Como vendermais através do

m-commercee-book

SumárioIntrodução –3M-commerce: tendência ao redor do mundo eprevisões para o Brasil –4Estatísticas do comércio mobile no Brasil –6Segurança Mobile –9Boas práticas para m-commerce –12Casos práticos –17Ferramentas úteis para marketing mobile –20Conclusão –22

IntroduçãoCom a expansão do uso da internet no Brasil e também do e-commerce, é cada vez mais natural a ideia de comprar online. Agora, a popularização dos dispositivos móveis está tornando cada vez mais conhecido o termo m-commerce (ou mobile commerce) - e há quem diga que em breve essa modalidade terá mais destaque que o comércio eletrônico tradicional. Tanto por meio de aplicativos desenvolvidos para a própria loja quanto um site otimizado, a liberdade proporcionada pelos smartphones faz com que a frase mote do comércio eletrônico - “compre sem sair de casa” - seja cada vez mais substituída por “compre de qualquer lugar que esteja”. Em outras palavras, quanto mais mobilidade um comércio ou serviço puder oferecer aos consumidores, melhor. Neste e-book, vamos te mostrar as vantagens do m-commerce e o que você pode fazer para seu negócio online estar adaptado a esta nova onda.

M-commerce: tendência ao redor do mundo e previsões para o Brasil

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De todos os países, quem talvez esteja impulsionando mais o m-commerce seja a China. Incentivados pelo aplicativo Wechat, uma mistura de rede social com compras online, em 2015, 64% das vendas online feitas pelos chineses vieram de dispositivos móveis - e a previsão é de que esse número chegue a 71% até 2018.

A Europa e América do Norte também seguem o mesmo caminho. Nos Estados Unidos, o número de compras online via dispositivos móveis já chega a 46%, enquanto no Reino Unido, líder europeu em compras mobile, atinge 31%. Esses dados confirmam que é cada vez mais comum realizar compras com tablets ou smartphones nessas regiões.

Nesse cenário de crescimento constante, ainda há muito espaço para o m-commerce nos mercados em desenvolvimento, como Brasil e o restante da América Latina. Portanto, é essencial ficar ligado nessa tendência e estar preparado para quando o consumo mobile explodir no país.

Se você está curioso para saber como anda o mercado no Brasil para a compra via dispositivos móveis, no próximo capítulo veremos alguns números de como o consumidor brasileiro vem reagindo a essa novidade.

Estatísticas do comércio mobile no Brasil

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A possibilidade de comprar ou vender de qualquer lugar em que esteja encanta muitas pessoas ao redor do mundo. Por isso, não é à toa que as estimativas de crescimento do m-commerce no mundo atinjam 42% em 2016. Os dados da pesquisa feita pelo e-Bit apontam que, em 2014, as compras por dispositivos móveis já significavam 9,7% de todas as transações feitas pela internet no Brasil.

Para um comércio online de produtos femininos, a melhor notícia é que as mulheres compõem 57% das vendas via smartphones, o que pode significar uma aposta certeira e lucrativa investir neste tipo de canal.

Em termos de pesquisa de mercado, um estudo realizado pela Nielsen aponta que cerca de 60% das pesquisas feitas através de smartphones são feitas em casa ou seja em um ambiente em que há telas maiores disponíveis.

No cenário atual brasileiro, observa-se que muitos usuários fazem a pesquisa de produtos através de um smartphone, por exemplo, mas concluem a compra pelo computador. A única exceção é a região Norte do Brasil, devido ao fato de que parte da população não possui computadores.Até 2014, 62% dos consumidores do m-commerce estavam nas classes A e B, enquanto 27% nas classes C e D.

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É possível notar, entretanto, que com a popularização dos smartphones e o fácil acesso à rede 3G, há uma tendência de equilíbrio dessa porcentagem entre as classes sociais.

Portanto, independente do segmento do seu negócio, vale a pena investir em uma versão da sua loja ou site pensada para a versão mobile.

Segurança Mobile

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Impossível falar de compras online sem falar dos riscos que podem estragar a experiência de consumo. Fraudadores existem em todas as situações, porém, é no mundo virtual que eles costumam concentrar seus esforços.

Isso pode afetar não só os clientes, mas seu negócio também. De fato, segundo estudos da CyberSource, empresa de consultoria especializada em comércio eletrônico, as lojas online podem perder cerca de 4% do faturamento mensal com fraudes no pagamento de pedidos.

