Considerações sobre a vigilância do câncer ocupacional · a primeira natureza violada na sua...
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SeminSemináário Nacional de Vigilrio Nacional de Vigilâância do Cncia do Cââncer ncer Ocupacional e AmbientalOcupacional e Ambiental
Considerações sobre a vigilância do câncer ocupacional
Marco Antônio V. Rêgo
Departamento de Medicina Preventiva
Faculdade de Medicina
Universidade Federal da Bahia
Instituto Nacional de Câncer – INCA, Rio de Janeiro - 20 e 21/10/2005
Características do câncer ocupacional
• anatomopatologicamente e clinicamente indiferenciáveis dos não-ocupacionais;
• tendem a ocorrer mais cedo que os não-ocupacionais;
• a exposição ao agente suspeito é geralmente repetida, mas nem sempre contínua;
• período de latência variando de cinco a quarenta anos.
Alguns aspectos importantes
• A maior parte das observações históricas associando o câncer ao ambiente foi feita em populações com exposição ocupacional. Isto ocorreu por algumas razões:
• altas concentrações de agentes químicos no ambiente;
• pressão de setores mais organizados dos trabalhadores;
• disponibilidade de informações em prontuários médicos;
• e mais recentemente de dados de avaliação ambiental que permitem a quantificação de níveis de exposição;
• em países industrializados 2 a 8% dos cânceres são considerados ocupacionais.
Mortalidade relacionada ao trabalhoMortalidade relacionada ao trabalho
Fonte: OIT, 1999.
Câncer34%
Acidente25%
Respiratória Crônica
21%
Cardiovascular15%
Outros5%
Outras doenças incluem pneumoconioses e doenças do sistema nervoso e renal
Estimativa global de mortalidade relacionada ao trabalho
1.1 milhão / ano (baseado em dados de 1990-95)
Câncer Ocupacional
Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador - CESAT
I Seminário Baiano de Câncer Ocupacional e Ambiental
Salvador - 2000
Justificativas
•Aumento da morbi-mortalidade por câncer;
•Ambiente de trabalho X agentes carcinogênicos;
•Exportação do risco;
•Pouca regulação;
•Difusão para o meio ambiente;
Justificativas (cont.)
•Em países em desenvolvimento existem poucos estudos sobre exposição ocupacional a carcinogênicos, e em geral todos os agentes químicos e processos classificados pela IARC como 1 ou 2A são encontrados nestes países;
•Especificamente na Bahia existe um parque agrícola e fabril favorável ao desencadeamento de câncer ocupacional;
O programa de vigilância de câncer ocupacional tem duas vertentes principais:
1- Ações voltadas para os agentes carcinogênicos e para os ambientes de trabalho;
2- Ações decorrentes do diagnóstico de câncer.
MUNICÍPIOS SEDES DAS PRINCIPAIS EMPRESAS FABRICANTES DE CALÇADOS DE COURO
BAHIA - 2000
PICCADILLY S/A
BIBI LTDA
DAIBY LTDA
RAMARIM S/A
ITABUNA LTDA (KILDARE)
AZALÉI S/A
BISON (VIA UNO)SCHMIDT
SANTO
P E R N A M B U C O
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MARANHÃO
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SALVADOR
,
Juazeiro
Amargosa
Jequié
Iguaí
Ibicuí
Alves
Itambé Itapetinga
Itabuna
PotiraguáMacarani
Maiquinique Itarantim
Fonte: SEI/SEPLANTEC
Serrinha
LEGENDAPICCADILLY S/A
BIBI LTDA
DAIBY LTDA
RAMARIM S/A
ITABUNA LTDA (KILDARE)
AZALÉI S/A
BISON (VIA UNO)SCHMIDT
RRÊÊGO, M.A.V. Mapeamento de substGO, M.A.V. Mapeamento de substââncias e processos de produncias e processos de produçãçãoocarcinogcarcinogêênicos no Complexo Petroqunicos no Complexo Petroquíímico demico de CamaCamaççariari--BahiaBahia--BrasilBrasil1994. /Mimeografado/1994. /Mimeografado/
RRÊÊGO, M.A.V. & PEREIRA, R.A.G. Acidentes e doenGO, M.A.V. & PEREIRA, R.A.G. Acidentes e doençças do trabalho no as do trabalho no complexo qucomplexo quíímico e petroqumico e petroquíímico da Bahia. mico da Bahia. In: FRANCO, T. (org.) In: FRANCO, T. (org.) Trabalho, Riscos Industriais e Meio Ambiente: Rumo ao DesenvolviTrabalho, Riscos Industriais e Meio Ambiente: Rumo ao Desenvolvimentomento SustentSustentáável? EDUFBA vel? EDUFBA -- CRH/FFCH/UFBA. Salvador, 1997.CRH/FFCH/UFBA. Salvador, 1997.
