Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional...

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v: - æ% \-'~ ¦¦'•'\EStè?meS&Sxj^./^V»fi?--'''(t^vJ " x*^BOTMl_Tft_:. 'jJaouH «Sr^m<f.^____b<ESrebw^^^^^Hit^r^^Hj «2&BmeM._k£ iSP^ i Org:ão dos interesses d.o Commercio, da Lavoura e d.a Itíd^islria. PEOPRIEDADE DE UMA ASSOCIADO ANONYMA Anno;2s.i-N. 213 ]E*io de Janeiro, ^^inta-foira 5 de Agosto cie ÍS75 Redacção, OuxIve^J *»¦- 5X r»"'-1"1 ¦3jHJ!..'.,f'<:.MvJ-..,-,^.'..^....J..«u-.!^.mv.l.JLJ.<»Blg AVISO Tendo acabado a 31 de Julho a assignaturadamaior parte dos nossos assignantes que começaram em Io de Agosto com a primeira pu- blicação do GLOBO, lhes ro- gamos se dignem mandar reformar as suas assigna- turas no escriytorio da em- Adoptou-se a regra do subsidio extraor- dinario. Nem ha sacrifício pecuniário de que uma nação se dôa, quando espera que o trabalho por ella recompensado seja re- productivo e fecundo. Alem de que, em assumptos desta or- dem, a questão do dinheiro está subordi- nada á questão da responsabilidade moral. O que percebem os membros do cor:^Q legislativo.bem como o que percebe-^ ^0dos os funecionarios públicos, ó nyida> é muito pouco : mas o que elles J_^m a obrigação de fazer e o que p^ paiz tem 0 direito de exigir e de espprffar delles é muito, é tudo. preza, para serviço. boa ordem (\0 9, parlamento recebeu, mas não retri- buio. Einfelizmente, neste caso, o prejuízo in- ferido ao paiz é considerável. A lavoura, as industrias, o commercio tinham o direito de não ser esquecidas, nem pelo governo nem pelas câmaras. Porque sendo, sobretudo, a lavoura a a fonte mais abundante, sinão exclusiva da riqueza publica, é sobre ella que mais duramente reeahem as contribuições e as Co /rpleta neutralidade na luta dos i imposições fiscaes. Ella pôde dizer-se trahida e escarnecida, como o Brazil, e de trouxe uma excellente colleeçâo mineralogica, que está analysan- do no laboratório á sua disposição posto pelo governo im-perial. E' o professor Hen- rique Gorceix.. Para a cadeira de Biologia veio o pro- fessor "loubert, que por"falta de cóllecções °, gabinetes ainda não abrio o seu cutbo, que será inaugurado apenas prompto o que ó necessário para organisar-se a collecção. deu, porem, tres lições de Technologia o Sr. Guiguel em uma das salas da Escola Polytechnica. E* publico este curso de phy- sica e chimica, encaradas especialmente sob o ponto de vista da industria. Na primeira lição tratou o professor dos silicatis e de suas propriedades, versou a segunda sobre o estudo geral das argillas e a de ante-hontem sobre os calcareos, e especialmente se tratou das propriedades do carbonato de cal. Depois de ter feito vêr quaes as proprie- dades principaes deste importante corpo, tão abundante em certas partes do mundo, fallou dos cimentos, e mui claramente fez vêr a razão principal pela qual ainda hoje resistem algumas das construcções devidas aos romanos. Par. tidos pún ricos.' Liberdade plena de enunciaçao do pensamento, com responsabilidade do autor. Offerta gratuita das columnas para assumptos de utilidad'3 publica. Appello á, caridade Acha-se collocada no escriptorio desta folha uma -caixa destinada a re- ceber anonymai nente qualquer espor- "cuia em beneficio das victimas da horrorosa inu_ndação do meio dia da França. « O Globo x> iniciando esta idéa caritativa e tão consentanea com a boa .indole e costumes do povo brazi- leiro, pede-lhe, e especialmente aos seus assig-nantes, uma. esmola em fa- vor de tantos mil infelizes que implo- ram -do mundo inteira commiseraçüo e pitídade. MC >, 5 DE AGOSTO. A harmonia dos poderes A harmonia dos poderes políticos esta- belecidospela Constit'aição é, como so sahe, uma das condições elementares, da ordem e da prosperidade nacional e uma das ga- rantias primordiaes d.os dirrjjt0a do cidadão. Para isso presum .e-se, que nenhum mi- nisterio governa sem que represente a maioria da opiniãr j, suppondo-se a maioria da opinião reprr jsentada pela maioria do parlamento. Para os casos de collisão ou desaccordo, a própria Co7jstitaição investio o Poder Moderador de. am.plos meios e efficazes re- cursos- As suas faculdades são extraordinárias. A' luz. desses princípios observemos o que se p- assa. A Corí 3a empenhou solemnemente a sua palavra em duas questões magnas: a da re- forma «eleitoral e a dos auxílios á lavoura. E dir. 3mos que solemnemente empenhou a sua ps lavra, porque, como interprete da aspiraçãi > nacional e das exigências seve- ras de uma situr^ão melindrosa, apresen- tou uma e outra ao corpo legislativo com o cara éter do -necessidades urgentes e de medid.as inadiáveis. Convocou-se até extraordinariamente a Assem!bléa Geral com o fim de se lhe dnr o temp o necessário para que folgadamente pudess a ella -dotar o paiz com as providen- cias reolama das portão imperiosas eircum- stanciiis. Era caso duvidoso si havia ou não o di- reito de se impor aos cofres públicos a des- peza impr evista do subsidio extraordinário aos memb .ros do corpo legislativo. Era ess e mais um sacrifício que o povo tinha da supportar, mas elle supportou-o com a melhor vontade na esperança de que os seus» mandatários cumpririam o seu dever.. «lOLBETIMBO GfflO 8 na sua desgraça, pelos poderes públicos si, por ventura, se encerrar o parlamento sem que nenhum allivio seja offerecidoaos seus males. Que desculpa, que attenuação poderá offerecer o corpo legislativo para diminuir o alcance da sua grande falta ? Com que semblante apparecei-'áo os rnan- dat?.rios do povo aos seiia Comrnittentes ? O que lhes dirão? t> que poderão alie- gar? Vemos, pois, que si o mal directamente feito ao paiz é grande ; o mal indirecta- mente feito ás instituições é ainda maior. A desharmonia é patente. As câmaras não coadjuvam o poder executivo. Este, pelo seu lado, ou recorre á omni- potência governamental, symbolo da dic- tadura ; ou põe a sua inércia ao abrigo da responsabilidade parlamentar. N'uma e n'outra hypothese as conse- quencias: Na primeira, temos como resultado ne- cessjirio, o governo discricionário. Na segunda, temos como resultado, o governo impotente, o governo negativo. Não é possivel que uma tal desharmo- nia, que um tal desaccordo se perpetuem no regimen da nossa politica. E' indispensável pôr termo a esse vai- vem desordenado das paixões, que em vez de nobilitarem degradam a forma do go- verno que no3 legaram. Os interesees esquecidos ou sacrificados podem em uma hora posterior de pátrio- tismo e bom senso, alcançar uma repara- ção salvadora. Mas as instituições, uma vez desmora- lisada3, nunca mais readquirem o presti- gio e a força que perderam. Os representantes da nação devem refle- ctir sobre isto. Pernambuco. Alcançam as datas até 27 do méz próximo passado. Do Diário de Pernambuco, desta data, transcrevemos estas noticias:. « Assassinato. No lugar denominado Torrões, do districto da Yarzea, foi, em ao do corrente, encontrado em um poço o ca- daver do pardo Manoel da Paixão, que, havia dous dias, dálli desapparêcera. « Do exame cadayerieo, verificou-sè ha- ver sido elle assassinado, resultando das investigações policiaes procedidas, que fora o corpo âlli atirado pelo assassino, Adol- pho Felippe Nery, que se acha preso, por lhe attribuirem, com' fundamento, seme- lhante attentado. » «.Conflicto e ferimentos.— No lugar Ma- rapi cú, do 2°. districto do termo de Bom- Jardim, Martins José de SanfAnna e um seu irmão Francisco, chegando a vias de facto com Cosme Ferreira da Silva, resul- tou dahi ser o primeiro ferido com um tiro desfechado por Cosme, e este igualmente ferido por Francisco, com outro tiro. « Os delinqüentes foram presos, e con- tra os mesmos procedeu-se nos termos da lei.» Diz o Jornal do Recife que o vapor Conde d'Eu, que ha mezes alli passara em serviço da Companhia de Navegação Ürazüeira, que o fretara para fazer uma viagem, foj[ comprado nesta corte pelo Sr. capitão de fragata Francisco Romano S+'0piQ da Silva para a Companhia Pernambucana, e que A propósito de argamassa, o professor j até o diy, 4 corrente alli devia achar-se. desenvolveu judiciosas considerações, mos- ^^ _ ^ ^ ^ ^ ^ . trando o inconveniente que hay,eria em ser ^ ^ ^ ^^ ^^ pQrto & ^ tempo sido feita a mesma representação, deu S. Ex. o seguinte despacho ao reque_ rimento dos peticionarios x . k Attentà a incompetência desta presi- déhcia para suspender em parte a execu- ção de uma lei sanecionada e publica- da; considerando estar affecta a quês- tão de que se.trata á Assembléa Geral Le- gislativa pelo governo imperial, como se verifica do. relatório apresentado na pre- sente sessão ordinária dessa corporação pelo Ministério dos Negócios da Fazenda ; e tendo em vista que não procedem as ra- zões allegadas pelos sete commerciantes assignados na presente representação, por quanto, o modo da cobrança está estabe- lecido na lei, não ,tem lugar o requerido pélòs suppiicàntes. < Dè-se conhecimento dessa resolução á A.ssembléa Legislativa Provincial na sua próxima reunião para os fins convenientes, I riosa e brilhante carreira judiciaria bem como á Thesouraria Provincial.»-*¦ ¦. passamento de um grande cidadão, legiti- mo representante das glorias desta nobre provincia ». Diz o Sornal do Commeràio da capital que é candidato á vaga senadóí pela pró^ vincia "do Pará, do Sr. Visconde de Souza Franco, o Sr. conselheiro J. B. Gonçalves Campos, presidente do tribunal da Relação da provincia, "A R, for má, ti/anicrevéndo esta noticia, acerescenta. « O lugar qüe tSo gloriosamente fora oecupado pelo eminente cidadão cuja per- da ainda prantêatodo o paiz, não poderá ser mais dignamente^preenchido do que pelo honrado é prbVectô.mãgi.§trad9, que, com tanta sabedoria e isempçao espi- rito, tem feito no paiz a sua longa, labo- empregada em paiz^ fri03? 0 que com aquelle nome, ee5.ye entre nós á edifieação s3?1 S«sràl. Seria mui difficil acompanhar o erudito professor jem todas as considerações por elle feitas sobre os calcareos, mas a ver- dade é que o curso de technologia é um doa mais úteis que conhecemos. A sala, porém, em que lecciona o Sr. Gui- guet é de dimensões excessivamente aca- nhadas, 6 não comporta o crescido hu- mpro de pessoas que affiue a oUvir as suas instruetivas prelecções;é necessário provi- deneiar-se a esse respeito. Funcciona o cursa de technologia nos mesmos dias em que têm lugar os do Musêo, tambem recentemente inaugurados, e muita gente que 2a- ?todos elles deseja assistir, se impossibilitada diante de uma causa facillima de ser removida. Si os cursos do Musêo funecionassem em dias differentes daquelles em que faz suas lições o illustre professor francez prestar-se-hia ao publico, um serviço muito melhor. Esperamos do Sr. Dr. Ladisláo Netto providencias no sentido dessas justas observações. Boletim Telegraphico (AGEMCIA HAVAS-aEÜTER) Bordeaux, 3 de Agosto Chegou aqui hoje procedente dos portos da America do Sul, o vapor Illimani, da Pacific Steam Navigation Company. Lisboa, 4 de Agosto Chegou aqui hontem o vapor Cotopaxi, da Pacific Steam Navigation Company, e sahirá hoje para os portos da America do Sul. escola Polyteetimiea Um dos grandes serviços prestados ao paiz pelo Sr. conselheiro João Alfredo du- rante o seu ministério, foi a nova organi- zação que deu á antiga Escola Central, hoje Escola Polytechnica, Crcaram-se cadeiras novas, algumas de matérias que jamais tinham-se leccionado entre nós, e para as reger foram contrata- dos professores distinetos em França. E' isso um facto que sempre se em os paizes novos, e mesmo em alguns bem adiantados; cadeiras importantes tona sido confiadas a professores estrangeiros; du- rante annos leccionou economia politica em França o celebre Rosai, nos Estados- Unidos oecupou sempre posição eminente no magistério Agassiz, e ainda hoje é reitor da universidade de Genebra o prussiano Carl Voigt. chegaram tres dos professores con- tratados em Franca para o ensino superior entre nós ; um está organizando a minera- logia do paiz; fez uma viagem scientifica á provincia de Minas, tendo percorrido a região aurifera.estud ou as condições e locali- dades convenientes para a fundação de uma escola de minas, indispensável em um paiz tão abundante em riquezas mineraes Pariz, 4 de Agosto A assembléa nacional ad optou o pro- jecto de lei sobre as eleições dos senadores. Sladrid, 4 de Agosto Os telegrammas recebidos do theatro da guerra annunciam que as tropas affonsis- tas entraram em Leo d'Urgel, que oceu- pam neste momento, e que o general car- lista Dorregaray, retirou-se para a pe- quana cidade de Berga provincia de Bar- cidona. onde levanta trincheiras e se dis- põe a defender-se. O general tem comsigo cerca de 2,000 homens. lavre, 4 de Agosto O monitor encouraçado Javary, da ma- rinha brazileira, sahio hontem do nosso porto em demanda de Cherbourgo,de onde partirá em seguida para o Rio de Janeiro. =-B2S"== Mala do Norte a—n—b cT&jMANTE da morta •POR LUDOVIC PICHON VII k PROCURA DE UM PAI (Continuação) Ah! amores levianos 1 peccados da mo- cidade ! quando os julgamos bem soterra- dos sob o peso de muitos annos passados, eil-os que de súbito surgem do olvido e se levantam ameaçadores. Deplora-se então os desregramento3; lamentr.-se as faltas commettidas ; super- flua contrição! Quasi sempre trata-se mais de fugir das almas do outro mundo do que de satisfa- zer as reclamações que ellas fazem, por mais justas que sejam. Foi o que aconteceu a Celestino. O Sr. d'Extrôme era casado e pai legiti- mo. Desta vez não tivera que vencer os escrúpulos de uma virgem : ella veio a seus braços, protegida pela lei e pela igreja, e aquella que nada tinha a recusar, pois que devia tudo dar, gozava de direi- tos ; ao passo que a desgraçada què lutara e cedera era uma importuna que se repel- lia com tanto ardor quanto fora posto em jogo para possuil-a. « O Sr. d:Extrême não respondeu á carta de Bernardo. Quatro e cinco vezes por dia ia este ao correio. Depois de mais de duas As folhas que nos trouxe das províncias que ficam ao norte de Pernambuco, o paquete nacional Espirito Santo, não adiantam as noticias que publicámos, e nos foram trazidas pelo paquete inglez Douro.. Temos, porém, datas mais modernas de Pernambuco e da Bahia, e bem assim do Espirito Santo. nhoeira portugueza Rio Douro, procedente de Lisboa, còm escala por S. Thiago de Cabo Verde e Pernambuco. A tonelagem deste navio ó de 369,426 metros cúbicos, a sua tripolação consta de 111 praças, e a força nominal de sua ma- china ó de -100 cavallosi Monta 2 bocas de fogo de calibre 56, em rodisio, e é commahdadâ pelo capitao-te- nente Ãhtónio Joaquim da Silva Costa. A Rio Douro foi fabricada em Portugal, e é a primeira viagem que faz. No dia 29, anniversario natalicio da Se- renissima Princeza Imperial estiveram embandeirados os navios de guerra surtos no porto, e a fortaleza de S. Mamede deu as salvas do estylo. Falleceu nesse dia, e foi sepultado a 30; o Sr. commendador José Pinto Rodrigues da Costa, um dos mais ricos e conceituados commerciantes daquella praça. Nascera em Portugal. Em testamento dispoz de toda a fortuna. Tinha 72 annos de idade. No dia 3 do corrente, trigesimo do fal- lecimento do infeliz Jcão Albino de Àlnlei- da, victima dos acontecimentos do dia 2 de Julho, a redacção do Alabama faria ce- lebrar uma missa por sua alma, na igreja dos religiosos franciscanos, com o pro- dueto de uma subscripção promovida pela redacção do mesmo periódico. Na mesma oceasião serão celebradas duas outras missas em suffragio á alma do subdito portuguez Joaquim de Souza Cas- tro, a segunda victima dos mesmos acon- tecimentos. Tinha regressado da Europa o Sr. Joa- quim Elysio Pereira Marinho, presidente da Associação Commercial daquella praça. O presidente da provincia sanecionára diversas leis provinciaes, entre as quaes uma creando uma cadeira de instrucção primaria para o sexo masculino no arraial da Capella da Conceição .Tolha, termo de Maragogipe. Sspirito-Santo. —Vão as datas até 27: O presidente da provincia, tendo conhe- cimento de que na ex-colonia Santa Izabel grassa a epidemia da bexiga, nomeou uma commissão para encarregar-se do trata- mento das pessoas pobres que forem ata- cadas do mesmo mal, havendo logo expe- dido as necessárias ordens ao provedor de saúde publica para apresentar um directo- rio para o tratamento dos doentes, è uma lista dos medicamentos que devem ser ap_ plieados pela peBsoa que pela câmara fôr designada para esse serviço humanitário. Tendo alguns negociantes dessa praça representado ao presidente da provincia contra o imposto lançado sobre bebidas espirituosas, e não sendo possivel a ad- missão de tal recurso, visto ser um acto da Assembléa Provincial sanecio- nado, e como tal considerado lei, que po- deria não ter vigor pela não saneçãó da mesma lei, ou si por ventura não sendo sanccionada,passando pelos dous terços de deputados não fosse pela presidência posta em execução; emquanto, que levado o facto ao conhecimento do Governo Impe- rial elle resolvesse; e ainda não tendo em : J Mala do Sul Pelo vapor nacional 'Camies, recebemos folhas das províncias do Sul. Porto Alegre.—Datas até 27 do pas^ sado. Da Reformq transcrevemos a seguinte dolorosa noticia sobre a Exma. Sra. Con- dessa de Porto Alegre í * E' com bastante pezar que noticiamos achar-se gravemente doente, a Exma. con- dessa de Porto Alegre;-v . . _ : * O distineto medico, Sr. Dr. Caldre Fiao, qüe está á cabeceira, da illustre en- ferma, teme por sua vida. « Os resultados de uma gastrite, prove- nidnte da falta de. alimentação podem vir a ser fataes. « As pessoas mais intimas, e nem o na- bil medico têm podido conseguir que S. Ex. se alimente, coadjuvando assim a seien- tíia què julga isso neôessario á bem dos es- forços que emprega para conseguir o resta- beleeimento da estimavel enferma. » . No Rio Qranienèe de 24 lô-ae : « Mais um importante serviço acaba de prestar o Sr. Dr. Ledo Vega. . . . «No Butucarahy, districto da Soledade, foi preso o réo Joaquim Teixeira Garcia, conhecido por Taty pronunciado na capital da provincia do Paraná por crime de morte na pessoa de Francisco de Chris- to Leites commettido em 26 do Janeiro de «c Esta importante prisão foi. effectuada pelo Sr. tenente Américo Camboim, com- mandante da secção policial do Passo Fundo.-J ¦•'. . , , -p. « Deâde a administraçjio policial do Dr. Gregòrio Campello, que todos os chefes de policia tem instado pela prisão de laty. sem quo nenhum delles a tenha conse- guido ; agora, porem, o Sr. Dr. Ledo Vega dei tão acertadas e reàervadas ordens ao Sr. tenente Camboim, qúe o celebre Butu « Quanto anós.devemos nos felicitar com a feliz resolução qúe acaba de tomar o Sr. conselheiro Campos, e desejamos de cora- ção que süa candidatura seja Coroada com o mais brilhante suecesso. •t O.páiz cpntafá. assim com mais um sin- cero íidador na câmara vitalícia, onde a nossa patriótica e illustrada minoria, pela hombridade que tem sabido manter em fa- ce da situação, ha conquistado os applau- sos e á admiração de todos os brazileiros amantes de sua pátria. » O artista gymnastico e aeronauta, Sr. Ceballos effectuou no dia 25 uma ascenção aeria;- ¦ A Reforma descreve do modo seguinte o commettimento: « Uma leve aragem corria apenas, e o balão subio rápido mas sereno. « Foi um espeetaculo para enthusias- mar; e de facto, o povo reunido dentro da praça de Touros e grande parte fora delia ronipeu em applausos espontâneos e fre- neticos. . « Quem se não sentiria tomado de ligei- ra afnicção vendo Ceballos saudar a briosa capital do Rio Grande e ser rapidamente levado ao ar com grave risco de vida 1 « Mas, o destemido aeronauta, como pa- ra tranquillisar os espectadores, desempe- nhava partes gymnasticas nas argolas em que se agarrara, as quaes pendiam do ba- « Este» com quanto houvessse subido mui alto, comtudo, como não era forte o ven te-, foi cahir protímamente ao Menino « Pena foi, que os habitantes da capital não tivessem dado o valor que merecia ao valente artista.. - « Assim é que, talvez não tenha tirado pára às despezas que fez com a ascenção. » ' Falleceram <íapital)08 Srs. Francisco Silveira dos Santos. Josó Martins Lima e João Kriger filho,- da cidade de Cachoeira. Em D. Pedrito falleceu o Sr. capitão João Jacintho Pereira, maior de 80 annos, e ca- sado com a. Sra.. D. Anna Luiza Osório, Ul. „ÜU,..^u~ w-, ^--, qpnqiirmãdo Sr. Marquez do Herval. SS&S^cE? «$ãR&*&M T,H « m*Á ju. o ün.do prestou rs.e- O contrario tem suecedido eittre nós, e ellas vão progressivamente crescendo. O orador mostra que nestes últimos cinca annos ellas tem subido extraordinária- mente, ao contrario de que afurmou o ex- ministro da guerra. Compara a despeza, nesse periodó, do Ministério da Marinha a da Guerra completando assim a sna de- monstraçSo, e chega á conclusão de que essa despeza absorve o terço da renda*, do Império. Acompanha o Sr. Paranaguá nas suas observações sobre o excesso de- despeza; com o serviço dos arsenaes, ó mostra a verdade e exactidâo de seus argumentos, que não foram respondidos. Examina o serviço da fabrica de ferro de Ipanema é entende que deve limitar-se áa precisões do Estado. Censura a existência no orçamento d& de offieiaes'; os ,.- . . "luiV^'*«'~+So~ rica I vencimentos destes devem ser calculados crescer diariamente o .cultivo de. tao riça t o planta, e si ella não fôr accommettida da de modo a poderem attender a essas neces- doença, a que^ó muitas Vezes ex-POft*. >am sidades. pouco tempo a producção alli triplicara- Livramento—Diz o Echo da Fronteira que no dia 8 do passado quizera tentar contra a própria existência o Sr. capitão Manoel Thomaz Moreira, mas devido a sua senhora não pôde levar a effeito tão fatal intento. Um medico declarou que o Sr. Moreira está privado das faculdades mentaes. Paraná.—Alcançam as datas até 31: Do Commercio do Paraná dessa data iran.^^m.^ o seguinte artigo editorial nelle publicado æ.^. .. « Yemos com satisfação que ó espirito da maior parte dos dossos lavradores se vai inelinando felizmente para a plantação do café., . ., « Alguns qtíe no anno passado empre- henderam como êiiáaió á cultura desta pre- ciosa planta, ficaram tão Satisfeitosi doire- sultado, que estáo augmentando a. plan- taçâo tanto quanto lhes permitte os acanha- dos recursos de que podem dispor se i O bairro do Suparaguy é o que mais um& verba para CTiados avantaja_ neste município. Vê-se amt08 destes dev semanas de esperança e de angustias deci- dio-se afinal a enviar nova carta. « Quem sabe si não a recebeu ? » Esta outra foi quasi que a repetição da primeira, somente um pouco mais urgente. Levava um post-scriptum nestes termos: « Receando que por uma fatalidade qual. quer esta não vos fosse entregue, eu vol-a envio por mão própria. » O portador foi um moço com quem Ce- lestino travou conhecimento em um café; um desses rapazes qne vivem não se sabe como, nem com que recursos; que, bons companheiros, divertidos na palestra, de um espirito sympathico,empenham-se para prestar serviços, e se acham sempre dis- postos a encarregar-se, tanto de uma eom- missão desagradável, como de uma men- sagem officiosa.. Esse moço foi a X*** apresentou-se como encarregado de tratar da compra de uma propriedade que estava para vender-se na communa. Quando se achou a sós no campo com o tabellião. confessou-lhe que o que dissera fora um pretexto e entregou-lhe a carta que lhe- fora confiada. O ,'Sr. d'Extrôme leu-a demoradamente, meditando a cada phrase. __ Na verdade não sei o que quer isto dizer; começou depois de haver lido a carta toda; e asseguro ao Sr. que a pessoa que o enviou está inteiramente perdida da cabeça. Nâo ha tal, respondeu o officioso por- tador, é um bellissimo rapaz, e um dos meus melhores amigos. Ha quanto tempo o conhece ? tres annos mais ou menos para pr«8Çrev5r o crime. O réo acha-se recolhido á cadêa de Passo Fundo e breve virá para. esta capital, afim de seguir para a província do Paraná. « Nossas felicitações a S. Ex. pelo bom êxito de tão importante-serviço As exéquias que ao fallecido Sr. í~*onde de Porto Alegro se fizeram na igreja das Dores da capital, no dia 24, são assim descriptas pelo Rio Grandense do 25: « Hontem, ás 9 horas da, manhã, re ali- zaram-se na igreja das Dores as solemnes exéquias ao finado general Conde de Porto Alegre.'. . ^ -, j, A vasta igreja estava cheia de con- currentes a essa solemnidade em que o povo de Porto Alegre prestava as ultimas honras ao illustre Rio-Grandense que tão alto levantara o seu renome entro os bene- méritos da pátria.-... « O Ex. Sr. Dr. presidente da província, acompanhado do seu secretario e ajudante de ordens, o Sr. general commandante com o seu estado maior, o Exm. Sr. Dr. Chefe de Policia, os Exms. Srs. tenente- treneral Bittencout, marechal do campo Visconde de Pelotas e outros of&ciaes gene- raes e superiores do exercito, o comman- dante e a offlcialidade do batalhão 12 , of- ficiaes superiores da marinha e do corpo de saúde, director e empregados do arsenal de guerra, vereadores da Câmara Muni- cipal, membros do corpo consular, repre- sentantes detodi a imprensa diária, chefes e membros qualificados dos dous partidos políticos, diversas illustres famílias e uma infinidade de cidadãos de todas as classes da sociedade alli compareceram a prestar um ultimo culto de veneração e respeito a memória do cidadão- que tantos louros colhera, quer no sangrento campo de Ma- vorte, quer nas pugnas cívicas. « Celebrou o acto religioso o venerando parocho da igreja das Dores, tocando du- rante toda a cere aonia a excellente orches- tra do distineto maestro Mendanha. « Em todos os rostos lia-se a profunda dor de que estavam possUidos todos quan- tos concorreram a essa funerea solemni- « Se alguma cousa pode mitigar a acerba dor que lacera as almas.da illustre esposa e das filhas e parentes venerando conde dePorto Alegre, sem duvida esse senti- mento gerá.1 da população de Porto Alegre, que hontem "mais uma vez revelou-se em toda a süa plenitude. « Deseançam longe do pátrio torrão os venerados restos do conde de Porto Ale- fre, ainda assim, porém, cercaram o athau- e levantado na igreja das Dores, os repre- sentantes de todas as classes de nossa sociedade e os adeptos de todas as crenças políticas, porque alli cóminemorava-se o ²Ha... um mez l ²Pois bem l quando o tiver conhecido mais verá que está maluco, sinão doudo, varrido... tome cuidado e desconfie delle ; acceite este conselho. ²E a resposta ? ²Não tem nenhuma. E quando elle lhe outra missão do gênero desta, não a acceite. É um pobre moço cuja mãi um de meus amigos conheceu muito... uma mu- lher de vida alegre, o Sr. comprehende !... E voltemos, si me licença, pois vejo que a propriedade de modo algum lhe convém. O moço alguma cousa confuso saudou e partio. Chegando a Lyon, encontrou Bernardo que o esperava na estação do caminho de ferro. A mais viva anciedade desenhava-se no seu semblante. ²E entãoa carta... ²Que carta ? ²A resposta. ²Que respoâta I... nenhuma. ²Mas comoo que te disse então? O outro repetio-lhe palavra por palavra o que dissera o tabellião. Esses indifierentes que offerecem-3e para prestar serviços, fazem-o, muitas vezes, por um sentimento de bisbliotice, e, força éconfessal-o, o amigo improvisado de Ber- nardo.não podendo descontar o favor, pro- curou desempenhar a commissão de modo a satisfazer ao menos a sua curiosidade. Bernardo foi impenetrável ; á medida que elle chegava ao fim da narração da en- trevista, uma mascara de calma descia so- bre seu rosto ; nem mesmo procurou justi- ficar-se da aceusação de loucura que lhe levantara seu pai. Está bom ! sou um louco ; pois bem l disse simplesmente em fôrma de ponto fi- nal, inclinando ' dolorosamente a cabeça. Tirou depois do bolso do collete o relógio, desprendeu-o da magnífica cadêa que o tra- zia, e deu-a ao amigo que mandara a seu pai dizendo-lhe : —Acceita isto como lembrança, Prestas- te-me um serviço, enâo quero que me con- sideres ingrato. Leva isto hoje, porque não sei o que farei amanhã!nem onde es- tarei!... vantes serviços ao paiz e era militar va- lente e honrado. Em Bagé, victima de um lamentável de- sastre, siiccumbio tambem o abastado fa- rendeiro capitão João Antônio Ritta, in- fluencia do partido conservador naquella cidade.. ' . ,. Ao dirigir-se para a sua residência cahio fulminado por umraiC- - - Um filho do mesmo, qúe yinhaemsua companhia ficou tambem bastante P0 es" tado. Cidade do Rto Grandb.—Datas até 30. Foram annullados os trabalhos da revi- são da qualificação de Votantes da paro- chia de Taquary, marcando-se a Ia do- minga de Agosto para a nova revisão. A* municipalidade de S.Leopoldo deter- minou a presidência que expeça ordens para que se não proceda á eleição ve- readores da câmara da nova villa de S. Se- bastião, até- ulterior deliberação. Sobre 0 brigue brazileiro Amélia, que sahio do Rio Grande a 6 de Junho para Montevideo, e que se suppunha ter-se per- dido no alto-mar, recebeu-se um telegrám- ma na mesma cidade ém que se affirma ter elle arribado na cidade do Desterro, com algumas avarias e falta de manti- mentos. Para administrador da meza das rendas provinciaes da cidade do Rio Grande foi nomeado pela presidência da provincia o Sr. Antônio Moreira César. O Jornal ão Qommereio da capital e o Rio Grandense applaudem a escolha em ter- mos muito honrosos para o nomeado. Pelotas Falleceu nesta cidade a Sra. D. Maria Isabel Vieira Brazil, esposa do Sr. Teixeira Brazil. Bagé. Havia chegado a esta cidade a commissão de engenheiros, de que é chefe.o Sr. Morsing, encarregado dos no- vos eBtudos para a estrada de ferro do sul da provincia. Albgbete.— Fallira nesta cidade a casa commercial Leite & Silva. « O mesmo súccode no .município de A.ntonina, onde os Srs: Dr. Mandei Alves, e Joaquim Alves (irmãos), collocando-sé a testa da idéa de melhorar a industria da provincia, promovem activamente a cul- tura do café, empregando meios dignoB dos maiores louvores. « E ainda para melhorara sorte da nossa desalentada lavoura, nos chegam diária- mente braços robustos e intelligentes, que, disseminadas pelos diversos pontos agri- eolas, hão de enriquecel-os e tornar a pro- vincia do Paraná uma das mais importan- tes do Império. « Trabalhemos com vontade, e tenha- mos no futuro. » Tinham chegado alli no Rio Grande e partido para Antonina 153 immigrantes de diversas nacionalidades. Santa Catharina. —Datas até 31. Da Regeneração dessa data tiramos esta noticia:' - ¦'¦•-. « Navio em perigo.— Somos informados que na manhã do dia 28 do corrente, o Sr. vice-cônsul portuguez recebera com- municação, de que uma barca daquolla nação, vinda do Mnotevideo corria perigo além da barra do Sul. « O Sr. viee-consul dirigio-se logo ao Exm. Sr. vice-presidente da provincia, para dar as providencias necessárias. S. Ex ordenou que a bombardeira Vorte de Coimbra seguisse para o lugar indicado. A bombardeira sahio logo. . « Com effeito, ante-hontem a tarde, £ò do corrente, tinha voltado a Vote de Coimbra trazendo o navio desarvorado e em estado de não poder viajar. « O digno commindante do Farte de Coimbra, o Sr. Rollim, que tão prestimoso nos tem sido, houve-se nesta diligencia com a perícia e promptidão que todos lhes reconhecemos; mas ainda como conhece- dor dos fortes temporaes da nossa costa, desembaraçou aquelle navio em tempo de vir para o âncoradouro, sem apanhar ator- menta que, poucas horas depois de sua chegada,cahio. Falleceu alli, no dia 14, o Sr. Francisco Luiz de Magalhães Fontoura, na idade de 44 annos. monumento commemorativo, Para o que se pretende erguer na capital da pro- vincia, tem contribuído, além das pessoas cujos nomes publicámos, mais os se- " -*-es cavalheiros : Srs.: SU«U%" « '"o Alves de Carvalho com Drs. Sé^w : . gilva Ramalho com ÕOgOOO, Joaquim Un ^ ^ ^ 50#000, Feliciana Antônio u_^^ 4$0Ó0; capitão Firmino José-Cqrlir 5JJO0O; major Antônio Nunes Ramoa com 4g000, que não foram contemplados na primeira relação,' e ultimamente mais estes Srs. : Coroneí João de S. Mello e Al- vim com 100JJ00Ó, Câmara de Joinville (agencia) com 67g000, Rvd. padre Antônio F. Nobrega com I5g000. Censura igualmente a nova organização, que foi dada ao corpo ecclesiastico do> ex'<2.cgito. e aponta differentes defeitos, que- poderiam Ber evitados si precedesse accordo com a Santa-Se. Pede informações sobre o modo por que se está fazendo o alistamento para o sor- teio do exercito, pois tem visto queixas de diversas localidades ; manifesta «eu juizo desfavorável á reforma da lei do recruta- mento. Faz diversas observações sobre a incon- veniencia da organização do corpo de sau- de, a qual tem sido reconhecida por diver- sos ministros, e entretanto nada se tem feito. Fica adiada a' discussão pela hora. Passando-se á segunda parte da ordem» do dia, entra em discussão o requerimento do Sr. Pompeu, pedindo o adiamento por 15 dias da discussão da reforma eleitoral. O Sr. Octaviano entende que o adia- mento deve ser menor, pois pensa que não é tão grave o incommodo do nobre mi- nistro do Império. Reflecte, entretanto, qne no requeri- mento tambem se tomou por base a con- sideraçâo de esperar-se por uma resolução da câmara dos deputados sobre a proposta do Sr. Ferreira Vianna. Pede ao Senado que attenda a urgência- da discussão, que não deve Ber esquecida apezar de concordar que é preciso alguma cousa no sentido do requerimento, pois uão se pôde prescindir na discussão da pre- sença dos ministros; uma reforma eleito- ral não é caixa de mera economia do par- lamento. por diversas vezes as fallas do throno têm reconhecido a necessidade de uma re- forma eleitoral; e quando se trata de uma medida dessa natureza a presença dos mi-« nistros parlamentares torna-se indispen- savel. Está convencido de que o nobre Duque de Caxias não verá nisto uma falta de at- tenção, poiB todos sabem da natureza dos serviços que presta S. Ex. ao paiz. Faz diversas considerações sobre o actual 9stado do partido conservador, e a posição i oecupa o ministério em relação á ' uèstâo eleitoral- ^So sa^e ainda o que se resolveu a reb;neit0 das emendas que foram propostas-, e por" conseguinte qual o pen- samento do governo, <5 esta a oceasião de se manifestar este pensam»^0- E' esta a devida Parla" « Maldição vossos I sobre vós 1 desgraça aos !__/• * ' Pouco depois, o professor de primeiras lettras de X *** mudava de residência, e, para preencher a sua vaga, vinha um man- cebo de vinte e cinco annos, de nome Ber- nardo. O pai e o filho habitavam a mesma com muna ; viam-se , fallavam-se , porém o tabellião ignorava os laços que tão de perto o prendiam ao humilde mestre-escola da .Jdêa. VII Estiveste perto da felicidade de minha vida, e como não estava em tuas mãos tra- zer-me uma boa nova, apezar de tudo, eu te agradeço, e acceita esta pequena lembrança. O amigo guardou a cadêa, não é preciso dizel-o, e Bernardo partio dalli, ísem arti- cular uma palavra, cabisbaixo, acabrunha- do, dir-se-hia, a sombra do infortúnio. Dous mezes depois,o Sr. d'Extrême rece- bia uma carta de Pariz, em que lhe diziam : « Senhor, « Maldição sobre vós ! desgraça . aos vossos! Deshonraste uma mulher ; mataste vosso filho. « Uma justiça poderosa far-vos-ha um dia expiar tão revoltante egoísmo e tão in- fame insolencia: homem sem I pai sem coração I « Celestina è morta ! Celestino desappa- receu 1 « De vós, de vós provém todo este mal, á vós somente se prenderão todos os seus effeitos. Não se é impunemente seduçtor de pobres moças. Chronica parlamentar Senado SESSS.O EM 4 DE AGOSTO Presidência do Sr. Visconde de Jaguary- A's 11 1/4-da manhã havendo numero legal abrio-se a sessão. Lidae approvada a acta da anterior fet- se a leitura do expediente ordem do dia Entra em discussão o orçamento do Mi- nisterio da Guerra para 1875—76. O Sr. Pompeu, faz algumas, observações sobre o estado de paz armada em que nos conservamos, em detrimento do nosso com- mercio, industria e lavoura.. .,,......-'.. Entra em considerações sobre os exerci- tos permanentes" e a, natureza dos serviços que devem prestar. Entende que a me- dida que as nações crescem , e a civilisa- ção se desenvolve, as despezas militares devem diminuir. lealdade politica que é mento.^a se falia em que o governo se reserví1 liara a discussão. O Sr. Nitherohy de- claro u que a commissão do Senado não teve combinação com o governo, que tudo foi de sua iniciativa. Falia com vexame porque teme que qual- quer de seus collegas pense que advogando o adiamento quer protellar a discussão; é 'por isso que tornará mais longa sua de- monstraçào. Todos sabem que a administração pas- saila vio-se em crise por causa da questão eleitoral. A lei é pois da ordem daquellas que pôde provocar crises no gabinete, é uma lei gravíssima, que não pôde ser abandonada ao acaso. O orador mostra que ambOS os partidos na Inglaterra se encontraram" em iden- tica discussão, e mostra como foi cen_ surado o alvitre que se tomou entre nós" de ir buscar inspirações fora do parlamento*, como suecedeu com o ministério passado, na Secretaria da Agricultura. PBOCESSO DO SARGEMTOBERTRAND O Sr. Jourdan, de Trevoux, chegou a X*** alguns dias depois de ter recebido a carta de seu amigo. O abbade Morlat acolheu-o de maneira duplamente affectuosa: o prazer de vero bom camarada, e o da espectativa de infor- mações, que não deixaria de dar-lhe o bi- bliophilo distineto e o jurisconsulto com- petente o acariciavam. Passados os primeiros instantes de in- timas expansões, a hora do jantar veio ainda demorar o momento por que ãnceava o cura de propor suas questões ;ina8 como tudo tem um termo, até mesmo o jantar dos abbades,ás oito horasida, nqitè,pa_ dóus amigos achavam-se no jardim do presby- tério, e ao sopro' olente da brisa que tra- zia os perfumes dós campos em fiôr, Da- niel Jourdan começou, a pedido do cura, a bistoria do sargento Bertrahd.. Ouça- mol-o': Nos primeiros «dias de 1848 uma revista judiciaria,- o Direito, bem me recordo, publicou um entrelinhado annunciando que violações de algumas sepulturas ti- nham sido perpretadas em vários cemite- rios de Pariz. O período final era conce- bido nesteB termos convencionaes—eterna- mente repetidos—ra autoridade, procedendo com a maior actividade,não tardara em desce- brir o culpado que até ao presente se tem fur- tado ds indagações ãa policia. A justiça pro- cede ds informações. A justiça informou-se muito, e por duas vezes iniciou suas pesquizas que foram baldadas. O atrevimento doou dos profa- nadores fazia suppôr que se tratava de uma banda de malfeitores^e demais o segredo tão bem guardado de seus expedientes, a repetição do crime, haviam profundamente impressionado a população. Aa hypotheaes as maia singulares corriam pela cidade o arrabaldes. Contava-se historias de vampi- rismo, e o elemento incrível e talvez in- confessavel destas violações, que não ti- nham por fito d roubo, forneceu a algumas pessoas românticas o assumpto para mui- tos folhetins. Com as grandes epopéas de Victor Hugo c Alexandre Dumas, o gosto do publico se elevara á altura de Hernani e dos Tres Mosqueteiros ; isso, porém, não o impedia por vezes de afundar-se no oceano escuro de fabuías "repugnantes1. Os gabi- netes de leitura muniram-se de alguns vo- lumes dessas obras de cores tanto mais sombrias quanto a phantasia preenchia a falta do conhecimento exacto dos factos, e do mobil que arrastara os autores de taes profanações. Os que escreveram essas obras julgavam achar no epílogo de um romance de Victor Hugo, na Nossa Senhora de Pariz, uma peça que se devia juntar ao quadro das violações. O peior de tudo isso é que não guardavam o respeito que Victor Hugo guardava, nem a fôrma grandiosa e elevada que soubera dar ao acto final do Quasimoão, quando paga com a vida... Ora, estou a fallar-te destas eousas, como si as tivesses lido. Voltemos á vacea fria; previno-te, entretanto, que irei encontrar algum em- baraco na narração. O "abbade interrompeu-o, pousando a mão sobre o hombro do amigo.. Meu caro, disse-lhe, estou bem certo que dirás somente aquillo que resulta do objecto em si. Por factos physicos, quero chegar a effeitos moraes. Medico da alma. devo ter acaso-pelas gangrenas moraes re- pulsÕeS} que os médicos do corpo não ex- perimentam á vista de feridas e ulceràs. ou procurar dominar? Acreditas que. a confissão não nos ponha em prova^ mais do que o poderiam fazer os livros os mais revoltantes! Vamo3.... sem receio; eu te escuto como homem da arte.... como artis- ta, si queres. —...Ouve. Comquanto a instrucção curioso processo sargento Bertrand houvesse revelado factos anterioras-aps que te vou contar-foi somente em fins de Julho de 1848 que foi regularmente des-r portada a attenção da autoridade. No cemitério Montparnasse, conhecido tambem pelo nome de cemitério do Sul exhumações culpadas enocturnas tiveram lugar.- A queixa foi,"em bóá^ordiém, levada ao commissario de policia. Este marchou para o theatro dos factos, onde soube que durante a noite alguém se introduzira no cemitério escalando o muro da tapageni. Tinham praticado uma excavaçâo no terraplano formado para a valia com- mui. A parte do magistrado mencionava a habilidade dos exeavadores. Um caixão fora desenterrado e transporta- do alguns metros para longe da cova, O tam- po estava'arrancado e em pedaços, e pouco mais distante o cadáver atira«lo ao chão. E esse cadáver era o de uma moça, pare- cendo ter pouco mais de 15 annos, e que fora enterrada havia tre3 dias; podes por ahi avaliar o estado de putrefacção em que se achava o corpo, tanto mais quanto essa exhumaçâo tivera lugar no méz" de Julho. O corpo horrivelmente mutilado jazia no hervaçãl e podia-se ainda vêr em seu braço direito o rosário bento que mão piedosa enrolara-lhe no punho á laia ^de um bracelete de pérolas. A poucos passoB distante deste primeiro cadáver, via-se um segundo : era uma mu- lher de trinta e oito annds,enterrada havia uns oito dias. Incisõés profundas banha- vam todo o corpo, è o espeetaculo destas fendas horríveis revoltava o coração. A cada passo os covéiros encontravam cai- xões quebrados, covas revolvidas, e signaes de devastações ferozes. Um homem não podia ser o autor tão grande destruição, por si nãó poderia fazer aquillo tudo. Era a opinião geral. Acreditou-se, portanto,, na existência de uma' horda immensa de malfeitores que se entregavam a essas sa- turnaes de um novo gênero. (Continuo).. H -' . ._ _.*'_:*__.. .............. ''AMAAA'A- ..r. '..-.'.^. -í.-*-:. ^ «¦"**>*¦¦' ----- " .".:'"'::'-:.j.\'~-''Í'"^ri'^}--^^f^À'. ¦;¦/.-: :..'\ò .\.:i::'/:' ' ' '^l';'-7-7 .'¦• ;::,- ie-.'; '7:-"'v ¦ ¦ ¦- _i- 'y.'iy - ^jmÊj ¦¦

