Cobridor de Uma Loja

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À GDGADUARBLSAurélio de Sousa nº 088 S F U COBRIDOR: A BUSCA DE UMA VELHA E NOVA VISÃO E SUA INTERPRETAÇÃO [O Guardião do Templo que zela pela sua incolumidade e pelo sigilo dos trabalhos] Elaborado por: Paulo Laureano Garcia – MMCIM nº. 18.322 Orde São Paulo 2011

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À G∴∴∴∴D∴∴∴∴G∴∴∴∴A∴∴∴∴D∴∴∴∴U∴∴∴∴

A∴R∴B∴L∴S∴ Aurélio de Sousa nº 088

S ∴∴∴∴ F ∴∴∴∴ U ∴∴∴∴

COBRIDOR: A BUSCA DE UMA VELHA E NOVA VISÃO E SUA INTERPRETAÇÃO

[O Guardião do Templo que zela pela sua incolumidad e e pelo sigilo dos trabalhos]

Elaborado por: Paulo Laureano Garcia – M∴M∴

CIM nº. 18.322

Or∴ de São Paulo 2011

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Ven∴ Mestre, Ir∴ 1º Vig∴, Ir∴ 2º Vig∴, Caros IIr∴

Agradecimento ao Companheiro Maçom ANDERSON CAPELLO , da A∴ R∴ L∴ S∴ Lumière nº 337 pela criação das ilustrações.

ÍNDICE

1. OBJETIVO....................................................................................................................................... 4

2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 4

3. DESENVOLVIMENTO – COBRIDOR ......................................................................................... 5

3.1. Guardiões .................................................................................................................................. 6

3.2. Plano superior e inferior ............................................................................................................ 6

3.3. Atribuições legais e aspectos práticos ....................................................................................... 6

3.4. Compêndio litúrgico e Regimento Normativo do GOP ............................................................ 7

3.4.1. Compêndio litúrgico .............................................................................................................. 7

3.4.2. Regimento normativo ............................................................................................................. 7

3.5. Cobridor o guardião do templo ................................................................................................. 7

3.5.1. Entrada no templo .................................................................................................................. 8

3.6. Simbolismo do cargo ................................................................................................................ 8

3.7. A Jóia do Guarda do Templo são duas espadas cruzadas ....................................................... 10

3.8. A espada .................................................................................................................................. 10

3.8.1. Uso da espada....................................................................................................................... 10

3.9. Comentários de autores maçônicos ......................................................................................... 11

3.9.1. Nicola Aslan ......................................................................................................................... 11

3.9.2. Jules Boucher ....................................................................................................................... 12

3.9.3. Importância dos Cobridores ................................................................................................. 12

3.10. Voltando a Nicola Aslan ....................................................................................................... 12

4. ENFOQUE DA PESQUISA – DISCIPLINAÇÃO ....................................................................... 13

4.1. Posição dos pés ....................................................................................................................... 13

4.2. Posição da espada.................................................................................................................... 14

4.3. Voltados para eixo do Templo (Equador) ............................................................................... 14

4.3.1. Desenho do Templo – eixo da loja ...................................................................................... 15

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4.4. Cobrir e telhar ......................................................................................................................... 15

4.5. Verificação fechamento do templo ......................................................................................... 16

5. PROBLEMAS DETECTADOS .................................................................................................... 16

5.1. Templo .................................................................................................................................... 16

5.2. Posição e correções ................................................................................................................. 16

5.2.1. Em pé e à ordem................................................................................................................... 17

5.2.2. Espada .................................................................................................................................. 17

5.2.3. Sentado ................................................................................................................................. 17

5.2.4. Quando da abertura e fechamento dos trabalhos ................................................................. 18

5.2.4.1. Voltados para o eixo do Templo ....................................................................................... 18

5.2.5. Cadeia de União ................................................................................................................... 18

5.2.6. Questionamento ................................................................................................................... 19

5.2.7. Pedindo a palavra ................................................................................................................. 19

5.2.8. Saudação ao pavilhão nacional ............................................................................................ 19

5.2.9. Deixando o posto ................................................................................................................. 19

CONCLUSÕES ................................................................................................................................. 20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 21

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1. OBJETIVO

1 Não é ferir, atacar quem quer que seja ou até mesmo alterar ou modificar os preceitos maçônicos. Pelo contrário, evocar discussões que almejam o desenvolvimento e aperfeiçoamento de cada um, isto porque a Maçonaria nos permite tudo isso, pela sua beleza e perfeição.

2 Ela é divina, permitindo-nos a busca do conhecimento, da evolução e da nossa própria criação, a criação do conhecimento em nós mesmos – nosso Templo Interior.

3 Humberto Rohden: Crear é a manifestação da Essência em forma de existência – criar é a transição de uma existência para outra existência – O Poder Infinito é creador do Universo – um fazendeiro é criador de gado.

4 O trabalho Cobridor é uma paixão pessoal (por se identificar com ela, não somente por fazer, mas aquilo que sinto e vibro, fazendo a vez de Cobridor) que se tornou base de uma provável pesquisa.

5 As citações não seguiram as regras estabelecidas de se colocar o número da página do autor citado, cujo objetivo é para aqueles que tomarem conhecimento do trabalho se dignar a buscar ler os livros citados como um todo harmônico, não somente a citação. Este sim é o objetivo primordial e verdadeiro deste trabalho e da Maçonaria, fazer seus membros evoluírem dia-a-dia, corrigindo e sendo corrigido.

6 Há de se salientar que a pouca experiência e vivência que possuo da vida maçônica, possibilitará em falhas e talvez incoerências de minha parte, que necessitam serem corrigidas e modificadas, mesmo aquelas que eu tenha visões distorcidas da realidade, devendo ficar registrado, que não sou nenhum maçonólogo ou conhecedor profundo da Maçonaria, não tendo esta pretensão.

2. INTRODUÇÃO

7 O verdadeiro conhecimento vem de dentro – Sócrates

8 Se alguém me pergunta o que é Deus, confesso que não sei – mas, se ninguém me pergunta, eu sei. Deus não é um indivíduo, e por essa razão não é objeto de conclusão silogística – mas é a Realidade Universal, e por isso só pode ser atingido pela experiência mística – Santo Agostinho

9 O que o homem crê não pode ser acertado pelo seu credo verbal, senão pela permanente atitude do seu Eu interior – George Bernard Shaw

10 Falar do Cobridor seja ele Interno ou Externo, não é lá tarefa muito fácil como também falar sobre qualquer cargo dentro da Maçonaria. É complicado, mas desafiador. Há mo meu ver pouco trabalho bem desenvolvido e escrito sobre o tema.

11 Mostram-se uma função de extrema importância no acompanhamento e no desenvolvimento dos trabalhos de uma Loja, apesar de se “dar pouca importância material e espiritual” a esta função, principalmente ao Cobridor Externo, que muitas vezes nem tem, por alegar não ser necessário.

