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1 Sol com algumas nuvens. Não chove. Fonte: CLIMATEMPO máx.36º mín.24º EDIÇÃO IMPRESSA Nível do rio Paraguai (Ladário) ÚLTIMOS 3 DIAS SEXTA-FEIRA Edição: 2639| Ano: XIV Preço: R$ 1,00 Corumbá, 12 de março de 2021 10/03 09/03 1,62 m 1,60 m 1,60 m 11/03 Divulgação Anderson Gallo Com avanço da covid-19, MS amplia toque de recolher e impõe novas medidas de restrições O decreto estadual nº 15.632, assinado pelo governador Reinaldo Azambuja e pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, trouxe as novas restrições que vão vigorar até 27 de março nos 79 municípios, quando será reavaliada a situação epidemiológica da covid-19 em Mato Grosso do Sul. >>PÁGINA 03 Secretário Estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, coordena obra que abrangerá cerca de 680 quilômetros de estradas e rodovias no Pantanal do Paiaguás e da Nhe- colândia. >>PÁGINA 06 >>PÁGINA 05 Obras viárias vão beneficiar produtores pantaneiros e trade turístico CRAM de Corumbá é referência Estadual no atendimento à mulher em situação de violência PANTANAL ASSISTÊNCIA SOCIAL Toque de recolher passa a ser das 20h às 05h; aos sábados e domingos, serviços não essenciais funcionam até 16h

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1Sol com algumas nuvens. Não chove.

Fonte: CLIMATEMPOmáx.36º

mín.24º

EDIÇÃO IMPRESSA

Nível do rio Paraguai(Ladário)ÚLTIMOS 3 DIAS

SEXTA-FEIRA Edição: 2639| Ano: XIVPreço: R$ 1,00Corumbá, 12 de março de 2021

10/0309/031,62 m1,60 m1,60 m11/03

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Com avanço da covid-19, MS amplia toque de recolher e impõe novas medidas de restriçõesO decreto estadual nº 15.632, assinado pelo governador Reinaldo Azambuja e pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, trouxe as novas restrições que vão vigorar até 27 de março nos 79 municípios, quando será reavaliada a situação epidemiológica da covid-19 em Mato Grosso do Sul. >>PÁGINA 03

Secretário Estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, coordena obra que abrangerá cerca de 680 quilômetros de estradas e rodovias no Pantanal do Paiaguás e da Nhe-colândia. >>PÁGINA 06 >>PÁGINA 05

Obras viárias vão beneficiar produtores pantaneiros e trade turístico

CRAM de Corumbá é referência Estadual no atendimento à mulher em situação de violência

PANTANAL

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Toque de recolher passa a ser das 20h às 05h; aos sábados e domingos, serviços não essenciais funcionam até 16h

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Repórter Fotográfico

Anderson Gallo - DRT-MS 1271

Ricardo Albertoni MirandaJoão Victor Nunes

RedaçãoDireção Geral:Rosana Nunes - MTB-064/[email protected]

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ARTIGO

É tanta coisa para tão pouco corpo

Há exatamente um ano viví-amos os pri-meiros sinais

da chegada da covid-19 no Brasil. O que pri-meiramente era uma notícia vinda de longe passou a ser um aler-ta, uma preocupação, um desespero e, enfim, um esgotamento. Se as imagens da China, es-pecialmente de Wuhan, eram ainda imagens longínquas para nós, foi preciso que o vírus che-gasse à Itália para que nos déssemos conta de que o problema viria a ser rapidamente nos-so. Se a Itália, que era a Itália, estava vivendo aquele caos sanitário, imagina a gente no Bra-sil – era o que pensáva-mos. As imagens dos primeiros lockdowns europeus nos deixa-vam sem palavras. As ruas vazias de Roma, Paris, Lisboa e Barcelo-na não deixavam dúvi-das de que era apenas uma questão de tempo. Quando chegar aqui, será uma catástrofe com proporções inima-gináveis. Os números e gráficos cada vez maio-res e crescentes mos-travam uma realidade incontornável. Há um ano vivíamos com essa sensação de que o pior estaria por vir, mesmo sem saber o que de fato seria esse pior.

E o vírus enfim che-gou às nossas casas. Das telas dos nossos celulares e televisões acompanhávamos em tempo real o número de mortos e infecta-dos em cada um dos estados brasileiros, a situação em cidades e bairros, até que fossem tomadas as primeiras medidas sanitárias que acabariam por impac-tar de maneira decisi-va em nossas vidas. Há um ano o vírus chegava enfim às nossas casas não mais como uma

(*) Luciano Bedin da Costa é professor da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-graduação em Psi-cologia Social e Institucional da UFRGS. É um dos edi-tores de O Onírico: o primeiro jornal onírico-político do Brazil.

