Colégio Estadual Octávio Tozo – Ensino Fundamental e Médio · DCE de Geografia (2008) na...

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COLÉGIO ESTADUAL OCTÁVIO TOZO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO CASCAVEL – PR PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Cascavel - PR 2011 Colégio Estadual Octávio Tozo – E.F.M

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COLÉGIO ESTADUAL OCTÁVIO TOZO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOCASCAVEL – PR

PROPOSTA CURRICULAR

DE GEOGRAFIA

PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Cascavel - PR2011

Colégio Estadual Octávio Tozo – E.F.M

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A produção do conhecimento geográfico é resultado da análise de vários

pensadores ao longo do processo histórico que marca a sistematização da Geografia como

ciência.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do

Paraná - DCE de Geografia (2008) em sua dimensão histórica, observa-se que em alguns

países europeus, em função dos interesses do capitalismo emergente, foram criadas

sociedades que organizavam expedições aos continentes africano, asiático e americano, a fim

de conhecer as condições naturais catalogando e fazendo o inventário de suas riquezas. As

pesquisas dessas sociedades subsidiaram o surgimento das escolas nacionais de pensamento

geográfico, destacando-se a alemã e a francesa que sistematizaram e colocaram a Geografia

nas universidades durante o século XIX.

Na escola alemã destacam-se Humboldt (1769-1859), Ritter (1779-1859) e Ratzel

(1844-1904) sendo este considerado o fundador da Geografia sistematizada, institucionalizada

e científica. Foi Ratzel quem criou o conceito de espaço vital. De acordo com esse

pesquisador quanto mais culto um povo, maior o domínio sobre a Natureza. Para Gomes

(2010) o discurso ratzeliano coloca a geografia na modernidade científica.

Na Franca, Vidal de La Blache (1845-1918) defendia que a relação

sociedade/natureza criava um gênero de vida, próprio de uma determinada sociedade. O

contato entre diferentes gêneros de vida seria um elemento fundamental para o progresso

humano, pois o contato propiciaria verdadeiras oficinas de civilização.

Em virtude do processo histórico de colonização e formação social, a geografia foi

inserida no Brasil e trabalhada primeiramente como matéria de ensino, tendo influência direta

das escolas francesas e alemã. Observa-se que no início histórico da Geografia brasileira a

descrição territorial buscava servir os interesses políticos do estado organizado. Em verdade

foi um levantamento de dados do país, englobando informações sobre demografia, recursos

naturais e outros elementos que facilitaram a exploração do país. Nas escolas, a Geografia

tinha um caráter decorativo e enciclopedista, sempre focado na descrição do espaço.

Segundo a Diretriz Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná - DCE de

Geografia (2008) em 1934 foi criado o Instituto Nacional de Estatística que deu origem em

1937 ao IBGE sendo esse instituto a primeira instituição a reconhecer e fazer uso da

Geografia além do objetivo didático. Ainda em 1934 foi criada a Associação dos Geógrafos

Brasileiros – AGB, e o primeiro curso de licenciatura em Geografia na USP. Em 1935 foi

ofertado, pela primeira vez, o curso de licenciatura na Universidade do Distrito Federal, no

Rio de Janeiro.

Após a Segunda Guerra mundial, os conteúdos de Geografia tiveram novos

enfoques para a análise do espaço geográfico, além de reformulações no campo temático. Do

ponto de vista econômico e político, a internacionalização da economia e a instalação das

empresas multinacionais em vários países do mundo alteraram as relações de produção e

consumo, trazendo para as discussões geográficas assuntos ligados a degradação da natureza,

as desigualdades sociais, as questões culturais e demográficas.

Para ANDRADE (apud CARLOS 2010), com o golpe militar de 64, procurou-se

desenvolver no país uma política de crescimento econômico, sem preocupações com

problemas ecológicos nem sociais. Com as tensões políticas que marcaram a década de 60 a

educação brasileira passou por significativas mudanças. Essas mudanças segundo os

apontamentos da DCE de Geografia (2008) teve como marco o acordo conhecido como

MEC/Usaid (acordo do MEC com USAID – United States Agency Internacional for

Development), que implicou reformas na educação universitária pela Lei 5540/68 e no ensino

básico pela Lei 5692/71. Essas leis tinham por finalidade adequar a educação à crescente

necessidade de formação de mão-de-obra para suprir a demanda que o surto industrial

brasileiro, geraria tanto no campo quanto na cidade. A valorização da formação profissional

contribuiu para transformações significativas no ensino, que afetou, principalmente, as

disciplinas relacionadas às ciências humanas e instituiu a área de estudo denominada Estudos

Sociais. No entanto o que deveria ser tratado como área de estudo foi tratado com disciplina, e

com a fusão das disciplinas os conteúdos foram empobrecidos.

