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PROVÍNCIA FRANCISCANA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DO BRASIL DEZEMBRO 2014 • ANO LXI • Nº 12 COMUNICAÇÕES Feliz Natal! ABENÇOADO 2015!

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PROVÍNCIA FRANCISCANA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DO BRASIL

DEZEMBRO 2014 • ANO LXI • Nº 12

ComuniCações

FelizNatal!abençoado

2015!

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Província Franciscana da imaculada conceição do BrasilRua Borges Lagoa, 1209 - 04038-033 | Caixa Postal 57.073 - 04089-970 | São Paulo - SP www.franciscanos.org.br | [email protected]

mensagem do ministro Provincial “Chegar ao coração do Natal” .........................................................................................................................................................591

Formação Permanente“A vivência cristã dos divorciados recasados...”, texto de Frei Nilo Agostini ..........................................................................593

savOrdenação presbiteral de Frei Antenor Camilo Militão ............................................................................................................597Frei Sérgio Silas é ordenado diácono em Campo Largo ............................................................................................................600Ituporanga realiza estágio vocacional ............................................................................................................................................603Estágio vocacional reúne 35 jovens em Guaratinguetá ..............................................................................................................604SAV/PVF: Em Niterói, as últimas Missões Franciscanas do ano ..............................................................................................606

Formação e estudosAlegria na Província: 9 frades farão a Profissão Solene ..............................................................................................................608Os nove professandos .......................................................................................................................................................................609Papa Francisco: Três pontos para ser presbítero ..........................................................................................................................611Rondinha: Encontro “Sol nasce em Assis” reúne 85 jovens.......................................................................................................612Rondinha: despedida de Frei Leônidas Felix ...............................................................................................................................613

FraternidadesDom Odilo preside celebração no Pari .........................................................................................................................................614Vila Velha: 5ª Noite Cultural Franciscana .....................................................................................................................................616Arquidiocese de Sorocaba celebra 90 anos ...................................................................................................................................616Santuário do Divino Espírito Santo recebe Orquestra Sinfônica do Cazaquistão .................................................................617Frei Marcos celebra Primeira Missa em Santo Amaro da Imperatriz ......................................................................................618Frei Neylor celebra 50 anos de sacerdócio ....................................................................................................................................618Regional do Leste Catarinense encerra ano em Forquilhinha ..................................................................................................619Biografia de Frei Bruno é lançada em Gaspar ..............................................................................................................................620Artigo: “Político com P maiúsculo”, de Frei Luiz Iakovacz ........................................................................................................622Inaugurada a 2ª Exposição Franciscana de Presépios ................................................................................................................623

evangeliZação FIMDA: Assembleia abre jubileu em Angola ..............................................................................................................................624Ex-Canarinhos se destacam na carreira musical .........................................................................................................................627Alunos do Bom Jesus conquistam 16 primeiros lugares na PUC-PR ......................................................................................628Reitor da USF concede entrevista ao jornal britânico “The Guardian” ...................................................................................629Sefras inaugura oficialmente Centros de Acolhida aos Imigrantes ..........................................................................................630Seminário de Espiritualidade no Sefras ........................................................................................................................................631

FFBFFB-SC faz assembleia regional .....................................................................................................................................................632Novo governo na Província de Santo Antônio ............................................................................................................................633OFS tem um novo Conselho Internacional..................................................................................................................................634“Desafios e provocações do sexênio”, artigo de Frei Almir Guimarães ....................................................................................635Nasce mais uma Fraternidade da OFS em Mococa ....................................................................................................................637Irmãs Seráficas realizam Capítulo Provincial no Convento das Graças ..................................................................................638Programa do “Ano da Vida Religiosa Consagrada” ....................................................................................................................640

notícias e inFormaçÕesFrei Neylor lança novo livro ............................................................................................................................................................641Falece pai de Frei Djalmo Fuck ......................................................................................................................................................641

notícias do deFinitÓrioEncontro do dia 25 a 27 de novembro ..........................................................................................................................................643

agenda .........................................................................................................................................................................................652

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mENsAGEm

CHEGAr Ao CorAÇÃo Do NATAL

Clá

udio

Pas

tro

caríssimos irmãos e irmãs,

Iniciamos a nossa caminhada de preparação para a solenidade do Natal do Senhor. Uma caminhada orientada e conduzida pela Palavra de Deus, cujos protagonistas cen-trais são o profeta Isaías, João Batis-ta e Maria Santíssima. E com Maria nos encaminhamos ao núcleo cen-tral do mistério da Encarnação, e com a mesma fé com que São Fran-cisco de Assis reza o salmo natali-no do Ofício da Paixão do Senhor: “Pois o Santíssimo Pai do céu, nos-so Rei antes dos séculos, enviou do alto seu dileto Filho, e este nasceu da bem-aventurada Virgem Santa Maria... Naquele dia, o Senhor en-viou sua misericórdia e de noite seu cântico. Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e alegremo-nos nele. Porque um Me-nino santíssimo nos foi dado e nasceu por nós no ca-minho e foi colocado no presépio, porque não tinha um lugar na hospedaria” (OfP 15,3.5-7).

E para chegar a esta meta, isto é, ao coração do Natal, e contemplar o misericordioso e amoroso mistério de Deus na gruta da humanidade de todos os tempos, este caminhar nos provoca e impõe algumas exigências: • A conversão para deixar-nos conduzir pela Luz

do Senhor - “Tua palavra é uma lâmpada para os meus passos, luz para meus caminhos” (Sl 119, 108) -, num mundo com tantas luzes e brilhos de estrelas ofuscantes e que, no entanto, podem criar obscuridades e cegueiras;

• A desapropriação dos entulhos e pesos desne-cessários que nos impedem de viver na retidão e caminhar com a leveza objetiva com que José e Maria subiram de Nazaré a Jerusalém e Belém;

• A atenção à linha-mestra da Palavra do Senhor que evita os caminhos tortuosos da dissipação de um natal secularizado e egoísta, centrado no lucro e não na pobreza do Menino de Belém;

• A sensibilidade para perceber na velha cepa da hu-manidade o desabrochar do novo rebento da Vida que faz florir os desertos, sacia com frutos os fa-mintos e oferece acolhida aos cansados, fatigados e sobrecarregados das lutas diárias (cf. Mt 11,28);

• A disposição e a fé necessárias para, de fato, chegar a este encontro que também é resposta a todos os anseios, buscas e incertezas da humanidade;

• O acolhimento para que Ele entre na nossa histó-ria pessoal, nos visite, e encontre na gruta pesso-al de cada coração o lugar aprazível da altíssima e santa Pobreza que Ele assumiu no mistério da Encarnação. Chegar ao coração do Natal significa silenciar,

caminhar e penetrar no mistério da ‘noite das noi-tes’ para melhor perceber a grandeza e a glória da Luz. Mas, como o recém-nascido pode ser diferen-ciado em meio às estatísticas do “decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra” (Lc 2,1) e demais estatísticas que medem os lucros e dividendos de um ‘natal’ que não é o Natal do Menino Jesus? Como a glória de Jesus pode ser percebida em meio ao tumulto urbano, nas ansieda-des próprias de cada época, nos convites dos ‘natais’ luminosos que nos fascinam, anestesiam e nos con-somem no consumismo, já sem espaço e “sem um lugar nas hospedarias” (Lc 2,7), onde a lei vigente é o ‘salve-se quem puder’, sem a mínima noção da presença do Salvador de todos?

Chegar ao coração do Natal significa ouvir o es-perançoso e alegre anúncio do Mensageiro de Deus aos pobres pastores que velavam à noite e vigiavam seus rebanhos nos campos de Belém: “Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria, que é para todo o povo: nasceu-vos hoje um salvador, que é o Cristo Senhor, na cidade de Davi” (Lc 2,10-11). Aqui, sim, começa a celebração do verdadeiro Natal! Chega-mos, portanto, ao coração da noite e inicia-se a fes-

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ta da Luz porque as palavras do Mensageiro foram ouvidas e acolhidas. Na mensagem proclamada há o convite para sair e caminhar ao encontro de um recém-nascido. E na gratuidade desta proximidade, deixar-se encontrar pela evidência do Sinal de Deus: “encontrareis o menino envolto em panos e deitado na manjedoura” (Lc 2,12). É a festa da alegria, a festa da paz, a festa da confraternização do Criador com todas as criaturas em torno da fragilidade de um re-cém-nascido, só perfeitamente compreendido pelos pobres em espírito, e que une o céu e a terra no cantar da “multidão do exército celeste, que louva a Deus, dizendo: ‘Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados’ (Lc 2,14)”.

Este coração do Natal também São Francisco de Assis quis reviver numa de suas passagens pelo Vale de Rieti, da mesma forma como pouco tempo depois reviveu o coração do mistério da Cruz no Monte Al-verne. De tanto meditar a Palavra de Deus e contem-plar os diferentes mistérios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, de quem se fez discípulo e fiel seguidor, eis o que realizou “no dia de Natal, no povoado de Greccio, três anos antes de sua gloriosa morte” (cf. 1Cel 84-87): Francisco convida homens e mulheres para celebrar o memorial da noite de Belém; homens e mulheres que caminham cheios de alegria, com to-chas acesas, para “iluminar a noite que tinha ilumi-nado todos os dias e anos com sua brilhante estrela” (1Cel 85). Aquela noite foi iluminada, os frades can-tavam, o povo chegava alegre, o bosque ressoava, a missa foi celebrada, o Evangelho foi proclamado e, assim, “o menino Jesus, que estava adormecido no esquecimento de muitos corações..., ressuscitou e deixou a marca da sua lembrança” (1Cel 86).

A contemplação do mistério cristológico da En-carnação do Senhor logo impregnou toda a místi-ca dos primeiros companheiros e companheiras de São Francisco. É maravilhoso contemplar nas Fontes Franciscanas como Santa Clara de Assis mergulha de corpo e alma no coração do Natal quando, justamen-te num dia de Natal, estando enferma e não poden-do participar do ofício litúrgico da solenidade com sua comunidade, foi assim consolada: “Mas o Senhor Jesus Cristo, não querendo que essa sua esposa fide-líssima ficasse desolada, fez com que ela estivesse pre-sente em espírito na igreja de São Francisco, tanto nas matinas quanto na missa e em toda a festiva soleni-dade, de modo que ouviu muito nitidamente tanto o canto dos irmãos quanto o órgão até o fim da missa e, o que é ainda mais incrível, recebeu a sagrada comu-nhão e ficou plenamente consolada” (Actus 41,4-5). Esta fé no mistério do Verbo Encarnado, o coração do Natal, a própria Santa Clara expressa com suas

palavras na carta que escreveu a Santa Inês de Praga: “Preste atenção no princípio do espelho: a pobreza Daquele que, envolto em panos, foi posto no presé-pio! Admirável humildade, estupenda pobreza! O Rei dos anjos repousa numa manjedoura” (4ª CtIn 19).

Também o Papa Francisco na Exortação Apos-tólica Evangelii Gaudium, remete toda a Igreja a esta “alegria (do Evangelho) que enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” (EG 1). “O grande risco do mundo atual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é a tristeza indivi-dualista que brota do coração comodista e mesqui-nho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada” e ainda, “quando a vida inte-rior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, não se ouve a voz de Deus, não se goza da doce alegria do seu amor e nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem” (EG 2). Por outro lado, não deveria haver mo-tivo para alguém poder pensar que existem pessoas excluídas da “alegria trazida pelo Senhor” (EG 3). Afinal, “a alegria do Evangelho é para todo o povo, não se pode excluir ninguém: assim foi anunciada pelo anjo aos pastores de Belém: Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria que será para todo o povo” (EG 23).

Foi assim que o Filho de Deus, no coração do Na-tal, deixou a glória do Pai para, na ‘sua estupenda po-breza’, se envolver e deixar-se impregnar, qual novo Pastor da humanidade, pelo ‘cheiro das ovelhas’ (EG 24) que veio apascentar e dar a sua própria vida para que elas tivessem vida em plenitude. E a pessoa que se encontra com este Deus que se fez tão humano, também assume e proclama com alegria a boa nova do Evangelho da Encarnação. Este irmão ou esta irmã caminharam o Advento na perspectiva do ver-dadeiro Natal do Senhor. Afinal, se existem “cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa” (EG 60), também podemos, quem sabe, pa-rafrasear as palavras do Papa Francisco e afirmar que pode existir cristãos que fazem a opção de viver um Advento sem celebrar o coração do Natal.

Desejo a você um Feliz natal e que as bênçãos natalinas desçam copiosamente sobre todos nós e nos revigorem para sermos alegres anunciadores do Evangelho do Verbo Encarnado que ‘enche o coração e a vida inteira daqueles e daquelas que se encontram e se deixam encontrar com Jesus’, no Menino de Be-lém. Da mesma forma também lhe desejo um Feliz ano novo, repleto da esperança no bem da Paz!

Frei Fidêncio Vanboemmel, OFMMinistro Provincial

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FormAÇÃo pErmANENTE

A FAMÍLIA NUM TEMPO DE MUDANÇAS

FrEi NiLo AGosTiNi

A ViVÊNCiA CrisTÃ Dos DiVorCiADos rECAsADos: A ATuAL DouTriNA

mAGisTEriAL - QuEsTõEs préViAsComo vimos no final do texto

da Relatio Synodi, o relatório final da III Assembleia Geral Extraor-dinária dos Bispos pede que agora “levantemos questões e indiquemos perspectivas que deverão ser matu-radas e precisadas por meio da re-flexão das Igrejas locais” (n. 62). Isto servirá, inclusive, de preparação para a Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos prevista para outubro de 2015, também dedicada à família. Duas situações ficaram es-pecialmente pendentes, ou seja, os divorciados recasados e a homos-sexualidade. Neste texto, vamos nos ater à primeira situação. Nossa re-flexão buscará apontar para a vivên-cia cristã dos divorciados recasados ou dos que se encontram em segun-da ou mais uniões, segundo a atual doutrina do Magistério da Igreja.

Comecemos a examinar o Síno-do dos bispos de 1980 e a Exortação Apostólica Familiaris Consortio, de 1981; eles contêm importantes orientações do Magistério da Igreja no tocante aos casais em segunda união. Buscou-se aí tratar dos pon-tos fundantes da doutrina católica

sobre o matrimônio. É interessante perceber logo que os fiéis casados em segunda união são chamados a participar ativamente na vida da Igreja; estes não se considerem se-parados da Igreja (cf. FC 87). A admissão dos fiéis recasados aos sa-cramentos traz à tona, por sua vez, a proximidade ou mesmo a íntima união da Eucaristia e do sacramen-to da Penitência ou Reconciliação.

Quando se fala de pistas para a ação pastoral e acompanhamento moral junto aos casais em segunda união, faz-se oportuno pontuar al-gumas questões prévias, enquanto inseridos no contexto eclesial.

Orientações dO MagistériO

Há uma preocupação do Ma-gistério da Igreja que é sempre salvaguardar a doutrina da indis-solubilidade do sacramento do Ma-trimônio. Esta preocupação liga-se ao próprio sacramento da Eucaris-tia, enquanto significa e realiza a Aliança fiel de amor entre Cristo e a Igreja. Ao mesmo tempo, a Igre-ja procura caminhos para a prática

pastoral e o acompanhamento mo-ral para que estes casais participem na vivência comunitária da fé.

Foi-se o tempo em que a Igreja simplesmente considerava os casais em segunda união como ipso fato infames e publice indigni1. Excluídos da Eucaristia e da Reconciliação, eis que eram publicamente infames2. O tom utilizado no novo Código de Direito Canônico, de 1983, já tenta colher os frutos de uma nova reflexão. Ainda fala da não admis-são à Eucaristia3 para quem está em pecado grave; no entanto, começa a colher as declarações das partes para a verificação da validade de um matrimônio, constituindo pro-va de nulidade, buscando dar-lhe credibilidade. Compreende-se que há histórias humanas, às vezes trá-gicas.

O magistério da Igreja tem rei-teradamente apresentado a defesa da indissolubilidade do matrimô-nio, como o fez, após a Familiaris Consortio, na Carta aos Bispos da Igreja Católica a respeito da recepção da comunhão eucarística por fiéis divorciados e novamente casados,

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de 1994, na introdução de um do-cumento de 1997 da Congregação para a Doutrina da Fé, onde já se fala de uma vivência cristã dos re-casados4. Também estes não devem perder a esperança de alcançar a salvação.

Sempre recordando os pontos fulcrais da doutrina católica, a Igreja já manifesta a sua solicitude e busca que estes fiéis recasados perseverem na vivência destes ensinamentos; sabe que nem sempre têm culpa própria, manifestando o desejo de acompanhá-los maternal e miseri-cordiosamente. O próprio Sínodo de 1980 já expressava o desejo de um “cuidado pastoral” e, concomi-tantemente, um “estudo mais apro-fundado neste campo”, sugerindo que se leve “em consideração a prá-tica pastoral das Igrejas Orientais”5.

a salvaçãO dOs fiéis eM segunda uniãO

Levar todos os batizados à sal-vação é a missão da Igreja, segun-do a LG 14-17; 48, a GS 2 e AG 7. Com estas afirmações do Concílio Vaticano II, a Igreja sente-se hoje na obrigação de renovar seus esforços para garantir os meios ou os cami-nhos da salvação aos que contraí-ram segundas núpcias. Pelo Batis-mo, estes também estão incorpora-dos à comunidade dos fiéis6. Como poderia a Igreja abandoná-los à

própria sorte? A situação em que se encontram não rompe esse vínculo batismal. Por isso, também a estes a Igreja deve oferecer os meios de que dispõe para a salvação.

Vejamos o que diz a Familiaris Consortio:

“Com firme confiança, ela vê que mesmo aqueles que se afasta-ram do mandamento do Senhor e vivem agora nesse estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, na penitência e na carida-de”7.

A oração, a penitência e a ca-ridade sinalizam que estes casais não estão desligados da Igreja e nem condenados a perder a graça da salvação. A Igreja quer “acom-panhá-los com coração maternal e confirmá-los na fé de que não estão excluídos da corrente da graça que purifica, ilumina, transforma e con-duz à salvação eterna”8. Aqueles que foram abandonados, em inocência, pelo cônjuge legítimo, recebem da Igreja um olhar especial de preocu-pação.

Não há porque perder a con-fiança na misericórdia divina. Ob-serve-se, nestes casos, o princípio da misericórdia e da compaixão e o princípio da verdade e da coe-rência. Quem ama a verdade, apro-xima-se da misericórdia divina; fá-lo-á pelos caminhos possíveis,

como são os da oração, da penitên-cia e da caridade, enquanto persis-tir o impedimento da Penitência e da Eucaristia. Sendo a salvação um dom de Deus, ela está aberta a to-dos os homens e deve ser buscada por todos, confiando com espe-rança na misericórdia divina.

a participaçãO na vida da igreja

Toda a comunidade cristã é lembrada pelo Papa João Paulo II, na Familiaris Consortio, de que ela tem a tarefa de auxiliar os que se encontram em segunda união para que não se considerem fora da Igreja9. Filhos de Deus e membros da Igreja, pelo Batismo, eles con-tinuam cristãos e não precisam se esconder para participar da comu-nidade cristã10. Eles também fazem parte da acolhida fraterna e devem se sentir amados e integrados na Igreja. Há uma participação ativa que, segundo a palavra do magis-tério, aparece até como um dever. Vejamos: “Ouvir a palavra de Deus, frequentar o Sacrifício da Missa, perseverar na oração, incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em favor da justiça, educar os filhos na fé cristã, cultivar o espírito e as obras de penitência para assim implorarem, dia a dia, a graça de Deus”11.

Além disso, aponta-se para a participação na “comunhão espiri-tual”. A isto se chegou pelo desejo intenso pela Eucaristia, lembrando, no entanto, que “é necessário escla-recer aos fiéis interessados para que não considerem a sua participação na vida da Igreja reduzida exclusi-vamente à questão da recepção da Eucaristia”12. Existe aí a perspectiva de uma participação ativa crescente na vida da Igreja, o que pode envol-ver sua participação em movimen-tos, retiros, liturgia etc. Isso supõe, é claro, a superação de toda forma de exclusão e um amadurecimento da própria comunidade cristã, capaz

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de viver a benevolência e a misericórdia de Deus.

a cOMunhãO para Os fiéis recasadOs

Dada à situação ob-jetiva em que se encon-tram os casais em segun-das núpcias, a Igreja não os admite à Comunhão Eucarística e à Penitência, se-gundo a atual praxe e doutrina eclesiais. Objetivamente, o matri-mônio ratificado é indissolúvel13, é de ordem divina14, não podendo ser dissolvido por nenhum poder humano. Assim, qualquer segunda união coloca o fiel em contradição objetiva com a verdade da indisso-lubilidade do matrimônio. Requer--se aqui uma fidelidade inviolável15. Além disso, o pacto conjugal torna o amor conjugal irrevogável16, pois foram por Cristo revestidos da sua própria união com a Igreja. É “gran-de este mistério” (Ef 5,32), enquan-to nele se exprime o amor esponsal de Cristo e da Igreja17.

O amor entre Cristo e a Igreja realiza-se na Eucaristia. Contra-dizendo a aliança indissolúvel de Cristo com a Igreja no matrimônio, os que se encontram recasados não podem ser admitidos à Comunhão Eucarística18. Esta não admissão não é apresentada como conten-do um caráter punitivo ou discri-minatório, já que é o estado ou a condição de vida dos casais que impossibilita o acesso à Eucaristia19. Poderia a linguagem sacramen-tal ser desmentida pela linguagem existencial? Isto não falsificaria os sinais sacramentais, que acabariam dizendo o contrário do seu real e verdadeiro conteúdo?

Pastoralmente, a admissão dos recasados à Eucaristia induziria em erro e em confusão acerca da doutrina da Igreja sobre a indisso-lubilidade do matrimônio20. Só que esta situação, segundo o Catecismo

da Igreja Católica e o Código de Di-reito Canônico (cânon 874, § 1, 3°), chega a ser impeditivo para exercer certas responsabilidades eclesiais que, segundo Joseph Ratzinger, po-dem ser múltiplas, tais como: padri-nho ou madrinha de Batismo, leitor da Palavra, ministro extraordinário da Eucaristia, catequese, membro do conselho de pastoral21. Argu-menta-se que “o bem comum da Igreja exige que se evite a confusão e em qualquer caso o escândalo”22.

regularizaçãO da situaçãO dOs fiéis recasadOs

O foro externo, ou seja, o Tribu-nal Eclesiástico é o que tem com-petência para decretar a nulidade de um matrimônio. Ao analisar as circunstâncias em que se deram o consentimento, ele pode chegar a concluir que o ato não foi válido. Trata-se de critérios objetivos que precisam ser provados em foro ex-terno. Há um caráter público do sacramento do matrimônio, não sendo o consentimento dos esposos uma decisão privada. Mesmo quan-do há uma sã consciência de que o matrimônio não foi válido, deve--se procurar o Tribunal Eclesiásti-

co para que este examine as causas matrimoniais para a verificação da sua nulidade ou não. O magistério da Igreja tem insistido na busca da comunhão com a Igreja, sem a qual não se pode estar em comunhão com Cristo23.

adMissãO dOs fiéis recasadOs aOs sacraMentOs

Há uma íntima união entre os sacramentos da Eucaristia e o da Penitência24. A reconciliação abre o caminho da Eucaristia. A con-versão, por sua vez, implica numa mudança de vida, sendo esta uma condição para o perdão. Para Jose-ph Ratzinger, esta conversão requer, para os recasados, o abandono da situação objetiva contrária à indis-solubilidade do matrimônio25; isto se faz por uma separação de corpos ou, se vivendo juntos, que não vi-vam maritalmente. Vejamos, para isso, o que diz a Familiaris Consortio:

“A reconciliação (...) que abriria o caminho (à eucaristia) pode ser concedida só àqueles que, arrepen-didos de ter violado o sinal da alian-ça e da fidelidade a Cristo, estão sin-ceramente dispostos a uma forma de vida não mais em contradição

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com a indissolubilidade do matri-mônio. Isto tem como consequên-cia, concretamente, que quando o homem e a mulher, por motivos sé-rios, quais, por exemplo, a educação dos filhos – não podem se separar, assumem a obrigação de viver em plena continência, isto é, de abster--se dos atos próprio dos cônjuges”26.