Levantamento das substâncias carcinogênicas do Complexo Petroquímico de Camaçari, 1994.
Substância Quantidadet/ano
Empresas Trabalhadores
MP PAcetaldeído 3.200 01 - 107Acetato de Vinila 55.439 02 01 827Acrilonitrila 81.292 03 01 1.063Anilina 7.560 01 - 77Benzeno 453.192 07 01 4.505Butadieno 87.170 02 01 2.265Clorotoluenos 6.500 - 01 284Coque 1.580 02 - 209Dicloroetano 165.000 01 - 327Estireno 176.500 02 01 1.139Formaldeído 44.984 02 01 289MCV 210.000 - 01 327Óleo mineral 35.000 - 01 76orto-totuidina 570 - 01 63Óxido de etileno 124.453 02 01 375p-diclorobenzeno 4.000 - 01 284p-nitroclorobenzeno 7.380 01 01 284Sulfato de níquel 852.500 - 01 1.652TDI 45.600 - 01 485Total 2.361.910 26 15 14.638
Fontes de contaminação do subsolo e aqüífero freático(Fonte: Ricardo Hirida, Decifrando a Terra, 2000 - USP)
Grupo de inspeção realizando abordagem do condutor do veículo tipo conjugado-tanque transportando produto perigoso liquido a granel da Classe de Risco - 6.1 (Substâncias tóxicas venenosas).
Avaliação do transporte de cargas perigosas
(Ação interinstitucional)
• Chama-se a atenção para o fato de que a presença de uma substância em um determinado processo de trabalho não necessariamente significa que os trabalhadores estão expostos a esta, e ao contrário, a ausência de carcinogênicos conhecidos não exclui a presença de causas ainda não identificadas de câncer (Vainio et al., 1994).
• Desde que muitas destas exposições podem também ocorrer no ambiente geral, o risco de câncer descoberto no ambiente de trabalho tem implicações para além das exposições ocupacionais específicas (Siemiatycki, 1996).
• A contaminação do ambiente pode ser decorrente de operações de processos industriais, de acidentes ou de disposição imprópria de substâncias carcinogênicas ou de lixo químico (Schottenfeld, 1996).
• É importante ressaltar que a ação dos carcinogênicos ultrapassa os limites dos ambientes industriais onde são produzidos e atingem outras fábricas que os utilizam como matérias primas, os trabalhadores do setor de serviços e, em alguns casos, a população geral (Rêgo, 1998), através da poluição aérea e das águas, dos acidentes industriais, e algumas vezes, como no caso dos parentes de trabalhadores do asbestos, por uma contaminação pessoa-pessoa (Simonato & Saracci, 1989).
Para Berlinguer (1978):• "Esta difusão do dano, se se quer individualizar a origem da nova
‘cadeia epidemiológica’, que se deve enfrentar, coloca-se em termos bastante diferentes dos usados no enfoque atual do problema ecológico.
• O conceito de proteção da natureza implica o reconhecimento de que a primeira natureza violada na sua integridade é a natureza do homem e entre os homens, a dos operários.
• Implica o fato de que a primeira ruptura do equilíbrio entre homem e ambiente, entre faculdades vitais e recursos naturais sucede no trabalho e nos lugares de produção (as fábricas) e que a partir destes difundem-se à esfera do consumo e à dimensão do tempo livre.”