De acordo com a Diretriz Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná -

DCE de Geografia (2008) na década de 80, ocorreram alguns movimentos visando ao

desmembramento da disciplina de Estudos Sociais e o retorno da Geografia e da História. No

Estado do Paraná, esse movimento se deu em 1983, quando a Associação Paranaense de

História (APAH) promoveu o primeiro encontro paranaense de História e Geografia como

disciplinas isoladas, resultando na elaboração de um documento que foi enviado,

posteriormente, à Secretaria de Estado da Educação.

Com o fim da ditadura militar, a renovação do pensamento geográfico iniciada

após a Segunda Guerra, chamada Geografia Crítica chega ao Brasil, confrontando ideias com

as demais correntes de pensamento geográfico. O marco histórico dessa nova corrente foi o

Encontro Nacional de Geógrafos Brasileiros, em 1978. Esse movimento foi marcado pela

volta do professor Milton Santos ao Brasil, após exílio que se deu por conta da ditadura

militar e teve como principal tema a discussão a Geografia Crítica.

No Estado do Paraná, as discussões sobre a Geografia Crítica tiveram início no

final da década de 80, com cursos de formação continuada e em discussões sobre

reformulação curricular, que foi promovido pela Secretaria de Estado da Educação e foi

publicado, em 1990, o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná que propunha uma

compreensão e incorporação da Geografia Crítica que foram gradativamente sendo

vinculadas, tanto aos programas de formação continuada que aconteceram no final da década

de 80 e início de 90, quanto ao uso dos livros didáticos devidamente fundamentados nesta

perspectiva teórica. Entretanto, essa incorporação da Geografia Crítica no ensino básico

sofreu avanços e retrocessos em função do contexto histórico da década de 1990, quando

aconteceram reformas políticas e econômicas que foram vinculadas ao pensamento neoliberal

que repercutiu na educação. Os anos 90, a educação priorizava uma educação básica, como

alvo das reformas que eram consideradas necessárias na formação de um trabalhador

adequado ao mercado capitalista. Cabia a escola formar trabalhadores, adaptados a uma era

informacional. Mais uma vez caberia a educação apenas formar mão-de-obra.

Para que isso acontecesse, as organizações financeiras internacionais tais como:

Banco Mundial, fizeram empréstimos a países como o Brasil, implantando políticas sociais e

educacionais que atendessem aos interesses daquelas mudanças. A Aprovação da lei de

Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDBN n°.9394/96), como a elaboração dos PCN

(Parâmetros Curriculares Nacionais) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Médio. Referente aos PCN de geografia, as críticas recaíram sobre as linhas de pensamentos

tradicional e crítica, ambas acusadas de terem negligenciado a dimensão sensível de perceber

o mundo, e a Geografia Crítica de enfatizar a economia e de fazer política militante.

De maneira geral as teorias da aprendizagem que influenciaram e influenciam as

discussões curriculares e a prática dos professores, podem ser assim definidas: behavorista,

cognitiva, interacionista e sócio-histórica. No Brasil os diferentes pesquisadores acabaram

classificando estas teorias com termos diversos, como por exemplo, interacionismo, sócio-

interacionismo e sócio-histórico. Estas terminologias foram algumas vezes interpretadas como

similares, mas possuem diferenças significativas. No ensino e pesquisa da Geografia há

influencia destas teorias da aprendizagem e suas interpretações.

Desta forma, o espaço na Geografia deve ser considerado uma totalidade

dinâmica em que os interagem fatores naturais, sociais, econômicos, ambientais, políticos e

culturais. Por ser dinâmica, ela vem se transformando ao longo da história e as pessoas

redefinem suas formas de viver e de percebê-la.

Nessa perspectiva o espaço geográfico deve ser considerado a partir de vários

aspectos interligados e interdependentes, tais como: os fenômenos naturais e a ação antrópica,

as transformações realizadas através das relações sociais e as questões ambientais de alcance

planetário.

A Disciplina de Geografia a partir das orientações propostas na DCE de

geografia, tem como objeto de estudo o Espaço Geográfico, suas características

socioambientais, culturais, políticas, sociais e econômicas, bem como os conceitos básicos da

geografia – lugar, paisagem, região, território, natureza e sociedade. Diante disso deve-se

focar as relações entre as dimensões econômicas, culturais, demográficas, políticas e sócio-

ambientais, para compreender o Espaço Geográfico como resultado da integração entre a

dinâmica físico-natural e a dinâmica humano-social.

