar as medidas

necessárias para redução da poluição do ar

pelas duas indústrias. O relatório da

companhia, no entanto, não apresenta metas

numéricas, nem fala quanto de poluição existe

hoje em cada uma das unidades produtivas das

duas empresas, e quais os índices que devem

ser alcançados no prazo de vigência do

contrato.

Ao final da reunião, Sergio Majeski entregou

aos representantes das empresas uma relação

de perguntas com prazo de 10 dias para

resposta.

Para a próxima, os deputados decidiram

convocar o secretário de Estado de Meio

Ambiente e Recursos Hídricos, Fabrício Hérick

Machado, e o diretor-presidente do Iema,

Alaimar Fiuza. Também foi aprovada a visita do

colegiado às empresas Vale e Arcelor Mittal

para verificação das ações que estão sendo

implementadas.

Os trabalhos da CPI foram presididos pelo

deputado Marcelo Santos (PDT). Também

participaram da reunião os deputados Euclério

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Sampaio (DC), relator, e Enivaldo dos Anjos

(PSD) e Alexandre Xambinho (Rede).

http://seculodiario.com.br/public/jornal/materi

a/reuniao-da-cpi-dos-tcas-expoe-falta-de-

idoneidade-do-presidente-do-iema

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Veículo: SP no Ar TV Record

Data: 10/04/2019

Contaminação por agrotóxicos: Peixes

são encontrados mortos no rio tietê

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 11/04/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: MMA

Na Câmara, ministro do Meio Ambiente

destaca prioridades de sua gestão

Além da agenda nacional de qualidade

ambiental urbana, Salles ressaltou o combate

ao desmatamento, gestão da biodiversidade e

novo modelo de proteção ao meio ambiente

Crédito: Rubens Freitas Ministro Ricardo Salles:

"Meio ambiente tem que servir às

pessoas" Ministro Ricardo Salles: "Meio

ambiente tem que servir às pessoas"

Brasília – O ministro do Meio Ambiente, Ricardo

Salles, apresentou nesta quarta-feira (10), em

audiência pública na Câmara dos Deputados, o

seu plano de trabalho para a pasta. Entre as

prioridades, destacou a agenda nacional de

qualidade ambiental urbana.

Salles ressaltou ainda o combate ao

desmatamento ilegal na Amazônia, o uso da

biodiversidade a serviço do desenvolvimento

econômico, questões relacionadas a mudanças

climáticas, ecoturismo nos parques nacionais e

um novo modelo de proteção ambiental.

Para ele, o modelo adotado nos últimos anos

produziu um conflito entre o mundo real e o

criado a partir de posições ideológicas. “O meio

ambiente deve estar a serviço das pessoas. Se

tiramos esse critério, vamos falar de casos em

que a defesa do meio ambiente coloca em

último lugar a qualidade de vida das pessoas”,

declarou.

A participação do ministro ocorreu durante

reunião conjunta das comissões de Meio

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de

Integração Nacional, Desenvolvimento

Regional e da Amazônia. O encontro foi

mediado pelo deputado Rodrigo Agostinho

(PSB-SP), presidente da Comissão de Meio

Ambiente, e contou com a presença de grande

número de parlamentares, além de

representantes da sociedade civil.

Sobre a agenda ambiental urbana, o ministro

explicou tratar-se de um conjunto de ações

estratégicas que contemplam seis temas

básicos – lixo no mar, resíduos sólidos, áreas

verdes, qualidade do ar, saneamento e

qualidade da água e áreas contaminadas.

“São questões que afetam diretamente o dia a

dia das pessoas nas cidades”, afirmou o

ministro, ao lembrar que a primeira fase da

agenda, marcada pelo lançamento do Plano

Nacional de Combate ao Lixo no Mar, no litoral

paulista, já está em execução.

O Plano envolve os governos federal, estaduais

e municipais, além do setor produtivo e a

sociedade civil organizada. Estão sendo

mobilizados, em especial, os 17 estados que

englobam os 274 municípios defrontes ao mar,

ao longo dos 8.500 km da costa brasileira.

Coordenado pela Secretaria de Qualidade

Ambiental do MMA, o Plano é composto de

diagnóstico, valores de referência, situação

desejada, modelo de governança, eixos de

implementação, diretrizes, indicadores, plano

de ações e atividades que serão executadas a

curto, médio e longo prazos em todo o país.

Traz seis eixos de implementação – resposta

imediata; gestão de resíduos sólidos; pesquisa

e inovação tecnológica; instrumentos de

incentivo e pactos setoriais; normatização e

diretrizes; educação e comunicação –, divididos

em 30 ações, com ênfase em soluções

pragmáticas e concretas.

Entre as ações, estão apoiar a coleta seletiva

nos municípios costeiros, elaborar manual

prático simplificado para os Planos Municipais

de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos,

incentivar ações para prevenir que os resíduos

alcancem os ambientes marinhos e costeiros e

fomentar projetos de inovação tecnológica para

aproveitamento dos resíduos recolhidos no

mar.

Segundo o ministro, a agenda segue com o

lançamento mês a mês, até agosto, das ações

relacionadas a cada tema. O próximo será

resíduos sólidos, cujas atividades a serem

executadas deverão ser anunciadas durante

evento no próximo dia 30, em Curitiba (PR).

http://mma.gov.br/component/k2/item/15448

-ministro-destaca-prioridades-em-

audi%C3%AAncia-na-c%C3%A2mara.html

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 11/04/2019

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Veículo: Canal Energia

ONS: Desligamento em subestação de São Paulo corta 220 MW do SIN

Indisponibilidade na subestação Pirituba

causou interrupção de carga da Enel-SP por 34

minutos

Uma ocorrência na subestação Pirituba (SP)

cortou 220 MW de carga da Enel-SP na manhã

da última terça-feira, 9 de abril. A informação

foi reportada pelo Operador Nacional do

Sistema Elétrico (ONS) através do boletim

diário da operação, que identificou às 11:32

horas o desligamento no setor 88 kV da

subestação. A causa ainda deverá ser

identificada.

Segundo o Operador, a normalização da SE foi

iniciada às 12:03 e concluída 16 minutos

depois. Já a recomposição completa da energia

elétrica durou 34 minutos, com a transferência

de 74 MW para a SE Anhanguera e 32 MW para

a SE Milton Fornasaro, via rede de distribuição.

http://canalenergia.com.br/noticias/53095765

/ons-desligamento-em-subestacao-de-sao-

paulo-corta-220-mw-do-sin

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 11/04/2019

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Veículo: Estadão Conteúdo

Comissão aprova projeto que retorna subsídio de energia a produtor rural

A Comissão de Minas e Energia aprovou com

ampla maioria projeto de lei que devolve

subsídios à energia elétrica para produtores

rurais. O parecer do relator, deputado João

Roma (PRB-BA), ao projeto de decreto

legislativo (7/2019) foi aprovado por 26 votos

a favor e 3 contrários. A votação foi vista como

uma derrota para o governo. Para integrantes

do governo, foi um péssimo sinal para as

relações entre Congresso e o Executivo. E

também sinalização ruim para a tramitação da

reforma da Previdência.

Na comissão, o deputado do partido do

presidente Jair Bolsonaro, Coronel Armando

(PSL-SC,) tentou obstruir a votação, mas sem

sucesso. O projeto aprovado pela comissão

precisa ainda ser aprovado no plenário.

A matéria derruba um decreto publicado pelo

governo de Michel Temer, no fim do ano

passado, que reduz de forma gradual os

subsídios nas contas de luz para a área rural e

para companhias de água, esgoto e

saneamento. O decreto prevê a retirada de

20% dos subsídios a cada ano - até a extinção

total do desconto. O assunto foi debatido na

terça-feira no encontro da semanal da Frente

Parlamentar da Agropecuária.

Os parlamentares trabalham para conseguir

pautar a matéria no plenário já nos próximos

dias.

https://www.udop.com.br/index.php?item=no

ticias&cod=1177770

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 11/04/2019

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Veículo: Brasil Energia

Os desafios para abrir o setor de gás natural

Além de investir em infraestrutura, governo

terá de rever questões tributárias e incluir a

Petrobras no processo

O governo brasileiro deu um novo passo para

abrir o setor de gás natural no país. Na terça-

feira (9/4), o Conselho Nacional de Política

Energética (CNPE) aprovou a instituição do

Comitê de Promoção da Concorrência do

Mercado de Gás Natural no Brasil, que irá

propor diretrizes para o aperfeiçoamento de

políticas voltadas à promoção da livre

concorrência, além de boas práticas

regulatórias.