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Org:ão dos interesses d.o Commercio, da Lavoura e d.a Itíd^islria.PEOPRIEDADE DE UMA ASSOCIADO ANONYMA

Anno;2s.i-N. 213 ]E*io de Janeiro, ^^inta-foira 5 de Agosto cie ÍS75 Redacção, OuxIve^J *»¦- 5X

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AVISOTendo acabado a 31 de

Julho a assignaturadamaiorparte dos nossos assignantesque começaram em Io deAgosto com a primeira pu-blicação do GLOBO, lhes ro-gamos se dignem mandarreformar as suas assigna-turas no escriytorio da em-

Adoptou-se a regra do subsidio extraor-dinario. Nem ha sacrifício pecuniário de

que uma nação se dôa, quando espera queo trabalho por ella recompensado seja re-

productivo e fecundo.Alem de que, em assumptos desta or-

dem, a questão do dinheiro está subordi-

nada á questão da responsabilidade moral.

O que percebem os membros do cor:^Q

legislativo.bem como o que percebe-^ ^0dosos funecionarios públicos, ó nyida> é muitopouco : mas o que elles J_^m

a obrigaçãode fazer e o que p^ paiz tem 0 direito deexigir e de espprffar delles é muito, é tudo.

preza, paraserviço.

boa ordem (\09, parlamento recebeu, mas não retri-

buio.Einfelizmente, neste caso, o prejuízo in-

ferido ao paiz é considerável.A lavoura, as industrias, o commercio

tinham o direito de não ser esquecidas,nem pelo governo nem pelas câmaras.

Porque sendo, sobretudo, a lavoura a

a fonte mais abundante, sinão exclusiva dariqueza publica, é sobre ella que maisduramente reeahem as contribuições e as

Co /rpleta neutralidade na luta dos i imposições fiscaes.Ella pôde dizer-se trahida e escarnecida,

como o Brazil, e de lá trouxe uma excellentecolleeçâo mineralogica, que está analysan-do no laboratório á sua disposição postopelo governo im-perial. E' o professor Hen-rique Gorceix..

Para a cadeira de Biologia veio o pro-fessor "loubert,

que por"falta de cóllecções°, gabinetes ainda não abrio o seu cutbo,

que será inaugurado apenas prompto o queó necessário para organisar-se a collecção.

Já deu, porem, tres lições de Technologiao Sr. Guiguel em uma das salas da EscolaPolytechnica. E* publico este curso de phy-sica e chimica, encaradas especialmentesob o ponto de vista da industria.

Na primeira lição tratou o professor dossilicatis e de suas propriedades, versou asegunda sobre o estudo geral das argillase a de ante-hontem sobre os calcareos, eespecialmente se tratou das propriedadesdo carbonato de cal.

Depois de ter feito vêr quaes as proprie-dades principaes deste importante corpo,tão abundante em certas partes do mundo,

fallou dos cimentos, e mui claramente fez

vêr a razão principal pela qual ainda hojeresistem algumas das construcções devidas

aos romanos.

Par. tidos pún ricos. '

Liberdade plena de enunciaçao do

pensamento, com responsabilidade doautor.

Offerta gratuita das columnas paraassumptos de utilidad'3 publica.

Appello á, caridade

Acha-se collocada no escriptoriodesta folha uma -caixa destinada a re-

ceber anonymai nente qualquer espor-"cuia em beneficio das victimas da

horrorosa inu_ndação do meio dia daFrança.

« O Globo x> iniciando esta idéa

caritativa e tão consentanea com a

boa .indole e costumes do povo brazi-

leiro, pede-lhe, e especialmente aos

seus assig-nantes, uma. esmola em fa-

vor de tantos mil infelizes que implo-

ram -do mundo inteira commiseraçüo

e pitídade.

MC >, 5 DE AGOSTO.

A harmonia dos poderes

A harmonia dos poderes políticos esta-belecidospela Constit'aição é, como so sahe,uma das condições elementares, da ordeme da prosperidade nacional e uma das ga-rantias primordiaes d.os dirrjjt0a do cidadão.

Para isso presum .e-se, que nenhum mi-nisterio governa sem que represente amaioria da opiniãr j, suppondo-se a maioriada opinião reprr jsentada pela maioria doparlamento.

Para os casos de collisão ou desaccordo,a própria Co7jstitaição investio o PoderModerador de. am.plos meios e efficazes re-cursos-

As suas faculdades são extraordinárias.

A' luz. desses princípios observemos oque se p- assa.

A Corí 3a empenhou solemnemente a suapalavra em duas questões magnas: a da re-forma «eleitoral e a dos auxílios á lavoura.

E dir. 3mos que solemnemente empenhoua sua ps lavra, porque, como interprete daaspiraçãi > nacional e das exigências seve-ras de uma situr^ão melindrosa, apresen-tou uma e outra ao corpo legislativo como cara éter do -necessidades urgentes e demedid.as inadiáveis.

Convocou-se até extraordinariamente aAssem!bléa Geral com o fim de se lhe dnro temp o necessário para que folgadamente

pudess a ella -dotar o paiz com as providen-cias reolama das portão imperiosas eircum-stanciiis.

Era caso duvidoso si havia ou não o di-reito de se impor aos cofres públicos a des-

peza impr evista do subsidio extraordinárioaos memb .ros do corpo legislativo.

Era ess e mais um sacrifício que o povotinha da supportar, mas elle supportou-ocom a melhor vontade na esperança de queos seus» mandatários cumpririam o seudever..

«lOLBETIMBO GfflO 8

na sua desgraça, pelos poderes públicossi, por ventura, se encerrar o parlamentosem que nenhum allivio seja offerecidoaosseus males.

Que desculpa, que attenuação poderáofferecer o corpo legislativo para diminuiro alcance da sua grande falta ?

Com que semblante apparecei-'áo os rnan-dat?.rios do povo aos seiia Comrnittentes ?

O que lhes dirão? t> que poderão alie-gar?

Vemos, pois, que si o mal directamentefeito ao paiz é grande ; o mal indirecta-mente feito ás instituições é ainda maior.

A desharmonia é patente. As câmarasnão coadjuvam o poder executivo.

Este, pelo seu lado, ou recorre á omni-potência governamental, symbolo da dic-tadura ; ou põe a sua inércia ao abrigo daresponsabilidade parlamentar.

N'uma e n'outra hypothese as conse-quencias:

Na primeira, temos como resultado ne-cessjirio, o governo discricionário.

Na segunda, temos como resultado, ogoverno impotente, o governo negativo.

Não é possivel que uma tal desharmo-nia, que um tal desaccordo se perpetuemno regimen da nossa politica.

E' indispensável pôr termo a esse vai-vem desordenado das paixões, que em vezde nobilitarem degradam a forma do go-verno que no3 legaram.

Os interesees esquecidos ou sacrificadospodem em uma hora posterior de pátrio-tismo e bom senso, alcançar uma repara-ção salvadora.

Mas as instituições, uma vez desmora-lisada3, nunca mais readquirem o presti-gio e a força que perderam.

Os representantes da nação devem refle-ctir sobre isto.

Pernambuco. — Alcançam as datasaté 27 do méz próximo passado.

Do Diário de Pernambuco, desta data,transcrevemos estas noticias: .

« Assassinato. — No lugar denominadoTorrões, do districto da Yarzea, foi, em aodo corrente, encontrado em um poço o ca-daver do pardo Manoel da Paixão, que,havia dous dias, dálli desapparêcera.

« Do exame cadayerieo, verificou-sè ha-ver sido elle assassinado, resultando dasinvestigações policiaes procedidas, que forao corpo âlli atirado pelo assassino, Adol-pho Felippe Nery, que se acha preso, porlhe attribuirem, com' fundamento, seme-lhante attentado. »

«.Conflicto e ferimentos.— No lugar Ma-rapi cú, do 2°. districto do termo de Bom-Jardim, Martins José de SanfAnna e umseu irmão Francisco, chegando a vias defacto com Cosme Ferreira da Silva, resul-tou dahi ser o primeiro ferido com um tirodesfechado por Cosme, e este igualmenteferido por Francisco, com outro tiro.

« Os delinqüentes foram presos, e con-tra os mesmos procedeu-se nos termos dalei.»

Diz o Jornal do Recife que o vapor Conded'Eu, que ha mezes alli passara em serviçoda Companhia de Navegação Ürazüeira,que o fretara para fazer uma viagem, foj[comprado nesta corte pelo Sr. capitão defragata Francisco Romano S+'0piQ da Silvapara a Companhia Pernambucana, e que

A propósito de argamassa, o professor j até o diy, 4 dô corrente alli devia achar-se.

desenvolveu judiciosas considerações, mos- ^^ _ ^ ^ ^ ^ ^ .

trando o inconveniente que hay,eria em ser ^ ^ ^ ^^ ^^ pQrto & ^

tempo sido feita a mesma representação,deu S. Ex. o seguinte despacho ao reque_rimento dos peticionarios x

. k Attentà a incompetência desta presi-déhcia para suspender em parte a execu-ção de uma lei já sanecionada e publica-da; considerando estar já affecta a quês-tão de que se.trata á Assembléa Geral Le-gislativa pelo governo imperial, como severifica do. relatório apresentado na pre-sente sessão ordinária dessa corporaçãopelo Ministério dos Negócios da Fazenda ;e tendo em vista que não procedem as ra-zões allegadas pelos sete commerciantesassignados na presente representação, porquanto, o modo da cobrança está estabe-lecido na lei, não ,tem lugar o requeridopélòs suppiicàntes.

< Dè-se conhecimento dessa resolução áA.ssembléa Legislativa Provincial na suapróxima reunião para os fins convenientes, I riosa e brilhante carreira judiciariabem como á Thesouraria Provincial.» -*¦ ¦.

passamento de um grande cidadão, legiti-mo representante das glorias desta nobreprovincia ».

Diz o Sornal do Commeràio da capital queé candidato á vaga dé senadóí pela pró^vincia

"do Pará, do Sr. Visconde de Souza

Franco, o Sr. conselheiro J. B. Gonçalves

Campos, presidente do tribunal da Relação

da provincia,"A R, for má, ti/anicrevéndo esta noticia,

acerescenta.« O lugar qüe tSo gloriosamente fora

oecupado pelo eminente cidadão cuja per-da ainda prantêatodo o paiz, não poderáser mais dignamente^preenchido do quepelo honrado é prbVectô.mãgi.§trad9, que,com tanta sabedoria e isempçao dé espi-rito, tem feito no paiz a sua longa, labo-

empregada em paiz^ fri03? 0 que comaquelle nome, ee5.ye entre nós á edifieaçãos3?1 S«sràl.

Seria mui difficil acompanhar o erudito

professor jem todas as considerações porelle feitas sobre os calcareos, mas a ver-dade é que o curso de technologia é um doamais úteis que conhecemos.

A sala, porém, em que lecciona o Sr. Gui-guet é de dimensões excessivamente aca-nhadas, 6 não comporta o crescido hu-mpro de pessoas que affiue a oUvir as suasinstruetivas prelecções;é necessário provi-deneiar-se a esse respeito.

Funcciona o cursa de technologia nosmesmos dias em que têm lugar os doMusêo, tambem recentemente inaugurados,e muita gente que 2a- ?todos elles desejaassistir, se vê impossibilitada diante deuma causa facillima de ser removida.

Si os cursos do Musêo funecionassemem dias differentes daquelles em que fazsuas lições o illustre professor francez

prestar-se-hia ao publico, um serviço muitomelhor. Esperamos do Sr. Dr. LadisláoNetto providencias no sentido dessas justasobservações.

Boletim Telegraphico(AGEMCIA HAVAS-aEÜTER)

Bordeaux, 3 de Agosto

Chegou aqui hoje procedente dos portosda America do Sul, o vapor Illimani, daPacific Steam Navigation Company.

Lisboa, 4 de Agosto

Chegou aqui hontem o vapor Cotopaxi,da Pacific Steam Navigation Company, esahirá hoje para os portos da America doSul.

escola Polyteetimiea

Um dos grandes serviços prestados ao

paiz pelo Sr. conselheiro João Alfredo du-rante o seu ministério, foi a nova organi-zação que deu á antiga Escola Central,hoje Escola Polytechnica,

Crcaram-se cadeiras novas, algumas dematérias que jamais tinham-se leccionadoentre nós, e para as reger foram contrata-dos professores distinetos em França.

E' isso um facto que sempre se dá em ospaizes novos, e mesmo em alguns bemadiantados; cadeiras importantes tona sidoconfiadas a professores estrangeiros; du-rante annos leccionou economia politicaem França o celebre Rosai, nos Estados-Unidos oecupou sempre posição eminenteno magistério Agassiz, e ainda hoje é reitorda universidade de Genebra o prussianoCarl Voigt.

Já chegaram tres dos professores con-tratados em Franca para o ensino superiorentre nós ; um está organizando a minera-logia do paiz; já fez uma viagem scientificaá provincia de Minas, tendo percorrido aregião aurifera.estud ou as condições e locali-dades convenientes para a fundação de umaescola de minas, indispensável em um

paiz tão abundante em riquezas mineraes

Pariz, 4 de Agosto

A assembléa nacional ad optou o pro-jecto de lei sobre as eleições dos senadores.

Sladrid, 4 de Agosto

Os telegrammas recebidos do theatro daguerra annunciam que as tropas affonsis-tas entraram em Leo d'Urgel, que oceu-pam neste momento, e que o general car-lista Dorregaray, retirou-se para a pe-quana cidade de Berga provincia de Bar-cidona. onde levanta trincheiras e se dis-põe a defender-se.

O general tem comsigo cerca de 2,000homens.

lavre, 4 de Agosto

O monitor encouraçado Javary, da ma-rinha brazileira, sahio hontem do nossoporto em demanda de Cherbourgo,de ondepartirá em seguida para o Rio de Janeiro.

=-B2S"==

Mala do Norte

a—n—b

cT&jMANTE da morta•POR

LUDOVIC PICHONVII

k PROCURA DE UM PAI

(Continuação)Ah! amores levianos 1 peccados da mo-

cidade ! quando os julgamos bem soterra-dos sob o peso de muitos annos passados,eil-os que de súbito surgem do olvido e se

levantam ameaçadores.Deplora-se então os desregramento3;

lamentr.-se as faltas commettidas ; super-

flua contrição!Quasi sempre trata-se mais de fugir das

almas do outro mundo do que de satisfa-

zer as reclamações que ellas fazem, pormais justas que sejam.

Foi o que aconteceu a Celestino.