12 Hoje, os Templos contam com a presença de zelador e porteiro, que segundo alguns faz a vez do Cobridor Externo.

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13 Para melhor compreensão do trabalho, o mesmo será dividido na análise do significado e de suas atribuições, buscando assim os planos a ele afetos, as atribuições legais e os aspectos práticos, principalmente o simbolismo do cargo.

14 O que se constata que nos Rituais ou até mesmo o Compêndio Litúrgico é bem objetivo, mas não de uma clareza em sua formação, posição, como se proceder, acreditando ser uma “grave falha” e um “inconveniente”, porque cada um faz aquilo que recebeu de orientação, muitas vezes boca a boca, fazendo o que acredita ser o correto ou até mesmo não compreendendo ou lendo ativamente o Compêndio Litúrgico.

15 Tudo o que lemos, quando se coloca em prática são realidades distantes e discordantes. Incluo-me nesta categoria.

3. DESENVOLVIMENTO – COBRIDOR

16 Para fazer este trabalho que se pode chamar de “pesquisa”, a sensatez foi vivenciar a experiência na prática, além de muita observação, suas dificuldades, suas posições, suas orientações, que possibilitou desenvolver o trabalho, que por falta, posso dizer de bases sólidas, neste caso, de escritos que dificultam e muito sua análise e coerência.

17 O Cobridor é a busca do entendimento da canalização e da energização (vigiai e orai – este é o Cobridor). A canalização é todo o processo que se abre para cada um de nós, quando se utiliza a intuição e percepção, para entrar em sintonia com as energias de planos elevados. A Energização é o controle equilibrado dessas energias, para que se possa usufruir de seus benefícios. A Cadeia de União nada mais é que a canalização para a energização. E o Cobridor na entrada do Templo o que realmente faz é canalizar e intensificar todas as energias positivas, buscando eliminar as energias negativas.

18 O que se pode observar, não na sua totalidade, é que as orientações recebidas são transmitidas de boca a boca e cada um segue aquilo que acha mais sensato ou correto, não tendo uma disciplina a este respeito através da escrita, mesmo que esteja registrado nos Rituais e no Compêndio Litúrgico que pouco é acessado, onde a preferência é sempre receber de boca a boca.

19 É falar em posição de pés, posição de como se deve portar a espada, tanto de pé como sentado. Como ficar quanto à ordem. Como pedir a palavra. Como fazer juramento ao pavilhão nacional. Vão aí vários questionamentos que se devem buscar corrigir, orientando ativamente o Cobridor, sendo ele Interno e/ou Externo, essencialmente as suas importâncias.

20 Está na hora de nós membros da Maçonaria levar a sério esta função (não que não levemos, mas não somente ela, e sim todas as funções), pela sua extrema importância, não só no campo material, mas também no extra-físico (creio ser o mais preocupante aquilo que você não vê – Não deve se esquecer que cada rito tem sua peculiaridade), deve as lojas ter os dois Cobridores para manter a proteção, a correção, bem como a disciplina, a ordem e a manipulação da energia, não permitindo que energias não consagradas afetem os membros e a egrégora da loja.

21 Todos vamos às Lojas não para se “desgastar”, não para se “carregar” , mas se descontrair, aprender, evoluir e retornar às nossas casas com energias consagradas, aliviados, leves e bem sucedidos. Este é o verdadeiro e essencial papel da Maçonaria. Este é o verdadeiro e essencial papel dos Cobridores, evitar intrusos e energias carregadas, para que todos se sintam confortáveis, bem consigo mesmo e com a Loja. Estanho dizer isso! Mas é a pura verdade.

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3.1. Guardiões

22 Cabe aos guardiões o comando energético e as defesas materiais e espirituais do local. Por isso plano material e plano espiritual. O triângulo da materialidade e o triângulo da espiritualidade. Estabelecidas as defesas energéticas, faz-se a limpeza do ambiente, de todos aqueles que estão no átrio, que com isso se forma os campos de força e contenção.

23 Isso é o verdadeiro e essencial trabalho dos guardiões, neste caso dos Cobridores.

24 É alarmante dizer que não precisa do Cobridor Externo, além de ser uma incoerência; aí se faz um questionamento: o porteiro e o zelador estão preparados (são preparados) para defesa e proteção do Templo e dos irmãos?

25 Esta é uma pergunta que deve ser respondida com sensatez, não levando em questão uma portaria ou uma zeladoria (porque para ser porteiro ou zelador também precisa estar preparado e treinado), mas tudo o que a Maçonaria representa e passa através de seus ensinamentos e que compreende uma verdadeira proteção.

26 Têm-se códigos, regras, palavras de passe, palavras secretas, uma pessoa que chega e fala com um porteiro ou um zelador se identificando como maçom, como ele porteiro ou zelador poderá dizer não a sua entrada?

27 Há! Temos carteirinha, ele pode pedir, mas lidamos com humano, e, se não pedir! Por isso dos cuidados que só pessoas preparadas podem estar ocupando estes cargos de extrema importância e proteção – telhamento.

3.2. Plano superior e inferior

28 Para bem compreender o assunto, o Venerável Mestre é o cargo máximo e está no plano superior (espiritualidade).

29 O Cobridor encontra-se no plano inferior (materialidade). Um no oriente e outro no ocidente.

30 As atenções são redobradas em ambos os cargos, nas movimentações e situações dos irmãos, nas condições da loja, principalmente na egrégora da loja, essencialmente de cada um – estranho dizer isso –, não haverá compreensão de muitos, porque somos viventes preparados na sua maioria somente em ver questões materiais, esquecendo que somos regidos pelos dois planos: físico e extra-físico.

31 Através das leis estabelecidas pela Maçonaria e pelas leis supremas do Grande Arquiteto do Universo deve-se então, buscar compreensão no que Santo Agostinho disse na frase colocada no início do trabalho, que dará assim uma visão maior do Cobridor e do Venerável.

3.3. Atribuições legais e aspectos práticos

32 Se for verificado e analisado os compêndios litúrgicos, as Constituições e os Regimentos Normativos que é obrigação de cada maçom (conhecimento somente do Grande Oriente Paulista) das grandes potências maçônicas, eu acredito que não fogem muito no que regulamenta e estabelece as atribuições legais do Cobridor Interno e Externo.

33 Compete ao Cobridor Interno em guardar a entrada do Templo, zelando pela plena segurança dos trabalhos da loja; não consentir à entrada ou saída de obreiros sem a devida autorização; verificar se os obreiros que desejarem entrar no Templo, após o início dos trabalhos, estão trajados regularmente e encaminhá-los consoante determina o respectivo ritual.

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34 Compete ao Cobridor Externo fazer observar o mais rigoroso silêncio nas cercanias do templo; não permitir que sejam ouvidos, externamente, por quem quer que sejam os trabalhos realizados em loja; certificar-se quanto à regularidade de visitantes.