Há quem aponte para todo um envolvimento afetivo, normalmen-te existente, o que tornaria difícil esta separação27. Por outro lado, muitos são os que não buscam um novo relacionamento estável, sem recasar-se; isto costuma ser fruto de uma opção livre, madura e cons-ciente. Neste caso, não se retiram as palavras ditas no altar para dá-las a

outra pessoa, o que testemunha a indissolubilidade do matrimônio. Outras vezes, a solução remete para uma segunda união, por educação dos filhos ou por outro motivo sé-rio, porém abrindo mão do rela-cionamento marital, solução que é reconhecida de difícil aplicação. A dificuldade de se abster de relações íntimas aumenta mais quando os casais são mais jovens28. Esta é uma realidade que merece um aprofun-damento todo próprio em momen-to oportuno.

Havendo os que seguem a úl-tima proposta, estando dispostos a assumir tal compromisso, pode-riam ser admitidos à Penitência e à comunhão Eucarística. Mesmo

assim, pede-se que não haja ocasião de escândalo na comunidade29.

À guisa de cOnclusãO Dada a doutrina magiste-

rial acima explicitada, fica a convo-cação para que toda a Igreja zele por uma pastoral acolhedora, fundada na misericórdia divina e no amor de Jesus. A Teologia da Aliança ofe-rece inspirações para o acompanha-mento da Igreja dos que se encon-tram em segundas núpcias.

A pergunta continua a ser: Como tornar a misericórdia mais completa? Há um convite por intuir soluções práticas, como o Sínodo dos Bispos (1980), na proposição 14, também intuiu. A III Assem-bleia Geral Extraordinária dos Bis-pos (2014), retomando as palavras do Papa Francisco na Evangelii Gaudium (n. 44), assim se expri-me: “Sem diminuir o valor do ideal evangélico, é preciso acompanhar, com misericórdia e paciência, as possíveis etapas de crescimento das pessoas, que se vão construindo dia após dia. [...] A todos deve chegar a consolação e o estímulo do amor salvífico de Deus, que opera mis-teriosamente em cada pessoa, para além dos seus defeitos e das suas quedas”.

1 Cf. Código de Direito Canônico de 1917, cânones 2356 e 855,1.

2 Cf. RATZINGER, Joseph. Introducción. In: CONGREGACIÓN PARA LA DOCTRINA DE LA FÉ. Sobre la atención pastoral de los divorciados vueltos a casar: documentos, comentário y estúdios. Madrid: Palabra, 1997, p. 11.

3 Cf. Código de Direito Canônico de 1983, cânon 915.

4 Cf. CONGREGACIÓN PARA LA DOCTRINA DE LA FÉ. Op. cit., p. 15-25.

5 SÍNODO DOS BISPOS DE 1980. Prop. Sin. 14,6.

6 Cf. CIC § 1267.7 JOÃO PAULO II. Exortação apostólica

Familiaris Consortio. 17ª edição, São Paulo: Paulinas, 2003, n° 84, último parágrafo.

8 RATZINGER, Joseph. Op. cit., p. 24-25.9 Cf. JOÃO PAULO II. Op. cit, nº 84.

10 Cf. SCAMPINI, Luciano. Casais em segunda união: acolhida fraterna na Igreja. Aparecida: Santuário, 1999, p. 38.

11 JOÃO PAULO II. Op. cit, nº 84.12 CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA

DA FÉ. Carta aos bispos a respeito da comunhão eucarística por divorciados novamente casados. § 6.

13 Cf. Código de Direito Canônico, cânon 1141.

14 Cf. GS 48.15 CIC § 1646.16 Cf. GS 48.17 JOÃO PAULO II. Carta às famílias –

1994: Ano da Família. Col. Documentos Pontifícios n° 256, Petrópolis: Vozes, 1994, nº 72.

18 Cf. SÍNODO DOS BISPOS DE 1980. Prop. Sin.14,3.

19 Cf. CONGREGAÇÃO PARA A

DOUTRINA DA FÉ. Op. cit., § 4.20 Cf. JOÃO PAULO II. Exortação apostólica

Familiaris Consortio. Op. cit., nº 84.21 Cf. RATZINGER, Joseph. Op. cit., p. 20-21.22 Ibidem, p. 22.23 CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA

DA FÉ. Carta aos bispos.. Op. cit., § 9.24 Cf. JOÃO PAULO II. Carta encíclica

Ecclesia de Eucharistia. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2001, nº 37.

25 Cf. RATZINGER, Joseph. Op. cit., p. 22.26 JOÃO PAULO II. Exortação apostólica

Familiaris Consortio. Op. cit., nº 84.27 Cf. AZNAR, Gil; FLECHA ANDRÉS, José

R. Divorciados y Eucaristia. Salamanca: Universidad Pontifícia, 1996, p. 119.

28 Cf. ibidem, p. 119.29 Cf. CONGREGAÇÃO PARA A

DOUTRINA DA FÉ. Carta aos bispos.. Op. cit., § 4.

NOTAS

FormAÇÃo pErmANENTE

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ENTrEVisTA:

Vale a pena ser franciscano, entregar tudo e seguir o Senhor que nos chama.

“Trazemos, porém, este tesou-ro em vasos de barro, para que este poder extraordinário seja de Deus e não de nós”. Este é o lema escolhido por Frei Antenor Cami-lo Militão, mineiro de São Lou-renço, para a sua ordenação pres-biteral, no dia 20 de dezembro, às 10 horas, na Paróquia Santíssima Trindade, em São Lourenço. Frei Atenor Camilo será ordenado presbítero por Dom Diamantino Prata de Carvalho, bispo da Dio-cese de Campanha (MG) e frade desta Província. Sua Primeira Missa será celebrada no dia 21 de dezembro de 2014, às 9h30, na mesma Paróquia. Nesta entrevis-ta, Frei Antenor fala, com orgu-lho, de suas raízes (ele nasceu no dia 14 de agosto de 1980 em São Lourenço), de sua família, conta como se deu seu discernimento vocacional e as perspectivas que tem como presbítero numa Igre-ja que tem como seu timoneiro o Papa Francisco. Frei Antenor vestiu o hábito franciscano no dia 8 de janeiro de 2004.

orDENAÇÃo prEsbiTErAL DE FrEi ANTENor CAmiLo miLiTÃo

MOACIR BEGGO

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Comunicações – em primei-ro lugar, fale um pouco de sua vida. como é a sua família?

Frei antenor camilo mili-tão - Sou natural de São Lou-renço, Sul de Minas. Meus pais moram na zona rural, cerca de sete quilômetros da cidade. Tí-nhamos uma horta. Meu pai e meu irmão faziam feira e eu era responsável por cuidar da horta. Era um trabalho que eu gostava muito, talvez seja por isso que, ao longo do tempo que estive no Seminário, sem-pre gostei de mexer com a terra, plantar e cultivar a lavoura. Até hoje, gosto desse trabalho com a terra. Meus pais são humil-des, não dispensam um fogão a lenha, andam descalços e bus-cam lenha no mato. Sou muito agradecido a eles porque me deram uma educação simples, mas uma formação cristã ten-do como alicerce os valores do Evangelho. Sou muito grato a eles e aos meus irmãos, Junior, o mais velho, e o caçula, Ma-teus. Confesso que, mesmo lon-ge deles, somos muito amigos, e essa amizade me ajuda muito a não perder as minhas raízes, pois são elas que me sustentam.

Comunicações – como se deu seu discernimento vocacional?

Frei antenor camilo - Quando tinha 7 anos, minha avó precisava de alguém para pas-sar a noite com ela, pois morava sozinha. Então, apenas pousava em sua casa e, de manhãzinha, retornava para minha casa. Con-fesso que não apreciava muito, mas fazia aquilo para ajudá-la. Como ela era muito devota de Nossa Senhora Aparecida, ou-via todos os programas da Rádio Aparecida, como o do Pe. Vitor Coelho de Almeida, “Consagra-

ção a Nossa Senhora”, “Os pon-teiros apontam para o infinito”. Estes programas até hoje ainda existem. Quando tinha 13 anos, ela faleceu. Um ano depois, dis-se para meus pais que queria ser padre. Mas por ser muito leva-do, “arteiro”, eles me disseram: “Você, padre, nunca!” Desapon-tado, voltei para o meu traba-lho e pensei: “Se for vontade de Deus, vai perdurar”. Um ano se passou e continuei com aque-la vontade. Então, com muito custo, peguei o endereço dos Padres de Aparecida, pois não sabia o que era padre diocesano, redentorista e franciscano. Um tio meu se casou e essa tia co-nhecia um senhor que prepara-va os meninos para ingressarem no seminário. Ela se chamava Dona Luísa, já falecida, sobri-nha do Monsenhor Lucas Maia (também falecido). Mas ela não escreveu para os redentoristas como eu esperava, mas sim me enviou para os diocesanos, em Campanha. Tinha na época 16 anos. A ideia não me agradou. Um dia, Frei Pedro Viana foi em casa e conversei com ele. Então, me disse para procurar o Frei Perceval. E assim fui muito bem recebido pelo frei e comecei a fazer o encontro vocacional. En-trei em Agudos para fazer o En-sino Médio quando estava com 19 anos.

Comunicações - Por que esco-lheu ser frade franciscano?

Frei antenor camilo - Me recordo que em casa tinha um folheto das missões que os fra-des franciscanos fizeram em São Lourenço, em meados da década de 80. Nesse folheto ha-via a imagem de São Francisco com uma oração: “Senhor que queres que eu faça, coloco-me diante de ti....” e atrás tinha o

nome dos missionários. Toda a noite rezava esta oração. Sentia que esta oração me dava muita paz. Aos sábados, na parte da tarde, passava um frade de bi-cicleta na frente de casa. Minha mãe dizia: “É o Frei Aymoré!”. Admirava-o porque era um ho-mem simples, humilde e tinha um rosto tão limpo, tão puro que ficava admirado com seu modo de vida. A escolha de ser franciscano vem da simplicida-de de vida que os frades culti-vam, pelo amor aos pobres que revela o rosto do Cristo, e pelo modo de serem peregrinos e viandantes neste mundo, do não ter nada de próprio, da raiz de ser missionário que os frades possuem, do ir além-fronteiras. Essas qualidades do franciscano me cativam muito.

Comunicações - Quais as pers-pectivas para o ministério pres-biteral com o Papa Francisco?

Frei antenor camilo - Pen-so que é um homem inspira-dor e renovador, isso não tem como negarmos. Ele é. E com isso, ele traz mudanças revolu-cionárias para nossa Igreja. Ele vai marcar o nosso século, não tenho dúvida. Mas temos que tomar cuidado com a apologia que se faz sobre o Papa. Até ele não gosta desse endeusamento, quando ele próprio diz: “Sigam a Cristo e não o Papa!”. A pers-pectiva que temos que ter é de uma Igreja mais aberta e vol-tada para a realidade do povo, principalmente daqueles que estão à margem da sociedade. Ele fala muito da compaixão, da misericórdia, do colocar--se ao lado do outro e sentir suas dores e angústias. Talvez o mais intrigante e que nos questiona muito, e nos deixa envergonhados, seja que antes

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Gentile

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A Província Franciscana da Imaculada

Conceição do Brasil e Familiares

convidam para a

Ordenação Presbiteral

e Primeira Missa de

Ordenação Presbiteral

20 de dezembro de 2014 às 10h

Bispo Ordenante

Dom Diamantino Prata de Carvalho, OFM

Bispo da Diocese de Campanha, MG

Primeira Missa

21 de dezembro de 2014 às 9h30h

Paróquia Santíssima Trindade

Avenida Damião Junqueira de Souza, 386

Nossa Senhora de Fátima

São Lourenço – MG

Frei Antenor CamiloMilitão, OFM

pantone 4625c

“Trazemos, porém, estetesouro em vasos de barro,

para que este poderextraordinário seja de Deus

e não de nós”.

2Cor 4,7

de ele falar, ele já está fazendo, como: acolhendo o pobre, o ór-fão e devolvendo a eles o que é de suma importância para a pessoa humana. Aquilo que Je-sus já fazia no seu tempo, nem tanto com palavras, mas sim com gestos e atitudes concre-tas, que era devolver ao fraco e limitado a dignidade de fi-lhos e filhas do Pai. Mas diante dos apelos de “sair de si” que o Papa e a Ordem tanto nos pe-dem, temos que bater no pei-to e confessar humildemente o nosso pecado. Isso vejo diante dos meus olhos, nas nossas ca-sas de formação, nas diversas pastorais das nossas paróquias e movimentos onde atuamos e marcamos a nossa presen-ça franciscana. Talvez o nosso maior pecado seja o fechar-se, o medo do novo, a superpro-teção dos nossos formandos e a nossa de frade menor. Esta redoma de vidro temos que quebrá-la para não entrarmos

na zona de conforto. Este é o maior obstáculo a nós, frades menores. Se conseguirmos sair deste casulo, deste emara-nhado que nos cerca e que nos prende, tenhamos a certeza de que estaremos cumprindo não apenas o que o Papa nos pede, mas aquilo que Deus espera de nós, frades menores.

Comunicações - Por que vale a pena ser franciscano hoje?

Frei antenor camilo - Vale a pena ser franciscano nos dias de hoje porque São Francisco é um homem atual, uma figura que nos aponta para algo que é novo, transformador. E esse novo é a pessoa de Cristo, sua palavra revela-nos o rosto do próprio Deus que está nos po-bres e abandonados. No entan-to, é preciso confiarmos mais em Deus do que em nós mes-mos, pois a messe é dele, e é ele quem chama, quem convida e

quem prepara para a missão, ungindo-nos, consagrando-nos e enviando-nos mundo afora.

Comunicações - deixe, para terminar, uma mensagem àque-les que querem seguir Jesus cris-to, a exemplo de são Francisco.

Frei antenor camilo - Vale a pena ser franciscano, entre-gar tudo e seguir o Senhor que nos chama. Ele não só quer que perseveremos, mas que nos es-forcemos, nos empenhemos e sejamos fiéis a ele. Tenhamos a certeza: somos aquele vaso de barro, frágil, simples, aparente-mente sem nenhum valor. Mas quanto mais esvaziarmo-nos de nós mesmos, das nossas von-tades, dos nossos desejos, mais Deus vai encher este vaso com sua graça, a ponto de transbor-darmos de bondade, verdade e justiça de Deus. Confiemo-nos ao Senhor, ele nunca nos faltou e nunca há de nos faltar.

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FrEi sérGio siLAs é orDENADo DiáCoNo

FREI GABRIEL DELLANDREA, FREI JOãO PEDRO DE ALMEIDA E

FREI ROGER STRAPAZZON (FOTOS)

celebração na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Campo Largo, Frei Sérgio foi ordenado diácono. O bispo ordenante, Dom

Pedro Fedalto, com muita alegria elencou ao ordenando a missão do diácono na Igreja: anunciar a Palavra de Deus, servir ao altar

“Ser diácono não é um privilégio para mim, mas um servi-ço!”. Com essas pala-vras, o nosso confra-de Frei Sérgio Silas Damasceno exprimiu todo o seu desejo de ser diácono: servir! E neste serviço, ele afir-ma que tem como pa-râmetro a pessoa de Jesus Cristo, pobre, humilde e crucifica-do.

Dessa forma, no sábado, dia 22 de no-vembro, numa bonita

e promover o Reino dos Céus aqui na ter-ra, a exemplo do Bom Pastor que dá sua vida pelas ovelhas. Nesse contexto, Dom Pedro ainda brincou dizendo que, se antes o pastor deixava noventa e nove ovelhas para procurar uma que se perdera, hoje é preciso deixar uma e procurar noven-ta e nove que parecem estar perdidas. Assim, com muito carinho, o neodiácono foi anima-do por palavras sábias

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de um pastor, que muito experien-te, mostrou a missão que Jesus de-sempenhou como modelo primor-dial de um diácono.

Durante a celebração, no mo-mento dos agradecimentos, Frei Silas fez questão de exaltar toda a comunidade paroquial na pessoa do Padre Aguinaldo Martins, que incansavelmente fez um dedicado trabalho durante os dias da mis-

são em preparação para a ordena-ção. Também Dom Pedro dirigiu carinhosas palavras de agrade-cimento a Frei Sérgio e a toda a Ordem Franciscana, que, segundo ele, está muito presente na história da Arquidiocese de Curitiba.

Impulsionado por este momen-to tão bonito, com todo o carinho do povo, dos confrades e com a bênção de Deus, o agora diácono

Frei Sérgio poderá realizar aqui-lo que ele mesmo escolhera como lema: “Estou no meio de vós como aquele que serve” (Lc 22,27b).

nO dia seguinteOs festejos comemorativos em

virtude da ordenação diaconal de Frei Silas continuaram no domin-go, dia 23/11, na Fraternidade São Boaventura.

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Na Solenidade de Nosso Se-nhor Jesus Cristo, Rei do Uni-verso, Frei Sérgio Silas serviu como diácono pela primeira vez ao Altar do Senhor. Esta ce-lebração foi presidida pelo nos-so guardião Frei João Mannes que, durante a homilia, enfati-zou o novo sentido da dimen-são da realeza em Jesus Cristo, não estando mais pautada no ser servido, mas no gesto con-creto de estar no meio como aquele que serve.

Sendo presenteado pela fra-ternidade, Frei Silas recebeu com júbilo suas novas “ferra-mentas de trabalho”: o sacra-mentário, o ritual de bênçãos e o aspersório. Em seguida, embalada pelo hino de sua or-denação, toda assembleia cum-primentou o neo-diácono com uma calorosa salva de palmas.

Pela tarde, nossa Fraterni-dade, juntamente com fami-liares e amigos de Frei Silas, confraternizaram-se com um saboroso churrasco no tradi-cional Paiol do Convento.

Que o Cristo Rei abençoe este nosso irmão neste seu novo serviço à Igreja e ao povo de Deus, servindo com humil-dade e devoção os “altares” do Senhor!

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“Foi uma bênção a missão na Pa-róquia de Nossa Senhora Aparecida de Campo Largo, onde os Freis Fran-ciscanos visitaram cerca de 500 casas nos três dias de preparação para a or-denação diaconal de Frei Sérgio Silas Damasceno. O tríduo preparatório ocorrido na quarta, quinta e sexta-feira atingiu, com pleno sucesso, o objeti-vo da preparação espiritual para que a ordenação fosse realizada com alegria e repleta de bênçãos para todos e, em especial para Frei Silas, que convidou para fazer a sua ordenação Dom Pedro Fedalto. Dom Pedro, ao longo de seus 88 anos de idade, homem de muita fé, soube transmitir com maestria qual a função que exerce um diácono a servi-ço da comunidade e a necessidade de ir em busca das ovelhas perdidas, citando por várias vezes o nosso querido Papa Francisco, que tem insistido em sermos

uma Igreja que sai às ruas, sem ficar enclausurados na Paróquia enquan-to muitas pessoas estão esperando o Evangelho. Vida em comunidade, um novo jeito de ser Igreja. Evangelizar, a exemplo de Jesus, pela Palavra de Deus e pelo testemunho.

Parabéns a todos, à Paróquia de Nos-sa Senhora Aparecida, aos Freis Francis-canos, à mãe e parentes do ordenando que vieram de São Paulo; seus amigos que não mediram esforços para estarem presentes, alguns vieram de Curitiba, outros de muito longe, como Petrópolis.

Que pela intercessão de São Francis-co e Nossa Senhora Aparecida, diácono Frei Silas receba a bênção de Deus para que fortaleça a sua fé, esperança e cari-dade para poder enfrentar os novos de-safios que terá a partir de agora.”

Josélia Favaro - Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Campo Largo – PR

DEpoimENTo

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Aconteceu no final de semana, de 20 a 23 de novembro, o segun-do Estágio Vocacional do semes-tre no Seminário São Francisco de Assis, de Ituporanga - SC, que reuniu 10 vocacionados, candida-tos ao ingresso na caminhada de formação à Vida Franciscana no ano que vem.

Como já havia acontecido no ano passado, o estágio vocacional de Ituporanga volta-se principal-mente aos vocacionados para o

Ensino Médio, entretanto, dois candidatos para o Aspirantado, também participaram. Este estágio é marcado por um clima mais leve com atividades lúdicas e esporti-vas, como caça tesouros, caça-ban-deira, queimada, futebol e vôlei.

As orações também foram bem preparadas pelos semina-ristas e aspirantes, valorizando o convite e cultivo vocacional fran-ciscano, com arrumação do am-biente da capela, caminhada pe-los espaços do seminário e unção com óleo de nardo da Terra Santa.

Neste estágio, os vocaciona-dos puderam conhecer um pou-co mais São Francisco de Assis, a nossa Província e as etapas da formação. Tudo para ajudá-los em seu amadurecimento e decisão de ingressar nesta caminhada.

Que Deus esteja com eles nes-te processo, que São Francisco seja para eles modelo de seguimento do Cristo, que nossa fraternidade seja um ambiente favorável para o crescimento da semente vocacio-nal no coração de cada um deles. Paz e bem!

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EsTáGio VoCACioNAL Em iTuporANGAFREI RODRIGO DA S. SANTOS

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Dos dias 13 a 16 de novembro de 2014, aconteceu o Estágio Vo-cacional Franciscano da Provín-cia da Imaculada Conceição, no Seminário Frei Galvão, em Gua-ratinguetá –SP. O encontro teve a participação de 35 vocacionados, provenientes dos seguintes esta-dos: (2 de SC, 21 de SP, 8 do RJ, 2 do ES e 2 de MG).

Após um tempo de acompa-

“Pois o amor, o amor não é amado. a felicidade assim não se pode encontrar.

É preciso voltar a Jesus,o amor que eu quero amar.”

(Frei Beraldo)

EsTáGio VoCACioNAL rEúNE35 joVENs Em GuArATiNGuETá

frades e dos postulantes, e tam-bém para adentrarem um pouco mais na profundidade da vida franciscana.

Além da convivência, os momentos de encontro e for-mação procuraram apresentar aos vocacionados a realidade da Província, suas Frentes de Evangelização, bem como todo o itinerário formativo de um

frade menor. O anseio por co-nhecer mais detalhadamente a vida franciscana fez desses mo-mentos uma ocasião para mui-tas perguntas, questionamentos e esclarecimentos.

Para os vocacionados, o Está-gio serviu para aprofundar ainda mais o desejo de ser francisca-no, pois possibilitou vislumbrar como se pode viver e concretizar

nhamento vocacional, os jovens foram enviados pelos seus respectivos animadores vocacionais locais para vivenciarem um pouco do cotidiano e da realidade de vida dos

essa vocação francisca-na a partir da realida-de da Província e das suas casas de formação. Expressões de alegria, emoção e confirmação da própria vocação fo-

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ram a tônica da avaliação do en-contro.

Para os irmãos gêmeos Cássio e Elias, naturais de Cruzeiro – SP, que além das semelhanças físicas partilham o mesmo desejo de ser franciscano, o estágio foi a con-firmação de que São Francisco é o ideal de vida que eles querem seguir. Ambos, a partir do pró-ximo ano, farão o Ensino Médio no Seminário São Francisco, em Ituporanga, SC.

Já para o vocacionado Die-go Martendal, o que lhe atrai na vida franciscana é o modo simples de vida e a proximidade que ele percebe entre os frades e o povo. O jovem, de 24 anos, natural de Santo Amaro da Im-peratriz – SC, ingressará no As-pirantado, no próximo ano.

Para Frei Diego Atalino de Melo, Animador Provincial do SAV, o Estágio é sempre um momento muito marcante na vida dos vocacionados, tendo em vista que é a conclusão de uma longa etapa de acompa-nhamento local, mas também a porta de entrada em uma de nossas fraternidades de acolhi-mento vocacional. Desse está-

gio, particularmente, Frei Diego destacou a alegria pelo grande número de vocacionados pro-venientes das grandes capitais, tais como São Paulo e Rio de Ja-neiro, mas também observou a necessidade de se continuar fa-zendo um trabalho intenso nas fraternidades de SC e PR. Além disso, ele destacou que é sempre um momento de grande alegria e esperança, pois as vocações que o Senhor nos concede são a confirmação do fascínio e atra-ção que São Francisco conti-

nua exercendo ainda hoje, bem como a certeza da continuidade desse carisma.

No próximo final de semana, de 20 a 22 de novembro, acon-tecerá outro Estágio Vocacional, em Ituporanga, para vocaciona-dos de SC e PR, que são candida-tos ao Ensino Médio.