O Sr. d'Extrôme era casado e pai legiti-

mo. Desta vez não tivera que vencer os

escrúpulos de uma virgem : ella veio a

seus braços, protegida pela lei e pela

igreja, e aquella que nada tinha a recusar,

pois que devia tudo dar, gozava de direi-

tos ; ao passo que a desgraçada què lutara

e cedera era uma importuna que se repel-

lia com tanto ardor quanto fora posto em

jogo para possuil-a. «O Sr. d:Extrême não respondeu á carta

de Bernardo. Quatro e cinco vezes por dia

ia este ao correio. Depois de mais de duas

As folhas que nos trouxe das provínciasque ficam ao norte de Pernambuco, o

paquete nacional Espirito Santo, nãoadiantam as noticias que já publicámos, enos foram trazidas pelo paquete inglezDouro..

Temos, porém, datas mais modernas dePernambuco e da Bahia, e bem assim doEspirito Santo.

nhoeira portugueza Rio Douro, procedentede Lisboa, còm escala por S. Thiago deCabo Verde e Pernambuco.

A tonelagem deste navio ó de 369,426metros cúbicos, a sua tripolação consta de111 praças, e a força nominal de sua ma-china ó de -100 cavallosi

Monta 2 bocas de fogo de calibre 56, emrodisio, e é commahdadâ pelo capitao-te-nente Ãhtónio Joaquim da Silva Costa.

A Rio Douro foi fabricada em Portugal,e é a primeira viagem que faz.

No dia 29, anniversario natalicio da Se-renissima Princeza Imperial estiveramembandeirados os navios de guerra surtosno porto, e a fortaleza de S. Mamede deuas salvas do estylo.

Falleceu nesse dia, e foi sepultado a 30;o Sr. commendador José Pinto Rodriguesda Costa, um dos mais ricos e conceituadoscommerciantes daquella praça.

Nascera em Portugal.Em testamento dispoz de toda a fortuna.Tinha 72 annos de idade.No dia 3 do corrente, trigesimo do fal-

lecimento do infeliz Jcão Albino de Àlnlei-da, victima dos acontecimentos do dia 2de Julho, a redacção do Alabama faria ce-lebrar uma missa por sua alma, na igrejados religiosos franciscanos, com o pro-dueto de uma subscripção promovida pelaredacção do mesmo periódico.

Na mesma oceasião serão celebradasduas outras missas em suffragio á alma dosubdito portuguez Joaquim de Souza Cas-tro, a segunda victima dos mesmos acon-tecimentos.

Tinha regressado da Europa o Sr. Joa-quim Elysio Pereira Marinho, presidenteda Associação Commercial daquella praça.

O presidente da provincia sanecionáradiversas leis provinciaes, entre as quaesuma creando uma cadeira de instrucçãoprimaria para o sexo masculino no arraialda Capella da Conceição .Tolha, termo deMaragogipe.

Sspirito-Santo. —Vão as datas até 27:O presidente da provincia, tendo conhe-

cimento de que na ex-colonia Santa Izabelgrassa a epidemia da bexiga, nomeou umacommissão para encarregar-se do trata-mento das pessoas pobres que forem ata-cadas do mesmo mal, havendo logo expe-dido as necessárias ordens ao provedor desaúde publica para apresentar um directo-rio para o tratamento dos doentes, è umalista dos medicamentos que devem ser ap_plieados pela peBsoa que pela câmara fôrdesignada para esse serviço humanitário.

Tendo alguns negociantes dessa praçarepresentado ao presidente da provinciacontra o imposto lançado sobre bebidasespirituosas, e não sendo possivel a ad-missão de tal recurso, visto ser umacto da Assembléa Provincial já sanecio-nado, e como tal considerado lei, que po-deria não ter vigor pela não saneçãó damesma lei, ou si por ventura não sendosanccionada,passando pelos dous terços dedeputados não fosse pela presidência postaem execução; emquanto, que levado ofacto ao conhecimento do Governo Impe-rial elle resolvesse; e ainda não tendo em

: J Mala do SulPelo vapor nacional

'Camies, recebemos

folhas das províncias do Sul.Porto Alegre.—Datas até 27 do pas^

sado.Da Reformq transcrevemos a seguinte

dolorosa noticia sobre a Exma. Sra. Con-dessa de Porto Alegre í

* E' com bastante pezar que noticiamosachar-se gravemente doente, a Exma. con-dessa de Porto Alegre; -v . . _

: * O distineto medico, Sr. Dr. CaldreFiao, qüe está á cabeceira, da illustre en-ferma, teme por sua vida.

« Os resultados de uma gastrite, prove-nidnte da falta de. alimentação podemvir a ser fataes.

« As pessoas mais intimas, e nem o na-bil medico têm podido conseguir que S.Ex. se alimente, coadjuvando assim a seien-tíia què julga isso neôessario á bem dos es-forços que emprega para conseguir o resta-beleeimento da estimavel enferma. » .

No Rio Qranienèe de 24 lô-ae :« Mais um importante serviço acaba de

prestar o Sr. Dr. Ledo Vega. . . .«No Butucarahy, districto da Soledade,

foi preso o réo Joaquim Teixeira Garcia,conhecido por — Taty — pronunciado nacapital da provincia do Paraná por crimede morte na pessoa de Francisco de Chris-to Leites commettido em 26 do Janeiro de

«c Esta importante prisão foi. effectuadapelo Sr. tenente Américo Camboim, com-mandante da secção policial do PassoFundo. -J ¦•'. . , , -p.

« Deâde a administraçjio policial do Dr.Gregòrio Campello, que todos os chefes depolicia tem instado pela prisão de laty.sem quo nenhum delles a tenha conse-guido ; agora, porem, o Sr. Dr. Ledo Vegadei tão acertadas e reàervadas ordens aoSr. tenente Camboim, qúe o celebre Butu

« Quanto anós.devemos nos felicitar coma feliz resolução qúe acaba de tomar o Sr.conselheiro Campos, e desejamos de cora-ção que süa candidatura seja Coroada como mais brilhante suecesso.

•t O.páiz cpntafá. assim com mais um sin-cero íidador na câmara vitalícia, onde anossa patriótica e illustrada minoria, pelahombridade que tem sabido manter em fa-ce da situação, ha conquistado os applau-sos e á admiração de todos os brazileirosamantes de sua pátria. »

O artista gymnastico e aeronauta, Sr.Ceballos effectuou no dia 25 uma ascençãoaeria;- ¦

A Reforma descreve do modo seguinte ocommettimento:

« Uma leve aragem corria apenas, e obalão subio rápido mas sereno.

« Foi um espeetaculo para enthusias-mar; e de facto, o povo reunido dentro dapraça de Touros e grande parte fora deliaronipeu em applausos espontâneos e fre-neticos. .

« Quem se não sentiria tomado de ligei-ra afnicção vendo Ceballos saudar a briosacapital do Rio Grande e ser rapidamentelevado ao ar com grave risco de vida 1

« Mas, o destemido aeronauta, como pa-ra tranquillisar os espectadores, desempe-nhava partes gymnasticas nas argolas emque se agarrara, as quaes pendiam do ba-

« Este» com quanto houvessse subidomui alto, comtudo, como não era forte oven te-, foi cahir protímamente ao Menino

« Pena foi, que os habitantes da capitalnão tivessem dado o valor que merecia aovalente artista. .

- « Assim é que, talvez não tenha tiradopára às despezas que fez com a ascenção. »

' Falleceram ná <íapital)08 Srs. Francisco

Silveira dos Santos. Josó Martins Lima e

João Kriger filho,- da cidade de Cachoeira.Em D. Pedrito falleceu o Sr. capitão João

Jacintho Pereira, maior de 80 annos, e ca-

sado com a. Sra.. D. Anna Luiza Osório,Ul. „ÜU,..^u~ w- , ^-- , qpnqiirmãdo Sr. Marquez do Herval.

SS&S^cE? «$ãR&*&M T,H « m*Á ju. o ün.do prestou rs.e-

O contrario tem suecedido eittre nós, eellas vão progressivamente crescendo. O

orador mostra que nestes últimos cincaannos ellas tem subido extraordinária-mente, ao contrario de que afurmou o ex-ministro da guerra. Compara a despeza,nesse periodó, do Ministério da Marinha ada Guerra completando assim a sna de-monstraçSo, e chega á conclusão de queessa despeza absorve o terço da renda*, doImpério.

Acompanha o Sr. Paranaguá nas suasobservações sobre o excesso de- despeza;com o serviço dos arsenaes, ó mostra a

verdade e exactidâo de seus argumentos,

que não foram respondidos.Examina o serviço da fabrica de ferro de

Ipanema é entende que deve limitar-se áa

precisões do Estado.Censura a existência no orçamento d&

de offieiaes'; os

,.- . . "luiV^'*«'~+So~ rica I vencimentos destes devem ser calculadoscrescer diariamente o .cultivo de. tao riça t o

planta, e si ella não fôr accommettida da de modo a poderem attender a essas neces-doença, a que^ó muitas Vezes ex-POft*. >am sidades.pouco tempo a producção alli triplicara-

Livramento—Diz o Echo da Fronteiraque no dia 8 do passado quizera tentarcontra a própria existência o Sr. capitãoManoel Thomaz Moreira, mas devido a suasenhora não pôde levar a effeito tão fatalintento.

Um medico declarou que o Sr. Moreiraestá privado das faculdades mentaes.

Paraná.—Alcançam as datas até 31:Do Commercio do Paraná dessa data

iran.^^m.^ o seguinte artigo editorial

nelle publicado '¦ .^. ..

« Yemos com satisfação que ó espiritoda maior parte dos dossos lavradores se vaiinelinando felizmente para a plantação docafé., . .,

« Alguns qtíe no anno passado empre-henderam como êiiáaió á cultura desta pre-ciosa planta, ficaram tão Satisfeitosi doire-sultado, que estáo augmentando a. plan-taçâo tanto quanto lhes permitte os acanha-dos recursos de que podem dispor

sei O bairro do Suparaguy é o que mais um& verba para CTiadosavantaja_ neste município. Vê-se am • t08 destes dev

semanas de esperança e de angustias deci-dio-se afinal a enviar nova carta.

« — Quem sabe si não a recebeu ? »Esta outra foi quasi que a repetição da

primeira, somente um pouco mais urgente.Levava um post-scriptum nestes termos:« Receando que por uma fatalidade qual.

quer esta não vos fosse entregue, eu vol-aenvio por mão própria. »

O portador foi um moço com quem Ce-lestino travou conhecimento em um café;um desses rapazes qne vivem não se sabecomo, nem com que recursos; que, bonscompanheiros, divertidos na palestra, deum espirito sympathico,empenham-se paraprestar serviços, e se acham sempre dis-

postos a encarregar-se, tanto de uma eom-missão desagradável, como de uma men-sagem officiosa. • .

Esse moço foi a X*** apresentou-se comoencarregado de tratar da compra de uma

propriedade que estava para vender-se nacommuna.

Quando se achou a sós no campo com otabellião. confessou-lhe que o que disserafora um pretexto e entregou-lhe a cartaque lhe- fora confiada.

O ,'Sr. d'Extrôme leu-a demoradamente,meditando a cada phrase.

__ Na verdade não sei o que quer istodizer; começou depois de haver lido acarta toda; e asseguro ao Sr. que a pessoaque o enviou está inteiramente perdidada cabeça.

Nâo ha tal, respondeu o officioso por-tador, é um bellissimo rapaz, e um dos

meus melhores amigos.— Ha quanto tempo o conhece ?

tres annos mais ou menos para pr«8Çrev5ro crime. O réo acha-se recolhido á cadêa dePasso Fundo e breve virá para. esta capital,afim de seguir para a província do Paraná.

« Nossas felicitações a S. Ex. pelo bomêxito de tão importante-serviço

As exéquias que ao fallecido Sr. í~*onde de

Porto Alegro se fizeram na igreja das Dores

da capital, no dia 24, são assim descriptas

pelo Rio Grandense do 25:« Hontem, ás 9 horas da, manhã, re ali-

zaram-se na igreja das Dores as solemnesexéquias ao finado general Conde de PortoAlegre. '. . • • ^ -, j,

€ A vasta igreja estava cheia de con-currentes a essa solemnidade em que opovo de Porto Alegre prestava as ultimashonras ao illustre Rio-Grandense que tãoalto levantara o seu renome entro os bene-méritos da pátria.- ...

« O Ex. Sr. Dr. presidente da província,acompanhado do seu secretario e ajudantede ordens, o Sr. general commandantecom o seu estado maior, o Exm. Sr. Dr.Chefe de Policia, os Exms. Srs. tenente-treneral Bittencout, marechal do campoVisconde de Pelotas e outros of&ciaes gene-raes e superiores do exercito, o comman-dante e a offlcialidade do batalhão 12 , of-ficiaes superiores da marinha e do corpo desaúde, director e empregados do arsenalde guerra, vereadores da Câmara Muni-cipal, membros do corpo consular, repre-sentantes detodi a imprensa diária, chefese membros qualificados dos dous partidospolíticos, diversas illustres famílias e umainfinidade de cidadãos de todas as classesda sociedade alli compareceram a prestarum ultimo culto de veneração e respeito amemória do cidadão- que tantos louroscolhera, quer no sangrento campo de Ma-vorte, quer nas pugnas cívicas.

« Celebrou o acto religioso o venerandoparocho da igreja das Dores, tocando du-rante toda a cere aonia a excellente orches-tra do distineto maestro Mendanha.

« Em todos os rostos lia-se a profundador de que estavam possUidos todos quan-tos concorreram a essa funerea solemni-

« Se alguma cousa pode mitigar a acerbador que lacera as almas.da illustre esposa edas filhas e parentes dó venerando condedePorto Alegre, ,é sem duvida esse senti-mento gerá.1 da população de Porto Alegre,que hontem "mais uma vez revelou-se emtoda a süa plenitude.

« Deseançam longe do pátrio torrão osvenerados restos do conde de Porto Ale-

fre, ainda assim, porém, cercaram o athau-

e levantado na igreja das Dores, os repre-sentantes de todas as classes de nossasociedade e os adeptos de todas as crençaspolíticas, porque alli cóminemorava-se o

Ha... um mez lPois bem l quando o tiver conhecido

mais verá que está maluco, sinão doudo,varrido... tome cuidado e desconfie delle ;acceite este conselho.

E a resposta ?Não tem nenhuma. E quando elle lhe

dê outra missão do gênero desta, não aacceite. É um pobre moço cuja mãi um demeus amigos conheceu muito... uma mu-lher de vida alegre, o Sr. comprehende !...E voltemos, si me dá licença, pois vejo quea propriedade de modo algum lhe convém.

O moço alguma cousa confuso saudou epartio.

Chegando a Lyon, encontrou Bernardoque o esperava na estação do caminho deferro. A mais viva anciedade desenhava-seno seu semblante.

E então a carta...Que carta ?A resposta.Que respoâta I... nenhuma.Mas como o que te disse então? O

outro repetio-lhe palavra por palavra o quedissera o tabellião.

Esses indifierentes que offerecem-3e paraprestar serviços, fazem-o, muitas vezes,

por um sentimento de bisbliotice, e, forçaéconfessal-o, o amigo improvisado de Ber-nardo.não podendo descontar o favor, pro-curou desempenhar a commissão de modoa satisfazer ao menos a sua curiosidade.

Bernardo foi impenetrável ; á medida

que elle chegava ao fim da narração da en-trevista, uma mascara de calma descia so-bre seu rosto ; nem mesmo procurou justi-

ficar-se da aceusação de loucura que lhelevantara seu pai.

Está bom ! sou um louco ; pois bem ldisse simplesmente em fôrma de ponto fi-nal, inclinando ' dolorosamente a cabeça.

Tirou depois do bolso do collete o relógio,desprendeu-o da magnífica cadêa que o tra-zia, e deu-a ao amigo que mandara a seupai dizendo-lhe :

—Acceita isto como lembrança, Prestas-te-me um serviço, enâo quero que me con-sideres ingrato. Leva isto hoje, porque nãosei o que farei amanhã! nem onde es-tarei! ...

vantes serviços ao paiz e era militar va-

lente e honrado.Em Bagé, victima de um lamentável de-

sastre, siiccumbio tambem o abastado fa-

rendeiro capitão João Antônio Ritta, in-

fluencia do partido conservador naquella

cidade. . '

. ,.Ao dirigir-se para a sua residência cahio

fulminado por umraiC- - -

Um filho do mesmo, qúe yinhaemsuacompanhia ficou tambem bastante P0 es"

tado.Cidade do Rto Grandb.—Datas até 30.Foram annullados os trabalhos da revi-

são da qualificação de Votantes da paro-chia de Taquary, marcando-se a Ia do-minga de Agosto para a nova revisão.

A* municipalidade de S.Leopoldo deter-minou a presidência que expeça ordens

para que se não proceda á eleição dé ve-readores da câmara da nova villa de S. Se-bastião, até- ulterior deliberação.

Sobre 0 brigue brazileiro Amélia, quesahio do Rio Grande a 6 de Junho paraMontevideo, e que se suppunha ter-se per-dido no alto-mar, recebeu-se um telegrám-ma na mesma cidade ém que se affirmater elle arribado na cidade do Desterro,com algumas avarias e falta de manti-mentos.

Para administrador da meza das rendas

provinciaes da cidade do Rio Grande foinomeado pela presidência da provincia o

Sr. Antônio Moreira César.O Jornal ão Qommereio da capital e o Rio

Grandense applaudem a escolha em ter-mos muito honrosos para o nomeado.

Pelotas — Falleceu nesta cidade a Sra.D. Maria Isabel Vieira Brazil, esposa doSr. Teixeira Brazil.

Bagé. — Havia chegado a esta cidadea commissão de engenheiros, de que échefe.o Sr. Morsing, encarregado dos no-vos eBtudos para a estrada de ferro do sulda provincia.

Albgbete.— Fallira nesta cidade a casacommercial Leite & Silva.

« O mesmo súccode no .município deA.ntonina, onde os Srs: Dr. Mandei Alves, eJoaquim Alves (irmãos), collocando-sé atesta da idéa de melhorar a industria daprovincia, promovem activamente a cul-tura do café, empregando meios dignoBdos maiores louvores.

« E ainda para melhorara sorte da nossadesalentada lavoura, nos chegam diária-mente braços robustos e intelligentes, que,disseminadas pelos diversos pontos agri-eolas, hão de enriquecel-os e tornar a pro-vincia do Paraná uma das mais importan-tes do Império.

« Trabalhemos com vontade, e tenha-mos fó no futuro. »

Tinham chegado alli no Rio Grande e

partido para Antonina 153 immigrantes dediversas nacionalidades.

Santa Catharina. —Datas até 31.Da Regeneração dessa data tiramos esta

noticia: ' - ¦'¦•-.« Navio em perigo.— Somos informados

que na manhã do dia 28 do corrente, oSr. vice-cônsul portuguez recebera com-municação, de que uma barca daquollanação, vinda do Mnotevideo corria perigoalém da barra do Sul.

« O Sr. viee-consul dirigio-se logo aoExm. Sr. vice-presidente da provincia, paradar as providencias necessárias.

S. Ex ordenou que a bombardeira Vortede Coimbra seguisse para o lugar indicado.A bombardeira sahio logo. .

« Com effeito, ante-hontem a tarde, £òdo corrente, tinha voltado a Vote deCoimbra trazendo o navio desarvorado eem estado de não poder viajar.

« O digno commindante do Farte deCoimbra, o Sr. Rollim, que tão prestimosonos tem sido, houve-se nesta diligenciacom a perícia e promptidão que todos lhesreconhecemos; mas ainda como conhece-dor dos fortes temporaes da nossa costa,desembaraçou aquelle navio em tempo devir para o âncoradouro, sem apanhar ator-menta que, poucas horas depois de suachegada,cahio.

Falleceu alli, no dia 14, o Sr. FranciscoLuiz de Magalhães Fontoura, na idade de

44 annos.monumento commemorativo,Para o

que se pretende erguer na capital da pro-vincia, tem contribuído, além das pessoascujos nomes já publicámos, mais os se-

" -*-es cavalheiros : Srs.:SU«U%" «

'"o Alves de Carvalho comDrs. Sé^w : . gilva Ramalho com

ÕOgOOO, Joaquim Un ^ ^ ^

50#000, Feliciana Antônio u_ ^^4$0Ó0; capitão Firmino José-Cqrlir5JJO0O; major Antônio Nunes Ramoa com

4g000, que não foram contemplados na

primeira relação,' e ultimamente mais

estes Srs. : Coroneí João de S. Mello e Al-

vim com 100JJ00Ó, Câmara de Joinville

(agencia) com 67g000, Rvd. padre Antônio

F. Nobrega com I5g000.

Censura igualmente a nova organização,

que foi dada ao corpo ecclesiastico do>

ex'<2.cgito. e aponta differentes defeitos, que-só poderiam Ber evitados si precedesseaccordo com a Santa-Se.

Pede informações sobre o modo por quese está fazendo o alistamento para o sor-

teio do exercito, pois tem visto queixas de

diversas localidades ; manifesta «eu juizodesfavorável á reforma da lei do recruta-mento.

Faz diversas observações sobre a incon-veniencia da organização do corpo de sau-

de, a qual tem sido reconhecida por diver-sos ministros, e entretanto nada se temfeito.

Fica adiada a' discussão pela hora.Passando-se á segunda parte da ordem»

do dia, entra em discussão o requerimentodo Sr. Pompeu, pedindo o adiamento por15 dias da discussão da reforma eleitoral.

O Sr. Octaviano entende que o adia-mento deve ser menor, pois pensa que nãoé tão grave o incommodo do nobre mi-nistro do Império.

Reflecte, entretanto, qne no requeri-mento tambem se tomou por base a con-sideraçâo de esperar-se por uma resoluçãoda câmara dos deputados sobre a propostado Sr. Ferreira Vianna.

Pede ao Senado que attenda a urgência-da discussão, que não deve Ber esquecidaapezar de concordar que é preciso algumacousa no sentido do requerimento, poisuão se pôde prescindir na discussão da pre-sença dos ministros; uma reforma eleito-ral não é caixa de mera economia do par-lamento.

Já por diversas vezes as fallas do thronotêm reconhecido a necessidade de uma re-forma eleitoral; e quando se trata de umamedida dessa natureza a presença dos mi-«nistros parlamentares torna-se indispen-savel.

Está convencido de que o nobre Duquede Caxias não verá nisto uma falta de at-tenção, poiB todos sabem da natureza dosserviços que presta S. Ex. ao paiz.

Faz diversas considerações sobre o actual9stado do partido conservador, e a posição

i oecupa o ministério em relação á' uèstâo eleitoral- ^So sa^e ainda o que se

resolveu a reb;neit0 das emendas que foram

propostas-, e por" conseguinte qual o pen-samento do governo, <5 .é esta a oceasião de

se manifestar este pensam»^0- E' esta adevida P° Parla"

« Maldiçãovossos I

sobre vós 1 desgraça aos

!__/• • • * '

Pouco depois, o professor de primeiraslettras de X *** mudava de residência, e,

para preencher a sua vaga, vinha um man-cebo de vinte e cinco annos, de nome Ber-nardo.

O pai e o filho habitavam a mesma communa ; viam-se , fallavam-se , porém otabellião ignorava os laços que tão de pertoo prendiam ao humilde mestre-escola da.Jdêa.

VIIEstiveste perto da felicidade de minha

vida, e como não estava em tuas mãos tra-zer-me uma boa nova, apezar de tudo, eu teagradeço, e acceita esta pequena lembrança.

O amigo guardou a cadêa, não é precisodizel-o, e Bernardo partio dalli, ísem arti-cular uma palavra, cabisbaixo, acabrunha-do, dir-se-hia, a sombra do infortúnio.

Dous mezes depois,o Sr. d'Extrême rece-bia uma carta de Pariz, em que lhe diziam :

« Senhor,« Maldição sobre vós ! desgraça . aos

vossos! Deshonraste uma mulher ; matastevosso filho.

« Uma justiça poderosa far-vos-ha umdia expiar tão revoltante egoísmo e tão in-fame insolencia: homem sem fè I pai semcoração I

« Celestina è morta ! Celestino desappa-receu 1

« De vós, só de vós provém todo este mal,á vós somente se prenderão todos os seuseffeitos. Não se é impunemente seduçtor de

pobres moças.

Chronica parlamentarSenado

SESSS.O EM 4 DE AGOSTO

Presidência do Sr. Visconde de Jaguary-

A's 11 1/4-da manhã havendo numero

legal abrio-se a sessão.Lidae approvada a acta da anterior fet-

se a leitura do expediente

ordem do dia

Entra em discussão o orçamento do Mi-nisterio da Guerra para 1875—76.

O Sr. Pompeu, faz algumas, observaçõessobre o estado de paz armada em que nosconservamos, em detrimento do nosso com-mercio, industria e lavoura.. .,,......-'..

Entra em considerações sobre os exerci-tos permanentes" e a, natureza dos serviços

que devem prestar. Entende que a me-dida que as nações crescem , e a civilisa-

ção se desenvolve, as despezas militaresdevem diminuir.

lealdade politica que émento. ^a

Já se falia em que o governo se reserví1

liara a 3» discussão. O Sr. Nitherohy de-

claro u que a commissão do Senado nãoteve combinação com o governo, que tudofoi de sua iniciativa.

Falia com vexame porque teme que qual-quer de seus collegas pense que advogandoo adiamento quer protellar a discussão; é'por isso que tornará mais longa sua de-

monstraçào.Todos sabem que a administração pas-

saila vio-se em crise por causa da questãoeleitoral. A lei é pois da ordem daquellas

que pôde provocar crises no gabinete, é

uma lei gravíssima, que não pôde ser

abandonada ao acaso.O orador mostra que ambOS os partidos

na Inglaterra já se encontraram" em iden-

tica discussão, e mostra como lá foi cen_

surado o alvitre que se tomou entre nós" deir buscar inspirações fora do parlamento*,como suecedeu com o ministério passado,na Secretaria da Agricultura.

PBOCESSO DO SARGEMTOBERTRAND

O Sr. Jourdan, de Trevoux, chegou aX*** alguns dias depois de ter recebido acarta de seu amigo.

O abbade Morlat acolheu-o de maneiraduplamente affectuosa: o prazer de verobom camarada, e o da espectativa de infor-mações, que não deixaria de dar-lhe o bi-bliophilo distineto e o jurisconsulto com-

petente o acariciavam.Passados os primeiros instantes de in-

timas expansões, a hora do jantar veioainda demorar o momento por que ãnceavao cura de propor suas questões ;ina8 comotudo tem um termo, até mesmo o jantardos abbades,ás oito horasida, nqitè,pa_ dóusamigos achavam-se no jardim do presby-tério, e ao sopro' olente da brisa que tra-zia os perfumes dós campos em fiôr, Da-niel Jourdan começou, a pedido do cura, abistoria do sargento Bertrahd.. Ouça-mol-o':

Nos primeiros «dias de 1848 uma revista

judiciaria,- o Direito, bí bem me recordo,

publicou um entrelinhado annunciando

que violações de algumas sepulturas ti-

nham sido perpretadas em vários cemite-rios de Pariz. O período final era conce-bido nesteB termos convencionaes—eterna-mente repetidos—ra autoridade, procedendocom a maior actividade,não tardara em desce-brir o culpado que até ao presente se tem fur-tado ds indagações ãa policia. A justiça pro-cede ds informações.

A justiça informou-se muito, e por duasvezes iniciou suas pesquizas que forambaldadas. O atrevimento doou dos profa-nadores fazia suppôr que se tratava de umabanda de malfeitores^e demais o segredotão bem guardado de seus expedientes, a

repetição do crime, haviam profundamenteimpressionado a população. Aa hypotheaesas maia singulares corriam pela cidade oarrabaldes. Contava-se historias de vampi-rismo, e o elemento incrível e talvez in-confessavel destas violações, que não ti-nham por fito d roubo, forneceu a algumas

pessoas românticas o assumpto para mui-tos folhetins. Com as grandes epopéas de

Victor Hugo c Alexandre Dumas, o gostodo publico se elevara á altura de Hernanie dos Tres Mosqueteiros ; isso, porém, não o

impedia por vezes de afundar-se no oceanoescuro de fabuías

"repugnantes1. Os gabi-netes de leitura muniram-se de alguns vo-

lumes dessas obras de cores tanto mais

sombrias quanto a phantasia preenchia a

falta do conhecimento exacto dos factos, e

do mobil que arrastara os autores de taes

profanações.Os que escreveram essas obras julgavam

achar no epílogo de um romance de VictorHugo, na Nossa Senhora de Pariz, uma

peça que se devia juntar ao quadro das

violações. O peior de tudo isso é que não

guardavam o respeito que Victor Hugo

guardava, nem a fôrma grandiosa e elevada

que soubera dar ao acto final do Quasimoão,quando paga com a vida... Ora, estou a

fallar-te destas eousas, como si as tivesseslido. Voltemos á vacea fria; previno-te,entretanto, que irei encontrar algum em-baraco na narração.

O "abbade interrompeu-o, pousando a

mão sobre o hombro do amigo..— Meu caro, disse-lhe, estou bem certo

que dirás somente aquillo que resulta doobjecto em si. Por factos physicos, querochegar a effeitos moraes. Medico da alma.devo ter acaso-pelas gangrenas moraes re-

pulsÕeS} que os médicos do corpo não ex-

perimentam á vista de feridas e ulceràs.ou procurar dominar? Acreditas que. aconfissão não nos ponha em prova^ maisdo que o poderiam fazer os livros os maisrevoltantes! Vamo3.... sem receio; eu teescuto como homem da arte.... como artis-ta, si queres.

—...Ouve. Comquanto a instrucção dócurioso processo dó sargento Bertrandhouvesse revelado factos anterioras-aps

que te vou contar-foi somente em fins deJulho de 1848 que foi regularmente des-r

portada a attenção da autoridade.No cemitério • Montparnasse, conhecido

tambem pelo nome de cemitério do Sulexhumações culpadas enocturnas tiveramlugar.- A queixa foi,"em bóá^ordiém, levadaao commissario de policia. Este marchou

para o theatro dos factos, onde soube que

durante a noite alguém se introduzira nocemitério escalando o muro da tapageni.

Tinham praticado uma excavaçâo noterraplano formado para a valia com-mui.

A parte do magistrado mencionava ahabilidade dos exeavadores.