Objetivos da disciplina:

Ao concluir o Ensino Fundamental, espera-se que o educando tenha noções

básicas sobre as relações sócioespaciais entre as diferentes escalas geográficas (do local

passando para a região e o global). Esses conceitos básicos deverão ser trabalhados de forma

vertical no Ensino Médio, abrangendo assim, os conceitos geográficos, com o objetivo de

propor um trabalho conjunto de compreensão da Geografia Física e Humana que faz parte da

formação dos discentes, preparando-o para que possam compreender os conceitos básicos, sua

forma de agir e interagir no espaço geográfico. A linguagem cartográfica que tem como

objetivo mostrar como os fenômenos se distribui e se relacionam nesse espaço deverá ser

trabalhada pelos educadores ao decorrer da Educação Básica.

A disciplina de Geografia tem com objetivos gerais:

- Analisar criticamente as transformações do espaço geográfico compreendendo as dimensões

econômica, política, cultural, demográfica e socioambiental.

- Analisar as transformações do espaço geográfico e suas implicações para a vida humana,

compreendendo as relações entre os diferentes espaços e as populações que neles atuam.

- Analisar as transformações do espaço geográfico brasileiro e suas implicações para a vida

humana, compreendendo as relações de produção.

- Analisar a reorganização do espaço geográfico no contexto da mundialização do capital,

percebendo a redefinição do papel do Estado e as implicações desses processos na vida das

pessoas.

6º ANO

CONTEUDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICO

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão Econômica doEspaço Geográfico

Dimensão Política do EspaçoGeográfico

Dimensão Cultural e Demográfica doEspaço Geográfico

DimensãoSocioambiental doEspaço Geográfico

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A formação,

O planeta Terra (da origem aos dias atuais).

As diferentes paisagens urbanas centro x periferias.

A paisagem campesina e sua constante alteração.

A transformação da paisagem do entorno do Colégio Estadual Octávio Tozo.

A natureza, seus fenômenos e as mudanças nas paisagens; as estações do ano e as mudanças ocasionadas por elas.

O tempo da natureza e o tempo da sociedade na transformação das paisagens - O campo e a cidade.

Trabalho, técnica e transformação do espaço.

O uso das diferentes tecnologias - da rudimentar a tecnologia de ponta - para se alcançar uma maior produção na cidade e no campo, bem como, a realidade de produção das comunidades onde vivem os alunos do colégio Octávio Tozo.

localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

A natureza como fonte de recursos econômicos.

Os produtos e suas matérias-primas.

Recursos naturais renováveis e não-renováveis.

O aproveitamento e a escassez dos recursos naturais.

O caso da água potável, até quando teremos?

A necessidade de uma sociedade e de uma postura sustentável. É aqui e agora.

Do trabalho humano a agroindústria de ponta.

O extrativismo, como exploração dos recursos naturais.

A organização da agricultura; as diferenças na produção agrícola mundial.

Condições naturais necessárias para o desenvolvimento da agricultura.

Os principais produtos agrícolas.

Sistemas de produção agrícola. Tipos de agricultura.

Empresas agrícolas e agroindústrias.

Pecuária e a relação com a agricultura.

Agricultura familiar.

Agricultura, pecuária, agroindústrias e agricultura familiar brasileira e local.

Relação de complementação, dependência ou exploração?

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

Êxodo rural.

Problemas ambientais no campo: degradação dos solos, uso excessivo de fertilizantes e agrotóxicos, impactos resultantes de irrigação, danos causados pelos inseticidas entre outros.Problemas urbanos: moradias precárias, transporte insuficiente, falta de coleta ou de destinação adequada ao lixo, tratamento de água e esgoto, ilhas de calor.

Os setores da economia; O Sistema de produção industrial; O comércio e os prestadores de serviço.

Industrialização.

Classificação dos tipos de indústria.

A memória da indústria.

As tecnologias de ultima geração na produção industrial.

Fatores e tipo de migração e imigração e suas influências no espaço geográfico.

Os costumes de uma sociedade, tais como vestimentas, culinária e manifestações religiosas que expressam os aspectos de um grupo, de um povo.

Demografia: índices de natalidade, mortalidade e fertilidade.

Pirâmide etária.

Expectativa de vida. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Noções de regionalização.

Regionalização de uma cidade.

7º ANO

CONTEUDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICO

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

DimensãoEconômica doEspaço Geográfico

Dimensão Política do EspaçoGeográfico

Dimensão Cultural e Demográfica doEspaço Geográfico

DimensãoSocioambiental doEspaço Geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Estado, nação e território.

O território brasileiro; Localização do território brasileiro; Extensão do território.

Extensão latitudinal e longitudinal de nosso país, estado e município.

Os ritmos do passado sobrevivem em muitos lugares do país.

Diferentes lugares, diferentes modos de vida; Os lugares são parte da nossa história.

O nosso lugar no Brasil e no mundo.

A transformação das paisagens naturais brasileiras ocorridas pela exploração dos recursos naturais.