Por Luciano Bedin da Costa (*)

notícia vinda de longe, mas como uma presen-ça com a qual teríamos que efetivamente lidar. Conviver com a amea-ça do vírus implicaria viver uma vida jamais vivida ou mesmo ima-ginada. Ansiedade e angústia passaram a fazer parte do vocabu-lário sentimental dos nossos corpos confina-dos – confinamentos físicos e também psí-quicos. Mesmo para aquelas e aqueles que não tinham a chance de praticar o isolamen-to social restava o medo de ser infectada(o) e de infectar as pessoas que amavam se, ao retorna-rem de seus trabalhos, trouxessem o vírus para dentro de suas casas.

Quem estava na rua se sentia culpada(o), querendo a todo cus-to retornar para casa. Quem estava em casa se sentia angustiada(o), querendo a todo custo sair para a rua. O certo é que ninguém se sen-tia de fato confortável no lugar onde estava. Na psicologia dizemos que a experiência de não caber no espaço onde se está é um tipo de sofrimento capaz de enlouquecer. E acaba-mos enlouquecendo, alguns mais, outros menos. Em conversa com uma estudante de graduação da UFRGS, ouvi uma frase que me marcou bastante e que parecia traduzir muito bem essa experiência de não pertencimento. É tanta coisa para tão pouco corpo, me dizia a estudante em meio a crises de pânico e noi-tes insones.

E aí entramos em uma série de rituais para tentar lidar com o tanto de intensidade que nos invadia. Vira-mos seres mascarados, tivemos que nos tornar pessoas obsessivas. Colocar máscara, la-

var máscara. Colocar sapato, tirar sapato. Fizemos do álcool gel nosso arroz com feijão. E viramos espectadores de lives, tentando bus-car uma normalidade de prazer como se vi-vêssemos uma espécie de férias forçadas. Na ambiguidade que mar-ca o ser humano – sim, somos seres marcados por sentimentos contra-ditórios, já dizia Freud –, ficamos um pouco eufóricas(os) no início do isolamento social. Enfim tínhamos tempo para limpar e organi-zar a casa, para curtir nossos gatos, cachorros e família. Apelamos às tele-entregas de todos os tipos. Nunca come-mos tanto e de tantos tipos bolos, pizzas e fast-foods . Nos torna-mos também gourmets, aprendemos a cozinhar pratos novos com recei-tas que se espalhavam pela internet. Adqui-rimos coisas inimagi-náveis pelos grandes sites de compras. O su-pérfluo, característica principal da sociedade de consumo em que vi-vemos, tornou-se, en-fim, palavra de ordem e de gozo. Compramos pijamas, moletons, mo-edores de café, móveis, eletrodomésticos, tele-visões e tranqueiras de todos os tipos. Em meio às tantas coisas que comprávamos, nos tor-návamos também um pouco dessa tranquei-ra toda. Assim como as coisas que chegavam pelo correio, nos víamos também como produtos supérfluos. Experimen-tamos também diferen-tes práticas físicas e es-pirituais. Nos tornamos atletas de apartamento, ginastas de sala e quar-to. Compramos tapetes, tênis e roupas de ginás-tica, cada uma mais colorida que a outra. Baixamos aplicativos de meditação. Nos torna-

mos iogues de youtube. Nosso mantra cotidiano passou a ser o do vai passar.

Passamos a viver uma vida virtual. Aulas virtuais. Trabalho vir-tual. Reuniões virtuais. Compras virtuais. Con-sultas virtuais. Lazeres virtuais. Amores virtu-ais. Nos tornamos seres virtuais. Nem mesmo nas reuniões de família deixávamos a virtuali-dade de lado. Fazíamos chamadas de vídeo para nossos pais, filhas(os) e avós.

Tentávamos apare-cer sorrindo no quadra-dinho da tela para não deixar que as pessoas que tanto amávamos soubessem da dor que sentíamos com aquela distância toda. No fun-do, sabíamos que aque-la vida virtual não era a mesma coisa, que es-távamos perdendo toda uma vida de verdade – aquilo que nos era mais precioso e a que até aquele momento talvez não tivéssemos dado tanta bola. Vivíamos na pele a dor que era sen-tir saudade – uma dor que não nos deixava dormir, que apertava o nosso peito, que nos fazia chorar sem moti-vo aparente. Nos torna-mos seres à flor da pele.

O final do ano che-gou com a notícia da vacina. Voltamos a fi-car eufóricos, vimos uma grande luz no fim do túnel. Aquilo que no início do ano era ape-nas uma promessa aca-bou se tornando uma verdade. Assim como no início da pandemia vimos a realidade pri-meiramente de longe. A cada braço europeu ou estadunidense sendo vacinado, vibrávamos junto. Mesmo em um país tristemente orien-tado pelo pensamento negacionista, era uma questão de tempo para que fôssemos também

vacinadas(os). E ainda por cima era final de ano, um sinal de que 2021 seria diferente e de que 2020 tinha en-fim ficado para trás. E tínhamos as festas de Natal e réveillon, e tí-nhamos também um verão a nos esperar. Esse mix de coisas boas nos encheu de coragem. Aproveitamos para fa-zer pequenos encon-tros presenciais com as pessoas amadas com o espírito de que tínha-mos enfim entendido o funcionamento do vírus e as estratégias para dominá-lo.

