7/25/2019 Coisa Julgada - Parte Final

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COISA JULGADA - CONTINUAO

Dra. HERLAINE ROBERTA NOGUEIRA DANTAS

herlaineroberta@ig.com.br

DIREITO

UNESC !AC"CG

#$%&.#

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COISA JULGADA

RELATIVIZAO DA COISA JULGADA:A coisa julgada sem!e "oi !ela#i$a% ois sem!e

"oi oss&$el modi'c()la a#!a$*s da a+,o!escis-!ia.

/ois assado o !a0o de 12 3dois4 a5os a!a

i5#e!osi+,o da a+,o !escis-!ia% e5#,o% ase5#e5+a 'ca!( a6solu#a.7a $e!dade% 8ua5do se "ala em relativizao da

coisa julgada, na verdade quer-se falar emmeios atpicos de relativizao da coisa

julgada ;

/o!8ue os meios #&icos% !e$is#os em lei%sem!e e9is#i!am% como e9emlo a a+,o!escis-!ia.

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COISA JULGADA

A !ela#i$i0a+,o da coisa julgada o!

meios a#&icos ode se! sus#e5#ada emduas i-#eses:

a4 COISA JULGADA I7CO7STITUCIO7AL:

* a8uela se5#e5+a "u5dada em 5o!mai5co5s#i#ucio5al% ou seja% a se5#e5+a "oi'!mada em 5o!ma co5s#i#ucio5al% deois

$em o ST; e di0 8ue a 5o!ma *i5co5s#i#ucio5al. e

64 COISA JULGADA I7JUSTAI7CO7STITUCIO7AL:

A se5#e5+a * "u5dada em 5o!ma

co5s#i#ucio5al e!"ei#a% mas ao se!!o"e!ida essa se5#e5 a o"e5de di!ei#o

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COISA JULGADAa4 COISA JULGADA I7CO7STITUCIO7AL:

Tem previso legal em duas passagens do CPC:a) Art. 475-L, !" e

#) Art. 74, par$gra%o &ni'o.

Am#os da e(e'uo

*Art. 475-L, !: Para e%eito do disposto no in'iso++ do 'aput deste artigo, 'onsidera-se tam#mine(igvel o ttulo udi'ial %undado em lei ou atonormativo de'larados in'onstitu'ionais pelo

/upremo Tri#unal 0ederal, ou %undado emapli'ao ou interpretao da lei ou atonormativo tidas pelo /upremo Tri#unal 0ederal'omo in'ompatveis 'om a Constituio 0ederal1"

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2 o art. 74, par$gra%o &ni'o:

A!#. % a!(g!a"o ?5ico: /a!a e"ei#o dodisos#o 5o i5ciso II do cau# des#e a!#igo%co5side!a)se #am6*m i5e9ig&$el o #ulojudicial "u5dado em lei ou a#o 5o!ma#i$o

decla!ados i5co5s#i#ucio5ais elo Su!emoT!i6u5al ;ede!al% ou "u5dado em alica+,oou i5#e!!e#a+,o da lei ou a#o 5o!ma#i$o#idas elo Su!emo T!i6u5al ;ede!al como

i5coma#&$eis com a Co5s#i#ui+,o ;ede!al.Assim% o de$edo! ode o"e!ece! de"esa

di0e5do 8ue a 5o!ma deois de #!a5si#adaem julgado a se5#e5+a% assou a se!

i5co5s#i#ucio5al.

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COISA JULGADACO7TUDO%

O ST; j( decidiu !ei#e!adame5#e 8ueesses a!#igos s,o i5co5s#i#ucio5ais@

>4 RE B2@B>2RS.24 RE B=@1RS.4 RE B=@B2RS.=4 RE B=@B2BRS.4 RE B@FRS@

O STJ e5#e5de 8ue #ais a!#igos s,oco5s#i#ucio5ais: REs >@1=B@

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B' COISA JULGADA I7JUSTAI7CO7STITUCIO7AL: 2(istem dois %undamentos de 'orrentes

distintas, mas 3ue levam mesma 'on'luso:

a4 i5e9is#H5cia da coisa julgadai5co5s#i#ucio5al o! i5jus#i+a3 5esse caso%a coisa julgada * #,o i5jus#a 8ue 5emcega a e9is#i!4.