A iniciativa se soma ao programa federal Novo

Mercado de Gás, que deverá ser lançado no

próximo mês, com o objetivo de formar um

mercado de gás natural aberto, dinâmico e

competitivo.

Entre os resultados esperados estão o

aproveitamento do gás dos campos do pré-sal,

da Bacia de Sergipe-Alagoas e outras

descobertas relevantes; novos investimentos

em infraestrutura de escoamento,

processamento e transporte de gás natural;

aumento da geração termelétrica a gás com

redução do preço da energia; e

reindustrialização dos setores de celulose,

cerâmica, fertilizantes, petroquímica,

siderurgia, vidro, entre outros.

Uma das metas é reduzir o custo do insumo

nacional, hoje superior ao do importado da

Bolívia. Atualmente, a nação vizinha responde

por mais de um terço do volume total de gás

natural disponibilizado no Brasil, entregando 30

milhões de m³/d aos brasileiros.

O outro grande fornecedor de gás no país é a

Petrobras, responsável por 74% da oferta

nacional, além de contar com participação

societária na maioria das distribuidoras de gás

por meio da Gaspetro, BR Distribuidora e

Liquigás, e deter a propriedade da maior parte

da infraestrutura de escoamento e transporte

É um cenário que, para muitos analistas, cria

dificuldades do ponto de vista da

competitividade. Daí os esforços do governo

para acelerar os desinvestimentos da

petroleira, que, depois de vender a Nova

Transportadora do Sudeste (NTS), avança,

agora, com a alienação da Transportadora

Associada de Gás (TAG) e da Liquigás.

Dada o peso da estatal no setor, a avaliação é

que a Petrobras precisa participar ativamente

do processo de abertura. “Se abrir o mercado

sem uma mediação da Petrobras, qualquer

tentativa de criar uma lei de fomento ao setor,

há o risco de cair nas mesmas dificuldades de

viabilização encontradas na Lei do Gás atual

(11.909/09)”, observou uma fonte ouvida pela

BE Petróleo.

Para a diretora da Exergia Consultoria e

Projetos, Cynthia Silveira, além de novos

investimentos e da questão da concorrência, o

governo precisa levar em conta a questão

tributária para transformar o setor. Ela cita,

como exemplo, o caso do GNL, cuja importação

poderia ser desburocratizada, dando mais uma

alternativa de suprimento.

Gás para crescer

O Novo Mercado de Gás não é a primeira

tentativa de abertura do setor. Em 2016, o

governo do então presidente Michel Temer

lançou o programa Gás para Crescer, que deu

origem ao substitutivo do Projeto de Lei

6.407/13, o chamado PL do Gás. A proposta

está, no entanto, parada desde 2017 na

Comissão de Minas e Energia (CME) por conta

de uma divergência envolvendo a questão da

regulação federal ao consumidor livre.

Barreiras

A abertura e consolidação do setor no país

dependem da superação de entraves como a

limitada malha de gasodutos do país, que, hoje,

não chega a 10 mil km. A expansão da rede

esbarra em dificuldades devido ao regime

estabelecido pela Lei do Gás, que prevê a

contratação dos dutos por meio de concessão.

Para destravar os investimentos, a ideia é que

as novas obras sejam feitas mediante

autorização, como era feito no passado.

Outro desafio é o aproveitamento das vastas

reservas de gás natural dos campos do pré-sal.

A distância dos ativos – em alguns casos,

localizados a mais de 200 km da costa – e o

alto nível de contaminantes do gás associado

produzido na província dificultam sua

monetização.

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 11/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Hoje, há dois grandes gasodutos escoando gás

produzido nas bacias de Campos e Santos: o

Rota 1, com capacidade para escoar 10 milhões

de m³/d liga o campo de Lula à plataforma de

Mexilhão e esta à Unidade de Tratamento de

Gás Monteiro Lobato (UTGCA); e o Rota 2 (16

milhões de m³/d), que liga o pré-sal da Bacia

de Santos ao Terminal de Tratamento de Gás

de Cabiúnas.

A Petrobras constrói, no momento, uma

terceira rota, que ligará o cluster do pré-sal ao

Comperj, em Itaboraí (RJ). O Rota 3 terá

capacidade para transportar 18 milhões de

m³/d.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética

(EPE), há três outras rotas possíveis de

expansão em análise. Com extensão de 275

km, a de nº 4 ligaria ativos offshore da Bacia

de Santos à Praia Grande (SP), enquanto a Rota

5 e a Rota 6 fariam percursos de 120 km

ligando plataformas da Bacia de Campos aos

portos do Açu (RJ) e Central (ES). Cada uma

delas teria capacidade para escoar 15 milhões

de m³/d.

Panorama

Hoje, cerca de metade do gás natural produzido

no país não chega ao mercado. Em 2018, de

acordo com dados da ANP, foram reinjetados

nos campos de petróleo quase 13 bilhões de

m³, enquanto outros 5 bilhões de m³ foram

para o consumo interno das unidades de

produção e 1,14 bilhão de m³ foi queimado.

Entre o ano 2000 e o ano passado, a produção

nacional praticamente triplicou, passando de

13,3 bilhões de m³ para 41 bilhões de m³.

Nesse mesmo período, o volume disponibilizado

ao mercado cresceu em ritmo semelhante,

saltando de 6,5 bilhões de m³ para 21,8 bilhões

de m³.

Nenhum crescimento foi, porém, tão expressivo

quanto o do volume reinjetado, que passou de

582 milhões de m³ em 2000 para os 13 bilhões

de m³ registrados no ano passado – alta de

mais de 2.000%.

O maior produtor de gás no Brasil é o campo de

Lula, que extraiu, em 2018, 13 bilhões de m³

do energético. Completando as cinco primeiras

posições do ranking nacional no ano passado

estão os campos de Sapinhoá (3,6 bilhões de

m³), Rio Urucu (2,4 bilhões de m³), Leste do

Urucu (2,3 bilhões de m³) e Mexilhão (2 bilhões

de m³).

https://www.abegas.org.br/arquivos/71882

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 11/04/2019

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Veículo: O Globo

Salles defende leilão de petróleo, mas não garante licença

Parecer do Ibama vê risco de contaminação em

área próxima a Abrolhos. Ministro diz que

vencedor buscará autorização ambiental

Oministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

afirmouontemquealiberaçãodada pelo Ibama

para a inclusão de áreas sensíveis no litoral

baiano, o que poderia afetar o Arquipélago de

Abrolhos, na 16ª Rodada de Licitações não é

garantiadelicenciamentoambiental para os

vencedores. O caso na Bahia foi cercado de

polêmica porque havia parecer técnico do

Ibama contrário à licitação, apontando risco de

contaminação. A decisão do presidente do

Instituto, Eduardo Bim, no entanto, foi em

favor do certame.

—O departamento de óleo e gás disse que não

temos elementos para o licenciamento. O que

o Ibama disse é que, no momento, como é só

a realização do leilão, para este ato, os

documentos já são suficientes. Se houver a

aquisição dos lotes, aquele que adquirir terá de

fazer licenciamento, o que poderá até gerar

impedimento (de exploração) — disse o

ministro ao participar de audiência pública na

Comissão de Meio Ambiente da Câmara.

Salles disse concordar com a decisão do

presidente do Ibama de liberar os lotes para a

licitação. E reiterou que, caso na análise do

licenciamento a

exploraçãosejaconsideradainviável, isso será

cumprido:

—Se for declarada inviável, será declarada

inviável. E azar de quem comprou o lote.

Os pareceres técnicos do Ibama apontaram

risco de contaminação em quatro das sete

áreas que serão leiloadas. Entre os problemas

estaria o risco de a dispersão de material na

água atingir o litoral sul da Bahia e a costa do

Espírito Santo, incluindo o complexo de recifes

de Abrolhos.

Primeiro Parque Nacional Marinho criado no

Brasil, em 1983, Abrolhos é considerada a

região com a maior biodiversidade marinha do

Atlântico Sul, de acordo com o Instituto Chico

Mendes de Conservação da Biodiversidade

(ICMBio), responsável pela administração da

região. O parque abriga um significativo banco

de corais e algumas espécies de animais

exclusivas (endêmicas) dessa região. O local é

fonte de subsistência para 20 mil pessoas, que

se beneficiam da pesca e do turismo.

Eduardo Bim é técnico de confiança de Salles e

trabalha de forma próxima ao ministro. Depois

que ele assumiu o comando do Ibama,

demandas encaminhadas ao Instituto

costumam ser redirecionadas para a pasta do

Meio Ambiente. Isso tem gerado desconforto

entre o corpo técnico do Instituto.