Avaliação de exposição: um desafio para a epidemiologia ocupacional(Hernberg, 1999; Westerholm,1997; Kauppinen, 1996;
Goldberg & Hemon, 1993)
• Da categorização qualitativa (título de ocupação) à relação dose-resposta
• O mito da exposição homogênea: os títulos de ocupação
• A avaliação quantitativa do risco requer informações mais confiáveis
•Grandes grupos de expostos•Longos períodos•Altos níveis de pequeno número de tóxicos
•Níveis de exposição em redução•Força de trabalho mais móvel
•Exposição múltipla (complexa, “misturas”)•Aumentado número de químicos
•níveis cumulativos
X
•Goldberg & Hemon, 1993
As técnicas utilizadas
• Os estudos de caso-controle e a história ocupacional
• As matrizes de exposição: imprecisas, com erros de classificação, baseadas em estudos de base comunitária, alternativa ao uso de títulos
• As avaliações por experts• Os questionários• As medidas diretas
Ações de vigilância decorrentes dodiagnóstico
Análise dos dados disponíveis no Sistema deInformações sobre Mortalidade – SIM.
Análise de dados de registros de câncer de base
populacional.
Notificação dos casos de câncer prioritários ao
sistema de vigilância.
Busca de casos e realização de estudos
epidemiológicos.
O NOVO (?) EM SAÚDE E TRABALHO
A HETEROGENEIDADE NO NOSSO CONTEXTO
PERFIL DUPLO: AOS VELHOS PROBLEMASSE ASSOCIAM OS NOVOS
Câncer em trabalhadores atendidos no CESAT, 1988-1998
• câncer de pele (radiação solar/salva-vidas)• astrocitoma (tolueno/operador petroquímico)• linfoma (lubrificador industrial/auxiliar de escritório)• adenocarcinoma de cólon (operador petroquímico)• mesotelioma maligno (amianto/operador de máquinas)• adenocarcinoma de pulmão (amianto/técnico de
segurança)• rabdomiossarcoma (benzeno/operador petroquímico• câncer de reto (operador petroquímico)• adenocarcinoma mucoprodutor (petróleo/auxiliar de
enfermagem)
Sunlight and non-Hodgkin's lymphoma: a population-based cohort study in Sweden. Adami, J. et al. Int J Cancer, 1999; 80(5):641-5.
Estudo de coorte nacional (4.171.175 indivíduos; 69.639.237 pessoas-ano). Exposição: trabalho sob luz solar avaliado a partir dos títulos da ocupações referidas no censo. Follow-up para a incidência de câncer através do Registro de Câncer da Suécia. 10.381 casos de LNH.
Exposição ocupacional a luz solar não estava associada com LNH. O tipo de ocupação pode ser um índice imperfeito da dose biologicamente relevante de luz ultravioleta (UV). Os dados de exposição individual não são consistentes com um importante papel da luz solar na etiologia dos LNH.
Occupational risk factors for breast cancer among women in Shanghai. Petralia et al. Am J Ind Med, 1998;34(5):477-83.
Dados coletados pelo Registro de Câncer de Shanghai e pelo Terceiro Censo Nacional Chinês.
Calcularam-se as Razões de Incidência Padronizada (SIR) para comparar casos observados com casos esperados, com base nas taxas de incidência para Shanghaie número de mulheres em cada ocupação de acordo com o censo de 1982.
SIR estatisticamente significantes foram encontradas para várias categorias profissionais, com destaque para as médicas (Medicina Ocidental, SIR = 14.7, 95% CI = 5.9-30.3 e Medicina Chinesa, SIR = 7.2, 95% CI = 4.4-11.4)
Exposições específicas: solventes orgânicos (SIR = 1.4) e benzeno (SIR = 1.1).
Muitas comparações foram feitas: cuidado!
An analysis of occupational risks for brain cancer. Brownson et al. Am J Public Health, 1990;80(20):169-72.
Estudo de caso-controle (312 casos e 1.248 controles com câncer) identificados no Registro de Câncer do Missouri, de 1984 a 1988.
Classificação da exposição baseada nos dados dos prontuários dos hospitais.
Engenheiros (OR = 2.1; 0.4, 10.3); profissionais de ciências sociais (OR = 6.1; 1.5, 26.1); gráficos (OR = 2.8; 1.0, 8.3)
Multiple myeloma and work in agriculture: results of a case-control study in Forli, Italy.