Tudo começa quando o fraudador consegue os dados bancários ou pessoais de uma pessoa. Isso pode acontecer quando ela, por exemplo, se conecta em uma rede sem segurança ou baixa aplicativos falsos, como de lojas ou bancos, e insere seus dados acreditando que se trata do site oficial.

Em seguida, o fraudador escolhe alguma loja online e faz compras com os dados adquiridos. Se a sua loja foi a escolhida, você receberá pela venda e enviará o produto, porém, assim que a vítima do roubo dos dados pedir o ressarcimento ao banco pela fraude, o dinheiro poderá ser estornado da conta da loja e você arcará com o prejuízo. Este processo é conhecido como chargeback.

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Por isso, é importante ter uma ferramenta antifraude para evitar esse tipo de risco. Ela pode te ajudar a identificar compras suspeitas e te dar a opção de recusar um pagamento antes de enviar os produtos, evitando assim o prejuízo.

Em 2015, o percentual de fraudes realizadas através de um dispositivo móvel alcançou 19% de todas as transações online. Para os consumidores, as principais formas de evitar esse roubo de dados é não se conectar à redes públicas sem segurança, como por exemplo wi-fi gratuitos, e tomar cuidado ao baixar aplicativos que podem ser falsos ou acessar sites que exijam o compartilhamento de dados bancários.

Boas práticas para m-commerce

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Se você já está convencido de que precisa ajustar seu negócio aos dispositivos móveis, mas ainda não sabe como fazê-lo, neste capítulo vamos te dar algumas dicas para te colocar na direção certa.

A primeira coisa que você deve levar em conta ao criar um site ou loja é que existem três formas de torná-la compatível com os celulares e tablets e fazer com que a navegabilidade seja tão confortável quanto na versão desktop.

Site responsivo

Se você já possui uma loja online há algum tempo e não quer mudar completamente o estilo dela, a opção mais indicada e comum na internet é criar um site responsivo. Com isso, a estrutura continuará a mesma, porém, o tamanho dos textos, botões e das imagens se adaptará ao tamanho da tela do cliente, facilitando a navegação sem que ele precise dar zoom no site.

Caso não tenha conhecimentos técnicos em CSS, poderá contratar um webdesigner para fazer essas adaptações na disposição dos conteúdos da sua loja.

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Site mobile

Se você está começando a montar seu negócio online agora e quer que ele seja bem visto em todos os dispositivos, a melhor opção pode ser criar um site mobile.

Com ele, você pode exibir conteúdos totalmente diferentes do seu site tradicional de acordo com as preferências do seu público. Usando uma ferramenta de análise, como o Google Analytics, você poderá saber quais são as páginas e produtos mais populares e destacá-los no site mobile.

De fato, assim que seu cliente entrar de um smatphone no seu site loja.com.br, por exemplo, ele será redirecionado para um subdomínio m.loja.com.br e desta forma poderá ver o conteúdo personalizado.

Leve em consideração que um cliente utilizando um dispositivo mobile precisa encontrar o que esta procurando mais facilmente. Portanto, é essencial que a barra de busca e o menu estejam bem posicionados para

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facilitar a navegação entre as categorias e produtos.

Como neste caso a disposição do site pode estar diferente, você pode oferecer a ferramenta de wish list ou favoritos na sua página, assim, os clientes que alternam entre diferentes dispositivos durante o processo de compra, poderão encontrar os produtos desejados com mais facilidade.

Caso essa seja a opção escolhida, é recomendável contratar um webdesigner para que ele possa construir a versão mobile do seu site.

Aplicativo Tendo um negócio online, você provavelmente também gostaria de oferecer aos seus clientes o próprio aplicativo. Se este é o seu caso, você poderá contratar uma empresa de desenvolvimento de software para criar o aplicativo da sua marca da forma que preferir.

Porém, essa opção não exclui a necessidade de ter um site que se adapte aos dispositivos móveis, pois nem todo

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usuário desejará fazer download do seu aplicativo para poder utilizá-lo através do celular - e isso poderá afugentar os possíveis clientes.