Que o bom Deus possa acom-panhar a todos os jovens vocacio-nados e todo o trabalho vocacio-nal da Província.

Rodrigo Lima, vocacionado

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Entre os dias 3 e 9 de novem-bro, o Pró-Vocações e Missões Franciscanas e o Serviço de Ani-mação Vocacional da Província da Imaculada Conceição estive-ram em Niterói, animando uma missão na Paróquia Porciúncula de Santana. Foram dias intensos, com missas votivas, visitas aos doentes, às escolas, encontro com benfeitores, momentos de oração e reflexão. Frei Alvaci Mendes da Luz, Frei Diego Melo, Frei Ale-xandre Rohling e Lucas Feitosa

estiveram presentes, animando as atividades.

A missão foi aberta oficial-mente na segunda-feira, dia 3, às 18 horas, com a Eucaristia. Na terça-feira, dia dedicado a Santo Antônio, os fiéis foram convida-dos a trazerem pães para serem abençoados e doados para uma creche próxima. A noite também foi marcada por um encontro com a Pastoral Familiar, para uma con-versa sobre o Sínodo Extraordiná-rio sobre a Família, que aconteceu no Vaticano, em outubro.

Na quarta-feira, dia 5, acon-

teceram visitas aos colégios da região. Os freis falaram sobre a exortação apostólica “Evangelii Gaudium”. O ponto alto do dia foi a missa do perdão, onde os pre-sentes foram convidados a tomar consciência dos vícios e pecados, e recordar as pessoas que fizeram e são parte da vida de cada um. Ao final ainda aconteceu a oração do terço dos homens.

A quinta-feira nas missões foi marcada pelo encontro com os idosos da Casa de Convívio. Foi um momento especial, de encon-tro, partilha, tempo de oração

Em NiTErÓi, As úLTimAs missõEs FrANCisCANAs Do ANo

ÉRIKA AUGUSTO

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e música. Já na parte da tarde, aconteceu o encontro com os benfeitores de toda a região de Niterói e do Rio de Janeiro. Esti-veram presentes os estudantes de Teologia Frei João Bunga e Frei Robson Luiz Scudela, que par-tilharam um pouco do trabalho em Angola. Às 18 horas acon-teceu a missa em ação de graças pelos benfeitores, com bênção das fotos das famílias, um mo-mento muito emocionante. Para encerrar a noite, Frei Diego se reuniu com os paroquianos para falar um pouco sobre o Serviço de Animação Vocacional.

No dia 7, sexta-feira, as mis-sões tiveram início com as visitas aos doentes da Ordem Francisca-na Secular. Às 15h30 os freis ce-lebraram a Eucaristia, dedicando atenção especial aos enfermos, com distribuição das pílulas de fé de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão e unção dos enfermos para aqueles que desejassem. Ao

final da celebração, os freis mis-sionários e os frades locais minis-traram o sacramento da recon-ciliação, encerrando assim mais um dia das missões.

Em geral, nas missões francis-canas, o sábado é dedicado aos catequizandos, pais e catequistas. Em Niterói a grande surpresa foi a adesão dos pais ao encontro, conduzido por Frei Alexandre. Juntos eles conversaram sobre o compromisso de ser igreja e sobre a questão da vocação. O penúlti-mo dia das missões foi encerrado com a missa, e, durante a ação de graças, os catequizandos e seus pais foram chamados ao presbi-tério, para serem consagrados.

O domingo, último dia da mis-são em Niterói, começou cedo, com Eucaristia às 8 horas. Em se-guida, Frei Alvaci se reuniu com a Ordem Franciscana Secular. O al-moço foi festivo, comemorando o aniversário do pároco, Frei Salésio Lourenço Hillesheim, e a acolhi-

da da fraternidade aos freis mis-sionários. No final da tarde, duas celebrações marcaram o encerra-mento desta missão. A missa das 18h30 foi direcionada às famílias, com bênção das alianças. Mais tarde, às 19h30, a equipe da Ju-fra da Porciúncula preparou com muito carinho a celebração, presi-dida por Frei Alvaci, que destacou na homilia o caráter missionário de todos os cristãos, incentivan-do, sobretudo, os jovens, a serem no mundo sinais de esperança, de paz e de bem.

Encerrou-se assim a última missão franciscana do ano de 2014. Com as bênçãos de Deus, agradecemos a todos que acolhe-ram o Pró-Vocações e o Serviço de Animação Vocacional ao lon-go do ano, nas comunidades onde os freis puderam estar presentes. Um agradecimento especial à Pa-róquia Porciúncula de Sant’Ana pela acolhida e pela resposta po-sitiva a mais esta missão!

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ALEGriA NA proVíNCiA: 9 FrADEs FArÃo A proFissÃo soLENE

da Regra Bulada da Ordem dos Frades Menores: “Obser-vemos a pobreza e a humildade e o santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo que firme-mente promete-mos”.

Cada um dos nove frades farão a profissão onde se comprometem a seguir Jesus Cristo observando os con-selhos evangélicos: “Para louvor e gló-ria da Santíssima Trindade, eu, frei… tendo o Senhor me dado a graça de seguir mais de perto o Evangelho

e os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em tuas mãos, Frei Fidên-cio Vanboemmel, com firme fé e vontade, faço voto a Deus, Pai santo e todo-poderoso, de viver por todo o tempo de minha vida, em obediência, sem nada de pró-prio e em castidade. Ao mesmo tempo, professo a vida e a Regra dos Frades Menores, confirmada pelo Papa Honório, e prometo observá-la fielmente segundo as Constituições da Ordem dos Fra-des Menores. Entrego-me, pois, de todo o coração a esta Frater-nidade, para que, pela ação eficaz do Espírito Santo, guiado pelo exemplo de Maria Imaculada, por intercessão de nosso Pai São Fran-cisco e de todos os santos, e com a ajuda fraterna de todos, eu possa tender constantemente para a per-feita caridade, no serviço a Deus, à Igreja e aos homens”.

alegria“Quando lemos nas Fontes Fran-

ciscanas que São Francisco de Assis sentiu uma extraordinária alegria espiritual com a chegada e a conver-são dos primeiros companheiros, e isso porque compreendeu na fé que cada irmão lhe fora dado pelo Se-nhor, ele os acolheu como homens de valor, companheiros necessários e amigos fiéis. Esta mesma alegria espiritual eu sinto dentro de mim, aliás, não somente eu, mas toda a nossa Província e toda a Ordem, diante de um expressivo grupo de jovens que fazem a profissão solene. Portanto, rendamos graças a Deus pela dádiva da vocação na vida de cada um desses irmãos, e juntos oremos para que cada um possa levar a bom termo o propósito do lema que escolheram”, comemora o Ministro Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel.

O rito da profissão perpétua ce-lebra-se dentro da Missa, com a de-vida solenidade e a participação da comunidade. Depois da leitura do evangelho, começa-se o rito na se-guinte ordem: chamado do profes-sando; apresentação de sua trajetória vocacional; diálogo com o celebran-te; homilia; prostração e Ladainha de Todos os Santos; profissão dos votos e bênção aos professandos.

Segundo Frei Fidêncio, “a Pro-fissão Solene é em primeiro lugar o ponto culminante de uma cami-nhada formativa amadurecida na fé, no discernimento e na resposta generosa que se dá a uma proposta de inspiração divina. Em segundo lugar, a profissão solene é também ponto de partida de um permanente recomeçar com São Francisco, um reaprender a formar-se e a atualizar--se, em vista da autenticidade evan-gélica que a Deus prometemos”.

Mais uma vez, a bela igreja do Sagrado Coração de Jesus de Pe-trópolis (RJ) vai ser testemunha da profissão solene de nove frades da Província Franciscana da Ima-culada Conceição do Brasil, no dia 6 de dezembro, às 16h15.

A profissão solene, o último de-grau para um frade ingressar defi-nitivamente na vida religiosa, será feita pelos jovens Frei Camilo Do-nizete Evaristo Martins; Frei Alan Maia de França Victor; Frei Clovis Pasinato; Frei Edvaldo Batista Soa-res; Frei Jean Carlos Ajlouni Olivei-ra; Frei Vanderlei da Silva Neves; Frei Fábio José Gomes; Frei Marcus Vinícius Motta Lopes; e Frei Evald Ludwig. O Ministro Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel é quem vai receber os votos desses jovens que escolheram como tema um trecho

MOACIR BEGGO

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FormAÇÃo E EsTuDos

NoVE proFEssANDos

É natural de Campo Erê, em Santa Catarina, onde nasceu no dia 16 de no-vembro de 1986.Ingressou no

frei evaldO ludWig

Aspirantado São Francisco de As-sis de Ituporanga, em 2006, e vestiu o hábito franciscano no dia 12 de janeiro de 2008, em Rodeio, onde fez a primeira profissão no dia 3 de janeiro 2009 . Concluiu o Curso de Filosofia em 8 de dezembro de 2012 e está no 2º ano de Teologia.

É natural de Juiz de Fora, em Mi-nas Gerais, onde nasceu no dia 30 de abril de 1990.Ingressou no Se-minário Santo

frei Marcus v. M. lOpes

Antônio de Agudos em fevereiro de 2005 , e vestiu o hábito francis-cano no dia 11 de janeiro de 2009, em Rodeio, onde fez a primeira pro-fissão no dia 3 de janeiro de 2010. Concluiu o Curso de Filosofia e está no 2º ano de Teologia.

É natural de Entre Rios, na Bahia, onde nas-ceu no dia 9 de outubro de 1979.Ingressou no Aspirat ando

frei edvaldO B. sOares

São Francisco de Assis de Itupo-ranga e vestiu o hábito francisca-no no dia 12 de janeiro de 2007, em Rodeio, onde fez a primeira profissão em 03 de janeiro de 2008. Concluiu o Curso de Filo-sofia e está no 4º ano de Teolo-gia.

É natural de Co-ronel Freitas, em Santa Catarina, onde nasceu no dia 7 de maio de 1982.Ingressou no

frei clOvis passinatO

Seminário São Francisco de Itupo-ranga, em 14 de fevereiro, e vestiu o hábito franciscano no dia 11 de janeiro de 2009, em Rodeio, onde fez a primeira profissão em 03 de janeiro de 2010. Concluiu o Curso de Filosofia e está no 2º ano de Te-ologia.

É natural de São José da Barra, em Minas Gerais, on- de nasceu no dia 8 de julho de 1979. Ingressou no Se-minário Santo An-

frei jean c. a. Oliveira

tônio de Agudos em 1995 e cursou Fi-losofia em Rondinha. Interrompeu o processo formativo por alguns anos e foi readmitido no dia 15 de novembro de 2009, em Rodeio, onde fez a profis-são temporária no dia 22 de maio de 2010. Conclui Teologia em 5/12/14.

É natural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, onde nasceu no dia 5 de fevereiro de 1980. Ingressou no Aspirantado

frei alan M. f. victOr

São Francisco de Assis de Itupo-ranga, em 14 de fevereiro de 2007, e vestiu o hábito franciscano, em Ro-deio, no dia 11 de janeiro de 2009, onde fez a primeira profissão em 03 de janeiro de 2010. Concluiu o Cur-so de Filosofia em 2012 e está no 2º ano de Teologia.

É natural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, onde nasceu no dia 3 de outu-bro de 1979.In-gressou no As-

frei fÁBiO jOsé gOMes

pirantado São Francisco de Assis em 2005 em Ituporanga -SC, e vestiu o hábito franciscano em 12 de janeiro de 2007, em Rodeio, onde fez a primeira profissão no dia 03/01/2008. Concluiu o Cur-so de Filosofia e está no 2º ano de Teologia.

É natural de Santa Cruz do Rio Pardo, em São Paulo, onde nasceu no dia 19 de janeiro de 1984.Ingressou

frei caMilO d. Martins

no Aspirantado São Francisco de Assis em 2007 em Ituporanga-SC, e vestiu o hábito franciscano no dia 11 de janeiro de 2009, em Rodeio, onde fez a primeira profissão no dia 3 de janeiro de 2010. Concluiu o Curso de Filosofia e está no 2º ano de Teologia.

É natural de São Paulo, São Pau-lo, onde nasceu no dia 20 de agosto de 1982.Ingressou no Aspirantado São

frei vanderlei da s. neves

Francisco de Assis de Ituporanga, em 2007 , e vestiu o hábito francis-cano no dia 11 de janeiro de 2009, em Rodeio, onde fez a primeira pro-fissão no dia 03 de janeiro de 2010. Concluiu o Curso de Filosofia em 2012 e está no 2º ano de Teologia.

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Orientados por Frei Nazareno José Lüdtke, os vocacionados do Convento Santo Antônio do Rio de Janeiro participaram do Estágio Vocacional, em Guaratinguetá, de 13 a 16 de novembro. Du-rante as atividades, de acordo com os vocacionados, foi grande a identificação com o carisma franciscano. No regresso ao Rio de Janeiro, o grupo vocacional esteve no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, um momento valioso de devoção e piedade mariana.

VoCACioNADos pArTiCipAm Do EsTáGio VoCACioNAL

CoNVENTo sANTo ANTÔNio Do rio

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1. FRATERNIDADE: A fraternidade dos discí-pulos “expressa a unidade dos corações, é parte in-tegrante do chamado que vocês receberam”, afirma o Santo Padre, que acrescenta logo em seguida: “O ministério sacerdotal não pode, de modo algum, ser individual e tampouco individualista”.No seminário, escreve o Pontífice, “vocês vivem juntos para aprender a se conhecerem, a estimar--se, a ajudar-se, por vezes também a suportar--se”. Por isso – frisa –, “convido-os a aceitar este aprendizado da fraternidade com todo o ardor de vocês”.

2. ORAÇÃO: A imagem evocada é a do Cená-culo, onde os discípulos rezam com Maria à espera do Espírito Santo. Disso, se deduz que na base da formação de vocês, ressalta o Papa Francisco, “está a Palavra de Deus, que chega ao íntimo de vocês, os alimenta, os ilumina”.Portanto, aconselha o Papa aos seminaristas, “te-nham todos os dias longas horas de oração” e “dei-xem que a oração de vocês seja um convite ao Es-pírito”, do qual depende a construção da Igreja, o guia dos discípulos e o dom da “caridade pastoral”. Desse modo, assegura o Pontífice, indo àqueles aos quais são convidados, poderão ser aqueles “ho-mens de Deus” que o povo quer que os sacerdotes sejam.

3. MISSÃO: Os anos de seminário, indica o Papa Francisco, não são senão uma preparação com o “único objetivo” de tornar-se discípulos “humildes” capazes de “dar preferência pelas pes-soas mais marginalizadas”, aquelas das “periferias”.“A missão é inseparável da oração, porque a ora-ção abre ao Espírito e o Espírito os guiará na missão. E a missão – escreve ainda o Papa –, cuja alma é o amor, é a de levar aqueles que encon-trarão a acolher a ternura de Cristo, mediante os Sacramentos.

PaPa Francisco aos seminaristas

TrÊs poNTos pArA sEr prEsbíTEroO sacerdócio não é um minis-

tério a ser vivido solitário e tam-pouco de modo individualista. O Papa Francisco aproveitou a

ocasião de uma Mensagem aos seminaristas franceses que parti-ram no domingo (9/11) em pere-grinação a Lourdes, para esclare-

cer os três pontos fundamentais sobre os quais todo futuro pres-bítero deve refletir para poder traduzi-los na prática.

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“Vinde e vede”. Entusiasmados por este convite do Se-nhor, mais de 85 jovens se fizeram presentes no encontro “O Sol Nasce em Assis”, realizado na Aldeia Franciscana no dia 16 de novembro. A motivação baseou-se na reflexão sobre o jovem cristão na Igreja atual e na recordação das experiências feitas durante a Jornada Mundial da Juventude no ano passado.

Além disso, todos os participantes puderam conhecer e entender um pouco mais sobre São Francisco de Assis, que pode ajudar a iluminar, pelo seu exemplo de vida, tanto a Igreja como a juventude de hoje. O encontro foi bem ani-mado, com momentos de oração, partilhas de vida, cantos, refeições, convivências e apresentações de talentos.

Com base nas homilias do Papa Francisco durante a Jor-nada Mundial da Juventude, os jovens discutiram os rumos que a Igreja deve tomar para a evangelização, enfatizando o acolhimento e incentivando a sua atuação alegre e dinâ-mica.

Dessa forma, os jovens puderam celebrar o Mistério Eu-carístico encerrando com uma bênção de envio. Como si-nal de recordação na nossa vocação franciscana, receberam um Tau.

Assim, os participantes poderão anunciar ao mundo a sua experiência neste encontro dizendo “Vim e vi”!

ENCoNTro “soL NAsCE Em Assis” rEúNE 85 joVENs

FREI GABRIEL DELLANDREA

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Louvo a Deus pela história de vida que Ele faz comigo. Nasci no

LouVo A DEus pELo Dom DA VoCAÇÃo!

“Nada leveis pelo caminho. Em cada casa: ‘Paz e Bem, Anunciai’!O Reino de Deus está perto: Ide aos irmãos, Boa Nova proclamai”.

da Conceição do Brasil, que me acolheram e contribuíram para o meu crescimento espiritual nes-te imenso solo do Sul e Sudeste. Levo no meu coração o grande desejo de viver em fraternidade, espelhando-me nas virtudes de cada irmão, assim como nos ins-pira Francisco de Assis, nosso ir-mão por excelência.

É tempo de recomeçar, “Avan-ce para águas mais profundas” (Lc

5-11), é o Senhor que chama! Por isso, inicio uma nova caminhada junto às minhas origens. Trata-se da minha incorporação à Provín-cia Franciscana de Santo Antônio do Brasil. De agora em diante, sou incorporado a esta instituição religiosa, com o imenso desejo de continuar a minha vocação franciscana, testemunhando, em fraternidade, o Evangelho do Senhor, em solo nordestino; um vasto espaço missionário, minha terra, o chão onde estão minhas raízes.

Quero externar a minha sin-cera gratidão, na pessoa de Frei Fidêncio Vanboemmel (Mi-nistro Provincial), a todos os

confrades da Província da Ima-culada, muitos apesar de não co-nhecê-los pessoalmente, porém quero citar Frei Paulo Ferreira, Frei Marco Antônio dos Santos, Frei Samuel Lima e Frei Fábio C. Gomes, os quais me acom-panharam neste período inicial de minha formação religiosa franciscana. Também estendo os meus agradecimentos aos con-frades de turma: Frei Alan Leal,

sertão nordestino, mais precisamente em Qui-xeramobim, CE; cresci educado pelos meus pais e vendo diversos romei-ros indo para Canindé louvar a Deus, e rezar com as bênçãos de São Francisco das Chagas. Aquela experiência e devoção do povo nor-destino influenciaram muito a minha vocação; depois, quando cresci, vim para São Paulo.

Ao refletir com maior intensidade o de-sejo honesto de seguir o Cristo Crucificado, participei de um acompanhamento vocacio-nal na Vila Clementino, com o auxílio de Frei Djalmo Fuck. Em 2010, com o intuito de concreti-zar o sonho vocacional, ingressei no Aspirantado, em Ituporanga, SC. A partir daí, seguir o Senhor Crucificado, tornou-se a minha busca sincera, vivendo e anun-ciando a Boa Nova do Senhor, conforme o carisma de Francisco de Assis.

“Os anos passaram” e agora somam-se cinco anos desde os primeiros passos vocacionais. Certamente, aprendi muito com todos os meus irmãos da Pro-víncia Franciscana da Imacula-

Frei Eduardo, Frei Je-fferson Max, Frei Jho-nes, Frei João Pedro, Frei Josemberg, Frei Jú-nior Mendes e Frei Ro-ger Strapazzon; e aos confrades da Fundação do Triângulo Mineiro: Frei Aécio e Frei Patri-ck. Agradeço ainda à Fraternidade São Bo-aventura (Rondinha) pela acolhida e con-vivência fraterna até o presente momento.

Estimados con-frades: Desde cedo, aprendi que “uma Mãe

nunca quer perder um filho”. A Província da Imaculada não perde este vosso irmão que ge-rou como frade menor, apenas está entregando ao Senhor um irmão, dádiva de Deus, para servir a “Província Irmã”. Apro-veito o ensejo para comunicar que, a partir de janeiro de 2015, serei acolhido na Fraternidade de São Francisco (Convento do Pelourinho), em Salvador, BA. Que São Francisco de Assis, nosso Pai Seráfico, nos ajude a viver a vocação cristã e francis-cana em qualquer lugar que o Senhor da Messe nos enviar!

Fraternalmente, Frei Leônidas Felix

DEspEDiDA

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No domingo, dia 9 de novem-bro, a Igreja celebrou a festa da Dedicação da Basílica do Latrão. Este também foi o dia escolhi-do pelo arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, para visitar a Paróquia Santo Antônio do Pari, “sua vizinha”, segundo palavras do Cardeal, que mora próximo ao Mosteiro da Luz.

A data marcaria a celebração do Crisma, que foi cancelado pela paróquia por razões pasto-rais. Mesmo com o cancelamen-to, D. Odilo quis presidir a cele-bração das 19 horas. A notícia foi recebida com grande entusiasmo pela fraternidade, pastorais e de-

mais membros da comunidade. A Região Sé, onde está situada a Paróquia, está temporariamente sem bispo auxiliar, desde a no-meação de Dom Tarcísio Scara-mussa para a Diocese de Santos.

Esta é a terceira vez de Dom Odilo no Pari. A primeira foi em dezembro de 2007, por ocasião da sagração do novo altar e das vias-sacras, destruídas parcial-mente no incêndio de 2006. A segunda celebração presidida por Dom Odilo na Paróquia aconteceu em março de 2012, na ordenação presbiteral de Frei Leonardo Aureliano, e ordena-ção diaconal de Frei João Fran-cisco da Silva.

A celebração teve início às 19

horas, com a procissão de entra-da que reuniu os membros dos movimentos e pastorais e da Ca-pela Nossa Senhora Aparecida, que traziam cartazes e símbolos representando seus grupos. A missa foi concelebrada pelo pá-roco Frei Adriano Freixo, pelo vigário Frei Carlos Nunes, por Frei José Francisco e Frei Ana-cleto Gapski.

No início da celebração, Dom Odilo saudou os presentes e agradeceu pela oportunidade de celebrar esta importante festa da Igreja na comunidade. Alegrou--se ao ver a presença de jovens e crianças, e ressaltou que este fato diz muito sobre o futuro da co-munidade, presença viva e ativa

Dom oDiLo prEsiDE CELEbrAÇÃo No pAriÉRIKA AUGUSTO

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no bairro do Pari. O cardeal pe-diu ainda para que todos estives-sem em comunhão com tantos cristãos perseguidos no mundo.

Em sua homilia, Dom Odilo comentou as leituras do dia e a festa celebrada naquele domin-go, Festa da Dedicação da Basí-lica do Latrão.

O cardeal ressaltou que a fes-ta celebrada é de toda a Igreja, que pertence a Jesus Cristo, e que apesar dos pecados e defei-tos, cada um de nós é parte des-ta mesma Igreja. “Há toda uma simbologia que nos fala da reali-dade da Igreja através desta fes-ta. A Basílica do Latrão é a Ca-tedral de Roma, logo, Catedral do Papa, é uma das igrejas mais antigas da cristandade. Estando ali a cátedra do Bispo de Roma, ela nos recorda o magistério do Papa, aquele que deve nos con-firmar na fé, nos confirmar nos caminhos de Jesus Cristo. E a partir desta igreja, existem tam-bém todas as igrejas catedrais”, explicou Dom Odilo.

Dom Odilo falou ainda sobre o ministério dos bispos, e que, unidos a eles estão os padres, e unidos aos padres está todo o povo de Deus. O cardeal desta-cou ainda as leituras propostas para esta festa. “Elas nos falam da realidade da Igreja de Cristo”, afirmou.

“O Evangelho (cf. Jo 2, 13-22) completa a simbologia do profe-ta Ezequiel (cf. Ez 47,1-2.8-9.12). Jesus, Filho de Deus no meio dos homens, na sua santa hu-manidade, é templo de Deus no meio dos homens. E quem qui-ser beber da água da vida deve se aproximar de Jesus”, acrescentou Dom Odilo.

O cardeal encerrou sua ho-milia pedindo a intercessão do padroeiro Santo Antônio, exem-plo e estímulo de vida cristã para todos.