E 2021, então, che-gou. Em lugar da vaci-na, o que presenciamos foi a chegada de uma segunda onda ainda mais violenta que a pri-meira. Só que, em vez do mar, o que esta onda nos trouxe foi uma an-gústia que achávamos já ter enterrado. Nos mesmos noticiários que há um ano nos mostravam a chegada do vírus, passamos a assistir profissionais da saúde novamen-te desesperados dian-te de tantas pessoas à mercê da fragilidade que é ser brasileira(o) em um tempo como este. Nos sentimos tris-tes, desesperadas(os) e, principalmente, injustiçadas(os). O que mais temíamos em 2020, o tal colapso do sistema de saúde e sanitário, enfim, ha-via chegado. Passamos 2020 inteiro na imi-nência do caos. A cada mês, a sensação de que ele iria chegar. Em abril iria colapsar. Em maio. Em julho. Não por iro-nia, foi preciso que o ano virasse para que o

colapso de fato chegas-se – junto com vacina (que paradoxo!). Quan-do achávamos que os ventos estavam, enfim, a nosso favor, o que vimos foi uma grande bandeira preta sendo acenada para nós, mui-to pior do que o pior que tínhamos já expe-rienciado.

Mais do que um vai passar, temos a memó-ria do que já passamos, das dificuldades en-frentadas e das solu-ções que encontramos para lidar com elas. Se tivermos que retornar aos nossos rituais, que assim seja. Assim como aprendemos com a filo-sofia que nunca nos ba-nhamos em um mesmo rio – dado que estamos, junto com o rio, em per-manente mudança –, cá estamos novamente confinadas(os) em casa ou obrigadas(os) a tra-balhar em meio a tanto risco e ansiedade. No entanto, já não somos as(os) mesmas(os) de há um ano. Passamos por uma série de pro-vas que colocaram nos-so corpo e mente em xeque.

Se você está len-do este texto é porque está viva(o), é porque você sobreviveu às mais de 250 mil vidas que injustamente não tiveram essa chance. Ainda concordo com a estudante de gradua-ção da UFRGS sobre ser tanta coisa para tão pouco corpo. A diferen-ça é que agora sabemos um pouco mais do que nosso corpo é capaz, de que, ao cuidarmos dele, estamos cuidan-do também das(dos) outras(os), e isso não é pouco.

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GERAL

AGÊNCIA BRASILwww.agenciabrasil.ebc.com.br

Covid-19: toque de recolher a partir das 20h e novas restrições entram em vigor neste domingo

Anderson Gallo/Arquivo Diário

Toque de recolher, das 20h às 05h, começa no domingo, 14 de março

ROSANA [email protected]

A partir de do-mingo, 14 de março, entram em vigor novas

medidas de prevenção para evitar a prolifera-ção do coronavírus em Mato Grosso do Sul. O decreto estadual nº 15.632, publicado na quarta-feira, 10, e as-sinado pelo governador Reinaldo Azambuja e pelo secretário estadu-al de Saúde, Geraldo Resende, trouxe as no-vas restrições que vão vigorar até 27 de mar-ço nos 79 municípios, quando será reavaliada a situação epidemio-lógica da covid-19 em Mato Grosso do Sul.

A primeira medida amplia, em todo o Esta-do, o toque de recolher, que passará a vigorar das 20h às 05 horas. Nestes horários fica vedada a circulação de pessoas e de veículos, salvo em razão de tra-balho, emergência mé-dica ou urgência inadi-ável.

Durante o toque de recolher somen-te poderão funcionar os serviços de saúde, os serviços de trans-

porte, os serviços de alimentação por meio de delivery, as farmá-cias/drogarias, as fu-nerárias, os postos de combustíveis e indús-trias. Supermercados e congêneres também, não se incluindo lojas de conveniência, mas é expressamente vedado o consumo de gêneros alimentícios e bebidas no local, bem como o acesso simultâneo de mais de uma pessoa da mesma família, ex-ceto nos casos em que for necessário acompa-nhamento especial.

Aos sábados e do-mingos, segundo o de-creto, o regime especial de funcionamento das atividades e serviços

que não sejam classi-ficados como de natu-reza essencial, deve ser das 05h às 16 horas.

Nos horários e dias de funcionamento das atividades e serviços autorizados, o estabe-lecimento deverá ob-servar a limitação de atendimento de, no má-ximo, 50% (cinquenta por cento) da sua ca-pacidade instalada e o distanciamento míni-mo de 1,5 metro entre as pessoas presentes no local.

Em razão do alto risco de contaminação, fica proibido o funcio-namento dos seguintes eventos e atividades em espaços públicos ou em espaços privados de

acesso ao público ou de uso coletivo: eventos ou reuniões que, em razão da sua natureza, pos-sam gerar aglomeração de pessoas, a exemplo de festividades, cele-brações, confraterniza-ções, shows e afins e, ainda, limitados a no máximo, 50 (cinquen-ta) pessoas; outras ati-vidades que, mesmo não descritas possam acarretar aglomeração de pessoas e/ou o seu desenvolvimento esteja em dissonância com os protocolos sanitários aplicáveis ao setor.