Os senadores da Rede Randolfe Rodrigues e

Fabiano Contarato entraram na Justiça para

tentar impedir o leilão. O juiz substituto da 21ª

Vara Federal do Distrito Federal, Rolando Valcir

Spanholo, não concedeu a liminar, mas intimou

o Ibama a apresentar todos os pareceres para

fundamentar sua decisão.

Salles defendeu mudanças no Conselho

Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Umpontocriticadofoiotamanho do conselho, que

tem 104 titulares e igual número de suplentes.

O ministro prepara reestruturação do órgão.

Segundo fontes, normalmente o Ibama é

consultado antes da inclusão dos blocos no

leilão pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Para o advogadoTiagodoMonteMacêdo,

especialista do Tauil & Chequer Advogados, se

os blocos considerados polêmicos por risco de

contaminação não forem retirados, isso pode

trazer insegurança jurídica para os

investidores.

Macêdo vê risco de litígio no futuro. Ele cita

exemplo da 11ª rodada, em 2013, quando a

petroleira Total arrematou um bloco na Foz do

Amazonas. Até hoje não conseguiu licença

ambiental. Macêdo defende que o país adote

política ambiental clara para não perder

investimentos.

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Data: 11/04/2019

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FOLHA DE S. PAULO Painel

Posições pró-armas e por polícia letal são

reprovadas por eleitores de Bolsonaro

Tiros a esmo Os novos dados do Datafolha

reforçam a percepção de que o governo investiu

parte significativa de seus primeiros cem dias em

debates que dividem até os eleitores de Jair

Bolsonaro. Recorte da pesquisa revela que 62%

dos que votaram no presidente discordam da tese

de que o porte de arma amplia a segurança. O

levantamento também mostra que 64% dos que

escolheram o capitão na urna divergem da ideia

de que uma polícia que mata mais suspeitos de

crimes amplia a proteção à sociedade.

Fez? Pague Os eleitores de Bolsonaro também

não aprovam isentar de punição quem atirar em

alguém sob alegação de nervosismo, como indica

o excludente de ilicitude por forte emoção

proposto por Sergio Moro (Justiça). No grupo,

69% dizem discordar totalmente dessa hipótese e

outros 14% afirmam rejeitar a tese “em parte”.

Sentimento conflitante As regiões Sudeste e

Nordeste registram o maior percentual de pessoas

que dizem sentir mais medo do que confiança na

polícia: 53%. Só na região Sul essa proporção se

inverte: 55% dizem sentir mais confiança do que

medo.

Lar doce lar A região Sul também é a que mais

apoia a posse de armas: 49% são a favor, mas

outros 49% dizem ser contra. Lá, Bolsonaro teve

68% dos votos em 2018.

Ainda pulsa Dirigentes de centrais sindicais

respiraram aliviados com o resultado do Datafolha

sobre a reforma da Previdência. Com o discurso

unânime do mercado financeiro e da equipe

econômica a favor das mudanças nas regras de

aposentadoria, temiam que o governo tivesse

“vencido a batalha de comunicação”.

Quem não te conhece… O fato de 51% da

população ser contra a reforma deu ânimo aos

sindicatos. Haverá reunião das maiores entidades

na semana que vem para traçar ações. Elas

avaliam que as pessoas ainda não conhecem

detalhes da medida e que a rejeição tende a

aumentar quando todo o pacote for exposto.

Café no bule A chegada de Fábio Wajngarten à

Secretaria de Comunicação deve ter impacto no

volume de recursos que o Planalto está disposto a

investir na publicidade da reforma. Aliados dizem

que ele quer ampliar a tímida campanha que foi

posta no ar.

A alma do negócio O time de Bolsonaro formatou

discurso para catapultar os cem dias de sua

gestão, nesta quinta (11). A ideia é mostrar o

presidente como o que mais cumpriu promessas

no período. Segundo levantamento do G1, os

números do capitão reformado superam os de

Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

A alma do negócio 2 Propostas destravadas pelos

ministros também serão enaltecidas. Segundo

integrantes da Casa Civil, dos 35 objetivos, ao

menos 34 foram atingidos.

Meu jeitinho O deputado Augusto Coutinho (PE),

líder do Solidariedade, narrou a aliados, aos risos,

a forma como foi recebido pelo presidente no

Planalto, no início desta semana. Ao chegar na

sala de reunião, perguntou onde deveria sentar.

Bolsonaro respondeu: “Não sendo no meu colo,

pode escolher qualquer lugar”.

Acordo de cavalheiros O ministro Paulo Guedes

(Economia) aceitou comparecer à Comissão de

Finanças e Tributação no dia 8 de maio para falar

da reforma da Previdência e da reestruturação da

carreira dos militares.

Acordo de cavalheiros 2 A expectativa é a de que

o debate neste colegiado seja mais técnico do que

político. O presidente é o deputado Sergio Souza

(MDB-PR).

Forasteiros “É um MEC de iletrados em

pedagogia”. Foi assim que Daniel Cara,

coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à

Educação, definiu o time que vai assumir o

Ministério da Educação ao lado de Abraham

Weintraub, praticamente todo ligado à área de

finanças.

Visita à Folha Maria Alice Setubal, presidente do

conselho da Fundação Tide Setubal, visitou a Folha

nesta quarta-feira (10).

TIROTEIO

Vexames internacionais, retrocessos na

educação, laranjas, ministros acusados e falta de

projetos. Cem dias sem governo

Do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), sobre os

primeiros cem dias do presidente Jair Bolsonaro à

frente do Palácio do Planalto

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Data: 11/04/2019

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Mônica Bergamo: Defesa de Maluf vai pedir indulto humanitário usando

decreto de Bolsonaro

A defesa de Paulo Maluf vai pedir à Justiça a

concessão de indulto humanitário ao ex-prefeito.

SEVERO

Os advogados dizem que o caso dele se enquadra

no artigo do decreto de indulto de Jair Bolsonaro,

no capítulo que prevê o benefício a condenados

que foram acometidos por doença grave,

permanente e que imponha à pessoa “severa

limitação de atividade” e “cuidados contínuos”.

ROTINA

Maluf tem câncer na próstata, sofre de doença

coronariana e tem hipertensão arterial sistêmica,

de acordo com laudos médicos. Neste ano, já foi

internado seis vezes e passou 59 dias no hospital.

LISTA

No pedido, assinado por Ricardo Tosto e Jorge

Nemr, é dito também que o crime de lavagem de

dinheiro, pelo qual Maluf foi condenado a sete

anos e nove meses de prisão, “não está elencado

como um dos delitos impeditivos” para a aplicação

do indulto —como é o caso do crime de corrupção.

LAR

O ex-prefeito, que foi condenado a regime

fechado, obteve habeas corpus do STF (Supremo

Tribunal Federal) no ano passado para cumprir a

pena em casa, justamente por causa de seus

problemas de saúde.

CINTURA FINA

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha

emagreceu na prisão. Ele tem feito atividade física

todos os dias no Complexo Médico-Penal, na

região metropolitana de Curitiba.

SUOR

Cunha pratica cooper pelos corredores da sexta

galeria, onde está preso, e faz levantamento de

peso com garrafas pet cheias de água.

DATA VENIA

O parecer do Instituto dos Advogados de SP (Iasp)

sobre o projeto anticrime feito pelo ministro Sergio

Moro deve ser concluído nesta semana. O ministro

esteve num almoço oferecido pela entidade há

dois meses para falar sobre suas propostas.

NOTA ZERO

Apesar do clima amistoso, Moro não convenceu os

defensores. “O projeto não traz qualquer medida

anticrime. Apenas recrudesce o encarceramento e

propõe medidas na contramão dos conteúdos

fundamentais da Constituição”, diz Miguel Pereira

Neto, responsável pelo relatório.

EM TELA GRANDE

O diretor de teatro Zé Celso Martinez Corrêa

integra o elenco do filme “Horácio”, dirigido por

Mathias Mangin. O longa-metragem teve sessão

de pré-estreia realizada na terça-feira (9), no

Espaço Itaú de Cinema da Augusta, no centro de

São Paulo. Os atores Cristina Mutarelli, Ricardo

Bittencourt e Eucir de Souza também estiveram no

evento.

PREVISÃO

A expectativa de integrantes do governo é que o

presidente Jair Bolsonaro anuncie as mudanças da

Lei Rouanet nesta quinta (11).

PIMENTINHA

João Marcello Bôscoli está escrevendo um livro

sobre sua mãe, Elis Regina. A obra, editada pela

Planeta, vai trazer fotos inéditas e histórias

contadas por ele, que é o filho mais velho da

cantora.