Regionalização do território brasileiro; O que é regionalizar; Por que regionalizar.

Brasil: regiões e políticas regionais; Regionalização oficial do IBGE; Os complexos regionais; e a regionalização dos meios técnico-científico-informacional.

As regiões brasileiras.

Na região Norte, o Círio de Nazaré e o Festival de Parintins.

Nordeste, bumba meu boi, maracatu, caboclinhos, carnaval, ciranda, frevo, cavalhada e manifestações religiosas com a festa de Iemanjá e a lavagem das escadarias do Bom fim.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

Centro-Oeste, cavalhada e o fogaréu, no estado de Goiás; e o cururu, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Região Sudeste, festa do divino, festejos da páscoa e dos santos padroeiros, congada, cavalhadas, bumba meu boi, carnaval, peão de boiadeiro, dança de velhos, batuque, samba de lenço, festa de Iemanjá, folia de reis, caiapó.

Sul, a festa da uva (italiana) e a Oktoberfest (alemã). Fandango de influencia portuguesa, a tirana e o anuo de origem espanhola, a festa de Nossa Senhora dos Navegantes e a congada.

Demografia: natalidade, mortalidade e fertilidade.

Brasil um país populoso, mas pouco povoado; A distribuição da população; O crescimento da população brasileira; A pirâmide etária de nosso país.

A formação da população brasileira.

Brasil: um país marcado pela diversidade racial.

Os movimentos migratórios; O que é migração; Migrações externas e internas.

A população e o trabalho no Brasil e em nossa comunidade; População Economicamente Ativa (PEA).

O desemprego e seus fatores.

A economia informal e suas consequências.

O trabalho infantil.

Os fatores que levam a saída dos jovens das comunidades do entorno do colégio

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

Octávio Tozo.

A modernização da agropecuária e o aumento da produtividade no campo brasileiro.

Meio ambiente e desenvolvimento.

A utilização de tecnologia avançada pela agricultura local.

O êxodo-rural e suas consequências.

Urbanização e favelização.

Rede e hierarquia urbanas; Conurbação.

Crescimento das cidades e formação das metrópoles – As regiões metropolitanas.

Problemas sociais e ambientais das cidades.

Os problemas urbanos da cidade de Cascavel.

Agricultura altamente mecanizada, utiliza tecnologia de ponta e produz para exportação.

Agricultura familiar.

A indústria brasileira; o Início da industrialização, características, concentração e desconcentração industrial.

O crescimento das cidades em função do processo industrial.

A economia industrial da região Sudeste do país.

E preciso repensar a indústria, ambientalmente falando.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

O desenvolvimento econômico e industrial no Brasil.

Centro industrial na região oeste do Paraná

Sistemas de circulação de mercadorias, ferroviário, rodoviário, hidroviário e aeroviário.

Rede de transporte coletivo.

Redes de informação, comunicação global, tecnologias de difusão.

8º ANO

CONTEUDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICO CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

DimensãoEconômica doEspaço Geográfico

Dimensão Política do EspaçoGeográfico

Dimensão Cultural e Demográfica doEspaço Geográfico

DimensãoSocioambiental doEspaço Geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

A regionalização do espaço geográfico mundial.

O mundo dividido: países capitalistas e socialistas; Duas potências, dois blocos; A ordem bipolar.

Regionalização pelo nível de desenvolvimento; Os países desenvolvidos, subdesenvolvidos e os industrializados. - Onde está o Brasil nessa classificação?

A formação histórica do continente americano; A América pré-colombiana; A conquista do continente; A regionalização por critérios históricos, cultural e socioeconômico.

O continente americano; Localização e regionalização da América, características gerais.

A América do Norte, América Central e América do Sul – América Andina e América Platina.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

O Brasil país americano.

Uma nova regionalização.

Países do Norte e os Países do Sul: desigualdades; condições de vida.

O drama da fome nos países do Sul. Isso atinge nosso entorno de convivência?

Os organismos supranacionais; a ONU, OTAN, UE, OMC, BIRD, FMI, OPEP e G8. Economia mundial; Economia global.

O Estado com regulados de mercado.

O comércio internacional.

Os financiadores da economia mundial; O fundo monetário internacional (FMI) e o banco mundial; A organização mundial do comércio (OMC).

Globalização.

As transnacionais na economia global; Concorrência e parcerias.

O comércio multilateral e os blocos regionais; As barreiras comerciais.

A economia mundial atual; características da economia global; A economia global e as transformações no espaço geográfico; A economia global e o aumento do desemprego.

Economia do continente americano.

O global chega em nossas casas.

A grande revolução tecnológica e os avanços das telecomunicações; O

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

desenvolvimento dos meios de transportes e o crescimento do comércio mundial.