64 e9is#H5cia da coisa julgadai5co5s#i#ucio5al o! i5jus#i+a% mas 8uede$e se! a"as#ada a!a !o#ege! di!ei#osco5s#i#ucio5ais mais imo!#a5#es@

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COISA JULGADA e(emplo 'l$ssi'o da relativi6ao da 'oisa ulgada

3ue tem sido admitida em sede urispruden'ial, sendo'erto 3ue o 'aso mais %re3uente de des'onsideraoda 'oisa ulgada anteriormente %ormada, o dai5$es#iga+,o de a#e!5idade.Ou seja% 5a d*cada de 1 o ai 5,o !eco5ecia o

'lo e 5,o #i5a 5a *oca o e9ame de D7A%e5#,o% ese!a$a co5"essa! ou u#ili0a$a ou#!osmeios de !o$as.Caga a d*cada de B1 e a#!a$*s do D7A "a0 !o$a

de 8ue 5,o e!a 'lo% 5esse caso ode !ela#i$i0a!a coisa julgada3 a lei 5,o e!a i5co5s#i#ucio5al%mas o 6em ju!&dico !o#egido% o de 'lia+,o% "oi$iolado% o!8ue 5,o e!a ai 3$iolou !i5c&ioco5s#i#ucio5al K o da dig5idade uma5a4.

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COISA JULGADAE(em)lo* +e *enten,a* tran*ita* -e )o+em *er

a/a*ta+a* )ara )roteger intere**e* e**enciai* +oe*ta+o0

a' -e a/ronta a ra1oabili+a+e e )ro)orcionali+a+e2

b' -e o/en+e a morali+a+e a+mini*trati3a2

c' -e a/ronta o 3alor 4*to +a in+eni1a,5o na+e*a)ro)ria,5o 6RE*) 789.988:RN'2

+' -e a/ronta +ireito* /n+amentai*2

e' -e a/ronta o meio ambiente e-ilibra+o.

;lga+o* -e a+mitem a relati3i1a,5o +a coi*a4lga+a in4*ta incon*titcional0 ST;0 RE*)7$8..

Contra0 RE*)leno? RE 8.==

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COISA JULGADATUTELA COLETIVA 3LIITES SUJETIVOS

DA COISA JULGADA4:7a #u#ela cole#i$a 5,o $ale a !eg!a da coisajulgada com e"ei#o inter partes;O #ema * #!a#ado 5o a!#@ >1 do CDC e $a!ia

co5"o!me a es*cie de Di!ei#o Cole#i$o#!a#ado3a!#@> do CDC4@.

*Art. 8. 9as aes 'oletivas de 3ue trata este';digo, a sentena %ar$ 'oisa ulgada:

*+ - e!ga om5es, e('eto se o pedido %or ulgadoimpro'edente por insuip;teseem 3ue 3ual3uer legitimado poder$ intentar outraao, 'om id=nti'o %undamento valendo-se de novaprova, na >ip;tese do in'iso + do par$gra%o &ni'o

do art. ?" DIREITOS DI;USOS.

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COISA JULGADATUTELA COLETIVA 3LIITES

SUJETIVOS DA COISA JULGADA4:++ - ul#!a a!#es, mas limitadamente ao

grupo, 'ategoria ou 'lasse, salvoimpro'ed=n'ia por insu

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COISA JULGADAAinda so#re limi#a+,o su6je#i$a da 'oisaulgada, possvel a lei 'riar limi#a+eseseciais P coisa julgada:

a)A!#@ 2Q)A% da Lei B@=B=B

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COISA JULGADA64 A!#@ 22% da Lei >2@1>F1B: 7o ma5dado de

segu!a5+a cole#i$o% a se5#e5+a "a!( coisajulgada limi#adame5#e aos mem6!os do g!uoou ca#ego!ia su6s#i#u&dos elo ime#!a5#e@

/o! 'm% uma e9ce+,o do c-digo ci$il em seu a!#@

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