Confissão Maçónica

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Noticias Sabado'283 11 D EJ UN HD 2 01 1 E5TA REVI5TA FAZ PARTE INTEGRANTE 00 olARID DE NOTiCiAS N. o 51927 E D O j OR NA L D E N OT iC IAS N '10/124 N Ao P OD E SER VE NDIDA 5 E PA RAD AM EN TE

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c ia s S abado '283 11 D EJ UN HD 2 01 1 E5TA REVI5TA FAZ PARTE INTEGRANTE 00 olAR ID DE NOTiC iAS

N.o

51927 E D O j OR NA L D E N OT iC IAS N '10 /124 N Ao P OD E SE R VE N DID A 5 E PA RAD AM EN TE

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N .5

c ons egu ir amaumen ta rem ime ro de de put ado s.

A no va legislatura conta co m u ma especie de

«grupo parlamentar maconico» que a tr ave s sa

o s d oi s m a io re s p ar ti do s e s e m a nif es ta a cima

da s divergencias poli ticas quotidianas .

REPORTAGEM MA~ONS

O bjec to s, tex to s e d oc um en to s re la cio na do s c om o s sim b olo s e r it0 5 q ue d ese mp en ha m um p ap el fu nd am en ta l n a M a .;o na ria ..

Asugestiva imagemrernete para

um daqueles romances de Dan

Brown: urn grupo de homens

c om p ar am en to s m ac on ic os re u-

nidos em ~gredo na Capela Sis-

tin a, em p len o V atican o. A reuniao maconica

ocorreu em D ezem bro do ano pas-

s ad o p ar a assinalaro sols tfc io de . In-

verno e .j un tou macons regulares

devarias nac iona lidade s por in icia-

tiv ad a G ra nd e L oja Unida de I ngl a-

terra. E ntre os presentes estavam

varies portugueses, todos €les

d ec ora do s c om 033.0.G rau d o R ito

Escoces An ti go e A ce it e (0 rito m a-

conieo mais prat ic ado) .

o que tinham aqu eles hom ens

excen tr icos e r rr cornum?

Primeiro: fazemparte de um a

o rg an iz aca o in ic ia tic a s ec re ta e a cre dita m em

D eu s co mo su prem o arq uitecto d o u niv erse,

S eg un do : tiv eram d e p ersu ad ir o Vaticano

a co nced er u rn arriscad o « sin al d e m od ern i-

d ad e» ep er mitir a uti li zacao maconica d a m a is

fam osa cap ela cat6 lica in sp irad a n o T em plo

de Salornao,

D an B ro wn teria d ificu ld ad e em co nstru ir

urn cenanomelhOfparaf icc ionarumencontro

ritu al d este s h om en s in comu ns e d em on stra ro s eu p od er d e in flu en cia tem p ora l.

A c er im 6 nia in teg ro u m ac on s p ortu gu es es

apenas da Grande LojaLegaldePor tuga llGran-

d eL o ja Re gu la rd eP o rt ug al (GLRP) numaapa-

r en te d emons tr ac ao d a s ua c re sc en te a sc en sa o,

Es ta pot en ci a macon ic a r e cru ta e s senc ia lmen-

te no P SD e d isputa a lid eran ca espiritual em

P ortug al com 0 G rande O riente L usitano

(GOL ), q ue usufrui de um certo

«dir ei to de preferencia- n o P S e en -

tre o s «mil it ares deAbr il »,

Ma rio S o ar es f oi i ni cia do p el os

macons f ra nce se s du ra n te 0 se u

e x il io em Paris e .Jose.Socrates te -

ve 0primeiro c on ta cto c om a o be -

d ie nci af il ia d a no G r andeO r ie n te

de F r anca a rr aves d o a nt ig o s og ro .

E verdade que os sucessivos

governosdemocraticosliderados

pelo PS e p elo P SD tern contado

co m a d is creta presenca de m a-

cons d as d ua s organizacoes, mas 0GOL t er n

s ido ma is activono recrutamento.

o facto de a GLRP ter sido reconhecida

p ela tra dic io na lista .G ra nd e L oja U nid a d e In -

g laterra e d e p ossu ir relacoes privilegiadas

c om a s p od ero sas maconarias d os E st ad o s

U nid os te m-lh e p erm itid o a mb ic io na r d is pu -

ta r-o es pa co d e in flu en cia a o h is to ric am en te

m ais p od ero so G OL .

Uma amb ic ao q ue p od era b en ef ic ia r d e um amuda nc a d o c id o p o lit ic o n a s eq ue nc ia das elei-

c ;5e sdedomingopassado: a rnba sas organizacoes

A MAr ;ONAR IA

CONSEGUIU

AUTORIZAr ;AO

DO VA TIC AN 0

PARAFAZER

UMAREUNIAoNACAPELA

SISTINA.

O s tem plo s e 0 5 s eg re do s

A s c e rim 6n ia s m ac on ic as d e a mb as a sp ote n-

cias d eco rrem secreram en te em lo cais d en o-

minados tem plo s. A GLRP tern 0s eu t em p lo

p ri nc ip a l em A lva la dee 0GOL n o B air ro A lto ,

ambosern Lisboa.