3.4. Compêndio litúrgico e Regimento Normativo do GOP

3.4.1. Compêndio litúrgico

35 Os Guardas do Templo (CCobr∴ Int∴ e Ext∴) devem sempre portar EEsp∴ e as manterão cruzadas no peito, da direita para esquerda, quando do desempenho de suas funções (abertura e encerramento dos trabalhos, ingresso ou saída de obreiros).

36 Somente ao Cobridor Interno é permitido abrir ou fechar a porta do Templo, cabendo ao Cobridor Externo o controle da(s) porta(s) de acesso ao prédio.

37 As espadas somente serão empunhadas com a mão direita e não se farão sinais ou saudações com a espada.

3.4.2. Regimento normativo

38 Além dos encargos previstos nos Rituais compete ainda aos Cobridores:

39 I – Ao Cobridor Interno ou Guarda do Templo: a) a guarda do Templo; b) zelar assiduamente pela segurança dos trabalhos; c) verificar se os que desejam acesso ao Templo têm qualidade para tal e se estão convenientemente revestidos, encaminhando-os segundo o Ritual; d) não consentir que qualquer Obreiro se retire dos Trabalhos sem a devida permissão; e) manter em dia o registro dos Trabalhos e festas da Loja, competindo-lhe informar aos Irmãos sobre o Grau e Trabalho em realização ou a realizar-se; f) receber e distribuir a correspondência, mediante Livro de protocolo.

40 II – Ao Cobridor Externo : a) fazer observar o mais rigoroso silêncio nas dependências do prédio onde se situa o Templo; receber e encaminhar ao Experto ou Orador toda e qualquer pessoa que compareça ao Templo; c) registrar em Livro próprio as ocorrências verificadas no Templo e no prédio em que o mesmo se situa.

3.5. Cobridor o guardião do templo

41 Os Cobridores são os Guardiões do Templo, que zela pela sua incolumidade (isenção de perigo), pelo sigilo dos trabalhos, pela segurança na entrada do templo, pela identificação das pessoas que a ele se dirigem, pela fiscalização da indumentária dos obreiros, que no inicio dos trabalhos, o Cobridor Interno (única exceção) se reporta ao Primeiro Vigilante, o qual transmite as informações ao venerável mestre, porque ele faz parte da coluna do Segundo Vigilante, enquanto que o Cobridor Externo a Coluna do Primeiro Vigilante.

42 Vale lembrar que durante as sessões, quando não houver Cobridor Externo, o Cobridor Interno fará também esta função. Quando da verificação, se o templo está coberto, havendo o Cobridor Externo, o Cobridor Interno dará as pancadas do grau com o cabo da espada na porta pelo lado de dentro e o Cobridor Externo, após fazer a verificação, dará as pancadas do grau na porta pelo lado de fora. Não tendo a necessidade de abrir a porta para a devida verificação.

43 Caso haja somente o Cobridor Interno, o mesmo sairá do Templo e fará a verificação, baterá na porta pelo lado de dentro e dirá que o Templo está coberto. Outro ponto importante a destacar quanto às normas de comportamento ritualístico e litúrgico que independentemente do grau em que a loja estiver trabalhando, o obreiro que chegar atrasado deverá dar somente pancadas na porta da bateria no grau de Aprendiz e não em outros graus, neste caso de Companheiro ou de Mestre.

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44 Compete ao Cobridor verificar quem bate, certificando-se de que o obreiro do quadro ou visitante tenha o grau simbólico suficiente para assistir a sessão.

45 Se no momento em que o obreiro bater à porta do Templo, não for possível franquear-lhe o ingresso, o Cobridor dará as mesmas pancadas do grau, na parte interna da porta. Isso significa que o retardatário deverá aguardar o momento propício para entrar.

46 Deve se ressaltar que o Cobridor Externo apesar de “muitos membros evoluídos da maçonaria” não acharem necessário, será ele quem fará a transmissão do mundo profano ao mundo elevado, ou seja, ele transmite ao Cobridor Interno tudo o que ocorre no mundo da matéria, buscando controlar amenizar, passando tudo ao Cobridor Interno.

47 É a mesma coisa que buscamos através da imaginação o Guardião das Trevas, ele tudo permite entrar, mas nada permite sair; o Guardião da Luz (na verdade a luz não necessita de guardião, porque para se entrar na luz – plano da perfeição – você precisa ter preceitos morais, éticos e espirituais, não ser apegado à matéria) nada é permitido entrar, se as condições não forem adequadas a este plano.

48 A consciência é o Cobridor Interno. É o guardião permanente de nossa conduta. Em todo momento, em nosso dia-a-dia, nos relacionamentos profissionais ou familiares, a nossa consciência é abordada no sentido de responder às questões que surgem.

49 É ela quem nos diz: isso é bom ou isso é mau. Por isso, é preciso reflexão antes de se tomar decisões, na base do sim ou do não. Uma conduta impensada, uma frase inoportuna e mal colocada.

3.5.1. Entrada no templo

50 O Cobridor deve ter a preocupação de quando se está em sessão ou algum irmão esteja se utilizando da palavra, principalmente o Venerável Mestre é inadequado o Cobridor se levantar para responder às pancadas na porta do Templo. Isso atrapalharia o curso dos trabalhos e poderia eventualmente tumultuar todo o processo da sessão desnecessariamente fazendo com que todos se dispersem.

51 Aquele que bateu à porta deverá aguardar resposta, demore quanto tempo demorar. O Cobridor sendo mais experiente, por isso, sempre recomendável aquele que ocupe este cargo seja um Ex-Venerável, deverá saber o momento oportuno para anunciar a batida à porta e dar entrada ao irmão que chegou atrasado.

3.6. Simbolismo do cargo

52 O Cobridor é um dos oficiais que compõem a estrela hexagonal (seis), composta por um triângulo de ápice superior e outro de ápice inferior. Ambos eqüiláteros (lados iguais) e sobrepostos, também presente no painel do grau de Companheiro Maçom, o qual serve para simbolizar os dirigentes de uma loja maçônica composta de acordo com as suas atribuições, ligado à espiritualidade ou à materialidade.

Espiritualidade

Materialidade

ESTRELA DE DAVI / PENTAGRAMA

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53 O triângulo de ápice superior, o ângulo superior é representado pelo Venerável Mestre, enquanto os outros dois são representados pelos Vigilantes, sendo as dignidades ou as três luzes da oficina, que são responsáveis pela orientação espiritual dos obreiros, formando assim o Triângulo da Espiritualidade que representa o conjunto das qualidades espirituais do homem, sendo elas mentais ou intelectuais.

54 O triângulo de ápice inferior, o ângulo inferior é representado pelo Cobridor, enquanto os dois outros ângulos são representados, respectivamente, pelo Orador e pelo Secretário, pois, cabe-lhes a orientação material da loja.

55 O Orador zelando pelo cumprimento das leis; o Secretário como responsável pelas atas e expediente da loja e o Cobridor zelando pela segurança do templo, formando assim o Triângulo da Materialidade que representa a disciplinação e controle.