PÁGINAS

O poeta Allan Dias Castro, que conta com mais de

90 milhões de visualizações em seu canal no

Youtube, vai lançar o livro “Voz ao Verbo”. Com

prefácio de Martha Medeiros e elogios de Luis

Fernando Verissimo e Bráulio Bessa, a obra é da

editora Sextante.

PATRIMÔNIO

O Conpresp, órgão municipal de patrimônio,

aprovou o tombamento de três obras projetadas

por Hans Broos: a casa-escritório do arquiteto, no

bairro Fazenda Morumbi, a Abadia de Santa Maria,

no Tremembé, e a Igreja de São Bonifácio, na Vila

Mariana.

REVITALIZAÇÃO

O Itaú vai fazer um aporte extra de R$ 1,5 milhão

no seu patrocínio anual ao Instituto Inhotim com

o objetivo de estimular a revitalização de

Brumadinho. A ideia é que o montante seja

destinado para a realização de sete apresentações

musicais, em um período de seis meses. O

primeiro show será do cantor Lenine, no dia 27 de

abril.

PRORROGADO

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E a obra “Spider”, que pertence à coleção do Itaú

Cultural e ficaria exibida em Inhotim até domingo

(14), seguirá na instituição até o dia 28 de abril.

CÂMERA, AÇÃO

Os atores Natalia Gonsales e Ary França serão os

protagonistas do longa “Dora e Gabriel”, do diretor

Ugo Giorgetti. A previsão é que o filme chegue às

telonas no final de 2020.

COMÉDIA MUSICAL

O ator Ary Fontoura e a jornalista Rosana Jatobá

foram à reestreia do espetáculo “A Noviça Mais

Rebelde”, no sábado (6), no Teatro Novo. O ator

Wilson de Santos participa do espetáculo.

CURTO-CIRCUITO

A artista Piti Tomé abre nesta quinta (11) a

exposição “90 Tentativas de Esquecimento”. Às

18h30, no Paço Imperial, no Rio.

O advogado Marcos Meira foi convidado para dar

duas palestras sobre direito brasileiro em

universidades italianas. Na quarta (10), na

Università degli Studi di Perugia, e hoje, na

Università di Pisa.

A Casa do Saber celebra 15 anos com coquetel e

debate com o psicanalista Contardo Calligaris. Na

sexta (12), a partir das 18h30.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/04/defesa-de-maluf-vai-pedir-

indulto-humanitario-usando-decreto-de-

bolsonaro.shtml

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Henrique Meirelles: Crescer com responsabilidade fiscal

Henrique Meirelles

No início do ano, a General Motors do Brasil

anunciou que, após três anos de prejuízo

operacional, planejava encerrar suas operações no

Brasil e passá-las para outro país. Após conversas

com o governo paulista, seguida de negociações

com fornecedores, revendas e sindicatos dos

trabalhadores, a empresa resolveu reavaliar a

decisão levando em conta estes e outros fatores.

Nesse intervalo de tempo, a Ford comunicou, em

meio a uma reestruturação estratégica, o

fechamento da unidade de São Bernardo do

Campo, que fabrica majoritariamente caminhões,

em linha com uma decisão global de sair da

produção direta desse tipo de veículo.

Os episódios da GM e da Ford mostram o quanto

as indústrias de São Paulo e do Brasil estão

inseridas na economia global, sujeitas a decisões

de investimento e de produção que levam em

conta as vantagens competitivas entre países.

Nos estudos que desenvolvi com a equipe técnica

da Secretaria da Fazenda e Planejamento ficou

claro que, nesses casos, a competição que São

Paulo está inserido não é com outros estados, mas

com outros países. Nas decisões em pauta,

veículos que deixam de ser produzidos em São

Paulo não passam a ser fabricados em outro

estado brasileiro, mas sim em outro país.

Os trabalhadores de São Paulo e de outros

estados, em sua rede de concessionárias em todo

o país e também os da indústria de fornecedores,

correm o risco de pagar o preço por decisões de

estratégias globais. Neste contexto está a política

do governo João Doria de abertura a

investimentos e de ampla participação da

iniciativa privada no desenvolvimento de São

Paulo. Concebemos uma solução não só para

alavancar os investimentos de médio e longo

prazos, mas para propiciar um ambiente de

negócios adequado para o necessário

planejamento das indústrias.

Lançamos o IncentivAuto, que em tudo difere dos

subsídios, das renúncias fiscais sem critérios

adequados. Enquanto aqueles programas dão

incentivos para a produção existente ou sobre

mera expectativa de manutenção ou aumento de

produção e emprego, o IncentivAuto:

1 - Exige que a montadora invista valores bem

definidos, crie pelo menos 400 novos empregos e

só aí, após rigorosa verificação pelos técnicos do

estado, possa usufruir dos benefícios do

programa. Ou seja, primeiro a empresa

moderniza, amplia ou inaugura uma linha de

produção com recursos próprios, aumenta a

produção e o número de empregos —e só depois

recebe desconto no imposto devido;

2 - Terá como desconto máximo de ICMS 25% do

valor devido sobre as vendas adicionais

resultantes dos investimentos acima de R$ 10

bilhões. Ou seja, há um incentivo sobre o imposto

adicional a ser cobrado com o acréscimo das

vendas resultantes dos novos investimentos;

3 - Propiciará novas receitas que sequer existiriam

caso o investimento não fosse feito no Brasil.

Esse patamar de ICMS é consistente com o que

vem sendo praticado pela maioria dos estados. Ao

contrário de programas condenados pela

Organização Mundial do Comércio, o nosso não é

subsídio e não se trata de guerra fiscal.

Mesmo com o IncentivAuto, a carga tributária

sobre os automóveis no Brasil permanece uma das

maiores do mundo. Portanto, a iniciativa paulista

é uma contribuição para o enfrentamento do custo

Brasil e para que o país possa se integrar de forma

plena à economia mundial.

Os resultados falam por si. A GM anunciou R$ 10

bilhões de investimentos no Brasil para os

próximos cinco anos. Irá gerar novos empregos

diretos e ampliará sua produção. É certo dizer que,

em função do IncentivAuto, estamos preservando,

de imediato, cerca de 65 mil empregos e outros

tantos em outros estados quando se soma toda a

ocupação na cadeia de produção e vendas da GM.

No caso da Ford, há interesse de outras

montadoras em comprar as operações de

caminhões e investir baseados no IncentivAuto. O

governo de São Paulo criou condições para que

empresas façam investimentos que gerem

emprego e renda no país.

O cenário hoje é desafiador. A atuação do Estado

exige uma compreensão global da economia

mundial para preservar o futuro da indústria de

São Paulo e do Brasil. O nosso compromisso com

as sociedades paulista e brasileira é criar

condições para desenvolvimento dos negócios,

gerando riqueza com responsabilidade fiscal. Esta

é a nossa receita.

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https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/04/

crescer-com-responsabilidade-fiscal.shtml

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Senado aprova desconto maior na conta de luz de famílias carentes

O Senado aprovou nesta quarta-feira (10) o

projeto de lei que aumenta os descontos nas

tarifas da conta de luz para famílias carentes. O PL

prevê desconto de 70% para consumidores de

baixa renda com consumo mensal de até 50

quilowatt-hora (kWh); 50% para consumo entre

51 e 150 kWh, e 20% para as residências com

consumo entre 151 e 250 kWh. O texto segue para

a Câmara dos Deputados.

“Esse é um projeto muito importante, que vai dar

às famílias muito carentes condições de comprar

mais algumas coisas para sua subsistência, invés

de pagar a conta de luz”, disse o senador Roberto

Rocha (PSDB-MA). Segundo o senador, que é o

autor do projeto, a diferença será paga pela

Contribuição de Desenvolvimento Energético

(CDE). “Só para esse ano de 2019 [a CDE] tem

orçamento estabelecido pela Aneel de quase R$ 21

bilhões”.

Atualmente, o desconto de 65% é aplicado a

famílias de baixa renda que consomem até 30 kWh

por mês, 40% para consumo entre 31 e 100 kWh

e 10% para consumo entre 101 e 220 kWh. Antes

de chegar ao plenário, o PL passou pela Comissão

de Assuntos Econômicos e pela Comissão de

Transparência, Governança, Fiscalização e

Controle e Defesa do Consumidor.