Os participantes te rn d e s er p rev ia me nte

i ni ci ad o s n os s eg re do s d a ordem, os r it ua ls s ao

executados de acordo com urn conjunto

desimbolosdesignificadoocu1toetudosepas-

sa sem que a identidade destes hom ens seja

c on he cid a fo ra d o e sp ac o s ag ra do d as c olu na s

de Salomao.

Os rnacons regulates trabalham « 8 . gloria

d o G rande A rquitecto d o Universe», E uma

expressao g en eric a q ue d es ig na oprincipio

d iv in o cr ia do r. S ig nific a q ue e xig em a c re nc a

num D eus ena s ua v o nt ad e revelada, mas

adm ite m q ue se p os sa c he ga r a d iv in da de p el a

consciencia, pela razao ou pe la mor al id a de .

E urn Deus que tan to pode ser cristae,

ju daico o u rn ucu lm an o e ao q ual o s d etracto -

res da maconaria s e r ef er em tambem po risso como urn «anti-Deus» celebrado em

m is sa s m e io d em e nc ia is .

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27NS

A nton io A eis

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NS REPORTAGEM MA~ONS

Os a taque s com est a ad je ct iv a caovi ra l ja se

to rn aram u su ais p ara o s in ic ia do s. 0proble-

m a DaO esta no s negocios e sp ir itu ai s, m a s s im

no s n ego ci os t empo ra ls .

O s rn aco ns das d uas m aiores o bed ie ncias

m ac on ic as p ortu gu esa s u sam ro up as n eg ra s,

lu va s b ra nc as , a ve nt ais c om in sig ni as , s us su r-

ra m palavras em Jing uas m ortas, dese mbai-

nham espadas e em punham bastoes, ilurni-

nam as su as sa las secretas c om v ela s e a lg un s

do s r it ua is e nvo lv em cavei ras , representacoes

d e c ad av ere s e s im ula ca o d e e xe cu co es p ore n-

f orc am e nt o, d ec ap it ac ao e e sv en tr am e nto .

S e t udo i st o f or ve rd ade , e tudo isto qu e t or -

n a a rn ac on ar ia v uln era ve l a s su pe rs ti co e s qu e

D an B row nrom anceou em 0S im b ol o P e rd id o

e nou tros best-sellers e q ue 0maco n F e rn an do

Pessoa consider ava «faceis» d e re su lta re m em

b ern s uc ed id as c am pa nh as n eg ra s.

B as ta ra m esmo a pe na s uma p es so a «m ora l-

m en te in to leran te» p ara co nseg uir inflam ar

medos e 6dios e transformar a maconaria

num a sociedade secreta que celebra rnissas

neg ras e ritu ais satanicos p ar a c on sa gr ar

o s s eus m em bro s ao dia bo ?

Os macons que acreditam em Deus sao

a cu sa do s d e h ip er-re lig io sid ad e e o s m ac on s

ateus e agn6sticos classificados com o um a

s eita a ntic le ric al. D efe nd em -s e em c on j un to

dizendo que as maconarias s ao a pe na s obe-

d ien ci as s imb6 li ca s, r it ua li st ic as e i ni ci at ic as ,

A creditam na progressao do saber e no aper-

f e icoamen to esp ir it ua l .

Pode nao haver uma prof eci a apoca l ip t ica

a e sp era d e s erre ve la da na s p ag in as d os ! iV IO S

de Dan B rown, m as tudo poderia ser m enos

estigrnatizado se os macons q ue o cu pam

os mais altos cargos da nacao assumissem

p ub li cam en te a s ua in ic ia ca o,

« Sempr e d ef en di a re ve la ca o d a i de nti da de

dos m acons se for esse 0s eu d es ejo », r ev ela

aNS' 0g ra o-me str e c es sa nte d o GOL .An t6 nio

Re is , h is to ri ad o r e p ro fe sso ru n iv e rs it ar io , s er a

s ub stitu id o n o d ia 24 d e S etemb ro p or F ern an -

do L ima, g ra o-me str e e le it o n o p as sa do fu n- de -

-sem ana por 57% dos m ais de mil mes tre s m a-

c on s q ue p artic ip aram n o e sc ru tin io s ec re to .

o d ir ig ent e macon e rn fu n co es di z q ue te rn e n-

c on tra do m uita s re sis te nd as in te rn as p orq ue

o novo g rao -mes tr e

doGOL

-_ Cerca d e m il mestres macons e lege-

r am n o p a ssa do f im - de -s eman a 0 sucessor

de A nto nio R eis a f re nt e d o G ra nd e O rie nt e

L us it an o: F er na nd o L im a , 59 a n os , d o is f il ho s .

ob teve 57 % do s v o to s c on tra o s 25% de

A n to nio R o se ir oe 0517% d e C a rlo s P ra ta D ia s.

o novo grao-rnest re ele i to, quadro da

L oj a U n iv ers ali s, s o tornara po ss e n o dia

24 d e Se temb ro , 0 qu e s ig nific a qu e o s

a c tu a is c h ef es macons se rnantern e m fu n-

~ ae s a te a o e qu ln oc lo .

