ComentáRio à CríTica Ao Modelo De Auto
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Comentário à crítica ao Modelo de Auto-avaliação das BEs
Da colega Fernanda Lopes
Hoje por que é sábado, a cabeça está mais disponível posso, por isso , mais
calmamente ler os comentários ao Modelo de Auto-Avaliação já enviados pelas
colegas e escolhi este para comentar.
Por saber que a Fernanda estruturou o seu trabalho de crítica ao Modelo em
situação de saúde difícil decidi colocá-la na mira do meu comentário por admirar a sua
capacidade de trabalho e coragem.
Após uma leitura atenta do seu trabalho constatei que fez uma leitura
exaustiva dos documentos propostos como base de trabalho e nas suas opiniões
pessoais quando diz: «Chegar e agarrar» todos e cada um-- fez-me pensar numa
pessoa cheia de confiança no futuro de sucesso das nossas BEs.
Mais à frente, se ler o meu comentário, verificará a consonância das nossas
opiniões quando diz: «Com a aplicabilidade ver-se-á a pertinência do mesmo. Para já
como referi no item anterior parece-me uma mais valia.»( Claro que se refere ao
Modelo)
Eu penso que a prática suplanta sempre a teoria e o que nós fazemos bem ou
mal, permite-nos uma melhor auto-crítica e a seguir a do Modelo.
“O caminho faz-se caminhando” e, é isso que todos nós estamos a fazer em
relação às BEs: Aprender para melhorar as práticas.
A sua realidade escolar, quanto ao espaço e recursos humanos, parece-me um
pouco diferente da minha e, por isso, não me canso de repetir que a minha equipa é
forte, dinâmica e interventiva e o apoio da Direcção é excelente, dentro dos
constrangimentos inerentes a qualquer escola.
Sinto-a um pouco angustiada pelo excesso de trabalho, mas vai ter que
começar a estabelecer prioridades, com a idade e a experiência vai aprender melhor
isso. Não podemos abarcar céu e terra ao mesmo tempo. Pensemos também que
temos uma outra vida fora da BE.
Vou referir agora um ponto que me parece fortíssimo na sua escola, que é o
PNL. «Agarre-se a ele para fazer chegar a todos a mensagem dos itens a avaliar, pois o
que está em causa não é cada um de nós, mas a Escola em que estamos inseridos. A BE
pode ser a «montra» da nossa Comunidade Escolar.
Não vou referir todas as outras actividades relatadas, mas todas elas parecem
imprimir grande dinamismo à BE e, na minha opinião, com resultados positivos
evidentes.
Vem aí agora o Modelo de Auto-Avaliação com o qual , pelas suas palavras,
sente empatia, então está no caminho certo. No fim do ano logo veremos se o
conseguimos aplicar bem ou mal
O seu inglês é facilitador da aplicação de expressões que, como sabe a mim me
confundem, mas eu sei o que significam e gosto delas.
Gostaria de referir ainda a estrutura dada ao trabalho que seguiu passo a passo
os aspectos colocados pelas Formadoras, o que , aliás, aconteceu em quase todos os
trabalhos que eu li e foram vários.
Eu sou um pouco desalinhada quanto à forma que dei ao meu, pois, não segui
essa estrutura ( se calhar mal!) mas acho que uma análise crítica ao Modelo tem que
ser o resultado das leituras propostas e reflexões e o conteúdo, esse sim, deve
contemplar e ter em conta os aspectos propostos. Será que estou errada?
Parabéns pelo esforço e pelo trabalho que realizou.
O Dinis, um aluno meu, dito deficiente, disse-me um dia: « Ò Srª Professorra a
vida reserva-nos alegrias intermináveis.» Eu vou tendo algumas, mas continuo sempre
à espera de uma interminável.
A Formanda
Cândida Ribeiro