Nanni et al. Cancer Causes Control, 1998;9(3):277-83.
Avaliação da relação entre exposição a pesticidas mieloma múltiplo. Estudo de caso-controle.
46 casos identificados através do Registro de Câncer de Romagna (1987-90) e 230 controles da população geral (entrevistas).
Um aumento do risco foi observado entre trabalhadores do cultivo de maçã e pêra (OR = 1,75, CI = 1,05-2,91).
Autor/Ano País
Desenho População
Exposição Resultados
ritschi & iemiatycki 996, anada
Caso-controle baseado em registro
215 casos novos em homens, diagnosticados entre 1979-1985, residentes em M ontreal; 2.357 controles com outros cânceres e 533 da lista eleitoral ou lista telefônica
Questionário + avaliação de especialista; exposição possível, provável e confirmada; <5% , 5-30% e >30% ; não exposto, exposição não-substancial e exposição substancial
não-substancial: 20 EC, OR= 0.7 (0.4-1.1); substancial: 6 EC, OR= 0.8 (0.3-2.1)
FS1C
A qualidade da informaA qualidade da informaçãção sobre a ocupao sobre a ocupaçãção do indivo do indivííduo duo
em geral em geral éé imprecisa. Em grande parte dos casos, esta imprecisa. Em grande parte dos casos, esta
informainformaçãção se refere o se refere àà úúltima ocupaltima ocupaçãção exercida, e no exercida, e nãão o
reflete a histreflete a históória de exposiria de exposiçãção ocupacional pro ocupacional préévia. Alvia. Aléém m
disto, ndisto, nãão raramente o raramente éé assinalada com expressassinalada com expressõões como es como
““aposentadoaposentado””, freq, freqüüente em funente em funçãção da faixa eto da faixa etáária dos ria dos
indivindivííduos acometidos por cduos acometidos por cââncer, ncer, ““servidor pservidor púúblicoblico””, ,
““industriindustriááriorio””, entre outras, que n, entre outras, que nãão do dãão indicao indicaçãção nem ao o nem ao
menos da menos da úúltima ocupaltima ocupaçãção/exposio/exposiçãção do trabalhador. o do trabalhador.
Linfoma não-Hodgkin e exposição ocupacional a solventes orgânicos. Odds ratios e intervalos de confiança de acordo com o
critério de classificação da exposição. Salvador e Região. 1990 - 1996.
0,18 0,25 0,3 0,50,85 0,97 1,06
1,34
0,58 0,66 0,8 1,011,47 1,67 1,9
3,33
1,7 1,692,07 2,02
2,54 2,67
3,38
8,31
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Últimaocupação
Profissão Ocupaçãousual
Qualquerocupação
Questionário Especialista Latência Própriopaciente
Availability and quality of industry and occupation information in theMassachusetts Cancer Registry.
Levy, J.; Brooks, D.; Davis, L. Am J Ind Med, 2001;40(1):98-106.
A qualidade dos dados de ocupação e atividade é incerta.
Revisão de 1.020 prontuários de casos do Registro de Câncer de Massachusetts. Comparação da informação da revisão com aquela da rotina de notificação
Aumento da percentagem de informação codificável de 63,6 para 80,4% e mais detalhes dos códigos existentes em 15,4% dos casos.
Informações adicionais nas seções do prontuário além da folha de rosto.
Em conclusão, o registro de câncer é um importante componente do sistema de vigilância da saúde, com suas especificidades no que se refere à vigilância da saúde dos trabalhadores e do câncer ocupacional, no âmbito das ações de saúde coletiva, baseadas em dados continuamente produzidos.
Apesar da limitação para o reconhecimento de novos fatores de risco, é muito importante para a vigilância de fatores conhecidos.
FATORES DE RISCO PARA LINFOMA NÃO -HODGKIN DIFUSO: UM ESTUDO DE
CASO-CONTROLE EXPLORATÓRIO
Autor: Cláudio Sérgio Campos SousaOrientadora: Vilma Sousa Santana
Trabalho apresentado como parte dos requerimentos para conclusão do Mestrado em Epidemiologia do Instituto de Saúde Coletiva,
Universidade Federal da Bahia.