O Governo do Es-tado também determi-nou a suspensão da realização de cirurgias eletivas pelos hospitais

da rede pública esta-dual e pela rede con-tratualizada. Contudo, o decreto não impede a realização das cirur-gias eletivas já agen-dadas, assim como a realização de cirurgias cardíacas, oncológicas e aquelas que, mesmo se tratando de eletivas, possam causar danos permanentes ao pa-ciente caso não sejam realizadas durante o período de suspensão.

Em caráter excep-cional e temporário, o Executivo Estadual au-toriza a instalação de barreiras sanitárias nos aeroportos e de pontos de fiscalização nas ro-dovias localizadas no território-sul-mato-grossense.

A fiscalização do cumprimento do dis-posto neste Decreto será realizada pela Se-cretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, por intermé-dio da Polícia Militar Estadual, do Corpo de Bombeiros Militar Estadual e da Polícia Civil, e pela Vigilância Sanitária Estadual, em conjunto e/ou median-te cooperação com as Guardas Municipais e as Vigilâncias Sanitá-

rias Municipais.O decreto também

traz a relação de ati-vidades e de serviços essenciais. Igrejas e serviços postais foram incluídos na lista de 63 atividades essenciais.

Lockdown descartado

Mato Grosso do Sul tem hoje mais de 3,5 mil mortes e média diá-ria de quase mil conta-minações pela covid-19. "As medidas definidas nesse decreto foram ba-seadas na ciência para evitar o colapso dos sis-temas de saúde e salvar vidas", explicou Reinal-do Azambuja. "Os se-tores da economia têm até sábado (13) para se organizar e fazer um planejamento de suas ações", completou o go-vernador ao Portal de Notícias do Governo de MS.

Segundo ele, um lo-ckdown que estaria no radar do COE-MS (Cen-tro de Operações de Emergências) foi descar-tado para atender rei-vindicações de diversos setores da cadeia pro-dutiva de Mato Grosso do Sul e dar segurança aos empresários neste momento crítico.

Anvisa regulamenta importação de remédios e vacinas por estados

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou reso-lução que regulamenta “autorização excepcional e temporária” para que estados, municípios e o Distrito Federal impor-tem medicamentos e va-cinas para covid-19 que não possuam registro sanitário ou autorização para uso emergencial no Brasil.

Ainda no âmbito do enfrentamento da emer-gência de saúde pública decorrente da pande-mia, a agência aprovou também alterações na Resolução de Diretoria Colegiada 444 (publi-cada em dezembro de

2020), que estabelecia as condições para a au-torização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra a co-vid-19.

As mudanças apro-vadas têm, segundo a Anvisa, o objetivo de adequar seus procedi-mentos à lei 14.214, sancionada ontem, em cerimônia no Palácio do Planalto, pelo presidente Jair Bolsonaro.

Empresas

Segundo as novas re-gras, pessoas jurídicas de direito privado, como empresas, por exemplo, poderão adquirir dire-tamente das farmacêu-ticas vacinas contra a

covid-19 que tenham autorização temporária para uso emergencial, autorização excepcional e temporária para im-portação e distribuição ou registro definitivo concedidos pela Anvisa.

Enquanto estiver em curso a vacinação de grupos prioritários defi-nidos pelo Ministério da Saúde, as doses deverão ser integralmente doa-das ao Sistema Público de Saúde (SUS). Após a conclusão dessa etapa, o setor privado poderá ficar com metade das va-cinas compradas, desde que as doses sejam apli-cadas gratuitamente. A outra metade deverá ser remetida ao SUS.

O texto possibilita a estados, Distrito Federal

e municípios assumirem a responsabilidade civil por eventuais efeitos ad-versos provocados pelos imunizantes, desde que estes tenham obtido re-gistro Anvisa. Os gover-nos locais poderão con-tratar um seguro privado para cobrir os eventuais riscos das condições im-postas por fornecedores em contrato.

Essa é uma exigên-cia feita por alguns la-boratórios, como Pfizer/BioNTech e Janssen, cujas vacinas ainda não chegaram ao Bra-sil. Dentre essas condi-ções, estão a ausência de responsabilização ao laboratório em caso de atraso na entrega ou de eventuais efeitos colate-rais do imunizante.

Prazo

A nova legislação prevê, ainda, o estabe-lecimento do prazo de sete dias para a Anvi-sa avaliar o pedido de autorização temporá-ria de uso emergencial sempre que a vacina tiver sido aprovada por pelo menos uma autoridade sanitária estrangeira dentre as listadas na lei: Esta-dos Unidos, União Eu-ropeia, Japão, China, Reino Unido da Grã--Bretanha e Irlanda do Norte, Rússia, Ín-dia, Coreia, Canadá, Austrália, Argentina e outras autoridades sanitárias estrangeiras com reconhecimento internacional e certi-

ficadas, com nível de maturidade IV, pela Organização Mundial de Saúde ou pelo Con-selho Internacional para Harmonização de Requisitos Técnicos para Registro de Medi-camentos de Uso Hu-mano e pelo Esquema de Cooperação em Ins-peção Farmacêutica.