É dia de toda alegriaÉ dia de todo amorNasceu o pobre-meninoQue é nosso Deus-Salvador.Os anjos, porém, anunciamQue é novo tempo de pazEm berço tão pobrezinhoCriança é Deus que se faz.

Singela, simples manjedouraRetrata o amor de um DeusQue vem pra nos dar nova vidaQue une a terra e os céus.Também todos nós acorre-mos,O povo que é santo e fiel,Pra ver uma meiga criançaO nosso Deus-Emanuel.

Pastores vêm de muito longeE trazem os ricos presentesSeguiram uma linda estrelaSurgida lá no Oriente.

E nesta noite de NatalO menino se torna uma LuzRenasce a firme esperançaA fé que aos céus nos conduz.

Que todos então adoremosA Luz que vem desta criançaProstrados com fé ao presépioÉ gesto de amor, confiança.O Verbo de Deus se fez CarneE vem morar em nosso chãoQue belo mistério da graçaAmor que vem ao coração.

Os filhos de Deus se reúnemEm noite de paz e de luzEm torno da Santa FamíliaJosé, Maria e Jesus.A canção divina do AmorNos traz uma paz celestialO nosso desejo somente:“A todos um Feliz Natal!”

Frei Carlos L. Nunes Corrêa

ViNDE VEr o rEi

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Como parte das programa-ções de celebração dos 90 anos de instalação de nossa Diocese, e posteriormente Arquidiocese, o Arcebispo D. Eduarfo Bennes de Sales Rodrigues está celebrando em cada área pastoral da Arqui-diocese. Assim sendo, dia 30 de outubro foi o dia das paróquias franciscanas. A celebração ocor-reu na Igreja Bom Jesus dos Afli-tos e os cinco frades da Fraterni-dade concelebraram, juntamente com um bom número de fiéis vindos das três paróquias. Dom Eduardo expressou profundos e

sinceros agradecimentos aos fra-des pelo trabalho realizado até o dia de hoje em Sorocaba. Sabe-mos que no início só havia duas paróquias: a que hoje é a Cate-dral e a Paróquia Bom Jesus que abrangia as regiões Leste e Norte da cidade; hoje temos ao menos 15 outras paróquias onde os pri-meiros frades atendiam. Após a bênção foi passado um vídeo com depoimentos e trabalhos da Arquidiocese que parte agora rumo ao centenário. Ainda após a celebração, confraternizamo--nos com o bispo e os seis diáco-nos permanentes que trabalham em nossas três paróquias.

Pelo 5º ano consecutivo, no dia 14 de novembro, as Fraternidades de Vila Velha, Divino Espírito Santo e Nossa Senhora da Penha, promo-veram a 5ª Noite Cultural Francis-cana no Campinho do Convento da Penha. Esta noite, que já entrou para o calendário oficial de festas da cidade de Vila Velha, normalmen-te ocorre dentro das festividades do outubro franciscano. Neste ano, devido às eleições, foi programada para novembro.

Toda a programação teve como tema a promoção da PAZ através da música, dança, encenações, poe-sia, circo e emoção, muita emoção! Organizada basicamente por paro-quianos das Comunidades da Pa-róquia Nossa Senhora do Rosário, a 5ª Noite Cultural Franciscana teve a participação dos jovens, crianças, adultos e idosos, que dançaram, cantaram, declamaram poesias, encenaram um auto de Frei Pedro Palácios, e juntos rezamos pela paz.

ArQuiDioCEsE DE soroCAbA CELEbrA 90 ANosFREI SÍLVIO WERLINGUE

ViLA VELHA: 5ª NoiTE CuLTurAL FrANCisCANAFREI JAMES FERREIRA G. NETO

Um grande grafite de São Francisco foi executado pelo ar-tista Rodolfo Valdetaro durante as apresentações, representando Francisco, o sonhador da paz, do amor e da esperança. Um pano branco foi, à frente de todos, ga-nhando cores e formas e, ao final, revelou-se um Francisco de bra-ços abertos abençoando a todos os presentes e a cidade de Vila Ve-lha ao fundo.

A emoção tomou conta de todos quando crianças e jovens do proje-

to “Mais Educação” apresentaram a dança de Hip Hop, literalmente levantando a plateia. Ao final, uma senhora de 84 anos, poetisa, de-clamou uma bela poesia serena e tocante, derramando lágrimas de muitos dos presentes.

Encerrando as apresentações, dois jovens, representando Santa Clara e São Francisco, juntamente com todos os participantes, apre-sentaram o tema da Noite e todos se saudaram dizendo: A PAZ É A GENTE QUE FAZ!

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No dia 7 de novembro, após ampla divulgação na mídia local, o Santuário do Divino Espírito Santo abriu as portas para receber a Ka-zakh State Symphony Orchestra.

A apresentação se dividiu em dois momentos: Às 15h00 para um público jovem, composto por alu-nos de escolas públicas do Estado. Alguns viajaram até sete horas para apreciar uma boa música. Muitos, se não a maioria, pela primeira vez estiveram diante de uma orques-tra deste porte. Deu gosto de ver a igreja lotada de jovens e crianças, entusiasmados e vibrantes. Após

a apresentação foi aberto um mo-mento para perguntas dos alunos. Às 19h30, os músicos novamente voltaram ao Santuário para a apre-sentação ao público em geral. A Igreja ficou cheia, muitos presentes das comunidades da Paróquia, feli-zes pela oportunidade de apreciar uma excelente orquestra ao vivo e dentro da própria casa. Presentes também autoridades do Estado e do Município.

A Orquestra Sinfônica do Ca-zaquistão foi formada em 1958 e conta hoje com 59 integrantes. Esta foi sua primeira turnê pela Améri-ca Latina. Antes de Vila Velha, ti-nham passado pelo Rio de Janeiro,

e, na mesma noite, seguiram para Buenos Aires, onde se apresenta-ram no Teatro Colón. Sem dúvida alguma, uma oportunidade ímpar para Vila Velha, com a participação direta e fundamental da Fraterni-dade Religiosa Local.

Sob a regência do maestro Rakhimzhan Baspaev e da solista Galya Bisengalieva (violino), a or-questra apresentou um programa com obras de compositores russos e alemães.

A apresentação teve o patrocí-nio do Governo do Espírito Santo, Prefeitura Municipal de Vila Velha, realização da Associação Cultural Ricardina Stamato e SESC.

ViLa VeLHa

sANTuário DiViNo EspíriTo sANTo rECEbE AorQuEsTrA siNFÔNiCA Do CAZAQuisTÃo

FREI JAMES F. GOMES NETO

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50 ANos DE sACErDÓCioFREI NEYLOR TONIN

“Parabéns, Frei Marcos! A Pa-róquia de Santo Amaro celebra com alegria sua vocação”. A frase é de uma faixa que acolheu o novo presbítero Frei Marcos Prado dos Santos, ordenado em São Louren-ço (MG) por Dom Diamantino Prata de Carvalho. As homena-gens não pararam por aí. Povo e fraternidade de Santo Amaro da Imperatriz (SC), onde reside Frei Marcos, acolheram com carinho o mais novo presbítero da Província.

Com esse entusiasmo, Frei

FREI AUGUSTO LUIZ GABRIEL

FrEi mArCos CELEbrA primEirA missA Em sANTo AmAro

Marcos celebrou a sua Primeira Missa na Paróquia de Santo Ama-ro, tendo como concelebrantes seus confrades do Regional, espe-cificamente de Gaspar e Angelina, e os diáconos da Paróquia. O povo lotou a igreja e muitas pessoas acompanharam a Missa de pé.

Após a procissão de entrada, o pároco Frei Daniel Dellandrea deu as boas-vindas ao neo-sacerdote. Em seguida, o grupo de lideranças levou até o altar as vestes sacerdo-tais e o revestiu. Desta forma, deu--se continuidade à Missa.

Na sua homilia, Frei Marcos

“Parece que foi ontem”, dize-mos, gostando de nos enganar. Mas não é verdade nem parece. O que parece é que estamos fazendo 50 anos de padre, 50 anos de mis-sas, 50 anos de Breviário, 50 anos de Pobreza, Obediência e Castidade e 50 anos de vida fraterna. No dia 15 de dezembro de 1964, éramos 17 bravos jovens, esperando que a mão do Bispo pousasse em nossas cabeças, ungindo-nos e perfuman-do nossas mãos e nos entregando os Santos Evangelhos. 50 anos se passaram. O grupo reduziu-se. Al-guns trocaram de comando e estão

num outro voto de obediência, como Frei Leonardo Boff e Frei Fiorelo Nones e outros mudaram tanto que já estão no convento bem-aventurado do céu, como Frei Luiz Dalmago e Frei Félix Fe-ger. Não posso falar pelos 17, mas saúdo-os com fraterna alegria. Mesmo à distância, gosto de todos e lhes dou a suprema distinção de chamá-los, solenemente, “irmãos”. Não acompanhei, “sine ira ac stu-dio”, suas histórias, mas a minha foi como abaixo revelo “cum ti-more et tremore”. (No dia 17 de ja-neiro, celebrarei missa de 50 anos de padre, às 19h00, em Luzerna.) Para ela, todos estão convidados.

lembrou um pouco de como se deu o seu discernimento vocacional quando morava ainda em Minas Gerais. “Até hoje ainda a vocação está em discernimento, porque nós nunca paramos de pedir a graça de Deus para que Ele possa também nos ajudar a crescer”, disse.

Frei Marcos lembrou o quan-do sua avó ajudou neste processo de amadurecimento na fé quando pedia para rezar o terço com ela. Segundo Frei Marcos, ela foi uma pessoa que muito o incentivou na vocação. “Nunca desanime, nunca olhe para trás e sinta-se motivado para caminhar, porque se um dia você parar, você poderá não reali-zar as coisas que você sente vonta-de”, dizia minha avó.

Para o neo-sacerdote, o acolhi-mento do povo e da Fraternidade de Santo Amaro o ajudaram muito neste início de ministério. “A única coisa que eu posso fazer é respon-der com amor e oração”, confessou, agradecendo por todos os gestos de carinho.

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Realizamos o nosso “Regio-nal festivo” nos dias 10 e 11 deste mês de novembro. A Fraternida-de Franciscana Sagrado Cora-ção de Jesus, de Forquilhinha, acolheu as demais fraternidades com um café colonial na manhã do dia 10. Depois do café, segui-mos para o Hotel & Camping, Morro dos Conventos, em Ara-ranguá, no Extremo Sul Catari-nense.

O Morro dos Conventos é um hotel com localização privilegia-da, no alto de um rochedo, de frente para o mar, em uma das mais belas regiões de Santa Ca-tarina. Aproveitamos muito des-

ta estrutura para a realização de nosso encontro Regional festivo. Foram dias de partilha e convi-vência intensa. Havia diversas opções para o encontro frater-nal: a natureza que nos rodeava, trazendo-nos tranquilidade, a praia que era bastante extensa e, por último, os ambientes ex-ternos do hotel, que contavam com piscina térmica, academia e sauna.

Durante nosso encontro de Regional festivo, estivemos cele-brando também a vida de cada frade, que se encontra em nossas fraternidades e que compõem o nosso Regional. O nosso encon-tro alegre ao redor da mesa, para o almoço, jantar, café da manhã,

nos revelava também a felicidade da convivência, o sentir-se agra-ciado pela presença fraterna de cada irmão. E a exemplo de São Francisco: dar sempre graças a Deus pelos irmãos que Deus, na sua infinita generosidade, nos concede. Na terça-feira à tarde, dia 11, alguns frades fizeram uma visita a Frei Paulo Back.

Agradecemos a Fraternidade Franciscana do Sagrado Coração de Jesus, de Forquilhinha, pela acolhida. E agradecemos tam-bém, a todas as fraternidades de nosso Regional Leste Catarinen-se. Neste encontro do Regional festivo, reavivamos e renovamos nossas expectativas para o pró-ximo ano. Paz e bem!

rEGioNAL Do LEsTE CATAriNENsE ENCErrA o ANo Em ForQuiLHiNHAFREI MARCOS P. DOS SANTOS

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Por iniciativa de Frei Ger-mano Guesser, pároco de São Pedro Apóstolo de Gaspar, a Pa-róquia promoveu cerimônia de lançamento do livro “Frei Bruno Linden - Tudo para todos”.

A obra lançada é de autoria de Frei Clarêncio Neotti, presi-dente da Comissão Histórica do processo de Beatificação de Frei Bruno Linden.

O livro, já em sua 4ª edição, é a biografia oficial de Frei Bruno Linden em benefício de sua bea-tificação pela Santa Sé.

A cerimônia de lançamento em Gaspar ocorreu no Salão Cristo Rei, no dia 13 de no-vembro, seguida de sessão de autógrafos, coordenada pelo

bioGrAFiA DE FrEi bruNo LiNDEN é LANÇADA Em GAspAr

ALOIR ARNO SPENGLER professor Aloir Arno Spengler.O processo de beatificação

de Frei Bruno Linden foi ofi-cialmente aberto em Joaçaba (SC), no dia 29 de outubro de 2013, por Dom Frei Mário Mar-quez, O.F.MCap., bispo dioce-sano, presidente do Processo referido.

A paróquia de Joaçaba foi a última transferência de Frei Bru-no Linden. Nessa cidade, sede de bispado desde 1975, ele fale-ceu em 25 de fevereiro de 1960 e lá está sepultado, tendo o povo erigido um colossal monumento em sua memória.

Frei Bruno Linden, alemão, nascido no dia 8 de setembro de 1876, por opção, veio ao Brasil como missionário.

Entrou na Ordem Francisca-

na no dia 13 de março de 1894, ainda na Alemanha, trocando a Europa pelo Brasil em julho des-se mesmo ano.

Completou seus estudos de Filosofia e de Teologia em Petró-polis (RJ) e foi ordenado sacer-dote nessa cidade, no dia 1º de maio de 1901.

Frei Bruno Linden foi trans-ferido para Gaspar em dezem-bro de 1902, permanecendo na Paróquia de São Pedro Apóstolo até maio de 1906, quando outra transferência o levou novamente a Petrópolis.

Embora sua estadia em Gas-par tenha sido no início do sé-culo passado, como jovem pa-dre, ainda assim, na cerimônia de lançamento de sua biografia, estavam presentes pessoas que

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Professor Aloir Arno SpenglerFrei Germano GuesserFrei Clarêncio Neotti

o conheceram, a exemplo do Sr. Francisco Hostins. Este, como seminarista em Rodeio (SC), presenciou uma vibrante homi-lia por ele proferida.

O autor da obra, Frei Clarên-cio Neotti foi ordenado sacer-dote franciscano em janeiro de 1961. Natural de Salete (SC), é autor de 26 livros. Trabalhou na Editora Vozes durante duas dé-cadas, tempo em que foi redator da “Revista de Cultura Vozes”. Atualmente reside em Vila Ve-lha (ES).

Segundo o autor, é seu propó-sito lançar a obra proximamen-te em São José (SC), paróquia na qual Frei Bruno foi pároco,

transferido para lá em fevereiro de 1909.

O lançamento em Gaspar re-vestiu-se de sucesso. Frei Clarên-cio autografou mais de uma cen-tena de exemplares na presença de paroquianos, de autoridades civis, de escritores gasparenses e de familiares seus. Dentre os familiares havia três irmãs, uma das quais religiosa da Congrega-ção das Irmãs Catequistas Fran-ciscanas.

O escritor chegou a Gaspar na noite do dia 10, permanecen-do na região até o dia 16 de no-vembro.

Nesse período, houve uma intensa jornada de divulgação.

Foram visitadas por ele e pelo coordenador do evento, os veí-culos de comunicação social da cidade, sendo: os estúdios das duas emissoras de rádio, uma de televisão, além das redações dos dois jornais locais.

Por outro lado, nas santas missas da Matriz e das comu-nidades da Paróquia, o servo de Deus Frei Bruno Linden foi apresentado aos fiéis, à altura da fama de santidade que angariou ainda em vida, e só aumentou após a sua morte.

Com tudo isso, a história de vida e da obra deste homem “santo” impressionou de manei-ra marcante o povo gasparense.

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toriadores, ninguém ousava ofender seu “ego”. Não querendo ficar atrás, substituiu o mês Sextilis por agosto.

Mas, há um outro pormenor: os 12 me-ses estão intercalados entre si, um com 31 dias e o seguinte com 30, exceto fevereiro com 29, mas no ano bissexto, também te-ria 30 dias. Porém julho e agosto são meses seguidos e am-bos têm 31 dias.

Por que e como foi feito esse “arran-jo”? Para não termos um ano de 366 dias,

FrATErNiDADEs

artigo

poLíTiCA Com p mAiúsCuLo

Mosaico Romano sobre o mês de julho (Djem, Tunisia, 3º A.C.)

O periódico “Correio Rio-grandense”, na pagina 6, sempre traz reflexões de bons colunistas: Leonardo Boff, Clara Bingemer, Pe. Zezinho e Frei Betto. Na edi-ção de 22 de outubro, Frei Betto escreveu sobre “Candidatos, to-dos iguais”? Afirma que “... em tudo há política. Para o bem ou para o mal. Há política, até, no calendário”.

Tal afirmação despertou mi-nha curiosidade e fui pesquisar. Descobri que, no transcorrer da história, surgiram vários tipos de calendários como o egípcio, o ju-daico, o romano, o muçulmano, o cristão e outros. Todos eles es-tão relacionados ou com a lua ou com o sol.

O primeiro calendário roma-no, iniciado com a fundação de Roma, por Rômulo em 753 aC ti-

nha 304 dias e dez meses (março a dezembro). Os primeiros quatro eram dedicados a deuses: mar-ço (Marte, deus da guerra), abril (Afrodite, deusa do amor), maio (Maia, deusa da fertilidade). O quinto e sexto meses chamavam--se Quintilis e Sextilis, setembro (sete), outubro (oito), novembro (nove) e dezembro (dez).

O célebre general Júlio César (100 aC – 44 aC) foi um estrate-gista militar e um hábil político. Para se manter na memória do povo e, com a colaboração do as-trônomo Alexandrino Sosígenes, substituiu o calendário romano (lunar) pelo juliano (solar) e o mês Quintilis por julho. Acres-centou, também, os meses janei-ro e fevereiro e, assim, o ano ti-nha 365 dias. Seu sobrinho César Augusto (63 aC – 14 dC), quando o sucedeu, tornou-se um impera-dor poderoso e, segundo os his-

tirou-se mais um dia de fevereiro e o colocaram em agosto.

Éééé... o “toma lá, dá cá” e as artimanhas orquestradas na ca-lada da noite – já vêm de longe! Isto não é Política com P maiús-culo porque esta sempre se com-promete com o bem comum. Para transformar esta egocên-trica realidade, temos a força do Evangelho onde Cristo, com seu exemplo e doutrina, mostra que a tirania se vence com o serviço, tanto da parte dos governantes como dos governados: “Sabeis que os governantes das nações as dominam e os grandes as ti-ranizam. Entre vós não deve ser assim. Ao contrário, quem quiser ser o maior seja o menor e servi-dor de todos, a exemplo do Filho do Homem que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos” (Mc 10, 42-45).

FREI LUIZ IAKOVACZ

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Como como parte da progra-mação da festa de Frei Galvão, no dia 25 de outubro, foi inaugurada a 2ª Exposição Franciscana de Presé-pios.

Logo após a Missa festiva presi-dida pelo ministro Provincial Frei Fidêncio Vamboemmel e concele-brada pelo ecônomo da Província Frei Mario Tagliari e os frades desta Fraternidade, e com a presença das Irmãs Clarissas, a Família Francis-cana de Guaratinguetá e com nú-mero expressivo de fiéis, deu-se iní-cio no claustro à bênção e abertura da nova Exposição Franciscana de Presépios. Frei Fidêncio enfatizou aos presentes como foi significati-vo para São Francisco o momento da encarnação de Nosso Senhor e como é relevante para o nosso tem-po recordar este momento histórico para a humanidade.

No Seminário Franciscano Frei Galvão, a iniciativa em expor os presépios numa mostra de longa duração começou em 2009 e ficou até julho deste ano, tendo sido visi-tada por mais de 350 mil pessoas, fazendo parte do conjunto de ações iniciadas com os devotos de Frei Galvão em 2009.

Na 2ª Exposição Franciscana de Presépios, o salão foi ambientado como se fosse uma grande estreba-

ria. Os presépios estão em nichos e cobertos por esteiras. Cada presépio é ambientado num cenário próprio. Tudo é praticamente reciclado. A cenografia é muito simples e pos-sui respaldo museográfico para dar destaque ao Menino Deus e às de-mais figuras do presépio. Assim, a tradição iniciada em 1223 por São Francisco de Assis, na cidade de Greccio, na Itália, quando encenou pela primeira vez o nascimento de Jesus, Francisco quis sentir como o Menino Deus viveu naqueles pri-meiros dias: na humildade, no des-pojamento, no frio e entre os ani-mais. Essa devoção é mantida até hoje pelos frades e pelo povo que busca vivenciar e reviver este mo-mento.

E, com o tema “Deus armou a sua tenda entre nós”, a 2ª Exposição que terá um ano de duração e será um espaço de cultura, arte e evan-gelização, permitirá aos visitantes reviver o nascimento de Jesus por meio de representações produzidas com materiais e técnicas variadas e acervo oriundo de diversos países. Na mostra será possível conferir dezessete presépios, incluindo al-gumas miniaturas das cidades de

iNAuGurADA A 2ª EXposiÇÃo FrANCisCANA DE prEsépios

FREI JOãO FRANCISCO DA SILVA São Paulo, um de Guaratinguetá, de Alagoas, de Minas Gerais e do exte-rior, como Alemanha, Áustria, Itá-lia, Espanha, África, Bolívia, Chile, Peru, México, entre outros.

A concepção, montagem e su-pervisão desta exposição ficaram a cargo da Fraternidade local e a cura-doria foi feita pelo Departamento dos Bens Culturais, com o trabalho de Frei Osmar Dalazen e de Frei Ro-ger Brunorio.

O Seminário recebe visitantes desde a beatificação de Frei Galvão, porém há cinco anos buscou-se sis-tematizar este acolhimento ceden-do, inclusive, um espaço interno e privilegiado para visitação. Median-te tais esforços e com o trabalho re-alizado neste período, passou-se de 500 visitantes/mês para uma média de 5.500 visitantes/mês.

Há grande empenho da Frater-nidade para que este espaço de aco-lhimento e oração seja agradável e rico em espiritualidade aos visitan-tes.

Sugerimos aos párocos que, por ocasião da romaria de sua diocese ao Santuário de Aparecida, inclua na programação a visita ao Semi-nário Franciscano Frei Galvão, que tem duas missões: casa de formação dos futuros franciscanos de nossa Província e Centro de Evangeliza-ção dos Devotos de Frei Galvão.

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gler, de 9 a 11 de novembro, para celebrarem a sua assembleia anu-al, um tempo forte da Fundação, onde pudemos rever a nossa vida e nossa caminhada como frater-nidade missionária. Foram diver-sos momentos de oração, refle-xão e convívio fraterno. Alguns frades não puderam estar presen-tes, especialmente os envolvidos em atividades acadêmicas.

Com alegria, a Fraternidade de Kibala recepcionou a todos que vieram de Viana, do Brasil, de Palanca e de Malange no dia 9, marcado para chegada. Com

AssEmbLEiA AbrE jubiLEu Em ANGoLAFREI ALOÍSIO PAULO DOS SANTOS um jantar-recreio, deu-se início à

nossa assembleia.Na manhã do dia 10 monta-

mos a pauta de assuntos a serem tratados: vida fraterna, formação, evangelização, administração fo-ram os temas centrais de nossas reflexões. Com as contribuições de Frei Evaristo, com a carta en-viada pelo nosso Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel e com a os números fa-lam por si. Te-mos mais de 80 vocacionados que farão os estágios vocacionais para entrar no semi-nário no ano que vem. Atualmen-te, no Seminário Monte Alverne contamos com 53 seminaristas, no postulantado te-mos 7 jovens se

contribuição de cada frade revi-mos a nossa caminhada e apon-tamos caminhos para o futuro da Fundação.