F ern an do L im a e advogado de prof lssao,

o bte ve d ua s lic en cia tu ra s e m D ire ito e

F in an ~as e dou to ro u-s e e m Gestae Empre -

sa ri al Ap l icada. O s s eu s c on ta ct os p ro fis sio -

n ai s v ari am e nt re B ra sil, A n go la , M o ca rn biq ue

e C ab o V erde , R ein o U nid o, A rg elia e Marrotos,

p as sa nd o a in da p ela C hin a, M ala sia . Tal lan-

d ia e S in g ap u ra ,

o g ra o-rn es tre e le ito d o G O L p re sid e

ao grupo G All LE I ( nov a deslgnacao da

S ociedade Lusa de N egodos - S LN ) desde

2009 , a ltu ra em que substltu iu M igue l

C a dil he . P as so u a in da p ela c on st ru to ra

A brantin a, A EN OR e E ng iL

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ainda existe na sociedade portuguesa uma

e no rm ed es co nf ia nc a emr el ac ao a rn ac on ar ia :

-Uns consideraram- na urn l obby ao service de

interesses escondidos; outros tratam- na como

urna seita anticatolica,» 0 que provoca cons-

trangimentos aos rnaconspara revelarema sua

identidade, na medida em que temem a cen-

sura social e retaliacoes no local de trabalho,

o grao-rnestre da GLRP concord a com a

existencia desse preconceito social que consi-

dera «fruto de uma heranca propria de regi-

mes nao democraticos» e que fomenta uma

«enorme perseguicao» aos iniciados. Segun-

do Jose Moreno, advogado de profissao, «es-sa heranca, assim como urn certo receio de

exposicao dos macons, fruto desse pre con-

ceito, nao tern permitido uma alteracao de

percepcao tao rapid a como gostariamos»,

Oquediv ide

Sera que e apenas a distorcao social da inter-

pretacao simbolica que inibe estes pedreiros-

-Iivres, que agora vestem Prada e Rosa

& Teixeira, usam toga e se ocupam dos mais

elevados neg6cios do Estado?

"A maconaria nao e urn partido politico

e nao se confunde com ele. Nao e sequer uma

organizacao de massas com vocacao para in-tervirnapoliticaatravesdeumprogramagover-

native», garante Antonio Reis. «Arnaconaria e

D IC IONAR IO MA tON ICO

A ga pe s - lan tare s qu e oc orre m de pois das reri -

manias.

Avental- Protege 0 ap re ndiz n o de sb as te da

pedra bruta. E u m s fm bo lo un iv ers al de fo rte

ca rga s i rnbn li ta .

C olu na s - Estao a e ntra da d o te mp lo e s imbo-l iz am a s col un as da forca e da e st ab ili da de d o

tem plo b fb lic o de Salomso.

Luz - Conhecimento.

L oja - L oc al o nde s e r eO ne m os rnacons.

Ma.;;onariaespeculativa- Tevecomo impulse

a necessi dade de cons t ru ir «temples indivi-

cuals» apes os tem pos de ronstrucao dos tern-

p lo s de pe dra. O s rnatons especulativos repre-

s en tam a m ode rn idade s oc ial e c ie ntific a da

su a epoca A G ra nd e l.ola d e L on dre s fo i funda-

da e m1 71 7e em 18 13 s urg e a G ran de L oja U nida

de Ing late rra c om o e xp oen te de u ma apare nte

t r a n s k a o d a r n a co n a n a o pe ra tiv a p ara a e s p e -

ru lat lva. Mas ex is te m o utra s h ip ote se s 0 5

rnatons especulativos t er an a liment ado e ss a

a pare nc ia p ara e nc ob rire m a ctiv id ad es e id eia s

lib era is qu e d es afia vam a p od er p olitic o e re li-

g io so da e po ta . O u, porfim , as ac tua is r nacons

destenderao de rnatons que in ic iaram a s ua

ac~ao atraves das assonatoes de soca rras

rnutuos l ig a da s aos comer c ia n te s .

Ma . ;; ona rla i rr egu la rou l ibe ra l- S urg iu n os

f in ais do s e tu lo x x e rn F ra n~a e n a B elg ic a e

assumiu 0 s eu car ac te rla ic o qua nd o d is pe nsou

a obrigatoriedade da t renra n o G ra nd e A rq ui -

t ec to d o U niv ers o. P as so u a a ce ita r a gn os tlc os

e ate us c om o c om pro mis so c om a lib erdade

de con sc le nda in div idu al. A rre nta e m D eu s

mar co u a mac on ada s ete ce ntis ta e o ito ce ntis ta

em Po rtugal .

Ma~onaria o pe ra tiv a - 5usdta controversia

do p on to de v is ta e so te ric o c om as re fe re ndas as

c iv i I iza~oes p r e -dass ica s e a s o ri gens b lb l i ca s .