Caso as informações fornecidas pela agência reguladora não este-jam completas o sufi-ciente “para comprovar o atendimento aos pa-drões internacionais de qualidade, segurança e eficácia”, o prazo para a avaliação da Anvisa aumenta para 30 dias. A resolução da Anvisa foi aprovada na noite desta quarta-feira (10).

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Arquivo

Anderson Gallo

Mutirão de combate à dengue acontece até sábado no bairro Padre Ernesto Sassida

Saúde abriu imunização para idosos a partir de 75 anos ontem (11)

GERAL

Corumbá registra 1ª morte por dengue e está entre as 11 cidades de MS com alta incidência da doença

Corumbá é uma das três cidades sul-mato--grossenses com regis-tros de morte por den-gue. Confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde na terça-fei-ra, 09 de março, o óbito de uma moradora do bairro Centro América, de 29 anos, já consta no último boletim epi-demiológico da Vigilân-cia em Saúde do Gover-no do Estado. Outras duas mortes foram re-gistradas em Dourados e Campo Grande.

De acordo com o bo-letim – da Semana Epi-demiológica 09 – divul-gado na quarta-feira, dia 10, Corumbá tem 216 casos confirmados e 1.211 casos prová-veis (aqueles ainda em investigação, que não foram finalizados no sistema ou que já fo-ram confirmados) da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A Secretaria de Es-tado de Saúde, com

base nos índices regis-trados por Corumbá, classificou a cidade na faixa de alta incidên-cia da doença. O que significa que o muni-cípio tem mais de 300 casos por 100 mil ha-bitantes. Este cálculo leva em consideração os números absolutos de casos prováveis di-vididos pela população residente do município vezes 100.000 habitan-tes. Hoje, segundo o bo-letim estadual, Corum-bá tem taxa de 1.080,7 casos (prováveis) por 100 mil habitantes.

O boletim epidemio-lógico da dengue em Corumbá, divulgado no dia 03 de março, in-formava que a cidade registrava 1.140 casos suspeitos e 191 confir-mados. Eram aponta-dos com maior incidên-cia os bairros Cristo Redentor com 193 no-tificações, seguido pelo Centro com 188, Po-pular Nova com 126, Guatós com 99 e Uni-

versitário com 88. Em 2020, Corumbá regis-trou quatro óbitos por dengue e foram mais de dois mil casos positivos da doença.

Outras 10 cidades foram classificadas na mesma faixa de Co-rumbá. São elas: An-tônio João, Camapuã, Ladário, Selvíria, Ba-taguassu, Paraíso das Águas, Três Lagoas,

Rio Brilhante, San-ta Rita do Pardo e Fi-gueirão. Ladário soma hoje 43 confirmações de dengue e 283 casos prováveis.

Combate

A Secretaria Muni-cipal de Saúde realiza o combate constante contra o Aedes aegypti. Diariamente os agentes

de endemias desenvol-vem as ações educati-vas e de prevenção, e nos finais de semana, acontece um grande mutirão de limpeza, que visa eliminar pe-quenos e grandes depó-sitos de larvas, colocar de telas em d’água que estejam abertas, e cal em fossas. Neste fim de semana, o trabalho é realizado no bairro Pa-

dre Ernesto Sassida.Desde o início de

fevereiro, o município conta com o reforço de 2 bombas motorizadas conhecidas como Fu-macê, que todos os dias percorrem as ruas dos bairros com maior inci-dência. Até o momento já foram realizados 5 ciclos.

Mas a ação indivi-dual dos moradores é a maneira mais eficaz de se combater o mos-quito, já que os focos se concentram prin-cipalmente nos do-micílios. Pelo número 3233-2783, a popula-ção corumbaense pode denunciar focos do mosquito Aedes aegyp-ti. O atendimento fun-ciona das 08h às 18h, sem horário de almoço, aos sábados, domingos e pontos facultativos.

Além de o Aedes Ae-gypti transmitir a den-gue, o mosquito tam-bém é transmissor do vírus Zika e a Febre do Chikungunya. (RN)

Idosos a partir de 74 anos já podem ser imunizados contra a covid

ROSANA [email protected]

Com a chegada de mais 1.100 doses da vaci-na Coronavac

contra a covid-19, a Secretaria de Saúde de Corumbá retomou nesta quinta-feira (11), vacinação para idosos com mais de 75 anos e profissionais de saúde

e abre hoje, sexta-fei-ra, para pessoas com 74 anos.

A imunização é re-alizada no sistema drive thru e em ponto fixo. O atendimento

vai até sábado (13), das 07h30 às 16h, no Poliesportivo da Aveni-da Porto Carrero. Os acamados, cadastra-dos na rede de saúde, receberão as doses em domicílio.