Alterações hematológicas, genotóxicas, imunológicas, periodontais, susceptibilidade genética e exposição ocupacional a benzeno
Marco Antônio Vasconcelos Rêgo
INSTITUIÇÃO EXECUTORA
Universidade Federal da Bahia / Faculdade de Medicina / Departamento de Medicina Preventiva.
Quadro 8. Ficha de cadastramento de população potencialmente exposta a benzeno.Título da instituiçãoTítulo da instituição
FICHA DE CADASTRAMENTO DE POPULAÇÃO POTENCIALMENTE EXPOSTA ABENZENO
Número [para uso do serviço]Nome da empresa
[para uso do serviço]Endereço Telefone
[ ]
Atividade Código - [CNAE]
Se empresa contratada, informar nome da empresa contratante
[para uso do serviço]
Atividade Código - [CNAE]
Nome do trabalhador
Sexo [1] Masculino [2] Feminino Data de nascimento / /
RG Título de eleitor /
Zona Seção Município __________________ Estado Endereço
Função______________________ Código - [CBO]
Setor de trabalho [1] produção [2] administrativo [3] manutenção [4] laboratório [5] transporte [6] apoio [9] outro _______________
Data de admissão / /
Data de mudança de função ou de demissão / /
[1] mudança de função [2] demissão
Data / / Assinatura _________________________
Achados de biAchados de bióópsia de medula psia de medula óóssea e ssea e marcadores celulares e marcadores celulares e benzenismobenzenismo
Marco Antônio Vasconcelos Rêgo
Clara Maia Bastos
Ísis de Cerqueira Figueiredo
Murilo Neves
Departamento de Medicina Preventiva
Faculdade de Medicina
Universidade Federal da Bahia
Polimorfismo genPolimorfismo genéético e tico e benzenismobenzenismo
Marco Antônio Vasconcelos Rêgo
Ana Paula Jacintho Duarte de Souza
Gabriela Chagas Freitas de Andrade
Marilda de Souza Gonçalves
Departamento de Medicina Preventiva
Faculdade de Medicina
Universidade Federal da Bahia
AberraAberraçãção cromosso cromossôômica e mica e benzenismobenzenismo
Marco Antônio Vasconcelos Rêgo
Rozana Oliveira Gonçalve
Neli de Almeida Melo
Departamento de Medicina Preventiva
Faculdade de Medicina
Universidade Federal da Bahia
AVALIAÇÃO DO DANO DE DNA EM CÉLULAS AVALIAÇÃO DO DANO DE DNA EM CÉLULAS DA MUCOSA NASAL DE CARVOEIROSDA MUCOSA NASAL DE CARVOEIROS
Gomes L1, Kato M2, Kohler P1, Garcia L1, SiraqueSM1, Rêgo MAV3, Gattás GJF1
(1) Depto de Ética Médica, Medicina Social e do Trabalho - FMUSP; (2)Faculdade DE Saúde Pública, Universidade de Carolina do Norte-
EUA; (3)Fundacentro / Bahia; (4)CESAT/SESAB / [email protected] - [email protected]
Tumores de cérebro e exposição a
solventes orgânicos
Universidade Federal da BahiaInstituto de Saúde ColetivaPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Doutorando: Paulo Sérgio de A. ConceiçãoOrientador: Fernando Martins Carvalho
Co-orientador: Marco A. V. Rêgo
Prevenção
Do ponto de vista da saúde pública, é importante ressaltar que os
determinantes do câncer ocupacional, uma vez identificados,
podem ser removidos ou controlados mais facilmente do que
fatores outros relacionados aos hábitos pessoais sob influências
culturais como, por exemplo, o uso de álcool e fumo (Simonato &
Saracci, 1989).
Prevenção
Edição de normas técnicas e regulamentação complementar quanto a exposição de trabalhadores a agentes carcinogêncos;
Banimento de processos e substâncias carcinogênicas;
Substituição de processos e substâncias carcinogênicas;
Redução dos limites de tolerância para valores já aceitos na comunidade internacional, como é o caso do cloreto de vinila, e redução contínua dos limites, de acordo com o avanço do conhecimento científico.