H i st or ic ame nt e, a s f u nd a~ oe s d a r na co na rl a

o pe ra tiv a d ata m d a c on stro cs o d as c at ed ra is n a

I da de M ed ia. O s p ed re ir os re un iam -s e em c orp o-

ra~oes pa ra regula rnen ta r 0 e x er cc lo d es ta i rn -

p ort an te f un ~a o, p ro te ge r a s s eg re do s d a c on s-

tru ~a o e fa vo re ce r a tra n s rn ss ao d o s ab er.

E x ig ia -s e um c ompo rta me nto s oc ia l e xemp la r

a os me st re s, c ompan he ir os e a pr er id iz es .Marques de Pombal- Estancou os ata-

qu es da inqu is ic ao a rnaconsrta tendo

s id o in ic ia do rn arn n em L on dre s

e m1 73 8 au 1 74 4.

NeOfito -Iniciado.

Q r ig em em Po rt ug al - A comun idade

de c om erc iante s ing le se s em U sb oa

fu ndo u a s ua p rim eira lo ja em 1 72 7 (lis -

b on L od ge ), s eg ui do s p el os i rl an de se s

(C as al R eal d os P ed re iro s L iv re s d a

l .u si ta ni a) . A p rime ir a 1 0J a ra nc esa

s urg iu em 1 74 1 e a p artird a R ev olu ~ao

F ra ncesa a dqui ri u f or te influenda

H ip olito jo se da C os ta o btev e e mL on dres c arta-p ate nte para a c o ns titu ic ao da

p rim eira o be die nc ia p ort ug ue sa . P in a M an iq ue

prendeu-o no regresso. Acab ou p or s er fu nd ad a

com 0 n om e de G ran de O rie nte Lu sitan o, em

18 04, e a sua origem revela a a mbiguidade do

c on te xt o h is t6 ric o q ue O lin da h oje s e man ife st a:

05 rnacons p ort ug ue se s o pt ar am p el a p ro te c-

~a o d a G ra nd e L oja U nid a d e ln gla te rra, m asescolheram um nom e de raizfranc esa por in-

f luenda do G rande O rien te de F ran~a. O s rna-

~ons regu lates estao l igados a r na co na rla a n-

g lo -s ax nn ic a e ao s eu pu ri sm 0 r it u a I ; o s l rr egu -

lares ao s i dea is « sub ve rs iv e s» d a r ev o lu c ao

fran ce sa que lo go s e m an ife staram n a re volu -

~ao l ib e ra l d e182o .

Pa la .v ras sag , radas - C ada g rau p os su i u ma

que v ai s endo re ve lada a m edida qu e 0 m a c o n

progride n a ordem. 0 h is to ri ad or A .H . d e O li ve ir a

Mar qu es i de nt if ie a « la ki n» a u « la qu ir n»

c om o a p alav ra s ag rada do grsu d E ' aprendiz,

«B oaz. ou «B oae z» (c om pan he iro) e «M ac

A bo n» au «Maca bona» (mestre).

R e gu la rid ad l! - E 0 re co nh ec im en to d as

potendas i nt er na cio na is : a G ra nd e L oj a Un id a

de ln glate rra s o rec on he ce em P ortug al a G LR P.

R ito - O s rito s s ao «esrolas de ensinamento

p ara a I Ul» (c on he cim en to ). A G LRP p ra tic a

c inc o ritos , m as predo min ao R ito Esroces

Antigo e A ce it e (e sta be le cid o em 1 73 7) c om

3 3 g ra us . 0 CO L ac re sc en ta 0 R it a F ra nc es

( de 1760) , outorgado p elo G ran de O rie nte de

Franta, div id id o Em c in co o rde ns d e s ab ed or ia

e com u m aca rga esoterica m e no s mtensa

R ito E sc oc esA ntig ll e A c eite - E 0 r n a i s p rat i-

e ad o em t odo 0 mun do . D iv ide -s e n os g rau s

1 a 3 ( Io ja s d e p et fe i~ ao ), 4 a 1 4 ( ca pi tu lo s) ,

1 5 a 1 8 ( of ic in as f llo so fl ca s) , 1 9 a 30 ( tr ib un al ),

3 1 e 3 2 (conslstorio) e. porfim . a grau 3 3

( sup remo r onsel ho ),

Sl !! Ir ed ll s ~ E x is te m tre s c ate go rla s: a dire ito

de o cu lt a~ ao d a id en tid ad e d o rn aro n,

as fo rm as de re co nh ec im en to e ntre rn ato ns

e as ritu als m ac on lro s. O s rnaton s ju ram n un ca

as revelar .

S ig la s - O s r natons com binam slgtas com

p ala vra s a bre viad as p or s in co pe au ap oc op e

s eg uid as p or tre s p on te s em t ria ng ulo . E com

es tas tlfras qu e e sc re ve m m en sage ns de te le -

r no ve l e c omu ni cam p or co rr eio e le rt ro nic n.