Quem irá receber a primeira dose deve realizar o cadastro no site http://vacina.co-rumba.ms.gov.br/co-ronavirus/.

A segunda dose da Coronavac deve ser no intervalo de 2 a 4 se-manas; já a Covishild de 8 a 12 semanas. Quem estiver no perí-odo de tomar a D2 (se-gunda dose) também pode ir ao drive thru.

Até quarta-feira (10), de acordo com dados do Vacinômetro da Secretaria Muni-cipal de Saúde, Co-

rumbá recebeu 7.839 doses de vacinas e aplicou 7.470 entre a primeira (4.936) e se-gunda doses (2.534). Para mais informações sobre a vacinação, o Núcleo de Imunização atende pelo telefone 3907-5425.

Números da covid-19

O boletim epidemio-lógico da Secretaria de Saúde de Corumbá, divulgado nesta quin-ta-feira (11), informou o óbito, em consequ-ência do coronavírus, de idoso, de 93 anos, que não teve comorbi-dade relatada. Ele foi notificado com o vírus no dia 05 de março e faleceu nesta quinta.

O município já con-

tabiliza 277 vidas per-didas para a covid-19. Os dados municipais também informaram que os casos positivos somavam 10.240 até ontem. Destes, 9.808 estão recuperados, 139 em isolamento domiciliar e 23 infec-tados estão hospitali-zados.

Em Mato Grosso Sul, a Secretaria Es-tadual de Saúde in-formou ontem, por meio do boletim epi-demiológico, 191.326 casos positivos, com 177.007 pessoas recu-peradas e 10.002 em isolamento domiciliar. O número de pacien-tes hospitalizados teve novo recorde, e somou 780 internações. Já são 3.537 óbitos no Estado.

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DA REDAÇÃ[email protected]

Divulgação/Câmara de Corumbá

Divulgação

Prefeito destacou trabalho realizado pelo CRAM durante sessão solene na Câmara esta semana

Sede do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência

GERAL

CRAM de Corumbá é referência em MS e oferece suporte necessário para mulheres vítimas de violência

Infelizmente, o tema violência ainda é dos mais debatidos duran-

te março, mês dedi-cado à mulher. Só em fevereiro deste ano, o CRAM de Corumbá registrou 121 atendi-mentos de violência doméstica. Localizado estrategicamente na rua XV de Novembro, nº 659, o Centro de Referência de Aten-dimento à Mulher em Situação de Violência dispõe de uma am-pla estrutura física equipada e de profis-sionais habilitados que exercem o papel de articuladores dos serviços que integram toda a Rede Municipal de Proteção e Enfren-tamento à Violência

Contra Mulher.O serviço ofereci-

do no local é referên-cia para todo o Mato Grosso do Sul. Nes-sa semana, durante a sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mu-lher, realizada pela Câmara de Vereado-res, o prefeito Marcelo Iunes destacou o tra-balho feito no CRAM, mostrando que a cida-de consegue atender as mulheres vítimas de violência utilizan-do recursos próprios do Município.

O CRAM é um ser-viço governamental vinculado operacio-nalmente à Secretaria Municipal de Assis-tência Social e Cida-dania. Os serviços fo-ram criados com o objetivo de propiciar acolhimento humani-

zado a todas as mu-lheres em situação de violência doméstica e familiar, através de atendimento psicoló-gico, social e jurídico.

Trata-se, portanto, de um espaço estraté-gico de enfrentamento à violência contra as mulheres; desenvol-ve seu trabalho por meio de uma atuação articulada com ou-tras instituições, tais como: Delegacia de Atendimento à Mu-lher - DAM, Defenso-ria Pública da Mulher, Ministério Público, Poder Judiciário, Se-gurança Pública, Pa-trulha Maria da Pe-nha e outros órgãos que integram à Rede Municipal de Prote-ção e Enfrentamento à Violência Contra a Mulher.

“Sabemos que a violência doméstica e

familiar contra a mu-lher, quer seja física, psicológica, sexual, patrimonial e moral, bem como, o tráfico de mulheres, os assé-dios sexual e moral ou qualquer violação de direitos, estão presen-tes em diversas faixas

etárias e situação eco-nômica. A violência não tem poupado nem mesmo as mulheres idosas e deficientes”, pontuou o prefeito de Corumbá.

Só no mês passa-do, o CRAM realizou 15 novas acolhidas;

três tele-atendimen-tos; 77 buscas ativas; três atendimentos ju-rídicos e duas buscas em residência para atendimento. Também foram promovidos en-caminhamentos para CRAS (02); CREAS (02) e CAPS (01).

Casa da Mulher Brasileira é promessa em Corumbá

desde 2013Durante a sessão

solene na Câmara de Vereadores, a deputa-da federal Bia Cavassa afirmou que recebeu a garantia da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, de que o Governo Federal arca-ria com a construção de uma unidade da Casa da Mulher Brasileira em Corumbá, desde que a Prefeitura dispo-nibilizasse a área para sua construção.