O aplicativo, portanto, deve ser visto como um complemento às lojas que já possuem muitos clientes recorrentes e dispõem de recursos necessários para divulgá-lo e incentivar o download. Caso contrário, uma versão responsiva da sua loja ou um site mobile é o suficiente para uma boa navegação.

Casos práticos

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Existe no mercado brasileiro algumas empresas que se destacam no m-commerce. Entre elas, podemos citar Netshoes, Magazine Luiza e Pão de Açúcar. De diferentes segmentos, essas marcas conseguiram identificar a possibilidade de destaque e crescimento através do m-commerce apoiadas pelo aumento nas vendas de smartphones no mercado brasileiro.

NetshoesApós investir forte em marketing e SEO (search engine optimization) para alcançar os primeiros lugares no ranking dos buscadores, a Netshoes deu um passo ousado e se tornou a primeira empresa de artigos esportivos do Brasil a ter aplicativo para vendas via celular.

Ao mudar a estratégia, a Netshoes alcançou três milhões de downloads do aplicativo em 2016 e cerca de 40% das visitas ao site da empresa vêm de dispositivos móveis.

Magazine LuizaLançado em 2015, o aplicativo do Magazine Luiza conseguiu um milhão de downloads em apenas duas semanas. O sucesso não se deu somente pela grande fama da marca. Para popularizar o app, a empresa fez muitas campanhas de

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marketing e promoveu incentivos (como frete grátis, por exemplo) em compras feitas pelo aplicativo.A estratégia deu certo. No mesmo mês, a participação do aplicativo na receita do site do Magazine Luiza cresceu 67%. Ou seja, além de baixarem, os consumidores se sentiram seguros em comprar pelo aplicativo.

Pão de Açúcar O Pão de Açúcar foi a primeira rede de supermercados a oferecer compras pelo aplicativo móvel. Com o Pão de Açúcar Delivery, tornou-se possível que os clientes realizassem a compra dos itens desejados e os recebessem em casa.

A iniciativa funcionou tão bem que o Pão de Açúcar foi indicado em 2011 ao prêmio Meffys (conhecido também como Mobile Entertainment Awards), que premia ações inovadoras na área de marketing para dispositivos móveis.

Ferramentas úteis para marketing mobile

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Assim como o mercado está se voltando para o m-commerce, o mesmo acontece com as ferramentas de divulgação online. Seguindo a tendência, em 2015 o Google anunciou o que ficou conhecido como Mobilegeddon, uma mudança no algoritmo das buscas que passaria a dar mais destaque às páginas que fossem responsivas. Isso fez com que muitas empresas corressem para adaptar seus sites e não perdessem posicionamento no ranking do Google.

Além dessa questão de posicionamento orgânico, se você deseja aumentar o fluxo de pessoas no seu site vindas de smartphones, poderá promovê-lo segmentando para que os anúncios só apareçam para esse público.

Fora isso, com o Facebook Ads você pode configurar campanhas de anúncios da sua marca para que apareçam em redes sociais como Facebook e Instagram. Dentre muitas opções, você poderá configurar, por exemplo, que o seu anúncio somente apareça se o usuário acessar o Facebook com um celular e se também estiver conectado a uma rede wi-fi.

Conclusão

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Espero que você tenha aproveitado as dicas deste e-book e possa aplicá-las no seu negócio online. O que mostramos aqui são os pontos essenciais para que você possa começar, mas existem muitas outras ferramentas e estratégias no crescente mercado mobile que você pode utilizar para que seu site tenha um bom desempenho nos dispositivos móveis.

Recomendamos que você não perca essa chance de investir no que, até agora, apenas algumas empresas descobriram, assim conseguirá se destacar frente aos seus concorrente. Caso você queira saber mais sobre os números do e-commerce no Brasil, acesse nosso NuvemCommerce: relatório anual de comércio eletrônico - 2015.

Não deixe também de acessar nossos cursos gratuitos na Universidade do E-commerce, com certeza você poderá aprender como vender mais.

Boa sorte!

A Nuvem Shop é uma plataforma de e-commerce que permite a criação de lojas virtuais com layouts responsivos para os diferentes dispositivos, conteúdo otimizado para mecanismos de busca e integração com sistemas de pagamento e entrega.

Além disso, não exige conhecimentos técnicos: basta escolher a melhor opção para você entre os diferentes planos acessíveis que cobrem necessidades específicas e começar a vender.