As Canstituifoes de Anderson . si io . . l ei f u nda-

m enta l d a Ma~onaria desdl ! 1723.

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J U S ! M'oreno&ri io-mestre ri a G ra nd e la ja L eg al d e f'1 af.tw gD I/G ra na e L ajD R e gu la r d e P t!J itu ga l (G LL P/G I-R P )

uma ordem iniciatica que visa 0 aperfei-

coamento intelectual e espiritual dos seus

membros», continua 0grao-mestre do GOL,

acrescentando que «sao eles que actuam na

sociedade individualmente»,

Jose Moreno garante ser «alheio a esse tipo

de interpretacoes e de relacionamentos» en-

tre negociostemporais e negocios espirituais e

reafirma que a principio e sempre a mesmo:

"A GLLP/GLRP nfio intervem na sociedade

nemnacoisa publica. Cadarnacon, individual-

mente, tern a intervencao e a actividade que

entender, puder e sauber ter,»

Averdade e que as duas obediencias estao

separadas muito mais pela concepcao do

mundo do que pelas divergencias politicas

entre as seus membros.

A GLRP acredita na criacao divina e 0GOL

militana completalaicidade. As lojas regulares

trabalham com um esquadro e urn compasso

abertos sobre um.livro sagrado que as lojas ir-

regulares ou liberais substi tuem porum exem-

plar da Constituicao, em sinal da sua laicidade.

Consideram que a exigencia da crenca num

Deus revelado colide com 0principio funda-

mental do livre pensamento.

«A forma como encaramos a liberdade

absoluta de consciencia divide-nos», afirma

o grao-mestre do GOL. Antonio Reis explica

ainda que «arnaconariaregular cornecadesde

logo por excluir agnosticos e ateus e so aceita

como macons homens que acreditemno prin-

cipia sobrenatural e numa religiao revelada»,

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Po r opos ic ao , a cr es ce nt a, «0 GOL rep resen ta a m acon aria lib eral

e adogmatica» ,

o grao-m estre da G LR P assum e que «a m aconaria regular s oad mite cren tes n o C riad or e n a v id a p ara alem d esta v id a» , m as p or

ter na sua essencia um a preocupacao «exclusive» com 0 aperfei-

co am en to do h om em . Q uan to 11« maco naria irreg ular» , ad verte

Jo se M oreno , « pen so qu e se colo ca n o cam po do laicism o, e con se-

q uen tem en te en vo lv em -sem ais d irectam en te n a v id a p ro fan a q ue

p ro cu ram ap erfe ic oar, s en ao m esm o transformer»,

Mar io Mar tin Guia, pa s r: ( an t igo) grao-mes tr edaGLRP,rea f irmaa

«condicao im prescindfvel» na crenca em D eus e na sua vontade

r ev ela da , m as g ar an te q ue n ao s ao e xc lu id os a qu el es q ue « ac re di ra n-

d o em D eus p ara E le cam in ham p elas vid as d a co nscien da, d a razao

e da moral» . Cada macon pode «escolher

in div id ua hn en te o s s e us c am in ho s d o c or ac ao

edarazao»,

« Es ta s d if er en ca s d if ic ilm en te s era o s up e-

r avel s» , i ns is te An t6n io Re is , a cr es ce nt ando

q ue seria n ecessario q ue o s m acon s reg ula-

re s « ev olu fss em » e a ssumisse m a « lib erd ad e

de c on sc ie nci a i nd iv idual total»,

Jo se M oreno co lo ca a d iv erg end a ern ter-

m as d e « pr in cip io f il os ofi co » p ar a d ep ois s en -

t en cia r q ue « ar eu ni fic ac ao n ao s er a possfvel»,

Aab er tu ra da s in ic ia co es a os at eu se a gn es -

r ic es p ro vo co u e sta c is ao f ilo s6 fic a, m as a s o be di en ci as m ac on ic as

p ortu gu esa s co ntin uam fie is ao s p rin cip io s fim darn en tais. A fo rca

da disputa oeorre m ais na sociedade profana do que na harm onia

e b el ez a d os temp lo s.

AIMPOR. -

TANCIA

DOSEGREDO

ESTANA

IDEIADE

ESOTERISMO

EPODERQUE

PROIECTA.

o GO l na po l it i ca in ternao q ue se p assad en tro d as lo ja s m ac on ica s es ra v ed ad o a os p ro fan os

em nome da preservacao dos segredos iniciaticos e o s p ro prio s

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NS REPOR TAGEM MA~ONS

Inicia~ao

__ 0 candidato a macon e conduzido

ao te mp lo pe lo se u p adrinh o e de ix ado n um a

sala de e spe ra. Le vam -n o m ais tarde para a

« Cama ra d e r efle xa o» , E sta s ala e sc ur a s ir nb o-liza u ma g ru ta . e sta d ec ora da c om v arla s im a-

gens e palavras e tem em cima de uma m esa

uma v ela a ce sa , um a c av eir a, uma amp ulh eta

e tre s re cip ie nte s c om m erc uric . e nx ofre e s al.

o can didato te m de re sp on der a tre s pe r-

g un tas p ore sc rito e re dig ir 0 seu tes tamento,

re ce be nd o d ep ois o rd en s p ara se p re para r

para 0 i n ic io da ce rim6nia.