Tem direito ao desconto nas tarifas de conta de luz

para famílias carentes famílias inscritas no

Cadastro Único de Programas Sociais do governo

federal com renda per capita igual ou menor a

meio salário mínimo; para recebedores do

Benefício de Prestação Continuada (BPC); e para

famílias do Cadastro Único com renda de até três

salários mínimos e que tenham membros

portadores de doença ou deficiência que precisem

de energia elétrica para aparelhos.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04

/senado-aprova-desconto-maior-na-conta-de-luz-

de-familias-carentes.shtml

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ESTADÃO

Brasil e Paraguai tentam acordo sobre

preço de energia de Itaipu nesta quinta

BRASÍLIA - Sob ânimos acirrados, a diplomacia de

Brasil e Paraguai vai tentar solucionar, nesta

quinta-feira, em Foz do Iguaçu, o impasse entre

os dois países em torno do acordo para definir um

cronograma da contratação de energia de Itaipu

do Paraguai pelo Brasil até 2022. A ideia inicial é

que o acordo valesse apenas para este ano.

Ao defender que o acordo se estenda até 2022, o

governo brasileiro quer ter garantia de

previsibilidade das receitas necessárias para o

pagamento das suas obrigações financeiras até o

fim da renegociação do Anexo C do Tratado de

Itaipu, previsto para acontecer em 2023. Este é

um tema de grande preocupação para o governo

e está sendo acompanhado com atenção, em

Brasília, inclusive pelo Palácio do Planalto.

A prorrogação do acordo para 2022 foi proposta

pelo Brasil. O presidente da Itaipu, general

Joaquim Silva e Luna, disse ao Estado que é

importante que se prorrogue até 2022 porque no

ano seguinte terá terminado o pagamento da

dívida e haverá um outro entendimento de

comercialização da energia entre os dois países.

Inicialmente o acordo era para ter sido feito por

20 anos, mas foi feito apenas por dez anos e há

12 anos tem sido negociado, primeiro, ano a ano,

e depois, mês a mês, impedindo que haja qualquer

previsibilidade de planejamento orçamentário pela

Itaipu. "A reunião deverá ser pautada no espírito

da binacionalidade que rege a natureza jurídica e

diplomática da empresa, mantendo o foco no

cumprimento da sua missão", disse o general que

espera que a reunião tenha como resultado uma

relação equilibrada entre os dois sócios.

Proposta

A proposta brasileira de prorrogar a negociação do

contrato por quatro anos é para suavizar o

impacto na conta de luz paraguaia. Da forma como

está, o consumidor brasileiro está pagando mais

caro para subsidiar a tarifa paraguaia. O impasse

é justamente por isso. O atual governo brasileiro

não aceita mais essa situação, agravada durante

as administrações petistas, e quer restabelecer as

condições de igualdade entre os dois países,

mesmo que em um horizonte mais largo, do que

apenas um ano, como inicialmente o Brasil

propunha. Assim, se fosse fechado o acordo

apenas até 2019, haveria um impacto no preço

para os paraguaios muito forte de aumento de

algo em torno de 40%. Indo até 2022 essa

assimetria se reduz ao longo de quatro anos,

quando se chegaria a um equilíbrio de tarifa entre

as partes.

O impasse entre as empresas de energia do Brasil

e Paraguai, Eletrobrás e Ande, existe por conta da

diferença no preço que cada uma paga pela

energia de Itaipu. Esta questão, tem sido objeto

de tensão entre os dois países porque, enquanto

a Eletrobrás contrata toda a potência de que vai

necessitar, dos 75 milhões de megawatts-hora

(MWh) que Itaipu disponibiliza anualmente aos

dois países, a Ande contrata praticamente a

metade do que vai consumir. No entanto, sempre

que precisa de mais energia, usa esta chamada

energia adicional, que é bem mais barata, o que

desagrada o Brasil. Esta diferença impacta no

preço diferenciado, muito menor, pago pelos

paraguaios pela energia de Itaipu, em relação aos

brasileiros. Em 2018, o Brasil pagou, em média,

US$ 38,72 por megawatt-hora (MWh), enquanto o

Paraguai pagou, em média, US$ 24,60. A

diferença se deve ao fato de que a empresa

paraguaia contrata pouca energia e depois pede

adicional, mais barata.

Essa chamada energia vinculada é aquela que

Itaipu é obrigada a entregar conforme os

contratos com o Brasil e o Paraguai.

Embora a questão principal seja preço de energia,

a chancelaria dos dois países foi chamada a entrar

nas negociações porque não se obteve consenso

entre a direção das empresas seja nos aspectos

técnicos, seja nos comerciais. Não foi possível se

chegar, até agora, a qualquer tipo de acordo entre

Eletrobrás e Ande sobre a potência mensal a ser

contratada de Itaipu para 2019, incluindo-se os

meses de janeiro, fevereiro e março. Por conta

desse impasse, Itaipu não tem conseguido receber

as receitas de energia elétrica fornecida aos dois

países. Caso não chegue a um acordo, poderão ser

afetados desde o pagamento dos royalties aos dois

países e até a remuneração pela energia cedida

pelo Paraguai ao Brasil.

Participam do encontro pela delegação brasileira,

o embaixador Pedro Miguel da Costa e Silva, a

embaixadora Eugênia Barthelmess, o secretário

Mario Augusto Morato Pinto de Almeida e a

secretária Maria Eduarda Paiva Meira de Oliveira.

Pelo lado paraguaio estarão presentes o vice-

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ministro de Relações Exteriores, o embaixador

Hugo Saquier Caballero, o chefe de gabinete da

Chancelaria Nacional, embaixador Ricardo

Scavone, a diretora da Unidade Geral de Recursos

Energéticos, a ministra Martha Moreno, o assessor

do Ministério de Relações Exteriores, Alcides

Jiménez, e o segundo secretário, Luis Jeronimo

Sann, chefe de gabinete do vice-ministro de

Relações Exteriores.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

brasil-e-paraguai-tentam-acordo-sobre-preco-de-

energia-de-itaipu-nesta-quinta,70002787168

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Data: 11/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Sabesp anuncia reajuste tarifário anual de 4,7242%

Letícia Fucuchima

A Sabesp informou na quarta-feira, 10, que a

Agência Reguladora de Saneamento e Energia do

Estado de São Paulo (Arsesp) autorizou a

aplicação de um reajuste anual de 4,7242% sobre

as tarifas de água e esgoto vigentes. As novas

tabelas tarifárias serão publicadas no Diário Oficial

do Estado de São Paulo nesta quinta-feira, 11, e

passarão a vigorar a partir de 11 de maio.

Sabesp diz que reajuste tarifário anual será de

4,7242%

Novas tarifas sobre água e esgoto entrarão em

vigor a partir de 11 de maio Foto: José

Patricio/Estadão

Conforme fato relevante enviado à Comissão de

Valores Mobiliários (CVM), o índice de reajuste

tarifário de 4,7242% resultou dos seguintes

componentes: variação de 4,5754% do IPCA entre

março de 2018 e março de 2019; desconto de

0,6920% referente ao fator de eficiência (Fator X,

no jargão do setor); e ajuste compensatório de

0,8408% referente a erros e imprecisões no

cálculo de alguns parâmetros do Índice de

Reposicionamento Tarifário (IRT) do ciclo 2017-

2020, no âmbito da 2ª Revisão Tarifária Ordinária

(RTO).

De acordo com comunicado da Arsesp, com o

reajuste, as tarifas na Região Metropolitana de

São Paulo (RMSP) para um consumo de até 10 m³

de água sobem de R$ 8,48 para R$ 8,88 na

categoria residencial social; de R$ 25,00 para R$

26,18 na categoria residencial normal; e de R$

50,20 para R$ 52,57 nas categorias comercial,

industrial e pública.

Estão fora deste reajuste os municípios de Lins,

Iperó, Santa Isabel e Santa Branca.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,s

abesp-diz-que-reajuste-tarifario-anual-sera-de-4-

7242,70002787332

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Data: 11/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Correm rumores pela Renova Energia de que há delação em curso

Luzes acesas

A energia anda alta na empresa Renova Energia,

que tem como acionista a Cemig. Correm pelos

corredores da companhia de geração de energia

elétrica renovável rumores de que existe uma

delação em curso, feita por gente da equipe,

envolvendo R$ 40 milhões.

Consultada, a assessoria da empresa informa que

ela não tem conhecimento de qualquer coisa nesse

sentido e que estranha a veiculação dessa

informação justamente quando está em

negociação para reestruturação financeira e

societária.

Pós-Suzano

A Defensoria Pública pediu, a Secretaria da Justiça

concordou e uma equipe multidisciplinar de nove

médicos estará hoje em Suzano fazendo avaliação

física e psicológica de 11 alunos feridos no ataque

à escola Raul Brasil, em março.