Essa, entretanto, não foi a primeira vez que o assunto veio à pauta na região. Em 2013, o então prefeito Paulo Duarte chegou a anunciar que já havia até um terreno defini-do, situado no bairro Popular Velha, para que a cidade tivesse a primeira das três Casas da Mulher Brasileira a

serem construídas em Mato Grosso do Sul. Oito anos depois, só a de Campo Grande saiu do papel e hoje funcio-na plenamente.

No entanto, em todo o Brasil, segundo a pró-pria ministra Damares afirmou no último dia 21 de fevereiro, apenas sete estruturas estão em funcionamento em todo o Brasil. Das sete, apenas duas funcionam com capacidade total, conforme mostrou le-vantamento feito pela revista Metrópoles: a de Campo Grande e a de São Luis, no Maranhão. Além disso, o custo da obra original é alto, em torno de R$ 13 milhões.

Essa demora na execução do projeto e a incerteza da contra-partida federal para o custeio de um local tão grande e complexo, não

empolgaram o prefeito de Corumbá. Marcelo Iunes frisou que, atu-almente, o CRAM ofe-rece todos os serviços ofertados pela Casa da Mulher Brasileira. “Por isso queremos que nossos parlamentares federais ajudem nossa cidade em outras áre-as. Precisamos sim de recursos para reformar nossas escolas e postos de saúde”, disse o che-fe do Executivo munici-pal.

"Se Deus quiser, fu-turamente, se tivermos condições, vindo o cus-teio, vamos sim cons-truir a Casa da Mulher Brasileira Pantaneira, mas precisamos ter os pés no chão. Hoje, gra-ças a Deus, nós temos o CRAM funcionando bem e é uma referência para todo o Estado", concluiu Iunes.

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GERAL

DA REDAÇÃ[email protected]

Fotos: Divulgação

Riedel: melhorias na infraestrutura da região são fundamentais para a logística e escoamento da produção pantaneira

“Riedel conhece as demandas do produtor”, afirma presidente do Sindicato Rural de Corumbá

sobre obras do Governo do Estado

O p r e s i d e n t e do Sindica-to Rural de C o r u m b á ,

Luciano Leite, apos-ta na melhoria da infraestrutura para potencializar a pro-dução pecuária do município. Na avalia-ção do representan-te rural, a obra que compõe aproximada-mente 680 quilôme-tros de estrada vai modificar, para me-lhor, a realidade das chamadas “comitivas pantaneiras”.

Ligando o Panta-nal do Paiaguás e da Nhecolândia, a lo-gística irá levar agi-lidade e, consequen-temente, redução de custos para o setor pecuário. “Essa obra é o que precisamos para escoar a produ-ção. Somos o celeiro de bezerros”, disse.

Aguilar ainda acrescenta que, du-rante o Governo Pre-sente, essa foi uma demanda apresenta-da pelo Sindicato Ru-ral. “Os produtores se uniram para cons-truir condomínios na estrada, adiantando--se. O que a comitiva

levaria trinta dias, levará um dia ape-nas. Estamos otimis-tas, porque o secre-tário Eduardo Riedel conhece o que o pro-dutor precisa”.

Riedel assumiu a pasta de Infraestru-tura do Governo do Estado no final do mês de fevereiro. An-teriormente, ele era Secretário de Gestão Estratégica e além de produtor rural já ocupou a presidên-cia da Federação da Agricultura e Pecu-ária de MS, Sistema Famasul.

Sobre a obra

A obra do Gover-no do Estado citada por Luciano Aguillar Leite é realizada com os recursos do Fundersul (Fundo de Desenvolvimen-to do Sistema Rodo-viário do Estado de Mato Grosso do Sul). Abrangendo cerca de 680 quilômetros, a iniciativa vai promo-ver mudanças estru-turais no município e na região pantanei-ra.

Se forem somados os investimentos em projetos e obras a serem feitas e obras

executadas, os re-cursos disponibili-zados são da ordem de R$ 245 milhões, referente ao Governo Presente, pacote de obras lançado pelo governador Reinal-do Azambuja, com investimentos em recursos próprios de cerca de R$ 4 bi-lhões.

O projeto inicia no Porto Jofre, passan-do pela MS-214, fa-zendo a ligação Paia-guás-Nhecolândia, dando continuação à rota pela MS-228 até a curva do Leque.

“O meu compro-misso com os pro-

dutores e com a po-pulação de Corumbá e região é dar con-tinuidade a essa grande obra que vai transformar a vida de todos. O campo indo bem, a cidade vai bem, vamos ge-rar renda e empregos com essa iniciativa de grande potencial”, salientou o secretário Riedel.

Todos os projetos estão em andamento e são realizados em uma parceria entre os técnicos da Agesul e os produtores ru-rais, garantido o me-lhor traçado e a via-bilidade da iniciativa.