Um caixão fora desenterrado e transporta-do alguns metros para longe da cova, O tam-po estava'arrancado e em pedaços, e poucomais distante o cadáver atira«lo ao chão.E esse cadáver era o de uma moça, pare-cendo ter pouco mais de 15 annos, e quefora enterrada havia já tre3 dias; podespor ahi avaliar o estado de putrefacção em

que se achava o corpo, tanto mais quantoessa exhumaçâo tivera lugar no méz" deJulho. O corpo horrivelmente mutilado

jazia no hervaçãl e podia-se ainda vêr emseu braço direito o rosário bento que mão

piedosa enrolara-lhe no punho á laia ^deum bracelete de pérolas.

A poucos passoB distante deste primeirocadáver, via-se um segundo : era uma mu-lher de trinta e oito annds,enterrada haviauns oito dias. Incisõés profundas banha-vam todo o corpo, è o espeetaculo destasfendas horríveis revoltava o coração.

A cada passo os covéiros encontravam cai-xões quebrados, covas revolvidas, e signaesde devastações ferozes. Um só homem nãopodia ser o autor dè tão grande destruição,

por si só nãó poderia fazer aquillo tudo. Eraa opinião geral. Acreditou-se, portanto,,na existência de uma' horda immensa demalfeitores que se entregavam a essas sa-turnaes de um novo gênero.

(Continuo)..

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Page 2: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00213.pdfrapi cú, do 2 . districto do termo de Bom-Jardim, Martins José

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%5t__^èó, — -Étiò & J"a___.©i__»o9 Qrutota-feira .£ &g Agosto a© tó72*

ISPiWUm projecto de tal gravidade não pôde

ser considerado de economia das câmaras;é uma lei do governo.

Sendo assim não vô argumento que sepossa apresentar contra o adiamento, nosentido em que o pede o orador.

A importância das emendas é de ordemtal quo não podem ser discutidas sem au-diencia do governo. Si tivesse de admittiro projecto, teria de repellir diversas emen-das.

"Na Câmara dos Deputados o projecto,quando teve de passar da 2» para 3a dis-cussão. gastou um mez em ser refundido.Ora,-^ástá- attender a isto para reconhe-se a importância da lei, e a necessidade deouvir-sé o governo.

O orador '_i_8_sté:í_às suas idéas contra-

rias ao augmento das representações, o:qua é-um ponto-capital do projecto.

.Na ausenéia da palavra do governo, nosaubmettemos a ouvil-o na 3.* discussãodizer si obramos bem ou mal, e elle salva-se de apresentar as suas idéas. O exemploda câmara nos deve acautellar..

Para o Senado ver que o orador nãoquer. protelar a discussão, basta attendera que, si não-passar a lei, d governo ficarácom a faca e o queijo na mão com o syste-ma vigente.

Lembra-se de que quando o nobre ex-"presidente do conselho expôz os motivosda sua retirada, apontou como razão onão poder voltar á Câmara o ex-ministrodo Império para discutir a reforma eleito-Tal, em virtude das discussões que aquiteve. Já se vê que havia um compromissotomado.

Sempre suppoz que a norma do gabinetenesta discussão seria levantar-se um dosministros e manifestar a opinião do go-verno. Entretanto, ninguém ainda sabe aopinião do Sr. ministro dos estrangeiros.

Os conservadores acham-se diante datrês systomas -. o do Sr. Cotegipe antss doministério, o do Sr. Rio Branoo, e o dacommissão do Senado, e como decidi-Tem-se ?

Demais, quem tem de applicar a lei ó oministério, ó elle quo nos deve dizer quaesOs embaraços que encontra nella. Do con-trario seria melhor que os ministros nãofossem tirados do parlamento.

Seria conveniente, portanto, quase com-¦binassem a necessidade do parlamento e

-o incommodo dos Srs. ministros.P&nsa, pois, que as suas razões levarão

seus collegaa a acceitar o adiamento.O requerimento do Sr. Pompeu tem base

diversa do qua a apresentada pelo orador,porém ella é igualmente razoável.

Concluindo, apresenta um requerimentopedindo o adiamento da presente discus-são por 5 dias.

O Sr. Teixeira. JuNiOR,corre-lhe o.deverpor parte da commissão de Constituição,de vir considerar algumas das observaçõesdo Sr. Octaviano.

Approva o procedimento do Senado emnão seguir a opinião do Sr. Nabuco, quandoaconselhou a abstenção na discussão.

O nobre senador e o Sr. Pompeu apresen-taram tambem o requerimento de adia-mento, cujo prazo acaba de ser reduzido

A primeira razão apresentado foi aguar-dar-se a opinião da Câmara sobre a proposta do Sr. Ferreira Vianna, mas paraquê? O governo, nem o Senado podemfazer agora a reforma directa ; separa-se daopposição liberal na interpretação que dáao voto da Câmara. Elle só quer dizer quea Câmara entende que a eleição directa sópódfi ser feita por Constituinte.

Para o projecto que se discute, em nadaimporta o que resolveu a Câmara. Si setiver de fazer a reforma da Constituição, oorador prefere que a eleição se faça pelosystema do projecto, o não pelo vigenteque está desacreditado.

A opinião do ministério é de certo depeso, porém não tão indispensável agora,que soja tardia daqui a alguns dias.

O Sr. Octaviano teme quo venha o ga-binete pedir modificações ao projecto áultima hora na 3a discussão, como fez naoutra Câmara. O orador discorda ainda deS. Ex., e entendo que não ha motivo paraisto, porque, neste caso o nobre senadornegará o seu voto.

Entende que o projecto presta grandesserviços, mesmo ao partido liberal o nãosabe a razão da impugnação que se lhetem feito.

S. Ex. deu a entender que a passagem dopresente projecto importa o adiamento dareforma directa ; mas S. Ex mostra poucaconfiança em sua causa. 8i a eleição directaé uma das maiores aspirações da nação,sem duvida continuarão as reclamaçõesfora e dentro do parlamento, e nesse casohaverá mais facilidade em fazer-se a re-forma.

A base do requerimento do Sr. Octa-viano é mais parlamentar.do que a do SrPompeu, mas, em todo o caso, não é ellarazoável.

Faz diversas considerações sobre a im-portancia da reforma e á sua urgência parao paiz.

Fica adiada a discussão.Encerra-se a sessão ás 3 horas,

Duarte Coelho foi ferido, ficoU.prizio-neiro e captivo, è morreu sua desçenden-cia quando resgatado seguia da Fõz paraLisboa 1 Jorge de Albuquerque em grandefervor da peleja, e quando as armas por-tuguezas começavam a sentir à sua der-rota, salvou o rei D. Sebastião cercado deinimigos, deu-lhe o seu cavallo, e cahipferido; prisioneiro e captivo, graças ao rés-gate, voltou para Portugal, e foi, pelamorte do irmão, o terceiro donatário dePernambuco.

5 de agosto.— Em 1646 o general hol-landez. Segismundo vom Schkoppe atacaOlinda, e ó rigorosamente repellido pelosindependentes que a oecupavam.

A insurreição pernambucana, que rom-pêra a 13 de Junho de 1645, tinha a vançado de victoria em victoria.

O Recife, capital do Brazil-Holandez,.es-tava em cerco, e privado de communica-ções com o interior.

Olinda, a renascida de suas cinzas, tinhacahido em poder dos independentes.

Mas a 1 de Agosto de 1646 chegara aoRecife, á frente de novas tropas mandadasda Hollanda, o general Segismundo en-carregado do commando em chefe do exer-cito hollandez.

Segismundo já tinha tomado parto naguerra de Pernambuco desde 1630 a 1637;e encarregado de novo, orgulhoso de seusantigos feitos militares, contou por fácil aderrota dos independentes, e logo a 5 deAgosto quiz iniciar o seu commando emchefe com a tomada de Olinda, que abririao paiz ás -suas esperanças militares.

A' frente de novas tropas que trouxera,avançou sobre Olinda e atacou-a; mas de-pois de algumas horas de vivo fogo, Segis-mundo, ferido em uma perna, o perdendotoda a esperança de vencer a resistênciados pernambucanos, manda tocar a reti-rada, e recolhe-se ao Recife, ainda maisferido em seu orgulho,

Comparando então o primeiro periodo daguerra com o que acabava de experimentara 5 de Agosto de 1646, fez a seguinte obser-vação «jamais pensei que o queijo e a man-teiga da Hollanda, com que criamos os ra-pazes pernambucanos, os tornassem robus-tos e valentes ao ponto de arrostarem seusantigos dominadores.»

objectos, que os representem sejam, decerta e prompta liquidação, tefidd-se aiémdisto sempre, uma réàértá monetária emcaixa ehi raioavel proporção com; a im-portancia delles, segundo seus prazos eoutras edndições reguladoras de sua reti-rada, para oceorrer ..assim aos primeirose mais immediatos pagamentos de intgm

Epbemertda histórica doBrazil

¦A de Agosto. — Em 1578 fere-se a fa-mosa batalha de A .caeerquibir, e nellamorre com a flor de sua nobreza o jovenrei de Portugal1 D. Sebastião — o Desejado.

Este fatal acontecimento,.que tão fones-tas conseqüências teve para a n. ção por-tugueza, tambem infiuio malignamentesobre o Brazil, que seguio os destinos dasua metrópole.

Sabem todos como depois do ephemeroreinado do cardeal D. Henrique—o Casto,cahio Portugal, e com elle cahiram suascolônias sob o domínio da Hespanha.

Nesse domínio, que durou sessenta an-nos, o Brazil soffreu muito dos inimigosda potência que, engrandecida e unificadadesde Fernando de Aragão, entrou emseu periodo de decadência sob o fanáticoe tyranno Philippe II.

Piratas inglezes, francezes e corsários hol-landezés atacaram villas e povoados do lit-•toral do Brazil: uma expedição de francezes

Ídanejada no^tempo de Henrique IV, e rea-

isad.a pa minqridade de Luiz XIII, sob a re-gencia da rainha viuva, oecupou a ilha doMaranhão, e só a força de armas foi expulsa.Em _624 os hollandezes conquistaram acidade de S. Salvador da Bahia, capital dagrande colônia; e perdendo-a no anno se-guinte, nem por isso deixaram em paz oBrazil. Em 1630 voltaram elles com esqua-dra e recursos formidáveis sobre Pernam-buco: apbdéraram-se de Olinda e do Re-cife, estenderam depois suas conquistasque chegaram, á copaprehender as actuaesprovíncias de Sergipe, Alagoas, Pernam-buco, Parahyba e Rio Grande do Norte, esomente depois de vinte e quatro annos deguerra quasi constante foram emflm lan-cados fora do paiz, graças a inexcGdivelheroicidade do povo.O Brazil não podo senão maldizer do do-mini o hespanhol, e>sa conseqüência ne-fafidadá jornada de Alcacerqúibir.

Mas a cruenta ehorrivel batalha de 4 deAgosto ainda se faz lembrai* na historiopátria por dous nobres cavalheiros,.natu-raes de Pernán_buca,i!qúe. nella se diatin-guiram: .Duarte de Albuquerque Coelho,filho do primeiro donatário de Pernam-buco, e seu herdeiro na posse e domíniodelia, e, seu irmão Jorge ae AlbuquerqueCoelho;-

Os aecioú-Stas dá Compaailiiade Seguros Fidelidade, hon|eni reunidosem assemblea geral, sob a presidência doSr. Pedro Augusto Vieira, e servindo desecretários os Srs. Joaquim Monteiro daLuz e commendador Antônio Dias Gui-marães, elegeram a commissão: de examede contas, que ficou composta des Srs.

pesíivas exigências, sendo indubitaveF qu. Manoel Mattos de Souza Souto, João" "~ _____ __ ji-gj-j-gira <je Andrade Couto. Braga & So-brinho, Barão da Lagoa e HermenegildoDuarte Monteiro. O relatório, apresentadoa assemblea : pela réspeétivá directoria, édo teor seguinte:

Srs. accionistas.— As contas, que a di-rectoria vem hoje submettér ao yosso ex-me, referem-se ao anno social de 1874 a1875.

'__., (.-PTT/.T; : _ ^_

4Ò,ÒÒÒ acções de 20Ò$ÓÒ"oV,. 8.00Õ:ÓÒôfÔl)5TUNDO REALIZADO

12:1/2 "/.. °d 25S:Por acção ¦da forma seguinte :

814 acções do Banco doBrasil, caucionadas por

74 2/10 apoíiòes da dividapublica, caucionadas por

Dinheiro •Prédio da Companhia ....

Chronica local__S.elatos*io que tem d© ser apre-

3''.ntado hoje á assemblea geral dos accio-nistas do Banco Commercial do Rio deJaneiro.

Srs. Accionistas.—Em nome do conselhodirector tenho a honra de apresentar-vos oRelatório das operações e estado do Banco,relativamente ao anno bancário flndo.

O movimento e resultado das operaçõeshavida-, bem como o estado activo e pas-sivo do Banco, constam dos balanços se-mestraes e mais demonstrações annexas,que, por detalhadas, dispensam observa-çõ''s minuciosas.-

Para attender a mais de uma conve-niencia em relação aos interesses geraes doBanco deliberou o conselho diroctor emifc-tir a 2a serie de acções em reserva com oprêmio de 10$ cada uma, applicado aofundo de reserva do estabelecimento ; dis-tribuindo-as de preferencia aos accionistasda 1* serie, na razão do numero de acçõesqu«tinham desta.

Das 30,000 acções, foram acceitas pelosaccionistas 26,320, não o sendo 3,680, porem parte pertencerem, as correspondentesda Ia serie, a alguns accionistas ausenteso a outros fallecidos, cujo» herdeiros nãopodem transigir.

Das distribuídas, r.alizíiram-se as en-tradas nas epochas fixadas, na importânciade 1,052:800$,pelo que se elevou á2,853:800go capital realizado do Banco, até 30 dèJunho.

A falta de empregos de certa liquidaçãoe próprios para usufruir depósitos semreceio, ainda contando com inopportuna..retiradas, aconselhou sempre ao Conselhodirector a contrariar seu recebimento, nãoo provocando pela offerta de prêmios alémda taxa razoável, geralmente estabelecida ;o que, não obstante, tendo elles continuadoa affiuir ao Banco, sontio o Conselho dire-ctor a necessidade de augmentar o capitalrealizado, não só para com esta derivaçãoraduzil-os, como para poder admittir maisalgumas operações vantajosas, que nãopodem ser feitas senão com capital de na-tureza permanente ; sendo cata uma dasrazõos.que o determinaram não só a emit-tir, como acabo de vos informar, a 2a seriedas acções em reserva, como a fazer maisuma chamada da capital, que sa realizou nocorrer do mez passado, elevando-o actual-monte, ao algarismo de 3,942:400$, queunido ao de 1,218:985$ 125 de reservas,fôrma o total de 5,161:385#125, com o que,podo o Banco corresponder melhor aos finspara que foi estabelecido.

A importância dos depósitos om 30 deJunho do anno passado era. como. .e vôdo respectivo relatório,de 8V129:132#276, esendo a de 30 de Junho do corrente annode 6,436:067$753, . cgúe-as que houvo umareducção de .1,(5-2:461 $523.

A liquidação da conta de lucros e perdaspermittiò qúe no 1.° semestre se flzcBse odividendo de 4$200 por acção, que está narazão de 14 "/. ao anno do capital realisado;o, com quanto no segundo pudesse sor deigual importância, entendeu comtudo oconselho director convaniente distribuil-ona razão de 12"/. somente do capital rea-lisado, passando o saldo para a conta delucros líquidos não distribuídos, annexa ádo fundo de reserva, que, como vereis darespectiva demonstração, se acha elevadaem seu total a 1,218:985$ 125 isto é, a mais485:212$162 do designado no ultimo re-lato rio.

Parecendo ao Conselho director oppor-tuna a oceasião para bem apreciardes oestado real do Banco, em relação a perdasque possa soffror, resolveu quê passassemá conta de titulos em liquidação todos osdébitos não pagos em seus vencimentos,ainda mesmo tendo co-obrigados, pelo queé actualmente o algarismo desta conta deRs. 315:736$563, que não está inteiramenteperdido, e ainda considera 3o tal em suatotalidade, é apenas a quarta parte das re-servas destinadas a compensal-o.

Fizeram-se 66 transferencias sobre 7,377acçõe3 com prêmio que oscillou no 1/ se-mestre entre 20$ e 28$000, e no 2.' entre28$ e lOgOOO, não consideradas as por sue-cessão.

Procedeu-se na casa-forte aos devidosexames e verificações, encontrando-se namelhor ordem e de accôrdo com a re-spectiva escripturação, todo3 os titulos emais valores confiados ao Banco.

Annexo achareis o parecer da commissãofiscal sobre quanto vio e examinou noBanco, guiada pelos balanços e mais de-monstrações que lhe foram em devidotempo remettidos.

Tem de ser substituídos no cargo demembros do conselho director o Sr. ElkinHime, e da commissão fl*cal o Sr. com-mendador Hermenegildo Duarte Monteiro,ambos por antigüidade.

O conselho director attendendo a queactualmente o Banco não funeciona comoestabelecimento de credito real, podendopor isso dispensar um pessoal administra-tivo mais numeroso ; tendo mesmo emconsideração a disposição do art. 28 dosestatutos e um pensamento econômico, eque si houver urgente necessidade desseaugmento pôde proceder segundo o dis-posto no art. 30, é de parecer que, poremquanto, se não proceda á eleição para ocargo de membro do conselho.

De conformidade com os estatutos dasociedade de seguros mútuos sobre a vidadenominada Bomfeitora, se procedeu á li-quidaçâo de 72 contratos pertencentes aosegundo quatriênio, que ainda não foi des-vantajosa para os nelles interessados.

Os chefes das diversas repartições doBanco têm continuado a dirigil-as com in-telligencia e zelo, auxiliados pelos maisempregados, que, em geral, têm cumpridoseus deveres, não constando nada ao con-selho que os desabone.

Concluindo, entendo correr-me o deverde dizer-vos alguma cousa sobre os ulti-mos extraordinários acontecimentos quepozeram em sérios embaraços alguns esta-belecimentos de credito desta praça emconseqüência da intempestiva e simulta-nea exigência dos depósitos que lhe foramconfiados.

Não sendo, porém, meu fira, cumprindoesse dever, qualificar e mesmo indicar acausa ou causas especiaes do pânico havi-do, e que oceasionou a perturbação que sedeu no curso das operações desses esta-belecimentos de credito,* por não caber odesenvolvimento de tal objecto nos estrei-tos limites deste Relatório, limitar-me-heia apreciar tal acontecimento em suas re-lações com o nosso estabelecimento, pre-cedendo, porém, o que tenho de observarde algumas considerações sobre a origemdo mal Boffrido, e que pôde repetir-se emperíodos mais ou menos distanciados, sem-pre que senão respeite a natureza das cou-sas.

E' incontestável o interessse que sepôde colher da fruição de depósitos, desdeqne forem empregados a uma taxa deprêmio superior á do seu recebimento,mas tambem é incontestável a necessidadede empregal-os de modo que os titulos ou

da promptidão desses pagamentos dependea cessação de qualquer pânico ou suamodifleaçáo.

. A importância maior ou menor do ca-pitai realisado de um Banco não.é base se-gura e de preferencia pára recebimento dedepósitos^ porque sendo possível que.essecapital esteja immobilisado ou empregadode modo que não possa fornecer meios mo-netarioa promptos para deter as corridas,inútil 6 a esse -_J___^^n!íQ^pasaí_ttS__K-_Hn-ta:lcaso de um recurso de ordem secundaria,e somente vantajosa Como auxiliar de pa-oiflea e final liquidação desse passivo.

íl, pois, não se podendo empregar Os de-positos de accôrdo com as previsões que aexperiência recommenda, ó mais prudenteé não recebel-os, seja qual fôr a taxa doprêmio por que forem offerecidos; as faci-lidades e affoutezas a tal respeito são quasisernpre de funestas e tristes conseqüências.

Isto posto, e para mais precisas obser-vacões Bobre o que motivou, pelos ante-cedenteB, a perturbação havida,. chamovossa attenção para o quadro annexo—A— do qual constam (desde Junho doanno passado até Junho do" corrente, ostotaes do cnpital realizado, o dos deposi-tos e o daa reservas ém caixa de todos osbancos commèrciaes desta praça; segundoos balancetes publicados: são dados paramai9 de um estudo e applicação.e que re-velam em seus algarismos o porquê algunsbancos não puderam, como outros, resis-tir ao choque do pânico, que podia aindaser mais fatal, si mesmo estes últimos nãotivessem em suas carteiras recursos emcondições de garantir auxílios que obtive-ram úns directament. do thesouro e ou-tros do Banco do Brazil, que por suaconstituição e circumstancias especiaesdispunna*felizmef_ta de meios para prestar,como prestou, auxílios valiosos aos bancosque a elle recorreram, e em geral áo com-mercio na difficil conjunetura em que seiacharam, por deficiência do meios mone-tarios em relação ás exigências da situa-ção, que mais

'embaraçosa seria si a ad-ministração desse estabelecimento proce-de.se de modo diverso, negando recursosque podia conceder sem comprométterseus interesses.

Vê-se do dito quadro que o termo médiomensal do» depósitos recebidos nos ban-cos nelle designados é de 68,233:000$,e o daa reservas em caixa 6,626:000$ ou9,71 7. daquelles.

Ha nesta praça permanentemente im-pòriancia tal de empregos para taes depo-sitos nas condições de offereoerem efficazesrecursos monetários, dada intempestivaexigência delles?

As mesmas apólices da divida publicapodem, em muitos casos sem auxilio dothesouro, garantir a effectividade dessesrecursos na presença de um pânico ?

As resrrvas em caixa, a respeito de ai-guns bancos, (exceptuado o do Brazil, porser de emissão) eram relativamente suffi-cientes para satisfazer as primeiras exig*n-cias do pânico e inspirar confiança no pa-gairiento dos subsequentes ?

Sendo negativa a resposta em ambos oscasos, e commum a todos os bancos a qua-lidade dos títulos admittidos como empregodos depósitos recebidos, nenhum' dellespôde considerar-se a tal respeito em me-lhores condições do quo outro ; neste ter-reno não ha razões de preferencia, e salvouma ou outra excepção de solvabilidaderelativa a um ou outro titulo, as garantiasdos depósitos são em geral da mesma hatu-reza, e portanto expostas ás.mesmas con-tingencias em sua liquidação ; é. p_al ge-ral, que só pôde ser evitado deixando-sode Teceber depósitos além do limite dosempregos que o podem perfeitamente ga-rantir.

A respeito porém, do segundo caso, istoé, do quantum das reservas em caixa, pôdeum banco ser mais previdente do que ou-tro, isso depende do modo porque apre-ciar as circumstancias que lhe são pecu-liares, entre ellas a de privar-se de inte-resses relativos ao capital monetário erareserva; a esta respeito o Banco Commer-ciai não foi dos menos cautelosos e'préferiosempre a segurança ou probabilidade deliaao interesse, pelo que h* alguns, annos,desde que foi subindo o algarismo de seusdepósitos, tam fechado seus balanços comsaldos superiores a 1.000:000$000, e do qua-dro a que me refiro vereis que em todo oanno bancário decorrido regulou mensal-mente, termo médíó.o saldo de 1:200:000$,tendo a felicidade do fechar a caixa deAbrih quando já se davam prenuncios dopânico, com a reserva de I.611:095$619,com que pôde satisfazer as exigências nocorrer de quasi todo o mez de Maio emque o pânico mais predominou, em conse-quencia da suspensão de pagamentos doBanco Nacional em 12 e dina depoi_ de ou-tros dous estabelecimentos, que comoaquelle solicitaram moratória, sobrando-lhe sempre recursos no thesouraria, cujoexpediente se fez sempra em ordem, sematropelo da parte do publico que concorreuimpollido mais pela acção contagiosa dopânico, do que por outro qualquer senti-mento de justificada desconfiança.

Parecendo, pois, terminada a pertur-bação havida e em seu curso normal asoperações bancarias, em nome.do conselhodirector me congratulo comvosco, em pri-meiro lugar, por ter o Banco correspondidoa todos os seus deveres com seus própriosrecursos monetários e os de sua carteira,honrados e acceitos pelo Banco do Brazilcom a maior franqueza e boa vontade, sem-pre que a elle recorreu para qualquer sup-primento; em segundo lugar por, a res-peito de operações cambiaes, não ter tidoum reeambió, continuando sempre ihalte-raveÍB as boas relações que cultiva cornseus honrados banqueiros e correspondeu-tes; em terceiro lugar por não ter inte-resse nenhum a liquidar em doUs dos trêsestabelecimentos em moratória, e apenasem um, o Banco Nacional, o saldo de100:000$, do que, porém, nenhum prejuízoespora por terem o* titulos respectivos,'além do endosso do Banco, a responsabili-dade de co-obrigados ; e finalmente porqueno desempenho de saus deveres e has: pro-'videncias quetevs de tomarrpara resguardaro banco de sérios comprome.ttimentos, con-'seguio quanto desejou sem offefider e n_f-nos prejudicar alheios interesses, não sómateriáes. como de alcance moral, nuncaaggravanao, antes attanuando, quantonelle coube, a situação dos que soffriaih e'lutavam para tambem cumprir seus com-promissos, o que em geral se deu em honra*do commercio honesto desta praça, qué,"sem duvida, não abusou das circúmstan-'cias. ...

São estas, Sr'., accionistas,. as informa-ções que o conselho director entendeu de-ver n. sta ocea.siãp p^rtiç.ul^isar, estandodisposto a dar-vps. quaesquer outras quedelle dependam pára qúe bem aprecieis oestado .do nosso importante estabeleci-mento, que não parece dos menos protegi-dos da Providencia.— Rio de Janeiro. 4 deAgosto de 1875— José Carlos Mag^ink,presidente do Banco.P__RECBR DA COMMISS3.0 FISCAL DO BANCO

Senhores Accionistas. — A commissãofiscal, cumprindo o que lhe preceituam psEstatutos do Banco Commercial do Riode. Janeiro, procedeu- ao exame da escri-pturação e conferência dos valores constan-tes do Balanço Geral, que lhe foi em tem-po apresentaao relativamente aos 1*. e2\semestres do anno social findo em 30 deJunho próximo passado.

Desvanece-se em poder declarar-vos queachou tudo na melhor boa ordem e. exacti-dão, sendo a escripturação feita com me-thodo, asseio e clalréza.

O segundo periodo do anno foi, como sa-beis, gravemente funesto aos estabeleci-,mentos de credito ; não obstante o Bancoauferio nelle maior somma de interessesdo que no primeiro, como demonstram ascontas de lucros e perdas.

Mas não foi isto o que se tornou. ~ai_ no-tavel, porquanto tal acerescimo de inte-resses e sem duvida devido em grandeparte ao augmento do capital realisado.

O que mas agradavelmente sorprendeuá commissão foi o facto singular de tero Banco atravessado incólume a .grandecrise por que passou a nossa praça sem terde lamentar nenhuma perda com os esta-belecimentos menos felizes. ... . . ,.

Mandam pois a verdade e a justiça quea commissão proponha-vos as seguintesconclusões:

I.. Que se ápprovem as contas do annobancário findo em 30 de Junho próximopassado.

2." Que seja conferido um voto do louvore reconhecimento ao conselho directorpelo acerto com que dirigio os negócios doBanco.—Rio de Janeiro, 2J .da,Julho, de1875. Luiz ãe Mattos Pereira "e

Castrai

132:340$000

53:820$Q0073l:950$97081:889$030

1.000:000$000FUNDO DB RESERVA

Era em 30 de Junho de 187410 o/, dos lucros do annosocial

E" actualmente.SEGUROS

Valor

146:687$080

3:436$7H

150.-123$791

PrêmioMarítimos ... Í6.983:Í81$675 188:246$177Terrestres... 47.502:576$666 137:866$títí0

(.4.485:758$341 326:1_2$857SINISTROS

Marítimos 150:538$261Terrestres 105:854$044

Importância paga 256:392$305LUCROS E PERDAS

Receita 'geral ..'......, '399:113$361Saldo de c/ de lucros suspensos 11:629$740

4ÍO:743$IoiDespesa geral 376:375$979

Lucros verificados 34:367$12231" dividendo.... 12.520$000Reserva 3.436$7I1 15:957$711

Saldo a c/n 18:410$411Considerando o saldo da see-

ção de seguros sobre a vida 38:127$438

Teremos o saldo geral 56:537$849SEGUROS SOBRE A VIDA

Nesta seeção oceorreraín dous pequenossinistros, sobre os contratos de pensõesns. 19 e 27; o primeiro de 720$ e o segundode 500$, annuos, durante á existência dospensionistas. Juntando a estas quantias apensão n. 18 de 1:200$, aceusada em nossoultimo relatório, temos que esta compa-nhia paga pensões annuaes nò valor de2:420, o que é realmente insignificante emvista das forças da seeção que tem o sal-do de 38:127$438 e recebe de prêmios19:621$464 por anno, além dos juros.

DIRECTORIAContinua ausente o Sr. director Antônio

José de Lima Júnior; polo que está emexercicio o Sr. Io suppíente J. L. Fernan-des Vilella.

AGBNCIAS.São dignos de encomio os serviços pre-

stados pelos diversos agentes da compa-nhia. Entretanto, circumstancias indepen-dentes davontade da directoria aconselha-ram a éxtineção das agencias da Bahia oMontévidéo.

BUPREGADOS.

Todos os empregados têm bem cumpridoos,seus deveres, e os louvamos por isso.

È' justo agora, como sempre, especia-lisar o Sr. Guilherme Frederico de Sam-paio, chefe da escripturação.

CONCLUSÍO.Deste relatório e dos mappas annexos

vereis, 'Srs. Accionistas, que foi ainda deprovações para a companhia Fiãeliãade oanno de 1874—1875.

Mas foi-o igualmente para todas .as asso-ciações congêneres nesta praça.

Sendo as causas geraes, -geral devia sero 8of_rimento; e as causas são que o valorsegurado não cresceu na proporção doaugmento de seguradores nos últimosannos, e que os prêmios não subiram narazão dos sinistros; bem pelo contrario,baixaram por natural eífeito da concur-rencia das companhias de seguro.