R etira to do s o s m eta is , de sa bo to a a c am is a

de fo rm a a m os tra r a zo na d o c orac ao ,

arre ga ;a a m an ga do b ra;o e squ erd o, d es co bre

° jo elh o d ire ito e tir a 0 s ap ato d o p e e squ erd o.

o fato e a g ravata te rn de se r pre tos e a c am isa

b ra nc a. E -Ih e e nta o c olo ca da uma c or da em

vo lta do p esco ;o e u ma ve nda n os o lh os.

Apresenta-se a porta do templo para ser

in iciad o atrav es d e v arla s v ia ge ns s im b6 li-

cas. As viagens cornerarn com a prova do ar,

depo is a agua e, por fim, 0 fogo. C om um a

Espada a p ress lona r- lhe ° p elto , ju ra g ua rd ar

s eg re do s ob re tu do 0 que se passou e toma

conhecimento dos segredos do seu n ivel de

aprendizagem. .

o m aco n se ra de po is ele vado a co mpa-

nhe iro e a mestre. Ap6s a condusao destes

tre s n ive is, ao lo ng o de varies an o s de trab a-

Iho em lo ja, seguem -se os altos graus que,

n o rito e sc oc es an tig o e a ce ite im plic am

inic ia\oes nos graus 4,9 ,14,18 ,3 0,3 2 e 3 3.

o grau 3 3 e co mpo sto p re cisam en te p ar

uma elite de 33 macons

van ditando as variacoes de hernisferio .

Os s eg redos conf ia dos a v ig il an ci a d e c ad a

m acon tern seculos de ex istencia e dizem

r es pe it o a q ue st oe s e ss en ci al rn en te r it ua is e d e

mrerp re ta c ao ind iv id u al . Ema is u rn a q ue st ao

d e sig nifica do esp iritua l p or m uito q ue o s l ei-

to re s d e D an B rown s e d es ilu dam.

Jaosneg6ciosdomundoprofanoatepodem

s er vi sf ve is a pe sa r d e, p or r eg ra , p as sa rem d es -

p erc eb ido s. 0 pro jecto d e L ei d e B ases d o S er-

v ico N acio nal d e S an de c on ce bid o p or Anto-

n io A rn au t a po s 025 d e Ab ri l f oi p re vi ame nt e

a na lis ad o e d is cu tid o n as lo ja s d o GOL e s6 d e-

pois apresentado ao govem o e a Assembleiad a Repub li ca . « E urn born exem plo de um a

m udanca estrutural do

pais para a qual os m a-

cons de r am urn forte

cont ri bu te » , r ei vi nd ic a

Antonio Reis ,

Opoderdeinfluencia

d es ta o be di en da i de nt i-

f ic a -s e no envo lv imen to

n a rev oluc ao lib eral de

1820, na queda da m o-

narquia em 1910 e na

concepcao do Estado

e di fi ca do n a IRepublica,

"A l ei d a s ep ara ca o e nt re 0E sta do e a Ig re ja

fo i a pro va da p or in icia tiva d o irm ao A fo nso

C osta, d e n om e sim bo lic o P latao , h a p recisa-

m en te c er n a no s, n a s eq ue nc ia d e u rn a d is cu s-

s ao p re via n as ua lo ja , a Iojafuturo, no pa la c io

macon ico onde ho je fu n cion a 0GO! .» , a f i rma .

An to ni o Re is r ea fi rm a q ue 0GOL c o ntin ua a

d ar u ma en orm e im po rtan cia it lib erd ad e d e

cons ci en c ia como «amaede tod a sa s liberdades».

o g ra o- m es tre m ac on ic o c on sid era q ue am-

b as as leis « dem on stram am flu en cia » d os m a-c on s n o p od er po li ti co a tr av es d o p en samen to

f ilo s6 fic o e d os v alo re s e tic os. « Pra tic am o s

t lma in id i l~ i io no s ecu lo XIX. Ho je a c e ri rn 6 ni il d e se n ro la -s e d a r ne sma mane lr a,

m aco ns tern de p erc orre r um lo ngo cam in ho

de ap erfeic oa me nto in divid ual pa ra ascen -

der e ter ac esso ao s varies nive is sup erio res

de conhec imen to.

A im po rtan cia d os seg red os n ao esta ta nto

no conteudo em si mesmo, mas na ideia

de esoterism o e de poder que projectam

n o mu nd o p ro fa no .

E ta mb em p or is so q ue m uito s p olitic os s ao

in ic ia do s m ac on s e d ep ois « ad orme ce rn », is to

e, suspendem a sua actividade m aconica.