Para não interromper esse acompanhamento, a

prefeitura da cidade cederá uma instalação pública

para o Centro de Apoio à Vítima, da Secretaria da

Justiça.

Ordem na casa

Além das três estatais paulistas que já têm

programa de demissão voluntária em andamento

– Emplasa, Codasp e CPOS –, a Prodesp

contabilizou 142 adesões em seu PDV que foi

encerrado no final do ano passado.

A empresa espera poupar cerca de R$ 20 milhões

por ano em despesas com pessoal.

Ordem 2

As companhias estão no pacote de fusões

entregue à Assembleia, junto com Dersa e

Imprensa Oficial. As demissões voluntárias são

parte do plano em andamento para fusão ou

incorporação das estatais.

A regra é clara

Bia Doria, que preside o conselho do Fundo Social

de SP, escapou de tomar multa por ter faltado a

uma reunião do secretariado, no sábado.

Justificou a ausência de antemão.

No fim, o multado foi… o próprio governador –

Doria se atrasou por 11 minutos em uma reunião

com o embaixador da China. Pagou R$200 do

próprio bolso.

Mamma mia

Giancarlo Giannini fará par com Marieta Severo

em Duetto, longa de Vicente Amorim, que teve

cenas rodadas no Rio na última semana. Fluente

em italiano, Marieta passa 80% do filme falando a

língua de seu parceiro. A produção terá ainda

passagens na região da Apúlia, no sul da Itália.

Entrevista na chapa

Em um encontro épico da noite paulistana,

Rogério Fasano entrevistou Erick Jacquin. Entre

garrafas de vinho, alfinetadas e gargalhadas, o

chef contou que vai abrir novo restaurante de

cozinha francesa. E aproveitou para reclamar com

Rogério sobre “por que nunca quis contratá-lo”.

Resposta direta: “Nunca roubei ninguém de

ninguém!”

Na chapa 2

Jacquin confessou que a profissão escolhida, que

ele acreditava ser uma máquina de fazer dinheiro,

é na verdade uma máquina de fazer problemas. A

conversa está no Corriere Fasano que será lançado

dia 23 no Baretto.

https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-

fonte/renova-energia/

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Grupo de Comunicação e Marketing

De grão em grão, o campo enche o PIB e preserva o ambiente

João Guilherme Sabino Ometto*

É uma boa notícia para a economia nacional o

anúncio que acaba de ser feito pelo IBGE, de que,

em 2019, a safra de grãos, abrangendo cereais,

leguminosas e oleaginosas, será 3,1% maior do

que a de 2018. Serão 233,4 milhões de toneladas

de soja, milho, feijão, arroz e outros produtos para

abastecer o mercado interno, aumentar nossas

exportações, fornecer matéria-prima para a

agroindústria e incrementar a já substantiva

participação da agropecuária na composição do

PIB.

Os números, além de indicarem bem-vinda

retomada do crescimento da safra de grãos,

depois da queda de 5,9% no ano passado em

relação a 2017, reforçam o significado do

agronegócio para o País e a importância de que,

no novo governo, a atividade seja objeto de

políticas públicas eficazes. Nesse sentido, são

animadoras as primeiras sinalizações da ministra

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza

Cristina, quanto às metas de conquistar mais

mercados, implementar o crédito, melhorar as

estradas para escoamento da produção e

modernizar a infraestrutura. De fato, precisamos

muito desses avanços!

Também responde à expectativa dos produtores

— e à proatividade da maioria deles em cumprir a

legislação referente à vegetação e aos mananciais

—, a declaração da ministra de que o Brasil é um

país com legislação ambiental avançada, que

soube preservar suas florestas nativas e matas

ciliares. Trata-se de referência à responsabilidade

ambiental dos empresários do agronegócio, pois,

obviamente, o País ainda precisa avançar muito no

tocante ao combate ao desmatamento ilegal e nos

projetos de redução da emissão de gases de

efeito-estufa, conforme seus compromissos

assumidos no âmbito do Acordo de Paris. Mas,

esta é outra questão.

Sobre o fator ambiental nas propriedades rurais,

cabe comentar não haver motivo de preocupação

pela mudança promovida pelo governo Bolsonaro,

de transferir ao Ministério da Agricultura o

gerenciamento do Serviço Florestal Brasileiro

(SFB). A medida gerou alguns questionamentos,

pois o organismo, antes vinculado à pasta do Meio

Ambiente, é o responsável pelo Cadastro

Ambiental Rural (CAR), que consiste no

monitoramento dos imóveis do campo, coletando

informações sobre suas condições, nascentes e

vegetação nativa.

Independentemente do órgão encarregado do

monitoramento ambiental das propriedades, os

produtores e empresários do agronegócio, em sua

grande maioria, são os primeiros interessados na

preservação. Afinal, sabem que a terra não resiste

à devastação e entendem com clareza o

significado do equilíbrio ecológico para que biomas

e ecossistemas sejam explorados de modo

sustentável para a produção agrícola.

Se queremos um Estado menor e um governo

menos intervencionista e mais indutor do

desenvolvimento, precisamos valorizar e

estimular cada vez mais a responsabilidade dos

cidadãos e da sociedade sobre as suas próprias

atividades, sua contribuição para o crescimento do

PIB e sua consciência socioambiental.

É com esse espírito que o agronegócio tem se

posicionado como forte alicerce da economia

brasileira!

*João Guilherme Sabino Ometto, engenheiro

(Escola de Engenharia de São Carlos – EESC/USP),

é vice-presidente do Conselho de Administração

da Usina São Martinho e membro da Academia

Nacional de Agricultura (ANA)

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/de-grao-em-grao-o-campo-enche-o-pib-

e-preserva-o-ambiente/

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VALOR ECONÔMICO

Sabesp aposta em parceria para ampliar tratamento de esgoto

Por Rodrigo Rocha

Alinhada com o modelo de gestão do governador

João Doria (PSDB), a Sabesp quer entregar

resultados de curto e médio prazo relacionados ao

principal objetivo da companhia no momento,

ampliar a coleta e o tratamento de esgoto nas

cidades atendidas. Nesse sentido, entre as

principais medidas, a companhia organiza

modelos de parcerias com empresas privadas que

devem melhorar a qualidade da água despejada

pelos afluentes nos rios Pinheiros e Tietê.

Segundo o presidente da companhia, Benedito

Braga, que assumiu a Sabesp em janeiro, a

empresa pretende ampliar os contratos de

remuneração por desempenho com empresas

privadas para tratamento de água dos córregos

que desaguam nos principais rios da capital

paulista. Nesse modelo, parte significativa da

remuneração vem apenas com o cumprimento de

metas.

"Ele [o governador] tem uma preocupação muito

grande de mostrar resultados na melhoria da

qualidade da água nos nossos rios, por meio da

coleta e do tratamento dos nossos efluentes. E foi

isso que ele pediu, eficiência na gestão e melhoria,

o mais rápido possível, da qualidade da água",

afirmou Braga, em entrevista exclusiva ao Valor.

Segundo o executivo, a gestão tem total

autonomia sobre como atuar para otimizar os

serviços de saneamento.

A Sabesp tem um plano de investimento voltado

para a universalização dos serviços de

saneamento que projeta um desembolso de R$

18,7 bilhões até 2023, sendo R$ 11 bilhões

destinados a solucionar as deficiências

relacionadas ao esgotamento.

Atualmente, 90% das unidades atendidas pela

Sabesp tem acesso à coleta de esgotos, sendo que

83% estão conectadas à rede. A oferta de

tratamento é menor, acessível a 76% das

economias. Para daqui cinco anos, o objetivo é

alcançar 93% de coleta e 84% de tratamento de

esgoto.

"Ao invés de licitar esse tubo ou aquele, definimos

que ao final de cada bacia hidrográfica que é

afluente ao Tietê [e do rio Pinheiros] tenha uma

demanda bioquímica de oxigênio menor ou igual a

30", afirma o presidente da companhia. A empresa

contratada terá de fazer as obras necessárias para

reduzir o indicador de poluição, e terá direto a

bônus caso cumpra a meta.

Outras parcerias com o setor privado devem vir no

combate às perdas de água, seja por furtos, como

na substituição de tubulação antiga e com

vazamentos.

Companhia também negocia expansão de

operações em cidades na Grande São Paulo e no

litoral do Estado

Os investimentos, segundo Braga, não devem

privilegiar uma ou outra cidade, mas terão uma

presença maior na região metropolitana de São

Paulo e no litoral paulista, regiões onde a

companhia tem incorporado novas operações. A

mais recente foi a chegada ao município de

Guarulhos, que converteu uma dívida bilionária

em um contrato de operação de 40 anos.