Cobridor Interno Cobridor Externo

56 A representação de dignidades e de um oficial da loja, a estrela hexagonal gerou a mais correta maneira de circulação, nos ritos que os possuem o tronco de beneficência e o saco de propostas e informações, quando o oficial atende ao Venerável Mestre e aos Vigilantes, formando o triângulo da espiritualidade, e, depois, ao Orador, ao Secretário e ao Cobridor, formando o triângulo da materialidade e completando a formação da estrela, para, finalmente, atender às demais autoridades do oriente e aos Mestres da coluna do Segundo Vigilante, aos Mestres da coluna do Primeiro Vigilante, aos Companheiros e por último os Aprendizes, nessa ordem.

57 A circulação é realizada desta forma, fazendo o fechamento da espiritualidade e da materialidade, satisfazendo todo o simbolismo dos cargos e respeitando a hierarquia do quadro de obreiros, que não tem somente um significado simbólico, mas todo um significado no campo da energia, do extra-fisico, que compreende em não fazer a circulação somente por fazer, mas fazer circulação de toda a energia, imantando assim o tronco de beneficência e o saco de propostas e informações.

ESPIRITUALIDADE

Venerável

2º Vigilante 1º Vigilante

MATERIALIDADE

Secretário Orador

Guarda do Templo

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3.7. A Jóia do Guarda do Templo são duas espadas cruzadas

58 O flagelo da ignorância inunda a terra, corrompe a alma encerrada no corpo e a impede de atingir o ponto de iluminação. – Hermes Trismegisto

59 O Guarda do Templo tem como a jóia duas espadas cruzadas, isto no Rito Escocês Antigo e Aceito. Como faço parte do Rito Francês, neste Rito é o alfanje. Em ambos os casos, as espadas cruzadas e o alfanje indicam que só deveis dar ingresso ao Templo àqueles que têm direito a tomar parte dos trabalhos.

60 O significado simbólico dos ferros cruzados é estar em guarda para o combate. Isso demonstra o ensinamento a se colocar em defesa contra os maus pensamentos, ordenando moralmente as ações e paixões – total disciplina.

61 No caso do alfanje tem o mesmo significado, mas que cortará a cabeça daquele que tentar adentrar ao templo. No Rito Escocês o Cobridor Externo tem como jóia o alfanje e no Rito Francês a espada.

3.8. A espada

62 Vou me deter mais na espada que é um instrumento do Guarda do Templo. A espada tem na Maçonaria um simbolismo muito significativo.

63 É a arma da vigilância, por meio da qual o iniciado procura se defender de toda intromissão que o mundo profano busca penetrar nos mistérios da Maçonaria.

64 Na Maçonaria, a espada tem o significado no simbolismo de proteção contra o mundo profano, um símbolo de consciência, um símbolo de honra e de igualdade.

65 Se deve buscar o entendimento das entrelinhas, o sentido da proteção, não se restringindo somente a uma configuração profana e existencial de portaria e zeladoria, ir além do conhecimento físico, que é o grande trabalho dos Cobridores.

66 A palavra espada é utilizada para identificar uma série de armas brancas (é todo objeto simples ou singelo que serve de arma, para a defesa ou ao ataque, constituída de ponta ou lâmina), formada por uma lâmina e uma empunhadura.

67 A espada é formada por uma lâmina comprida, normalmente reta e pontiaguda, de metal, com gume em ambos os lados.

68 O Cobridor armado de espada fica no interior do Templo, à direita de quem entra, ao lado da porta cuja guarda lhe é confiada e que deve manter fechada. Representa o traço de união entre o mundo externo e o mundo interno, bem como externamente.

3.8.1. Uso da espada

69 No caso da Maçonaria, a espada é a arma da vigilância com a qual o maçom defende a ordem; representando o poder e a autoridade dirigida com justiça e equilíbrio. É considerado também um símbolo de igualdade e fraternidade.

70 A espada empunhada com a mão direita representa uma arma, ação física, proteção dos segredos e dos princípios da Maçonaria. Vê com isso que a vingança que se abate sobre o traidor e a consciência que atormenta o perjuro. O compromisso de se manter o sigilo, vencendo as próprias paixões.

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71 O Cobridor Interno utiliza-se da espada, devendo sempre segurar sua espada com a mão direita, aspecto do comando e da autoridade. Estando nessa posição ele será capaz de repelir todo e qualquer intruso seja ele no plano físico, astral ou espiritual, os dois últimos difíceis de serem detectados pela maioria, pois o Cobridor Interno deverá ser dotado de sensibilidade e muita força moral e espiritual para repelir forças negativas.

72 Há de se destacar que uma grande maioria dos irmãos vem “ carregados” (sendo usurpados em suas energias) para loja, preocupados com seu dia-a-dia, com as coisas que não deram certas, preocupados com os familiares e ai vai, devendo estes irmãos ser “descarregados” e “energizados”, para que os trabalhos transcorram na mais perfeita ordem – Muitos acharão isso deveras místico e gnóstico de minha parte.

73 Por isso, nenhum irmão vem à loja, com o objetivo de ouvir discussões desnecessárias, mas vem para aprender e evoluir. Não conseguimos com isso evitar as ambições, os carreiristas que só desejam cargos e status, nada mais.

74 A utilização da espada não significa somente um aspecto de proteção material, mas está relacionada à interferência de correntes de energia.

75 Todos e quaisquer atos dentro de loja que praticamos têm suas conseqüências, que se reflete em cada um de nós, pois a energia que se movimenta, são distribuídas aos irmãos e com eles compartilhadas.

76 Os irmãos devem se preparar para entrar no Templo, cuidar de seus pensamentos, vigiando e orando. Quando se coloca o avental, toda a imantação está se realizando, se energizando, devendo manter-se em silêncio, colaborando com os trabalhos, não carregando o Templo e muito menos o Cobridor conseqüentemente as Luzes da Loja, com energias negativas, através de brincadeiras e falas desnecessárias.

77 Se prestarmos bem atenção, na maioria das lojas, no átrio, local de preparação ocorre o contrário, conversas desnecessárias, brincadeiras e não a preparação. Falo assim porque sou partícipe disso tudo, procurando me disciplinar.

78 A energização não deve ocorrer somente quando entramos no Templo, mas quando chegamos a Loja, e isso terá reflexo na saída, em nossa caminhada, na família e em todo o processo de nossas vidas, para que possamos sempre trilhar o caminho da verdade, justiça do amor fraternal e nos basear na liberdade, igualdade e fraternidade para que os pensamentos sejam justos e as ações perfeitas.

3.9. Comentários de autores maçônicos

3.9.1. Nicola Aslan

79 Diz que em certas obediências francesas este cargo é confiado ao Ex-Venerável que passa do oriente ao ocidente, das funções mais elevadas às mais humildes, dando a todos os irmãos, o exemplo da modéstia e da dedicação.