Para obviar o mal, tentou-se a organi-zaçâo de uma junta de seguradores mari-timos e terrestres, como as que existemnas principaes praças do mundo ; a qual,composta de um director de cada compa-nhia, fosse o centro de acção dos segura-dores, não só para o legitimo augmentoda receita, mas para a possível diminuiçãodos prejuízos, exercendo um por todos etodos por um a mais rigorosa tlscalisaçãoe defesa de seus interesses; e promovendo,com o prestigio de quem representaria umcapital muito excedente a trinta mil contosda róis, a proposição de medidas legisla-tivas indispensáveis á existência das uti-lissímas sociedades de seguro.

Infelizmente, porém, abortou a tenta-:tiva por effeito de recusa da directoriada companhia Argos Fluminense, que se'não dignou communicar ás outras sete'companhias os motivos de sua resolução.Apraz-nos crôr que sejam sérios; emquantooceultos, são de certo inexpugnáveis.

Rio de Janeiro. 31 de Julho de 1875—Pedro Augusto Vieira, presidente.— Er-r/tsto Cibrão, secretario.—Manoel ãa Moltg,Maceão.— Jorge José Moreira.— José LuizFernandes Villtla.

O Sr. ©etevíaao Iladson 5io~_-rou-nos com uma poesia, commemorandoo apello à caridade feito pelo,nosso jornal.

Publicamos essa poesia em lugar compe-tente, e muito lhe agradecemos a sua de-licada bondade.

O Sv, Conde de __-.oMam_o Saosi-rou-nos hontem com a sua yisita para agra-deçer as palavras , do ..justo, comprimento

l.que ha dias .íhe.dirigirnos. .Àgrádec.emosá' S. Ex.,. a prova d.e estima, e consideraçãoque_nps tributou, e ainda .mais por ter yin-do associar-se á obra de caridade por hpsencetada em .favor das ultimas inundaçõesdo sul da França.

Deu-se ha pouco em nossajpraça unia divergência de opiniões acercadásêguinte questão : ,Si o frete do carregamento de um háviódevia sér pago ao cambio do dia dã chega-da,ou ao cambio do ultimo. dia da des-carga effectuada pelo mesmo navio.

Submettida a divergência ao juizo dácommissão arbitrai da Associação Com-marcial, proferio esta o seguinte* laudo:

« A commissão arbitrai da AssociaçãoCommercial do Rio de Janeiro, em res-posta á consulta que lhe dirigio o Sr. H.N. D.rejfus.a respeito da duvida que. sesuscitou eptre elle e um dos recebedores dacarga do navio, Lucy, què pretende pa-gar o frete ao cambio do dia da chegada donavio, entendendo o consignatario quedeve elle ser cobrado pelo cambio do ul-timo dia da descarga, é dé opinião que ocapitão ou consignatario de um navio t_m,quando a carta de fretamento ou o conhe-cimento não encerram condição ^alguma aesse respeito^ todo o direito de exigir quelhe seja pago o freto pela taxa do cambiobancário do ultimo dia da descarga, vistoque deve presumir-se, que o capitão temde remetter o producto desse frete, e quenão lhe sendo dado cobrar a sua importan.cia antes de entre.gar.as mercadorias, claroestá. que lhe ó impossível fazel-o na ocTcasião da chegada,.o que importa um rfsçode differença de cambio, não previsto pelacarta de fretamento. Portanto, baseada hajustiça que assiste aos- capitães ou consiTgnatârios nas circumstancias acima exa-radas::. ,.; ¦ _;

Entende a commissão arbitral.Que devia estabelecer-se como praxe quéo freteseja sempre pago pela taxa ban-

caria do ultimo dia cia descarga.do navio,salvo cláusula em contrario nos conheci-mentos ou nas cartas dó fretamento oúconveniência reciproca dasjpartes.

Sala das. sessões da.Cpmmissão Arbitralda Associação Commercial do Rio de Ja-neiro, em 3 de Agosto de 1875. •¦•¦

i (Assignados). t- JohnHolloeombe. — W.Morrissy.—josé Machado Coelho.

lista' conforme com o original árchivadona^sècretaria - da. Praça do Commercio. —Rio de Janeiro, 4 de Agosto,de 1875.

(Assignado).—Carlos João Kunhardt, se-cretario da Praça do Commercio.

No Arsenal de Guerra distri-buem-se hoje costuras ás pessoas que apre-sentarem guias de n. 2101 a 2250 deixando

Recebemos o n. Sfc do «Jornalda Lavoura-, periódico de doútrin t e pro-paganda agrícola,

O n. que temos á vista, deste órgão es-pecial da lavoura do Maranhão, fundado eredigido por uma associação de lavradorescontém os seguintes artigos :

O JoRnAL- dí. Lavoura (resposta a umartigo do Paiz).-—O.Sr. Basskteòs enge-nhos centraes (refutação das idéas destechimico ). — Cultura

*do cafezeiro no

témen) memória pelo Sr. Gastinet, pro-fessor de chimica ephysics). —ExportÂçIode escravos, algodIo e assucar (mappaestatístico e considerações a respeito.—Uma obra importante no prelo (commu-nicado de um lavrador).—Chronica . —Preços correntes.—Tabella em vigornos aemazens do thesouro provincial. —,dl_ca...de impostos sobre os gêneros deCO-ISU-íõ. -.._,Os quaes se recommendam pelas idéasaproveitáveis que em si encerram, e sãodignos de estudo.

Agradecemos a offerta.

Da provincia do _E-.io-Oran._Gdo Sul recebemos o n. 3 de.'Revista dá So-oieáaãe Ensaios Litterarios, que sahe á luzuma vez por. .mez na capital da .província,e ó redigida por moços hábeis e estudiosos,dignos de toda a animação.

Gratos á offerta, fazemos os mais since-ros votos para que tão. útil publicação pro-grida desembaraçamehte na sua marchatão promettedora.

A bordo do paquete nacionalCamões, entrado hontem dos portos do Sul,chegaram cinco emigrantes francezes.

_S__n **etropoli<_ começou a fune-cionar no dia 1." do corrente, na respectivsmatriz, a junta parochial para o alista-mento dos cidadãos quo tém de servir naarmada o no exercito, de conformidadecom a novíssima lei sobre recrutamento.

A junta compõe-se dos seguintes Srs.:presidente 1° juiz de paz dessa cidadetenente. Francisco Ignacio da Silveira,

vigário padre Nicoláo Germain, e subdele-gado alferes Bartholomeu Pereira Sudré.

Com o titulo «Reunião Benell-cente » publicou o Mercantil de Petropo-lis, de 4 do corrente, o seguinte :

_ Amanhã, ás 7 horas da noite, reunir-se-hão no salão do theatro petropolitanoalguns paia de familia residentes nestacidade, para organizarem uma associaçãobeneficente, que terá ppr fim a. creação deuma caixa pia, que proporcionará os meiosde isémpção a todos os associados quo fo-rem sorteados para-o serviço do exercito eda armada; sem todavia prejudicar os in-teresses do Estado.

1 E' uma idéa feliz e de bastante utili-dade á lavoura, á industria e ás artes dopaiz, que de certo definharão para sempresi lhes faltarem os poucos braços que'ainda lhe3 restam. »

Ãclia-se exposto na casa doSr. Moncada, á rua do Ouvidor n. 135, umretrato a óleo do Exm. Sr. chefe do DivisãoAntônio Felix Corrêa de Mello, que tem delhe ser offerecido pelos empregados da Ca-pitania do Porto da Côrte e alguns amigosdo mesmo senhor, como teétemunho degratidão e amizade.

E?elo Sr. gerente da «Comp?.-nhia Brazileira de Navegação a Vapor» fo-mos obsequiados com o seguinte tele-gramma:«Pernambuco, 4 de Agosto, ás 8 horas e20 minutos da manhã. Chegou hoje dosportos do norte o paquete nacional Pará ;sahe amanhã para os portos do Sul. -

C-liamamos a attenção dos nos-sos leitores para o Boletim n. 7 da Asso-ci_ção Perseverança Brazileira, que inse-riinos na 4apagina.

O estado progressivo dessa associaçãoútil. sem duvida, a todas as classes sociaes,a-ostra-o claramente o seu capital sub-scripto, ,que já excede a 2,700:000$, nocurto prazo de 6 mezes, devido isto ao zeloe á dedicação qae têm tido os seus dire-ctores e gerente.

Ma augusta presença de £_..?_..M.M. LI. e de um numeroso auditório, tevelugar ante-hontem no salão das conferen-cias'do Musêo Nacional, a"2." prelecção docurso popular de botânica, dirigida peloDr. Ladislau Netto.

Oecupou-se o professor, nesta lição, doestudo da estruetura dos troncos e caulesdos vegetaes pertencentes aos dous pri-meiros grandes ramos de monocotyli-doneos.

Em um resumo bem elaborado, fez sentiras vantagens que deste estudo resulta paraa sciencia e arte do agricultor. Demonstrouclaramente a sem razão dos que pensam napossibilidade da enxertia da canna, que emrazão da tçxtura anatômica e da disposiçãodos feixes fibro-vasculares nella contidos, eque considerados sob o ponto de vista dafuneção que elles preenchem, não se podemprestar á sua juneção e mixtão de tecidos,como se opera nos vegetaes dycotyle-dennos.

Tocando neste assumpto de magna im-portancia paira a sciencia agrícola, prestouo respectivo professor um segundo serviço—fazendo vôr que por mais enfadonhos quepare.çam ser os estudos de anatomia vege-tal, tém elles um alcance immenso e certoabrirão um via nova para a cultura de umcem numero de plantas uteis ao homem eque ahi estão á pedir um pouco de cuidadoe attenção para se constituírem fontes deriqueza para este .paiz. .

Com a applicação do microscópio, que orespectivo professor tão habilmente ma-neja, tem elle conseguido apreciar cousasque não erão sabidas do mundo dos bo-tanicos.

E' de esperar pois que as lições do Mu-;sêo Nacional serão aproveitada^ por todosque a ellas assistem e que se mostram avi-dos.de conhecimentos que só a leitura re-üectida dos bons livros e o silencio dogabinete podem trazer.

Hermenegilão'- S^dH^-^WoWeir^f^iMálioe^^deí^eee^attoSáfiafi-asüajiieJi-ão-coínpareceLeite Bastos, membros da commissão. I rena hoje. ...

Ma Escola Mormalde Mitüseroliyfazem hoje ás 10 .horas da manhã examede agrimensura as pessoas que o reque-reram.

O paquete allexnão i_uenos-._i.y-rés entrado hontem de Hamburgo por Lis-boa e Bahia trouxe a seu bordo 41 passa-geiros em transito.

Tem lugar hoje ao meio-dia areunião dos accionistas do Banco Commer-ciàl do Rio de Janeiro para lhes ser apre-sentado o relatório ãnnual das operações,estado do Banco o parecer da commissãofiscal; e para, depois dá approvação deste,procederem á eleição de um membro dacommissão fiscal que tem de ser substi-tuidò, de conformidade com as respectivasdisposições dos estatutos.

Fundeou hontem no porto pro-cedente de Montévidéo a curveta aliemãAugusta.

A irmandade de Mossa £_>enfioradas Neves, manda celebrar hoje, em suacapella ás 8 1/2 horas, uma missa á sua pa-droeira. A. capella se conservará abertapor todo o dia.

Acalia de ser publicada peloestabelecimento dos Srs. Frederico Gui-gon foiC.. um polka para piano, Saudadesda Pátria, composição do. Sr. Antônio Pau-lino de Castro, e de*dicada a seu pai.

A. sociedade de beneficênciaAsylo da Paz, oflerecei- no. dia 31 do pas-sádò o retrato do seu presidente o Sr. JoséRabello, commerciante estimado nestapraça, Em uma chapa de prata, lia-se a se-guinte inscripção.:,, a sociedaãe de benefi-cencia—Asylo "dá Paz—ófferece em attençãoao apreço e d considerição que vota ao seubenemérito installaâor e actual presidente oSr. José Rabeilò.

O vapor inglez « Tycho Brahe »jdá Liverpool, Brazil áhd RiVar Pláte, da-qui sahido a 10 de Julho, chegou a New-York no dia 31 do mesmo mez, tendo gastona viagem 20 dias e horas.

O Tycho Brahe sábio dó nosso portojunto com o<_Yí_j.í/.o..Aquelle chegou a seudestino, tendo feito uma excellente viagem;este perdeu-se.

25 e hoje a.té o dia 9 do correnteficam suspensas as transferencias dasacções da companhia das Docas ãe D. Pe-ãroll.

Reunem-se hoje á fl hora datarde no 1* andar da rua Primeiro deMarço n. 12 os accionistas dá Estrada de.ferro" de Rezende a. Arêas, para tratarem denegócios de importância que serão resolvi-dos na assemblea geral convocada para odia 10 do corrente.

JFomos onseauiadòs com umexemplar do relatório apresentado aos ac-cionistas do Banco Commercial, pelo seupresidente o Sr. veador José Carlos May-rink.

Pufelicou-se o ir. _» do BrazilAmericano: contendo interessantes art--:gos políticos e litterarios.

Òs Srs. Dr. Francisco de PaulaToledo e padre Antônio Moreira de Souza eAlmeida, mandam suffragar com umamissa cantada de Requiem e Liberame so-lemne, no dia 7 do corrente, na capella doTremembé, o fallecimento do seu vene-rando mestre o virtuosíssimo bispo deMarianna, Conde da Conceição.

Tem lugar assanha no theatroD. Pedro II. o beneficio dado pela Socie-dade Brazileira de Beneficência, cantan-do-_e a grande opera La filie de Mme. An-ffot.

A. Sociedade Brazileira de Be-neficencia, que ultimamente foi restaura-da, já tem aberto os cordões da sua bolsapara aquelles que soffrem necessidades, e oseu futuro mais se abrilhantará si os cora-ç-çs-generosos concorrerem para dar-lhemeiospara ainda mais dilatar-se esses soe-corros.

E si o theatro, como a Sociedade mere-ce, e é de esperar do coração generoso dopublico de todas as nacionalidades, se on-cher, maior será a sua receita, cujo fim édestinado para act03 sobremaneira huma-nitarios.

Esn h ^nelicio do joven -pianistaAlberto Pinto Ribeiro, discipulo do Con-servatorio de Musica, ha hoje um brilhanteespectacul Ò no theatro Pedro II.

Além de representar-se um dos melhoresdramas originaes brazileiros Lagrimas ãeMarta, no intervallo do 1° ao 2* acto o be-noticiado executará no piano Uma brilhantefantasia, e no do 2" ao 3o acto a orchestraexecutará a brilhinte valsa Paulista, com-posição do beneficiado.

Terminará o espectaculo com uma lindacomedia

Animar um artista tão esperançoso comoé o joven Pinto Ribeiro, que já é um dosprimeiros discípulos do nosso Conserva-torio, é quasi quo um dever daquelles queamam as artes ; por isso confiamos que otheatro Pedro II. so encherá hoje.

O divertimento tão variado é tambemura incentivo para que os nossos desejossejam attendldos e realizados.

Foi hontem affíixado no salãoda Associação Coinme-cial a seguinte com-municação.

« O vapor belga Nelusho, capitão Falclc,-ahido do Rio de Janeiro no dia 10 de Ju-lho com 9,689 saccas de café para Havre aAntuérpia, perdeu-se. Rio deJaneiro, 4 deAgosto de 1875, Assignado F. bauwen &C., consignatarios. -.«m _ _,

Das 9,689 saccas com cafe 7,212 toramembarcadas aqui e 2,477 am Santos.

As. embarcadas aqui fora_n despachadasno valor de 22<5:038#240 pelos fe.:*5 *¦ *au-wen & C. 2,950; A. Fry & C. 1,681; P10:i-ita & Tavolara 1,294, G. Kohler & C. 90've Schwíúd Mae Kinnell & C 400. As em-barcadas em Santos calculamos no va-lor de70:000#, o que prefaz um total de300:000$ as 9,689 saccas embarcadas.

*•>** "' B_r"As audiências do Dr. juSz sUí_-

stituto da Ia vara civel, serão de hora emdiante nos dias de costume,poçen_ ao meio-dia, e as doDr. juiz de direito, meia horadepois.

Ante-hontem ás S horas «2atarde três indivíduos foram pelos quin-taes das casas da rua do Aqueducto, emSanta Thereza, fazendo fogo ás gallinhas.Na casa do Sr. Velloso, n. 63 a., chegouum até perto da porta dos fundos, amea-çando a familia com uma maehadinha.Âos gritos das crianças e de um fâmulo -iacasa internaram-se pelo matto. Promette-ram voltar. A' autoridade local competemandar vigiar aquelles lugares.

Sebastião José dos Sueis e An-tonia Maria da Conceição, andavam ás 12horas da noite de hontem, vagando pela ruado Costa e batendo em diversas portas parapedirem agazalho : o rondanta os levou á3* estação e ahi declararam não ter aondepornoitar. Foram apresentados ao subde-legado.

Ante-hontem â 1 hora da tarde,falleceu repentinamente na officina de es-pmgardeiro da Fortaleza da Conceição, Ma-noel Josó de Lima, morador á ladeira doJoão Homem n. 5i. O cadáver foi recolhidoao Necrotério, á disposição do subdele-gado.

Os amigos do alheio assalta-ram hontem pela madrugada o quintal dacasa n. 332 da rua do Conde d'Eu, e carre-garam duas grandes bacias < e cobre e va-rias peças de roupa.

O roubado foi queixar-se á autoridadeque tomou conhecimento do facto.

Celebra-se hoje no convento daAjuda ás 11 horas da manhã a festa da Se-nhora d'Ajuda, pregando ao Evangelho oRevm. Sr. conegoFigueiredo, sendo o Tc-Deum ás 5 horas da tarde ; e amanhã ás 11horas da manhã, a festa do Senhor Atado áColumna, pregando ao Evangelho o Revm.Sr. conego Acacio, havendo Te-Deum ás5 horas da tarde.

Um cüos ofAciacs ão corpo ___i-litar de policia da côrte que rondou na fre-guezia do Espirito Santo das 111/2 horas danoite ás 5 da manhã, do dia 4, mandou con-duzir para o quartel em Estacio de Sá, afimde ser apresentado á autoridade local, oindivíduo Francisco de Assis Ramalho. porsuspeito, visto encontral-o vagando á 1 3/4da noite nas proximidades da igreja matrizdaquella freguezia.

O commandante da patrulha que rondouo campo da Acclamação, das 11 1/2 horasda noite ás 5 da manhã, conduzio para aRepartição da Policia afim de ser apresen-tado ao Dr. delegado de semana, o indi-viduo Manoel Francisco Cardoso, por terfurtado um quarto de queijo em umkiosque.

O da que rondou as mesmas horas, á ruado Sabão do Mangue desde a do Bom Jar-dim até á travessa de Miguel de Frias e ruade D. Feliciana, conduzio para o posto po-licial em Catumby,afim de ser apresentadoá autoridade local.o indivíduo Thomaz An-tonio da Silva, por suspeito, visto encon-tral-o vagando á_ 3 horas da madrugada.

haver, por direito de transmissão, proprie-dades hypothecadas a terceiro. v

Acredita o supplicante que a simplesennuneiacão dos fins a que se propõe o pro-jectado Banco bastará para justificar pie-namente os favores de que haverá misterpara sua incorporação. .

Importante por sem duvida e a missãodeste novo estabelecimento bancário, ex-elusivamente destinado a beneficiar a la-voura, que de dia em dia decahe e ameaçapróxima ruina, si poderosa mão não vierem seu auxilio.

Assim como é grande o mal, grandestambem devem ser os recursos da que oBanco po .sa dispor para debellal-o.

Na crise, por que atravessamos, seria im-praticavel qualquer tentativa que se fizessecom os fins de levantar capitães sufficien-tes para a execução de tão grande ãesiãera-tum, e, poiso único meio que se ófferece éo que propõe o supplicante nos estatutosaqui annexos, isto é, a necessária autori-zação para a emissão de cem mil cont03 deréis, não por uma vez, mas sim gradual ena proporção das operações do Banco.

Parece âo supplicante que semelhanteautorização não pôde encontrar a menorobjeccão da parte dessa augusta Câmara,por is*so que, como se vô dos respectivosestatutos, as quantias, emittidás são im-mediatamento garantidas pelas hypothecasque o Banco na mesma proporção vaifazendo ao governo, das propriedadesagrícolas que adquire por direito de trans-missão, acerescendo que dentro de prazocerto, o Banco terá resgatado completa-mente a emissão. .

Além desse favor, poucos mais pretendeainda o Banco. Cifram-se elles:

Na isenção de direitos para as machinas,sementes, instrumentos aratorios e outrosquaesquer artigos que importe com áppli-cação ao melhoramento e desenvolvimentoda agricultura, assim como á cultura eamanho das terras:

Na isenção de sellos, impostos, e quaes-quer outros ônus nas escripturas de trans-missão de propriedades e nas de hypotheca,assim como n09 contratos com os colonos.

O supplicante, deixando expostos aqui,ainda que ligeiramente, fjs importantesfins a que se destina o Banco, pedeaescla-recida attenção dessa, augusta Câmara paraos estatutos que ófferece ásua illustradaconsideração.

Trata-sê do uma questão de vida ou demorte para o paiz e que tem merecido asmais serias locubrações, não só do governoimperial e dessa augusta Câmara, comoainda do todas as classes da sociedade. Osupplicante, pois, aguarda com toda a con-fiança a solução que essa augUBta Câmarahouver de dar^ por isso que delia depende asalvação da lavoura e, portanto, o futuro danação*..— Rio de Janeiro, 3 de Agostode"1875. Ernesto Cezar Carpi?iêtii.

-IA<PT,T_. . ..!EA"»m

de perguntar si a linguagem do enviadoargentino não lembra a do enviado russo,em 1853, perante o Sultão da Turquia ?

A exigência da parte da Republica Ar-gentina para que o Brazil mande evacuaro Paraguay, cuja independência garantio,não será por ventura um pretexto parafazer a guerra, como o foi a.exigência daRússia para que a Turquia acceitasseo seuprotectorado sobre os christãns gregos quehabitavam o território turco ? Felizmentepara nós o governo argentino não podecontar com o seu exercito, nem com a suaesquadra, como o podia a Rússia, e pode-mos mesmo acerescentar que, debaixo doponto de vista da força, é o Brazil que re-presenta a Rússia na America do Sul.

Nosso exercito permanente não chega, é.verdade, nem mesmo á 20,000 homens,,assim, como o dos Estados-Unidos; masisto não impedfo "o 'governo brazileiro delevantar quantos soldados, quiz (mais de200,000) para fazer a guerra ao Paraguay,assim como os Estados-Unidos, que levan-taram mais de um milhão de soldados du-rante a guerra de secessão.

Mas a superioridade decisiva do Brazilem relação a Republica Argentina, quantoá força

'publica, consiste principalmenteria esquadra imperial que conta -perto de100 vasos de guerra, entre Òs quaes 24encouraçados, pela maior parte de primei-ra ordem. O bloqueio dós portos argenti-nos bastaria para obrigar q governo daRepublica a pedir a paz, si jamais fossemosprovocados para a guerra.

Que os amigos do Brazil na Europafiquem tranquillos : jamais faltarão aopovo brazileiro a força que dá opatriotis-mo e o dinheiro que provém de suas ines-gotaveÍ3 riquezas naturaes, quando, nopassado, tratou-se de defender os seus di-reitos e a sua honra; esperemos que omesmo aconteça no futuro.»

A.F.

Auxílios á lavouraA' Câmara dos Srs. Deputados foi ants-

hontem apresentada a seguinte propo .tarelativa á fundação de uma instituição decredito auxiliar da lavoura.

Na fôrma do nosso programma concedo-mos espaço á publicação des.a idéa ,con-cernente ao interesse publico.

Augustos e digníssimos senhores re-presen tantos da Nação.— Ernesto CezarCarpínetti, cidadão brazileiro, negociantematriculado, em seu nome e no de outros,vem respeitosamente submettér á alta con-sideração, da Assemblea Geral Legislativaos estatutos e annexos relativos a umBanco, que pretendem estabelecer na espi-tal do Império, sob a denominação de—Banco Territorial Progresso Agricolt.— com. filiaes nas províncias em que setornar necessário, com o único e especialobjecto de auxiliar, proteger e desenvolvera lavoura.

Para consecução desses fins, o Bancofará as seguintes .operações,, as quao3 sedividirão em duas secções, sendo uma ru-ral e outra hypothecaria, ficando, porém,ambas subordinadas a uma mesma admi-nistração.

Consistirão as operações da primeiraseeção:.

1.** Dividir o território, que o Banco ad-quirir em departamentos ou prazos daextensão que se julgar conveniente, afimde serem entregues a administradores porcontratos de porcentagem e por contra-tos de arrendamento bu aforamento _obfiança, a. ssim como para se fundaremnelles núcleos coloniaes.

2.* Fornecer aos administradores de por-contagem de cada departamento por umasó vez, as machinas e utensis precisos aodesenvolvimento da lavoura, entregando-lhes os escravos que forem de propriedadedo Banco, bem como os ingênuos que seforem contratando.

3.» Importar colonos para o estabeleci-mento de núcleo em diversos departa-mentos.

4a Fazer arrendamentos ou aforam entosde departamentos,por meio. de propostas ecom as convenientes cautelas.

5.a Estabelecer engenhos centraes noslugares mais convenientes, afim de prepa-ràr e beneficiar os produetos agrícolas.

6.» Crear nos lugares onde se estabele-cerem os ditos engenhos, armazéns ou ce-leiros próprios para receber os referidosproduetos.,:' As operações da .seeção hypothecariaconsistirÊÍó nas seguintes":

La No empréstimo sobre hypothecas deimmoveisruraes de longo prazo, isto é, de10 a 25 annos, resgataveis por annuidadessuceessivas. .

2.» No empréstimo sobre hypothecas deimmoveis ruraes de' curto prazo por menosde 10 annos com ou sem amortização.

3." Na emissão e negociação de letrashypothecarias. fundadas sobre empresti-mos- de longo prazo, nã fôrma do art. 13da leide 24 de Setembro de 1864.

4.a Receber em caução suas acções,quando assim set. tne necessário para poder

1 iaF_sa_______M_'i'< i_-i,».-"—.i.

FrançaCARTA PARTICULA.R

Pariz, 7 do Julho de 1875.Illm. Sr. redactor.—Ha já alguns mezes

que um patrício nosso, habitante do Riode Janeiro, tomou a patriótica resoluçãode tratar em alguns jornaes europeus dosnegócios do Brazil com. o fim, como ellemesmo o declarou em a sua primeira cor-respondencia, de tornar a sua pátria maisvantajosamente conhecida entre o., povosdeste velho mundo, os quaes, do resto doglobo, parecem sonhar somente as naçõesque têm dado que fallar de si por seus ai-tos faitos do guerra, ou que podem atirarnos theatros de guerra armadas e exércitospoderosos. . .

Tão nobro exemplo do nosso patrício,que assigna-se A. F., é certamente dignode louvor, e épara não deixal-o esmorecerque folgo que os illustres e patrióticos re-dactores do Globo transcreverão com prazeralgumas densas correspondências. Encar-rego-me de enviar-lh'as daqui.

Começarei pela que se refere ao assum-pto que

"desde algum tempo está em ordem

do dia no Brazil—a questão argentina e acrise commercial; prevenindo, porem, deque essa correspondência foi escripta no RioGrande, o Governa Imperial ainda não ti-nha tomado a medida, quo converteu emlei com o fim de melhorar a nossa situaçãofinanceira, e de que nosso patrício teveprovavelmente em vistas attenuar a máimpressão que noB mercados monetário;? daEuropa podia produzir a a crise brazileira.Eis a correspondência que publicou o Echoão Parlamento belga, folha do Bruxellas :

« Rio de-Janeiro, 10 de Maio de 1875.«Dous acontecimentos importantes attra-

hem neste momento a attenção da sócio-dade brazileira ; poderíamos mesmo dizerda sociedade sul-americana : são a crisecommercial o a chegada do Sr. Tejedor,enviado pela Republica Argentina, paratratsr com o governo imperial de um ne-gocio quo já dura 4 annos e traz seriamen-te ameaçada a paz destas regiões.

Já 0 telegrapho ter-lhe-ha, sem duvida,dado a noticia dequo os bancos Mauá,Na-cional e Allemão, foram forçados a suspen-der os seus pagamentos, c que em seguidahouve um verdadeiro pânico no commer-cio. Este pânico diminuiu felizmente deuma maneira sensível, á ponto de crer-segeralmente que a crise não irá adiante, eque as transacções retomarão ern breve oseu curso ordinário.

A causa primaria da crise foi o grandenumero de emprezas de caminhos de ferro,tram.vays, navegação, construcção, etc,etc, cujos resultados não corresponderamás esperanças dos accionistas,representadosem grande*maioria pelos bancos acima in-dicados.

Entre estes bancos, ha um intituladoBanco Nacional, cujo capital não passava

LETTRâSAppello á Caridade

a' redacção do .«globo»

Pela França infeliz, a França generosa,Abriste o coração,

Nelle erguendo um altar á toda a humanidade

Uma hóstia elevaste á santa caridadeNos braços da nação !

Um allivio pedis em prol dos soffrimentosDessa França immortal!

O povo brazileiro se rende a vosso appello ;Vereis realisado, o justo, o nobre anhello

Humano e fraternal! *. . •;.*-.....>-

Quando a França lutou nas ondas do petrolojE na revolução,

E a Franca Nação, ao fogo das bombardas,Jazia agonisante e afíiicts nas mansardas,

Não recorreu em vão !

Nós lhe demos o affocto, affecto illimitadoDeste immenso Brazil!

Tambem nossas patrícias nas ruas esmolavamEm favor dos valentes, gigantes quo tombavam

No sangrento redil !

Hoje que a nobre França, a França do progresso,De novo stá soffrendo;

Que sob a inundação que banha todo o sulSumiram-se as cidades e resta-lhe um-paul;

Que a França stá gemendo ,

De novo lhe rendamos o culto sacrosantoO culto verdadeiro,

Pois ao povo francez, ao grande povo irmão,Não nega e nem recusa a genarosa mão

O povo brazileiro !Octaviano Hudson.

¦n»_-_. r—_-..tj_tc-.-----_T. v,<..,'.-_.nmry.T\l_igJ-m.-.VTy.^n_-__m

3 de Agosto

(Conclusão)ia-.: g. «lida Vara de Orphãos.