Na Grande São Paulo, além de Guarulhos, a

empresa tem conversas com Santo André e Mauá,

no segundo caso, em conjunto com a BRK

Ambiental, empresa privada responsável pelo

esgoto. As duas cidades são grandes credoras da

Sabesp por compra de água em atacado. No

litoral, a companhia negocia com Itanhaém,

Guarujá, Bertioga e Mongaguá.

Mesmo pensando na operação como um todo, a

chegada de novos municípios, com indicadores de

abastecimento de água e esgotamento sanitário

mais problemáticos, deve atrair a atenção da

companhia pelo menos nesse início de gestão. Em

Guarulhos, por exemplo, a empresa afirma que

conseguiu tirar do "rodízio" de água cerca de 800

mil pessoas e deve conectar parte do esgoto da

cidade a estações de tratamento localizadas em

municípios vizinhos.

O reforço na universalização do esgoto acontece

após um período turbulento nos últimos anos,

quando a companhia teve de voltar seus

investimentos para solucionar os problemas de

abastecimento durante a crise hídrica. Na época,

Braga, que também reúne passagens pela Agência

Nacional de Águas (ANA) e pelo Conselho Mundial

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Data: 11/04/2019

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da Água, era secretário de Recursos Hídricos do

Estado de São Paulo.

Apesar da autonomia para tomar as decisões

relacionadas a gestão da Sabesp, Braga evita

comentar sobre o principal interesse do mercado

na Sabesp, a privatização ou capitalização da

companhia, cujas discussões foram retomadas no

início deste ano. Questionado sobre ter recebido

alguma instrução ou pedido do governador

relacionado ao assunto, o presidente da

companhia afirmou que os comentários sobre o

tema devem ser feitos apenas pelo secretário da

Fazenda, Henrique Meirelles.

A recomendação foi feita na semana passada por

Doria, após falas desencontradas sobre o tema

afetarem negativamente as ações da companhia.

Em seu comentário mais recente sobre o assunto,

Meirelles afirmou que privatização ou capitalização

deve sair só no fim de 2019 ou no começo de

2020. A decisão depende da aprovação da Medida

Provisória 868, que altera o marco regulatório do

setor e precisa ser votada até o fim de maio.

Como empresa estadual, a Sabesp é uma das mais

atentas ao efeitos da MP, que pretende alinhar a

regulação e abrir espaço para a iniciativa privada.

No entanto, a companhia vê alguns riscos caso o

texto seja aprovado como está.

"O mote da MP foi acelerar a universalização dos

serviços, mas da forma como ela foi escrita, há

uma dificuldade importante, que se trata dos

ativos não depreciados que companhias estaduais

têm em alguns municípios, que no caso de alguma

licitação, quem fica responsável pela indenização

dos ativos é a prefeitura, e não o vencedor da

licitação", comenta Braga. Ele defende,

entretanto, que o relator da MP, o senador Tasso

Jereissati (PSDB), deve fazer os ajustes no texto

de forma que atenda tanto o setor público quanto

o privado.

https://www.valor.com.br/empresas/6206919/sa

besp-aposta-em-parceria-para-ampliar-

tratamento-de-esgoto

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Data: 11/04/2019

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Por investimento, marco regulatório

pode agrupar cidades em blocos

Por Ana Paula Machado

O governo trabalha para mudar o texto do marco

regulatório do setor de saneamento que pode

atrair mais investimentos, principalmente, no

aumento da cobertura do tratamento do esgoto.

Isso ataca um ponto que era questionado, tanto

pelas empresas privadas de saneamento quanto

as públicas, o de chamamento público para

contratos de programas que os municípios firmam

com as empresas.

De acordo com as regras, cada cidade, ao terminar

o contrato com a prestadora deve fazer uma

concorrência pública. "O que as estatais alegam é

que as empresas privadas somente se

interessariam por municípios maiores, deixando

os deficitários para as estatais. Eles querem só o

filé", disse ao Valor uma fonte do setor.

Para resolver esse imbróglio no marco regulatório,

uma das alternativas, que já está em estudo de

viabilidade econômica e jurídica, é a criação de

uma modelagem para esse chamamento público

de agrupamento, em que contenha cidades viáveis

e aquelas com menos ou nenhuma viabilidade

econômica para o projetos em saneamento.

"O governo busca soluções regionalizadas, para

garantir um atendimento adequado a todos os

portes de municípios. O agrupamento está em

estudo, com muito cuidado, para não ferir

nenhuma competência municipal ou do pacto

federativo. A ideia é garantir o atendimento aos

municípios pequenos e pobres", afirmou ao Valor

uma fonte do governo. Dentro dessa perspectiva,

os governos estaduais seriam os responsáveis

pela concorrência.

Para o diretor de relações institucionais da

Associação Brasileira das Concessionárias

Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto

(ABCON), Percy Soares Neto, a solução do

agrupamento pode ser uma alternativa, mas

resolve somente o problema de prestação de

serviços em escala.

"Não há mecanismo jurídico que legitime essa

modalidade no setor. Além disso, o agrupamento

não resolve a questão do chamamento público,

porque saneamento é de competência dos

municípios", disse Soares Neto.

O certo é que as modificações no texto da marco

regulatório (Medida Provisória 868-2018) terão

que ser apresentadas no dia 23, quando o relator,

o senador Tarso Jereissati (PSDB-CE), apresenta

o relatório na comissão mista. "Eles estão

construindo o texto final para ser aprovado. Essa

MP é a alternativa para aumentar os

investimentos. No ano passado, os aportes no

setor somaram R$ 10,6 bilhões. Em 2017, foram

11,4 bilhões."

https://www.valor.com.br/empresas/6206921/po

r-investimento-marco-regulatorio-pode-agrupar-

cidades-em-blocos

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Data: 11/04/2019

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É urgente universalizar o saneamento no

Brasil

Por Gesner Oliveira

O Brasil perdeu, no ano de 2018, a chance de

avançar rumo à universalização do saneamento

com a paralisia do Legislativo frente à Medida

Provisória (MP) 884. É fundamental que, em 2019,

o desfecho seja outro, com a discussão no

Congresso da MP 868, de conteúdo semelhante.

A revisão do marco legal do saneamento poderia

significar um salto de investimento no setor.

Dentre outros pontos, está sendo discutida uma

padronização da regulação do setor em torno de

diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de

Águas (ANA), o que asseguraria maior

uniformidade na regulação e estabeleceria

padrões de qualidade, estimulando a eficiência de

gestão entre as operadoras, sejam elas públicas

ou privadas, favorecendo o desenvolvimento do

setor.

Não fossem os ultrapassados argumentos que

ainda insistem em contrapor esforços da inciativa

privada aos da esfera pública, a revisão do marco

regulatório do setor poderá assegurar um ritmo

adequado de investimento. Isso permitiria reduzir

o atraso no cronograma estabelecido pelo Plano

Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) para a

universalização do saneamento.

Mas, mantida a tendência atual, sem melhora na

regulação do setor, já é possível infelizmente

projetar que, em 2054, mais de duas décadas

após a meta inicial, ainda haverá brasileiros sem

acesso à água tratada e ao esgotamento sanitário.

Muito além do Plano Nacional, é importante

lembrar que o Brasil se comprometeu, em 2015,

com a meta dos Objetivos do Desenvolvimento

Sustentável (ODSs), da Organização das Nações

Unidas (ONU), de garantir acesso à água e esgoto

a toda a população até o ano de 2030!

Não é nenhum exagero classificar as discussões

que inviabilizaram a aprovação da MP 844 e que,

agora, se propõem a atrasar a MP 868 como um

exercício de crueldade, tendo em vista que a

população ainda vive uma situação dramática de

saúde pública decorrente de uma enorme carência

de investimentos.

De acordo com estimativas do Plansab, seriam

necessários R$ 508 bilhões, entre 2014 a 2033,

para atingir a universalização dos serviços de

saneamento, uma média de investimento anual de

R$ 25,4 bilhões, mais do dobro do que o montante

verificado nos últimos anos: apenas R$ 11,1

bilhões por ano, entre os anos de 2014 e 2017.

É vital a reunião de esforços, já que o quadro é tão

complexo que ninguém será capaz de equacioná-

lo sozinho

O nível vexatório de investimentos no setor de

água e esgoto brasileiro nem é a pior parte da

história. Para piorar, o volume de recursos

investidos no setor decaiu consistentemente a

cada ano desde o pico, em 2014, até 2017, último

ano com informações divulgadas pelo Ministério

do Desenvolvimento Regional. Estamos atrasados,

andando devagar e ainda por cima desacelerando!