80 O Cobridor tem uma importância muito significativa dentro e fora da loja. A prova da grande importância deste cargo se verifica na Maçonaria Inglesa.

81 As lojas inglesas elegem apenas o Venerável, o Tesoureiro e o Guarda do Templo, por considerarem tais cargos os de maior responsabilidade, devendo por isso merecer o voto de todos os irmãos da loja.

82 O Venerável Mestre é quem nomeia os ocupantes de todos os outros cargos, inclusive, os Vigilantes.

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3.9.2. Jules Boucher

83 Diz que “cobrir” e “telhar” são expressões especificamente maçônicas: no sentido próprio é colocar o Templo ao abrigo das intempéries; no sentido figurado, é protegê-lo contra a intrusão dos profanos. “Telhar um Irmão” é interrogá-lo para constatar, por suas respostas se ele é mesmo Maçom e se seu grau corresponde ao grau para o qual trabalha o Templo no qual ele pede para ser admitido.

84 “Cobrir o Templo” é de um lado cuidar de sua segurança e impedir qualquer ingerência externa; e, por outro lado, participar dessa segurança ao deixar o Templo. Por extensão, a expressão “cobrir o Templo” tornou-se sinônimo de “sair”. Caso profanos consigam entrar numa reunião de Maçons e se um deles perceber isso, o Cobridor diz: “Está chovendo”, isto é, o Templo não está coberto.

3.9.3. Importância dos Cobridores

85 O Cobridor tem uma importância muito significativa dentro e fora da loja. Repetindo o que foi dito a pouco por Nicola Aslan: a prova da grande importância deste cargo se verifica na Maçonaria Inglesa. As lojas inglesas elegem apenas o Venerável, o Tesoureiro e o Guarda do Templo, por considerarem tais cargos os de maior responsabilidade, devendo por isso merecer o voto de todos os irmãos da loja. O Venerável Mestre é quem nomeia os ocupantes de todos os outros cargos, inclusive, os vigilantes.

86 Uma situação desconfortante que se percebe é que um grande número de lojas, quando falta o titular e alguns Mestres, para completar o número necessário exigido, para início dos trabalhos, não hesita em confiar este cargo a um Aprendiz ou a um Companheiro, uma pela inexperiência destes irmãos, o que é uma péssima idéia, comprometendo toda a egrégora da loja e dos irmãos.

87 Quem deve ocupar este cargo, é um Mestre, sendo este um irmão bem preparado, ser forte (não somente nos aspecto físico, mas moral e espiritual), determinado, com compreensão material e espiritual de toda a situação. (pode haver um questionamento: será que um Mestre é bem preparado para isso? E um Mestre Instalado?)

88 A resposta é simples a este questionamento: se dá pela honra, pela sensatez, pela moral e pelo conhecimento material e espiritual deste obreiro, assim ele tem toda a condição para realização desta tarefa, não tendo isso, não tem condições de ocupar essa função, ou posso dizer qualquer outra função dentro da Maçonaria – apesar de não vermos isso no dia-a-dia das lojas.

89 Os Cobridores sendo ele Interno ou Externo agem também nos dois campos, como podem estar agindo nas profundezas ou nas luzes, combatendo sempre energias saturadas, que compromete toda a egrégora da loja. Por isso a necessidade dos dois Cobridores, dois protetores, que nunca se deve abrir a guarda, abrindo assim a toda sorte de intromissão e de intrusos dentro de uma loja.

90 Por isso do questionamento: o porteiro e o zelador têm esta preocupação? Estão preparados para isso, para impedir a intromissão de intrusos? E que tipo de intrusos se devem detectar ou estar preparado para evitar sua entrada?

3.10. Voltando a Nicola Aslan

91 O Cobridor quando estiver sentado há de segurar sempre a espada na mão; estando a oficina de pé e à ordem, ele deverá segurar à espada com a mão direita apoiando-se sobre o ombro esquerdo formando assim, uma esquadria. Essa é sua maneira peculiar de ficar à ordem, durante o cerimonial.

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92 O Cobridor Interno no Rito Escocês Antigo e Aceito senta-se no ocidente junto à porta do Templo e ao lado direito de quem entra. O Cobridor Externo, grande parte das lojas, estranhamente, não possuem, fica no átrio, durante toda a cerimônia de abertura dos trabalhos e, depois, entra e senta-se no ocidente, só que à esquerda de quem entra.

93 O Cobridor Interno faz parte da coluna do Segundo Vigilante, enquanto que o Cobridor Externo a Coluna do Primeiro Vigilante.

94 A palavra ao Cobridor é concedida pelo Segundo Vigilante, quando ele passa pela coluna do sul; da mesma maneira ele recebe ordens e instruções do Segundo Vigilante. Há somente uma exceção, na abertura dos trabalhos, o Primeiro Vigilante ordena, diretamente, que o Cobridor verifique se o Templo está coberto. Para essa verificação, o Cobridor bate três vezes na porta, com o punho da espada, batida que é respondida na parte externa da porta, pelo Cobridor Externo, se tiver isso no Rito Escocês Antigo e Aceito.

95 Hoje o que se percebe não há muita “conscientização do simbolismo” e da “ritualística dos cargos” em loja, é necessário que os irmãos despertem para as realidades primordiais que origina a razão de ser das lojas simbólicas e de seus verdadeiros objetivos, que são através de um trabalho de aperfeiçoamento para se chegar à verdadeira luz, cumprindo assim a grande obra do Grande Arquiteto do Universo, que é a Construção do Templo Interior e do Edifício Social, quando se atua nos dois mundos: profano e maçônico, porque não material e espiritual.

4. ENFOQUE DA PESQUISA – DISCIPLINAÇÃO

96 Observando o Cobridor ou aquele que cumpre esse trabalho, na maioria das vezes se posicionam “incorretamente”, isso no que se refere à postura, como no atendimento a função de Cobridor, conforme as regras acima citadas.

97 Como já foi dito não há muitas orientações em livros, rituais ou outros meios de informações, relacionadas de como se posicionar corretamente, como ficar com espada (apesar de Nicola Aslan ter abordado o assunto), estando à ordem deve ficar em posição de sentinela, ou seja, de guarda, isso porque a transmissão era feita na maioria de boca a boca e cada um foi se adaptando conforme a situação.

4.1. Posição dos pés

98 O que se percebe, o oficial que é indicado para fazer a vez de Cobridor, além de ser indicada uma pessoa não preparada, muitas vezes desatenta, não preocupada com as movimentações (digo isso pela proteção da loja e de seus membros), não fica com os pés em esquadria (pés de pato – uso tolerável), com a espada corretamente em esquadria, ou quando sentada com a espada nas mãos.