Uma das dificuldades mais tangentes evidenciada é a falta de frades a serviço da missão. A FIMDA, com a graça de Deus, já não é mais uma pequena en-tidade. Ela tomou proporções bem maiores preocupações e

Os frades da Fundação Imaculada Mãe de Deus de Angola se reu-niram com o Definidor Frei Evaristo Spen-

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preparando para o Noviciado e 7 fazendo o Noviciado no Bra-sil. Em Viana, que é etapa do pós-noviciado, temos 11 frades estudantes. Em Petrópolis, no período da Teologia, são 3 es-tudantes. Vale a pena ressaltar que a perseverança em todas etapas é bem alta. Além disso, com o aumento populacional no território de nossas paró-quias estão aumentando as exigências pastorais e o Kimbo São Francisco, localizado no bairro do Palanca, se tornou efetivamente um local de pe-regrinação e de espiritualidade

franciscana do povo da grande Luanda. E para todas essas ati-vidades faltam frades.

Olhando para frente, vemos grandes esperanças de um futuro promissor, visto que daqui a 4 ou 5 anos muitos frades angolanos que estão no período de forma-ção estarão concluindo seus estu-dos e preenchendo os quadros da Fundação. Mas até lá estaremos passando por um período de “es-tiagem”.

No dia 11, Angola celebrava a sua Independência. Não esque-cemos em nossas orações todo o povo angolano que hoje goza

da paz e do desenvolvimento.O ponto alto dessa Assem-

bleia foi a abertura do Ano Jubi-lar. Com a Celebração Eucarís-tica presidida por Frei Evaristo, demos início às comemorações dos 25 anos da Fundação. Foi um momento de partilha de vida onde, na homilia, cada frade ou postulante falou de sua experi-ência de vida nessas terras.

A assembleia teve um clima muito bom de partilha e conví-vio, visto que o intuito não era de aprovar nada e nem eleger nin-guém, mas rever a nossa cami-nhada e acender luzes para certos problemas.

Agradecemos a presença de Frei Evaristo que veio como re-presentante do Governo Provin-cial. Soubemos da vontade de Frei Fidêncio de estar conosco, mais por motivos de saúde não pôde viajar.

Por fim, agradecemos a todos os frades da Província que diaria-mente rezam por nós. E fazemos um apelo a todos que se sentirem chamados a abraçar a vida mis-sionária em terras angolanas que se coloquem à disposição.

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1991

21.03 Envio missionário de Frei Lotário Neumann e Frei Evaldo Melz, em Daltro Filho (RS). Frei Estêvão e Frei Anacleto represen-taram a Província.

25.03 Embarque de Frei Lotá-rio e Frei Evaldo, juntamente com Frei Estêvão e Frei Anacleto, no Rio de Janeiro. Chegada a Luanda, no dia 26, e em Malange, no dia 31, domingo de Páscoa.* Nesta ocasião, Frei Estêvão teve

o primeiro contato com D. Za-carias, bispo de Sumbe, sobre a possível criação de uma frater-nidade na sua diocese (Kibala).

06.10 Envio missionário de Frei Odorico Decker, em São Sebas-tião, SP. Viagem no dia 14.10 e chegada no dia 15.10. Frei Estê-vão já havia chegado antes, vindo da Alemanha junto com Frei Al-berto Beckhäuser. Dia 17.10, Frei Odorico e Frei Estêvão chegam a Malange. Frei Alberto chegou a Malange no dia 23.10.* Nesta ocasião, decidiu-se, com

outros missionários, a instala-ção da fraternidade em Kiba-la, com os frades José Zanchet,

CroNoLoGiA DA missÃo Em ANGoLA (ii)

Pedro Caron e Plínio Gande da Silva. A decisão inicial era de uma fraternidade (missão) em Mussolo, mas não havia con-dições. Na mesma ocasião, Frei Estêvão, Frei Alberto e Frei Lo-tário fizeram visita às Clarissas de Sumbe.

1992

26.06 Primeira viagem de Frei Estêvão, Frei Plínio e Frei José Zanchet a Kibala.31.08 Início da missão em Ki-bala, com solene missa presidida por D. Zacarias. Frei Pedro Ca-ron é nomeado primeiro pároco.04.09 Viagem de férias ao Bra-sil de Frei Lotário e visita às casas

de formação nas duas províncias. Retornou para Angola em 23.11.No Natal, Frei Pedro Caron, ten-do ido ajudar o pároco em Calu-lo, ficou isolado durante um mês, não conseguindo retornar a Ki-bala (fortalecimento da guerra).

1993

04.01 Falecimento de Frei Lo-tário Neumann, em Luanda. A pedido de Dom Eugênio Salessu, bispo de Malange, o corpo de Frei Lotário foi transladado e sepulta-do em Malange, no dia 11.01.06-10.02 Visita de Frei Estêvão e Frei Valdir Nunes.* A partir de março, isolamento

de Kibala.21-22.07 Ataque e saque à missão de Kibala: frades e Clarissas ame-açados de morte por fuzilamento.26.10 Viagem de Frei Simão Laginski, acompanhado por Frei Estêvão. Chegam a Malange no dia 29.10. Posse de Frei Simão, como vigário paroquial, em Ka-tepa, no dia 31.10.Em dezembro, retorno definitivo de Frei Juvenal Sansão.

CONTINUA

O Definidor Frei Evaristo Spengler visitou a Fraternidade de Viana no dia 20. Conversa-mos sobre vários assuntos, como o estado atual de saúde do nosso mestre Frei Jorge Lázaro, vida fraterna, economia, as frentes da Província, e os ideais da Província para com a FIMDA. O encontro terminou com a oração das vés-

Frei José Zanchet

FREI CANGA MANUEL

FrEi EVArisTo VisiTA ViANA

peras, onde Frei Evaristo, agra-decidamente, proferiu-nos pala-vras de conforto e de esperança, desejando-nos perseverança na

vivência do carisma franciscano. Nossa Fraternidade da Porci-

úncula agradece profundamente a sua presença no meio de nós!

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Em 72 anos de existência do Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis, mais de 2,8 mil meninos passaram pelo coral. Se somarmos com os 25 anos de existência do co-ral das Meninas dos Canarinhos, fo-ram mais de 3.500 cantores infanto--juvenis que receberam a formação musical de excelência de um dos corais mais tradicionais do Brasil.

Desde a turma de 1976, os alu-continuaram estudando música, mesmo após deixarem o coral. Em 1985 dois dos integrantes ingressa-ram na Escola de Música da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e a partir de então, muitos se destacaram na carreira musical.

“A formação dos cantores é rea-lizada com disciplina, trabalho em conjunto e foco. Além da leitura bem apurada das notas musicais, o trabalho de formação musical é feito com aulas de teoria musical, solfejo, ritmo e percepção. Toda semana, um repertório exigente é dado a eles. Isso faz com que se tor-nem mais responsáveis”, explica o maestro Marco Aurélio Lischt, so-bre os diferenciais que fazem um

canarinho ser mais bem formado musicalmente.

Os coralistas do IMCP co-meçam o seu aprendizado ainda muito jovens, o que é um grande diferencial para aqueles que pre-tendem seguir a carreira musical, segundo o professor de canto da UFRJ, Homero Velho. “As experi-ências que tive com ex-canarinhos mostra que eles chegam às aulas com uma base de teoria musical muito boa. Isso é essencial para qualquer músico. Assim, é possí-vel ter mais tempo para se dedicar a especificidades mais complexas, como o estilo musical a ser segui-do.”, relatou o professor.

O contato com canções em ou-tras línguas além do português e o latim, como o alemão, por exem-plo, também facilita o desenvolvi-mento das aulas.

Kaique Stumpf ingressou no curso de Aprendizes dos Canari-nhos em 2007, passando a integrar o Coral. Atualmente, ele está no primeiro período do curso de Mú-sica da UFRJ e tem notado grande diferença entre o seu conhecimen-to e o apresentado pelos demais alunos.

“Nesse começo de aulas na UFRJ, só de falar que vim dos Canarinhos, já me olharam com mais seriedade”, lembra o aluno, ressaltando que percebeu como o aprendizado que recebeu foi dife-renciado. “Os Canarinhos mudam os pontos de vista, os alvos de uma pessoa. Desde cedo eu aprendi a li-dar com as diferenças e conheci o que é a excelência.”

Os corais do Instituto dos Me-ninos Cantores de Petrópolis fa-zem parte dos mais tradicionais do Brasil e são referências de cultura musical. O ensino de música des-de a infância contribui para a boa formação do cantor, no entanto, “o país carece de coros infanto--juvenis para dar o ponta-pé inicial na formação dos nossos alunos e alunas” – comenta o maestro Lis-cht. Ele aponta que “o cantar para uma criança alemã, por exemplo, é muito natural, o que para muitas das nossas crianças não é.”

“Se o Estado e a Igreja no Brasil dessem mais importância à música coral como instrumento de for-mação humana, teríamos muito menos problemas sociais,” declara o maestro.

EX-CANAriNHos sE DEsTACAmNA CArrEirA musiCAL

JULIANA GUIMARãES

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Os alunos do 3.º ano do Ensino Médio do Colégio Bom Jesus fize-ram bonito no vestibular da PUC--PR cujo resultado veio a ser pu-blicado em 3 de novembro. Foram mais de 450 estudantes aprovados do Bom Jesus, sendo 16 primeiros lugares, aprovados no processo se-letivo, com o tradicional banho de lama.

Além da Prova ENEN realizado em 9 de novembro, encontram-se também em curso os vestibulares na UFPR e de outras Universidades do Brasil e, em muitas delas, nossos alunos também realizarão as refe-ridas provas agora em novembro, dezembro e janeiro de 2015.

“Vida após a morte segundo as Religiões”, tema da mesa-redonda de Ensino Religioso no Colégio Bom Jesus

Alunos do 9.º ano do Ensino Fundamental do Bom Jesus Cen-tro e Bom Jesus N. Sra. de Lour-des participam do debate “Para encontrar meu fim último e meu primeiro princípio devo procurar-

-me a fundo em Deus, tornando--me aquilo que Ele é: Luz na Luz, Palavra na Palavra, Deus em Deus”, dizia Angelus Silesius em sua obra “O peregrino querubínico”. A vida é um projeto divino a ser cons-truído e realizado com excelência em um curto espaço de tempo: os dias que nos são dados entre o nascimento e a morte. As Religiões se apresentam não só como cami-nhos de bem viver nesse mundo como também em um modo de transformar a morte numa expe-riência bem-aventurada do tempo para a eternidade, da terra para o paraíso.

“Vida após a morte segundo as Religiões” foi o tema de uma Mesa--redonda de Ensino Religioso. O encontro se deu entre líderes de seis Tradições Religiosas e aproxi-madamente 400 alunos do 9.º ano do Ensino Fundamental das Uni-dades Bom Jesus Centro e Bom Je-sus N. Sra. de Lourdes, no dia 7 de novembro, no Teatro Bom Jesus, em Curitiba (PR). O evento che-gou à sua quinta edição.

A realização dessa Mesa-redon-

da de Ensino Religioso teve como objetivos oportunizar aos alunos dirimir dúvidas sobre o tema, pro-mover o diálogo inter-religioso e a paz no mundo, um dos maiores sonhos de São Francisco de Assis. O diálogo e a paz entre as Religiões torna-se possível na medida em que há respeito mútuo. Nas aulas de Ensino Religioso, tem-se pro-curado ensinar isso todos os dias aos alunos. A mesa contou com a participação de seis representantes das seguintes Religiões: Cristianis-mo Católico, pastor evangélico Fa-biano Batista Ribeiro, rabino Pablo Berman, o espírita Márcio da Cruz, o umbandista Cézar Brandt e o re-presentante do Islamismo, Gamal Fouad El Oumairi.

À luz do tema “Vida após a morte segundo as Religiões”, as perguntas dos alunos aos integran-tes da mesa foram as mais diversas, levando os líderes religiosos a um pensamento comum: indepen-dentemente das especificidades de uma e outra religião, cabe ao ser humano conhecer e discernir em Deus um sentido para a sua vida. Precisa compreender a mor-te como parte integrante da vida, coroação de uma trajetória de vida em prol do bem ao próximo, à na-tureza e a todos os seres vivos.

“atitudes eM dia” nO BOM jesus sãO luiz

O Projeto Virtudes do Bom Je-sus tem o objetivo de concretizar a missão da Instituição, que é a for-mação humana com educação de qualidade e princípios francisca-nos. Exemplo disso é o resultado de uma campanha de arrecadação

ALuNos Do bom jEsus CoNQuisTAm 16 primEiros LuGArEs NA puC-pr

No total, a Instituição obteve mais de 450 aprovações em um dos principais vestibulares do Paraná

FREI CLAUDINO GILZ

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de livros para uma escola pública promovida por estudantes do 2.º ano do Ensino Fundamental da Unidade São Luiz, em Porto Ale-gre.

Durante o ano letivo, os alunos desenvolveram em sala de aula algumas atividades pedagógicas relacionadas ao estudo da virtude Gratidão – uma das treze previstas no Projeto Virtudes. Com a con-dução da professora Camila Vian-na, os estudantes realizaram ações em conjunto e aprenderam os va-lores da ajuda mútua e da genero-sidade, envolvendo a família e a

comunidade local na arrecadação de livros e gibis.

Todas as ações desenvolvidas ao longo desse proje-to culminaram no dia 22 de outubro com a realização das “Atitudes em dia”. O evento marcou a con-clusão das tarefas

duas turmas em um verdadeiro ges-to de gratidão por esse momento”, explica Camila.

Ao final do encontro ocorreu a entrega dos cerca de 390 livros in-fantis e 140 gibis, que permitiram a criação de uma pequena biblioteca na sala de aula da escola pública. “Foi uma ação de caráter social e educacional que uniu a todos da Instituição. Professores, pais e alu-nos aprenderam mais sobre a im-portância da união e tivemos um exemplo de como pequenas atitu-des podem contribuir para uma convivência de paz e harmonia en-tre as pessoas”, conclui a gestora da Unidade, Liliane Costa Reis.

com uma visita aos 20 alunos do 2.º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Simões Lopes Neto, que receberam a doação das publicações.

O Reitor da Universidade São Francisco (USF), Prof. Hec-tor Escobar, concedeu entrevis-ta aos repórteres Aarti Waghe-la e Nicolas Danaux, do jornal

rEiTor DA usF CoNCEDE ENTrEVisTA Ao jorNAL briTâNiCo “THE GuArDiAN”

britânico “The Guardian”, no dia 24 de outubro, na sede da Reitoria em Bragança Paulista.

Os jornalistas vieram ao Brasil para a realização de uma matéria que irá tratar de negó-cios e investimentos no Brasil e dos principais gargalos para seu crescimento, dentre os quais se destaca o ensino superior bra-sileiro. Para este estudo, estão sendo entrevistadas as princi-pais lideranças do setor, como os Ministros de Educação, Ci-ência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, presidentes das agências de fomento (CA-PES, FINEP, CNPq, FAPESP),

presidentes de institutos de pesquisa e reitores de algumas universidades públicas e priva-das do país.

O Prof. Hector falou sobre a situação econômica do Brasil, a competitividade do país a partir da educação superior, o desta-que e os resultados da avaliação da USF no ranking da “Folha da São Paulo”, os desafios e as perspectivas da Universidade São Francisco para os próximos anos, entre outros temas.

O suplemento especial de-verá ser publicado em janeiro de 2015 e estará disponível na versão impressa e digital, em inglês.

Naquela oportuni-dade, os novos “amigos--leitores” vivenciaram momentos de integra-ção. Juntos, ouviram histórias, conheceram a biblioteca escolar, brin-caram e conheceram a Unidade São Luiz. “O lanche foi partilhado entre as crianças das

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“Eu estou cada vez mais fã dos ‘Franciscos’. Para mim, os Fran-ciscos estão dando um baile – do Vaticano a São Paulo - de gestos cada vez mais significativos de solidariedade, de apreço ao ser humano e de acolhida”, expres-sou o prefeito Fernando Haddad ao mencionar a satisfação pela parceria entre as Secretarias de Assistência Social e de Direitos Humanos com o Sefras, numa iniciativa pioneira no Brasil de trabalho público para imigran-tes. Esta afirmação do prefeito ocorreu no dia 11 de novembro, durante a inauguração do Cen-tro de Referência e de Acolhida para Imigrantes (Crai) e da Casa de Acolhida para Imigrantes, se-diados em São Paulo, no Bairro da Bela Vista (Rua Japurá, 234).

Desde o dia 29 de agosto, a Casa de Acolhida já estava em funcio-namento e foi inaugurada tam-bém neste dia. O Sefras será res-ponsável pela gestão desses dois projetos.

De acordo com o coorde-nador geral do Sefras, Frei José Francisco de Cássia dos Santos, a solidariedade franciscana com os imigrantes partiu da atenção às demandas sociais do tempo presente. O Brasil tem registra-do um significativo crescimento de imigração de haitianos e afri-canos que necessitam de apoio e de orientação para reconstruir suas vidas marcadas por tragé-dias ambientais, perseguições e guerras em seus países. “Foi a parceria com as duas Secretarias que tornou este espaço uma rea-lidade”, afirmou o frade.

“Esta cidade é um caldeirão

EVANGELiZAÇÃo

sEFrAs iNAuGurA oFiCiALmENTE CENTros DE ACoLHiDA Aos imiGrANTEs

FABIANO VIANA

sefrasde cultura. São mais de mil povos aqui. Já passaram por esta casa dezessetes na-cionalidades nesta pequena contribui-ção da cidade para com aqueles que es-colheram São Paulo para criar seus filhos e desenvolver suas atividades”, expressou o prefeito Fernando Haddad.

Haddad conside-rou uma “honra” este novo serviço porque, segundo ele, o poder público e os parceiros devem se adequar aos diferentes públicos que optaram por São Paulo para viver. Para o prefeito é essencial ouvir os assistidos para depois formular as políticas públicas e “não formular a po-lítica pública e fazer

o beneficiário se adequar a ela, sem que ele tenha sido ouvido em primeiro lugar”, considerou. E ele ainda reforçou: “Essa mu-dança de cultura é fundamen-tal. Esta é a grande contribuição que São Paulo está dando para o SUAS (Sistema Único de Assis-tência Social) no Brasil”, disse.

O Secretário Municipal de Direitos Humanos, Rogério Sot-tili, contou que quando estava procurando, juntamente com a Secretária de assistencial social (Luciana Temer), um local para montar os centros de referência e de acolhida para os imigrantes, encontraram na casa, não só o prédio, mas, também, a dispo-sição e a solidariedade francis-cana para contribuir com esta causa e apoiar os imigrantes. “Um serviço desse não é qual-quer entidade que pode oferecer.

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Precisamos de entidades que se-jam comprometidas com a causa do imigrante, mas, sobretudo, com a causa humana. Então, nós inauguramos hoje e entregamos à cidade de São Paulo este equi-pamento e estamos todos de pa-rabéns”, expressou.

“Esta parceria com o Sefras foi uma parceria muito feliz. Eu gostaria de cumprimentar o senhor, Frei José Francisco e a gerente do serviço de Acolhida, Carla Aguilar, que estão juntos conosco desenvolvendo um tra-balho muito bonito e que cada vez mais ficará fortalecido, te-nho certeza”, disse a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Luciana Temer.

Para Temer, a celebração dos dois serviços de acolhida e refe-rência, na verdade, retrata uma política que se preocupa com o respeito, a dignidade e a diversi-dade das pessoas, como também, a intersetorialidade do trabalho desenvolvido. “O ser humano é uma integralidade, não é reparti-do em saúde, assistência, direitos humanos, trabalho, educação…, isso é uma bobagem. O que se faz é uma repartição de trabalho para que se trabalhe melhor, não que se trabalhe separado. Temos trabalhado nestes equipamentos com estas intersetorialidades de forma muito intensa, todos jun-tos, para ajudar neste caminho de construção de autonomia e reafirmar a crença de que as pes-soas todas têm dignidade e que devem ser tratadas bem não só pelo poder público, mas pela sociedade”, considerou Luciana Temer.

“Nós trabalhamos na área so-cial, mas nunca temos a intenção de ocupar o espaço do Estado. Temos a compreensão de que as organizações sociais estão para ajudar e dar a sua contribuição. Mas, reconhecemos que a pro-

teção social é uma obrigação do Estado. Deve ser construída en-quanto política pública, e, esta-mos para contribuir para a efeti-vação dessas políticas. Portanto, não temos a pretensão de sermos os protagonistas, mas de partici-par ativamente da construção de uma política pública que não seja o trabalho de apenas uma gestão ou de um governo, mas que fique como um marco histórico para os munícipes”, concluiu o coor-denador geral do Sefras, Frei José Francisco dos Santos.

O Centro de Acolhida fun-ciona diariamente 24 horas. Pos-sui capacidade de acolher 110 pessoas. Oferece serviço de hos-pedagem, alimentação, banho, assistência social e jurídica.

O Crai dispõe de atendimen-to para 120 pessoas/dia para a regularização de documenta-ção, intermediação de trabalho, prevenção de trabalho escravo, formação (profissional e em idio-mas), orientação jurídica, e ain-da, encaminhamentos de saúde e apoio psicológico.

sEmiNário DE EspiriTuALiDADE“A acolhida, o cuidado e o diá-

logo são elementos fundamentais da espiritualidade. É na acolhida do outro que a gente acolhe o divino em nós e é no diálogo que a gente cresce e amadurece como pessoa”, expressou o monge beneditino Marcelo Barros, durante o 1º Semi-nário de Espiritualidade e Mística do Sefras.

O evento aconteceu no dia 6 de novembro no Salão São Francisco, Centro de São Paulo. Contou com a presença de cerca de 130 parti-cipantes vindos de movimentos e organizações sociais, instituições religiosas, estudantes e interessa-dos no tema. Teve a assessoria do monge beneditino e teólogo da Libertação, Marcelo Barros, e do anglicano, mestre em ciência da religião, Daniel Souza.

De acordo com o diretor do

Sefras, Frei José Francisco dos San-tos, esta formação nasceu a par-tir do contexto hostil e de muitas “ocupações” em que as pessoas se encontram na cidade. “O Sefras preocupou-se em oferecer um mo-mento de reflexão e vivência diante de uma realidade em que, aparente-mente, a vida das pessoas se resume em trabalhar, produzir e consumir”, considerou.

O tema escolhido para refletir sobre a espiritualidade partiu de três valores franciscanos: “A acolhi-da, o cuidado e o diálogo”. Frei José Francisco reforçou que a “a dimen-são humana e humanizante ficam comprometidas diante de um con-texto como esse”. Por isso, segun-do o frade, o Seminário objetivou reunir as pessoas para provocar e suscitar nelas a prática de nutrir a espiritualidade.

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Nos dias 08 e 09 de novembro de 2014, realizou-se em Lages (SC), no Centro Católico de Formação, a Assembleia Regional da Família Franciscana do Brasil (FFB-SC). Fizeram-se presentes: Ministros da OFS, religiosas e leigas consagradas franciscanas, e a coordenação da FFB-SC, composta por Irmã Zul-mira, coordenadora, Frei José Lino Lückmann, vice-coordenador, Frei Rafael Spricigo, diretor espiritual, Irmã Nadir, secretária, e a Ingrid, tesoureira da FFB regional.

Irmã Zulmira deu início ao en-contro, depois foi realizada uma apresentação breve de todas as fa-mílias e congregações presentes na assembleia, e em seguida recebeu a todos dando as boas vindas. Frei Rafael foi quem conduziu a oração de abertura. “Queridos irmãos e queridas irmãs, Paz e Bem. É com alegria e entusiasmo que hoje nos reunimos como Família Francisca-na do Brasil, como irmãos e irmãs unidos a Cristo nas pegadas de São Francisco e Santa Clara de Assis, para vivenciar mais uma assem-bleia, sendo esta eletiva.”

Refletiu-se sobre o texto do Vaticano II e Francisco, elabora-do pelo Conselho Diretor da FFB. Foram desenvolvidas no texto três ideias centrais: 1- A centralidade da Palavra de Deus. 2- A priorida-de do seguimento de Cristo, sobre os aspectos da religião. 3- O respei-to a todas as culturas. Depois se re-alizou uma breve partilha.

Aprofundou-se também outro texto, sendo este intitulado São Francisco de Assis: O Retorno ao Evangelho (Frei Éderson Quei-

roz, OFMCap). Nele viram-se os três elementos do Evangelho que falaram alto ao coração do jovem Francisco. Dentre eles: - O envio dos discípulos: Ide! - A exigência da pobreza: Não leveis! - O conteú-do do anúncio: A todos anunciai a Paz! Estes três elementos contribu-íram para que Francisco se tornas-se um guia seguro e inovador para quem quisesse viver a radicalida-de do Evangelho da Missão (Ide), da Pobreza (Não leveis) e da Paz (Anúncio).