O Trabalho e a transformação da natureza e do espaço geográfico.

Trabalho, técnicas e as transformações espaciais.

A dependência econômica e tecnológica.

Industrialização e urbanização no mundo desenvolvido.

As multinacionais conquistam o mundo.

Ciência, pesquisa e desenvolvimento nos países ricos.

A produção no campo e na cidade e os comparativos entre os países do Norte e do Sul.

A supremacia econômica e tecnológica dos países do Norte; O endividamento externo dos países do Norte.

Pobreza, precariedade na saúde e epidemias nos países do Sul; Os países do Sul enfrentam problemas sociais.

Globalização da produção: produzir em qualquer lugar.

A revolução verde.

A agropecuária.

Os tecnólogos.

Consumo, consumismo e as questões ambientais.

Biotecnologia e alimentos transgênicos.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A agricultura orgânica.

O envelhecimento da população no mundo desenvolvido.

Características demográficas, indicadores sociais e estrutura etária dos países americanos.

A intensificação dos fluxos migratórios no continente americano.

Políticas e legislações emigratórias rígidas na américa.

A “migração de cérebros” para países desenvolvidos.

O Brasil na rota das migrações internacionais.

Os principais períodos e correntes imigrantórias, para o Brasil.

Patrimônio cultural americano.

Línguas e cultura americanas.

Índios, negros, brancos, amarelos e mestiços – A miscigenação da população brasileira.

A natureza como fonte de recursos econômicos. Recursos renováveis e não-renováveis.

Sociedade, consumismo e as questões ambientais.

A crise ambiental contemporânea.

O agravamento da crise ambiental e o despertar da consciência ecológica.

9º ANO

CONTEUDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICO CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

DimensãoEconômica doEspaço Geográfico

Dimensão Política do EspaçoGeográfico

Dimensão Cultural e Demográfica doEspaço Geográfico

DimensãoSocioambiental doEspaço Geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A regionalização do espaço geográfico mundial. - Países do primeiro mundo - Países do segundo mundo - Países do terceiro mundo

O mundo pós Guerra Fria e suas consequências na regionalização do espaço geográfico mundial.

A emergência de uma nova ordem mundial. O mundo multipolar.

Países do Norte e países do Sul

Globalização: desenvolvimento e subdesenvolvimento.

O comércio internacional, a origem da OMC – Organização Mundial de Comércio e os acordos comerciais.

A ONU; A estrutura da ONU; As grandes conferencias da ONU e a mobilização da sociedade global.

A formação dos grandes blocos econômicos.

Acordos e blocos econômicos.

O Mercosul.

O Brasil país membro do Mercosul.

A influência do Mercosul na região oeste do Paraná.

Alca

A União Europeia

A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

O NAFTAA APEC

A revolução tecnológica e a formação do espaço global.

Globalização: a formação de só mundo o espaço globalizado.

A grande revolução tecnológica e os avanços das telecomunicações.

O comércio internacional.

O desenvolvimento dos meios de transporte e o crescimento do comércio mundial.

Cultura e sociedade de consumo.

A interferência do comercio internacional na economia brasileira; O comércio exterior brasileiro.

África; Europa; Ásia; América; Oceania e regiões polares.

Território e fronteiras no mundo atual.

Conflitos Mundiais.

A instabilidade das fronteiras nacionais e as mudanças territoriais.

A população mundial; Povo e etnia: conceitos básicos.

Crescimento demográfico ou populacional.

As teorias: De Malthus, Neomalthusiana e demográfica reformista.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.

Índices de crescimento populacional.

Indicadores estatísticos da população do município de Cascavel e das comunidades próximos ao Colégio Octávio Tozo.

Diferentes culturas, expressas por suas sociedades, em um mundo global.

Produções artísticas, destacadas pela mídia e transmitidas para os mais longínquos povos do planeta, graças ao alcance das telecomunicações.

A triste massificação das culturas locais por uma popularização, na maioria das vezes, vexatória.

Os fluxos de pessoas que saem de seus países em busca de melhores condições de vida e aumento de renda.

Movimentos populacionais – indo e vindo.

O crescimento das cidades, o êxodo rural e as migrações pendulares no cenário mundial.

As migrações internacionais não tem motivos definidos, podem ser: por questões políticas, econômicas, religião, amor, aventura, fuga da pobreza ou da guerra ou até mesmo tráfico de seres humanos, o fato é que países crescem e se desenvolvem com a mão-de-obra que vem de fora.

A expansão das multinacionais e a globalização da economia; Os avanços tecnológicos no cotidianos das pessoas.

Globalização e divisão internacional do

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

trabalho.

Globalização da produção.

Globalização, natureza e questões ambientais.