Luciano Leite, representante dos produtores rurais do município, reforça que a obra é uma demanda antiga do setor

ASSESSORIA DECOMUNICAÇÃO DA PMCwww.corumba.ms.gov.br/

Comissão de estudos avança sobre implantação da UEMS em Corumbá

O prefeito Marcelo Iunes participou nesta quinta-feira, 11 de mar-ço, de uma reunião on-line sobre a implemen-tação da Universidade Estadual de Mato Gros-so do Sul (UEMS) em Corumbá. Além do chefe do Executivo municipal, também participaram o secretário municipal de Governo, Eduardo Iu-nes, o secretário munici-pal de Educação, Genil-son Canavarro de Abreu, e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentá-vel, Cássio Augusto da Costa Marques.

“Recebemos uma ex-celente notícia de que a Bancada Federal de Mato Grosso do Sul des-tinou uma emenda para a UEMS e, dessa verba, R$ 150 mil serão desti-nados para implemen-tar a unidade aqui em Corumbá”, afirmou o prefeito Marcelo Iunes. Segundo o prefeito, ini-cialmente a universi-dade deve oferecer pelo

menos um curso de gra-duação e uma pós-gra-duação na região. As au-las devem acontecer na escola Estadual Gabriel Vandoni de Barros.

“Estamos em tra-tativas com a UEMS para vir aqui um curso de Gestão Comercial e uma graduação ou pós em Comércio Exterior. São demandas que per-cebemos necessárias por causa do grande aumento no comércio entre o Brasil e a Bolí-via”, completou Iunes, lembrando que o assun-to até já foi debatido em uma audiência pública realizada em outubro do ano passado na Câmara de Vereadores.

A audiência foi uma realização conjunta da própria UEMS, da Prefei-tura, da Câmara de Co-rumbá e foi convocada pelo presidente do Poder Legislativo corumbaen-se, Roberto Gomes Fa-çanha. O evento contou também com a presen-ça do deputado federal Vander Loubet. Na épo-ca, o prefeito de Corum-bá lembrou que, quando

foi vereador, mais de 30 requerimentos soli-citando polos da UEMS foram feitos na Câmara, e continuou agora. Disse ser um anseio antigo de todos que começa a se materializar.

Na reunião online promovida nesta quinta--feira, 11, também parti-ciparam o vereador Ma-noel Rodrigues e o reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho. A expecta-tiva é de que os cursos sejam disponibilizados no começo de 2022.

A UEMS foi instituí-da pela Lei Estadual nº 1461, de 20 de Dezembro de 1993, credenciada pela Deliberação CEE/MS nº 4787 do Conselho Estadual de Educação. Está presente nas cida-des de Dourados (sede), Amambai, Aquidauana, Campo Grande, Cassi-lândia, Coxim, Glória de Dourados, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Mun-do Novo, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã.

Os cursos disponi-bilizados hoje são: Ci-ência da Computação,

Ciências Biológicas, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenha-ria Física, Física, Letras Português-Espanhol, Letras Português-Inglês, Matemática, Pedagogia, Química, Química In-dustrial, Sistemas de In-formação, Turismo, Ci-ências Sociais, História, Agronomia, Engenharia Florestal, Zootecnia, Ar-tes Cênicas, Bacharela-do em Letras, Geografia, Letras Português-Espa-nhol e suas Literaturas, Letras Português-Inglês e suas Literaturas, Me-dicina, Gestão Ambien-tal, Produção Sucroal-cooleira, Administração, Tecnologia em Gestão Ambiental, Engenharia de Alimentos, Computa-ção, Matemática Licen-ciatura, Ciências Sociais – Bacharelado, Ciências Sociais – Licenciatura, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, além do Ensino à Dis-tância com os cursos de Administração Pública, Licenciatura em Ciên-cias Sociais e Licencia-tura em Pedagogia.

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Por causa da pandemia, Polícia Federal adia provas de concurso

público para 1.500 vagasAGÊNCIA BRASILwww.agenciabrasil.ebc.com.br

O concurso que abriu 1,5 mil vagas para es-crivão, agente,

delegado e papilosco-pista na Polícia Federal foi adiado por causa da pandemia de covid-19. Os exames estavam previstos para 21 de março. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (11) pela banca organizadora do certame, o Centro Bra-sileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Even-tos (Cebraspe).

O comunicado diz que a nova data pro-vável para a realização das provas é de 23 de maio de 2021. A data será publicado no Di-ário Oficial da União e divulgada na internet, no site do Cebraspe. “Torna público que na data provável, de 14 de maio de 2021, será publicado no Di-ário Oficial da União e divulgado na internet, no endereço eletrônico http://www.cebras-pe.org.br/concursos/pf_21, edital que in-formará a disponibili-zação da consulta aos locais e aos horários

de realização da pro-va objetiva e da prova discursiva, que serão aplicadas na data pro-vável de 23 de maio de 2021. As demais da-tas do concurso serão divulgadas oportuna-mente".

Vagas

Com salários que va-riam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74, com exceção do posto de delegado, que exige graduação em direito, podem concorrer às vagas candidatos com nível superior em qual-quer área.

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