Entre os m acons sao tratados com o irrnaos

e b en ef ic ia m d es se tra ta me nto , m as n o m un do

pro fan o d esv alo riz am a in iciac ao co mo u ma

e xp er ie nc ia d es co nt in ua . A5 c ir cu ns ta nc ia s

AS E sPADAs

EAREFLExAo

sOBREA

MORTETEM

UMPAPEL

IMPORTANTE

NOS R ITUA lS

MAC;ONICOs.

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8/6/2019 Confissão Maçónica

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oenvolvimentodasobediendas nosneg6cios

p ro fa no s t er n s id e d es en v olv id o c om c au te la s

a cr es ci da s, t en do em c on ta d es as tr es r ec en te s.

o d olo ro so p ro ces so d e cisao intem a da G LRP

culm inou com a revelacao. p ub lica e h ostil

do envolv imento devarios i ni cia do s n o escan-

d alo d a U niv ersid ad e M od em a. M uitas lo jas

tiv era m d e a ba ter c olu na s (en ce rra r) e imime-

ro s m aco ns « ad orm eceram » p ara se p ro teg e-

rem d os estilhacos,

oGOL c on tin ua a p ag ar so cia lm en te a sim -

b io se em q ue se av en tu ro u co m o s rep ub lica-

noseaCarbonaria.Oenvolvimentonafunda-

¢o da Ie pu blica re petiu o s e rro s d a re vo lu -c ;: ao li be ra l: a maconaria p olitizo u-se p ara

assum ir a vanguarda da transforrnacao do

p ais. O s p rim eiro s g ov em os rep ub lican os

e ra m co ns titu id os p oru rn a m aio ria d e m ac on s

e tres chefe s de Es tado as sumiramasua in icia -

<;ao:Bernardino Machado, Sidonio Pais eAn- .

t6 nio Jo se d e A lm eid a. T am bem a p atro cin io

maconico a criacao d a C arb on aria e a an im o-

s id ad e a nticle rica l p ro vo co u g ra ve s d is sa bo -

r es no r el ac ionamen to

Anto nia J os e d e A lm e id a (il esq .), S id on ia P ais (a o c entra ) e B erna rdino M ac ha do : tres p residentes d a I R e pu blic a q ue a ssu m ira m ser ma~ons.

mu it o n as n os sa s l oja s e ste e xe rd ci o r ef le xi vo

e s em c on str an gime nto s p ar ti da rio s..

ACLRP n a p al itic a e xtem a

AG lR P s urg iu d e umac isao q ue o co rre u n o GOL

em 1984. U rn grupo de rnacons qu is a ss um i r

a suac re nc; :a emDeusemex c lu si vi da de e em s in -

to nia c om a s maconari as anglo- saxon icas, Esta

interpretacao m ais p uris ta e c on serv ad ora fo i

i ns u fi ci en te pa ra e v it ar u rna cisao e nt re a s p r6 -

pr ios regulare s. Em 1997, n a seq uen cia d e u rn

processo fratricida, a GLRP deu origem

a Grande Lo ja Le ga l de Po rt uga l!GLRPea dis-

p uta d os n eg 6cio s arrasto u a U niv ersid ad eM odem a para a quase ex t i ncao ,

o prudente processo de reconstrucao

e le vou os n ivei s de e x ige nc ia de re cr ut ament o

e de demonstracao de concordancia com

a s p rin cip io s m ac on ic os, A o bed ie nc ia re fo r-

co u 0s eu c ar ac te r f ila nt r6 pi co e c om e co u t am -

b ern a fo ca r-se n as are as lig ad as a segurancad o E stad o, p olitica ex tern a, inforrnacoes

e lusofonia, tendo po r base a ideia de defesa

e p ro pag acao d a p ortu galid ad e. A larg aram

o e sp ac o d alu so fo nia c om a re cen te c ria ca o d a

G ran de L oja U nid a d e M ocam biq ue e ja antes

ti nh am ob ti do r es ult ad os n a d ip lom ac ia .

A sa ud aca o d e J o se R am os H orta q ua nd o re -

cebeu 0Premio Nob el d a paz em 1996 t ev e u rn

s ig ni fic ad o e sp ec ia l p ar a o s macons regulares.

Am ao d ir ei ta co lo ca da s ob re o co ra ca o q ua nd o

r ec eb eu a distincaosignificou urn agradecimen-

to dir igidoaosirmaosma<;onspeloseuenvolvi-

mento no p rocesso d e paz de T im or-L este.

A m ac on ar ia r eg ul ar po rt ug ue sa r ei vi nd ic at er

e x er ci do ne st a a lt ur a urn irn po rta nte p ap el d e

p ressao ju nto d a m aco naria d os E stad os U ni-dos , 0q ue s e r efle ctiu ta mb em a n iv el in tern o

co m a criacao d e u ma lo ja d e caracter secreta

p ara rec eb er m em bro s da em ba ix ad a n o rte -

- am e ric an a em L is bo a.

oesfurc;:oderecrutarnentonestesniveistraduz--s e tarnbernnas pr6prias organizacoes interna-

c ionai s de de fe sa c ol ec ti va . O sm i l it ar es ma cons

q u e i nt eg rama e st ru tu ra d a NATOem B ru x el as

r eu nem -s e s ec re tame nt e n a c ap it al b el ga .

com o s m eio s c at6 lic os

p rog re ss is ta s .