Trabalho e técnicas avançadas suas causas e consequências na natureza.

Os grandes impactos ambientais no mundo.

As políticas de preservação.

Produção sustentável.

A dinâmica do espaço Global - expansão das multinacionais, fluxos e redes.

O espaço geográfico conectado por redes e fluxos.

A representação espacial dos fluxos de mercadorias no mundo.

Fluxos de informações; De Capital.Os fluxos de pessoas.

As cidades globais e os nós em redes.

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

CONTEUDOSESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOSBÁSICO CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

DimensãoEconômica doEspaço Geográfico

Dimensão Política do EspaçoGeográfico

Dimensão Cultural e

A formação e transformação das paisagens.

Elementos naturais e culturais que compõem as diferentes paisagens e as alterações provocadas pela sociedade de acordo com seus interesses: econômicos, sociais e políticos.

Modelo consumista de desenvolvimento. O desenvolvimento sustentável.

Demográfica doEspaço Geográfico

DimensãoSocioambiental doEspaço Geográfico

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

Elementos naturais das paisagens; Tipo de solo; Clima; Vegetação; Hidrografia; Relevo.

Distribuição e transformação: tempo da natureza.

Dinâmica da natureza; os domínios morfoclimáticos brasileiros e a alteração das paisagens terrestres.

A relação das atividades produtivas com a dinâmica hidrológica: alteração do curso dos risos (represas), agricultura irrigada, fonte de energia, via de transporte, erosão e sedimentação costeira, poluição das águas – enfatizando as usinas do Paraná.

Os complexos agroindustriais e a produção para a exportação: expansão das fronteiras agrícolas e a produção de matérias-primas.

A atividade industrial, a produção e os impactos socioambientais: aquecimento atmosférico, a poluição e a crise da água, poluição do solo, alterações climáticas e outros.

A exploração dos recursos naturais, renováveis e não renováveis, para a produção de energia; biocombustível, energia nuclear, eólica, carbonífera e suas implicações na ocupação de espaço.

Os recursos naturais (vegetais, animais e mineral) e as ações políticas para sua preservação: o extrativismo, sua importância na produção de matérias-primas, os conflitos gerados pela escassez e uso, e os acordos ambientais internacionais.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

O comércio e as implicações sócio-espaciais.

Os avanços tecnológicos da/na indústria e sua distribuição espacial: tecnopolos, indústrias globais e Industrialização nos países pobres.

Industrialização brasileira, visando a compreensão do processo de industrialização brasileira: fase pré industrial, substituição de importação, internacionalização e fase atual.

O desenvolvimento da biotecnologia e os impactos na produção no espaço rural: transgênico, Revolução Verde, agricultura orgânica, transgênicos.

As alterações espaciais resultantes da mecanização do campo usam de agrotóxicos, insumos e o emprego de novas tecnologias na produção agropecuária.

O uso e preservação do solo nos diferentes sistemas de produção agrícola: agricultura familiar, terraceamento (jardinagem), agronegócio.

Redes de transportes (portos aeroportos, rodovias, hidrovias), de comunicação e a circulação de produtos, pessoas e matérias-primas.

A reconfiguração dos territórios e os impactos culturais, demográficos e econômicas: a dispersão das atividades produtivas.

Protecionismo comercial e as barreiras alfandegárias; subsídios a produção agrícola europeia e norte americana e as

implicações para a agricultura dos países emergentes e pobres.

2ª SÉRIE

CONTEUDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

DimensãoEconômica doEspaço Geográfico

Dimensão Política do EspaçoGeográfico

Dimensão Cultural e Demográfica doEspaço Geográfico

DimensãoSocioambiental doEspaço Geográfico

Diversas regionalizações do espaço geográfico.

O espaço rural e a modernização da agricultur.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

As relações entre o campo e a cidade na

As diversas possibilidades de regionalizar o Brasil: regiões geoeconômicas, macrorregiões do IBGE, regiões de planejamento.

A formação territorial brasileira em sua relação com os contrastes e semelhanças regionais.

Os elementos das culturas regionais brasileiras.

Estrutura agrária e as distribuições de terras no brasil.

A expansão das fronteiras agrícolas e os impactos culturais, demográficos e econômicos no Brasil.

Demarcação dos territórios indígenas e os conflitos resultantes da invasão das áreas pela mineração e agricultura (grileiros).

As implicações espaciais dos movimentos sociais dos trabalhadores rurais: áreas de assentamento e de disputa no Brasil.

Novas tecnologias e a alteração do espaço rural: mecanização do campo, a (re) estruturação do trabalho, os complexos agroindustriais e a produção para a exportação.

Interdependência econômica, cultural, demográfica e política entre o campo e a

sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

cidade: produção e comercialização, políticas, migração etc.