ESQUADRIA

PÉ ESQUERDO

R∴∴∴∴E∴∴∴∴A∴∴∴∴A∴∴∴∴

ESQUADRIA

PÉ DIREITO

R∴∴∴∴FRANCÊS

PÉ DE PATO

TOLERÁVEL EM

AMBOS OS RITOS

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99 Neste caso não é preciso nem discutir, porque esta é a formação necessária que se aprende na iniciação e vai para o resto de sua vida maçônica. Não somente o Cobridor como os demais maçons quando estão à ordem não ficam com os pés em esquadria (ficam com a formação de pé de pato – tolerável, mas não aceitável), para muitos meros detalhes.

100 Isso vale para todos, Aprendizes, Companheiros e Mestres que não atentam para estes detalhes, apreendidos e compreendidos.

4.2. Posição da espada

101 O Cobridor tem uma postura de Cavaleiro do Templo (postura militar) vinda dos primórdios dos Cavaleiros Templários – comentário pessoal. Nicola Aslan esclarece que estando de pé e à ordem deverá segurar a espada com a mão direita apoiando-se sobre o ombro esquerdo formando uma esquadria.

102 Por outro lado, se você observar, a meu ver, não é postura que se deve ter, não por culpa deste ou daquele, mas porque está mencionado no Compêndio Litúrgico do Grande Oriente Paulista, página 56 e 57: “... Os Guardas do Templo (CCobr∴∴∴∴ Int ∴∴∴∴ e Ext∴∴∴∴) devem sempre portar EEsp∴∴∴∴ e as manterão cruzadas no peito, da direita para esquerda, quando do desempenho de suas funções (abertura e encerramento dos trabalhos, ingresso ou saída de obreiros)...”, e, levando em consideração o que diz Nicola Aslan: “... Deverá segurar a espada com a mão direita apoiando-se sobre o ombro esquerdo formando uma esquadria...”.

103 No meu ponto de vista (visão pessoal), a espada deverá ser segurada com a mão direita, sem cruzar o peito, ficando em posição de sentido, mantendo assim uma provável esquadria.

4.3. Voltados para eixo do Templo (Equador)

104 Vejo que pouco se é corrigido, orientado ou cobrado em relação à postura. Falo isso, porque recentemente um Mestre Instalado quando eu estava ocupando o cargo de Cobridor Interno me chamou atenção com relação a minha postura, ou seja, eu não estava voltado para o eixo do Templo (Equador).

105 Quando terminou a sessão ele me chamou novamente e me mostrou o Ritual de Aprendiz Maçom do Grande Oriente Paulista página 28: “... conservando-se em pé, e voltados para o eixo do Templo (Equador), ficando o Mestre de Cerimônias, ao lado do Venerável, para acompanhá-lo ao Trono...”.

106 Fui mais além, na pagina 32 do Ritual de Aprendiz Maçom do Grande Oriente Paulista diz: Todos os Irmãos das Colunas inclusive os Vigilantes postam-se de pé e à ordem. Os Irmãos das Colunas voltados para o Eixo do Templo.

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107 Automaticamente quando se abre a porta para entrada dos Irmãos, o Cobridor Interno já estvoltado para o eixo do Templo. O Problema está quando da abertura dos trabalhos, ele fica (eu sempre fiquei) de frente para oestabelece o Ritual.

108 Mas aí surgiu algumas dúvidas. Lendo o Ritual no restante não diz como o maçom deve ficar. Mas indo pelo lado da coerência e da intsempre que ficamos à ordem, devemos ficar voltados para o eixo do Templo, até mesmo no encerramento.

109 O que se percebe que não ocorre isso, “falhamos nesta questão”. Como eu disse nunca fui corrigido no que se refere a isso, e de agora em eixo do Templo e fazer a devida correção.

110 Por outro lado, levanto alguns questionamentos: Se estamos na Linha do Equador Loja –, há um desconforto todo estrutural em se ficar de lado, no caVigilante, do 2º Diácono de os Expertos; os demais estão voltados para o Eixo da Loja.

111 O Venerável Mestre falando e os irmãos de lado ficam muito estranhos, mesmo que sua cabeça esteja voltada para o oriente.

4.3.1. Desenho do Templo – eixo da loja

4.4. Cobrir e telhar

112 Outro ponto polêmico é quando deve ser feita pelo Cobridor Externo no Átrio, sem levar quaTemplo, principalmente quando a Oficina já está em serviço. Falo isso, porque fazendo este interrogatório no átrio, a pessoa será introduzida no Templo com segurança, sabendo realmente se é Maçom.

113 Deveria ser adotado como uma prática dentro das lojas que, quando os membros das lojas chegarem atrasados devem ser telhamento), somente assim haverá uma maior disciplinação e conhecimento, uma vez esfazendo o telhamento, estaremos praticando e a prática leva a perfeição.

Eixo do Templo – linha do Equador

Automaticamente quando se abre a porta para entrada dos Irmãos, o Cobridor Interno já estvoltado para o eixo do Templo. O Problema está quando da abertura dos trabalhos, ele fica (eu sempre fiquei) de frente para o Venerável Mestre, não virado para o eixo do Templo, como

Mas aí surgiu algumas dúvidas. Lendo o Ritual existem somente estas duas passagens, mas no restante não diz como o maçom deve ficar. Mas indo pelo lado da coerência e da intsempre que ficamos à ordem, devemos ficar voltados para o eixo do Templo, até mesmo no

O que se percebe que não ocorre isso, “falhamos nesta questão”. Como eu disse nunca fui corrigido no que se refere a isso, e de agora em diante, vou prestar mais atenção no que se refere ao eixo do Templo e fazer a devida correção.

Por outro lado, levanto alguns questionamentos: Se estamos na Linha do Equador , há um desconforto todo estrutural em se ficar de lado, no caso dos Cobridores, do 1º

Vigilante, do 2º Diácono de os Expertos; os demais estão voltados para o Eixo da Loja.

O Venerável Mestre falando e os irmãos de lado ficam muito estranhos, mesmo que sua cabeça esteja voltada para o oriente.

eixo da loja

Outro ponto polêmico é quando “cobrir” ou “telhar” , no meu ponto de vista, esta tarefa deve ser feita pelo Cobridor Externo no Átrio, sem levar qualquer pessoa que seja para dentro do Templo, principalmente quando a Oficina já está em serviço. Falo isso, porque fazendo este interrogatório no átrio, a pessoa será introduzida no Templo com segurança, sabendo realmente se é

Deveria ser adotado como uma prática dentro das lojas que, quando os membros das lojas chegarem atrasados devem ser “telhados” (além de todo um treinamento e efetivação do

somente assim haverá uma maior disciplinação e conhecimento, uma vez esfazendo o telhamento, estaremos praticando e a prática leva a perfeição.

linha do Equador

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Automaticamente quando se abre a porta para entrada dos Irmãos, o Cobridor Interno já está voltado para o eixo do Templo. O Problema está quando da abertura dos trabalhos, ele fica (eu

Venerável Mestre, não virado para o eixo do Templo, como

somente estas duas passagens, mas no restante não diz como o maçom deve ficar. Mas indo pelo lado da coerência e da interpretação, sempre que ficamos à ordem, devemos ficar voltados para o eixo do Templo, até mesmo no

O que se percebe que não ocorre isso, “falhamos nesta questão”. Como eu disse nunca fui diante, vou prestar mais atenção no que se refere ao

Por outro lado, levanto alguns questionamentos: Se estamos na Linha do Equador – Eixo da so dos Cobridores, do 1º

Vigilante, do 2º Diácono de os Expertos; os demais estão voltados para o Eixo da Loja.