No dia seguinte, iniciaram-se as atividades com a Santa Missa, celebrada no mosteiro de Nazaré, em comunhão com nossas Irmãs da Segunda Ordem de São Fran-cisco, as Irmãs Clarissas. A missa foi presidida pelo Frei José Lino Lückmann e concelebrada por Frei Rafael Spricigo. Logo em seguida, houve um encontro alegre e infor-mal com as Irmãs Clarissas.

Após a celebração, cumpriu-se a agenda programada para a manhã do domingo. Sendo assim, realiza-ram-se os trabalhos da assembleia, e os devidos encaminhamentos para o próximo triênio de 2015 a 2017. Também foram repassados alguns avisos, dentre eles:• A partir do ano que vem a FFB passará a ser chamada de CFFB (Conferência da Família Francis-cana do Brasil);

• Em 2016 celebrar-se-ão os 50 anos da FFB. A mesma nasceu em 1964 na Holanda, no Chile, e depois no Brasil em 1966, após o Concílio Vaticano II, sendo que o primeiro presidente foi Frei Estê-vão Ottenbreit, OFM;• No dia 30 de novembro de 2014 inicia-se o ano da Vida Consagra-da e no mesmo dia far-se-á a aber-tura do ano da Paz, pela CNBB;• De 02 a 06 de março de 2015, acontecerá o encontro dos presi-dentes e diretores da FFB da Amé-rica Latina;• De 20 a 23 de agosto de 2015 ha-verá a Assembleia Ordinária e Ele-tiva da FFB nacional;• A partir de 2016, a contabilidade da FFB será centralizada através de um CNPJ, sendo assim, as notas deverão vir no devido endereço com nome e CNPJ corresponden-te.• O Retiro do ano que vem será do dia 03 a 09 de maio. O mesmo será conduzido por Frei Estêvão Otten-breit em São Leopoldo (RS), no Monte Alverne.

Findando a assembleia, foi re-digida uma carta que será encami-nhada às Congregações e Ordens do Regional de SC. Nela encon-trar-se-ão os devidos encaminha-mentos prestados pela FFB-SC. E assim, ao meio dia, encerrou-se a Assembleia Regional da FFB.

FFb-sC FAZ AssEmbLEiA rEGioNAL

FREI AUGUSTO LUIZ GABRIEL

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Foram eleitos em Sessão Ca-pitular na tarde da quarta-feira (12/11) os frades que comporão o Governo da Província Francis-cana de Santo Antônio do Bra-sil. Para o serviço de Ministro Provincial foi eleito Frei Carlos Alberto Breis Pereira (Frei Beto) e para Vigário Provincial, Frei João Amilton dos Santos. Como definidores foram eleitos: Frei Severiano Alves Barbosa, Frei Lenilson Santana Santos, Frei Wellington Buarque de Souza, Frei Rogério Rodrigues da Silva, Frei Sérgio Moura Rodrigues, e Frei Gilmar Nascimento da Silva.

Após votarem várias propos-tas sobre redimensionamento das presenças, os 39 capitulares

Ao centro o Ministro Provincial, Frei Carlos Alberto Breis e o Vigário Provincial, Frei João Amilton dos Santos. Em sentido horário, os Definidores: à esquerda Frei Severiano Alves, Frei Gilmar Nascimento e Frei Wellington Buarque; à direita Frei Sérgio Moura, Frei Lenilson Santana e Frei Rogério Rodrigues.

NoVo GoVErNo NA proVíNCiA DE sANTo ANTÔNiopresentes reuniram-se em ses-são eletiva na Sala Capitular do Convento de Ipuarana, em Lagoa Seca (PB) e, diante do Presiden-te do Capítulo, Frei Estêvão Ottenbreit, tanto o Ministro Provincial cessante, Frei Marconi Lins de Araújo, quanto o Vigário Provincial, definidores e guar-diães renunciaram aos cargos e servi-ços que até então vinham exercendo.

Invocando o Es-pírito Santo, os fra-des pediram a inspiração divina e seguiram com a votação. Primei-

ro para Ministro Provincial, de-pois para Vigário Provincial e, por fim, para Defini-dores. Consulta-dos por Frei Estê-vão se aceitavam prestar tais ser-viços à fraterni-dade, os irmãos responderam po-sitivamente.

Em seguida, todos os irmãos puseram-se em caminhada até a Igreja Conventu-

al, onde se deu o Rito de Posse. O Ministro Provincial recém eleito, Frei Beto, realizou diante do Pre-sidente do Capítulo e dos demais

irmãos a profissão de fé. Como representante do Ministro Geral, sucessor de São Francisco, Frei Estêvão investiu o novo Ministro Provincial em seu ofício, confe-rindo-lhe “a autoridade, o poder e o ministério pastoral de todos os Irmãos”, simbolizado através da entrega do selo da Província. Logo depois foram confirmados no cargo o Vigário Provincial e os Definidores.

Ao final da Celebração, os confrades impuseram as mãos sobre os membros do novo Governo Provincial, cantando solenemente a Bênção de São Francisco, seguindo-se a sauda-ção fraterna da paz aos recém--eleitos.

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tro Geral da Ordem Franciscana Secular (CIOFS) para o período de 2014 a 2020 durante o Capí-tulo Geral celebrado em Assis, na Itália. Tibor é o quarto Mi-nistro Geral eleito, sucedendo a Manuela Mattioli, Emanuela de Nunzio e Encarnación Del Pozo. O antigo serviço do novo Ministro Geral era de conse-lheiro da Presidência do CIOFS para a área de língua inglesa 1, que compreendia a América do Norte e a Europa Ocidental. A

oFs TEm um NoVoCoNsELHo iNTErNACioNAL

África do Sul fazia parte da área de língua inglesa 2, de respon-sabilidade de outro conselheiro.

A venezuelana Maria Con-suelo de Núñez, ou como é co-nhecida, Chelito Nuñes, foi eleita também em primeiro escrutínio Vice-Ministra.

O novo Conselho da Presi-dência do CIOFS (Conselho In-ternacional da OFS) ficou assim formado por áreas:Conselheiro para a área Ásia-Eu-ropa 1: Ana Fruk (Croácia)Conselheiro para a área Espanha/América Latina: Ana Maria Raffo (Peru)Conselheiro para a área Europa 2 Inglês/Italiano: Attilio Galimber-ti (Itália)

Conselheiro para a área francesa: Michele Janian (Líbano)Conselheiro para área portugue-sa/espanhola da América do Sul: Silvia Diana (Argentina)Conselheiro para área Norte--americana e África: Jenny Har-rington (África do Sul)Conselheiro para área inglesa da Ásia/Oceania: Augustine Young (Coréia)Conselheiro para a Jufra: Andrea Odak (Bósnia)

A eleição foi presidida por Frei Nicholas Polichnowsky, Ministro Geral da Terceira Ordem Regular (TOR).

A Ordem Franciscana Secular (OFS), fundada por São Francis-co de Assis, há mais de 800 anos,

O húngaro Tibor Kauser, 55 anos, foi eleito em pri-meiro escru-tínio Minis-

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DEsAFios E proVoCAÇõEs Do sEXÊNio

FREI ALMIR RIBEIRO GUIMARãES

Nos primeiros dias de novembro de 2014, os Franciscanos Seculares do mundo inteiro estiveram reunidos em Assis para realizarem mais um Capí-tulo Eletivo. A franciscana secular Encarnación del Pozzo, espanhola, foi sucedida por Tibor Kauser, húngaro, como Ministro Geral da OFS para o se-xênio 2014-2020, escolhido logo no primeiro escru-tínio. Ao mesmo tempo foram eleitos os outros in-tegrantes do Conselho Internacional. Tibor Kauser sempre circulou com muita facilidade no mundo dos franciscanos seculares. Homem sereno, sobre-tudo atencioso e cavalheiro, se faz notar por pre-

sença discreta e inteligente e por um postura cristã madura. O Conselho Geral com seu Ministro têm diante dos olhos desafios e provocações.

1. Um primeiro desafio para a Ordem Francisca-na Secular é certamente um empenho a ser feito no sentido de que os membros da Ordem assi-milem o espírito da Regra de 1978, promulgada pelo papa aulo VI. Todos são unânimes em re-conhecer que se trata de um texto inspiracional atualizado que, se vivido com toda garra, forja um novo tipo de franciscano no meio do mundo. Não poucas fraternidades em todas as partes não conseguiram ainda fazer com que o texto passas-

é expressão do carisma francis-cano nos diversos modos de vida leiga no mundo. Cada três anos, realiza um Capítulo Geral com

ción del Pozo não quis deixar passar a oportunidade de citar os desafios da OFS nos próximos anos, especialmente no que diz

briedade e simplicidade de vida e um maior testemunho da própria comunidade. Tudo isto, sem es-quecer o amor para com a Igreja,

representantes dos 5 con-tinentes que animam a vida franciscana em 116 países.

Este ano, o Capítulo Geral foi realizado em Assis até o dia 9 de no-vembro. Seu objetivo foi examinar o que foi fei-to pela presidência do Conselho Internacional (CIOFS) em relação às conclusões do Capítulo Geral de 2011, celebrado no Brasil. Outros temas foram debatidos como: Comunicação; Juventu-de Franciscana (Jufra); Presença no mundo e Fraternidades Emergen-tes.

O Capítulo também iniciou a reflexão “Como administrar uma Ordem mundial como a nossa”, que vai acompanhar o novo mandato nos próximos três anos.

No discurso de despedida como Ministra Geral, Encarna-

respeito à vida dos franciscanos seculares. Em particular, mani-festou a necessidade de um maior conhecimento da Regra, uma so-

inclusive sendo fiéis ao Santo Papa Francisco.

Segundo a ex-Mi-nistra Geral Encarna-ción del Pozo, a pre-sença dos franciscanos seculares se dá em 116 países, bem como a presença da Juventude Franciscana atinge 71 países. No entanto, o número de membros, tanto na OFS e como na Juventude Francis-cana tem diminuído, especialmente na Eu-ropa Ocidental.

O novo Conse-lho da Presidência tomou posse de seu novo serviço em uma missa de ação de gra-ças celebrada na Ba-sílica Superior de São Francisco, presidida pelo Ministro Geral

da TOR, Frei Nicholas Polich-nowski, que também presidiu o Capítulo Eletivo da Fraternida-de Internacional.

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se realmente a ser uma segunda natureza dos se-culares, uma regra de vida e na vida. Não poderá deixar de haver esse empenho de levar a todos a que assimilem seu documento de vida.

2. Em tempos como os nossos, precisamente, de-safio de monta é aquele da formação inicial e permanente. Não é necessário lembrar algumas marcas de nossos tempos: pluralismo, receio do definitivo, gosto pelo provisório, individualismo, mentalidade hedonista, tentação de se acomo-dar com o mínimo, desconfiança diante das ins-tituições, falta de espírito crítico. O formador e sua equipe não são professores, mas pessoas que adquiriam uma visão prática da vida francisca-na secular e que haverão de transmitir mais pela convivência, pelo estar com, do que pela erudição “professoral”. Desafio é, pois, o de formar forma-dores. Pensamos nas fraternidades já com anos de vida e nessas tantas que emergem na Ásia e na África. As fraternidades mais antigas precisam abrir-se ao novo, esse novo que é apontado pelo Espírito. Nossas fraternidades necessitam ser la-boratórios onde se ensaia o novo que Deus pede.

3. Desafio que enfrenta o formador é a própria pes-soa do formando que, não poucas vezes, provém de famílias desestruturadas e ambientes que não respiravam a busca de Deus. Muitos de nossos for-mandos precisam se reestruturar antes de profes-sarem a Regra da OFS. Trazem traumas colados à pele e feridas que custam a cicatrizar. Fundamen-tal que os formandos experimentem de verdade a Deus, a vida fraterna e a convivência com os mais abandonados. Em outras palavras, busca do Bem e Sumo Bem, vivência fraterna e abertura aos mais abandonados (leprosos de hoje).

4. Desafio da OFS comum a todos os ramos da vida franciscana e de outras famílias religiosas é a questão da busca de novas vocações, de um lado, e uma motivação mais entusiasta para os que já estão. A Ordem está se difundindo mais e melhor fora do velho continente europeu. O que signifi-ca efetivamente fazer uma pastoral de busca de novas vocações franciscanas? Como motivar os irmãos que já professaram? Todos os ramos da família franciscana precisam viver mais próxi-mos uns dos outros, cada um testemunhando a alegria de seguir o Evangelho à maneira de Fran-cisco por meio de gestos eloquentes. As fraterni-dades já cansadas haverão de se retemperar por meio de retiros seculentos, de decidida volta às

fontes. Nunca esquecer que a vocação é dom de Deus. O que nos cabe fazer é abrir caminhos para que ele possa aparecer e chamar. O carisma con-tinua atual. Será que nós damos um testemunho tão eloquente que bastaria como propaganda vo-cacional?

5. Há uma questão que sempre volta à nossa mente: Até que ponto nossas fraternidades, nos diferen-tes níveis, estão formando um laicato maduro? Em não poucos lugares vemos um laicato fran-ciscano em ação. De outro lado, perdura ainda um certo espírito de devocionalismo que torna os franciscanos seculares muito presentes nas atividades do clero, nas tarefas internas da Igreja, frequentando muito as sacristias. Precisamos de leigos franciscanos no seio das famílias, homens e mulheres que vivam o casamento belamente no meio do mundo, que convivam com grupos de casados, que eduquem os filhos longe de uma mentalidade de consumismo demolidor, de com-petição desleal e pouco caridosa, de centralização nos pequenos interesses. Precisamos de leigos fortes que, no meio do mundo, não percam o es-pírito da santa oração e da devoção. Leigos fran-ciscanos podem dar sua contribuição para que a Igreja tenha famílias novas. Necessário formar leigos que impregnem a educação, a medicina, as fábricas, o comércio com espírito evangélico--franciscano de simplicidade, parcimônia, frater-nismo, alegria serena, busca da abundância das coisas necessárias e não cultivo tolo do supérfluo e do descartável.

6. Ainda uma última observação: necessitamos de assistentes espirituais que gostem da Ordem. Os Documentos da Ordem dos leigos e dos frades são claros; fundamental a presença do frade na vida das fraternidades. Ele é sinal de unidade. Sua presença não é decorativa, ocasional, facultativa. Não é dono de nada e não dirige a Ordem. Nos diferentes níveis a Ordem não conta com regular presença de frades devidamente preparados e que apreciem a Ordem dos Seculares. No tempo da formação inicial dos frades será fundamental que vejam despertar em sua vocação de frades o de-sejo de serem irmãos e assistentes dos seculares. Não basta que os Provinciais nomeiem frades. Estes deverão ser apaixonados pelo carisma tanto da Primeira como da Segunda e Terceira Ordens.

Frei Almir Ribeiro Guimarães, é Assistente Nacional pela OFM

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Francisco e Santa Clara de Assis.Além da Comunidade da Ca-

pela São Francisco, muitas fra-ternidades da OFS estavam pre-sentes, renovando o entusiasmo e acolhendo a nova Fraternidade. Francisco e Clara, com suas vi-das, encontraram e fascinaram homens e mulheres de sua época que queriam viver o Evangelho. Esta chama continua acesa e a prova disso são estes 14 irmãos e irmãs que, como leigos, deram o

seu “sim” ao seguimento de Jesus Cristo para serem testemunhas do Evangelho, sinal do reino de Deus e também compromisso de vida em Fraternidade.

A primeira fraternidade fun-dada em Mococa foi a Fraterni-dade Santa Maria dos Anjos, que é muito atuante e recebe agora o título de “fraternidade-mãe”.

Redação com informações da terceira franciscana Edite Beber

NAsCE mAis umA FrATErNiDADE DA oFs Em moCoCA

A semente do carisma fran-ciscano tem encontrado solo fértil em Mococa, no Interior de São Paulo. O domingo, dia 9 de novembro, marcou a fundação canônica da Fraternidade San-ta Clara e a profissão definitiva na Ordem Franciscana Secular (OFS) de 14 irmãos e irmãs. Foi durante a Celebração Eucarística na Comunidade da Capela São Francisco. Frei Jose Maria, OFM-Cap e assistente regional, presidiu a celebração, tendo como con-celebrantes Pe. Celso Abreu de Jesus, o pároco; Pe. Padre Mario Versola, vigário paroquial; e Frei Mauricio dos Anjos, OFMCap, que passará a ser o assistente es-piritual desta Fraternidade. A Ministra Regional, Denize Apare-cida Marum Gusmão, acolheu os professos e manifestou a alegria e o desejo destes irmãos e irmãs vi-verem o Evangelho seguindo São

Vou perguntar a Jesus qual sua mensagem,Para esse mundo, esse Brasil assim sofrido;Há tanta coisa desonesta, malandragem,Já não suporto mais e grito o meu gemido!...

Mais um Natal e Ele é o nosso Salvador,E sabe mais sobre o Brasil, sobre esse mundo,A sua Chave sempre é o Amor, o mais profundo,Sua mensagem é sempre, além de tudo, o Amor.

Cada Natal pra mim é sempre: Que será?Revejo tudo dessa minha estrada bela,E me organizo pra compor o que virá!...

Tenho certeza que Jesus vai responderMinha pergunta sobre o mal do meu Brasil,E assim eu vou feliz, em Paz, para morrer.

Frei Walter Hugo de Almeida

Mais um Natal!

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Nos dias 1º a 9 de novembro de 2014, as Irmãs Franciscanas da Terceira Ordem Seráfica cele-braram o Capítulo Provincial ele-tivo na Casa de Retiro e Conven-to Nossa Senhora das Graças, em Guaratinguetá, SP. As Irmãs, ani-madas e iluminadas pelo clamor da Igreja e coerentes com o Ca-risma da Congregação, escolhe-ram como tema: “Como Francis-canas Seráficas, ser na Igreja e no mundo um sinal ardente de amor e de esperança” e, como lema, elegeram o quadro evangélico da videira e dos ramos: “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós” (Jo 15,4).

O tema e o lema estiveram presentes em todos os momentos do Capítulo Provincial, e sem-pre focados nas três dimensões centrais do carisma da Congre-gação que é a vivência do “Amor Seráfico” (Estigmatização de São

irmÃs sEráFiCAs rEALiZAm CApíTuLo proViNCiAL No CoNVENTo NossA sENHorA DAs GrAÇAs

Francisco), vivido na oração, me-ditação e contemplação do Ama-do, no amor mútuo da vida em comunidade (fraternidade) e no amor compartilhado e condividi-do na missão evangelizadora.

O Capítulo Provincial tam-bém elegeu o novo Conselho Provincial para o próximo sexê-nio, a saber: Irmã Inês da Costa Camargo (Ministra Provincial), Irmã Marta da Aparecida Lopes (Vigária Provincial) e as três con-selheiras: Irmã Benedita de Fáti-ma Oliveira (a Ir. Fatinha do Se-fras), Irmã Maria Isabel Mendes e Irmã Cleusa de Fátima Leme do Prado.

No último dia do Capítulo, todas as irmãs foram homenage-adas pelo povo de Deus que par-ticipa da Comunidade da Igreja de Nossa Senhora das Graças. A mensagem da Sra. Teresinha Pai-va de Faria expressa com muita

felicidade este novo momento histórico do Convento de Nossa Senhora das Graças e a comu-nhão franciscana entre as Irmãs Seráficas, Frades do Seminário Frei Galvão, Ordem Franciscana Secular e demais grupos e pessoas que também permitem deixar-se

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Há praticamente dois anos, as Irmãs Franciscanas Seráfi-cas têm marcado presença nes-te Convento Franciscano de “Nossa Senhora das Graças”. Tiveram pela frente desafios, mas souberam enfrentá-los com serenidade, moderação, propósitos bem definidos, de-cisões equilibradas, em meio a interrogações e esperanças. As interrogações se consolidaram, em pouco tempo, em excla-mações – exclamações de uma comunidade já completamen-te receptiva: quanta disciplina! Quanta sobriedade! Quanta de-monstração de vida evangélica e de trabalho apostólico!

E, nestes dias, a Comunidade das Graças está feliz enquanto sabedora de que as Irmãs esco-lheram a Fraternidade das Gra-ças para que fosse realizado o Capítulo Provincial. Embora a ocasião não tivesse permitido uma convivência diária e atuan-te com a comunidade, tivemos

momentos, durante as celebra-ções religiosas, de voltar nossa atenção furtiva e, num entreo-lhar discreto, visualizar a fisio-nomia serena, o comportamento humanizador, postura sensata, singeleza e despojamento numa harmoniosa união e companhei-rismo de todas as Irmãs.

Agradecemos a oportunida-de de permanecerem por algum tempo perto de nós; nossa Gua-ratinguetá cresceu aos olhos de Deus quando se sentiu tocada pela luminosidade celestial das Irmãs Franciscanas santifica-das pela honradez, ungidas de gestos de sabedoria, de nobreza de ações, deixando transpare-cer o sentimento de bondade no acolher, no compartilhar, no respeitar e no amar. Neste mo-mento, Irmãs, permitam que a Comunidade das Graças ofereça a cada uma de vocês, num gesto de ternura e amizade, a singe-leza de uma imagem de Nossa Senhora das Graças – Nossa Se-

nhora das Graças que as recebeu em sua casa de braços estendidos e irá acompanhá-las, distribuin-do graças que irradiam de suas mãos fervorosas.

Frei Fidêncio Vanboemmel, Ministro Provincial: agradece-mos vossa honrosa presença em nossa comunidade, abrilhantan-do a presença das Irmãs Fran-ciscanas quando a simplicidade, a sabedoria de São Francisco e vossa erudição foram luzes neste testemunho de espiritualidade e fraternidade. Solicitamos, Frei Fidêncio, que vossa santa bên-ção possa santificar as imagens que, nas mãos das piedosas Ir-mãs, irão percorrer caminhos não só do Brasil, como também, além das fronteiras, alcançando até mesmo a Alemanha.

Nossos sinceros cumprimen-tos a Frei Fidêncio e a todas as Irmãs Franciscanas.

Guaratinguetá, 08 novembro 2014Terezinha Paiva de Faria

sAuDAÇÃo às irmÃs FrANCisCANAs sEráFiCAs

amar pelo Amor do Crucificado e pelo amor materno da Mãe de todas as Graças.

A Congregação das Irmãs Franciscanas da Terceira Ordem Seráfica foi fundada no dia 2 de maio de 1854. Foi neste dia que partiram do Convento das Ir-mãs Franciscanas na cidade de Dillingen, na Alemanha, qua-

tro Irmãs – Maria Ludovika Wille, Maria Adelheid Dollinger, Maria Pia Spar e Maria Hedwig Bader -, com destino a Au am Inn, na Bavie-ra, Alemanha, a fim de fundarem a nova Congrega-ção e uma escola

de educação para meninas. A Congressão cresceu e, em 1921, enviava ao Brasil as primeiras missionárias: Ir. Benedicta Tafel-meier, Ir. Bonifatia Vordermayer, Ir. Ludmilla Schropp e Ir. Willi-balda Mayer.

Hoje, com sede provincial em Pindamonhangaba (SP), a Con-gregação tem 27 irmãs, que estão

presentes no Estado de São Paulo e no Nordeste. Em São Paulo: na Capital; Lagoinha, no trabalho com os soropositivos/HIV; Pin-damonhangaba; Guaratinguetá; e nas casas de missão em Buíque e Jataúba, em Pernambuco.