Áreas de segregação no espaço urbano: favelas condomínios fechados e outro, na espacialização das desigualdades sociais.

Ocupação do território por diferentes grupos sociais e étnicos: os micros territórios.

A espacialização das desigualdades sociais: especulação imobiliária, a periferias, e a ocupação das áreas de risco em sua relação como o crescimento das cidades.

Urbanização desigual: conurbação, hierarquia das cidades, as cidade globais, as megalópole, metrópole, cidades grandes, cidades médias.

Problemas urbanos.

As implicações espaciais da formação e crescimento das cidades: função das cidades.

Utilização e distribuição da água no espaço urbano: rede de saneamento e poços artesanais.

Destino e consequências do lixo doméstico e industrial: aterros sanitários, reciclagem, depósitos impróprios (lixões).

Êxodo rural e a sua influencia na configuração espacial urbano e rural.

Movimentos pendulares entre países e cidades decorrentes das atividades econômicas.

As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações sócio-espaciais.

Deslocamentos mundiais da população motivados por questões econômicas.

Brasil e as migrações internas, migrações internacionais e a emigração de brasileiros.As diferentes identidades culturais das cidades e a reordenação do espaço urbano: cidades sagradas, turísticas, os micros territórios urbanos.

A produção agrícola nas comunidades quilombolas e indígenas no Brasil e no estado do Paraná e diferentes manifestações culturais no campo.

Os espaços do consumo: ruas comerciais, shopping centers, feiras, hipermercados, espaços de lazer e suas implicações sócios-espaciais.

3ª SÉRIE

CONTEUDOSESTRUTURAN-TES

CONTEÚDOS

BÁSICOCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

DimensãoEconômica doEspaço Geográfico

Dimensão Política do EspaçoGeográfico

Dimensão Cultural e Demográfica doEspaço Geográfico

DimensãoSocioambiental doEspaço Geográfico

Revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade

A importância da revolução técnico-científica informacional em sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias, e nas formas de consumo.

A revolução técnico-cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção: tecnopolos e as cidades globais.

O comércio mundial: fronteiras internacionais, tratados multilaterais e as organizações econômicas internacionais (FMI, Banco Mundial, OMC)

A expansão do comércio mundial.

A fragmentação dos territórios no pós

das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

Guerra Fria e formação de novas territorialidades na Europa e Ásia.

A constituição dos microterritórios e o comércio ilegal: contrabando, narcotráfico, o poder das milícias.

Crescimento populacional – teorias demográficas, expectativa de vida, estrutura etária, taxa de fecundidade, transição demográfica, taxa de natalidade e mortalidade, envelhecimento da população e as políticas de planejamento familiar.

A distribuição espacial da população e os indicadores e socieconômicos: renda, população economicamente ativa, distribuição da população por faixas salariais, empregos por setor de atividade, escolaridade.

Os deslocamentos populacionais decorrentes de fatores econômicos, políticos, ambientais e religiosos: os refugiados e zonas de atração e repulsão.

As políticas migratórias dos países ricos e as restrições aos imigrantes pobres: as ações xenofóbicas e a reafirmação da identidade cultural das nações.

As manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos evidenciado na paisagem

A nova ordem mundial no século XXI: as novas regionalizações espaciais e a formação dos Blocos Econômicos.

A formação dos Estados nacionais: a formação do território brasileiro e os processos de descolonização na América e África.

As implicações sócio-espaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A constituição dos microterritórios e o comércio ilegal: contrabando, narcotráfico, o poder das milícias.

Os países emergentes e as mudanças na divisão internacional do trabalho: as áreas de produção.

Novos papéis das organizações internacionais na mediação de conflitos internacionais: ONU e OTAN.

A formação dos territórios supranacionais decorrentes das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial.

Internacionalização do capital e o sistema financeiro: o Neoliberalismo, abertura econômica e seus impactos econômicos e sociais nos espaços nacionais.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Segundo a Diretriz Curricular de Geografia, a metodologia deve permitir aos

educandos que se apropriem dos conceitos fundamentais da disciplina e compreendam o

processo de produção e transformação do espaço geográfico ao seu entorno. Para que isso

aconteça, os conteúdos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligando com

sua realidade vivida e ao mesmo tempo distante do seu conhecimento.

A produção do conhecimento geográfico fica por conta dos estudos de elementos

dinâmicos da organização espacial dos diversos aspectos, entre eles, infraestrutura, integração

urbano-rural, questões ambientais com enfoque na Agenda 21, Cultura Afrobrasileira e

Africana, Educação do Campo, entre outros temas pertinentes aos aspectos geográficos.

Entende-se que a organização espacial reflete na organização social.