IiSCaiVÃO O SR. FERNANDES DA SILVA

Inventários. F. Pedro Alexandre Nnca-tor. Ao contador. — F. Maria Amalia deMello. Sobre o exame digam as partes em48 horas cada uma. , w., .

F. Esmeraldina Láurentina dos Santos.Julgado por sentença, o calculo.—F. MariaBenedicta Lança Vülares. Digam os inte-ressados e o curador geral. — F. HenriqueGoldamith. Arbitrado em 25$ para cada um.dos peritos João Pires Barboza e Joannesj: C. Vrigt. ,, .

F. Pedro José Leite. Indeferida a petição-por linha.—F.Ignez do Nascimento. Vistaao Dr. Ajudante do procurador dos feitoa.— F. Cnrlos Victor Carlson. F. LaurindaNunes de Oliveira Barboza. Diga ò Dr.curador geral.

F. Luiz José de Carvalhal e sua mulher.Vista ás partes e ao Dr. curador geral.—F.Maria Angélica de Paula. Pago o imposto,voltem á conclusão.—F. José Pereira Nevese sua mulher. Compareça em juízo ò her-deiro menor José. .... . ., ,

F. Antônio José de Castro. Julgada pro-cedente a justificação.—F. José Paulo deFigueirôa Nabuco de_Araujo. Julgada

de 28 milhões de francos, o que não se deve j emancipada a herdeira Emilia.confundir com o Banco do Brazil, único quetom o direito de emittir bilhetes ao porta-dor, e cujo capital é de cem milhões defrancos, pouco mais ou menos.

A nomeação do Sr. Tejedor pelo gover-no argentino constitua um acontecimento,por ter semelhante escolha daquelle go-verno impressionado com muita razão odovo brazileiro. visto que foi o Sr. Tejedorque, na qualidade de ministro dos nego-cios estrangeiros da Republica, enviou aogoverno brazileiro e.m 1872 uma nota rela-tiva á questão do que elle vem hoje tratar,a que era concehida em termos taes que ogoverno imperial teve de recambial-a ; e..osto que ô governo argentino desse on-rão explicações que foram de natureza aevitar a ruptura immediata das relações_ntre os dous povos, todavia continuou-sek crer que a guerra rebentaria em umbello dia. Por isso. esperava-se com verda-deira impaciência o discurso que o Sr. Te-jedor devia pronunciar por oceasião deapresentar as suas credenciaes ao Impera-.dor; desejava-se saber si era a paz ou aguerra que elle nos trazia.

Não é precisamente a guerra, mas não étão pouco a segurança da paz.

Com effeito, o próprio Sr. Tejedor decla-rou que foi nomeado por seu governo paraaplainar de nma maneira definitiva e im-mediata, as difficuldades que se oj põem __¦_boas relações dos dous povos, e que são :l* a demarcação de limites entre a Repu-blica Argentina e o Paraguay; 2" a evacua-ção, por parte do Brazil, do território destaultima Republica.

Afim de bem comprehender-se o alcancedesta linguagem e avaliar as difficuldadesque ameaçam uma guerra, é necessárioremontar a" acontecimentos anteriores. Dastrês nações que se uniram pára fazer apruerra áo Paraguay (1864-70), isto é, oBrazil, o Uruguay e a Republica Argentina,esta ultima é a única que ainda não con-cluiO uma paz definitiva com a Bepublicavencida, e isto porque esta não tem queridoceder ao governo argentino uma porção deterritório maior do qúe a que elle tem di-reito. Contrariado pela resistência da Re-publica do Paraguay, o governo argentinodesejaria tomar pela força aquillo que ellasuppõe ser-lhe devido; o qüe conseguiriatanto mais facilmente quanto aquella Re-publica ficou consideravelmente enfraque-cido com a ultima guerra.

Mas o Brazil é Um obstáculo pára a am-biçSo argentina, ambição que tão bem pre-vista foi pelo governo*brazileiro, que este,ao concluir a paz com b Paraguay, garan-tio-lhe a independência por 10 annos, edeixou-lhe uma fracção do exercito impe-rial oecupando a República.

E' justamente a evacuação do territórioparaguayo que o Sr. Tejedor vem quasiexigir do governo imperial; e facilmentese pôde imaginar o que nelle se passaria sijamais o nosso governo tivesse a fraquezade abandonar o Paraguay ás suas própriasforças.

-Vgora, si observarmos que o Sr. Tejedor,quando ministro dos negócios estrangei-ros, pareceu querer decidir esta questãopela espada,—que o seu governo, antes*deenvial-o ao Brazil, comprou um grandenumero de espingardas, e alguns naviosencouraçados,—que tambem mandou for-tificar a ilha de Martim Garcia (no Prata),cujo direito de propriedade e de fortificarsão muito contestáveis, segundo os trata-dos existentes, e, emfim, que esta ilha,uma vez fortificada, pôde impedir a livrenavegação dos navios brazileiros para umagrande parte do território do Império ; siobservarmos tudo isto, nSo temos ò direito

Requerimento para nomear inventariante.S. Augusto José Corrêa por cabeça de suamulher. Julgada a desistência. .*

Arbitramento. S. José Alves da Silva eSá tutor dos menores filhos do finado Jóa-quim Marcolino da Fonseca. Arbitrada,para as orphãs Margarida e Deolinda, alémda quantia constante do termo mais 20#000para cada uma.¦: 'Divida. S. Rafael Ferreira Begal & So-brinhos em liquidação credores do finadoAugusto Canuto Rodrigues da Costa. Se-jam pagos.

Tutella. S. Julia Maria Bravúna mãi. damenor Paulina. Mostre Francisco MoreiraRamos que se acha satisfeita: a Ia parte dodespacho de fls. 36. >

escrivão o sr. dr. arghiasRequerimento para cobrançi. S. Ignacio

José de Souza Soares. F. Arnaldo Leopol-do deMu.rinelly, Seja pago logo que o in-ventariante esteja habilitado.

Justificação ãe ãiviãa. !J. João SoaresLopes credor do finado Dr. Antônio FreireAllemão. Diga o.Dr. curador geral.

Notificação. N. o Dr. curador geral. N.Eduviges de Souza Ribeiro Guimarães.Julgado por sentença o lançamento..,,

Prestação áe contas. S. Fabricia;"pâràà,menor, S. Antônio da Costa Guimarães tu-tor da dita menor. Diga o Dr. curador geral.

Inventários. F. Antônio Luiz pereiraSerzedello. Destituído o ihvenftariaíite enomeado o Dr. Francisco José de-Leigos,—F. Alexandre Gedds. Vista ao Dr. a,*«.ag_:_-te do procurador dos feitos.

F. Joaquim Octaviano Cezar.'F.Galdi-no de Paula Ramos de Andrade.—F.Mariados Prazeres de Jesus. F. o tenente JoséPereira de Novaes. — F. Deolinda CarolinaSoares. F. Miguel Antônio de Oliveira. De-feridos os requerimentos do Dr. curadorgeral.

F.Manoel Antônio Rodrigues Couto .Voltecom vista ao tutor aâ-hoc e Dr. curadorgera*..—F.. Luiza Rosa Maria da Conceição.Vista ás partes sobre os embargos. _-. F.Maria Augusta Favier da Costa. .Voltemcom vista"'áò tutor aã hoc e Dr. curadorgeral.

F. Antônio José Ribeiro. Dê-Be a baixapedida.—F. Josó Manoel da Silva. Intime-se ao inventariante pata em 5 dias con-cluir o inventario.—F. João Rodrigues Pe-reira. Distribuído a inventariante é no-meado o Dr. Montarroyo.

F. Antônio de. Macedo. Sudré. Intime-se d inventariante e mai3 interessados paravirem a juizo louvarem-se em peritos.—F. Antônio Rébellò Gonçalves Ramos.Intime-se as partes para cumprirem o des-pacho anterior.— F. Dr. Antônio FreireAllemão. Prócedaih-se á partilha citadosos interessados.

F. Francisco Fernandes dos Rei. , In_i-me-se os interessados para cumprirem odespacho anterior.—F. Álvaro .íoaqúimGonçalves Guimarães. Vista -uo Dr. aiu-dante,—P. o padre José Francisco doaPassos Seabra. Ao Dr. ajudante do Pro-Curador dos feitos.

E. Claudiano José da Silva Amaral. Dê-sea vista pedida.—F. Anna Fortunata deBrito Saldanha e o Dr. D. Aütohiode Sál-dahha. Digam os interessados eo Dr. eu-rador geral. F. Antônio do Costa Brandão.Sobre.o calculo diga à Dr. ajudante doprocurador dos feitos.— F. GuilherininaAsth Drumond. Digam as intereressados eo Dr. curadoa geral.

No juizo de ausentes houve audiência,inas foram publicados oà despachos.

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Page 3: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00213.pdfrapi cú, do 2 . districto do termo de Bom-Jardim, Martins José

4> «3-3L.<>:BO. — Itio ae» jai*eiiros Quinta-feira 5 <ie> Agosto «àe l^S*

4 de Agosto de 1875.SüpWino Tribunal de Justiça

Expediente.Officios dos presidentes das províncias :Do Rio de Janeiro, participando que o

juiz de direito da comarca de Macahé, Dr.Domingos Antônio Alves Ribeiro, reassu-mio seu exercicio.

De S. Paulo, acompanhando a certidãode exercicio do juiz de direito Dr. Fran-cisco Machado Pèdroso, na comarca de S.Luiz.

Da Parabyba dando parte de haver dei-xado por doente o exercicio da comarca deCampina o juiz de direito Dr. Antônio daTrindade e Antunes Meira Henriques.

Olllcio do desembargador D. FranciscoBalthazar da Silveira, participando terdeixado o cargo de procurador da coroa eassumido a presidência da Rnlação daCorte, como desembargador mais antigo.

Foi presente a certidão de exercicio doDr. Josó Joaquim. Ramos n Silva na co-marca de SanfAnna, na Parabybà.

Decretos, de nomeação do desembarg.a-dor Antônio Cândido da Rocha para a Re-lação de S. Paulo c do Dr. Belarmino Pere-grino da Gamae Mello, para a 2a vara civelda capital de S. Paulo.

Exposições. Foram expostas as revistascíveis n. 8,738 pelo Sr. Simões, 8,740 peloSr. Cerqueira.

JULGAMENTOSRevistas crimes. N. 2,209. Ouro-Preto.

R. a Justiça. R. Camillo Fernandes Lellis.Concederam a revista designando a Rola-ção de S. Paulo para novo julgamento.N. 2,216. Corte. R. Bernardino de SouzaPeixoto. R. João José de.S. Paulo Aguiar.Nao conheceram da revista.

Revistas eiveis. — N. 8,695. Cidade deJaguary. R. Theodoro de Souza. R. FidelisCorrêa Mazargão. Concederam a revistadesignando a Relação da corte para revisãoe novo julgamento.

N. 8,707. Corte. R. José Bento Alves deCarvalho.'R. José Antônio Vasques. Con-cederam a revista designando a Relaçãoda

"Bahia para novo julgamento.

Passagens Ao Sr. Messias de Leão 8,738.Ao Sr. Barboza 8,710. —Ao Sr. Mariani

¦8.735. — A.oSr. Villares 2,217, 8.741. - AoSr. Albuquerque 2,220, 8,7-13.—Ao Sr. San-tiago 8,719.—Ao Sr. Pereira Monteiro 8,731.

Causas com dia. N. 8,706ao Sr. PereiraMonteiro. — N. 8.714ao Sr. Villares. — N.8,725 ao Sr. Messias de Leão. —N. 2,212 aoSr. Veiga. —N. 8.716 ao Sr. Albuquerque.

N. 262, 8,717 ao Sr. Costa Pinto. — N.2,21S ao Sr. Barboza.mii:A:irruT-^}~^j. «.j ______________B5 maBBBgagsm

EDIT1ES

ÜFOEMAÇÕSSExposição rVaclonal.—Sob a pre-

sidencia de S. A. Real o Sr. Conde d'Eu,reune-se a commissão superior, hoje, ás9 1/2 horas da manhã, no palácio do Minis-terio da Agricultura.

Associação BrazâlcSra de Aeeli-inação.—Reune-se o conselho adminis-trativo hoje ás 6 horas da tarde, á ruaLarga de S. Joaquim n. 187.

O Movo 5?5u_áíío. — O escriptorio doNovo Mundo mudou-se para lugar maiscentral, n. 39 rua Primeiro de Março. Oredactor acaba de publicar de no,vO todosos números pertencentes aos quatro volu-mes passados, deste jornal illustrado.

Estas colleeções completas formam umalinda bibliotheca, ouantesuma importanteencyclopediadetodososãcoiitecimentosnosúltimos cinco annos, quer da politica, dasartes, da sciencia é da agricultura.

ConipanCaãa Estraíla de Ferro«Se Petro|)>oIis. — Do dia 7 do corrente

;em diante a partida do vapor desta com-panhia. da Prainha para Mauá, será ás 2horas da tarde, nos dias úteis. (•

INEDÍTORÍAES^Ao commercio

Diz-nos.a parte commercial do Jornalão Commercio que as apólices foram hontemfriamente sustentadas, e por tal fôrma queum comprador do 400, cujo nome declina,não pôde realizar a. transacção ! Este fria-mente é impagável! Sem duvida a baixada temperatura destes últimos dias ata-cou as apólices e tem feito esquentar oscompradores ! Sempre ha cabeças !...

Simpison.

Ciiamaijiiâo EaerdeirosO desembargador Francisco de Faria

Lemos, juiz de ausentes da 2a Vara, etc.:Faço saber a quantos o presente edital vi-rem, que tendo fallecido ab intestato Sa-dock, escravo de João Corrêa da Silva,foram seus bens arrecadados e acham-seem poder e guarda do Sr. José Antônio deAraújo Filgueiras Junior, curador geralde heranças jacentes e bens de ausentes:e cumprindo o disposto no regulamenton. 2,433 de 15 de Junho de 1859, mandeipassar o presente e mais um de igual teor,pelos quaes ordeno ao porteiro dos audito-rios cite e chamo a este juizo os herdeirosausentes a vircun habilitar-se legalmente.Dado e passado nesta Corte aos 28 de Ju-lho de_1875. Eu Thomaz da Costa Rabello,escrivão int«3rino o subscrevi.—Franciscode Faria Lerdos.

AYIS0S 'ÍBPÒRTAITES

¦TrManco doTendo sido appireaeníado ã Di-

rectorüa «iesÉe aiasaco, um re«_(iie-rãsMeüit» assSgaiado por aeei«iais-tas cjEie rsps-essnfani raiais «ieusiaa 'ii«af.Eata parte do capital rea-!8sãí2o, pedsinílo a eanvíteaçào eâeuma asseiaatoSéai. gerai es:tira<7>rí3â-íiaria a fiou de se deliberar R©f5»rea cfOSívemeEiena eSsa Iií__siBd;açãodesí<2. ESaiieo, <eossvêí3o a toaSíis osí§es. accRuraistas a resjsiirt-.sía-separa esse Seu no dia 4® íSo prnsi-ano easez da Agosto, ao 5sieÈs.\ dêa,no salão do Síanco Predial, ã ruada ^üãSaõida m. tt8.

Ficaaai sessí eSfeãtto os annunciospaljíãcadcss para clnaraa;&íla de ea-pitai.

übo de Janeiro, S _* de .Frallaode fi .895.— © PresMemte do Bass-co, Ilenrãíiine Corrêa SSoreira. {.

DÊ ~

jgHBpMjMB___________| if.'..rj,.' .uujuiiiiMiiii^HMi-M^JKgajiaaaa —a—!—r-T^-:...1 sb - ..--^ s '•- ..--:¦-"

secção marítima

COMPANHIAWmm

Gôffloãiilsia das Docas de D.

KSe ordenia da KMrectorfa, façopsilílãco »."> coxins ea-c?.© <|sie, paraboa. regaíarüdade ã& serviço eno próprio interesse dos Srs. ne-goelüíites, «ss adniãnssíradorestí«s TrapicSaes, a cargo destaCoaaparalii», Hsiffaistrami sesnspreum dcciEEüeHEÉo Irispresso do í^ualconsta íiado ítiuaní© cobra à nies-mra ComgíaraS&ã» dé ÍKxas,por ser-viç»s. prestados nos niesEisoâTrapãcíaes.

E5ií?«3e «üaiíeSFO, 3 «3e A^astisde HS^S.—O secretarão, _í. Bl. 3$ A§12^ A

'VEiLflO.

Iinpcrfs^S Comipanlíãa de Segjoaa*©SSuíeiio cernira Cego

No escriptorio desta companhia rece-be-se propostas para a roconstrucção doprédio á rua do Rosário, n. 75, e reparosdos de ns. 71 e 73 á mesma rua, até ás 3horas da tarde do dis 6 do corrente, emcujo dia e hora serão abertas a3 mesmaspropostas, era prespnea dos Srs. proponen-tes. No mesmo escriptorio dar-se-hão aosSrs. mestres de obras quaesquer informa-ções a respeito das referidas obras.

Rio do Janeiro. 3 de Agosto de 1875.—Izidro Borges Monteiro.— M. J. de MacedoCampos. (*

AS 3 HORAS DA TARDEMa secreSarüa do Onb,--r«aa do Ouvidor n. 109—aeba-se abería

a êisscripção para todas as embarcações a remos, tripoladas poramadores oai pa-ofisssonaes Qtíe ',.isaÊze«-eH_, tomar parte na cor^ãdía.

A inscripção será eneerraila firrevogavéiniente nb dia SS. d©corrente.

. '

Todos os eselareesmentos serão dados na secretaria ão Cinte,todos os dia?«, das* 6 boras da tarde em diante

©ecretarsa, ü° de Agosto de 1895.— Salva Taylor, secretario.

CAÍXA .©EiPí_>í§l_:Af5.BA

RWA. DE S. PED^O N. 124

Caníinúa a receber dinlieia"©em conta eorremte por caderne-tas a juros de ^'/. ao anno, pagosnos semestres civis, tanabens re-cebe qualejuer <|uantia a prazoííxo ínnnca menos de 3© dias) ajuro de 6 "/.

pago radiantado. Bes-coaía letras do Thesouro e dosBancos; faz emprestinios sobcanção de apolsces da divida pu-bSêcà, acções de Basacos e Ccsn-panlsías tíe Jme-os garantidos e^ypotbeess tíe prédios nrbaiaíis."Costa

GnÊHQarães & C.

mpanMa das ilôcas

Stoletim da ftlsiiuadraCÀ.RNH VERDE

Boletim4 quartos, 2* qualidade.

22 v 3a »12 4* »

A esquadra vai no meio.

AGENCIA HAVAS-REUTERTEB^SSGEt. /LM £9 AS

ILondres, 3 de AgostoMercado de café activo e preços firmes.30 o/" consolidados inglezes 94 5/8.

I" novo empréstimo brazileiro 1S75—07.C

"•/„ argentino 1811—89.

°/ô uruguayo 42 1/2 ex-dividendo.No mercado de assucar as transacçOns

feram regulares e os preços bem sus-ototados.

JLiverpool, 3 de AgostoMercado de café, calmo, preços sem ai-

teração.Mercado de algodão, activo, preços firmes."Veuderam-se hoje 2,100 fardos de ai-

godão do Brazil.Algodão f«ir, Pernambuco, 7 7/8.Dito fair. Santos, 7 5/8.

Amsterdani, 3 de Agosto.Café good ordinary Java, 59 1/2 cents.

por libra.O stock de cfó cotistn aetualmente, na

Hollanda, de 525,000 saccas.

CompanSiia 25razãâei2'a de Mave-ção a Vapor

De conformidade com o § 9o do art. 29 eem virtude do art. 50 dos estatutos, con-voco os Srs. accionistas, para a reunião daassembléa geral ordinária, que terá lugarno dia 12 do corrente ao meio-dia, noescriptorio da Companhia, á rua do Rosa-rio, n. 1.

Rio de Janeiro, 2 de Agosto de 1875.—Barão de S. Francisco Filho, presidente. (.

Instituto Elâstorico e tSeogra-pSalco Brasileiro

Sexta-feira, Gdo corrente, haverá sessão,honrada com a augusta presença de S. M.o Imperador, sendo a ordem doclia : apre-sentação de propostas, de pareceres decommissões, discussão e votação dos pare-CJrcs da commissão de admissão d^ sócios,a respeito da admissão do Sr. Dr. Roz;mdoMuniz Barreto c do da commissão de fun-do° e orçamento dado sobre as contas apre-sentadas pelo Sr. thesoureiro e leitura detrabalhos dos sócios.—O 2* secretario, con-selbeiro Dr. Souza Fontes.g.j.yj!.ij..ji-j. .....u. »S5 »--'¦- ¦ í!--^~...--. ."¦ __3_aE ggj

ae

TXò escriptorio da gerencia, áPraça Municipal, n. S (pBrseü ),pssíSa-se do dia 9 do corrente etmsíissnie o dividendo n. S, á razãoele -IgiSÍSO por acção.

I5.so ula Janeiro, fl" ele Agostoã& SS^S.—© secretario, <J. Él. daSilva "Velbo.

G-iiãxa ú& Soecorros áeB.FefcoVA directoria desta pia instituição, extre-

mamente sentida conr. o fallecimentò doseu consocio bemfeitor, Joaquim MoreiraoeOlivf-ira, manda celebrar uma missa porsua alma, na igreja de S. Francisco dePaula, no dia 6 do corrente, ás 9 horas,30" dia do seu passamento ; e convida to-dos os consocios, parentes e amigos dofinado a assistirem a este acto de devere religião.

Secretaria da Caixa de Soecorros de D.Pedro T, em 3 de Agosto de i875. — Osecretario, Francisco Augusto ãe LacerdaForjas.

GoipanMa das Bocas de3. Pedro IL

5>e ordens da EMreetorSa, Sàcassüsuspensas as transferencias deacções desta C^nipanlaia-, desdo© aSSa «5 até 9 do corrente naes.

Mi» íiíe líanenr/o, ã° de Agoniode B8'J5.-0 secretario, *B. ilS. daSilva Veibo.

ociedade Portugueza de Bene-licencia

A BMrectorla da §oeiedaâePortugueza de üeneíiceneia,profundamente sentida cora;.© ffalieciniento do seu be-

nenaérito coÊfisocio , eat-Còn'sé--Ibeiro-mordònáb e b:e sh ffe i t.õ r ,üfóáquimi Moreira Se Oliveira,manda celebrar unia missa por

> snà. aikna, na capella do Slospi-j tal da Sociedade, á rua de fSanünI Amaro do Ccxltete, no flia & á.ocorrente (3tJ>" d«i> seu pássasraem-to), ás S S/S boras damanhã ; eeonvida todos os seus cohsoeios,parentes e amigos do finado aassistirem a este acto de reli-güão «a saudade.

Secretaria da. Sociedade Por-táágneza de Beneficência, aos S>iae Agosto de ISW.— JoaquimPinto de Carvalbo Mamos, S° se-eretario. (•

Venderam-se hoje 8,100 saccas de café.Durante a semana finda, as entradas

dinrias regularam 1,286.O stock de café consta actuâlmente de

25,000 saccas.As expedições totaes de café durante a

semana, foram de 1S.S38 saccas, das quaes14,823 com destino a Europa, Canal e Me-diterraneo.

Mercado de rlirodão calmo.Venderam-s-; durante a semana 8,100

saccas de café para Europa.As vendas «ij café. no mesmo período,

para os Estados-Unidos, foram de 5,000saccas.

Algodão da Sorocaba 5$, por 10 kilogs.

Santos, 4 de AgostoPreço do café superior 6)>600 por 10 ki-

;.ogs. *

Entraram honiem do interior 1,500 sac-eas de dito.

O mercado de café esteve hoje firme.Venderam-se 1,700 saccas de café.Vai sahindo o vapor Ville de Bahia, com

im carregamonto de 4.300 saccas de café.

iSanco Comute renal do SMo deS>2 neiro

RUA PRIMEIRO DE MARÇO N. 48

De hoje em diante entrega-se aos Srs.accionistas o relatório que tem de ser apre-sentado á assembléa geral, convocada parao dia õ do corrente.Secretaria do Banco Commercial do Riode Janeiro, 2 de Agosto de 181Õ.—F. deP. MaijHnh, secretario do Banco. (•

MÁCAHE E CAMPOS

ffilM BE nassahirá hoje, 5 do corrente,

ás 4 horas da tarde.Encommendas, ná escriptorio, até ao

meio-dia e passageiros até á hora da par-tida; trata-se no escriptorio, á

95 Rüi PMMHRO DE 1&RC0 %

O trem da estrada deferro espera pelo vapor.

O VAPOB

CossipassEaia de MavegaçãoIPanalista

De ordem da directoria, convido os Srs.accionistas desta companhia para realiza-rem a ultima prestação do capital, na im-portancia ds- 30$ por acção, nos dia? 2 a 6do próximo mez de Agosto, na thezourariado Banco Industrial s Msrcantil do Rio dôJaneiro, á rua da Quitanda n. 119.

Rio de Jan:iro,5 de Julho de 1875. —Jayme Esnaty, gerente.

Santa Casa de BBisericordiaS. Ex. o Sr. conselheiro-provedor manda

convidar os irmãos da franta Casa de Mi--sericordia, que estiverem -nas.-condiçõesdesignadas nos artigos do regulamentodas eleições, abaixo transcriptos, a compa-recer na mesma Santa Casa, no dia 10 docorrente mez, pelas 5 horas da tarde, afimde procederem á nomeação dos definidoresque tôm de servir ne anno compromissalde 1875 a 1.376 £

Art. 26. Somente os que podem-votarna nomeação dos eleitores, em conformi-dada do art. 2", têm direito a votar na dosdefinidores.

Ar. 2". Só podem votar na nomeação doseleitores, os irmãos que tiverem já sidoeleitores ou tiverem servido na mesa ouno definitorio, ou em qualquer das admi-nistrações ou mordomias que a mesa no-meia annualmente.

Art. 27. Os definidores serão dose, e sópodem ser eleitos para esse cargo os ir-mãos que já tiverem servido na mesa, com-tanto que não façam parte delia no annoda eleição, ou tiverem servido ou estiveremservindo nesse anno no definitorio.

Art. 28. Cada irmão nas circumstanciasdeelaradus no art. 26, entregará ou remet-terá uma lista, assignada no verso, con-tendo os nomes dos doze irmãos, com asqualidades exigidas no art. 27.

Secretaria da Santa Casa da Misericor-dia, 4 de Agosto de 1875.—O escrivão,Manoel José de Freitas Travassos.

__S5_B3555 gggggggggg^aB aiPASSIVO.

Capital social 8.000:0005000"""' ' 150:123^791

68:490<J66440:7173890

5:112gl«5S53£S50

Fundo do reserva.Dotes, heranças e pensõeb..Letra ri a pagarDiversos credoresImpostosJuros a pagar aos Accio-histas

Dividendo a pagar ^ ..Dividendos geraes e pre-mios..,,

RessegurosCredores de conta alheia..Lucros e perdas. Secção de

seguro de vidaLucros e perdas. Secçãocentral ."...

rjL'^-i::uL-ji-^g

3IamE>urgo, 3 de Agosto.Cambio sobre Londres, 20 m. 40 p.f. por

libra.Merc ido de café, hoje, activissimo e pre-

ços e muito firmes.Café do Rio real ordinário, 82 p.f. por

libra.Dito de Santos-good average, 90 p.f. porlibra. *

Antuérpia, 3 de Ag5>s?o.No mercado de cafó, hoje, as transacçoes

foram estorvadas pelas pretenções dos po>-suidores, que pedem a alta.

Cafó de Santos good ordinary, 51 1/2cents. por libra.

Cotações offficsaãeísDA JUNTA DOS CORRETORES

Cambio. — Sobre Londres a 90 d/v 26 T/8d por IgOOO particular.

Apólices.— Geraes de Q f a l:030j> hon-tem, 1:030$, 1:032$ e 1:035$ hoje.

Acções. — Banco do Brazil a 230$ cadauma.

Seguros Integridade 45$ cada uma,O presidenta, J P. ãe S. Meirelles.O secretario, Alfredo de Barros.

22:3Ç3£9S812:5'30$000

18:577$0461:713$494

243$972

6:098$597

....... 18:410$411

Rs 8,345:225$868Rio de Janeiro, Io de Julho de 1875.—

Guilherme Frederico de Sampaio, guarda-livros da Companhia.

Pariz, 3 de Agosto.Cambio sobre Londres, 25 201/2 por li-

bra esterlina.5 % tituloa rente française, 105 3/8.

Havre, 3 de Agosto.Mercado de café, hoje, activo e preçosfirmes. . .

Cafó do Rio good ordinary, 98 frs. por50 kilogs.

Dito de Santos gool ordinary, 107 frs.por 50 kilogs.

Algodão ordinary Pernambuco, 93 frs.por 50 kilogs. «.«,.,

Dito dito Sorocaba, 91 frs. por 50 kilogs.

Mèw-Yorlk, Vi de Agosto

Mercado de cafó calmo; preços sem ai-teraeão.

Café do Rio fair cargoes, 18 3/4 a 19 cents.por libra.

Dito dito good cargoes, 19 1/4 a 19 1/2cents. pór libra.

Receberam-se hoje 4.000 fardos de algo-dão.

Preço do ouro, 1/3.Cambio sobre Londres, 4, 87 1/2.Venderam-se, durante a semana finda,

4 000 saccas de café do Brazil.' O ^tock de café nos Estados-Unidos con-

sta actuâlmente de 72,000 saccas.

Pernambuco, 4 de AgostoNo mercado de cambio não houve hoje

alteração alguma, vigorando as taxas an-teriores.

Bahia, 4 de AgostoNão houve alteração, hoje, no mercado

de cambio, vigorando as taxas anteriores.

Santos, 3 de AgoSto

(Retardado na transmissão)Preço do café superior,hoje,6#400a 60600

por 10* kilogs. y , . i ann-Chegaram houtein do interior l.oUüsaccas de café.

Mercado decaféhoje, muito firme.

O mercado de cambio nenhuma alteraçãosoffreu.

Sobro Londres passaram-se sommas me-nos que regulares a 26 3/4 e 26 7/8 d., papelbancário, a 26 7/8 d papel particular.

O mercado de apólices continuou firmee alto. Venderam-se vários lotes de apoli-ces geraes de 6% de 1:030$ a 1:035$ cadaum, a dinheiro.