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EVANGELHOPROFECIA

ESPERANÇA

© CIV

CSVA

“ANo DA ViDA rELiGiosA CoNsAGrADA”

priNCipAis EVENTos

No próximo dia 30 de novem-bro será aberto oficialmente, na Basílica de São Pedro, o Ano da Vida Religiosa Consagrada, que

terminará em 2 de fevereiro de 2016, por ocasião do Dia da Vida Consagrada. O anúncio foi feito pelo Papa Francisco em novem-

1. ações eM nível internaciOnal

a) 29 de novembro de 2014 – Vigília de Oração em preparação – Basílica Papal de Santa Maria Maior - Roma

b) 30 de novembro de 2014 – Abertura Oficial na Basílica de São Pedro – Roma;

c) 22 - 24 de janeiro de 2015 – Congresso Ecu-mênico para Consagrados (as) de outras Igrejas;

d) 08 - 11 de abril de 2015 – Congresso para For-madores (as), para aprofundar os critérios que provém de uma espiritualidade de comunhão;

e) 23 - 26 de setembro de 2015 - Congresso para Jovens Consagrados (as) da Vida Consagrada – até 10 anos;

h) 27 – 31/01/2016 - vida consagrada em comunHão (Simpósios) - O fundamento comum na diversidade. 27 a 30: Simpósio dos Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica; 27 a 30: Novos Institutos e No-vas Formas de VC; 28 a 31: Vida Monástica; 29 a 31: Institutos Seculares; 29 a 31: “Ordo Virgi-num”;

i) 30 de janeiro de 2016 – Vigília de Ação de Gra-ças – Basílica São Pedro – Roma;

j) 01 de fevereiro de 2016 – Audiência da Vida Consagrada com o Papa Francisco;

k) 02 de fevereiro de 2016 - Encerramento oficial do Ano da Vida Consagrada – Roma;

l) Publicação de materiais e documentos.

2. ações eM nível latinO aMericanO – clara) 16 – 17 de junho de 2015 - III Congresso Latino

Americano das Novas Gerações – Bogotá – Co-lômbia;

b) 18 – 21 de junho de 2015 - Congresso 50 anos da Perfectae Caritatis e o Ano da Vida Consa-grada - Bogotá – Colômbia;

3. ações eM nível naciOnal - crB

a) 30 de novembro – Abertura oficial - Santuário Dom Bosco – 18 horas – Brasília – DF;

b) 30 de novembro – Abertura oficial - Santuário de Aparecida – 18 horas – Transmitida pela TV Aparecida;

c) 07 – 10 abril de 2015 - Grande Seminário Na-cional para a Vida Consagrada – Aparecida – SP;

d) 22 a 26 de outubro de 2015 - Encontro Nacio-nal para Formadores - Fortaleza/CE;

e) 16 de agosto de 2015 - Celebração do “Dia do(a) Consagrado(a)” – 3° Domingo de Agos-

bro do ano passado, durante a 82ª Assembleia Geral da União dos Superiores Gerais (USG).

A Conferência dos Religio-sos do Brasil (CRB) programou a abertura no dia 30 de novem-bro, no Santuário Dom Bosco, às 18 horas, em Brasília (DF) e, no mesmo horário, no Santuário de Aparecida, com transmissão pela TV Aparecida.

No encontro do ano passado, o Papa afirmou que a radicalidade é pedida a todos os cristãos, mas os religiosos são chamados a seguir o Senhor de uma forma especial: “Eles são homens e mulheres que podem acordar o mundo. A vida consagrada é uma profecia”.

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FFb NoTíCiAs E iNFormAÇõEs

to em todas as Igrejas do Brasil – (Ver os folhetos dominicais: O “Domingo”, “Deus Conosco”, etc....);

f) Mensagem (cartão) para o Dia do (a) Consagrado(a);

g) Carta convidando os (as) Religiosos (as) de todo o Brasil para o Ano da Vida Con-sagrada – novembro;

h) Publicações mensais na Revista Conver-gência – Página da Vida Consagrada – So-bre o Documento “Perfectae Caritatis” e outros;

i) Divulgar e refletir os textos que o Vati-cano publicará durante este ano celebra-tivo;

j) Lançamento de “Concurso para o Hino da CRB” para o Ano da Vida Consagrada – Lançamento em novembro/14;

k) Nas correspondências da CRB Nacional haverá destaque para o Ano da Vida Con-sagrada;

l) Participação em Encontros Internacionais em Roma;

m) 02 de fevereiro de 2016 – Encerramento do Ano da Vida Consagrada.

n) Constituir uma equipe para impulsionar o ANO DA VIDA CONSAGRADA.

4. ações eM nível regiOnal – crB

a) 30 de novembro – Abertura oficial – In-centivar, em cada Regional a abertura nas Capitais – nas Igrejas Arquidiocesanas e paroquiais. “É um ano da Igreja” como tem insistido o Papa Francisco. Cada Regional/Arquidiocese etc., poderá prever a data de abertura, independente da data de Roma e da Nacional;

b) Organizar os Encontros Formativos do segundo semestre, dentro da Temáti-ca do Seminário da Vida Consagrada – Abril de 2015 ou do Congresso da CLAR: 50 anos da Perfectae Caritatis e o Ano da Vida Consagrada - junho de 2015;

c) Fazer destaques e celebrações especiais nos eventos todos da Regional – Formação Ini-cial e Permanente etc.

d) Celebrar o “Dia do (a) Consagrado (a) no 3° Domingo de agosto (16) em todos os núcleos; celebrar a Vida Religiosa, par-ticularmente nas Paróquias onde estão Religiosos(as).

Frei Neylor Tonin, que neste ano celebra 50 anos de sacerdócio, lança pela Edito-ra Vozes o livro “Domingo é dia de festa – Bíblia e espiri-tualidade”.

Este livro, segundo o au-tor, mais do que um tratado teológico, com rebuscadas explicações bíblicas, é um convite à oração, com suas luzes espirituais.

“As reflexões são curtas, porque o povo já vive can-sado pelo trabalho diário e

“Senhor, fazei-me um instru-mento de vossa paz!”

Faleceu em Brusque - SC, no dia 21 de novembro, Fes-ta da Apresentação de Nossa Senhora, o pai de Frei Djal-mo Fuck, o Sr. Pedrinho Fuck, com idade de 69 anos. Deixa sua esposa Ivone e cinco filhos. Estava internado no Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos

FALECimENTo

sr. pEDriNHo FuCk

Renaux, de Azambuja, desde o dia 5 de outubro, diag-nosticado com um câncer no pulmão. Lúcido e alegre até o fim, faleceu serenamente ao lado da família. De-voto de Nossa Senhora Aparecida e São Francisco de Assis, fez de sua vida uma constante entrega e agora o seu ofertório definitivo nas mãos de Deus, assim como São Joaquim e Santa Ana no templo, ao apresentarem Nossa Senhora! Que o Sr. Pedrinho descanse em paz!

necessitado de pão e de paz para suas famílias atribuladas e corações machucados. Nossas igrejas deveriam ser, para esse povo, o refúgio para suas fraquezas e fontes de luz e consolo para suas lutas sofridas. Mas o povo nem sem-pre encontra nelas bons pastores inspirados que escutem seus clamores”, diz o autor.

Os tópicos do livro refletem, de forma simples e sen-sível, sobre passagens bíblicas vitais e importantes, mas desejosas de ajuda espiritual. Domingo, diz o autor, não é dia para lições de teologia e moral, mas é um dia de festa entre irmãos e de celebração de sua fé em Deus. Daí o título do livro: “Domingo é dia de festa”.

FrEi NEyLor LANÇA LiVro

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oFs DE DuQuE DE CAXiAs: TErÇo missioNário NA prAÇA

CLÁUDIO SANTOS, OFS

Diocese de Duque de Caxias e São João. Presente ao terço, Pa-dre Neuton Neto afirmou que Jesus foi um homem de cami-nhada que percorreria ruas e praças para levar sua mensagem aos pequenos e pobres, e frisou que a Igreja nasceu missionária para continuar evangelizando os

povos e nações para atender ao pedido do próprio Jesus.

A Igreja Católica no mundo todo celebrou no último dia 19, o Dia Mundial das Missões. A data foi criada pelo Papa Pio XI, em 1926, como auge da Cam-panha Missionária celebrada ao longo do mês de outubro.

Este ano, em diferentes regiões da Espanha, mas especialmente em Santiago de Compostela e na região da Galícia, onde está situada esta cidade, celebra-se o 8º Centenário da Peregrinação de São Francisco de Assis a Santiago de Compostela (1214-2014). Esta peregrinação de São Francisco é uma tradição que se encontra registrada no Capítu-lo IV do livro “I Fioretti” de São Francisco e seus companheiros.

800 ANos DA pErEGriNAÇÃo DE sÃo FrANCisCo A sANTiAGo DE ComposTELA

Durante a Idade Média, Santiago de Compostela era um dos três lugares de pe-regrinação da cristandade jun-to com Roma e Terra Santa.

Por este mo-tivo, o Ministro Provincial de Santiago con-

ram também deste jornada, além dos frades, religiosos e leigos.

A última parte da manhã es-teve dedicada a uma conferência com o título “São Francisco, entre Roma e Compostela”, abordando as origens do franciscanismo na Galícia. À tarde, o Ministro Geral e Definidores plantaram uma árvore comemorativa no “Jardim da Paz” situado no claustro do Convento. O dia terminou com a Eucaristia na Catedral de Santiago, presidida pelo Ministro Geral Frei Michel.vidou, no ano passado, o Minis-

tro Geral e o seu Definitório para que fizessem neste ano uma pere-grinação e visita a Santiago. Foi o que aconteceu no sábado, dia 8 de novembro: o Ministro Geral, Frei Michel A. Perry, o Vigário Geral, Frei Julio Bunader, e cinco Defini-dores Gerais visitaram a tumba do Apóstolo Santiago e tiveram um encontro com os frades e a Família Franciscana da região. Participa-

A Fraternidade Santo Antô-nio, vinculada à Ordem Fran-ciscana Secular, a Juventude Franciscana e a União Mariana promoveram, na Praça do Pa-cificador, Centro de Duque de Caxias (RJ), a oração do san-to terço, dedicado ao trabalho missionário da Igreja em todos os continentes, à paz mundial e a toda a juventude. Os mis-térios do terço foram rezados por paroquianos, transeuntes e frequentadores da principal praça da cidade, que louvaram o Senhor e homenagearam Nossa Senhora do Pilar, padroeira da

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São Paulo, 25 e 27 de novembro de 2014

NoTíCiAs DoDEFiNiTÓrio proViNCiAL

DEFiNiTÓrio proViNCiAL

Iniciando o último encontro do ano do Defini-tório Provincial, com a celebração eucarística vo-tiva pela santificação do trabalho, os Definidores se reuniram na capela da Fraternidade Imaculada Conceição, às 8h00 do dia 25 de novembro. Frei Fidêncio frisou as palavras da oração da coleta: “Concedei, Senhor, que, aplicando-nos com es-pírito cristão à nossa tarefa, possamos, unidos a nossos irmãos e irmãs, praticar a verdadeira ca-ridade e colaborar na obra da criação”. Às 9h00, já na sala do Definitório, Frei Fidêncio acolheu a todos com palavras de boas-vindas, e pediu a Frei José Francisco que fosse o moderador das sessões. Na manhã do dia 26, Frei Valmir Ramos, Visitador Geral, foi acolhido entre os Definido-res, e Frei Fidêncio o fez saber do andamento da reunião. A maior parte do que foi tratado no De-finitório encontra-se descrita abaixo.

1) Comissão preparatória do Capítulo Provincial 2016 – nomeação

Seguindo o que reza o artigo 57 dos Estatu-tos Particulares da Província, o Visitador Geral Frei Valmir convocará proximamente a comis-são preparatória do Capítulo Provincial 2016, composta por: Frei César Külkamp (secretário da Formação e Estudos), Frei Antônio Michels (secretário da Evangelização), Frei José Fran-cisco (animador do Sefras), Frei Diego Atalino de Melo (animador do SAV), e ainda por: Frei Estêvão Ottenbreit (Frente da Missão e mode-rador da Formação Permanente), Frei João Rei-nert (perito), Frei José Idair Ferreira Augusto (vice-secretário da Evangelização), Frei Nilo Agostini (Frente da Educação), Frei Gusta-vo W. Medella (Frente da Comunicação), Frei Valdecir Schwambach (Frente das Paróquias e Santuários) e um frade estudante professo so-lene (a ser escolhido). De acordo com possibi-lidade dada pelo §1º do artigo 57, Frei Valmir transferiu à própria comissão o direito de es-colher, dentre seus membros, o coordenador, e também o secretário.

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2) Cronograma da Visita Canônica

Frei Valmir Ramos, Visitador Geral, informou que, devido a seus compromissos, iniciará a visita ca-nônica à Província a partir de 20 de junho de 2015. Nos próximos dias, será composto o cronograma da visita, e, assim que possível, será divulgado. Com o Definitório ele refletiu sobre a modalidade, os requi-sitos e estilo da visita, que ele espera ser encontro en-tre irmãos.

3) Subsídios da Formação Permanente de 2014 – contribuição dos Regionais

Chegaram ao Definitório Provincial as contribui-ções de seis Regionais relacionadas à reflexão moti-vada sobretudo pelo 3º subsídio da Formação Per-manente oferecido neste ano. Os Definidores pedirão aos Regionais que ainda não forneceram as contri-buições, que o façam o quanto antes.

4) Conselho de Evangelização – articulação das Frentes – projeto de redimensionamento

Na tarde do dia 25, Frei Antônio Michels e Frei César Külkamp, que haviam participado da reunião do Conselho de Evangelização no dia anterior, esti-veram presentes em uma das sessões do Definitório Provincial não apenas para relatar o que foi discuti-do na prévia reunião, mas sobretudo para ajudar os Definidores a pensarem os passos a serem dados até o próximo Capítulo Provincial. Frei Toni informou que as Frentes de Evangelização procuram se articu-lar e compor, cada uma, um pré-plano. Algumas tive-ram bons avanços, outras encontram dificuldade de refletir e elaborar o texto. Sobretudo, a Frente das Pa-róquias e Santuários, à qual a maioria dos frades está ligada, mostra essa dificuldade. Por isso, a reunião dos guardiães e coordenadores, inicialmente marca-da para os dias 27 a 29 de abril de 2015, será de 27 a 30 e ampliada aos párocos. Aliás, muitos guardiães e coordenadores são também párocos. Assim, para a tal reunião, se quer a elaboração de um instrumento de trabalho que fomente a reflexão em torno da Fren-te das Paróquias e Santuários.

Comentou-se também que, no próximo Capítulo, necessariamente será revisto o Plano de Evangelização da Província. Pensa-se na metodologia desta revisão que deverá levar em conta as discussões desenvolvidas pelas Frentes de Evangelização, tendo em vista, mais uma vez, o redimensionamento. Neste sentido, o Defi-nitório Provincial espera ajuda dos Secretariados para a composição de um projeto de redimensionamento

provincial, o mais concreto possível, a ser discutido e avaliado pelas instâncias da Província no próximo ano. É certo que tal projeto de redimensionamento aponta-rá para a necessidade de se abrir mão de algumas coi-sas (lugares, trabalhos, presenças) em vista de outras que se mostrem mais relevantes e significativas para o momento presente, considerando inclusive o número atual de frades da Província e sua disponibilidade. Terá de haver, por certo, renúncias pessoais e institucionais. E para isso serão decisivos a animação vocacional e o entusiasmo evangelizador de cada um. Por força do carisma, não poderíamos estar em lugares apenas para uma pastoral de manutenção. Daí, a necessidade de potencializar nossa vocação missionária, itinerante, “em saída”, profética, usando uma expressão do Papa Francisco.

No Definitório de fevereiro do ano que vem será reservado um dia para o encaminhamento do pro-jeto de redimensionamento a ser apresentado à Fra-ternidade Provincial. Até a reunião (ampliada) dos guardiães, no final de abril, passos conjuntos deverão ser dados pela comissão preparatória do Capítulo, pelo conselho de Evangelização e pelo Definitório Provincial.

5) Assembleia da FIMDA – visita de Frei Evaristo Spengler

Com satisfação e alegria, Frei Evaristo contou de sua visita aos confrades e conhecidos de Angola, de 9 a 21 de novembro. Ele lá vivera de 2001 a 2010. E também relatou sobre a Assembleia da FIMDA, ocorrida nos dias 9 a 11 de novembro, em Quiba-la. Na pauta da Assembleia, proposta por Frei José Antônio, os desafios para a Missão, dentre eles, 1) a necessidade de se criar a consciência de que a Missão é da Província e responsabiliza todos os frades; 2) a necessidade de se constituir entre os missionários um corpo mais coeso; 3) a atenção cuidadosa com o au-

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DEFiNiTÓrio proViNCiAL

mento muito significativo e promissor das vocações, motivo de alegria e gratidão, mas também indicador da necessidade de haver mais formadores; 4) a ex-pansão do trabalho de evangelização que demanda maior número de frades.

Nas discussões da Assembleia, foram tratados os seguintes pontos: vida fraterna, formação, evangeli-zação, economia e administração dos bens, e a rela-ção com a Ordem, com a Província e com a Família Franciscana.

Houve consenso de que a Assembleia transcorreu num clima muito bom, levando em conta os desa-fios que foram apontados. “Poder falar de nós, das nossas fraternidades, dos nossos trabalhos e da nossa missão nos torna mais irmãos e nos dá maior sentido de pertença”, foi frisado. Lamentou-se, porém, a au-sência dos professos temporários, que tiveram aulas naqueles dias.

Frei Evaristo visitou as 5 fraternidades da FIMDA. Reservou tempo particular aos frades professos tem-porários de Viana, que se ressentem da falta de mes-tre. Nos próximos dias, Frei Evaristo, através de bole-tim online, dará maiores detalhes sobre a assembleia e sobre a visita.

Grato pela disponibilidade de Frei Luiz Iakovacz, de Frei Marco Antônio dos Santos e de Frei Antenor Militão, Frei Fidêncio espera que ainda para o ano que vem, diante das carências na formação e missão da FIMDA, mais confrades se apresentem, com ge-nerosidade, para o trabalho missionário.

6) Irmãos Leigos da CFMB – propostas para o Capítulo Geral 2015 e próximo encontro

Os Definidores apreciaram as propostas que fo-ram enviadas, por parte dos irmãos leigos da CFMB, ao secretário do Capítulo Geral de 1015. Elas ten-tam espelhar a caminhada de reflexão que os irmãos têm desenvolvido nos últimos anos aqui no Brasil.

Iniciou-se inclusive articulação e diálogo com alguns irmãos leigos da Conferência Norte Americana e da Conferência Africana, também em vista do próximo Capítulo Geral. Reunidos na Sede Provincial, em São Paulo, nos dias 4 e 5 de novembro, Frei Fabiano Satler (Província de MG), Frei Jaime Batista Tavares (Província de GO), Frei João Osmar D’Ávila (Provín-cia do RS) e Frei Walter de Carvalho Júnior também começaram a programar, em diálogo com os repre-sentantes dos irmãos leigos capuchinhos, o próximo encontro nacional, que, conforme orientação do en-contro de Lagoa Seca, do ano passado, será realizado conjuntamente com os irmãos capuchinhos e, pos-sivelmente, com os irmãos conventuais. Tal encon-tro será realizado de 4 a 9 de setembro de 2015, em Agudos, SP. O encontro dos irmãos da Província, por sua vez, acontecerá também em Agudos, de 12 a 15 de março de 2015.

7) Frei Gilberto da Silva – aprovação para estudos

O Definitório aprovou que, em vista da Forma-ção, Frei Gilberto da Silva faça o mestrado em Teolo-gia Espiritual, com especialização em Espiritualidade Franciscana, junto ao Antonianum, em Roma, a par-tir do segundo semestre do ano que vem.

8) Frei Gustavo Medella – aprovação para estudos

O Definitório também aprovou que Frei Gustavo Medella faça curso de pós-graduação lato-sensu em Mídias Religiosas, na Faculdade Paulus de Comuni-cação (FAPCOM), sediada em São Paulo. O curso é oferecido em três módulos intensivos, com aulas em tempo integral, nas seguintes datas: I Módulo, de 19 a 31/01/2015; II Módulo, de 13 a 25/07/2015; III Mó-dulo (janeiro de 2016, a definir).

9) Frei Douglas Paulo Machado – aprovação para o diaconato

Lido o relatório da caminhada formativa, conhe-cidas as motivações pessoais, as consultas feitas a pessoas ligadas à pastoral, e analisado o parecer da equipe de formação, o Definitório aprovou que Frei Douglas seja ordenado diácono.

10) Indicação de nomes para formadores

Aproveitando a presença de Frei César na tarde do dia 25, os Definidores refletiram sobre a necessidade

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de ampliação do quadro de formadores da Provín-cia, e analisaram a indicação de frades para estudos, inclusive para o Master para formadores, oferecido pela Ordem em Roma. Foram indicados ainda frades para participarem do curso para formadores, guar-diães e animadores vocacionais, a ser oferecido pela CFMB, no próximo ano, de 9 a 21 de março e de 29 de julho a 11 de julho.

11) Frades de 1ª transferência - encontro

No dia 16 de dezembro próximo, na Sede Pro-vincial, em São Paulo, Frei Fidêncio e Frei Estêvão encontrar-se-ão com os frades que nos dois últimos anos receberam a primeira transferência após o tér-mino dos estudos.

12) Assembleia dos frades estudantes

No próximo ano, em data ainda a ser definida, será realizada a assembleia dos frades estudantes, como era costume acontecer em triênios passados. Comissão por eles formada pensará a modalidade, o local, a temática e a dinâmica do encontro.

13) Estágio missionário pós-filosofia – para todos os frades estudantes

Em grande parte das entidades da Ordem já se estabeleceu um estágio para os frades de profissão temporária, durante o tempo de estudos. Algumas o chamam “ano franciscano”. A partir de reflexão já feita no Secretariado da Formação e Estudos, e se-guindo indicação do Capítulo das Esteiras deste ano, o Definitório decidiu que na Província haverá o está-gio missionário de um ano para todos os frades es-tudantes, entre o término da Filosofia e o início da Teologia.

14) Postulantes 2015 – aprovados para admissão

Os Definidores aprovaram que sejam admitidos ao Postulantado no dia 28 de janeiro, em Guaratin-guetá, e no dia 25 de janeiro, em Quibala:

da Província:1. André Lentis da Silva2. Bruno Rodrigues da Silva3. Cristian José de Souza4. Francisco Dalilson Pereira Cabral5. Jonas Ribeiro da Silva6. Lucas de Moura Justino de Souza

7. Marcos Paulo Bertoldi8. Marlon Taxa Pereira Reis da Silva9. Odilon Voss (seminarista do Ensino Médio)10. Thiago Augusto dos Santos11. Valcir Brandão de Oliveira Júnior12. Wagner da Silva Neves13. Wagner Gomes Salomão14. Willian Bernardi de Castro

da Fimda: 1. António Da Silva Manuel2. António Monteiro Dos Santos3. Bernardo José Cayoya Kandangongo4. Bernardo João Cassinda5. Daniel Kahuvi Tchitumba Tchikeva6. Domingos Kakanda Soma7. Elias Hebo Luís8. Erivaldo Mário Avelino9. Ernesto Brifel Do Carmo Rodrigues10. Evaristo Seque Joaquim11. Feliciano Afonso Manuel12. Hélder Josué Mateus Domingos13. Jorge Chiquete Kanhale Casaco14. José Yichica Mufica15. Pedro Domingos Mugiba16. Pedro Isaías Luísa Vitangui17. Simão Cassua Horácio

15) Noviços 2015 – aprovados para admissão

Os Definidores aprovaram que sejam admitidos ao Noviciado em Rodeio, no dia 15 de janeiro:

da Província:1. Bruno Araújo dos Santos2. Danilo Santos Oliveira (retornando à Província)3. Felipe Medeiros Carretta4. Jean Santos da Silva5. Kaynan Cappucci Javaroni Fantebom6. Leandro Menezes Fernandes7. Matheus José Borsoi8. Natanael José Barbosa9. Thiago da Silva Soares10. Tiago Gomes Elias11. Vitor da Silva Amâncio

da Fimda:12. Alberto Victorino13. Anacleto Morais Francisco Ndala14. André dos Santos Sungo Mingas15. Flaviano José Fernando16. José Filipe Muyeye

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17. José João Ganga 18. Miguel Tchiteculo Tchindjombo Filipe

16) Primeira Profissão dos Noviços atuais - aprovação

O Definitório aprovou que façam a Profissão Tem-porária na Ordem, no dia 5 de janeiro, em Rodeio:

da Província:1. Frei Angelo Fernandes Baratella2. Frei David Belineli3. Frei Erick de Araújo Lazaro4. Frei Heberti Senra Inácio5. Frei Leandro Ferreira Silva6. Frei Raoni Freitas da Silva7. Frei Samuel Santos Soares

da Fimda:8. Frei Alberto André António9. Frei Crisóstomo Pinto Ngala10. Frei Diogo da Silva Filipe11. Frei Gabriel Sapalo Chico12. Frei Honorato Salvador Gaspar Gabriel13. Frei Paulino Kamussamba Sopindi14. Frei Victorino Chico Tchimuku

17) Renovação de votos - aprovação

O Definitório aprovou que renovem os votos no dia 7 de dezembro, em Rondinha, no dia 6 de de-zembro, em Petrópolis, e no dia 8 de dezembro, em Viana:

rondinHa:3º ano1. Frei Cristiano Aparecido Maciel

2º ano2. Frei Alan Leal de Mattos 3. Frei Eduardo Augusto Schiehl 4. Frei Jefferson Max Nunes Maciel 5. Frei Jhones Lucas Martins 6. Frei João Pedro Inácio Silva de Almeida 7. Frei Josemberg Cardozo Aranha 8. Frei Junior Mendes 9. Frei Roger Strapazzon

1º ano10. Frei Gabriel Dellandrea 11. Frei Hugo Câmara dos Santos12. Frei Marcos Schwengber13. Frei Zilmar Augusto Moreira de Oliveira

Obs.: Frei Leônidas Inácio Felix, em mudança para a Pro-víncia Santo Antônio, renovará os votos em Rondinha.