O Venerável Mestre falando e os irmãos de lado ficam muito estranhos, mesmo que sua

, no meu ponto de vista, esta tarefa lquer pessoa que seja para dentro do

Templo, principalmente quando a Oficina já está em serviço. Falo isso, porque fazendo este interrogatório no átrio, a pessoa será introduzida no Templo com segurança, sabendo realmente se é

Deveria ser adotado como uma prática dentro das lojas que, quando os membros das lojas namento e efetivação do

somente assim haverá uma maior disciplinação e conhecimento, uma vez estando

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114 Se perguntarmos se todos já sofrem um telhamento ou sabem do telhamento, creio que a resposta não será muito satisfatória. Eu posso dizer objetivamente que não.

4.5. Verificação fechamento do templo

115 Uma situação é aquela em que quando não tiver o Cobridor Externo, o Cobridor Interno deve sair do Templo e verificar; a outra quando tendo o Cobridor Externo bater três vezes na porta que é respondido pelo Cobridor Interno.

116 O que se nota é que ninguém sai, abre a porta e somente olha, fecha a porta e dá três batidas; ou quando se dão três batidas abre a porta e fecha falando com o Primeiro Vigilante.

117 Se fosse adotado o sistema de abrir a porta sem sair, a espada deveria estar em posição de ataque, ou seja, a sua ponta para abertura da porta, onde inibiria qualquer tentativa de entrada. Mas o correto, segundo pesquisa é sair quando não se tem o Cobridor Externo, coisa que não é realizada.

5. PROBLEMAS DETECTADOS

118 Buscando através de experimentos e análises, não somente ocupando o cargo de Cobridor, mas verificando outros obreiros na mesma situação se percebem as “falhas cometidas” na função de Cobridor, que será passado para a devida discussão e se possível a devida correção, aperfeiçoando e melhorando ainda mais essa função que é de extrema importância e segurança para todos.

119 Não tenho aqui como já foi dito, o objetivo de se mudar nada, mas comentar, buscar entendimento, compreender e analisar, num entendimento dinâmico e prático de toda a situação.

5.1. Templo

120 Mesmo havendo preleção, o Cobridor Interno e o Mestre de Harmonia devem ficar dentro do templo, aguardando o Mestre de Cerimônias. Vejo como falha (opinião minha), o Cobridor estar fora, no átrio, uma vez que o templo foi imantado, e ali está o Cobridor Externo quando as lojas mantêm este cargo, de ele já estar todo protegido e deixar seu posto, vindo para o lado de fora.

121 Por isso do Cobridor Externo esta é sua função. Neste caso se pode falar em contaminação. Estranho, mas verdadeiro. Quando você faz a limpeza, higienização e a imantação, você está imantando não somente o templo, mas aqueles que estão executando as tarefas.

122 Desta forma, sair da imantação é deixar a proteção desguarnecida, por isso o Cobridor nunca deve deixar seu posto – sentinela, protetor e o guardião.

5.2. Posição e correções

123 Não saber como ficar ou se posicionar é um incomodo. Por isso a Maçonaria é no meu ponto de vista uma escola iniciática, de ensinamentos e aperfeiçoamentos, devendo mostrar como se deve portar, neste caso o Cobridor, em todas as circunstâncias e situações, buscando escrever, como sendo uma cartilha que ninguém tem (acredito eu que ninguém tenha), corrigindo assim tais inconvenientes.

124 Não digo só para o Cobridor, mas para todas as funções, não precisa estar no Ritual, mas tendo uma apostila à parte, mostrando passo a passo, dando assim toda a segurança que devemos ter. Falo isso, porque estou fazendo a experiência do cargo, sentindo os problemas, buscando entender e trazer soluções.

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5.2.1. Em pé e à ordem

125 Pés em esquadria. O que se nota que é tolerável estar com os pés formando uma angulação de 90 graus – pé de pato, em decorrência das dificuldades que alguns irmãos têm de se manter os pés em esquadria.

5.2.2. Espada

126 Segurar a espada com a mão direita apoiando-a sobre o ombro esquerdo formando, assim, uma esquadria. Aí cabe um questionamento, e, se a espada, é de uma lamina bem afiada dos dois lados, simplesmente a espada deverá ficar afastada do ombro, sempre formando uma esquadria. Não se deve cruzar à espada no peito, como ocorre freqüentemente, mesmo que isso esteja estabelecido no Compêndio Litúrgico e citado por Nicola Aslan.

5.2.3. Sentado

127 Segurar sempre a espada na mão (Nicola Aslan). Aqui há um desconforto. Na posição em que exige que fiquemos na posição sentada, como ficar com a espada? Realmente há dúvida, que não consegui sanar. Em minha opinião, como se trata de Guarda do Templo, ele nunca deveria ficar sentado, e sim de pé, com a espada na cintura.

ESQUADRIA

PÉ ESQUERDO

R∴∴∴∴E∴∴∴∴A∴∴∴∴A∴∴∴∴

ESQUADRIA

PÉ DIREITO

R∴∴∴∴MODERNO

PÉ DE PATO

TOLERÁVEL EM

AMBOS OS RITOS

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128 Mas para acerto acredito que a espada deva estar na vertical, sua ponta aterrada no piso, em descanso, preparada para o ataque. Mesmo Nicola Aslan não esclarece como se proceder neste caso, mas acredito que sentado tem que estar com a espada nas mãos.

5.2.4. Quando da abertura e fechamento dos trabalhos

129 Deve sempre estar à ordem com os pés em esquadria e com a espada na mão. Nunca deve deixar a espada. Aí nasce outro problema de identificação. Na abertura dos trabalhos se faz o sinal, bate palma, faz aclamação, é onde o cobridor acaba se perdendo.

130 Digo isso, porque eu acabo me perdendo de como se proceder nesta hora. Mas o Cobridor nunca deve deixar sua espada: Isso é impossível!

131 Analisando o Compêndio Litúrgico ele dá um esclarecimento: “as espadas somente serão empunhadas com a mão direita e não se farão sinais ou saudações com a espada”.

132 Como esclarecido acima e no meu ponto de vista, estando à ordem com a espada não mão já está fazendo todos os sinais necessários. No caso do eu juro, o Cobridor deve levar a espada à frente e fazer o juramento.