Constou á ultima hora estarem vendidosuns 40,000 soberanos que estão em via-

gem, a 9$100 cada um.No mercado de acções venderam-se pe-

quenos lotes das do Banco do Brazil a230$ e 50 da companhia de seguros Inte-

gridade a 45$ cada uma a dinheiro.Não nos constou fretamento algum.As vendas de café foram mais que regu-lares.

CompanEiia Fidelidade

BALA.NÇO EM 30 DE JUNHO DE 1875Activo

AccionistasBanco Rural e Hypotheca-rio

Titulos em cauçãoLetras a receber

Secção de seguros de vidaDiversos devedoresPensionistasPrédio e bemfeitoriasSeguros marítimos ...Seguros terrestresLetras a receber vencidas.Apólices Geraes da DividaPublicaSelloMaterial da Companhia...Sociedade de-seguros mu-

• tuos sobre a vidaMobília e objectos de es-criptorio

BahiaParanaguá Santa Catharina..MontevideoNavegação para

Cuyabá

Pelo paquete nacional Camões recebe--nos as seguintes noticias commerciaes:

Ulío Grande, 3í5 de Julho

A continuação da falta de numerário nãopremitte o desenvolvimento das operaçõescambiaes.

A demanda de papel sobre as praças daEuropa acha-se restringida aos pequenosrecursos pecuniários de nossa praça.

O movimento de saques sobre Londres,na segunda quinzena ds mez actual, limi-tou-se á pequena sòmma de £ 20,000.

As cambiaes expedidas pelas malas dosvapores Rio Grande e Camões foram nego-ciadas a 26 1/4 e 26 3/8 d. papel bancário,26 S/8 e 26 5/8 de papel commercial.

Nesta quinzena as operações principia-ram no dia 17, data da chegada do vaporRio Grande.

O TRew London «fc Brazilian Bank sus-tentou sua anterior taxa a-26 1/4, effec-tuando mais tarde alguns negócios demaior importância a 26 3/8 d.

O papel commercial continuou a ser ne-gocindo a 26 3/8, 26 1/2 e 26 5/8 d.

Sobre França a importância sacada foilimitada. O Banco Inglez operou a 363 rs.e os particulares a 360 rs. por franco.

Contra as tres praças do Império, Rio,Bahia e Pernambuco, effectuaram-seos ne-gocios a 4 "/. de desconto 90 d/v.

A importância sacada, 120:000$000, nãoattingio á somma das necessidades dos «x-portadores.

Os negócios teriam sido de maior im-portancia jjsi a escassez de numerário nãose fizesse tão sensivel.

Tendo findado a safra, a procura de me-taes ó sem importância.

A importação tem sido superior ás pre-cisões do mercado e com difüculddde secollocaram as £ a 9$500 e 9$_00 e as onçasa 30$500 e 30$400.

PassivoCapital .Credito real: Emissão

Sorteios e prêmios .Amortisações. . .

Contas correntus . . .Diversas contas. . . .Fundo du reserva. . .Fundo de reserva es-pccial

Lucros e perdas. . , .

1.0("i6:100SOOO24:900800022:7678080

4.000:0008000

1.053:7678080247:040831023:266891010:6278000

23:326887050.0168830

5.408:5458500

sahirá amanhã, <G do corrente,ãs 4 horas da tarde.

Recebe carga para CAMPOS e estaçõesintermediárias até o dia 6, ao meio-dia >pelo Trapiche Carvalho, onde se trata comRego.

Encommendas até á 1 hora do dia 6, epassageiros até á hora da partida; trata-seno escriptorio da companhia, á

Primeiro de Ho 9 5CP L A C A)

5 ülua

& trem da est?'„da de ferro es-pea*a peio vaj^OE*.

0é^**Af3k.,-irM^':' SívÚW1."' i\vvV>

ociétô Géfiérálô de Trans-a

:f* :ih_í TT __=£.0 PAQUETE A VAPOR FRANCEZ

ccmmandimte R A Z O U L S, esperado doMarselha até o dia 9 do corrente, sahirá'depois de pouca demora, para

MOmiíO E EUÉNOS-ATRESíara passagens e mais informações, tra-

ta-s= com os consignatarios

I. J. ALBERT . C.iua ga 34

S. E. O. Rio de Janeiro,4 de Agosto de1875. — O presidente. Joaquim José Gon-çalves Ferreira.— O guarda-livros, CarlosStelling.

ISanco do CommercioRALANCÊTE DO MEZ DE JULHO DE 1875

ActivoAcções, Ia serie: não emit-tidas

Acções, 2a serieAccionistasDespezas de installação :Objectos de escriptorio :Mobília:Casa forte e bemfeitorias

no prédio,Letras descontadasLetras caucionadas Letras a receberContas correntes com ga-rantias

Contas correntes com ju-ros: saldo a debito dediversos

Diversas contasValores depositados

1.000:000#0006.000:000$0004.250: GOOfjOOO

5:234#486'6:584^9704:048#440

26:419j?700743-.744j?729361:957g280

3:739J?880

139:1718450

24:334|!400305:744g656961:053g45S219:552p39

PassivoCapitalLetras a pagarContas correntes com ju-

ros: saldo a credito dediversos

Contas correntes de prazo.Saques a pagarDiversas garantiasDiversas contasLucros e perdas

14.051:5850988

12.0ÓO:000#'000241.-446ÍI673

242:7450939254:590^200

2:755j?000961:0530458320:283$11028:7110608

Ssísaesíbs ejato-áloa pe2a __sír*!,.._íaci<3 Ferro W. 'Ptedr© IE

KO DIA 3 DE AGOSTO

Café 463,476 knogs.Fumo 9,601 »Queijos 1,360 »jDiveraoE 24,013 »

IMPOHTMtóManifestos

BARCA INGLEZA—1ÍDNNIE—CLASGOW

Carvão : 825 6/20 toneladas a Cunha &Pacheco.

PATACHO «ESPANHOL -r^JUANITA— DEGUÁLEGUAY

(Franquia)Carne secca: 183,760 kilogs. a Sanches

Romagnera, Filhos «fe C.BRIGUE NACIONAL —CLÁUDIO— DE

BUENOS-AYRES

Carne secca: 206,728 kilogs.—Couros : 50a Miranda Azevedo & C.

, SUMACA HESPANHOLA—SOLEDADE—DEPAYSANDÚ*

Carne secca. : 207,125 kilogs.—Couros : 50a Souza Irmão & Rocha.VAPOR INGLEZ —THALES— DO RIO DA PRATA

Carneiros : 197 a Fulqui «fe Vignolo. —Moeda : S50 libras esterlinas a FranciscoFigueiredo & C.

LINHA DE PAÜUETESÍENTBB

Hamburgo é a Americado Sul

Õ PAOUETE A£.JLfSMé

sahirá AMANHA, 6 do corrente, ás 10 hora ada manhã, para

SantosMontevideo e

Buenos-AyresCOMSIGMâTARIOS

na do General Câmara 38irrr.-isrr-^^T:^—»^^^ -¦ i

rr -|pq TOS JS £?**

x>r_IOO fardos <d<e corda,

cordel o íio

Í^/S-} KSMP© &SX>*>

Sexta-feira G do correnteA'S 11 HORAS EM PONTO

ffarã leilãrO, em seu anaazem,

5 4 Rua de S. Pedro § 4por conta de quem perteucer de 100 fardosde corda, cordel, e üo vindos do Gênova,no navio norueguense Wenhita, o que ssacham mais ou menos com toque e signaesde avaria

a saber:7 Fardos de corda Bronni superior,

21 Ditos de corda fininha.29 Ditos de dita sconicani fina.10 Ditos de dita barquinha.14 Ditos de dita palamati.

2 Ditos de dita broca superior.2 Ditos de dita fininha.

15 Ditos de dita fio, regular, fino e fi-ninho.

TaiQílbemdos seguintes artigos qüe sérao vendidospor ordem de uma casa importadora e semreserva de preço, a saber :

Marca ^ ^ ns. 454 a 472:. 19 caixas de phosphoros do cera em cai-ias de papeláo de 100 a 1,000 phosphoros.

Marca E P «fe C ns. 1 a 3: 3 caixas dephosphoros de cera em caixinhas pequenas.

Sem marca : 99 maços de rotirn superior.Marca S : 14 barricas de linhaça graúda.Igualmente por conta do seguro, do se-

guinto:10 dúzias de pás de ferro.

»na»w!l«s»«;«rugigj -.'..-;.¦ ,..>..'..' j«ii«M«--*i-re;Hni

fflONCIO!ÂLUGA-SE

a casada rua dos Voluntáriosda Pátria (rntiga S. Joaquim) n. 5AÁA,

em Botafogo, próxima á rua da Real Gran-deza, com bons commodos o quintal, temágua defronte e passam os bonds pela porta,por 50g mensaes ; para tratar na rua doHospicio n. 106 (placa).

ÂLUGA-SE na rua do Senhor dos Passos

n. 153:Dous bons cozinheiros de forno e fogão.Tres pretas para cozinhar e lavar.

7 LUGA-SE um armazém, para depositoÜou qualquer negocio; no largo da Mise"ricordiá n. 9, canto do becco da Batalha.

ÂLUGA-SE um preto copeiro, para casa

commercial, de afiançada condueta, quetem grande pratica; na rua do Hospicion. 4.

GONORRHÉA.S e flores brancas curadas

radicalmente em tres dias, sem dôr nemrecolhimento, pelo opiato deBerton e bolcnde Charles Albert; unicamente á rua d iAssembléa n. 80, pharmacia Raspail.

J-OAO Narcizo & C- compraram c ficam

em seu poder o bühí-ta inteiro n- 2589, "meio n. 1025 o outro meio n. 1037 da 2a lõ-teria para as obras da matriz de S. Joã)Baotista da Lagoa, pertencentes: o bilheteao

"Sr. Anacleto Reveziino de Siqueiri

Alvim, o primeiro melo aó Sr Protazi¦¦>Máximo da Silva Lopes e o segundo a«JSr. Antônio "Vale-itim da Co^ta.

|H)RECISA-3E : escravos, ocravas, mole-I quese ni\grinha3, p-.ga-se os aluguei-;mais altos h% do que em o o tra parte, .saobom tratados, não ha pancada, e sirnmuito respeito e moralidade': 03 alugueispp.gam-se adiantados, é casa de familia êescriptorio já bom conhecido ha 12 annosàz Ignacio Pinheiro de Souza Gomes, ruado Senhor dos Passos a. 153-

tiANÕEL Alves Monteiro comprou por

íconta e ordem «lo Sr. João José Gorrê.idj Bittencourt, o meio bilhete de loterian. 3027 da loteria 570 a beneficio da ma-triz de S. João Baptista da L»gôa.

mi IXTMCÍThe well-known and invaluable vege-

table pain destroyer: for sale at rua deS.gPedron. 112.-

SAÚDE Ã TODOSsem medicina, purgantes nem despezas, •com o uso da deliciosa farinha de sande

REVALESCIÉRE DU BARRY DELONDRES

ctvHlseeSda em Faifçla-terps, BSespaRlia e «Fortug-a!,

pelo nome de

lllláliáiili AliMtlá27 ANNOS DE INVARIÁVEL SUCCESSO

Combatendo as indigestões (dispepsias)gástricas,gastralgia, flegrna, arrotos, amar-gor na bocea, pituita, náuseas, vômitos,irritação int?stinal, bexigas, diárrhéa,dysenteria, eólicas, tosse, asthma, falta derespiração, oppressãò, congestões, mal dósnervos, diabetes, debilidade, todas as des-ordens no peito, na garganta, do'hálito,dos bronchios, da boxigá, do figado, dosrins, dos intestinos, da mucosa, do cérebroc do sangue.

TRA.SPASSA-SE a casa da rua do Hospi-

cio n. 119 : trata-se na mesma. (¦•

n_ eísziiLÊ-s^írín. fir-ís.Beez ©fíe-reee os a-aos serviços, eoaai

reffferesaeiü p^ra [Tora tí.a eàdsí-tíe: trata-se mo es«a'H__>tíiírio destatOílm, coasa o Si8. ©LiieSaa. (*

1LT

°5^^"eEHüTíe-se nm Etoíhí preÉ© fiew serviço de roça, e ^'ojp^iio

para o fíjazuü-© de rssta ; na Fsua dosüSeiaesSicÉsraos ib. %eS.

QQ 5,000 curativosVende-so nos depósitos contraos

o filiaes dos únicos agentes om. toda.a. Amorlca do StxTL. O. Menores Ss O"representados p«í>r A.. O. Geraldes.

FEfTCML 0E «rh jp sft ir* kLD55 A-ICEBS

E' este uai remédio seguro e muito ra-pi«io para os vários maior- ds garganta epeito. Possue, uma efficnci-i bem extraor-dihária para curar as. tosses de t(dà a ~i&-tureza, constipdções e defluxos quando af-íectam a garganta, ou os pulmões. .

Bronchites e suffócàçõês ou slaquésbronchines.

Dará grande allivio soa asm-ticos, e emmuitos casos consegue uma cura radical.

As pessoas que poffrsrn de rouqnidõ.o emal da garganta- podem ser curadas compoucas doses.

Sendo perfeitamente innoeentB, ó degrande utilidade para soecorrer ae tosses enagitías das crianças-

0 PEÍTCEüL DÈ CEREJAé o remédio que mais esperanças» bffcreeaaos tysieos, c .-os quo padee.r;ni \ubercv-lo:; pulmonares e outras grava plestias<los pulmões. È':íeal o seguro «. _.3nefleicque se alcança com o sou emprego.

Preparado jpelo Br. J. C Ayer «fe C, dr $Estados-Unidos.

raaasBgggranmBgaa magasEssaas^Brs^assai

DeflDxõs' dó Peito, Biçochiteoõ Catefco Pólmonâjr.

O remédio para esta mçleãtià é o B"<8l-tf©**»! üJ© C*epeja:. receitado pelo Dr.Ayer. Logo tlo principio do tratamentoreconhece-se o poder medicinal que pc-p-sue o medicamento e sua eíScíícia irresin-tivel para combater ente gênero de enfer-mi dada.~T Toma-se. segundo as pr^seripeões domedico, ou conforme a excellente* receitada la sobre c;-da rotulo doa frascos.

E' indubitavel qus hoje milhares õe pee-sons devem sua saudo restabelecida ao era-prego do Peitoral ã& Çepcjau Muito:-dentre os mais eminentes módicos tambemn5o duvidam attribuif-lhe os feliz."?, resuktados alcançados no sen tratamento decertas moléstias de pulmões.

Todos áqholles que- soírram «ie deflia-sos d© peito, de &jr©8_eSai44i ©w ea-tís.i?-'© p.nlxúionaijR não se devem domo-rar um momento em mandar buscar oPeitos5®.! de Cereja. Yende-sa om to-dp.s as beticas.

. esEs «flesnsarga noS

14.0õl:585j?988-S. E. O.—Uio de Janeiro, 4 de Agosto

de 1875. — Henrique Correi Moreira, pre-sidente do Banco.—Antônio Ramos Crespo,guarda-livros.

¦7.000:000^000

845:275^804186:160^00095:721$78026:582^79233:890#3255:902$8882:571$498

81:889$03020:825^047

8:108)5.1518:661g325

1:734$000852g600

2:697g735

199g573

2:167j?55415:590g9224:88905491:474J?429

90000

Baneo PredialBALANCETE EM 31 DE JULHO DE 1875

Activo

Rs.

210866

81345:2250868

Acções existentes daIa serie.......

Idem beneficiáriasemittidas por contada 2a serie

Idem por emittir da 2aserie

HypothecasCredito real: Hypo-

thecas. urbanas alongo prazo . . .

Idem ruraes, idemidem

Letras hypotheca-rias em carteira .

Contribuição paradespezas

Prédio à rua da Qui-tandan. 78

Diversas contas. . . .Diversos derederes. .Mensalidades"Valores caucionados .Mobília ,Titulos da divida pu-

blica ........Banco NacionalCaixa : No Banco doBrazil

Em caixa. ...'...

80:0008000

120:000S000

1.880:00080001.525:4288880

•553:9978480

63o:30SS9G0

97:9008000

63:13980001.248:3458440

166:993802089:557810093:661857054-48086S049.60989407:5838700

10:69289402S:436J?300

Rendas publie&sALFÂNDEGA

Rendimento do dia 1 a 299:9450796do dia 140:4120009

SommaHECEBEDOR.IA

Rendimento do dia 2 a do dia 4.

SommaMSSA. PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 3...do dia

Somma

440:4570805

46:87108Í49:0110360

~55:8830174

7:06005579:7690240

16:8290797

JsSa-vSíss.e-iSí» ela ®.g©.sas*iâ®imteèss 4 fie Agosto

fKAPICBE DA OEDSSi

45:25783308:4958ü00

53:7528930

5.408:5458500

Esistiam em Entraram hontem.

Pip. Bai~r.de Paraty 129 20

» Terra 7

SommaSahiram hontem:

Pip.Para consumo 43

» provincia 2

Existência ...

pip. Barr.2,508 41

Garr.100

136

:644

20

61

Garr-.

100

100

EsFüvy^ròaç&es

ATRACADAS A ALFÂNDEGA

Barca franceza «Miníiiro», Havre.

a' TRAPICHES

Barca italiana aFfánciscO Cafforena», (Saudé adespacho,/ diversos gêneros.Barca ingleza «Jame Peaker», Savannah : (La-zàreto) madeira despachada.

Galera portugueza «Fortuna», Porto: (Saúde edespacho).

, TPálàchõ inglez «Maria», Hamburg»: (Ferreira odespacho).

Barca allem5 «Amelier, Richrhehd, '(Vapor) :farinha de trigo.

Barca americaua íCricket», Baltimore: (Vapor),farinha de trigo e banha.

Barca ingleza «Helena, Hamburgo: (Freitas);diversos gêneros.

Barca allemã «Brazileira», Richmond • (Pedrado Sal) farinha de trig».

Brigue inglez «Mosquito», Liverpool (Bastos)diversms gêneros.

Patacho dinamãrquèz «Váikyrièh", Antuérpia;(Portas) diversos gêneros.

MO A2?CIOB__>OT7RO DA D33CAEGA

Barca allemã «Franz Uthemann», Cadiz: saldespachado.

Barca franceza ;«Auguste, Maria» , Marseille:(Freitas e despacho) telhas, tijolos e vinhos des-pachadõs.

Barca italiana «Tigre», Marseille: vinhos paradespach» sobre água pela Alfândega.

Vapor nacional «Camões», Montevideo : gene-rosfpara a Alfândega, SilvihO e Gamboa.

Barca belga .<Gr«nton>, Londres : Cimento ecanos despachados.

Brigue americano «Robert Dillon», New-Yorkmadeira e inflammaveis despachado, e alguns vo-lumes para a alfândega.

Barca portugueza. •'Harmonia", d« Porto : ge-tieros da tabeliã 7 para despacho, cebolas.

HO ASICORADOUSO BA PRAIA DO PEISE

-Patacho naóiénal «Lauriànó», Buenòs-Àyri3s:carne steca.

Patacho argentino c Annita s , Montevid<5o:ldtóm. .-_ - . . ifef „ í. vi

Polaca hespanhola duanita», Buenos-Ayres-:idem. *

Brigue inglez «Lincè», Guaíeguay : idem.Lugar hespanhol «Camilial», Tossa de Pay-

sandá: idem.Patacho hespanhol «Timóteo», Buenos-Ayres:

déin» -¦' -Pàtáchonacional «Rasaura»,MontevidiSo: idemPatacho portuguez «Fausto.: ideín; idem. .Sumaca hespanhola «Anita», Gúaíéguity: idem.Polaca hesp_nfiola «Nueva Providencia», Mon-

vidéo, idem. '- ^Brigue, hespátihol «Pepitò»,-Montevideo:. idem.Patacho hespíanhol «si&delaidô», Tujü: Idém. iBrigue hespanhol «Clara», Paysandú: Idem.

Barca portugueza «Isabel», Tujú: Idem.Escuna allemS «Livinus», Buenos-Ayres: Idem.Brigue nacional «D. Aurélio», Paysandü. Idem.Patacho hespa?hol «Presidente», Buenos-Ay-

res idem.Pàtáchonacional «Improviso», B. Ayres: carne

secca.Brigue nactonal "Dous Irmãos", Buenos-Ayres:

cajne secca.Patacho nacional "D. Francisco", Montevideo:idem.Briguo inglez cjuler Blake», Gualejuaychu :

Carno secca.

eSNEUOS A GRASnst JÃ DESP.ÇC11-A.D03

Galera inglesa oFredoricscs, Liverpspl: oafxvaa(EBxadas).

Barca ingleza a ÉÚzabàíp», Svfansèa: carVía(Ilha das Enxadas).

Galera ingleza «Gavalier», Cardífü : carvSo(Idem).

Brigue ingloz a Gountess of Dudley » : Néw-Castle : carvão (Gamboa).

Patacho americano «Sally Brovrn», Lisboa : salfem frente ao Becco das Canoas^.

Barca ingleza «Mora», New-Castle: carvão. E-F. D P. II. ^Gamboa).

Lugar italiano s Ignazio», Ilha do Sal: sal(Chichorra).

Galera americana sFriedlandor», New-York :(arribada) reembarca (Ilhas das Enxadas).

Barca franceza «Marthe», (arribada) tedo o car-regamento (Ilba das Enxadas).

Patacho norueguense «Royal Tor», Cardiff: car-vâo(GamOÔa).

Galera americana cFranconia», Cardiff: carvão(ilha das Enxadas).

Brigue inglez tAnne Duncans: Lisboa : Sal,Saudw.

Brigue norueguense «Tayn New-Castle -. carvão(Gamboa)."

Barca ingleza «Oxford», de Liverpool: carvão(Gamboa).

Barca ingleza «Marco Polo», New-Castle: idem,idem.

Lugar noruegense «lua», New-Castle: carvãode pedra (GambôaJ

Patacho dinamarquez «C. C. Hormung», Wes-_terwich: madeiras (Lazareto.

Escuna italiana «Foce Rozario», alfafa despa-chada para Botafogo.

Barca allemã Hermann ^arribada), todo oufarto do carregamento para a Ilha das Enxadas.

Briguo inglez «Mohank», New-Castle, carvãopara o Gaz (S. Louronço de Nitherohy.)

Barca norueguense «Salem», L'pooh carvão(Gamboa.)

Barca ingleza « Dipton» , Sunderland: carvãofilhadas Enxadas).

Baigue norueguense « Adonis», New-Càstle.carvão (Gamboa.)

Galera ingleza «Trindad» , Cardiff. carvão(Ilha das Enxadas.)

Galora ingleza «Tàsmànian», Cardiff, carvão(Idem.)

Brigue inglez «Brothers», New-Castle. carvão(Ilha das Enxadas).

Barca portugueza «Audácia», do Porto. Sal(Saúde).

Barca norueguense «Niord», New-Castle: car-vão para o E. F. D. Pedro II (Gamboa).

Smíssir^íàéé «té caféNO DIA 3 AGOSTO

Kern «fe C. (Estados-Unidos)Muir«ScC. (dito)...Wright & C. (dito)Alhert & C. (dito) .....N. M. &c Youle (C. B. esperança)F. Tavolara (Lisboa)Tross Irmão (Estados-Unidos)Diversos (differentes portos)

Desde do dia 1° ....

-TnSC.^-UTr^^HIiifc-S: J!XS«13£*n^Tt«.rf;-»«í:

ssc as4,4833,0002,2062,1701,200

927418

73

14,53724:256

por cima do Banco Industrial e Mercantil,e na mesma rua n. 26, casa da FIGURA.RISONHA.

RIO X»E JANEIRO

OB. ADOLPHO.GADFormado pela universidade de Copenha-

gue, approvado plenamente pela Faculdadede Medicina do Rio de Janeiro, abrio o seuconsultório medico-cirurgico á rua deS. Pedro n. 55, onde dá consultas das 11r.té ás 2 horas da tarde.

TOSSESàs tosses ou defiuxo do peito enram-se

seguramente com o cn.prego do Peitoral deCereja de Aver. Torna-se cerca de uma co-iher das de chá, sendo adulto, tres, quatronu mnis vezer. por dià, segundo as direc-¦ :0es d«das pelo Dr. Ayer e impressas nosrótulos dos frascos, persiiitiudo fielmenteno tratamento, até deaapparecer a moles-tiü, «i que nos casos ordinários acontece an-tes de acabar o primeiro vidro.

Os, dofluxos, catn.rrhos pulmonares otosses cedom nempre no pod6r medicinal ecurativo do Peitoral de Cereja, devida-mento empregado, concordando tódôs queo têm empregada, tanto medicoa comoparticulares, quo nao existe na medicinaoutra preparação t£b certa e effieaz para 03raesmos eff«?itÔn.

P0i'8O bem conhecido remédio do povo inglez

para contuzSes, eortaduras, feridas etc.A' venda na drogaria, á rua de S. Pe-

dro n. 112. .

mm' ií'íi «n

AGÜAMV

F3K

SÀHIDASNÕ Dia. i

¦S ii. f '>J

EXP0BTAÇÍ0 '

EHEüfoapteaeõES despacliadas nodia 4 de> Agosto

Canavieiras por Cabo Frio— Esc. aliem.Ersnesiide 190 tons., consig. o capitSo .segue em lastro.

Porto Alegre—Lng. port. RioGrande, de251 tons., consig. J. da Rocha e Souza:manifaston Vários gêneros. . ,

m '¦" A-:/-

_a____i__

Barr.

45 . 1 '¦ -- .

2,599 59 100

Despaelios de èxjptQrtação no .dãa 4 de Agosto

Canal—^No brig. norueg. Lucy,E. J. Albert&!C., 2.Ó0O- courds^salgados no valor de15:OOOgOÕO.

Londres—No vap. ing. Guaãiana,~E. John-stoh & C, 4,000 saccas de café no valorde 138:000g000.

Havre—No vap. franc. Ville de Bahia,Kefn Hayn & C, 650 saccas de café novalor de 22:450g000.

'Valores exportados no dia 4

Bántós—No vap. naò. Santa Maria, W.Westerkamp, (papel) 33:000,$000.

Bordeaux - Paq. a vn.p. franc Gironde,comm. Jacques, passag3; o= ja publi-cados.

Campos—Sum Andorinha-, \5i tons., m.Lourenço Ferreira dos Santos, equip. 7:em lastro c:':igua. passag. João José Lo-pes Cidade.

Rio de S. João—Hi?.te Vencedor. SSjtons.,m. Mãnool Vieira I?errinho, equip. 5 : emlastro de arêa e gêneros.

Mabicá—Ptt. Rioséz. lJe.-eira, 73 tons., m.Marciano José Bnrbcza, equip. 7: emlastro de pédrá:

Laguna—Pt?'*-- .S" Pedro, de. 91 ton<=., m.Carlos José Prates, equip. 7: em lastrode .pedra.

Ubatuba, Caraguatatuba e S. Sebastião—Vap. KnCãClira\ de 199 tons., comm.Antônio Soares de Mesquita, equip 17 :c. vários general; pasfàgs. .fo-é AlvíPde Souza, ThÕmáz Lnmora, Maco-1 JoséNunes.João PintoDruram^iu.. Jcão Pintode Oliveira. Mánòel Joté Fernandes La-rangeira e 1 filho. Sim:ío da Costa Vioi-ra ; o francez Dr. Chüries B^rnurd.

ENTRADAS NO DIA 4

Hamburgo e escalas 25 ds. (4 da Imbia)vap. ali. Buenos-Ayres,l,54Tl tons., conimHeidorn, equip. 56 : c. vario3 generoá aEduard Johnston & C; passags. LuizAntônio Machado, Richard Dietze. Faus-

. tino Elmogia; os allemães- -MichaelFriedech, Theodor Weiszsdunez e 2 ir-mãos, Christine Caroline Matthes, CarlDugge, Herm Oehrenbein e 33 portu-guezes de 3a classe, e 41 passageiros emtransito.

Cbtte—73 ds., lúg. amer. GeremiahSimsn-son, 519 tons., m. Crawford, equip, 10 :c. vinho e sal á ordem.'S»-nt Marts—62 ds., barca ing. Contest,507 tons., m. J. H. Hines, equip. 11 :c. pinho a Eduardo Johnston & C-

Montevideo e escalas— 8 e 1/2 ds. ("38 hs.de Paranaguá), paq. _a_vap. Camões ,comm. H. Rim, passags., o eapitão-te-nente Estanisláo Perztsivod.-;ki sua mu-lher e 1 criado : Dr. João Francisco deOliveira Souza, Joaquim Pinto de Cas-tro, Augusto Joaquim de Araújo, Ven-tura Coronel da Roza, Alberto José Ri-beiro Alvares, José Ferreira de OliveiraGuimarães e 1 escravo; Ramon Salgadode Castro e 1 escravo; Francisco José daSilva Teixeira, Gregòrio José Rufino,Thomé Affonso Ennes e sua mulher;Horacio Carvalho da Silveira, José Fran-cinco de Souza, Manoel de Araújo An-tunes, Mauocl Francisco dos Santos.Pedro Luiz Son res cie Souza sua mu-

¦ lher e 2 cri adi sg Estanisláo José Cavai-cante, Conatantino" Ferreira Pinto- deirá e 4 escravos, Dr. Manoel EufrasioCorrêa, João Maurício de Oliveira,f na mulher ,1 filha, 3 .criados e 2f scravos, João Antônio dn Siqueira, Sa-biao Antônio Ribeiro Gostai Augusto/. ihburester, Ernesto Amburester; osf lemães Marie T. Lange, Ilsnrique W.Füler, Max Anderson; ps h-jspanhóes3 .sé Maria, José Manoel Fernandez yí. «rtinoH. MRrwiíwpi-Bií Bapti?tã : osfi-Hiicézes Fnüippc Miioèzer. sua mulhere 3 filhos,."Fonchi: Léon. L-svis Ern':st; osinglezes N. H. Harrisón, E. "W. LeSucur,E. M. Byrne, J.