Tempo de Teologia1. Frei Ermelindo Francisco Bambi2. Frei Gabriel Vargas Dias Alves3. Frei João Alberto Bunga4. Frei João Baptista C. Canjenjenga5. Frei José Raimundo de Souza6. Frei Juliano Fachini Fernandes7. Frei Leandro Costa Santos8. Frei Marx Rodrigues dos Reis9. Frei Rafael Teixeira do Nascimento10. Frei Roberto Aparecido Pereira

Fimda1. Frei Alfredo Epalanga Prego 2. Frei Ananias Pegado Muondo Cauanda 3. Frei Canga Manuel Mazoa 4. Frei Gaudêncio C. Choputo Numa 5. Frei João Candongo Muhala 6. Frei José Morais Cambolo 7. Frei Manuel Tchincocolo Ramos 8. Frei Mário Sampaio Pelu 9. Frei Mateus Molosande Ukwahamba 10. Frei Mvula Nzaji André 11. Frei Santana Sebastião Cafunda12. Frei Siro Armando José Luamba

18) Frades estudantes de Teologia em 2015 1º ano1. Frei Gaudêncio C.C. Numa 2. Frei José Morais Cambolo3. Frei Manuel Tchincocolo Ramos

2º ano1. Frei Ermelindo Francisco Bambi 2. Frei Gabriel Vargas Dias Alves 3. Frei João Alberto Bunga 4. Frei João Baptista C. Canjenjenga 5. Frei Juliano Fachini Fernandes 6. Frei Marx Rodrigues dos Reis 7. Frei Roberto Aparecido Pereira

3º ano1. Frei Alan Maia de França Victor 2. Frei Camilo Donizeti Evaristo Martins 3. Frei Clóvis Pasinato 4. Frei Evaldo Ludwig5. Frei Fabio José Gomes6. Frei José Raimundo de Souza 7. Frei Leandro Costa Santos8. Frei Marcos Vinícius Motta Lopes

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9. Frei Rafael Teixeira do Nascimento10. Frei Rodolfo dos Santos Pimentel Júnior (S. Benedito da Amazônia)11. Frei Vanderlei da Silva Neves

4º ano1. Frei Edvaldo Batista Soares2. Frei João Mário B. Machado (Sete Alegrias de N. Senhora)3. Frei Neuzimar Santana de Campos e Silva (Sete Alegrias de N. Senhora)4. Frei Pedro Rodrigo M. Fernandes (S. Benedito da Amazônia)5. Frei Robson Luiz Scudela

19) Composição das Fraternidades para o Tempo da Teologia

São Francisco - Campos Elíseos1. Frei Leandro Costa Santos2. Frei Robson Luiz Scudela

Nossa Senhora Mãe Terra - Imbariê1. Frei Camilo Donizeti Evaristo Martins2. Frei José Raimundo de Souza3. Frei Pedro R. M. Fernandes (S. Benedito da Amazônia)

Nossa Senhora de Guadalupe - Petrópolis1. Frei Alan Maia de França Victor 2. Frei Marcos Vinícius Motta Lopes3. Frei Rafael Teixeira do Nascimento

Sagrado Coração de Jesus - Petrópolis1. Frei Clóvis Pasinato2. Frei Edvaldo Batista Soares 3. Frei Ermelindo Francisco Bambi 4. Frei Evaldo Ludwig 5. Frei Fabio José Gomes 6. Frei Gabriel Vargas Dias Alves7. Frei Gaudêncio C.C. Numa8. Frei João Alberto Bunga 9. Frei João Batista C. Canjenjenga 10. Frei José Morais Cambolo11. Frei João Mário Barbosa Machado (Sete Alegrias de N. Senhora)12. Frei Juliano Fachini Fernandes13. Frei Manuel Tchincocolo Ramos14. Frei Marx Rodrigues dos Reis 15. Frei Neuzimar Santana de Campos e Silva (Sete Alegrias de N. Senhora)16. Frei Roberto Aparecido Pereira 17. Frei Rodolfo dos Santos Pimentel Júnior

(S. Benedito da Amazônia)18. Frei Vanderlei da Silva Neves

20) Transferências de noviços e frades estudantes

1. Os noviços: Frei angelo Fernandes Baratella, Frei david Belineli, Frei erick de araújo lazaro, Frei Heberti senra inácio, Frei leandro Ferreira silva, Frei raoni Freitas da silva e Frei samuel santos so-ares foram transferidos da Fraternidade São Francis-co - Noviciado São José, de Rodeio, para a Fraternida-de São Boaventura, de rondinha, como estudantes.

2. Frei alan maia de França victor - da Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, para a Fraternidade N. Senhora de guadalupe, também de Petrópolis, como estudante e animador do SAV local;

3. Frei camilo donizeti evaristo martins - da Fra-ternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petró-polis, para a Fraternidade N. Senhora Mãe Terra, de imbariê, Duque de Caxias, como estudante, ecônomo e animador do SAV local;

4. Frei edvaldo Batista soares - da Fraternidade N. Senhora de Guadalupe, de Petrópolis, para a Fra-ternidade do sagrado coração de Jesus, de Petró-polis, como estudante;

5. Frei evaldo ludwig - da Fraternidade N. Senhora Mãe Terra, de Imbariê, Duque de Caxias, para a Fraternidade do sagrado coração de Jesus, de Pe-trópolis, como estudante e animador do SAV local;

6. Frei Fábio José gomes - da Fraternidade N. Se-nhora Mãe Terra, de Imbariê, Duque de Caxias, para a Fraternidade do sagrado coração de Jesus, de Petrópolis, como estudante;

7. Frei José raimundo de souza - da Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, para a Fraternidade N. Senhora Mãe Terra, de imbariê, Duque de Caxias, como estudante;

8. Frei marcos vinícius motta lopes - da Fraterni-dade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, para a Fraternidade N. Senhora de guadalupe, também de Petrópolis, como estudante e ecônomo;

9. Frei robson luiz scudela - da Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, para a Fraternidade São Francisco, de campos elíseos, Duque de Caxias, como estudante;

21) Recomposição das fraternidades da FIMDA

Fraternidade São Francisco de Assis – Palanka – Luanda1. Frei José Antônio dos Santos (presidente FI-

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MDA, guardião, mestre prof. temporários e ecô-nomo)

2. Frei Aloísio P. A. dos Santos (vig. casa, procur. FIMDA e prom. vocacional FIMDA)

3. Frei Sebastião Kremer (pároco)4. Frei Márcio de Araújo Terra (projeto “Nossos

Miúdos”)5. Frei Laurindo Lauro da S. Júnior (vig. par.)6. Frei Ananias P. M. Cauanda (est.)7. Frei Canga Manuel Mazoa (est.)8. Frei João Candongo Muhala (est.)9. Frei Mário Sampaio Pelu (est.)10. Frei Mateus M. Ukwahamba (est.)11. Frei Siro Armando J. Luamba (est.)

Fraternidade da Porciúncula – Viana1. Frei Antônio B. Zovo Baza (conselheiro, guar-

dião e pároco)2. Frei Ivair Bueno de Carvalho (vig. casa, vice-

-mestre, ecôn. e resp. projetos sociais)3. Frei José Zanchet (vig. par.)4. Frei Alberto André Antonio (est.)5. Frei Alfredo Epalanga Prego (est.)6. Frei Crisóstomo Pinto Ngala (est.)7. Frei Diogo da Silva Filipe (est.)8. Frei Gabriel Sapalo Chico (est.)9. Frei Honorato S. G. Gabriel (est.)10. Frei Mvula N. André (est.)11. Frei Paulino K. Sopindi (est.)12. Frei Santana S. Cafunda (est.)13. Frei Victorino C. Tchimuku (est.)

Fraternidade Santo Antônio - Quibala1. Frei André Gurzynski (conselheiro, guardião,

ecônomo e vice-mestre)2. Frei Marco Antônio dos Santos (vig. casa e mes-

tre)3. Frei Ricardo Backes (atend. conv. e vice-mestre)

Fraternidade São Damião1. Frei Alisson Luiz Zanetti (conselheiro, coord.

frater., anim. da Quase-Missão de Cangandala, ecônomo e prom. vocacional)

2. Frei Afonso K. Quessongo (pároco e professor)3. Frei Luiz Iakovacz (vig. par. e assist. Clarissas)

Fraternidade do Seminário Monte Alverne1. Frei Jeferson P. Broca (guardião, prof. e ecôno-

mo FIMDA)2. Frei Miguel da Cruz (vig. casa, reitor seminário,

diretor escola e orient.)3. Frei Antenor Camilo Militão (vice-orient. e vig.

par.)

4. Frei Cristiano A. Maciel (estágio missionário)

22) Transferências para a FIMDA

1. Os noviços: Frei alberto andré antónio, Frei crisóstomo Pinto ngala, Frei diogo da silva Fi-lipe, Frei gabriel sapaio chico, Frei Honorato s. gaspar gabriel, Frei Paulino K. sopindi e Frei victorino c. tchimuku foram transferidos da Fraternidade São Francisco – Noviciado São José, de Rodeio, para a Fraternidade da Porciúncula, de viana, Angola, como estudantes.

2. Frei antenor camilo militão – da Fraternidade São José – Postulantado Frei Galvão, de Guaratin-guetá, para a Fraternidade do Seminário Monte Alverne, de malange, como vice-orientador e vi-gário paroquial;

3. Frei cristiano a. maciel – da Fraternidade São Bo-aventura, de Rondinha, para a Fraternidade do Se-minário Monte Alverne, de malange, para estágio missionário. Frei Alisson Zanetti será seu mestre;

4. Frei luiz iakovacz – da Fraternidade São Luís Gonzaga, de Xaxim, para a Fraternidade São Da-mião, de malange, como vigário paroquial e assis-tente das Clarissas;

5. Frei marco antônio dos santos – da Fraternida-de São José – Postulantado Frei Galvão, de Gua-ratinguetá, para a Fraternidade Santo Antônio, de Quibala, como vigário da casa e mestre dos pos-tulantes;

23) Transferências na FIMDA

1. Os professos temporários: Frei ananias P. m. cauanda, Frei canga m. mazoa, Frei João candongo muhala, Frei mário s. Pelu, Frei mateus m. ukwahamba e Frei siro armando J. luamba foram transferidos da Fraternidade da Porciúncula, de Viana, para a Fraternidade São Francisco de Assis, de Palanka, luanda, como estudantes;

2. Frei alisson luiz Zanetti – da Fraternidade Santo Antônio, de Quibala, para a Fraternidade São Damião, de malange, como conselheiro, co-ordenador da fraternidade, animador da Quase Missão de Cangandala, ecônomo e promotor vo-cacional;

3. Frei aloísio P. a. dos santos – da Fraternidade do Seminário Monte Alverne, de Malange, para a Fra-ternidade São Francisco de Assis, de Palanka, lu-anda, como vigário da casa, procurador da Funda-ção e promotor vocacional da Fundação;

4. Frei ivair Bueno de carvalho – da Fraternidade

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do Seminário Monte Alverne, de Malange, para a Fraternidade da Porciúncula, de viana, como vi-gário da casa, vice-mestre, ecônomo e responsável pelos projetos sociais;

5. Frei Jeferson Palandi Broca – da Fraternidade São Francisco de Assis, de Palanka, Luanda, para a Fraternidade do Seminário Monte Alverne, de malange, como guardião, professor e ecônomo da Fundação;

6. Frei José antônio dos santos – da Fraternidade do Seminário Monte Alverne, em Malange, para a Fraternidade São Francisco de Assis, em Palanka, luanda, como presidente da FIMDA, guardião, mestre e ecônomo;

7. Frei laurindo lauro da s. Júnior – da Fraterni-dade São Damião, de Malange, para a Fraternidade São Francisco de Assis, de Palanka, luanda, como vigário paroquial;

24) Frades estudantes da FIMDA no ITF - transferência

Frei José morais cambolo, Frei manuel tchinco-colo ramos e Frei gaudêncio c. c. numa foram transferidos da Fraternidade da Porciúncula, de Via-na, para a Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, como estudantes;

25) Transferências diversas 1. Concluindo o curso de Teologia, Frei douglas

Paulo machado foi transferido da Fraternidade N. Senhora de Guadalupe, de Petrópolis, para a Fra-ternidade N. Senhora do Rosário, de concórdia, como vigário da casa, animador do SAV local e a serviço da evangelização;

2. Concluindo o curso de Teologia, Frei Jean carlos ajluni oliveira foi transferido da Fraternidade São Francisco, de Campos Elíseos, Duque de Ca-xias, para a Fraternidade São Boaventura, de ron-dinha, como vigário da casa, vice-mestre, e anima-dor do SAV local e regional;

3. Frei alberto eckel Junior – da Fraternidade N. Se-nhora da Penha, de Vila Velha, para a Fraternidade do Seminário São Francisco de Assis, de ituporan-ga, como orientador e professor. A efetivação da transferência se dará no início de março.

4. Frei arlindo de oliveira campos – da Fraterni-dade do Patrocínio de São José, de Lages, para a Fraternidade São Francisco, de chopinzinho, a serviço da evangelização;

5. Frei augusto luiz gabriel – da Fraternidade San-to Amaro, de Santo Amaro da Imperatriz, para a Fraternidade São Boaventura, de rondinha, como

estudante; 6. Frei douglas da silva – da Fraternidade do Semi-

nário São Francisco, de Ituporanga, para a Frater-nidade São Boaventura, de rondinha, como estu-dante;

7. Frei Jeâ Paulo andrade – da Fraternidade N. Se-nhora do Rosário, de Concórdia, para a Fraterni-dade N. Senhora da Penha, de vila velha, como atendente conventual e animador do SAV local. A efetivação da transferência se dará no início de março.

8. Frei Jorge lázaro de souza - da Fraternidade da Porciúncula, de Viana, Angola, para a Fraternida-de São José – Postulantado Frei Galvão, de guara-tinguetá, como mestre dos postulantes e anima-dor do SAV local e regional;

9. Frei sérgio silas damasceno – da Fraternidade São Boaventura, de Rondinha, para a Fraternidade N. Senhora do Amparo, de são sebastião, a servi-ço da evangelização, do Sefras e do SAV local;

10. Frei tadeu luiz Fernandes – da Fraternidade São Francisco, de Bragança Paulista, para a Fra-ternidade N. Senhora Aparecida, de nilópolis, como vigário paroquial;

11. Frei vitalino Piaia ¬- da Fraternidade São Fran-cisco, de Chopinzinho, para a Fraternidade São Luís Gonzaga, de Xaxim, como vigário paroquial;

12. Frei Walter Hugo de almeida – da Fraternidade do Seminário Santo Antônio, de Agudos, para a Fazenda Esperança, em guaratinguetá, para pe-ríodo sabático;

26) Vila Velha – vigário da casa

Frei Paulo Cesar Ferreira da Silva foi nomeado vi-gário da casa na Fraternidade N. Senhora da Penha, de Vila Velha;

27) Fraternidades de Acolhimento Vocacional – FAVs em 2015

Segundo Frei Diego Melo, nos estágios voca-cionais deste ano, foram aprovados 19 candidatos para as FAVs, que em 2014 foram as seguintes, com seus respectivos animadores: Lages (Frei Tarcísio Theiss), Santo Amaro da Imperatriz (Frei Nílton Decker), Gaspar (Frei Paulijacson Moura), Amparo (Frei Adriano Nascimento), Sorocaba (Frei Vaníl-ton Leme), São Paulo – Pari (Frei Wilson Simão/Frei Adriano Freixo), São João de Meriti (Frei Luiz Co-lossi), Vila Velha - Penha (Frei Jeâ Paulo). Caso seja necessário, também a fraternidade de Concórdia se dispõe a ser FAV, tendo como animador Frei Douglas Machado.

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28) Comunicações da Província – artigo da Formação Permanente

Agradecido pela contribuição de Frei Nilo Agos-tini neste ano, o Definitório contará em 2015 com a ajuda das Frentes de Evangelização para a seção de Formação Permanente das Comunicações da Pro-víncia. As cinco Frentes – e mais a Formação e Estu-dos - escreverão dois artigos cada uma, totalizando assim os doze para o ano. Frei Estêvão fará a distri-buição e entrará em contato com o coordenador de cada Frente.

29) Frei Nelson Bernardes Martins – Custódia das 7 Alegrias de N. Senhora

Em carta de 14 de novembro, Frei Roberto Miguel do Nascimento, custódio da Custódia das 7 Alegrias de N. Senhora, com sede em Campo Grande, MS, tendo ouvido seu Definitório, acolhe a Frei Nelson como membro definitivo daquela entidade, presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

30) Frei Leônidas Inácio Felix – Província Santo Antônio

Em carta de 18 de novembro, Frei Carlos Alber-to Breis Pereira, recém-eleito ministro provincial da Província Santo Antônio do Brasil, com sede no Recife, PE, tendo ouvido seu Definitório, afirma re-ceber com alegria a Frei Leônidas, “mais esse dom dado pelo Senhor”. Frei Leônidas, que conclui o 2º ano de Filosofia em Rondinha, mudará de entidade já no início de 2015.

31) Paróquia de Curitibanos - desmembramento

Segundo carta de Dom Irineu Andreassa, de 30 de outubro, estão adiantados os encaminhamentos para a instalação de nova paróquia em Curitibanos, nos primeiros meses de 2015, a partir de desmem-bramento da atual Paróquia Imaculada Conceição. A paróquia a ser constituída será assumida pelo clero diocesano.

32) Agenda 2014, 2015 – acréscimos e alterações

2014deZemBro16 – Encontro com os frades de 1ª transferência (São

Paulo – Sede Provincial);

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2015Janeiro28 – Admissão ao Postulantado (Guaratinguetá), às

18h00 – vésperas;março02 e 03 – Encontro do Regional do Alto Vale do Itajaí

e Planalto Catarinense (Lages);04 e 05 – Reunião do Conselho de Evangelização (S.

Paulo – S. Francisco);09 e 10 – Encontro do Regional do Leste Catarinense

(Forquilhinha);09 a 20 – Tempo forte do Definitório Geral;16 – Encontro do Regional do Vale do Itajaí (Ro-

deio);16 – Encontro do Regional de Agudos (Bauru); aBril27 a 30 – Reunião dos guardiães, coordenadores e

párocos (Rondinha); maio02 – Profissão solene de Frei Rafael Teixeira do Nas-

cimento (Niterói);04 – Reunião dos Mestres da Formação;05 e 06 – Conselho de Formação e Estudos (S. Paulo

– S. Francisco);setemBro04 a 09 – Encontro dos Irmãos Leigos OFM, OFM-

Cap e OFMConv (Agudos);14 – Reunião dos Mestres da Formação;15 e 16 – Conselho de Formação e Estudos (Petró-

polis);

33) Autorizações de viagem

Por motivos diversos, receberam autoriza-ção para viajar ao Exterior os confrades: Frei Antônio Moser, Frei José Ariovaldo da Silva, Frei Volney Berkenbrock e Frei Gilberto Pis-citelli.

Encerramento

Às 12h00 do dia 27, reconhecendo as dificulda-des enfrentadas nas sessões do último Definitório do ano, mas também a grande presteza e empenho dos Definidores em buscar saídas e soluções, não só na presente ocasião, mas durante todo o ano, Frei Fidêncio agradeceu a todos, desejando-lhes feliz Natal, com as bênçãos Daquele que por nós se fez pobre e pequeno, e nos ensinou a alegria de servir.

Frei Walter de Carvalho JúniorSecretário

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AGENDA 2014Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil(*) As alterações e acréscimos estão sublinhados

DEzEMBRo

01 Encontro do Regional do Espírito Santo (Recreativo);

01 Encontro do Regional de Curitiba (Recreativo - Caiobá);

01 Encontro do Regional de São Paulo (Recreativo - Guarujá);

01 Encontro do Regional do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense - Recreativo;

01 e 02 Encontro do Regional do Contestado (recreativo);06 Profissão Solene em Petrópolis 07 Renovação de votos em Rondinha;08 Encontro do Regional da Baixada e Serra

Fluminense (Taquara);15 a 19 Tempo Forte do Definitório Geral;16 Encontro com os frades de 1ª transferência (São

Paulo - Sede Provincial);20 Ordenação Presbiteral de Frei Antenor Camilo

Militão (São Lourenço – MG)

2015

2016jANEIRo 18 a 26 Capítulo ProvincialMAIo16 a 20 Reunião da UCLAF (Cochabamba, Bolívia);

jANEIRo 05 Primeira Profissão (Rodeio - SC)05 a 30 Missão Amazônia (Orellana)15 Admissão ao Noviciado 2015 (Rodeio - SC)16 a 30 Curso de Formação Missionária CEFRAM

(Bacabal)22 a 25 Missões Franciscanas da Juventude (Concórdia)28 Admissão ao Postulantado (Guaratinguetá)

FEVEREIRo09 a 11 Executiva do SIFEM (São Paulo, Pari)24 a 26 Reunião do Definitório Provincial;

MARço 02 e 03 Encontro do Regional do Alto Vale do Itajaí e

Planalto Catarinense (Lages)04 e 05 Reunião do Conselho de Evangelização (S.

Paulo - S. Francisco)09 Encontro do Regional São Paulo (Vila

Clementino - SP)09 e 10 Encontro do Regional do Leste Catarinense

(Forquilhinha)09 a 20 Tempo Forte do Definitório Geral09 a 21 1ª etapa do curso de formadores -

SERFE - CFMB (Petrópolis)12 a 15 Encontro dos Irmãos Leigos (Agudos);16 Encontro do Regional do Vale do Itajaí

(Rodeio)16 Encontro do Regional de Agudos (Bauru)24 a 27 Assembleia da CFMB (São José do Rio Preto-SP)

ABRIL15 a 17 Reunião do Definitório Provincial;27 a 30 Reunião de guardiães e coordenadores e párocos

(Rondinha)

MAIo 02 Profissão solene de Frei Rafael Teixeira do

Nascimento (Niterói – RJ)04 Reunião dos Mestres da Formação

05 e 06 Conselho de Formação e Estudos (S. Paulo - S. Francisco)

10 a 07 Capítulo Geral (Assis)21 e 22 Reunião do Conselho Gestor das Entidades da

Província (Sede Provincial);juNho 16 a 18 Reunião do Definitório Provincial;22 a 26 Assembleia do SIFEM (Bacabal)28 a 02/07 Congresso da Comissão Educativa da CFMB

(Curitiba, FAE)29 a 11 2ª etapa do curso de formadores -

SERFE - CFMB (Petrópolis)juLho 22 a 26 Encontro SIFEM/JPIC (Bacabal - MA)AGoSTo 17 a 21 Retiro e reunião do Definitório Provincial;24 a 28 Encontro dos Ecônomos da CFMB, (São Luís, MA)SETEMBRo01 a 04 Assembleia da CFMB (Manaus, AM)04 a 09 Encontro dos Irmãos Leigos OFM, OFMCap e

OFMConv (Agudos)14 Reunião dos Mestres da Formação15 e 16 Conselho de Formação e Estudos (Petrópolis)25 Celebração dos 25 anos da Missão de Angola;ouTuBRo20 a 22 Reunião do Definitório Provincial;26 a 30 Curso de Franciscanismo (Rondinha);DEzEMBRo07 a 08 Jubileus;14 a 17 Reunião do Definitório Provincial;