O conhecimento espacial “empírico”, ou seja, a vivência do educando deve ser

considerada, para que possa relacionar com o conhecimento científico problematizador com

situações sobre o conteúdo levando o educando a pensar de forma crítica contextualizando e

relacionando os conteúdos com a realidade vivida, localizando-os historicamente nas relações

políticas, sociais, econômicas, ambientais e culturais.

Algumas práticas pedagógicas serão apresentadas, como importante instrumento

para compreensão do espaço geográfico.

A aula de campo “prática” – é um relevante encaminhamento metodológico para

analisar a área em estudo, oportunizando ao aluno experiências vivenciadas e ou visualizadas

na prática.

Os recursos áudio visuais – tais como: fragmentos de filmes documentários,

reportagens e imagens em geral (fotografias, slides, charge, ilustrações), poderão ser

utilizadas para a problematização, discussões dos conteúdos. O uso de recursos áudio visuais

como mobilização para a pesquisa, deve levar o aluno a questionar as verdades anunciadas.

Utilizar os eventos e fatos históricos que ocorrem durante o ano é uma forma de

estarmos contextualizando geograficamente os acontecimentos e os tornando mais

significativos para nossos alunos.

A cartografia – a linguagem cartografia resulta de uma construção teórica – vem

sendo usada como instrumento desde as séries iniciais até o final da Educação Básica, deve

fundamentar fisicamente todas as aulas. Através da compreensão da linguagem cartográfica, o

aluno terá condições de reconhecer representações de realidades mais complexas e

compreender o espaço vivido e a relação desse com o restando do mundo.

Como foi validado na diretriz de geografia, os conteúdos estruturantes e

específicos deveram considerar a relação Espaço ↔ Temporal, relação Sociedade ↔ Natureza

– do quadro conceitual de referência. Para que o educando compreenda os conceitos

geográficos e o objeto de estudo da Geografia em suas amplas e complexas relações.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação de acordo com a Diretriz Curriculares da Educação

Básica de Geografia, deve estar articulado com os seus conteúdos estruturantes, os conceitos

geográficos de lugar, território, paisagem, região, sociedade e natureza, objetos de estudos, as

categorias espaço/tempo, a relação sociedade/natureza e as relações de poder, contemplando a

escala local e global.

A avaliação deve ser mais do que a definição de uma nota ou de um conceito, as

atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao educando a apropriação

dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos sociais. A avaliação

deverá acompanhar a aprendizagem dos educandos e nortear o trabalho dos educadores,

possibilitando a esse a reflexão sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de

como intervir no processo de ensino aprendizagem. A avaliação deverá ser formativa,

diagnóstica e processual. (LDBEM) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Os principais critérios de avaliação deverão ter como princípios básicos a

formação dos conceitos geográficos e o entendimento das relações socioespaciais para a

compreensão e intervenção da atual realidade. Cabe ao professor observar se os alunos

conseguiram interpretar os conceitos geográficos e assimilar as relações espaço-tempo e

sociedade–natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.

O ato de avaliar deve contemplar diferentes práticas pedagógicas, tais como:

leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretação de fotos,

imagens, mapas: temático, físico e político (através do título, escala e legenda), verificação de

aprendizagem escrita, pesquisas bibliográficas, proporcionar aulas de campo que leve o

educando a visualização e a prática, onde uma das finalidades seja a apresentação de

seminários, leitura e interpretação de diferentes tabelas e gráficos, relatórios de experiências

práticas, de aulas de campo ou laboratórios, construção de maquetes, provas escritas, debates,

entre outros.

A recuperação de estudos se dará de maneira paralela onde o professor retoma os

conteúdos que não foram apropriados pelo aluno utilizando metodologias e instrumentos

avaliativos diferenciados, possibilitando ao aluno a apropriação do saber elaborado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CARLOS, Ana Fani A. (org. ) A geografia em sala de aula. ed 8, São Paulo: Contexto, 2010.

GOMES, Paulo Cesar da Costa. Geografia e Modernização. 8ed. Rio de Janeiro: Bertrand,

2010.

MODERNA. Projeto Araribá Geografia. Obra coletiva. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2007.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica Geografia. Seed. Curitiba, 2008.

PIRES, Valquiria. BELLUCCI, Beluce. Geografia – Construindo consciência. Scriba:

volumes 1,2,3 e 4, São Paulo, 2007.

SENE, Eustáquio de, & MOREIRA, João Carlos. ESPAÇO GEOGRÁFICO E

GLOBALIZAÇÃO. Scipione: São Paulo, 1998.

VESENTINI, José Willian. SOCIEDADE E ESPAÇO. Ática: São Paulo, 2000.

__________, José Willian & VLACH, Vânia. GEOGRAFIA CRÍTICA. Ática: volumes

1,2,3 e 4, São Paulo, 1999.