Além disso, os recursos são aplicados de forma

desigual, acentuando as diferenças entre as

regiões do País. Enquanto, nos últimos três anos,

63,3% dos recursos voltados para o saneamento

se concentram nos estados de São Paulo, Minas

Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Bahia, apenas

1,7% foi aplicado no Amazonas, Acre, Amapá,

Alagoas e Rondônia. Os indicadores são

alarmantes especialmente na região Norte, onde

apenas 10,24% da população têm acesso ao

esgoto. No Nordeste, esse percentual é de 26,87%

e, no Sul, 43,93% têm acesso ao benefício.

Enquanto isso, mais de 35 milhões de brasileiros

ainda não possuem acesso à água potável, 100

milhões não possuem coleta de esgoto e apenas

10 das 100 maiores cidades do País tratam pelo

menos 80% do esgoto coletado. Apenas 46% dos

resíduos gerados nacionalmente passam por

tratamento, enquanto quase 74% são

encaminhados à rede e, depois, à natureza.

Outros municípios ainda não têm sequer uma

estação de tratamento. Desperdícios também não

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Data: 11/04/2019

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faltam. Hoje, a cada 100 litros de água captada e

tratada no Brasil, 38% são perdidos por causa de

rompimentos, furtos e outros danos na rede de

distribuição. O índice de perdas chega a 55% em

regiões como a Norte, onde paradoxalmente a

oferta de recursos hídricos é abundante.

O impacto socioambiental é enorme. Se o volume

de esgoto tratado chega a 4,2 bilhões de metros

cúbicos, imagine a quantidade lançada in natura?

Não surpreende que o Brasil tenha tantas

epidemias e áreas degradadas. A permanência

dessa fossa a céu aberto nos coloca distante de

um País com oportunidades mais democráticas.

Ainda seremos, por um longo tempo, impactados

por desvalorização imobiliária, perda de

produtividade decorrente do absenteísmo no

trabalho, gastos com saúde pública, baixo

desenvolvimento escolar de boa parcela de nossas

crianças e adolescentes e, não menos grave,

óbitos de recém-nascidos, tudo em decorrência da

ausência do acesso à água potável e ao

esgotamento sanitário.

Por outro lado, há uma percepção maior da

população brasileira, mais sensível à gravidade

deste quadro. Parte em decorrência da crise

hídrica, que chamou a atenção para um problema

que, antes, ficava concentrado regionalmente.

Este ganho de consciência vem, gradativamente,

gerando bons frutos e trazendo à tona novas

formas de encarar esse velho problema.

A atenção da sociedade civil para a urgência da

questão começa a originar organizações com

propostas de atuação multissetorial, trabalhando

como catalisadoras de uma mudança sistêmica a

partir de parcerias estabelecidas com diferentes

atores do setor. Essa iniciativa de reunião de

esforços é fundamental, já que o quadro é tão

complexo que ninguém - empresas, governos,

entidades setoriais e sociedade civil - será capaz

de equacioná-lo sozinho.

É urgente promover a inovação e da educação a

população para o desenvolvimento sustentável, a

partir da sinergia entre vários setores da

sociedade. Esta é a tendência observada em

paises mais desenvolvidos e democráticos.

Organizações desta natureza nos Estados Unidos,

Inglaterra e Itália comprovam que a promoção da

conscientização e, consequentemente, o

engajamento da sociedade como multiplicadora de

práticas sustentáveis são o caminho para que

gestores públicos adotem medidas que

possibilitem eliminar o déficit de saneamento.

Gesner Oliveira é sócio da GO Associados,

membro do Conselho do Instituto Iguá de

Sustentabilidade, professor do Departamento de

Planejamento e Análise Econômica Aplicados à

Administração- PAE-EAESP/FGV

https://www.valor.com.br/opiniao/6206869/e-

urgente-universalizar-o-saneamento-no-brasil

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Mineração no fundo do mar começa a atrair atenção

Por Daniela Chiaretti

Um acordo internacional de mineração nos mares

está em gestação nas Nações Unidas. Trata-se de

definir como extrair minérios no solo e subsolo de

regiões dos oceanos que ficam em alto-mar e não

estão sob jurisdição de nenhum país. As

negociações estão em fase inicial, mas já há um

texto-rascunho do instrumento legalmente

vinculante que irá regulamentar a atividade

minerária nos mares.

As discussões em torno de um regime legal

internacional de mineração no leito profundo de

áreas nos oceanos além das jurisdições nacionais

acontecem na esfera da International Seabed

Authority (Isba), organismo ligado à Convenção

das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, a

UNCLOS.

A "Lei do Mar" entrou em vigor em 1994 e foi

ratificada por 168 países. Os Estados Unidos não

a assinaram, mas participam como observadores

de todos os debates da comunidade internacional.

Na estimativa do capitão de mar e guerra André

Panno Beirão, 30% dos oceanos já estão sob

jurisdição de algum país. Mas 70% não. São zonas

consideradas patrimônios da humanidade.

A Convenção do Mar é um guarda-chuva para

temas como comércio exterior, proteção

ambiental, segurança dos territórios. "Mas não é

uma panaceia, não solucionou todos os

problemas. Há lacunas", explicou o diplomata

Rodrigo Mendes Carlos de Almeida no evento "A

Economia e a Geopolítica do Mar", promovido pela

Fundação FHC ontem em São Paulo.

"O Brasil é um país marítimo. Cerca de 90% do

nosso comércio vai pelo mar, somos o décimo país

em transporte marítimo mundial", lembrou

Almeida, chefe da Divisão do Mar, da Antártida e

do Espaço do Itamaraty, a DMAE. "Estamos

nesses fóruns para defender os interesses do

Brasil."

Na minuta inicial da regulamentação da mineração

que veio a público em 28 de março há a proposta

de se exigir de países que quiserem minerar no

solo do mar um grande estudo de avaliação e

impacto ambiental. Em paralelo, existe a proposta

de criação de uma empresa internacional que

funcione como um braço operacional para a

extração e que cuide dos contratos e da

fiscalização.

Hoje não é possível extrair minérios do fundo do

mar porque não há regulamentação. Existem,

contudo, parâmetros e regras para pesquisa e

prospecção há 15 anos.

No fundo dos oceanos há "nódulos polimetálicos",

pequenas esferas de metais que se formam ao

longo de milhões de anos. Outros recursos são os

"sulfetos polimetálicos". Nas montanhas

submarinas existem as "crostas cobaltíferas".

Estas formações têm ferro, manganês, cobalto e

outros minerais.

Existem 21 contratos mundiais junto à ISBA para

pesquisa e prospecção de recursos minerais além

de coleta de dados. São contratos de 15 anos e

alguns estão expirando, explicou o professor de

oceanografia Jose Angel Alvarez Perez, da

Universidade do Vale do Itajaí.

O Brasil tem um destes contratos desde 2015, na

Elevação do Rio Grande, região no Atlântico Sul a

mais de 1,1 mil km da costa. Na cordilheira

submersa, pesquisadores do Serviço Geológico do

Brasil fazem estudos ambientais, oceanográficos e

de avaliação do potencial minerário. O país fez um

pleito na Comissão de Limites da ONU, em

dezembro de 2018, para agregar a área rica em

cobalto.

"Há um grande esforço do governo nesses

estudos, e que mobilizam a academia. Isso é

importante. Mas é um esforço mais focado em

interesses de soberania do que de conhecimento",

registra Perez.

"É preciso muita cautela na mineração em mar

profundo", seguiu o professor Alexander Turra, do

Instituto Oceanográfico da USP, lembrando a

sensibilidade destes habitats. "Para reverter

Page 35: CLIPPING - Microsoft...seu plano de trabalho para a pasta. Entre as prioridades, destacou a agenda nacional de qualidade ambiental urbana. Salles ressaltou ainda o combate ao desmatamento

Data: 11/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

impactos neste tipo de ambiente serão

necessários milhares de anos."

"O Brasil pode ter importantes recursos à

disposição na exploração sustentável dos oceanos

se nossa legislação e os órgãos ambientais forem

fortalecidos", seguiu Turra. "Mas se tivermos um

caminho frágil no licenciamento ambiental, de

enfraquecimento da legislação e dos órgãos

ambientais e com decisões não baseadas no

conhecimento, podemos ter o contrário",

continuou. "São processos que têm que ser muito

bem analisados ou podemos ter mais Marianas e

Brumadinhos."

https://www.valor.com.br/brasil/6206813/miner

acao-no-fundo-do-mar-comeca-atrair-atencao

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