133 Veja, não quero aqui estar inventando nada, mas mostrando a importância e a verificação deste oficial e suas prerrogativas, buscando acertar e equilibrar todos os pontos. Se ele é o protetor como ele pode deixar sua ferramenta de trabalho?

5.2.4.1. Voltados para o eixo do Templo

134 Não se deve esquecer: estando a ordem deve estar voltado para o eixo do Templo como estabelece o Ritual de Aprendiz Maçom do Grande Oriente Paulista.

5.2.5. Cadeia de União

135 Este é outro problema sério, o Cobridor deixar a proteção para entrar na cadeira de união. É certo que a cadeia de união é o fortalecimento da egrégora, mas por outro lado, como já foi dito o Cobridor nunca deve em circunstância alguma deixar sua espada, porque ele está deixando a proteção da loja e de seus membros, deixando seu posto.

136 Podem dizer que a união e o entrelaçamento dos membros criam a força dinâmica e energética, superando assim qualquer força negativa. Coisa que não posso discordar – a união faz a força e a diferença, tanto para o bem como para o mal –, mas mesmo assim, nunca, a meu ver o Guardião pode deixar seu posto.

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137 Sempre que há mudança de turno, o guarda (sentinela) passa o posto ao outro, nunca ficando desguarnecido. Como então se pode deixar seu posto para fazer a cadeia de união, se você está quebrando a própria união da loja, deixando ela desguarnecida?

138 Desta forma, eu acredito que o Cobridor não deve entrar na cadeira de união, mas sim ficar no seu posto – sentinela – atento, sentindo a vibração.

139 Isso não significa que ele está excluído, pelo contrário, ele está protegendo todos os irmãos e a egrégora da loja, estando na ponta, no vértice do fortalecimento da egrégora.

140 Veja é um assunto controvertido, mas de opinião própria, não o puro invencionismo, não reinventar o que não pode ser inventado, o que é cósmico, no caso da Maçonaria, mas alertar e discutir alguns pontos necessários para a grandeza e o aperfeiçoamento.

5.2.6. Questionamento

141 Vocês já viram em qualquer lugar do mundo sentinela e/ou guardião deixar seu posto ou sua arma? Eu também vejo que a criação do Guarda do Templo foi para evitar intrusos e se no caso da cadeia de união, quando todos estão concentrados e envolvidos o templo sofre uma invasão quem impediria este ataque, se o Cobridor (sentinela) está na cadeia de união?

142 Muitos dirão é simbólico, não precisamos nos preocupar. Por isso mesmo pelo próprio simbolismo que devemos nos preocupar, levar a sério, entender, porque o simbolismo é a compreensão do real e não do imaginário.

143 A Maçonaria, sua realidade não está ligada interinamente ao campo material, mas extra-físico, que pouco há compreensão.

5.2.7. Pedindo a palavra

144 Pés em esquadria, espada com a mão direita formando assim uma esquadria, se dirige ao Venerável Mestre, ao Primeiro Vigilante, ao Segundo Vigilante e demais irmãos. Nada de espada cruzada no peito que é uma posição incorreta, no meu ponto de vista.

145 Veja estou contrariando o que diz o Compêndio Litúrgico e Nicola Aslan. Sendo que a maioria daqueles que faz a vez de Cobridor cruza a espada no peito.

5.2.8. Saudação ao pavilhão nacional

146 Perfilado com a espada na mão direita formando assim, uma esquadria, de fronte ao pavilhão nacional.

5.2.9. Deixando o posto

147 Quando se deixa o posto, transmitindo para outro obreiro, a espada deverá estar na horizontal, onde o obreiro recebedor faz a saudação, entrega-se a espada, e depois passa o colar, fazendo a saudação.

148 Veja, de novo, não é invencionismo, mas como devemos proceder ao passar a espada a outro obreiro?

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149 O que foi dito, é pelo menos, como se proceder com segurança, mantendo a disciplina e a egrégora do cargo.

CONCLUSÕES

150 É uma tarefa, posso dizer até que difícil, mas a função de Cobridor (Sentinela e/ou Guardião) vai além do conhecimento material. Aquele que venha ocupar a função deve estar “preparado” para tudo, estando a posto e atento, não só se preocupar em abrir e fechar a porta, ou ficar sentado acompanhando os trabalhos.

151 Por isso, da importância deste cargo, não somente interno, mas externo (mesmo que afirmem que não é necessário o externo), tendo maçons preparados, atentos, disciplinados, analisando tudo e todos, buscando sempre o equilíbrio.

152 Não se deve buscar fazer o cargo somente por fazer, para cumprir meras formalidades, não estando comprometidos com a ordem e com a disciplina, porque isso somente acarretará problemas, de ordem material e extra-fisico, já que se falar em espiritual se terá pouca compreensão.

153 O próprio nome já diz Guarda do Templo ou Cobridor (Sentinela e/ou Guardião). Como podem não dar importância e ser relapso com esta função de grande importância e segurança para todos, tanto no campo material como no campo espiritual. (de novo espiritual – sempre haverá este questionamento: a Maçonaria é material ou espiritual?)

154 Para maior compreensão do trabalho o que se buscou foi fazer este cargo (Cobridor), para entendê-lo. Foi muito pouco ainda nas pesquisas, porque realmente eu ainda “não” sei me posicionar, como ficar sentado com a espada, como pedir a palavra, em decorrência da falta de detalhamentos mais sérios, porque você percorre outros lugares e vê as diferenças.

155 Muito do que foi dito é uma visão pessoal, mas que não tira o brilho da Maçonaria e seus preceitos, mas cria uma discussão saudável, levando-nos ao conhecimento interior, principalmente quando se lida com o plano físico e extra-físico, quando se busca o entendimento das porteiras do céu e do inferno (se realmente existir céu e inferno), este sim é o Guarda do Templo, vivenciando os dois mundos e suas conseqüências.

156 Além do que, o que se percebe que uma parcela de maçons está na ordem, por interesses mesquinhos, status e poder, se tornando verdadeiros “profissionais maçons”, não se importando nem um pouco com a ordem ou com seus membros, somente com sua própria imagem.

157 E é isso que se combate, que o Cobridor deve estar sempre atento, estranho dizer isso, mas é pura verdade, podendo ser a minha verdade.

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158 Rubens Saraceni diz: Todos nós somos místicos, só que alguns não o sabem e outros não compreendem, vagam de templo em templo em busca do elo perdido.

159 Isso é o Cobridor, ir além do campo material sentindo todo o processo extra-fisico que atuam dentro e fora de um Templo. Por isso que sempre buscamos voltar ao nosso Templo interior.

160 Ouçam, filhos do desespero, e saibam que enquanto forem guiados pelas almas dos espíritos revoltados não poderão voltar a habitar os mundos felizes. Libertem-se dos demônios interiores e viverão na luz eterna – Varuna

Or∴ de São Paulo, 2 de dezembro de 2011. (E∴ V∴)

PAULO LAUREANO GARCIA – M∴ M∴ CIM nº. 18.322

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