"Wright, James Houlton;William Cayaòord, Jeronymo Vignolo,italianos Micheli Andréa, Nicola SalernoPiétro Dí Pietro; a paraguaya Maria An-tonía Gemes e uma filha; os portugue-

DB

^SkMüRRÀY&LANMAN*Q%^íg^fÍSiSJj35&® Chamadn goralmente

't Perfume inextinguivel» ó universal-mente usada para perfumar o lenço, e mes-mono toucador das senhoras de distineção,e no banho. Considera-se como um porfu-me sem rival nb mando; no quarto dodoente purifica o ar, e é de uma rara effl-eacia em todos os casos de esvaeci mentos,fadiga, excitação nervosa, vi^frtigens, etc,at'Ci Experimentai o mais delicioso da todosos perfume-.

zes Gaspar Jos& Pinto Soares, AntônioMartins dos Santos, Josó Gonçalves Cos-ta, sua mulher e uma escrava, ManoelCardozo de Moura, João Francisco daSilva, Gaspar Pinto Soares, Manoel PihtõCoelho, Francisco Ferreira Pacheco daVárzea, Antônio Joaquim Ferreira Mar-garido, Antônio de Oliveira Fortes e suafamilia; os africanos livros Salvador,Fortunato, 5 iminigraiytes francezes e 2esc.avós a entregar.

Montevideo—Corv. ali. Auguste.Portos do Norte.— 17 ds.,' (28 hs.*da Vi-

ctoria,) paq. a vap. Espi-ito-Santo,comm. 1" tenente Carlos Antônio Gomes:passags. 1" tenente Antônio Delphino daSilva Guimarãí-s, 1* tunente FranciscoManoel Gonçalves Valle Guimarães, Ma-nofd Cortex. Jo=é Pereira do Nascimento,Antônio A. Filgueiras do Campos, Joa-quim Bernardino de Ariuijo, D. Fran-cisca Thereza Carvalho Vilhena, Anto-nio Cláck, Jor-é da Cunha Santos Junior,D. Máriá de Castro Silva, cadete Alfre-do José Barboza, Joaquim Ferreira Thia-go. Pedro Joaó dr. Carvalho, D. AntoniaMaria de Castro Delaado e 1 filho, Fran-cisco Gomes A. Linò, Dr. Alfredo Affon-so Ferreira, Manoel Cabral Fernandes,Antônio Francisco Mendes de Amo-

, rim, Egydio Mercante Guiseppe, LuizAntônio Freire de Andrade, José dosSantos, Izidro José Bella Vista, Mano.elFerreira Bf8gay'Veferiario~dê"Souza''Ma-chado. Sebastião Raymuddb' EvertpnPrimeiro, Paulo Antônio Ribeiro doCoita; D. Bartholina Villas Boas. e 2 fi-lhos, Paulino Pompço de A/Pinheíro,Francisco PintoTdaddrèíra, João José deMagalhães Filho, DrfEpiplíí-hio José Pe-drozu. sua mulher e l.esçravòj.AntônioJosé Rodrigues de Souza, 3 cadetes. 1sargeuto, 19 praças, 6 recrutas, 28 impe-riaes marinheiros; o portuguez AntônioLplho ; o americnno alexendre Harrisón;o hespanhol Emilio Leal Blanco e 146 es-cravos a entregar..

Pesca—5 ds., vap. Pescador, 64 tons.,comm. Pedro Muniz Castilho, eqüip."lO:c. peixe vivo a Companhia Guanabara.

Cruzar—2 1/2 ds., can. ing a vap. Ready.Porto Alegre pelo Rio Grande—(6 ds.,

do último,) hiate Jaguaryf 136 tons.,m. José de Almeida Estrella, equip. 7 :c. vários gêneros a João Climaco Gon-çalves. . •Â' barra, 1 hiátel'. ¦

^apo^es esperados.

Valparáizo (inglez) do Paeiflco por Montevi-déo, até 8 do corrente.

Liguhia (inglez) de Livorpool e escalas, até 5 docorrente.

San Martín- (francez) do Ríq da Prata por San-tos, até 10 do corrente.

Ville ue BAniA (francez) de Santos, até 6 docorrente.

Poitou (francez) da Marseillee escalas, até 9do corrente.

Hippasciius (inglez) do Rio da Prata, até 7 docorrente.

Guadiana (inglez) do Rio da Prata, até 7 docorrente.• KErLER ("iuglez) do Rio da Prata, até 7 do cor-rente.

Para (nacional) dos portos do Norte até 11 docorrente..

!

Mbmson (inglez) para New-York, nb dia 7 ás 9horas.

Buenos Ayres (allemão) para o Rio da Pratapor Santos, amanhã ás 10 horas. -

Santa Maria \uacio_al) para Santos, hoje.ãs 10 horas.

Valparáizo ingloz) para Liverpool e escalas,no dia 9 do corrente ás 2 horas.

Líguria (inglez) para o Pacifico para Montevi-'déo,-logo que chefie.

MtMLiNG inglez) para Liverpool, brevemente.San BãARTiN (francez) para o,Havre e escalas,

logo que etiegutí..Villbdb .Bahia ífrancez) para o Havre e esea-

Iks, :ogô que chegue.¦^oiti-id 'Ti-ín-cz; pp.r» o Rio da Prata, logo queClití£U«3.

Bezerra ns Menezes (nacional) para Máèahé,-hoje^ás 4 horas.

HippAechüs (inglez) para Liverpool e escalas,logoqUa".cheguev

GHjâMANA líaglez) para ffouthampton e escalas,no dia 9 ás 8 horas-

Puksidknne (nucional).para Itapsmerim é escálá no dia 11 ás 8 horas.

. - ¦ ,--\;

Éàms&mmms^ AMw A -. •..._.. .' " . ......_....'-_-.

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Page 4: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00213.pdfrapi cú, do 2 . districto do termo de Bom-Jardim, Martins José

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yn.

.">. ~

O G^I-iÓrBO: -^ Rio,, de Janeiro, ^raJLrxta-foixra,paga asara * i

^ typograpkia do — GLOBO —mçumbe-se d.e qiaalqraerr obra typo-graphica3 ga^rantindo nitidez pi?om-ptid.ão e preços muito razoáveis*

1 Rua ts Oiwes S3 -f*

A

LUTO

a

r—

dmmJSJk. ESPBCTAT.

FAZENDAS PRETASúnica no seu gênero

13, rua da Quitanda sobradoAntigo ii' 48

Jmmmm ^t9 M. K^J

Esta casa dispõe constante-mente de une grande sortimentede Fazendas, e artigos de modas,

próprios para luto de senhoras,os quães manda lovar amostraa qualquer hora.

-5í dl© A-gosto «2Lo X&TÚ _A^M„——^

•.

ASSOCIAÇÃO DE BENEFÍCIOS MÚTUOS

CARTAS' 1 ENTERROImprimem-se cartas de enterro

a qualquer liora do dia e da noite.

51 tm*;%* dos Ourives

APPROVADO PELA ACADEMIA DB ME33CINA DE PARIS.A_ Academia de Medicina de Paris he um dos corpos sábios o mais aváro de reoonunen*»

Cações e tanto he que lá ha alguns annos que nenhum medicamento novo recebeo a sua appro"¦uação.Devem logo serem accolhldas oom toda a benevolência, pelos Senhores medioos, as prepa-

rações quo merecerão tal distineção, e cremos prestar-lhes um verdadeiro serviço, tixtrahindoO seguinte do Boletim da Academia : ¦' ..

« A Academia julga que o proto-salato de ferro apresentado pelo doutor Girard é desta-*-nado a prestar os maiores serviços á therapeutica, posto que tem a propriedade de nao darprizão de ventre, e sendo quasi insulso, é tomado com gosto peloa doentes; cura radicalmenteem doses de tO à 20 centigrammas diárias, a chlorose, a ^ttiynii»,, o byaterismo e todas as afiei"ções que teem por origem a pobreza de sangue. ...

Além do que acabamos de dizer ho elle um regenerador heróico o rápido das torças perdi"alas nos convalescentes, ou nas debilidades de compleição.

DE GRUSlflULT E C\ PHAR3.ÃCEUTIC0S Ei» PARIS

E

^. Jr^ Jb* JrlO "V-2^X>^^.

POR DECRETO N. 5,767 DE 14 DE OUTUBRO DE 1874

OBTIDO PELASMAGHIKÁS BI ÍOSTÍRAThe Singer Manufactnring & C. vendeu, no anno jassadjv8tt;J79

machinas

excedendo ás de qualquer outra companhia de UJ.,51)^conforme se vê pela estatística seguinte •

Venderam:

The Singer Manufacturing & G.Wheeler "Wilson & Grover Baker & 7'Weed & Wilcox Gihbsfc C.

1873

219.758174.08852.01042.444.38.639

1873

232.444119.19036.17921.76915.88113.919

1874

m.m92.827J

ÍTão apres_:20.495113.710

Nãoapres.

E

GARANTIDA PELA F!SCALISAÇAO

Direcção geral fundadora

Dr. João Fortunato Saldanha da Gama.João Fernandes Clapp.Manoel José Rodrigues.Justo Pinto da Silva Valle.Dr. Joaquim Carlos Travassos.

Conselho fiscalConselheiro Joaquim Antão Fernandes Leão.Dr. Francisco Leite Bittencourt Sampaio.Vicente Marques Lisboa.Manoel Affonso da Silva Vianna Júnior.Dr. Francisco de Siqueira Dias Sobrinho.

B P Howe S M &C Náo apres.

Temos a honra de i^g^ Xmos os únicos agentesi autorasados no'-rop®"" de costura ácLmaPraia para a venda das celebres

^«P»L^^ER, vendida neutamencionadas, e - nenhuma macUma de »ii«b

Jossa casa, ou nascidade, é legitima, si nao for comprada em n«» »

de agentes por nós nomeados.

CAUTFLA Cl ÂSITAÇIS .De hoje em diante far-se-ha ainda

maior reducção nos preçosnal-a antes de comprar em outra parte.

ILF0RD.& LIDGEEW00D

Fiscal do governoConselheiro Dr. João Cardozo de Menezes e Souza.

corretorLuiz Ribeiro Gomes.

THES OTJREIROO Banco do Brazil.

A.I> VOO AJDO

Dr. Josino do Nascimento Silva.

M

9 5 EUA DO OUVIDOR 9 5ESPECTACULOS

II

Relação dos contratos registrados até 31 de JtxLLlo de 1S75

^3ubstitue admiravelmente o óleo de figado de bacalháo, e tem sobre eoto as seguintesgrandes vantagems : 1° Em doses iguaes contem mais iodo : 2* Seu sabor he summamenta-agradável: 3* Todo o mundo e sobre tudo as crianças o tom 2, o sem a menor repugnância.

E um dos mais poderosos agentes conhecidos para modificar oa temperamentos lympha-Sicos e curar rapidamente todas as moléstias que tirSo sua origem dos vicios do sangue, como• rachitismo, pallidez, etc... A sua efficacia he extraordinária nos cuidados tão delicadosquo exigem a saúde das crianças, e sua acção curativa é prodigiosa nas moléstias dopeito e da pelle, nos enfartes das glândulas.

Para ficar certo de conseguir os nossos produetos legitimos e verdadeiros, e mister dirigir-seás casas abaixo designadas, as quaes se còmpromettérão por escrito em não vender, nem sequerter nos seus armazems generos falsificados : Ddpokghbllb b O; B-simna s CM»; A. Soares, Diasb O; Silva Vianna b í>; J.-F. Silva Monteiro b O; Altos Vouba s BwgM>tt)U);-.Vram<Lou b O»; Luiz Amtojuo oa Silva Mbndxz x O; J. U&xsm.

scriptorio ontem1 SERVIÇOS

DE

IMílOEstabelecido pela Agencia Official de Co-

lonisação com autorização do G-qv^-_na Imperial

5 PRAGA DS D. PEDRO II 6Este escriptorio, mantMo pelo

Governo Imperial, é tàesimadoa pôr os emigrantes em «oaita-cto corai as pessoas aiue pa-eíe;»-derem seus serviços . S**ae6i§Éa5iíi-•do emprego aos emigE-aiii&es, eproporcionando braços ãs pes-soas que delles necessitarei».

Não na despeza alguma, nempara. uma nem para. outra pare©.

Esta aberto o escritório todos-;os dias úteis das O boras *3a irsaanbã ãs 3 boras da tarde.

Os indivíduos, â proeias-a de em-prego, achar-se-bao no Kè-se-srai©,das SLO horas. «Ja naanüiã até é. ihora ds* fciPíS*».

m mw W k>

iíi*--*.'fí5>?

BOLETIM.ÍMTereeeam seus serviço;**:

11 familia franceza..-S ditas liespauliolas.fl carpinteiro, francez.SS caldcirefiros, francea e ãta-

liano.C cosimbeiros, francezes e ifia-

lianos.íí orlados francezes, ií-aÜÊanos,

bes^anbóes e portuguezes.S ferreiros, irance-zes.~&

jardineiros, francezes e ita-lfisunos.'"•'w

pintores, brancos.fl correeiro francez.-3 dourador, hespasabol.fl ourives, hespanhol.58 professores, f ram cez e hes-

panhol.flO trabalhadores, francezes,

italianos e hespanhóes.Rio, 4 de Agosto âe -118^5. —

Frederico aieyer, encarregadodo serviço.

mmmmmmwkWt . ¦;.).«»¦•«;'¦.= -iV-; '.•. V:- V;. ;<--i.'*r-?i'--í-í**

Josó Kabello, manda celebrar, hoje ásS 1t2 da manhã, na igreja da Ordem Ter-ceira da Immaculada Conceição . um**missa por alma de D. Maria Tlieodora dtConceição, -filha de Mauoel Francisco daConceição, lionrado negociante da cidadde S. João da Barra.

IMÃG1NSSantos Ba-

rala tfe G. aca-bam de rcoo-ber unia ricaC o 11ecção deimagens de to-dos os tama-nhos,oratoriosdc dilIer-Jatesgostos-. cí.sti-cies do ma-àelra doura-dos e de metaibranco;jafrasdo u radaspalma** de flô-res para altar;lâmpadas, cal-deirinhas e tu-ribulos de m».! bràuco de diversos tíostos e tamanhos; galhe-ta.4. de vidre simples e suariiícidas de metal

branco ou dourado o. iodos" os mais objectos por-tencentes á igreja. Kncarregam-sa do mearnaçoesde itna-çens e de dourar casticaoz, jarras e tudomais pertencente á mesma arte,

I0t Rua do Hospício 102

o NOMES DOS ASSOCIADOS RESIDÊNCIAS CAPITAL aoatno

NOMES DOS ASSOCIADOS EESIDENCIAS CAPITAL

f

-*-:-•; v?."^,' •! "i '5MÍSS38B i%

96õ966967968969

97õ9/16977y~S979

Idem (idem).......Idem (idem) •.Poiiíe de S Antônio (idém).Rio de Janeiro .4.4Rezende ÍP. do Rio deJan.)Idem (idem)

(idem)(idem)(idem)(idem) .a,(idem).

IdemIdemIdemIdémIdem

i i m i i .

x.GT^riburgo...........,SÍttiSo P.tffejra ,P à\e Mmas).

>'5&\J"-*4-:'-í'- :

' ??? ííí-ion*-™*'35'

Dr. Piní Guaies- mu^ou-Fe para a rua do Barão de Mes- G5 quita, antiga da Babylonia n. 32. \

Iií^ E' encontrado todos os dia3, paia (j-Y objecto de sua profissão, á rua dos \*

Ourives n. 51, do meio-dia ás 5 lioras [p

-3 A^UOí^An^

M. THOMAZ ALVES JMtR

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•o* da tarde.d)

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fitfir*r-&sS>53rS»^"

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PARA FUMANTS K

Esta magnífica preparaçSo commu- rjanica ao hálito um cheiro agradável, e <&é muito empreguda pelos fumantes f$para tirar ü gosto do fumo. )K

BíSSBPOSITO ürSICO 1

EB MORRIS à C. |49 Rü£ DOS OURIVES 49 |

(PLACA)

1'À, Hio de Janeiro

Bernardinó Alvez da Cruz Vassouras (P. do R de Jan).José Alvea Ribeiro de Carvalho..... Rio de JaneiroAlfredo Dreux IdemManoel Antônio Pereira 4. Rio-Preto (P. do R. deJanJJoaquim Fernandes Braga .. 4.. Banqueta de Cima (Idem).

970 a 972 Tenente Modesto Olympio de SáRego Maricá (idem)

973 e 974 Francisco de Salles ModestoRego '.

Alferes Josó Modesto de Sá Rego..;Antônio Ji-üa Gomes CampéâdAlfredo Dreux • • • •Daniel da Costa Lamella

_ .. Bernardinó Barbosa Lima980 e ôál Alferes Salvador Barbosa Silva.982 Manoel Pereira de Almeida Mello..883 e 984 José Gonçalves Guimarães ¦... *93,5 a Ú92 Joaquim Barbosa uiüiâ ....993 José de Barros Lima . _.994 JoSo Caldeira Alvarenga Mesa-àder.,995 a 999 João íavareã de Carvalho.... •»

1000 Carlos Teixeira Leite Soorinho1001 Antônio Cardoso Moreira1002 Carlos Teixeira Leite Sobrinho

José Dias Lopes da Cruz FilhoAndré Gomes da CruzManoel Martins Chaves i... —Dr. João Prancisco Leite Nunes :D. Joaquina de S. José FrancoManoel Monteiro GomesJosé Ribeiro das ChagasD. Maria Alexandrina Franco Pei-

D. Maria Theresa Tinoeo Peixoto...1012 a 1013 Fuastino Pinheiro da Silva1014 Agostinho Augusto Machado1015 João Ferreira do Amaral1016 Joaquim José Gonçalves Guimarães.1017 Josó Pinto de Moraes .-•••.••1018 a 1020jJoão Custodio Nunes Machado.102L D. Maria Cândida de Lacerda Má-»

chado 1022 Josó Maria de Barros1023 a 1024 Capitão Luiz Antônio de Si-

queira Peixoto Campos ..1025 a 1028 Josó Joaquim de Souza Queiroz Idem1029 João Francisco Dumas Idem

10031004100510061007100810091010

1011

S. íi4eliãCampoS S. Fidelis...; 1»CamposIdemIdemIdem: i . i : .: ;. •idem.....::..;idemIdem ;..:

Idemi.:.....:.Idem......;.. iIdemIdemIdem. ..-..• —S. Fidelis ...:.Idern.....:....Campos........

Rio de Janeiro.S. Fidelis

,4 ¦ 1 •1 í 1.

u

Idem-. i ¦. •.. 4 Idem: .::.;:;:... : .:. : : : iidem: ... ;:...:..;:;;Içlem. .:.;.:..:.....:::¦::Providciá de Minas GeraesIdem.......... —;.;.....Parahyba do Sul...:.;:..:

O Nocturno deste autor está a venda emcasa do Castellões á rua do Ouvidor

114.|o

1030 Feliciano de Azeredo Moraes..,1031 a 1032 José Pereira de Castro SÓ.....1033 Ernesto Lirio de Gusmão......:...1034 Bemvindo Coutinho de Araújo.....1035 Manoel José Gonçalves. Pereira.;...\'Jó6 Antônio C. da Silva é Oliveira1037 a 1038 Dr. Leandro Bezerra Monteiro1039 a 1040 Manoel Antônio da Conceição

Júnior Provincia de Sergipe1041 a 1042 Josó Pereira Vianna Recife. • • •1043 JoSo YValfrõdo de Medeiros...;.... Idem.1044 Manoel Carneiro Leão Filho Pernambuco1045 a 1046 Antônio Francisco Forte de

Bustamante Sá1047 Antônio Antunes Pereira1048 a 1049 Ildefonso Bueno de Moraes....1050 Jsaquim Pereira Bastos1051 a 1052 Antônio José Pereira Sobrinho1053 a 1054 Joaquim Martins Carneiro1035 Matheus José Alves Cardoso

José Pereira de Moraes Sobrinho ...José Umbeliuo Fernandes Júnior...Francisco Antônio Barbudo Netto..Paschoal Maria Tallarico Piedade (idem)

1060 a 1065 Belisario Alves Ferreira Idem (idem)1066 João Ribeiro da Fonseca Vianna Leopoidina (idem). .1067 Jayme Jeremias Ribeiro Meia Pataca (idem).1068 a 1072 D. Carlota Rac. de Souza Lima. Idem (idem)1073 a 1082 Nicoláo Alves Ferreira Piedade (idem)1083 Luiz Pereira da Silva Meia Pataca (idem).1084 João Ferreira dos Santos Pitta Idem (idem) ...1085 Antônio Josó da Fonseca. Saquarema (prov. R

SommaBio de Janeiro, 31 de Jvüho de 1875.

1056105710581059

Rio de JaneiroProvincia de S. PauloIdem (idem)Commercio (pròv.doR.dó J.)Ferreiros (idem).Vassouras (idem)Idem (idem)Idem (idem)Provincia de S. PauloMeia Pataca (prov. de M. G)

deJ.)

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218.-550^000

108'6 Luiz José de Magalhães1087 á 1090 Manoel de Almeida Marques...1091 Dr. Silvio Anacletò de Souza Bastos.1092 Antônio José de Moraes1093 Augusto Henrique Mathiesen1094 Antônio José da Costa Cunha1095 Josó Luiz de Oliveira Moura1096 a 1098 José G. Kopke Corrêa Pinto.1099 a 1101 Balthazar do Rego Cordeiro..1102 Emvgdio Tavare3 de Amorim1103 José Tavares Albano do Amorim1104 a 1105 Antônio Braulio F. da Silva..1106 Joaquim Antônio Corroa de Miranda.1107 Francisco Velloso Barreto1108 Emilio Adolpho de Castro Miranda.1109 a 1111 Felippe Augusto de Carvalho.1112 Joaquim Baptista Pimenta Bueno..1113 Manoel Antônio Pimenta Bueno1114 Samuel Josó de Oliveira Silva1115 Estevão de Souza Azevedo1116 Dr. Antônio Emiliano de S. Castro.1117 Antônio Braulio Freire da Silva. .Wk1118 Joaquim Euzebio Gonçalves W:1119 Elpidio Rodrigues da Costa1120 Antônio Nunes de Almeida Júnior.1121 Maximiano Rodrigues da Silva

1123 Miguel Archanjo da R. e Souza1122 a a-^ "•¦ Pereira de Mesquita1124 fif.Msuü-*»- -^s Bastos *.-..1125 Júlio José FefKa--**»-.1126 Luiá Maríá de Araújo. 4.. •..1127 Mariòel Èvaristo Ferreira. .-..•..- •. •..1128 a 1129 Eduardo Gom'es' Pereira,. .* .* .* •1130 Benjamim Teixeira Martitís Ferro;.;1131 a 1133 David Corrêa Sanches de Frias1134 a 1135 Dr. Miguel G. de Figueiredo..1136 José Amando Mendes1137 a 1138 Henrique Valente Gonçalves..1139 Francisco Cardozo Barata.: .'..1140 a 1141 D. Julia Amélia Moss1142 José de Souza Fernandes1143 Francisco Antônio de Brito1144 a 1145 Tent. J. Damasceno F. Teixeira1146 Miguel Janotti .'...'1147 Custodio Manoel Rodrigues1148 Júlio Henrique Corrêa da Silva1149 Dr. Joaquim Carlos da Hosa1150 Antônio Lázaro de Oliveira Leite...1151 Josó Ponciano de Menezes1152 João Arruda de Mello1153 Manoel Claudino do Nascimento...1154 José Víctorio de Oliveira Bittencourt1155 João Dumas1156 José Francisco Parada1157 João Baptista Nunes Sobrinho115S. Domingos Martins.1159 Manoel José Gonçalves1160 Manoel Goulart de Souza1161 João de Souza Araújo1162 A ntonio Garcia da Rosa1163 Nicoláo Kropf '• • •1164 Manoel Amaneio de Souza Jordão..1165 Moysés .1 osé Pereira1166 João do Prado Jordão1167 João Albino Dias da Silva.1168 Luiz Antônio Pontes Júnior1169 Osk*r Bertschneider1170 João Henrique Heggendornlt>71 Antônio José Gomes1172 Paulo Casenave de Laborde1173 Zeferino Alves Moura1174 Manoel José da Silva Cidade1175 a 1177 Antônio Alves Meira

TransporteIdem (idem)Idem (idem)Rio de JaneiroIdem (idem)Idem (idem)(Belém) Provin cíb do ParáIdem ('idem)Idem (idem)Idem (idem,)Idem ('idem)....Idem (idem)...;Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (Idem)Idem (iiem)Idem (idem)Idem ('idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem) —Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)¦nem)., IdemIdéíriIdemIdemIdem

v*r,(Mem).,..(idém). .* .*. .v/v...(idem)í. .*•.*.* <• .¦.¦•• •¦ 1 ¦¦' •(idem)... .-.¦ 4-.-

Idem (idem).............Idem (idem)........ ..Rio de Janeiro..:....... .•Saquarema(Pr. dóR. de J.)'Idem (idem)Idem (idemjAraruama (dem)Rio de Janeiro.Vassouras (Pr., Rio de Jan.)Provincia da Bahia...-. .*..-Idem (idem)Idem (idem)Cantagallo (P. Rio de Jan.)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Carmo (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Apparecida (idem)Carmo (idem)Idem (idem)Sumidor (idem)Idem (idem)Idem (idem)Cantagallo (idem)Santa Rita (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Rio de JaneiaoNeves,Macahé(P.doR.de J )Idem (idem)S. Christovão (Rio de Jan.)

218:550)3000500jtf000

2:300)30005:000*30002:500)50001:000)30002*500)30002:500)30003:750g0003:750)30002:500g0002:500)30002:500)30002:500g0001:00080001:250)30003:750)30»»2:500-?0005:000g000LOOOgOOO2:500)30005:000)?0003.000)30002:500)30002:500)30002:500*?0002:500)30002:00ü$0003:000j?0005:000*30002:500)30002:500#0005:000)30002:500)30005:000,$0003:000g000"^«OOO

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20:000)30005:000J30002:OOOj300O

75:000)30002:500g0005:000)3000

500)30002:50030002:250g000

COMPANHIA FRÂKCEZADIRECÇÃO

I. II.

DK

;f. baeeeiea

Sexta-feira, 6 de Agosto

BENEFICIODA.

SOCIEDADE BRAZILEIRADE

BENEFICÊNCIARepresentação da muito ap-

plaudida opera eva. S actos

DE

LECOOQ

k HEHDB

Empreza do artista HellerHOJE

Quinta-fete 5 <de AgostoBENEFÍCIO

DO JOVEN PIAN.ISTA

ALBERTO PINTO RIBEIRODISCÍPULO DO CONSERVATOKItV» -&E MUSICA

Honrado com as augustas presenças de

SS. E AA. II-Representar-se-ha o muito apçhaudido

drama em 3 actos, original brazileiro doactor- Vasquks.

LAGRIMASDE

^lilutcõ

No intervallo do Io ao 2a acto o benefi-ciado executará no pianoUMA BRILHANTE FANTASIA

No intervallo do 2° ao 3* acto a orchestraexeentará a nova e brilhante valsa

PAULISTAcomposição do beneflcLado

Terminará o espectaculo com

UMA LINDA COMEDIAO rC.sto dos bilhetes vendem-se no es-

criptorio uP theatro.

30

RsSomma já publicada.

497*.675g0002,208:400g000

To tal 2,706:0753000

«TO.A-0 F. CLAPP, director gerente.

«L»^ ÜUA DO ESPIRITO-SANTO 30K B^ "JE>

JEt. ^3 SS j&-DE

MâECOS CA3ALI & FILHOS

üUJjj GMDM FllIlQw L\\J\ wxxQuinta-feira 5 cie Agosto

S^OVOS E SOBPRENDENTES TRABALHOSNESTA NOITE SERÃO APRESENTADOS

ELEGANTES ACTO&

EQÜESTRES, GYMNÁSTÍCOS, AÉREOS i MÍMICOS.em que

atomam parte todos os artistas de ambos os sexos, dando-se £m á funeção comGrande pantomima Siistorica e de grande apparato, -intitulada":

íl lâl DIAVOLOou

OS SALTEADORES DA CALÁBRIAem que entram cerca de 90 pessoas, grande numero de tropas, numerosa quadrilha de

salteadores, um piquete de cavallària, varias emboscadas nos bosques. O ROUBODO CONDE E CÔNDESSA. DE FORIJAZ, o grande combate entre as tropas e sal-teadores, o arrojado duello da Condessa de Forijaz com Fray LHavolo, de que resultaa morte deste chefe de salteadores, sendo este ultimo quadro illuminado a fojjo deBengala. °

0 director LUIZ CASALIg^gggg B-aaicggs —g - agaggaa gBgjg

57 5a Lista geral dos prêmios da 2a loteria concedida para as obras da matriz de S. Salvador da Guaratiba, do município da corte ; extrahida em 4 de Agosto de 18 7 5.NliMEROS DOS PRÊMIOS DE 20:000g ATÉ l:000g000

4267.3i)35.1958.5933.2911.3412.

20:000300010:00030004:00030002:00030001:00030001:0003000

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 800g000

1544.3240.5350.5492.

•¦'¦ 22.261.1017.2013.2505.

S0030008OO3OOO8OO3OOCSOOgOOl

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 200^000

2003000 [ 2718 200300C2003000 3958 200£00(2003000 | 4315 200300C2003000 | 4343 '.... 200300.2003000 1 4701 200300C

7261272

1497540044669695

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 1003000

2196 12592 1312313910 14070 j 5220 15323 5704 1 578^2508 1289113366 i 391814180 | 5268 15466 5766 | 5926

784934953984

10701078

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 40£000

130614421481151916461682

175317561784179222032213

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4~<í5 154191564S4754 5511 57045139 5515 589»5193 .5519 5912

3^1ir-M:E.IlOS DOS ^jREIVIIOS J33H QOâBOOO

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1114172829303339404142444552•54-

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36

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2478182024272829343639424350' 31 ( 52'33) 58

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3925 4061 4175 429426 62 76 9627 68 83 9930 71 85 430139 77 86 240 78 87! 441 79 88 947 81 92 1649 82 93 2150 88 95 2252 89 97 256L 90 99 2662 93 4200 3265 98 3586.. 99 4170 4109 42ns\ 10 5186 19 5990 ,21 16 6696 25 20 67

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Typographia do—GLOBO}— Rua dos Ourives n. 51-

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