F ico u ap en as p or re-

v ela r u rn su btil p orm e-

nor que ajuda a dis t in-

guiros esforcos de t rans -

versalidade das duas

potencias maconicas,

Os r egu la re s t er rn in am

os agapes com urna ba-

teria de brindes e 0pri-

me i rohomenageado eo Pre siden tedakept ib l ic a .

A evocacao do seu nom e proprio e seguida

d o g rit o c on ju nt o d os m ac on s: « F og o! »

Um a situacao que pode provocar alguns

e rn ba ra co s e ntr e o s p re se nt es q ua nd o o s ja nt a-

res o co rrem em lo cais p iib lico s, m as q ue n ao

se caloca ao GOL - nao brinda ao chefe do

E sta do - q ue a ss irn g oz a d e m aio r d is cric ao ,

o GRANDEO R I E N T E

L U S I T A N O

F IC O U L lG A D O

A R E V O L U t A O

R E P U B L I C A N A

E A C A R -

B O N A R I A .

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8/6/2019 Confissão Maçónica

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MA~ONS6 NS REPORTAGEM

"A m aconaria , com a sua tradicao, oferece

o s in stru men to s q ue p erm item d ese nvo lv er

a procura do caminho qu e favoreca a to ta l

lib erd ad e d e c on sc ie nc ia , a fra te rn id ad e a ss u-

m id a e a v erd ad eira to lera nc ia co mo v alo res

e str ut ura nte s d as s oc ie da de s fururas.» NS

Ma~onariafemin inaMulh eres reivindic am entrada na Ma~onar ia

_A G ra nd e L oja Fe ro in in a d e P ortu ga l (G L FP )

ex iste desde 29 de M arco de 1997 com o obe-

d ie nc ia m ac on ic a s ob era na e in de pe nd en te ,

ten do rec ibo p ate nte d a G ra nd e L oja F em in i-

n a d e F ra nc a.

Ex is tem ac tu a lr nen te 1 4 lo ja s femininas po r

todoopais.masasmulheresmacons

s ao re co nh ec id as a pe na s p elo OOL.

"Sob 0p on to de vista institucio-

nal, a G LF P nao t e rn qua isquer rela-

coes maconicas com a maconaria

dita regular. No que concerne ao

G ra nd e O rie nteLusitano,

Direito

H um an o (D H ) e o utra s obediencias

maconicas femininas europeias

integradas no CLIM AF (Centre

de L iaison International de la M a-

connerie F em in in e, e m p ortu gu es

C en tro d e L iga ca o In te rn ad on al da

M ac on aria F em inin a) e xis te m pro to co lo s ou

tratados de reconhedm ento, am izade e coo-

peracao m utuas, no respeito integral pelas

n orm as e r eg ulam en to s d as p ote nc ie s s ig na ta -

r ia s» , e xp lic aa gr a-me str a, O d et e Is ab el , e x- di-

re cto ra d os S erv ic es F arm ac eu tic os d os H os -

p it ai s d a Un iv er si da de d e Co imb ra .

Tambem as m ulheres reivindicam que

o p ensamen to maconico e laico, ,,0 q ue q uer

dizer que aceita todas as form as de crenca,

a ss im c om o 0 agnosticisrno», 0qu e r ef or ca

a sua proxim idade em relacao ao G OL .

S e a p ro x im i dad e com amacon ar ia fr an c es a

mantiver 0 m esm o percurso,

o G OL pod era brevem ente ter de

lid arc om u ma nov a q ues ta o: a brir

as p orta s d o te mp lo a i ni cia ca o d e

.mu lh er es e pe rm it ir a s ua e le va ca o

n um a s oc ie da de s ec re ta o rig in al-

men te ma scu li na .

A s «Constituicoes d e A nd er-

s on ", a c ham ad a L e i F u nd am e nt al

d os m a c;o ns , deterrnina que «as

p es so as a dm itid as c om o m em bro s

de uma loja devem ser hom ens

bans e leais, nascidos livres e de

id ad e m ad ura e disc reta, n em esc rav os, n em

m u lh ere s, n em h om en s im o ra is a u e sc an da lo -

50S, mas d e b oa re pu ta ca o» ,

O de te Isa bel c on ta co m a ev oluc ao do p en -

s am en to rn ac on ic o, n om ea dame nte num tem-

po em que « tudo parece desrnoronar-se»

e a gr av ar um a c ris e d e v al or es e c iv ili za ci on al .

AGRA -

-MESTRADA

G R A N D E L O JA

FEMININA

CONTACOMA

EVOLUtAODO

PENSAMENTO

MAtONICO.

C erim o nia d e iniciil~iio d e m ulh eres na ma~onilriil no se cu lo XIX.

(jr i i -mestra

a a G ra nd e L ojai?e( ; } ;1i roinade

P e ftu g af ( GL F .f!l)